222
Processos de Processos de Fabricação Fabricação Conformação Mecânica Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. Eng E-mail: [email protected] Pro Pro In In II – Mecânica Industrial II – Mecânica Industrial Instituto Federal de Santa Catarina Campus de Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica Curso Técnico de Mecânica Industrial – ProIn II

03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Processos de FabricaçãoProcessos de FabricaçãoConformação Mecânica

Prof. Henrique Cezar Pavanati, Dr. EngProf. Henrique Cezar Pavanati, Dr. EngE-mail: [email protected]

ProProInIn II – Mecânica Industrial II – Mecânica Industrial

Instituto Federal de Santa CatarinaCampus de FlorianópolisDepartamento Acadêmico de Metal-MecânicaCurso Técnico de Mecânica Industrial – ProIn II

Page 2: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

2

Peças conformadas mecanicamente são obtidas fazendo-se a redistribuição de massa de um material no estado sólido.

CARACTERÍSTICAS

Em outra palavras, é o processo de fabricação em que a forma de uma certa peça é modificada pela deformação plástica

Page 3: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

3

CARACTERÍSTICAS

A distribuição do material no estado sólido é geralmente obtido aplicando-se pressão no metal fazendo com que o mesmo se deforme plasticamente até atingir a forma desejada.

Cerca de 80% dos produtos metálicos manufaturados sofrem uma ou mais operações de conformação mecânica

Page 4: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

4

EXEMPLO DE PEÇAS OBTIDAS

Page 5: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

5

POTENCIALIDADES

1. Vantagem econômicaBom aproveitamento de matéria-prima (poucas sobras)

2. Rapidez na execuçãoA moldagem é realizada geralmente em poucos segundos

3. Controle das propriedades mecânicasFacilidade em alterar a microestrutura do material

4. Grande precisão dimensionalÉ possível trabalhar com estreitas tolerâncias dimensionais

5. Produção em sérieFácil automação

Page 6: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

6

GENERALIDADES – Curva tensão x deformação

Escoamento

Estricção

Ruptura

Região ElásticaRegião plástica com deformação uniforme

Região plástica com

deformação NÃO uniforme

Page 7: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

7

GENERALIDADES

Existem centenas de processos de conformação mecânica, podendo ser classificados em grupos, seguindo alguns critérios, como:

1. Tipo de esforço dominante

2. Temperatura de trabalho

3. Forma do produto final

4. Tamanho da região de deformação

5. Escoamento do material

6. Produtos obtidos

Page 8: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

8

Tipo de esforço dominante

1. Compressão diretaA deformação ocorre na direção da direção de aplicação da força

2. Compressão indiretaA direção de deformação causada por esforços compressivos se originam a partir de uma força aplicada em direção distinta da deformação

3. TraçãoA peça toma forma da matriz através da aplicação de forças de tração

4. FlexãoDeformação é obtida com a aplicação de um momento fletor

5. CisalhamentoEnvolve forças cisalhantes suficientes ou não para romper o material no seu plano cisalhante

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

Page 9: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

9

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

COMPRESSÃO DIRETA

FORJAMENTO LAMINAÇÃO

Page 10: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

10

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

COMPRESSÃO INDIRETA

TREFILAÇÃO EXTRUSÃO

Page 11: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

11

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

TRAÇÃO

ESTIRAMENTO

CISALHAMENTO

CORTE DE CHAPAS

Page 12: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

12

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

FLEXÃO

DOBRAMENTO CALANDRAGEM

Page 13: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

13

Quanto à temperatura de trabalho

1. A frioQuando a temperatura de trabalho é MENOR que a temperatura de recristalização

2. A quenteQuando a temperatura de trabalho é MAIOR que a temperatura de recristalização

3. MornoQuanto a temperatura de trabalho é MENOR que a temperatura de recristalização, mas é MAIOR que a temperatura de recuperação

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

Page 14: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

14

Quanto à temperatura de trabalho

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

Espere aí? Mas o que significa:

1. Recristalização?

2. Recuperação?

3. Temperatura de recristalização?

4. Temperatura de recuperação?

Page 15: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

15

RECRISTALIZAÇÃO

Quando o material é deformado plasticamente ele movimenta

discordâncias. A movimentação de discordâncias gera novas

discordâncias, tendo-se como conseqüência o aumento na

densidade de discordâncias. Este fenômeno chamado de

encruamento tem como conseqüência o aumento do LE do

material e redução da plasticidade do mesmo.

A rescristalização devolve ao material seu LE e plasticidade A rescristalização devolve ao material seu LE e plasticidade

originais. Os grãos encruados (deformados) são substituídos originais. Os grãos encruados (deformados) são substituídos

por novos grãos com menor densidade de discordânciaspor novos grãos com menor densidade de discordâncias

Page 16: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

16

RECRISTALIZAÇÃO

Grãos encruados Grãos recristalizados

Page 17: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

17

RECRISTALIZAÇÃO

encruado10%

recrist.50%

recrist.100%

recrist.Cresc.de grão

Cresc.de grão

Page 18: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

18

RE

CR

IST

AL

IZA

ÇÃ

O

Page 19: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

19

RECUPERAÇÃO

Na recuperação não há formação de novos grãos, mas

somente a movimentação de algumas discordâncias que são

reorganizadas e, eventualmente, anuladas formando-se

uma estrutura interna com subgrãos

A recuperação devolve parte da plasticidade do material A recuperação devolve parte da plasticidade do material

sem que o mesmo perca demasiadamente o LE sem que o mesmo perca demasiadamente o LE

adquirido pelo adquirido pelo encruamentoencruamento

Page 20: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

20

RECUPERAÇÃO

Aço 1010 encruado e recozido a 550 ºC

SomenteRecuperação

Aço 1010 encruado e recozido a 600 ºC

SofreuRecristalização

Page 21: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

21

TEMPERATURA DE RECRISTALIZAÇÃO

A temperatura de recristalização diz respeito à temperatura

correspondente àquela na qual um material severamente

encruado irá atingir a total recristalização em 1 hora

Material Temp recrist. (ºC)

Aço baixo carbono 538

Cobre eletrolítico 121

Alumínio 279

Níquel 571

Zinco 10

Chumbo -4

Estanho -4

Page 22: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

22

Quanto à temperatura de trabalho

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

• A FRIO Quando a temperatura de trabalho é menor que a temperatura que provoca a recristalização do metal.

→ pequenas deformações;→ encruamento;→ elevada qualidade dimensional e superficial;→ normalmente empregado para acabamento;→ recuperação elástica;→ equipamentos e ferramentas mais rígidos.

T RECT T

Page 23: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

23

Quanto à temperatura de trabalho

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

Conformação a frio

Page 24: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

24

Quanto à temperatura de trabalho

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

• A QUENTE Quando a temperatura de trabalho é maior que a temperatura que provoca a recristalização do metal.

→ grandes deformações;→ recozimento/normalização;→ baixa qualidade dimensional e superficial;→ normalmente empregado para desbaste;→ peças grandes e de formas complexas;→ contração térmica, crescimento de grãos e oxidação.

T RECT T

Page 25: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

25

Quanto à temperatura de trabalho

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

Conformação a quente

Page 26: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

26

Quanto à temperatura de trabalho

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

• MORNO → Quando a temperatura de trabalho é maior que a temperatura que provoca a recristalização do metal.

→ reúne as características vantajosas dos trabalhos a frio e a quente;

T RECT T

Page 27: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

27

Quanto à temperatura de trabalho

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

Tabela comparativa

Page 28: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

28

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

• chapas, perfis → Laminação, Estampagem• tubos, fios, barras → Trefilação, Extrusão

4 – TAMANHO DA REGIÃO DE DEFORMAÇÃO

• localizada -> Laminação, Trefilação, Extrusão• generalizada -> Estampagem, Forjamento

3 – QUANTO À FORMA DO PRODUTO FINAL

Page 29: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

29

GENERALIDADES – CLASSIFICAÇÃO

5 – ESCOAMENTO DO MATERIAL

6 – PRODUTOS OBTIDOS

• contínuos -> Laminação, Trefilação, Extrusão• intermitentes -> Estampagem, Forjamento

• semi-acabados -> Processos primários• acabados -> Processos secundários ou finais

Page 30: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

30

GENERALIDADES

Fibramento Mecânico

O fibramento mecânico é uma característica microscópica ou

até mesmo macroscópica dos materiais metálicos causados

pela orientação de defeitos oriundos, principalmente, do

processo primário de obtenção (fundição). Pode-se citar

como exemplo: poros, vazios, contornos de grão, inclusões,

grãos de 2ª fase, precipitados, regiões segregadas, etc..

Page 31: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

31

GENERALIDADES

Fibramento Mecânico

Page 32: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

32

GENERALIDADES

Fibramento Mecânico

Page 33: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

33

GENERALIDADES

Fibramento Mecânico

Page 34: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

34

GENERALIDADES

Fibramento Mecânico

Page 35: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

35

PROCESSO DE LAMINAÇÃO

Page 36: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

36

LAMINAÇÃO

A laminação consiste na passagem de uma peça

entre dois cilindros que giram, de forma a reduzir

a área da seção transversal da peça.

Page 37: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

37

LAMINAÇÃO

Laminação de planos

Page 38: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

38

LAMINAÇÃO

Laminação de perfis

Page 39: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

39

LAMINAÇÃO

Laminação de tubos

Page 40: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

40

Na laminação o material é submetido a tensões compressivas (compressão direta) elevadas, resultantes da ação de prensagem dos rolos e a tensões cisalhantes superficiais,

resultantes do atrito entre os rolos do material.

LAMINAÇÃO

Page 41: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

41

LAMINAÇÃO

Características

Ao passar entre os cilindros o metal sofre deformação plástica

A espessura é reduzida enquanto que a largura e, principalmente, o comprimento são aumentados

Em condições normais o resultado obtido é o alongamento do material, sendo o alargamento resultante muito menor que o

seu alongamento

Page 42: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

42

LAMINAÇÃO

1. Aplicado geralmente em metais

2. Primeiro relato: século XVI (Leonardo da Vinci)

3. Laminação moderna: 1783

4. Potência de acionamento elevada (rodas d’água, motores a vapor, motores elétricos)

Page 43: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

43

LAMINAÇÃO

Características

1. A peça a ser conformada se movimenta pelo atrito com os cilindros;

2. Volume constante

3. A quente ou a frio

4. Compressão direta

5. Produtos planos e não planos

Page 44: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

44

LAMINAÇÃO

1. Processo mais utilizado na fabricação de chapas e perfis

2. Alta produtividade

3. Pode obter produtos com excelente tolerâncias dimensionais

Características

Page 45: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

45

LAMINAÇÃO

Características

Processo mais utilizado na fabricação de

PLACAS e TARUGOS

Placas Tarugos

Page 46: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

46

LAMINAÇÃO

Equipamento - Laminadores

Page 47: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

47

LAMINAÇÃO

Equipamento - Laminadores

Page 48: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

48

LAMINAÇÃO

Equipamento - Laminadores

Page 49: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

49

LAMINAÇÃO

Produtos Planos

Largura (m)

esp

essu

ra (

mm

)

Tira

Barrachata Chapa grossa

F o l h a

Chapa fina

0,1 0,3 0,5 0,7 0,9 1,1

7

6

5

4

3

2

1

0,3

Page 50: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

50

LAMINAÇÃO

Espessura mínima para redução para cilindros de aço

hmin ~ 3,43.10-4 R * esc

hmin = espessura mínima da chapa= coeficiente de atrito entre chapa e cilindroR = Raio do cilindro esc = Tensão de escoamento do material da chapa

Page 51: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

51

LAMINAÇÃO

Espessura mínima para redução para cilindros de aço

Logo, para se poder laminar chapas mais finas pode-se:

Reduzir o coeficiente de atrito entre chapa e cilindro;

Utilizar um material com limite de escoamento menor;

Utilizar cilindro de laminação com raio menor.

Page 52: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

52

LAMINAÇÃO

Equipamento - CLASSIFICAÇÃO

1. Quanto ao produto que trabalham;

2. Quanto ao produto que produzem;

3. Quanto à distribuição da gaiola;

4. Quanto ao número de cilindros;

5. Quanto ao formato da mesa do cilindro.

Page 53: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

53

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao produto que trabalham

• Trens desbastadores ou primários (só a quente);

• Trens preparadores;

• Trens finos ou trens de acabamento.

Page 54: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

54

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao produto produzem

• Planos• Chapas grossas: > 6 mm de espessura

• Chapas finas a quente: de 1,2 a 6 mm de espessura

• Chapas finas a frio: de 0,3 a 2 mm de espessura

• Não-planos• Perfis em T, Y, V, L etc..

• Tarugos de seção quadrada, redonda, sextavada

• Tubos

Page 55: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

55

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto à distribuição das gaiolas

• Trem aberto ou em ziguezague;

• Trem contínuo ou em tandem;

• Trem semi-contínuo

Page 56: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

56

• Trem aberto ou em ziguezague

Uma gaiola é colocada ao lado da outra com um único motor de acionamento. Nesse tipo de trem podemos ter várias barras de saída.

LAMINAÇÃO

Page 57: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

57

LAMINAÇÃO

• Trem contínuo ou em tandem

As gaiolas são colocadas uma em frente à outra. Para cada gaiola existe um motor de acionamento, e só pode sair uma barra de cada vez.

Page 58: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

58

LAMINAÇÃO

• Trem semi-contínuo

Uma combinação dos dois anteriores

Page 59: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

59

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao número de cilindros

• Laminador Duo

• Laminador Duo reversível

• Laminador Trio

• Laminador Quádruo

• Laminador Sendzimir

• Laminador Universal

Page 60: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

60

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao número de cilindros

Laminador Duo Laminador DuoReversível

Page 61: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

61

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao número de cilindros

Laminador Trio Laminador Quádruo

Page 62: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

62

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao número de cilindros

Laminador Sendzimir

Page 63: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

63

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao número de cilindros

Laminador Universal

Page 64: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

64

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao formato da mesa

• Com mesa plana

• Com mesa ranhurada (para perfis)

• Com mesa escalonada (para perfis)

• Com mesa cônica (para tubos)

• Com mesa excêntrico

• Com mesa de rolos planetários

Page 65: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

65

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao formato da mesa

Laminador com mesa plana

Laminador com mesa ranhurada

Page 66: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

66

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao formato da mesa

Laminador com mesa escalonada

Laminador com mesa cônica

Page 67: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

67

LAMINAÇÃO

CLASSIFICAÇÃO – Quanto ao formato da mesa

Laminador com mesa excêntrica

Laminador com mesa de rolos planetários

Page 68: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

68

LAMINAÇÃO

Temperatura de trabalho – Laminação a Quente

Matéria-prima: lingotes fundidos, placas e tarugos laminados

Page 69: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

69

LAMINAÇÃO

Temperatura de trabalho – Laminação a Quente

• Preparação, “desbaste”;

• Grandes deformações;

• Grandes dimensões;

• Geometrias complexas;

• Produtos semi-acabados;

Page 70: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

70

LAMINAÇÃO

Temperatura de trabalho – Laminação a FRIO

• Operações de acabamento;

• Pequenas deformações;

• Boas tolerâncias dimensionais;

• Aumento da LE por encruamento

• Produtos acabados.

Matéria-prima: chapas e barras laminadas a quente e posteriormente decapadas,

Page 71: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

71

LAMINAÇÃO

Processo de laminação

Laminação de produtos planos

Page 72: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

72

LAMINAÇÃO

Processo de laminação

Laminação de produtos planos

Page 73: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

73

LAMINAÇÃO

Processo de laminação

Laminação de perfis a partir de tarugos

Page 74: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

74

LAMINAÇÃO

Processo de laminação

Laminação de perfis a partir de tarugos

Page 75: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

75 Laminação de perfis a partir de chapas

LAMINAÇÃOProcesso de laminação

Page 76: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

76 Laminação de perfis a partir de chapas

LAMINAÇÃOProcesso de laminação

Page 77: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

77 Laminação de perfis a partir de chapas

LAMINAÇÃOProcesso de laminação

Page 78: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

78 Laminação de tubos com costura a partir de chapas

LAMINAÇÃOProcesso de laminação

Tubos com diâmetro interno entre 10 e 114 mm e espessura de parede entre 2 e 5 mm

Page 79: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

79 Laminação de tubos sem costura a partir de tarugos

LAMINAÇÃOProcesso de laminação

Tubos com diâmetro interno

entre 57 e 426 mm, com espessura

entre 3 e 30 mm

Page 80: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

80

LAMINAÇÃO

Defeitos em produtos Laminados

1. Vazios: podem ter origem na fundição permanecendo após a laminação;

2. Gotas frias: são respingos de metal que se solidificam na parede da lingoteira e se aderem posteriormente ao material;

3. Trincas: Aparecem no próprio lingote ou durante as operações de redução que acontecem em temperatura inadequada ou em reduções excessivas;

Page 81: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

81

LAMINAÇÃO

Defeitos em produtos Laminados

4. Dobras: são provenientes de reduções excessivas em que um excesso de massa metálica ultrapassa os limites do canal e sofre recalque no passe seguinte;

5. Inclusões: são partículas resultantes da combinação de elementos presentes na composição química do lingote, ou do desgaste de refratários e cuja presença pode causar descontinuidades na superfície;

Page 82: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

82

LAMINAÇÃO

Defeitos em produtos Laminados

6. Segregação: acontecem pela concentração de alguns elementos nas partes mais quentes do lingote, as últimas a se solidificarem. Elas acarretam heterogeneidades no material e tendem a diminuir as propriedades mecânicas dos produtos laminados;

Page 83: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

83

LAMINAÇÃO

Defeitos em produtos Laminados

7. Outros: o produto pode empenar ou retorcer por conta da não uniformidade de deformação ao longo do cilindro;

Page 84: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

84

PROCESSO DE FORJAMENTO

Page 85: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

85

O forjamento consiste na deformação de um metal

sob ação de compressão direta de tal modo que o

mesmo tenda a assumir o contorno ou perfil da

ferramenta de trabalho com superfície geralmente

plana ou côncava.

FORJAMENTO

Page 86: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

86

FORJAMENTO

Histórico

• O forjamento é o mais antigo processo de conformar metais, tendo suas origens no trabalho dos ferreiros de muitos séculos a.C.

• A substituição do braço do ferreiro ocorreu nas primeiras etapas da revolução industrial

• Atualmente existem um variado maquinário capaz de produzir peças de várias formas e tamanhos: alfinetes, pregos, parafusos, roletes de turbinas, asas de avião...

Page 87: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

87

FORJAMENTO

Vantagens

• Componentes com boas tolerâncias dimensionais

• Peças com excelentes propriedades mecânicas (boa resist. Mecânica, ductilidade, tenacidade e resist à fadiga)

• Bom aproveitamento de matéria-prima;

• Bom controle da sequência de fabricação (boa repetibilidade)

• Custos relativamente baixos de produção.

Page 88: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

88

FORJAMENTO

Exemplos de peças obtidas

Cubos e Biela

Divisória de titânio do avião F-22

Page 89: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

89

A maioria das operações de forjamento é realizada a

quente, porém uma grande variedade de peças de

pequenas dimensões, podem ser produzidas

por forjamento a frio.

FORJAMENTO

Page 90: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

90

FORJAMENTO

Na maioria das operações de forjamento emprega-se

um ferramental constituído por um par de ferramentas

de superfície plana ou côncava, denominadas

matrizes ou estampos

Page 91: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

91

FORJAMENTO

Tipos

Em matriz aberta(forjamento livre)

Em matriz fechada

Page 92: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

92

FORJAMENTO

Etapas típicas do processo de forjamento

1. Corte do material;

2. Aquecimento (para forjamento a quente);

3. Pré-conformação mediante operações de forjamento livre (conformação intermediária);

4. Forjamento em matriz (uma ou mais etapas);

5. Rebarbação;

6. Tratamento térmico (alivio de tensões, homogeinização da microestrutura, melhoria da usinabilidade e prop. mecânicas).

Page 93: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

93

FORJAMENTO

A compressão é aplicada por meio de:

1. GOLPES: (p. ex.: martelos)

2. CONTÍNUA: (p. ex.: prensas hidráulicas)

Aplicação do carregamento compressivo

Page 94: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

94

FORJAMENTO

Aplicação do carregamento compressivo

Os equipamentos são divididos em:

1. MARTELOS

• De queda livre

• Mecânicos

• Pneumáticos

2. PRENSAS

• Mecânicas

• Hidráulicas

Energia restritaEnergia restrita

Curso restritoCurso restrito

Carga restritaCarga restrita

Page 95: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

95

FORJAMENTO

Aplicação do carregamento compressivo - MARTELOS

• São os equipamentos mais baratos para

forjamento em matriz

• Grande versatilidade

• Segurança de trabalho (vários golpes: menor risco

de sobrecarga)

• Martelos de queda livre

• Martelos de queda acelerada

• Martelos de contragolpe

TIPOS

Page 96: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

96

FORJAMENTO

Aplicação do carregamento compressivo - MARTELOS

Queda livre

Page 97: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

97

FORJAMENTO

Aplicação do carregamento compressivo - MARTELOS

Quedaacelerada

Page 98: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

98

Aplicação do carregamento compressivo - PRENSAS

FORJAMENTO

Prensa mecânica excêntrica

Page 99: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

99

Aplicação do carregamento compressivo - PRENSAS

FORJAMENTO

Prensa Hidráulica

Page 100: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

100

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

O material é conformado entre matrizes planas ou de formato

simples, que normalmente não se tocam.

É usado geralmente para

- fabricar peças grandes, com forma relativamente simples (p. ex., eixos de navios e de turbinas, ganchos, correntes, âncoras, alavancas, excêntricos, ferramentas agrícolas, etc.) e em pequeno número;

- para pré-conformar peças que serão submetidas posteriormente a operações de forjamento mais complexas.

Page 101: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

101

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Recalque ou recalcamento

Compressão direta do material entre

um par de ferramentas de face plana

ou côncava, visando primariamente

reduzir a altura da peça e aumentar a

sua secção transversal.

Page 102: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

102

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Recalque ou recalcamento

Page 103: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

103

Estiramento

Visa aumentar o comprimento

de uma peça às custas da

sua espessura

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Page 104: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

104

Estiramento

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Page 105: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

105

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Encalcamento

Variedade de estiramento em que se

reduz a secção de uma porção

intermediária da peça, por meio de uma

ferramenta ou impressão adequada.

Page 106: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

106

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Encalcamento

Page 107: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

107

Rolamento

Operação de distribuição de massa

ao longo do comprimento da peça,

mantendo-se a secção transversal

redonda enquanto a peça é girada em

torno do seu próprio eixo.

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Page 108: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

108

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Rolamento

Page 109: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

109

Cunhagem

Visa produzir uma impressão bem

definida na superfície de uma peça,

sendo usada para fabricar moedas,

medalhas, talheres, e outras peças

pequenas, bem como gravar

detalhes de diversos tipos em

peças maiores

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Page 110: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

110

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Cunhagem

Page 111: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

111

Caldeamento

Visa produzir a soldagem de duas

superfícies metálicas limpas e

aquecidas, colocadas em contato e

submetidas à compressão

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

TIPOS DE FORJAMENTO LIVRE

Page 112: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

112

FORJAMENTO

Processo em Matriz Aberta (Forjamento Livre)

COMBINAÇÃO DAS OPERAÇÕES

• baixa produtividade

• formas regulares (anéis, eixos)• peças de grandes dimensões

• normalmente realizado em martelos

Page 113: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

113

FORJAMENTOProcesso em Matriz Fechada

Peças de formas complexas ou de precisão não podem

ser obtidas por técnicas de forjamento livre, exigindo

matrizes especialmente preparadas que contenham o

negativo (ou contorno) da peça a ser produzida.

Page 114: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

114

FORJAMENTOProcesso em Matriz Fechada

A obtenção de um formato complexo normalmente não é

possível com uma única etapa de trabalho, exigindo uma

ou mais etapas de pré-forjamento.

As etapas de pré-forjamento podem ser efetuadas com o

auxilio de superfícies especialmente usinadas no próprio

bloco das matrizes, ou em equipamento separado, ou

mesmo por meio de outros processos como a laminação.

Page 115: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

115

FORJAMENTO

Processo em Matriz Fechada

Pré forjamento Forjamento Acabamento e rebarbação

Corte da tira

Page 116: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

116

FORJAMENTOProcesso em Matriz Fechada

VANTAGENS

• para peças de geometrias complexas;

• alta produtividade;

• maior homogeneidade estrutural;

• melhor qualidade dimensional;

• normalmente realizado em prensas;

Page 117: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

117

FORJAMENTO

Processo em Matriz Fechada

LIMITAÇÕES

• Dada a dificuldade de dimensionar a quantidade exata fornecida de material, é mais comum empregar um pequeno excesso.

• As matrizes são providas de uma zona oca especial para recolher o material excedente ao término do preenchimento da cavidade principal.

• O material excedente forma uma faixa estreita (rebarba) em torno da peça forjada.

• A rebarba exige uma operação posterior de corte (rebarbação) para remoção.

Page 118: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

118

FORJAMENTOProcesso em Matriz Fechada

FORMAÇÃO DA REBARBA

• Atuar como "válvula de segurança" para o excesso de metal na

cavidade das matrizes; e

• Regular o escapamento do metal, aumentando a resist ao

escoamento do sistema de modo que a pressão cresça até valores

elevados, assegurando que o metal preencherá todos os

recessos da cavidade.

Page 119: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

119

1. região mais tensionada do forjado

2. garantir preenchimento correto das matrizes

3. escoar excesso de material do tarugo

4. acomodar defeitos de forjamento

Rebarba!

FORJAMENTOProcesso em Matriz Fechada

FORMAÇÃO DA REBARBA

Page 120: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

120

FORJAMENTO

Processo em Matriz Fechada

Procura-se dimensionar a garganta da rebarba de modo

que a extrusão do metal através dela seja mais DIFÍCIL que

o preenchimento do mais intrincado detalhe da matriz

Page 121: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

121

FORJAMENTO

Processo em Matriz Fechada

Page 122: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

122

FORJAMENTOProcesso em Matriz Fechada

1. Distribuição de massas

2. Dobramento (se for o caso)

3. Esboço (formação da seção transversal)

Decomposição das etapas de forjamento

Utilizar várias etapas para forjar uma peça de geometria

complexa permite reduzir custos com energia, material,

desgaste de ferramenta e melhorando a qualidade dimensional

do produto forjado.

Etapas pré-forjamento

Page 123: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

123

FORJAMENTO

Processo em Matriz Fechada

Page 124: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

124

FORJAMENTO

Processo em Matriz Fechada

Page 125: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

125

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

1. Falta de redução;

2. Trincas superficiais;

3. Trincas na rebarba;

4. Trincas internas;

5. Juntas frias;

6. Incrustrações de óxidos;

7. Descarbonetação;

8. Queima.

Page 126: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

126

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

1. Falta de redução - caracteriza-se pela penetração incompleta do metal na cavidade da ferramenta. Isso altera o formato da peça e acontece quando são usados golpes rápidos e leves do martelo, quando a garganta da rebarba é mal dimensionada ou quando existem gases aprisionados.

Page 127: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

127

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

1. Falta de redução

Page 128: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

128

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

2. Trincas superficiais - causadas por trabalho excessivo na periferia da peça em temperatura baixa, ou por alguma fragilidade a quente

Page 129: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

129

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

Trincas Superficiais

Page 130: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

130

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

3. Trincas nas rebarbas - causadas pela presença de impurezas nos metais ou porque as rebarbas são pequenas. Elas se iniciam nas rebarbas e podem penetrar na peça durante a operação de rebarbação.

4. Trincas internas - originam-se no interior da peça, como conseqüência de tensões oriundas de grandes deformações.

Page 131: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

131

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

5. Juntas frias - são descontinuidades originadas pela dobra de superfícies, sem a ocorrência de soldagem. Elas são causadas por fluxos anormais de material quente dentro das matrizes, incrustações de rebarbas, colocação inadequada do material na matriz.

Fonte: www.forgemag.com

Page 132: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

132

6. Incrustações de óxidos - causadas pela camada de óxidos que se formam durante o aquecimento. Essas incrustações normalmente se desprendem mas, ocasionalmente, podem ficar presas nas peças.

7. Descarbonetação - caracteriza-se pela perda de carbono na superfície do aço, causada pelo aquecimento do metal.

8. Queima - gases oxidantes penetram nos limites dos contornos dos grãos, formando películas de óxidos. Ela é causada pelo aquecimento próximo ao ponto de fusão.

FORJAMENTO

Defeitos típicos do forjamento

Page 133: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

133

PROCESSO DE EXTRUSÃO

Page 134: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

134

A extrusão é um processo que modifica a geometria e

dimensões de um corpo metálico pela sua passagem por uma

matriz que lhe confere a forma e dimensões finais, por meio da

ação de um pistão acionado pneumática ou hidraulicamente.

EXTRUSÃO

Page 135: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

135

A extrusão é um processo de compressão indireta:

Reação à pressão do pistão exercida pelas

paredes da matriz.

EXTRUSÃO

Page 136: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

136

EXTRUSÃO

Características

• Componentes com excelente tolerâncias dimensionais

• Processo semi-contínuo, pois cada tarugo é extrudado individualmente;

• Produz na sua grande maioria produtos semi-acabados

• Perfis com seção transversal constante, simples ou complexos além de perfis tubulares

• Os materiais mais comuns usados na extrusão são: Alumínio, cobre, latão, aço baixo carbono e chumbo.

Page 137: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

137

EXTRUSÃO

Produtos Típicos

Page 138: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

138

EXTRUSÃO

Produtos Típicos

Perfis deCobre

Page 139: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

139

EXTRUSÃO

Produtos Típicos

Page 140: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

140

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão

• Extrusão direta

• Extrusão Lateral

• Extrusão inversa

• Extrusão hidrostática

Page 141: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

141

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO DIRETA

Movimento do material extrudado no mesmo sentido de avanço do punção (pistão)

Page 142: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

142

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO DIRETA

• Equipamento simples

• Intensa ação do atrito entre tarugo e recipiente de extrusão;

• Com casca (revestimento), para reduzir o atrito e eliminar superfície contaminada;

Page 143: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

143

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO LATERAL

Movimento do material extrudado ocorre em direção oblíqua da direção de movimentação do punção

Page 144: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

144

EXTRUSÃOEXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO INVERSA

Movimento do material extrudado ocorre em sentido contrário ao sentido de avanço do punção (pistão)

Page 145: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

145

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO INVERSA

• Não há atrito do tarugo com o recipiente;

• Menor esforço de conformação;

• Limitado pelo comprimento do êmbolo

• Embolo oco para barras

• Êmbolo esbelto para tubos

• Não permite obtenção de produtos com seção fina.

Page 146: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

146

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO HIDROSTÁTICA

Transmissão de pressão ao tarugo por meio de um fluido hidráulico

Page 147: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

147

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO HIDROSTÁTICA

• Não existe contato entre o tarugo e o êmbolo;

• Não existe contato entre o tarugo e as paredes do recipiente;

• Atrito negligenciável;

• Maior custo do equipamento;

• Possibilidade de grandes reduções de seção a frio devido à redução do atrito.

Page 148: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

148

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO HIDROSTÁTICA

Page 149: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

149

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO POR IMPACTO

Page 150: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

150

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO POR IMPACTO

Page 151: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

151

EXTRUSÃO

Tipos de Extrusão – EXTRUSÃO POR IMPACTO

Page 152: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

152

EXTRUSÃO

Equipamentos de extrusão

• Prensas hidráulicas com capacidade de 1000 a 8000 t;

• Sistemas de corte de barras;

• sistemas de retrocesso do pistão; • fornos para aquecimento de tarugos (indutivos para maior rapidez e uniformidade de aquecimento);• controle da atmosfera de aquecimento.

Equipamentos auxiliares:

Page 153: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

153

EXTRUSÃO

Equipamentos de extrusão

Page 154: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

154

EXTRUSÃO

Ferramental para Extrusão

• Êmbolos, recipientes e matrizes fabricadas em aços para trabalho a quente, ligados ao Cr, V, Mo, W e Ni;

• em aços para trabalho a frio ligados ao Cr, V, Mo e W;

• matrizes com núcleo de METAL DURO para grandes produções;

• matrizes com geometrias específicas para grupos de ligas metálicas extrudadas.

Page 155: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

155

EXTRUSÃO

Exemplos de Geometria de Matrizes para algumas ligas

CuZnPb CuCd, CuSb

ligas de Zn aços

Page 156: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

156

EXTRUSÃO

Efeitos da lubrificação na extrusão

Page 157: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

157

EXTRUSÃO

Extrusão a quente

• Grandes reduções de seção numa só etapa;

• maioria dos processos para obter produtos contínuos semi-acabados (barras) e acabados (perfis e tubos);

• defeitos causados por modos de escoamento incorretos (intrusão), por defeitos e impurezas na matéria-prima ou pela escolha inadequada da temperatura e velocidade de extrusão;

• diversos componentes para localizar, guiar e extrudar o tarugo aquecido.

• Desgaste excessivo da matriz

Page 158: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

158

EXTRUSÃO

Extrusão a frio

• Pequenas reduções de seção em vários estágios;

• obtenção de peças de precisão;

• diversos estágios para obtenção de peças isoladas, como por exemplo, parafusos;

• defeitos causados por geometria inadequada das matrizes ou pela lubrificação insuficiente (“chevron”), ou pela deformação excessiva na extrusão (trincas).

Page 159: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

159

EXTRUSÃO

Defeitos Típicos da extrusão

• Cavidades internas (ou “chevron”)

• Anel de óxido;

• Arrancamento;

• Bolhas;

• Ondulação superficial

• Heterogeneidades

Page 160: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

160

EXTRUSÃO

Defeitos da extrusão – Cavidades Internas (“chavron”)

Este defeito é atribuído à tensão hidrostática de tração na linha

central, similar à situação da região de estricção em um corpo em

ensaio de tração. A tendência à formação de fissuras centrais

aumenta com o crescimento do atrito e da relação de extrusão.

Page 161: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

161

EXTRUSÃODefeitos da extrusão

Quando a maior parte do bloco de metal já passou pela matriz, a

superfície externa move-se para o centro e começa a fluir pela

matriz. Como essa superfície externa contém uma película de óxido,

aparecem linhas internas de óxido no interior do produto.

Anel de óxido

É uma descontinuidade que se forma na superfície do produto e

aparece na forma de perda de material da superfície, quando o

produto passa muito rapidamente pela matriz.

Arrancamento

Page 162: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

162

EXTRUSÃODefeitos da extrusão

São cavidades na superfície. Elas podem ser causadas pela presença

de hidrogênio e materiais provenientes da fundição do lingote ou por

ar contido dentro do recipiente da prensa.

Bolhas

É ocasionado pela oscilação da pressão, no momento da extrusão,

que deixa sua marca no perfil do material extrudado. O perfil

extrudado fica com um aspecto superficial de pequenas e infinitas

lombadas e mini-calombos.

Ondulação superficial

Page 163: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

163

EXTRUSÃODefeitos da extrusão

É causada pela não uniformidade do fluxo de material durante o

processo de extrusão.

HeterogeneidadeMicroestrutural

Page 164: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

164

PROCESSO DE TREFILAÇÃO

Page 165: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

165

A trefilação é um processo que consiste em puxar o metal

através de uma matriz em forma de canal convergente (chamada

fieira ou trefila), por meio de uma força de tração a ele aplicada

na saída dessa mesma matriz.

TREFILAÇÃO

Page 166: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

166

TREFILAÇÃO

Na Trefilação o escoamento plástico é produzido principalmente

pelas forças compressivas provenientes da reação da matriz

sobre o material.

Page 167: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

167

TREFILAÇÃO

Características

• O material pode ter seu comprimento aumentado e sua seção reduzida em maior grau que nos demais processos;

• Excelente tolerâncias dimensionais (só perde para a laminação a frio, que no entanto, não está apta a produzir geometrias obtidas na trefilação);

• A superfície obtida é uniformemente limpa e polida;

• Possibilidade de se alterar as propriedades mecânicas, combinando o tratamento mecânico com tratamentos térmicos.

Page 168: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

168

TREFILAÇÃO

Geometria dos produtos trefilados

Page 169: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

169

TREFILAÇÃO

Matriz de trefilação (fieira)

Page 170: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

170

A fieira pode ser dividida em 4 zonas diferentes de conformação mecânica:

ZONA 1 – “Entrada” ou região de aproximação ou de entrada do material, compreendida pelo ângulo 2β. Promove a guia da barra ou fio de matéria prima para dentro da região de conformação mecânica. É por esta região quer o lubrificante penetra para atuar na região de contato entre o metal conformado e a matriz, mais no interior da fieira.

ZONA 2 – “Ângulo de redução” ou região de trabalho, onde ocorre a aproximação final do material e a deformação plástica na região definida como sendo “área crítica de redução”. A deformação plástica se dá de maneira convergente devido ao ângulo 2α.

ZONA 3 – Região paralela, possui um comprimento Hc, sendo a região responsável pela definição de geometria e das dimensões do produto trefilado

ZONA 4 – Região de saída do material. Nesta região o material sofre uma pequena recuperação elástica, representada pelo ângulo 2γ.

TREFILAÇÃO

Matriz de trefilação (fieira)

Page 171: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

171

TREFILAÇÃO

Matriz de trefilação (fieira)

T

C

T

C

– semi-ângulo da fieira – semi-ângulo de entrada – semi-ângulo de saída

Hc – altura do cilindro de calibração

Dc – diâmetro do cilindro de calibração

Page 172: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

172

TREFILAÇÃO

Matriz de trefilação (fieira)

Page 173: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

173

Page 174: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

174

TREFILAÇÃO

Matriz de trefilação – Materiais para a Ferramenta

- Os materiais dependem das exigências do processo (dimensões, esforços) e do material a ser trefilado. Os mais utilizados são:

- Metal duro.- Aços de alto C revestidos de Cr (cromagem dura)- Aços especiais (Cr-Ni, Cr-Mo, Cr-W, etc.)- Ferro fundido branco- Cerâmicos (pós de óxidos metálicos sinterizados)- Diamante (p/ fios finos ou de ligas duras)

1. Diamante: para fios com diâmetros menores que 2 mm.2. Metal duro: para fios maiores que 2 mm

Page 175: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

175

TREFILAÇÃO

Matriz de trefilação – Materiais para a Ferramenta

Page 176: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

176

TREFILAÇÃO

Equipamentos

• Trefiladores de bancada

• Trefiladores de tambor

Page 177: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

177

TREFILAÇÃO

Equipamentos – Trefiladores de bancada

Usado para produção de componentes não bobináveis

(p. ex.: barras e tubos)

Page 178: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

178

TREFILAÇÃO

Equipamentos – Trefiladores de tambor

Usado para produção de componentes bobináveis

(p. ex.: arames)

Page 179: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

179

TREFILAÇÃO

Equipamentos – Trefiladores de tambor

Page 180: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

180

TREFILAÇÃO

Trefilação de tubos

Os Tubos podem ser trefilados dos seguintes modos:

• sem apoio interno • com mandril passante• com plug (bucha) interno• com bucha flutuante

Page 181: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

181

TREFILAÇÃO

Trefilação de tubos

Page 182: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

182

TREFILAÇÃO

Trefilação de tubos

Page 183: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

183

TREFILAÇÃO

Defeitos Típicos

1. Diâmetro escalonado, causado por partículas duras retidas na fieira e que se desprendem depois.

Page 184: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

184

2. Fratura irregular com estrangulamento, causada por esforço excessivo devido à lubrificação deficiente, excesso de espiras no anel tirante, anel tirante rugoso, anel tirante com diâmetro incorreto, redução excessiva.

TREFILAÇÃO

Defeitos Típicos

Page 185: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

185

TREFILAÇÃO

Defeitos Típicos

3. Fratura com risco lateral ao redor da marca de inclusão, causada por partícula dura inclusa no fio inicial proveniente da laminação ou extrusão.

Page 186: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

186

4. Fratura com trinca aberta em duas partes, causada por trincas de laminação.

TREFILAÇÃO

Defeitos Típicos

Page 187: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

187

5. Marcas em forma de V ou fratura em ângulo, causadas por redução grande e parte cilíndrica pequena, com inclinação do fio na saída; ruptura de parte da fieira com inclusão de partículas no contato fio-fieira; inclusão de partículas duras estranhas

TREFILAÇÃO

Defeitos Típicos

Page 188: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

188

TREFILAÇÃO

Defeitos Típicos

6. Ruptura taça-cone, causada por redução pequena e ângulo de fieira muito grande, com acentuada deformação da parte central.

Page 189: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

189

PROCESSO DE CONFORMAÇÃODE CHAPAS

Page 190: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

190

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Características gerais

• Capacidade de produzir uma enorme variedade de formas a partir de chapas;

• Produção em grande escala;

• Bom acabamento superficial das peças obtidas;

• Conformação a frio

Page 191: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

191

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações Básicas

• Corte;

• Dobramento;

• Estiramento;

• Embutimento;

A combinação das operações acima citadas realizadas em prensas é geralmente denominada ESTAMPAGEM

Page 192: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

192

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações Básicas – Corte de Chapas

Consiste na separação de partes adjacentes de uma chapa metálica através de uma fratura controlada, empregando-se normalmente duas ferramentas com

bordas afiadas

Fonte: Metal Forming Handbook / Schuler (1998)

Page 193: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

193

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações Básicas – Dobramento de chapas

Conformação por efeito de flexão além do limite elástico, em torno de um contorno dado pela matriz.(abrange um série de operações de curvamento em

equipamentos especiais)

Page 194: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

194

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações Básicas – Estiramento de chapas

Conformação por efeito de tração além do LE da chapa realizada sobre o contorno de uma matriz côncava sendo que a chapa é presa na sua periferia.

Page 195: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

195

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações Básicas – Embutimento de chapas

Conformação por efeito de tração além do LE da chapa realizada sobre o contorno de uma matriz côncava sendo que a não há restrições para o

movimento da chapa.

Page 196: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

196

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Estampagem

Peça pronta Sequência de operações

Page 197: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

197

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Estampagem

Page 198: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

198

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Outras operações

Laminação de chapas

Page 199: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

199

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Outras operações

Repuxamento

Page 200: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

200

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Outras operações

Calandragem

Page 201: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

201

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Outras operações

Hidroconformação (hidroforming)

Punção de contra-pressão

Matrizes com relevo

Punção de selagem

Produto em “T”

Fechamento da prensa

Fechamento da prensa

Preenchimento com o fluido

Movimento dos cilindros

horizontais e controle da

pressão

Page 202: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

202

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Equipamentos

• Máquinas• Prensas mecânicas• Prensas hidráulicas• Máquinas especiais (guilhotinas, calandras, tornos

repuxadores, perfiladores de rolos, tesouras, etc..)

• Ferramental Básico• Matrizes• Punções• Sujeitadores (prendedores de chapas)• Ejetores e extratores;

Page 203: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

203

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Corte de chapas

Page 204: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

204

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Corte de chapas

• A folga é importante pois determina a qualidade da superfície

cortada e da energia consumida no corte;• A dimensão da peça extraída da chapa é dado pela matriz;• A dimensão da peça remanescente na chapa é dada pelo

punção

Page 205: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

205

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Regiões na aresta de corte

Zona Rugosa

Zona lisa

Zona lisaZona arredondada

Zona arredondada

Page 206: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

206

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Tipos de Corte Mais comuns

• Recorte – Operação de corte seguindo uma linha fechada na qual a parte interna separada é a peça desejada;

• Puncionamento – corte segundo uma linha fechada na qual a parte interna separada é o refugo;

• Entalhamento – puncionamento de reentrâncias nas bordas de uma chapa;

• Seccionamento – corte que separa completamente a peça da chapa deixando um refugo

• Cisalhamento – corte que separa completamente a peça da chapa sem produzir refugo

Page 207: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

207

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Tipos de Corte Mais comuns

Page 208: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

208

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Tipos de Corte Mais comuns

Page 209: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

209

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Layout da Chapa

Page 210: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

210

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Layout da Chapa

41% 83% 62% 60% 71%

Muitodesperdício

Peçasimprecisas

Inclinação Inversão Duplafiada

Page 211: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

211

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Força de corte

Fc = e.p.R

e - espessura

p – perímetro de corte

R – tensão de ruptura

Page 212: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

212

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Dobramento

Page 213: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

213

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações de dobramento

Page 214: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

214

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações de dobramento

Recravamento

Page 215: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

215

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Embutimento

Page 216: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

216

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Embutimento

Page 217: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

217

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Trefilação por embutimento

Operações de embutimento

Page 218: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

218

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Operações de embutimento

Reembutimento

Page 219: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

219

Operações de embutimento

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Embutimento reverso

Page 220: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

220

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Embutimento – Latinhas de refrigerante

Page 221: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

221

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Embutimento – Latinhas de refrigerante

Page 222: 03_-_Processos_de_Fabricacao_-_Conformacao_Mecanica

Prof. Henrique Cezar PavanatiProf. Henrique Cezar Pavanati

Conformação MecânicaConformação Mecânica

222

CONFORMAÇÃO DE CHAPAS

Embutimento – Latinhas de refrigerante