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02-02-2011
Revista de Imprensa
02-02-2011
1. (PT) - Diário do Minho, 02/02/2011, Nova Unidade de Saúde Familiar abre hoje no Largo Paulo Orósio 1
2. (PT) - Jornal de Notícias - Porto, 02/02/2011, Centro de saúde aberto aos fins-de-semana 3
3. (PT) - Destak - Destak Porto, 02/02/2011, Cuidados de saúde mais próximos em Gondomar 4
4. (PT) - Notícias de Chaves, 28/01/2011, Centro de Saúde de Valpaços alarga horário de funcionamento... 5
5. (PT) - Tâmega Jornal, 27/01/2011, Câmara exige mais médicos para o concelho 6
6. (PT) - Jornal de Notícias, 02/02/2011, Distrito perde oito SAP durante a noite 7
7. (PT) - Jornal de Notícias - Porto, 02/02/2011, Distrito perde oito SAP durante a noite 8
8. (PT) - Jornal de Notícias - Norte, 02/02/2011, Aviso para fechar SAP nocturno chegou cinco horas antes 9
9. (PT) - Jornal de Notícias, 02/02/2011, Termómetro 11
10. (PT) - Jornal de Notícias - Norte, 01/02/2011, Autarca ameaça com protesto 12
11. (PT) - Público, 02/02/2011, Área Metropolitana do Porto sem 112 durante 15 minutos 13
12. (PT) - Jornal de Notícias - Norte, 01/02/2011, Metade das cirurgias feitas em ambulatório 14
13. (PT) - Voz de Chaves, 28/01/2011, Hospital fechado e população sem urgências durante a noite 15
14. (PT) - Metro Portugal - Metro Porto, 28/01/2011, CMINestá confirmado 17
15. (PT) - Jornal de Notícias, 02/02/2011, Prevalência da diabetes está a aumentar em Portugal 18
16. (PT) - Público, 02/02/2011, Há um milhão de portugueses a sofrer de diabetes 19
17. (PT) - Diário de Notícias, 02/02/2011, Pessoas sem estudos têm muito mais diabetes 20
18. (PT) - Correio da Manhã, 02/02/2011, Diabetes custa 1500 milhões 22
19. (PT) - Primeiro de Janeiro, 02/02/2011, Corrida às urgências hospitalares 23
20. (PT) - Jornal de Notícias, 02/02/2011, Governo consegue poupança de 15 milhões 24
21. (PT) - Diário Económico, 02/02/2011, Médicos reformados mais que triplicam nos primeirosmeses de
2011
25
22. (PT) - Diário Económico, 02/02/2011, Editorial - A revolta silenciosa dosmédicos 28
23. (PT) - Página 1, 01/02/2011, Ordem considera que há faculdades de medicina a mais 29
24. (PT) - i, 02/02/2011, É possível reduzir novas infecções até 85% 31
25. (PT) - Jornal de Notícias, 02/02/2011, OMS averigua relação de narcolepsia com vacinas 32
26. (PT) - Público, 02/02/2011, OMS avalia ligação entre vacina da gripe e distúrbio do sono 33
27. (PT) - Correio da Manhã, 02/02/2011, Prescrição 34
28. (PT) - Diário Económico, 02/02/2011, Dívida dos hospitais à indústria cresceu 44% em 2010 35
29. (PT) - Jornal de Negócios, 02/02/2011, Dívida dos hospitais à indústria farmacêutica recuou em
Dezembro
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30. (PT) - Público, 02/02/2011, Sobe e desce 37
31. (PT) - Diário Económico, 02/02/2011, Vendas de medicamentos caem 147 milhões de euros em 2010 38
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Diário do Minho Tiragem: 9000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 7
Cores: Preto e Branco
Área: 18,38 x 20,02 cm²
Corte: 1 de 2ID: 33870881 02-02-2011
A cidade de Braga conta, a partir de hoje, com mais uma Unidade de Saúde Familiar (USF), com a entrada em fun-cionamento da “MaxiSaúde – Uma Ponte para a Saúde”, que está dimensionada para aten-der 14 mil utentes.
A nova USF, situada no edifí-cio do Largo Paulo Orósio, vai funcionar de segunda a sexta--feira, tendo o seu horário de funcionamento entre as 8h00 e as 20h00, anunciou ontem a Ad-ministração Regional de Saúde do Norte, que realça que, com esta, «são já 142 as USF cria-das na região Norte».
Nesta unidade serão presta-dos todos os serviços da actual carteira básica de saúde, ade-quada às características da po-pulação alvo, nomeadamente a vigilância, promoção da saúde e prevenção da doença nas di-versas fases da vida.
No seu leque de cuidados inclui-se a medicina geral; saú-de da mulher; saúde do recém-nascido, da criança e do ado-
lescente; saúde do adulto e do idoso; cuidados em situa-ção de doença aguda; acompa-nhamento clínico das situações de doença crónica e patologia múltipla; cuidados no domicí-lio, além da integração e cola-boração em rede com outros serviços e níveis de diferencia-ção, numa perspectiva de “ges-
tor de saúde” do cidadão.A entrada em funcionamento
de mais esta unidade visa, de acordo com a ARS/Norte, con-tribuir para dar cumprimento Lei de Bases da Saúde, que re-fere que «a protecção da saúde constitui um direito dos indiví-duos e da comunidade, que se efectiva pela responsabilidade
conjunta dos cidadãos, da so-ciedade e do Estado, em liber-dade de procura e de presta-ção de cuidados», cabendo ao Estado «a promoção e garan-tia do acesso de todos os ci-dadãos aos cuidados de saú-de, nos limites dos recursos humanos, técnicos e financei-ros disponíveis».
“MaxiSaúde” está preparada para atender 14 mil utentes
Nova Unidade de Saúde Familiarabre hoje no Largo Paulo Orósio
Nova USF “MaxiSaúde” reforça cuidados de saúde primários aos bracarenses
ARQUIVO DM
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Diário do Minho Tiragem: 9000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Regional
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 5,12 x 2,31 cm²
Corte: 2 de 2ID: 33870881 02-02-2011::R:: Religião p.18
::B:: Braga p.7
Braga abre hojenova Unidade de Saúde Familiar
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Tiragem: 109546
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 21
Cores: Preto e Branco
Área: 16,34 x 10,77 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33869880 02-02-2011 | Porto
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Tiragem: 45000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 4
Cores: Cor
Área: 14,05 x 21,07 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33873135 02-02-2011 | Destak Porto
A nova unidade conta com uma equipa de nove enfermei-ros a tempo inteiro e disponi-biliza três assistentes sociais, duas médicas, uma psicóloga, uma nutricionista e um assis-tente técnico.
Várias áreas de intervenção «Os antigos centros de saúde disponibilizavam apenas um enfermeiro para ir ao domicí-lio e mais nada. Agora, há uma equipa dedicada única e exclu-sivamente para a comunida-de», sublinhou ao Destak Germano Coutro, presidente da Secção Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros.
A Unidade de Cuidados da Comunidade Inovar, em Rio Tinto, é a 14ª no Norte e vai
Germano Couto confessou ao Destak que gostaria que «o
Ministério investisse mais nas Unidades de Cuidados na Comunidade» para que «não haja uma medicalização na saúde». O enfermeiro salientou que «terá de haver uma mudança de mentalidade».
Cerca de 96 mil utentes de Gondomar vão con-
tar com o apoio de uma nova unidade que pretende estar mais próxima da população. A Unidade de Cuidados da Comunidade foi ontem inau-gurada no Centro de Saúde de Rio Tinto e conta com dez pro-jectos que vão ser aplicados ao longo dos próximos meses.
INAUGURAÇÃO Centro de Saúde de Rio Tinto cria unidade para a comunidade
Cuidados de saúde mais próximos em Gondomar
Enfermeiros pedem mais unidades
Nova estrutura conta com uma equipa de 17 elementos e vai servir quase 96 mil utentes.
NUNO MIGUEL PEREIRA [email protected]
123RF
procurar intervir na educação parental, no apoio à criança e jovens em risco, na alimen-tação, na sexualidade, no par-to e amamentação, na inser-ção ssocial e junto das pessoas dependentes.
Valência agora inaugurada fica na Rua Mário Viegas, nas traseiras do centro comercial Parque Nascente
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Notícias de Chaves Tiragem: 3800
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 9
Cores: Preto e Branco
Área: 6,04 x 17,33 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33857795 28-01-2011
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Tâmega Jornal Tiragem: 10000
País: Portugal
Period.: Quinzenal
Âmbito: Regional
Pág: 9
Cores: Preto e Branco
Área: 25,82 x 9,51 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33841341 27-01-2011
Os responsáveis da Ad-ministração Regional de Saúde do Norte
(ARS Norte) deslocaram-se, no passado dia 13 de Janeiro, a Mondim de Basto para tratar de questões relacionadas com a Saúde no Concelho.
A falta de médicos para responder às necessidades da população e a questão do transporte de doentes para os hospitais de referência, cons-tituem as principais preocupa-ções dos munícipes.
O Presidente da Câmara, Humberto Cerqueira, tem fei-to diligências, junto do Minis-tério da Saúde, no sentido de obter um reforço do número de médicos, tendo inclusive mostrado disponibilidade para oferecer incentivos para a sua fixação.
Contudo, o problema per-siste e o autarca Mondinense garante não desistir até encon-trar uma solução, que melhor sirva os interesses da popula-ção.
Relativamente à questão do transporte dos doentes para os Hospitais de referência e tendo em conta o avanço da construção do Novo Hospital de Amarante, Humberto Cer-queira exigiu do Ministério da Saúde uma melhor articu-lação dos serviços, de forma a garantir aos Mondinenses um acesso mais rápido e eficaz aos cuidados de saúde.
Entretanto prosseguem os contactos com a Administra-ção Regional de Saúde do Nor-
te, para a implementação de uma Unidade Móvel de Saúde no Concelho. Com esta unida-de a autarquia prevê satisfazer as necessidades da população idosa, em particular, os que vi-vem nas aldeias mais distantes da sede do Concelho.
Os sucessivos contactos com a ARS Norte traduzem os esforços que a autarquia tem desenvolvido, no sentido de garantir aos seus munícipes mais e melhores condições de saúde.
MONDIM: Câmara exige mais médicos para o concelho
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A7
Tiragem: 109546
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 22
Cores: Cor
Área: 26,77 x 16,22 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33866203 02-02-2011
Página 7
A8
Tiragem: 109546
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 24
Cores: Cor
Área: 27,04 x 15,37 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33869944 02-02-2011 | Porto
Página 8
A9
Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 16
Cores: Cor
Área: 26,55 x 29,91 cm²
Corte: 1 de 2ID: 33869976 02-02-2011
Página 9
Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 5,31 x 3,13 cm²
Corte: 2 de 2ID: 33869976 02-02-2011
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A11
Tiragem: 109546
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 6
Cores: Preto e Branco
Área: 5,07 x 23,30 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33865657 02-02-2011
Página 11
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Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 22
Cores: Cor
Área: 15,66 x 25,73 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33850963 01-02-2011
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A13
Tiragem: 50367
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 27
Cores: Cor
Área: 11,63 x 11,11 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33866383 02-02-2011
Área Metropolitana do Porto sem “112” durante 15 minutos
a Uma avaria na central telefónica da sede do Comando Metropolita-no do Porto da PSP fez com que o número de emergência 112 fi casse indisponível durante um período de 15 a 20 minutos, cerca das 12h00 de ontem.
A informação foi adiantada pelo chefe do Núcleo de Imprensa e Re-lações Públicas do CMP/PSP, Antó-nio Veiga, que disse não ter conhe-cimento de que da avaria tivessem resultado situações graves.
De acordo com uma pessoa que nesse período ligou insistentemente para o 112, a chamada caía imediata-mente após o atendimento pela PSP ou mesmo antes disso. “A avaria foi detectada e imediatamente resolvida pela empresa que presta assistên-cia técnica”, afi rmou António Veiga,
que não soube precisar a causa do problema, mas assegurou não haver razões “para pensar que ele voltará a verifi car-se”.
No caso que foi ontem relatado ao PÚBLICO, a chamada destinava-se ao Instituto Nacional de Emergên-cia Médica (INEM) e o atraso não teve implicações na assistência ao doente. António Veiga disse não possuir dados em relação ao núme-ro de chamadas que terão fi cado por atender.
As chamadas feitas para o 112, nú-mero nacional de emergência, são atendidas por operadores de cen-trais telefónicas que, de acordo com o tipo de emergência comunicada, as encaminham para a instituição que lhes pode dar resposta. Graça Barbosa Ribeiro
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A14
Jornal de Notícias - Norte Tiragem: 109520
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 20
Cores: Cor
Área: 26,33 x 13,35 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33850922 01-02-2011
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A15
Voz de Chaves (A) Tiragem: 5000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 3
Cores: Preto e Branco
Área: 18,18 x 37,09 cm²
Corte: 1 de 2ID: 33856409 28-01-2011
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Voz de Chaves (A) Tiragem: 5000
País: Portugal
Period.: Semanal
Âmbito: Regional
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 14,85 x 9,98 cm²
Corte: 2 de 2ID: 33856409 28-01-2011
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A17
Tiragem: 130000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 3
Cores: Cor
Área: 4,56 x 7,72 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33873371 28-01-2011 | Metro Porto
CMIN estáconfirmadoO secretário de Estado Ad-junto e da Saúde garantiuontem que as obras do Cen-tro Materno Infantil Norte(CMIN) “vão arrancar muitoem breve” e que se man-tém a data para a sua con-clusão. Segundo ManuelPizarro, “meados de 2013mantém-se como a nossadata para que o centro ma-terno infantil esteja ao ser-viço das mulheres e dascrianças do Norte do País”.
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A18
Tiragem: 109546
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 44
Cores: Cor
Área: 26,84 x 23,67 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33865723 02-02-2011
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A19
Tiragem: 50367
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 16
Cores: Cor
Área: 6,12 x 22,52 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33866148 02-02-2011
Há um milhãode portugueses a sofrer de diabetes
a Existem cerca de um milhão de pessoas com diabetes em Portugal, sendo que 44 por cento dos casos ainda estão por diagnosticar, revela o relatório do Observatório Nacional da Diabetes 2010, apresentado on-tem, em Lisboa. Os dados apontam para que 12,3 por cento da popula-ção portuguesa entre os 20 e os 79 anos sofra desta doença. Os dados divulgados pelo Observatório Nacio-nal da Diabetes apontam para um crescimento da diabetes nos últimos nove anos, evidenciando a impor-tância da prevenção e diagnóstico precoce para travar o aumento do número de casos e os custos que daí resultam.
O relatório revela também que cer-ca de 90 por cento dos diabéticos são obesos ou têm excesso de peso. Com efeito, o risco de um indivíduo obeso vir a sofrer de diabetes é qua-tro vezes superior ao de uma pessoa que não tenha excesso de peso.
Outra das conclusões é que existe uma correlação directa entre a do-ença e o envelhecimento dos indi-víduos. Actualmente, mais de um quarto da população entre os 60 e os 79 anos sofre de diabetes.
A relação entre a diabetes e o ní-vel educacional é outro dos factores analisados, indicando que quanto mais elevado o nível de qualifi cação, menor a prevalência da doença.
Segundo a Federação Internacio-nal da Diabetes, o número de pesso-as que sofrem de diabetes irá dupli-car até 2030. D.A.C.
O risco de um indivíduo obeso vir a sofrer de diabetes é quatro vezes superior ao de uma pessoa sem excesso de peso
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A20
Tiragem: 42396
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 14
Cores: Cor
Área: 26,60 x 32,79 cm²
Corte: 1 de 2ID: 33865775 02-02-2011
Página 20
Tiragem: 42396
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 5,46 x 5,09 cm²
Corte: 2 de 2ID: 33865775 02-02-2011
Página 21
A22
Tiragem: 155643
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 18
Cores: Cor
Área: 16,22 x 24,40 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33866128 02-02-2011
Página 22
A23
Tiragem: 20000
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 9
Cores: Preto e Branco
Área: 6,22 x 17,91 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33870063 02-02-2011
Gripe Sazonal
Corrida às urgências hospitalares O aumento do número de casos de gripe sazonal tem vindo a aumentar e o mesmo está a criar problemas em al-gumas urgências hospitalares. Como é hábito nesta altura do ano, existe muita gente a contrair o vírus e a recorrer aos serviços hospitalares.Em Lisboa, por exemplo, foi necessário recorrer às camas de outros serviços para dar resposta às necessidades de internamento. No Porto, no Hospital S. João, a situação ainda não é tão grave, mas o número crescente de doentes nas urgências pode acabar por levar à mesma solução.
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A24
Tiragem: 109546
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Informação Geral
Pág: 9
Cores: Preto e Branco
Área: 26,45 x 7,72 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33865776 02-02-2011
Página 24
A25
Tiragem: 20179
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 14
Cores: Cor
Área: 27,16 x 31,79 cm²
Corte: 1 de 3ID: 33866380 02-02-2011
Catarina [email protected]
Só nos dois primeiros meses de2011 perto de 200 médicos vãoabandonar o Serviço Nacional deSaúde (SNS), um número maisde três vezes superior que emmeses anteriores. De acordo coma lista de aposentados publicadapela Caixa Geral de Aposenta-ções, 81 médicos viram oficiali-zada a sua aposentação em Ja-neiro e, em Fevereiro, o númerochega aos 109. Estes são valoresatípicos, que indicam que o nú-mero de médicos aposentadostriplicou emdoismeses, umavezque o normal são cerca de 30saídas por mês, disse ao DiárioEconómico o presidente do Sin-dicato Independente dos Médi-cos, CarlosArroz.
Mas o cenário ainda podeagravar-se nos próximos meses.Se no último ano foram 741 mé-dicos aqueles que se reforma-ram, é esperado um novo‘boom’ de reformas nos próxi-mos seis meses, avisa Sérgio Es-perança, da Federação Nacionaldos Médicos (FNAM). Isto por-que ao longo de 2011 deverãoainda ser oficializados os pedi-dos de reforma antecipada dosmédicos que tentaram evitar oagravamento das penalizaçõesimposto pelo Orçamento do Es-tado de 2010.
A “debandada” está a preo-cupar sindicatos e gestores hos-pitalares. “Se na lista de Marçose mantiver um nível superior a100, devem tocar os sinos a re-bate pois os danos serão graves
para o SNS”, avisa Carlos Arroz.As consequências mais imedia-tas passam pela falta de médicosespecialistas seniores para for-mar os mais jovens (grande par-te dos clínicos que pediram a re-forma eram chefes de serviço oumédicos graduados) e até peloagravamento da despesa do Es-tado. Isto porque os hospitais te-rão de recorrer a contrataçõesatravés de empresas que são
“extremamente mais caras”,explica Pedro Lopes, presidenteda Associação Portuguesa dosAdministradoresHospitalares.
Acontrataçãodemédicosapo-sentados, solução encontrada pelaministra para responder à falta demédicos, não está a ser suficientepara compensar os pedidos de re-forma. De acordo com Ana Jorge,89 médicos aposentados aceita-ram regressar ao SNS, juntamentecom outros 38 que tinham pedidoareformaantecipada.
Falta de médicos de famíliadivide Ministério e sindicatosA situação pode ser mais gravosaa nível dos médicos de família,dizem os especialistas. “A situa-ção nos hospitais preocupa-nos,mas é a nível dos cuidados desaúde primários que a reformaem massa dos médicos pode sermais gravosa”, diz Pedro Lopes.Na semana passada, Ana Jorgerevelou que existem actualmente500mil portugueses semmédicode família. Os números são, con-tudo, contestados pelos sindica-tos. De acordo com o SIM, e ten-do por base uma auditoria doTribunal de Contas, existiriam1,4 milhões de pessoas sem mé-dico de família no final de 2008,situação que o sindicato nãoacredita que tenha sido revertidaem tão curto espaço de tempo.Até porque, cerca de metade dosmédicos que se reformou em2010 (741) são médicos de famí-lia, dizemos sindicatos.
Ana Jorge garantiu ainda aosdeputados, durante uma audiçãoparlametar, que, em 2015, have-rá um médico de família paracada português. Uma promessaque também suscita dúvidas. Namesma comissão, Rui Nogueira,vice-presidente Associação deMédicos de Clínica Geral, disseque o problema da falta demédi-cos de família vai demorar seisanos a ficar resolvido: “Não vaiser possível em 2013, não vai serpossível em 2014, não vai serpossível em 2015, só em 2016 ou2017 é que vamos começar a en-trar nos eixos e podemos ter aambição de ter ummédico de fa-mília para cada português”.■
Médicos reformadosmais que triplicam nosprimeiros meses de 2011Em 2010 reformaram-se mais de 700 médicos e só nos dois primeiros mesesdeste ano mais 200 vão deixar o SNS. Ainda é esperado um novo ‘boom’.
Muitos dos médicos quese reformaram em 2010eram chefes de serviçoou especialistas seniores.
“Se na lista deMarço se mantiverum nível superiora 100, devem tocaros sinos a rebatepois os danosserão graves parao SNS”, diz opresidente do SIM,Carlos Arroz.
A ministra daSaúde, Ana Jorge,diz que existem500 milportugueses semmédico de família,mas os sindicatosacreditam queo número é muitosuperior.
Médicos vão impugnarcortes nas horas extra
Centenas de médicos estãoa preparar impugnações judiciaispara travar os cortesno pagamento das horasextraordinárias. Isto porquea maioria dos hospitaise unidades de saúde pagaas horas extra a uma média de 60dias, ou seja, o trabalho feito nosúltimos meses de 2010 só estáa ser pago juntamente comos ordenados dos primeirosmeses deste ano, sofrendo assimos cortes impostos peloOrçamento do Estado para 2011.Sérgio Esperança, da FNAM, disseao Diário Económico queos serviços jurídicos do sindicatoestão “assoberbados” compedidos de aconselhamento demédicos. O sindicalista considera“ilegal e injusto” os médicossofrerem cortes nas horas-extradesempenhadas em 2010, umavez que o atraso nestespagamentos acontece pordificuldades de tesourariadas instituições de saúde e dáo exemplo do Centro Hospitalarde Coimbra que demora cercade seis meses a pagar as horasextraordinárias.
Ministra e presidente do INEM na ARO CDS-PP requereu ontem apresença da ministra da Saúdee do presidente do InstitutoNacional de Emergência Médica(INEM) no Parlamento, MiguelSoares Oliveira, para explicarem“as falhas e deficiênciasestruturais” daquele instituto.A deputada do CDS-PP TeresaCaeiro exige a audição de AnaJorge e do presidente do INEM“com o objectivo de explicarem as
falhas e as deficiênciasestruturais e funcionais” do INEMe “de que forma as pretendemultrapassar”. A deputadaconsidera que o relatório doTribunal de Contas relativo aofuncionamento e às contas doINEM - custos com o pessoal sãoelevados e tempo de esperatambém - entre 2007 e 2009mostra que os problemas daqueleinstituto “parecem longe do fim”.
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Tiragem: 20179
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 15
Cores: Cor
Área: 17,84 x 31,63 cm²
Corte: 2 de 3ID: 33866380 02-02-2011Paulo Figueiredo
Página 26
Tiragem: 20179
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 1
Cores: Cor
Área: 9,69 x 4,54 cm²
Corte: 3 de 3ID: 33866380 02-02-2011
Número de médicosreformados maisdo que triplica este anoSó nos dois primeirosmeses de 2011 perto de 200médi-cos abandonaram o Serviço Nacional de Saúde. ➥ P14
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Tiragem: 20179
País: Portugal
Period.: Diária
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: 3
Cores: Cor
Área: 6,00 x 27,94 cm²
Corte: 1 de 1ID: 33866075 02-02-2011
EDITORIAL
A ‘revolta’ silenciosados médicosPortugal tem falta de médi-cos e o número de clínicosque estão a reformar-se nãopara de aumentar. Em todoo ano de 2010 aposenta-ram-se 741 médicos. Só nosdois primeiros meses desteano já perto de 200 destesprofissionais de saúde pedi-ram para deixar a vida acti-va. Estes valores atípicosmostram que o número demédicos reformados vai tri-plicar em Janeiro e Feverei-ro, com a agravante de a si-tuação poder tornar-se ain-da pior nos próximos me-ses. A debandada está apreocupar as autoridades,os gestores hospitalares eaté os sindicatos que avisamque, se em Março, as listasde aposentações se manti-verem acima dos 100, resul-tarão daí danos graves parao Serviço Nacional de Saú-de. A falta de especialistasseniores para formar médi-cos mais jovens é uma daspiores ameaças, mas tam-bém os cuidados de saúdeprimários estão em riscocom a reforma massiva dosmédicos. Esta ‘revolta’ si-lenciosa dos clínicos pren-de-se com os cortes nas re-munerações e o congela-mento da progressão nascarreiras. Para o País, a fac-tura poderá ser ainda maiorse, como já está a aconte-cer, para colmatar as ne-cessidades dos hospitaispúblicos e dos centros desaúde, se tiver de recorrer acontratações através deempresas privadas ou “im-portar” médicos estrangei-ros. Um sistema de saúde éessencial para um país e sófuncionará com os médicose não contra eles. ■ Página 28
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Filipe d’Avillez »
Portugal não precisa de mais faculdades de medicina nem de aumentar os numerus clausus. A opinião foi expressa ao Página1 pelo novo bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, que tomou posse do cargo na sexta-feira.O recrutamento de médicos estrangeiros para suprir falhas deve-se a erros de planeamento cometidos no passado, mas, garante o bastonário, o futuro está já assegurado: “A realidade que estamos a viver obriga a medidas transitórias e, nalguns casos, isso poderá pas-sar por um estímulo à vinda de médicos estrangeiros. Deve, contudo, haver um planeamento a médio-longo prazo e um equilíbrio entre a oferta e a necessidade de médicos. E as necessidades futuras já estão supri-das, por excesso, com os actuais numerus clausus. Por-tanto, não se justifi ca, em defesa dos doentes, nem mais faculdades nem a abertura ou o aumento conti-nuado de numerus clausus. Pelo contrário, ele deve ser reduzido”.Quem não se convence com esta linha de argumen-tação é a Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado. O seu dirigente Miguel Copetto recorda que há centenas de alunos portugueses que têm de seguir a sua vocação fora do país, enquanto este se refor-ça com médicos de outras nacionalidades. Para este responsável, a questão é ideológica: “É claro que o problema é, essencialmente, ideológico, contra o par-ticular e cooperativo. Isso leva a que não só se pre-fi ra que cidadãos portugueses vão estudar para o es-trangeiro como também se ache que é preferível que venham cidadãos estrangeiros exercer medicina em Portugal. Sociologicamente, há aqui um problema que tem a ver com a iniciativa privada. Nota-se que da parte da administração central existe sempre um pre-conceito em relação à iniciativa privada e, no fundo, sabemos que a iniciativa privada é que é o sangue da economia real”.As entidades ofi ciais, todavia, negam qualquer precon-ceito e realçam que os vários pedidos da parte do ensi-no privado foram chumbados exclusivamente por falta de qualidade. Alberto Amaral, da Agência de Avaliação e Acreditação, recorda que as avaliações foram leva-das a cabo por uma equipa composta por especialistas nacionais e estrangeiros: “Todas as propostas de curso foram avaliadas pela comissão internacional, compos-ta por especialistas, e a base da recusa de todas as propostas, incluindo as do sector público, foi a falta de qualidade. É preciso perceber que as pessoas não podem querer criar faculdades de medicina sem um quadro de investigação na respectiva área e sem os hospitais estarem devidamente preparados para aten-der alunos”.Miguel Copetto, por seu lado, aponta para a existência de outros cursos de grande complexidade, com provas dadas, nas áreas da saúde, “quer ao nível da medicina dentária, quer ao nível das tecnologias da saúde, fi -sioterapia, terapia da fala, análises clínicas, enferma-gem”. O dirigente da Associação Portuguesa do Ensino Superior Privado sublinha que “tudo isso já é feito no ensino particular e cooperativo e com provas dadas”. Assim, a questão da medicina “é mesmo só uma ques-
tão ideológica”.Para o bastonário da Ordem dos Médicos, contudo, essa discussão é puramente teórica. A verdade, diz José Manuel Silva, é que Portugal já tem demasiadas faculdades e poderá, até, vir a ser preciso reduzir o seu número: “Se me dissesse que, há uns anos, em vez de se criarem tantas faculdades nas públicas, se podia ter criado uma privada, estaria perfeitamente de acordo, mas, neste momento, essa questão não se põe. As regras internacionais dizem que cada país devia ter uma faculdade de medicina por cada dois milhões de habitantes. Devíamos ter cinco, já temos nove. Não precisamos de mais faculdades de medici-na, essa é que é a grande questão”.
Falta de planeamentoFalta de planeamento
Se há discordâncias quanto à melhor forma de resolver o problema, no que diz respeito às suas causas o acor-do é geral: falta de planeamento a longo prazo.“Por falta de planeamento e decisões incorrectas de anteriores governos, o numerus clausus não foi adap-tado às necessidades do país, e vivemos agora uma situação transitória de falta de médicos”, explica o bastonário dos médicos.“O que acontece é que quando se faz uma alteração no número de alunos de medicina, esse efeito só se vai sentir passados 12 ou 14 anos, é um período muito lon-go, e as pessoas não estão preparadas para planear a médio longo prazo”, diz, por sua vez, Alberto Amaral.Para Miguel Copetto, este é um problema crónico: “O país tem demonstrado difi culdades a pensar a longo prazo, e isso tem refl exos directos no dia-a-dia, na vida dos cidadãos, seja nas empresas seja em relação ao pensamento estratégico sobre o Estado em si mes-mo”.Se o problema está resolvido ou não, o tempo dirá.
Saúde/Médicos
Ordem considera que há faculdades de medicina a mais
A vinda de médicos estrangeiros para Portugal pode ser uma necessidade, pelo menos a médio prazo, mas preocupa o bastonário José Manuel Silva. O problema é que esses médicos são frequentemente procurados para preencher vagas nos centros de saúde, apesar de não possuírem a especialidade para essa área.“Não é por acaso que existe em Portugal, e está a ser reproduzido noutros países, a especialidade de medicina geral e familiar que prepara especifi camente os médicos para o trabalho nos centros de saúde, que é um trabalho extraordinariamente difícil, exigente e caótico, porque têm de saber um pouco e todas as especialidades. Ora, esses médicos que vêm do estrangeiro não têm essa pre-paração portanto não conseguem nem podem exercer o mesmo nível de elevada qualidade de cuidados que são prestados pelos médicos de família portugueses. O que está em causa, e corremos o risco de isso acontecer no futuro, é transformar os centros de saúde nas caixas de há décadas. Isso é inaceitável, porque se trata de pre-judicar os doentes”.
Estrangeiros para os centros
de saúde
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Medicina
Bastonário diz que não há faculdades a maisO novo bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, defende, em declarações ao Página1, que Portugal não precisa de mais faculdades de medicina. “Devíamos ter cinco, já temos nove”, defende, numa opinião que não deixa de ser conteStada. Pág.8 »
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D.R
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Combinar o tratamento preventivo da malária, hojesó recomendado para grávidas, com o uso de redesde cama tem potencial para reduzir até 85% as novasinfecções em crianças. Resultados de ensaios clíni-cos no Mali e no Burkina Faso revelam esta sema-na que não é preciso esperar pela primeira vacinainfantil para ter uma acção eficaz no terreno. Segun-do os últimos dados da Organização Mundial de Saú-de, a malária continua a afectar entre 300 milhõese 500 milhões de pessoas, sobretudo crianças atéaos cinco anos.
Os resultados foram publicados na revista “PloSMedicine” e abrem terreno à implementação de umanova estratégia de combate à doença, até porque aprimeira vacina infantil só é esperada em 2015. Conhe-cidos os picos sazonais de infecção, os investigado-res avaliaram o impacto de duas a três doses de anti-maláricos como a sulfadoxina-pirimetamina e garan-tem que a abordagem é segura e eficaz, sobretudoquando acompanhada pelo uso de redes. No Burki-na Faso verificou-se uma eficácia de 70% na protec-ção, com menos 69% de casos graves. No Mali, o usode redes de cama com insecticida contribuiu parauma redução de 85% nos novos casos entre crianças.Brian Greenwood, co-autor dos trabalhos, defendeque estes estudos garantem a segurança da inter-venção, que deverá ser considerada como um novomeio de controlo da epidemia. Segundo a OMS, entre2008 e 2010 as redes com insecticida chegaram amais de 578 milhões de habitantes da África subsa-riana, o principal foco da malária. Marta F.Reis
Malária. É possívelreduzirnovasinfecções até 85%Ensaios clínicos no Mali e noBurkina Faso revelam potencial dacombinação de redes com prevenção
Maláriamata20% dosrecém-nascidosem Angola
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Catarina Gomes
a A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai avaliar a segurança da va-cina contra a gripe pandémica H1N1 que é usada em Portugal, a Pande-mrix, na sequência da publicação de um estudo fi nlandês que sugere que as crianças que foram vacinadas têm mais probabilidade de sofrer de nar-colepsia, um distúrbio raro do sono, reporta a agência Reuters. Em Portu-gal foi apenas reportado um caso.
A narcolepsia é um distúrbio raro do sono em que as pessoas adorme-
OMS avalia ligação entre vacina da gripe e distúrbio do sonocem de forma súbita e inesperada, a sua causa é desconhecida, mas po-derá ser desencadeada por factores genéticos e ambientais.
Investigadores do Instituto Nacio-nal de Saúde e Bem-Estar da Finlân-dia divulgaram um estudo preliminar que detectou um aumento de casos de narcolepsia em crianças entre os quatro e 19 anos que foram vacina-das – o risco nesta população é de um em 100 mil e o estudo mostrou que, entre os vacinados, subia para 8,1 em 100 mil.
António Diniz, médico consultor da
Direcção-Geral da Saúde para a gri-pe pandémica, diz que o estudo ain-da está numa fase precoce mas que é importante “como alerta”, sendo importante que os médicos estejam atentos e notifi quem casos que co-nheçam. O Infarmed tem registo de um caso, divulgado em Setembro.
A GlaxoSmithKline (GSK) veio dizer que conhece a investigação, mas que é ainda cedo para conclusões. A OMS disse estar ao corrente da investiga-ção, mas declarou, em comunicado, que era preciso haver mais estudos que iriam levar a cabo. Enquanto is-
so, as recomendações para o uso das vacinas para a época gripal de 2010/11 mantêm-se.
Mais de 31 milhões de doses de Pan-demrix foram já administradas em 47 países, até Agosto Portugal tinha administrado cerca de 700 mil. No mundo houve um total de 162 casos de narcolepsia em pessoas vacinadas. O estudo fi nlandês revelou que, entre 2009 e 2010, 60 crianças e adoles-centes entre os quatro e os 19 anos fi caram com narcolepsia, destes 52 tinham sido vacinados com a Pan-demrix.
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Hospitais demoram em médiamais de um ano a pagaraos fornecedores.
Durante o ano de 2010, a dívidados hospitais à indústria farma-cêutica agravou-se 44%. Naprática, no final do ano passadoos hospitais deviam 965 mi-lhões de euros aos laboratórios,de acordo com os dados maisactualizados da AssociaçãoPortuguesa da Indústria Far-macêutica (Apifarma). Já a dí-vida vencida, ou seja, a mais de90 dias, era de 696 milhões deeuros emDezembro.
Os números indicam, contu-do, uma ligeira diminuição dadívida, que atingiu o recorde emNovembro, ultrapassando osmil milhões de euros (1.059,7milhões). Para este decréscimoterá contribuído a injecção de325 milhões que o Ministério daSaúde fez nos hospitais em De-zembro. Conforme o DiárioEconómico avançou, as unida-des hospitalares usaram partedeste dinheiro para saldar dívi-das aos seus fornecedores, se-guindo assim a recomendaçãodoministério, o que fez descer ovalor em dívida. Ainda assim, odecréscimo da dívida não foi su-ficiente para “alterar o paradig-ma relativamente ao padrão depagamentos dos hospitais”, dizJoão Almeida Lopes, presidenteda Apifarma. Até porque, apu-rou o Diário Económico, algunshospitais não seguiram à risca aindicação da tutela e estão ausar o dinheiro para resolveroutros problemas urgentes detesouraria.
Olhando para o prazo médiode pagamento, em 2010 os hos-pitais agravaram em 23% otempo de pagamento, demo-rando, em média, mais de umano a pagar aos fornecedores demedicamentos. Ainda assim, ena linha com o decréscimo dadívida global, o prazo de paga-mento desceu de 395 dias emNovembro - mês recorde - para375 dias emDezembro.
A meio de 2010, com a dívidaa acumular-se e a crescer 79%,quando comparada com Junhode 2009, a Apifarma ameaçoucomeçar a cobrar juros de moraaos hospitais pelos atrasos nospagamentos. Mas até à data, ede acordo com vários hospitaiscontactados pelo Diário Econó-
mico, isso não está a acontecer.O Ministério da Saúde não
tem reconhecido os valores dadívida dos hospitais apontadospela Apifarma, recusando, con-tudo, avançar comnúmeros ofi-ciais. Ainda que as dívidas dasempresas do sector empresarialdo Estado não sejam contabili-zadas no défice orçamental, aconfirmação de uma dívida doshospitais EPE na ordem dos milmilhões de euros engrossaria ofamoso buraco do Serviço Na-cional de Saúde apontado peloministro Teixeira dos Santos:emvez dos cerca de 500milhõesem falta, o valor seria afinal trêsvezes superior. ■C.D.
Dívida doshospitais àindústria cresceu44% em 2010
DÍVIDA
965 milhõesTotal da dívida acumuladados hospitais do SNSaos fornecedores da indústriafarmacêutica em Dezembrode 2010.
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O primeiro-ministro espanhol conseguiu convencer patrões e sindicatos a assinar um pacto social. O acordo, que aposta no trabalho a tempo parcial para jovens e desempregados de longa duração, deverá permitir o regresso de 100 mil trabalhadores ao mercado de trabalho. O pacto prevê ainda um novo subsídio de apoio para os desempregados sem ajudas. (Pág.23)
Sobe e desce
José Luis Zapatero
WayneRooney
AnaJorge
Os gastos na comparticipação de medicamentos voltaram a disparar e as dívidas à indústria farmacêutica, apesar de terem descido em Dezembro, registaram um crescimento de 44 por cento ao longo de 2010. Os hospitais ainda deviam 965 milhões, dos quais 696 são facturas com mais de três meses de atraso. E o défice acumulado do SNS continua por revelar. (Pág.16)
O avançado inglês teve ontem um jogo que já procurava desde Março do ano passado: marcou o primeiro golo de bola corrida desde então. Rooney teve uma grande noite, marcou ainda o segundo golo, e isso ajudou o Man. United – uma votação elegeu Ryan Giggs o melhor jogador da história do clube –a manter-se no comando da Liga inglesa. (Pág. 34)
O director-geral do Sporting é a nova a cara do desnorte do clube e o responsável pelo desânimo que se acentuou ontem nas hostes leoninas. Além de ter deixado sair a “pérola” da equipa por uns ‘míseros’ dois milhões de euros, não conseguiu contratar ninguém à altura para compensar a saída do “Levezinho”. Assim, será difícil manter o terceiro lugar. (Pág.34)
José Couceiro
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Vendas de medicamentoscaem 147 milhões de euros em 2010Em 2010 gastaram-se menos 147 milhões de euros em medicamentosem comparação com o ano anterior, de acordo com dadosdisponibilizados pela consultora IMS Health ao Diário Económico.Essa quebra nas vendas de remédios deu-se sobretudo à custa dosmedicamentos de marca, uma vez que os genéricos aumentarama quota de mercado, alcançando em 2010 a sua maior expressãoem Portugal: 18,26%.
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