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1- APRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB9394/96), em

seu artigo 12, inciso I, prevê que “os estabelecimentos de ensino,

respeitadas as normas comuns e a de seu sistema de ensino, terão a

incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica”. Neste

artigo fica explicita a ideia de que a escola não pode prescindir da reflexão

sobre sua intencionalidade educativa.

O Projeto Político Pedagógico é um instrumento de organização que

identifica e norteia as ações deste estabelecimento de ensino, expressando o

trabalho realizado em conjunto por todos os profissionais desta escola, na

intenção de atender as necessidades locais e especificas desta comunidade

escolar.

Elaborar o Projeto Político Pedagógico significa promover e buscar

autonomia da escola, sendo ele claramente definido, proposto, entendido e

apoiado por toda a comunidade escolar, num trabalho coletivo e de completa

participação, estabelecendo relações democráticas onde a escola possa

assumir e desenvolver sua função precípua: a transmissão do conhecimento

científico, considerando e respeitando os valores da comunidade que a

constitui.

O Projeto Político Pedagógico proposto pela nossa instituição,

pretende realizar atividades planejadas e compartilhadas coletivamente

assumindo compromisso com a aprendizagem do aluno.

O objetivo da elaboração deste Projeto Político Pedagógico é elencar

ações que visem enfrentar os desafios do cotidiano da escola de forma

planejada, consciente, sistematizada fundamentada numa metodologia

participativa embasada nos fundamentos da pedagogia histórico- crítica.

Apresentaremos este projeto em três etapas. No marco situacional

abordaremos a realidade desta instituição, sua organização física,

pedagógica e administrativa, o histórico do estabelecimento escolar, bem

como todas as dificuldades que encontramos para realizar um processo de

ensino aprendizagem que idealizamos, onde realmente ocorra a socialização

e apropriação dos conteúdos historicamente construídos. Nos marcos

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conceituais e operacionais explicitaremos a intencionalidade da prática

pedagógica garantindo a unidade e a coerência nas posturas metodológicas,

nos objetivos das diferentes disciplinas, propondo no interior desta

instituição o debate e o desafio de construir uma escola pública de

qualidade, com o ensino voltado para a compreensão das relações sociais,

proporcionando aos educandos a compreensão de que são seres pertinentes

a uma sociedade e que estão construindo uma história.

Entendendo a escola como um local e espaço de convivência entre

todos, esta deve proporcionar em seu interior o debate constante de

conhecimento que conduza a comunidade a encontrar respostas e soluções

aos problemas, construindo juntos a escola que se deseja, deixando claro

que o Projeto Político Pedagógico não é um documento definitivo, ao

contrário, tem caráter dinâmico, possibilitando mudanças que estejam

sempre de acordo com os interesses e as necessidades da comunidade

escolar para a construção de uma sociedade justa e igualitária.

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2 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

ESCOLAR.

Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio

Rua Cumbica, 425

Bairro: Santos Dumont

Município: Cascavel

Estado: Paraná

Fone: 45-3228-1096 / FAX: 45-3228-2552

E-mail: c [email protected]

CEP: 85.804-800

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

2.1 MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS:

• Educação Especial

• Sala de Recurso 5ª a 8ª séries.

• Ensino Fundamental

• Ensino Médio

2.2 TURNOS DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

• Matutino- 7:30 às 11:45

• Vespertino- 13:15 às 17:30

• Intermediário – Tarde: 17:30 às 19:00

• Noturno- 19:00 às 23:15

2.3 REGIME DE FUNCIONAMENTO

• Sistema: seriado anual para o Ensino Fundamental seriado anual para

o Ensino Médio

• Carga horária:

Ensino Fundamental: 3840 h

Ensino Médio: 2880 h

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3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

JARDIM SANTOS DUMONT

No início do século XX, mais precisamente entre os anos 1912 a 1918,

Albert Santos Dumont acompanhado de Frederico de Angel, fizeram uma

visita a região de Foz do Iguaçu. A passagem dos mesmos foi próxima deste

local, atualmente denominado Jardim Santos Dumont, sendo que o meio de

transporte desta região, na época, era em lombos de burros. Nessa visita,

Santos Dumont certificou-se que toda essa região tinha sido doada pelo

Governo Brasileiro a um militar Argentino. Porém, essas terras por

demarcação pertenciam ao Brasil. Santos Dumont empenhou-se e

desenvolveu um trabalho de resgate destas terras para o povo brasileiro, e

mais uma vez saiu-se vitorioso em sua luta.

Em 12 de novembro de 1977 o aeroporto de Cascavel, que fica ao lado

esquerdo da BR 277, saída para Foz do Iguaçu, foi inaugurado e, nessa

mesma época formava-se um bairro ao lado direito da BR 277 que recebeu o

nome de Jardim Santos Dumont, em homenagem ao pai da aviação.

No ano de 1992, verificou-se a necessidade da criação de uma Escola

que ofertasse Ensino de 5ª a 8ª séries. Com a iniciativa da comunidade e de

alguns professores, foi então criada uma Escola Estadual neste Bairro que

também recebeu o nome de Santos Dumont, em homenagem por seus feitos

históricos e tendo como primeiro diretor deste estabelecimento o Professor

Aldo de Oliveira Carvalho. Fazem parte da história deste estabelecimento,

como segunda Diretora: Professora Elza Dolores Batistela Nichetti, terceiro

Diretor o Professor Antonio de Pádua Coelho. Em 2009, a Professora Elza

Dolores Batistela Nichetti, volta a direção.

Atualmente, o Colégio Estadual Santos Dumont atende 743

(Setecentos e quarenta e três) alunos distribuídos em 08 (oito) turmas no

período matutino, sendo 2 (duas) 7ª séries, 2 (duas) 8ª séries, 2 (duas) 1ª

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série do Ensino Médio, 1 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 1 (uma) 3ª série

do Ensino Médio, totalizando 262 alunos no ensino regular. Este turno

atende também: 1(uma) turma de Sala de Recursos, 1 (uma) turma de

Complementação Curricular (Projeto Viva a Escola), 1 (uma) turma de sala

de apoio, 2 (duas) turmas de Segundo Tempo. No período vespertino são

245 alunos no ensino regular distribuído em 09 (nove) turmas, sendo 4

(quatro) 5ª séries, 4 (três) 6ª séries, e 1 (uma) 7ª série, neste período

também a escola oferta e 1(uma) turma de Sala de Recurso, 1 (uma) turma

de CELEM – Espanhol e 2 (duas) turmas de Complementação Curricular

(Projeto Viva a Escola), 2( duas) turmas de Segundo Tempo. O período

intermediário contempla 1 (uma) turma de CELEM – Espanhol. O período

noturno atende 1 (uma) turma de 7ª série do Ensino Fundamental, 1 (uma)

turma de 8ª série do Ensino Fundamental e 3 (três) turmas de Ensino Médio,

sendo, 1(uma) 1ª série do Ensino Médio, 1 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 1

(uma) 3ª série do Ensino Médio, totalizando 150 alunos.

3.2 AUTORIZAÇÕES PARA FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – FUNDAMENTAL REGULAR

Resolução: nº 4936/92 de 06/01/1992

DOE 18/12/1992

RECONHECIMENTO DE CURSO

Resolução: nº 4637/2007

DOE 20/12/2007

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – SUPLETIVO FASE II

Resolução: nº 3139/97 de 10/09/1997

DOE 10/09/1997

RECONHECIMENTO DE CURSO

Resolução: nº 1495/2000 de 25/05/2000

DOE 25/05/2000

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO MÉDIO –

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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Resolução: nº 766/99 de 09/03/1999

DOE 09/03/1999

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO MÉDIO

REGULAR

Resolução: nº 5107/02 de 16/12/2002

DOE Nº 6411 de 05/02/2003

RECONHECIMENTO DE CURSO

Resolução: nº 92/06 de 17/01/2006DOE Nº7160 de 06/02/2006

APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLARIDADE

Ato Administrativo nº 639/2007

3.3 PERFIL SÓCIO ECONÔMICO CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR

Definir o perfil da comunidade escolar pertencente ao Colégio

Estadual Santos Dumont é de suma importância para o desenvolvimento do

Projeto Politico Pedagógico da escola. Tendo em mãos alguns dados, é

possível traçar objetivos mais claros e coerentes, bem como, estabelecer

critérios que direcionem as atividades que nos propomos realizar.

Para conhecer nossos educandos e o meio ao qual estão inseridos,

torna- se preponderante a coleta de informações, onde conhecemos dados

que nos permitem planejar atividades que auxiliam na melhora da qualidade

do ensino. Os funcionários administrativos e pedagógicos também

respondem ao questionário, possibilitando conhecer o perfil dos funcionários

que pertencem ao nosso estabelecimento.

A forma utilizada para efetuar tal processo foi a elaboração e aplicação

de um questionário sócio -econômico -cultural, composto de 17 (dezessete)

questões para alunos, 16 (dezesseis) questões para professores e 14

(quatorze) para funcionários conforme consta nos gráficos a seguir. O

trabalho “Conhecendo a Comunidade Escolar” foi realizado pelo professor

de Geografia juntamente com os alunos do 1º ano.

A, nos meses de junho e julho de 2010. A pesquisa foi realizada com 296

(duzentos e noventa e seis) alunos, 12 funcionários e 42 professores.

Ao analisarmos os dados, percebemos que os nossos alunos pertencem

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a famílias compostas de 02 a 10 pessoas. 32% possuem 4 integrantes, 29%

são compostas de 05 pessoas, 13% de 3 pessoas, 13% são de famílias

compostas de 6 pessoas e 2% de 2 pessoas, há 2% das famílias que tem mais

que 6 integrantes.(gráfico 01).

Observamos que 58% dos alunos moram juntamente com seu pai e

mãe, 17% somente com a mãe, 8% só com o pai e 16% moram com outras

pessoas da família. (gráfico 2)

Nossa clientela escolar é formada por alunos que residem nos bairros

próximos à escola, sendo 45% deles no Esmeralda, 36 % no Santos Dumont,

6% no Santo Onofre, 3% Santa Cruz e 5% Zona Rural e 1% na localidade do

Aeroporto, também em pequena quantidade da Vila Dione, Alto Alegre,

Morumbi (gráfico 03).

Comparando com a última pesquisa realizada percebemos que o

número de alunos do Esmeralda aumentou significamente, tornando-se a

maior clientela da escola. Sendo que a maioria dos alunos reside próximo a

escola, 79% fazem este percurso a pé, somente 5% dos alunos dependem de

ônibus para chegarem à escola, 2% dos alunos vêm de bicicleta esse

percentual é igual aos dos alunos que usam transporte coletivo para

chegarem a escola e 5% vêm de carro (gráfico 4).

13% dos alunos residem a menos que 500 m da escola, 35% tem suas

residências a aproximadamente 1000 m, 26 % a 2000m e 19% residem a

mais que 2000m da escola. (gráfico 5)

Dos entrevistados 59% possuem casa própria, 25% alugada e 11% são

casas cedidas (gráficos 6), sendo 72% do tipo alvenaria, 10% do tipo

madeira e 18% do tipo mista.(gráfico 7). Pela maioria dos entrevistados

possuírem residência própria, as famílias permanecem no bairro por vários

anos. Fator que influencia positivamente na escola, há baixa rotatividade de

alunos e os que iniciam 5ª (quinta) série, geralmente permanecem no

estabelecimento até concluírem o ensino médio. O que possibilita os

profissionais da escola conhecer melhor a clientela e realizar um plano de

trabalho mais adequado. 20% dos entrevistados residem neste bairro há

mais de 11 a 15 anos, outros 18% permanecem neste bairro de 08 a 10 anos,

14% de 01 a 04 anos, 13% de 04 a 07 anos, 9% de 16 a 20 anos,7% de 1 a 3

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meses, 6% de 04 a 08 meses, 5% de 09 meses.

Na questão do trabalho dos pais, podemos observar que 42% dos pais

trabalham no setor terciário, 36% no setor secundário, 10% estão

desempregados, 9% no setor primário e 3% não responderam.(gráfico 9). E

com relação às mães, 45% trabalham no setor terciário, 28% estão

desempregadas, 19% no secundário, 2% no primário e 6% não responderam.

(gráfico 10)

No que se refere a renda familiar, 54% recebem de 1 a 3 salários

mínimos, 28% até um salário mínimo, 12% de 3 a 5 salários mínimos, 5% de

5 a 10 salários mínimos, 1% mais de 10 salários mínimos e 1% não

responderam.(gráfico 11)

Com relação a rotatividade no trabalho dos pais, podemos observar

que 27% permanecem no emprego há mais de 7 anos, 24% menos de um

ano, 18% um ano, 16% de 3 a cinco anos, 11% de 5 a 7 e 5% não

responderam.(gráfico 12) E, com relação ao trabalho das mães, 22%

permanecem no emprego a menos de 1 ano, 22% mais de 7 anos, 13% de 3 a

5 anos, 12% um ano, 8% de 5 a 7 anos e 22% não responderam.(gráfico13)

Quanto a escolaridade dos pais, observamos que 14% possuem o

segundo grau completo, 44% possuem o primeiro grau imcompleto, 13% não

alfabetizados, 12% primeiro grau completo, 9% segundo grau incompleto,

5% ensino superior incompleto, 2% ensino superior completo e 1% pós

graduados.(gráfico 14) Já com a análise dos dados da mães referente a

escolaridade, observamos que 44% possuem o 1º grau incompleto, 15% não

são alfabetizadas, 11% possuem o 1% grau completo, o mesmo percentual o

2º grau completo, 9% 2º grau incompleto, 5% ensino superior incompleto,

3% superior completo e 2% não responderam.(gráfico 15)

Podemos observar que a maioria dos nossos alunos são do sexo

feminino, perfazendo um total de 58%, 40% do sexo masculino e 2% não

responderam.(gráfico 16)

Com relação a naturalidade de nossos alunos, foi observado que 90%

nasceram no Estado do Paraná, 1% no Mato Grosso, 3% em Santa Catarina,

1% no Paraguai e 1% na Paraíba e 4% não responderam.(gráfico 17) E seus

pais 86% nasceram no Paraná, 4% em Santa Catarina, 4% no Rio Grande do

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Sul, 3% em Minas Gerais, 2% em São Paulo e Bahia 1%.(gráfico 18). Ainda

com relação a naturalidade, 85% das mães de nossos alunos a maioria são

do Paraná, 6% nasceram em Santa Catarina, 5% Rio Grande do Sul, 2% em

São Paulo, 1% Minas Gerais e 1% na Bahia.(gráfico 19)

Com relação a prática religiosa, 69% da comunidade escolar deste

estabelecimento são católicos, 15% protestantes, 6% não praticam nenhuma

religião, 1% evangélicos e 9% não responderam.(gráfico 20)

Ao analisarmos os dados verificamos a necessidade da escola realizar

atividades que proporcionem aos alunos acesso à pesquisa literária e

tecnológica, pois apenas 125 possuem computador e somente 85 com rede

de INTERNET, 18 famílias tem acesso a TV à cabo, 20 possuem assinatura

de revista, 92 dos entrevistados possuem telefone fixo e 164 possuem

telefone móvel, 243 das famílias possuem geladeira, 238 possuem aparelho

de televisão e 129 tem automóvel como meio de locomoção. Quanto ao

saneamento básico somente 135 famílias possuem rede de esgoto, 205

possuem água tratada e 215 possuem energia elétrica (gráfico 21).

Questionados sobre a escola ficou claro que a maior preocupação dos

pais é quanto a violência no espaço escolar, 86 % dos pais dizem que este é

o maior problema, 8% preocupam- se com a falta de estrutura, 2% com os

funcionários. (gráfico 22).

Para que sejam realizadas as reuniões na escola, 40% dos

entrevistados preferem às quartas-feiras à noite, 39% aos sábados no

período da tarde e 22% às segundas- feiras à noite.(gráfico 23)

O que deixa os pais mais satisfeitos em relação à escola é a qualidade

do ensino com 33%, seguido com a satisfação do trabalho dos professores

com 25%, 7% projetos da escola, 5% funcionários, 8% com a estrutura e

com 4 % com a segurança. (gráfico 24).

Quanto aos problemas que os preocupam no bairro onde residem a

saúde é o que se destaca com 29%, 26% estão preocupados com a

segurança, 15% com educação e 14% com os problemas ambientais.(gráfico

25)

Após a realização da análise dos dados dessa pesquisa procuraremos

redimensionar nosso trabalho para atender as ansiedades da nossa

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comunidade escolar e realizar o trabalho que nos propomos, uma educação

que possibilite mudanças na sociedade que estamos inseridos.

GRÁFICO 02 - COM QUEM MORA

0

20

40

60

80

100

120

140

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180 58%

17%

8% 7%4% 5%

1%

PAI E MÃESomente mãeSomente Pai somente TioAvósOutrosNão Responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 03 - BAIRRO

0

20

40

60

80

100

120

140

45%

1% 0%

5%

EsmeraldaSanta Cruz Santo OnofreSantos DumontSítio MorumbiCataratas InterlagosAlto AlegreAeroportoVila DioneNão responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 01 - NÚMERO DE INTEGRANTES NA FAMILIA

0

20

40

60

80

100

120

140

0%2%

13%

32%29%

13%

2%

9%

UMDOISTRÊSQUATROCINCOSEIS a DEZMAIS DE DEZNão Responderam

En

tre

vist

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os

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GRÁFICO 05 - DISTÂNCIA DA ESCOLA / CASA

0

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80

100

120

13%

35%

26%

19%

7%

-500M 501 A 1000 M1000 A 2000MMais de 2000 mNão Responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 06 - TIPO DE MORADIA

0

20

40

60

80

100

120

140

160

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20072%

18%

10%

ALvenariaMistaMadeira

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 07 - TIPO DE MORADIA

0

20

40

60

80

100

120

140

160

18059%

11%

25%

5%

PrópriaCedidaAlugadaNão responderamE

ntr

evi

sta

do

s

GRÁFICO 04 -TRANSPORTE

0

50

100

150

200

250

300

79%

4% 2% 2% 4%1%

7%

1%

á Pé Carro PróprioBicicleta Transporte coletivoÔnibus Escolar OutrosNão REsponderamNão responderam

En

tre

vist

ad

os

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GRÁFICO 08 - QUANTO TEMPO MORA NO BAIRRO

0

10

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30

40

50

60

70

7%6%

5%

14% 13%

18%

20%

9%

4%5%

1 a 3 M4 a 8 M9m a 1 Ano1 a 3 Anos4 a 7 Anos8 a 10 Anos11 a 15 Anos16 a 20 Anosmais de 20 anosNão ResponderamE

ntr

evi

sta

do

s

GRÁFICO 11 - RENDA FAMILIAR

0

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40

60

80

100

120

140

160

28%

54%

12%

5%

1% 1%

Até 1 Sálario Mínimo1 a 3 Sálario mínimo3 a 5 Sálario Mínimo5 a 10 sálario Mínimomais de 10 Sálario MínimosNão Responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 10 -OCUPAÇÃO MÃE

0

20

40

60

80

100

120

28%

2%

19%

45%

6%

Desempregado Primário SecundárioTerceário Não responderam

En

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vist

ad

os

GRÁFICO 09 - OCUPAÇÃO PAI

0

20

40

60

80

100

120

10%9%

36%

42%

3%

Desempregado Primário SecundárioTerceário Não responderam

En

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vist

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GRÁFICO 12 - TEMPO DE EMPREGO PAI

0

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40

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90

24%

18%16%

11%

27%

5%

Menos de 1 Ano1 Ano 3 a 5 anos 5 a 7 Anos Mais de 7 anos Não responderam

En

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vist

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os

GRÁFICO 13 -TEMPO DE EMPREGO MÃE

0

5

10

15

20

25

30

35

40

22%

12% 13%

8%

22% 22%Menos de 1 Ano1 Ano 3 a 5 anos 5 a 7 Anos Mais de 7 anos Não responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 14 – ESCOLARIDADE DO PAI

0

20

40

60

80

100

120

140

14%

49%

13%

1%

15%

5%

1% 0%

Não alfabetizados1º Grau incompleto1º grau completo2º Grau incompleto2º grau completoEnsino superior incompletoEnsino Superior completoNão responderam

En

tre

vist

ad

os

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GRÁFICO 15 - ESCOLARIDADE DA MÃE

0

20

40

60

80

100

120

140

15%

44%

11%9%

11%

5%3%

1%

Não alfabetizados1º grau incompleto1º grau completo2º grau incompleto 2º grau completo Ensino superior incompleto Ensino superior completoNão responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 16 - SEXO

0

20

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60

80

100

120

140

160

180 58%

40%

2%

FemininoMasculinoNão Responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 17 - ESTADO EM QUE O ALUNO NASCEU

0

50

100

150

200

250 90%

3%0% 1% 0% 1%

4%

PRSPSCMTMSRSPBPYNão Responderam

En

tre

vist

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os

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17

GRÁFICO 19 - ESTADO DE ORIGEM MÃE

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200 85%

2%6%

1% 1% 0%

PRSPSCMGRSBHMT

En

tre

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ad

os

GRÁFICO – 20 RELIGIÃO

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

20069%

15%

1% 0%

6%9%

CatólicoProtestanteEvangélicaOutraNão praticantenão responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 18 - ESTADO DE ORIGEM PAI

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

20086%

2% 4% 3% 1% 0%

PRSPSCMGRSBHMT

En

tre

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18

GRÁFICO 21 - ITENS QUE POSSUI EM CASA

0

50

100

150

200

250

300

10%

7%

1%

15%

13%

14%

12%

5%

8%

1%

8%

6%

Telefone Móvel Computador Assinatura de RevistaGeladeiraEnergia ÉletricaTV

Água TratadaInternetAutomóvel

TV a CaboRede de esgotoTelefone fixo

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 22 - QUE MAIS TE PREOCUPA NA ESCOLA

0

50

100

150

200

250

30086%

8%

2% 3% 1%

Violência Falta de estruturafuncionárioOutrosNão responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 23 - REUNIÃO NA ESCOLA

0

20

40

60

80

100

120

22%

40% 39%

Segunda -Feira (Noite) Quarta - Feira (Noite)Sábado (Tarde)

En

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19

3.4 PERFIL SÓCIO-ESCONÔMICO E CULTURAL DOS FUNCIONÁRIOS

Participaram da pesquisa 12 colaboradores nas funções Técnico

Administrativo e Agente de Apoio, dos quais 58% são estatutários, 25% PSS,

e 17% não responderam sobre seu vínculo empregatício com o Estado.

(gráfico1)

A maioria destes servidores concluíram o Ensino Superior 33%, o

mesmo percentual de funcionários possui o Ensino Médio Completo.

Percebe- se um nível de escolaridade elevado quando é registrado que 17%

deles possuem especialização e somente 8% possuem o Ensino Médio

Completo.(gráfico 2)

GRÁFICO 24 - SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO A ESCOLA

0

10

20

30

40

50

60

70

80

25%

33%

7% 8%

5%

8%

4%

11%

ProfessoresEnsinoProjetosMerendafuncionáriosEstrutura SegurançaNão Responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 25 - PROBLEMAS NO BAIRRO

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180 29%

26%

15%14%

12%

4%

SaúdeSegurança EducaçãoAmbientaisUrbana Não responderam

En

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vist

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os

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20

Nota- se que é um quadro de funcionários iniciantes na função, onde

58% estão exercendo a atividade há menos de 5 anos, 8% passaram de 5

anos e 33% estão na função há mais de 10 anos. Há pouca rotatividade entre

esse grupo de educadores, o que facilita a realização de seu trabalho com a

comunidade escolar. (gráfico 3)

Dos profissionais que pertencem a esse quadro 83% são naturais do

Estado do Paraná, 8% do RS e 8% do Espirito Santo. (gráfico 4)

Chama a atenção que embora o nível de escolaridade seja alto, o

tempo despendido à leitura, é pouco. Dos entrevistados, 25% não leem

livros, 25% leem 2 a 4 livros por ano, 25% leem entre 5 a 7 livros, somente

8% leem mais que 10 livros por ano e 17% não responderam. 50% dos que

realizam leitura optam por livros de educação, 8% às vezes optam por títulos

relacionados a educação, 25% não fazem leituras referentes a educação e

17% não responderam.(gráfico 5)

A maioria no quadro de funcionários são casados, chegando a um

percentual de 58%, solteiros e divorciados somam 17% e contamos com 8%

de funcionários que se encontram na situação “separado”.(gráfico 6)

A família de nossos funcionários não são numerosas, mas 90% deles

têm filhos e quanto ao número de filhos temos: 38% possuem 1 filho, 25%

possuem 2 filhos e 38% possuem 3 filhos.(gráfico 7)

Como se percebe na pesquisa, a maioria gosta de morar em casa,

somando 92% morando em casas e apenas 8% morando em apartamentos. A

moradia de nossos funcionários 83% moram em casa própria e 17% pagam

aluguel.(gráfico 8)

Quanto ao lazer de nosso quadro de funcionários: 16% gostam de ir ao

cinema, 16% passeiam em clubes, 11% fazem caminhadas, 5% se divertem

dançando, 21% realizam viagens, 16% optam por uma boa leitura, 15%

navegam na internet e 11% não responderam.(gráfico 9)

Podemos observar que 75% dos nossos funcionários são católicos, 17%

protestantes e 8% não responderam.(gráfico 10)

Com relação a prática esportiva, 60% praticam caminhadas, 20%

academias e 20% não praticam nenhum tipo de esporte.(gráfico 11)

Como leitores, nossos funcionários lêem livros relacionados a

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21

educação, na seguinte porcentagem 50% sim, 25% não, 8% às vezes e 17%

não responderam.(gráfico 12)

Porém quando se trata de mudança de gêneros literários, 12% leêm

revistas, 6% jornais, 18% contos, 6% gostam da literatura brasileira, 6%

livros religiosos, 6% livros espíritas, 12% livros de auto- estima, 6%

crônicas, 6% literatura estrangeira e 24% não responderam.(gráfico 13)

GRÁFICO 1 – SITUAÇÃO FUNCIONAL

0

1

2

3

4

5

6

7

858%

25%

17%

EstatutarioPSSNão responderam

En

tre

vist

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os

GRÁFICO 2 - ESCOLARIDADE

0

2

4

6

8

10

12

8% 8%

33% 33%

17%

Ens. Fund. IncompletoEns. Médio IncompletoEns. Médio CompletoEns. SuperiorEspecialização

En

tre

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os

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22

GRÁFICO 3 - TEMPO NA FUNÇÃO

0

2

4

6

8

10

12

58%

8%

33%

Menos de 5 anosEntre 5 e 10 anosEntre 10 e 20 anos

En

tre

vist

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os

GRÁFICO 4 - ESTADO DE ORIGEM

0

2

4

6

8

10

12

83%

8% 8%

PRRSES

En

tre

vist

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os

GRÁFICO 5 - QUANTIDADE DE LIVROS LIDOS/ANO

0

2

4

6

8

10

12

25% 25%

8%

25%

17%

DE 2 A 4DE 5 A 7MAIS QUE 10NENHUMNÃO RESPONDERAM

En

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vist

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GRÁFICO 6 - ESTADO CIVIL

0

2

4

6

8

10

12

17%

58%

17%

8%

SOLTEIROCASADODIVORCIADOSEPARADO

En

tre

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os

GRÁFICO 8 -TIPO DE MORADIA

0

2

4

6

8

10

12 92%

8%

CASAAPTO

En

tre

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os

GRÁFICO 7 – FILHOS

0

1

2

3

4

5

6

42%

25%

33%

01 filho02 filhos3 filhos

GRÁFICO 9 - LAZER

0

2

4

6

8

10

12

16% 16%

11%

5%

21%

16%

1 5%

11%

CINEMACLUBESCAMINHADASDANÇAVIAGENSLEITURASINTERNETNÃO RESPONDERAM

En

tre

vist

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GRÁFICO 10 - RELIGIÃO

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1075%

17%

8%

CatólicaProtestanteNão Responderam

En

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os

GRÁFICO 11 - ESPORTES PRATICADOS

0

1

2

3

4

5

6

7

20% 20%

60%

CaminhadaAcadêmiaNão Praticante

En

tre

vist

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os

GRÁFICO 12 - LIVROS RELACIONADOS A EDUCAÇÃO

0

1

2

3

4

5

6

750%

25%

8%

17%

SIM NÃOAS VEZESNÃO RESPONDERAM

En

tre

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25

3.5 PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL DOS DOCENTES:

O colégio conta com 42 professores, 46% são estatutários, 51% PSS e

2% não responderam sobre o seu vínculo empregatício com o Estado.

(Gráfico1)

A maioria dos professores possuem especialização, somando 80%, 10%

já concluíram mestrado, 7% possuem Ensino Superior completo e apenas 2%

estão concluindo o Ensino Superior.(gráfico 2)

Nota- se que a maioria dos professores estão exercendo a profissão há

mais de 10 anos, onde 39% estão na função de 10 a 20 anos, 27% de 5 a 10

anos, 27% também encontram- se na função há menos de 5 anos e 7% se

dedicam à educação ha mais de 20 anos.(gráfico3)

Dos professores que pertencem a esse quadro, 75% são naturais do

Estado do PR, 8% do Estado de São Paulo, 5% do RS, 3% da Paraíba, 3% do

Pará, 5% de Santa Catarina e 3% do Mato Grosso do Sul.(gráfico4)

50% dos professores são casados, 33% solteiros, 12% são divorciados,

2% são viúvos e 0% de união estável. (gráfico 5)

Foi observado também que a maior parte dos professores 35%, não

possuem filhos, 30% possuem apenas 1 filho, 25% dois filhos e apenas 10%

possuem 3 ou mais filhos. (gráfico 6)

Como constatado na pesquisa dos professores 76% residem

preferencialmente em casas e 24% optam por morar em apartamentos, 79%

possuem residência própria e 21% moram de aluguel. (gráfico 7)

Nos momentos de lazer 25% de nossos docentes preferem ler, 20%

viajar, 19% fazem caminhadas, 15% gostam de ir ao cinema, 7% optam por

passar seu tempo livre em clubes, 14% realizam outras atividades. (gráfico

8)

Em relação a religião de nossos professores, 73% se dedicam ao

catolicismo, 10% são protestantes, 5% são espíritas, 10% não praticam

nenhuma religião e 3% não responderam. (gráfico 9)

A opinião de 61% de nossos docentes sobre a educação em nosso país

nos últimos dez anos piorou, 29% acredita em melhoras e 10 % não

especificou. (gráfico10)

Desses 61% que acreditam que a educação piorou, a maioria alega

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26

que a falta de interesse dos alunos é o maior motivo da queda educacional,

em 2º lugar verifica- se a indisciplina, em 3º lugar a falta de estrutura

familiar seguida pela falta a priori da família em relação à educação. Em 5º

lugar acredita- se na falta ou pouco apoio do governo. Em 6º lugar leis que

não garantem apoio à educação e em último lugar a falta de valorização de

nossos docentes.( gráfico 10.1)

Dos 29% que acreditam na melhoria da educação nos últimos 10 anos,

45% atribui essa melhora a tecnologia, 25% às capacitações dos

professores, 20% à estrutura física da escola e empatando em 5% aos

investimentos e informação. (gráfico 10.2)

Os esportes praticados pelos docentes empatam em 21% que preferem

jogar futebol e fazer caminhadas, seguidos por 12% que optam por

musculação e vôlei, 6% corridas e 27% outros esportes não especificados.

(gráfico 11)

As sugestões para aperfeiçoamento dos docentes ficaram em 29%

que optaram por mais capacitações, 17% sugeriram mais encontros para

discussões, 11% uma melhor preparação para os professores, 6% novos

conteúdos, 3% cursos on-line e 34% não responderam a questão.(gráfico 12)

Com relação a opção por uma especialização, 7% preferem a área de

Pedagogia, 4% preferem Geografia, 41% em outras áreas, 19% não tem

intenção de se especializar, 7% pretendem fazer mestrado, 4% pensam em

um doutorado ou PDE.(gráfico 13)

De acordo com a pesquisa, 44% dos professores lêem de 1 a 4 livros

por ano, 26% de 5 a 7 livros , 24% de 10 a 15 livros e apenas 6% de 15 a 20

livros por ano.(gráfico 14)

Desses livros lidos 86% deles são relacionados à educação e 14% são

de outros assuntos.(gráfico 15)

Em relação aos gêneros de leitura 12% preferem literatura

brasileira, 7% gostam de revistas e leituras científicas, 19% política e

religião e 62% optam por gêneros diversos.(gráfico 16)

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GRÁFICO 01- SITUAÇÃO FUNCIONAL

0

5

10

15

20

25

46%

51%

2%

EstatutárioPSSNão responderam

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 3 - TEMPO DE PROFISSÃO

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

27% 27%

39%

7%

Menos de 5 anosDe 5 a 10 anosDe 10 a 20 anosMais de 20 anos

En

tre

vist

ad

os

0

5

10

15

20

25

30

35

40

77%

9%7% 7%

GRÁFICO 2 - ESCOLARIDADE

EspecializaçãoMestradoSuperior CompletoSuperior Incompleto

En

tre

vist

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os

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28

GRÁFICO 4- ESTADO DE ORIGEM

0

5

10

15

20

25

30

3575%

5%8%

3% 3%5%

3%

PRRSSPPBPASCMSE

ntr

evi

sta

do

s

GRÁFICO 6 - Nº DE FILHOS

0

2

4

6

8

10

12

14

16

30%

25%

10%

35%

1 FILHO2 FILHOS3 FILHOSNENHUM

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 5 – ESTADO CIVIL

0

5

10

15

20

25

50%

33%

12%

2%

CasadoSolteiroDivorciadoViúvoUnião Estável

En

tre

vist

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os

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29

GRÁFICO 7 - TIPO DE MORADIA

0

5

10

15

20

25

30

35

40

21%

79%

AluguelPrópria

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 7 -TIPO DE MORADIA

0

5

10

15

20

25

30

3576%

24%

CasaApto

En

tre

vist

ad

os

0

5

10

15

20

25

30

25%

20%19%

15%

7%

14%

GRÁFICO 8 - LAZER

LeituraViagemCaminhadasCinemaClubesOutras atividades

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 09 - RELIGIÃO

0

5

10

15

20

25

30

35

73%

10%5%

10%

3%

CatólicoProtestanteEspiritismoNão praticanteNão responderam

En

tre

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os

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30

GRÁFICO 10 - EDUCAÇÃO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS

0

5

10

15

20

25

30

29%

61%

10%

MelhorouPiorouNão Especificou

En

tre

vist

ad

os

MOTIVOS (+)

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

1045%

5%

20%

25%

5%

TecnologiaInformaçãoEstruturaCapacitaçõesInvestimentosE

ntr

evi

sta

do

s

MOTIVOS ( - )

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

IndisciplinaEstrutura Famíliar

Apoio do GovernoNão prioriza a Educação

Sem InteresseFalta de Valorização dos ProfessoresLeis Conta

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 11- PRÁTICAS ESPORTIVAS

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

21% 21%

12% 12%

6%

27%

FutebolCaminhadasMusculaçãoVolêiCorridaOutrosE

ntr

evi

sta

do

s

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31

GRÁFICO 13- ESPECIALIZAÇÃO QUE GOSTARIA DE REALIZAR

0

2

4

6

8

10

12

4%

7% 7% 7% 7%

4% 4%

41%

19%

GeografiaPedagogiaInclusãoMatématicaMestradoDoutoradoPDEOutrosNenhum

En

tre

vist

ad

os

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

2043%

26%24%

7%

GRÁFICO 14 - Nº DE OBRAS LIDAS ANUALMENTE

DE 1 a 4 livrosDe 5 a 7 livrosDe 10 a 15 livrosDe 15 a 20 livros

En

tre

vist

ad

os

GRÁFICO 12 - SUGESTÕES PARA MELHORAR O APERFEIÇOAMENTO DO PROFESSOR

0

2

4

6

8

10

12

14

29%

3%

17%

6%

11%

34%

+ CapacitaçãoCursos on line+ Encontros para discussõesConteúdos NovosProf. melhor preparadoNão Responderam

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32

3.6 RECURSOS HUMANOS (ANO BASE – 2010)

Professor- FormaçãoAfonso Monteiro- Filosofia- Especialização em Filosofia, Política e Pedagogia

Ana Maria de Lima- Ciências do 1º grau com habilitação em Biologia-

Especialização em Educação Ambiental

Anastácia Gurkevicz- Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Inglesa-

Especialização em Língua Portuguesa, Teoria e Prática

Angela Andréia Delazeri- Ciências Contábeis, Matemática- Especialização

Carlos Ernesto Pastri- Educação Física

Cinthia Elizabet Otto Rolla- Artes Visuais

Cristiane de Carvalho- Matemática

Cristiano Neri- Ciências Sociais com Habilitação em Sociologia –

GRÁFICO 15- LIVROS RELACIONADOS A EDUCAÇÃO

0

5

10

15

20

25

30

35

4086%

14%

SIM NÃO

En

tre

vist

ad

os

0

5

10

15

20

25

30

62%

7%

19%

12%

GRÁFICO 16 - OPÇÕES DE LEITURA

Gneros diversosRevistas e Leit. Científicas Política e ReligiãoLiteratura Bras.

En

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vist

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os

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Especialização em Cultura Afro-brasileira e Indígena

Daduzi Maris Celant- Letras Língua Portuguesa e Língua Inglesa –

Especialização em Interdisciplinariedade na Escola

Danielle Camargo- Ciências Biológicas- Especialização Biotecnologia e

Saneamento

Edilene Fernandes da Cunha- Matemática com ênfase em Informática-

Especialização em Ensino de Matemática

Eliane Carulli- História- Especialização em Fundamentos da Educação

Elisangela Lopes Galvão- Educação Física- Especialização

Elizabeth Vieira de Jesus- Geografia- Especialização em Educação Especial

na Educação Inclusiva

Eva Valdivina Cordeiro Montibeler- Letras – Especialização em Literatura e

Ensino

Evaldo Martins Santana Filho- Educação Física

Everthon Zahlfeld Quaresma de Morais- Letras Língua Portuguesa,

Espanhola e Respectivas Literaturas- Especialização em Língua Espanhola

Estela Mari Tomazelli Silveira Menezes- Letras língua Portuguesa e Inglesa-

Especialização em Língua Portuguesa, Educação Especial e Docência do

Ensino Superior.

Fatima Francisco Alegre- Letras Língua Portuguesa, Inglesa e Respectivas

Literaturas- Especialização em Língua Portuguesa e Inglesa

Fernanda Mohr- Ciências Biológicas com ênfase em Biotecnologia-

Especialização em Biotecnologia e Gestão Ambiental e Recursos Hídricos

Gilson Aparecido de Paula- Educação Física

Graziele Kerber- Educação Física- Especialização em Recreação,

Alongamento e Flexibilidade, Futsal e Ginástica Laboral

Helysson Rodrigues Gonella- Ed. Física- Especialização em Ed. Física

Ieda Lucia Possamai- Letras Língua Portuguesa e Inglesa- Especialização em

Língua Portuguesa, Teoria e Prática

Inez Daneluz de Souza- História- Especialização em Ensino de Geografia

Israel da Luz- Arte

Janete Wenceslau Marques- Ciências da Matemática – Especialização em

Ensino da Matemática

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Juarez de Oliveira- Filosofia- Especialização em Filosofia, Educação e

Existência

Jussara Aparecida Trigo- Letras- Especialização em Educação Especial-

Especialização em Português, Teoria e Prática

Katia Simone Campanhoni- Educação Física- Especialização em

Administração, Supervisão e Orientação Escolar

Katiuscia Maria Potrich Costa- Ciências Plenas com Habilitação em Biologia-

Especialização em Educação Especial

Leandro Alfredo Beilner- Ed. Física- Especialização em Ed. Especial

Leila Adriana Virtuoso- Letras- Especialização em Metodologia do Ensino

Leodefane Bispo da Silva- Historia- Especialização em Historia

Lidiane Silvestre da Silva- Filosofia

Magali Aparecida Bulla- Ciências- Matemática

Marciana Pelin Kliemann- Licenciatura em Matemática- Tecnologia em

processamento de dados- Especialização em Educação Especial

Marcio Prestes Lopes- Educação Física- Especialização em Educação Física

Maria Carolina Taciana Naibo- Ciências Biológicas

Marilene Tonin- Ciências-Matemática- Especialização em Ensino da

Matemática

Neiton Cezar Isquierdo- Matemática- Especialização em Ensino da

Matemática

Neiva Terezinha Stum- Ciências do 1º Grau com habilitação em Biologia-

Especialização em Metodologia do Ensino e Aprendizado de Ciências no

processo educativo

Nelci Zeretzki Reinehr- Licenciatura em Física- Especialização em Ciências,

Física, Química e Biologia

Neuri Adilson Scherer- Matemática- Especialização

Paulo Rogerio de Araújo-Geografia- Mestrado

Rosângela de Fátima Schram Takase- Licenciado em Pedagogia

Roseli Aparecida Hensel Trentin- Letras Língua Portuguesa Inglesa e

Respectivas Literaturas- Especialização em Arte na educação

Sabana Aparecida Constantino- Artes Visuais

Sara Maciel de Souza- Letras- Especialização em Administração e

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Orientação Escolar

Simone Licurgo Reis- Ciências Biológicas- Especialização em Ciências

Morfofisiológicas

Sueli Satie Ishikawa- História- Especialização em Ensino de História e

Geografia

Terezinha Fatima Rigotti- Letras Português- Especialização em Gestão

Escolar

Tiago Coutinho Santos- Ed. Física

Tuane Samara Farias Alves- Matemática- Especialização

Equipe administrativa:

Função- Formação

Direção – Elza Dolores Batistela Nichetti- Língua Portuguesa e Literatura-

Especialização Orientação, Supervisão e Administração Escolar e Prática de

Ensino de Língua Portuguesa

Direção Auxiliar – Leila Adriana Virtuoso-Letras- Especialização

Secretária: Marislei Lanzarini Steinbach- Educação Física

Téc. Administrativo- Secretaria Andréia Duarte de Oliveira- Ensino Médio

Completo

Téc. Administrativo- Biblioteca Inês Suchecki- Letras Língua Portuguesa e

Língua Espanhola, Administração

Téc. Administrativo- Secretaria e Biblioteca Jocele Prado- Ciências

Contábeis

Téc. Administrativo: Giseli Horn- Letras Língua Portuguesa, Língua

Espanhola e Respectivas Literaturas

Téc. Administrativo- Secretaria- Sandra Fiori- Pedagogia

Equipe Pedagógica:

Função- Formação

Manhã: Rosangela de Fátima S. Takase- Pedagoga- Licenciado em

Pedagogia

Silvana Crusaro Acco- Pedagoga- Licenciado em Pedagogia-

Especialização

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Tarde: Silvana Crusaro Acco- Pedagoga- Licenciado em Pedagogia-

Especialização em Metodologia do Ensino das Séries Iniciais

Luceide Gorete Thibes- Pedagoga- Licenciado em Pedagogia-

Especialização em Metodologia do Ensino das Séries Iniciais

Noite: Francisca Firmino da Silva- Pedagoga- Pedagogia- Especialização em

Ed. Infantil, Pré Escola e Alfabetização

Agente Educacional I- Formação:

Clarice de Fátima Peternella- História

Eveline Elisabete Pauli- Ensino Médio Normal

Giselle Fernandes- Fundamental Completo

Maria Agostini- Ensino Médio Completo

Nazira Rodrigues de Souza- Ensino Fundamental Incompleto

Zélia da Silva Francisco- Ensino Médio Completo

Cozinha: Prazede Alfer- Fundamental Incompleto

Cozinha: Zélia Mendes Ferreira- Fundamental Incompleto

3.7 APOIO DE GESTÃO

3.7.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF

Presidente: Juarez Neris da Rocha

Vice- Presidente: Silvana Aparecida da Silva

1ª Secretária: Sara Maciel de Souza

2ª Secretária: Inês Daneluz de Souza

1º Tesoureiro: Maria Aparecida de Sousa

2º Tesoureiro: Madalena Célia Pires

1º Diretor Sócio- Cultural-Esportivo: Tiago Coutinho Santos

2º Diretor Sócio- Cultural-Esportivo: Inês Sucheki

Conselho Deliberativo e Fiscal:

Mestres:

1º Mestre: Janete Wenceslau Marques

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2º Mestre : Neiton Cezar Isquierdo

Colaboradores:

Funcionários:

Andreia Duarte de Oliveira

Zélia Mendes Ferreira

Pais:

Jair João Kovalski

Andreia Farias Guerra

Jasoé Tonet Souza

Valdecir de Proença

3.7.2 Conselho Escolar

Diretora:

Presidente do Conselho: Elza Dolores Batistela Nichetti

Representantes da equipe pedagógica:

Francisca Firmino da Silva

Luceide Gorete Thibes dos Reis

Representantes dos funcionários administrativos:

Jocele Prado

Marislei Lanzarini Steinbach

Representantes dos funcionários de serviços gerais:

Prazede Alflen

Clarice de Fatima Peternela

Representantes dos professores do Ensino Fundamental:

Marilene Tonin

Terezinha de Fátima Rigotti

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Representantes dos professores do Ensino Médio:

Sueli Satie Ishikawa

Everton Zahefeld Quaresma de Morais

Representantes dos pais do Ensino Fundamental:

Sérgio Lopes da Silva

Neusa Aparecida Nogueira

Representantes dos pais do Ensino Médio:

Izabel Borba Carpenedo

Geni Fatima Mazzoline

Representantes dos alunos do Ensino Fundamental:

Sérgio Lopes da Silva

Neusa Aparecida Nogueira

Representantes dos alunos do Ensino Médio:

Izabel Carpenedo

Geni Fátima Mazzoline

Representantes do Grêmio Estudantil:

Ana Priscilla Gonçalves Carvalho

Leidimara Theje Sshilreff

Representante da Comunidade:

Conselheiro: Josué Oliveira de Souza

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4. RECURSOS

4.1 RECURSOS FINANCEIROS

O Estabelecimento de Ensino atualmente conta com o apoio do

FUNDO ROTATIVO, através de 10 parcelas mensais no valor aproximado de

R$ 1.325,00 (um mil trezentos e vinte e cinco reais) para aquisição de

materiais de consumo e também 04 parcelas no mesmo valor para prestação

de serviços. Há também um programa anual oriundo do Governo Federal,

chamado Dinheiro Direto na Escola, cuja verba é repassada anualmente é

estabelecida de acordo com o número de alunos do Censo do ano anterior, e

ainda com apoio da APMF, através de arrecadação por meio das promoções

realizadas, sendo estes recursos destinados à manutenção física e didático-

pedagógica da escola.

4.2. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

Nº de salas de aula

Permanentes

Provisórias

Quadra de esportes

Sem cobertura

Com cobertura

Não possui

Total de área construída

1733,22m2

Pátio coberto

Sim

Não

Ginásio de esportes

Sim

Não

Cantina Comercial

Sim

Não

Salão/Auditório

Sim

Não

Residência p/ caseiro

Sim

Não

Sala de professores

Própria

Adaptada

Não possui

Secretaria

Própria

Adaptada

Não possui

08

00

00

01

00

X X X

X

X X X

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Sala de Coordenação

Sim

Não

Sala de direção

Sim

Não

Biblioteca

Sim

Não

Sala de recursos

Sim

Não

Laboratório de informática

Sim

Não

Laboratório de ciências

Sim

Não

X X X

X X X

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5. ORGANOGRAMA

APMFAPMF

SEEDSEED

CONSELHO ESCOLAR

CONSELHO ESCOLAR

GRÊMIO ESTUDANTIL

GRÊMIO ESTUDANTIL

PROFESSORESPROFESSORES

AGENTE EDUCACIONAL

II

AGENTE EDUCACIONAL

II

PROFESSOR PEDAGOGO

PROFESSOR PEDAGOGO

AGENTE EDUCACIONAL

I

AGENTE EDUCACIONAL

I

DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR

DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR

NRENRE

ALUNOSALUNOS

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6. OBJETIVOS EDUCACIONAIS

6.1 OBJETIVO GERAL DA EDUCAÇÃO

Propiciar ao indivíduo condições para seu pleno desenvolvimento, para

o exercício da cidadania, de forma que ele possa interpretar, interferir e

transformar sua realidade, demonstrando a detenção de conhecimento,

autonomia, visão prospectiva, política e social.

6.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL

Fornecer subsídios pedagógicos à todos os educandos que possuem

deficiências sensorial, mental ou física ou ainda especificidades que

necessitem de atendimento especializado.

6.3 ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental tem como proposta a formação do homem-

crítico, que é consciente de sua realidade social, que é conhecedor de seus

direitos, bem como comprometido com seus deveres.

6.4 ENSINO MÉDIO

Objetiva- se uma formação consistente na qual o aluno possa se

apropriar dos conhecimentos historicamente construídos, desenvolvendo um

olhar crítico e reflexivo sobre essa apropriação e que por outro lado

possibilite uma compreensão das situações que marcam o atual período

histórico e afetam as relações sociais e de trabalho.

Em trabalho coletivo o corpo docente, discente e demais membros da

comunidade escolar terão como objetivos:

compreender a vida escolar como participação no espaço público,

utilizando os conhecimentos adquiridos na construção de uma

sociedade justa e democrática.

assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando os

diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação.

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construir uma imagem positiva de si, de respeito próprio e

reconhecimento de sua capacidade de escolher e de realizar seu

projeto de vida.

adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas,

repudiando as injustiças e discriminações.

exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de

discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos da criança,

adolescente ou cidadão.

adotar posturas na escola, em casa, em sua comunidade que levem a

interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis

compreendendo que os problemas ambientais interferem na qualidade

de vida das pessoas.

conhecer e utilizar formas de intervenção sobre os fatores

desfavoráveis à saúde presentes na realidade em que vive, agindo com

responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.

compreender saúde como direito de cidadania, valorizando as ações

voltadas para sua promoção, proteção e recuperação.

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7. PRÍNCIPIOS NORTEADORES

Para nortear as práticas pedagógicas deste estabelecimento foram

adotados os princípios previstos no artigo 3º da LDB 9394/96 que

estabelece:

• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o

pensamento, a arte e o saber;

• Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;

• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;

• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

• Valorização do profissional da educação escolar;

• Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

• Garantia de padrão de qualidade

• Valorização da experiencia extraescolar;

• Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sociais.

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8. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS PSICOLOGICOS E PEDAGÓGICOS

A escola pública do estado do Paraná vem passando por momentos

nunca vistos em sua história. O período que estamos vivendo é de extrema

importância e em nenhum momento foram atendidos tantos alunos oriundos

das classes populares como agora. Alunos que trazem consigo realidades

sociais diferentes, sujeitos singulares inseridos neste tempo histórico de

grande significado para a educação paranaense.

Neste contexto, a escola é então, um local, de socialização, de

sistematização do conhecimento científico historicamente acumulado pela

humanidade e seu papel principal é o de instrumentalizar esses alunos

provenientes das classes populares para a conquista da hegemonia social.

A sociedade capitalista que estamos inseridos produz uma divisão

social dos conhecimentos e cabe à escola garantir a todos, indistintamente,

o acesso ao saber historicamente construído.

Cabe também a escola, segundo Saviani “viabilizar as condições de

sua transmissão e assimilação. Isso implica dosá- lo e sequência- lo, de modo

que a criança passe gradativamente do seu não- domínio ao seu domínio.”

(Saviani, 2003, p.18)

Neste entendimento é imprescindível a elaboração de um PPP que

contemple a ação educativa escolar com base em uma concepção de

conhecimento, em uma teoria da aprendizagem que supere as práticas

pedagógicas tradicionalmente centradas na reprodução das relações sociais

de classe pela imposição da ideologia dominante.

A construção do PPP requer reflexão por parte dos indivíduos

envolvidos em toda ação educativa: professores, funcionários, equipe

pedagógica direção, pais, alunos e toda a comunidade escolar.

Felizmente estas reflexões proporcionam a busca do aperfeiçoamento

dos atos pedagógicos no interior das escolas, bem como a preocupação com

a construção de uma identidade e uma coerência com as práticas

educativas, apontando assim para uma nova forma de pensar, de agir e de

construir um trabalho coletivo, contribuindo para o processo de

(re)organização da instituição.

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Busca- se, dessa forma, contribuir para a formação da autonomia

intelectual e moral dos sujeitos, tornando- os capazes de mudar sua história

como ser social inserido na sociedade.

Desde 2004, a Secretaria Estadual de Educação (SEED), vem

estruturando, com a colaboração dos professores da rede, uma organização

curricular que se contraponha aos Parâmetros Curriculares Nacionais

(PCN’s). A corrente educacional oferecida naquela época (meados da década

de 90) não valorizava a formação continuada do professor, proporcionando-

lhe, na maior parte do tempo, apenas cursos de motivação. No mesmo

período houve também um esvaziamento dos conteúdos escolares dando- se

ênfase a temas transversais e a transmissão e apropriação do conhecimento

científico, que são os alvos principais da escola, tornaram- se secundários.

As DCE’s do Estado do Paraná nos aponta um novo caminho. Um

caminho onde todos tenham acesso ao saber sistematizado e para isso se

fundamentou na Pedagogia Histórico Crítica, de cunho progressista, que

teve início por volta dos anos 70 e veio se contrapor à pedagogia oficial da

época, evidenciando seu caráter reprodutor.

Saviani, no livro Pedagogia Histórico Crítica – primeiras aproximações,

comenta que esta pedagogia:

“é o empenho em compreender a questão educacional com base no desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção pressuposta nesta visão da Pedagogia Histórico Crítica é o materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da existência humana. No Brasil, esta corrente pedagógica firma- se, fundamentalmente, a partir de 1979.” (Saviani, 2008, p.23 )

E continua:

“Pedagogia Histórico Crítica envolve a necessidade de se compreender a educação no seu desenvolvimento histórico- objetivo, por consequência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação. Esse é o sentido básico da expressão Pedagogia Histórico Crítica.” (Saviani, 2008, p.23)

Esta concepção, aponta para a possibilidade de transformação social

dos indivíduos.

Visa salientar a ação pedagógica, o trabalho e o método científico, bem

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como o desenvolvimento do ato de ensinar e aprender no movimento

dialético a partir da realidade concreta dos sujeitos envolvidos neste

processo.

Desta maneira, a nossa proposta pedagógica, se fundamenta nesta

concepção de pedagogia, proporcionando assim, a todos os envolvidos no

processo ensino-aprendizagem, uma visão de mundo mais crítica e que

possa apontar alternativas para a resolução dos problemas que envolvem o

processo educacional.

Nesta perspectiva, o homem que pretendemos formar é um ser

concreto, datado e situado historicamente e não um ser abstrato e a-

histórico. É um ser que vive em constante desenvolvimento, engajado em um

processo de devir histórico que se faz e se produz pelo trabalho que é a ação

transformadora deste sobre a natureza.

Para a formação deste homem, devemos pensar em uma escola que

compreenda uma educação pautada na concepção materialista histórica,

onde busca-se a partir da realidade concreta do aluno (empírico) a

capacidade de compreender, interpretar e transformar esta sua realidade.

Pretende-se também, um crescimento individual para sua realização pessoal,

onde ele se perceba um ser capaz, consciente de sua responsabilidade social

e agente transformador da história. Pensamos que deste modo, o aluno

passará a sentir prazer pelo saber elaborado e pela construção do saber

crítico, pois estará participando de todo processo de transformação de sua

realidade social.

Considerando o momento em que vivemos, onde as diferenças de

classes são gritantes, se faz necessária uma educação pública que insira

cada membro da sociedade, principalmente os da classe trabalhadora.

Na proposta das DCE’s, fica clara esta intenção de proporcionar aos

alunos da classe proletária, de qualquer etnia ou raça, o “acesso ao

conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos

conteúdos das disciplinas escolares.”

Os alunos, a partir de suas vivências, estarão envolvidos em todo

processo de ensino-aprendizagem, buscando, a partir do conteúdo

sistematizado, tornar-se um sujeito crítico, que busca sua realização e

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transformação enquanto pessoa inserida no contexto social da sociedade

capitalista.

Para tanto é de fundamental importância o acesso em massa da classe

trabalhadora à escola para a socialização do conhecimento:

“pois essa função da instituição escolar é especialmente

importante para os estudantes das classes menos favorecidas,

que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de

acesso ao mundo letrado do conhecimento científico, da

reflexão filosófica e do contato com a arte.” (DCE’s)

A escola que buscamos é aquela em que os educadores estejam

realmente engajados no processo ensino-aprendizagem de seus alunos. Uma

escola democrática, onde alunos e professores tenham uma relação

transformadora. Uma escola onde a realidade possa ser mudada em busca

de uma sociedade mais justa e solidária, onde haja garantia de acesso e

permanência, de igualdade de oportunidade e de crescimento acadêmico.

Para Libâneo:

[...] a contribuição da escola para a democratização está no

cumprimento da função que lhe é própria: a transmissão/assimilação

ativa do saber elaborado. Assume- se assim, a importância da

escolarização para todos e do desenvolvimento do ser humano total,

cujo ponto de partida está em colocar à disposição das camadas

populares os conteúdos culturais mais representativos do que de

melhor se acumulou, historicamente, do saber universal, requisito

necessário para tomarem partido no projeto histórico-social de sua

emancipação humana (Libâneo, 1987, p. 75).

Para a concreta efetivação desta proposta de educação, o papel do

professor é de caráter fundamental. Ele deixa de ser um simples facilitador

de conteúdos para tornar-se um mediador, sujeito ativo e participativo do

processo ensino-aprendizagem. Estudioso de sua disciplina e engajado no

ato de ensinar, o saber sistematizado deve servir de referência na

construção e organização das atividades escolares elaboradas. Com estas

características, o professor deve contextualizar o conhecimento científico,

mas sempre atento para não:

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“reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do

aluno comprometendo o desenvolvimento de sua capacidade

crítica de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos.

Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de

partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes

permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da

sistematização do conhecimento.” (DCE’s)

Para Gasparin:

“Ao assumir o papel de mediador pedagógico, o professor

torna-se provocador, contraditor, facilitador, orientador. Torna-

se também unificador do conhecimento cotidiano e científico de

seus alunos, assumindo sua responsabilidade social na

construção/reconstrução do conhecimento científico das novas

gerações, em função da transformação da realidade.”

(Gasparin, 2003, p. 113)

Para garantir ao aluno o acesso a esse conhecimento de forma

sistematizada e coerente, é necessário a elaboração por parte do professor,

do Plano de Trabalho Docente, onde estarão contidos os objetivos, critérios

e instrumentos de avaliação de forma elaborada e intencional.

A Psicologia Histórico Cultural, proposta psicológica adotada na DCE's

do Estado do Paraná e fundamentada nos pressupostos do Materialismo

Histórico Dialético, compreende o homem a partir daquilo que ele realiza,

que ele produz na sua interação com o meio em que vive, apropriando-se da

humanidade produzida historicamente, ou seja, do conhecimento histórico

acumulado.

Para esta proposta, o desenvolvimento do ser humano se efetiva do

social para o individual e a aprendizagem, segundo Vigotski “é o motor do

desenvolvimento, impulsionando-o”.

Outro fator de relevancia para o entendimento desta proposta

psicológica, é a relação entre trabalho e seres humanos. Para Engels,

Vigotski e Luria (1996, p. 88) o trabalho “é a primeira condição fundamental

de toda a vida humana, e o é em tal grau que, em certo sentido, devemos

dizer: o trabalho criou o próprio homem”.

O homem é o único ser onde sua existência não é concedida pela

natureza, mas sim o contrário, ele modifica, transforma, domina a natureza

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de acordo com suas necessidades, se diferenciando dos animais que dela

dependem para sua subsistência.

Vigotski, em seus escritos, propõe dois níveis de desenvolvimento que

são: Zona de Desenvolvimento Próximo, que pode ser entendida como o

nível onde há necessidade de mediação do professor, ou qualquer outra

pessoa com maior conhecimento que a criança e a Zona de

Desenvolvimento Atual, onde a criança consegue resolver problemas

sozinha, de forma autônoma, sem mediação de outra pessoa.

Vigotski afirma que a origem das formas superiores de comportamento

se dá na relação do homem com seu meio social e educacional e condena o

aprendizado que se dá única e exclusivamente na zona de desenvolvimento

atual, pois é neste nível que se encontra o dia a dia da criança, o empírico,

ou seja, as atividades que ela consegue realizar sozinha, sem ajuda de

outras pessoas e afirma que o bom ensino é aquele que se dá na zona de

desenvolvimento próximo, onde a mediação se faz necessária para a

transmissão e assimilação do conhecimento científico.

Para Duarte:

“Cabe ao ensino escolar, portanto, a importante tarefa de transmitir à

criança os conteúdos historicamente produzidos e socialmente

necessários, selecionando o que desses conteúdos encontra-se, a cada

momento do processo pedagógico, na zona de desenvolvimento

próximo. Se o conteúdo escolar estiver além dela, o ensino fracassará

porque a criança é ainda incapaz de apropriar-se daquele

conhecimento e das faculdades cognitivas a ele correspondentes. Se,

no outro extremo, o conteúdo escolar se limitar a requerer da criança

aquilo que já se torna-se inútil, desnecessário, pois a criança pode

realizar sozinha a apropriação daquele conteúdo e tal apropriação

não produzirá nenhuma nova capacidade intelectual nessa criança,

não produzirá nada qualitativamente novo, mas apenas um aumento

quantitativo das informações por ela dominadas”. (p. 98)

Esta proposta psicológica vem de encontro ao sugerido pelo

Materialismo Histórico Dialético que propõe ao professor que promova o

desenvolvimento da criança através dos conhecimentos oriundos de seu

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cotidiano e, por meio deles, possa interferir e articular fazendo a mediação e

a transmissão do conhecimento científico, filosófico e estético acumulados

pela humanidade no decorrer de sua história.

Podemos concluir que o PPP é o ponto de partida das instituições

educacionais. É nele que está inserida a proposta de educação que melhor

atende a realidade social do aluno. Para isso, é necessário que se conheça

sua “clientela”, suas experiências, seus valores, seus anseios para que

estratégias possam ser pensadas e trilhadas.

Nesta proposta devemos pensar uma educação de caráter

democrático, coletivo, político e formador, oportunizando aos indivíduos

uma visão de mundo crítica, onde possam ser agentes de sua própria

realidade, podendo nela intervir e modificá- la.

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9. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

9. 1 Ambientes pedagógicos

9.1.1 Biblioteca escolar

A biblioteca escolar promove um serviço de apoio ao aprendizado, sua

ferramenta é a informação, possibilitando aos aluno construir um novo

universo depois de ter contato com livros, revistas, atlas entre outros

materiais.

O acesso ao acervo pela comunidade escolar é supervisionado por um

técnico-administrativo que exerce a atividade de bibliotecário. Este

profissional auxilia os estudantes, professores, funcionários e comunidade

escolar, na busca pelo material desejado bem como na pesquisa e leitura de

interesse.

Em nossa biblioteca, as atividades de leitura são bem aceitas e o

contato com os livros acontece semanalmente. As pequisas em contra turno

são agendadas antecipadamente, como forma de melhor organização do

trabalho. Segundo o Manifesto/ Ilfa/ Unesco/ Biblioteca Escolar (2002 p.4) a

missão da biblioteca escolar é “ promover serviços que apoiem o ensino e

aprendizado da comunidade escolar, oferecendo- lhes a possibilidade de se

tornarem usuários críticos da informação em todos formatos e meios”.

A biblioteca localiza- se no bloco administrativo. As estantes de livros,

estão disposastas próximas as paredes laterais e ao fundo da sala, tendo

ainda mais duas prateleiras isoladas, com livros referente a Biblioteca do

Professor. Cada estante, está organizada por gêneros literários: (infanto

juvenil, juvenil, literatura brasileira, estrangeira, contos, crônicas, poesias,

etc. No centro da sala, encontram-se nove mesas com quatro cadeiras, cada

para os alunos se acomodarem durante as aulas de leitura. O espaço físico

está bem planejado e organizado. O local é arejado e bem iluminado.

Nossa biblioteca conta com mais de 5.000 exemplares, uma gibi teca

com 120 gibis, 200 DVDs pedagógicos e mais de 400 revistas e jornais.

Ainda quanto à estrutura da biblioteca, observamos que a instituição está

inserida no Projeto Biblioteca do Professor, pertinente ao Governo do Estado

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do Paraná e que teve o processo de implantação iniciado no ano de 2003,

com a escolha dos títulos sendo realizada pelos próprios professores,

visando fornecer materiais de estudo e pesquisa para professores,

contemplando as áreas do conhecimento, bem como aspectos curriculares

específicos relacionados, por exemplo, à Educação Especial, Educação de

Jovens e Adultos, Educação Infantil, formação pedagógica, entre outros.

Cabe à escola propiciar momentos onde os alunos tenham contato e

possam assim se tornar leitores assíduos, mas para isso a biblioteca deve

estar fisicamente preparada, com variedade e organização para que as

pesquisas e leitura sejam bem desenvolvidas.

9.1.2 Laboratório de informática

O laboratório de informática tem por finalidade auxiliar no

desenvolvimento de conteúdos e de atividades escolares, onde o aluno com

essa ferramenta pesquisa e experimenta diferentes situações que auxiliam

no seu aprendizado, dá ao aluno uma visão enriquecida do conteúdo,

somando o que é aprendido na sala de aula e o que é aprendido no

laboratório de informática.

Nosso laboratório de informática é orientado por um técnico-

administrativo que tira dúvidas quanto ao uso de programas, o técnico

também garante a conservação dos equipamentos.

O professor em cada aula faz seu planejamento e agendamento prévio

do local. Durante aula o professor orienta e acompanha os alunos quanto

aos cuidados a serem tomados dentro do laboratório de informática e sites

nos quais os alunos devem realizar as pesquisas.

Quanto as instalações, nosso laboratório é bem amplo e conta com o

total de 35 computadores, sendo 20 provenientes do Paraná digital e 15

provenientes do Proinfo, sendo um local arejado, com boa iluminação, as

mesas um total de 19 e cadeiras um total de 38 estão dispostas lado a lado

facilitando assim que o professor visualize todos os alunos durante a aula.

9.1.3 Laboratório de Química, Física e Biologia

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É utilizado principalmente pelas disciplinas de Ciências, Química,

Física e Biologia. É um ambiente escolar onde os alunos juntamente com os

professores realizam seus experimentos relacionados aos conteúdos

estudados em sala, com maior ênfase no saber científico. São utilizados as

vidrarias e ou materiais necessários as aulas, com o cuidado e manejo

necessário a não causar acidentes ou até mesmo o experimento não ser

proveitoso.

O professor antes de levar seu aluno para aula prática, vai ao

laboratório, verifica se há o material/ vidraria disponível e deixa tudo no

lugar e uma auxiliar faz a manutenção desta vidraria, durante a aula o

professor acompanha, desenvolve e orienta os alunos.

O laboratório dispõe de 4 mesas de concreto, 5 pias, 40 banquetas, 2

armários, 1 extintor de incêndio, 1 chuveiro, 1 capela, 1 quadro de giz, 20

mapas para área de Ciências/ Biologia, tabelas periódicas, um total de 155

vidrarias e equipamentos, 1 modelo de célula eucarionte em acrílico e um

torso humano, sendo um laboratório bem equipado limpo, amplo e arejado

que atende as necessidades da escola.

9.2 PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

A consciência de quem somos nos permite projetar o que precisamos

ser para atingir a efetivação da tarefa educativa. A escola do futuro será

competente à medida que se tornar democrática, que esteja a serviço de

todos os cidadãos, rompendo com a seletividade e atingir o equilíbrio entre

os valores, as habilidades e conhecimento. Definir metas, é o primeiro passo

para tornarmos esta escola real.

Na Área Pedagógica a escola tem como metas:

o conhecimento sendo apropriado, analisado, sistematizado e

produzido pelos educadores e educando de forma coletiva e sem

discriminação de condição social, emocional, física e intelectual;

a viabilização e efetivação deste projeto político pedagógico;

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o assessoramento a todos os setores e/ou comunidade escolar sempre

que houver necessidade;

o comprometimento com a viabilização dos projetos propostos e

aceitos;

o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, propondo

alternativas para enfrentamento dos problemas;

o uso dos espaços alternativos como biblioteca, laboratório de

ciências, química, física e biologia, pátio, sala de multiuso;

atendimento aos educandos com defasagens ou dificuldades no

aproveitamento escolar através das salas de apoio à aprendizagem e a

sala de recursos;

desenvolvimento de projetos que atendam as necessidades da

comunidade escolar nas diferentes áreas da formação cidadã;

parcerias com as instituições de ensino superior (ies), com o

desenvolvimento de projetos de complementação na relação ensino

aprendizagem e na construção/reflexão de valores de convívio como

amizade, solidariedade, respeito e responsabilidade.

Na área de relacionamento, as metas propostas são:

proposição de capacitação em exercício através de grupos de estudos

ou outras formas, com temas relevantes e que atendam necessidades

da comunidade escolar.

orientações através de profissionais habilitados sobre os cuidados do

corpo durante as atividades laborais;

mobilização da equipe escolar e comunidade local em tomadas de

decisões que envolvam o coletivo;

incentivo ao trabalho em equipe com metas conjuntas;

monitoramento e avaliação dos diferentes trabalhos desenvolvidos na

escola com feedback positivo;

organização do espaço e tempo escolar para o desenvolvimento de

atividades complementares e que promovam a valorização humana

como escolinhas de esportes, confraternizações;

entendimento de que todas as relações estabelecidas na escola têm

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caráter educativo.

Na Área física e de materiais propõe- se como metas:

construção de calçadas e plantio de árvores na frente do colégio;

organização da horta escolar – alimentos e plantas medicinais;

ampliação do número de salas de aula;

ampliação do acervo bibliográfico, mapas, periódicos;

aquisição de multimeios;

construção de uma sala de aula para realização de atividades como:

xadrez, entre outros;

aumento na altura dos muros que cercam a escola.

9.3 LINHA DE AÇÃO CONJUNTA

• Estar no colégio com 05 minutos de antecedência para organizar o

material didático e fazer os encaminhamentos iniciais para a aula;

• Cumprir o horário estabelecido para inicio e término das aulas; não

liberando os alunos antes do toque do sinal;

• Participar de reuniões, encontros, palestras, convocações, conselhos

de classe e outros eventos;

• Evitar faltas. Em caso de necessidade, justificar junto à direção com

antecedência, deixando atividades para trabalhar com os alunos;

• Planejar as aulas com antecedência. Isso evitará improvisações

improdutivas, indecisões, desperdícios de tempo e atitudes

indisciplinadas.

• Agendar com antecedência o uso da biblioteca, retroprojetor, vídeo,

rádio, DVD, filmadoras entre outros;

• Se solicitar pesquisa aos alunos, informar- se sobre a existência das

referencias bibliográficas e avise a bibliotecária para que a mesma

possa auxiliar aos alunos;

• Ler o manual de instrução do seu livro de chamada e completar

corretamente todos os campos sem rasuras. O livro de chamada

rasurado deverá ser refeito;

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• Registrar no livro de chamada a recuperação paralela que deverá ser

substitutiva. Realizar a recuperação de conteúdos não aprendidos pelo

aluno a fim de que os objetivos propostos sejam alcançados;

• Procurar solucionar os problemas de sala de aula, somente

encaminhar aluno à coordenação se não puder contornar a situação;

• Usar caderno da turma para os registros que considera importantes

sobre cada aluno e seu desempenho escolar;

• Não permitir que o aluno se ocupe de trabalhos diferentes da matéria

a ser ministrada em sala de aula;

• Não permitir o uso de celular ou qualquer aparelho sonoro durante a

aula;

• Permitir a saída de alunos da escola em períodos de aula, mediante

autorização do pedagogo e ciência do pai ou responsável.

• Fica sob responsabilidade do professor (durante sua aula) a

organização e conservação de sua aula;

• Comunicar a equipe pedagógica sempre que houver alunos com 05

faltas consecutivas ou 7 alternativas, através do programa “FICA

COMIGO”;

• Solicitar a equipe pedagógica quando se fizer necessário, o

comparecimento dos pais ou responsáveis pelo aluno;

• Acompanhar sua turma quando tiver hora cívica, palestra,

apresentações, concursos;

• Incentivar a participação dos alunos no desenvolvimento dos projetos

e atividades planejadas pela escola;

• As decisões tomadas em conjunto com os professores não deverão ser

mudadas, podem ser revistas quando houver necessidade;

• A reprodução de material deverá ser solicitada no mínimo com dois

dias de antecedência;

• Planejar aulas diversificadas: com leituras, histórias, poesias, músicas,

exercícios de fixação diferenciados;

• Aproveitar bem o tempo e fazer com que os alunos também o façam.

Usar os minutos finais com uma reflexão, um desafio ou leitura de

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textos;

• Procurar planejar atividades paralelas para sanar dificuldades de

aprendizagem;

• Os registros de avaliações no livro de registros de classe devem conter

claramente: INSTRUMENTO de avaliação (prova, trabalho...), VALOR

– quanto vale a avaliação, DATA – dia da realização e CONTEÚDO.

IMPORTANTE:

Conversar com as turmas a maneira de trabalhar, construir

coletivamente as normas para o bom aproveitamento das aulas.

9.4 ATRIBUIÇÕES AOS PROFESSORES

Segundo o Regimento Escolar compete ao professor (a):

participar da elaboração, implementação e avaliação do projeto

politico pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma

coletiva e aprovado pelo conselho escolar;

elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular

do estabelecimento de ensino, em consonância com o projeto politico

pedagógico e as diretrizes curriculares nacionais e estaduais;

participar do processo de escolha, juntamente com a equipe

pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o

projeto politico pedagógico;

elaborar seu plano de trabalho docente;

desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista a apreensão

crítica do conhecimento pelo aluno;

proceder a reposição dos conteúdos, carga e/ou dias letivos aos

alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário

escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;

proceder a avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,

utilizando- se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,

previstas no projeto politico pedagógico deste estabelecimento de

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ensino.

promover o processo de recuperação concomitante de estudo para

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas do ensino e

aprendizagem, no decorrer do período letivo;

participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar

dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob

coordenação e acompanhamento da equipe pedagógica, com vistas à

identificação possível das necessidades educacionais especiais e

posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da

educação especial, se necessário;

participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e

da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino

aprendizagem;

participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas de

gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição

sociocultural, entre outras;

viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na

escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as

peculiaridades de cada aluno, no processo ensino aprendizagem;

participar de reuniões e encontros para planejamento e

acompanhamento, junto ao professor de serviços e apoios

especializados, da sala de apoio à aprendizagem, da sala de recursos,

a fim de realizar ajustes ou modificações no processo no processo de

intervenção educativa;

estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa

e criação artística;

participar ativamente dos pré- conselhos e conselhos de classe, na

busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do

processo educacional, responsabilizando- se pelas informações

prestadas e decisões tomadas tomadas, as quais serão registradas e

assinadas em ata;

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propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento critico, visando ao exercício consciente da

cidadania;

zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, hora- aula e

hora- atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, avaliação e desenvolvimento

profissional;

cumprir sua hora- atividade no âmbito escolar, dedicando- as a

estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob a

orientação da equipe pedagógica, conforme determinação da SEED;

manter atualizados os registros de classe, conforme orientação da

equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando- os disponíveis no

estabelecimento de ensino;

participar do planejamento e da realização de atividades de

articulação da escola com as famílias e a comunidade;

desempenhar o papel de representante da turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação

educacional em vigor e ao estatuto da criança e do adolescente, como

princípios da prática profissional e educativa;

participar, com a equipe pedagógica, da analise e definição de

projetos a serem inseridos no projeto politico pedagógico do

estabelecimento de ensino;

comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho

ordinárias que lhe forem atribuídos e nas extraordinárias, quando

convocado;

zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com demais segmentos da

comunidade escolar ;

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participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

utilizar adequadamente os espaços e materiais didático- pedagógicos

disponíveis, como meios para implementar uma metodologia de ensino

adequada à aprendizagem de cada aluno;

cumprir e fazer cumprir o disposto no regimento escolar.

9.5 ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO

A direção escolar é composta pelo(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos

democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme

legislação em vigor.

A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão

democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais

definidos no Projeto Politico – Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Compete ao diretor(a):

• cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor ;

• responsabilizar- se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

• coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do projeto

político – pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado

pelo conselho escolar;

• coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

• implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às diretrizes curriculares nacionais e estaduais;

• coordenar a elaboração do plano de ação do estabelecimento de

ensino e submetê- lo à aprovação do conselho escolar;

• convocar e presidir as reuniões do conselho escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente, realizando

tantas quanto forem necessárias para melhorar o processo de ensino-

aprendizagem;

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• elaborar os planos de aplicação sob sua responsabilidade, consultando

a comunidade escolar e colocando- os em edital público;

• prestar contas dos recursos recebidos, submetendo- os à aprovação do

conselho escolar e fixando- o em edital público;

• coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em

consonância com a legislação em vigor, submetendo- o à apreciação

do conselho escolar e, após, encaminhá- lo ao NRE para a devida

aprovação;

• garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste

com os órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente

escolar, quando necessárias e aprovadas pelo Conselho Escolar;

• deferir os requerimentos de matrícula;

• elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da Seed,

submetê- lo à apreciação de Conselho Escolar e encaminhar ao NRE

para a homologação;

• acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de hora- aula

aos discentes;

• assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas- aulas e horas

atividades estabelecidos;

• promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza

pedagógico- administrativa no âmbito escolar;

• propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após a aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta

de ensino e abertura ou fechamento de cursos;

• participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá- los ao Conselho Escolar para a aprovação;

• supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,

quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação

vigente relativamente as exigências sanitárias e padrões de qualidade

nutricional;

• presidir o conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

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• definir horários e escalas de trabalhos da equipe técnico-

administrativas e equipe auxiliar operacional;

• articular processos de integração da escola com a comunidade;

• solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores do estabelecimento, observando as

instruções emanadas da SEED;

• organizar horários adequado para a realização da PPP (Prática

Profissional Supervisionada) do funcionário cursista do Programa

Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –

Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50%

(cinquenta por cento) da carga horária da Prática Profissional

Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no plano de

Curso;

• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de

projetos a serem inseridos no Projeto Político – Pedagógico do

estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;

• cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância

sanitária e epidemiológica;

• viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de

Línguas Estrangeiras Modernas - Celem;

• disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação

Especial;

• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e familiares;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar ;

• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

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9.6 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares

definidas no Projeto Político – Pedagógico e no Regimento Escolar, em

consonância com a política educacional e orientações emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em

pedagogia.

Compete à equipe pedagógica:

• coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político – Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de

ensino;

• orientar a comunidade escolar na construção de um processo

pedagógico, em uma perspectiva democrática;

• participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho

pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a

especificidade da educação escolar;

• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas

educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais;

• orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente

junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

• acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de hora – aula

aos discentes;

• promover e coordenar reuniões pedagógicas e gupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico

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visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de

ensino para todos;

• participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como

finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico

escolar;

• organizar, junto à direção da escola , realização do,s Pré – Conselhos

• e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo

de reflexão – ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no

estabelecimento de ensino;

• coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de

intervenção, decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

• subsidiar o aprimoramento de ensino, promovendo estudos

sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

• organizar a hora – atividade dos professores do estabelecimento de

ensino, de maneira a garantir que esse espaço – tempo seja de efetivo

trabalho pedagógico;

• proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à

comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos

os alunos;

• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do

Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a

comunidade escolar;

• participar do Conselho Escolar, quando representante do seu

segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e

reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico

escolar ;

• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e

seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático –

pedagógico, a partir do Projeto Político – Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

• participar da organização pedagógica da biblioteca do

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estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de

livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

• acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,

Física, Biologia e de Informática;

• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola ;

• coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas, a partir de critérios legais, didático – pedagógicos e do

Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto

às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

• acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização

dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na

organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática

Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou

de outras unidades escolares;

• promover a construção de estratégia pedagógicas de superação de

todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

• coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político –

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento

de ensino;

• participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

• orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didáticos – pedagógicos referentes à avaliação processual e aos

processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos,

adaptação e progressão parcial em casos de recebimento de

transferências, conforme legislação em vigor;

• organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as

reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes ;

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• orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de

Classe;

• organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

• organizar registros para acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

• solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da

Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar

possíveis necessidades educacionais especiais;

• coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios

especializados da Educação Especial, se necessário;

• acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para

o seu desenvolvimento integral;

• acompanhar a frequência escolar dos alunos, comunicando as famílias

e encaminhando- os aos órgãos competentes, quando necessário;

• acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

• orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,

adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

• manter contato com os professores dos serviços e apoios

especializados de alunos com necessidades educacionais especiais,

para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à

articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino

regular.

• assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando

o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular

plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna;

• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

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colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

• elaborar seu Plano de Ação;

• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

9.7 ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACACIONAL II

A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que

atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do

estabelecimento de ensino.

A função de assistente de execução é exercida por profissional que

atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de

ensino.

O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a)

escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado

por Ato Oficial, conforme normas da SEED.

Compete à Secretaria Escolar:

• conhecer o Projeto- Pedagógico do estabelecimento de ensino;

• cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da

SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do

estabelecimento de ensino;

• distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos

demais técnicos administrativos;

• receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

• organizar e manter atualizados a coletânea de legislação de legislação,

resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais

documentos;

• efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência e conclusão de curso;

• elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

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• encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que

devem ser assinados;

• organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o

inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da

identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da

autenticidade dos documentos escolares;

• responsabilizar- se pela guarda e expedição da documentação escolar

do aluno, respondendo por qualquer irregularidade.

• manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema

informatizado;

• organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida

legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

• atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do

Regimento Escolar;

• zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos

da secretaria;

• orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro

de Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento

escolar dos alunos;

• cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades

administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno

referente à documentação comprobatória, de adaptação,

aproveitamento de estudos, progressão parcial em casos de

recebimento de transferência, classificação, reclassificação e

regularização de vida escolar;

• organizar o livro- ponto de professores e funcionários, encaminhando

ao setor competente a sua frequência, em formulário próprio;

• secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as

respectivas Atas;

• conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos

recebidos;

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• comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha

ocorrer na secretaria da escola;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

• organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino

extracurricular (CELEM, Atividades Complementares no Contraturno -

CAICs), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;

• manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos;

• fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria

escolar, quando solicitado;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas de sua função.

Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria

dos estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a)

secretário(a):

• cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à

documentação comprobatória, necessidades de adaptação,

aproveitamentos de estudos, progressão parcial, classificação,

reclassificação e regularização de vida escolar;

• atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando

informações e orientações;

• cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

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iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

• controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos quem de direito;

• organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços

do seu setor;

• efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,

Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros,

garantindo sua idoneidade;

• organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo

inativo da escola;

• classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,

registrando a movimentação de expedientes;

• realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e

patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;

• coletar e digitar dados estatísticos quanto a avaliação escolar,

alimentando e atualizando o sistema informatizado;

• executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca

escolar, indicado pela direção do estabelecimento de ensino:

• cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca,

assegurando organização e funcionamento;

• atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o

empréstimo de livros, de acordo com o Regulamento próprio;

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• auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na

proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

• auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos,

DVDs, entre outros;

• encaminhar a direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

• zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

• registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

• receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos

da biblioteca;

• manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,

zelando pela sua manutenção;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

• auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

• participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para

atuar no laboratório de informática do estabelecimento de ensino:

• cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de

Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;

• auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

materiais e equipamentos de informática;

• preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

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necessários para a realização de atividades práticas de ensino no

laboratório;

• assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no

laboratório;

• assistir aos professores e alunos durante a aula de informática no

laboratório;

• zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos do

laboratório de informática;

• preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no

laboratório;

• assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no

laboratório;

• zelar pela manutenção limpeza e segurança dos equipamentos;

• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional de sua função;

• receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos

do laboratório de informática;

• participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com osa demais segmentos da

comunidade escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e

aquelas que concernem à especificidade de sua função.

9.8 ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACIONAL I

O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de limpeza,

conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar,

no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do

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estabelecimento de ensino.

Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à

direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando

qualquer irregularidade à direção;

• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de

recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a

segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;

• atender adequadamente aos alunos com necessidades

educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio

de locomoção, de higiene e de alimentação;

• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de

rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a

acessibilidade e a participação no ambiente escolar;

• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais

quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades

básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;

• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das

diversas atividades escolares;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou

por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino,

dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

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• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar

e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha

do estabelecimento de ensino:

• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e

utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em

vigor;

• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando

padrões de qualidade nutricional;

• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de

higiene e segurança;

• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade

de reposição do estoque da merenda escolar;

• conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da

merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do

depósito da merenda escolar;

• receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido

para a cozinha e da merenda escolar;

• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas

previstas, respeitado o seu período de férias;

• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou

por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao

aprimoramento profissional;

• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que

se fizer necessário;

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• respeitar as normas de segurança ao manusear fogões,

aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de

refrigeração;

• participar da avaliação institucional, conforme orientações da

SEED;

• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da

comunidade escolar;

9.9 Caracterização do Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o órgão colegiado composto por representantes

da comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre

questões político– pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito da

escola. Cabe ao conselho, também, analisar as ações a empreender e os

meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Ele

representa a comunidade escolar e local, atuando em conjunto e definindo

caminhos para tomada de decisões que são de sua responsabilidade.

Representa, assim, um lugar de participação e decisão, um espaço de

discussão, negociação e encaminhamentos das demandas educacionais,

possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática.

O Conselho Escolar é o sustentáculo do projeto político pedagógico,

representando os anseios da comunidade escolar e local, as prioridades e os

objetivos da escola bem como os problemas que precisam ser superados, por

meio da criação de práticas pedagógicas coletivas, onde terá a função de

coordenar e acompanhar.

O Conselho Escolar é composto pelo diretor, um representante dos

estudantes, um pai da APMF, um professor, um membro da equipe

pedagógica, um Agente Educacional I, um Agente Educacional II e um

representante da comunidade local, com um suplente para cada seguimento,

sendo seus objetivos e finalidades expressos no estatuto do Conselho

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Escolar.

O Conselho Escolar tem função;

Deliberativa: quando decide sobre o Projeto Político Pedagógico e

outros assuntos da escola; aprovando encaminhamentos de problemas;

garantindo a elaboração de normas internas e o cumprimento das

normas dos sistemas de ensino e decidindo sobre a organização e o

funcionamento geral da escola, propondo à direção as ações a serem

desenvolvidas. Elaborando normas internas da escola sobre questões

referentes ao seu funcionamento nos aspectos pedagógicos,

administrativos ou financeiros;

Consultiva: quanto ao assessoramento, analisando as questões

encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, apresentando

sugestões de soluções, que poderão ser ou não, acatadas pela direção

da unidade escolar;

Fiscais: (acompanhamento e avaliação): acompanhar a execução das

ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e

garantindo o cumprimento das normas da escola e a qualidade social

do cotidiano escolar;

Mobilizadora: quando promove a participação, de forma integrada,

dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em

diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da

democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da

educação (realização de um trabalho escolar que represente, no

cotidiano vivido, crescimento intelectual, afetivo, político e social dos

envolvidos, tendo como horizonte a transformação da realidade

brasileira).

São ações do Conselho Escolar:

elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;

coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do

Regimento Escolar;

promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do

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estudante e valorizem a cultura da comunidade local;

acompanhar os indicadores educacionais (abandono escolar,

aprovação, aprendizagem, falta de interesse, entre outros), propondo,

quando necessário, intervenções pedagógicas e/ou medidas

socioeducativas visando à melhoria da qualidade social da educação

escolar.

debater e tornar claro os objetivos e os valores a serem coletivamente

assumidos, definir prioridades, contribuir para a organização do

currículo escolar e para a criação de um cotidiano de reuniões de

estudo e reflexões contínuas, que inclua, principalmente, a avaliação

do trabalho escolar.

combater a improvisação e as práticas cotidianas que se mostram

incompatíveis com os objetivos e as prioridades definidas, objetivando

a qualidade social da educação que se pretende alcançar.

estimular e desencadear a avaliação do Projeto Político Pedagógico da

escola, acompanhando e interferindo nas estratégias de ação,

contribuindo assim, para a criação de um novo cotidiano escolar, onde

escola e comunidade se identificam no enfrentamento dos desafios

escolares imediatos e dos graves problemas sociais vividos na

realidade brasileira.

incentivar a criação de um ambiente que assegure as condições

necessárias, sejam: professores e funcionários qualificados ou de

infra- estrutura para um bom desempenho na unidade escolar.

conhecer os estudantes, questionando e refletindo como a escola está

trabalhando para atendê- los; quais os dados relativos ao desempenho

escolar; quais as principais dificuldades na aprendizagem; como está

sendo o trabalho dos professores e especialistas que atuam na escola;

a ação dos trabalhadores não – docentes; a atuação dos pais ou

responsáveis e seus respectivos papéis nesse conjunto.

exercer uma ação essencialmente político– educativa.

deliberar sobre a gestão da unidade escolar, visando construir uma

educação de qualidade social.

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9.10 Caracterização da APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual

Santos Dumont, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão colegiado

sem fins lucrativos, com a representatividade dos Pais, Mestres e

Funcionários do estabelecimento. Não tem caráter político-partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus

Dirigentes e Conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.

São objetivos da APMF, no âmbito de sua ação:

assistência ao educando de aprimoramento do ensino e integração

família – escola – comunidade, enviando sugestões em consonância

com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e

equipe – pedagógica – administrativa;

prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar;

buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutindo a política educacional;

proporcionar condições ao educando, para participar de todo o

processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil

com o apoio da APMF e o Conselho Escolar;

representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo para a

melhoria do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal;

promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e

funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio –

educativa – cultural – desportivas, ouvindo o Conselho Escolar;

gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem

repassados;

colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações;

Dessa forma e de acordo com o estatuto próprio, suas ações

serão:

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• acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica;

• estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,

alunos, professores, funcionários, assim como para toda a

comunidade;

• colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras, com as

necessidades dos alunos carentes;

• apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade

escolar;

• registrar em livro ata da APMF, as reuniões.

9.11 Adequação curricular:

Segundo os princípios norteadores da nossa proposta política

pedagógica, o conhecimento deve ser ofertado a todos os alunos com a

mesma intensidade e qualidade, porém, sabemos que alguns educandos

possuem maior dificuldade de assimilação em relação aos outros, portanto,

estas dificuldades precisam ser trabalhadas com estratégias diferenciadas,

enfatizando o desenvolvimento das potencialidades de cada um.

A equipe pedagógica e o conjunto de professores, devem organizar

atividades que priorizem a inclusão dos alunos que apresentam defasagens e

ou dificuldade de aprendizagem. Lançar mão de um conjunto de práticas,

materiais e procedimentos que permitam aos alunos avançar no

desenvolvimento cognitivo, respeitando seu próprio ritmo. O trabalho

precisa ser planejado baseado nas necessidades que os alunos apresentam,

orientando sempre estes alunos, para que destinem um tempo maior de

dedicação aos estudos e também para realizar as tarefas propostas.

Na elaboração do Plano de Trabalho Docente, os professores devem

fazer adaptações nos conteúdos e encaminhamentos metodológicos para

atender as necessidades específicas desses alunos e conseguir a cooperação

dos demais para alcançar os objetivos propostos.

A avaliação também deve ser repensada, pois utilizá-la de forma

centrada fundamentalmente nos conteúdos conceituais e acadêmicos, que

propõem um nível igual para todos, é o mesmo que caminhar ao fracasso

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escolar desses alunos com maior dificuldade. É preciso adotar uma

avaliação particularizada, observando o desenvolvimento social e pessoal,

considerando principalmente o progresso de cada um. Isto é fundamental

para facilitar a participação do aluno no processo de aprendizagem e a

aquisição do conteúdo trabalhado pelo professor.

Além das adaptações na PPC, é fundamental o atendimento

individualizado auxiliando na leitura, escrita e resolução das atividades

propostas, possibilitando assim, diagnosticar as lacunas de aprendizagem e

redimensionar os encaminhamentos metodológicos.

Além das adequações realizadas no Ensino Regular, para atender

alunos com defasagem de aprendizagem, contamos com as Salas de Apoio

em Matemática e Língua Portuguesa e também Sala de Recursos, que

atende alunos com avaliação psico-educacional. O Pograma Viva Escola,

ofertado no estabelecimento, contribui ainda mais no desenvolvimento

intelectual dos alunos que apresentam baixo rendimento escolar, auxiliando

na atenção, concentração, memorização e socialização.

Para melhorar a qualidade do ensino e assegurar a igualdade de

oportunidade, é preciso que cada escola reflita e planeje de forma conjunta

a ação educacional mais adequada ao seu contexto.

9.12 Hora atividade:

Refletir sobre o trabalho docente não se constitui em uma tarefa fácil,

implica em entendê-lo na sua natureza como um trabalho pedagógico, no

interior de sua complexidade e tem como base organizacional, os princípios

que fundamentam a relação entre teoria e prática.

A lei estadual nº 13807 de 30/09/2002, institui que 20% da carga

contratual docente, devem ser destinada a Hora Atividade . Segundo esta

lei, o estudo de textos direcionados a sua formação é uma das atividades

docentes previstas a serem desenvolvidas neste espaço.

A Instrução 02/04 e a resolução 305/04 estabelecem normas para o

desenvolvimento da hora atividade. Dentre as quais citamos:

A hora- atividade é o espaço reservado ao professor em exercicio da

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docência, para estudos, avaliação e planejamento.

• A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo

dos professores;

• A organização da hora-atividade deverá garantir, carga horária que

permita ao professor a realização de atividades pedagógicas

individuais inerentes ao exercicio da docência.

• Cabe a equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e

acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante

a hora atividade.

A hora atividade neste estabelecimento, foi organizada por disciplinas,

onde acontece a troca de experiências e a integração do trabalho com

professores das mesmas disciplinas, o que enriquece a prática pedagógica.

Sendo nossa escola de porte médio, com poucos professores, motivo que

justifica a opção na organização da hora atividade. O espaço da hora

atividade também deve ser usado para fazer atendimento aos alunos que

apresentam alguma defasagem de conteúdo e para atendimento aos pais.

A hora atividade não pode ser tratada isoladamente, exige a ,

articulação do interesse e o compromisso de todos aqueles que compõem o

universo educacional, portanto, é imprescindível o planejamento e a

organização do uso do tempo da hora-atividade para que nela possa se

realizar todo trabalho docente, necessário à concretização de um trabalho

pedagógico de melhor qualidade.

9.13 Formação continuada:

A formação continuada deverá proporcionar aos professores, membros

da APMF e funcionários, a comunicação, a interação, a produção e a

validação de conhecimentos inerentes à prática pedagógica na Educação

Básica. Levar-se-á em conta as políticas educacionais, as práticas docentes

em consonância com o desenvolvimento sócio-econômico, político e cultural

da comunidade escolar, no contexto tecnológico da sociedade

contemporânea no decorrer de cada ano letivo.

Objetiva-se criar espaços para atualização, trocas de experiências,

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aprofundar discussões frente aos programas curriculares e as necessidades

decorrentes do processo pedagógico, leituras, reflexões e tomadas de

decisões na instância escolar.

A formação capacitação continuada dar-se-á na forma de:

• Grupo de estudos: por área do conhecimento e temas afins da

educação;

• Momentos coletivos para reflexão da prática pedagógica e troca de

experiências: em reuniões pedagógicas, hora atividades;

• Incentivo a participação em cursos oferecidos a nível de extensão.

Todas essas atividades constituem-se em ações que buscam fortalecer

a formação dos profissionais da educação a fim de possibilitar uma atuação

cada vez mais efetiva, consciente e comprometida da escola na construção

da sociedade.

10 AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

10.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o

professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio

trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-

lhes valor.”

(Deliberação 007/99)

A avaliação deve ser compreendida como parte integrante e intrínseca

no processo educacional, a qual deve sustentar e orientar a intervenção

pedagógica, por meio da interpretação qualitativa do conhecimento

construído pelo aluno. Contribuindo portanto, para subsidiar o professor

com elementos para a reflexão contínua sobre a sua prática, a criação de

novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser

revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de

aprendizagem individual e ou coletiva.

Para o aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas

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conquistas, dificuldades e possibilidades na reorganização do seu

investimento no processo aprendizagem. A avaliação deve buscar a

comprovação da aprendizagem do aluno, sobretudo o porquê dessa

aprendizagem não ter sido realizada, de maneira alguma servir de

julgamento do aluno, deve interferir na realidade, transformando- a para

melhor.

“A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do do estágio de aprendizagem que se encontra o aluno, tendo em vista um tomar de decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem.” (Luckesi, 2008, p.81)

A avaliação, portanto, deve servir para intervenção no

desenvolvimento do educando, onde a aprendizagem seja vista como

elemento para promover reorientações, devendo ser formativa, com o

objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem, possibilitando a

tomada de decisão e objetivando maior qualidade no desempenho do

educando, buscando meios para ultrapassar as dificuldades enfrentadas

durante o processo de ensino-aprendizagem.

Delinear algumas estratégias para avaliar não só os produção, mas sim

para refletir sobre os processos e percursos de aprendizagem, torna- se

necessário para modificar o foco do olhar: ao invés de observar apenas o

produto da aprendizagem, precisamos analisar o processo.

Em outra abordagem Luckesi cita “o ato de avaliar implica dois processos

articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma

decisão sem um diagnóstico, assim como não faz sentido um diagnóstico,

sem uma consequente decisão. (Luckesi, 2005, p. 42).

A avaliação proporciona mudança o que requer adequação no sistema

de ensino, necessidade de comprometimento com interesse do aluno,

reflexão sobre as melhores estratégias pedagógicas possíveis para promover

a aprendizagem.

10.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

O sistema de avaliativo proposto é formativo, contínuo e bimestral,

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com conselhos de classe bimestrais e acompanhamento constante dos

educadores, sugerindo medidas para recuperação paralela e melhoria do

desempenho escolar dos educandos; justificando- se portanto, a busca de

alternativas que oportunizem o avanço e a eficiência da avaliação; a qual

tem caráter diagnóstico, superando a questão quantitativa(notas)e

resgatando o comprometimento do aluno com a aprendizagem. Desta

maneira, cabe ao professor o compromisso em avaliar para a promoção,

contribuindo assim, para a não desmotivação do aluno, mantendo- o atento

durante o período letivo, evitando evasões ocasionadas por notas baixas e

sem perspectivas de recuperação dos conteúdos. Para que o significado

expresso na nota seja a apropriação dos saberes essenciais obtido pelo

aluno, a nota bimestral deverá representar o máximo e o necessário para o

crescimento do mesmo, que será construída com base nos objetivos

propostos a cada conteúdo de ensino.

O objetivo da avaliação é garantir a permanência do educando com

qualidade de ensino, onde prima- se desenvolver e interpretar a capacidade

de raciocínio, buscando o conhecimento científico através da valorização do

estudo, comprovando os saberes realmente apropriados, de acordo com os

objetivos e os conteúdos trabalhados, cabendo portanto ao pedagogo,

auxiliar o professor com subsídios para que este conheça melhor a sua ação

pedagógica dando mais significado a cada novo conteúdo.

Neste processo, utilizar- se- á a avaliação formativa, onde o professor

atribuirá valores diferenciados a quantos instrumentos de avaliação se

fizerem necessárias durante o bimestre e o percentual do número e de

pontos atingidos pelo educando serão a expressão dos resultados do

processo ensino – aprendizagem.

Para os alunos com baixo desempenho escolar, será proporcionada

recuperação de estudos de forma paralela, ao longo da série ou período

letivo. Esta será planejada, constituindo um conjunto integrado ao processo

de ensino.

Neste conjunto incluirá metodologias diferenciadas, significativas e

adequadas às dificuldades dos alunos. Nela, o professor considerará a

aprendizagem do aluno e, para aferição, entre a nota da avaliação e a da

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recuperação, prevalecerá sempre a maior.

Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência,

serão definidas as situações de aprovação ou reprovação do aluno. Será

considerado aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a

75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e

média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média

aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas. O estabelecimento

de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. A

matrícula com Progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá

cursa-lás subsequentemente e concomitantemente às series seguintes. As

transferências recebidas de alunos com dependencia em até três disciplinas

serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudo.

(Art. 99 e Art.100 Regimento Escolar)

O sistema de avaliação está melhor detalhado no Regimento Interno

do Colégio.

10.3 CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é o momento e espaço de avaliação conjunta das

ações pedagógico- educativas desenvolvidas nesta instituição. Esta ação se

concretiza na verificação de que os objetivos, processos, conteúdos e

relações estejam coerentes com o referencial de trabalho pedagógico do

colégio. O conselho de classe tem como objetivo:

verificar até que ponto os objetivos propostos na concepção de ensino

da disciplina estão sendo atingidos;

identificar as causas que estão dificultando e/ou interferindo no

crescimento efetivo e intelectual dos alunos;

identificar aspectos/habilidades, atos e atitudes que podem contribuir

para melhorar o desenvolvimento do aluno como pessoa e como

estudante.

O Conselho de Classe é realizado em várias etapas:

1ª Pré- Conselho - Professor e Pedagogo dialogam entre si, onde o

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professor descreve como realizou o trabalho com a turma no período em

discussão, apontando os progressos obtidos e as dificuldades encontradas

na realização das atividades propostas durante o bimestre. O Pedagogo

registra em ata própria, todas as dificuldades de cada aluno, observando se

o mesmo realizou as atividades propostas, quais os problemas encontrados,

se por questão de defasagem, de indisciplina ou por faltas.

Após coletados os dados, é realizada análise dos problemas que são

apresentados pela turma e as dificuldades particulares dos alunos.

2ª Pedagogo, direção e grupo de professores – apresentação do perfil

da turma, dificuldades encontradas e propostas dos professores e equipe

para saná- las. São analisados alguns alunos individualmente, que se faz

necessário redimensionar a metodologia de trabalho com os mesmos.

3ª Direção, pedagogo, professor e alunos – apresentação aos alunos

dos dados obtidos nos momentos anteriores, colhe sugestões e faz- se

orientação para a realização do trabalho do próximo bimestre.

4ª Direção pedagogo, professores e pais – orientação aos pais sobre a

realização dos trabalhos, a colaboração e acompanhamento dos mesmos

para o próximo período.

10.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Para propiciar a melhoria da qualidade da instituição educacional,

constituiu- se a avaliação no Colégio Estadual Santos Dumont, como um

momento de reflexão acerca das atividades desenvolvidas.

Implementar a avaliação institucional não deve significar apenas a

utilização de um meio, a serviço das políticas públicas educacionais para

realizar a fiscalização e o controle do planejamento. Se assim fosse, apenas

identificaria dimensões e indicadores do nível de desempenho das escolas, o

que certamente resultaria apenas em uma forma de contenção e/ou

liberação do Estado sobre o sistema educacional.

A avaliação é necessária e é justificada como benéfica para o processo

de modernização de um país. Assim, as instituições devem adotar processos

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avaliativos, nos quais também devem ser inseridas as especificidades do

contexto local, bem como as necessidades e anseios da comunidade escolar,

utilizando atividades de discussão, análise, valoração, tomadas de decisão e

ação relativa às prioridades de caráter social.

São objetivos da avaliação institucional:

avaliar a instituição como um todo, analisando as estruturas, práticas,

relações, processos, recursos que constituem a escola, detectando os

problemas e assim reorganizar as ações pedagógicas no processo

educativo, visando as melhorias significativas na qualidade de ensino;

desenvolver na comunidade escolar a ideia da responsabilidade

coletiva no desenvolvimento da escola, operando como processo de

construção coletiva, e não como instrumento de checagem e cobrança

individual;

valorizar a solidariedade e a cooperação e não a competitividade e o

sucesso individual.

METODOLOGIA

Serão formados grupos mistos de 10 a 12 pessoas (envolvendo

professores, pais, alunos, funcionários e pessoas da comunidade) para a

organização e aplicação do questionário como instrumento da coleta de

dados, para a pesquisa e posterior discussão, análise e encaminhamentos

metodológicos necessários para nortear as atividades pedagógicas e

administrativa realizadas pelo estabelecimento de ensino.

CRONOGRAMA

A avaliação deverá acontecer no segundo semestre do ano letivo.

(Instrumento de pesquisa de avaliação institucional – ANEXO)

10.5 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico é o documento que norteia as ações

pedagógicas deste estabelecimento, pela importância do mesmo, todos os

membros da comunidade escolar e instâncias colegiadas devem participar

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da avaliação da execução das atividades propostas. Sugere-se análise e

reflexão constante sobre a prática, redirecionando as atividades para

cumprir os objetivos propostos.

São subsídios para reflexão:

Observação;

Depoimento dos Professores, alunos, pais e demais segmentos

envolvidos no processo.

A avaliação será realizada constantemente em reuniões, assembleias

de pais, professores e alunos e nos grupos de estudo, será destinado um

espaço para repensar a prática pedagógica, baseando- se nas metas

propostas no Projeto Político Pedagógico. As análises realizadas e as

tomadas de decisões, redimensionamento de metas, prazos e novos

encaminhamentos a serem seguidos, serão realizadas anotações registradas

em ata. Se houver necessidade de alterações no Projeto Político

Pedagógico, a comunidade escolar será comunicada e convidada a discutir.

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11.COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES

As complementações curriculares, são atividades que auxiliam no

processo de aprendizagem, contribuindo assim, para o atendimento

individual dos educandos que necessitam de ações educacionais

diferenciadas.

11.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS SOB ORIENTAÇÃO DA SEED

11.1.1 SALA DE APOIO

A SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através da

Resolução 208/2004, implantou em 2004 o programa de Sala de Apoio à

Aprendizagem, com o objetivo de atender alunos de 5ª série (6º ano) com

defasagens de conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino

Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, em contra turno,

nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Pela necessidade de dar continuidade ao processo de democratização

e universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e

aprendizagem efetiva dos alunos, este programa foi instituído no

estabelecimento.

Segundo a LDB 9394/96, cabe ao sistema de ensino criar condições

possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno,

justificando a necessidade da Sala de Apoio a aprendizagem.

A proposta pedagógica de Sala de Apoio, assegura um conjunto de

recursos e serviços educacionais diferenciados e organizados para apoiar e

complementar os conteúdos em que os alunos apresentam defasagens nas

disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Para garantir a apreensão

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dos conteúdos e o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que

frequantam este programa, as intervenções pedagógicas realizadas estão

descritas no Plano de Trabalho Docente.

A Instrução 022/2008, define as funções e atribuições dos educadores

bem como as ações pedagógicas para o enfrentamento dos problemas

relacionados a defagem de aprendizagem.

Nos estabelecimentos de ensino, a abertura de turma é automática

de uma sala de apoio na disciplina de Língua Portuguesa e uma de

Matemática para cada três turmas de 5ª série ofertadas. Para esse cálculo,

não são consideradas as turmas do período noturno.

A abertura da demanda automática das Salas de Apoio à

Aprendizagem no sistema será efetivada conforme a seguinte ordem:

• Turmas no mesmo turno: abertura das Salas de Apoio no turno

contrário;

• Turmas em turnos diferentes: abertura das Salas de Apoio nos turnos

contrários, respeitando- se a proporção de número de turmas por

turno.

• Excepcionalmente no caso de 4 turmas em dois turnos, abertura das

Salas de Apoio nos 2 turnos.

• A carga horária para cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa e

Matemática), será de 4 horas- aula semanais para os alunos,

acrescidas de 01 hora- aula atividade para o professor, devendo ser

ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias

subsequentes, sempre tendo em vista o benefício do aluno.

• As Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em grupos

de no máximo 15 alunos.

• O funcionamento da Salas de Apoio à Aprendizagem está condicionado

à frequência de alunos, existência de espaço físico adequado,

professor e Plano de Trabalho Docente integrado ao Projeto Político

Pedagógico da escola.

11.1.2 SALA DE RECURSO

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O conhecimento é ofertado a todos os alunos com a mesma

intensidade e qualidade, porém, sabemos que alguns possuem uma

dificuldade maior de assimilação em relação a outros, dificuldades estas que

precisam ser trabalhadas enfatizando determinadas potencialidades, haja

vista que muitas vezes o aluno não consegue superá- las durante sua vida

escolar, portanto se as habilidades forem trabalhadas, ele poderá atuar na

sociedade aplicando os conhecimentos desenvolvidos em sua jornada

acadêmica.

O aluno com dificuldade acentuada de aprendizagem necessita de um

atendimento especializado, onde as especificidades de cada um sejam

trabalhadas. Assim, o Colégio Estadual Santos Dumont oferta a este aluno a

Sala de Recursos, que funcionará de acordo com a instrução nº 013/08 do

Departamento de Educação Especial e da Resolução CNE nº 02/01 e

Deliberação nº 02/03 – CEE - PR.

Desde o ano de 2005 este estabelecimento desenvolve o referido

trabalho. No início do ano de 2006 e 2007, 30 alunos com dificuldades

acentuadas foram atendidos. Nove (09) alunos no período vespertino por

serem de sétima e oitava séries com carga horária semanal de 8 horas e

vinte e um (21) alunos no período matutino sendo estes de quinta e sexta

séries com a mesma carga horária.

No ano de 2008, houve uma reformulação na instrução de Sala de

Recurso, prevendo o atendimento somente a alunos com avaliação da

equipe multidisciplinar do Núcleo de Educação, conforme Instrução nº

013/08 – SUED/SEED.

A Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza

pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em

classes comuns do Ensino Fundamental.

O alunado, são os regularmente matriculados, que frequentam o

Ensino Fundamental nas séries finais e que apresentam dificuldades

acentuadas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,

decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais

Específicos.

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11.1.3 CELEMs (CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS)

A escola é o espaço para o desenvolvimento do conhecimento

sistematizado, e uma das funções da instituição consiste em proporcionar ao

aluno e a comunidade escolar, o conhecimento de outras áreas, além dos

propostos pela matriz curricular. Cumprindo com esta função, em 2006,

através do oficio nº 055/2006, datado de 26/11/2006, solicitamos a

implantação de um Centro de Língua Estrangeira Moderna (CELEM)- na

modalidade Espanhol.

O estabelecimento recebeu a autorização para o funcionamento do

projeto, no segundo semestre de 2007. Iniciando as aulas com duas turmas,

porém para as adequações das normas propostas pela SEED, as atividades

foram interrompidas naquele ano, visto que as atividades não poderiam ser

desenvolvidas semestralmente e sim anualmente.

Através do processo de protocolo nº 9772812-7, o estabelecimento

teve autorização para retomar as suas atividades no inicio do ano de 2008.

Para abertura e funcionamento das turmas, foi cumprido com o proposto

pela resolução 3977/2006 Iniciando então neste período com duas turmas

de P1, aproximadamente 50 alunos matriculados.

Em 2009, trabalhamos com duas turmas de P1 e uma turma de P2,

com aproximadamente 75 alunos matriculados.

Em 2010, está em funcionamento com uma turma de P1 e uma de P2,

com aproximadamente 60 alunos.

Justificativa

A implantação do CELEM espanhol, é um recurso importante para

ampliar oportunidades e realizações pessoais, educacionais e profissionais

dos educandos que frequentam este estabelecimento, tendo em vista

principalmente a proximidade do município de Cascavel (região oeste do

Paraná) com países de fronteira (Paraguai e Argentina), onde o idioma

predominante é o espanhol.

Levando em consideração, portanto, o fácil acesso da região oeste do

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Paraná e países de fronteira, bem como as exigências do mundo globalizado,

a proposta de implantação do CELEM- língua Espanhola no Colégio Estadual

Santos Dumont contempla os interesses de nossos alunos e comunidade.

A oferta da Língua Espanhola na escola integra os educandos com

diferentes culturas, possibilitando a compreensão da formação de outras

sociedades e seus costumes. Além de beneficiar os alunos, o curso do

CELEM estende- se aos professores e funcionários e comunidade escolar, o

que reflete uma preocupação da rede Estadual de Ensino não apenas com a

formação de seus alunos, mas também com a comunidade, conforme

Resolução 3977/2006.

Objetivo

Proporcionar ao aluno o acesso a uma língua estrangeira e

conhecimento relacionados aos aspectos culturais e sociais dos países em

que predomina a língua espanhola, ampliando a visão de mundo, fazendo

com que os alunos reflitam e percebam que os conhecimentos são sociais e

historicamente construídos, possíveis de transformação na prática social.

Avaliação

“ A avaliação da aprendizagem em língua estrangeira deve superar a

concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos,

visto que se configura como processual e como tal, objetiva subsidiar

discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos , a partir de suas

produções. O envolvimento dos alunos na construção do significado das

práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações de

aprendizagem.

A avaliação deve ser um recurso diagnóstico para verificação do

conhecimento construído e apropriado pelo aluno, e também um recurso de

reorientação metodológica para intervir no processo de aprender, bem como

proporcionar ao aluno acesso e compreensão do saber ainda não adquirido.

Mesmo sendo uma disciplina extracurricular, a avaliação da

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aprendizagem o CELEM- Espanhol seguirá as normas propostas pela

instituição, embasadas no regimento escolar e critérios por ela adotados.

11.1.4 VIVA A ESCOLA

O Programa Viva a Escola, aprovado pela Resolução N° 3683/2008,

assume como política pública as Atividades Pedagógicas de

Complementação Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica

Curricular (PPC) e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do

Paraná.

Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos

possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que implica uma

seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que

venham ao encontro do Projeto Político-Pedagógico (PPP).

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os

seguintes objetivos:

• Dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da

Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam

diferentes atividades pedagógicas no contraturno, no estabelecimento

de ensino ao qual estão vinculados;

• Viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da

Rede Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse,

oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados;

• Possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar

Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a

promover a interação entre alunos, professores e comunidade.

As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão

organizadas a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-

Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração

Comunidade e Escola.

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A Instrução 010/2009 normatiza a abertura e o funcionamento das

turmas do programa Viva Escola.

No ano de 2010 estão sendo desenvolvidas no Colégio Estadual Santos

Dumont três atividades Viva Escola:

1- QUEM DANÇA, ENCANTA!

Núcleo de conhecimento expressivo-corporal, com a participação de

25 alunos, desenvolvida no período da tarde.

Justificativa

Tendo em vista que a comunidade escolar do Colégio Santos Dumont

prioriza uma educação de qualidade, democrática e que tenha como

princípio, a interação social entre escola e comunidade, percebemos,

portanto, a necessidade e a importância de desenvolver uma proposta que

tenha como atividade principal a dança. Com o intuito de viabilizar o acesso,

a permanência e participação dos educandos da Rede Pública Estadual em

atividades de seu interesse, viabilizamos, pois este projeto, uma vez que

nossos alunos tem demonstrado interesse pela dança, sendo ela uma

manifestação cultural existente em nossa realidade, onde os mesmos sempre

demonstraram interesse em atividades que envolvem a dança. Temos

conhecimento de que através da dança, podemos desenvolver no educando

uma melhoria nas relações intra e extra pessoal. De acordo com Marques

(2003), a Dança não é apenas vista como expressão do movimento e do

indivíduo, mas, também como criação ou aprendizado de um determinado

vocabulário de movimentos. A dança assume papel importante para que os

educandos possam conhecer o seu corpo, compreender as relações que são

estabelecidas no fazer, interpretar e o apreciar a dança.

DANÇA COMO CONTEÚDO ESTRUTURANTE

Danças Criativas e Folclóricas; reflexão e diálogo sobre a prática da

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dança; exercícios rítmicos através de jogos; atividades naturais como andar,

correr, saltar, deslizar, rolar; exercícios de equilíbrio dinâmico e estático;

respiração correta e sua importância; ritmoplastia; jogos dramáticos com

exercícios de expressão facial e corporal; interpretação de diferentes ritmos

musicais; noções de movimento, tempo e espaço; exercícios de

desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades e capacidades físico-

motoras; exercícios de concentração; exercícios rítmicos em forma de bater,

empurrar, puxar, afastar, subir, descer; postura correta nas atividades do

dia a dia e sua importância; movimentos em linhas retas, quebradas e

curvas; nível do corpo no espaço (alto, médio e baixo); construção de

coreografias; improvisação; movimentos de giros, deslizar e quedas;

conhecimentos dos elementos históricos, culturais e sociais da dança;

danças folclóricas; danças regionais; dança Criativa; hábitos alimentares e

de higiene.

Objetivos

- Trabalhar no educando os aspectos sócio-afetivos, a expressividade e

sensibilização; a integração e comunicação; a criatividade, interpretação e

consciência corporal;

- Favorecer atividades espontâneas de dança que proporcionem prazer

reforçando a auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o auto-

conceito;

- Propiciar mecanismos para o desenvolvimento e aprimoramento das

possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas,

superação de suas limitações e condições para enfrentar novos desafios

quanto aos aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos;

- Levar o aluno a perceber as sensações, limites, potencialidades e a

integridade do próprio corpo;

- Possibilitar ao aluno, desempenho individual para que ocorra sua auto

reflexão, frente às atividades e participação em equipe para favorecer um

enriquecimento de experiências corporais;

- Proporcionar atividades que envolvam emoções, sentimentos e sua própria

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identificação.

Encaminhamento metodológico

Ao tratar do conteúdo de dança, primeiramente é preciso propor-se

práticas que expressem as múltiplas relações étnicas de gênero, de

violência, de sexualidade, dos limites e possibilidades corporais. Estes

elementos estão relacionados diretamente ou indiretamente com a

corporalidade. No entanto, torna-se essencial conhecer bem a cultura ou as

culturas que envolvem a realidade que a escola está inserida, cabendo ao

professor procurar produzir uma cultura escolar que mobilize praticas para

afirmar valores e sentidos que melhorem a formação do aluno e evitem

discriminação, segregação e competição exacerbada. O corpo deve ser

reconhecido de modo ético em experiências que contribuam para o

desenvolvimento humano. Ao trabalhar o conteúdo de dança, será abordado

a origem e o histórico das danças, suas contextualizações e seus

significados, para que o aluno tenha noção do desenvolvimento da mesma e

vivencie diferentes manifestações rítmicas e expressivas, além de conhecer

diferentes ritmos de diferentes culturas e épocas. No entanto, os conteúdos

devem ser apresentados aos alunos e problematizados, buscando as

melhores formas de organização para execução das atividades; conversar

sobre as práticas corporais a fim de identificar as possibilidades e os limites

de cada um. Desenvolver atividades relativas a apreensão do conhecimento,

observando as atividades realizadas pelos alunos e as diferentes situações

que podem emergir durante o movimento corporal e o respeito mútuo.

Buscar alternativas dando estrutura aos alunos para fazerem frente a

eventuais situações de exclusão, de relações de poder, para que recusem

veemente quaisquer tentativas de dominação, preconceito e violência,

valorizando a cooperação e a criação de estratégias. Através de diálogo, o

aluno deverá refletir sobre sua prática a avaliar a qualidade de sua

participação nas aulas, permitindo que eles se integrem e troquem

experiências culturais, tendo assim a oportunidade de falar, construir e

interpretar seus movimentos, percebendo dificuldades encontradas e

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superações, exercendo assim, a capacidade de pensar e ampliar conceitos e

opiniões sobre a própria realidade. Sabendo-se também que a dança é uma

expressão artística e cultural e que o ser humano sente necessidade de

apreciar e ser apreciado, é relevante para o educando que o mesmo se

apresente, individualmente ou em pequenos ou grandes grupos, dentro ou

fora de sua comunidade escolar, todo o contexto do seu trabalho através das

mais variadas formas de dança. Desta maneira os alunos poderão oferecer

as famílias e a toda comunidade a oportunidade de apreciação da dança a

fim de construir atividades enriquecedoras capazes de despertar a

curiosidade e o gosto pela valorização da arte.

Resultados esperados

Melhorar a vida escolar e social dos educandos, bem como levar a

sociedade á uma reflexão sobre educação, cultura , arte, e o reconhecimento

por parte da mesma da qualidade e da seriedade da proposta de atividade.

Espera-se que os alunos envolvidos desenvolvam um melhor relacionamento

com ele mesmo, com a escola e até mesmo com a comunidade. Que a dança

se torne um meio de valorização da escola, dos colegas e até mesmo dos

profissionais, desenvolvendo o gosto, o prazer pelos estudos, evitando assim

desavenças dentro do âmbito escolar, evasão e repetência e muito mais que

isso, que o aluno compreenda como surgiu a dança, os seus significados, sua

evolução e sua relação com as habilidades intelectuais e físicas, com

respeito as diferenças individuais.

Critérios de participação

Alunos do ensino fundamental e médio do Colégio Santos Dumont

com interesse e disponibilidade de participação no projeto em contra turno.

Alunos de maior vulnerabilidade social.

2 - MODELAGEM MATEMÁTICA

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Núcleo de conhecimento Cientifico-cultural, com a participação de 25

alunos, desenvolvida no período matutino.

Justificativa

A proposta desta atividade, visa proporcionar aos educandos uma

nova maneira de aprendizado de conteúdos matemáticos, interligados aos de

outras ciências, levando-os a estruturar uma nova metodologia da

organização de pensamento e ação.

A modelagem e os jogos não exigem uma sequencia rígida dos

conteúdos, mas o “problema” é que determina o conteúdo a ser estudado. É

considerado como metodologia eficiente no processo ensino-aprendizagem

de matemática em qualquer nível escolar

A aplicação desta proposta, justifica-se também para dar continuidade

ao atendimento individualizado e diferenciado aos alunos que frequentaram

sala de apoio nas 5ªs séries, possibiltando também aos alunos das séries

finais do Ensino Fundamental, a aquisição e ampliação dos conhecimentos

necessários para compreensão dos conteúdos matemáticos. Através da

metodologia a ser utilizada no desenvolvimento deste projeto, acredita-se

que os alunos terão maior interesse pela disciplina, tornando-os

pesquisadores em busca de novas metodologias para resoluções de

atividades matemáticas, aprimorando seu modo de raciocínio.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS A SEREM TRABALHADOS

- número e álgebra (números, equações, razão e proporção);

- grandezas e medidas (medidas e ângulos);

- geometria (geometria plana, espacial e não euclidiana)

De acordo com Barbosa, "a modelagem matemática é um ambiente de

aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar,

por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.

Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia-a-dia;

os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas

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circunstâncias" (2001, p. 6).

Com o elevado nível de desenvolvimento tecnológico, torna-se cada

vez mais evidente o descompasso entre a prática pedagógica escolar e as

exigências sociais. Uma das finalidades da ação escolar, é a da

sistematização necessária para viabilizar a apropriação do conhecimento

pelo aluno, tornando-o consciente do seu papel no processo social, a fim de

garantir-lhe condições para o exercício da cidadania.

A eficiência da escola está relacionada com sua capacidade de

organizar processos, descobrir formas adequadas para socialização do saber

e crescimento dos alunos, considerando que o campo do conhecimento por

ela abordado possui uma especificidade que caracteriza uma área de

estudos e uma lógica de construção que precisa ser reconhecida,

respeitando a individualidade de cada aluno, levando em conta sua

dimensão cultural.

À escola, cabe estabeler relações e representações mentais e escritas,

que se transformam e se superam continuamente, se apropriando dos

objetos matemáticos.

Objetivos

- Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender,

transformar e interagir o mundo ao redor;

- Resolver situações – problemas do cotidiano utilizando materiais que

possibilitam encontrar resultados adequados;

- Levar o aluno a pesquisa, pois será durante este tipo de atividade

intelectual que serão formados os novos conceitos.

- Incentivar a construção e utilização de modelos (jogos) matemáticos para a

melhor compreensão do abstrato;

- Conscientizar que o trabalho em grupo e a discussão é condição para o

desenvolvimento mental e intelectual;

- Trabalhar os conceitos dos conteúdos Estruturantes: por meio da

matemática, modelagem, resolução de problemas e construção de jogos,

para que se amplie o horizonte de possibilidades em construir o

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conhecimento matemático do aluno;

- Inserir o uso de jogos e problemas on line como auxílio pedagógico na

metodologia de resolução de problemas;

- Despertar o interesse pela matemática ante a aplicabilidade

- Apresentação de um conteúdo para o desenvolvimento de pesquisa

exploratória;

- Fazer um levantamento dos problemas, resoluções dos mesmos usando os

diversos meios do conhecimento, seja através de modelagem ou jogos;

- Interação entre os participantes do grupos e análise critica das soluções;

- Confecção de diversos jogos matemáticos;

- As atividades serão desenvolvidas em período de contra turno;

- Seleção criteriosa dos participantes do projeto, dando prioridade aos

alunos de sextas séries que apresentam dificuldades e defasagem de

aprendizagem.

Resultados esperados

- Busca o desenvolvimento dos educandos, principalmente aos que

apresentam dificuldades de raciocínio lógico, compreensão e resolução de

problemas matemáticos;

- Que os educandos tenham uma nova visão da matemática e despertem o

gosto pela mesma;

- Que aprendam na prática a aplicabilidade da matemática;

- Aprendam a interagir concordando ou discordando com hipóteses

levantadas pelo grupo;

- Que desenvolvam a criatividade prática e intelectual.

Critérios de seleção

- Alunos com maiores dificuldades em aprendizagem em matemática;

- Atendimento prioritário aos alunos com necessidades sócio-educacionais;

3- FAZENDO ARTE

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Núcleo de conhecimento Cientifico- cultural, com a participação de 25

alunos, desenvolvida no período da tarde.

Justificativa

Para compreender e transformar a situação do indivíduo, deve-se levar

em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e

cultural. Nossos alunos apresentam defasagem de aprendizagem de

conhecimento cultural, o que pode ser um fator que gere a indisciplina em

sala de aula. Lidamos com as diversidades diariamente e acreditamos que as

atividades de arte são instrumentos eficazes para desenvolver o intelecto

dos alunos e humanizá-los para que sejam seres sociais mais tolerantes com

as diversidades e capazes de serem autores da sua própria história.

As atividades de artes são necessárias para que os alunos possam,

organizar seus pensamentos e emoções. Quando o aluno pinta, desenha,

modela ou constrói, partindo de suas experiências de vida, re-estrutura o

conhecimento que possui, além de construir significações com sua própria

produção e com a produção do outro.

No processo de criação o aluno trabalha a própria emoção, desenvolve

a imaginação, influenciando na integração social, tornando-o um cidadão

humanamente crítico. Criar é um dos atributos mais preciosos da pessoa

humana, amplia os horizontes, promove o autoconhecimento e a consciência

de pertencer a uma coletividade.

Conteúdos

Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a

partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,

aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações.

Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de

pensamento, desenvolver e expandir suas potencialidades criativas. No

aspecto do conhecimento estético, expressar o pensamento e sentimentos

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sobre a forma de representações artísticas. No conhecimento artístico,

relacionado ao processo criativo.

As formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam

saberes específicos na experiência com materiais, com técnicas e com

elementos formais básicos constitutivos das artes visuais. O conhecimento

contextualizado envolve o aspecto histórico (político, econômico e

sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus

conteúdos, além de possibilitar um aprofundamento na investigação desse

objeto.

Para o ensino fundamental, as formas de relação da arte com a

sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, com ênfase na

associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem, de forma a

preservar o direito do aluno de ter acesso ao conhecimento sistematizado

em Arte.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Elementos formais (ponto, linha, superfície, textura, volume, luz, cor);

-Composição figurativa, semelhanças, contrastes, abstrata, figura-fundo,

bidimensional ridimensional, ritmo visual, gêneros, técnicas);

- Movimentos e períodos (arte pré-histórica, africana, brasileira, paranaense,

regional, indígena, arte virtual; industrial cultural, vanguardas, op arte e

pop arte.

Objetivos

O objetivo geral da proposta de atividade de artes visuais é:

- Proporcionar aos envolvidos, o conhecimento sobre materiais, estilos e

estéticas desenvolver a criatividade, a socialização e o raciocínio lógico;

- Favorecer a inclusão social, educando para a cidadania e autonomia,

fortalecendo a auto estima e possibilitando o acesso aos bens culturais;

- Despertar no aluno o interesse pelas produções dos colegas, as suas

próprias e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou

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internacionais) ampliando seu conhecimento de outras culturas;

− Criar e ampliar condições de aprendizagem pela análise das

linguagens artísticas, a partir da ideia de que elas são produto da

cultura de um determinado contexto histórico.

Encaminhamento metodológico

A metodologia utilizada no desenvolvimento dessa atividade deve

possibilitar a efetiva apropriação dos elementos que estruturam e organizam

as artes visuais, considerando as produções e manifestações artísticas

presentes na comunidade, na região. A escola deve ser ponto de partida

para a ampliação dos saberes em Arte.

Para ampliar as condições de aprendizagem é viável iniciar o trabalho

pela análise das linguagens artísticas, partindo da ideia que as produções

artísticas são resultados da cultura de um determinado contexto histórico.

Ao se fazer a releitura de uma obra ou de uma imagem presente em

uma cultura ou sociedade que favorecem e ampliam a possibilidade de uma

visão mais critica e sensível do mundo.

No trabalho artístico, a relação de conteúdo ( o elemento social) e a foram

( a expressão social) não são dissociadas. o conteúdo, fator decisivo na

formação de estilos de arte, não é tão determinado pelo o que está composto

na obra, mas como está composto; isto é, o modo pelo qual o artista

expressa as tendencias sociais do seu tempo. (FISCHER, 1979)

A proposta de atividades se dará através de: leitura e releitura de

imagens; aulas expositivas; pesquisas variadas: internet, textos, livros,

filmes, DVD's, revistas, gibis

consultas bibliográficas na biblioteca da escola. Confecções de painéis,

desenhos e pinturas.

Resultados esperados:

Na educação, o ensino de artes amplia o repertório cultural do aluno a

partir dos conhecimento estéticos, artísticas e contextualizados,

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aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações.

Criar traz a oportunidade de transformar, experimentar, sentir prazer;

apreciar traz a possibilidade de estabelecer relações além das comerciais e

utilitárias; contextualizar traz a possibilidade de conhecer ideias, culturas e

histórias. "Precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um modelo

socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio da maioria e

elevando o nível de qualidade de vida da população."(BARBOSA, 1991, p.61)

Espera-se com a valorização da Arte e da cultural local, e com a

apropriação do conhecimento artístico e domínio de determinadas técnicas

de artes visuais, os participantes da atividade desenvolvam a concentração,

a dedicação, participação, a aproximação o respeito com o outro.

Critérios de participação

Alunos da Séries Finais do Ensino Fundamental em especial aos que

apresentam dificuldades de aprendizagem bem como aos de maior

vulnerabilidade social.

Alunos que se identificam com a proposta de atividade.

11.1.5. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO

A direção e coordenação do colégio Estadual Santos Dumont- Ensino

Fundamental e Médio, para atender as exigências da Lei 11.788/08,

Deliberação 02/09 CEE e Instrução 006/09 SEED, desde o ano 2009,

incorporou ao seu Projeto Político Pedagógico, o plano de Estágio não

obrigatório. Este estabelecimento não oferta Ensino Médio

Profissionalizante, mas proporciona a todos os alunos a possibilidade de

participar de estágios, por conceber o estágio como um ato educativo,

mesmo sendo desenvolvido em outro ambiente, auxilia o processo ensino

aprendizagem no âmbito escolar.

A direção do estabelecimento designa um pedagogo para ser o

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professor orientador, com a função de acompanhar os estagiários através

da análise dos relatórios, com a incumbência de avaliar as condições de

funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.

“Os métodos de trabalho estão indissoluvelmente ligados a um

determinado modo de viver, de pensar e de sentir a vida.” (Gramsci)

Na era das novas tecnologias de comunicação e de informação, o

trabalho constitui- se numa forma indispensável para formação e

transformação da sociedade, e consequentemente dos sujeitos que a

compõe. No exercício do trabalho, o sujeito provoca transformações no meio

em que vive, transformações com base em conhecimentos mais amplos, que

exigem a capacidade para resolução de problemas, de abstrações e de

comunicação oral e escrita. Oportunizar aos educandos a realização de

estágio é uma forma de relacionar os conteúdos estudados com a prática, e

transformar experiências adquiridas em caminhos para a apreensão de

conteúdos científicos.

Segundo FROMM, “o trabalho é a expressão própria do homem, uma

expressão de suas faculdades físicas e mentais. Nesse processo de atividade

genuína, desenvolve- se em si mesmo, torna- se ele próprio”.

Uma das características do Ensino Médio constitui- se na “ preparação

básica para o trabalho”, definidas na LDB como princípio humano, cidadão.

Diante dessa perspectiva o estágio não obrigatório assumido como parte

integrante deste Projeto Politico Pedagógico, busca a articulação do

processo produtivo à atividade educativa.

Ao ser inserido neste PPP, o estágio não obrigatório não se contrapõe

a concepção da escola pública emancipatória, antes vai além da formação

humana pelo trabalho partindo da prática cultural. Romper com a dicotomia

do mercado, assumida na sociedade excludente, implica segundo GARCIA

(2009) um compromisso de construir uma articulação e integração orgânica

entre o trabalho como princípio educativo, a ciência e a tecnologia como

síntese de toda produção humana com seu meio e a cultura como síntese da

formação geral específica, por meio de diferentes formas de criação

existentes na sociedade.

Assim, o estágio como atividade que visa a preparação para o trabalho

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produtivo, conforme lei nº 11788/2008, vem ao encontro desse projeto

societário. Ao não se contrapor à concepção de escola pública, o estágio

previsto neste PPP é um ato educativo escolar desenvolvido no ambiente de

trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas

relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de

modo a prevalecer sobre o aspecto cognitivo, tendo como referência seu

papel a partir das relações de trabalho diante da contraditória sociedade

atual. O desenvolvimento do estágio está previsto e descrito no Plano de

Estágio desta instituição.

Para organização, realização e acompanhamento de Estágio

obrigatório e não obrigatório, este estabelecimento cumprirá com o que está

disposto na deliberação nº 02/09. (PLANO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E

NÃO-OBRIGATÓRIO em ANEXO )

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12 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM PARCERIA COM OUTRAS

INSTITUIÇÕES

12.1 Segundo Tempo

O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte,

promovido pela Secretaria de Esporte Educacional, com o intuito de

aumentar o tempo de permanência na escola de alunos em situação de risco

social, ocupando assim seu tempo ocioso com atividades esportivas em seu

contra- turno escolar.

Diversas escolas da rede pública estadual contam com este programa

e já estão atendendo 41.600 crianças e adolescentes com idade entre 07 e

17 anos.

O programa foi criado em 2004 com o objetivo de, além de atender

crianças em situação de risco, democratizar o acesso à prática esportiva

com professores e estagiários de Educação Física, capacitados pelo

programa para ministrarem as aulas. Com o aumento da permanência do

aluno na escola foi observado que o índice de evasão caiu, de acordo com

dados que foram levantados pela Secretaria Estadual de Educação no

período de 2005 e 2006.

O programa oferta várias modalidades que são selecionadas de acordo

com a demanda local, ficando a critério do estabelecimento de ensino esta

escolha. A escola pode optar por duas modalidades coletivas e uma

individual.

No Colégio Estadual Santos Dumont são atendidos 200 alunos e o

programa é realizado semanalmente nas segundas e terças- feiras nos

períodos da manhã e da tarde. O horário de funcionamento é das 7:30 às

11:45 para o matutino e das 13:15 às 17:30 para o vespertino. As

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atividades esportivas desenvolvidas são: futsal, futebol e xadrez, com

atividades complementares de dança, tênis de mesa e civismo.

12.2 PROJETO JOVEM ATLETA – INSTITUTO ALFREDO KAEFER

Percebendo a necessidade de proporcionar atividades

extracurriculares aos alunos, no ano 2008 , realizou- se reunião com a

comunidade escolar deste estabelecimento e com representantes do

Instituto Alfredo Kaefer, onde decidiram pela implantação do Projeto Jovem

Atleta, visto as condições favoráveis para o desenvolvimento do mesmo.

Em 2008 participaram deste projeto aproximadamente 70 alunos.

No ano de 2009, foram matriculados 75 alunos, participando da

modalidade futsal feminino e masculino.

Em 2010, em torno de 80 alunos participam das atividades desse

projeto esportivo.

As atividades acontecem em horário extraescolar, atendendo alunos na

faixa etária de 11 a 15 anos.

A direção do colégio cede o espaço para realização das atividades e

acompanha a participação dos envolvidos no projeto. O projeto tem

regulamento próprio, elaborado e seguido pela Instituição:

O INSTITUTO ALFREDO KAEFER, é uma associação civil, entidade de

direito privado, sem fins lucrativos, com sede na cidade de Cascavel, situado

na rua Rio Grande do Sul,2601- Centro. O Instituto foi fundado no dia 14 de

março de 2005.

O INSTITUTO ALFREDO KAEFER tem como proposito a execução de

projetos, ações de assistência social, saúde, ação ambiental, educacional,

esportivas e de cidadania, com a interação na comunidade.

O INSTITUTO ALFREDO KAEFER, tem como finalidade e princípios a

execução de ações voltadas para a formação da cidadania, bem como a

busca dos princípios éticos de formação para o desenvolvimento dos valores

humanos. Em conformidade ao estatuto social, o Instituto Alfredo Kaefer,

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tem como principal finalidade a promoção da assistência social:

• estabelecer programas de segurança alimentar;

• promover o desenvolvimento econômico, social e combate a pobreza;

• incentivar a cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico

e artístico.

• estimular o voluntariado;

• incentivar o esporte;

• realizar ações em favor da saúde;

• promover educação, a pesquisa e ações relacionadas ao conhecimento

cientifico e tecnológico;

• estimular a promoção da ética, da paz da cidadania,dos direitos

humanos e democracia;

• implantar ações de desenvolvimento para colaborar com o

aperfeiçoamento de novos empreendedores;

• preservar o meio ambiente.

Das Responsabilidades Dos Adolescentes

São condições para a criança e o adolescente participar do Projeto

Jovem Atleta:

• estar matriculado e frequentando a rede de ensino público, seja

estadual, municipal e ou entidades assistenciais;

• obter rendimento escolar durante o ano letivo (aferição semestral);

Participar assiduamente dos eventos promovidos pelo INSTITUTO

ALFREDO KAEFER;

• não possuir mais que 2(duas) faltas no mês, sem apresentar

justificativas:

• utilizar uniforme do Projeto Jovem Atleta (camiseta), bem como mantê-

lo sob sua guarda e zelo:

• a criança deve ter 7 (sete) anos completos para participar do Projeto

Jovem Atleta (exceto da modalidade de capoeira);

• a criança ou o adolescente deverá apresentar a carteirinha de

identificação, fornecida pelo INSTITUDO ALFREDO KAEFER;

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• ao completar 15 (quinze) anos de idade, o adolescente será

automaticamente desligado do Projeto Jovem Atleta;

• a criança ou o adolescente deverá cumprir as normas e disciplinas

estabelecidas pelo instrutor, mantendo a sua boa conduta junto ao

núcleo, sob a suspensão de sua participação junto ao Projeto Jovem

Atleta, fato esse comunicado ao responsável, mediante carta escrita;

• é proibido o uso de bebidas alcoólica e ou outras substâncias toxicas

que prejudiquem a saúde;

• o horário estipulado deve ser rigorosamente respeitado, obtendo uma

tolerância de 10 (dez) minutos de atraso.

• zelar e ser responsável pelo espaço físico e pelo material utilizado nos

treinamentos

Das Responsabilidades Dos Pais

São responsabilidades dos pais e/ou responsáveis pelas crianças e

adolescentes:

• preencher o cadastro social do atleta, mediante entrevista realizada

pelo profissional de Serviço Social do INSTITUTO ALFREDO KAEFER;

• manter atualizado o endereço, e outros dados relevantes, sob a pena

da perda da vaga junto ao Projeto;

• acompanhar o desenvolvimento da criança e do adolescente, junto ao

Projeto Jovem Atleta,

• informar o instrutor, monitor acerca de impossibilidades do

comparecimento do seu filho, e / ou tutelado, aos horários pré-

estabelecidos, justificando as faltas;

• participar das atividades do INSTITUTO ALFREDO KAEFER, quando

solicitado;

• participar das reuniões, palestras sócio educativas, de interesse

familiar e comunitário;

• apoiar e incentivar a prática do ensino;

• respeitar as normas colocadas junto a cada núcleo, possibilitando a

harmonia e interação social entre o grupo;

• esclarecer junto ao instrutor, monitor e ou coordenação, quaisquer

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dúvidas que surgirem;

• zelar pelo nome do INSTITUTO ALFREDO KAEFER e do grupo.

Das Responsabilidades Do Instituto Alfredo Kaefer

O INSTITUDO ALFREDO KAEFER ofertará ao participante do Projeto

Jovem Atleta:

• atividades esportivas com monitoramento profissional;

• material esportivo para o treinamento;

• o primeiro uniforme (camiseta), além de coletes e similares para

treino (após trinta dias do incio oficial das atividades no projeto)

• carteirinha de identificação do INSTITUTO ALFREDO KAEFER;

• encaminhamentos à profissionais (psicólogos, odontólogos, etc), em

conformidade com as parcerias firmadas e a demanda existente;

• transporte entre os núcleos quando for o caso.

• atividades voltadas as ações sócio- educativas ou à filosofia da

educação considerando os valores humanos;

• todas as atividades do INSTITUTO ALFREDO KAEFER, voltadas ao

Projeto Jovem Atleta, são de cunho gratuitas, sem distinção alguma.

• o Projeto Jovem Atleta seguirá no desenvolvimento de suas ações, os

preceitos da Lei Orgânica de Assistente Social e do Estatuto da

Criança e do Adolescente.

Das Responsabilidades Dos Monitores:

São de responsabilidade e obrigações dos professores/ monitores:

• estar no local das atividades no horário programado;

• zelar pelo material esportivo utilizado no treinamento;

• estar utilizando a camiseta do instituto no horário de treinamento;

• manter as chamadas organizadas, entregar bimestralmente;

• encaminhar os alunos para tratamento odontológico em conformidade

as parcerias firmadas e a demanda existente;

• apresentar relatórios bimestrais;

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• participar das reuniões mensais do INSTITUTO ALFREDO KAEFER;

• avisar com antecipação, os coordenadores sobre possíveis ausências,

alterações de horário ou dia de atividades, bem como o cancelamento

da mesma;

• manter contato permanente com a direção da escola ou presidente da

associação de moradores.

• acompanhar o rendimento escolar do aluno pertencente ao Projeto

Jovem Atleta;

• quando dos Jogos Inter Núcleos, os professores ficam responsáveis

pela organização e realização dos jogos, devendo respeitar as faixas

etárias. Para a participação neste evento, os professores deverão

cobrar apresentação da Carteira de Jovem Atleta fornecida pelo

INSTITUDO ALFREDO KAEFER, como forma de identificação do

atleta, e ou apresentação da identidade;

• é obrigatória a participação do professor na convocação e organização

das palestras oportunizadas aos pais.

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13 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM O COLETIVO ESCOLAR

13.1 AGENDA 21 ESCOLAR

Introdução

A questão ecológica ou ambiental deve se restringir a todos os

ambientes. Com foco a preservação, deve-se começar pela escola e na

medida em que a consciência ambiental vai se formando, estende-se para a

comunidade envolvendo-a de forma a compreender a importância do

saneamento para a saúde e qualidade de vida, bem como a necessidade do

ser humano, buscar através de ações concretas, a construção de cultura

voltada a preservação do ambiente. Possibilitando assim o conhecimento

para a tomada de decisões sobre as políticas de energia, de transportes, de

educação e de desenvolvimento.

Objetivo Geral

Ser protagonista e agente transformador do ambiente em que vive,

bem como, ter por ele a responsabilidade na preservação, visando não só o

momento atual, mas também o futuro.

Objetivos Específicos

- Respeitar e cuidar do ambiente em que vivemos;

- Buscar sempre meios para melhorar a qualidade da vida;

- Dar maior enfoque no plano de trabalho docente às questões

ambientais atuais;

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- Enfatizar a importância de ações concretas por parte dos órgãos

governamentais e não governamentais para o cuidado com o meio

ambiente.

Plano de Trabalho e ações futuras:

- Plantio e cuidado com as árvores;

- Palestras com universitários sobre o meio ambiente e a reciclagem;

- Produção de objetos decorativos através de materiais reutilizados;

- Gincanas culturais (Ginsantos);

- Mostras culturais (desfile com roupas confeccionadas de materiais

reciclados);

- Visitas ao Parque ambiental

Avaliação

Será feita através da observação direta dos professores com relação

aos alunos e dos próprios colegas entre si, visando:

• o comprometimento com os princípios éticos do trabalho em grupo;

• mudança de atitudes dentro e fora da escola;

• a promoção do companheirismo e o princípio de solidariedade.;

• a superação das diversidades.

13.2 ORATÓRIA

Apresentação

Diante da necessidade de estimular o educando a expressar-se

publicamente, e como forma de contribuir com o seu aprimoramento

intelectual e pessoal, objetivando a construção e transmissão do discurso

confiante, organizado, empático e com personalidade, percebe-se a

importância deste projeto.

Objetivo Geral

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Estimular o aluno a participar do projeto de oratória, para que

perceba que este proporciona crescimento individual, aprimoramento

intelectual e ajuda a desenvolver a capacidade e gosto de expressar-se

publicamente.

Objetivo Específico

Estimular o estudo e a reflexão sobre temas de preocupação mundial,

analisando-os e buscando informações que levem-no a opinar com

criticidade, argumentação e persuasão.

Encaminhamento

É desenvolvido com os alunos do ensino fundamental e ensino médio

através da disciplina de Língua Portuguesa, com a colaboração das demais

áreas do conhecimento. Os educandos buscam através de pesquisas,

embasamento e informações sobre determinado tema e expressam suas

idéias em textos, sob a orientação de seus professores.

Os critérios de seleção, participação e apresentação, encontram-se em

anexo.

Avaliação

A avaliação ocorre a partir da desenvoltura, da expressividade, da

oralidade e da produção textual, bem como a sua capacidade de persuasão

perante o interlocutor.

13.3 PAZ COM SEGURANÇA NA ESCOLA

A humanidade está vivendo num mundo, onde os rumores de guerras e

atentados terroristas, infelizmente, fazem parte do cotidiano. A violência

tornou- se uma preocupação mundial, não só dos governantes, mas da

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sociedade como um todo.

Nos últimos anos, a violência tem sido experimentada também como

um problema educacional, seja por sua emergência dentro da própria

comunidade escolar, seja pelas relações que se estabelecem em fatos

sociais.

Observando esta realidade, faz- se necessário um engajamento maior

de cidadãos comprometidos com a Paz. A lei nº 14357 19/04/2004, dispõe

sobre a primeira semana da primavera, como data comemorativa da semana

da Paz, que passa a fazer parte do calendário de comemorações do Estado

do Paraná. Sendo assim, a Escola sente a necessidade de engajar- se neste

programa “Construindo a Paz” enfatizando as metas estabelecidas no

Projeto Político Pedagógico. Entendendo que está na Educação a

responsabilidade de cultivar valores, primando por um cidadão culto, ético e

que valorize a vida, estamos buscando atividades que levem a reflexão e ao

encontro de meios viáveis para manter uma relação harmoniosa na escola,

na família, no trabalho e na sociedade.

Objetivo Geral

Despertar nos indivíduos a consciência de que a fonte de desequilíbrio,

desarmonia e destruição encontra-se em si mesmo, promovendo atividades

que possibilitem a vivência cotidiana da Paz, trocando, ajudando,

colaborando, fortalecendo laços através do respeito, da lealdade, da

fidelidade, da tolerância e da solidariedade.

Objetivos Específicos

promover atividades de Educação para a Paz em nível individual,

social e ambiental. A construção da Paz , começa em nós mesmos.

tornar a escola um ambiente harmonioso para que se viva a cultura da

Paz.

incentivar cada membro da comunidade escolar para que seja um

Mensageiro da Paz.

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sensibilizar as pessoas no sentido de identificar o potencial de Paz e a

responsabilidade que cada um tem para conseguir este objetivo.

celebrar o “Dia Internacional da Paz” realizando atividades diferentes.

comentar sobre como as atitudes impensadas podem gerar conflitos e

qual o significado da palavra paz.

proporcionar aos alunos momentos de reflexão e debate sobre o tema

Paz, a fim de que possam perceber que ela pode ser construída e

vivenciada.

Atividades a Serem Desenvolvidas

Divulgação do Programa “Construindo a Paz”.

Leitura e reflexão de mensagens;

Assinatura em bandeira confeccionada com o símbolo da Paz, como

gesto de comprometimento com a Paz;

Analisar a musica: Imagine (Fábio Júnior);

Slogan sobre a PAZ;

Cada sala confeccionará um painel com frases sobre a Paz;

Parodia utilizando o tema paz, apresentação para o grande grupo;

Escolher este tema para estar presente no concurso de oratória;

Criação de textos.

13.4 PROJETO CULTURA AFRO – BRASILEIRA

Objetivos

oportunizar, reconhecer e valorizar as contribuições da cultura afro

nas relações sociais em nosso país.

trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças

étnico- raciais que estão postas, tanto na sala de aula como na

sociedade.

possibilitar a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir do seu lugar,

de suas experiências de vida, de suas lutas diárias com o propósito de

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transformar a hipocrisia do preconceito na construção de uma

sociedade mais justa.

permitir que alunos, professores e comunidade tenham a oportunidade

de reconhecer e valorizar as contribuições desta cultura nas relações

sociais em nosso país, por meio de atividades artísticas e culturais.

reconhecer os processos históricos de resistência negra

desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus

descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais até

as coletivas.

reconhecer e valorizar a identidade a história e a cultura dos Afro-

brasileiros, garantia de seus direitos de cidadãos, reconhecimento e

igual valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das

indígenas, europeias e asiáticas.

organizar materiais e documentos que permitam conhecer a história, a

cultura dos diferentes grupos étnico-raciais brasileiros, com o objetivo

de ampliação e fortalecimento de teorias para aprendizagem

significativa dos conteúdos da formação do povo brasileiro.

este tema será abordado em todas as disciplinas, durante o decorrer

do ano.

Metodologia

Este projeto deverá contar com a participação de todos os

professores, sendo que, cada um trabalhará um conteúdo específico de sua

disciplina nas séries do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio, por

meio de fundamentação teórica dos conteúdos afins e da prática destes

conteúdos. O projeto será desenvolvido em etapas, sendo:

elaboração, discussão do projeto;

coleta de materiais para pesquisa bibliográfica;

realização das atividades junto aos alunos;

apresentação das atividades junto à comunidade escolar.

Terá uma sala de aula ambientalizada para a exposição dos trabalhos

realizados e apresentação dos mesmos à comunidade escolar. A

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apresentação prática da pesquisa realizada sobre o assunto será através de

apresentação de cartazes, poesias(sarau), produção de texto, maquetes,

painéis e artes plásticas. Formar- se- ão grupos que representarão por meio

de músicas, teatros e danças os conhecimentos adquiridos através das

pesquisas bibliográficas.

Este projeto será desenvolvido por todos os professores, sendo que,

cada um, trabalhará um conteúdo específico de sua disciplina nas séries de

5ª a 8ª. O projeto será desenvolvido em duas etapas, a fundamentação

teórica dos conteúdos afins e a prática destes conteúdos.

A apresentação prática da pesquisa realizada sobre o assunto será

através de demonstração ou exposição de cartazes, poesias, slogan,

produção de texto.

Formar-se-á grupos que representarão através da música, teatro,

dança os conhecimentos adquiridos através da pesquisa bibliográfica.

Justificativa

Tendo em vista a necessidade da valorização e reconhecimento da

contribuição da cultura afro para nossa sociedade, julgamos necessária uma

reflexão e estudo sobre o tema, pois precisamos além de aprender a

reconhecer o valor desta cultura, para podermos auxiliar nosso aluno afro-

descendente(negro), a ter uma postura orgulhosa de seu pertencimento

étnico- racial para que possa participar de uma nação democrática,

manifestando assim, seus pensamentos. Justifica- se também a elaboração

deste projeto para o que dispõe da Lei nº 10.639/03.

§1º – O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo

incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no

Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade

nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas sociais,

econômica e política, pertinentes à História do Brasil.

Pretende- se com a elaboração, discussão e aplicação deste projeto,

que os envolvidos compreendam que a sociedade é formada por grupos

étnico- racial distinto, que possuem culturas e histórias próprias, igualmente

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valiosas e que em conjunto constroem na nação brasileira, sua história,

desmistificando assim que a África seja um país pobre, de cultura singular,

onde prevalece a escravidão , doenças e fome. Busca- se ampliar o foco dos

currículos escolares para diversidade cultural, social, racial e econômico,

não para estar destacando ou privilegiando a cultura Afro e sim para abrir

um espaço maior dedicado ao estudo da História Africana, pois os mesmos

formam primórdios do desenvolvimento econômico do país.

13.5 PROJETO EDUCAÇÃO FISCAL E CIDADANIA

Justificativa

Educação é um processo de formação do ser humano, que objetiva

prepará-lo para a vida, dotando-o de conhecimentos, saberes e habilidades

que o torne capaz de compreender o mundo e intervir conscientemente para

modificar a realidade em que vive, de modo a edificar uma sociedade livre,

justa e solidária.

Objetivos:

• Oportunizar aos alunos a compreensão da função socioeconômica dos

tributos e a sua conversão em benefícios para a sociedade;

• Solidificar a compreensão de que cidadania é uma via de mão dupla,

que pressupõe o cumprimento de nossas obrigações, indispensáveis a

realização das políticas públicas que atendem as necessidades da

população assegurando assim, os nossos direitos à educação e a

saúde;

• Compreender a importância dos tributos para a organização da

sociedade e os mecanismos de acompanhamento dos recursos

públicos;

• Possibilitar aos alunos a apropriação de conceitos científicos para

compreenderem a história dos tributos e os benefícios gerados pela

sua arrecadação que retornam à sociedade.

Encaminhamentos metodológicos

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• A atividade inicial é estabelecer um diálogo com os alunos para

diagnosticar o conhecimento que eles possuem a respeito de tributos.

O que são tributos? O que eles significam? Quem os recolhe? Para que

eles servem?

• O filme Mundo Mágico da Cidadania retrata sobre a história dos

tributos e os benefícios que retornam a sociedade gerados pela sua

arrecadação, contribuindo para a transformação da ideia que

referenda os tributos como punição;

• Após discussão das ideias do texto elaborar textos que contemplem

exemplos de cidadania. Apresentar o trabalho aos colegas comentando

e defendendo sua ideia;

• Realizar entrevistas com moradores da comunidade local para coletar

informações sobre a qualidade dos serviços públicos e a participação

dos representantes da comunidade no planejamento e avaliação dos

serviços prestados a comunidade;

• A atividade proposta será desenvolvida com todas as turmas, sob a

orientação das coordenadoras pedagógicas.

13.6 PROJETO DE LEITURA

Apresentação

A promoção da leitura é responsabilidade de todo corpo docente da

escola, não sendo exclusividade do professor de língua portuguesa. Não se

supera uma dificuldade com ações isoladas.

A leitura é muito importante para inspirar sentimentos, condutas,

imaginação. No entanto é preciso ultrapassar o encantamento dos primeiros

contatos e mergulhar cada vez mais na imensidão da leitura com objetivo de

melhorar a aprendizagem.

A leitura coloca- se como um meio de aproximação entre os indivíduos

e a produção cultural, possibilitando o acesso do conhecimento. A leitura

apresenta- se também como instrumento de conscientização, quando se

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percebe como a sociedade é dividida por segmentos diferentes e composta

de indivíduos singulares que se relacionam ativamente com a produção

cultural.

O trabalho com a leitura deve ser uma prática constante, no ambiente

escolar, com objetivo principal de formar leitores. Entende- se por leitor

alguém que compreenda o que lê, que aprenda a ler o que não está escrito

identificando elementos implícitos, que relacione o texto que lê e outras

informações conhecidas, que entenda os vários sentidos que podem ser

atribuídos a um texto. Ler é um processo de atribuição de sentido ao texto.

A escola é um dos espaços com responsabilidade de proporcionar aos

educandos um convívio estimulante com a leitura, assim como possibilitar a

ampliação da leitura da palavra, a leitura do mundo.

Objetivos Gerais

promover a leitura, no seu sentido amplo e nas várias representações

como apreensão da realidade que se revela através de várias

linguagens.

estimular a leitura lúdica despertando os sentidos e as emoções da

criança.

contribuir para a formação de leitores conscientes, percebendo sua

importância na construção e resolução dos problemas que se

apresentam na sociedade.

Objetivos Específicos

despertar o interesse por leituras diversificadas extrapolando seus

conhecimentos, enriquecendo e ampliando o universo do aluno;

reconhecer a importância da leitura em diferentes situações do

cotidiano;

diferenciar diversos tipos de textos e linguagens;

conhecer diferentes estilos de textos;

desenvolver através da leitura crítica a consciência de cidadão;

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através da leitura atualizar o aluno quanto aos problemas sociais,

econômicos e políticos do país, desenvolvendo a imaginação, a

criatividade e o senso crítico.

Encaminhamentos

Palestra com a bibliotecária: A importância de ler;

expor cartazes com incentivo a leitura;

aulas semanais na biblioteca, conforme cronograma, horário agendado

com a bibliotecária. A leitura será acompanhada pela professora de

Língua Portuguesa.

O professor que estiver na sala de aula será responsável para

organizar a leitura com a turma. Será montado um cronograma com os

gêneros textuais e horários das leituras semanais.

Será organizado eventos como Sarau da Poesia e o Contador de

Histórias para que os alunos apresentem aos pais e comunidade escolar,

atividades desenvolvidas no decorrer das aulas de leitura.

Avaliação

Relatórios escritos realizados mensalmente destacando os pontos que

devem ser melhorados. Avaliação continuada por meio da observação de

cada professor dos progressos do aluno em relação ao hábito da leitura e à

capacidade de interpretação de textos diversos.

13.7 GINSANTOS

Apresentação

A Ginsantos é uma gincana onde participam todos os envolvidos no

processo ensino-aprendizagem, (alunos, pais, professores, agentes

educacionais I e II, e comunidade em geral), sob a orientação do professor

regente de cada turma, e tem como finalidade a integração de todas as

disciplinas, objetivando mostrar ao aluno a importância e a necessidade da

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preservação e conservação do meio ambiente.

Objetivos Gerais

• Promover e integrar as disciplinas ,a fim de mostrar ao aluno a

importância e a utilidade prática dos conteúdos dentro do contexto

social;

• Integrar a comunidade escolar, promovendo o companheirismo e o

trabalho em grupo objetivando atingir as metas propostas no decorrer

da gincana;

• Alertar e sensibilizar a comunidade a respeito dos problemas sociais

ocasionados pela ação do homem, pela não valorização e preservação

do meio ambiente, bem como a necessidade de uma ação conjunta

para a sua reversão;

• Conscientizar a comunidade como um todo sobre a importância da

preservação do meio ambiente, como condição para uma maior

qualidade de vida;

Objetivos Específicos

• Sensibilizar e conscientizar toda a comunidade escolar,

principalmente ao educando sobre questões relacionadas ao meio

ambiente, com ações que favoreçam a tomada de atitudes voltadas à

proteção, conservação e também exercer o seu papel enquanto

cidadão, junto às autoridades competentes quanto a fiscalização, para

que haja realmente mudanças de atitudes da comunidade em geral.

Encaminhamentos

• nesta gincana, poderão participar, todas as turmas da escola

acompanhadas de seu professor regente de classe;

• serão repassadas, pela equipe organizadora, às equipes participantes,

tarefas que terão um prazo específico para serem cumpridas;

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• a definição das tarefas ficará a cargo da equipe organizadora, que as

escolherá de maneira a envolver um maior número possível de

pessoas, visando sempre o trabalho coletivo;

• as tarefas a serem cumpridas pelos participantes, devem favorecer o

companheirismo, o envolvimento da comunidade, o trabalho em grupo

e a integração entre as disciplinas;

Avaliação

Será feita através da observação direta dos professores com relação

aos alunos e dos próprios colegas entre si, visando:

• o comprometimento com os princípios éticos do trabalho em grupo;

• mudança de atitudes dentro e fora da escola;

• a promoção do companheirismo e o princípio de solidariedade.;

• a superação das diversidades.

13.8 COMEMORAÇÃO DIA DAS MÃES (CHÁ DAS MÃES)

A realização deste evento, tem por finalidade estimular a participação

das mães no ambiente escolar, aproximando ainda mais a família e

integrando a comunidade à escola.

O chá oferecido é uma atividade comemorativa, onde, por meio de

apresentações, os alunos demonstram às suas mães, todo o seu carinho e

afeto.

Durante o evento, são realizadas brincadeiras com o objetivo de

socialização entre mães e escola, bem como sorteios de brindes arrecadados

antecipadamente pela Associação de Pais Mestres e Funcionários.

Esta atividade é uma prática do Colégio Estadual Santos Dumont,

juntamente com a APMF, desde o ano de 2009, onde, além das atividades

apresentadas pelos alunos e professores, é oferecido às mães um delicioso

Chá da Tarde.

13.9 PROJETO REAVIVAMENTO DA HISTÓRIA DO PARANÁ

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Apresentação

O presente projeto atuará como complementação de conteúdos nas

disciplinas de História e Geografia do Ensino Fundamental e Médio.

Por perceber que nossos educandos desconhecem a História do

Paraná em seus diferentes contextos, memórias e espaço geográfico, busca-

se através deste, estimular a reflexão de conhecimentos históricos do

cotidiano paranaense, reavivando e resgatando suas bases culturais.

Objetivando, portanto, a formação consciente da identidade, do potencial e

da valorização do Estado.

Objetivo Geral

Avivar o conhecimento dos discentes para que os mesmos

compreendam a realidade atual do Estado do Paraná através de sua história.

Objetivo específico

Identificar a formação social, política e econômica do povo

paranaense, as diferentes etnias e colonização.

Levar ao conhecimento dos alunos as diversas simbologias do Paraná,

bandeira, brasão, etc...

Identificar os movimentos sociais que fizeram parte do contexto

histórico do Paraná.

Promover a incorporação dos elementos formadores da cidadania

paranaense partindo do estudo das comunidades, municípios, regiões do

Estado.

Encaminhamentos metotodológicos

O projeto será desenvolvido nas disciplinas de História e Geografia

com os alunos do Ensino Fundamental e Médio com a colaboração das

demais disciplinas. As atividades serão desenvolvidas.

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Através de pesquisas, entrevistas, debates, exposição de trabalhos em

murais, pesquisa na internet no portal www.didiaeducacao.pr.gov.br, TV

Paulo Freire, hasteamento da bandeira do Paraná nas atividades cívicas e

festivas na escola.

14. BIBLIOGRAFIA

DUARTE, Newton- Vigotski e o Aprender a aprender, crítica às

apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigostskiana.

Autores Associados- Campinas- SP, 2006.

ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 5a ed., Rio de Janeiro: Paz e

Terra, 1991.

GASPARIN, João Luiz. Uma Didática Para a Pedagogia Histórico-crítica.

Autores Associados – São Paulo, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. A Democratização da Escola Pública: A

Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. Editora Loyola – São Paulo,

1987.

LOMBARDI, José Claudinei, SAVIANI, Demeval (orgs) - Marxismo e

Educação- Debates Contemporâneos, Autores Associados - Campinas-SP,

2008.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.

REGIMENTO ESCOLAR.

SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico - crítica: Primeiras

Aproximações. Editora Cortez – São Paulo, 2003.

SAVIANI, Dermeval.- Escola e Democracia: teorias da educação,

curvatura da vara, onze teses sobre a educação. Autores Associados-

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130

Campinas- SP, 2003.

SILVA, Graziela L. R., EIDT, Nadia Mara - Oposições teórico-

metodológicas entre a Psicologia Histórico- Cultural e o

Construtivismo Piagetiano: implicações à educação escolar. SEED-

Secretaria do Estado da Educação- Coordenação de Gestão Escolar, 2010.

__________________- Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de

Vigotski- Polêmicas do nosso tempo. Autores Associados- Campinas-

SP,2007.

LEIS

PARANÁ. Assembléia Legislativa do Estado. Semana da Paz, Lei no

14357 – 19/04/04, Publicado no Diário Oficial no 6712/2004. Curitiba, PR.

BRASIL. Lei no 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9394 de 20

de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação

nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de

Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.

Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,

DF. Disponível em:

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dem/dem_l

egis_lei10639.pdf.

SANTOLINI, Ricardo Benevenuti. A lei 11.788/08 - A nova lei do estágio.

Conteúdo Jurídico, Brasília-DF. Disponível em:

http://www.conteudojuridico.com.br

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ANEXOS

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Município: CASCAVELEstabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Período Letivo: 2010-1Curso: ENSINO FUNDAMENTAL DE 5/8 SÉRIETurno: Manhã/Tarde/Noite

Matriz Curricular

Nº Nome da Disciplina

(Código SAE)

Composição Curricular

Carga Horária

Semanal dasSeriações

Grupo Disciplina O(*)

5 6 7 8

1 ARTE(704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIÊNCIAS(301) BNC 3 3 3 4 S

3 EDUCAÇÃO FÍSICA(601)

BNC 3 3 3 2 S

4 ENSINO RELIGIOSO(7502)

BNC 1 1 0 0 S

5 GEOGRAFIA(401) BNC 3 3 4 3 S

6 HISTÓRIA(501) BNC 3 3 3 4 S

7 LÍNGUA PORTUGUESA(106)

BNC 4 4 4 4 S

8 MATEMÁTICA(201) BNC 4 4 4 4 S

9 L.E.M. - INGLÊS(1107)

PD 2 2 2 2 S

Total C.H.Semanal

25

25

25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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Município: CASCAVELEstabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Período Letivo: 2010-1Curso: ENSINO MÉDIOTurno: Manhã/Noite

Matriz Curricular

Nº Nome da Disciplina

(Código SAE)

Composição Curricular

Carga |Horária Semanal

das Seriações

Grupo Disciplina O(*)

1 2 3

1 ARTE(704) BNC 2 0 0 S

2 BILOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCAÇÃO FÍSICA(601)

BNC 2 2 2 S

4 FÍSICA(901) BNC 2 2 2 S

5 GEOGRAFIA(401) BNC 2 2 2 S

6 HISTÓRIA(501) BNC 2 2 2 S

7 LÍNGUA PORTUGUESA(106)

BNC 2 4 4 S

8 MATEMÁTICA(201) BNC 3 3 3 S

9 QUÍMICA(801) BNC 2 2 2 S

10 L.E.M. INGLÊS(1107) PD 2 2 0 S

11 FILOSOFIA(2201) BNC 2 2 2 S

12 L.E.M. ESPANHOL(110

PD 0 0 2 S

13 SOCIOLOGIA(2301) BNC 2 2 2 S

Total C.H.Semanal

25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONTENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

GINSANTOSREGULAMENTO

I – DAS FINALIDADES

A II GINSANTOS, terá por finalidade, promover a integração de todas as

disciplinas, a fim de que o aluno possa entender a importância e a utilidade

prática dos conteúdos dentro do contexto social.

II – DOS OBJETIVOS

1) Integrar a comunidade escolar promovendo o companheirismo e o

trabalho em grupo para atingir as metas propostas no decorrer da gincana.

2) Alertar e sensibilizar os alunos e a comunidade a respeito dos problemas

sociais ocasionados pelo homem.

3) Conscientizar os alunos sobre a importância da reciclagem, a fim de evitar

a devastação do meio, economizando assim energia do planeta.

III – DA ÉTICA

Os participantes comprometer-se-ão com os princípios éticos do

trabalho em grupo, promovendo o companheirismo e superando as

diversidades do trabalho em equipe, visando a solidariedade entre os alunos.

IV – DO PERÍODO DE REALIZAÇÃO

A …..... GINSANTOS, terá início no dia ........ de ..... de 20......

Prolongando-se até .... de .... de 20.......

V – DA EQUIPE ORGANIZADORA

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PROFESSORAS: .............

VI – DOS PARTICIPANTES

Poderão participar os alunos do período diurno e noturno do Colégio

Estadual Santos Dumont, sendo que, cada turma compõe uma equipe que

terá como seu orientador o professor regente.

VII – DAS TAREFAS

1) TAREFAS RELÂMPAGOS:

A tarefa será passada para a turma no último horário da aula que

deverá ser cumprida no dia seguinte, de acordo com horário especificado

para cada tarefa.

Dia ...../...... (..... - feira) para ....../....... (......-feira): casais trocados

(trazer vestuário completo do pai e da mãe).

Valor = 10 pontos, se a tarefa for cumprida.

Obs: Os casais trocados deverão desfilar.

Dia ...../..... (..... - feira) para ......./...... ( ......-feira): Vestido de noiva

mais antigo acompanhado se possível de foto.

1º lugar = 10 pontos.

2º lugar = 5 pontos.

3º lugar = 3 pontos.

Demais = 2 pontos.

Dia ..../.... ( .... - feira) para ..../....(.....-feira): Objeto mais antigo,

acompanhado por identificação e um pequeno histórico ( ex: em que e

quando foi utilizado).

Valor = 10 pontos, se a tarefa for cumprida.

Dia ..../.... (....-feira) para ...../.... (…...-feira): Maior número de alunos da

sala caracterizados com roupas verde e amarelo.

Valor = 10 pontos.

À partir de 20 alunos = 10 pontos.

De 15 a 19 alunos = 8 pontos.

De 10 a 14 alunos = 5 pontos

De 6 a 9 alunos = 3 pontos

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Menos que 5 alunos = 2 pontos

Dia .... / ....(.....-feira) para ..../.... (..... - feira): Chute ao pneu ( escolher

um representante da sala que seja bom em gols). Serão 5 chutes ao

pneu por turma.

Valor = 10 pontos

5 gols ao pneu = 10 pontos

4 gols ao pneu = 8 pontos

3 gols ao pneu = 5 pontos

2 gols ao pneu = 3 pontos

1 gol ao pneu = 1 ponto

2) SALA LIMPA

a) Consiste na observação diária da organização e limpeza da sala ao

término da aula, no período de ..... à ....de ......de 20.... .

b) Critérios de avaliação: as zeladoras farão a observação diária. O resultado

da observação servirá para a classificação da turma para a pontuação.

Valor = 10 pontos.

3) LIXO QUE NÃO É LIXO

a) Será arrecadado apenas no dia e horário determinado.

Papelão, papel seco em geral, jornal, revistas.

Caixa de ovo limpa.

Latas de alumínio (não serve latas de ferro).

Garrafas pet.

b) Pontuação: Latas de alumínio = 20 pontos.

Papel e papelão = 10 pontos.

Garrafas pet = 10 pontos.

c) Classificação: A turma que obtiver maior número de pontos obterá o 1º

lugar, e assim sucessivamente.

Valor = 40 pontos.

d) Cada professor regente deverá receber uma orientação com a tabela

simplificada da turma.

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VIII – CLASSIFICAÇÃO

a) A acumulação dos pontos obtidos em cada tarefa servirá para posterior classificação do 1º ao último lugar na tarefa específica.

b) A equipe vencedora é aquela que receberá maior número de pontos na

soma da pontuação classificatória de todas as tarefas da gincana.

c) Tarefas para classificação:

1) Tarefas relâmpagos;

2) Sala limpa;

3) Lixo que não é lixo.

d) A equipe que não apresentar a tarefa não receberá nenhuma pontuação

naquela tarefa.

IX – DA PREMIAÇÃO

Será decidido após a venda da arrecadação do lixo.

X – DA COMISSÃO JULGADORA

Será formada conforme a presença da equipe pedagógica e professores

do dia.

XI – DOS CASOS OMISSOS

Serão julgados pela comissão organizadora e equipe pedagógica da

escola.

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CONCURSO DE ORATÓRIAREGULAMENTO

Art. 1º – Do Objetivo – O CONCURSO DE ORATÓRIA é uma atividade

pedagógica de responsabilidade e promoção do Colégio Estadual Santos

Dumont, incluso nos planejamentos de Língua Portuguesa, consiste numa

atividade cultural junto aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio, no

sentido de despertar e incentivar o desenvolvimento e a capacidade de

Oratória.

Art. 2º – Das fases do Concurso – O CONCURSO DE ORATÓRIA terá duas

fases:

1. Fase Eliminatória – Objetivando selecionar os melhores candidatos para

a fase final;

2. Fase Final – Exposição dos candidatos finalistas com entrega de

premiação, mediante a pontuação e a classificação do 1º, 2º e 3º

colocados por categoria. Serão consideradas três categorias para

classificação nesta fase, sendo 5ª e 6ª séries uma delas, 7ª e 8ª, outra

e Ensino Médio outra.

Art. 3º – Da Fase Eliminatória – Consiste na organização de um trabalho

com os alunos em sala de aula, sob a coordenação dos professores de Língua

Portuguesa, que deverá ser realizado um mês antes da data da fase final.

Nesta etapa, será escolhido um aluno representante por turma para a fase

final.

Art. 4º – Da Fase Final – A Fase Final será realizada nas dependências , do

Colégio, conforme data estipulada no calendário escolar no início do ano

letivo. Participarão desta fase um aluno representante de cada turma,

classificados na fase anterior.

Art. 5º – Do Tema – O tema será definido pelos professores em reunião

pedagógica e informado a todos os alunos.

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Art. 6º – Da Apresentação – A ordem da apresentação dos candidatos,

será feita por sorteio, no local e hora da realização da fase final. Para maior

organização, o(a) apresentador(a) sorteará o 1º e 2º candidato e após a

apresentação do 1º, procederá o sorteio do 3º e assim sucessivamente.

Art. 7º – Da Confirmação – Na Fase Final (Classificatória), todos os

candidatos deverão confirmar sua participação até 30 minutos antes do

horário previsto para o início, junto à comissão julgadora, apresentando uma

cópia do discurso que irá desenvolver, devidamente identificada com o

nome, série, turma e curso a que pertence.

Parágrafo Único – O candidato que não confirmar sua participação no

horário estabelecido será automaticamente desclassificado.

Art. 8º – Da Inscrição – As inscrições serão de responsabilidade de cada

professor de Língua Portuguesa que tiver representante da turma em que

atua, com prazo máximo de até 5(cinco) dias antes da realização do evento,

mediante o preenchimento das fichas de inscrição, que estarão sob a

responsabilidade da Equipe Pedagógica.

Art. 9º – Da Comissão Julgadora – A Comissão Julgadora poderá ser

formada por representantes da área do Jornalismo e da Comunicação, da

OAB, do NRE, da Secretaria Municipal de Educação, dos Colegiados de Letras

na área de Língua Portuguesa das Universidades de Cascavel.

Art. 10º – Do Tempo Disponível – O tempo a ser utilizado pelos candidatos

será: para o Ensino Fundamental de 2 a 4 minutos e para o Ensino Médio de

3 a 6 minutos.

Parágrafo Único – Em caso de exceder ou não atingir o tempo estipulado,

fica penalizado o candidato em 1 décimo da nota por segundo infringido do

quesito.

Art. 11º – Da Avaliação – A avaliação dos candidatos será registradas em

ficha própria, mediante a observação dos jurados à exposição dos

candidatos, atribuindo-se nota de 0 a 10 para cada item avaliado. Para a

classificação será considerada a soma dos pontos obtidos pelo candidato. Os

itens para observação e julgamento são:

Uso correto da linguagem formal e concisão textual;

Coerência com o tema;

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Persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o público;

Postura, controle emocional, expressão corporal;

Tempo.

§ 1º – A mesa julgadora será composta por 5, 7 ou 9 elementos,

devendo cada um deles analisar e julgar apenas um dos quesitos da

avaliação. O total dos pontos de cada candidato será a soma dos pontos

obtidos em cada um dos cinco itens.

§ 2º Em caso de empate, será favorecido o candidato que obtiver nota

maior no quesito persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o

público.

Art. 12º – Da Premiação – Será oferecido um certificado a todos os alunos

participantes. Os classificados em 1º, 2º e 3º lugares de cada categoria

receberão medalhas.

Art. 13º – Dos Resultados – Não caberá apelação, nem pedidos de revisão

dos resultados à Comissão Julgadora.

Art. 14º – Dos Casos Omissos – Os casos omissos serão resolvidos pela

Comissão Organizadora do Concurso durante a realização do mesmo.

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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A partir de sua experiência profissional e pessoal na Escola, indique o

grau de satisfação ou insatisfação, que você sente em relação a cada uma

das questões propostas a seguir, utilizando os conceitos:

O = ÓTIMO

B = BOM

R = REGULAR

P = PÉSSIMO

INSTRUMENTO 01 – DIAGNÓSTICO COM DOCENTES

QUANTO AO ENSINO – Auto avaliação CONCEITO

01 Conhecimento do Projeto Político Pedagógico;

02 Clareza em relação as melhores alternativas metodológicas para o desenvolvimento do processo ensino – aprendizagem nas suas aulas;

03 Formas de avaliação utilizadas nas disciplinas para averiguar os níveis de aprendizagem dos alunos;

04 Critérios adotados para a definição dos conteúdos a serem tratados em cada disciplina;

05 Alternativas oferecidas aos alunos para a complementação de sua formação global;

06 Criatividade demonstrada no desempenho das atividades de ensino (enquanto docente);

07 Inovação realizada a cada ano para o desenvolvimento das disciplinas em que atua;

08 Relação entre aprovação e reprovações de alunos nas disciplinas em que atua;

09 Nível de formação atingido pelos alunos do ensino médio;

10 Adequação do projeto político pedagógico da Escola ao perfil do aluno a ser formado;

11 Tempo dedicado ao planejamento e avaliação constantes do

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andamento da disciplina;

12 Põe em prática as mudanças votadas em reuniões pedagógicas.

QUANTO A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO CONCEITO

01 Conhecimento do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná;

02 Formas de comunicação / informação visual (murais, cartazes, etc.);

03 Fluxo de circulação e informação no interior da escola;

04 Comunicados e informes sobre eventos externos e internos à Escola;

05 Acesso a equipamentos de comunicação e informação;

06 Acesso a equipamentos de informática e internet;

07 Canais de expressão e reivindicação de melhorias.

QUANTO À EQUIPE CONCEITO

01 Compromisso pedagógico: preocupação com a avaliação e conselho de classe;

02 Auxílio aos projetos dos professores;

03 Fundamentação teórica dos assuntos pedagógicos;

04 Acesso à equipe;

05 Eficácia na solução de problemas;

06 Cordialidade no atendimento;

07 Cumprimento de horário de trabalho.

QUANTO AOS ALUNOS CONCEITO

01 Aproveita bem as aulas;

02 Contribui para a disciplina em sala de aula;

03 Estuda em casa com regularidade;

04 Utiliza recursos da escola (reforço, biblioteca);

05 É assíduo;

06 Respeita aos professores;

07 Respeita aos colegas.

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INSTRUMENTO 02 - ALUNO

INSTRUMENTO 03 – TODOS (menos direção)

QUANTO A DIREÇÃO CONCEITO

01 É acessível e trata os alunos com atenção;

02 Assiduidade;

03 Horários compatíveis com as necessidades da escola;

04 Atendimento eficaz com a comunidade;

05 Atende com respeito os funcionários;

06 Atitudes de gestão democrática;

07 Propicia a participação de todos nas decisões da escola;

08 Transparência e publicidade na administração;

09 Rapidez nas soluções dos problemas;

10 Dirige as ações administrativas para o fazer pedagógico.

QUANTO AOS RECURSOS DIDÁTICOS E FÍSICOS CONCEITO

01 O espaço físico é adequado para as atividades da Escola;

02 As salas de aula são adequadas, (considerar conforto, acústico, luminosidade e ventilação);

03 A limpeza e a manutenção da Escola são adequadas;

04 A escola possui recursos que auxiliam o aprendizado (biblioteca, laboratórios de ciências e informática);

05 O material didático é de boa qualidade;

06 As aulas de reforço são eficazes;

07 A cozinha apresenta- se sempre limpa e organizada;

08 A escola é um ambiente seguro;

09 Há pessoas destinadas à segurança da escola;

10 A patrulha escolar responde aos seus objetivos;

11 A escola tem um trabalho com a comunidade no sentido de segurança.

INSTRUMENTO 04 – TODOS (menos alunos)

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QUANTO AO AMBIENTE PESSOAL CONCEITO

01 Relacionamento entre os funcionários;

02 Relacionamento entre os professores;

03 Relacionamento com os estudantes;

04 Relacionamento com a direção;

05 Relacionamento com a equipe pedagógica;

06 Ética nas discussões e relações internas à escola;

07 Satisfação com as atividades que desenvolve;

08 Trabalho em equipe, cooperação e solidariedade;

09 Oportunidade de condições de desenvolvimento pessoal na escola;

10 Condições do espaço físico onde desenvolve as atividades profissionais;

11 Salário em relação à função exercida;

12 Satisfação em relação ao Plano de Cargos e Salários.

QUANTO À APMF CONCEITO

01 Busca através de suas ações os objetivos propostos à APMF;

02 Cumpre com suas atribuições;

03 Apresenta com clareza o plano de ação;

04 Trabalho pautado na democracia, cidadania e ética.

INSTRUMENTO 05 – REPRESENTANTE DE TURMA

QUANTO AO GRÊMIO ESTUDANTIL CONCEITO

01 Tem plano de trabalho definido e democrático;

02 Trabalho com princípios da democracia e cidadania;

03 Representa com responsabilidade a classe estudantil;

04 Busca cumprir as promessas de campanha.

INSTRUMENTO 06 - PAIS

QUANTO A ESCOLA CONCEITO

01 É bem recebida na Escola;

02 Conhece e acompanha o planejamento da direção;

03 Participa ativamente das reuniões, dando sua opinião;

04 Acompanha o desenvolvimento escolar de seu filho

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PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1-Apresentação

Identificação da Instituição de Ensino

COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT– Ensino Fundamental e Médio, situado

à Rua Cumbica, 425 Santos Dumont, Cascavel / Paraná – Fone: (45) 3228-

2552

2-Justificativa

Na era das novas tecnologias de comunicação e de informação, o

trabalho constitui-se numa forma indispensável para formação e

transformação da sociedade, e consequentemente dos sujeitos que a

compõe. No exercício do trabalho, o sujeito provoca transformações no meio

em que vive, transformações com base em conhecimentos mais amplos, que

exigem a capacidade para resolução de problemas, de abstrações e de

comunicação oral e escrita.

Oportunizar aos educandos a realização de estágio é uma forma de

relacionar os conteúdos estudados com a prática, e transformar experiências

adquiridas em caminhos para a apreensão de conteúdos científicos.

Conceber trabalho como principio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a

fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo

de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma

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formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se

compreender o processo de produção em sua totalidade.

3 - Objetivos do Estágio

- Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades

relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato

educativo.

- Possibilitar a integração e a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao

longo da vida escolar em situações que exigem à aplicações de tais

conhecimentos na prática, estimulando o estudante a ter iniciativa criativa e

crítica frente a problemas apresentados em locais fora da instituição de

ensino;

- O estágio deve proporcionar ao estagiário a vivência prática em situações

reais de vida e trabalho dos conhecimentos adquiridos no decorrer do ano

letivo, complementando a sua formação educacional e profissional,

propiciando o aperfeiçoamento técnico-científico e cultural e a experiência

nas relações interpessoais e humanas no ambiente de trabalho.

4 - Locais de realização do estágio

Podem conceder a atividade educacional de estagio os entes dotados

de personalidade jurídica Pública ou privada e os Profissionais liberais, desde

que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional, observados:

- Celebração do tempo de compromisso com a instituição de ensino e do

educando, zelando por seu cumprimento;

- A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao educando

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

- Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para ofertar e supervisionar até 10 (dez) estagiários

simultaneamente.

- Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,

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cuja apólice seja compatível com valores do mercado, devendo constar do

Termo de Compromisso de Estágio;

- Por ocasião do desligamento do estagiário, entrega do termo de realização

do estagio, à instituição de ensino, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

- Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação

de estágio;

- Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,

relatório de atividades, elaborado pela supervisão do estágio, com prévia e

obrigatória vista do estagiário;

- A remuneração pelos serviços prestados do agente integrador, se houver, é

de responsabilidade do ente concedente.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela

contratação do seguro de que trata o inciso IV caput deste artigo poderá,

alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

5 - Carga horária e período de realização do Estágio

A duração do estágio, contratado com o mesmo ente concedente, não

poderá exceder dois (2) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador

de deficiência.

A jornada de estágio não poderá ultrapassar:

-Quatro (4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, no caso de estudantes

dos anos finais do Ensino Fundamental;

-Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes do

Ensino Médio;

-A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e

cumprimento dos demais compromissos escolares.

A definição da jornada de estágio, a ser compatibilizada com as

atividades escolares/acadêmicas, deverá constar do Termo de Compromisso

e considerará:

- A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal menor;

-Concordância da instituição de ensino;

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-Da parte concedente.

6 - Atividades de Estágio

As atividades devem ser as que possibilitem:

- A integração social;

- O uso das novas tecnologias;

- Produção de textos;

- Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;

- Aperfeiçoamento da oralidade;

-Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

7- Atribuições da Instituição de Ensino

Em conformidade com o Art. VII, são obrigações das instituições de ensino,

em relação aos estágios de seus educandos:

– Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu

representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente

incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do

estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação

escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;

– Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à

formação cultural e profissional do educando;

– Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

– Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório das atividades;

– Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientado o estagiário

para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

– Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus educandos;

– Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as

datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.

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8 - Atribuições do Professor Orientador de Estágio

- Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução

- Organizar formulário e registros para acompanhamento do estágio de cada

aluno;

- Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio

na parte concedente;

- Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de

estágio obrigatório e obrigatório à parte concedente;

- Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

- Realizar avaliações que indiquem se as condições para realização do

estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,

mediante relatório;

- Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

- Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas

de realização do estágio;

- Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;

-Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;

- Orientar previamente o estagiário quanto:

• às exigências da empresa;

• às normas de estágio;

• aos relatórios que fará durante o estágio;

• aos direitos e deveres do estagiário.

Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para

elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.

9- Atribuições da parte concedente

Conforme Art. 9º do Capítulo III da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de

2008.

As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública

direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes de União, dos

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Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais

de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de

fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes

obrigações:

– Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,

zelando por seu cumprimento;

– ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

– Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário,

para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;_ Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja

apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique

estabelecido no termo de compromisso;

– Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do

estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e

da avaliação de desempenho;

– Manter à disposição da fiscalização, documentos que comprovem a relação

de estágio;

–Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,

relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade

pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo

poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.

10 - Atribuições do responsável pela Supervisão de Estágio na parte

concedente

Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte

concedente e a instituição de ensino:

- Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;

- Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano

de Estágio;

- Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;

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- Manter contato com o Professor orientador da escola;

- Propiciar instalações e ambientes favoráveis a aprendizagem social,

profissional e cultural dos alunos;

- Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do

estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

11 - Atribuições do Estagiário

Considerando a Concepção de Estágio:

- Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na

parte concedente como na instituição de ensino;

- Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a

instituição de ensino;

- Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;

- Associar a prática de estágio com as atividades do plano de estágio e

outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio;

- Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.

12 - Formas de acompanhamento do Estágio

- Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidos pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes

físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os

processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação

e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

- Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades,

em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as

atividades desenvolvidas nesse período.

- Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório das atividades.

- Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes;

- Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

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- Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

- Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório;

- Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma

revisão do Termo de Compromisso.

13 - Avaliação do Estágio

O professor orientador do estágio precisa analisar em que medida o Plano de

Estágio está sendo cumprido:

- No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio

não-obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo

ou não para o desempenho escolar do aluno. - - - Desta forma o professor

orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:

• rendimento e aproveitamento escolar;

• relatório elaborado pelo aluno;

• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente;

- No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante

visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar

as condições de funcionamento do estágio, recomendado ou não sua

continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 de

Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e

do Adolescente.

14 - Referências:

Lei Federal nº 11.788 - de 25 de setembro de 2008 – DOU de 26/9/2008.Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED.

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15- AnexosFichas de acompanhamento do estágio não-obrigatórios conforme Instrução 006/2009

FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Aluno: Curso: Série: Eixo tecnológico:

3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO Parte concedente: Endereço: Município: Uf: Cep: Telefone: Fax: E-mail:

4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DE ESTÁGIO Nome: Formação: Cargo/função:

5. PERÍODO DE EXECUÇÃO Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___ Carga horária de estágio cumprida:

6.AVALIAÇÃO DO ALUNO ESTAGIÁRIO: Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinentes.

Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio

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FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO INSTITUIÇÃO ENDEREÇO: MUNICÍPIO: CEP: NRE: E-mail: TELEFONE: FAX: 2. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ALUNO: CURSO: SÉRIE: EIXO TECNOLÓGICO:

3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO Parte concedente: Endereço: Município: Uf: Cep: Telefone: Fax: E-mail:

4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DE ESTÁGIO Nome: Formação: Cargo/função:

5. PERÍODO DE EXECUÇÃO Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___ Carga horária de estágio cumprida: 5.Estagiário 5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente: 5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza? 5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades? Data: / / Assinatura do aluno:

6. PROFESSOR ORIENTADOR 6.1 O plano de estágio está sendo cumprido? 6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno? 6.3 Quanto à continuidade do estágio: ( ) Precisa melhorar no que se refere a_______________________________________________ _______________________________________________________________________________ ( ) Encontro dificuldade quanto_____________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ( ) Recomendo continuidade do estágio.

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( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão:_________________________________ Observações: Data: / / Assinatura do professor orientador:

TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Aos________dias do___________ de 2010, na cidade de____________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no , firmado entre ______________ e a ___________, neste ato representadas pelas partes a seguir nominadas:

INSTITUIÇÃO DE ENSINO Nome da Instituição de Ensino: CNPJ:Nome:Cargo/Função:Munícipio:Endereço: Número: Complemento:Bairro: CEP: Fone:E-mail:

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:

Nome: CNPJ:Nome:Cargo/Função:Munícipio:Endereço: Número: Complemento:Bairro: CEP: Fone:E-mail:

ESTAGIÁRIO:

Nome do Estagiário:RG:CPF:Data de Nascimento:Curso: Série/Período: Turno/Turma:Matrícula:Munícipio:Endereço: Número: Complemento:Bairro: CEP: Fone:E-mail:

CLÁUSULA

Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas

e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:

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CLÁUSULA 1a - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as

condições

básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE ENSINO

junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não, deve ser

de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma

estratégia que integra o processo de ensino- aprendizagem, nos termos da Lei

11.788/2008. CLÁUSULA 2a - O Termo de Compromisso de Estágio entre a

INSTITUIÇÃO CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃODE ENSINO, nos termos do

Art.3o da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica

especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.

CLÁUSULA 3a - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas

para a realização do Estágio:

a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,

podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação

escrita, ou ser prorrogado

através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.

b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com

escala previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo

exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.

c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis

com o Curso do

aluno, são as descritas no Plano de Estágio.

CLÁUSULA 4a - No desenvolvimento do estágio caberá:

I - À CONCEDENTE

a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e

cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);

b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que

possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);

c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no

valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO,

auxílio transporte e eventual

concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da legislação

vigente (art.12).

d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente

durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior

a 12 meses, ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-

obrigatório..

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e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do

estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas,com

especificação dos períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)

f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o

exigirem.

g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice

seja compatível com a cumprida pelos valores de mercado.

h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,

relatório das atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).

i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local

de estágio.

II - AO ESTAGIÁRIO

a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,

comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de

fazê-lo.

b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;

c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da

INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas

pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.

d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas

ou das constantes

no presente Termo.

e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.

III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO

a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e

no relatório sobre a avaliação dos riscos.

b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento

escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre

que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das

atividades desenvolvidas pelo estagiário.

d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.

e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.

CLÁUSULA 5a - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do

presente Termo de Compromisso de Estágio:

I - automaticamente, ao término do estágio;

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II - automaticamente, ao término do curso;

III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;

IV - a pedido do Estagiário;

V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na

oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;

VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,

consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o

período de estágio; e

VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.

CLÁUSULA 6a - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em

consonância com preceitos legais vigentes.

CLÁUSULA 7a - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de ________,

para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,

renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas

subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,

assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o

legítimo efeito de direito.

Cidade, ___/___/___

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HORÁRIO DO ESTÁGIO

DIA DA SEMANA

MANHÃ TARDE NOITE

Segunda-Feira

ENTRA DA

SAÍDA SAÍDA ENTRA DA

SAÍDA ENTRA DA

Terça-Feira

Quarta-Feira

Quinta-Feira

Sexta-Feira

Sábado

Domingo

Carga Horária

Semanal

2.RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE Nome: RG: Cargo/função: Formação: E-mail: Telefone:

3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo) Principais atividades a serem desenvolvidas:

4. ASSINATURAS :

Concedente :

Estagiário/responsável:

Instituição de Ensino (carimbo)

Responsável pela Supervisão Diretor da Instituição de

Ensino