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A s s i g n a t u r a BAnno, iSooo réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantado li
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7 - 7 -------1 ---“ iPara o Brazil, anno. 2$5oo réis (moeda fone). Avulso, no dia da publicação, 20 réis.
EDITOR — José Auguslo Saloio%
I . - R U A D IR E IT A -ALDEÍiALLKGA
K J , I. "
I*u9>lieaeões s ,Annuncios— i.® publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,
20 réis. Annuncios na 4.a pagina, contracto especial. Os auto- H graphos náo se restituem quer sejam ou náo publicados.
PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio
III ASNO DOMINGO, 3 DE MAIO DE 1903
SE M A N A R I O N O T I C I O S O , - L I T T E R A R I O E A G R I C O L A
e x p e d i e n t e
A e e e i ta m -s e c o m g r a t i dão <jMaes«g«er n o t i c i a s que s e ja m d e i n t e r e s s e jisiltlifo.
0 . 1 ° j )E M AIOPassou a data gloriosa
em que todos os trabalhadores do mundo se reunem para festejar o i.° de maio e levantar bem alto a bandeira das suas reivindicações.
Muito se tem caminhado no longo decorrer dos séculos, mas ainda resta muito e muito por fazer. O operário está longe de ter regalias; condemnado a um trabalho incessante, em casas que, na m aior parte das vezes, não possuem condições hvgienicas, passa a existencia em constante labutar e, quando sem forças já não pode angariar o sustento para si e para os seus, vae cahir no hospital ou tem de estendei' a mão á caridade publica. Emquanto que os que nada produzem go- sam dos confortos da vida, elle o vigoroso luctador, o productor de todo o luxo, de todas as riquezas, não tem ás vezes o estricta- mente necessário. Eterna contradicção das coisas humanas!
Muitos se teem sacrificado para levantar o operário á sua verdadeira altura, almas intelligentes e nobres, coracões diamanti-1 m y
nos e da mais rija tempera. Quantos a m orte arrebatou já, nas suas garras im- placaveis! Ainda ha pouco Ernesto da Silva, um rapaz leal e bom, um caracter immaculado, um luctador de pulso arrojadíssimo a quem tantas vezes estreitei a mão, sintindo immensa honra em a apertar na minha!
Pobre Ernesto! Talento tao grande em corpo tão doente! Alm a que abrangia o mundo, encerrada em tão estreito envolucro!
Os bons desapparecem; °s maus, os intrigantes, ficam. Q ue o povo operá
rio saiba honrar as cinzas de uns e co rre r do seu seio com os outros; g lo rificar os que o ennobrecem e m arcar com o ferrete da ignominia os que o cles- honram e aviltam.
JO AQ U IM DOS ANJOS.
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B a s e s í i e r a e s
Apresentadas pela Associação de Classe dos Caixeiros Portugueses e .-i.v- sociação de Classe dos Empregados do Com-
■ mercio do Porto, para elaboração de um projecto de lei que estabeleça e regule o repouso hebdo- madario do commercio.
1.° As direcções ou os proprietários de todas as emprezas e estabelecimentos commerciaes, facultarão um dia completo de repouso, em cada semana a todos os seus em pregados, sem excepção de cathegoria.
2.° Com o forma de garantir este repouso, as referidas emprezas e estabelecimentos, conservarão fechadas as suas sédes e cessarão o seu funcciona- mento, durante todo um dia em cada sete.
3." São exceptuadas das disposições dos números ontecedentes, as casas de commercio denominadas: pharmacias, restaurantes, padarias, cafés, botequins, tabernas, talhos, salchicha- rias, casas de pasto, vacca- rias e quaesquer outras que se reconheça não poderem interrom per o seu funccionamento diario, sem manifesto prejuiso do publico.
4 ° Todos os estabelecimentos incluidos nesta ultima cathegoria, dividirão o seu respectivo pessoal em duas turmas, descan- çando uma de manhã e outra de tarde em cada dois dias da semana, que serão o domingo e a quinta-feira, de m odo que cada empregado, entre as 6 horas da manhã e as io da noite de cada um destes dias, gose oito hora consecutivas de descanço.
5.° A doutrina estabelecida no numero anterior en t e nd e r-se-h a m esmo c o m os estabelecimentos, cujo pessoal se resuma a um empregado, ao qual da mesma forma será concedido o repouso de 8 horas consecutivas dentro dos dias e limites do horário designados.
6.° O domingo será o dia geralmente consagrado ao repouso hebdomaeiario; fica, porém, fixada a quinta feira para todas as localidades que, por motivos de utilidade publica, não possam im terrom per o seu commercio dominical.
7.° A applicação desta lei será feica pelas mun;ci- pali 'ades, as quaes crea- rão posturas especiaes em harmonia com as condições particulares do commercio nos respectivos concelhos, tendo em vista as disposições superiormente estabelecidas pelo regulamento geral.
8.° A ’s camaras munici- paes competirá ou^rosim:
a) Estabelecer a policia permanente cfesta lei e fis- calisar rigorosamente a sua execução;
b) C obrar o productodas penalidades que, pelo regulamento geral, forem impostas aos infractores;
c) Remover para outros dias uteis da semana todas as feiras e mercados que se realisem ás quintas feiras nas terras onde o repouso semanal haja que ser observado n’esse dia.
q.° O G overno dictará o regulamento e demais disposições complementares que julgue indispensáveis para o exacto cumprimento desta lei.
io.° O regulamento a que se refere o numero precedente, estabelecerá:
a) A fórma porque as camaras municipaes deverão applicar a lei e a maneira de fiscalisar a sua execu- Ç ã°;
b) As penas pecuniarias a impor ás infracções, a maneira de as cobrar e fins a que deve ser destinado o seu producto.
c) O modo porque asduas partes interessadas
(patrões e caixeiros) poderão recorrer de quaesquer irregularidades que por ventura surjam na applicação da lei.
11.° Para que o regulamento geral possa, quanto possivel, basear-se em fórmulas concilintorias e de equidade, o Governo, se assim o entende;- necessário, nomeará um t commissão de estudo, a qual será composta de deljgados mixtos do Governo, do Com m ercio e da classe dos caixeiros.
12.° Caso o Governo re-, solva nomear a Com m issão a que se refere o numero precedente, marcará a essa Commissão o praso de 6 mezes para o desempenho do seu mandato, e dar-lhe-ha plenos poderes para requisitar das Cam aras Municipaes todos os informes e esclarecimentos para a elaboração dos seus estudos.
13.° Term inado o praso que lhe é conferido para o desempenho das suas fun- cções, a Com missão fará entrega ao Governo de um relatoiio dos seus trabalhos, sobre os quaes o mesmo G overno immediata- mente formulará o respectivo regulamento, o qual começará a vigorar definitivamente apóz 6 mezes da data da sua publicação no «Diario do Governo».
14.0 Durante o praso que medeia entre a data da sua publicação e a fixada para a inauguração da sua vigência, o referido regulamento soffrerá as alterações que o G overno entender por justo e conveniente in t roduz i r-lh e, base a d asque sejam em reclamações justificadas e attendiveis das partes interessadas.
A G R I C U L T U R A€&s v e g e ta e s
O s phenicios, os gregos e os romanos levaram por toda a bacia do mediterrâneo, uma grande variedade de arvores fruetiferas, legumes, plantas in- dustriaes, a oliveira, a
amendoeira, a nogueira, o castanheiro, a ameixoeira, o damasqueiro, o pece- gueiro e a cerejeira.
Foi na época das cruzadas que appareceram na Europa o arroz, a canna de assucar e a laranja.
O homem prehistorico da Gaule, comia os fructos do carvalho, e o homem que o seguiu, contentou-se com isso.
A fava contribuiu em grande parte para a alimentação dos povos da Europa; ainda nos tempos de C arlos Magno, consumia-se nos conventos esse fructo.
Em pleno reinado de Luiz X IV , o duque de Les- diguéres, governador ‘ do Dauphiné, escrevia a C ol- bert: «A maior parte dos cam ponezjs não tem senão pão de favas e de raizes durante o inverno, e presentemente vejo-os comer a herva dos prados e a casca das arvores.»
Nos Estados-Unidos do Norte ainda hoje ha indígenas q u i se alimentam por esse modo.
Com prehende-se facilmente a veneração de que cercam os gregos, a maioria daquelles que introduzirem os ceriaes na Hella- de.
A maior parte dos nossos cereaes é originaria da Asia; a cevada cria-se no estado selvagem, entre os mares Caspio e Verm elho, cionde são derivadas as nossas em fórma moderna.
Nos nossos dias, ainda os arabes do norte da Africa, cultivam sobretudo a cevada de numerosas variedades.
O trigo deve a sua ex- cellencia, entre todos os ceriaes, a uma riqueza excepcional em matérias azotadas.
Parece v ir primitivamente dos valles do Euphrates e do Tigre, onde ainda hoje é encontrado em estado selvagem.
A cultura do trigo já se achava espalhada no Egy- pto, quatro mil annos antes na nossa era.
Na Gallia só fo iin lro d u -
2 O D O M I N G O
C O F R E B E P E 1 0 L 1 S
A’ COOPERATIVA í .° DE ABRILA festa do trabalho, d festa toda amor,E u venho hoje tra\er respeito e sympathia.A minha alma leal de velho luctador Compraz-se em vir saudar os homens d'energia.
' E u sempre admirei tudo o que é justo e santo, Tildo o que a nossa mente d perfeição eleva;Tudo o que nos s e d u e m verdadeiro encanto,E vem trazer a lu\ a combater a treva.
Vós formastes aqui um baluarte ingente Contra a cubiça torpe, a corrupção venal;Tendes na vossa alma o vivo ardor do crente Que segue até d morte um lucido ideal.
A q u i não se consente a vil especulação;Dessa garra cruel o povo se redime.Ao vosso lado sempre, eu, ddhna e coração, Solto um « B ravo!»fervente d concepção sublime!
JO A Q U IM DOS ANJOS.
P E N S A M ENTOS
A pobreza f a % perder o sentimento da altive\. E dif- íicil que um sacco vasio se conserve de pé.
— O homem de bem vê a prosperidade dos mais sem inveja, como vê seus crimes sem cólera.
— A natureza, dando-nos uma só lingua e dois ouvidos, parece que qui\ que ouvíssemos muito e fa lassemos pouco.
A N E C D O T A S
Um criminoso é entregue ao carrasco.Um padre approxima-se:— Meu filho, lem algum pedido a fa ze r? A vontade
dos que vão a m orrer é sagrada.— Tenho, sim, meu padre; queria aprender latim.
IlllIIIllillIIltilSlItil
Reflexões d'um carniceiro:— Não ha rem edio... a vender carne enriqueci e
meu filho não ha de ser um bruto como eu. . . Preciso dar-lhe uma carreira. . . Que ha de ser? O que me tem dado mais ganho são as línguas de vacca e de vitella. Jd sei o que ha de ser o meu f ilh o ! . . . Professor de línguas!
u iu im iim u m im i
Um freguez provando umas calças em casa de certo alfayatè:
— Estas calças es/ão muito curtas.— Não senhor. Teem o comprimento regifar.— Mas olhe! Veja que não chegam ds» botas!— Isso não é defeito das calças. E o senhor que tem
as pernas muito compridas.iiiiiM i nsiíim m i»
Um policia pediu em casamento uma rapariga; ella não qut\.
E lle então prendeu-a.— Qual é o crime d'esta rapariga?perguntou-lhe o
commissario.■— Resistencia d aucloridade.
zido muito tarde; os gau- lezes aprenderam a conhe- cel-o nas suas longinquas expedições, e, quando C e sar invadiu os seus campos, a sua producção era bastante restricta.
O liv ie r de Serres, diz- nos que no decimo sexto seculo, o*trigo só era consumido entre nós, nas me- zas dos ricos; a massa do povo comia cevada e centeio.
T h e a t r o SS lectro -S lag icoRealisou-se no domingo
passado o beneficio de M a -( nuel Caixinha. A concorrência foi enorme chegando a vender-se bilhetes além da lotação. Não foi o espectáculo digno de tal concorrência, pois na parte que diz respeito ás comedias, o seu desempenho deixou muito a desejar.
Deliciou-nos cantando o fadinho, o nosso amigo C arlo s Herm enegildo de Mello, que foi muito ap- plaudido.
A actriz F. A. fez o monologo «O riso», sendo ap- plaudida e com justiça.
Tam bem foram muito applaudidos os srs. José Cândido da Costa, Francisco Cândido da Costa e João Coto, que obsequiosamente deliciaram os espectadores, tocando • tres difficeis trechos musicaes com muita correcção.
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O fficina ale c h a p e le iro
De ha muito que nesta villa é sentida a falta de uma officina de chapeleiro que satisfaça por completo todas as exigencias deste povo, evitando assim, que, por causa de um chapéo, se tenha de ir a Lisboa, perdendo para isso um dia de trabalho e gastando dinheiro nas passagens e na casa de pasto. Em breves dias tem Aldegallega uma officina de chapeleiro com pessoal habilitado.
Recebe chapéos de en- commenda e restaura os usados. Emprega feltros de |
25 FO LH ETIM
Traducção de J. DOS ANJOS
D E P O I S dT p E C C A D OI-ivro pr im eiro
11
— Náo o temos sentido, respondeu miss Ellen.
— Além d’isso, continuou o Adria- rlo, teria podido recebel-os melhor estando prevenido.
— Oh! senhor Adriano, nem meu pae nem eu nos teríamos atrevido n convidar-nos assim.
— Esperava que miss Ellen , me fizesse a honra de me tratar como u«.! pessoa de amizade-.
primeira qualidade. O s seus preços serão resumidos
Esta officina representa para Aldegallega um importante melhoram ento; e deve-se elle ao sr. João Antonio Ribeiro, Praça Serpa Pinto.
F g g r a c ã o
Pelas 5 horas e meia da manhã de 3o de abril ultimo, atravessou esta villa um furacão que causou prejuizos enormes. O thea- tro-barracâ «Electro-Magi- co», situado no largo da Caldeira, solidamente construído de m adeira e coberto de zinco, desappareceu nos ares. Ainda assim, ao que podia causar maior prejuizo, não succedeu mal algum, como: piano pho- nographo e scenario.
Um a das chapas de zinco que cobriam a referida barraca foi de encontro á chaminé do predio do sr; Luiz Pereira Fialho derribando-a
O pyrotechnico Da- vid Soares, chegada a hora para ir trabalhar na sua improvisada officina, (barracão de madeira) qual não foi o seu espanto ao vêr que não estava alli coisa algum a do que deixara de véspera. Em polvora, py- roxila, trabalhos concluídos, etc., calcula um prejuizo de 4.o$ooo réis ap- proxirnadamente.
Nos campos houve gran-i Odes prejuizos nos a rvo redos e sementeiras.
Algum as pessoas se levantaram da cama suppon- do que fosse um trem or de terra.
O tempo continua péssimo.
« i a C a r t a C o ie -
s íiin a c io .jE a l
Estiv:ram fechadas na quarta feira ultima, a cam ara municipal e administração deste concelho, por ser o anniversario da Au- thorga da C arta Constitucional.
•— E tinha razão para isso, mas apenas nos conhecemos desde hontem.
— Pois eu parece-me que sempre a conheci, respondeu o Adriano, e não acho isso extraordinario. Ha de ter notado a menina que ha pessoas a quem a gente nunca se p, de ligar, porque hn uma coisa qualquer que rios impede toda a intimidade com ellas, e que, pelo contrario, ha outras a quem a g---nte estima logo á prim eira vista, tão completamente e tão bem, que parece que não se poderão estimar mais quando se conheçam melhor.
— E em que categoria me colloca? perguntou miss Ellen sorrindo.
r—Oh! na segunda,-tenho a certeza de que já o comprehendeu.
--N ã o sei mentir, dis.-e a donzelln gravemente; não sinto nenhum e.ileio
em dizer-lhe que e. flecti vãmente meu pae e eu temos tambem a seu respeito o sentimento que o senhor exprime.
—-Deus queira que a menina com parti-lhe tambem todos os que sinto nascer no coração!
Miss Ellen não se ofTendeu com a declaração subita do Adriano. Em vez até cie se ofTen er, olhou para elle como para o animar a continuar.
— Desculpe a minha franqueza, disse elle.
— Não tenho nada que lhe deseul par, respondeu ella; o senhor não diz palavras que eu não possa ouvir. Até dezejo que complete o seu pensamento.
— Fal-o-hei com simplicidade, tornou elle, comprehendendo que jogava uma partida dérisivá. Hontem, quáhdo a enéontrei,' fiquei logo im-
precionado pela sua graça e distiri- cção, e disse commigo mesmo que seria um homem feliz aque le de quem miss Ellen recebesse as homenagens com agrado e a quem permit- tisse associar o destino d'eile ao seu. Depois-, quando a minha boa estrella me approximou de si, quando, n'esse curtíssimo colloquio que nunca esquecerei. a menina se me revelou tal qual era, quando a vi: tão solicita e attenta com seu pae, senti o coração abrir-se me as esper.mças até então desconhecidas; foi como se m è p u - zessem de rep.nte nn presença daquella que estava destinada para sempre a ser minha esposa.
— Mas é um pedido de casamento que me está fazendo! exclamou miss Ellen.
— Se está surprehenaida, acruse-se a si própria. Eu náo sei fingir. Tenho
A l m e i d a ê ^ s a - r c í í
São hoje removidos parao pantheon dos Jeronymos, os despojos do egregiopoé- ta Almeida G arrett. Deve ser uma grandiosa homenagem.
— Em homenagem ao grande escriptor e bom portuguez, a Sociedade Phylarmonica i.° de Dezembro, d’esta villa, far-se- ha representar na traslada- ção cios -despojos do eminente^ poeta pelo sr. Bal- thazar Manuel Valente.
— Tambem 0 Domingo se fará representar no cortejo civico em honra de Almeida G arrett pelo nosso presadissimo collega de redacção, sr. Joaquim dos Anjos.
A u d i ê n c i a
Respondeu no dia 28 da abril findo no tribunal de esta comarca, Antonio Fernandes Chóchinhas, de Sarilhos Pequenos, accusado’ do crime de offensas cor- poraes, pelo que foi condemnado em 15 dias de prisão correccional. Não paga as custas por ter apresentado attestados provando ser pobre.
F a l i a d e e s p a ç o
P o r falta de espaço não damos hoje a conclusão do interessante conto «Fa- zê bem não olhes a quem»,
A RTE C U L IN A R IA
M a a i j a r Pirao E C O d e ís iis c je - « l o a s
Escaldem-se em agua a ferver 25o grammas de amêndoas, entre as quaes 10 amargas; tire-se-lhes a pelle, e deitem-se uma por uma em agua fria; depois tirem-se, enxuguem-se em um panno, pizem-se num almofariz, e quando estiverem reduzidas a massa, junte-se-lhes meio litro de agua e esprema-se num panno em cima de uma
vinte e seis annos. o que quer dizer que possuo alguma experiencia do coração das mulheres. Accrescente a isto que sou pobre e não tenho outra fortuna senão algum saber, um nome universalmente respeitado e a ternura esclarecida de minha mãe que fez de mira o que sou. Ora, miss Ellen é rica, altamente collocada na sociedade, muito longe de mim, e talvez lhe pareça que eu faria melhor em não dizer isto.
Miss-Ellen ouvira aqueilas palavras, attenta e benevolente, e a sua attitu- de não mostrava descontentamento nem surpreza.
-t-Desengane-se, respondeu ella; em vez de rst. r recentida comsigo p o r ter falado, agradeço-lh’o.
i.Continual
O DOMI NGOterrina; ter-se-ha entao
a especie de leite ds !lie.ndoas, ao qual se jun
tarão 175 grammas de as- ucai-? uma chavena de
créme, agua de flor de la- anja, uma pouca de colla
de peixe.Misture-se tudo bem, e
jeite-se num prato covo. Deixe-se tomar consistência a frio, ou sobre gelo, conforme o estado da temperatura.
ósI r a i a sD A C O R T E
|Chronica do reinado de Luiz X V )Romance historico por
E. LADOUCETTEOs amores trágicos de Manon Les-
(sut com o celebre cavalleiro de Grieux. formam o entrecho d'este romance, rigorosamente historico, a que Ladoucette imprimiu um cunho de originalidade deveras encantador.
A côrte de Luiz xv. com todos os seus esplendores e misérias, é escri- pta tn; gistr; lmente pelo auetor d '0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi da a alcançar ent’-e nós exito egual aquelle.com que foi recebido em Pa- ris, onde se contaam por milhares os exemplares vendidos.
A edição portugueza do popular e commovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande formato, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e constará apenas de 2 volumes.
g © r é i s o f a s e i c u l o
t í íO ré is o tosas®2 valiosos brindes a todos
os assignantesPedidos á Bibliotheca Popular, E m
presa Editora, 162, Rua da Rosa, 162 —Lisboa.
reira, no valor de 240^000 réis.
São citados para as ditas arrematações quaesquer crédores incertos nos tirm o s e para os effeitos do n.° i.° do artigo 844 do Codigo Processo Civil. E para constar se passou o presente e outros digo C ivil.
Aldegallega do Ribatejo, 25 de abril de 1903.
Verifiquei a exactidão.
O JUIZ DE DIREITO
Oliveira Guimarães.
O ESCRIVÁO
José M aria de Mendonça.
M EM Ó RIA D E S C R IP T IV A
das villas de
C I N T R A l i C C H j L A U I S S
e seus arredores
Nova edição profusamente illustra da com centenares de gravuras, e desenvolvida com grande numero de annotaçóes.
E D IC Ã O DE L U X OPublicação em cadernetas semanaes
de 16 pag nas, com 8 gravuras pelo meno , por 6o réis.
Pedidos á casa editora «A Cárneas, Largo da M isericórdia— Cintra,
ou aos seu; agentes.
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das Ga/, e Electricidade, ie Lisboa, a 5 0 0 r ^‘s cada sacca de 45 kilos.
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j L a r g o a C'&!<ieíra* aldegallega
A N N U N C I O
COMARCA DE ALDEGALLEGA,11 TF
A N N U N C I O S
^ n i n t u n c i o
COSARCA DE ALDEGALLEGA
( l . a
Por este juizo de D ireito cartorio do 1,° officio e execu;ão hypothecaria, que move José Alves Mi neiro, de Lisboa, contra Jozepha dos Anjos, viuva, proprietaria d’Alhos Vedros, vão á praça á porta do Tribunal desta com arca, no dia 17 do proximo mez de maio, pelo meio dia, para serem vendidos por preços superiores aos abaixo declarados as se guintes propriedades:
Uma propriedade de casas sitas na rua do Tinoco ou da Egreja, d’Alh
na villa
IMlm 1 uo
( i . a !*aiSí!àcaç5e)
No dia dez de maio pro- x :mo, pelo meio dia, c porta do tribunal judicia cfesta villa, nos autos de acção executiva por di vi da’ de foros que D. An tonio cie Castro Pinto San ches Chatilhou, residente em Lisboa, move contra José Rodrigues Prosodio e malher, residentes no sitio de Fernão Ferro, se ha dc arrem atai- em hasta publi ca a quem m aior lanço ófferecer, uma porção cL
jterreno composto de vi 'nha, terra de sem eadura e cazas, tudo em mau esta do, sito na B a rra Cheia, freguezia d’Alhos Vedros, foreiro ao auetor em 2$Lp5 réis e uma gallinha ou 200 réis por ella, annualmente e vae á segunda praça no valor de ..p.S.jão réis.
Pelo presente são citâ- dos os crédores incertos
assistirem á dita ar- ação e ahi uzarem us direitos.
parad Alhos Vedros, composta! remataç de duas lojas, um andar j dos seu:
Aldegallega do Ribatejosuperior, cavállariça, quin tal e poço nó valor de 600^000 réis. Um a outra morada de casas, com altos e baixos, quintal e po- Ço, sitas na mesma rua e Vilia d Alhos Vedros, cons- titúéfn um praso foreiro em 2 $000 réis annuaes com laudemio de quarentena a Antoqio Pedro Mo-
ae abrii de 1903.
O E S C R IV Á O
Anlonio Augusto da Silva Coelho.
írifiquei a e :actidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
Oliveira Guimarães.
i PINTORESOU
í D i SILVA f &104
RELOJOARIA E OURIVESARIAS e m r i v a l
O proprietário d’este estabelecimento roga aos seus fre guezes a tineza de não comprarem ein outra parte, mesmo em Lisboa, sem que prim eiro experimentem os modicos preços d'este estabelecimento; porque no presente anno determinou fazer propaganda, muito ut.l p.:ra os seus freguezes: em prim eiro logar em vendas de ouro e prata, relogios e outros artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parte, devolve-se o seu dinheiro. Succede o mesmo em trabalhos de relojoaria e ourivesaria. Soldas em ouro e em prata a 100 réis. Trabalhos para o; collegas, 20 p. c. de desconto. Garantem-se os trabalhos sob pena de se devolver as im porta 'cias justas, quando estes, não estejam á vontade. Aos seus freguezes rerommenda estar ás ordens para qualquer trabalho de occasião.
TODOS OS TRABALHOS SE GARANTEM POR UM ANNO
IPÍRA.ÇA. SSRPA PINTO — Aldegallega
(tRÂIDÍ■ji A R l â Z E l DO COMMERCIO^ ^--
JOÃO ANTONIO RIBEIRO5 9 , P R A Ç A S E R P A . P I N T O , 5 0 — A L D E G A L L E G A
iNGusm duvida que é este o estabelecimento que m elhor satisfaz as exigencias do publico, não só por nelle se encontrar todos os artigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de preços por que são vendidos. Acaba elle de receber um grande e variadíssimo sortimento de fazendas da sua especialidade, constando dos seguintes artigos:
As lindas saias de feltro bordadas afilóçelle e muitos outros artigos de modas e confecções
U L T IM A N O V ID A D E ! U L T IM A N O V ID A D E !Recommenda os finos diagonaes, estambres e cheviotes pretos, e bem assim
as finissimas sedas pretas, alpacas e armures.A este estabelecimento acaba de chegar um valioso fornecimento de machi
nas de costura, o que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com grandes descontos.
T u d o smííI s b a r a to ! ! ! . . . T u d o su a is b a ra to ! ! ! . . .
T O D A S AS N O I T E S H A E X P O S I Ç Ã O ! ! ! . . .Com pleto sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo
com desenhos de completa novidade.Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha
de mais moderno.
G R A N D E ARM AZÉM D O C O M M E R C IO #eloâo A m íoulo liiijt e lr o
Praça Serpa Pinto, 5g> AldegallegaS E N H A B R IN D E . -T o d o s os freguezes teem direito a áfe
uma senha por ca.ia compra de 200, rs. ÍEj*
B RIN D ES: 10 senhas, um bom sabonete grande 20, uma gfetoalha de rosto - 5o, um corte de tecido em chila para camisete — too. um corte de biarritz para bluza— 200, uma f g jsombrinha para senhora—Soo, um corte de seda para blu- jia— iooo, um corte de lã para vestido ou uma peça de panno patente.
Sedas pretas, velludos, arm ures, cachemiras e finissimas fazendas para fato de homem.
A r t i g o s d c m a l h a
Toucas, capas e vestidos Chailes e lenços para senhora
em differentes cores.
Perfumaria! Perfumaria!
RELOJOARIA GARANTIDADE
A V E L IN O M A R Q U ES C O N T R A M E S T R E
Relogios de ouro. de prata, de aço, de nickel, de plaquet, de phanta- sia, americanos, suissos de parede, marítimos, despertadores americanos, despertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibríra com corda para oito dias.
Recummenda-se o relogio de A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d’ancora muito forte por 5Sooo réis.
Oxid m-se caixas d’aco com a maxima perfeição. Garantem-se todos os concertos, o" n rm re ta rio d ’est.\ reloioaria compra ouro e prata pelo preco mais elevado.
- R Í J A . D O ' P O Ç O — 1 - A L D E G A L L E G A D O R IB A T E JO
O D O MI NGO
COIIERGIOTendo augmentado consideravelmente o sortimento deste conhecido e van
tajoso estabelecimento, os seus proprietários, sèm apregoar milagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que, quando qualquer com pra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem e^te estabelecimento, afim de se inteirarem das qualidades e preços por que são vendidos os s j u s artigos. Não an- nunciam qualidades e preços impossíveis de se apresentarem ao com prador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annunciar o que não teem nem podem ter. Para prova da seriedade deste estabelecimento, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedicados.
Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso ser- lhes-hia forçoso augm entar a percentagem sobre os artigos a vender e d ahi resultaria não poderem fazer os preços que estão fazendo.
Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos arligos ainda mais baralos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro— sortido grande; Retro- zeiro— nao existe outro estabelecimento local com maior e mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; M ercador— sortimento sem rival, tendo já recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido e fabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar po r sua conta,'motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecções dos formatos mais usados. Tem mais alguns artigos de D ecorador, taes como: passadeiras, jutas para reposteiros, pannos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.
Ganhar pouco para vender muito! Os muitos poucos fazem muito!P r e ç o F ix o . T bbsI o s e m a n d a a e a s a d o frcgBaes e d ã o - s e a isso sá ras e o m p r e
ç o s a «jaiem a s reíiaisSsilarR U A D IR E IT A , 88 e 9 0 — R U A D O C O N D E , 2, A L D E G A L L E G A
JOÁO BENTO & N U N E S DE CARVALHO
D E P O S I T OD E
V I N H O S , V I N A G R E S E A G U A R D E N T E SE FABRICA DE LICORES
GRANDE DEPOSITO Dl ACREDITADA FABJANSEN & C. LISBOA
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CERVEJAS, GAZOZAS, PIROLITOSV E N D ID O S PE LO P R E Ç O D A F A B R IC A
L [I i] A S & C .A •— ~—L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO
v i a is o sVinho tinto de pasto de i . “, litro
» » » » » 2.a, »» branco » » i.a »» verde, tin to .. . . » »» abafado, branco » »» de Coliares, tinto » garrafa» Carcaveilos br.c» » »» de Palm ella.. . . <> »» do Porto, superior »» da M ad eira .. . . . . . »
V in a g r e sVinagre t nto de i . a. litro...........
» » » 2.a, » ...........» branco » i . a, » ...........» » » 2.a, » .............
H Je o re sL ico r de ginja de i . a, litro.........
» » aniz » » » .........» » canella.........................» » rosa...............................» » hortelã pim enta..........
G ranito........................................Com a garrafa mais tio réis.
70 rs, 65 » 80 »
120 » 160 » 160 a 240 » 240 » 600 » 80a »
; ,% g B a a r« ie 2 B Íe s
1 Álcool 40o......................... litroI Aguardente c e prova 3o°. »
» ginja................... »» de bagaço 20o » 1 .a>) » » 20> n ’l . ‘» » » 18° »» » ligo 20o »» » Evora 18° »
P ara ti..CaaEaêa IBraasea
..........................litros Cabo V erd e..................... »
60 rs. j Cognac.. 5o » | » ..80 » | Genebra. 60 » s
garrafa»»
36o rs. 36j » 240 » 180 » 160 » 14.0 » 160 » 160 »
700 rs. 600 »
18200 » tS 00 »
36o »
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— 1<OwQ
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180 » 180 » rSo » iSo »180 » 2S0 »
CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor
480 rs.j Cerveja de Março, duzia........I » Pilcener, » . . . . ' .| » da pipa, meio barril .B Gazozas, d u zia........................S Pirolitos, caixã, 24,garrafas...
72080042036o
C a p i lé , l i t r o r é i s . cosas g a r r a f a r é i sE M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
P E D ID O S A L U C A S & C.A — A L D E G A L L E G A
s2f.
OFFICINA DE CALDEIREIRO DE COBREIlIlIlillIlIIJIISIIIIllSlIlIlIIlIIlIllIZSIStlIlI E *■<
Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.
R U A D E J O S E M A R IA D O S S A N LOS A L D E G A L L E G A
ESTEVÃO JO SE DOS REIS_ ♦ COM — ^
1
m jE Â H I A - A L D E G A L L E N S ED E
José A nto nio N u n e s
N ’este estabelecimento encontra-se á venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estima- veis freguezes e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.19- - L A E G O D A E G R E J A . -
A ld e g a l le g a d o S&ifoaíejo
JOSÉ DA ROCHA BARBOSAC o i u o f í i e i n a « l e C o r r e e i r o e S e l l e i r o
18, RUA 1)0 l - O K N O , 18 A S. BD Si i i A B. S, l i i i A
S A L C H I C H A R I A MERCANTIL1 )E
J O A Q U I M P E D R O J E S U S ItELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidadès, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An- cora e queijos de differentes qualidades.
Todos estes generos são de prim eira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.
54 a 56, Largo da Praça Serpa Pinto, 54 a 56
m 78COMPANHIA FÂBKILrSINGÊK
P o r Soo réis semanaes se adquirem as celebres machinas SINGER para cosei'.
Pedidos a A U R É L IO J O Ã O D A C R U Z , cobrador da casa a b » c o c k «&. c,.il e concessionário em Portugal para a venda das ditas machinas.
Envia catalogx)S a quem os desejar, 70, rua do Rato, 70 — Alcochete.
D I A R I O D E NOTICIASA GUERRA ANGLO-BOER
Impressões do Transvaal j.
Interessantíssima narração dás luctas entre inglezes e boers, «illustrada» om numerosas zinc o-gravur; -s de «homens celebre.;» do 1 ransvaal e do
Orange. incidentes notáveis, «ceríos e batalhas mais cruenta-, daG U E R R A A S G L O -B O E R
P o r um funccionario da C ru z V erm elha ao serviçodo Transvaal.
Fasciculos semanaes de 1 6 paginas................. 3o réisTomo de 5 fasciculos ......................................... i 5o »A G U E R R A A N G L O B O E R é a obra de mais palpitante rctualidade.
N'ella sáo descriptas, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.
A G U E R R A A N G LO -! O E R faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes bati lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrim a lueta entre inglezes, tra svaalianos e oranginos, verdadeiros prodigios Je heroismo e tenacidade, em que sáo egualmente admiraveis a coragem e dedicação patriótica de vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d ’esta contenda e 'tre a poderosa Inglater ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verdadeiras p e rp e tia s. p o r tal maneira dramáticas e pittorescas, que dão á GUr.K- RA A N G L O -B O E R . conjunctamente com o irresistível attractivo d ’uma nar- n.tiva histórica dos nossos d as, o encanto da leitura romantisada.
A Bibliotheca do D IA R IO DÈ N O T IC IA Sapresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preço diminuto. julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos succes;os que in a i, interessam o mundo culto na actualidade.
Pedidos á Emprega do D IA R L O D E N O T IC IA S Rua do D iario de Noticias, 110 — L IS B O A
Agente em Aldegallega - A. Mendes Pinheiro Junior.