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APRESENTAÇÃO

O Caderno de Resumo do I Simpósio Internacional do NUPPE - MOVÊNCIAS DA PINTURA - contempla em seu conteúdo a apresentação do núcleo, do simpósio, da programação do evento, bem como as sínteses das comunicações e as apresentações dos pesquisadores do NUPPE.

Os trabalhos evidenciam as diversas abordagens em torno da temática “Movências da Pintura”. Importante salientar que são resultados de pesquisas já concluídas na graduação e na pós graduação.

A realização do I Simpósio Movências da Pintura foi possível em virtude do dedicado trabalho realizado pelos integrantes do Núcleo.

O evento recebeu o apoio da Universidade Federal de Uberlândia, por meio PROEX, DICULT, PROPP, IARTE, FAU, tendo também sido brindado com o apoio da CAPES e de empresas locais, como o Café Cajubá, Festejar!!!, Galeria Virmondes e Imobiliária Tubal Vilela.

Às instituições e a todos aqueles que apoiaram o NUPPE na realização desse evento, envidamos nossos melhores agradecimentos.

Comissão Organizadora

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MOVÊNCIAS DA PINTURAI SIMPÓSIO INTERNACIONAL

O I Simpósio Internacional Movências da Pintura, reunirá pesquisas de graduação e pós-graduação, que tenham a pintura como objeto de reflexões teóricas e poéticas.

A organização do simpósio terá como fio condutor a reflexão sobre a pintura ancorada nos diálogos diretos e indiretos que ela tem traçado com outras linguagens e, principalmente, com as mutações da matéria pictórica contemporânea. Tem-se como foco observar seus percursos e deslocamentos referentes à diversidade dos suportes, à materialidade e à imaterialidade do corpo pictórico, à migração da cor, dos pigmentos aos pixels, dos feixes de luz aos sensores eletro-eletrônicos, permeando toda a diversidade de conceituações.

Procuramos nesse simpósio apresentar pesquisas que discutem as várias formas de dialogar com o universo pictorial contemporâneo. Nesse sentido, a programação do evento compõe-se de discussões sobre a pintura no campo teórico/poético, em diálogos com a performance, o vídeo, a fotografia, além de outras linguagens.

O intuito é pontuar as movências da pintura, seus enfrentamentos, críticas, confrontos, conflitos, convergências e divergências que marcam de forma significativa a escrita crítica de sua historicidade.

Neste ano de 2012, a segunda edição do simpósio busca criar diálogos com artistas e pesquisadores de outras universidades, no Brasil e no exterior, para juntos refletirmos sobre os “modos de ver” as Artes Visuais, sobremaneira a pintura. A análise do perfil da arte e da pintura atual, levam necessariamente em consideração a relação entre formulação da linguagem e tradição, ruptura e história.

Conferências, exposições, workshop serão apresentados, expondo as diferentes formas de aproximações das outras áreas das artes visuais com a pintura.

Desse modo, esta iniciativa dá visibilidade às diferentes ações e proposições do NUPPE que, para além de suas atividades efetivas, compromete-se à produção e organização de eventos para divulgar suas pesquisas, assim como conhecer pesquisas externas a ele.

Espera-se, sobretudo, que o I Simpósio contribua, de fato, para o enriquecimento e a consolidação da pesquisa em Artes Visuais, ampliando-se o debate e as reflexões nesse campo.

Comissão Organizadora

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SUMÁRIO

Cronograma, 4 - 5

Filipe Rocha da Silva, 6

Dayane Justino, 7

Vitor Marcelino, 8

Talita Trizoli, 9

Jane Côbo, 10

Wilson Filho Ribeiro de Almeida, 11

Ana Rita de Almeida Ferreira, 12

Afonso Lana, 13

Aninha Duarte, 14

Mário Zavagli, 15

Camila Moreira, Raphaël Larre, 16

Camila Moreira, Éliane Chiron e Hervé Penhoat, 17

Camila Moreira e Carmen Nolorve, 18

Angélica de Moraes, 19

Abertura de exposições, 20

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CRONOGRAMA LOCAL: Bloco 5O, auditório E, Campus Santa Mônica - UFU

11 de setembro (TERÇA-FEIRA)19:30 Abertura do I Simpósio Internacional – Movências da Pintura

20:00 ASPECTOS GLOBAIS E ESPECÍFICOS NA PINTURA ACTUAL.Conferência de abertura com Prof. Filipe Rocha da Silva Licenciado em Pintura pelas Belas Artes de Lisboa, MFA pelo Pratt Institute em Nova Iorque, Doutorado em Artes Visuais pela Universidade de Évora, onde é Professor Auxiliar com Agregação.

12 de setembro (QUARTA-FEIRA)Mesa 01: Trajetórias e rumos pictóricos (parte I)

08:30 A POÉTICA DA RUÍNA: UMA REFLEXÃO SOBRE A MATÉRIA PICTÓRICA E A PASSAGEM DO TEMPO. Dayane Justino. Mestre em Artes/UFU, integrante do NUPPE/UFU. 09:00 DE UM ASPIRANTE A ARTISTA PARA UM ASPIRANTE A HISTORIADOR: ANÁLISE DE UM PROCESSO DE PESQUISA.Vitor Marcelino. Mestre em Artes/UFU, integrante do NUPPE/UFU.09:30 COMENTÁRIOS SOBRE AS REPRESENTAÇÕES DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ÂMBITO PICTÓRICO: REGINA VATER E NANCY SPERO.Profa. Talita Trizoli (UFG). Mestre em Historia da Arte USP/SP, integrante do NUPPE/UFU.

Mesa 02: Trajetórias e rumos pictóricos (parte II)10:30 FLOREIOS - REVISITANDO MEU PROCESSO DE CRIAÇÃO.Jane Côbo. Graduada em Arte Visuais, integrante do NUPPE/UFU.11:00 PROCESSO DE FORMAÇÃO ARTÍSTICA E ELABORAÇÃO DE UMA POÉTICA: WILSON FILHO (2007-2012).Wilson Filho Ribeiro de Almeida. Mestre em Letras / UFU, integrante NUPPE/UFU.

Mesa 03: Desafios da Pintura: corpo, carne e peles 14:00 ARNULF RAINER E HELENA ALMEIDA: EXPRESSÕES DO MOVIMENTO NA INTERSEÇÃO ENTRE PINTURA E FOTOGRAFIA. Ana Rita de Almeida Ferreira. Doutoramento na área da Estética e Filosofia da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa - AMPHIL. Integrante do NUPPE/UFU.15:00 OS VESTÍGIOS DO TEMPO NA PINTURA. Prof. Afonso Lana (UFU). Mestre em Letras/UFU, integrante do NUPPE/UFU.16:00 INQUIETAÇÕES PICTÓRIAL E OBJETUAL: ROMARIAS E PEREGRINAÇÕES DE UM PROCESSO DE CRIAÇÃO. Profa. Aninha Duarte (UFU). Doutora em História Social - PUC/SP com estágio na Universidade de Évora/UE. Pesquisadora do NUPPE-NUPEA/UFU, NEHSC/PUC/SP, GREC/UFBA.

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19:30 A PINTURA E A PINTURA NATURALISTA.Conferência com Prof. Mário ZavagliPintor, desenhista e gravador, Mário Zavagli é professor adjunto da área de pintura da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal de Minas Gerais, desde 1978.

13 de setembro (QUINTA-FEIRA)Mesa 04: Desdobramentos e encontros na pintura

09:00 NA PINTURA: O DESENHO, O OBJETO E UMA NARRATIVA DA IMAGEM. Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Université Paris 1 Panthéon Sorbonne, membro do CRAV (Centre de Recherche en Arts Visuels- Université Paris 1- Panthéon Sorbonne) e integrante do NUPPE/UFU.Raphaël Larre. Artista plástico, representado pela Galeria Popy Arvani - Paris . Professor École de Beaux Arts de Toulouse - France.10:00 VIDEO-PINTURA: UMA DISCUSSÃO DO ÍNTIMO NA ARTE CONTEMPORANEA.Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Université Paris 1 Panthéon Sorbonne.Éliane Chiron. Artista plástica, Docteur d’État en Lettres et Sciences Humaines, Chevalier des Palmes Académiques, professora émerita da Université Paris 1- Panthéon Sorbonne, Diretora do CRAV-Centre de Recherche en Arts Plastiques- Université de Paris 1, Panthéon Sorbonne. Hervé Penhoat. Artista plástico, formado pela École Supérieur de Paris-Cergy, mestre em Artes Plásticas pela Université Paris 1 Panthéon Sorbonne e doutorando em Artes Plásticas pela mesma Université Paris 1 Panthéon Sorbonne- França. (Membro CRAV-Centre de Recherche en Arts Visuels-Université de Paris 1, Panthéon Sorbonne.)11:00 PINTURA, IMAGEM, RETRATO. Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Université Paris 1 Panthéon Sorbonne.Carmen Nolorve. Artista plástica peruana, que vive e trabalha em Bordeaux-França, fez seus estudos em pintura na Faculdade de Artes Plásticas da Universidade Católica do Peru, mestre em artes plásticas pela Université Michel de Montaigne - Bordeaux 3, e doutoranda pela mesma universidade.

14:00 Workshop: A PINTURA, O DESENHO E OS PERCURSOS PERFORMÁTICOS.Raphaël Larre. Artista plástico, formado pela École des Beaux Arts de PARIS, representado pela galeria Popy Arvani, à Paris, França. Atualmente ele é professor da École de Beaux Arts de Toulouse, França.Camila Moreira. Doutoranda em Arts Plastiques pela Université Paris 1 Panthéon Sorbonne.LOCAL: Laboratório de Pintura – Bloco I

19:30 PINTURA REENCARNADA: UMA TENDÊNCIA CONTEMPORÂNEA.Conferência de encerramento com Angélica de MoraesCrítica de artes visuais, jornalista cultural e professora. Curadora com mostras coletivas e individuais organizadas para o Museu de Arte de São Paulo (Masp), Pinacoteca do Estado de SP, Museu de Arte Moderna (MAM-SP), Paço das Artes (SP), Paço Imperial (Rio de Janeiro), e Santander Cultural (Porto Alegre), entre outras. Autora do livro “Alex Flemming” (CosacNaify, 2012), entre outros. Atualmente escreve críticas para a revista Select (www.select.art.br).

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Filipe Rocha da SilvaLicenciado em Pintura pelas Belas Artes de Lisboa em 1989, concluiu o MFA pelo Pratt Institute em Nova Iorque em 1984 como bolseiro da Fulbright. Concluiu o Doutoramento em Artes Visuais pela Universidade de Évora em 2005, parte desenvolvido em Florença e consistindo num trabalho Teórico de comparação entre o século XVI e o século XX publicado sob o titulo Variações sobre o Maneirismo (Tomos I e II). Prestou provas de Agregação na mesma Universidade em 2012, na área de Pintura, onde lecciona. Publicou também um livro denominado Observatório da Critica de Arte, baseado num estudo e análise da critica de arte publicada em Portugal em 2003. Desenvolveu longa prática como artista expositor tendo realizado exposições individuais entre outros locais na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, no Museu da Cidade de Lisboa, tendo participado em exposições colectivas um pouco por todo o mundo e nas principais feiras de arte internacionais. É representado pela Galeria Art Projects Intenacional em Nova Iorque (www artprojects.com).

ASPECTOS GLOBAIS E ESPECÍFICOS NA PINTURA ACTUALDesde a vulgarização da fotografia nos finais do século XIX que a Pintura tem sido apresentada como uma tecnologia arcaica ou moribunda. Como pergunta o artista argentino Osvaldo Romberg, o que é possível fazer com a pintura que não se possa fazer com outra tecnologia?Contrariando no entanto os profetas da decadência da Pintura e do progresso e substituição das tecnologias, a Pintura tem persistido no panorama artístico e tem alcançado mesmo novos territórios.Através de uma cumplicidade com a fotografia e com outras tecnologias mais recentes e de uma vasta rede de referencias, a Pintura tem continuado no centro da produção artística contemporânea.O que faz com que a Pintura continue, apesar da morte anunciada e mais do que demonstrada, a florescer? Quais são as características que a tornam necessária na sociedade atual, e útil para os seus artistas?Existe um nexo temporal de significados entre o passado e o presente na Arte Contemporânea, entre o individual e o global, que justifica o papel desempenhado pela Pintura, tanto nas suas dimensões prática como teórica.

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Dayane de Souza JustinoGraduada em Artes Plásticas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Artes na linha Fundamentos e Reflexões (UFU) com a dissertação “Ruínas da cor: poéticas pictóricas do tempo”. Desenvolve pesquisa teórica e pratica sobre as poéticas visuais, sobretudo obras pictóricas, investigando o processo de formação e transformação da matéria como possibilidade de criação visual, enfatizando a idéia de ruína, alegoria e transitoriedade do tempo.E-mail: [email protected]

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5108526476416061

A POÉTICA DA RUÍNA: UMA REFLEXÃO SOBRE A MATÉRIA PICTÓRICA E A PASSAGEM DO TEMPOA tópica da passagem do tempo aqui abordada parte da noção sobre a poética da ruína situada no âmbito da linguagem da pintura contemporânea, traçando diálogos a partir do campo matérico sob diferentes camadas de significados e memória. Sentidos do tempo evidenciados em uma produção poética pessoal e nas obras de artistas, que de algum modo, articulam referenciais do passado indo além dos sistemas tradicionais de representação. A imagem pictórica da ruína como eixo norteador de análise, a observação das permanências, usos e ressignificações, implica indiretamente uma idéia de crise, declínio, estruturas incertas, indefinidas, inacabadas, um processo ativo de onde surgem novas maneiras de investigar o fazer no tempo e o fazer do tempo, formas de ruinismos sobre as quais se fundamentam nossa pesquisa e reflexão da pintura no cenário contemporâneo da arte.

Dayane Justino.Muralhas, 2008.

Limalha de ferro s/ tela, 190 x 166 cm. Acervo da artista.

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Vitor Marcelino da SilvaMestre em Artes (Linha de Pesquisa: Fundamentos e Reflexões em Artes) na Universidade Federal de Uberlândia. Bacharel e Licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Uberlândia (2007). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em História da Arte Contemporânea e Pintura. Atua principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, pintura e apropriação.E-mail: [email protected]

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7855574249378578

DE UM ASPIRANTE A ARTISTA PARA UM ASPIRANTE A HISTORIADOR: ANÁLISE DE UM PROCESSO DE PESQUISA Essa comunicação tem como objetivo apresentar a pesquisa que desenvolvi durante o Mestrado em Artes na Universidade Federal de Uberlândia e seus possíveis desdobramentos. Para isso, parto do “início” da pesquisa que se fundou em práticas poéticas durante a graduação e desembocou numa dissertação de cunho estritamente teórico. O ato de apropriar de imagens em meu trabalho poético me levou a pensar sobre a apropriação de imagens inserida na história da arte. Deste modo, proponho uma análise da obra Lindonéia - a Gioconda dos subúrbios de Rubens Gerchman e a série Homenagem a Fontana de Nelson Leirner para entender quais foram suas reais contribuições para tal prática para a arte contemporânea no Brasil.

Rubens Gerchman

Lindonéia – a Gioconda dos subúrbios (1966)

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Talita TrizoliTalita Trizoli é atualmente professora do curso de Licenciatura em Artes da Universidade Federal de Goiânia, onde também colabora com a EAD. Mestra pelo programa em Estética e História da Arte da Universidade de São Paulo, orientada pela Profa. Dra. Cristina Freire, com a dissertação “Trajetórias de Regina Vater. Por uma crítica feminista da arte brasileira”. Graduada em Artes Plásticas (Licenciatura e Bacharelado) pela Universidade Federal de Uberlândia, onde atuou como professora substituta. Possui diversas participações em congressos e eventos acadêmicos, com publicações na área.Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8564039932158601

COMENTÁRIOS SOBRE AS REPRESENTAÇÕES DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO ÂMBITO PICTÓRICO: REGINA VATER E NANCY SPERONesse ensaio, procuro estabelecer certos parâmetros comparativos entre as representações de violência ao corpo feminino, tendo como referência o trabalho pictórico de duas artistas mulheres, contemporâneas das demandas feministas da segunda onda, mas inseridas em ambientes diversos, apesar de engajados. São elas Regina Vater, artista brasileira participativa das práticas de vanguarda dos anos 60/70, com as séries Tropicália e Nós, e Nancy Spero, artista americana largamente conhecida por sua arte de engajamento político, com o trabalho Torture of Women. De modo sucinto, procurarei aqui verificar as opções de representação visual dessas duas artistas, nessas práticas de violência e dominação ao corpo feminino, assim como seus respectivos vínculos com as problemáticas políticas da época, já que ambas produziram esses trabalhos durante a década de 70 – no caso de Vater, a ditadura militar no Brasil e com Spero, o ativista político resultante do Civil Rights Movement e os resquícios de Maio de 68.

Nancy Spero, Painel III, Of Torture of Women (detail), 1976

Regina Vater - Mulheres em nós , 1972

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Jane CôboGraduada em Artes Plásticas (Licenciatura) pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Desenvolve pesquisa teórica e prática sobre as poéticas visuais na linguagem da Pintura, pintura e objeto e pintura-objeto. Pesquisando sobre possibilidades da exploração da matéria pictórica por meio do material gesso, formas, stencils, moldes vazados, tinta acrílica e apropriações diversas. Tem participado de exposições individuais e coletivas no Brasil. Possui publicações em anais de eventos científicos.E-mail: [email protected]

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4848932007014912

FLOREIOS - REVISITANDO MEU PROCESSO DE CRIAÇÃOEssa comunicação pretende fazer algumas considerações e apontar possibilidades de entendimento acerca do meu processo de criação artística. Minha pesquisa vem sendo desenvolvida por meio da linguagem da pintura, pintura e objeto e pintura-objeto. Os materiais expressivos utilizados são tinta acrílica, pigmentos para serigrafia, uso intermitente de suporte de tecido ou madeira, o gesso crê, fazendas de algodão estampadas, material de bordados, colas, formas plásticas, estencils e moldes vazados. A motivação/temática envolve discussões a cerca de algumas peculiaridades sobre o universo feminino na Arte. A fundamentação teórica está arrimada em teorias da história da arte brasileira e arte internacional. O procedimento construtivo do trabalho está pautado num fazer, articulado, pensado, tem alicerce numa artesania absoluta, no gosto pelo ornamental e no fascínio pela possibilidade de manipulação da matéria. Utilizo da flor, (estereótipo de flor), com quatro pétalas, elegendo-a como símbolo e signo desse feminino.

Jane CôboFloreios (2012)

(Detalhe) Pintura Moldada

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Wilson Filho Ribeiro de AlmeidaMestre em Letras pelo Curso de Mestrado em Teoria Literária do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Uberlândia - UFU (2010-2012), no qual cursou cinco disciplinas como aluno especial, em 2009, e cinco como aluno regular, em 2010. Além disso, foi bolsista CAPES no período de julho de 2011 a março de 2012, havendo cumprido 45 horas de estágio docência na disciplina Prática de Ensino de Literatura do Curso de Graduação em Letras (UFU). Graduado Bacharel (Ênfase Bidimensional) em Artes Plásticas pela Faculdade de Artes, Filosofia e Ciências Sociais da UFU (2003-2007). Participa como pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre Mídias, Literatura e Outras Artes (GPMLA) e do Núcleo de Pintura, Pesquisa e Ensino (NUPPE). Possui experiência e conhecimentos: 1 - Na área das artes, ênfase em pintura, técnicas tradicionais de pintura. 2 - Desenho 3 - História da arte europeia dos séculos XVI - XVII. 4 - Criação de histórias em quadrinhos (Cartum). 5 - Criação literária (poesia e prosa). 6 - Tradução literária (inglês/português). 7 - Composição musical (Canções). 8 - Teoria, história e crítica literárias. Possui noções básicas de: encadernação; fotografia; música. Site: www.wilson-filho.blogspot.com; E-mail: [email protected]

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/0011367227905089

PROCESSO DE FORMAÇÃO ARTÍSTICA E ELABORAÇÃO DE UMA POÉTICA: WILSON FILHO (2007-2012)Nesta comunicação, farei, em primeiro lugar, uma apresentação de minha monografia de conclusão do curso de graduação em Artes Plásticas, intitulada As superstições que cercam a imagem de Santo Antônio de Pádua, trabalho realizado durante o ano de 2007 e que foi constituído, além da monografia escrita, também pela feitura de uma série de oito pinturas a óleo. Em seguida, apresentarei uma amostra das pinturas que tenho feito desde que concluí o curso de graduação. Por último, passarei a elaborar alguns apontamentos sobre meu processo de formação artística, que ainda julgo em andamento, procurando esboçar considerações acerca do entendimento que tenho sobre meus objetivos como artista e sobre a elaboração de minha poética, bem como observar a evolução desse entendimento desde a época em que me graduei em Artes Plásticas até hoje.

“Retrato de Saulo Devós” (detalhe) 74,5 x 63,5 cm

Óleo s/ tela, 2011. Wilson Filho

Fonte: Acervo do autor

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Ana Rita de Almeida FerreiraÉ licenciada em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e mestre em Estudos Curatoriais pela mesma instituição. Presentemente, aguarda a defesa da sua tese de doutoramento na área da Estética e Filosofia da Arte, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para a qual contou com o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Tem diversas publicações e participa regularmente em Seminários na sua área de investigação. É membro do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, onde integra o sub-grupo de investigação AMPHIL e faz parte do corpo editorial da revista electrónica [email protected]: [email protected]. Em Portugal, De Góis é o equivalente ao sistema Lattes:

http://www.degois.pt/visualizador/curriculum.jsp?key=4037302778001497

ARNULF RAINER E HELENA ALMEIDA: EXPRESSÕES DO MOVIMENTO NA INTERSEÇÃO ENTRE PINTURA E FOTOGRAFIALogo desde o seu advento, a fotografia estabeleceu com a pintura uma relação de mútuas influências que vem alimentando a criatividade dos artistas visuais até aos nossos dias. Ao assumir muitas das preocupações estéticas que outrora pertenciam ao domínio exclusivo da actividade pictórica, o suporte fotográfico desafiou os pintores para a exploração de novas linguagens visuais, não raramente inspiradas nos modos perspécticos inaugurados pela fotografia. O diálogo entre ambos os domínios levou ao esbatimento das suas fronteiras e, em muitos casos, ao hibridismo da técnica artística. É acerca deste hibridismo que iremos falar, analisando nas obras de Arnulf Rainer e de Helena Almeida a temática do movimento, quer como moção corpórea performativa, quer como estratégia de expressão psicológica.

Sem título (Face farces)

Tinta e pastel seco sobre fotografia50,5 cm x 61 cm – 1973

Arnulf Rainer

Sem Título

Da série Pintura Habitada Serigrafia sobre papel46cm x 82cm – 1976

Helena Almeida

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Afonso Celso Lana LeitePossui graduação em Pintura - Hochschule für Bildende Kunst - Dresden (1981) e mestrado em INSTITUTO DE LETRAS E LINGUÍSTICA DA UFU pelo Instituto de letras e linguística da Universidade ~Federal de Uberlândia (2008). Atualmente é professor titular da Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Artes, atuando principalmente nos seguintes temas: pintura e contos literários.Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4577965193482567

OS VESTÍGIOS DO TEMPO NA PINTURAO artista desenvolve um trabalho plástico utilizando como matéria prima a terra, folhas, ossos de animais, tinta acrílica entre outros elementos, buscando assim uma poética na qual está presente a sua preocupação com o fenômeno de transformação do processo de vida e morte que ocorre na superfície da terra. As composições lembram os vestígios fósseis ou, em outras palavras, são resíduos da memória que insistem em permanecer através dos tempos. A terra encrespada, a ruptura do solo, as pegadas humanas, são componentes mágicos na busca de imagens capazes de sintetizar a reflexão sobre a efemeridade da vida. A utilização de ossos, por outro lado, pressupõe os elementos constituintes de uma estrutura na construção de um espaço de tensão dialética entre a vida e a morte.

Afonso Lana Casulo humano (2009)

120 cm x 52 cmTécnica mista: têmpera, acrílica, papel

machê, terra, areia, pedras, raízes, folhas, madeira, cerâmica, bambu, etc.

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Aninha Duarte - Ana Helena da Silva Delfino Duarte Doutora em História Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP (2011) com estágio de Doutorado na Universidade de Évora UE/Portugal - (Bolsa PDEE-CAPES). Mestre em História pela Universidade Federal de Uberlândia UFU (2003). Especialista em Ensino de Arte pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU (2000). Graduada em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Minas Gerais / UFMG (Bacharelado em Pintura (1995) . Graduada em Direito pela UNIUBE - Universidade de Uberaba (1988). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Uberlândia (Instituto de Artes). Tem experiência na área de Artes Visuais, com ênfase em Pintura, Desenho e Crítica de Arte. Possui experiência na área da História da Cultura, com ênfase nos estudos sobre religiosidade popular, atuando na temática sobre Ex-votos. Integrante do GREC-NPE/UFBA. Atua como artista plástica com mostras no Brasil e no Exterior. Pesquisadora dos Núcleos de pesquisas NUPEA/UFU, NUPPE/UFU e NEHSC/PUC/SP - NEHSC-Uberlândia. E-mail: [email protected]

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2979644366089603

INQUIETAÇÕES PICTÓRIAL E OBJETUAL: ROMARIAS E PEREGRINAÇÕES DE UM PROCESSO DE CRIAÇÃOA presente apresentação traz ao lume alguns momentos de meu trabalho em Arte, mostrando o(s) andar(es) de meu processo criativo, permeado por diversos deslocamentos e diálogos multidisciplinares com áreas do conhecimento além das Artes Visuais. Abordaremos as motivações, as apropriações de imagens, as materialidades e as histórias individuais e coletivas que fomentam a iconografia e os sentidos poéticos do trabalho. Nesse percurso sensível, enfatizo os conflitos, o previsível e o imprevisível, o conhecido, o estranho, os enfrentamentos, as “paúras”, o bem-estar e o mal-estar, os desertos e os oásis desse contínuo e instigante processo de criação, elidindo-se com minha própria existência.

DádivasPintura sobre o corpo/ plotagem

60 cm x 80 cm – 2010/2011Aninha Duarte

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Sem título, aquarela sobre papel.

Mario Zavagli

Pintor, desenhista e gravador, Mário Zavagli é professor adjunto da área de pintura da Escola de Belas Artes, da Universidade Federal de Minas Gerais, desde 1978. Realizou 31 exposições individuais e participou de mais de duas centenas de mostras coletivas, obtendo 15 prêmios em diversos salões de arte, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Sergipe, Goiás e Distrito Federal, no Brasil; e também na Alemanha, Áustria, Espanha, Portugal, Grécia, França, Romênia e Bulgária.Vive e trabalha em Belo Horizonte.

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Camila Rodrigues Moreira CruzCamila Moreira é artista plástica graduada pela Universidade Federal de Uberlândia. É mestre pela Université de Paris 1- Panthéon Sorbonne- França e atualmente é doutoranda pela Université de Paris 1- Panthéon Sorbonne- França, sob a direção da Profª Dra Eliane Chiron. Sua pesquisa téorica e plástica aborda os objetos de coleção, a cor vermelha em uma pesquisa da sua alteridade íntima. É atualmente pesquisadora do Núcleo de Estudos em Pintura e Educação (NUPPE) do departamento de artes da Universidade Federal de Uberlândia e do CRAV-Centre de Recherche en Arts Visuels-Université de Paris 1, Panthéon Sorbonne. Site: www.camilamoreira.com.br; E-mail: [email protected]

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/4577965193482567

Raphaël LarreRaphaël Larre é artista plástico, formado pela École des Beaux Arts de PARIS, representado pela galeria Popy Arvani, à Paris, França. Atualmente ele é professor de educação artística École de Beaux Arts de Toulouse, França. Sua pesquisa e trabalho plástico se situa em torno do desenho. Ele utiliza o desenho como encontro entre o desenho animado, vídeo e performance.Site: www.raphlarre.com; E-mail: [email protected]

NA PINTURA: O DESENHO, O OBJETO E UMA NARRATIVA DA IMAGEM (Camila Moreira e Raphaël Larre)O presente ensaio discutira à partir da obra “La chambre de Van Gogh em Arles”, de Vicent Van Gogh e a instalação intitulada “La chambre de Vincent” de Camila Moreira e Raphaël Larre, apresentada na Casa da Cultura de Uberlândia-MG. Seguido de delírios, representações, correspondências e narrativa, a obra de Vicent Van Gogh é sem duvida poesia e imaginação reproduzidas pela pintura, por seus desenhos, por suas cores. Em torno de seu recolhimento dentro de um quarto à Arles - França, ele pintava, escrevia cartas a seu irmão Théo e sonhava. A cada carta redigida podemos, assim como o pintor, imaginar, circundar um universo subjetivo em que ele utilizava os objetos e as cores para além da representação pictórica. Desse modo, objetiva-se aqui estabelecer a relação entre a pintura, o desenho e o objeto, do plano à forma, da narrativa à imagem.

Vincent van Gogh (1853-1890)

La chambre de Van Gogh à Arles1889 - Huile sur toile

H. 57,5 ; L. 74 cm. Paris, musée d’Orsay © RMN (Musée d’Orsay)/Hervé Lewandowski

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Éliane ChironÉliane Chiron é artista plástica, Docteur d’État en Lettres et Sciences Humaines, Chevalier des Palmes Académiques, professora émerita da Université Paris 1- Panthéon Sorbonne, Diretora do CRAV-Centre de Recherche en Arts Plastiques- Université de Paris 1, Panthéon Sorbonne. Site: www.elianechiron.com

Hervé PenhoatHervé Penhoat é artista plástico, formado pela École Supérieur de Paris-Cergy, mestre em Artes Plásticas pela Université Paris 1 Panthéon Sorbonne e doutorando em Artes Plásticas pela mesma Université Paris 1 Panthéon Sorbonne- França. (Membro CRAV-Centre de Recherche en Arts Visuels-Université de Paris 1, Panthéon Sorbonne.)Site: www.art.penhoat.net

VIDEO-PINTURA: UMA DISCUSSÃO DO ÍNTIMO NA ARTE CONTEMPORANEA (Camila Moreira, Eliane Chiron e Hervé Penhoat)A presente comunicação visa dialogar à partir das obras de Éliane Chiron e Hervé Penhoat a vidéo-pintura ou o aparecimento de uma pintura sem tinta e pincel, transgredindo os meios ditos “convencionais” caminhando face uma nova linguagem – tecnologia contemporânea. À partir de dois vídeos produzidos pelos artistas e discutidos-apresentados pelos mesmos, essa comunicação buscara os limites e encontros entre o movimento e o pictural. Em uma discussão do íntimo dentro da arte contemporânea, da cor, da matéria, da forma e da perspectiva.

Éliane Chiron. Les nageuses, 2010.

vidéo numérique, 6’50 en boucle Traitement des images et son: Hervé Penhoat

© Éliane Chiron

Hervé Penhoat

Mémoire hors Champs II.Duraçao: 40’

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Carmen Herrera NolorveCarmen Nolorve é uma artista plástica peruana, que vive e trabalha em Bordeaux- França, há seis anos. Ela fez seus estudos em pintura na Faculdade de Artes Plásticas da Universidade Católica do Peru. Ela é mestre em artes plásticas pela Université Michel de Montaigne - Bordeaux 3, e doutoranda pela mesma Université Michel de Montaigne - Bordeaux 3, França. Foi em uma temporada na Coreia do Sul, que ela seguiu atelier de colagem. E-mail: [email protected]

PINTURA, IMAGEM, RETRATO (Camila Moreira e Carmen Nolorve)Esse artigo deseja apresentar o trabalho da artista plástica Carmen Nolorve, sua trajetória, seu processo de criação assim como as influências, contaminações e migrações em sua obra. Carmen Nolorve aborda o retrato, em particular o rosto. Ela parte da observação de pessoas do quotidiano, visto como um sistema complexo e anônimo, de onde emerge formas desconexas. “Pra mim, os rostos são uma parte independente do corpo. É como olhar uma carta cheia de traços. Rica em mestiçagens, identidades e cheia de lembranças”.

Carmen NolorveToute en rouge (2012)

100 x 80 cm Oleo s/tela

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Angélica de MoraesCrítica de artes visuais, jornalista cultural e professora. Curadora com mostras coletivas e individuais organizadas para o Museu de Arte de São Paulo (Masp), Pinacoteca do Estado de SP, Museu de Arte Moderna (MAM-SP), Paço das Artes (SP), Paço Imperial (Rio de Janeiro), e Santander Cultural (Porto Alegre), entre outras. Autora do livro “Alex Flemming” (CosacNaify, 2012), entre outros. Atualmente escreve críticas para a revista Select (www.select.art.br).

PINTURA REENCARNADA: UMA TENDÊNCIA CONTEMPORÂNEAA autora vai analisar as bases teóricas e a prática curatorial que resultou da observação da existência de um fenômeno recente na arte contemporânea e que tem sua origem na longa e fecunda tradição da pintura. Trata-se da migração de signos e características originários do universo pictórico para outros materiais e processos de criação, notadamente os meios eletrônicos em seus diversos formatos (web art, videoarte, videoinstalação). Resulta da aplicação e adaptação do conceito de “campo expandido” enunciado por Rosalind Krauss. A validade e abrangência da “pintura reencarnada” (ou expandida) foram demonstradas em exposição coletiva realizada em 2004 no Paço das Artes (São Paulo) reunindo trabalhos de Lygia Pape, Nelson Leirner e Bill Viola, entre outros. A mostra provocou polêmica. Não foi percebido de imediato que a curadora fazia um elogio à pintura. Ao invés da constantemente anunciada (e obviamente equivocada) morte da pintura, o que a curadora nota e demonstra é a permanência da pintura em outro estágio de existência. Em licença poética, usou a palavra “reencarnada” para assinalar metaforicamente a passagem da pintura impregnada de matéria (tinta) para a arte impalpável, virtual, feita de impulsos eletrônicos, que floresce no século 21.

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ABERTURA DE EXPOSIÇÕES

10 de setembro (QUARTA-FEIRA)

20:00 Abertura da exposição e performance com Camila Moreira e Raphaël Larre.LA CHAMBRE DE VINCENT

Visitação: 13 de setembro a 14 de outubro de 2012Local: Casa da Cultura. Praça Coronel Carneiro, 89 - Fundinho.Telefone: (34) 3255-8252Organização: Casa da Cultura de Uberlândia / Apoio: NUPPE

13 de setembro (QUINTA-FEIRA)

21:00 Abertura da exposição coletiva do NUPPEMOVÊNCIAS DA PINTURA

ARTISTAS - NUPPE Afonso Lana Ana Paula FernandesAninha Duarte Camila Moreira Dayane JustinoJane CôboSérgio RodriguesTalita TrizoliWilson Filho

ARTISTAS CONVIDADOS Carmen Nolorve (Peru)Eliane Chiron (França)Hervé Penhoat (França)Raphaël Larre (França)

CURADORIA Vitor Marcelino / ORGANIZAÇÃO Dayane Justino

Visitação: 14 a 29 de setembro de 2012Segunda a sexta-feira 09h às 19h / Sábado 12h às 14hLocal: Galeria Virmondes. Rua Melo Viana, 74 - Martins. Uberlândia, Minas Gerais, Brasil.

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