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1 Pressclipping em 04.maio.2015. "Seu sonho pode não se realizar, mas sua realização depende do seu sonho." (Joaby Augusto) Software gratuito criado em Santa Catarina detecta plágios em trabalhos acadêmicos "Um sistema online para detectar plágios em trabalhos acadêmicos, chamado Copia e Cola, foi um dos selecionados na Operação III do Programa Sinapse da Inovação, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC)" Publicado por Camila Vaz - 4 dias atrás O site já está em funcionamento com apoio da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) e seu sistema pode ser utilizado gratuitamente por qualquer pessoa. O coordenador do Copia e Cola, Davidson Mazocco Davi, explica como funciona o programa: “após o cadastro, o usuário pode enviar arquivos com seus trabalhos e o Copia e Cola procura na internet todos os textos que estiverem iguais ao trabalho. Depois disso, o sistema envia um arquivo para o e-mail do usuário, mostrando todos os links encontrados onde a frase do trabalho seja exatamente igual à encontrada na internet. Com este resultado, o usuário vai analisar se o texto encontrado na internet está referenciado em seu trabalho.” A idealização do software online surgiu da dificuldade dos professores da UNOESC em analisar a originalidade dos trabalhos entregues pelos alunos, verificando na internet os parágrafos suspeitos, tarefa que exigia atenção e algumas horas de pesquisa por parte dos professores. IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Pressclipping em 04.maio.2015.

"Seu sonho pode não se realizar, mas sua realização depende do seu sonho."

(Joaby Augusto)

Software gratuito criado em Santa Catarina detecta plágios em trabalhos acadêmicos "Um sistema online para detectar plágios em trabalhos acadêmicos, chamado Copia e Cola, foi um dos selecionados na Operação III do Programa Sinapse da Inovação, promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC)"

Publicado por Camila Vaz - 4 dias atrás

O site já está em funcionamento com apoio da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC) e seu sistema pode ser utilizado gratuitamente por qualquer pessoa. O coordenador do Copia e Cola, Davidson Mazocco Davi, explica como funciona o programa: “após o cadastro, o usuário pode enviar arquivos com seus trabalhos e o Copia e Cola procura na internet todos os textos que estiverem iguais ao trabalho.

Depois disso, o sistema envia um arquivo para o e-mail do usuário, mostrando todos os links encontrados onde a frase do trabalho seja exatamente igual à encontrada na internet. Com este resultado, o usuário vai analisar se o texto encontrado na internet está referenciado em seu trabalho.”

A idealização do software online surgiu da dificuldade dos professores da UNOESC em analisar a originalidade dos trabalhos entregues pelos alunos, verificando na internet os parágrafos suspeitos, tarefa que exigia atenção e algumas horas de pesquisa por parte dos professores. “A ideia foi justamente criar uma ferramenta que realizasse esse trabalho e mostrar de que endereços da internet isso poderia ter sido retirado”, diz o coordenador do projeto.

No último mês, mais de 6 mil arquivos foram analisados através do sistema, e 1.112 usuários novos visitaram o Copia e Cola. Davi afirma que o incentivo da FAPESC deu à equipe mais tempo para desenvolver o sistema, permitindo o lançamento de novas versões mais rapidamente, além da remodelagem do site para deixá-lo mais amigável e bonito.

Fonte: http://www.copiaecola.com.br/copiaecola/

Os cortes do crédito e o mercado imobiliário IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 11:21 hs.

30/04/2015 - A Caixa Econômica Federal (CEF) é o principal agente do crédito imobiliário. Responde por cerca de 70% dos empréstimos e atende a todas as categorias de tomadores, das famílias de baixa renda às faixas mais bem aquinhoadas e empresários da construção. É natural, portanto, a apreensão do mercado de imóveis com a decisão da instituição de reduzir a oferta de crédito, cortando em até 40% do valor do imóvel o montante que pode ser financiado.

Há duas semanas, a CEF reduziu de 90% para 80% do valor do imóvel o limite das operações pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que trabalha com recursos das cadernetas de poupança. A partir de 4 de maio, esse porcentual cairá novamente, para 50%. Nas operações pelo Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), cujas fontes de recursos são diversificadas, o limite caiu de 70% para 40% do valor do bem.

Dado o vulto das operações imobiliárias, a maioria absoluta das aquisições e das vendas depende de financiamento. A fartura do crédito foi um elemento decisivo para a valorização real do patrimônio imobiliário entre a segunda metade da década passada e o início desta década.

O maior impacto das restrições ora anunciadas deverá ocorrer no SFH, que financia imóveis até o valor de R$ 750 mil, em São Paulo, Minas, Rio e Distrito Federal, e até R$ 650 mil nos demais Estados. O SFH é o grande responsável pelo crédito direcionado à moradia, cujo custo médio para o conjunto de bancos é módico - 8,9% ao ano, em março, segundo o Banco Central, podendo ser menor em algumas operações da CEF. Esse custo se baseia na captação das cadernetas.

No SFI, que financia imóveis com valor superior a R$ 750 mil, o custo é mais alto porque os recursos vêm de Certificados de Recebíveis Imobiliários, Letras Financeiras e Imobiliárias, entre outros, cuja remuneração é mais próxima da taxa Selic.

A diminuição da oferta de crédito imobiliário decorre dos saques feitos pelos depositantes nas cadernetas, maiores no primeiro trimestre. Com a estagnação da economia, é previsível que haja mais retiradas.

Os efeitos sobre o mercado imobiliário são previsíveis: menor demanda e preços instáveis. Será uma situação mais favorável para os compradores, desde que estes tenham poupança disponível para pagar o que já não será financiado.

É provável que os bancos privados sigam o caminho da CEF, encurtando o crédito. Como resultado, os imóveis terão menor liquidez.

Fonte: O ESTADO DE S. PAULO

MG - Arrecadação de Minas cresceu 2,2% em março

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Postado por José Adriano em 27 abril 2015 às 11:00 Exibir blog

Em março, o recolhimento de IPVA subiu 24,7% em relação ao mesmo mês de 2014

Charles Silva Duarte

A arrecadação de Minas Gerais somou R$ 3,939 bilhões em março e cresceu 2,2% frente à de fevereiro, quando os cofres estaduais recolheram R$ 3,854 bilhões. Em comparação com idêntico mês do ano passado, quando a receita do Estado chegou a R$ 3,817 bilhões, o aumento foi de 3,2%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).

No acumulado do primeiro trimestre deste ano, a arrecadação estadual alcançou o total de R$ 13,215 bilhões, ficando em linha com o montante recolhido pelo erário do Estado nos mesmos meses um exercício antes, conforme as informações da Fazenda.

A receita tributária do Estado em março representou 95% da arrecadação total para o período e somou R$ 3,743 bilhões. Frente aos R$ 3,698 bilhões recolhidos um mês antes, houve alta de 1,2%. Em relação ao valor arrecadado com tributos em idêntico mês de 2014 (R$ 3,622 bilhões), foi registrada aumento de 3,3%.

No caso do recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), principal tributo da arrecadação estadual, foi apurada queda. A receita gerada com o ICMS em março somou R$ 2,850 bilhões contra R$ 2,922 bilhões em fevereiro, uma redução de 2,5%. Em comparação com o total apurado no mesmo mês do ano passado (R$ 2,864 bilhões), a retração foi de 0,5%.

Na divisão da arrecadação do ICMS por produto, os combustíveis e lubrificantes continuam como a maior fonte de arrecadação do imposto, com R$ 583 milhões em março, o que correspondeu a 20% do total arrecadado com o ICMS no Estado. O setor de energia elétrica, com recolhimento de R$ 302,5 milhões no mês passado, abocanhou uma fatia de 10,3%.

Varejo - O comércio estadual, por sua vez, foi o segundo maior gerador de receita com o recolhimento do ICMS em Minas Gerais em março. No mês passado, o segmento recolheu R$ 540,9 milhões ou 18,5% do total. As atividades ligadas a comunicações, com arrecadação de R$ 221,1 milhões também tiveram participação importante, com 7,5%.

No acumulado do trimestre, o ICMS gerou recolhimento de R$ 8,939 bilhões para os cofres estaduais. No mesmo período do ano passado, a arrecadação do imposto somou R$ 9,110 bilhões, o que representa queda de 1,9% neste exercício. A receita do imposto respondeu por 67,6% do total do recolhimento do Estado até o terceiro mês de 2015.

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O pagamento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) rendeu R$ 634,1 milhões para os cofres públicos do Estado em março, o que representa 16% da arrecadação total do período. Em comparação ao valor recolhido no mesmo mês de 2014 (R$ 508,2 milhões), foi registrada uma elevação de 24,7.

O montante arrecadado com o IPVA no primeiro trimestre deste ano (R$ 2,981 bilhões) equivale a 77,2% do total previsto para o exercício (R$ 3,857 bilhões) e supera o registrado no acumulado dos mesmos meses de 2014 (R$ 2,653 bilhões) em 12,3%, de acordo com as informações da SEF. O IPVA respondeu por 22,5% da arrecadação total de Minas entre janeiro e março de 2015.

Dívida ativa - A cobrança dos débitos referentes à dívida ativa gerou o recolhimento de R$ 26,5 milhões em março, 25,6% de aumento em relação aos R$ 21,1 milhões de fevereiro. Na comparação com o montante recolhido no mesmo mês de 2014 (R$ 18,2 milhões), o crescimento foi de 45,6%, conforme os dados da Fazenda.

No primeiro trimestre deste ano, o pagamento de débitos referentes à dívida ativa estadual alcançou R$ 70,4 milhões contra R$ 77,6 milhões em idêntico intervalo do exercício anterior, com retração de 9,3%.

http://diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=arrecadacao_de_minas...

Ato de professores termina com mais de 200 pessoas feridas no ParanáAGÊNCIA BRASIL - IG EDUCAÇÃO - 29/04/2015 - SÃO PAULO, SP

A prefeitura de Curitiba informou que mais de 200 pessoas ficaram feridas durante um ato de professores realizado na capital paranaense, na tarde desta quarta-feira (29), em frente à Assembleia Legislativa do Paraná. Os ferimentos foram causados devido à truculência da Polícia Militar na ação.

Dentre os feridos, 35 pessoas que precisavam de atendimento médico foram encaminhadas a hospitais, principalmente o Hospital Cajuru. Os servidores da prefeitura de Curitiba foram liberados em razão do tumulto.

A violência ocorreu por volta das 15h, no Centro Cívico, em frente à Assembleia Legislativa, quando os deputados estaduais começaram a sessão para votar um projeto de lei (PL) que altera a previdência estadual. A Polícia Militar usou bombas de gás, balas de borracha e jatos de água para dispersar os manifestantes. Os professores recuaram, mas os policiais continuaram jogando bombas de efeito moral.

Crianças estão sendo retiradas das escolas da região. “Algumas delas passavam mal em decorrência do gás lacrimogêneo usado pelas forças policiais na Praça Nossa Senhora de Salete [que fica em frente a Assembleia Legislativa do Paraná] para afastar os manifestantes”, informou em nota.

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“No saguão da Prefeitura, onde dezenas de pessoas entraram para buscar abrigo, o cheiro de vinagre, usado para amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo, era muito forte”, acrescentou.

Por meio do Facebook, a direção do Sindicato dos Professores do Paraná disse que os manifestantes estão fora do perímetro estabelecido pela polícia, em frente ao prédio da prefeitura.

O projeto de lei em votação na Assembleia Legislativa foi encaminhado pelo Executivo para alterar a previdência estadual. O governo paranaense quer tirar 33 mil aposentados com mais de 73 anos do Fundo Financeiro, sustentado pelo Tesouro estadual e que está deficitário, e transferi-los para o Fundo de Previdência do Paraná, pago pelos servidores e pelo governo, que está superavitário.

STJ

Marca de pastilhas Tic Tac não pode ser utilizada em biscoitos recheadosConsumidor das pastilhas pode imaginar que biscoitos provêm do mesmo fabricante.

terça-feira, 28 de abril de 2015

“A afinidade existente entre o produto comercializado pelas recorrentes - pastilhas comestíveis - e aquele fabricado pela recorrida - biscoitos recheados - resulta na impossibilidade de registro do mesmo signo, sob pena de se causar dúvida no mercado consumidor.”

Sob esse entendimento, a 3ª turma do STJ indeferiu o pedido de registro da marca Tic Tac feito pela Cory. A marca Tic Tac pertence à Ferrero do Brasil Indústria Doceira e Alimentar Ltda. e denomina as pastilhas fabricadas pela empresa.

O relator do caso no STJ, ministro Paulo de Tarso Sanseverino, alertou em seu voto para o risco de associação de marcas.

“É perfeitamente razoável supor que o consumidor das pastilhas TIC TAC, ao se deparar com os biscoitos TIC TAC, imaginará que provêm do mesmo fabricante.”

Segundo Sanseverino, a identificação do produto com uma marca já registrada, ainda que pertencente a outra classe, "pode ser interpretada como uma expansão da linha de produtos do fabricante".

Assim, deu provimento ao REsp interposto pela fabricante das pastilhas Tic Tac defendendo a impossibilidade de registro de sinais que reproduzam marca já registrada para caracterizar produto idêntico, semelhante, ou afim, suscetível de causar confusão ou associação.

Processo relacionado : REsp 1.340.933

Veja o voto na íntegra.

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Unimed deve indenizar paciente que teve negado pagamento de dívida hospitalar Publicado por Hilton Vicente Porto Ribeiro - 2 dias atrás

A Unimed Anápolis Cooperativa de Trabalho Médico terá de indenizar Jackeline de Sousa Prado Porfiro em R$ 15 mil, por danos morais, por negar o pagamento de uma dívida referente a internação hospitalar. A decisão da 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, que, por unanimidade, acatou voto do desembargador Olavo Junqueira de Andrade (foto), relator do processo. Ele manteve decisão do juízo da 3º Vara Cível da Comarca de Anápolis.

Em 23 de junho de 2010, Jackeline levou sua filha de cinco meses ao Hospital Evangélico de Anápolis, onde a criança foi diagnosticada com suspeita de apoiração pulmonar, recebendo alta dois dias depois, mas a cooperativa recusou-se a realizar o pagamento da dívida, no valor de R$ 867,56. Em primeiro grau, ela ganhou a causa, mas a Unimed Anápolis recorreu da decisão proferida em 26 de fevereiro de 2013. A empresa alegou que o contrato celebrado não previa a internação da menor. Declarou que a negativa se deu também pela vigência do período de carência expressamente previsto no contrato firmado entre as partes.

De acordo com o desembargador Olavo, apesar do período de carência, a negativa de cobertura da internação da menor, em caráter de urgência, viola os termos da Lei n. 9.656/98, que regula os planos de saúde e estabelece que, nas hipóteses de emergência ou urgência, a cobertura será prestada em plenitude, bastando, para tanto, que esteja contemplado o prazo de 24 horas da contratação. "Há também que ser levado em consideração o direito a vida", observou o relator, "que por si só já é maior que qualquer outro direito, inclusive o direito patrimonial, apresentado pela cooperativa".

Diante disso, ele declarou que a negativa da empresa não possui respaldo legal. Em sua avaliação, o valor estipulado para pagamento da indenização é condizente para caráter punitivo do dano moral sofrido pela vítima.

Fonte: Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Hilton Vicente Porto Ribeiro

Advogado especializado em Direito Médico e da Saúde

A heresia tributária do material escolar

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É inacreditável que, no exato momento em que a inflação volta a preocupar os brasileiros, a Câmara dos Deputados tenha postergado a votação de uma proposta que reduziria o preço dos materiais escolares, item importante do orçamento das famílias e fundamental para a qualidade do ensino. Refiro-me ao Projeto de Lei 6.705/2009, que prevê isenção de IPI e alíquota zero de PIS/Cofins para esses produtos. Aprovado há seis anos no Senado, tramita na Câmara dos Deputados, na qual sua votação foi adiada outra vez.

É necessário que se esclareça por que os deputados federais, que tanto têm defendido a autonomia do Poder Legislativo, relutam em aprovar uma lei de imenso interesse da sociedade. A quem interessa manter a taxação sobre artigos essenciais à boa escolaridade? Seria pressão do Poder Executivo, preocupado com a presente crise fiscal? Se for isso, cabe aos deputados, representantes diretos do povo no Congresso, contra-argumentar e apresentar alternativas de redução de despesas públicas.

Executivo e Legislativo têm muita gordura a ser queimada. Desde os altos salários de pessoas contratadas sem concurso, nos cargos em comissão, normalmente apaniguados políticos, até despesas com passagens aéreas e recepções. Também é preciso melhorar a produtividade no serviço público, importante para a redução de custos.

Assim, é uma heresia praticar responsabilidade fiscal à custa do material escolar de nossas crianças e jovens. É uma postura que soa com certo tom de hipocrisia aos olhos dos contribuintes, que trabalham quase cinco meses, todos os anos, só para pagar impostos, segundo cálculo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Por isso, é preciso extinguir a cobrança de tributos sobre materiais escolares, essenciais para o projeto de uma nação desenvolvida, e fechar o ralo da improbidade, a expressão mais horrível de um país corrompido!

Na campanha eleitoral, a grande maioria dos candidatos a deputado afirma ser a educação uma de suas prioridades. O governo federal, neste segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, elegeu o ensino como uma de suas metas fundamentais. Porém, o projeto de lei que barateia os materiais escolares é novamente engavetado.

Assim, considerando a autonomia dos Três Poderes, é necessário cobrar os parlamentares, no sentido de que a proposta seja votada e encaminhada à sanção presidencial. Se isso ocorrer, dificilmente a presidente da República deixaria de sancionar uma lei que vai ao encontro da essência de suas promessas de campanha. Caso vetasse a matéria, caberia então cobrá-la.

Em um país no qual a educação é realmente uma prioridade ainda a ser atendida, em especial no tocante à qualidade, não podemos nos resignar ante o proselitismo eleitoral no trato do tema. A absurda carga tributária superior a 40% sobre materiais escolares desqualifica o discurso dos políticos sobre a questão, ferindo a inteligência dos brasileiros. Temos estudantes demais fora da escola (25% não completam o Ensino Básico) e vontade política de menos para resolver o problema! Continuaremos construindo um Brasil desigual enquanto famílias de menor renda tiverem dificuldades para formar seus filhos, num mundo onde somente a educação democratiza oportunidades!

* RUBENS PASSOS é presidente da ABFIAE (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares).

Cresce pressão para governo apoiar imposto sobre as grandes fortunas

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27 de abril de 2015

Deputado ameaça obstruir a votação da medida provisória do seguro-desemprego na próxima semana se o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não aceitar discutir alternativas ao ajuste fiscal

Ao mesmo tempo que avança a tramitação de medidas provisórias do chamado ajuste fiscal do governo, cresce a pressão sobre o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para apoiar projeto de regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, previsto na Constituição.

A mais recente investida a favor da regulamentação da matéria partiu do deputado federal Glauber Braga. Na próxima semana, ele promete obstruir a votação da Medida Provisória 665, que restringe acesso a direitos previdenciários e trabalhistas.

Na segunda-feira (16), o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal devido a omissão do Congresso na apreciação do tema.

Por meio de uma liminar, Dino pede ao STF a fixação do prazo de 180 dias para o Congresso regulamentar o imposto. Caso contrário, a Corte se tornaria a responsável por apontar quais regras deveriam ser aplicadas a partir de 2016.

Anteontem, Braga defendeu a obstrução do debate na comissão mista se o Ministério da Fazenda não regulamentar o imposto sobre grandes fortunas.

Ao DCI, o parlamentar afirmou que é necessária uma sinalização concreta do ministro da Fazenda e do governo para estabelecer um cronograma de discussão da proposta com a definição de prazos para votação.

Afirmou que há estudos feitos pela Câmara de que essa taxação renderia ao governo entre R$ 10 bilhões a R$ 20 bilhões por ano, na pior das hipóteses, e até R$ 100 bilhões, no melhor dos cenários.

“Se não houver um indicativo nesse sentido, nós vamos continuar um processo de obstrução forte, como já se iniciou hoje, na próxima reunião da comissão”, afirmou.

Segundo o parlamentar, nada justifica que o arrocho fiscal recai sobre as costas dos trabalhadores e do setor produtivos, alvos preferenciais das medidas provisórias e de um projeto de lei com urgência constitucional editados pela presidente Dilma. A disposição do deputado vai encontrar resistência na comissão mista, presidida pelo deputado Zé Geraldo e pelo senador Paulo Rocha.

Geraldo adiou para a próxima quarta-feira (29) a votação do relatório sobre a MP, que limita a requisição do seguro-desemprego pela primeira vez pelo trabalhador dispensado sem justa causa.

Marcada para anteontem, a reunião da comissão mista que analisa o texto não ocorreu por falta de quórum.

Conforme o relator, o adiamento ocorreu em razão de tramitarem, ao mesmo tempo, duas propostas envolvendo trabalhadores e centrais sindicais – a outra é o projeto de lei que regulamenta a terceirização (PL 4.330/2004), em análise no Plenário da Câmara.

A assessoria do senador informou que ele não manifestou animado com a ideia de condicionar a votação da matéria à pressões contra o governo para regulamentar o imposto sobre grandes fortunas.

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Rocha contabiliza avanços na matéria, como a manutenção do atual regime para a obtenção do seguro-defeso pelos pescadores, cuja carência se mantida em um ano, como é atualmente, de acordo com o relatório do senador.

Várias propostas

Em 1989, o então senador Fernando Henrique Cardoso (PSDB) propôs a regulamentação de um tributo federal previsto na Constituição. De lá para cá, mais de 26 anos depois, a mesma pauta foi apresentada no Congresso Nacional por pelo menos dez parlamentares, de diferentes partidos: PT, PSOL, PV, PCdoB, PPS, além do próprio PSDB. O imposto, no entanto, nunca chegou a ser votado. Surgiu boatos de que o governo federal cogita ressuscitar a proposta. O líder do governo, José Guimarães, estava em reunião quando foi localizado e não pode comentar o assunto.

“Eu pago para ver”, ironiza a ex-deputada federal Luciana Genro. Luciana, candidata à Presidência em 2014, é autora, ao lado dos deputados Chico Alencar e Ivan Valente, de um projeto de lei de 2008 que trata da taxação de patrimônios. “Acho realmente muito difícil que isso [aprovação do imposto] aconteça. Se acontecer, vou aplaudir, mas acho difícil que o governo tenha vontade política para levar isso adiante.”

A falta de vontade política atribuída por Luciana ao governo é baseada na quantidade de vezes em que a gestão petista teve oportunidade de negociar a entrada da pauta em votação. Depois de quase ser colocado em votação em 2010, o projeto foi arquivado em 2011. No ano seguinte, acabou desarquivado mas não foi à votação.

Fonte: DCI

Via: SESCON

Segundo sindicato, desemprego no setor de construção aponta para crise30 abr 2015 - Trabalho / Previdência

Entre 2010 e 2015, houve uma queda do nível de emprego de 14% na construção pesada, que representa as grandes obras e paga melhor; e de 5,8% na construção de edificações em geral. Os dados foram apresentados pelo Sindicato Nacional da Indústria da Construção (Sinicon) durante audiência pública das comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

Para Petrônio Lerche Vieira, diretor-executivo do Sinicon, embora o total de empregos do Brasil esteja se equilibrando, o setor de construção está em crise e pode perder mais empregos se não se recuperar. "O problema é que, pelo perfil do empregado, seu preparo e escolaridade, ele não tem condições de conseguir um emprego com a mesma remuneração em outras áreas", argumentou.

Já de acordo com Joílson Cardoso, vice-presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), um dos problemas do setor é a alta rotatividade. Nos dados do Sinicon, o número de contratações e demissões deixava sempre um saldo positivo até 2014, mas, ainda assim, mais de 60% dos

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trabalhadores passavam por esse rodízio. "Claro que há uma sazonalidade, o começo e fim de grandes obras, no entanto é possível ver que a finalidade da troca de empregados é a redução da massa salarial", disse.

Fonte: Agência Câmara Notícias

Receita cobra R$ 347 mi do Corinthians, e ameaça atingir todos os clubes25/04/2015 | 10h44min

A Receita Federal cobra uma dívida de R$ 347 milhões do Corinthians em ação que pode gerar um reação em cadeia que ameaça as finanças de todos os grandes clubes. O valor é fruto de uma disputa entre o fisco e os times sobre a quantidade de impostos que esses devem pagar, e é paralela à MP do Futebol.

Vamos aos fatos. Desde 2011, o fisco entendeu que os times de futebol não tinham mais direito à isenção fiscal para boa parte de suas receitas. A partir daí, fez autuações a uma série de clubes por tributos retroativos supostamente devidos. As cobranças podem gerar débito de até um ano de receita em cada agremiação.

A discussão ocorre nas esferas administrativas da Receita. Em novembro de 2014, o Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), segunda instância e que está envolvido em denúncias de corrupção, determinou a retirada da isenção do Corinthians e gerou dívida de R$ 347 milhões em imposto de renda, PIS, Cofins, etc, a partir de 2007.

É um valor que não tem relação com os impostos sonegados pelo Corinthians que geraram processos judiciais no ano passado e um débito de mais de R$ 100 milhões. Seria uma dívida nova.

Pois bem, no processo, a alegação da Receita é de que os clubes perderam a isenção pela Lei Pelé, o que foi reforçado pela modificação da legislação em 2006 que obrigava os clubes a se transformarem em empresas. Por isso, taxa todos os patrocínios, cotas de tv, etc. Só fica de fora a venda de jogadores por serem ativos da agremiação.

A diretoria corintiana rebate e afirma que a interpretação da Receita é equivocada, que não teve superávit e que aplica todo o dinheiro no seu fim esportivo. Como a decisão já foi em segunda instância, o Corinthians entrou com um recurso especial administrativo. Se a decisão for desfavorável, o caso irá à Justiça Federal e o valor se tornará dívida ativa.

“A gente acredita que tem fundamento a isenção'', afirmou o diretor jurídico corintiano, Rogério Molica. “Autuaram vários clubes. Pretendemos marcar uma reunião com os clubes para discutir o assunto.''

Havia um otimismo dos dirigentes em relação a essas cobranças por uma decisão favorável ao Coritiba no Carf que teria lhe mantido a isenção. Só que esse determinação não considerou o mérito, e o conselho fiscal tem estabelecido jurisprudência em sentido contrário agora.

Outros times também se defendem no Carf, embora não existam decisões determinando dívidas até agora. O Flamengo tem um processo que está em diligência em que a Receita cobra R$ 27 milhões. Até agora o Carf também considerou que o clube não tinha direito à isenção.

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“O Flamengo não é empresa. Não foi formado como empresa, e todo o dinheiro de patrocínio é usado para a atividade fim'', explicou o vice-jurídico rubro-negro, Flavio Willeman. “Essa decisão do Corinthians é um precedente. Mas acredito que eles vão recorrer. Custo a acreditar que essa decisão vai vigorar.''

Em uma consulta ao Carf, o blog encontrou processos relacionados ao Fluminense, Grêmio, Internacional, Santos, São Paulo e Vasco, embora não necessariamente sobre a mesma disputa tributária.

Há uma ação contra o São Paulo de cobrança de imposto sobre venda de jogadores em que o Carf afirma que o clube não tem direito à isenção tributária. O departamento jurídico são-paulino informou estar atento à discussão e a decisão contra o Corinthians. Mas entende que o clube tem, sim, direito à isenção.

Um dos problemas dessa briga é que ocorre em meio à discussão da MP do Futebol que deveria resolver a questão tributária dos clubes. Se a decisão contra o Corinthians se tornar padrão, haverá uma nova enxurrada de processos judiciais sobre débitos de clubes com o governo federal. O débito que está em R$ 4 bilhões aumentaria.

O blog fez vários questionamentos à procuradoria da fazenda nacional sobre as cobranças fiscais sobre os times. Não houve resposta.

Uol Esporte

Justiça abre ação contra 11 por fraude com papel sem impostospostado em 29/04/2015 20:49

Agência Estado

São Paulo, 29 - O juiz federal João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Federal Criminal em São Paulo, recebeu a denúncia do Ministério Público Federal contra 11 pessoas acusadas de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e organização criminosa. As fraudes teriam sido praticadas entre 2009 e 2013, período em que o grupo "ocultou e dissimulou a origem, a movimentação e a propriedade de cerca de R$ 1,1 bilhão."

João Batista Gonçalves fixou medida cautelar pessoal de fiança ao acusado de liderar o grupo no valor aproximado de R$ 7,1 milhões, com a finalidade de assegurar a aplicação da lei penal em caso de condenação.

O valor é equivalente ao saque que o réu realizou em seus planos de previdência privada no ano de 2013. A esse investigado também foi determinada a entrega do passaporte, como medida cautelar de proibição de ausentar-se do País. As fraudes foram descobertas em 2013 pela "Operação Papel Imune", da Receita Federal.

Segundo a acusação, o grupo se valia da imunidade tributária, prevista na Constituição, para importar papel destinado a publicações. Mas, de acordo com o Ministério Público Federal, os denunciados utilizavam, além das importadoras, gráficas e editoras de fachada para vender a mercadoria para outras empresas comercializadoras de atacado e varejo, que não faziam parte do esquema, com notas fiscais

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falsas e a preços inferiores aos praticados no mercado.

A lei autoriza que somente podem importar papel com isenção de tributos as empresas detentoras do registro especial para exploração da indústria de livro ou de jornal, ou de outra publicação periódica. O registro é uma prova da regularidade da destinação do papel. No entanto, segundo a denúncia, as supostas gráficas e editoras da organização existiam apenas para diminuir o estoque das importadoras e simular uma destinação legal para a mercadoria, "com consequente desvio de sua finalidade".

A Procuradoria da República afirma que além da prática do descaminho, para o não pagamento dos tributos incidentes sobre a importação, o esquema operacionalizado pelos acusados ainda deu causa à sonegação fiscal pelo não recolhimento dos outros impostos incidentes sobre os lucros auferidos pelas empresas ligadas à organização.

"Inúmeros documentos que constam das mídias eletrônicas anexadas reforçam a existência dos delitos de descaminho e sonegação fiscal, sobretudo relatórios produzidos pela Receita Federal que relatam irregularidades fiscais detectadas nas diversas empresas geridas pelos denunciados", anotou o juiz João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Criminal Federal de São Paulo, especializada em ações sobre crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

Os dedos-duros do IR que te levam à malha finaA lista de dedos-duros só vem aumentando porque a cada ano a Receita Federal exige que mais empresas e entidades enviem informações sobre as transações realizadas pelos contribuinte.

postado 24/04/2015 08:39 - 3958 acessos

São Paulo - Para não cair na malha fina, o contribuinte que está obrigado a declarar o Imposto de Renda (IR) 2015 precisa ter atenção redobrada ao preencher alguns itens da declaração de IR que revelam ao Fisco eventuais omissões ou inconsistências.

A lista de dedos-duros só vem aumentando porque a cada ano a Receita Federal exige que mais empresas e entidades enviem informações sobre as transações realizadas pelos contribuinte. 

Com mais dados em mãos, o órgão tem sofisticado o cruzamento das informações e tem conseguido flagrar mais conflitos. 

Para evitar dor de cabeça, o contribuinte não deve esquecer de informar nenhuma fonte de rendimento na declaração e deve preencher os valores de forma precisa, para que não sejam diferentes do enviado por órgãos públicos, empregadores, instituições financeiras, imobiliárias e prestadores de serviços.

Eliana Lopes, coordenadora do Imposto de Renda Pessoa Física da H&R Block, alerta os contribuintes que não são apenas fontes de informações diretas, como os informes de empregadores e bancos, que auxiliam a fiscalização do Leão.

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“Outras fontes de informação indiretas, como cartórios e impostos municipais e estaduais quitados, também permitem que a Receita verifique inconsistências na declaração”, diz Eliana. 

Veja a seguir os principais dedos-duros que entregam quem tenta burlar o Imposto de Renda:

Médicos, planos de saúde e hospitais

Gastos com saúde são um dos principais motivos que levam o contribuinte a cair na malha fina da Receita.

Como essas despesas não têm limite para dedução do Imposto de Renda (veja quais são as despesas médicas dedutíveis), declarar valores superiores aos que foram efetivamente pagos com o objetivo de diminuir a base de cálculo do IR pode ser tentador. 

Assim, alguns contribuintes acabam informando despesas que não podem ser comprovadas; não declaram reembolsos feitos pelo plano de saúde, que podem reduzir as deduções; e incluem gastos com saúde de pessoas que não são incluídas como dependentes na declaração.

Mas a Receita consegue cruzar essas informações porque exige que profissionais de saúde registrados como pessoas jurídicas, hospitais, laboratórios e clínicas, entre outras instituições, entreguem a Declaração de Serviços Médicos e de Saúde (DMED).

O documento inclui o nome e o CPF de quem realizou os pagamentos e do beneficiário do serviço, além dos valores recebidos. Já os planos de saúde informam os dados do titular e eventuais dependentes, valores das contribuições mensais realizadas pelo beneficiário e reembolsos, quando houver.

A partir desse ano, profissionais liberais, cadastrados como pessoas físicas, também deverão enviar à Receita o CPF de pacientes para os quais prestarem serviços, assim como os profissionais registrados como pessoas jurídicas já faziam na DMED.

No entanto, essas novas informações enviadas à Receita só serão cruzadas com a declaração do Imposto de Renda 2016 (ano-base 2015), portanto não têm efeito na declaração deste ano. 

Empregadores

As empresas são obrigadas a entregar até o mês de fevereiro de cada ano a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) . (saiba quais os comprovantes que você deve ter em mãos ao declarar o IR). 

O documento inclui todos os pagamentos feitos a funcionários que estão sujeitos ao recolhimento do Imposto de Renda e permite à Receita cruzar informações incluídas na declaração do contribuinte e verificar eventuais inconsistências e erros. 

Profissionais autônomos também estão sujeitos a esse cruzamento de informações caso seu vínculo com as empresas para quais prestou serviço ao longo de 2014 esteja regularizado.

Autônomos que tiveram mais de um vínculo empregatício em 2014 devem ter cuidado adicional para não esquecer de informar todas as fontes pagadoras na declaração.

Imobiliárias, construtoras e cartórios

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A venda de um imóvel com isenção de imposto sobre o lucro e a posse ou propriedade de bens com valor superior a 300 mil reais obrigam o contribuinte a entregar o Imposto de Renda.

Além disso, o contribuinte também é obrigado a recolher o imposto sobre o lucro obtido com a venda do seu imóvel, caso ela não seja enquadrada nas regras de isenção (veja como declarar a venda do imóvel no IR), e também sobre rendimentos obtidos com aluguéis (veja como declarar aluguéis no IR).

Para que a Receita possa fiscalizar esses dados, administradoras de imóveis, imobiliárias, construtoras e incorporadoras que intermediaram a venda ou o contrato de locação do imóvel são obrigadas a entregar a Declaração de Informação sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB), que relata todas as operações realizadas pelas empresas em 2014, detalhando os valores das transações.

Os cartórios também enviam à Receita a Declaração sobre Operações Imobiliárias (DOI). O documento inclui todos os documentos registrados, relacionados à compra e venda de imóveis, e informa o valor exato pelo qual a unidade foi vendida.

Bancos e operadoras de cartões de crédito

Quando um correntista movimenta mais de 5 mil reais em um semestre, bancos, cooperativas de crédito, associações de poupança e empréstimo e instituições financeiras autorizadas a realizar operações no mercado de câmbio devem enviar a Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira (DIMOF) à Receita Federal.

Operadoras de cartões de crédito também são obrigadas a prestar informações à Receita ao emitir a Declaração de Operações com o Cartão de Crédito (DECRED) a cada mês que o valor da fatura do cartão de crédito do contribuinte ultrapassa 5 mil reais.

Enquanto a DIMOF informa depósitos realizados à vista e a prazo, pagamentos em moeda nacional ou por meio de cheques, resgates e aquisições de moeda estrangeira, entre outras, a DECRED inclui movimentações realizadas pelo contribuinte no período.

Movimentações altas que sejam incompatíveis com o patrimônio e com os rendimentos declarados pelo contribuinte, registradas na conta bancária ou no cartão de crédito, podem levá-lo a cair na malha fina e ser questionado pela Receita sobre a origem dos recursos.

Órgãos públicos

Órgãos públicos municipais, estaduais e pertencentes à esfera federal também auxiliam a fiscalização da Receita.

O Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), pago à Prefeitura no momento de aquisição da casa ou apartamento permite à Receita obter detalhes sobre a operação.

A Receita também consegue consultar informações sobre transações que resultaram no pagamento do Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis (ITCMD). O tributo estadual, cujo limite de isenção, alíquota e sigla variam em cada estado, deve ser pago na doação ou na transmissão de bens como herança.

Mesmo isentas do pagamento do imposto, essas operações devem ser declaradas no IR para justificar a variação do patrimônio do contribuinte.

Os Detrans, a Capitania dos Portos e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) também informam o Fisco sobre a compra e venda de carros, motos, embarcações e aeronaves particulares. A compra ou venda

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de veículos, embarcações ou aeronaves devem ser reportadas à Receita por quem está obrigado a declarar o IR 2015, independentemente do valor do bem.

Especialistas dizem que é possível que a Receita também utilize dados de programas, como o Nota Fiscal Paulista, para o cruzamento de informações. 

Corretoras

Ao vender ações e outros tipos de aplicações de renda variável, cujas operações são realizadas na bolsa de valores, o próprio contribuinte deve recolher impostos sobre eventuais lucros obtidos na transação.

Caso omita essas informações, pode ser dedurado pela corretora que intermediou a negociação. A instituição financeira é responsável por recolher um porcentual de Imposto de Renda na fonte de 0,005% em operações comuns e 1% sobre operações do tipo day-trade. Esse imposto permite que a Receita consiga rastrear as operações de compra e venda dos ativos que são sujeitas ao pagamento de tributos.

Outros contribuintes

A Receita também cruza informações declaradas por mais de um contribuinte. Um casal que envia a declaração de forma separada não pode, cada um, informar o valor integral do imóvel adquirido em conjunto, por exemplo. O bem só pode ser incluído em ambas as declarações se cada cônjuge informar a posse de metade do valor do bem.

Pagamentos de aluguéis e pensões judiciais ou doações de bens ou dinheiro que não sejam declaradas por todos os contribuintes envolvidos na transação também podem fazer com que caiam na malha fina.

Dependentes

A Receita Federal passou a exigir na Declaração do Imposto de Renda deste ano o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) de dependentes incluídos na declaração que tenham a partir de 16 anos.

A medida tem como objetivo ampliar a fiscalização do Fisco para impedir, por exemplo, que o mesmo dependente seja registrado em mais de uma declaração do Imposto de Renda, e também verificar de forma mais efetiva se há omissão de rendimentos do dependente.

Ao declarar o dependente, não só suas despesas, como seus rendimentos devem ser declarados. Assim, alguns contribuintes tendem a omitir salários, pensões ou mesadas recebidas para não passaram a uma faixa maior de IR.

“Mesmo que os rendimentos do dependente sejam isentos de Imposto de Renda, eles devem ser somados à renda de quem declara. A alíquota do imposto a pagar incide sobre esse valor total”, afirma Samir Choaib, advogado especialista em Imposto de Renda.  

Por essa razão, Choaib recomenda que dependentes que acrescentem mais rendimentos do que despesas dedutíveis à declaração do titular enviem seu formulário separadamente.

Marília Almeida

Fonte: Exame.com

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PF prende 21 por fraudes no seguro-desempregoDuas operações foram realizadas, simultaneamente, no Tocantins, Goiás e Maranhão; prejuízo à União é estimado em mais de R$ 10 milhõesA Polícia Federal prendeu 21 pessoas na quinta-feira, 23, durante as operações Xeque Duplo e Duas Caras. Os detidos são suspeitos de participar de organização criminosa que fraudava o seguro-desemprego no Tocantins, Goiás e Maranhão. Os policiais cumpriram, também, dois mandados de condução coercitiva e 21, de busca e apreensão. Veículos, computadores, telefones celulares e até espelhos de formulários de seguro e uma máquina de falsificar documentos estão entre os objetos apreendidos.

A Superintendência da PF no Tocantins informou que, durante inquérito policial, ficou comprovado que os suspeitos tinham acesso ao sistema do Ministério do Trabalho, no qual inseriam requerimentos com dados de trabalhadores reais e fictícios. Para isso, também usavam empresas fantasmas.

Além de ficarem com o dinheiro obtido com as fraudes, dois dos integrantes da organização forjavam processos de contestação de saque contra a Caixa Econômica Federal, entrando com ações por danos morais na Justiça Federal.

O grupo agia desde 2012 e deve responder por organização criminosa, estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e inserção de dados falsos em sistema.

Um dos envolvidos seria o comerciante Washington Luiz Gomes, condenado em dezembro a 21 anos de prisão por fraude no seguro-desemprego. Ele usava senhas do Serviço Nacional de Emprego (Sine) para inserir dados falsos no sistema do Ministério do Trabalho, simulando a rescisão dos trabalhadores. Gomes teria continuado a agir de dentro do presídio, onde cumpre a pena.

A PF acredita que os integrantes da organização presos nesta quinta-feira também contavam com a ajuda de funcionários do Sine, do ministério e da Caixa.

Nos três estados, 110 policiais participaram da operação. No Tocantins, foram detidas 11 pessoas, duas conduzidas coercitivamente e cumpridos 15 mandados de busca e apreensão. Em Goiás, foram cinco prisões e quatro mandados de busca e apreensão e, no Maranhão, outras cinco prisões e dois mandados de busca e apreensão.

Agência Estado

Desonerações da folha 'praticamente' não geraram emprego, afirma Levy

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Ministro apresentou dados mostrando que a carga tributária caiu nos últimos anos

29/04/2015 12:32 - Estadão Conteúdo

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu nesta quarta-feira (29), a necessidade de fortalecer as receitas. Durante audiência na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, Levy, no entanto, não citou novos aumentos de impostos. "Temos de fortalecer a receita, porque a arrecadação caiu e os gastos não", afirmou.

Levy apresentou dados mostrando que a carga tributária caiu nos últimos anos e voltou a defender a redução de desonerações concedidas no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff. Os dados apresentados pelo ministro mostram que as desonerações custavam ao governo R$ 46 bilhões em 2012, gasto que alcançou R$ 113 bilhões em renúncias em 2015.

O ministro citou a desoneração da folha que, segundo ele, praticamente não gerou empregos e custa duas vezes o montante gasto com o programa "Minha Casa, Minha Vida" por ano. Ele lembrou que, mesmo com o aumento da alíquota da contribuição previdenciária incidente sobre a folha de pagamentos, a desoneração ainda custará R$ 12 bilhões por ano para o governo.

"Temos de mudar isso ou não conseguiremos alcançar o equilíbrio necessário", ponderou. "O objetivo é simplificar a cobrança de tributos, e a desoneração da folha é complicada e cria riscos jurídicos", completou.

Em resposta a perguntas dos deputados que participam da audiência, Levy diz que "boa parte das desonerações não eram peregrinas da política regional", disse, ao ser questionado sobre a importância dessas políticas para algumas regiões do País. Ao falar sobre o aumento das vendas de automóveis no Nordeste, Levy disse que elas cresceram basicamente pela redução das alíquotas de IPI e por vantagens dadas para a fabricação de automóveis.

Questionado sobre a situação dos restos a pagar, o ministro disse que boa parte deles reflete algumas ações que se estendem há muitos anos. Outra parte, segundo Levy, está sendo paga, "o que é uma boa prática".

Ainda segundo Levy, só mudanças como as restrições na concessão de seguro desemprego e abono salarial não serão suficientes. "Temos que fazer reequilíbrios em vários setores. O governo está cortando na carne e reduzindo despesas", afirmou.

Na avaliação do ministro, as mudanças feitas pelo governo foram onde havia excessos, sem tirar diretos do trabalhador. Ele ressaltou que é necessário fazer um ajuste fiscal robusto para retomar a confiança dos investidores.

"O Brasil está mais próximo do grau especulativo do que do grau de investimento. O risco de perder o investment grade hoje é muito menor do que quando cheguei a Brasília, mas, se não fizer o ajuste, volta o risco", declarou.

Encontro de sindicatos

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Presidente da OAB-MG critica o número excessivo de faculdades de Direito27 de abril de 2015, 13h00

O presidente da Ordem dos Advogado do Brasil de Minas Gerais, Luís Cláudio Chaves, criticou o número excessivo de faculdades de Direito no Brasil e propostas relacionadas ao fim do exame da OAB durante o II Encontro Nacional de Sindicatos dos Advogados. O evento aconteceu nessa sexta-feira (24/4), na Escola Superior Dom Helder Câmara.

Segundo ele, sob sua administração, não foram criadas novas faculdades de Direito em Minas Gerais, devido ao excesso de instituições de ensino voltadas para esta área. O segundo mandato de Chaves chega ao fim este ano.

Sobre o exame da OAB, Chaves defendeu sua existência e ressaltou a importância do teste como filtro profissional. “Querem colocar três milhões de bacharéis para advogar da noite pro dia, sem experiência profissional. Isso vai acarretar na perda da qualidade da advocacia e aviltamento dos honorários”.

Luís Cláudio Chaves também falou sobre a importância de se fixar um piso salarial para o advogado empregado. “Temos que instruir os advogados a seguirem a tabela da Ordem como norte para a cobrança de seus honorários. É preciso um piso digno para a advocacia”.

Ao final de sua fala, o presidente da OAB-MG citou que a maioria dos advogados mineiros veem a atuação da entidade de maneira positiva. Segundo o levantamento, 70% da classe está satisfeita, 20% considerou a entidade regular e apenas 10% considerou a Ordem ruim ou péssima. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB-MG.

Revista Consultor Jurídico, 27 de abril de 2015, 13h00

Governo exonera conselheiros envolvidos no caso de corrupção na Receita Federal

30 de abril de 2015

Integrante temporária do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), Meiga Sack Rodrigues, foi exonerada por fazer parte do esquema de corrupção investigado pela Polícia Federal. Além de Meiga, outros seis conselheiros foram dispensados pelo Ministério da Fazenda. A Operação Zelotes trata do esquema ilegal que anulava ou reduzia multas aplicadas pela Receita Federal a empresas.

Meiga era representante dos contribuintes na Carf. O pai dela, Edison Pereira Rodrigues, foi apontado pela Polícia como um dos mentores do esquema. Ela presidia o 1.º Conselho de Contribuintes, e por isso as empresas a procuravam com o pedido de anular ou reduzir as autuações da Receita. Meiga tinha a ajuda de servidores, outros conselheiros e de ex-conselheiros.

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Foi confirmado rombo de R$ 6 bilhões aos cofres públicos, até agora. Mas, o prejuízo causado por este esquema deve chegar a R$ 19 bilhões, de acordo com a PF. Isso motivou o Ministério da Fazenda a abrir uma consulta pública para mudar o regimento interno do Carf. O objetivo é melhorar a gestão do Conselho e ampliar a transparência e o controle.

Outras dispensasAs exonerações foram publicadadas no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 29 de abril. Nele também constam as dispensas de Valmir Sandri e Moisés Giacomelli Nunes da Silva, conselheiros com a mesma função de Meiga; Marcelo Oliveira da presidência da Terceira Câmara da Segunda Seção de Julgamento do órgão; Maria da Conceição Arnaldo Jacó, José Valdemir da Silva e Arthur José André Neto – todos a pedido.

Fonte: CNM

Operação Olhos de Lince 30 de abril de 2015

Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal combatem fraudes ao imposto de renda

A Receita Federal, a Polícia Federal e o Ministério Público Federal deflagraram, nesta quinta-feira (30), a “Operação Olhos de Lince”, com o objetivo de combater fraude na declaração de imposto de renda da pessoa física praticada por grupo localizado em Salvador.

No decorrer das investigações iniciadas pela Receita Federal, foram identificados diversos indícios de fraudes nas declarações enviadas por esse grupo. As fraudes consistiam no aumento irregular de despesas passíveis de abatimento da base de cálculo do imposto de renda. A Receita Federal estima que mais de 2 milhões de reais podem ter sido indevidamente deduzidos nestas declarações suspeitas.

Diante dos indícios da prática de crime contra a ordem tributária, respondem tanto o profissional responsável pelo preenchimento e transmissão das declarações, como os contribuintes que se valeram desse artifício fraudulento; todos poderão ter seus nomes encaminhados pela Receita Federal ao Ministério Público Federal para que respondam a ações penais.

Está sendo cumprido mandado de busca e apreensão em Salvador, com a participação de equipes da Receita Federal e da Polícia Federal.

Pessoas físicas beneficiadas também são investigadas

As operações que a Receita Federal realiza em conjunto com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, identificam, além dos mentores das fraudes, os beneficiários do esquema que apresentaram suas declarações com deduções fictícias de despesas como previdência complementar, pensão alimentícia judicial, despesas médicas e com instrução, e relações de dependentes inconsistentes.

Os contribuintes que utilizaram tais artifícios fraudulentos e que ainda não foram intimados pela Receita poderão retificar suas declarações. Após intimação, poderão ser autuados e obrigados a pagar multa de 150% do valor irregularmente deduzido, além de sofrerem representação criminal.

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Esforço Estratégico

A “Operação Olhos de Lince” integra um conjunto de ações da Receita Federal, o chamado “Esforço Estratégico no Combate à Fraude do Imposto de Renda da Pessoa Física”, anunciado pelo Subsecretário de Fiscalização da Receita Federal em coletiva realizada em Brasília em 17 de abril. O objetivo do esforço é priorizar ações de combate a fraudes nas declarações, como na “Operação Malha 325”, que foi realizada em Feira de Santana (BA) no mesmo dia da coletiva.

Fonte: Receita Federal do Brasil

Óleo derramado

STJ mantém multa à Ipiranga de R$ 5 milhões por acidente ambiental27 de abril de 2015, 14h17

O poluidor responde administrativamente de forma objetiva pela degradação ambiental. Por essa razão, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça considerou correta a multa de R$ 5 milhões aplicada pela Secretaria do Meio Ambiente de Guapimirim (RJ) à Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga pelo derramamento de óleo diesel em área de preservação ambiental.

Em 2005, a Ipiranga foi autuada e multada em R$ 5 milhões pela Secretaria do Meio Ambiente municipal em razão do derramamento de cerca de 70 mil litros de óleo diesel no rio Caceribu e na baía de Guanabara. O acidente foi provocado pela transportadora contratada pela Ipiranga, durante transporte ferroviário entre os municípios de Itaboraí e Campos dos Goytacazes.   

Inconformada, a empresa embargou a cobrança sob o argumento de que o dano ambiental não poderia ser reparado na via administrativa, mas somente na esfera cível, por meio de ação própria. Defendeu que o município não tem competência para aplicar multa pelo acidente, já que o transporte de cargas perigosas é controlado pela União. Alegou, ainda, que a aplicação de multa deve ser precedida de advertência, o que não ocorreu no caso.

O juízo de primeiro grau declarou a nulidade do auto de infração. Contudo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro reformou a sentença por entender que a Ipiranga fora responsável, ainda que indiretamente, pelo dano ambiental. 

No recurso especial da Ipiranga ao STJ, os ministros discutiram o alcance da responsabilidade administrativa ambiental e a possibilidade de a pena de advertência anteceder a aplicação de multa. O relator, ministro Benedito Gonçalves, afirmou que a decisão do tribunal estadual foi correta porque, segundo ele, a responsabilidade administrativa ambiental da empresa, no caso, é objetiva.

O ministro mencionou que o inciso IV do artigo 3º da Lei 6.938/1981 define como poluidor a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental. “O poluidor responde administrativamente de forma objetiva pela degradação ambiental”, disse.

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De acordo com Benedito Gonçalves, a penalidade de advertência somente pode ser aplicada nas infrações de menor potencial ofensivo “justamente porque ostenta caráter preventivo e pedagógico”, não em situações como a do caso julgado, em que houve transgressão grave. Por essa razão, ele considerou dispensável a advertência prévia e entendeu correta a aplicação da multa. Em decisão unânime, a 1ª Turma negou provimento ao recurso especial da Ipiranga. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

REsp 1.318.051

Revista Consultor Jurídico, 27 de abril de 2015, 14h17

Valor e demanda

Reajuste da mensalidade de plano de saúde por idade não é medida abusiva27 de abril de 2015, 16h49

Reajuste de mensalidade em planos de saúde devido à idade do segurado não é medida abusiva. O entendimento é da 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça que acolheu recurso especial da Amil Assistência Médica Internacional para reformar decisão que reprovou o reajuste de mensalidades de planos de saúde em razão da idade.

“Nos contratos de plano de saúde, os valores cobrados a título de mensalidade devem guardar proporção com o aumento da demanda dos serviços prestados”, definiu o colegiado.

O Ministério Público interpôs Ação Civil Pública alegando abuso nos reajustes das mensalidades dos planos de saúde com base exclusivamente na mudança de faixa etária.

A ação foi julgada procedente em primeira instância, e a sentença foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. No STJ, a relatora, ministra Nancy Andrighi, votou pela manutenção do acórdão, mas ficou vencida. Prevaleceu o voto do ministro João Otávio de Noronha.

Jurisprudência agora superada previa que os planos de saúde não poderiam cobrar valores diferenciados aos segurados por conta da faixa etária, conforme prevê o artigo 15, parágrafo 3ª do Estatuto do Idoso —  que veda "a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade".

Noronha afirmou que a discriminação, fomentada pelo preconceito, é ato coibido pelo ordenamento jurídico. No entanto, diz ele, a norma não impede que haja reajuste sob outra justificativa.

“Não se extrai de tal norma interpretação que determine, abstratamente, que se repute abusivo todo e qualquer reajuste que se baseie em mudança de faixa etária, como pretende o promovente desta Ação Civil Pública, mas tão somente o reajuste discriminante, desarrazoado, que, em concreto, traduza

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verdadeiro fator de discriminação do idoso, justamente por visar dificultar ou impedir sua permanência no plano”, afirmou em seu voto.

“Os planos de saúde são cobrados conforme a demanda dos usuários e ajustados de forma que aquele que mais se utiliza do plano arque com os custos disso. Isso se faz por previsões. Daí o critério de faixa etária”, declarou Noronha. 

O ministro chamou a atenção, entretanto, para os critérios de verificação da razoabilidade desses aumentos e para a necessidade de se coibirem reajustes abusivos e discriminatórios, no caso de empresas que se aproveitam da idade do segurado para ampliar lucros ou mesmo dificultar a permanência do idoso no plano. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

Clique aqui para ler o voto-vista da decisão.

REsp 1315668

Revista Consultor Jurídico, 27 de abril de 2015, 16h49

Pensão alimentícia Publicado por Leonardo Goes - 5 dias atrás

A pensão alimentícia pode ser requerida tanto pela mãe quanto pelo pai da criança, depende de quem ficará com a guarda e de quem possui condições de contribuir para o sustento da criança. O cônjuge que mantém a guarda do filho, seja ele pai ou mãe, tem o direito de requerer pensão para suprir as necessidades plenas da criança. Solicitando, em juízo ou não, que o ex-companheiro colabore com os gastos de alimentação, educação, saúde, entre outros.

O não pagamento da pensão estabelecida por decisão judicial pode levar à prisão do inadimplente, acusado de débito alimentar. Com o atraso de três parcelas da pensão, o credor poderá requerer o pagamento da dívida. Se já tiver sido paga, o devedor precisa comprovar esse acerto, mas, se ainda estiver em débito, deverá efetuar o pagamento ou comprovar que não tem condições para acertar a dívida. Caso contrário, poderá ser decretada a prisão civil. Nos casos mais comuns, a pensão alimentícia é paga em dinheiro, seja por depósito ou desconto em folha de pagamento, mas não são as únicas formas.

O responsável pela pensão pode fazer acordo para pagar de outras maneiras como, por exemplo, assumir a mensalidade da escola ou prover o vestuário e necessidades médicas, entre outras vantagens. O valor da pensão alimentícia sempre é calculado de acordo com as necessidades de quem pede e a possibilidade de que quem paga. “As necessidades da criança devem ser supridas, sem inviabilizar a subsistência daquele que paga. Em partes.

A pensão alimentícia possui dupla função de, primeiramente, garantir as necessidades básicas da criança como alimentação, moradia, vestuário, educação e lazer. A segunda função, quando economicamente possível, é a de manter o padrão de vida que a criança tinha antes da separação.

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A criança não pode sofrer o trauma de ter o seu padrão de vida alterado de maneira brusca, pelo rompimento da sociedade conjugal entre seus pais, para o qual certamente não contribuiu com culpa. Ela tem o direito de continuar estudando na mesma escola ou em escola do mesmo padrão, mantendo inclusive eventuais atividades extracurriculares como cursos de inglês, natação, etc.

Homo sapiens destructivus (a Petrobras é nosso retrato) Publicado por Luiz Flávio Gomes - 5 dias atrás

A Petrobras passou a simbolizar a banda podre da espécie humana brasileira, porque ela não é apenas um péssimo exemplo da corrupção e da roubalheira cleptocrata (daqueles que governam o País, com taxas escabrosas de propina, que lubrificam nosso capitalismo cartelizado), senão também do mau gerenciamento, do endividamento irresponsável, do baixo investimento, da falta de crédito na praça, da ingerência política, da incompetência, da eleitoralização dos preços dos combustíveis (para maquiar a inflação), das obras faraônicas (mal planejadas e deploravelmente executadas), das aquisições esbornianas de refinarias etc.

Todos sabemos que tudo isso acontece desde sempre (estamos falando de um dos países onde o maior crescimento é do subdesenvolvimento), mas se tornou público e notório que o PT foi quem institucionalizou o absoluto aparelhamento do Estado para sua manutenção no poder. O PT foi o partido que mais levou a “sério” a ideia de que todos os partidos (sobretudo os da coalização: PMDB, PP etc.) devem ser financiados com o dinheiro público! O PSDB, com Sérgio Guerra, assim como o PSB, com Eduardo Campos, não destoou dessa pornográfica coreografia (segundo informações dos delatores-gerais da República).

O Homo Sapiens (humano sábio) surgiu há (mais ou menos) 200 mil anos no Norte da África e se espalhou por toda Europa, Ásia e Oceania. Chegou à América (e, consequentemente, no Brasil) entre 12 e 20 mil anos. Somos um grande mamífero, dotado de inteligência e de demência. Somos homo sapiens e também homo demens (diz Edgar Morin). Nos distinguimos dos outros animais porque falamos, porque escrevemos, porque construímos máquinas complexas e altamente tecnologizadas (somos também techno sapiens). Estamos em todo planeta (somos mais de 7 bilhões). Somos a espécie animal que mais conquistou o mundo; ao mesmo tempo, adquirimos uma capacidade inigualável de retroceder no tempo, de apagar o progresso. Se considerarmos o humano da caverna e o evoluído (de Nietzsche), nós (particularmente os brasileiros e os latino-americanos em geral) constituímos o elo de soldagem entre eles.

Nenhum outro animal se iguala a nós na capacidade de destruição de nós mesmos (autodestruição pelo uso de drogas, do açúcar, do fumo etc.), dos outros humanos (genocídio, homicídio, mortes no trânsito, feminicídios etc.), da natureza (dos rios, das águas, das florestas, dos pássaros etc.) e da própria ideia de comunidade (por meio da corrupção) (Jared Diamond). Somos, portanto, homo sapiens destructivus. Olhando as virtudes e proezas do humano da espécie brasiliensis vemos que seu saldo negativo é

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exuberante. Representamos hoje no planeta uma nação subdesenvolvida altamente corrupta e gerenciada por uma cleptocracia destrutiva de toda ideia de comunidade (cleptocratas são os donos do poder econômico, financeiro e político). Estamos esgotando todos nossos recursos naturais e matando outras espécies, assim como destruindo habitats (a seca é só o princípio da tragédia que plantamos). A evolução não moldou de forma perfeita o gênero humano. Somos a prova inconteste dessa constatação científica.

O cartesianismo (iluminista) dominante, sempre criticado por Edgar Morin, ao separar o mundo e os humanos em caixinhas (Marcos Cavalcanti), retrata uma visão simplista dos humanos (ser racional, “penso, logo existo” etc.). Somos a prova da falibilidade da doutrina cartesiana porque aqui a regra é o irracional, o mágico, o sobrenatural, a loucura, o delírio, o populismo, a ganância exacerbada lubrificada pelo capitalismo cartelizado, a absoluta falta de noção do que é uma comunidade. Tudo isso no Brasil não é apenas um acidente, um desvio, uma anormalidade. É a regra, particularmente nos homens e mulheres públicos, que bem representam o homo sapins destructivus.

Too big to fail, too big to jail Chegou a hora da verdade. Publicado por Luiz Flávio Gomes - 4 dias atrás

Chegou a hora da verdade. A centenária pilhagem cleptocrata do patrimônio público alcançou limites inimagináveis (R$ 10 bilhões na Petrobras, R$ 19 bilhões no Carf, US$ 7 bilhões de dólares nos depósitos do HSBD na Suíça, mais de R$ 1 bilhão no trensalão e metrôSP etc.). Uma vez consumada a malandragem e o enriquecimento ilícito (altamente destrutivos do conceito de comunidade), os donos do poder (poder econômico, financeiro e político) buscam assegurar a impunidade a todo custo. No mundo

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todo o exercício do poder, com variações de intensidade, sempre foi assim: primeiro a roubalheira de quem detém ou tem acesso ao poder; depois as traquinagens (sobretudo jurídicas) para preservar a acumulação ilegal da riqueza, com o mínimo de transtorno legal possível.

É dentro desse contexto que surgiram as teorias do too big to fail e too big to jail: grande demais para quebrar, grande demais para prender. A primeira (“grande demais para quebrar ou falir”) é a teoria que afirma que certas empresas, em particular as instituições financeiras, são tão grandes e tão interligadas que o seu fracasso seria um desastre geral para o sistema econômico e financeiro do país, devendo ser apoiadas pelo governo quando enfrentam dificuldades financeiras. Privatização dos lucros e socialização dos prejuízos. Por força do too big to jail, procura-se evitar a prisão dos líderes ou executivos das grandes empresas (econômicas ou financeiras) em virtude do impacto que isso pode gerar para toda a economia do país.

Em 6 de março de 2013, nos EUA (um dos paraísos da pilhagem nacional e internacional), o procurador geral, Eric Holder, testemunhou ao Comitê Judiciário do Senado que o tamanho das grandes instituições financeiras envolvidas nos conluios financeiros de 2007/2008 tornou difícil para o Departamento de Justiça apresentar acusações criminais contra os líderes dessas instituições, porque essas penalidades poderiam ameaçar a existência de um banco e, portanto, sua interconexão poderia colocar em risco a economia nacional ou global. Depois da roubalheira, como se vê, tudo se faz para não prender e não quebrar as empresas que são donas do poder (coincidentemente, as que mais financiam as campanhas eleitorais dos eleitos).

Na prática, o “too big to fail” significa que, dentro da cadeia econômica de um país ou região, existem setores que, se quebrassem, arrastariam para o abismo milhares de empresas, acabariam com milhões de empregos e contaminariam outras atividades produtivas. O resultado geraria uma grande recessão e o caos generalizado no setor. Isso precisamente já está ocorrendo com a Petrobras, daí a preocupação do governo em “salvar” todo o conglomerado de empresas (cleptocratas), para não gerar uma “quebradeira geral”.

Em 2006 a Petrobras obteve o maior lucro da história da empresa, se consolidando também como o maior lucro dentre todas as empresas de capital aberto do continente americano, em 20 anos. Em 2006, seu valor de mercado superava os 100 bilhões de dólares. Em 2007, foi eleita a oitava companhia mais respeitada do mundo. Em março de 2014 a Policia Federal desencadeou a Operação Lava Jato, responsável por desarticular um gigantesco esquema de pilhagem e lavagem de dinheiro na estatal, suspeito de movimentar ilicitamente 10 bilhões de reais. O esquema, que envolve muitos políticos, empresários, doleiros e diretores de grandes empresas no Brasil, pode comprometer por anos o desenvolvimento do País. Para evitar uma grande quebradeira das empresas, o governo brasileiro passou a monitorar todas as movimentações das empreiteiras envolvidas no caso. O medo é que haja um calote generalizado, com graves consequências para a economia.

Quanto ao too big to jail, a grande surpresa: pela primeira vez vários diretores de empresas estão encarcerados. Em março de 2015, uma lista com 48 políticos envolvidos veio à tona. Resta saber quem desses grandes nomes do cenário cleptocrata brasileiro vai ser efetivamente punido. O brasileiro, escaldado, está ficando como São Tomé: só acredita no que vê.

Vício oculto, você sabe o que é? Publicado por Joao Luiz Cunha Junior - 3 dias atrás

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Muitos dos problemas que levam consumidores ao poder judiciário ou aos órgão de defesa do consumidor são os chamados vícios ocultos, mas você sabe o que é?

Vícios, são defeitos e avarias em produtos, porém não de sua má utilização ou desgaste natural, mas sim de sua fabricação.

Os vícios podem ser aparentes ou ocultos.

Vício aparente, é aquele que podemos chamar de gritante, ou seja, é verificado de forma imediata, no momento da utilização do produto.

Já o vício oculto, é que aquele que ocorre de forma mediata, não sendo visto pelo consumidor e que, tende a aparecer na maioria das vezes, após o término da garantia. Quando isso ocorre, sempre temos a figura dos fabricantes, vendedores e comerciantes que tentam de eximir de sua responsabilidade, já que a garantia expirou.

Segundo O CDC (Código de Defesa do Consumidor), em seu art. 26, “O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em” 30 dias quando se tratar de fornecimento de serviços e de produtos não duráveis (Alimentos, por exemplo) e de 90 doas para o fornecimento de serviços e produtos duráveis, ou seja (uma casa, um carro, computadores, televisores, etc.), e que começa a ser contado a partir da entrega do produto ou término do serviço prestado ao consumidor. Isso é o que chamamos de “Garantia Legal”.

Quando se trata de vício oculto, o CDC em seu artigo 26 § 3º que diz: “Tratando-se de vício oculto, o prazo decadencial inicia-se no momento em que ficar evidenciado o defeito”. Sendo assim, não importa se já transcorrido o prazo de garantia, deverá ser dado ao consumidor todo o suporte para sanar o problema dentro do prazo da Garantia Legal, pois passa a contar a partir do momento em que foi descoberto tal vício.

É muito comum termos problemas em automóveis, por exemplo, que, após transcorrido o prazo de garantia, apresentam problemas ligados diretamente à sua fabricação. Sempre que isso ocorre, as concessionárias tentam se eximir de sua responsabilidade e é aí que os consumidores se sentem lesados, sem saberem o que fazer. Se o problema era oculto, a concessionária deverá prestar o devido suporte.

Em outros casos, os fornecedores de determinados produtos, dizem que o problema é com o fabricante certo? Errado! De acordo com o art. 18 do Código de Defesa do Consumidor, o fornecedor responde de forma solidária por vícios, ou seja, ele deverá arcar com o prejuízo causado ao consumidor que poderá optar a quem recorrer.

Ora, não seria justo que o consumidor deva arcar com despesas para procurar o fabricante, por exemplo, quando está muito mais próximo do fornecedor, que responde solidariamente pelo problema.

Importante também mencionar o art. 25, § 2º do CDC que trata de “dano causado por componente ou peça incorporada ao produto ou serviço”.

Neste caso, se você tem um carro e ele apresentou problemas fazendo seu farol queimar, por exemplo, por estar com a lâmpada mau encaixada, ou com algum mau contato, é mais do que seu direito pedir ao fornecedor que efetue o reparo, vez que faz parte do automóvel, estando incorporado ao produto principal.

Lembrando que neste caso, o vício seria aparente, a não ser que este mesmo farol passe a queimar constantemente, o que pode ter um vício oculto causando o defeito.

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Já tivemos exemplo de uma marca muito conhecida de automóveis que, no momento em que os consumidores tentavam ajustar os bancos, havia uma trava que quando não cortava os dedos dos usuários, decepavam toda a ponta. A empresa para evitar maiores problemas, realizou um recall corrigindo o vício

Sendo assim, se o problema apresentado pelo produto seja o vício oculto, o consumidor deve reclamar imediatamente após descoberto, exigindo do fornecedor o saneamento dele sem qualquer custo imposto ao consumidor.

Fique atento ao prazo e faça valer seu direito de consumidor.

Temos uma das poucas leis que ainda funcionam com rigor no nosso país e acreditem, não há lei, por exemplo, em países como os Estados Unidos que defendam tanto os consumidores como no Brasil. Faça ela valer, use-a.

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