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REFORMA DA PREVIDÊNCIA INVESTIMENTOS A importância do tempo na variação do patrimônio EDUCAÇÃO O papel da Previc como órgão de fiscalização Informativo da Fundação Celesc de Seguridade Social | Janeiro 2017 / N 0 234 | www.celos.com.br Os impactos para os brasileiros e para os fundos de pensão

Os impactos para os brasileiros e para os fundos de pensão...O impacto nos fundos de pensão A reforma da previdência trará uma série de impactos para os fundos de pensão, a começar

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Page 1: Os impactos para os brasileiros e para os fundos de pensão...O impacto nos fundos de pensão A reforma da previdência trará uma série de impactos para os fundos de pensão, a começar

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

INVESTIMENTOSA importância

do tempo na variação do patrimônio

EDUCAÇÃOO papel da

Previc como órgão de

fiscalização

Informativo da Fundação Celesc de Seguridade Social | Janeiro 2017 / N0234 | www.celos.com.br

Os impactos para os brasileiros e para os fundos de pensão

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O Jornal da CELOS é editado pela Fun da ção Celesc de Seguridade Social e tem cir cu lação dirigida a todos os seus Participantes e Assistidos.

CONTATOAv. Hercílio Luz, 639, 6o e 7o andarEd. Alpha Centauri - CEP: 88020-000 Florianópolis/SCFone: 0800 048 3030 - Planos Previdênciários e EmpréstimosFone: 0800 048 4040 - Planos de SaúdeSite: www.celos.com.br Contato: Fale Conosco www.facebook.com/fccelos

DIRETORIADiretor Presidente: Ademir ZanellaDiretor Administrativo-Financeiro: Henri Machado ClaudinoDiretor de Seguridade: João Paulo de Souza

EXPEDIENTECoordenação na CELOS: Gilmar Barbosa Produção: Quorum Comunicação Jornalista responsável:Gastão Cassel (DRTRS/6166)Edição e reportagem: Sergio M. de AndradeProjeto Gráfico: Audrey Schmitz SchveitzerEdição de Arte: Rosana PozzobonIlustração: Frank MaiaFotografia: Sônia VillImpressão: Open GraficaTiragem: 5 mil exemplaresDistribuição Gratuita

Investimentos: perspectivas para 2017

O ano de 2016, foi um dos mais difíceis na história do país e

também da CELOS. Desde o início, a Diretoria Executiva alertou aos

Participantes e Assistidos da necessidade de medidas de reestru-

turação da carteira de investimentos em razão da elevação dos ris-

cos em aplicações de crédito privado e fundos de participações, por

conta do cenário de crise econômica.

Independentemente dos fatos negativos de 2016, quando diver-

sas ações foram realizadas para redução do risco global da carteira

de investimentos, chegamos em 2017 com a certeza de que os in-

vestimentos da CELOS são hoje mais sólidos. O objetivo é recuperar

os créditos relativos às provisões realizadas e entregar uma renta-

bilidade condizente com a necessidade dos planos previdenciários.

A CELOS permanecerá atuando com transparência e transmitin-

do informações claras sobre as ações realizadas pelos seus Órgãos

Estatutários. Ajustes de rumo serão tomados durante o ano de acor-

do com a necessidade e na forma da legislação, visando a solidez

da CELOS e a confiança dos Participantes e Assistidos e da Patro-

cinadora Celesc.

// Editorial //

Solicitação: Do décimo (10º) dia útil, ao último dia do mês vigente.

Liberação: No décimo (10º) dia útil, todas as quintas-feiras (5ª feiras) seguintes e, o último dia útil de cada mês.

Renovação: Desde que tenham sido pagas, no mínimo, 25% das prestações do empréstimo atual.

Prazo: Em até 60 meses.

Taxa: 0,6% ao mês + variação do IPCA.

Taxa de Administração: de 0,1 até 24 meses, 0,025%; de 25 a 48 meses, 0,033%;

e acima de 48 meses, 0,041%.

Ponderado pelo prazo e pelo valor do empréstimo.

Empréstimo à sua disposição Veja as condições da CELOS para planejar suas finanças

Informações: www.celos.com.br ou pelo 0800 048 3030 e também com os Atendentes Regionais.

CONTATO 0800 048 3030 - Planos Previdênciários e Empréstimos | 0800 048 4040 - Planos de Saúde Fale Conosco - www.celos.com.br | www.facebook.com/fccelos

2 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

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Investimentos pessoais: a importância do tempo na variação do patrimônio

NOTA DA DIRETORIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Em dezembro, a rentabilidade do Plano Misto foi negativa, principalmente por: 1) provisionamento de 50% da CCI VCG (em novembro havia sido provisionado 25%), com impacto de R$ 69,5

milhões ocorrido em 28/12/2016, no fundo exclusivo CELOS Multifuturo; e 2) rentabilidade negativa nos fundos de Renda Variável, como Fator Sinergia V –4,08% e Brasil Plural Ações –4,91%.

Vide maior detalhamento do provisionamento da CCI VCG no Comunicado da Diretoria Executiva publicado, em 10/01/2017 no Jornal Online da CELOS. No mesmo mês, a rentabilidade do

Plano Transitório foi positiva. O destaque positivo foi a aplicação no título público NTN-B: Taxa Interna de Retorno (TIR) da NTN-B marcada a vencimento foi de 0,99% e a mercado de 3,29%

(consolidado TIR de 1,35%). PATRIMÔNIO DO PLANO MISTO: R$ 2.422.413,65 | PATRIMÔNIO DO PLANO TRANSITÓRIO: R$ 536.713,45

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Atuarial

2012 1,20% 1,36% 5,01% 1,64% 2,54% 0,71% 2,68% 1,43% -0,99% 1,20% 0,93% 1,75% 21,17% 11,87%

2013 1,00% 0,48% 0,61% 0,12% -0,20% -1,62% 0,64% -0,28% 1,27% 0,57% -0,61% 2,11% 4,13% 11,88%

2014 -0,36% 1,50% 1,54% 1,20% 1,74% 0,51% -0,36% 1,60% -0,98% 0,94% 0,85% -0,37% 8,04% 12,68%

2015 0,84% 0,88% 0,97% 1,07% 1,54% 0,63% -0,09% -0,09% 0,43% 1,21% 0,72% 0,68% 8,39% 14,46%

2016 1,08% 1,50% 2,23% 1,36% 0,47% 1,36% -2,02% 0,64% -0,83% 0,35% -0,48% 0,53% 6,31% 12,42%

Ano Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano Atuarial

2012 1,20% 1,36% 5,01% 1,64% 2,54% 0,71% 2,68% 1,43% -0,99% 1,20% 0,93% 1,75% 21,17% 11,34%

2013 0,89% 0,17% 0,43% -0,04% -0,51% -2,20% 0,67% -0,44% 1,47% 0,59% -1,08% 3,55% 3,44% 11,33%

2014 -0,98% 1,27% 0,37% 1,19% 1,80% 0,35% -0,71% 2,48% -1,89% 0,91% 0,73% -1,11% 4,41% 12,01%

2015 0,93% 0,52% 0,02% 1,34% 1,34% 0,33% -0,91% -0,94% -0,19% 1,43% 0,87% 0,62% 5,45% 16,24%

2016 1,34% 1,33% 1,08% 1,21% 0,22% 1,45% -3,25% 0,63 -1,37% 0,87% -2,14% -2,01% -0,78% 12,57%

RENTABILIDADE DOS INVESTIMENTOS Plano Misto

Plano Transitório

Na teoria das carteiras de investi-mentos, afirma-se costumeiramente que o tempo é um fator fundamental no crescimento de patrimônio em longo prazo. Essa afirmação decorre de dois elementos principais: de um lado, a incidência dos juros compos-tos; de outro, o longo prazo permite que sejam descontadas flutuações de curto prazo.

Essas variações no valor dos bens podem ocorrer em razão de fa-tores internos (aqueles diretamente ligados ao investimento) ou exter-nos (aqueles decorrentes da politi-ca e da economia). De forma geral, até mesmo títulos públicos podem sofrer variações negativas de preço quando estão marcados a mercado. Isso não significa necessariamente que perderam seu valor, mas sim que naquele momento pontual, al-cançam um preço menor de venda. Portanto, o fator tempo permite que os investimentos tenham uma ten-dência mais definida de preço, sem

por exemplo, é muito comum que os investimentos sejam avaliados em horizontes de curto prazo, mensais, sendo comum também que investi-mentos de diferentes classes sejam comparados nesse mesmo horizon-te de tempo. Além disso, as decisões tomadas com parâmetros subjetivos e emocionais (medo, ambição, etc.) tendem a se basear na experiência imediata, ignorando a racionalidade e a escolha do tempo exigida pela economia dos investimentos pesso-ais ou corporativos.

Embora o prazo seja essencial para a maturação correta dos inves-timentos, ele não é garantia de que todos os investimentos terão bom desempenho ou se recuperarão em longo prazo em termos de risco e de rentabilidade. Por isso a impor-tância da seleção e diversificação de papéis que permitem ao investi-dor possuir expectativas de retornos positivos, mesmo em ambientes ad-versos.

a necessidade de venda nos mo-mentos impróprios.

No entanto, essa perspectiva de investimento de longo prazo nem sempre é trivial ou óbvia, sofrendo muitas vezes com hábitos ou vieses psicológicos do investidor. No Brasil,

JORNAL DA CELOS | JANEIRO 2017 | NO 234 | 3

// Investimentos //

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Reforma da previdência na agenda dos brasileiros em 2017

O impacto nos fundos de pensãoA reforma da previdência trará uma série de impactos para os fundos

de pensão, a começar pelo estabelecimento da idade mínima de aposen-tadoria. Se aprovada da forma como foi proposta, a aposentadoria será postergada até pelo menos os 65 anos de idade. Para a previdência com-plementar, o impacto inicialmente é positivo: as pessoas contribuirão por mais tempo, gerando maior fôlego aos planos. Além disso, a reforma pode promover um crescimento no sistema, pois gerará a necessidade de pou-pança adicional da população, fazendo com que os indivíduos coloquem mais recursos na previdência complementar. 

Sendo assim, funcionários e empresas deverão se ajustar às premissas que consideravam pedidos de aposentadoria a partir dos 55 anos. Como os indivíduos terão um amparo menor do governo, devem buscar outros tipos de amparo na previdência complementar.

Nova realidadeO principal movimento virá dos participantes, que precisarão alocar mais

recursos na previdência complementar caso queiram se aposentar no pa-tamar planejado. “Quem não fazia essa complementação terá que fazer, e a forma que esses recursos serão pagos deverá se adaptar à nova realidade. Isso inclui o tempo de pagamento e o valor a ser pago”, diz o consultor da área de previdência, Evandro Oliveira, ouvido pelo Diário da Abrapp (Associação Brasileira das Entidades Fecha-das de Previdência Complementar)."Os indivíduos precisam rever a forma com a qual estão guardando dinhei-ro para aposentadoria. Eles passam a ter uma necessidade que não tinham antes”, diz Oliveira.

A consultora atuarial da Mercer Gama, Mariana Sabino, destaca que a vantagem para os pla-nos é que eles terão mais tempo para formar sua re-serva com a postergação da idade de aposenta-doria. “O plano também tende a pagar benefício por menos tempo, pois mais pessoas se apo-sentarão mais tarde”, avalia.

Há ainda uma ex-pectativa de que as entidades revejam as taxas de custeio para

O governo federal encaminhou no final do ano passado ao Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência Social no Brasil. O governo defende que as alterações são importantes para equilibrar as finanças da União. O perfil etário da sociedade brasileira vem mudando com o aumento da expectativa de vida e a diminuição do número de nascimentos, o que provoca um envelhecimento da população. No atual ritmo, em 2060, serão apenas 131 milhões de brasileiros em idade ativa (hoje são 141 milhões). “Este tema é estratégico para o País e deve ser objeto de preocupação de todos os trabalhadores, da ativa e até mesmo já aposentados que dependem de uma Previdência Social sustentável”, disse o Presidente da CELOS, Ademir Zanella. A previsão é que o Congresso Nacional discuta e aprove as novas regras ainda no primeiro semestre de 2017. Entre as mudanças propostas na PEC 287 está a definição de uma idade mínima para a aposentadoria: 65 anos, tanto no caso de homens quanto de mulheres. Confira no quadro os principais pontos em debate.

4 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Geral //

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PREVIDÊNCIA COMO É? COMO PODE FICAR?

QUEM SERÁ AFETADOHomens com menos de 50 anos e mulheres com me-nos de 45 anos.Homens com 50 anos ou mais e mulheres com 45 anos ou mais terão uma regra de transição.

IDADE MÍNIMAComo é hoje: não há idade mínima para a aposen-tadoria por tempo de contribuição. A exceção é a aposentadoria por idade: 65 anos (homem) e 60 anos (mulher).Como pode ficar: quem quiser se aposentar preci-sará atingir uma idade mínima de 65 anos, tanto para homens quanto para mulheres.

TRANSIÇÃOPara homens, hoje com 50 anos ou mais, e mulheres com 45 anos ou mais se aposentarem pela regra atu-al, seria acrescido 50% sobre o tempo que restava para se aposentar.

TEMPO DE CONTRIBUIÇÃOComo é hoje: mínimo de 15 anos para quem se apo-senta por idade. Quem se aposenta por tempo de con-tribuição, são 35 anos (homens) e 30 anos (mulheres).Como pode ficar: mínimo para todos: 25 anos (mas para receber 100%, na prática terá de ser 49 anos).

CÁLCULO DO VALORComo é hoje: depende do tipo de aposentadoria (por idade ou tempo de contribuição) e também do tempo que a pessoa trabalhou. É possível conseguir o valor integral com tempo de contribuição de 35 anos (ho-mens) e 30 anos (mulheres), caso se enquadre nas regras do 85/95.Como pode ficar: quem cumpre os prazos mínimos (65 anos de idade e 25 anos de contribuição) não ga-nha aposentadoria de 100% de seu salário, mas apenas 76%. Para chegar aos 100%, é preciso trabalhar mais: ganha 1 ponto percentual por ano de trabalho adicional. Para ganhar 100%, será preciso contribuir por 49 anos.

PENSÃO POR MORTEComo é hoje: pode-se acumular pensão por morte e aposentadoria. O valor não pode ser menor do que o salário mínimo. A pensão é 100% do valor da apo-sentadoria que o falecido recebia.Como pode ficar: o cônjuge terá direito a 50% da aposentadoria que o falecido recebia, com previsão de acréscimo de 10 pontos percentuais por filho de-pendente. Quando o filho deixa de ser dependente, o cônjuge não acumula o valor adicional. Apenas famí-lias com cinco filhos receberão 100%.

que elas se tornem mais adequadas ao novo cenário apresentado pela reforma. “Se agora o participante tem mais tempo para con-tribuir para o plano, ele pode diluir o custeio em um tempo maior. Em um plano que tem a regra de conceder benefício junto com a previdência oficial, a revisão do custeio se fará necessária”, des-taca Sabino.

Os planos que não estão vinculados ao valor da aposentado-ria da previdência social, como é o caso da CELOS, é mais difícil mensurar o impacto da reforma. “Dependerá do participante, se ele decidir ficar mais tempo e contribuir mais para o plano. A ten-dência é o sistema ganhar com isso”, salienta o consultor Newton Conde.

RiscosNo caso dos fundos de pensão que oferecem benefícios de

risco como pensão por morte e invalidez, há a possibilidade de um impacto negativo. Como os participantes ficarão por mais tempo ativos na empresa, a exposição à invalidez, por exemplo, pode aumentar gerando uma rotatividade de pessoas se desligando do plano antes de chegar na idade da aposentadoria. 

A consultora Mariana Sabino enfatiza a necessidade das enti-dades reverem as regras das aposentadorias. “Pode ser que pla-nos não sejam impactados de forma nenhuma, mas todo mun-do terá que analisar e olhar internamente cada regulamento e ver quais são as adequações necessárias a serem feitas de acordo com as características atuais de seus planos”, salienta.

Propostas preocupam AnaparA Associação Nacional dos Participantes de Fundo de Pensão

(Anapar) tem promovido diversos eventos e debates com o pro-pósito de alertar a sociedade para os impactos da proposta de

reforma da Previdência. "O argumento de déficit da Previdência Social não se sustenta. O modelo de seguridade social ado-

tado no país, consagrado pela Constituição de 1988, está baseado em três pilares: contribuição dos empregadores, contribuição dos trabalhadores e contribuição do Esta-do. A proposta do governo Temer só vem consolidar a inadimplência da União, que desvia os recursos devidos ao setor para pagamento dos juros aos bancos", diz An-tonio Bráulio de Carvalho, Presidente da Anapar.

A Entidade está preocupada com as ameaças aos participantes de fundos de pensão. Uma delas é o PLP 268/2016, que acaba com a representação dos traba-lhadores nas entidades. O projeto altera a Lei Comple-mentar n.º 108, eliminando a eleição de diretores das entidades que são patrocinadas por empresas e órgãos públicos e também reduzindo em um terço a representa-ção nos Conselhos Deliberativo e Fiscal.

JORNAL DA CELOS | JANEIRO 2017 | NO 234 | 5

// Geral //

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A nossa solidariedade aos familiares

NOTAS

FALECIMENTOS

BoletosOs boletos dos Planos CELOS Saúde são mensal-mente disponibilizados no site (www.celos.com.br) a partir do dia 25 de cada mês até o 5º dia útil do mês subsequente, sendo assim, caso o cor-reio não entregue até o final do mês, você tem a opção de acessar a 2ª via do boleto, por meio do www.celos.com.br, menu: Destaques > Boleto Agregados Médico/Odontológico. Visando a sua comodidade, agora, os boletos dos Agregados poderão ser acessados diretamente pelos seus beneficiários do Plano Agregado. Basta informar o código do cartão Unimed e do CPF do agregado para acessar a 2ª via dos boletos.

Valdice Marinha Duarte, Florianópolis

06/09/1936 02/01/2017

Beloni Farias, Biguaçu

04/04/1953 26/11/2016

Mario Cardozo, Palhoça

17/09/1941 21/12/2016

Cilene A. de Moraes, Florianópolis

10/07/1969 25/11/2016

Genesio Adelino Pedro, Florianópolis

30/09/1955 05/12/2016

Maria Leite Reis, Curitiba (PR)

02/08/1929 07/12/2016

Elza Furlan Assink, Bocaína do Sul

07/11/1926 25/12/2016

Tereza Leonora F. Sousa, Lages

02/05/1936 03/12/2016

Ernesto Luiz Hulse, Tubarão

18/12/1939 04/01/2017

Edmir Fernandes Vieira, Laguna

17/03/1950 27/12/2016

Maria Madalena Albino, Rio do Sul

22/07/1941 24/11/2016

Veneranda Picoli, Blumenau

01/09/1932 29/11/2016

Gentil Cunha, Rio do Sul

15/04/1965 26/11/2016

Sophia Kaszubowski, São Bento do Sul

28/08/1927 15/12/2016

Helio Soberanski, Ilhota

29/09/1965 22/11/2016

Conselheiros certificadosRealizado em vários módulos du-rante 2016, o curso “Exercício da Função de Conselheiro” contou com a participação de Conselhei-ros e até mesmo empregados da CELOS. Os participantes obtêm um certificado emitido pelo ICSS (Instituto de Certificação Insti-tucional e dos Profissionais de Seguridade Social), cumprindo assim, o disposto na Resolução CNPC 19/2015 – exige que os Dirigentes e Conselheiros de fundos de pensão estejam certificados para exercer o cargo de diretor/conselheiro. O ICSS, segundo a Portaria Previc 50.028/2016, está dentro dos parâmetros de entidade certificadora, e os seus certificados emitidos também estão dentro do que a legislação exige.

Fale ConoscoSeus questionamentos ou dúvidas deverão ser feitos pelo canal “Fale Conosco”, disponível no site www.celos.com.br. Por meio do Fale Conos-co, você também tem a opção de fazer questio-namentos diretamente aos Órgãos Estatutários da CELOS (Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e Diretoria Executiva).

Dependentes UniversitáriosVence em 28/02 o Plano CELOS Saúde dos de-pendentes universitários com idade entre 21 e 24 anos. Até 28/02 deve ser enviado para a CELOS o atestado de matrícula do 1º semestre de 2017, pois em 01/03 haverá a exclusão automática dos dependentes que não revalidarem a condição de permanência. O Atestado de matrícula deverá ser enviado pelo “Fale Conosco”, no site www.celos.com.br. Não deixe para enviar a declaração na última hora.

Dia do AposentadoO Brasil comemora em 24 de janeiro o Dia do Apo-sentado. Diversas homenagens serão realizadas para esse público que é a própria razão de existên-cia do sistema de previdência complementar. A CE-LOS comemora e homenageia seus milhares de As-sistidos que contribuíram e ainda contribuem para erguer e manter uma Entidade sólida e respeitada.

0800Os canais de atendimento telefônico da CELOS foram ampliados. Agora você conta com novos números 0800 para atendimento por telefone:

Planos de Aposentadoria e Empréstimos - 0800 048 3030 (horário comercial)Planos de Saúde - 0800 048 4040 (atendimento 24 horas)

6 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

// Serviço//

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// Saúde / Previdenciário //

Consultas e exames: evite recorrer ao SUSPeriodicamente a CELOS recebe da

ANS (Agência Nacional de Saúde) as despesas relativas aos atendimentos realizados no SUS (Sistema Único de Saúde) de seus beneficiários, quando os mesmos deveriam utilizar a rede de prestadores de serviços em saúde da CELOS.

Esta cobrança é uma obrigação legal e se trata de repasse à União pela utiliza-ção de serviços públicos. A cobrança é fixada em uma vez e meia acima dos va-lores de serviços prestados pelos pres-tadores de serviços da rede privada. Isto significa que os atendimentos realizados pelo SUS se tornam mais caros, oneran-do o plano de saúde e todo o grupo de beneficiários.

Por este motivo, a CELOS alerta aos beneficiários que ao necessitar de aten-dimento devem buscar o auxílio da Fun-dação que está à disposição 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive feriados, oferecendo orientações quan-to ao acesso à rede de prestadores de

INDICADORES PREVIDENCIÁRIOS

PLANOS PREVIDENCIÁRIOS | Total de Participantes (Ativos e Assistidos) | Novembro de 2016

PLANO DE PECÚLIO | Novembro de 2016

Condição Plano Transitório Plano Misto

Frequência Valor Frequência Valor

Prestação Continuada 2.156 68.287.729 2.779 114.351.861

Aposentadoria 1.226 53.419.146 2.512 108.119.811

Pensão 930 14.868.583 267 6.232.050

Prestação Única - 80 20.517.121

Saque CIAP até 20%* - 44 4.892.366

Saque CIAP 100% - 1ª Migração

- 26 14.343.204

Saque CIAP parte Participante Invalidez/Pensão

- 5 1.145.084

Pecúlio Previdenciário** - 5 136.467

Institutos 0 21.369 26 3.734.819

Resgate 0 - 26 3.620.890

Rentabilidade das Contribuições Contabilizadas

0 21.369 113.929

Total por Plano 68.309.098 138.603.801

Categoria Plano Transitório

Plano Misto

Ativos 0 3.598

Remidos (BPD) 0 4

Aposentados 1.226 2.512

Pensionistas 930 267

Total por Plano 2.156 6.381

Total Participantes 8.537

Categoria Frequência Plano de Pecúlio

Pagamento Plano de Pecúlio 16 347.731

Total Participantes 3.916

Fonte Balancete Novembro/2016 | *Saque CIAP até 20% a título de antecipação do benefício. | **Pecúlio Previdenciário Participantes Migrados Aposentados por Invalidez/Pensão de Ativo.

PAGAMENTOS DE BENEFÍCIOS | Novembro de 2016 | Em R$

serviços e coberturas regulamentares disponíveis.

A CELOS trabalha na ampliação da rede direta de prestadores de serviços em saúde, visando aumentar a oferta de acesso para atendimento e aprimorar a

qualidade dos serviços aos beneficiários. Atualmente, a CELOS disponibiliza

diversos prestadores de serviços em saúde contratados. Para consultar a rede de profissionais, acesse: www.ce-los.com.br–guia médico e odontológico.

JORNAL DA CELOS | JANEIRO 2017 | NO 234 | 7

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Qual o papel da Previc como órgão de fiscalização dos fundos de pensão?

A Superintendência Nacional de Previdência Complemen-tar (Previc) foi criada por meio da Lei 12.154/2009 e está vincu-lada, atualmente, ao Ministério da Fazenda. A autarquia atua como órgão de fiscalização e de supervisão das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs), tais como CELOS, FUSESC, PREVI, FUNCEF, POSTALIS, entre outras.

Cabe à Previc fiscalizar as atividades das EFPCs; apurar e julgar infrações, além de aplicar penalidades; expedir instru-ções e procedimentos para aplicação de normas pelas EFPCs; autorizar a constituição e funcionamento de EFPCs; e opera-ções de fusão/cisão/incorporação; entre outras.

Para custear a estrutura necessária para administrar a Pre-vic foi instituída a TAFIC (Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar), a qual é paga pelas EFPCs qua-drimestralmente. Assim, entende-se que todas as ações ine-rentes às atividades fiscalizatórias e de supervisão da PREVIC são custeadas pela TAFIC – na verdade, pelos Patrocinadores, Participantes e Assistidos.

A Previc tem aperfeiçoado a metodologia fiscalizatória que atualmente é denominada Supervisão Baseada em Risco (SBR). Isto significa que as EFPCs estão sendo fiscalizadas com base na eficiência da aplicação dos seus recursos arre-cadados pela sua capacidade de identificar os maiores riscos, pela proatividade em minimizar impactos negativos nos bene-fícios dos participantes de forma preventiva, o que contribui positivamente para o sistema e para a CELOS, tendo em vista a necessidade contínua de aperfeiçoamento de seus proces-sos e atividades internas e externas.

Veja o que mudou na CELOS em virtude da ação fiscalizatória da Previc:

  criação de área específica de Compliance (Divisão de Controles

Internos e Compliance - DVCI) - maiores informações em www.celos.com.br – Institucional – Gerência; criação de Auditoria Interna; criação de um Comitê de Auditoria (CAD), cujo objetivo é asses-

sorar o Conselho Deliberativo da CELOS nos processos de Ges-tão de Riscos e Auditoria Interna – mais informações em www.celos.com.br - Institucional – Comitês; mudança de cultura nas rotinas internas de trabalho, de gestão

e de acompanhamento; certificação, capacitação e habilitação de membros de Conse-

lhos e Diretoria, aperfeiçoando os conhecimentos e experiências dos administradores da CELOS, o que reflete no processo deci-sório e fiscalizatório da entidade; aperfeiçoamento dos Programas de Educação Financeira e

Previdenciária, como o Quiz, Inclusão Digital, Palestras Presen-ciais sobre Educação Financeira e Previdenciária, Promoção de Educação Financeira para Crianças, vídeo aulas disponibiliza-das no site www.aescolhacerta.com.br, envio de e-mail marke-ting, entre outros.

 Portanto, é importante entender que a Previc é custeada pelas

Patrocinadoras (CELOS e Celesc), os Participantes e Assistidos, por meio da TAFIC, para que a Autarquia possa atuar de forma a instigar mudanças direcionadas ao aperfeiçoamento das EFPCs.

COD aprova taxa de administração previdenciária para 2017

Na reunião de 12/12/2016, o Conse-lho Deliberativo da CELOS aprovou taxa de administração de 0,60% para o exer-cício de 2017, cuja aplicação se dará a partir de janeiro/2017, estipulando tam-bém uma taxa de administração-meta de 0,5255%.

A taxa de administração é um per-centual que incide sobre o montante de

recursos garantidores dos planos de be-nefícios, ou seja, o percentual que será cobrado considerando o patrimônio dos planos de benefícios (Misto, Transitório e de Pecúlio, no caso da CELOS). Anu-almente, o Conselho Deliberativo tem o dever legal de aprovar a manutenção da referida taxa, a fim de adequar as despe-sas e receitas administrativas da CELOS.

O Conselho Deliberativo está ana-lisando formas de reduzir despesas, como determinar a renegociação de contratos de prestadores de serviços e estabelecer o resultado orçamentário como indicador global para fins de pa-gamento do Programa de Participação nos Resultados - PPR dos empregados da CELOS.

8 | INFORMATIVO DA FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL

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