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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 15

Cont.

PLANOS REGIONAIS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

(PROT)

Ficha Global

Enquadramento dos Planos

De acordo com o DL n.º 46/2009 de 20 de Fevereiro, que republica o DL n.º 380/99 de 22 de

Setembro, constituem objectivos gerais dos PROT:

Desenvolver, no âmbito regional, as opções do Programa Nacional da Política de

Ordenamento do Território (PNPOT) e dos Planos Sectoriais;

Traduzir, em termos espaciais, os grandes objectivos de desenvolvimento económico e

social sustentável formulados no Plano de Desenvolvimento Regional;

Equacionar as medidas tendentes à atenuação das assimetrias de desenvolvimento

intra-regionais;

Servir de base à formulação da estratégia nacional de ordenamento territorial e de

quadro de referência para a elaboração dos planos especiais, intermunicipais e

municipais de ordenamento do território.

Enquanto pilar do sistema de gestão territorial, faz a charneira entre o âmbito nacional e o

âmbito municipal, definindo estratégias e opções de desenvolvimento territorial.

O PROT estabelece as estratégias para o uso, ocupação e transformação do território

promovendo a integração das políticas sectoriais e ambientais no ordenamento do território e a

coordenação das intervenções, para além de orientar a elaboração dos respectivos PMOT

abrangidos no seu âmbito territorial

As estratégias e as normas orientadoras definidas no PROT constituem um referencial para as

diversas intervenções sectoriais com expressão territorial, nomeadamente os POOC.

Enquadramento Legal

Os Planos Regionais de Ordenamento do Território seguem os pressupostos estabelecidos na Lei

de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo (LBOTU), Lei n.º 48/98 de 11 de

Agosto alterada pela Lei nº 54/2007 de 31 de Outubro e no regime jurídico dos instrumentos de

gestão territorial, aprovado e instituído pelo Decreto-Lei (DL) n.º 380/99 de 22 de Setembro,

alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº 46/2009 de 20 de Fevereiro.

Os PROT identificados na área de jurisdição da ARH Tejo

PROT da Área Metropolitana de Lisboa PROT-AML (Resolução do Conselho de Ministros n.º

92/2008 de 15 de Maio;

PROT do Oeste e Vale do Tejo PROT-OVT (Resolução do Conselho de Ministros n.º 64-A/2009

de 25 de Junho);

PROT Centro em elaboração (Resolução do Conselho de Ministros n.º 31/2006 de 23 de

Fevereiro).

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DA ÁREA

METROPOLITANA DE LISBOA (PROT-AML)

Ficha nº 2

Figura 4: Âmbito Territorial do PROT-AML

Figura 5: Modelo Territorial do PROT-AML

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090311FOT01RL4.docx 17

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DA ÁREA

METROPOLITANA DE LISBOA (PROT-AML)

Ficha nº 2 Cont.

Enquadramento Legal

O PROT AML foi aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 68/2002, de 8 de Abril, e a sua alteração foi deliberada pela RCM n.º 92/2008, de 15 de Maio.

Enquadramento do Plano

De acordo com a do RCM n.º 92/2008, de 15 de Maio, a alteração do PROT-AML advém necessidade de ajustar a estratégia e o modelo territorial aos factos ocorridos desde a sua

publicação:

a relocalização do Novo Aeroporto de Lisboa (NAL) da Ota para o Centro de Tiro de Alcochete, o Projecto de Rede Ferroviária de Alta Velocidade, a localização de Plataformas Logísticas e a nova Travessia do Tejo;

a aprovação Programa Nacional de Planeamento e Ordenamento do Território (PNPOT), instrumento de referência para o PROT-AML, que suscita a necessidade de adaptação dos seus princípios e opções estratégicas;

a integração e articulação com as orientações estabelecidas no Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013 (QREN) e na Estratégia Regional Lisboa 2020;

a globalização / internacionalização

o reforço da sustentabilidade

Visão Estratégica

de 2009, a visão estratégica assenta no conceito de desenvolvimento sustentável, balizado em 3 imperativos Competitividade, Sustentabilidade Ambiental e Equidade transpostos para o objectivo geral do PROT-AML.:

AREA METROPOLITANA DE LISBOA transformar-se-á numa metrópole

cosmopolita, de dimensão e capitalidade europeias relevantes, plenamente inserida na

sociedade do conhecimento e na economia global, no mapa dos destinos turísticos de alta

qualidade, muito atractiva pelas suas singularidade e qualidade territoriais, natureza e

posicionamento global.

A sustentabilidade ambiental, o reforço da coesão sócio - territorial, a valorização da diversidade

étnica e cultural, a competitividade internacional e a eficiência da governação são, nesse

Eixos Estratégicos

Ainda de acordo com o ponto anterior são considerados eixos estratégicos para implementação do objectivo geral os seguintes: Eixo 1 - Conectividade, Competitividade e Cosmopolitismo; Eixo 2 - Polinucleação e Compactação; Eixo 3 - Sustentabilidade Ambiental e Sintonia com a Natureza; Eixo 4 - Coesão Social e de Qualificação; Eixo 5 - Governabilidade e Governanção.

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PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DA ÁREA

METROPOLITANA DE LISBOA (PROT-AML)

Ficha nº 2 Cont.

Domínios

De acordo com o ponto 2 Normas Especificas por Domínio de Intervenção do Capitulo V do Relatório, o PROT AML estrutura normas específicas por domínios de intervenção.

Neste sentido, são estabelecidos 4 domínios que correspondem aos 4 primeiros Eixos Estratégicos da proposta do PROT-AML. Cada domínio por sua vez integra linhas de acção que definem acções concretas desdobrando-se em normas orientadoras.

Atendendo ao objecto do presente trabalho, destacam-se:

o Domínio A Conectividade , Competitividade e Cosmopolismo, Linha de Acção A.3. Consolidar a AML como destino turístico, Norma Orientadora A.3.2. Turismo e Náutica de Recreio.

o Domínio C Sustentabilidade Ambiental e Sintonia com a Natureza,

Linha de Acção C.2. Garantir o funcionamento dos sistemas naturais, Norma Orientadora - C.2.5. Litoral

Linha de Acção C.4. Evitar e Mitigar Riscos

Norma Orientadora - C.4.2. Restrições e regulação de edificação em área de risco

Norma Orientadora - C.4.3. Medidas de Protecção Estrutural e não Estrutural

Como tal, as orientações para a norma A.3.2. Turismo e Náutica de Recreio, passam por:

Garantir as condições básicas para afirmar Lisboa como porto de rotação de navios de

portuária com a estruturação das actividades concorrentes;

Promover o aproveitamento de frentes ribeirinhas para actividades de turismo náutico (navegação de recreio, desportos náuticos e marítimo-turístico), em articulação com a estruturação das actividades concorrentes, potenciando uma utilização sustentável dos estuários do Tejo e do Sado, da frente atlântica e do espaço marítimo adjacente;

Assegurar a consignação de planos de água para a prática dos diversos desportos náuticos, designadamente ao nível da competição;

Constituir um cluster de actividades relacionadas com os serviços de apoio à navegação de recreio e comas actividades marítimo-turísticas.

Esta norma orientadora, sustenta-se nas seguintes directrizes aplicáveis ou que influenciam a área de jurisdição dos POOC:

Estudar a possibilidade de aproveitamento de planos de água, zonas marginais e áreas portuárias e industriais degradadas para a localização de:

passadiços flutuantes de apoio à navegação de recreio e eventuais equipamentos e infra-estruturas de apoio em terra complementares;

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DA ÁREA

METROPOLITANA DE LISBOA (PROT-AML)

Ficha nº 2 Cont.

passadiços flutuantes de apoio ao estacionamento de embarcações marítimo-turísticas, que permitam a dinamização desta actividade e a complementaridade entre os passeios flúvio-

marítimos e o usufruto das frentes e espaços urbanos marginais (comércio e restauração);

estaleiros de reparação e manutenção, aproveitando preferencialmente valências existentes;

espaços para hibernação de embarcações de maior dimensão, designadamente de mega-

iates;

Promover a instalação de pontões de embarque (incluindo áreas de recepção e apoio), postos de acostagem e locais de fundeadouro para embarcações marítimo-turisticas em locais

com condições adequadas já conhecidas;

Dinamizar uma rede de centros náuticos na região destinados à utilização pela população, turistas, grupos de férias, crianças e jovens no âmbito do desporto escolar e desportistas de alta competição, garantindo o levantamento das potencialidades e estabelecendo as prioridades de investimento;

Identificar e demarcar os planos de água e praias utilizados para a prática dos desportos náuticos, promovendo a sua classificação de acordo com a aptidão /

interesse turístico, de lazer e de competição.

Já as orientações para a norma C.2.5. Litoral, passam por:

uma gestão integrada da zona costeira da AML, contemplando a coordenação e a harmonização dos valores ambientais, económicos e sociais, dando cumprimento à

Estratégia de Gestão Integrada da Zona Costeira;

intensificar as medidas de protecção da zona costeira, com prioridade para as acções que

minimizem dos factores que atentam contra a segurança de pessoas e bens, ou contra os valores ambientais essenciais em risco, tendo em conta as preocupações relacionadas com

as alterações climáticas;

uma actuação que tenha como objectivo fundamental a preservação e defesa dos valores

ambientais e a manutenção de um equilíbrio entre a oferta e a procura.

A norma orientadora atrás referida, sustenta-se nas seguintes directrizes aplicáveis ou que

influenciam a área de jurisdição dos POOC:

Delimitar, de forma geograficamente objectiva, as áreas do litoral que contribuem para a

concretização da EMPVA;

Interditar, na orla costeira de 500 m, novas edificações fora de perímetros urbanos aferidos em função do regime de salvaguarda estabelecido no POOC excepto infra-estruturas, equipamentos colectivos, instalações balneares e marítimas, instalações de balneoterapia, talassoterapia e desportivas relacionadas com a fruição do mar, que devam localizar-se

nesta faixa e que obtenham o reconhecimento do interesse para o sector pela entidade competente, desde que previstas ou compatíveis com o POOC e desde que localizadas fora das áreas de risco;

Restringir e condicionar a ocupação edificada na zona costeira de 2 km, garantindo que as áreas passíveis de edificação, que venham a ser integradas em perímetro urbano ou susceptíveis de configurar espaços de ocupação turística, têm um carácter excepcional e contribuem, de forma objectiva e fundamentada, para a concretização das funções do corredor litoral;

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PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DA ÁREA

METROPOLITANA DE LISBOA (PROT-AML)

Ficha nº 2 Cont.

proximidade da costa e alargar para o interior), bem como assegurar o adequado afastamento da linha de costa, a restrição de acessos paralelos ao litoral, a não obstrução do sistema de vistas, a correcta inserção paisagística e a elevada qualidade urbanística e ambiental;

Admitir, na orla costeira de 500 m, em coerência com os princípios gerais de requalificação que prevalecem nesta área, a relocalização de unidades turísticas degradadas existentes, sem

aumento de áreas edificadas, sem aproximação relativamente ao mar e sem aumento de frentes de mar, desde que acompanhada de reconversão para unidades turísticas exclusivamente nas tipologias de hotéis de 4 ou 5 estrelas, e pousadas.

Controlar a ocupação edificada fragmentada ou em mancha contínua ao longo da costa, e assegurar que a edificação em áreas especificamente identificadas para o efeito, obedeça a critérios de inserção paisagística e qualidade urbanística e ambiental, potenciando o ordenamento e estruturação dos espaços públicos das frentes de mar e frentes ribeirinhas, fomentando a identidade local;

Disciplinar os acessos ao litoral, com instalação, se necessário, de sistemas de protecção estrutural e de interdição de acesso;

Proteger e preservar os sistemas naturais e biofísicos característicos do litoral, em particular:

as dunas, que asseguram a protecção das terras marginais contra o avanço do mar, disciplinando o seu atravessamento por pessoas e impedindo a sua ocupação por edificações;

os cordões de matas litorais, das sebes e dos muros tradicionais de pedra seca que asseguram a protecção dos terrenos agrícolas contra os ventos oceânicos;

a capacidade de acolhimento dos refúgios da fauna migratória (Directiva Aves, habitats) nomeadamente nas dunas e matas que abriguem endemismos vegetais ou animais ou espécies em risco de extinção.

Recuperar áreas degradadas afectas a usos inadequados de sistemas naturais sensíveis de modo a promover a sua requalificação e reduzir os riscos de erosão;

Monitorizar os fenómenos de evolução da orla costeira, estudar de forma sistemática o trânsito sedimentar ao longo da costa e acompanhar a situação ao nível da qualidade da água e das areias, incluindo os sedimentos de fundo em zonas estuarinas e lagunares;

Identificar áreas edificadas e ecossistemas em risco devido à subida prevista do nível médio das águas do mar e propor as medidas adequadas de adaptação.

No que concerne às orientações para a norma C.4.2. Restrições e Regulação de Edificação em Área de Risco, estas passam por:

Desenvolver restrições e regulamentos para a edificação em áreas de risco, tomando em consideração o potencial destruidor dos fenómenos perigosos e as características e funções das estruturas a edificar;

Estudar a implementação de mecanismos de certificação de segurança de imóveis face aos riscos naturais, tecnológicos e ambientais, promovendo a transferência de informação para a população e desincentivando a construção nas áreas perigosas.

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1ª FASE - AVALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO

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PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DA ÁREA

METROPOLITANA DE LISBOA (PROT-AML)

Ficha nº 2 Cont.

A norma orientadora enunciada anteriormente, sustenta-se nas seguintes directrizes aplicáveis ou que influenciam a área de jurisdição do POOC:

Interditar a construção de novas edificações nas áreas litorais sujeitas a perigo de erosão elevado, fora dos aglomerados urbanos consolidados ou em consolidação;

Interditar a construção de novas edificações nas áreas litorais sujeitas a perigo de erosão elevado, nas áreas urbanas consolidadas ou em consolidação, excepto as que correspondam à substituição de edifícios a demolir inscritos na matriz predial urbana, desde

que sejam objecto de estudos pormenorizados sobre as características geológicas, geomorfológicas, geotécnicas e evolutivas da linha de costa e faixa de risco adjacente, se demonstre claramente que se encontram asseguradas as condições de segurança exigidas para a sua ocupação e desde que previsto em IGT e que não colida com servidões e restrições de utilidade pública em vigor.

Quanto às orientações para a norma C.4.3. Medidas de protecção estrutural e não estrutural, estas passam por:

Implementar uma cultura de prevenção do risco, sustentada na informação, conhecimento e preparação da população, no que respeita aos riscos que afectam o território, com uma forte aposta na educação nos primeiros níveis de escolaridade;

Promover, nas áreas de susceptibilidade sísmica elevada, estudos de avaliação do estado de segurança estrutural anti-sísmica de estruturas e infra-estruturas vitais e dos edifícios dos

centros urbanos antigos, e implementar medidas de reforço estrutural;

Avaliar as situações de ocupação da zona costeira desconformes com a legislação aplicável, repondo a respectiva legalidade, e definir uma faixa litoral de protecção progressivamente livre de construções fixas.

A norma orientadora atrás referida, sustenta-se nas seguintes directrizes aplicáveis ou que influenciam a área de jurisdição do POOC:

Interditar ou condicionar o acesso aos sectores costeiros instáveis que possam colocar em risco a integridade física de pessoas;

Implementar nas zonas costeiras e em zonas de risco de cheias e inundações, programas específicos de análise, concepção, relocalização e construção de equipamentos e infra-estruturas, sempre que as condições de segurança relacionadas com a erosão litoral ou os impactos continuados nas construções situadas nas zonas de risco de inundação e cheias,

justifiquem a demolição das actuais.