14
GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS - GST0189 Título Compreensão das características, estrutura e elementos de uma Cadeia de Suprimentos. Objetivo Identificar o papel dos componentes na Cadeia de Suprimentos. Compreender a abrangência da estrutura de uma Cadeia de Suprimentos. Compreender que uma cadeia de suprimentos é uma sequência de processos e fluxos de informações e produtos. Comparar a realidade prática das organizações e instituições brasileiras com as teorias aprendidas. Competências / Habilidades Capacidade para trabalhar em um dos ciclos de atividades ou em suas atividades logísticas, identificando problemas e apresentando soluções. Analisar as estruturas e características de uma Cadeia de Suprimentos, verificando a sua aderência à realidade da empresa e sugerindo soluções. Desenvolvimento

1 - Atividade Estruturada Gestão Da Cadeia de Suprimentos v.2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Citation preview

GESTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS - GST0189TtuloCompreenso das caractersticas, estrutura e elementos de uma Cadeia de Suprimentos.

ObjetivoIdentificar o papel dos componentes na Cadeia de Suprimentos.Compreender a abrangncia da estrutura de uma Cadeia de Suprimentos.Compreender que uma cadeia de suprimentos uma sequncia de processos e fluxos de informaes e produtos. Comparar a realidade prtica das organizaes e instituies brasileiras com as teorias aprendidas.

Competncias / HabilidadesCapacidade para trabalhar em um dos ciclos de atividades ou em suas atividades logsticas, identificando problemas e apresentando solues.Analisar as estruturas e caractersticas de uma Cadeia de Suprimentos, verificando a sua aderncia realidade da empresa e sugerindo solues.

DesenvolvimentoEsta Atividade Estruturada tem como objetivo criar condies para que o aluno possa construir ativamente as competncias e habilidades para o exerccio de funes futuras. Dessa forma, o aprendizado ocorrer com base na prpria prtica, tendo como referncia o contedo terico gradativamente assimilado em sala de aula.Para concluir o trabalho com sucesso siga os seguintes passos: PESQUISA DE INFORMAES 20 HORASO aluno ou aluna dever realizar uma pesquisa (artigos, estudos de casos, reportagens, vdeos, revistas especializadas, etc.), buscando informaes que contemplem apenas um dos seguintes temas:A) Abrangncia, estruturas e caractersticas de uma Cadeia de Suprimentos;B) Papel de um dos ciclos (Suprimentos, Produo e Distribuio) na Cadeia de Suprimentos;C) Papel de uma das atividades logsticas (Tecnologia da Informao, Estoques, Transportes, Centros de Distribuio) numa Cadeia de Suprimentos.ANALISE DA SITUAO - 12 HORASCom a pesquisa concluda, o aluno ou aluna dever efetuar a leitura e anlise do contedo, assinalando e coletando as informaes para elaborao do relatrio.

Produto / ResultadoAPRESENTAO DO TRABALHO - 12 HORASNesta etapa, o aluno dever transformar todas as informaes importantes e adquiridas na pesquisa e leitura do contedo pesquisado em um relatrio ordenado, conforme abaixo:1. INTRODUO:Apresentar o tema do trabalho;Avaliao da oferta de financiamento a infraestrutura logstica pelo BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social.

Apresentar de forma sinttica a atividade realizada, com as ideias mais importantes do tema pesquisado.Este trabalho tem a inteno de abordar o tema c: Papel de uma das atividades logsticas (Tecnologia da Informao, Estoques, Transportes, Centros de Distribuio) numa Cadeia de Suprimentos, atravs da provocao ao debate sobre o a oferta de financiamento pblico para infraestrutura logstica, o investimento realizado no exterior e a rotina daqueles brasileiros que dependem do transporte urbano bem feito para melhora da qualidade de vida. Em agosto de 2013, presidente do BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social, Luciano Coutinho, fez uma apresentao sobre a situao da infraestrutura logstica do Brasil, foram 19 laudas mostrando o potencial e a necessidade do pas em modernizar a rede de transporte e armazenagem. Nesta apresentao foram abordados diversos pontos, inicialmente a condio econmica compatvel com o crescimento sustentvel de longo prazo; as politicas de deveriam ser incrementadas para ampliar a competitividade brasileira no setor exportador. O executivo avaliou o crescimento da demanda por modal de transporte, apontando a melhor equilbrio de oferta entre eles at 2025.Por outro lado o Instituto Fernand Braudel de Economia Mundial, no site Brasil Economia e Governo, por Marcos Mendes comenta a entrevista dada pelo prprio presidente do BNDES, sr. Luciano Coutinho, em 16 de abril de 2014, explicando os financiamentos concedidos a governos estrangeiros, para obras de infraestrutura em pases como Venezuela, Bolvia, Nicargua, Moambique e Angola. Alguns desses com forte indcio de facilitao no trfico de armas e drogas.Sobre este dois pontos de debate lano um terceiro para dar uma liga na avaliao do caso. A formao da exportao de trafego rodovirio da regio metropolitana do Rio de Janeiro, o usurio dos modais de transporte entre os municpios de Itabora e Rio de Janeiro. O Rio importador dirio de transito das cidades de Itabora, So Gonalo e Niteri, o fato bem antigo e a soluo tambm com a instalao da linha 3 do Metro. Dessa forma, diminuiria o nmero de carros e nibus e a situao seria menos catica e o cidado menos refm de monoplio, dado que a administrao Ponte Rio Niteri e das barcas, que faz o trajeto pela baia da Guanabara, so da mesma empresa, depois de anos s agora teremos a esperana de mudana, paliativa mais alguma coisa. Com os trs pontos de debate teremos uma viso das demandas nacionais em nmeros, e as comparaes dos custos logsticos entre diversos pases. Entenderemos o comportamento das decises de polticas pblicas, em desvios de objetivos sem maiores explicaes, o verdadeiro tratamento ao dinheiro pblico brasileiro. Por ltimo, uma anlise de um fato real, demonstrando o quanto o descaso sobre a opinio do cidado possvel gerar transtornos imensurveis na vida das populaes que dependem de transporte para chegarem ao trabalho.

2. APRESENTAO E DISCUSSO DAS INFORMAES COLETADAS.(Uma exposio sobre o que foi pesquisado, analisado, interpretado, apresentando as ideias centrais do texto.)

O primeiro ponto que ser abordado a apresentao sobre a economia da infraestrutura logstica brasileira, realizada no segundo semestre de 2013, pelo presidente do BNDES. Economista, discpulo de Maria da Conceio Tavares, assumiu o banco no governo PT, e realizou nesta data uma exposio brilhante. Denominado Infraestrutura e Logstica: reflexos na competitividade traz um retrato do Brasil em nmeros motivadores. Avaliou quatro fundamentos positivos o mercado interno ainda possui potencial de expanso; sistema bancrio robusto; slidos indicadores de solvncia externa; oportunidade relevantes de investimento. Ficou demonstrado os aumentos expressivos no trafego de rodovias pedagiadas, entre 2005 e 2012 a variao foi de 153%, o maior pas que utiliza instrumento de concesso de estradas. J, a movimentao de cargas por ferrovia o aumento foi de 34%, pequeno se pensado sobre o ponto de vista de distncias, tipos de mercadorias que transportamos, ou deixamos de utilizar o modal por falta de oferta. Neste caso se houvesse ampliao da oferta as variaes seriam maiores, sem necessariamente perdas na rodovias, apenas menos engarrafamentos.De 2004 a 2012 a variao na movimentao de cargas por portos tambm teve um aumento acanhando, 46%, quando comparado ao estouro das rodovias. Trata-se de outro modal que se tivesse uma operao mais dinmica, com funcionamento 24 horas, por exemplo, poderia diminuir o custo. Fora os tramites de desembarao das mercadorias.A principal ideia, descrita pelo Executivo, citando o Plano Nacional de Logstica e Transporte, ter o modal rodovirio representado 30% de participao no transporte de cargas no ano de 2025, em 2005 este percentual era de 58%. O foco a melhoria da oferta ferroviria e aquaviario chegando a 35% e 29% respectivamente. Anteriormente estava em 25% e 13%.Segundo o PNLT de 2011, os custos logsticos no Brasil so distribudos de acordo com a tabela abaixo:

Fonte: Banco Mundial (Guasch, 2002)E quando os custos de logstica no Brasil so comparados com outro pases a situao fica bem problemtica, observe a tabela a seguir:

Fonte: Banco Mundial (Guasch, 2002)A posio tupiniquim s no perde para Peru e Argentina; para os de dimenses semelhantes estamos bem ruins, o custo de logstica nos Estados Unidos de 10,5%, enquanto ns amargamos 20%, o dobro. Fator que observado no volume de gastos com turismo entre um e outro pas.O segundo ponto que debateremos so os investimentos do BNDES em outros pases. Foram emprestados mais de 7 bilhes de dlares para diversas naes, em obras de infraestrutura logstica como energtica, metro, BRSs, rodovias entre outros. A questo : por qu? O BNDES defende que importante manter esses emprstimos porque esta financiando a atividade exportadora e de aprendizado da prestao de servios em engenharia, e realmente ambos os argumentos so incontestveis. O questionamento por outro lado. Entende-se exportao algo que h em excesso, assim, vendemos para o estrangeiro o que no demandado internamente. Mas a demanda existe, s precisamos de boa vontade para fazer o que deve ser feito, pois precisamos de muitos quilmetros de rodovias sem buracos e pedgios extorsivos; maior oferta de transporte ferrovirio e aquavirio. Algum conhece, por exemplo, taxi boat na baa da Guanabara? Nem vai conhecer, porque no h. Se estiver com pressa, para ir de Niteri (Praa Araribia) ao Rio de Janeiro (Praa XV), ficar refm das Barcas Rio Niteri, uma nica empresa responsvel pelo transporte aquavirio de pessoas. Para o taxi aquavirio precisa apenas de regulamentao, e ai...o que falta? Outra faceta da anlise que precisamos destacar com que tipo de pases que estamos negociando. Na lista temos Venezuela, Bolvia e Argentina. O governo de Nicolas Maduro vem sendo acusado de envolvimento com trfico de drogas para Estados Unidos e Europa, alm de contrabando de armamento para Ir. A mesma coisa acontece com a Bolvia de Evo Morales, que mais que o problema com a cocana ainda nos confiscou propriedades, como uma refinaria de gs. A presidente Cristina Kirchner, acusada de manda matar o delator de escndalo de corrupo na Argentina. Qual o interesse em negociar o dinheiro pblico com esses tipos? Se o investimento fosse privado seria timo, mas dessa forma difcil entender o sentido.Triangulando este segundo ponto avaliamos as empresas prestadoras dos servios, em poucas palavras as mesmas que esto sendo acusadas na operao Lava Jata da Polcia Federal do Paran: Odebrecht, OAS, Camargo Correa, ou seja, um clube, aqui dentro e l fora tambm. Perguntaria ento: se temos uma oportunidade de realizar algo para aprendermos, porque no diversificamos para gerar mais possibilidades? Qual o motivo de manter essas empresas no rol de investimentos do BNDES: j no esto sendo financiadas pela Petrobrs? Somos um pas de governos deficitrios, anacrnico na forma de gerir as finanas pblicas, com um sistema tributrio excludente e enormes barreiras ao investimento, comeando pelas extorsivas taxas de juros. O governo de Dilma Rousseff diz que no dinheiro para a educao, sade e segurana, mas investe como se tudo estivesse em ordem. Como assim?Comparamos esta situao com a de uma famlia que esta com o carto estourado, precisando renegociar com a administradora, pois esta em total situao de inadimplncia, mais de trs meses sem pagar as parcelas, virando bola de neve. Ento, em determinado jantar o filho mais velho diz que precisa trocar o carro por um zero, porque o que possui esta usado, apresentando pequenos problemas. Pois , os pais se endividam ainda mais para realizar a vontade do filho, possvel? O financiamento pblico ao investimento para o binio 2015/16 esta reduzido e contingenciado.Por ltimo, para nos fazer refletir, cito o caso da exportao de trafego rodovirio de Itabora para a Cidade do Rio de Janeiro. Repare que lamria.Comeo esta descrio informando que o projeto do Metr do Rio, Linha 3, ligando a estao Carioca, centro da cidade, at o centro da Cidade de Itabora, distante aproximadamente 60km, anterior ao incio da construo da Ponte Rio Niteri, inaugurada em 1974. A linha 4, deste mesmo Metro, sa para as Olimpadas de 2016, mas a linha 3 no.Itabora, forma, juntamente com os municpios de Niteri e So Gonalo, um corredor de trafego exportado para o Rio de manh e no inverso tarde. O volume de carros e nibus que as trs cidade produzem enorme, s para dar uma ideia o atendimento deste transito feito por 2 rodovias (uma federal e outra estadual) e mais de cinco vias paralelas, e ainda assim, transitar nos 60 quilmetros de distncia, pode chegar a 4 horas se houver qualquer acidente. Era a promessa do ainda candidato, a governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral a instalao do VLT Veculo Leve sobre Trilhos, s que agora somente de Itabora a Niteri, nada. Foi tentar a reeleio e manteve a promessa: agora sa e nada. Os moradores dessas cidades continuaro a ser refm dos monoplios das Barcas e Ponte? Lembrando que este monoplio total, porque a mesma empresa que tem a concesso da Ponte tem a da Barcas: CCR Camargo Correa Rodovias e Concesses, conhece?

3. CONCLUSES(Tire as suas concluses sobre o tema apresentado.)A inteno deste trabalho foi debater as propostas de financiamento pblico para infraestrutura logstica, isto , melhorias das ofertas de transporte de cargas e pessoas com nfase nos modais rodovirios, ferrovirio e aquavirio.Foi apresentado as fundamentaes para que possamos acreditar que ainda h muito o que fazer em obras e melhorias logsticas, mas o financiamento para tanto, hoje, secou.De agosto de 2013 pra hoje, pela linha do tempo que abordamos, a economia brasileira sofreu um revs anunciado aps as eleies de outubro de 2014. Anunciado porque j era previstos cortes do financiamento pblico e aumento de tarifas de consumo para estabilizar os dficits das contas do Governo Federal e Estados.Qual foi o maior problema? A queda do valor do petrleo e os problemas com a Petrobras. E agora? Preocupaes. O que h de obras financiadas continuaro, at acabarem os contratos e conclui-las. Novas, ningum sabe quando voltaro ao normal, no mais em 2015, tudo parado.Esperemos que o BNDES e o senhor Luciano Coutinho, refaam seus planos e projees para a nossa sociedade e que o Governo Federal pense mais no Pas.

REFERNCIASListar as referncias completas das fontes que foram citadas e pesquisadas (livros, artigos, sites, revistas tcnicas da rea)MOURA, Athos. Sonho da Linha 3 do metr mais distante. O Dia Rio, 12 de maro de 2015. http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2015-03-12/sonho-da-linha-3-do-metro-mais-distante.htmlCOUTINHO, Luciano. Infraestrutura e Logstica: reflexos na competitividade. http://www.bndes.gov.br/bibliotecadigital. Rio de Janeiro, agosto, 2013.HERMES, Felippe. 20 obras que o BNDES financiou em outros pases. http://spotniks.com/20-obras-que-o-bndes-financiou-em-outros-paises/ . 10 de outubro de 2014.https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/947/4/Coutinho_Infraestrutura_e_Logistica-reflexos%20na%20competitividade_ago.2013-completo_BD.pdfMcKinsey&Company. Estudo do setor de transporte areo do Brasil: relatrio consolidado. http://www.bndes.gov.br/bibliotecadigital. Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 2010. 1a edio.MENDES, Marcos. Faz sentido o BNDES financiar investimentos em infraestrutura em outros pases? http://www.brasil-economia-governo.org.br/2014/04/16/faz-sentido-o-bndes-financiar-investimentos-em-infraestrutura-em-outros-paises/. Abril, 2014.Ministrio dos Transportes - Secretaria de Poltica Nacional de Transportes SPNT/MT. Projeto de Reavaliao de Estimativas e Metas do PNLT. http://www.transportes.gov.br/images/2014/11/PNLT/2011.pdf