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[email protected] Ciência dos Materiais Biocompatíveis (2Quadri 2014) Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas CECS Conceitos e Definições Noções de Ciências dos Biomateriais

02. Conceitos e Definições - Noções de Ciências Do Biomateriais

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    Cincia dos Materiais Biocompatveis (2Quadri 2014)

    Centro de Engenharia, Modelagem e Cincias

    Sociais Aplicadas

    CECS

    Conceitos e Definies Noes de Cincias dos Biomateriais

  • Biomaterial

    Material no vivel, usado em dispositivo mdico, que interage com sistemas biolgicos.

    Willians, 1987

    Sociedade Europia de Biomateriais Conferncia de Consenso, Chester, Inglaterra, maro / 86

  • Biocompatibilidade

    Inicialmente, biocompatvel era considerado aquele material

    totalmente inerte ao corpo humano. Esse conceito de

    inerticidade de um biomaterial foi deixado de lado a

    partir do momento que se percebeu que qualquer tipo de

    material sempre elucida uma resposta do tecido vizinho.

    A capacidade de um material induzir uma resposta apropriada do hospedeiro em uma aplicao especfica. Willians, 1987

  • Caractersticas de um material biocompatvel

    O material no deve ser txico, antignico, carcinognico e nem mutagnico, no deve

    interferir na cicatrizao dos tecidos lesados durante o ato cirrgico e os tecidos do

    hospedeiro devem tolerar bem as propriedades biomecnicas dos materiais.

    Deve ser fabricvel,

    esterilizvel e estvel durante a implantao.

    Food and Drugs Administration (FDA), atual

  • A biocompatibilidade um dos principais requisitos dos biomateriais

    O termo envolve dois fenmenos associados na mesma

    situao:

    o implante no pode ser afetado pelo meio fisiolgico: - corroso de implantes metlicos e cermicos; - degradao de implantes polimricos

    os tecidos locais e remotos no podem sofrer danos pela presena do implante:

    - necrose ou reabsoro do tecido - reaes celulares e aes de bactrias infeces - reaes sistmicas: hipersensibilidade, toxicidade e carcinogenicidade.

  • Willians, 1987

    Biofuncionalidade (desempenho)

    Conjunto de propriedades fsicas e mecnicas que permitem ao biomaterial desempenhar a funo

    planejada.

  • So os materiais e artigos de uso mdico ou odontolgico, destinados a serem introduzidos total ou parcialmente no organismo humano ou em orifcio do corpo, ou destinados a substituir uma superfcie epitelial ou superfcie do olho, atravs de interveno mdica, permanecendo no corpo aps o procedimento por longo prazo, e podendo ser removidos unicamente por interveno cirrgica.

    Materiais e artigos implantveis

    ANVISA port. 2043/94, 686/98

  • rgo artificial

    Um dispositivo mdico que substitui, em parte ou no todo, a funo de um dos rgos do corpo.

    uma estrutura completa, como um rgo, que transferida de um doador para um receptor.

    Transplante (definio provisria)

    Enxerto (definio provisria)

    Pedao de tecido vivo ou conjunto de clulas vivas transferidas de um stio doador para um stio receptor com o propsito de reconstruo deste ltimo local.

  • Dispositivo mdico

    Um instrumento, aparelho, implemento, mquina, dispositivo, reagente in vitro, ou outro artigo similar ou relacionado, incluindo qualquer componente, parte ou acessrio, que planejado para uso no diagnstico de doena ou outras condies, ou na cura, alvio, tratamento ou preveno de doena humana.

  • Implante Um dispositivo mdico feito de um ou mais biomateriais que intencionalmente inserido dentro do corpo, seja total ou parcialmente, sepultado abaixo da superfcie epitelial.

    ANVISA port. 2043/94, 686/98

  • Biomateriais Implantes

    Prteses Endoprteses

    Dispositivos diversos

    Temporrios

    Suturas Dispositivos de osteosntese

    Scaffolds

    Permanentes

    Dispositivos implantveis Classificao de acordo com o tempo de implantao

  • Temporrio: Auxiliar no tratamento de reparao ssea: pregos intramedulares, parafusos, placas, fios, hastes, garras, pinos, etc.

    Permanentes: prteses articulares, pinos, implantes dentrios, etc.

    Dispositivos implantveis Classificao de acordo com o tempo de implantao

  • Prtese

    Um dispositivo que substitui um membro, rgo ou tecido do corpo.

  • rtese

    Dispositivo de uso externo com inteno de corrigir, alinhar ou melhorar a funo de uma parte mvel do corpo.

  • Oftalmologia

    APLICAES Ortopedia

    Cardiologia Odontologia

  • Implantes

    Autgenos (enxerto sseo)

    Cermicas

    Sintticos

    Compsitos

    Metais

    Biolgicos

    Homgenos (transplantes)

    Hetergenos (pericrdio bovino)

    Polmeros

    Biotolerveis

    Bioinertes

    Bioativos

    Bioreabsorvveis

    Classes de biomateriais

  • Classificao quanto a natureza biolgica

    materiais de origem biolgica

    autgenos

    prprio paciente

    algenos/homlogos

    doador

    xengenos/heterlogos

    animal

  • no necessita de outra interveno

    cirrgica

    quantidade razovel

    ALGENOS /

    HOMLOGOS

    DESVANTAGENS VANTAGENS

    risco de rejeio

    contaminao ( vaca louca)

    alto custo

    no necessita de outra interveno

    cirrgica

    grande quantidade

    XENGENOS /

    HETERLOGOS

    risco de rejeio

    contaminao (HIV, Hepatite B e C)

    alto custo

    duas intervenes cirrgicas

    pouca quantidade menor rejeio

    maior eficcia

    AUTGENOS

    Caractersticas principais

  • CLASSIFICAO DOS ENXERTOS BIOLGICOS

    Viveis: implantados em estado fresco ou nos quais a viabilidade preservada em gelo, mantendo as camadas mais internas e clulas endoteliais mais ou menos intactas.

    Biolizados: enxertos produzidos de tecido processado quimicamente. Freqentemente originados de vasos sangneos, artrias ou tecidos que podem ser de natureza autgena, homgena ou xengena.

  • Biomdicos (Sintticos)

    Biolgicos

    Origem Reposta ao organismo

    Txicos

    No txicos e biologicamente ativos

    No txicos e biologicamente inativos

    No txicos e biologicamente reabsorvveis

    Biomateriais - Classificao Classes de biomateriais

    Metal Cermica Polmero

    Colgeno cido Hialurnico

  • Causam danos a tecidos adjacentes

    Interao tecido / implante; Interao qumica

    Bioativos

    Liberao lenta de ons; Formao de cpsula fibrosa

    Bioinertes/ Biotolerveis

    No h interao tecido/implante;

    Absoro pelo organismo

    Bioreabsorvveis

    Txico No txico e Biologicamente inativo

    No txico e Biologicamente ativo

    No txico e Biologicamente reabsorvvel

    Classes de biomateriais PMMA

    Ti, Ti6Al4V, Cr-Co

    Al2O3, ZrO2

    poliltico, poliglicol

    fosfatos de clcio

    hidroxiapatita

    biovidro

    vitrocermicas

  • EXISTE DIFERENA ENTRE BIOINERTE E BIOTOLERVEL?

    A diferena est relacionada a reao de interface: espessura da camada de tecido fibroso

    Fina quase imperceptvel: bioinerte

    Camada + espessa (ordem de poucos nm): biotolervel

  • articulao

    para maxilar

    marcapasso

    articulao

    de cotovelo

    pinos

    de material

    polimrico

    articulao

    de quadril

    articulao de joelho

    parafusos

    para fixao de

    fraturas

    dispositivo

    intra-uterino

    mamas

    Exemplos de Implantes Sintticos

    lentes

    intra-oculares

    implantes

    dentrios corao temporrio

    vlvulas cardacas

    tubo para dilise

    pnis e testculos

    ligamentos de joelho

    articulao e dedos

  • Hidroxiapatita, Biovidro, Alumina, Zircnia

    Ao Inoxidvel, Titnio, Ligas de Ti, Ligas de Co, Tntalo

    PMMA, Dacron, Silicone

    Associao de materiais

    Biomateriais

    cermicos metais

    Polmeros

    compsitos

    Macromolculas

    naturais modificadas

  • Bioadeso

    Adeso de clulas e/ou tecidos superfcie de um material, normalmente mediada por protenas.

    Fixao de clulas e/ou tecidos superfcie de um material, incluindo fixao mecnica

    Biofixao

    Resposta do hospedeiro

    Reao de sistemas vivos presena de um material.

    Material bioativo

    Material que induz uma atividade biolgica especfica.

  • Biodegradao

    Decomposio gradual de um material mediada por atividade celular especfica.

    Processo de remoo por atividade celular e/ou dissoluo de um material em ambiente biolgico.

    Biorreabsoro

  • OSSO MATERIAL COMPSITO

    No Homogneo

    Anisotrpico

    Viscoelstico

    Remodelamento contnuo

    Regenerao

    Caractersticas variveis

  • Fornece a estrutura tridimensional (suporte) necessrio para invaso vascular, aposio de celulas mesenquimais e

    proliferao celular.

    OSTEOCONDUO:

    habilidade do implante dar suporte para o crescimento perifrico de tecido sseo (a nvel extracelular) sobre a superfcie.

  • OSTEOINTEGRAO:

    Histologicamente: uma conexo direta estrutural e funcional entre o osso vivo organizado e a superfcie que carrega a carga do implante sem a interveno de tecido mole. Clinicamente: a estabilidade assintomtica de um material aloPolmero, conseguida e mantida no organismo sob carga funcional por longo perodo de tempo.

  • OSTEOINDUO:

    Capacidade do material estimular ( por ex. fatores de crescimento derivados de plaquetas - PDGF) a diferenciao de clulas mesenquimais indiferenciadas em clulas osteognicas.

    OSTEOGNESE:

    Formao de novo tecido sseo a partir de elementos celulares como condroblastos ou osteoblastos. (cels. tronco ou progenitoras)

  • importante conhecer bem os materiais, pois se algo sair errado...

    Prtese joelho cimentada pontos escuros no PMMA possveis focos de infeco por

    onde iniciou o colapso

    ocorrncias de fratura em implantes metlicos

    Falha de prtese de mama

  • Materiais - classes

    Cincia dos Materiais investiga a relao entre a estrutura e as propriedades dos materiais.

    Engenharia de Materiais

    projeta a estrutura adequada para se obter uma propriedade especfica do material.

    desempenho

    propriedade

    Processamento/sntese

    estrutura

  • (B)

    Microestrutura

    2003 Brooks/Cole Publishing / Thomson Learning

    Desempenho/

    custo

    (A)

    Propriedades

    (C)

    Sntese e

    Processamento

    Aplicao do tetraedro da cincia e engenharia dos materiais para cabeas femorais de cermica

  • Materiais - classes Ligaes Qumicas

  • Materiais principais diferenas

    material Estrutura molecular

    Metal ons circundados por eltrons livres

    Cermica (vidro)

    Molculas complexas

    Polmeros

    macromolculas

  • Ligaes Primrias: transferncia ou compartilhamento de e-

    - Ligao Inica + Ligao Covalente +Ligao Metlica = INTRAmoleculares

    Envolvem os eltrons de valncia e dependem das estruturas eletrnicas dos tomos constituintes.

    Origem: tendncia dos tomos em adquirir estruturas eletrnicas estveis pelo preenchimento completo da camada eletrnica mais externa.

    Ligaes Secundrias: entre tomos nos quais NO h transferncia ou

    compartilhamento de e-. INTERmoleculares : + fracas e influenciam as propriedades fsicas dos

    materiais.

    Ligao Qumica

  • Ligao Qumica Metlica (Primria)

  • Ligao Qumica Metlica (Primria)

  • Ligao Qumica Inica (Primria)

  • Exemplo: NaCl

    Configurao eletrnica do Na: 1s2 2s2 2p6 3s1

    Configurao eletrnica do Cl: 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5

    Ligao no direcional. Cargas positivas estaro prximas a

    cargas negativas, porm sem preferncia de posio;

    posio ser dada pelo arranjo cristalino mais estvel.

    Exigncia: neutralidade total de cargas.

    Ligao Qumica Inica (Primria)

  • Redes Cristalinas ou

    Retculos cristalinos

    Ligao Qumica Inica (Primria)

  • Isolantes eltricos e de calor, quebradios, muito pouco deformveis,

    alguns so tranparentes, alta resistncia ao calor.

    Energias de ligao altas: faixa entre 630 e 1550 kJ/mol (Tfuso elevadas)

    Ex.: SiC, Si3N4, Al2O3

    Ligao Qumica Inica (Primria)

  • C = 2,5

    H = 2,1

    DE = 0,4

    Forte carter

    covalente

    Ligao Qumica Covalente (Primria)

  • O = 3,5

    Si = 1,8

    DE = 1,7

    Carter inico-

    covalente

    Representao esquemtica da

    ligao covalente na slica ( SiO2 )

    Ligao Qumica Covalente (Primria)

  • Principais propriedades: isolantes eltricos e de calor, flexveis, deformveis,

    algumas vezes transparentes, boa resistncia ao ataque qumico, baixa

    resistncia ao calor, baixa densidade.

    Energias de ligao altas: faixa entre 150 e 713 (diamante) kJ/mol.

    Ex.: termoPolmeros, borrachas, resinas, madeira.

  • Ligao Qumica

  • Cristalinos:os tomos no material so arranjados de forma peridica.

    monocristais consistem inteiramente de um nico cristal, como o de

    silcio, vastamente usado na indstria eletrnica. Policristalinos so formados por muitos cristais ou gros, com tamanho, forma e composio especficas. Os gros so separados uns dos outros

    por contornos de gros.

    Amorfos ou Vtreos: tomos nestes materiais no apresentam

    um ordenamento de longa distncia.

    Os mais novos materiais amorfos que esto sendo desenvolvidos so os metais amorfos, que apresentam elevadssimo Mdulo Elstico, possibilitando valores extremamente elevados de rigidez e elasticidade.

    Estrutura

  • Estrutura Cristalina Estrutura Amorfa

    Estrutura

  • Foras de atrao e de repulso em funo

    da distncia interatmica (r) para dois tomos isolados

    Energia Potencial em funo da distncia interatmica (r) para

    dois tomos isolados

  • Foras e energia de ligao

    Propriedades e Curva de Energia

  • Foras e energia de ligao

    Propriedades e Curva de Energia

  • Foras e energia de ligao

    Propriedades e Curva de Energia

  • Propriedades = (composio, processamento )

    Composio qumica

    Processamento

    Microestrutura Propriedades finais

    Propriedades intrnsicas

    tipo de tomo tipo de ligao tipo de estrutura

  • material Densidade (g/cm3)

    Metal > 7,0 (aos)

    > 2,0 (Al)

    Cermica (vidro)

    > 2,0

    Polmeros

    0,9 1,5

    Materiais principais diferenas

  • material Comp mecnico

    Metal tenaz

    Cermica (vidro) frgil

    Polmeros Alta tenacidade

    Materiais principais diferenas

  • X Polymers

  • material Prop. eltricas

    Metal Elevada condutividade

    Cermica (vidro) isolante

    Polmeros isolante

    Materiais principais diferenas

  • material Transparncia

    Metal opaco

    Cermica (vidro) transparente

    Polmeros Opacos e transparentes

    Materiais principais diferenas

  • material Prop. trmicas

    Metal Conduz calor

    Cermica (vidro) isolante

    Polmeros isolante

    Materiais principais diferenas

  • Metais Material constitudo por tomos de elementos metlicos, unidos por ligaes metlicas e que, em geral obedecem a um arranjo ordenado

  • Metais

    Materiais rgidos - apresentam elevados valores de mdulo elstico (E)

    Materiais de comportamento dctil

    So resistentes a fadiga

    Sofrem corroso

    Podem ser processados por diferentes mtodos, permitindo grande variabilidade de formatos para peas

  • Ligas metlicas

    Material constitudo por tomos de diferentes elementos metlicos mistura de um elemento base e pequenas concentraes de elementos que melhoram as propriedades do metal base

    Ao inoxidvel : Fe + C + ( Cr, Ni, Mn, Mo, V)

    Ligas de Co : Co + ( Cr, Mn, W, Mo, Ni, Nb, )

    Ligas de Ti : Ti + ( Al, V, Fe, Nb, Zr)

    Ligas de Pt : Pt + (Ir, Pd)

  • Vantagens dos metais como biomateriais

    Apresentam elevado valores de resistncia

    mecnica (capacidade para sustentao de

    cargas)

    Permitem a confeco de peas em diferentes

    formatos

  • Desvantagens dos metais como biomateriais

    Os valores de E so muito superiores aos do

    osso, no permitindo as vezes que o osso fixado

    receba estmulo mecnico

    Sofrem corroso

  • Corroso metlica

    Deteriorao e perda de material devido a

    ataque qumico

    Processo eletroqumico

    Envolve a oxidao de um metal, isto , perda de

    eltrons e consequente liberao de ons

    metlicos

    Me0

    _ Me0 Mex+ + x e-

    _

    _

    _ _

  • xidos metlicos que apresentam uma combinao de mltiplas fases: amorfa, monocristalina ou policristalina (elementos unidos por ligaes covalentes necessitam nmero de coordenao 4, enquanto que as ligaes inicas requerem a eletroneutralidade).

    Incluem larga faixa de compostos inorgnicos no metlicos, constitudos por elementos metlicos e no metlicos, unidos por ligaes inicas e covalentes.

    Nas reas mdica e odontolgica so muito utilizados para reparar / substituir tecidos duros.

    Materiais cermicos, vidros e vitrocermicos

  • Materiais cermicos, vidros e vitrocermicos

  • Alumina (Al2O3) Slica (SiO2)

    Zircnia (ZrO2) Dixido de titnio (TiO2)

    Titanato de brio (BaTiO3 )

    Exemplos

    Fosfato de Clcio (HA e TCP)

    Materiais cermicos, vidros e vitrocermicos

  • Inrcia qumica

    Apresentam fratura frgil

    Resistncia temperatura

    Apresentam elevada resistncia a desgaste

    Apresentam elevada dureza,

    Materiais cermicos, vidros e vitrocermicos

  • Materiais Polimricos constitudo por cadeias longas

    formadas por unidades repetitivas, os meros

    apresentam elevados valores de massa molar

  • Materiais orgnicos de alto peso molecular, da ordem de 103 a

    106, composto pela repetio de unidades qumicas simples

    denominadas monmeros.

    Materiais Polimricos

  • Ligaes Qumicas do Carbono - Cadeias

    Cadeias Carbnicas: Abertas ou Acclicas; Fechadas ou Cclicas; Mistas

    Abertas (Aliftica): Quanto Natureza do elementos: Homognea, Heterognea Quanto Disposio dos tomos de C: Normal, Ramificada Quanto Saturao: Saturada, Insaturada

    Fechadas: Quanto Natureza do elementos: Homocclica, Heterocclica Quanto Saturao: Saturada, Insaturada

    Radicais Orgnicos: agrupamento de tomos que mantm-se inaltervel numa reao qumica. Podem ser mono, bi e trivalentes (capazes de fazerem 1, 2 ou 3 ligaes, respectivamente).

  • Tipo de ligacao Kcal / mol

    Van der Waals en CH4 2,4

    Dipolos permanentes 3 a 5

    Pontes de Hidrogenio 5 a 12

    Ionicos maiores que 100

    Polietileno Cristalinidade

    %

    Densidade

    gramos/cm3

    Ponto de fusao C

    Alta densidade 80 a 95 0,94 a 0,97 135

    Baixa 50 a 75 0,91 a 0,93 105 a 110

    Linear de baixa

    densidade

    70 a 90 0,92 a 0,95 110 a 125

  • Exemplo - Polietileno - PE

    etileno

    etileno polietileno

  • Apresentam comportamento viscoelstico

    Apresentam valores de mdulo elstico prximos aos dos tecidos moles

    Podem ser facilmente moldados em diversos formatos (termoPolmeros)

    Baixa resistncia a temperatura

    So leves (baixos valores de densidade)

    Resistentes corroso

    Podem ser polimerizados in situ

    Materiais Polimricos

  • Facilidades para fabricao em diferentes formatos, com bom acabamento;

    Elevada eficincia dos processos de fabricao, elevada produtividade;

    Baixo consumo energtico para processamento;

    Diversidade de propriedades;

    Materiais Polimricos

  • Propriedades

    (estrutura da cadeia, composio, morfologia, condies de processamento)

  • Combinao de dois ou mais materiais fisicamente distintos e mecanicamente separveis;

    Propriedades superiores e nicas nunca obtidas com seus componentes separados;

    Compsitos

  • Fonte: Orfice e cols, 2006

    Materiais:

    liga de Co-Cr (ASTM F 75) + revestimento de Ti puro ou HA

    liga de Co-Cr (ISO 5832/4 + PEUAPM (ASTM 648)

    PEUAPM

    Liga Co-Cr

    PEUAPM

  • Compsito PE- Fosfato de Ca - Implante facial

    Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010160070425

    http://www.ortosolutions.com.br/p_inferior.htm

    PEUAPM + metal

    Implante de Ti recoberto com HAp

  • Leitura recomendada:

    Introduo e Captulo 1

    Orfice, R.L., Pereira, M.M., Mansur, H.S., Biomateriais:

    Fundamentos & Aplicaes, 1 Ed. Cultura Medica. 2006.