01 ULF Manual de Funcionamento Marco 2011

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MANUALDE FUNCIONAMENTO2. EDIO MARO 2011

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Distribuio: - Unidades Locais de Formao - Delegados Distritais de Formao - Formadores

ESCOLA NACIONAL DE BOMBEIROS 2010/2011 VERSO 2

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PREFCIOCom a publicao do Desp.21722/08, tambm competncia da ENB ministrar, entre outros, o curso de promoo dos elementos da carreira de bombeiro. Esta nova responsabilidade, associada conhecida disperso geogrfica dos Corpos de Bombeiros e consequente distncia fsica dos Centros de Formao da ENB, conduziu, inevitavelmente, necessidade de adopo de um novo modelo formativo, assente no conceito das Unidades Locais de Formao - ULF. Um conceito construdo no fomento de parcerias envolvendo a ENB/ Associaes/CB e sustentado em Protocolos, que possibilitam o aproveitamento da capacidade instalada, ou a instalar, ao nvel das construes e dos equipamentos. As infra-estruturas, naturais e edificadas, para a formao na rea dos incndios florestais e urbanos e industriais, os equipamentos de suporte correspondentes e uma bolsa de formadores adequada aos diferentes mdulos em presena, constituem o tringulo de instalao das ULF e condio do seu sucesso. Estabelecendo parcerias, empregando formadores certificados, recorrendo a estruturas simples, racionalizando recursos, possvel aproximar a formao dos seus destinatrios, sem prescindir da preciso tcnica, do cuidado pedaggico e da segurana dos exerccios. Por esta via, de igual modo, garantir-se- a harmonizao pedaggica dos contedos programticos e de avaliao bem como a universalizao da linguagem, conceitos e gestos tcnicos, em suma, a normalizao do acto formativo. Estamos certos que este o caminho. O caminho certo. Tambm um desafio. Assim todos saibamos e queiramos dar-lhe sequncia. A Direco5

NDICEI. INTERVENIENTES E SUAS COMPETNCIAS ......................................................................... 7 1. Escola Nacional de Bombeiros (ENB) ................................................................ 7 2. Instituio instaladora da ULF .............................................................................. 7 3. Departamento de Formao (DF) ........................................................................ 8 4. Coordenador das ULF................................................................................................. 9 5. Coordenador de rea Tcnica (CAT) ................................................................. 9 6. Delegado Distrital de Formao (DDF) ............................................................. 9 7. Elemento de Ligao (EL) ..................................................................................... 11 8. Corpo de Bombeiros do formando ................................................................... 11 9. Formador ....................................................................................................................... 12 10. Formando ...................................................................................................................... 14 II. PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ACES DE FORMAO ........................ 16 1. Plano anual de aco (PAA) ................................................................................. 16 2. Afectao de formadores ....................................................................................... 16 3. Constituio das turmas ........................................................................................ 16 4. Convocao dos formandos ................................................................................. 17 5. Comunicao de exerccios que envolvem fogo real............................... 17 6. Requisio dos recursos logsticos................................................................... 17 7. Incio e desenvolvimento das aces de formao .................................. 18 8. Factores de excluso e reprovao .................................................................. 19 III. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS TCNICO-PEDAGGICOS ................................. 20 1. Dossier Tcnico-Pedaggico (DTP) ................................................................. 20 IV. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS TCNICO-FINANCEIROS ............................ 22 1. Custos elegveis .......................................................................................................... 22 2. Processamento financeiro ....................................................................................... 22 V. RECURSOS PEDAGGICOS E DOCUMENTAIS ................................................................... 24 1. Apresentaes ............................................................................................................. 244

2. Testes de avaliao ................................................................................................... 24 3. Recursos pedaggicos para formandos ......................................................... 25 ANEXOS A. Localizao geogrfica das ULF ......................................................................... 28 B. Endereo electrnico ULF 29 C. Legislao Especial: Despacho do Presidente da ANPC n.21722/2008 ........................................................................................................... 30 D. Certificado de Aptido Profissional (CAP) de Formador ...................... 37 E. Oferta formativa ......................................................................................................... 42 F. Estruturas curriculares .......................................................................................... 43 Md. Combate a Inc. Urb. e Industriais para Equipas 1. Int. .......... 43 Md. Combate a Inc. Florestais para Equipas 1. Interveno. ...... 49 Md. Chefe de Equipa de Combate a Inc. Urb. e Industriais............. 56 Md. Chefe de Equipa de Combate a Inc. Florestais ............................. 62 Md. Controlo de Acidentes com Matrias Perigosas ........................ 68 Md. Organizao Inicial do Teatro de Operaes ............................... 73 Md. Liderana e Motivao Humana ......................................................... 78 G. Horrios dos mdulos ............................................................................................. 83 H. Afectao formao dos veculos dos CB ................................................... 94 I. Protocolo de Cooperao ...................................................................................... 95

J. Guia do Formando..................................................................................................... 98 K. Termo de Responsabilidade ..............................................................................100L. Recursos tcnico-pedaggicos para instalao das ULF .....................101 Recursos para a rea de Incndios Urbanos e Industriais..............102 Recursos para a rea de Incndios Florestais .......................................106 Recursos para a rea das Matrias Perigosas .......................................108 M. Modelo de Informao de exerccio com fogo real ................................110 N. Requisio de material / equipamento........................................................111

O. Mapas de afectao dos recursos logsticos ..............................................117P. Relao de consumveis elegveis ...................................................................129 Q. Valncia formativa empresas ........................................................................1305

ENQUADRAMENTO

A instalao distrital das Unidades Locais de Formao (ULF) insere-se numa estratgia de resposta eficiente e eficaz, necessidade de ministrar formao de promoo na carreira de bombeiro, principalmente nos mdulos obrigatrios de promoo a Bombeiro de 2., a Bombeiro de 1. e a Subchefe, conforme Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto. Desta forma, intenta-se formar adequada e atempadamente os bombeiros inscritos, em horrios e locais que minimizem faltas laborais e ausncias do seio familiar. No entanto, a Escola Nacional de Bombeiros (ENB) pretende que o funcionamento das ULF seja caracterizado pelo rigor organizativo e pedaggico, facto que valoriza e enaltece todos os intervenientes. Neste mbito, foi elaborado o presente Manual que pretende regular o funcionamento das ULF, tendo como principais objectivos a uniformizao de procedimentos, a minimizao de falhas de organizao e a rentabilizao dos recursos humanos e logsticos envolvidos no processo formativo. e Nesse sentido, as so identificados competncias, todos os intervenientes delineadas suas definidos

procedimentos e disponibilizados documentos de apoio. Estamos perante um documento sujeito a um processo de melhoria contnua e, por essa razo, aberto ao contributo de todos para o seu aperfeioamento.

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I. INTERVENIENTES E SUAS COMPETNCIAS1. Escola Nacional de Bombeiros (ENB) a) Assegura, atravs do Departamento de Formao (DF), a coordenao de todo o processo formativo; b) Assegura os custos decorrentes da execuo do Plano Anual de Aco (PAA) da ULF, conforme valor custo/aluno definido; c) Regulariza o pagamento dos custos apresentados pela instituio instaladora, at 30 dias aps a data de envio da factura; d) Coloca, na ULF, o adequado fardamento e Equipamento de Proteco Individual (EPI) para exclusivo uso dos formadores em aces de formao; e) Assume os encargos relativos aos servios prestados pelos formadores, conforme contrato assinado entre as partes.

2. Instituio instaladora da ULF a) Cede as instalaes, os espaos e os equipamentos constantes da check-list, necessrios ao funcionamento das aces de formao, com acrscimo de ARICA para formadores; b) Assegura a existncia de espaos florestais para a realizao de exerccios prticos de simulao de combate a incndios florestais, garantindo as diligncias burocrticas junto da respectiva Junta de Freguesia e respectivo Gabinete Tcnico-Florestal; c) Mantm em bom estado de utilizao e funcionamento as instalaes, os espaos, os equipamentos e os veculos afectos actividade formativa da ULF; d) Disponibiliza as instalaes sanitrias/balnerios para higiene pessoal dos formadores e formandos; e) Garante o servio de refeies para os formandos;7

f) Disponibiliza o servio de fotocpias, quando previamente autorizado, garantindo a sua confidencialidade; g) Assegura o carregamento das garrafas de alta presso com prova hidrulica vlida, mantendo um registo dos carregamentos efectuados; h) Garante a adequada limpeza e higienizao das instalaes; i) Garante a limpeza e a guarda dos equipamentos distribudos, pela ENB, aos formadores; j) Nomeia o Elemento de Ligao (EL) ULF.

3. Departamento de Formao (DF) a) Elabora o Plano Anual de Aco (PAA) da ULF; b) Envia o PAA, ULF, ao DDF e aos Coordenadores de rea Tcnica (CAT); c) Constitui as turmas, define o tipo de horrio e convoca os formandos; d) Nomeia e convoca os formadores; e) Disponibiliza, aos formadores, na plataforma informtica reservada, todos os recursos pedaggicos e documentais necessrios formao; f) Disponibiliza, aos formadores, na plataforma informtica reservada, no dia til anterior concluso da aco de formao, o respectivo teste de avaliao; g) Envia, ao DDF e ULF, a lista de formandos, com a indicao do tipo de horrio e dos formadores; h) Garante a coordenao geral de todo o processo formativo; i) Promove, quando necessrio, a realizao de aces de formao com vista actualizao tcnica dos formadores;

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j) Envia, ao Departamento Administrativo e Financeiro (DAF), os elementos necessrios para processar o pagamento aos formadores.

4. Coordenador das ULF a) Supervisiona e avalia o funcionamento logstico da ULF; b) Assegura a ligao com a instituio instaladora da ULF e com as entidades colaboradoras; c) Mantm ligao com os DDF, com os EL e com os CAT; d) Garante a execuo das tarefas atribudas aos DDF, perante o impedimento destes.

5. Coordenador de rea Tcnica (CAT) a) Concebe, e prope ao Director do DF, a estrutura curricular e os horrios dos respectivos cursos/mdulos; b) Define os recursos tcnicos a utilizar nas aces de formao; c) Garante a concepo dos suportes pedaggicos (apresentaes e fichas de apoio) e dos instrumentos de avaliao; d) Avalia as condies tcnicas das ULF; e) Responde aos pedidos de esclarecimento tcnico efectuados pelos formadores; f) Prope a realizao de aces de formao com vista actualizao tcnica dos formadores. 6. Delegado Distrital de Formao (DDF) a) Confirma, atempadamente, com o DF, com o EL e com os formadores, a correcta preparao da aco de formao;9

b) Solicita, atempadamente, aos comandantes dos corpos de bombeiros dos formandos, garantida a igualdade de tratamento, os veculos necessrios s actividades formativas, conferindo a eventual necessidade de motoristas; c) Informa atempadamente, via fax, as entidades com responsabilidades locais de proteco civil (CM, CDOS, CB e GNR-GIPS, Servios Florestais), da inteno de realizar exerccios prticos de simulao de combate a incndios florestais, com recurso a fogo real, indicando as datas, os perodos horrios, a identificao do local e respectivas coordenadas (Anexo L); d) Garante que os formadores se apresentam, nas aces de formao, sempre, com o uniforme em uso na ENB; e) Certifica-se, no incio da aco de formao, que os formandos presentes na aco correspondem relao enviada antecipadamente, ULF, ao DDF e aos formadores; f) Informa os formadores da necessidade do bom uso dos materiais e equipamentos afectos ULF; g) Envia a Folha de Presenas para o secretariado da formao ([email protected]), no primeiro dia til seguinte ao incio da aco; h) Perante qualquer anomalia, secretariado da formao; comunica-a, de imediato, ao

i) Remete ao Director do Departamento de Formao um Relatrio, confirmado pelo formador, respeitante a acidentes e/ou perda de equipamentos que ocorram no decorrer das aces de formao; j) Garante que os formadores lhe remetem as pautas constantes da plataforma de formadores, com os respectivos resultados quantitativos, na semana seguinte ao final da aco de formao; k) Envia as pautas, de imediato, via email, com os resultados quantitativos para [email protected]; l) Envia de imediato, em papel timbrado da ENB, os resultados quantitativos, aos respectivos corpos de bombeiros;10

m) Garante que os formadores lhe entregam o DTP, devidamente preenchido, durante a semana seguinte ao final da aco de formao; n) Garante que, no DTP, se encontram os Atestados Mdicos ou Termos de Responsabilidade correspondentes a cada formando; o) Envia o DTP, devidamente organizado, ao Secretariado de Formao, nos 15 dias seguintes ao final da aco de formao;

7. Elemento de Ligao (EL) a) Garante a preparao atempada das instalaes, dos espaos e dos equipamentos, em articulao com o formador e com o DDF; b) Garante o apoio administrativo relativo ao servio de fotocpias e assegura a confidencialidade dos documentos fotocopiados; c) Assegura, junto do CDOS, o pedido de disponibilizao de canais de comunicaes para a formao, dando indicao dos mesmos aos formadores. d) Garante o bom estado de utilizao e funcionamento dos equipamentos afectos formao; e) Garante a adequada limpeza e higienizao das instalaes; f) Garante a disponibilizao de uma ementa, salvaguardando a eventual necessidade de prato de dieta, devidamente justificado pelo(s) elemento(s) que o solicita(m); g) Assegura o fornecimento atempado das refeies; k) Garante a limpeza e a guarda dos equipamentos distribudos, pela ENB, aos formadores.

8. Corpo de Bombeiros do formando a) Disponibiliza, aos seus elementos, fotocpias dos manuais e de outra bibliografia, o fardamento, o EPI e outros equipamentos11

adequados aco de formao, indicados na convocatria e constantes das Estruturas Curriculares; b) Garante o transporte dos seus elementos, entre o CB e a ULF; c) Disponibiliza, a pedido do DDF, os veculos necessrios s actividades formativas desenvolvidas nas ULF, garantindo a nomeao do formando que assume as funes de motorista.

9. Formador a) Assegura e garante a regularidade da sua interveno no processo formativo, nomeadamente no mbito documental (CAP), adequando-a s exigncias decorrentes do Processo de Acreditao da ENB e impostas pela DGERT e pelo IEFP; b) Verifica periodicamente os suportes pedaggicos e documentais disponibilizados na plataforma informtica da ENB, certificando-se que utiliza os suportes em vigor; c) Utiliza, unicamente, e sem qualquer alterao, os suportes pedaggicos e documentais disponibilizados pela ENB; d) Prepara adequadamente o Dossier Tcnico-Pedaggico (DTP); e) Verifica, antes do incio da aco de formao, com o respectivo EL, se os recursos necessrios esto devidamente preparados; f) Requisita, com 24 horas de antecedncia, os recursos necessrios para as actividades formativas, utilizando o modelo de requisio da ENB (Anexo M); g) Apresenta-se, nas aces de formao, devidamente uniformizado com o uniforme disponibilizado pela ENB; h) Promove e controla o correcto preenchimento da Ficha de Inscrio do formando (no incio da aco de formao); i) Garante, no incio da formao, que todos os formandos presentes entregam o Atestado Mdico de robustez fsica nas aces cujas estruturas curriculares o exija ou Termo de Responsabilidade (utilizar o modelo disponibilizado na plataforma informtica), garantindo a sua incluso no DTP;12

j) Entrega o Guia do Formando, no incio da aco de formao; k) Enuncia o horrio da aco de formao; l) Comunica, via e-mail, ao DDF, no primeiro dia das aces de formao, as faltas ou substituies de formandos, em funo da lista que recebeu; m) Usa os canais de comunicaes indicados pelo DDF e previamente disponibilizados pelo CDOS; n) Garante o desenvolvimento da aco de formao conforme o horrio estabelecido e nos locais predefinidos; o) Zela pela conservao e adequada utilizao das instalaes, equipamentos e veculos colocados sua disposio; p) Garante a limpeza dos equipamentos e veculos antes da sua devoluo; q) Zela pelo cumprimento das prescries de higiene, segurana e sade no trabalho; r) Estabelece uma relao pedaggica com os formandos, favorecendo a aquisio de conhecimentos e competncias, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas de comportamento adequadas; s) Zela pela manuteno da disciplina como valor imprescindvel para a formao dos formandos; t) Cumpre, com assiduidade e pontualidade, as suas tarefas; u) Informa o DDF sobre eventuais atrasos ou ausncias que possam condicionar o normal desenvolvimento da aco de formao; v) Obtm os testes de avaliao, que so disponibilizados na plataforma informtica no dia til anterior concluso da respectiva aco de formao e garante, na ULF, as fotocpias dos mesmos, assegurando o sigilo correspondente; w) Aquando da aplicao do teste, alm de recolher as grelhas de resposta, recolhe todos os enunciados dos referidos testes e remete-os ao DDF junto com o DTP;

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x) Procede avaliao dos formandos de forma objectiva, de acordo com os momentos definidos nas Estruturas Curriculares e considerando, apenas, os critrios definidos no DTP; y) Preenche a Pauta, constante da plataforma informtica, com os resultados quantitativos por formando relativos avaliao final e remet-la, via e-mail, ao Delegado Distrital de Formao, na semana seguinte ao final da respectiva aco de formao; z) Assegura a reserva sobre dados e acontecimentos relacionados com o processo de formao e dos seus intervenientes; aa) Elabora e remete, de imediato, ao DDF, relatrio de acidentes e/ou perda de equipamentos que ocorram no decurso das aces de formao; bb) Envia o DTP, ao DDF, na semana seguinte ao final da aco de formao; cc) Rubrica os documentos comprovativos dos consumveis tipos e quantidades gastos em cada aco de formao; dd) Envia, ao Departamento de Administrao e Finanas da ENB, aps solicitao deste, o recibo de prestao de servios.

10. Formando a) Estuda, antes de iniciar a frequncia da aco de formao, os manuais e documentos de apoio indicados na convocatria e disponibilizados na rea de downloads do stio da ENB (www.enb.pt); b) Apresenta-se, no local indicado uniformizado, 15 minutos antes portador do atestado mdico de incndios e dos equipamentos convocatria; na convocatria e devidamente do incio da formao. Deve ser robustez fsica para o combate a constantes em relao anexa

c) Cumpre as normas da instituio instaladora relativamente ao acesso a reas reservadas e a reas comuns (partilhadas com elementos do corpo de bombeiros local), nomeadamente:14

instalaes sanitrias, bar, refeitrio, sala de convvio, locais de estacionamento, etc.; d) Cumpre as prescries de higiene e zela pelo bom estado de conservao das instalaes; e) Cumpre todas as indicaes dos formadores, nomeadamente as relativas limpeza dos equipamentos e veculos utilizados durante a aco de formao.

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II. PLANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO DAS ACES DE FORMAO1. Plano anual de aco (PAA) a) O Plano Anual de Aco da ULF elaborado pelo DF, sendo submetido aprovao da Direco da ENB e, posteriormente, enviado instituio instaladora at ao ms de Dezembro do ano anterior ao ano de referncia; b) A elaborao do PAA considera a relao de elementos enviada ENB, pela ANPC; c) O PAA de cada ULF considera os elementos dos corpos de bombeiros localizados na envolvente geogrfica da ULF.

2. Afectao de formadores a) A cada ULF esto referenciados formadores, normalmente com residncia no distrito onde se encontra instalada a ULF; b) Compete ao DF nomear os formadores para cada aco de formao; c) A nomeao de formadores considera a disponibilidade destes e segue um padro de rotatividade; d) Face indisponibilidade dos formadores referenciados a determinada ULF, podem ser considerados formadores referenciados a outras ULF.

3. Constituio das turmas a) As turmas so constitudas pelo DF; b) O nmero mnimo de formandos em turma o constante das Estruturas Curriculares dos respectivos Mdulos.16

4. Convocao dos formandos

a) As convocatrias so efectuadas, tendencialmente, com 30 dias de antecedncia, via Fax e CTT; b) Os elementos convocados so apenas os que constam de listagem enviada, ENB, pela ANPC; c) As substituies devem ser comunicadas at 48 horas antes do incio da aco de formao, para o secretariado da formao (Sandra Henriques), s podendo ser considerados outros elementos que estejam, igualmente, na relao enviada pela ANPC.

5. Comunicao de exerccios que envolvem fogo real

a) A realizao de exerccios prticos de simulao de combate a incndios florestais, com recurso a fogo real, deve ser precedida de informao a todas as entidades com responsabilidades locais de proteco civil (CM, CDOS, CB, GIPS-GNR e Servios Florestais); b) Compete ao DDF enviar, atempadamente, via fax, a informao de realizao de exerccios de combate a incndios florestais com recurso a fogo real; c) Da informao devem constar os seguintes elementos: datas de realizao, perodos horrios, identificao do local e respectivas coordenadas geogrficas (Anexo L).

6. Requisio dos recursos logsticos a) Compete instituio instaladora disponibilizar os recursos logsticos necessrios ao desenvolvimento das aces de formao (conforme check-list de recursos Anexo K);

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b) O formador, verifica, antes do incio da aco de formao, com o respectivo EL, se os recursos necessrios esto devidamente preparados; c) A requisio dos recursos necessrios para as actividades formativas deve ser efectuada com 24 horas de antecedncia; d) Para requisio dos recursos necessrios o formador utiliza o modelo de requisio da ENB (Anexo M).

7. Incio e desenvolvimento das aces de formao

a) O incio da aco de formao est condicionado presena do nmero de formandos constante das Estruturas Curriculares, sendo que excepcionalmente, poder comportar apenas oito (formao no financiada) e 10 (formao financiada); b) O limite mximo de faltas, justificadas e/ou injustificadas, no pode exceder 10% da durao total da formao; c) Sero consideradas justificadas, comprovadas, as seguintes faltas: desde que devidamente

Doena ou acidente; Maternidade e paternidade; Falecimento de cnjuge, parente ou afins nos termos da Lei aplicvel; Casamento; Cumprimento de dever legal inadivel; Prestao de assistncia famlia nos termos da Lei aplicvel; Outros casos de fora maior devidamente ponderados e analisados. d) O normal desenvolvimento das aces de formao deve considerar a existncia de adequadas condies pedaggicas, tcnicas e de segurana, a avaliar pelo formador; e) Perante inadequadas condies pedaggicas, tcnicas e de segurana, o formador comunica esse facto ao DDF;

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8. Factores de excluso e reprovao

a) So afastados da formao, os formandos que: No estejam contemplados da listagem enviada, ENB, pela ANPC; No se apresentem acompanhados do adequado fardamento e equipamento; Evidenciem limitaes fsicas que possam comprometer a sua segurana e a segurana dos restantes formandos; Evidenciem comportamentos que possam comprometer a sua segurana e a segurana dos restantes formandos. b) Reprovam os formandos que: Faltem formao em tempo superior a 10% da durao total da aco de formao; Obtenham nota final inferior a 10 valores (numa escala de 0 a 20 valores), nos termos constantes das Estruturas Curriculares dos respectivos Mdulos.

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III. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS TCNICO-PEDAGGICOS1. Dossier Tcnico-Pedaggico (DTP)

a) A actividade formativa obriga organizao de um dossier tcnicopedaggico (DTP) constitudo por: Capa; Cronograma (a grelha deve ser actualizada para o ano em referncia); Programa; Metodologias utilizadas; Meios tcnico-pedaggicos utilizados; Caracterizao das instalaes e locais de formao; Ficha de identificao do formador (anexar CV, cpia do CAP e cpia do contrato); Ficha de inscrio / identificao do formando (anexar atestado mdico ou termo de responsabilidade); Sumrios / Presenas (uma folha de sumrios por dia); Ficha tcnica de avaliao dos formandos; Ficha de avaliao final da aco (pelos formandos); Ficha de avaliao dos resultados / Relatrio individual por formando; Folha de ocorrncias; Resultados finais obtidos; Controlo de faltas formandos; Controlo de horas formadores; Separador; Cartaz (indicador de aco financiada, a afixar no local onde se desenvolve a aco de formao porta da sala de aula).

b) Devem ser anexos, ao DTP, os seguintes documentos: Currculo dos formadores, cpia do CAP e do contrato (anexos Ficha de Identificao do formador);20

Atestado mdico ou termo de responsabilidade (anexos Ficha de Identificao de cada formando); Enunciados dos testes de avaliao terica; Grelhas de resposta ao teste de avaliao terica; Pauta, devidamente assinada pelo DDF; c) O formador envia o DTP, ao DDF, na semana seguinte ao final da aco de formao; d) O DDF verifica e assina os documentos que constituem o DTP, assegurando a sua correcta organizao e a integrao de todos os anexos; e) O DDF envia o DTP, devidamente organizado, ao Secretariado de Formao, nos 15 dias seguintes ao final da aco de formao.

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IV. PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS TCNICO-FINANCEIROS1. Custos elegveis

a)Encargos com formandos: alimentao (almoos dos sbados edomingos) e banhos; b)Encargos com formadores: banhos e limpeza/lavagem do equipamento de proteco individual; c)Encargos especficos: despesas necessrias ao desenvolvimento da actividade formativa:

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rea de incndios florestais: combustvel para motosserra (gasolina e leo); combustvel para pinga-lume (gasleo e gasolina); lcool; rea de incndios urbanos e industriais: carregamento de extintores; enchimento de garrafas de alta presso; lquido para produo de fumo; lquido para produo de espuma; combustvel para ventilador (se aplicvel); combustvel para extractor (se aplicvel); enchimento de garrafas de gs; combustvel para queima (gasleo e paletes de madeira); rea de Acidentes com Matrias Perigosas: carregamento de extintores; enchimento de garrafas de alta presso; lquido para produo de espuma; enchimento de garrafas de gs; combustvel para queima (gasleo). Componentes comuns s trs reas: fotocpias e electricidade.

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d)Amortizaes: indexao de custos associados ao desgaste de equipamentos e ferramentas.

2. Processamento financeiro

a) Na parte introdutria da factura deve constar o seguinte texto:Protocolo de cooperao entre a ENB e esta Associao/Cmara Municipal, assinado em [data da assinatura do protocolo];

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b) A descrio da factura dever ser efectuada da seguinte forma(exemplo): Mdulo de CIFEPI (horrio A), realizado de DD-MMAAA a DD-MM-AAA; Turma com _x_ formandos;

c) Para efeitos de facturao ser considerado o nmero deformandos que frequentam a aco de formao, em cada dia;

d) Para esse efeito, o formador dever preencher uma Folha depresenas, autnoma da que consta no DTP, onde dever assinalar a presena de cada formando em cada dia da aco de formao;

e) A Folha de presenas consta da plataforma de formadores edever ser enviada, via e-mail, por este, no dia seguinte ao final da aco, para a ULF e para o Secretariado de formao, em Sintra;

f) O nmero de formandos a facturar tem que, obrigatoriamente,ser coincidente com a informao constante da Folha de presenas a elaborar pelo(s) Formador(es) da aco de formao;

g) O nmero de formandos a facturar nunca poder exceder onmero mximo de formandos admitidos curso/mdulo regulado neste Manual; para cada

h) A facturao considera um valor/formando (IVA includo), deacordo com os valores explicitados no presente manual;

i) A factura a emitir pela instituio instaladora da ULF deverobedecer folha de presenas que lhe foi enviada pelo formador e s formalidades previstas no Cdigo do Imposto sobre o Valor Acrescentado, incluindo a meno da situao fiscal da entidade face ao imposto;

j) Aps a concluso da aco de formao a instituioinstaladora emite a respectiva factura;

k) O DF confere o nmero de formandos envolvidos na aco,informando o Departamento Administrativo e Financeiro;

l) O DAF efectuar o pagamento da factura, at 30 dias aps adata de envio, conforme estabelecido no protocolo de cooperao.23

V. RECURSOS PEDAGGICOS E DOCUMENTAIS1. Apresentaes a) As apresentaes e documentos de apoio so disponibilizados aos formadores na plataforma informtica, sendo-lhes facultado o seu acesso mediante a atribuio de um cdigo; b) As apresentaes a utilizar em todos os cursos/mdulos ministrados nas ULF sero apenas as que forem autorizadas pelo Director do Departamento de Formao, aps apreciao tcnica e pedaggica; c) As apresentaes apenas podero ser alteradas com autorizao do Director do Departamento de Formao, sob proposta dos CAT, e valem, tendencialmente, para o perodo correspondente ao ano lectivo.

2. Testes de avaliao a) Os testes de avaliao para os mdulos obrigatrios da formao de promoo a ministrar nas ULF so disponibilizados na plataforma informtica (de acesso reservado aos formadores), no dia til anterior concluso da respectiva aco de formao; b) Os formadores envolvidos nas respectivas aces devero garantir, na ULF, as fotocpias dos testes (e respectivas folhas de resposta), assegurando o sigilo dos mesmos; c) O formador deve recolher, para alm das grelhas de resposta, todos os enunciados dos referidos testes para que sejam tambm remetidos ao Delegado Distrital de Formao (anexos ao DTP).

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3. Recursos pedaggicos para formandos a) Os recursos pedaggicos para formandos so os indicados na convocatria e nas estruturas curriculares de cada mdulo; b) Os recursos pedaggicos esto disponveis na rea de downloads do stio da ENB na internet (www.enb.pt).

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ANEXOS

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ANEXO A LOCALIZAO das ULF

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ANEXO B Endereo electrnico ULFgueda [email protected] Baltar [email protected] Caldas das Taipas [email protected] Cartaxo [email protected] Castro DAire [email protected] Caxarias [email protected] Coimbres [email protected] Figueir dos Vinhos [email protected] Flavienses [email protected] Guarda [email protected] Izeda [email protected] Leiria [email protected] Mangualde [email protected] Montemor-o-Velho [email protected] bidos [email protected] Oliveira do Hospital [email protected] Portalegre [email protected] Proena-a-Nova [email protected] Sacavm [email protected] Santa Maria da Feira [email protected] Seixal [email protected] St. Andr [email protected] Viana do Alentejo [email protected] Vila do Conde [email protected]

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ANEXO C

Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto Regulamento dos Cursos de Formao, Ingresso e Promoo do BombeiroNo mbito da reforma do sistema de proteco e socorro, o Decreto-Lei n. 241/2007, de 21 de Junho, e o Decreto -Lei n. 247/2007, de 27 de Junho, vieram definir os regimes jurdicos aplicveis aos bombeiros portugueses e aos corpos de bombeiros, no territrio continental. No desenvolvimento daqueles diplomas importa regulamentar as matrias relativas formao e instruo dos elementos do quadro de comando e das carreiras de oficial bombeiro e de bombeiro. Foram ouvidos o Conselho Nacional de Bombeiros, a Liga dos Bombeiros Portugueses e a Escola Nacional de Bombeiros. Assim: Nos termos e ao abrigo do previsto no n. 3 do artigo 32., no n. 3 do artigo 34. e no n. 10 do artigo 35., todos do Decreto-Lei n. 241/2007, de 21 de Junho, e na alnea d) do n. 1 do artigo 6. e nos artigos 20., 21. e 22., todos do Decreto-Lei n. 247/2007, de 27 de Junho, conjugado com o disposto no artigo 10. do Decreto-Lei n. 75/2007, de 29 de Maro, aprovo o seguinte: Artigo 1. Objecto e mbito de aplicao 1- O presente despacho regulamenta os cursos de formao dos elementos do quadro de comando e os cursos de ingresso e promoo dos elementos das carreiras de oficial bombeiro e de bombeiro voluntrio. 2- O presente despacho aplicvel aos Corpos de Bombeiros no pertencentes aos municpios.

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Artigo 2. Organizao 1- A formao e instruo organizada tendo em considerao os nveis de responsabilidade e competncias de todos os intervenientes no processo formativo dos bombeiros portugueses. 2- Integram o processo formativo: a) b) c) d) e) A Direco Nacional de Bombeiros da ANPC; A Escola Nacional de Bombeiros; O Comandante do Corpo de Bombeiros; Os Formadores; Os Formandos.

3- Compete Direco Nacional de Bombeiros da ANPC: a) Aprovar os planos de instruo dos Corpos de Bombeiros; b) Participar na elaborao do Plano de Actividades anual da Escola Nacional de Bombeiros; c) Apoiar e acompanhar a formao ministrada na Escola Nacional de Bombeiros e nos Corpos de Bombeiros; d) Assegurar as aces de formao especficas previstas na lei. 4- Compete Escola Nacional de Bombeiros, no mbito do presente despacho: a) Assegurar a definio, controlo e divulgao dos contedos pedaggicos e programticos especficos de todos os cursos de formao, ingresso e promoo, na qualidade de instituio certificadora dos mesmos; b) Ministrar e ou certificar os cursos de formao dos elementos do quadro de comando, dos cursos de ingresso e promoo dos elementos da carreira de oficial bombeiro e dos cursos de promoo dos elementos da carreira de bombeiro; c) Garantir as qualificaes e certificaes dos formadores. 5- Compete ao Comandante do Corpo de Bombeiros: a) Dirigir a instruo ministrada no Corpo de Bombeiros; b) Elaborar e assegurar a execuo o plano de instruo anual; c) Assegurar a direco e execuo dos cursos de ingresso na carreira de bombeiro;31

d) Garantir o registo e controlo de todas as aces formativas no Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses. 6- Compete aos Formadores: a) Ministrar os cursos de formao, em conformidade com as habilitaes detidas e com os requisitos pedaggicos exigidos; b) Manter a validade e adequao das respectivas qualificaes e certificaes. 7- Compete aos Formandos frequentar os cursos de formao, de acordo com os requisitos e normas estabelecidas. Artigo 3. Cursos 1- Os cursos de formao dos elementos do quadro de comando e os cursos de ingresso e promoo das carreiras de oficial bombeiro e de bombeiro so constitudos pelos mdulos que constam da tabela anexa ao presente despacho, do qual faz parte integrante. 2- Cada curso constitudo por um conjunto particular de mdulos autnomos, de contedos programticos especficos, classificados de frequncia obrigatria ou de escolha. 3- Os estagirios da carreira de oficial bombeiro e os elementos dos cursos de formao do quadro de comando, oriundos do quadro activo dos Corpos de Bombeiros, no esto obrigados frequncia do curso de Instruo Inicial de Bombeiro. 4- Para efeitos de progresso na carreira, imperativo o aproveitamento em todos os mdulos obrigatrios e, pelo menos, num de escolha. 5- Os contedos pedaggicos e programticos, especficos dos mdulos que constam do anexo ao presente despacho, so os definidos pela Escola Nacional de Bombeiros. Artigo 4. Norma transitria 1- Os cursos de formao de elementos do quadro de comando e os cursos de ingresso e promoo da carreira de bombeiro, bem como os mdulos dos cursos, iniciados ou concludos at entrada em vigor do presente despacho, so equiparados, para efeitos de ingresso no32

quadro ou carreira e progresso na carreira, aos correspondentes cursos ou mdulos que constam do anexo ao presente despacho. 2- Para manuteno no quadro activo, os oficiais bombeiros oriundos do quadro de especialistas e auxiliares esto obrigados frequncia dos mdulos obrigatrios de ingresso na carreira de Oficial Bombeiro, com excepo dos mdulos que integram o curso de Instruo Inicial de Bombeiro. 3- Para manuteno no quadro activo, os bombeiros oriundos do quadro de especialistas e auxiliares esto obrigados frequncia dos mdulos II, III, IV, V e VI do curso de Instruo Inicial de Bombeiro, nas componentes terica e prtica. Artigo 5. Entrada em vigor O presente despacho entra em vigor no primeiro dia til seguinte ao da sua publicao no Dirio da Repblica. 30 de Julho de 2008. O Presidente, Arnaldo Jos Ribeiro da Cruz. Homologo. 31 de Julho de 2008. O Secretrio de Estado da Proteco Civil, Jos Miguel Abreu de Figueiredo Medeiros.

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35

36

ANEXO D

Requisitos para obteno do Certificado de Aptido Profissional (CAP) para o exerccio da profisso de Formador 1. Requisitos de acesso ao CAP de Formador Ter frequentado um curso de Formao Pedaggica de Formadores, homologado pelo IEFP, com durao igual ou superior a 90 horas. OU Possuir um ttulo que habilite ao exerccio de formador, emitido na Unio Europeia ou noutro pas, em caso de acordos de reciprocidade. Existem condies especiais de acesso ao CAP para formadores que j se encontravam presentes no mercado antes de 1 Janeiro 1998 e que cumprem um dos seguintes requisitos: Ter frequentado um curso de Formao Pedaggica de Formadores, antes de 1 de Janeiro de 1998, com uma durao mnima de 60 horas e que inclua os contedos programticos considerados adequados pelo IEFP; Ter um mnimo de 180 horas de experincia formativa desenvolvida entre 1 de Janeiro de 1990 e 1 de Janeiro de 1998. Neste caso, a validade do CAP de 2 anos, apenas na 1 emisso. Depois de renovado ser emitido com uma validade de 5 anos. 1.1. Documentao necessria A candidatura ao Certificado de Aptido Pedaggica de Formador deve ser formalizada nos Centros de Emprego do IEFP, acompanhada pela seguinte documentao: Ficha de candidatura (disponvel no stio da internet do IEFP); 37

Fotocpia do Carto de Contribuinte; Fotocpia do Bilhete de Identidade ou Passaporte; Fotocpia autenticada do Certificado de Habilitaes Acadmicas; Fotocpia autenticada do Certificado de Formao Pedaggica de

Formadores, onde conste a durao total, os contedos programticos e a data de realizao Declarao comprovativa do exerccio da actividade formativa entre 1 de Janeiro de 1990 e 1 de Janeiro de 1998, emitida pela entidade onde exerceu essa actividade - apenas para a situao descrita nas condies especiais. A documentao exigida pode ser autenticada nos servios do IEFP, mediante a apresentao dos respectivos originais. 1.2. Prazos de candidatura A certificao deve ser requerida no prazo de 90 dias, aps a concluso do curso de formao de formadores, sujeitando-se aps esse prazo, para alm do pagamento do respectivo encargo procedimental, a uma penalizao de 25,00. 1.3. Encargos procedimentais As candidaturas Certificao da Aptido Pedaggica de Formador esto sujeitas cobrana de 50,00. 2. Cursos superiores que permitem o acesso ao CAP Para efeitos de Certificao de Aptido de Formador, pela via da formao, considera-se os certificados apresentados por candidatos que tenham completado cursos superiores no domnio da Educao, da Psicologia, Gesto de Recursos Humanos e outros, cujo plano curricular integre disciplinas eminentemente pedaggicas ou especificamente do domnio da formao profissional que, de alguma forma, possam ser tomadas como equivalentes aos contedos programticos exigidos para a formao pedaggica de formadores, conforme a Portaria n. 1119/97, de 5 de Novembro.38

2.1. Documentao necessria Os utentes que pretendam apresentar uma candidatura ao CAP com base no curso superior devem apresentar a seguinte documentao:

Ficha de candidatura; Fotocpia do Bilhete de Identidade ou Passaporte; Fotocpia do Carto de Contribuinte; Fotocpia do Carto da Segurana Social; Fotocopia do certificado de habilitaes acadmicas onde conste as disciplinas frequentadas; Contedo programtico das disciplinas pedaggicas.

A documentao exigida pode ser autenticada nos servios do IEFP, mediante a apresentao dos respectivos originais. 2.2. Encargos procedimentais As candidaturas Certificao da Aptido Pedaggica de Formador esto sujeitas cobrana de 50 de encargos procedimentais. 3. Iseno do CAP de formador dos docentes portadores de qualificao profissional para a docncia e dos docentes do ensino superior universitrio e politcnico Esto isentos da posse de CAP os docentes profissionalizados que comprovem uma das seguintes condies:

Curso de formao inicial de professores (com estgio pedaggico integrado): o Licenciatura em ensino de...; o Licenciatura do ramo de formao educacional em...; o Curso dos professores do ensino bsico; o Curso de educador de infncia; o Curso de professores do ensino primrio/curso do Magistrio Primrio.39

Cursos cientficos sem estgio pedaggico integrado com um estgio realizado posteriormente aquisio do curso: o Estgio clssico; o Profissionalizao em exerccio/servio; o Qualificao em Cincias da Educao Universidade Aberta; o Outras situaes residuais como so o caso da equivalncia.

Esto isentos da posse de CAP os docentes do ensino superior universitrio e politcnico que comprovem que integram os quadros docentes numa das seguintes categorias profissionais:

Ensino universitrio o Professor catedrtico; o Professor auxiliar; o Professor associado; o Professor convidado; o Assistente. Ensino politcnico o Professor adjunto; o Professor coordenador; o Professor convidado. o Assistente do 1 trinio o Assistente do 2 trinio

Para poderem beneficiar da iseno da certificao da aptido pedaggica de formador, os docentes devem entregar, entidade formadora, cpia autenticada do documento comprovativo da posse de profissionalizao ou declarao emitida pelo estabelecimento de ensino superior onde conste que se encontram a leccionar e a respectiva categoria profissional. Estes comprovativos devem constar do dossier tcnico-pedaggico. 4. Renovao do CAP de Formador Com a entrada em vigor da Portaria n. 994/2010, de 29 de Setembro, os certificados de aptido pedaggica de formador deixam de ter validade no carecendo de ser objecto de renovao. Ainda de acordo40

com a referida Portaria os CAP de formador que, a 30 de Setembro, se encontrem caducados passam, a partir daquela data em diante, a estar em vigor.

5. Recibo Os recibos no substituem o CAP, apenas comprovam que o candidato entregou a sua candidatura ao CAP para anlise e posterior emisso, ou no, do certificado. O recibo no comprova que o candidato ir ser certificado. Para ministrar formao obrigatrio o formador estar certificado pelo que no pode ministrar formao apenas com o recibo de entrega de documentos.

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ANEXO E OFERTA FORMATIVACursos / Mdulos Combate a Incndios Urbanos e Industriais para Equipas de 1. Interveno Combate a Incndios Florestais para Equipas de 1. Interveno Chefe de Equipa de Combate a Incndios Urbanos e Industriais Chefe de Equipa de Combate a Incndios Florestais Controlo de Acidentes com Matrias Perigosas Organizao Inicial do Teatro de Operaes Liderana e Motivao Humana Coordenador rea Tcnica Rui Martins E-Mail [email protected]

Vernica Catarino

[email protected]

Rui Martins

[email protected]

Vernica Catarino

[email protected]

Snia Moutinho Vernica Catarino Rui Martins Raquel Pinheiro

[email protected] [email protected] [email protected] [email protected]

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ANEXO F-1 ESTRUTURA CURRICULARDesignao Mdulo de Combate a Incndios Urbanos e Industriais para Equipas de 1. Interveno (CIUIEPI). Local de Realizao Unidade Local de Formao (ULF). Objectivo Geral Dotar os formandos de competncias para integrarem uma equipa de primeira interveno para combate a incndios urbanos e industriais. Objectivos Especficos No final da aco, os formandos devem ser capazes de: Realizar uma aco de busca e salvamento; Realizar salvamentos por meios extra edifcio; Abrir e montar acessos; Abastecer veculos recorrendo aos mananciais de gua disponveis; Aplicar os mtodos tcticos de extino; Escolher e aplicar os agentes extintores indicados; Manobrar mangueiras e extintores; Realizar aces de rescaldo e vigilncia. Destinatrios De acordo com o estabelecido pelo Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto, da Autoridade Nacional de Proteco Civil, aplicvel a Corpos de Bombeiros no pertencentes a municpios: Elementos da carreira de Bombeiro no Quadro Activo, que renam as condies para a promoo categoria de Bombeiro de 2.. Nmero de Formandos Dezasseis (16). Pr-requisitos Os constantes na legislao em vigor.43

Critrios de Seleco No se aplica. Critrios de Excluso De verificao alternativa: Ter faltado a um nmero de horas superior a 10% do total de horas do mdulo; Ter cometido infraco disciplinar grave. Durao 50 Horas. Unidades de Formao Busca Primria: Locais prioritrios; Tcnicas de busca; Marcao de espaos revistados; Prticas de deslocao da equipa; Prticas de localizao, evacuao e remoo de vtimas; Prticas de busca em espaos confinados. Busca Secundria: Conceito de busca secundria; Locais a revistar no interior e no exterior; Prticas de busca secundria. Manobras de levantamento e transporte de vtimas; Manobras de salvamento pela fachada; Proteco das exposies; Prticas de utilizao de linhas de mangueira para proteco de exposies; Manobras de abastecimento de gua; Montagem de acessos; Abertura forada de acessos; Mtodos tcticos de extino; Escolha e aplicao de agentes extintores; Manobras de progresso com linhas de mangueiras; Manobras com extintores: Extino de produtos gasosos; Extino de hidrocarbonetos.44

Sistemas especiais de actuao:

Presena de produtos qumicos; Presena de corrente elctrica. Proteco de bens; Manobras de rescaldo; Vigilncia; Procedimentos de segurana; Preparao fsica.

Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ULF) Quadro branco; Computador; Projector multimdia; Tela de projeco; Quadro de controlo. Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ENB) Apresentaes em formato digital. Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pela ULF) Sala de aula; Ventilador de presso positiva; Extractor; Tela de lona de 200X100 cm; Tela de lona de 300X300 cm; Lanos de mangueira de 45 e 70 mm; Agulhetas de 45 e 70 mm; Disjuntores 70/45 mm; Doseador misturador em linha de 400 Lts/min; Agulheta de espuma de baixa expanso de 400 Lts/min; Agulheta de espuma de mdia expanso de 400 Lts/min; Gerador de espuma de alta expanso; 50 Litros de espumfero sinttico AFFF; Extintor de dixido de carbono; Extintor de p qumico ABC; Rdios portteis; Cmara trmica;45

Produtor de fumo simulado; Kit de evacuao/salvamento; Estruturas (Campo de treinos + contentores ou edifcio).

Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pelos CB dos formandos) Equipamento de proteco individual, por formando; Aparelho respiratrio isolante de circuito aberto, por formando; Veculo Urbano de Combate a Incndios (VUCI) nos dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF. Avaliao A avaliao dos formandos compreende uma avaliao sumativa constituda por uma prova de avaliao terica que vale 40% da nota final e uma prova de avaliao prtica que vale os outros 60%; A prova de avaliao terica contm 40 questes de escolha mltipla, sendo atribuda a cotao de 0,5 valores a cada questo; A prova de avaliao prtica incidir sobre as seguintes tcnicas: Uso do equipamento de proteco individual, incluindo o ARICA; Utilizao de diferentes tipos de agentes extintores; Efectuar manobras de salvamentos; Efectuar manobras com linhas de mangueira; Combate a incndios em interiores. Para que o formando seja aprovado necessrio que obtenha: Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao terica, numa escala de 0 a 20; Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao prtica, numa escala de 0 a 20. Certificao Concludo o mdulo com aproveitamento emitido um certificado pela ENB.

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Horrios/Cronograma Unidades de FormaoBusca primria Busca secundria Manobras de levantamento e transporte de vtimas Manobras de salvamento pela fachada Proteco das exposies Manobras de abastecimento de gua Montagem de acessos Abertura forada de acessos Mtodos tcticos de extino Escolha e aplicao de agentes extintores Manobras de progresso com linhas de mangueiras Manobras com extintores Manobras de rescaldo Vigilncia Procedimentos de segurana Preparao fsica Avaliao

Horas3 3 1 7 1 1 2 2 1 1 5 5 5 4 2 1 6

Total

50

Observaes Os formandos devem apresentar-se na formao com: Atestado mdico comprovativo da sua robustez fsica; Uniforme n. 3; Equipamento para preparao fsica (t-shirt azul dos bombeiros, cales, fato de treino e sapatilhas apropriadas).

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Bibliografia Textos de Apoio. Segurana e Proteco Individual, Volume VIII, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Combate a Incndios Urbanos e Industriais, Volume X, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Manobras de Mangueiras e Motobombas, Volume XIV, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2004; Busca e Salvamento, Volume XI, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Ventilao Tctica, Volume XII, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Extintores, N. 4, Cadernos Especializados, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2007.

48

ANEXO F-2 ESTRUTURA CURRICULARDesignao Mdulo de Combate a Incndios Florestais para Equipas de 1. Interveno (CIFEPI). Local de Realizao Unidade Local de Formao (ULF). Objectivo Geral Dotar os formandos de competncias para integrarem uma equipa de primeira interveno para combate a incndios florestais. Objectivos Especficos No final da aco, os formandos devem ser capazes de: Conhecer as diversas caractersticas dos combustveis florestais que tm influncia na ignio e desenvolvimento dos incndios florestais; Identificar as caractersticas do relevo que exeram maior influncia no comportamento dos incndios florestais; Conhecer os diversos elementos meteorolgicos que influenciam os comportamentos dos incndios florestais; Aplicar todas as regras de segurana aquando do combate a incndios florestais; Aplicar e cumprir as regras de segurana durante a actuao dos meios areos, ligeiros, mdios e pesados; Identificar e aplicar os procedimentos radiotelefnicos; Organizar e transmitir pontos de situao; Identificar e descrever os mtodos de combate aos incndios florestais; Reconhecer e reproduzir os procedimentos de segurana com abrigo de fogo; Aplicar as prticas de segurana nas operaes com veculos; Executar as normas de segurana na utilizao de motosserras; Usar o equipamento de proteco individual; Construir faixas de segurana e de conteno com ferramentas manuais e mecnicas;49

Fazer a leitura de folhas da carta militar escala 1:25.000; Descrever todas as fases da organizao do teatro de operaes; Utilizar os agentes extintores; Identificar e isolar o local de incio do incndio para preservar os vestgios; Reconhecer o local de incio de uma ocorrncia e proceder ao seu isolamento a fim de se preservaram os vestgios; Reconhecer a importncia da preparao fsica para o combate aos incndios florestais; Executar exerccios de preparao fsica; Aplicar os conceitos adquiridos de cartografia em exerccios de orientao; Executar exerccios de combate ao incndio florestal.

Destinatrios De acordo com o estabelecido pelo Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto, da Autoridade Nacional de Proteco Civil, aplicvel a Corpos de Bombeiros no pertencentes a municpios: Elementos da carreira de Bombeiro no Quadro Activo, que renam as condies para a promoo a Bombeiro de 2.. Nmero de Formandos Dezasseis (16). Pr-requisitos Os constantes na legislao em vigor; Robustez fsica necessria ao desempenho comprovada por atestado mdico. Critrios de Seleco No se aplica. Critrios de Excluso De verificao alternativa: Ter faltado a um nmero de horas superiores a 10% do total de horas do mdulo; Ter cometido infraco disciplinar grave.

de

funes,

50

Durao 50 Horas. Unidades de Formao Comportamento do incndio florestal; Meios de extino terrestres; Mtodos e tcticas; Mtodos e tcticas (Abertura de faixas); Procedimentos de segurana; Prtica de segurana na operao com ferramenta manual; Procedimentos de segurana (Fire Shelter); Prtica de segurana na operao com motosserras; Utilizao de agentes extintores; Meios areos; Segurana com meios areos; Preservao de vestgios; Prticas de segurana nas operaes de veculos; Organizao do teatro de operaes; Procedimentos de comunicao rdio; Topografia; Cartografia: Provas de orientao; Preparao Fsica; Manobras de Extino; Manobras de rescaldo e vigilncia; Manuteno de veculos e equipamentos; Avaliao. Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ULF) Quadro branco; Computador; Projector multimdia; Tela de projeco; Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ENB): Apresentaes em formato digital.51

Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pela ULF) Salas de aula; Cartas militares IGEOE 1:25000, do local de formao (1 para cada 2 formandos); Quadrculas do IGEOE (1 para cada 2 formandos); lcool e panos (para limpar tinta das cartas militares plastificadas); Rdios E/R de VHF banda alta, ou E/R de UHF (com bateria), 1 por equipa + 2 (1 para cada formador); Baterias de reserva, por equipa; Ferramentas manuais: foio, p, enxado (Pulaski), enxada ancinho (Mcleod), ancinho, batedor/abafador, extintores dorsais; Motosserra e ferramentas de manuteno; Bancada com tornos para fixar as ferramentas e fazer a sua manuteno; Combustvel mistura para a motosserra e leo; 1 Abrigo de incndio florestal (Fire shelter) para exerccios de demonstrao e treino por cada curso (ao fim do treino o abrigo de incndio florestal fica inoperacional). Como hiptese B existe um abrigo prprio para demonstrao e treino que poder ser comprado s para este efeito; 1 Saco de primeiros socorros; Garrafas de gua potvel para consumo; Espaos florestais para a realizao das provas prticas previamente escolhidos, mediante orientao do(s) formador(es); Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pelos CB dos formandos) Veculos florestais de combate a incndios (VFCI) em nmero e para os dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF; Veculos ligeiros de transporte de pessoal 4X4 ou TT, sendo 1 por equipa e para os dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF; Pasta, por formando, contendo: - Bssola; - Rgua; - Transferidor; - Caneta de acetato;52

Vesturio e equipamento de proteco Individual completo por formando, incluindo abrigo de incndio florestal (Fire Shelter) e cantil para transporte no cinturo. Vesturio e equipamento de proteco por formando: Uniforme n.3: 2 calas ignfugas, 2 dolmans ignfugos, 3 Tshirts, 1 cinturo, 1 bon, botas p/a combate a incndios florestais, culos e capacete apropriado (ex. F2 Gallet ou Pacific), luvas de cano comprido, cgula; Equipamento para preparao fsica: T-shirt, cales, sapatinhas e/ou fato de treino; 1 Casaco de abafo (no Inverno).

Avaliao A avaliao dos formandos compreende uma avaliao sumativa constituda por uma prova de avaliao terica que vale 40% da nota final e uma prova de avaliao prtica que vale os outros 60%;

A prova de avaliao terica contm 40 questes de escolha mltipla, sendo atribuda a cotao de 0,5 valores a cada questo; A prova de avaliao prtica incidir sobre as seguintes tcnicas: Proceder comunicao rdio; Utilizar a ferramenta manual e mecnica; Utilizar, com segurana, da ferramenta manual e mecnica; Estabelecer relaes interpessoais e construo de esprito de equipa; Executar provas de orientao; Executar exerccios de combate. Para que o formando seja aprovado necessrio que obtenha: Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao terica, numa escala de 0 a 20; Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao prtica, numa escala de 0 a 20.

Certificao Concludo o mdulo com aproveitamento emitido um certificado pela ENB.53

Horrios/Cronograma Unidades de FormaoComportamento do incndio florestal Meios de extino terrestres Mtodos e tcticas Procedimentos de segurana Procedimentos de segurana nas operaes com ferramenta manual Procedimentos de segurana (Fire Shelter) Prtica e segurana na operao com motosserras Mtodos e tcticas (Abertura de faixas) Utilizao de agentes extintores Meios areos Segurana com meios areos Preservao de vestgios Prticas de segurana nas operaes de veculos Organizao do teatro de operaes Procedimentos de comunicao rdio Topografia Cartografia: Provas de orientao Manobras de Extino Manobras de rescaldo e vigilncia Manuteno de veculos e equipamentos Preparao Fsica Avaliao

Horas3 1 1 1 1 1 3 2 1 1 1 1 1 1 4 4 5 6 2 2 6 2

Total54

50

Observaes Os formandos devem apresentar-se na formao com: Atestado mdico comprovativo da sua robustez fsica; Uniforme n. 3; Equipamento para preparao fsica (t-shirt azul dos bombeiros, cales, fato de treino e sapatilhas apropriadas). Bibliografia Manual de Combate a Incndios Florestais para Equipas de Primeira Interveno, Cadernos Especializados n. 1, Edio Escola Nacional de Bombeiros/2006; Instituto Geogrfico do Exrcito. Manual de Leitura de Cartas, Lisboa, 7 ed. Julho 2008 (http://www.igeoe.pt/); Conservao e Manuteno da Motosserra. COTF Centro de Operaes e Tcnicas Florestais DGRF. Lous, Junho de 2007; ANTNIO, Nuno Cruz. Introduo ao uso da Bssola. http://www.pluridoc.com/; Manual de Operao e Guia de Referncia Rpida GPSMAP 60C/CS Garmin; Textos de Apoio.

55

ANEXO F-3 ESTRUTURA CURRICULARDesignao Mdulo de Chefe de Equipa de Combate a Incndios Urbanos e Industriais (CECIUI). Local de Realizao Unidade Local de Formao (ULF). Objectivo Geral Dotar os formandos de competncias tcnico-operacionais para chefiar uma equipa, em combate a incndios urbanos e industriais. Objectivos Especficos No final da aco, os formandos devem ser capazes de: Planear e dirigir uma aco de busca e salvamento; Organizar um estabelecimento de meios; Planear e dirigir aces de ataque e proteco de exposies; Planear e dirigir aces de rescaldo e vigilncia; Planear e dirigir aces de segurana para com a equipa; Estruturar e realizar o ponto de situao inicial do teatro de operaes; Estruturar e realizar os procedimentos Rdio. Destinatrios De acordo com o estabelecido pelo Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto, da Autoridade Nacional de Proteco Civil, aplicvel a Corpos de Bombeiros no pertencentes a municpios: Elementos da carreira de Bombeiro no Quadro Activo, que renam as condies para a promoo a Bombeiro de 1.. Nmero de Formandos Dezasseis (16). Pr-requisitos Os constantes na legislao em vigor;56

Robustez fsica necessria ao comprovada por atestado mdico.

desempenho

de

funes,

Critrios de Seleco No se aplica. Critrios de Excluso De verificao alternativa: Ter faltado a um nmero de horas superior a 10% do total de horas do mdulo; Ter cometido infraco disciplinar grave. Durao 25 Horas. Unidades de Formao Marcha geral das operaes: Fases da marcha geral das operaes; Ataque e proteco; Proteco de bens; Manobras de rescaldo; Preservao de vestgios e vigilncia; Manobras de abastecimento. Escolha e aplicao de agentes extintores: gua em jacto e pulverizada; Espuma de baixa, mdia e alta expanso; P qumico; CO2. Situaes especiais: Situaes especiais de actuao; Utilizao-tipo dos edifcios; Caractersticas da espuma e suas formas de aplicao; Actuao em espaos confinados. Ventilao tctica: Natural e mecnica; Vertical e horizontal; Presso positiva e presso negativa; Prticas de ventilao tctica hidrulica Prticas de ventilao tctica mecnica. Proteco das Exposies:57

Exposies exteriores e exposies interiores; Prticas de utilizao de linhas de mangueira para protecode exposies interiores; Prticas de utilizao de linhas de mangueira para proteco de exposies exteriores; Prticas de utilizao de monitores para proteco de exposies exteriores. Sistemas de Proteco contra Incndios: Sistemas automticos de deteco de incndios (SADI); Sistemas automticos de extino de incndios; Redes de incndio; Sistemas de controlo de fumo. Busca Primria: Locais prioritrios; Tcnicas de busca; Marcao de espaos revistados; Prticas de deslocao da equipa; Prticas de localizao, evacuao e remoo de vtimas; Prticas de busca em espaos confinados. Busca Secundria: Conceito de busca secundria; Prticas de busca secundria. Procedimentos de segurana; Segurana no combate a incndios urbanos e industriais; A atitude na actuao. Preparao fsica.

Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ULF) Quadro branco; Computador; Projector multimdia; Tela de projeco; Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ENB) Apresentaes em formato digital. Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pela ULF) Sala de aula; Ventilador de presso positiva;58

Exaustor; Tela de lona de 200X100 cm; Tela de lona de 300X300 cm; Lanos de mangueira de 45 e 70mm; Agulhetas de 45 e 70mm; Disjuntores 70/45 mm; Doseador misturador em linha de 200 ou 400Lts/m, e/ou compatvel com as agulhetas; Agulheta de espuma de baixa expanso de acordo com o doseador; Agulheta de espuma de mdia expanso de acordo com o doseador; Gerador de espuma de alta expanso; 50 Litros de espumfero sinttico AFFF; Extintores de dixido de carbono; Extintores de p qumico ABC; Rdios portteis; Cmara trmica; Produtor de fumo simulado; Estrutura (campo de treinos + contentores ou edifcio)

Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB dos formandos) Equipamento de proteco individual, por formando. Aparelhos respiratrios isolantes de circuito aberto, por formando; Veculo Urbano de Combate a Incndios (VUCI), nos dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF; Avaliao A avaliao dos formandos compreende uma avaliao sumativa constituda por uma prova de avaliao terica que vale 40% da nota final e uma prova de avaliao prtica que vale os outros 60%; A prova de avaliao terica contm 40 questes de escolha mltipla, sendo atribuda a cotao de 0,5 valores a cada questo; A prova de avaliao prtica incidir sobre as seguintes tcnicas: Capacidade de liderana; Conhecimento tcnico;59

Equipar-se com o vesturio e equipamento de proteco individual; Efectuar o controlo de ARICA; Efectuar o preenchimento dos quadros; Estruturar e realizar as comunicaes. Para que o formando seja aprovado necessrio que obtenha: Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao terica, numa escala de 0 a 20; Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao prtica, numa escala de 0 a 20.

Certificao Concludo o mdulo com aproveitamento emitido um certificado de formao pela ENB. Horrios/Cronograma Unidades de FormaoMtodos tcticos de extino Escolha e aplicao de agentes extintores Sistemas especiais de actuao Proteco de bens Ventilao tctica Proteco das exposies Sistemas de proteco contra incndios Busca primria Busca secundria Vigilncia Procedimentos de segurana Preparao fsica Avaliao

Horas3 2 3 2 3 3 1 2 2 1 1 1 1

Total60

25

Observaes Os formandos devem apresentar-se na formao com: Atestado mdico comprovativo da sua robustez fsica; Uniforme n. 3; Equipamento para preparao fsica (t-shirt azul dos bombeiros, cales, fato de treino e sapatilhas apropriadas). Bibliografia Textos de Apoio; Segurana e Proteco Individual, Volume VIII, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Combate a Incndios Urbanos e Industriais, Volume X, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Manobras de Mangueiras e Motobombas, Volume XIV, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2004; Busca e Salvamento, Volume XI, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Ventilao Tctica, Volume XII, Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Comando Operacional, N. 2, Cadernos Especializados, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2002; Extintores, N. 4, Cadernos Especializados, Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2007.

61

ANEXO F-4 ESTRUTURA CURRICULARDesignao Mdulo de Chefe de Equipa de Combate a Incndios Florestais (CECIF). Local de Realizao Unidade Local de Formao (ULF). Objectivo Geral Dotar os formandos de competncias para chefiar uma equipa de combate a incndios florestais. Objectivos Especficos No final da aco, os formandos devem ser capazes de: Aplicar e fazer cumprir as regras de segurana no combate aos incndios florestais; Aplicar e fazer cumprir as regras de segurana perante a actuao dos meios areos; Compreender e reproduzir os procedimentos de segurana com abrigo de fogo; Aplicar os mtodos de combate nos incndios florestais; Identificar os factores que influenciam o comportamento dos incndios; Reconhecer a influncia do declive, do vento e dos vales encaixados no comportamento dos incndios florestais; Reconhecer os locais onde se forma o efeito de chamin; Identificar as caractersticas relativas ao combustvel e sua influncia na propagao dos incndios florestais; Definir estratgia geral para o combate ao incndio florestal; Definir as tcticas para o combate aos incndios florestais; Gerir os conflitos na equipa; Diferenciar chefe de lder e reconhecer a importncia das atitudes na chefia; Fazer a leitura de folhas da carta militar escala 1:25.000; Reconhecer a importncia da preparao fsica; Reproduzir exerccios de preparao fsica.62

Destinatrios De acordo com o estabelecido pelo Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto, da Autoridade Nacional de Proteco Civil, aplicvel a Corpos de Bombeiros no pertencentes a municpios: Elementos da carreira de Bombeiro no Quadro Activo, que renam as condies para a promoo a Bombeiro de 1.. Nmero de Formandos Dezasseis (16). Pr-requisitos Os constantes na legislao em vigor; Robustez fsica necessria ao desempenho comprovada por atestado mdico. Critrios de Seleco No se aplica. Critrios de Excluso De verificao alternativa: Ter faltado a um nmero de horas superiores a 10% do total de horas do mdulo; Ter cometido infraco disciplinar grave. Durao 25 Horas. Unidades de Formao Incio e propagao do fogo; Factores que afectam o comportamentos dos incndios florestais; Comportamento dos incndios florestais; Combate aos incndios florestais; Procedimentos de comunicaes em incndios florestais; Segurana no combate a incndios florestais; Introduo leitura de cartas militares; Exerccios de simulao do comportamento do fogo; Exerccios de simulao de combate: chefia, comunicaes (pontos de situao);63

de

funes,

Preparao Fsica; Relaes Interpessoais; Liderana e Chefia; Avaliao.

Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ULF) Quadro branco; Computador; Projector multimdia; Tela de projeco; Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ENB): Apresentaes em formato digital. Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pela ULF): Sala de aulas; Cartas militares IGEOE 1:25000, do local de formao (1 para cada 2 formandos); Quadrculas do IGEOE (1 para cada 2 formandos); lcool e panos (para limpar tinta das cartas militares plastificadas); Rdios E/R de VHF banda alta, ou E/R de UHF (com bateria), 1 por equipa + 2 (1 para cada formador); Baterias de reserva, por equipa; Ferramentas manuais: foio, p, enxado (Pulaski), enxada ancinho (Mcleod), ancinho, batedor/abafador, extintores dorsais; Motosserra e ferramentas de manuteno; Combustvel mistura para a motosserra e leo; 1 Abrigo de incndio florestal (Fire shelter) para exerccios de demonstrao por cada curso (ao fim da demonstrao o abrigo de incndio florestal fica inoperacional). Como hiptese B existe um abrigo de incndio florestal prprio para demonstrao que poder ser comprado s para este efeito; 1 Saco de primeiros socorros; Garrafas de gua potvel para consumo; Espaos florestais para a realizao das provas prticas previamente escolhidos, mediante orientao do(s) formador(es);64

Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pelos CB dos formandos): Veculos Florestais de Combate a Incndios (VFCI) em nmero e para os dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF; Veculos ligeiros de transporte de pessoal 4X4 ou TT, sendo 1 por equipa e nos dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF. Pasta, por formando, contendo: - Bssola; - Rgua; - Transferidor; - Caneta de acetato; Vesturio e equipamento de proteco Individual completo por formando, incluindo abrigo de incndio florestal (Fire Shelter) e cantil para transporte no cinturo. Vesturio e equipamento de proteco por formando: Uniforme n.3: 2 calas ignifugas, 2 dolmans ignifugos, 3 Tshirts, 1 cinturo, 1 bon, botas p/a combate a incndios florestais, culos e capacete apropriado (ex. F2 Gallet ou Pacific), luvas de cano comprido, cgula; Equipamento para preparao fsica: T-shirt, cales, sapatinhas e/ou fato de treino; 1 casaco de abafo (no Inverno). Avaliao A avaliao dos formandos compreende uma avaliao sumativa constituda por uma prova de avaliao terica que vale 40% da nota final e uma prova de avaliao prtica que vale os outros 60%; A prova de avaliao terica contm 40 questes de escolha mltipla, sendo atribuda a cotao de 0,5 valores a cada questo; A prova de avaliao prtica incidir sobre as seguintes tcnicas: Capacidade de liderana; Capacidade de ser liderado; Capacidade de trabalho em equipa; Aplicao das tcnicas e cumprimento de regras de segurana; Motivao. Para que o formando seja aprovado necessrio que obtenha:65

Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao terica, numa escala de 0 a 20; Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao prtica, numa escala de 0 a 20.

Certificao Concludo o mdulo com aproveitamento emitido um certificado pela ENB. Horrios/Cronograma Unidades de FormaoIncio e propagao do fogo Factores que afectam o comportamentos dos incndios florestais Comportamento dos incndios florestais Combate aos incndios florestais Procedimentos de comunicaes em incndios florestais Segurana no combate a incndios florestais Introduo leitura de cartas militares Exerccios de simulao do comportamento do fogo Exerccios de simulao de combate: chefia, comunicaes (pontos de situao) Preparao Fsica Relaes interpessoais Liderana e chefia Avaliao

Horas1 1 1 2 1 3 2 2 4 2 2 2 2

Total 25 Observaes Os formandos devem apresentar-se na formao com: Atestado mdico comprovativo da sua robustez fsica; Uniforme n3;66

Equipamento para preparao fsica (t-shirt azul dos bombeiros, cales, fato de treino e sapatilhas apropriadas).

Bibliografia Manual de Combate a Incndios Florestais para Equipas de Primeira Interveno, Cadernos Especializados n. 1, Edio Escola Nacional de Bombeiros/2006; Instituto Geogrfico do Exrcito. Manual de Leitura de Cartas, Lisboa, 7 ed. Julho 2008 (http://www.igeoe.pt/); Textos de Apoio.

67

ANEXO F-5 ESTRUTURA CURRICULARDesignao Mdulo de Controlo de Acidentes com Matrias Perigosas (CAMP). Local de Realizao Unidade Local de Formao (ULF). Objectivo Geral Dotar os formandos com os conhecimentos adequados ao controlo de um acidente que envolva matrias perigosas. Objectivos Especficos No final da aco, os formandos devem ser capazes de: Conhecer os princpios bsicos de fsica e qumica aplicada s matrias perigosas; Descrever as caractersticas das matrias; Diferenciar as diversas categorias de perigo; Identificar as classes de matrias perigosas; Identificar os diplomas legais que regulam o transporte de substncias perigosas; Aplicar os mtodos de identificao das matrias perigosas; Identificar os tipos de acidentes com matrias perigosas; Conhecer os diferentes tipos de equipamentos utilizados num acidente com matrias perigosas; Aplicar os procedimentos de interveno e segurana em acidente com matrias perigosas. Destinatrios De acordo com o estabelecido pelo Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto, da Autoridade Nacional de Proteco Civil, aplicvel a Corpos de Bombeiros no pertencentes a municpios:68

Elementos da carreira de Bombeiro no Quadro Activo, que renam as condies para a promoo categoria de Bombeiro de 1..

Nmero de Formandos Dezasseis (16). Pr-requisitos Os constantes na legislao em vigor; Robustez fsica e perfil psquico necessrio ao desempenho de funes, comprovada por declarao subscrita pelo prprio Formando de acordo com o Decreto-Lei n. 242/2009 de 16 de Setembro. Critrios de Seleco Da responsabilidade do Comandante do Corpo de Bombeiros. Critrios de Excluso De verificao alternativa: Ter faltado a um nmero de horas superior a 10% do total de horas do mdulo; Ter cometido infraco disciplinar grave. Durao 50 Horas. Unidades de Formao Princpios bsicos de fsica e de qumica: Unidades de medida; Propriedades fsicas; Propriedades qumicas. Caractersticas das matrias: Caractersticas de perigosidade das matrias Riscos de exposio s matrias perigosas Atmosferas perigosas Classificao das matrias: Disposies gerais; Classes das matrias. Identificao das matrias: Lugar e actividade;69

Tipo e forma dos recipientes; Sinais e cores; Placas e etiquetas; Fichas e documentos; Aparelhos de deteco e medida. Entidades que definem as normas de exposio o Valores para Exposio Ocupacional o Valores para Exposio Pblica Equipamentos: Equipamentos de Proteco Individual; Outros equipamentos. Procedimentos de interveno e segurana: Protocolo de actuao; Interveno nos diferentes tipos de acidentes com matrias perigosas; Interveno em acidentes com matrias das diferentes classes.

Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ULF) Quadro branco; 5 Computadores; Projector multimdia; Tela de projeco; Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ENB) Apresentaes em formato digital. Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB dos formandos) Veculo com 3500L de gua e equipado com bomba acoplada; Equipamento de proteco individual, por formando; Aparelho respiratrio isolante de circuito aberto, por formando; Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pela ULF) Sala de aulas; Lanos de Mangueira de 70mm; Lanos de Mangueira de 45 mm; Disjuntores 70x45x45; Agulhetas de 70 mm; Agulhetas de 45 mm; Monitor porttil de 70mm;70

Chaves storz; Doseador misturador em linha; Agulhetas de espuma de mdia e baixa expanso; Espumfero; Extintores de P Qumico ABC 6 Kg; Combustvel para queima; Detector/ medidor de gases; Binculos; Bloco apontamentos (prancheta) + caneta; Fita balizadora; Cones de sinalizao; Rdio E/R com bateria e bateria de reserva.

Avaliao A avaliao dos formandos compreende uma avaliao sumativa constituda por uma prova de avaliao terica que vale 60% da nota final e uma avaliao de desempenho prtico que vale os restantes 40%; A prova de avaliao terica contm: o 20 questes de escolha mltipla, sendo atribuda a cotao de 0,5 valores a cada questo; o 4 questes de identificao da matria, sendo atribuda a cotao de 1 valor a cada questo; o 3 questes de resposta directa, sendo atribuda a cotao de 2 valores a cada questo. A avaliao de desempenho prtico incidir sobre as seguintes tcnicas: Efectuar o reconhecimento; Identificar as matrias perigosas; Estabelecer os procedimentos de segurana; Definir as reas de trabalho; Estabelecer os meios de interveno. Para que o formando seja aprovado necessrio que obtenha: Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao terica, numa escala de 0 a 20; Uma classificao igual ou superior a 10 valores no desempenho prtico, numa escala de 0 a 20.

71

Certificao Concludo o mdulo com aproveitamento emitido um certificado pela ENB. Horrios/Cronograma Unidades de FormaoPrincpios bsicos de fsica e de qumica Caractersticas das matrias Classificao das matrias Identificao das matrias Equipamentos Procedimentos de interveno e segurana Avaliao

Horas3 6 5 10 5 18 3

Total Observaes Os formandos devem apresentar-se na formao com: Uniforme n. 3.

50

Bibliografia Manual de Formao Inicial do Bombeiro, Volume IX: Matrias Perigosas Edio da Escola Nacional de Bombeiros/2005; Textos de Apoio.

72

ANEXO F-6 ESTRUTURA CURRICULARDesignao Mdulo de Organizao Inicial do Teatro de Operaes (OITO). Local de Realizao Unidade Local de Formao (ULF). Objectivo Geral Dotar os formandos de competncias tcnico-operacionais para organizar um TO na sua fase inicial em combate a incndios florestais ou urbanos e industriais. Objectivos Especficos No final da aco, os formandos devem ser capazes de: Reunir conhecimentos e utilizar o GPS como instrumento de apoio; Organizar um teatro de operaes; Analisar a zona de interveno; Organizar um estabelecimento de meios; Aplicar a simbologia grfica na organizao do teatro de operaes; Aplicar a cartografia para anlise da zona de interveno. Destinatrios De acordo com o estabelecido pelo Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto, da Autoridade Nacional de Proteco Civil, aplicvel a Corpos de Bombeiros no pertencentes a municpios: Elementos da carreira de Bombeiro no Quadro Activo, que renam as condies para a promoo a Subchefe. Nmero de Formandos Dezasseis (16). Pr-requisitos Os constantes na legislao em vigor;73

Critrios de Seleco No se aplica. Critrios de Excluso De verificao alternativa: Ter faltado a um nmero de horas superior a 10% do total de horas do mdulo; Ter cometido infraco disciplinar grave. Durao 25 Horas. Unidades de Formao Organizao Inicial do Teatro de Operaes: Sistema de Gesto de Operaes; Utenslios Grficos; Anlise da zona de interveno; GPS; Exerccios de anlise da ZI; Exerccios de Organizao do Teatro de Operaes no Combate a Incndios Florestais; Exerccios de Organizao do Teatro de Operaes no Combate a Incndios Urbanos e Industriais. Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ULF) Quadro(s) branco(s); Computador; Projector multimdia; Tela de projeco; Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ENB) Apresentaes em formato digital. Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB do formando) Veculos ligeiros de transporte de pessoal 4X4 ou TT, com capacidade para 16 formandos, constituindo 3 equipas, + 1 para formador, nos dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF;74

Equipamentos receptores de GPS (1 por equipa + 1 para formador, num mnimo de 4), nos dias indicados no Manual de Funcionamento da ULF.

Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pela ULF) Sala de aulas; Cartas militares IGEOE 1:25000, do local de formao (1 para cada 2 formandos); Quadrculas do IGEOE (1 para cada 2 formandos); lcool e panos (para limpar tinta das cartas militares plastificadas); Rdios E/R de VHF banda alta, ou E/R de UHF (com bateria), 3 por equipa + 2 (1 para cada formador); Aparelhos Respiratrios Isolantes de Circuito Aberto (2, sendo um para cada formador); Cones de sinalizao; Lanternas (3 no total); 1 Veiculo Urbano de Combate a Incndios (VUCI) devidamente equipado; Lanos de Mangueira e agulhetas DN45 e 70 mm; Hidrantes; Chaves de manobra; Disjuntores. 3 Manequins de 50 kg; Espaos florestais para a realizao das provas prticas de organizao inicial do teatro de operaes no mbito do combate a incndios florestais em espaos previamente escolhidos, mediante orientao do(s) formador(es); Estrutura (campo de treinos + contentores ou edifcio) para a realizao das provas prticas de organizao inicial do teatro de operaes no mbito do combate a incndios urbanos e industriais em espaos previamente escolhidos. Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pelo CB do formando) Pasta, por formando, contendo: - Bssola; - Rgua;75

-

Transferidor (download em http://www.enb.pt); Quadrculas impressas em acetato (download em http://www.enb.pt); 5 folhas de acetato A4; Conjunto de canetas de acetato (vermelha, azul, preta e verde); Prancheta; Folha com simbologia/utenslios grficos plastificada (download em http://www.enb.pt); Aparelho Respiratrio Isolante de Circuito Aberto, por formando; Equipamento de proteco Individual completo, por formando.

Avaliao A avaliao dos formandos compreende uma avaliao sumativa constituda por uma prova de avaliao terica que vale 40% da nota final e uma prova de avaliao prtica que vale os outros 60%; A prova de avaliao terica contm 40 questes de escolha mltipla, sendo atribuda a cotao de 0,5 valores a cada questo; A prova de avaliao prtica incidir sobre as seguintes tcnicas: Anlise da Zona de Interveno; Elaborao de SITAC grficos; Organizao do Teatro de Operaes (TO); Estabelecimento do Posto de Comando; Comunicaes. Para que o formando seja aprovado necessrio que obtenha: Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao terica, numa escala de 0 a 20; Uma classificao igual ou superior a 10 valores na prova de avaliao prtica, numa escala de 0 a 20. Certificao Concludo o mdulo com aproveitamento emitido um certificado de formao pela ENB.

76

Horrios/Cronograma Unidades de FormaoSistema de Gesto de Operaes Utenslios grficos Anlise da zona de interveno GPS Exerccios de Anlise da ZI Exerccios de Organizao Inicial do Teatro de Operaes no Combate a Incndios Florestais Exerccios de Organizao Inicial do Teatro de Operaes no Combate a Incndios Urbanos e Industriais Avaliao

Horas3 1 1 3 3 6 6 2

Total Observaes Os formandos devem apresentar-se na formao com: Atestado mdico comprovativo da sua robustez fsica; Uniforme n3. Bibliografia Textos de Apoio.

25

77

ANEXO F-7 ESTRUTURA CURRICULARDesignao Mdulo de Liderana e Motivao Humana (LMH). Local de Realizao Unidade Local de Formao (ULF). Objectivo Geral Desenvolver o conceito da liderana e trabalho em equipa no contexto especfico dos Bombeiros. Objectivos Especficos No final da aco, os formandos devem ser capazes de: Identificar os estilos de liderana e seleccionar em que situaes devem ser aplicados; Comparar ferramentas tcnicas e pedaggicas, que potenciem comportamentos e competncias de liderana e motivao de Homens; Promover o trabalho em equipa; Interpretar as ferramentas tcnicas que potenciem a comunicao em pblico. Potenciar as capacidades individuais para resolver eficazmente com os conflitos; Desenvolver mecanismos de identificao e gesto de potenciais causas de stresse. Destinatrios De acordo com o estabelecido pelo Despacho n. 21722/2008, de 20 de Agosto, da Autoridade Nacional de Proteco Civil, aplicvel a Corpos de Bombeiros no pertencentes a municpios: Elementos da carreira de Bombeiro no Quadro Activo, que renam as condies para a promoo categoria de Bombeiro Subchefe.

78

Nmero de Formandos Dezasseis (16) Pr-requisitos Os constantes da legislao em vigor. Critrios de Seleco No se aplica. Critrios de Excluso De verificao alternativa: Ter faltado a um nmero de horas superior a 10% do total de horas do mdulo; Ter cometido infraco disciplinar grave. Durao 25 Horas. Unidades de Formao Liderana - O que a liderana - Liderana inata ou adquirida - Liderana nos Bombeiros - Estilos de liderana - Consequncias dos estilos de liderana - Escolher um estilo de liderana - Liderana situacional Lder como Treinador de Homens - O que o coaching - Feedback de desempenho - O papel do reforo no treino - O papel da disciplina e punio no treino Lder como Treinador de Equipas - A importncia do trabalho em grupo - Motivar equipas - O papel da avaliao de desempenho no desenvolvimento de equipas - Aumentar a resilincia da equipa - Liderana eficaz79

Comunicao como Ferramenta de Liderana - Comunicao na liderana - As cinco responsabilidades de comunicao - Tcnicas de escuta activa - Comunicao situacional - A comunicao na emergncia Gesto de conflitos - O que o conflito - Lidar com o conflito - Estratgias comportamentais para lidar com o conflito - Estilos comportamentais que determinam as interpessoais - Resoluo de conflitos - Tcnicas para ser eficaz na resoluo de conflitos Gesto de stresse - Stresse conceito e modelo explicativo - Causas de stresse - Circunstncias indutoras de stresse nos bombeiros - Sintomas de stresse - Gesto de stresse nos bombeiros - Plano pessoal de gesto de stresse - Tcnicas de controlo de stresse

relaes

Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ULF) Quadro branco; Computador; Projector multimdia; Tela de projeco; Recursos Tcnico-Pedaggicos (a disponibilizar pela ENB) Apresentaes em formato digital. Recursos Fsicos e Materiais (a disponibilizar pela ULF) Sala de aula. Avaliao A avaliao dos formandos compreende uma avaliao sumativa constituda por uma prova de avaliao terica que vale 60% da nota final e avaliao contnua da participao em formao, que vale 40%.80

A prova de avaliao terica contm: 20 Questes de escolha mltipla, sendo atribuda a cotao de 1 valores a cada questo; Para que o formando seja aprovado necessrio que obtenha: Uma classificao igual ou superior a 10 valores nas provas de avaliao, numa escala de 0 a 20; Se o formando obtiver um resultado entre os 7 e os 9 valores, na escala de 0 a 20, ficar no aprovado, podendo no entanto realizar uma segunda chamada do teste de avaliao escrito. Ser considerado aprovado se na segunda chamada do teste escrito obtiver uma classificao igual ou superior a 10 valores, numa escala de 0 a 20. A avaliao contnua compreende os seguintes critrios: empenhamento e interesse, assiduidade e disciplina, e participao nos exerccios individuais e de grupo.

Certificao Concludo o mdulo com aproveitamento emitido um certificado pela ENB. Horrios/cronograma Unidades de FormaoLiderana Lder como Treinador de Homens Lder como Treinador de Equipas Comunicao como Ferramenta de Liderana Gesto de Conflitos Gesto de Stresse Avaliao terica 6 3 3 3 5 4 1

Horas

Total 25

81

Observaes Os formandos devem apresentar-se na formao com: Uniforme n. 3.

Bibliografia Textos de apoio.

82

ANEXO G-1 CIUIEPI 50hH\D 09h 10h 10h 11h 11h 12h 12h 13h 14h 15h 15h 16h 16h 17h 17h 18h 20h 21h 21h 22h 22h 23h 23h 24h SbadoApresentao EPI/ARICA (T) Combate a Incndios Urbanos e Industriais: MGO (T) Combate a Incndios Urbanos e Industriais: MGO (T) Busca e salvamento (T)

DomingoVentilao tctica (T)

Segunda---

Tera---

Quarta---

Montagem linhas de mangueira (P) Montagem linhas de mangueira (P)

---

---

---

---

---

---

Preparao fsica (T/P)

---

---

---

Exerccio prtico de colocao do EPI (P) Exerccio prtico de busca e salvamento com fumo artificial (P) Exerccio prtico de busca e salvamento com fumo artificial (P) Exerccio prtico (P)

Exerccio prtico de ventilao tctica (P) Exerccio prtico de ventilao tctica (P) Exerccio prtico de ventilao tctica (P) Exerccio prtico (P)

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

---

Escolha de agentes extintores (T)

Montagem linhas de espuma (P)

Exerccio prtico de manobras de salvamento (P) Exerccio prtico de manobras de salvamento (P) Exerccio prtico de manobras de salvamento (P)

---

---

Exerccio prtico com extintores (P)

Montagem linhas de espuma (P) Exerccio prtico de manobras de transporte de vtimas (P) ---

---

---

Exerccio prtico com extintores (P)

---

---

Exerccio prtico com extintores (P)

---

T-Terica / P-Prtica / PA Prtica Apoiada

83

CIUIEPI 50hH\D 09h 10h 10h 11h 11h 12h 12h 13h 14h 15h 15h 16h 16h 17h 17h 18h 20h 21h 21h 22h 22h 23h 23h 24h Quinta---

Sexta---

SbadoExerccio prtico (PA)

DomingoExerccio prtico (PA)

---

---

Exerccio prtico (PA)

Exerccio prtico (PA)

---

---

Exerccio prtico (PA)

Exerccio prtico (PA)

---

---

Exerccio prtico (PA)

Exerccio prtico (PA)

---

---

Exerccio prtico (PA)

Exerccio prtico (PA)

---

---

Exerccio prtico (PA)

Exerccio prtico (PA)

---

---

Exerccio prtico (PA)

Teste de avaliao terica (PA)