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xy-yr^;y,y,0Ayymp. Anno IV 7->:: I - 'i£r^&*$?&&~ Quarta-feira 6 de Junho de 1877 --.'-.¦ íí. 13g CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA ¦a CORTE E NICTHEROY De hoje até p fim do anno 10^000 Numero avulso 40 rs. ¦Ai. '---¦',&¦ t&í rcn.mmm P^<^Õil|____________íiJj^^^^ _S____$_¦tf * '- ¦",,;éjimlTlT&m*__(^S HX"H9^_W 5# CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA PABA AS PEOVTNCrAS De hoje até o fim do anno...... 14#000 Numero avulso 40 rs. ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA V! m HE ---_, COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS _B_io. çf*. •laimeíro ESCRIPTORIO E REDACÇÃO RÜA DO OUVIDOR N.S4 Summario Instrucção publica. Ciironica parlamentar. Noticias. Avisos. Secção livre. A igreja e o Estado, ar- tigo de Ganganelli. Ineditoiuaes. COMMKníTO. Folhetim.— Os noivos, por Manzoni. Instrucção jmSiltea O edificio social precisa também de alicerces. Nas sociedades modernas alicerce é a instrucção popular. Um povo ignorante é somente apto para duas attitudes sombrias e peri- gosas:: Para o estado ser\ril, sob -o jugo de um despotismo oppressor. Para o estado da anarchia, sob o jugo das paixões .indomitas da natureza^ sei- vagem. Instruir o pov«> é prep&ral-o para a liberdade. Não pôde haver independência sem' instrucção. Mas a instrucção sem ¦& moralidade não é uma garantia, é um perigo. Póde-se caminhar para o abysmo com os olbos vendados ou com os olhos abertos. Não basta conhecer o mal. E' necessa- rio querer evital-o. Onde falte a vontade do bem, desappa- rece a noção da verdade. O viãeo meliora et deteriora sequor não põde,não deve ser o lemma da civilisaçao moderna. Não eão as mais incultas nações, as que, no mundo antigo e moderno, nos-of- fereeem os exemplos da mais baixa per- versão. O refinamento dos gozos estimulado por uma imaginação desordenada ou por uma intelligencia esclarecida mas ine- briada pelo orgulho da sua própria su- perioridade, leva facilmente o homem, por di Gerentes caminhos, á deturpação da virtude e ao esquecimento do dever. E* preciso que a instrucção acompa- nhe a educação. esta pôde formar o temperamento são do espirito e affeiçoal-o pela morali- dade ao sentimento da justiça e ao amor do bem. E' por isso que nesta questão da in- strucção publica damos preferencia ao elemento moralisador da educação como o meio mais aperfeiçoado para facilitar ao ensino a sua missão tutelar. Nos internatos póde-se adquirir a in- strucção. Mas é difficilimo se não impossivel ga- ran'ir a edueação. Privada a infância do influxo do lar, perde com elle o primeiro elemento da sua constituição moral © exemplo. A lição do mestre, por sábia que seja, não substitue a lição do carinho ma- terno. Todo homem feito recorda-se, com in- timo recolhimento e com indefinivel sau- dade, da primeira oração, da primeira historia que os lábios maternos lhe ensi- naram a balbuciar. Rar© será aquelle que se lembre da primeira lição aprendida no collegio. A mãi, o pai, adevinham o que se passa coração do filho. Mas longe delles e influenciados pelo espirito da regulamentação e da dis- ciplina do collegio, como sustar a pri- meira falsa tendência, como reprimir o primeiro impeto de um instincto extra- vi ado ? A correcção no lar impede a explosão do vicio. A correcção disciplinar do internato raras vezes o consegue; e se o consegue, —ao primeiro movimento da obediência forçada corresponde o primeiro movi- mento da revolta intima contra a autori- dade aquém se julga oppressora. O instincto da infância é a resistência. Uma ovelha má, diz o rifão popular, deita um rebanho a perder. Um menino pervertido inficciona a am internato inteiro. Não é a intelligencia o que mais cum- pre desenvolver na primeira infância, é a moralidade, é a saude da alma, a pu- reza dos costumes. Dessa tarefa sagrada e imperissa des- pojam-se os pais, desde que tèm a facul- dade de delegar nos mestres o cumpri- mento do -dever, que a natureza e a sociedade lhes prescreve. Os internatos, quem o diz é um escri- ptor notável, são para a sociedade, o que; são as casas dos expostos para os pobres. Um meio de se libertarem dos filhos 1 Ora, um filho que esbofetêa sua mãi, ou que assassina seu pai! O3 crimes mais abomináveis e f js mais execráveis deturpações não têm p*ara nós outra origem além dessa : A falta de educação domesti ca; a au- sencia do espirito da familia ;; -o estran- geirismo filho criado e talv *_:z instrui- do no collegio, fóra do influ csx> do lar e alheio ás impressões desp (fartadas por essa emanação pura e sua- fg que fórmn ou deve formar a athmo. ^Saera do lar doméstico. E' preciso, portanto, ed .curare instruir. Dupla fmicção cuja r eígjponsábilidade se reparte entre a famili a «-o Estado. O Sr. .Affonso Celso, responde ao ora- dor precedente e aprecia o assumpto sob o mesmo ponto de vista dos outros ora- dores da opposição. JO Sr. Mello Rego (membro da commis- sao de marinha e -guerra) insiste eom o -seu collega o Sr. Taunay na justificação «Sa commissão. Não havendo mais quem pedisse a palavras o Sr. pr-seidente encerrou a dis- cussao. C._E'oi_ãea Pa f_b5a.-i.e_--ut SENí* iBíJ) No senado travou-- se hontem uxhJRs^ cussao a respeito de pensões, em què'to- maram parte os Srs.. fearão de Cotegipe, Corrêa, Cruz Machado, Vieira da Silva e Dias de Carvalho, Entrando em di tscu^sao o projecto do Sr. Corrêa sobre a? iseisabléas provinciaes, fallaram os Srs. D das de Carvalho,'Cor- rôa e Silveira "Motta. Ora, no estado social em que nos. acha-1 mos, é esta a nossa humilde opi-nião, >©. que cumpre desenvolver >e robi is tecer., antes da instrucção, antes de tu*io, é é espirito da familia.; Todos nós sentimos que ao ini âuxo -ãe uma civilisaçao bastarda <e de c< jstumes. macaqueados do modelo do vick ), o que cada dia mais se perde e distancí: 1 de nós é a tradição augusta da fan íilia , o respeito á autoridade paterna, a. doce conformidade dos hábitos sociaes icom as exigências austeras, mas nobres & j)urae, do ambiente sagrado do lar. Não é o-espirito da altiva indep enden-í cia innata ao «er humano, o que nc is que-; remos supprimir. O que vituperamos é esse instin cto de- liberdade licenciosa que parte da sega- ção da autoridade paterna, e da não cohe-; são da familia e tem por limite o inst iBcto) da desobediência á lei e a ausenci a do sentimento da collectividade social. FOLHETIM 0S H0ITOS. NOVELLA * ESCRIPTA EM ITALIANO POR VLEXA?S_)_.E IAr.ZOi\I OS NÕIVOB XI Lembrando-se Lourenço do vidit Fer- rer, que lhe mostrou fim do edicto o letrado Tramoya, perguntou a um que estava a seu lado : « E' o mesmo Ferrer que ajuda a compor os bandos. De certo, lhe. respondeu o vizinho, pois é o chancelier-mór.—Deve ser homem muito honrado, replicou Lourenço.—Se é ho- mem muito honrado ? respondeu o outro; íoi quem pôz o pao barato ; mas os mais senhores nao quizeram estar por isto, e jagora vêm prender o director das provi- soes, por não ter feito as cousas como devia. ª.. - E' escusado dizer que Lourenço se de- clarou immediatamente por D. Antônio Ferrer, e resolveu chegar-se mais á porta. Isto não era faeil; porém, á força de em- purrões e cotovelladas, congeguiu abrir eaminh© e colloear-se na primeira fileira, justamente ao lado do coche, que tinha ganhado terreno por entre a multidão, e neste momento estava parado por um desses embaraços inevitáveis, quando ha que passar por entre tanta gente. Dei- tava a cabeça o ancião Ferrer por uma- portinhola, por outra, com uma cará risonha, que dava gosto vel a, como se fosse a mesma que apresentaria.diante Para isso os internatos têm concorri ido e concorrem na mais vasta escala. Para a crianpa affeiçoada & esse fal regimen o pai é apenas um suppridor t is dinheiro para as necessidades e para o s caprichos, e a mãe complacente e des-* preoecupada do futuro a bandeira de misericórdia que deve abrigal-os ern to- dos os seus extravios. Ah ! se as mães soubessem que ellas são, ordinariamente, as primeiras victi- mas desse falso systema!... Vemos commumente entre nós e a fa- vor da mais imrnoral das condescenden- cias, casos familiares, ou raros ou he- diondos, trazidos á própria luz da pu blicidade. Ora são irmãos a despedaçarem-se sobre o acervo da herança paterna. de Filippe IV. Também fallava ; porém o sussurro de tantas pessoas juntas e os mesmos vivas impediam de ouvir o que dizia; por esta razão, ajudando-se com os gestos para expressar-se, abaixava a cabeça, fazia cortezias com as mãos, e quando o permittia algum momento de silencio, ouvia-se-lhe dizer: «Haverá pão, e com abundância ; venho fazer justiça: deixai-me passar, senhores. » Aturdido depois por tantas vozes, e ao ver tantas caras, e tantos olhos cravados nelle, re- tirava-se para o fundo do coche, e dando um grande assopro, exclamava : «Jesus ! quanta gente!» Aproximando-se depois novamente ao vidro, e inclinando-se para o cocheiro, lhe dizia: « Pedro, anda para diante, se podes: » Pedro também tinha a cara alegre, e com maneiras aífectuosas, como fóra uma grande personagem, agitava pouco a pouco, e com gravidade o seu chicote, dizendo depois: Senhores, supplico a W. MMmcs. que se afastem alguma cousa; façam-me este óbsequi©. Desta fôrma, ora parando, ora cami- nhando entre a gritaria, e applausos, e com o auxilio dos bem intencionados, entre os quaes se distinguia o bom Lou- renço, chegou o coche do chanceller mór á porta do director. das provisões. Os que, como temos dito, se achavam ahi com as mesmas boas intenções, ti- nham conseguido, não sem trabalho, que este sitio estivesse algum tanto livre, e desembaraçado. Respirou o chanceller, vendo que a porta estava ainda fechada, isto é, não completamente aberta, pois. tinham arrancado quasi todos, os gon-! zòs, e tirado não poucas ©stilhas^ deforma âue no meio havia uma abertura de mais e, seis dedos, por onde se via o ferròUio torcida e quasi arrancado. CASDÉ-RA IDOS DEPUTADOS Depois -de ap provada a -.acta e lido o «xpediente,o Sr. Cesario Alvim apresenta •um requeriment»sobre a estradadeFerro de D. Pedro II. O Sr. Bittencourt vem 'restabelecer um aparte que foi publicado no jornal da casa. O Sr. Presidente faz-lhe vêr que não pôde; faz>er essa reclamação, verbal- mente,aras por escripto. Continua a discussão do previlegio cen- cedido ia Thomaz Nidiship (calçadas de madeira). O Sr. Coelho Rodrigues oppõe-se ao previlegio, e considera-0'Opposto aoprin- cipio ida livre concurrencia. eestudando-o á luz ida legislação que ?rege..a matéria, entende que o ministro se apartou das •leis. O Sr. Martinho Campos aburtda nas mesmas considerações -geraes, "votan- do contra o previlegio, por achar que é inutll_e de nenhuma diâiculdade a in- trodueçao da industria de que se trata. A discussãe fica adiada. Entram em discussão .--as emendas do senado ao projecto de fixação de forças navaes. O -Sr. Antunes requer que as Pmen- das sejam discutidas englóbadamente. •¦_ O requerimento é appro^ssüo. O Sr. Martinho Campos pede expli- cações ao ministro para que dií?a se o que -quiz na câmara é >o mesmo que quer^agora. Examina a posição da maio- iria 'diante_da condueta do ministro. Faz considerações sobre algumas das me- ¦didas e declara que vota por ellas. O Sr. ministro ãa .marhiha explica o seu procedimento contradietorio. O Sr, Martinho Campos não se ;.por satisfeito cem a explicação e insiste •em suas observações. O f<r. Thomaz declara que a parte supprithtda pei© senado não sahiu da eí>mm.ssao de marinha e guei:ra. O Sr. 'Cotrim como relator que era da eojmmiss«.o, vem dar as explicações ne- cessarias. Entendeu que avistada con^- du-cta do ministro não devia continuar mais fazendo parte da commissão, e por isso api-Oveitou a rejeição do prejecto. nue apresentou dias passados para pe-' dir demissão do cargo de cortíiança que \-occi-pava- Em oceasião oppurtuna .dis- cutiráeste assumpto, no qual não se roceiou aè£ribuir-lhe 'interesses pes- . _<_>aes \ O sS/?. França defende.asituação crea- d a pelas emendas do senado. G :Sr_: Ssverirw Ribeiro., oppêe-se ás en. vendas >e censura a condueta do gover- no.. Blogia o;p,roc.edimento-do Sr.'Cotrim, ped indo demissão do lugar que oecupára, e ei ítende que os outros membros da comi ua&sao deviam ter feitoo mesmo. O í V.. Tauna,y, justifica ;a -commissão de nãt 5 (tér acompanhado oa-elator (o Sr. Cotrin. i> 310 pedido de demissão. O Sr cussao O \Sr faz vèr acenas dis- presidente então para o orçamento da'justiça. Ignacio Martins (pela ordem) ao Sr. presidente que tendo-se uma hora de sessão, não podia S. Ex. em vãrtude das disposições do re- gulamento dar para discussão matéria nova no dia. O Sr. presidente achando procedentes as razões apresentadas levanta a sessão. Noiioias Por títulos do ministério da fasenda de 4e5 do corrente foram nomeados pra- ticantes : Para a alfândega do Rio de Janeiro, Adolpho Üenrique Vieira Souto e Al- fredo Francisco Pereira de Oliveira. Para a aKandega da Bahia, o fia the- souraria da mesma província, ^Ernesto Gonçalves Martins, e pára e^ta repar- tição João de Andrade Valasques. EmSde -Junho, concedeu-se pelo mi- nisterio ds..justiça ao juiz de direito da comarca --Ida Feira de SanfAnna, na provincia da Bahia, bacharel Estevão Vaz Ferreira, 30 dias de licença, com ordenado, para tratar de sua saude. Prorogoxt-se por lo dias, também com ordenado-e para aqueüle fim, a do juiz de direitooda comarca de Barbexena, em Minas-Geraes, Ernesto Augusto Pe reira. © Sr. !Floren que no Rio Gr; eleição, havia servadonee, 4 lii Era melhor < politico; o que representativo, tence a este ou . .cio de Abreu, declarou ande do Sul,»na época da 14 juizes de direito con- >eraes>e 4 neutros, pie nenhum delles fosse é triste para -o systema é dizer-se que-o juiz per- iquelle credo. Um 1 i»j>_nem .honrado chegou a este buraco, .griíiando que abrissem sem re- ceio, e ou '&'© correu a abril- a por.i__nola do coehe. ©sitou a cabeça féna o ancião Ferrer e t xtaoostando-se ao toaçô deste bom homen l»3_al_iu.do coche, demorando- se no estrib ».- Por uma e . «outra parte estaca a -mui- tidão com a 1 ^síbeça' levantada gmra ?vèv melhor, e a 1' wloáiáãde e a -..atenção, produziram u. ^ instante de «aiencio. Lançou o chan eeller .-a vista para, todos os lados, saude. w ;a gente abaixando ,^a cabeça ; e, pondo» & mao no peito, disse- •, Pão e justiça, e .a^eou-se entre um mi- lhão de acelamaçõ. >»•• Entretanto os q\ estavam dentro da; casa, abriram a poi *&. ou para melhor dizer, acabaram de errancar o ferrolho, tendo todo o cuidado' de nao deixfireni senão o espaço suf&cii íote para caber o' chanceller. ²Depressa, depressa^; dizia este ; abri quanto baste para eu en^tKar sósinjio, e vós, amigos, procurai com'era gente, que não venha sobre mim. Assim que entrou D. Ant^aio» torna- ramos de dentro a trancara porta, e os de fóra trabalhavam com os* hombros, braços, e vozes, para conservar desimpé- did. a immediação da entrada, pedíndo.a Deus que se ultimasse depressa' a dili- gencia. - ²Depressa, depressa, dizia tamífoom o chanceller parte de dentro aos cr. lados, que arquejando, e cobertos de suor 9 ro- deavam, abènçoandõ-o cada um á 8Jtâ maneira. ²Depressa, depressa, repetia D..A.^i- toniò; onde está esse bom homem ? Diz ainda o m esmo ^deputado, que não ha naquella pn ^vincia um *s5 comman- dante superior libera1!, nem um subde- legado, nem um inspector de -quarteirão desse jjartido. Terá© sue, vez. Slultas .vezes os presidentes deseul pam-se com os n tinistros, idisse um de-; putado.y x- Coitados l t< èm estes tantas culpas ! i iVã.0 attendeu .0 governo a um pedido, que fez o presidente do Maranhão, do aug- mento,de credito de 306#õl0, para paga-, mento de publicações feitas em um jornal- de propriedade do major Ignacio José Ferreira. Seriam jj artigos em defeza do presi- deRte, ou sobre a questão dos encana- ii-entos d'agua do rio Tury-assú? F«>i determinado ao encarregado do de- posito de artigos bellicos da provincia de Minas, que não prosiga na pratica ado- ptada de distrahir para outro destino o que se tem mandado fornecer á compa- nhia de cavallaria daquella provincia. E' singular semelhante pratica! O^tcv.. um mez de licença, com soldo e etape, o alferes do 10° de infantaria Manoel Luiz Xavier do Amaral. 35»-_ílí»u-se pôr á disposição da presi- dencia 'a provincia do Amazonas, o te- nente do estado-maior de 2a classe Fran- cisco Eduardo Benjamim. Os capitães Cyriaco José de Azevedo, Florisbello José" Ferreira da Fonseca e Hermes Corrêa de Moraes, estão no caso de serem condecorados com o habito da ordem de S. Bento de Aviz. O governo ündeferio o pedido do ma- rechal de campo José Luiz Menna Bar- reto, inspeGtor dos corpos e estabeleci- mentes militares da provincia do Rio Grande do Sul, do augmento de ^00 rs. por légua, que percebem elle e seus aju- dantes. E'. justo o-despacho do governo, avista do que determ ina a lei. Fwi transferido para a guarnição da província -da Bahia, o cirurgião Ma- noel Pereira de Mesquita. Vã» ser condecorado.- com o habito da ordem deS. Bento de Aviz, os capitães Francisco Ignacio Manoel de Lima, Pedro Antônio Nery e Antônio Julio de Me- deiros Msallet. 3g-.er per força o presidente do 'Ceará construiríum paiol ¦ ne pólvora na Fòrta- leza. 3EEaverá tiva:? » alguma guerra em perspec- Suo 'Alteza Imperial Regente, -em de- ¦monstraeão do seu pezar pela morte do principe Carlos de Hure, resolveu tornar íuío, com a sua corte, pelo espaç© de sete ;èL_as.;| Fdíram approvados, com algumas alte- rações,'03 estatutos da Companhia Pro- gresso 'de S. João do Principe, que tem por fim odi ficar nesta villa um tlieatro. Importante questão, que não pôde ser •resolvida sem licença do govern© P íí Sr. Bittencourt achaque han© paiz liberdade de mais. E' boín que o illustre deputado expli- que este aparte. Afíàrmo» este Srs deputítoo que não foi nunea-assaltada a assemblea provin- ciai do Rio Grande do Sul. E qi_ei-_.disse o contrario.? !_!-._.£.-. gente tem curiosid&vte de saber quem íéíaqueli-e desembargador da Rela- ção de Porto Alegre, que toi retratado pelo Sr. Florencio. Basta nome. I__it.fis8iiieaj£r. Duarte de Azevedo, que a nossa lííegisíratura é a naelhor de toda a America. E' uma opinião como qualqaer outra. Estas propasições absolutas'! «Juants- ánformação não seria preciso, &té se maaSarifernecer um par de mule- tas ao infeliz -soldado reformudo José Ferreira da-Silva? Ifnisrum privilegio ! E'o Brazil a terra .âelles. O Sr. Antônio Pinheiro de Aguiar obteve ;privilegio para fabricar e vender apparelhos culinários de sua invenção. O í° '.tenente Constancio da França Amaral, obteve licença para ir á Europa A Sra. D. Francisca Xavier Torres de Mello, viuva do tenente-coronel reforma- do do exercito, João Baptista de Mello, solicitou uma pensão. E' obter a protecção de meia dúzia de deputados, e conseguirá o que deseja. © almoxas-ife da fort .leza dos Santos Reis Magos, na provincia do Rio Grande do Norte, allega que 9$000 mensaes não pagam o ;seu trabalho. Que pessoal haverá naquelle baluarte ? O alferes alumno do exercito Henrique José de Magalhães, pedio ser promovido para a arma de infantaria. Se tiver por si o direito, e fortes empe- nhos talvez obtenha o que deseja. A c©mmistsao ãe material do ^exercito tem de informar, sobre a cartadorallemão Mgp Walter, propondo vender ao minis- terio da guerra selas de sapatos de sua invenção, para uso dos soldados. Besconfiamgis muito destes oifereci- mentos. t-sará daquillo o exercito allamão ? Descia o director das provisões a esV (zer alto suspiro, tornou-lhe a alma ao corpo, e recobrando as suas pernas alguma força, dirigiu-se ao chancOllex-mór, dizendo-: Ei_trego-me nas mãos de Deustô de V. Ex. ; porém, como sahiremos daqui, se tudo-está cheio .de .gente, que pede a minha .eabeça ? . Venha* comigo, respondeu o chan- celler, e .tenha animo ; ?o meu coche está alli fóra-; depressa, depressa. E assim fallando, ;pegou-lhe na mao e animando-o o conduziu^té á porta, mas sem embargo dizia comsigo: aqui está,© busilis ; Deus m'a depare \boa l » Abre-se a ;porta: o chanceller sahe adi- «.nte seguiu do-o o.direetor muá encolhido,e; quasi pegadocá toga protectorâ, do niesmo modo que um menino á saia ée sua mãi. Os que tinham conservado livre este sitio, levantam as mãos e os chapéos, oceultando dest© modo alistado povo o director, que foí o primeiro queientrou no coche, indo tod© encolhido meíter-se a um^anto. •Sobe depois o chanceller, fecham a por- tinhola,e a mulitidão que entreviu-fioube^ adivinhou o que íinha acontecido,, pro- rompe ,«u em uma torrente de impreca- ções contra um e de Applausos ao outro. A partedocaminho que restava, pare- cia a maás difficil, e perigosa; porém: a opinião publica tinha-H3e declarado bas- •antemente favorável q-uanto a permiüir que o direetor fosse conduzido ã cadêa; Além disso, os que tinham facilitado "a chegada do chanceller-môr, hòuverám-se de tal modo durante o temjpo que^'-se'dè- morou em casa, que ^coiísei-varani aberta '«ima vereda; de forma qu* desta véz pôde o .coche. passar mais.' hyrewietíte -sefli-Jfá-' Ve-io da provincia do Rio Grande do Sul, com destino á armada, o soldado do ¦'>.° batalhão de infantaria Felieiano José de Souza, O Sr. ajudante gen-ral do exercito, porém, -não deu o destino de- terminado á referida praça, por ter o re- ferido soldado acabado a muito o seu tempo de serviço. Como andam as nossas cousas. Gas- tou-se dinheiro, e- vexou-se um infeliz, e ninguém disso tem responsabilidade. cada, conduzido e quasi arrastado por ©útròs criados, e mais branco que um papel. Ao vêr este auxitio, deu uin grande Á' proporção, que' hia para diante, as duas alas formadas pela mtdtidãõV se reuniam, e seguiam atra? delle. Apenas D. Antônio se assentou, disse ao director que se encolhesse o mais que podesse, para que o povo o não visse; mas era escusada semelhante advertência. Elle, pelo contrario, se apresentou ás portinholas para chamar sobre si a atten- çao geral e em todo o caminho foi fal- lando como da primeira vez ao immenso povo, interrompendo de quando em quando o seu discurso com palavras em hespanhol, que dirigia ao ouvido do seu atemorisado companheiro: # « Sim, senhores, dizia elle, pão e jus- tiça ; para um calabouço da cidadella; não, não se escapará (para os socegar). E' muito justo : form^r-se-lhe-ha causa e será castigado com todo o rigor da lei, (isto é para bem de Vm.) Pôr-se-ha uma taxa racionavel e casti- gar-se-hão os que pretendiam matar o povo á fome. O director será punido como merece (se fôr culpado.); Sim,-sim, aos taes" padeirés também se lhes ajustarão as suas contas. Viva El- rei i vivam ós bons milanezes! (animo que j á estamos quasi fóra de perigo). » Com efifeito tinham quasi sahido do maior aperto, e, quando o chanceller c.-.- meçava a dar algum descanso áos seus Eulmões, vi© vir um piquete de soldados espanhoes, que apezar de virem tar- de, não deixaram de ser finalmente de alguma Utilidade, pois auxiliados por alguns paisanos, cooperaram paira dimi- ^nuir á muliidão. , Ao aproximarem-sô do cbché, fôrma- ram ala,' © apresentaram as armas áo chancelleiinôr, que saudou. á direita, í© á esquerda, dizendo official éin tom irônico: «Beijo-lhé as mãos», còinói se lhe dissesse: grande ãuxiliò&eprèstástesl» Correspondeu odffiòiai & Éfiatidaçãb/één- colheu os hombros. <-";0 ^ 0,2°: cirurgião Alfredo Pinto de Frei- tas, foi designado para servir no Rio, Grande Sul. Ò capitão do corpo de engenheiros Chrysolit© Ferreira de Castro Chaves,- allegando ser chefe de classe, pedio a graduação de major. Se tem a isso direito, não se deve Foi apresentada pelo Sr. ministro da marinha a seguinte proposta para a fi- xação da força naval: a Augustos e dignissimos Srs. repre- sentantes da nação.— Em cumprimento do preceito constitucional e de ordem de - Sua Alteza a Princeza Imperial Regente, em nome de Sua Magestade o Imperador, venho apresentar-vos a seguinte pro- posta : « Art. \,° A força naval activa para o anno financeiro de 1878 a 1879, constará : « gl.° Dos officiaes da armada e das de- mais classes que -fôr preciso embarcar nos navios de guerra e transportes, con- forme suas lotações e as dos estados- maiores das esquadras e divisões navaes. «2.° Em circumstancias ordinárias, de 2,500 praças de pret dos corpos de impe- riaes marinheiros e do batalhão naval embarcadas, e de 6,001 praças desses corpos e de marinhagem, em circumstan- cias extraordinárias. « § '1° Das praças dos corpos de im- periaes marinheiros navaes que não esti- verem embarcadas, continuando os pri- meiros reduzidos a 3,104 praças, sendo 104 do de Matto-Grosso, que formarão uma companhia, e o ultimo a 750 praças ; continuando igualmente as companhias de aprendizes marinheiros reduzidos a 2,001) praças. « Art. 2.° Para preencher a força de- cretada proceder-se-ha na fôrma da lei de 26 de Setembro de 1874, ficando o go- verno autorisado a conceder o premio de 4 'Ofl aos voluntários e de õOOg aos enga- jados; podendo também, em circum- stancias extraordinárias, contratar mari- rinheiros naeionaes e estrangeiros, e completar os corpos e companhias de que acima se trata. . « Art. 3.o Revogam-se as disposições em contrario. « Palácio do Rio de Janeiro, em 4 de Junho de 1877.—Luiz Antônio Pereira Franco. » Tendo sido approvado na câmara de deputados um projecto concedendo li- cença a um desembargador, vários repre- sentantes querendo servir a amigos seus, aprensentarain as seguintes emendas, que devem cahir no Senado: « Offereço como emenda o p< ojecto n. 109.—1'ires Ferreira. » « A* commissão de pensões e ordena- dos foi presente a petição em que Anto- nio José Analio de Miranda, inspector da alfândega da Paranahyba, provincia do Piauhy, requer, com.j?s. respectivos ven- cimentes, um anno de licença para tratar de sua saude dentro ou fora do Império. «O peticionario prova com attestado de medico haver soffrido uma perniciosa cerebral, que lhe causou tão grandes per- turbações nervosas, que para ó seu restabelecimento torna-se indispensável uma viagem fóra do Império. « A commissão, a exemplo do que tem proposto a respeito de outros funeciona- rios, propõe também que seja favorável- ' mente despachada a petição de Antônio José Analio de Miranda. Em obediência, porém, ás ultimas deliberações da cama- ra dos Srs. deputados, pensa quç se deve conceder a licença pedida com o respecti- vo ordenado somente. « Assim offerece a mesma commissão o seguinte projecto: « A assemblea geral resolve : «Art. 1." E* autorisado o governo a conceder a Antônio José Analio de Mi- randa, inspector da alfândega da Par- nahyba, provincia de Piauhy, um anno de licença com o respectivo ordenado, par! tratar de sua saude dentro ou fóra do Império. « 2 São revogadas as disposições em contrario. « Sala das commissões. em 2Ide Maio de 1S77. Tarquinio ãe Souza. Dr. Monteiro. « E' igualmente autorisado o governo a conceder a João da Costa Lima e Castro, desembargador da Relação de Porto Alegre, um anno de licença, sem ordenado, para tratar de sua saudê, onde lhe convier. « Em 4 de Junho de 1877.—Dr. A, Tei- xeira ãa Rocha. « Igual favor ao desembargador José Ascencio-da Costa Ferreira.—.E. Antunes. Freitas Henriques. » 's*. :". ¦ ¦ -, ¦*.'y~x-yy--'.Ai ^•¦^-.M-.-;.;,,. ¦: ' . : ...>'... -íMM-_ír-M. '->'¦¦ ' X : ¦ ;.; .. - .' "'. ...; x:-: .X .>¦¦¦.' ": yy."--y ¦.-¦ - ¦• . r ¦"..¦ ~. x ¦•¦ ææ.y.;'-x^ ¦'¦A Ao passar Pedro por estas duas fileiras de militares, recobrou o seu anticro brio, lembrou-se de quem era e a quem servia^ e dando gritos com o cocheiro, sem outras cerimonias, por ser pouca a concurren- ' cia, fustigou os cavallos e os obrigou a trotar em direcção á cidadella. Respire Vmc, estamos fóra de perigo, disse D. Antônio ao director, que animado por nao ouvir a gritaria do povo, com o correr do coche e com estas palavras, levantou-se dando mil agradecimentos ao seu libertador, o qual, depois de ter la- mentado com elle o passado perigo, e tel-o congratulado de tornar-se livre delle, exclamou, passando a mão pela calva: ²Ah! que dirá S; Ex. ? e agora que está desesperado com essa maldita forta- leza do Casal, que não quer render-se 1 Que dirá o conde duque, que se assusta em uma folha de arvore ,fazendo mais hulha que a outra? E que dirá el-rei nosso se- nhor, pois finalmente, não hão de poder oceultar-lhe o que se passou? Sabe Deus o rumo qué.tomará este negocio. ²Eu pela minha parte, disse o dire- ctor, nao quero mais empregos desta classe: lavo as minhas mãos: desisto do meu,cargo nas de V. Ex. e vou-me para uma; çabana da serra. Vou metter-me ermitao. nada quero com estes bar- . Vmc. respondeu chanceller, faràfo que .... seryiéo-cle.8ua magestade. íí.v.%-§_..* magestade.não quererá a minha morte, replicou o director. Em uma ca- bana, longe de semelhante canalha... . cvf. a^e. depois suecedeu; acerca deste PÍPPPWG não o diz o nosso autor, que tendo acompanhado;este infeliz ácida- delia, aao torna a fazer menção da sua pessoa.j (Continua). V--*" com gravidade o mais convier ao .T^Xy. y: _-J'^m'^Í£:> ¦A -\S -., -.Aax

0S H0ITOS. - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1877_00138.pdf · De hoje até o fim do anno..... 14#000 Numero avulso 40 rs. ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA

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Anno IV7->::

I -

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Quarta-feira 6 de Junho de 1877--.'-.¦

íí. 13g

CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA¦a

CORTE E NICTHEROY

De hoje até p fim do anno 10^000

Numero avulso 40 rs.

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURAPABA AS PEOVTNCrAS

De hoje até o fim do anno...... 14#000

Numero avulso 40 rs.ÓRGÃO DOS INTERESSES DO COMMERCIO, DA LAVOURA E DA INDUSTRIA

V! m HE /¦ ---_,

COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS _B_io. çf*. •laimeíro ESCRIPTORIO E REDACÇÃO RÜA DO OUVIDOR N.S4

SummarioInstrucção publica.Ciironica parlamentar.Noticias.Avisos.

Secção livre. — A igreja e o Estado, ar-tigo de Ganganelli.

Ineditoiuaes.COMMKníTO.Folhetim.— Os noivos, por Manzoni.

Instrucção jmSiltea

O edificio social precisa também dealicerces.

Nas sociedades modernas — alicerce éa instrucção popular.

Um povo ignorante é somente apto

para duas attitudes sombrias e peri-gosas::

Para o estado ser\ril, sob -o jugo deum despotismo oppressor.

Para o estado da anarchia, sob o jugodas paixões .indomitas da natureza^ sei-vagem.

Instruir o pov«> é prep&ral-o para aliberdade.

Não pôde haver independência sem'instrucção.

Mas a instrucção sem ¦& moralidadenão é uma garantia, é um perigo.

Póde-se caminhar para o abysmo com osolbos vendados ou com os olhos abertos.

Não basta conhecer o mal. E' necessa-rio querer evital-o.

Onde falte a vontade do bem, desappa-rece a noção da verdade.

O viãeo meliora et deteriora sequor não

põde,não deve ser o lemma da civilisaçaomoderna.

Não eão as mais incultas nações, as

que, no mundo antigo e moderno, nos-of-fereeem os exemplos da mais baixa per-versão.

O refinamento dos gozos estimulado

por uma imaginação desordenada ou poruma intelligencia esclarecida mas ine-briada pelo orgulho da sua própria su-perioridade, leva facilmente o homem,

por di Gerentes caminhos, á deturpaçãoda virtude e ao esquecimento do dever.

E* preciso que a instrucção acompa-nhe a educação.

Só esta pôde formar o temperamentosão do espirito e affeiçoal-o pela morali-dade ao sentimento da justiça e ao amordo bem.

E' por isso que nesta questão da in-strucção publica damos preferencia aoelemento moralisador da educação comoo meio mais aperfeiçoado para facilitarao ensino a sua missão tutelar.

Nos internatos póde-se adquirir a in-strucção.

Mas é difficilimo se não impossivel ga-ran'ir a edueação.

Privada a infância do influxo do lar,

perde com elle o primeiro elemento dasua constituição moral — © exemplo.

A lição do mestre, por sábia que seja,não substitue a lição do carinho ma-terno.

Todo homem feito recorda-se, com in-timo recolhimento e com indefinivel sau-dade, da primeira oração, da primeirahistoria que os lábios maternos lhe ensi-naram a balbuciar.

Rar© será aquelle que se lembre da

primeira lição aprendida no collegio.A mãi, o pai, adevinham o que se passa

n© coração do filho.Mas longe delles e só influenciados

pelo espirito da regulamentação e da dis-ciplina do collegio, como sustar a pri-meira falsa tendência, como reprimir o

primeiro impeto de um instincto extra-vi ado ?

A correcção no lar impede a explosãodo vicio.

A correcção disciplinar do internatoraras vezes o consegue; e se o consegue,—ao primeiro movimento da obediênciaforçada corresponde o primeiro movi-mento da revolta intima contra a autori-dade aquém se julga oppressora.

O instincto da infância é a resistência.

Uma ovelha má, diz o rifão popular,deita um rebanho a perder.

Um só menino pervertido inficciona aam internato inteiro.

Não é a intelligencia o que mais cum-

pre desenvolver na primeira infância, éa moralidade, é a saude da alma, a pu-reza dos costumes.

Dessa tarefa sagrada e imperissa des-

pojam-se os pais, desde que tèm a facul-dade de delegar nos mestres o cumpri-mento do -dever, que a natureza e asociedade lhes prescreve.

Os internatos, quem o diz é um escri-

ptor notável, são para a sociedade, o que;são as casas dos expostos para os pobres.

Um meio de se libertarem dos filhos 1

Ora, um filho que esbofetêa sua mãi,ou que assassina seu pai!

O3 crimes mais abomináveis e f js maisexecráveis deturpações não têm p*ara nósoutra origem além dessa :

A falta de educação domesti ca; a au-sencia do espirito da familia ;; -o estran-geirismo d© filho criado e talv *_:z instrui-do no collegio, fóra do influ csx> do lar ealheio ás impressões desp (fartadas poressa emanação pura e sua- fg que fórmnou deve formar a athmo. ^Saera do lardoméstico.

E' preciso, portanto, ed .curare instruir.Dupla fmicção cuja r eígjponsábilidade

se reparte entre a famili a «-o Estado.

O Sr. .Affonso Celso, responde ao ora-dor precedente e aprecia o assumpto sobo mesmo ponto de vista dos outros ora-dores da opposição.

JO Sr. Mello Rego (membro da commis-sao de marinha e -guerra) insiste eom o-seu collega o Sr. Taunay na justificação«Sa commissão.

Não havendo mais quem pedisse apalavras o Sr. pr-seidente encerrou a dis-cussao.

C._E'oi_ãea Pa f_b5a.-i.e_--ut

SENí* iBíJ)

No senado travou-- se hontem uxhJRs^cussao a respeito de pensões, em què'to-maram parte os Srs.. fearão de Cotegipe,Corrêa, Cruz Machado, Vieira da Silva eDias de Carvalho,

Entrando em di tscu^sao o projecto doSr. Corrêa sobre a? iseisabléas provinciaes,fallaram os Srs. D das de Carvalho,'Cor-rôa e Silveira dá

"Motta.

Ora, no estado social em que nos. acha-1mos, é esta a nossa humilde opi-nião, >©.

que cumpre desenvolver >e robi is tecer.,antes da instrucção, antes de tu*io, é éespirito da familia. ;

Todos nós sentimos que ao ini âuxo -ãe

uma civilisaçao bastarda <e de c< jstumes.macaqueados do modelo do vick ), o quecada dia mais se perde e distancí: 1 de nós— é a tradição augusta da fan íilia , orespeito á autoridade paterna, a. doceconformidade dos hábitos sociaes icom asexigências austeras, mas nobres & j)urae,do ambiente sagrado do lar.

Não é o-espirito da altiva indep enden-ícia innata ao «er humano, o que nc is que-;remos supprimir.

O que vituperamos é esse instin cto de-liberdade licenciosa que parte da sega-ção da autoridade paterna, e da não cohe-;são da familia e tem por limite o inst iBcto)da desobediência á lei e a ausenci a dosentimento da collectividade social.

FOLHETIM0S H0ITOS.

NOVELLA *ESCRIPTA EM ITALIANO POR

VLEXA?S_)_.E IAr.ZOi\I

OS NÕIVOBXI

Lembrando-se Lourenço do vidit Fer-rer, que lhe mostrou nó fim do edicto oletrado Tramoya, perguntou a um queestava a seu lado : « E' o mesmo Ferrerque ajuda a compor os bandos. Decerto, lhe. respondeu o vizinho, pois é ochancelier-mór.—Deve ser homem muitohonrado, replicou Lourenço.—Se é ho-mem muito honrado ? respondeu o outro;íoi quem pôz o pao barato ; mas os maissenhores nao quizeram estar por isto, ejagora vêm prender o director das provi-soes, por não ter feito as cousas comodevia. .. -

E' escusado dizer que Lourenço se de-clarou immediatamente por D. AntônioFerrer, e resolveu chegar-se mais á porta.Isto não era faeil; porém, á força de em-purrões e cotovelladas, congeguiu abrireaminh© e colloear-se na primeira fileira,justamente ao lado do coche, que já tinhaganhado terreno por entre a multidão, eneste momento estava parado por umdesses embaraços inevitáveis, quando haque passar por entre tanta gente. Dei-tava a cabeça o ancião Ferrer já por uma-portinhola, já por outra, com uma carárisonha, que dava gosto vel a, como sefosse a mesma que apresentaria.diante

Para isso os internatos têm concorri idoe concorrem na mais vasta escala.

Para a crianpa affeiçoada & esse fal s»regimen o pai é apenas um suppridor t isdinheiro para as necessidades e para o scaprichos, e a mãe complacente e des-*preoecupada do futuro a bandeira demisericórdia que deve abrigal-os ern to-dos os seus extravios.

Ah ! se as mães soubessem que ellassão, ordinariamente, as primeiras victi-mas desse falso systema!...

Vemos commumente entre nós e a fa-vor da mais imrnoral das condescenden-cias, casos familiares, ou raros ou he-diondos, trazidos á própria luz da publicidade.

Ora são irmãos a despedaçarem-sesobre o acervo da herança paterna.

de Filippe IV. Também fallava ; porém osussurro de tantas pessoas juntas e osmesmos vivas impediam de ouvir o quedizia; por esta razão, ajudando-se comos gestos para expressar-se, abaixava acabeça, fazia cortezias com as mãos, equando o permittia algum momento desilencio, ouvia-se-lhe dizer: «Haverá pão,e com abundância ; venho fazer justiça:deixai-me passar, senhores. » Aturdidodepois por tantas vozes, e ao ver tantascaras, e tantos olhos cravados nelle, re-tirava-se para o fundo do coche, e dandoum grande assopro, exclamava : «Jesus !quanta gente!» Aproximando-se depoisnovamente ao vidro, e inclinando-se parao cocheiro, lhe dizia: « Pedro, anda paradiante, se podes: »

Pedro também tinha a cara alegre, ecom maneiras aífectuosas, como sé fórauma grande personagem, agitava poucoa pouco, e com gravidade o seu chicote,dizendo depois:

— Senhores, supplico a W. MMmcs.que se afastem alguma cousa; façam-meeste óbsequi©.

Desta fôrma, ora parando, ora cami-nhando entre a gritaria, e applausos, ecom o auxilio dos bem intencionados,entre os quaes se distinguia o bom Lou-renço, chegou o coche do chanceller mór áporta do director. das provisões.Os que, como temos dito, se achavamahi com as mesmas boas intenções, ti-nham conseguido, não sem trabalho, queeste sitio estivesse algum tanto livre, edesembaraçado. Respirou o chanceller,vendo que a porta estava ainda fechada,isto é, não completamente aberta, pois.já tinham arrancado quasi todos, os gon-!zòs, e tirado não poucas ©stilhas^ deforma

âue no meio havia uma abertura de mais

e, seis dedos, por onde se via o ferròUiotorcida e quasi arrancado.

CASDÉ-RA IDOS DEPUTADOS

Depois -de ap provada a -.acta e lido o«xpediente,o Sr. Cesario Alvim apresenta•um requeriment»sobre a estradadeFerrode D. Pedro II.

O Sr. Bittencourt vem 'restabelecerum aparte que foi publicado no jornal dacasa.

O Sr. Presidente faz-lhe vêr quenão pôde; faz>er essa reclamação, verbal-mente,aras por escripto.

Continua a discussão do previlegio cen-cedido ia Thomaz Nidiship (calçadas demadeira).

O Sr. Coelho Rodrigues oppõe-se aoprevilegio, e considera-0'Opposto aoprin-cipio ida livre concurrencia. eestudando-oá luz ida legislação que ?rege..a matéria,entende que o ministro se apartou das•leis.

O Sr. Martinho Campos aburtda nasmesmas considerações -geraes, "votan-do contra o previlegio, por achar queé inutll_e de nenhuma diâiculdade a in-trodueçao da industria de que se trata.

A discussãe fica adiada.Entram em discussão .--as emendas do

senado ao projecto de fixação de forçasnavaes.

O -Sr. Antunes requer que as Pmen-das sejam discutidas englóbadamente. •¦_

O requerimento é appro^ssüo.O Sr. Martinho Campos pede expli-

cações ao ministro para que dií?a se oque -quiz na câmara é >o mesmo quequer^agora. Examina a posição da maio-

iria 'diante_da condueta do ministro. Fazconsiderações sobre algumas das me-¦didas e declara que vota por ellas.

O Sr. ministro ãa .marhiha explicao seu procedimento contradietorio.

O Sr, Martinho Campos não se dá;.por satisfeito cem a explicação e insiste•em suas observações.

O f<r. Thomaz declara que a partesupprithtda pei© senado não sahiu daeí>mm.ssao de marinha e guei:ra.

O Sr. 'Cotrim como relator que era daeojmmiss«.o, vem dar as explicações ne-cessarias. Entendeu que avistada con^-du-cta do ministro não devia continuarmais fazendo parte da commissão, e porisso api-Oveitou a rejeição do prejecto.nue apresentou dias passados para pe-'dir demissão do cargo de cortíiança que

\-occi-pava- Em oceasião oppurtuna .dis-cutiráeste assumpto, no qual não seroceiou aè£ribuir-lhe 'interesses

pes-. _<_>aes\ O sS/?. França defende.asituação crea-

d a pelas emendas do senado.G :Sr_: Ssverirw Ribeiro., oppêe-se ás

en. vendas >e censura a condueta do gover-no.. Blogia o;p,roc.edimento-do Sr.'Cotrim,ped indo demissão do lugar que oecupára,e ei ítende que os outros membros dacomi ua&sao deviam ter feitoo mesmo.

O í V.. Tauna,y, justifica ;a -commissãode nãt 5 (tér acompanhado oa-elator (o Sr.Cotrin. i> 310 pedido de demissão.

O Srcussao

O \Srfaz vèracenas

dis-presidente dá então parao orçamento da'justiça.

Ignacio Martins (pela ordem)ao Sr. presidente que tendo-seuma hora de sessão, não podia

S. Ex. em vãrtude das disposições do re-gulamento dar para discussão matérianova no dia.

O Sr. presidente achando procedentesas razões apresentadas levanta a sessão.

NoiioiasPor títulos do ministério da fasenda

de 4e5 do corrente foram nomeados pra-ticantes :

Para a alfândega do Rio de Janeiro,Adolpho Üenrique Vieira Souto e Al-fredo Francisco Pereira de Oliveira.

Para a aKandega da Bahia, o fia the-souraria da mesma província, ^ErnestoGonçalves Martins, e pára e^ta repar-tição João de Andrade Valasques.

EmSde -Junho, concedeu-se pelo mi-nisterio ds..justiça ao juiz de direito dacomarca --Ida Feira de SanfAnna, naprovincia da Bahia, bacharel EstevãoVaz Ferreira, 30 dias de licença, comordenado, para tratar de sua saude.

Prorogoxt-se por lo dias, também comordenado-e para aqueüle fim, a do juizde direitooda comarca de Barbexena, emMinas-Geraes, Ernesto Augusto Pereira.

© Sr. !Florenque no Rio Gr;eleição, haviaservadonee, 4 lii

Era melhor <politico; o querepresentativo,tence a este ou .

.cio de Abreu, declarouande do Sul,»na época da14 juizes de direito con->eraes>e 4 neutros,pie nenhum delles fosse

é triste para -o systemaé dizer-se que-o juiz per-iquelle credo.

Um 1 i»j>_nem .honrado chegou a esteburaco, .griíiando que abrissem sem re-ceio, e ou '&'© correu a abril- a por.i__nolado coehe. ©sitou a cabeça féna o anciãoFerrer e t xtaoostando-se ao toaçô destebom homen l»3_al_iu.do coche, demorando-se no estrib ».-

Por uma e . «outra parte estaca a -mui-tidão com a 1 ^síbeça' levantada gmra ?vèvmelhor, e a 1' wloáiáãde e a -..atenção,produziram u. ^ instante de «aiencio.Lançou o chan eeller .-a vista para, todosos lados, saude. w ;a gente abaixando ,^acabeça ; e, pondo» & mao no peito, disse- •,Pão e justiça, e .a^eou-se entre um mi-lhão de acelamaçõ. >»••

Entretanto os q\ lâ estavam dentro da;casa, abriram a poi *&. ou para melhordizer, acabaram de errancar o ferrolho,tendo todo o cuidado' de nao deixfirenisenão o espaço suf&cii íote para caber o'chanceller.

Depressa, depressa^; dizia este ; abriquanto baste para eu en^tKar sósinjio, evós, amigos, procurai com'era gente, quenão venha sobre mim.

Assim que entrou D. Ant^aio» torna-ramos de dentro a trancara porta, e osde fóra trabalhavam com os* hombros,braços, e vozes, para conservar desimpé-did. a immediação da entrada, pedíndo.aDeus que se ultimasse depressa' a dili-gencia. -

Depressa, depressa, dizia tamífoom ochanceller dâ parte de dentro aos cr. lados,que arquejando, e cobertos de suor 9 ro-deavam, abènçoandõ-o cada um á 8Jtâmaneira.

Depressa, depressa, repetia D..A.^i-toniò; onde está esse bom homem ?

Diz ainda o m esmo ^deputado, que nãoha naquella pn ^vincia um *s5 comman-dante superior libera1!, nem um subde-legado, nem um inspector de -quarteirãodesse jjartido.Terá© sue, vez.

Slultas .vezes os presidentes deseulpam-se com os n tinistros, idisse um de-;putado. y x-

Coitados l Já t< èm estes tantas culpas ! i

iVã.0 attendeu .0 governo a um pedido,que fez o presidente do Maranhão, do aug-mento,de credito de 306#õl0, para paga-,mento de publicações feitas em um jornal-de propriedade do major Ignacio JoséFerreira.

Seriam jj artigos em defeza do presi-deRte, ou sobre a questão dos encana-ii-entos d'agua do rio Tury-assú?

F«>i determinado ao encarregado do de-posito de artigos bellicos da provincia deMinas, que não prosiga na pratica ado-ptada de distrahir para outro destino oque se tem mandado fornecer á compa-nhia de cavallaria daquella provincia.

E' singular semelhante pratica!

O^tcv.. um mez de licença, com soldoe etape, o alferes do 10° de infantariaManoel Luiz Xavier do Amaral.

35»-_ílí»u-se pôr á disposição da presi-dencia 'a provincia do Amazonas, o te-nente do estado-maior de 2a classe Fran-cisco Eduardo Benjamim.

Os capitães Cyriaco José de Azevedo,Florisbello José" Ferreira da Fonseca eHermes Corrêa de Moraes, estão no casode serem condecorados com o habito daordem de S. Bento de Aviz.

O governo ündeferio o pedido do ma-rechal de campo José Luiz Menna Bar-reto, inspeGtor dos corpos e estabeleci-mentes militares da provincia do RioGrande do Sul, do augmento de ^00 rs.por légua, que percebem elle e seus aju-dantes.

E'. justo o-despacho do governo, avistado que determ ina a lei.

Fwi transferido para a guarnição daprovíncia -da Bahia, o 2» cirurgião Ma-noel Pereira de Mesquita.

Vã» ser condecorado.- com o habito daordem deS. Bento de Aviz, os capitãesFrancisco Ignacio Manoel de Lima, PedroAntônio Nery e Antônio Julio de Me-deiros Msallet.

3g-.er per força o presidente do 'Cearáconstruiríum paiol ¦ ne pólvora na Fòrta-leza.

3EEaverátiva:? »

alguma guerra em perspec-

Suo 'Alteza Imperial Regente, -em de-¦monstraeão do seu pezar pela morte doprincipe Carlos de Hure, resolveu tornaríuío, com a sua corte, pelo espaç© de sete;èL_as.;|

Fdíram approvados, com algumas alte-rações,'03 estatutos da Companhia Pro-gresso

'de S. João do Principe, que tempor fim odi ficar nesta villa um tlieatro.

Importante questão, que não pôde ser•resolvida sem licença do govern© P

íí Sr. Bittencourt achaque han© paizliberdade de mais.

E' boín que o illustre deputado expli-que este aparte.

Afíàrmo» este Srs deputítoo que nãofoi nunea-assaltada a assemblea provin-ciai do Rio Grande do Sul.

E qi_ei-_.disse o contrario.?

!_!-._.£.-. gente tem curiosid&vte de saberquem íéíaqueli-e desembargador da Rela-ção de Porto Alegre, que toi retratadopelo Sr. Florencio.

Basta 1© nome.

I__it.fis8iiieaj£r. Duarte de Azevedo, quea nossa lííegisíratura é a naelhor de todaa America.

E' uma opinião como qualqaer outra.Estas propasições absolutas'!

«Juants- ánformação não seria preciso,&té se maaSarifernecer um par de mule-tas ao infeliz -soldado reformudo JoséFerreira da-Silva?

Ifnisrum privilegio ! E'o Brazil a terra.âelles.

O Sr. Antônio Pinheiro de Aguiarobteve ;privilegio para fabricar e venderapparelhos culinários de sua invenção.

O í° '.tenente Constancio da FrançaAmaral, obteve licença para ir á Europa

A Sra. D. Francisca Xavier Torres deMello, viuva do tenente-coronel reforma-do do exercito, João Baptista de Mello,solicitou uma pensão.

E' obter a protecção de meia dúzia dedeputados, e conseguirá o que deseja.

© almoxas-ife da fort .leza dos SantosReis Magos, na provincia do Rio Grandedo Norte, allega que 9$000 mensaes nãopagam o ;seu trabalho.

Que pessoal haverá naquelle baluarte ?

O alferes alumno do exercito HenriqueJosé de Magalhães, pedio ser promovidopara a arma de infantaria.

Se tiver por si o direito, e fortes empe-nhos talvez obtenha o que deseja.

A c©mmistsao ãe material do ^exercitotem de informar, sobre a cartadorallemãoMgp Walter, propondo vender ao minis-terio da guerra selas de sapatos de suainvenção, para uso dos soldados.

Besconfiamgis muito destes oifereci-mentos. Já t-sará daquillo o exercitoallamão ?

Descia o director das provisões a esV (zer alto

suspiro, tornou-lhe a alma ao corpo, erecobrando as suas pernas alguma força,dirigiu-se ao chancOllex-mór, dizendo-:

— Ei_trego-me nas mãos de Deustô deV. Ex. ; porém, como sahiremos daqui,se tudo-está cheio .de .gente, que pede aminha .eabeça ?

. — Venha* comigo, respondeu o chan-celler, e .tenha animo ; ?o meu coche estáalli fóra-; depressa, depressa. E assimfallando, ;pegou-lhe na mao e animando-oo conduziu^té á porta, mas sem embargodizia comsigo: aqui está,© busilis ; Deusm'a depare \boa l »

Abre-se a ;porta: o chanceller sahe adi-«.nte seguiu do-o o.direetor muá encolhido,e;quasi pegadocá toga protectorâ, do niesmomodo que um menino á saia ée sua mãi.

Os que tinham conservado livre estesitio, levantam as mãos e os chapéos,oceultando dest© modo alistado povo odirector, que foí o primeiro queientrou nocoche, indo tod© encolhido meíter-se aum^anto.

•Sobe depois o chanceller, fecham a por-tinhola,e a mulitidão que entreviu-fioube^adivinhou o que íinha acontecido,, pro-rompe ,«u em uma torrente de impreca-ções contra um e de Applausos ao outro.

A partedocaminho que restava, pare-cia a maás difficil, e perigosa; porém: aopinião publica tinha-H3e declarado bas-•antemente favorável q-uanto a permiüirque o direetor fosse conduzido ã cadêa;Além disso, os que tinham facilitado

"a

chegada do chanceller-môr, hòuverám-sede tal modo durante o temjpo que^'-se'dè-morou em casa, que ^coiísei-varani aberta

'«ima vereda; de forma qu* desta véz pôdeo .coche. passar mais.' hyrewietíte -sefli-Jfá-'

Ve-io da provincia do Rio Grande doSul, com destino á armada, o soldado do¦'>.° batalhão de infantaria Felieiano Joséde Souza, O Sr. ajudante gen-ral doexercito, porém, -não deu o destino de-terminado á referida praça, por ter o re-ferido soldado acabado a muito o seutempo de serviço.

Como andam as nossas cousas. Gas-tou-se dinheiro, e- vexou-se um infeliz,e ninguém disso tem responsabilidade.

cada, conduzido e quasi arrastado por©útròs criados, e mais branco que umpapel. Ao vêr este auxitio, deu uin grande

Á' proporção, que' hia para diante, asduas alas formadas pela mtdtidãõV sereuniam, e seguiam atra? delle.

Apenas D. Antônio se assentou, disseao director que se encolhesse o mais quepodesse, para que o povo o não visse; masera escusada semelhante advertência.

Elle, pelo contrario, se apresentou ásportinholas para chamar sobre si a atten-çao geral e em todo o caminho foi fal-lando como da primeira vez ao immensopovo, interrompendo de quando emquando o seu discurso com palavras emhespanhol, que dirigia ao ouvido do seuatemorisado companheiro:

# « Sim, senhores, dizia elle, pão e jus-tiça ; para um calabouço da cidadella;não, não se escapará (para os socegar).

E' muito justo : form^r-se-lhe-ha causae será castigado com todo o rigor da lei,(isto é para bem de Vm.)

Pôr-se-ha uma taxa racionavel e casti-gar-se-hão os que pretendiam matar opovo á fome.

O director será punido como merece(se fôr culpado.) ;

Sim,-sim, aos taes" padeirés também selhes ajustarão as suas contas. Viva El-rei i vivam ós bons milanezes! (animoque j á estamos quasi fóra de perigo). »

Com efifeito já tinham quasi sahido domaior aperto, e, quando o chanceller c.-.-meçava a dar algum descanso áos seus

Eulmões, vi© vir um piquete de soldados

espanhoes, que apezar de virem já tar-de, não deixaram de ser finalmente dealguma Utilidade, pois auxiliados poralguns paisanos, cooperaram paira dimi-

^nuir á muliidão., Ao aproximarem-sô do cbché, fôrma-ram ala,' © apresentaram as armas áochancelleiinôr, que saudou. á direita, í©á esquerda, dizendo aò official éin tomirônico: «Beijo-lhé as mãos», còinói se lhedissesse: grande ãuxiliò&eprèstástesl»Correspondeu odffiòiai & Éfiatidaçãb/één-colheu os hombros. <-" ;0 ^

0,2°: cirurgião Alfredo Pinto de Frei-tas, foi designado para servir no Rio,Grande d© Sul.

Ò capitão do corpo de engenheirosChrysolit© Ferreira de Castro Chaves,-allegando ser chefe de classe, pedio agraduação de major.

Se tem a isso direito, não se deve

Foi apresentada pelo Sr. ministro damarinha a seguinte proposta para a fi-xação da força naval:

a Augustos e dignissimos Srs. repre-sentantes da nação.— Em cumprimentodo preceito constitucional e de ordem de -Sua Alteza a Princeza Imperial Regente,em nome de Sua Magestade o Imperador,venho apresentar-vos a seguinte pro-posta :

« Art. \,° A força naval activa para oanno financeiro de 1878 a 1879, constará :

« gl.° Dos officiaes da armada e das de-mais classes que -fôr preciso embarcarnos navios de guerra e transportes, con-forme suas lotações e as dos estados-maiores das esquadras e divisões navaes.

«2.° Em circumstancias ordinárias, de2,500 praças de pret dos corpos de impe-riaes marinheiros e do batalhão navalembarcadas, e de 6,001 praças dessescorpos e de marinhagem, em circumstan-cias extraordinárias.

« § '1° Das praças dos corpos de im-

periaes marinheiros navaes que não esti-verem embarcadas, continuando os pri-meiros reduzidos a 3,104 praças, sendo104 do de Matto-Grosso, que formarãouma companhia, e o ultimo a 750 praças ;continuando igualmente as companhiasde aprendizes marinheiros reduzidos a2,001) praças.

« Art. 2.° Para preencher a força de-cretada proceder-se-ha na fôrma da lei de26 de Setembro de 1874, ficando o go-verno autorisado a conceder o premio de4 'Ofl aos voluntários e de õOOg aos enga-jados; podendo também, em circum-stancias extraordinárias, contratar mari-rinheiros naeionaes e estrangeiros, ecompletar os corpos e companhias de queacima se trata. .

« Art. 3.o Revogam-se as disposiçõesem contrario.

« Palácio do Rio de Janeiro, em 4 deJunho de 1877.—Luiz Antônio PereiraFranco. »

Tendo sido approvado na câmara dedeputados um projecto concedendo li-cença a um desembargador, vários repre-sentantes querendo servir a amigos seus,aprensentarain as seguintes emendas,que devem cahir no Senado:

« Offereço como emenda o p< ojecton. 109.—1'ires Ferreira. »

« A* commissão de pensões e ordena-dos foi presente a petição em que Anto-nio José Analio de Miranda, inspector daalfândega da Paranahyba, provincia doPiauhy, requer, com.j?s. respectivos ven-cimentes, um anno de licença para tratarde sua saude dentro ou fora do Império.

«O peticionario prova com attestadode medico haver soffrido uma perniciosacerebral, que lhe causou tão grandes per-turbações nervosas, que para ó seurestabelecimento torna-se indispensáveluma viagem fóra do Império.

« A commissão, a exemplo do que temproposto a respeito de outros funeciona-rios, propõe também que seja favorável- 'mente despachada a petição de AntônioJosé Analio de Miranda. Em obediência,porém, ás ultimas deliberações da cama-ra dos Srs. deputados, pensa quç se deveconceder a licença pedida com o respecti-vo ordenado somente.

« Assim offerece a mesma commissãoo seguinte projecto:

« A assemblea geral resolve :«Art. 1." E* autorisado o governo a

conceder a Antônio José Analio de Mi-randa, inspector da alfândega da Par-nahyba, provincia de Piauhy, um annode licença com o respectivo ordenado,par! tratar de sua saude dentro ou fórado Império.

« 2 • São revogadas as disposições emcontrario.

« Sala das commissões. em 2Ide Maiode 1S77. — Tarquinio ãe Souza. — Dr.Monteiro.

« E' igualmente autorisado o governoa conceder a João da Costa Lima eCastro, desembargador da Relação dePorto Alegre, um anno de licença, semordenado, para tratar de sua saudê, ondelhe convier.

« Em 4 de Junho de 1877.—Dr. A, Tei-xeira ãa Rocha.

« Igual favor ao desembargador JoséAscencio-da Costa Ferreira.—.E. Antunes.Freitas Henriques. »

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Ao passar Pedro por estas duas fileirasde militares, recobrou o seu anticro brio,lembrou-se de quem era e a quem servia^e dando gritos com o cocheiro, sem outrascerimonias, por ser já pouca a concurren-' cia, fustigou os cavallos e os obrigou atrotar em direcção á cidadella.

Respire Vmc, já estamos fóra de perigo,disse D. Antônio ao director, que animadopor nao ouvir já a gritaria do povo, como correr do coche e com estas palavras,levantou-se dando mil agradecimentos aoseu libertador, o qual, depois de ter la-mentado com elle o passado perigo, etel-o congratulado de tornar-se livre delle,exclamou, passando a mão pela calva:Ah! que dirá S; Ex. ? e agora queestá desesperado com essa maldita forta-leza do Casal, que não quer render-se 1Que dirá o conde duque, que se assusta emuma folha de arvore ,fazendo mais hulhaque a outra? E que dirá el-rei nosso se-nhor, pois finalmente, não hão de poderoceultar-lhe o que se passou? Sabe Deuso rumo qué.tomará este negocio.Eu pela minha parte, disse o dire-ctor, nao quero mais empregos destaclasse: lavo as minhas mãos: desisto domeu,cargo nas de V. Ex. e vou-me parauma; çabana da serra. Vou metter-meermitao. Já nada quero com estes bar-. — Vmc. respondeuchanceller, faràfo que ....seryiéo-cle.8ua magestade.íí.v.%-§_..* magestade.não quererá a minhamorte, replicou o director. Em uma ca-bana, longe de semelhante canalha.... cvf. a^e. depois suecedeu; acerca destePÍPPPWG não o diz o nosso autor, quetendo acompanhado;este infeliz ácida-delia, aao torna a fazer menção da suapessoa.j

(Continua). •

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com gravidade omais convier ao

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Mandou-se activar a remessa de far-damento preciãô ao 2° batalhão de infan-taria. Y..

Gomo já naó^andarão aquelles pobressoldados?"' ., ,;', ; ,; . \,-.

üHandou-se construir no arsenal demarinha da Bahia, um cutter, para apraticages» da barra do Bio Doce, nãodevendo custar mais de 19:00p||800.

Custará mais com certeza. ... .,..".

Tem agradado as representações dosBavards no theatro-;francez.; fi-fi: V

Mo arsenal da côrte vai-se fazer umescaler de quatro remos; para o serviçoda capitania do porto do Bio Grande doSul. . 'fi

Chegaram ao Pará diversas peças dopharol de ferro, mandado construir nosEstados-Uuidos com destino aos bancosde Bragança.

Ora, queira Beus não se extraviem 1Aquelle Pará faz tremer a-gente !

Wê-fi-

Obteve, seis mezes de licença, comtodos os vencimentos, o director interinoda ofiieina de machinas do arsenal demarinha José Maria da Conceição Júnior.

O vigário da freguezia de Amaro Leite,(singular nome para uma parochia) pa-dre Daniel da Silva Bocha Vidal, pro-põe-se a celebrar mensalmente umamissa em presídios militares de Goyaz,mediante uma gratificação. Por falta deverba não se pôde tomar em considera-ção a proposta do reverendo.

Foi approvada a despeza de 100$ feitapelo presidente da Bahia com o enterrodò Io cirurgião da armada Dr. João Fran-cisco de Almeida Fernandes.

Foi nomeado o 2.° cirurgião da armadao Dr. José Ferreira de Campos, para ser-vir na companhia de aprendizes mari-nheiros da provincia de Sergipe.

Foram intimados os almoxarifes daintendencia e do hospital de marinha,para que no praso de 60 dias, reformemas suas fianças no thesouro nacional.

Abonou-se ao 2.° cirurgião da arma-da Dr. Manoel Maria Toucinho, a im-portancia correspondente á 2 mezes desoldo, para fazer uniformes.

Ao presidente do Piauhy recommen-mendou-se a expedição das mais termi-nantes ordens ao capitão do porto da-quella provincia, afim de que, tendo eaivista a exposição, que por cópia se re-mette, do cônsul brazileiro em Cayenna,não consinta no engajamento de nenhummarinheiro nacional em navios daquellacolônia, sem a rigorosa observância dosregulamentos e mais disposições em vi-gôr, no intuito de evitar a reproducçãode factos como os mencionados na ditaexposição, com referencia a quatro ma-rinheiros qu na Parnahyba embarcarama bordo do hiate francez Victoria, comdestino á supra dita colônia. — Commu-nicou-se ao ministério dos negócios es-trangeiros, em resposta ao aviso n. 34 de27 de Abril ultimo.

A' inspectoria do arsenal da pro-vincia do Pará communicou-se que o chefeinterino do corpo de fazenda participa porofficio de 2 do corrente haver nomeadona mesma data e sob proposta do officialde fazenda Francisco Thomaz de Aquinoa Antonio do Nascimento Seabra, paraservir na companhia de aprendizes arti-fices daquelle arsenal, em substituiçãodo fiel José Soares de Almeida, que foidesligado do serviço.

Ao ajudante general, mandou-se queexija dos 1° tenentes José Egydio GarcezPalha, José Virgilio de Almeida Moura edo 2» tenente Antonio José GonçalvesJúnior uma exposição minuciosa, com ascompetentes observações dos methodospor elles empregados, afim de melhorserem apreciados os trabalhos hydrogra-phicos por elles executados sobre o arra-zamento da pedra existente no ai*roioSalso, e levantamento da planta hydro-graphica da cachoeira Botuy.

Foi prorogada por tres mezas a licençacom que se acha o 1° tenente AristidesSperidião de Senna Braga, para tratarde sua saúde.

Idem, por seis mezes, sem vencimento,a licença concedida a Júlio César BarrosoBraga, amanuense do quartel-general demarinha, afim de tratar de, sua saúde.

Ao ministério da fazenda rogou-se aexpedição de ordem afim de que, pelaverba— Arsenaes—do corrente exercicio,municipio da côrte, seja augmentado coma quantia de âüOfjOOi) o credito de 62/gOOOque por aviso n. 382 de 16 de Fevereirorequisitou-se fosse posto á disposição dathesouraria de fazenda da provincia doBio Grande do Sul, para occorrer a des*-pezas acerescidas com os concertos dacanhoneira Henrique Dias.

Um dos traços mais característicos dossavants,"'; officiaes ;:no Brazil, é lançaremem qualquer publicação insignificanteque fazem, uma lista de titulos scienti*-ficos, que não tem valor algum, só com ofim de atirar poeira aos olhos do pro-ximo. E' tão difficil ser membro de algu-mas associações scientificas e litterariasdé França e Allemanha; como"''pertencer,a qualquer sociedade beneficente ou ir-mandade entre nós. fii Basta para isso quese queira pertencer a ellas. Ora aindapessoa alguma se lembrou entre essestitulos de enumerar o numero de diplo-mas que tem como irmão desta ou da-quella confraria.

Nem tanto charlatanismo l

F».i remettido ao ministério dos nego-cios estrangeiros copia do protesto lavra-do a bordo do patacho portuguez Marevdnaufragado na barra da provincia do BioGrande do Sul em 31 de Março ultimo.

Vão ser vendidos o pontao Princeza eos vapores Ghuy, Onze de Junho e a ca-nhoneira Itajahy.

Haverá compradores ?

Quando chegará a vezo Independência ?

de se vender

Ao thesoureiro da Commissãò CentralCearense foram entregues as seguintesquantias: pelo Si\Dr. Francisco PereiraPassos, subseripção promovida pelos em-pregados da estrada de ferro D. Pedro II2:8-'8#l360, sendo: 1:009,$, subseripção pro-movida na estação da_ áerraria, peloagente da mesma estação Augusto Ba-pnael Possolo; pelo Exm. Sr. barão deSanta Fé 1:00*0$ ; pelo Sr. conselheiroTristao de Alencar Araripe 400$ ; pelacommissãò esmoladora composta dos Srs.Piragibe, Cardoso e Roquet 107S120 ;pela Sra. D. Maria José de Abreu Alber-naz, producto do concerto no PasseioPublico, S3S760; pelo Dr. Augusto Josóde Castro e Silva, subseripção promo-vida pelo mesmo Sr. 71tí; pelo conse-lheiro Sabino Eloy Pessoa, subseripçãopelo mesmo Sr. promovida, 54$ ; peloSr. Dr. Francisco de Salles Pacheco, pro-dueto da conferência feita no theatroS. Pedro 37#410; pelo Sr. conselheiroJosé de Mattos Câmara V'8; por umasenhora 5$ ; pelo Sr. Dr. Paulino Borgesda Fonseca 4008; pelo Sr. EugênioTourinho 1:000$ ; pelo Sr. Domingos JoséGomes Brandão, subseripção agenciadapelo mesmo Sr., 400$; pelo Sr. commen-dadorManoel Paulo Vieira Pinto, sub-scripçao agenciada na recebedoria domunicipio, 231$; pelo Sr. Dr. DidimoAgapito da Veiga, subseripção agenciadaem Itaborahy, 204$ ; pela commissaõcomposta dos Srs. F. Tavares Bastos,C. Pinheiro da Fonseca e G. Thauma-turgo da Silva 150$; pelo Sr. José Anto-nio Cardoso, subseripção agenciado nasofficinas do Sr, Laemmert, 60$ ; pelo Sr.Domingos José F-mandes Braga, the-soureiro do Club de Dansa FamiliarPrincipe D. Carlos, 37$340; pela Exma,Sra. D. Luiza Ferreira de Sampaio, sub-scripçao agenciada entre as suas disci-pulas, 25$120.

O Sr. Dr Luiz Francisco da Veigaoffereceu 50 exemplares da sua obra —Moral publica e privada— que se acha âdisposição do publico, na rua da Qui-tanda n. 47. -

Acaba de sahir da casa do infatigavelSr. Garnier, uma excellente e indispen-savel obra, que veio supprir uma faltaha muita sentida, e que infallivel-mente terá grande acceitação.E' um com-pendio de lições de corographia do Bra-zil, organisada para uso dos alumnos doimperial collegio D, Pedro II, peloillustrado professor o Sr. Dr. JoaquimManoel de Macedo. O methodo adoptadoneste importante livro, é o mais ade-quado ao ensino: é o usado nos trabalhosescolares daquelle gênero hos Estados-Unidos e na Suissa, onde se attende de-vidamente a tudo quanto tem relaçãocom a instrucção publica. Principia pornm esboço histórico dp Brazil, e estu-dando depois- cada provincia isolada-mente, termina- por utilissimos quadrosestatísticos inteiramente novos. E' umlivro indispensável a todas as pessoaàque souberemlêr. Mais utü é interes-saute diffieiliriente sé achará outro.

! Anosso vêr defendeu perfeitamente j-asua administração da estrada.desforro deCantagallo o distincto Sr. Dr_7 AlfredoChaves.- Voltaremos -a analysar as quês-toes que se prendem ácjüella.viá1 .'férrea;

3üe sé quer transformar-em üití viveiro

e empregados públicos.";© qiíè séria paradesejar é vèr .colIoGãdbS'"óm: posições emi-nentes; cidadãos nas condições dó Sr*Dr. Alfredo Chaves, *cu3ò: patriotismo; e

. nobreza.dé caracter^ búiptèvafi- àtodos rés-. peito- e estima. 7 f

']$ &

.tyfiUWiÇpiifSrv*,Wfi: ¦'.:''-: :fi-

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o estado afflictivo, em que se acha a po- ..pulàçâb dalü,,-Seriamente'ameaçada dasterríveis conseqüências dé uma secoa tãolongáj: quanto abrazadora."7Àsrchuvas'falharam completamentee

•tanto *,o lavrador como 07creádor tèm r; agora, Infelizmente, diante fle si, a me-donhà perspectiva de incalculáveis pre-juizos, immediatamente seguidos, dafome, da miséria extrema e da expatria-çao, quando.nao seja de uma morte certa:e das mais -ángustiosas qué sé possa sen-tir ou presenciar.

A alfândega rendeu hontemA recebedoriaA mesa provincial

107:144$58543:544$4>1

267$345

Fundou-se na freguezia de S. Chris-tovão uma sociedade com o titulo ClubLitterario Gonçalves Dias,

Teve lugar no domingo, como estavaannunciada, a conferência pedagógicafeita pelo professor A. Cony.

Chegou hontem dos portos do Norte opaquete^ nacional Pará. As datas quetemos sao: do Amazonas até 10 do pas-sado, do Pará até IS, do Maranhão até21, do Piauhy até 7, do Ceará até 23, doRio Grande do Norte até 25, e da Pa-rahyba até 26.

AMAZONAS íO presidente da provincia contratou

por nove annos com os negociantes dapraça do Pará, Singlehurst Brokclehurst&C, a navegação directa a vapor entreas cidades de Manáos, Liverpool, comescala pelo Havre, Lisboa e Itacoatiara,na vinda da Europa, e na volta pelosmesmos portos, toc-imío também em VillaBella lopo que fôr alfandegada.

O numero das viagens será de 4 poranno, que poderá augmentar depois do3° anno. A Ia viagem será antes de Se-tembro próximo. '•^®^§I&

A sede da empreza é em Manáos.O subsidio será de 8:000$ por viagem,

ao chegarem os vaporesa Manáos.A câmara municipal rendeu no mez de

Abril 5:015$812 e despendeu 5:982$218.A recebedoria provincial rendeu no dito

mez:Para a provincia 19:0058550Para a comp. do Amazonas. 4:714$618

Total. 23:720$168

Ceará. —Sobre a secca diz o.Cearen-se de 20:

«Estão dissipadas todas as esperançasde inverno. Aquelles mais crédulos queainda appellavam para Maio acham-secompletamente descrentes.

« A atmosphera continua límpida comono rigor do verão, uma ou outra vez apre-s-nta-se carregada, porém a impetuosaventania desfaz tudo em pouco tempo.O sol é abrazador é o calor intensissimo.

« As pequenas chuvas que tivemos nosprimeiros dias deste mez foram mais oumenos geraes, porém de nada serviram,porque o sol ardente depressa tudocrestou. .

« As noticias que nos vão chegando saoafflictivas. A população que se Thaviareanimadojcom aquellas chuvas, cahiu denovo em um estado de abatimento cruel.

« Affirma-nos uma pessoa que acaba dechegar do centro, que atravessou umaregião de cerca de 4u léguas sem encon-trar uma folha verde 1 Alguns lugaresacham-se completamente abandonadospela população. Deixou de pernoitarem outros por não haver uma gota d'aguapara matar a sede, nem pastagem parasua cavalgadura.

« Disse-nos que a caminho encontrouimmensas caravanas de emigrantes, quese dirigiam a esta capita! ou outros p

""tos onde suppoem encontrar algumcurso.

« Homens, mulheres e crianças, cpber-tos de andrajos, e a pé, mortos á fome,

Manoel Joaquim Vieií».— Deferido» ípor si oíir por seú .procurador solicite:©»titulo." ' , ,

'fififi fifififi-•íMáriana Ludovina;da^

pode sér tomado ehv consideração o qúèpretende; emquaatò estiver ausente seufilho. fififififi

Typographia Nacianal.—Aviso á con-tadoria.- G. Casal.—A? inspectoria do arsenalparadnformar. :

Pelo da agricultura:Alexandre Francisco .Nifues, Henriaue

José de Mèlló;' José Maria Fernandes,:tenente-coronel- Joaquim José de Carva-lho, José Cardoso Pereira, barão doLavradio, Mendes & Gomes, ManoelBarbosa da Costa, Manoel Rodriguesda Silva, Sebastião de Souza Miranda,Salvador Antonio Chaves. — Com porta-ria de penna d'agua áo Sr. inspectorgeral das obras publicas.D. Luiza Rosa de Mendonça.—Defe-rido,

D. Eulalia Virgínia Louzada Pedroso.—A o inspector geral das obras publicaspara satisfazer, nao havendo ínconvq-niente. 7

Luiz Manoel de Amorim.—Requeira denuvo ao chefe da locomoção, que poderáattestar, querendo.Dr. José Ricardo Pires de Almeida eManoel do Vai Pires Ferrão.—Indeferido.

Pedro Oliva. —Não ha que deferia.Paille & Fine. — Obtiveram privilegio

para o processo de sua invenção, o quenao prejudica o direito de fabricar aguar-dente ou fecula da batata doce por pro-cesso diverso.

Pará.—Continuava trabalhando a as-sembléa provicial.

Suicidara-se na prisão, tomando umaforte dose de sulphato de cobre, o infelizFrancisco Xavier do Espirito-Santo, ex1.° escripturario da thesouraria de fazen-da, que se achava preso no quartel docorpo de policia desde 25. de Janeiroultimo, como autor do grande roub©descoberto naquella repartição.

Tinha fallecido na villa de Faro o_ci-dadao João Lúcio da Silva Mergulhao,natural de Pernambuco, deixando viuvae filhos em extrema pobreza.

Foi Merguihão, diz a Provincia doPará, um valente defensor da pátrianos campos do Paraguay, de onde voltoulaureado pelos importantes serviços queprestou com a patente de capitão hono-rario do exercito, venera do officialatoda Rosa e habito de cavalleiro da ordemde Christo.

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Maranbão.-—A presidência da provin-cia adiara para 8 de Outubro a sessão daassembléa legislativa provincial.

Foram eleitos deputados provineiaes,para preenchimento de duas vagas, osSrs. tenente-coronel Domingos José deSá Vianna e Alexandre Collares MoreiraJúnior. fififififi

Cartas de Caxias dizem que as chuvastôm apparecido, porém muito escassa-mente. '.

Piauhy.—Continuava emseustraba-lhos a assembléa legislativa'provincial,já tendo sidoassentadas algumas-medi-das dê economia.

As discussoos eram calorosas, mas psnegócios iam tendo seu curso natural.

Na sessão de_15 foi apresentada pelo:Sr.. J. Magalhaes7 uma . indicação para

2ue a assembléa dirigisse ao Exm.i.Sr.

>rV Agesiláo Pereira da Silyà um votode pezar pela snadépifração na câmarados Srs. Deputados, assiin Como que sefelicitasse aos habitantes do Amazonas,,representados pela assembléa provincialrespectiva, pela nomeação do; mesmorpara presidente da referidaprpvincia. \-

Oraram a favor ós Srs» Gentil^ J.- Mâ-:galhãés, B. Brito -é Fructuoso; e contra:ós:Srs. J:jDlementíno7e HelyidiOfrdeAguiar. . _ , -r

Cartas ^recebidas:;,dor;teraae,da;;In-dependência desçreyéjáa. epifi^ yiyas. çòr<js

lugubre de

geral»,

representavam um_ quadrofazer certar o coração. »

Sob o titulo « Estado do cofrediz a mesma folha :

« Segundo nos informam o saldo exis-tente no cofre da thesouraria de fazendaé apenas de cerca de 80:000$, e a despezafixa a fazer-se aié o fim do corrente mezse eleva a cem 1

« Como nao ser assim, se a provinciasolicita do governo geral a remessa defundos para acudir ás despezas maisurgentes, e o thesouro responde envian-do saques contra a nossa thesouraria 1 »

A presidência supprimiu o cargo deconservador do museu provincial annexoá bibliotheca publica, sendo exonerado orespectivo serventuário Austricliano Di-oscorides Damon Padilha.

Como a suppressão desse lu^ar venhatrazer acréscimo de serviço ao empregadodesignado para auxiliar os trabalhos damesma bibliotheca, foi elevada de 400 a500$ a gratificação que lhe fora arbitrada.

Pelo Sr. desembargador promotor dajustiça, foi apresentada ao tribunal darelação uma denuncia contra o bacharelManoel Joaquim Cavalcante de Albu-querque, pelas prevaricaçõesque praticou na qualidade dereito interino da comarca de Tnhamús

e tropeliasjuiz de di-

Rio Grande do Worte.—As noticiasvindas do centro da provincia até estadata, não sao satisfaetorias, e ao con-trario fazem conhecido que em geral asecca, com o seu cortejo de necessidadesde toda a ordem, continua a flagellar ainfeliz população, que habita aquella ex-tensa zona.

Parahyba. — O presidente da provin-cia Dr. Esmerino tem sido solicito emremetter os soecorros precisos á popula-çao desvalida do interior da provincia,flagellada pela fome, em conseqüência dasecca.

No dia 6, ás 11 horas da noite, eva-diu-se do quartel de linha, onde se achavapreso, á espera de novo julgamento nojury de Cajazeiras, o Sr. alferes JoãoPires Ferreira.

C^nisnunicam-nos « que no domin-go um pardo, que fora cria ou escravode um empregado de policia, provocavagrande desordem no largo de SanfAnnae que agredira e desafiara as praças queo prenderam. Em caminho do xadrezinsultou o subdelegado, chegando mesmoaffendel o phisamente. Quando todas astestemunhas deste acto suppunham queo aggressor seria convenientemente puni-do viram-o passear no idia. immediatocomo se nada_ houvesse feito, digno desevera correcção. Oh santa afilhadagem! »

Temos folhas do Rio da Prata até 26do passado.

Chegou a Cordova uma caravana deindios chiriguanos, naturaes de Epinki,perto de Santa Cruz de Ia Sierra, na Bo-livia, dirigem-se a Buenos-Ayres, a fallarcom q presidente Avellaneda.

Em differentes partes da campanhada Confederação Argentina causaramgrandes, estragos as inundações.

Sao de interesse local as noticias deMontevidéo.

Sáo favoráveis as noticiasda Europa sobre o café.

recebidas

SaSiio hontem da Bahia para cá oqaete francez Gironde. pa-

São. esperados hoje, dá Europa opa-quete Britannia e de Santos o America.

Dias o Jornal da Tarde que no depositode S. Sebastião do Cahy estão para maisde 800 indivíduos á espera de prazoscoloniaes.

© Sr. Francisco de Oliveira, proprie-tario do salão Ganganelli, árua Sete deSotembro n . 111, offereceu á commissãòencarregada de agenciar donativos narua Sete de Setembro'para as.victimas dasecca do Ceará, õ producto de séu traba-*lho no mesmo salão, quinta-feira, 7 docorrente. 7 - -v

Avisos^ Ia Glace É'leganté.-— RuadoOH-

VM» r n. 38.—Acha-se exposto o retrato,j0 n. M. Sr. Dr. conselheiro JoaquimSaldai '1^a Marinho, feito pelo-distinctopintor Emilio Estére._ .,7:. vf'

O áct» p Álvaro annuncia ao bene,volen-te-© 1 respeitável publico fluminense-a quem já. 6 muito grato, que na segun-da-féira 11 t;to corrente levará á scena emseu bénéficit ' o'¦drama èm 5 actos Pedro,do Exm. Sr. conselheiro Mendes Leal.

Os bilhetes acham-se á disposição, narüa do Ouvidoi "_n. 105, casa d© Sr. IgnacioFerreira Nune». •* qne do melhor grado seprestou a tal ft wor.

Dr. H.. R. Eb. ert, dentistaAA. II. Rua do Ouvidor 12S, 1'

de SS.andar.

Está publicado do Progresso Medicoo n, 15, correspondente a 5 de Junho.Contém interessantes artigos.

Recebemos daEmpreza Litíeraria, quese propõe a fazer venda de importantesobras litterarias e scientificas, p* r preçosreduzidos, os Dramas de Nova-Yorh, deG. Kobb, traducção de Gastão da Fon-seca.

E' uma bonita edicção, nitida, compre-hendendo 280 folhas de boa impressão,pelo preço ininimo de mil réis. Já é umserviço prestado ás letras do paiz.

•100:000-3000 — • 4aloteria «Ia Ba-bia—A roda deve and ar impreterivelmen-tento dia § de Julho. À inda existe á vendaum resto de bilhetes. Cambem se pagamos premiados ; á rna dia Alfândega n. 63.

A' Ia Ville de Pariu.— Este impor-tante estabelecimento! do roupas finaspara homens e meninos,nrudon-se do n.35da rua do Ouvidor para o .n. 41, onde es-pera continuar a mercer a preferencia deseus amigos e freguezes, e d'o respeitávelpublico, assegurando-Ihes vender porpreços moderadíssimos.

O Or. Alfredo Valdetaro mudeuprovisoriamente a sua residência para arua D. Mariana n. 10.

Forain despachados os seguintes re-querimentes:

Pelo ministério dá justiça :Bacharel José Gonçalves da Rocha.—

Ao presidente da provincia, para infor-mar: s . .:• - fi- .

Pelo da marinha :Firmino Jaao da Magalhães. — Imfor-

me o Sr, chefe do corpo de machinistas.Francisco daCostó Véiga;---Ao quartel-

general para informar:.: João José: do:EspMto-Santo,—C&mpa-roça ha; secretaria pára; receber os docu.-mentosqué pèdé: * - --fr Salvador Lomqmico; Salvator Gambra.-r-Ao quartel-goheral pára* informar. ;

- ..Piloto •Guilherme de Castro; Eduardode Moraes T?_^oí* Manoel Meirelles Páésd© Andrade' e iDr: l;Alfredo>-Hayvvardv-^-Beferidas, . -vv': --: ••¦f :*;.;. 7 fifi-

.FráneiFiée; Franco; Sant*Anna. -r* Aèconselho,naval.. -; * v7 -V>, ^'V-7-

-.fi fi fifi fi:-':-- fi--- -¦ ¦¦ . fi». :

Óbitos. — Sepultaram-se nos differen-tes cemitérios públicos desta capital, asseguintes pessoas livres:

Dia 3.—Enéas, ingênuo, filho de Maria,19 mezes, fluminense.—Rachitismo.

Eugenia, filha de Francisco GonçalvesCouto, 2 mezes, fluminense.—Convulsões.

Maria, filha de Antonio Pereira da SilvaVillar, 27 dias, fluminense.—Idem.

Maria TherezaGomes, 8 annos, flumi-nense.—Congestão cerebral.

Carolina Rosa das Dores Marques, 18annos, solteira, fluminense.^—Gangrenainterna.

Alexandrina Maria da Conceição, 40annos, solteira, fluminense.—Tuberculospulmonares.

Maria Bernardina da Conceição, 16annos, solteira, fluminense.—Idem.

Antonio Joaquim de Seixas, 30 annos,solteiro, mineiro.—Idem.

- Luiz Francisco Corrêa, 26 annos, sol-teiro, portuguez.—Idem.

Joanna, filha de Emilto Pedro Feli-ciano, 2 annos, fluminense.—Tuberculosmesentericos.

Maria Rosa de Castro Lima, 34 annos,"casada, fluminense.—Febre biliosa.

Jorge de Freitas, 87 annos, casado,portuguez.—Febre perniciosa.

Paula Brioni, 55 annos, casada, ita-liana.—Febre typhoide.

Sosini Jean, 31 annos, solteiro, francez.—Febre amarella.

Domingos Alvares da Paixão, 58 annos,solteiro, fluminense.—Pericardite.

Domingos. Alves da Silva, 41 annos,viuvo, fluminense. — Cachechia tuber-culosa.

lgnacia Rosa de Almeida, 70 annos,viuva, fluminense.—Derramamento cé-rebral.

Guilherme Joaquim da Costa, 43 annos,viuvo, portuguez.—Gastro-enterite. í

Manoel da Silva Pereira, 57 annos,solteiro, portuguez.—Dearrhéa chronica.

José Ferreira das Neves, 40 annos, sol-teiro, portuguez.—Insufficiencia mitral.

Domingos Gomes Moraes, 58 annos,soltéirOj-portuguez.—Dysenteria.

Um homem de côr parda que entrousem falia para o hospital da Santa Casa*da Mizericordia.

Cândido, ingênuo, fllho de Paulina, 3annos, fluminense.—Bronchite capillrir.

Alexandrina, filha de Alexandre JcjséDias de Castro, 4 annos, fluminenses—Hepato-enterite. /

João Ximenes, 44 annos, casado, 1'áes-panhol.—Lesão do coração.

Um feto, filho de Marinha Joaq.uinaAlexandrina. %

Sepultaram-se mais 5 escravos, tendofallecido: 1 de febre perniciosa, 1 deinfecçao purulenta, 1 de tubereulo s pul-monares, 1 de febre tóxica e 1 sóm de-claração de moiestia.

No numero dos 31 cadáveres sey jultadosnos cemitérios publicos, estão ijicluidos11 de pessoas indigentes, cujos enterrosse fizeram grátis.

Bibliotheca de Barreiros (Per-nambuco).— A commissãò encarregadade agenciar donativos para a bibliothecapublica da villa de Barreiros, em Per-nambuco, creada por iniciativa do juizmunicipal, bacharel Aquilino GomesPorto, roga aquelles cavalheiros a quemse dirigio nesta côrte pedindo-lhes o seuconcurso, o especial obséquio de envia-rem as suas offertas para concluir-se ocatalogo da mesma bibliotheca. (•

O movimento do hospital da Santa Casada Mizericordia e enfermarias, annexas nodia 3 de Junho de 1877, foi o seguinte:

Existiam..."Entraram..Sahiram...Falleceram.Existem.. ..

1226301910

1227

Meteorologia.—No.imperial observa-torio astronômico fizjeram-se no dia 2as seguintes observações:

Hor. Th. cenfit. Th..Fah.Bar. a O. P. A

7." 18,1 fj4,58 760,9S7 12,39IO.™ 21,3 70,34 759,734 13,8514 26,0 78,80 7 753,677 16,054.t 7 27,4 -:, 81,32 757,114 ,19,29

Oéq, limpo £,. azulado còm ligeiros cirrusdispersos, s/_Arras e montes : levementenubladas e rnevoadas e hérisonte limpo.Soprou N. 'O. fraco, pela manhã, N. re-guiar á 1 hora,, e calmo ás 4 horas- datarde. V'7-....,_. r "

DIA. 4 ' 'fififi 'fifi

Hor. ZVi. cent. Th. Fah. Bàri a O. P. A.m ¦¦' " m'.*

7j°v 20,6r 68;907 757,547 ; 14,17IfiOMfi 21.5 770,70':7 759,094' 13,86-1.V77 -21,3: 770,34 : 757,363 fifi 12,344vt 20,9 69,ò2 756,925 U-,8ü-Céo em cirros-cumulos, e stractus entre

,. grandes claros azues pelo alto, - serrase. montes nublados ém cumulo-stráctus éhorisonte nevoado • é

"habladoí ^Aragembráridá dé; N;: O.- péíâ máhfcãé S. S. È.*fresco á tarde. ; ' r • -- ?' "* Kfifi-fififi'---'-:':]".:- fi' ¦,"'¦ '¦'- .fi'i'i.:' "¦¦]-, 'fi fi 'fi

Secção livre

A Igre|a e o I&stado

XXI

Caveat populus.

Está felizmente encerrada a primeira,e infelizmente aberta a segunda sessãoda décima sexta legislatura-

Cessaram escândalos, começam escan-dalos.

O Sr. conselheiro Costa Pinto assumiuo encargo de regente do Império, naausencia e impedimento da A. Prin-ceza Imperial, e emquanto leu o com-pendio de necedades chamado — Faliado Throno.

As revelações do Sr. conselheiro JoséBento no Senado foram confirmadas 1

"

O Sr. duque de Caxias esqueeeu-se atédo que é presidente do conselho 1 O Sr.Cotegipe, com toda a modéstia, expo-li.ou-o praticamente do seu encargo, evai por ahi além com o fardo do Estadoris costas, fazendo politica a seu modo ealijando carga de quando em quando, eemquanto se divei te á custa desta mi-sera humanidade brazileira, que o soffree aos seus apaniguados.

S. M. o Imperador não annuio ao pe-dido de voltar antes de Setembro, quelhe fez o infeliz soldado que ficou de sen-tinella forçada; e este, já alquebrado,sem forças, accommettido de irresistívelsomno, encostou a cabeça á espingarda,e dorme profundamente, e assim conti-nuarà até que chegue o coronel e o açor-de pára lembrar-lhe que nãò é assim quese faz o serviço 1

© Sr. duque será reprehendido porfalta de zelo, e de constância no posto quelhe foi confiado ; e o Sr. Cotegipe daráfamosas gargalhadas á custa do pobrevelho que sem habilitações se vio coa-

gido a entregar-se-lhe de corpo e alma,representando apenas o triste papel deedictor responsável e testa de ferro, detudo quanto tem sido praticado e se pra-tica! em gravíssimo damno do paiz, e comserio reparo de todos os povos qué nosobservam. .

Finanças, colonisação, questão reli-

giosa, instrucção publica; actos da maior

ponderação e-urgentíssimos ha actuali-dade, de aenhum se occupou o parla-mento.

Nenhuma das leis anuuaes tivemos.Nem lei do orçamento foi promulgada

na sessão que felizmente acabou, dei-xando apenas de sua vista o traço inde-levei da despeza supeza 1.500:000$000em proveito somente dos legisladoresnegativos, de augmento de despezas com

pensões em cerca de 1.000:000$000 porannor.de transgressão dos estatutos dasfaculdades e escolas do Império, para.admittir a matricula a estudantes retar-datarios, ou não habilitados de .licençasá empregados publicos e:..; nada mais.

Nenhuma medida • foi proposta pelo.governo, ou lembrada por qualquer dosrepresentantes para salvar o paiz do de-.sastre de que está ameaçado em suasfinanças, ém sua vida civil e ém suas li-

; herdades. ; _¦•"'- 7. •Nenhuma medida foi proposta pelo gó-

yérno,;hénv lembrada por "qualquer

dósrepresentantes, tendente a firmar- a sobe-ráaia nacional e a 'acção;necéaaaria do

poder civil para conter â gente de Roma íA reforma de nossa legislação, aliàsin.-

declinarei, para chamar ao paiz o es-trangeíro útil, qúe nos venha coadjuvarna agricultura, no commercio, na indus-

"tria.e.nás artes, foi esquecida.E ó regente, o Sr. Costa Pinto, disse

que — « as câmaras proseguiriam eomsolicitude dotando o paiz com as medidasurgentemente reclamadas. »

Quaes as propostas ?Quaes as em discussão ?Proseguir em que?E assim se mente ao paiz 1 Assim so

mystifica este bom povo que tudo Ta»albardando, em quanto o deixam viveivisto é, lutar com o pagamento de impôs-tos, vêr que a sua agricultura definha afalta de braços, e esperar por um futurodesastroso, tendo diante dos olhos? o ser-vilismo e a miséria.

Mas tudo vai bem, porquer : ¦ i« Com vivo prazerr disse 0 regente

ad Jioc,, vos annuncio q_ue tem sido emgerai satisfaetorias as noticias recebidasde SS. MM. o Imperador e a Impera-triz. »

Querem, os nossos leitores salxsr quaesas boas noticias que nos chegam* do Im-perador t"

Comecemos pela que nos deu o Diáriodo Rio de Jnneiroy em sua corirespon-dencia da Europa.

Acabava, de jantar S. M. com o impe-rador da Allemanha, e o Times resebeu-de seu correspondente em Berlim o* ser-guinte telegramma :

« Ò imperador do Brazil declaro-ai aoredactor do Berliner Bur ger Zéitumg.: quenão acreditava* que houvesse gueri-a-i »-

E a guerra, foi. declarada, no dia. se-guinte !

E' fácil comprehender o que-se passeia;oom Sua Magestade.

Foi cordialmente recebido, ey apezar dòtodas as suasrinvestigações e perguntas,não conseguio.uma palavra siquer sobre*o estado das cousas na Europa!

Devemos, portanto, acreditar que o*imperador da Allemanha, na idéa dè que*quem procurou, congraçar Vietor Euima**nuel còm Pio IKmão era dotado dè indis-pensavel circumspecção e critério paraipoder conservar em reserva, qualquerpensamento que lhe fosse communicadój.nada lhe.confiou!E o impera dor da Allemanhatove razão/porque immediatamente depois do jantarSua* Magestade fói declarar aquelle reda-ctor a impressão que lhe tinham causadoas palavras desse soberano, sem reflectirque, nada se lhe tendo dito.dè positivo,se lhe manifestava uma desconfiança-,sem duvida desairosa, mas que Süa Ma-gestade não percebeu, apezar de tada.asua sabedoria.

A conversa com esse redactor foi. umaleviandade.

Esta notieia não é má.. Outra acerescentamos.

EmquantOr aqui o ministério da agri*-cultura declara que não ó possivel queconcorramos á próxima exposição de-Paris por falta de meios para occorrerás despezas necessárias, Sua Magestadealli designa lugar para o Brazil e indispensavehnente autorisa pòr sua conta- eordem, mas á custa dos nossos cofres,despezas imprescindíveis para que nopalácio da exposição tenha o Brazil o seu.lugar

Não é má também esta noticia. Ellanos diz a verdade do nosso systema degoverno.

O Imperador dispõe desta sua feitoriacomo lhe apraz: presente ou ausente, éo senhor absoluto desta terra de beocios,na qual ainda, se contam liberaes quetudo4esquecem para se proclamarem mo-narchistas por excellencia l'

Ainda uma boa noticia.Na Illustração Franceza, de 28 de

Abril do corrente anno, se lê o seguinterelativamente a Sua Magestade :

« Haverá em alguma parte nos Estados vUnidos,' na França on na Suissa um re-publicano que seja tão simples comoeste, que entretanto traz uma coroa ? E'toiirista avião de se instruir. Deve pos-suir um pouco de tudo : ruinas, jardinsde acelimação, opera mova o zoologia.Descobrio o segredo dè governar o seuImpério por correspondência.

«De quando em quanto chega ao Riode Janeiro um telegramma, pouco maisou menos nos seguintes termos :

« Brazileiros,' meus amigos, conti-riuai a obdecer ds leis e a gozar ãa H-berãaãe: estou, em viagem, e logo meacharei entre vós.»

O mesmo jornal refere as seguintespalavras de M. E. Littré, em relação à.Sua Magestade: .

« Cet empereur tiendra le milieu, dansVhistoire entre Marc-Aurèle et le:roid&.Ivetot.y»

. Este rei de Ivetot é bem conhecido peá&iseguinte canção de Beranger;

« H était un rói de Ivetot,Peu cohnu dansThístóireSe levánt tard, se couchant tôtkDormant fort bien sans gloirexEt couronhé par Jeannoton

7 D'un simple bonet de*cotoufi-.'.x • bit on.

OhI ohl ohl ohl Ahl ah\ ah! aklr, ;Qnel bon petit roi c'étai1i là !

- Là-là.»it Piatabens a© nobre regente adftòèpox

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Ò GLOBO--Rio, Quarta-feira 6 de Junlie de Í87,7

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'ã / ¦^iQ/-y"A->.

tão boas noticias de S. M. o Imperador.Sobre a questão jeligiosa romana, èc-

cleâiastica, ou cpmo lhe quizerem cha-anar, o mais profundo silencio.

O escandaloso dialogo entre, os Srs.José Bento é Cotegipe, no senado, ha bempoucos dias, explica esse silencio. - *

O Sr, José Bento, nessa oceasião, es-quecido sem duvida de que antes, e namesma casa do parlamento asseveravaque a questão religiosa se achava morta,pois que a paz e harmonia da Igreja como Estado achavam-se restabelecidas, pormilagre da.amnystia,proferio as seguintesBiemoraveis palavras :

« Quiz incluir na falia do throno umtexto sobre a questão religiosa e os meuscollegas o não permittiram.

« Quem andou mal foi o Sr. Cotegipe,que esqueceu para seus fins ( ! ! .') a mo-mentosa questão religiosa QUE TRAZAINDA O PAIZ NA DUVIDA E" NAINCERTEZA (! 11).

<c Pretendia, dando o perdão (!) aosbispos, firmar as relações entre a Igrejae o Estado, revendo-se para isso a le-gislação.« Tinha mesmo um projecto preparadocontendo as medidas necessárias a adop-tar nesse intuito ; mas, tuio desagradouaos collegas, porque estes em matéria re-ligiosa preferem o STATU QUO.

« A verdade é que A PAZ DOS ES-PIRITOS CONTINUA PERTURBADA,e o governo nem se quer se confessaFRACO e INCAPAZ para tratar daquestão. »

A uma observação tal, e por parte dequem acáJ-teva de sahir dos conselhos dacoroa, e assim expunha ao paiz o que emintimidade se passara no ministério aque pertencera, o que vimos opposto ?

Contra essa aceusação formal de inep-cia, ãe covarãia e ãe falta absoluta ãeestudo ãa matéria, directamente feita, eem face, ao Sr. Cotegipe, o que disse estecorajoso estaãista ?

« Que nunca tinha visto o parto ãasloeubrações do Sr. José Bento ; que denada sabia; e que apenas não consentiraque Roncetti tratasse cousa alguma comaquelle, pois que elle, ministro de estran_geiros, era o unico competente para tratarcom os enviados estrangeiros. »

Além disso o Sr. Cotegipe só manifes-tou ornais solemne desprezo ao seu col-lega, o mesmo amicissimo que tinha sidoarrastado aos eonselhos ão, coroa porelle Cotegipe, que procurava um instru-mento.

Nada respondeu quanto a sua reservana questão.E isso se passou perante o Senado.

E a não ser algum aparte dos que de-sejavam talvez-que nessa câmara fossetravada uma luta corpo a corpo entre osdous heróes, nenhuma observação séria

_B___P_~Zw

COMERCIO

se fez, ninguém tirou de tal emergênciaas deducções naturaes e necessárias, nin-guem procurou esclarecer o paiz sobre ocomportamento de um governo, que portal modo, e tão solemne, foi em plenoparlamento convencido de inépcia e demá fé.

Que outro paiz, soffrendo, como soffreo Brazil, os desmandos dos padres, deRoma, em damno manifesto dos maisimportantes direitos civis e políticos?,deixaria de levantar-se como um só ho-mem, para enxotar do templo mercadoresde tal jaez ?

Só o Brazil pôde resignar-se a soffrergovernos taes ; sò o Brazil pôde ser go-vernado ãocemente por telegrammas; sôo Brazil supporta que assim impere,quem, fóra do exercicio magestatico econtra os mais comesinhos preceitos daConstituição, tem tanto abusado da bon-dade de um povo.

Tínhamos asseverado que o Sr. JoséBento achava-se em correspondência per-manente para Roma, e que não gozavada confiança de seus collegas, com osquaes se achava em completa deshar-monia.

O Sr. Cotegipe mandou escrever em umdos jornaes desta corte que eram falsasas nossas asserções e que; bem ao con-trario dellas, viviam todos os ministrosem uma união angélica, gozanão da altabemaventurança l

E o mesmo Sr. Cotegipe nos diz agoraque :

« A correspondência que o Sr. JoséBento entretinha com o nosso ministroem Roma foi interrompida desde quelendo o mesmo Sr. José .Bento uma desuas cartas que tir.ha de seguir páraalli. e contendo um certo trecho, foi porelle Cotegipe, e pelos outros collegas,altamente reprovada. »

De todas essas misérias tem o paiz co-lhido um proveito, e, em nosso conceito,da maior importância.

José Bento, Cotegipe e os outros fica-ram plenamente conhecidos.

E S. M. o Imperador, o primeiro e prin-cipal responsável ante a opinião publicapor todo esse desconchavo administra-tivo e que tantos males nos tem causado,visto que mesmo de longe só elle go-verna, só elle manda, e só elle dirigeos negócios, fica, como os seus escolhi-dos referendarios, tambem conhecido.

. S. M, não consente que se faça cousaalguma em matéria religiosa, ou de ou-tro grande interesse publico, antes desua chegada ao Império..

Ninguém mais pôde contestar essaverdade.

Em virtude desta ordem o feitor dosministros, o Sr. Cotegipe, embora se

Rio, 5 de Junho de 1877.

Cotações ofiiciaes

Metaes. — Soberanos, a dinheiro, a100400 ; idem até 20 do corrente á v/v a100380.

Acções.—Banco do Brazil a 2100000.O presidente, J. A. A. Souto.O secretario, Alfredo de Barros.

oaté

Sa hora ©ffíicial da Balsa

VENDERAM-SE.800 soberanos a dinheiro ; 2.000 ditos20 do corrente e 9 acções do banco

do Brazil ás cotações ofiiciaes.

APRESENTARAM-SEVendedores Compradores

apólices geraes

De 6 o/o....Emp. 18á8.

1:02400001:1008000 | 1.0858000

APÓLICES PROVINCIAES

Rio de Jan. 941/2% | .. ......ACÇÕES DE BANCOS

90 o/o

Brazil 239050:) . ...... 2370500Rural 22)0üOO 2160:00-Commercial. 1500000 1150000Predial. ... 1220000 ........ 1100000-Commercio 410OJO

y V COMPANHIAS DE SEGUROS

•Integridade . 430000 ESTRADAS DE FKRRO

Leopoldina. 1390J00 |"....'

400000

CARRIS DE FERRO

S. Christov.Fluminense.

23300.0I *...••>..

DIVERSAS COMPANHIAS

Com. Café..... 900 | ...... .

2250000600000

600000

Fora da BolsaO mereado de cambio conservou?se na

posição de hontem, continuando retiradoo Englisk Bank, e eom a taxa de 23 7/ d.sobre Londres^ ò New London e Com-mereial. O papel particular foi negociadoa 24, 211/16 e 24 l/S d., sendo menos quéregulares as transacçoes réalisadas.* Sobre França sacou-se a 400 ra. boiftanco, papel bancário, e 398 rs. pagtjucular.

. \.-.¦¦-.

ponha em luta aberta com os seus inti-mos, manterá a inacção nas câmaras,nada consentirá qué seja iniciado, e nadaproporá em beneficio publicoj salvo seo rei mandar o contrario.

O talento do Sr. Cotegipe está conhe-cido.

S. M. não estayá no Brazil antes dofim de Setembro ou principio de Outubro.

Oito mezes, de sessão legislativa pas-sara em pura perda do paiz.

S. M. não altera o seu programma.Nem que o Brazil ardesse todo, o impe-rador se apressaria para reassumir ãedireito o seu encargo 1

Não perguntaremos aos que governamem seu nome se estão ou nãò represen-tando o mais aviltante papel: perguntamos sim aos liberaes e aos conservado-res, cujas idéas são as do progresso, eprosperidade do Brazil:

O que fazem ?Qual o seu procedimento ?Como eumprem os seus deveres?Supportam calmos e resignados o avil-

tamento a que nos sujeita |um governo,na phrase do Sr. José Bento, covarde,sem zelo, sem estudo, sem critério e, por-tanto, abaixo de toda a critica?

tiNo antigo regimen, nos governos abso-lutosjámais faltaram homens de bem quecom franqueza dissessem ao rei e ao povoas verdades ainda as mais pungentes.

Em uma monarchia constitucional re-

presentativa, como esta que dizem quetemos, todos se acovardam, ninguém searroja a dizer com sinceridade o que sepassa nesta infeliz terra.

O rei dá graças, dá ministérios, em-presta sem prêmio e sem certeza de in-demnisação, os dinheiros do Estado l Eos que se acham nas summidades, eaté aquelles que se dizem representantesda nação, abrem as bocas cubiçosas aesperar o que nestas caia de beneficios,só pela vontade do rei.

E o povo assiste calmo, a esse mise-ravel espeetaculo l

Qual é, portanto, a fórma real do nosso

governo ?

O ABSOLUTISMO iGanganelli.

Rio, 5 de Junho de 1877.

que depositava confiança para oecupa <rém ps cargos dé eleitores juizes de paz,desta parochia; e vereadores da câmaramunicipal da villa dé Sapucaya. \Ar

Assisti á disputada eleição nos dias27, 28, 29 e 30 dò corrente, e já cansadode lutas partidárias, sempre estéreis,exultei-de alegria com • nobre procedi-mento que manteve o povo na porfiadaluta.

Elle fez valer os seus direitos, elegen-do candidatos que, pela intelligencia,relações de familia e posição social, vãotornar conhecida e importante esta rica epopulosa freguezia, até hoje tão despro-vida dos recursos mais vitaes, como se-jam: a justa e imparcial administraçãoda justiça; o respeito á religião,os melho-ramentos materiaes, estradas, pontes-concertos de igreja, augmento do cerni-terio, e o mais de que tão urgentementeprecisa.

Convicto da victoria moral que acaba ¦mos de ganhar, dou parabéns ao paiz,pela boa escolha da-vontade popular efaço votos para que em todas as elei-ções, sejam eleitos aquelles que melhorpuderem pugnar pelo interesse moral ematerial do torrão, onde tivemos a felici-dade de nascer.

O resultado da eleição fòi o seguinte;

Para eleitoresVotos.

'

.¦ ¦*¦ . -

1. Guilherme Augusto, de AraújoFranco 162

2. Antônio Augusto de Souza Leite 1613. Dr. José Joaquim Rodrigues.. 1614; Dr. Guilherme Augusto Souza

Leite..... :..... 1605. Jorge Mathias de Oliveira 15S6. Barão de Bemposta.. 1577. Augusto Flores Martins Ramos 1568. José Gonçalves Portugal So- :

brinho 1539. Fortunato Francisco Tavares.. 150

10. José Leopoldo ítaborahy 14311. José de Azedico Pereira... . 9312. Manoel Pinheiro de Souza Re-

zende 8213. Alcibiades Thiago de Medeiros. 8214. Dr. João Rodrigues de Araújo

França 80

Companhia de Navegação Paulista

0 que nasce torto, tarde oumtnea sèendireita. Para prova citaremos-algunspontos mysteriosos.-...... principiandopela historia.dos, dividendos."O terceiro foi distribuído do modo se-guinte:4,106 acções vulgares a 90100. -37:3610600

799 ditas privilegiadas a140000 11:1860000

Total..... 48:5500660Quem- duvida, verifique os livros !>l

(Contínuar-se-ha.) .-

Agua Florida de Murray e Lanman

Na verdade é cousa mais que agradávelo podermos contribuir, ou achar um novoe delicado meio de deleitavel prazer parao gentil e bello sexo. Lanman & Kemppor sem duvida alguma conseguiram essedesejado fim, introduzindo a Agua Flori-da de Murray âs Lanman ( cujo artigo hamais de vinte annos tem sido o constantefavorito para o toucador em toda Americahespanhola) ao conhecimento das senho-as deste paiz. Não são. pois, só as se-nhoras que se sentem reconhecidas eobrigadas para com aquella firma empre-,hendedora, pois que, si o artigo em quês-tão outorga e dá ao lenço de fina cambraiauma fragrancia deliciosa e summamenterefrigerante, e ás faces uma alvura doce ejuvenil,, ella igualmente possue a raraefficacia e virtude de fazer remover a ar-dencia causada depois de fazer a barba,assim como dissipa o máu gosto., depoisde se haver gosado as bellas fumaças deUm charuto. Dissolvida em agua, serveella de grande proveito para a conserva-ção dos dentes e gengivas, dando ao pala-dar um gosto suave e agradável. Afim,pois, de se poder conseguir o desfrute detodas essas vantagens, indispensável setorna o possuir-se a real e preciosa AguaFlorida ãe Murray & Lanman, e nenhu-ma outra mais.

Ineditoriaes"Eleições em S. José do Rio Preto

município de sapucaya

Prpvincia do Rio ãe Janeiro

Cumprindo o dever politico de cidadãoque prezo, o meu paiz, vim, chamadopelo edital de convocação de votantes,

»í» *-»*• *• - • ¦—yií___Oi

depositar na urna os votos, naquelles em

Negociou-se um pequeno lote de acções--• -H.t_ ---*«**w*v.:-^,-fM^*s-_*o;*__^^

da companhia de^seguros Fidelidade ai230ooo. m mmm ijm^^m

As vendas de café foram regularesNão houve fretamentos.

Banco do CommercioBALANCETE DO MEZ DE MAIO DE 1877

Activo :Acções da 1» série a dis-tribuir

Acções de 2a série a emit-tir

Accionistas, entradas arealizar

Despezas de installaçãoe objectos de escri-ptorio

MobiliaBemfeitorias no prédio..Letras descontadasLetras caucionadasLetras a receberContas correntes diver-sas

Apólices da divida pu-blica

Valores depositados emgarantia de contas cor-rentes e letras caucio-nadas, a saber:

ApólicesAcções de bancos e va-

rias companhiasDiversos titulos commer-ciaes

Titulos em liquidação..Diversos: saldo de variascontas 34:7190804

Banco de Portugal 38:8410601Caixa. no cofre do banco 81:88108)7

2.219:6000000

6.000:00000,0

2.079:2200000

11:40000004:0000000

25:71000401,010:9250789

251:075099038:70400.0

728:6540180

20:2980980

20:0000000

68:0000000

949:762067938:9840760

Passivo:Capital, valor nominal

de 60,00 > acçõesFundo de reservaDepósitos, por letras a

¦ pagar e contas corren-tes diversas

Diversas garantias ....Dividendos: saldo do 1»Diversos: saldo de va-

rias contasLucros e perdas: lucro

de diversas operações.

13.621:7790630

12.000:0000000203:2500000

230:83804541.037:7620670

l:46S06üO

45:1660633

103:2930264

Letras caucionadas:Por titulos commerciaesPor apólices e acções..Titulos em liquidação..Diversos, saldo de va-

rias contasContas correntes com

garantia:Empréstimos a diversosIdem a governos provin-ciaes

Idem em liquidação...

Bens de raizApólices:30.518:0000 valor nomi-

nal em apólices ge-raes de juro de 6 %.2.208:0000 valor nomi-

nal em apólices doempréstimo nacionalde 1868

Carteira hypothecaria*Hypothecas:

Ruraes a curto praso..Ruraes a. longo praso .Urbanas a curto praso.Urbanas a longo praso.

Titulos em liquidação.Caixa:Em dinheiroEm letras hypotheca-rias

Caixa filial de S. Paulo:Conta de capital.Conta de emissão.Conta corrente..".....Letras a receber

749:31000 ;0333:8960000

2.591:2720437

2.118:4620734

18.507:0180959

3.280:77800526.208:0860140

27.995:8330151400:0000000

29.652:1200280

2.249:69200002.476:8570291

9.978:258050715.456:79908131.025:14204902.081:2290710

Para juizes de paz

1. Guilherme Augusto de AraújoFranco 159

2. Dr. Guilherme Augusto de SouzaLeite 157

3. Jorge Mathias de Oliveira 1554. Custodio Coutinho de Miranda

Jordão 140

Para vereadores

1. Barão de Appareeida 1572. Dr. José Joaquim Rodrigues... 1553. Dr. Guilherme Augusto Souza

Leite 1554. Dr. Pedro de Alcântara e Almei-

da Magalhães 1545. Franciseo José de Sailes 151

O velho brazileiro.

S. José do Rio Preto, 31 de Maio de 1<S77-

Ganhos e perdas:Lucro das diversas

operações até hoje; asaber:dà carteira commercial.da carteira hypotheca-ria

1.222:1820433

720:1990855

28.541:4300520841:0000110

193:5430137

686:8000000

800:0000000280:5000000

1.800:66108375:2300000

13.621:7790630S. E. ou O. Rio de Janeiro, 4 de Junhode 1877. —Antônio Cândido da Cruz Ma-chado, presidente.—Cornelio de SouzaLima, guarda-livros..

Balanço do Banco do Brazil, EM 30 DE MAIO DE 1877 A

ActivoCarteira <5ommercial :

-Letras descontadas :Do thesouro nacional..Dé duas firmas residen-

tes na corte.,........Conteúdo, além dé ou-

trás firmas, uma resi-«Sentenã corte.-,,,,,u

A 785:7730835:

Í5;831i73802!77

3,168:5218809

PassivoCapital, valor de 165,000

acções de 2000........Fundo de reserva:

Novo fundo de reserva.Reserva especial..-....

Emissão em circulaçãoEm notas da caixa-ma-

Idem das caixas filiaes.

121-502:6650928

33.000:0000000

1.856:3360, .133.162:7270634

5.019:0630647

•25.862:89000002.637:1100000

19.786:0338431

Letras a pagar por di-nheiro a prêmio.....Contas correntes......

Diversos, saldo de va-rias contas......:.... V.

Thesourònaciorial, con-/ ta de 30:000:0000 de

apólices, contrato de V23 de Janeiro de 1877.

Caixa filial de S..Paulo.Letras à pagar.;-.....Dividendos, os não re-

clamados...........Carteira hypothecaria.:

Conta de supprimeritòVContas correntes A.. V. 4Emissão de letras hv -A pothecarias,."•'-....... .>

28.500:0000000

17.-85:760044326.783:176^722

- 517:1140984

121.502:6650928S. E. ou O. — Banco do Brazil, 5 de

Junho de 1877. — Visconde ãe Tocantins,vice-presidente do banco.— Manoel JoséMaãeira, guarda-livros.

IMPORTAÇÃOManifestos

EditalC«M O PRAZO DE 30 DIAS, PARA. INTIMAÇÃO

DE PROTESTO PARA INTERROMPER APRESCRIPÇÃO DE UMA NOTA PROMISSÓRIA,ASSIGNADA POR SILVA, VASCONCELLOS & C

O Dr. Antônio Carneiro de Campos,juiz de direito da 2a vara commercialdesta corte do Rio de Janeiro, ete. : Façosaber aos que o presente edital virem,que por Francisco de Paula Brochado& C. me foi feita a seguinte petição:« Illm. e Exm. Sr. Dr. juiz commercialda 2a vara. — Dizem Francisco de PaulaBrochado & C, negociantes desta praça,que Silva, Vasconcellos & C, que foramnegociantes no interior da provincia doRio de Janeiro, se constituíram deve-dores aos supplicantes da quantia de4:7110824, por importância de fazendasque compraram para revender, pelo que

assígnâram a inclusa nota promissória,em. 18 de Março de 18/2, obriga.ndo-se apagal-a nesta corte ho prazo de ¦_» mezese na íalta o premia de 1 «/o áo mez; oque não cumpriram até ao presente; ecomo esteja próximo o termo legal para apresóripçjao dos.direitos dos supplicantes,querem estes interpor o competente pro-testo para ficar interrompida a prescri-§çao,

sendo delle intimados os suppliea-os para sciencia; sendo, porém, desço-

nhecido o lugar em que os mesmos seacham, por tereni-se ausentado do lugar"em que eram estabelecidos e não se saberonde actuâlmente se" acham, requerem °s-supplicantes que tomada a justificação*de ausência, na fôrma da lei, sejam cita—dos os súpplicados editalmente: parasciencia do protesto, que requerem sejatomado por termo> e que feita a intima-ção se lhe entregue em original para osdevidos effeitos. Pedem a V. Ex. se dig-ne mandar que distribuída, se-procedana fórma requerida.—E. R. Mc.—Rio,26 de Maio de 1877. — O advogado^ des-embargador Severo Amoriin do Valle.Em cuja petição dei o despacho dé teorseguinte :—Distribuída e autoada, tome-se por termo e justifique a ausência- Rio,26 de Maio de 1877. C. de Campos.. Emvirtude deste despacho, foi a petiçãoacima distribuída e autoada e se tomou,aos supplicantes o protesto do teo» se-guinte: Termo de protesto. Aos 30 deMaio de 1877, nesta corte do Rio de Ja-neiro, em meu cartório, compareceu o-solicitador Antônio José Rodrigues- deOliveira, e por elle foi dito que seus con-stituintes Francisco de Paula Brochado& C, protestam contra Silva, Vascon-cellos & C, afim de interromperem, aprescripção da nota promissória a folhastres, do que faço este termo, que assigno.Eu, Joaquim Ferreira Pinto, o escrevi.—Antônio José Rodrigues de Oliveira.E tendo os supplicantes produzido suastestemunhas para justificarem a ausênciados súpplicados em lugar incerto e naosabido, foram-me os àutòs conclusos enelles proferi a seguinte sentença : —Julgo justificada a ausência em lugarincerto e não sabido, e portanto ex-peçam-se editaes com o praso de 30dias, pagas as custas ex-causa. Rio,30 de Maio de 1877. — Antônio Car-neiro de Campos. Em virtude do que poreste se cita os suplicados ausentes,Silva, Vasconcellos^ C, para scienciado protesto acima, feito pelos supplican-tentes Francisco de Paula Brochado &cCapelo qual interromperam a prescri-pçao da nota promissória da quantia de4:7110624 assignada pelos ditos suppliea-dos, e afim de que estes venham a juizo,dentro dos 30 dias que lhes serão assi-gnados em audiência, allegarem o quelhes convier, sobre o dito protesto, sobpena de lançamento. Para constar mandeipassar o presente e mais dous de igualteor, que serão publicados na fórma dalei. Dado e passado nesta corte do Riode Janeiro, aos 2 de Junho de 1877. EuJoaquim Ferreira Pinto o subscrevi.—Antônio Carneiro ãe Campos.

araçoes

Cambriú—Patacho nacional Paquete ãe.Itajahy, 161 tons., consigs. Liberato &Irmão: segue em lastro.

Iguape e Cananéa—Hiate nacional Mario,. 107 tons., coj&sigs. Mendes & Garcia :manifestou vários generos.

Bahia—Lugar inglez Eãmunã Richard-son, 296 tons., consigs. N. Megaw &Youle: manifestou 28,804 parailelepi-pedos.

Despachos de exportação nodia 5 de Junho

Port-Elizabeth—Na escuna allemã Alma,J. Fry & O., 100 saccas de café no va-lor de 3:7988000.

Juizo de orpliãos da la vara

ESCRIVÃO O SR. FRANÇA E LEITE..

Quinta-feira 5 do corrente-mez, depoisda audiência, serão abertas as propôs-tas para venda da escrava Silveria,preta natural desta corte, de 40 annos deidade, do serviço domestico,rheumathica,avaliada pela quantia de 7000, perte*-cente ao acervo da finada D. MariannaJosepha da Cunha Rego : para ver e qual-quer informação á ruado Hospicio n, 27,sobrado.

VAPOR NACIONAAL — CAMÕES — OE MONTE-, VÍDEO

Farinha de trigo : 2:300 saccos a G. N.Vincenzi & Filhos.BRIGUE HESPANHOL — MIGUEL — TARRA-

GONA

Vinho :150 pipas e 1,125 barris a JoséRomaguera.

Entradas por cabotagem dodia 5 de Junho

AguardenteAlgodão.....Assucar ....Farinha....

12331.498

72064

pipas,kilogssaccos

»

Entrada de vários generosE.F.D.P.II. Cab. B. dentro.

CaféDia 4. .. K. 30.792Desde l.o 333.286Idem 1876» 667.976

Fumo: .Dia 4... K. 5,310Desde 1/' 30.100Idem 1876 ».. 44.769

Toucinho:Dia4....K. 290Desde 1.» 25.170Idem 1876 17.952

Aguardente:Dia 4. .. P. * —Dia 3... —Ideml876. A 7

330.886737.110451.424

1.0811.350v

2.080

37.140115.920136.419

656562

4.000:0000000

86:6990954

175:7310660

1.400:0000000;17:1360230

*¦ :y -'- '- '¦ *."_A.\A ' -'

2.925:6WÃ)0"ZÍ5:73o{.230

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas

dia 5 dé Junhono

New-York—Barca norueguense 'Iphige-nia^ 279 tons., consigs. H. Wilhirnsen& O;: manifestou 5,500 saccas de café.

Calháo— Galera americana El Dorado,- 1.199 tonsiAcónsigs.E.P: Wilson &;C:,

segne eni lastro. 4. „ ; ÍAAPernambuco — Polaca hesp. Josefa, xbà

tens., «consigs. Souza Irmão & Rocha :A segue* em lastro. • . - : • . _ ** .'£

<Bio de.%. Francisco por Santos—PatachonàcÂonal Novo Cyro, 162 tons., consig.

AD_.J. Fernandes Grillo: manifestout ^Vários genejos. » ~\

Movimento do portosahidas no dia 5

Mexillones—Galera ingleza Senator We-ber, 1,317 tons., m. George Treadwell,equip. 23 : em lastro de pedra.

Rio da Prata por Santos—Vapor allemãoArgentina, 1,415 tons., comm. AdolphNielsen, equip. 55 : c vários generos ;passags. o allemão Gustavo V. Schmie-delfed, o francez Bonard Salaber e 40em transito.

Montevideo — Escuna allemã- Veritas,100 tons., m. H. Groth, equip..5:|c.___Gl*OZG116 -

Pernambuco '¦— Brigue inglez Anna Ma-

ria, 248 tons., m. R. Thorton, equip, 8:em lastro de pedra.

Bahia— Pataeho portuguez Fausto, 213tons., m. José Christovão Valverde,equip, 8 c. carne.

Rio de S. João— Hiate Gargod, 44 tons.,m. Manoel Moreira, equip. 5 : c. va-rios generos e lastro d'arêa.

Santos — Paquete S. José, 289 tons.,comm. Luiz de Oliveira Mello ;¦„¦ equip.33 : c. vários gêneros ;.pàssags. ManoelTavares e sua mulher . Salvador Bap-tista Nunes Barboza, sua mulher euma irmã; William Gáylord Scherlde,Antônio dé Sampaio .Coelho , OnofreMoreira de Magalhães,

"William Heg-lord Norris, Olavio Gomes Braga, JoséFerreira Teixeira, Francisco J. Varni,Francisco Antônio Cassanòva, GustavaM. de Je.us, Emilia Rosa Olegandrina,D. Adelaide Haas, D. BerthãHáas,D. Clemência A. Pereira, D. Maria doCarmo, D. Ernestina Ruas, D. AnnaT.da Silva, José Rodrigues Caldeira Fi-lho, desembargador Luiz Barbosa Ac-cioli de Brito, Manoel Rodi-igues Car-dosò,Manoel Teixeira Alves, AlexandreAzàmbuja; oS portuguezes AutonioJosé de Souza, Joaquim Rodrigues

- Vicente, José Coelho da Rocha e JoséRodrigues Caldeira; à franceza AnneMfonin ; os hespanhóes Venancio Gon-

; sales y Vicente e Antônio BláhcpRo-drigues ; o argentino Dr. Carlos Âlyãf.rez ; os italianos Giuseppe GuilàrdAGiovani Sálbuti, Giovani Salvini ;; osafricanos libertos Rofino Jorge e Fe-lippe, 2 escravos a entregar e 17 immi-¦ grantes'. ¦ ¦-¦' " .'"':"..'.•¦¦'¦¦''•"•: %"-" ;.-, \.

V; .entradas ho., dia 5Montevideo e escalas.---, 7Ads.- è:l$ hs. i (37

hsV do nltimp); paquete Camões; comm.Luiz Corrêa de Mello; passags. 2«: te-nente Alfredo José de Abrêú, vAngustoParanhos da Silva Velloso e süa mu-lherí Jòse Tristão Monteiro, AntônioLuiz dá Gosta Esteves, Augusto Luiz

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de Oliveira, Dr. João Pereira Ferraz,Álvaro Nunes Pereira, José Antônio deMoura Souza, Ozimo Augusto de Cas-tro, D. Josephina Ferreira Pereira, JoséUrbano Gonçalves Menezes, José Pe-reira Leal, capitão Elidio Fernandesda Silveira e seu criado, Roberto F.Pinto, José Delfino dos Santos, tenenteBenedicto Brusque de Oüveira,seu cria-do Antônio Mendes, José Pinto de Ma-galhães Cardoso, Ildelònço Pereira Cor-rêa, Narcizo da Fonseca Silva, ManoelLuis de Mattos, Cherubim Vicente daSilva, Dr, Antônio Cândido Rodrigues,sua mulher e 1 filho, Francisco dosSantos e Silva, Urceno Carneiro deSouza, João Maria Gonçalves, Anto-nio Maurício dos Santos, José Anto-nio da Cruz, 21 praça de pret; por-tuguezes- Wencesláo de Souza Gui-marães ,e sua mulher, Francisco Pei-xoto Junior, Vicente Serafim, Ma-noel de Mattos, Francisco da Silva,João de Mattos, Manoel FranciscoTrocado,Francisco Pereira Nunes, Ma-noel Dias, João Caetano Barbosa; oinglez John B. Smith; os francezesFelippe Guillot, Compai Henry, Goor-ge Barras, Victor Painino, João Bap-tista e sua mulher, Jean Maria Gale-min, José But; o allemão George Ju-nymaun :. os italianos Giuseppe Mar-tini, Gaetano Rernarto, MarchianoNicolantino e 1 filho; o paraguay Pe-trono Cabral e 6 escravos a entregar.

Paranaguá —6 ds. pataeho allemão Ma-ria, 191 tons.. m. Boon, equip. 8: c.madeira a F. O, Smith. .

Portos do Norte—17 ds., (20 hs da Vie-toria), paquete Pará, comm. 1° tenenteCarlos Antônio Gomes, passags. : Pe-dro da Cunha Junior, Ricardo José daRocha, José Gonçalves Oliveira Gui-marães, suá mulher e 2 filhos, Agosti-nho da Silva Louzada e sua mulher,.Francisco Braz de Siqueira e Souza, D^.Francisca de Mesquita, Júlio Augusto,de Aguiar Machado, D. Cândida Ce-leste Quadros Ribeiro e 2 filhos, Benr-jamin Celeste Quadros, José LisboaBelfort Quadros, Antônio dos Santos.Silva Palminos, Antônio Joa<juim Go-mes, Arcadis L. de Almeida Fortuna^Antônio dòs Santos Neves e 1 esesava-wJosé Bonifácio de Abreu, Pedro JosevJaty, capitão Gustavo Gorgolmo dew

' Souza, 2 filhos e 1 criada, Dr:.AntOr-nio Pompèò de Souza Brazil, Lj_jarPassos, Emigdio José Coelho, JoswAFeliciano Vianna, Eh>y João AlvesRibeiro, 2. ° tenente Vicente Antôniodò Espirito Santo Jurior, Dr. Fran-cisco Isidoro Rodrigues da Costa,Ehéas Carvalho de Vasconcellos, Au-gusto Pòubel, David Flack, NiUo Ho-racio Pessoa de Albuquerque. D. Ben-vinda da Silva Souronço, D» AméliaGuedes. Alves de Figueiredo Alcofora-_to,:sua mãe, lA filha e 1 prima» CezarioDomingues, José de A, Romariz, José P„dé Souza, Manoel Abres Nobrega, Mel-chiades Bernardo âe Barros, JoãoDuarte, dos Santos, Damião José deAbreu, Leonel Caetano da Silva e 2 íi-lhos,2 cadetes.,9 praças da armada,ll doexército, 4 mulheres e7 filhos das prã-íças; ê francez Gilbert Philippe Lezaire,Eugenie Lezaire e- sua mul__e_", Au-guste Delisle é sua mulher; o argen-tino Dr. "Carlos Alvares; os pòrtugue-áés Feliciano dé Magalhães e José deMagalhães, 282 escravos, 11 ingênuos,4 saeEeres libertos a entregar.

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O GLOBO--Rio, Quaii^iHfèira 6 dé Jüiiho de 1877^^ff

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Soíjie&ade Concórdia" FluminenseRtrâ. da. psiiNaA •>-. 138 J,

-. Re*ahe^*"nó dia 7 dèMíaio corrente, àsHS boras-üa tarde,7 a assemblea geral dos

Sr& sócios QUITES- ãe suas entradas^para. eleger a novái adminiâtraçãò. OsSrs. sogíqs èm debito ] poderão pagar atéa hora da sessão;—rOl0' secretario, Lúcio

A&sis Chagas.

.-.- Companhia de S. CnristovaoEsta companhia ipecebe propostas paraserem abertas no escriptorio, a rua do

TVásconde de Jtaúna n. 273, no dia 12„do•corrente ao meio-dia para o calçamento•da cocheira do largo de S. TFrancisco ideIPaula, com as seguintes condições :

. l.a 0 calçamento será pelo systemaordinária,; podendo o empreiteiro apro-veitar as pedras do existente.

2,* Será nivelado de modo a daa* fácil eprompto escoamento ás aguàs da chuva<e da lavagem dos animaes para o enca-namento do esgoto que existe na mesma«ocheira

*3.a O pagameato será feito no fim daobra.

4.a Os proponentes designarão o preçopór braça quadrada e o tempo de queprecisam para,a conclusão da obra.

Rio, 5 de Junho de 1877— Silva Por tegerente.

; -'Congresso - Brazileiro ~Assemblea geral, quinta-feira, 7 do cor-

rente ás 6 í/ã horas da tarde; pára a elei-ção do thezoureiro. ; .'•,..-..-, ..-. Bioj 4,de Junho ãe 1877;—Menezes, í°:Secretario. :¦--- ¦- ¦ tí'-

Matriz da Gloria

ILHAS"COMPANHIA TRM§M',

saca constantemente sobre os seus ;. x bem conhecidos agentes em i

S. MIGUEL,TERCEIRA

FAYAI.21) Rua do Visconde de Inhaúma 26

. :,Deordem do Exm. irmão provedor con-vido a todos os nossos irmãos a compa-jrècerèmrio - dia 9 dó.-twrrentè, "pélàs!6 iy2heras dà-tarde, no consistorio^ da nossairmandade afim. de preceder-se á eleiçãoda nòvà'átíministráçãô-qüe"tem de servirno -ahnor comprõmissal dè'1877 à 1878

;Cohíqrme,determina; o artigo 54 .dó *nosso>compromisso. .' .¦'".'.' CorisistOriò dâ Irmandade; do' Santis-r.simo" Sacramento.da íregüéziár;:de NossaSenhora da Gloria, em 5 de. Jurihoide.1877.—^-O secretario, Antônio' JariuàrioMoniz.

PERDEU-SE. o bilhete inteiro n. 701$

da 4*> loteria da Bahia. pertencente aAntonio Vieira Torres. Quem òimesmotiver achado, éjogado a entregal-o na ruaPrimeiro de Março n.185,. placa, a Ma-cedo Sobrinho & Àhreu; pois já estãodadas todas- ás piovidencias para só serpago ão isi-eu legitimo proprietário. (.

OS MAMAS DE NOVA YORK7 £-":""-

Casa de correcçá© da eôrtePara as obras do novo asylo de mendi-

gos. Compra de couçoeiras de pinho de-Riga;

No dia 9 do corrente, ás 10 horas damanhã, neste estabelecimento serão rece-hidas propostas para a compra de 150couçoeiras de pinho de Riga de 3>< 9, comlõ metros de comprimento, com um fio,ao baixo, postas na obra por conta dofornecedor.

Rio de. Janeira, 4 de Junho de 1.S77.Sociedade Rrazileira

terariosEnsaies I,it-

RUA. DO HOSPÍCIO n. 174

Assemblea geral extraordinária, quarta-feira 6 do corrente, âs 7 horas da noite.O presidente, Joaquim Henrique ãe Oli-veira Gomes Braga.

Banco do CommercioOs Srs. accionistas são convida-

dos a realizar na thesouraria desteRaneo uma entrada de 5' °/o do ca-pitai ou IOS nos* acção, nos dias 13«14 do próximo mez de «fulho.

Bio de «fancis*o, 4 de Junlio de•lS-yy.—O presidente do Ranço, An-tonio Cândido da Cruz Machado.

Banco Mercantil de Santos4a CHAMADA DE CAPITÃES

Os Srs. accionistas do Banco Mercantilde Santos sao convidados a realisar, dodia 2.) a 30 de Junho próximo futuro, a 4achamada de_capitães á razão de 10 *>/<> ou20f*, por acoao.

As entradas das acções, registradas nes •ta praça, devera© ser realizadas na the-souraria do Banco, e as das acçoès regis-tradas na praça do Rio de Janeiro, nathesouraria do Banco Industrial e Mer-cantil do Rio de Janeiro.

Os Srs. accionistas, no acto de realisa-rem as entradas, deverão apresentar ascautelas que representam as chamadasanteriores, afim de serem substituídas poracções do Banco, de conformidade com oart. õ°, § 1° dos novos estatutos.

Santos, 18 de Maio de 1877.—PeloBanco Mercantil de Santos, C. E. Corbevt,sub-gerente.

Estrada de Ferro D. Pedro II !De ordem do Sr. director, se faz pu-blico que recebem-se nesta secretaria

propostas até o dia 20 do corrente para ofornecimento, no prazo de 4 mezes, dásmadeiras abaixo mencionadas:

100 düzias de taboas de madeira de lei,de 0n*,040 de espessura e de 4**** a 10m decomprimento, sendo de peroba, cahellaou araribá.

50 dúzias de taboas de forro, de pinho,de 4*»,50 a lí*** de comprimento.20't pranchões de madeira de lei de

0m,10 de espessura, pouco mais oumenos, e 4*» a 1211* de comprimento.

400 metros de vigas de madeira de leide0n*,30íxí0-**,30 de esquadria e 5"* a 12***de comprimento,

400.metros de vigas de madeira de leide 0**-,35fx!0-**,35 de esquadria e 5™ a 12***de comprimento.

2,000 ripas serradas de 4***.50 a lô**» decomprimento.

As propostas deverão declarar as qua-lidades das madeiras, e os preços porunidades, e deverão ser garantidas porfiadores idôneos, si os proponentes porsi só^nao offerecerem garantia.Nao serão recebidas madeiras que nãoestiverem perfeitamente sãs e bem es-quadriadas. —

Secretaria da directoria da estrada deferro D. Pedro II. Rio de Janeiro, 2 deJunho de 1S77. — O secretario, ManoelFernanães Figueira. (.

Companhia Estrada de Ferro deRezende á Arêas

Os Srs. accionistas desta Companhiaque ainda nao realisaram a 6» entradadas acções que subscreveram, na razãode 10 °/o ou 20$ por acção, são convida-dos de o fazer com a possivel brevidade,no escriptorio dos Srs. Finnie, Irmãos& O, á rua da Quitanda n. 89. Rio de jJaneiro, 23 de Maio de 1877.—Antonio 1Kozma, presidente interina. (• \menmBaéBEsnàgBSBà m*

' Estrada de ferro D. Pedro IIDe ordènV do Sr.v director desta estrada

se faz publico qué'na estação central seacham depositados os objectos constan-tes da relação abaixo transcripta, de-vendo ás pessoas que aos mesmos sejulgarem com direito, apresentar suas re-clamações nesta secretaria, dentro dopras© de 10 diás^a contar da presente data.

Os 'objectos que nao forem retirados:durante este praso, serão recolhidos aodeposito" publico, conforme determina aregulamento de 25 dé Abril de 18"«7.

Secretaria da directoria da estrada deférrõ D. Pedro II, Rio de Janeiro, 3 deJunho de 1877.—O secretário, ManoelFernandes Figueira th '• íi ¦ (*

Relação ãns objectos esquecidos pelosviajantes nas estações e nos carrosbonet para homem, usado.caixas de folha de Flandres.fechadas,

piem.1 dita de papelão com chapée de palha

para homem, idem.1 cestinha com roupa, idem.

¦ 2 chapéos de castôr preto para ho-mem, idem,

dito de lebre, idem.5 ditos de palha, idem.

ditos de dita para senhora, idem.7 ditos de pella preto, para homem,

idem.. 5 ditos de sol. de panninho, idem.

:5 ditos de dita, de seda, idem.chicotes de couro, idem.. •,pares de chinellas, idem.

1 freio de metal, idem.1 funda, idem,3 gari afões vasios, idem.1 mala comroupa, idem.1 pacote de cravos, idem.

dito de sacos vasios, idem.sacos com miudesas, idem.

1 dito com panella de ferro, idem.,ditos com roupa, idem.

1 par de sapatos de borracha.1 dito de ditos de couro, idem.

saquinha, idem.sobrecasacas de panno preto.

1 sobretudo de caxemira de côr.trouxas de roupa.

1 saco de farinha.sBaa^mcBSBtt****************-1 •¦ a***nta*B **¦ ******* -"•fftfaay

sos Marítimos

Xjfli-pr.» :•;:»-BE SANTA THEREZACOMPANHIA THEATRO

O abaixo assignado participa a todosos Srs. accionistas desta companhia que

. 7 GOfiSPÂG&HE DES BIESSÂGERIES nflÂRITIMESAGENCIA

52 Rua Primeiro de Março 52

INSTITUTO SANITÁRIOHYDRÓTHERAPlbO

EM

IRIBURGO WA Choras de viagem da Ria de Janeiro

pela via férrea de GantagallaDIRECTORES

Dr. Fortunato Correia de AzevedoDr. Carlos Eboli .'7 •- ::¦-

. Estaiisticajá publicada de 25 de Junhode 1871 a 30 de Junho de 1875.Em 403 debates curárám-sè radicalmeh-te 149 de moléstias chronicas da duraçãode 6 mezes a 20 annos.. Entre estas figu-ram 14 casos de cura de tuberculos pul-monares, em 40 doens, e 19 curas debronchites chronicas, em 48 doentes. Oresultado mais notável obtido é nas mo-lestias brohcho-pulmonares.Duchas geladas e temperadas, refrige-rador em grande escala, movido a vapor ;banhos TussOs, banhos turcos, banhosmedicamentosos, banhos hydro-electri-cos, banhos esçossezes e sgua quente efria, alternativamente applicada com oapparelho de Jorge Charles, banhos fmi-

neraes( applicados com o hydrofera deMathieu de La Drôme.)7 O saluberrimo elima das montanhasde Nova-Friburgo, a grande variedadede tratamento,, e o grande numerp dècuras admiráveis já nélle alcançadas, otornam sobre maneira recommendavelaos médicos e aos doentes^ '

•ç Neste importante estabelecimento', mo-delado pelos melhores da Europa, encon-trarão um poderoso meio therapeuticoas pharyhgo-laryngo-bronchites chronicases tuberculos pulmonares em certas con-dições, os rheumatismos inveterados,alguns casos de gotta, as moléstias d©utero, o hysterismo, ás nevralgias, onevrosismo, a choréa, as congestães dofigado e baço, as febres intermittentes re-beldes, a chlorose. a dyspepsiafa gas-:tnte chronica, as escrophulas e certasmoléstias syphiliticas e cutâneas. Oscasos de beri-beri, sujeitos a este trata-mento, têm sido todos seguidos de cura.A maior parte destas moléstias resis-tem ©rdinariamente a todos ©s outrosagentes therápeúticõs.#Para certas moléstias é, nã© só prefe-rivel, como necessária a estaçã© inver-nosa.Recebem-se pensionistas no Instituto.Os doentes internos costumam tomar

duas duchas por dia.Especialidade do Dr. Eboli-.—Moles-

tias uterinas, tratadas pela hydrothe-rapia.

Para consultas e informações, p©demdirigir-se ao Dr. João Ribeiro dé Almeida,rua Primeir© de Março n. 29, no Riode Janeiro, do meio-dia ás 2 horas datarde.

-"¦gsSH^ POR

WmmO&^0gm&B$J:TRADÜCÇAO DE GÁSTÁODA FONSECAUm - volume, de 280 Q pag-inas de boa impressão, ach8--5e á

yeAda no esçripíorio da^^Empreza Litteraria, á rua dos Ouriyesn. 50e èm varias livrarias.

AO COMMERCIOi;> ,;;7 GUARAPUAVA ''¦

O abaixo assignado na qualidadede testamenteiro dos bens deixa-dos.' pelo finado Augusto Armbrns»ter, pede ans credores dò expoliodo mesen» finado, qne eom a possa-Vel brevidade ren-ettàosnas eontaseorrentes e nonieeni '¦:

procurado-res;nes-tav praça, que os representeno inventario que se vae proceder.Guarapuava, 16 de «Uai» dé-IS^?.-ttFRANCISCO DE PAULA p-LE^HR.

íií:mIIa¦'¦;

¦¦'¦¦ ¦

Fornece-se por contrato ,e vende-se emqualquer, porção das mareas Boulognesur mer Whitte, Robins, etc, etc., narua Primeiro de Março n. 17, 2° andar;éncarregando-se de mandar a qualquerdestih©. .

JOSÉ

POLKA PARA PIAI\70PÒR

PEREIRA DA SILVEIRAPublicou-se a 3» edição

desta linda e interessantepolka, qué tantos applau-sos tem merecido e conti-nua a merecer. Continua ávenda em casa da ViuvaCanongia, rua do Ouvidor

n. 193, e na dos Srs. Narcizo «Sr ArthurNapoleão, rua dos Ourives n. 58

Quem deixará de tocar A Irmã daZizinhai A

Preço 4$ OOO1

k MARA¥ILHA DOS TEMPOS MODERNOSe vigor a estes grandes mananciaes da vida ™°° "™^í'J„r,"„0_t°™*_^<!rSíaõ"1- ".p?"-3-*' ex-iuueB mananciaes aa viaa. Ellas curam as doenaas nrônria*sex© feminino em todas as idades, ao passo que reduzido - ---^S P1?Pnasponstitue um remédio summamente apropriado asmilitar e o marinheiro reconhecem em todos ©s climas © valor das pilulas Hoííow

doa põ, este medicamentocrianças. O emigrado, o

ay.

UNGUENTO 0LL0WAYASFKRTníq^a«ÍÍ^ PARAâ«Wo i£$m^g^e chagas,* nirtando-se abundantemente com © Bnguentô a parteiMMálMrf^^^P^pí^P^^^^^ diphteria, broSchites, tosse!Sulosa^^ L?a^RHF?TMAÍ?&n0 í »&íg«ente efficaz para as inchaçôesdem %fWh^mSÊW5E^ATIS3^-°- Alem dlst0 todas as alfecções cutâneas ce-È^m^M^SèíMiÊ^^^W^^^ tant0 a^è se tomem simultaneamenteas i-iiuias Moll©way para suppurifiear o sangue.

PRECAUÇÕES CONTRA . AS MIMOSASFALSIÈCACOESf EITAS 1

O PAQUETE

AA

a importância integrai da la chamada deacções de 5% acha-se recolhida emconta corrente no banco do Brazil, e con-vida aos mesmos senhores a realisaremdo dia 4 a 9 do corrente, das 9 horas damanha ás 2 da tarde, em uma das salasda colleetoria geral, a 2a_entrada de 5 °/0ou ÍOJJOOO por acçao, para completoda primeira, em virtude da primeiraparte das disposições transitórias dosÉ** S19. t lit O S

Nitherohy, 3 de Junho de 1S77.— O en-corporador, Felicio Tati. (.* ' ¦ ¦>'¦ ¦ ' ,

Obras da doca da AlfândegaNo escriptorio das obras da doca da

alfândega, na praça de D. Pedro II, re-cebem-se propôst**s para o fornecimentodo material seguinte:

Cimento francez de Boulogne-sur-mer,sujeito a experiência, collocado no depo-si'o especial das obras.

Cal de marisco.Carvão de pedra grosso de Ne*w-Gas-

tie, 1.a,sorte peneirado.Dito de pedra fino para forja 1.*" sortepeneirado.

Ferro patente sortido, chato, redondo,quadrado e ein chapas.

Dito fundido, conforme ós moldes exis-tentes no escriptorio e á medida que se fôrprecisando.

Couçoeiras de pinho de Riga, esco-lhidas.

Taboas de dito de dita, idem.Difas de dito da Suécia, idem.Folhas de dito da Suécia de 4, õ e6,

idem.Taboasde dito americano, idem.Pranchões de peroba, idem.Couçoeiras de dita, idem.Taboas de dita, idem.• Ditas largas de canellá^ idem.Ditas estreitas de dita, idém.Ipês para cabos de ferramentas* idem.Azeite de sebo purificado, dito de peixe,,

graxa do Rio Grande, pás de ferro refor-çadás de n. 4, quadradas e redondas,zareão, alvaiade de zinco ,e de chmmbq,lixa esmeril e de papel, tràpos para.limpai* machinas, tintas preparadas aóleo, estanho em verguihhás, pontas dePari' sortidas comcabeça,trados de roscae colher, pregos de ferro de eonstrueçãó,ditos de galeota grandes, arrebem de íi*|nlio, cabos de linho, de cairo e de couro>meãlhar branco e alcatroado', limas éli^matões, estopa de linho e da Bahia, pa7-.rafusos de ferro e .de latao de diversos'comprimentos e grossuras.

Todos, qs p.esos e medidas serão pelosystema ^metricc>-decimâl e nenhuin i ou?/tro será aceito.. ...

O fornecimento será feito por espaço^de seis-.meze3,^ de'l<>: de Julho a31 de De-*zembi*o do corrente anno. - ; '7 Vv

Os proponentes deverão mencionar nâs'auas propostas os preços destés .objectois,-os* quaes. deverão ser. postos nas obras-¦pelos fornecedores. 7"*".;.., -.-a sí

As propostas serão dirigidas àq Illm.Sr7engenhéiro director das-Obráè, até Odia, 9; do corrente.;hiezi-, ao mèio-dia,nòVesèriptorio da; direcção,1 â praça, de

..D7Pedro77IIv ¦ '

^-•:----*3"v7.-í;^;Escriptorio da direcção das obras dá

dôcá da alfândega^ 2 de'Junho dè 1877

GIRONDEcommandante Delabarre, da linha circular-, esperado de Bordéos e escalas atéo. dia 8 do corrente, sahirá. para Montevidéo e Buenos-Ayres

depois da indispensável demora. ; , ,

O PAQUETE

^B^^ «Bs ^tea,^^"8 JÊÊm^mlLjm1 aaH^"",£Hicommandante Jacques, da linha., . - ¦ , . ^ circular, sahirá para Lisbna, Vijyo e Bor.déos, tocando na Bahia, Pernambuco e Dakar, no dia 15 do

ás 3 horas da tarde.

comPoarqrfRte n^tf ^o^ m®íÍS informaeõ.es» ^ata-se na agencia, e para carga,com o br. M. üavid, corretor da companhia, á rua do "^ .*.*-,.- s *n. 3, l» andar — B E R T O LINI, agente.

corrente,

Visconde de Itaboraby

Companhia de Vapores do PacificoSahidas, em «Fulbo, a 9 e 23

- O PA O. UE TE IÍVG5LEZ

LIGURIAesperado d©'PACIFICO, sahirá a 11 docorrente, ás 2 horas da tarde, para

Lisboa, Bordéos e Liverpool$ PAQUETE INGLEZ

^m4 i *=*AÂ

BRITANNIAesperado AMANHÃ, 7 do corrente,sahirácom pouca demora para o

Pacifico.Para passagens, encommendas, etc,•trata-se com os ageutes, á praça das Ma-rinhas 'n/72.

Previne-se aos Srs. passageirosquejpodem segurar suas aceommo»ilações wesse' e nos mais vaporespara/a .Europa, com anticipaçao.

Real Gompanliià de Paquetes a7; feor de Soathamptoii

O PAQUETE A VAPOR

EXTERNATO JASPER134 Rua do Rosário 134

INSTRUCÇÃO PRIMARIAE' leccionada pelo professor do arsenal

de guerra João Pereira de Azurara.CURS© DE PREPARAT©RIOS

Inglez. —Pelo professor Jasper L.Harben.

Francez. —Pel© professor J. A. Bur-gain.

Portuguez.— Pelo professor João Azu-rara. ? •

Latim (la e 2a classe).—Pelo professorA. C. de Lafayette.Latim (3a classe).—Pelo professor Vi-

cente Vargas de Andrade.Mathematica elementar.—Dr. Oliveira.Philosophia. —Dr. Souza.Historia e geographiá. —Dr. Malheiros.

PÍLULAS e unguento deH OLLOWAY

Os Droguistás J. F. Henry, Curran &vendem sob o nome de «Holway & C—assim — umas falsas pilulas qüepul© nem consciência, obtendo-asm©s preç©s, tiatam de vender aoverdadeiras Pilulas e Unguento,

O, de Nova York, manipulame com a supposta marca de patentemuitos negociantes, sem escru-dos ditos Droguistás por mui infi-publico com© se f©ram as minhas

quando aliás aquellas suas cempo-

CURSO GOMMERCIAL

Pelo pro-Peloetc

sahirá paraSOUTHAMPTON E ANTUÉRPIA

"com escalas pela

Balúa, Pernambuco, S. Vicente,Liistooa

*¦¦— ^ * '¦'¦ *-—"¦o-TR-rff

Estrada de ferroCampos

Macahé e

^Guilherme ãe Albuqxierqúe,

; Os vapores desta companhia fazem*viagem ;para o porto de Imbetiba, toda{3as quintas-feiras e sabbados. - ¦

Garga pelo Trapiche Carvalho, todos osdias e para \ todas as estações da estradade ferro ; na véspera do dia da sahida dosvapores, somente até ás 2 horas da. tarde.

;@ embarque sobre agua, unicamente has^¦g^das¦.&¦Quintas-feiras. .• ; Jjs , fretejs.ipodem. ser pagos ao chefe da.estaçãè^ da companhia, no acto do despa-cho das: cargas 310. trapiche, para ondesérao também conduzidas as «eacomniien^das, que alli serão, recebidas pelo com-petentêempregado da companhia, até aomeiordiardo- dia da sahida dos vapores"e depois ás 3 horas, a bordõvt, {- k

Í:

- Passagens, no escriptorio cfentral, á imaPrimeiro "de Março h. 95. f:Vi'oã

paratomando, passageiros em transitCSEKBÜKG E HAVRE

ü© dia 9 do corrente, ás 8 horas da-;¦ manha. '

- A companhia fornece vinho de mesa,grátis, aos Srs. passageiros de todas asclasseSi ' 7" k ;

', . ^ -A conducção dos Srs. passageiros e desuas bagagens para bordo épor contadacompanhia.; -

^Para fretes, passagens e mais informa-ções, trata-^e na agencia;.

4j9 Rua Primeiro de Marco 49E. W/MÁY, agente.

, 7ZV. B, — A bagagem dos Srs. passagei-ros pôde ser segurada no escriptorio daagencia.

Escripturação mercantil. —fóssor Emilio Gomes.

Calligraphia, contabilidade,professor E. XJomez.

Inglez, francez, allemão, [italiano, hes-panhol, etc.

EXPLICAÇÕES

D© curso annexo, do 1° e 2° annos daEscola Polytechni.—Dr. Gama.

Está aberto das 7 horas da manhã ás 9da noite.

m

sições nenhuma efficacia e valor tem,¦ Rogo, pois, muito encareeidameríte a todas as pessoas, residentes no império doBrasil, a cujas mãos este meu aviso possa chegar, e principalmente as mais defamília e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo o auxilio que lhes seia

possível, para que façam publica a fraude usada ém Nova York, prevenindo todosos seus amiges, para não> serem enganados comprando aquellas composições debaixodo titulo de.« Pílulas e Unguento de Holloway » , que levem algum rotulo de NovaJL 01 IV •

Antes de effectuaír-se a compra deve examinar-se com muita attenção o rotuloou letreiro contido nos frascos ou caixas, certificando-se cada pessoa se" elles tem aseguinte declaração: 533, Oxford Stree, London, porque anão a conterem este mani-festa uma descarada falsificação. v7.:*"T «uCada frasco ou vidro das Pilulas e Unguento levam o sello do thesouro inglez,com as palavras « Holloway's Pills and Ointment», London. nelles gravadas Norotulo esta declarada a direcção, o33, Oxford Street, London, local em aue única-mente se fabricam. .Roga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas pilulas edo talão unguento, que jme communiquem as particularidades, afim de que eu im-mediatamente possa perseguir os falsificadores,retribuindo liberalmente as pessoas

que me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, compronietten-me a nao divulgar seus nomes. -âo

⣠Dr. MOKIZ BARRETTO I106 RUA DA CARIOCA 103

Consultas das 11 ás 2 horas datarde.Chamados a qualquer hora.

lêI

TOÕR DO CABELLO

I'(/^'i'l&^à^íi'7.'^^^^1:í'ívJT\.'" '-¦'¦'¦'

AssignadoLondres, lõ de Março de 1876. Thomas Holloway.

Inventado

AnnunciosALUGA-SE©

bello/predior com todos^oscommodos'desejáveis,. da rua de SãoCarlos h. 437*Tràtá-se há Praia dos Mi-neiçosa.45. ¦,'.;_ -. ¦.

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própria : para o ? serviço doméstico;;«"«|taTse *aa rúa ,do Prihcipe do Catteten. 42, das 7 ás 10 horas dà manha.

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<í DESCOBERTA E PREPARADA PELO.Sr. Mm 7 7'para bèneiciar,/aformosear e con--; .sérvar os cabelios,impedir sna queda prematura *restaurar os cabellos

brancos á sua côr primitiva ¦Todas as.-oéssòas qüe tèm empregadoesta i*ica aoocoberta do Dí*. Ayer reccnnhecem è testificam a sua incontestável

efficacia^com© restaurador do cabello erenovador ãe sua côr, vitàliãaãe e bel-lezüí :¦ ,: * :¦ ':.:

Ás senhoras <^ie o tém empregadotornam-se-notáveis pela .abundância eesplendid© luxo dé< seu' cabello; *..'A? venda em todas as lojas de

perfumarias e miudezas. 7

f IÊ iVh^'

OPODELDOC DE GUAC0e preparado por A. Gh de Araújo Penna

f«H?f^TLlÍ Sela Junt-a Ceiítral de Hygiene Publica, au-dn ^iP^P^n0r,^pe/ial- Premialo nas exposiçõesS^oi^I1^0'^0-0!111^0111681110 anno e de Philadel-pbiade 18/6; prescnpto pelos médicos como poderoso e&nremfie d^ aPPücaçã© tópica c©ntra o RllEUMA-iibMO agudo e chronico, nevralgias, queimaduras, incha-çees, tumores, etc. %'--aJ.-- A.

Acautele-se o public© contra grosseiras e fraudulen-tas imitações.• 7<?-^='V'*inG Opódeldoc de Guaco traz a marca re-

gistradá de inventor, e vende-se unicamente no labora-terio da41» Boa da $u»anda 4V

COFRES DE FERRa g" PROVA DE FOGO¦/;.;::; .harxwig..wil'í>ijsisei« & c.'WÊMÊÊÊ&ÊB^ÊÊÊÉaJM I

lUl!llW!*j '¦atuwgüaaajgBBffiS3JMBS3 i^j^jaat&!UBJ!a>;kwLiiiiai.,^5a>jj'

TSHÍTR0IsZE \W* E3 3Et'Í

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íBREflMENTIGraade representaçio de magi-

éa ejiiagnétismo humano pelo pro-fêssor Pedro 4'Amico e seu filhoVioente. WJWmJv : JJJA

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