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02 ENFOQUE PASTORAL

Chamados a ser discípulos missionários de CristoNeste mês de julho, nossa diocese de Guarulhos vive momentos fortes na experiência missionária e formativa. Teremos mais uma edição do SEMISE (semana missionária dos seminaristas) a se realizar nas paroquias: Sagrada Família - Paraíso; e N.Sra. de Lurdes - Itapegica. Esta semana é promovida pela equipe de formação e o COMI-SE (Conselho missionário dos semina-ristas), organismo recente em nossa Igreja, elaborado como instrumento para ligar as POM (Pontifícias Obras Missionárias) aos seminários, tendo em vista que, na atualidade, o pon-tificado do Papa Francisco conduz a caminhada eclesial para ser uma “Igre-ja em saída” que vá de encontro aos fiéis, promovendo uma “Nova Evange-lização” que anuncie a única e eterna mensagem de Jesus Cristo de modo concernente às vicissitudes e anseios da atualidade. Este organismo tem como objetivo principal despertar a di-mensão missionária tão necessária na formação presbiteral. O SEMISE 2018 envolve as três casas de formação: propedêutico, filosofia e Teologia. Dom Edmilson e os formadores acompanham esta sema-na missionária nas diversas atividades que se realizam nas paroquias visita-das. Os seminaristas são acolhidos pelas famílias em suas casas e na Igre-ja para o desenvolvimento da missão. Também em foco pastoral te-

mos este mês a SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO, que vai abordar Do-cumento da CNBB 107, que trata so-bre a Iniciação à Vida Cristã: Itinerário para formar discípulos missionários. O documento nos mostra que buscar no-vos caminhos pastorais e reconhecer que a inspiração catecumenal é uma exigência atual e nos ajuda formar dis-cípulos conscientes, atuantes e missio-nários. “A vida cristã é um novo viver que requer um processo de passos de aproximação, mediante os quais a pes-soa aprende e se deixa envolver pelo mistério amoroso do Pai, pelo Filho, no Santo Espírito. Ela desperta para no-vas relações e ações, transformando a vida no campo pessoal, comunitário e social. Essa verdadeira transformação se expressa através de símbolos, ritos, celebrações, tempos e etapas” (Dom Leonardo Steiner, na apresentação do documento 107 da CNBB). Que a Virgem Maria, discípula missionária de Jesus, interceda por to-dos nós em nossos trabalhos pastorais e sempre nos inspire na vida missioná-ria e na missão. Coragem!

Pe. Marcelo DiasCoordenador Diocesano de

Pastoral

EDITORIAL

Jornalista Resp.: Pe. Marcos V. Clementino MTB 82732 Orientação Pastoral: Pe. Macerlo DiasEditoração Eletrônica: Luiz Marcelo GonçalvesImpressão: Gráfica Marmar - Fone: 11 99961-4414Cúria Diocesana de GuarulhosEnd: Av. Gilberto Dini, 519 - Bom Clima - Guarulhos - SPCep: 07122-210 - Contato: 11 2408-0403Site: www.diocesedeguarulhos.org.brEmail: [email protected]: 30.000 exemplares

EXPEDIENTE

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

Queridos irmãos e irmãs, a edi-ção deste mês destaca a impor-tância da formação permanente na vida do cristão, a partir das necessidades e desafios ao longo da história, assim como recorda o secretário geral da Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil, Dom Leonardo Ulrich Steiner na introdução ao documento 107 quando diz: “Na Celebração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Apare-cida nas águas do rio Paraíba, os bispos do Brasil ofereceram às comunidades o documento Iniciação à vida cristã. Aprova-do na 55ª Assembleia Geral da CNBB, ele expressa o caminho que a Igreja no Brasil percorre, iluminada pela Palavra de Deus e pelo Documento de Apareci-da. As cinco urgências assumi-das pelas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, desde 2011, oferece-ram os documentos Comunida-de de Comunidades: uma nova paróquia, conversão pastoral da paróquia, Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade, sal da terra e luz do mundo (Mt 5,13-14) e, agora, o Iniciação à vida cristã. Foram iniciadas re-flexões que deram estímulo para a missionariedade na Igreja no Brasil. Assumindo sempre mais as orientações de Aparecida e do Papa Francisco, nossas igre-jas particulares, nossas comuni-dades, nossas famílias e todas as pessoas batizadas serão tes-temunhas da alegria do Evange-lho”. A coordenação diocesana

de pastoral (CODIPA) da Igreja particular de Guarulhos, sob a presidência de Dom Edmilson e a coordenação do Pe Marcelo, em sintonia com as propostas da CNBB, empenhada em pro-mover a formação permanente do cristão, mobilizou mais uma vez os vigários forâneos, padres, diáconos, religiosos, religiosas, leigos e leigas para organizarem a Semana Diocesana de Forma-ção. Foram dias de estudos e troca de conhecimentos acadê-micos e de vida em comunida-de, que serão partilhados com as centenas de pessoas que de-verão participar. É fundamental uma Igreja que não esquece o passado da origem da vida cris-tã, avalie a caminhada presente dos cristãos e proporcione um futuro com verdadeiros discípu-los missionários. Na linha da for-mação, ainda é destaque nesta edição, a formação da juventu-de; da pastoral do batismo; dos sacerdotes e dos que assumem cargos públicos através da po-lítica com a responsabilidade de promover e zelar pelo bem comum. Enfim, é participando da formação permanente que somos capazes de promover as transformações. A equipe da Folha Diocesana parabeniza os novos diáconos que concluíram uma etapa de sua formação e aos membros da equipe de mo-bilização em defesa do Cabuçu, que através das informações e esclarecimentos convidam a po-pulação a defender o pulmão da cidade de Guarulhos.

A TRANSFORMAÇÃO É FRUTO DA FORMAÇÃO PERMANENTE

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“E constituiu Doze, para que ficassem com ele, para enviá-

-los a pregar, e terem autoridade para expulsar demônios.”

(Mc 3,14-15)

Também fomos chamados pelo Senhor, como os apósto-los. A palavra apóstolo, em gre-go, quer dizer “enviado. Para que são enviados? Para pregar e terem autoridade para expulsar demô-nios. A pregação é o instrumento para chamar as pessoas à vida em Cristo e gerar na fé para uma vida nova. A vida nova em Cristo é um testemunho transformador de uma nova sociedade, pois o estar em Cristo leva a uma ação transformadora, não somente em nossa vida pessoal, mas também na sociedade. A ação transforma-dora em Cristo liberta a pessoa e a sociedade de tudo o que oprime e escraviza. Opressão e escravi-dão são “demônios” que rondam constantemente nossas vidas e refletem na vida do nosso mundo. O apóstolo de Cristo tem o poder de expulsar os demônios, pois pela Palavra da Verdade sabe, conhece e discerne as ações e artimanhas do “pai da mentira”. No entanto, Jesus não cha-mou os doze e os enviou, mas pri-meiramente determinou que “ficas-sem com ele”. Jesus não poderia enviá-los sem que antes aprendes-sem dele a vida nova, sem que an-tes tivessem um encontro com ele e o conhecessem. Esta experiência de es-

tar com Jesus, temos que fazê-la sempre. A força da pregação de Jesus, agindo em nós pela graça dos Sacramentos, deve sempre renovar a nossa vida cristã. Os apóstolos saem para pregar, ex-pulsar demônios com uma identi-dade que indica neles a pertença a Cristo. Neste mês de julho, nos dias 24 a 27, os agentes de pastoral de nossa diocese são chamados a vi-ver um tempo de estar com Jesus, através da Semana Diocesana de Formação. Ninguém diga que não precisa mais de um tempo para es-tar com Jesus, acreditando que já esteve o suficiente com Ele e pode realizar a sua obra. Nunca aprende-remos o suficiente sobre Cristo até o dia em que veremos a Deus tal como Ele é. A temática da “Iniciação à vida cristã” a partir do Documento 107 da CNBB, que será estudado nesta Semana, é muito propícia para entendermos que estamos sempre, em Cristo, iniciando nos-sa vida cristã. E mesmo se somos devidamente iniciados, apenas ini-ciamos, mas não estamos prontos. Vamos sempre necessitar de uma educação permanente na fé, até atingirmos a estatura do “homem novo” feito segundo Deus, em Jesus Cristo, nosso Senhor.

+Edmilson Amador Caetano, O.Cist.Bispo diocesano

03VOZ DO PASTOR

somos chamados como apóstolos

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

AGENDA DO BISPO

0108-16h – Encontro diocesano das “novas comunida-des” em formação – CDP19h – Crisma paróquia Santa Terezinha

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09-12h – Reunião da Presidência do Regional Sul 1 – São Paulo20h – Missa Paróquia NS Lourdesabertura da Semana Missionária

0309h30 – Atendimento cúria20h – Missa paróquia NS Fátima - Tranquilidade

0409h30 – Codipa14h30 – Atendimento curia

05 09h30 – Economato

0614h30 – Atendimento cúria20h – Missa Tríduo Santa Paulinaparóquia Sagrado Coração de Jesus – Santos Dumont

07 11h – Missa paróquia Sagrada Família – Paraísoencerramento da Semana Missionária

0808h – Crisma paróquia Sagrada Família – Jd. Paraíso11h – Missa Catedral

10 14h30 – Atendimento cúria12 14h30 – Atendimento cúria13 19h – Missa em Salesópolis

1414h – Conselho Diocesano de Pastoral19h – Crisma paróquia NS Aparecida – Cocaia

1507h30 – Missa paróquia NS Guadalupe11h – Missa Catedral

16-20 Ausente21 15h30 – Palestra 2ª etapa ECC – Forania Bonsucesso22 11h – Missa Catedral

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08h – Encontro de casais em 2ª união – CDP11h – Missa Catedral19h30 – Missa comunidade Santo Afonsoparóquia Santo Antonio - Pimentas

31 19h30 – Missa Seminário Lavras

DOM EDMILSON É ELEITO VICE-PRESIDENTE DO REGIONAL SUL 1 Dom Julio Endi Akamine, Dom Pedro Luiz Stringhini e Dom Edmilson Amador Caetano

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04 Pastoral juvenil

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

SÍNODO SOBRE A JUVENTUDE

O Vaticano apresentou o instrumentum laboris do próximo Sínodo dos Bispos sobre “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”, que acontecerá de 3 a 28 de outubro deste ano. O documento tem 214 pontos e foi elaborado com as contribuições re-cebidas pelos jovens de todo o mundo ao longo de vários meses. Alguns temas abordados são as relações familiares, o aumento de famílias monoparentais, a violência, os abusos sexuais, a pedofilia, o desemprego, o papel da mulher e a ho-mossexualidade. O texto faz referência a uma “me-tamorfose da condição humana” que, se-gundo algumas pessoas, o mundo está vivenciando em um nível antropológico e cultural. Também se reconhece a dificulda-de de algumas conferências episcopais “para entender o contexto e a cultura em que os jovens vivem” e acredita que um dos problemas é que, “atualmente, a re-lação entre jovens e adultos já não é um conflito geracional, mas a incomunicabili-dade recíproca”. A Igreja se encontra diante de um desafio fundamental, porque muitas pa-róquias também deixaram de ser um “lu-gar de encontro” e isso mostra que existe “uma dificuldade das instituições religio-sas para entrar em sintonia com a cons-ciência moderna e se expressar em uma linguagem inteligível para os jovens”.

O documento também expressa preocupação de que “um grande número de jovens das áreas mais secularizadas não pedem nada à Igreja, porque não a consideram uma interlocutora importante para a sua existência” e inclusive “pedem expressamente que lhes deixem em paz, porque sentem que a sua presença inco-moda e até mesmo irrita”. Sua origem estaria parcialmente nos “escândalos sexuais e econômicos, sobre os quais os jovens pedem à Igreja que reforce sua política de tolerância zero contra os casos de abusos sexuais”. Por sua parte, os jovens expressa-ram sua esperança de que “a Igreja seja uma instituição que brilhe por exemplari-dade, competência, corresponsabilidade

e solidez cultural” e que “compartilhe sua situação de vida em vez de fazer somente pregações”. Também pedem à “hierarquia ecle-siástica” que a Igreja seja “transparente, acolhedora, honesta, atraente, comunica-tiva, acessível, alegre e interativa”. O Secretário Geral do Sínodo dos Bispos, Cardeal Lorenzo Baldisseri, afir-mou durante a apresentação que o docu-mento foi elaborado segundo “o método do discernimento” e assinalou que este processo é representado por três verbos: “reconhecer, interpretar, escolher”.

Fonte: www.acidigital.com

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05igreja em missão

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

Dom Bertanha fala de sua visita missionária à diocese de Pemba

falando da vida

É comum referir-se a um senti-mento de perda utilizando uma linguagem que se refere à dor física. Quem nunca descreveu a saudade como um aperto no peito ou o desprezo como faca-da no coração? O que não se sabia é que as áreas do cérebro que são estimuladas durante a dor física, são as mesmas que são ativadas depois de vivên-cias sentimentalmente nega-tivas. Estudo recente feito por pesquisadores da Universidade de Michigan nos Estados Unidos demonstram esse paralelo. Mas, enquanto a dor no corpo pode ser amenizada com medicamen-tos, o mesmo não acontece com a dor que ocorre na alma cujo sofrimento não cede nunca e contra a qual não existe nenhu-ma medicação. Solidão, rejeição, exclusão e bullying, entre outras, compõem o quadro daquilo se entende como dor social. A dor social atinge cada vez mais pessoas nas regiões ur-banas e é tão preocupante que a SBED (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor) vai lançar uma campanha no segundo semestre para ajudar os pacientes a en-contrar a melhor maneira de en-frentá-la. Tão importante quanto esclarecer e orientar os que sen-tem a dor social é conscientizar os que estão na outra extremi-dade do problema e não sabem

que são os seus causadores. Quando praticamos atitudes de intolerância em relação àqueles que são diferentes, provocamos neles a dor social através do pre-conceito. O preconceito surge quando consideramos que uma pessoa tem menos valor por ser diferente do modelo que jul-gamos ser o normal, de acordo com nossos valores. A diferen-ça pode ser de raça, de classe social, de orientação sexual ou de credo religioso. Em geral, a pessoa que tem, não sabe disso, pois está no inconsciente e nin-guém quer assumir. Normalmen-te usamos um mecanismo de de-fesa chamado de racionalização, ou seja, criamos uma razão que explica as nossas atitudes intole-rantes. “Não tenho nada contra, apenas não gosto” é uma das expressões usadas para encobrir a culpa de quem o pratica. Era estrangeiro e me aco-lhestes, são palavras de Jesus. Lembrem-se delas da próxima vez que se deparar com um mo-rador de rua, um toxicodepen-dente ou um marginalizado por qualquer outro motivo. Eles são seres humanos e a sua indiferen-ça os faz sentir a dor social e isso dói muito.

Romildo R. AlmeidaPsicólogo clínico

Durante a 81ª Assembleia dos Bispos do Sul 1, Dom José Luiz Bertanha, o então bispo diocesa-no de Registro (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Coope-ração Intereclesial do Regional Sul 1, contou sobre sua visita à Dioce-se de Pemba que aconteceu entre os dias 6 a 20 de abril, a Diocese de Pemba, Moçambique. A finalidade da visita mis-sionária foi acompanhar os primei-ros missionários e encontrar com os que lá estão, com Dom Luiz Fernando Lisboa, bispo daque-la diocese, conhecer a realidade das comunidades locais, e de tal modo, poder iniciar a presença da ação missionária Ad Gentes do Regional Sul 1 nessa diocese. O Projeto Missionário Pemba teve início em 2015, quan-do o Bispo Diocesano de Pemba, Moçambique, África, Dom Luiz Fernando Lisboa, CP, fez um apelo aos Bispos do Episcopado Paulis-ta para que as Igrejas do Regional

Sul 1 cooperassem com aquela Diocese. Foi oficializado em junho de 2016, quando reunidos em As-sembleia Regional acolheram o pedido de ajuda à Igreja da África. Em 2017 e início deste ano, foram dados os primeiros passos com o processo de conscientização mis-sionária, campanhas de ajuda so-lidária e o envio de missionários e missionárias. O objetivo do Projeto em comunhão com as Diretrizes Ge-rais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2015 – 2019), é evangelizar com alegria e ser uma Igreja discípula, missionária e mi-sericordiosa, na força do Espírito Santo, iluminada pela Palavra, ali-mentada pela Eucaristia, entre os pobres, para a vida do mundo, colocando-se em estado perma-nente de missão e visando uma Igreja em saída na reciprocidade e gratuidade.

Fonte: site do Regional Sul 1 da CNBB

a dor sociala dor que não para de doer

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06 ACONTECEU

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

No dia 20/05, Domingo de Pentecos-tes, o Seminário Diocesano do Lavras recebeu os Coordenadores de Capelas e os Tesoureiros da Forania Bonsuces-so para um dia de formação. Conduzi-ram e participaram deste encontro:– Seminarista Alex Passos, fazendo acolhida e proclamação da Palavra para reflexão;– Casal Luiz e Eneida (psicólogos), pa-lestrando sobre os vários tipos de Tem-peramento;

– Dom Edmilson, palestrando sobre Espiritualidade e a importância do dízi-mo na Evangelização;– Padre Fábio Lima, falando sobre Consciência de Comunidade;– Padre Cristiano, como vigário forâ-neo, agradecendo a presença e a par-ticipação de todos.O Encontro de Formação foi encerra-do com a Santa Missa celebrada pelos Padres Fábio Lima e Cristiano.

Formação para tesoureiros e coordenadoresde capelas na Forania Bonsucesso

A Equipe Diocesana da Pastoral do Batismo promoveu no sábado, 19 de maio, o Primeiro Encontrão para Agentes do Batismo do ano de 2018, no CDP – Centro Dioce-sano de Pastoral. Pe. Renan de Araújo, as-sessor diocesano, acolheu os agentes com muita alegria. Em seguida Pe. Eder Aparecido Mon-teiro falou sobre “O Batismo no Antigo Testamento”. Em nossas orações, pedimos à Deus que o conserve sempre na Fé e que

cada vez mais compartilhe os seus conhecimentos conosco. A Pastoral do Batismo estará sem-pre à sua disposição. Encerrando o encontro, Pe. Renan presidiu a Santa Missa na Solenidade de Pentecostes. Em especial agradecemos a você, agente do Batismo, que mostra os primeiros passos tão importantes do caminho que leva a Jesus. Esperamos nos ver em breve!

Pastoral Diocesana do Batismo

Encontro Diocesano do Batismo 2018

No dia 31 de Maio, a Igreja Diocesana de Guarulhos celebrou, em comunhão, com toda a Igreja, a Solenidade do Cor-po e Sangue de Cristo (Corpus Christi). A Solenidade, que marca o único mo-mento, no calendário litúrgico da Igreja, em que o Senhor sai às ruas exposto, foi realizada em todas as paroquias da Diocese. A Solenidade de Corpus Chris-ti também é marcada pelos belíssimos tapetes, elaborados pelos fiéis paro-quianos, para a passagem de Jesus Sa-cramentado. Os tapetes, que são uma tradição antiga e presença garantida na celebração, adornam, com os desenhos de cálices, hóstias, uvas, trigos, etc., o caminho por onde Cristo vai passar du-rante a procissão.

Corpus Christi na Diocese

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07ACONTECEU

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

Diocese ganha 6 novos diáconos“Se o seu dom é servir, sirva” (Romanos 12, 7)

No dia 2 de Junho, a Igreja Diocesana de Guarulhos se reuniu, na Paróquia São Judas Tadeu (Jardim Alice), para a Ordenação de 6 novos diáconos para o serviço do povo de Deus. Pela oração consecratória e imposição das mãos de Dom Edmilson, foram ordenados os seminaristas para Diáconos: Alex Passos, Fernando Gonçalves, Ítalo Sá, Jonas Barbosa, Marcos Alves e Thiago Ferraz. Os Néo-Diáconos agradeceram ao Bispo e ao clero, pela ordenação e confiança e a todos os presentes pela presença, oração e participação na formação de cada um. De maneira es-pecial, agradeceram ao Padre Romualdo e à Paróquia São Judas pela preparação e acolhida para a cerimônia. Os novos diáconos , que serão ordenados padres em De-zembro, irão exercer seu ministério nas seguintes paróquias: - Diácono Alex, na Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida – Presidente Dutra - Diácono Fernando, na Paróquia São Pedro Apóstolo - Diácono Ítalo, na Paróquia Sagrado Coração de Jesus Santos Dumont - Diácono Jonas, na Paróquia São José – Jd. Paulista - Diácono Marcos, na Paróquia Santa Cruz e Nossa Senhora do Carmo – Taboão - Diácono Thiago, na Par. Sagrada Família – Jd. Paraíso

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08 ACONTECEU

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

No dia 10 de Junho, os jovens cerimoniários das inúmeras Pa-róquias da Diocese se reuniram, no Centro Diocesano de Pastoral (CDP), para um grande encontro.O evento se iniciou com a Santa Missa, presidida por Dom Edmil-son e concelebrada por Pe. Fran-cisco Veloso (Reitor do Seminário Imaculada Conceição) e com a presença dos Diáconos Thiago Ferraz (Paróquia Sagrada Famí-lia – Jd. Paraíso) e Marcos Alves

(Paróquia Santa Cruz e Nossa Se-nhora do Carmo), além de vários seminaristas. Durante a Santa Missa, os cerimoniários renova-ram seus votos no ministério e tiveram suas túnicas abençoadas.Após a Missa, o encontro teve continuidade com a palestra do Pe. Marcio Arielton (Paróquia San-ta Luzia – Alvorada), que também conduziu os jovens na partilha e na gincana e conferiu aos presen-tes a benção final.

Encontro Diocesano de Cerimoniários 2018

No dia 13 de Junho, a Igreja Católica celebrou a memória litúrgica de Santo Antônio de Pádua, doutor evangélico. Santo Antônio nasceu em Lisboa, no ano de 1195, e morreu nas vizinhanças da ci-dade de Pádua, na Itália, em 1231, por isso é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua. O nome de batismo dele era Fernan-do de Bulhões y Taveira de Azevedo. Ainda jovem pertenceu à Ordem dos Cônegos Regulares, tanto que pôde estudar Filosofia e Teologia, em Coimbra, até ser or-denado sacerdote. Não encontrou dificuldade nos estudos, porque era de inteligência e me-mória formidáveis, acompanhadas por grande zelo apostólico e santidade. Aconteceu que em Portugal, onde estava, Antônio conheceu a fa-mília dos Franciscanos, que não só o encantou pelo testemunho dos mártires em Marrocos, como também o arrastou para a vida itinerante na santa pobreza, uma vez que também queria testemunhar Jesus com todas as forças.

Ao ir para Marrocos, Antônio ficou tão doente que teve de voltar, mas providen-cialmente foi ao encontro do “Pobre de As-sis”, o qual lhe autorizou a en-sinar aos frades as ciências que não atrapalhas-sem os irmãos de viverem o Santo Evangelho. Neste sentido, Santo Antônio não fez muito, pois seu maior destaque foi na vivência e pre-gação do Evangelho, o que era confirmado por muitos milagres, além de auxiliar no combate à Seita dos Cátaros e Albigenses, os quais iso-ladamente viviam uma falsa doutrina e pobre-za. Santo Antônio serviu sua família franciscana

através da ocupação de altos cargos de serviço na Ordem, isto até morrer com 36 anos para esta vida e entrar para a Vida Eterna. A festividade foi ainda mais especial nas Paróquias dedicadas ao Santo, no Gopoúva, Vila Augusta, Parque Santo Antônio e na Cape-la localizada no bairro do Carmela.

Paróquias e Comunidades celebram a vida de Santo Antônio

Foi assim que terminou a Pri-meira Vigília Diocesana do Terço dos Homens, realizada na Ca-tedral Imaculada Conceição, no dia 15 de Junho. Os homens do terço fo-ram acolhidos pelo Ministério de Música Tocando em Deus e em seguida participaram da Santa

Missa presidida pelo assessor diocesano, Pe. Johnny Bernar-do. Ao final da celebração, o Diácono Thiago Ferraz (Paróquia Sagrada Família – Jd. Paraíso) conduziu o momento de Adora-ção ao Santíssimo Sacramento e a Meditação do Santo Terço.

1ª Vigília Diocesana do Terço dos Homens

“Joelho no chão, terço nas mãos e muita fé no coração”.

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

09aconteceu

Aconteceu dia 10 de junho no Centro Diocesano de Pastoral um encontro da Conferência dos Re-ligiosos do Brasil – Núcleo Gua-rulhos – com a Participação de Religiosas, Religioso e leiga Con-sagrada das diversas Congrega-

ções e Instituto Secular presen-tes na Diocese de Guarulhos. Foi momento rico de partilha com o nosso Bispo Dom Edmilson Ama-dor Caetano e o Coordenador de Pastoral Padre Marcelo Dias So-ares.

Conferência dos Religiosos do Brasil Núcleo Guarulhos

No dia 16 de Junho, a Escola Es-tadual Padre Bruno Ricco acolheu o II Seminário Inter-religioso, orga-nizado pelo Grupo Somos da Paz, com o tema “Acredite, você pode construir a Paz!”. O Seminário, um preparati-vo para a 4ª Caminhada pela Paz, a ser realizada em Setembro próxi-mo, teve como objetivo suscitar a necessidade de promover a paz em sua plenitude. Esta segunda edição do

Seminário teve, como palestrantes, a Dra. Paula Motinho, pertencente à OAB Guarulhos e a Professora Val-dete Reis, diretora da unidade es-colar que acolhia o evento. O Grupo ‘Somos da Paz’ foi formado em 2015 por alguns lí-deres religiosos da comunidade, vi-sando a união inter-religiosa para a promoção da paz no Jardim Presi-dente Dutra e região e, agora, conta também com membros da área da Educação.

Grupo Somos da Paz promoveII Seminário Inter-religioso

81ª ASSEMBLEIA DOS BISPOS DO REGIONAL SUL 1

Aconteceu de 05 a 07 de junho de 2018, no Mos-teiro de Itaici, em Indaiatuba(SP), a 81ª Assem-bleia dos bispos, com o tema central “Formação dos Presbíteros no Regional Sul 1, com especial atenção à formação permanente”. O Regional Sul1 compreende as arquidioceses e dioceses do Estado de São Paulo. Além do cardeal, arcebis-pos e bispos, participaram os padres secretários que trabalham nas oito sub-regiões, os leigos e leigas que coordenam os organismos, os padres

coordenadores de pastoral e os representantes do Conselho Presbiteral das 6 arquidioceses e 36 dioceses. Cerca de duzentas pessoas parti-cipam da assembleia. Da Diocese de Guarulhos participaram além de Dom Edmilson; o Pe. Paulo Leandro, representante dos presbíteros; Pe. Mar-celo Dias, coordenador diocesano de pastoral; Pe Marcos Vinícius, assessor de comunicação e o Pe Salvador Rodrigues de Brito, membro da comis-são missionária em Pemba.

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

Vai acontecer

Veja todas as fotos de nosso eventos

diocesanos em nossa página no Flickr.flickr.com/diocesedeguarulhos

Informações sobre eventos esubsídios diocesanos acesse nosso site.

diocesedeguarulhos.org.br

Nascimento 09 (1957) - Pe. Lauro Luiz Vizioli 12 (1944) - Pe. Berardo Graz 22 (1982) - Pe. Weber Galvani Pereira 26 (1943) - Pe. Joaquim Rodrigues 31 (1966) - Pe. Dr. José Carlos Galvão Lemos

Ordenação 02 (1994) - Pe. Frei Rildo Fonseca de Lima

padres Aniversariantes de julho

Data: 29/07/2018 às 15h00 – Catedral (sala 2º andar)

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11ano do laicato

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

A vida cristã é um projeto de vida, para nós “o projeto”. Tomar a decisão de seguir os en-sinamentos do Mestre é “verdadeiro e justo, mas também belo”, nos diz o Papa Francis-co. Quem não busca planejar a sua vida, en-contrar um caminho? Pois bem, os bispos do Brasil, no Documento 107 Iniciação à vida Cristã, afirmam que a vida cristã é o Projeto! Os cristãos leigos e leigas, chamados a darem seu testemunho na Igreja e no mun-do, são protagonistas da evangelização. Vale aqui compreender o sentido de protagonista: a palavra vem do grego protagonistes, proto, em grego significa o principal, e agonistes, o batalhador, aquele que vai enfrentar desafios, superações, provações. Por sua “espiritualidade encarnada que caracteriza-se pelo seguimento de Jesus, pela vida no Espirito, pela comunhão fraterna e pela inserção no mundo” (Doc. 105. n. 184), os cristãos leigos e leigas “por meio das suas ações rotineiras feitas nas funções diárias da casa, no trabalho e no lazer” (Idem. n.178) se santificam, são protagonistas. A ação que re-alizada no amor, contribui com a construção do Reino. Todo o povo de Deus é sujeito da evangelização, a Igreja. Ser povo de Deus é ser “fermento de Deus no meio da humani-dade”, é “anunciar e levar a salvação de Deus a este nosso mundo”, é “ser lugar de miseri-córdia gratuita, onde todos possam se sentir, acolhidos, amados, perdoados e animados a viverem segundo a vida boa do Evangelho”. (EG, n. 114) Vivemos um tempo oportuno, tem-po da graça, apesar dos muitos desafios no campo da economia que empobrece as fa-mílias, por conta de desemprego, a falta de

moradia, de escolas; a mídia que apresenta nos seus programas um “mundo ideal”, pes-soas em cargos públicos que se aproveitam da mentira e da ganância para enriquecimen-to, preconceitos, assédios, mortes no cam-po, mortes na cidade sobretudo de jovens e da população negra, enfim, muitas situações que nos entristecem. Somos chamados, por meio da nossa voz e das nossas ações a dizer NÃO, a tudo isso: “Não a uma economia de exclusão”; “Não à nova idolatria do dinheiro”; “Não a um, dinheiro que governa em vez de servir”; “Não à desigualdade social que gera violência”; (EG. n, 53-60) Vale ressaltar a palavra da Igreja: É missão do Povo de Deus assumir o compro-misso sócio-político transformador, que nasce do amor apaixonado por Cristo. Desse modo, se incultura o Evangelho. A atuação cristã no social e no político não deve ser considerada “ministério”, mas “serviço cristão ao mundo”, respeitando a legítima autonomia das realida-des terrestres e do cristão nelas envolvido. (CNBB, Doc. 62, n. 91). (n. 161) Chamados pela Igreja a ser “Discípu-los e missionários de Jesus Cristo, para que N’Ele todos os povos tenham vida” (conforme Documento de Aparecida), precisamos levar em nossa “bagagem” elementos uteis e não nos enchermos de coisas dispensáveis, que poderão nos cansar de tanto peso na estrada da vida, e em nossa caminhada. Na (re) descoberta da vocação, mis-são, espiritualidade e identidade dos cristãos leigos e leigos neste Ano do Laicato o grande legado que esperamos é que todo o povo de Deus – a totalidade dos batizados, inseridos na mesma comunhão, tornando-nos todos iguais na ordem da graça divina e do ser cris-

tão, fixemos nosso olhar em Jesus Cristo, na sua Palavra, no “encontro com Sua Pessoa”, no Seu seguimento, comprometidos com o nosso batismo e com o nosso ser cristão. De fato, o Batismo nos incorpora a Cristo, pois “fomos batizados num só Espirito, para for-marmos um só corpo” (1Cor 12,13) e viver-mos “uma só fé” (Ef 4,5).(Doc. 105 n. 104) Façamos essa viagem, olhando para nossa “mochila” – para nossa vida – e nos questionemos o que de fato tem nos preen-chido, quando olhando para a missão de Je-sus. Qual tem sido nossas ações como ver-dadeiros sujeitos da evangelização, na Igreja e na sociedade? Como tenho feito valer meu Batismo, a Comunhão com Cristo e com a Igreja? Como tenho ajudado outros irmãos e irmãs a “avançar em águas mais profundas” no “encontro pessoal com Cristo”? A Igreja nos diz que “a vida cristã é um novo viver que requer um processo de passos de aproximação, mediante os quais a pessoa aprende e se deixa evolver pelo mistério amo-roso do Pai, pelo Filho, no Espirito Santo. Ela desperta para novas relações, transformando a vida no campo pessoal, comunitário e so-cial”. (Doc. 107) Façamos juntos esse caminho de “novo viver”, de Bem viver, na organização dos cristãos leigos e leigas, assumindo seu Batismo como fonte de vida, a Eucaristia como fonte de Comunhão e de cuidado com os mais necessitados, e o Crisma como fonte de motivação e de coragem, para que “nada, nem ninguém nos separe do Amor de Cristo”, corajosos a serviço do Reino de Deus.

Equipe de Articulação para o Ano do Laicato

A vida Cristã é um Novo Viver

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12 LITURGIA dízimo

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

LITURGIA, CRIATIVIDADEE EVANGELIZAÇÃO

A PASTORAL DO DÍZIMO EM PERMANENTE FORMAÇÃO

Na 56ª Assembleia dos Bispos do Brasil, acontecida em abril des-te ano, os nossos bispos falaram sobre a liturgia e a evangelização. Dom Armando Bucciol, presiden-te da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia da CNBB, explicou que “a liturgia é obra do Espírito e da Igreja ao longo dos séculos... An-tes de tudo, o que mais se precisa a respeito da liturgia é entender seu sentido teológico e espiritual, para torná-la momento forte, marcante e transformador na vida do cristão”. No pronunciamento oficial da Comissão para a Liturgia – “Re-flexões e orientações sobre Liturgia e Evangelização”, o mesmo bispo declarou: “A Evangelização consis-te em propor caminhos para que as pessoas se encontrem com Je-sus Cristo, morto e ressuscitado, e participem do evento da Páscoa do Senhor. Ser Igreja e estar na Igreja é possível somente por ele e para ele... A sagrada liturgia não esgota toda a ação da Igreja, porque os ho-mens, antes de poderem participar na liturgia, precisam ouvir o apelo à fé e à conversão”. No dizer de Dom Armando, devemos avaliar, com sabedoria e competência, e discernir se os ritos que se celebram em nossas comu-nidades – e o modo como são ce-lebrados – facilitam ou dificultam a Evangelização. Não basta sermos criativos, se não consideramos a realidade da comunidade e a mile-nar tradição que está traduzida nos ritos para orientar a criatividade. “o

caminho mais seguro é... tornar as nossas celebrações dignas, boni-tas, coerentes e fiéis ao espírito da liturgia. Há espaços na liturgia para a criatividade sóbria, fecunda e pro-funda. Quem compreende de den-tro e vive de dentro da liturgia que celebra transmitirá aos que partici-pam uma força transformadora que ilumina, consola e fecunda a vida. É por aí que devemos caminhar. Bas-tar viver com intensidade e auten-ticidade a nobre beleza do rito da liturgia latina que nós celebramos” A tradição milenar da Igreja é o que está previsto nos livros li-túrgicos: os ritos, palavras e gestos, têm a incrível força sacramental para conduzir à comunhão com Deus, conduzir a comunidade ao centro do Evangelho. Mas não basta o rito em si mesmo. É preciso o es-paço da criatividade, que acontece na reunião da comunidade, quan-do prepara a celebração, e situa a realidade da comunidade local no mistério celebrado. E, a partir disto, atualiza a Palavra proclamada, apre-senta nas preces dos fiéis as triste-zas e esperanças da comunidade e do mundo, faz da liturgia, com sua beleza própria, a ponte entre as pessoas humanas e as Pessoas Divinas. Não basta fazer o que a co-munidade gosta, é preciso buscar o que a comunidade necessita para ser evangelizada e evangelizar, para sermos sinais do Reino de Deus onde estamos.

Pe Jair Costaassessor diocesano de liturgia

A Folha Diocesana desse mês de Julho é voltada para a dimen-são formativa do povo de Deus. É muito importante, que você saiba que a publicação destes artigos neste veículo de comuni-cação oficial de nossa diocese, só é possível graças a sua ge-nerosidade e pertença fiel a uma Comunidade de Fé e Vida, que é a Igreja. O dízimo alcança não somente as estruturas da sua paróquia, mas tem um alcance diocesano e até mesmo nacio-nal e internacional, pois por meio dele também podemos manter a obra missionária de nossa Igreja em outros estados e países. Sua oferta também é Missão! As equipes da Pasto-ral do dízimo, nas mais diversas paróquias e suas capelas em nossa Igreja particular de Guaru-lhos, realizam inúmeros trabalhos para animação do povo de Deus no que tange a conscientização dos leigos – sal da terra e luz do mundo – no seu sentido de per-tença e gesto concreto dentro da Comunidade de Fé ; por meio da dimensão missionária, eles são chamados a irem de encontro as realidades do povo, não somente os dizimistas mas aos paroquia-nos no geral, pois o dízimo é em primeiro lugar reflexo da caridade e da partilha que reluz de Cristo nas primeiras Comunidades cris-tãs e que deve reluzir ainda hoje

em nossas Igrejas; os membros dessa pastoral são chamados a alimentar em suas vidas uma profunda espiritualidade cristã católica, para que possam trans-mitir no olhar e na acolhida, a fé que experimentam e aprofundam no encontro pessoal com Cristo, na Palavra e na Oração. Para que essas dimen-sões sejam fortalecidas e bem orientadas, realizamos periodica-mente o nosso ENCONTRO DIO-CESANO, onde todos os mem-bros da Pastoral são chamados a reunir-se em oração e partilha de fé e conhecimento, para 1) orar e meditar a Palavra de Deus; 3) receber sólida formação para a missão e 3) viverem a fraterni-dade diocesana de se percebe-rem como irmãos partilhando as “alegrias e as esperanças, as tris-tezas e as angústia” (GS 1,1) da caminhada, “para construirmos juntos o vosso reino (de Deus) que também é nosso.” (Oração Eucarística V). Nosso próximo encontro será no dia 7 de Julho as 14h30 no Centro Diocesano de Pasto-ral. Este encontro é voltado para todas os paroquianos. Venha participar conosco: O princípio de tudo é o Amor!

Pastoral Diocesana do DízimoCasal Coordenador: José Melone e Rose

Assessor: Pe. Marcio Arielton

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FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

13batismo

Sacramento do Batismo:Uma graça santificante

BÍBLIA

A pedagogia de Jesusno Evangelho de Lucas

Os sacramentos são sinais visíveis e eficazes da graça, instituídos por Jesus Cristo, para nossa santificação, o Sacramento do Batismo nos dá, pela primeira vez, essa graça santificante, que é a amizade e a presença de Deus no nosso coração. “O santo Batismo é o fundamento de toda a vida cristã, a porta de entra-da para a vida na comunida-de e o acesso aos demais sacramentos. Pelo batismo somos libertados do pe-cado original e regenera-dos como filhos de Deus, tornando-nos membros de Cristo, somos incorporados à Igreja e participantes de sua missão.” (CIC) O batismo é o nas-cimento. Como a criança que nasce depende dos pais para viver, também nós dependemos da vida que Deus nos oferece. No

batismo, a Igreja reunida celebra a experiência de sermos dependentes, filhos de Deus. Por meio desse sacramento, participamos da vida de Cristo. Jesus Cristo é o grande sinal de que Deus cuida de nós. Pela importância que esse sacramento pos-sui na vida da Igreja a Pas-toral Diocesana do batis-mo tem se empenhado na formação dos agentes que trabalham com essa impor-tante pastoral em suas pa-róquias, tendo como base a Sagrada Escritura, a tra-dição e o Magistério, para que assim os agentes pos-sam de forma mais eficaz formar os pais e padrinhos nas formações em suas pa-róquias.

Pe. Renan de Araujo NunesAssessor Diocesano do Batismo

Nas palavras do então Card. Ratzinger (Bento XVI) – citadas na introdução do Do-cumento de Aparecida – “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá novo horizonte à vida”. Esta Pessoa, cujo encontro transforma a vida humana, é Je-sus. E ser cristão, é encontrar-se com Ele e deixar-se modelar por sua Palavra e seu Espírito ao longo do Caminho. Entre os três primeiros Evangelhos, Lucas é aquele que dá maior destaque ao seguimento de Jesus através do caminho. Este itinerário de seguimento e formação dos discípu-los acontece durante a subida da Galileia para Jerusalém. Enquanto que em Mateus esta subida corresponde a dois capítulos (19-20), e em Marcos a apenas um (10), em Lucas são dez capítulos (9-19). Esta particularidade do Terceiro Evangelho se justifica pela preocupação de Lucas em demonstrar como Jesus vai formando seus discípulos ao longo do caminho, o qual culminará em sua Páscoa em Jerusa-lém. Porém a formação e a caminhada dos discípulos não terminam, mas continuam através do derramamento do Espírito em Pentecostes. Ao longo destes dez capítulos, os discípulos vão aprendendo com o Mestre e sendo formados por Ele. Pode-se desta-car cinco elementos que são fundamentais no itinerário da vida cristã: a exigência do seguimento; a palavra; a oração; a missão; e a misericórdia. * Logo em 9,57, Jesus é apresentado convidando pessoas para se-gui-lo, que colocam barreiras ao seu cha-mado. Diante disso, Jesus revela que se-gui-lo é sempre prioridade e uma vocação radical; * A palavra constitui o centro do discipulado, pois “o cristão se faz” pela pa-

lavra. É verdadeiramente feliz quem a ouve e coloca em prática (cf. 11,28). O grande desafio é se deixar moldar pela palavra de Jesus tornando-a viva em nós; * O terceiro elemento é a oração: palavra e vida que se tornam prece. O Espírito que fala em nós. Na oração do Pai nosso (11,1-4), Jesus nos deixa o modelo que expressa nossa humilde gratidão e dependência do Pai; * O quarto pode ser contemplado no envio dos setenta e dois discípulos para a missão (10,1-20). A palavra nos impele a ir ao encontro do outro. Seguir Jesus é estar em permanente saída missionária para as periferias geográficas e existenciais para anunciar a Boa Nova. *O último elemento é também mui-to característico de Lucas: a misericordia. Esta, apresenta-se de modo especial em dois textos: o bom samaritano (10,29-37) e o pai misericordioso (filho pródigo – Lc 15). Este elemento nos revela o alcance do amor divino diante de nossas quedas pelo caminho. No caminho cansamos, tropeça-mos e caímos, mas o Senhor nos ajuda a levantar, nos abraça, cuida de nós, e nos ensina a continuar com fé e coragem o caminho da santidade. São João Crisósto-mo nos revela, de maneira alegórica, que a hospedaria da parábola do bom sama-ritano é a Igreja, que recebe a todos que chegam a ela cansados e sobrecarrega-dos por seus pecados, para reabastece--los com comida saudável (reconciliação e eucaristia). Com a Igreja, Comunidade do Senhor, subimos a luz do Evangelho para a Jerusalém celeste.

Pe. Leonardo Henrique da SilvaVigário da Paróquia Santo Antônio – Pimentas

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14 PROGRAME-SE

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

calendário diocesano - julho - 2018DATA HORÁRIO EQUIPE EVENTO LOCAL

1 14h Seminário Diocesano

Encontro Voca-cional Masculino

Seminário Lavras

1 15h Seminário Diocesano

Encontro da Es-cola Diaconal

Seminário Lavras

1 08h - 17h RCC Famílias Formação (Método Billings)

Capela do Rosário

1 Novas Co-munidades

Encontro CDP Centro Dio-cesano - Salão

1 SÃO PEDRO E SÃO PAULO, APÓSTOLOS2 a 7 Seminário

DiocesanoMissões dos Seminaristas

4 09h30 CODIPA Reunião da Co-ordenação

Cúria Diocesana

5 09h30 Economato Conselho Ad- ministrativo

Cúria Diocesana

7 09h Seminário Diocesano

Missa Amigos dos Seminários

7 Pastoral do Dízimo

Encontro da Pastoral Dízimo

CDP - Centro Dio-cesano - Salão

7 15h PASCOM Reunião da PASCOM

CDP - Sala Pe. Lino

7 15h COMIDI Reunião Equipe COMIDI e Plane- jamento

CDP - Sala - Pe. Linderman

8 08h - 17h Pastoral da Sobriedade

Encontrão Diocesano da Sobriedade

CDP - Centro Dio-cesano - Salão

8 08h - 17h RCC Formação para Servos

8 08h - 17h RCC - MUR Intensivo de Formação

Escritório RCC

14 Pastoral da Saúde

Missa São Camilo de Lellis

Paróquias e Hospitais

14 14h CODIPA Reunião Coord. e Assessores Pastoral

CDP - Centro Dio-cesano - Salão

15 Copa do Mundo Russia 2018 - Encerramento16 NOSSA SENHORA DO CARMO18 09h PPI - Pastoral

da Pessoa Idosa

Assembleia Sede da PPI

21 09h Sociedade São Vicente de Paulo

Reunião do Con-selho Central Guarulhos

Rua Birigui, 261 - Cumbica

21 15h Pastoral Operária

Reunião Avalia-ção e Prep. Grito dos Excluídos

Santa Cruz - Ta-boão

21 12h - 19h ECC - Encon-tro de Casais com Cristo

Coordena- ção Geral e Equipe

CDP - Centro Dio-cesano - Todo

21 - 22

08h - 20h RCC - Minis-té- rio Jovem

Encontro de Afetividade e Sexualidade

Seminário Lavras

24 a 27

19h30 - 22h

CODIPA Semana Dioce-sana - Forania Imaculada

N. Sra Fátima - Tranquilidade

24 a 27

19h30 - 22h

CODIPA Semana Dioce-sana - Forania Rosário

Sta Rita Cássia - Jd. Palmira

24 a 27

19h30 - 22h

CODIPA Semana Dioce-sana - Forania Aparecida

CDP - Centro Dio-cesano - Salão

24 a 27

19h30 - 22h

CODIPA Semana Dioce-sana - Forania Fátima

Sta Rita Cássia - Jd. Cumbica

24 a 27

19h30 - 22h

CODIPA Semana Dioce-sana - Forania Bonsucesso I

Santa Cruz - Pres. Dutra

24 a 27

19h30 - 22h

CODIPA Semana Dioce-sana - Forania Bonsucesso II

Santo Alberto Magno

26 SÃO JOAQUIM E SANT’ANA27 14h Cáritas Dio-

cesana7o Encontro com a 3ª Idade

Sede da Cáritas

28 Terço dos Homens

Reunião Co- or-denadores TH

28 08h - 18h EJC - Encon-tro Jovens com Cristo

Preparação Pós Encontro

29 08h - 17h RCC - MOCL Formação Santa Mena29 08h - 18h EJC - Encon-

tro Jovens com Cristo

2º Pós Encontro

29 Dia todo Pastoral Familiar

Encontro de Casais em 2a União

CDP - Centro Dio-cesano - Salão

29 PPI - Pastoral da Pessoa Idosa

Missa - Dia dos Avós

Paróquias

29 08h - 17h PASCOM 7º MUTIRÃO DIOCESANO DE COMUNI- CA-ÇÃO

Enviem suas matérias até o dia 15 de cada mês, contendo no máximo 30 linhas, com corpo 14. Caso venha com um número maior de linhas,

faremos a redução proporcional.Sugestões e críticas: [email protected]

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15vai acontecer

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

SEMANA DIOCESANA DE FORMAÇÃO24 a 27 DE JULHO DE 2018

TEMA: INICIAÇÃO à VIDA CRISTÃ: INTINERÁRIO PARA FORMAR DISCÍPULOS MISSIONÁRIOS

DOCUMENTO 107 DA CNBB

PARÓQUIA N.SRA DE FÁTIMATRAQUILIDADE

Endereço: Pça. N. Sra. de Fátima, s/nº Jardim Tranquilidade - CEP: 07052-110

centro diocesanode pastoral

ENDEREÇO: Av. Gilberto Dini, 519Bom Clima - Cep: 07122-210

PARÓQUIA SANTA RITA DE CÁSSIAJARDIM PALMIRA

EndEREÇO: Rua Armando Luongo, 178Jardim Palmira - CEP: 07076-080

Paróquia Sto Alberto Magnoe Nossa Senhora das graçasCidade Seródio

EndEREÇO: Rua Caapora, 149Cidade Seródio - CEP: 07151-390

paróquia Santa Rita de CássiaJARDIM Cumbica

EndEREÇO: Avenida Atalaia do Norte, 648Jardim Cumbica - CEP: 07240-120

Paróquia Sagrado Coração de Jesus

Endereço: Avenida Penedo, 261Jardim Normandia - CEP: 07260-165HORÁRIO: 19h30 ÀS 22h00

Programe-se e participe!

Paróquia Santa Cruze Nossa Senhora Aparecida – Jd. Pres. Dutra

EndEREÇO: Praça Mali, 35Jd. Presidente Dutra - Cep: 07173-141

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IMPRESSO ESPECIAL7220993744 - DR/SPMMITRA DIOCESANA

CORREIOS

16 De Cidade Símbolo para a Cidade do Lixo

Fique por dentro de todos os eventos de nossa diocese acessando:

diocesedeguarulhos.org.br

FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - julho 2018

nossa história

Entre os anos de 1950 a 1960, os guarulhenses viram a instalação de um verdadeiro parque industrial na região. A inauguração da rodovia Presidente Dutra, em 1950, acelerou o crescimento eco-nômico e social, na então pacata, cidade da Guarulhos. O rápido crescimento fez jus ao título de “cidade símbolo” nas comemora-ções do IV Centenário, ocorrido no ano de 1960. O honroso título pode ser substituído para a “cidade do lixo”, caso a Gestão Mu-nicipal – Executivo e parte do grupo de vereadores – Legislativo, mantenham desejos de aprovar a instalação de um novo aterro, na região do Cabuçu. A CDR Pedreira atua há quase 20 anos recebendo lixo co-letado dos municípios de São Paulo e de empresas privadas em uma área que faz divisa com o nosso Município, recentemente fez aquisição de uma propriedade na região do Cabuçu, podendo se tornar o maior aterro sanitário do Brasil, gerando mais transtornos para os moradores, caso o novo aterro seja instalado na região. Lembrado que atualmente o aterro municipal (extinto Quitaúna) também é administrada pela Veolia Brasil, dona do CDR Pedrei-ra. O Instituto Brasileiro de Proteção Animal (Proam) afirma que o aterro pode por em risco o trafego aéreo do Aeroporto Internacio-nal de Guarulhos, além de afetar a população nos arredores. Os técnicos da empresa negam a tal possibilidade, além de alardea-rem que farão as compensações ambientais exigidas pela lei em outros municípios.

ação dos Moradores A sociedade civil guarulhense tem se organizado para combater a implantação desse novo aterro sanitário planejado pela multi-nacional francesa Veolia. Para o Padre Pedro Nacélio, Pároco na Igreja de Santa Rosa de Lima e integrante do Movimento Contra a implantação do Novo Aterro, “será um gesto de verdadeiro crime ambiental, além de ser mais uma agressão contra uma popula-ção pobre e esquecida pelo poder público”. A região do Cabuçu é formada por várias nascentes. Trata-se de uma área de preserva-ção ambiental garantida pela Lei Municipal N° 6798/10. “Um novo aterro só beneficiará a empresa. Para esse ramo empresarial, a natureza, a Mata Atlântica, os moradores não tem nenhum valor”, declara Padre Pedro fazendo coro ao slogan “Cabuçu é um pul-mão, ao novo aterro, digo Não”. Aterros sanitários são lucrativos. Afinal, como as cidades não possuem coletas seletivas, os proprietários têm maior chance de aumentar o lucro. Quanto mais lixo produzido, maior o lucro. A Trail, (pertencente ao Grupo Veolia) por exemplo, que recolhe o lixo em Guarulhos, recebe cerca de R$ 6,7 milhões por mês. A Gestão Municipal e Estadual, ambos do mesmo partido - PSB, não se pronunciaram diante das reivindicações dos moradores. A Câma-ra Municipal, presidida pelo vereador Eduardo Soltur, também do mesmo partido, até o momento nada fez para evitar a chegada do novo aterro. Para os moradores, o momento é de lutar pela preser-vação da natureza e da cidade.