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FUNDOS DE PENSÃO, CARACTERISTICAS E FUNCIONAMENTO, GESTÃO E ANALISE
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11/06/2014
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Bruna Azevedo CoutoEloi Donizete de Souza Teixeira
Karla Marisa Fernandes BarbosaMayse dos Reis Araujo
Paulo Roberto Matos de Carvalho
Sistema de Previdncia no Brasil
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CONCEITO So entidades fechadas de previdncia complementar sem fins
lucrativos. Acessveis a grupos especficos de trabalhadores vinculados a empregadores, os patrocinadores; ou a entidades representativas de classe, os instituidores.
Objetivo: fazer o pagamento dos benefcios previdencirios aos seus participantes com os capitais que foram acumulados e rentabilizados
Exemplos:- FUNCEF (Fundao dos Economirios Federais) Empregados
da Caixa Econmica Federal. (R$ 52bi; 132 mil participantes)- Fundao Cesp Funcionrios das Centrais Eltricas de So
Paulo. (R$ 22bi; 120 mil participantes)- Petros Funcionrios da Petrobrs. (R$ 66,6bi; 155 mil
participantes)
INVESTIMENTOS Para atingir o objetivo dos fundos de penso, so feitos
investimentos dos valores arrecadados com os planos previdencirios.
Os investimentos so distribudos nas seguintes aplicaes:
TIPOS DE INVESTIMENTO
LIMITES MXIMOS
Renda Fixa 100%
Renda Varivel 70%
Imveis 8%Operaes com Participantes 15%Investimentos Estruturados 20%Investimentos no Exterior 10%
ALOCAO MEDIA (junho/2012)SEGMENTO EFPCs
Renda fixa 84,69%
Renda varivel 10,31%
Investimentos estruturados 0,97%
Investimentos no exterior 0,02%
Imveis 1,97%
Operaes com
participantes 1,52%
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Fundos de penso como investidores institucionais Investimento a longo prazo;
Ponderao dos riscos;
Carteira significativa no mercado financeiro.
Governana dos fundos de penso Responsabilidade social
Por suas caractersticas peculiares, os fundos de penso exigem uma boa governana Gesto transparente (Comunicao);
Noo de dever fiducirio;
Tcnicos e dirigentes do fundo bem instrudos;
Cdigo de tica bem estruturado;
Controle interno e Conselho Fiscal;
Cuidado com os terceirizados.
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Classificao das EFPC PLANOS DE BENEFCIOS
- Comum
- Multiplano
PATROCINADORES OU INSTITUIDORES
- Singulares
- Multipatrocinadores
ASPECTOS NORMATIVOS Toda a legislao sobre os fundos de penso pode ser
encontrada, na ntegra, na pgina do Ministrio da Previdncia Social, no endereo: www.previdencia.gov.br.
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ALGUNS ATOS NORMATIVOS IMPORTANTES EMENDA CONSTITUCIONAL N 20, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1998
Modifica o sistema de previdncia social, estabelece normas de transio e d outras providncias;
LEI COMPLEMENTAR N 108, DE 29 DE MAIO DE 2001
Dispe sobre a relao entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas e suas respectivas entidades fechadas de previdncia complementar, e d outras providncias;
LEI COMPLEMENTAR N 109, DE 29 DE MAIO DE 2001
Dispe sobre o Regime de Previdncia Complementar e d outras providncias;
LEI N 12.154, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009
Cria a Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar - PREVIC e dispe sobre o seu pessoal; inclui a Cmara de Recursos da Previdncia Complementar na estrutura bsica do Ministrio da Previdncia Social; altera disposies referentes a auditores-fiscais da Receita Federal do Brasil; altera as Leis ns 11.457, de 16 de maro de 2007, e 10.683, de 28 de maio de 2003; e d outras providncias;
DECRETO N 7.123, DE 03 DE MARO DE 2010
Dispe sobre o Conselho Nacional de Previdncia Complementar - CNPC e sobre a Cmara de Recursos da Previdncia Complementar - CRPC, e d outras providncias. O Conselho Nacional de Previdncia Complementar foi institudo pelo Decreto n 7.12 juntamente com a Cmara de Recursos da Previdncia Complementar, para substituir o extinto Conselho de Gesto da Previdncia Complementar.
NORMATIZAO, FISCALIZAO E SUPERVISO
Normatizao: Conselho Nacional de Previdncia Complementar CNPC
Fiscalizao e superviso: Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar PREVIC
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Conselho Nacional de Previdncia Complementar CNPC O CNPC o novo rgo com a funo de regular o regime de previdncia
complementar operado pelas entidades fechadas de previdncia complementar, nova denominao do Conselho de Gesto da Previdncia Complementar.
Composio:
- Ministro da Previdncia Social;- Representante da PREVIC;- Representante da Secretaria de Polticas de Previdncia Complementar (SPPC);- Representante da Casa Civil da Presidncia da Repblica;- Representante do Ministrios da Fazenda;- Representante do Ministrios do Planejamento, Oramento e Gesto;- Representante das entidades fechadas de previdncia complementar;- Representante dos patrocinadores e instituidores de planos de benefcios dos
fundos de penso;- Representante dos participantes e assistidos de planos de benefcios das
referidas entidades.
Cmara de Recursos da Previdncia Complementar - CRPC A Cmara de Recursos da Previdncia Complementar um rgo
colegiado que aprecia e julga os recursos interpostos contra decises da Diretoria Colegiada da Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar (PREVIC).
Composio:
- 4 servidores titulares de cargo efetivo, no Ministrio da Previdncia Social, na PREVIC ou no INSS;
- Representante das entidades fechadas de previdncia complementar;
- Representante dos patrocinadores e instituidores de planos de benefcios dos fundos de penso;
- Representante dos participantes e assistidos de planos de benefcios dessas entidades.
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PREVIC
Lei n 12.154 de dezembro de 2009.Substituiu a Secretaria de Previdncia Social (SPC) rgo do Ministrio da Previdncia Social
PREVIC Vinculada ao Ministrio da Previdncia Social;
Independente;
Autonomia administrativa e financeira.
Finalidades: Aprovar, fiscalizar e supervisionar as EFPC;
Executa Polticas de regime de previdncia complementar.
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A Previc consolidou o mercado de previdncia complementar brasileiro
Previc => Mercado de previdncia complementar
=
CVM => Mercado de Capitais
Mecanismos de Execuo Instrues;
Deliberaes;
Ofcios;
Termos de ajuste de conduta;
Guias Previc;
Prmio Previc de Monografia.
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ARTIGOGesto dos Riscos e Desempenho Financeiro nos Fundos de Penso
FACHESF E CELPOS
Fernando Jos Vieira Torres Joste Florencio dos Santos Moiss Arajo Almeida Edilson dos Santos Silva
Resoluo 13 do Conselho de Gesto da Previdencia Complementar(CGPC)
Resoluo 3.456/2007 do Conselho Monetrio Nacional (CMN)
Riscos dos Fundos de PensoRiscos vinculados a uma EFPC (Fundo de Penso):
Risco de Mercado;
Risco de Crdito;
Risco Operacional;
Risco Legal;
Descasamento entre Ativos e Passivos;
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Equilbrio Financeirox
Equilbrio Atuarial
O Gerenciamento de Riscos um dos pilares para o alcance do Equilbrio Atuarial
Fundos de Penso AnalisadosFACHESF EFPC pblica federal Patrocinadora: a Companhia Hidroeltrica do So Francisco
(CHESF)
CELPOS EFPC privada Patrocinadora: Companhia Enrgica de Pernambuco (CELPE)
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Dados do Artigo Metodologia;
Resultados
Concluso
BIBLIOGRAFIA ABRAPP Associao Brasileira das Entidades Fechadas de Previdncia Complementar. Estudo de Alocao Mdia.
Disponvel em: . Acesso em 08 de junho de 2014.
AMARAL, Hudson Fernandes; VILAA, Caroline Sales Issa; Barbosa, Camila Figueiredo Marques; BRESSAN, Valria Gama Fully. Fundos de Penso como Financiadores da Atividade Econmica. Revista de Administrao de Empresas. Vol. 44, n 2. So Paulo Abril/Junho 2004.
ANDREZO, Andrea Fernandes; LIMA, Iran Siqueira. Mercado Financeiro: Aspectos histricos e conceituais. 1 edio, 2 triagem. So Paulo: Pioneira, 2000.
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Entidades Fechadas de Previdncia Complementar. Disponvel em: < http://www.bcb.gov.br/pre/composicao/efpp.asp>. Acesso em 15 de maio de 2014.
BACEN. Banco Central do Brasil. Sistema Financeiro Nacional Composio. Disponvel em . Acesso em 20.5.2014.
COSIF. SPC- Secretria de Previdncia Complementar. Disponvel em:. Acesso em: abril de 2014.
FUNCEF Fundao dos Economirios Federais. Quem Somos: FUNCEF histrico e estrutura administrativa. Disponvel em < http://www.funcef.com.br/ccom/PageSvr.aspx/Get?Sec=QuemSomos>. Acesso em 08 de junho de 2014.
FUNDAO CESP. Quem somos. Disponvel em < http://www.prevcesp.com.br/wps/portal/!ut/p/c1/04_SB8K8xLLM9MSSzPy8xBz9CP0os3gDCyNfX09fF2cnAxMPA0N3F0sDKADKR2LKW5rB5fHr9vPIz03Vj9SPMsdQ5RwMVxWZk5qemFypH1GWmVquX5AbUV7sqKgIAFONXO0!/dl2/d1/L2dJQSEvUUt3QS9ZQnB3LzZfVlFQTjJDMDIwR0xPNzBJVlE4MDBEQTAwVTM!/>. Acesso em 08 de junho de 2014.
FUNEPP Fundao Nestl de Previdncia Privada. Quem somos: histria. Disponvel em < http://www.funepp.com.br/quemsomos.htm>. Acesso em 08 de junho de 2014.
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BIBLIOGRAFIA MELLO, Marcelo Cristiano de. Os fundos de penso e a anlise de seus procedimentos contbeis. Revista do Conselho
Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Setembro/ 2013, n 16, p. 5 e 6. MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL. Entidade Fechada de Previdncia Complementar EFPC. Disponvel em: <
http://www.previdencia.gov.br/previc/entidade-fechada-de-previdncia-complementar-efpc/>. Acesso em 14 de maio de 2014.
MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL. Fundos de Penso: Coletnea de Normas 2012. Disponvel em < http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/1_121019-143715-068.pdf>. Acesso em 08 de junho de 2014.
MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL. Cmara de Recursos da Previdncia Complementar CRPC. Disponvel em Acesso em 25.5.2014.
MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL. Conselho Nacional de Previdncia Complementar CNPC. Disponvel em < http://www.previdencia.gov.br/a-previdencia/orgaos-colegiados/conselho-nacional-de-previdencia-complementar-cnpc/> Acesso em 25.5.2014.
MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL. Previc. Disponvel em:. Acesso em: abril de 2014.
MINISTRIO DA PREVIDNCIA SOCIAL. PREVIC: Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar. Disponvel em: . Acesso em: abril de 2014.
PAIXO, Leonardo Andr; PINHEIRO, Ricardo Pena; CHEDEAK, Jos Carlos Sampaio. Regulao dos investimentos nos fundos de penso: evoluo histrica, tendncias recentes e desafios regulatrios. Revista de Previdncia, n 3. Rio de Janeiro: Faculdade de Direito/ UERJ, outubro de 2005, p. 35-53.
PENA, Ricardo; GOMES, Carlos Eduardo; MONTEIRO, Patricia. Fundos de Penso, Investimentos e Previc. Disponvel em: < http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/4_091203-111103-349.pdf>. Acesso em 08 de junho de 2014.
PENA, Ricardo. Previdncia Complementar no Brasil: histria, evoluo e desafios. So Paulo: Revista Fundos de Penso, da Abrapp/ICSS/Sindapp, n 340, maio de 2008, p. 13-15.
BIBLIOGRAFIA PENA, Ricardo. Fundos de Penso no Brasil: evoluo recente e perspectivas. Disponvel em: <
http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/4_100305-111232-991.pdf>. Acesso em 10 de maio de 2014. PETROS. Nmeros. Disponvel em: <
https://www.petros.com.br/portal/server.pt?open=512&objID=203&&PageID=150957&mode=2&in_hi_userid=343417&cached=true>. Acesso em 08 de junho de 2014.
PINHEIRO, Ricardo Pena. Os investimentos dos fundos de penso no Brasil numa perspectiva macroeconmica. Disponvel em: < http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/3_081014-103750-041.pdf>. Acesso em 15 de maio de 2014.
PORTAL DOS FUNDOS DE PENSO. Lei n 12.154. Disponvel em:. Acesso em: abril de 2014.
PREVIC. Superintendncia Nacional de Previdncia Complementar. Guia Previc Melhores Prticas de Governana Corporativa. Disponvel em: . Acesso em 12/04/2014. REZENDE, Jos Francisco de Carvalho; FONTES, Joaquim Rubens Filho. Controle estratgico e mensurao da performance em fundos de
penso: um ensaio sobre as limitaes e possibilidades metodolgicas. RIC - Revista de Informao Contbil, Vol. 2, n 1, p. 19-39, jan-mar/2008.
RIECHE, Fernando Ceschin. Gesto de Riscos em Fundos de Penso no Brasil: Situao Atual da Legislao e Perspectivas. Disponvel em: < http://www.previdencia.gov.br/arquivos/office/3_081014-103751-730.pdf>. Acesso em 08 de junho de 2014.
SUPERINTENDNCIA NACIONAL DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR.Carta de Servios ao Cidado. Disponvel em: . Acesso em: abril de 2014.
SUPERINTENDNCIA NACIONAL DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR. Guias Previc. Disponvel em:. Acesso em: abril de 2014.
SUPERINTENDNCIA NACIONAL DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR. Termos de Ajuste de Conduta TAC.Disponvel em:. Acesso em: abril de 2014.
SUPERINTENDNCIA NACIONAL DE PREVIDNCIA COMPLEMENTAR. Plano Estratgio 2014-2015.Disponvel em:. Acesso em: abril de 2014.
TORRES, F. J. V. et. al. Gesto dos Riscos e Desempenho Financeiro nos Fundos de Penso Fachesf e Celpos. Gesto.Org - Revista Eletrnica de Gesto Organizacional. V.8, n.3, p.382-410, 2010.
XAVIER, Danielle Schmidit Folett; XAVIER, Wlamir Gonalves. Programas de educao previdenciria: Evidncias em fundos de penso no Brasil. So Paulo: Revista Fundos de Penso, da Abrapp/ ICSS/Sindapp, novembro/2010, p. 140-150.