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0ANNO DOM í NGO, si IDE ju n h o DE 1903 AV 101 SEMANARIO NOTICIOSO, LITTE RARIO E AGRÍCOLA Assignatura |j Anno, 1S000 réis; semestre, 5 oo réis. Pagamento adeantàdo. II Para o Brazil, anno, 2.S5oo réis Imoeda fone). ’ tt Avulso, no dia da publicação, 20 réis. EDITOR — José Augusto Saloio P __________ ___________ u III 1)1 19, i.° — RUA DIREITA — 19, 1.° ALDECiALLliIGA U fi^nfolicações A n n u n c i o s — 1.® publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,’ (S 20 réis. Annuncios na 4.® pagina, contracto especial. Os auto- graphos não se restituem quer sejam ou não publicados. PROPRIETÁRIOJosé Augusto Saloio e x p e d i e n t e Acceitam-se cosia grati dão quaesquer noticias qtae sejasaa <le i n t e r e s s e |)!il)lÍCO. Kogasnos aos nossos estimareis assigãsaistes a fineza de nos participa rem <|aaai«|S8 er íalía asa re messa «lo Jornal, para «íe pronspto providenciaa*- inos. monos com toda a nossa alma á homenagem pres tada ao Mestre e juntamos a nossa voz humilde ao cô- ro immenso das saudações que o glorificaram como um dos mais prestigiosos filhos da terra que nos foi berco. > JOAQUIM DOS ANJOS. Teve ha pouco a sua consagração este grande artista poriuguez, creador de tantas obras primas da arte— o nosso primoroso, 0 nosso inconfundível Bor- dallo— que seria conside rado como um genio su- nerior em toda a parte do mundo. A Associação dos jorna listas de Lisboa, como prei to de homenagem ao insi gne caricaturista que do seu lapis scintillante tem feito brotar tantas creaçÒes geniaes, offereceu-lhe um banquete de honra no thea- tro de D. Maria II, onde houve as mais grandiosas manifestações de apreço ao incontestável talento. Re cebeu tambem Bordallo Pinheiro um album, colla- borado pelos principaes artistas e. escriptores, que todos se curvavam respei tosamente dean.e d’aquella figura grandiosa-que é ho je uma das mais lidimas glorias da nossa terra. Pena é que Bordallo Pi nheiro nascesse em Portu gal, onde o nosso limitado meio artístico não o pode deix- r livremente expandir os seus arrojados vôos de aguia. Mas em todo o caso, num paiz onde as medio- cridades endinheiradas es tão sendo continuamente exaltadas ao Capitolio, con sola a alma vêr que ainda ha almas enthusiastas, co rações sinceramente apai xonados pela arte, para irem levantar bem alto o nome do nosso glorioso compatriota. Nós em cujo peito pul sa, vivo e ardente, um co ração portuguez, associa- Cuidados apicoias cn» Junho > O anno tem sido muito mau para asabêihas. Quan do deviam ter os favos cheios de mel, têem-os ain da com criação, atrazada de fórma que a crésta care ce de ser um pouco mais tardia afim de dar tempo aos bons insectos de pode rem agora aproveitar o né- pofihãatilífesiw bem em geral tardias e, o que é peior, em limitada abundancia. Começada a colheita do néctar não é conveniente fornecer ás abêlhas qua dros só com cêra moldada, por isso que tal facto iria causar perturbação na col meia, obrigando uma gran de parte das obreiras a abandonar a tarefa da apa nha das substancias assu- caradas nas flores e a de dicarem-se ao fabrico de favos, para o que tem de absorver grande quantida de de mel, visto as abêlhas, para produzirem i kilo de cêra, terem necessidade de consumir 7 kilos de mel. Ha conveniencia mas é em facultar-lhes favos va- sios ao extractor, favos per feitos, que as abêlhas en contram completamente construídos e portanto em condições de serem imme- diatamente cheios de mel. Assim não ha perturbação no trabalho e todas as obreiras podem empregar- se afanosamente na colhei ta, que, em plena produ- cção, regula, em uma col meia forte, de 5 a 10 kilos por dia. O mel da primeira co lheita é sempre o melhor; portanto o apicultor não deve esperar para muito tarde, afim de retirar o mel das colmeias antes das abêlhas lhe addicionarem £ colheita de verão, em ge ral má em quasi todo o Portugal. Ha annos, devido á pro paganda do grande horti cultor Marques Loureiro, espalhou-se muito pelo paiz o AVanlo ou Falso verui\ cio Japão. Esia arvore, apre- ciavel debaixo de muitos pontos de vista, fornece ás abêlhas um néctar que pro duz um mel detestável, que convém não misturar com o da primeira colheita afim de o não estragar na côr e no sabôr. As secções tambem de vem sei' retiradas logo que acabarem de ser cheias de mel pelas abêlhas, por isso que, estando muito tempo na colmeia ficam escuras, OuP to' colmeias móveis. A colheita do mel deve ser feita em dia de sol, e os quadros com favos trans portados do colmeal, den tro de uma caixa de lata, para uma sala fechada on de se procede á extracção do mel com o auxilio do extractor. Como é sabido, as abê lhas são ávidas por mel e se a extracção se fizesse ao ar livre ou em sala com as janellas abertas, as abê lhas, attrahidas pelo cheiro, cahiriam em bandos sobre o operador, estabelecer-se- hia a pilhagem que não só difficultaria os trabalhos, mas poderia ainda ter o grande, o gravíssimo in conveniente de provocar o assalto ás colmeias, cau sando larga mortandade nas abêlhas. Por isso nunca é de mais recommendar que a extra cção do mel aos favos d. vè sempre ser feita em sa la fechada, onde as abêlhas não possam entrar. Se 0 calor fôr muito fór- te dentro das colmeias, as abêlhas cessam de traba lhar e portanto ha uma di minuição de colheita; todo o tempo é pouco para as abêlhas ventilarem a sua habitação em vertiginoso movimento de azas, que se trad .z em um esforço ca- recedor de um augmento de alimentação. De modo que então nada colhem mas comem mais. Não é este o unico mal; ha outro peior que póde acarretar largos desastres. Os raios do sol de junho incidindo force e persisten temente sobre as paredes das colmeias, quer de ma deira quer de cortiça, fal as seccar em demasia, fen der, os favos internamente desprenderem-se das pa redes a que estão adhe- rentes, a cera amollecer e o mel correr em fio pela colmeia fóra. As abêlhas da colmeia onde succedeu o desas.re cáem sobre a pre sa que lhes apparece, esta belece-se a confusão e a pi lhagem, com toda a série de resultados nocivos. A -'i»§&SfQg§>,QJ 4 . -guadros quinzena do mez torem re tirados cheios de mel, de- rem sèr substituídos, sen do quadros, por outros com favos vasios ao extra ctor, e, sendo secções, com outras completamente chei as com cera moldada, que póde ser com alvéolos de macho para mais facilidade de construcçáo das abêlhas e prompto armazenamento de mel. Eslas novas addi- cões só se retiram no fim > do verão. Obíido o enxame primá rio o apicultor deve esfor çar-se por evitar a sabida de enxames secundários, que só servem para enfra quecer a colmeia e nada mais, visto que estes enxa mes não teern valor algum. Se as abelhas, depois de terem dado o primeiro en xame, mostrarem tenden- cias em persistirem em mais desdobramentos, em bora nas colmeias móveis haja já a addição de uma alça, põe-se-lhe segunda al ça a qual, arejando e arre fecendo muito a colmeia, lhes faz diminuir a velleida de da migração. o > Tambem, para o resul tado ser seguro, visita-se o primeiro compartimento da colmeia inutilisando-se todas as céllulas de mes tras que possam existir nos quadros. Nas colmeias fixas, em que se não recorreu ao au gmento de habitação, con segue-se a diminuição da enxamagem extrahindo- Ihe parte dos favos do la do inferior do cortiço, o que faz com que as abelhas, tendo de se dedicar a no vas construcções de favos, não pensem em enxamear. Mas, muitas vezes, isso não basta e ellas persistem, ape sar de tudo, em dar enxa mes secundários, devido á abundancia de mestras pro duzidas. Então é necessário pas sai- todo o enxame do cor tiço onde se encontra para um outro maior, completa mente vasio de favos, e, na occasião da passagem, ca pturar todas as mestras que fòr possivel apanhar, afim de deixar só a mais do todas as~outras ou, me lhor, aproveitando-as, se assim for preciso, para as fornecer a enxames que iellas careçam. Mas, para isso, é indispensável dar á mestra, e ao enxame para onde ella tiver de ir, o mes mo cheiro, e introduzil-a no centro da colmeia den tro de uma baceta metalli- ca onde ella carece de per manecer um ou dois dias até as abelhas a eila se ha bituarem. EDUARDO SEQUEIRA. (Da Gaveta das Aldeias). [Loja «lo Barato Os nossos bons amigos, srs. Moura & Branco, an- nunciam hoje na secção, competente o magnifico sortido de fazendas que acabam de expòr á venda no seu importante estabe lecimento, na rua do Caes, 7 e 9. São todas de excel- lente qualidade, aprimora do gosto e por preços ex cessivamente modicos. A’s elegantes aconselha mos as íinas sedas que são o enlevo de todas as pes soas que teem tido occa sião de verificar as suas su periores qualidades, não re gateando elogios aos nos sos amigos Moura & Bran co pelo excepcional arrojo

0ANNO D O M j u n h o AV - mun-montijo.pt · listas de Lisboa, como prei to de homenagem ao insi gne caricaturista que do seu lapis scintillante tem feito brotar tantas creaçÒes

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0A N N OD O M í N G O , s i ID E j u n h o D E 1 9 0 3 AV 101

S E M A N A R I O N O T I C I O S O , LITTE R A R I O E A G R Í C O L A

A s s i g n a t u r a |jA n no , 1S000 réis; semestre, 5oo réis. Pagamento adeantàdo. IIPara o Brazil, anno, 2.S5oo réis Imoeda fone). ’ ttA vu lso , no dia da publicação, 20 réis.

EDITOR— José Augusto Saloio P_____________________ u

I I I1)1

19, i.° — RUA DIREITA — 19, 1.°A L D E C i A L L l i I G A

U fi^nfolicaçõesAnnuncios— 1.® publicação, 40 réis a linha, nas seguintes,’

(S 20 réis. Annuncios na 4.® pagina, contracto especial. Os auto- graphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

PROPRIETÁRIO— José Augusto Saloio

e x p e d i e n t e

A c c e i t a m - s e cosia g r a t i ­dão q u a e s q u e r n o t i c i a s qtae sejasaa <le i n t e r e s s e|)!il)lÍCO.

K o g a s n o s a o s n o s s o s e s t i m a r e i s a s s i g ã s a i s t e s a f in e z a d e nos p a r t i c i p a ­r e m <|aaai«|S8e r í a l í a asa r e ­m e s s a «lo J o r n a l , p a r a «íe p r o n s p t o p r o v i d e n c i a a * - inos.

monos com toda a nossa alma á homenagem pres­tada ao Mestre e juntamos a nossa voz humilde ao cô- ro immenso das saudações que o glorificaram como um dos mais prestigiosos filhos da terra que nos foi berco.>

JOAQUIM DO S ANJOS.

Teve ha pouco a sua consagração este grande artista poriuguez, creador de tantas obras primas da arte— o nosso primoroso, 0 nosso inconfundível Bor- dallo— que seria conside­rado como um genio su-nerior em toda a parte do mundo.

A Associação dos jorna­listas de Lisboa, como prei­to de homenagem ao insi­gne caricaturista que do seu lapis scintillante tem feito brotar tantas creaçÒes geniaes, offereceu-lhe um banquete de honra no thea- tro de D. Maria II, onde houve as mais grandiosas manifestações de apreço ao incontestável talento. Re­cebeu tambem Bordallo Pinheiro um album, colla- borado pelos principaes artistas e. escriptores, que todos se curvavam respei­tosamente dean.e d’aquella figura grandiosa-que é ho­je uma das mais lidimas glorias da nossa terra.

Pena é que Bordallo Pi­nheiro nascesse em Portu­gal, onde o nosso limitado meio artístico não o pode deix- r livremente expandir os seus arrojados vôos de aguia. Mas em todo o caso, num paiz onde as medio- cridades endinheiradas es­tão sendo continuamente exaltadas ao Capitolio, con­sola a alma vêr que ainda ha almas enthusiastas, co­rações sinceramente apai­xonados pela arte, para irem levantar bem alto o nome do nosso glorioso compatriota.

Nós em cujo peito pul­sa, vivo e ardente, um co­ração portuguez, associa-

Cuidados apicoias cn» Junho

>O anno tem sido muito

mau para asabêihas. Quan­do deviam ter os favos cheios de mel, têem-os ain­da com criação, atrazada de fórma que a crésta care­ce de ser um pouco mais tardia afim de dar tempo aos bons insectos de pode­rem agora aproveitar o né-

p o f i h ã a t i l í f e s i wbem em geral tardias e, o que é peior, em limitada abundancia.

Começada a colheita do néctar não é conveniente fornecer ás abêlhas qua­dros só com cêra moldada, por isso que tal facto iria causar perturbação na col­meia, obrigando uma gran­de parte das obreiras a abandonar a tarefa da apa­nha das substancias assu- caradas nas flores e a de­dicarem-se ao fabrico de favos, para o que tem de absorver grande quantida­de de mel, visto as abêlhas, para produzirem i kilo de cêra, terem necessidade de consumir 7 kilos de mel.

Ha conveniencia mas é em facultar-lhes favos va- sios ao extractor, favos per­feitos, que as abêlhas en­contram completamente construídos e portanto em condições de serem imme- diatamente cheios de mel. Assim não ha perturbação no trabalho e todas as obreiras podem empregar- se afanosamente na colhei­ta, que, em plena produ- cção, regula, em uma col­meia forte, de 5 a 10 kilos por dia.

O mel da primeira co­lheita é sempre o melhor; portanto o apicultor não deve esperar para muito tarde, afim de retirar o

mel das colmeias antes das abêlhas lhe addicionarem £ colheita de verão, em ge­ral má em quasi todo o Portugal.

Ha annos, devido á pro­paganda do grande horti­cultor Marques Loureiro, espalhou-se muito pelo paiz o AVanlo ou Falso verui\ cio Japão. Esia arvore, apre- ciavel debaixo de muitos pontos de vista, fornece ás abêlhas um néctar que pro­duz um mel detestável, que convém não misturar com o da primeira colheita afim de o não estragar na côr e no sabôr.

As secções tambem de­vem sei' retiradas logo que acabarem de ser cheias de mel pelas abêlhas, por isso que, estando muito tempo na colmeia ficam escuras,OuP t o ' colmeias móveis.

A colheita do mel deve ser feita em dia de sol, e os quadros com favos trans­portados do colmeal, den­tro de uma caixa de lata, para uma sala fechada on­de se procede á extracção do mel com o auxilio do extractor.

Como é sabido, as abê­lhas são ávidas por mel e se a extracção se fizesse ao ar livre ou em sala com as janellas abertas, as abê­lhas, attrahidas pelo cheiro, cahiriam em bandos sobre o operador, estabelecer-se- hia a pilhagem que não só difficultaria os trabalhos, mas poderia ainda ter o grande, o gravíssimo in­conveniente de provocar o assalto ás colmeias, cau­sando larga mortandade nas abêlhas.

Por isso nunca é de mais recommendar que a extra­cção do mel aos favos d. vè sempre ser feita em sa­la fechada, onde as abêlhas não possam entrar.

Se 0 calor fôr muito fór- te dentro das colmeias, as abêlhas cessam de traba­lhar e portanto ha uma di­minuição de colheita; todo o tempo é pouco para as abêlhas ventilarem a sua habitação em vertiginoso movimento de azas, que se trad .z em um esforço ca-

recedor de um augmento de alimentação. De modo que então nada colhem mas comem mais.

Não é este o unico mal; ha outro peior que póde acarretar largos desastres.

O s raios do sol de junho incidindo force e persisten temente sobre as paredes das colmeias, quer de ma deira quer de cortiça, fal­as seccar em demasia, fen­der, os favos internamente desprenderem-se das pa­redes a que estão adhe- rentes, a cera amollecer e o mel correr em fio pela colmeia fóra. As abêlhas da colmeia onde succedeu o desas.re cáem sobre a pre­sa que lhes apparece, esta­belece-se a confusão e a pi­lhagem, com toda a série de resultados nocivos.

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quinzena do mez torem re­tirados cheios de mel, de- rem sèr substituídos, sen­do quadros, por outros com favos vasios ao extra­ctor, e, sendo secções, com outras completamente chei­as com cera moldada, que póde ser com alvéolos de macho para mais facilidade de construcçáo das abêlhas e prompto armazenamento de mel. Eslas novas addi- cões só se retiram no fim>do verão.

Obíido o enxame primá­rio o apicultor deve esfor­çar-se por evitar a sabida de enxames secundários, que só servem para enfra­quecer a colmeia e nada mais, visto que estes enxa­mes não teern valor algum.

Se as abelhas, depois de terem dado o primeiro en­xame, mostrarem tenden- cias em persistirem em mais desdobramentos, em­bora nas colmeias móveis haja já a addição de uma alça, põe-se-lhe segunda al­ça a qual, arejando e arre­fecendo muito a colmeia, lhes faz diminuir a velleida de da migração.o >

Tambem, para o resul­tado ser seguro, visita-se o primeiro compartimento da colmeia inutilisando-se todas as céllulas de mes­tras que possam existir nos quadros.

Nas colmeias fixas, em que se não recorreu ao au­gmento de habitação, con­segue-se a diminuição da enxamagem extrahindo- Ihe parte dos favos do la­do inferior do cortiço, o que faz com que as abelhas, tendo de se dedicar a no­vas construcções de favos, não pensem em enxamear. Mas, muitas vezes, isso não basta e ellas persistem, ape­sar de tudo, em dar enxa­mes secundários, devido á abundancia de mestras pro­duzidas.

Então é necessário pas­sai- todo o enxame do cor­tiço onde se encontra para um outro maior, completa­mente vasio de favos, e, na occasião da passagem, ca­pturar todas as mestras que fòr possivel apanhar, afim de deixar só a mais do todas as~outras ou, me­lhor, aproveitando-as, se assim for preciso, para as fornecer a enxames que iellas careçam. Mas, para isso, é indispensável dar á mestra, e ao enxame para onde ella tiver de ir, o mes­mo cheiro, e introduzil-a no centro da colmeia den­tro de uma baceta metalli- ca onde ella carece de per­manecer um ou dois dias até as abelhas a eila se ha­bituarem.

E D U A R D O SE Q U E IR A .

(Da Gaveta das Aldeias).

[Loja «lo Barato

O s nossos bons amigos, srs. Moura & Branco, an- nunciam hoje na secção, competente o magnifico sortido de fazendas que acabam de expòr á venda no seu importante estabe­lecimento, na rua do Caes, 7 e 9. São todas de excel- lente qualidade, aprimora­do gosto e por preços ex­cessivamente modicos.

A ’s elegantes aconselha­mos as íinas sedas que são o enlevo de todas as pes­soas que teem tido occa­sião de verificar as suas su­periores qualidades, não re­gateando elogios aos nos­sos amigos Moura & Bran­co pelo excepcional arrojo

2 O D O M I N G O

que patentèaram, dotando a nossa praça com um mo­numental sortido de sedas, que tem sido dado admirar.

Visitai', pois, o importan­te estabelecimento «Loja do Barato».

D c ih r s i ic e

Deu á luz com muita fe­licidade no dia 17 do cor­rente uma creança do sexo feminino, a ex.ma sr.a D. Ma­ria Antonia Ventura Fer­nandes, esposa do nosso ii- lustre amigo, sr. Antonio Santos Fernandes, digno2.0 tenente da armada.

O s nossos parabéns,

CJ08BS0í*CÍ©

Celebrou-se na madru­gada de 17 do corrente na egreja da. freguezia desta villa o consorcio da e x ma sr.a D. Joaquina Izabel Guerreiro com o sr. Raul Alfredo Coelho, emprega­do da Companhia dos Ta­bacos.

Foram padrinhos os srs. João Alves, proprietário no Barreiro, João Antonio Ri­beiro, conceituado coin- merciante desta praça, e madrinha a ex.ma sr.:i D. Martha Elisia Guerreiro.

Aos consortes desejamos todas as venturas de que são dignos.

— -

Q u e ix a

Queixou-se na adminis­tração do concelho, Fran­cisco Cândido Pinto, soltei­ro, trabalhador, natural e residente nesta villa, de que no dia i 5 do corrente pelas 5 horas da tarde na rua do Caes, foi aggredido corporalmente por José Lu­iz Laiça, maritimo, tambem natural e residente nesta villa, com duas bofetadas que o fizeram perder os sentidos.

Tivemos no domingo passado o prazer de ouvir tocar no seu coreto, a dis- tincta phylarmonica i.° de

Dezembro, desta villa, soba direccão do nosso ami- )go, sr. Balthazar Manuel Valente, intelligente mestre da referida phyla"monica.

Parece-nos que tambem hoje, a mesma phylarmo­nica’, pensa em fazer-nos eguaí surpreza, se o tem­po assim o permittir.

CSrsweBiaeiaÉe

Tem passado grave­mente doente o filhinho do nosso amigo, sr. Joaquim dos Santos Oliveira, digno secretario da administra­ção deste concelho. E’ seu medico assistente o nosso amigo, sr. dr. Manuel F. da Costa Moura.

Fazemos sinceramente votos pelo seu. completo restabelecimento.

O sr. José Cândido Ro driguesd’Annunciação, cor­respondente do nosso col- lega a «Vanguarda», dé Lisboa, receiando, como há aqui mais correspondentes do mesmo jornal, um equi­voco da parte dos seus lei­tores, vae firmar todas as suas correspondencias com a letra A.

H a iv a ?

Anda em^ra-tam-""^ noi n s 1 i t li í 0 b a c t e r e o 1 o g i c odesde o dia 18 do corrente o filhinho do sr. Augusto Gonçalves Tormenta, o qual foi mordido por um cão que se suspeita estar raivoso.

No mesmo dia o animal foi para o hospital veteri­nário de Lisboa, afim de ser examinado.

Toaapada

E’ grande a animação n’esla villa, para a tourada que tem logar no dia de S. Pedro (2í) do corrente)/, promovida pela commis­são promotora dos Gran­des Festejos ao Divino Es­pirito Santo, orago desta freguezia.

C O F R E : D E P É R O L A S

O CYCLONE(A’ benemerita commissão da imprensa, por occasião ( do vendaval nos Açores)

Na terra onde a risonha Natureza Espalhou seus dons com pródiga riqueza, Formosa, seduclpra, exuberante,O vendaval medonho que a consome Tudo destroe è fa\ ouvir da fom e

0 grito lancinante!

Tudo a chorar!. . . Opprime o coração Essa cruel e f r o * desolação,Esse loque de musica funérea.Como umflagello atro^'como uma peste,Levou dqiiell.a terra o vento agreste

Os prantos da miséria.

Erguem-se ao céo os tétricos gemidos. *Todo esse povo, os braços estendidos,N 'w na altitude triste de pavor,Implora supplieanlé, desesprado,Um auxilio qualquer. . . Aquelle brado

Gela-nos,de terror!

A o percorrer os mares, esse lamento Tra- de repente ao nosso pensamento Uma idéa d'amor e caridade.E ' soccorrer de prompto, com coragem,Os que tudo perderam na voragem

Da horrível tempestade!

Se afuria do cyclone aterrador Levou aquella gente 0 negro horror, l)eixando-os na miséria sepultados,Seja isto lambem Juria, phrenesi.Ninguém deve pensar hoje em s i . . .

Primeiro os desgraçados!

A bnpréflSã'arvora hoje o seu estandarte. Chovam esmolas ahi. De toda a parte Venha auxilio bondoso e protecção.Salvè, bemdita, sacrosanta Imprensa,Que assim vaes minorar a dor intensa

Do povo nosso irmão!24 de Setembro de iSg3.

JOAQUIM DOS ANJOS.

A N E C D O T A S

Enlre pae e filho:— Que tal fo i o examr que fizeste?— Magnifico, papá; Ião bom que os lentes, enthusias-

mad&s. . . resolveram que eu o repita em outubro.

Duas mulheres muito feias conversam:— Eu, di~ uma delias, já tive cinco filhos e sou casa­

da com um coxo.— P o is eu, di" a outra, tenho lido on\e e meu mari­

do é cego.Um sujeito passa, olhando-lhe para a cara.— On^e fillios! Bem se vê que 0 pobre homem é cego.

ANNUNCIOS

G R A N D E A R M A Z É M-* i)R *-

Farinha, semea, arroz na­cional, alimpadura, fava milho, cevada, aveia, sul- phato e enxofre.

Todos estes generos se vendem por preços muito em conta tanto para o con­sumidor como para o re­vendedor.IBaaa «lo Caes — ALDEGALLEGA

126

OS DRAMAS DA CORTE

(Chronica do reinado de Luiz XV)

Romance historico por

E. LADOUCETTE

Os amore; trágicos de-Manon Les- ( aut com ò < eiebre cavalle.ro cie Grieux, formam o entreeho d’e.,te romance, rigorosamente historico, a que Ladoucette imprimiu u.n cunho de originalidade devéras encantador.

A còrte de Luiz xv. com todos os seus esplendores e nrserias, é esc.ri- pta magstri l .njnte pelo auctor d'0 Bastardo da Rainha nas paginas do seu novo livro, destinado sem duvi­da a nlcnncar entre nós exito egual aquelle com que foi receb do em Pa­ris, onde se contaram por milhares os exemplares vendidos.

A edição portugueza do popular e commovcnte romance, será feita em fascículos semanaes de 16 pagtnas, de grande forn vto , illustrados com5 U t j C . p o ,s ^-1 ti V U r < rs ru - e - p H g n f tr j- c t u í í s -

tará apenas de 2 volumes.ÍO réis « fiascieaiio

f réis o tonto2 valiosos brindes a todos

os assignantesPedidos á Bibliotheca Popular. Fm-

presa Editora, 162, Rua da Rosa, 162- Lisboa.

A . N N t n s r c i o

1 1 1 ............

( f .a B*ííS»H«ação)

Por este juizo de Direi­to, cartorio do primeiro officio e execução hypo- thecaiia por divida, que move D. Beatriz Florinda de Almeida Pimentel e marido Sizenando Celesti­no Pimentel, contra Anto-

32 FOLHETIM

Traducção de J. DOS ANJOS

D E P O I S d F p E C C I D OSiivro primeiro

1 1 1

— Pois nós náo fazemos mal um ao outro. Amarmo-nos náo é crime!

— Um grande crime, pelo contra­rio, quando náo se pode ser um do outro sem oflender a Deus. Olhe, se­nhor Adriano, é melhor que eu me vá embora; juro-lhe que é melhor; o senhor vae d'aqui a pouco para Paris, eu náo o tornarei a vêr, e depressa se esquece de m im .. .

-—Esquecer-me de si?<Còmo pode ser isso. u na vez que a amo?

—N íb í a mim que o senhor ama, é aquella nrnina.

— Bem vê que não, porque estou aos seus pés.

— Oh! se eu o pudesse acreditar!-— O que hei de fazer para a con­

vencer?— Deix;;r-me partir, não tornar a

vèr-me.— Náo, porque seriamosambos mui­

to infelizes. Creia, Magdatenasinha. não é separando-nos agora que nos curaremos. No di.. em que nos tor' narmos a encontrar, estaremos expos­tos a um perigo ainda mais temivel do que aquelle contra 0 qual hoje se de­fende.

— Mas o que hei de fazer?— Socegar, ter confiança em mim.

que sou seu amigo, ter fé na promes­sa que faça aqui, de a rodear, em' quanto estiver debaixo do meu tecto.

de um respeito egual ao meu'amor. Pois sou tão terrivei? perguntou, sor­rindo com melancolia.

Ella socegava, sorria tambem, to­mava animo, e novamente se entrega­va á ineflável ventura de se sentir amada.

— Não podia deixar-me assim, tor­nou o Adriano quando a viu mais se ­rena, e elle tambem recobrou o san­gue frio; as palavras que acabamos de

trocar, minha amiga, obrigam-nos a falar seriamente do futuro. Deixe-se ficar ao pé de mim e conversemos.

O que ia elle dizer? Nem o.sabia. Náo llie entrada ainda no espirito a idéa de casar com aquella camponeza.

e agora que a violência do seu desejo estava dominada, nf-o se atrevia a propòr-lhe que fosse sua amante. F e ­lizmente a sr.a Telemaco appnreceu,

risonha e pacifica, depois de ter tido o cuidado de bater á porta.

— O senhor hoje não pensa em jantar? perguntou ella.

— Que horas são? disse o Adriano.— Quasi oito horas.— Oh! meu deus, tenho de me ir

embora, disse a Magdalena em tom pezaroso.

— Primeiro ha de jantar commigo, disse o Adriano.

— E com este trajo, accrescentou a sr.a Telem aco; de modo que o se­nhor julgará ter convidado uma se­nhora do tom. Já tinha previsto isso e preparei um jantar exceliente.

Alguns minutos depois estavam á mesa. mas quasi não comeram. Só o Adriano tocou ao de leve em alguns manjares ; a Magdalena não pode en gulir nem um bocado:.

— Tenho o ej to mago opprimido,

disse ella á sr.a Telemaco, que a ani­mava para comer.

Fez-se noite e a sr.a Telem aco, trouxe um candieiro; mas esta luz viva não pode reanimar a alegria dos namorados.

A ’ sobremesa a Magdalena desap- pareceu. Quando voltou, trazia o seu fato usual.

— Vou-me embora, disse ao Adria­no, n’um tom resoluto e grave. Meu pae está á minha espera, e inquietava- se se eu me demorasse mais; m::s amanhã conversaremos, se é verdade que me tem amor.

— Acompanho-a, respondeu elle levantando-se.

Havia na sebe do parque, do lado da aldeia, uma passagem estreita p r o ­ximo da casa de 'l hiago Maizon.

1 Continuaj

njo Lopes e mulher, todos de esta villa, vào á praça á porta do Tribunal de es­ta comarca, no dia 5 do proximo mez de Julho pe­las 12 horas da manha, para serem vendidos por preços superiores aos abaixo declarados as se- o-uinies propriedades: Um predio urbano sito na rua do Hospital de esta villa formado por fornos de co­ser pão, casa contigua e quintal, constituindo dois prasos, um foreiro em 5o réis annuaes e laudemio de quarentena e outro em 200 réis annuaes e laude­mio de dezena, no valor de 24<.)$>5oo réis. Umas ca­sas com sotão sitas na rua do Hospital, foreiras em 5o réis annuaes á Camara Municipal no valor de réis320.5 000. Uma morada de casas sitas na rua do

Hospital, no valor de réis i 3o$ooo. Um predio for­mado par um telheiro com pateo ou pequeno quintal, com porta para a rua da Misericórdia de es­ta villa, foreiro em 5o réis annuaes com laudemio de quarentena a José Antu­nes Leitão, no valor de 96$525 rés.

São citados para as di­tas arrematações quaes- quer crédores incertos nos termos e para os effeitos do n.° i.° do artigo 844 do Codigo Processo Civil.

Aldegallega do Ribatejo,12 de junho de 1903.

Vet-iHq-iei a exactidão.

O i .° Substituto do juiz de Direito

Antonio Tavares da Silva.

o e s c r i v ã o

José Alaria de Mendonça.

L O J A D O B A R A T O

b u a & nm u Âíbcflalícga

CAIS VÃO DE KOKEDas Companhias Reuni­

das Gaz e Electricidade, de Lisboa, a 500 réis ca­da sacca de 45 kilos.

O D O M I N G O '

O s proprietários deste acreditado estabelecimen­to participam aos seus muito estimáveis freguezes e ao illustre povo desta terra, que, esperançados pelas inaximas garantias que pódem offerécer a todos que lhes derem a honra de visitar o seu estabelecimento, únsiiii Sc u i i i u m i cru sociedade, trabalhando quanto possível para o grande desenvolvimento da sua casa e poderem demonstrar, já pela qualidade dos artigos, como pela modicidade de preços que o seu estabele­cimento se acha variadamente sortido para todos os bons gostos e ao alcance de todas as bolças.

Preços por nieíro

Lindos cortes em lã e seda, alta novidade 75oArmures pretos em phantasia................... 5ooBengalinetes (tecido de seda) ultima no­

vidade.......................................................... ■ 240Seda de phantasia própria para bluza. . . 5ooCaças para biuzas......................................... 180Caças com seda............................................. 240Velludo de diversas cores.......................... 36oSetineta e linetes em todas as còres......... 140Surah que era de 600 réis.......................... 36oCrépon que era de-3oo réis...................... 12-0Oxford para camizas que era de 160. . . . 110Riscado zephire que era de 160................. 115Panno patente................................................ 70Baetilha........................................................... 60Cotim forte.................................................... 90Flanella d’algodão para camizas................. qoLenços e guardanapos.................................. i 5Toalhas com franja....................................... 3oToalhas de meza.. ^..................................... 200Lenços de seda.............................................. 75oMeias pretas sem costura cor íixe............. 80Toucas de lã para creança......................... 100

N'esle importante estabelecimento enconlra-se Um colossal sortido de chitas, riscados, colins-palentes,

aberlanhados, por preços sem competencia.Ua muitos mais artigos que mencional-os aqui seria

quasi impossível.

f eòimos um.t insiía ao nassa esíabelecimcnfa

VENDAS A P R O M P T O E P R E C O F I X O

CERVEJA DA PIPASempre fresca a 3 0 réis

o copo Siiirgo tia Caldeira

— * A L D E G A L L E G A * —/ 120

JORNAESVendem-se a peso na ad­

ministração d ’este jornal.

JOSÉ DA SILVA T M l í T E O & FILHO 104

RELOJOARIA E OURIVESARIAS e m r i v a l

O proprietário d'este estabelecimento ro^a aos seus fre íaiézes a fineza de não comprarem em outra parte, mesmo em Lisboa, sem que primeiro experimentem os modicos pre­ços, d’çste estabelecimento; porque no presente anno deter­minou fazer propaganda, muito util para os seus freguezes: em primeiro logar em vendas de ouro e prata, relogios e ou­tros. artigos. Se comprarem mais barato em outra qualquer parte, devolve-se o seu dinheiro. Succede o mesmo em tra­balhos de relojoaria e ourivesaria. Soldas em ouro e em pra­ta a 100 réis. Trabalhos para os collegas, 20 p. c. de descon­to. G ra n te m -se os trabalhos sob pena de se devolver as im­porta -cias justas, quando estes r.ão estejam á vontade. Aos seus freguezes recommenda estar ás ordens para qualquer trabalho de occas ão.

T O D O S OS T R A B A L H O S SE GARAN TEM PO R UM ANNO

P R A Ç A S E R P A P I N T O — Aldegallega

cj\Ldam 'Só jor-ansõ

GM IDÍ■ji à R i f t Z E i DO C O M E R C I OJ| _* DE *—

JO Ã O ANTONIO RIBEIRO5 9 , P R A Ç A S E R P A P I N T O , 5 9 — ALDEGALLEGA

I O 4

Sem duvida é este o estabelecimento que melhor satisfaz as exi- gencias do publico, não só por nelle se encontrar todos os ar­tigos que lhe dizem respeito como pela modicidade de preços por que são vendidos. Acaba elle de receber um importante e variadíssimo sortimento de fazendas da sua especialidade para a presente estação por preços sem competencia.

Finíssimas casimiras para fatos de homem, rendas, enfeitos de to­das as qualidades, finas caças para blusas e magnificas linetes para forros.

R p r n m m .a m k .Q t L . i i a a A d ia g - o n a e s , . .e s ta m b r e s e c h e v io t e s p r e t o s ,e bem assim as finíssimas sedas pretas, alpacas e armures.

Chegou ha pouco um valioso fornecimento de óptimas machi­nas de costura, o que ha de melhor. Vendas a prestações e a prompto com gran­des descontos.

P re ço fixo!?! Preço íixo!!! Preço Es.©!??

TODAS AS NOITES HA EXPOSIÇÃO!!!Completo sortimento de cobertores de lã de differentes qualidades, havendo

com desenhos de completa novidade.Retrozeiro, fanqueiro e mercador. Encontram-se todos estes artigos no que ha

de mais moderno.Não comprar sem primeiro confrontar os preços

GRANDE ARMAZÉM D O COM M ERCIO«foáo Asaáonio SSibeíro

Praça Serpa Pinlo, 5g, AldegallegaSE N H A B R IN D E .— T o d o s os freguezes teem direito a

uma senha por. cada compra de 200 rs.

-BRINDESno senhas, um bom sabonete grande 20, uma toalha de rosto - 5o. um corte de tecido em chi:a para camisete— 100. um corte de biarritz para bluza— 200, uma sombrinha para senhora— 5oo, um corte de seda para blu­za— 1000, um corte de lã para vestido ou uma peça de panno patente.

Atíenção

0 seu proprietário resolveu ul- ijgí timamente fa^er uma grande re- ^ ducção de preços em todos os ar-

tigos, vendendo-os por preços fi- xos. Não se marcam as fazendas

^1 d porta por um preço para serem vendidas ao balcão por outro.

Perfum aria! Perfum aria!

R E LO JO A R IA GARANTIDADE

AVELINO MARQUES CONTRAMESTREs-» a

Relogios de ouro. de prata, de aço, de nickel, de plaquet, de phanta­sia. ani "iú anos. suissos de pare J.e, marítimos, déspértadores americanos, des­pertadores de phantasia, despertadores com musica, suissos de algibeira com corda para oitò dias.

Recommenda-se o relógio de A V E L IN O M A R Q U E S C O N T R A M E S T R E , um bom escape d'ancora muito forte por 5Sooo réis.

Oxidam-se caixas d'aço com a maxima perfeição. Garantem-se todos os contertos.O proprietário d’csta relo:o-.r:a compra ouro e prata pelo preco mais elevado.

R U A D O P O Ç O — 1 — ALDEGALLEGA D O RIBATEJO

C O IM C IOO D O M I N G O

POYOTendo augmentado consideravelmente o sortimento d este conhecido e van­

tajoso estabelecimento, os seus proprietários, sem apregoar milagres, veem mais uma vez por este meio, pedir ao publico em geral que,- quando qualquer compra tenham de fazer ainda que insignificante, visitem e.:,te estabelecimento, afim de se inteirarem das qualidades e preços por que são vendido^ os seus artigos. Não an- nunciam qualidades e preços impossiveis de se apresentarem ao comprador nem tão pouco com o fim de chamar a attenção do publico costumam annunciar o que não teem nem podem ter. Para prova da seriedade deste estabelecimento-, são sufficientes as ausências feitas pelos seus freguezes, ainda mesmo os menos dedi­cados.

Vendem a todos pelo mesmo preço. Não dão brindes porque para isso ser- lhes-hia forçoso augmentar a percentagem sobre os artigos a vender e dahi re­sultaria não poderem fazei’ os preços que estão fazendo.

Como é sabido tem este estabelecimento, que garante vender muitos artigos ain­da mais baratos que em Lisboa, as secções de Fanqueiro — sortido grande; Retro- zeiro— não existe outro estabelecimento local com maior e mais completo sortimento; Modas— comquanto seja a secção de menos existencia, estão os proprietários muito satisfeitos com as suas escolhas; Mercador— sortimento sem rival, tendo j d recebido alguns artigos para a estação de verão; Calçado— sortido e fabricação esmerada, pois que os proprietários mandam fabricar por sua conta, motivo de garantia para a sua venda; Chapelaria— ha collecçÕes dos formatos mais usados. Tem mais alguns artigos de Decorador, taes como: passadeiras, jutas para reposteiros, pannos para meza, vitragens para cortinas, etc., etc.

Ganhar pouco para vender muito! Os muitos poucos façem muito!Preço Fixo. Tudo se manda a casa do ireguez e dão-sc amostras com pre­

ços a quem as requisitar

RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA D O CONDE, 2, A L D E G A L L E G A J O Á O B E N T O & N U N E S D E C A R V A L H O

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VINHOS, VINAGRES E AGUARDENTESTP. F A B R I f l A D E L I C O R E S

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> <—1 D m O >

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VENDIDOS PELO PRECO DA FABRICA

— L U C A S í C.A - - -L A R G O D A C A L D E I R A — ALDEGALLEGA DO RIBATEJO

Vinho,*)Vinho tinto de pasto de i.«, litro

» » » » » 2.a, »» branco » » i.» »» verde, t in t o . . . . » »» abafado, branco » »

de Collares, tinto » garrafa

i Aguardentes70 rs. | Álcool 40o............................ litro

» Carçavellos br.ct> » »» de Paimella. . . . -> »» do Porto, superior »» da Madeira................... »

VinagresVinagre t nto de i . a. litro...........

65 80 »

120 » 160 » 160 » 240 » 240 » 600 » 800 »

I Aguardente de prova 3o°.ginja............... »de bagaço 20o » » » 20o »» » 18o »» figo 20o » » Evora 18o »

1 .a 2.a

2 . a,branco » i.a,

» » 2.a.

Canna lira uca| Parati................................ . . litro| Cabo' V é r d e ........................ »

60 rsv | Cognac................... ............garrafa5o » | ,) ............................................... »80 » | G e n e b r a . . . . ................................. »60 » 1

36o rs. 36j » 240 » 180 » 160 » 140 » 160 » 160 »

700 rs. 600 »

1S200 »l$iOO »

36o »

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hJ<OwQ — i <

UcoresLicor de ginja de i .a, l i t r o . . . .

» » aniz » » » . . . .» » canella........ ................» » rosa................................» » hortelã pimenta . . . .

Granito.........................................Com a garrafa mais 60 reis.

180 » 180 » 180 » 180 »180 » 280 »

CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa do consumidor

480 rs.I Cerveja de Março, duzia.........| » Pilcener, » .........| » da p ip a , m e io b a r r i l .

I Gazozas, du z ia ............................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas...

72080042036o

Capiié. litro 860 réis. com garrafa 330 réis

E M A IS B E B I D A S D E D I F F E R E N T E S Q U A L ID A D E S

PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O

PEDIDOS A LUCAS & C.A — A L D E G A L L E G A

!àa£-

ESTEVÃO J O S E DOS REIS— COM —

QFFIC1NA DE CALDEIREIRO DE COBREl l l l l l l l i i l l l i t l i l l l l l l l l l l t l l j l l i l l l l l l i l l l l l l l ^

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

R U A D E J O S É M A R IA D O S S A N T O S ALDEGALLEGA

MERCEARIA 'ALMGÁLLENSBDE

J o s é A n t o n i o N u n e s

N ’eslc estabelecimento encontra-se d venda pelos preços, mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso o ferecer as maiores garantias aos seus estimá­veis fregueses e ao respeitável publico em'geral.

Visite pois o publico esta casa.1 9 — L-A.E o - o

Aldegalleã,ID-A. E G R B J A - I 9 - A

a do KiPisteJo

JOSÉ DA ROCHA BARBOSACom ofíieâasa de C orree iro e Seíieiro

18, R U A D O F O R N O , 18 A S, S5 Bi €>! A i . B., l i A

S A L C H I C H A R I A M E R C A N T I LDE

JOAQUIM PEDRO. JESUS RELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais

qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’An­cora e queijos de differentes qualidades.

Todos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.

-- - ><<£>.> 3---a»-----------

5 4 a 56, Largo da Praça Serpa Pinto, 54 a 56*̂ j§* a l d e g a l l e g a

COMPANHIA FABRIL SÍNGEB7 8 ----------------------------------

P o r 500 réis semanaes se adquirem as ceie- bre§ machinas S 1N G E R Fara coser.

Pedidos a AURÉLIO J O Ã O DA CRUZ, cobrador da casa a m c o c k C.a e concessionário em Portu­gal para a venda das ditas machinas.

Envia catalogvs a quem os desejar, 70, rua do Ralo, 70 — Alcochete.

D I A R I O D E NOTICIASA G U E R R A A N G L O - B O E R

Impressões do Transvaal

Interessantíssima narração das luc tas entre injlezes e boers, «illustrfida» om numerosas zin< o -grãvun s de «homens celebres» d o . I ransvaal e

Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta-, da

G U E R R A A N G L O .-B O E RPor um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 paginas........................3o rMTomo de 5 fasciculos......................................... i 5o »A G U ER R A A N G L O B O E R é a obra de mais palpitante actualidade.

N'ella são descri]-tas, «por uma testemunha presencial», as difFerentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.

A G U E R R A A N G L O -1 OER faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes bat; lhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acerriffl lucta entre inglezes, transvaalianos e oranginos, verdadeiros prodígios heroísmo e tenacidade, em que são egur.lmente aJmiraveis a coragem e “ dicaçáo patriótica de vencidos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d’esta contenda e tre a poderosa ^ ra e as duas pequ nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de ''®Ln deiras peripecias, por tal maneira drama.ticas e pittorescas, que dáo á u l l t RA A N G L O -B O E R . conjunctamente com o irresistível attractivo d unw na ratíva histórica dos nossos d as, o encanto da leitura romantísada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIAS ̂ d.apresentando ao publico e^ta obra em «esmerada edição,» e por um P:’e?® 9 j minuto, julga prestar um serviço aos numerosos leitores que ao mej..ç j tempo desejam deleiíar-se e adquirir pei-feito conhecimento dos succe > i que mai; interessam o mundo culto na actualidade.

Pedidos d Emprega do D IA R IO D E N O TICIAS Rua do Diario de Noticias, 110 — LISBOA

Agente em Aldegallega— A . Mendes Pinheiro JunioJ•