18
XXI 96 06/05/2013 Superintendência de Comunicação Integrada CLIPPING Nesta edição: Clipping Geral Meio Ambiente Procon-MG Destaques: Conselho do Ministério Público investiga utilização de grampos pelas promotorias - p. 02 Justiça analisou 21,7 mil ações de improbidade - p. 05 Lixão ameaça rios e nascentes - p. 10

06 maio 2013

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Clipping Geral e Espec. Eletrônico

Citation preview

XXI

96

06/05/2013

Superintendência de Comunicação Integrada

CLIPPINGNesta edição:

Clipping GeralMeio Ambiente

Procon-MG

Destaques:

Conselho do Ministério Público investiga utilização de grampos pelas promotorias - p. 02

Justiça analisou 21,7 mil ações de improbidade - p. 05

Lixão ameaça rios e nascentes - p. 10

O empresário Tão Henriques sendo condecorado com a Medalha da Inconfidência pelo procurador geral de Justiça de Minas Gerais, Carlos Mariani Bittencourt, na solenidade do 21 de Abril em Ouro Preto

estado de minas - mG - P. 03 - CULtURa - 06.05.2013

GUSTAVO PRADOA decepção com a política brasileira não é uma sensação

exclusiva da população em geral. Até quem já ocupou um cargo público e já sentiu o gostinho do “poder” se diz frustrado com a complexidade do sistema. A morosidade das ações no Legislativo é uma das principais queixas de parlamentares e ex-parlamentares, que avaliam não terem alcançado grandes resultados. Além disso, a exposição na mídia, geralmente negativa, e as constantes denún-cias das quais são alvos obrigam muitos políticos a repensarem a vida pública.

“A desilusão que temos é o sentimento de impotência, de não conseguir fazer tudo o que a gente gostaria. A gente ainda tinha aquela visão um pouco romântica, irrealista do exercício de um mandato”, disse o ex-deputado estadual e ex-vereador da capital Amilcar Martins (PSDB).

O tucano ocupou uma cadeira no Legislativo municipal por dois mandatos, sendo presidente da Câmara entre 1993 e 1994. Após deixar o cargo, Martins foi eleito deputado estadual. Ele ain-da exerceu funções no governo do Estado e na Prefeitura de Belo Horizonte. Apesar de certa frustração, ele disse que deixou a polí-tica para se dedicar à carreira de professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Quem também ocupou um lugar na Câmara e, depois de der-rotado nas urnas no ano passado, desistiu de disputar uma nova

campanha é Alberto Rodrigues (PV). “Eu fiquei dois mandatos lá. Imaginava que era uma coisa diferente. Às vezes, a gente perde muito tempo lá com coisas sem valor”, disse o narrador, que foi vereador de 2004 a 2012.

Alvo. Constantes alvos de denúncias de órgãos fiscalizadores e da imprensa, os representantes também se dizem cansados com a exposição negativa. Alberto Rodrigues, juntamente com os de-mais 40 parlamentares da última legislatura, foi denunciado pelo Ministério Público por improbidade administrativa em função de suspeita de uso irregular da verba indenizatória.

“A gente acaba sendo combatido injustamente, entrando no mesmo balaio. Aparecem algumas coisas que deixam a gente cha-teado. Não é fácil fazer política”, argumentou. Apesar de negar, Alberto é cotado para ocupar algum cargo na prefeitura da capi-tal.

Ex-deputada estadual e federal, Maria Elvira (PSB) também se distanciou das urnas depois de perder a disputa pela prefeitura da capital em 2000 e de ser derrotada como candidata a vice-go-vernadora e a vice-prefeita em 2002 e 2004, respectivamente. “O processo eleitoral no Brasil é muito desgastante. Não tem como fazer campanha sem recursos financeiros. A captação é um negó-cio desgastante”, disse ela, defendendo o financiamento público do processo. A socialista ainda participa de conselhos nas esferas federal, estadual e municipal.

Fim de carreira.Políticos decidem se afastar das urnas, decepcionados com a dificuldade de exercer a função

Parlamentares desistem da política e se dizem frustradosFalta de autonomia, exposição negativa e denúncias levam à desistência

o temPo - mG - P. 03 - 06.05.2013

01

o estado de sP - sP - P. a4 - 06.05.2013

02

Cont... o estado de sP - sP - P. a4 - 06.05.2013

03

JoRnaL de BRasÍLia - on Line - 06.05.2013

04

vaLoR eConômiCo - sP - P.e2 - 06.05.2013

Quem disse?José Farah Jr., delegado Geral de Polícia de MG, esteve

há pouco em Brasília, acompanhando a tramitação da Pro-posta de Emenda à Constituição que ficou conhecida como PEC 37. Contra a aprovação, os promotores de justiça, pois a proposta lhes retiraria o poder de investigação. Porém, se-gundo Farah, ela apenas traz de volta a normalidade jurídica: “Não se tira de quem não tem”. Pela Constituição de 1988, não compete ao Ministério Público investigar. Mas resolução do próprio MP, de 2007, o permite, passando por cima da Constituição Federal.

Justiça analisou 21,7 mil ações de improbidade

o temPo - mG - P. 04 - 06.05.2013 - maGaZinePaULo navaRRo

05

o estado de sP - sP - P. a5 - 06.05.2013

06

estado de minas - mG - P. 07- 05.05.2013

07

HoJe em dia - mG - P. 02 - 06.05.2013

08

o temPo - mG - P.15 - 06.05.2013

09

HoJe em dia - mG - P. 19 - 06.05.2013

10

Cont... HoJe em dia - mG - P. 19 - 06.05.2013

11

Oi vai devolver mais de R$ 7 mil aos clientesHoJe em dia - mG - P.07 - 06.05.2013

12

Carolina LenoirA julgar pelo próprio nome, a compra de móveis planejados para uma residência

não é algo feito de supetão, e sim uma decisão bem pensada. Trata-se de um investi-mento alto, que exige confiança na empresa e nos profissionais contratados. Porém, o número de reclamações de consumidores frustrados com o descumprimento das ofertas referentes a esse serviço tem aumentado nos últimos anos, acompanhando o crescimento do setor imobiliário. De acordo com o Procon Assembleia, o item móveis e cozinhas planejadas ficou em segundo lugar na lista de produtos que mais demandaram a intermediação do órgão para a solução de conflitos no ano passado – em primeiro, ficaram os eletrodomésticos. No ranking geral, foi o sétimo mais reclamado, com 1.215 notificações.

As queixas vão desde entrega fora do prazo até sumiço dos profissionais, pas-sando por fechamento da empresa, entrega do produto fora dos padrões contrata-dos, má qualidade na execução e na montagem e até orçamento não cumprido. Para Marcelo Barbosa, coordenador do Procon Assembleia, muitas empresas prestadoras desse tipo de serviço não têm capital de giro suficiente para começar o serviço e, por isso, pedem o pagamento de sinal, o que já coloca o consumidor em uma situação em que precisa confiar na empresa. “Nesse setor, não funciona pagar só quando estiver pronto.”

Segundo Barbosa, um dos principais problemas de descumprimento da oferta é atraso na entrega dos produtos. Se o que foi acordado no contrato não for cumprido pela empresa, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê algumas medidas que podem ser tomadas pelos clientes lesados. Pode ser o cumprimento forçado da obrigação, a aquisição de outro produto equivalente ou o cancelamento da compra e a devolução da quantia paga com correção monetária. O consumidor também pode pedir indenização pelos prejuízos sofridos por esse atraso, como a necessidade de contratação de outros prestadores de serviços.

Outra questão é referente ao fechamento de uma loja. Quando o estabelecimen-to fizer parte de uma franquia e não for mais possível entrar em contato com os res-ponsáveis, o franqueador deve arcar com o cumprimento do serviço e dos produtos comercializados, mesmo que a sede seja localizada em outra cidade ou estado.tRanstoRnos

O dentista Marcelo Coelho do Amaral sofreu com o atraso na entrega dos ar-mários encomendados numa loja especializada de Belo Horizonte. Porém, foram os problemas com a instalação incorreta que deram mais dor de cabeça. “Contratei a empresa para fazer os armários de todo o meu apartamento, um serviço com valor total de R$ 27 mil, parcelado em 18 vezes. Com muito custo e telefonemas, o servi-ço foi realizado mesmo fora do prazo combinado, mas apresentou problemas como portas que não fecham, gavetas empenadas e trilhos fora do local apropriado”, conta Marcelo.

De acordo com o dentista, foram feitos vários contatos com o proprietário da loja e, apesar de ele garantir que mandaria um técnico para avaliar e fazer os repa-ros, isso não ocorreu. “Tive que pagar uma outra empresa para realizar uma parte dos consertos. Gostaria de ser pelo menos ressarcido do valor desse novo serviço”, reclama o consumidor.

estado de minas - mG - P. 12 - 06.05.2013

13

Cont... estado de minas - mG - P. 12 - 06.05.2013

14

Cont... estado de minas - mG - P. 12 - 06.05.2013

15

aqUi - BH - P. 14 - 06.05.2013

16

Jaci Custódio Jorge

O descumpri-mento de prazos estabelecidos para atendimento médico e a dificuldade de re-alização de exames e internações já se tornaram problemas recorrentes na saú-de suplementar. Para alertar a sociedade so-bre os abusos cometi-dos por operadoras de planos de saúde, o dia 25 de abril foi instituí-do como o Dia Nacio-nal de Alerta aos Pla-nos de Saúde. A data marcou uma série de manifestações médi-cas em todo o país. Apesar da insatisfa-ção generalizada, o mercado de planos de saúde cresce cerca de 5% ao ano no Brasil, o que garante grande faturamento às opera-doras (cuja receita em 2011 foi de R$ 82,4 bilhões). Pelo menos 43 milhões de pessoas pagam ou recebem al-gum tipo de convênio. Em Belo Horizonte, 54% da população é assistida por convê-nios particulares. No entanto, isso não sig-nifica que exista su-ficiente contrapartida em termos de valori-zação do trabalho e na oferta de cobertura às demandas dos pacien-tes.

Por isso, profis-sionais e operadoras de planos de saúde continuam entrando

em desacordo em re-lação ao reajuste do valor dos honorários e dos procedimentos. A classe reivindica a recuperação das per-das financeiras dos úl-timos anos e solicita a melhoria da qualidade da contratualização, ou seja, os médicos requerem que seja de-terminado no contrato um limite de prazo para pagamento, e o cumprimento do acer-to dos honorários mé-dicos propostos pelas entidades médicas. Mas, mesmo após várias tentativas de negociação, os convê-nios permanecem irre-dutíveis. Infelizmente. Uma das especialida-des mais prejudicadas com o modelo vigente é a anestesiologia. A desvalorização pro-fissional tem desesti-mulado os especialis-tas a fechar acordos e contratos com as ope-radoras de planos de saúde. Alguns estão até migrando de área. A redução vil dos ho-norários médicos tem ocasionado de forma compensatória um aumento na carga ho-rária de trabalho da categoria. Os médicos chegam à exaustão, pois trabalham duran-te horas por um hono-rário vil. O problema culmina na redução do atendimento e, consequentemente, na reclamação dos usuá-rios junto aos órgãos competentes.

Para se ter ideia, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu 13.348 reclamações no perío-do entre 19 de dezem-bro de 2012 e 18 de março deste ano. De acordo com a agên-cia, 480 operadoras médico-hospitalares tiveram pelo menos uma reclamação de não cumprimento dos prazos máximos esta-belecidos ou de nega-tiva de cobertura. Para evitar um caos ainda maior, a Sociedade de Anestesiologia de Mi-nas Gerais (SAMG) continua participando ativamente das para-lisações. A entidade luta incansavelmente a favor da valoriza-ção da categoria e da melhoria da qualidade dos serviços. Tentati-vas de novos acordos com as operadoras de planos de saúde estão sendo estudadas. Há um consenso entre as entidades médicas de que o modelo atual é inviável. É preciso estabelecer critérios mais rigorosos para que ocorram mudan-ças na qualidade do serviço. A desvalori-zação desestimula o profissional, torna de-bilitada a assistência médica e ainda inves-te contra os princípios da especialidade, que é garantir a segurança do paciente. É preciso dar um fim imediato na postura antiética das operadoras.

estado de minas - mG - P. 09 - 06.05.2013

Insatisfação generalizada

17