07 Resumo Para AP2 de História Na Educação 1 Do Anderson Silva

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  • 8/8/2019 07 Resumo Para AP2 de História Na Educação 1 Do Anderson Silva

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    História na Educação 1 – Resumo para AP2 do Anderson Silva

    Resumo aula 15 Documentos orais Keila Grimberg

    Objetivos: • Definir fontes orais. • Identificar a importância das fontes orais para o conhecimentohistórico. • Aplicar fontes orais em aulas de História.

    Quem conta um conto aumenta um ponto. Existem três verdades: a minha, a sua e a que de fato é. povo aumenta, mas n!o inventa. "#itos populares$%o caso da &ist'ria, os relatos orais s!o extremamente importantes. Eles d!o um colorido especial aopassado, contando detalhes de acontecimentos sobre os quais temos apenas ideias gerais.

    (ecentemente, os relatos orais vêm sendo muito utili)ados por historiadores porque s!o fontesprivilegiadas para se conhecer aspectos do passado aos quais dificilmente temos acesso, como, por exemplo, o cotidiano, a vida privada e os sentimentos, principalmente de grupos que deixam poucosdocumentos escritos, como os escravos, os oper*rios, dentre outros. +ais do que isso, os relatos oraispermitem que se analisem processos hist'ricos a partir de traet'rias de vida individuais. -ssim, orelato oral é importante n!o s' porque ele agua a curiosidade do pesquisador, mas porque permiteque se conheam aspectos antes desconhecidos acerca de um determinado acontecimento ouprocesso hist'rico. Documentos orais (ou ontes orais! s!o todos os documentos que se utili)am da oralidade, ou sea,da fala. /!o discursos, descri0es de acontecimentos e de hist'rias de vida, a partir dos quaishistoriadores analisam aspectos geralmente pouco conhecidos de uma sociedade, acontecimento ouprocesso hist'rico. 1or intermédio deles, a &ist'ria ganha concretude, principalmente porque taisdocumentos permitem a an*lise a partir de traet'rias individuais. uso de documentos ou fontes oraisna escola é estimulante, pois agua o interesse do aluno para quest0es concretas e para a realidadeque o cerca.2%3E/ (-4/ %- E/56-7ocê deve estar se perguntando, no entanto, como podemos fa)er para introdu)ir o trabalho comhist'ria oral na escola. 8ma boa maneira é através do estudo da hist'ria da comunidade onde a escola

    est* locali)ada e na qual, provavelmente, a maioria de seus alunos mora. s alunos podem trabalhar em grupos, procurando os moradores mais idosos da regi!o e preparando a entrevista. %ote que apr'pria prepara!o da entrevista exige um conhecimento prévio dos alunos a respeito do bairro, ousea, os alunos devem fa)er uma pequena pesquisa sobre sua comunidade para saberem o quedevem perguntar aos mais velhos."ontes orais na História#  - import9ncia do uso de fontes orais no estudo da &ist'ria pode ser exemplificada através de uma reportagem reali)ada, por exemplo, numa comunidade. -s comunidadespraticamente n!o possuem documentos a respeito de suas hist'rias. - partir do trabalho reali)adopelos alunos, podese recuperar o passado desses lugares, n!o s' contribuindo para tra)er acomunidade para dentro da escola, mas também levar a escola para a comunidade, * que osdocumentos produ)idos pela pesquisa escolar servir!o, a partir de ent!o, para a preserva!o dasidentidades e da mem'ria de seus habitantes. 1ara os alunos, além da experiência de reali)ar uma

    pesquisa hist'rica, o trabalho com os habitantes das comunidades em que vivem permite que elesentendam muito mais suas pr'prias origens, as caracter;sticas locais e os problemas que enfrentam. <desta forma que se pode chegar ao t!o falado aprendi)ado do exerc;cio da cidadania.

    Resumo aula 1$ Documentos visuais Keila Grimberg

    %&'etivos# = #efinir fontes visuais. = 4dentificar a import9ncia das fontes visuais para o conhecimentohist'rico. = -plicar fontes visuais em aulas de &ist'ria.

     - moldura deste retrato. Em v!o prende seus personagens. Est!o ali voluntariamente, /aberiam > sepreciso > voar. "(etrato de fam;lia?5arlos #rummond de -ndrade$

    1ara que uma imagem se transforme em uma fonte visual, é preciso interrog*la. 4sso significa que épreciso saber quem é seu autor, quando ela foi produ)ida, com que obetivos, quem s!o ospersonagens que figuram nela, quais recursos foram utili)ados na sua fabrica!o, e da; por diante.6er uma imagem é bem diferente de ver uma imagem, assim como ler um texto é diferente de olhar as

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    palavras. 6er uma imagem quer di)er entender o seu significado. %o caso da &ist'ria, ler uma imagemdo passado significa tentar entender o que esta imagem significava na época em que foi composta.

    "ontes visuais s!o imagens, tais como fotografias, pinturas, mapas e cart0espostais, utili)adas paraan*lise de uma situa!o, realidade ou época espec;fica. -o serem utili)adas em sala de aula, as fontesvisuais podem ser bastante estimulantes no ensino de &ist'ria, contribuindo para a apreens!o deconceitos importantes e para a forma!o de indiv;duos cr;ticos e observadores.

    "ontes visuais na escola (papel do docente!1ara bem usar uma imagem, ou um conunto de imagens, é preciso, portanto, que você, futuroprofessor, consiga demonstrar para o aluno que, através das imagens, ele pode mergulhar emdiferentes épocas, espaos e culturas@ é preciso que você desperte nele a emo!o que é poder ver umoutro tempo, sea por meio de uma fotografia, de um mapa ou de um quadro.Na aula de História: #a mesma forma, as imagens podem ser usadas nas aulas de &ist'ria comouma forma de possibilitar a apreens!o do conceito de passagem do tempo, de dif;cil compreens!opara crianas de pouca idade. 1or exemplo: você pode pedir aos seus alunos que montem *lbuns defotografias de suas fam;lias@ neles, seus alunos poder!o identificar os personagens das fotos e aépoca em que foram tiradas. Eles ser!o levados a organi)ar as fotos, selecionandoas e agrupandoasde acordo com a época em que foram criadas. -li*s, uma boa ideia é pedir que os alunos faam linhas

    do tempo com imagens. 5om a sua auda, eles perceber!o como o pr'prio aspecto das imagens mudacom o tempo, passando, por exemplo, de pretoebrancas para coloridas.

    Resumo aula 1 )inema e *istória Keila Krimberg

    Objetivos:  • Definir fontes cinematográficas. • Identificar a importância das fontescinematográficas para o conhecimento histórico. • Aplicar fontes cinematográficas em aulas deHistória. O filme, imagem ou não da realidade, documento ou ficção, intriga autêntica ou pura invenção, é

    História. - +arc 2erro"ilmes *istóricos podem ser usados como documentos de um época "quando eles foram feitos ecomo representa!o do passado "da época que eles retratam$.

    1odese di)er que os filmes hist'ricos seam duplamente documentos, * que permitem an*lises dedois per;odos: o tempo em que foram produ)idos e o tempo retratado por eles. 5omo definiu ohistoriador +-(5 2E((, um dos maiores especialistas na rela!o entre cinema e hist'ria, é poss;velfa)er a leitura hist'rica do filme e a leitura cinematogr*fica da hist'ria. %o primeiro caso, o filme é vistocomo um documento da época em que foi produ)ido@ no segundo, ele é analisado como um discursosobre o passado.

    "ontes cinemato+r,icas s!o filmes quaisquer, como comédias, dramas, document*rios, hist'ricos,

    biogr*ficos, dentre outros, utili)ados por um analista para melhor conhecer uma determinada realidade.%o caso do filme com tem*tica hist'rica, ele é tanto uma representa!o sobre uma época quantoproduto do per;odo em que foi feito.

    2%3E/ 54%E+-3G(A245-/ %- E/56- -o serem utili-adas em sala de aula, as fontes cinematogr*ficas podem ser bastante estimulantespara o ensino de História, * que permitem uma aproxima!o entre os alunos e o conteBdodificilmente alcan*vel por meio de outros recursos. - utili)a!o de filme na escola vale a pena quando est* inserida em uma unidade mais ampla, semsubstituir o professor mas, ao mesmo tempo, sem ser apenas uma ilustra!o do que foi dito em salade aula. 1or exemplo, se, em uma aula sobre o descobrimento da -mérica, o professor resolver substituir sua exposi!o pelo filme CDF, a conquista do para;so "E8-, CF$, que narra a chegada de5olombo ao continente americano, dificilmente o aluno ter* uma experiência positiva de aprendi)ado, * que ele n!o aprender* nem com o professor "que ter* deixado de dar algumas aulas$, nem com ofilme, * que n!o ter* as informa0es sufi cientes que o faam entender as sequências ecaracteri)a0es hist'ricas. -ssim, a utili)a!o de filme s' tem sentido quando sup0e a interven!o do

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    professor, tanto real, quando ele interrompe ou edita o filme para explicar trechos a seus alunos,quanto por meio de atividades, quando orienta a vis!o do filme a partir de uma série de atividadesrelacionadas a ele..as aulas de *istória# -o usar filmes em aulas de &ist'ria, portanto, você estar* elaborando aulasmais interessantes e contribuindo para que seus alunos seam capa)es de exercer a cr;tica n!oapenas nos filmes hist'ricos, mas em qualquer filme.

    Resumo aula 1/ História e pes0uisa Keila Krimberg

    Objetivos: • Identificar as etapas da investigação histórica. • Reconhecer o mtodo de investigaçãohistórica.!"#" $"%&!I"'AR "$ #I$()RI"$ HI$(*RI!"$ +"& A$ ,(A-A$ DA I',$(I/A01"HI$(*RI!A21ara comear, você certamente sabe o que fa) um detetive: investiga um mistério. Ele procurainforma0es sobre o ocorrido, busca pistas, formula hip'teses e aponta uma solu!o, caso consiga. Eo historiador ra, o historiador fa) a mesma coisaH 7eamos: para reali)ar uma pesquisa, ele sempreparte de um problema, de uma dBvida. - dBvida e a curiosidade s!o os motores de qualquer 

    investiga!o, sea ela policial, hist'rica ou cient;fica.%o caso da &ist'ria, a dBvida pode ser IQuais foram as circunst9ncias da morte de +arco -urélio,imperador romanoJ, I que os governos de Getulio 7argas, presidente do rasil, e 2ranLlin(oosevelt, presidente dos Estados 8nidos na mesma época, tinham em comumJ, ou mesmo I quecomiam os franceses Ms vésperas da (evolu!o 2rancesaJ. 1erceba que n!o é o tema em si que nosinteressa. Quando um historiador comea a pesquisar um assunto, o que, no fundo, ele est* fa)endoEle est* tentando fornecer uma resposta a uma dBvida, ou sea, ele est* tentando solucionar ummistério.#epois de escolhido o tema, o pesquisador deve informarse sobre o que foi escrito a respeito. 1or mais que estea convencido da originalidade da sua abordagem, ignorar o que outros escreveramantes de você é como tentar inventar a roda pela segunda ve). /' depois de conhecer outros estudosé que ser* poss;vel acabar de construir seu problema, definindo exatamente o que você vai estudar,ou sea, o que você precisa analisar para responder M sua quest!o. - etapa seguinte é quando você comea a desvendar seu problema. 5omo 1rocurando fontes,classificandoas, analisandoas e interpretandoas. Este é o momento mais dif;cil e importante de suainvestiga!o. < quando você, a partir de sua pesquisa, formular* hip'teses, buscando fornecerrespostas ao problema que originou sua investiga!o. - qualidade de sua pesquisa depender*sobretudo da verossimilidade de suas respostas.&4/3(4-#(, #E3E347E # 1-//-#5onseguiu perceber como as etapas percorridas pelo historiador s!o as mesmas reali)adas pelodetetive -o reali)ar uma pesquisa, a primeira providência tomada pelo historiador é ler a bibliografiadispon;vel sobre o assunto, que é exatamente o que o detetive fa) ao procurar informarse sobre umcaso. #epois, o detetive pega sua lupa e sai a procurar pistas. E o historiador 2a) o mesmo.#ependendo do tipo de pesquisa que est* fa)endo, vai buscar as fontes, ou sea, as informa0es parasua pesquisa, em arquivos, ornais, cartas, obetos esquecidos no arm*rio. 5omo você viu na -ula CN,

    o historiador sai M cata de documentos, os vest;gios do passado. #a mesma forma que, Ms ve)es, umfio de cabelo encontrado em uma almofada é a chave que possibilita a solu!o de um crime, asanota0es da agenda de um ministro brasileiro do século O4O podem servir para elucidar muitastramas pol;ticas ainda desconhecidasH -s pesquisas hist'ricas originamse de um problema hist'rico definido pelo pesquisador. - partir dele,tal qual um detetive, o historiador aplica o método indici*rio, baseandose em vest;gios nem sempreevidentes para buscar informa0es, analisar documentos, formular hip'teses e tirar conclus0es arespeito de seus temas de pesquisa.

    Resumo aula 1 História e pes0uisa na sala de aula Keila Krimberg

    "34etivos5• Aplicar o mtodo de investigação histórica em sala de aula.

    %a escola, esperase que o aluno consiga refletir criticamente sobre seus obetos de estudo, de forma

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    que, aos poucos, sea capa) de pensar com autonomia. 1ara isso, mais importante do que o dom;niodo conteBdo, é fundamental que o aluno domine o processo de constru!o do conhecimento, ou sea,a metodologia do trabalho cient;fico.

    < preciso garantir que o proessor de *istória sea alguém que domine o processo de produ!o doconhecimento hist'rico, que sea alguém que saiba se relacionar com o saber hist'rico * produ)ido eque, finalmente, sea alguém capa) de encaminhar seus alunos "...$ nesses mesmos caminhos da

    produ!o e da rela!o cr;tica com o saber. Em outras palavras: o professor de hist'ria precisa ser alguém que entenda de hist'ria, n!o no sentido de que saiba tudo o que aconteceu com ahumanidade, mas que saiba como a hist'ria é produ)ida e que consiga ter uma vis!o cr;tica dotrabalho hist'rico existente. "...$ Para 0ue estudar *istória (!3  < para fa)er com que o alunoprodu)a uma reflex!o de nature)a hist'rica@ para que pratique um exerc;cio de reflex!o, que oencaminhar* para outras reflex0es, de nature)a semelhante, em sua vida e n!o necessariamente s'na escola "...$. - solu!o para este problema n!o é, ent!o, uma quest!o de se tentar uma melhor adapta!o do conteBdo Pprodu)ido na universidade "...$. 1arecenos necess*rio, poss;vel e mesmosuficiente, para uma inicia!o hist'rica, que um aluno do C grau comece sua reflex!o procurandoexplicar os RcomosS e os RporquêsS das transforma0es sociais, ficando atento Ms diferenas, Msdiversidades e Ms especificidades das diversas sociedades. "...$ < também preciso que iniciemos oaluno no fato de que o conhecimento hist'rico é algo constru;do a partir de um procedimento

    metodol'gico@ em outras palavras, que a hist'ria é uma constru!o. 4sso é fundamental para o in;cioda destrui!o do mito do saber acabado e da hist'ria como verdade absoluta. "...$ /e, a partir deelementos levantados para o exame de uma determinada realidade hist'rica, os alunos fi)erem algumtrabalho de reflex!o que os leve M produ!o do conhecimento "obviamente limitado$ sobre essarealidade e M compreens!o "obviamente simplificada$ da forma como esse conhecimento foiconstru;do, ser* atingida a essência de nossa propostaJ "5-(4%4, CTU, pp. FNNV$.

    1ara ambos professor e aluno, , conhecer o processo de produ!o do conhecimento hist'rico, mais doque uma ponte para se alcanar um determinado conteBdo, significa entender que este mesmoconteBdo é resultado de uma investiga!o. - hist'ria da independência na ahia e no 1ar*, por exemplo, é muito diferente daquela ocorrida em/!o 1aulo e no (io de Waneiro. -o mesmo tempo, a escravid!o em +inas foi completamente distinta

    do regime de trabalho escravo existente em 1ernambuco, formando, consequentemente, sociedadescom caracter;sticas diversas.

    7ale para mostrar que, desde tempos remotos, o rasil n!o era s' litoral, nem nunca ser*. 7ale paraincentivar uma visita ao arquivo local > que pode ser tanto uma biblioteca, uma igrea, um tribunal,contanto que contenha documentos do per;odo que se quer estudar >, mostrando que o trabalho dohistoriador, normalmente tido como enfadonho, pode ser emocionante e interessante. /erve, ainda,para mostrar a import9ncia da preserva!o de documentos, para ressaltar a fun!o social que têm osarquivos e, de quebra, para provocar um debate sobre a import9ncia da preserva!o da mem'ria emum pa;s onde até mesmo o passado recente parece se esvair rapidamente. E vale, principalmente,como você viu ao longo desta aula e da anterior, para entender que a &ist'ria é constru!o perene.

    A pes0uisa na escola# - sala de aula também é lugar de pesquisa. %o nosso caso, porém, a pesquisaque se pretende reali)ar é outra, assim como o n;vel do conhecimento produ)ido n!o é o mesmo doesperado na universidade. %a escola, esperase que o aluno consiga refletir criticamente sobre seusobetos de estudo, de forma que, aos poucos, sea capa) de pensar com autonomia. - pesquisa naescola é importante na medida em que possibilita a constru!o do conhecimento, permitindo ao alunorefletir criticamente sobre seus obetos de estudo, de forma a ser capa) de pensar com autonomia nofuturo. -o incorporar a metodologia de atua!o do historiador, o aluno n!o s' ser* capa) de perceber anature)a perene do conhecimento hist'rico, mas também de se divertir muito nas aulas de &ist'ria.

    Resumo aula 24 Avaliação Keila Krimberg

    Objetivos:• "s conceitos de cultura e documento. • " mtodo de investigação histórica. &4/3X(4- E 58638(-

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     - cultura é um conceito fundamental para o estudo da &ist'ria. 5omo express!o da capacidadecriativa do homem, ela é o resultado da interferência humana na nature)a. - cultura  pode tantocorresponder a express0es art;sticas "um quadro, um livro$ quanto a inven0es "o telefone$ ou valores.5omo cada sociedade se relaciona com a nature)a de uma forma espec;fica, cada uma tem suapr'pria cultura. #a mesma maneira, como as express0es culturais mudam com o tempo, é importantereconhecer que as culturas têm hist'ria. -s culturas devem ser entendidas, portanto, contextuali)adasno tempo, no espao e inseridas em uma sociedade espec;fica.

    &4/3X(4- E #58+E%3 conceito de documento é central para a compreens!o da pesquisa hist'rica. #ocumentos, ou fontes,s!o vest;gios do passado, selecionados por historiadores especificamente com a finalidade de analisar uma época, um lugar, uma sociedade ou um fenYmeno hist'rico. 1or isso, documentos podem ser atas, fotos, cartas, m'veis, ornais, est*tuas, casas etc. Qualquer vest;gio do passado pode ser considerado um documento, desde que sea usado como fonte de informa!o para a an*lise hist'rica.

     - pes0uisa *istórica  pode ser incorporada ao cotidiano escolar na medida em que seusprocedimentos evidenciam a forma como o conhecimento é constru;do, permitindo que os alunosreflitam criticamente sobre seus obetos de estudo. -o incorporar a metodologia de atua!o dohistoriador no processo de ensinoaprendi)agem, o professor estar* contribuindo para que seus alunos

    seam capa)es de, no futuro, pensar com autonomia.

    Resumo aula 21 % 0ue *istorio+raia3

    %&'etivos# = conceituar historiografia@ = distinguir historiografia de hist'ria@ = reconhecer a import9nciade diferentes maneiras de se estudar o passado.

    Quando caracteri)amos o nosso passado, estamos apenas fa)endo uma s;ntese circunstancial. quevem a ser isso 8ma s;ntese circunstancial é o resumo de uma época de nossas vidas que é maisimportante destacar em determinados momentos. < como o caso da entrevista. 7ocê n!o vai falar dassuas alegrias amorosas numa entrevista de trabalho. +as talve) sea fundamental falar delas comamigos e companheiros. passado é sempre recuperado em fun!o de uma circunst9ncia presente,

    de uma necessidade atual. E essa necessidade pode ser apenas a tentativa de compreender melhor anossa vida. IS6ntese circunstancial  é um resumo de uma época de nossas vidas que é maisimportante destacar em determinados momentos.J/e o passado de cada pessoa, o seu, o meu, o de seus parentes é constitu;do de mBltiplasexperiências, o que di)er do passado de um grupo social, de uma na!o, de um pa;s %o m;nimo, eleé constitu;do por v*rias experiências diferentes, que assumem graus de import9ncia diferentes,dependendo da circunst9ncia em que ser* observado.

    Deiniç7es de História#C. IExperiências coletivas ou individuais que se tornaram importantes para um grupo.JF. I- &ist'ria é a ciência do homem no tempoJ, na bela e eficiente defini!o de +arc loch.N. I3udo o que se relaciona com os homens, suas formas de viver, de sobreviver, de se reunir e de sedivertir em todos os tempos > inclusive o presente > é &ist'ria.J

    Historio+raia é a escrita da hist'ria. &istoriografia é o estudo de como as obras de hist'ria foramescritas pelos historiadores. - vida de um grupo social, de uma na!o, de um pa;s tem um passado que n!o é apenas longocronologicamente. Ele é também bastante largo, na medida em que nele devem caber v*riasexperiências.&istoriografia é um conceito bastante amplo, que aponta basicamente para a necessidade de sedistinguir as diversas formas de se estudar o passado social.

    passado n!o existe em si. Ele precisa ser pesquisado para tornarse conhecido no presente.Existem v*rias maneiras de estudar o passado, e o resultado dos estudos dependem do ponto devista do pesquisador e das fontes que ele escolhe para desenvolver a sua pesquisa. s pontos devista, quando tratados cientificamente pelos historiadores, transformamse nas escolas hist'ricas. 1or tr*s das discord9ncias existem maneiras diferentes de analisar uma situa!o@ entendermos a vida éfundamental na constru!o das nossas observa0es, é sinal de que estamos no caminho certo.

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    Resumo aula 22 Escolas *istorio+r,icas

    %&'etivos# = conceituar algumas das principais tendências de an*lise hist'rica@ = identificar asdiferentes abordagens historiogr*ficas@ = compreender as transforma0es ocorridas na interpreta!o dopassado.

    1ara a autora, o passado é formado por muitas faces. Ele n!o é uno. %!o tem uma Bnica aparência.%!o é composto exclusivamente por uma determinada fora. /e você entende que o passado temmuitas faces, pode concluir que o historiador precisa fa)er uma abordagem do passado que leve emconsidera!o a multiplicidade. /abemos, também, que nenhum historiador consegue, em suaspesquisas, abordar todos os elementos que formam o passado de uma sociedade. Ent!o, ele precisase especiali)ar e, para isso, precisa escolher um ponto de observa!o. < a soma da escolha do pontode observa!o com a especiali)a!o que d* vida M historiografia. 1odemos chamar estasespeciali)a0es de escolas, correntes ou até mesmo tend8ncias *istorio+r,icas.

     - promo!o do Estado M condi!o de Iobeto por excelência da produ!o hist'ricaJ significou ahegemonia da hist'ria pol;tica. #a; porque, no século O4O, poder é sempre poder do Estado >institui0es, aparelhos, dirigentes@ os IacontecimentosJ s!o sempre eventos pol;ticos, pois s!o estes os

    temas nobres e dignos da aten!o dos historiadores "...$. /ea como for, o fato mais importante paran's é o de que essa historiografia levou M supremacia da hist'ria pol;tica > narrativa, factual, linear >ao seu apogeu nos meios acadêmicos em geral "2-65%, CZ, pp. U[UU$.

    Escola dos -nnalles, que cresceu em torno da revista de mesmo nome, fundada em CF. +arc loche 6ucien 2ebvre, primeiros diretores da revista, mostravamse insatisfeitos com o rumo dahistoriografia. Eles acreditavam que a &ist'ria tal qual era escrita e pensada pela historiografia pol;ticaestava presa a um estilo va)io, que exclu;a das reflex0es a maior parcela da sociedade e importantesfenYmenos sociais.

    que seria uma forma mais includente de encarar o passado em compara!o com uma historiografiabasicamente atenta aos gestos dos grandes homens que deveria ser inclu;do - vida dos homens

    comuns, dos n!odirigentes, dos n!o considerados her'is da p*triaH < isso, a renova!o propostapelos diretores dos -nnalles passava, necessariamente, por um olhar mais abrangente, que levasseem considera!o a vida social de todos os homens. E aqui n's temos uma defini!o importante de sereter: tratavase de levar em conta a vida da coletividade@ de fa)er hist'ria social.%!o adiantava continuar narrando fatos pol;ticos organi)ados cronologicamente, pois eles n!o dariammais do que uma vis!o do desenvolvimento pol;tico das sociedades, e isso, a historiografia pol;tica *tinha feito muito bem.

     -lém do problema, esta historiografia privilegia as experiências coletivas e anYnimas. Ela n!o trataespecificamente daquele ou deste indiv;duo, mas dos indiv;duos na coletividade.

     - historiografia social e econYmica opera mudanas de amplitude. 3anto o seu obeto, a sociedade,

    quanto o seu corte temporal, as estruturas, s!o demasiadamente mais amplos do que os praticadospela historiografia pol;tica.

     - ideia de hist'ria total relacionase com uma historiografia que pretende apresentar problemas aopassado para compreender a organi)a!o social e econYmica da sociedade. 5ompreendendo estasduas inst9ncias, tudo o mais estaria explicado.

     -o longo dos séculos O4O, OO e OO4, a historiografia desenvolveu diferentes formas de abordar opassado. 7ocê viu que da valori)a!o da atitude de homens considerados not*veis, passando por umahistoriografia econYmica e social até chegar M historiografia sociocultural, a abordagem tornouse maisampla e profunda. &oe, tentase compreender as sociedades a partir de grupos sociais, atitudes esentimentos que ampliam as possibilidades de entendimento da cultura compartilhada no mundo

    contempor9neo. -ssim, a &ist'ria tem se mostrado uma disciplina din9mica, que cria novos métodose formula novas perguntas ao passado, em conson9ncia com as nossas inquieta0escontempor9neas.

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    5%568/\ estudo das escolas historiogr*ficas nos auda a compreender o aspecto din9mico da nossadisciplina. -o contr*rio do que se poderia supor, n!o é porque a &ist'ria estuda o passado do homemque ela se encontra paralisada. 5ada época hist'rica encara o passado de uma forma diferente. Epara que o historiador se torne capa) de dar respostas Ms perguntas formuladas pelas sociedades nasua experiência de viver o contempor9neo, ele precisa transformar a sua maneira de pesquisar e decompreender o passado.

    Resumo aula 2: Historio+raia &rasileira

    %&'etivos# = conceituar algumas das principais tendências de an*lise hist'rica no rasil@ = identificar asdiferentes abordagens historiogr*ficas brasileiras@ = compreender as transforma0es ocorridas nainterpreta!o do passado do rasil.

    Em CTNT, um passo muito importante foi dado na dire!o de reunir um conunto de esforos paraexplicar o rasil. %esse ano, foi criado o 4nstituto &ist'rico e Geogr*fico do rasil "4&G$. Entre asatividades relacionadas ao instituto, estava a de coletar fontes e informa0es para a produ!o deconhecimento hist'rico e geogr*fico mais preciso em rela!o ao rasil. 4&G surgiu com tanta forae import9ncia para o cen*rio pol;tico e intelectual da época, que o pr'prio 4mperador #om 1edro 44 foi o

    seu protetor, e esteve presente a v*rias de suas sess0es, nas quais se discutiam obras e pesquisasrelativas ao rasil.

    7arnhagen, escreveu a primeira &ist'ria geral do rasil. 8ma obra colossal que tinha o obetivo decontar de forma definitiva o que fora e como se passara a cria!o do rasil. < importante destacar que7arnhagen n!o foi o Bnico historiador de destaque no século O4O. utros se dedicaram M dif;cil tarefade explicar o rasil a partir da sua &ist'ria, mas podemos di)er que ele foi a express!o m*ximadaquele esforo. 1or isso, hoe, quando se fala em &istoriografia brasileira do século O4O, o primeironome a ser citado é o dele.

    1ara 7arnhagen, a &ist'ria do rasil deveria ser observada para ser bem entendida, a partir da 5oroaportuguesa. rasil, quando foi descoberto, n!o passava de uma terra quase virgem, povoada por 

    tribos ind;genas que viviam ainda na 4dade da 1edra, * que praticavam uma agricultura rudimentar@desconheciam formas complexas de organi)a!o social@ n!o formavam uma unidade pol;tica, vivendoem pequenos grupos que guerreavam entre si pela disputa de territ'rios@ tinham uma vivência religiosaprim*ria e cometiam o mais aterrador dos pecados: eram canibais. #iante deste olhar extremamentenegativo, 7arnhagen entendia que a chegada dos portugueses significou a retirada da barb*rie tantoda terra como da gente que a habitava . 5omo o processo de coloni)a!o foi comandado e dominadopela 5oroa portuguesa, a ela cabiam os louros de uma grande vit'ria da civili)a!o.7arnhagen defendia as qualidades do português como conquistador e coloni)ador. /egundo ele, n!ohaveria nada mais positivo para o rasil do que a presena e a domina!o portuguesas. 3ratase deuma obra important;ssima do ponto de vista metodol'gico. Ela marca a entrada do rasil na produ!ode uma &ist'ria disciplinar e regrada. 1ara n's, hoe, ela também significa um discurso em prol dadomina!o. 8m discurso que cobriu com um manto de gl'rias a violência e a espolia!o perpetradas

    pelos dominadores.

    5apistrano de -breu tentou responder M pergunta I que é o rasilJ, levando em considera!oelementos até ent!o desconsiderados nas an*lises sobre o pa;s. Ele afirma que o rasil n!o é oresultado da a!o da 5oroa portuguesa, e sim uma constru!o lenta e dif;cil, levada a cabo pelo povobrasileiro. 1ara fa)er tal afirma!o, 5apistrano estudou aspectos da nossa cultura, tais comoalimenta!o, moradia, mBsica e eito. 7alori)ou o ;ndio, a ponto de estruturar a sua obra de forma acolocar os portugueses, descobridores e coloni)adores, como fator ex'tico na nossa forma!o.5apistrano tenta explicar um rasil que independe de foras determinantes, que deve sua existência aum conunto de fatores interligados, dando origem a uma novidade. %!o somos negros, nem ;ndios,nem brancos, somos brasileiros, ou sea, um povo que resulta de uma complexa mistura étnica ecultural.

    rompimento com o conceito de raa teve como consequência o desmonte do sistema explicativo,que garantia aos portugueses brancos e seus descendentes o direito de comandar o rasil, * queeram apontados como a raa superior.

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    Gilberto 2re]re explica o fenYmeno da seguinte maneira: os portugueses que vieram ao rasil eramhomens. < certo que desfrutaram sexualmente das ;ndias e depois das negras africanas, mas, paraele, a necessidade de fam;lia transcende o simples impulso sexual. %a falta de mulher branca, oscoloni)adores ficaram com as dispon;veis. Este processo foi crescendo e criando pontes que ligavam acasagrande M sen)ala, que se transformou no palco mais importante da coloni)a!o. 1ara Gilberto

    2re]re, a coloni)a!o n!o foi obra da 5oroa portuguesa, nem do Estado nascente, nem de empresaspoderosas. - coloni)a!o foi obra das fam;lias rurais, ou, como ele denomina, fam;lia patriarcal. /e acoloni)a!o foi obra da fam;lia patriarcal e a casagrande era a morada dessa fam;lia, para secompreender a forma!o do rasil, era necess*rio estudar a vida na casagrande e na sen)ala. %esteponto, Gilberto 2re]re inovou mais uma ve). Ele deu in;cio ao estudo da vida cotidiana e ;ntima dafam;lia patriarcal, tentando, por este caminho, chegar ao 9mago da constitui!o do brasileiro.

    Gilberto 2re]re fe) uma defesa do negro e da miscigena!o. Ele combateu as teorias de que o povobrasileiro era fraco e desarmonioso em conseq^ência da Imistura de raasJ, para afirmar que afraque)a, a baixa estatura e outras desarmonias apontadas pelos mais puristas, eram sequelasdeixadas pela m* alimenta!o. %o per;odo colonial, com a economia girando em torno da monoculturae um débil sistema de abastecimento, a alimenta!o n!o era equilibrada, provocando o

    enfraquecimento do povo. -inda em defesa da miscigena!o, Gilberto 2re]re chamou aten!o dosleitores para o fato de que a miscigena!o criou o moreno, o tipo ideal para coloni)ar e viver nostr'picos.

     -penas três anos depois da publica!o de 5asagrande _ sen)ala, em CNU, outro livro impactanteveio M lu), (a;)es do rasil. /eu autor, /érgio uarque de &olanda, est* na galeria dos historiadoresmais talentosos e importantes do rasil. /ua obra é marcada por um estilo contundente, leiturasprofundas e inovadoras e consider*vel plasticidade. %o di)er de -ntYnio 5andido, importante cr;tico ehistoriador da 6iteratura rasileira, (a;)es do rasil é um livro que * nasceu cl*ssico. Ele apareceu nadécada de CNV, momento em que a intelectualidade brasileira davase ao trabalho de repensar aforma!o hist'rica da na!o. 8m pensamento que tendia ao arroo, porque marcado por inova0es einquieta!o. Em meio a discuss0es, que na verdade se arrastavam desde a década de CFV, com a

    /emana de -rte +oderna, da qual o pr'prio /érgio participara, (a;)es do rasil apresentou uma linhade interpreta!o surpreendente. brasileiro é um desterrado em sua pr'pria terraH que isto quer di)er Quer di)er que n's desfrutamos de uma cultura e de institui0es que foram talhadas em outroambiente cultural. 3udo aquilo que constru;mos fa) parte de uma l'gica distante, se n!o adversa danossa. &erdamos formas de conv;vio e valores talhados nos quadros do individualismo, da honra e dafidalguia. resultado é uma estrutura social muito flex;vel, que dificulta a organi)a!o do trabalhocoletivo. Esta é uma caracter;stica que explicaria, em parte, a nossa dificuldade em criar um sistemapol;tico impessoal, capa) de superar problemas de organi)a!o e de crescimento, deixando, ainda,uma marca profundamente negativa em rela!o ao trabalho.

    1ortanto, para a autora, destacase da obra de 5apistrano a ideia de que o rasil é obra do povobrasileiro e a grande utili)a!o do conceito de cultura@ da obra de 2re]re, o papel da fam;lia patriarcal e

    da miscigena!o, e da obra de /érgio uarque, a herana ibérica e fidalga como entraves Morgani)a!o coletiva.

     - forma!o do rasil contempor9neo continua figurando como leitura obrigat'ria para quem pretendeestudar &ist'ria do rasil. 8ma obra que criou escola. 5aio 1rado exerceu forte influência na reflex!odesenvolvida sobre o rasil nas décadas posteriores ao seu lanamento. E muita desta influência sedeve ao fato de encontrarmos na obra de 5aio 1rado, além de uma discuss!o centrada em conceitosbem formulados, uma an*lise da forma!o da sociedade vinculada ao funcionamento da economia.

     - partir de 5aio 1rado, pensar a sociedade passou a significar o mesmo que estudar e compreender profundamente a economia. Entramos numa fase da historiografia brasileira em que se tornouIobrigat'rioJ levar em considera!o os fatores de produ!o na tentativa de explicar a organi)a!o

    social e pol;tica do rasil. /e a pergunta I que é o rasilJ deve ser respondida com um olho nopassado, a historiografia econYmica e social privilegia os fatores econYmicos como explica!o para aorgani)a!o social. Ent!o, este olho no passado dever* enxergar muito bem as condi0es deprodu!o econYmica para tecer uma explica!o contundente do processo de estrutura!o da nossa

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    sociedade desigual e inusta.

    3odavia, a década de CTV, marcou uma reviravolta nesta supervalori)a!o do econYmico. Entrou emcena, no princ;pio de forma t;mida, para depois ganhar fora e espao, uma historiografia maispreocupada em explicar o passado a partir de coordenadas menos r;gidas e mais ventiladas. < o quepodemos chamar de historiografia cultural. Ela n!o elimina a import9ncia do econYmico paracompreender o social, mas parte do princ;pio de que n!o h* um determinante em hist'ria. 1ortanto, os

    fatores culturais s!o t!o importantes quanto os econYmicos quando se tenta explicar a hist'ria de umana!o.%!o existe um Bnico passado. - historiografia vem demonstrando que a &ist'ria é uma disciplina emconstante transforma!o. Ela precisa mudar a maneira de observar o passado em conson9ncia com aspreocupa0es que marcam a sociedade atualmente. - historiografia brasileira n!o foge a esta regra.Ela vem acompanhando as tendências internacionais e as tens0es nacionais, possibilitando Msociedade contempor9nea uma aprecia!o do seu passado que sea compat;vel com as curiosidadese demandas do presente.

    Resumo aula 2; %s P). e o ensino de História 1%&'etivos# = /ituar historicamente a produ!o dos 15%. = 4dentificar os obetivos gerais, os critérios desele!o e a organi)a!o dos conteBdos do ensino de &ist'ria, preconi)ados pelos 15% para as séries

    iniciais do Ensino 2undamental.

    1-(`+E3(/ 58((4586-(E/ %-54%-4/ "15%$3êm como o&'etivo  propiciar subs;dios M elabora!o e?ou reelabora!o do curr;culo, visando Mconstru!o do proeto pedag'gico, em fun!o do desenvolvimento da cidadania do aluno. processode elabora!o dos 15% é resultado de longo trabalho. Eles foram produ)idos no contexto dasdiscuss0es pedag'gicas atuais. 4nicialmente, foram elaborados documentos preliminares para seremanalisados e debatidos por professores, especialistas da Educa!o e de outras *reas, além deinstitui0es governamentais e n!ogovernamentais. "http:??.mec.gov.br?sef?sef?pcn.shtm$ curr;culo é, portanto, o resultado de uma sele!o, embasada por pressupostos filos'ficos epropostas pol;ticas, expl;citos ou impl;citos. 3odo este processo envolve saberes, identidade e poder. curr;culo constr'i identidade, porque é nele que tanto se demarcam os saberes ditos leg;timos e

    necess*rios a cada cidad!o em forma!o > e saber é poder > quanto se estabelecem as bases s'ciohist'ricas de relacionamento social, econYmico, pol;tico, cultural e filos'fico de uma coletividade. %estesentido, o curr;culo pode se comprometer a reprodu)ir, encobrir ou recriar as representa0es sociais. -rt. D da #eclara!o de Womtien: - tradu!o das oportunidades ampliadas de educa!o emdesenvolvimento efetivo > para o indiv;duo ou para a sociedade > depender*, em Bltima inst9ncia, de,em ra)!o dessas mesmas oportunidades, as pessoas aprenderem de fato, ou sea, apreenderemconhecimentos Bteis, habilidades de racioc;nio, aptid0es e valores. Em consequência, a educação&,sica deve estar centrada na aquisi!o e nos resultados efetivos da aprendi)agem, e n!o maisexclusivamente na matr;cula, frequência aos programas estabelecidos e preenchimento dos requisitospara a obten!o do diploma. "...$ #a; a necessidade de definir, nos programas educacionais, os n;veisdese*veis de aquisi!o de conhecimentos e implementar sistemas de avalia!o de desempenho"8%45E2, CV$.

     -s propostas educacionais para o ensino de &ist'ria devem trabalhar a rela!o entre o particular e ogeral, as no0es de diferenas e semelhanas e as no0es de continuidade e de permanência.

    8ma primeira distin!o que os 15% de &ist'ria preconi)am é a necessidade de compreendermos asdiferenas entre o sa&er *istórico e o sa&er *istórico escolar . primeiro é concebido como umcampo de pesquisa e produ!o de conhecimento a cargo dos historiadores, enquanto o segundo é oconhecimento produ)ido no espao escolar. ensino de &ist'ria contribui decisivamente para: aconstitui!o da autonomia na produ!o do conhecimento@ a constru!o e percep!o da identidade@ aconsolida!o dos valores essenciais ao exerc;cio da cidadania em um contexto democr*tico@ o autoreconhecimento como agente hist'rico@ o reconhecimento e convivência com a diversidade.H, uma preocupação< nos P).< para 0ue o processo de ensino=aprendi-ado da Históriapermita#

     a busca de informa0es em diferentes fontes@ a an*lise de documentos de diferentesnature)as@ a troca de informa0es sobre o obeto de estudo@ a compara!o de informa0es e deperspectivas diferentes sobre o que é estudado@ a formula!o de hip'teses e quest0es sobre o temaestudado@ o registro em diferentes linguagens do conhecimento acumulado@ o conhecimento e uso de

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    diferentes medidas de tempo. 3ais saberes contribuem para a constru!o do conhecimento hist'rico,para a constitui!o da autonomia no processo de aprendi)ado e para a percep!o da diversidade dasvis0es e dos registros da &ist'ria.

    5onsiderando que o ato educativo é essencialmente pol;tico, o processo de organi)a!o do saber hist'rico escolar precisa partir de uma proposta pol;tica consciente para que possamos Iviver a hist'riacomo uma possibilidadeJ "2(E4(E, FVVV, p. [Z$. %esse contexto, que conteBdos e metodologias

    priori)ar< fundamental que se destaquem conhecimentos e abordagens que permitam ao aluno repensar seupresente, assim como garantir sua a!o central no processo de ensinoaprendi)agem. "...$deix*loobservar, instig*lo a criticar e representar o mundo que o cerca. Explique que a!o o professor deveter na constru!o do curr;culo escolar, considerando o significado da palavra par9metros. s 15%, aoestabelecerem obetivos gerais, espec;ficos e eixos tem*ticos para diferentes fases do ensino,apresentamse como um documento nacional aberto. 3ratase de uma proposta norteadora daelabora!o dos curr;culos nos diferentes contextos sociais brasileiros. %esse sentido, cabe aoprofessor, coletivamente, em intera!o com a comunidade, definir conteBdos significativos paraservirem de base para o desenvolvimento das propostas mais gerais dos 15%.

    Resumo aula 25 %s P). e o ensino de História >>

    %&'etivos# = conhecer as principais orienta0es did*ticas preconi)adas pelos 15% para o ensino de&ist'ria nas /éries 4niciais do Ensino 2undamental@ = relacionar as orienta0es did*ticas com situa0espr*ticas de ensinoaprendi)agem.

    "...$ -quilo sobre o que se fala tem de estar ligado M vida. conhecimento que n!o fa) sentido éprontamente esquecido. - mente n!o é burra. Esquecimento é prova de inteligência. - escola é burra eincompetente porque ela n!o fala sobre aquilo que é vitalmente importante para as crianas "-67E/,CZ, p. CVF$.

    1retendese que o aluno sea o agente principal de seu conhecimento, sem desvalori)ar o papel doprofessor. aprendi)ado, nesse contexto, se estrutura sob a 'tica do questionamento, da reflex!o,das an*lises, das pesquisas, das interpreta0es, das compara0es, dos confrontamentos e daorgani)a!o do saber hist'rico. -bdicase das explica0es prontas e das informa0es unilaterais parase investir na cria!o de vivências nas quais os saberes se tornam conhecimentos significativos.%esse sentido, cabe aos docentes, por exemplo, no exerc;cio de sua atividade:

    • valori)ar os saberes prévios dos alunos@ • criar momentos de trocas e de avalia!o das informa0ese opini0es@ • propor novos questionamentos a partir da introdu!o de novos dados@ • selecionar materiais de fontes de informa!o diferentes@ • promover visitas e pesquisas em locais ricos eminforma0es@ • propor a materiali)a!o dos estudos por meio da elabora!o de livros, murais,

    exposi0es, teatros, maquetes, quadros cronol'gicos e mapas.s documentos s!o fundamentais como fontes de informa0es a serem interpretadas, analisadas ecomparadas. %esse sentido, eles n!o contam, simplesmente, como aconteceu a vida no passado. -grande maioria n!o foi produ)ida com a inten!o de registrar para a posteridade como era a vida emuma determinada época@ e os que foram produ)idos com esse obetivo geralmente tendem a contar uma vers!o da &ist'ria comprometida por vis0es de mundo de indiv;duos ou grupos sociais. -ssim, osdocumentos s!o entendidos como obras humanas que registram, de modo fragmentado, pequenasparcelas das complexas rela0es coletivas. /!o interpretados, ent!o, como exemplos de modos deviver, de vis0es de mundo, de possibilidades construtivas, espec;ficas de contextos e épocas,estudados tanto na sua dimens!o material "elementos recriados da nature)a, formas, tamanhos,técnicas empregadas$, como na sua dimens!o abstrata e simb'lica "linguagens, usos, sentidos,mensagens, discursos$ "(-/46. +E5. 15%, FVVV, v. [ p. Z$.

    texto é produ)ido por um sueito num dado tempo e num determinado espao. Esse sueito, por pertencer a um grupo social num tempo e num espao, exp0e em seus textos as ideias, os anseios, os

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    temores, as expectativas de seu tempo e de seu grupo social. 3odo texto tem um car*ter hist'rico, n!ono sentido de que narra fatos hist'ricos, mas no de que revela os ideais e as concep0es de um gruposocial numa determinada época. 5ada per;odo hist'rico coloca para os homens certos problemas e ostextos pronunciamse sobre eles "16-3\@ 24(4%, CU, p. CZ$.

    Qual o argumento utili)ado pelos autores para ustificar a n!oneutralidade do texto5omo seres hist'ricos, estamos posicionados no mundo, isto é, temos opini0es, valores, perspectivas,

    proetos relacionados ao contexto s'ciohist'rico em que vivemos. %ossas manifesta0es, portanto,s!o sempre comprometidas com certas inten0es expl;citas ou impl;citas. %esse sentido, n!o h* textoneutro.

    portuni)ar situa0es de aprendi)ado que permitam a percep!o de que Itodo texto tem um car*ter hist'ricoJ tem implica0es profundas para a forma!o do cidad!o. Wustifique. Em um mundo em que acircula!o de informa!o atinge graus nunca antes imaginados, é fundamental que todo leitor tenhaautonomia cr;tica para indagar o que lê. 3omar a informa!o como verdade pronta e acabada é umaatitude que enfraquece o exerc;cio de nossa condi!o de sueitos hist'ricos.

    5%568/\s 15% n!o se prop0em a serem Ireceita de boloJ, por isso n!o apresentam propostas fechadas.

    %esse contexto, entendese por que no 9mbito das orienta0es did*ticas n!o tenhamos acesso aexplica0es de métodos e técnicas de trabalho. Encontramos no texto orienta!o de trabalho. %essesentido, n!o s!o apresentadas técnicas de trabalho com o texto, mas rumos deseados para a suaan*lise e aproveitamento did*tico. #emarcase aqui, mais uma ve), a necessidade de se trabalhar com fontes prim*rias e secund*rias de diversas origens e com diferenteslinguagens.% prota+onismo do aluno  no processo de ensinoaprendi)agem é reforado com o intuito deproporcionar uma constru!o crescente de autonomia. conhecimento dos procedimentos de an*lisehist'rica e seu dom;nio est!o no centro da preocupa!o pedag'gica, para além do dom;nio dosconteBdos.

    1or fim, cabe ressaltar a import9ncia dada M constru!o da percep!o de que somos seres e agentes

    hist'ricos. %!o existimos fora da &ist'ria@ ao mesmo tempo que a constru;mos, somos marcados por ela. - consciência do papel de agente hist'rico é, assim, talve), um dos obetivos mais fundamentaisda proposta dos 15% para o ensino de &ist'ria.

     - &ist'ria é constru;da pelos homens em grupo e é recriada, enquanto conhecimento, por outroshomens > os historiadores > que olham o passado com um olhar contaminado pelo lugar social queocupam no presente. 3odo indiv;duo est* inserido na constru!o dos processos hist'ricos e produ),mesmo sem querer, interpreta0es destes processos. 3ais interpreta0es devem interagir com aquelasveiculadas pelo conhecimento hist'rico sistemati)ado, sobre o qual a &ist'riadisciplina trabalha. -ssim, interessa uma &ist'riadisciplina que materiali)e para o aluno sua condi!o de ser hist'rico,que sofre os efeitos das transforma0es sociais e que as "re$produ) "/-%34-G@ +4(-%#-, FVVV$.

     -s orienta0es did*ticas preconi)adas pelos 15% podem ser relacionadas a algumas situa0espr*ticas de sala de aula. #estacase, no contexto da aula, a problemati)a!o como abordagemsistem*tica dos conteBdos e as sugest0es para o trabalho com documentos e fontes sem, contudo,esgotar a tem*tica e o texto do documento.

    Resumo aula 2$ %s P). e o ensino de História >>>

    %&'etivos# = conhecer os critérios adotados para escolha dos temas transversais@ = conceituar transversalidade@ = identificar os temas transversais propostos pelos 15%@ = reconhecer os obetivosdos temas transversais@ = identificar as orienta0es did*ticas propostas para o desenvolvimento dostemas transversais@ = relacionar temas transversais e ensino de &ist'ria. 

    s 15% ressaltam, que o proeto pedag'gico precisa estar comprometido com as quest0es sociais dopresente, proporcionando situa0es de reflex!o e posicionamento que seam significativos para aconstru!o de valores e atitudes adequados M proposta de constru!o de uma sociedade democr*ticae usta. Esse compromisso pressup0e a compreens!o da escola como espao de reprodu!o social,

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    mas, também, como espao de transforma!o. Exige que o processo educativo sea entendido comoprocesso pol;tico. (eafirma a perspectiva de uma educa!o problemati)adora e participativa. < nessecontexto que se insere a proposta dos temas transversais dos 15%.

    Entendendose o conhecimento como um processo de articula!o de saberes diversos, percebeseque a estrutura!o do ensino aprendi)agem de forma unicamente disciplinar n!o atende Ms exigênciasda contemporaneidade.

    +(4% "FVVV$ afirma que, para um con*ecimento ser pertinente, é necess*rio tornar evidente: • ocontexto > as referências de produ!o da informa!o e do dado@ • o global > as rela0es entre o todo eas partes@ • o multidimensional > as dimens0es diversas das unidades complexas@ • o complexo > ainseparabilidade das partes constitutivas do todo.

    3E+-/ 3(-%/7E(/-4/: 8+ 5%5E435omo se sabe, os temas transversais s!o um conunto de conteBdos educativos e eixos condutoresda atividade escolar que, n!o estando ligados a nenhuma matéria em particular, podese considerar que s!o comuns a todas, de forma que, mais do que criar disciplinas novas, achase conveniente queseu tratamento sea transversal num curr;culo "(-+/, CT, p. CZ$.

     - perspectiva transversal exige nova organi)a!o dos conteBdos e uma revis!o da pr*tica pedag'gicade todos os docentes no ambiente escolar, pois n!o constitui novas *reas ou disciplinas, mas asintegra. Exige, também, que a escola atue na educa!o de valores e atitudes em todas as *reas. -lémdisso, essa proposta pressup0e o trabalho sistem*tico e cont;nuo de todas as *reas do saber em tornodos temas, tratando o conhecimento como processo. - transversalidade pressup0e, portanto, apercep!o da complexidade.

    s temas transversais s!o, portanto, temas que n!o podem ser compreendidos a partir daespeciali)a!o disciplinar, pois diversos saberes s!o inerentes a sua existência e an*lise. +orin nosdi) que Io parcelamento e a compartimenta!o dos saberes impedem Rapreender o que est* tecido untoSJ "FVVV, p. D[$. < esse parcelamento e compartimenta!o que os temas transversais procuramminimi)ar no contexto do ensino escolar.

    %o 9mbito dos 15%, a escolha dos temas transversais pressupYs a identifica!o de critérios desele!o, considerando a abrangência do ei?o norteador : constru!o da cidadania e da democracia.@uatro critrios oram esta&elecidos para proceder s escol*as dos temas# a urgência social, aabrangência nacional, a possibilidade de ensino e aprendi)agem no Ensino 2undamental e ofavorecimento da compreens!o da realidade e a participa!o social. - partir dessas orienta0es, os especialistas envolvidos no processo de elabora!o dos 15%escolheram cinco temas transversais &,sicos: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saBde eorienta!o sexual.

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    s 15% partem do princ;pio de que o n;vel de saBde das pessoas reflete a maneira como vivem.%esse sentido, falar de saBde é refletir sobre a polui!o, o consumismo, a desigualdade social e aexclus!o. 5abe M escola, nesse contexto, divulgar o conhecimento de atitudes favor*veis edesfavor*veis M saBde, motivar e capacitar para o autocuidado, proporcionar a compreens!o da saBdecomo direito e responsabilidade pessoal e social.

    rienta!o sexual

    obetivo desse tema é Itransmitir informa0es e problemati)ar quest0es relacionadas M sexualidade,incluindo posturas, crenas, tabus e valores a ela associadosJ "(-/46. +E5. 15%, FVVV, v. T, p. ND$.1ara isso, três eixos de trabalho s!o destacados: o corpo humano, as rela0es de gênero e apreven!o de doenas sexualmente transmiss;veis. - interven!o pedag'gica, nesse caso, devepropiciar aos ovens condi0es para o exerc;cio respons*vel e pra)eroso da sexualidade. #eixouseregistrado, ainda, nos 15%, que o trabalho através da transversalidade poderia contemplar temaslocais, Itemas de interesse espec;fico de uma determinada realidade a serem definidos no 9mbito doestado, da cidade e?ou da escolaJ "(-/46. +E5. 15%, FVVV, p. N[$.

    (4E%3-E/ #4#A345-/+antendo as orienta0es did*ticas, os 15% d!o ênfase a tr8s pontos  no 9mbito dos temastransversais: a participa!o, o aprendi)ado de normas e regras e a organi)a!o dos conteBdos sob a

    forma de proeto.

    Bornar um con*ecimento si+niicativo s' é poss;vel quando se estabelece uma conex!o com ossaberes prévios do aluno. - aprendi)agem n!o se processa por acBmulo de informa0es, mas por estabelecimento de rela0es do que se sabe com diferentes fontes e procedimentos de abordagem deuma nova informa!o.

    5onsiderando que a participa!o e a problemati)a!o s!o orienta0es fundamentais dos 15% e est!orelacionadas a uma vis!o de conhecimento complexo, percebemos que a perspectiva de avalia!oproposta deva ser necessariamente processual. +ais que isso, a avalia!o deve contemplar a autoavalia!o como um instrumento, além de se centrar no dom;nio dos conceitos e dos procedimentos,muito mais que dos conteBdos.

     - perspectiva da transversalidade, inscrita nos 15% por meio dos temas transversais, procura dar resposta, como vimos, ao processo de compartimentali)a!o do conhecimento em disciplinas, emespecialidades.Esse processo de fragmenta!o é fruto de um longo processo hist'rico. 4niciase no contexto da(evolu!o 5ient;fica do século O744, ganha impulso com a industriali)a!o, a partir do século O7444,chegando ao seu auge no século OO. - transversalidade prop0ese, portanto, a ser uma alternativate'rico metodol'gica que dê conta do contexto, do global, do multidimensional e do complexo parapromover uma aprendi)agem significativa, que se reverta em atitudes. - partir de uma reflex!o sobre a fragmenta!o do conhecimento "especiali)a!o$, é poss;velconceituar transversalidade e discutir o papel dos temas transversais nas propostas pedag'gicasatuais. Essa problemati)a!o permite a contextuali)a!o da proposta dos 15%, além da discuss!o dos

    critérios de sele!o e dos obetivos dos temas transversais para o Ensino 2undamental brasileiro.

    Resumo aula 2 Culticulturalismo na sala de aula 1

    %&'etivos# = 4dentificar a import9ncia do conhecimento da &ist'ria 4nd;gena no rasil. = (econhecer anecessidade do estudo da &ist'ria 4nd;gena em sala de aula. 1odese perceber que n!o h* um estudo sistemati)ado da &ist'ria ind;gena na maioria das propostascurriculares, o que se tradu) numa abordagem efêmera das comunidades ind;genas no contexto dacoloni)a!o.

     - diversidade cultural das comunidades ind;genas, portanto, n!o é contemplada pela designa!o ;ndio@assim como a sua denomina!o espec;fica n!o tradu) um dado de identidade, * que predomina umavis!o externa sobre o grupo.

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     - grande diversidade cultural pode ser comprovada pela pluralidade lingu;stica. &oe, existem cerca deFVV povos ind;genas que falam mais ou menos CTV l;nguas, o que evidencia que alguns povosperderam suas l;nguas. /egundo estimativas, acreditase que no momento da chegada dosportugueses, no territ'rio que hoe identificamos como do rasil, havia C.NVV l;nguas ind;genasH

    Em CZ[T, o marquês de 1ombal proibiu oficialmente a utili)a!o das l;nguas ind;genas, forando o uso

    da l;ngua do coloni)ador em todo territ'rio colonial.

     -s principais plantas que alimentam a humanidade foram descobertas e domesticadas pelosamer;ndios. /!o exemplos: a batata, a mandioca, o milho, a batatadoce, o tomate, o amendoim, ocacau, o abacaxi, o cau e o mam!o.

    < importante refletir sobre a vis!o coloni)adora dos ind;genas e do pagamento da identidade dospovos nativos@ assim como as informa0es sobre as contribui0es culturais por n's herdadas s!ofundamentais para se traar um painel cultural de nosso pa;s. - perspectiva de que o rasil foi criado, institu;do e inventado é fundamental para o ensino de uma&ist'ria ind;gena cr;tica e multicultural na sala de aula, pois foi nesse contexto que se desenvolveuuma vis!o espec;fica dos ind;genas.

    /egundo 5hau;, no per;odo de conquista e coloni)a!o da -mérica e do rasil, surgiram os elementosessenciais do mito fundador. -lgumas caracter;sticas do processo contribu;ram para isso. Em primeirolugar, a influência exercida pela vis!o paradis;aca das terras. 3rês foram os signos propagados dopara;so: a abund9ncia e a boa qualidade das *guas, o clima ameno e > o que mais particularmentenos interessa nesta aula > a qualidade da gente, descrita como bela, ativa, simples e inocente.< interessante registrar que, apesar dessa descri!o, a inferioridade dos homens da terra é defendidadesde cedo pelos europeus. 1ara eles, a subordina!o e o cativeiro dos ;ndios s!o obras da %ature)a,pois aos superiores cabe mandar nos inferiores.

    5%568/\ - presena da &ist'ria ind;gena na sala de aula é fundamental para a constitui!o de uma sociedade,na qual a diversidade é valori)ada e respeitada. (econhecer a rique)a cultural dos ind;genas e suas

    contribui0es para a constru!o da chamada cultura brasileira é o primeiro passo para o repBdio Mimagem do selvagem preguioso que a coloni)a!o nos deixou como herana. - revis!o da nossarela!o com os povos ind;genas n!o vai apagar a tragédia hist'rica do genoc;dio que marca a origemdo rasil, mas pode promover a recusa M exclus!o, o reconhecimento efetivo, para além da lei, dosdireitos dos povos ind;genas. Essa reflex!o pode servir de subs;dio para an*lise de situa0escontempor9neas que ainda insistem em propor a superioridade cultural de uns sobre os outros, aosquais cabe a tarefa, a miss!o de civili)ar os inferiores.

    Resumo aula 2/ Culticulturalismo na sala de aula 2

    %&'etivos# = identificar a import9ncia do conhecimento da hist'ria da Africa no rasil@ = reconhecer anecessidade do estudo da hist'ria da Africa em sala de aula.

     #urante mais de três séculos, cerca de quatro milh0es de africanos escravi)ados chegaram ao rasil,influenciando, além da composi!o demogr*fica da popula!o brasileira, a nossa cultura.

    1or causa do tr*fico de escravos, chegaram ao rasil africanos vindos de v*rias regi0es. Embora amaior parte tenha vindo da *rea conhecida como 5ongo?-ngola, na regi!o centroocidental da Africa,muitos também vieram do golfo do enin, no sudoeste da atual %igéria, desembarcando na ahia, eoutros tantos foram tra)idos da regi!o de +oambique.

    5omo afirmou o historiador Wo!o Wosé (eis "CVV$:

    Era grande a variedade de termos que designavam os grupos negros no rasil. Entretanto, mesmo

    confundidos sob uma Bnica denomina!o étnica, cada africano conservava a sua tradi!o cultural, ousea, sabia que Itinha sua terraJ "...$. - maioria destas denomina0es foram adquiridas no circuito dotr*fico, mas com frequência acabaram adotadas e reconstru;das no rasil pelos pr'prios escravos. "...$

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     -s denomina0es étnicas, além de n!o serem as mesmas na Africa e no rasil, variavam dentro dopr'prio pa;s. s nagYs, ees, hau*s e outros grupos eram identificados como minas no (io deWaneiro, +inas Gerais, /!o 1aulo e (io Grande do /ul. Esses africanos declaravam n!o s' queItinham sua terraJ, mas também declaravam saber que viviam em Iterra de brancoJ, onde as chancesde escapar pacificamente da escravid!o, embora existissem, eram poucas. Esta certe)a deunascimento ao anseio de liberdade e, em consequência, aos movimentos e Ms tentativas de resistênciaM escravid!o "...$.

    7eamos, por exemplo, a maneira como o conteBdo de &ist'ria é tradicionalmente organi)ado nasescolas. -s principais etapas da cronologia hist'rica s!o a -ntiguidade "geralmente concebida até oséculo 7$, 4dade +édia "aproximadamente do século 7 ao século O7$, 4dade +oderna "século O7 aCZT$ e 5ontempor9nea "CZT em diante$. s marcos para delimitar essas etapas referemse, todos, Mhist'ria da Europa, como, por exemplo, o ano de CZT, data da (evolu!o 2rancesa. - &ist'ria queensinamos nas escolas, portanto, é eurocêntrica.

    Em 'aneiro de 244:< um importante passo oi tomado neste sentido# o presidente da (epBblica6ui) 4n*cio 6ula da /ilva, em uma das primeiras medidas de seu mandato, assinou a 6ei CV.UN, quetornou obrigat'rio o ensino de hist'ria e cultura afrobrasileiras nas escolas.

     - lei di) expressamente que o conteBdo program*tico "...$ incluir* o estudo da &ist'ria da Africa e dosafricanos, a luta dos negros no rasil, a cultura negra brasileira e o negro na forma!o da sociedadenacional, resgatando a contribui!o do povo negro nas *reas social, econYmica e pol;tica pertinentes M&ist'ria do rasil "(-/46. 6ei CV.UN, FVVN$. estudo da hist'ria da Africa e dos negros no rasil di) respeito a toda a sociedade brasileira.

     - popula!o brasileira é formada por uma grande variedade de influências demogr*ficas, étnicas eculturais. 8ma das mais importantes é a influência dos negros, descendentes de africanos quechegaram ao rasil escravi)ados entre os séculos O74 e O4O. -pesar da sua grande import9ncia para acultura brasileira, a &ist'ria da Africa e dos negros no rasil, até pouco tempo, n!o era muito estudadanas escolas. &oe em dia, a obrigatoriedade do estudo desses conteBdos, fixada pela 6ei CV.UN, est*criando uma nova sensibilidade para essas quest0es, permitindo que o racismo nas escolas sea

    finalmente combatido.

    5%568/\: 5+-3E%# (-54/+ %-/ E/56-/ - obrigatoriedade do ensino de &ist'ria da Africa é importante para o aprofundamento doconhecimento sobre a cultura brasileira, mas esta medida é insuficiente para acabar com um problemaque, infeli)mente, ainda afeta boa parte de nossas escolas: a discrimina!o racial na Educa!o. preconceito n!o aparece, geralmente, em atitudes expl;citas, mas em pequenos gestos ou atividadesque contribuem para o sentimento de inferioridade das crianas negras em rela!o Ms brancas. 5omoé poss;vel reverter este quadro /eguem algumas dicas de atitudes que podem ser tomadas paracontribuir para o fortalecimento da identidade cultural dos descendentes de africanos: = em primeirolugar, reconhecer a existência do racismo no rasil e a necessidade de valori)a!o da cultura africana@= utili)ar narrativas de hist'rias nas quais personagens negros apaream como protagonistas, e n!o

    apenas como coaduvantes da hist'ria@ = trabalhar com contribui0es dos africanos para odesenvolvimento da humanidade, sem abordar a hist'ria dos negros somente a partir da experiênciada escravid!o@ = n!o abordar a hist'ria da Africa apenas a partir dos seus estere'tipos, como oexotismo dos animais selvagens, a miséria, as doenas etc.@ = principalmente, enfati)ar que asquest0es racial e da pluralidade cultural n!o di)em respeito somente a professores negros e alunosnegros: o estudo da hist'ria da Africa e dos negros no rasil di) respeito a toda a sociedade brasileira.

    Resumo aula 2 Avaliação

    %&'etivos# = conceituar historiografia@ = reconhecer as principais correntes historiogr*ficas@ = identificar os principais obetivos, abordagens e orienta0es did*ticas propostas pelos 15% para o ensino de&ist'ria@ = aplicar o multiculturalismo no ensino de &ist'ria.

    C I&istoriografia é o estudo de como as obras de hist'ria foram escritas pelos historiadoresJ. 7ocêconhece esta defini!o de historiografia, que foi apresentada na -ula FC. - atividade consiste emexplicar esta defini!o, apontando dois exemplos que você deve retirar da mesma aula.

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    R5 - &ist'ria n!o existe em si, ela est* sempre sendo reformulada. 5omo esta reformula!o provocatransforma!o da maneira de fa)er hist'ria ao longo do tempo, a disciplina &ist'ria também tem umahist'ria.

    F 2ormule uma explica!o sobre a rela!o entre presente e passado na constru!o do conhecimentohist'rico.(: Embora sea um conhecimento sobre o passado a &ist'ria é sempre um produto do presente do

    historiador. -ssim, muitas das quest0es que os historiadores colocam ao passado, s!o frutos deinquieta0es da sua atualidade.

    N destaque três escolas historiogr*ficas importantes e apontar a principal caracter;stica de cada uma delas.R5 Historio+raia pol6tica > caracteri)ase pela valori)a!o dos grandes homens. 8ma hist'ria queentende a elite como protagonista. Historio+raia social e econmica > tenta captar e explicar osfenYmenos sociais a partir dos fatores de organi)a!o da produ!o de rique)a. Historio+raia cultural > entende as v*rias manifesta0es da vida, tanto no campo matéria e quanto no espiritual, como produtos culturais.

    D historiador, a partir da experiência dos -nnales, vai estudar o passado guiado por umaproblem*tica. Explique como funciona a ideia de problema nos -nnales.(: historiador deve encarar o passado como um conunto infinito de possibilidades. %!o h* comodeterminar o que realmente aconteceu. -o formular um problema, o historiador tem como obetivoresolver um determinado aspecto do passado.

    [ > 2aa um quadro comparativo de duas destas tendências, salientando dois aspectos de cada uma.1or exemplo. /e você escolher a tendência do 4&G, destaque dois aspectos presentes nestatendência. -o lado, você colocar* o nome de uma outra tendência e destacar* dois aspectos. #epois és' compar*los.R5 Ex.: 4&G: a. &istoriografia de Estado. b. português como her'i coloni)ador.5apistrano de -breu: a. - forma!o do brasileiro, como agente principal da &ist'ria do rasil. b. %ovasfontes e novos aspectos, tais como alimenta!o e moradia.

    U -s tendências historiogr*ficas brasileiras tentavam, trilhando diferentes caminhos, responder M

    pergunta I que é o rasilJ. Escolha uma tendência, dentre aquelas que foram apresentadas na aula,e comente o caminho por ela trilhado para responder M quest!o Io que é o rasilJR5 /egundo a tendência 4&G, I que é o rasilJ foi o da valori)a!o dos grandes feitos, da atua!opol;tica e militar das elites e o papel de destaque da fam;lia real portuguesa.

    Z I8ma primeira distin!o que os 15% de &ist'ria preconi)am é a necessidade de compreendermosas diferenas entre o saber hist'rico e o saber hist'rico escolarJ.R5 saber hist'rico é aquele produ)ido pelos historiadores. Esse saber serve de base para areconstru!o do conhecimento hist'rico na escola. processo de ensino escolar n!o transferesimplesmente o saber hist'rico, pois recria esse conhecimento.

    T < poss;vel identificar, a partir da leitura, a preocupa0es centrais para o ensino de &ist'ria naEduca!o *sica. 4dentifique esses eixos centrais.R5  - primeira preocupa!o identificada é a da constru!o da identidade. &* uma preocupa!oconstante com a percep!o das dimens0es do tempo, das formas de periodi)a!o e da constru!o dotempo cronol'gico. Em contrapartida, os obetivos gerais n!o se esquecem da necessidade devalori)ar a diversidade social. utra preocupa!o é a intera!o com os documentos hist'ricos, assimcomo, o estimulo M participa!o. Esse processo é acompanhado pelo desenvolvimento da cr;tica,compara!o, an*lise e interpreta!o das sociedades através do tempo.

    4dentifique as principais orienta0es did*ticas dos 15%(: Entre as orienta0es registradas, podemos destacar: a valori)a!o dos conhecimentos prévios dosalunos@ a cria!o de momentos de troca e de avalia!o das informa0es e opini0es@ a proposi!o denovos questionamentos a partir da introdu!o de novos dados@ a sele!o de materiais de fontes deinforma!o diferentes@ a promo!o de visitas e pesquisas em locais ricos em informa0es@ aelabora!o de livros, murais, exposi0es, teatros, maquetes, quadros cronol'gicos, mapas@ aproblemati)a!o dos conteBdos@ o sistem*tico trabalho com os documentos hist'ricos.

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    CV I#idaticamente, é importante que os alunos aprendam a identificar as obras de conteBdo hist'ricocomo sendo constru0es que contemplam escolhas feitas por seus autoresJ "rasil. +E5, FVVV, v. [,p. TF$. Wustifique a afirmativa.(: aluno deve ter consciência clara de que os documentos hist'ricos n!o apresentam neutralidadena sua constru!o nem na sua interpreta!o. 1or outro lado, a complexidade social é resgatada emfragmentos, alinhavados pelas interpreta0es dos estudiosos, a partir da sele!o prévia de fontes.

    simples fato de o pesquisador escolher uma informa!o e ignorar outra pode produ)ir interpreta0esdiferentes do processo hist'rico.

    CC +orin ressalta a existência de uma desarticula!o entre as disciplinas escolares.a. #ê um exemplo vivenciado por você, na sua pr'pria forma!o, dessa desarticula!o.b. -gora, dê um exemplo de uma poss;vel integra!o de conhecimentos que você tenha vivenciadodurante sua forma!o.R5 /itua0es na escola que, diversas ve)es, diferentes disciplinas trataram do mesmo assunto, por exemplo. utra possibilidade é que na programa!o das disciplinas n!o h* entrosamento.5onhecimentos que seriam complementares s!o ensinados em épocas e contextos diferentes,dificultando um aprendi)ado complexo.

    CF %o contexto da coloni)a!o, os componentes das sociedades précolombianas foram denominados;ndios. uso dessa denomina!o promove uma vis!o equivocada e preconceituosa da realidadesocial encontrada pelos europeus. Wustifique.R5 europeu ignorou, ao denominar os habitantes das -méricas ;ndios, toda a diversidade culturalexistente. &omogenei)ou para inferiori)ar, para negar as identidades historicamente constru;das. Esseprocesso se transferiu para a educa!o que, tradicionalmente, ignorou a hist'ria dos povos ind;genas,suas especificidades e contribui0es.

    CN - cultura tupiguarani, por exemplo, guarda a hist'ria de +andi para a explicar o surgimento damandioca. Essas hist'rias s!o genericamente como mito. off as trata como contos em seu livro,buscando resgatar suas import9ncias. (econhecer os mitos como forma de conhecimento éfundamental para a implementa!o de uma perspectiva multicultural na sala de aula. Wustifique.

    R5 s mitos, por meio de uma linguagem pr'pria, registram os saberes, crenas, valores,conhecimentos de mundo de uma sociedade. (edu)ilos M mentira, M ilus!o e M fantasia é ignorar outras dimens0es explicativas da realidade além da cient;fica. < inviabili)ar a constru!o de novossaberes a partir da experiência de outros mecanismos de conhecimento.

    CD - coloni)a!o promoveu a uniformi)a!o, a homogenei)a!o, tanto das sociedades ind;genasquanto das africanas que foram tra)idas para o rasil. 7ocê concorda com a afirmativa Wustifique.R5 coloni)ador, ao redu)ir os indiv;duos tra)idos da Africa pela fora a africanos, negros ouescravos, ignorou, como com os ind;genas, a imensa diversidade cultural, as identidades existentes ese impYs como par9metro de civili)a!o. 8tili)ou a desarticula!o das identidades para efeito dedomina!o, mas n!o pYde impedir, obviamente, que os indiv;duos se rearticulassem e novasidentidades fossem criadas.

    C[ - &ist'ria que ensinamos nas escolas é eurocêntrica. Explique a afirmativa, discutindo asconsequências dessa op!o para a forma!o dos cidad!os brasileiros.R5 - divis!o e os temas hist'ricos priori)ados na constitui!o dos programas de &ist'ria, assim como a&istoriografia predominante, têm como par9metro a &ist'ria europeia e as interpreta0es da hist'riaprodu)ida pelos europeus. Essa op!o tradicional ignora temas centrais da &ist'ria brasileira, etambém apresenta uma perspectiva interpretativa predominantemente dominadora.

    Alguns conteúdos extraí da internet.

    Deus nos abençoe e nos ajude!

    Boa prova para todos!Anderson Silva