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1.2.2.3 A Evolução do Direito Internacional1.2.2.3 A Evolução do Direito Internacional

Congresso de Viena em 1815

Assembléia Geral da O.N.U. em 1990

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1657 Treaty of ParisEstablishes military alliance between England and France against Spain.•1661 Treaty of Den Haag The Dutch Empire recognizes Portuguese imperial sovereignty over Recife in Brazil.•1668 Treaty of Bongaja Sultan Saif-ud-Din of Tidore recognizes the influence of the Dutch East India Company (VOC) in Indonesia• 1675 Strasbourg Agreement 1st agreement banning chemical weapons (poisoned bullets); France and Holy Roman Empire•1677 Treaty of 1677 Native American tribes in Virginia swear fealty to the British Empire. 1701 Treaty of Den Haag England, Austria, the United Provinces, and the Holy Roman Empire establish a defensive alliance against France.•1703 Treaty of Methuen Between Portugal and the England.•1750 Treaty of Madrid Defines the boundaries of the Spanish and the Portuguese colonies in South America, •1757 Treaty of AlinagarBetween the British East India Company and Bengal.

Lista exemplificativa de tratados internacionais

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•1761 Treaty of El PardoNullifies the Treaty of Madrid.•1770 Treaty of Lochaber Cherokee relinquish territories to the British Empire.•1777 First Treaty of San IldefonsoEnds disputes between Portugal and Spain over the territories of The Seven Missions and of Colonia del Sacramento.•1778 Treaty of Amity and Commerce Establishes a commercial alliance between the United States and France •1782 Edict of Tolerance Holy Roman Emperor Joseph II promotes religious tolerance towards Jews.•1783 Second Treaty of Paris Ends the American Revolutionary War•1784 Treaty of Fort Stanwix The Iroquois Confederacy cedes all lands west of the Niagara River to the United States. •1786 Moroccan-American Treaty of Friendship The oldest non-broken friendship treaty between Morocco and the United States.•Treaty of Hartford Resolves territorial and border disputes between the states of New York and Massachusetts.

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Colonização da América como desdobramento do desenvolvimento econômico da Europa

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Genocídio das Civilizações Pré-colombianas

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TEMAS & PROBLEMAS DO DIREITO INTERNACIONAL:

Um direito euro-cêntrico

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Revolução AmericanaRevolução Americana

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Tratado de Paris (reconhecimento da independência dos Estados Unidos) (1783)

In the name of the most holy and undivided Trinity. It having pleased the Divine Providence to dispose the hearts of the most serene and most potent Prince George the Third, by the grace of God, king of Great Britain, France, and Ireland, defender of the faith, duke of Brunswick and Lunebourg, arch- treasurer and prince elector of the Holy Roman Empire etc., and of the United States of America, to forget all past misunderstandings and differences that have unhappily interrupted the good correspondence and friendship which they mutually wish to restore, and to establish such a beneficial and satisfactory intercourse , between the two countries upon the ground of reciprocal advantages and mutual convenience as may promote and secure to both perpetual peace and harmony; (…) who after having reciprocally communicated their respective full powers have agreed upon and confirmed the following articles. Article 1: His Brittanic Majesty acknowledges the said United States, viz., New Hampshire, Massachusetts Bay, Rhode Island and Providence Plantations, Connecticut, New York, New Jersey, Pennsylvania, Maryland, Virginia, North Carolina, South Carolina and Georgia, to be free sovereign and independent states, that he treats with them as such, and for himself, his heirs, and successors, relinquishes all claims to the government, propriety, and territorial rights of the same and every part thereof. Article 2: And that all disputes which might arise in future on the subject of the boundaries of the said United States may be prevented, it is hereby agreed and declared, that the following are and shall be their boundaries, (…) Article 7: There shall be a firm and perpetual peace between his Brittanic Majesty and the said states,

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Revolução FrancesaRevolução Francesa

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Napoleão rompe o equilíbrio na Europa

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Foram necessárias sucessivas alianças para restabelecer a

paz até que Napoleão foi derrotado em Waterloo.

Luiz Albuquerque

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Congresso de Viena de 1815

Tentando Manter a Paz através do Equilíbrio,Equilíbrio,E o E o EquilíbrioEquilíbrio através do MultilateralismoMultilateralismo

Luiz Albuquerque

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•Instrumento de Ação: Santa Aliança (Áustria, Rússia, Prússia), aliança político-militar reunindo exércitos feudais prontos para intervir em qualquer situação que ameaçasse o Antigo Regime. Com a posterior entrada da Inglaterra no grupo criou-se a Quádrupla Aliança, e em 1818, o ingresso da França criou a Quíntupla Aliança

•O Congresso de Viena foi uma conferência entre as potências vencedoras da batalha contra o Império de Napoleão que ocorreu entre 1 de Outubro de 1814 e 9 de Junho de 1815. •Os objetivos desses

países eram redesenhar o mapa político europeu, restabelecer a ordem na França e equilibrar suas forças, no sentido de garantir a paz na Europa.•Dos cerca de 300 Estados

pré-napoleônicos restaram umas 30 unidades políticas.

Luiz Albuquerque

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Princípios acordados no Congresso de Viena •As diretrizes fundamentais do Congresso de Viena

foram: o princípio da legitimidade, a restauração, o equilíbrio de poder e, no plano geopolítico, a consagração do conceito de "fronteiras geográficas“.

•O princípio da legitimidade, defendido sobretudo por Talleyrand a partir do qual se consideravam legítimos os governos e as fronteiras que vigoravam antes da Revolução Francesa.

•O princípio da restauração, que era a grande preocupação das monarquias absolutistas, uma vez que se tratava de recolocar a Europa na mesma situação política em que se encontrava antes da Revolução Francesa. Os governos absolutistas defendiam a intervenção militar nos reinos em que houvesse ameaça de revoltas liberais.

•O Princípio do equilíbrio, defendeu a organização equilibrada dos poderes econômico e político europeus dividindo territórios de alguns países, como, por exemplo, a Confederação Alemã que foi dividida em 39 Estados sendo a Prússia e a Áustria como líderes, e anexando outros territórios a países adjacentes, como o caso da Bélgica que foi anexada aos Países Baixos.

Luiz Albuquerque

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A questão do Equilíbrio•Equilíbrio de Poder e Fronteiras Geográficas •Outra decisão importante das grandes potências

reunidas em Viena foi a consagração da idéia de balança do poder.

•As grandes potências decidiram então dividir os recursos materiais e humanos da Europa, de tal maneira que uma potência não pudesse ser mais poderosa que a outra (balança e equilíbrio de poder); sendo assim, nenhum outro Napoleão se atreveria a desafiar seu vizinho, sabedor de que este contaria com os mesmos recursos.

•Sendo esse o critério estabelecido, trataram de pô-lo em prática, resultando num mapa europeu em que as etnias e as nacionalidades não foram levadas em consideração, tal como aconteceu com a partilha da Polônia, por exemplo.

•Uma vez estabelecida a paz, haveria a necessidade de manutenção de exércitos? Os estadistas reunidos em Viena foram unânimes em responder afirmativamente. Tratava-se de manter forças armadas exatamente para preservar a paz alcançada. A garantia da paz residia, a partir de então, na preservação das fronteiras geográficas estabelecidas justamente para evitar que qualquer potência viesse a romper o equilíbrio, anexando recursos de seus vizinhos e pondo em risco todo o sistema de estados europeus.

Luiz Albuquerque

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Concerto Europeu: Tayllerand & Metternich

Desenhada pelo pragmatismo inglês de Castlereagh e, sobretudo, pelo conservadorismo defensivo e hábil de Metternich, e a extrema habilidade de Talleyrand, surge a arquitetura de uma política reguladora das relações externas, a que se chamaria o “concerto europeu” ou o sistema Metternich, assente numa renovada concepção do equilíbrio de Estados, que iria deixar uma marca perene na condução da diplomacia.

Os seus dois pilares essenciais são a “Santa Aliança” (1815), de iniciativa do Czar, reunindo a Rússia, Áustria e Prússia e a Aliança Quadripartida, que junta aqueles três países e a Inglaterra, de quem aliás viera a iniciativa. Estas alianças visam a manutenção do status quo nascido do Congresso de Viena.

A este Concerto europeu, pode-se atribuir, em parte, o longo período de paz que este sistema proporcionou à Europa, evitando guerras entre as grandes potências; as conferências internacionais que promoveu, abertas pela primeira vez a países fora do continente – verdadeiras percursoras da posterior diplomacia parlamentar.

Luiz Albuquerque

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•A primeira convenção multilateral conclui-se no Congresso de Viena, em 1815, incorporado pela sua ata final. É um novo mecanismo diplomático que permite uma mais fácil concertação de vários Estados, sem impedir a expressão da vontade de cada um sobre as diferentes matérias. A novidade está em que, ao contrário do que até aí ocorria, diversos Estados estabelecem um acordo num instrumento único, e não num conjunto de tratados bilaterais paralelos, como acontecera em Vestefalia. Em paralelo, da sociedade internacional dinâmica do séc. XIX vai decorrer uma diferente concepção da gestão das relações internacionais, pelo que a par dessa nova ferramenta diplomática criada em Viena (o tratado multilateral), a derrota de Napoleão abriria caminho para processos inéditos de concertação e de equilíbrio entre as grandes potências europeias.

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Congresso de Viena•Russia was given most of the Duchy of Warsaw (Poland) and was allowed to keep Finland (which it had annexed from Sweden in 1809 and held until 1917). •Prussia was given two fifths of Saxony, parts of the Duchy of Warsaw (the Grand Duchy of Posen), Danzig, and the Rhineland/Westphalia. •A German Confederation of 38 states was created from the previous 300, under the presidency of the Austrian Emperor. Only portions of the territory of Austria and Prussia were included in the Confederation. •The Netherlands and the Southern Netherlands (approx. modern-day Belgium) were united in a constitutional monarchy, with the House of Orange-Nassau providing the king. •To compensate for the Orange-Nassau's loss of the Nassau lands to Prussia, the United Kingdom of the Netherlands and the Grand Duchy of Luxembourg were to form a personal union under the House of Orange-Nassau, with Luxembourg (but not the Netherlands) inside the German Confederation.[6] •The Dano-Norwegian union was dissolved and Norway transferred to Sweden•Sweden ceded Swedish Pomerania to Prussia. •The neutrality of Switzerland was guaranteed. •Hanover gave up the Duchy of Lauenburg to Denmark, but was enlarged by the addition of former territories of the Bishop of Münster and by the formerly Prussian East Frisia, and made a kingdom. •Most of the territorial gains of Bavaria, Württemberg, Baden, Hesse-Darmstadt, and Nassau under the mediatizations of 1801-1806 were recognized. Bavaria also gained control of the Rhenish Palatinate and parts of the Napoleonic Duchy of Würzburg and Grand Duchy of Frankfurt. Hesse-Darmstadt, in exchange for giving up the Duchy of Westphalia to Prussia, was granted the city of Mainz.

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Congresso de Viena•Austria regained control of the Tirol and Salzburg; of the former Illyrian Provinces, and received Lombardy-Venetia in Italy and Ragusa in Dalmatia. Former Austrian territory in Southwest Germany remained under the control of Württemberg and Baden, and the Austrian Netherlands were also not recovered. •Habsburg princes were returned to control of the Grand Duchy of Tuscany and the Duchy of Modena. •The Papal States were under the rule of the pope and restored to their former extent, with the exception of Avignon and the Comtat Venaissin, which remained part of France. •The United Kingdom was confirmed in control of Cape Colony, South Africa; Tobago; Ceylon; and various other colonies in Africa and Asia. Other colonies, most notably the Dutch East Indies and Martinique, were restored to their previous owners. •The King of Sardinia was restored in Piedmont, Nice, and Savoy, and was given control of Genoa (putting an end to the brief proclamation of a restored Republic). •The Duchies of Parma, Piacenza and Guastalla were given to Marie Louise, Napoleon's wife. •The Duchy of Lucca was created for the House of Bourbon-Parma, which would have reversionary rights to Parma after the death of Marie Louise. •The Bourbon Ferdinand IV, King of Sicily was restored to control of the Kingdom of Naples, but only after Joachim Murat, the king installed by Bonaparte, rose up and supported Napoleon in the Hundred Days, triggering the Neapolitan War. •The slave trade was condemned. •Freedom of navigation was guaranteed for many rivers, including the Rhine.

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A paz perpétua de Kant•A paz perpetua de Kant (1724 – 1804), trata que o direito

cosmopolitico deve circunscrever-se às condições de uma hospitalidade universal. Dessa forma, Kant traz no terceiro artigo definitivo de um tratado de paz perpetua, o fato de que existe um direito cosmopolitano relacionado com os diferentes modos do conflito dos indivíduos intervirem nas relações com outros indivíduos. A pessoa que está em seu território, no seu domínio, pode repelir o visitante se este interfere em seu domínio.

•No entanto, caso o visitante mantenha-se pacifico, não seria possível hostilizá-lo. Também, não se trata de um direito que obrigatoriamente o visitante poderia exigir daquele que o tem assim, mas sim, de um direito que persiste em todos os homens, o do direito de apresentar-se na sociedade.

•O direito de cada um na superfície terrestre pode ser limitada no sentido da superfície. Já o indivíduo deve tolerar a presença do outro, sem interferir nele, visto que tal direito persiste a toda espécie humana. Então, o direito da posse comunitária da superfície terrestre pertence a todos aqueles que gozam da condição humana, existindo uma tolerância de todos a fim de que se alcance uma convivência plena.

•Veja que o ato de hostilidade está presente no ato do direito de hospitalidade. Mesmo que o espaço seja limitado, os indivíduos devem se comportar pacificamente com o intuito de se alcançar a paz de convívio mútuo. O relacionamento entre as pessoas está na construção dos direitos de cada um, sendo indispensável para a compreensão do direito cosmopolitico de modo a garantir as condições necessárias para termos uma hospitalidade universal.

•Por fim, a violação do direito cosmopolitano e o direito público da humanidade criará condições para o favorecimento da paz perpetua, proporcionando a esperança de uma possível aproximação do estado pacífico.

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Perpetual Peace: A Philosophical Sketch

SECTION I: CONTAINING THE PRELIMINARY ARTICLES FOR PERPETUAL PEACE AMONG STATES

 1. "No Treaty of Peace Shall Be Held Valid in Which There Is Tacitly Reserved Matter for a Future War"

2. "No Independent States, Large or Small, Shall Come under the Dominion of Another State by Inheritance, Exchange, Purchase, or Donation"

3. "Standing Armies (miles perpetuus) Shall in Time Be Totally Abolished"4. "National Debts Shall Not Be Contracted with a View to the External Friction of States" 5. "No State Shall by Force Interfere with the Constitution or Government of Another State"6. "No State Shall, during War, Permit Such Acts of Hostility Which Would Make Mutual

Confidence in the Subsequent Peace Impossible: Such Are the Employment of Assassins (percussores), Poisoners (venefici), Breach of Capitulation, and Incitement to Treason (perduellio) in the Opposing State"

SECTION II CONTAINING THE DEFINITIVE ARTICLES FOR PERPETUAL PEACE AMONG STATES 

 "The Civil Constitution of Every State Should Be Republican""The Law of Nations Shall be Founded on a Federation of Free States""The Law of World Citizenship Shall Be Limited to Conditions of Universal Hospitality”

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Libertadores da América

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Doutrina Monroe: “A América para os (Norte) Americanos

• Não criação de novas colônias nas Américas; • Não intervenção nos assuntos internos dos países americanos; • Não intervenção dos Estados Unidos em conflitos relacionados aos países europeus como guerras entre estes e suas colônias.

•“Julgamos propícia esta ocasião para afirmar, como um princípio que afeta os direitos e interesses dos Estados Unidos, que os continentes americanos, em virtude da condição livre e independente que adquiriram e conservam, não podem mais ser considerados, no futuro, como suscetíveis de colonização por nenhuma potência européia [...]” (Mensagem do Presidente Monroe ao Congresso dos EUA, 1823)

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Tratado de Amizade, Comércio e Navegação entre o Brasil e os Estados Unidos (1828)

In the name of the Most Holy and Indivisible Trinity.The United States of America and His Majesty the Emperor of Brazil, (…), have agreed to the following articles:ARTICLE I. There shall be a perfect, firm and inviolable peace and friendship between the United States of America and their citizens and His Imperial Majesty, his successors and subjects, throughout their possessions and territories respectively, without distinction of persons or places.ARTICLE II. The United States of America and His Majesty the Emperor of Brazil, desiring to live in peace and harmony with all the other nations of the earth, by means of a policy frank and equally friendly with all, engage mutually not to grant any particular favor to other nations, in respect of commerce and navigation, which shall not immediately become common to the other party, who shall enjoy the same freely, if the concession was freely made, or on allowing the same compensation if the concession was conditional. […]ARTICLE V. No higher or other duties shall be imposed on the importation into the United States of any articles the produce or manufactures of the Empire of Brazil, and no higher or other duties shall be imposed on the importation into the Empire of Brazil of any articles the produce or manufactures of the United States, than are or shall be payable on the like articles, being the produce or manufactures of any other foreign country; […]

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Tratado da Tríplice Aliança (1865)O Governo de Sua Majestade o Imperador do Brasil, o Governo da República Argentina e o Governo da Republica Oriental do Uruguai; Os dois primeiros em guerra com o Governo da República do Paraguai por Iha ter esta declarado de fato, e o terceiro em estado de hostilidade e vendo ameaçada a sua segurança interna pelo dito Governo, o qual violou a fé pública, tratado, ordens e os usos internacionais das nações civilizadas e cometeu atos injustificáveis depois de haver perturbado as relações com os seus vizinhos pelos maiores abusos e atentados;Persuadidos que a paz, segurança e prosperidade de suas respectivas nações tomam-se impossíveis enquanto existir o atual Governo do Paraguai e que é uma necessidade imperiosa, reclamada pelos mais elevados interesses, fazer desaparecer aquele Governo, respeitando-se a soberania, independência e integridade territorial da Republica do Paraguai; Resolveram, o seguinte:Art. l.° Sua Majestade o Imperador do Brasil, a República Argentina e a República Oriental do Uruguai se unem em aliança ofensiva e defensiva na guerra promovida pelo Governo paraguaio. […] Art. 6.° Os aliados se comprometem solenemente a: não deporem as armas senão de comum acordo, e somente depois de derribada a autoridade do atual Governo do Paraguai; bem como a não negociarem separadamente com o inimigo comum, nem celebrarem tratados de paz, trégua ou armistício, nem convenção alguma para suspender ou findar a guerra, senão de perfeito acordo entre todos.Art. 7.° Não sendo a guerra contra o povo do Paraguai, e sim contra o seu Governo, os aliados poderão admitir em uma legião paraguaia os cidadãos dessa nacionalidade que queiram concorrer para derribar o dito Governo, e lhes darão os elementos necessários, na forma e com as condições que se ajustarem.Art. 8.° Os aliados se obrigam a respeitar a independência, soberania e integridade territorial da República do Paraguai. Em conseqüência, o povo paraguaio poderá escolher o Governo e instituições que lhe aprouverem, não podendo incorporar-se a nenhum dos aliados e nem pedir o seu protetorado como conseqüência desta guerra.Art. 9.° A independência, soberania e integridade territorial da República do Paraguai serão garantidas coletivamente de acordo com o artigo antecedente pelas AItas Partes Contratantes durante o período de cinco anos.Art. 11. Derribado o atual Governo da República do Paraguai, os aliados farão os ajustes necessários com a autoridade que ali se constituir para assegurar a livre navegação dos rios Paraná e do Paraguai, de sorte que os regulamentos ou leis daquela República não possam estorvar, entorpecer ou onerar o trânsito e a navegação direta dos navios mercantes e de guerra dos Estados aliados, (...)Art. 14. Os aliados exigirão desse Governo o pagamento. das despesas da guerra que se viram obrigados a aceitar, bem como reparação e indenização dos danos e prejuízos causados às suas propriedades públicas e particulares e às pessoas de seus concidadãos, sem expressa declaração de guerra; e dos danos e prejuízos verificados posteriormente com violação dos princípios que regem o direito da guerra. [...]Art. 18. Este Tratado se conservará secreto até que se consiga o fim principal da aliança.Art. 19. As estipulações deste Tratado, que não dependam do Poder Legislativo para serem ratificadas,[...]Cidade de Buenos Aires, 1.° de maio do ano de Nosso Senhor, de mil oitocentos e sessenta e cinco.

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•1801 Carnatic Treaty The Nawab of Arcot cedes territories in India to the British Empire in exchange for two-hundred rupees.•Treaty of Badajoz Portugal agrees to close its harbors to the English.•1803 Louisiana Purchase United States buys Louisiana from France.•1807 Treaty of Fontainebleau Agreement between Spain and France that partitions Portugal.•1813 Treaties of Reichenbach Establishes a coalition between Great Britain, Prussia, Russia, and Austria against Napoleon of France.•1815 Congress of Vienna Conference between ambassadors from the major powers in Europe.•1821 Treaty of Córdoba Mexico becomes independent from Spain.•1828 Treaty of Montevideo Brazil and Argentina recognize the independence of Uruguay.•1831 Pacto Federal Establishes a military alliance between the Argentine provinces of Buenos Aires, Entre Ríos, and Santa Fe.•1850 Clayton-Bulwer TreatyThe United States and the United Kingdom agree not to colonize Central America.

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•1850 Clayton-Bulwer TreatyThe United States and the United Kingdom agree not to colonize Central America.•1860 Cobden-Chevalier TreatyFree trade between Britain and France.•1864 First Geneva Convention Establishes rules for the treatment of battlefield casualties.•1867Alaska PurchaseThe United States buys Alaska from Russia.•1868 Treaty on Naturalization (U.S./North German Confederation)First recognition by a European power of the legal right of its subjects to become American citizens.•1874 Treaty of BerneUniversal Postal Union becomes the second oldest international organization.•1883 Paris ConventionIntellectual property systems (including patents) of any contracting state become accessible to the nationals of other states party to the Convention.•1885 Treaty of AncónSettles territorial disputes between Peru and Chile.•1886 Berne Convention International agreement about copyright.•1891 Treaty of Madrid Gives France legal protection of the word champagne.•1899 Hague Conventions Attempts to formalize laws of war.

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28Realpolitik de Bismarck

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Congresso de Berlim de 1887: A partilha da África

“ Your map of Africa is really quite nice. But my map of Africa lies in Europe. Here is Russia, and here... is France, and we're in the middle — that's my map of Africa. ” Otto von Bismarck, 1888

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Imperialismo: Ocidente subjuga, pela força, o resto do mundo

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Imperialismo

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EUA dominam a América central e do NorteCorolário Roosevelt: Diplomacia do Big Stick

Corollary Rosevelt da Doutrina Monroe de 1904: a general right to intervention by “some civilized nation” which, in the Western Hemisphere, the United States alone had the right to exercise:“… the Monroe Doctrine may force the United States, however reluctantly, in flagrant cases of such wrong-doing or impotence, to the exercise of an international police power” (T. Roosevelt)