06 Trabalho e Escravidao Na America Portuguesa

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  • 5/25/2018 06 Trabalho e Escravidao Na America Portuguesa

    Voc aprendeu, na Aula 5, que a cana-de-acar foi o produto mais importante da economia colonial brasileira. Na faseda ocupao da colnia, a partir de 1530, a plantao da cana ocupou uma grande

    parte do litoral nordeste. A colonizao pelo litoral tinha uma forte razo de ser.Era a regio mais prxima da metrpole portuguesa. Estavam ali as grandesfazendas, e tambm os maiores e mais ricos engenhosengenhosengenhosengenhosengenhos. Os engenhos eramconhecidos como fbricas de acarfbricas de acarfbricas de acarfbricas de acarfbricas de acar.

    Nossa aula de hoje uma viagem ao interior dessas fbricas. Falaremosda produo e do trabalho nos engenhos. Conheceremos tambm outras formasde trabalho que se desenvolveram ao redor dos engenhos ou em outras partes doterritrio colonial, nas quais a cana-de-acar no foi o produto mais importante.

    Comecemos esta aula penetrando num grande engenho de acar localiza-do na capitania da Bahia, no incio do sculo XVIII. Seu nome era Sergipe doConde. Nosso guia ser um importante cronista daquela poca: o padre jesutaitaliano Joo Antnio Andreoni, tambm conhecido como Antonil.

    Antonil nos conta que o primeiro passo para uma boa produo de acar eraa escolha da terra: As que chamam massaps, terras negras e fortes, so as maisexcelentes para a planta das canas. Depois disso, era necessrio roar, queimare limpar a terra, prepar-la para o plantio.

    Na Bahia, era no ms de agosto que comeava o corte da cana. Como tudona vida, o corte tambm tinha sua cincia. Era necessrio cortar primeiro as canasvelhas e, depois, as mais novas. O transporte da cana, por terra, era feito noscarros de bois. Por mar, ela vinha nas barcas sem velas, com quatro varas queserviam em lugar de remos.

    O engenho, para onde se levava essa carga, era um conjunto de casas eoficinas nas quais se faziam a moagem da cana, o cozimento e a purificao doacar. No engenho real de Sergipe do Conde, utilizava-se a fora da gua paramoer a cana.

    Moem-se as canas metendo algumas delas (...) entre dois eixos, onde,apertadas fortemente, se espremem (...); e, depois delas passadas, torna-se deoutra parte a passar o bagao, para que se esprema mais, e de todo sumo,ou licor que conserva.

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    Era assim que se extraa o caldo. Depois deacondicionado em grandes recipientes, o caldoera guindado para a casa das caldeiras para seiniciar o cozimento.

    A moagem era acompanhada pelo feitor damoagem e pelo mestre do acar, responsveispelo ritmo e pela organizao do trabalho.A moenda era o lugar mais perigoso no engenho,

    (...) porque, se por desgraa a escra-va que mete a cana entre os eixos, oupor fora do sono, ou por cansada,ou qualquer outro descuido, meteudesatentadamente a mo mais adi-ante do que devia, arrisca-se a pas-sar moda entre os eixos, se no lhecortarem logo a mo ou o brao apa-nhado, tendo para isso junto moendaum faco (...). E este perigo ainda

    maior noite, em que se mi igual-mente como de dia (...)

    S na casa da moenda, eram necessriosde sete a oito escravos. Uns eram responsveispela moagem, e outros pelo transporte do caldoat a casa das caldeiras.

    Ao lado da casa da moenda, localizava-sea casa das fornalhas, chamadas por Antonil debocas tragadoras de matos, crcere de fogo e fumo perptuo e viva imagem dosvulces, Vesvios e Etnas e quase disse, do Purgatrio ou do Inferno. Nela

    trabalhavam os escravos considerados perigosos, os condenados, presos emcompridas e grossas correntes de ferro.Acima das fornalhas estava a casa das caldeiras. Nelas trabalhavam cerca

    de oito caldeireiros. Depois de purificado, o caldo era acondicionado em grandestachos, nos quais era levado ao cozimento.

    O acar era cozido e batido por quatro tacheiros. Todo esse trabalho erasupervisionado pelo mestre do acar. Corria por sua conta verificar a limpezado caldo e o ponto de cozimento do produto.

    Finalmente, fora do conjunto de casas que formavam o engenho, encontra-va-se a casa de purgar local em que o acar, j acondicionado em frmasde barro, era purificado e separado segundo a qualidade. Mais tarde, o produtoera pesado e encaixotado para a venda.

    Na casa de purgar trabalhavam os escravos que produziam as frmasde barro, as mes do balco (responsveis pela separao do acar) e tambmos responsveis pela pesagem e pelo encaixotamento.

    Terminamos aqui nossa rpida visita a um engenho no perodo colonial.Aprendemos com Antonil muitas coisas. Pudemos ver que a produo de acarera uma atividade que requeria muitos recursos e organizao.

    Produzir e transportar a cana de acar at o engenho j exigia umgrande nmero de trabalhadores. No transporte, utilizavam-se os carroscarroscarroscarroscarrosde boisde boisde boisde boisde bois: da a necessidade de se desenvolver tambm, no interior dafazenda, a criao de gado.

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    No interior do engenho, o trabalho era dividido. Conviviam escravos,feitores e o mestre do acar. Em geral, o mestre do acar era um trabalhadorque recebia bom salrio.

    Em um grande engenho, como pudemos ver, o trabalho era intenso e,algumas vezes, varava a noite.

    Ser que o mesmo acontece hoje nas nossas usinas de acar? Voc conhece

    uma usina de acar?Pesquise. Pergunte aos seus amigos e companheiros de trabalho comose organiza o trabalho em uma usina de acar.

    Em todas as fases da produo estava a mo-de-obra escrava africana.Na moenda e nas fornalhas, as condies de trabalho eram extremamenteprecrias. Nosso guia, Antonil, talvez impressionado com o trabalho na casa dasfornalhas, chega a compar-la ao inferno.

    O grande engenho colonial, portanto, era moderno e escravista. Nele estavampresentes traos tpicos das manufaturas que, naqueles sculos XVI e XVII,avanavam na Europa: diviso do trabalho, trabalho assalariado, produo para

    o mercado. Ao mesmo tempo, porm, o trabalho era fundamentalmente escravo.Segundo Antonil, os escravos eram os ps e as mos do senhor de engenho.Mas por que, no corao econmico da colniacorao econmico da colniacorao econmico da colniacorao econmico da colniacorao econmico da colnia, utilizou-se a mo-de-obra

    escrava africana? Para tentar responder a essa pergunta, precisamos voltar aoincio da colonizao portuguesa nas terras brasileiras.

    Voc aprendeu em aulas anteriores que, quando os portugueses chegaram nossa terra, encontraram aqui os nativos. Deram a eles o nome de ndios,

    porque os grandes navegadores que aqui desembarcaram acreditavam estarchegando s ndias.Pois bem, os nativos foram os primeiros grupos a ser capturados para

    o trabalho forado. A primeira iniciativa comercial da colnia, a explorao dopau-brasil, foi feita com a ajuda dos ndios. Eram eles que conheciam as matas,que sabiam a maneira correta de cortar a madeira. Se a terra recm-encontradapelos portugueses era nova para eles, era inteiramente conhecida pelos nativosque aqui viviam. Os colonizadores perceberam logo o quanto precisariam dapopulao local para explorar as terras que eles desconheciam.

    A comunicao com os ndios foi facilitada pelo trabalho dos jesutas nasmissesmissesmissesmissesmisses. As misses eram os aldeamentos feitos pelos jesutas para os ndios,que ali aprendiam ofcios teis colonizao (carpintaria, tecelagem, cestaria

    e outros).Os jesutas protegiam os ndios dos colonos que queriam escraviz-los.

    Mas prestavam tambm um grande servio ao governo e aos senhores, pacifi-cando tribos inteiras que se revoltavam contra os portugueses.

    Para facilitar a comunicao entre os nativos e os colonizadores, os jesutascriaram uma lngua comum, chamada de lngua gerallngua gerallngua gerallngua gerallngua geral, que era uma adaptaodos termos tupis gramtica do latim.

    Voc saberia citar algumas palavras da nossa lngua que vieram dessecruzamento dos termos tupis com a gramtica do latim?

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    Com o grande desenvolvimento da cultura aucareira, comeou a faltargente, isto , mo-de-obra, para o trabalho. Os portugueses tentaram continuara se servir dos ndios, mas estes no estavam rendendo tanto quanto pretendiamos colonizadores. Resistiam quela forma de trabalho forado, adoeciam pelocontato com os colonizadores, morriam ou fugiam para o interior. Os jesutas,por sua vez, contriburam para uma falta ainda maior de mo-de-obra, atraindoos ndios para as misses. Por essas razes, a Coroa portuguesa, que estavainteressada no aumento da produo do acar, favoreceu a importaode escravos negros da frica.

    J em princpios do sculo XVI foi iniciado o comrcio de escravos parao Novo Mundo. A Espanha os introduziu na Amrica Espanhola (Antilhas)e Portugal os introduziu no Brasil. A partir de 1549 foram importados negros emmaior quantidade para as capitanias da Bahia e de Pernambuco. Os comercian-tes traziam os negros da frica e os vendiam aos senhores e aos lavradores porpreos vantajosos. Com os lucros da venda do acar, os senhores compravammais escravos, aumentando a produo do engenho. Os negros vinham comoescravos de uma regio que tambm praticava a escravido.

    Os escravos que chegavam ao Brasil procediam de diferentes regiesda frica. Vinham de Angola, Mina, Cabinda, Congo, Moniolo.

    A transio da escravido indgena para a africana no foi muito rpidanos primeiros tempos. Segundo Boris Fausto,

    (...) nas dcadas de 1550 e 1560, praticamente no havia escravosafricanos nos engenhos do Nordeste. A mo-de-obra era constituda porescravos ndios ou, em menor escala, por ndios provenientes das aldeiasjesuticas, que recebiam um salrio nfimo. Tomando o exemplo de umgrande engenho Sergipe do Conde, na Bahia (...) podemos ter umaidia de como se processou a transio. Em 1574 os africanos representa-vam 7% da fora de trabalho; em 1591 eram 37% e, em torno de 1638,africanos e afro-brasileiros compunham a totalidade da fora de trabalho.

    Boris Fausto,Boris Fausto,Boris Fausto,Boris Fausto,Boris Fausto, Histria do BrasilHistria do BrasilHistria do BrasilHistria do BrasilHistria do Brasil, p. 79-80, p. 79-80, p. 79-80, p. 79-80, p. 79-80

    Como voc explicaria a transio da escravido indgena para a africana?

    A escravido africana firmou-se, no final do sculo XVI, como a mo-de-obrabsica na grande regio escravista do Nordeste brasileiro. Nessa regio forma-ram-se grandes fazendas que tambm passaram a ser chamadas de engenhos.

    Mas, alm da fbrica de acar, o que mais compunha o mundo do engenho?Em volta da produo da cana, nas grandes fazendas, encontramos a casa-

    grande, residncia do senhor e da famlia colonial. Encontramos tambma senzala, moradia dos escravos, e a capela, onde se realizavam os cultosreligiosos catlicos. Quanto mais rico fosse o fazendeiro, maior era o engenhoe maior o nmero de escravos para plantar e colher a cana, preparar, transportare embarcar o acar produzido.

    Mas era preciso tambm um bom pasto, para alimentar os bois. E tambmeram necessrias matas que fornecessem lenha. A lenha era queimada nasfornalhas para fazer ferver o caldo da cana que, depois, se transformava em acar.Estamos vendo, portanto, que muitas atividades foram surgindo em voltada produo do acar.

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    Nem todos os agricultores que plantavam cana tinham condies de manterum engenho. Esses lavradoreslavradoreslavradoreslavradoreslavradores levavam as suas canas a um engenho prximoe, em troca, o senhor daquele engenho dava-lhes uma parte, geralmente ametade, do acar produzido com elas.

    Com o aumento do nmero de engenhos, aumentou tambm a populaobrasileira. As reas de terra colonizada ampliaram-se cada vez mais.Nas primeiras dcadas do sculo XVII havia cerca de cem engenhos apenasna capitania de Pernambuco, a mais importante da regio aucareira.

    Fora dos engenhos e das plantaes de cana, uma populao menorse espalhava pelas reas de criao de gado. Estamos penetrando agora nointerior da colnia: no caminho do norte, o serto nordestino; pelo sul, as terrasdo oeste, entrando pela capitania de So Vicente, onde hoje So Paulo.

    As zonas de pastoreio no rendiam os mesmos lucrosque os engenhos traziam aos seus donos. Os escravos eramem nmero bem menor, pela prpria natureza da atividadedo pastoreio, e pelo fato de predominar ali uma agriculturade subsistncia.

    Nas regies que cercavam os engenhos, no interior,

    encontramos mestios livres, brancos pobres, escravos li-bertos, lavradores mais modestos enfim, aqueles quetrabalhavam nas atividades econmicas voltadas parao atendimento da prpria colnia.

    Era preciso muito dinheiro para entrar no trfico deescravos. Os senhores da regio aurareira participavamativamente desse mercado. J os senhores das capitaniasdo sul da colnia no podiam pagar o custo da comprade escravos.

    Outra forte razo fez com que as capitanias do sul noprosperassem da mesma forma que as do norte e nordeste.

    Eram mais distantes da metrpole portuguesa, e o governoem Portugal no pretendia gastar com uma capitania queno pudesse controlar bem.

    Havia ainda a serra do Mar, que dificultava o acessos capitanias do sul. Por tudo isso, essas capitanias nopodiam comprar escravos negros que custavam caro.

    Qual foi a soluo encontrada pelas capitanias do sul?Intensificar a busca aos ndiosIntensificar a busca aos ndiosIntensificar a busca aos ndiosIntensificar a busca aos ndiosIntensificar a busca aos ndios. Osbandeirantesbandeirantesbandeirantesbandeirantesbandeirantes, em suaaventura de explorao do interior da colnia, seguiama rota dos rios, penetravam no territrio e caavamimpiedosamente os ndios que ali habitavam.

    Foram muitos e violentos os confrontos entre os bandeirantes e os jesutasque protegiam os ndios nos territrios das misses. Em So Vicente, o trabalhoescravo indgena foi largamente utilizado.

    O acar, o tabaco, a pecuria e o comrcio mudaram a face da colnia.Em 1600, ou seja, cem anos depois da chegada dos portugueses em terras brasileiras,a colnia contava com 100 mil habitantes. Desse total, 30 mil eram brancos e 70 mileram mestios: negros e ndios agregados. Milhares de pessoas chegaram atradaspelas possibilidades de enriquecimento que tanto se comentavam na Europa.

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    As atividades econmicas foram se diversificando para atender populaoque aumentava ano a ano. Essas atividades podem ser classificadas em doisgrupos: as que tinham grande importncia para o mercado europeu (produode pau-brasil, cana-de-acar e tabaco e, ainda, minerao) e as que tinhamgrande importncia para os que habitavam a colnia (agricultura de subsistn-cia, pecuria, drogas do serto, como guaran, castanha, cravo, pimenta etc).

    SCULOXVII

    SCULO XVI

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    Veja, nos mapas da pgina anterior, como as atividades econmicasse distriburam na colnia portuguesa. Espalhados pelo territrio, encontramoshomens livres, escravos libertos, lavradores e mestios livres trabalhandoem suas respectivas atividades. Mas a maior parte do trabalho era mesmo feitapor escravos, ndios e negros.

    No regime escravista, a pessoa do escravo propriedade de outro homem;sua vontade est subordinada autoridade de seu dono, o que quer dizer queele no tem o direito de exercer sua vontade prpria; por fim, seu trabalho obtido mediante coao.

    A escravido marcou a sociedade brasileira, que, naquele momento, come-ava a se formar. Possuir um escravo passou a ser muito importante. O escravoera um bem que servia para medir a riqueza do senhor. Quanto mais escravosum senhor pudesse comprar, mais rico demonstrava ser para a sociedade.

    Alm de indicar riqueza, ter escravos era sinal de prestgio. Um homem debem era aquele capaz de ter escravos em casa. Isso deixava claro para os outrosgrupos que era ele bem-sucedido ou capaz de subir na vida.

    No perodo colonial, era comum que pequenos lavradores tivessem umou dois escravos. No havia reprovao pelo fato de se comprar e escravizarum homem. A Igreja aprovava, a sociedade aprovava, a justia garantia,

    e os pases de origem dos negros no reprovavam.Durante quase trezentos anos a colnia se manteve graas ao trabalhoescravo, no s de negros, mas tambm de ndios.

    Exerccio 1Exerccio 1Exerccio 1Exerccio 1Exerccio 1Leia o item No interior da fbrica de acarNo interior da fbrica de acarNo interior da fbrica de acarNo interior da fbrica de acarNo interior da fbrica de acar.Descreva as caractersticasde um engenho de acar na Amrica Portuguesa do sculo XVII.

    Exerccio 2Exerccio 2Exerccio 2Exerccio 2Exerccio 2Explique a afirmativa final da aula: Durante quase trezentos anosa colnia se manteve graas ao trabalho escravo, no s de negros,mas tambm de ndios.

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