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1- APRESENTAÇÃO
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB9394/96), em
seu artigo 12, inciso I, prevê que “os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e a de seu sistema de ensino, terão a
incumbência de elaborar e executar a sua proposta pedagógica”. Neste
artigo fica explicita a ideia de que a escola não pode prescindir da reflexão
sobre sua intencionalidade educativa.
O Projeto Político Pedagógico é um instrumento de organização que
identifica e norteia as ações deste estabelecimento de ensino, expressando o
trabalho realizado em conjunto por todos os profissionais desta escola, na
intenção de atender as necessidades locais e especificas desta comunidade
escolar.
Elaborar o Projeto Político Pedagógico significa promover e buscar
autonomia da escola, sendo ele claramente definido, proposto, entendido e
apoiado por toda a comunidade escolar, num trabalho coletivo e de completa
participação, estabelecendo relações democráticas onde a escola possa
assumir e desenvolver sua função precípua: a transmissão do conhecimento
científico, considerando e respeitando os valores da comunidade que a
constitui.
O Projeto Político Pedagógico proposto pela nossa instituição,
pretende realizar atividades planejadas e compartilhadas coletivamente
assumindo compromisso com a aprendizagem do aluno.
O objetivo da elaboração deste Projeto Político Pedagógico é elencar
ações que visem enfrentar os desafios do cotidiano da escola de forma
planejada, consciente, sistematizada fundamentada numa metodologia
participativa embasada nos fundamentos da pedagogia histórico- crítica.
Apresentaremos este projeto em três etapas. No marco situacional
abordaremos a realidade desta instituição, sua organização física,
pedagógica e administrativa, o histórico do estabelecimento escolar, bem
como todas as dificuldades que encontramos para realizar um processo de
ensino aprendizagem que idealizamos, onde realmente ocorra a socialização
e apropriação dos conteúdos historicamente construídos. Nos marcos
4
conceituais e operacionais explicitaremos a intencionalidade da prática
pedagógica garantindo a unidade e a coerência nas posturas metodológicas,
nos objetivos das diferentes disciplinas, propondo no interior desta
instituição o debate e o desafio de construir uma escola pública de
qualidade, com o ensino voltado para a compreensão das relações sociais,
proporcionando aos educandos a compreensão de que são seres pertinentes
a uma sociedade e que estão construindo uma história.
Entendendo a escola como um local e espaço de convivência entre
todos, esta deve proporcionar em seu interior o debate constante de
conhecimento que conduza a comunidade a encontrar respostas e soluções
aos problemas, construindo juntos a escola que se deseja, deixando claro
que o Projeto Político Pedagógico não é um documento definitivo, ao
contrário, tem caráter dinâmico, possibilitando mudanças que estejam
sempre de acordo com os interesses e as necessidades da comunidade
escolar para a construção de uma sociedade justa e igualitária.
5
2 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
ESCOLAR.
Colégio Estadual Santos Dumont – Ensino Fundamental e Médio
Rua Cumbica, 425
Bairro: Santos Dumont
Município: Cascavel
Estado: Paraná
Fone: 45-3228-1096 / FAX: 45-3228-2552
E-mail: c [email protected]
CEP: 85.804-800
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
2.1 MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS:
• Educação Especial
• Sala de Recurso 5ª a 8ª séries.
• Ensino Fundamental
• Ensino Médio
2.2 TURNOS DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
• Matutino- 7:30 às 11:45
• Vespertino- 13:15 às 17:30
• Intermediário – Tarde: 17:30 às 19:00
• Noturno- 19:00 às 23:15
2.3 REGIME DE FUNCIONAMENTO
• Sistema: seriado anual para o Ensino Fundamental seriado anual para
o Ensino Médio
• Carga horária:
Ensino Fundamental: 3840 h
Ensino Médio: 2880 h
6
3- CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
3.1 HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO
JARDIM SANTOS DUMONT
No início do século XX, mais precisamente entre os anos 1912 a 1918,
Albert Santos Dumont acompanhado de Frederico de Angel, fizeram uma
visita a região de Foz do Iguaçu. A passagem dos mesmos foi próxima deste
local, atualmente denominado Jardim Santos Dumont, sendo que o meio de
transporte desta região, na época, era em lombos de burros. Nessa visita,
Santos Dumont certificou-se que toda essa região tinha sido doada pelo
Governo Brasileiro a um militar Argentino. Porém, essas terras por
demarcação pertenciam ao Brasil. Santos Dumont empenhou-se e
desenvolveu um trabalho de resgate destas terras para o povo brasileiro, e
mais uma vez saiu-se vitorioso em sua luta.
Em 12 de novembro de 1977 o aeroporto de Cascavel, que fica ao lado
esquerdo da BR 277, saída para Foz do Iguaçu, foi inaugurado e, nessa
mesma época formava-se um bairro ao lado direito da BR 277 que recebeu o
nome de Jardim Santos Dumont, em homenagem ao pai da aviação.
No ano de 1992, verificou-se a necessidade da criação de uma Escola
que ofertasse Ensino de 5ª a 8ª séries. Com a iniciativa da comunidade e de
alguns professores, foi então criada uma Escola Estadual neste Bairro que
também recebeu o nome de Santos Dumont, em homenagem por seus feitos
históricos e tendo como primeiro diretor deste estabelecimento o Professor
Aldo de Oliveira Carvalho. Fazem parte da história deste estabelecimento,
como segunda Diretora: Professora Elza Dolores Batistela Nichetti, terceiro
Diretor o Professor Antonio de Pádua Coelho. Em 2009, a Professora Elza
Dolores Batistela Nichetti, volta a direção.
Atualmente, o Colégio Estadual Santos Dumont atende 743
(Setecentos e quarenta e três) alunos distribuídos em 08 (oito) turmas no
período matutino, sendo 2 (duas) 7ª séries, 2 (duas) 8ª séries, 2 (duas) 1ª
7
série do Ensino Médio, 1 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 1 (uma) 3ª série
do Ensino Médio, totalizando 262 alunos no ensino regular. Este turno
atende também: 1(uma) turma de Sala de Recursos, 1 (uma) turma de
Complementação Curricular (Projeto Viva a Escola), 1 (uma) turma de sala
de apoio, 2 (duas) turmas de Segundo Tempo. No período vespertino são
245 alunos no ensino regular distribuído em 09 (nove) turmas, sendo 4
(quatro) 5ª séries, 4 (três) 6ª séries, e 1 (uma) 7ª série, neste período
também a escola oferta e 1(uma) turma de Sala de Recurso, 1 (uma) turma
de CELEM – Espanhol e 2 (duas) turmas de Complementação Curricular
(Projeto Viva a Escola), 2( duas) turmas de Segundo Tempo. O período
intermediário contempla 1 (uma) turma de CELEM – Espanhol. O período
noturno atende 1 (uma) turma de 7ª série do Ensino Fundamental, 1 (uma)
turma de 8ª série do Ensino Fundamental e 3 (três) turmas de Ensino Médio,
sendo, 1(uma) 1ª série do Ensino Médio, 1 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 1
(uma) 3ª série do Ensino Médio, totalizando 150 alunos.
3.2 AUTORIZAÇÕES PARA FUNCIONAMENTO DO ESTABELECIMENTO
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – FUNDAMENTAL REGULAR
Resolução: nº 4936/92 de 06/01/1992
DOE 18/12/1992
RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 4637/2007
DOE 20/12/2007
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO – SUPLETIVO FASE II
Resolução: nº 3139/97 de 10/09/1997
DOE 10/09/1997
RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 1495/2000 de 25/05/2000
DOE 25/05/2000
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO MÉDIO –
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
8
Resolução: nº 766/99 de 09/03/1999
DOE 09/03/1999
AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO ENSINO MÉDIO
REGULAR
Resolução: nº 5107/02 de 16/12/2002
DOE Nº 6411 de 05/02/2003
RECONHECIMENTO DE CURSO
Resolução: nº 92/06 de 17/01/2006DOE Nº7160 de 06/02/2006
APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLARIDADE
Ato Administrativo nº 639/2007
3.3 PERFIL SÓCIO ECONÔMICO CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR
Definir o perfil da comunidade escolar pertencente ao Colégio
Estadual Santos Dumont é de suma importância para o desenvolvimento do
Projeto Politico Pedagógico da escola. Tendo em mãos alguns dados, é
possível traçar objetivos mais claros e coerentes, bem como, estabelecer
critérios que direcionem as atividades que nos propomos realizar.
Para conhecer nossos educandos e o meio ao qual estão inseridos,
torna- se preponderante a coleta de informações, onde conhecemos dados
que nos permitem planejar atividades que auxiliam na melhora da qualidade
do ensino. Os funcionários administrativos e pedagógicos também
respondem ao questionário, possibilitando conhecer o perfil dos funcionários
que pertencem ao nosso estabelecimento.
A forma utilizada para efetuar tal processo foi a elaboração e aplicação
de um questionário sócio -econômico -cultural, composto de 17 (dezessete)
questões para alunos, 16 (dezesseis) questões para professores e 14
(quatorze) para funcionários conforme consta nos gráficos a seguir. O
trabalho “Conhecendo a Comunidade Escolar” foi realizado pelo professor
de Geografia juntamente com os alunos do 1º ano.
A, nos meses de junho e julho de 2010. A pesquisa foi realizada com 296
(duzentos e noventa e seis) alunos, 12 funcionários e 42 professores.
Ao analisarmos os dados, percebemos que os nossos alunos pertencem
9
a famílias compostas de 02 a 10 pessoas. 32% possuem 4 integrantes, 29%
são compostas de 05 pessoas, 13% de 3 pessoas, 13% são de famílias
compostas de 6 pessoas e 2% de 2 pessoas, há 2% das famílias que tem mais
que 6 integrantes.(gráfico 01).
Observamos que 58% dos alunos moram juntamente com seu pai e
mãe, 17% somente com a mãe, 8% só com o pai e 16% moram com outras
pessoas da família. (gráfico 2)
Nossa clientela escolar é formada por alunos que residem nos bairros
próximos à escola, sendo 45% deles no Esmeralda, 36 % no Santos Dumont,
6% no Santo Onofre, 3% Santa Cruz e 5% Zona Rural e 1% na localidade do
Aeroporto, também em pequena quantidade da Vila Dione, Alto Alegre,
Morumbi (gráfico 03).
Comparando com a última pesquisa realizada percebemos que o
número de alunos do Esmeralda aumentou significamente, tornando-se a
maior clientela da escola. Sendo que a maioria dos alunos reside próximo a
escola, 79% fazem este percurso a pé, somente 5% dos alunos dependem de
ônibus para chegarem à escola, 2% dos alunos vêm de bicicleta esse
percentual é igual aos dos alunos que usam transporte coletivo para
chegarem a escola e 5% vêm de carro (gráfico 4).
13% dos alunos residem a menos que 500 m da escola, 35% tem suas
residências a aproximadamente 1000 m, 26 % a 2000m e 19% residem a
mais que 2000m da escola. (gráfico 5)
Dos entrevistados 59% possuem casa própria, 25% alugada e 11% são
casas cedidas (gráficos 6), sendo 72% do tipo alvenaria, 10% do tipo
madeira e 18% do tipo mista.(gráfico 7). Pela maioria dos entrevistados
possuírem residência própria, as famílias permanecem no bairro por vários
anos. Fator que influencia positivamente na escola, há baixa rotatividade de
alunos e os que iniciam 5ª (quinta) série, geralmente permanecem no
estabelecimento até concluírem o ensino médio. O que possibilita os
profissionais da escola conhecer melhor a clientela e realizar um plano de
trabalho mais adequado. 20% dos entrevistados residem neste bairro há
mais de 11 a 15 anos, outros 18% permanecem neste bairro de 08 a 10 anos,
14% de 01 a 04 anos, 13% de 04 a 07 anos, 9% de 16 a 20 anos,7% de 1 a 3
10
meses, 6% de 04 a 08 meses, 5% de 09 meses.
Na questão do trabalho dos pais, podemos observar que 42% dos pais
trabalham no setor terciário, 36% no setor secundário, 10% estão
desempregados, 9% no setor primário e 3% não responderam.(gráfico 9). E
com relação às mães, 45% trabalham no setor terciário, 28% estão
desempregadas, 19% no secundário, 2% no primário e 6% não responderam.
(gráfico 10)
No que se refere a renda familiar, 54% recebem de 1 a 3 salários
mínimos, 28% até um salário mínimo, 12% de 3 a 5 salários mínimos, 5% de
5 a 10 salários mínimos, 1% mais de 10 salários mínimos e 1% não
responderam.(gráfico 11)
Com relação a rotatividade no trabalho dos pais, podemos observar
que 27% permanecem no emprego há mais de 7 anos, 24% menos de um
ano, 18% um ano, 16% de 3 a cinco anos, 11% de 5 a 7 e 5% não
responderam.(gráfico 12) E, com relação ao trabalho das mães, 22%
permanecem no emprego a menos de 1 ano, 22% mais de 7 anos, 13% de 3 a
5 anos, 12% um ano, 8% de 5 a 7 anos e 22% não responderam.(gráfico13)
Quanto a escolaridade dos pais, observamos que 14% possuem o
segundo grau completo, 44% possuem o primeiro grau imcompleto, 13% não
alfabetizados, 12% primeiro grau completo, 9% segundo grau incompleto,
5% ensino superior incompleto, 2% ensino superior completo e 1% pós
graduados.(gráfico 14) Já com a análise dos dados da mães referente a
escolaridade, observamos que 44% possuem o 1º grau incompleto, 15% não
são alfabetizadas, 11% possuem o 1% grau completo, o mesmo percentual o
2º grau completo, 9% 2º grau incompleto, 5% ensino superior incompleto,
3% superior completo e 2% não responderam.(gráfico 15)
Podemos observar que a maioria dos nossos alunos são do sexo
feminino, perfazendo um total de 58%, 40% do sexo masculino e 2% não
responderam.(gráfico 16)
Com relação a naturalidade de nossos alunos, foi observado que 90%
nasceram no Estado do Paraná, 1% no Mato Grosso, 3% em Santa Catarina,
1% no Paraguai e 1% na Paraíba e 4% não responderam.(gráfico 17) E seus
pais 86% nasceram no Paraná, 4% em Santa Catarina, 4% no Rio Grande do
11
Sul, 3% em Minas Gerais, 2% em São Paulo e Bahia 1%.(gráfico 18). Ainda
com relação a naturalidade, 85% das mães de nossos alunos a maioria são
do Paraná, 6% nasceram em Santa Catarina, 5% Rio Grande do Sul, 2% em
São Paulo, 1% Minas Gerais e 1% na Bahia.(gráfico 19)
Com relação a prática religiosa, 69% da comunidade escolar deste
estabelecimento são católicos, 15% protestantes, 6% não praticam nenhuma
religião, 1% evangélicos e 9% não responderam.(gráfico 20)
Ao analisarmos os dados verificamos a necessidade da escola realizar
atividades que proporcionem aos alunos acesso à pesquisa literária e
tecnológica, pois apenas 125 possuem computador e somente 85 com rede
de INTERNET, 18 famílias tem acesso a TV à cabo, 20 possuem assinatura
de revista, 92 dos entrevistados possuem telefone fixo e 164 possuem
telefone móvel, 243 das famílias possuem geladeira, 238 possuem aparelho
de televisão e 129 tem automóvel como meio de locomoção. Quanto ao
saneamento básico somente 135 famílias possuem rede de esgoto, 205
possuem água tratada e 215 possuem energia elétrica (gráfico 21).
Questionados sobre a escola ficou claro que a maior preocupação dos
pais é quanto a violência no espaço escolar, 86 % dos pais dizem que este é
o maior problema, 8% preocupam- se com a falta de estrutura, 2% com os
funcionários. (gráfico 22).
Para que sejam realizadas as reuniões na escola, 40% dos
entrevistados preferem às quartas-feiras à noite, 39% aos sábados no
período da tarde e 22% às segundas- feiras à noite.(gráfico 23)
O que deixa os pais mais satisfeitos em relação à escola é a qualidade
do ensino com 33%, seguido com a satisfação do trabalho dos professores
com 25%, 7% projetos da escola, 5% funcionários, 8% com a estrutura e
com 4 % com a segurança. (gráfico 24).
Quanto aos problemas que os preocupam no bairro onde residem a
saúde é o que se destaca com 29%, 26% estão preocupados com a
segurança, 15% com educação e 14% com os problemas ambientais.(gráfico
25)
Após a realização da análise dos dados dessa pesquisa procuraremos
redimensionar nosso trabalho para atender as ansiedades da nossa
12
comunidade escolar e realizar o trabalho que nos propomos, uma educação
que possibilite mudanças na sociedade que estamos inseridos.
GRÁFICO 02 - COM QUEM MORA
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180 58%
17%
8% 7%4% 5%
1%
PAI E MÃESomente mãeSomente Pai somente TioAvósOutrosNão Responderam
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GRÁFICO 03 - BAIRRO
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40
60
80
100
120
140
45%
1% 0%
5%
EsmeraldaSanta Cruz Santo OnofreSantos DumontSítio MorumbiCataratas InterlagosAlto AlegreAeroportoVila DioneNão responderam
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GRÁFICO 01 - NÚMERO DE INTEGRANTES NA FAMILIA
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20
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80
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120
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0%2%
13%
32%29%
13%
2%
9%
UMDOISTRÊSQUATROCINCOSEIS a DEZMAIS DE DEZNão Responderam
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GRÁFICO 05 - DISTÂNCIA DA ESCOLA / CASA
0
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13%
35%
26%
19%
7%
-500M 501 A 1000 M1000 A 2000MMais de 2000 mNão Responderam
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GRÁFICO 06 - TIPO DE MORADIA
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20072%
18%
10%
ALvenariaMistaMadeira
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GRÁFICO 07 - TIPO DE MORADIA
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18059%
11%
25%
5%
PrópriaCedidaAlugadaNão responderamE
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s
GRÁFICO 04 -TRANSPORTE
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50
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150
200
250
300
79%
4% 2% 2% 4%1%
7%
1%
á Pé Carro PróprioBicicleta Transporte coletivoÔnibus Escolar OutrosNão REsponderamNão responderam
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GRÁFICO 08 - QUANTO TEMPO MORA NO BAIRRO
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7%6%
5%
14% 13%
18%
20%
9%
4%5%
1 a 3 M4 a 8 M9m a 1 Ano1 a 3 Anos4 a 7 Anos8 a 10 Anos11 a 15 Anos16 a 20 Anosmais de 20 anosNão ResponderamE
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s
GRÁFICO 11 - RENDA FAMILIAR
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28%
54%
12%
5%
1% 1%
Até 1 Sálario Mínimo1 a 3 Sálario mínimo3 a 5 Sálario Mínimo5 a 10 sálario Mínimomais de 10 Sálario MínimosNão Responderam
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GRÁFICO 10 -OCUPAÇÃO MÃE
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28%
2%
19%
45%
6%
Desempregado Primário SecundárioTerceário Não responderam
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GRÁFICO 09 - OCUPAÇÃO PAI
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10%9%
36%
42%
3%
Desempregado Primário SecundárioTerceário Não responderam
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GRÁFICO 12 - TEMPO DE EMPREGO PAI
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24%
18%16%
11%
27%
5%
Menos de 1 Ano1 Ano 3 a 5 anos 5 a 7 Anos Mais de 7 anos Não responderam
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GRÁFICO 13 -TEMPO DE EMPREGO MÃE
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5
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15
20
25
30
35
40
22%
12% 13%
8%
22% 22%Menos de 1 Ano1 Ano 3 a 5 anos 5 a 7 Anos Mais de 7 anos Não responderam
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GRÁFICO 14 – ESCOLARIDADE DO PAI
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14%
49%
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1%
15%
5%
1% 0%
Não alfabetizados1º Grau incompleto1º grau completo2º Grau incompleto2º grau completoEnsino superior incompletoEnsino Superior completoNão responderam
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GRÁFICO 15 - ESCOLARIDADE DA MÃE
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15%
44%
11%9%
11%
5%3%
1%
Não alfabetizados1º grau incompleto1º grau completo2º grau incompleto 2º grau completo Ensino superior incompleto Ensino superior completoNão responderam
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GRÁFICO 16 - SEXO
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80
100
120
140
160
180 58%
40%
2%
FemininoMasculinoNão Responderam
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GRÁFICO 17 - ESTADO EM QUE O ALUNO NASCEU
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50
100
150
200
250 90%
3%0% 1% 0% 1%
4%
PRSPSCMTMSRSPBPYNão Responderam
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GRÁFICO 19 - ESTADO DE ORIGEM MÃE
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20
40
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120
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180
200 85%
2%6%
1% 1% 0%
PRSPSCMGRSBHMT
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GRÁFICO – 20 RELIGIÃO
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20
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20069%
15%
1% 0%
6%9%
CatólicoProtestanteEvangélicaOutraNão praticantenão responderam
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GRÁFICO 18 - ESTADO DE ORIGEM PAI
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60
80
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120
140
160
180
20086%
2% 4% 3% 1% 0%
PRSPSCMGRSBHMT
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GRÁFICO 21 - ITENS QUE POSSUI EM CASA
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50
100
150
200
250
300
10%
7%
1%
15%
13%
14%
12%
5%
8%
1%
8%
6%
Telefone Móvel Computador Assinatura de RevistaGeladeiraEnergia ÉletricaTV
Água TratadaInternetAutomóvel
TV a CaboRede de esgotoTelefone fixo
En
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os
GRÁFICO 22 - QUE MAIS TE PREOCUPA NA ESCOLA
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50
100
150
200
250
30086%
8%
2% 3% 1%
Violência Falta de estruturafuncionárioOutrosNão responderam
En
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vist
ad
os
GRÁFICO 23 - REUNIÃO NA ESCOLA
0
20
40
60
80
100
120
22%
40% 39%
Segunda -Feira (Noite) Quarta - Feira (Noite)Sábado (Tarde)
En
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os
19
3.4 PERFIL SÓCIO-ESCONÔMICO E CULTURAL DOS FUNCIONÁRIOS
Participaram da pesquisa 12 colaboradores nas funções Técnico
Administrativo e Agente de Apoio, dos quais 58% são estatutários, 25% PSS,
e 17% não responderam sobre seu vínculo empregatício com o Estado.
(gráfico1)
A maioria destes servidores concluíram o Ensino Superior 33%, o
mesmo percentual de funcionários possui o Ensino Médio Completo.
Percebe- se um nível de escolaridade elevado quando é registrado que 17%
deles possuem especialização e somente 8% possuem o Ensino Médio
Completo.(gráfico 2)
GRÁFICO 24 - SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO A ESCOLA
0
10
20
30
40
50
60
70
80
25%
33%
7% 8%
5%
8%
4%
11%
ProfessoresEnsinoProjetosMerendafuncionáriosEstrutura SegurançaNão Responderam
En
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vist
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os
GRÁFICO 25 - PROBLEMAS NO BAIRRO
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180 29%
26%
15%14%
12%
4%
SaúdeSegurança EducaçãoAmbientaisUrbana Não responderam
En
tre
vist
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os
20
Nota- se que é um quadro de funcionários iniciantes na função, onde
58% estão exercendo a atividade há menos de 5 anos, 8% passaram de 5
anos e 33% estão na função há mais de 10 anos. Há pouca rotatividade entre
esse grupo de educadores, o que facilita a realização de seu trabalho com a
comunidade escolar. (gráfico 3)
Dos profissionais que pertencem a esse quadro 83% são naturais do
Estado do Paraná, 8% do RS e 8% do Espirito Santo. (gráfico 4)
Chama a atenção que embora o nível de escolaridade seja alto, o
tempo despendido à leitura, é pouco. Dos entrevistados, 25% não leem
livros, 25% leem 2 a 4 livros por ano, 25% leem entre 5 a 7 livros, somente
8% leem mais que 10 livros por ano e 17% não responderam. 50% dos que
realizam leitura optam por livros de educação, 8% às vezes optam por títulos
relacionados a educação, 25% não fazem leituras referentes a educação e
17% não responderam.(gráfico 5)
A maioria no quadro de funcionários são casados, chegando a um
percentual de 58%, solteiros e divorciados somam 17% e contamos com 8%
de funcionários que se encontram na situação “separado”.(gráfico 6)
A família de nossos funcionários não são numerosas, mas 90% deles
têm filhos e quanto ao número de filhos temos: 38% possuem 1 filho, 25%
possuem 2 filhos e 38% possuem 3 filhos.(gráfico 7)
Como se percebe na pesquisa, a maioria gosta de morar em casa,
somando 92% morando em casas e apenas 8% morando em apartamentos. A
moradia de nossos funcionários 83% moram em casa própria e 17% pagam
aluguel.(gráfico 8)
Quanto ao lazer de nosso quadro de funcionários: 16% gostam de ir ao
cinema, 16% passeiam em clubes, 11% fazem caminhadas, 5% se divertem
dançando, 21% realizam viagens, 16% optam por uma boa leitura, 15%
navegam na internet e 11% não responderam.(gráfico 9)
Podemos observar que 75% dos nossos funcionários são católicos, 17%
protestantes e 8% não responderam.(gráfico 10)
Com relação a prática esportiva, 60% praticam caminhadas, 20%
academias e 20% não praticam nenhum tipo de esporte.(gráfico 11)
Como leitores, nossos funcionários lêem livros relacionados a
21
educação, na seguinte porcentagem 50% sim, 25% não, 8% às vezes e 17%
não responderam.(gráfico 12)
Porém quando se trata de mudança de gêneros literários, 12% leêm
revistas, 6% jornais, 18% contos, 6% gostam da literatura brasileira, 6%
livros religiosos, 6% livros espíritas, 12% livros de auto- estima, 6%
crônicas, 6% literatura estrangeira e 24% não responderam.(gráfico 13)
GRÁFICO 1 – SITUAÇÃO FUNCIONAL
0
1
2
3
4
5
6
7
858%
25%
17%
EstatutarioPSSNão responderam
En
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os
GRÁFICO 2 - ESCOLARIDADE
0
2
4
6
8
10
12
8% 8%
33% 33%
17%
Ens. Fund. IncompletoEns. Médio IncompletoEns. Médio CompletoEns. SuperiorEspecialização
En
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22
GRÁFICO 3 - TEMPO NA FUNÇÃO
0
2
4
6
8
10
12
58%
8%
33%
Menos de 5 anosEntre 5 e 10 anosEntre 10 e 20 anos
En
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GRÁFICO 4 - ESTADO DE ORIGEM
0
2
4
6
8
10
12
83%
8% 8%
PRRSES
En
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GRÁFICO 5 - QUANTIDADE DE LIVROS LIDOS/ANO
0
2
4
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8
10
12
25% 25%
8%
25%
17%
DE 2 A 4DE 5 A 7MAIS QUE 10NENHUMNÃO RESPONDERAM
En
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23
GRÁFICO 6 - ESTADO CIVIL
0
2
4
6
8
10
12
17%
58%
17%
8%
SOLTEIROCASADODIVORCIADOSEPARADO
En
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GRÁFICO 8 -TIPO DE MORADIA
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2
4
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12 92%
8%
CASAAPTO
En
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GRÁFICO 7 – FILHOS
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3
4
5
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42%
25%
33%
01 filho02 filhos3 filhos
GRÁFICO 9 - LAZER
0
2
4
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8
10
12
16% 16%
11%
5%
21%
16%
1 5%
11%
CINEMACLUBESCAMINHADASDANÇAVIAGENSLEITURASINTERNETNÃO RESPONDERAM
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24
GRÁFICO 10 - RELIGIÃO
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1075%
17%
8%
CatólicaProtestanteNão Responderam
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GRÁFICO 11 - ESPORTES PRATICADOS
0
1
2
3
4
5
6
7
20% 20%
60%
CaminhadaAcadêmiaNão Praticante
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GRÁFICO 12 - LIVROS RELACIONADOS A EDUCAÇÃO
0
1
2
3
4
5
6
750%
25%
8%
17%
SIM NÃOAS VEZESNÃO RESPONDERAM
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25
3.5 PERFIL SÓCIO-ECONÔMICO E CULTURAL DOS DOCENTES:
O colégio conta com 42 professores, 46% são estatutários, 51% PSS e
2% não responderam sobre o seu vínculo empregatício com o Estado.
(Gráfico1)
A maioria dos professores possuem especialização, somando 80%, 10%
já concluíram mestrado, 7% possuem Ensino Superior completo e apenas 2%
estão concluindo o Ensino Superior.(gráfico 2)
Nota- se que a maioria dos professores estão exercendo a profissão há
mais de 10 anos, onde 39% estão na função de 10 a 20 anos, 27% de 5 a 10
anos, 27% também encontram- se na função há menos de 5 anos e 7% se
dedicam à educação ha mais de 20 anos.(gráfico3)
Dos professores que pertencem a esse quadro, 75% são naturais do
Estado do PR, 8% do Estado de São Paulo, 5% do RS, 3% da Paraíba, 3% do
Pará, 5% de Santa Catarina e 3% do Mato Grosso do Sul.(gráfico4)
50% dos professores são casados, 33% solteiros, 12% são divorciados,
2% são viúvos e 0% de união estável. (gráfico 5)
Foi observado também que a maior parte dos professores 35%, não
possuem filhos, 30% possuem apenas 1 filho, 25% dois filhos e apenas 10%
possuem 3 ou mais filhos. (gráfico 6)
Como constatado na pesquisa dos professores 76% residem
preferencialmente em casas e 24% optam por morar em apartamentos, 79%
possuem residência própria e 21% moram de aluguel. (gráfico 7)
Nos momentos de lazer 25% de nossos docentes preferem ler, 20%
viajar, 19% fazem caminhadas, 15% gostam de ir ao cinema, 7% optam por
passar seu tempo livre em clubes, 14% realizam outras atividades. (gráfico
8)
Em relação a religião de nossos professores, 73% se dedicam ao
catolicismo, 10% são protestantes, 5% são espíritas, 10% não praticam
nenhuma religião e 3% não responderam. (gráfico 9)
A opinião de 61% de nossos docentes sobre a educação em nosso país
nos últimos dez anos piorou, 29% acredita em melhoras e 10 % não
especificou. (gráfico10)
Desses 61% que acreditam que a educação piorou, a maioria alega
26
que a falta de interesse dos alunos é o maior motivo da queda educacional,
em 2º lugar verifica- se a indisciplina, em 3º lugar a falta de estrutura
familiar seguida pela falta a priori da família em relação à educação. Em 5º
lugar acredita- se na falta ou pouco apoio do governo. Em 6º lugar leis que
não garantem apoio à educação e em último lugar a falta de valorização de
nossos docentes.( gráfico 10.1)
Dos 29% que acreditam na melhoria da educação nos últimos 10 anos,
45% atribui essa melhora a tecnologia, 25% às capacitações dos
professores, 20% à estrutura física da escola e empatando em 5% aos
investimentos e informação. (gráfico 10.2)
Os esportes praticados pelos docentes empatam em 21% que preferem
jogar futebol e fazer caminhadas, seguidos por 12% que optam por
musculação e vôlei, 6% corridas e 27% outros esportes não especificados.
(gráfico 11)
As sugestões para aperfeiçoamento dos docentes ficaram em 29%
que optaram por mais capacitações, 17% sugeriram mais encontros para
discussões, 11% uma melhor preparação para os professores, 6% novos
conteúdos, 3% cursos on-line e 34% não responderam a questão.(gráfico 12)
Com relação a opção por uma especialização, 7% preferem a área de
Pedagogia, 4% preferem Geografia, 41% em outras áreas, 19% não tem
intenção de se especializar, 7% pretendem fazer mestrado, 4% pensam em
um doutorado ou PDE.(gráfico 13)
De acordo com a pesquisa, 44% dos professores lêem de 1 a 4 livros
por ano, 26% de 5 a 7 livros , 24% de 10 a 15 livros e apenas 6% de 15 a 20
livros por ano.(gráfico 14)
Desses livros lidos 86% deles são relacionados à educação e 14% são
de outros assuntos.(gráfico 15)
Em relação aos gêneros de leitura 12% preferem literatura
brasileira, 7% gostam de revistas e leituras científicas, 19% política e
religião e 62% optam por gêneros diversos.(gráfico 16)
27
GRÁFICO 01- SITUAÇÃO FUNCIONAL
0
5
10
15
20
25
46%
51%
2%
EstatutárioPSSNão responderam
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GRÁFICO 3 - TEMPO DE PROFISSÃO
0
2
4
6
8
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12
14
16
18
27% 27%
39%
7%
Menos de 5 anosDe 5 a 10 anosDe 10 a 20 anosMais de 20 anos
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30
35
40
77%
9%7% 7%
GRÁFICO 2 - ESCOLARIDADE
EspecializaçãoMestradoSuperior CompletoSuperior Incompleto
En
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28
GRÁFICO 4- ESTADO DE ORIGEM
0
5
10
15
20
25
30
3575%
5%8%
3% 3%5%
3%
PRRSSPPBPASCMSE
ntr
evi
sta
do
s
GRÁFICO 6 - Nº DE FILHOS
0
2
4
6
8
10
12
14
16
30%
25%
10%
35%
1 FILHO2 FILHOS3 FILHOSNENHUM
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GRÁFICO 5 – ESTADO CIVIL
0
5
10
15
20
25
50%
33%
12%
2%
CasadoSolteiroDivorciadoViúvoUnião Estável
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29
GRÁFICO 7 - TIPO DE MORADIA
0
5
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20
25
30
35
40
21%
79%
AluguelPrópria
En
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GRÁFICO 7 -TIPO DE MORADIA
0
5
10
15
20
25
30
3576%
24%
CasaApto
En
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0
5
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20
25
30
25%
20%19%
15%
7%
14%
GRÁFICO 8 - LAZER
LeituraViagemCaminhadasCinemaClubesOutras atividades
En
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GRÁFICO 09 - RELIGIÃO
0
5
10
15
20
25
30
35
73%
10%5%
10%
3%
CatólicoProtestanteEspiritismoNão praticanteNão responderam
En
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30
GRÁFICO 10 - EDUCAÇÃO NOS ÚLTIMOS 10 ANOS
0
5
10
15
20
25
30
29%
61%
10%
MelhorouPiorouNão Especificou
En
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MOTIVOS (+)
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1045%
5%
20%
25%
5%
TecnologiaInformaçãoEstruturaCapacitaçõesInvestimentosE
ntr
evi
sta
do
s
MOTIVOS ( - )
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
IndisciplinaEstrutura Famíliar
Apoio do GovernoNão prioriza a Educação
Sem InteresseFalta de Valorização dos ProfessoresLeis Conta
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GRÁFICO 11- PRÁTICAS ESPORTIVAS
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2
3
4
5
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7
8
9
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21% 21%
12% 12%
6%
27%
FutebolCaminhadasMusculaçãoVolêiCorridaOutrosE
ntr
evi
sta
do
s
31
GRÁFICO 13- ESPECIALIZAÇÃO QUE GOSTARIA DE REALIZAR
0
2
4
6
8
10
12
4%
7% 7% 7% 7%
4% 4%
41%
19%
GeografiaPedagogiaInclusãoMatématicaMestradoDoutoradoPDEOutrosNenhum
En
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2
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8
10
12
14
16
18
2043%
26%24%
7%
GRÁFICO 14 - Nº DE OBRAS LIDAS ANUALMENTE
DE 1 a 4 livrosDe 5 a 7 livrosDe 10 a 15 livrosDe 15 a 20 livros
En
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GRÁFICO 12 - SUGESTÕES PARA MELHORAR O APERFEIÇOAMENTO DO PROFESSOR
0
2
4
6
8
10
12
14
29%
3%
17%
6%
11%
34%
+ CapacitaçãoCursos on line+ Encontros para discussõesConteúdos NovosProf. melhor preparadoNão Responderam
32
3.6 RECURSOS HUMANOS (ANO BASE – 2010)
Professor- FormaçãoAfonso Monteiro- Filosofia- Especialização em Filosofia, Política e Pedagogia
Ana Maria de Lima- Ciências do 1º grau com habilitação em Biologia-
Especialização em Educação Ambiental
Anastácia Gurkevicz- Licenciatura Plena em Língua Portuguesa e Inglesa-
Especialização em Língua Portuguesa, Teoria e Prática
Angela Andréia Delazeri- Ciências Contábeis, Matemática- Especialização
Carlos Ernesto Pastri- Educação Física
Cinthia Elizabet Otto Rolla- Artes Visuais
Cristiane de Carvalho- Matemática
Cristiano Neri- Ciências Sociais com Habilitação em Sociologia –
GRÁFICO 15- LIVROS RELACIONADOS A EDUCAÇÃO
0
5
10
15
20
25
30
35
4086%
14%
SIM NÃO
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5
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25
30
62%
7%
19%
12%
GRÁFICO 16 - OPÇÕES DE LEITURA
Gneros diversosRevistas e Leit. Científicas Política e ReligiãoLiteratura Bras.
En
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33
Especialização em Cultura Afro-brasileira e Indígena
Daduzi Maris Celant- Letras Língua Portuguesa e Língua Inglesa –
Especialização em Interdisciplinariedade na Escola
Danielle Camargo- Ciências Biológicas- Especialização Biotecnologia e
Saneamento
Edilene Fernandes da Cunha- Matemática com ênfase em Informática-
Especialização em Ensino de Matemática
Eliane Carulli- História- Especialização em Fundamentos da Educação
Elisangela Lopes Galvão- Educação Física- Especialização
Elizabeth Vieira de Jesus- Geografia- Especialização em Educação Especial
na Educação Inclusiva
Eva Valdivina Cordeiro Montibeler- Letras – Especialização em Literatura e
Ensino
Evaldo Martins Santana Filho- Educação Física
Everthon Zahlfeld Quaresma de Morais- Letras Língua Portuguesa,
Espanhola e Respectivas Literaturas- Especialização em Língua Espanhola
Estela Mari Tomazelli Silveira Menezes- Letras língua Portuguesa e Inglesa-
Especialização em Língua Portuguesa, Educação Especial e Docência do
Ensino Superior.
Fatima Francisco Alegre- Letras Língua Portuguesa, Inglesa e Respectivas
Literaturas- Especialização em Língua Portuguesa e Inglesa
Fernanda Mohr- Ciências Biológicas com ênfase em Biotecnologia-
Especialização em Biotecnologia e Gestão Ambiental e Recursos Hídricos
Gilson Aparecido de Paula- Educação Física
Graziele Kerber- Educação Física- Especialização em Recreação,
Alongamento e Flexibilidade, Futsal e Ginástica Laboral
Helysson Rodrigues Gonella- Ed. Física- Especialização em Ed. Física
Ieda Lucia Possamai- Letras Língua Portuguesa e Inglesa- Especialização em
Língua Portuguesa, Teoria e Prática
Inez Daneluz de Souza- História- Especialização em Ensino de Geografia
Israel da Luz- Arte
Janete Wenceslau Marques- Ciências da Matemática – Especialização em
Ensino da Matemática
34
Juarez de Oliveira- Filosofia- Especialização em Filosofia, Educação e
Existência
Jussara Aparecida Trigo- Letras- Especialização em Educação Especial-
Especialização em Português, Teoria e Prática
Katia Simone Campanhoni- Educação Física- Especialização em
Administração, Supervisão e Orientação Escolar
Katiuscia Maria Potrich Costa- Ciências Plenas com Habilitação em Biologia-
Especialização em Educação Especial
Leandro Alfredo Beilner- Ed. Física- Especialização em Ed. Especial
Leila Adriana Virtuoso- Letras- Especialização em Metodologia do Ensino
Leodefane Bispo da Silva- Historia- Especialização em Historia
Lidiane Silvestre da Silva- Filosofia
Magali Aparecida Bulla- Ciências- Matemática
Marciana Pelin Kliemann- Licenciatura em Matemática- Tecnologia em
processamento de dados- Especialização em Educação Especial
Marcio Prestes Lopes- Educação Física- Especialização em Educação Física
Maria Carolina Taciana Naibo- Ciências Biológicas
Marilene Tonin- Ciências-Matemática- Especialização em Ensino da
Matemática
Neiton Cezar Isquierdo- Matemática- Especialização em Ensino da
Matemática
Neiva Terezinha Stum- Ciências do 1º Grau com habilitação em Biologia-
Especialização em Metodologia do Ensino e Aprendizado de Ciências no
processo educativo
Nelci Zeretzki Reinehr- Licenciatura em Física- Especialização em Ciências,
Física, Química e Biologia
Neuri Adilson Scherer- Matemática- Especialização
Paulo Rogerio de Araújo-Geografia- Mestrado
Rosângela de Fátima Schram Takase- Licenciado em Pedagogia
Roseli Aparecida Hensel Trentin- Letras Língua Portuguesa Inglesa e
Respectivas Literaturas- Especialização em Arte na educação
Sabana Aparecida Constantino- Artes Visuais
Sara Maciel de Souza- Letras- Especialização em Administração e
35
Orientação Escolar
Simone Licurgo Reis- Ciências Biológicas- Especialização em Ciências
Morfofisiológicas
Sueli Satie Ishikawa- História- Especialização em Ensino de História e
Geografia
Terezinha Fatima Rigotti- Letras Português- Especialização em Gestão
Escolar
Tiago Coutinho Santos- Ed. Física
Tuane Samara Farias Alves- Matemática- Especialização
Equipe administrativa:
Função- Formação
Direção – Elza Dolores Batistela Nichetti- Língua Portuguesa e Literatura-
Especialização Orientação, Supervisão e Administração Escolar e Prática de
Ensino de Língua Portuguesa
Direção Auxiliar – Leila Adriana Virtuoso-Letras- Especialização
Secretária: Marislei Lanzarini Steinbach- Educação Física
Téc. Administrativo- Secretaria Andréia Duarte de Oliveira- Ensino Médio
Completo
Téc. Administrativo- Biblioteca Inês Suchecki- Letras Língua Portuguesa e
Língua Espanhola, Administração
Téc. Administrativo- Secretaria e Biblioteca Jocele Prado- Ciências
Contábeis
Téc. Administrativo: Giseli Horn- Letras Língua Portuguesa, Língua
Espanhola e Respectivas Literaturas
Téc. Administrativo- Secretaria- Sandra Fiori- Pedagogia
Equipe Pedagógica:
Função- Formação
Manhã: Rosangela de Fátima S. Takase- Pedagoga- Licenciado em
Pedagogia
Silvana Crusaro Acco- Pedagoga- Licenciado em Pedagogia-
Especialização
36
Tarde: Silvana Crusaro Acco- Pedagoga- Licenciado em Pedagogia-
Especialização em Metodologia do Ensino das Séries Iniciais
Luceide Gorete Thibes- Pedagoga- Licenciado em Pedagogia-
Especialização em Metodologia do Ensino das Séries Iniciais
Noite: Francisca Firmino da Silva- Pedagoga- Pedagogia- Especialização em
Ed. Infantil, Pré Escola e Alfabetização
Agente Educacional I- Formação:
Clarice de Fátima Peternella- História
Eveline Elisabete Pauli- Ensino Médio Normal
Giselle Fernandes- Fundamental Completo
Maria Agostini- Ensino Médio Completo
Nazira Rodrigues de Souza- Ensino Fundamental Incompleto
Zélia da Silva Francisco- Ensino Médio Completo
Cozinha: Prazede Alfer- Fundamental Incompleto
Cozinha: Zélia Mendes Ferreira- Fundamental Incompleto
3.7 APOIO DE GESTÃO
3.7.1 Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF
Presidente: Juarez Neris da Rocha
Vice- Presidente: Silvana Aparecida da Silva
1ª Secretária: Sara Maciel de Souza
2ª Secretária: Inês Daneluz de Souza
1º Tesoureiro: Maria Aparecida de Sousa
2º Tesoureiro: Madalena Célia Pires
1º Diretor Sócio- Cultural-Esportivo: Tiago Coutinho Santos
2º Diretor Sócio- Cultural-Esportivo: Inês Sucheki
Conselho Deliberativo e Fiscal:
Mestres:
1º Mestre: Janete Wenceslau Marques
37
2º Mestre : Neiton Cezar Isquierdo
Colaboradores:
Funcionários:
Andreia Duarte de Oliveira
Zélia Mendes Ferreira
Pais:
Jair João Kovalski
Andreia Farias Guerra
Jasoé Tonet Souza
Valdecir de Proença
3.7.2 Conselho Escolar
Diretora:
Presidente do Conselho: Elza Dolores Batistela Nichetti
Representantes da equipe pedagógica:
Francisca Firmino da Silva
Luceide Gorete Thibes dos Reis
Representantes dos funcionários administrativos:
Jocele Prado
Marislei Lanzarini Steinbach
Representantes dos funcionários de serviços gerais:
Prazede Alflen
Clarice de Fatima Peternela
Representantes dos professores do Ensino Fundamental:
Marilene Tonin
Terezinha de Fátima Rigotti
38
Representantes dos professores do Ensino Médio:
Sueli Satie Ishikawa
Everton Zahefeld Quaresma de Morais
Representantes dos pais do Ensino Fundamental:
Sérgio Lopes da Silva
Neusa Aparecida Nogueira
Representantes dos pais do Ensino Médio:
Izabel Borba Carpenedo
Geni Fatima Mazzoline
Representantes dos alunos do Ensino Fundamental:
Sérgio Lopes da Silva
Neusa Aparecida Nogueira
Representantes dos alunos do Ensino Médio:
Izabel Carpenedo
Geni Fátima Mazzoline
Representantes do Grêmio Estudantil:
Ana Priscilla Gonçalves Carvalho
Leidimara Theje Sshilreff
Representante da Comunidade:
Conselheiro: Josué Oliveira de Souza
39
4. RECURSOS
4.1 RECURSOS FINANCEIROS
O Estabelecimento de Ensino atualmente conta com o apoio do
FUNDO ROTATIVO, através de 10 parcelas mensais no valor aproximado de
R$ 1.325,00 (um mil trezentos e vinte e cinco reais) para aquisição de
materiais de consumo e também 04 parcelas no mesmo valor para prestação
de serviços. Há também um programa anual oriundo do Governo Federal,
chamado Dinheiro Direto na Escola, cuja verba é repassada anualmente é
estabelecida de acordo com o número de alunos do Censo do ano anterior, e
ainda com apoio da APMF, através de arrecadação por meio das promoções
realizadas, sendo estes recursos destinados à manutenção física e didático-
pedagógica da escola.
4.2. RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS
Nº de salas de aula
Permanentes
Provisórias
Quadra de esportes
Sem cobertura
Com cobertura
Não possui
Total de área construída
1733,22m2
Pátio coberto
Sim
Não
Ginásio de esportes
Sim
Não
Cantina Comercial
Sim
Não
Salão/Auditório
Sim
Não
Residência p/ caseiro
Sim
Não
Sala de professores
Própria
Adaptada
Não possui
Secretaria
Própria
Adaptada
Não possui
08
00
00
01
00
X X X
X
X X X
40
Sala de Coordenação
Sim
Não
Sala de direção
Sim
Não
Biblioteca
Sim
Não
Sala de recursos
Sim
Não
Laboratório de informática
Sim
Não
Laboratório de ciências
Sim
Não
X X X
X X X
41
5. ORGANOGRAMA
APMFAPMF
SEEDSEED
CONSELHO ESCOLAR
CONSELHO ESCOLAR
GRÊMIO ESTUDANTIL
GRÊMIO ESTUDANTIL
PROFESSORESPROFESSORES
AGENTE EDUCACIONAL
II
AGENTE EDUCACIONAL
II
PROFESSOR PEDAGOGO
PROFESSOR PEDAGOGO
AGENTE EDUCACIONAL
I
AGENTE EDUCACIONAL
I
DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR
DIREÇÃO E DIREÇÃO AUXILIAR
NRENRE
ALUNOSALUNOS
42
6. OBJETIVOS EDUCACIONAIS
6.1 OBJETIVO GERAL DA EDUCAÇÃO
Propiciar ao indivíduo condições para seu pleno desenvolvimento, para
o exercício da cidadania, de forma que ele possa interpretar, interferir e
transformar sua realidade, demonstrando a detenção de conhecimento,
autonomia, visão prospectiva, política e social.
6.2 EDUCAÇÃO ESPECIAL
Fornecer subsídios pedagógicos à todos os educandos que possuem
deficiências sensorial, mental ou física ou ainda especificidades que
necessitem de atendimento especializado.
6.3 ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental tem como proposta a formação do homem-
crítico, que é consciente de sua realidade social, que é conhecedor de seus
direitos, bem como comprometido com seus deveres.
6.4 ENSINO MÉDIO
Objetiva- se uma formação consistente na qual o aluno possa se
apropriar dos conhecimentos historicamente construídos, desenvolvendo um
olhar crítico e reflexivo sobre essa apropriação e que por outro lado
possibilite uma compreensão das situações que marcam o atual período
histórico e afetam as relações sociais e de trabalho.
Em trabalho coletivo o corpo docente, discente e demais membros da
comunidade escolar terão como objetivos:
compreender a vida escolar como participação no espaço público,
utilizando os conhecimentos adquiridos na construção de uma
sociedade justa e democrática.
assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando os
diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação.
43
construir uma imagem positiva de si, de respeito próprio e
reconhecimento de sua capacidade de escolher e de realizar seu
projeto de vida.
adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas,
repudiando as injustiças e discriminações.
exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de
discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos da criança,
adolescente ou cidadão.
adotar posturas na escola, em casa, em sua comunidade que levem a
interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis
compreendendo que os problemas ambientais interferem na qualidade
de vida das pessoas.
conhecer e utilizar formas de intervenção sobre os fatores
desfavoráveis à saúde presentes na realidade em que vive, agindo com
responsabilidade em relação à sua saúde e à saúde coletiva.
compreender saúde como direito de cidadania, valorizando as ações
voltadas para sua promoção, proteção e recuperação.
44
7. PRÍNCIPIOS NORTEADORES
Para nortear as práticas pedagógicas deste estabelecimento foram
adotados os princípios previstos no artigo 3º da LDB 9394/96 que
estabelece:
• Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
• Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
• Respeito à liberdade e apreço a tolerância;
• Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
• Valorização do profissional da educação escolar;
• Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
• Garantia de padrão de qualidade
• Valorização da experiencia extraescolar;
• Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as praticas sociais.
45
8. PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS PSICOLOGICOS E PEDAGÓGICOS
A escola pública do estado do Paraná vem passando por momentos
nunca vistos em sua história. O período que estamos vivendo é de extrema
importância e em nenhum momento foram atendidos tantos alunos oriundos
das classes populares como agora. Alunos que trazem consigo realidades
sociais diferentes, sujeitos singulares inseridos neste tempo histórico de
grande significado para a educação paranaense.
Neste contexto, a escola é então, um local, de socialização, de
sistematização do conhecimento científico historicamente acumulado pela
humanidade e seu papel principal é o de instrumentalizar esses alunos
provenientes das classes populares para a conquista da hegemonia social.
A sociedade capitalista que estamos inseridos produz uma divisão
social dos conhecimentos e cabe à escola garantir a todos, indistintamente,
o acesso ao saber historicamente construído.
Cabe também a escola, segundo Saviani “viabilizar as condições de
sua transmissão e assimilação. Isso implica dosá- lo e sequência- lo, de modo
que a criança passe gradativamente do seu não- domínio ao seu domínio.”
(Saviani, 2003, p.18)
Neste entendimento é imprescindível a elaboração de um PPP que
contemple a ação educativa escolar com base em uma concepção de
conhecimento, em uma teoria da aprendizagem que supere as práticas
pedagógicas tradicionalmente centradas na reprodução das relações sociais
de classe pela imposição da ideologia dominante.
A construção do PPP requer reflexão por parte dos indivíduos
envolvidos em toda ação educativa: professores, funcionários, equipe
pedagógica direção, pais, alunos e toda a comunidade escolar.
Felizmente estas reflexões proporcionam a busca do aperfeiçoamento
dos atos pedagógicos no interior das escolas, bem como a preocupação com
a construção de uma identidade e uma coerência com as práticas
educativas, apontando assim para uma nova forma de pensar, de agir e de
construir um trabalho coletivo, contribuindo para o processo de
(re)organização da instituição.
46
Busca- se, dessa forma, contribuir para a formação da autonomia
intelectual e moral dos sujeitos, tornando- os capazes de mudar sua história
como ser social inserido na sociedade.
Desde 2004, a Secretaria Estadual de Educação (SEED), vem
estruturando, com a colaboração dos professores da rede, uma organização
curricular que se contraponha aos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN’s). A corrente educacional oferecida naquela época (meados da década
de 90) não valorizava a formação continuada do professor, proporcionando-
lhe, na maior parte do tempo, apenas cursos de motivação. No mesmo
período houve também um esvaziamento dos conteúdos escolares dando- se
ênfase a temas transversais e a transmissão e apropriação do conhecimento
científico, que são os alvos principais da escola, tornaram- se secundários.
As DCE’s do Estado do Paraná nos aponta um novo caminho. Um
caminho onde todos tenham acesso ao saber sistematizado e para isso se
fundamentou na Pedagogia Histórico Crítica, de cunho progressista, que
teve início por volta dos anos 70 e veio se contrapor à pedagogia oficial da
época, evidenciando seu caráter reprodutor.
Saviani, no livro Pedagogia Histórico Crítica – primeiras aproximações,
comenta que esta pedagogia:
“é o empenho em compreender a questão educacional com base no desenvolvimento histórico objetivo. Portanto, a concepção pressuposta nesta visão da Pedagogia Histórico Crítica é o materialismo histórico, ou seja, a compreensão da história a partir do desenvolvimento material, da determinação das condições materiais da existência humana. No Brasil, esta corrente pedagógica firma- se, fundamentalmente, a partir de 1979.” (Saviani, 2008, p.23 )
E continua:
“Pedagogia Histórico Crítica envolve a necessidade de se compreender a educação no seu desenvolvimento histórico- objetivo, por consequência, a possibilidade de se articular uma proposta pedagógica cujo ponto de referência, cujo compromisso, seja a transformação da sociedade e não sua manutenção, a sua perpetuação. Esse é o sentido básico da expressão Pedagogia Histórico Crítica.” (Saviani, 2008, p.23)
Esta concepção, aponta para a possibilidade de transformação social
dos indivíduos.
Visa salientar a ação pedagógica, o trabalho e o método científico, bem
47
como o desenvolvimento do ato de ensinar e aprender no movimento
dialético a partir da realidade concreta dos sujeitos envolvidos neste
processo.
Desta maneira, a nossa proposta pedagógica, se fundamenta nesta
concepção de pedagogia, proporcionando assim, a todos os envolvidos no
processo ensino-aprendizagem, uma visão de mundo mais crítica e que
possa apontar alternativas para a resolução dos problemas que envolvem o
processo educacional.
Nesta perspectiva, o homem que pretendemos formar é um ser
concreto, datado e situado historicamente e não um ser abstrato e a-
histórico. É um ser que vive em constante desenvolvimento, engajado em um
processo de devir histórico que se faz e se produz pelo trabalho que é a ação
transformadora deste sobre a natureza.
Para a formação deste homem, devemos pensar em uma escola que
compreenda uma educação pautada na concepção materialista histórica,
onde busca-se a partir da realidade concreta do aluno (empírico) a
capacidade de compreender, interpretar e transformar esta sua realidade.
Pretende-se também, um crescimento individual para sua realização pessoal,
onde ele se perceba um ser capaz, consciente de sua responsabilidade social
e agente transformador da história. Pensamos que deste modo, o aluno
passará a sentir prazer pelo saber elaborado e pela construção do saber
crítico, pois estará participando de todo processo de transformação de sua
realidade social.
Considerando o momento em que vivemos, onde as diferenças de
classes são gritantes, se faz necessária uma educação pública que insira
cada membro da sociedade, principalmente os da classe trabalhadora.
Na proposta das DCE’s, fica clara esta intenção de proporcionar aos
alunos da classe proletária, de qualquer etnia ou raça, o “acesso ao
conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos
conteúdos das disciplinas escolares.”
Os alunos, a partir de suas vivências, estarão envolvidos em todo
processo de ensino-aprendizagem, buscando, a partir do conteúdo
sistematizado, tornar-se um sujeito crítico, que busca sua realização e
48
transformação enquanto pessoa inserida no contexto social da sociedade
capitalista.
Para tanto é de fundamental importância o acesso em massa da classe
trabalhadora à escola para a socialização do conhecimento:
“pois essa função da instituição escolar é especialmente
importante para os estudantes das classes menos favorecidas,
que têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de
acesso ao mundo letrado do conhecimento científico, da
reflexão filosófica e do contato com a arte.” (DCE’s)
A escola que buscamos é aquela em que os educadores estejam
realmente engajados no processo ensino-aprendizagem de seus alunos. Uma
escola democrática, onde alunos e professores tenham uma relação
transformadora. Uma escola onde a realidade possa ser mudada em busca
de uma sociedade mais justa e solidária, onde haja garantia de acesso e
permanência, de igualdade de oportunidade e de crescimento acadêmico.
Para Libâneo:
[...] a contribuição da escola para a democratização está no
cumprimento da função que lhe é própria: a transmissão/assimilação
ativa do saber elaborado. Assume- se assim, a importância da
escolarização para todos e do desenvolvimento do ser humano total,
cujo ponto de partida está em colocar à disposição das camadas
populares os conteúdos culturais mais representativos do que de
melhor se acumulou, historicamente, do saber universal, requisito
necessário para tomarem partido no projeto histórico-social de sua
emancipação humana (Libâneo, 1987, p. 75).
Para a concreta efetivação desta proposta de educação, o papel do
professor é de caráter fundamental. Ele deixa de ser um simples facilitador
de conteúdos para tornar-se um mediador, sujeito ativo e participativo do
processo ensino-aprendizagem. Estudioso de sua disciplina e engajado no
ato de ensinar, o saber sistematizado deve servir de referência na
construção e organização das atividades escolares elaboradas. Com estas
características, o professor deve contextualizar o conhecimento científico,
mas sempre atento para não:
49
“reduzir a abordagem pedagógica aos limites da vivência do
aluno comprometendo o desenvolvimento de sua capacidade
crítica de compreensão da abrangência dos fatos e fenômenos.
Daí a argumentação de que o contexto seja apenas o ponto de
partida da abordagem pedagógica, cujos passos seguintes
permitam o desenvolvimento do pensamento abstrato e da
sistematização do conhecimento.” (DCE’s)
Para Gasparin:
“Ao assumir o papel de mediador pedagógico, o professor
torna-se provocador, contraditor, facilitador, orientador. Torna-
se também unificador do conhecimento cotidiano e científico de
seus alunos, assumindo sua responsabilidade social na
construção/reconstrução do conhecimento científico das novas
gerações, em função da transformação da realidade.”
(Gasparin, 2003, p. 113)
Para garantir ao aluno o acesso a esse conhecimento de forma
sistematizada e coerente, é necessário a elaboração por parte do professor,
do Plano de Trabalho Docente, onde estarão contidos os objetivos, critérios
e instrumentos de avaliação de forma elaborada e intencional.
A Psicologia Histórico Cultural, proposta psicológica adotada na DCE's
do Estado do Paraná e fundamentada nos pressupostos do Materialismo
Histórico Dialético, compreende o homem a partir daquilo que ele realiza,
que ele produz na sua interação com o meio em que vive, apropriando-se da
humanidade produzida historicamente, ou seja, do conhecimento histórico
acumulado.
Para esta proposta, o desenvolvimento do ser humano se efetiva do
social para o individual e a aprendizagem, segundo Vigotski “é o motor do
desenvolvimento, impulsionando-o”.
Outro fator de relevancia para o entendimento desta proposta
psicológica, é a relação entre trabalho e seres humanos. Para Engels,
Vigotski e Luria (1996, p. 88) o trabalho “é a primeira condição fundamental
de toda a vida humana, e o é em tal grau que, em certo sentido, devemos
dizer: o trabalho criou o próprio homem”.
O homem é o único ser onde sua existência não é concedida pela
natureza, mas sim o contrário, ele modifica, transforma, domina a natureza
50
de acordo com suas necessidades, se diferenciando dos animais que dela
dependem para sua subsistência.
Vigotski, em seus escritos, propõe dois níveis de desenvolvimento que
são: Zona de Desenvolvimento Próximo, que pode ser entendida como o
nível onde há necessidade de mediação do professor, ou qualquer outra
pessoa com maior conhecimento que a criança e a Zona de
Desenvolvimento Atual, onde a criança consegue resolver problemas
sozinha, de forma autônoma, sem mediação de outra pessoa.
Vigotski afirma que a origem das formas superiores de comportamento
se dá na relação do homem com seu meio social e educacional e condena o
aprendizado que se dá única e exclusivamente na zona de desenvolvimento
atual, pois é neste nível que se encontra o dia a dia da criança, o empírico,
ou seja, as atividades que ela consegue realizar sozinha, sem ajuda de
outras pessoas e afirma que o bom ensino é aquele que se dá na zona de
desenvolvimento próximo, onde a mediação se faz necessária para a
transmissão e assimilação do conhecimento científico.
Para Duarte:
“Cabe ao ensino escolar, portanto, a importante tarefa de transmitir à
criança os conteúdos historicamente produzidos e socialmente
necessários, selecionando o que desses conteúdos encontra-se, a cada
momento do processo pedagógico, na zona de desenvolvimento
próximo. Se o conteúdo escolar estiver além dela, o ensino fracassará
porque a criança é ainda incapaz de apropriar-se daquele
conhecimento e das faculdades cognitivas a ele correspondentes. Se,
no outro extremo, o conteúdo escolar se limitar a requerer da criança
aquilo que já se torna-se inútil, desnecessário, pois a criança pode
realizar sozinha a apropriação daquele conteúdo e tal apropriação
não produzirá nenhuma nova capacidade intelectual nessa criança,
não produzirá nada qualitativamente novo, mas apenas um aumento
quantitativo das informações por ela dominadas”. (p. 98)
Esta proposta psicológica vem de encontro ao sugerido pelo
Materialismo Histórico Dialético que propõe ao professor que promova o
desenvolvimento da criança através dos conhecimentos oriundos de seu
51
cotidiano e, por meio deles, possa interferir e articular fazendo a mediação e
a transmissão do conhecimento científico, filosófico e estético acumulados
pela humanidade no decorrer de sua história.
Podemos concluir que o PPP é o ponto de partida das instituições
educacionais. É nele que está inserida a proposta de educação que melhor
atende a realidade social do aluno. Para isso, é necessário que se conheça
sua “clientela”, suas experiências, seus valores, seus anseios para que
estratégias possam ser pensadas e trilhadas.
Nesta proposta devemos pensar uma educação de caráter
democrático, coletivo, político e formador, oportunizando aos indivíduos
uma visão de mundo crítica, onde possam ser agentes de sua própria
realidade, podendo nela intervir e modificá- la.
52
9. ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
9. 1 Ambientes pedagógicos
9.1.1 Biblioteca escolar
A biblioteca escolar promove um serviço de apoio ao aprendizado, sua
ferramenta é a informação, possibilitando aos aluno construir um novo
universo depois de ter contato com livros, revistas, atlas entre outros
materiais.
O acesso ao acervo pela comunidade escolar é supervisionado por um
técnico-administrativo que exerce a atividade de bibliotecário. Este
profissional auxilia os estudantes, professores, funcionários e comunidade
escolar, na busca pelo material desejado bem como na pesquisa e leitura de
interesse.
Em nossa biblioteca, as atividades de leitura são bem aceitas e o
contato com os livros acontece semanalmente. As pequisas em contra turno
são agendadas antecipadamente, como forma de melhor organização do
trabalho. Segundo o Manifesto/ Ilfa/ Unesco/ Biblioteca Escolar (2002 p.4) a
missão da biblioteca escolar é “ promover serviços que apoiem o ensino e
aprendizado da comunidade escolar, oferecendo- lhes a possibilidade de se
tornarem usuários críticos da informação em todos formatos e meios”.
A biblioteca localiza- se no bloco administrativo. As estantes de livros,
estão disposastas próximas as paredes laterais e ao fundo da sala, tendo
ainda mais duas prateleiras isoladas, com livros referente a Biblioteca do
Professor. Cada estante, está organizada por gêneros literários: (infanto
juvenil, juvenil, literatura brasileira, estrangeira, contos, crônicas, poesias,
etc. No centro da sala, encontram-se nove mesas com quatro cadeiras, cada
para os alunos se acomodarem durante as aulas de leitura. O espaço físico
está bem planejado e organizado. O local é arejado e bem iluminado.
Nossa biblioteca conta com mais de 5.000 exemplares, uma gibi teca
com 120 gibis, 200 DVDs pedagógicos e mais de 400 revistas e jornais.
Ainda quanto à estrutura da biblioteca, observamos que a instituição está
inserida no Projeto Biblioteca do Professor, pertinente ao Governo do Estado
53
do Paraná e que teve o processo de implantação iniciado no ano de 2003,
com a escolha dos títulos sendo realizada pelos próprios professores,
visando fornecer materiais de estudo e pesquisa para professores,
contemplando as áreas do conhecimento, bem como aspectos curriculares
específicos relacionados, por exemplo, à Educação Especial, Educação de
Jovens e Adultos, Educação Infantil, formação pedagógica, entre outros.
Cabe à escola propiciar momentos onde os alunos tenham contato e
possam assim se tornar leitores assíduos, mas para isso a biblioteca deve
estar fisicamente preparada, com variedade e organização para que as
pesquisas e leitura sejam bem desenvolvidas.
9.1.2 Laboratório de informática
O laboratório de informática tem por finalidade auxiliar no
desenvolvimento de conteúdos e de atividades escolares, onde o aluno com
essa ferramenta pesquisa e experimenta diferentes situações que auxiliam
no seu aprendizado, dá ao aluno uma visão enriquecida do conteúdo,
somando o que é aprendido na sala de aula e o que é aprendido no
laboratório de informática.
Nosso laboratório de informática é orientado por um técnico-
administrativo que tira dúvidas quanto ao uso de programas, o técnico
também garante a conservação dos equipamentos.
O professor em cada aula faz seu planejamento e agendamento prévio
do local. Durante aula o professor orienta e acompanha os alunos quanto
aos cuidados a serem tomados dentro do laboratório de informática e sites
nos quais os alunos devem realizar as pesquisas.
Quanto as instalações, nosso laboratório é bem amplo e conta com o
total de 35 computadores, sendo 20 provenientes do Paraná digital e 15
provenientes do Proinfo, sendo um local arejado, com boa iluminação, as
mesas um total de 19 e cadeiras um total de 38 estão dispostas lado a lado
facilitando assim que o professor visualize todos os alunos durante a aula.
9.1.3 Laboratório de Química, Física e Biologia
54
É utilizado principalmente pelas disciplinas de Ciências, Química,
Física e Biologia. É um ambiente escolar onde os alunos juntamente com os
professores realizam seus experimentos relacionados aos conteúdos
estudados em sala, com maior ênfase no saber científico. São utilizados as
vidrarias e ou materiais necessários as aulas, com o cuidado e manejo
necessário a não causar acidentes ou até mesmo o experimento não ser
proveitoso.
O professor antes de levar seu aluno para aula prática, vai ao
laboratório, verifica se há o material/ vidraria disponível e deixa tudo no
lugar e uma auxiliar faz a manutenção desta vidraria, durante a aula o
professor acompanha, desenvolve e orienta os alunos.
O laboratório dispõe de 4 mesas de concreto, 5 pias, 40 banquetas, 2
armários, 1 extintor de incêndio, 1 chuveiro, 1 capela, 1 quadro de giz, 20
mapas para área de Ciências/ Biologia, tabelas periódicas, um total de 155
vidrarias e equipamentos, 1 modelo de célula eucarionte em acrílico e um
torso humano, sendo um laboratório bem equipado limpo, amplo e arejado
que atende as necessidades da escola.
9.2 PLANO DE AÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
A consciência de quem somos nos permite projetar o que precisamos
ser para atingir a efetivação da tarefa educativa. A escola do futuro será
competente à medida que se tornar democrática, que esteja a serviço de
todos os cidadãos, rompendo com a seletividade e atingir o equilíbrio entre
os valores, as habilidades e conhecimento. Definir metas, é o primeiro passo
para tornarmos esta escola real.
Na Área Pedagógica a escola tem como metas:
o conhecimento sendo apropriado, analisado, sistematizado e
produzido pelos educadores e educando de forma coletiva e sem
discriminação de condição social, emocional, física e intelectual;
a viabilização e efetivação deste projeto político pedagógico;
55
o assessoramento a todos os setores e/ou comunidade escolar sempre
que houver necessidade;
o comprometimento com a viabilização dos projetos propostos e
aceitos;
o acompanhamento do processo ensino-aprendizagem, propondo
alternativas para enfrentamento dos problemas;
o uso dos espaços alternativos como biblioteca, laboratório de
ciências, química, física e biologia, pátio, sala de multiuso;
atendimento aos educandos com defasagens ou dificuldades no
aproveitamento escolar através das salas de apoio à aprendizagem e a
sala de recursos;
desenvolvimento de projetos que atendam as necessidades da
comunidade escolar nas diferentes áreas da formação cidadã;
parcerias com as instituições de ensino superior (ies), com o
desenvolvimento de projetos de complementação na relação ensino
aprendizagem e na construção/reflexão de valores de convívio como
amizade, solidariedade, respeito e responsabilidade.
Na área de relacionamento, as metas propostas são:
proposição de capacitação em exercício através de grupos de estudos
ou outras formas, com temas relevantes e que atendam necessidades
da comunidade escolar.
orientações através de profissionais habilitados sobre os cuidados do
corpo durante as atividades laborais;
mobilização da equipe escolar e comunidade local em tomadas de
decisões que envolvam o coletivo;
incentivo ao trabalho em equipe com metas conjuntas;
monitoramento e avaliação dos diferentes trabalhos desenvolvidos na
escola com feedback positivo;
organização do espaço e tempo escolar para o desenvolvimento de
atividades complementares e que promovam a valorização humana
como escolinhas de esportes, confraternizações;
entendimento de que todas as relações estabelecidas na escola têm
56
caráter educativo.
Na Área física e de materiais propõe- se como metas:
construção de calçadas e plantio de árvores na frente do colégio;
organização da horta escolar – alimentos e plantas medicinais;
ampliação do número de salas de aula;
ampliação do acervo bibliográfico, mapas, periódicos;
aquisição de multimeios;
construção de uma sala de aula para realização de atividades como:
xadrez, entre outros;
aumento na altura dos muros que cercam a escola.
9.3 LINHA DE AÇÃO CONJUNTA
• Estar no colégio com 05 minutos de antecedência para organizar o
material didático e fazer os encaminhamentos iniciais para a aula;
• Cumprir o horário estabelecido para inicio e término das aulas; não
liberando os alunos antes do toque do sinal;
• Participar de reuniões, encontros, palestras, convocações, conselhos
de classe e outros eventos;
• Evitar faltas. Em caso de necessidade, justificar junto à direção com
antecedência, deixando atividades para trabalhar com os alunos;
• Planejar as aulas com antecedência. Isso evitará improvisações
improdutivas, indecisões, desperdícios de tempo e atitudes
indisciplinadas.
• Agendar com antecedência o uso da biblioteca, retroprojetor, vídeo,
rádio, DVD, filmadoras entre outros;
• Se solicitar pesquisa aos alunos, informar- se sobre a existência das
referencias bibliográficas e avise a bibliotecária para que a mesma
possa auxiliar aos alunos;
• Ler o manual de instrução do seu livro de chamada e completar
corretamente todos os campos sem rasuras. O livro de chamada
rasurado deverá ser refeito;
57
• Registrar no livro de chamada a recuperação paralela que deverá ser
substitutiva. Realizar a recuperação de conteúdos não aprendidos pelo
aluno a fim de que os objetivos propostos sejam alcançados;
• Procurar solucionar os problemas de sala de aula, somente
encaminhar aluno à coordenação se não puder contornar a situação;
• Usar caderno da turma para os registros que considera importantes
sobre cada aluno e seu desempenho escolar;
• Não permitir que o aluno se ocupe de trabalhos diferentes da matéria
a ser ministrada em sala de aula;
• Não permitir o uso de celular ou qualquer aparelho sonoro durante a
aula;
• Permitir a saída de alunos da escola em períodos de aula, mediante
autorização do pedagogo e ciência do pai ou responsável.
• Fica sob responsabilidade do professor (durante sua aula) a
organização e conservação de sua aula;
• Comunicar a equipe pedagógica sempre que houver alunos com 05
faltas consecutivas ou 7 alternativas, através do programa “FICA
COMIGO”;
• Solicitar a equipe pedagógica quando se fizer necessário, o
comparecimento dos pais ou responsáveis pelo aluno;
• Acompanhar sua turma quando tiver hora cívica, palestra,
apresentações, concursos;
• Incentivar a participação dos alunos no desenvolvimento dos projetos
e atividades planejadas pela escola;
• As decisões tomadas em conjunto com os professores não deverão ser
mudadas, podem ser revistas quando houver necessidade;
• A reprodução de material deverá ser solicitada no mínimo com dois
dias de antecedência;
• Planejar aulas diversificadas: com leituras, histórias, poesias, músicas,
exercícios de fixação diferenciados;
• Aproveitar bem o tempo e fazer com que os alunos também o façam.
Usar os minutos finais com uma reflexão, um desafio ou leitura de
58
textos;
• Procurar planejar atividades paralelas para sanar dificuldades de
aprendizagem;
• Os registros de avaliações no livro de registros de classe devem conter
claramente: INSTRUMENTO de avaliação (prova, trabalho...), VALOR
– quanto vale a avaliação, DATA – dia da realização e CONTEÚDO.
IMPORTANTE:
Conversar com as turmas a maneira de trabalhar, construir
coletivamente as normas para o bom aproveitamento das aulas.
9.4 ATRIBUIÇÕES AOS PROFESSORES
Segundo o Regimento Escolar compete ao professor (a):
participar da elaboração, implementação e avaliação do projeto
politico pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma
coletiva e aprovado pelo conselho escolar;
elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular
do estabelecimento de ensino, em consonância com o projeto politico
pedagógico e as diretrizes curriculares nacionais e estaduais;
participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o
projeto politico pedagógico;
elaborar seu plano de trabalho docente;
desenvolver as atividades em sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo aluno;
proceder a reposição dos conteúdos, carga e/ou dias letivos aos
alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário
escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno;
proceder a avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos,
utilizando- se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,
previstas no projeto politico pedagógico deste estabelecimento de
59
ensino.
promover o processo de recuperação concomitante de estudo para
alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas do ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo;
participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar
dos alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob
coordenação e acompanhamento da equipe pedagógica, com vistas à
identificação possível das necessidades educacionais especiais e
posterior encaminhamento aos serviços e apoios especializados da
educação especial, se necessário;
participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e
da escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino
aprendizagem;
participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;
assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento
discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas de
gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição
sociocultural, entre outras;
viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na
escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as
peculiaridades de cada aluno, no processo ensino aprendizagem;
participar de reuniões e encontros para planejamento e
acompanhamento, junto ao professor de serviços e apoios
especializados, da sala de apoio à aprendizagem, da sala de recursos,
a fim de realizar ajustes ou modificações no processo no processo de
intervenção educativa;
estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa
e criação artística;
participar ativamente dos pré- conselhos e conselhos de classe, na
busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do
processo educacional, responsabilizando- se pelas informações
prestadas e decisões tomadas tomadas, as quais serão registradas e
assinadas em ata;
60
propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento critico, visando ao exercício consciente da
cidadania;
zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica;
cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, hora- aula e
hora- atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, avaliação e desenvolvimento
profissional;
cumprir sua hora- atividade no âmbito escolar, dedicando- as a
estudos, pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob a
orientação da equipe pedagógica, conforme determinação da SEED;
manter atualizados os registros de classe, conforme orientação da
equipe pedagógica e secretaria escolar, deixando- os disponíveis no
estabelecimento de ensino;
participar do planejamento e da realização de atividades de
articulação da escola com as famílias e a comunidade;
desempenhar o papel de representante da turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação
educacional em vigor e ao estatuto da criança e do adolescente, como
princípios da prática profissional e educativa;
participar, com a equipe pedagógica, da analise e definição de
projetos a serem inseridos no projeto politico pedagógico do
estabelecimento de ensino;
comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídos e nas extraordinárias, quando
convocado;
zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com demais segmentos da
comunidade escolar ;
61
participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
utilizar adequadamente os espaços e materiais didático- pedagógicos
disponíveis, como meios para implementar uma metodologia de ensino
adequada à aprendizagem de cada aluno;
cumprir e fazer cumprir o disposto no regimento escolar.
9.5 ATRIBUIÇÕES DA DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme
legislação em vigor.
A função de diretor, como responsável pela efetivação da gestão
democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais
definidos no Projeto Politico – Pedagógico do estabelecimento de ensino.
Compete ao diretor(a):
• cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor ;
• responsabilizar- se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
• coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do projeto
político – pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado
pelo conselho escolar;
• coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
• implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em
observância às diretrizes curriculares nacionais e estaduais;
• coordenar a elaboração do plano de ação do estabelecimento de
ensino e submetê- lo à aprovação do conselho escolar;
• convocar e presidir as reuniões do conselho escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente, realizando
tantas quanto forem necessárias para melhorar o processo de ensino-
aprendizagem;
62
• elaborar os planos de aplicação sob sua responsabilidade, consultando
a comunidade escolar e colocando- os em edital público;
• prestar contas dos recursos recebidos, submetendo- os à aprovação do
conselho escolar e fixando- o em edital público;
• coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em
consonância com a legislação em vigor, submetendo- o à apreciação
do conselho escolar e, após, encaminhá- lo ao NRE para a devida
aprovação;
• garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste
com os órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias e aprovadas pelo Conselho Escolar;
• deferir os requerimentos de matrícula;
• elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da Seed,
submetê- lo à apreciação de Conselho Escolar e encaminhar ao NRE
para a homologação;
• acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de hora- aula
aos discentes;
• assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas- aulas e horas
atividades estabelecidos;
• promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de
estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza
pedagógico- administrativa no âmbito escolar;
• propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de
Educação, após a aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta
de ensino e abertura ou fechamento de cursos;
• participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e
encaminhá- los ao Conselho Escolar para a aprovação;
• supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,
quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação
vigente relativamente as exigências sanitárias e padrões de qualidade
nutricional;
• presidir o conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões
tomadas coletivamente;
63
• definir horários e escalas de trabalhos da equipe técnico-
administrativas e equipe auxiliar operacional;
• articular processos de integração da escola com a comunidade;
• solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de
funcionários e professores do estabelecimento, observando as
instruções emanadas da SEED;
• organizar horários adequado para a realização da PPP (Prática
Profissional Supervisionada) do funcionário cursista do Programa
Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação –
Profuncionário, no horário de trabalho, correspondendo a 50%
(cinquenta por cento) da carga horária da Prática Profissional
Supervisionada, conforme orientação da SEED, contida no plano de
Curso;
• participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de
projetos a serem inseridos no Projeto Político – Pedagógico do
estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar;
• cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
• viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de
Línguas Estrangeiras Modernas - Celem;
• disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação
Especial;
• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e familiares;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade
escolar ;
• Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
64
9.6 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares
definidas no Projeto Político – Pedagógico e no Regimento Escolar, em
consonância com a política educacional e orientações emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em
pedagogia.
Compete à equipe pedagógica:
• coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político – Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de
ensino;
• orientar a comunidade escolar na construção de um processo
pedagógico, em uma perspectiva democrática;
• participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho
pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a
especificidade da educação escolar;
• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica
curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas
educacionais da SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais;
• orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente
junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
• acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de hora – aula
aos discentes;
• promover e coordenar reuniões pedagógicas e gupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico
65
visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de
ensino para todos;
• participar da elaboração de projetos de formação continuada dos
profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como
finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico
escolar;
• organizar, junto à direção da escola , realização do,s Pré – Conselhos
• e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo
de reflexão – ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no
estabelecimento de ensino;
• coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de
intervenção, decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
• subsidiar o aprimoramento de ensino, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
• organizar a hora – atividade dos professores do estabelecimento de
ensino, de maneira a garantir que esse espaço – tempo seja de efetivo
trabalho pedagógico;
• proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a
desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à
comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos
os alunos;
• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
• participar do Conselho Escolar, quando representante do seu
segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e
reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico
escolar ;
• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático –
pedagógico, a partir do Projeto Político – Pedagógico do
estabelecimento de ensino;
• participar da organização pedagógica da biblioteca do
66
estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de
livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
• acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,
Física, Biologia e de Informática;
• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua
participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola ;
• coordenar o processo democrático de representação docente de cada
turma;
• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas, a partir de critérios legais, didático – pedagógicos e do
Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto
às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
• acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional de Valorização
dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na
organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática
Profissional Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou
de outras unidades escolares;
• promover a construção de estratégia pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
• coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político –
Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento
de ensino;
• participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços
pedagógicos;
• orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos
didáticos – pedagógicos referentes à avaliação processual e aos
processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos,
adaptação e progressão parcial em casos de recebimento de
transferências, conforme legislação em vigor;
• organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as
reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes ;
67
• orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de
Classe;
• organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;
• organizar registros para acompanhamento da prática pedagógica dos
profissionais do estabelecimento de ensino;
• solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da
Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar
possíveis necessidades educacionais especiais;
• coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no
Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios
especializados da Educação Especial, se necessário;
• acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,
realizando contato com a família com o intuito de promover ações para
o seu desenvolvimento integral;
• acompanhar a frequência escolar dos alunos, comunicando as famílias
e encaminhando- os aos órgãos competentes, quando necessário;
• acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que
houver necessidade de encaminhamentos;
• orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com
necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos,
adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
• manter contato com os professores dos serviços e apoios
especializados de alunos com necessidades educacionais especiais,
para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à
articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino
regular.
• assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando
o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular
plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna;
• assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
68
colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• elaborar seu Plano de Ação;
• cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
9.7 ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACACIONAL II
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que
atuam nas áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do
estabelecimento de ensino.
A função de assistente de execução é exercida por profissional que
atua no laboratório de Química, Física e Biologia do estabelecimento de
ensino.
O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a)
escolar é indicado pela direção do estabelecimento de ensino e designado
por Ato Oficial, conforme normas da SEED.
Compete à Secretaria Escolar:
• conhecer o Projeto- Pedagógico do estabelecimento de ensino;
• cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do
estabelecimento de ensino;
• distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos
demais técnicos administrativos;
• receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
• organizar e manter atualizados a coletânea de legislação de legislação,
resoluções, instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais
documentos;
• efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência e conclusão de curso;
• elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
69
• encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que
devem ser assinados;
• organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o
inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da
identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da
autenticidade dos documentos escolares;
• responsabilizar- se pela guarda e expedição da documentação escolar
do aluno, respondendo por qualquer irregularidade.
• manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado;
• organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida
legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
• atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do
Regimento Escolar;
• zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos
da secretaria;
• orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro
de Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento
escolar dos alunos;
• cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades
administrativas da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno
referente à documentação comprobatória, de adaptação,
aproveitamento de estudos, progressão parcial em casos de
recebimento de transferência, classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar;
• organizar o livro- ponto de professores e funcionários, encaminhando
ao setor competente a sua frequência, em formulário próprio;
• secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as
respectivas Atas;
• conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos
recebidos;
70
• comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha
ocorrer na secretaria da escola;
• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
• organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino
extracurricular (CELEM, Atividades Complementares no Contraturno -
CAICs), quando desta oferta no estabelecimento de ensino;
• manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros
Didáticos;
• fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria
escolar, quando solicitado;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
• participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer
as específicas de sua função.
Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria
dos estabelecimentos de ensino, sob a coordenação do(a)
secretário(a):
• cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da
secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à
documentação comprobatória, necessidades de adaptação,
aproveitamentos de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar;
• atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando
informações e orientações;
• cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;
• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
71
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
• controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando
informações sobre os mesmos quem de direito;
• organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços
do seu setor;
• efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual,
Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros,
garantindo sua idoneidade;
• organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo
inativo da escola;
• classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes;
• realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e
patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
• coletar e digitar dados estatísticos quanto a avaliação escolar,
alimentando e atualizando o sistema informatizado;
• executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao técnico administrativo que atua na biblioteca
escolar, indicado pela direção do estabelecimento de ensino:
• cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca,
assegurando organização e funcionamento;
• atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o
empréstimo de livros, de acordo com o Regulamento próprio;
72
• auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na
proposta pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;
• auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos,
DVDs, entre outros;
• encaminhar a direção sugestão de atualização do acervo, a partir das
necessidades indicadas pelos usuários;
• zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
• registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;
• receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos
da biblioteca;
• manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais,
zelando pela sua manutenção;
• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
• auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
• participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
Compete ao técnico administrativo indicado pela direção para
atuar no laboratório de informática do estabelecimento de ensino:
• cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de
Informática, assessorando na sua organização e funcionamento;
• auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de
materiais e equipamentos de informática;
• preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
73
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no
laboratório;
• assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no
laboratório;
• assistir aos professores e alunos durante a aula de informática no
laboratório;
• zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos do
laboratório de informática;
• preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais
necessários para a realização de atividades práticas de ensino no
laboratório;
• assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no
laboratório;
• zelar pela manutenção limpeza e segurança dos equipamentos;
• participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional de sua função;
• receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos
do laboratório de informática;
• participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com alunos, com pais e com osa demais segmentos da
comunidade escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
aquelas que concernem à especificidade de sua função.
9.8 ATRIBUIÇÕES DO AGENTE EDUCACIONAL I
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de limpeza,
conservação, manutenção, preservação, segurança e da alimentação escolar,
no âmbito escolar, sendo coordenado e supervisionado pela direção do
74
estabelecimento de ensino.
Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:
• zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações,
cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;
• utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à
direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
• zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando
qualquer irregularidade à direção;
• auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de
recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a
segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;
• atender adequadamente aos alunos com necessidades
educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam apoio
de locomoção, de higiene e de alimentação;
• auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de
rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a
acessibilidade e a participação no ambiente escolar;
• auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais
quanto a alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades
básicas de higiene e as correspondentes ao uso do banheiro;
• auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das
diversas atividades escolares;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas
previstas, respeitado o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou
por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
• coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino,
dando-lhe o devido destino, conforme exigências sanitárias;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da
SEED;
75
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
• exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar
e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do Agente Educacional I, que atua na cozinha
do estabelecimento de ensino:
• zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e
utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em
vigor;
• selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando
padrões de qualidade nutricional;
• servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de
higiene e segurança;
• informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade
de reposição do estoque da merenda escolar;
• conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da
merenda escolar, conforme legislação sanitária em vigor;
• zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do
depósito da merenda escolar;
• receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido
para a cozinha e da merenda escolar;
• cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas
previstas, respeitado o seu período de férias;
• participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou
por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao
aprimoramento profissional;
• auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que
se fizer necessário;
76
• respeitar as normas de segurança ao manusear fogões,
aparelhos de preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de
refrigeração;
• participar da avaliação institucional, conforme orientações da
SEED;
• zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias;
• manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com
seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
9.9 Caracterização do Conselho Escolar
O Conselho Escolar é o órgão colegiado composto por representantes
da comunidade escolar e local, que têm como atribuição deliberar sobre
questões político– pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito da
escola. Cabe ao conselho, também, analisar as ações a empreender e os
meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Ele
representa a comunidade escolar e local, atuando em conjunto e definindo
caminhos para tomada de decisões que são de sua responsabilidade.
Representa, assim, um lugar de participação e decisão, um espaço de
discussão, negociação e encaminhamentos das demandas educacionais,
possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática.
O Conselho Escolar é o sustentáculo do projeto político pedagógico,
representando os anseios da comunidade escolar e local, as prioridades e os
objetivos da escola bem como os problemas que precisam ser superados, por
meio da criação de práticas pedagógicas coletivas, onde terá a função de
coordenar e acompanhar.
O Conselho Escolar é composto pelo diretor, um representante dos
estudantes, um pai da APMF, um professor, um membro da equipe
pedagógica, um Agente Educacional I, um Agente Educacional II e um
representante da comunidade local, com um suplente para cada seguimento,
sendo seus objetivos e finalidades expressos no estatuto do Conselho
77
Escolar.
O Conselho Escolar tem função;
Deliberativa: quando decide sobre o Projeto Político Pedagógico e
outros assuntos da escola; aprovando encaminhamentos de problemas;
garantindo a elaboração de normas internas e o cumprimento das
normas dos sistemas de ensino e decidindo sobre a organização e o
funcionamento geral da escola, propondo à direção as ações a serem
desenvolvidas. Elaborando normas internas da escola sobre questões
referentes ao seu funcionamento nos aspectos pedagógicos,
administrativos ou financeiros;
Consultiva: quanto ao assessoramento, analisando as questões
encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, apresentando
sugestões de soluções, que poderão ser ou não, acatadas pela direção
da unidade escolar;
Fiscais: (acompanhamento e avaliação): acompanhar a execução das
ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e
garantindo o cumprimento das normas da escola e a qualidade social
do cotidiano escolar;
Mobilizadora: quando promove a participação, de forma integrada,
dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em
diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da
democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da
educação (realização de um trabalho escolar que represente, no
cotidiano vivido, crescimento intelectual, afetivo, político e social dos
envolvidos, tendo como horizonte a transformação da realidade
brasileira).
São ações do Conselho Escolar:
elaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;
coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do
Regimento Escolar;
promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do
78
estudante e valorizem a cultura da comunidade local;
acompanhar os indicadores educacionais (abandono escolar,
aprovação, aprendizagem, falta de interesse, entre outros), propondo,
quando necessário, intervenções pedagógicas e/ou medidas
socioeducativas visando à melhoria da qualidade social da educação
escolar.
debater e tornar claro os objetivos e os valores a serem coletivamente
assumidos, definir prioridades, contribuir para a organização do
currículo escolar e para a criação de um cotidiano de reuniões de
estudo e reflexões contínuas, que inclua, principalmente, a avaliação
do trabalho escolar.
combater a improvisação e as práticas cotidianas que se mostram
incompatíveis com os objetivos e as prioridades definidas, objetivando
a qualidade social da educação que se pretende alcançar.
estimular e desencadear a avaliação do Projeto Político Pedagógico da
escola, acompanhando e interferindo nas estratégias de ação,
contribuindo assim, para a criação de um novo cotidiano escolar, onde
escola e comunidade se identificam no enfrentamento dos desafios
escolares imediatos e dos graves problemas sociais vividos na
realidade brasileira.
incentivar a criação de um ambiente que assegure as condições
necessárias, sejam: professores e funcionários qualificados ou de
infra- estrutura para um bom desempenho na unidade escolar.
conhecer os estudantes, questionando e refletindo como a escola está
trabalhando para atendê- los; quais os dados relativos ao desempenho
escolar; quais as principais dificuldades na aprendizagem; como está
sendo o trabalho dos professores e especialistas que atuam na escola;
a ação dos trabalhadores não – docentes; a atuação dos pais ou
responsáveis e seus respectivos papéis nesse conjunto.
exercer uma ação essencialmente político– educativa.
deliberar sobre a gestão da unidade escolar, visando construir uma
educação de qualidade social.
79
9.10 Caracterização da APMF
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual
Santos Dumont, pessoa jurídica de direito privado, é um órgão colegiado
sem fins lucrativos, com a representatividade dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento. Não tem caráter político-partidário,
religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados seus
Dirigentes e Conselheiros, sendo constituída por prazo indeterminado.
São objetivos da APMF, no âmbito de sua ação:
assistência ao educando de aprimoramento do ensino e integração
família – escola – comunidade, enviando sugestões em consonância
com a proposta pedagógica para apreciação do Conselho Escolar e
equipe – pedagógica – administrativa;
prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,
assegurando-lhes melhores condições de eficiência escolar;
buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no
contexto escolar, discutindo a política educacional;
proporcionar condições ao educando, para participar de todo o
processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil
com o apoio da APMF e o Conselho Escolar;
representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo para a
melhoria do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal;
promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e
funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio –
educativa – cultural – desportivas, ouvindo o Conselho Escolar;
gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhe forem
repassados;
colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas
instalações;
Dessa forma e de acordo com o estatuto próprio, suas ações
serão:
80
• acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica;
• estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,
alunos, professores, funcionários, assim como para toda a
comunidade;
• colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras, com as
necessidades dos alunos carentes;
• apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade
escolar;
• registrar em livro ata da APMF, as reuniões.
9.11 Adequação curricular:
Segundo os princípios norteadores da nossa proposta política
pedagógica, o conhecimento deve ser ofertado a todos os alunos com a
mesma intensidade e qualidade, porém, sabemos que alguns educandos
possuem maior dificuldade de assimilação em relação aos outros, portanto,
estas dificuldades precisam ser trabalhadas com estratégias diferenciadas,
enfatizando o desenvolvimento das potencialidades de cada um.
A equipe pedagógica e o conjunto de professores, devem organizar
atividades que priorizem a inclusão dos alunos que apresentam defasagens e
ou dificuldade de aprendizagem. Lançar mão de um conjunto de práticas,
materiais e procedimentos que permitam aos alunos avançar no
desenvolvimento cognitivo, respeitando seu próprio ritmo. O trabalho
precisa ser planejado baseado nas necessidades que os alunos apresentam,
orientando sempre estes alunos, para que destinem um tempo maior de
dedicação aos estudos e também para realizar as tarefas propostas.
Na elaboração do Plano de Trabalho Docente, os professores devem
fazer adaptações nos conteúdos e encaminhamentos metodológicos para
atender as necessidades específicas desses alunos e conseguir a cooperação
dos demais para alcançar os objetivos propostos.
A avaliação também deve ser repensada, pois utilizá-la de forma
centrada fundamentalmente nos conteúdos conceituais e acadêmicos, que
propõem um nível igual para todos, é o mesmo que caminhar ao fracasso
81
escolar desses alunos com maior dificuldade. É preciso adotar uma
avaliação particularizada, observando o desenvolvimento social e pessoal,
considerando principalmente o progresso de cada um. Isto é fundamental
para facilitar a participação do aluno no processo de aprendizagem e a
aquisição do conteúdo trabalhado pelo professor.
Além das adaptações na PPC, é fundamental o atendimento
individualizado auxiliando na leitura, escrita e resolução das atividades
propostas, possibilitando assim, diagnosticar as lacunas de aprendizagem e
redimensionar os encaminhamentos metodológicos.
Além das adequações realizadas no Ensino Regular, para atender
alunos com defasagem de aprendizagem, contamos com as Salas de Apoio
em Matemática e Língua Portuguesa e também Sala de Recursos, que
atende alunos com avaliação psico-educacional. O Pograma Viva Escola,
ofertado no estabelecimento, contribui ainda mais no desenvolvimento
intelectual dos alunos que apresentam baixo rendimento escolar, auxiliando
na atenção, concentração, memorização e socialização.
Para melhorar a qualidade do ensino e assegurar a igualdade de
oportunidade, é preciso que cada escola reflita e planeje de forma conjunta
a ação educacional mais adequada ao seu contexto.
9.12 Hora atividade:
Refletir sobre o trabalho docente não se constitui em uma tarefa fácil,
implica em entendê-lo na sua natureza como um trabalho pedagógico, no
interior de sua complexidade e tem como base organizacional, os princípios
que fundamentam a relação entre teoria e prática.
A lei estadual nº 13807 de 30/09/2002, institui que 20% da carga
contratual docente, devem ser destinada a Hora Atividade . Segundo esta
lei, o estudo de textos direcionados a sua formação é uma das atividades
docentes previstas a serem desenvolvidas neste espaço.
A Instrução 02/04 e a resolução 305/04 estabelecem normas para o
desenvolvimento da hora atividade. Dentre as quais citamos:
A hora- atividade é o espaço reservado ao professor em exercicio da
82
docência, para estudos, avaliação e planejamento.
• A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo
dos professores;
• A organização da hora-atividade deverá garantir, carga horária que
permita ao professor a realização de atividades pedagógicas
individuais inerentes ao exercicio da docência.
• Cabe a equipe pedagógica coordenar as atividades coletivas e
acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante
a hora atividade.
A hora atividade neste estabelecimento, foi organizada por disciplinas,
onde acontece a troca de experiências e a integração do trabalho com
professores das mesmas disciplinas, o que enriquece a prática pedagógica.
Sendo nossa escola de porte médio, com poucos professores, motivo que
justifica a opção na organização da hora atividade. O espaço da hora
atividade também deve ser usado para fazer atendimento aos alunos que
apresentam alguma defasagem de conteúdo e para atendimento aos pais.
A hora atividade não pode ser tratada isoladamente, exige a ,
articulação do interesse e o compromisso de todos aqueles que compõem o
universo educacional, portanto, é imprescindível o planejamento e a
organização do uso do tempo da hora-atividade para que nela possa se
realizar todo trabalho docente, necessário à concretização de um trabalho
pedagógico de melhor qualidade.
9.13 Formação continuada:
A formação continuada deverá proporcionar aos professores, membros
da APMF e funcionários, a comunicação, a interação, a produção e a
validação de conhecimentos inerentes à prática pedagógica na Educação
Básica. Levar-se-á em conta as políticas educacionais, as práticas docentes
em consonância com o desenvolvimento sócio-econômico, político e cultural
da comunidade escolar, no contexto tecnológico da sociedade
contemporânea no decorrer de cada ano letivo.
Objetiva-se criar espaços para atualização, trocas de experiências,
83
aprofundar discussões frente aos programas curriculares e as necessidades
decorrentes do processo pedagógico, leituras, reflexões e tomadas de
decisões na instância escolar.
A formação capacitação continuada dar-se-á na forma de:
• Grupo de estudos: por área do conhecimento e temas afins da
educação;
• Momentos coletivos para reflexão da prática pedagógica e troca de
experiências: em reuniões pedagógicas, hora atividades;
• Incentivo a participação em cursos oferecidos a nível de extensão.
Todas essas atividades constituem-se em ações que buscam fortalecer
a formação dos profissionais da educação a fim de possibilitar uma atuação
cada vez mais efetiva, consciente e comprometida da escola na construção
da sociedade.
10 AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
10.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
“A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o
professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio
trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-
lhes valor.”
(Deliberação 007/99)
A avaliação deve ser compreendida como parte integrante e intrínseca
no processo educacional, a qual deve sustentar e orientar a intervenção
pedagógica, por meio da interpretação qualitativa do conhecimento
construído pelo aluno. Contribuindo portanto, para subsidiar o professor
com elementos para a reflexão contínua sobre a sua prática, a criação de
novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser
revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de
aprendizagem individual e ou coletiva.
Para o aluno, é um instrumento de tomada de consciência de suas
84
conquistas, dificuldades e possibilidades na reorganização do seu
investimento no processo aprendizagem. A avaliação deve buscar a
comprovação da aprendizagem do aluno, sobretudo o porquê dessa
aprendizagem não ter sido realizada, de maneira alguma servir de
julgamento do aluno, deve interferir na realidade, transformando- a para
melhor.
“A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do do estágio de aprendizagem que se encontra o aluno, tendo em vista um tomar de decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem.” (Luckesi, 2008, p.81)
A avaliação, portanto, deve servir para intervenção no
desenvolvimento do educando, onde a aprendizagem seja vista como
elemento para promover reorientações, devendo ser formativa, com o
objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem, possibilitando a
tomada de decisão e objetivando maior qualidade no desempenho do
educando, buscando meios para ultrapassar as dificuldades enfrentadas
durante o processo de ensino-aprendizagem.
Delinear algumas estratégias para avaliar não só os produção, mas sim
para refletir sobre os processos e percursos de aprendizagem, torna- se
necessário para modificar o foco do olhar: ao invés de observar apenas o
produto da aprendizagem, precisamos analisar o processo.
Em outra abordagem Luckesi cita “o ato de avaliar implica dois processos
articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Não é possível uma
decisão sem um diagnóstico, assim como não faz sentido um diagnóstico,
sem uma consequente decisão. (Luckesi, 2005, p. 42).
A avaliação proporciona mudança o que requer adequação no sistema
de ensino, necessidade de comprometimento com interesse do aluno,
reflexão sobre as melhores estratégias pedagógicas possíveis para promover
a aprendizagem.
10.2 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
O sistema de avaliativo proposto é formativo, contínuo e bimestral,
85
com conselhos de classe bimestrais e acompanhamento constante dos
educadores, sugerindo medidas para recuperação paralela e melhoria do
desempenho escolar dos educandos; justificando- se portanto, a busca de
alternativas que oportunizem o avanço e a eficiência da avaliação; a qual
tem caráter diagnóstico, superando a questão quantitativa(notas)e
resgatando o comprometimento do aluno com a aprendizagem. Desta
maneira, cabe ao professor o compromisso em avaliar para a promoção,
contribuindo assim, para a não desmotivação do aluno, mantendo- o atento
durante o período letivo, evitando evasões ocasionadas por notas baixas e
sem perspectivas de recuperação dos conteúdos. Para que o significado
expresso na nota seja a apropriação dos saberes essenciais obtido pelo
aluno, a nota bimestral deverá representar o máximo e o necessário para o
crescimento do mesmo, que será construída com base nos objetivos
propostos a cada conteúdo de ensino.
O objetivo da avaliação é garantir a permanência do educando com
qualidade de ensino, onde prima- se desenvolver e interpretar a capacidade
de raciocínio, buscando o conhecimento científico através da valorização do
estudo, comprovando os saberes realmente apropriados, de acordo com os
objetivos e os conteúdos trabalhados, cabendo portanto ao pedagogo,
auxiliar o professor com subsídios para que este conheça melhor a sua ação
pedagógica dando mais significado a cada novo conteúdo.
Neste processo, utilizar- se- á a avaliação formativa, onde o professor
atribuirá valores diferenciados a quantos instrumentos de avaliação se
fizerem necessárias durante o bimestre e o percentual do número e de
pontos atingidos pelo educando serão a expressão dos resultados do
processo ensino – aprendizagem.
Para os alunos com baixo desempenho escolar, será proporcionada
recuperação de estudos de forma paralela, ao longo da série ou período
letivo. Esta será planejada, constituindo um conjunto integrado ao processo
de ensino.
Neste conjunto incluirá metodologias diferenciadas, significativas e
adequadas às dificuldades dos alunos. Nela, o professor considerará a
aprendizagem do aluno e, para aferição, entre a nota da avaliação e a da
86
recuperação, prevalecerá sempre a maior.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência,
serão definidas as situações de aprovação ou reprovação do aluno. Será
considerado aprovado o aluno que apresentar frequência igual ou superior a
75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e
média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média
aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas. O estabelecimento
de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. A
matrícula com Progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até três disciplinas em regime seriado, poderá
cursa-lás subsequentemente e concomitantemente às series seguintes. As
transferências recebidas de alunos com dependencia em até três disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudo.
(Art. 99 e Art.100 Regimento Escolar)
O sistema de avaliação está melhor detalhado no Regimento Interno
do Colégio.
10.3 CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é o momento e espaço de avaliação conjunta das
ações pedagógico- educativas desenvolvidas nesta instituição. Esta ação se
concretiza na verificação de que os objetivos, processos, conteúdos e
relações estejam coerentes com o referencial de trabalho pedagógico do
colégio. O conselho de classe tem como objetivo:
verificar até que ponto os objetivos propostos na concepção de ensino
da disciplina estão sendo atingidos;
identificar as causas que estão dificultando e/ou interferindo no
crescimento efetivo e intelectual dos alunos;
identificar aspectos/habilidades, atos e atitudes que podem contribuir
para melhorar o desenvolvimento do aluno como pessoa e como
estudante.
O Conselho de Classe é realizado em várias etapas:
1ª Pré- Conselho - Professor e Pedagogo dialogam entre si, onde o
87
professor descreve como realizou o trabalho com a turma no período em
discussão, apontando os progressos obtidos e as dificuldades encontradas
na realização das atividades propostas durante o bimestre. O Pedagogo
registra em ata própria, todas as dificuldades de cada aluno, observando se
o mesmo realizou as atividades propostas, quais os problemas encontrados,
se por questão de defasagem, de indisciplina ou por faltas.
Após coletados os dados, é realizada análise dos problemas que são
apresentados pela turma e as dificuldades particulares dos alunos.
2ª Pedagogo, direção e grupo de professores – apresentação do perfil
da turma, dificuldades encontradas e propostas dos professores e equipe
para saná- las. São analisados alguns alunos individualmente, que se faz
necessário redimensionar a metodologia de trabalho com os mesmos.
3ª Direção, pedagogo, professor e alunos – apresentação aos alunos
dos dados obtidos nos momentos anteriores, colhe sugestões e faz- se
orientação para a realização do trabalho do próximo bimestre.
4ª Direção pedagogo, professores e pais – orientação aos pais sobre a
realização dos trabalhos, a colaboração e acompanhamento dos mesmos
para o próximo período.
10.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Para propiciar a melhoria da qualidade da instituição educacional,
constituiu- se a avaliação no Colégio Estadual Santos Dumont, como um
momento de reflexão acerca das atividades desenvolvidas.
Implementar a avaliação institucional não deve significar apenas a
utilização de um meio, a serviço das políticas públicas educacionais para
realizar a fiscalização e o controle do planejamento. Se assim fosse, apenas
identificaria dimensões e indicadores do nível de desempenho das escolas, o
que certamente resultaria apenas em uma forma de contenção e/ou
liberação do Estado sobre o sistema educacional.
A avaliação é necessária e é justificada como benéfica para o processo
de modernização de um país. Assim, as instituições devem adotar processos
88
avaliativos, nos quais também devem ser inseridas as especificidades do
contexto local, bem como as necessidades e anseios da comunidade escolar,
utilizando atividades de discussão, análise, valoração, tomadas de decisão e
ação relativa às prioridades de caráter social.
São objetivos da avaliação institucional:
avaliar a instituição como um todo, analisando as estruturas, práticas,
relações, processos, recursos que constituem a escola, detectando os
problemas e assim reorganizar as ações pedagógicas no processo
educativo, visando as melhorias significativas na qualidade de ensino;
desenvolver na comunidade escolar a ideia da responsabilidade
coletiva no desenvolvimento da escola, operando como processo de
construção coletiva, e não como instrumento de checagem e cobrança
individual;
valorizar a solidariedade e a cooperação e não a competitividade e o
sucesso individual.
METODOLOGIA
Serão formados grupos mistos de 10 a 12 pessoas (envolvendo
professores, pais, alunos, funcionários e pessoas da comunidade) para a
organização e aplicação do questionário como instrumento da coleta de
dados, para a pesquisa e posterior discussão, análise e encaminhamentos
metodológicos necessários para nortear as atividades pedagógicas e
administrativa realizadas pelo estabelecimento de ensino.
CRONOGRAMA
A avaliação deverá acontecer no segundo semestre do ano letivo.
(Instrumento de pesquisa de avaliação institucional – ANEXO)
10.5 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico é o documento que norteia as ações
pedagógicas deste estabelecimento, pela importância do mesmo, todos os
membros da comunidade escolar e instâncias colegiadas devem participar
89
da avaliação da execução das atividades propostas. Sugere-se análise e
reflexão constante sobre a prática, redirecionando as atividades para
cumprir os objetivos propostos.
São subsídios para reflexão:
Observação;
Depoimento dos Professores, alunos, pais e demais segmentos
envolvidos no processo.
A avaliação será realizada constantemente em reuniões, assembleias
de pais, professores e alunos e nos grupos de estudo, será destinado um
espaço para repensar a prática pedagógica, baseando- se nas metas
propostas no Projeto Político Pedagógico. As análises realizadas e as
tomadas de decisões, redimensionamento de metas, prazos e novos
encaminhamentos a serem seguidos, serão realizadas anotações registradas
em ata. Se houver necessidade de alterações no Projeto Político
Pedagógico, a comunidade escolar será comunicada e convidada a discutir.
90
11.COMPLEMENTAÇÕES CURRICULARES
As complementações curriculares, são atividades que auxiliam no
processo de aprendizagem, contribuindo assim, para o atendimento
individual dos educandos que necessitam de ações educacionais
diferenciadas.
11.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS SOB ORIENTAÇÃO DA SEED
11.1.1 SALA DE APOIO
A SEED – Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através da
Resolução 208/2004, implantou em 2004 o programa de Sala de Apoio à
Aprendizagem, com o objetivo de atender alunos de 5ª série (6º ano) com
defasagens de conteúdos referentes aos anos iniciais do Ensino
Fundamental. O programa prevê o atendimento aos alunos, em contra turno,
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.
Pela necessidade de dar continuidade ao processo de democratização
e universalização do ensino e garantir o acesso, a permanência e
aprendizagem efetiva dos alunos, este programa foi instituído no
estabelecimento.
Segundo a LDB 9394/96, cabe ao sistema de ensino criar condições
possíveis para que o direito à aprendizagem seja garantido ao aluno,
justificando a necessidade da Sala de Apoio a aprendizagem.
A proposta pedagógica de Sala de Apoio, assegura um conjunto de
recursos e serviços educacionais diferenciados e organizados para apoiar e
complementar os conteúdos em que os alunos apresentam defasagens nas
disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Para garantir a apreensão
91
dos conteúdos e o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que
frequantam este programa, as intervenções pedagógicas realizadas estão
descritas no Plano de Trabalho Docente.
A Instrução 022/2008, define as funções e atribuições dos educadores
bem como as ações pedagógicas para o enfrentamento dos problemas
relacionados a defagem de aprendizagem.
Nos estabelecimentos de ensino, a abertura de turma é automática
de uma sala de apoio na disciplina de Língua Portuguesa e uma de
Matemática para cada três turmas de 5ª série ofertadas. Para esse cálculo,
não são consideradas as turmas do período noturno.
A abertura da demanda automática das Salas de Apoio à
Aprendizagem no sistema será efetivada conforme a seguinte ordem:
• Turmas no mesmo turno: abertura das Salas de Apoio no turno
contrário;
• Turmas em turnos diferentes: abertura das Salas de Apoio nos turnos
contrários, respeitando- se a proporção de número de turmas por
turno.
• Excepcionalmente no caso de 4 turmas em dois turnos, abertura das
Salas de Apoio nos 2 turnos.
• A carga horária para cada uma das disciplinas (Língua Portuguesa e
Matemática), será de 4 horas- aula semanais para os alunos,
acrescidas de 01 hora- aula atividade para o professor, devendo ser
ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias
subsequentes, sempre tendo em vista o benefício do aluno.
• As Salas de Apoio à Aprendizagem deverão ser organizadas em grupos
de no máximo 15 alunos.
• O funcionamento da Salas de Apoio à Aprendizagem está condicionado
à frequência de alunos, existência de espaço físico adequado,
professor e Plano de Trabalho Docente integrado ao Projeto Político
Pedagógico da escola.
11.1.2 SALA DE RECURSO
92
O conhecimento é ofertado a todos os alunos com a mesma
intensidade e qualidade, porém, sabemos que alguns possuem uma
dificuldade maior de assimilação em relação a outros, dificuldades estas que
precisam ser trabalhadas enfatizando determinadas potencialidades, haja
vista que muitas vezes o aluno não consegue superá- las durante sua vida
escolar, portanto se as habilidades forem trabalhadas, ele poderá atuar na
sociedade aplicando os conhecimentos desenvolvidos em sua jornada
acadêmica.
O aluno com dificuldade acentuada de aprendizagem necessita de um
atendimento especializado, onde as especificidades de cada um sejam
trabalhadas. Assim, o Colégio Estadual Santos Dumont oferta a este aluno a
Sala de Recursos, que funcionará de acordo com a instrução nº 013/08 do
Departamento de Educação Especial e da Resolução CNE nº 02/01 e
Deliberação nº 02/03 – CEE - PR.
Desde o ano de 2005 este estabelecimento desenvolve o referido
trabalho. No início do ano de 2006 e 2007, 30 alunos com dificuldades
acentuadas foram atendidos. Nove (09) alunos no período vespertino por
serem de sétima e oitava séries com carga horária semanal de 8 horas e
vinte e um (21) alunos no período matutino sendo estes de quinta e sexta
séries com a mesma carga horária.
No ano de 2008, houve uma reformulação na instrução de Sala de
Recurso, prevendo o atendimento somente a alunos com avaliação da
equipe multidisciplinar do Núcleo de Educação, conforme Instrução nº
013/08 – SUED/SEED.
A Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em
classes comuns do Ensino Fundamental.
O alunado, são os regularmente matriculados, que frequentam o
Ensino Fundamental nas séries finais e que apresentam dificuldades
acentuadas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo,
decorrentes de Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais
Específicos.
93
11.1.3 CELEMs (CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS)
A escola é o espaço para o desenvolvimento do conhecimento
sistematizado, e uma das funções da instituição consiste em proporcionar ao
aluno e a comunidade escolar, o conhecimento de outras áreas, além dos
propostos pela matriz curricular. Cumprindo com esta função, em 2006,
através do oficio nº 055/2006, datado de 26/11/2006, solicitamos a
implantação de um Centro de Língua Estrangeira Moderna (CELEM)- na
modalidade Espanhol.
O estabelecimento recebeu a autorização para o funcionamento do
projeto, no segundo semestre de 2007. Iniciando as aulas com duas turmas,
porém para as adequações das normas propostas pela SEED, as atividades
foram interrompidas naquele ano, visto que as atividades não poderiam ser
desenvolvidas semestralmente e sim anualmente.
Através do processo de protocolo nº 9772812-7, o estabelecimento
teve autorização para retomar as suas atividades no inicio do ano de 2008.
Para abertura e funcionamento das turmas, foi cumprido com o proposto
pela resolução 3977/2006 Iniciando então neste período com duas turmas
de P1, aproximadamente 50 alunos matriculados.
Em 2009, trabalhamos com duas turmas de P1 e uma turma de P2,
com aproximadamente 75 alunos matriculados.
Em 2010, está em funcionamento com uma turma de P1 e uma de P2,
com aproximadamente 60 alunos.
Justificativa
A implantação do CELEM espanhol, é um recurso importante para
ampliar oportunidades e realizações pessoais, educacionais e profissionais
dos educandos que frequentam este estabelecimento, tendo em vista
principalmente a proximidade do município de Cascavel (região oeste do
Paraná) com países de fronteira (Paraguai e Argentina), onde o idioma
predominante é o espanhol.
Levando em consideração, portanto, o fácil acesso da região oeste do
94
Paraná e países de fronteira, bem como as exigências do mundo globalizado,
a proposta de implantação do CELEM- língua Espanhola no Colégio Estadual
Santos Dumont contempla os interesses de nossos alunos e comunidade.
A oferta da Língua Espanhola na escola integra os educandos com
diferentes culturas, possibilitando a compreensão da formação de outras
sociedades e seus costumes. Além de beneficiar os alunos, o curso do
CELEM estende- se aos professores e funcionários e comunidade escolar, o
que reflete uma preocupação da rede Estadual de Ensino não apenas com a
formação de seus alunos, mas também com a comunidade, conforme
Resolução 3977/2006.
Objetivo
Proporcionar ao aluno o acesso a uma língua estrangeira e
conhecimento relacionados aos aspectos culturais e sociais dos países em
que predomina a língua espanhola, ampliando a visão de mundo, fazendo
com que os alunos reflitam e percebam que os conhecimentos são sociais e
historicamente construídos, possíveis de transformação na prática social.
Avaliação
“ A avaliação da aprendizagem em língua estrangeira deve superar a
concepção de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos,
visto que se configura como processual e como tal, objetiva subsidiar
discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos , a partir de suas
produções. O envolvimento dos alunos na construção do significado das
práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações de
aprendizagem.
A avaliação deve ser um recurso diagnóstico para verificação do
conhecimento construído e apropriado pelo aluno, e também um recurso de
reorientação metodológica para intervir no processo de aprender, bem como
proporcionar ao aluno acesso e compreensão do saber ainda não adquirido.
Mesmo sendo uma disciplina extracurricular, a avaliação da
95
aprendizagem o CELEM- Espanhol seguirá as normas propostas pela
instituição, embasadas no regimento escolar e critérios por ela adotados.
11.1.4 VIVA A ESCOLA
O Programa Viva a Escola, aprovado pela Resolução N° 3683/2008,
assume como política pública as Atividades Pedagógicas de
Complementação Curricular, contempladas na Proposta Pedagógica
Curricular (PPC) e desenvolvidas pelas escolas da Rede Pública Estadual do
Paraná.
Entende-se por complementação curricular atividades relativas aos
possíveis recortes do conteúdo disciplinar, previsto na PPC, que implica uma
seleção de atividades organizadas em núcleos de conhecimentos que
venham ao encontro do Projeto Político-Pedagógico (PPP).
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm os
seguintes objetivos:
• Dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da
Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam
diferentes atividades pedagógicas no contraturno, no estabelecimento
de ensino ao qual estão vinculados;
• Viabilizar o acesso, a permanência e a participação dos alunos da
Rede Pública Estadual em atividades pedagógicas de seu interesse,
oferecidas pelo estabelecimento de ensino onde estão vinculados;
• Possibilitar maior integração na comunidade escolar ao realizar
Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular, de modo a
promover a interação entre alunos, professores e comunidade.
As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular serão
organizadas a partir de quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-
Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração
Comunidade e Escola.
96
A Instrução 010/2009 normatiza a abertura e o funcionamento das
turmas do programa Viva Escola.
No ano de 2010 estão sendo desenvolvidas no Colégio Estadual Santos
Dumont três atividades Viva Escola:
1- QUEM DANÇA, ENCANTA!
Núcleo de conhecimento expressivo-corporal, com a participação de
25 alunos, desenvolvida no período da tarde.
Justificativa
Tendo em vista que a comunidade escolar do Colégio Santos Dumont
prioriza uma educação de qualidade, democrática e que tenha como
princípio, a interação social entre escola e comunidade, percebemos,
portanto, a necessidade e a importância de desenvolver uma proposta que
tenha como atividade principal a dança. Com o intuito de viabilizar o acesso,
a permanência e participação dos educandos da Rede Pública Estadual em
atividades de seu interesse, viabilizamos, pois este projeto, uma vez que
nossos alunos tem demonstrado interesse pela dança, sendo ela uma
manifestação cultural existente em nossa realidade, onde os mesmos sempre
demonstraram interesse em atividades que envolvem a dança. Temos
conhecimento de que através da dança, podemos desenvolver no educando
uma melhoria nas relações intra e extra pessoal. De acordo com Marques
(2003), a Dança não é apenas vista como expressão do movimento e do
indivíduo, mas, também como criação ou aprendizado de um determinado
vocabulário de movimentos. A dança assume papel importante para que os
educandos possam conhecer o seu corpo, compreender as relações que são
estabelecidas no fazer, interpretar e o apreciar a dança.
DANÇA COMO CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Danças Criativas e Folclóricas; reflexão e diálogo sobre a prática da
97
dança; exercícios rítmicos através de jogos; atividades naturais como andar,
correr, saltar, deslizar, rolar; exercícios de equilíbrio dinâmico e estático;
respiração correta e sua importância; ritmoplastia; jogos dramáticos com
exercícios de expressão facial e corporal; interpretação de diferentes ritmos
musicais; noções de movimento, tempo e espaço; exercícios de
desenvolvimento e aperfeiçoamento das habilidades e capacidades físico-
motoras; exercícios de concentração; exercícios rítmicos em forma de bater,
empurrar, puxar, afastar, subir, descer; postura correta nas atividades do
dia a dia e sua importância; movimentos em linhas retas, quebradas e
curvas; nível do corpo no espaço (alto, médio e baixo); construção de
coreografias; improvisação; movimentos de giros, deslizar e quedas;
conhecimentos dos elementos históricos, culturais e sociais da dança;
danças folclóricas; danças regionais; dança Criativa; hábitos alimentares e
de higiene.
Objetivos
- Trabalhar no educando os aspectos sócio-afetivos, a expressividade e
sensibilização; a integração e comunicação; a criatividade, interpretação e
consciência corporal;
- Favorecer atividades espontâneas de dança que proporcionem prazer
reforçando a auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o auto-
conceito;
- Propiciar mecanismos para o desenvolvimento e aprimoramento das
possibilidades de movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas,
superação de suas limitações e condições para enfrentar novos desafios
quanto aos aspectos motores, sociais, afetivos e cognitivos;
- Levar o aluno a perceber as sensações, limites, potencialidades e a
integridade do próprio corpo;
- Possibilitar ao aluno, desempenho individual para que ocorra sua auto
reflexão, frente às atividades e participação em equipe para favorecer um
enriquecimento de experiências corporais;
- Proporcionar atividades que envolvam emoções, sentimentos e sua própria
98
identificação.
Encaminhamento metodológico
Ao tratar do conteúdo de dança, primeiramente é preciso propor-se
práticas que expressem as múltiplas relações étnicas de gênero, de
violência, de sexualidade, dos limites e possibilidades corporais. Estes
elementos estão relacionados diretamente ou indiretamente com a
corporalidade. No entanto, torna-se essencial conhecer bem a cultura ou as
culturas que envolvem a realidade que a escola está inserida, cabendo ao
professor procurar produzir uma cultura escolar que mobilize praticas para
afirmar valores e sentidos que melhorem a formação do aluno e evitem
discriminação, segregação e competição exacerbada. O corpo deve ser
reconhecido de modo ético em experiências que contribuam para o
desenvolvimento humano. Ao trabalhar o conteúdo de dança, será abordado
a origem e o histórico das danças, suas contextualizações e seus
significados, para que o aluno tenha noção do desenvolvimento da mesma e
vivencie diferentes manifestações rítmicas e expressivas, além de conhecer
diferentes ritmos de diferentes culturas e épocas. No entanto, os conteúdos
devem ser apresentados aos alunos e problematizados, buscando as
melhores formas de organização para execução das atividades; conversar
sobre as práticas corporais a fim de identificar as possibilidades e os limites
de cada um. Desenvolver atividades relativas a apreensão do conhecimento,
observando as atividades realizadas pelos alunos e as diferentes situações
que podem emergir durante o movimento corporal e o respeito mútuo.
Buscar alternativas dando estrutura aos alunos para fazerem frente a
eventuais situações de exclusão, de relações de poder, para que recusem
veemente quaisquer tentativas de dominação, preconceito e violência,
valorizando a cooperação e a criação de estratégias. Através de diálogo, o
aluno deverá refletir sobre sua prática a avaliar a qualidade de sua
participação nas aulas, permitindo que eles se integrem e troquem
experiências culturais, tendo assim a oportunidade de falar, construir e
interpretar seus movimentos, percebendo dificuldades encontradas e
99
superações, exercendo assim, a capacidade de pensar e ampliar conceitos e
opiniões sobre a própria realidade. Sabendo-se também que a dança é uma
expressão artística e cultural e que o ser humano sente necessidade de
apreciar e ser apreciado, é relevante para o educando que o mesmo se
apresente, individualmente ou em pequenos ou grandes grupos, dentro ou
fora de sua comunidade escolar, todo o contexto do seu trabalho através das
mais variadas formas de dança. Desta maneira os alunos poderão oferecer
as famílias e a toda comunidade a oportunidade de apreciação da dança a
fim de construir atividades enriquecedoras capazes de despertar a
curiosidade e o gosto pela valorização da arte.
Resultados esperados
Melhorar a vida escolar e social dos educandos, bem como levar a
sociedade á uma reflexão sobre educação, cultura , arte, e o reconhecimento
por parte da mesma da qualidade e da seriedade da proposta de atividade.
Espera-se que os alunos envolvidos desenvolvam um melhor relacionamento
com ele mesmo, com a escola e até mesmo com a comunidade. Que a dança
se torne um meio de valorização da escola, dos colegas e até mesmo dos
profissionais, desenvolvendo o gosto, o prazer pelos estudos, evitando assim
desavenças dentro do âmbito escolar, evasão e repetência e muito mais que
isso, que o aluno compreenda como surgiu a dança, os seus significados, sua
evolução e sua relação com as habilidades intelectuais e físicas, com
respeito as diferenças individuais.
Critérios de participação
Alunos do ensino fundamental e médio do Colégio Santos Dumont
com interesse e disponibilidade de participação no projeto em contra turno.
Alunos de maior vulnerabilidade social.
2 - MODELAGEM MATEMÁTICA
100
Núcleo de conhecimento Cientifico-cultural, com a participação de 25
alunos, desenvolvida no período matutino.
Justificativa
A proposta desta atividade, visa proporcionar aos educandos uma
nova maneira de aprendizado de conteúdos matemáticos, interligados aos de
outras ciências, levando-os a estruturar uma nova metodologia da
organização de pensamento e ação.
A modelagem e os jogos não exigem uma sequencia rígida dos
conteúdos, mas o “problema” é que determina o conteúdo a ser estudado. É
considerado como metodologia eficiente no processo ensino-aprendizagem
de matemática em qualquer nível escolar
A aplicação desta proposta, justifica-se também para dar continuidade
ao atendimento individualizado e diferenciado aos alunos que frequentaram
sala de apoio nas 5ªs séries, possibiltando também aos alunos das séries
finais do Ensino Fundamental, a aquisição e ampliação dos conhecimentos
necessários para compreensão dos conteúdos matemáticos. Através da
metodologia a ser utilizada no desenvolvimento deste projeto, acredita-se
que os alunos terão maior interesse pela disciplina, tornando-os
pesquisadores em busca de novas metodologias para resoluções de
atividades matemáticas, aprimorando seu modo de raciocínio.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ESPECÍFICOS A SEREM TRABALHADOS
- número e álgebra (números, equações, razão e proporção);
- grandezas e medidas (medidas e ângulos);
- geometria (geometria plana, espacial e não euclidiana)
De acordo com Barbosa, "a modelagem matemática é um ambiente de
aprendizagem no qual os alunos são convidados a indagar e/ou investigar,
por meio da Matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade.
Essas se constituem como integrantes de outras disciplinas ou do dia-a-dia;
os seus atributos e dados quantitativos existem em determinadas
101
circunstâncias" (2001, p. 6).
Com o elevado nível de desenvolvimento tecnológico, torna-se cada
vez mais evidente o descompasso entre a prática pedagógica escolar e as
exigências sociais. Uma das finalidades da ação escolar, é a da
sistematização necessária para viabilizar a apropriação do conhecimento
pelo aluno, tornando-o consciente do seu papel no processo social, a fim de
garantir-lhe condições para o exercício da cidadania.
A eficiência da escola está relacionada com sua capacidade de
organizar processos, descobrir formas adequadas para socialização do saber
e crescimento dos alunos, considerando que o campo do conhecimento por
ela abordado possui uma especificidade que caracteriza uma área de
estudos e uma lógica de construção que precisa ser reconhecida,
respeitando a individualidade de cada aluno, levando em conta sua
dimensão cultural.
À escola, cabe estabeler relações e representações mentais e escritas,
que se transformam e se superam continuamente, se apropriando dos
objetos matemáticos.
Objetivos
- Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender,
transformar e interagir o mundo ao redor;
- Resolver situações – problemas do cotidiano utilizando materiais que
possibilitam encontrar resultados adequados;
- Levar o aluno a pesquisa, pois será durante este tipo de atividade
intelectual que serão formados os novos conceitos.
- Incentivar a construção e utilização de modelos (jogos) matemáticos para a
melhor compreensão do abstrato;
- Conscientizar que o trabalho em grupo e a discussão é condição para o
desenvolvimento mental e intelectual;
- Trabalhar os conceitos dos conteúdos Estruturantes: por meio da
matemática, modelagem, resolução de problemas e construção de jogos,
para que se amplie o horizonte de possibilidades em construir o
102
conhecimento matemático do aluno;
- Inserir o uso de jogos e problemas on line como auxílio pedagógico na
metodologia de resolução de problemas;
- Despertar o interesse pela matemática ante a aplicabilidade
- Apresentação de um conteúdo para o desenvolvimento de pesquisa
exploratória;
- Fazer um levantamento dos problemas, resoluções dos mesmos usando os
diversos meios do conhecimento, seja através de modelagem ou jogos;
- Interação entre os participantes do grupos e análise critica das soluções;
- Confecção de diversos jogos matemáticos;
- As atividades serão desenvolvidas em período de contra turno;
- Seleção criteriosa dos participantes do projeto, dando prioridade aos
alunos de sextas séries que apresentam dificuldades e defasagem de
aprendizagem.
Resultados esperados
- Busca o desenvolvimento dos educandos, principalmente aos que
apresentam dificuldades de raciocínio lógico, compreensão e resolução de
problemas matemáticos;
- Que os educandos tenham uma nova visão da matemática e despertem o
gosto pela mesma;
- Que aprendam na prática a aplicabilidade da matemática;
- Aprendam a interagir concordando ou discordando com hipóteses
levantadas pelo grupo;
- Que desenvolvam a criatividade prática e intelectual.
Critérios de seleção
- Alunos com maiores dificuldades em aprendizagem em matemática;
- Atendimento prioritário aos alunos com necessidades sócio-educacionais;
3- FAZENDO ARTE
103
Núcleo de conhecimento Cientifico- cultural, com a participação de 25
alunos, desenvolvida no período da tarde.
Justificativa
Para compreender e transformar a situação do indivíduo, deve-se levar
em conta que ela é produzida nas relações com o meio físico, social e
cultural. Nossos alunos apresentam defasagem de aprendizagem de
conhecimento cultural, o que pode ser um fator que gere a indisciplina em
sala de aula. Lidamos com as diversidades diariamente e acreditamos que as
atividades de arte são instrumentos eficazes para desenvolver o intelecto
dos alunos e humanizá-los para que sejam seres sociais mais tolerantes com
as diversidades e capazes de serem autores da sua própria história.
As atividades de artes são necessárias para que os alunos possam,
organizar seus pensamentos e emoções. Quando o aluno pinta, desenha,
modela ou constrói, partindo de suas experiências de vida, re-estrutura o
conhecimento que possui, além de construir significações com sua própria
produção e com a produção do outro.
No processo de criação o aluno trabalha a própria emoção, desenvolve
a imaginação, influenciando na integração social, tornando-o um cidadão
humanamente crítico. Criar é um dos atributos mais preciosos da pessoa
humana, amplia os horizontes, promove o autoconhecimento e a consciência
de pertencer a uma coletividade.
Conteúdos
Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a
partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizados,
aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações.
Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de
pensamento, desenvolver e expandir suas potencialidades criativas. No
aspecto do conhecimento estético, expressar o pensamento e sentimentos
104
sobre a forma de representações artísticas. No conhecimento artístico,
relacionado ao processo criativo.
As formas resultantes das sínteses emocionais e cognitivas expressam
saberes específicos na experiência com materiais, com técnicas e com
elementos formais básicos constitutivos das artes visuais. O conhecimento
contextualizado envolve o aspecto histórico (político, econômico e
sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus
conteúdos, além de possibilitar um aprofundamento na investigação desse
objeto.
Para o ensino fundamental, as formas de relação da arte com a
sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, com ênfase na
associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem, de forma a
preservar o direito do aluno de ter acesso ao conhecimento sistematizado
em Arte.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
- Elementos formais (ponto, linha, superfície, textura, volume, luz, cor);
-Composição figurativa, semelhanças, contrastes, abstrata, figura-fundo,
bidimensional ridimensional, ritmo visual, gêneros, técnicas);
- Movimentos e períodos (arte pré-histórica, africana, brasileira, paranaense,
regional, indígena, arte virtual; industrial cultural, vanguardas, op arte e
pop arte.
Objetivos
O objetivo geral da proposta de atividade de artes visuais é:
- Proporcionar aos envolvidos, o conhecimento sobre materiais, estilos e
estéticas desenvolver a criatividade, a socialização e o raciocínio lógico;
- Favorecer a inclusão social, educando para a cidadania e autonomia,
fortalecendo a auto estima e possibilitando o acesso aos bens culturais;
- Despertar no aluno o interesse pelas produções dos colegas, as suas
próprias e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou
105
internacionais) ampliando seu conhecimento de outras culturas;
− Criar e ampliar condições de aprendizagem pela análise das
linguagens artísticas, a partir da ideia de que elas são produto da
cultura de um determinado contexto histórico.
Encaminhamento metodológico
A metodologia utilizada no desenvolvimento dessa atividade deve
possibilitar a efetiva apropriação dos elementos que estruturam e organizam
as artes visuais, considerando as produções e manifestações artísticas
presentes na comunidade, na região. A escola deve ser ponto de partida
para a ampliação dos saberes em Arte.
Para ampliar as condições de aprendizagem é viável iniciar o trabalho
pela análise das linguagens artísticas, partindo da ideia que as produções
artísticas são resultados da cultura de um determinado contexto histórico.
Ao se fazer a releitura de uma obra ou de uma imagem presente em
uma cultura ou sociedade que favorecem e ampliam a possibilidade de uma
visão mais critica e sensível do mundo.
No trabalho artístico, a relação de conteúdo ( o elemento social) e a foram
( a expressão social) não são dissociadas. o conteúdo, fator decisivo na
formação de estilos de arte, não é tão determinado pelo o que está composto
na obra, mas como está composto; isto é, o modo pelo qual o artista
expressa as tendencias sociais do seu tempo. (FISCHER, 1979)
A proposta de atividades se dará através de: leitura e releitura de
imagens; aulas expositivas; pesquisas variadas: internet, textos, livros,
filmes, DVD's, revistas, gibis
consultas bibliográficas na biblioteca da escola. Confecções de painéis,
desenhos e pinturas.
Resultados esperados:
Na educação, o ensino de artes amplia o repertório cultural do aluno a
partir dos conhecimento estéticos, artísticas e contextualizados,
106
aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações.
Criar traz a oportunidade de transformar, experimentar, sentir prazer;
apreciar traz a possibilidade de estabelecer relações além das comerciais e
utilitárias; contextualizar traz a possibilidade de conhecer ideias, culturas e
histórias. "Precisamos levar a arte que hoje está circunscrita a um modelo
socialmente limitado a se expandir, tornando-se patrimônio da maioria e
elevando o nível de qualidade de vida da população."(BARBOSA, 1991, p.61)
Espera-se com a valorização da Arte e da cultural local, e com a
apropriação do conhecimento artístico e domínio de determinadas técnicas
de artes visuais, os participantes da atividade desenvolvam a concentração,
a dedicação, participação, a aproximação o respeito com o outro.
Critérios de participação
Alunos da Séries Finais do Ensino Fundamental em especial aos que
apresentam dificuldades de aprendizagem bem como aos de maior
vulnerabilidade social.
Alunos que se identificam com a proposta de atividade.
11.1.5. ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO
A direção e coordenação do colégio Estadual Santos Dumont- Ensino
Fundamental e Médio, para atender as exigências da Lei 11.788/08,
Deliberação 02/09 CEE e Instrução 006/09 SEED, desde o ano 2009,
incorporou ao seu Projeto Político Pedagógico, o plano de Estágio não
obrigatório. Este estabelecimento não oferta Ensino Médio
Profissionalizante, mas proporciona a todos os alunos a possibilidade de
participar de estágios, por conceber o estágio como um ato educativo,
mesmo sendo desenvolvido em outro ambiente, auxilia o processo ensino
aprendizagem no âmbito escolar.
A direção do estabelecimento designa um pedagogo para ser o
107
professor orientador, com a função de acompanhar os estagiários através
da análise dos relatórios, com a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade.
“Os métodos de trabalho estão indissoluvelmente ligados a um
determinado modo de viver, de pensar e de sentir a vida.” (Gramsci)
Na era das novas tecnologias de comunicação e de informação, o
trabalho constitui- se numa forma indispensável para formação e
transformação da sociedade, e consequentemente dos sujeitos que a
compõe. No exercício do trabalho, o sujeito provoca transformações no meio
em que vive, transformações com base em conhecimentos mais amplos, que
exigem a capacidade para resolução de problemas, de abstrações e de
comunicação oral e escrita. Oportunizar aos educandos a realização de
estágio é uma forma de relacionar os conteúdos estudados com a prática, e
transformar experiências adquiridas em caminhos para a apreensão de
conteúdos científicos.
Segundo FROMM, “o trabalho é a expressão própria do homem, uma
expressão de suas faculdades físicas e mentais. Nesse processo de atividade
genuína, desenvolve- se em si mesmo, torna- se ele próprio”.
Uma das características do Ensino Médio constitui- se na “ preparação
básica para o trabalho”, definidas na LDB como princípio humano, cidadão.
Diante dessa perspectiva o estágio não obrigatório assumido como parte
integrante deste Projeto Politico Pedagógico, busca a articulação do
processo produtivo à atividade educativa.
Ao ser inserido neste PPP, o estágio não obrigatório não se contrapõe
a concepção da escola pública emancipatória, antes vai além da formação
humana pelo trabalho partindo da prática cultural. Romper com a dicotomia
do mercado, assumida na sociedade excludente, implica segundo GARCIA
(2009) um compromisso de construir uma articulação e integração orgânica
entre o trabalho como princípio educativo, a ciência e a tecnologia como
síntese de toda produção humana com seu meio e a cultura como síntese da
formação geral específica, por meio de diferentes formas de criação
existentes na sociedade.
Assim, o estágio como atividade que visa a preparação para o trabalho
108
produtivo, conforme lei nº 11788/2008, vem ao encontro desse projeto
societário. Ao não se contrapor à concepção de escola pública, o estágio
previsto neste PPP é um ato educativo escolar desenvolvido no ambiente de
trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas
relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de
modo a prevalecer sobre o aspecto cognitivo, tendo como referência seu
papel a partir das relações de trabalho diante da contraditória sociedade
atual. O desenvolvimento do estágio está previsto e descrito no Plano de
Estágio desta instituição.
Para organização, realização e acompanhamento de Estágio
obrigatório e não obrigatório, este estabelecimento cumprirá com o que está
disposto na deliberação nº 02/09. (PLANO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E
NÃO-OBRIGATÓRIO em ANEXO )
109
12 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS EM PARCERIA COM OUTRAS
INSTITUIÇÕES
12.1 Segundo Tempo
O Segundo Tempo é um programa do Ministério do Esporte,
promovido pela Secretaria de Esporte Educacional, com o intuito de
aumentar o tempo de permanência na escola de alunos em situação de risco
social, ocupando assim seu tempo ocioso com atividades esportivas em seu
contra- turno escolar.
Diversas escolas da rede pública estadual contam com este programa
e já estão atendendo 41.600 crianças e adolescentes com idade entre 07 e
17 anos.
O programa foi criado em 2004 com o objetivo de, além de atender
crianças em situação de risco, democratizar o acesso à prática esportiva
com professores e estagiários de Educação Física, capacitados pelo
programa para ministrarem as aulas. Com o aumento da permanência do
aluno na escola foi observado que o índice de evasão caiu, de acordo com
dados que foram levantados pela Secretaria Estadual de Educação no
período de 2005 e 2006.
O programa oferta várias modalidades que são selecionadas de acordo
com a demanda local, ficando a critério do estabelecimento de ensino esta
escolha. A escola pode optar por duas modalidades coletivas e uma
individual.
No Colégio Estadual Santos Dumont são atendidos 200 alunos e o
programa é realizado semanalmente nas segundas e terças- feiras nos
períodos da manhã e da tarde. O horário de funcionamento é das 7:30 às
11:45 para o matutino e das 13:15 às 17:30 para o vespertino. As
110
atividades esportivas desenvolvidas são: futsal, futebol e xadrez, com
atividades complementares de dança, tênis de mesa e civismo.
12.2 PROJETO JOVEM ATLETA – INSTITUTO ALFREDO KAEFER
Percebendo a necessidade de proporcionar atividades
extracurriculares aos alunos, no ano 2008 , realizou- se reunião com a
comunidade escolar deste estabelecimento e com representantes do
Instituto Alfredo Kaefer, onde decidiram pela implantação do Projeto Jovem
Atleta, visto as condições favoráveis para o desenvolvimento do mesmo.
Em 2008 participaram deste projeto aproximadamente 70 alunos.
No ano de 2009, foram matriculados 75 alunos, participando da
modalidade futsal feminino e masculino.
Em 2010, em torno de 80 alunos participam das atividades desse
projeto esportivo.
As atividades acontecem em horário extraescolar, atendendo alunos na
faixa etária de 11 a 15 anos.
A direção do colégio cede o espaço para realização das atividades e
acompanha a participação dos envolvidos no projeto. O projeto tem
regulamento próprio, elaborado e seguido pela Instituição:
O INSTITUTO ALFREDO KAEFER, é uma associação civil, entidade de
direito privado, sem fins lucrativos, com sede na cidade de Cascavel, situado
na rua Rio Grande do Sul,2601- Centro. O Instituto foi fundado no dia 14 de
março de 2005.
O INSTITUTO ALFREDO KAEFER tem como proposito a execução de
projetos, ações de assistência social, saúde, ação ambiental, educacional,
esportivas e de cidadania, com a interação na comunidade.
O INSTITUTO ALFREDO KAEFER, tem como finalidade e princípios a
execução de ações voltadas para a formação da cidadania, bem como a
busca dos princípios éticos de formação para o desenvolvimento dos valores
humanos. Em conformidade ao estatuto social, o Instituto Alfredo Kaefer,
111
tem como principal finalidade a promoção da assistência social:
• estabelecer programas de segurança alimentar;
• promover o desenvolvimento econômico, social e combate a pobreza;
• incentivar a cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico
e artístico.
• estimular o voluntariado;
• incentivar o esporte;
• realizar ações em favor da saúde;
• promover educação, a pesquisa e ações relacionadas ao conhecimento
cientifico e tecnológico;
• estimular a promoção da ética, da paz da cidadania,dos direitos
humanos e democracia;
• implantar ações de desenvolvimento para colaborar com o
aperfeiçoamento de novos empreendedores;
• preservar o meio ambiente.
Das Responsabilidades Dos Adolescentes
São condições para a criança e o adolescente participar do Projeto
Jovem Atleta:
• estar matriculado e frequentando a rede de ensino público, seja
estadual, municipal e ou entidades assistenciais;
• obter rendimento escolar durante o ano letivo (aferição semestral);
Participar assiduamente dos eventos promovidos pelo INSTITUTO
ALFREDO KAEFER;
• não possuir mais que 2(duas) faltas no mês, sem apresentar
justificativas:
• utilizar uniforme do Projeto Jovem Atleta (camiseta), bem como mantê-
lo sob sua guarda e zelo:
• a criança deve ter 7 (sete) anos completos para participar do Projeto
Jovem Atleta (exceto da modalidade de capoeira);
• a criança ou o adolescente deverá apresentar a carteirinha de
identificação, fornecida pelo INSTITUDO ALFREDO KAEFER;
112
• ao completar 15 (quinze) anos de idade, o adolescente será
automaticamente desligado do Projeto Jovem Atleta;
• a criança ou o adolescente deverá cumprir as normas e disciplinas
estabelecidas pelo instrutor, mantendo a sua boa conduta junto ao
núcleo, sob a suspensão de sua participação junto ao Projeto Jovem
Atleta, fato esse comunicado ao responsável, mediante carta escrita;
• é proibido o uso de bebidas alcoólica e ou outras substâncias toxicas
que prejudiquem a saúde;
• o horário estipulado deve ser rigorosamente respeitado, obtendo uma
tolerância de 10 (dez) minutos de atraso.
• zelar e ser responsável pelo espaço físico e pelo material utilizado nos
treinamentos
Das Responsabilidades Dos Pais
São responsabilidades dos pais e/ou responsáveis pelas crianças e
adolescentes:
• preencher o cadastro social do atleta, mediante entrevista realizada
pelo profissional de Serviço Social do INSTITUTO ALFREDO KAEFER;
• manter atualizado o endereço, e outros dados relevantes, sob a pena
da perda da vaga junto ao Projeto;
• acompanhar o desenvolvimento da criança e do adolescente, junto ao
Projeto Jovem Atleta,
• informar o instrutor, monitor acerca de impossibilidades do
comparecimento do seu filho, e / ou tutelado, aos horários pré-
estabelecidos, justificando as faltas;
• participar das atividades do INSTITUTO ALFREDO KAEFER, quando
solicitado;
• participar das reuniões, palestras sócio educativas, de interesse
familiar e comunitário;
• apoiar e incentivar a prática do ensino;
• respeitar as normas colocadas junto a cada núcleo, possibilitando a
harmonia e interação social entre o grupo;
• esclarecer junto ao instrutor, monitor e ou coordenação, quaisquer
113
dúvidas que surgirem;
• zelar pelo nome do INSTITUTO ALFREDO KAEFER e do grupo.
Das Responsabilidades Do Instituto Alfredo Kaefer
O INSTITUDO ALFREDO KAEFER ofertará ao participante do Projeto
Jovem Atleta:
• atividades esportivas com monitoramento profissional;
• material esportivo para o treinamento;
• o primeiro uniforme (camiseta), além de coletes e similares para
treino (após trinta dias do incio oficial das atividades no projeto)
• carteirinha de identificação do INSTITUTO ALFREDO KAEFER;
• encaminhamentos à profissionais (psicólogos, odontólogos, etc), em
conformidade com as parcerias firmadas e a demanda existente;
• transporte entre os núcleos quando for o caso.
• atividades voltadas as ações sócio- educativas ou à filosofia da
educação considerando os valores humanos;
• todas as atividades do INSTITUTO ALFREDO KAEFER, voltadas ao
Projeto Jovem Atleta, são de cunho gratuitas, sem distinção alguma.
• o Projeto Jovem Atleta seguirá no desenvolvimento de suas ações, os
preceitos da Lei Orgânica de Assistente Social e do Estatuto da
Criança e do Adolescente.
Das Responsabilidades Dos Monitores:
São de responsabilidade e obrigações dos professores/ monitores:
• estar no local das atividades no horário programado;
• zelar pelo material esportivo utilizado no treinamento;
• estar utilizando a camiseta do instituto no horário de treinamento;
• manter as chamadas organizadas, entregar bimestralmente;
• encaminhar os alunos para tratamento odontológico em conformidade
as parcerias firmadas e a demanda existente;
• apresentar relatórios bimestrais;
114
• participar das reuniões mensais do INSTITUTO ALFREDO KAEFER;
• avisar com antecipação, os coordenadores sobre possíveis ausências,
alterações de horário ou dia de atividades, bem como o cancelamento
da mesma;
• manter contato permanente com a direção da escola ou presidente da
associação de moradores.
• acompanhar o rendimento escolar do aluno pertencente ao Projeto
Jovem Atleta;
• quando dos Jogos Inter Núcleos, os professores ficam responsáveis
pela organização e realização dos jogos, devendo respeitar as faixas
etárias. Para a participação neste evento, os professores deverão
cobrar apresentação da Carteira de Jovem Atleta fornecida pelo
INSTITUDO ALFREDO KAEFER, como forma de identificação do
atleta, e ou apresentação da identidade;
• é obrigatória a participação do professor na convocação e organização
das palestras oportunizadas aos pais.
115
13 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM O COLETIVO ESCOLAR
13.1 AGENDA 21 ESCOLAR
Introdução
A questão ecológica ou ambiental deve se restringir a todos os
ambientes. Com foco a preservação, deve-se começar pela escola e na
medida em que a consciência ambiental vai se formando, estende-se para a
comunidade envolvendo-a de forma a compreender a importância do
saneamento para a saúde e qualidade de vida, bem como a necessidade do
ser humano, buscar através de ações concretas, a construção de cultura
voltada a preservação do ambiente. Possibilitando assim o conhecimento
para a tomada de decisões sobre as políticas de energia, de transportes, de
educação e de desenvolvimento.
Objetivo Geral
Ser protagonista e agente transformador do ambiente em que vive,
bem como, ter por ele a responsabilidade na preservação, visando não só o
momento atual, mas também o futuro.
Objetivos Específicos
- Respeitar e cuidar do ambiente em que vivemos;
- Buscar sempre meios para melhorar a qualidade da vida;
- Dar maior enfoque no plano de trabalho docente às questões
ambientais atuais;
116
- Enfatizar a importância de ações concretas por parte dos órgãos
governamentais e não governamentais para o cuidado com o meio
ambiente.
Plano de Trabalho e ações futuras:
- Plantio e cuidado com as árvores;
- Palestras com universitários sobre o meio ambiente e a reciclagem;
- Produção de objetos decorativos através de materiais reutilizados;
- Gincanas culturais (Ginsantos);
- Mostras culturais (desfile com roupas confeccionadas de materiais
reciclados);
- Visitas ao Parque ambiental
Avaliação
Será feita através da observação direta dos professores com relação
aos alunos e dos próprios colegas entre si, visando:
• o comprometimento com os princípios éticos do trabalho em grupo;
• mudança de atitudes dentro e fora da escola;
• a promoção do companheirismo e o princípio de solidariedade.;
• a superação das diversidades.
13.2 ORATÓRIA
Apresentação
Diante da necessidade de estimular o educando a expressar-se
publicamente, e como forma de contribuir com o seu aprimoramento
intelectual e pessoal, objetivando a construção e transmissão do discurso
confiante, organizado, empático e com personalidade, percebe-se a
importância deste projeto.
Objetivo Geral
117
Estimular o aluno a participar do projeto de oratória, para que
perceba que este proporciona crescimento individual, aprimoramento
intelectual e ajuda a desenvolver a capacidade e gosto de expressar-se
publicamente.
Objetivo Específico
Estimular o estudo e a reflexão sobre temas de preocupação mundial,
analisando-os e buscando informações que levem-no a opinar com
criticidade, argumentação e persuasão.
Encaminhamento
É desenvolvido com os alunos do ensino fundamental e ensino médio
através da disciplina de Língua Portuguesa, com a colaboração das demais
áreas do conhecimento. Os educandos buscam através de pesquisas,
embasamento e informações sobre determinado tema e expressam suas
idéias em textos, sob a orientação de seus professores.
Os critérios de seleção, participação e apresentação, encontram-se em
anexo.
Avaliação
A avaliação ocorre a partir da desenvoltura, da expressividade, da
oralidade e da produção textual, bem como a sua capacidade de persuasão
perante o interlocutor.
13.3 PAZ COM SEGURANÇA NA ESCOLA
A humanidade está vivendo num mundo, onde os rumores de guerras e
atentados terroristas, infelizmente, fazem parte do cotidiano. A violência
tornou- se uma preocupação mundial, não só dos governantes, mas da
118
sociedade como um todo.
Nos últimos anos, a violência tem sido experimentada também como
um problema educacional, seja por sua emergência dentro da própria
comunidade escolar, seja pelas relações que se estabelecem em fatos
sociais.
Observando esta realidade, faz- se necessário um engajamento maior
de cidadãos comprometidos com a Paz. A lei nº 14357 19/04/2004, dispõe
sobre a primeira semana da primavera, como data comemorativa da semana
da Paz, que passa a fazer parte do calendário de comemorações do Estado
do Paraná. Sendo assim, a Escola sente a necessidade de engajar- se neste
programa “Construindo a Paz” enfatizando as metas estabelecidas no
Projeto Político Pedagógico. Entendendo que está na Educação a
responsabilidade de cultivar valores, primando por um cidadão culto, ético e
que valorize a vida, estamos buscando atividades que levem a reflexão e ao
encontro de meios viáveis para manter uma relação harmoniosa na escola,
na família, no trabalho e na sociedade.
Objetivo Geral
Despertar nos indivíduos a consciência de que a fonte de desequilíbrio,
desarmonia e destruição encontra-se em si mesmo, promovendo atividades
que possibilitem a vivência cotidiana da Paz, trocando, ajudando,
colaborando, fortalecendo laços através do respeito, da lealdade, da
fidelidade, da tolerância e da solidariedade.
Objetivos Específicos
promover atividades de Educação para a Paz em nível individual,
social e ambiental. A construção da Paz , começa em nós mesmos.
tornar a escola um ambiente harmonioso para que se viva a cultura da
Paz.
incentivar cada membro da comunidade escolar para que seja um
Mensageiro da Paz.
119
sensibilizar as pessoas no sentido de identificar o potencial de Paz e a
responsabilidade que cada um tem para conseguir este objetivo.
celebrar o “Dia Internacional da Paz” realizando atividades diferentes.
comentar sobre como as atitudes impensadas podem gerar conflitos e
qual o significado da palavra paz.
proporcionar aos alunos momentos de reflexão e debate sobre o tema
Paz, a fim de que possam perceber que ela pode ser construída e
vivenciada.
Atividades a Serem Desenvolvidas
Divulgação do Programa “Construindo a Paz”.
Leitura e reflexão de mensagens;
Assinatura em bandeira confeccionada com o símbolo da Paz, como
gesto de comprometimento com a Paz;
Analisar a musica: Imagine (Fábio Júnior);
Slogan sobre a PAZ;
Cada sala confeccionará um painel com frases sobre a Paz;
Parodia utilizando o tema paz, apresentação para o grande grupo;
Escolher este tema para estar presente no concurso de oratória;
Criação de textos.
13.4 PROJETO CULTURA AFRO – BRASILEIRA
Objetivos
oportunizar, reconhecer e valorizar as contribuições da cultura afro
nas relações sociais em nosso país.
trabalhar com as diversidades culturais explorando as diferenças
étnico- raciais que estão postas, tanto na sala de aula como na
sociedade.
possibilitar a reflexão crítica, o pensar do aluno a partir do seu lugar,
de suas experiências de vida, de suas lutas diárias com o propósito de
120
transformar a hipocrisia do preconceito na construção de uma
sociedade mais justa.
permitir que alunos, professores e comunidade tenham a oportunidade
de reconhecer e valorizar as contribuições desta cultura nas relações
sociais em nosso país, por meio de atividades artísticas e culturais.
reconhecer os processos históricos de resistência negra
desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus
descendentes na contemporaneidade, desde as formas individuais até
as coletivas.
reconhecer e valorizar a identidade a história e a cultura dos Afro-
brasileiros, garantia de seus direitos de cidadãos, reconhecimento e
igual valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das
indígenas, europeias e asiáticas.
organizar materiais e documentos que permitam conhecer a história, a
cultura dos diferentes grupos étnico-raciais brasileiros, com o objetivo
de ampliação e fortalecimento de teorias para aprendizagem
significativa dos conteúdos da formação do povo brasileiro.
este tema será abordado em todas as disciplinas, durante o decorrer
do ano.
Metodologia
Este projeto deverá contar com a participação de todos os
professores, sendo que, cada um trabalhará um conteúdo específico de sua
disciplina nas séries do Ensino Fundamental e também do Ensino Médio, por
meio de fundamentação teórica dos conteúdos afins e da prática destes
conteúdos. O projeto será desenvolvido em etapas, sendo:
elaboração, discussão do projeto;
coleta de materiais para pesquisa bibliográfica;
realização das atividades junto aos alunos;
apresentação das atividades junto à comunidade escolar.
Terá uma sala de aula ambientalizada para a exposição dos trabalhos
realizados e apresentação dos mesmos à comunidade escolar. A
121
apresentação prática da pesquisa realizada sobre o assunto será através de
apresentação de cartazes, poesias(sarau), produção de texto, maquetes,
painéis e artes plásticas. Formar- se- ão grupos que representarão por meio
de músicas, teatros e danças os conhecimentos adquiridos através das
pesquisas bibliográficas.
Este projeto será desenvolvido por todos os professores, sendo que,
cada um, trabalhará um conteúdo específico de sua disciplina nas séries de
5ª a 8ª. O projeto será desenvolvido em duas etapas, a fundamentação
teórica dos conteúdos afins e a prática destes conteúdos.
A apresentação prática da pesquisa realizada sobre o assunto será
através de demonstração ou exposição de cartazes, poesias, slogan,
produção de texto.
Formar-se-á grupos que representarão através da música, teatro,
dança os conhecimentos adquiridos através da pesquisa bibliográfica.
Justificativa
Tendo em vista a necessidade da valorização e reconhecimento da
contribuição da cultura afro para nossa sociedade, julgamos necessária uma
reflexão e estudo sobre o tema, pois precisamos além de aprender a
reconhecer o valor desta cultura, para podermos auxiliar nosso aluno afro-
descendente(negro), a ter uma postura orgulhosa de seu pertencimento
étnico- racial para que possa participar de uma nação democrática,
manifestando assim, seus pensamentos. Justifica- se também a elaboração
deste projeto para o que dispõe da Lei nº 10.639/03.
§1º – O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo
incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no
Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade
nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas sociais,
econômica e política, pertinentes à História do Brasil.
Pretende- se com a elaboração, discussão e aplicação deste projeto,
que os envolvidos compreendam que a sociedade é formada por grupos
étnico- racial distinto, que possuem culturas e histórias próprias, igualmente
122
valiosas e que em conjunto constroem na nação brasileira, sua história,
desmistificando assim que a África seja um país pobre, de cultura singular,
onde prevalece a escravidão , doenças e fome. Busca- se ampliar o foco dos
currículos escolares para diversidade cultural, social, racial e econômico,
não para estar destacando ou privilegiando a cultura Afro e sim para abrir
um espaço maior dedicado ao estudo da História Africana, pois os mesmos
formam primórdios do desenvolvimento econômico do país.
13.5 PROJETO EDUCAÇÃO FISCAL E CIDADANIA
Justificativa
Educação é um processo de formação do ser humano, que objetiva
prepará-lo para a vida, dotando-o de conhecimentos, saberes e habilidades
que o torne capaz de compreender o mundo e intervir conscientemente para
modificar a realidade em que vive, de modo a edificar uma sociedade livre,
justa e solidária.
Objetivos:
• Oportunizar aos alunos a compreensão da função socioeconômica dos
tributos e a sua conversão em benefícios para a sociedade;
• Solidificar a compreensão de que cidadania é uma via de mão dupla,
que pressupõe o cumprimento de nossas obrigações, indispensáveis a
realização das políticas públicas que atendem as necessidades da
população assegurando assim, os nossos direitos à educação e a
saúde;
• Compreender a importância dos tributos para a organização da
sociedade e os mecanismos de acompanhamento dos recursos
públicos;
• Possibilitar aos alunos a apropriação de conceitos científicos para
compreenderem a história dos tributos e os benefícios gerados pela
sua arrecadação que retornam à sociedade.
Encaminhamentos metodológicos
123
• A atividade inicial é estabelecer um diálogo com os alunos para
diagnosticar o conhecimento que eles possuem a respeito de tributos.
O que são tributos? O que eles significam? Quem os recolhe? Para que
eles servem?
• O filme Mundo Mágico da Cidadania retrata sobre a história dos
tributos e os benefícios que retornam a sociedade gerados pela sua
arrecadação, contribuindo para a transformação da ideia que
referenda os tributos como punição;
• Após discussão das ideias do texto elaborar textos que contemplem
exemplos de cidadania. Apresentar o trabalho aos colegas comentando
e defendendo sua ideia;
• Realizar entrevistas com moradores da comunidade local para coletar
informações sobre a qualidade dos serviços públicos e a participação
dos representantes da comunidade no planejamento e avaliação dos
serviços prestados a comunidade;
• A atividade proposta será desenvolvida com todas as turmas, sob a
orientação das coordenadoras pedagógicas.
13.6 PROJETO DE LEITURA
Apresentação
A promoção da leitura é responsabilidade de todo corpo docente da
escola, não sendo exclusividade do professor de língua portuguesa. Não se
supera uma dificuldade com ações isoladas.
A leitura é muito importante para inspirar sentimentos, condutas,
imaginação. No entanto é preciso ultrapassar o encantamento dos primeiros
contatos e mergulhar cada vez mais na imensidão da leitura com objetivo de
melhorar a aprendizagem.
A leitura coloca- se como um meio de aproximação entre os indivíduos
e a produção cultural, possibilitando o acesso do conhecimento. A leitura
apresenta- se também como instrumento de conscientização, quando se
124
percebe como a sociedade é dividida por segmentos diferentes e composta
de indivíduos singulares que se relacionam ativamente com a produção
cultural.
O trabalho com a leitura deve ser uma prática constante, no ambiente
escolar, com objetivo principal de formar leitores. Entende- se por leitor
alguém que compreenda o que lê, que aprenda a ler o que não está escrito
identificando elementos implícitos, que relacione o texto que lê e outras
informações conhecidas, que entenda os vários sentidos que podem ser
atribuídos a um texto. Ler é um processo de atribuição de sentido ao texto.
A escola é um dos espaços com responsabilidade de proporcionar aos
educandos um convívio estimulante com a leitura, assim como possibilitar a
ampliação da leitura da palavra, a leitura do mundo.
Objetivos Gerais
promover a leitura, no seu sentido amplo e nas várias representações
como apreensão da realidade que se revela através de várias
linguagens.
estimular a leitura lúdica despertando os sentidos e as emoções da
criança.
contribuir para a formação de leitores conscientes, percebendo sua
importância na construção e resolução dos problemas que se
apresentam na sociedade.
Objetivos Específicos
despertar o interesse por leituras diversificadas extrapolando seus
conhecimentos, enriquecendo e ampliando o universo do aluno;
reconhecer a importância da leitura em diferentes situações do
cotidiano;
diferenciar diversos tipos de textos e linguagens;
conhecer diferentes estilos de textos;
desenvolver através da leitura crítica a consciência de cidadão;
125
através da leitura atualizar o aluno quanto aos problemas sociais,
econômicos e políticos do país, desenvolvendo a imaginação, a
criatividade e o senso crítico.
Encaminhamentos
Palestra com a bibliotecária: A importância de ler;
expor cartazes com incentivo a leitura;
aulas semanais na biblioteca, conforme cronograma, horário agendado
com a bibliotecária. A leitura será acompanhada pela professora de
Língua Portuguesa.
O professor que estiver na sala de aula será responsável para
organizar a leitura com a turma. Será montado um cronograma com os
gêneros textuais e horários das leituras semanais.
Será organizado eventos como Sarau da Poesia e o Contador de
Histórias para que os alunos apresentem aos pais e comunidade escolar,
atividades desenvolvidas no decorrer das aulas de leitura.
Avaliação
Relatórios escritos realizados mensalmente destacando os pontos que
devem ser melhorados. Avaliação continuada por meio da observação de
cada professor dos progressos do aluno em relação ao hábito da leitura e à
capacidade de interpretação de textos diversos.
13.7 GINSANTOS
Apresentação
A Ginsantos é uma gincana onde participam todos os envolvidos no
processo ensino-aprendizagem, (alunos, pais, professores, agentes
educacionais I e II, e comunidade em geral), sob a orientação do professor
regente de cada turma, e tem como finalidade a integração de todas as
disciplinas, objetivando mostrar ao aluno a importância e a necessidade da
126
preservação e conservação do meio ambiente.
Objetivos Gerais
• Promover e integrar as disciplinas ,a fim de mostrar ao aluno a
importância e a utilidade prática dos conteúdos dentro do contexto
social;
• Integrar a comunidade escolar, promovendo o companheirismo e o
trabalho em grupo objetivando atingir as metas propostas no decorrer
da gincana;
• Alertar e sensibilizar a comunidade a respeito dos problemas sociais
ocasionados pela ação do homem, pela não valorização e preservação
do meio ambiente, bem como a necessidade de uma ação conjunta
para a sua reversão;
• Conscientizar a comunidade como um todo sobre a importância da
preservação do meio ambiente, como condição para uma maior
qualidade de vida;
Objetivos Específicos
• Sensibilizar e conscientizar toda a comunidade escolar,
principalmente ao educando sobre questões relacionadas ao meio
ambiente, com ações que favoreçam a tomada de atitudes voltadas à
proteção, conservação e também exercer o seu papel enquanto
cidadão, junto às autoridades competentes quanto a fiscalização, para
que haja realmente mudanças de atitudes da comunidade em geral.
Encaminhamentos
• nesta gincana, poderão participar, todas as turmas da escola
acompanhadas de seu professor regente de classe;
• serão repassadas, pela equipe organizadora, às equipes participantes,
tarefas que terão um prazo específico para serem cumpridas;
127
• a definição das tarefas ficará a cargo da equipe organizadora, que as
escolherá de maneira a envolver um maior número possível de
pessoas, visando sempre o trabalho coletivo;
• as tarefas a serem cumpridas pelos participantes, devem favorecer o
companheirismo, o envolvimento da comunidade, o trabalho em grupo
e a integração entre as disciplinas;
Avaliação
Será feita através da observação direta dos professores com relação
aos alunos e dos próprios colegas entre si, visando:
• o comprometimento com os princípios éticos do trabalho em grupo;
• mudança de atitudes dentro e fora da escola;
• a promoção do companheirismo e o princípio de solidariedade.;
• a superação das diversidades.
13.8 COMEMORAÇÃO DIA DAS MÃES (CHÁ DAS MÃES)
A realização deste evento, tem por finalidade estimular a participação
das mães no ambiente escolar, aproximando ainda mais a família e
integrando a comunidade à escola.
O chá oferecido é uma atividade comemorativa, onde, por meio de
apresentações, os alunos demonstram às suas mães, todo o seu carinho e
afeto.
Durante o evento, são realizadas brincadeiras com o objetivo de
socialização entre mães e escola, bem como sorteios de brindes arrecadados
antecipadamente pela Associação de Pais Mestres e Funcionários.
Esta atividade é uma prática do Colégio Estadual Santos Dumont,
juntamente com a APMF, desde o ano de 2009, onde, além das atividades
apresentadas pelos alunos e professores, é oferecido às mães um delicioso
Chá da Tarde.
13.9 PROJETO REAVIVAMENTO DA HISTÓRIA DO PARANÁ
128
Apresentação
O presente projeto atuará como complementação de conteúdos nas
disciplinas de História e Geografia do Ensino Fundamental e Médio.
Por perceber que nossos educandos desconhecem a História do
Paraná em seus diferentes contextos, memórias e espaço geográfico, busca-
se através deste, estimular a reflexão de conhecimentos históricos do
cotidiano paranaense, reavivando e resgatando suas bases culturais.
Objetivando, portanto, a formação consciente da identidade, do potencial e
da valorização do Estado.
Objetivo Geral
Avivar o conhecimento dos discentes para que os mesmos
compreendam a realidade atual do Estado do Paraná através de sua história.
Objetivo específico
Identificar a formação social, política e econômica do povo
paranaense, as diferentes etnias e colonização.
Levar ao conhecimento dos alunos as diversas simbologias do Paraná,
bandeira, brasão, etc...
Identificar os movimentos sociais que fizeram parte do contexto
histórico do Paraná.
Promover a incorporação dos elementos formadores da cidadania
paranaense partindo do estudo das comunidades, municípios, regiões do
Estado.
Encaminhamentos metotodológicos
O projeto será desenvolvido nas disciplinas de História e Geografia
com os alunos do Ensino Fundamental e Médio com a colaboração das
demais disciplinas. As atividades serão desenvolvidas.
129
Através de pesquisas, entrevistas, debates, exposição de trabalhos em
murais, pesquisa na internet no portal www.didiaeducacao.pr.gov.br, TV
Paulo Freire, hasteamento da bandeira do Paraná nas atividades cívicas e
festivas na escola.
14. BIBLIOGRAFIA
DUARTE, Newton- Vigotski e o Aprender a aprender, crítica às
apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigostskiana.
Autores Associados- Campinas- SP, 2006.
ENGELS, Friedrich. A dialética da natureza. 5a ed., Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1991.
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática Para a Pedagogia Histórico-crítica.
Autores Associados – São Paulo, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. A Democratização da Escola Pública: A
Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. Editora Loyola – São Paulo,
1987.
LOMBARDI, José Claudinei, SAVIANI, Demeval (orgs) - Marxismo e
Educação- Debates Contemporâneos, Autores Associados - Campinas-SP,
2008.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.
REGIMENTO ESCOLAR.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogia Histórico - crítica: Primeiras
Aproximações. Editora Cortez – São Paulo, 2003.
SAVIANI, Dermeval.- Escola e Democracia: teorias da educação,
curvatura da vara, onze teses sobre a educação. Autores Associados-
130
Campinas- SP, 2003.
SILVA, Graziela L. R., EIDT, Nadia Mara - Oposições teórico-
metodológicas entre a Psicologia Histórico- Cultural e o
Construtivismo Piagetiano: implicações à educação escolar. SEED-
Secretaria do Estado da Educação- Coordenação de Gestão Escolar, 2010.
__________________- Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de
Vigotski- Polêmicas do nosso tempo. Autores Associados- Campinas-
SP,2007.
LEIS
PARANÁ. Assembléia Legislativa do Estado. Semana da Paz, Lei no
14357 – 19/04/04, Publicado no Diário Oficial no 6712/2004. Curitiba, PR.
BRASIL. Lei no 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9394 de 20
de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de
Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”.
Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília,
DF. Disponível em:
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/portal/institucional/dem/dem_l
egis_lei10639.pdf.
SANTOLINI, Ricardo Benevenuti. A lei 11.788/08 - A nova lei do estágio.
Conteúdo Jurídico, Brasília-DF. Disponível em:
http://www.conteudojuridico.com.br
131
ANEXOS
132
133
Município: CASCAVELEstabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Período Letivo: 2010-1Curso: ENSINO FUNDAMENTAL DE 5/8 SÉRIETurno: Manhã/Tarde/Noite
Matriz Curricular
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE)
Composição Curricular
Carga Horária
Semanal dasSeriações
Grupo Disciplina O(*)
5 6 7 8
1 ARTE(704) BNC 2 2 2 2 S
2 CIÊNCIAS(301) BNC 3 3 3 4 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA(601)
BNC 3 3 3 2 S
4 ENSINO RELIGIOSO(7502)
BNC 1 1 0 0 S
5 GEOGRAFIA(401) BNC 3 3 4 3 S
6 HISTÓRIA(501) BNC 3 3 3 4 S
7 LÍNGUA PORTUGUESA(106)
BNC 4 4 4 4 S
8 MATEMÁTICA(201) BNC 4 4 4 4 S
9 L.E.M. - INGLÊS(1107)
PD 2 2 2 2 S
Total C.H.Semanal
25
25
25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
134
Município: CASCAVELEstabelecimento: SANTOS DUMONT, C E – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Período Letivo: 2010-1Curso: ENSINO MÉDIOTurno: Manhã/Noite
Matriz Curricular
Nº Nome da Disciplina
(Código SAE)
Composição Curricular
Carga |Horária Semanal
das Seriações
Grupo Disciplina O(*)
1 2 3
1 ARTE(704) BNC 2 0 0 S
2 BILOGIA (1001) BNC 2 2 2 S
3 EDUCAÇÃO FÍSICA(601)
BNC 2 2 2 S
4 FÍSICA(901) BNC 2 2 2 S
5 GEOGRAFIA(401) BNC 2 2 2 S
6 HISTÓRIA(501) BNC 2 2 2 S
7 LÍNGUA PORTUGUESA(106)
BNC 2 4 4 S
8 MATEMÁTICA(201) BNC 3 3 3 S
9 QUÍMICA(801) BNC 2 2 2 S
10 L.E.M. INGLÊS(1107) PD 2 2 0 S
11 FILOSOFIA(2201) BNC 2 2 2 S
12 L.E.M. ESPANHOL(110
PD 0 0 2 S
13 SOCIOLOGIA(2301) BNC 2 2 2 S
Total C.H.Semanal
25 25 25
(*) Indicativo de Obrigatoriedade
135
COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONTENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
GINSANTOSREGULAMENTO
I – DAS FINALIDADES
A II GINSANTOS, terá por finalidade, promover a integração de todas as
disciplinas, a fim de que o aluno possa entender a importância e a utilidade
prática dos conteúdos dentro do contexto social.
II – DOS OBJETIVOS
1) Integrar a comunidade escolar promovendo o companheirismo e o
trabalho em grupo para atingir as metas propostas no decorrer da gincana.
2) Alertar e sensibilizar os alunos e a comunidade a respeito dos problemas
sociais ocasionados pelo homem.
3) Conscientizar os alunos sobre a importância da reciclagem, a fim de evitar
a devastação do meio, economizando assim energia do planeta.
III – DA ÉTICA
Os participantes comprometer-se-ão com os princípios éticos do
trabalho em grupo, promovendo o companheirismo e superando as
diversidades do trabalho em equipe, visando a solidariedade entre os alunos.
IV – DO PERÍODO DE REALIZAÇÃO
A …..... GINSANTOS, terá início no dia ........ de ..... de 20......
Prolongando-se até .... de .... de 20.......
V – DA EQUIPE ORGANIZADORA
136
PROFESSORAS: .............
VI – DOS PARTICIPANTES
Poderão participar os alunos do período diurno e noturno do Colégio
Estadual Santos Dumont, sendo que, cada turma compõe uma equipe que
terá como seu orientador o professor regente.
VII – DAS TAREFAS
1) TAREFAS RELÂMPAGOS:
A tarefa será passada para a turma no último horário da aula que
deverá ser cumprida no dia seguinte, de acordo com horário especificado
para cada tarefa.
Dia ...../...... (..... - feira) para ....../....... (......-feira): casais trocados
(trazer vestuário completo do pai e da mãe).
Valor = 10 pontos, se a tarefa for cumprida.
Obs: Os casais trocados deverão desfilar.
Dia ...../..... (..... - feira) para ......./...... ( ......-feira): Vestido de noiva
mais antigo acompanhado se possível de foto.
1º lugar = 10 pontos.
2º lugar = 5 pontos.
3º lugar = 3 pontos.
Demais = 2 pontos.
Dia ..../.... ( .... - feira) para ..../....(.....-feira): Objeto mais antigo,
acompanhado por identificação e um pequeno histórico ( ex: em que e
quando foi utilizado).
Valor = 10 pontos, se a tarefa for cumprida.
Dia ..../.... (....-feira) para ...../.... (…...-feira): Maior número de alunos da
sala caracterizados com roupas verde e amarelo.
Valor = 10 pontos.
À partir de 20 alunos = 10 pontos.
De 15 a 19 alunos = 8 pontos.
De 10 a 14 alunos = 5 pontos
De 6 a 9 alunos = 3 pontos
137
Menos que 5 alunos = 2 pontos
Dia .... / ....(.....-feira) para ..../.... (..... - feira): Chute ao pneu ( escolher
um representante da sala que seja bom em gols). Serão 5 chutes ao
pneu por turma.
Valor = 10 pontos
5 gols ao pneu = 10 pontos
4 gols ao pneu = 8 pontos
3 gols ao pneu = 5 pontos
2 gols ao pneu = 3 pontos
1 gol ao pneu = 1 ponto
2) SALA LIMPA
a) Consiste na observação diária da organização e limpeza da sala ao
término da aula, no período de ..... à ....de ......de 20.... .
b) Critérios de avaliação: as zeladoras farão a observação diária. O resultado
da observação servirá para a classificação da turma para a pontuação.
Valor = 10 pontos.
3) LIXO QUE NÃO É LIXO
a) Será arrecadado apenas no dia e horário determinado.
Papelão, papel seco em geral, jornal, revistas.
Caixa de ovo limpa.
Latas de alumínio (não serve latas de ferro).
Garrafas pet.
b) Pontuação: Latas de alumínio = 20 pontos.
Papel e papelão = 10 pontos.
Garrafas pet = 10 pontos.
c) Classificação: A turma que obtiver maior número de pontos obterá o 1º
lugar, e assim sucessivamente.
Valor = 40 pontos.
d) Cada professor regente deverá receber uma orientação com a tabela
simplificada da turma.
138
VIII – CLASSIFICAÇÃO
a) A acumulação dos pontos obtidos em cada tarefa servirá para posterior classificação do 1º ao último lugar na tarefa específica.
b) A equipe vencedora é aquela que receberá maior número de pontos na
soma da pontuação classificatória de todas as tarefas da gincana.
c) Tarefas para classificação:
1) Tarefas relâmpagos;
2) Sala limpa;
3) Lixo que não é lixo.
d) A equipe que não apresentar a tarefa não receberá nenhuma pontuação
naquela tarefa.
IX – DA PREMIAÇÃO
Será decidido após a venda da arrecadação do lixo.
X – DA COMISSÃO JULGADORA
Será formada conforme a presença da equipe pedagógica e professores
do dia.
XI – DOS CASOS OMISSOS
Serão julgados pela comissão organizadora e equipe pedagógica da
escola.
139
CONCURSO DE ORATÓRIAREGULAMENTO
Art. 1º – Do Objetivo – O CONCURSO DE ORATÓRIA é uma atividade
pedagógica de responsabilidade e promoção do Colégio Estadual Santos
Dumont, incluso nos planejamentos de Língua Portuguesa, consiste numa
atividade cultural junto aos estudantes do Ensino Fundamental e Médio, no
sentido de despertar e incentivar o desenvolvimento e a capacidade de
Oratória.
Art. 2º – Das fases do Concurso – O CONCURSO DE ORATÓRIA terá duas
fases:
1. Fase Eliminatória – Objetivando selecionar os melhores candidatos para
a fase final;
2. Fase Final – Exposição dos candidatos finalistas com entrega de
premiação, mediante a pontuação e a classificação do 1º, 2º e 3º
colocados por categoria. Serão consideradas três categorias para
classificação nesta fase, sendo 5ª e 6ª séries uma delas, 7ª e 8ª, outra
e Ensino Médio outra.
Art. 3º – Da Fase Eliminatória – Consiste na organização de um trabalho
com os alunos em sala de aula, sob a coordenação dos professores de Língua
Portuguesa, que deverá ser realizado um mês antes da data da fase final.
Nesta etapa, será escolhido um aluno representante por turma para a fase
final.
Art. 4º – Da Fase Final – A Fase Final será realizada nas dependências , do
Colégio, conforme data estipulada no calendário escolar no início do ano
letivo. Participarão desta fase um aluno representante de cada turma,
classificados na fase anterior.
Art. 5º – Do Tema – O tema será definido pelos professores em reunião
pedagógica e informado a todos os alunos.
140
Art. 6º – Da Apresentação – A ordem da apresentação dos candidatos,
será feita por sorteio, no local e hora da realização da fase final. Para maior
organização, o(a) apresentador(a) sorteará o 1º e 2º candidato e após a
apresentação do 1º, procederá o sorteio do 3º e assim sucessivamente.
Art. 7º – Da Confirmação – Na Fase Final (Classificatória), todos os
candidatos deverão confirmar sua participação até 30 minutos antes do
horário previsto para o início, junto à comissão julgadora, apresentando uma
cópia do discurso que irá desenvolver, devidamente identificada com o
nome, série, turma e curso a que pertence.
Parágrafo Único – O candidato que não confirmar sua participação no
horário estabelecido será automaticamente desclassificado.
Art. 8º – Da Inscrição – As inscrições serão de responsabilidade de cada
professor de Língua Portuguesa que tiver representante da turma em que
atua, com prazo máximo de até 5(cinco) dias antes da realização do evento,
mediante o preenchimento das fichas de inscrição, que estarão sob a
responsabilidade da Equipe Pedagógica.
Art. 9º – Da Comissão Julgadora – A Comissão Julgadora poderá ser
formada por representantes da área do Jornalismo e da Comunicação, da
OAB, do NRE, da Secretaria Municipal de Educação, dos Colegiados de Letras
na área de Língua Portuguesa das Universidades de Cascavel.
Art. 10º – Do Tempo Disponível – O tempo a ser utilizado pelos candidatos
será: para o Ensino Fundamental de 2 a 4 minutos e para o Ensino Médio de
3 a 6 minutos.
Parágrafo Único – Em caso de exceder ou não atingir o tempo estipulado,
fica penalizado o candidato em 1 décimo da nota por segundo infringido do
quesito.
Art. 11º – Da Avaliação – A avaliação dos candidatos será registradas em
ficha própria, mediante a observação dos jurados à exposição dos
candidatos, atribuindo-se nota de 0 a 10 para cada item avaliado. Para a
classificação será considerada a soma dos pontos obtidos pelo candidato. Os
itens para observação e julgamento são:
Uso correto da linguagem formal e concisão textual;
Coerência com o tema;
141
Persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o público;
Postura, controle emocional, expressão corporal;
Tempo.
§ 1º – A mesa julgadora será composta por 5, 7 ou 9 elementos,
devendo cada um deles analisar e julgar apenas um dos quesitos da
avaliação. O total dos pontos de cada candidato será a soma dos pontos
obtidos em cada um dos cinco itens.
§ 2º Em caso de empate, será favorecido o candidato que obtiver nota
maior no quesito persuasão, eloquência, envolvimento e interatividade com o
público.
Art. 12º – Da Premiação – Será oferecido um certificado a todos os alunos
participantes. Os classificados em 1º, 2º e 3º lugares de cada categoria
receberão medalhas.
Art. 13º – Dos Resultados – Não caberá apelação, nem pedidos de revisão
dos resultados à Comissão Julgadora.
Art. 14º – Dos Casos Omissos – Os casos omissos serão resolvidos pela
Comissão Organizadora do Concurso durante a realização do mesmo.
142
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A partir de sua experiência profissional e pessoal na Escola, indique o
grau de satisfação ou insatisfação, que você sente em relação a cada uma
das questões propostas a seguir, utilizando os conceitos:
O = ÓTIMO
B = BOM
R = REGULAR
P = PÉSSIMO
INSTRUMENTO 01 – DIAGNÓSTICO COM DOCENTES
QUANTO AO ENSINO – Auto avaliação CONCEITO
01 Conhecimento do Projeto Político Pedagógico;
02 Clareza em relação as melhores alternativas metodológicas para o desenvolvimento do processo ensino – aprendizagem nas suas aulas;
03 Formas de avaliação utilizadas nas disciplinas para averiguar os níveis de aprendizagem dos alunos;
04 Critérios adotados para a definição dos conteúdos a serem tratados em cada disciplina;
05 Alternativas oferecidas aos alunos para a complementação de sua formação global;
06 Criatividade demonstrada no desempenho das atividades de ensino (enquanto docente);
07 Inovação realizada a cada ano para o desenvolvimento das disciplinas em que atua;
08 Relação entre aprovação e reprovações de alunos nas disciplinas em que atua;
09 Nível de formação atingido pelos alunos do ensino médio;
10 Adequação do projeto político pedagógico da Escola ao perfil do aluno a ser formado;
11 Tempo dedicado ao planejamento e avaliação constantes do
143
andamento da disciplina;
12 Põe em prática as mudanças votadas em reuniões pedagógicas.
QUANTO A COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO CONCEITO
01 Conhecimento do Estatuto dos Funcionários Públicos do Estado do Paraná;
02 Formas de comunicação / informação visual (murais, cartazes, etc.);
03 Fluxo de circulação e informação no interior da escola;
04 Comunicados e informes sobre eventos externos e internos à Escola;
05 Acesso a equipamentos de comunicação e informação;
06 Acesso a equipamentos de informática e internet;
07 Canais de expressão e reivindicação de melhorias.
QUANTO À EQUIPE CONCEITO
01 Compromisso pedagógico: preocupação com a avaliação e conselho de classe;
02 Auxílio aos projetos dos professores;
03 Fundamentação teórica dos assuntos pedagógicos;
04 Acesso à equipe;
05 Eficácia na solução de problemas;
06 Cordialidade no atendimento;
07 Cumprimento de horário de trabalho.
QUANTO AOS ALUNOS CONCEITO
01 Aproveita bem as aulas;
02 Contribui para a disciplina em sala de aula;
03 Estuda em casa com regularidade;
04 Utiliza recursos da escola (reforço, biblioteca);
05 É assíduo;
06 Respeita aos professores;
07 Respeita aos colegas.
144
INSTRUMENTO 02 - ALUNO
INSTRUMENTO 03 – TODOS (menos direção)
QUANTO A DIREÇÃO CONCEITO
01 É acessível e trata os alunos com atenção;
02 Assiduidade;
03 Horários compatíveis com as necessidades da escola;
04 Atendimento eficaz com a comunidade;
05 Atende com respeito os funcionários;
06 Atitudes de gestão democrática;
07 Propicia a participação de todos nas decisões da escola;
08 Transparência e publicidade na administração;
09 Rapidez nas soluções dos problemas;
10 Dirige as ações administrativas para o fazer pedagógico.
QUANTO AOS RECURSOS DIDÁTICOS E FÍSICOS CONCEITO
01 O espaço físico é adequado para as atividades da Escola;
02 As salas de aula são adequadas, (considerar conforto, acústico, luminosidade e ventilação);
03 A limpeza e a manutenção da Escola são adequadas;
04 A escola possui recursos que auxiliam o aprendizado (biblioteca, laboratórios de ciências e informática);
05 O material didático é de boa qualidade;
06 As aulas de reforço são eficazes;
07 A cozinha apresenta- se sempre limpa e organizada;
08 A escola é um ambiente seguro;
09 Há pessoas destinadas à segurança da escola;
10 A patrulha escolar responde aos seus objetivos;
11 A escola tem um trabalho com a comunidade no sentido de segurança.
INSTRUMENTO 04 – TODOS (menos alunos)
145
QUANTO AO AMBIENTE PESSOAL CONCEITO
01 Relacionamento entre os funcionários;
02 Relacionamento entre os professores;
03 Relacionamento com os estudantes;
04 Relacionamento com a direção;
05 Relacionamento com a equipe pedagógica;
06 Ética nas discussões e relações internas à escola;
07 Satisfação com as atividades que desenvolve;
08 Trabalho em equipe, cooperação e solidariedade;
09 Oportunidade de condições de desenvolvimento pessoal na escola;
10 Condições do espaço físico onde desenvolve as atividades profissionais;
11 Salário em relação à função exercida;
12 Satisfação em relação ao Plano de Cargos e Salários.
QUANTO À APMF CONCEITO
01 Busca através de suas ações os objetivos propostos à APMF;
02 Cumpre com suas atribuições;
03 Apresenta com clareza o plano de ação;
04 Trabalho pautado na democracia, cidadania e ética.
INSTRUMENTO 05 – REPRESENTANTE DE TURMA
QUANTO AO GRÊMIO ESTUDANTIL CONCEITO
01 Tem plano de trabalho definido e democrático;
02 Trabalho com princípios da democracia e cidadania;
03 Representa com responsabilidade a classe estudantil;
04 Busca cumprir as promessas de campanha.
INSTRUMENTO 06 - PAIS
QUANTO A ESCOLA CONCEITO
01 É bem recebida na Escola;
02 Conhece e acompanha o planejamento da direção;
03 Participa ativamente das reuniões, dando sua opinião;
04 Acompanha o desenvolvimento escolar de seu filho
146
PLANO DE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
1-Apresentação
Identificação da Instituição de Ensino
COLÉGIO ESTADUAL SANTOS DUMONT– Ensino Fundamental e Médio, situado
à Rua Cumbica, 425 Santos Dumont, Cascavel / Paraná – Fone: (45) 3228-
2552
2-Justificativa
Na era das novas tecnologias de comunicação e de informação, o
trabalho constitui-se numa forma indispensável para formação e
transformação da sociedade, e consequentemente dos sujeitos que a
compõe. No exercício do trabalho, o sujeito provoca transformações no meio
em que vive, transformações com base em conhecimentos mais amplos, que
exigem a capacidade para resolução de problemas, de abstrações e de
comunicação oral e escrita.
Oportunizar aos educandos a realização de estágio é uma forma de
relacionar os conteúdos estudados com a prática, e transformar experiências
adquiridas em caminhos para a apreensão de conteúdos científicos.
Conceber trabalho como principio educativo pressupõe oferecer
subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e
contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.
Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as
relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de
emancipação do sujeito a partir do trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a
fim de possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo
de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma
147
formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se
compreender o processo de produção em sua totalidade.
3 - Objetivos do Estágio
- Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
- Possibilitar a integração e a aplicação dos conhecimentos adquiridos ao
longo da vida escolar em situações que exigem à aplicações de tais
conhecimentos na prática, estimulando o estudante a ter iniciativa criativa e
crítica frente a problemas apresentados em locais fora da instituição de
ensino;
- O estágio deve proporcionar ao estagiário a vivência prática em situações
reais de vida e trabalho dos conhecimentos adquiridos no decorrer do ano
letivo, complementando a sua formação educacional e profissional,
propiciando o aperfeiçoamento técnico-científico e cultural e a experiência
nas relações interpessoais e humanas no ambiente de trabalho.
4 - Locais de realização do estágio
Podem conceder a atividade educacional de estagio os entes dotados
de personalidade jurídica Pública ou privada e os Profissionais liberais, desde
que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional, observados:
- Celebração do tempo de compromisso com a instituição de ensino e do
educando, zelando por seu cumprimento;
- A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
- Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para ofertar e supervisionar até 10 (dez) estagiários
simultaneamente.
- Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário,
148
cuja apólice seja compatível com valores do mercado, devendo constar do
Termo de Compromisso de Estágio;
- Por ocasião do desligamento do estagiário, entrega do termo de realização
do estagio, à instituição de ensino, com indicação resumida das atividades
desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
- Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação
de estágio;
- Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, elaborado pela supervisão do estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário;
- A remuneração pelos serviços prestados do agente integrador, se houver, é
de responsabilidade do ente concedente.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela
contratação do seguro de que trata o inciso IV caput deste artigo poderá,
alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
5 - Carga horária e período de realização do Estágio
A duração do estágio, contratado com o mesmo ente concedente, não
poderá exceder dois (2) anos, exceto quando se tratar de estagiário portador
de deficiência.
A jornada de estágio não poderá ultrapassar:
-Quatro (4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, no caso de estudantes
dos anos finais do Ensino Fundamental;
-Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes do
Ensino Médio;
-A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e
cumprimento dos demais compromissos escolares.
A definição da jornada de estágio, a ser compatibilizada com as
atividades escolares/acadêmicas, deverá constar do Termo de Compromisso
e considerará:
- A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal menor;
-Concordância da instituição de ensino;
149
-Da parte concedente.
6 - Atividades de Estágio
As atividades devem ser as que possibilitem:
- A integração social;
- O uso das novas tecnologias;
- Produção de textos;
- Aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
- Aperfeiçoamento da oralidade;
-Compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
7- Atribuições da Instituição de Ensino
Em conformidade com o Art. VII, são obrigações das instituições de ensino,
em relação aos estágios de seus educandos:
– Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu
representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente
incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do
estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação
escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
– Avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à
formação cultural e profissional do educando;
– Indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como
responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
– Exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6
(seis) meses, de relatório das atividades;
– Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientado o estagiário
para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
– Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus educandos;
– Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as
datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas.
150
8 - Atribuições do Professor Orientador de Estágio
- Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução
- Organizar formulário e registros para acompanhamento do estágio de cada
aluno;
- Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio
na parte concedente;
- Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de
estágio obrigatório e obrigatório à parte concedente;
- Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;
- Realizar avaliações que indiquem se as condições para realização do
estágio estão de acordo com o Plano de Estágio e o Termo de Compromisso,
mediante relatório;
- Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
- Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas
de realização do estágio;
- Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;
-Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionamento do estágio;
- Orientar previamente o estagiário quanto:
• às exigências da empresa;
• às normas de estágio;
• aos relatórios que fará durante o estágio;
• aos direitos e deveres do estagiário.
Obs.: No caso de estudante com deficiência, que apresente dificuldades para
elaborar o relatório, o professor orientador deverá auxiliar esse estagiário.
9- Atribuições da parte concedente
Conforme Art. 9º do Capítulo III da Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de
2008.
As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública
direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes de União, dos
151
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais
de nível superior devidamente registrados em seus respectivos conselhos de
fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes
obrigações:
– Celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando,
zelando por seu cumprimento;
– ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
– Indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário,
para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente;_ Contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique
estabelecido no termo de compromisso;
– Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do
estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e
da avaliação de desempenho;
– Manter à disposição da fiscalização, documentos que comprovem a relação
de estágio;
–Enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses,
relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade
pela contratação do seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo
poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de ensino.
10 - Atribuições do responsável pela Supervisão de Estágio na parte
concedente
Acompanhar o plano de atividades do estágio proposto pela parte
concedente e a instituição de ensino:
- Tomar conhecimento do Termo de Compromisso;
- Orientar e avaliar as atividades do estagiário em consonância com o Plano
de Estágio;
- Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;
152
- Manter contato com o Professor orientador da escola;
- Propiciar instalações e ambientes favoráveis a aprendizagem social,
profissional e cultural dos alunos;
- Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do
estagiário, à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.
11 - Atribuições do Estagiário
Considerando a Concepção de Estágio:
- Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na
parte concedente como na instituição de ensino;
- Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a
instituição de ensino;
- Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
- Associar a prática de estágio com as atividades do plano de estágio e
outras, executadas, mas não previstas no plano de estágio;
- Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto.
12 - Formas de acompanhamento do Estágio
- Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidos pelo estagiário, levando em conta: local de estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os
processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação
e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
- Exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades,
em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as
atividades desenvolvidas nesse período.
- Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório das atividades.
- Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes;
- Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar;
153
- Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;
- Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
- Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma
revisão do Termo de Compromisso.
13 - Avaliação do Estágio
O professor orientador do estágio precisa analisar em que medida o Plano de
Estágio está sendo cumprido:
- No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio
não-obrigatório, faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo
ou não para o desempenho escolar do aluno. - - - Desta forma o professor
orientador precisa ter acesso a três documentos do aluno:
• rendimento e aproveitamento escolar;
• relatório elaborado pelo aluno;
• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte
concedente;
- No que se refere à parte concedente: o professor orientador, mediante
visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar
as condições de funcionamento do estágio, recomendado ou não sua
continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 de
Lei 11.788/98 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e
do Adolescente.
14 - Referências:
Lei Federal nº 11.788 - de 25 de setembro de 2008 – DOU de 26/9/2008.Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED.
154
15- AnexosFichas de acompanhamento do estágio não-obrigatórios conforme Instrução 006/2009
FICHA DE AVALIAÇÃO – PARTE CONCEDENTE ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO 1. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO Aluno: Curso: Série: Eixo tecnológico:
3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO Parte concedente: Endereço: Município: Uf: Cep: Telefone: Fax: E-mail:
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DE ESTÁGIO Nome: Formação: Cargo/função:
5. PERÍODO DE EXECUÇÃO Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___ Carga horária de estágio cumprida:
6.AVALIAÇÃO DO ALUNO ESTAGIÁRIO: Relatar desempenho, assiduidade, pontualidade, iniciativa, conhecimento, responsabilidade, cooperação e demais considerações que julgar pertinentes.
Data/assinatura e carimbo do responsável pela supervisão no local do estágio
155
FICHA DE AVALIAÇÃO – ALUNO E PROFESSOR ORIENTADOR ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO INSTITUIÇÃO ENDEREÇO: MUNICÍPIO: CEP: NRE: E-mail: TELEFONE: FAX: 2. IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO ALUNO: CURSO: SÉRIE: EIXO TECNOLÓGICO:
3. IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO Parte concedente: Endereço: Município: Uf: Cep: Telefone: Fax: E-mail:
4. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO NO LOCAL DE ESTÁGIO Nome: Formação: Cargo/função:
5. PERÍODO DE EXECUÇÃO Estágio realizado no período de ___/___/___ a ___/___/___ Carga horária de estágio cumprida: 5.Estagiário 5.1 Indique as atividades que desenvolveu na parte concedente: 5.2 Recebeu orientações e informação para as atividades que realiza? 5.3 O ambiente físico do local de estágio tem contribuído para a realização das atividades? Data: / / Assinatura do aluno:
6. PROFESSOR ORIENTADOR 6.1 O plano de estágio está sendo cumprido? 6.2 O estágio está contribuindo para a formação do aluno? 6.3 Quanto à continuidade do estágio: ( ) Precisa melhorar no que se refere a_______________________________________________ _______________________________________________________________________________ ( ) Encontro dificuldade quanto_____________________________________________________ _______________________________________________________________________________ ( ) Recomendo continuidade do estágio.
156
( ) Não recomendo a continuidade do estágio em razão:_________________________________ Observações: Data: / / Assinatura do professor orientador:
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO
Aos________dias do___________ de 2010, na cidade de____________ /PR, em decorrência do Termo de Convênio no , firmado entre ______________ e a ___________, neste ato representadas pelas partes a seguir nominadas:
INSTITUIÇÃO DE ENSINO Nome da Instituição de Ensino: CNPJ:Nome:Cargo/Função:Munícipio:Endereço: Número: Complemento:Bairro: CEP: Fone:E-mail:
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE:
Nome: CNPJ:Nome:Cargo/Função:Munícipio:Endereço: Número: Complemento:Bairro: CEP: Fone:E-mail:
ESTAGIÁRIO:
Nome do Estagiário:RG:CPF:Data de Nascimento:Curso: Série/Período: Turno/Turma:Matrícula:Munícipio:Endereço: Número: Complemento:Bairro: CEP: Fone:E-mail:
CLÁUSULA
Celebram este Termo de Compromisso de Estágio, estipulando entre si as cláusulas
e condições seguintes, com vistas ao ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E NÃO-OBRIGATÓRIO:
157
CLÁUSULA 1a - O Termo de Compromisso de Estágio tem por objetivo formalizar as
condições
básicas para a realização de estágio de ESTUDANTE da INSTITUIÇÃO DE ENSINO
junto A INSTITUIÇÃO CONCEDENTE e o ALUNO, o qual, obrigatório ou não, deve ser
de interesse curricular e pedagogicamente útil, entendido o ESTÁGIO como uma
estratégia que integra o processo de ensino- aprendizagem, nos termos da Lei
11.788/2008. CLÁUSULA 2a - O Termo de Compromisso de Estágio entre a
INSTITUIÇÃO CONCEDENTE,o ESTUDANTE e INSTITUIÇÃODE ENSINO, nos termos do
Art.3o da Lei 11.788/2008, tem por finalidade particularizar a relação jurídica
especial, caracterizando a não vinculação empregatícia.
CLÁUSULA 3a - Ficam estabelecidas entre as partes, as seguintes condições básicas
para a realização do Estágio:
a) Este Termo de Compromisso de Estágio terá vigência de ___/___/___ a ___/___/___,
podendo ser denunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante comunicação
escrita, ou ser prorrogado
através da emissão de um TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ADITIVO.
b) O Estágio será realizado em horário compatível com o escolar, de acordo com
escala previamente elaborada pela Unidade de Recursos Humanos, não podendo
exceder a 6 horas diárias e 30 horas semanais.
c) As atividades principais a serem desenvolvidas pelo ESTAGIÁRIO, compatíveis
com o Curso do
aluno, são as descritas no Plano de Estágio.
CLÁUSULA 4a - No desenvolvimento do estágio caberá:
I - À CONCEDENTE
a) proporcionar ao ESTAGIÁRIO atividades de aprendizagem social, profissional e
cultural, compatíveis com o contexto básico do Curso a que se refere (art.9o,II);
b) proporcionar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, sempre que necessário, subsídios que
possibilitem o acompanhamento, a supervisão e a avaliação do Estágio (art.9o,VII);
c)Para ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO, conceder Bolsa-Auxílio mensal, com base no
valor/hora referencial correspondente ao nível de escolaridade do ESTAGIÁRIO,
auxílio transporte e eventual
concessão de benefícios relacionados à saúde e outros na forma da legislação
vigente (art.12).
d) Conceder ao ESTAGIÁRIO recesso remunerado de 30 dias, preferencialmente
durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior
a 12 meses, ou de maneira proporcional, quando se tratar de Estágio não-
obrigatório..
158
e) Por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do
estágio (certificado) com indicação resumida das atividades desenvolvidas,com
especificação dos períodos e da avaliação de desempenho (art.9o,V).)
f) Fornecimento de equipamento de proteção, toda vez que as circunstâncias o
exigirem.
g) Contratar em favor do estagiário, seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice
seja compatível com a cumprida pelos valores de mercado.
h)Encaminhar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses,
relatório das atividades, com vista obrigatória ao estagiário(a).
i) Encaminhar à instituição de ensino o relatório sobre a avaliação dos riscos do local
de estágio.
II - AO ESTAGIÁRIO
a) cumprir com empenho e interesse, as atividades estabelecidas para seu ESTÁGIO,
comunicando à parte concedente, em tempo hábil se houver impossibilidade de
fazê-lo.
b) elaborar e entregar à INSTITUIÇÃO DE ENSINO, relatórios sobre seu estágio;
c) observar e obedecer às normas internas da PARTE CONCEDENTE e da
INSTITUIÇÃO DE ENSINO, bem como outras eventuais recomendações emanadas
pela chefia imediata e/ou pelo supervisor e ajustadas entre as partes.
d) responder por perdas e danos decorrentes da inobservância das normas internas
ou das constantes
no presente Termo.
e) Respeitar as normas internas referentes à segurança.
III - À INSTITUIÇÃO DE ENSINO
a) Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio
estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio, no Termo de Compromisso e
no relatório sobre a avaliação dos riscos.
b) Observar se o número de horas estabelecidas compromete ou não o rendimento
escolar do estudante, e neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.
c) Solicitar ao responsável pela supervisão de estágio na parte concedente, sempre
que necessário, subsídios que permitam o acompanhamento e a avaliação das
atividades desenvolvidas pelo estagiário.
d) Solicitar à parte concedente o Relatório de Avaliação de Riscos.
e) Comunicar à parte concedente quando o estudante interromper o curso.
CLÁUSULA 5a - Constituem motivos para o cancelamento automático da vigência do
presente Termo de Compromisso de Estágio:
I - automaticamente, ao término do estágio;
159
II - automaticamente, ao término do curso;
III - a qualquer tempo por interesse da Instituição de Ensino;
IV - a pedido do Estagiário;
V - em decorrência do descumprimento de qualquer compromisso assumido na
oportunidade da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
VI - pelo não comparecimento, sem motivo justificado, por mais de cinco dias,
consecutivos ou não, no período de um mês, ou por trinta dias durante todo o
período de estágio; e
VII - pela interrupção do curso na instituição de ensino a que pertença o estagiário.
CLÁUSULA 6a - A Instituição de Ensino poderá dar publicidade a este Termo, em
consonância com preceitos legais vigentes.
CLÁUSULA 7a - De comum acordo, as partes elegem o foro da cidade de ________,
para dirimir qualquer dúvida ou litígio que se originem da execução deste Termo,
renunciando a qualquer outro, por mais privilegiado que seja.
Por estarem de pleno acordo com seus termos, as partes acima nominadas
subscrevem este documento, impresso em 3 (três) vias de igual teor e forma,
assinando-as também 2 (duas) testemunhas instrumentárias para que se produza o
legítimo efeito de direito.
Cidade, ___/___/___
160
HORÁRIO DO ESTÁGIO
DIA DA SEMANA
MANHÃ TARDE NOITE
Segunda-Feira
ENTRA DA
SAÍDA SAÍDA ENTRA DA
SAÍDA ENTRA DA
Terça-Feira
Quarta-Feira
Quinta-Feira
Sexta-Feira
Sábado
Domingo
Carga Horária
Semanal
2.RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO DE ESTÁGIO NA CONCEDENTE Nome: RG: Cargo/função: Formação: E-mail: Telefone:
3. PLANO DE ESTÁGIO (anexo) Principais atividades a serem desenvolvidas:
4. ASSINATURAS :
Concedente :
Estagiário/responsável:
Instituição de Ensino (carimbo)
Responsável pela Supervisão Diretor da Instituição de
Ensino