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Governo do Estado da Bahia Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDES Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - CECA IX ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Orientações TEMA: “Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente da Bahia" Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CECA Rua Boulevard América, 27 – Jardim Baiano CEP: 40.050.320 Tel: 71 –3321-2194 E-mail: ceca @sedesba.ba.gov.br

antigo.fecam.org.brantigo.fecam.org.br/arquivosbd/basico/...ix_conferencia_estadual.doc  · Web viewRecomenda-se que no mesmo constem os seguintes pontos: objetivo, temário, local,

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Governo do Estado da BahiaSecretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza - SEDESConselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - CECA

IX ª CONFERÊNCIA ESTADUALDOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Orientações

TEMA:

“Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente da Bahia"

Salvador - BA – 15 a 18 de julho de 2015

Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente – CECARua Boulevard América, 27 – Jardim Baiano

CEP: 40.050.320 Tel: 71 –3321-2194 E-mail: ceca @sedesba.ba.gov.br

PARTE I

INFORMAÇÕES GERAIS

O CECA – Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, seguindo as normas do CONANDA – Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizará em Salvador no período de 15 a 18 de julho de 2015 a IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Constituem-se como etapa preparatória para a Conferência Estadual, as Conferências Territoriais, que serão convocadas pelo CECA, realizáveis no período de tempo entre abril e junho de 2015, conforme calendário a ser divulgado. A tendência percebida nas últimas conferencias é que os problemas da área de criança e adolescente precisam continuar a serem enfrentados de forma territorializada, a partir do modelo implementado na Bahia pela Secretaria de Planejamento no conceito de Território de Identidade. As Conferências Territoriais têm o objetivo de qualificar o debate, ao mesmo tempo em que buscam maximizar resultados e minimizar custos.

A IX Conferência tem como tema: “Política e Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes: Fortalecendo os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente da Bahia”.

Para isso, o CECA constituiu uma Comissão Coordenadora para adotar as providências necessárias à sua realização.

1 – COMISSÃO COORDENADORA:

Edmundo R. Kroger-CECUP- Presidente do CECA- Coordenador da ComissãoPaulo Cézar Lisboa – SEDES – Vice Presidente do CECA – Coordenador da ComissãoGianluca Guidetti (CTL de Ruy Barbosa) – Câmara de Normatização e CapacitaçãoLaurenice Rodrigues Fernandes (SEC) Câmara de Normatização e CapacitaçãoAntonio Marcos Evangelista – IDESAB – Câmara de Orçamento e Finanças Isabela Paim Andrade (Casa Civil) – Câmara de Orçamento e Finanças Vera Maria Oliveira Carneiro (MOC de Feira de Santana) Câmara de Políticas PúblicasLuiz Carlos Santana Filho (SEPLAN) – Câmara de Políticas PúblicasElis Marina (SERIN) – Câmara de Mobilização e ComunicaçãoJurimaria Souza Silva (SRASACEN) Câmara de Mobilização e Comunicação João da Silva Pereira - Fórum DCA/BAAdriana Campelo- FETIPAMonique Evelle Nascimento Costa – Comitê de Enfrentamento à Violência SexualMaria Goretti Mello – FECRIANÇARepresentante do Fórum Estadual Permanente de Conselheiros Tutelares da BahiaRepresentante do – ACTEBA - Associação de Conselheiros Tutelares do Estado da BahiaRepresente do Ministério Público do Estado da Bahia06 Adolescentes indicados pelo Forum DCA/Bahia

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Orientações das IX Conferência de Criança

A Comissão Coordenadora, com suporte técnico e financeiro da SEDES, deverá promover todas as diligências necessárias à realização da IX Conferência Estadual, especialmente nos aspectos técnicos, administrativos e financeiros para realização da Conferência.

São Competências da Comissão Coordenadora:

a)Propor e submeter ao plenário do CECA Regimento Interno, Instrumentos normativos e legais para a realização da Conferência;b)Decidir em primeira instância sobre as ocorrências das Conferências Municipais e Territoriais;c)Orientar as comissões organizadoras sobre o funcionamento e procedimentos para a realização das conferências municipais e territoriais;d)Promover diligências necessárias à participação da Delegação da Bahia na Conferência Regional Nordeste 1 e Conferencia Nacional.e)Registrar e sistematizar as propostas de trabalho da Comissão, submetendo ao Plenário do CECA;f)Exercer outras atividades correlatas para o bom funcionamento da Conferência Estadual.

2 – Do Funcionamento das Conferências:

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Orientações das IX Conferência de Criança

Coordenação Política Estará sob a responsabilidade da Presidencia e dos(as) Conselheiros(as) Estaduais.

Organização Técnica Estará sob os cuidados da Comissão Coordenadora

Execução Estará sob a atenção da Secretaria Executiva do CECA com suporte da SEDES

TEXTO BASE

1 – INTRODUÇÃO

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente decidiu em 2014 que as Conferências Estaduais da Criança e do Adolescente serão precedidas pelas Conferências Livres, pelas Conferências Municipais e Territoriais e que a Conferência Nacional será precedida pelas Conferências Regionais, todas realizadas de acordo com o cronograma contido nestas Orientações.

Este documento tem o objetivo de apresentar as principais informações, referentes à IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, nas suas diversas etapas.

A base metodológica proposta para Conferência se assenta sob a lógica do fazer conhecer e divulgar os princípios, as diretrizes e os direitos estabelecidos na Lei n.º 8069, de 13 de julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, além da Convenção Internacional do Direito da Criança.

A X CNDCA E IX CEDCA se realizam no momento singular em que se comemoram os 25 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente, uma Lei e várias revoluções, que traz novos conceitos, exigindo mudanças de paradigmas:

1.Crianças e adolescentes como sujeitos de direitos. É deixar de vê-los como mero objeto de intervenção do estado, família e sociedade;

2.Crianças e adolescentes como pessoas em condição peculiar de desenvolvimento. Isso significa que devem ser criados, educados e assistidos de maneira integral e emancipatória de acordo com seu ciclo de desenvolvimento;

3. Crianças e Adolescentes como Prioridade Absoluta – marco referencial e legal para toda e qualquer discussão política e o reconhecimento do valor projetivo das novas gerações.

O art. 88, VI do ECA normatiza os novos instrumentos da democracia participativa, estabelecidos na CF/88, artigos 204- I e 227, reafirmado pelo Decreto Presidencial nº 8.243/2014. Os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente, órgãos deliberativos da política de promoção de direitos, controladores das ações em todos os níveis, no sentido da implementação desta mesma política.

O direito de expressão é um direito humano fundamental. É parte da própria vida: rir, chorar, brincar, pular, correr, cantar, desenhar, imaginar. Assim, devem ser garantidos às crianças e aos adolescentes os espaços e as condições para a sua livre expressão, de maneira criativa e em prol de seu desenvolvimento.

Para democratizar o acesso das crianças e dos adolescentes ao seu direito de participação, além do disposto no art. 227 da Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente, o Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes apresenta algumas diretrizes:

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Orientações das IX Conferência de Criança

Eixo 3 – Participação de crianças e adolescentes;

Diretriz 05 – Fomento de estratégias e mecanismos que facilitem a expressão livre de crianças e adolescentes sobre os assuntos a eles relacionados e sua participação organizada, considerando sua condição peculiar de pessoas em desenvolvimento;

Objetivo Estratégico 24 - Promover a participação de crianças e adolescentes nos espaços de convivência e de construção da cidadania, inclusive nos processos de formulação, deliberação, monitoramento e avaliação das políticas públicas.

É direito, portanto, de toda criança e adolescente participar da definição das políticas de promoção, proteção, atendimento e defesa de seus direitos nas diversas áreas, como educação, saúde, esporte, entre outras. Assim como, é dever do Estado, da família, da sociedade em geral, abrir espaços para a escuta, a expressão e o aprendizado. Só assim poderão desenvolver-se, agregar valores e compreender a realidade que os cerca para uma atuação em prol da melhoria da sua qualidade de vida, bem como, de uma coletividade.

Dessa forma, é importante que todas as etapas da IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente sejam espaços nos quais as crianças e os adolescentes possam se encontrar e partilhar suas expectativas, expressar e organizar suas lutas e necessidades pela conquista dos seus direitos construídos com seus pares, em conjunto com os outros grupos sociais e de governo. Para tanto, os Conselhos Municipais em conjunto com o Estadual dos Direitos devem criar mecanismos que assegurem a participação das crianças e dos adolescentes na preparação e realização dessas Conferências.

Assim, esperamos que essas orientações contribuam para a realização da conferência, em suas diversas etapas, e que sejam realizadas fortalecendo o compromisso com a democracia e, principalmente, com a gestão participativa, buscando avanços ainda mais consistentes no campo dos direitos de crianças e adolescentes.

O CONANDA e o CECA convocam todas as crianças, adolescentes, entidades, instituições, fóruns, redes, comitês, movimentos sociais, conselhos de direitos, setoriais e/ou profissionais, conselhos tutelares, órgãos do sistema de justiça, programas e serviços públicos e/ou privados, dentre outros, para participarem do processo de realização da X CONFERENCIA NACIONAL e IX ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

CECA - Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Agosto de 2014

2 - OBJETIVO GERAL

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Orientações das IX Conferência de Criança

Garantir a implementação da Política e do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes a partir do fortalecimento dos Conselhos de Direitos da Criança e Adolescente.

3 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Sensibilizar e mobilizar a sociedade em geral em defesa do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente;Fortalecer a participação da sociedade em geral na formulação, monitoramento e avaliação da Política Estadual e do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes;Fomentar a criação e o fortalecimento de espaços de participação de crianças e adolescentes nos Conselhos de Direitos, nos serviços, nos programas e nos projetos públicos e privados destinados à crianças e adolescência;Propor estratégias que promovam o fortalecimento dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente para a implementação da Política e do Plano Decenal dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes;Articular os atores do SGD – Sistema de Garantia dos Direitos para participarem da elaboração e implementação dos Planos Decenais Estadual e Municipais da Bahia.

TODAS AS ETAPAS DA CONFERÊNCIA EM NIVEL MUNICIPAL, TERRITORIAL E ESTADUAL DESENVOLVER-SE-Á CONFORME ESTE TEXTO BASE ELABORADO PELO CECA, disponível no site: www.ceca.ba.gov.br PELOS GUIAS ELABORADOS PELO CONANDA e PELA Resolução nº 04/2014 do CECA

É IMPRESCINDIVEL A LEITURA DOS REFERIDOS DOCUMENTOS, bem como do Plano Decenal dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente.

PARTE II

ORIENTAÇÕES

1 – DA REALIZAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS

O CECA deliberou que as Conferências na Bahia serão organizadas da seguinte forma: Conferências Livres, Municipais, Territoriais e Estadual, as quais obedecerão as seguintes orientações:

1.1. CONFERÊNCIA MUNICIPAL:

1.1.1.Deve ser realizada com, no mínimo, um dia de duração. Esta conferencia elegerá delegados(as) para as Conferencias Territoriais, levando em conta critérios de inclusão e participação de segmentos.

1.2.A Conferência Municipal produzirá um relatório que será remetido à Conferência Territorial (aos cuidados do CECA – e-mail: [email protected]), com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data da realização da Conferência Territorial.

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Orientações das IX Conferência de Criança

No relatório também deverá constar a relação completa dos(as) delegados(as) titulares com seus respectivos suplentes ,constando também o nome completo, o número do documento de identificação,CPF e contatos (endereço, telefone e e-mail).

1.2.1.Na programação da Conferência Municipal deve ser inserido um momento onde se discuta a realidade local, incluindo o orçamento e aponte instrumentos para a construção da democracia participativa no Município, na questão dos direitos da criança e do adolescente. Deve-se assegurar a participação de criança de adolescentes e de entidades da sociedade civil no evento, fortalecendo assim a participação social.

1.2.2.O município deve constituir uma Comissão Organizadora das Conferências, observando, entre outros aspectos, o seguinte: PARA CADA DOIS MEMBROS ADULTOS É NECESSÁRIO TER UM MEMBRO ADOLESCENTE;

1.2.3.Conforme o documento base nacional das conferências, cada município, antes da realização da conferencia municipal, deverá realizar CONFERÊNCIAS LIVRES DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES, que são voltadas para crianças e adolescentes e devem ser realizadas, preferencialmente, em escolas para que a mobilização e articulação se façam no âmbito do setor de educação, e, também, em espaços de mobilização não governamental. As Conferências Livres deverão acontecer no período de maio a outubro de 2014. 1.2.4.As Conferências Municipais serão realizadas a partir do 01 de novembro de 2014 a 14 de maio de 2015.

1.2.5.Cada município elegerá os seus delegados para etapa territorial que é obrigatória, conforme seguinte relação:

- 04 adolescentes, considerando a diversidade de idade, étnico-racial, religiosa, territorial (urbana / rural), gênero, em situação de rua, em conflito com a lei, em acolhimento Institucional, orientação sexual e obrigatoriamente, adolescente com deficiência;

- 02 conselheiros(as) municipais do CMDCA, garantindo-se a paridade;

- 01 conselheiro(a) tutelar;

- 01 membro representante de Conselho Setorial Municipal (Saúde, Educação, Assistência Social,) que atue na área de criança e adolescente;

- 01 representante de órgão municipal de promoção, proteção, defesa e garantia de direitos de criança e adolescente;

- 01 representante de entidade de promoção, proteção, defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente;

- 01 representante do Fórum DCA no Município(onde houver);

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Orientações das IX Conferência de Criança

- 01 representante de Universidade, desde que vinculado a área de criança e adolescente (onde houver);

- 01 juiz (a) da infância e da juventude (onde houver);

- 01 promotor(a) de justiça da infância e da juventude (onde houver);

- 01 defensor (a) público ou dativo da infância que atue na vara da juventude da defensoria pública (onde houver);

- 01 delegado(a) titular da Delegacia de Repressão de Crimes Contra Criança e Adolescente ou de Apuração de Ato Infracional (onde houver) ou representante da Policia Civil ou Militar.

- 01 vereador(a);

- 01 profissional de educação, preferencialmente que atue na educação básica;

- 01 profissional de saúde, com atuação direta com criança e adolescente;

- 01 assistente social com atuação direta na área de criança e adolescente.

1.2.6.As vagas para os(as) delegados(as) a Conferência Territorial deverão respeitar os critérios acima descritos e na ausência da representação de algum segmento, o Município NÃO PODERÁ SUBSTITUIR POR OUTRO SEGMENTO; FICANDO DESTA FORMA A VAGA DESCOBERTA.

1.2.7.A participação de adolescentes na categoria de delegado(a) não deverá restringir-se apenas aos adolescentes atendidos nos programas de assistência, mas deverá contemplar também adolescentes representantes de entidades, instituições e movimentos representativos dos(as) mesmos(as). Considera-se adolescente toda pessoa entre doze e dezoito anos de idade, conforme o ECA. A REPRESENTAÇÃO DE DELEGADOS(AS) ADOLESCENTES NÃO PODERÁ SER SUBSTITUÍDA POR DELEGADOS(AS) ADULTOS E VICE-VERSA.

1.2.8.As despesas com o deslocamento e hospedagem dos (as)delegados(as) Governamentais e Não Governamentais para as Conferências Territoriais ficarão por conta de cada Prefeitura. OS(AS) DELEGADOS(AS) GOVERNAMENTAIS DE MUNICÍPIOS CUJA PREFEITURA NÃO ARCAR COM AS DESPESAS DOS (AS)DELEGADOS(AS) DA SOCIEDADE CIVIL, CONSELHEIROS(AS) TUTELARES E ADOLESCENTES, NÃO PODERÃO CONCORRER A DELEGADOS(AS) PARA A CONFERENCIA ESTADUAL.

2.CONFERÊNCIAS TERRITORIAIS :

As Conferências Territoriais serão convocadas pelo CECA e deverão ocorrer do dia 01 de abril de 2015 a 20 de junho de 2015, conforme Resolução Nº 04/2014.e obedecerão aos seguintes princípios:

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Orientações das IX Conferência de Criança

2.1.Serão realizadas com no mínimo dois dias de duração;

2.2.A Comissão Organizadora será composta por um representante do CMDCA de cada município do território e um Conselheiro Estadual do CECA. A Comissão poderá ser integrada por Consórcios Intermunicipais, representações territoriais de Conselheiros Tutelares ou outras articulações territoriais.

2.3.Os adolescentes da Comissão Organizadora das Conferências Territoriais serão indicados pelo CMDCA que sediar a Territorial.

2.4.Cada Conferência Territorial elaborará relatório, devendo ser redigido pela Comissão Organizadora e remetido ao CECA (e-mail: [email protected] ATÉ 30 DE JUNHO DE 2015. No relatório deve constar OBRIGATORIAMENTE a relação completa dos delegados eleitos, constando o nome completo, segmento que representa, o número do documento de identificação e contatos (endereço, telefone e e-mail).

2.5.Somente participarão das Conferências Territoriais os(as) delegados(as) eleitos na etapa municipal, convidados e observadores, a serem definidos pela comissão organizadora;

2.6.Nas Conferências Territoriais serão eleitos os delegados para a Conferência Estadual, conforme a seguinte relação:

- 04 adolescentes do território, considerando a diversidade de idade, étnico-racial, religiosa, territorial (urbana / rural), gênero, em situação de rua, em conflito com a lei, em acolhimento, orientação sexual e obrigatoriamente, adolescente com deficiência;

- 02 conselheiros(as) municipais para cada Município presente, garantindo-se a paridade;

- 02 conselheiros(as) tutelares do Território;

-01 membro da representação Territorial dos Conselheiros Tutelares;

- 01 membro representante de Conselho Setorial Municipal (Saúde, Educação, Assistência Social,) que atuem na área de criança e adolescente do Território;

- 01 representante de órgão municipal de promoção, proteção, defesa e garantia de direitos de criança e adolescente do Território;

- 01 representante de entidade de promoção, proteção, defesa e garantia de direitos da criança e do adolescente do Território;

- 01 representante do Fórum DCA do Território;(onde houver)

- 01 representante de Universidade, desde que vinculado a área de criança e adolescente do Território; (onde houver)

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Orientações das IX Conferência de Criança

- 01 juiz (a)da infância e da juventude do Território; (onde houver)

- 01 promotor(a) de justiça da infância e da juventude do Território; (onde houver)

- 01 defensor(a) público ou dativo da infância que atue na Vara da infância e Juventude da Defensoria Pública do Território; (onde houver)

- 01 delegado(a) Titular da Delegacia de Repressão de Crimes Contra Criança e Adolescente ou de Apuração de Ato Infracional do Território; (onde houver) ou representante da Polícia Civil ou Militar

- 01 vereador(a) do Território;

- 01 Profissional de educação, preferencialmente que atua na educação básica do Território;

- 01 Profissional de saúde, com atuação direta de criança e adolescente do Território;

- 01 Assistente social, com atuação direta na área de criança e adolescente do Território. 2.7.SÓ PODERÃO PARTICIPAR DA CONFERÊNCIA ESTADUAL NA CONDIÇÃO DE DELEGADOS(AS), OS(AS) DELEGADOS(AS) ELEITOS (AS)NAS CONFERÊNCIAS TERRITORIAIS.

2.8.As despesas com o deslocamento e hospedagem dos delegados Governamentais para a Conferência Estadual ficarão a cargo da Prefeitura;

2.9.As despesas com o deslocamento dos (as)delegados(as) não governamentais, Conselheiros(as) tutelares e adolescentes para a Conferência Estadual ficarão por conta de cada Prefeitura;

2.10.OS(AS) DELEGADOS(AS) GOVERNAMENTAIS DE MUNICIPIOS CUJA PREFEITURA NÃO ARCAR COM AS DESPESAS DOS (AS)DELEGADOS(AS) DA SOCIEDADE CIVIL, CONSELHEIROS(AS) TUTELARES E ADOLESCENTES, NÃO PODERÃO CONCORRER À DELEGADOS(AS) PARA A CONFERÊNCIA REGIONAL.

2.11.A programação e relação de palestrantes serão definidas pela Comissão Organizadora da Conferência em consonância com o CECA. O Conselho Estadual disponibilizará palestrantes.

2.12.DAS DESPESAS NAS CONFERÊNCIAS TERRITORIAIS:

O CECA, através da SEDES, disponibilizará nas Conferências Territoriais, alimentação para todos(as) os(as) participantes.

3.PARTICIPANTES DA IX CONFERÊNCIA ESTADUAL

Os participantes da IX Conferência Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente serão divididos nas categorias de delegados(as), convidados(as) e observadores(as).

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Orientações das IX Conferência de Criança

3.1.DOS(AS) DELEGADOS(AS)

Os(as) Delegados(as) da IX Conferência Estadual serão:

a) Os(as) Delegado(as)s eleitos(as) nas Conferências Territoriais;

b) Os(as) Conselheiros(as) do CECA, titulares e suplentes que são delegados(as) natos(as) à IX Conferência Estadual.

c) Os membros da Comissão Coordenadora.3.1.1. – NÃO SERÃO ELEITOS(as) DELEGADOS(as) SUPLENTES. Se o titular não comparecer, o município perderá aquela vaga.

3.2.DOS (as)DELEGADOS(as) À CONFERÊNCIA REGIONAL E NACIONAL:A Conferência Estadual elegerá delegados(as) à Conferência Regional e esta à Conferência Nacional, que será realizada em Brasília, 14 a 18 de dezembro de 2015, conforme o quantitativo e os critérios estabelecidos no Documento Base do Conanda.

3.3.DAS DESPESAS NA CONFERÊNCIA ESTADUAL:

O CECA, através da SEDES, disponibilizará na Conferência Estadual, alimentação para todos(as) os(as) participantes delegados(as) e hospedagem para delegados(as) da sociedade civil, Conselheiros(as) Tutelares e adolescentes.

3.4.DOS(AS) CONVIDADOS(AS):

O CECA convidará as seguintes instituições que terão direito apenas à voz na IX Conferência Estadual:

a)Fundaçõesb)Universidadesc)Escolasd)Institutose)Secretarias de Estado

3.5.DOS(AS) OBSERVADORES(AS):

O CECA definirá uma relação de observadores(as), podendo ser conselheiros(as) nacionais ou de outros estados ou representação de entidades/instituições que atuam na área de criança e adolescentes.

3.6.DA CONVOCAÇÃO DAS CONFERÊNCIAS:

A convocação da Conferência Municipal deverá ser publicizada na imprensa oficial e nos meios de comunicação locais, devendo ser explicitado o objetivo, o local e a data de realização, composição da Comissão Organizadora e responsabilização político-financeira do evento. A responsabilidade por sua convocação é do Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente.

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Orientações das IX Conferência de Criança

A Conferência Territorial será convocada pelo CECA, conforme cronograma a ser divulgado.

3.7.DA PREPARAÇÃO E DA OPERACIONALIZAÇÃO DA ETAPA MUNICIPAL:

a)Resolução pelo CMDCA de convocação da Conferência Municipal;

b)Constituição da Comissão Organizadora da Conferência;

c)A Comissão Organizadora, em cada instância, deverá definir a normatização das condições de inscrição e credenciamento dos (as)delegados(as), tais como: critérios, local, data, horário e responsável.

d)A Comissão Organizadora deverá promover todas as diligências e reuniões necessárias ao cumprimento de todos os aspectos técnicos, administrativos e financeiros para realização da Conferência, além de elaborar a sua programação, aí incluídos, a indicação de sub-temas e palestrantes convidados;

e)A conferência Municipal terá um Regimento Interno, cuja proposta preliminar deverá ser elaborada pela Comissão Organizadora e aprovada no início da conferência ou em reuniões/plenárias plenárias do CMDCA, anterior à Conferencia, para otimizar o tempo de debate das principais questões da situação de criança e adolescente.

Regimento Interno é um conjunto de normas e critérios que irão nortear os trabalhos da Conferência. Recomenda-se que no mesmo constem os seguintes pontos: objetivo, temário, local, data, horário, metodologia, quem promove e realiza a conferência, quem participa da mesma e em que condições.

3.8.CRONOGRAMA

ETAPAS/AÇÃO PRAZORealização das Conferências Livres 01 de maio a 31 de outubro 2014Realização das Conferências Municipais 01 de novembro 2014 a 14 maio

de 2015.Realização das Conferencias Territoriais 01 de abril até 20 de junho 2015Enviar ao CECA os Relatórios das Conferências Municipais até 29 de maio de 2015Enviar os Relatórios das Conferências Territoriais até 30 de junho de 2015Realização da IX Conferência Estadual. 15 a 18 de julho de 2015.

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Orientações das IX Conferência de Criança

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Orientações das IX Conferência de Criança