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Volume124Nmero166So PauloQuinta-Feira4desetembrode2014

CGEBPgina35 CGRH Pginas 37 e 38

COORDENADORIA DE GESTO DA EDUCAO BSICA

Instruo Conjunta CGRH/CGEB, de 3-9-2014

Dispe sobre os procedimentos referentes

Evoluo Funcional pela via no acadmica, de

que trata a Resoluo SE- 36 de 02 de julho de

2014

As Coordenadorias de Gesto de Recursos Humanos CGRH e de Gesto da Educao Bsica CGEB, visando uniformizar critrios e procedimentos a serem adotados na Evoluo Funcional pela via no acadmica aos integrantes do Quadro do Magistrio - QM, e atendendo ao que dispe o artigo 11 da Resoluo SE- 36 de 02 de julho de 2014, expedem as seguintes instrues:

1. Do processo de concesso do benefcio:

1.1. Independente da natureza do fator/ benefcio da Evoluo Funcional pela via no acadmica a ser concedido, o interessado dever, aps preenchimento do requerimento dirigido ao Coordenador da Coordenadoria de Gesto de Recursos Humanos - CGRH, anexar a documentao comprobatria necessria e protocolar o requerimento na respectiva unidade de classificao;

1.2. O superior imediato da unidade de classificao do interessado dever protocolar a solicitao recebida, instruindo-a e encaminhando Diretoria de Ensino o expediente contendo o pedido do interessado e a documentao comprobatria anexada;

2. Do Grupo de Trabalho da Diretoria de Ensino:

2.1. Ao Grupo de Trabalho, a ser constitudo pelo Dirigente Regional de Ensino, por no mnimo, 3 (trs) elementos, dos quais 01 (um) dever, obrigatoriamente, ser Supervisor de Ensino (inciso III art. 8 da Res. SE 36/2014), caber:

2.1.1. proceder anlise dos ttulos e documentos apresentados pelos interessados;

2.1.2. decidir sobre o deferimento ou no dos requerimentos e documentos encaminhados, e;

2.1.3. submeter homologao do Dirigente Regional de Ensino, os pedidos de concesso aprovados.

2.2. Aps a homologao do Dirigente Regional de Ensino, os pedidos devero ser:

2.2.1. inseridos no sistema PAEF, opo 13;

2.2.2. confirmados pelo Grupo de Trabalho, de que trata o item 2.1;

2.2.3. encaminhados Coordenadoria de Recursos Humanos - CGRH, para as providncias necessrias publicao.

2.3. Aps a publicao pela CGRH, da concesso da Evoluo Funcional pela Via no acadmica, os ttulos sero emitidos pela referida Coordenadoria e enviados respectiva Diretoria de Ensino para as providncias necessrias averbao do rgo pagador.

3. Da Natureza dos Documentos:

3.1. Do FATOR ATUALIZAO, de que trata o Quadro I, do Subanexo III, do Anexo do Decreto n 49.394/2005, atualizado pela Lei Complementar n 1143/2011, constante do Decreto n 59.850/2013, observando que:

3.1.1. o(s) documento(s) arrolado(s) pelo interessado e devidamente identificado(s), dever (o) conter, o perodo de realizao do componente avaliado e a respectiva carga horria (mnimo de 30 horas);

3.1.2. somente sero aceitos, os documentos cujos eventos tenham sido concludos a partir de 01/02/1998;

3.1.3. sero considerados, para fins de pontuao, exclusivamente, os cursos que tenham sido devidamente autorizados e homologados nos termos da legislao vigente.

3.2. Do FATOR APERFEIOAMENTO, de que trata o Quadro II, do Subanexo III do Anexo do Decreto n 49.394/2005, atualizado pela Lei Complementar n 1143/2011, constante do Decreto n 59.850/2013, observando que:

3.2.1. no caso de cursos de licenciatura plena e bacharelado, a documentao dever ser acompanhada dos respectivos Histricos Escolares;

3.2.2. os crditos dos cursos de ps-graduao, previstos no Fator Aperfeioamento, somente podero ser utilizados uma nica vez, destacando, inclusive, que crditos j computados referentes a cursos de Mestrado ou de Doutorado, sem a obteno dos ttulos de Mestre ou de Doutor, no podero ser reconsiderados ou reapresentados em perodo posterior aos referidos ttulos.

3.2.3. os Cursos do Componente Extenso Universitria/Cultural, somente sero considerados, para fins de pontuao,quando devidamente autorizados e homologados nos termos da legislao vigente.

3.2.4. os cursos de aperfeioamento (mnimo de 180 horas) e de Especializao (mnimo de 360 horas) expedidos nos termos do artigo 6 da resoluo SE-58 de 23/8/2011, sero considerados sem obrigatoriedade da homologao.3.3. Do FATOR PRODUO PROFISSIONAL:

3.3.1. de que trata o Quadro III do Subanexo III, do Anexo do Decreto n 49.394/2005, atualizado pela Lei Complementar n 1.143/2011, constante do Decreto n 59.850/2013, observando que somente sero considerados para fins de avaliao desse fator, os documentos e os materiais didtico-pedaggicos que, guardando as caractersticas que abaixo seguem, revelem:

a) possuir carter inovador, criativo, original e/ou diferenciado;

b) resultar de pesquisa e projetos fundamentados em princpios terico-metodolgicos;

c) se revestir dos aspectos formais exigidos pela natureza ou gnero do documento avaliado;

d) se fundamentar em referenciais tericos passveis de generalizao na rede estadual de ensino;

e) conter abordagem metodolgica diferenciada ou inovao tecnolgica adequadas produo avaliada;

f) se constituir em comprovado componente contributivo de melhoria da qualidade de ensino, pela especificidade da populao a que se destina e ou pelo grau de viabilizao tcnica que apresenta;

g) estar sintonizados com a proposta pedaggica da Unidade Escolar e com o plano de trabalho da Diretoria de Ensino;

3.3.2. de que trata o Subanexo IV,V e VI do Decreto n 59.850/2013, observando que somente sero considerados, para fins de pontuao do integrante do Quadro do Magistrio nesse fator, projetos que visem:

a) ao aperfeioamento dos mecanismos de apoio aprendizagem destinados a alunos dos ensinos fundamental e mdio, acompanhados dos resultados comprobatrios da melhoria de desempenho escolar alcanado;

b) ampliao da bagagem cultural do educando, por meio de atividades diversificadas das diferentes linguagens artsticas como cinema, teatro, feira de cincias, exposio de trabalhos trans ou inter e ou multi disciplinares, entre outras;

c) ao retorno do educando escola, com vistas reinsero no ambiente escolar daqueles que, pelos mais diversos motivos, dele se afastaram;

d) melhoria do relacionamento entre a comunidade escolar e os educandos que se encontram em regime de liberdade assistida;

e) ampliao do relacionamento com a comunidade do entorno da unidade escolar, por meio de visitas aos bairros da vizinhana, de atividades centradas em temticas definidas na proposta pedaggica da escola, e outras;

f) abordagem de temas transversais gerados ao longo da elaborao da proposta pedaggica da escola.

3.3.3. Caber ao Conselho de Diretoria proceder anlise, avaliao e validao dos componentes do Fator Produo Profissional, da Evoluo Funcional pela via no acadmica.

3.3.4. Caber ao Grupo de Trabalho da Diretoria de Ensino emitir parecer comprobatrio da relevncia educacional dos documentos j analisados pelo Conselho de Diretoria e devidamente anexados.

4. Do Conselho de Diretoria:

4.1. O Conselho de Diretoria, de natureza deliberativa, ser constitudo, em cada Diretoria de Ensino, a ser presidido pelo Dirigente Regional de Ensino, com um total de, no mnimo, 10 (dez) e, no mximo, 20 (vinte) componentes, incluindo Supervisores de Ensino, Professores Coordenadores do Ncleo Pedaggico, Diretores de Escola e Professores representantes de unidades escolares da Diretoria de Ensino, na seguinte proporo:

a) Supervisores de Ensino, 20% (vinte por cento);

b) Professores Coordenadores do Ncleo Pedaggico, 10% (dez por cento);

c) Diretores de Escola, 10% (dez por cento);

d) Professores, representantes de unidades escolares, 10% (dez por cento).

4.2. Dever compor o Conselho de Diretoria, completando os demais 50% (cinquenta por cento) da totalidade dos seus membros, representantes de entidades de classe de profissionais de educao, que atuaro em condio de paridade com os profissionais da Diretoria de Ensino.

4.3. Os membros do Conselho de Diretoria, com direito a voz e voto, sero escolhidos entre seus pares, mediante processo eletivo.

4.4. O Conselho de Diretoria ter as seguintes atribuies:

4.4.1. deliberar sobre:

a) A diviso do Conselho em dois grupos, G1 e G2, para anlise, avaliao e validao dos componentes do Fator Produo Profissional;

b) A alternncia das funes de avaliador e validador, entre o G1 e o G2;

c) Os ajustes que se fizerem necessrios no processo avaliatrio dos profissionais de educao;

d) A aprovao dos projetos curriculares, pesquisas, materiais de natureza educacional e demais trabalhos, produzidos por integrantes do Quadro do Magistrio, de forma individual ou coletivamente, nos diversos ambientes de atuao, que tenham sido devidamente registrados, no mbito desta Pasta, e que contribuam para a melhoria da prtica pedaggica, ou da gesto educacional e/ou da superviso de ensino;

e) O regimento interno do Conselho de Diretoria;

4.4.2. observar os critrios e procedimentos aplicveis concesso da Evoluo Funcional pela via no acadmica e os instrumentos de avaliao empregados no processo de evoluo.

4.5. O Conselho de Diretoria reunir-se-, ordinariamente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocao do Dirigente Regional de Ensino ou por proposta de, no mnimo, 1/3 (um tero) de seus membros.

5. Da Pontuao:

5.1. A pontuao dos cursos dos fatores Atualizao e Aperfeioamento incidir, exclusivamente, sobre a carga horria total do curso constante da certificao expedida;

5.2. Observado o disposto no inciso I dos artigos 6 e 7 do Decreto n. 49.394/2005, os mdulos constituintes de um nico curso, podero ser pontuados isoladamente quando, em funo do carter de afinidade que os caracteriza, tenham ensejado certificao prpria.

6. Da vigncia:

6.1. A Evoluo Funcional pela via no acadmica, observado o disposto no artigo 10 do Decreto n 49.394/2005 e respeitados os interstcios de que trata o artigo 22 da Lei Complementar n 836/1997, alterada pela Lei Complementar n 1.143/2011, ter vigncia a partir da data em que todos os requisitos exigidos para mudana de nvel tenham sido cumpridos;

6.2. Para fins do contido no subitem anterior, sero consideradas como datas de vigncia, nos casos:

a) da graduao: a data da colao de Grau ou do Registro;

b) de mestrado/doutorado: a data da Emisso do Certificado de Concluso ou do registro do Diploma;

c) de certificado, atestado, declarao e outros: a data da respectiva emisso, desde que a concluso do curso/documento comprobatrio do(s) evento(s) tenha(m) ocorrido(s) a partir de 01/02/98;

d) de materiais didtico-pedaggicos: a data de lanamento oficial dos livros, de divulgao /implementao de Softwares Educacionais e Vdeos;

e) de artigo publicado em jornal, revista, peridico ou postado na Internet: a data de sua divulgao.

6.3. Somente sero aceitos, nos componentes de que tratam as "alneas" d e e do item 6.2., documentos e ou materiais cujas temticas guardem estreita relao para com as disciplinas integrantes da rea curricular do(s) curso(s) de formao acadmica do professor e, para com a natureza das atividades inerentes ao prprio campo de trabalho, no caso de profissionais da classe de Suporte Pedaggico.

7. Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao.Publicada tambm na COORDENADORIA DE GESTO DE RECURSOS HUMANOS