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ARGENTINA Estudo de oportunidades

para o segmento de casa e construção

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Argentina

Estudo de oportunidade 2008

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Alessandro G. Teixeira

PRESIDENTE DA APEX-BRASIL

Maurício Borges

DIRETOR DE NEGÓCIOS

Ricardo Schaefer

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E GESTÃO

Ana Paula L. A. Repezza

Coordenadora da Unidade de Inteligência Comercial (UIC) EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL

COLABORAÇÃO Mercados Regionais e Centros de Negócios

Unidade de Comunicação e Marketing

Unidade de Gestão do Conhecimento

Unidade de Imagem e Acesso a Mercados

Unidade de Inteligência Competitiva

Unidade de Projetos

SEDE

Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B,

Edifício CNC, 10 º andar.

CEP 70.041-902

Brasília – DF

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Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

Autor: Camila Torres Meyer

Colaboração texto: Clara Santos

Apoio: Camila Gontijo e Clara Santos

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Índice 1. Objetivo ............................................................................................................................. 4 2. Perfil da Argentina ............................................................................................................... 4 3. Visão do Mercado Argentino ................................................................................................. 5

3.1 Visão geral do mercado .................................................................................................. 5 3.2 Visão do setor de casa e construção ................................................................................. 7 3.3 Oportunidades e Ameaças no Mercado Argentino ..............................................................10

4. Metodologia .......................................................................................................................11 4.1 Matriz de Atratividade ....................................................................................................11 4.2 Matriz de Posicionamento ...............................................................................................12 4.3 Gráfico dos Preços Médios ..............................................................................................13 4.4 Seleção de produtos com maior potencial para negócios ....................................................13

5. Matriz de Atratividade com todas as entidades participantes do Projeto Brasil Casa Design ..........14 6. Principais oportunidades por entidades .................................................................................15

6.1 Entidades de fabricantes de móveis e fornecedores de insumos da cadeia moveleira: ............15 ABIMÓVEL, SINDIMADEIRA E SINDMÓVEIS ...........................................................................15

6.1.1 ABIMÓVEL ..............................................................................................................16 6.1.2 SINDIMADEIRA .......................................................................................................20 6.1.3 SINDMÓVEIS ..........................................................................................................24

6.2 ABIROCHAS .................................................................................................................27 6.3 ABRAVA .......................................................................................................................31 6.4 ANFACER .....................................................................................................................35 6.5 SIAMFESP ....................................................................................................................39 6.6 SINDIVIDRO .................................................................................................................42

7. Canais de Distribuição ........................................................................................................47 8. Logística ...........................................................................................................................48 9.Informações sobre aspectos tributários,societários,trabalhistas,financeiros e de comércio exterior 49 10. Conclusão ........................................................................................................................51 11. Anexos ............................................................................................................................53

11.1 Barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas ...................................................53 11.2 Grupos de SH6 criados para as entidades setoriais ..........................................................58 11.3 Contatos ....................................................................................................................64

11.3.1 Argentina .............................................................................................................64 11.3.2 Brasil ...................................................................................................................66

11.4 Feiras e eventos relacionados ao segmento de casa e construção na Argentina ...................67 11.5 Fontes Utilizadas .........................................................................................................67

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1. Objetivo

Este documento tem como objetivo auxiliar as empresas que irão participar do Projeto Brasil Casa Design, na Argentina. O Projeto Brasil Casa Design visa posicionar o Brasil como fornecedor de produtos de valor adicionado, caracterizados pela qualidade e diversidade, na área de casa e construção, bem como ampliar as perspectivas de negócios e exportações para os empresários dos setores participantes, através da promoção da imagem dos produtos brasileiros. As entidades setoriais que irão provavelmente participar do evento são: Abimóvel, Abirochas, Abrava, Anfacer, Artest, SINDIMADEIRA, Sindimóveis, Instituto Centro CAPE, Instituto Fazer Brasil, Siamfesp, e SINDIVIDRO. O estudo apresenta em detalhes, informações acerca do potencial do setor de casa e construção e busca identificar oportunidades de negócios considerando os principais produtos importados e os principais produtos brasileiros com potencial de crescimento.

2. Perfil da Argentina

Área e localização: A Argentina está localizada ao sul da América do Sul e seu território compreende 23 províncias e uma cidade autônoma (Buenos Aires). Seu território internacionalmente reconhecido é de 2.766.890 km², embora o governo local reclame um território de 3.761.274 km², o que incluiria as Ilhas Malvinas (ou Ilhas Falkland, pela denominação britânica) e parte do continente antártico. Limita-se ao norte com a Bolívia e o Paraguai, a nordeste com o Brasil, a leste com o Uruguai e o Oceano Atlântico, e a oeste com o Chile. Principais Cidades: Buenos Aires (capital), Córdoba e Rosário. População (2007)1: estimativa de 39,4 milhões de habitantes. Dados Sócio-Econômicos:

• Moeda: Peso Argentino (ARS), na faixa de $3,15/US$ (em março de 2008) • Inflação estimada (2007)2: 9,5% • PIB estimado (2007)²: US$ 248,33 bilhões • Crescimento estimado da economia (2007)²: 7,5% • Renda per capita estimada (2007)²: US$ 6.309,32

Principais Setores da Economia da Argentina (2006)3:

• Serviços: 55,6% do PIB • Indústria: 35,4% do PIB

1 Central Intelligence Agency (CIA)

2 Fundo Monetário Internacional (FMI)

3 Banco Mundial

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• Agricultura: 9,0% do PIB Principais países fornecedores (2007)4: Brasil (32,48%); Estados Unidos (11,77%); China (11,39%); Alemanha (4,77%); México (2,99%). Principais Destinos das Exportações argentinas (2007)4: Brasil (18,59%); China (9,29%); Chile (7,47%); Estados Unidos (7,29%); Espanha (3,70%). Total Importado (2007)4: US$ 44,7 bilhões. Total Exportado (2007)4: US$ 55,6 bilhões.

3. Visão do Mercado Argentino

3.1 Visão geral do mercado

Após a recuperação de uma grave crise econômico-financeira, que teve seu ponto mais alto em 2001, a Argentina vem apresentando altos índices de crescimento do PIB desde 2003, superiores a 7%.

O crescimento do país foi impulsionado pelo aumento do consumo privado e do fluxo de investimentos e também por algumas políticas de governo. Políticas essas que se sustentam em dois pilares fundamentais: os superávits fiscais e comerciais e a intervenção do Banco Central para manter o peso argentino desvalorizado. Com isso, o país tem conseguido manter um superávit fiscal por cinco anos consecutivos e vem acumulando reservas internacionais.

O setor de agricultura e pecuária é bem desenvolvido, sendo o principal responsável pelo fornecimento de divisas ao país. A abundância de terras férteis faz com que o setor apresente uma das mais altas produtividades mundiais, sendo o país o quinto maior produtor de vinho, o maior exportador de óleo de soja do mundo e um dos grandes produtores mundiais de cereais e carne. Um crescimento forte da demanda mundial por soja, especialmente pela China, e a valorização internacional dessa commodity, levaram a um verdadeiro “boom” no cultivo da soja, com um aumento significativo do número de área plantadas.

No entanto, os produtores de grãos, carne e laticínios têm sofrido com um tributo sobre a exportação, criado pelo governo, chamado de “retenção”. O objetivo desse tributo é desestimular as exportações desses produtos, garantindo o abastecimento interno e evitando a alta dos preços ao consumidor. Em março de 2008, o governo argentino promoveu mais um aumento da “retenção” (o quarto promovido nos últimos cinco anos), o que gerou protestos em Buenos Aires e o bloqueio de estradas de maior circulação da produção agrícola.

Apesar de a Argentina ser um país mais orientado para o setor primário, nos últimos anos, a competitividade da indústria manufatureira tem crescido notavelmente. O setor automotivo é atuante, mas ainda altamente dependente das exportações para o mercado brasileiro.

4 Global Trade Atlas (GTA)

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Outro setor que representou uma grande entrada de divisas no país foi o de turismo. O “boom” do turismo teve seu início em 2002, quando apresentou um crescimento de 15,4% na entrada de turistas ao país. A forte desvalorização do peso fez com que o país atraísse turistas norte-americanos, europeus e brasileiros.

O setor de construção foi duramente atingido pela recessão argentina, declinando 50% entre 1998 e 2002. A atividade de construção começou a se recuperar na segunda metade de 2002, estimulada por pequenas construções e pelo aumento dos investimentos da população em imóveis. Entre 2003 e 2006, o setor cresceu uma media anual de 20%.

Desde a mudança na política monetária, com o abandono do sistema de conversibilidade fixa da moeda em relação ao dólar em 2002, o país vem apresentando altos índices inflacionários, devido ao encarecimento dos preços dos produtos e insumos industriais importados. O pico mais elevado de inflação depois dessa mudança foi em 2002, atingindo 25,9%, mas os índices oficiais apontam uma tendência de melhora, já que, em 2007, o índice estimado foi de 9,5%. Cumpre ressaltar, no entanto, que economistas independentes calculam índices de inflação maiores que os informados pelo governo. O setor de geração, transporte e distribuição de energia é privatizado. Depois da desvalorização do peso, o congelamento de tarifas imposto pelo governo desestimulou novos investimentos. Esse fato, combinado com um forte crescimento econômico, levou a uma grave crise energética no país. Em 2007, as autoridades se viram forçadas a restringir o fornecimento de energia para as indústrias e consumidores. Algum progresso foi feito no setor energético desde então, incluindo um aumento de tarifas, mas ainda há ameaça de uma nova crise no país, podendo ocasionar novamente um corte no fornecimento de energia para as indústrias. Esse fato deve ser levado em consideração, pois além de prejudicar o crescimento econômico do país, pode vir a comprometer principalmente os setores de máquinas, equipamentos e eletro-eletrônicos.

Segundo maior parceiro do Brasil, a Argentina é geralmente o primeiro mercado-alvo das empresas brasileiras que desejam ingressar no comércio exterior. O intercâmbio comercial entre os dois países vem apresentando crescimento desde que o programa de liberalização comercial entre os dois países foi posto em prática, depois da constituição do MERCOSUL. A partir desse ano, transações entre os membros do MERCOSUL poderão ocorrer em moeda local. No Brasil, o decreto n° 6.374 de 18 de fevereiro de 2008 internaliza o 59° Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica n° 18, entre os estados-membros do MERCOSUL, o qual versa sobre este assunto. Entre o Brasil e Argentina já está em vigor desde 2007 um sistema de pagamento em peso e real para o comércio bilateral. O objetivo desta medida foi reduzir os custos operacionais, diminuir o risco cambial e facilitar as transações para as pequenas e médias empresas. Os economistas calculam que em ambos os países os custos das operações bancárias e financeiras serão reduzidos até em 2,5%. Apesar de essa medida ainda não estar efetivamente sendo utilizada por ambos os países, o assunto será tema de conversas entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner no dia 01/07/2008 por ocasião da Cúpula do MERCOSUL, em San Miguel de Tucumán. Ambos os países afirmam já terem a “arquitetura técnica” para colocar em prática esse instrumento e acredita-se que os novos procedimentos comerciais com a Argentina poderão ser aplicados em agosto ou setembro.

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Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC, em 2007, a corrente comercial5 entre Brasil e Argentina alcançou a cifra aproximadamente de US$ 25 bilhões. As exportações brasileiras para a Argentina foram 23% maiores que as de 2006, deixando o Brasil, com um saldo superavitário de aproximadamente US$ 4 bilhões. Abaixo se encontra o gráfico 1, que representa a corrente comercial entre Brasil e Argentina desde 1998 até 2007. Conforme pode ser verificado, durante a crise na Argentina, as exportações brasileiras para esse país diminuíram drasticamente atingindo seu ponto mais baixo em 2002. Logo depois, nota-se um aumento do fluxo comercial entre os dois países, que se deve principalmente à recuperação econômica da Argentina.

3.2 Visão do setor de casa e construção

Enquanto a economia argentina como um todo cresceu uma média de 7% anualmente entre 2003 e 2006, o investimento em imóveis aumentou a uma média de 20% no período. Houve crescimento tanto na venda de propriedades novas e usadas como em reformas. Pelo menos até 2011, é esperado que o país como um todo e o setor de construção em particular sigam em ascensão, embora a taxas menores, já que a demanda no país começou a se normalizar em 2007. Ainda assim, os benefícios do crescimento ainda influenciarão positivamente os gastos dos consumidores.

5 Corrente comercial - se refere a todo o intercâmbio bilateral entre Brasil e Argentina, ou seja, à soma das importações e das exportações entre os dois

países.

6.748,20 5.363,95 6.232,75

5.002,49 2.341,87

4.561,15

7.373,22

9.915,42 11.713,82

14.416,95

8.034,17 5.812,39 6.841,20 6.205,66

4.747,10 4.673,24

5.572,39 6.238,92 8.056,51

10.410,00

14.782,38

11.176,34

13.073,94

11.208,15

7.088,96

9.234,38

12.945,61

16.154,35 19.770,33

24.826,94

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Corrente Comercial Brasil x Argentina

Exp. Brasileiras - US$ FOB Imp. Brasileiras - US$ FOB Corrente Comercial - US$

Gráfico 1 Fonte:GTIS/Elaboração:UIC

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Pelo gráfico 2 abaixo, pode-se notar que as exportações brasileiras no segmento de casa e construção na Argentina são bem maiores que as importações brasileiras, com um superávit de aproximadamente US$ 348 milhões. Outro ponto a destacar é que, ao comparar o Gráfico 1 com o Gráfico 2, nota-se que, enquanto as importações brasileiras da Argentina no Gráfico 1 são crescentes após 2004, no Gráfico 2 as importações brasileiras do segmento de casa e construção se mantêm praticamente constantes, o que contribui ainda mais para o superávit brasileiro.

Esse período de forte crescimento modificou o panorama da competição no setor na Argentina. Dentre as circunstâncias geradas pela expansão da construção estão: altas taxas de inflação; o surgimento de novas fábricas e o reaparecimento de fábricas que haviam fechado; a importação de novos produtos e mudanças no sistema de distribuição. A inflação no setor de construção foi maior que a registrada no conjunto da economia. Uma das principais causas é o fato de que a demanda supera a oferta, o que também gera preocupações sobre a falta de produtos no mercado argentino. Os altos custos de produção, transporte, logística e salários também podem ser citados como causa. Para combater o problema, o governo começou a usar o controle forçado de preços, o que pode ter implicações negativas na competitividade do setor. A grande disponibilidade de crédito, oferecido pelos bancos e pelas grandes redes de lojas, também estimula o consumo. As grandes redes estabelecem parcerias com bancos para que os clientes destes tenham melhores condições de pagamento ou criam seus próprios cartões, atingindo, nesse caso, a população mais pobre que não está incluída no sistema bancário.

Impulsionados por esse cenário positivo, os argentinos sentem a necessidade de promover uma renovação das mobílias de suas casas, já que houve uma demanda reprimida durante todo o período de crise enfrentado, quando a população se concentrou na compra de bens essenciais. O crescimento foi particularmente importante entre

275,75 263,13 322,85

268,64

77,51

120,31

215,36 290,05

399,84

483,78

101,90 81,18 127,32

127,12 91,03

92,82 119,89 120,33 142,13 136,06

377,66 344,31

450,17

395,75

168,54

213,13

335,25

410,38

541,97

619,84

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Corrente Comercial Brasil x Argentina (casa e construção)

Exp. Brasileiras - US$ FOB Imp. Brasileiras - US$ FOB Corrente Comercial - US$

Gráfico 2 Fonte: GTIS/Elaboração: UIC

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adultos de 25 a 35 anos, especialmente jovens casais, que estão mais atentos a novas tendências e ávidos pela necessidade de decorar suas casas e comprar acessórios. A manutenção desse cenário positivo irá depender em grande parte da continuidade do aumento da renda da população e de um melhor controle da inflação. A expansão da economia motiva os segmentos mais baixos da população a comprar produtos essenciais, como louças e produtos de vidro em geral. Já a classe média tem buscado no momento produtos de maior qualidade que, durante a crise, não eram disponibilizados nem por produtores nacionais e nem por importadores. A construção cresceu particularmente nas grandes cidades, com empresas nacionais e internacionais construindo grandes edifícios a um alto valor unitário. Essas propriedades só são disponíveis a pessoas com rendas mais altas. No entanto, pessoas com renda mais baixa também gastaram em construção, reformando suas casas, especialmente considerando que a maioria das propriedades na Argentina são antigas. Os cômodos mais reformados foram a cozinha e o banheiro. O mercado está ficando cada vez mais concentrado em grandes produtores. Isso porque nos anos 90 muitas empresas pequenas fecharam as portas, por não conseguirem se manter competitivas com a paridade do peso em relação ao dólar. Logo após a crise elas não tinham condições de conseguir crédito e, então, as grandes se posicionaram à frente. Além disso, muitos novos fornecedores foram buscados no exterior. Por isso, a presença de multinacionais é grande, sendo que seu crescimento vem ocorrendo em um ritmo mais acelerado que o das empresas nacionais. As vendas são concentradas em algumas marcas e cada empresa se especializa em nichos de mercado. Essa especialização abriu espaço para a criação de uma união estratégica entre principais fornecedores de cada nicho, chamada Grupo Construya, que foi formado para diminuir custos de produção e melhorar o posicionamento de cada empresa nacional e internacionalmente. Participam do Grupo Construya: Later Cer/Cerámicas Quilmes (cerâmica vermelha), Sherwin Williams Argentina (tintas), FV (metais sanitários), Loma Negra (cimento e cal), Cerro Negro (revestimentos cerâmicos), Klaukol (argamassa e adesivos para revestimentos), Aluar (alumínio), Acer Brag (produtos siderúrgicos), Plavicon (impermeabilizantes), El Milagro (cal), Ferrum (artigos sanitários), Eternit/Durlock (tanques, telhas de cimento, gesso), Masisa (aglomerados de madeira), Grupo Dema – Acqua System (encanamentos de água e gás). A concentração do mercado em grandes empresas deve seguir nos próximos anos com a compra de pequenas empresas pelas grandes. Muitas empresas do Grupo Construya devem se expandir verticalmente mediante aquisição de seus fornecedores de matérias-primas. O país tem atraído investimentos externos no setor, provenientes principalmente de países da América Latina, entre eles o Brasil.

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3.3 Oportunidades e Ameaças no Mercado Argentino

Para melhor visualização, destaca-se, na tabela abaixo, o resumo das principais oportunidades e ameaças que as empresas brasileiras terão ao comercializar com a Argentina:

Tabela 1

OPORTUNIDADES AMEAÇAS→crescimento PIB superior a 7% desde 2003 →inflação e intervenção do Estado na

economia com controle de preços

→proximidade geográfica e baixos custos

logísticos

→crise energética e risco de apagão

→acordo MERCOSUL →perda de poder de compra da classe mais

baixa em virtude da inflação

→saldo superavitário no segmento de casa e

construção

→número de acordos estabelecidos com

outros países que não fazem parte do

Mercosul, tais como a Tailândia

→diminuição do desemprego e aumento da

renda

→grande disponibilidade de crédito

→transações comerciais em moeda local

→alto preço dos alimentos pode beneficiar a

Argentina, que é grande exportadora de

commodities.

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4. Metodologia

Para a elaboração do presente estudo, foram utilizadas informações quantitativas e qualitativas, coletadas de fontes secundárias e primárias, disponibilizadas por organismos internacionais, governos e bases de dados privadas, cobrindo o período de 2002 a 2007. Com o objetivo de facilitar a visualização das principais oportunidades de negócios na Argentina, bem como saber a posição que o Brasil ocupa nas importações argentinas do segmento de casa e construção, foram utilizadas diversas ferramentas cujo detalhamento encontra-se a seguir.

4.1 Matriz de Atratividade

A Matriz de Atratividade tem o objetivo de comparar o desempenho dos produtos ou setores brasileiros no mercado-alvo. Ao visualizar-se o gráfico, é possível identificar as melhores oportunidades no quadrante superior direito, em que se encontram os grupos de produtos que mais tiveram crescimento nas importações totais pelo mercado-alvo e nas exportações brasileiras totais para esse mesmo mercado. Já no quadrante inferior esquerdo, encontram-se os mercados menos atrativos. A construção da matriz de atratividade para as entidades seguiu as seguintes padronizações:

1. Bolhas: representam grupos de produtos criados por meio de SH6 fornecidos por cada entidade

participante do Projeto Brasil Casa Design na Argentina. Esses grupos receberam os nomes de cada entidade, totalizando 8 bolhas6: Abimóvel, Sindimadeira, Sindimóveis, Abirochas, Abrava, Anfacer, Siamfesp, e Sindividro;

2. Tamanho de cada bolha: representa o total importado em US$ pelo mercado-alvo daquele grupo de produtos. Portanto, quanto maior a bolha, maior o volume importado pelo mercado-alvo de todos os países, inclusive o Brasil;

3. Eixo X: representa a média do crescimento das exportações dos grupos de produtos das entidades brasileiras para o mercado-alvo entre 2002 e 2007;

4. Eixo Y: representa a média do crescimento das importações totais do mercado-alvo dos grupos de produtos criados para as entidades brasileiras entre 2002 e 2007;

5. Valor de referência: facilita a visualização de quanto representa o tamanho da bolha em US$; 6. Linha de crescimento médio das importações: é a média das importações mundiais de todos os setores

do mercado-alvo.

6 Os grupos criados, com seus respectivos SH6 estão disponíveis no Anexo desse estudo

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Visualização de um exemplo de matriz de atratividade:

De acordo com esta metodologia, quanto mais alto e mais à direita um setor estiver, maior a sua atratividade no mercado argentino, devendo-se ainda observar o tamanho da bolha para se conhecer o volume total de importações no último ano.

4.2 Matriz de Posicionamento

A Matriz de Posicionamento tem o objetivo de mostrar o posicionamento do Brasil frente aos dez principais países concorrentes. Além de indicar a posição que cada país ocupa no mercado argentino, mediante o ranking destacado entre parênteses junto ao nome de cada país, mostra o crescimento das exportações desses países e a variação da participação de mercado (market-share). O objetivo é visualizar não só a posição estática do último ano em análise, mas também analisar como os países vêm se comportando na pauta de importações do mercado-alvo ao longo dos 5 anos, com perda ou ganho de competitividade.

A construção da matriz de posicionamento para as entidades seguiu as seguintes padronizações:

1. Bolhas: representam os dez principais países fornecedores para a Argentina daqueles produtos dos grupos criados;

2. Tamanho de cada bolha: representa o total exportado por cada um dos 10 principais países fornecedores para o mercado-alvo. Esse valor corresponde apenas aos produtos constantes na pauta de cada entidade. Portanto, quanto maior a bolha, maior volume aquele país exporta para a Argentina;

3. Eixo X: representa a média do crescimento das exportações dos grupos de produtos das entidades brasileiras para o mercado-alvo entre 2002 e 2007;

4. Eixo Y: representa a variação da participação de mercado (market-share) na Argentina de cada país fornecedor. Essa variação foi estabelecida como a diferença percentual da participação entre o último ano (2007) e o primeiro ano (2002) do período em análise;

5. Valor de referência: ajuda a visualização do quanto representa o tamanho da bolha em US$.

Valor de Referência = US$ 400 milhões

Entidade D

Entidade B

Entidade E

Entidade F

Entidade C

Entidade A

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

0% 20% 40% 60% 80% 100%Cre

scim

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ões

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pe

lo m

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ado

-alv

o 2

002/

2007

Crescimento médio das exportações brasileiras do setor para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de atratividade para Entidades participantes do "Projeto A" Mercado-alvo: País "B" - 2002-2007

Crescimento médio das importações totais do país = 14,95%

“Entidade B” tem a maior atratividade nesse mercado (bolha mais alta e mais à direita), porém teve o menor volume de importações totais dos produtos do grupo em 2007

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Visualização de um exemplo de matriz de posicionamento:

4.3 Gráfico dos Preços Médios

Para cada entidade foi elaborado um gráfico de preços médios que consiste na comparação dos preços dos dez principais países fornecedores para o mercado-alvo. O preço médio foi calculado dividindo o volume de importações (expressado em Kg ou m2) pelo valor em dólar.

4.4 Seleção de produtos com maior potencial para negócios

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios, são pesquisados os produtos relacionados a cada entidade, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se pelo menos as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos:

a) Crescimento das exportações brasileiras do produto para o mercado-alvo; b) Crescimento das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo; c) Valor total das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo; d) Percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo; e) Oscilação do valor das importações do produto pelo mercado-alvo, ao longo do período analisado; f) Informações setoriais; g) Contexto econômico mundial, brasileiro e do mercado-alvo.

Esses produtos são apresentados em uma tabela no final da seção de cada entidade.

Brasil - 1º

China - 2º

Colômbia - 3º Indonésia - 4º

França - 5º

Países Baixos - 6º

Portugal - 7º

Espanha - 8º

Turquia - 9ºChile - 10º

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

20,0%

25,0%

-10,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 90,0%

Var

iaçã

o d

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t-sh

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no

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rcad

o-a

lvo

20

02

/200

7

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos da ENTIDADE "A" no PAÍS "B" Dez Principais Fornecedores - 2002/2007

X

Y

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5. Matriz de Atratividade com todas as entidades participantes do Projeto Brasil Casa Design

Abaixo se encontra a Matriz de Atratividade, Gráfico 3, com todos os grupos criados mediante os produtos comercializados pelas entidades que irão participar do projeto de imagem na Argentina. Esses grupos foram criados mediante a relação de produtos com seus respectivos SH6 fornecidos pelas entidades, sendo que correspondem não somente às exportações das entidades, mas sim de todas as empresas brasileiras que exportam os mesmos tipos de produtos. Por isso, em todo o estudo, quando há referência ao nome da entidade, os dados quantitativos são referentes às exportações brasileiras totais daquele grupo de produtos. Uma ressalva se deve fazer em relação às entidades relacionadas ao setor de artesanato (ARTEST, CentroCape e Instituto Fazer Brasil). Para essas entidades, não foram elaboradas as matrizes de atratividade, posicionamento e nem selecionadas as oportunidades de SH6 porque uma análise quantitativa poderia distorcer o estudo, já que um produto tão diferenciado como o artesanato não deve ser analisado em conjunto com outros produtos.

Gráfico 3

Conforme observa-se no gráfico 3 acima, os produtos do SINDIVIDRO tiveram o melhor desempenho, com um crescimento médio anual das exportações brasileiras de 157% e um crescimento médio anual das importações mundiais do setor pelo mercado-alvo de 122%. Os produtos da ANFACER também apresentaram excelente desempenho, com um crescimento médio anual das exportações brasileiras de 103% e um crescimento médio anual das importações mundiais do setor pelo mercado-alvo de 98%.

SIAMFESP

ABRAVA

SINDMÓVEIS

ABIMÓVEL

ABIROCHAS

ANFACER

SINDIMADEIRA

SINDIVIDRO

Valor de Referência = US$ 400 milhões

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%

Cre

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20

02

/20

07

Crescimento médio das exportações brasileiras do setor para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de atratividade para Entidades Mercado-alvo: Argentina

2002-2007

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Crescimento médio das importações totais do país = 37,8%

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Os produtos comercializados pelas outras entidades também estão com um crescimento acima da média das importações totais de todos os setores do país. Apesar de os produtos da SIAMFESP aumentarem 33%, um pouco abaixo da linha do crescimento médio, essa variação ainda é considerada um bom desempenho. Cabe ressaltar que, pelo fato de 2002 ter sido o pior ano da crise vivenciada pela Argentina, a análise do período entre 2002 e 2007 demonstra crescimentos expressivos uma vez que coincide com o período de recuperação do mercado.

6. Principais oportunidades por entidades

6.1 Entidades de fabricantes de móveis e fornecedores de insumos da cadeia moveleira: ABIMÓVEL, SINDIMADEIRA E SINDMÓVEIS

Há uma grande diversidade de marcas de móveis no país, sem que nenhuma domine o mercado. Na realidade, a maior parte dos produtos é vendida sem investimentos em merchandising. A empresa que detém a maior participação nas vendas do setor moveleiro é a Eldo Omar Mosconi, com 9,9% em 2006. Outras empresas incluem Wood Design, Mobili, Algorrobal e El Espartano. Importante notar que a divisão do setor de móveis na Argentina não é por tipo de produto ou tipo de lugar da casa a que se destinam, mas sim por tipo de madeira ou material. A Rapi-estant é também empresa argentina produtora de móveis para casa. A maioria dos seus produtos vendidos são mesas, cadeiras, prateleiras, estantes, roupeiros, closets e normalmente são RTA (ready-to-assemble), ou seja, vêm desmontados e requerem instruções para que sejam montados na casa dos consumidores. Nesse nicho de mercado, o Brasil e China são importantes competidores. Para se destacar no mercado a Rapi-estant vem utilizando a estratégia de se aproximar cada vez mais dos varejistas, oferecendo suporte e apoio na promoção das vendas. O objetivo da empresa é se posicionar como uma empresa diferente de seus competidores internacionais e nacionais, oferecendo um produto de qualidade, bom preço e de fácil montagem. O lançamento de novos produtos tem sido constante nos últimos quatro anos. Os que tiveram melhor desempenho foram móveis e carpetes, motivados pelas mudanças nas preferências dos consumidores que, em geral, acompanham as tendências do mercado Europeu. O mercado varejista de móveis é muito fragmentado em lojas pequenas e independentes. A fragmentação do mercado proporciona um ambiente favorável ao produtor de móveis, já que faz com que os varejistas tenham pouco poder de barganha. Esse fato, aliado ao aumento da demanda pelos consumidores, vem proporcionando bons lucros aos produtores.

A depreciação do peso e as tentativas de controle de preços do governo argentino incentivaram os produtores locais a investir mais na produção para exportação, aumentando os preços dos produtos domésticos. Os produtos importados perderam mercado de um modo geral com a crise, sendo necessário o desenvolvimento de novas estratégias para recuperar o mercado perdido. Algumas empresas brasileiras souberam aproveitar o período de crise para se posicionarem no mercado argentino, mesmo antes do aumento da demanda no país. Um bom exemplo nesse sentido foi a Tramontina.

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6.1.1 ABIMÓVEL

A ABIMÓVEL - Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário é entidade nacional com ampla representatividade no setor moveleiro, congregando fabricantes de móveis, fornecedores de insumos, designers e profissionais liberais da cadeia moveleira de todo o país. A sua atuação é promovida, através dos sindicatos e associações de classe presentes em todos os Estados. As exportações do Brasil para a Argentina referente aos SH6 comercializados pelas empresas da ABIMÓVEL estão em crescimento e alcançaram a cifra de aproximadamente R$ 133 milhões, conforme pode ser notado na tabela 2 abaixo.

Tabela 2

Conforme pode ser verificado no gráfico abaixo, o Brasil ocupa o 1º lugar entre os fornecedores da Argentina com 32% de participação de mercado em 2007, exportando US$ 137,4 milhões e com um crescimento médio anual de aproximadamente 55% entre 2002 e 2007. A China, no entanto, apresentou um melhor desempenho, com um crescimento de suas exportações para a Argentina da ordem de 84% ao ano. Com isso a China, obteve o 2º lugar, com 24% de participação de mercado no último ano. Nota-se que a China vem ganhando mercado sendo que, entre 2002 e 2007, o seu market-share cresceu 16 pontos percentuais, enquanto o Brasil cresceu apenas 6 pontos percentuais. A Tailândia, que é o país com maior crescimento no período, ocupa atualmente o 4° lugar entre os exportadores, tendo no ano de 2007 suas exportações correspondendo a 4,8% das importações totais da Argentina. Os Estados Unidos vem apresentando um aumento de suas exportações, mas mesmo assim vem perdendo sua fatia de mercado. No último ano apresentou 5,3% do total das importações do país (US$23 milhões).

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 183,39 202,65 151,57

Importações argentinas do mundo 236,06 327,96 434,57

Exportações brasileiras para o mundo 1.195,32 1.193,83 1.218,37

Exportações brasileiras para a Argentina 78,34 115,99 133,68

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

32,51%

15,25%

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Gráfico 4

Abaixo encontra-se o gráfico 5, que informa o valor dos preços médios, que tem como objetivo comparar o nível de preço adotado pelos principais 10 países fornecedores do mercado-alvo. Esta média é feita considerando o valor em US$ dividido pelo valor em Kg ou m2 informado pelos países. Mediante a análise do gráfico 5, nota-se que a China possui preços mais baixos. Brasil, Chile e Uruguai também estão com preços abaixo da média. Alemanha e Tailândia tem se posicionado no mercado em um segmento de preços mais elevados e, enquanto a Alemanha está perdendo market-share, a Tailândia vem apresentando um excelente desempenho. Vale ressaltar também que a Tailândia tem um acordo comercial com a Argentina, o que favorece e dá competitividade no quesito preço, enquanto a Alemanha não participa de nenhum acordo.

Brasil - 1º

China - 2º

EUA - 3º

Tailândia - 4º

Uruguai - 5ºItália - 6º Japão - 7º

França - 8º

Alemanha - 9º

Chile - 10º

Valor de Referência = US$ 20 mi

-18,0%

-8,0%

2,0%

12,0%

22,0%

-10,0% 10,0% 30,0% 50,0% 70,0% 90,0% 110,0% 130,0% 150,0% 170,0%

Var

iaçã

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o m

arke

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are

no

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rcad

o-a

lvo

20

02

/20

07

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos ABIMÓVEL na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil

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Gráfico 5

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABIMÓVEL, foram pesquisados os produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se pelo menos, as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo; percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras. Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 3 abaixo, ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 731815 (outros parafusos e pinos ou pernos) com o maior volume de exportações do Brasil para a Argentina, aproximadamente US$ 17 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 23,3% em 2007, sendo o crescimento de 14,8% entre 2006 e 2007.

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Abimóvel

1. Brasil 2. China 3. EUA 4. Tailândia 5. Uruguai Média Geral

6. Itália 7. Japão 8. França 9. Alemanha 10. ChileFonte: GTA. Elaboração:

UIC APEX-Brasil

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Tabela 3

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp.

argentinas 2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina

731815 Outros parafusos e pinos ou pernos, mesmo com as porcas e arruelas, de ferro fundido, ferro ou aço

72.565,37 16.894,39 14,8% 23,3% 0,00%

940350 Móveis de madeira para quartos de dormir 14.762,52 13.728,82 68,2% 93,0% 0,00%940360 Outros móveis de madeira 18.999,62 13.551,48 38,5% 71,3% 0,00%

830210Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os gonzos e as charneiras), de metais comuns

18.122,04 5.326,72 40,5% 29,4% 0,00%

940340 Móveis de madeira para cozinhas 4.915,33 4.360,16 86,0% 88,7% 0,00%940490 Ededrões, almofadas, pufes, travesseiros e 14.464,89 3.254,45 70,9% 22,5% 0,00%940330 Móveis de madeira para escritórios 5.075,76 3.232,06 27,8% 63,7% 0,00%940179 Outros assentos com armação de metal 11.235,83 2.998,95 55,2% 26,7% 0,00%940161 Assentos estofados, com armação de madeira 4.898,11 2.840,03 68,4% 58,0% 0,00%

691200Louças, outros artigos de uso da espécie doméstica e de higiene ou de toucador, de cerâmica, exceto de porcelana

8.172,02 2.124,57 23,5% 26,0% 0,00%

940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%940320 Outros móveis de metal 12.321,24 1.444,01 204,7% 11,7% 0,00%442190 Outras obras de madeira 8.201,17 803,82 162,9% 9,8% 0,00%580126 Tecidos de froco ("chenille"), de algodão 467,27 405,04 24,7% 86,7% 0,00%940540 Outros aparelhos elétricos de iluminação 8.702,22 355,28 113,1% 4,1% 0,00%

940599Partes de aparelhos de iluminação, de outras matérias

2.525,07 225,30 35,8% 8,9% 0,00%

700992 Espelhos de vidro, emoldurados 1.584,35 102,64 64,6% 6,5% 0,00%Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Principais oportunidades para as empresas da ABIMÓV EL na Argentina

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6.1.2 SINDIMADEIRA

O SINDIMADEIRA, Sindicato Intermunicipal das Indústrias Madeireiras do Estado do Rio Grande do Sul, representa empresas de 420 municípios do segmento de serrarias, desdobramento de madeiras e móveis. O crescimento das exportações dos produtos comercializados pelas empresas do Sindimadeira foi de 12,3% em 2007 e as importações mundiais argentinas também cresceram nos últimos três anos, conforme pode ser verificado abaixo na Tabela 4. Interessante verificar que o país possui exportações maiores que importações nesse grupo de produtos, sendo, portanto um ator concorrente no mercado internacional.

Tabela 4

O Brasil está bem colocado (1ª posição) nas exportações dos produtos comercializados pelo SINDIMADEIRA, apresentando 36% de participação de mercado em 2007 e correspondendo a US$ 24,2 milhões exportados para a Argentina no último ano. Em seguida, o Chile tem 15% de participação e o Paraguai tem 13%. No entanto, conforme pode ser notado no Gráfico 6 abaixo, todos os três países perderam market-share. Apesar do crescimento médio positivo, outros países apresentaram um melhor desempenho, como Uruguai, China e Bolívia.

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 132,05 155,43 151,26

Importações argentinas do mundo 49,60 62,30 67,43

Exportações brasileiras para o mundo 2.500,36 2.591,26 2.154,41

Exportações brasileiras para a Argentina 20,33 21,51 24,15

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

8,23%

12,30%

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Gráfico 6

Pela análise da evolução do Gráfico 7 a seguir, nota-se que EUA, Canadá, Itália e Áustria possuem preços mais elevados. Esse último país apresenta uma distorção que, provavelmente, se deve a envio de amostra, visto o volume de exportação ter sido bem pequeno no ano de 2005. Assim, desprende-se que a Áustria tem buscado entrar e se posicionar nesse mercado.

Brasil - 1º

Chile - 2ºParaguai - 3º

China - 4ºUruguai - 5º

Bolívia - 6º

EUA - 7º

Itália - 8º

Canadá - 9º

Áustria - 10º

Valor de Referência = US$ 10 mi-6,0%

-1,0%

4,0%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0%

Var

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o d

o m

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are

no

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o-a

lvo

20

02

/20

07

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos SINDIMADEIRA na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

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Gráfico 7

Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se outro gráfico sem a distorção do preço da Áustria em 2005 (Gráfico 8). Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que, além dos países supramencionados, a China tem se posicionado nesse mercado com um preço também acima da média.

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2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Sindimadeira

1. Brasil 2. Chile 3. Paraguai 4. China 5. Uruguai Média Geral

6. Bolívia 7. EUA 8. Itália 9. Canadá 10. ÁustriaFonte: GTA. Elaboração:

UIC APEX-Brasil

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Gráfico 8

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDIMADEIRA, foram pesquisados os produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo; percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras. Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 5 abaixo, ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 440890 (folhas para folheados e para compensados) com o maior volume de exportações do Brasil para a Argentina, sendo aproximadamente US$ 5,5 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 79,8% em 2007, sendo o crescimento de 33,3% entre 2006 e 2007.

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2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Sindimadeira

1. Brasil 2. Chile 3. Paraguai 4. China 5. Uruguai Média Geral

6. Bolívia 7. EUA 8. Itália 9. Canadá 10. ÁustriaFonte: GTA. Elaboração:

UIC APEX-Brasil

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Tabela 5

6.1.3 SINDMÓVEIS

O Sindmóveis representa as indústrias da construção e mobiliário do município de Bento Gonçalves. O número de associados é de 340 e representam cerca de 90% do pólo moveleiro do estado do Rio Grande do Sul. As empresas participantes são produtoras de aramados, puxadores, tintas, solventes, vernizes, portas de alumínio, software de lay out para indústria moveleira, fitas de borda para acabamento, rodízios e empresas de máquinas como: lixadeira, fresa, furadeiras, seladoras e linhas de colagem. O grupo de produtos comercializados pelo Sindmóveis apresentou um ótimo desempenho, com crescimento das exportações brasileiras de 28,46% em 2007 em comparação a 2006. Esse crescimento foi maior que a variação das importações totais argentinas, conforme a tabela seguinte.

Tabela 6

Apesar de as exportações brasileiras dos produtos comercializados pela Sindmóveis praticamente se empatarem com as exportações chinesas, o Brasil tem diminuído seu market-share, conforme pode ser visualizado no gráfico abaixo. No ano de 2007, os dois países tiveram 22,6% de participação nas importações argentinas, sendo que a China exportou US$ 83,49 milhões e o Brasil US$ 83,34 milhões no ano em referência. O crescimento das exportações brasileiras ainda é alto, quando comparado ao dos Estados Unidos, Uruguai e Alemanha. Observa-se o crescimento da participação dos países orientais no mercado da Argentina, principalmente China, Malásia, Coréia do Sul e Tailândia, que tem o maior crescimento entre os maiores fornecedores.

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp.

argentinas 2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina

440890 Folhas para folheados e para compensados, de outras madeiras, de espessura =< 6mm

6.942,26 5.537,51 33,3% 79,8% 0,00%

940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%

441510 Caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, de madeira; carretéis para cabos, de madeira

6.205,93 1.336,09 148,8% 21,5% 0,00%

442190 Outras obras de madeira 8.201,17 803,82 162,9% 9,8% 0,00%

441810 Janelas, janelas de sacada e respectivos caixilhos e alizares, de madeira

586,88 126,47 23,6% 21,5% 0,00%

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Principais oportunidades para as empresas do SINDIM ADEIRA na Argentina

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 63,27 71,07 76,76

Importações argentinas do mundo 251,35 290,86 368,90

Exportações brasileiras para o mundo 990,29 956,15 1.001,91

Exportações brasileiras para a Argentina 54,99 64,11 82,35

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

26,83%

28,46%

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Pela análise do gráfico de preços médios a seguir, observa-se que o nível dos preços brasileiros é o mais baixo e que vem se mantendo em uma constante, pressionando a média geral também para baixo. Além disso, nota-se que vários países realizaram um aumento do preço médio a partir de 2006, tais como Tailândia, Coréia do Sul, Filipinas e Malásia. Outro ponto verificado é que, apesar desse aumento do preço médio, Coréia do Sul e Malásia tem apresentado um crescimento de suas exportações superior ao crescimento brasileiro. Observa-se também que os preços médios dos produtos brasileiros são os mais baixos durante todo o período analisado, assim como no último ano.

China - 1º

Brasil - 2º

Malásia - 3º

EUA - 4º

Coréia do Sul - 5º

Tailândia - 6º

Cingapura - 7º

Alemanha - 8º

Uruguai - 9º

Filipinas - 10º

Valor de Referência = US$ 30 mi

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

0,0% 15,0% 30,0% 45,0% 60,0% 75,0%

Var

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02

/20

07

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos SINDMÓVEIS na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Gráfico 9

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Gráfico 10

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDMÓVEIS, foram pesquisados os produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo; percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras. Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 7 a seguir, ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, pode-se destacar o SH6 761699 (outras obras de alumínio) como o maior volume de exportações do Brasil para a Argentina, aproximadamente US$ 16 milhões. A participação brasileira na importação desse produto foi de 48,1% em 2007, sendo o crescimento de 14,2% entre 2006 e 2007.

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60,00

80,00

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2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Sindimóveis

1. China 2. Brasil 3. Malásia 4. EUA 5. Coréia do Sul Média Geral

6. Tailândia 7. Cingapura 8. Alemanha 9. Uruguai 10. FilipinasFonte: GTA. Elaboração:

UIC APEX-Brasil

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Tabela 7

6.2 ABIROCHAS A ABIROCHAS, Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais - Mármores, Granitos e Ardósias, é a entidade representativa do setor de rochas ornamentais e de revestimento, que agrega empresas dos segmentos de lavra, beneficiamento e acabamento (marmorarias). Sua base de atuação é integrada por oito sindicatos regionais, dos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Ceará e Pernambuco. Apesar de os sindicatos regionais dos Estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro não serem filiados à Associação nacional, existem ações previstas para as empresas e consórcios desses estados. Todos esses estados concentram praticamente 100% da produção e das exportações brasileiras de rochas ornamentais, totalizando 665 empresas filiadas. Durante a Missão de Prospecção realizada no mercado, foi constatado pela entidade, o amplo uso de produtos europeus no setor de rochas ornamentais na Argentina. Isso não impede que os produtos brasileiros com qualidade superior ao padrão europeu, bem como outras variedades de rochas tenham sucesso no mercado. Os preços brasileiros são competitivos e, para aumentar o valor das exportações, deve-se procurar vender peças com o processo de beneficiamento mais avançado ou mesmo acabadas. Assim como promover a cultura de um maior uso de pedras, principalmente em acabamentos, para as classes mais altas que buscam materiais de qualidade para suas construções. As exportações brasileiras dos produtos comercializados pelas empresas da ABIROCHAS têm crescido nos últimos três anos, apresentando uma variação de 72,66% entre 2007 e 2006, conforme quadro abaixo.

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp.

argentinas 2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,00%940350 Móveis de madeira para quartos de dormir 14.762,52 13.728,82 68,2% 93,0% 0,00%940360 Outros móveis de madeira 18.999,62 13.551,48 38,5% 71,3% 0,00%

320890 Tintas, vernizes e soluções de outros polímeros sintéticos, dispersos ou dissolvidos em meio não aquoso

19.745,88 7.367,29 12,7% 37,3% 0,00%

320810Tintas, vernizes e soluções à base de poliésteres, dispersos ou dissolvidos em meio não aquoso

13.681,69 7.306,14 25,9% 53,4% 0,00%

392630 Guarnições para móveis, carroçarias ou semelhantes, de plásticos

19.573,51 5.569,89 12,3% 28,5% 0,00%

940340 Móveis de madeira para cozinhas 4.915,33 4.360,16 86,0% 88,7% 0,00%940330 Móveis de madeira para escritórios 5.075,76 3.232,06 27,8% 63,7% 0,00%940390 Partes para móveis 5.381,53 1.468,05 93,7% 27,3% 0,00%760429 Outras barras e perfis, de ligas de alumínio 4.150,09 1.458,57 118,2% 35,1% 0,00%940320 Outros móveis de metal 12.321,24 1.444,01 204,7% 11,7% 0,00%760421 Perfis ocos, de ligas de alumínio 2.581,86 883,47 5,6% 34,2% 0,00%

321490Indutos não refratários do tipo utilizado em alvenaria

1.415,58 540,31 70,9% 38,2% 0,00%

391690

Monofilamentos cuja maior dimensão do corte transversal seja > 1mm, varas, bastões e perfis de polímeros de outros plásticos, mesmo trabalhados à superfície

2.219,40 322,79 15,2% 14,5% 0,00%

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Principais oportunidades para as empresas do SINDMÓ VEIS na Argentina

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Tabela 8

O Brasil está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, com 25% de participação no mercado em 2007 exportando US$ 6,7 milhões. Em 2º lugar está a Itália com 20% do mercado, em 3º lugar a China com 13% e a Alemanha em 4° com 9% das importações argentinas. Segundo o gráfico abaixo, nota-se a perda de mercado da Itália e Alemanha. O Brasil ganhou mercado, mas ainda cresce menos que os países que estão mais à direita no gráfico como Turquia, Egito e China.

Gráfico 11

Pela análise da evolução dos preços médios do gráfico seguinte, nota-se que os preços da França, Estados Unidos e Alemanha são mais elevados que a média geral dos outros países. Em relação ao Chile, há uma distorção no preço médio em 2002, que se deve provavelmente ao envio de amostra, visto ser um volume bem pequeno. O país começou a entrar no mercado justamente a partir desse envio e, em 2004, teve um aumento considerável nas

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 20,80 20,89 21,46

Importações argentinas do mundo 15,93 17,98 27,06

Exportações brasileiras para o mundo 789,94 1.045,24 1.094,37

Exportações brasileiras para a Argentina 3,68 3,90 6,73

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

50,49%

72,66%

Brasil - 1º

Itália - 2º

China - 3º

Alemanha - 4º

Egito - 5º

Espanha - 6º

Turquia - 7º

EUA - 8ºFrança - 9ºChile - 10º

Valor de Referência = US$ 3 mi

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 120,0% 140,0% 160,0% 180,0% 200,0% 220,0% 240,0% 260,0%

Var

iaçã

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20

02

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07

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos ABIROCHAS na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil

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exportações para a Argentina, inclusive com uma das maiores médias de crescimento de exportação dos países fornecedores, conforme nota-se na Matriz de Posicionamento. Somente Turquia e China vêm apresentando crescimentos superiores ao Chile.

Gráfico 12

Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se outro gráfico sem a distorção do preço do Chile em 2002 (Gráfico 13). Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que, além dos países supramencionados, a Itália tem se posicionado nesse mercado com um preço também acima da média. Os preços mais elevados levaram a perda de market-share desses países (Itália, França, Estados Unidos e Alemanha), conforme também pode ser notado na matriz de posicionamento. Também se verifica que a China teve o preço médio reduzido a partir de 2006 e isso tem ajudado o país a ganhar mercado. O Brasil tem os menores preços médios desde o ano de 2003, o que se explica pela exportação de rochas que ainda passarão por processos de acabamento no país de destino. Isso faz com que nosso produto chegue com menor valor agregado e diminua nossos valores de exportação.

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2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Abirochas

1. Brasil 2. Itália 3. China 4. Alemanha 5. Egito Média Geral

6. Espanha 7. Turquia 8. EUA 9. França 10. ChileFonte: GTA. Elaboração:

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Gráfico 13

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABIROCHAS, foram pesquisados os produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo; percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras. Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 9 a seguir, ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 680291 (mármore, travertino etc) como o produto mais importado pela Argentina, com aproximadamente US$ 9 milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 0,3% em 2007, sendo o crescimento de 237,2% entre 2006 e 2007. Segundo estudo elaborado pela ABIROCHAS em 2008, a afinidade cultural com Itália e Espanha leva a uma predileção dos consumidores argentinos pelo mármore como material de revestimento interno e externo. Seria interessante que a ABIROCHAS aproveitasse isenção tarifária que o país possui para aumentar a venda de mármores na região. Já em relação aos granitos, SH6 680293, o Brasil tem uma ótima participação nas importações argentinas (55,7%).

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2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Abirochas

1. Brasil 2. Itália 3. China 4. Alemanha 5. Egito Média Geral

6. Espanha 7. Turquia 8. EUA 9. França 10. ChileFonte: GTA. Elaboração:

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6.3 ABRAVA

A ABRAVA é a Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento. O setor representado pela entidade é caracterizado pelos segmentos industriais, como também o os segmentos de comércio e serviços, representados por vendas, instalação e manutenção. Com 58% do mercado, os ventiladores portáteis lideram as vendas de aparelhos de ventilação na Argentina. A liderança dos ventiladores é explicada porque a compra desses não implica em custos adicionais com instalações e mão-de-obra. A popularidade dos aparelhos de ar-condicionado também tem crescido, particularmente depois da crise de 2002, com o surgimento de uma ampla oferta de crédito. Os splits também têm apresentado um ótimo desempenho nas vendas, crescendo 78% em 2005 e 85% em 2006. Apesar de os aparelhos de ar condicionado possuírem preços mais acessíveis, os splits possuem uma tecnologia mais nova, design diferenciado e diversos atributos. A empresa BGH SA é líder nas vendas nesse setor. Apesar de apresentar preços mais altos, essa marca tem uma forte reputação no mercado e oferece as garantias mais longas do mercado. A empresa Newsan SA também é outro importante player no mercado, pois oferece aparelhos a preços mais acessíveis. Sua participação no volume de vendas de ar-condicionado residenciais cresceu de 5% em 2005 para 20% em 2006. Já os produtos private label dominam as vendas na categoria mais econômica. Inovações com designs diferenciados e vistosos aos olhos dos consumidores é uma nova tendência nesse setor. Considerando a ampla variedade de modelos existentes no mercado e as inúmeras funções oferecidas pelos novos aparelhos, os analistas consideram que a beleza e o design exercerão um papel principal nas vendas futuras. Apesar desses aspectos positivos, há que se considerar que os preços da energia devem subir depois de 2008. O país tem sofrido com a pouca oferta de energia e com a falta de investimentos no setor e existe a possibilidade de que o governo limite o consumo de energia por habitante.

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp.

argentinas 2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina

680293 Granitos trabalhados de outro modo e suas obras

7.726,63 4.306,87 89,4% 55,7% 0,00%

251612Granito, cortado em blocos ou placas de forma quadrada ou retangular

538,37 386,83 243,4% 71,9% 0,00%

680100 Pedras para calcetar, meios-fios e placas (lajes), para pavimentação, de pedra natural

440,92 283,67 2928,4% 64,3% 0,00%

680300Ardósia natural trabalhada e obras de ardósia natural ou aglomerada

424,21 178,37 30,3% 42,0% 0,00%

680291 Mármore, travertino e alabastro, trabalhados de outro modo e suas obras

9.269,79 29,46 237,2% 0,3% 0,00%

680299Outras pedras de cantaria trabalhadas de outro modo e suas obras

149,33 11,27 57,2% 7,5% 0,00%

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Principais oportunidades para as empresas da ABIROC HAS na Argentina

Tabela 9

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O consumidor está mais ciente desse problema e, por isso, tem preferido eletrodomésticos com menor consumo de eletricidade. Esse cenário também é favorável às energias alternativas como a energia solar. Na tabela abaixo, destacam-se as principais empresas que produzem os aparelhos de ventilação e a participação de cada uma delas nas vendas totais do setor entre 2002 e 2006. Cumpre ressaltar que algumas das empresas selecionadas possuem mais de uma marca comercializada.

As exportações brasileiras dos produtos comercializados pelas empresas da ABRAVA têm crescido nos últimos três anos, apresentando uma variação de 16,32% entre 2007 e 2006, conforme quadro abaixo. No entanto, como também pode ser verificado, as importações mundiais da Argentina referentes a esses SH6 apresentaram um crescimento maior do que as exportações brasileiras, chegando a 28,67% no mesmo período.

Tabela 11

O Brasil está em 2º lugar no ranking dos fornecedores, com 21% de participação no mercado em 2007 e US$ 127,4 milhões exportados nesse ano. Em 1º lugar está a China com 23% do mercado e em 3º lugar os EUA, com 11%. Segundo o gráfico a seguir, nota-se a perda de mercado principalmente do Brasil, EUA e Itália. O Brasil ainda está bem colocado nas exportações, mas há que se considerar que até 2006 o Brasil ocupava o 1º lugar, e chegou a compor 25,6% das importações totais da Argentina. Os países concorrentes como Tailândia e Chile estão conseguindo crescer a taxas maiores que o Brasil, demonstrando que estão reagindo em relação ao ganho de mercado da China. É preciso que sejam feitas ações mais incisivas no mercado argentino, para impedir uma nova perda de market-share por parte do Brasil.

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 155,85 184,32 189,21

Importações argentinas do mundo 357,53 477,91 614,93

Exportações brasileiras para o mundo 489,96 542,73 591,96

Exportações brasileiras para a Argentina 77,89 96,70 112,48

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

28,67%

16,32%

Empresa Marcas comercializadas 2002 2003 2004 2005 2006

BGH SA BGH, Alaska e Fedders 0,1 1,1 2,5 3,5 3,7

Newsan SA Sanyo e Noblex 0,1 0,1 0,5 0,4 0,9

Carrier SA Carrier e Surrey 0,3 2,1 2,6 2,5 0,8

Industrias Spar San Luis SA Spar - - 0,2 0,1 0,3

Electrolux Argentina SA Electrolux 0,1 1,6 3,6 - -

Whirlpool Argentina SA Whirlpool 0,1 2,0 1,3 0,8 -

Private Label 24,6 23,7 18,5 12,0 14,0

Outras 74,8 69,3 71,0 80,7 80,2

Total 100 100 100 100 100

Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Participação das empresas na venda de aparelhos de ventilação 2002-2006 (%)

Tabela 10

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Gráfico 14

Pela análise do gráfico dos preços médios a seguir, percebe-se uma grande diferença de preços médios. Isso se deve ao fato de esse grupo de produtos possuir desde partes de máquinas até equipamentos completos. Mesmo assim, vale ressaltar que os países supramencionados que perderam mercado são os países que estão com o preço médio mais elevado. Observa-se que os preços de exportação do Brasil estiveram abaixo da média geral dos preços durante todo o período analisado.

China - 1º

Brasil - 2º

EUA - 3º

Alemanha - 5º

França - 4º

Japão - 6º

Itália - 7º

Tailândia - 8º

Uruguai - 9º

Chile - 10º

Valor de Referência = US$ 50 mi

-15%

-10%

-5%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160%

Var

iaçã

o d

o m

arke

t-sh

are

no

me

rcad

o-a

lvo

20

02

/20

07

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos ABRAVA na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil

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Gráfico 15

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ABRAVA, foram pesquisados os produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras do produto para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais do produto pelo mercado-alvo; percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras. Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 12 a seguir, ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 732690 (outras obras de ferro ou aço) como o produto mais importado pela Argentina, aproximadamente US$ 120 milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 12,2% em 2007, sendo o crescimento de 95,3% entre 2006 e 2007.

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Abrava

1. China 2. Brasil 3. EUA 4. França 5. Alemanha Média Geral

6. Japão 7. Itália 8. Tailândia 9. Uruguai 10. ChileFonte: GTA. Elaboração:

UIC APEX-Brasil

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Tabela 12

6.4 ANFACER A ANFACER, Associação Nacional de Fabricantes de Cerâmica para Revestimento, representa um setor composto por 94 empresas, que operam 117 plantas industriais, em 17 estados. As empresas associadas à ANFACER são responsáveis por 85% da produção e 95% das exportações brasileiras de revestimentos cerâmicos. O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de revestimentos cerâmicos e o quarto maior produtor e exportador. Os fabricantes brasileiros, com mais de 90% de seus produtos em conformidade com as normas técnicas internacionais, exportam para 153 países, em todos os continentes. Em relação ao mercado, estudos indicam que pisos de cerâmica são comuns e tradicionais nas casas argentinas. O crescimento desse mercado foi moderado, mas ligeiramente dinâmico durante os anos 90, sendo atualmente um segmento maduro no mercado. Não obstante, a expansão da economia e da indústria de construção permitiu altas taxas de crescimento nesse mercado. Uma das empresas pioneiras na Argentina que atua no ramo de materiais de construção é a Cerro Negro. Produtora de revestimentos de cerâmica, assoalho de porcelana, argila e telhas, a empresa vem investindo na inovação e expansão de suas plantas e na melhoria de qualidade. A empresa possui uma extensa linha de produtos, com diversidade de cores, tipos e tamanhos. A qualidade de seus produtos é superior à dos competidores e muitas das linhas de seus produtos são destinadas aos consumidores de rendas mais altas. Ainda assim, possuem uma categoria de produtos voltada para preços mais baixos. Seu excelente desempenho pode ser explicado pela crescente demanda no mercado e pela falta de competidores nesse tipo de segmento.

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp. argentinas 2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina

903289Outros instrumentos e aparelhos para regulação ou controle, automáticos

124.325,25 20.476,55 15,9% 16,5% 0,0%

841899Outras partes de refrigeradores, congeladores e bombas de calor

40.718,46 19.619,51 46,9% 48,2% 0,00%

761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,0%732690 Outras obras de ferro ou aço 119.386,12 14.546,07 95,3% 12,2% 0,00%

730630Outros tubos, soldados, de seção circular, de ferro ou de aço não ligados

18.807,77 8.829,46 27,5% 46,9% 0,0%

841590Partes de máquinas e aparelhos de ar condicionado

104.820,86 8.564,55 71,5% 8,2% 0,00%

853690Outros aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, ligação de circuitos elétricos, para tensão =< 1kV

62.603,04 6.770,01 47,4% 10,8% 0,0%

730640Outros tubos de aços inoxidáveis, soldados, de seção circular

17.692,95 4.651,57 60,4% 26,3% 0,00%

841950 Trocadores (permutadores) de calor 40.034,26 3.579,56 1,3% 8,9% 0,0%903210 Termostatos automáticos 12.376,45 3.274,13 37,0% 26,5% 0,00%

730690Outros tubos e perfis ocos, de ferro ou aço, soldados, rebitados, agrafados

2.495,52 1.386,10 38,0% 55,5% 0,0%

392590Outros artefatos para apetrechamento de construções, de plásticos

5.004,53 1.163,68 103,5% 23,3% 0,00%

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Principais oportunidades para as empresas da ABRAVA na Argentina

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As exportações brasileiras do grupo de SH6 da ANFACER foram de aproximadamente 32,76 milhões em 2007, representando um crescimento de 42,68% em relação a 2006, conforme tabela abaixo.

Tabela 13

Entre os fornecedores do setor de revestimento cerâmico, o Brasil tem um excelente desempenho, já que possui 58% do mercado e está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, tendo exportado aproximadamente US$ 36 milhões no último ano. As exportações brasileiras vêm crescendo, porém em velocidade menor que as exportações chinesas. A China ganhou market-share, conforme pode ser notado abaixo, ocupando o 2º lugar em 2007, com 25% do mercado. Mesmo tendo a maior participação de mercado, estratégias são necessárias para que o produto brasileiro não perca espaço na Argentina.

Gráfico 16

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 46,50 52,53 51,07

Importações argentinas do mundo 24,38 42,10 61,89

Exportações brasileiras para o mundo 376,01 429,79 393,88

Exportações brasileiras para a Argentina 13,92 22,96 32,76

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

47,02%

42,68%

Brasil - 1º

China - 2º

Espanha - 3º

Uruguai - 4º

Itália - 5º

Turquia - 6ºChile - 7º

Emirados Árabes Unidos - 8º

Paraguai - 9ºEUA - 10º

Valor de Referência = US$ 10 mi

-22,0%

-16,0%

-10,0%

-4,0%

2,0%

8,0%

14,0%

20,0%

26,0%

-5,0% 95,0% 195,0% 295,0% 395,0% 495,0% 595,0% 695,0% 795,0% 895,0% 995,0% 1095,0% 1195,0% 1295,0% 1395,0%

Va

riaç

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ark

et-s

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e n

o m

erca

do-a

lvo

20

02/2

007

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos ANFACER na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

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Pela análise de evolução dos preços médios entre 2002 e 2007 no gráfico abaixo, nota-se que alguns países têm os preços médios acima da média geral, tais como EUA, Turquia, Itália e Espanha. Os números do EUA apresentam uma distorção no ano de 2002 que, provavelmente, se deve a envio de amostra, visto que o volume comercializado nesse ano foi bem pequeno.

Gráfico 17

Para melhor visualização dos preços médios, elaborou-se o gráfico abaixo sem a distorção do preço dos EUA em 2002. Com a melhor distribuição da escala, foi possível verificar que os produtos comercializados pelo Brasil possuem preços mais baratos que o da média geral, sendo próximos aos preços do Uruguai e Paraguai. Durante a Missão Prospectiva da qual a entidade fez parte, foi verificado que as cerâmicas brasileiras na Argentina estão muito bem posicionadas, tendo o Brasil uma enorme participação de mercado. No entanto, os preços médios dos produtos exportados são os mais baixos entre os principais fornecedores, o que demonstra que grande parte da exportação é composta por produtos mais simples e de menor valor agregado, o que vem a comprovar a situação descrita no gráfico acima. Nesse sentido, acredita-se que o Brasil poderia aumentar o valor das exportações principalmente mediante a exportação de outros produtos como o porcelanato, como também realizando um trabalho de imagem ao divulgar

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

180,00

200,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/M

2

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Anfacer

1. Brasil 2. China 3. Espanha 4. Uruguai5. Itália Média Geral 6. Turquia 7. Chile

8. Emirados Árabes Unidos 9. Paraguai 10. EUAFonte: GTA. Elaboração:

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a Norma Brasileira de Porcelanato. A Norma Brasileira estabelece um padrão de qualidade mínimo dos produtos brasileiros, o que garante ao consumidor argentino um padrão de qualidade dos produtos. Os gráficos indicam que existe espaço para atuar em um segmento de preços mais elevados, já que a Turquia vem crescendo suas exportações para a Argentina, com uma variação média maior que a variação brasileira apresentada entre 2002 e 2007, conforme visualizado na Matriz de Posicionamento acima.

Gráfico 18

Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas da ANFACER, foram pesquisados os produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo; percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras. Considerando esses critérios, as principais oportunidades selecionadas, encontram-se na tabela 14 a seguir, ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 690890 (outras ladrilhos e artigos semelhantes de cerâmica) como o produto mais exportado pelo Brasil para a Argentina,

0,00

10,00

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30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/M

2

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Anfacer

1. Brasil 2. China 3. Espanha 4. Uruguai5. Itália Média Geral 6. Turquia 7. Chile

8. Emirados Árabes Unidos 9. Paraguai 10. EUAFonte: GTA. Elaboração:

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aproximadamente US$ 29 milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de 69,4% em 2007, sendo o crescimento de 46,3% entre 2006 e 2007. Tabela 14

6.5 SIAMFESP

O Siamfesp, Sindicato da Indústria de Artefatos de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo, possui atualmente cerca de 190 associados e congrega mais de 850 indústrias no Estado que atuam nos setores de: metais sanitários e seus acessórios, fechaduras, cadeados, dobradiças e ferragens em geral, utensílios domésticos de alumínio, esquadrias de alumínio e embalagens de folha de alumínio. Pela tabela abaixo, nota-se que as importações da Argentina do grupo criado para esse setor são bem maiores que as exportações argentinas, não se tratando, portanto, de um mercado concorrente. O crescimento das exportações brasileiras em 2007 com relação a 2006 foi de 20,54%.

Tabela 15

Conforme pode ser notado na matriz abaixo, o Brasil tem um bom desempenho nesse segmento, já que possui 26% do mercado e está em 1º lugar no ranking dos fornecedores, tendo exportado US$ 184,4 milhões no último ano. As exportações brasileiras vêm crescendo, porém, em velocidade menor que as exportações chinesas e tailandesas. A China ganhou market-share, ocupando o 3° lugar em 2007, com 10,7% e os EUA perderam participação nas importações, mas ainda ocupam o 2º lugar, com 11% de participação no mercado. A Tailândia é o exportador com maior crescimento no período, mas ainda tem uma pequena participação de mercado, correspondendo a apenas 2,5% das importações argentinas.

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp.

argentinas 2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina

690890Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de cerâmica, vidrados ou esmaltados

41.914,60 29.078,77 46,3% 69,4% 0,00%

690790 Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de cerâmica, não vidrados nem esmaltados

19.801,29 3.590,03 18,09% 18,13% 0,00%

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Principais oportunidades para as empresas da ANFACE R na Argentina

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 145,86 195,04 215,77

Importações argentinas do mundo 406,64 552,56 716,41

Exportações brasileiras para o mundo 844,19 1.138,54 1.262,44

Exportações brasileiras para a Argentina 98,22 150,14 180,98

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

29,65%

20,54%

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Mediante a análise do gráfico a seguir, nota-se que Brasil e China possuem preços médios mais baixos que a média geral. Enquanto o Japão vem diminuindo seus preços médios desde 2005, EUA e Canadá vêm aumentando significativamente e ainda conseguem aumentar suas exportações. Mesmo assim, houve uma perda de market-

share dos EUA.

Brasil - 1º

EUA - 2º

China - 3º

Alemanha - 4º

Itália - 5º

Espanha - 6º

França - 7º

Japão - 8º

Tailândia - 9º

Canadá - 10º

Valor de Referência = US$ 50 mi

-10%

-7%

-4%

-1%

2%

5%

8%

0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180% 200% 220% 240% 260% 280% 300% 320%

Var

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20

02

/20

07

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos SIAMFESP na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Gráfico 19

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Para a seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SIAMFESP, foram pesquisados os produtos relacionados a cada setor, por códigos do sistema harmonizado (SH), observando-se, pelo menos, as relações entre os seguintes aspectos quantitativos e qualitativos: crescimento das exportações brasileiras dos produtos para o mercado-alvo; crescimento das importações mundiais dos produtos pelo mercado-alvo; percentual de participação dos produtos brasileiros nas importações mundiais do mercado-alvo, entre outras. Considerando esses critérios, foram selecionadas 10 oportunidades que se encontram na tabela a seguir, ordenadas pelo valor das exportações brasileiras para a Argentina. Dentre elas, cumpre destacar o SH6 848180 (torneiras e outros dispositivos) como o produto mais importado pela Argentina, aproximadamente US$ 134 milhões em 2007. A participação brasileira na importação desse produto foi de apenas 10,8% em 2007, sendo o crescimento de 41,4% entre 2006 e 2007.

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Siamfesp

1. Brasil 2. EUA 3. China 4. Alemanha 5. Itália Média Geral

6. Espanha 7. França 8. Japão 9. Tailândia 10. CanadáFonte: GTA. Elaboração:

UIC APEX-Brasil

Gráfico 20

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6.6 SINDIVIDRO

O SINDIVIDRO, Sindicato da Indústria de Vidros e Cristais Planos e Ocos do Estado de São Paulo, possui 29 empresas associadas e congrega as empresas fabricantes de vidros planos, artefatos de vidro, cristais, fibras de vidro, entre outras. Em 2006 o setor de utilidades domésticas experimentou seu quarto ano de crescimento, graças a fatores macroeconômicos favoráveis. O aumento da renda, emprego e oferta de crédito provocaram o ressurgimento da produção nacional e o crescimento das importações. O setor de utilidades de vidro também cresceu bastante, 23% em 2006. Muito desse crescimento está associado ao aumento de preços, mas também se relaciona com a preferência que os consumidores têm tido por artigos de vidro em lugar de artigos de plástico. Os supermercados conseguiram uma importante fatia da venda de utilidades, principalmente pela venda de importados. Lojas de departamento também têm sido bem-sucedidas, como a Falabella. O mercado de utilidades é dominado por empresas estrangeiras ou seus representantes locais. Cada subsetor tem várias marcas, e nenhuma tem porcentagens muito grandes do mercado. Os importadores M&F SA (que representa a Tramontina e Nadir) e Mercator SA devem competir pela liderança (embora a M&F já tenha 29% do mercado, e a Mercator não chegue a 3%). A Tramontina é a marca mais reconhecida de cutelaria. Uma forte característica do setor de utilidades é o desenvolvimento e lançamento permanente de novos produtos, que mantêm a competição alta.

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp. argentinas

2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina

830230 Outras guarnições, ferragens e artefatos semelhantes, para veículos automóveis, de metais comuns

33.779,01 18.844,93 23,2% 55,8% 0,00%

761699 Outras obras de alumínio 33.821,37 16.283,65 14,2% 48,1% 0,00%

848180

Torneiras e outros dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes

133.612,87 14.456,79 41,4% 10,8% 0,00%

830120Fechaduras utilizadas em veículos automóveis, de metais comuns

42.122,66 13.100,99 26,7% 31,1% 0,00%

760720 Folhas e tiras, de alumínio, de espessura =< 0,2mm, com suporte

22.454,30 10.331,78 22,4% 46,0% 0,00%

761519Outros artefatos e suas partes, de alumínio, de uso da espécie doméstica

15.080,53 6.528,36 30,4% 43,3% 0,00%

830210 Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os gonzos e as charneiras), de metais comuns

18.122,04 5.326,72 40,5% 29,4% 0,00%

848120Válvulas para transmissões óleo-hidráulicas ou pneumáticas

36.143,02 4.250,56 91,4% 11,8% 0,00%

760611 Chapas e tiras, de alumínio não ligado, de espessura > 0,2mm, de forma quadrada ou retangular

4.192,21 2.898,57 204,3% 69,1% 0,00%

760900 Acessórios para tubos de alumínio 4.390,25 1.042,74 89,6% 23,8% 0,00%Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Principais oportunidades para as empresas do SIAMFE SP na Argentina

Tabela 16

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Cumpre ressaltar que o fato de a Nadir e a Tramontina utilizarem a estratégia de ter um representante importador como a M&F tem proporcionado a conquista do mercado argentino e vem contribuindo para o bons resultados que o setor tem apresentado na Argentina. Rigolleau é uma das empresas líderes do mercado de utilidades domésticas. A empresa também atua no mercado de embalagens, que teve um ótimo crescimento nos últimos anos mediante a produção de garrafas para cerveja, recipientes para cosméticos e frascos. Temendo o crescimento da concorrência, a empresa entrou com uma ação anti-dumping contra os produtos brasileiros e chineses (copos, jarras e taças de vidro) e o fechamento desse processo ocorreu nesse ano, com a elaboração da Resolução nº 121/2008. Ficou estabelecido que os fornecedores brasileiros deveriam seguir preços mínimos de exportação para copos e taças de vidro (NCMs: 7013.28.00 e 7013.37.00), sendo que, para os jarros brasileiros não foi constatado dano para a indústria nacional argentina. No caso da China, ficou provado o dano para os três produtos, sendo que os exportadores chineses também se viram obrigados a seguir preços mínimos de exportação. O maior crescimento no consumo de produtos ligados ao setor de casa e construção foi registrado pelo grupo de consumidores compostos pelos jovens casais. Em relação aos hábitos de consumo desse grupo, cumpre destacar que esses preferem comprar em lojas grandes, e são atraídos por produtos exclusivos e artesanais. Produtos de cerâmica (utensílios, não revestimento) são preferidos em relação à porcelana, vidro é preferido em relação ao plástico e aço inoxidável é preferido em relação ao alumínio. Em relação aos produtos estrangeiros, a importação do setor cresceu seis vezes em 2007 em relação a 2006. A tabela abaixo registra a venda das utilidades domésticas na Argentina por tipo. Interessante notar que os produtos de vidro estão entre os mais vendidos no país.

Conforme tabela abaixo, o grupo de produtos do SINDIVIDRO vem apresentando um crescimento acima da média dos outros setores. A variação das importações mundiais da Argentina foi de 546,58% e a variação das exportações brasileiras para a Argentina foi de 832,59%.

Tabela 17

Tipo 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Cerâmica 36,0 8,1 20,0 26,9 33,3 41,0

Madeira 10,9 2,5 5,2 7,0 8,2 9,8

Metal 88,8 19,4 43,1 57,5 74,3 92,8

Vidro 105,5 22,5 43,0 58,0 74,7 91,3

Plástico 13,3 2,8 6,1 8,3 9,2 10,3

Louça e porcelana 10,3 1,8 3,8 4,4 4,9 5,3Total 264,7 57,0 121,0 162,1 204,5 250,4

Fonte: Euromonitor. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Nota: O peso foi convertido em dólar, observando a última cotação de cada ano

Venda de utilidades domésticas na Argentina por tip o 2001-2006 (milhões de dólares)

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Tabela 18

Conforme se pode observar no gráfico a seguir, o Brasil está ganhando market-share, é o 1º no ranking dos fornecedores, com 41,5% do mercado, exportando US$ 11,6 milhões em 2007. O 2º player é a China, com 30% do mercado, mas teve uma variação negativa do market-share entre 2002 e 2007, perdendo 11 pontos percentuais. A Indonésia foi o país com maior crescimento médio entre 2002 e 2007, mas ainda possui um volume pequeno de exportações, representando apenas 3% no volume das importações totais argentinas. Já a Colômbia, que também teve um crescimento em percentual maior que o brasileiro, tem 5% do mercado. Portugal e Eslováquia, que estão entre os 10 principais fornecedores da Argentina, tiveram um decréscimo em suas exportações médias anuais. No entanto, quando analisado ano a ano, nota-se que, Portugal e Eslováquia praticamente não exportavam para a Argentina, sendo que, especificamente em 2007, exportaram um volume relativamente alto. Logo, esses dois países também devem ser considerados como importantes competidores.

Comércio (US$ milhões) 2005 2006 2007

Exportações argentinas para o mundo 0,65 0,79 3,63

Importações argentinas do mundo 4,24 4,33 27,98

Exportações brasileiras para o mundo 24,37 19,35 66,84

Exportações brasileiras para a Argentina 1,07 1,17 10,89

Var. das Imp. mundiais da Argentina (07/06) %

Var. das Exp. do Brasil para a Argentina (07/06) %

Fonte: GTIS. Elaboração UIC APEX-Brasil

546,58%

832,59%

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Gráfico 21

Pela análise do gráfico abaixo, observa-se a diminuição do preço médio da França, que se deve ao aumento do volume comercializado. Desprende-se também que o crescimento notável da Indonésia visualizado acima se deve em grande parte a sua estratégia de preços mais baixos, que vem sendo adotada também pela Colômbia e Turquia. O Brasil teve preços abaixo dos preços médios no período.

Brasil - 1º

China - 2º

Colômbia - 3º

Indonésia - 4º

França - 5º

Países Baixos - 6ºPortugal - 7º

Espanha - 8º

Turquia - 9ºEslováquia - 10º

Valor de Referência = US$ 5 mi

-16,0%

-11,0%

-6,0%

-1,0%

4,0%

9,0%

14,0%

19,0%

24,0%

-40,0% 0,0% 40,0% 80,0% 120,0% 160,0% 200,0% 240,0% 280,0% 320,0% 360,0%

Var

iaçã

o d

o m

arke

t-sh

are

no

me

rcad

o-a

lvo

20

02

/20

07

Crescimento médio das exportações para o mercado-alvo 2002/2007

Matriz de Posicionamento dos produtos SINDIVIDRO na ArgentinaDez Principais Fornecedores

2002/2007

Fonte: GTIS. Elaboração: UIC APEX-Brasil

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Gráfico 22

A seleção das possíveis oportunidades de negócios para as empresas do SINDIVIDRO está relacionada na tabela abaixo, por códigos do sistema harmonizado (SH). Cumpre destacar que esses produtos tiveram o código SH6 alterado em 2007 e, por isso, não foi possível analisar o crescimento entre 2006 e 2007. No entanto, cabe ressaltar que os volumes de exportação são altos e o Brasil vem obtendo uma boa participação.

Tabela 19

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

2002 2003 2004 2005 2006 2007

US

$/kg

Evolução dos preços médios 2002 - 2007 Sindividro

1. Brasil 2. China 3. Colômbia 4. Indonésia 5. França Média Geral

6. Países Baixos 7. Portugal 8. Espanha 9. Turquia 10. EslováquiaFonte: GTA. Elaboração:

UIC APEX-Brasil

US$ Mil

SH6 DescriçãoImp. tot. da Argentina

2007

Exp. brasileira para a Argentina

2007

Crescimento das exp. 06/07

Part. do Brasil nas imp.

argentinas 2007

Tarifas alfandegárias aplicadas ao Brasil pela

Argentina701328 Outros copos com pé, exceto de vitrocerâmica 7.616,75 3.888,63 --- 51,05% *701337 Outros copos, exceto de vitrocerâmica 9.124,90 3.376,58 --- 37,0% 0,00%

701342 Objetos para serviço de mesa (exceto copos) ou de cozinha, de vidro, com coeficiente de dilatação linear não superior a 5x10-6 K entre 0° e 300°

2.741,79 1.874,20 --- 68,36% 0,00%

701349

Outros objetos para serviço de mesa (exceto copos) ou de cozinha, de vidro, com coeficiente de

dilatação linear não superior a 5x10-6 K entre 0° e 300°

5.475,45 1.581,84 --- 28,9% 0,00%

Fonte: GTIS e Market Access Map/ITC. Elaboração: UIC APEX-Brasil * Não foram encontradas informações sobre as tarifas aplicadas à importação deste produto

Principais oportunidades para as empresas do SINDIV IDRO na Argentina

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7. Canais de Distribuição

As grandes distâncias do território argentino, com mais de cinco mil quilômetros separando norte e sul do país, criam dificuldades na distribuição de produtos de construção civil. A demanda no interior do país cresceu consideravelmente. Com os altos custos de logística e transporte, os preços aumentaram muito. Para os próximos anos, é essencial que tanto os produtores como os varejistas melhorem suas estratégias de distribuição, talvez com a construção de alianças entre produtores e distribuidores. O problema da distribuição favorece empresas nacionais que já tenham tradição em fornecer produtos para o interior, especialmente para áreas mais difíceis. Na Argentina os intermediários exercem um papel importante na cadeia de distribuição, já que grandes importadores e distribuidores estão concentrados em poucas regiões. Os representantes estão mais especializados em produtos industriais e de consumo de preço elevado. Em geral, não costumam realizar importações diretas e são remunerados na forma de comissões sobre o preço FOB. Já os distribuidores compram os produtos assumindo o risco da operação e os revendem no mercado. Não são remunerados mediante comissão, mas ganham suas margens mediante um repasse no custo dos produtos revendidos. A vantagem é que eles oferecem um suporte estratégico e ações de posicionamento da marca no mercado argentino. Além disso, conhecem a cultura local dos consumidores e podem oferecer um suporte pós-venda. Os atacadistas argentinos são similares aos brasileiros, com a diferença de não possuírem rede própria de vendedores. Em geral, as redes atacadistas estão concentradas em um grupo de cadeias de capital nacional. O exportador brasileiro deverá levar em consideração os objetivos da empresa para escolher a melhor estratégia de acesso ao mercado. Uma alternativa que poderia ser adotada pelas empresas é a instalação de uma empresa importadora-distribuidora no país. Findo o período da conversibilidade, os custos de implantação de empresas no país tornaram-se bem mais acessíveis. Os varejistas são o último elo da cadeia de distribuição e quase não importam diretamente seus produtos ou o fazem em volumes muito pequenos. Em relação aos produtos para casa, esses podem ser encontrados em hipermercados, lojas de departamento, lojas especializadas e nas lojas “Do it yourself” (Faça você mesmo). As lojas mais populares de venda de produtos eletrônicos são: Fravega, Rodo, Garbarino e Megatone. A chilena Falabella domina as vendas no segmento de loja de departamentos, com a presença de oito lojas na Argentina. Oferece uma ampla linha de produtos, tais como: eletrodomésticos, produtos eletrônicos, móveis, utensílios domésticos, colchões, ar condicionado, entre outros. A liderança da Falabella se deve ao fato de que poucos varejistas nacionais investem nesse tipo de loja, pois não acreditam muito no conceito de loja de departamentos. Aproveitando o espaço a ser preenchido no mercado, já há previsão para a entrada de redes estrangeiras no país, como a loja de departamentos Almacenes Paris, do grupo chileno Cencosud. O conceito das lojas DIY (Do it yourself) tem se popularizado na Argentina, incentivado pela instalação de grandes cadeias de varejo no país. A principal rede de lojas nesse formato é a Easy, de propriedade do grupo chileno Cencosud, que vende todo tipo de produto para construção, como ferramentas, madeiras, tintas, portas, janelas, móveis, assoalhos e revestimentos, etc. É a maior cadeia especialista na venda de materiais de construção, com cerca de 50.000 itens diferentes de mais de 100 fornecedores, sendo a maioria deles nacional. Seu crescimento

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tem se dado principalmente no interior, em que as pessoas são mais dispostas a reformar suas casas que na capital. Para os próximos anos, é esperado que a Easy expanda sua rede de lojas. Além disso, o grupo Cencosud recentemente comprou a rede de lojas Blainstein, que era focada na venda de produtos de construção a profissionais. Também é esperada a chegada de outra rede de lojas chilena, a Sodimac, em associação com o Carrefour. Com a supremacia da Easy, muitas lojas especializadas perderam mercado, especialmente as pequenas. Apesar disso, algumas especialistas seguem importantes, especialmente no setor de venda de tintas, como as lojas Pinturerías Rex, Pinturerías Del Centro e Pinturerías Prestigio. Outra grande presença na Argentina é o Grupo Libertad, do grupo francês Casino. O Grupo atua no mercado com diferentes tipos de formatos de varejo, tais como hipermercados, lojas de desconto e lojas de venda de móveis e mobílias. A empresa da Libertad mais relevante no setor de casa e construção é a loja Hiper Casa, que vende produtos de bazar, decoração e móveis. Suas vendas cresceram acima da média do setor graças a uma oferta de produtos mais contemporânea e lojas mais atraentes. As lojas especializadas são os mais importantes e tradicionais pontos de venda de móveis, embora tenha havido um pequeno declínio desse segmento devido à instalação das lojas de departamentos, das vendas por meio da Internet, das vendas diretas e das vendas via home shopping (canais de televisão). Geralmente os varejistas home

shopping lucram com a venda de produtos que normalmente não são oferecidos em outros canais. Em relação à compra eletrônica, os sites mais acessados são: DeRemate.com e MercadoLibre.com. Em relação às compras públicas, constata-se que apesar de a Argentina não ser signatária do Acordo sobre Contratações Públicas do GATT, as empresas estrangeiras podem participar das licitações do governo nacional, provincial e de órgãos públicos descentralizados sem nenhum impedimento. Não se exige que as empresas interessadas tenham filiais estabelecidas na Argentina para participar de licitações, mas também não existe nenhum critério que obrigue a administração pública argentina a realizar licitações de caráter internacional. De qualquer forma, existe o Decreto 908/2000 que obriga a administração pública a conceder o projeto licitado a uma empresa nacional sempre que esta, depois de realizada a licitação, ofereça um preço que não seja mais que 5% superior ao preço da empresa ganhadora do concurso.

8. Logística

Para o trajeto Brasil-Argentina, o transporte marítimo é o mais utilizado por ser mais viável economicamente e mais rápido. No entanto, há exceção para as empresas localizadas no sul do Brasil, pois nesse caso, o transporte rodoviário mostra-se mais rápido e menos oneroso. O custo do transporte para o trecho Brasil-Argentina é mais alto para o exportador brasileiro do que para o exportador argentino. Isso porque há mais fluxo comercial no sentido Brasil-Argentina, levando as empresas de transporte a adicionar o custo de devolução de containers. Confira na tabela abaixo, o transit-time e a freqüência de saídas.

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Tabela 20

9.Informações sobre aspectos tributários, societários, trabalhistas, financeiros e de comércio exterior

-Impostos: Os impostos nacionais se compõem por direitos de exportação, direitos de importação, de renda (via retenções), IVA (via retenções – comércio interno), IVA aduana (5% a 21%; se há aumento de preços se paga o imposto sobre a diferença), débitos e créditos bancários, combustíveis e outros. Existe ainda o imposto de renda mínima presumida que se aplica sobre ativos, bens pessoais e valor agregado variando de 10,5% a 27%. Entre o Brasil e Argentina foi firmado um convênio para evitar a dupla imposição de tributos, no qual consta uma cláusula não discriminatória que afirma que as pessoas físicas e jurídicas de um Estado contratante não serão submetidas à tributação maior que tiverem sido submetidos as pessoas físicas e jurídicas do Estado que recolhe. Dependendo da situação o país que recolhe o imposto é onde está instalada a empresa, ou o país de origem, não havendo a dupla tributação. Basicamente se aplica o convênio aos impostos de renda, e aos benefícios eventuais na Argentina. De dois em dois anos são revistas as leis para coordenar os impostos e não haver a dupla tributação. Infelizmente, ainda não foi objeto do convênio de dupla tributação o imposto do PIS/COFINS brasileiro, o que facilitaria ainda mais a integração comercial entre os dois países. -Tendências do comércio bilateral As aquisições de empresas argentinas por brasileiras geram maior integração pela balança de capitais e pagamentos que na balança de comercio exterior. Pode-se citar, por exemplo, os investimentos da Petrobrás realizados na Argentina, que fizeram com que pauta de exportações de petróleo e seus derivados diminuíssem, não porque o Brasil deixou de exportar e sim porque está mais presente no país. -Estratégias financeiras (capitalização): Os princípios gerais do regime cambiário argentino para instalação de empresas no país estão no Comunicado n°49240, de 08/05/08, do BCRA (Banco Central da República Argentina). Nestes princípios consta que os empréstimos do exterior são autorizados, mas devem ser liquidados em um ano. Os empréstimos são permitidos para capitalização, compra de imóveis, compra de participações locais, investimentos não imobiliários (bens de uso, despesa para pesquisa, direitos de exploração e propriedade intelectual, repatriação de ativos devidamente contabilizados). Novos empréstimos devem ser mantidos sem cancelamento por um período mínimo de 365 sem serem reembolsados para o exterior isso também se aplica a renovações de empréstimos anteriores. Os depósitos em moeda estrangeira sem remuneração podem ser realizados pelo período mínimo de um ano em instituições financeiras locais e instituições não financeiras. São autorizados depósitos em moeda estrangeira (US$) sem remuneração pelo período mínimo de 365 dias em instituições financeiras locais e instituições não financeiras. São liberados progressivamente unicamente para capitalização, compra de imóveis no país, compra de participações locais, ou outros investimentos não imobiliários (bens de uso, despesas para pesquisa, direito de

Modalidade de transporte Transit-timeFrequencias de saída do Brasil

Transporte Marítimo 3 a 5 dias semanal

Transporte Rodoviário 5 a 7 dias diária

Fonte: Informações fornecidas pelas principais empresas de transporte. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Transporte Brasil-Argentina

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exploração e propriedade intelectual, repatriação de ativos devidamente contabilizados). Devem ser registrados para capitalizações futuras para emissão de títulos de empresas locais ou investimentos financeiros locais. Para as transições de empréstimos e depósitos internacionais, tanto para a empresa brasileira ou para a argentina com sede na Argentina, faz-se necessária a autorização junto BCRA (Banco Central da República Argentina) -Princípios gerais do regime cambial argentino para a instalação de empresas no país Pagamento de impostos: 100% a vista, 90 dias para ingressar mercadoria ou 1 ano nos outros casos. Pagamento de serviços: sem restrições. Repatriação de investimentos: 1 ano de permanência mínima. Pagamento de juros, renda, dividendos: deve ser feito 15 dias antes do prazo final. Pagamento de importações: podem ser pagas antecipadamente ou devem ser liquidadas dentro de 365 dias a partir do ingresso da mercadoria. O ingresso de mercadorias deve ser demonstrado. Registro de Investidores e Investimentos: é realizado através de instituições financeiras; os particulares não têm acesso a esse processo. -Estratégias societárias – localização e capitalização A inscrição da empresa na Argentina precisa de denúncia do capital e formalidades assim com no Brasil. Mas, ainda assim, o processo de abertura de empresa na argentina é fácil e rápido, sendo bem menos burocrático que o processo de abertura de empresas no Brasil. A sociedade estrangeira é caracterizada pelo exercício de atos isolados e tem atividade permanente, mas não é necessário o registro local. A empresa tem obrigação de apresentar evolução do capital no país, sendo que o investimento deve ser declarado pelo representante legal através de inventário ou relação de bens aportados. Sucursal é uma ramificação da mesma empresa, só que em endereço diferente – precisa de licença para importar. Filial corresponde a uma sociedade diferente da original, mas que continua controlada por ela. Uma sociedade anônima brasileira pode abrir uma filial na Argentina. No caso de uma sucursal, a empresa pode ter o mesmo nome que no Brasil e no processo pode se tornar uma sociedade anônima. - Direitos trabalhistas Na Argentina, não existe discriminação em relação à quantidade de trabalhadores brasileiros atuando nas empresas. A legislação brasileira, no entanto, exige um mínimo de dois terços de brasileiros nas empresas. No país é estabelecido um salário mínimo denominado salário mínimo vital móvel que atualmente equivale a aproximadamente US$ 300,00. A jornada de trabalho varia de 40h a 48h semanais, e a idade mínima é de 15 anos com 1° grau completo ou 18 anos de acordo com a declaração sócio-trabalhista do Mercosul (Declaración Sócio Laboral Del Mercosur). Essa declaração garante a liberdade de atividade trabalhista, de atividade profissional, de atividade empresarial (pessoa física e jurídica). Existe um sistema de reconhecimento recíproco de incumbências profissionais, títulos ou incumbências, para a habilitação de profissões ou ofícios. O mesmo ocorre em matéria de reconhecimento de contribuições ou aportes ao regime de previdência social, permitindo que um trabalhador brasileiro se aposente na Argentina ou vice-versa.

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-Normas sobre circulação de trabalhadores Existe uma credencial denominada TVF – “Trânsito Vecinal Fronteirizo”, a qual possibilita aos moradores das regiões de fronteira circular pelo limite internacional, com destino à localidade contígua do país vizinho, mediante um procedimento ágil e diferenciado das outras categorias migratórias. A credencial T.V.F. é emitida pelo Estado Parte ou Associado de ingresso e habilita a seu titular a permanecer no país vizinho por um período máximo de 72 horas. O Acordo sobre residência para nacionais dos Estados partes do Mercosul 7 permite a residência temporária de até 2 anos, e a dispensa da tradução do contrato de trabalho, bastando a averbação no consulado.

10. Conclusão

Esse estudo buscou levantar informações relevantes para auxiliar as empresas na preparação para o evento Brasil Casa Design, a ser realizado na Argentina. Como se pôde observar foram selecionadas as melhores oportunidades dentre aqueles produtos comercializados pelas empresas associadas das entidades que irão participar do evento. A Argentina é um grande parceiro comercial do Brasil e vem obtendo um ótimo crescimento econômico após a longa recessão que levou o país ao fim da conversibilidade com o dólar. A recuperação da economia gerou o aumento de renda, a diminuição do desemprego e a maior disponibilidade de crédito. O cenário positivo e a grande oferta de crédito têm proporcionado o aumento do consumo e do investimento, impulsionando os diversos setores da economia. O setor de casa e construção foi beneficiado por esses fatores, com um aumento tanto na venda de propriedades novas, como no aumento do número de reformas realizadas pelos argentinos. A classe média em ascensão e as classes mais altas buscam produtos de qualidade e de maior valor agregado. Isso abre oportunidade para setores como o moveleiro e o de artesanato para a exportação de produtos que atendam a demanda desses consumidores. Especialmente em relação a esses dois setores citados, a tendência argentina é a preferência por produtos que sigam as tendências européias, assim como o uso de peças rústicas e modernas num mesmo ambiente. A alta decoração está aberta para o uso de diferentes estilos. O artesanato no país é valorizado pelas classes altas que buscam peças com diferenciais de acabamento e design, tendo um maior valor agregado. Os estilos rústicos são usados mesclando com outras peças de decoração de estilo moderno e vice-versa. O estilo europeu também é um referencial neste setor. A manutenção desse cenário, no entanto, irá depender da continuidade do aumento da renda da população, bem como de um melhor controle da inflação. O crescimento da demanda e a depreciação do peso contribuiu para o aumento dos preços internos, gerando altos índices inflacionários. O governo vem conseguindo diminuir esses índices ao longo dos anos, mas muitas vezes mediante intervenção na economia seja por meio de um controle de preços, seja por meio de políticas de desincentivo às exportações. Devido à proximidade geográfica, às facilidades de acesso ao mercado e à semelhança cultural, o país constitui uma ótima oportunidade para aquelas empresas que desejem ingressar pela primeira vez no comércio exterior. As empresas também se beneficiam pelo fato de quase não existir barreiras tarifárias devido ao MERCOSUL.

7 “Acuerdos de Ministros Sobre Residencia para Nacionales de los Estados Parte del Mercosur y su extensivo a Bolivia y Chile” foi ratificado pela Argentina mediante as leis 25.902 e 25.903.

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No entanto, alguns pontos devem ser levados em consideração ao investir no comércio com a Argentina. O primeiro se refere ao risco energético, que poderá comprometer os setores de máquinas, equipamentos e eletro-eletrônicos. O segundo se refere à inflação que prejudica principalmente as classes mais baixas, devido à diminuição do poder de compra. Outro ponto que merece atenção é a intervenção do Estado na economia que também representa um risco ao país, à medida que pode diminuir os investimentos da iniciativa privada e do capital estrangeiro. Por último, deve-se considerar que o PIB argentino apesar de todo crescimento que vem obtendo, ainda não chegou aos valores do mesmo patamar de antes da crise, em 1998. Nesse sentido, quando analisado o período de 2002 a 2007, houve uma distorção da base de comparação, sendo que os crescimentos de alguns setores analisados podem ter ocorrido devido ao movimento natural de recuperação pós-crise no país. Outro ponto que deve ser levado em consideração refere-se aos acordos comerciais estabelecidos com países que não fazem parte do MERCOSUL, como a Tailândia por exemplo. Isso explica em parte porque o Brasil tem perdido market-share em alguns setores. O Brasil ainda é líder nas exportações na maioria dos setores analisados, mas em alguns casos, tem havido um crescimento na participação de mercado dos concorrentes maior que a brasileira, principalmente no caso de fornecedores de países asiáticos.

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11. Anexos

11.1 Barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas

SH6 Descrição Medidas Notas

Antidumping investigations Exclusivamente placas y baldosas de cerámica, sin barnizar ni esmaltar, para pavimentación o revestimiento, de gres fino, ""porcellanato"", en todas sus medidas.

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES

Decreed customs valuationValores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao Brasil pela Argentin aSH6 DA ANFACER

690790 Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de cerâmica, não vidrados nem esmaltados

690890Outros ladrilhos e artigos semelhantes, de cerâmica, vidrados ou esmaltados

SH6 Descrição Medidas Notas Authorization for plant health protection

Exclusivamente sin desvitalizar

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico "Test, inspection and quarantine for plant health" Transit requirements Authorization for human health protection

Exclusivamente envases en contacto con alimentos

Authorization for plant health protection

Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre Packaging requirements Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente envases en contacto con alimentos

Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico Authorization for plant health protection

Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR Authorization for plant health protection

Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre Labelling requirements Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao Brasil pela Argentin aSH6 DO SINDIMADEIRA

440890 Folhas para folheados e para compensados, de outras madeiras, de espessura =< 6mm

441510 Caixotes, caixas, engradados, barricas e embalagens semelhantes, de madeira; carretéis para cabos, de madeira

441810 Janelas, janelas de sacada e respectivos caixilhos e alizares, de madeira

442190 Outras obras de madeira

940390 Partes para móveis

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SH6 Descrição Medidas Notas Authorization for plant health Exclusivamente constituídos por madera sin desvitalizar Authorization to protect wildlife Exclusivamente de flora silvestre Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de especies de la flora silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico

Bilateral quotas Categoría 224: Tejidos aterciopelados o bucleados. Cupo en kg. 244.590.

Labelling requirements SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

700992 Espelhos de vidro, emoldurados REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR IMPORTS

731815 Outros parafusos e pinos ou pernos, mesmo com as porcas e arruelas, de ferro fundido, ferro ou aço

Local Content Requirement

830210 Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os gonzos e as charneiras), de metais comuns

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Local Content Requirement Prod characteristics req. to ensure human safety

Exclusivamente de gas combustible.

Prohibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente

Prohibition to protect human health Exclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas, selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre o de productos y subproductos manufacturados o no de fauna silvestre

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Labelling requirements

Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de flora silvestre o de productos y subproductos manufacturados o no de fauna silvestre

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente productos y subproductos manufacturados o no de fauna silvestre Labelling requirements

Prohibition to protect wildlife Exclusivamente productos y subproductos manufacturados o nó de ejemplares de fauna silvestre que puedan alterar el equilibrio ecológico

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR Labelling requirements Prod characteristics req. to ensure human safety

Camas con movimiento articulado accionado en forma electromecánica.

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre Labelling requirements Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre Labelling requirements Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Labelling requirements Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre Labelling requirements Prod characteristics req. to ensure human safety

Exclusivamente cajas, arcones y baules para guardar juguetes.

Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre Labelling requirements Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Labelling requirements REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR Labelling requirements Exclusivamente de uso doméstico. Prod characteristics req. to ensure human safety

940599Partes de aparelhos de iluminação, de outras matérias

- -

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

940340 Móveis de madeira para cozinhas

940350 Móveis de madeira para quartos de dormir

940540 Outros aparelhos elétricos de iluminação

940360 Outros móveis de madeira

940390 Partes para móveis

940490 Ededrões, almofadas, pufes, travesseiros e artigos semelhantes

940179 Outros assentos com armação de metal

940320 Outros móveis de metal

940330 Móveis de madeira para escritórios

691200 Louças, outros artigos de uso da espécie doméstica e de higiene ou de toucador, de cerâmica, exceto de porcelana

842139 Outros aparelhos para filtrar ou depurar gases

940161 Assentos estofados, com armação de madeira

442190 Outras obras de madeira

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao Brasil pela A rgentinaSH6 DA ABIMÓVEL

Tecidos de froco ("chenille"), de algodão 580126

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SH6 Descrição Medidas NotasProd characteristics req. to ensure human safety

Excepto los artículos para guarnecer los cuartos de baño o de tocador de las cocinas.

Prohibition to protect human healthExclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas, selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.

Prohibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR Antidumping duties Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Local Content Requirement Conformados, en dimensiones apropiadas como piezas de vehículos automóviles. Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

"Product characteristics requirements, n.e.s."

Con las especificaciones señaladas en la Resolución Nº 924/99.

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES

Antidumping dutiesExclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, en espesores desde 0,7 mm a 4 mm, de diámetro entre 19,05 mm y 114,3 mm.

Antidumping investigationsExclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, de sección normalmente circular, pudiendo ser cuadrada o rectangular, los circulares con diámetros desde 19,5 a 114,3 mm, los cuadrados con lados de 15 a 90 mm y los rectangulares con medi

Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES

Antidumping investigations Exclusivamente tubos de acero inoxidable austenítico, con costura, de sección normalmente circular, pudiendo ser cuadrada o rectangular, los circulares con diámetros desde 19,5 a 114,3 mm, los cuadrados con lados de 15 a 90 mm y los rectangulares con medi

Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

"Product characteristics requirements, n.e.s."

Con las especificaciones señaladas en la Resolución Nº 924/99.

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Local Content RequirementProduct characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Local Content Requirement Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Local Content RequirementProhibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Local Content Requirement Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Prohibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Antidumping duties Exclusivamente jabalinas de acero-cobre. Antidumping investigations Exclusivamente jabalinas de acero cobre, en todas sus medidas. Local Content Requirement Prod characteristics req. to ensure human safety

Solamente jabalinas de acero cobre.

Prohibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente Local Content Requirement Prod characteristics req. to ensure human safetyProhibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondienteLocal Content Requirement "Product characteristics requirements, n.e.s."

Exclusivamente cinenómetros.

Prohibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondienteREGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao Brasil pela Argentin aSH6 DA ABRAVA

392590Outros artefatos para apetrechamento de construções, de plásticos

730630 Outros tubos, soldados, de seção circular, de ferro ou de aço não ligados

730640Outros tubos de aços inoxidáveis, soldados, de seção circular

730690 Outros tubos e perfis ocos, de ferro ou aço, soldados, rebitados, agrafados

732690 Outras obras de ferro ou aço

761699 Outras obras de alumínio

841590 Partes de máquinas e aparelhos de ar condicionado

841899 Outras partes de refrigeradores, congeladores e bombas de calor

903289Outros instrumentos e aparelhos para regulação ou controle, automáticos

841950 Trocadores (permutadores) de calor

853690 Outros aparelhos para interrupção, seccionamento, proteção, ligação de circuitos elétricos, para tensão =< 1kV

903210 Termostatos automáticos

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SH6 Descrição Medidas NotasProhibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Labelling requirements Exclusivamente como material de uso odontológico Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente como material de uso odontológico

Prohibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados. REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Prohibition to protect human healthExclusivamente fibras de asbesto variedad Crisotilo y productos que las contengan. Productos de textil-asbesto, papel y cartón-asbesto y plástico-asbesto, así como también filtros, juntas, selladores, pastas, pinturas y aislantes conteniendo asbesto.

Prohibition to protect human health Exclusivamente productos que contengan bifenilos policlorados.REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

391690

Monofilamentos cuja maior dimensão do corte transversal seja > 1mm, varas, bastões e perfis de polímeros de outros plásticos, mesmo trabalhados à superfície

- -

392630Guarnições para móveis, carroçarias ou semelhantes, de plásticos

Labelling requirements

760421 Perfis ocos, de ligas de alumínio - -

760429Outras barras e perfis, de ligas de alumínio

- -

Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Local Content Requirement Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Labelling requirements Prod characteristics req. to ensure human safety

Camas con movimiento articulado accionado en forma electromecánica.

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre Labelling requirements Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestreLabelling requirementsProhibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestreREGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestre

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

Labelling requirements Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestre REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Authorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestreLabelling requirementsProd characteristics req. to ensure human safety

Exclusivamente cajas, arcones y baules para guardar juguetes.

Prohibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestreREGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIESAuthorization to protect wildlife Exclusivamente de parte o derivado facilmente identificable de flora silvestreLabelling requirementsProhibition to protect wildlife Exclusivamente de partes o derivados facilmente identificables de especies de flora silvestreREGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao Brasil pela Argentin aSH6 DO SINDMÓVEIS

320810Tintas, vernizes e soluções à base de poliésteres, dispersos ou dissolvidos em meio não aquoso

320890 Tintas, vernizes e soluções de outros polímeros sintéticos, dispersos ou dissolvidos em meio não aquoso

321490Indutos não refratários do tipo utilizado em alvenaria

761699 Outras obras de alumínio

940320 Outros móveis de metal

940360 Outros móveis de madeira

940390 Partes para móveis

940330 Móveis de madeira para escritórios

940340 Móveis de madeira para cozinhas

940350 Móveis de madeira para quartos de dormir

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RESSALVA: Nas fontes pesquisadas, não foram encontradas barreiras não-tarifárias das oportunidades selecionadas das entidades Abirochas e Sindividros. No entanto, não é possível afirmar que não existam barreiras, pois muitas vezes os países não divulgam as informações referentes às barreiras impostas aos produtos importados.

SH6 Descrição Medidas Notas391740 Acessórios para tubos de plástico - -

760611 Chapas e tiras, de alumínio não ligado, de espessura > 0,2mm, de forma quadrada ou retangular

- -

760720Folhas e tiras, de alumínio, de espessura =< 0,2mm, com suporte

- -

Authorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Local Content Requirement Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

761519Outros artefatos e suas partes, de alumínio, de uso da espécie doméstica

REGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR

761699 Outras obras de alumínio - -

830120Fechaduras utilizadas em veículos automóveis, de metais comuns

- -

830210 Dobradiças de qualquer tipo (incluídos os gonzos e as charneiras), de metais comuns

Decreed customs valuation Valores referenciales aplicados a los productos y a los grupos de países indicados específicamente en la norma.

830230Outras guarnições, ferragens e artefatos semelhantes, para veículos automóveis, de metais comuns

- -

Local Content Requirement Prod characteristics req. to ensure human safety

Exclusivamente válvulas indicadas en el Anexo I de la norma.

Prohibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondiente SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES Antidumping duties Exclusivamente juegos de grifería sanitaria para baño y cocina.Antidumping dutiesAntidumping investigationsAuthorization for human health protection

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Local Content RequirementProd characteristics req. to ensure human safety

Exclusivamente de gas combustible.

Prod characteristics req. to ensure human safety

Exclusivamente válvulas indicadas en el Anexo I de la norma.

Product characteristics req. to protect human health

Exclusivamente equipamientos en contacto con alimentos

Prohibition Con las excepciones indicadas en la norma correspondienteREGULATIONS CONCERNING TERMS OF PAYMENT FOR SPECIAL CUSTOMS FORMALITIES

Fonte: Radar Comercial/MDIC. Elaboração: UIC APEX-Brasil

848180

Torneiras e outros dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes

Barreiras não-tarifárias aplicadas ao Brasil pela Argentin aSH6 DO SIAMFESP

760900 Acessórios para tubos de alumínio

848120 Válvulas para transmissões óleo-hidráulicas ou pneumáticas

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11.2 Grupos de SH6 criados para as entidades setoriais

Entidade NCMs Descrição

ABIMOVEL 44112900 OUTS.PAINEIS DE FIBRAS DE MADEIRA,0.5G/CM3<D<=0,8G/CM3

ABIMOVEL 44190000 ARTEFATOS DE MADEIRA,PARA MESA OU COZINHA

ABIMOVEL 44201000 ESTATUETAS E OUTROS OBJETOS,DE MADEIRA,P/ORNAMENTACAO

ABIMOVEL 44209000 MADEIRA MARCHETADA/INCRUSTADA,COFRES,ETC.DE MADEIRA

ABIMOVEL 44219000 OUTRAS OBRAS DE MADEIRA

ABIMOVEL 46029000 OBRAS DE CESTARIA,DE OUTRAS MATERIAS P/ENTRANCAR,ETC.

ABIMOVEL 49111090 OUTROS IMPRESSOS PUBLICITARIOS/CATALOGOS COMERCIAIS,ETC

ABIMOVEL 55133900 OUTS.TECIDOS FIBR.SINT<85% C/ALGOD.P<=170G/M2,DIV.CORES

ABIMOVEL 58012600 TECIDO DE FROCO ("CHENILLE"),DE ALGODAO

ABIMOVEL 58089000 ARTIGOS DE PASSAMANARIA/ORNAMENTAIS ANALOGOS,BORLAS,ETC

ABIMOVEL 69120000 LOUCAS/OUTS.ARTIGOS,USO DOMESTICO,ETC.DE OUTS.CERAMICAS

ABIMOVEL 69139000 ESTATUETAS/OUTS.OBJETOS ORNAMENT.DE CERAM.EXC.PORCELANA

ABIMOVEL 70071900 OUTROS VIDROS DE SEGURANCA,TEMPERADOS

ABIMOVEL 70099200 ESPELHOS DE VIDRO,EMOLDURADOS

ABIMOVEL 70139900 OUTROS OBJETOS DE VIDRO,P/TOUCADOR,ESCRITORIO,ETC.

ABIMOVEL 73181500 OUTS.PARAFUSOS/PINOS/PERNOS,DE FERRO FUNDIDO/FERRO/ACO

ABIMOVEL 83021000 DOBRADICAS DE METAIS COMUNS,DE QQ.TIPO

ABIMOVEL 83024200 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/MOVEIS

ABIMOVEL 84213990 OUTROS APARELHOS P/FILTRAR OU DEPURAR GASES

ABIMOVEL 84501900 OUTS.MAQUINAS DE LAVAR ROUPA,CAPAC<=10KG DE ROUPA SECA

ABIMOVEL 91052100 PENDULAS/RELOGIOS PAREDE,FUNC.ELETR.EXC.MAQUIN.PEQ.VOL.

ABIMOVEL 94013090 ASSENTOS GIRATORIOS,DE ALTURA AJUSTAV.DE OUTS.MATERIAS

ABIMOVEL 94014010 ASSENTOS TRANSFORMAVEIS EM CAMAS,DE MADEIRA

ABIMOVEL 94014090 ASSENTOS TRANSFORMAVEIS EM CAMAS,DE OUTRAS MATERIAS

ABIMOVEL 94015000 ASSENTOS DE CANA,VIME,BAMBU OU DE MATERIAS SEMELHANTES

ABIMOVEL 94016100 ASSENTOS ESTOFADOS,COM ARMACAO DE MADEIRA

ABIMOVEL 94016900 OUTROS ASSENTOS C/ARMACAO DE MADEIRA

ABIMOVEL 94017100 ASSENTOS ESTOFADOS,COM ARMACAO DE METAL

ABIMOVEL 94017900 OUTROS ASSENTOS C/ARMACAO DE METAL

ABIMOVEL 94018000 OUTROS ASSENTOS

ABIMOVEL 94019090 PARTES P/ASSENTOS,DE OUTRAS MATERIAS

ABIMOVEL 94031000 MOVEIS DE METAL P/ESCRITORIOS

ABIMOVEL 94032000 OUTROS MOVEIS DE METAL

ABIMOVEL 94033000 MOVEIS DE MADEIRA P/ESCRITORIOS

ABIMOVEL 94034000 MOVEIS DE MADEIRA P/COZINHAS

ABIMOVEL 94035000 MOVEIS DE MADEIRA P/QUARTOS DE DORMIR

ABIMOVEL 94036000 OUTROS MOVEIS DE MADEIRA

ABIMOVEL 94038000 MOVEIS DE OUTRAS MATERIAS,INCL.ROTIM,VIME,BAMBU,ETC.

ABIMOVEL 94038100 MOVÉIS DE BAMBU OU RATÃ

ABIMOVEL 94039010 PARTES P/MOVEIS,DE MADEIRA

ABIMOVEL 94039090 PARTES P/MOVEIS,DE OUTRAS MATERIAS

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Entidade NCMs Descrição

ABIMOVEL 94041000 SUPORTE ELASTICO P/CAMAS

ABIMOVEL 94042100 COLCHOES DE BORRACHA/PLASTICOS ALVEOLARES,MESMO ROCOB.

ABIMOVEL 94042900 COLCHOES DE OUTRAS MATERIAS

ABIMOVEL 94049000 EDEDROES,ALMOFADAS,PUFES,TRAVESSEIROS E ARTIGOS SEMELH.

ABIMOVEL 94051093 LUSTRES E APARS.ILUMIN.ELETR.DE MET.COMUM,P/TETO/PAREDE

ABIMOVEL 94051099 LUSTRES E APARS.ILUMIN.ELETR.DE OUTS.MATER.P/TETO/PARED

ABIMOVEL 94052000 ABAJURES DE CABECEIRA OU DE ESCRITORIO,ETC.ELETRICOS

ABIMOVEL 94054090 OUTS.APARELHOS ELETRICOS DE ILUMINACAO,DE OUTS.MATERIAS

ABIMOVEL 94055000 APARELHOS NAO ELETRICOS DE ILUMINACAO

ABIMOVEL 94059100 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE VIDRO

ABIMOVEL 94059200 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE PLASTICOS

ABIMOVEL 94059900 PARTES P/APARELHOS DE ILUMINACAO,DE OUTRAS MATERIAS

ABIMOVEL 95035000 INSTRUMENTOS E APARELHOS MUSICAIS,DE BRINQUEDO

ABIMOVEL 95036000 QUEBRA-CABECAS ("PUZZLES")

ABIROCHAS 25062100 QUARTZITOS EM BRUTO OU DESBASTADOS

ABIROCHAS 25062900 OUTRAS FORMAS DE QUARTZITOS

ABIROCHAS 25140000 ARDOSIA INCL.DESBASTADA OU CORTADA EM BLOCOS OU PLACAS

ABIROCHAS 25151100 MARMORES E TRAVERTINOS,EM BRUTO OU DESBASTADOS

ABIROCHAS 25151210 MARMORES CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS

ABIROCHAS 25151220 TRAVERTINOS CORTADOS EM BLOCOS OU PLACAS

ABIROCHAS 25152000 GRANITOS BELGAS,OUTS.PEDRAS CALCARIAS DE CANTARIA,ETC.

ABIROCHAS 25161100 GRANITO EM BRUTO OU DESBASTADO

ABIROCHAS 25161200 GRANITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS

ABIROCHAS 25162000 ARENITO CORTADO BLOCOS, PLACAS, QUADR.,RET.

ABIROCHAS 25162200 ARENITO CORTADO EM BLOCOS OU PLACAS

ABIROCHAS 25169000 OUTRAS PEDRAS DE CANTARIA OU DE CONSTRUCAO

ABIROCHAS 25261000 ESTEATITA NATURAL,NAO TRITURADA NEM EM PO

ABIROCHAS 68010000 PEDRA P/CALCETAR MEIO-FIO E PLACA P/PAVIM.DE PEDRA NAT.

ABIROCHAS 68021000 LADRILHOS,ETC.DE PEDRA NATURAL,LADO<7CM

ABIROCHAS 68022100 MARMORE,TRAVERTINO,ETC.TALHADA/SERRAD.SUPERF.PLANA/LISA

ABIROCHAS 68022200 OUTS.PEDRAS CALCARIAS,TALHADAS/SERRAD.SUPERF.PLANA/LISA

ABIROCHAS 68022300 GRANITO TALHADO OU SERRADO,DE SUPERFICIE PLANA OU LISA

ABIROCHAS 68022900 OUTS.PEDRAS DE CANTARIA,TALHAD/SERRAD.SUPERF.PLANA/LISA

ABIROCHAS 68029100 MARMORE,TRAVERTINO,ETC.TRABALHADO DE OUTRO MODO E OBRAS

ABIROCHAS 68029200 OUTRAS PEDRAS CALCARIAS,TRABALHADAS DE OUT.MODO E OBRAS

ABIROCHAS 68029390 OUTROS GRANITOS TRABALHADOS DE OUTRO MODO E SUAS OBRAS

ABIROCHAS 68029990 OUTRAS PEDRAS DE CANTARIA,ETC.TRABALHAD.OUT.MODO E OBRA

ABIROCHAS 68030000 ARDOSIA NATURAL TRABALHADA E OBRAS DE ARDOSIA NAT/AGLOM

ABIROCHAS 68159990 OUTRAS OBRAS DE PEDRAS OU DE OUTRAS MATERIAS MINERAIS

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Entidade NCMs Descrição

ABRAVA 39259000 OUTS.ARTEFATOS P/APETRECHAM.DE CONSTRUCOES,DE PLASTICOS

ABRAVA 73061000 TUBOS FERRO/ACO,SOLD/REBITAD/AGRAFAD.P/OLEODUTO/GASOD.

ABRAVA 73061100 TUBOS FERRO/AÇO UTILIZ.P/OLEOD./GASODUTOS

ABRAVA 73061900 OUTS.TUBOS D/TIPOS UTILIZ.EM OLEODUTOS/GASODUTOS

ABRAVA 73062000 TUBOS FERRO/ACO,SOLD/REBITAD/AGRAFAD.P/REVEST.POCOS,ETC

ABRAVA 73062100 TUB.FER/AÇO P/POÇ.SUPR.PROD.EXTR.PETRÓL/GÁS

ABRAVA 73062900 OUTS.TUB.FER/AÇO P/POÇ.SUPR.PROD.EXTR.PETR/GÁS

ABRAVA 73063000 OUTROS TUBOS DE FERRO/ACO N/LIG.SOLD.SEC.CIRC.

ABRAVA 73064000 OUTROS TUBOS DE ACOS INOX.SOLD.SEC.CIRC.

ABRAVA 73065000 OUTROS TUBOS DE OUTROS LIGAS ACOS,SOLD.ETC.SEC.CIRC.

ABRAVA 73066000 OUTROS TUBOS DE FERRO/ACO,SOLD.SEC.N/CIRC.

ABRAVA 73066100 OUTS.TUBOS SOLD.D/SEÇÃO QUADRADA/RETANGULAR

ABRAVA 73066900 OUTS.TUBOS SOLD.DE SEÇÃO NÃO CIRCULAR

ABRAVA 73069010 OUTROS TUBOS E PERFIS OCOS,DE FERRO/ACO N/LIG.SOLD.ETC.

ABRAVA 73069020 OUTS.TUBOS E PERFIS OCOS,DE ACOS INOX.SOLD/REBITAD.ETC.

ABRAVA 73069090 OUTS.TUBOS E PERFIS OCOS,DE FERRO/ACO,SOLD/REBITAD.ETC.

ABRAVA 73259910 OUTRAS OBRAS MOLDADAS,DE ACO

ABRAVA 73269000 OUTRAS OBRAS DE FERRO OU ACO

ABRAVA 76169900 OUTRAS OBRAS DE ALUMINIO

ABRAVA 79040000 BARRAS,PERFIS E FIOS,DE ZINCO

ABRAVA 79060000 TUBOS E SEUS ACESSORIOS,DE ZINCO

ABRAVA 84158300 OUTS.APARELHOS DE AR CONDICIONADO,S/DISPOSITIVOS REFRIG

ABRAVA 84159000 PARTES DE MAQUINAS E APARELHOS DE AR CONDICIONADO

ABRAVA 84186190 OUTS.GRUPOS DE COMPRESSAO,CONDENSADOR/TROCADOR DE CALOR

ABRAVA 84189900 OUTRAS PARTES DE REFRIGERADORES,CONGELADORES,ETC.

ABRAVA 84191910 AQUECEDORES SOLARES DE AGUA

ABRAVA 84195010 TROCADORES (PERMUTADORES) DE CALOR,DE PLACAS

ABRAVA 84195090 OUTROS TROCADORES (PERMUTADORES) DE CALOR

ABRAVA 84622100 MAQS-FERRAM.P/ENROLAR,ARQUEAR,ETC.METAIS,C/CMDO.NUMER.

ABRAVA 85369090 OUTS.APARS.P/INTERRUPCAO,ETC.P/CIRCUITOS ELETR.T<=1KV

ABRAVA 90321090 OUTROS TERMOSTATOS AUTOMATICOS

ABRAVA 90328982 INSTRUMENTOS E APARS.AUTOMAT.P/CONTROLE DE TEMPERATURA

ANFACER 69071000 LADRILHOS,ETC.DE CERAMICA,N/VIDRADOS,N/ESMALT.LADO<7CM

ANFACER 69079000 OUTROS LADRILHOS,ETC.DE CERAMICA,N/VIDRADOS,N/ESMALTAD.

ANFACER 69081000 LADRILHOS,ETC.DE CERAMICA,VIDRADOS,ESMALTADOS,LADO<7CM

ANFACER 69089000 OUTROS LADRILHOS,ETC.DE CERAMICA,VIDRADOS,ESMALTADOS

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Entidade NCMs Descrição

SIAMFESP 39174090 OUTROS ACESSORIOS PARA TUBOS,DE PLASTICOS

SIAMFESP 40092210 TUBO BORRACHA VULC.N/END.REF.MET.C/ACES.R>=17

SIAMFESP 73181300 GANCHOS E ARMELAS (PITOES),DE FERRO FUNDIDO/FERRO/ACO

SIAMFESP 74032100 LIGAS DE COBRE-ZINCO (LATAO),EM FORMA BRUTA

SIAMFESP 74032900 OUTRAS LIGAS DE COBRE,EM FORMA BRUTA

SIAMFESP 74072929 OUTROS PERFIS DE COBRE

SIAMFESP 74112110 TUBOS DE LIGAS DE COBRE-ZINCO,N/ALETADOS N/RANHURADOS

SIAMFESP 74121000 ACESSORIOS PARA TUBOS DE COBRE REFINADO

SIAMFESP 74122000 ACESSORIOS PARA TUBOS DE LIGAS DE COBRE

SIAMFESP 74170000 APARELHOS P/COZINHAR/AQUECER,DE COBRE,N/ELETR.DOMESTICO

SIAMFESP 74182000 ARTEFATOS DE COBRE,DE HIGIENE/TOUCADOR E SUAS PARTES

SIAMFESP 74199900 OUTRAS OBRAS DE COBRE

SIAMFESP 76042100 PERFIS OCOS DE LIGAS DE ALUMINIO

SIAMFESP 76042920 OUTROS PERFIS DE LIGAS DE ALUMINIO

SIAMFESP 76051990 OUTROS FIOS DE ALUMINIO,N/LIG.

SIAMFESP 76061100 CHAPAS/TIRAS,DE ALUMINIO N/LIG.E>0.2MM,QUADRADAS/RETANG

SIAMFESP 76061190 OUTS.CHAPAS/TIRAS,DE ALUMINIO N/LIG.E>0.2MM,QUADR/RETAN

SIAMFESP 76061290 OUTRAS CHAPAS E TIRAS,DE LIGAS ALUMINIO,ESP>0.2MM

SIAMFESP 76069100 OUTRAS CHAPAS E TIRAS,DE ALUMINIO NAO LIGADO,ESP>0.2MM

SIAMFESP 76071100 FOLHAS/TIRAS,DE ALUMINIO,S/SUPORTE,LAMINADAS,E<=0.2MM

SIAMFESP 76071990 OUTRAS FOLHAS E TIRAS,DE ALUMINIO,S/SUPORTE,ESP<=0.2MM

SIAMFESP 76072000 FOLHAS/TIRAS,DE ALUMINIO,C/SUPORTE,ESP<=0.2MM

SIAMFESP 76082000 TUBOS DE LIGAS DE ALUMINIO

SIAMFESP 76082090 OUTS.TUBOS DE LIGAS DE ALUMINIO

SIAMFESP 76090000 ACESSORIOS PARA TUBOS DE ALUMINIO

SIAMFESP 76101000 PORTAS,JANELAS,SEUS CAIXILHOS,ALIZARES,ETC.DE ALUMINIO

SIAMFESP 76109000 CONSTRUCOES/OUTRAS PARTES,CHAPAS,BARRAS,ETC.DE ALUMINIO

SIAMFESP 76129019 OUTROS RECIPIENTES TUBULARES,DE ALUMINIO,C<=300L

SIAMFESP 76151900 OUTS.ARTEFATOS DE ALUMINIO,USO DOMESTICO E SUAS PARTES

SIAMFESP 76152000 ARTEFATOS DE ALUMINIO,DE HIGIENE/TOUCADOR E SUAS PARTES

SIAMFESP 76161000 TACHAS,PREGOS,ESCAPULAS,PARAFUSOS,PINOS,ETC.DE ALUMINIO

SIAMFESP 76169100 TELAS METALICAS,GRADES E REDES,DE FIOS DE ALUMINIO

SIAMFESP 76169900 OUTRAS OBRAS DE ALUMINIO

SIAMFESP 79070000 OUTRAS OBRAS DE ZINCO

SIAMFESP 83011000 CADEADOS DE METAIS COMUNS

SIAMFESP 83012000 FECHADURAS DE METAIS COMUNS,P/VEICULOS AUTOMOVEIS

SIAMFESP 83013000 FECHADURAS DE METAIS COMUNS,P/MOVEIS

SIAMFESP 83014000 OUTRAS FECHADURAS E FERROLHOS,DE METAIS COMUNS

SIAMFESP 83015000 FECHOS E ARMACOES C/FECHO,C/FECHADURA,DE METAIS COMUNS

SIAMFESP 83016000 PARTES DE CADEADOS,FECHADURAS,ETC.DE METAIS COMUNS

SIAMFESP 83017000 CHAVES DE METAIS COMUNS,APRESENTADAS ISOLADAMENTE

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Entidade NCMs Descrição

SIAMFESP 83021000 DOBRADICAS DE METAIS COMUNS,DE QQ.TIPO

SIAMFESP 83022000 RODIZIOS COM ARMACAO,DE METAIS COMUNS

SIAMFESP 83023000 OUTS.GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/VEICS.AUTOMOVEIS

SIAMFESP 83024100 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/CONSTRUCOES

SIAMFESP 83024200 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/MOVEIS

SIAMFESP 83024900 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS

SIAMFESP 83025000 PATERAS,PORTA-CHAPEUS,CABIDES,ETC.DE METAIS COMUNS

SIAMFESP 83026000 FECHOS AUTOMATICOS DE METAIS COMUNS,P/PORTAS

SIAMFESP 83079000 TUBOS FLEXIVEIS DE OUTROS METAIS COMUNS

SIAMFESP 84212100 APARELHOS P/FILTRAR OU DEPURAR AGUA

SIAMFESP 84543010 MAQUINAS DE VAZAR (MOLDAR) SOB PRESSAO

SIAMFESP 84749000 PARTES DE MAQS.E APARS.P/SELECIONAR,ETC.SUBST.MINERAIS

SIAMFESP 84811000 VALVULAS REDUTORAS DE PRESSAO

SIAMFESP 84812090 OUTS.VALVULAS P/TRANSMISSOES OLEO-HIDRAULICAS/PNEUMAT.

SIAMFESP 84814000 VALVULAS DE SEGURANCA OU DE ALIVIO

SIAMFESP 84818011 VALVULAS P/ESCOAMENTO,UTIL.EM BANHEIROS/COZINHAS

SIAMFESP 84818019 OUTROS DISPOSITIVOS UTIL.EM BANHEIROS/COZINHAS

SIAMFESP 84818031 OUTS.VALVULAS,P/EQ.GAS,P<=50MBAR,C/DISP.SEGUR.TERMOELET

SIAMFESP 84818039 OUTS.VALVULAS P/UTILIZACAO EM EQUIPAMENTOS A GAS

SIAMFESP 84818093 VALVULAS TIPO GAVETA

SIAMFESP 84818094 VALVULAS TIPO GLOBO

SIAMFESP 84818095 VALVULAS TIPO ESFERA

SIAMFESP 84818096 VALVULAS TIPO MACHO

SIAMFESP 84818097 VALVULAS TIPO BORBOLETA

SIAMFESP 84818099 TORNEIRAS E OUTROS DISPOSITIVOS P/CANALIZACOES,ETC.

SIAMFESP 84819010 PARTES DE VALVULAS TIPO AEROSOL/DISP.UTIL.BANHEIROS,ETC

SIAMFESP 84819090 PARTES DE TORNEIRAS,OUTS.DISPOSITIV.P/CANALIZACOES,ETC.

SIAMFESP 85161000 AQUECEDORES ELETR.DE AGUA,INCL.DE IMERSAO,USO DOMESTICO

SIAMFESP 85168090 OUTRAS RESISTENCIAS DE AQUECIMENTO,USO DOMESTICO

SINDIMADEIRA 44034900 OUTRAS MADEIRAS TROPICAIS,EM BRUTO

SINDIMADEIRA 44071000 MADEIRA DE CONIFERAS,SERRADA/CORTADA EM FLS.ETC.ESP>6MM

SINDIMADEIRA 44072100 MADEIRA MOGNO SERR. LONG. FOLHAS ESP.>6MM

SINDIMADEIRA 44079990 OUTRAS MADEIRAS SERRADAS/CORTADAS EM FOLHAS,ETC.ESP>6MM

SINDIMADEIRA 44089090 FOLHAS P/FOLHEAD.ETC.DE OUTS.MADEIRAS

SINDIMADEIRA 44091000 MADEIRA DE CONIFERAS,PERFILADA

SINDIMADEIRA 44092000 MADEIRA DE NAO CONIFERAS,PERFILADA

SINDIMADEIRA 44102100 PAINEIS DE PARTICUL."WAFERBOARD",ETC.EM BRUTO

SINDIMADEIRA 44102900 OUTS.PAINEIS DE PARTICULAS "WAFERBOARD",ETC.

SINDIMADEIRA 44103900 OUTS.PAINEIS DE MADEIRA

SINDIMADEIRA 44109000 PAINEIS DE OUTRAS MATERIAS LENHOSAS

SINDIMADEIRA 44119390 OUTS.PAINÉIS FIBR.MAD.LENH.DEN.>0,5<0,8G/CM3

SINDIMADEIRA 44121400 MADEIRA COMPENSADA C/FLS<=6MM,FACE DE MADEIRA N/CONIFER

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Entidade NCMs Descrição

SINDIMADEIRA 44121900 OUTS.MADEIRAS COMPENSADAS,COM FOLHAS DE ESPESSURA<=6MM

SINDIMADEIRA 44122200 OUTS.MADEIRAS COMPENS.FACE MAD.N/CONIF.CAMADA MAD.TROP.

SINDIMADEIRA 44123100 MAD.COMPENS.C/FACE D/MAD.TROP.ESPESS.<6MM

SINDIMADEIRA 44123200 MAD.COMP.FACE D/MAD.Ñ CONIF,ESPESSURA<6MM

SINDIMADEIRA 44123900 OUTS.MAD.COMP.FOLHEADA,ESPESS.Ñ SUP.A 6MM

SINDIMADEIRA 44129900 OUTRAS MADEIRAS COMPENSADAS,FOLHEADAS OU ESTRATIFICADAS

SINDIMADEIRA 44140000 MOLDURAS DE MADEIRA,P/QUADROS,FOTOGRAFIAS,ESPELHOS,ETC.

SINDIMADEIRA 44151000 CAIXOTES,CAIXAS,ENGRADADOS,BARRICAS,ETC.DE MADEIRA

SINDIMADEIRA 44152000 PALETES SIMPLES,PALETES-CAIXAS,ETC.DE MADEIRA

SINDIMADEIRA 44181000 JANELAS,JANELAS DE SACADA,CAIXILHOS,ETC.DE MADEIRA

SINDIMADEIRA 44182000 PORTAS,RESPECT.CAIXILHOS,ALIZARES E SOLEIRAS,DE MADEIRA

SINDIMADEIRA 44183000 PAINEIS DE MADEIRA,PARA SOALHOS

SINDIMADEIRA 44189000 OUTRAS OBRAS DE MARCENARIA OU CARPINTARIA,P/CONSTRUCOES

SINDIMADEIRA 44219000 OUTRAS OBRAS DE MADEIRA

SINDIMADEIRA 94039010 PARTES P/MOVEIS,DE MADEIRA

SINDIVIDRO 70132800 OUTS.COPOS D/CRIST./CHUMBO,EXC.VITROCER.C/PÉ

SINDIVIDRO 70133290 OUTS.OBJS.DE VIDRO,P/SERV.MESA/COZINHA,DILAT<=0.000005K

SINDIVIDRO 70133700 OUTS.COPS VIDRO EXC.DE VITROCERÂMICA

SINDIVIDRO 70134290 OUT.OBJ.VIDRO,SERV.MESA/COZ.,DIL.Ñ SUP.5X10-6K

SINDIVIDRO 70134900 OUTS.OBJ.SERV.MESA/COZINHA,EXC.CIT.ANTERIOR

SINDIVIDRO 70139110 OBJETOS DE CRISTAL DE CHUMBO,P/ORNAMENT.DE INTERIORES

SINDIVIDRO 70139900 OUTROS OBJETOS DE VIDRO,P/TOUCADOR,ESCRITORIO,ETC.

SINDMOVEIS 32081010 TINTAS DE POLIESTERES,DISPERSOS/DISSOLV.MEIO N/AQUOSO

SINDMOVEIS 32081020 VERNIZES DE POLIESTERES,DISPERSOS/DISSOLV.MEIO N/AQUOSO

SINDMOVEIS 32089021 VERNIZES DE DERIVS.CELULOSE,DISPERSOS/DISSOLV.N/AQUOSO

SINDMOVEIS 32149000 INDUTOS N/REFRATARIOS DO TIPO UTILIZADOS EM ALVENARIA

SINDMOVEIS 35069900 OUTRAS COLAS E ADESIVOS PREPARADOS

SINDMOVEIS 39169090 VARAS,BASTOES E PERFIS,DE OUTROS PLASTICOS

SINDMOVEIS 39263000 GUARNICOES P/MOVEIS,CARROCARIAS E SEMELHS.DE PLASTICOS

SINDMOVEIS 44140000 MOLDURAS DE MADEIRA,P/QUADROS,FOTOGRAFIAS,ESPELHOS,ETC.

SINDMOVEIS 44190000 ARTEFATOS DE MADEIRA,PARA MESA OU COZINHA

SINDMOVEIS 76042100 PERFIS OCOS DE LIGAS DE ALUMINIO

SINDMOVEIS 76042920 OUTROS PERFIS DE LIGAS DE ALUMINIO

SINDMOVEIS 76169900 OUTRAS OBRAS DE ALUMINIO

SINDMOVEIS 82022000 FOLHA DE SERRAS DE FITA,DE METAIS COMUNS

SINDMOVEIS 82023900 OUTS.FOLHAS DE SERRAS CIRC.DE METAIS COMUNS,INCL.PARTES

SINDMOVEIS 83024200 OUTRAS GUARNICOES,ETC.DE METAIS COMUNS,P/MOVEIS

SINDMOVEIS 84659310 LIXADEIRAS P/MADEIRA,CORTICA,OSSO,BORRACHA ENDUREC.ETC.

SINDMOVEIS 84659591 OUTS.MAQUINAS FERRAM.P/FURAR MADEIRA,CORTICA,OSSO,ETC.

SINDMOVEIS 84717019 OUTRAS UNIDADES DE DISCOS MAGNETICOS

SINDMOVEIS 94039010 PARTES P/MOVEIS,DE MADEIRA

SINDMOVEIS 94039090 PARTES P/MOVEIS,DE OUTRAS MATERIAS

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11.3 Contatos

11.3.1 Argentina

Embaixada da República Argentina SHIS QI 2 conjunto 1 casa 19 – Lago Sul CEP: 70.442-900 - Brasília / DF Tel: (61) 3364-7600 Fax: (61) 3364-7666 E-mail: [email protected] Site: www.brasil.embajada-argentina.gov.ar Expediente: segunda a sexta-feira 9h-13h e 14h-17h Consulado da Argentina em Belo Horizonte - MG Rua Ceará, 1566 - Funcionários CEP 30150-311 Belo Horizonte – MG Tel. (31) 3281-5288 Consulado da Argentina em Curitiba - PR Rua Benjamim Constant, 67, 15° andar CEP 80060-020 Curitiba - PR Tel: (41) 3222-0799 Tel: (41) 3222-9589 Consulado da Argentina em Florianópolis - SC Av. Rio Branco 387. 5° andar, Centro CEP 88015-000 Florianópolis - SC Tel: (49) 216-8903 Consulado da Argentina em Foz do Iguaçu - PR Travessa Vice-Cônsul Eduardo Ramon Bianchi 26, CEP 85851-270 Foz do Iguaçu - PR Tel: (45) 574-2877 Tel: (45) 574-2969 Consulado da Argentina em Porto Alegre - RS R. Prof. Annes Dias 112, 1° andar, CEP 90020 Porto Alegre - RS Tel: (51) 224-6799 Tel: (51) 224-6810

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Consulado da Argentina em Recife - PE Av. Cons. Aguiar 4887, sala 106, Boa Viagem CEP 51021 Recife - PE Tel: (81) 326-5378 Tel: (81) 326-4886

Consulado-Geral da Argentina no Rio de Janeiro - RJ Praia Botafogo 228, 201 CEP 22250-040 Rio de Janeiro - RJ Tel: (21) 551-5498 Tel: (21) 551-5798

Consulado da Argentina em Salvador - BA Rua Ribeiro dos Santos, 17 Pelourinho Salvador - BA Tel: (71) 241-4862

Consulado-Geral da Argentina em São Paulo - SP Av. Paulista, 228, 9° andar CEP 01310-100 São Paulo - SP Tel: (11) 248-1355 Fax: (11) 285-0748 Consulado da Argentina em Uruguaiana - RS Rua 13 de março, 1674, Centro CEP 97500-600 Uruguaiana - RS Tel: (55) 412-1925 Tel: (55) 412-6277 Cámara Argentina de Comercio Av. Leandro N. Alem 36 C1003AAN Buenos Aires – Argentina Tel: (54-11) 5300-9000 Fax: (54-11) 5300-9058 Site: www.cac.com.ar Camara Argentina de Industrias de Refrigeracion y Acondiocionado (Acaire) Av. De Mayo 1123, Piso 5, A Buenos Aires, 1085 Tel: (54-1) 38 1862/7544

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30/06/2008 Inteligência Comercial

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº. 9.610, de 19/2/1998. Venda proibida.

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Fax: (54-1) 362 2517 Site: www.acaire.org Cámara Argentina de la Construcción Av. Paseo Colón 823 (1063) Buenos Aires - Argentina Tel: 4361-8778 Site: www.camarco.org.ar Cámara Argentina de la Indústria del Aluminio y Metales Afines Paraná 467, 1er Piso, Of 3 y 4 Buenos Aires - Argentina Tel/fax: (54-011) 4371-4301/1987 Site: www.aluminiocaiama.org Cámara de Comercio Argentino Brasileña (Cambras) Montevideo 770, 12° Piso Buenos Aires - Argentina Tel/fax: (54-011) 4811-4503 Site: www.cambras.org.ar Cámara de Fabricantes de Muebles, Tapicería y Afines de Argentina (CAFyDMA) Av. Belgrano 1876, 1° B Buenos Aires - Argentina Tel/fax: (54-011) 4383-3463 Tel/fax: (54-011) 4115-0044/0055 Site: www.cafydma.org

11.3.2 Brasil

Cámara de Comércio Argentino Brasileira de São Paulo Rua do Rócio, 423 conj. 801 CEP 04552-000 São Paulo – SP Site: www.camarbra.com.br Setor de Informação Comercial – Secom Calle Cerrito 1350, 3° Piso C1010ABB Buenos Aires – Argentina Site: www.brasil.org.ar E-mail: [email protected]

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11.4 Feiras e eventos relacionados ao segmento de casa e construção na Argentina

11.5 Fontes Utilizadas

Evento Setor Data Frequência Cidade Local Website

BATIMAT EXPOVIVIENDA

Construção e indústria da habitação

10.06 - 14.06.2008 ANUALBuenos Aires

La Rural Predio Ferial

http://www.batev.com.ar/

EXPOMUEBLE Móveis e madeiras 25.06 - 29.06.2008 ANUALBuenos Aires

Centro de Exposiciones

http://www.atacamapublicidad.com.ar/_atacama/ferial_expomueble.html

FEMATECCerâmica, construção e materiais

07.10 - 11.10.2008 ANUALBuenos Aires

Centro Costa Salguero

http://www.fematec.com.ar/

EXPO VETASIndústria da madeira, móveis, decoração

05.11 -.07.11.2008 BIENALBuenos Aires

La Rural Predio Ferial

http://expo.vetas.com/2008/sp/index.htm

ALUVI Alumínio e vidro 10.06 - 14.06.2009 BIENALBuenos Aires

La Rural Predio Ferial

http://www.mundofeiras.com/Aluvi/cc:FF,if:475

FITECMAMadeiras, móveis e outros

07.07 - 11.07.2009 BIENALBuenos Aires

La Rural Predio Ferial

http://feria.fitecma.com.ar/

EXPO FERRETERA

Materiais de construção, para banheiro e outros

03.09 - 06.09.2009 BIENALBuenos Aires

Costa Salguero Exhibition Center

http://www.expoferretera.ixmf.com/

FONTE SITEAliceWeb aliceweb.desenvolvimento.gov.brBraziltradenet www.braziltradenet.gov.brEconomist Intelligence Unit www.eiu.comEuromonitor International www.portal.euromonitor.comFundo Monetário Internacional (FMI) www.imf.orgICEX - Instituto Español de Comercio Exterior www.icex.esITC – International Trade Center/UNCTAD www.gtis.com/gtaMinistério das Relações Exteriores do Brasil www.mre.gov.brMinistério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil www.mdic.gov.brUSCS - United States Commercial Service www.buyusa.gov/home/