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Patricia Lima Oliveira Britto Cardoso, CPF:92858260591 Patricia Lima Oliveira Britto Cardoso, CPF:92858260591 Patricia Lima Oliveira Britto Cardoso, CPF:92858260591 O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de Patricia Lima Oliveira Britto Cardoso, CPF:92858260591, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal. Ponto dos Concursos www.pontodosconcursos.com.br Atenção. O conteúdo deste curso é de uso exclusivo do aluno matriculado, cujo nome e CPF constam do texto apresentado, sendo vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua reprodução, cópia, divulgação e distribuição. É vedado, também, o fornecimento de informações cadastrais inexatas ou incompletas nome, endereço, CPF, e-mail - no ato da matrícula. O descumprimento dessas vedações implicará o imediato cancelamento da matrícula, sem prévio aviso e sem devolução de valores pagos - sem prejuízo da responsabilização civil e criminal do infrator. Em razão da presença da marca d’ água, identificadora do nome e CPF do aluno matriculado, em todas as páginas deste material, recomenda-se a sua impressão no modo econômico da impressora.

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Direito do Trabalho para concursos

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Olá pessoal, Nesta semana, estarei aqui com vocês para ministrar a 1ª aula de Direito do Trabalho, do Pacote de exercícios para o cargo de Analista Processual do MPU. Como vocês já sabem, o Edital trouxe um novo cronograma, que seguirei nestas 5 aulas, nas quais resolveremos questões da banca UnB/CESPE. Para aqueles que não me conhecem, o meu nome é Déborah Paiva. Eu sou advogada, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, aqui no Ponto dos Concursos. Recomendo que assistam, gratuitamente, no You Tube, as aulas que ministrei na TV Justiça, no Programa Saber Direito. Sou autora de 4 livros na área trabalhista com foco em concursos públicos.

Estarei aqui com vocês para ministrar 5 aulas de exercícios de Direito do Trabalho, separados por temas, seguindo o Edital de 2010.

As nossas aulas serão divididas da seguinte forma: DIREITO DO TRABALHO (Edital 2010): 1. Dos princípios e fontes do Direito do Trabalho. 2. Dos direitos constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da CF/88). 3. Da relação de trabalho e da relação de emprego: requisitos e distinção; relações de trabalho lato sensu: trabalho autônomo, trabalho eventual, trabalho temporário e trabalho avulso. 4. Dos sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu: do empregado e do empregador: conceito e caracterização; dos poderes do empregador no contrato de trabalho.

1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com Teoria e Questões”; 2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões comentadas FCC”; 3º. “Exame de Ordem – 2ª Fase – Direito do Trabalho”, em co-autoria com o Juiz do Trabalho José Carlos Lima da Motta; 4º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do Trabalho”.

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5. Do grupo econômico; da sucessão de empregadores; da responsabilidade solidária. 6. Do contrato individual de trabalho: conceito, classificação e características. 7. Da alteração do contrato de trabalho: alteração unilateral e bilateral; o jus variandi. 8. Da suspensão e interrupção do contrato de trabalho: caracterização e distinção. 9. Da rescisão do contrato de trabalho: das justas causas; da rescisão indireta; da dispensa arbitrária; da culpa recíproca; da indenização. 10. Do aviso prévio. 11. Da estabilidade e garantias provisórias de emprego: das formas de estabilidade; da despedida e da reintegração de empregado estável. 12. Da duração do trabalho; da jornada de trabalho; dos períodos de descanso; do intervalo para repouso e alimentação; do descanso semanal remunerado; do trabalho noturno e do trabalho extraordinário; do sistema de compensação de horas. 13. Do salário-mínimo: irredutibilidade e garantia. 14. Das férias: do direito a férias e da sua duração; da concessão e da época das férias; da remuneração e do abono de férias. 15. Do salário e da remuneração: conceito e distinções; composição do salário; modalidades de salário; formas e meios de pagamento do salário; 13º salário. 16. Da equiparação salarial; do princípio da igualdade de salário; do desvio de função. 17. Do FGTS. 18. Da prescrição e decadência. 19. Da segurança e medicina no trabalho: da CIPA; das atividades insalubres ou perigosas. 20. Da proteção ao trabalho do menor. 21. Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade da gestante; da licença-maternidade. 22. Do direito coletivo do trabalho: da liberdade sindical (Convenção nº 87 da OIT); da organização sindical: conceito de categoria; categoria diferenciada; das convenções e acordos coletivos de trabalho. 23. Do direito de greve; dos serviços essenciais. 24. Das comissões de Conciliação Prévia. 25. Da renúncia e transação.

As nossas aulas serão divididas da seguinte forma:

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O cronograma do novo Edital será dividido em 5 aulas, nas seguintes datas: 09/08 16/08 23/08 25/08 06/09 Assim, seguirei o cronograma do Edital de 2010, abaixo elencado:

Aula 1 (09/08): Dos direitos constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da CF/88). Da relação de trabalho e da relação de emprego: requisitos e distinção; relações de trabalho lato sensu: trabalho autônomo, trabalho eventual, trabalho temporário e trabalho avulso. Dos sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu: do empregado e do empregador: conceito e caracterização; dos poderes do empregador no contrato de trabalho. Do grupo econômico; da sucessão de empregadores; da responsabilidade solidária. Aula 2 (16/08): Do contrato individual de trabalho: conceito, classificação e características. Da alteração do contrato de trabalho: alteração unilateral e bilateral; o jus variandi. Da suspensão e interrupção do contrato de trabalho: caracterização e distinção. Da rescisão do contrato de trabalho: das justas causas; da rescisão indireta; da dispensa arbitrária; da culpa recíproca; da indenização. Do aviso prévio. Aula 3 (23/08): Da estabilidade e garantias provisórias de emprego: das formas de estabilidade; da despedida e da reintegração de empregado estável. Das férias: do direito a férias e da sua duração; da concessão e da época das férias; da remuneração e do abono de férias. Do FGTS. Da prescrição e decadência. Da duração do trabalho; da jornada de trabalho; dos períodos de descanso; do intervalo para repouso e alimentação; do descanso semanal remunerado; do trabalho noturno e do trabalho extraordinário; do sistema de compensação de horas.

Cronograma do Curso

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Aula 4(25/08): Do salário e da remuneração: conceito e distinções; composição do salário; modalidades de salário; formas e meios de pagamento do salário; 13º salário. Da equiparação salarial; do princípio da igualdade de salário; do desvio de função. Do salário-mínimo: irredutibilidade e garantia. Da segurança e medicina no trabalho: da CIPA; das atividades insalubres ou perigosas. Aula 5 (06/09): Da proteção ao trabalho do menor. Da proteção ao trabalho da mulher; da estabilidade da gestante; da licença-maternidade. Do direito coletivo do trabalho: da liberdade sindical (Convenção nº 87 da OIT); da organização sindical: conceito de categoria; categoria diferenciada; das convenções e acordos coletivos de trabalho. Do direito de greve; dos serviços essenciais. Das comissões de Conciliação Prévia. ................................................................................................................. Feitas estas considerações, em relação ao Edital/2010, vamos iniciar a nossa aula de hoje! Apresentarei as questões a serem estudadas, sem os comentários e com o gabarito ao final. Em seguida comentarei as questões e procurarei abordar a teoria referente ao tema da questão. As questões serão apresentadas na forma de: “Julgue certo ou errado”, uma vez que este foi o modelo adotado pelo Edital/2010. Para aqueles que quiserem aprofundar na teoria, ou para aqueles que ainda não tenham uma base teórica de Direito do Trabalho, recomendo o meu curso de Direito do Trabalho (Teoria para o MPU). .................................................................................................................

Aula 1 - Direito do Trabalho – Professora Déborah Paiva

Temas: Dos direitos constitucionais dos trabalhadores (art. 7º da CF/88). Da relação de trabalho e da relação de emprego: requisitos e distinção; relações de trabalho lato sensu: trabalho autônomo, trabalho eventual, trabalho temporário e trabalho avulso. Dos sujeitos do contrato de trabalho stricto sensu: do empregado e do empregador: conceito e caracterização; dos poderes do empregador no contrato de trabalho. Do grupo econômico; da sucessão de empregadores; da responsabilidade solidária.

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1.1. Questões de Prova: Julgue certo ou errado: 1. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 5ª Região -2008) Entre os direitos sociais previstos na CF, inclui-se a proteção do trabalhador em relação à automação, na forma da lei. 2. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 5ª Região -2008) A CF proíbe o trabalho noturno aos menores de dezoito anos de idade. 3. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 1ª Região -2008) Viola a CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para os praças, prestadores de serviço militar inicial. 4. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 1ª Região -2008) Salvo os casos previstos na CF, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. 5. (UnB/CESPE – Juiz do Trabalho – 16ª Região/2003) Consideradas as afirmações abaixo, marque a certo ou errado: A renúncia distingue-se da transação. A primeira é unilateral e marcada pelo despojamento de direito sem contrapartida da pessoa beneficiada. A segunda é bilateral e marcada por concessões recíprocas, envolvendo “res dubia”.

6. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) A Constituição Federal dispõe igualmente sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, distinguindo apenas os trabalhadores domésticos. 7. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) Enquanto não houver lei complementar disciplinando a proteção para a relação de emprego contra despedidas arbitrárias ou injustas, prevalecem as normas contidas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que regula, também, as estabilidades provisórias das gestantes e dos membros de comissão interna de prevenção de acidentes.

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8. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) O FGTS, embora rotulado como direito dos trabalhadores, tem prescrição trintenária e não qüinqüenal, observado o prazo de dois anos a partir da rescisão contratual. 9. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) O FGTS não se encontra, pela Constituição Federal, como direito devido aos empregados domésticos, podendo, contudo, nos termos de lei específica, ser recolhido por liberalidade dos respectivos empregadores. 10. (Analista Judiciário – Exec. de Mandados – TRT 9ª Região/2007) O salário mínimo tem caráter nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. 11. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem a dependência econômica, continuidade, subordinação e alteridade. 12. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem a onerosidade, exclusividade, subordinação jurídica e alteridade. 13. (Exame de Ordem 2008.2) Ciro trabalha como taxista para uma empresa que explora o serviço de táxi de um município, sendo o automóvel utilizado em serviço por Ciro de propriedade da mencionada empresa. Em face da situação hipotética apresentada, de acordo com a legislação trabalhista, Ciro é considerado trabalhador avulso.

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14. (Analista Judiciário - Área Administrativa - TRT-9ª Região/2007) O Direito do Trabalho envolve as relações de trabalho, incluindo as que se firmam sob vínculo de emprego. Acerca desse assunto e quanto aos requisitos que distinguem as situações de contrato de trabalho, contrato de emprego, assim como os sujeitos e as responsabilidades envolvidas, julgue os itens subseqüentes. As relações de trabalho envolvem os contratos para prestação de serviço em favor de outrem, em caráter oneroso, podendo se efetivar sob vínculo de emprego quando houver subordinação, pessoalidade e não-eventualidade no trabalho contratado. 15. (UnB/CESPE – TRT 5. ª Região - Analista Judiciário – Área: Judiciária – Execução de Mandados/2008) Com referência ao conceito legal de trabalhador avulso, julgue o item seguinte. É considerado trabalhador avulso aquele que presta serviços de forma autônoma, com profissionalismo e habitualidade, sem dependência ou subordinação para com o tomador do serviço, atuando por conta própria e assumindo os riscos da atividade por ele desenvolvida. 16. (UnB/CESPE – TRT 5.a Região - Juiz do Trabalho/2006) A subordinação jurídica apresenta-se, na classificação de VonTuhr, como uma obrigação patrimonial de prestação pessoal. Um dos elementos caracterizadores da relação de emprego, a subordinação é considerada pela doutrina prevalecente como uma situação jurídica. Algumas vezes evidente e em outras apresentando-se como leve traço, a doutrina italiana chegou a considerar a existência de um terceiro gênero, um modelo situado entre o trabalho subordinado e o autônomo: o trabalho parassubordinado. Afora o debate meramente didático, na prática judicial, muitas vezes, o magistrado depara-se com situações incomuns, que dificultam a constatação da relação empregatícia. Como exemplo, considere a seguinte situação hipotética. José foi contratado pela pessoa jurídica Aga, que atua na área de desenvolvimento de software para instituições financeiras, para prestação de serviços de programador. No desempenho de suas funções, José tem a incumbência de desenvolver programa que será parte integrante de um software criado para sistema maior, normalmente um home banking ou para centrais de auto-atendimento bancário.

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O trabalho de José pode ser desempenhado em sua própria residência, desde que mantenha contato direto com os supervisores, por intermédio de um programa de transferência eletrônica de mensagens. A jornada de trabalho também pode ser definida por José, que deve apenas cumprir o prazo definido. José participa de todas as fases do processo de criação do software e, quando este passa a ser utilizado no mercado, permanece conectado à Internet e com uma linha telefônica exclusiva em sua residência para contatos a qualquer momento para resolver problemas que surgirem na execução do software, e que forem relativos à sua parte da programação. Se precisar sair de sua residência, José tem de portar, durante este período, telefone celular exclusivo, bip e laptop, conectado à Internet. Com base nessas informações e acerca dessa situação hipotética, assinale certo ou errado: A CLT não estabelece, expressamente, diferenças entre o trabalho realizado no estabelecimento empresarial e o desempenhado no domicílio do empregado, desde que presentes os pressupostos da relação de emprego. 17. (FUNDAC/PB – Advogado/2008) Um policial militar foi contratado por uma empresa privada para exercer a função de vigilante, nos horários em que não estivesse de serviço na corporação. Ficou acertado que o policial receberia um salário mensal, cumpriria as ordens do supervisor da empresa, e estaria disponível para o trabalho nos horários de folga da corporação. A situação apresentada jamais poderia ser caracterizada como contrato de trabalho, mas sim como contrato civil de prestação de serviços. 18. (FUNDAC/PB – Advogado/2008) A empresa Mar grande Ltda. convidou Antônio para trabalhar como auxiliar de serviços gerais. Ficaram acertadas previamente as condições de salário, horário e chefia. Porém, não foi anotada a carteira de trabalho de Antônio. Antônio não poderá pleitear o vínculo com a empresa Mar grande, pois foi omisso e sequer assinou um contrato de trabalho com a empresa.

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19. (FUNDAC/PB – Advogado/2008) A empresa Mar grande Ltda. convidou Antônio para trabalhar como auxiliar de serviços gerais. Ficaram acertadas previamente as condições de salário, horário e chefia. Porém, não foi anotada a carteira de trabalho de Antônio. A CLT admite a existência de contrato tácito ou expresso, de forma que Antônio pode buscar o reconhecimento do vínculo, independentemente de anotações na carteira de trabalho, desde que prove a existência de subordinação, pagamento de salário e permanência. 20. (CETURB – ES – 2010) Acerca dos contratos individuais de trabalho, julgue. Os trabalhadores avulsos diferem dos trabalhadores eventuais e autônomos pelo fato de os primeiros possuírem garantias aos mesmos direitos trabalhistas do empregado com vínculo empregatício, garantia esta consubstanciada na Constituição Federal. 21. (UnB/CESPE – NCT – FINEP/2009) No que se refere ao direito do trabalho assinale a opção correta. Conforme pensamento dominante atual do tribunal superior do trabalho (TST), a contratação de servidor público sem prévia aprovação em concurso público encontra óbice na CF, sendo, todavia garantido a este servidor o direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 22. (Analista Judiciário - Área Administrativa/TRT- 9ª Região/2007) O Direito do Trabalho envolve as relações de trabalho, incluindo as que se firmam sob vínculo de emprego. Acerca desse assunto e quanto aos requisitos que distinguem as situações de contrato de trabalho, contrato de emprego, assim como os sujeitos e as responsabilidades envolvidas, julgue os itens subseqüentes. Considera-se empregador, além da pessoa jurídica, apenas a pessoa física que contrate trabalhador para realização de fim com intuito de lucro. 23. (TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue os próximos itens. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.

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24. (TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue os próximos itens. Considera-se empregador a pessoa física ou jurídica que admite, assalaria e dirige a prestação pessoal do serviço, exceto no âmbito doméstico, em que tais requisitos não se exigem.

25. (TRT 5ª Região- Analista Judiciário - execução de mandados - 2008) Julgue o item abaixo, acerca de responsabilidade no âmbito do grupo econômico. Para a doutrina, a configuração de um grupo econômico não tem o condão de impor a todas as empresas a responsabilidade solidária quanto às obrigações trabalhistas, posto que cada uma delas possui personalidade jurídica própria, de modo que a responsabilidade será subsidiária, obrigando,primeiramente, o empregador direto e, se este não o fizer,serão as demais empresas condenadas a responder pelos débitos que houver. 26. (TRT 5ª Região – Analista Judiciário/2008) Com relação ao grupo econômico, julgue o item a seguir. A doutrina considera que, na hipótese de grupo econômico em que todas as empresas são solidariamente responsáveis pelo adimplemento das obrigações trabalhistas, a anotação da carteira de trabalho e previdência social deverá ser feita somente pelo empregador direto do trabalhador e não por qualquer das empresas integrantes do grupo. 27. (AGU - Advogado da União/2004) Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética acerca de sucessão de empresas, sujeitos do contrato de trabalho e solidariedade de empresas no âmbito do direito do trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. Contratado pelas Lojas Hipotéticas Ltda., Jonas prestava serviços concomitantes às outras duas empresas que compunham o mesmo grupo econômico que sua empregadora, durante a mesma jornada de trabalho. Dispensado imotivadamente, referido trabalhador ajuizou ação trabalhista contra aquelas empresas, postulando o reconhecimento de três contratos de trabalho autônomos, em relação a cada uma delas, além dos reflexos pecuniários correlatos, inclusive em caráter solidário.

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Nessa situação, embora não se possa admitir a existência dos três vínculos jurídicos pretendidos, as empresas deverão ser condenadas em caráter solidário, ainda que não haja previsão contratual nesse sentido, caso existam créditos resultantes do contrato formalizado por Jonas. 28. (UnB/CESPE – TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue. A existência de grupo econômico resulta na necessária responsabilidade subsidiária da empresa principal em relação a cada uma das suas subordinadas, assim como aquelas empresas que estejam sob sua direção, controle ou administração. 29. (AGU - Advogado da União/2004) Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética acerca de sucessão de empresas, sujeitos do contrato de trabalho e solidariedade de empresas no âmbito do direito do trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. Passando por sérias dificuldades econômicas, um grande empresário do setor têxtil resolveu reduzir seu empreendimento, organizado em duas unidades produtivas. Fechou uma delas, permanecendo com apenas um ponto de produção. Dois meses depois, uma empresa concorrente instalou-se no mesmo local antes ocupado pela unidade produtiva que fora fechada, contratando parte dos empregados que ali prestavam serviços. Nessa situação, o empresário concorrente é considerado sucessor da empresa anteriormente instalada no local. 30. (TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afeta os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

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31. (SERPRO/2010) Acerca dos contratos individuais de trabalho, julgue. Os trabalhadores avulsos diferem dos trabalhadores eventuais e autônomos pelo fato de os primeiros possuírem garantias aos mesmos direitos trabalhistas do empregado com vínculo empregatício, garantia esta consubstanciada na Constituição Federal. 32. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem a subordinação, não eventualidade, onerosidade e pessoalidade. 33. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem eventualidade, pessoalidade, onerosidade e subordinação jurídica.

34. (CESPE/Técnico Judiciário/TRT/2003) Julgue à luz da disciplina que define o contrato de trabalho e suas formas de rescisão: O médico que presta serviços remunerados e subordinados com pessoalidade, três vezes por semana, em uma instituição beneficente, não adquire a condição de empregado porque esta instituição não tem fins lucrativos.

35. (Técnico Judiciário/TRT 9ª Região/2007) O repouso semanal remunerado deverá necessariamente, recair em domingos, exceto se o trabalhador tiver religião ou crença que lhe exija o descanso em outro dia da semana.

36. (CESPE/Técnico Judiciário/TRT/2003) Julgue à luz da disciplina que define o contrato de trabalho e suas formas de rescisão: Se o controle acionário de uma empresa de transportes aéreos (Empresa A) pertence a uma segunda empresa (Empresa B) e esta, por sua vez, também possui o controle acionário de uma empresa de transporte rodoviário urbano (Empresa C), então a empresa A é solidariamente responsável pelos créditos devidos pela empresa C a seus empregados. 37. (Técnico Judiciário/TRT 16ª Região) Em face da legislação e jurisprudência protetivas quanto ao trabalho da mulher, julgue os itens subseqüentes: Em obediência à Constituição Federal e à legislação ordinária, as empresas que têm em seu quadro mais de 100 empregados são obrigadas a contratar no mínimo 20 mulheres.

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38. (Técnico Judiciário/TRT 16ª Região) Em face da legislação e jurisprudência protetivas quanto ao trabalho da mulher, julgue os itens subseqüentes: Se uma empregada de uma instituição bancária engravidar-se e for dispensada, tomando ciência do aviso prévio após 20 dias da concepção, ainda que o empregador desconheça o seu estado gravídico, está obrigado a respeitar a estabilidade prevista em relação à gestante, pagando a indenização inerente ao período.

39. (Técnico Judiciário/TRT 16ª Região) Em face da legislação e jurisprudência protetivas quanto ao trabalho da mulher, julgue os itens subseqüentes: As mulheres não podem prestar serviços em contato com agentes insalubres ou perigosos, em decorrência de sua situação especial entre as categorias de empregados, conforme prevê tratamento diferenciado na Consolidação das Leis do Trabalho. 40. (TRT 17.ª Região/ES/2009) O salário-família é um direito assegurado na CF aos trabalhadores, inclusive à categoria dos empregados domésticos.

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Marquem aqui o gabarito de vocês, destaquem e confiram os erros e acertos!

1. 11. 21. 31. 2. 12. 22. 32. 3. 13. 23. 33. 4. 14. 24. 34. 5. 15. 25. 35. 6. 16. 26. 36. 7. 17. 27. 37. 8. 18. 28. 38. 9. 19. 29. 39. 10. 20. 30. 40.

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1.2. Questões de Prova comentadas: Julgue certo ou errado: 1. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 5ª Região -2008) Entre os direitos sociais previstos na CF, inclui-se a proteção do trabalhador em relação à automação, na forma da lei.

CERTA. Os direitos sociais têm por finalidade beneficiar o hipossuficiente,

assegurando-lhe um mínimo de garantias, que não poderão ser afastadas, pela vontade das partes, realizando-se assim a máxima da igualdade real ou substancial.

A constitucionalização dos direitos dos trabalhadores resultou

principalmente da influência da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, da Carta Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII, em 1891, e da Constituição Alemã de Weimar, em 1919.

O elenco de direitos previsto no art. 7º da CF/88 é meramente

exemplificativo, não é taxativo, o que significa dizer que outros direitos poderão ser admitidos para os trabalhadores.

Art. 7º da CF/88 São direitos dos trabalhadores urbanos e

rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

Este inciso trata da proteção do trabalhador em face dos avanços tecnológicos que possam prejudicá-lo no mercado.

Os doutrinadores criticam o dispositivo, visto estar pendente de

lei regulamentadora, sendo, portanto, considerado letra morta.

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2. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 5ª Região -2008) A CF proíbe o trabalho noturno aos menores de dezoito anos de idade. CERTA. Em nenhuma hipótese os menores de 18 anos poderão exercer trabalho noturno, perigoso ou insalubre.

Art. 7º, XXXIII, da CF/88 - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;

3. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 1ª Região -2008) Viola a CF o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para os praças prestadores de serviço militar inicial. ERRADA. O STF através da Súmula vinculante 6 permite que os praças militares recebam menos do que o salário mínimo. SÚMULA VINCULANTE Nº 6 do STF NÃO VIOLA A CONSTITUIÇÃO O ESTABELECIMENTO DE REMUNERAÇÃO INFERIOR AO SALÁRIO MÍNIMO PARA AS PRAÇAS PRESTADORAS DE SERVIÇO MILITAR INICIAL. 4. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 1ª Região -2008) Salvo os casos previstos na CF, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. CERTA.

SÚMULA VINCULANTE Nº 4 do STF SALVO NOS CASOS PREVISTOS NA CONSTITUIÇÃO, O SALÁRIO MÍNIMO NÃO PODE SER USADO COMO INDEXADOR DE BASE DE CÁLCULO DE VANTAGEM DE SERVIDOR PÚBLICO OU DE EMPREGADO, NEM SER SUBSTITUÍDO POR DECISÃO JUDICIAL.

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5. (UnB/CESPE – Juiz do Trabalho – 16ª Região/2003) Consideradas as afirmações abaixo, marque a certo ou errado: A renúncia distingue-se da transação. A primeira é unilateral e marcada pelo despojamento de direito sem contrapartida da pessoa beneficiada. A segunda é bilateral e marcada por concessões recíprocas, envolvendo “res dubia”. CERTA. A renúncia é unilateral, uma vez que, uma das partes estará despojando-se de direitos certos e existentes. Já a transação é bilateral porque as partes fazem concessões recíprocas de direito duvidoso quanto à existência. 6. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) A Constituição Federal dispõe igualmente sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, distinguindo apenas os trabalhadores domésticos. CERTA. A banca CESPE gosta muito de testar o conhecimento do candidato em relação ao posicionamento e às exceções do texto legal. Observem que o parágrafo único do art. 7º traz direitos específicos para o empregado doméstico, que não possui igualdade de direitos com o urbano e nem com o empregado rural.

Art. 7º da CF/88 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integração à previdência social.

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7. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) Enquanto não houver lei complementar disciplinando a proteção para a relação de emprego contra despedidas arbitrárias ou injustas, prevalecem as normas contidas no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que regula, também, as estabilidades provisórias das gestantes e dos membros de comissão interna de prevenção de acidentes. CERTA. Novamente a banca CESPE cobrou o posicionamento de determinado instituto. Art. 10º da ADCT - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o Art. 7º, I, da Constituição: I - fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no Art. 6º, caput e § 1º, da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966; II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa: a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato; b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. § 1º - Até que a lei venha a disciplinar o disposto no Art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias. § 2º - Até ulterior disposição legal, a cobrança das contribuições para o custeio das atividades dos sindicatos rurais será feita juntamente com a do imposto territorial rural, pelo mesmo órgão arrecadador. § 3º - Na primeira comprovação do cumprimento das obrigações trabalhistas pelo empregador rural, na forma do Art. 233, após a promulgação da Constituição, será certificada perante a Justiça do Trabalho a regularidade

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8. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) O FGTS, embora rotulado como direito dos trabalhadores, tem prescrição trintenária e não qüinqüenal, observado o prazo de dois anos a partir da rescisão contratual. CERTA.

Súmula 362 do TST É trintenária a prescrição do direito de reclamar contra o não-recolhimento da contribuição para o FGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos após o término do contrato de trabalho.

9. (Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 9ª Região -2007) O FGTS não se encontra, pela Constituição Federal, como direito devido aos empregados domésticos, podendo, contudo, nos termos de lei específica, ser recolhido por liberalidade dos respectivos empregadores.

CERTA. O FGTS é regulamentado pela Lei 8036 de 1990 e será regido segundo as determinações do Conselho Curador, integrado por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e Órgão e entidades governamentais, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.

Em regra, são contribuintes do FGTS o empregador seja pessoa física ou jurídica, de direito privado ou público, da administração direta, indireta ou fundacional que admitir trabalhadores regidos pela CLT a seu serviço.

Os empregados domésticos não são amparados constitucionalmente pelo regime do FGTS, mas em 2006, foi inserida na Lei do trabalho doméstico, a possibilidade do empregador doméstico facultativamente inscrever o seu empregado doméstico no regime do FGTS.

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Em favor do empregado serão depositados na conta vinculada do FGTS, sem quaisquer descontos salariais, a remuneração correspondente a 8% da remuneração paga pelo empregador ou por terceiros (gorjetas).

O FGTS não incidirá nas diárias para viagem que não excedem a 50% e nem nas ajudas de custo porque elas não integram a remuneração do empregado.

10. (Analista Judiciário – Exec. de Mandados – TRT 9ª Região - 2007) O salário mínimo tem caráter nacional e deve ser fixado por lei complementar federal em valor capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. ERRADA. A assertiva está incorreta, porque o salário mínimo não deverá ser fixado por Lei Complementar.

Art. 7º, IV da CF/88 - Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

Neste inciso o legislador garantiu a fixação de um quantum

salarial, amparando o trabalhador para que este receba o salário mínimo que garanta a manutenção de suas necessidades vitais básicas e de sua família.

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11. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem a dependência econômica, continuidade, subordinação e alteridade. ERRADA. A subordinação ou dependência não é econômica, ela é jurídica. Para conceituar a relação de emprego, é necessário caracterizá-la através da presença de forma concomitante dos cinco elementos fático-jurídicos estabelecidos nos artigos 2º e 3º da CLT, que definem as figuras do empregado e do empregador, são eles:

Trabalho prestado por pessoa natural ou física: O empregado será sempre pessoa física ou natural, mas o empregador poderá ser pessoa jurídica ou pessoa física ou natural. Logo, para ser considerado empregado é necessário que o trabalho seja prestado por pessoa física ou natural.

Pessoalidade: O empregado não poderá fazer-se substituir por outra pessoa na prestação de seus serviços, devendo prestar as suas obrigações de forma “intuitu personae”, ou seja, de forma pessoal. A pessoalidade é um elemento que incide apenas sobre a figura do empregado, pois em relação ao empregador prevalece a despersonalização, fato que nós estudaremos mais adiante quando falarmos de sucessão.

Subordinação jurídica: A subordinação é um elemento que diferencia o empregado (relação de emprego) do trabalhador autônomo (relação de trabalho), uma vez que o empregado está subordinado juridicamente a seu empregador, devendo obedecer as suas ordens e o trabalhador autônomo presta os seus serviços de forma autônoma.

Onerosidade: Na prestação de serviços deve-se haver uma contraprestação salarial, ou seja, o empregado coloca a sua força de trabalho à disposição de seu empregador e deverá receber um salário por isto.

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Assim, o trabalho voluntário no qual o empregado nada recebe é considerado relação de trabalho porque está ausente o requisito da onerosidade. É importante ressaltar que a alteridade é considerada um requisito da relação de emprego uma vez que os riscos do negócio são do empregador, que deverá pagar os salários de seus empregados, mesmo em caso de insucesso empresarial.

Não-eventualidade: O princípio da continuidade da relação de emprego é um princípio peculiar do direito do trabalho. Através deste princípio objetiva-se a permanência do empregado no emprego e o requisito da não-eventualidade caracteriza-se, exatamente pelo modo permanente, não-eventual, não-esporádico, habitual com que o trabalho deva ser prestado. Assim, o trabalhador eventual não será considerado empregado, porque possui uma relação de trabalho com o tomador de seus serviços e não uma relação de emprego.

Atenção: Sobre a relação de emprego temos duas Súmulas do TST que sempre são cobradas nas provas de concurso público.

A Súmula 386 que fala da possibilidade de reconhecimento da relação de emprego entre o policial militar e a empresa privada e a Súmula 363 que fala da impossibilidade de reconhecimento da relação de emprego com órgãos da administração direta, indireta, autárquica e fundacional.

Súmula 386 do TST Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

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Súmula 363 do TST A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 12. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem a onerosidade, exclusividade, subordinação jurídica e alteridade. ERRADA. A exclusividade não é elemento da relação de emprego. Os outros elementos da relação de emprego foram analisados na questão anterior. 13. (Exame de Ordem 2008.2) Ciro trabalha como taxista para uma empresa que explora o serviço de táxi de um município, sendo o automóvel utilizado em serviço por Ciro de propriedade da mencionada empresa. Em face da situação hipotética apresentada, de acordo com a legislação trabalhista, Ciro é considerado trabalhador avulso.

ERRADA. Considera-se trabalhador avulso aquele que presta os seus serviços a tomadores diversos, sem pessoalidade, em sistema de rodízio, intermediado por um Sindicato ou por um Órgão Gestor de Mão-de-obra.

Estes trabalhadores não são considerados empregados, mas possuem os mesmos direitos dos trabalhadores com vínculo empregatício permanente, pois a CF/88 estabelece igualdade entre os trabalhadores avulsos e os trabalhadores com vínculo empregatício permanente (art. 7º, XXXIV da CRFB/88) Ciro não é trabalhador avulso, ele é empregado.

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14. (Analista Judiciário - Área Administrativa - TRT-9ª Região/2007) O Direito do Trabalho envolve as relações de trabalho, incluindo as que se firmam sob vínculo de emprego. Acerca desse assunto e quanto aos requisitos que distinguem as situações de contrato de trabalho, contrato de emprego, assim como os sujeitos e as responsabilidades envolvidas, julgue os itens subseqüentes. As relações de trabalho envolvem os contratos para prestação de serviço em favor de outrem, em caráter oneroso, podendo se efetivar sob vínculo de emprego, quando houver subordinação, pessoalidade e não-eventualidade, no trabalho contratado. CERTA. A assertiva envolve os requisitos da relação de emprego que são: trabalho prestado por pessoa física, pessoalidade, não-eventualidade, subordinação jurídica, onerosidade e alteridade ou “ajenidad”. 15. (UnB/CESPE – TRT 5. ª Região - Analista Judiciário – Área: Judiciária – Execução de Mandados/2008) Com referência ao conceito legal de trabalhador avulso, julgue o item seguinte. É considerado trabalhador avulso aquele que presta serviços de forma autônoma, com profissionalismo e habitualidade, sem dependência ou subordinação para com o tomador do serviço, atuando por conta própria e assumindo os riscos da atividade por ele desenvolvida. ERRADA. O Trabalhador Avulso, regulamentado pela Lei nº 8.630/93, é aquele que é prestado por uma pessoa física sem vínculo empregatício, a diversas empresas, sendo sindicalizado ou não, com interferência obrigatória do Sindicato profissional ou do órgão gestor de mão-de-obra. Lembretes: É importante distinguir:

Trabalhador Autônomo é a pessoa física que presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma pessoa, assumindo os riscos de sua atividade econômica. Não há subordinação, há autonomia na prestação de serviços.

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Trabalhador Eventual é a pessoa física que presta serviços ocasionalmente a uma ou mais empresas sem relação de emprego. Há subordinação, porém o trabalho é prestado com eventualidade.

16. (UnB/CESPE – TRT 5.a Região - Juiz do Trabalho/2006) A subordinação jurídica apresenta-se, na classificação de VonTuhr, como uma obrigação patrimonial de prestação pessoal. Um dos elementos caracterizadores da relação de emprego, a subordinação é considerada pela doutrina prevalecente como uma situação jurídica. Algumas vezes evidente e em outras apresentando-se como leve traço, a doutrina italiana chegou a considerar a existência de um terceiro gênero, um modelo situado entre o trabalho subordinado e o autônomo: o trabalho parassubordinado. Afora o debate meramente didático, na prática judicial, muitas vezes, o magistrado depara-se com situações incomuns, que dificultam a constatação da relação empregatícia.Como exemplo, considere a seguinte situação hipotética. José foi contratado pela pessoa jurídica Aga, que atua na área de desenvolvimento de software para instituições financeiras, para prestação de serviços de programador. No desempenho de suas funções, José tem a incumbência de desenvolver programa que será parte integrante de um software criado para sistema maior, normalmente um home banking ou para centrais de auto atendimento bancário. O trabalho de José pode ser desempenhado em sua própria residência, desde que mantenha contato direto com os supervisores, por intermédio de um programa de transferência eletrônica de mensagens. A jornada de trabalho também pode ser definida por José, que deve apenas cumprir o prazo definido. José participa de todas as fases do processo de criação do software e, quando este passa a ser utilizado no mercado, permanece conectado à Internet e com uma linha telefônica exclusiva em sua residência para contatos a qualquer momento para resolver problemas que surgirem na execução do software, e que forem relativos à sua parte da programação. Se precisar sair de sua residência, José tem de portar, durante este período, telefone celular exclusivo, bip e laptop, conectado à Internet. Com base nessas informações e acerca dessa situação hipotética, assinale certo ou errado:

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A CLT não estabelece, expressamente, diferenças entre o trabalho realizado no estabelecimento empresarial e o desempenhado no domicílio do empregado, desde que presentes os pressupostos da relação de emprego. CERTA. È o que estabelece o art. 6º da CLT.

Art. 6º da CLT Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.

17. (FUNDAC/PB – Advogado/2008) Um policial militar foi contratado por uma empresa privada para exercer a função de vigilante, nos horários em que não estivesse de serviço na corporação. Ficou acertado que o policial receberia um salário mensal, cumpriria as ordens do supervisor da empresa, e estaria disponível para o trabalho nos horários de folga da corporação. A situação apresentada jamais poderia ser caracterizada como contrato de trabalho, mas sim como contrato civil de prestação de serviços. ERRADA.

Súmula 386 do TST Preenchidos os requisitos do art. 3º da CLT, é legítimo o reconhecimento de relação de emprego entre policial militar e empresa privada, independentemente do eventual cabimento de penalidade disciplinar prevista no Estatuto do Policial Militar.

18. (UnB/CESPE – FUNDAC/PB – Advogado/2008) A empresa Mar grande Ltda. convidou Antônio para trabalhar como auxiliar de serviços gerais. Ficaram acertadas previamente as condições de salário, horário e chefia. Porém, não foi anotada a carteira de trabalho de Antônio. Antônio não poderá pleitear o vínculo com a empresa Mar grande, pois foi omisso e sequer assinou um contrato de trabalho com a empresa.

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ERRADA. O princípio da primazia da realidade deverá ser aplicado e os fatos como o trabalho de Antônio for prestado é que terão prevalência sobre os documentos. A assinatura da CTPS não é requisito da relação de emprego, ela é uma conseqüência.

19. (UnB/CESPE – FUNDAC/PB – Advogado/2008) A empresa Mar grande Ltda. convidou Antônio para trabalhar como auxiliar de serviços gerais. Ficaram acertadas previamente as condições de salário, horário e chefia. Porém, não foi anotada a carteira de trabalho de Antônio. A CLT admite a existência de contrato tácito ou expresso, de forma que Antônio pode buscar o reconhecimento do vínculo, independentemente de anotações na carteira de trabalho, desde que prove a existência de subordinação, pagamento de salário e permanência.

Atenção

A exclusividade na prestação de serviços não é elemento da relação de emprego.

A assinatura da CTPS é uma

conseqüência da relação de

emprego e não um requisito.

Alteridade ou ajenidad são considerados pelas bancas

como elemento da relação de

emprego.

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CERTA. Trata-se da aplicação do princípio da primazia da realidade. 20. (CETURB – ES – 2010) Acerca dos contratos individuais de trabalho, julgue. Os trabalhadores avulsos diferem dos trabalhadores eventuais e autônomos pelo fato de os primeiros possuírem garantias aos mesmos direitos trabalhistas do empregado com vínculo empregatício, garantia esta consubstanciada na Constituição Federal. CERTA. Trabalhador autônomo é aquele em que a pessoa física presta serviços habitualmente por conta própria a uma ou mais de uma pessoa, assumindo os riscos de sua atividade econômica. Não há subordinação, há autonomia na prestação de serviços. Como exemplo, podemos citar o pintor, o pedreiro, o corretor de imóveis, o representante de imóveis, advogados, médicos, etc. Portanto, o trabalhador autônomo é aquele que correrá o risco do negócio, uma vez que desenvolverá as suas atividades, por conta própria com habitualidade. É importante analisar a presença ou não dos requisitos da relação de emprego, pois caso estejam presentes na prestação de serviços todos os requisitos, estes trabalhadores poderão ser considerados empregados.

Trabalho eventual é aquele em que a pessoa física presta serviços ocasionalmente, sem relação de emprego, a uma pessoa física ou jurídica, com subordinação de curta duração.

Portanto, as normas da CLT não se aplicam a ele.

Como exemplo, temos os chapas, trabalhadores que ficam nas estradas para descarregarem os caminhões e que, em geral, prestam serviços de forma esporádica a vários

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21. (UnB/CESPE – NCT – FINEP/2009) No que se refere ao direito do trabalho assinale a opção correta. Conforme pensamento dominante atual do tribunal superior do trabalho (TST), a contratação de servidor público sem prévia aprovação em concurso público encontra óbice na CF, sendo, todavia garantido a este servidor o direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. CERTA. Súmula 363 do TST A contratação de servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos depósitos do FGTS. 22. (Analista Judiciário - Área Administrativa/TRT- 9ª Região/2007) O Direito do Trabalho envolve as relações de trabalho, incluindo as que se firmam sob vínculo de emprego. Acerca desse assunto e quanto aos requisitos que distinguem as situações de contrato de trabalho, contrato de emprego, assim como os sujeitos e as responsabilidades envolvidas, julgue os itens subseqüentes. Considera-se empregador, além da pessoa jurídica, apenas a pessoa física que contrate trabalhador para realização de fim com intuito de lucro. ERRADA. O empregador poderá ser a pessoa física ou a pessoa jurídica e também os empregadores por equiparação. Diz o parágrafo 1º do art. 2º da CLT que equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

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A questão abordou os conceitos de empregado e de empregador contido nos arts. 2º e 3º da CLT, observem a transcrição dos dispositivos legais abaixo:

Art. 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

Art. 3º da CLT - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

Lembretes: Para conceituar a relação de emprego é necessário caracterizá-la através da existência de cinco elementos fáticos-jurídicos, estabelecidos nos artigos 2º e 3º da CLT, que conceituam as figuras do empregado e do empregador. São eles:

Trabalho prestado por pessoa natural ou física; Pessoalidade; Subordinação ou dependência jurídica; Onerosidade; Não-eventualidade.

Atenção: A exclusividade não é elemento da relação de emprego.

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23. (TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue os próximos itens. Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. CERTA.

Art. 3º da CLT Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário. Parágrafo Único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.

24. (TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue os próximos itens. Considera-se empregador a pessoa física ou jurídica que admite, assalaria e dirige a prestação pessoal do serviço, exceto no âmbito doméstico, em que tais requisitos não se exigem.

ERRADA. Segundo o art. 1º da Lei n° 5.859/72, empregado doméstico é

aquele que presta serviços de natureza contínua a pessoa ou a família no âmbito residencial desta.

Como exemplos, temos a cozinheira, jardineiro, copeira, governanta, motorista particular, piloto particular de avião, babá, enfermeira, dentre outros.

O principal requisito para que o empregado seja considerado doméstico é a ausência de lucro de seu empregador, bem como a prestação de serviços, apenas para pessoa ou família no âmbito residencial destas.

Além destes, também será necessária a presença dos requisitos da relação de emprego, com exceção da alteridade.

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Assim, o piloto de avião e o motorista são considerados

empregados domésticos, caso prestem serviços, apenas para a família-empregadora, e sem finalidade lucrativa para esta.

A enfermeira será considerada empregada doméstica caso preste serviços a pessoa ou a família, de forma não-eventual, com subordinação, horários fixos, pagamento de salário mensal, não podendo fazer-se substituir.

Portanto, é importante dizer que determinado empregado poderá ser doméstico ou não, devendo ser averiguados os requisitos da relação de emprego, juntamente com a ausência de finalidade lucrativa e a prestação de serviços a pessoa ou a família no âmbito residencial desta.

Sobre este tema recomendo que assistam às minhas aulas do programa Saber Direito, que estão disponíveis no You Tube.

25. (TRT 5ª Região- Analista Judiciário - execução de mandados - 2008) Julgue o item abaixo, acerca de responsabilidade no âmbito do grupo econômico. Para a doutrina, a configuração de um grupo econômico não tem o condão de impor a todas as empresas a responsabilidade solidária quanto às obrigações trabalhistas, posto que cada uma delas possui personalidade jurídica própria, de modo que a responsabilidade será subsidiária, obrigando,primeiramente, o empregador direto e, se este não o fizer,serão as demais empresas condenadas a responder pelos débitos que houver. ERRADA. O conceito de grupo econômico está no parágrafo segundo do art. 2º da CLT.

Art. 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

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§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

26. (TRT 5ª Região – Analista Judiciário/2008) Com relação ao grupo econômico, julgue o item a seguir. A doutrina considera que, na hipótese de grupo econômico em que todas as empresas são solidariamente responsáveis pelo adimplemento das obrigações trabalhistas, a anotação da carteira de trabalho e previdência social deverá ser feita somente pelo empregador direto do trabalhador e não por qualquer das empresas integrantes do grupo. CERTA. Em relação ao grupo econômico é importante lembrar que há duas teorias sobre quem será o verdadeiro empregador, se será a pessoa jurídica que assinou a carteira de trabalho do empregado ou se é o grupo. A primeira corrente defende a solidariedade passiva que afirma que o empregador é a pessoa jurídica e não o grupo, havendo apenas responsabilidade comum entre as empresas. Esta foi a corrente adotada. A segunda corrente defende a teoria da solidariedade ativa a qual afirma que todas as empresas do grupo se constituem em um único empregador e não apenas a pessoa jurídica que assina a carteira do trabalhador

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27. (AGU - Advogado da União/2004) Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética acerca de sucessão de empresas, sujeitos do contrato de trabalho e solidariedade de empresas no âmbito do direito do trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. Contratado pelas Lojas Hipotéticas Ltda., Jonas prestava serviços concomitantes às outras duas empresas que compunham o mesmo grupo econômico que sua empregadora, durante a mesma jornada de trabalho. Dispensado imotivadamente, referido trabalhador ajuizou ação trabalhista contra aquelas empresas, postulando o reconhecimento de três contratos de trabalho autônomos, em relação a cada uma delas, além dos reflexos pecuniários correlatos, inclusive em caráter solidário. Nessa situação, embora não se possa admitir a existência dos três vínculos jurídicos pretendidos, as empresas deverão ser condenadas em caráter solidário, ainda que não haja previsão contratual nesse sentido, caso existam créditos resultantes do contrato formalizado por Jonas. CERTA. Para que ocorresse a existência de 3 contratos de trabalho, de acordo com a Súmula 129 do TST deveria ter um ajuste neste sentido, o que não ocorreu. Súmula 129 do TST A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. 28. (UnB/CESPE – TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue. A existência de grupo econômico resulta na necessária responsabilidade subsidiária da empresa principal em relação a cada uma das suas subordinadas, assim como aquelas empresas que estejam sob sua direção, controle ou administração. ERRADA. O Grupo econômico resulta na responsabilidade solidária das empresas que o integram, conforme já estudado nas questões anteriores.

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29. (AGU - Advogado da União/2004) Em cada um dos itens a seguir, é apresentada uma situação hipotética acerca de sucessão de empresas, sujeitos do contrato de trabalho e solidariedade de empresas no âmbito do direito do trabalho, seguida de uma assertiva a ser julgada. Passando por sérias dificuldades econômicas, um grande empresário do setor têxtil resolveu reduzir seu empreendimento, organizado em duas unidades produtivas. Fechou uma delas, permanecendo com apenas um ponto de produção. Dois meses depois, uma empresa concorrente instalou-se no mesmo local antes ocupado pela unidade produtiva que fora fechada, contratando parte dos empregados que ali prestavam serviços. Nessa situação, o empresário concorrente é considerado sucessor da empresa anteriormente instalada no local. ERRADA. Na hipótese em tela não ocorreu a sucessão de empregadores, porque não estava presente o requisito da continuidade da prestação de serviços.

Sucessão de empresas ou sucessão trabalhista ou alteração subjetiva do contrato de trabalho é a figura regulada nos artigos 10º e 448º da CLT.

Consiste no instituto através do qual se opera uma completa transmissão de crédito e assunção de dívidas trabalhistas entre alienante e adquirente envolvidos, na transferência da titularidade da empresa ou do estabelecimento.

Art. 10 da CLT - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.

Art. 448 da CLT - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados.

Para que haja sucessão trabalhista, é preciso que: 1. Uma unidade econômico-jurídica seja transferida de um para

outro titular. 2. Não haja solução de continuidade na prestação de serviços

pelo obreiro.

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30. (TRT 9ª Região- Analista Judiciário - Execução de Mandados/2007) Com relação aos sujeitos e aos responsáveis pela relação laboral, julgue. A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afeta os contratos de trabalho dos respectivos empregados. CERTA. Art. 10 da CLT - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. 31. (SERPRO/2010) Acerca dos contratos individuais de trabalho, julgue. Os trabalhadores avulsos diferem dos trabalhadores eventuais e autônomos pelo fato de os primeiros possuírem garantias aos mesmos direitos trabalhistas do empregado com vínculo empregatício, garantia esta consubstanciada na Constituição Federal. CERTA.

Art. 7º da CF/88 São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

32. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem a subordinação, não eventualidade, onerosidade e pessoalidade. CERTA. Perceberam que a CESPE adora cobrar este tema, já resolvemos várias questões nesta aula abrangendo a relação de emprego.

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33. (Exame de Ordem 2010.1) Os requisitos necessários à caracterização do vínculo de emprego abrangem eventualidade, pessoalidade, onerosidade e subordinação jurídica. ERRADA. A eventualidade não é requisito da relação de emprego.

34. (Técnico Judiciário/TRT/2003) Julgue à luz da disciplina que define o contrato de trabalho e suas formas de rescisão: O médico que presta serviços remunerados e subordinados com pessoalidade, três vezes por semana, em uma instituição beneficente, não adquire a condição de empregado porque esta instituição não tem fins lucrativos.

ERRADA. O médico que preste serviços de forma que sejam preenchidos os requisitos da relação de emprego será considerado empregado. O fato do empregador não possuir fins lucrativos não descaracterizará a relação de emprego. De acordo como parágrafo 1º do art. 2º da CLT há os empregadores por equiparação e a instituição sem fins lucrativos está enquadrada neste caso.

Art. 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.

§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

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35. (Técnico Judiciário/TRT 9ª Região/2007) O repouso semanal remunerado deverá necessariamente, recair em domingos, exceto se o trabalhador tiver religião ou crença que lhe exija o descanso em outro dia da semana. ERRADA. Segundo o art. 7º, XV da CF/88 o repouso semanal remunerado deverá ser preferencialmente aos domingos e não necessariamente. A banca CESPE utiliza questões deste tipo, na assertiva o erro estará no português, uma vez que necessariamente não é a mesma coisa que preferencialmente. E, também porque não há qualquer referência legal ou constitucional à religião em relação ao repouso semanal remunerado.

36. (Técnico Judiciário/TRT/2003) Julgue à luz da disciplina que define o contrato de trabalho e suas formas de rescisão: Se o controle acionário de uma empresa de transportes aéreos (Empresa A) pertence a uma segunda empresa (Empresa B) e esta, por sua vez, também possui o controle acionário de uma empresa de transporte rodoviário urbano (Empresa C), então a empresa A é solidariamente responsável pelos créditos devidos, pela empresa C a seus empregados. CERTA. A assertiva descrê um grupo econômico e o art. 2º da CLT, em seu parágrafo segundo estabelece a responsabilidade solidária do grupo econômico.

Art. 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.

§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas.

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37. (Técnico Judiciário/TRT 16ª Região) Em face da legislação e jurisprudência protetivas quanto ao trabalho da mulher, julgue os itens subseqüentes: Em obediência à Constituição Federal e à legislação ordinária, as empresas que têm em seu quadro mais de 100 empregados são obrigadas a contratar no mínimo 20 mulheres. ERRADA. O art. 390 – C da CLT estabelece que as empresas com mais de 100 empregados de ambos os sexos deverão manter programas especiais de incentivos e aperfeiçoamento profissional da mão-de-obra. 38. (Técnico Judiciário/TRT 16ª Região) Em face da legislação e jurisprudência protetivas quanto ao trabalho da mulher, julgue os itens subseqüentes: Se uma empregada de uma instituição bancária engravidar-se e for dispensada, tomando ciência do aviso prévio após 20 dias da concepção, ainda que o empregador desconheça o seu estado gravídico, está obrigado a respeitar a estabilidade prevista em relação à gestante, pagando a indenização inerente ao período. CERTA. A gestante terá a estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

A empregada gestante tem assegurada pela Constituição Federal licença de 120 dias sem prejuízo do emprego e do salário, sendo inclusive vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa causa. Ela ainda faz jus a uma estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

A comprovação da gravidez durante o prazo do aviso prévio dá direito ao salário-maternidade, pois o período de aviso prévio integra o contrato de trabalho.

Sem prejuízo do salário, é garantido à empregada: a) mudar de função por questões de saúde e em função da

gravidez; b) ausentar-se para seis consultas médicas e demais exames

complementares decorrentes da gravidez; c) dois intervalos de meia hora para amamentação (art. 396 da

CLT);

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d) o acesso a creche mantida pelo empregador, em empresas

onde trabalhem pelo menos 30 mulheres. Porém tal exigência será suprida por convênios com Sesi, Sesc etc. O pagamento de reembolso-creche também supre a exigência de instalação de creche;

e) a manutenção de cozinha e instalações sanitárias nos locais destinados à amamentação.

Segundo a Súmula 244 do TST, o desconhecimento do estado

gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade.

A garantia de emprego só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período da estabilidade. Súmula 244 do TST I - O desconhecimento do estado gravídico pelo empregador não afasta o direito ao pagamento da indenização decorrente da estabilidade (art. 10, II, "b" do ADCT). II - A garantia de emprego à gestante só autoriza a reintegração se esta se der durante o período de estabilidade. Do contrário, a garantia restringe-se aos salários e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade. III - Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão mediante contrato de experiência, visto que a extinção da relação de emprego, em face do término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa.

39. (Técnico Judiciário/TRT 16ª Região) Em face da legislação e jurisprudência protetivas quanto ao trabalho da mulher, julgue os itens subseqüentes: As mulheres não podem prestar serviços em contato com agentes insalubres ou perigosos, em decorrência de sua situação especial entre as categorias de empregados, conforme prevê tratamento diferenciado na Consolidação das Leis do Trabalho.

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ERRADA. Observaram, mais uma vez, a tendência da CESPE de abordar o posicionamento legal do instituto. A questão está errada porque a CLT não proíbe o trabalho perigoso ou insalubre para a

mulher. A CF/88 proíbe para o menor, o trabalho em condições noturnas, perigosas ou insalubres.

40. (TRT 17.ª Região/ES/2009) O salário-família é um direito assegurado na CF aos trabalhadores, inclusive à categoria dos empregados domésticos.

ERRADA. De acordo com a legislação previdenciária, o salário família não é devido à empregada doméstica.

É importante ressaltar que, na hipótese de marido e mulher trabalharem, ambos receberão a cota de salário-família pelo filho em comum, desde que sejam considerados de baixa renda. Os filhos deverão estar matriculados na escola e apresentar carteira de vacinação deverá estar em dia.

Art. 7º XII da CF/88 Salário-família pago em razão do

dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

...............................................................................................................Gabarito: 1. Certa 11. Errada 21. Certa 31. Certa 2. Certa 12. Errada 22. Errada 32. Certa 3. Errada 13. Errada 23. Certa 33. Errada 4. Certa 14. Certa 24. Errada 34. Errada 5. Certa 15. Errada 25. Errada 35. Errada 6. Certa 16. Certa 26. Certa 36. Certa 7. Certa 17. Errada 27. Certa 37. Errada 8. Certa 18. Errada 28. Errada 38. Certa 9. Certa 19. Certa 29. Errada 39. Errada 10. Errada 20. Certa 30. Certa 40. Errada

.................................................................................................................

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Bem, por hoje é só!

Na próxima aula, continuaremos com a resolução dos exercícios da banca UnB/CESPE sobre os temas previstos para a nossa 2ª aula.

Bons estudos!

Muita luz!

Até lá!

Abs.

Déborah Paiva