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RIO DE janeiro;— ANNO [II. 15§ 1 a ASSIGNATUEAS COETB B NITHBBOHT .j Por 'anno'1 Por nove mezes Por seis mezes... Por três mezes .. 20g000 18#000 12j?000 7#00G Todas Ias assignaturas são pagas adiantadas. O assignante V não tem direito ás íolhas anteriores aobdia^ L' æda sua inscnpção. K3ÚE&3&I&&ÍkÍÇ**^?A ^Mmu _ SABBADO 12 DE JUNHO Dl 1875 ASSIGNA.TDKAS m 5IiOVIWaU.S Por ANNO Por Seis mbzes....' 24J000 14"000 Toda» assignaturas são pagaa adiantadas. O «mignaate aâo tem direito ás folhas anteriores «o dia da sua iascripcSo* Órgão decLioaxlo aos interesses do Commercio, PBOPBIEDADB DE aOMES DE OLIYEIEA <& O e Tri dL ias tri a -—J=3Z IIDm,m PT™» de EHÜNC1AÇÍ0 DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAb E EJÍEOTIVA ? LIBERDADb r^tUA ur.Y^fl gEÜ ^mQRf çsr,.,. mu. -.'--¦'-ui-vfllijuiiwirfyrr'imav"^^>-i"1»'1 m'111 llgs r,fnnf'-'J'-"J>"JI'u^ aDe: ist^l luta -dos í>a:rtii>os -fE>oi,i*rioo^ """""'""'"'_ 7'¦.Atiâ* Afi TÍPPEILIGENOIAS QUE QU1ZEREM OOLLABORAIÍ ;offerta gratuita das t^J^^^^mrmm. JM,MMtg3n|MMIr-».iiiHiM<«MMWIIMIjjWIWlWllllltMMaiMIMMIM TELEGBAMMAS «íCsUéíFOS entpatí«s pefia Estrada cl« FéffPO í>. Pedro fil NO DIA 10 DE JUNHO •^GEMA ÍIAVAS-RÊÜTER _POLIÜICO * ' /' Bahia, 1 fl. de Junho. A assemblea provincial foi prorogada até o dia 15 do covrente mez. p C03IMERCIA1ES Londres a O de «Junho Café de Rio, good channel üoating, 73 shs. 112 librns.-,,«,-,, Dito de Santos,üoating, 82 shs. 112 libras. Mfercado de café hoje calmo, preços sem alteração. Houve alguma procura para as boas qua- lidades de café do Rio, as qualidades ordi- narius silo inteiramente sem procura. Assucar Pernambuco, good brown, íy.o Dito Bahia, good brown. 19.6 Vendeu-se em Londres 5,000 saccas de assucar da Bahia, sobre água, por Pina, a razão de 10 shs. por 112 libras. Liverpool, lOdc Junho Esteve calmo o mercado de algodão hoje, e os preços sustentados sem alte- Renderam-se hoje 10,000 fardos de ai- godão de todas ns procedências, dos quaes 2,200 do Brazil. Algodão fair Pernambuco 8 l/o Dito dito Santos 8 1/16. Café Toucinho Queijos... Diversos. 265.8fi3 kilosTB. 6.386 » 3^90 » 42,564 » —li tfjfflr^yg— Easfeí-APcações exa ífecffcargra dia 5S BaiíJ Pariz, IO de Junho Cambio sobre Londres 25.31 por libra esterlina ; 5 % rente française 103 1/2. ATRACADA A ALFÂNDEGA Barca franceza oReiae du Monde», llnvre: di- versos gênero». ATRACADAS A TRAPICHES Barca ailemã «Claudia», Liverpool: (Ferreira) diversos gêneros. Barca ingleza «Hastiags», Londres: (Porlase despacho) diversos gêneros para despacho. Brigue norueguense «Cuba», Liverpool: (Portas diversos gêneros. Barca portugueza «Cintra», (Saúde e deposito) diversos gêneros. Brigue allemão «Bruno & Marie», Hamburgo : (Ferreira) diversos gêneros e para despacho. Barca franceza «Silence: Marseille (Pedra do Sal) p.nhos, telhas e outros gêneros. Brigue portuguez «Águia», Lisboa : (Gamboa) diversos gêneros. Briguu italiano «Adino», Marseille : (Damião) vinhos, Bricue francez «Lueie et Gabrielle>, Marseille: (Saúde e deposito) telhas, tijolos, ladrilhos e di- vei sos gêneros. Barca americana «Lubra», Baltimore», ('Vapor) farinha do trigo. Briguo inglez «Cathcrine», Liverpool : ("Bastos- diversos guaeros. NO ANCOHADOURO KA. ÜSSCAKQa. Polaca italiana nAusonie Sorelle», Marseille : vinhos para despacho. Barca franceza «Edmond G«briella», Marseille: telhas, tijolos o ladrilhos despachados e para o trapiche da (lidem vinho. Galera sueca «Odju», Gíeonwick: earvSo despa cbado. Lugar inglez «Solidão. Glasgovv: panellas. fo- gareiros e '...njectos para o Gaz da Corte e carvão. Va^r inglez «Newton», Liverpooi : gêneros '^«ra a Alfândega e Maxwell. Vapor ingh-z «Aconcagua» Liverpool, : gêneros I para a Alfândega o Maxwell. INapor nacional oCervantes», portos do Sul: ge- neros para o trapiche S.lvino e Gamboa. NO ANaORADOUHO DA PKAIA DO PETXfc Patacho nacional eLauriano», Bn-snos-Ayres: carne secca.. Patacho argentino n Ànnita » , Montévidéo: idem. Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres: idem. Dito de Santos, good average, 86 pfs. por j ^^^mTsS^m^st"uenos- Ayres : carne sècca. Brigue nacional «Theresinha», Paysandd: idem. Patacho hespanhol aVencedorn.Paysandú.xarne vôcca. Brigue hespanhcl «Lourenzo», Buenos-Ayres : idem Estados- Unidos -No lugar m fFtor enes Margarete. Johnston &C., 4,500saccaB de café, no valor de 140:400g000. Lisboa á ord< .a-No brig. norueg. Cart, F Sarrwen & C . 368 saccas de café, no valor de 11:481#600. Ilha Terceira-No brig. portu g Tercei- rense, F. Teixeira de Souza, 5 saccas de café no valor de 208$.—J. Ferreira Nunes, 1 dita de dito no valor de 31S200 e 1 bar- rica de assucar no valor de 15$3b0. Rio da Prata - Na sum. hesp. Carmem, M. F.G. Redondo, 30 pipas de aguardente no valor de 1:828$000. Montévidéo-No vap ing. Tycho Brahe G racie Ferreira & C., 8b volumes de doce, no valor de 5:S91$600., —Novap. franc. Mendoza, Ermida& C, 20 saccas de café no valor de ISOgOOO. íSniSsaríjues í£e eafé 10 DE JUNHO saccas S M. Kinnell & C (Est.-Unidos). 3,100 F. Sauwen & C (Lisboa) ^,««'4 A. Leuba & C. (Havre; l,«w ' i ,439 165 Calouras & C. (Estados-Unidos) Diversos (differentes portos)...,. 9,421 ° do mez 140, /4i Havre IO de Junho Mercado de cafe boje calmo, preços sem alteração. Algodão ordinary Sorocaba93. Dito dito Pernambuco97. Desde o 1 MOVIMENTO 00 PORTO SAHIDAS NO DIA 11 New-Yoric—Vap. ing. Pascal, 1,415 tons. comm. Jacob Brown, equip. 36: c. cafe. Mollenda.— Barca norueg. Ole Buli, "71/ tons., m. E Meyer, equip. 14: c. car- vão ; passg. 1 filha do mestre. Call-vo e escalas.—Paq. ing. Aconcagua, comm. I. "Weaver ; passags. 121 em transito.. . . Baltimore— Barca ameno. Chanticleer, ^m fnriB m. J. B. Clement, equip. U: Hamburgo, IO de Junho Mercado de café calmo, preços sem ai- teraeíío. Cafó de Rio real ordinário 80 pfs. por libra. aiarseille, Ti O de Junho Café de Rio, n.r<st ordinarv, 95 frs. por 50 kl/rs. Antuérpia, IO de Junho No nvjrcado de café hoje as transacções foram vegulares e os preços bom susten- tades. Berlim, flO de Junho Cambio sobre Londres 20 m. 65 pfs. por libra esterlina. Ncw-1'ork, "Ode Junho Mercado de café activo, preços firmes. Café da Rio, fair cargoes, 11 a 111/4 cents. por libra. Dito dito, good cargoes, 11 3/4 a 18 cents. por libra. Algodão, míddlinguppland, 15 3/4cents. por libra. Cl• cearam hoje em todos os portos dos Estiidoa-TJnidos "2,000 fardos do algodão. Preço do ouro 116 3/4. Cambio sobre Londres 4.81 1/2. Bahia, 11 de Junho. Cambio sobre Londres, sem alteração.. ' Santos, -5íí de Junlio. Chegaram hontem do interior 3,500 sac cas de café. Mercado de café, hoje, activo: armes. Venderam-se hoje 5,000 saccas de café. süccío" caiiiciÀi Rio, 11 de Junho Cotações Officiaes DA junta dos corretores Cambio.—Sobre Londres, 90 d/v 21 3/8 d. particular. O presidente, j. P. de S. Meirelles. Pelo secretario, Francisco A . de Faria. Brigue nacional aCecilia Catharinense», Monte- video : idem. Patacho hespanhol aLos Emiliusr., L úysandu : fcscuna oriental «Diamante», Gualeguay. idem. Liií;ar portuguez «Lima», Paysandii : idem. Patacho oriental oEiniíia>, Montévidéo : idem.- Patacho hespanhol «General Urquiza» Paysan. d'J : carne sêcca. Escuna ingleza eGalatea», Gauleguãy : idem Patacho nacional aS. Luiz». Montévidéo: idem. Patacho allemão «Sara». Paysandd; idem. Lút;ar hespanhol «Camilla 1», Tossa do Pay- sandú : idem. Patacho tiespannol oTimoteop, Buenos-Ayres: idem Patacho hespanhol «Catalinan, Tuju: Idem. Brigue hespanhol «Jaime Muleta, Buenos-Ay- res. Idem. Patacho nacional «Rasaura», Montévidéo : idem Patacho portuguez «Fausto : idem. idem. Sumaca hespanhola «Eulalia», idem. idem. l>i-ij;ii(í hespanhol «Francisco.-), Buenos-Ayres: idem. Sumaca hespanhola «Anita», Gualeguay: idem. Polaca hespanhola aNueva Providencia», Mon- tevidéo, idem. GKNSROS A GRANEL DESPACHADOS Galera ingleza «Frederick», Liverpool: carvão (Enxadas). Barca iagieza a Elizabeth», S"*Vaswea . carvào (Ilha ias Enxadas). Galera ingleza «Cavalier», Cardiff : carvão (Idem). Brigtto inglez « Countess of Dudley » : Nevr- Castle : carvão Gamboa).! Barca ingleza «Alice Tienter». Cadix.- sal (LQi- . o n o V i" í\ ^ Barca italiaDa «Star Gênova», Marseille: sal Chichorra)., T. Galera americana «Genevicve Strictland», bi- preços , verpool; carvâo (Ilha das FZnxadas) e tijolos. Patacho americano «Sally Brown», Lisboa . sai (era frente ao Becco das Canoas;. Galera ingloza «P. G. Carwell», Cardiff: carvão (Ilha das Enxadas),5 Galera americana «Riverside», Carddt: carvão 09 tons. Hampton Roads a ordens- Brigue ing. Al- bamj, 201 tons. m. 1. Acraman, equip. 9: c. café. , Tmb^sco (México) Barca norueg. Ade- llieim, 516 tons. m. J. Olscn, equip. 10: em lastro de pedra. Lisboa?— Brigue esc. Trygre, 262 tons. m. F-P. Soiíand. equip 1: c. caie. Montévidéo e escalas—Pnq. a vap. Annos, comm. Manoel José Pereira Caldas; pa=s«^ : Joaquim Pires Ferreira, capitão Felesmindo José Caldas, Br. Marfim Leo- cadio Cordeiro, sua mulher e 3 alhos ; Antônio Joaouim Francisco, José Gon- calves Cardozo, Manoel Felix Corrêa, ai- feres Vicente da Silva Baptista, alteres Pauliao Liborio de Faria Pinho, sua mu- lher e 2 filhos- alferes Arthur Silveira da Veiga, tenente Edmundo Muniz de Bittencourt, José Maria da Silva Junio^ alferes José Procopio C de Fontoura. Cândido Müchiades de Souza. Arnaldo Guimarães, Joaquim dos Santo?, Luiz Ramos Figueira e 1 criado. João Pereira de Sá, Antônio da Silva Lisboa, Fran- ci«co César Espíndola, Cândido Fcrnan- des de Oliveira, Luiz Gonzaga de Lima. "D Thereza dos Santos Carvalho, D. Fe- licidade Zoé Taulois, Manoel de Oliveira Lima Júnior, Sebastião Rodrigues de A- zevedo, D. Maria Hermelhida da Cos- ta João Maurício cie Oliveira, Antônio RÒdrio-ues Oitão, João Baptista Bon- nis-^ão", D. Maria Severina de Jesus, José Vicente Pimentel. Clemente Fran- cisco da Crus Caldeira,' Manoel Cardoso da Silva, 22 praças do cy.ercsto, 14o im- migrantes de diversas nacionalidades. Pernambuco —Bare. port. Victoria, 429 tons., m. Manoel Maria Mesquita, equip. 11 -. c. vários gêneros. Itabapoana Sum. Christina, 144 tom., m. José Pereira, equip. 1: em lastro do pedra, ENTRADAS NO DIA 11 cardo Pereira da Costa, Dr. José Tor- quato de Araújo Bairros, seu^ eriaau e Í escravo, César Teixeira Ludovilie , Dr. João Chaves Bibeiro, José Oüa- ves, D. Antônio Figueiredo Pitta, iwa- noel Amaro da Silva, guarda man- nha Laurindo V. Paulino Júnior, d pra- cas, 21 recrutas, 1 imperial; o italiano Rolina Carlos : os portugs. José de Casa tro Euzebio, Joaquim José Ribeiro, Ma- noel de Medeiros Fernandes ; a afnci.na liberta Felicidade e 153 escravos a en- , treo-ar.. - Itabapoana. - 2 d , pat. Flâr do Douro, 159 tons., m. Antônio Joaquim ae Souza, equip. S : c. madeira a Liberato Madureira & &, ²3 ds., pat. Caminha, 120 tons., m. José Rodrigues de Azevedo, equip. 1 : C.ma- deira e café a Leão Irmão & C. ; passag. Antônio Thomaz de Aquila. —2 ds., brig, 3ohn, 310 tons., na. Alexan- drino dos^Santos Perpirn, pquip. 11 : c. madeira a Tourinho & Othõn Leonardo. ²1 ds., hiate. Lert 1°, 100 tons., m. An- tonio de Oliveira Soares, equip. 6: c. madeira a José Pedro Monteiro, passag. Antônio Péíeíra Vianna. Campos—2ds., hiate Conselheiro,^»tons., m. Manoel Pereira Leal, equip 1: e- va" rios gènerès â Companhia Espirito ban- Íio& Camno3. ²2 ds , pat. Estreitado Norte, \£& tons., m Antônio Gomes da Silva A vintes, equi?. 8 : e. café á Companhia Espirito Santo & Campos. ²2ds.,pat. Três de Maio, 93tons., m. Joa quim de Souza Arnellas, equip. c rios gêneros a Joss Pacheco & C. 4 ds., pat. Princeza Imperial, 139 tons., m. Domingos Ferreira dos Santos, equip. 1: c. vários gêneros a Rios Bran- dão & C. ²3 ds.. hiate Presidente, 90 tons., m. Ma- noel pereira da Silva, equip. 8: c. cale a Companhia Espirito-Santo & Campos. Rio de S. João- 1 d , hiate S. Sebastião, 55 tons., m. José Romão de Castro, equip. 5 : e. milho e café aDomingos An- tonio de Góesa Pcheco. Itajaiiy—12 horas, esc. Flor de Oliveira, 55 tons., m. Hermene.srildo Antônio da Copta. equip. 5: c. aguardente e cale a João Francisco Moreira; passags. Joa- quim Francisco Cardozo e Cândido Au- gusto da Silva.. Cabo Frio—3ds .hiate Gentil CaboFr%ense\ 43 tons., m. Gualter Franci?co dos San- tos. equip. 4 : c. milho e café a Carvalho & Pires._ ,._, —2ds., pat. Subtil, S9 tons., m. .Tose Fer reira, equip. 1: c. mantimentos a Joaquim Peixoto. c. va- PaèheWda Costa José ^aTs&poares «espesr&ílíss Mknooza Cfrancez) de Bordeaux e escalas a todo momento., Valparaiso (allemão). do Rio da Prata por Santosj até 16 do corrente. Niger (francez) do Rio da Prata, até 14 do cor- rCpoTOSi (inglez; do Pacifico por Montévidéo, até 13 do coirente.., ,,3. Leibnitz (inglez; do Rio da Prata, até lo do MTvoao Brahe (inglez) de Liverpool e escalas, '"'hallev (inglez) de Londres, pelo Havre e An- "santa Maria (nacional) de Santos, hoje. NExr-YoRk-61 ds., brigue ali. Sagitla. 212 tons., m. Behrns, equip. 1 : o. vários o-eneros a Pfuhl Water. Havre- 23 ds., vap. franc. Belgrano, 1,053tons,, comm. F. Nassè,equip vários gêneros a J. P. Marti i & C. ; passags. ;->'.!: c. Potov No-w-Castlé: Ilha de Maio: sal O mercado de cambio esteve e fechou mais firme, ficando estabelecida em todos os estabelecimentos bancários a taxa de 21 1/4 d. sobre Londres. A esse algarismo bancário e ao de 21 3/S d. papel particular realizaram-se pequenas transacções. 'Sobre França sacou-se a 352 rs. por franco a 90 dias e a 358 rs. á vista, papel bancário e 348 rs. por franco, papel parti- cular. Vendeu-se um pequeno lote de soberanos a 93220 a dinheiro. No mercado de acções constou a venda de um lote de 31 das do Banco do Brazil a 220g, a dinheiro. Em fretamentos nada constou. As vendas de cale foram menos que re- gulares. Rendas paMícas ALFÂNDEGA (Idem). Barca norueguense «Adelneimn carvão ('Gamboa;. Brigue inglez «Empress» ( Galera ingleza «Marietta», Greenock: carvão (Ilha das Enxadas).v Barca ingleza «Mora», New-Castle: caivao. U- F D P. 11. fGambôa).,„. , . Galera sueca «Rota», Cardiff: carvão (Ilha das Enchadas).ÄAl- Barca hespanhola «Amalia», Savannah : maaei- ra illha dos Ratos;. Barca ailemã «Hermann». arribada, deposita parte outodoo carregamento na Ilha das Enxadas Barca americana «Edwin Reed», Cardiff.- car- vão ("Lha das Enxadas). Barca portugueza «Yasco da Gama», Porto: sal (Saúde). Galera americana «luvencible» vão. (ilha das Enxadas). Cardiff: car- Carlos Spangemberg ; americano Robert Gschwindt: austríacos Henri Foglare e sua mulher, 712 colonos de diversas nacionalidades, para o go- verno e mais 11 em transito. Baltimore—40 ds.. barca amor. LuOni, 321 tons , m. J. M. Therune, eqmp. 11 : c. farinha a Kern Hagut & C. ; passag. o americano D. Mc. Intyre. LoNDRES-49 da., pral ing. Derwent, 5JJ tons., m. John Gadd, equip. 18: c. va- rios gêneros a Arthur Moss & O. Cardiff— 59 ds., barca sueca Hilda, àU tons., m. S. F.Vulff. equip^ lis c car- vã-> e ferro a Norton Megaw & loule.^ ^ Porto— 47 ds., gal. port Camões, tons., m. João Vieira Paulo, equip c sal vinho e vários gêneros cisco Antônio Mendes de Oliveira Júnior; passaps. 39 portuguezes trabalhadores. Rio da Íbata por Santos-9 ds (201 horas do ultimo), vap. franc. Rivaãavia, 911 tons., comm. I. Billard, equip. 31, carga variôs gêneros a J. P Martin Potey & C. pass. Alexandre P. Bessa, Joaquim ^ - Meirelles; francezes Louis Brumquel. O Sr Rivadavia (francez; para o Havre e escalas, bre- V<Nexvton (inglez) para Santos, boje. às 9 horas. Mejídoza (francez) para o Rio da Prata, logo aue chegue:,. *,¦*¦'¦'¦. Mimosa (inglez). para Baltimore. no dia lo. - ValpabaisS (allemão), para Hamburgo por Lisboa e Bahia, logo que chegue. Niger (francez) para Bordeaux e escalas, no dia Potosi (inçrléz), para Liverpool e escalas, no dia 1 LElB^TZ^inglez) para Liverpool e escalas, no dÍCE\6Kf(na™aO:Para S. João da Barra, Campos e S Fidelis, no dia 15. às 2 horas. FRESiDEXTE(naciünal),para Itapemirim e esca.as, aDTTCTO BRAHE (inglez) para o Rio da Prata, 10M£ tlS P^a o Rio d. Prata, logo que ^gIrente (nacional) para Macahô, no dia 16 ás 4 Conde i>'Eu (nacional) para Santos, no dia 10 áSBtt£uxò (francez) para o Rio da Prata, breve- mente. aBâssEsisafnsasxssnaraiiiSEaajanKraajrais IS: Fran- SESSÃO EM 11 DE JUNHO DE 1815 Presidência do Sr. Visconde de Jaguary K's 11 horas da manhã, achando-se pre- sente numero suficiente de senadores, abre-se a sessão E" lida e appróvada a acta da sessão anterior. Dá-se conta do expediente. Jacintho de Mendonça requer Louis Boyer; argentinos Caimi Herey & j sejam remetidas á respectiva commis- C, Antonm ^^-^^S^^Í s50 as informações pedidas e prestadas acerca de uma petição individual. Rendimento do dia 1 a 10... ))do dia 11 Somma RECEBEDORIA Fendi^nento do dia 1 a 10.. - ªdo dia 11 1.340:2233123 190:2õ7g681 L536:4808810 294:331g069 4Ô:500$112 Somma 340:S31gl81 MESA PROVINCIAL Rendimento do dia 1 a 10... 122:453$541 Embarcações despachadas no dãa 11 de Junho Hampton-Roads—Pat. ing. Rcuger, de 14.0 tons., consigs. João Moore & C.: mani- testou 3,100 saccas de café. Bvi/mioRK— Brio:, amer. Echo,de211 tons., 'consigs. Kern, Hayn & C. : manifestou 2.604 suecas de cafe.^ S Thomaz—Barca ing. Moora,de b03 tons., consig. a Estrada de Ferro D. Pedro II: sesrue em lastro. Porto por Lisboa—Gal. portug. Joaquina, de 498 tons., consig. J. A. Gonçalves Santos: manifestou para Lisboa 290 sac- cas, 20 barricas, 22 meias ditas de cate, 544 couros ,58 coucoeiras de jacarandá, 6 ditas de vinhatico, e varias miudezas, reexporta 190 couros, para o Porto 10 saccas de café, 62 rolos de íumo, 24 cou- coeiras de vinhatico e varias miudezas. Porto Alegre Brig. nac. Ca.nabar.-a, de 320 tons., coLsig. F. F. de Oliveira Gui- marães : manifestou vários gêneros. Laguna Pat. nac. Liberal, de 165 tons., consig. J. õa Rocha e Souza : manifestou vários gêneros._ Santos—Brig. hesp. Príncipe, de lbl tons., consig. José Romaguera : segue em las- tro. RECTIFICAÇAO Pernambuco - Barc. port. Victoria, de 429 tons , consiga. Monteiro Braga òc Inibo*, o não Barc. nac. União, como por engano foi publicado. Dominguez, Manoel Dommguez e mais 14 em transito. Rio Grande —3 1/2 ds., paq. a vap. Ce,- vintes, comm. Jorge. Gonçalves; passags. coronel Sebastião F. de Oliveira Chagas, sua mulher, 2 filhos e 1 escrava Antônio Leite da Silva, D. Margarida de Freitas Leal. Bernardo José Barboza, Pedro Ni- coláo da Silva Telles.José G. de Andrade e sua mulher, D. Landicona C. Lopes. Manoel Guilherme da Silveira, Manoel Domino-ues, Condido José Fernandes Junior,°Dr Eduardo José de Moraes, seu criado Francisco. Albino José do Couto Constantino Alvesde Amorim, Virgiano Francisco L^ma, Antônio Rodrigues uas- tanheiro. Gaspar Teixeira Rabello; os portuguezes, Paulino Teixeira da Costa Leite ei filho, José Teixeira, Manoel Ro- drio-ues da Nova, Antônio Viegas, Manoel Carneiro Cardozo de Mello e Lemos, Francisco Marciano Navarro. Manoel Go- -., e* Aloreira, Joaquim da Silva, Patrício Pinto da Costa, Manoel da Costa, Joa- quim José da Rosa, Manoel José Gon- calves Júnior. Ernesto Gonçalves Gui- marães, Domingos Rodrigues Simões, João Francisco da Cruz Trovisqueira, Antônio Lopes Couto Júnior, Leopoi- dino José Rodrigues e 2 hlhos, Pedro Augusto César, Francisco da Cruz f ei- xoto, jBernardino José Gonçalves,Daniel Rodrigues famçai, ouse ««..-, - quim Ferreira Dias, José Rodrigues 1-er- nandes. Albino Gomes Pereira. Manoel do dia 11. 10:82Sg950 Somma 133:282^491 Sloviiaento da as«arderite em il do corrente trapiche da ordem Pip. Barr- Garr. Existiam em 103,180 10 92 Entraram hontem de Campos2.__ Somma3:910 1092 Sahiram hontem : Pip. Barr. Para consumo31 2 Para a provincia10 1 Removida para a Es- taçao da Praia Pe- quena35 10 o Existência 3,894 67 92 ^ '. «espaelios de exportação no dia 11 de Junho New-York-No vap. ing. Mimosa, Phipps Irmãos & C, 1,100 saccas de cafe no valor de 36:192g000. Havre—Na barc. franc. Lusitano, Kern, Hayn & C. 1,500 saccas de cafe no valor de 46:800$ ; J. B. Breissan &C..,925 cou- ros seccos no valor de d:Vt-d4,>DUU. Canal—Na barc. aliem. Heros, G. Kohler & C. 1.461 saccas de cafe no valor de 45:770^400., , 7. .r Marselha-No brig. ital. Ameixa, Kern, Havn & C, 100 saccas de café, no valor de 21:8408; Luiz Zignago, 1,385 ditas de dito, no valor ue 43:21-2»; J. P. Martin. Pottey & C 1,21b ditas de dito, no valor de 31:939^200 ; A. ueuba & C 1 000 ditas de dito, no valor dedl:-iU0gUUU. Baltimore-No brig. ing. Garoutz, Sclw- ind M. Kinnell & C. 2,400 saccas de caíé, no valor de 14:880^000. Liverrol—No vap. ing. Leibnitz, L,. Spence Sons & C, 516 saccas de cafe, no valor de 16:099j?200. Fernandes de Mattos, sua mulher e o lhos ; os hespanhóes Bernardo Villaraii, sua mulher e 1 cunhada ; José Bueto y Fi^ueroa, Manoel José Fernandes; o íran- eez Leopoldo Soussans Tranquat ; os in- glezes Arthur Armishaw, Harry More- ton; os austríacos Carlos ben Percarsitch, Ferdinandes Schisk ; o africano Hercu- lano Augusto Silva, e 6 escravos a entre- PoItos do Norte-13 ds. (65 hs. da Bahia), paq. a Vap. America. 677tons., comm. Diogo Harris Alvarenga; passags. alteres Luiz Gonzaga de Lyra. José Joaquim da Silva, Francisco F. da S. Santos, Corio- lano M. Corrêa, cadete Raymundo Pena- | forte, Dr. Ricardo D. Salazar e l^sc^°' cadete Francisco de Paula Barboza Gaspar José da Cunha, Dr-^ufano A iiffusto de Almeida e 1 escravo. Dr. João Capistrano Éandeira de Mello Filho sua mulher, 4 filhos e 1 tutelada Narcrza Flora: seus criados Francisca, Ismael Geraldo! Jeronymo José dos Santos^cl escrava, Barão, ae Campo Verde,Dr.Um lherm. de Paiva Calvet, Rodolfo de Ar- ruda Beltrão, Elias Augusto de Alm ma, D Maria Christina, cadete Joaquim Nunes Luiz da Silva, Ernesto Rodrigues Chaves, Francisco da Silva Sanhudo Joa- quim Segáta, Júlio Luiz Monteiro, Ri- I ORDEM DO DIA São approvadasas proposições, cuja dis- cussãc ficara encerrada. Achando-se na sala immediata o Sr. mi- nistro do Império, é sorteada a commissão que o deve receber e que fica composta dos Srs. Saraiva, Uehôa Cavalcanti e Vis- conde de Nitherohy. O Sr. Ministro do Império é introduzido com as formalidades do estylo. Continua a 2.a discussão da proposta do orçamento para o exercicio de 1875—1816 na" parte relativa á despeza do Ministério do Império. O Sr. Ministro do Império diz que, antes de responder aos nobres senadores que têm tomado parte nesta discussão, corre- lhe o dever de explicar um facto que tem levantado censuras ao gabinete. Sendo indispensável a organização do catalogo da Bibliotheca Nacional, pedio ao poder legislativo verba para esse serviço e foram para elle votados 15:000g00». Incumbio desse trabalho ao actual biblio thecario, que chamou um pessoal que nem ó supérfluo, nem tem remuneração exces- siva. O trabalho prosegue regularmente e os membros dessa commissão que mais per- cebem, percebem 200g por mez Explicados assim os factos, crê o orador que são totalmente infundadas as censuras do nobre senador, autor do requerimento pedindo informações a este respeito. Em seguida declara ao nobre senador pelo Ceará, o Sr. Pompeu, que não deu or- dem ao visitador dos conventos carmeh- tanos para fazer as obras que o nobre sena- dor denunciou. O governo se informará e tomará providencias. Quanto á demora das informações que o mesmo nobre senador requereu acerca de um facto do Crato, declara que ainda não foram prestadas, não por falta de consi- deração ao Senado, sinão por difficuldades que o orador explica. Passa a responder ao nobre senador pela Bahia. O seu primeiro reparo foi relativo á de- mora da apresentação do relatório, falta aliás sanada. Não repetirá o que disse, mas não sabe si os nobres senadores que lhe fazem a censura estão no caso de lhe atirar a primeira pedra, pois essa demora é de todos os tempos e gabinetes. Foi tambem o ministério censurado por fazer apenas dous orçamentos: responde á esta censura. Quanto a não poder hombrear o actual gabinete cornos anteriores, declinará da autoridade do nobre senador, que não pre- tenderá ser infallivel em seus juízos. Dous factos apresentou S. Ex. para comprovar a sua proposição : O primeiro foi o das cambiaes, facto sim- pies e explicado, e que não pôde marear a reputação incontestada e a incontestável probidade do nobre presidente do Conse- lho, cujos titulos de benemerencia o collo- cam de par com aquelles qué maiâ serviços tiverem prestado ao paiz. (Apoiados.) O segundo facto foi o que S. Ex. chamou o da solda. Insiste na explicação do facto, expondo as oceurrencias com toda a fran- quezá.. .. Nunca disputou o orador influencia ao Sr. presidente do Conselho. Si alguma in- fluencia tivesse o orador, essa estaria sem- pre debaixo da direcção do nobre presi- dente do Conselho. O Sr. Marquez De S. Vicente.— Apoí- ado, muito bem., O orador explica como nenhuma quebra houve de sua dignidade permanecendo no gabinete. Cita exemplos tirados da vida po- litica da Inglaterra e da França, que pro- vam exhuberantemente que ha honrosos precedentes do seu acto nas práticas dos povos livres. Dando de mão a outros exem- pios extranhos,cita um de casa, o do illustre chefe do partido liberal o Sr. Nabuco de Araújo, quando apresentou o projecto da reforma judiciaria, qüe era do gabinete mas não seu, deixando assentado que um mi- nistro pôde ceder de sua opinião individual para não obstar á realização de uma reforma reclamada pela opinião. Disse tambem o nobre senador que o actual gabinete nem conservador era, por- que tinha contra si a dissidência. S. Ex. que vio-se em posição muito mais critica cm seu ultimo gabinete; que vio o seu partido tambem dividido e em muito mais larga escala do que o está agora o partido conservador, não era o mais autorizado para fazer ao gabinete actual semelhante censura. Passa em seguida a responder a outros tópicos do discurso deS Ex., que, para os seus ataques ao gabinete de 1 de Março, não teve, como se vê, o menor fundamento Toma em consideração o tópico relativo aos alimentos dos príncipes. S. Ex aceu- sou-o de retrogradar, porque o orador se afastara da sua opinião, de fôrma que para S. Ex., não valem estudos e opiniões alheias, desde que se apartem da sua opi- nião. E no entanto diz S. Ex., que não segue a regra do magister dixit! Entrando na explanação do assumpto em questão, conclue da sua argumentação que não tem cabimento a errata que o no- bre senador lhe offereceu, e que, pelo con- trario, S. Ex. é que tem varias erratas a mandar ao seu discurso. O orador não acha applicaveis ao Sr. Príncipe D. Felippe as conseqüências tira- das pelo nobre senador da lettra constitu- cional, pois, no contrato matrimonial ha estipulacão que lhe aproveita. Nem se diga que se devem alimentos aos prin- cipes menores; são tambem devidos aor maiores, e isso por disposição expressa de lei. Uma proposição do nobre senador que carece necessariamente de errata é a que diz que o art. 109 da Constituição não é constitucional, porque uma lei ordinária o regulou. Combate o orador tal proposi- ção e sem entrar na questão da constitu- cionalidade desse artigo, o que diz é que por ter sido regulado por uma lei ordinária não podia perder essa constitucionalidade, si a tivesse. Passa a responder ao tópico do discurso de S. Ex. relativo a proposta do padre Roussin; o nobre senador argumentou com as explicações posteriores do bispo, que não tempo da proposta. Como questão connexa, trata do direito de apresentação. O orador não quer tratar detidamente da questão religiosa, mas declarando que tem apenas em vista protestar contra ai- gumas proposições do nobre senador, sus- tenta com bons argumentos o direito de padroado. Na questão do padroado não citou Mon- te para indagar a origem desse direito. mas apenas para provar que a existência desse direito era reconhecida. A este respeito referio o nobre senador a aneedota do estudante que, não tendo lido um capitulo inteiro de João Baptista Say, foi espichar-se. Oppor-lhe-ha outra aneedota. Havia em Pernambuco um padre Porqueiro, muito amigo de dar quináos e brandir a ferula, que nisso tanto se deleitava que quasi sem- pre procurava confundir os discípulos e emprestar-lhes respostas que não haviam dado, por amor de dar-lhes bolos e ir gabar-se nas palestras do boticário. Foi assim que o nobre senador fez como o padre Porqueiro: chamou o orador a bo- los, ainda que para isso tivesse de empres- tar-lhe proposições que o orador não emit- tira. Como esse, fez-lhe o nobre senador va- rios empréstimos, e entre outros ainda o que se referio á obra do Sr. bispo do Pará. Depois de algumas observações acerca do assumpto, diz o orador que os próprios nobres senadores que desconhecem a mo- deração do governo, declaram que os bispos podiam ser processados por crime de desobediência. de intervir no ensino ecclesiastico. Esta era tambem a opinião do finado Marquez de Olinda, elevado pelo nobre senador pela Bahia a canonista de primeira ordem. Quanto á intervenção do governo no en- sino publico é ella indispensável; não a proscreveu os paizes mais livres ; têm-na, os próprios Estados-Unidos. Na Inglaterra^ onde até hoje foi opinião dominante a these contraria, agora o que está reconhecido é que deve haver ensino official, que não ex- clue o ensino livre e parallelo. Concorra a Igreja com o Estado para a diffusão das luzes; ninguém ainhibe disso. O Sr. Mendes de Almeida.— Separem a Igreja do Estado que aqui tambem se fará esse milagre. O Sr. F. Octaviano.— Então querem a separação ? O Sr. Mendes de Almeida.—Si a Igreja é escrava, por que não a havemos de que- conceder garantia de juro á estrada de ferro de Maceió a Jacuipe (concedida a J. Bonnefoy). O Sr. Pinto Lima, obtendo a pabvra pela ordem, declarou que tendo faltado hontem á sessão não pôde votar a reforma eleitoral, mas que votaria pela eleição por provincia,si estivesse presente. ORDEM DO DIA Continuou a discussão do additivo ao projecto fixando as forças de terra. Orou o Sr. Silveira Martins. A discussão ficou adiada pela hora, levan- tande-se a sessão ás 4 3/4 horas da tarde. TBP""" ¦jm»JWV.WVHWIi»iiiihii. I-NTÍ n rer livre ? O orador pede licença ao nobre senador para não alongar-se sobre provimento de paroetóss e concursos de oppositores, bem como sobre õs donativos feitos á instrucçâo publica, pois respondeu a esses tópicos em seu discurso anterior. Passando a responder ao nobre senador' pela Bahia, o Sr. Saraiva, diz que S. Ex. sabe quanto 6 orador o respeita e acata. No entanto pede-lhe licença para contestar algumas proposições suas, taes como as referentes á nomeação de presidentes de provincia. O governo tem envidado todos os esforços para acceitar. Defende em se- guida a administração do Sr. Lucena em Pernambuco. Passa a tornar em consideração outros NOTICIAS DO NORTE O paquete nacional Amerioa, que entrou hontem, trouxe-nos folhas das províncias do Norte. -' Amazonas. Datas até 18 de Maio Por acto da presidência, de 13, foi divi- dido em três o districto policial de Hyuta- nahan, no rio Purús, com as denominações seguintes :—Hyutanahan, Caçadoá e Pau- heny ; e foram nomeados subdelegados de policia dos mesmos os cidadãos Manoel Antônio da Costa Vianna, para o 1.°. José Antônio da Cunha Barreiros para o 2 e Raymundo José Alves Teixeira para o 3». A Assemblea Provincial proseguia nos seus trabalhos. Pará,—Vão até 21 as datas. Do Diário de Belém, de 20, tiramoj o se- guinte: Belém».— Esto paquete da com- limitada, regressou vida. auxiliando' o desenvolvimento de to- dos os interesses. » O officio é este: « Secretaria de policia do Maranhão, 21 de Maio de ISlo. « N. 401.—Illm. Sr. Devendo a visita, dos vapores costeiros que tem de sahir á noit9, ser feita até ás 6 horas da tarde, é conveniente que V. S. faça disto aviso aos passageiros, afim de se*acharem a bordo a essas horas, porquanto depois de feita a visita nãe se pôde consentir a entrada a bordo de pessoa alguma. « Convém, outrosim. que não sejam ex- pedidos a escravos e estrangeiros bilhetes de passagens para fora da província, sem ser á vista do respectivo passaporte, como praticam as agencias de companhias em todas as províncias do Império. « Espero, pois, que V. S. neste senti- do sn convenientes ordens. « Deus guarde, a V. S. Illm. Sr. gerente da companhia de vapores—assignado—O chefe de policia, Miguel Calmou du Pm e Almeida. » mesmo Yapo> pontos do discurso a que responde como P^do A«^,= ^- por exemplo o ponto relativo ao facto ^™™t03 e tantos volumes do vapor inglez ' ' " ?홫*.atie ainda ficou encalhado nos explicado na Câmara dos Deputados do pa- gamento inipressões mandadas fazer por aquella camarã. O orador não é arrastado por espirito de partido das raias em que deve manter-se. Os liberaes não estão proscriptos, como o nobre senador affirmou ; nunca o orador liostilisou as justas pretençoes de seus adversários, porque o fossem. Agradecendo ao nobre senador a bene- volencia com que reconheceu alguns ser- viços do orador prestados á instrucçâo pu- blica, responde á proposição que chamou palácios ás casas construídas para esco- Ias nesta capital. O nobre senador, a quem responde, par- tindo das declarações feitas ao Senado pelo seu nobre collega pela Bahia, acerca de donativos retribuídos com mercês e graças, censurou o governo por abater o nível moral do paiz com esse proceder. O orador nunca fez esses conchavos im- moraes, as cousas passam-se por modo diverso, pois os donativos não obrigam o governo a nenhuma retribuição. O governo trata de agraciar quem faz donativos, quando concorrem na pessoa do doador outros predicados mais que a riqueza. Concorda o orador com o nobre senador pela Bahia no tópico relativo á hygiene : mas si o governo não tem feito ainda o que é preciso fazer, nem por isso tem discura- do tão importante serviço. Depois de referir a direcção econômica que tem dado ás obras feitas pelo seu ministério, passa o orador a responder ao ultimo tópico do discurso do nobre sena- dor, o tópico relativo á reforma eleitoral. Por ultimo toma em consideração o dis curso do nobre senador por Goyaz.; Quanto ao monopólio do serviço funera- rio, apezar de ser o orador, em geral, amigo da livre concurrencia, entende que ha ca- sos em que é indispensável manter o pri- vilegio: e esse é o caso vertente. Entende o orador que a tabeliã deve ser modificada, pois são os preços realmente elevados. Pede ao nobre provedor da Santa Casa que nesse sentido proponha o que fôr possível fazer para serem attendidas as re- clamações do publico, trazidas ao parla- mento pelo nobre senador por Goyaz. Quanto ás censuras feitas ao serviço, o orador acredita que o nobre provedor terá tomado dellas nota, para responder. O Sr. Zacarias.— Os factos adduzidos nada valem. O Sr. Silveira da Motta. - Si nada valem adduzirei outros. Amazonas, que hnívos do Tatuóca. « Informam-nos que para safar o navio *n vTíxO será oreciso descarregal-o total- do baiSO w * hontem mesmo as4ho- mente, para. 0 qiiv ªb d d va_ r*s da tarde para Ia v*jE£* * ' interino por Mandos, o Sr. g«»rf^£^os fe- « Deus queira que sejam coro^ lizes resultados os esforços qüe se te? em pregado para salvar o Amazonas. •>' O mesmo jornal em data de 22, publicou o seguinte : « Aviso ao comméreio.-h. commissão da Praça do Commercio, em vista de um^tele- trramma que tem em neu poder, feito por um cònce tuado commerciante «esta praça á^una respeitável firma do Rio de Janeiro. concebido nos termos abaixo mencionados vem desmentir a noticia exararia no jornal Gram-Pará de hontem, declarando tere De S. Bento escreveram ao jornal o seguinte: « Parece que a epidemia da varíola está definitivamente estabelecida nesta villa. Importada prr um indivíduo de nome Francisco José Carvalho, que suecumbio» quinze dias depois appareceu o primeiro caso em uma mulher junto ao Porto-Gran- de. hoje acha-se affectada, além.de outras pessoas, a senhora do Condurú. « O terror é grande. Muitas famílias têra se retirado para o centro, outras muda- ram-se pura lugares distantes. As ruas em grande parte desertas apresentam um as- preto lugubre. Cada um espera a todo o momente ser iiccommettido do mesmo mal. A' casa do medico poucos vão, porque o julgam em communicação com os empes- tados. Os enterros fazem-se sem as cere- tnonias religiosas. Nenhuma medida sani- taria, preventiva ou attenuante, tem sido tomada até hoje. A immundicia, o calor e ,-i hum idade dam-se us mãos para roborar o furor da epidemia, si por ventura ella não for eliminada por si mesma, como as vezes acontece. « Deus se amercie desta pobre gente. » Ceará..—Datas até 30 de Maio. Da Constituição desta data tiramos o se- guinte. « Exportação. O vapor inglez Mara- nhense, que sahio hontem deste porto para a Europa, conduzio o seguinte carrega- mento: « 2,609 saccas com algodão. 2,011 com assucar, 63 com café, 3,050 couros salga- gados, 11 fardos com cabello, 1 com bor- racna, 8 com folhas medicinaes, 1 caixa jom penna de ema, 1 sacco com jaborandi e port."3-0 de ossos, pesando ao todo 358,118 kiios",.. ,„ , « Deixou -de rendimento a alfândega 9:401#llí. » Rio Grande.-- D^tas até 29. Do Despertador, de 20, extraiamos o* se- guinte : « Vinte quatro de Maio. Ante-hontem suspendido os pagamentos os bancos Rural e Hvpothecario, e Commercial; que affirma Se« Ella ssnteque haja tão pouce.critério em se publicar noticias duvidosas, que concordem para agfifrtvw a crise por que atravessamos. « Pará 22 de Maio de 181o. « D Barra», presidente Fortunata A. de Souza Júnior, Io secretario. » _ A presidência mandou estabelecer na estrada de Bragança os emigrantes france- zes recém-chegados, que se destinam a agricultura. Cada emigrante recebera o titulo provisório de um lote de terras á sua escolha, uma collecção de instrumentos de lavoura, semente* e alimentos durante seis mezes. Para seu primeiro estabelecimento cons- truir-se-ha um vasto e commodo barra- cão, fornecendo-se telhas e materiáes aos emigra^es que se dispuserem a levantar casas nas terras que lhes forem vendidas O "Dr. João Raulino offereceu gratuita- mente á presidência seus serviços médicos para os colonos chegados á provincia. " - Encalhou em um«baixo de arèa entre as ilhas Jujutuba, Cutijuba e Tatuoca o -apor inglez Amazonas, procedente da Europa e que demandava o porto de Belém. Não havia perigo algum para o vapor. _ Diz o Baixo Amazonas, de Santarém, que os gêneros alimentícios não satisfazem ás necessidades do mercado; que as casas de commercio, repletas de mercadorias, nada vendem, porque ha grande falta de numerário ; fielmente a crise commercial ae manifesta de modo a tornar difficil o desenvolvimento da importante comarca de Santarém. _ No domingo, 23, teve lugar na capital a primeira procissão do jubileu do anno santo. Do mesmo jornal extraiamos a descri- peão deste acto piedoso : Desde as 5 horas da tarde a igreja dr> foi esta cidade despertada au som de inu- sica e de foguetes. a Era a olficialidade do 14°, que á fronte- da musica de seu batalhão, saudava essa data celebre da nossa ultima campanha com o Paraguay. « Depois de dirigir-se a oflicialidade do 14° á casa de residência de seu comman- dante, Sr. tenente-coronel João Theodoro Pereira de Mello, que, dizem-nos, profe- rira algumas palavras commemorativas do grande feito de Tuyuty. no qual seu bata- Ihão tivera parte saliente, recolhec-se, a mesma oíHcialidude ao seu quartel. « A' noite, não obstante a muita chuva que cahia. ainda os Srs. officiaes repetiram a sua saudação ao Vinte e quatro de Maio percorrendo novamente algumas ruas da cidade. « Filhas do Brazil, applaudimos sempre quaesquer actos commemorativos das nossas glorias, e por isso noticiamos* aqui a demonstração patriótica dos Srs. officiaes do 14 ° » ²No dia 25 fallecêra na capital, na idade de 75 annos. o Sr. tenente-coronel João ignacio de Loyolla Barros, membro do di. - rectorio liberal da provincia, e bem assim o mnjor Felinto Lconcio Victor Pereira, membro tambem do mesmo partido. ²No dia 24 chegou á capital o Sr. Dr. Luiz Ignacio de Mello Barreto, chefe de: policia nomeado para aquella província. Diz o Liberal que, logo depois de ter as sumido o exercicio do seu cargo, S. S. par- tira para a cidade de S. José. onde se acha sua família Noticia o mesmo periódico, que na po- voa ção da Macahyba, o estado sanitário não é regular ; tendo-se dado diversos casos de febre e sarampão. que tem feito victimas. O orador suppõe ter tomado em conside- podiam ser'conhecidas do governo ao I ração quanto lhe cumpria responder nos discursos dos nobres senadores opposicio- nistas. A discussão fica adiada pela hora. O Sr. ministro do Império retira-se com as formalidades do estylo. Passando-se á segunda parte da ordem do dia, depois de algumas observações do Sr. Leitão da Cunha, fica encerrada a dis- cussão de varias proposições da Câmara dos Deputados. O Sr. presidente marca a seguinte ordem do dia para hoje: 1*parte (&tè 2horas da tarde).—Votação das proposições, cuja discussão ficou en- cerrada. 2.a discussão do orçamento do Ministério do Império. 2.a parte (das 2 horas em diante).— Discussão de varias proposições da Câmara dos Deputados, relativas a pensões, li- cenças, etc. Câmara dos Srs. {Deputados SESSÃO EM 11 DE JUNHO DE 1815 Presidência do Sr. conselheiro M. F. Corrêa Abrio-se a sesião ás 11 horas e 55 minutos da manhã. O Sr. Gusmão Lobo mandou á mesa, pre- cedendo-as de algumas observações, duas representações das câmaras municipaes da capital da provincia da Parahyba e da villa de Barreiros, em Pernambuco, ambas favo- raveis á eleição indirecta. Leu-se um projecto do Sr. Wilkens de Mattos, autorizando o governo para crear tribunaes de commercio nas províncias do Pará, Ceará, S. Paulo e S. Pedro do Sul. Foi remettido á commissão de justiça civil. Leu-se um outro projecto da Commissão =í«nto «Liitomo esteve litteralmente le fieis ficando o largo da mesma igreja cheio do povo. que não pôde entrar no t?íTPA?s6 horas, depois do cântico Invoca-] Pão oo Espirito Santo, subio á tribuna sa- grada o Revm. P»^e-mestr\^Xz,do Miranda, oue em um longo e bem deduz do , discurso mostrou a fealdade do peccadoe | Slens temíveis resultados. Em seguida os alumnos do Seminário menor cantaram o motVto -Atsende Domine, quia pecavimus depois de recitadas as orações pre- scriptas pela Sinta Igreja, desfilou a impo- nenteProcissão, com todo o respeito e aca- Senti aguardando-se fielmente a ordem "TTo^creg^^ell-rCathedral, e depois de repetidas as orações subio ao púlpito o Sr chantre Dr. Mourão, que disser- tou woreojuizo final. Seguio-se a benção do SS Sacramento e mais orações do cos tu ne. a C solemne, e Â-lagòas.—Alcançam as folhas até 5 do corrente. No dia 21 do passado assumio a admi- nistração da provincia o Sr. Dr. João Tho- da Silva. Sobre a creação de uma associação agri- cola em S. Luiz do Quitundo, diz » Li- ber a.1 de 1: « Alguns agricultores reuniram-se em S. Luiz do Quitundo, por iniciativa do nosso destineto amigo Dr. Manoel de Mes- sias Gusmão Lyra, senhor do engenho Ro*- cador para, sem o apparato dessas socie- ¦iades que se cream nas capitães conver- sarem sobre o modo de fazer sahir da velha rotina, o trabalho agrícola pelo» meios a « Louvando tão útil cornmettimento fa- zemos votos para que tao modesta asso- ciacão attinja seus fins. e o seu exemplo- -«¦já seguido em outras localidades da pro- vincia. » Bahia —Alcançam as datas até 8 do corrente: No dia 5 inaugurou-se a linha telegra- phica terrestre dntre a capital e a cidade de Nazareth. Por essa occazião trocaram-se os tele- grammas seguintes: « A' cidade de Nazareth.-Comprimento ssa cidade pelo poderoso vehiculo depro- Vcumpre dizer que a procissão esteve solemne, e foi um triumpho assignalado tiea inaugurado -O ensreuheao. Fe oco°pa-so6msesniird::e;°odir*ia. $m* $*** •.«—p» resposta condigna ao insulto constantemente alvo. » —Ao retirar-se para Portugal o abastado negociante desta praça Antônio B-nto Vieira, passou diploma de liberdade a 10 escravos de sua propriedade. saaraulião.— Temos datas até 30: O Diário âo Maranhão de 21, transcre- vendo o officio dirigido pelo Sr. chefe de policia da provincia ao Sr. gerente da companhia, que abaixo publicamos diz: « Era uso, e muito antigo, quando um vapor sahia de madrugada ou alta noite ir o passageiro para bordo ás horas que lhe couvinJm, sem que dahi resultasse nicon- veniente algum ; agora ha de ir de dia na véspera, dormir embarcado, com grave incommodo seu.. jQoto « Os estrangeiros iam e vinham desta província para as outras, sem exigência de oássaborte a que agora os sugeriam, augniSndo-lhes1 despezas, creanfo-lhes dificuldades para transitarem dentro do Império, como si tivessem de se ausentar delle. « estamos acostumados a vèr, quer ouando tomam medida, novas, quer pSSã se faz reviver ^Mf^jigp tir, *er sempre no sentido de difncultar, dè? pô!Ü1 não de crear facilidades a assim engei' Gomes de Araújo.» De Nazareth: « As autoridades presentes com pri- mentam ao Iilin. Sr. Dr. Felinto pelo pro- ¦ rresso feliz do telegrapho. » « Ao conselheiro Dantase desembargador Luiz Antônio,—agora que o fio electnco. rompendo as distancias, reúne os pensa- mentos na mesa geral da communhao das idéas nobres, comprimentam—betnauao Deiró e Resende Filho.»wPiinfco «Ao distineto engenheiro Dr. ielmto fiomes de Araujo-saudo ao distancio en- Kehheiro, a cuja intelügencia e activadi- receâo deve esta cidade o importante me- lhoramento que acaba de se reaasar , - inauguração linha telegraphica-Ojuiz lUBuçu f .. ,f„-,j,in0 Ag Souza.» m«nDaPredãcão !Z ~ãegerador Di* da iSÂw-VredaçSo do Regenerador com- nrimenta a imprensa da capital por esse Soramento filho do progresso.». -Fallecêra na capital no dia 5 o sr. des- embargador Antônio Gonçalves Martins, na idade de G7 annos. Do Jornal da Bahia de 6 transcrevemos o seg-dnte: « Festeios do 2 de Julho.—Hoje ao. meio dia feunem-se na casa do general Nicoláo blico, e prova que o

ÓrgãodecLioaxlo aos interesses do Commercio, e Tri dL ias ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_A00159.pdf · RIO DE janeiro;— ANNO [II. — 15§ 1 a ASSIGNATUEAS COETB B

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RIO DE janeiro;— ANNO [II. — 15§ 1a

ASSIGNATUEASCOETB B NITHBBOHT .j

Por 'anno'1

Por nove mezesPor seis mezes...Por três mezes ..

20g00018#00012j?000

7#00G

Todas Ias assignaturas são pagas adiantadas. O assignante

V não tem direito ás íolhas anteriores aobdia^L' da sua inscnpção.

K3ÚE&3&I&& ÍkÍÇ**^?A ^Mmu _

SABBADO 12 DE JUNHO Dl 1875ASSIGNA.TDKAS

m

5IiOVIWaU.S

Por ANNOPor Seis mbzes....'

24J00014"000

Toda» a» assignaturas são pagaa adiantadas. O «mignaateaâo tem direito ás folhas anteriores «o dia

da sua iascripcSo*

Órgão decLioaxlo aos interesses do Commercio,PBOPBIEDADB DE aOMES DE OLIYEIEA <& O

e Tri dL ias tri a

-—J=3Z

IIDm,m PT™» de EHÜNC1AÇÍ0 DO PENSAMENTO COM RESPONSABILIDADE REAb E EJÍEOTIVA ?LIBERDADb r^tUA ur. ^fl gEÜ ^mQR f

çsr,.,. mu. -.'--¦'-ui-vfllijuiiwirfyrr'imav"^^>-i"1»'1 m'111 llgs r,fnnf'-'J'-"J>"JI'u^

aDe: ist^l luta -dos í>a:rtii>os -fE>oi,i*rioo^"""""'""'"' _

7'¦.Atiâ* Afi TÍPPEILIGENOIAS QUE QU1ZEREM OOLLABORAIÍ

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TELEGBAMMAS «íCsUéíFOS entpatí«s pefia Estradacl« FéffPO í>. Pedro fil

NO DIA 10 DE JUNHO•^GEMA ÍIAVAS-RÊÜTERPOLIÜICO

* ' /' Bahia, 1 fl. de Junho.

A assemblea provincial foi prorogada atéo dia 15 do covrente mez.

p C03IMERCIA1ES

Londres a O de «Junho

Café de Rio, good channel üoating, 73shs. 112 librns. -,,«,-,,

Dito de Santos,üoating, 82 shs. 112 libras.Mfercado de café hoje calmo, preços sem

alteração.Houve alguma procura para as boas qua-

lidades de café do Rio, as qualidades ordi-narius silo inteiramente sem procura.

Assucar Pernambuco, good brown, íy.oDito Bahia, good brown. 19.6Vendeu-se em Londres 5,000 saccas de

assucar da Bahia, sobre água, por Pina, arazão de 10 shs. por 112 libras.

Liverpool, lOdc Junho

Esteve calmo o mercado de algodãohoje, e os preços sustentados sem alte-

Renderam-se hoje 10,000 fardos de ai-

godão de todas ns procedências, dos quaes2,200 do Brazil.

Algodão fair Pernambuco 8 l/oDito dito Santos 8 1/16.

CaféToucinhoQueijos...Diversos.

265.8fi3 kilosTB.6.386 »3^90 »

42,564 »

—li tfjfflr^yg—

Easfeí-APcações exa ífecffcargradia 5S

BaiíJ

Pariz, IO de Junho

Cambio sobre Londres 25.31 por libraesterlina ; 5 % rente française 103 1/2.

ATRACADA A ALFÂNDEGA

Barca franceza oReiae du Monde», llnvre: di-versos gênero».

ATRACADAS A TRAPICHES

Barca ailemã «Claudia», Liverpool: (Ferreira)diversos gêneros.

Barca ingleza «Hastiags», Londres: (Porlasedespacho) diversos gêneros para despacho.

Brigue norueguense «Cuba», Liverpool: (Portasdiversos gêneros.

Barca portugueza «Cintra», (Saúde e deposito)diversos gêneros.

Brigue allemão «Bruno & Marie», Hamburgo :(Ferreira) diversos gêneros e para despacho.

Barca franceza «Silence: Marseille (Pedra doSal) p.nhos, telhas e outros gêneros.

Brigue portuguez «Águia», Lisboa : (Gamboa)diversos gêneros.

Briguu italiano «Adino», Marseille : (Damião)vinhos,

Bricue francez «Lueie et Gabrielle>, Marseille:(Saúde e deposito) telhas, tijolos, ladrilhos e di-vei sos gêneros.

Barca americana «Lubra», Baltimore», ('Vapor)farinha do trigo.

Briguo inglez «Cathcrine», Liverpool : ("Bastos-diversos guaeros.

NO ANCOHADOURO KA. ÜSSCAKQa.

Polaca italiana nAusonie Sorelle», Marseille :vinhos para despacho.

Barca franceza «Edmond G«briella», Marseille:telhas, tijolos o ladrilhos despachados e para otrapiche da (lidem vinho.

Galera sueca «Odju», Gíeonwick: earvSo despacbado.

Lugar inglez «Solidão. Glasgovv: panellas. fo-gareiros e '...njectos

para o Gaz da Corte e carvão.Va^r inglez «Newton», Liverpooi : gêneros'^«ra a Alfândega e Maxwell.Vapor ingh-z «Aconcagua» Liverpool, : gêneros

I para a Alfândega o Maxwell.

INapor nacional oCervantes», portos do Sul: ge-

neros para o trapiche S.lvino e Gamboa.

NO ANaORADOUHO DA PKAIA DO PETXfcPatacho nacional eLauriano», Bn-snos-Ayres:

carne secca. .Patacho argentino n Ànnita » , Montévidéo:

idem.Polaca hespanhola «Juanita», Buenos-Ayres:

idem.Dito de Santos, good average, 86 pfs. por

j ^^^mTsS^m^st"uenos-Ayres : carne sècca.

Brigue nacional «Theresinha», Paysandd: idem.Patacho hespanhol aVencedorn.Paysandú.xarne

vôcca.Brigue hespanhcl «Lourenzo», Buenos-Ayres :

idem

Estados- Unidos -No lugar m fFtor

enes

Margarete. Johnston &C., 4,500saccaBde café, no valor de 140:400g000.

Lisboa á ord< .a-No brig. norueg. Cart,F Sarrwen & C . 368 saccas de café, novalor de 11:481#600.

Ilha Terceira-No brig. portu g Tercei-rense, F. Teixeira de Souza, 5 saccas decafé no valor de 208$.—J. Ferreira Nunes,1 dita de dito no valor de 31S200 e 1 bar-rica de assucar no valor de 15$3b0.

Rio da Prata - Na sum. hesp. Carmem, M.F.G. Redondo, 30 pipas de aguardenteno valor de 1:828$000.

Montévidéo-No vap ing. Tycho BraheG racie Ferreira & C., 8b volumes de doce,no valor de 5:S91$600. ,

—Novap. franc. Mendoza, Ermida& C, 20

saccas de café no valor de ISOgOOO.

íSniSsaríjues í£e eafé

10 DE JUNHOsaccas

S M. Kinnell & C (Est.-Unidos). 3,100F. Sauwen & C (Lisboa) ^,««'4A. Leuba & C. (Havre; l,«w' i

,439165Calouras & C. (Estados-Unidos)

Diversos (differentes portos)...,.

9,421

° do mez 140, /4i

Havre IO de Junho

Mercado de cafe boje calmo, preços semalteração.

Algodão ordinary Sorocaba93.Dito dito Pernambuco97.

Desde o 1

MOVIMENTO 00 PORTOSAHIDAS NO DIA 11

New-Yoric—Vap. ing. Pascal, 1,415 tons.comm. Jacob Brown, equip. 36: c. cafe.

Mollenda.— Barca norueg. Ole Buli, "71/

tons., m. E Meyer, equip. 14: c. car-vão ; passg. 1 filha do mestre.

Call-vo e escalas.—Paq. ing. Aconcagua,comm. I.

"Weaver ; passags. 121 em

transito. . . .Baltimore— Barca ameno. Chanticleer,

^m fnriB m. J. B. Clement, equip. U:

Hamburgo, IO de Junho

Mercado de café calmo, preços sem ai-teraeíío.

Cafó de Rio real ordinário 80 pfs. porlibra.

aiarseille, Ti O de Junho

Café de Rio, n.r<st ordinarv, 95 frs. por 50kl/rs.

Antuérpia, IO de Junho

No nvjrcado de café hoje as transacçõesforam vegulares e os preços bom susten-tades.

Berlim, flO de Junho

Cambio sobre Londres 20 m. 65 pfs. porlibra esterlina.

Ncw-1'ork, "Ode Junho

Mercado de café activo, preços firmes.Café da Rio, fair cargoes, 11 a 111/4 cents.

por libra.Dito dito, good cargoes, 11 3/4 a 18 cents.

por libra.Algodão, míddlinguppland, 15 3/4cents.

por libra.Cl• cearam hoje em todos os portos dos

Estiidoa-TJnidos "2,000

fardos do algodão.Preço do ouro 116 3/4.Cambio sobre Londres 4.81 1/2.

Bahia, 11 de Junho.

Cambio sobre Londres, sem alteração.. '

Santos, -5íí de Junlio.

Chegaram hontem do interior 3,500 saccas de café.

Mercado de café, hoje, activo:armes.

Venderam-se hoje 5,000 saccas de café.

süccío" caiiiciÀiRio, 11 de Junho

Cotações Officiaes

DA junta dos corretores

Cambio.—Sobre Londres, 90 d/v 21 3/8 d.

particular.O presidente, j. P. de S. Meirelles.Pelo secretario, Francisco A . de Faria.

Brigue nacional aCecilia Catharinense», Monte-video : idem.

Patacho hespanhol aLos Emiliusr., L úysandu :

fcscuna oriental «Diamante», Gualeguay. idem.Liií;ar portuguez «Lima», Paysandii : idem.Patacho oriental oEiniíia>, Montévidéo : idem.-Patacho hespanhol «General Urquiza» Paysan.

d'J : carne sêcca.Escuna ingleza eGalatea», Gauleguãy : idemPatacho nacional aS. Luiz». Montévidéo: idem.Patacho allemão «Sara». Paysandd; idem.Lút;ar hespanhol «Camilla 1», Tossa do Pay-

sandú : idem.Patacho tiespannol oTimoteop, Buenos-Ayres:

idemPatacho hespanhol «Catalinan, Tuju: Idem.Brigue hespanhol «Jaime Muleta, Buenos-Ay-

res. Idem.Patacho nacional «Rasaura», Montévidéo : idemPatacho portuguez «Fausto : idem. idem.Sumaca hespanhola «Eulalia», idem. idem.l>i-ij;ii(í hespanhol «Francisco.-), Buenos-Ayres:

idem.Sumaca hespanhola «Anita», Gualeguay: idem.Polaca hespanhola aNueva Providencia», Mon-

tevidéo, idem.GKNSROS A GRANEL JÃ DESPACHADOS

Galera ingleza «Frederick», Liverpool: carvão(Enxadas).

Barca iagieza a Elizabeth», S"*Vaswea . carvào(Ilha ias Enxadas).

Galera ingleza «Cavalier», Cardiff : carvão(Idem).

Brigtto inglez « Countess of Dudley » : Nevr-Castle : carvão Gamboa). !

Barca ingleza «Alice Tienter». Cadix.- sal (LQi- .o n o V i" í\ ^

Barca italiaDa «Star Gênova», Marseille: salChichorra). , T.

Galera americana «Genevicve Strictland», bi-preços , verpool; carvâo (Ilha das FZnxadas) e tijolos.

Patacho americano «Sally Brown», Lisboa . sai(era frente ao Becco das Canoas;.

Galera ingloza «P. G. Carwell», Cardiff: carvão(Ilha das Enxadas), 5

Galera americana «Riverside», Carddt: carvão

09 tons.

Hampton Roads a ordens- Brigue ing. Al-bamj, 201 tons. m. 1. Acraman, equip.9: c. café . ,

Tmb^sco (México) — Barca norueg. Ade-llieim, 516 tons. m. J. Olscn, equip. 10:

em lastro de pedra.Lisboa?— Brigue esc. Trygre, 262 tons.

m. F-P. Soiíand. equip 1: c. caie.Montévidéo e escalas—Pnq. a vap. Annos,

comm. Manoel José Pereira Caldas;pa=s«^ : Joaquim Pires Ferreira, capitãoFelesmindo José Caldas, Br. Marfim Leo-cadio Cordeiro, sua mulher e 3 alhos ;Antônio Joaouim Francisco, José Gon-calves Cardozo, Manoel Felix Corrêa, ai-feres Vicente da Silva Baptista, alteresPauliao Liborio de Faria Pinho, sua mu-lher e 2 filhos- alferes Arthur Silveirada Veiga, tenente Edmundo Muniz deBittencourt, José Maria da Silva Junio^alferes José Procopio C de Fontoura.Cândido Müchiades de Souza. ArnaldoGuimarães, Joaquim dos Santo?, LuizRamos Figueira e 1 criado. João Pereirade Sá, Antônio da Silva Lisboa, Fran-ci«co César Espíndola, Cândido Fcrnan-des de Oliveira, Luiz Gonzaga de Lima."D Thereza dos Santos Carvalho, D. Fe-licidade Zoé Taulois, Manoel de OliveiraLima Júnior, Sebastião Rodrigues de A-zevedo, D. Maria Hermelhida da Cos-ta João Maurício cie Oliveira, AntônioRÒdrio-ues Oitão, João Baptista Bon-nis-^ão", D. Maria Severina de Jesus,José Vicente Pimentel. Clemente Fran-cisco da Crus Caldeira,' Manoel Cardosoda Silva, 22 praças do cy.ercsto, 14o im-migrantes de diversas nacionalidades.

Pernambuco —Bare. port. Victoria, 429tons., m. Manoel Maria Mesquita, equip.11 -. c. vários gêneros.

Itabapoana — Sum. Christina, 144 tom.,m. José Pereira, equip. 1: em lastro do

pedra,ENTRADAS NO DIA 11

cardo Pereira da Costa, Dr. José Tor-

quato • de Araújo Bairros, seu^ eriaaue Í escravo, César Teixeira Ludovilie ,Dr. João Chaves Bibeiro, José Oüa-ves, D. Antônio Figueiredo Pitta, iwa-noel Amaro da Silva, guarda man-nha Laurindo V. Paulino Júnior, d pra-cas, 21 recrutas, 1 imperial; o italianoRolina Carlos : os portugs. José de Casatro Euzebio, Joaquim José Ribeiro, Ma-noel de Medeiros Fernandes ; a afnci.naliberta Felicidade e 153 escravos a en-

, treo-ar. . • -Itabapoana. - 2 d , pat. Flâr do Douro,

159 tons., m. Antônio Joaquim aeSouza, equip. S : c. madeira a LiberatoMadureira & ,3 ds., pat. Caminha, 120 tons., m. José

Rodrigues de Azevedo, equip. 1 : C.ma-deira e café a Leão Irmão & C. ; passag.Antônio Thomaz de Aquila.

—2 ds., brig, 3ohn, 310 tons., na. Alexan-drino dos^Santos Perpirn, pquip. 11 : c.madeira a Tourinho & Othõn Leonardo.1 ds., hiate. Lert 1°, 100 tons., m. An-tonio de Oliveira Soares, equip. 6: c.madeira a José Pedro Monteiro, passag.Antônio Péíeíra Vianna.

Campos—2ds., hiate Conselheiro,^»tons.,m. Manoel Pereira Leal, equip 1: e- va"rios gènerès â Companhia Espirito ban-

Íio& Camno3.2 ds , pat. Estreitado Norte, \£& tons.,

m Antônio Gomes da Silva A vintes,equi?. 8 : e. café á Companhia EspiritoSanto & Campos.

2ds.,pat. Três de Maio, 93tons., m. Joa

quim de Souza Arnellas, equip. crios gêneros a Joss Pacheco& C.4 ds., pat. Princeza Imperial, 139 tons.,m. Domingos Ferreira dos Santos,equip. 1: c. vários gêneros a Rios Bran-dão & C.3 ds.. hiate Presidente, 90 tons., m. Ma-

noel pereira da Silva, equip. 8: c. cale aCompanhia Espirito-Santo & Campos.

Rio de S. João- 1 d , hiate S. Sebastião,55 tons., m. José Romão de Castro,equip. 5 : e. milho e café aDomingos An-tonio de Góesa Pcheco.

Itajaiiy—12 horas, esc. Flor de Oliveira,55 tons., m. Hermene.srildo Antônio daCopta. equip. 5: c. aguardente e cale aJoão Francisco Moreira; passags. Joa-quim Francisco Cardozo e Cândido Au-

gusto da Silva. .Cabo Frio—3ds .hiate Gentil CaboFr%ense\

43 tons., m. Gualter Franci?co dos San-tos. equip. 4 : c. milho e café a Carvalho& Pires. _ ,._,

—2ds., pat. Subtil, S9 tons., m. .Tose Ferreira, equip. 1: c. mantimentos aJoaquim Peixoto.

c. va-PaèheWda Costa

José

^aTs&poares «espesr&ílíssMknooza Cfrancez) de Bordeaux e escalas a todo

momento. „ , „ „Valparaiso (allemão). do Rio da Prata por

Santosj até 16 do corrente.Niger (francez) do Rio da Prata, até 14 do cor-

rCpoTOSi (inglez; do Pacifico por Montévidéo, até

13 do coirente. ., ,,3.Leibnitz (inglez; do Rio da Prata, até lo do

MTvoao Brahe (inglez) de Liverpool e escalas,

'"'hallev (inglez) de Londres, pelo Havre e An-

"santa Maria (nacional) de Santos, hoje.

NExr-YoRk-61 ds., brigue ali. Sagitla.212 tons., m. Behrns, equip. 1 : o. várioso-eneros a Pfuhl Water.

Havre- 23 ds., vap. franc. Belgrano,1,053tons,, comm. F. Nassè,equipvários gêneros a J. P. Marti i& C. ; passags.

;->'.!: c.Potov

No-w-Castlé:

Ilha de Maio: sal

O mercado de cambio esteve e fechoumais firme, ficando estabelecida em todosos estabelecimentos bancários a taxa de

21 1/4 d. sobre Londres.A esse algarismo bancário e ao de 21 3/S

d. papel particular realizaram-se pequenastransacções.

'Sobre França sacou-se a 352 rs. porfranco a 90 dias e a 358 rs. á vista, papelbancário e 348 rs. por franco, papel parti-cular.

Vendeu-se um pequeno lote de soberanos

a 93220 a dinheiro.No mercado de acções constou a venda

de um lote de 31 das do Banco do Brazil a

220g, a dinheiro.Em fretamentos nada constou.

As vendas de cale foram menos que re-

gulares.

Rendas paMícas

ALFÂNDEGA

(Idem).Barca norueguense «Adelneimn

carvão ('Gamboa;.Brigue inglez «Empress»

( Galera ingleza «Marietta», Greenock: carvão

(Ilha das Enxadas). vBarca ingleza «Mora», New-Castle: caivao. U-

F D P. 11. fGambôa). ,„. , .Galera sueca «Rota», Cardiff: carvão (Ilha das

Enchadas). Al-Barca hespanhola «Amalia», Savannah : maaei-

ra illha dos Ratos;.Barca ailemã «Hermann». arribada, deposita

parte outodoo carregamento na Ilha das EnxadasBarca americana «Edwin Reed», Cardiff.- car-

vão ("Lha das Enxadas).Barca portugueza «Yasco da Gama», Porto:

sal (Saúde).Galera americana «luvencible»

vão. (ilha das Enxadas).Cardiff: car-

Carlos Spangemberg ;americano Robert Gschwindt: austríacosHenri Foglare e sua mulher, 712 colonosde diversas nacionalidades, para o go-verno e mais 11 em transito.

Baltimore—40 ds.. barca amor. LuOni,321 tons , m. J. M. Therune, eqmp. 11 :

c. farinha a Kern Hagut & C. ; passag. o

americano D. Mc. Intyre.LoNDRES-49 da., pral ing. Derwent, 5JJ

tons., m. John Gadd, equip. 18: c. va-rios gêneros a Arthur Moss & O.

Cardiff— 59 ds., barca sueca Hilda, àUtons., m. S. F.Vulff. equip^ lis c car-vã-> e ferro a Norton Megaw & loule.^ ^

Porto— 47 ds., gal. port Camões,tons., m. João Vieira Paulo, equipc sal vinho e vários gêneroscisco Antônio Mendes de Oliveira Júnior;

passaps. 39 portuguezes trabalhadores.Rio da Íbata por Santos-9 ds (201 horas

do ultimo), vap. franc. Rivaãavia, 911

tons., comm. I. Billard, equip. 31, carga

variôs gêneros a J. P Martin Potey& C. pass. Alexandre P. Bessa, Joaquim

^ -

Meirelles; francezes Louis Brumquel. O Sr

Rivadavia (francez; para o Havre e escalas, bre-V<Nexvton

(inglez) para Santos, boje. às 9 horas.Mejídoza (francez) para o Rio da Prata, logo

aue chegue: ,. *,¦*¦'¦'¦.Mimosa (inglez). para Baltimore. no dia lo. -

ValpabaisS (allemão), para Hamburgo porLisboa e Bahia, logo que chegue.

Niger (francez) para Bordeaux e escalas, no dia

Potosi (inçrléz), para Liverpool e escalas, no dia1

LElB^TZ^inglez) para Liverpool e escalas, nodÍCE\6Kf(na™aO:Para S. João da Barra, Campose S Fidelis, no dia 15. às 2 horas.

FRESiDEXTE(naciünal),para Itapemirim e esca.as,aDTTCTO

BRAHE (inglez) para o Rio da Prata,10M£

tlS P^a o Rio d. Prata, logo que^gIrente

(nacional) para Macahô, no dia 16 ás4

Conde i>'Eu (nacional) para Santos, no dia 10áSBtt£uxò

(francez) para o Rio da Prata, breve-mente.aBâssEsisafnsasxssnaraiiiSEaajanKraajrais

IS:Fran-

SESSÃO EM 11 DE JUNHO DE 1815

Presidência do Sr. Visconde de Jaguary

K's 11 horas da manhã, achando-se pre-

sente numero suficiente de senadores,

abre-se a sessãoE" lida e appróvada a acta da sessão

anterior.Dá-se conta do expediente.

Jacintho de Mendonça requer

Louis Boyer; argentinos Caimi Herey & j sejam remetidas á respectiva commis-C, Antonm ^^-^^S^^Í s50 as informações pedidas e já prestadas

acerca de uma petição individual.

Rendimento do dia 1 a 10...)) do dia 11

Somma

RECEBEDORIA

Fendi^nento do dia 1 a 10.. -do dia 11

1.340:2233123190:2õ7g681

L536:4808810

294:331g0694Ô:500$112

Somma 340:S31gl81MESA PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 10... 122:453$541

Embarcações despachadas nodãa 11 de Junho

Hampton-Roads—Pat. ing. Rcuger, de 14.0tons., consigs. João Moore & C.: mani-testou 3,100 saccas de café.

Bvi/mioRK— Brio:, amer. Echo,de211 tons.,'consigs. Kern, Hayn & C. : manifestou

2.604 suecas de cafe. ^S Thomaz—Barca ing. Moora,de b03 tons.,

consig. a Estrada de Ferro D. Pedro II:sesrue em lastro.

Porto por Lisboa—Gal. portug. Joaquina,de 498 tons., consig. J. A. GonçalvesSantos: manifestou para Lisboa 290 sac-cas, 20 barricas, 22 meias ditas de cate,544 couros ,58 coucoeiras de jacarandá, 6ditas de vinhatico, e varias miudezas,reexporta 190 couros, para o Porto 10saccas de café, 62 rolos de íumo, 24 cou-coeiras de vinhatico e varias miudezas.

Porto Alegre — Brig. nac. Ca.nabar.-a, de320 tons., coLsig. F. F. de Oliveira Gui-marães : manifestou vários gêneros.

Laguna — Pat. nac. Liberal, de 165 tons.,consig. J. õa Rocha e Souza : manifestouvários gêneros. _

Santos—Brig. hesp. Príncipe, de lbl tons.,consig. José Romaguera : segue em las-tro.

RECTIFICAÇAO

Pernambuco - Barc. port. Victoria, de 429tons , consiga. Monteiro Braga òc Inibo*,o não Barc. nac. União, como por enganofoi publicado.

Dominguez, Manoel Dommguez e mais 14

em transito.Rio Grande —3 1/2 ds., paq. a vap. Ce,-

vintes, comm. Jorge. Gonçalves; passags.coronel Sebastião F. de Oliveira Chagas,sua mulher, 2 filhos e 1 escrava AntônioLeite da Silva, D. Margarida de FreitasLeal. Bernardo José Barboza, Pedro Ni-coláo da Silva Telles.José G. de Andradee sua mulher, D. Landicona C. Lopes.Manoel Guilherme da Silveira, ManoelDomino-ues, Condido José FernandesJunior,°Dr Eduardo José de Moraes, seucriado Francisco. Albino José do CoutoConstantino Alvesde Amorim, VirgianoFrancisco L^ma, Antônio Rodrigues uas-tanheiro. Gaspar Teixeira Rabello; osportuguezes, Paulino Teixeira da CostaLeite ei filho, José Teixeira, Manoel Ro-drio-ues da Nova, Antônio Viegas, ManoelCarneiro Cardozo de Mello e Lemos,Francisco Marciano Navarro. Manoel Go--., e* Aloreira, Joaquim da Silva, PatrícioPinto da Costa, Manoel da Costa, Joa-

quim José da Rosa, Manoel José Gon-calves Júnior. Ernesto Gonçalves Gui-marães, Domingos Rodrigues Simões,João Francisco da Cruz Trovisqueira,Antônio Lopes Couto Júnior, Leopoi-dino José Rodrigues e 2 hlhos, PedroAugusto César, Francisco da Cruz f ei-xoto, jBernardino José Gonçalves,DanielRodrigues famçai, ouse u» ««..-, - —quim Ferreira Dias, José Rodrigues 1-er-nandes. Albino Gomes Pereira. Manoel

do dia 11. 10:82Sg950

Somma 133:282^491

Sloviiaento da as«arderiteem il do corrente

trapiche da ordemPip. Barr- Garr.

Existiam em 10 3,180 10 92

Entraram hontem deCampos 2._ _

Somma 3:910 10 92

Sahiram hontem :

Pip. Barr.Para consumo 31 2Para a provincia 10 1Removida para a Es-

taçao da Praia Pe-quena 35 10 o

Existência 3,894 67 92

^ '.

«espaelios de exportação no dia11 de Junho

New-York-No vap. ing. Mimosa, PhippsIrmãos & C, 1,100 saccas de cafe no valorde 36:192g000.

Havre—Na barc. franc. Lusitano, Kern,Hayn & C. 1,500 saccas de cafe no valorde 46:800$ ; J. B. Breissan &C..,925 cou-ros seccos no valor de d:Vt-d4,>DUU.

Canal—Na barc. aliem. Heros, G. Kohler& C. 1.461 saccas de cafe no valor de45:770^400. , , 7. .r

Marselha-No brig. ital. Ameixa, Kern,Havn & C, 100 saccas de café, no valorde 21:8408; Luiz Zignago, 1,385 ditasde dito, no valor ue 43:21-2»; J. P.Martin. Pottey & C 1,21b ditas de dito,no valor de 31:939^200 ; A. ueuba & C1 000 ditas de dito, no valor dedl:-iU0gUUU.

Baltimore-No brig. ing. Garoutz, Sclw-

ind M. Kinnell & C. 2,400 saccas de caíé,

no valor de 14:880^000.Liverrol—No vap. ing. Leibnitz, L,.

Spence Sons & C, 516 saccas de cafe, no

valor de 16:099j?200.

Fernandes de Mattos, sua mulher e olhos ; os hespanhóes Bernardo Villaraii,sua mulher e 1 cunhada ; José Bueto yFi^ueroa, Manoel José Fernandes; o íran-eez Leopoldo Soussans Tranquat ; os in-

glezes Arthur Armishaw, Harry More-ton; os austríacos Carlos ben Percarsitch,Ferdinandes Schisk ; o africano Hercu-lano Augusto Silva, e 6 escravos a entre-

PoItos do Norte-13 ds. (65 hs. da Bahia),paq. a Vap. America. 677tons., comm.Diogo Harris Alvarenga; passags. alteres

Luiz Gonzaga de Lyra. José Joaquim da

Silva, Francisco F. da S. Santos, Corio-lano M. Corrêa, cadete Raymundo Pena- |forte, Dr. Ricardo D. Salazar e l^sc^°'cadete Francisco de Paula BarbozaGaspar José da Cunha, Dr-^ufanoA iiffusto de Almeida e 1 escravo. Dr. João

Capistrano Éandeira de Mello Filho sua

mulher, 4 filhos e 1 tutelada NarcrzaFlora: seus criados Francisca, Ismael

Geraldo! Jeronymo José dos Santos^clescrava, Barão, ae Campo Verde,Dr.Umlherm. de Paiva Calvet, Rodolfo de Ar-

ruda Beltrão, Elias Augusto de Alm ma,

D Maria Christina, cadete JoaquimNunes Luiz da Silva, Ernesto RodriguesChaves, Francisco da Silva Sanhudo Joa-

quim Segáta, Júlio Luiz Monteiro, Ri- I

ORDEM DO DIA

São approvadasas proposições, cuja dis-

cussãc ficara encerrada.Achando-se na sala immediata o Sr. mi-

nistro do Império, é sorteada a commissão

que o deve receber e que fica composta

dos Srs. Saraiva, Uehôa Cavalcanti e Vis-

conde de Nitherohy.O Sr. Ministro do Império é introduzido

com as formalidades do estylo.Continua a 2.a discussão da proposta do

orçamento para o exercicio de 1875—1816

na" parte relativa á despeza do Ministério

do Império.O Sr. Ministro do Império diz que, antes

de responder aos nobres senadores que

têm tomado parte nesta discussão, corre-

lhe o dever de explicar um facto que tem

levantado censuras ao gabinete.Sendo indispensável a organização do

catalogo da Bibliotheca Nacional, pedio ao

poder legislativo verba para esse serviço e

foram para elle votados 15:000g00».Incumbio desse trabalho ao actual biblio

thecario, que chamou um pessoal que nem

ó supérfluo, nem tem remuneração exces-

siva.O trabalho prosegue regularmente e os

membros dessa commissão que mais per-

cebem, percebem 200g por mez

Explicados assim os factos, crê o orador

que são totalmente infundadas as censuras

do nobre senador, autor do requerimento

pedindo informações a este respeito.Em seguida declara ao nobre senador

pelo Ceará, o Sr. Pompeu, que não deu or-

dem ao visitador dos conventos carmeh-

tanos para fazer as obras que o nobre sena-

dor denunciou. O governo se informará e

tomará providencias.Quanto á demora das informações que o

mesmo nobre senador requereu acerca de

um facto do Crato, declara que ainda não

foram prestadas, não por falta de consi-

deração ao Senado, sinão por difficuldades

que o orador explica.

Passa a responder ao nobre senador pelaBahia.

O seu primeiro reparo foi relativo á de-

mora da apresentação do relatório, falta

aliás já sanada. Não repetirá o que já disse,

mas não sabe si os nobres senadores quelhe fazem a censura estão no caso de lhe

atirar a primeira pedra, pois essa demora é

de todos os tempos e gabinetes.Foi tambem o ministério censurado por

fazer apenas dous orçamentos: responde á

esta censura.Quanto a não poder hombrear o actual

gabinete cornos anteriores, declinará da

autoridade do nobre senador, que não pre-tenderá ser infallivel em seus juízos.

Dous factos apresentou S. Ex. paracomprovar a sua proposição :

O primeiro foi o das cambiaes, facto sim-

pies e já explicado, e que não pôde marear

a reputação incontestada e a incontestável

probidade do nobre presidente do Conse-

lho, cujos titulos de benemerencia o collo-

cam de par com aquelles qué maiâ serviços

tiverem prestado ao paiz. (Apoiados.)O segundo facto foi o que S. Ex. chamou

o da solda. Insiste na explicação do facto,

expondo as oceurrencias com toda a fran-

quezá. . ..Nunca disputou o orador influencia ao

Sr. presidente do Conselho. Si alguma in-

fluencia tivesse o orador, essa estaria sem-

pre debaixo da direcção do nobre presi-

dente do Conselho.O Sr. Marquez De S. Vicente.— Apoí-

ado, muito bem. ,O orador explica como nenhuma quebra

houve de sua dignidade permanecendo no

gabinete. Cita exemplos tirados da vida po-litica da Inglaterra e da França, que pro-vam exhuberantemente que ha honrosos

precedentes do seu acto nas práticas dos

povos livres. Dando de mão a outros exem-

pios extranhos,cita um de casa, o do illustre

chefe do partido liberal o Sr. Nabuco de

Araújo, quando apresentou o projecto da

reforma judiciaria, qüe era do gabinete mas

não seu, deixando assentado que um mi-

nistro pôde ceder de sua opinião individual

para não obstar á realização de uma reforma

reclamada pela opinião.Disse tambem o nobre senador que o

actual gabinete nem conservador era, por-

que tinha contra si a dissidência. S. Ex.

que vio-se em posição muito mais critica

cm seu ultimo gabinete; que vio o seu

partido tambem dividido e em muito mais

larga escala do que o está agora o partidoconservador, não era o mais autorizado

para fazer ao gabinete actual semelhante

censura.Passa em seguida a responder a outros

tópicos do discurso deS Ex., que, para os

seus ataques ao gabinete de 1 de Março,

não teve, como se vê, o menor fundamento

Toma em consideração o tópico relativo

aos alimentos dos príncipes. S. Ex aceu-

sou-o de retrogradar, só porque o orador

se afastara da sua opinião, de fôrma que

para S. Ex., não valem estudos e opiniões

alheias, desde que se apartem da sua opi-

nião. E no entanto diz S. Ex., que não segue

a regra do magister dixit!Entrando na explanação do assumpto

em questão, conclue da sua argumentação

que não tem cabimento a errata que o no-

bre senador lhe offereceu, e que, pelo con-

trario, S. Ex. é que tem varias erratas a

mandar ao seu discurso.

O orador não acha applicaveis ao Sr.

Príncipe D. Felippe as conseqüências tira-

das pelo nobre senador da lettra constitu-

cional, pois, no contrato matrimonial ha

estipulacão que lhe aproveita. Nem se

diga que só se devem alimentos aos prin-

cipes menores; são tambem devidos aor

maiores, e isso por disposição expressa de

lei.Uma proposição do nobre senador que

carece necessariamente de errata é a quediz que o art. 109 da Constituição não é

constitucional, porque uma lei ordináriao regulou. Combate o orador tal proposi-

ção e sem entrar na questão da constitu-

cionalidade desse artigo, o que diz é que só

por ter sido regulado por uma lei ordinária

não podia perder essa constitucionalidade,

si a tivesse.Passa a responder ao tópico do discurso

de S. Ex. relativo a proposta do padre

Roussin; o nobre senador argumentou com

as explicações posteriores do bispo, que

nãotempo da proposta.

Como questão connexa, trata do direito

de apresentação.O orador não quer tratar detidamente

da questão religiosa, mas declarando que

tem apenas em vista protestar contra ai-

gumas proposições do nobre senador, sus-

tenta com bons argumentos o direito de

padroado.Na questão do padroado não citou Mon-

te para indagar a origem desse direito.

mas apenas para provar que a existência

desse direito era reconhecida.

A este respeito referio o nobre senador

a aneedota do estudante que, não tendo

lido um capitulo inteiro de João Baptista

Say, foi espichar-se.Oppor-lhe-ha outra aneedota. Havia em

Pernambuco um padre Porqueiro, muito

amigo de dar quináos e brandir a ferula,

que nisso tanto se deleitava que quasi sem-

pre procurava confundir os discípulos e

emprestar-lhes respostas que não haviam

dado, só por amor de dar-lhes bolos e ir

gabar-se nas palestras do boticário.

Foi assim que o nobre senador fez como

o padre Porqueiro: chamou o orador a bo-

los, ainda que para isso tivesse de empres-

tar-lhe proposições que o orador não emit-

tira.Como esse, fez-lhe o nobre senador va-

rios empréstimos, e entre outros ainda o

que se referio á obra do Sr. bispo do

Pará.Depois de algumas observações acerca do

assumpto, diz o orador que os própriosnobres senadores que desconhecem a mo-

deração do governo, declaram que os

bispos podiam ser processados por crime

de desobediência.

de intervir no ensino ecclesiastico. Esta

era tambem a opinião do finado Marquez

de Olinda, elevado pelo nobre senador pelaBahia a canonista de primeira ordem.

Quanto á intervenção do governo no en-

sino publico é ella indispensável; não a

proscreveu os paizes mais livres ; têm-na,

os próprios Estados-Unidos. Na Inglaterra^

onde até hoje foi opinião dominante a these

contraria, agora o que está reconhecido é

que deve haver ensino official, que não ex-

clue o ensino livre e parallelo.Concorra a Igreja com o Estado para a

diffusão das luzes; ninguém ainhibe disso.

O Sr. Mendes de Almeida.— Separem a

Igreja do Estado que aqui tambem se fará

esse milagre.O Sr. F. Octaviano.— Então querem a

separação ?O Sr. Mendes de Almeida.—Si a Igreja

é escrava, por que não a havemos de que-

conceder garantia de juro á estrada de

ferro de Maceió a Jacuipe (concedida a J.

Bonnefoy).O Sr. Pinto Lima, obtendo a pabvra

pela ordem, declarou que tendo faltado

hontem á sessão não pôde votar a reforma

eleitoral, mas que votaria pela eleição por

provincia,si estivesse presente.

ORDEM DO DIA

Continuou a discussão do additivo ao

projecto fixando as forças de terra.

Orou o Sr. Silveira Martins.A discussão ficou adiada pela hora, levan-

tande-se a sessão ás 4 3/4 horas da tarde.

TBP""" ¦jm»JWV.WVHWIi»iiiihii.

I-NTÍ n

rer livre ?O orador pede licença ao nobre senador

para não alongar-se sobre provimento de

paroetóss e concursos de oppositores, bem

como sobre õs donativos feitos á instrucçâo

publica, pois já respondeu a esses tópicos

em seu discurso anterior.

Passando a responder ao nobre senador'

pela Bahia, o Sr. Saraiva, diz que S. Ex.

sabe quanto 6 orador o respeita e acata.

No entanto pede-lhe licença para contestar

algumas proposições suas, taes como as

referentes á nomeação de presidentes de

provincia. O governo tem envidado todos

os esforços para acceitar. Defende em se-

guida a administração do Sr. Lucena em

Pernambuco.Passa a tornar em consideração outros

NOTICIAS DO NORTEO paquete nacional Amerioa, que entrou

hontem, trouxe-nos folhas das províncias

do Norte. -'

Amazonas. — Datas até 18 de Maio

Por acto da presidência, de 13, foi divi-

dido em três o districto policial de Hyuta-

nahan, no rio Purús, com as denominações

seguintes :—Hyutanahan, Caçadoá e Pau-

heny ; e foram nomeados subdelegados de

policia dos mesmos os cidadãos Manoel

Antônio da Costa Vianna, para o 1.°. José

Antônio da Cunha Barreiros para o 2 • e

Raymundo José Alves Teixeira para o 3».

A Assemblea Provincial proseguia nos

seus trabalhos.

Pará,—Vão até 21 as datas.

Do Diário de Belém, de 20, tiramoj o se-

guinte:Belém».— Esto paquete da com-

limitada, regressou

vida. auxiliando' o desenvolvimento de to-dos os interesses. »

O officio é este:« Secretaria de policia do Maranhão, 21

de Maio de ISlo.« N. 401.—Illm. Sr. — Devendo a visita,

dos vapores costeiros que tem de sahir ánoit9, ser feita até ás 6 horas da tarde, éconveniente que V. S. faça disto aviso aospassageiros, afim de se*acharem a bordoa essas horas, porquanto depois de feita avisita nãe se pôde consentir a entrada abordo de pessoa alguma.

« Convém, outrosim. que não sejam ex-pedidos a escravos e estrangeiros bilhetesde passagens para fora da província, semser á vista do respectivo passaporte, comopraticam as agencias de companhias emtodas as províncias do Império.

« Espero, pois, que V. S. dè neste senti-do sn convenientes ordens.

« Deus guarde, a V. S. Illm. Sr. gerenteda companhia de vapores—assignado—Ochefe de policia, Miguel Calmou du Pm eAlmeida. »

mesmo

Yapo>

pontos do discurso a que responde como P^do A«^,= ^-

por exemplo o ponto relativo ao facto ]á ^™™t03 e tantos volumes do vapor inglez' ' "

?홫*.atie ainda ficou encalhado nosexplicado na Câmara dos Deputados do pa-

gamento dè inipressões mandadas fazer

por aquella camarã.

O orador não é arrastado por espirito de

partido das raias em que deve manter-se.

Os liberaes não estão proscriptos, como

o nobre senador affirmou ; nunca o orador

liostilisou as justas pretençoes de seus

adversários, só porque o fossem.

Agradecendo ao nobre senador a bene-

volencia com que reconheceu alguns ser-

viços do orador prestados á instrucçâo pu-

blica, responde á proposição que chamou

palácios ás casas construídas para esco-

Ias nesta capital.O nobre senador, a quem responde, par-

tindo das declarações feitas ao Senado pelo

seu nobre collega pela Bahia, acerca de

donativos retribuídos com mercês e graças,

censurou o governo por abater o nível

moral do paiz com esse proceder.O orador nunca fez esses conchavos im-

moraes, as cousas passam-se por modo

diverso, pois os donativos não obrigam o

governo a nenhuma retribuição.

O governo trata de agraciar quem faz

donativos, quando concorrem na pessoa

do doador outros predicados mais que a

riqueza.Concorda o orador com o nobre senador

pela Bahia no tópico relativo á hygiene :

mas si o governo não tem feito ainda o que

é preciso fazer, nem por isso tem discura-

do tão importante serviço.Depois de referir a direcção econômica

que tem dado ás obras feitas pelo seu

ministério, passa o orador a responder ao

ultimo tópico do discurso do nobre sena-

dor, o tópico relativo á reforma eleitoral.

Por ultimo toma em consideração o dis

curso do nobre senador por Goyaz. ;

Quanto ao monopólio do serviço funera-

rio, apezar de ser o orador, em geral, amigo

da livre concurrencia, entende que ha ca-

sos em que é indispensável manter o pri-

vilegio: e esse é o caso vertente.

Entende o orador que a tabeliã deve ser

modificada, pois são os preços realmente

elevados. Pede ao nobre provedor da Santa

Casa que nesse sentido proponha o que fôr

possível fazer para serem attendidas as re-

clamações do publico, trazidas ao parla-mento pelo nobre senador por Goyaz.

Quanto ás censuras feitas ao serviço, o

orador acredita que o nobre provedor terá

tomado dellas nota, para responder.

O Sr. Zacarias.— Os factos adduzidos

nada valem.O Sr. Silveira da Motta. - Si nada

valem adduzirei outros.

Amazonas, quehnívos do Tatuóca.

« Informam-nos que para safar o navio

*n vTíxO será oreciso descarregal-o total-do baiSO w *

hontem mesmo as4ho-mente, para. 0 qiiv b

d d va_r*s da tarde para Ia v*jE£* * '

interinopor Mandos, o Sr. g«»rf^£^os dé fe-

« Deus queira que sejam coro^

lizes resultados os esforços qüe se te? em

pregado para salvar o Amazonas. •>'

O mesmo jornal em data de 22, publicou

o seguinte :« Aviso ao comméreio.-h. commissão da

Praça do Commercio, em vista de um^tele-trramma que tem em neu poder, feito porum cònce tuado commerciante «esta praçaá^una respeitável firma do Rio de Janeiro.

concebido nos termos abaixo mencionadosvem desmentir a noticia exararia no jornalGram-Pará de hontem, declarando tere

— De S. Bento escreveram ao

jornal o seguinte:« Parece que a epidemia da varíola está

definitivamente estabelecida nesta villa.Importada prr um indivíduo de nomeFrancisco José Carvalho, que suecumbio»quinze dias depois appareceu o primeirocaso em uma mulher junto ao Porto-Gran-de. hoje acha-se affectada, além.de outraspessoas, a senhora do Condurú.

« O terror é grande. Muitas famílias têrase retirado para o centro, outras muda-ram-se pura lugares distantes. As ruas emgrande parte desertas apresentam um as-preto lugubre. Cada um espera a todo omomente ser iiccommettido do mesmo mal.A' casa do medico poucos vão, porque ojulgam em communicação com os empes-tados. Os enterros fazem-se sem as cere-tnonias religiosas. Nenhuma medida sani-taria, preventiva ou attenuante, tem sidotomada até hoje. A immundicia, o calor e,-i hum idade dam-se us mãos para roboraro furor da epidemia, si por ventura ellanão for eliminada por si mesma, como asvezes acontece.

« Deus se amercie desta pobre gente. »

Ceará..—Datas até 30 de Maio.Da Constituição desta data tiramos o se-

guinte.« Exportação. — O vapor inglez Mara-

nhense, que sahio hontem deste porto paraa Europa, conduzio o seguinte carrega-mento:

« 2,609 saccas com algodão. 2,011 comassucar, 63 com café, 3,050 couros salga-gados, 11 fardos com cabello, 1 com bor-racna, 8 com folhas medicinaes, 1 caixajom penna de ema, 1 sacco com jaborandie port."3-0 de ossos, pesando ao todo 358,118kiios" ,. . ,„ ,

« Deixou -de rendimento a alfândega9:401#llí. »

Rio Grande.-- D^tas até 29.

Do Despertador, de 20, extraiamos o* se-

guinte :« Vinte quatro de Maio. — Ante-hontem

suspendido os pagamentos os bancos Rural

e Hvpothecario, e Commercial; que affirma

Se« Ella ssnteque haja tão pouce.critério

em se publicar noticias duvidosas, que só

concordem para agfifrtvw a crise por queatravessamos.

« Pará 22 de Maio de 181o.« D Barra», presidente Fortunata A.

de Souza Júnior, Io secretario. »

_ A presidência mandou estabelecer na

estrada de Bragança os emigrantes france-

zes recém-chegados, que se destinam a

agricultura. Cada emigrante recebera o

titulo provisório de um lote de terras á sua

escolha, uma collecção de instrumentos de

lavoura, semente* e alimentos durante seis

mezes.Para seu primeiro estabelecimento cons-

truir-se-ha um vasto e commodo barra-

cão, fornecendo-se telhas e materiáes aos

emigra^es que se dispuserem a levantar

casas nas terras que lhes forem vendidas

O "Dr. João Raulino offereceu gratuita-

mente á presidência seus serviços médicos•

para os colonos chegados á provincia." - Encalhou em um«baixo de arèa entre

as ilhas Jujutuba, Cutijuba e Tatuoca o

-apor inglez Amazonas, procedente da

Europa e que demandava o porto de Belém.

Não havia perigo algum para o vapor.

_ Diz o Baixo Amazonas, de Santarém,

que os gêneros alimentícios não satisfazem

ás necessidades do mercado; que as casas

de commercio, repletas de mercadorias,

nada vendem, porque ha grande falta de

numerário ; fielmente a crise commercial

ae manifesta de modo a tornar difficil o

desenvolvimento da importante comarca

de Santarém._ No domingo, 23, teve lugar na capital

a primeira procissão do jubileu do anno

santo.Do mesmo jornal extraiamos a descri-

peão deste acto piedoso :

Desde as 5 horas da tarde a igreja dr>

foi esta cidade despertada au som de inu-sica e de foguetes.

a Era a olficialidade do 14°, que á fronte-da musica de seu batalhão, saudava essadata celebre da nossa ultima campanhacom o Paraguay.

« Depois de dirigir-se a oflicialidade do14° á casa de residência de seu comman-dante, Sr. tenente-coronel João TheodoroPereira de Mello, que, dizem-nos, profe-rira algumas palavras commemorativas dogrande feito de Tuyuty. no qual seu bata-Ihão tivera parte saliente, recolhec-se, amesma oíHcialidude ao seu quartel.

« A' noite, não obstante a muita chuvaque cahia. ainda os Srs. officiaes repetirama sua saudação ao Vinte e quatro de Maiopercorrendo novamente algumas ruas dacidade.

« Filhas do Brazil, applaudimos semprequaesquer actos commemorativos dasnossas glorias, e por isso noticiamos*aqui a demonstração patriótica dos Srs.officiaes do 14 ° »

No dia 25 fallecêra na capital, na idadede 75 annos. o Sr. tenente-coronel João

ignacio de Loyolla Barros, membro do di. -

rectorio liberal da provincia, e bem assimo mnjor Felinto Lconcio Victor Pereira,membro tambem do mesmo partido.

No dia 24 chegou á capital o Sr. Dr.Luiz Ignacio de Mello Barreto, chefe de:

policia nomeado para aquella província.Diz o Liberal que, logo depois de ter as

sumido o exercicio do seu cargo, S. S. par-tira para a cidade de S. José. onde se

acha sua famíliaNoticia o mesmo periódico, que na po-

voa ção da Macahyba, o estado sanitário não

é regular ; tendo-se dado diversos casos de

febre e sarampão. que tem feito victimas.

O orador suppõe ter tomado em conside-

podiam ser'conhecidas do governo ao I ração quanto lhe cumpria responder nos

discursos dos nobres senadores opposicio-

nistas.A discussão fica adiada pela hora.

O Sr. ministro do Império retira-se com

as formalidades do estylo.

Passando-se á segunda parte da ordem

do dia, depois de algumas observações do

Sr. Leitão da Cunha, fica encerrada a dis-

cussão de varias proposições da Câmara

dos Deputados.O Sr. presidente marca a seguinte ordem

do dia para hoje:1*parte (&tè 2horas da tarde).—Votação

das proposições, cuja discussão ficou en-

cerrada.2.a discussão do orçamento do Ministério

do Império.2.a parte (das 2 horas em diante).—

Discussão de varias proposições da Câmara

dos Deputados, relativas a pensões, li-

cenças, etc.

Câmara dos Srs. {Deputados

SESSÃO EM 11 DE JUNHO DE 1815

Presidência do Sr. conselheiro M. F. Corrêa

Abrio-se a sesião ás 11 horas e 55 minutos

da manhã.O Sr. Gusmão Lobo mandou á mesa, pre-

cedendo-as de algumas observações, duas

representações das câmaras municipaes da

capital da provincia da Parahyba e da villa

de Barreiros, em Pernambuco, ambas favo-

raveis á eleição indirecta.

Leu-se um projecto do Sr. Wilkens de

Mattos, autorizando o governo para crear

tribunaes de commercio nas províncias do

Pará, Ceará, S. Paulo e S. Pedro do Sul.

— Foi remettido á commissão de justiça

civil.Leu-se um outro projecto da Commissão

=í«nto «Liitomo esteve litteralmentele fieis ficando o largo da mesma igreja

cheio do povo. que não pôde entrar no

t?íTPA?s6 horas, depois do cântico Invoca-]

Pão oo Espirito Santo, subio á tribuna sa-

grada o Revm. P»^e-mestr\^Xz,doMiranda, oue em um longo e bem deduz do ,

discurso mostrou a fealdade do peccadoe |Slens temíveis resultados. Em seguida

os alumnos do Seminário menor cantaram

o motVto -Atsende Domine, quia pecavimusS° depois de recitadas as orações pre-scriptas pela Sinta Igreja, desfilou a impo-

nenteProcissão, com todo o respeito e aca-

Senti aguardando-se fielmente a ordem

"TTo^creg^^ell-rCathedral, e depoisde repetidas as orações subio ao púlpito o

Sr chantre Dr. Mourão, que disser-

tou woreojuizo final. Seguio-se a benção

do SS Sacramento e mais orações do cos

tu ne.a C

solemne, e

Â-lagòas.—Alcançam as folhas até 5do corrente.

No dia 21 do passado assumio a admi-

nistração da provincia o Sr. Dr. João Tho-

mé da Silva.Sobre a creação de uma associação agri-

cola em S. Luiz do Quitundo, diz » Li-

ber a.1 de 1:« Alguns agricultores reuniram-se em

S. Luiz do Quitundo, por iniciativa donosso destineto amigo Dr. Manoel de Mes-sias Gusmão Lyra, senhor do engenho Ro*-cador para, sem o apparato dessas socie-¦iades que se cream nas capitães conver-sarem sobre o modo de fazer sahir da velharotina, o trabalho agrícola pelo» meios a

« Louvando tão útil cornmettimento fa-zemos votos para que tao modesta asso-ciacão attinja seus fins. e o seu exemplo--«¦já seguido em outras localidades da pro-vincia. »

Bahia —Alcançam as datas até 8 do

corrente:No dia 5 inaugurou-se a linha telegra-

phica terrestre dntre a capital e a cidade

de Nazareth.Por essa occazião trocaram-se os tele-

grammas seguintes:« A' cidade de Nazareth.-Comprimento

ssa cidade pelo poderoso vehiculo depro-Vcumpre dizer que a procissão esteve

solemne, e foi um triumpho assignalado

tiea inaugurado -O ensreuheao. Fe

oco°pa-so6msesniird::e;°odir*ia. $m* $*** •.«—p»

resposta condigna ao insultoconstantemente alvo. »

—Ao retirar-se para Portugal o abastado

negociante desta praça Antônio B-nto

Vieira, passou diploma de liberdade a 10

escravos de sua propriedade.saaraulião.— Temos datas até 30:

O Diário âo Maranhão de 21, transcre-

vendo o officio dirigido pelo Sr. chefe de

policia da provincia ao Sr. gerente da

companhia, que abaixo publicamos diz:

« Era uso, e muito antigo, quando um

vapor sahia de madrugada ou alta noite ir

o passageiro para bordo ás horas que lhe

couvinJm, sem que dahi resultasse nicon-

veniente algum ; agora ha de ir de dia na

véspera, dormir embarcado, com graveincommodo seu. . jQoto

« Os estrangeiros iam e vinham desta

província para as outras, sem exigênciade oássaborte a que agora os sugeriam,augniSndo-lhes1 despezas, creanfo-lhesdificuldades para transitarem dentro do

Império, como si tivessem de se ausentar

delle.« Já estamos acostumados a vèr, quer

ouando VÍ tomam medida, novas, quer

pSSã se faz reviver ^Mf^jigptir, *er sempre no sentido de difncultar,

dè? pô!Ü1 não de crear facilidades a

assimengei'

Gomes de Araújo.»De Nazareth:« As autoridades presentes com pri-

mentam ao Iilin. Sr. Dr. Felinto pelo pro-¦ rresso feliz do telegrapho. »

« Ao conselheiro Dantase desembargadorLuiz Antônio,—agora que o fio electnco.rompendo as distancias, reúne os pensa-mentos na mesa geral da communhao dasidéas nobres, comprimentam—betnauaoDeiró e Resende Filho.» wPiinfco

«Ao distineto engenheiro Dr. ielmtofiomes de Araujo-saudo ao distancio en-

Kehheiro, a cuja intelügencia e activadi-receâo deve esta cidade o importante me-

lhoramento que acaba de se reaasar c» , -

inauguração dà linha telegraphica-OjuizlUBuçu f .. ,f„-,j,in0 Ag Souza.»m«nDaPredãcão !Z

~ãegerador *» Di*

da iSÂw-VredaçSo do Regenerador com-

nrimenta a imprensa da capital por esse

Soramento filho do progresso.».-Fallecêra na capital no dia 5 o sr. des-

embargador Antônio Gonçalves Martins,

na idade de G7 annos.

Do Jornal da Bahia de 6 transcrevemos o

seg-dnte:« Festeios do 2 de Julho.—Hoje ao. meio

dia feunem-se na casa do general Nicoláo

blico, e prova que o

Page 2: ÓrgãodecLioaxlo aos interesses do Commercio, e Tri dL ias ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_A00159.pdf · RIO DE janeiro;— ANNO [II. — 15§ 1 a ASSIGNATUEAS COETB B

BWS3

———I—É—— V ,ts^«jgxaa^r.r3mt>-^«-cõscas^aMitigg^

Carneiro da Rocha os membros da direcçaodos festejos do 2 de Julho e os cornman-dantes dos batalhões patrióticos, para tra-tarem da organisação da marcha dos mes-rnos batalhões na

"noite do 1.° de Julho. »

« Batalhão Acadêmico. — Ante-hontemreuniram-se os estudantes de medicina,em grande maioria, e resolveram por una-nimidade que a corporação tomasse partenos festejos do dia 2 do Julho deste anno.Em seguida elegeram commandante aoDr. José Luiz de Almeida Couto, e umdi-rector de cada anno para tratar do unifor-me da mesma corporação. »

— Continuava a Assembléa Provincialnos seus trabalhos.

Pernambuco.—Desta provincia nãorecebemos a. nossa correspondência, porvir no paquete francez Menãoza, esperadoa todo momento.

S. ã*aulo.— O vapor francez Rivadavia,entrado hontem do Rio da Prata, trouxe-nos folhas de Santos até 10 corrente.

Do Correio Paulistano, de 9, transcre-vou o Diário daquella cidade o seguinte :

« Hontem, a convite do digno repre-sentanfce desta estrada de ferro, Sr. Dr.Clemente Falcão de Souza, varias pessoasforam a passeio desta capital além da fre-gueziá da Penha, ("perto de otiz« kiiome-tros) em um magniüco carro de 1° classe.

« A viagem realizou-se perfeitamente,admirando todos nãG só o confortável doTvagon, como a carreira suave em quevence a distancia, o que attesta o bem aca-bado do assentamento dos trilhos.

« As pessoas que se acharam presentesforam os Srs. Dr. Falcão, engenheiros Diaso Dulley, conselheiro Martim Francisco.Dr. Reichert, major Loureiro, Dr. JoãoPedro de Almeida, Dr.Monteiro de Godoy,padre A. J. de SanfAnna, Drs. Lins deVasfoncellos, Arthur Guimarães, Vieira deCarvalho, Américo Brasiiiensf, Américo duCampos, Joaquim Fíorinno, tenente-coro-nel João Ribeiro, coronel Rodovalho, Joséde Lacerda Guimarães, Joaquim Roberto.Joaquim Moreira, José Maria de AzevedoMarques, capitão Lunc, majm" J. de SouzaCarvalho. Carlos Ferreira. Horacio Muniz.coronel Martins de Almeida, c outros quenão nos lembra.

'c Todas estas pessoas* tiveram occaziSodever e admirar o excellente trabalho des-sa estrada, ao qual tem presidido a solici-tude dos dignos Srs. engenheiros e superintendente da mesma. »

Tietê. — Em Santos havia datas destalocalidade até 30 do passado.

Km a noite de 22 effectuou-se a regula-risação da loj.-. ha mezes installada na-oueilü cidade, com o titulo Cinco de Março.

Manas. No Mineiro de Pouso Aie -

gre, de 30 do passado, lô-se :« Feiticeiro. — O celebre cur.indeiro que

« Féz tanta sensação na praça o incêndiodo Alide Cathariue', cuja opinião geral énão ter sido um incêndio casual, que arequerimento do Illm. Sr agente das com-panhias de seguros de Hamburgo, proce-deu hontem o Sr. delegado de policia a in-quirição da tripolacão e capitão do ditopatacho, sobre tão' desastroso aconteci-mento.

« Sendo inquerido o capitão sobre a moro-sidade da descarga, disse que era proveni-ente de não ter tido embarcações para ella,(o que duvidamos.)

« O inquérito continua hoje. »Desta cidade nada mais encontrámos

que mereça menção.

£»eSolas. -Do Correio Mercantil extra-himos estas noticias:

« Passo das Pedras.—Está concluído oboeiro em continuação á ponte do Passodas Pedras, construído pelo hábil enge-nheiro o Sr. Guilherme AÍirons, por ordemda Câmara Municipal.

« Informam-nos que é uma obra solidae perfeitamente executada.

« A municipalidade, não obstante tersido esse trabalho feito por pua adminis-tração, deve hoje examinal-o e tomar posse.

« E' mais um importante melhoramentocom que a Illustrissima Câmara dota estemunicípio, que tanto lhe deve já pelaconstante dedicação que tem desenvolvidoem prol da facilidade As, communicações edo engrandeci mento publico.

« Barra de. Pelotas. — Ha oito dias apenasque recomeçaram os trabalhos de exca-vaeão na. foz"do S. Gonçalo e já se nota umadiantamento nesses mesmos trabalhos,devido á actividade do respectivo contra-tndor, que emprega todos os meios a seualcance para não esperdiçar tempo e con-chiir o mais depressa possível esse impor-tanto melhoramento.

« Tein-se exeavado, no tempo que no-tnmos, 8,000 metros cúbicos, eomprehen-lendo uma distancia longitudinal o lateralsuperior talvez a trea braças.

« Por emquanto funeciona apenas umadraga. A outra, que se acha ainda no RioGrande, espera um machinistá que devechegar do Rio da Prata nestes poucos dias,afim de .ser incontiner.te empregada.»

Lf--se no Jornal ão Commercio da mesmacidade;

o De SanfAnna do Livramento temos oEcho da Fronteira, até 26 do passado.

« Procedente das Tranqueras de Loretochegara alli o Sr. tenente Ignacio Leite deBittencourt Sampaio, conduzindo os restosdo t nente-coronel Francisco Felix de Frei-tas Barreto, Io commandante Ai 8o corpo devoluntários da pátria, e o qual se destinacom esses preciosos restos á sua províncianatal. Sergipe.

a Os seus comprovineianos residente?naquella villa, os Srs João Antônio Ramos,Antônio Augusto Andrade T?nn"ont

vel como os preços, quer seja de um paraoutro anno no mesmo lugar, quer de nmpara outro ponto no mesmo território ; e adifferença é ainda maior, quando se com-param regiões mui pouco semelhantes.

Em França são copiojjvs ás anonialias,os preços ruraes não correspondem apsdos mercados, os da Provença não igua-Iam os da Bretanha, os de 1850 não repe-tem os de 1847 : acontece quasi outro tantoalém do estreito, e quando, para cortardifficuldades, se recorre ao calculo das mé-dias, acha-se que a média geral do ReinoUnido não é a mesma do que a media geralda França.

Apezar destes motivos de hesitação nãonos parece impossível absoluto, todavia,o podermos formar idéa, pelo menos appro-ximada, da massa de valores creados an-nualmente pela agricultura nos dous

paizes.Deduzindo os productos, classificados

cemo puros -'meios de producção, corri-

gindo, quanto possível, as omissões daestatística official, e trazendo os preços ámedia dos annos anteriores de 1848, vê-sequo o valor annual da producção agrícolafranceza devia ser, antes daquelle anno.cerca de 5,000 milhões, approximadamente,distribuídos pelo modo seguinte :

Proãuctos animaes

Carne (i ,000 milhões de ki-logramraas, a 80 cente-r-imos)

Lãs. pelles, sebo e outrosdespojos

Leite ( 1,000 milhões delitros, a 10 centésimos).

i Aves domesticas e ovos...400,000 cavallos, muares e

jumentos de três annos.Seda, mel, cera e outros

productos

800 milhões

300 »

!00 »200 »

80

120

1.000

Productos vegetaes

Trigo (70 milhões de hecto-litros, a 16 francos)....

Outros cereaes (-10 milhões'¦•.-¦.¦¦ s Paulo i de hectolitros, a 10 fr ..

Carlos Ferreira, promoveram um funeral á j Batatas (50 milhões de hec-memória do tenente-coronel Barreto, effe- . ... „-.ctuando-se elle naigreja matriz, no d!a"-~>nehando-se nresentes as autoridades civise militares, c grande nume'gradas. »

pessoas

tolitros, a 2 francos)Vinho e aguardenteCerveja e cidra

" « Aqui chegou o Sr. alferesído 4o regi-;F,íno e aveiíV P*ra 05i ca~

mento, João Manoel Menna Barreto, que I vallos nãe-agricolas... .' : Linho e canhamo

riiiva, tabaco,

appareceu em Cambuhv ha tempos, e quehaviam querido processar, continua emsuas excursões, extorquindo o dinheirodoa incautos, ora applicando panacóas fai-tas de raizes do matto, ora curando de fei-ticos por meio de sortilegio; é sempre I tinha ido á Fruguayana buscaracompanhado por numeroso séquito de [ recrutas, Iaraentando-se o prejuízo de~tre>crentes, tão estúpidos como elle. ; praças lia escolta sob seu eom mando, pois [ Assucar ,

1.100 milhões

4.00 »

100 » (1500 »

Proãuctos animaes

Carne (1.700 milhões dekilogrammas a 80 cente-simos 1.360 milhões

Lãs, pelles, sebo e outrosdespojos 300 »

Leite (2.000 milhões de li-tros, a 10 centésimos).. 200 »

300.000 cavallos de 3 annos,a 400 francos por cabeça. 120 »

Aves domesticas 20 »

720 milhões

160 » (2)

90 »

400 »

400 »

2.000

Productos vegetaes

Trigo (45 milhões de hecto-litros, a. 16 francos

Cevada (20 milhões de he-ctolitros a 8 francos....

Aveia (15 milhões de hecto-litros, a 6 francos)

Batatas (200 milhões dehectolitros a 2 francos).

Feno e aveia para os ca-vallos não-agrieoias....

Linho, canhamo, legumese frutas 170 »

Madei ras 60 »

2,000 »Creio ser esta a verdade, quanto ella pode

ser alcançada no meio de avaliações tãogeraes.

A maior lição que nos ministram estesalgarismos, além da differença dos resul-tados, consiste na relação dos productosvegetaes com os animaes. Quando emFrança os productos vegetaes absorvemquatro sextas partes do produeto totaldeixando apenas duas aos productos ani-mães. o que desde logo denuncia culturasdebilitantes, ou pelo menos estacionarias,nas Hlias Britannicas reina igualdade reciproca. o quo prova existência de culturasreparadoras. O mais inferior dos productosruraes, asmadeiras, em uma parto valem I250 milhões e na outra somente 60 mi- '

lhões. ijO total do produeto bruto assim reduzido, i

mos o mesmo resultado que já no3 deu oexame-comparativo das duas agriculturas ,-a balança pende um pouco para o Reino-Unido, mas a importância dos gênerosalimentares restabelece o equilíbrio. •

Se dividirmos as duas populações em re-giões, a comparação proporciona, resul-tados parciaes, que não desmentem osgeraes.

A Inglaterra propriamente dita, mesmocomprehendendo o paiz de G-alles, alimen-tava em 1S41 4 cabeças humanas em cada3 hectares ; o que se'observa tambem naFrança nos departamentos de igual densi-dade de população ; a Eseossia, tomada notodo, tinha uma cabeça porv cada 3 hecta-res, a nossa região do centro e de lesteuma por cada 2: a Irlanda contava umacabeça por hectare, e a noss<> re-rião dosudoeste uma por cada 2, o quo dava paraa Irlanda urna producção dupla. O facto deser a desgraçada população irlandeza menosbem sustentada cio que a nossa, restabelecea relação no seu vigor.

Pelo que respeita ao valer médio da ter-ra geralmente em íelação aos productostirados delia, é elle nos terrenos in»lezespropriamente ditos, de 1 ,000 francos poracre, ou de 2,500 por hectare, e para osdemais do Reino-Unido, eom exeepção daalta Eseossia, de quasi metade desta quan-tia, ou de 1.250 francos. A alta Eseossia,solo inculto, não alcançava mais de 125francos por hectare. Diminuindo de 25 porpelo cento estes preços, acha-se a média de2,000 francos para a Inglaterra, de 100 para j

^rter a sua quota, parte em balta Eseossia, ede 1,000 francos para o resto I ücío 'lo substituto, quando desempenhar

ggggg^gqgggsggggggg^gg*^

lue no correr de oito mezes, de Abril a No-vembro, não podem custar ao Estado me-nos de sessenta contos de réis. Este cal-culo não é exagerado; e si excluíssemos osdias feriados, si suppuzessemos todas asmesas funecionando diariamente, a despezase elevaria a setenta e dous contos de réis.

« Pois bem, supponha mos que o governo,cre;\ndo o corpo de examinadoras, orga-nisa as mesas de exame, de modo, que cadaexaminador funecione em duas mesas ai-ternadamente, e possa mesmo presidir,quando desimpedido, que o examinadorde latim seja tambem examinador da por-tuguez, o de inglez tambem de francez,teremos dez exüminadores em cinco me-sas, a quem com o ordenado íixo annualde quatro contos, importaria apenas qua-renta contos' de despeza, menos vinte con-tos do que está despendendo actualmenteo governo.

« Supponha-se, porém, que cs examina-dores não possam ser presidentes de mesas,aos quarenta contos se reunirão mais vinte ;isto e, precisamente o que se está despea-dendo na actualidade; mas, feito o servtcoem melhores condições, satisfeita de mè-Ihor modo uma necessidade instante.»

Consultam os iljustrados redactores darevista pedagógica, que façamos uma re-ducção nos vencimentos propostos para osexaminadores, em attenção á urgência comque cs cofres públicos têm ds attenderaoutros ramos do serviço.

Parece-nos qua, mediante uma gratifi-cação de dous contos de réis annuaes, fácilserá encontrar pessoas suíficientemenhabilitadas para exercerem a delicrefa cie examinadores.

De propósito empregamos a palavragratificação- afim dô qua se torne bemívidente que a retribuição é pro labore,

teta-

ros dizerem, cora a mais louvável franquè-za, que não podem sacrificar o tempo, des-tinndo a maÍ3 lucrativas oceupações, nemse entregarem a estudos especiaes. muitop.lheio3 aos que constituem o alimento ha-bitual de seu espirito, afim de adquiriremjus a uma gratificação, que alli já foi semi-oíneialmente qualificada de salário.

Pomos aqui termo a este artigo reser-vando para os seguintes muitos outros as-sumptos connexos, que nos andam nega-ceando a penna.

,In JODÍCÍARIA

ne-¦ne-

do Reino-UnidoEm França as terras cultivadas na. parte

septentrional devem, termo-medio, valer

| as tuneções do examinador offectivo

Entendemos que, pura execução desteplano, não necessita n Sr. ministro do Im-

1,500 francos o hectare,e os terrenos do lado Psrio "a autorisação legislativa, como nãomeridional 1,000 francos. Avaliando os 8 j

necessitou para estabelecer a diária de dezmilhões de hectares de terras incultas em ' nil

repartido por hectares na superfície total

s. Si S. Ex. achou-se eom poderes125 francos e os 8 milhões do solo florestal | Para determinar a taxa de cinco mil réisem 600 francos por hectare, encontraremos! Por inscripçao, taxa oue vai sendo cobra-a média geral de .1,000 francos. | ^a som a mínima reluetaneia, e que nos

Deste modo, o exame comparativo dos j consta ó recolhida ao Thesouro Nacionalproductos agrícolas, o algarismo da popu-

do Reino-Unido, dá o seguinte resultado: íi laçâo, o valor venal da ¦'-erra. tudo con-¦ corda, em demonstrar, ainda eom as mais

Inglaterra 200 francos por hectare | baixas avaliações, qne o produeto da na-ri-

- Sob o titulo heroísmo juvenil publica I «Xo11*?» "anoitedo dia da chegada aquellavilla, 'oram a um baile, no qual susci-

o Paraiso de 30 da cidade do mesmo nome: j tou-se um conilicto entre correntinos,« Em dias passados deu-se neste distri- i resultando ser morto ura soldado e dous

ficarem graverrente feridos, os quaes uai-xaram á enfermaria militar: é, pois, tudoquanto nos informaram a tal respeito. »

Basçé. -O dia. 2-i de Maio, que recorda

cto uma oceurrencia bem digna A'' notar-se : sirva, ella de estimulo aos corações ge-nerosos.

« Joaquim Carlos de Andrade é um me-nino de 10 annos. que vive hoje sob aproteeeão do Sr. Dyonisio Pereira Goulart.Estava nessa oceasião sobre a ponte do ri-beirão Embirussú, a trazia ao braço umseu sobrinho de um anno : por descuidoou qualquer outro motivo, cahio ao rio a j A. banda de musica do 3° regimento. |criança pelo lado de cima ; Joaquim Car- Jd d cav"alheir0Silos n-.ui íormou desígnio para decidir-se a

óleos, frutasMadeiras

Total.

e legumss

100

300150

500

3.400

salval-a, porque o baque de clous corposforam ouvidos quasi ao mesmo tempoJoaquim saltou da ponte abaixo : immer-gir, pegar a criança, p tranar com immen-bo esforço o ribeirão, foi obra de minutosQuando a mãi de Joaquim acendia, assus-tuda pelo estrondo dasduas quedas, já elle,o menino corajoso, debatia-se na riban-eeiiu, agarrado ás capituvas com a criançasalva !

ir Esta nobre acção não podia passar semo nosso reparo, attendendo-se á idade dopequeno herde. »

íProTiai-ia d» £is« de «iaEieiro.—Noticia o Correio de Càntagallo de 6 quena noite de 3 ardeu o engenho da fazendado Sr. Manoel Goulart de Souza, sita nafreguezia do Carmo, assim como ROOarro-bas de café que no mesmo engenho seachavam.

Calcula-se o prejuízo em 12:000$, eaere-

Ou termo médio para os 50 milhões deSieetares do nosso solo. e deduzidos os 3

unidos -.=•';¦ ; ; itos do exe rcito j mi!üi^ oecupados pelas estradas, pelos

brazileiro nn. campanha do Parnguav, foi rics e Pelas cidadcsS um produeto bruto

aKi enthusiasticamente festejado.0 j df>100 frenc°s Por hectare, comprehendido

A banda de musica do" > regimento. | os bons e m:íos terrenos. O mínimo encon-tra-se nas terras incultas e nas arborisadas,

que podem, urnas por outras, render de 15a20 francos. O máximo obtem-se nas hor-

Baixa Eseossia, Ir-landa eGalles.. 100 dito

Alta Eseossia 10 ditoMédia geral 135 dito

Não devemos omittir que ha no Rein

cultura britannica, no todo.ditoditodito

estava, antesido 1848, para o produeto francez em1 igualdade de superfície, com 135 para 100,

e qne, se comparássemos :i Inglaterra,; sobre si, a toda a França, a primeira pro-

Unido duas regiões extensas, que por di- ! duziria, pelo menos, o duplo da segunda.versas razões apresentam resultados muito ' -TuIgo esta demonstração evidentissima.inferiores aos que offerece a Inglaterra; Convém juntar a estes para attender á i para ,ÍSSQ um dias differentes de exame, opropriamente dita. E' a Escócia, por causa ! exactidao rigorosa, um produeto que é de j ao p'ulosophia cumulativamente ao de rhe-da irremediável infecundida.de da maiorparte do solo, e a Irlanda em virtude desuas condições políticas e soeiaes pecuíia-

difficil apreciação, mas que nem por issodeixa de ser muito importante. Alludimosáfertilidade do solo, desenvolvida, pelos es-

dita-se que este acontecimento não foi oido acaso.

NOTICIAS DO SULpaquete nacional Cervantes, que entrou

hontem, trouxe-nos follins das provínciasüo Sul.

Porto-A-icgre. —Datas até 3 do cor-rente.

Segundo um telegramma expedido peloengenheiro em chefe constava estar termi-nado o submarino na costa do Chuy.

No catalogo da exposição provincial ilguraram ao todo 117 expositores, dos quaes64 süo de origem allemã.

Esses 11.7 expositores (entre os quaes s<contam diversas commissões) expuzeram560 objectos (segundo os números que mui-tasver.es comprehendem collecções de mui-tos objectos), dos quaes foram expostos :

332 por brazileiros,285 » ulleinâes, ou decendentesde ai-

lemâes,16 » italianos,13 »> portuguezes,7 » inglèzes,6 » francezes,

» dinamarquez.—Do Rio Granãcnse deSOde Maio trans-

crevemos o seguinte :o Os esforços que o Sr. major José Marin

da Fontoura"Pulmeiro tem feito para pro-mover o progresso da colônia de SantaMaria da Soledade, acabam de valer aomesmo Sr. major um solemne testemunhode gratidão por parte dos colonos inte-ressados.

« Felicitando o Sr. major Palmeiro poreBse facto, aqui transcrevemos a commu-nicação que. recebemos da referida colônia -.

« Os colonos de Santa Maria da Sole-dade, altamente gratos ao Illm. Sr. majorJosé Maria daFontoura Palmeiro, pelos re-levantissimos serviços que ha prestadoaquella colônia, tomaram a liberdade demandar tirar a oleo o retrato do mesmoSr. para collocal-o no salão da mencionadacolônia, afim de prepetuar o nome e osfeitos de tão illnstre varão, a cujos< sforçosdevem em grande, parte os melhoramentosde que gozam actualmente. Esperam portanto que com tal publicação não se julgueofiendida a sua modéstia, pois que isso sótem nor rim apresentar um publico teste-munho de sua immensa gratidão. »

—Segundo noticia a Reforma o telegra-

pho até Santa Maria da Pocca do Monte.será entregue ao serviço publico em pric-cipios de Julho.

—No dia Io encerrou-se a exposição pro-vincial que, no decurso de S dias, foi visi-tada por mais de 6,000 pessoas, sendo dis-tribuidos gratuitamente 1,700 catálogos.

Brevemente devia reunir-se o jury quetem de decidir sobre a escolha dos objectosdestinados á exposição nacional.

Esse acto será presidido pelo presidenteda provincia.

Cidade do Rio Grande.— Alcançam as

datas ató 6.Na madrugada do dia 2 desenvolveu-se

um grande incêndio que fez arder o navio

hollandez Alide Catharine, fundeado em

frente á Capitania do Porto daquella ci-

dade.Apezar dos promptos soecorros que fo-

ram prestados ao navio, não pôde elle ser

salvo.Referindo-se a este lastimável aconteci-

mento, diz o Commercial de,4.

perjorreu as ruas da cidade em patrióticassaudações aoshe.róns dessa campanha, indoterminar o festejo na residência do ExmSr. Barão de ltaquy, que offereceu a todosos convivas um profuso luuch.

SS. CraSírSel. —No dia 10 chegara aquellacidade o Exm. Sr. marechal José LuizMenna Barreto, com o íim de inspeccionaro Io regimento de artilharia.

Saniím Cí5.4?iítrrssií4. — Alcançam asdatas até 8 do corrente.

As noticias carecem de interesse.

SECÇÃO AGRÍCOLA£> produeto brialo «2a lavonra

ejjí Inglaterra

E" chegada r. oceasião de avaliarmos aproducção total das duas agriculturas,^.va-liação por extremo árdua, principalmentepor sermos obrigados a cálculos compara-tivos.

As melhores estatísticas, as mais authen-tieas, encerram com freqüência duplica-ção de verbas. E' a razão por que, na es-tatistica da França, se encontra o produc-to dos animaes três vezes representado .no rendimento dos prados e das pastagens,no rendimento de animaes vivos, e por ul-timo no rendimento dos animaes mortos.São três rendimentos que se fundam emum só—o das raizes mortas, único que de-vemos adoptar, addicionando-lhe o valordo leite para as vaccas, o tias lãs para oscarneiros, e o preço dos cavallos, creadosproximamente ate á idade de três annos.epocha ordinária da sua venda. O mais cãopassa de uma série de meios de producçãodeduzidos para se obter o produeto effee-tivo. isto é, o produeto que se applica aoconsumo humano, ou no próprio lugar daproducção ou fora delle. Tambem não émais racional metter em conta as quanti-dades tiradas para renovação de sementes,porque não repre?enfam produeto, massim capital.

A terra, depois de as receber, restitue-as.Não pode tambem contar-se, como fazem Ialgumas estatísticas, o valor das palhas ejestrumes. Os estrumes são com evidencia:salva uma exeepção de que fallarei depois,meios de producção, e pelo que respeita áspalhas, apenas eonvem consideral-as comoprodueto, quando fora da exploração ruraise entregarem na alimentação, por exem-pio, dos cavallos, aproveitados em outroserviço.

O que consome na propriedade rústicacom o intento de obter producção, comoa nutrição dos animaes de trabalho, e atémesmo a dos animaes em geral, as camasdo gado, os estrumes, as sementes, devefigurar na classe dos meios produetivos. enunca na dos produeto-. Produeto ver-dadeiro é só o que pôde vender-se, ou dar-seem salários. As estatísticas inglezas sãomuito mais apuradas do que as nossasnesta parte.

As noções econômicas mais vulga-risadas na Inglaterra, do que em França,ensinaram já a não confundir o que deve

tas, nas vinhas do estimação, nas terrasonde se colhe linho e lupulo, nas do amo-reira, tabaco e ruiva, cujo produeto sobea 1:000, 2:000, 3:000 francos eainda.a mais. I Carne (1.100 milhões de

Pondo de parte os dous extremos, achar- ; kilogrammas)se-ha, pois, na grande maioria das terras; Lãs,pelles,sebo.despojos..cultivadas, que abrangem 32 milhõe3 de! Leite (1500 milhões dehpetares, a média geral de 100 francos por; litros)hectare. [200.000 Cavallos. a 400

Dividindo a França em duas zonas iguaes.' francosuma ao Norte ea outra, ao Meio-dia, o pro-j' Aves domésticosdueto bruto médio será de 120 francos na^j ~'.~Z~metade septentrional, e de S0 francos na |meridional. jj Productos vegetaes

E'tanto mais para. lamentar esta des--; Trigo (30 milhões de hecto-proporção, quanto a região meridional po-.| litrosderia ser a mais rica. Ha. nella districtos. \ Cevada (15 milhões de he-

res. Hei de oceupar-me no decurso Ae?.te ! t^mes, pelos correctivos, pelos lavores detrabalho de ambas ellas com certa indivi- : toda a espécie, quando as colheitas iannuaesduação. Examinemos, porém, agora a In- Iíl na° esgotam. Para não a desprezar,as es-glaterrá de per si só, sem comprehender o j tatisticas incluiram as ferragens, as palhaspaiz de Galles, que não vale mais do que ' e os estrumes como productos; mas nesten E=cossia como solo, e que não deixa de ' systema da apreciação ha cx<;geração pai-ter sua relação eom a Irlanda, quanto ao ! pavel, porque as colheitas absorvem an-aspecto histórico. | nualmente quasi todo o poder adquirido.

A Inglaterra produz sobre si cinco oita- I O que fica no solo somente é que não sevos dos quatro mil milhões ou dous mil e considera produeto; mas como se ha deseiscentos milhões, assim divididos :

Proãuctos animaes

880 milhões200 »

150 »

80 »15 «

calcular e medir? V.m meio existe apenaspara o indicar com alguma certeza, ó oaugmento do valor da terra, pó íe este au-gmento proceder do outras causas: porém,de ordinário, determina-o o acerescimo de

-i

por exemplo, os arredores de Orange deAvinhão, as vinhas de Cognac e do Borda-lez. os eantões que produzem a seda e oazeite, em que se colhem lucros admira-veis: mas, existem outros, como todos osde chamocas c montanhas que abraçam aquarta, parte do solo, onde a cultura defi-nha pobre a atrazada. Avantaja-se-lhe oNorte, pela mesma razão por que nos ex-cede a Inglaterra : pela generalisação deuma cultura mais perfeita.

Si compararmos os nossos departamentosuns com os outros, diremos que. os maisproduetivos parecem ser os do NortePas-de Calais, Somme, Sena inferior eOise,aonde a média do produeto bruto orça por200 francos por hectare. O departamentodo Norte produz mosmo 300 francos pelomenos, mas é o único que se eleva a seme-lhante quota. Os que dão producção menorsão os das Lands, Lozère, Altos e Baixos-Alpes, e mais que todos os da Corsega. Amédia do produeto bruto nestes deve sorde 300 francos, e na Corsega, quandomuito, de 10. O resto da França oscillnentre estes dous extremos.

Poder-se-hia calcular tambem a produc-ção agrícola do Reino-Unido,antes de 1818,

ctolitros para o homemBatatas (65 milhões de he-

ctolitros, idem)Feno e aveia para os cavai-

los não agrícolasLinho, canhamo, legumes

e fruetosMadeiras

600 milhões

120 »

130

300 »

S5 »40 «

fertilidade, filho da boa. cultura. Podetermo médio, calcular-se que os nossos vi- j n03 exnraes geraes pelo que diz respeitozinhos angmentam em 1 % por anno o va- | á presidência das mesas, e tem chegado aolor da terra, eu de 10 a 15 francos por i Tlos-30 conhecimento factos lamentáveis,

hectare na totalidade dos três reinos, e em ' 1u0 obrigam-nos a pedir ao Sr. conselheiro20 na. Inglaterra tomada isoladamente. i Homem de Mello que lance suas vistas

Fm França, devesér o augmento, termo I soljre a maneira per que funreionam algu-médio, de 1/2 por cento, ou de 5 francos j nlas "

por hectare. Nos departamentos mais liemagricultados toca-se á média moleza, mas

11 de Junho de 1S75.Tribaisal da iâí?Ja<£»f«o «Ia Corte.

Recurso de qualificação. N. 11. Itapemi-rim. R. Manoel da Sá Vianna. R. o Conse-lho Municipal do Recurso de ItaperairlmJuizes os Srs. Tavares Bastos, Norberto eCampos. Negaram provimento.Appellações crimes. N. 161. Corte. Ap.Francisco Lope.s Alves Pereira Tinoeo. Ap.a Justiça. Juizes os Srs. Travassos. Ba-ptista Lisboa, Sayão Lobato e os presentes.Con firmaram a sentença.

N. 173. Villa da Barra de S. Matheus.Ap. o Juizo. Ap. Frederico Euzebio Pintode Azevedo. Juizes os Srs. Azevedo, Cam-pos, Paiva Teixeira e os presentes. Julga-ram procedentes as razões do juiz da di-reito para mandar o réo a novo jury.Appellações corrunerciaes. N. 13 SantaMaria Magdalena. Aps. Carvalho, PintoPaiva & C. An. Manoel de Souza Coelho.Juizes os Sr3. Magalhões Castro, TavaresBastos e Azevedo. Reformaram a sentençapara condemnar o appellado no pedido.N. 330 Corte,. Ap. Giuseppe GiacomoGiudice. Ap. Manoel Ferreira Fratra. Jui-zes os Srs. Almeida, Travassos e BaptistaLisboa. Confirmaram a sentença.

N. 455. Corte. Ap. EnghV Banck OfRio de Janeiro. Ap. Guilherme Scully.Juizes os Srs. Paiva Teixeira, Mariani eGouvêa. Confirmaram a sentença, contrao voto do Sr. Mariani.

N. 442 Corte. Ap. Augusto Fonn. ApDr. Antônio de Castro Lopes. Juizes osSrs. Paiva Teixeira, Mariani e Gouvôa.Confirmaram a sentença.

N. 284. Corte. Aps. Alves & C. Ap. An-tonio Josó Fernandes, capitão da galeraportugueza África. Juizes os Srs. PrivaTeixeira, Mariani e Gouvêa. Desprezaramos embargos.

N. 477. Campos. Ap. Polydoro José daPonte. Ap. Antônio da Silva Pinto So-brinho. Juizes os Srs. Mariani, Gouvêa eNorberto. Confirmaram a sentença eom oadditamento de ser condemnado o âppellan-te, conforme o pedido alternativo, contra ovoto do Sr. Norberto.

Appellações eiveis. N. 1S3. Côrfce. Aps.Manoel Machado Dutra Pires da Fonseca esua mulher. Ap. Bernardino José da SilvaBraga. Juizes os Sra. Azevedo, Campos,Paiva Teixeira. Desprezaram 03 embargos.

N. 263. Corte. Aps. Dr. Hermogeneo Pe-reira de Queiroz e Silva o sua mulher. Ap.Maria Bemvinda Pinto Ramos. Juizes os?rs. Baptista Lisboa, Sayão Lobato o Ma-galhães Castro. Confirmaram a sentença.

N. 55. Corte. Ap. o juizo. Ap. AntoriiaMaria da Conceição. Juizes os Srs. BaptistaLisboa, Sayão Lobato o Magalhães (..'astro.Confirmaram a sentença.'

N 197. Magé. Ap. Manoel Pinto do Car-j valho. Ap.Joaquim Fernandes Braga Juizes

os Srs. Azevedo, Almeida c Travassos. Con-firmaram a sentença.

N. 107. Corte. Ap. Polucena Adelaide deFreitas. Ap. Manoel Corrêa de Souza. Jui-zes os Srs. Magalhães Castro, Almeida eTravassos. Idem.

N.'14,848. Rio-Bonito. Ap. o vigárioEgydio Antônio Vieira. Aps. Ignacio oJosó, por seu curador. Juizes os Srs. Ma-galhães Castro, Azevedo e Tavares Bastos.Não conheceram por não ser caso de ap-pellaçâo.

N. 451. Campos. Ap. Josó Joaquim Paes!Cfí* I da. Fonseca, testam en teiro e inventariantppresidentes das mesaw do exames, fazendo dos bens do finado Francisco Rodrigues deo governo racahir a »m\ escolha em nomes Abrcu CaWerira e tutor de seus filhos mo-

nores. Ap. Joaquim Martins de Lima Ju-prestigiosos. nior, por cabeça de sua mulher. Juizes os

Consta-nos oue a maior confusão reina Srs. Gouvêa, Norberto e Andrade Pinto.

com applicação r-sp;cial ás despezas dninstrucção publica. —acreditamos não ul-trspassar as raias da sua jurisdicção admi-nistrativa ordenando que dessa verba saiam:.s gratificações dos examinadores.

A apparente injustiça que resultará deterem rodos os examinadores o mesmo ven-cimento, não sendo idêntico o trabalhodesapparece reflectindo-se que o examina-dor ue historia poderá ser ao mesmo tempode geographia, e vice-versa, escolhendo-se

] tirica. o de mathematicas annexado 3 qual-que" outra disciplina para que tenha maispropensão, tiraado-se de qualquer das ou-trás mesas o examinador mais.adequa.do a

ramo de num.Vê-se pois, qu-

sinaa combinaeSoeom a falta de pessoal, tendo ainda a van-

ra de crear no corpo süpplementar dos

ess

tac-

n idades., mediante esta simplis-

não lutará o governo

— A. Francisco Alves Machado de Carva-JOo. Rv a companhia de seguros Fidelida-de. Cumpra-sn. o aecordão.

Acção de dez dias. A. Carminda Maria'e Simas. R. João de Souza Magalhães.Diga o autor sobre a excepeSo no prazo dalei.

Liquidação. 8. Pedro José Bazilio, sóciosobrevivente da firma Antunes Costa &Bazilio. Digam todos os interessados.

FjXllencids. F. José Barboza Maciel. Da-ferido o requerimento de fl. 2,115.—FF.Viuva Leconte & C. Cumpra-se o despachode fl. 554.

ESCKIVÃO O SR. LEITE

Executivo por frete. J. S- Nicolson & C,eonsignatarios do navio Baslte. R. SauenThiesen. Recebido os embargjs.

Execução. F, José Antônio dos SantosCortiço. E. Joaquim dos Santos Silva. Re-cebidos os embargos e julgada insubsis-tente a penhora.

, Liquidação. S. üubrenil & Figueiredo.Fxpliquo o emhargante qual a notificaçãoa que se oppõe em seus embargos.

S. Lázaro Augusto de Sá Pereira Couti-nho, sócio liquidante da firma Pereira Cou-tinho & C. Diga o Dr. procurador dosfeitos.

Fallencia-. F. Araújo Lima & Fontes.Junte-se o contrato de que trata o exame.

Autos despachados pele Dr. juiz substi-tuto.

Acções ordinárias. A. E. Adnet & C.Cardozo & Andrade. Recebida a contesta-cão."

AA. Caetano do Valle & C. R. SamuelCésar de Pinho Carvalho.

'Recebida a re-püca, em prova.

Acção snoi.ma.ria. A. José de Jesus Mon-teiro. RR. Jesuino Soares & C. Diga o au-tor sobre a exeepção no prazo da lei.

Notificação. N. Augusto Martins de Li-ma. N. José Alves da Silveira. Indeferidoo requerimento de íi. 93, diga o notificadosobre o exame.

Fallencia. F. José da Cunha. Julgadopor sentença o lançamento.

substitutos uma espécie de escola normaldo ensino secundário, o os naturnes e legi-timos suecessores dos actuaes examina-

Insistimos na urgente necessidade danomeação definitiva dos presidentes e

Não conheceram da appellação por não sercaso delia.

N. 4^0. Corte. Ap. a Fazenda Provin-ciai. Ap. a companhia Mangaratiba, repre-sentada por sems directores e outros. Jui-zes os Srs. Mariani. Gouvêa e Norberto ;presente o Sr. conselheiro procurador daCerôa. Tomando conhecimento da appel-lação, contra o voto do Sr. Gouvêa, refor-

1:27

Estes quadros suggerem muitas e varia-das reflexões. Quando a França sommadano todo, produz 100 francos por hectare, aInglaterra por si só dá-nos 200.

Os productos. animaes de uma lavouraingleza são iguaes, pelo menos á totali-dado, dos productos de uma exploraçãoagrícola franceza da mesma área; o excessoda producção na Inglaterra procede tododos vegetaes. Considerando apenas as trêsespécies domesticas, os carneiros, o gadogrosso e os porcos, e pondo de parte asaves, os inglèzes lucram três vezes maisdo que nós em leite, carne e lã. Pelo querespeita aos vegetaes, em quanto em Françamal chega a colher-se 1 hectolitro e meiode trigo por hectare, o solo inglez rende3 hectolitros, e além disso crea cinco vezes

em um total bruto de 5 000 milhões de j maior quantidade de batatas para a ali

250 francos.

125 »12 »

165 »

francos, repartido assim: 3,250 milhõespara a Inglatorra propriamente dita, 250milhões para o paiz de Galles, 1,000 mi-lhões para a Irlanda, e 500 milhões para aEseossia. Dividindo este rendimento porhectare da superfície total, teremos o re-

[ sultado seguinte :

InglaterraIrlanda, baixa Eseossia e paiz

de GallesAlta EseossiaMédia geral

Mas todas as estatísticas inglezas vãomais adirinte.

Mac-Culloch.tSo modesto nas avaliações,eleva o produeto total a 5,500 milhões: ou-tros, como o Sr. Spackmann, calcula-o em250 milhões esterlinos, ou mais de 6.000milhões de francos. Tomei a avaliaçãomais baixa, e essa mesma deve reduzir-se,ainda, por causa da differença dos preços.Vimos que era duplo do nosso o preço doleite ; que na carne havia differença de 25a 30 por cento, e nos cereaes de vinte. NaEseossia e na Irlanda são menores as dif-

extremar-se. üs productos eífectivos e os ferenças. porque os dous paizes vendemgêneros exportáveis são calculados em se-parado dos meios de producção. Devemosimitar tanto mais estes bons exemplos,quanto,sendo maior a multiplicidade demeios de preducção dos nossos vizinhos,a comparação redundaria toda em detri-mento nosso, se acaso insistíssemos em oscomprehender no calculo.

Desvanecida esta primeira difficuldade,outras se nos offerecemlogo. Queixaram-seos lavradores francezes de erros e omissõesna estatística official, e com razão, porqueexistem as imperfeições de que a aceusa-vam, mas sem a importância que se lhesattribue. Indiquei-as já, e procurei corri-gil-as.

Não consiste, porém, nellas a difficul-dade mais grave, o verdadeiro escolho jaz

Inglaterra.No todo, para estabelecer uma compa-

ração exacta, e trazer os preços do Reino-Unido ao typo dos dos gêneros análogos deFrançi, é necessário diminuir um quintonos 5.000 milhões.

Por este methodo acharemos o total de4.000 milhões que parece representar me-lhor o valor da producção britannica,confrontada com a nossa. Este resultado,ainda immenso, em comparação, obtem-secom productos muito pouco variados. Eiscomo se reparte :

mentação do homem. Não produz centeio,milho ou serraceno, mas tem ampla com-penr-ação nn colheita de cevada c aveia, ecarece delia porque, menos favorecida doque nós, tira deste cereal a sua bebida na-cional. « Somos obrigados , diz ArthurYoung, a recorrer ás nossas melhores ter-ras para alcançarmos a matéria prima dacerveja ; o clima dos franc-ezes assegura-lhes valiosa superioridade neste ponto ,porque lhes consente que utilisem na cul-tura das vinhas o solo mais estéril.»

Por ultimo, os productos animaes tor-nam-se sensivelmente superiores aos pro-duetos vegetaes. Acharemos, pouco maisou menos, que o paiz de Galles e a Eseossiaestão quasi em relação idêntica. A Irlandasó, á semelhança da França, é que se cara-cterisa pela proporção opposta.

Esta superioridade prova-se com dousfactos que vêm confirmar os algarismosestatísticos: o primeiro é o estado da po-pulaeão, o segundo é o valor venal daterra.

Quando se procede-i ao recenseamento,em 1S41, a população total do Reino-Unidosubia 27 milhões de almas e a da Franca a34. O Reino-Unido alimentava uma cabeçahumana por hectare, emquanto a Francasustentava apenas uma por hectare e meio ;suppondo o consumo igual dos dous ladoso que deve ser exacto no todo, porque si a'população ingleza consome mais do que afranceza, a irlandeza consome menos, tere-

outros ha tambem em que é todo nullo.Embora esta avaliação não seja, ou não

possa ser, senão puramente hypothetica,ella basta para explicara superioridade daproducção da terra na Inglaterra, apezar da j °-s setiS act°

inferioridade natural do solo e do clima, ¦¦

cuja compensação resulta da fertilidade ad-quirida, que já constitue em si um capitalterritorial importante, capital oue to-dososdias se enriquece.

Três espécies de capitães concorrem parao desenvolvimento da riqueza agrícola :

1.° O capital territorial, accumnlado len-tamente com os gastos de todas as natu-rezas, afim de levar o solo ao meiho? estadopossível.

2.° O capital da exploração, que se com-põe dos gados, das machinas e das sêmen-tes.

3.° O capít-q] da intelligencia e da habi-lidade agrícola, que se aperfeiçoa com aexperiência e com a reflexão.

São mais vulgares estes factores na In-glaterrá do que em França. Porque? De-pois o investigaremos, e notar-se-ha ( ntãocom estranheza que n superioridade dosinglèzes se não haja revelado em maior es-cala. « Meu Deus ! dizia Arthur Young.na sua lingu-ig^ra original, quando em1790 atravessava os nossos pobres campos,dai-me paciência para ver tão bellas ter-ras, tão favorecidas do céo. e tão maltrata-das dos homens !» Hoje não diria o mesmo.ou não poderia dizel-o sinão da parte maisatrazada.

Podiam mostra.r-se-lhe províncias quasiinteiras em tão bom estado de cnltura co-mo a sua querida Inglaterra, e de todos oslados elementos de progressos próximos amanifestar-se. Si ern muitas partes se ve-

geta ainda, a culpa é das circumstancias.Ellas é que têm faltado.

Infelizmente., antes de entrarmos nn ex

ssa:i mesas, e ordeno um inquer-to i tnãram a sentença para annullar o accór-justo e imparcial, do que resultará o co- • dão defi. 70. contra o votodo Sr. Norberto.ni,„..-rr,,,,/.- j„ „„_i„j„ Embargos remettiãos. N. 509. Corte. EE.niieí 1 DtiDi.u cia veruade. t . „. n {• -r-,- -t- t < -r • „ . •, Agrella 6c Dias. E. .Tose Joaquim Monteiro.

Não temos a honra de entreter relações • Juizes os Srs. Almeida, Baptista Lisboa ede amizade eom S. Ex., mas somos do

"nu í SsySo Lobato Desprezaram os embargos.

... ~ Agqraros de petição. N. 208. Corte. 2"mero dos apreciadores do seu caracter, c Vara Commercial. Ag Olympio José Godo espirito de equidade cr

Recoa

plicação dos factos, carecemos de referirainda outras minúcias estatísticas, assa-áridas, mas indispensáveis. Mais um es-forço, e concluiremos.

LÉOXCS DE L.WERGOCE.

SECCAí) âdmínístratíva©s exísmass 5?eríí.e« de prepa-

IV

V1Ç03 qstrucção publica, e quanto concorreu,quando pela primeira vez foi chamado asubstituir o Sr. conselheiro José Bento,•para extirpar abusos quo se tenham iii7e-terado.

Com o fito tão somente de nortear c in-querito, a que, estamos certo, vai procede;S. Ex., citaremos os seguintes faltos quenos foram eommunicados por um dos mai*conspicuos directores de collegio desta ca-pitai.

Tinha-so de proceder a um exame dephilosophia e os jornaes haviam annun-ciado os nomes dos examinandos. A' hor«aprazada eomparece:am um dos examina-dores e o vice-presidente da respectivamesa, a qual não ijódo todavia funecionarpor falta de outro examinador, e os alum-nos tiveram de voltar para casa maldi-zendo da inncvação na forma dos exames,

que aliás tem muito de aproveitável.Em outra oceasião dava-se idêntica even-

tualidade na mesa de rhetorica, achando-sepresente um só dos examinadores eífecti-vos. Para completar a triaãe foi presidir amesa um examinador de philosophia, quepor acaso se achava presente, e servio deoutro examinador um substituto que pediraa sua exoneração, allegando que não sabiarhetorica (!!).

Nossa mesma mesa, que desde a sua ul-terior organização, sempre andou—á ma-troca—rara. é a oceasião em que se traba-lha regularmente, faltando ora o presi-dente, ou seu substituto, ora um, ou outroexaminador, chegando o abuso a ponto denão comparecer nenhum dos membros da

jdita mesa com a circumstancia aggravante •de não communicarem suas faltas ao seu j

ue preside a to dos mes da Cesta. Ac. Belmira Maria de Al-hceemos outrosim os mekla' J^f sorteados os Srs. Norberto e

. Tavares B".stos. Deram provimento paraue tem prestado á in- julgar incompetente o juiz a. oa-> e mandar

Sí^çiisxstlíi "Vam O.íEisaíuerelia!

ESCRIVÃO O SR. ABREU

Justificação. J. Antônio Soares Pinto. J.o curador fiscal da massa fallida de MidosiPinto & Paulino. Julgada por sentença.

Protesto para. interromperprescrip(ão. S.João Baptista Viana Drummond. S Manoelde Almeida Cardozo. Julgado por sentençae interrompida a prescripção

Excnssão de penhor. A. ô Banco Tndus-trial Mercantil do Rio de Janeiro. R. Bül-thazar da Silva Carvalho. Rejeitada a ex-cepção deelinatoria fori.

Justificação para cmbarqos. J. H. N.Dreyfus. J. A. Roudet Soudret & C. e outro.Aguard' -se o que requer a parte contraria.

Excci tivo. E. Marcolino José de Souza.E. Atahyde fc Mairinlc. Juute-so certidãodo documento com que obtiveram os róoso despacho da Alfândega.

Acções summaHas. A. João Pereira deLemos Torres & C. R. Mme. Crud. Sobroa exeepção, diga a parte.-A. Clotildc Mu-sassó. R. Manetta Vital Polônio. Respon-ilido o pggrnvo.

Acções de dez dias. A. o Banco do Brazil.R. P. _J. Sipolis o Sauges. Rejeitada aexeepção de incompetência.

A. Frederico Corboud. R. Manoel R-vntbPimentel. Sobre a excepc&i/ dj£a"o autorno prazo da lei. — A. J&anoel So&á de Azo-vedo. Ii. Manoel J/vaquim de Souza. Idem

Justificação de fallencia. J. D. FredericoSilva J.. .-Estevão Leubeck. Julgada porsentença a fiança.

Fallencia. F. Joaquim Francisco PiresFranco. Indeferida a petição do fallido, osuyíplicante pôde examinar os autos emcartório.

ESCRIVÃO O SR. PINTOVistoria.— S. Joaquim José Rodrigues

Contento, comm: a. ante do vapor partu£uezJnlw Diniz. S. Os curadores dos interes-sados no carregamento do mesmo vaporJulgada por sentença.Fiança. S. Victor Dias. Julgada extineta.Ratificação de protesto. S.

"Joaquim Josó

Rodrigues Contente, commandante dovapor portuguez Júlio Diniz. S. O curadordos interessados no mesmo vapor. Julgadopor sentença.

Acção âe'âeposito. A. Manoel Tavares deOliveira. R. José da Silva Lopes. Resoon-dido o aggravo.

Acção ãe seguro. A. Franci.sco de SouzaFerreira. A. a Companhia de Seguros Pre-vidente. Recebidos os embargos.

Acções ãe dez dias. A. Joaquim Luiz DiasTavares Sobrinho, li. Eduardo José Novaesda Süva Guimarães. Diga o autor sobre aexeepção.

A. Joaquim Antônio Ferreira Brandão.RR. Martins & Andrade. Condemnados osréos.

A. Manoel Soares de Oliveira Cravo. Re-cabida a contestação, em prova.

Acções ordinárias. A. Miguel I^erreiraGuimarães. RR. Joaquim José da SilvaAraújo e Antônio Joaquim de AlmeidaFranco Júnior. Concedidos os dias da lei.

A. S. B. Dreyfus. R. Camillo GoulartPinto. Recebida a appellação em ambosos elleitos.

Embargos. E. Antônio José Lourenco dapara o de Vassouras que ó o domicilio doexcepto.

N. 209. Corte. Ia Vara. Ag. Cândida ' Sllva Loba. L. Fruneisco da Silva. Julgada

Maria da Conceição. Ap-. Antônio Joauuira I por sentença a desistência do arresto. "

Soares. Juizes sorteados os Srs. Travassos e i ^^xecução. E. Joaquim Ernesto PereiraPaiva Teixeira. Negaram provimento.

N. 210. Corte. Ia Vara. Ag. Emílio CarlosJordão. Ags. Carrega! & Bastos. Juizes osSrs. Gouvêa e Tavares Bastos. Negaramprovimento.

N.211. Corte 2» Vara. Ags. Dr. José CarlosPereira de Almeida Torres e outros. Juizesos Srs, Campos e M°.riani. Mandaram queo juiz a quo fizesse seguir nos próprios

Vianna, testamenteiro do finado João Ba-ptista Lopes Gonçalves. E. Josó JoaquimGomes Braga e sua mulher. Fica o inci-dento da habilitação em prova.

Liquidações: S. José de Oliveira Quita.S. O herdeiro de Henrique Tavares de Oli-veira. Vão os autos ao contador.

S. Manoel Antônio Moreira. SS. Os her-deiros de Antônio Joaquim Carlos daautos, e não por traslado, o aggravo de que Araújo. Julgado por sentença o balanço.

S. Antônio de Qtterroz Co"rte Real. 'S*.

Corte Real & Irmão. Proceda-se a exame.Fallencia. F. José Carlos Berry. Entre-

guc-se as resmas de papel reclamadas,assignando o reclamante termo de respon-sabiudade. Concedida a autorizaçãoQuanto ao requerimento da fl. 117 sim'sendo peritos Cândido de AlbuquerqueDiniz e Pedro Cezario dos Santos.

se trata212. Corte. 2a Vara Commercial. Ag. An-

tonio Corrêa Coutinho. Ag. o Banco RuralHypotbecario. Juizes os Srs. Tavares Bastose Paiva Teixeira. Negaram provimento.

N. 213. Rio Bonito. Ag. Antônio de AbreuRangel. Ag. Antônio Moreira Pinto. Juizesos Srs. Campos e Norberto. Negaram pro-vimento.

N. 214. Corte. Ia Vara Commercial. Ag.Dr. Carlos Augusto da Silveira Lobo. Ag.Antônio João Loureiro. Juizes os Srs. Gou-vêa e Paiva Teixeira. Negaram provimento.

N. 215. Corte. 2a Vara Commercial. Ag.Manoel Guilherme da Silva Lima. Ag.Antônio Vieira da Silva Laurentino. Juizesos Srs. Andrade Pinto e Gouvêa. Idem.

N 216. Corte. 2a Vara Civel. Ag. Joa-quim Esteves da Cunha Bastos, Ags. KernHayn & C. Juizes os Srs. Azevedo e An-drade Pinto. Negaram provimento.

Passagens. Ao Sr. Almeida 63, 14.477,14,701, 14,720. — Ao Sr. Sayão Lobato 362,572.—Ao Sr. Baptista Lisboa .103, 507,14,874.—Ao Sr. Travassos 186, 162. 593.—Ao Sr. Tavares Bastos 189, 334, 509, 318,420, 201, 361, 38, 153, 14,418.—Ao Sr.Paiva Teixeira 557, 14,648- Ao Sr. Cam-

os 14,660, 419.—Ao Sr. Mariani 177, 178.Ao Sr. Gouvêa, 1,487, 114,20, 415,

184.- Ao Sr. Norberto 38. 167, 176, 1S0,529.

Causas com dia. Ns. 434, 299. 341, 176,14,877, 14,858 e 1,468.

g^g^K?«K^u.rr :.Tr..TBannzL7*r- •^irTr^r^^^.-.¦~nZ2'jZZT3im

íEGiSTRO DIARÍ0

pos275.

na differença dos preços. Nada tão varia- ser muito maior.

(1) A producção total é de 100 milhões de hee-tohtras. mas snppuz metade consumida pelos ani-mães, deduzi tambem 5 milhões de hectõlltròs ede cereaes, inferiores, como milho, serraceno,representantes do consumo das aves domestic-is ^"-= v~-^. .uv^o o^. luuuauiu oum iuiu^íe outras espécies de animaes, cjue deve, todavia, Eseossia. mas seguramente o não são no que

(2) A producção total da cevada deve ser de 30milhões de beeíobtres, de qy.e apenas dous terçosservem á alimentação humana, o restante dá-seaos animaes. Atfribui tambem ao consumo hu-mano uma sexla parte, proximamente, da pro-ducção da aveia, que deve. pouco mais ou menosser de 90 milhões'de hectolitros, e só metade dádas batatas.

Não acha o Cultivador \Escossez completamenteexactas estas proporções. Avalia em muito menosde um terço o consumo da cevada feito pelos ani-máès, e em'um quarto, èm vez de um sexto.-'n daaveia em relaçío à alimentação humana. Podemestas observações ser fundadas com relação b

Reita á Inglaterra.

Promettemos no nosso ultimo artigo ex-pôr o modo de .tornar possível a existênciade um corpo de examinadores fixos, que of-fereçam todas as garantias ile illustraçãoe moralidade. Quando nos dispunhamoa adar cumprimento á palavra voluntariamen-te empenhada, communicou-aos um ami-go o numero 11 do IV anno da revista heb-domaduria que se publica nesta corte,sob a direcçao dos Srs. bacharéis JoséJoaquim do Carmo e José Rodrigues Pi-nheiro Júnior. Deparamos ahi com um

plano tão simples e razoável que lhes pe-dimos venia para adoptal-o, abrindo mãodo que havíamos engenhado, e cuja exe-cução talvez parecesse a alguém por de-mais complicada.

Eis as próprias expressões da revista aquo nos estamos referindo :

superior immediato.Dizem-nos tambem que não existe cor-

diale intente entre os examinadores de f-an-cez e o vice-presidente dessa mesa, ora emexercício, tendo esse ultimo exigido da in-spectoria a demissão de seus collegas.

Por estes factos, cuja veracidade garan-timos pelo gráo de confiança que nos me-rece o nosso informante, pôde o Sr. conse-lheiro Homem d<i Mello avaliar do critério

com que procedemos, deixando de declinarnomes, o qne aliás nos seria summamentefácil sem que nos embargasse o temor desermos desmentidos.

Si o iliustrado e prudente Sr. inspector

geral da instrucção primaria e secundaria

julgar em sua consciência que lhe faltammeios para por cobro a abusos, que estãocompromettendo as benéficas vistas do go-verno imperial, recorra ao Exm. Sr. minis-tro do Império, que mui seguramente át-tenderá as suas justas representações

Primeira Vara Commercial

ESCRIVÃO O SR. ALMEIDA. TORRES

zil.—12 de Junho.—E' deste dia e do an-no de 1041 o tratado de allianca olfensivae defensiva celebrado cm Hava entre Por-tugal e a Hollanda contra a' Hespanha, cigualmente de tregoas que durariam do'zeannos para as colônias das índias Oeciden-taes e Orientaes, e que começariam a sercontadas desde o dia de sua notificação noBrazil.

Acções summarias. A. Dr. João Baptistados Santos. R. Cândido Soares da Motta.Julgada procedente a exeepção de incom-petencia.

A. Antônio Marin Pereira Cardozo. R.José Teixeira Machado. Condemnado o réo

Acções de dez dias. A. Manoel Dia-s daCruz. li. Pedro Bosisio, Condemnado oréo. —A. Manoel Affons) da Silva ViannaJúnior. R Dr. José Manoel Duarte Lima.Condemnado o réo.

Execução de penhor. A. Manoel Affonsoda Silva Vianna Júnior. R o commendadorJosé Dias da Cruz Lima. Rejeitados 03 em-bargos.

Execução. E. José Maria Fernandes. E.Laurentina Benedicta da Silva. Recebidosos embargos, venha o exequente com suacontestação.

Justificação de fallencia. JJ. Feitòza Gui-marães & Martins. J. Braz Dias Velloso deAraújo. Indeferida a petição de li. 22, dè-secarta testemunhavel.

Autos despachados pelo Dr. juiz substi-tuto.

Protesto. 3-Manoel Fernandes Barcellos.S. João Antônio Maduro. Julgado por sen-tença.

Protesto para interroper prescripção. SS

inferiores da sociedade, mas cujo dever éde patentear as suas mui fundadas quei-xas, entrevemos a origem domai, emuitoá

ptiridade, diremos a SS. EExs. que está elle

na ixi°-ua e quasi humilhante retribuição

arbitrada aos examinadores e presidentesde mesas.

« Ha actualmente dez mezas de exame, [ Temos ouvido a alguns desses cayalhei-

Nós outros, que gyramos nas camadas «J°&> Bapttsta L-ite & C. SS. Pires & Irmão.Julgado por sentença e interrompida aprescripção.

Notificações. N. Firmino Moreira das Ne-ves. N. João Tinoco' da Silva Sobrinho.Recebida a tréplica, em prova. — N. Cy-priano José Corrêa da Silva. N. José Gon-çalves Leite. Recebida a contestação, emprova.

Acções de seguro. A. Custodio José.Vian-na. R. a companhia de seguros Integrida^-de. Recebida a replica sigam-se os termos.

Em 1610, Portugal quebrara o jugo daHespanha e D. João IV procurara'logo in-terossar na sua causa ns potências riyaesda monarchia hespanhola; mas reclamandoem vão da Hollanda a restituição das pos-sessões portuguezas de que ella se tinhaapoderado, teve de contentar-se com o tra-tado de 12 de Junho, e nem ao menos sou-be dar-se pressa era rectifical-o.

O governo hollandez com incscusavel máfé aprovetiou o tempo e ordenou secreta-mente ao príncipe Maurício de Nassau,então governador geral do Brazil neer-landez, que estendesse quanto lhe fossepossível as conquistas, afim de que emmaior extensão lhe aproveitasse o uti passi-detis, quando no Brazil si notificassem astregoas.

E foi assim que a notificação estipuladaachou o domínio hollandez íio Braz 1 nãosó comprehendendo ao sul Sergipe até ao rioReal; mas recentemente plantado ao norteno Ceará e no Maranhão.

Mas o governo portuguez pagou em igualmoeda a má fó do hollandez.Em Lisboa tudo se concedia, e se prea-tava em leal tributo ás tregoas ajustadas ;no Brazil, porém, o governador geral Telleáda Silva tornava na cidade de S. Salva-dor o seu palácio em secreto, seio de con-spiracao contra o domínio hollandez.Telles da Silva excitou e ajudou muitosecretamente a revolta maranhense, e emlb44 planejou a de Pernambuco, tomando

por patriótico instrumento, e missionárioconspirador o benemérito, bravo, e heróicoAndré Vidal de Negreiros.

De parte a parte má fé !Ao menos dp lado de Portugal houve

neste caso o direito justíssimo de desfocra.Ephemerida histórica aniver-

sal. —día 12 de junho.— 455. Entrada doGensenco, rei dos Vândalos, em Roma, noreinado do Imperador Máximo, assassinode Valentiniano III

1418. Morticínio nas prisões em Pariz emorte do çpnde de Armagnac.1575. Morte de Renata de Franca du-

queza de Ferrara, filha de Luiz XH, rei deb rança, e de Anna de Bretanha ; tinha comoseu secretario o poeta Marot. Tivera de seucasamento com Hercules II, duque de Fer-rara, Afibnso II. o hospede doTasso.A pnnceza convertêra-se ao calviuismodepois de varias conferências com Calvino.

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Page 3: ÓrgãodecLioaxlo aos interesses do Commercio, e Tri dL ias ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_A00159.pdf · RIO DE janeiro;— ANNO [II. — 15§ 1 a ASSIGNATUEAS COETB B

•W(-"''.>f.iví-íf>íV

CS222B^.í^l^J&íl^MBi!mSB£=SSZ mmmommmamauBÊiÊmtBBÊÊiiBi

& ^Í^BO, -» ¥W> *gg ,-g-'gL_ -.. .-, --«ts-o. gabbadolâ dte-JT*uxilio <^A*Í^!TS> .,, i .- .. n m m^miít^^ffKí^^rBmmmmmmtm^-x_ J^ij^j,i^-,>c-u^*fw*(*^*M*^*jiBBBBB^^ ~—^-"T""—: '

1672. Passngem do Rheno por Luiz XIV,rei de França.

Luiz quo com ardor os animava,Da c'roa que o prendia se queixava.

1734. Morte de Berwich, marechal deFrança; era filho natural de Jacques II ede Arabella Churchill.

1798. Tomada da ilha de Malta (expe-dição do Egypto).

1709. Morte do cavalheiro do. Samt-George, mulato celebre pela sua habilidadeprodigiosa em todos os exercícios do corpoe artes amenas, autor das partituras devarias operas.

33 ínis terão da AjçricuSíuro,Comincrcio e «Uras Pufolicas.—Por portiiria do 11 do corrente, foi no-meado fiscal da estrada deferro de S. Pauloe ltio de Janeiro o engenheiro Raymundode Pounaforto Alves Sacramento Bluke.-."Exames.—O resultado dos exames cie

preparatórios de hontem na instrucção pri-maria e secundaria do municipio da corte,foi o seguinte :

Em geographia: Compareceram 3. Ap--provado 1 : Theodoro Hugo do Castro..Reprovados 2.

Cãeencas. — Foram concedidas:Ao Barfio de Massambará para impetrar

da nunciatura apostólica breve para ceio-biação de missa no oratório de sua fazen-da da cidade do Vassouras, provincia doRio do Janeiro.

Ao Io sargento reformado e pensionadodo 13- batalhão de infantaria, Canuto Can-dido Ramos, para transferir sua residênciada província de Pernambuco para a dasAlagoas.

Antônio Francisco de SanfÂnna o Apol-lonia Maria o a José Antônio da Costa eínnocencia Maria da Conceição, para im-petrarem da nunciatura apostólica breve•de dispensa de impedimentos uintrimo-niaes.

Esqueleto Siurnuano.— Na Tijuca,e um terrenos da chácara do fallecido Dr.Cochrane, alguns homens, que batiam amatta, cm busca de uns animaes fugidos,encontraram casualmente um esqueletohumano, não do todo ainda descarnado.

Ao lado desses despejos estavam com nsroupas um ehapéo de castor branco, um re-logio e corrente-, uma carteira contendo ai-gum dinheiro e papeis, entre os quaes umacarta escripta a lápis, um rewolver e douspequenos frascos.

A verificação deste deplorável aconteci-mento encheu de consternação a grandeparto do commercio c a todos quantos,por negócios ou simples relações sociaes,se npproiimaram do cavalheiro que teveum tão desastroso fim. deixando mergu-lha.Ia cm uma dôr inconsolavel sua fa-milia o seus amigos.

Transpcrtadosos despojos c os objectospara o necrotério, foram reconhecidos comotendo pertencido so Sr. Augusto Rieke,gerente do Banco Allemão,que desappare-ceu no dia 15 do mez próximo passado,, poroceasião doa. desastres bancários.

A policia transpprtou-se ao lugar ondeforam, achados esses despojos, para. prece-der a averiguações <*• áuthenticar o facto.

"Erros mas não crimes, faltas mas não de -

Hiberado intuito de praticar actos que pu-¦dessem prejudical-o om sua honra, forama causa eficiente do desastre que roubouá sociedade um homem trebalhtidor e in-teíligente que, tanto quanto pôde, ou mais•do que podia, procurou auxiliar a muitasemprezas úteis e a muitos homens do com-mercio.

Deplorando este triste acontecimento,acreditamos exprimir o sentimento de uma

grande parte da população desta capital,assegurando que esta noticia ó recebidacom o maior pezar.

Réplica es usada.—A. Reforma obso-quiou-nos hontem com a seguinte replica-.

« Entendem os escriptores do Globo, quenão foram bastantes as edições que a Nação<ã a Reforma deram do artigo que escre-veram em homenagem ao Sr. Barão de'Mesquita. Por isso repetiram hontem os

paragraphos mais refinados datai louva-minha.

« Fnzem muito bem : o caminno e mos-mo esse.

« ISfio nos compete ajuizar dos ncgoc*<*salheios, compete-nos, porém, repellii*liçõesde curtozia de quem não as pôde dar, et.nnbem 'o empréstimo que se nos faz deiiroposieõ -a que não articulamos.'

« E' "fãc*

verdadeira a aflirmaçãr. de que•¦chegam-..s n temer quo se transferisse o

S£ei4aerime!iito.T-Teve despacho peioMinistério do Império:

Alexandre da Silva Maia.—Declare a na-tureza da. pretenção quo teve.

Exploração de mineraes.— Pordecreto de3do corrente foi concedido pre-

Francisco Raymundo Luiz dosvilegio .Santos e outros para explorarem jazidas demineraes no município de S. José d'El-Rey, em. Minas-G-eraes.

ISygjiem© pabliea. —Tivemos hontemum máo dia do verão. A atmosphera es-teve abafada e o calor foi intenso. Concor-rendo com uma estação assim variável con-tinúa a cidade a carecer urgentemente deasseio e cuidado bygie.nico, porque a cadacanto se depara um signal do desmazelomunicipal.

Na rua dos Ourives.junto á muralha la-teral da Igreja que fica no angulo da rua doRosário, ha um afa.mado respiradouro daCity Imprcvement que parece um laborato-rio da fragrantes essências.

O que admira é que todos os transeun-tes dessa rua n&o caiam fulminados aopassar por essa boca do inferno.

Isto assim foi sempre! Mas agora aceresceque o calçamento onde se incrusta a chapade ferro que serve dn porta a esse respi-radouro, deteriorou-se e aexhalação, alémde continua, é insupportavel por maisintensa.

Esta notícia damol-a apenas para satis-fazer a curiosidade publica; porque^ esta-mos certos de que daqui a quinze dias acousa estará no mesmo pé em que hoje adeixamos!

Entpreza de telegrapliía ar-Esaaaa'— Muita gente parava hontem áporta do edificio ia rua do Ouvidor, ondeesteve estabelecido o Hotel de Londres :funecionávam ahi alguns apparelhos tele-graphicos que attrahiam a attenção geral.

Convidados pelo Sr. Morris N. Kohn paraassistir á experiência de ensaio desses ap-parelhos, lá comparecemos, e como resul-tado da nossa impressão e do nosso examepodemos nssftírurar aos leitores que a rea-lizáção da empreza tentada por esse senhorserá'um trraude serviço publico, no qual seinteressam principalmente os proprietáriose as companhias de seguros.

Por um systema singelo estabelüce o Sr.Kohn em toda a cidade uma ramificarãotclfgraphica dividida em secções ou postostodos ligados á policia, ao quartel do corpode bombeiros ou secções deste corpo.

Em cada posto de freguezia ou rua haveráuma caixa fechada, cuja chave ou chavesestarão permanentemente em casas pro-rimas conhecidas ou em mão das autori-dados do quarteirão. Em caso de incêndio,abre-se. a caixa e peio simples mover de umamanivela a advertência instantânea estaráfeita eom a vantagem de designar o pontopara onde devem convergir os soecorros,pois qua o signal telegraphico indica aomesmo tempo o numero d;i caixa dondepartio o aviso e seu numero indica na ta-bella, que está previamente traçada, o iugararde ella se acha collocada.

Hontem repétio-se por vezes a expenen-cia dosa visos; de combinação com o corpo debombeiros,e em honra drstes.devemos dizerquo, a todos os avisos recebidos com s-ponderam com iucri vei celeridade.transpor-tando-se do posto central á rua Primeirode Marca erri 4 minutos.

Além" deste systema geral de avisos deincêndio comprV.hende a empreza urn ser-viço telegraphico magnético, que dispensao emprego das pilhas, o um í<rraphicr> doméstico para ca:om quo o morador da. casa, onde exista oápparelho, careça chamar a qualquer horaum portador, um medico, o soccorro da

policia para qualquer assalto nocturno oupara indicação d

de Mes-

serviço teie-=os urgentes

começo de incêndio

Enfermo.—Na rua da Ajuda; ásjtho-ras da tarde, estava cabido um indivíduodesconhecido e de côr preta. Recolheram-oá casa de saúde do Dr. Erras, onde recebeuos primeiros soecorros e depois, sendo tran-sportado para a Santa Casa, falleceu non-tem.

S&esastre.—Era uma obra da Praia deBotafogo, onde estava trabalhando-Victo-rino Joaquim da .Silva, cahio este da es-cada e ficou sem sentidos. Foi recolhidoá Santa Casa, indo o Dr. 3o delegado íazercorpo de delietó.

ISesorílems. — Na rua da Prainha n.9.Í Manoel Joaquim da Silva, em desordem,ferio, ferio na cabeça a João Pinto deMello. . .

Na rua da Saúde Frederico Sevet ferioa John Hubert.

Na. do General Gamar.-) Elionio Cor-deiro ferio com uma pe ira o escravoLuiz.

Foi também encontrado ferido o r.or-te-ameriermo Sanfoud.

Todos foram apresentados ao Dr. Io ae-legado de policia.

Sfatadouro pisSiSúe'*1.— No dia 10do corrente cortaram-se neste estabeleci-mento 239 rezes para o consumo, que fo-ram vendidas aos preços de 200 a 310 réiso kilo.

No dia 11, 295 que foram vendidas pelosmesmos preços acima.

Prisões. —Foram presos ante-ho.itemá ordem do diversas autoridades :

Na freguezia de S. José.— José Gomes,por embriaguez; Joaquim Coelho da Quei-roz, por vagabundo, vai assignar termo debom

"viver"; Bento Malhoiros, hespanhol.

por vagabundo ; João, èongo, escravo deAlbino de tal, por suspeita dt fugido.

Na freguezia" de Santa Rita.—Rosa, es-crava de Mme. Baptistè Vilharne, por sus-peita do fugi ia; Manoel Antônio Garrido,por ombriaa-uez.

Na freguezia de SanfÂnna. — AntônioJoaquim Palhares e Cândido, por embria-guez, Izidro, menor, por vagabundo ; Ma-noel ; escravo ds José Antônio Mendes daFonseca, por suspeita.de fugido.

Na freguezia do SanfÂnna.— Firmino P.Castilho, Joaquim Francisco e GermanoAntônio Sá Costa, por embriaguez.

Na freguezia da Candelária. — Manoel,escravo de Francisco Antônio Capelle, por;in.-iar fora do horas.

Na freguezia do Engenho Velho.—JoãoPolycarpo Escobar e Guilherme Rodrigues.páraguayos, por suspeita de serena rato-neiròs o uso de arma defesa.

Na freguezia do Sacramento.— ürsulinoFrsire dos Santos, João José da Silva, Joãodos Santos Cardozo, Manoel Pereira dasNeves e Carlos Cafarine, por vadios o jo-gadores ; José Renaldo da Costa, por em-briaguez.

Meteorologia.—No imperial Obser-vatorio Astronômico fizeram-sa no dia 11as seguintes observações:l/or.is Th.C?:>t. Th. Falir Bar-a O. Psychr. ãe A-

o mm m^a

754,812 15.27755.880 18,66754.700 18.36751,912 17,51

cumulus. ^-írras, montes ehorisontenevbsdos. xVragem da NO. ás 7 oás 10. SO. brando a 1 e regular ás i.

Luiza. filha de Joaquim Carlos 'Barros,

10 mezes, fluminenâe.—Coqueluche, iEmilio, filho de Charles Legandre, i

anno, fluminense.—Hepato-enterite.Olymnio, filho de Amélia Lins, 30 dias,

fluminense.—Hérnia umbilical.--Manoel, 6 mezes, fluminense^—Croup.Elisa, filha de Antônio Jose Pereira, <J

mezes e 7 dias.—Varíola confluente.Luciano. ingênuo, filho de Antônio, i

anno.—Denticão. . nEulidia. ingênua, filha de Maria, 11 me-

zes.—Catarrbo suffocante.'•Julieta, exposta da Santa Casa, 12 dias ;

Sophia, expost:?. da Santa Casa, 8 dias.—Fraqueza congenial'. T, ,.

Dous fetos, sendo 1 filho de Idalma, eoutro filho de Antônio Alvos da Costa.

Sepultaram-se 5 escravos tendo lahecido : 2 de tuberculos pulmonareshepatite, 1 de delirium tremens cqueimaduras.

No numero dos 42 cadáveres sepultadosnos cemitérios públicos estão incluídos 14de pessoas indigentes, a quem so fizeramos euterr.os grátis.

Ssaíis.» Casa. de "Misericórdia-- —O movimento deste estabelecimento e en-fermárias ánnexás foi o seguinte :

dia. 7 de Junho

dede

NACIONAESLivrei Hscraz*'.

íiA-CiStiam . .Entraram.Sahiram..,Falleceu...Existem...

Existiam...Entraram.._Sahiram ...FallecèramExistem...

Masc.. 416. 9. 19

3403

Fe233

2S1

226

M:u;c.Or**'oi

Kern.26

21

7121331

33ÍRANGEIROS

27 659

r.i-cnss SscrdViis

{.lasc.472

3834

9407

1912

Ma522

i'a:n.6

1

Totaz549

413710

543

10—M1—T.4—T.

Céo

, 20,425.926,525,0

em eirro-

68.7278.6270,707,00

Í2 i-r** *":'*. : UülU

cemitério de S.

l18 53

Observações.— Moléstias dos fallecidos-.Febre amarella 4, scorbuto 1, bronchite erhaumatismo 1, tuberculos pulmonares 1,febre typhoide 1, tuberculose incipiente 1,febre typhoide o broncho-pneumonia 1, diarrhóa 1, varíola 2 e 1 que entrou sem fali»com as pernas fracturadas, por ter sido pi-siulo pur um bond.

DIA S

NACIONAESr íçrfls

cessão dos tempos e o influxo civilisadorfoi operando.

O articulista nos perdoará essa exigèn-cia, tanto mais quando é no modo dos jul-gamentos que se encontra sempre a acçãodas reformas.

Seja-nos, pois, licito preencher essa la-

cima, com auxilio de escriptor autorisado.O tribunal separava-se completamente

de todos; e a vigilância era tal que, comodiz Aignan, o iocal da sessão cercava-se de

guardas, ficando ainda entre o povo umespaço vasio, com á extensão de 50 pés.Oxalá esta medida, em parte, aceeita pelosnossos tribunaes!

Ouvidas as testemunhas, oravam os advo-

gados em tempo determinado pelo clepsi-dro, ou arhpúlhêta.

Depois dos debates, os jurados entrega-vam. ao presidente o seu voto symbolisadopor uma bola de latão rhassiça si era abso-lutorio,e vasada si era condemniitoria^As-sim terminava o julgamento.

Vejamos figora, depois desta pequenadigressão, como termina o articulista a se-

gunda parte do seu artigo.« A fôrma do juizo entre os Athenienses

era tão admirável, que o mesmo no tempode Alexandre, quando tudo se dobrava aoseu mando absoluto, fez Aristóteles dizer,elogiando a Solon: que elle tinha feitomuito bem em despojar a oligarchia do co-nhecimento áas causas, restituindo-o ánação. »

Fallc agora Aignan:« Tal foi esse famoso Dicasterio de Athe-

nas, que jã debaixo do despotismo de Ale-xandre mereceu ainda os elogios de Aris-loteies, felicitando a Solou da haverarrebatado o poder judiciário ã anarchiapara o entregar á nação. »

Falle o articulista:« Quando, porém, Pericles, precursor de

ferio as funcçSes de juiz da ordena dos Se-nadòres para*a dos cavalleiros.»

O articulista:« Lutaram Senadores e cavalheiros para

se apoderarem da grande prerogativa. »

Aignan :« A lei Sempronia comtudo havia consti-

tuido emperenne estado de rixa a Sena-dores e a cavalleiros.»

i O articulista« A lei Servilia foi pror:

r.aziguar a contenda, tom?uai numero de Senadorc*

iulgad.t* fíflLm cieaido para juizes

e cavalheiros. »

o DR. JOSK

I*ái*i.la«Êí**oaiy'

fkancisco.de oliveira.

Escrava*

MtiSc. Feiu. Musr.. Fe;u T*--i-al403 226. 33 27 78910 1 1S

13 111

407 230 33 25 695ESTRANGEIROS

Livres Er.crs.vos

Masc. Fura. th-.sc. Fetn. Totnl4('7 18 53 5 54320 2321 23

5462 18 54 4 538

hxlatiam..-..Entraram...Sahiram....Fallecèram.Existem.

Existiam...Entraram..Sahir» ja . . .Fallecèram.Existem...

Observações.— Moléstias dos fallecidos:3 de febre amarella, 1 de tuberculos pul-monares, 1 do enterite, e 1 dè amolleci-mento cerebral.

riüblMiíií

Alcibiádés o Cicon, introduziu Dicas-

ESPECIAL

Será de inquestionável vantagem a reali-zacão de uma tal empreza. Ella constituiráuni melhoramento considerarei. Governo epovo, todos somos interessados nesse pro-gresso.

este titulo íè-se*-'" 'Rin-Gronde,

«ções tini

ia ev fa/.cr barretãdãs, 6 avodo. descorte.certo o Globo que corm

rlivpít.n peni nec-ssi

Thesouro para a casa do -~*r. üaraoquita» como si alguém dissesse, que recea-mos que so transferisse o thesouro do br.Barão de Mesquita para o Globo.

u Não escrevemos cousa que. se pareçao*m qualquer das duas proposições.

« Entende o Globo qua renunciamos aodireito de discussão, sdoptondo o u*-o deapodos e allusões macceitaveis entre escri-

ptoresbem educados.« Não ha tal.« Renunciamos apenas o direito de dis-

cutir interesses privados, a pretexto de dis-cussão de negócios públicos.

E si repellir energicamente insinuadesairosas, que nos atiram com o

d..insensatez, fiquenuaremos a usar desse direitodade da permissão que elle. nos dâ, quandodiz que temos liberdade para proceder co-mo melhor nos convenha.

« Sabemos diaso. »Transcrevendo as palavras da Reforma,

não carecemos cançtir o publico com a re-petição de argumentos que não tiveramoutra refutação além daquella que essafolha está costumada a oppôraos seus con-tradictores. .

Entendem os escriptores da Reformaqneo incutimos interesses privados a propósitode assumptos públicos quando lhes roga-mos que não sejam injustos è que não in-saltem nem dillamem a cidadãos que, porpatriotismo, prestam-se a auxiliar gratui-tamente o governo com sacrifício próprioe até adiantando dinheiro do seu bolso parasatisfação de despezas publicas.

Lógica admirável e admirável isenção deespirito!

Julgam os collegas e o dão a entenderque adulámos ao Sr. Barão de Mesquitadesde que o defendemos, na esparançi deexplorar essa mina, segundo disseram.

Os escriptores, que assim nos offendemgratuita mente,estão em equivoco. A empre-zu do Globo não é individual é collectiva:e como toda ptopriedade, que pertence auma associação commercial, nao está nocaso de tãzõr suhscripçOos para precisarangariar a boa vontade do quem quer queseia.

O Sr. Barão de Mesquita, na qualidaded.* sócio <ia empreza do Globo, é tam bomum dos seus proprietários, como o sãooutros distinetos cavalheiros, alguns d-Jb-sliberues e respeitados pela Reforma^, comotal, não pôde explorar-se n si próprio.

O entninhado amor que tem ti Reformap..r todas as questões pessooes o odiosas,com grande desgosto dos principaes chefesdo partido a que cila diz servir de órgão,é o quo a leva a commettor freqüente-mento tantas injustiças e tantas indis-crições.

ttubre este assumpto damos a discussãopor finda. Ella é mais do quo osteril, in-conveniente, desde que os nossos contra-ditores só sabem discutir por modo tãodesabrido.

Cada um com a sua fôrma.

Ataíjue repentino.—Succedeu hon-tem á 1 hora da tarde, pou;o mais ou me-nos, cahir um homem na rua Direita, emfronte ás obras da Praça do Commercio,evidentemente victima de uma vertigem.

Na fôrma do costume, reunio-se em tornodo homem cabido uma grande roda decuriosos, não para o carregarem e o reco-lherem dò sol ou para o soecorrerem doqualquer modo, mas para cotitemplal-0 !Tal é a força da iniciativa entro nós queaté em casos desses estão á espora que vonha o governo, isto é, a autoridade paraapanhar na rua o indivíduo a quem umataque repentino prostrou na calçada!

Felizmente, á intervenção de um tran-sounte conseguio-se carregar o enfermopara o lado da sombra, onde pouco a poucorecobrou elle os sentidos, e, apparecendoum indivíduo que o conhecia, fèl-o entrar

¦ em um tilbury e seguir para sua casa.A pessoa que sofireu o ataque é do com-

mercio e diss-jram-nos sor empregado deuma casa estabelecida nessa mesma rua.

O encouraçado «EI Plala.»—Umafolha de Buenos-Ayres, referindo-se a umdos discursos do Sr. deputado FerreiraVianna, diz o seguinte :

« O nosso encouraçado El Plata mereceudesse senhor o seguinte juizo : que nem aomenos é um encouraçado, mas um simplesnavio blindado do condições muito aca-nhadas, próprio, quando*muito, para de-fesa do paiz que o encommcndou. mas nãopróprio para um ataque ao Brazil. »

« E* de lastimar-se que a pónvicção desse"deputado hão se communiquc aos membrosdo gabinete de S. Christovão, quo andamnutrindo, sem razão, tantas desconfiançascontra nós. Si nossos armamentos são in-significahtes, para que faz o Brazil tantas

ít.a sor o .ia.ridoindo

.í^fraâSÊÇíuiit-iIhídí^-—Sobno Comme ciai d-, cidad" nodo 2 do corrente, o seguinte :

n 0 Sr. Süví stre .loso da Silveira, mora-dor no municipio dr Piratinj, remett-u aoSr. Carlos Lobo Ca Rocha, desta ci-iad-i,parte da ossameota do um animal, que porsua extraordinária grandeza faz presuppórser ante-diluviana.

« Um dus osri<*s. que demoncanelia, mede palmo e meio de comedoos e meio do eireumferencia, pos5 ktloc-rammas

.( Essa o.-sada fi-i achada próxima a umasanga nas Pedras Altas, por oceasião deuma exeavaçãü que so fazia o. na profunüi-dade do vinte e tantos palmos.

«. A ossada não foi mandada completa,devido a parto delia estar esfar ei ando-se ; osossos, porém, que vieram,estão petrificados.edevem sor daqui re.mett.idosao nosso illus-traço collega do Riò-Gfandense, Sr. Carlosvon Koseritz. afim de os enviar ao sábionaturalista e director do nosso Museu, oSr. Ladisláo Netto. »

<[> psiAseljtt SJíílíK.Jsdez « TTíioi*-SteeSie » -Lé-seno A-rüzta da cidade doIlio-Giande rio Sul, de 1:

« Hoje, 29 de Maio, ao clarear do dia,avistou-se encalhado na. costa do rumo deN E. 1 '-' E. dn Atalaia, na distancia de5 milhas, o patacho hollandez Tkorbcch, oqual sahio hontem ás 2 horas da tarde,com destino áFalmouth, com carregamentodo cinza.

« 0 capitão declarou que vinha no bord*.do terra, e na oceasião de virar de bordoná volta do mar o navio bateu e desgo-veroou : largou os dous ferros, e comorebentassem as amarras não podo afastaro navio da costa, o levad o pelo forte vagalhãoque havia, encalhou.

« Á tnpolacãp veio para terra, no botodo navio.' Julga-se o Thoruecli completa-monto perdido. »

«ÍMH*y da copie. — Compareceu parasor julgado Bernardino José da Costa,portuguez, do 25 annos, solteiro, carro-ceiro, sabendo só escrever sou nome; aceu-sado de ter em Fevereiro deste anno, narua do S. Leopoldo, ameaçado dar comumchicote om Manoel Joaquim da Rocha. Oréo negou o facto.

Foi defendido pelo Sr. Dr. José Tito oabsolvido pelo conselho composto dos .":rs.Luiz V. de Vasconcellos Vieira de Mello.Joaquim Antônio Ribeiro da Fonseca, JoãoCarlos de Oliveira Souza, Ângelo LopesDionizio, Antônio da Cunha MagalhãesJúnior, João Francisco da Silva Brura.João Fernandes Alves, Manoel CândidoCordeiro Dias, Antônio Dutra Camizão,Manoel Francisco Lessa, Ernesto Carvalhode Souza e Mello e João José de Vargas.

Foram sorteados mais os Srs. AntônioErancisco Bustámante, Antônio Gonçalvesria Cruz, Antônio José Marques da Silva,Damaso Dmiz Cordeiro, Francisco Seve-ria no Braga Torres, Francisco Antônio daCo^i Bastos, Francisco Gonçalves PereiraDuarte. Francisco Carlos de. Magalhães,Joaquim Alves Barboza, Julio de SeixasPaula Dias, Manoel Francisco do MouraBastos e Manoel José da Silva Guimarães.

Sepultam-se hoje noJoão Baptista:

A's 8 1/2 horas da manhã, o Sr. MariannoJosé do Passos Lima, sahindo o enterro da joraca do Casteilo n. 10. I

A's 10 horas, o innocente Joã.o, filho do ;Sr. Elias Pedro do Nascimento, sahindo da !rua da Boa-Vista n. 4. j

A's 11 horas, o innocente João, filho do jSr. Antônio Dolheth Costa, sahindo da jtravessa de S. Sebastião n. 10.

Missas.—Celebram-se hoje:Na matriz do SS. Sacramento, ás 9 horas, j

por alma dii Sra. D. Izabel Maria do Oli- '

veira Lemos, convidando para'o actofilhos, netos e sobrinhos.

AA mesma hora, por alma da dita Sra..convidando seu neío e afilhado Henriquede Oliveira Lemos.

Na matriz de S. José, ás 8 1/2 horas, poralma do Sr. Thomaz José de Pinho Car-valho, convidando a Sra. D. Emilia Jose-phina de Pinho e o Sr. João Baptista doPinho Carvalho.

Na motriz de SanfÂnna, ás 9 horas, poralma dn Sra. D. Delphina Caldas da Motta,convidando a Sra. D. Maria Felicianna Ba-ptista Pereira Filha.

Na io-reja do S. Francisco de Paula, ás8 1/3 horas, por alma do Sr. FaustinoCorroa Lisboa, 21° ánniversario do seutállecimento, convidando a Sra. D. Polu-cena Rosa da Silva Lisboa.

A's 8 12 horas, por alma do Sr. Barãode Santa Clara, convidando a Sra. Baro-neza de Santa Clara, e os Srs. Antônio doSouza Barros, José do Souza Barros, An-tonio Pereira de Souza Barros, Manoel Pe-roira de Souza Barros. Dr. Manoel Caetanode Mattos Rodrigues e José do Souza Bar-ros Sobrinho.

A's S1/2 horas, por alma do Sr. capitão-tenente Arnaldo Leopoldo de Murinelly,comi laudo a Sra. D. Maria Fialho de Mu-rinellv e os Srs. commendador Luiz Joséde Murinelly, sua senhora e filhas, Dr. JoséArthur de Murinelly e sua senhora (ausen-tes), Francisco José Fialho, sua senhora efilhos (ausentes) e o Dr. José FranciscoFrougeth.

A's 9 horas, por alma do Sr. FranciscoAlvares de A/.ovedo Lemos, convidando osSrs.

'Cypriano Antônio de Lemos e JoãoAlvares de Azevedo Lemos.

Na ioreja de Nossa Senhora da Concoi-cão, ás"S horas, por alma do Sr José Joa-quim da Costa Guimarães, convidando oSr. José Américo da Silveira.

A's 8 1/2 horp.«. por alma do Sr. JoséJnnnnim da Costa Guimarães, convidando

Blalas.—Pelo vaporRttadavia, o Cor-reio expedirá malas, hoje, pura a Bahia eHavre, sendo as cartas ordinárias recebidasaò ás 3 1/2 ou até ás 9 horas da manhã,com o norte duplo.

Aviso.— Pelo Belg-ano, expedir-se-hamalas no dia 13, para Montevidéo e Buenos-Ayres. A correspondência será recebida atéás 9 horas da manhã.

CORCOVADQ. Grandefesta campeslre, hoje, no ho-

seus;tel do -Corcovado (antigo doCorrêaj.

f* A MM TTf\í f P 4 nnü U MIVIU \S í u AJLIUfll ef Í5í*y

IVAbre o articulista a segunda parte, fal

ando do Dicaste io, e escreve assim:« Em Athenas, o mais celebro Dicasterio

era o áos—Nehistes—, qua julgava as cau-sas civis e criminaos ; compunha-se de du-soutos juizes, e nas causas de gravidadesubia o seu numero a mil, o a dous mil. »

no emprego da palavra—Ne-

tes a canalha do Athonas e n assalariou, oscidadãos honestos desampararam o campo,que fieou oecupado pelos mercenários ecorrompidos instrumentos da vingança eprevaricação, desprovidos dp conscienciososentimento do amor da segurança publica,que deve predominar em todo o cidadãohonesto. »~

Falle Aignan:« Um dos mais destros corruptores da

plebs, Pericles. esse omicoso precursor de-^lcibiadeseCleon, desmantelou o eqáili-brio dos poderes qua a sabedoria de Solontinha estabalocido. efez tombar os Dicaste-rios na Ochlocracia. Os Athenienses probose instruídos roubaram-se ao exercicio defunecões assim ehvilecidas, que foram logoempolgadas pela ignorância e turbulência.»

Terminando esta parto, passa o artiou-lista, com alguma habilidade, a fallar deRoma, como adiante veremos.

Joaquim da Costa Guimarães, convidandoa Sra. D Joanna Afra da Costa Guimarães,o Sr. capitão Antônio Joaquim da CostaGuimarães (ausente) ea Sra. D. Otilia Dur-vai da Costa Guimarães.

Na igreja do Ca*-mo, ás S 1/2 horas, poralma do Revd. padre Albino Pinto Fer-reira.

Na icreja de Nossa Senhora do Soccorro.em S. Christovão, ás 8 1,2 horas, por almada Sra. D. Anna Luiza do, Azevedo Pires,eonvidando os Srs. Francisco GonçalvesFernandes Pires, Joaquim Gonçalves" Fer-nandes Pires e suas senhoras. Io tenenteda armada José Maria Vaz Lobo, e as SrasD. Maria Angélica do Nascimento Jun-queira e D. Luiza Maria Rosa.

Na matriz de S. João Baptista, em Ni-therohy, ás 8 horas por alma do Sr. ca-pitüo de fragata Silverio José de CarvalhoRocha.

Foram multados os Srs. Lafayete Kodri-gues Pereira, Antônio José do Vargas,Aldonio Rodrigues Ferreira, João José daCosta e José Joaquim do Carmo.

Hoje será julgado o réo Norberto, escra-vo; em segundo lugar o processo em qua éautor Joaquim Francisco Moreira o rooafiançado Antônio Joisé Machado.

Caíü&ver.— Hontem, ás 10 horas damanhã, na ladeira do S. Sebastião doCastello, encontrou-se o cadáver de umacriança recém-nascida, ¦ de côr parda. Osubdelegado do Io districto do S. Josémandou recolhel-o ao necrotério.

Ineendfo. — Hontem, í.s 5 horas datarde, manifestou-se incêndio na casa donegocio dos Srs. Antônio Ignacio dosSantos Lima, ã rua da Prainha n. 111.O fogo começou nos fundos do armazém,em uma porção de esteiras onde tinhaCáhiào a fusca de um phosphoro, quo umcaixeiro descuidadamente lançara ao accen-der um cigarro. Não houve prejuízo. Foilogo extineto. Compareceram as bombasdo Corpo.

"Beneplácito. — Outorgou-se aos bre-ves da nunciatura apostólica que con-cedom dispensa de impedimentos matri-moniaes a Joaquim Manoel de SanfÂnnae a Emilia Maria do SanfÂnna, a Antônioda Silveira Callado e Máxima Maria do Sou-za, a Lourenco de Siqueira Ca.adido Júniore Cândida Gaspar Martins.

Morlc.—Hontem falleceu no hospitalda Misericórdia o guarda urbano FranciscoDamasceno de Souza, que na noite de 7 docorrente foi ferido pelo italiano Luiz Moiele,no acto de o prender quando estava emdesordem com outros na estalagem darua dos Inválidos, segundo a noticia quedemòs^

CüxjpEossftO.— Ante-hontem, ás 1 1/2horasÂla noite, fez explosão uma lata deiceróseno no armarinho do Sr. AntônioMuria da Silva, á rua do Cotovollo n. 17,o que dou principio a um pequeno incon-

ca-

ca

despezas para armar-se? Os recursos be'- dio que foi logo extineto, sem fazpr estralicos que já possue são de sobra. ' gos.

JI^alIeeinBeistoís.—Sepultaram-se nosdifiereutes cemitérios publieos desta capi-tal, no dia 10 do corrente:

Um innocente recam-nascido.—Mal .b*sete dias.

José, filho do Antônio José Pereira deSouza, 3 mezes, fluminense.—Broncho-pneumonia.

José Eugênio do Prado, 74 annossaVÍo, brazileiro.—Gastro-hepatite.

Manoel Teixeira da Silva, 55 annos,sado, portuguez.—Peritonite.

Victor José Athanasio, 24 annos, brazi-leiro. — Anazarca.

Rosalina Pereira Vidál, 28 annos, ai-lomã. —Enterite.

Camiilo Antônio de Sá, 14 annos, flumi-nense.—Tuberculose.

Rodrigo, filho de Antônio Furtado deMendonça, 13 dias.—Congestão pulmonar.

Luiz d*a Costa e Silva, Ü8 nnnos ; ManoelGaspar, 25 annos, casados; Romão NettoFernandes, 12 anãos, portuguezes; PaulaBugand, 16 annos; Gueritrand Joseph, 18annos, solteiros, francezes.—Febre ama ¦rella.

MariaFeliciana de Fontoura Drummond,7*3 annos, viuva fluminense; Bento An-tonio Vallado. 52 anãos, casado, hespa-nhul; Antônio Domingues Braga, 46 an-nos, solteiro, portuguez.— Febre perni-ciosa.

Maria Thomasia da Rosa. 20 annos, ca-sada, portugueza ; João Lourenco do Nas-cimento, 34 annos, solteiro, fluminense.—Tuberculos pulmonares.

Mathilde Joaquina Cordeiro, 60 annospresumíveis. —Fractura.

Manoel Duarte de Faria, 26 annos, sol-teiro, piauhyense.—Rbeumatismo.

Lourenco," liberto, 40 annos, solteiro,africano.—Arthrito.

Antônio Monte Reis, 47 annos, solteiro,portuguez.—Tumor intra-craneano.

Elvira, filha de Antônio Bernardo Soa-ros do Patrocínio, 8 annos, fluminense.—Dysenteria.'Antônio

Dutra Duarte, 40 annos, sol-teiro, portuguez.—Hopato-peritonite.

Maria, filha de Manoel Antônio Rodri-gues, 15 mezes, fluminense.—Consumpçãopulmonar.

Maria, filha de Paulo Antônio AlvesPiros, 2 mezes; Joaquim, filho de JanuárioMartins Vieira, 15 mezes, fluminenses.—Convulsões.

Ha enganoHastes, pois qua o original francez refere-

j se a Heliastas, e era esse o tribunal conhe-cido em Athenas, conformo diversos e,:>cri-

ptores, e entro elles Bouület, por se reuni-rem em uma praça chamada— Hclica, diri-vada do grego — Helios, que significa oaol.

Salvo esse engano, recorramos ao trechode Aignan:

« O mais importante do todos (refere-seao Dicasterio) ora o Helico, ou o Dicasteriodos Heliastas, quo julgava tanto as causascivis como as criminaos. Esto tribunal eraordinariamente compOáto de 500 Dicasta:* ;mas este numero subia, nas causas gravis-simas a 1,000, a 1,500 c muitas vozes a2,000. »

Contiaúa o articulista:« Antes de começar a instrucção da

causa, prestavam esses juizes, presididospelo magistrado, o famoso juramento, cujafôrma Domosth?uos conservou em suaoração contra Timocrato. Nesse juramentoso continha a declaração do tudo quantopertencia aos deveres do cidadão, ás f;in-cçõos dos juizes ; tudo desenvolvido comsingular intelligencia e precisão. .*>

Veja-se Aignan:« Antes de proceder-se á instrucção da

causa, para a qual so reuniam debaixo dapresidência de um magistrado, prestavamsolemne juramento, cuja fórmula, nos foiconservada por Demosthenes na oraçãocontra Timocrates. »

O leitor curioso quererá saber a fórmuladesse juramento;; e, pois, pedindo licençaao articulista, vamos buscal-o em Aignan,e o encontramos em segui monto do periodoacima.

Eil-o :« Juro dar o meu voto em conformidade

das leis, e decretos do povo etheniense, edo conselho dos quinhentos: não coad-juvar nem favorecer a tyrannia, a olygar-chia, a subversão do poder popular, nemcousa alguma, que mingoa possa dar-lhe :não consentir na extineção de qualquerdivida, ou na partilha de qualquer terra,ou prédio pertencente a cidadãos athe-nienses: não revoear nenhum bandido, oucondemnado á morte: não deportar, nempermittir que se deportem cidadãos contra

« Lancemos um olhar sobre Roma, con-tinúa o articulista, acelebre cidade já uessaepocha enriquecida de leis o costumes, quomendigara da Grécia, sua vizinha, o ondejá brilhavam depois da expulsão dos Tar-quinios, seus reis, os fachos da liberdade. »

Este periodo infeliz tia historia de Roma,em que Tarquinio zombou das leis, inspi-rou a Duruy as seguintes palavras :

« Cercado de mercenários, auxiliado poruma porçã.0 de senadores subornados, Tar-quimo governou sem temor das leis. Aquiaespojava a uns de bons, alli bania a ou-tro-i, acolá eonáenmava á morto os que lheinspiravam receios. »

Os reis, diz um outro escriptor, a quemRoma obedecia, gozavam com o conselhode uma autoridade despotica !

Tarquinio. diz Aignan com o apoio deTito Livio, ousou por si só, e sem voto doseu conselho, constituif-se juiz das causascapitães.

Si nesta grande rovolução. falia aindaesse escriptor, tivesse triumphado o g^nioaltaneiro do Bruto, Roma teria repetido asscenas de Sparta.

Vamos, porém, acompanhar o articulista.Eis como elle continua :

s« Apoderando-se dà judicaturá, os con-suh s conservaram o direito de punir. Fa-lerio Publtcolz fez passar a lei Valeria, cesbulhou-os dessa grande prerogativa.

« Determinava a lei quo, dessa data omdiante, todo o cidadão teria f.culdade denomear seus juizes, e não poderia ser por-seguido por pena capitai, som ordem ex-pressa do povo, quo delia tomaria cunho-cimento por appellação nos comícios.»

Eis o periodo de Aignan :« Valerio, quo moroctiu o formoso nome

do. Publicolt, foi o gonio tutelar da repu-blica. Sua foi á lei, quo mandava que ne-nhum cônsul pudesse do então por diantedar sentença capital contra um cidadão ro-mano, serô ordem expressa do povo, queescolheria os juizes e decidiria por appel-lação em os grandes comícios. »

Deste ponto passou o articulista á ma-

teria do capitulo VI de Aignan, abando-

nando a matéria complementar do ante-

cedente, em que tem-se noticia da divisão

das causas, em publicas e particulares, e

quaes as subdivisões adoptadas pelos Ro-

manos, e então continua :« Volvem-se os tempos, e estabelecem-

se os tribunaos rtxos, aos qua.s os Roma-dos chamaram questões perpétuas, qums-tiones perpetua',; os juizes escolhidos pelopretor ou qúestòr chamavam-se seléctiju-diees. e tambom jurados (jurati), por pres-tarem juramento. »

Para dar clareza a esto tópico, vamos

buscar subsidio em uma das notas do il-

lustrado Dr. Alberto Soares, na traduCção

de Mütcrmayer:« As Qjucestiones perpetues-, commissões

ou tribunaes permanentes, eram formadosde jurados quo tivessem idade legal (aprincípio de 30 e depois de 25 annos,), alis-tados annualmente pelo pretor nas trêsclasses dos senadores, cavalleiros ou pa-tricios, e tribunas do erário, conforme ocanso estabelecido pela lei pompea, e do

pretor, que, como presi lente do tribunal,tomava o nome. de questor. Esta institui-ção adquirio o seu completo desenvolvi-mente no século VII da éra romana, enelia é quo se deve ir buscar a origem donosso jurv. enão no processo . judiciáriodos bárbaros germanos, como suppôz Mon-tesquieu.»

«-O pretor assemelhava-se ao nosso .iuizde direito, e os judices jurati aos nossosuizes de facto : o primeiro tinha a júris

Aignan:« A lei Sèrvüia neutralizou por algum

tempo estas desavenças, repartindo o juryentre ds cavalleiros e os Senadores. »

O articulista :«Os cavalheiros são novamente installa-

dos pela lei Glaucia. »

Aignan :« Mas resurgírám com a lei Qláucia que

o résfituio in integrum aos cavalheiros. »

O articulista :« Suceede-lhè a Livia, quo restabeleceu

a antecedente*; até que. por fim a lei Plauçia,para conciliar asopiniões dissidentes, man-da tohiar em cada tribu 15 plebeus o jun-tal-os ás duas ordens, subindo a lista dosjuizes a 1,125. »

Aignan:« Tornou depois a lei Livia a partilh-il-o,

redobrando o numero dos jurados, que en-tão ficon sendo de soiscentos cidadãos; efinalmente n lei Plaucia extremou-se emconciliar todas as discórdias, addicionandoaos jurados 15 plebeus por tribu, e a listageral dos jurad-os subio a 1,1*^0.»

O articulista:« O ambicioso Syliarostituc aos Senado-

res a sua antiga prerogativa, e abolio a ap-pellação ao povo. a

Aignan :« Subsistiram, porém, sempre os mes-

mos elemento?! do discórdia, »té á famosadictadura do Sylla, que empossou os Sena-dores no privilf gio exclusivo do jury. »

O articulista :« Aurélio Cota a reparte depois entre os

Senadores, cavalheiros e duseritòs tribunosde thesouro. »

Aignan.:« Um venerando personagem consular,

Aurélio Cota, publicou a lei que mandavaescolher os jurados;entro os Senadores, ca-vâlhéiros,e dusentos tribunos do thesouro.»

O a*rticulistn :« César abroga esta lei, o Antônio sub-

st.itue os tribunos por officiaes de uma desuas legiões. »

Aignan :«.... a lei de Cota foi destruída por

César, o redicularisada por Antônio, queachou admissível substituir os tribunos dothesouro com oíficiaos de uma das suaslegiões. »

Termina o articulista esta parte dos seusescriptos, expondo o modo da votação, oassim se exprimo : « votação, que era feitaem alta voz, o depois por escrutínio, deuiugar á proposição do tribuno Cassio, deservir-se cada uni dos juizes da lettra A

( absolvo) para votar pola absolvição ; daletra C Vconãemno) para cohdemnar ; c

Si a gratidão é um dos nobres senti-mentos que devem imperar no coração dohomem, eu. venho hoje á imprensa domi-nado desse sentimento, agradecer não sóem nome de meu filho Pedro AméricoBelém, o qual se acha na Europa, \ os ser-viços que o Dr. Oliveira prestou á minhanora D. Amélia Rosa Belém, na noite de 5para 6 do corrente.

Após uma luta de um laborioso parto comtrês dias do acerbas dores, dou a jiiesim.senhora á luz ás 3 l/2horasdam*»nhSdodi>*.6, graças a Deu? o aos esforços do Dr. Oli-veira, quo desde ás 7 horas da noite do 5até as 4 1/2 horas dá manhã do dia 6, jamaisabandonou um só momento a parturieiif-.e com desvello a carinho, não só a animavacomo consolava a familia. Náo era Umsimples medico que ahi se achava, encar-nado nesse módico estava o homem cari-tativo, prudente, delicado e assãs zeloso dosua profissão.

Temos prazer em fazer publico este nossoagradecimento ; não são impuros incensosqueimados ante as aras dalisonjti, nem aomenos temos a. honra de ter tido relaçõesde amisade com o Dr. Oliveira ; só o temosapreciado vendo-o socorrer aos desvallidosda fortuna, acudíndo aos, chamados parti-dos dos mais míseros albergues .

Receba, pois, o Illm. Sr. Dr. Jo^é Fran-cisco de Oliveira os nossos sinceros agra-decimentos.

João Maurício Belkm. 'Nitherohy, 10 de Junho de 1875.

B2EE

. Casa da Copre«5ção da «Sorte

PROPOSTA PARAíFORNECIMENTO DE GÊNEROS

Faz-se publico que no dia25 do corrente,ás 10 horas precisas da manhã, na presen-ca das pessoas que comparecerem até essahora no referido estabelecimento, se abriráconcurrencia para compra e fornecimentodos gêneros adiante declarados, durante osemestre de Julho a Dezembro próximofuturo; sendo: assucar branco refinado,dito grosso, dito mascavinho, arroz _deIgiiápe; bacalháo, café eni grão, cangican ...vi, carne verde, dita sêcca do Rio Gran-io; farinha de mandioca, feijão preto novo,mauteiga ingleza, mate em folha, sal,toucinho de Minas, farinha dç trigo embarricas, lenha em achas, dita de mangue,para padaria, chá nacional e gallinhas.

DIVERSOS OBJECTOS.

Carvão New-Castle, dito de forja, sabãonfto.ional, fubá de milho u milho novo.

A* pessoas a quem convier semelhantecontrato, conforme as condiçOes publica-das no Diário Official, podem apresentaras suas propostas, corri designação desuas moradas, declarando no sobr^scriptoo gênero que oropõo, aendo as unidadesdos pesos e medidas ás do systeina me-tricô.

Direetoria da Casa de Correccão da côr-f>,'; II de Junho de 1875. — O vedor. P. daFonseca. (•

Usíaa cousa qsne âodo o sasíanílodeve ssaSsèp

O viajante munido das Pilulas Assuca-radas de Bristol, acha-se perfeitamentearmado e precavido contra aquellas nnfer-midades do estômago, figado e intestinos,communs em todos os climas. A primeiracousa a fazer-se, no caso de um ataque bi-lioso, é a evacuação dos intestinos. As Pi^lulas Assucaradâs de Bristol completameste serviço de uma maneira rápida, e-semcausárçià o nvnimo incomrriodo ou dôr. Aopar que ellas limpam, cilas suavisam e eu-ram. Elias contêmí.em si um certo princi-pio emoliente quo evita a irritação ; a qualde outra fôrma teria lugar durante umaaturada purgação. Durante .a sua operaçãonão se sente essas agudas, lacinantes e es-pasmodicos dores, que de ordinário acom-panhani' a acção produzida por esses ca-íharticos mineraes. Para o tratamento dedyspepsia, hemorrhoidas, i.Üeção qo ügado,enxaqueca, suppressão, vertirrens, eólicas,ardencia do estômago, ellas são justamenteo remédio desejado, e benhuma outra me-dioina conhecida pôde supprir o seu lugar.Como se achem mettidas em frasquinhosdo erystal, ellas conservam-se inalteráveise perfeitas om todos os climas. Em todosos casos ajrgravados ou provenientes deimpureza do sangue, a Saisaparrilha deBristol deverá ser usada juntamente comas pilulas. 48i.

¦¦«¦•* M^iiirH mU tiAi i ii in» '—

Ao »is©EBy&5-» íla policia.Tu que sabes, a ou que sei.Publica tu, que eu publicarei.

EsíFitá» de Ferro S. Pedro I£

De ordem do Illm. Sr. Dr. Director in-terino se faz publico que, do dia 15 docorrente em diante, as horas do partida echegada dos trens do ramal do Porto Novodo Cunha, que actualmente partem de En-tre-Rios ás" 12—15' e do Porto Novo á3 9horas da manhã, serão reguladas pela se-S"u'nte tabeliã:

Estações

Porto Novo..Conceição...Ouro Fino...SapucaiaOhi&dorSanta FéEntre Rios..

Chegada Partida

9-309-52 9-5*1

10— 10—1010—30 10-32H_ 11- 911—32 11-3411-50

Estações

Entre Rios.Santa Fé...ChiadorSapucaia...Ouro Fino..Conceição..Porto Novo.

A' §>. Ex o "Ss*. eoraseíBiesFO Mi-

das letras N L ( non liqiiet) quando o ne-

gocionão ora claro. »O articulista parece laborar ern equivoco;

porque este processo da votação foi poste-rior á proposta de Cassio, segundo se de-

prehende do cap. 7o e 8a da obra de Aignan.A proposta de Cassio, para que se admit-

tisse na votação dos -juizes o mesmo pro-cesso de votação dos magistrados,foi acceifca

não por aquelle modo, mas sim entregandoo pretor ao juiz uma pequena taboa com a

palavra absolvo, e outra com a palavra con-

demno, sendo uma dellas lançada á urna

conforme a opinião do juiz.A fraudo, a vénalidáde introduzio-ge

com facilidade na verificação dos votos ; e

o mesmo Aignan, em uma passagem do

cap. 7° da obra, refere o que se deu no

julgamento de Terencio Varrão. Relata-nos

ainda as manobras empregadas no processod*Clodio, e cuja narração, feita porCicero,é digna de ser lida. Sobre o tribunal, diz

o incomp'arayel orador romano :

«Nunca, ainda mesmo em uma casa dejogo, rounio-sc maior perversidade : sena-dores diffamados, cavalheiros arruinados,guardas do thesouro,quo haviam esbanjadoas suas fortunas. »

Ainda mais. Refere-se que Catullo,encon-trando-s.e cora um dos juizes, pergun-tou-lhe :

«E para que nos pedistos guardas? Foipor ventura para que vos não roubassem odinheiro com que Cloudiòvos comprou?»

Aquella votação foi abolida, lnstituio-se

a appellação, nas causas publicas, para o

povo, e então ahi a votação era como pas-samos a transcrever do Aignan :

« O recebimento dos votosem os juizesdo povo não era uma operação fácil, nemprompta. Haviam arrumadores aos quaescompetia situar a cada cidadão na suarespectiva centúria, e distribuidores querepartiam por votante três bilhetes: emum estava a letra—A—(absolvo;; em outroa letra—C-r (éohdetnno), e no terceiro asletras—N. h..(non liquel).

« Depois deste processo, continua o mes-mo escriptor, passavam os cidadãos porpequenas pontos dè taboãs muito, estrei-tas; cada centúria tinha a sua pente. A'subida davam os distribuidores os bilhetes,e a descida cada votante lançava na urnao que bem lhe aprazia. Por todss estaspartes haviam as necessrrias guardas paramanter a boa ordem desta operação, cujoapuramento era feito com as mais sisudasprecauções. »

Eis o que encontramos nos escriptos

compulsados sobre a matéria, e principal-mente em Aignan, a quem o articulista

mutilou sem resultado. .A elle cabe principalmente a gloria da

contestação ,(Continua)

^áB*^m*aBg,g,^ggg*jg*5!^^S**^^^SÍ'!

Manoel José Martins Patúsco, negociantena cidade do Santos, provincia de S. Pau-lo. pede permissão a S. Ex. para lembraro deferimento que fôr justo om seu reque-rimento, relativamente á entrega do seuescravo Cesario, com praça no 7o bata-lhão de infantaria, como tudo authenticoucom os documentos annexos ao mesmorequerimento, cm poder de S. Ex.

Joaquim Jose' de Souza Filho.Rio, 11 de Junho de 1875.

Froêesto

O abaixo assignado. morador na fazendado Torreão, municipio do Rio Preto, pro-testa contra o pagamento de uma clareza,passada ao finado Lndisláo Ribeiro dosReis, morador no districto do Rosário, mu-nicipio do Juiz de Fora, por ser esta emreforma de outra que não se fez mençãonos recibos, por se neharemjviciados, e reco-nhecendo estes ; protesta contra o paga-mento e em tempo justificará.

Antônio Faustino da Silva Pinto.

Torreão, 2 de Junho de 1875.

Esti*aad*tra Smjieríal

CARNE VERDEB

4 quarto-1216

4 )>L", quantum satis (formule.)

BoletimDi, l.a qualidade

2a »3.a »4.a »

th

Chegada

12—3012-521-261-462- 22—25

Partida

12—1512—3212-54

1—281-482— 4

Secretaria da Direetoria da Estrada, deFerro D. Pedro II. — Rio de Janeiro, 5 deJunho de 1875. — O Secretario, Nuno Pi-nheiro de Campos Nunes.

S.° mesjiEraento de artilhariaa cavalio

O conselho econômico deste regimentoprecisa contratar o fornecimento dos se-

guintes gêneros durante o 2.° semestre docorrente anno :

Em kilogrammas. assucar mascavinhorefinado, arroz de Iguape, banha, batatas,bacalháo,manteiga. café em* grão, carne sec-ca, carne verde, toucinho, massa para sopa,pães de 120 grammas, alfafa, milho e graxado Rio-Grande: em litros, farinha de Mago,feijão, azoite doce e vinagre ; em talhas,capim : e em achas, lenha.

Serão aceeitas propostas em duplicataaté o dia 19 do corrente mez, ás 11 horasda manhã.

Os gêneros deverão ser de primeira qua-lidade e postos no quartel por conta dofornecedor. ,

Quartel de S. Chistovao. 12 de Junho do1875.— João Antônio de Carvalho, 2.» te-nente, agenta.

COMPAWHIA FEBM&O-CAI-iRII-FILIISSBHESSE

Be ordem do Sr. gerente decla-ro sjuae uno eN<eriis*í©a*io de*?4a Com-nanüla, a roa das Flores n. «„5-ecetíeiia-se propostas em cstvtst.i«clnafa, das «O tioras as .> datarde, até o dia S© do correntemez, para © fornecimento: ae ca-pínt d*Angola para sustento dosanimaes* durante o S° semestredo caFPeBíe anno; devendo as

propostas niencsfflnaâ' o inenor

preço de cada ração, pela naedi-iSsz do caixão existenêe na ftiSta-

ção Central.SSio de «faaeiro, IO de J„ual*°

de 48*?5-—© superintendente, A..•L. SS. de GOÜWEA.

as disposições das leis, e decretos do povoe do senado: não consentir nem tolerarque nenhum cidadão Archònte, ou qualqueroutro, passe á segunda magistratura semdar contas da primeira, nem que seja re-conduzido no seu emprego, nem que aceu-mule dous: não acceitar presentes para fa-zer-iustiça nem tolerar que alguém do meuconhecimento as receba pyr mim directaóu indirectamente, debaixo de qualquerpretexto ou titulo; juro que não tenhomenos de trinta annos ; que escutarei.comigual imparcialidade o autor e o réo, e sen-tenciarei com boa fé e consciência a causapresente. »

« Tudo isto juro por Júpiter, Neptuno eCeres : e, si perjurar este meu juramento,consinto que estes Numes me percam e áminha família, assim como espero que amim e a ella cubfão de bênçãos e prospe-ridades si lhe fôr fiel.» •

Depois lemos o trecho seguinte, do arti-culista :

« Dado este juramento, ficaram designa-dos com o nome Omomocotes, ou jurados.»

Lê-se o mesmo em Aignan :. « Depois de prestado o juramento, os

juizes chamaram-se Omomocotes, que querdizer jurados.»

"

Cabe aqui lamentarmos, como em outrolugar, que o articulista não acompanhasseo histórico dos julgamentos. Dizer apenas adenominação dos juizes, suas differentesattribuiçõeB, fallar da divisão dos tribu-naes, e nada dizer com relação aos julga-mentos, é deixar o leitor na iihpossibili-dade de conhecer a differença, que a Mie-

'dictio e o imperium, e os segundos a cog-¦n.itio. »

Filangierz, em sua obra monumental:

La Scienza delia Legislazione (vol. 4.°

cap. 16), tratando da necesidade reconhe-

cida entre 03 romanos de crear-sc um tri-

bunal, para inteira punição dos delictos,

destacando-se assim os julgamentos cri-

minaes e os civis, exprime-se. assim :

« 5» stabilirono dunque le Questioni per-petue. In ciaschedv.n tribunale presedeva unPretore, edunmagistrato infcrio>e, che chia-mavasi giudice

'delia. Questione, e Vuno, e

1'altro simutava in ogm anno. »

Não podemos deixar de recommendar a

de Filangieri sobre estenota importante

ponto, que elle considera obscuro.« Questa parte delia Romana Costituzio-

ne è oscurtssima. ed é necessário d'illustrar-Ia, »,diz..o escriptor; e continua expondocircumstanciadamente as funecões do pre-tor e do magistrado no conhecimento dasdifferentes questões.»

Acompanhemos o articulista :v ,o Um meio capital, introduzido nas leis

romanas, perverteu a excellencia da inati-tuicão" do jury *. era o depertencerem exclu-sivâmentè á ordem senatoria as pessoas,de que se compunha o tribunal. »

Falle Aignan:«Nos primeiros quatro séculos, depois da

formação da republica, foram as juizes,ou jurados extrahidos exclusivamente daclasse patrícia dos Senadores. »

O articulista:« As funcçOes de juizes transferirum-se

depois para "os

cavalheiros, quando CaioQraccho fez passar a lei Sempronia. »

Aignan:«No VII século de Roma, faz Caio

Graccho;. passar a lei Sempronia, que trans*.-

_JMrifllClAS,'OctávSan» SffudsÔn

AO PUBLICO

Tratam alguns amigos de assoalhar queme acho empregado no Matadouro é final-

mente ao serviço do governo !

Calumnia!Não ha ninguém neste paiz que ignore

que o homem do trabalho honesto arrasta

uma vida de lutas e de dissabores.

Empregado em casa dos Srs. Farani &

Irmão que me honraram eom a sua con-

fiança, como encarregado das suas cobran-

çás, creio que essa missão nada tem de

official.Quando me virem ao serviço de qualquer

governo do, meu paiz, então manchem o

meu caracter.NSo tentem tisnar a minha reputação e

as convicções de minh'alma.

Respeitem a adversidade da pobreza,

que persegue aos que amam a pátrialiberdade.

Octaviano Hudson.

iSáüíai

S. Ex. o Sr. Dr. chefe de policia mandafazer publico, que expedio ãs maistermi-uantes ordens ás autoridades policiaes eaos agentes da força publica, para tornarrigorosamente efféctiva a execução dosarts 1.° e 3." da postura de 8 do Outubro de1856, que problbem fazer fogueiras, quei-mar fogos de artificio e soltar ao ar balõesde fogo, ficando os inf-actore3 sujeitos amulta de 30$, comminada no art. 4.° damesma postura.

Secretaria da Policia da Corte, 8 de Ju-nho de 1S75.— P J. de Lima.

Art. l.° Fica prohibido o uso de fazer-sefogueiras e de queimar-se fogos artificiaesnas ruas o praças publicas, ou das janellase portas que pára ellas deitarem, entenden-do-se as ruas e praças eompreliendidas noterritório em que actualmente se cobra oimposto da décima urbana, com exclusãosomente daquelle que coíaprehende ale-gua além da demarcação dá cidS-de, o qual,na freguezia da Lagoa, começa na praçada Lagoa, encruzilhada do caminho daFonte da Saudade, e na do Engenho Velho,na praia da S. Christovão, encruzilhadada rua do Morundú, rua deste nome. Cam-po de S. Christovão, rua do Pedregulho,seguindo pela de Engenho Velho ató a deS. Francisco Xavier, seguindo finalmentepor esta ató

"o lugar denominado «Segunda-

feira.Art. 3.* Fica também prohibido o uso de

lancar-se ao ar balões de fogo, dentro doslimites designados no art. l.° desta pos-tura.Kvnr.ww,j^-.i..*iJ*u>WL.^l<i^Ur^^¦ WÊÊm

Hospital de MarinHa

De ordem do Illm. Sr. Dr. Bento de Car-valho Souza, presidente do Conselho de

Compras deste hospital, convido aos Srs.colchoeiros que queiram fornecer : capasde ri«cado para colchões ; capas de riscadooara travesseiros, bem como o concerto eenchimento de capim e cima vegetal nasmesmas capas, a comparecerem nesta Se-cretaria no dia 15 pelas 10 horas da manha,com suas propostas em carta fechada comdeclaração do ultimo preço ; sendo que.oscolchões tôm 1 metro e 73 centímetros decomprimento, 84 centímetros de largura e

S centímetros de altura, e tanto a fazendacomo o enchimento devem ser de Ia quali-dade expostos nesto hospital por conta dofornecedor : o fornecimento será feito no

prazo marcado no pedido e quando o naofaçam, não preencham a quantidade pedidaou apresentarem de qualidade infonor-acontratada, ficam sujeitos a multa da 20ou 10 por cento, além de ficarem sujeitas aoaearem o que se comprar no mercado porsua conta. Este contrato, vigorara em

quanto bem servirem.Secretaria do Hospital de Marinha _da

7 de Junho de 18/5.—O 2* Es-de Contadoria servindo de se-Corte, em

cripturanocretario, José Bernardes da Cunha. (

Secretaria da Policia

Pela Secretaria da Policiada Corte con-vida-se as pessoas que quizerem fornecertrezentos bonete de panno azul, e trezentose sessenta pares de cothurnos para a guar-da urbana, a apresentarem suas propostasem carta fechada até o dia 17 do correnteás 11 horas. 'i.;.

Secretaria da Policia da Corte, em 10 deJunho de 1875.—F. J de Lima. (*

laoco Nacional

e a

Policia da Corte

Chamei á responsabilidade o artigo im-iurioso contra mim dirigido, e pubUoadono Jornal do Commercio de sabbadoi pas-sado e apresentou-se hontem e.m audiênciado juiz substituto do 8» districto; «jmmjlo editor da referida folha, e exhibioo.^tho-rapho assignado e responsabuisado por-Manoel Florentino dos Santos -eu-ai fir-

maestavareconhecidapelotabelliaoCastro,por- attestacão unicamente do mesmo edl-

?or Pimentêl, que levou o escripto a juizp- O'facto dispensa commentariosl... mas

apezar disso vou indagar-quem e.este qui-dam e resolverei então õ que farei.

; *

JOÃO-MAtòA CORKÈA DE SÁ K BeNEVIDES,

Hospital de Siarinna

De .ordem do Illm. Sr. cirurgião de es-quadra Dr. Bento de Carvalho Souza, pre-sidente do Conselho de Compras deste hos-:pita1, convido aos Srs. droguistas que qui-zerem contratar o fornecimento de medica-mentos e utensílios para a pharmacia desteestabelecimento no semestre de Julho aDezembro do corrente anno, a apresenta-suas propostas no dia 16 deste "íüéz

pelas 10 horas da manhã; devendo mandarbuscar nesta secretaria as relações im-pressas do que se precisa. Ks condiçõesacham-se eseriptas nas mesmas relações.Não serão aceeitas propostas que não sejamapresentadas pelo próprio, ou por pessoaspor elles autorizadas por escripto.

Secretaria do Hospital de Marinha daCorte, em 7 de Junho de 1875.—O 2.° es-c ipturaria da Contadoria, servindo de se-Cretario, José Bernardes da Cunha. (.

Policia da Corte

Pela Secretaria da Policia da Corte se fazpublico, para conhecimento de quem c°n-vier, que se acham detidos os escravos;Romualdo, escravo dè fuão Figueiredo;Thomé, de Américo Muniz; e Diogo, deMonte Bello, afim de serem reclamados.

Secretaria da Policia da corte, em 3 deJunho de 1875.—.?'. J. de Lima.

A Oárectoria avisa aos Srs. Ac-ciOEíãstas oue,, em attenção *ás

actaiaes cireusastancaasi dapra-ça, a •3a entrada de5"/o ou iOgOOUpor acção que devia realizar-seaté 1S ão corrente, será nova-mente annunciada tíepwis dareunião da assemMéa geral,quea«ora é convocada.

Btio de Janeiro» SO de Junnode SSlíS.—O Presideüte, J. 'L. V.CAWSAK5ÂO SUE SINIUBIT.

Secretaria da Justiça

Precisa-se contratar o fornecimento,., deobjectos para o expediente da Secretaria deEstado dos Negócios da Justiça, durante oexercício de 1875 a 1876.

As propostas para este fim devem serentregues, em carta fechada, á direetoriageral da mesma secretaria até o dia 30 docorrente íhez. "

Secretaria de AEstado dos Negócios daJustiça em 3 de Junho de 1875. —O dire-ctor interino, A."J. Victorino de Barros

Policia da Corte.

A Secretaria da Policia da Corte contra-ta para o fornecimento da Casa de Deten-cão e calabouco, durante o semestre de Ju-Üio a Dezembro do corrente anno, os se-

guintes gêneros a saber :Carne secca do Rio-Grande.Toucinho de Minas.BacalháoMilhoAssucar branco refinadoDito dito grossoDito mascavadoArroz delguapéFarinha.Feijão preto. .Manteiga ingleza. ¦¦_•-.;... ..Vinagre do paiz e de Lisboa.Azeite doce.Chá hysson e nacional.Sal. ""•'Café em grão.Lenha.Galbinhas.Sabão nacional.Carne verde.Carvão mineral.Azeite de sebo.

OsToncurrentes deverão apresentar suasnrhnoVtás até o dia 15 do corrente ás 11

Es dímâlhat podendo vit cxammar as

condições nesta repartição. -^

Secretaria da Policia da Corte, 2 de. Junho'de 1875.—F. J. de Lima.

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Page 4: ÓrgãodecLioaxlo aos interesses do Commercio, e Tri dL ias ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_A00159.pdf · RIO DE janeiro;— ANNO [II. — 15§ 1 a ASSIGNATUEAS COETB B

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«~» «•*«!•*-..ti«=. Jl-bim eiyg, <g afoito aclo t SS. <*<? JfU-_______o dl©

CAIXA DEPOSITARIA

RUA DE S. PEDRO N. 124LEILÕES

Continua a pagar e receber,em todos os dias úteis, das IOnoras da manhã ãs S 3/4 datarde, conforme a tabeliã em vi-.gor; nos dias sanctiflcados sò *

recebe até ao meio dia.—Costa-Guimarães & C.

mmHospital de Marinha

De ordem do Illm. Sr. cirurgião de es-quadra, Dr. Bento de Carvalho Souza, pre-sidente do Conselho de Compras destehospital, convido aos Srs. negociantesque quizerem contratar o fornecimento degêneros e utencilios para supprimento doAlmoxarifado e Pharmacia deste estabe-lecimento no semestre do Julho a Dezem-bro futuro, a apresentar suas propostas nodia 15 do correntemez pelas 10 horas damanhã, devendo mandar buscar nestaSecretaria as relações impressas do que seprecisa. As condições acham-se escriptasnas mesmas relaçOes. Não serão acceitaspropostas que não* sejam apresentadas pelopróprio, ou por pessoas autorizadas porescripto.

Secretaria do Hospital de Marinha daCorte, em 7 de Junho de 1875.—O 2." es-cripturario da Contadoria, servindo de se-cretario.— José Bernardes da Cunha.

Escola Militar

O conselho econômico deste estabeleci-mento precisa contratar o fornecimento dosegundo semestre de Julho a Dezembro dotsorrente anno, dos seguintes gêneros, to-dos de superior qualidade. Arroz de Igua-pe, araruta, azeite doce, bacalháo, banhaamericana, assucar refinado de Ia e 2a qua-lidades, mascavinho refinado claro, batatasinglezas, café em grão, carne secca e ver-de, chá hysson e nacional, farinha de Magée de Suruhy, feijão preto, gallinhas, goia-bada, leite de vacca, manteiga ingleza,•massas para sopa, mate em pó, pães de114,5, 172 e 229 grammas, sal, toucinho deMinas, e vinagre de Lisboa.

As pessoas que se propuzerem a forne-cer, devem dirigir as suas propostas assi-gnadas e em carta fechada á secretaria daEscola, até o dia 17 do corrente mez, ás 11horas da manhã, declarando os últimospreços, e que os gêneros deverão ser en-tregues no mesmo estabelecimento.

Na mesma oceasião se receberão propôs-tas para a lavagem de roupa, quer do re-feitorio, quer da enfermaria, sob as mes-mas condições.—Miguel de Oliveira Sala-zar, tenente quartel-mestre interino.Praia Vermelha, 9 de Junho de 1815.

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DO

CONTINUAÇÃOi sI fí II Ü., ununn

continua hoje, sabbado \2 à'ò corrente, ás11 1/2 horas em ponto, em seu armazém,

64 Rua de S. Pedro 5 4com o importante leilão de fazendas^ lã,linho, algodão e seda.

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^HSÜÍ-SB esüfávbs dó ambos ossetas para sérèm vendidos, semSeuS senhores fazerem despezas, f?a-rahtindo-se bons preços e ^-apidasvendas, tanto para a corte como parao interior, por ter-se encommendás;'

para tratar, com Antônio Caetahb da Silva,á rua do Visconde do Rio Branco n. 36 so-brado, antiga do Conde.

ECEBEM-SE escravos de ambos ossexos para serem vendidos, semseus senhores fazerem despesas, ga-rantindo-se bons preços e rápidasvendas, tanto para a corte como párao interior, por ter-se encommendás.

para tratar, coin João Pereira de Mattos árua Sorinoza n. 119. (.

I3kt. P. ào Amaral iP-menta» Ale-

-tatidre de Souza üfieves Aguiar(ausentes)» Francisco de AssisChagas Carneiro Júnior e Eduar-do Alfredo Garcia, procurador,compadres, e ãrii-ão do finadoAlfredo .íosé Garcia, fallecidoa 15 de Maio próximo passadona cidade do PorÊi>, convãdam aseus parentes e ausígose aos dofinado para assistirem á missa<jue por alma do mesmo mara-dam eeletorar segunda-feira 14do corrente, ás 8 lioras, saa ma-triz da Candelária, por cujo actode religião se confessam anuitogratos.Mra-a«B«--B--«anB«-WMBgwá-^

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Estabelecido pela Agencia Official de Co-lonisação com autorisação do Gover-verno Imperial

5 PRAGA DE D. PEDRO II 5Este escriptorio, mantido pelo

Governo imperial, é destinadoa pôr os emigrantes esra conta-cto com as pessoas que pretera-derecn seus serviços , _fa.«--itasr_-do emprego aos emigra rates, eporcâouando braços às pessoasqne os necessitarem.

Não lia despeza a&guma, nesupara uma nem para outra parte.

Está aberto o escriptorso éoíSosos dias úteis das & Eaoras da rasa-anSiã ás 55 lioras da tarde.

Os iiadividuos, á procEra de cm-prego, acfiiar-se-líão no mesmo,das IO Bioras da naanliã até áliiorada tarde.

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liespanliol.» pitarmaceuticos, francez e

italiano.SS ¦ carniceiros, francez e íta-

liano.oleiro, italiano,

fi marceneiro, francez.fi veterinário, francez.fi mineiro, francez.fi tanoeiro, francez.fi veleiro, austríaco.fi alfrkiatc, liespanli-ol.II ferrador, italiano.8 criados, itaBÉat-os, Biespa-

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Mata-Horas Aborrecidas. Nova e interes-santíssima collecção de jogos de socie-dade para recreio da imaginação e pas-sa-tempo honesto, recreativo, e, muitasvezes, instruetivo, das famílias tanto nascidades, como nas roças, próprios parasalões e jardins, sendo muitos, dentreelles, novíssimos ou ainda pouco conhe-cidos, comprehendendo 127 jogos deprenda, de espirito ou imaginação, dedansa, de musica, de penitencia e demystiíicação, tanto sérios e graves,comojoco-serios e divertidos, e sempre inno-centes. 1 vol. in-8*, bem impresso. 2g000.

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Letras Mysteríosas.— Adivinhações fa-ceis por meio da leitura de trechos emprosa. Novíssimo entretenimento daimaginação para desenfado das noites dereuniões da sociedade brazileira. Umelegante estojo com 25 bonitos cartões,nitidamente impressos 1|000

Cartas Fatídicas. —Respostas infallíveis atodos os problemas da vida humana. A.srespostas são sempre engraçadas. Ale-xandre, César. Annibal e Napoleão, asconsultaram e a ellas deveram os seustriumphos. Com estas cartas adivinha-se a sorte de qualquer pessoa, sobre, seufeliz casamento, emprezas, o que devefazer, etc, etc. Um estojo. conttndo 100cartões nitidamente impressos.. 1JJ600

Jogo da Conversação.— Bello entreteni-mento de disparates e acertos engraça-dos para passa-tempo das famílias brazi-Íeiras, e que causam admiração oU pfo-vocam a bilaridade, de maneira a nãopoder-se estar triste, áo mesmo tempoque serve optimamente aos apaixonados,contendo 100 perguntas e 100 respostasa differentes assumptos, em cartas niti-damenta impressas. Dous estojoB carto-nados t. 3#000

Roda do Destino.-—NoVo e completo livrode sortes para entretenimento das fami-lias brazileiras, nas noites de fogueiras,contendo 52 perguntas de nov-òã e inte-rnssantissimos assumptüs, e 1,248 respos-tas em 4,992 verüos, e acompanhado deum mecanismo expressamente inventadopara se tirarem aa sortes com toda a cer-teza e infallibilidade. 1 v. in-8° nitida-mente impresso 2#000

Dados da Fortuna.— Modernissimo livrode sortes para recreio da sociedade bia-zileira, contendo 48 perguntas e 1,056respostas cm quadras rimadas, ediçãoapropriada tanto á côrtc, como ils provin-cias do Império. Volume de 2l6 paginas,nitidamente imprenso J#600N. li —Com semolhantos livros e car-

tõiü-j fica-HO com um arsenal bom montadopara guerrear o tédio o passsir divortida-monto m horas da vida, duclrifl «o vepouuoo aos enganos da alma, om quo nem sem-pre o dado construir caetellon no ar, o tudoisto por tao pouco dinheirot...

V. de quantas felicidades não tôm sidoorigem es_t.8jogoa innoconteu . Só egoístaseinporrados, que peneutn transportar com-sigo para o outro mundo as suas riquezas,deixarão de comprar a troco de tão pouco,tantas horas de amável recreio para si, suafamília o seus amigos.

8Ü ||^Mgg

Grande sortimento de fogosartificiaes afiançados, para aspróximas restas» na fabriea deVieira dé Carvalho & Azevedo,rua dó Maruta^ ii S ; edcommen-das no armazém de vidros paravidraça, espelhos, molduras ebalões, fogo da China.

Fogos de bengala12 fogos Tenentes do Diabo12 ditos Estrellas Brilhantes12 ditos Sol e Lua12 ditos de todas as cores12 ditos brancosLuz electricaCobras de Pharaó

6$0002g0002$0005g0003$000igooo1$000

RÔtTPA FEITAA' Af RIGANÁ .

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Paletós-sobre e fraques de panno(obra franceza) de 20g. 30g, a... 40g000

Ditos saccos de casimira de côr epanno preto 8g, 12g, 16 a....... 20#000

Fraques de merinó e de alpaca-lona françezes 168 a,........... 258000

Paletós-saccos de dito dito 5$, a..,. 8g000Cavours e sobretudos de panno pi-

loto e de casimira 18$, 24g a... 36JJ.000Calças de casimira preta e de côr

8$, 10$, 12$, 14$ 16$000Colletes de dito dito 5$ 8$000Camisas de linho, a dúzia 36$,40$a 80$000

Ditas de morim 24$ .**.. 26$000Ditas de percale 30$000

Assim como ceroulas de linho, de algo-dão ede cretone, e tudo o mais concernentea este negocio, que se vende muito barato.

Faz-se também sobre medida qualquerpeça de obra em 24 horas, paia o que temum variado e escolhido gosto de pannos,casimiras diagonâes e brins, garantindo-seá boa execução e perícia.

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Foguetes100 foguetes de 20 rs 1$00012 ditos de 1 bomba $60012 ditos de 2 ditas 1$00012 ditos de 3 e 4 ditas 1$60012 ditos de 6 ditas 2$00012 ditos com vistas 2g00012 ditos de cores 10$00012 ditos de lagrimas -.., 1$6001 gyrandola com 12 foguetes 2$00012 craveiros e jasmins 2$000

Pistolas de coresde 4, 6 e 8 tiros com lagrimas de cores;1,000 estalos, 1$200; 40 cartas de fogo daChina, 6$400; balões promptos de 4, 6, 8,10, 12, 15 e 20 palmos.

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de Santa Thereza, propriedade do tenente-coronel JuliO César de Miranda Monteirode Barros, na freguezia do Amparo daBarra-Mansa, a parda Ludovina, Com ossignaes seguintes: alta, magra, olhos gran-des e cabellos grenhos. Gratiflca-se a quemleval-a á dita fazenda ou a Miranda Mon-teiroi& C, nesta corte, rua da Prainhan. 84. Protesta-se com todo o rigor da lecontra quem a acoutar.

-11 »i 1111

*._ ^t.« ,íri rtfi<.s_oa ieualar a uma compleição alva e transparente?

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obtém mediante a applicação do mui afamado

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de S. João h. 8õ, um chalet; a chave estána venda perto, trata-se na rua da Alfan-dega n. 220.

ÂLUGA-SE na rua do Senhor dos Passos

n. 153:Três bons cozinheiros do trivial;Um outro por 25$, por ter as pernastortas;Três moleques para copeiros e mais ser-

viço;Três pretas para cozinhar e lavar;Um portuguez para chácara e outros

serviços.

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de qualquer tamanho, e fazem-se na cha-cara do Machadinho n. 1, e na rua Direitan. 107, placa.

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uuLUIuuMjâ UDO BRAZIL;;

AO CRITICO ANALÍTICOPELO CONSELHEIRO

JOÃO CÂRDOZOBEMENEZESESOUZAAcham-se á venda:

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.Nesta typographia.

Na typographia da Nação.

Ná confeitaria Castellões.

Na livraria de E. Dupont.

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-633*-^-sSSS255s^=5C^4=_s3^<ès^3=-S8S«e_s8^-«n»_____B-l ^SE>^\ SfflBE^i Wtmm <3í^

Está prompta e será remettida grátispara qualquer ponto do Império a ListaDESCRIPTIVA DE CEBOLAS DE FLORES, ão eS-tabelecimento para Plantas Novas e Raras.

Breve serão publicadas as listas descri-ptivas de Gesnerias e de Roseiras, quetambém serão remettidas a todas as pes-soas que mandarem seu endereço a—F.Albuquerque, 418 caixa, Rio de Janeiro.

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os respeitos para o uso a que se applicaactualmente o sabão commum ; logo queseja conhecido e experimentado não sefará uso de outro.

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0 CABELLOé uma agradável e fragrante preparaçãopara pentear os cabellos, evitar as cãs e cx-tirpar a tinha, a caspa e todas as moléstiasda cabeça ; conservando o cabello sempreabundante, lustroso e fino como a seda.

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«lo ao Janolvo

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XAROPE LENITIV0 PEITORAL H. FLUARecomm.ndado ha mai» do meio século pelos mais celebres doutores ao tonos o» V»'*"» C0I^_

sendohSF especifico» contra as C0IÍSTIPAÇ0ES, tosses nervosas, tosses eonvulsat* ca'^^^«•SSÍ

MPBILOB « a sua acçfio aíocl-sante em toda, as MMjM*lhe valerão, a íuareputacáo universal e lhe asseíurâm tara sempre o mo,Bltoraloi üterapeoliea.ine vaier-iu **u* ,^ _ xítííbòút, REYNAL. pharmaceutico medie» e G*. suecessores.

Depositono 'Rio-d*Janeiro,

T. DÜPORCHELLE 6 Cp. IM, roa de 8_o-Pedr(r.aBaBBBBB--gfflaM-S-BMBa---3igB -l^CT

XAROPE e VINHO de DUSARTAO LAGTO-PHOSPHAT.O DE CAL

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Estas preparações são as únicas que serviram aos médicos dos Hospitaes de Paris •para provar as propriedades reconstituentes, anti-anerraca- e digestivas

do Lacto-phosphato de Cal.

S,IiXáSãs Crianças pallldaa;aos Ràotütlcús;ás Raparigas que ae desenvolvem',às Mulheres delicadas ;As Amas, para favorecer a abtmdan-

cia o a riqueza rfo leiía,-.os Convalesôénis* i

.aos Velhos debilitados.

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Ipi Vãos Velhos debilitados. ^^

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BM DE-CANNAB:- --'l-l_futettMk___aHM|M_W_-MH-HB^

CONVÊU:nas Moléstias do peito;nas Digestões laboriosas;na Inapetencda;em todas as moléstias que se manl-

festão por Emmagrecimonto ePerda de forças;

nas Fracturas, para a reconstituiçiodos ossos;

na Cicatrizaç&o das feridas.

ÍNDIOS

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de GKIMAÜLT e Cta, pharmaceuticos em PARIS.'iv«...d í« ofloficlfiooo emnroítados ató bojo para aliviar da asthma o doa moléstias das vtov

n.«, ratoíiasfC todo.?S>H$ «swasous Wab que oçtatto um grande po no cérebroo

'i 1 m dísto X.ai mirosmonto pornldons» a Intelligencia o 4 sando om geral.A»^^rop«des^ooprinol_>lo aottvo do canhnrno do Uengala quo contem nossM cigarros

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áÉilfe IMAGENSSantos Ba-

rata <6 C. aca-bam do rece-ber uma rica«ollecção deimagens de to-dos os tama-nhos.ora toriosde differentesgostos _, easti-çaes de ma-deira deura-dos e de metalbranco; jarrasdouradas epalma* de flô-tes para altar:lâmpadas, cal-deinnhas e tu-ribulos dr me-

tal branco de diversos gostos e tamanhos; galhe-tas de vidro simples e gBarnecidas de metalbranco ou dourado e todos os mais objectos per-tencentes à igreja. Encarregam-se de incarnaçõesde imagens e de dourar castiçaes, jarras e tudo

"^^^ZZlCvfstéfávít******^

mias pertencente á mesma arte,

102 Rua do Hospício 102

147147 Rua de S. Pedro.(PLACA)

Guedes da Silva previne a seus amigos ediscípulos que continua a leccionar todasas noites, das 6 1/2 horas em diante, á ex-cepção dos sabbado3, domingos e dias san-tificados, que será das 4 em diante.

Domingo 13 do corrente terá lugar oprimeiro ensaio ás 4 horas da tarde.

Lustres, arandelas, lanternas, estatuas,e estatuetas, por atacado e a varejo, tudosempre de novidade, e com tal baixa depreço, que só convirá aos Srs. coinpradoroeir ao antigo estabelecimento da

78 RUA DÂ ALFÂDEGÂ 78(esquina d:s. dos ©nrivesj

Lustres de crystal da 2 até 12 Iuzbs, debronze, arandelas, lampeões de entradaglobos, e tudo qaanto pertence a illumi-nações a gaz, por preços que não têm com-petidor.

78 RUA DA(esquina da dos Ourives)

do throno ou perfuradas, e de composição,de uma libra exacta. Recebe directamenteavultadas partidas, se os preços são de pri-meira mão.

78 RÜA DÂ ÂiFÂHDEGÂ(esquina ,da dos Ourivesi)

CARTAS DE ENTERRONesta tvpographia promptificam-se car-

tas de enterro, nitidamente impressas epor preços razoáveis a qualquer hora do disor da noite.

¦aotifo no____Svêísrãur«MM so rouplra alguma fumaça, nota-oo togo uma graiiuo iac».»uaue,f. , -rtfnftiiTm-Wr SrS em um» palavra um alivio rápido, completo o inoffonslvo. por-ei" tW"jU?^^rX^S^5rCSto tóxico algum. Bão pois ohü» olaarro» o únicoigarros ttuthma, eatarrhoÁr.io(Tin^rto Me^êrpc^átícmsê_haf cÕm'conítari_« contra novrosoB, asthma, oatpüí monS^ laqryngi?e e em gorai conti» todas a« moléstias das vias respirator as.

ficar corto de conseguir os nossos produetos legítimos o verdadeiros, e mister dirlgir-aoucar oui io uo ww_Dfai-.. :-,m-AtttmtUõ*n nnr «Bento em nao vender n<NP si"1 [UOt

fazs

Ha ialiifioaçoe». ^ Xmrope Delabarre, dito de dtntigâo. - E»^ » .a88Í»°Ta'2jrl,a:a „nftGrã?* a «te dÂtifricio .mpreiado em «ÍmpiasJricjto «Obre ajMBgJglgJ>%s

ÇMAHÇAS que

Tom n« -pus f.(.nfp<! f.<=ti__i na«cem sem rn«p nem dor. — Nota explicativa enviai-

&ÜÈR I^BiNsWiSaDiNTS: iGARilüCura dos dentes cariados. — Tratamento do Doutor Delabarre.

Pele CIMENTO DE GUTTA-PERCHA, todo* m ehMíbam os diBtes cariados a «1' mesmo.Pelo LICOR CHLOROPHENICO.farem-separar initantaneame«teaj mawTiolei-taaderB-ds dente».Pela MISTURA DESSICATIVA, íax-_o parar a eiria dos dentes antes d« o» ehsmbar.

Nota explicativa enviada franco. -^- PARIS, depozito eentral, 4, noEm Rio-fie-Janeiro, T. DDPORCHELLE e fr 109, rna de Sao-Pedro.

S^_i^__í;_sííísí.-* mwSmKsmmimmmMi

DB FERIDO e iVlANGANJBZ) approyadas pela Academia de Medicina ás Paris,{IODURBTOA inefficácia tão freqruonte das pílulas de iodureto de ferro provém de que não entra n'fitlas

mangAne/.. cori>') que sempre se acha unido ao ferro no organismo/ como provão os trai»--lhos dos mais distinetos cliymicos. A

As pílulas de iodureto de feiro e manganez da Burin du Buisson; approvadas pela Aca-demia de medicina satisfa/.cm estas condições, e é este o motivo pelo qual os seus effeitossão <v>-.iravül_osos. sèsruròs e ip.fallivcis em todas as affecções lymphaticas, escrofulosas,raohiticas e tuberculosas, nos enfartes das glândulas, irregularidades da meus-trur.f.ão, e nos accideutes de sipUiüs coastitucion^í.

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l-XAROPE n'HYP0PH0SpHITO de CAL

llniii c sabido c|tieo phosphoro e a cal s-^o as bases essenciaes de qualquer producto desti-nado"a reconstituir o organismo e a cicatrizar os tuberculos dos pulmões.

Omtudo deve s« notar. qtu*. i;ara que estas preparações produzem o effeito desejado, ho ne-efessariq que sejão absolutamente puras, condição que nenhuma casa pode realizar melhor doque .i nossa. .

Os 8nrs médicos e os doentes que quizereín comparar o nosso xarope com os demaisconh-cidos até hoje nos darão certamente a pteferencia, sendo a sua efficácia superior á detodos os outros, no curativo das aífeições pulmonares.

Ello calma a tosse, fax desapparecer os suores nocturnos, cura a bronchite, os catarrhoapulmonares, a tisica, e corta a febre lenta que dtestroe as forças do doente.

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seàs coisas abaixo designadas, as quaês se compromeitéráo por escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems gêneros falsificados : Duponchells b O; Beiuuhi e C"; A. Soares Diasb O ; Silva Vianna b O1»; J.-F. Silva Monteiro e C»'; Alves Vieira b Sehzedello ; VieihaLula b C'»: Ldiz Antônio da Silva Mendez b O -. J> Ubneb.

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