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Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS Fase VI (2014-2018) da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS: objetivos e requisitos

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Rede Europeia de Cidades Saudáveis da

OMS

Fase VI (2014-2018)

da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS:

objetivos e requisitos

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REDE EUROPEIA DE

CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS

Fase VI (2014-2018) da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS:

objetivos e requisitos

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SUMÁRIO

Este documento descreve os objetivos gerais e temas de desenvolvimento da Fase VI (2014-2018) da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS e explica o processo de candidatura para as cidades interessadas em aderir a esta rede.

Palavras-chave REDES COMUNITÁRIAS

PLANEAMENTO E GESTÃO EM SAÚDE POLÍTICA DE SAÚDE DISPARIDADES NOS ESTADOS DE SAÚDE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL SAÚDE URBANA

Para qualquer assunto relacionado com publicações, contate o Escritório Regional Europeu da OMS: Publications WHO Regional Office for Europe UN City, Marmorvej 51 DK-2100 Copenhagen Ø, Denmark

Em alternativa, pode preencher um formulário online para solicitação de documentação, informações de saúde , ou de permissão para citar ou traduzir, no site do Escritório Regional (http://www.euro.who.int/pubrequest). © Organização Mundial de Saúde 2013 Todos os direitos reservados. O Escritório Regional Europeu da OMS aceita pedidos de autorização para reproduzir ou traduzir as suas publicações, parcialmente ou na íntegra. As designações empregues e a apresentação do material desta publicação não implicam a expressão de qualquer opinião por parte da Organização Mundial de Saúde sobre a situação legal de qualquer país, território, cidade ou região nem das suas autoridades, ou à delimitação das suas fronteiras. Linhas pontilhadas em mapas representam limites fronteiriços aproximados, nos casos em que um acordo completo possa ser ainda inexistente. A menção de empresas ou produtos específicos não implica que sejam endossados ou recomendados pela Organização Mundial de Saúde, em detrimento de outros, de natureza similar mas que não sejam mencionados. Excetuando erros e omissões, os nomes de produtos patenteados são apresentados com iniciais maiúsculas. Todas as razoáveis precauções foram tomadas pela Organização Mundial de Saúde, de modo a verificar a informação constante da presente publicação. No entanto, o material publicado é distribuído sem qualquer tipo de garantia, expressa ou implícita. A responsabilidade pela interpretação e uso do material recai sobre o leitor. Em nenhum caso a Organização Mundial de Saúde poderá ser responsabilizada por danos decorrentes do seu uso. As opiniões expressas por autores, editores ou grupos de peritos não representam, necessariamente, as decisões ou a política expressa da Organização Mundial de Saúde.

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CONTEÚDOS

ENQUADRAMENTO - TEMPOS DE MUDANÇA 5 Saúde 2020 – este é o nosso tempo 6 OBJETIVOS GERAIS DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS 7 ENQUADRAMENTO DA FASE VI 8 Ligações à Saúde 2020 8 Transição da Fase V para a VI 8 Princípios de ação-chave 9 OBJETIVOS GERAIS 9 Melhorar a saúde para todos e reduzir as desigualdades em saúde 10 Melhorar a liderança e a governança participativa para a saúde 10 Temas centrais 11 Tema 1: o percurso de vida e a capacitação das pessoas 11 Tema 2: enfrentar os principais desafios de saúde pública da Região Europeia 13 Tema 3: fortalecer os sistemas centrados nas pessoas e a capacidade da saúde pública 16 Tema 4: criar comunidades resilientes e ambientes de apoio 17 IMPLEMENTAÇÃO DA FASE VI 19 OBJETIVOS E TEMAS DA FASE VI: VISÃO GERAL 20 REQUISITOS DA FASE VI DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS 21 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS 23 MÉTODOS DE TRABALHO 23 PROCESSO DE DESIGNAÇÃO DAS CIDADES NA FASE VI 24 Introdução 24 Compromisso financeiro 25

Anexo 1 27

QUOTAS NACIONAIS PARA AS CIDADES PARTICIPANTES DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS NA FASE VI 27

Anexo 2 29 PAÍSES NOS QUAIS AS CIDADES-MEMBROS DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS TÊM DE PAGAR A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA ANUAL COMPLETA 29

Anexo 3 30 FORMULÁRIO DE CANDIDATURA PARA CIDADES QUE FORAM MEMBROS ATIVOS DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS NA FASE V 30

Anexo 4 34 FORMULÁRIO DE CANDIDATURA PARA CIDADES INTERESSADAS EM SER MEMBROS DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS NA FASE VI 34

Anexo 5 40 SAÚDE 2020: POLÍTICA-QUADRO EUROPEIA DE AÇÃO TRANSVERSAL, DOS GOVERNOS ÀS SOCIEDADES CIVIS, EM PROL DA SAÚDE E DO BEM-ESTAR 40

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Enquadramento - tempos de mudança O lançamento desta nova fase VI da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS apresenta uma oportunidade única para o nosso movimento, já com 25 anos de idade. As crises económicas em muitos países da Região Europeia da OMS, o crescente fardo das doenças não transmissíveis em toda a Região e o aumento das desigualdades em saúde, bem como outros desafios que se colocam nos campos da saúde e da segurança, vêm a dominar os principais debates nacionais, regionais e locais, conduzindo ao redesenho e reconfiguração das abordagens à saúde e ao bem-estar. Para lidar com esta mudança no panorama da saúde, os países da Região Europeia da OMS acordaram numa nova Política e Estratégia europeias, comuns, para a saúde e o bem-estar - Saúde 2020, em setembro de 2012. Esta nova política foi informada pelos contributos e experiências das Cidades Saudáveis, estando pronta para ser implementada. A Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS está a ser posicionada como um veículo estratégico para implementar a Saúde 2020 ao nível local. A ação local e as decisões dos governos locais podem influenciar fortemente todos os desafios de saúde pública mencionados anteriormente, assim como muitos dos determinantes da saúde. A liderança das Cidades Saudáveis é mais relevante do que nunca. Cerca de 69% das pessoas na Região Europeia vivem em ambientes urbanos. Viver e trabalhar em áreas urbanas afeta a saúde e as perspetivas de saúde, tanto positiva quanto negativamente, devido a uma complexa matriz de mecanismos e tipos de exposição. Além disso, as cidades concentram grupos populacionais com várias características demográficas, económicas e sociais, alguns deles com particular vulnerabilidade e riscos de saúde específicos. As áreas urbanas providenciam grandes oportunidades para indivíduos e famílias prosperarem e podem promover a saúde através do reforço do acesso aos serviços, à cultura e ao lazer. No entanto, embora as cidades sejam motores de prosperidade económica e, muitas vezes, o epicentro da maior riqueza de um país, elas também podem ser focos de concentração de pobreza e de problemas de saúde. A vida nas cidades pode afetar a saúde através do ambiente físico e construído, do ambiente social e do acesso a serviços e a apoios. A qualidade da habitação, o desenho dos bairros, a densidade do desenvolvimento e a mistura de usos do solo, o acesso a espaços verdes e equipamentos, áreas de lazer, ciclovias, qualidade do ar, ruído e a exposição a substâncias tóxicas têm sido comprovadas como afetantes da saúde e do bem-estar da população, de muitas formas diferentes. Algumas circunstâncias da vida urbana, especialmente a segregação e a pobreza, contribuem para e reforçam as discrepâncias, já que impõem a exposição desproporcionada a padrões de resposta à privação socioeconómica que são socialmente indesejáveis e prejudiciais à saúde. Muitos dos governos locais na Região Europeia têm o dever geral de promover o bem-estar dos seus cidadãos e de garantir acesso igualitário a oportunidades e recursos municipais. As cidades podem conseguir isso através da sua influência em vários domínios, tais como a saúde, serviços sociais, ambiente, educação, economia, habitação, segurança, transporte e desporto. Com o apoio ativo dos governos locais podem implementar-se, com relativa facilidade, parcerias intersectoriais e iniciativas de capacitação comunitária.

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As cidades influenciam, significativamente, a saúde e o bem-estar das pessoas, através de várias políticas e intervenções, incluindo as que combatem a exclusão e promovem o apoio social; vida saudável e ativa (ex: ciclovias e áreas públicas livres de fumo); questões ambientais e segurança para crianças e seniores; condições de trabalho; preparação para lidar com as consequências das alterações climáticas; exposição a riscos e danos; planeamento e design urbanos saudáveis (planeamento dos bairros, remoção de barreiras arquitetónicas, acessibilidade e serviços de proximidade); e processos participativos e inclusivos para os cidadãos. Saúde 2020 – este é o nosso tempo Em 2012, os Estados-Membros europeus da OMS adotaram a Saúde 2020 – política-quadro europeia que pressupõe ação transversal, dos governos às sociedades civis, em prol da saúde e do bem-estar. Este processo e o seu conteúdo foram informados e apoiados pela Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS, conforme expresso pelo Compromisso de Liège das Cidades Saudáveis (Caixa 1). Caixa 1. Compromisso de Liège das Cidades Saudáveis 2011 Este novo quadro comum de política de saúde [Saúde 2020] cria uma nova, dinâmica e vibrante plataforma para o reforço da influência e do impacto de uma comunidade de saúde pública melhor coordenada e mais focada. Nós comprometemo-nos a ser parceiros pró-ativos durante o processo de desenvolvimento e de consulta. Este é o nosso tempo, para sermos um campo de testes para novas ideias; para sermos uma fonte de conhecimento local e estudos de caso; e para defendermos e difundirmos ativamente a visão e os objetivos de saúde comuns. A Saúde 2020 funcionará como um quadro de ação unificador e coerente, para acelerar a obtenção de melhor e mais equitativa saúde e bem-estar para todos, adaptável às realidades que compõem a Região Europeia. A Saúde 2020 baseia-se no legado e na experiência da Região Europeia com os valores e os princípios da Saúde para Todos, da Carta de Otava para a Promoção da Saúde, da Carta de Tallinn: os Sistemas de Saúde pela Saúde e pela Prosperidade, da Saúde 21 e das declarações adotadas em conferências ministeriais sobre ambiente e saúde. A Saúde 2020 reconhece a importância fundamental da ação ao nível local e o papel-chave que os governos locais podem desempenhar na promoção da saúde e bem-estar. A Saúde 2020 fornece uma oportuna e forte estrutura unificadora no contexto da Fase VI da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS. Baseia-se e reforça os valores fundamentais, os princípios e o trabalho que têm estado no cerne das Cidades Saudáveis, desde a sua criação. As cidades estão numa posição única para fornecer a liderança para a saúde e o bem-estar. No complexo mundo das hierarquias de níveis governamentais, de setores e de partes interessadas, públicas e privadas, os governos locais têm a capacidade de influenciar os determinantes da saúde e as desigualdades (Caixa 2). Caixa 2. Influência das Cidades Saudáveis na saúde, bem-estar e equidade Regulamentação. As cidades estão bem posicionadas para influenciar o uso do solo, os padrões de construção e os sistemas de água e saneamento, bem como para promulgar e

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aplicar acerca de restrições ao uso do tabaco, saúde ocupacional e regulamentos de segurança. Integração. Os governos locais têm a capacidade de desenvolver e implementar estratégias integradas de promoção da saúde. Parcerias intersectoriais. Os mandatos democráticos das cidades outorgam-lhes autoridade e validam o seu poder de convocar parcerias e incentivar à contribuição dos mais diversificados setores da sociedade. Envolvimento dos cidadãos. Os governos locais têm contacto diário com os seus cidadãos e estão mais próximos das suas preocupações e prioridades. Estão numa posição privilegiada para emparceirar com os setores privado e não-lucrativo, sociedade civil e grupos de cidadãos. Foco na Equidade. Os governos locais têm a capacidade de mobilizar recursos locais e envolve-los na criação de mais oportunidades para os grupos populacionais pobres e vulneráveis, bem como na proteção e promoção dos direitos de todos os citadinos. As cidades da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS são veículos- chave para a implementação da Saúde 2020, gerando oportunidades para uma maior colaboração entre as lideranças dos diferentes níveis de governo, com o fim de obter mais equidade em saúde e resultados positivos de saúde e bem-estar a todos os níveis. Objetivos gerais da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS Desde a sua fundação em 1988, e ao longo dos seus 25 anos de experiência, as Cidades Saudáveis têm constituído um processo ativo e vibrante e uma plataforma de inspiração e aprendizagem para as cidades europeias que trabalham em prol da saúde, bem-estar e equidade em saúde. São seis os objetivos estratégicos que apoiam o trabalho das Cidades Saudáveis e continuam, hoje, a ser tão fundamentais como quando a Rede foi estabelecida (Caixa 3). Caixa 3. Objetivos estratégicos da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS • Promover ações que coloquem a saúde em destaque nas agendas sociais e políticas das cidades • Promover políticas e ações em prol da saúde e do desenvolvimento sustentável, a nível local, enfatizando a abordagem aos determinantes da saúde , a equidade em saúde e os princípios das políticas europeias Saúde para Todos e Saúde 2020 • Promover uma governança intersectorial e participativa para a saúde, a saúde e a equidade em todas as políticas locais e um planeamento integrado para a saúde • Gerar especialização de políticas e práticas, resultados positivos, conhecimento e métodos que possam ser usados para promover a saúde em todas as cidades da Região Europeia • Promover a solidariedade, a cooperação e relações de trabalho entre cidades europeias, redes de autoridades locais e parcerias com as agências que lidam com as questões urbanas • Alargar a acessibilidade da Rede Europeia da OMS a todos os Estados-Membros da Região Europeia

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Enquadramento da Fase VI Ligações à Saúde 2020 O enquadramento da Fase VI está moldado em torno das metas e objetivos da nova política e estratégia europeia para a saúde e o bem-estar – Saúde 2020. A Saúde 2020 reforça os valores e princípios nos quais se baseiam as Cidades Saudáveis e oferece o potencial de fortalecer o posicionamento político, bem como de ampliar os âmbitos estratégico e operacional do trabalho das Cidades Saudáveis. A adoção da Saúde 2020 por todos os 53 Estados-Membros da Região Europeia providencia um ambiente propício e encorajador à sua aplicação, localmente. Mais importante ainda, a Saúde 2020 reconhece o importante papel dos governos locais no desenvolvimento da saúde e, especialmente, foca-se em abordagens à saúde que são transversais ao conjunto de níveis governativos e de setores da sociedade. A Fase VI é um enquadramento prático e flexível para a implementação da Saúde 2020, ao nível local. Constitui uma plataforma única para a aprendizagem conjunta e a partilha de conhecimento e experiência entre as cidades, o nível subnacional e os países. Reconhece que cada cidade é única e buscará atingir os objetivos gerais e desenvolver os temas centrais da Fase VI, de acordo com a sua situação. No que toca à implementação da Saúde 2020, a Fase VI apoiará e incentivará as cidades a fortalecerem os seus esforços para colocarem as principais partes interessadas a trabalharem, conjuntamente, em prol da saúde e do bem-estar; a aproveitarem o seu potencial de inovação e mudança; e a encontrarem respostas para os desafios de saúde pública locais. A prosperidade futura das populações urbanas depende da vontade e capacidade de aproveitar novas oportunidades para melhorar a saúde e o bem-estar das gerações presentes e futuras. As cidades poderão usar diferentes abordagens, mas permanecerão unidas no ensejo de alcançar os objetivos gerais e desenvolver os temas centrais da Fase VI. A Saúde 2020 foi informada por vários estudos e reúne e interliga evidências e conhecimentos, novos e já existentes, sobre a saúde e os seus determinantes. Ao implementarem a Fase VI, as cidades farão uso destas novas evidências e conhecimentos e desenvolverão o trabalho sobre os fundamentos temáticos da Fase V, juntamente com o enquadramento da Fase VI (2+4 objetivos e temas). Transição da Fase V para a VI Haverá uma transição suave, de continuidade, da Fase V para a Fase VI, desenhada de modo a oferecer caminhos práticos para enfrentar os atuais e emergentes desafios das cidades. A Fase VI contempla um âmbito amplo, bem assim como prioridades específicas, mas também flexibilidade no processo de tomada de decisão em relação às prioridades escolhidas, sendo reconhecida oficialmente pelo Escritório Regional Europeu da OMS como um veículo-chave da implementação Saúde 2020, ao nível local (Caixa 4). Caixa 4. Saúde 2020 – que novidades? No geral, a Saúde 2020 coloca ênfase redobrada e traz novas evidências sobre o direito à saúde, equidade, bem-estar e saúde em todas as políticas, através de abordagens trans-

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governo e trans-sociedade; trata-se de um enquadramento assente em quatro pilares: o percurso de vida, ação com enfoque sobre os principais ónus da doença, sistemas de saúde, assistência e saúde pública fortemente centrados nas pessoas, comunidades resilientes e ambientes de apoio. Enforma política, moral e economicamente a ação cujas rédeas devem ser tomadas pelas lideranças locais e comunitárias, definindo claramente os seus papeis e constituindo uma plataforma para a colaboração horizontal e para a cooperação nacional-local. Princípios de ação-chave O compromisso político continua a ser fundamental para a implementação. As cidades são encorajadas a reforçar a liderança e a governança participativa para a Saúde. Na Fase VI, explorar-se-ão e promover-se-ão ações inovadoras de abordagem trans-governo e trans-sociedade. O conceito de plano de desenvolvimento em saúde de uma cidade (ou equivalente) permanece válido e desejável, englobando a ênfase naquelas abordagens e o pensamento estratégico. O trabalho acerca da saúde em todas as políticas será levado adiante e um novo foco principal estará na construção da resiliência das comunidades e na literacia em saúde. Os perfis de saúde de uma cidade, bem como o planeamento integrado para a saúde e o desenvolvimento sustentável continuarão no cerne do trabalho em Saúde Urbana. A Fase VI terá em conta a diversidade, especificidade e as circunstâncias das cidades da Rede Europeia da OMS. No âmbito do enquadramento da Fase VI, as cidades aplicarão as lentes Saúde 2020 à sua situação local, de modo a identificar as áreas de ação prioritária que poderão gerar o máximo de benefícios em saúde para a população. As possibilidades de trabalho estratégico e implementação operacional de cada um dos temas centrais são bastante amplas, e as soluções funcionais da Saúde 2020 fornecem às cidades diferentes pontos de abordagem a serem considerados na tomada de decisões sobre como tratar cada um dos temas e prioridades atribuídas. Todas as cidades da Rede Europeia da OMS, trabalhando individual e coletivamente, irão abordar os objetivos gerais e os temas centrais. Um pacote de implementação, composto por documentação orientadora, ferramentas, assim como um conjunto de serviços será disponibilizado a todas as cidades e redes nacionais que se vejam envolvidas na Fase VI. Objetivos gerais Os dois seguintes objetivos estratégicos da Saúde 2020 fornecem a égide que pautará a Fase VI:

• melhorar a saúde para todos e reduzir as desigualdades em saúde; e • melhorar a liderança e a governança participativa para a saúde.

Ambos os objetivos estratégicos reforçam o sólido compromisso da Rede Europeia da OMS em abordar a equidade e os determinantes sociais da saúde e em bater-se pela melhoria da governança para a saúde e pela promoção da saúde em todas as políticas.

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Melhorar a saúde para todos e reduzir as desigualdades em saúde A saúde e as desigualdades em saúde são determinadas socialmente. As deficiências na saúde resultam da situação social, económica, ambiental e cultural da sociedade, especialmente das condições de vida diária e das decisões que influenciam a distribuição do poder, dinheiro e recursos. As desigualdades em saúde têm vindo a aumentar e os efeitos da crise económica podem ampliá-las mais ainda. Existe, pois, como resultado da crise, um imperativo sobre a ação concertada. Hoje, as evidências disponíveis tornam o conhecimento acerca da magnitude das disparidades em saúde, o que as provoca e como devem ser tratadas, maior do alguma vez foi. A Fase VI vai promover ação sistemática para lidar com as desigualdades em saúde, através de abordagens trans-governo, forte apoio político e ênfase na capacitação para a mudança. As políticas e intervenções no âmbito de uma abordagem “ao longo da vida” incluirão medidas com enfoque no bem-estar das crianças e no desenvolvimento da primeira infância; melhoria do emprego e das condições de trabalho, bem como da aprendizagem ao longo da vida; melhoria das condições de vida dos seniores; melhoria da proteção social e redução da pobreza; resiliência comunitária; reforço da inclusão e coesão sociais; promoção da igualdade de género. Melhorar a liderança e a governança participativa para a saúde Desde a sua fundação que as Cidades Saudáveis têm enfatizado a ação intersectorial a participação comunitária. Com o aumento da atenção dada aos determinantes sociais da saúde e à saúde em todas as políticas, a necessidade de estender a mão e envolver um crescente número de partes interessadas tem-se vindo a assumir como desafio prioritário para os líderes de muitas cidades. Uma das características fundamentais da Fase VI, que é um dos aspetos novos e inovadores da Saúde 2020, é a governança para a saúde. A Saúde e Equidade em todas as políticas locais permanecem no centro dos objetivos da Rede Europeia da OMS nesta Fase VI, sendo reforçadas pela ênfase na governança. A Fase VI oferecerá às cidades oportunidades de explorarem novas e inovadoras experiências de governança participativa e partilhada. Muitos dos desafios de saúde pública a enfrentar nos dias de hoje, na Região Europeia, tais como a epidemia de doenças não transmissíveis e as inaceitáveis desigualdades, requerem um conjunto de soluções trans-governo e trans-sociedade. Estas, por sua vez, requerem que os papéis de liderança local para a saúde sejam desempenhados com maior preponderância, sobretudo ao nível do fortalecimento da capacidade de apoiar e implementar políticas e intervenções desenhadas na base dos contributos de diversos setores e do envolvimento ativo da sociedade civil. A liderança local para a saúde implica: ter uma visão e uma compreensão da importância da saúde no desenvolvimento económico e social; ter um compromisso e uma convicção de firmar novas parcerias e alianças; promover a responsabilização pela saúde, através de atores locais estatutários e não estatutários; alinhar a ação local com as políticas nacionais; antecipar e planear a mudança; e, finalmente, agir como guardiã, facilitadora, catalisadora, advogada e defensora do direito ao mais alto nível de saúde

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para todos os cidadãos residentes. Uma eficaz liderança para a saúde e o bem-estar requer compromisso político, visão e abordagem estratégicas, tal como acordos institucionais e trabalho em rede com outros agentes que procurem atingir objetivos semelhantes. Fortalecer a governança e a liderança local para a saúde são elementos vitais no que diz respeito às abordagens a serem utilizadas para melhorar a saúde e o bem-estar, no contexto da atual crise económica. A Diplomacia para a saúde das cidades será um novo tema a explorar na Fase VI, refletindo novas oportunidades de trabalho entre elas, internacionalmente, mas também interligando as agendas nacionais e globais de saúde pública. A Saúde 2020 e os estudos sobre a governança para a saúde que a informaram fornecem orientação e inspiração para tornar estas ideias em realidade. Temas centrais Os temas centrais da Fase VI serão baseados numa adaptação local das quatro prioridades de ação política da Saúde 2020:

• investir na saúde ao longo da vida e capacitar as pessoas; • enfrentar os principais desafios de saúde da Região Europeia, ao nível das

doenças infeciosas e das doenças não transmissíveis; • fortalecer os sistemas centrados nas pessoas, a capacidade da saúde pública, a

vigilância e a preparação para emergências; e • criar comunidades resilientes e ambientes de apoio.

Os quatro temas não são áreas distintas de ação, mas sim áreas interdependentes e que se apoiam mutuamente. Agir sobre o percurso de vida e capacitar as pessoas apoiará a redução do fardo da doença, bem como o fortalecimento da capacidade da saúde pública. As cidades alcançarão maiores impactos sobre a saúde quando ligarem políticas, investimentos e serviços e se focarem na redução das desigualdades. Abraçar estas prioridades exige a combinação de abordagens de governança que tornem a saúde e o bem-estar possíveis para todos. Tal governança antecipará a mudança, promoverá a inovação e será orientada para o investimento na promoção da saúde e na prevenção da doença. Tema 1: o percurso de vida e a capacitação das pessoas Apoiar uma boa saúde e os seus determinantes sociais ao longo da vida leva a um aumento da esperança de vida saudável, bem como a maior bem-estar e alegria de viver, com todos os importantes benefícios que daí advêm, económica, social e individualmente. As mudanças demográficas nas cidades obrigam à adoção de uma estratégia de percurso de vida eficaz, dando prioridade a novas abordagens. As intervenções para combater as desigualdades em saúde e os seus determinantes sociais podem derivar nas fases cruciais do percurso de vida: saúde materno-infantil; crianças e adolescentes; adultos saudáveis; e idosos saudáveis. Outro desafios de saúde relevantes que abrangem todo o ciclo de vida incluem: migrantes; ciganos; e igualdade de género.

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As cidades atuarão como defensoras do desenvolvimento e inclusão daquelas abordagens nas suas estratégias, políticas e planos. Prestarão especial atenção à aplicação de novas abordagens para promover a saúde e prevenir as doenças, desde a primeira infância até ao envelhecimento ativo e saudável, sem esquecer as pessoas que vivem em circunstâncias mais vulneráveis. Questões prioritárias Sob este tema, as seguintes questões são de particular relevância para a maioria das cidades e representam áreas com potencial promissor para fazer a diferença na saúde e no bem-estar. Primeiros anos Um bom começo de vida estabelece a base para a vida saudável. Cidades que investem em serviços de alta qualidade para a assistência na primeira infância e de apoio aos pais podem compensar os efeitos negativos da desvantagem social no desenvolvimento primário da criança. Promover o desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional de todas as crianças é preponderante desde a mais tenra idade. As crianças nascidas em lares e circunstâncias familiares desfavorecidas apresentam maior risco de crescimento e desenvolvimento deficiente. Otimizar a saúde e o bem-estar nos estágios posteriores da vida exige que as cidades invistam em planos estratégicos integrados que fornecem experiências positivas e o apropriado desenvolvimento na primeira infância. Um foco estratégico na vida saudável dos mais jovens é particularmente valioso, sendo necessário fomentar-se uma estratégia multidisciplinar, aberta ao contributo de todos. Pessoas mais velhas A abordagem do envelhecimento saudável ao longo da vida dá às pessoas um bom começo e influencia o modo como envelhecem, capacitando-as a adotar estilos de vida mais saudáveis ao longo dos anos e a adaptar-se às mudanças associadas à idade. Dificuldades financeiras que persistam toda uma vida estão associadas a piores resultados de saúde, posteriormente; e as pessoas casadas durante toda a sua vida adulta sobrevive mais anos do que as restantes. O apoio social, especialmente as relações sociais com a família e os amigos, é um dos fatores mais importantes que influenciam a qualidade de vida dos seniores. A discriminação no acesso a serviços de alta qualidade, em função da idade, está generalizada; e as desigualdades nas condições de vida e de bem-estar das pessoas mais velhas são mais acentuadas do que entre a população mais jovem. Algumas medidas eficazes que as cidades podem ter para promover o envelhecimento saudável incluem a legislação e as políticas económicas e sociais que prevejam uma proteção social adequada. Um das estratégias mais poderosas para a promoção da saúde e bem-estar na velhice reside em impedir a solidão e o isolamento; adotar políticas que tornem as cidades mais amigas da idade é uma das abordagens mais eficazes de política intersectorial, tendo em vista lidar com o envelhecimento demográfico, mas requer solidariedade em áreas como os transportes, planeamento urbano, políticas fiscais, habitação e trabalho de promoção da saúde pública que incida sobre fatores de risco. Vulnerabilidade

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Vulnerabilidade refere-se tanto à adversidade social como aos problemas de saúde. Redunda em processos de exclusão que operam diferencialmente em toda a sociedade e dão origem ao gradiente social da saúde. As medidas que combatam esses processos são propensas a ter o mais crucial efeito sobre a saúde de indivíduos e grupos. Existe uma variação significativa entre os grupos. O fardo dos problemas de saúde entre os grupos excluídos é, em geral, inaceitavelmente grande. Melhorar os dados do sistema de saúde e projetar, nas cidades, políticas integradas de combate às múltiplas causas da exclusão social são as iniciativas de maior êxito no que concerne ao gradiente social da saúde. Formar os trabalhadores da saúde, com o envolvimento das populações vulneráveis na conceção, prestação e avaliação dos serviços, tal como enfrentar a desigualdade de género e a discriminação irá promover melhores oportunidades durante a vida e independência na terceira idade. Literacia em saúde A Capacitação é um processo social multidimensional, através do qual indivíduos e populações obtêm melhor compreensão e controlo sobre as suas vidas. As pessoas são cada vez mais vistas como coprodutoras da sua própria saúde. O aumento da literacia em saúde e o acesso a boas informações relacionadas com a saúde são pré-requisitos. As competências inadequadas ou problemáticas de literacia de saúde nas populações de toda a Europa resultam num menor leque de escolhas saudáveis, em comportamentos mais arriscados, pior saúde, menor autogestão e muito mais hospitalização. O fortalecimento da literacia em saúde requer uma abordagem ao longo da vida, é sensível a fatores culturais e contextuais e deve preocupar-se quer com os indivíduos, quer com a amistosidade (para com a literacia) dos ambientes nos quais as pessoas obtêm e utilizam a sua informação sobre saúde. As Cidades Saudáveis são um ator-chave na alfabetização em saúde. Por meio de parcerias inovadoras com a sociedade civil, incluindo comunidades de maior risco, as cidades saudáveis podem defender e apoiar o fortalecimento de programas e serviços de Literacia em saúde. Tema 2: enfrentar os principais desafios de saúde pública da Região Europeia Estratégias e intervenções integradas, eficazes e abrangentes, são essenciais para enfrentar os principais desafios das doenças não transmissíveis e infeciosas. Existem evidências de que, em ambas as áreas, podem conseguir-se benefícios por intermédio de ações de saúde pública determinadas e coordenadas e de intervenções no sistema de cuidados de saúde. A eficácia dessas intervenções, a par do percurso de vida e do ciclo da doença, será tão mais eficiente consoante sejam acompanhadas de ações sobre a equidade, os determinantes sociais da saúde, os ambientes de apoio e a capacitação, tendentes a resolver a distribuição desigual das doenças nas cidades. O governo, o setor público, a sociedade civil e o setor privado (toda a sociedade) têm um papel a desempenhar na sua prevenção e controlo. Na Fase VI as cidades farão um esforço explícito para fortalecer as atividades relacionadas com o combate às doenças não transmissíveis, conforme as diretrizes globais. As cidades podem trabalhar para fazer a diferença a nível local, iniciando a ação através de uma liderança política forte e abordagens integrais – trans-sociedade e trans-governo. Um enquadramento político geral e mecanismos com objetivos e metas comuns, sistemas de informação partilhados, a implementação conjunta de projetos, mensagens

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em massa dirigidas a públicos específicos, planeamento conjunto e atividades de definição de prioridades podem contribuir para alcançar uma abordagem política integrada. Deverão constituir prioridades principais das cidades, o uso de uma abordagem integrada e comum aos fatores de risco para a prevenção de doenças e a implementação de intervenções eficazes, de forma mais equitativa e na escala adequada. As intervenções que promovam a mobilidade ativa e a saúde em diferentes ambientes, nomeadamente ao nível do desenho urbano e da promoção da saúde no local de trabalho, também se vêm provando eficazes neste domínio. Questões prioritárias Sob este tema, as seguintes questões são de particular relevância para a maioria das cidades e representam áreas com potencial promissor para fazer a diferença na saúde e no bem-estar. Atividade física A atividade física regular proporciona benefícios significativos para a saúde, já que reduz o risco da maioria das doenças não transmissíveis crónicas e contribui para a saúde mental e para o bem-estar geral. Participar da atividade física aumenta as oportunidades de interação social e o sentido de pertença à comunidade. Grupos inativos que venham a ser capacitados para o envolvimento nalguma atividade irão registar os maiores ganhos em saúde. As parcerias de nível local, com comunidades, ONG’s e setor privado podem maximizar a participação das pessoas na atividade física, gerando resultados de saúde significativamente melhorados. Ambientes sociais e físicos podem ser projetados para integrar a atividade física no quotidiano das pessoas, com segurança e facilidade. O planeamento urbano e os sistemas integrados de transporte que promovam as caminhadas e o ciclismo são elementos essenciais das estratégias integradas de aumento da atividade física. Dieta e obesidade Enfrentar o problema da obesidade requer uma abordagem baseada no pensamento acerca dos sistemas e na sua análise, colaboração entre as partes interessadas (dentro e fora do governo) e mecanismos de governança que facilitem o trabalho conjunto entre setores e níveis de governo. As cidades trabalharão no sentido de adotar, ao nível local, as recomendações contidas na Estratégia Global sobre Dieta, Atividade Física e Saúde da OMS, que promove uma miscelânea de medidas, entre elas: educação, comunicação e sensibilização; programa de alfabetização e educação de adultos; marketing, publicidade, patrocínios e promoção; rotulagem; e controlo dos avisos e mensagens relacionadas com a saúde. Estes são pressupostos necessários para conseguir que as pessoas tenham uma dieta e um peso cada vez mais saudáveis, prevenindo assim as doenças não transmissíveis. Estratégias integradas, planos e ações sobre atividade física e nutrição nas cidades, exigirão uma forte liderança política, boa governança e o compromisso de todos os setores para com a redução significativa do fardo que representa a obesidade nas cidades, sobretudo a obesidade infantil. Álcool Compromisso político sustentado, coordenação eficaz, financiamento sustentável e envolvimento adequado dos diversos setores de nível local, bem como da sociedade civil e dos operadores económicos, são elementos essenciais para o sucesso na redução do uso nocivo do álcool. As abordagens coerente dos departamento municipais com papéis de liderança e coordenação, assim como o desenvolvimento de objetivos

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estratégicos por outros parceiros, podem garantir a eficácia das ações cujo alvo seja reduzir o uso prejudicial do álcool. As cidades trabalharão para vincular-se explicitamente às 10 áreas-alvo recomendadas pela estratégia global da OMS para a redução do uso nocivo do álcool, adaptáveis às realidades locais e que podem ser um bom suporte e complemento às políticas existentes. Essas áreas são: liderança, consciência e compromisso; resposta dos serviços de saúde; ação comunitária; políticas e contramedidas para lidar com a condução em estado de embriaguez; disponibilização do álcool; comercialização de bebidas alcoólicas; políticas de preços; redução das consequências negativas do consumo de álcool e das intoxicações dele derivadas; redução do impacto que o álcool de produção informal ou ilícita tem sobre a saúde pública; e monitorização e vigilância. Tabaco O desenvolvimento de cidades livres de tabaco pode tornar-se uma realidade, através de uma forte liderança política e da adoção da Convenção-Quadro da OMS sobre Controlo do Tabaco e das seis estratégias da OMS (MPOWER) que providenciam intervenções baseadas em evidências, implementáveis ao nível local. Essas estratégias são: monitorizar o consumo de tabaco e a eficácia das medidas de prevenção; proteger as pessoas face à exposição ao fumo de tabaco; oferecer apoio à cessação tabágica; alertar para os malefícios do tabaco; impor restrições à publicidade, promoção e patrocínios por parte de marcas de tabaco; e aumentar os impostos sobre o tabaco. Após a vacinação infantil, está comprovado que as intervenções de controlo do tabaco são a segunda forma mais eficaz de gastar fundos para a melhoria da saúde. O aumento do preço do tabaco, por via de impostos mais elevados, é a maneira mais eficaz de reduzir o seu consumo e de incentivar os fumadores a deixarem de fumar. Bem-estar psíquico A saúde mental é uma das principais contribuintes para as desigualdades em saúde na Europa. Os problemas de saúde mental trazem graves consequências, não somente para os indivíduos e as suas famílias, mas também para a competitividade da economia e para o bem-estar generalizado da sociedade. Uma saúde mental deficiente é tanto uma consequência como uma causa de desigualdade, pobreza e exclusão. Um dos maiores desafios para a saúde mental passa por sustentar o bem-estar da população mesmo quando, por vezes, o crescimento económico é mínimo e a despesa pública está a enfrentar cortes. A criação de emprego, seja no setor público ou através da criação de incentivos para a expansão do setor privado, é a intervenção de maior relação custo-benefício para o bem- estar mental de uma população. Promover o diagnóstico precoce, despoletar intervenções de base comunitária, manter e alargar os serviços de aconselhamento e de saúde mental, aumentar as oportunidades de emprego e expandir os serviços de aconselhamento e pessoas endividadas, todas essas iniciativas desempenham um papel crucial na promoção da saúde mental. A abordagem aos cuidados de saúde, baseada nos direitos, requer que os serviços de saúde mental sejam seguros, solidários e que cada paciente seja tratado com dignidade e respeito. As pessoas que recebem cuidados de saúde mental devem ser envolvidas na tomada de decisões acerca de seu tratamento individual e na conceção, prestação, monitorização e avaliação dos serviços. É essencial que exista coordenação (a qual melhor se alcança ao nível local) para garantir a eficácia e eficiência das intervenções

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levadas a cabo por setores que tradicionalmente não trabalham em conjunto, tais como Segurança Social, conselheiros de dívida e serviços comunitários de saúde mental. Tema 3: fortalecer os sistemas centrados nas pessoas e a capacidade da saúde pública Conseguir cuidados de alta qualidade e melhores resultados de saúde requer sistemas de saúde e intervenções eficazes, que sejam financeiramente viáveis, aptos para os efeitos a que se propõem, centrados nas pessoas e informados por evidências. O principal desafio que se coloca à reforma dos serviços de saúde e de assistência social é, precisamente, o de os   recentrar em torno das necessidades e expectativas das pessoas, tornando-os socialmente mais relevantes e produtores de melhores resultados. Os serviços de saúde devem tornar-se mais centrados nas pessoas, de forma a acelerar os ganhos em saúde nesta era das doenças crónicas. Deve dar-se atenção especial às populações vulneráveis e de menores recursos económicos, através de programas de proximidade mais fortes e de novos modelos de prestação. As estruturas de saúde pública e a sua capacidade estão, muitas vezes, no âmbito das competências e responsabilidades dos governos locais. Fortalecer a saúde pública é uma prioridade para a Europa e um dos pilares fundamentais de implementação da Saúde 2020. Nesta Fase VI, as cidades podem funcionar como importantes defensores e catalisadores da reorientação dos sistemas de saúde e de assistência social. Todos os seus serviços devem tornar-se mais focados nas pessoas, melhorar os resultados de saúde e abordar a equidade e a literacia em saúde. O incentivo ao desenvolvimento de programas de proximidade, com financiamento adequado, regulamentos favoráveis e mecanismos de recompensa, assim como o envolvimento em parcerias com as principais partes interessadas são mecanismos que podem produzir a mudança. O reforço da governança, a fim de promover e implementar a preparação para lidar com emergências, e a melhoria da coordenação multissetorial são estratégias efetivas para a prevenção e mitigação de futuras crises em saúde. Questões prioritárias Sob este tema, as seguintes questões são de particular relevância para a maioria das cidades e representam áreas com potencial promissor para fazer a diferença na saúde e no bem-estar. Transformação da prestação de serviços nas cidades O estabelecimento de parcerias que criem novas culturas de trabalho e fortaleçam a capacidade das instituições e dos departamentos municipais para apoiar serviços centrados nas pessoas está no cerne de uma cidade saudável apta para lidar com o século XXI. As cidades trabalharão no sentido de se adaptar às mudanças sociais e demográficas, bem como aos padrões de doença na Região Europeia, especialmente aos desafios da saúde mental, das doenças crónicas e dos estados associados com o envelhecimento. Tal inclui reorientar os sistemas de saúde para dar prioridade à prevenção das doenças; garantir que os serviços urbanos incidentes sobre os determinantes sociais da saúde estão focados nas pessoas e fornecem uma cobertura universal, de qualidade e a preços justos. As parcerias criadoras de novas culturas de trabalho, capazes de promover novas formas de cooperação entre os profissionais da saúde pública, dos cuidados de saúde,

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dos serviços sociais e de outros setores serão um apoio a esta abordagem centrada nas pessoas. Revitalização e reforço da capacidade da saúde pública Alcançar melhores resultados em saúde nas cidades da Região Europeia requer o fortalecimento significativo das funções e da capacidade da saúde pública. Embora a capacidade e os recursos investidos em saúde pública sejam variáveis de cidade em cidade, é um dado adquirido que urge priorizar a promoção da saúde, a prevenção da doença e o investimento em acordos institucionais sobre Saúde Pública, que conduzam à sua capacitação e ao reforço da proteção da saúde. Rever e adaptar a legislação sobre saúde pública, de modo a modernizar e fortalecer as suas funções, pode ser um caminho a seguir. Tema 4: criar comunidades resilientes e ambientes de apoio As oportunidades de que as pessoas dispõem para terem uma vida saudável estão intimamente ligadas às condições em que nascem, crescem, trabalham e envelhecem. Comunidades resilientes e capacitadas respondem proactivamente a situações novas ou adversas, preparam-se para mudanças económicas, sociais e ambientais e lidam melhor com a crise e com as dificuldades. Comunidades pouco capacitadas e que persistem em situações de desvantagem apresentam resultados desproporcionalmente fracos, ao nível da saúde e de outros determinantes sociais. Uma avaliação sistemática dos efeitos que um ambiente urbano em rápida mudança exerce sobre a saúde é essencial e deve ser seguida por medidas que garantam benefícios. As políticas sociais, económicas e ambientais de uma cidade devem construir comunidades capacitadas e garantir benefícios para a saúde de quem as habita, permitindo que as pessoas atinjam o seu pleno potencial. Entre essas políticas contam-se as que combatem a exclusão social e promovem a solidariedade; as que promovem uma vida saudável e ativa; as que lidam com questões ambientais e de segurança para crianças e idosos; as que se debruçam sobre condições de trabalho; as de preparação para lidar com as consequências das alterações climáticas; e com a exposição a riscos e danos; o planeamento e desenho urbano saudáveis (planeamento de bairros, remoção de barreiras arquitetónicas, acessibilidade e proximidade aos serviços); e processos participativos e inclusivos para os cidadãos. Compreender e ter em conta a especificidade urbana e a distribuição dos determinantes socioeconómicos e ambientais da saúde resultará em melhor da saúde e mais equidade. Muitas das medidas tomadas a nível local produzem enormes benefícios para a saúde das pessoas. A avaliação do impacto em saúde dos seus determinantes ambientais e das políticas intersectoriais é essencial para o desenvolvimento e implementação de normas ambientais e para a redução ou eliminação dos riscos. Questões prioritárias Sob este tema, as seguintes questões são de particular relevância para a maioria das cidades e representam áreas com potencial promissor para fazer a diferença na saúde e no bem-estar. Resiliência comunitária

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Construir e desencadear a resiliência são fatores-chave na proteção e promoção da saúde, tanto a nível individual como comunitário. As comunidades desempenham um papel vital no que diz respeito ao envolvimento com a promoção da saúde e prevenção das doenças e com o assegurar da inclusão social de doentes crónicos e pessoas com deficiência. Este papel é influenciado e moldado pelas complexas inter-relações que se estabelecem entre os ambientes construído, natural e social. As cidades que conjugam as políticas e intervenções de base local são propensas a criar ambientes e comunidades mais saudáveis e a capacitar as pessoas que nelas habitam a fazer escolhas que ajudem a sustentar a sua própria saúde. Uma liderança forte e investimentos públicos em comunidades locais, com base nos seus pontos fortes e nos seus recursos, elevará os níveis de aspiração, construirá resiliência e desencadeará o potencial das próprias comunidades para assumirem a responsabilidade pela sua saúde, pelas suas doenças e pelas suas vidas. Estas abordagens, baseadas no capital comunitário, devem tornar-se parte integrante das estratégias das cidade para melhorar a saúde e reduzir as desigualdades em saúde. Ambientes saudáveis O foco na melhoria contínua das condições de vida e de trabalho é fundamental para sustentar a saúde. Ao nível de uma cidade, as intervenções efetuadas em contextos específicos, onde as pessoas vivem, amam, trabalham e se divertem - casas, escolas, locais de trabalho, espaços de lazer, lares de idosos - podem ser muito eficazes, assim como o podem ser as escolas ou escritórios promotores da saúde. Os serviços sociais e de saúde, especialmente os de saúde primária, que servem as famílias em suas casas, os trabalhadores nos seus locais de trabalho e a todos os grupos comunitários locais são portas de oportunidade nevrálgicas para o apoio sistemático de indivíduos e comunidades ao longo da vida e, especialmente, nos períodos críticos. Políticas sociais e económicas são necessárias para a criação de ambientes que garantam que as pessoas, a cada momentos das suas vidas, estão mais e mais capazes de alcançar o seu potencial de saúde integral. Planeamento e desenho urbano saudáveis A vida nas cidades afeta a saúde por via do ambiente físico e construído, do ambiente social e do acesso a serviços e apoios. A qualidade da habitação, o desenho dos bairros, a densidade do desenvolvimento e mistura de usos do solo, o acesso a espaços verdes, áreas de lazer e ciclovias, a qualidade do ar, o ruído e a exposição a substâncias tóxicas afetam a saúde e o bem-estar de uma população, das mais variadas formas. Os esforços para melhorar o planeamento urbano, para aumentar os níveis de atividade física e para melhorar a mobilidade dos mais idosos e das pessoas com deficiência conduzem a uma melhor saúde e ao bem-estar. As cidades são responsáveis por promover o bem-estar dos seus cidadãos e por fornecer acesso igualitário e semelhante aos recursos municipais e às oportunidades. As parcerias intersectoriais e as iniciativas de capacitação comunitária podem-se implementar, com maior grau de facilidade, ao nível local, com o apoio ativo dos atores locais. Transporte saudável Bom transporte público, em combinação com o ciclismo e as caminhadas, reduzem a poluição atmosférica, o ruído e as emissões de gases com efeito estufa, tal como o consumo de energia e os congestionamentos, aumentam a segurança rodoviária e

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protegem mais eficazmente as paisagens e a coesão urbana, proporcionando mais oportunidades às pessoas de se tornarem fisicamente ativas e socialmente envolvidas, com mais acesso a oportunidades educativas, de lazer e de trabalho. Os espaços verdes nas áreas urbanas afetam positivamente a saúde. Muitas medidas tomadas ao nível local produzem grandes benefícios para a saúde. Onde há matas e espaços verdes públicos, as pessoas usufruem desses locais, para caminhar, jogar, pedalar, transformando a atividade física numa parte integrante das suas vidas diárias, reduzindo o risco de lesões e o efeito de ilha de calor urbana, reduzindo os níveis de stress, de ruído e de poluição, aumentando a vida social. O espaço verde público também pode contribuir eficazmente para a gestão de cheias. Alterações climáticas Demonstrar a relação entre o desenvolvimento sustentável e a saúde é um poderoso argumento para defender a mitigação e adaptação às alterações climáticas, em particular, e o desenvolvimento sustentável, em geral. Os resultados de saúde são mensuráveis e, como tal, podem gerar interesse público e político. O setor da saúde é um dos mais intensivos utilizadores de energia, uma importante fonte de emprego e um significativo produtor de resíduos, incluindo resíduos biológicos e radioativos. Como tal, importantes oportunidades de melhoria do Ambiente estão a emergir em torno da empreitada que é tornar os serviços de saúde mais verdes. O setor da saúde pode também desempenhar um papel essencial na mitigação dos efeitos das alterações climáticas e na redução da exposição ambiental, ao tomar medidas que limitem a sua própria pegada climática e o seu impacto negativo sobre o meio. Habitação e regeneração Podem-se alcançar grandes benefícios de saúde no setor da habitação e da construção através de uma combinação de medidas, que incluem: o uso mais eficaz de ventilação natural, ativa e passiva, para efeitos de arrefecimento; medidas de redução do mofo e da humidade; aquecimento doméstico, eletrodomésticos e cozinhar energeticamente eficientes; o fornecimento de água potável; a disponibilização de espaços ao ar livre, melhor saneamento e edifícios mais resistentes. Os programas de regeneração que ofereçam melhores oportunidades sociais, económicas e ambientais podem diminuir alguns dos efeitos nefastos que as atuais desvantagens de desenho urbano apresentam. Implementação da Fase VI A Fase VI, à semelhança da Fase V, proporciona às cidades um enquadramento flexível, que lhes dá espaço para trabalharem quer os objetivos gerais, quer os temas centrais (ou subtemas destes), de forma selecionada e que assuma a maior relevância possível no quadro da sua situação local. Uma análise dessa situação, à luz da Saúde 2020, é um importante primeiro passo na transição da Fase V para a Fase VI. Esta amplia, reforça e faz a ligação com os conceitos utilizados na Fase V, de uma forma mais integrada. Traz um novo impulso estratégico e político, bem como novas evidências para apoiar as cidades no fortalecimento da sua governança. A Fase VI colocará uma ênfase acrescida sobre a liderança e a inovação, assim como sobre a capacitação local para a mudança. Os conceitos do perfil de saúde e dos planos (intersectoriais) de desenvolvimento de saúde continuam a ser muito válidos e deverão ser adaptados, de modo a que reflitam o âmbito mais alargado dos objetivos das Cidades Saudáveis nesta nova fase.

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Objetivos e temas da Fase VI: visão geral Objetivos gerais Reduzir as desigualdades em saúde Direitos humanos e género

Melhorar a liderança e a governança participativa para a saúde Abordagens trans-governo e trans-sociedade Saúde e equidade em todas as políticas locais Diplomacia para a saúde

Temas centrais O percurso de vida e a capacitação das pessoas

Enfrentar os principais desafios de saúde pública

Fortalecer os sistemas centrados nas pessoas e a capacidade da saúde pública

Criar comunidades resilientes e ambientes de apoio

Questões prioritárias altamente relevantes Primeiros anos

Atividade física

Serviços sociais e de saúde Outros serviços das cidades

Resiliência comunitária

Pessoas mais velhas

Dieta e obesidade

Capacidade da saúde pública

Ambientes saudáveis

Vulnerabilidade

Álcool

Planeamento e desenho urbano saudáveis

Literacia em saúde

Tabaco

Transporte saudável

Bem-estar psíquico

Alterações climáticas

Habitação e regeneração

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Requisitos da Fase VI da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS Será necessário que as cidades implementem algumas abordagens e atividades no decurso dos cinco anos de duração da Fase VI. Como condição prévia para assumir compromissos de trabalho nas áreas anteriormente descritas, as cidades precisam de garantir apoio político e alocação dos recursos adequados, tal como de desenhar as estruturas e mecanismos necessários à facilitação da implementação dos objetivos relacionados com uma cidade saudável. Para ser membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS será igualmente preciso que cada cidade esteja preparada para trabalhar e interagir com outras cidades da Europa. A lista que se segue contém os 12 requisitos específicos para que uma cidade se possa tornar membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS, durante a Fase VI.

1. Apoio local sustentado. As cidades devem ter apoio sustentado do governo local e apoio dos decisores-chave (partes interessadas) dos diversos setores, para a implementação dos princípios e objetivos das Cidades Saudáveis. Cada cidade deve apresentar, juntamente com a sua candidatura, uma carta de compromisso assinada pelo presidente da Câmara Municipal ou equivalente líder político, bem como proposta aprovada pelo executivo municipal que apoie a participação da cidade na Fase VI e demonstre o compromisso de emparceirar com as diferentes partes interessadas.

2. Coordenador e núcleo executivo. As cidades devem designar um coordenador (ou equivalente), a tempo inteiro, fluente em Inglês, bem como uma equipa de apoio administrativo e técnico para a sua iniciativa Cidade Saudável. As cidades também devem ter um núcleo executivo, com envolvimento de decisores políticos e dos setores-chave, de modo a garantir o cumprimento dos requisitos da Fase VI.

3. Perfil de saúde da cidade. Os perfis de saúde das cidades oferecem um meio inestimável de apreender informação acerca dos fatores que influenciam a saúde dos seus cidadãos e de compreender as desigualdades em saúde nelas existentes. Todas as cidades devem construir o seu Perfil de Saúde. Para os novos membros isto pode significar criar um relatório de raiz, que vá ao encontro das orientações da OMS para os perfis. Para as cidades que já produziram um perfil no passado, é esperado que seja feita uma revisão do mesmo nesta fase. Os perfis devem ser utilizados de forma ativa, para informar os processos de planeamento de cada cidade e para orientar as mudanças na saúde. Na Fase VI, as cidades devem garantir que os seus perfis de saúde foquem a atenção, tanto quanto possível, sobre as desigualdades em saúde e a saúde dos grupos mais vulneráveis.

4. Análise Saúde 2020. As cidades farão uma avaliação inicial da sua situação local, à luz da Saúde 2020, de modo a compreender como se situam perante os objetivos estratégicos e as quatro áreas de ação política da Saúde 2020. A análise da situação deve ficar contida num documento de 2 ou 3 páginas. Esse documento servirá para identificar as principais lacunas nos principais domínios da Saúde 2020, ao nível da cidade, e servirá de base à identificação e atribuição de prioridades de intervenção durante a Fase VI.

5. Declaração da cidade. As cidades deverão fazer uma declaração acerca daquilo que esperam ser os benefícios da sua pertença à Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS.

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6. Planeamento integrado para a saúde. Para implementar os objetivos e temas da Fase VI, as cidades precisam de trabalhar de forma sistemática e por meio de processos que suportem a criação de uma visão abrangente da saúde e formas de planeamento integradas, envolvendo diferentes setores. As cidades devem demonstrar progressos nos processos de planeamento estratégico integrado  para a saúde, em torno dos temas da Fase VI. Tal pode consubstanciar-se num plano de desenvolvimento de saúde, numa política e estratégia para a saúde e bem-estar ou outro(s) documento(s) equivalente(s). Esses planos são documentos estratégicos que contêm uma imagem abrangente dos esforços específicos e sistemáticos de uma cidade para desenvolver a saúde. Contêm a visão e os valores de uma cidade, assim como a estratégia a adotar para alcançar essa visão. Baseiam-se nos contributos de numerosos setores e agências, estatutários e não estatutários, cujas políticas e atividades influenciam a saúde. Como tal, estabelecem um processo e um enquadramento para o fomento da Saúde 2020 ao nível local, bem como para a materialização do próprio enquadramento da Fase VI.

7. Parceria. As cidades devem trabalhar as suas parcerias e fortalece-las como verdadeiro campo de testes para o desenvolvimento de conhecimento, de ferramentas e de especialização sobre os objetivos gerais e os temas centrais da Fase VI. Isso exigirá o desenvolvimento e implementação de programas de ação nas cidades, relacionados com os temas centrais. As cidades devem também participar no trabalho mais generalizado da Rede Europeia da OMS e das suas sub-redes temáticas, contribuindo para a difusão de conhecimento e produtos.

8. Capacitação. As cidades devem criar e investir em ambientes de aprendizagem para os indivíduos, políticos e organizações, de modo a alcançar os objetivos gerais e os temas centrais. Um exercício de capacitação proporcionará a compreensão e as necessárias competências, bem como mecanismos e processos de introdução e apoio às abordagens trans-governo e trans-sociedade. Também deve gerar as evidências relativas ao impacto da construção da capacidade das agências de saúde pública; obter um consenso acerca dos indicadores de saúde e de equidade em saúde para medição de desempenho; desenvolver sistemas de gestão do conhecimento, bem como ferramentas e formas de avaliação do impacto em saúde inovadoras; e desenvolver e avaliar a impacto da resiliência comunitária na melhoria dos resultados de saúde.

9. Participação nas reuniões da Rede Europeia da OMS. As cidades devem assumir um compromisso político e executivo em como quer o coordenador, quer o político nomeado estarão presentes nas reuniões técnicas e conferências da Rede Europeia da OMS. A cada uma destas reuniões cada cidade deverá enviar uma delegação composta, pelo menos, por esses dois representantes.

10. Participação em reuniões de presidentes de Câmara. As cidades devem garantir que o seu presidente da Câmara Municipal (ou equivalente líder político) compareça nas reuniões de presidentes de Câmara a ter lugar no decurso da Fase VI.

11. Participação em atividades de networking [trabalho em rede]. As cidades devem participar ativamente em várias atividades de networking. Tal inclui o apoio ativo à sua Rede Nacional de Cidades Saudáveis e fazer parte de, pelo menos, uma das sub-redes temáticas que serão criadas. As cidades também devem ter acesso à Internet, tecnologias de teleconferência e à plataforma WebEx, para conferências em ambiente web.

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12. Monitorização e mecanismos de avaliação. As cidades devem ter mecanismos de monitorização e avaliação que permitam uma avaliação contínua do seu progresso e, assim, terem a capacidade de reportar anualmente à OMS. As cidades também devem ter em vigor um plano de atividades anual, com base na obtenção de progressos em cada um dos temas centrais da Fase VI; preencher o modelo de relatório anual; e participar de qualquer processo de avaliação externa que a OMS entenda levar a cabo.

Estrutura organizacional da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS A Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS terá, na Fase VI, três componentes.

1. A Rede Europeia da OMS incluirá cidades de todos os seus Estados-Membros europeus e espera incluir 100 cidades como membros. A OMS lidera e coordena a Rede Europeia, com o apoio de um Comité Consultivo.

2. As redes nacionais de cidades saudáveis constituem um recurso para os seus países e para a própria OMS. Representam parte integrante do movimento Cidades Saudáveis na Europa. As cidades designadas deverão participar ativamente no desenvolvimento e apoio às suas redes nacionais. Como tal, as cidades designadas terão de pertencer à sua rede nacional, contanto que esta exista.

3. Sub-redes, forças operacionais e grupos de trabalho: durante a Fase VI será criada ou fortalecida uma série de mecanismos para grupos de interesse temático, de modo a apoiar as cidades designadas e as cidades das redes nacionais a implementar os requisitos da Fase VI. O seu papel será o de catalisar o desenvolvimento de orientações técnicas e de materiais formativos, organizar e levar a cabo cursos de formação e disponibilizar uma plataforma de encontro entre cidades com forte compromisso e interesse por determinados temas e questões.

Métodos de trabalho Será prestada especial atenção ao garante da construção de capacidade através de toda a Rede Europeia da OMS, com foco tanto no reforço da capacidade das cidades-membros, individualmente, como no investimento no potencial da Rede Europeia da OMS, como um todo. A OMS será apoiada pelos seus centros colaboradores, pelas sub-redes temáticas, por especialistas em vários campos e pelos seus comités consultivos. Espera-se que várias unidades e programas da OMS prestem apoio técnico direto à Rede Europeia da OMS durante a Fase VI. As sub-redes serão revistas e reforçadas para, nesta Fase VI, darem um melhor apoio às cidades. As funções de secretariado da Rede Europeia da OMS, durante a Fase VI, serão asseguradas por instituições externas de experiência e especialização comprovadas. Networking. O networking representa um aspeto fundamental do valor acrescentado que a Rede Europeia da OMS fornece às suas cidades-membros. Oferece uma ampla gama de possibilidades de aprendizagem, partilha de experiências e trabalho conjunto, bem como oportunidades de apoio mútuo, orientação, defesa e desenvolvimento de recursos.

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Durante a Fase VI será dada especial atenção ao reforço e expansão do uso criativo da interação e comunicação eletrónicas, tal como ao uso dos media sociais. Capacitação e desenvolvimento de ferramentas. Como parte da liderança estratégica e técnica da OMS para a Fase VI, encontra-se em desenvolvimento um pacote de implementação que ajudará as cidades a materializar o enquadramento da sexta fase, ao nível local. O pacote será composto por orientações e ferramentas, bem como serviços destinados a aumentar a capacidade das cidades em compreender e aplicar a Saúde 2020, nos seus próprios contextos societários. Serão realizadas atividades de formação e aprendizagem, com relevância para a implementação e avaliação das abordagens Cidades Saudáveis. Monitorização, avaliação e conhecimento. O impacto precisa de ser monitorizado, com indicadores apropriados e foco nos resultados. As evidências e o conhecimento sobre práticas boas e eficazes deve ser documentado, compartilhado e fomentado. Serão incentivados os estudos empíricos comparativos, sobre temas selecionados, e envolvendo grupos de cidades interessadas. Parcerias. A Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS e a Rede das Redes Nacionais de Cidades Saudáveis da Europa formalizarão vínculos e trabalharão em estreita colaboração (e criativamente) com parceiros estratégicos globais e europeus, entre os quais redes de cidades, instituições, ONG’s e outras plataformas, sempre que a relação de parceria resulte mutuamente benéfica. Estruturas de apoio e mecanismos da Rede Europeia da OMS. Incluem-se neste campo o Escritório Regional Europeu da OMS; o Secretariado da Rede Europeia da OMS (que consiste em uma ou mais instituições externas com papéis complementares); os centros colaboradores da OMS; o Comité Consultivo da Rede; e outros parceiros externos ou internos à OMS. Processo de designação das cidades na Fase VI Introdução A Tabela 1 contém uma visão geral do processo que conduzirá à designação das cidades para a Rede Europeia da OMS na Fase VI. As cidades serão designadas de forma contínua, ao longo da Fase V, com base nas candidaturas recebidas. As cidades que já são membros da Rede Europeia da OMS durante a Fase V passarão por um processo de candidatura diferente (de transição harmoniosa) do de novas cidades interessadas em aderir. Espera-se que as cidades que se candidatem à adesão sejam membros da rede nacional de cidades saudáveis do seu país. Cartas de manifestação de interesse. Qualquer cidade que reúna os pressupostos para a designação pode candidatar-se a ser membro da Fase VI. As cidades devem enviar uma carta de manifestação de interesse, assinada pelo seu Presidente de Câmara, indicando que pretendem candidatar-se a ser um membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS durante a Fase VI e que vão alocar recursos para atingir os objetivos e requisitos da Fase, assumir o compromisso financeiro anual perante a OMS e participar ativamente na Rede Europeia e nas suas sub-redes. A carta deve também

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identificar o serviço de referência da cidade para os efeitos da candidatura à Fase VI, incluindo o seu endereço de e-mail. Candidatura à designação. O formulário de candidatura à Fase VI será disponibilizado online no site da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS. Esse formulário estará disponível em Inglês, Francês, Alemão e Russo. As cidades serão designadas para a Fase VI numa base contínua, de acordo com as candidaturas recebidas. As candidaturas podem ser apresentadas a qualquer altura, mas é improvável a sua aceitação após 30 de junho de 2015. Todas as cidades são encorajadas a candidatar-se durante o segundo semestre de 2013. Haverá um processo de candidatura simplificado para as cidades que já eram membros ativos durante a Fase V (Anexo 3). Para as restantes cidades interessadas, haverá um processo de candidatura integral (Anexo 4). Quotas nacionais. As cidades designadas para a Rede Europeia da OMS sê-lo-ão de modo geograficamente equilibrado, entre todos os Estados-Membros da Região Europeia. A adesão à Rede Europeia está limitada a cerca de 100 cidades, sendo a quota máxima por país de 12 cidades. Quaisquer desvios a estes números, durante a Fase VI, só serão considerados como parte do esforço de garantir o maior equilíbrio geográfico possível entre todas as zonas da Região Europeia. As novas cidades são encorajadas a candidatar-se, mesmo que o seu país tenha esgotado a sua quota na Fase V, e haverá um esforço especial para incentivar à maior participação dos países e das regiões europeias sub-representadas até aqui. O Anexo 1 fornece detalhes acerca das quotas nacionais. Compromisso financeiro Todas as cidades designadas deverão fazer uma contribuição financeira anual, durante os cinco anos de duração da Fase VI (2014-2018), paga diretamente à OMS. As cidades-membros na Fase V, que se recandidatem à Fase VI, receberão a primeira fatura para pagamento aquando da receção, pela OMS, da carta de manifestação de interesse. As cidades que não eram membros da Fase V receberão a primeira fatura após a receção da sua candidatura. Quando uma cidade for notificada do sucesso da sua candidatura e consequente designação para a Rede Europeia da OMS e tiver pago a sua contribuição financeira, ser-lhe-á enviado o Certificado Oficial de Designação para a Fase VI. As contribuições serão utilizadas pela OMS para contratação de pessoal, trabalho técnico, funções de secretariado e gestão da Fase VI de acordo com as necessidades e com os procedimentos e capacidade de prestar apoio da OMS. As cidades designadas que não tenham pago a sua contribuição financeira anual não serão convidadas para participar da reunião técnica do ano em causa. Todas as cidades dos países da União Europeia, Andorra, Islândia, Israel, Mónaco, Noruega, São Marino e Suíça pagarão uma contribuição total de 6.000 dólares americanos, a cada ano (Anexo 2). As cidades de outros países pagarão 3.500 dólares americanos, a cada ano. Em circunstâncias excecionais, se uma cidade tiver dificuldade em cumprir com este compromisso financeiro, poderá negociar formas de contribuição alternativas com a OMS.

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Tabela 1. Resumo das etapas do processo de designação de cidades para serem membros da Rede Europeia da OMS na Fase VI1 Etapa Cidades-membros da Rede

Europeia da OMS na Fase V Outras cidades

1 Manifestação de interesse enviada à OMS, incluindo o compromisso para com os objetivos e requisitos da Fase VI

Manifestação de interesse enviada à OMS, incluindo o compromisso para com os objetivos e requisitos da Fase VI

2 OMS aceita ou declina a manifestação de interesse

OMS aceita ou declina a manifestação de interesse

3 Contribuição financeira enviada à OMS

Candidatura integral enviada à OMS (Anexo 4)

4 Candidatura simplificada enviada à OMS (Anexo 3)

Contribuição financeira enviada à OMS

5 Avaliações conducentes à designação levadas a cabo por avaliadores em representação da OMS

OMS recolhe outras informações relevantes e informações fornecidas pelas redes nacionais

6 OMS aceita a designação, comunica-o formalmente à cidade e informa o Ministério da Saúde do país correspondente

Avaliações conducentes à designação levadas a cabo por avaliadores em representação da OMS

7 Emissão do Certificado de Designação para a Fase VI

OMS aceita a designação, comunica-o formalmente à cidade e informa o Ministério da Saúde do país correspondente

8 Emissão do Certificado de Designação para a Fase VI

                                                                                                                         1  Em qualquer fase deste processo, a OMS pode solicitar mais esclarecimentos ou informações por parte da cidade, realizar uma visita à cidade ou realizar uma entrevista ao coordenador do projeto Cidade Saudável ou ao seu líder político.  

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Anexo 1 QUOTAS NACIONAIS PARA AS CIDADES PARTICIPANTES DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS NA FASE VI As quotas baseiam-se num máximo de 12 cidades designadas por país, com apenas uma cidade representante dos países com até 5 milhões de habitantes, salvo algumas exceções históricas, devido à participação em fases anteriores da Rede Europeia da OMS. As quotas podem ser ultrapassadas nalguns países, isto se as cidades saudáveis estiverem sub-representadas nos países vizinhos e desde que haja equilíbrio geográfico entre as diferentes zonas da Europa. País População (milhões) Quota máxima Albânia 3.2 1 Alemanha 82.3 12 Andorra 0.1 1 Antiga República Jugoslava da Macedónia

2.0 1

Arménia 3.0 1 Áustria 8.3 2 Azerbaijão 8.6 2 Bélgica 10.6 3 Bielorrússia 9.7 2 Bósnia-Herzegovina 3.8 2 Bulgária 7.7 2 Cazaquistão 15.5 3 Chipre 1.0 2 Croácia 4.4 2 Dinamarca 5.5 2 Eslováquia 5.4 2 Eslovénia 2.0 2 Espanha 45.3 10 Estónia 1.3 2 Federação Russa 141.7 12 Finlândia 5.3 2 França 61.7 12 Geórgia 4.5 1 Grécia 11.2 3 Hungria 10.1 2 Irlanda 4.4 2 Islândia 0.3 1 Israel 7.3 2 Itália 59.3 12 Letónia 2.3 1 Lituânia 3.4 1 Luxemburgo 0.5 1 Malta 0.4 1

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País População (milhões) Quota máxima Mónaco 0.03 1 Montenegro 0.6 1 Noruega 4.7 2 Países Baixos 16.4 3 Polónia 38.1 8 Portugal 10.7 3 Quirguizistão 5.2 1 Reino Unido 60.4 12 República Checa 10.3 2 República da Moldávia 4.0 1 Roménia 21.6 4 São Marino 0.03 1 Sérvia 9.5 2 Suécia 9.1 3 Suíça 7.5 2 Tajiquistão 7.1 2 Turquemenistão 5.4 1 Turquia 74.0 12 Ucrânia 46.5 9

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Anexo 2 PAÍSES NOS QUAIS AS CIDADES-MEMBROS DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS TÊM DE PAGAR A CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA ANUAL COMPLETA Alemanha Andorra Áustria Bélgica Bulgária Chipre Dinamarca Eslováquia Eslovénia Espanha Estónia Finlândia França Grécia Hungria Irlanda Islândia Israel Itália Letónia Lituânia Luxemburgo Malta Mónaco Noruega Países Baixos Polónia Portugal Reino Unido República Checa Roménia São Marino Suécia Suíça

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Anexo 3 FORMULÁRIO DE CANDIDATURA PARA CIDADES QUE FORAM MEMBROS ATIVOS DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS NA FASE V Candidatura à designação como cidade-membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI (2014-2018) A avaliação desta candidatura só se iniciará quando a OMS receber um pedido eletrónico completamente preenchido. Esta candidatura deve ser submetida em Inglês. Os documentos de suporte devem ser enviados por e-mail na sua língua original, com a adequada tradução para Inglês (ou um resumo, em certos casos), ou as ligações web dos relatórios a disponibilizar. Antes de preencher o formulário, por favor leia atentamente o documento que descreve os objetivos e requisitos da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI e, em particular, a Saúde 2020: política-quadro europeia de ação transversal, dos governos às sociedades civis, em prol da saúde e do bem-estar (Anexo 5). Se precisar de ajuda ou tiver dúvidas no preenchimento deste formulário, contacte por favor: Centro de Saúde Urbana da OMS [email protected] Candidatura à designação como cidade-membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI (2014-2018) Cidade candidata: Cidade: País: População da cidade: Coordenador Nome: Título: Endereço 1: Endereço 2: Cidade: País Código postal

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Telefone: Fax: E-mail: Website: 1. Compromisso político e de parceria

Liderança política Nome do presidente de Câmara: 2 Título: Data da sua eleição: Nome do político responsável pelo projeto Cidade Saudável: Título: Data da sua eleição: Proposta de apoio à participação da cidade na Fase VI, aprovada pelo executivo municipal Data da aprovação da proposta: Por favor, envie uma cópia digitalizada e assinada da Proposta aprovada, por e-mail Documento (2 páginas) de Análise da situação à luz da Saúde 2020, que identifique as principais lacunas nos principais domínios da Saúde 2020, ao nível da cidade, e identifique as prioridades de intervenção durante a Fase VI (2014-2018) Por favor, envie uma cópia digitalizada do documento, por e-mail Carta de compromisso do presidente da Câmara Municipal em apoiar a participação da cidade na Fase VI Por favor, envie uma cópia digitalizada e assinada da carta de compromisso, por e-mail A carta também deve incluir o compromisso explícito para com:

• Alocação de recursos para atingir os objetivos e requisitos da Fase VI; • Participação ativa nas reuniões da Rede Europeia da OMS e das suas sub-redes; • Participação do presidente da Câmara Municipal nas reuniões de presidentes de

Câmara; • Participação do acordo com o prefeito a participar nas reuniões de prefeitos ; • Aceitação da monitorização e avaliação externa da cidade pela OMS; e • Pagamento de uma contribuição financeira anual durante toda a Fase VI (2014-

2018).

2a. Melhorar a saúde para todos e reduzir as desigualdades em saúde Como é que a sua cidade tenciona materializar este objetivo estratégico da Fase VI? Por favor, descreva não mais do que 3 ações em menos de 250 palavras.

                                                                                                                         2  Ou equivalente líder do governo local.  

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2b. Melhorar a liderança e a governança participativa para a saúde Como é que a sua cidade tenciona materializar este objetivo estratégico da Fase VI? Por favor, descreva não mais do que 3 ações em menos de 250 palavras. 3. Temas centrais da Fase VI Tema central 1: O percurso de vida e a capacitação das pessoas (questões prioritárias: primeiros anos; pessoas mais velhas; vulnerabilidade; e literacia em saúde)

Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020. Tema central 2: Enfrentar os principais desafios de saúde pública na Região Europeia (questões prioritárias: atividade física; dieta e obesidade; álcool; tabaco; e bem-estar psíquico) Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020. Tema central 3: Fortalecer os sistemas centrados nas pessoas e a capacidade da saúde pública (questões prioritárias: transformar a prestação de serviços na cidade; e revitalizar e fortalecer a capacidade da saúde pública)

Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020. Tema central 4: Criar comunidades resilientes e ambientes de apoio (questões prioritárias: resiliência comunitária; ambientes saudáveis; planeamento e desenho urbano saudáveis; transporte saudável; alterações climáticas; e habitação e regeneração) Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020. 4. Capacitação Como irá a sua cidade abordar as questões da formação e da capacitação para a liderança, governança participativa, melhoria da saúde para todos e redução das desigualdades em saúde, ao longo da Fase VI? Por favor, descreva não mais do que 3 ações em menos de 250 palavras.

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5. Networking Quais os pontos fortes ou experiências específicas da sua cidade que poderão contribuir para o trabalho global da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS? Por favor, identifique três áreas: Como é que a sua cidade espera beneficiar da participação na Rede Europeia da OMS durante a Fase VI? A sua cidade é membro da rede nacional de cidades saudáveis do seu país? 6. Monitorização e avaliação Confirme que: A cidade compromete-se a ser avaliada externamente pela OMS: Sim ☐ Não ☐ As suas atividades do projeto Cidade Saudável são sistematicamente monitorizadas ou avaliadas? Sim ☐ Não ☐ Se sim, descreva Por favor, envie uma cópia digitalizada e assinada de qualquer relatório substancial, por e-mail, ou a ligação web que contenha o original Obrigado pelo seu interesse em tornar-se membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI Imprima uma cópia desta página para efeitos de arquivo. Abaixo está uma lista de verificação dos documentos assinados, digitalizados ou originais que têm de ser enviados, por e-mail, com a candidatura.

• Proposta de apoio à participação da cidade na Fase VI, aprovada pelo executivo municipal

• Carta de compromisso do presidente da Câmara Municipal em apoiar a participação da cidade na Fase VI

• Documento de Análise da situação da cidade à luz da Saúde 2020 • Uma declaração da cidade, contendo a forma como esta espera beneficiar da sua

participação na Fase VI da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS • Relatório de avaliação opcional

Regional Office for Europe UN City - Marmorvej 51 DK-2100 Copenhagen Ø Denmark Telefone: +45 45 33 70 00 Fax: +45 45 33 70 01 [email protected] Utilize a referência “documentação da candidatura à Fase VI”

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Anexo 4 FORMULÁRIO DE CANDIDATURA PARA CIDADES INTERESSADAS EM SER MEMBROS DA REDE EUROPEIA DE CIDADES SAUDÁVEIS DA OMS NA FASE VI Candidatura à designação como cidade-membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI (2014-2018) A avaliação desta candidatura só se iniciará quando a OMS receber um pedido eletrónico completamente preenchido. Esta candidatura deve ser submetida em Inglês. Os documentos de suporte devem ser enviados por e-mail na sua língua original, com a adequada tradução para Inglês (ou um resumo, em certos casos). Antes de preencher o formulário, por favor leia atentamente o documento que descreve os objetivos e requisitos da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI e, em particular, a Saúde 2020: política-quadro europeia de ação transversal, dos governos às sociedades civis, em prol da saúde e do bem-estar (Anexo 5). Se precisar de ajuda ou tiver dúvidas no preenchimento deste formulário, contacte por favor: Centro de Saúde Urbana da OMS [email protected] Candidatura à designação como cidade-membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI (2014-2018) Cidade candidata: Cidade: País: População da cidade: Coordenador Nome: Título: Endereço 1: Endereço 2: Cidade: País Código postal Telefone: Fax: E-mail: Website:

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1. Compromisso político e de parceria

Liderança política Nome do presidente de Câmara: 3 Título: Data da sua eleição: Nome do político responsável pelo projeto Cidade Saudável: Título: Data da sua eleição: Proposta de apoio à participação da cidade na Fase VI, aprovada pelo executivo municipal Data da aprovação da proposta: Por favor, envie uma cópia digitalizada e assinada da Proposta aprovada, por e-mail Documento (2 páginas) de Análise da situação à luz da Saúde 2020, que identifique as principais lacunas nos principais domínios da Saúde 2020, ao nível da cidade, e identifique as prioridades de intervenção durante a Fase VI (2014-2018) Por favor, envie uma cópia digitalizada do documento, por e-mail Carta de compromisso do presidente da Câmara Municipal em apoiar a participação da cidade na Fase VI Por favor, envie uma cópia digitalizada e assinada da carta de compromisso, por e-mail A carta também deve incluir o compromisso explícito para com:

• Alocação de recursos para atingir os objetivos e requisitos da Fase VI; • Participação ativa nas reuniões da Rede Europeia da OMS e das suas sub-redes; • Participação do presidente da Câmara Municipal nas reuniões de presidentes de

Câmara; • Participação do acordo com o prefeito a participar nas reuniões de prefeitos ; • Aceitação da monitorização e avaliação externa da cidade pela OMS; e • Pagamento de uma contribuição financeira anual durante toda a Fase VI (2014-

2018). 2. Recursos humanos Coordenador Nome do coordenador (ou equivalente) para o seu projeto Cidade Saudável: Título: Data da sua nomeação: Tempo inteiro? Sim ☐ Não ☐ (trabalhadores a tempo inteiro que apenas venham a estar afetos a meio-tempo ao Projeto Cidade Saudável contam como meio-tempo)                                                                                                                          3  Ou equivalente líder do governo local.  

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Curriculum vitae do coordenador Por favor, envie por e-mail um resumo de 1 página Descrição do trabalho do coordenador Por favor, envie por e-mail um breve resumo Competências em Inglês do coordenador: nível básico ☐ nível intermédio ☐ nível avançado ☐ Se o coordenador não for fluente em Inglês, descreva qual o apoio colocado à sua disposição: Gabinete ou equipa do projeto Cidade Saudável Quantos funcionários trabalham, atualmente, no seu gabinete ou equipa Cidade Saudável? (trabalhadores a tempo inteiro que apenas venham a estar afetos a meio-tempo ao Projeto Cidade Saudável contam como meio-tempo) Número de trabalhadores a tempo inteiro: Número de trabalhadores a meio-tempo: Número de voluntários regulares: 3. Núcleo executivo intersectorial (ou grupo de parceria) Que pessoas e agências estão representados no núcleo executivo ou grupo de parceria que apoia o seu projeto Cidade Saudável? Nomes das principais agências ou representantes: Por favor, envie uma cópia digitalizada da carta de compromisso para com esta candidatura, assinada pelo líder do núcleo executivo ou grupo de parceria, por e-mail 4. Perfil de Saúde da cidade a) Se a sua cidade tem um perfil de saúde, por favor responda a estas questões. Título do perfil: Data da sua publicação: Qual o seu estado atual? (Por exemplo: draft, em consulta pública, aprovado, em implementação) Qual o seu período de vigência? Por favor, envie a ligação web que contenha o perfil de saúde ou uma copiado mesmo, por e-mail. a) Se a sua cidade não tem um perfil de saúde, por favor responda a estas questões. A cidade possui algum estudo semelhante? Se sim, descreva-o: Quais as suas intenções e cronograma estipulado para a produção de um perfil de saúde da sua cidade? 5. Planeamento integrado para a saúde a) A sua cidade pode mostrar evidências de planeamento integrado para a saúde, tais como um plano de desenvolvimento de saúde ou algo equivalente? Título do plano: Data da sua publicação:

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Qual o seu estado atual? (Por exemplo: draft, em consulta pública, aprovado, em implementação) Qual o seu período de vigência? Por favor, envie a ligação web que contenha o plano de desenvolvimento de saúde ou uma copia do mesmo, por e-mail. Se o plano se encontra em implementação, existem relatórios de progresso ou de avaliação? Sim ☐ Não ☐ Se sim, enumere os seus títulos e datas de publicação Por favor, envie a ligação web que contenha tais relatórios ou copia dos mesmos, por e-mail. b) Se a sua cidade não tem um plano de desenvolvimento de saúde ou equivalente, por favor responda a estas questões. A cidade possui algum plano semelhante? Se sim, descreva-o: Existem algumas evidências da existência de parcerias estratégicas para a saúde na sua cidade? Em caso afirmativo, por favor descreva as competências daquelas e/ou as suas realizações (em menos de 200 palavras). 6a. Melhorar a saúde para todos e reduzir as desigualdades em saúde Como é que a sua cidade tenciona materializar este objetivo estratégico da Fase VI? Por favor, descreva não mais do que 3 ações em menos de 250 palavras.

6b. Melhorar a liderança e a governança participativa para a saúde

Como é que a sua cidade tenciona materializar este objetivo estratégico da Fase VI? Por favor, descreva não mais do que 3 ações em menos de 250 palavras. 7. Temas centrais da Fase VI Tema central 1: O percurso de vida e a capacitação das pessoas (questões prioritárias: primeiros anos; pessoas mais velhas; vulnerabilidade; e literacia em saúde)

Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020. Tema central 2: Enfrentar os principais desafios de saúde pública na Região Europeia (questões prioritárias: atividade física; dieta e obesidade; álcool; tabaco; e bem-estar psíquico) Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020.

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Tema central 3: Fortalecer os sistemas centrados nas pessoas e a capacidade da saúde pública (questões prioritárias: transformar a prestação de serviços na cidade; e revitalizar e fortalecer a capacidade da saúde pública)

Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020. Tema central 4: Criar comunidades resilientes e ambientes de apoio (questões prioritárias: resiliência comunitária; ambientes saudáveis; planeamento e desenho urbano saudáveis; transporte saudável; alterações climáticas; e habitação e regeneração) Por favor, descreva (em menos de 250 palavras) como pretende abordar este tema central e quais as questões prioritárias que pretende enfatizar particularmente. Estas devem ser relevantes perante os resultados do relatório de Análise da Situação da sua cidade, à luz da Saúde 2020. 8. Capacitação Como irá a sua cidade abordar as questões da formação e da capacitação para a liderança, governança participativa, melhoria da saúde para todos e redução das desigualdades em saúde, ao longo da Fase VI? Por favor, descreva não mais do que 3 ações em menos de 250 palavras. 9. Networking

Quais os pontos fortes ou experiências específicas da sua cidade que poderão contribuir para o trabalho global da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS? Por favor, identifique não mais do que 3 áreas. Como é que a sua cidade espera beneficiar da participação na Rede Europeia da OMS durante a Fase VI? Rede nacional de cidades saudáveis O seu país tem uma rede nacional de cidades saudáveis? Sim ☐ Não ☐ A sua cidade é membro dessa rede nacional de cidades saudáveis? Sim ☐ Não ☐ Outras redes de cidades saudáveis A sua cidade é membro de alguma rede regional ou metropolitana (sub-nacional) de cidades saudáveis? Sim ☐ Não ☐ Se sim, qual? Outras redes internacionais de cidades A sua cidade é membro de alguma outra rede internacional de cidades com trabalho na área da saúde ou do desenvolvimento sustentável? (tais como a ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, a Campanha das Cidades e Vilas europeias sustentáveis,

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a União Internacional das Autoridades Locais, a Medcities, a Energie-Cités, a Aliança do Clima e o Conselho Europeu dos Municípios e das Regiões) Sim ☐ Não ☐ Se sim, qual? 6. Monitorização e avaliação Confirme que: A cidade compromete-se a ser avaliada externamente pela OMS: Sim ☐ Não ☐ Isso deve constar da carta de compromisso do Presidente da Câmara Municipal (ver seção 1) O seu projeto Cidade Saudável é sistematicamente monitorizado ou avaliado? Sim ☐ Não ☐ Se sim, descreva Por favor, envie uma cópia digitalizada e assinada de qualquer relatório substancial, por e-mail, ou a ligação web que contenha o original Obrigado pelo seu interesse em tornar-se membro da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS na Fase VI Imprima uma cópia desta página para efeitos de arquivo. Abaixo está uma lista de verificação dos documentos assinados, digitalizados ou originais que têm de ser enviados, por e-mail, com a candidatura.

• Proposta de apoio à participação da cidade na Fase VI, aprovada pelo executivo municipal

• Carta de compromisso do presidente da Câmara Municipal em apoiar a participação da cidade na Fase VI

• Documento de Análise da situação da cidade à luz da Saúde 2020 • Uma declaração da cidade, contendo a forma como esta espera beneficiar da sua

participação na Fase VI da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS • Curriculum vitae do coordenador • Uma breve descrição do trabalho do coordenador • Carta de compromisso para com esta candidatura, assinada pelo líder do núcleo

executivo ou grupo de parceria • Plano de Desenvolvimento de Saúde da cidade • Perfil de Saúde da cidade • Relatório de avaliação opcional

Regional Office for Europe UN City - Marmorvej 51 DK-2100 Copenhagen Ø Denmark Telefone: +45 45 33 70 00 Fax: +45 45 33 70 01 [email protected] Utilize a referência “documentação da candidatura à Fase VI”

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Anexo 5 SAÚDE 2020: POLÍTICA-QUADRO EUROPEIA DE AÇÃO TRANSVERSAL, DOS GOVERNOS ÀS SOCIEDADES CIVIS, EM PROL DA SAÚDE E DO BEM-ESTAR http://issuu.com/whoeurope/docs/health2020_policyframework_strategy?e=3185028/15068 80

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O Escritório Regional Europeu da OMS A Organização Mundial de Saúde (OMS) é uma agência especializada das Nações Unidas, criada em 1948, com a responsabilidade primária por todas as matérias internacionais ao nível da saúde e da saúde pública. O Escritório Regional Europeu da OMS é um dos seis escritórios regionais espalhados pelo mundo, cada um deles tendo o seu próprio programa, talhado para lidar com as questões de saúde específicas dos países que serve. Estados-membros Albânia Alemanha Andorra Antiga República Jugoslava da Macedónia Arménia Áustria Azerbaijão Bélgica Bielorrússia Bósnia-Herzegovina Bulgária Cazaquistão Chipre Croácia Dinamarca Eslováquia Eslovénia Espanha Estónia Federação Russa Finlândia França Geórgia Grécia Hungria Irlanda Islândia Israel Itália Letónia Lituânia Luxemburgo Malta Mónaco Montenegro Noruega Países Baixos Polónia Portugal Quirguizistão Reino Unido República Checa República da Moldávia Roménia São Marino Servia Suécia Suíça Tajiquistão Turquemenistão Turquia Ucrânia Uzbequistão

Fase VI (2014-2018) da Rede Europeia de Cidades Saudáveis da OMS:

objetivos e requisitos

Organização Mundial de Saúde

Escritório Regional Europeu

UN City, Marmorvej 51, DK-2100 Copenhagen Ø, Dinamarca

Tel: +45 45 33 70 00

Fax: +45 45 33 70 01

E-mail: [email protected]

Website: www.euro.who.int