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Try-Ã-ir MMSSE NA palestina:' PAGINA 2 ¦MgSm v a-B Edição de Hoje: 1 0 PÁGINAS 50 Centavos Af^^mV^S. £ y* mo O* JANEIRO V » %4ÍONT. LEGAL, JF ^H^^^^ B________l^ PRISÃO E MULTA PARA OS INSUBMISSOS CONDENADO 0 PIRANEMA FECHADO OUTRO CASSINO CLANDESTINO PAGINA 3 PAGINA 10 PAGINA 5 1 Diário Carioca [•¦*«#*¦•) AFundador: J. E. OE MACEDO SOAKESVmmmhmi^bhmJ A N O XX RIO OE JANEIRO Diretor: HORAOIO DE CARVALHO JUNIOR PKAÇA TIRADENTES N. 17 N.» 5.nf BUNAL ELE1T DU OS MOTIVOS ULAÇAO DE REGISTROS DOS PARTIDOS A f I - r«v. ¦ * / USOS DA JUSTIÇA ELEITORAL _. £. DE MACEDO SOARES flealizadcrs crs eleições de J9 de ja. neiro, os jornais consignaram a satisfa- cão dos juizes e .ribunais eiei.orais peJa seriedade e usura do pJeifo. Levan.ou-se em í-odo o país um coro de congrafuia- ções assinaiando as excelências da iei e rárjjjf"23j__ #" Processo gue a puniia em execução, Hll^^mostrando o progresso da educação cí- viccr no país, gue tinha tão claramente expurgado o e.spiri/o de fraude e de.violência de suas lulas políticas. Os jornais constatavam, com íóda justiça, o guan- fo juizes e tribunais tinham contribuído para a reforma e melhoria dos costumes eleitorais. Hoje, na fase adian. fada da apuração de escru/ínios, essas falas patrióticas em geral não se desmentem; podemos insisfir regisfan- do a vitória do mandato legítimo sobre a afa-/alca. Condido, num ou noufro caso, a paixão facciosa retomou o ceu curso. No que fala aos políticos e par- tidos, não temos muito a dizer, pois o inferêsse é mau conselheiro, a obstinação obscurece a própria imagina- ção e a fúria de sobrepujar mora no coração humano e o envenena em todos os tempos da vida. Mas que tal paixão facciosa contamine a magisfrafura eleiloral. íire-llie a serenidade de julgamenfo, incendeie suas de- liberações nas brasas da iniqüidade, não podemos com- préender nem admitir. O fato é que alguns juizes e frl- bunais estão revendo o resultado das urnas em favor de seus correligionários, ajeiíando a vofação de gover. nadores e deputados para concluírem num "reconheci- menfo de poderes" judiciário. Eis o gue não podemos aceitar sem incorrermos no profunda desmoralização do regime democrático, derivando para os processos judiciários a anfiga inde- corosa falsificação dos mandatos' conferidos a bico de pena. Os últimos telegramas de Natal põem no auge os escândalos do seu Tribunal Eleitoral. A revisão dos re- Eultados verificados e consignados está estrondan- dc em escândalos inimagináveis. As alegações de "coação" ajeitam as apurações, porque basta alegar, mesmo contra o primeiro depoimeii/o público dos que hoje provocam as revisões do Tribunal, Ainda onfem. expressamente para prejudicar um parfido e avanta- jar outro, o Tribunal declarou incompetente um juiz, que presidiu o pleito em Baixa-Verde, por êle próprio nomeado. O prejuízo do candidato desafeto dos juizes será de 1.667 votos, quer dizer, 1.667 votos de diferen- ça, anulando toda a votação do município com ínso- lente desrespeito aos eleitores assim frustrados em seus direitos cívicos. Mas esse caso, parece, encheu as medidas. O pr»- sidente do Tribunal, meio na tiorga esquentou o deba- te. Descobriu--^) enfão a vergonheira, o que pode ama- ciar mas não compensar o sacrifício das vítimas. Dir-se-á que o Superior Tribunal Eleitoral deverá corrigir e retificar tantos abusos e destemperos. Dev». mos, porém, recear as chicanas do judiciarismo. a me- diocridade acomodante dos juizes, a tendência para as soluções de menor esforço. O partido espoliado, evidentemente espoliado ns fíio Grande do Norte porque venceu no cômpufo das vrnas apuradas e entrou a perder na "eleição" do Tribunal esse partido, não obstante a luminosa jus. tiça de sua causa, pode ficar eternamente enredado nos subterfúgios e delongas do judiciarismo eleitoral, como está aconíecondo com tantos processos engrola. dos na sua barra. Estamos, pois, correndo o risco de sacrificar o mo. ral de um regime constitucional que dele vive à tal. ta de escrúpulos, à paixão facciosa e à baixeza de es- pirito de alguns juizes e tribunais, indignos da toga que revestem. A PRUSSIA FOI RISCADA DO MAPA DA EUROPA ASSINADA UMA LEI PELOS QUATRO GO- VERNADORES MILITARES DA ALEMANHA <?> ¦•SSfjWR- BERLIM, 25 (Por Charles Arnot, correspondente da Uni- ted Press) Os quatro gover- nadores militares da Alemanha assinaram uma lei pela quiil fica riscado do mapa o Estado da Prússia simbolo do ml-- lltarlsmo moderno. An mesmo tempo, assinaram tambem o relatório que scra encaminhado ao Conselho de Ministros das Relações Ext.rio- res, quando se reunir em Mos- cou, no próximo môs. A lei quc elimina o antigo BLOQUEIO DA PRODUÇÃO DE SEDA SAO PAULO, 25 (A*, presi.) O sr. Bento Sampaio Vida1, fn- viou ao presidente da Republica, aos ministros da Fazenda e da Agricultura e ao Interventor íe. deral. o seguinte telegrama; "Os produtores agrícolas ükin. dúttam o eultho da amo.eira na impossibilidade de vender ob ca- stilos do bicho da seda a5 Cia- côes de seda natural estão sendo fechada* na proporção de 70',;,. As restantes resistem ainda,' diante da afirmação do ministro da .Fazenda, transmitida para tí. Faulo, por intsrmedlo do secre- tario da Agricultura, sr. Malta Cardoso, pela resolução incluindo a Importação de fios de seda. na. tural no regime de licença-pre- via. Os americanos promovem o "dumping" _a seda natural, abarrotando o mercado brasilei- ro com seda japonesa, no intui, to de fazer cessar a produção na- clonal, dominar, e impor a seda japonesa por altos» preços, após o desaparecimento <La produçfio brasileira. São grandes os es- toque» de seda natural dos pro- dulòreã paulistas, que se acham impedidos de realizar as vendas em concorrência com os preços abaiixo do custo de produção ofe- recldos por negociantes aineri- canos. Somente em S. Paulo, os prejuízos sobem a 300 mi- lhões de cruzeiros, pelo abandono das culturas e fechamento das fiaçoes, desaparecendo a indus- tria genuinamente nacional da seda natural, solicitamos com urgência a publicação da reeo. lução da licença previa. Se hou- (Oonclue Pag.) Estado da Prussia, cujos ensi- námenlos na ttrte das armas levou continentes inteiros á. lu- ta e milhões à morte, entra em vigor Imediatamente após a rua publicação, a de março. Durante algum tempo, o rp- I presentante soviético ae mani- i testou contrario a essa medi- | da, sob o pretexto dc que em da competência dos ministros do Exterior, mas recentemente mudou dc idéia, cem explica- ção. Nno houve novas discussões sobre o relatório quadrtpnrtite, I que envolve novo p3rt?s sobre I todus as fases da ocupação c i que será dado a publico | quando se Iniciar a conferen- clu de Moscou. Contudo, fonte:, americanas fidedignas disseram que o re- iatorio comprova o fracasso das quatro potências pm rx;- cutar o acordo de Potsdám. Es- sas fontes acrescentaram quí, na parle dos desenvolvimentos econômicos, os americanos c ingleses declararam conjunta- mente qu:? s? os ministros do Exterior não puderem chegar a acordo, em Moscou, sobre a unificação da Alemanha, tor- nar-se-á necessária uma revi. sflo total dos niveis de produ- ção. O documento revela cia- ramente a falta de união en- tre as grandes potências, dei- xando uma tarefa gigantesca para cs ministros do Exterior. jfiBfe 'MMmmT Kl i'__^W m^mm-y ijmjtr -«¦ -' -> .- >. Senliorlnl.a Ligia Maria Les- sa Bastos Vereadores da U. D. N. Visitam a Zona Rural Assembléia de I.avr.»- dores em Jacarèpaguá "^' O Itinerário O? vereadores eleitos pela U.D.N, farão hoje umà lon- ga excursão por teda a Zona Rural do Distrito Federal, percorrendo a Borra da TI- jucá. Jacarèpaguá, Vargem Pequena. Vargem Grande. Ilha e Pedra da Gávea, (üoiicIuí* na 5" Pag.) ENTROU ONTEM EM VIGOR O REGIMENTO INTERNO DO T. S. E. Cassação de Registro dos Partidos de Orien- tação ou Financiamento Estrangeiro Entrará em vigor, nos próximas horas, omovo- regimento In- terno do Tribunal Superior Eleitoral. ANULAÇÃO DO REGISTO DOS PARTIDOS POLÍTICOS Entre os títulos de maior importância do regimento, desta- ca-se o de n. 4. O seu capitulo segundo dispõe sobre a anulação do registo dos partidos politicos, nos seguintes artigos: Art. 51 cancelado o regis.-s*v to do partido: quando ficar provado a i que recebe ile procedência es- trangeira orientação política partidária, contribuição em dl- nheiro ou qualr.uer outro cuxi. lio; b) quando feita a prova dn qur, com violat-fio do seu programa, pratica atos ou de- senvolve atividade colldente com o regime democrático, baseado na pluralidade dos partidos e na garantia dos direitos funda, mentais do homem. Art. 52 —- O processo de can- eclamento terá, por ba>e, i de- nuncla ou reclamaçãu de nual- q.ier eleitor, de delegado dr partido ou a representação do procurador geral, dlrigidr.s ao Tribunal Superior Eleitoral de vendo aquelas estar autentica, da?, com a firma reconhecida do denunciante ou reclaman'c « ser motivadas. . 1." Apresentada a de- num-ia, reclamação ou reDro- senUção e destribuida ao rela- tor, mandará este ouvir o par- tido acusado, dentro do prazo de 15 dias, sendo.lhes íac-.lta- da ou ao seu defensor, a vista do processo. Contra a Liberdade Direitos Fundamentais e Desconhecem os da Pessoa Humana A Primeira Pastoral do Arcebispo de Porto Alegre Contra os Ex- fremismos, Especialmente o Comunismo P. ALEGRE, 25 (Asapress) D. Vrcente Scherer, sagrado arcebispo de P. Alegre, ofere- ceu á imprensa, para ser divui- gada, a sua primeira carta pas- toral, dirigida aos seus dioce- sanos, intitulada "A igreja e a restauração social no V Con- gresso Eucarlstico Nacional". Essa pastoral forma um vo- lume d_ 50 paginas e de seu texto destacamos o seguinte tre- "VÍO PAULO" Companhia Nacional de Seguros de Vida [Sucursal no Rio de Janeiro AV. IUO BRANCO. ll_-ti. DIRETORES Dr. José Maria Whllaker Dr. Erasmo Teixeira de Assumpçã. - Dr. J. C. de Macedo Soarw* '-¦»-¦'ag -¦- ':. aa—aai-Bêá Suborno dos Membros da C.L.P. Para o Aumento nas Tinturarias Desapareceu o Processo da Delegacia de Eco- nomia Popular Outro Processo Para Desço- brir Seu Paradeiro Toda a Fiscalização do Ministério do Trabalho Agindo Junto Aos Tin- , tureiros Novos Pedidos de Aumento A C. C. P. realizou! ontem, movimentada, sessão que teve a presença de todos cs seus mem- bros e do próprio ministro cio Trabalho. Mas o compareci- mento que merece registo espe- —ciai foi o dos jornalistas, que estavam proibidos de assisUi aos trabçlhòs, uma vez que a: sessões da C. C. P. eram ines- plicavelmente secretas e tod._ elas atendiam aos constantes pe- dldos de aumentos. Levantarin •i interdição que pesava sobre os repórteres, a imprensa .e iférecer um amplo noticia' o ,n reunião. SUBORNADA A C. L. P. Esse noticiário, infelizmente, nfio 6 inteiramente r.ivora.ei tos consumidores. Embora a C. C. P. haja negado o aj- meuto pedido pelos thitüreirc. ^Conclue Bi. 5> Pag.) Sr. Mor van Dl«_ e^ueireflo Fl- cho: "Doutrinas extremistas:" Muitos hoje não pretendem, unicamente, como chi outros tempos, atenuar e corrigir os males da ordem social _xisten- te; querem o desaparecimento da sociedade humana e a sua reconstrução sobre beses I no- vas, completamente matcrialis- tas, irreligiosas e c.ntl-crist"s. Segundo eles, o ateismo, a negação da propriedade priva- da, a dissolução da familia, a extinção da liberdade individual, além do desconhecimento de outros direitos fundamentais da pessoa humana, seriam o cami- nho certo e seguro para ins- taurar uma sociedade nova, on- de imperaria a justiça, o bem- estar, a bondade, o progresso, e na qual o homem encontraria, com a satisfação de todas as suas exigências, completo desen- volvimento da sua personaüda- de. Tais são o programa e aa promessas do comunismo ateu. E' essencialmente irreligioso materialista. Existem outros programas de ieforrria 0 projetos de reconstru- ção social, imaginados e apre- çoades para assegurar ao prole- triado as melhorias desejadas. Prescindem completamente do aspecto moral e religioso da '.:e_tào, e, assim, praticamente, ;>3 mostram adeptos da senten- ÇT. marxista de que a questão' sccial é de natureza meramente ¦'.onomic.i. uma'questão de es- .omãgõ. Quando muito, toleram a re!igiã0 como assunto de in- I i*3sse privado, mais ou meuot. ir útil, Pelam multo aos operários dc direitos desconhecidos, de ex- ;*'.oração capitalista e de tirania p-itron.-l, despertam ambições e ódios, provocam 'descontenta- mentos _ revoltas qu-e tomam impossível a mutua colaboração ozra o bem geral". HOMENAGENS PRESTAÜAS AO NÚNCIO APOSTÓLICO P. ALEGRE. 25 (Asapress) Desde sua chegraJa a esta ca- pitai, D. Cario Chlarlo, Núncio Apostólico da Santa Sé, vem re- oebendo diversas homenagens não do mundo otieial como de diversas entidades do povo eni geral. Ontem, pela manhã, em com- panhia de membros de sua co- mitiva, o capitão João Pedro Ma. (Oonclue 6* Pag.) i '£.' Decorridos os 15 dias, será ouvido o procurador ge- ral, por igual prazo. I 3.' O Tribunal rejeitara denuncia, reclamação ou repre- éCntação, fundamentando a snia resolução se convencido peia resposta do partido acusado da fOonclue n_ S' Tsg.) Os Republicanos Acusam o Dep, de Estado WASHINGTON, 25 (U, P.) O representante republica- no pelo Wisconrin, Alvln O' Mpnski, em comentários feitos sobre a politica do Depart-- mento de Estado, relátlvarnen- te k Argentina, e que foram incorporados aos anais da Ca- mara, declarou, textualmente: "Senhor presidente. Agora que se revela, pouco a pouco a politica de dúblezas e enga- nos do nosso Departamento tia Estado, é dever moral de todo congressista, perserutar intima- mente a conduta estúpida da- quele nosso departamento noa últimos seis anos, no que' diz respeito aos assuntos argshti- nos. Devemos preparar-nos pa- ra que tais absurdos =e repl- tam. A Argentina, nestes ulti- mos seis anos, tem sido vitima da mais ultrajante campanha de difamações, que se conhece. Da Argentina disseram menti- ras na imprensa de nosso pais e essas mentiras foram ditas tambem por funcionários ofi- ciais, responsáveis, dos Estados Unidos. Tudo Isso, por insti- gação e sob a direção do nosso Departamento de Estado. O que mais se destaca da condu- ta daquele departamento para com a Argentina é a paciência demonstrada pelo governo ar- gentino e pelo seu povo, ao su- portarem nossos desarrazoados '^»ncluc r* 5" Tag.) ADIADA A RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA NA ESPANHA NOVAS DIVERGÊNCIAS ENTRE FRANCO E DON JUAN CRISE NO GAB1I.ETE MADRID, 35 (Por Frantc Breese, da "T\ P.") -__ Os cir- culcs politicos informaram que as negociaçõe srelativas á res- tauração da monarquia sofreu culro embaraço, o qual, ao que parece, deteve a marcha das negociações no inomen- to. As mesmas fentes declara- ram não ter conhecimento dos detalhes das dificuldades, mas presume-se que foram suscitad-.. novas divergências entre os partidários da monarquia, que acompanham o pretendente don Juan e o generallssimo Fran- co. Sugcrlu-se que o caudilho, que é estimado pelos monar- qúisíás, procura exercer derna- siada pressão num esforço de provüc.r a restauração. Acrescentaram as citadas fon- MB''v nsezr o apoio, pelo menos tes que os próprios monarquis. 6entimcnta\ para suas preten- tas têm se mostrado petulantes Ls°-s* ultimamente devido á resisten-Afirmaram os circules politi- cia oficial, e, segundo se dis- Mcos Informados que os meios ?mssmiL -J Franco publica, cm o propósito de i . 5 se, preparam uma manifestação Í.Conclue 51 rag.)

0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

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Page 1: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

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MMSSE NApalestina:'

PAGINA 2

¦MgSm v a-B

Edição de Hoje:1 0 PÁGINAS

50 Centavos

Af^^mV^S.£ y* mo O* JANEIRO V »%4ÍONT. LEGAL, JF

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PRISÃO E MULTAPARA OS INSUBMISSOS

CONDENADO0 PIRANEMA

FECHADO OUTROCASSINO CLANDESTINO

PAGINA 3 PAGINA 10 PAGINA 5

1 Diário Carioca [•¦*«#*¦•)Fundador: J. E. OE MACEDO SOAKES Vmmmhmi^bhmJ

A N O XX RIO OE JANEIRO Diretor: HORAOIO DE CARVALHO JUNIOR PKAÇA TIRADENTES N. 17 N.» 5.nf

BUNAL ELE1T DU OS MOTIVOSULAÇAO DE REGISTROS DOS PARTIDOS

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USOSDA JUSTIÇA ELEITORAL

_. £. DE MACEDO SOARESflealizadcrs crs eleições de J9 de ja.

neiro, os jornais consignaram a satisfa-cão dos juizes e .ribunais eiei.orais peJaseriedade e usura do pJeifo. Levan.ou-seem í-odo o país um coro de congrafuia-ções assinaiando as excelências da iei e

rárjjjf"23j__ #" ^° Processo gue a puniia em execução,Hll^^ mostrando o progresso da educação cí-viccr no país, gue tinha tão claramente expurgado oe.spiri/o de fraude e de.violência de suas lulas políticas.

Os jornais constatavam, com íóda justiça, o guan-fo juizes e tribunais tinham contribuído para a reformae melhoria dos costumes eleitorais. Hoje, na fase adian.fada da apuração de escru/ínios, essas falas patrióticasem geral não se desmentem; podemos insisfir regisfan-do a vitória do mandato legítimo sobre a afa-/alca.

Condido, num ou noufro caso, a paixão facciosaretomou o ceu curso. No que fala aos políticos e par-tidos, não temos muito a dizer, pois o inferêsse é mauconselheiro, a obstinação obscurece a própria imagina-ção e a fúria de sobrepujar mora no coração humanoe o envenena em todos os tempos da vida. Mas que talpaixão facciosa contamine a magisfrafura eleiloral.íire-llie a serenidade de julgamenfo, incendeie suas de-liberações nas brasas da iniqüidade, não podemos com-préender nem admitir. O fato é que alguns juizes e frl-bunais estão revendo o resultado das urnas em favorde seus correligionários, ajeiíando a vofação de gover.nadores e deputados para concluírem num "reconheci-

menfo de poderes" judiciário.Eis aí o gue não podemos aceitar sem incorrermos

no profunda desmoralização do regime democrático,derivando para os processos judiciários a anfiga inde-corosa falsificação dos mandatos' conferidos a bicode pena.

Os últimos telegramas de Natal põem no auge osescândalos do seu Tribunal Eleitoral. A revisão dos re-Eultados já verificados e consignados está estrondan-dc em escândalos inimagináveis. As alegações de"coação" ajeitam as apurações, porque basta alegar,mesmo contra o primeiro depoimeii/o público dos quehoje provocam as revisões do Tribunal, Ainda onfem.expressamente para prejudicar um parfido e avanta-jar outro, o Tribunal declarou incompetente um juiz,que presidiu o pleito em Baixa-Verde, por êle próprionomeado. O prejuízo do candidato desafeto dos juizesserá de 1.667 votos, quer dizer, 1.667 votos de diferen-ça, anulando toda a votação do município com ínso-lente desrespeito aos eleitores assim frustrados em seusdireitos cívicos.

Mas esse caso, parece, encheu as medidas. O pr»-sidente do Tribunal, meio na tiorga esquentou o deba-te. Descobriu--^) enfão a vergonheira, o que pode ama-ciar mas não compensar o sacrifício das vítimas.

Dir-se-á que o Superior Tribunal Eleitoral deverácorrigir e retificar tantos abusos e destemperos. Dev».mos, porém, recear as chicanas do judiciarismo. a me-diocridade acomodante dos juizes, a tendência para assoluções de menor esforço.

O partido espoliado, evidentemente espoliado nsfíio Grande do Norte porque venceu no cômpufo dasvrnas apuradas e só entrou a perder na "eleição" doTribunal — esse partido, não obstante a luminosa jus.tiça de sua causa, pode ficar eternamente enredadonos subterfúgios e delongas do judiciarismo eleitoral,como está aconíecondo com tantos processos engrola.dos na sua barra.

Estamos, pois, correndo o risco de sacrificar o mo.ral de um regime constitucional que dele vive — à tal.ta de escrúpulos, à paixão facciosa e à baixeza de es-pirito de alguns juizes e tribunais, indignos da togaque revestem.

A PRUSSIA FOI RISCADADO MAPA DA EUROPA

ASSINADA UMA LEI PELOS QUATRO GO-VERNADORES MILITARES DA ALEMANHA

<?>¦•SSfjWR-

BERLIM, 25 — (Por CharlesArnot, correspondente da Uni-ted Press) — Os quatro gover-nadores militares da Alemanhaassinaram uma lei pela quiilfica riscado do mapa o Estadoda Prússia — simbolo do ml--lltarlsmo moderno.

An mesmo tempo, assinaramtambem o relatório que scraencaminhado ao Conselho deMinistros das Relações Ext.rio-res, quando se reunir em Mos-cou, no próximo môs.

A lei quc elimina o antigo

BLOQUEIO DAPRODUÇÃODE SEDA

SAO PAULO, 25 (A*, presi.) —O sr. Bento Sampaio Vida1, fn-viou ao presidente da Republica,aos ministros da Fazenda e daAgricultura e ao Interventor íe.deral. o seguinte telegrama;

"Os produtores agrícolas ükin.dúttam o eultho da amo.eira naimpossibilidade de vender ob ca-stilos do bicho da seda a5 Cia-côes de seda natural estão sendofechada* na proporção de 70',;,.As restantes resistem ainda,'diante da afirmação do ministroda .Fazenda, transmitida para tí.Faulo, por intsrmedlo do secre-tario da Agricultura, sr. MaltaCardoso, pela resolução incluindoa Importação de fios de seda. na.tural no regime de licença-pre-via. Os americanos promovemo "dumping" _a seda natural,abarrotando o mercado brasilei-ro com seda japonesa, no intui,to de fazer cessar a produção na-clonal, dominar, e impor a sedajaponesa por altos» preços, apóso desaparecimento <La produçfiobrasileira. São grandes os es-toque» de seda natural dos pro-dulòreã paulistas, que se achamimpedidos de realizar as vendasem concorrência com os preçosabaiixo do custo de produção ofe-recldos por negociantes aineri-canos. Somente em S. Paulo,os prejuízos sobem a 300 mi-lhões de cruzeiros, pelo abandonodas culturas e fechamento dasfiaçoes, desaparecendo a indus-tria genuinamente nacional daseda natural, solicitamos comurgência a publicação da reeo.lução da licença previa. Se hou-

(Oonclue n» 8« Pag.)

Estado da Prussia, cujos ensi-námenlos na ttrte das armaslevou continentes inteiros á. lu-ta e milhões à morte, entra emvigor Imediatamente após a ruapublicação, a 1° de março.

Durante algum tempo, o rp- Ipresentante soviético ae mani- itestou contrario a essa medi- |

da, sob o pretexto dc que emda competência dos ministrosdo Exterior, mas recentementemudou dc idéia, cem explica-ção.

Nno houve novas discussõessobre o relatório quadrtpnrtite,

I que envolve novo p3rt?s sobreI todus as fases da ocupação ci que só será dado a publico| quando se Iniciar a conferen-

clu de Moscou.Contudo, fonte:, americanas

fidedignas disseram que o re-iatorio comprova o fracassodas quatro potências pm rx;-cutar o acordo de Potsdám. Es-sas fontes acrescentaram quí,na parle dos desenvolvimentoseconômicos, os americanos cingleses declararam conjunta-mente qu:? s? os ministros doExterior não puderem chegar aacordo, em Moscou, sobre aunificação da Alemanha, tor-nar-se-á necessária uma revi.sflo total dos niveis de produ-ção. O documento revela cia-ramente a falta de união en-tre as grandes potências, dei-xando uma tarefa gigantescapara cs ministros do Exterior.

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Senliorlnl.a Ligia Maria Les-sa Bastos

Vereadores daU. D. N. Visitam

a Zona RuralAssembléia de I.avr.»-

dores em Jacarèpaguá"^' O Itinerário

O? vereadores eleitos pelaU.D.N, farão hoje umà lon-ga excursão por teda a ZonaRural do Distrito Federal,percorrendo a Borra da TI-jucá. Jacarèpaguá, VargemPequena. Vargem Grande.Ilha e Pedra da Gávea,

(üoiicIuí* na 5" Pag.)

ENTROU ONTEM EM VIGOR OREGIMENTO INTERNO DO T. S. E.Cassação de Registro dos Partidos de Orien-

tação ou Financiamento EstrangeiroEntrará em vigor, nos próximas horas, omovo- regimento In-

terno do Tribunal Superior Eleitoral.ANULAÇÃO DO REGISTO DOS PARTIDOS POLÍTICOSEntre os títulos de maior importância do regimento, desta-

ca-se o de n. 4. O seu capitulo segundo dispõe sobre a anulaçãodo registo dos partidos politicos, nos seguintes artigos:

Art. 51 — cancelado o regis.-s*vto do partido:

quando ficar provadoa ique recebe ile procedência es-trangeira orientação políticapartidária, contribuição em dl-nheiro ou qualr.uer outro cuxi.lio;

b) — quando feita a provadn qur, com violat-fio do seuprograma, pratica atos ou de-senvolve atividade colldente como regime democrático, baseadona pluralidade dos partidos ena garantia dos direitos funda,mentais do homem.

Art. 52 —- O processo de can-eclamento terá, por ba>e, i de-nuncla ou reclamaçãu de nual-q.ier eleitor, de delegado drpartido ou a representação doprocurador geral, dlrigidr.s aoTribunal Superior Eleitoral devendo aquelas estar autentica,da?, com a firma reconhecidado denunciante ou reclaman'c «ser motivadas.

. 1." — Apresentada a de-num-ia, reclamação ou reDro-senUção e destribuida ao rela-tor, mandará este ouvir o par-tido acusado, dentro do prazode 15 dias, sendo.lhes íac-.lta-da ou ao seu defensor, a vistado processo.

Contra a LiberdadeDireitos Fundamentais

e Desconhecem osda Pessoa Humana

A Primeira Pastoral do Arcebispo de Porto Alegre — Contra os Ex-fremismos, Especialmente o Comunismo

P. ALEGRE, 25 (Asapress) —

D. Vrcente Scherer, sagradoarcebispo de P. Alegre, ofere-ceu á imprensa, para ser divui-gada, a sua primeira carta pas-toral, dirigida aos seus dioce-sanos, intitulada "A igreja e arestauração social no V Con-gresso Eucarlstico Nacional".

Essa pastoral forma um vo-lume d_ 50 paginas e de seutexto destacamos o seguinte tre-

"VÍO PAULO"Companhia Nacional de Seguros de Vida

[Sucursal no Rio de Janeiro — AV. IUO BRANCO. ll_-ti.DIRETORES

Dr. José Maria WhllakerDr. Erasmo Teixeira de Assumpçã.

- Dr. J. C. de Macedo Soarw* '-¦»-¦' ag -¦- ':. aa—aai-Bêá

Suborno dos Membros da C.L.P.Para o Aumento nas TinturariasDesapareceu o Processo da Delegacia de Eco-nomia Popular — Outro Processo Para Desço-brir Seu Paradeiro — Toda a Fiscalização doMinistério do Trabalho Agindo Junto Aos Tin-, tureiros — Novos Pedidos de Aumento

A C. C. P. realizou! ontem,movimentada, sessão que teve apresença de todos cs seus mem-bros e do próprio ministro cioTrabalho. Mas o compareci-mento que merece registo espe-—ciai foi o dos jornalistas, queestavam proibidos de assisUiaos trabçlhòs, uma vez que a:sessões da C. C. P. eram ines-plicavelmente secretas e tod._elas atendiam aos constantes pe-dldos de aumentos. Levantarin•i interdição que pesava sobreos repórteres, a imprensa pó .eiférecer um amplo noticia' o,n reunião.

SUBORNADA A C. L. P.Esse noticiário, infelizmente,

nfio 6 inteiramente r.ivora.eitos consumidores. Embora aC. C. P. haja negado o aj-meuto pedido pelos thitüreirc.

^Conclue Bi. 5> Pag.)Sr. Mor van Dl«_ dç

e^ueirefloFl-

cho: "Doutrinas extremistas:"— Muitos hoje não pretendem,unicamente, • como chi outrostempos, atenuar e corrigir osmales da ordem social _xisten-te; querem o desaparecimentoda sociedade humana e a suareconstrução sobre beses I no-vas, completamente matcrialis-tas, irreligiosas e c.ntl-crist"s.

Segundo eles, o ateismo, anegação da propriedade priva-da, a dissolução da familia, aextinção da liberdade individual,além do desconhecimento deoutros direitos fundamentais dapessoa humana, seriam o cami-nho certo e seguro para ins-taurar uma sociedade nova, on-de imperaria a justiça, o bem-estar, a bondade, o progresso,e na qual o homem encontraria,com a satisfação de todas assuas exigências, completo desen-volvimento da sua personaüda-de.

Tais são o programa e aapromessas do comunismo ateu.E' essencialmente irreligioso •materialista.

Existem outros programas deieforrria 0 projetos de reconstru-ção social, imaginados e apre-çoades para assegurar ao prole-triado as melhorias desejadas.Prescindem completamente doaspecto moral e religioso da'.:e_tào, e, assim, praticamente,

;>3 mostram adeptos da senten-ÇT. marxista de que a questão'sccial é de natureza meramente¦'.onomic.i. uma'questão de es-.omãgõ. Quando muito, tolerama re!igiã0 como assunto de in-I i*3sse privado, mais ou meuot.ir útil,

Pelam multo aos operários dcdireitos desconhecidos, de ex-;*'.oração capitalista e de tiraniap-itron.-l, despertam ambições eódios, provocam

'descontenta-

mentos _ revoltas qu-e tomamimpossível a mutua colaboraçãoozra o bem geral".

HOMENAGENS PRESTAÜASAO NÚNCIO APOSTÓLICOP. ALEGRE. 25 (Asapress)— Desde sua chegraJa a esta ca-

pitai, D. Cario Chlarlo, NúncioApostólico da Santa Sé, vem re-oebendo diversas homenagensnão só do mundo otieial como dediversas entidades do povo enigeral.

Ontem, pela manhã, em com-panhia de membros de sua co-mitiva, o capitão João Pedro Ma.

(Oonclue B» 6* Pag.)

i '£.' — Decorridos os 15 dias,será ouvido o procurador ge-ral, por igual prazo.

I 3.' — O Tribunal rejeitaradenuncia, reclamação ou repre-éCntação, fundamentando a sniaresolução se convencido peiaresposta do partido acusado da

fOonclue n_ S' Tsg.)

Os RepublicanosAcusam o

Dep, de EstadoWASHINGTON, 25 (U, P.)

— O representante republica-no pelo Wisconrin, Alvln O'Mpnski, em comentários feitossobre a politica do Depart--mento de Estado, relátlvarnen-te k Argentina, e que foramincorporados aos anais da Ca-mara, declarou, textualmente:

"Senhor presidente. Agora

que se revela, pouco a poucoa politica de dúblezas e enga-nos do nosso Departamento tiaEstado, é dever moral de todocongressista, perserutar intima-mente a conduta estúpida da-quele nosso departamento noaúltimos seis anos, no que' dizrespeito aos assuntos argshti-nos. Devemos preparar-nos pa-ra que tais absurdos =e repl-tam. A Argentina, nestes ulti-mos seis anos, tem sido vitimada mais ultrajante campanhade difamações, que se conhece.Da Argentina disseram menti-ras na imprensa de nosso paise essas mentiras foram ditastambem por funcionários ofi-ciais, responsáveis, dos EstadosUnidos. Tudo Isso, por insti-gação e sob a direção do nossoDepartamento de Estado. Oque mais se destaca da condu-ta daquele departamento paracom a Argentina é a paciênciademonstrada pelo governo ar-gentino e pelo seu povo, ao su-portarem nossos desarrazoados

'^»ncluc r* 5" Tag.)

ADIADA A RESTAURAÇÃODA MONARQUIA NA ESPANHANOVAS DIVERGÊNCIAS ENTRE FRANCO E

DON JUAN — CRISE NO GAB1I.ETEMADRID, 35 (Por Frantc

Breese, da "T\ P.") -__ Os cir-culcs politicos informaram queas negociaçõe srelativas á res-tauração da monarquia sofreuculro embaraço, o qual, aoque parece, deteve a marchadas negociações no inomen-to.

As mesmas fentes declara-ram não ter conhecimento dosdetalhes das dificuldades, maspresume-se que foram suscitad-..novas divergências entre ospartidários da monarquia, queacompanham o pretendente donJuan e o generallssimo Fran-co. Sugcrlu-se que o caudilho,que é estimado pelos monar-qúisíás, procura exercer derna-siada pressão num esforço deprovüc.r a restauração.

Acrescentaram as citadas fon- B''v nsezr o apoio, pelo menos

tes que os próprios monarquis. 6entimcnta\ para suas preten-tas têm se mostrado petulantes s°-s*ultimamente devido á resisten- Afirmaram os circules politi-cia oficial, e, segundo se dis- cos Informados que os meios

mssmiL -J

Franco

publica, cm o propósito de

i. 5

se, preparam uma manifestação • Í.Conclue d» 51 rag.)

Page 2: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

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~S \_S_E__f .V , .CífyV -m. mm Jfc'(j

Rio dc Janeiro, Quarta-Feira, 26 de Fevereiro de 1947 DIÁRIO CARIOCA'^^^^^^^^^^"•¦^•¦•¦«¦•¦¦«¦¦¦¦¦¦•¦¦¦¦'Pi r'iaM__a_HM__MMHaVHM^MaHa^H^paHH|HaMM|HHMM|^^HMn«v__waaHBM^

Fracassaram asNegocíaçõesParaResolver o Problema da Palestina

A EXPLOSÃO DE LOS ANGELES — Vista do localonde ocorreu a explosão na usina elétrica em 20 docorrente. Inúmeras ambulâncias e milhares de opera-rios ajudam os policiais e 03 bombeiros a procurar asvitimas. O acidente, como já foi noticiado, causou amorte de 30 pessoas ficando gravemente feridas cerca

de 300. (Telefoto ACME-DC.)

RESUMO TELEGRAFICO INTERNACIONAL (U P.)

CIVIS ITALIANOS ASSASSINADOSPELAS TROPAS "S. S." GERMÂNICASVoto de Confiança no Gabinete Gasperi — AUniformização dos Armamentos na America—- Debates Sobre a Questão da índia — Rati-ficações da Assembléia - Constituinte da Ita-

lia — Os Ferroviários Querem Melhores Sala-rios — Assinada a Extinção do Estado Prus-siano — Modificados Os Tratados Comerciais

de Reciprocidade

f AS DECLARAÇÕES DE TRUMAN CRITICADAS PELO MINISTRO BEVIN

Curso de InglêsCENTRO: Av. Oraça Aranha. 327-12° — 22-1835COPACABANA: Rua Sá Ferreira, 128—47-0437NITERÓI: Rua Otávio Carneiro, 23 2-2811

ACHAM-SE ABERTAS AS MATRÍCULASPARA O ANO LETIVO DE 1947

Inicio das aulas: 3 de março (segunda-feira)CURSOS ESPECIAIS:

1 para crianças2. para médicos e engenheiros

SOCIEDADE BRASILEIRA DECULTURA INGLESA

IMPOSSÍVEL 0 ACORDOENTRE OS 4 GRANDESNa Elaboração do Tratado de Paz Germânico

LONDRES, 23 (Por Ned lio-berlí, correspondente da UnitedPress) — o Conselho de Suplen-tes dos Ministros do Exterior re.conheceu formalmente a impôs-6ibilldade de estabelecer uniaformula acordada sobre a par-tloipágão das pequenas poten-cias aliadas na elaborarão dO"tratado de paz germânico.

Os suplentes concordaram emapresentar um relatório ao Con.eelho de Ministros do Exterior",eobre o ai-=unto, durante a cju-ferencia de Moscou.

-Va sessão de encerramentodos seus trabalhos, os delegadoscos "quatro grandes" receberamunia nota da Austrália, quedisse, em parte; "As quatroKi-aiulc; potências aceitaram aplena participação aliada naKuerra. Sem a assüstencja do«aliados, a guerra talvez não ti-vesse sido ganha". Assinadapelo alto comissário australianoem Londres, J. Ai Beasley, dis-se o documento que os suplcn.tes Calharam em dar ás peque"na_, nações oportunidade de ma-tiifestar as suas opiniSo. noBjufte de par e afirmou que aAustrália continuará a liuà. noConselho de Ministros do Este-rior.

Acrescentou a noia que, comotstâo as coisas, não se babe aocerto ss as pequenas nat;0es te.r?io permissão dc ma.i_liesta.---e -respeito da paz cóm a Alem..-nha, 110 mesmo grau quc iheafoi concedido na Conferência dal'mz de Paris. Disse o alto co-niissario australiano que asoportunidades oferecidas ás pe. |quenas potências em paris não Jforam satisfatórias. '

Com sarcasmo o delegado so-1vletlco. Peodor Gusev,. comên-}

tou: "Pareço que a Áustria co-nliece o problema alemão jnai<= ,do que noa*, ús suplentes con !çordàram. em ene'-iiinbar a uo'-

'ta australiana ao^on-cüio.

O relatório aprovado lioje pa-ra ser enviado ao Conselho cn-.«jobu.j propostas sobre cônsul,tas entre os aliados. Fontesamericanas disseram que o rela-torip indica uma certa medidade acordo, em principio, cobrc asconsultas c'*m as pequenas n:t-liões, nia.s níío há nada.' estabele-ci-Jo a respeito.

A fa:e final das deliberaçõesiniciadas nesta capital _ 14 dèjaneiro, rrgistrou discussõesacerbas, teudo (.iusev acusadorepetidamente os é.eus cólé&ás,particularmento o delegado bri'lanir... .li VVilliaiu Strang, dêmudar d':- atitude.

o> suplentes aprovaram tam-lb-ím um relatório sobre o tr'a-1

tado austríaco, sujeito » noces-earlas correções textuais peioSecretario geral. Nâo foi aprovada a sugestão de Lord Hood".delegado britânico, no sentido d«serem entregues copias do rela-torio aos dezoito paises con vidados. Lord Hood tambem su-geriu qué o Conselho de Coutrole Aliado em Viena tivesseautorização para informar o ^o.verno austríaco da decisão dos«uplentes de que a Áustria terápermisaão de manter forças ar-madas terrestre com efetivos dcinqüenta a cinqüenta e cincomil. Jsso permitiria a Áustriaa preparar a organização dassuas forgas, tjepoif da retiradadas tropas aliada* do pafs. oassunto ficou para sei* resolvidopelo Conselho, em Moscou.

Num testemunho apresentadopela promotoria eo TribunalMilitar de Veneza, contra omarechal de campo Albert Kcs-selring, foi descrito, ontem, oassassinio dos civis italianospelas tropos "S, S. " germani-cas. O-documento é de autoriade um Jovem tilsaclano devinte anos, não identificado, oqual declarou ter tomado pÉj-te no assassinio dc oitocentositalianos em quarenta e oitohoras apenas, num esforço dasautoridades germânicas no sen-tido do aniquilar a resistênciados pguerrilheiros italianos nasmontanhas situadas ao sul deBolonha.

O documento foi apresentadoao tribunal, em visla das obje.ções levantadas pela defesa, sc-gunda as quais certas acusaçõeseram precárias, já quc seu;autores não poderiam sn- en-contrados.

VOTO DE CONFIANÇAAO GABINETE GASPERI

A Assembléia Constituinte it.-i-liana concedeu um voto de con-fiança ao Gabinete de Dc Gas-peri depois dc ter comunicadoas Nações Unidas quc conslde-ra o tratado de paz eom aItalia sem valor, sem su.-i pro-pria ratificação, apescr dc tersido assinado pelo governoA UNIFORMIZAÇÃO DOS

ARMAMENTOS NAAMERICA

Na sua habitual entrevistacom os jornalistas, o Secre-tario de Estado, general Gcor-ge Marshall, ao ser intcrrogr.do

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P"""^""™"-¦¦^_____¦____¦¦_____________¦

Chega Hojeo Corpo deLeão Veloso

NOVA YORK, 26 (UnitedPress) — o avião.transporte doexercito norte-americano 'iu*conduz a seu bordo os restosmortais do embaixador Leão Ve-Ipro partiu ás !U5 horas (horade leste) com destino ao Rio deJaneiro, onde deverá chegar á.s16,30 horas de amanhã, quarta-feira.

No mesmo avião, viajam aviuva Leão Veloso e o sr. Ma.rio Calábria, funcionário do Mlnistério do exterior brasileiro.

por um "repórter", declarouQUC a questão da uniformizaçãodos armamentos na Américaainda não foi decidida.

Em anterlur entrcvsta com osjornalistas, Marshr.ll havia di-to que o assunto estava sobconsideração. O projeto de leidando autoridade ao presidentepara quo ponha á disposição dospaíses latino-americanos ar-mamemos dos Estados Unidos,íoi apresentado ao Congresso oano imssado e estudado peloComitó du, Câmara dos Repre-sentantes. porem nunca foi dis-cutido pela. Câmara em sessãoplenária.DEBATliS SOBRE A QUB3TAO DA ÍNDIA

Numa correspondência envia-da de Londres. Harold Gcard no-tieia <iue. abrindo o debate IlaCamura dos Loi-ds -obre a lu-dia, Lord TemplçWood descreveua fixação da Jata para a retiradados lnslôsrs daquele p-.iís comouma "cartada

que poderá <!arbom resultado ou causar dai».,irreparável no governo da In.dia*. Fez a seguinte censurai"A decisão do governo de cn-tregai* a índia ao governo oua governos indianos, em Junhode 13lü tob oondiçScS quo pare-cem estar em conflito com d.-c.arayOCs anteriores e sem quáiôquer eslipúlaçaès para a pruta-i;âo das minorias, ou anulàtãõde out/aa obrlgaço<*í, provável-mente colocará cm perigo a paim a prosperidade Ja índia"I-ATIFICAÇAO OA ABSBÁl'.BLÉIA CONSTITUINTE DV

ITALIAPor votação unanime de seu-;rc-ímbros a Assembléia Conntltu inte italiana advertiu, otUD.a"A nottc que eoiisidera necessária

a »ua ratificação aules quc ...tratado d0 paz italiano entre CmVigor, a despeito do ter >U\0 a,--sinado pelo governo, a 10 dc .?•verciro. a Asáètiibléia ¦ votouuma ordem do dia em que àfirivuia atitude de que a sua ratificatão é um "rejjuisito essencial ávigência do tratado". o n.publicuno Thomas peraisi, tecnlcójurídico do .Minipstório do 15xte-rior, propôs a ordem e a únicaabstenção foi a de Victor ismma-nuel Orlando, o único sobrcvl-vente dos "quatro grandes" uaprimeira guerra mundial.OS FMKKOVIAUIOS AMBRICANOS QUEREM MELMOKI^i

SALÁRIOS0« ferroviários norte-amerlea.

nos num total que ultrapassamais de um milhão, convidaramem n:tir unidoíp. através de fcu.sindicatos para conseguirem me-lhores ..alarios durante o cor-rente ano. segundo Informa.üíicx. fornecidas p0r fontes sin»dicais. os lideres traballilsta*.

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W\ w 18

Marechal Albert Kesselring

cencral Bohuslav Kccr, cliclcda delegação tcheco-ÈslovacüJunto ao tribunal aliado de cri-mes dc guerra. A declaração dogeneral Ecer fói feita por oca-sláo de uma entrevista colctlvjconcedida á imprensa britânica.O representante tcheco, que seencontra cm excursão de con-ícrencias pria Inglaterra, ie?,aquela afirmação num momentoem que a emissora dc Moscouacra de não passar dc umnpilhéria a desnazifleação ü*..ZOl-KS ocidentais da Alentar).u.PEDIDA A L1BI-RTAÇAO Ütí

UM COMUNISTAUm dos üdei-cs do PartliD

Socialista Unificado, dc Ber-Um, (fusão de roclaiutas e co-munlstas) Paul Merker recla-mou ontem a imediata liberucáo do ccmuniEta Gcrhard Eis-ler, cidadão alemão, o dtssc qm:os Estodos Unidos devem per-mítir a sua volta á AlemanhaEm artigo publicado no "NeuesD.r.t-chland"-. orgáo do Parti-do. Merker disso q-e as "forçasreacionárias" influenciaram aresolução do Departamento ieEstado dc Washington, can:»;-lando o visto de Eislvr, que •'__._-.tornou vitima da campanha an-tl-bolchevista da claque reacto-naria".

I-ONDRES, 2- (Dc "KomerJct.Us, corrcjpondcnte da Unlt^UPress) — O ministro do ExteriorErnest Bevln declarou esta noi.to, nos Comuns, qua o presiden-te Truman provocou o írac_.a*-0daa negociaçõea britanicau pa;;iresolver o problema da Pule_tJ.riá, num momento cm que pare.ciam no limiar do êxito com-pleto.

DisSe Be vin que ***• doclaraçãude Trunian reL-lanlundo a entra-ua imediata de c-om mil imigran.les judeus iia Terra Santit tor-nou inúteis os esforços britanl-coa desenvolvidos junto aos re.prc.enlantís israelitas, em t'a-ris, durante a Conferência daPaz. Acrescentou quo pediuinutilmente ao secretario do lí»-tado James Byrnes que

xdissua_.disse o presidente de fazer a de-c'a ração.

Be vin expressou: "Crtio quetodos os países do mundo déven»saber disto. Procurei ua manhã«cguinto o secretario de Esta-do, sr. Byriiea. Oisse-llie uuoliaviji, feito grande progrc>so nodia anterior «' que acreditavnestarmos no caminho certo, jii*-1*5Cfa preciso que não nos dei.xassem sozinhos. Fedi-lhe quoa declaração não fosse feita, matcie replicou que Sc a declaraçãonâo partisse do er. Truman, umaexposição autorizada sOrla feitapelo sr. DeWcy. Na íCalidadu,devo salientar que, nos asstifr-tos lnternaciotiala, não po«so re- |solver coisas se o njeu problemaconstituir assunto de eleiçõe* locais".

Acrescentou que depois que o»judeus c árabes rejeitaram ¦¦plano do governo com referenciaás providencia.-, autônomas ara-bos e judias, na Palestina, «>leapresentou a idéia de um acordoprovisório dirigido no sentido .'oaúto-governo, na Terra Santa" Dei a entender que não i«upof-

tava se fosse por Irôà ou deaanos, e disse.HieS: "Sc quiser-de» cooperar |)0r trf* ou deaanos, isto talvez venha a stgni-ficar que não quereis separar-vos. IÇcsse estagio, as eoisaSpareciam mais cheias de espe-raiiçás e havia a crença, oreii"»,de que eles por fim considera.,vam acertado e^sc ponto de vis-•a. .Mas. que aconteceu?" Nodia seguinte ao seu regresso aParis, recebeu um telefonema doprimeiro ministro Attlee, r,u«lhe dissQ (iue o presidente Tru-num ia fazer outra declaraçãoeobre a entrada dos cem inil ju-deus. Acrescentou qüe nãô pre.tctldtu, com isso, causar ressen-timentos lios listados Unidos.

Bevln declarou quo como re-..ultad'3 da declaração presideu-ciai foi forçado a abrir negocia.,cões somente com 0B aarbes,, osquais qecriam uma decisão fi-nal «sobre o futuro da Palestina.Os judeus queriam tambem umasolução, contanto que tomasso .forma do Estado hebreu, tua* e*.tavam dispostos a aceitar a con-tlnuácão do regime britanioo,enio proteção,

O ministro prosseguiu di/.en.do que RC O problema residisseapenas cm "aliviar a Europa _t*cem mil Judeus, acredito que asolução poderia ser encontradaagora. Se fos.ç apenas umaquestão humanitária, estou cer-to do que seria solucionada, ln.felizmente, não se trata disto.Do ponto de vista sionista, oscem mil constituem apenas o co-meço, enquanto a Agencia Ju.daica fala em termos de milhões.Creio que os árabes poderiamser persuadidos a concordar commais cem mil imigrantes, ds ma-neira metódica, sobre bases hu-man 1 tar Ias. se a imigração, òe-pois dl?lo, fowse determinada pcyrepresentantes eleitos do povo daPalestina".

A RÚSSIA APOIARÁ OSAMERICANOS no PACÍFICO

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cristais, moveis de lacarandáou cedro. Catamos o valor daantigüidade.

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reunir-se-ao em Washington napróxima sexta.felra com os pre-aidentes de 30 ferrovias dos E---tados Unidos para iniciar con-vCrxaçòes.

ASSINADA A EXTINÇÃO DOESTADO PRUSSIANO I

Foi assinado ontem pelosquatro governadores militares!aliados de Berlim, um decreto.pelo qual se extingue o Estudo IPrussiano, sendo aprovado o in-1formp final r1milnp.j. -_ ,.

Dentista para crian-ças e adultosOR. MAURÍCIO

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A NOVA SEDEAcha-se aberto, a partir desta data, o

concurso de ante-projetos para a Nova Sededo Clube de Engenharia.

Os interessados encontrarão na Secre"taria do Clube, das 10 ás 17 horas dos diasúteis, em sua sede provisória na rua doPasseio n.° 90 - 2.° andar (Edifício do Au-tomovel Clube), todos os elementos neces-sárips á inscrição.

Rio de Janeiro 25 de fevereiro de 1947.Edison Passos — Presidente

forme final destinado ao estu_do dos chanceleres das quatrograndes potências.MODIFICADOS OS TRATA-DOS- COMERCIAIS DE RECI-

PROCIDADEO plano norte-americano de

tratados comerciais de reclwro-cidode íoi modificado pelo pre-sidente Truman que pediu fos-«em Incluídos nos mesmos clau-

, sulas qUe permitam a suspen-s&o de reduções tarifárias q.wse tornarem prejudiciais ás in-

. dustrias norte-americanas, ten-do-se assim a dupla garantiade que os interewes estaduni-denses estão devidamente pro-tegidos. Truman solicitou con-peraçfto bi-partita em assunt. sestrangeiros, tonto em questíte.cconomicas como políticas, dl-zendo: Todos devemos reconhe-e.er agora que o apoio bi-portitode nossos planos econômicosexteriores, assim como de no&.apolítica exterior em geral 6 es-senclal."OS NAZISTAS QUEREM GO-

VERNAR A ALEMANHAUm grupo nazista tentaria

se apoisar do poder ce os alti-dos obandonassem a Alemann«.precisamente agora. Essa ad-• vertcr.-ia foi feita, ontem, qcío

NEN TODOS

Zawl* rr>e haví tovHuiori-.

1... que as mals perfeitas pi*-rolac artificiais do mundo nfio s&ofabricadas com vidro, mas sim coraes.anifl» de peixe.

2... que Alexandre o Orsndocostumava, em seus bauqueteB, ob_seqular seus fsroritoe com um ca-pltoso vinho distllado do leite demulher.

3... que " primeiro hospital, nõverdadeiro sentido da palavra foiaberto em Roma, no século V, poruma viuva, de nome Fabiola • equ*, nt França, a primeira institui-(fio dessa gênero surgiu no reina-du de Chllderlco, no século VI.

4... que, em virtude düs alto'preços por quo então era cotada aborracha, nos últimos anos do se-culo XIX e nos primeiros do »e-culo XX, Maníus, capital d* Una-do do Amazonas, no Brasil, era _.cidade mais rica do mundo "per c«-Pita".

5... que a arvore mal* antigado mundo. d0 acordo com o Bole-tini Botânico de Mlssourl. _£_.. UU.,í um cipreste existente na cidadede Santa Maria dê Tula, no México,que mede 41 metros e 30 centlme-ros de circunferência e cuja idade6 calculada em seis mil anos.

6... que, nas regime» centrais daAsla, existe certa raça de ovelhai\-_ract«rÍ7ada por sus pesada eenodme cauda. qup freqüentemente 6conduilda num carrinho especial ti-rado pelo próprio animal; e quocsía cauda tratada com tanto cui-ilado. constitui um apreciável de-posiio duma gürduni largamenteusada naquelas rejipes em sub«i*i-tiilcüc 4 Bsutílra.

WASHINGTON. 25 <U. P.>— O secretario dp Estado, ge-tiérei George Marsha'1, lnlor-mou haver recebido comunica-ção do governo soviético dizen-do quc considertiva "absoluta-mente justos os planos norte-americanos para assumir o íl-dei-ccmlsso sobre as ilhas doPacifico, que estavam soo man-dato Japoníí, por autorizaçãoda extinta Liga des Nações".

Acrescentou o general Mar-shall que a comunicação russa,aceitando a proposta dos lista-dos Unidos reconhece o "papeidecisivo" desempenhado pelasforças norte-americanas naocupação e conquista das ilhussob mandato durante a guerra.A nota russa, que foi para-fraseada i>or Marshf.li aos jor-naiiôiss, alude igualmente aossacrifícios feitos pelas tropasnorte-americanas no Pacliico,que, diz. foram muito maio-res que os de qualquer outropais.

Declarou quc nâo sc recebeurcacflo britânica sobre esse as-sunto.

Marshall e.\cusou-se de res-ponder á pergunta que lhe rezum Jornalista sobre se acre-ditava que a nota russa sobreas ilhas japonesas tinha a m-tenção de obter o apoio aosEstados Unidos i Rússia emsuas reclamações territoriais.Disse que a mensagem de Mob-cou sobre as ilhas em apre-ço fnl recebida ontem. As ilhasem t/uestâo sáo, principalmente,os grupos denominados Caroii-nas e Marshall.

O secretario de Estado disseainda que n&o pretende reg-ponder a ultima nota de Moí-cou sobre a "questão Acne-son".

O sr. Dean Achason, duran-te uma audiência a que com-pareceu no Congresso, declarouque a politica exterior russalhe parecia "agressiva e expan-siva . Molotov protestou, con-siderando as palavra* como umcomentário hostil". Marshaninformou que 8e havia trata-do simplesmente de uma decla-raçio "sincera".

Molotov respondeu ¦ isso dlzendo que a explicação "nãoera convincente".

Quanto a mim —. disjg Ml.S!.^l 1 .';onsldero o amiüiòencerrado". Informou ao4ornalistas que pretende sairde Washington 3 5 de marçopara comparecei' á Confôrenciaoos Quatro Grandes em Mos-cou* ««• dev«rá lnaugurar-seno di» 10.Marshall anunciou que oprincipal conselheiro repíiblícano de política exterior. JohnPôster Dulles, havia aceito «euconvite pára acompanha-lo icapital soviética. Declinou defazer alusões sobre a rep-**?-.--

taçáo adicionai <-fc imprensadúa Estados Uiúde* aa Conre

rcntla de Moicou. A Rus_-*!aconcedeu "vistos" para 20 Jor-nàlíE-ct-., tm comparã-yâç ^jmo lutai cie 52 qus lhe fonm pe.tíldc. por intermédio da i*,u-b_ü:_aua em Moscou.

o -..-re.ano fie üs'^clo es-pic-iii: oue não se verilicaiamalterações tia política do.=, K.-taüopi Unldcs com r-àipeilo aotratado de par, com a Alemu-nha e a Áustria, det.de que oex-iecfetarlo dc Estado jam^Byrnes expôs os pontos d» TiU.Uxnorte-americanos em seu di=-curso de S'uttgart, Alem-U.*)».E_xpressou Igualmente 0'ie naohouve modificações nos ^otv-promis_-os contraídos tela ae-legai.-ão dos Estados Uni-tu-; oi»Conferência do Potsdam.

Cont respeito a outras oueá-tões de política internacional,disse:

Espanhp — Não ttm c*:.ne-cimenta do propalado protestoda Noruega contra ai disoríniLnações quo .-íse pai? sofre naEspanha quanto à navegação •ao comercio. ÍJuando se ih.iperguntou se os Estados Unt-dos haviam sido lnformaact*sebre algum protesto nessesentido, Marshall d-&•_¦> quenão tinha noticias a resnette.

China — Os Estados Unido*estão dando passos para reti.rar da China, quando for roí-eivei, suas forças de fuzileirosnavais.

Dlsee que o processo requercertas exigências técnicas, «que estáo sendo feitos a*Joi-ços para transferir para aChina propriedades excedente*norte-americanas e dar ciunprl-mento á lei Ao Congresso q-joautoriza a venda de navio» aesse país.

Coréa — Os Estados Unido»estão e:<t*udando com o maiorInteresse a "questão coreana",para obter suas informações.Embora Marshall dissesse ouea questão coreana não figurana agenda de Moscou, recordouque o programa da conferen-cia pode ser alterado para ícm-preender qualquer tópico quese considere merecedor de e*.tudo. . "

Fale?tlna - Os Estados Uni-dcv. não receb iam resposta ceLondres ao seu pedido de "es-clareclmento" da proposta brt-tantea de submeter a que_>t__oda Palestina ás Nações Uni-das.

Rumania — O governo ru.meno aceitou as estipulaçOe*dos Estados Unidos para a dis-tribuição de auxílios norte-americanos que forem enfados

a esse pbít.índia — Os Estados Unidos

confiam em que os dirigentesIndus cheguem a completo \u>r-do com os britânicos, de movioque o pais possa se tomar m-dependente em 1940.

O secretario de Estado, res.pondendo a perguntas, do.-i Jor-nMlstas, expressou que não ti-nha comentários a Í8_íer sobreassuntos latino-americanos. Vi

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 26 de Fevereiro de 1947

(JON\Em

'Ocados Todos os Brasileiros Nascidos1925 e 1926 Para o Serviço Militar

<?>

DA BANCADADE IMPRENSA A CORRENTE DE OURO

(Pelo cronista parlamentar do DIÁRIO CARIOCA)O sr. procurador Romão

Cortes de Lacerda consideraperfeitamente constitucional oprincipio do aproveitamento riosrestos para o partido majorlta-

^ _. rio. tal conio o determinava a|s\.

' ^j lei Agamemnon Magalhães e^V^^-sjte-. 'oi conservado na legislação

. >/^, /^P* (leiloral subsequente. Mesmoqu0 com isso se quebre a re-

presenlacao proporcional que a Constituiçãoassegura, mesmo que a aplicação da lei lm-porte em descumprir ou anular o preceitoconstitucional — mesmo assim sua constltu-cionalidade é perfeita. Porque, para o sr. pro-curador Romão Cortes de Lacerda, se a Cons-tltuição determina um critério e a lei conduzá outro, isso nâo quer dizer nada. Haverá ai-gum embaraço aí?

O ARGUMENTO NOMINATIVONão. evidentemente. Nfio ha embaraço a"

gum. Aí está o famoso poder da Jurisprudcn-cia de fazer do preto branco e do quadradoredondo. E para ele apela o sr. procuradorRomão Cortes de Lacerda.

Seu argumento essencial é omesmo que já foi produzido, noCongresso, pelo então majorl-tario P.S.D., se não nos en-ganamos através da palavra deum hábil advogado, como o sr.senador Ivo de Aqulno. Mas,pelo representante catarlnens.ou por outro, o fato & que alifoi dito que o sistema da leidos chamados sistemas de re-

presentação proporcional. E para que estivesseassegurada a proporcionalidade que a Consti-tuição determina, ora suficiente essa conslde-ração puramente nominativa.

A MATEMÁTICA OBRIGA

A esse argumento, agora re-editado perante o Tribunal Rc-gional a propósito do re-querimento do Partido Demo-.rata Cristão, haviam respon-rildo vantajosamente, na Ua-mara, os srs. Soares Filho' ePrado Kelly, entre outros. Pa-rece que, atinai, o emprego aeum termo matemático em um

mÀ v1 /w

eleitoral è um

dispositivo constitucional obriga a algumacoisa. E o adjetivo "proporcional" é dos quetêm sentido matemático preciso. Fazer passarpor proporcional o que de fato nfio o é, nâoha parecer que o consiga, não ha Cortes queo possam fazer.

DUGUIT E A CONSTITUIÇÃO DE 4«

E' certo que o sr. procurador acrescenteargumentos novos, como, por exemplo, a opl-nifio de Léon Dugult, Jurista dos mais insig-nes. Acontece, porem, que Dugult se manilei.-tou em principio sobre o critério da lei íran-cesa, que lhe parece aceitável embora quc-bre á proporcionalidade, ponto de vista de que,aliás, é permitido discordar, Mas dai nfio sesegue que Duguit, no caso„ concreto, tivesse dejulgar constitucional o sistema, em face daConstituição brasileira.

SER OU NAO SER

Outro argumento do sr. procurador, esteparticularmente- interessante, é o que con......em alegar que o critério da '-pura proporclo-nal Idade" poderia, em hipótese que imagina,levar, igualmente, á quebra da proporclonall-dade da representação. E, a respeito, diz tex-tualmente: "A representação proporcional abso-luta ou pura é que seria inconstitucional, por-que, como já se viu matematicamente e pot-tanto incontestavelmente dará, em muitos ca-sos,' a partido minoritário, representação igualá do partido majoritário, violando, assim, opróprio sistema representativo estabelecido naConstituição".

Vc-se, portanto, que o sr. procurador Ro-mfio Côrtés de Lacerda ora i sensível, ora ln-sensível ao argumento da quebra da proporcio-nalidade, que ll.e parece Inconstitucional nocaso que configura mas perfeitamente consti-tuclonal no caso que examina.

A' questão que lhe foi submetida, e quepode ser formulada nos seguintes termos: "E*constitucional o preceito dc lei ordinária queimporte em quebra da proporcionalidade narepresentação dos partidos politicos?", o sr.procurador responde, como na famosa anedo-ta da corrente de ouro:

— A's vezes.

PREPARÀ-SE o brasil para a conferênciainternacional de comércio e empregoEm Abril a Segunda Reunião Prep aratoria — Redução de TarifasAduaneiras e Eliminação de Preferencias Alfandegárias — Declara-

ções do Deputado José Armando <TAfonsecaKo próximo mês de abril, cm

Genebra, terá lugar a segundareunião preparatória da Coute-renda internacional de Com..-cio e Emprego, que tem por ob-jetivo o estabelecimento dc novasbases pata o intercâmbio entreo» palies, eliminando as dis-.rl-rriinagcés e as excessivas barrei-ra,. alfandegárias.

Na primeira reunião prepara-toria da. C. I. C. E-, realizadaem Londres, no periodo compre,elidido entre l.i de outubro e 27de novembro de 104ü, o Brasil

.itz-se representar por uma dele-gação. chefiada pelo ministroMario Moreira da Silva, chefeda nossa representarão diploma-tica na Suiça.OUVINDO O DELEGADO DO

BRASILPara esta e«gunda reunião,

foi designado delegado do Bra.sil o deputado José Armando deAfonseca, que, a propósito doimportante certame, fez oportu-nas declarações á Imprensa. In'.-ciando a sua palestra, o deputadoJosé Armando reportou-se áprimeira reunião preparatóriadeclarando que na mesma foramdiscutidos vários problemas, en.

tre os quais, eliminação de pra-tica. restritiva-, e de discrimina-_&es, redução de barreira-, e.sla-billzação do comercio dos arti.gos sujeitos a excedentes gravo-foe. manutenção do pleno em-prego nos países chaves.

O LIVRE CAT.IBTSMO E ASBARREIRAS ALFÂNDEGA-

RIASNaquela reunião, continua o

deputado José Armando, as lla_çOes bastante industrializadaspugnaram pelo livre cambismo,no que não concordaram, os pai.se<_ cuja economia ainda e_-tá emCase de crescimento, que mostra-ram a. necessidade d© 6_remmantidas defesas alfandegária»,permitindo assim o aproveita-mento industrial doe seus re.cursos naturais.

O Brasil, ante o choque deopiniões tomou uma posiçãoconciliatórias, manif estando.epela redução de determinada*tarifas, em troca da coope.ácjàotécnica e -ir-a-nceir» dos E«t_do«Unido».A CARTA .NITERNACIONAL

DO COMERCIOInformou-nos o entre._-ta._o

Assinado o Convênio ParaAssistência aos PsicopatasCr? 2.950.000,00 Para os Estados de Goiaz,

Ceará, Amazonas e Território do AcreNo Ministd.ié da Educação

teve lugar ontem a assinaturados convênios

~para assistêncian pslcopntas nos Estados cu.Goiás, Amazonas. Ceará e Ter-ritorio do Aer?.

Sob a presidência do mini.-tro Clemente Mariani e com apresença dos srs. Darlo Cardo-so, representante do Estado _eGoiás. Pilgueiras Lima. secret_.rio da Educação do Ceará e rc-presente n' do respectivo Esta-ao. Cláudio A. Lima, represen-tante do Amazonas, FerreiraSantos, pelo Território do Acre.Heitor rróis, diretor do Depar-t.mcnto Nacional d: Saude,Admito Bo'-e"-o. diretor do Ser-v!ço Nacional de Doenças Men-tais, Erigard Santos, reitor ddUniversidade da Baía, Mario Pi-noll, diretor do Serviço Naclo-nal cio 'Malária do Ministérioda Educação.". Saude, a soleni-.i:.cle t!'i assinatura cio conven.',para assistência a psicopatas.

O convênio foi firmado .ai1016 com diversas unidades daVs. cnição, tendo recebido, lm-cialmente. a respectiva cota 8j cada unidade da Federaçáo^

Estados. Pelo mesmo, visa oMinistério da Educação e Sa ude desei.vclver a assistência ^psicopatas em todo o territórionacional, oferecendo, para tan-to, auxilio financeiro aos Esta-dos, os quais se incumbem aeempregar as verta- em hospi-tais e instalaçõss hospitala-tspara Insanos No-ano passado,receberam auxilio federal •>.*Estados do Rio Grande do Nor-te, Alagoas. Sergipe, EspiritoSanto, Minas e Paranft.

As verbas omtem entreguesaos Estados, estáo assim distri-buldas: Goiás, nm milhão .iecruzeiros; Ceará, um milhão aecruzeiros; Amazonas, seiscentoso cinqüenta mil cruzeiros e Ter-ritorio do Acre, trezentos milcruzeiros.,

Durante o exercício de 1947, oMinistério da Educação prosse-íuirá di.tribt , verbas de_-tinàdas á assistenci.i aos pslc"patas, nos termos' do convêniofirmado com os "stados. obede-cendo essa distribuição os crite-rios das maioree necessidades Cei-

que, no momento, em NovaYork, o Comitê de Redação e_-tá redigindo a Carta Intern.-clonal de Comércio, conformeas deliberações tomadas na pri-meira reunião. Este trabalhodeverá terminar no dia 28 d_fevereiro, devendo a segundareunião ter inicio no dia 8 deabril. Consta da agenda dostrabalhos a adoção de um açor-do comercial multilateral, a ílmde que sejam reduzidas a_r tarl-fas aduaneiras e eliminadas aspreferencias alfandegárias e _¦fixação da data da ConferênciaInternacional de Comércio »Emprego, a fim ds ser aprovadaa Carta.TRABALHOS PRELIMINARES

REALIZADOS NO BRASILA respeito dos trabalhos pre-

liminares que estão sendo realt-zados no Brasil, Informou-nos odeputado José Armando:

— Em primeiro lugar devemser feitas consultas aos órgãosinteressr.dos, no país, a fim Ueque seja possível preparar a re-daçSo fina' á Carta Internado-nal de Comércio.

De referencia ao acordo mui-tllateral, o Governo brasilei.odeverá remeter ao secretario daO.N.U. 30 exemplares da llsíapreliminar dos pedidos e con-cessOes; 30 exemplares das tai-t-fas vlgorantes no momento. Oproblema tarifário deverá, serestudado minuciosamente Jun-tos aos órgãos competentes, pel.delegação brasileira, a fim d.que fique perfeitamente habi-litada a tomar parte em tão tmportante certame.

Junto ao gabinete do ministroJa FVizenda ha uma comissãoincumbida de estudar todas asquestões a serem discutidas e.iGenebra. As classes conservadoras, diretamente Interessadasestão prestando valiosa colabu-ração.UM TRABALHO COMPLEXO

Terminando as suas1 declara-ções, o deputado José Armanc.ofrisa a complexidade dos tra-balhos, motivo pelo qual sãonecessários cuidadosos estud.:s,para que o Brasil ocupe um iu-gar de destaque na discussão üeum dos mals Importantes pro-blemàs do após guerra.

DR. JOSE' DE ALBU-QUERQUE

Membro efetivo d» Socleda-gde BexoíogU _ír T-rls

r-OENÇAS SEATJAIS DO HOMEMBUA DO ROSÁRIO, 98ss i _ i . ... ..

InstruçõesBaixadas Pelo

M. da GuerraApresentação de

Convocados, Mudançade Residência e Ou-tros Detalhes Sobre

Incorporação

Por aviso do ministro daGuerra, os comandantes de Re-glões Militares deverão lncor-porar os conscrltos de classesconvecadas em outras regUJ-S,que residam no território dcsua jurisdição." A Região que convocar cons-critos em tais condições, deverácomunica., no menor espaço detempo, á Cireunscriçao dc Re-crutamento que os convocou,por melo de radlograma, con-firmado por oficio de sua apre-sentação.

Havendo necessidade de trans-ferencia de conscrltos de umaRegião para outra, deverá serfeita, inicialmente pelos cons-critos distados na C. R. ilaRegião onde houver as fnl-tas.

MUDANÇA DE RESIDEN-CIA DE RESERVISTAS .

De accrd0 com a lei do Ber-viço Militar qu0 pune com um;imulta de 20 a 50 cruzeiros, osreservistas que não fizerem ncomunicação de mudança aedomicilio, o ministro da Guer-ra baixou um aviso, determi-n&ndj. quc a mudança de resl-dencia dos funcionários de «S-trada tle ferro, deverá ser fcl-ta por ixirto da diretoria daempresa interessada, constanaoo nome do funcionário, a classea que pertence, a categoriaa que pertence, o numero docertificado e a mudança cie rc-sldéncia. com o endereço an-terior e o atual.

COVVOCADOS OS Cl-DAD..OS NASCIDOS

EM 1025 E 19-0Segundo comunicado do co-

mandante da Zona Militar aoLésto „ 1* Região Militar, to-rios os cidadãos nascidos em1026 r 192G e residentes no ms-Irlto Federal, estáo convoco-dos para o Serviço Militar,Independentemente de editais,avisos ou notificações.

Deverão comparecer até o dia7 de março os tíidadãos dessasclasses nue. no segundo se-mestre do ano passado Ioramsubmetidos oo exame de sau-de e clasrificados nos grupos"A" e "B", que serão imedia-tament,. Incorporados.

Os não alistados, os quefaltaram á inspeção de saiidp eos classificados no grupo "O",deverão ambem comparecer, atéo dia 7 de março, nos pontosdo reunião, abaixo menciona-dcs.

P. R.-l — No quartel da 1*C. R. (flanco direito d0 Ml-nlstérlo da Guerra) — conscrl-tos do Centro e das Ilhas.

P. R.-2: — No quartel do5° C. A. C. (Forte de Copaca-bnna> — conscrltos de Laran-Jelraft, Botafogo e Copaeabn-na.

P. R.-3: — No quartel doBatalhão de Guardas (em SàoCristóvão), conscrltos de Esta-cio de Sá, São Cristóvão, VI-Ia Isabel, Tijuca e Penha.

P. R.-4: — No quartel do

9

A POLÍTICA

CRISE NO PARTIDO DOSR. ADEMAR DE BARROSIncidente do Tribuna] Regional do Rio Grande do Norte — 0 Recur-

so Contra o P. P. B. — Declara ções do Governador FluminenseS. PAULO, 25 (Asapress.—Aflrma-se aqui que está.iminente uma crise

no PSP desta capital. Os diretórios distritais estão divididos em tornorios candidatos á Prefeitura desta capital. Uns lutam para que o futuroprefeito seja o sr. Ricardo Santana, enquan to que o sr. Osvaldo Barros,irmão do governador, apoiado por um direto rio, quer á viva força que o

^prefeito seja o sr. Prestes Maia. Os direto rios vão reunir-se amanhã,com a presença do sr. Ademar de Barros, para determinar a linha dopartido, aflrman do-se que, caso seja escolhi do o sr. Prestes Mala, haveráuma cisão, surgi ndo imediatamente um par tido de oposição ao PSP.

da é atualmente empregadacm instrução, saude, etc. Co-mo poderão os governos es-taduais prover essa dlferen-Ça? Os municípios sã0 auto-nomos e vão eleger os seusprefeitos. A administraçãomunicipal será. portanto, ln-dependente. E' uma experi-encia, cujo resultado só po-dera ser examinado no fu-turo."

Alguém da roda dc Jorna-listas falou em crise políticaou econômica. O antigo ml-nistro da Viação respondeuprontamente: "Não existecrise alguma no Brasil, meuamigo. O que existe é a faltade confiança em nós mes-mos .° S5'ADEMAR °E BARROS

NO MINISTÉRIO DAGUERRA

O sr. Ademar de Barrosvoltou ontem ao Ministérioda Guerra, não conseguindoainda desta vez avistar-secom o respectivo titular quese encontrava no Guanabara

O chefe do Executivo pau-lista, tendo pressa, procurouo secretario geral, generalEdgar Amara],.a quem disseao que ia. solicitando-lheiloaclue ri* 5» Tr-.)

UM TELEGRAMA DA A.B.IAO GOVERNADOR DO ESTA-

DO RIOO coronel Edmundo de Ma-

cedo Soares e Silva, governa-dor do Estado do Rio de Ja-nelro| recebeu da A.B.I. o se-guinte telegrama: — "A Asso-elaç&o Brasileira de Imprensaenvia ao governador do Estadodo Rio de Janeiro os seus cum-prtmcntos pela posse na .chefiaaa administração fluminense eos seus votos para que na mes-ina consiga realizar o progra-ina que sc traçou. Os jornalls-tas brasileiros se habituaram aver no ilustre patricio um ho-mem cie ação e um realizadorprogressista, apto a vencer aadificuldades e a levar á praticacs propósitos que se traçou, Da!a satisfação que sentem com asua presença á frente do Esta-do do Rio dc Janeiro, certosde que com ela multo terá alucrar .. terra fluminense. Cor-dlals saudações, (as.) HerbertMoses, presidente".

O* RECURSO CONTRAO P.P.B.

Terça-feira próxima o Tri-bunal Superior Eleitoral julga-7- o recurso contra o registodo Partido Proletário do Brasil,interposto pelo P.R. Como sesabe, o advogado dos republi-canos á o senador ClodomlrCardoso, que pretende provarser íal?a a lista dos 50.000 ciei-tores com que se registou oP.P.B.INCIDENTE NO TRIBUNALELEITORAL DO RIO GRAN-

DE DO NORTENATAL, 23 (Asapress) •— O

Tribunal Regional anulou a vo-tação dc Baixa Verde e ItalpU.compreendendo a ii." Zona Elei-toral do Rio Grande do Nor.u.onde o P.S.D. obtlvera umamaioria dc 1.667 votos. O fun-damento alegado para a de-lsa»foi a incompetência do Juiz.

No momenfo em quc pronun-clava o seu voto vencido, con-• rarlo á anulação, o juiz Cario.Augusto passou a ser apartea-do pelo presidente do Tribunal.

O julc contestou a presiden-cia, clamando pelo seu direitode roto. Foi então que O etc-sembargador Canlndé de Car-valho, do T. E., tambem, eo-mecou a npartear, fazendo-o timtermos quc o juiz Carlos Au-

Io R. O. (na Vila Militar) —Conscrltos do Meyer, Madureira,Jacarepagua e Realengo.

P. ...-5: — No quartel doIo B. E. (em Santa Cruz) —conscrltos de Santa Cruz e Cam-po Grande.

Os faltosos serão consideradosInsubmissos e como tais punidospela Justiça Militar".

gus.o considerou intempestivosc agressivos. E, protestando, dc-clarou mesmo, que seus colegasagiam, não como Juizes, ma.,como sei fossem partidário,apaixonados e pedindo fizess*constar da ata o seu protesto, omagistrado retirou-st. da sessão,nn que foi acompanhado pelojuiz Luiz Bala. ¦

O episódio repercutiu rfes.acapital. Por coincidência, o juizda 9.* Zona Eleitoral, aias.adop.fo Tribunal Regional, vintedi;.s antes do pleito, por incorri-petencia, afastamento, afinal,quo deu causa á anulação, ae-i-ba dc obter "habeas-corpus"do Tribunal Superior Eleitor. Ipara _*r reempossado saqueiocargo.

Os lidetres do P.S.D. denun-ciam o afastamento do magis-trado como parte de um planoanfecipado e cuidadosamenteurdido para o objetivo colima-do, que era a anulação".O GOVERNADOR DO ESTA-DO DO RIO ESTEVE COM O

MINISTRO DA GUERRAO sr. Edmundo de Macedo

Soares e Silva íoi recebidoontem, ás 10 horas, no ga-binete do ministro da Guer-ra. Não se encontrando nomomento o general CanroberPereira da Costa, por ter idoao encontro do presidenteEurico Dutra, no Guanabara,o governador fluminensepassou a palestrar com ospresentes, tendo ocasião dedeclarar: "O problema prin-clpal de meu governo será oadministrativo. Por isso, con-to com a colaboração dospartidos politicos que, porcerto, colocarão os inte-resses do Estado acima dosInteresses partidários e par-tlculares".

Prossegulndo, afirmou: —"O orçamento do Estado dl-mlnuirá, porque vamos terque entregar aos municípiosuma grande parte da rendahoje arrecadada pela adml-nistração estadual. Essa ren-

Em Nova Visita aoBrasil o General

Critenberger1! esperado, hoJ_, ãs 13.30.

no aeroporto Santos Du-mont, em nova o •cordial vi-sita ao Brasil, o generalV. .llls Critenbergcr, do Exer-cito norte-americano.

O general Critenb.rger,que ficará como hospede doExercito brasileiro-, pouco sedemorará entre nós, pois se-guirá amanhã, 27, para Mor.-tevidéü.

CONFIA NO PATRIOTISMOE NA COMPETÊNCIA DOFUNCIONALISMO FLUMINENSEComo Falou, no Ato de Sua Posse, Ontem, oSecretario do Governo do Estado do Rio —

A Posse do Secretario das FinançasRealizou-se, ontem, no Pa-

laclo do Ingá, a cerimonia deposse e transmissão do cargoao novo. secretario do governo

Adotado Pela Assembléia Flu-minense o Regimento de 1936Uma Declaração do Lider Udenis ta — Será Revista a Organização

Administrativa da Assembléia — Os Jornalistas nó RecintoReuniu-se, ontem, cerca tias

16 bora_, em sua primeira ses.sao constituinte, a AssembléiaFluminense. A sessão de ante^ontem teve por fim, como Iolamplamente noticiado, a possedos deputados t leitos e do g'vvernador do Estado, coronel Ed-mundo de Macedo Soares oSilva. Tendo sido realizadoscm sessão extraordinária aqu«-les atos solenes, a Assembléiaentrou ontem, efetivamente, narase cor.stituinte.

VOTAÇÃO PROPORCIONALLogo ao iniciar-se a sessão

o deputado Mario Guimarães,líder da bancada udenista. leuunia declararão sobie o Dru-cesso eleitoral aa casa. Inci..cou que a UDN havia concu..dado cem a maneira como forarealizada a eleição da Mes..da Assembléia, no dia ante-rior, por se tratar de uma ._.-são _Ktr_,_r_inarla. Para o iu-

turo, entretanto, a UDN st..mente concordaria com o crlte-rio eleitoral da proporcionall-dade dos partidos.ORGANIZAÇÃO ADMINIS-TRATIVA DA ASSEMBLÉIA

Lido e aprovado em plena, ioum requerimento pedindo aconstituição de uma comissão dotrês membros para examinar &atual organização administra,tiva da Assembléia, decretadapelo interventor Hugo Sllv<_.designou o presidente, pan. _s-se fim, os seguintes constibuln-tes: Agenor B. Feio, Arlro >..S. Matos e Teotomo F. cteAraujo. Esta comissão, revlr.o ato daquele interventor ris-f.rent» ao quadro da adminis.traça.-, da Assembléia.

O REGIMENTO INTERNOEm seguida foi lida pelo se-

cretario uma indicação soòi.o Regimento Interno. Propu-nha èstã; aDoiada por numero-6üo depu.rulos, a adoção _lo a...

tigo regimento da AssembiclaLegislativa de. 1936, em cudo oaue não colidisse com a condiçã0 constlbuinte da Assembléiaque ora entra em funclonamen-to. Aprovada unanimemente,passou as&lm, a constituintefluminense, a dispor de um rr-cimento interno, embora nâ»cm forma defintiva.

OS JORNALISTASNO RECINTO

Por ultimo, um requerimen.to do deputado Afon.o Ceisoreferente á permanência áo>lornalistas, tanto de Niterc.1romo tio Rio, no recinto daAs_é-nblela, mereceu unáiurii.aprovação do plenário. E que,na seisão inaugural, somenteds jornalistas de Niterói tive-ram permissão para penetiaino recinto. Tal resolução pre-ripitada, que náo chegou me?-mo a constituir uma ordem,encontra-se agora revogada.

sr. Hélio Cruz defluminer-s..Oliveira.

Ao transmitir o cargo, o ex.titalar da Secretaria do Go-verno, sr. Saio Brand, tevsoportunidado de acentuar quan-to fora feliz a escolha do go-verno ao.entregar a importa..»te secretaria ao..r. Hello Cn_z.

Depois de agradecer a sau.dação do sr. Saio Brand osr. Heüo Cruz pronunciou tre-ve discurso, declarando queconfiava no patriotismo e nacompetência do fis.cion.u_sn.oe que era possível constituir naSecretaria do Governo, um nu-cleo de trabalho capas de au-xlllar a gigantesca tarefa rtogovernador.

Por ultimo falou o .r. AlvaroRocha, ex-interventor leclerai.pondo cm relevo o ato do co.ronel Edmundo de Macedq Boa-res nomeando o sr. Helic Cm.-para a Secretaria do Gove-no.A POSSE DO SECRETARIO

DAS FINANÇASNo gabinete dn gove.-i.>anr

fluminense, temou posse, on-t_m. o novo secretario dís fi-nanças, Juvenal de QueirozVieira. Compareceram ao atonumero-as pessoas de desia-que da ariministraçã . est_-._;ai,alem de amigos do titular dasFinança.;

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Tenorio CavalcantiAOVÒGAOQ

Est. Rio-1'etropolis n. 2003ESTADO DO BIO - lei _.._.. 1

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Diário Carioca8. A. D1AKIU CARIOCA

Diretoria : Horacio de Carvalho Júnior, presidente; DantonJobim. secretario; Martins Guimarães, gerente.PRAÇA TIRADENTES. 77 — Telefones: Direçãoj ZZ-Miie ---178_| Secretaria: 4*..S571: kedaçào: Ü.-I55B; Oerenciaí2-_0_5; 1'ubllciCade: <!-.3U18; Oficinas: -.-__*.NUMERO AVULSO: Cr* 11,50; aos domingos, CrS U 50. foravião, Cr$ O,..; Assinaturas: anual. Cr$ .O.orf;

semestral Cr$ 50,00SUCURSAL EM SAO 1'ÂÍÍLO

Kua Conselheiro Crispiniano. 40-Ü° — Tel: 8*4564

ANO XX 26—2—1947 N. 5.725

A Nossa Opinião

0 Presidente e osFinanciamentos

HA

dias, destas mesmas colunas, tivemos o en.sejo de aconselhar o Governo á prosseguirem sua política de combate à inílaçâo, cujosprimeiros resultados já se começam a vis-

lumbrâr.Certamente, esses resultados nâo sâo sensacionais.

A deflação deve ser lenta por princípio. Uma violentacontração do volume da moeda circulante poderia oca-sionar verdadeiro desastre à economia brasileira. Otratamento das crises inílacionárias — ensinam os en-lendidos — convém que se pareça com o dos toxicoma-nos: — redução paulatina das doses de tóxico a injetarno paciente. Em todo caso, não há dúvida que há maisconfiança na praça, mostrando-se inquietos não o co.mércio e a indústria normais, e sim os que fundavamseus planos e iniciativas na mirabolante curva ascen-dente da inflação de crédito.

Não há estagnação, mas sintomas dé volta à nor-malidade. Os preços ainda sobem. Contudo, os indus.triais, que já não podem contar com dinheiro fácil dosbancos, interessam-se por vender seus estoques, fazen-do dinheiro tão rapidamente quanto possível.

Devemos, pois, reconhecer que o sr. presidente daRepública está no caminho certo regulando éeVera.mente a torneira dos empréstimos. O general Dutranão é um perito financista. É apenas um homem de boavontade e de bom senso, tendo atinado com algumassoluções muilo lógicas para o nosso problema economi-co-financelro. Sua conduta, em face de tais problemas,iem sido a de apoiar a politica de saneamento do melocirculante do sr. ministro da Fazenda, reservando-se odireito de abrir exceções, no que toca aos financiamen-ios, para os casos que julga de justiça ou de estrita ne-.cessidade atender. Com a probidade, a exação e o es.pirito público que nele devemos reconhecer, o chefe daNação tem procurado acertar e só merece louvorespor isso.

Podemos discordar — # temos discordado tantasvezes do sr. presidente da República — mas estamosno dever de encorajá-lo com o nosso aplauso sempreque o vejamos sinceramente empenhado na soluçãodas questões gravíssimas que defrontamos, nesta crisede após guerra complicada com a catastrófica herançada Ditadura.

Se somos um país civilizado e verdadeiramentedemocrático, por que insistir numa atitude retrógradatie apoio incondicional ou de oposição sistemática?

Se recusamos ao presidente legal e honestamenteescolhido pelo povo brasileiro a nossa cooperação noterreno administrativo, como lhe podemos exigir quedé solução aos nossos problemas?

Não há dúvida que, se há um passo acertado em-preendido pelo atual chefe do Governo, é o controle dosfinanciamentos. Sem isso, não sabemos como sairíamosum dia do círculo vicioso da inflação.

Certamente isso não é tudo, mas é muito, demons-trando inegável coragem, sabendo-se a enorme somade interesses contrariados por essa política.

Por outro lado, é compreensível que todas as de-cisões do presidente, nessa matéria, sejam alvo da3críticas dos que, pretendendo financiamentos, não osobtêm. Estes estão no seu direito, fiscalizando a realnecessidade ou justiça das exceções feitas, mas daí nãose infere que o caos deva ser reimplantado somentepara que se satisfaçam esses descontentes.

Prossiga, pois, o sr. general Dutra, secundado peloministro Correia e Castro, em sua política anti-inilacio-nária. Achamo-nos bem à vontade para emprestar-lhe, nesse particular, o nosso apoio, que só lhe recusa-remos quando êle abandonar o interesse do povo paraficar com o dos especuladores insaciáveis.

Psiquiatriae Politica

(w ESTADO de Goiaz as-

I sinou ontem, com aUnião, um convênio

para desenvolver nessa, co-mo em outras unidades daFederação, a assistência psl-qulatrica.

Nào fora ter o senador Dn-rio Dcllo Cardoso, represen-tando Goiaz. o signatário dodocumento, poderia ser o atosuspeitado cie constituir umailusão oficial ao estndo dedepressão mental em quecaiu o ex-intervento PedroLudovico, depois da derrotasofrida no que julgava aSêrum consolidado feudo de ia-milin.

Varias circunstancias con-corriam para essa suspeita,entre as quais a presença, noRio, do sr. Coimbra Bueno,governador eleito contra osLudovico, e a filiação políticado atual ministro da Educa-ção.

A assinatuvn do sr. DarioCardoso, r.o cir anlo. limp.. . susprUrr o convênio, nuquc se refere a Goiás. B' c

representante goiano um li-dlmo representante, tambem,do passado prestigio do sr.Pedro Ludovico e não pac-tuaria com uma alusão tãodireta, posto que simbólica,ás eleições de 1D dé janeirocm seu Estado, embora clen-te de que um dos grandesbeneficiários do Convênioseria o seu grande amigo eprotetor nos tempos em quese desenvolveram o "CasoMlchel" é as primeiras elei-ções para ò Senado.

Prejudicandoo Funcionalismo

OUANDO

oS Ministériosdispunham das pro-prlas tesourarias, nun-

ca deixaram de ser normal-mente recolhidas ao IPASE eá Caixa Econômica as Impor-tanclas descontadas em fo-lha para amortização de cm-prestirnos contraidos pelosluncionarlos públicos.

O atuai governo, julgandofazer grande economia, qu.afinai não Wí feita, extin.ulu aqueles orgfi.os, centra

Drogas

Fraudulentas

HA* pouco tempo a po-

licia andou, por aqui,ás voltas com os fal-

sJflcndorcs de produtos far-maceuticos. A mesma coisaaconteceu nos Estados Uni-dos. A edição de outubro darevista "Seleções" do "ReadcrDlgest", cm língua inglesa,publicou um comentai-lo so-bre n faJsificação, naquelepais, de drogas farmaceu ti-cas ou de nenhum valor te-rapeutleo. cuja venda Inter-na foi proibida por ngenclas.lScallzadoras do governoamericano.

Acontece, porém, que taisprodutos, rotulados com aobservação "For Export.On-ly", são exportados pnrn asnações da America do Sul.como escreve o autor do co-mentarlo, que diz textual-m-nte: "Nossos vizinhos lati-no-americanos querem quenós deixemos de lhe,, venderrir-.*-*,-., fraudulentas".

Entre .... dr-^as citadaspelo comentarista, como dcvenda proibida tios EE. UU..por aquele motivo, há muitasPónh-CldJssimas no BrasU.

Infelizmente, para evitar avenda dessas drogas entrenós, nenhuma providenciafoi até hoje tomada pelasnossas autoridades sanlta-rias. Tais produtos conti-miam nas prateleiras dasdrogarias e das farmácias oa ser vendidos ao publico. E'necessario que a Saúde Pu-blica procure, pelo menos,investigar o que há sobre oassunto e agir de maneira adefender os interesses dopovo.

Maurício

de Medeiros Sub-Fome no Brasil!(Exclusividade do DI.MIIO CAIUOCA)

j A Opiniãodos Leitores

Leio nos jor-nais que, de1.886 jovens con-vocados para oserviço militar,em Fortaleza,50V- foram con*siderados Inap-tos cm virtude,principalmente,de deficiências

físicas causadas pela sub-nutrição, O dcspaclio tele-grafico, que contem essa no-tlcla, perde-se no meio deoutros, sem significação.

Como é alarmante, entre-tanto, seu conteúdo! Os ra-pazes convocados são Jovens,em plena mocidade. em viasde concluir a sua formaçãofisiológica. Acham-se emsüb-hUt.léáòl São cearenses,geralmente reputados por.ui grande resistência fiai-ca, vivendo em uma regiãode bom clima, com todas ascondições, pois, mesolôglcasn hereditárias para adquiri-rem uma robustez física pôr-feita. Mas se são sub-nutrl-dos, como atingir essa robus-tez?

Fortaleza 6 a capital deEstado que apresenta o maiorcoeficiente de natalidade pormil mulheres, de 15 a 44anos. Segundo uma estatlstl-ca referente ao an0 de 1942,

esse coeficiente era de 133,0por mili'. Embora alto, o coe-ficiente de mortalidade ln-fiintil não é proporcional aeese de natalidade, pois quese acha sensivelmente abai-xo dos de Terezina (que 4 umcaso fantástico, com 6.0 mor-tes cm mil crianças nasci-das), de Natal, de Recife, deAracaju, de Porto Alegre, deMaceió, de Salvador. Seu col1-ficiente de mortalidade ln-fantll era, em 1042, de 253por mil. Com alta natallda-de, perdendo no primeiroano de vida um quarto dascrianças nascidas, se, emchegando á juventude, a po-puiação dc Fortaleza âe apre-senta com 50% dc Inaptosao serviço mllltaf pôr sub-nutrição, é porque realmenteas condições econômicas dacidade devem ser péssimas.Qual .será essa situação nasdemais capitais, cm que amortalidade infantil roubaaté mais de 50% dos nasci-dos, come acontece em Tere-zina?

LI recentemente referen-cias a sucursais do SAPS emcapitais do Norte. Não erammulto animadoras,. pois pa-rece que havia multo maiorpreocupação com exterior!-dades do quê com trabalhoefetivo. Mas, mesmo quetudo funcionasse perfeita-

mente bem, que adianta en-slnar ao povo como ele devonutrir-se, sc ele não tem comque?

Noticias como . éSsa, réfê-rente aos conscritos de For-taleza, sâo profundamentecont.lstado.a_. Má qualquercoisa de radicalmente erra-do na nossa vida de pais cl-villzndo. Alegra-nos eníllel-rar de 10 em 10 anos nume-ro.. crescente.. Como total denossa população. Alegria ln-sensata, quando sc verificaque, dessa totalidade, os Jo-vens chegüm á Idade militarsub-nutridos e inaptos àoserviço das armas. Se-lo-ãopara os demais trabalhos, emque repousa o progressoda coletividade? Certamentenão. Candidatos aos ambu-latorios e hospitais, vegeta-rão como cargas arrastadaspor essa coletividade, até queas doenças os dizimem.

Que adianta a proliflclda-de das mulheres de Fortale-za? Que adianta que suascrianças consigam atravessaro primeiro ano de vida emmaior quantidade que em 7outras capitais, sé, ao se fa-zerem homens, tais seres seacham sob o _>tso da sub-nu-trtçâo?

Nâo são. pois. alarmistasos que dizem que o Brasilvive em estado dê sub-fome.

A coi respondem ia dirigida aesta --i;d. está sujeita a *crcondensada para publicação.

FEIRA CARNAVALESCA

O leitor, ou leitora, J. da Si!-velra, arre.cenla alguns reparosaos quc fizemos quanto á fairade hi_l-líè das -.-iTnc-s de re.frescos, pandeiros, sandwich,,café, roupa feita, frutas e oa.tros nrtigns, durante o car na-vai. Sugere a adoção pela Pi'í>_feitura de um tipo de barraca:-desmohlsivcls. mais estética.,além de multas para quem nã_obedecesse ao_ prédéHos de hi-giene. Realmente, em nosso co»menlario. desprezamos tudo quanào se referisse exclusivamenteá saúde do povo, qué era agrande ameaçada. A chuva, noentanto, corrigou o mal feitopela Prefeitura. Quanto ao as-pêcto, para os olhos dos turis»tas, nào sübem.s se convém e_.tudor essa parte. ,lá Imaginouo leitor, que. pe!o Jeilo _ leito-fa. o que poderia acontecer nócaso de se fazerem barraqui-nhas bonHInhas. servidas porpessoal unlfortril.adô, etc? Coma tendência que tem n_ coisas d.emergência pára .se perpétua_,arriseariomos estabelecer urrisistema de Comércio permarien»ie, coirio ficou o dos caminhõ.s.m__. di*-s.minado por todag a.ruas da cidade, já muito atra-.'andada..

Atitude

. Antipática

OS proprietários das tln-

turarlas continuamem greve. Querem, de

qualquer jeito, aumentar, demaneira vertiginosa, os pre-ços das lavagens de roupas.Se há uma atitude que tenhaprovocado justa Irritação dopublico é essa dos tlnturel-ros. E' uma causa, lndlscutl-vclmente, antipática.

O ministro do Trabalho,em nota divulgada pela lm-prensa de ontem, diz que"tem recusado sistemática-mente receber os trabalha-dores cm greve c, portanto,com mais razão o emprega-dor em "lock-out"."

Ea<;sa declaração do mlnls-tro Morvan Figueiredo foimotivada por uma publica-ção dos grevistas, feita nosjornais desta capital, refe-rente a uma audiência quelhes teria sido concedidapelo referido titular.

Ninguém acredita mesmonas dificuldades financeirasdas tinturária... Já anterior-mente seus proprietários ti-verari. um aumento nos pre-ços. aumento esse quc, de-pois. foi tornado sem efeito,provada como ficou a lmpro-cedencia das razões quc ha-viam sido apresentadas. Etão bem estão eles que, hávarias semanas, vèm gastai.-do vultosas somas nos "A Pe-didos" das folhas diárias dacidade.

A face antipática, entre-tanto, desse rumoroso casodas tinturarlas é o "lock-out". Que as tinturarlas piei-teiem majoração nos preçosdas suas tabelas, afinal, ad-mite-se. O que não se adml-te é a paralisação dos traba-lhos, com prejuizo para opublico, a fim de forçar amajoração pleiteada.

O EXECUTIVO

NOMEADO O NOVO CHEFE DOESTADO MAIOR DA 7." R.AUTORIZADA A AMPLIAR A USINA - PODEM FUNCIONAR COMO COLÉGIO

ATOS DO MINISTR 0 DA MARINHA

M

llzando os pagamentos dosordenados e vencimentos noMinistério da Fazenda. Nadasc poderia objetar a seme-lhante providencia se elanão tivesse trazido uma sô-rle de conseqüências lesivasaos Interesses dos servidoresdo Estado. E uma delas foio retardamento no se reco-lherem as consignações.

O IPASE, há pouco tempo,suspendeu, por esse motivo,as atividades da sua cartel-ra dé empréstimos. AConte-ce, agora, o mesmo com aCaixa Econômica, Essa ins-tituiçào resolveu, por en-quanto, não transigir com osfuncionários civis da União,justamente porque não rece-be o que lhe é devido.

Ora, o funcionário descon-,á em folha. Logo, está emdlá com as suas obrigações.Entre essa obrigação e a ins-tituiçào credora há um m-termediario. Esse é o gover-no. representado pelo Mlnls-terio da Fazenda. A demoratía entrega dos numeráriosque o funcionário deixa noscofres da União é injustifica-vel.

Chamamos, sobre o assun-to. a atenção do sr. Correi.e Castro, que, certamente.reporá âs CÓfsás no _eu lu-gar. -2Co-_t_ -._ -a.

DESPACHARAM COM OPRESIDENTE DA REPU-

BLICAO presidente da Republica

j recebeu ontem, no PalácioRio Negro, em Petropolis,para despacho, os srs. ClovisPestana, ministro da Viação,o Raul Fernandes, ministrodas Relações Exteriores; e,cm audiência, os srs. conse-lheiro J. Fabrlno e D. Pedrode Orleans e Bragança.AUTORIZADA A AMPLIAR

A USINAO presidente da Republica I

assinou decreto autorizando !a Companhia Melhoramentos ide Ponte Nova S.A., conces- 'slonaria dos serviços dcenergia elétrica no municipiode Ponte Nova, Minas, a am-pilar a usina hldro-eletrlcaexistente na cachoeira do iBrito, no rio Piranga, muni-cipio de Ponte Nova. medi-ante a construção de umsegundo canal adutor e amontagem de duns unidadeshldro-eletriciis, usadas, de110 KW cada uma.PODEM FUNCIONAR COMO

COLÉGIOSO presidente da Republica

assinou decretos autorizan-do os ginásios N. S. das La-grlmas. de Uberlândia, e Co-ração de Jesus, de Floriano-polis, a funcionar como cole-glos.MINISTÉRIO DA GUERRAAUTORIDADES NO GABI-NETE DO M. DA GUERRAEstiveram ontem, em con-

ferencia com o ministroCanrobert Pereira da Costao senador Apolonio Salc*.antigo titular da pasta daAgricultura; e os generaisAiigelo Mendes de Morals,Fiúza de Castro, Milton deFreitas Almeida, César Obl-no, Borges Fortes de Oliveira,Newton Cavalcanti e NlcanorGuimarães de Souza e o nl-mirante Silvio de Camargo,comandante do Corpo de Fu-zilelros Navais.NOVO CHEFE DA 7.1 R. M.

O presidente da Republicaassinou ontem decreto napasta da Guerra nomeando ocoronel de Infantaria UldioRomulo Colônia para exer-cer as funções de chefe doEstado-Malor da 7.» RéglâóMilitar, sediada no Recife,Pernambuco. Por outro ato,

No Rio. o Presidenteda Republica

O presidente Enrico Diitri,acompanhado de seu ajudantede ordens, eapitf.o .losé Ribeiroda Cunha esteve, ontem, ne.,?.capital, tendo recebido no palacio Guanabara, os ministro, <r*listado e varios parlamentares.

O chefe do Governo que d.-s-retl pela nin nhã, regresso. ..tardí á Cldfidç *»rnot5« *k

exonerou das mesmas fun-ções o oficial clc Igual paten-te. Nilo Guerreiro Lima.MINISTÉRIO DA MARINHA

ATOS DO MINISTROForam designados o capl-

tão de mar e guerra Fernan-do Almeida da Silva paraexercer as funções de instru-tor de emprego de ForçasNavais, na Escola de Aero-náutica; capitão de corveta,reformado, José Custodio

Campos da Paz, para servirna redação da Revista Mari-tima: e dispensado o capitãotenente Antônio Ávila deMalafaia. da Diretoria de Co-munlcaçóes.DESIGNADOS PARA A AS-

SISTENCIA MEDICO-SO-CIAL DA ARMADA

Foram designados os ofi-ciais abaixo para auxiliaresdo Serviço de AssistênciaMedico-Soclal da Armada,

sem prejuízo de suas atuaisfunções: capitães de corvetamédicos Vítor Jaime Vieirade Sá. Ivanir Friedman, JosóNobre Mendes. Gerson SaPinto Coutlnho o NelsonHora Oliveira; capitâes-te-.nentes médicos Murilo Ro-drigues Campeio, Armandoda Silva Rabelo, C3lso Fer-reira Ramos, Aurco Guima-rães Macedo e Antônio Au-gusto do Vale.

IPPÉ DE COLUNA

SÓ OUENÃO ADIANTANEM RESOLVE

POMPEU DE SOUSAO meu amigo Aut-usto Frederico Schmidt que ontemaqui chegou cie volta de uma das viagens mais Interessantesque se podem fazer nesta hora — pelos Estados Unido*, eCanada e pelos países do oeste, centro norte e sul da Europa — voltou impressionado com um problema: o da imigraçáó pai-n o Brasil. Assunto a que Jã dedicar,, dois artigos de muita razão e multa repercussão entre os que de lámandou para aqui se publicarem. Assunto que ocupou toda¦iu quase toda a entrevista de oraxe que a reportagem ma '

mima dos vespertinos delc colheu. Assunto quc preencheua maior parte de suas conversas com os amigos ainda ábeira do cais, entre as inquietações e providencias de umtiomern que tem muitos amigos, multa bagagem perdeu to-dos os documentos de comprovantes da dita bagagem sempsraer entretanto o contato com os amigos com as eonver-sas dos amigos misturadas com tudo mais! Assunto por-tanto que _ nele uma preocupação muito forte. Jfc preocupa-çflo gratuita, ausente cia poesia e do comercio que sfto osdois pólos do seu Interesse pessoal. Assunto do seu vastointeres..» Impessoal, humano,, gratuito, que este abrangetudo que . da terru e é do homem, afora o mar a morte anoite, a amada perdida — que s»'o os estribllhos da suacanção de ínte.e.Tses.

Pois bem: Schmidt chegou preocupado com o prouiemada imigração da Europa para o Brasil, uu melhor: vlnnapreocupado desde lá. Porque lá ú que o problema com.-cmi, fez-se evidente, gritou cm. seus ouvidos. E de lá lheveio aos ouvidos gritando até aqui, no exemplo vivo daquelenavio em que ele próprio viajava e que entretanto era ape-nas um exemplo dc todos os outros navios que viajam coma evidencia, a agressão do problema.

LA começou, no confronto — admtrave. confronto aliásu deílniu ele ém dois excelentes artigos de jornal — entreo qu. faz presentemente a Argentina é o que nao taz o

.tíràsl), nem no presente nem noutro tempo. A Argentinamanda uma comissão de técnicos em imigraçflo á Europa,rstudar, escolher, selecionar o melhor entre as populaçõesScqüldsas dé fuga daquelas velhas terras infelizes e de bus-ca d. úm canto mais feliz no mundo. Com Isto, atrai parao seu pais -- carecido sem duvida de imigrantes'ainda, masnüo tanto quanto o nosso — toda a emigração que queira ethç convenha: ao mesmo tempo que impede totalmente aque não convenha ou não queira. Enquanto isso, o Brasilnenhuma oomissSo possui de fato, que funcione ali ou se-quer aqui, corii o mesmo caráter e'o mesmo critério de tra-calho. O resultado é que para nós restam as sobras, os en-Jèitàdofl, os qu. ninguém quer e a ninguém Interessam. Del-xamos assim de atrair para o nosso pais os Imigrantes queuos convém e que devíamos querer, se alguma coisa qui-.s.ssernos aqui além de rosetar, enquanto nada impedimosnem mesmo dificultamos a da que nâo convém a nós nemquerer devíamos.

Mas acontece que aqui começa por não se saber o quede verdade se quer. Schmidt mesmo, como se não me bas-

tassem as suas consideraçõesno plano da teoria,, deu-me,no da pratica, algo com quemuito me ocupar e convencer._ caso foi o de uma família

de imigrantes oriundos da Eu-ropa Central, gente mistura-da de po!oi...scs e tchscos( quese compunha de cinco mem-bros — pai, mãe, filho, tios —e sucedia que o filho eraum garoto d. 14 anos, que per-dera ambas as pernas duranteo bombardeio de Varsovia, oqual, dancio-ic cm 1940, 'nosindica quc o menino perdeu assuas pernas quando tinha ape-nas oito. Perdeu-as aos 8 temagora 14 c 6 possivel que tenhaató se aco-tumado. A gente éque não sc acostuma.

Pois bem: o nosso cônsul emFaris deu "visto" a todos ospassaportss, inclusive ao dopequeno mutilado; nessas au-torldadcs daqui, porém, di.£sc-ram que não, que Invalido naopode entrar no Brasil, que a leinão dei.a e que assim aquelafamília podia desembarcar todaque estava legal, mas que ógaroto não, o garoto t.ria deseguir viagem sozinho com suainvalide?, ate Buenos Aires, deIa voltar ao porto de origemna França, consignado apenasao porto, o qual porto teria deabrigar e cuidar do pequenomutilado, pois ninguém possuieste lá ou em outra parte.

Schmidt comoveu-s. apeloupara os amigos que' eu ti-\-sse: eu me comovi, meusamigos se comoveram, nías ha-via a lei aqui, embora tivessehavido lá o cônsul nosso quenão tinha querido saber da ditalei; e teve o caso do ir atê oConselho d0 Imigração e Colo-ni.ação, que é um órgão denome pomposo qu,. existe parao sr. João Alberto ostentar otitulo de presidente.

* * *Entretaiilo, jamais t.vemos

outra oportunidade de corrigiraquela nossa cretinissima poli-tica Imigratória anterior, queconsistia em fechar as

'portasá imigração, como antes daguerra fazíamos, inspirados peloexemplo dos moldes fascistasque então copiávamos. Nâo aaproveitamos; entretanto, nem aaproveitaremos. Nunca '

apro-veitamos ocasião para acertaiou corrigir erros, senão paracometc-los e renóvá-los.

Razão tem o nosso po-la depreocupar-r-e. Do nos preocupaitemos todos razão. Só que nãoadianta. N.m resolve.

Page 5: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 26 de Fevereiro de 1947

ENTROU NO JOGO PARA I CRISE NO PARTIDO DO SR. ADE-GANHAR MAS FOI LESADO EM Cr$ 20.000,00Funcionava Em Ipanema, Uma "Campista"

— Presos os Jogadores ClandestinosApesar da vigilância polHal,

a jogatina clandestina campeiapor toda cidade.

Não é somente o "pif-naf",numerosos fãs o, como o "pil-'que ee explora nos luxuosos"arranha-céus", de Copacaoana

A camplsta tambtem.' temnumeroso., fans e, como o "pil*pai", está sendo explorado ávontade r.a chamada -'Oi.-i sul.

Releva salientar, entretanto,que sc trata de jogo roubado!como, aliás, toda a mortalidadede jogo posta èm pratica pelosprofissionais da batota.

Comprovando o que afir-mamos vamos focalizar a qüoLxa que uma vitima dos Bato-teiros apresentou ao delegadoPa_la Pinto, da Delegacia deRoubos e Falsificações.

Queixcu-se Manuel NogueiraScalsà-, de 29 anos, solteiro, co*merciario, residente á rua Her.mengarda 40, Mücr, de que seuamigo Ivo de Figueiredo, de 30anos, solteiro residente á ruaLicinio Cardoso, 290, depois de

uma insistência que durou ce.r.ca de 20 dias, conseguiu icva-ioá residência de Sebastião Hen-riquè Gomes Filho, . rua Pru-dentei do Morais, 547, em Ipa-nema, onde, a pretexto dc lu.cro certo, tomou parte ..umJogo dc camplsta.

¦Aleni das duas pessoas aji-ma referidas e do próprio quel-xoso, tomou parte no Jogo oindividuo A>i'.òiilo Francisco <inCosta, português; com 03 anose residente i rua D. Zulm.rn103.

Quando a batota tennínou, jádia claro Manuel Nogueira na-via perdido CrS 20.000,00.

Só1 então compreendeu ter si-do vitima dc uma cilada.

E com a certeza de que o Jo.go da campista fora roubado,Manuel correu a policia nointuito de reaver seu dinheiri-nho.

Os batoteiros foram presos eencaminhados a seguir á dele-gacia do Costumes, a qusm ocaso está afeto.

MAR DE BARROS(Conc.usío da 3* Png.)

fosse seu Interprete junto aoministro Canrobert Pereirada Costa.

Ao deixar o palácio da Pra-ça da Republica, foi aborda-do por varios cavalheiros in-teressados no futuro governobandeirante ou em empre-gos. O governador eleito náogostou, deixando-os a falarsozinhos no "hall" de entra-da.

Ao que estamos informa-dos, varios oficiais do Exer-cito irão colaborar com o sr.Ademar de Barros. figurandoentre eles o capitão Gentilde Castro Filho, que foi du-rante longo tempo ajudantede ordens do atual chefe dogoverno, quando ministro daGuerra. Esse oficial jà sei-viu rto tempo da intervento- _,ÜBt.iUiUU „ HUil"nw_í™^vSS_iÍáS ?aiT0S- ^ ltens abaixo: 1.°RECURSO CONTRA OSCANDIDATOS DO PTB.

PAULISTA

Na sessão de ontem, o Trl-bunal Superior Eleitoral exa-minou mais uma vez o recur-so 'interposto pelos srs. LidoGarrido o Luiz Tolosa con-

"O COMUNISMO É O MAIOR ENTRAVEÀ REORGANIZAÇÃO DA FRANÇA"Suecos e Suiços Querem Vir Para o Brasil ~ 0 Problema da Imi-gração Na Argentina e no Nosso País — O Novo "Flirt" dos Esta-dcs Unidos — A Grande Lição de Sacrificios dos Ingleses — Decla-

rações do Sr. Augusto Frederico Schmidt

tra os candidatos eleitos peloP.T.B., ssção de S. Paulo.

Os recorrentes alegaramIrregularidades no registrodos nomes dos candidatospetebistas, tendo sido, hatempos, por proposta do de-sembargador Rocha Lagoa, ojulgamento transformado emdiligencia.

Esta diligencia prendia-seá necessidade da secretariainformar se os recorrenteseram delegados do partido,Pa época da apresentação dorecurso.

A resposta foi negativa,tendo o relator, sr. PlínioGuimarães, votado no senti-do de que o Tribunal nãotomasse conhecimento do re-curso. Neste mesmo sentido,manifestou-se o desembarga-dor José Antonio Nogueira,baseando a sua opinião nos

os' recor-rentes não eram delegadosde partidos; 2.° — com0 sim-pies eleitores, não tinhamqualidade para interpor o re-curso; 3.° — a nulidade depleno dlreito.alegada nos au-tos não podia ser examinada.

O des. Rocha Lagoa pediuvista do processo, ficandoadiado para hoje ou paraamanhã o julgamento defi-tiitlvo.

INSULTADO O MOTORISTAENFRENTOU OS DESORDEIROSCena de Sangue nò Lins Vasconcelos — Um

Morto e Dois Feridos — Confessou

. Encontra-se desde ontem noporto o paquete francês "Ju-maique", procedente da Europa,a bordo do qual viajaram paraesta capital 2D7 passageiros.

Destes, 139 vieram em cara-ter temporário e os 158 restan-tes em caráter permanente.

Dentre cs passageiros co rt-ferido navio, estava o escrito.-e poeta Augusto Frederico Schl-rr.tdt, que acima cie realiziiuma longa viajem a Amôrloae a Europa,

QUEREM IMIGRAR TARA OÍBRAS1L

• Abordado pela reportagem, osr. Augusto Frederico Sdilmldtteceu considerações a respeitoao problema Imigratório, aeci .-rando quc de sua solução de-p.nae o ruturo do Brasil. Iís-clareceu ainda que em países,mundialmente conh_cicios comostiperorganizados, como a Sué-cia e a Suiça, é notório o dese-,1o de .migrar para o ISrasn,notadamente ha mocidade.Acentua, entretanto, que esstaelementos, certamente não po-aerao Vir para o Brasil, devidoâs suas excelente qualidadesSELEÇÃO DE IMIGRANTES

PARA A ARGENTINAOcupa-se a seguir da Argen-

tina, elogiando o trabalho aosrepresentantes daqueie pais. emsoio italiano. Uma rigorosa «e-leção é feita por um ministroe um sacerdote argentinos. d'_maneira que dentro em Breve,granefes técnicos e nabeis op*.rarlos estarão* a caminho «•_grande Republica do Prata.

Acha o entrevistado que pelamaneira com que o nosso g<j^verno esta encarando o proDi**-ma de imigração, a Argentina,quc age de maneira mais et*-ciente, alcançara uma dlauteir*.,impossível de ser alcançada pemBrasil.

COISAS QUE nao rouaDlStElt

Insistindo na tecla de quc ofuturo do Brasil esta ém jos_no problema imigratório, o si.Augusto Frederico Sch*mi_ttacentua que os seus scntimcu-tos cristãos o Impedem tíe cuia-cittcar os pretensos imigrante.,que o Brasil esta recebendo.Frisa que não pode descrever <*que ouservou nos países euro-peus e o que verificou a Dornodo "Jamalque", cie relerencu.aos" estrangeiros quc vCm tc»_-tar a vldn em nosso puta.

ACREDITAM EM OUTK.1

GUERRA

Dando outro rumo 4 conve.saçao, o entrevistado passa, »falar sobre a França que estavivendo instantes dramático..,lutando pela sua recuperação,em que pese os entraves re-sultantes das atividades com t-nistas, fenômeno que se verifica.ainda na Italia, na Inglaterra e,mesmo no Brasil. Afirma que nfinalidade essencial dos comu-nistas,é enfraquecer o pais einque atuam, para entregá-lo, pos-terlqrmònte íl Rússia. Diz, al-i-da, que 90% dos europeus acre-ditam, numa nova guerra e üo»isso querem abandonar a Euro-pa d<j qualquer maneln».

Falando sobre a Suécia, onitobservou o grande aleto de-monstrado pelo Brasil, declarouque o povo recebeu com a<__-contentamento a- noticia <lr>acordo cumcrc^l russo-suéeo.O NOVO "FLIUT" DOS E.

TADOS UNIDOSReferindo-se aos E. Unidos,

afirmou que, segundo sua3 oh-servações, o Brasil está pei den-do cartaz. Acha que se esboça,no momento, um novo "flirt",porém com a Argentina...NAO HA "CAMBIO NEGRO*

NA INGLATERRAReportou-se ã Inglateri-t», p?..

ra declarar que este j>aí3 estadando ao mundo uma gronde li-ção de sacrificio, suportando apobreza que assola todo o rei.no. Disse mais que na Ingiaterra não há "comblo ne-_ro"nfio havendo, lambem, trata-mentes preferenciais.

VISITOU O PAPA

O SENADOR IVO DE AQUINOEXAMINOU OS RECURSOS

OO P. S. D. NO T. s. E.No intuito de examinar dois

recursos interpostos pelo P. SD., um contra oe candidatesudenistas em Santa Catarina <-•outro contra o* comunistas, eò-teve, ontem, no Tribunal Supe-nor Eleitoral, o senador ivo cl"*Aqttino. lider pessedista, no Sc.

l nado Fcdeml. Terminada ..j sessão do T. S. E., o senadori Ivo de Aqulno manteve )on:,*aj conferência com o ministro La-! faiete de Andrade.

FAGAIUENTOS DE SUBSIDIOAOS SRS. DEPUTADOS

A Secretaria da Câmara dosDeputados avisa que o paga-incuto de subsídios do mès üefevereiro será efetuado amanhãno Palácio Tlradente.^ a partirde 13 horas.

A DEI-ESA DO SB. ADEMARDE BARROS

S. PAULO. 25 CAsapressJ —O sr. Soares de Melo, advoga-do do sr. Ademar de BarrüS;informou que amanhã, tiltiriio

Na noite de ontem, verificou-se uma cena dc sangue em LinsVasconcelos, da qual resultou

ser abatido a fac.das um ope-rarlo q.e participara do confli-,to, por um motivo futil.

O fato, segundo apurou nnossa reportagem- nos primei-ros Instantes após, ocorreu pe«'imaneira seguinte:UM ÔNIBUS E UM GRUPO

DE TURBULENTOSPela rua Lins Vasconcelos tra-

legava, conduzindo números,),passageiros, o ônibus n. 84, 11-nha Santa Rita-Llns Voscon-celos, dirigido pelo motoristaSebastião Vieira Marques, cir29 anos, solteiro, residente Atravessa Alice n. 501, quan. ouo chegar ,no' ponto existentenu esquina da rua Dona Rom*.-na, teve a sua frente tomaaapor um grupo de turbulentosque protestavam, em altos bnt-dos.

Procurando saber o motivodaqueles prctcsios, o motoristafoi estüpldamonte insultado po.-alguns componentes do gruposendo necessária a intervençü';de vario., passageiros em favorde Sebastião, para que serena.-sem os anlmo3.

Estaria encenado ali o inci-dente.

O REVIDE, NA VOLTAO motorista retomou o seu

posto e cònlitiuou a viagem,até o fim da linha.

Pouco depois, iniciava novaViagem, para o ponto de SantaRlta, Chegando, novamente, rioponto da esquina da rua DonaRomana, um grupo dc indiv.-duos, muito maior do que o an ¦•

terior, tornou a investir contrH<!le, tendo alguns até saltaJopara o Interior do auto, amea-çando-o.

Sebastião, para reagir, teveque saltar do veiculo, travando-se, então, um conflito do qu.lparticiparam mais de seis pevnoas, numa luta terrível.UM MORTO E DOIS FERIDOS

Passados poucos instantes, ca-tava um dos contendores es-tendido' ao solo, todo ensr.n-guentado, já arquejante, eu-quanto outros apresentavam torimenlos yariog pelo corpo.

O motorista Sebastião, voitan-do ao carro, tomou o volantee regressou á garagem, ondepediu ao mecânico que o acom-panhasse ao Posto de Assisten-c!a do Meler, a fim de recebercurativos, pois estava ferido.

Simultaneamente, dava en-trada no mesmo Posto o comer-ciario Jorge dO Souza, de 21anos. casado, residente á ruaDona Romana, 65, fundos, quelinha uma contusão na regiãofrontal.

O motorista Sebastião, noPosto de Assistência, narrou ofato como acima descrevemos,acrescentando que fizera uso'tle uma faca, em defesa propri>i„pois os agressores queriam ma-tá-lo de qualquer maneira.

O morto foi identificado co-mo sendo o operário OrlanuoGome,- da Silva, de ' 36 àriõs,viuvo, residente á rua DonaRomana, 69. casa 9.

A policia do 19.° distrito, aoter conhecimento do fato, to-mou as providencias de sua ..1-cada c instaurou inquérito.

SUBORNADOS OS MEMBROS DAC.L.P. Para o Aumento Nas Tinturarias

Terminou as suas declarações! dia do prazo será entregue ádando as suas impressões dasua estada em Roma, onde teveocasião de ía^er uma visita d.chefe da Igreja Católica, dizen-do que nunca vira um homemdc expressão fisionômica tfi,_preocupada e sofredora.

Aberturados to.éy ios

Aproximando-se a da-ta da abertura de todosos colégios, O PA VI-LHA O — a grande casafornecedora do fardas eenriovais — prontifica-sea executar as encomen-das com a máxima bre-vidade, aguardando asordens imediatas de suafreguesia. O PAVILHÃO— OUVIDOR, 108.

0 Tribunal Eleitoral•Regula os Motivos deAnulação de Registros

dos PartidosConclusão da 1" Pag-)

Inexistência dos alegados mti-tivos do _an_eiamen*,o.

§ 4." — Recebida a denuncia,reclamação ou representação,poderá o Tribunal Superior ae-terminar, ao relator, ou ao Tri-bunal Regional da _ircunsq_-_i,iiucompetente, que proceda ás in-vestlgações necessárias paraapurar a procedência dos tntjsarguldos e, finda a apuração,lho devolva o processo.

Art. 53 — Essas Investiga-ções, serão dirigidas pelo reli-tor ou pelo presidente do Tri-bunal Regional, que marcará i»prazo de 15 dias a fim de acusa,ilores e a.u. nelas requerei emas diligencias que entender ne-cesiatla.. ás provas das irgu;-çü._.

§ 1.° — Fi-.id.i o prazo irão fisautos ao procurador regional,por D dias para requerer o çuj.julgar de interesse publico

_ 2." — Dentro dos 5 dia.subsequentes dará o presidem._conhecimento no Tribunal Re-glonal das diligencias requeri-das para qua -eati-i em plenart.,sebro elas deliberem, determi.tir.i-.do outras que considerar ne-cessarias e marcando prazo ra-zoa vel para a sua- rcaliz. cíu-

_ 3." — Serão indeferida:- asdiligencias desnecessárias, pro-telafbriau ou impertinentes.

§ 4." — Concluída, as dili-gencias, no daceíilo, prorroga,vel por outro tanto, o pres.de:-.--te. no prazo de 5 dias subme-terá, ao Tribunal Regional, cii-cunsianciado relatório das in-vestigaçõcD, o qual, no seu textoaprovado, subirá, com cs autos,ao Tribunal Superior

_ 5° — Este relatório seráfeito pelo relator, juandò a e_tetenha sido atribuída a realiza-ção da diligencia.

Art. 54 — No Tribunal Su-perlor serão ouvidos o denun-ciante ou reclamante c o parti-do acusado, pelo prazo de 5dias, para cada um, e em se-guida, por igual tempo, o pro-curador geral, se não tiver tidoa iniciativa do processo.

_ unlco — Se julgar prova-da a denuncia, a reclamação,

, ou representação^ ç Tribunal

Adiada a Restura-ção da Monarquia

EspanholaConclusão da 1» Vaz.)

eficiais mostram-se irritadospela exibição dos realistas porGcasii.o da visita dos Irmãos deDon Juan. o infante __.tn.c c ainfanta Maria Cristina, na se-mana passada,

Acrescentaram que os meiosoficiüis julgam que foram fei-tçs tentativas para c.locar oregime numa posição embara.çesa, com a organização do cou-centraçáo tendente a demons-trar que a monarquia contacom a simpatia popular.

Entretanto, acabaram inteira-mente os rumores sobre umacrise parcial do gabinete. Afir-ma-se nos meios politicos que oeeneralissimo Franco tinha opropósito de estudar a rcorgani-zação do Gabinete, mas que luefoi impossivel chegar a estabe-lecer uma combinação quc usatisíicessc.

Acrescentou-se, que, a menosque sc anunciem modificaçõesnos próximos dias, as maioresprobabilidades são nò senti-iode que quajquer erpi-ganizaçlbou modificação será adiada n!éapós a Coriefrencia de Minis-tros dos 4 Grandes, a se re:i-lizar cm Moscou, no próximomês de março.

Procuradoria Judicial do Estadoa defesa do sr. Ademar de Bar-ros.

DE BARROSS. PAULO, 25 (Asapress) --

] O deputado do PSD Noveli Jj-nor encontra-se nesta capitai.Falando á reportagem declarouque o favorável a que o PSDapoie o sr. Ademar de Barros

Bloqueio da Produçãode Seda

(Conclusão da Ia pagina)

ver demora nas providencias, «e_rão abandonados 30.01)0 atqut-i-res de plantações de :.'00 milhõesdt ahioreiros, arruinando Oü.Oüõfamiliar de agricultores, mie Eicarâo ao desamparo. Apalamúsliara o patriotismo de v. ex.,na defesa da riqueza nacional,atacada pelo "duniplnt." ostian-eeirõ".

Superior mandará cancelar oregisto do partido, sem prcjul-zo do processo criminal e con-tra os responsáveis pela pratl-ca de crimes praticados.

O capitulo primeiro, do TI-tulo 4o, refere-Se ao registo dospartidos politicos. Nele estãoregulamentadas as disposiçõesconstitucionais que tratam tíamatéria.

INVALIDADE DA LEIO Titulo 3o, no seu capitulo

primeiro, dispõe sobre a decla-ração da invalidáde da lei ouato contrários á Constituição:Habeas-corpus e o processo doseu julgamento; mandados dcsegurança; recursos e conflitosde jurisdição.

ELEIÇÕES DO PRESIDEN-TE DA REPUBLICA

Noutros artigos, o novo Regi-mento Interno do Tribunal Su-perlor Eleitoral dispõe a respei-to das eleições para presiden-te e vice-presidente da Repu-blica.

Contra a Liberdade eDesconhecem os Di-reitos Fundamentaisda Pessoa Humana

Concluslo dt, 1« PagJteo, da Brigada Militar e c!o pa--dre Cláudio Collin*., da CúriaMetropolitana, s. Excia. Rv.ma,visitou a sede da 5> Zona Aé-ren, onde íol recebido pSlo bri-padeiro do Ar, Savagrét e ro.peotiva oficialidade, para Rgraíleceros cumprimentos recebidos dü-rante o seu desembarque.' Mu',tarde, com o mesmo objetivo, c«-teve D. Cario no quartel gene-ral da Brigada Militar, on.le foirecebido pelo coronel JustlnoMarques do oliveira, mantendo,«e ali cm cordial palestra. , Ãtarde, o Núncio Apostolic',transportou-s. '

para Grnvatnt.em visita ao Seminário dali, re-cebendo carinhosa recepção departe do reitor, professores edos 2no seminaristas, üanucieeontro de formação eaçerdotal,trouxe S. Excia. Reyniá. ni.rí-nlfica impressão, conforme de_clarou á reportagem.

Na Cúria Metropolitana, rec?-beti inúmeras visitas, entre a-ovais do Superior Geral dos Pa-•Ires da Ordem de S. Carlos, ác-diüdii em Guapoi-é e d_s Imiiu.LaSsalistas.

S. E.\-c!a. Revma. deverá dai,Uoje, á imprensa, uma entr._vista coletiva e. ás 17 horas, rc-ceberá uma homenagem do de-ro. è reaíizar-se na Cúria Metropolllaiia.

D. Vicente Scherer, novo nr-,.*eblspo. o Interventor federal Ci-lon Rosa e o deputado AdioaUl.;Mesquita falarão na sessão pu-blica de homenagem ao NunioApostólico, a realizar-se ás 20, :thoras, no Teatro S. Pedro.

(Conc'usüo ,7a 1»)fazendo valer a "labela Negrãode Lima", há multo tempo or-ganizada, outros fatos íoramrevelados na reunião que terãoa pior repercussão no seio dopovo. Entre estes está, porexemplo, o caso do suborno quecs tlntureiros patrocinarammediante o qual a Comissão Lo-cal de Preços permitiu o u't.mento quc a C. C. P.. agora,pôs abaixo, homologando a"tabela Negrão de Lima". Un.representante do sindicato dostlntureiros fez entrega daquelaimportância a certa pessoa paraser distribuída entre os mem-bros ila C." L. P, mediante oaumento de preços solicita-lo.o que foi feito. A revelação foifeita pelo sr. Ernani de AssisSilveira, representante dos co:>-sumldores que acrescentou estaio processo, instaurado pelo ex-delegado Gabino Hesouro CAn-tra, desaparecido da Delegaciade Economia Popular. Paradescobrir o processo jã foi ins-laúradp outro processo, pres:-dido pelo delegado Mario L.icena.

A' noite, falnndo acs jorna-listas cm seu gabinete, o sr.Morvan cio Figueiredo declarouque já se entendeu com as a-t-toriò.dcs a fim dq que o casodo processo do suborno sejainteiramente esclarecido.

, ESTRANGEIROS CONTRAAS LEIS BRASILEIRAS

Oulro fato desolador revelo-do rêfere-se a declaração aindado., representantes dos consumi-dores, mostrando que os tlntu-i_irc_ estavam infringindo dis-posições dos at-ligos 722 e 725

í'.a Consolidação das Leis doTrabalho; Classe cousttuida deestrangeiros, provocaram o"lcck-out" proibido pela lei cpara o qual existe a multa ciecinco mil a cinqüenta mil cru-zèirbs. Aqueles artigos dec'a_ram que os empregadores quesuspenderem os trabalhos dosseu_. estabelecimentos sem pre-via autorização do Tribunal li-caráo sujeitos àquelas penalida-dcs. Entretanto, nada foi fei-lo, embora tudo fosse de cara-ter executivo.

Falando, ã noite, t.os jorna-listas, o sr. Morvan de Fi-

Vereadores da U. D\N. Visitam a Zona

Rural(Conclusão ila 1' pagina)

O objetivo da excursão êobservar as necessidades lo-cais, visando a proteção álavoura, formação do Cintu-rão Agricola do Distrito Fe-deral e o exame do problemarie desapropriação das terraseultivaveis em mãos dascompanhias imobiliárias.

Pertence a Iniciativa dessacaravana da U.D.N. á ZonaRural uo vereador eleito Bre-no. da Silveira.

Em Jacarèpaguá terá lu-gar uma assembléia de la-vradores, onde se discutirão

gueiredo declarou que ontemmesmo a fiscalização do Minis-tério do Trabalho recebeu or-dem de percorrer as tintura-rias, a fim de verificar aexecução da tabela. Hoje,acrescentou, toda a íiscaüzaçaodo Ministério será mobilizadanesse sentido, bem como comreferencia ás leis de férias, im-posto sindical, carteira profis-sional e tudo mais que diga res-

| peito ás leis trabalhistas.CRISE DE AUTORIDADE

Varios representantes tiveramoportunidade dc falar dc ummodo geral sobre a C. C. P.,mostrando que o oigáo náo temprestigio, não fem autoridadenem pede _vitar o aumento dospreços, uma vez que não dispõedc meios para isso, Foi propôs-ta a reestruturação da Com:s-são o adotadas outras provi-deneiiis. Para isso, o minis-tro do Trabalho se entenderácom o presidente da Republi-

ca. pedindo a convocação deuma reunião ministerial p;ratratar do assunto.

NOVOS PEDIDOS DEAUMENTO

Ontem mesmo deram entradana C. C. P. novos pedidos deaumento de preços, como sal,banha, produtos en'ntados, sa-ponaccoa, carnes salgadas, tou-cnhos e eu tros.

A TABELAA tabela que eslá cm vigor \

píra as tinturarias C- a se- 'guinte:

Costumes de casemira —CrS 12.00; idem dé brim —CrS 12.60; Idem de Unho bran-co ou de cor — CrS 12,00;idem de Panamá e tropical —CrS 14.40; costume de tussor deseda — CrS H.40; raiou —raion _ Cr? 10.80; capa im-permeável e simples _ , , .Cr$ 15.70; idem. Idem, duplaCr$ 10,80; capa in*pcrmenvel esimples _ cr.? ib,70; idemidcm, dupla, Crs 18 03; vestidoou tailleur — Cr$ 14,40.

Peças pequenas —' Camisa —CrS 2.40; cclcrinhoí— CrS 0 90'cuecas — Cr$ 1,20: lenços

' -1

ÇrS 0,50; meia — CrS ORO* pl_fama _-_ Cr$ 3.60; roupão -Ci-S4.80; colcha de casal -CrS 4.80; idem de sojteir0 -Çr$ 3,60; lençol d,, casal d°retono _ (__$ 2,40; l _ e midem de ii.ho — fCr. 3 60: fro-nha grande - Cr$ 1,80; idempequena _ Cr$ 1,20; toalha debanho - CrS 2,40: idcm d. ro<-to - CrS J .0: toalha de mesagrande -. £i-$ 4 80; idem idempequena - Cr. 3.60; guardàn. -ro gomado - Crs 1,80; Id.msimples — Cr$ 0 70.

Os RepublicanosAcusam 0 Departa-

mento de Estado(Conclusão da 1* pagina)

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j CREDITO

SEM ENTRADA OUsobre eles, sem razão nem con- I çrjl,l FIArtriD incerto. E' preciso dizer, parn i ôt™ MADUR, em 10

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hõrira do governo argentino edo seu povo,( que desejaramcm verdade; relações harmonio'sas com os Estados Unidos sc

os problemas de interesse da ; não não teriam suportado o qucclasse. A suportara".

Suaves prestaçõesPraça Marechal Fio-

riano - Edificio Odeen

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Page 6: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

Rio de Janeiro, Quarla-Fcira, 26 de Fevereiro de 1947, DIÁRIO CARIOCA—— ¦-- - ¦ i

ASA R TESm*

ll!IMMI1>^*<>,*1*la<P*l<**Í*a*MBMMHM««_a_^^

NOTÍCIAS DIVERSASSegundo i ;ni dé pacho d«

"France Pre.sc", procedente deNova York, uni concerto daAnsocluçao dc Compositora deMusica foi consagrado ao com-posi tor brasileiro CamargoGüarnieri e ao argentino Al-bcrlo Ginastera.

Os dois compositores são bas-tante cònhecidcs e apreciadoscm Nova York e os criticos sãounanimes em observar que osquadros da musica de camerasho demasiadamente pequenospara certes trechos dc suns com-pj.sições ciue traduzem tão bem

o temperamento sul-americano,salientando seus caracteres pi-Ijrescos e vivazes.

O programa compreendia a"Sonata" para violão e piano,rte Gm-.j-nieri; a "Sonata",, pa-ra a flauta, bom como o"Encantamento".

Da obra dc Ginastera foramnijreEeiitados "Pampaiiçã n. 1"e. cinco cânticos populares ar-gen Unos, bem c_mo um duopbra flauta e eboé. Essa ulti-ma, peça foi particularmente elo-glada pelos críticos quo a cnn-sideraram "poética", imagina-tiva e alegre."

Sob o patrocínio da Socie-dedc Brasileira de Belaíj Artes,Inaugura-sé hoje, á tarde, noMuseu Nacional de Belas Artes,p, exposição de pintura AnitaM. Guidi. Essa pintora suíçapercorreu recentemente a Ama-«mia, tendo demorado comu-to com varias tribos, algumasmuito poii<_o conhecidas dos nos-sos serviços de Índios. A expo-slçáo atual compoc_.se de cercade cinqüenta marinhas.

Excelente o numero deJauelro da revista nonc-amo-ricana "MusicfJ DIgest". Mui-_o curioso o artigo il. Eo-ward Johnaon sobre o "Metro-pollten ripera Mouse", alem uanotas sobre assuntos nl'" os,nes varias seções da revls-ta.

-- As artes plásticas ta/n-br-m colaboram estreitamente napropaganda moderna.

Nos Estados Unidos, onde apublicidade comercial mmAvançado brilhantemente, oanomes dos grandes mestres dasartes, como sejam pintores, mu-slcistas, escultores, etc, s.ioconstantemente postos em evl-dencia, no proveito aa expan-sãu comercial pela exploraçãode uma, propaganda inteligente,cem por cento proveitosa. Atln_

DiárioAstrológico

HOJE, _« — Urai.o. aos 17tráus b 45 minutos de G.mini, ro-toma o movimento direto, Pud?viajar n ativar ncjoclos.

ACONTECERA- HOJE AOLEITOE

— Ceguem-»* _• pus_lbl|l,índe-fellr* ou qs.. de lioje com bor*.. ruir.roí rirorrusoros, mm 03 \m\-toro» nascidos em Quaisquer dln,mes e auo Cos períodos obaUo:

FAB.A OS NASCIDOS

ENTIÍF. 32 DE DK/.F.MRr.O E 2"DE .TANEiTtO: — Dta imprópriapara ncço.ios arriseadua e para encitai- viagens. 15 11 « 17; 51, 61n SO.. (lis. e ns.)

KNTlíK "t Or, JANB1T.O F, 18DE FEVEREIRO: — ManhK contra-ria a tardo scrA do sucessos so-rinis. 14. 18 e 13; 41, 80 e 81.(bs. * n'».)

HNTKl'1 li DE FiíVERF.inO F.20 DE MARÇO: — Habilidade ç bu-cesso em todos os empreendimento».10. 11, « 12; 19, 29 o 30. (hl.e ns.)

RN 1'RE 21 DF. M.M1I.'0 F, 2." DF.ABRTT.: — Ameaça de iqcldentepela manhS Instabilidade « irrita-r,üo. A tai'r|s será mais fayora.pl..5. in o 17; 60, GI e 89. (bi.

« ns.)KívVRE 21 DE ABRIL K S0 DE

MAIO: — Dores de Rarjrnnta, volu-pia « imprudência prejudicial. 12,13 e 14; 21, 31 e 41. (bs. e ns.)

KVriíl. _ I DE MA««> K -Ji) i)U.TC NHO: — Sonh."s estranhos, con_fuEüo pulquica. Durante pequpoiinsposslbl]ídr des, de lü.rns. 3 1 e 5;30, 4. 9 60, (hs. e ns.)

ENTRE 21 DF, .11 NÜO E 22 Dl..TCLHO: — A.outcclm_nio» beg.fl;cos. A tarde _i'rá de prejultos «cnntrarledídfií. 6, 7 o é; 33, 34 e44. (hs. e rs.)

'

kivi i-; _;i _. .TfT.no e _r DFAGOSTO; — HarmOiMa, espjritoconcentrado, „ fa.oravel para as re_Jac-õrs dn aml.ide. 2, 9 e 10; 11IS - 28. (hs. e ns.)

II 1 Dl. , i,.'S""> E 22 D!f.K"-MI.RO: _ Probabilidades de]iii "* ii-ffperadns e contrarlídadesd"m..tlcas. 1. 11 j 16; 37, 47 e52. (hs. e ns.)

.;*.) »F ¦ :\ üú BFTBMI11.P E 2'-'DE OUTUBRO: _ No\as «•.es.»-.-tivas ,, tormentos- mirais. 7, 17 _19: 43, 53 e 55, (hs. e us.)

i.S"j in. :'"a dk, 01 m : «_> t, __DE NOVEMBRO: — Cúntrarleda •d*s e Instabilidade. í, 16 g 20;62 ('),. <• 65. (hs. P rs.)

ENTKK Bil DW I.O\ KMRKÓ t21 DE DEZEMBRO: — Confusãoseiitlmíiita] o íltsluiblós crjanlíospr'.n mà:iliJ, .1 t.rii- e a ntitè s.rã.à- bons .tispicios. 21 22 e 21, 3_31 « 42. j*ha, e ns.j

giiKlo um aivu.ri.ancainei.te pra-tico, a propaganda .qmorçiturr.55 tambem elemento ac dl\ui-gnçao cultural.

Considerando Isto, podemossalientar a Iniciativa da lim-presa Brasileira de Propagai.,da, realizando um Julgamentodo tcli'6 selecionadas, devidas arriestres d0 renome, para figu-rarem numa campanha Inicia-du.

As telas serão escolhidas po.um juri composto de artistas,críticos de arte e Jornalistasespecializados em prop&ganua.

— LONDRKS, 25 (B. N. 3.)— Os mals belos exemplos daobra de mestres espanhóis dapintura estão atraindo grandesmultidCes A Galeria Nacional deLondres. Cinqüenta mil pessoasJá tiveram oporlunidade de ver,reunidos r.ob um só teto, «rua-dros autênticos dc Velaaqueí:,que atualmente se encontramna Grã-Bretanha, assim comomagníficos exemplos d0 traba-lho de EI Greco, Goya, Mtirllloe de outros pintores da escolaespanhola.

Durante os tiltimos cinco m»ses, vinte e cinco dessas pln-luras estiveram percorrendo to-da a GrfL-Brctanha, sendo exl-bidas em muitas das principaiscidades. Agora, mals 17 plntu.ras foram adicionadas a essenotável grupo, inclusive Obras-primas'da própria eolecfto daGaleria Nacional, lats como"Venus junto bo Rochedo", dcVclasquez, que multas pessoasconsideram um dos mrís belosde todos os inestimáveis teeou-ros da Galeria. Muitas dessaspinturas procedem de coleçõesparticulares, sendo interessantenotar que vários dos primeirosquadros de Velaíque?* encon-tram_3c cm mãos de coleclo.nadores brilanicos.

O unlco qurd.o famoso docelebre pintor que não estdsendo exibido . o "Mulher cieleque", pertencente & coleçãoWallace.

El Greco nSo está representa-do tuhto quanto Velasquez, masteda a gloria ders. grande pln-tor pode ser apreciada ,.u umde seus mais belos quadros:"Agonia no Jardim". Entre asmais notáveis pinturas de Goyaapresentadas na atual rxpesl-Çüo figuram "Carlos III aaEspanha" e um retrato eques-tre do Duque de Welllngion,qua ainda não havia sido exi-bido. /

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PÉQ»;'***(.As senhoras João de Souza Dantas, Joel Monteiro e Oilda Bandeira. (Foto "Sonu

bra'-*)"CAMÕES" O MAIOB SUCESSO

OESTES ÚLTIMOS TEMPOS

O assunto obrigatório na cldat_s4 o su esso da "Caniõís". A obr»prima d« I,i-|tlo d« Birros, depoisde sua carreira triunfal na'Europa„ na América reenhe, afina) a suaconSauruçâo no Rio. O publico eu-rioca .otibe reconhecer seus ei-eeprlonals méritos artísticos. Traja-s«« na verdade de um espetáculoenipolf/ante, ex|i.*" .indo um tinia douma fabulosa rln.uq._a plástica. Ai.-t_nlo Vlll.ir, o formidave] gala qui-"Itiís de Castro" nos rav.láVa', atcança neste filme a culminância d<"sua carreira artística. As mii||!di..aque aflulram aos iiovn cinemas em«ine "Camões" esti sondo «xlhUloconsaSram-nn c"mo um dos maior,-.1-torcs drumatlcos do cln«ma mun-dia],

NASCE MA 18 UMA ESTRE-.»..BE.-7'ÍUZ AGUIRRO. SEU ÊXITOEM "ES7-IHPE DE TIDALOOS"

Dificilmente ««. pod-rla encontraroutra artista que reunisse os atri*butçs d» bclera fisica morn| cãra..|.riMlc,s da t. -,8 perso,,.-,^,,, tf.Acie aide. uma das figuras centraisdo filme.Beatril Agnirre conseguiu re.i)-men farer um, crlaçgu magnlflêadesse pape] romântico, .sall.nçSo emBsflrp. da ,'ldalgoB" „o lado d.Mana Blena Marques, Sara Garcia.'o». Clbrlsn e o celebre canto.internacional dc opera Roberto s''va, o„tro valor do cinema mexicu **

Estirpe de Fidalgos" ef.á ,);,trlbuida pe|a Dlfllmea a marca dasmullld.es, segunda-feira no cinemaOdon.

O CINEMADANNT KAYE E AS "OOLD-

WYN OIRLS"!

«'VIDOCQ'»

(lnDiimiy Koyo em "Um U.ipaiOutro Mundo"

O TEATRO3• A ESTREIA DE EVA

Será rio dia 7 de março en-trante, a estréia de Eva e seusartistas, no Senador, apresen-tando a peça "Mocinha", deJoraci Camargo, escrita espe-cialmente para esse elenco.

A ação desse nuvo original,decorre, segundo tem sido di-vulgado, cm 1892, no auge doJogo na Bolsa, mais conheci-do, á época, por Encilhamen-to.

Ali, grandes fortunas foramfeitas da noite para o dia e.tambem. cavalheiros, riquíssimoshoje, estavam arruinados nodia seguinte.

A nova coanídla dp JoraciCamargp é pas.ada em ura fl-co pàlaccte em Bctarogo, rcsJ-dencla de um dos potentadosdo Encilhamcnio.

Como se vê o tema d<, "Mo-cinha" é audacioso, tornando-auma peça forte, cheia de gran-des emoções.

Eva Todor fará "Mocinha-,*o lado de Afonso Stuatt, El-za Gomes, André Villon e Ar-mando Rosas, em papeis dedestaque.

JAIME COSTA NO DIA1 NO GLORIA, COM

•"FIRATXO"Jaime Costa, que ha sete me-

ses esteve ausente do Rio, cmexcursão por Bel0 HorU.me,Juiz de Tora e S. Paulo, esta-rá novamente no Gloria no pro-ximo dia 7 de marro com umagrande e engraçadisiima co-medi...

A peça de estréia é de auto-ria de Jactjues Deval c üttltu-Ia-se "Piratâo",

e foi adaptadapor Renato Alvim.

São tres atos cheios de tn-teresse e humor, nes quais Jai-me Costa tem mals um granflepapel que logo dcsrerlarâ -simpatia da platéia.

A MI.NTIRA TEATRA1.Foi condfgnamente comemn.

redò péU classe l.atral, a 31dn .dezembro ultimo, o centena-rio de Dias Braga.

VOCÊ SABIAque o Gloria é o teatro de

aluguel mais taro do ItloTCOISAS QUE INCO-.IO.JAMA atual mania doe mágico*

que tomou conta dos bolsos em-rresaricp.

O FILME DE I10.rcPALÁCIO - "O prl_>cne!roAn bha d!>s (ubaró-n" — M.tíUt.

tjs R-!g. - — - \

O COMENTARro nxNOITE

1'or que o J2.-.1,. Costatem 0 habito de só marcar asestréias de tuas peças nas noi-tes de outra, "preroieres"? — iIndagava, onlrm, o BandeiraDuarte do seu eclega Serra Pln-to. E o Carqueja, que estavaperto, esclareceu:

E'_ gosta pouco da opl-nifio dos Jornais.

Km "t'm Rapai lu Outro Mun-do!" (WonrJor.Mlin), o filme qu»k .KK«i Jiadlo p.pn-seiiiarâ a sesuiruo Pla7a, voeis ter.lo o praier «i«revi-r Danny Kaye, o lnlinlínvel ro-mediante revelado em "S" '1 indodo «.illios Abertos'*' fa/.cndo *** I pa-pelj com aquc],i graçn e aqu lu per-sonajldade tüo «xuberantel DannyICilyo, \Ocis concordarão, é O mulorcomediante dos últimos tempos: «leí H"no de uma arte rica dc recur-sos comidos, de um "entruln" lrr_-slst|vel «¦ dc lim repertório varia*dlsslmo di canções, ak.t-bej e mo-nologos... Alím cie Daiui.,-, "SVcn-der.Man", que . uma produ,So ritSamuel Goldwyn em mar_\ illios.'.tecniccjor possu*. as seis "Golcl-wyn Girls": M-utha Montjomerj-,Allca Wallace, f.orrelne de Dome,Diana Mumhy, Knrsn, X. Gsylorde Mary F.|len Qleast.n que estarS"no Rio dia 0 de marco próximoIAlláf, essns lindas garotas sernoipresüiitádus pesaoalmçnt- ao pu-blico nuniH !.'ns stss.es do» cinema»qut» e.\lbÍ!_o o filme! E os "fans-tírfio as,fim a ..pertuirdado de veras "Gbidwyn Gir;*" na i.Ja e enipes-oa: ífai.in ainda partu do eleu.co do filmo, a loma delicia Vir.ct-ilii Mp.vo, heroina ).redilcta duDanny Kayo. e VeraEllen, S. Z.Sak-.l) DuuiiUl Woods A||an Jen-Wins Otto Kruger Edw.rd Bropliy," "•;«.«!».¦ llceliran, "Cm lí-ma. d'„Outro Mu tido!" será a grando cs_tr.Uv üe s.xta-fcli-a, 7 di marejo.

FORO MILITAROFICIAL DENUNCIADO

Foi recebida a denuncia ofe-recidà contra o 2.° tenente \e\v-ton Masson Pereira de Andra-do, acusado do crime previstono avt. 182, í 5.° Co CódigoJJenal Militar. O juiz Adalber-to E-Jrrcto, da 3.' Auditorl.1Regional, que funciona ao pn.-cesso, vai proceder ao sortei>

DOENÇASNERVOSASDR. NEVES MANTA

RUA SEN. DANTAS. 40De 15 ás 18 boras

mmMw_mmmmVfmMmmm*mmmmr_

do Conselho Especial que devi-râ. processar e julgar essí oti-dal.

PRISÃO PREVENTIVAO Conselho Permanente dç

Justiça da Segunda Audito.nda ].' R. M., em sua ultim..scrsâo, resolveu decretar a pri-sio preventiva do soldado O;-denei Santa Cruz de Oliveira,acusado dos crimes previsto,nes artigos 141, 182 e 154, tudodo Código Penal Militar.O PROCESSO DO TENENTE

JAIMETerá prosseguimento hoje, n..

3,' Auditoria de Guerra o su-ma rio de culpa do 1." tenenteJaime de Almeida Navarro, as-sim scnio do targenlo Monta-110 l.nierenciano Filho, motòíistaD-rval Alvlm Forcluncula e ci-

A Cidade Maravilhosa ji «»tàansiosa psr» assistir ési» notivelproduçSo de Arnold Pressburgor pa.ra a United Artlsts, "Vldocqqqq",que sorá estn-ada finalmente napróxima secunda.f?ira nos cinemasSfto Luk sVitoria Ho\y • Amérlc»,com Georc» Sandjrs Slérie Hasso'Cario I.artd|s Akím Tamlroff • Ge-nu l.ockhart nos principais papeis."Vidocq" conta nó sa hlsiorla deum aventureiro que om matéria d.Amor. , . bem será melhor assistira película."ANA B O RBI DO 8IAO" VAI

DELUMBRAR O PUBLICO

T..da a cldudlo vai se maraUlh^rmtfoKSI-j (^tveu.e T A0A'9T8ÀnTTcom o exo|ismo suntuoso • fe(ricoaue domlni t,,d:is as seqüências de"Ana _ o Rei do Silo" o super «s-petaculo quo a 20tb C-utury Vòxvai multo bvk\e apresentar nosprincipais cinemas do Rio."Ana « o Rei do Nlúo"' trn. acslios deslumbrados do pubj.cu todaa fa_uloKa r|que/a dos palácios ort-íntais com seus ritos misteriososcom <. asiático esplendor de suasep es esplundorotói « a fascina«: dc seus costumes bárbaros,

"ANOS DE TERNURA'»Rar», tem , rfl eç|o dos CineiMetro par. ,e,.tl._se orçujbosa demu atual carta.: "An„. de Ter-uura ,em ,¦< ouislado o coração donosso pub| » , o f,,mè t)*O.;.0nmerecido «l,,los. Charle°s Cobur_

ir.Ü i!.---»!^ Pr'*"'lro IntVr.prete d.-ss, f||„l8 Inspirado em "Th.Green 1 , r ,- 0 romance de Oio'.

¦h". ° '. de "A Oldidla» ««AsChave, do Reino*'.

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Nova Residência doEmbaixador Britânico

Segundo comunicação da ___>.-baixada Britânica; a residênciaao embaixador inglês íqí trant>-rerida para a praia de Botalo-go n. 530, te!. 26-348J.

vil Antônio Teixeira Gome.,acusados do vultoso desvio d_banha do armazém reembolsa-vel de Deodoro.

Cartaz do DiaCINEMAS'-'riTOl.IO .Kcesces Tars-to**|"| — "A Vot Ma-jlca" ll)'<-umenta-tp) — Pinotes _ l'tnn-rotes" .Esportivo) — Gato l.h.ma.adtt" (Dtss-ibo) Pis.-ci":» d; GansO. (Desenho) —.'orial* Interuaclèiíals. A ijà.tirdo 10 horas.

S. CATÍí.OS — "A Mui Cir_lac.-" e "A Xo)ta doè Mèsquè-tt-1 " ", A's;_ 4 — 6— 3«10 horas. .;¦

MHTRO PAÍPE10 i. "Anosdn Ternura" com Charles Cò_hum — AO me|od'a — 2.30.—5 — 7.,10 e 9.30 ho'as.np»-

IMPBRIp "O Ki|ho de Las-sle" rom bnnrlr* Ciisp. A'e 1— K — (•,_,-, io, horas.

ODEON — "PeilliascO dasAlmas" com Maria l'ell-«'. — A'sI _ 4..0 - 7 e 5.30 horas.

PARiSIKNKE— "Camões" nomAntônio Aliar. A's 3 — 4 — 6

8 * 10 horas.ItR.V "fc-ómos or. Sacrifica-

dor," com Rolièrt Montgomery —A's 3 — 4.30 — 7 — e 8.30horas.

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A'» 2 — 4 — 6 — 8 „ 10horas.

Ml, CRO TIJUCA — "Ai.*,de'Ternura" com Charles L'o_num '— Ao meio-dia — 2.3'J —5 — 7.30 e 8.30 horas.

MKTI.0 COPACAHANA —"Anos de Ternura" com Cli"*¦• "¦-Coburn — Ao melodia — 2.3Ò

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s.V. A Noite" cAni Stsven Gcf;i> .A's 2 — í — 6 — i elO

horas.PLAZA — "Camõjs" com An-

toulo Vi|.-.r. A's 2 — 4 —è..,-«-_•. 10 horas.TATHE' — "Os .Sove. Ricos"

corri Rairtui — A'r, 2 — 4 8S d 10 hofís.IPANEMA: —.."A Fera d»

l.o-idres" e Tirot. *• uo D.-sef-to".

ROXI -_ "Atirou n- qus Viu**com R,\d C-meron — A's 2 —

4 — J — 8 e lô bor;>s.ASTORIA. OLINDA _ STAE

Camões" com Antônio Vl|ar.*-A'b2— 4 — li— «Í.10• as.

PAI,. 4 IO — R1AN — AME-RifA - '•prisioneiro da Ilhados Íubsrè-S", Warner Bai-ier.

A's 2 — 4 — 6 — 8 e 10horas,

CARIOCA — "Este Mundo 4um Pandeiro" cem Oscarit.._- A's 2 — 4 — G — 8 _ 10boi...

TEATROSREtilNA — "Mademels-:144.

comi'dl.8, ás il heras.RIVAL — -O Oarçon de Ct-

Samento.. c-m-d», is 20 o 22horas.

JOÃO CAETANO — "Char.les', mágicas, As 21 horas.

A SOCIEDADE*

i«i>i>i>i>.>i>i«^>i>i>i>i«^>i>ii_>i>i>i>ii_>i>i>i>i>i>i>i>i>i>i>i<iii^i|i|i|i|i|ii>ii|ij^^aHii____n__>--_4-i.--^^¦

¦ ¦. _.*

2Ü—fc. 3_s____j

AO PRESIDENTE IRMÃOJacinto de Thormes

Banquete e recepção foram oferecidos pelosr. presidente da Republica e senhora EuricoQaspar Dutra ao sr. Berreta, presidente elei-to do Uruguai. O local foi o Hotel Quitandi-nha situado na cidade de Petropolis e o as-pecto da festa foi de grandiosidade, de bomgosto decorativo e absoluta harmonia.

Estavam presentes o vice-presidente daRepublica e a senhora Nereu Ramos( os em-baixadores do Uruguai, da Grã-Bretanha, dosEstados Unidos, da Italia, do Chile, do Equa-dor, de Portugal, da Argentina, da Espanha,

do Canadá e da França. Os ministros das Relações Ext?riores,da Marinha, da Aeronáutica, da Guerra, da Educação, do Tra-balho, da Fazenda, da Justiça, D. Pedro de Orleans e Bragançaacompanhado de D. Esperanza', D. Teresa de Orleans e Bragan-ca, os embaixadores Souza Leão Gracie, Ciro de Freitas Vale,João Neves da Fontoura, ministro Joaquim Smiza Leão, minis-tro Thompson Flores, o embaixador Renato Lago, general AlcioSouto, o sr. Pereira Lira, o sr. Carlos Roberto Aguiar Moreira.

Tambem estavam presentes: D. Pedro Henrique e a prin-cesa D. Ellsabeth, o embaixador José Roberto de Macedo Soa-res e senhora, o ministro Rubens de Melo e senhora, o ministroUrdariam e senhora, o ministro Ranulfo Bocaiúva da Cunha e»enhora, o príncipe de Czartorlzqui, o sr. Henry Llnch o sr.Alfredo Bêrnardes e senhora, o sr. Carlos Guinle e senhora, osr. Otávio Gulnle e senhora, o sr. Austregesilo de Ataide e se-nhora, o sr. Eimano Cardim, senhora e filha, o sr. QuintinoBocaiúva Neto e senhora, o sr, Jaime Chermont e senhora, o sr.Weber Cardoso Porto, a senhora Valdemir Salem, o sr. Renato

'de Almeida, o sr. Oscar Justo Berro e senhora, o barão de Saa-vedra, os barões de Reivingans, o sr. Galvão Bueno e senhora,o sr. Vicente GalUeu, senhora t íi}ha4 o sr. Aluizio de Sales, se-nhora e muitas outras pessoas.

De presidente pau presidente, banquete e recepção.

ANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje:• SENHORES: -r- VenceslauBraz Pereira Gomes, ex-presi-dente da Republica; ManuelCava'cantl; Paulo Silveira Mar-tins Leão; Luiz Cantuaria DiasMedonho; Alfredo Pessoa eValdir Niciiieyer.

SENHORAS: — MadalenaRcça Pereira; Maria CarlotaGuimarães Roças; Amalia Pin-to da Silva; Elelvina Monteirodo Amaral; residente em Recl-fe e Zedlr Monteiro Cavai-canil Leite, da sociedade per-nambucana.

MENINA: — Nanei, filha dosr. J. Simões Dias e da sia.leda Simões Dias.CASAMENTOS

Reallza-se hoje, ás 8.30heras, na matriz de Bonsucessoo enlace matrimonial do sr. Al-berto Francisco da Silva, limoda viuva sra. Joana da SilvaFernandes, com a sentiori-nha Ana Maria. Gomes, íütiado sr. Anlonio Gomes e. dasra. Otilia Gomes. Scrào pa-drinhos o pai da noiva e a sra.l.'olores Beijar e testemunhas docivil, que terá lugar ás 13 ho-ras, no pre torio da rua D. Ma-nuel. o jornalista Otávio S.dè Castro e sua esposa, sra.Cecília dc Castro.' —- Rcaliz^r-se-á no dia 3de março próximo 0 casamentoda sra. Áurea Requião, com oir. Lourenço Braga. O ato cl-vil lerá luf-ar na 3* Circunscri*-çâo do Prctorio e 0 religioso naigreja de S. Francisco Xa-vier, ás 17 horas, onde recebe-rão cumprimentos.BODAS DE OURO

CASAL SRA. ANA ROSADE ARAUJO-SR. MANUELGOMES UE ARAÚJO — Co-memoram, amanhã, dia 27,quinta-feira, as suas bodas deouro, o sr. Manuel Gomes deAraújo e sua esposa, srá. d.Ana Rosa de Araújo. Pe.'amanhã, ás 9 horas, os íiihosdo cas.il mandarão celebrarm!s:a em ação da graças namatrla de Santana, e á noitehaverá üma festa na residen-cia do ca_-ai ã rua Aquldabâ18J.ALMOÇOS

Os itniigos do dr. Leite deCastro, em regozijo pela suaeleiç50 a vereador, vão ofere-eer-lhe um almoço no próximodia 8, ás 12.30 horas, nos sa-lôes do Automóvel Clube doBrasil.COMEMOn AÇÕES

****m*m -

A diretoria da Assoclaç.10 6a.rloca fará celebrar missa emação de gr.ç..s, nò dia l nemarço, ás 9 horas, na igrejada Crua dos Militares, paraassinalar a passagem da datada funduçâô da cidade. Ser»celebrante o conego dr. AssisMemcrla.VIAJANTES

l*ei0 paquete "S;rpa pinto-seguirão brevemente para Por-tugal. em viagem de passeio,o Industrial Manuel Pais Lou-reirò e sua esposa, «Maria Na-zareth Loureiro.

P-ssageiros onibafcadôs noRio. em aviões da "Cruzeirodò Su1" para SSo Paulo- —Joaquim Pozr.i — Rafael' deMsrtlno — José Papa — AlbinoMartins Alvès _ José Castro~ Vilma Castro — João Scn_enichtmannK — Nestor Ferrazde Campos — Frederico Ac-quer - Felipe Trojipi _ Jo__íiuim d'Ojiveií*a Correia de Sâ— Onofre José de AlmeidaSampaio — e Heitor Uome.Leite.

PARA PORTO ALEGRE: —Sérgio aPulo Tinoco Guimar&ea— Edzia Sorch — Cândido Tol-ler Rodriguez Alvarez — Ismarde Gois Monteiros — MercedesCardim Abreu — Maria AbreuLeitão — Maria Oliveira —Valdir Correia — Elvira Normatítahlschmldt e Erny Slahls-chmldt.

PARA BUENOS AIRES: —Siebert Hirsch — Roberto deTor0 Ovalle — Carmen Pereiratíoares de Toro Ovalle —Joayce Evelüio Flash — Plautode Barros Guimarães.

PARA SALVADOR: — Frede-rick James Chapman — JoãoCarlos Barreto — Carlos Edu-í=rdo Pais Barret0 — Emílio Ro-drigues Ribas — Stanley Go-mes — Manuel Pereira da Silvae Elizabeth Pereira Saldanha.

Embarcados pela "Air Fr3n-ce" para Montevidéu: — Augus-tine Vachet — Germalne t_s-comei — Mcrie Françoise Esco-mel — píérrè Lcuts Marle Es-coinel e Joseph Laurent JulienEscweiller.ENTERROS

Foram sepultados ontem: '

_N0<cemitério de S. FranciscoXavier, ds 10 horas, o cao. Eau-arao Martins Ribeiro.

— No cemitério de S. JoãoBatista, ás 16 horas, o sr. Ma-rio S* -iloj.. e ás 17 horas, 0 gr.Anlonio Ferreira de Paiva.MISSAS

Serão celebradas hoje:Do comandante Mario Hipoll-[« de Vasconcelos, ás 10,30 ho-

ras, na igreja da Candelária.No altar-mór da igreja deNossa Senhora Mãe dos Ho-mens. ás 9 horas, em sufrágioda sra . Ema de Schueler.Do sr. Diamantino Oil-veira Coimbra, ás 9 horas namatriz rjc Sã0 Benedito dos Pi-lares. •

. ~ Na tereja da Cruz dosMilitares, as 10 h.r.s. da sra.Ana Gonçalves Castelo Bran-co Clark.

Do sr. Ananias PereiraLago. ás 10.30 horas, no altar-mór e no de N. s. da Concei_çao da igreja d0 S. Franciscode Paula.

rC £Ô rlt.ar-mór da Igreja deS-'o Francisco de Paula, ás9-30 horas, da sra. oiéa Santosde Oliveira.

n,T D_? *'*• Afonso Luiz Mar-tins. és 8 horas, na _»ck deSâo Francisco de Assis J

RAIOS XExames radiologlcos emresidênciaDrs. Victor Cortes

e Renato CortesDiariamente das 3 as i::« 1* ás 18 horas

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Page 7: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

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DIÁRIO CARIOCA

'""•fl B"! ' . '"VRio de Janeiro^ Quarta-Feira, 26 de Fevereiro de 1947

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Ussefudooque_mu.a anfiQua can. alue ouf ro va lor mais ait-o _e ale .ante

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Apressada a Descargade Papel de Imprensa

O Sil. .II.RIII..RT MO-«ES AGRADECE A' AD-

r___N-IS.__AC.lO DOVOI.TO

Tendo n Administração tioOul.. do Porto determinado los-rr- rprcssaaa a decàrga de pa-pel cio jornal, o sr. MirandaCarvalho recebeu do sr, Her-uai. -.Toses, presidente Ua a.ii. I.. o seguinte a-.cai._c->-mérito;"Quero manlfcstar-lhe. ameiauma vez. a í.ut>i.;.ac;.o que temra usado A imprensa ao pais a:;im dedicada colaboração nestemomento difícil. Tenho acom-panliado. n:i qualidade oe pr__-..trtente ria Associação Brasileirane imprensa, rs providenciasajustadas por essa Superinten-neiicia e estou convcnciao¦ie nue foi graças a e'a,t .ju.

_¦ crise no :itual momento uaochegou ao ponto extremo qucCanto temia;

Como jornalista n5o Ignoro aodificuldades de ordem tecnicntino vindes enfrentando nn pur-tn local para regularizar oahervlços dp carga a .escarca.Per isso, nosso nvajiar o ai-cjhicõ da vossa aiuuç;io e ..pre-niá-Ja devidamente, ja qUa Kmesma, s0 fe*, sentir ,,m provei-to d;i Imprensa, sem p,r_jü._s_«e prioridades outras Impostascomo é nalur.nl. pela prerortâsituação que o pr.ís atra *.__¦._.Cordiais saudações-, (as..Herbert Mores'.

miTROT»IS __•» t>.._0

tQAr__jMR ti?aDcf.rw _>e a<9-ro

M-ESTARl^ZTO-.-7.?0IOH.. Üffjji Z30-.-7.30IOI»..^JEMPBEWNOttA SAUDADE...

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'.KK-KN YKaRS"

g™ m qp__iFILME METRO - GOlOtVVH -MAYER * * -*• * * * + .

DOS ESTADOS

VIOLENTAS GHÉIS PROVOCAMGRANDES PREiiZOS FM DÜARTINAA Tabela Taximetrica em São Paulo — Incentivo aos Contratos -- Em Recife, o "Santarém"

Com Refugiados

O ENSINOINSTALOU-SE, ONTEM, O I CONGRESSONACIONAL DE EDUCAÇÃO DE ADULTOSconstituída a mesa diret ora dos trabalhos

presidência o professor lourenco filhoNA

Realizou-se ontem pela maTihâ. no auditório do Ministérioda Educação e Sntide, a soleni-dade da Instalação do 1,° Con-gresso Nacional de Educação deAdultos, promovido pela P:_-feitura do Distrito Federal, sobos fluspiclOg do Ministério ciaKducação e Saude.

Ao ato Inaugural, que foi pre-sidldo pelo ministro da ,jí-duc_-ção, estiveram presentes, alémdo representante do presidenteda Republica, comte. Rmi] Reis.representantes dos ministros daAeronáutica, da Guerra e daJustiça, respectivamente, caoi-tãee Edivlo Santos. RodolfoPaixão e Valter Teixeira; doprefeito do Distrito Federal, sr.Hildebrando de Góis e o secre-tario >...al de Educação e Cul-tura, sr. Fioravanti di Piero.alfas autoridades civis e mili-tores e grande numero.de edi;-cadores, que se inscreveram co-mo congressistas.

*A sessão foi aberta ao som dc

Hino Nacional, tendo ein segui-da o sr. Fioravanti di Plero,secretario de Educação e Cul- !tura, pronunciado o discurso cie iinstalação.

Encerrando a reun'ão, o si. IClemente Marlnnl, ministro aeEducação e Saude, salientou o_objetivos da Campanha Nacio-nal de Educação de Adultos, oraIniciada com aquela brilhamereunião de educadores de todoo Brasil.

A MESA DO CONGRESSO

Ficou assim constituída a me-ia diretora do Congresso:

Presidente de honra — gene-sal Eurico Gaspar Dutra; vice-presidentes de honra — srsHildebrando de Araujo Góis;-Clemente Marlàhi e Fioravantidi Plero. Presidente do Con-grosso — professor LourencoFilho. Vlce-presidcntes — srs.AnVDnio Vieira de M-lo; Olim-pio de Oliveira Chaves; F.I-gueiras Uma, Fernando SimõesBarbosa. Alvaro Augusto riaSilva e Acrisio Cnu. Secreta-rio geral — prof. Mociel Pi-nheiio. ].° secretario — prof.Osvaldo Melo Braga de Olivei-ra.

CANDIDATOS APROVADOS NA ESCOLA TEC-

MCA DE CAIRU'E' a seguinte a relação dos

candidatos aprovados no cxn-mc de admissão - E. T. Vis-conde de Cairu':

Jaime Tavares da SUva —Ferdinaudó Mendes — AseleplasTeles dc Oliveira — AntônioLuiz Soares — Jorge Ferreirade Almeida — Jamicir Chavesde Freitas — Nilson NogueiraGomide — Luiz Pnlacanl —Ademar Barbosa Rego — R.gc-rio Rocju.. — Artur Guilhermedo Nascimento — .José FerreiraCoullnho — Plinio DomingosRolo — Levi Cardoso Pinho •-Marino Bartolomel Pereira —Sócrates Antônio Correia —Wilson Mota Martins — Ju__Josstia — Alfredo Pereira —Cleber Rubem da Silva Gomes

Valter Péreii'.. — JoaquimBoffil — Joel Gonçalves dcAzevedo — José Neves Sobrlnli0

Paulo Monteiro Gil — Cleo-de Andrade — Alexandre daSilva Gil — Silvio Rcsario daRosa — Ademar da Silva Alai.let — Caslmiro José Portela deSiqueira — Sérgio Jorge du

Fonseca — Gilberto Couto —Manuel Fernandes Filho —Neuci Sebastião Lobão — He-ger Teixeira — Newton Oltvvi-ra de Almeida — Nelson doSacramento — Dilmar da SilvaMoreira — Ilcrci Bentrs Ro-drigues — Almir Cardoso deFreilr.s — Darci cia SilvaMallet — Jorgo — José deOliveira --• Demelrlo Miguel daSilva —- Otacilio Ferreira _.cr-sado — Odilon Manuel Feirei-ra, Ivarii Gomes Barradas, Ar-naldo Barros Xavier, JuárezMonteiro da Silva, Jo.é Este-vrs da Costa, Ataldc Correia, iOsvaldo de Carvalho Vale —José Carlos Zanetll — NelsonGonçalves de Melo — AntônioDias Afonso — D!rcc da SilvaFcdrosa e Raimundo Mario daSilva Rego, digo da Silva liar-roso.

Os referidas candidatos, comos responsáveis, devem com-parecer no dia 28, das 8 ás 1.noras, para ar espuetíva matri-cuia.

No dia l de março, As fl ho-ras, nesta Escola, os canclioa-tos aprovados serão submetido.A "prova de testes".

Ex.ranumerarios Paraa Marinha

ABERTAS INSCRIÇÕESPARA AS PROVAS DEHABILITAÇÃO DO DASP

Estarão abortas, na Divisão deSeleção e Aperfeiçoamento doDASP, entre os dias 5 c 24 dc-março próximo vindouro a3inscrições á prova de habilita-çao para extranumerario.s men¦'alistas (Aiixllor d, Escrito-rio VII). das seguintes re-pr.rliçõcs do Ministério ,la Ma-rinha; Diretoria dc EngenhariaJjaval, Diretoria do EnsinoNaval, Deposito Naval, comis-sao de Estudos de Torpedo, Di-retoria de Engenharia Naval-ervlço Químico, OdontoclinícaCentral. Diretoria da MarinhaMercante e Capitania dos Por- ilos do Distrl Io Federal e do ;Estado do Rio. I

São condições para a prova: '

» ser brasileiro nato ou na-uraiizado; M sexo masculino,c. -drde mínima de is anoscompleto, a data de encera,monto da inscrição e maximàrio 38 enes. incompletos áque-Pedala; d) prova de estar emaia eom as obrigações minta.

V";- Mmedianlé exame, de cn-i"-er eliminatório.

ANEMIA CLOROSEDEBILIDADE GERALCONVALESCENÇA

GRANADO

Arbitrariedade policial em TerezopolisO Sr. Frederico Lipe Solicita Providencias ao

Governo do Estado do RioProcurcu-nos, ontem, o sr

Frederico Lipe, cirurgião der-tista em Teresópolls, relatando-nos um abuso de autoridade co-metido naquela cidade flumi-nense, pelo investigador AlbenoCacibc. subordinado á Divisãode Ordem Politiea e Social doEstado do Rio. Contou-nos oinformante qu_ sábado ultimo,achava-se num bar daquela c!-dcdèi quando soube, da partodo garcon que a policia iria daruma batida no Higino PáíacéHotel, onde se realizam jogospermitidos pela policia,

Dirigt-sre ao referido hòt.l,avisando do que soubera, mou-vo pelo qual, 9 proprietário, sr.Carvalho mandou acabar como Jogo denominado "esticão".continuando, apenas, o "pif-paf". %Momentos depois chegavao investigador -Cacibe decla.rondo quc aqueles Jogos eram

permitidos, mas Insistindo emsaber porque motivo o "est'-.cão" havia sido suspenso. Dis-seram ter sido avisados da vi-sita dos tiras e apontaram co-mo informante o sr. FredericoLipe. Foi o bastante para omesmo ser preso, bem assim «:garcon que lhe dera as infoi-mações.

Na delegacia, por pouco nâofoi o informante, pessoa cu;.-c;'iuada em Teresopclis. tran-cafiado. o mesmo não acoiue.-cendo ao pobre garcon que si5foi solto no •lia seguinte, e poipouco nâo perdeu o emprego.

Como se vê. foi um abuso d?autoridade, disse-nos o infor-mante, para o que peço provi-ciências ao novo governador rioEstado do Rio a fim ile quc nã.se repitam fatcs quo só têm adlsvirtuar a atenção da poü- Iela.

A Reabertura do Ar-mazem Reembolsável

de Benfica

TEATRO JOÃO CAETANO

Hoje, (e até ao dia 7 somente) ãs 20,45 hs..

o mágico mais conhecido da America do Norte,iendo como interprete o animador: SILVINONETO que apresenta outras atrações !

i

_-.._->.,-_»..__. i i

DIA 20 - EstréiaGrande Cia. dc Revistas

Dercy GcnçalvesA revista dc Luis Peixoto

c Geisa Doscoli :

Siiihô do BonfimSÁBADO, DIA 1 — DOMINGO. DIA

.ir riIMLIl GLUI.GL1'niris Matlnécs

*m» c_ M mm ¦*? _- _->-_-, ,__. |

Rcabriu-«e. a ArmazémReembolsável de Bctifi.a r.e-

poin de haver paralisado poralguns dias parcialmente sunsiitivldades para efeito de balan-ço e remarcação das mercado-rias. Esse Armazcm considera-do o principal setor do Eslabu-lecimento de Subsistência do'Hio, csiã agora suprido de có-mesllveis dos mals neee_sarljsao consumo e por preços convi-dalhos. Apenas, o xarque, tou-clnho e o lombo continuam au-sentes do armazcm, muito eni-bora o ser gestor. l.° tenenteJaime Rolcmbcrg de Lima, :e-nha envidado esforços para cor.-segu'r lão indispensáveis arl1-gos. Mas, ao que estamos infor-mados, a sabotagem é um fato.Basta um aumento de preç..para o reapar.cli tento dos rn._-nios. Urgem, ixirtanto provi-tlencias Imediatas contra osaçambarcadores o!s. não faliam |aos militares autoridade par;itáhto junto aos poderes publl-cos, Se isto não for possível o.volta de emissários aos centrosprodutores, como até então s.fazia. t3lves se resolvesse o a_-s.nto satfsfatcriainente.

Para o tenente-coronel Mt-noel Mendes de Mendonça, che-fe do Fst..b3!ecimento e que tá-jbons serviços vem prestando a.mesmo, estão voltadas todas asvistas aguardando suas provi-ciências no sentido de que o Ar.mazém continue a preencer suaverdadeira finalidade, isto é.manter em dia um estoque com-l»l?to. capa?, de atendei a tr_-n... cm gernl. desta guarnição c-m paitlcülRr aos f.iv.ionarl>_!_"i- 49 M'n_í..íei:-Q da Gt__r___,

Dn S. PAULO -- A Associa,çio d. Asslotencla e Prote.ão¦i, Inf anda de Cr_t.v._.nas cst_angariando fundo.! paia a -.on-ilusão ..ris obrai, do novo edi-ficio do educandario D. Neri

fiará ...o do tuna home-nágem da rcl..nla £hià d» SAo

j Paulo o fieiisral Jcão Pereiravio Oliveira, membro da Coni-S--ào de Reparnçõcs de Guerra

-..tão .iiiimadoii os ncjoi ciantC3 de algodão .ora a aliaj que vem _cndo registad i noI pregão a?. Bolsa t'.e Meicado-

H.is üo S. r.valo.O Serviço dc Tiausitu v.m

temando nicdidaà no sentido a<coibir os abusos dos profi~_ki-nais motorista-, que não 'iue-rem cumpri.- a tabela i.xmie-trien.

Fui cic:ío presltíeiUc ooinstituto da Advogados de SàoPaulo, o sr. Pnulo Barbo.-n oeCatupcs Fiiho, procurador tis.tal _,._ Prefeitura.

Foi discutida, cm í_£.-auplenária do ..incilcaú. do Co-mercio Varejista ds Autom.veis e A-c-.onvs. a prisão t>_alsruns do. seus as^edadea _a maneirt pela qual a Deii-cn..cia d_ Onlcm Econômica ._cr.fi a fiscalização do ccmercly ucün.as.

P_e_i.iran.__e ontsm os aa-vcgad.s-patronus c consuiloiu-jurídicos uo E;tado para .xa-minarem a situarão da sua .ai •reira. ém face Ca t_-.suuiu.-a- |çáo cio lünclenüllsmo e.tu-íu.U. jPoucos ii.BC'c.c_ tém sicíu ;reulirado.. no mércàrio cie -ari. jC_ -entroj CüM-tundòios esta-.- jretr8ldo_.

•- O DSI úr Sáo Paulo lus.tituiu um concurso d. clnsc- ínhes infantlÈ, podendo conc<»f-rer todos os alunos do viir.;u :primário, gozando da liberdadeao tema. u. premiu, são cie !1.300, 1.000 o 600 cruze;.'.» I

O., negociante unpt.tr .r.ur Ium mandato cie segurança eou- ,tra o tabeian.mto de bebidas.Km conseqüência, us prod_iv_i jdesapareceram oo mri-catiu, 'tendo os refrigerantes e refres- 'cvs dobrado de preç .

Foi fechado o bünar Para. Imour:, por ter p_.ni «ido a et.- !irada de menores.

Forte., chuvas inundara...Duartina, calcmando-se o» pru- ¦Juízos cm 200.000 cru.elio- _'' ;f-mlllas tiveram que abando-nar os seus lares, o trafegoI-rrovlario está Interrompido.

Mais de 20 piiilorc Ja se

| inscreveram no DEI. pa-a ai Dlnac-iteca , ser apresentada1 .Is cldadea do Interior; Apro>_l-' nia(i_imeii':e 00 traballior, |á t—

i tão separados. O DEI conferi-' rá dois prêmios de 3.00n ciu-I t,_lros cada, dois de 3.000 _ru-I _elros cada.j DE RIO GRANDE DO '-L1.! — Ás classes trabalhador is i/c.) receram um banquete ao J"I Astólfo S-rm, minlst.-o do Ttí-j bunal Sipeilor do Trâbãllta

Falando á Imprensa, o sr.! Astclfo Serra deciãncu que.j orevemen;.. s.r.i enaua nait.; comissão quo tratara da o1;,.--

i nlzaçâ.0 sindical,j — Alarmadas com a ralta ãcI pr.euj, as classe, prudu' ra-

pediram providencias ao ir ter.ventor federal, accn'üando qu.grande parte da prcc..i<.ào ayr.-cola esta no tis... de perder-....por falta de transportes.

Fo; c:;poriado pnra, o R.ode .laneiro. cs.e més uni e__j-tf_é de 113.C74 saca*, cie airnz.

DA BAÍA - Enviada-, peltMini-tciio da Al_i cultura,cheg-iram p. Saivador as .ondasde absrtura dos portos artezu-nos da zona flagelada pela sc.ca do nordeste,

A Secretaria de Edu-açàovai cr,ar um curso ..otuh.ü noinstituto Normal da Caiu.

| — O Interventor federal v_-', cebeu ccmunlcacáo que foramdespachados para este Estaao2.;.6?.4;'0 quilo, dc lannlu de jtrig.', conforme comaiilca_« doConsulado Geral do Brasil, etnBaia Biunca.

-- O Conselho Arimini-traü-vo aprovou òs projetos ue ce-treto;; lei.:, as_eg_u-ando saiariofamilia e aumento uos tuí.cio-naries a;iá ijreieituias -ie ILa.caro e Jaguari.

Encontram-se cm di si-cüoj pol.ilv.08. nc.-;a câpnal, osscg-tiintes sindicatos: Marcenei-ro:, Comerciarios, Sapatcr..;,.\ tacadlsla, Materials de Cons-trurão. Q.iercni um a^.ni.iPodo salário., .ariave) de 40 fl 80por cento.

Alem do calor na Capital.noticias do interior Informamquo a soca cont. nua a c<._.;.o_.so, A Secretario de Agr^-ui-tura não tem meios y«ra aten-der o problema em -udo o E.-lácio.

DE MINAS GERAIS — Ceu-üíciado pelo diretor do D par.lamento de S.uido das .-vis.-que-ncías das IntinÜaíCé. ^Hospital de \rçhèreol''jjta, o iu-

terventor f3Cler_iI Ordenou quefóc-em procedi.-'c.3 e tuilu. i.ai»a r:lnstalai;âo tí-q.'.cl3 e.-.joe-,ie.imcnto.

,— Noticias de Ub..aba dizemr.ue entrará brevemente em.un.icnam.i.tu a neva usíná d*t.çu.ar u-j, i»*a_aiiiia Idèpeurítórria, cuja próxima safra seráCe 50.000 saean.

- A policia continua m? per.ncgulção á quadrilha dc ZéLuiz, q_c semeou o isirur aa.-idade de Bcio Horizonte. Jiforam preso.-, onze .jos cainpwhentés da -uia_r-ll._. iiic>__.iv„Elvira FciTdra. mullicr du Z»Dul..

Foi assinado uui cenve-nio entro o E.'ncio ? os M.ini-cipios, com h fin,'!i,l.'d? !p am-pilar os sciTlçci <ie èilileàçaqprimaria.

DE PBRNAAIBUCO ~>Chegou a Rrciie o •'lisura rem "íccnduzrtiido da Euro;:? r.-t :.%¦&.

| dos brasileiros. Ouvidos ueia: imprensa narraram ihomeuto*I ne grande en.oc.ao.

DE AMAZONAS - Os uSgo-I _antc.. dc borracha c tao ns-' tirados, esperando quê a sítú» .

ção -e tome m.iis eiãra., — Èriccntra-íe cm Manaus, t»í ir. Flrnio Dutra, pieoaer.io dij Ranço rrsr-Borracim. qu- veml tratar dns interesse.-, des.é un--| _lUt3.! —- Foram nomeado, para ...i cai-gós ce diretor <• chef. as».| s;çao técnica ca Cor.ü.-an .iaj t_3tii\da.3 d3 Rodagem, raspocU-; ramente. os .rs. VUar Fiu_,aI Oamàra e Ubirajara ücaiüo.

DE PARA - Achate cíite| porco, carregando infiamav.i. o: vapor Atalaia, que levai. ua__ii Natal cs restos moiia's a*»| «oiciacoi americanos ;cu tltado.i1 nesta capital.

— Em declarações á lm..teu'.síj o lr.t'en;entòr frd.ral arír-mou que uão cor.sen.i__. etc ma.neira algum,... o aumento dopreço da carne 'era..

DE GOIAZ —- S-.áò ii.ria¦los os e tuclòs para . .on.'.-j.ão dã Transbrasilianái entr»Anápolis e e.ta capi ai Est»Eitratía ligara a cidad. doGoiânia i ponta do3 irilo.'. .i_Estrada de Ferro Grave.

CO RIO GRANDE DO NOR-TEI — Crlqu-íe, em Siatai, uni»companhia do navegação aerea.pm passègélras e _%<íf^!i

DA PARAÍBA - O Centena.rio do na-cimjnto de CastroAlVes será Solenètr.ê.nr.e carne-morado cm João Pc.soa. Va-rlâi Iiõmètiagen. eslão oro^ia.;madaa prin, Associação Parai-bana de Letras c pela \cadc.ma Paraibana de Le'ras. Fe-larão sobre a per-on, lidade doparta, os escritores i-1'gi, . Bn--o e Democrito Castio e SU...'..

INAUGURADAS AS NOVAS INSTALA-ÇÕES DA CARTEIRA HIPOTECARIADA CAIXA ECONÔMICA FLUMINENSE0 BRINDE DE HONRA AO PRESIDENTEda Republica Levantado Pelo Sr. José PedrosoRcalIzou_se, ontem, a Inaugu

ração c!as novas iixstlações do jServiço Hipotecário da CalvaEconômica Federal, no Estado ído Rio.

Com a presença dns repre-Eenlantes do presidente da Re- jpublico, sr. Carlos Roberto dcAguiar -v.oretra: do ministro daFazenda, sr. Djalma Nunes; õusecretaHo de Segurança do £",-fado: tenente Abilio Gemes V.-cira; sr. Lauro Mota. represenlantc do secretario dn Edu-c-.'Çâo e Saude: sr. Camilo Mer-cio Xavier, da Caixa Econom.-ca Pederal do Rio Grande doKai; sr. Ederto Silveira, o.caixa Econômica do ll'o dè J_-neiro: sr. Lui„ de Miranda.Jordão, presidente do Cõnséíhóda Çálsa Econômica; FranciscuRocha, coronel Osmar GomesDutra, o ex-embaixador Marti-nho Nobre de Melo, o depüt-JoRubem Ferra/:, sr Ernesto Ini-bassahl de Melo, presidente aaCia de Agãiag e Esgotos, do iü-tado do Rio e os ofic'als dcpblncte do ministro da Fazen- ída. José Vale e Aloisio Áfonse- |ca. ás lô horas, foi cortada ;<f:t.i slnibolleâ, dando-se cóm.li.ailgurftdo o novo prédio.

a rr..:rAc r>o rESüip* £_i-. fB_.B&e_tfior Antônio Ma- J

eedo, da Cuida da Catedral, fr.idada a benção do prédio, ce-i-monia essa que realçou alridKmals a festividade.

A INAUGURAÇÃO DOS

UCTRATOS

Em nom. dos se.s colegas fa-'ou o sr. V-Jldérhar Marqu-%Braga. Inaugurando o relratn J.<rr. José Pedroso Teixeira d.Silva, dizendo da satisfação ..otodos os cònipanhêlros nn ho-menagear aque'e que. _rc:n >-<propuçriou cm favor do func'o-nallsmo d-.-quela autarquia.

Resnondehdo ao orador e de.cerrando a bandeira q„e cobriaos retratos do presidiriUe EuricoUutra. ministro Correia e Cas-tro e ar. Solano Carneiro daCunha, usou da palavra o sr.Jocé Pedroso que realçou a qu_-lidade e a boa vontade dos pu-vernantes para cem esta insti-luiçào bancaria.

O BRINDE UE HONRA

F.'nali...-ndo a festividade, f-ilservida uma taça de _ham'j.'i.gne aos presentes. i?ndo ainJio sr. José Pedro:o l.vamado •>N-inde de honra ao piesid.ntePuríeo ü.ilra.

COMPANHIA BRASI-LtíRA DE TERRENOS

Rua do Roserio. 1_3COfVVÓC.CAÔ PARA AS.SEiMBLÊIA GERAL ORI.T-

NARIA /. SI. REALIZAI. NODIA .18 DF MARIO DE1947

São cr.nviriado< o, Srs ac'n-«JlSlas da Companiii.. Brasi-leira dr Terreno- .-« Sc reu-•'iren, r-., AasfRlbiêia GernlOrdinária. á, 13 ,,ora. do _..a28 tle Março de _fí-l7. na _ed_na mesma Con.of.n.t.ÍR á rua

. do Ro.Tio n.° l"0-lo,ia pnran fim f"e tomar a. contas daD(r...c>.a rprerentes .-¦» exer-í ciein ifrT-inadn cm ?,. de Dp-J-enibm de. 19_JG. f\?min:<r «

r7?rci"fr « balando o rrlató-•"'o f'i. Di—l.orir> e „ pprroer(.«. Pnnselhn riscai sebreèlís deliberando.

¦ 'a mesma Asseniiiicia Oe-ral ..reinaria dever,.,, «errlrito* d. nivos membros doCfcriselhü Piserl P seus -su-r-lenlf-, e Pi-.rln^ os Honorà-• es f'(«. áliidícíus membro, dor'-«v.sel««à PI-.MI rr.ru o r\,-r-nelo ele IS4T, de scôrdn r-imo qi;e .«<-'.'rminn o Drerelo-

j Lcl v." 'j;?: dc 2G dr Sr(ern.bro de 1010Aehp.m s. á disposição do-

, s.nhurcs acionista. :»> — O relatório da Pire-

| toria sohrr a marcha des np-| rrócios social. Uu exereicio

findo e os principais fatosadministrativos;

bi — Cópia do balanço ecopia da conta de Lucros <fcPerdas;>... cl - Parecer do ConselhoIi-Tal.

Rln fie Janeiro. _,-) dc Pr-vcreirO de I0Í7GÜÍVÜ».ÍN Hl.A BRÁS I LEIRA

r>E TERRENOSií?»? UlÜiet — Diretor

- *':y:y''::}¦:¦':¦ --._._.. ... '. ;'.¦ t"——niiiriinit_i-li_i.it :. ./'T.TT?:;:?

Page 8: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

Rio de Janeiro, Quarta-Feira, 26 de Fevereiro de 194» DIÁRIO CARIOCA

eComu9

NUNES, UM "CRACK"MINEIRO OUE SURGEFIXANDO RESIDÊNCIA NO RIO TREINOU NO AMERICA O

HALF DIREITO DO ATLÉTICOEX-

Durante o ultimo ensaio dof\mérica realizado em CamposSales, a nossa reportagem tevea sua atenção despertada purum Jovem desconhecido quealuava na linha de halfs.

¦íovem e ágil, demonstra nelodesenvoltura nas Intervenções,o hnlf Incógnito para o repor-ter, impressionava pela decisãodas suas Jogadas e a forma efl-c'ente com que mároavá e dis-Iribuia o Jogo.TRATA-SE DE NUNES EX-DEFENSOR DO ATLÉTICO

MINEIROOntem, ao passar pela aven!-

da Rio Branco, tivemos o en-epJo de encontrar aquele mesmoJogador que se destacara noensaio dos rubros e que conti-nuaiu desconhecido para nrtáAbordamos o fuotballer e apósexplicar as razões da nossa so-licitação, o atleta nos desven-dou a sua identidade: trata-sedo half direito Nunes, que rá-eentemente v'ndo de Gelo Hu-rizonte, pretende fixar residen-cia no Rio, a fim de continuaros seiis estudos na Faculdadede Odontologia,

Na capital mineira Nu ticaatuou nos certames unlversitn*-

CALENDÁRIODE ATLETISMOMANIFESTA-SE A FEDERAÇÃO METROPO-

LIT AN A DO ESPORTE BÁSICOA Federação Metropolitana <l.

Alieiismo, já tem pronto o ea-boço do seu calendário para atemporada deste ano. O estudafoi leito pelo vice-presidente daFederação, dr. Gastão Loba_>

nuo vem acumulando as fui*-çc-6 de diretor técnico .

A diretoria vai convocar cConselho Superior para aprecia,cão e possível aprovação dessscalendário.CALENDÁRIO DA F. M. A.

TARA O ANO DE 1947Março:

8 e 9, — 1.' Eliminatória Ht-Eriün3l — No RJo.

22 e 23 —¦ Elimino toria Na-i-IoiieI -EmS. Paulo.Abril:

C ft 7 — Eliminatória Final- No R'o.'XI — Campeonato Sul-Ame-ricano.ílalo»

4 — Cam.cponsto Sul-Ameü-can.*».

13 — Corrida Rústica Hon oFlorestal.

25 — Campeonoto de Estreantes Masculino.Junho:

8 — Corrida Rústica .lacarr-pagua.

• '.'3 — Campeonato de Novissi-nica

Godói Põe Em Jogo oSeu Titulo de Campei^

SANTIAGO, 25 'AFIM — Ar-furo Godoy, campeão sul-nme.vlcáno de bo*., informou queestá dispoôto a por sej titulomi jpgo, antes de abandonar,definitivamente, o box, a fimde se dedicar a negócios par-ticularea;

Godoy fará ainda unia vLJemaos Estados Unidos, devendoregressar Imediatamente, a fimde realizar a que chama "aultima peleja dc minha vida",jogando seu titulo de campeão•¦sul-americano de pugilismó.

rios de futebol, tendo tambemintegrado a equipe de amadorese de profissionais do AtléticoMineiro. Sendo o futebol o seuesporte preferido, Nunes almc-ja continuar a praticar esti.desporto na capital, tendo sesubmetido a uma experiênciano América a convite de umamigo.

Indagado se o grêmio rubro«e interessara pelo seu canciirso, o novo "as" que surge, as-sim se externou:

— Penso que sim, pois o tõc-nico solicitou a minha presençano treino de quinta-feira próxi-ma.TAMBEM. O BOTAFOGO E O

FLAMENGO .Ao que apuramos, elemento,,

destacados do Botafogo e doF.i.mengo estão coni a sua aten-ção voltada para Nunes.

Surge o crack incógnito. Cabeagora ao clube descobrir o lio-mem, nada pagar pelo passe,colocá-lo cm evidencia e dentrode um ano pedir 600.000 cruzei-ros pela suá transferencia...

BEFENHEM OS PAULISTAS AINCLUSÃO DE BELACOSA

<•>

Encontra-se nesta capital oesportista José Ferreira Kctfer,membro da Diretoria da Fede-ração Paulista de Futebol. Amissão do sr. Ferreira Keffertora antecipada: — assuntospertinentes aos Jogos finais docampeonato brasileiro traziam-n0 á presença dos dirigentes daConfederação Brasileira de Des-portos.

E. de fato, ãs 16 horns. orepresentante da entidade bali-deirante chegava á sede da CiB. D.; onde permaneceu emP-.lcstra, durante mais de duashoras, a portas fechadas, comos crs. Rivadavla CorreiaMeler, preidente. e CasteloBranco, presidenle do Conse-lho Técnico cie Futebol.

O CASO DO ZAGUEI-RO Bl.LACOSA

Interpelado sobre a pretensãoda entidade paulista no aoro-veltamento do jogador Belaco-sa, o paredro paulista fez asseguintes revelações:

— "Trouxe a0 conhecimentoda Confederação os pontos ti-vista da Federação Paulista deFutebol, acerca de Belacosa.Trata-5c dc um Jogador cujasexcelentes aualldadcs são co-nhecldas e que, por motivo desua transferencia para o Co-rintlanS, que o cedera por cm-presumo ao Botafogo, esta semcondição de Jogo. Ora, nestas

eondiç6e3. o campeonato bra-Fllelro deixaria de contar, noseu final, com o concurso aeum elemento de valer. Dai opedido da entidade aue repre-sento. Fui recebido atentamen-te pelos srs; Rivadavla CorreiaMeler e Castelo Branco. Creioqu** a nossa co-irmã. e. Federa-c.lo Metropolitana, devera,tambem, pronunciar-e a res-peito. F;ço questão dP frisar,entretanto, aue. qualquer queseja a solução do caso. será amesma acatada nela FederaçãoPaulista do Futebol.

ÁRBITROS NACIONAISRobre o assunto referente

aos Juizes, o sr. Keffer cjecla-rou o seguinte:

— "Expus. Igualmente, ©pensamento da minha entlda-do sobre as arbitragens dopara nós a desnecessidade davinda de arbitro • estrangeirospara a direção de parti-das de equipes brasPeiras. So-mente árbitros brasileiros deve-rão dirigir os nossos jogos.Partindo desse principio é quea Federação Paulista dc Futebolpropõe a indicação de e.rbitroscariocas » paulistas para asfinais do campeonato brasileiro.Sobre esse assunto devo. comodispõe o Regulamento do cam-peonato; entonder-me com osdirigentes da Federrçâo Mc-tropolltana de Futebol".

mAcôrdoFoi registado o contrato de

José da Silva Duque Filho, tio-vo profis-sicnal do Fluminense.

O America enviou os novoscontratos do Vicente, Grit-j, 'jo-micio, Oscar. Maneco. Viana,Jorginho, Esqucrdinha, Coar,Maxwell, Orni, Batista e Itinm,

Tambem o A.merlca comuni-cou quo fez propostas de y or-do cem a lei, aos JogadoresAmaro, Paulo e Ubaldo.

O Canto do Rio mandou can.celar os contratos de Or)**nooBarbosa e Roberto SUva Arau-jo, ambos "não amadorrn".

• 9

Foi tran=fcr'do o zagueiroJulinho do Bangu pára o Ma-doireira.

• • •O America pediu penriK-.ão

para atuar cm Cacnòelro tl>Itapemlnm, no* diaõ 1." e 3 demarço próximo, contra o Ca-choelro F. O..

MERCADOS

29 — Campeonato de E.trt*-antes Feminino Tentado.Julho i

G •— Corrida Rústica GinásioRamos.

12 e 13 — Campeonato Júri*-nil Masculino. '

26 e 27 — Troféu Mario Mai-. jcio Cunha.Acosto*

10 — Campeonato Juvenil 'Feminino.

23 e 24 — 4.' Competição Tr->-féu Brasil — No Rio.ScUcnbro:

13 e 14 — Campeonato de Ju- Iniors. ,

28 — I.' parte Campeonato ido Rio de Janeiro.Outubro:

3 — 2." parte Campeonato du jR'n dc Janeiro. ,

12 — 3.' parte Campeonato po iRio de Janeiro — Decatlon.

11 e l.? —- Campeonato Fem;- !nino do lllo de Janeiro. '

2C — Competição Pro Recotd. ¦Novembro:

15 c 16 — 6." Competição Tro- !feu Brasil — Em Sáo Paulo.

ConfirmouVantagem

o Atlético Suae o Tupan

VENCIDO P0R5X I 0 JOGO "REVANCHE"Sobi

Requisitado o Campodo Vasco

A CBD requisitou o campodo Vasco para cs jogoõ contraos paulistas nos dl.-is 13 e 16Hé março vindouro, esta ultimadata no caro de havw ümterceiro jogo no Rio.

Reação dos ClubesArgentinos

BUENOS AIRES, 25 lü, P>— Os diretores dos "graudes"clubes San Lorenzo, Rrcing,Muracan. River Plaie, Beca Ju-niors e Independente concoi-daram cm que, nos futurosbailes carnavalescos, não con-tratarão orquestras, a menosque os diretores de conjuntosmusicais reduzam os "exorbl-tantes" honorários que até aquivinham sendo exigidos.

Essa deliberação foi tomada.porque cs bailes de carnavalnão produziram lucros e. emalguns rases, deram prejuízos,pois algumas orquestras co-braram, para uma série de seisbailes, mals dc S0 mil pesos.

De futuro serão utilizados dis-COs.

Os sócios de diferentes clu-bes acham multo improvávelque se cumpra com erse açor-do. de vez que os bailes cer-navalescos dos clubes desporti-vos sâo táo populares, devido flconcorrência das melhores or-questras tipicas.

Mano e Mosquitommm

a excelente ala do Atlético F. O.

Na cancha do Atlético F. <J.,em Sáo Januário, realizou-rcdomingo o encontro "revanch-i"entre a equipe local e a do T.i-pan F. O., cabendo a vitoriaao AtléUco pela contagem de5 a. 1, confirmando a superior!-dade anteriormente demonstra-da em partida ganha pelos atle-tlcanos por 7 a 1.

A equipe vencedora estava as-sim constituída: Ademar, I)->-mingos e Jorge; Roso, "Leitão eBaldo: Mario. Mesquita, Jeroul-mo. '/'rim e Turl.

Os tentes dos atletlcaiios '-.ram conquistados por Mario Cl)c Jorge.

Arbitrou a partida o sr. Age-.-tinlio de Vasconcelos, cujo at'irtç.lo agradou regularmente.

Na equipe do Atlético, que to.ria cia Jogou bom futebol, desti-cou-se a aia direita, forma-lapor Mario e Mesquita.

CAMBIOAbriu onlem o mercado de

cambio em condições estáveisc com as taxai! inal'erada0. OBaiico do Brasil vendia libraa vista á CrS 75.44 lü e üolaia Crfj 18,72 c comprava a CrS¦74.07 14 e a CrS 18.38 re-juec.tivamente.

Assim fechou ás lo,30 heras,inalterado.

O Banco do Brasil afixou as_egu'nte_. taxas para venda decambiais:

A vista:Libra 75,44 16Escuda O./o 10Dólar 18,72Franco auiço 4.3? 3bPranto belga .. .. .. 0.12 VIPeso Chileno 0.ÜD 'MPeso boliviano .. .. 0,44 57Peso argentino ..... 4.oj 67Paso uruguaio 10.&0 lii_Coroa sueca 5.21 09Coroa dinamarquesa . 3 JO 09Corca tcheca 0.37 44Franco 0,lõ 74

o Banco do Brasil para -,otn-pra ilas le;ra_; de coberttuasafixou a.s seguintes Uxas:

A vista:Libra 74,07 14EScÜdo 0.74 72Dólar 18,3»Franco suiço 4.2.0 41Pe o argen'J"0 .. .. 4.40 K-Peso uruguaio .. .. 10.21 tiPeso chileno 0...U '--Franco belga 0.41 93Peso boliviano .. .. 0.13 33Coroa dinamarquesa . 3,33Coroa tcheca 0,'ò. 76Franco 0,1 j -lü

CÂMARA SINDICAL"Em ú- correht

Novamente emAção os CariocasEM NITERÓI 0 SEGUNDO TREINO DOS PU-

PIL0S DE FLAVIO COSTANo estadio "Caio Martins",

em Niterói, .er.. efetuado, lioje,a noite, o segundo treino daseleção carioca de futebol, qut*irá fedir forçpas com os paulis-tas numa "melhor de tcôs*"empolgante, que decidira o cer-tame máximo da CBD.

Para o ensaio desta noite,cujo inicio está marcado paraas 21 horas, com ingresso pago,estão voltadas an atenções dosesportistas, 'visto

quo FlavioCosta e Luiz Vinate completa-

ULTIMAS DO BASQUETE

rao oY..ÇÍ.O.

período Inicial de oo-cr-

OS QUADROS

quaarosProvavelmente dsterfto os segp-jintes.

A — Luiz; Augusto e Haroi.do; Mi, Danilo o Jorge, Djai.ma, Ademir, Heleno, Orlanuu rRodrigues.

B — Barbosa; Norival eMúhd-tihbj rifeuá,, jMCrtcto eJaime; Cliico, Maneca, Pirilo,Lima e Veve.

Vicente deverá Jcgar um ;ein-p3.

o jura

Ambiente calmo no setor cs-tebolistico. A F.M.B. «em no-ta oficial o que quer dizer ne-nhuma novidade dentro da en-tidade. A Confederação Brasi->•:/ u, J-Jem, idem. Tudo emordem, em francos preparativospara as eleições ivi próxima sex-ta-feira, para a escolha do notopresidento da Federação Mi.-tropolitanã. Ningueni sabe q-olspra o homem escolhido. sur-glnclo a posívlbiluiade de ura"tertius" já quc Ivan Itapòs.ie Ari ds Menezcs rão coutamcom ?t adesão unanime dos clu-bes. O que não falta sâo des-pbrtlstos capazes e de credenciais sobejos para descmpénhhio elevado cargo de presidenteda entidade, Atem doe dtffiriEnciO!*;>düs ariina. temtís tioi(_ar.*os Chagas, um rier.-tou M-.ta. um Moreira Leite, um Abi;-brdo de Arevedo. um Reis Cai-nelro e seguiríamos linha abai-.-.o ce nâo fora a premencia dt

^esj)agor

Surgirá novidades amanhãna. Confederação Brasileira oeBasket. quando Adolfo Shsi-mann ex;-or as razões porquedevemos realizar o Sul-Ameri-cano. Sabemos que o desportls-ta acima — aliás foi ele proprio que nes declarou — é riaparecer que a C. D. D. de\cefetuar este certame, não per-.lendo a excelente oportunidaded realizar o muíor campeonatosul-americano de basket atá en-tão efetuado. Ainda de acor-l:»com es declaraçíes de Adolinf.hermann, podemos r.onílrmiro que já publicamos cm pn-meira mão: — o Sul-Ainerlcn-no efet-.iar-sc-á no Rio dc !<*.nrlro. A reunião de craanfi.n

I dará e-irpji. da se conhecer nutrevs novidades inter.essantéj; su

j ore a competição a realizar-ícj em meados d? maio nesta ca,.i-j tal.

Aconselhamos a leitura da s*-1 ^Lj^^miM..^^m.

numero do "F_5*corte Iluslra-do".

Âsslnantío.-se Tãozinlio o nos-so prezado confrade Sebastiâ-!Saldanha Marinho diz muitaccisa interessante sobre varie?fatos acontecidos durante ocampcoiwto "mlneho" d. bas!:et.

Um dos integrantes da De1!--gação Carioca que ?.teve c.»,Belo Horizonte por ocasião -iiCampeonato Brasileiro, convrando ontem com a nossa i •portagem, após pèdlr nflo d'clinar o seu riome, nos soliclt-.i.inclap:,r de Afoiuo Lefever < -.,da Federação Mineira, o Svgulnts: — Qua4s as conciiçor,.nue a Federação Mineira le.vijLefever a B?Io Horizonte?

Al está a pergunta sõlicltad.-Tanto a entidade mineira con oo conhecido Juiz têm o mesmoe:-paço deste tópldõ para re.-í-ponder. AguaiJemos a respos-

Para dirigir o treino foi de-signarJo pe!a Escola de Árbitroso sr. Rafael Ferrcútinl,

Chegou Sugre Para oAmérica

Chegou ontem a esta ca-oitalura novo elemen'0 para o Àii.a*ri.a. Tratada do centic-me.dio E-ugre, pertencente á Af-sor.ação Portuguesa de Uesportos; de São Paulo, que ser.ir.vp^riméntado no grêmio daue; Campos Sales.

Limpeza no AtléticoMineiro

B, HORIZONTE, 25 (ASa-prcs.-j) — Segundo apurou a re.poríagem, o Atlético dispensaráalpgrjns dos reus profissionais,dc vez que, contando atualmen-te com quase 40 contratados,icm uma folha cie pagamentocalculada cm 40 mil cruzeirosmensais.

LIVREI íionfl.rcs 75,31) 'iaí tjulça 4,38 1jj Portugal o 70 cji Uruguai 10,60 37j Dinamarca 3.L'0 0a{ Nova York IS.iJ! Chile 0.6j 3'J| Suécia '*.'. .. m.-'ó 0! Bélgica (f. b.) .. .. 0.42 74j França 0.-15 7íl! ArgenUna -Ltíô 8'J

OURO FINOO Banco do Brasil comprava

j unicm a grama de ouro finoipa base de l.CM) por l.OCO acpreço de CrS 20,31 70.

BoLSA DE VALORESFuncionou ontem, e.ce mer-

caiio, cm condições animadas,verificando-se negócios der-cn.-volvidos em grande numero ciepapeis cm evidencia. A3 apo.llccs da União ícgularcm esla-.eis e inalteradas, bem coutoas municipais e estaduais desorteio. .\s obrigações de guei-m fecharam firmei, com osdemais papeis em * movimentosem alteração de interesse.

CAFÉ'O mercado do disponível de

café funcionou ontem susten.lado e sem modilicaçào unspre.os. O tipo 7 foi cotadoao preço anterior de Cr. 49.00por 10 quilos, na pedra e nãohouve vendas sobre o produto.

Fechou inalterado.Cotações por 10 quilos.Tipo 3 a 6 .. .. Nomina.Tipo 49.00Tipo 43.50PAUTA —. Estado do Rio —

Café comum CrS 4,C0. Estadode Minas — café comum CrS4,90, ldem fino Cr$ 9,85.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas 25.078. Embarque*.6.376. Existência 808.67G saias.

AÇUCAREsse mercado esteve ainda

ontem calmo e sem alteraçãonos preços. As entregas rea-lizadas foram regulares e omercado fechou inalterado.MOVIMENTO ESTATÍSTICO

Entradas G41 í-acas de. Mina--..Saídas 5.641. Estcque 58.268sacaa.

COTAÇÕES DE 60 QUILOSBranco cristal 161.00. Crl-tal

Amarelo 152,50, Mãsòávihho ••14.-.Ü0 e Mascavo 144,00.

ALGODÃOO mercado da algodão fu»-

cionoti onlem calnt" e com pre-.os inalterados. Os negóciosrealizado.*: foram regulare.-* - umercado ferhou inalterado..MOVIMENTO ESTATIST] COEstoque 21'.-540 fatdo-.-.

Entradas nada. Saldas 542.COTAÇÕES POR 10 QUlLrfJ--.

--- Flbrã li-*nga — Seridó, t.po8i M8. o-l a 140.00; tipo 4, 133,00a 1*35,00. Fibra media — Ser-lão, tipo 4, 126,0.0 a 12800; f.po5, 144.00 a 116.00. Ceara, tiyu

;>'. nominal; tipo o. 108.00 a110.CO. Fibra curta — Matas,ílp.-i 3 a ã. nominal. Baulista,tipo 3, nominai; tip» o, 108,00a liO.CÜ.

GÊNEROSFoi o seguinte o movimente

verificado:Ent. Saia.

Feijão 3.J68 1.170Farinha .. .. .. 1.218Arroa 3. POI 3.300Milho 2.513 1 140".cucar 816 1.000Manteiga .... 6 603 Banha 030 44oBa: atas 5.438

AMIGDALÃSPROF. FRANCISCO E1RA&

Trnt. fisioterapien (sem Ope-raçáol pela FULUUkÁVAODiodfrnd. -Sinusites — Nevral-elas p tosses gripai* — Ed.ortpon — Tel : 22-0023.

ENTRE 0 BRASIL E A ARGENTINAO SUL-AMERICANO DE NATAÇÃOREINA EQUILÍBRIO DE FORÇAS — CHEGAM A BUENOS AIRES

NADADORES PERUANO S E EQUATORIANOS

¦süo Presidente noFluminense

" w face da au en-^ia do st.' v.'A M:ra's Barros Netop .-"idcnig c\a Fluminense'. a?uiiviu a presidência d'j grenmtrlcfilor ln etisanetite '*• si ^>)g Úraintio C.*:.!da.. Bane.o, vi.t.

\'^_e_*Uiente em exercício-

Segundo noticias procedent'!*^do Buenos Aires, reina na capi-tal argentina desusada e inten.sa expectativa em torno da pr"_.\inia realiz.igãu do Sul-America-no de Natação, watér-Polo eSaltc« a iniciar.se' depois deamanhã ua piscina do üinüusio yc.EgrÍina.

A turma patrícia. colltintiitreinando com afinco e grandedisposição de animo, apresentan.do-£e os nadadores, nadador.-ia,saltadores e Water-polo-playei:.tísica e tecnicameiite preparadspara produzirem convinceul •Í5ei*formance. Mais um.-, vez argcntlnos e brasileiros lutarão p<-'-Ia. conquista do cetro máximo e,pelo que adiaJltam os observado,res da piscina do Ginásio, tanloos nacionais como os portenhewapresentain-f< com possibilidad'.-;idênticas de vencer. Reina equi-librio de forcais, devendo a lutapelo titulo decidir-se por difere.i.<»'a, pequena, o que contribui p.i-ra tornar mals emocionante esensacional a competição que *eaproxima.KM BUENOS AIRES OS NA-DADORES L/O RQUALUR K

PEHÜBUENOS AlltíáS. 25 (A, F.

i' ) — A tim de participar n"rvnpeouato .Sul.Americano cir

r-T'tat;Jo. cliéfçarain .i és-:ta capi-tal os r. i»iv*--ntp!iites (!•;> Equadore pait$ 4?.s nadaJy£es per.üauo-•

LOTERIAFEDERAL

SttlLH.Í0

BE CRUZEIROS

HOJi

Page 9: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Quarta Feira, 26 do Fevereiro dc 1947Estrearas Potrinhos de

ouL mW mJÊ mm MmXm, y$P _f. Em BÊ g_f. w»^'

9

G&vssí

ÈmOS BONS JOGADORES

PEDRO DANTAS

Em face de sua recente vito-ria, sobre Goyesca e Ganges, o ca-valo D. Paulito, ex-Cruzeiro IIíol íçito favorito do 4o parco da'ultima sabatina, reduzido a 4 com-petidores, pela deserção de Ala-meda, Tamandaré e Lysandro. Ofilho de Gloria Victls, porém, Jâno apronto de quinta-feira,

'nftoagradara a scu piloto, Luis Rigo-ni, o freio "argentino" que todos

admiramos. Nfio obstante, havia íé, e seus responsáveis jo-garam em D, Paulito.

O ex-Cruzeiro II, no "canter", mostrou-se sensível nosseus dodóis, o quc levou o seu jóquei a fazer a competentecomunicação â Comissão dc Corridas, Esta mandou ouvir,n respeito, proprietário e tratador, e submeteu o caso íapreciação e ao parecer do prof. Otávio Dupont, veteriná-rio oficial.

Os "homens" queriam correr, pois tinham Jogado. Ocompositor João Emilio de Souza, também conhecido porJoão do Fumo, lembrou que seu pensionista sempre temcorrido assim mesmo, doído das juntas. O dr. Dupont en-controu-o talvez levemente mais sensível da mão esquerdaou mão de dentro, sem que Isso, contudo, constituísse umaindicação suficiente para justificar a retirada forçada, im-posta pelo Jockey Club, contra a vontade do proprietário.Podia, perfeitamente, correr e nada sentir. Correr e ga-nhar, como sucedera em sua apresentação anterior.

Mas D. Paulito, ex-Cruzeiro II, desta vez, sentiu o es-tida., na reta. Quando o fez correr, a junta da mão do den-tro o obrigou a procurar defesa, abrindo, c sem sair doluaar. Rlgoni sabia das suas responsabilidades: desceu-lhevalentemente o lálego, diversas vezes. Deu-lhe, mesmo, umasurra, atá ao vencedor, por certo a contra-gosto, que elenão é, habitualmente, um castigado]- brutal. Pois bem: aovoltar á repesagem, o piloto foi vaiado, aos gritos de "la-drão!", "não quis nadai", "essa tu botou no bolso". Assimforco da corrida, Rigoni o correu em ultimo, para uma par-se julgam as corridas.

¦ *• - ¦*>

COMO ELES VINHAM... |

........ vAnos'-:>-* -.*¦'¦ -.;.-?'.'¦ '-.¦¦ '•'- ¦¦ * ¦'- ¦ -~. T*'-íTTítT

VÃ RIAS

l. — Logo depois da partida do 4o parco da sabatina, Aca-rape toma a ponta, seguido d0 Isloti, por dentro, enquantoD. Paulito, por for«i parece mostrur-nos a sua mão mais

sensível, Glronda, cncobcrla vem em ultimo.

A PRÓXIMA SABATINACOTAÇÕES

1» pareo — l.JOU metro»A's 1.1.30 horas: — •Crf 22.000,00.

] — Coty .. .... .. .,(2 Maugi] ..

S It'3 AtTQDCh&dOf fã u.. «v «*

(4 . Ge-ipapô6 !

.•o» —

KS. Cts.4 1551 OU

6 CO

56 60

64 00

64 60

5o pari? — 1.500 metros —A's 16.«10 horas: — ....Crf 20.000,00 — Betting"

1 I(1 Cajubl «. _;

(5 Seafire .. V. ... —.

(B Tba, .- ..' .. J —i I

(" Tiba-rr II ..... *•• 66 60il*> pareo — I.40Õ metros —

A's 15.00 horas: CrS 25.000 00.

Ks. «Ctst—1 Heliada . .. 53 2.33—2 Divisa Ouro (x) .. iiii 363—8 ":imburá ... „, ». 53 60

(4 Arlró ,. 65 22

(. Rollucho •»«¦»••

(3 Esquadra V. 7, ..I(4 Dynazit _ .".' _.„.

(6 Marj-líud #> __, — 54 40

Ks. (Cl63 80

64 60

62 35

53 6 o

_. L, ' '*^*" »*'3fe^ * -.•¦¦ ' i' **'— Dcllncitv-so o empate do Io

frente .-is "especiais" jà vêm cm

dentro, c Escapada, a rie fora. AMundana;

parco de domingo. Emluta braba Uriuna, a dfseguir, .Ufa, Fala d ora •

(" Branca de Neve •63

(x) ei-Dlviau II.S° pareo — 1 .4'.>0 tn«.'t.Ti —

A's 15.30 horas: ,. »- .í:? 25.000 00.

Ks. ICtS.1—1 Parahiba .. .a .. 66 302—2 Momeutauea ,. „. 55 30

(3 Ulteru „ ..' «6 608 I

Í4 Juventa .. '.-. ',".- ... 65 35

(5 Norma „ '.; .„

'.. 56 80•i I

(6 *CM]ena ..,,.„,. 65 604° pareo — l.*4'oo metroa

A's 16.05 horas; .„ .. _ ..írS IS.000,00.

Ks. Cli(1 Flgurona .. Ti '.. 64 40

1,3 El Goya .. .. ., .. 52 60,

(8 Huasca .:„ i-, 64 808 | •

(4 Haftles ..' -.- '.." ?. 62 60

(5 Trujul .. ., .. ,. «a ao

I(8 Picada ,. „. ._

(T Pongrj* .. ;-.• VV

60 60

52 2 5

60 25(" Fantasia .... .,.6° parco — 1.600 metros

A's 17.15 horas: Cr» 22.000,00 -_ "BeUlnf"'.

Ks. Cf*-fi Furacío v „ ..... S4 30

(2 Alvlnopoll» .. 7. '.. 5. 60

(8 Mu ema .. ,",'t |4 Corsário .. ..

(6 Old Plald „

(6 Eacudo .. ..8 |7 Genghis Kahn

(8 Exigente ..

64 -10se« 5052 60

64 8552 lio58 50

56 60Ü 7li

(9 Bombardoio ..4 |10 Boavista(11 Egípcio ..••». ..

".'. 58 357o pareo — 1.500 mutros —

A'» 17.50 hortt« -_Cr» 20.000.00 _ "BettlnfJ""" ""

1—1 Carioca .. _,2—2 Oredulo .. ..

(8 BuafEm ..

K» '¦•«-. 68 36

• • * ò 1 '2.:i... 53 40

1 I

(4 Entrados to .7 «. 56 50(6 Maio .. .. M 50 3B

1

f"* '•' "':-¦*' ".^"?" ^^r1- .,>¦ V":" *«"'' - * :.v ' ." ;."-' '"' '¦**> ^t.>*'.^T .-i-^VV, .'*,->• ¦*»•?«•

- ¦ ".*.>.¦»-* --v : x. **s ^"», -*V'. J^^B-J *-- »*¦ - -- -\' - -- _________ff_ ¦

~-yy'y ¦::-:.:: XXw ^.jijn?-- T;.-.

("6 Fritr Wllbírg ., .. 50 40

1.6 Cruiador 54 60

(7 Domilello .. ... ,. 56 í04 |8 Nhá Dona 80 40

* Aragooita ««.. 40

HEMORROIDAS vtratameiiío sem dôr e sem oporaçiopor processus modtmos

DR. OLIVEIRAB. VIBCONDS BIO BRANCO*7. 1" — Te/.: 42-5500Ipra popular; dns, 18 ás 19

3. — Antes dos 1 :>00, no 5o pareo de domingo, Justo procuraa ponta, com Jacomi, contido, a scu lado. Por fora vem

Ariró. E entre os dois primeiros aparece Malmlquer.

ESCOLA PRIMARIA OO Jü-CKi._- Ci-UJJ ÜUAtílLBlKOAcham-se abertas, para tod-s

o» profissionais, do turíe, na sc-cretaria da i.scola, á rua do Jar.dlm Botânico u. 1,027, as matri-colais para o curso do cori-enteano.

Vara atender aos candidatos asecretaria estará aberta diária-'"ente das 11) ás -l horai, Cxcetu110» sábados e domingou.

O __ElL«AO SÜPi.iüi.ltflNT.Ut-Vo ultimo dia deste in«Sü. o

Jockey Club Brasileiro, c«3iiíu.hietem aido noticiado, i*ealina.«à umleilão suplementar clj potros ucdois anos.

Kes«e certanie serão vendido»ao correr do • martelo ca segui 11-

1 tea «animais;I Archote 1, filho de Luminar ej Araxlta, Uaraã tí.-uita ci-uü; I»»».I na, íilha do Ei Clciiula e Uoiu"

na, ücpúslto Avelai-; Tatiz, -. i-iho de Klllamey c Boraclla, O--p<5eito de Avelar.

Cherie cv.Luvisa, filha d:Ciileçrlo e Fiametta, Coudtla'iafcaycan. i

.MarmOreo, tUho de Morador,JI o .Mitiljlc. Harat Arado.

is*e\cr Looüces, liiuo rie l»>u-pllcaio e Ak-atía, liaras 1'unteLimpa.

Ciiartreuíe, íilbo do Arkanaua«i Vodkca, Haras Minlia Qíircu-da.

Queréa, filha de Conjurado eCatiUi JJ, Hai-as d:»s Urayán,

Uiize, lilho Uyápj 0 li'é, liara.-.Campo Alegre.

Oportuna, filho ds »Mu.**or<5 eJjunzcia, iia,-as Campo Alegre,

Alenquer, potru eastuuh«j. ms-cido no Rio Urando do Sul, emia de setembro do 194-1, pai-Uieur.o e Fornada,

Xlriscal, potro preto, nascidono itio Uiaude do buj. cin -.-:*ie novembro de 1311, por Pik«»'bani e Mi.Pena.KESüLLÇOKS UA CÒMISSAQ

Uli C^UiaUABa) — «Jar a deiioininayâo de

Auüu^to Cordovll camilu «Moli-tciio, para a -¦* prova C*!-y<?claidc eguat, a realizai-se nu Ula t1do manjo; bj — multar emCrf õUU.OO o irataúor AlberinCorsino e em Cx*| i-uu.uu u tra.tador Álvaro Rosa, por tnfrtt-«,-ão daa alineai V e I- üo artli-u41 do Couigo de CurridaS tu pri-1'eíro por não ter aprestiitaduconvenientemeute arretada a s-apciiíiuni-ita Dlue Kose e o »--¦fundo por ntio Ur apiyscíitado

a farda do proprieuiriu du i-güa.Katurrítaj; c) — suspender osSeguintes Jóqueis: por «eis cor_ridas: Claudeiuiio Pereira Ut.a"chão no dia 15 e Jaspe, -3j; perduas corridas, Ifidlò i'. CoutinhoVLiildu. dia 15), i-iiuigdio Ca*-tiiiio tCordon Uouse, iiia l'--'i eJJum:iigc*a l-enciru tTrés fon-ias. dia "o); c por uma corirda.Valdir Cima (Heliada, dia lój,Nestor Cinliares tiSclctico, dia22) e o aprendiz Nelson Mola(Mall-íi!. dia Iii), todos por in.fravâo du arilso 156 do Código(prejudicar os coiripêfcldores-j;dl — de acordo com o artigo•1(1. suspender pur dois inét-es otratador Juão LOmlllò de .Souza,pur Infração da alínea D do ur-tiso 104 do Código (ter it-scrlto

e apresentado ein máLs cond-«.-«5esde saude e treinamento o seupensionista D. Paulito); e) —proibir dc correr até ulterim*deliberaiiãu o animal I). Paulltojf) — advertir o veterinário ufi-ciai da Sociedade e reiterar asordens anteriormente emitidaspor esta Comissão, em casosíinalagos. no (sentido dc que osexames dos animais apresenta-dos a correr sejam feitos commaior dctei-ininai.au: g) — pr.denar o pagamento dos prêmiosdas corridas de «S, '.l r. 15 destenié*r.

A ESTRÉIA DA NOVAGERAÇÃO

\o próximo domingo os nos-sos carreiristas terão ensejo c1-:conhecer os novos potricos,

Os crioulos que estrearão sãJos segjlntcs:

Corricntcs. irnisculino, casta-nho, 2 anos. D. Federal, por jneqúetó em Puntonern. de cr.a- I Gabino nodrlijuez.çúo da Remonta do E.xércilo . Gavlal, masculino- castanlu,prepriedade do sr. I'ranci.s.:«« j 2 anos, por Helium em Tende--

atila 1'lnlo. Tratador: Alberto Vá, dc criação "do

i?r. AntenorCorBino. j Lara Campos e propriedade aa

Ulnamo. masculino, castanho, m*. F. T. Fernandes. Tmlador:anes, São Paulo, por Suns;; D. M, 01Ke'ra.

em Nubecüía. «rfe criação -Sjharas &*ntá Anita e prf»pr'e.dade da sra. «Maria Cecília Si!»veira. Tratador: Sabatino d'A-more.

Solweigh, feminino, tordillio,2 anos, Paraná, por Mlssisí-lriiem Jocast«i. de crtaçâo do sr.Mario Amaral e propriedade d»cr. Juip.ndí Carvalho. Trata,dor: Osvaldo Feijó.

Hellcn. itmJnino. alaaâo, 2anos. São Paulo, por Tlntore'-to em Linda l.iiz, dc crtaçScdo'Sr. J. P«iullno Nogueira apropriedade do sr. ,1. Buarquede Macedo. Tratador: GablnuRodriguez.

Malesia. femin*no, alazão, 2anos, SSo Paulo, por SeventJiWonder cm Karella's Lact, dücriação do er. J. Paulino Nu-gucini c proprledudc do sr. J.Buarque dc Macedo. Tratado'.:

Encerrado o Prazo de Inscrição Parao "Premio Pandiá Calogeras"

NUMEROSOS AUTORES INSCRITOS - ACOMISSÃO JULGADORA

Foi encerrado, no dia _'o d icomute, o prazo paru as Inecrl*«,:õcs du "Premio Paridia caiu;,'i*-ras*' diüribuidu. anualnienle pe.1^. Associarão Brasileira dc Ks-õrltóres, por doa..*ãü do sr. vá*lentllil Uuu<;as. K-te premiuseiá L-unfcrido ao melhor livrui-obre r»ss-»iiito brí-.sileiru c de au-tor brasileiro, publicado cau.-.no.

O.S INSClUTOS

co «Ju Crasil". ds Afranio «JoAmaral: '-capitulo» da t-J-ston*Alül.ar d«« L!ia».il", dc Al atar «íoAraujo I.ureto: "TributagÃoaobru fienda e «Capitalismo'', -J»Joio !;'aidaiilia da (Jania' e Sil'. a."A tíombra du Infertlo Verde''dc Manoel Baliu .Monteiro; "AClngua do Brasil", dc Ulacíst neChaves dc Melo; "Folk_L.òr»

! Baianu". de Joíó Lima; "0 »Ne_í gro lia tíkiu ", de Luiz yialia Fl-

Ü "Premio Pandiá cuiosersa", j '',10^ "Sertões da .Voroetie". ..eíle snu, esta sendo di.-^putaUoi t^diíar I.age de Andrade; "Lni-elub fcc-üul.itsi, aulur«-'3 l* livroo"Liberdade «lu Brasil du ,Iu^oLusitaiiu". (|a Aníbal du AmaralCama; "Nu.-a Historia da Li.teratura Brasileira'', pelu fc-cn.*-ra! Liberato Bitencourt: "Ad-uiinlstração Tórrituriap' e "Ue-Or^nlzagão Municipal" de Oce.lio a; aiedeiros; -us NovosTerritórios Fedei ais" de Mar).josu dj Alencar BeneMdes; »po-litica du .Municipio?'. de OrlauduL. Carvalho; "A Luta. pelo Puder do Lttado na Uepubiie-i.", deKabio Socli-i?: "IJrdbleinás B;-a.sileiros". de Ari de Segadas M-i»chado Guiiliarã*»; •• Let-.iCSBt-ásilelros de Uixinouiia — OJL)eieiH-oiviineiitu Planifluado Uablçonomla Brasileira", de Aijie-rico Barbosa d. Oliveira; "Pre:-)-tes e a Revolui.-àu Üuclal", d-r*Kb-^uar La-tus: ••(_« Kio de .Ia.neiro Imperial"; d? Adolfo at*-*.»rales de Ios Itlus Filho; --üidr.-i-ürgia e plaiiéjáiuentu licõnònn

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A COatlSSÃO JUJL.GADOKAOs iDSiiibros da cumijíãu Jul-i;auO:-a. uue í*ão os sr». Anipro»»òLima iTl-Llào dc* Atálde), Ar-tur líamos. Àüibal Machado

üuilherme Figueiredo, devera*,do abordo cem „ i-egukiméiitoapresentai* seu'f votos justiíitia*.do5 ati o dia 15 de março P"<*ximo. a menus que. tie acordo<-¦•'¦->. •' Jirctorla da ABUtE r- th-do o numero d;- . au.l.daíos ti»gue Ct?tab«.icelJa oulra .Jata."

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Page 10: 0 PIRANEMA CASSINO CLANDESTINO 1 Diáriomemoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1947_05725.pdf · cassino clandestino 1 diário pagina 3 carioca pagina 10 [•¦*«#*¦•) pagina 5 afundador:

K

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A N O X X RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIBA, 26 DE FEVEREIRO DE 1947 N. 5.725

TODOS OS SANITARISTAS CONDENARAM ANSENSATA

Vive ainda a colônia de, Plvu-r.ema por um milagre ile boavontade, quc? toca os limites dateimosia, A luta dus medicus,!'(-i- e:: em pio. fi o padrão de cs.torço iíiulll, de efeito apenas mo-r.il, ação ile prescnjja para es-timular a esperança dus doentes,que sâo Iodos o., colono». Bastaríoiiu* tine clc todos os lugares on-de o Serviço Nacional de Ma.luj-iu combai0 o pàltidlsnío, Pi"ranema . 0 único em uue não .«econsegue redução.

A NOITE CpNTRA O DIADurante o dia os 4 guarda?,

mal pagos, cansados, sem _spc-rança de promoção, perdidos noenarco, .atendem ás denuncias dodoentes, recolhem material paraexame, preparara as lâminas, cn-vlam.nas para o posto do .Servi-co, verificam o? casos positivosc aplicam injcçOes d? puluclã.

A larclinlia, erguem-so do pan-lm,) hs nuvens de mosciuitos que

sue. Porque depois da crlsp <lefebre, os colonos não possuemmeios de se refazer da doença.Anêmicos, principiam a sentirmole.a, o oorpo llão pedindo tra-balho. A produção diminui.Os funcionários observam 0 fa.to e consideram reafirmado õseu ponto de vista de que brasileiro nâo dá mesmo para tra-ballio pesado.

ITAGUAÍ, PONTO FiNAL.Mesmo assim resta esperança

nos colonos. A terra ainda háde compensar.

— S_ depois, rle Irem timáa\duas ou trôs pessoas da famüUparu Itaguai. RxpÜfr. o in.dl...'._ que os homens sc dão porvencidos.

Ao falar cm Itaguai. reCc)>-scio m-clieo ao cemitério mais pro.ximo, que fica ein itaguai.

VISITASA« historias do. colonos pou.

co diferem enlre si. vicr.,m d.i

COLONIZAÇÃOAplicou-se o Métodode "Meter os Peitos"

DE PIRANEMAlão vocêpeitos".

Solis e-ra odor, um dos

i.8 Cobras' Sina! de Terra Boa — Medicinainútil — Único Lugar Onde a Malária Não Re-gride—Definição de Cama — Deus, o Ajudante18 Cabras, Sinal de Terra Boa — Medicina

6 pessoas, súa mulher está dcerrma, com uma gripe iviüito t'oi>te. Os quatro filhos sófrsiii.t-imbom. de paludlsmo, lidquirl-fi ' em s meses de pernianenci.icm riranema. Contitilõ. .âO\.nc:clldo. Plantaram milho

Mm B- • ^%B^«Ãa-»___sl«_ta_aH_l __raK.Ea^P___S^i?ifci_*,aSw«__lt__í Hm/SÍI >'¦'- --- 4_íft - ^&r'•'•$£>'Ãmí >Çs__?'^í_M_f IB_K?V^_____9_S^vÍ_5^_^m_wu,km_''§&3fj%mábi

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Trienuel Pereira da Silva, com os seus qua tro filhos, ocupam o mesmo leito Oscinco forani atacados ao mesmo tempo pe Ia malária. (Foto Cardia DO.)ss espalham por todas as casas,fazendo vitimas.

A MALAFalA a\'AO IMPEDEO dr. Agostinho da Cunha,

ctierfe do Serviç0 Médico do Nü-rleo de Santa Cruz, não se im-pressiona tinto com a maláriacomo com a anemia nue se se-

lavoura, em outras parte», r-3-voltados contra a exploração defazendeiros. Ganhando um lot?por três anos, lhe dão toda suaenergia .

Vamos encontrar Qvldio Bas-tos. no lote 92". alacado de p.i.ludtómo; sua familia consta* dã

colheram 50 sacos, que, vendi-dos a CrS sO.00, devam o ren.dimento de CrÇ 4.000.00. Jun"tando mais CrS f.00.00 de qui-tandas, teve o Ovltíio o bastantepara comprar u_n arado', Agura, mesmo com c« olhos caule.de febre, anuncia que vendera

O CRIME

CULPADO O DELEGADO! TIMBAÜBA

A Justiça, representadapelo juir. da 7.* Vara Crimi-nal, acaba dc se manifestara respeito do processo ins-..atirado na Delegacia dc Or-dem Tolitica contra o advo-gado Adauto Lúcio Cardoso,acusado dc desacato na pes-soa do delegado dc Segurai.-ca Social c resistência á or-dem legal. O fato é dc on-tem.

Aquele conhecido causidi-co, a pedido do seu colegaDoralecio Walcacer, foi pro-curar o delegado dc Segu-rança Social a fim de co-nhecer o destino dado a umoutro colega seu, Hélio Wal-cacer, preso, cm sua residen-ci_, sem flagrante e sem or-dem por escrito da autorida-de competente. Recebido ln-delicadamente pela autori-dade que procurava, foi for-<ado a repelir as grosseriasde seu trato, fato quc tevelugar no próprio "hall" doedificio da Policia Central.

Em vez de reconhecer oerro que cometera, tratandomal uma parte, maxime sen-cio ela um advogado, que alise achava no exercicio desua alta missão e quc, jus-tamente por isto , mereciatoda a atenção e considera-ção, a autoridade, num luxode exibicionismo e de prepo-tencia. característicos de hámuito da ex-Deleg3cia c hoje.Divisão de Ordem Política eSocial, prendeu Adauto Lu-cio Cr.rdoso por dcá-acsto.

r,' claro que um cidadão,rum o prssndo c o rénonieri:e tem aquele profissionaldo direiío. não podia ss su-jriíar, de braços cruzados, aum t3thanho vexame, quenão somente lhe atingia, masaue feda a dirnldadç d*

toda uma classe numerosaquc sempre se impôs á con-sideração publica pelas suasatitudes cm prol dos pcqu«.-ninos e das vitimas dos algo-zes do Brasil.

Contra o advogado queagira com independência,contra o cidadão que repeli-ra o insulto, contra o cava-lheiro que defendera seusbrios ofendidos por quemjustamente devia ser o prl-meiro a ampará-los, fez-seum processo. Irrisório c Ini-quo c no qual depuseram, co-mo testemunhas de acusa-ção, um soldado da PoliciaMilitar e tres investigadores,todos subordinados á autori-dade quc se considerava do-sacatada.

Distribuídos os autos aojuizo da 7.a Vara Criminal,foram os mesmos ás mãos do2.° promotor publico substi-luto, quc neles exarou umapromoção, digna de ser lidapelo sr. chefe de Policia emeditada pelo governo, quetanto alarde faz de seus pro-positos de justiça e de incle-pendência. Ó representantedo Ministério Publico reco-nhecc quc "a autoridade aquem se dirigiu o acusadonão o tratou com a atençãodevida a um advogado, noexercicio de sua profissão,insultando-o", e que "a ati-tude da autoridade policial("oi. portanto, a causa princi-pai do incidente". O proces-so fni arquivado.

_____.' '¦ ' n__RfiScFíâ- h^*@vHhlâx^_\__-

Prefeito Paulino Fernandesda Silva

mais umas hortaliças e um poucodc arroz, para comprar uma jun.ta de bois. Então, seu neguei.Correrá muito bem, porque nãoterá dc esperar meses a fio pilocmpre-ilimo do trator do núcleo.

JS yOBKaVSEnquanto o medico aplica lu-

jeyão na mulher, caída de febre,Ovidio desenvolve o seu progra-ina. Ycin á baila a êxiétencl.do cobras no seu terreuo.

Já matamos aqui U cobrasdeclara o lavrador, èoni um arvisivelmente satisfeito.

u reportei- estranha a _Ua *ati.iai.ao c e.c explien:

Cubra ..ú iJá eni lerra bua...Ü.MaV CAMA

Alcides J''v;inand:_, do lute S54,e'.ta atirado aúbrc o glrau ondfdorjiiu. r.ira o leitor da cidade.deve.se c.\piiuur o quc _ uniacama na definição dus colonos.Cama 4- um glrau quo »e armasobro quatro fOrquilhuS, qa suanoii.strm.àu não eiilrancío trib.as.mas, pau. roucos. Sobre esseestrado, estende-se um saco d<Tpalha ou de capim chamado ooi-chão.

U que explicado, pode-*., dizerquc Alirldes está de cania, seu.tindo tillin dur do lado que rei-ponda no ombro, O medico ali-*.-culta. Alcidc_ tem urna pleu-ris. seca, cum Interferência dcinalaria velha e mais uma ani.mia profunda. .

Mesmo assim, quer ievantar-.«b|para tomar uuu injcjão. Ten-ta, mas, trcmcm-liie at periirfifracas.

DEUS, O AJLDA.XTé.lesmu sofrendo a poiitada, o

colono ihfolTua. Veiu dc Itap.'.runh, zuiia sadia, mrts, onde llieíaltava esperança de progredir..N'o> & meses em que trabalha emPirancina, jA [c_ muito. Pri;amanter-se, trabalha como en,-prcyado em outros lotes. Nusfulgas, lavra o seu. Não ¦ teiitparentes, òle mesmo fa/.endo asua comida, cjoando, porém, orepórter llio pergunta;

li o senhor lavrou tudo i_.to sozinho'.'

Ele cbrrigç:Deus ajudou.

ESPIRITO UE EQUIPE.lanuel pereira da silva, q.e

há U meses reside em Piranem.-.com a mulher e sete fillios, do*qual. o mnis velho conta 14anos mal crescidos, teve agora ainalaria, pela primeira véz. Aomesmo tempo cairam com a fe.bre quatro du<3 seus filhos. Pa-ra mal dos seus pecados, perdeutoda a verdura, na enchente,

j salvando apenas o mil mo . Mn-,pura "bater" o milho, t>-"ve dedesmanchar a casa, qüe enche ocômodo habitavej de seu rancho,pa-sandu a dormir, com a suaequipe toda, no chão de unia sa.leta de terra batida. l_-.a erna sua primeira colheita em Pi-lanema.

META OS PEITOSO medico pergunta a Manuel

sc ele obteve a licença regula,mentar para ocupar o barracão.

— Licença? Não sei não. Eufui lá e falei com o "«eu" So-li*1 gue tinham me dado o I°te-Ele foi me dizendo: "Bem, en-

vai pra lã e meta Oi

antigo administra-responsáveis pelacolonização errada .3 Pirariema,

Na verdade, o menor responsavel, em categoria. Pelo regu"lamento. nenhuma habitaçãopode receber moradores _em aprévia licença do medico. T ,-dar, ni habltaç&ss foram colide,nadas pelos médicos.

DOCUMENTOS. A esse propósito náo forampoucas as reclamações, reprr-sentações. relatorios e oulroadocumentos dirigidos pelos mi.-dlcos e outras autoridades auMinistério, procurando ImpedirR fixação de colonos nas t-rni»de Plranemà.

Agrava-se •_. crise pelo cara-ter obrigatório dn residência docolono, sob pena de perda rt.tconce..s&o, no lote concedido.Em Julho de 1844. o médico dnN.cleo de Santa Cruz pediu anomeação de unia comissão atmédicos para estudar as cond'..-ções looiis, antes dè se autor.-zar a colonização, a 2(5 de outu-bro de 1_44 o sr. Mario PinoU.diretor do Serviço Nacional d.Mato ria encaminhou parecer»:.doa dr. Lafayette de Freitas eVilto Mourao Crespo condenando as condições sanitárias iieFlranemn; oficias de 13

*de no-

vembro e 16 rie novembro domédico e do administrador oumesmo Núcleo; do maio da--104,j. do m.dico do Núcleo; de13 de Janeiro de 1945, do me-dico do Núcleo, reclamam c..u-me da a2tia e outras pròvldeü-cias. .ntes de se povoar a ru-

gláo; a 25 de setembro de 194,.o médico protestou contra acon;-truÇi.o de ranchos, dentr-:>c.,a técnica de "meter os pe».tos"; o médico de Itaguai, úhSaúde Publica do Estado nuRio, lamentou em oficio dirigi-

riu o Ministério que se adiu__ca eolonisoção, tudo nara demo-ver o ministro Apolonio e osr.eus .-és auxiliares da idéiacriminosa de povoar Pirancme.Recentemente ainda o médicado Núcleo Voltou á carga. Tu-

-'..:: - y.. . ¦¦"/ -. * -¦?-¦¦ ¦-¦ w**'V. AÊÊÊÊÊÊÊÊl:

__É_B___ ¦; ¦' : ¦ y' ' ' • - m- wLW*

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%£& m' wF^tÈB? WT^tZ'^MfáaWwÊtmÊÊÊffsW w' ^*qê

O médico receita, fazendo da mão escrivaninha, cn-qunnto Alcides, recostado á parede de barro, descansa

do esforço feito. Vê-se na foto a bomba de '-f.'.."(Foto Oardia — DO.)

do ao médico do Núcleo, o ln-imcntavcl esíodo f.-initario da.população de Pinnsma. Oatual prefeito Hildebrahdo deGóis, então diretor do Departa-mento de Obras e a-ancamentodo Ministério da Viação, sügu-

dor. os prooeSa-03 .ícabam conge-lados em clguma seção _a D.T.C.. E continuam a aparec.rnos Jornais as delicias ofere-.i-das pelo Ministério para os agr-cultores deste qrre já íoi o pai.essencialmente agrícola.

______________________

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"PARAÍBA" NOVAMENTENAS MÃOS DA POLÍCIAComo Se Dqu a Prisão do Perigoso Criminoso

— Confessou Algumas de Suas Façanhas

Odilia examinando o ma-chado com que matou o

companheiro

Uma caravana da '

Delegriclade Roubos e KàliKlccJope» ficouhoras a flo <*si-ó,.dkh_ nem matop'Oxiino ao barracão do aManuel

Dr, Newton MoitaJledlco

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9

Ô.

DECAPITOU A AMANTELEVADA PELOS CIÚMESA Criminosa Apresentou-se á Policia, Confes-sando o Crime — No Morro do Jacarêzinho

Tomou Um Refresco deGrozelha e Morreu Intoxi-

cado Horas DepoisO prefeito -e Sapucaia, sr.

Paulino Fernandes da Silv-i^.residente k rua Coronel Mar-condes n. 8. em Niterói, en-quanto aguardava a hora ciacerimonia de porse do novo go-vernador eleito do listado doRio, resolveu ir tomar um rv-frigé__nte. Entrou no Café S.Jorge, de propriedade de LuizPinto Ribeiro, situado á ruaDr. Celestino n. 20, pedindoum refresco de groselha. Aoingeri-lo, sentiu-se mal, dandociência ao seu. companheiro

j Pascoal Avelino. O preielto fjA .íiiaSliça falou absolvendo I levado para o interior do es«a-

!• acurado r acusando o de- j belecimenlo onde tomou clÍAle.çaflo atrqbillarip que levou Experimentando _ensiveis mtiá rua da amargura o profes-sor Pereira lira. Resla á ad-mlnlstrnçâo publica manlfca-tar-se. E' o quc esperamos.

Ela não pode ser conivente

llioras, __iu. Na rua, no entan-to. voltou a sentir um males-tsr, estava, intoxicado.

Foi levado «o Pronto Socor-de Niterói de onde. mais

I •<_SáSk_lM ^-í-6-1-***10 P.ra oi querito

Hospital de Santa Cruz, vindoa falecer horas depois.

No necrotério daquele hospi-tal compareceu o médico legb-ta dò Instituto de Policia Ti'c-nica, sr. Lacerda Neto. que feza autópsia, constatando v'ole:i-ta jnto.\lcaçâo.

O delegado de Furtos e Rou-bo esteve no estabelecimentoonde apreendeu o copo em qu.foi servido o refresco á vitimae deteve o negociante Luiz Pin-to Ribeiro, que íoi conduzido áSecretaria de Segurança, on:ieprestou declaraç6es e retirou-_cua companhia do seu advogado.Elcio Crisóstomo.

O cadáver, cumpridas as for-malklades legais, foi transportado ontem para esta capital .daqui removido para o munici-pio de Sapucaia, onde foi so-pultado.

Foi instaurado rigoroso in-

Na nossa edição de ontem, re-gistramos rapidamente o crimeocorrido num humilde barracoc'o morro de Jacarêzinho, moti.vado pelo ciúme doentio de umamulher que, na espectativa deperder o companheiro, pref et iumata-lo a ve-lo uos braços deoutra.DISCUSSÕES CONSTANTES

Há anos viviam maritalmeri-te a domesiica Odilia Maria d-íConceição, de 27 anos de idaili.solteira. e o Soldado do 7." Ba.talhão da Policia Militar. MarliTeles, preto, de 25 ano*, tambemsolteiro.

Não podendo controlar o seuciúme doentio, odilia todas a.vezes que o.eu companheirochegava ao "barraco", mantinhacom ele acalorada discussão, oque o levava a terminar espau-cando-a.

Na noite de allte-oontem, osdois tli-cutira'», tendo .Viárioagredido Odilia com -ocos epontapés.

Conformada, como das ve/.esanteriores, Odilia. depois de bo-tar o jantar' para O *"s3U ho - iinem". arrumou a cama. En-quanto ele comia; a mulher, It-j.•utlá pelo ciúme, arquitetava'um plano de vingança. ;

O CRI.MliPrèelsámente as 2.,.0 hora*-,

•niando .Mario já >e encontras*alurrriilldo, Odiüa se levantou capanhando um afiado .machado,alesferiu violento K"lp<* no coin-in.inlieiro. com o intuito de do- 'capita-lo. Peito u-so, çalrrià, ein.bruihou o machado e dirigiu-sá delegacia do 20." distrito pollcial. onde. atendida pelo coinlssaario Aderko, declarou, jn-l

com

quanto desfazia o embrulho:— "Dr. Comissário, eu acab(

de matar o "meu homemeste machado".

Verificando quo o machadoapresentava manchas de sangue,depois de solicitar uma ambu-lancia do Posto Central ds Assis-tencia, aquela autoridade dirigiu-se em companhia da crinil-nosa e de policiaLs para o mor-To do Jacarêzinho, onda foi sncontrai- Mario agonizante, numapoça de sangue.

Conduzido para o Pronto So-corro, veio a vitima a falecerboras depoia.

ia

Pinheiro, na estação de Paylina,conseguindo, dc-:_e modo, deit.ira mão em "Paraiba", o pirLroso ct-:i.imo_o(-,tie fugh-a da DcJJegacia do 11." distrito policia.,em cujo xadsez se achava reco-lhido juntamente com _eu còin-parsa "China", o qual ainda nãofoi capturado."Paraiba", cujo verdadeironome ê Luiz Figueiredo de Ai-iii.id.. de 31 ano., solteiro", na_tural de Pernambuco, confessouos crimes qne praticou, decaa-rando ainda .qrre fugira com"China",

pois tiniia a intençãode elimina-lo,..vi.to ¦ ter a certe-za que fora ele quem o denunciara.

No morro da Favela, para on-de se 'di.lgrr_ após a fuga queempreendera. "Paraiba." e "Clu-na", a-saltara«i um marluhei-O,tomando-lhe o dinheiro e um re'volver. ' "

Com esta arma, quando che-garam ao cimo do morro. ",pa-raiba" tentou matar "China"porem as balas não dispararam.

Em seguida, sâcoü de uma fa.ca e investiu para o seu delator",mas ainda nâo p__e sSr cor.adude êxito seu gest*. pois "China"conseguiu fugir..

Sobre o assalto'da Vila da Pcnha, o perigoso íacin.ra di.-.-.que o motorista foi agarrado apulso, para fazer parte do gtn-po. que tinha como lutegfanti s"Pernambuco", •• jr.dio"."*- \Vito-ninho", "Padeiro" e uutftvulgo não se recorda.

A_ policia tambem efetuou apnsao dos companheiros do ''Pntaiba" de nomes Francisco Cih.l_as ou Araújo Lima, vulgo "B-r-

. ,?a"-.e o de vulgo "Meddnlic.•Paraibav tentou enfrentar os

policiais, porem, fòi rapidamên-te dominado e conJu-i.Io para aDelegacia de Roubos e Fai-ifica•:ües. em cujo xadrez foi trari-la-ifiado.

ios, cu.o

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"Paraiba'preso, ao lado dc 'Bexiga''

Oentralna Policia

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