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Diário da República, 1.ª série — N.º 191 — 3 de outubro de 2014 5139 Unidade Curricular Resultados da Aprendizagem Demonstrar e aplicar técnicas de gestão pública financeira e fornecer instrumentos de análise e controlo. Gestão de Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aplicar a perspetiva administrativa e desenvolvimentista da governança do pessoal a prestar serviço na PSP, incluindo a avaliação de desempenho e a identificação de indicadores de qualidade. Planeamento de Operações e Gestão de Grandes Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . Dominar os conhecimentos e as práticas de planeamento, con- trolo, supervisão e avaliação de operações policiais ao nível de Divisão Policial e similares, nomeadamente a gestão de incidentes críticos e a segurança de eventos, incluindo os es- petáculos desportivos. Segurança Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Identificar os fundamentos éticos relevantes para o serviço policial e operacionalizar as dimensões sociopolíticas da segurança e as opções da governança. Direito Policial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Identificar e aplicar os fundamentos jurídicos da atividade policial, nomeadamente a processual penal e a administrativa. Relatório Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resolver problemas autonomamente e comunicar as suas conclu- sões, através da metodologia do estudo de caso contextualizado, formulando recomendações de boas práticas a implementar. PARTE II Formação Complementar Em simultâneo com a formação científica e teórica mi- nistrada ao longo do curso (Parte I — Quadro 1), é ainda ministrada a seguinte formação: QUADRO 3 Formação Complementar Prática Carga Horária Desporto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 horas Simulação e Treino de Grandes Eventos . . . . . . . . . . 12 horas Visitas de Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 horas MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria n.º 200/2014 de 3 de outubro A Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro, regula o acesso às profissões no âmbito das terapêuticas não convencionais, e o seu exercício, no sector público ou privado, com ou sem fins lucrativos, regulamentando a Lei n.º 45/2003, de 22 de agosto. A citada lei obriga os profissionais das terapêuticas não convencionais a disporem de um seguro de respon- sabilidade civil no âmbito da sua atividade profissio- nal, o mesmo deve obedecer às condições mínimas ora elencadas. Assim, ao abrigo do disposto no artigo 10.º da Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro, manda o Governo, pelo Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, o seguinte: Artigo 1.º Capital mínimo a segurar 1 — Os profissionais das terapêuticas não conven- cionais previstas na Lei n.º 71/2013, de 2 de setembro, com cédula profissional emitida pela ACSS, I. P., estão obrigados a dispor de um seguro de responsabilidade civil, com o capital mínimo de 150.000€ por anuidade e sinistro. Artigo 2.º Coberturas obrigatórias O disposto no artigo anterior inclui indemnizações por danos diretos, indiretos, morais, bem como, defesa jurídica, recurso e custas judiciais. Artigo 3.º Âmbito territorial da garantia O âmbito de aplicação do seguro aplica-se a todo o território nacional. Artigo 4.º Âmbito temporal da garantia Devem ficar garantidas as reclamações formuladas du- rante o período de vigência do contrato ou até 24 meses após o termo do mesmo desde que causados por atos ou omissões do segurado a partir da data de início da apólice desde que não cobertos por outra apólice válida. Artigo 5.º Exclusões aplicáveis As exclusões aplicáveis no âmbito deste seguro são as que a seguir se transcrevem, sem prejuízo de outras que se encontrem ajustadas à atividade em apreço: a) Danos ocorridos em consequência de ato para o qual, nos termos da lei ou dos regulamentos aplicáveis, o segu- rado não se encontre habilitado; b) Danos causados a quaisquer pessoas cuja responsa- bilidade esteja garantida; c) Danos decorrentes de custas e quaisquer outras des- pesas provenientes de procedimento criminal, fianças, coimas, multas, taxas ou outros encargos de idêntica na- tureza; d) Danos ocorridos em consequência de guerra, greve, lock-out, tumultos, comoções civis, assaltos em conse- quência de distúrbios laborais, sabotagem, terrorismo, atos de vandalismo, insurreições civis ou militares ou de- cisões de autoridades ou de forças usurpando a autoridade e hijacking.

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2015

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  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 191 3 de outubro de 2014 5139

    Unidade Curricular Resultados da Aprendizagem

    Demonstrar e aplicar tcnicas de gesto pblica financeira e fornecer instrumentos de anlise e controlo.

    Gesto de Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aplicar a perspetiva administrativa e desenvolvimentista da governana do pessoal a prestar servio na PSP, incluindo a avaliao de desempenho e a identificao de indicadores de qualidade.

    Planeamento de Operaes e Gesto de Grandes Eventos . . . . . . . . . . . . . . . . Dominar os conhecimentos e as prticas de planeamento, con-trolo, superviso e avaliao de operaes policiais ao nvel de Diviso Policial e similares, nomeadamente a gesto de incidentes crticos e a segurana de eventos, incluindo os es-petculos desportivos.

    Segurana Pblica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Identificar os fundamentos ticos relevantes para o servio policial e operacionalizar as dimenses sociopolticas da segurana e as opes da governana.

    Direito Policial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Identificar e aplicar os fundamentos jurdicos da atividade policial, nomeadamente a processual penal e a administrativa.

    Relatrio Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Resolver problemas autonomamente e comunicar as suas conclu-ses, atravs da metodologia do estudo de caso contextualizado, formulando recomendaes de boas prticas a implementar.

    PARTE IIFormao Complementar

    Em simultneo com a formao cientfica e terica mi-nistrada ao longo do curso (Parte I Quadro 1), ainda ministrada a seguinte formao:

    QUADRO 3

    Formao Complementar Prtica Carga Horria

    Desporto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 horasSimulao e Treino de Grandes Eventos . . . . . . . . . . 12 horasVisitas de Estudo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 horas

    MINISTRIO DA SADE

    Portaria n. 200/2014de 3 de outubro

    A Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, regula o acesso s profisses no mbito das teraputicas no convencionais, e o seu exerccio, no sector pblico ou privado, com ou sem fins lucrativos, regulamentando a Lei n. 45/2003, de 22 de agosto.

    A citada lei obriga os profissionais das teraputicas no convencionais a disporem de um seguro de respon-sabilidade civil no mbito da sua atividade profissio-nal, o mesmo deve obedecer s condies mnimas ora elencadas.

    Assim, ao abrigo do disposto no artigo 10. da Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, manda o Governo, pelo Secretrio de Estado Adjunto do Ministro da Sade, o seguinte:

    Artigo 1.Capital mnimo a segurar

    1 Os profissionais das teraputicas no conven-cionais previstas na Lei n. 71/2013, de 2 de setembro, com cdula profissional emitida pela ACSS, I. P., esto obrigados a dispor de um seguro de responsabilidade civil, com o capital mnimo de 150.000 por anuidade e sinistro.

    Artigo 2.

    Coberturas obrigatrias

    O disposto no artigo anterior inclui indemnizaes por danos diretos, indiretos, morais, bem como, defesa jurdica, recurso e custas judiciais.

    Artigo 3.

    mbito territorial da garantia

    O mbito de aplicao do seguro aplica -se a todo o territrio nacional.

    Artigo 4.

    mbito temporal da garantia

    Devem ficar garantidas as reclamaes formuladas du-rante o perodo de vigncia do contrato ou at 24 meses aps o termo do mesmo desde que causados por atos ou omisses do segurado a partir da data de incio da aplice desde que no cobertos por outra aplice vlida.

    Artigo 5.

    Excluses aplicveis

    As excluses aplicveis no mbito deste seguro so as que a seguir se transcrevem, sem prejuzo de outras que se encontrem ajustadas atividade em apreo:

    a) Danos ocorridos em consequncia de ato para o qual, nos termos da lei ou dos regulamentos aplicveis, o segu-rado no se encontre habilitado;

    b) Danos causados a quaisquer pessoas cuja responsa-bilidade esteja garantida;

    c) Danos decorrentes de custas e quaisquer outras des-pesas provenientes de procedimento criminal, fianas, coimas, multas, taxas ou outros encargos de idntica na-tureza;

    d) Danos ocorridos em consequncia de guerra, greve, lock -out, tumultos, comoes civis, assaltos em conse-quncia de distrbios laborais, sabotagem, terrorismo, atos de vandalismo, insurreies civis ou militares ou de-cises de autoridades ou de foras usurpando a autoridade e hijacking.

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    Artigo 6.Estabelecimento de franquias

    O estabelecimento de franquias so as que constam das condies gerais do contrato negociadas entre a seguradora e o tomador do seguro o qual poder incluir uma franquia no oponvel a terceiros lesados nem aos seus herdeiros.

    Artigo 7.Exerccio do direito de regresso

    Prev -se o direito de regresso do segurador contra o civilmente responsvel, nos seguintes casos:

    a) Quando os danos resultem de qualquer infrao s leis e/ou regulamentos aplicveis ao exerccio da atividade;

    b) Quando os danos decorram de atos ou omisses dolosas do segurado ou de pessoas por quem este seja civilmente responsvel;

    c) Quando a responsabilidade decorrer de atos e omis-ses praticados pelo segurado ou por pessoa por quem este seja civilmente responsvel, quando praticados em estado de demncia ou sob a influncia do lcool ou de outras substncias estupefacientes ou psicotrpicas.

    Artigo 8.Cessao dos efeitos da aplice

    A cessao da produo de efeitos do contrato de seguro ocorrer designadamente:

    a) Na data de cessao voluntria da atividade do se-gurado;

    b) Na data em que o segurado seja condenado em pena acessria de interdio de exerccio de atividade da qual emerge responsabilidade civil garantida atravs da ap-lice;

    c) Cancelamento da cdula profissional;d) Caducidade da cdula profissional provisria.

    O Secretrio de Estado Adjunto do Ministro da Sade, Fernando Serra Leal da Costa, em 24 de setembro de 2014.

    MINISTRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGOE SEGURANA SOCIAL

    Portaria n. 201/2014de 3 de outubro

    Portaria de extenso das alteraes do contrato coletivo entre a Associao Portuguesa das Empresas do Setor Eltrico e Eletrnico e a FETESE Federao dos Sindicatos da Indstria e Servios e outros.

    As alteraes do contrato coletivo entre a Associao Portuguesa das Empresas do Setor Eltrico e Eletrnico e a FETESE Federao dos Sindicatos da Indstria e Ser-vios e outros, publicadas no Boletim do Trabalho e Em-prego, n. 20, de 29 de maio de 2014, abrangem as relaes de trabalho entre empregadores que no territrio nacional se dediquem, no domnio do setor eltrico e eletrnico, energia e telecomunicaes, pelo menos, a uma das ativida-des industriais ou comerciais de fabricao, projeto, inves-tigao, engenharia de software e engenharia de sistemas,

    instalao, manuteno e assistncia tcnica, prestao de servios de telecomunicaes bsicos, complementares ou de valor acrescentado, e trabalhadores ao seu servio, uns e outros representados pelas associaes que as outorgaram.

    As partes requereram a extenso das alteraes da con-veno a todas as empresas que, na rea de aplicao da conveno se dediquem mesma atividade no filiadas na associao de empregadores outorgante e aos trabalhadores ao seu servio, das profisses e categorias nela previstas, no representados pelas associaes sindicais outorgantes, de acordo com as alneas a) e b) do n. 1 da Resoluo do Conselho de Ministros n. 90/2012, de 31 de outubro, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 211, de 31 de outubro, alterada pela Resoluo do Conselho de Ministros n. 43/2014, publicada no Dirio da Repblica, 1. srie, n. 122, de 27 de junho de 2014, doravante de-signada por RCM.

    No setor de atividade, no mbito geogrfico, pessoal e profissional de aplicao pretendido na extenso, os elementos disponveis nos Quadros de Pessoal de 2012 indicam que a parte empregadora subscritora da conveno tem ao seu servio 79,9 % dos trabalhadores.

    Considerando que a conveno atualiza a tabela salarial e que importa ter em conta os seus efeitos no emprego e na competitividade das empresas do setor, procedeu -se ao estudo de avaliao do impacto da extenso da tabela salarial. Segundo os Quadros de Pessoal de 2012, a atuali-zao das retribuies efetivas dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos pela presente extenso, inferiores s retribuies convencionadas, representa um acrscimo nominal na ordem dos 1,6 % na massa salarial do total dos trabalhadores por conta de outrem abrangidos.

    A conveno atualiza, ainda, outras prestaes de con-tedo pecunirio como o valor do subsdio de refeio, em 3,8 %, e o prmio de antiguidade, em 1,2 %. No se dispe de dados estatsticos que permitam avaliar o impacto destas prestaes. Considerando a finalidade da extenso e que as mesmas prestaes foram objeto de extenses anteriores, justifica -se inclu -las na extenso.

    As anteriores extenses da conveno no se aplica-ram aos trabalhadores representados pela FIEQUIME-TAL Federao Intersindical das Indstrias Metalrgi-cas, Qumicas, Eltricas, Farmacutica, Celulose, Papel, Grfica, Imprensa, Energia e Minas em virtude da oposio por esta deduzida, pelo que a presente extenso tambm no abrange os mesmos trabalhadores. Tendo, ainda, em considerao a existncia no setor de atividade da presente conveno de outra conveno coletiva outorgada por diferente associao de empregadores, com mbito parcial-mente coincidente, assegura -se, na medida do possvel, a uniformizao do estatuto laboral em cada empresa.

    Embora a conveno tenha rea nacional, a extenso de convenes coletivas nas Regies Autnomas compete aos respetivos Governos Regionais, pelo que a extenso apenas aplicvel no territrio do continente.

    Foi publicado o aviso relativo presente extenso no Bo-letim do Trabalho e Emprego, n. 27, de 22 de julho de 2014, ao qual no foi deduzida oposio por parte dos interessados.

    Ponderadas as circunstncias sociais e econmicas justi-ficativas da extenso, nos termos do n. 2 do artigo 514. do Cdigo do Trabalho e observados os critrios necessrios para o alargamento das condies de trabalho previstas na conveno, nomeadamente o critrio da representatividade previsto no ponto i) da alnea c) do n. 1 da RCM promove--se a extenso das alteraes do contrato coletivo em causa.