30
1 CONTABILIDADE RURAL CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI PROFA. SONIA SEGATTI

1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

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1

CONTABILIDADE RURALCONTABILIDADE RURAL- TÉCNICAS CONTÁBEIS -- TÉCNICAS CONTÁBEIS -

PROFA. SONIA SEGATTIPROFA. SONIA SEGATTI

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2

PRODUÇÃOANIMAL

PRODUÇÃOANIMAL

PRODUÇÃOVEGETAL

PRODUÇÃOVEGETAL

AGROINDÚSTRIASAGROINDÚSTRIAS

COMPOSIÇÃO DO AGRONEGÓCIOCOMPOSIÇÃO DO AGRONEGÓCIO

Page 3: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

3

PRODUÇÃO VEGETALPRODUÇÃO VEGETAL

CULTURA TEMPORÁRIA Milho Soja Feijão

CULTURA TEMPORÁRIA Milho Soja Feijão

CULTURA PERMANENTE Seringueira Café Cana-de-Açúcar

CULTURA PERMANENTE Seringueira Café Cana-de-Açúcar

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4

PRODUÇÃO ANIMALPRODUÇÃO ANIMAL

Pecuária-Grandes Animais Bovinos Suínos Caprinos Equinos

Pecuária-Grandes Animais Bovinos Suínos Caprinos Equinos

Pequenos Animais• Apicultura• Avicultura• Psicultura• Ranicultura

Pequenos Animais• Apicultura• Avicultura• Psicultura• Ranicultura

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5

INDÚSTRIAS RURAISINDÚSTRIAS RURAIS

BENEFICIAMENTO Arroz Café Milho

BENEFICIAMENTO Arroz Café Milho

TRANSFORMAÇÃO ZOOTÉCNICA Laticínios Frigoríficos Casulos de seda Mel

TRANSFORMAÇÃO ZOOTÉCNICA Laticínios Frigoríficos Casulos de seda Mel

TRANSFORMAÇÃO AGRÍCOLA Usinas de Álcool e Açúcar Indústria de Óleo Indústria de Suco

TRANSFORMAÇÃO AGRÍCOLA Usinas de Álcool e Açúcar Indústria de Óleo Indústria de Suco

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6

25% DO VALOR DA PRODUÇÃO

BRASILEIRA;

37% DO TOTAL DOS EMPREGOS NO PAÍS;

42% DAS EXPORTAÇÕES EM 2003 – US$

30,7 bi;

US$ 25,9 BILHÕES DE SUPERÁVIT

EXTERNO

25% DO VALOR DA PRODUÇÃO

BRASILEIRA;

37% DO TOTAL DOS EMPREGOS NO PAÍS;

42% DAS EXPORTAÇÕES EM 2003 – US$

30,7 bi;

US$ 25,9 BILHÕES DE SUPERÁVIT

EXTERNO

Fonte: ABAG – Associação Brasileira de AgronegóciosFonte: ABAG – Associação Brasileira de Agronegócios

O “PESO” DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL

O “PESO” DO AGRONEGÓCIO NO BRASIL

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7

METAS DE CRESCIMENTO ATÉ 2010(CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRIBUSINESS – JUN/2003)

METAS DE CRESCIMENTO ATÉ 2010(CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRIBUSINESS – JUN/2003)

3,9% aa DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA-

EM 2003=6%

PRODUÇÃO DE 142 MILHÕES/TON.GRÃOS-EM

2003=122,2 T

A PRODUÇÃO CHEGARÁ A US$ 53,9 BILHÕES

(US$ 30,7 NA AGRICULTURA E US$ 23,2 NA

PECUÁRIA)

US$ 28 BILHÕES DE SUPERÁVIT NA BALANÇA

COML EM 2004, COM CRESCIMENTO DE 4,3% aa NAS

EXPORTAÇÕES

CRESCIMENTO DE 5,7% DA RENDA PER CAPITA

NO

CAMPO (2,1% NO SETOR URBANO)

3,9% aa DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA-

EM 2003=6%

PRODUÇÃO DE 142 MILHÕES/TON.GRÃOS-EM

2003=122,2 T

A PRODUÇÃO CHEGARÁ A US$ 53,9 BILHÕES

(US$ 30,7 NA AGRICULTURA E US$ 23,2 NA

PECUÁRIA)

US$ 28 BILHÕES DE SUPERÁVIT NA BALANÇA

COML EM 2004, COM CRESCIMENTO DE 4,3% aa NAS

EXPORTAÇÕES

CRESCIMENTO DE 5,7% DA RENDA PER CAPITA

NO

CAMPO (2,1% NO SETOR URBANO)

Page 8: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

8

AGRIBUSINESSAGRIBUSINESS

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICASPRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

1. DEPENDÊNCIA DO CLIMA1. DEPENDÊNCIA DO CLIMA

2. DEPENDÊNCIA DAS CONDIÇÕES BIOLÓGICAS2. DEPENDÊNCIA DAS CONDIÇÕES BIOLÓGICAS

3. TRABALHO DISPERSO E AO AR LIVRE3. TRABALHO DISPERSO E AO AR LIVRE

4. INCIDÊNCIA DE RISCOS (CLIMÁTICOS, PRAGAS, MOLÉSTICAS, PLANOS GOVERNAMENTAIS)4. INCIDÊNCIA DE RISCOS (CLIMÁTICOS, PRAGAS, MOLÉSTICAS, PLANOS GOVERNAMENTAIS)

Page 9: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

9

Regra GeralRegra Geral

Término do exercício social, encerramento em 31/12 ?-Empresas = têm receita e despesa constantes durante

todos meses do ano.

-Opção para o mês de dezembro: redução ou até

interrupção da atividade operacional, férias coletivas,

condições mais adequadas para o inventário das

mercadorias.

J.C.Marion

Término do exercício social, encerramento em 31/12 ?-Empresas = têm receita e despesa constantes durante

todos meses do ano.

-Opção para o mês de dezembro: redução ou até

interrupção da atividade operacional, férias coletivas,

condições mais adequadas para o inventário das

mercadorias.

J.C.Marion

Ano Agrícola x Exercício SocialAno Agrícola x Exercício Social

Page 10: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

10

-Na atividade agrícola a receita concentra-se, normalmente,

durante ou logo após a colheita.

-A produção agrícola, essencialmente sazonal, concentra-se em

determinado período .

-Ao término da colheita e, quase sempre, da comercialização

dessa colheita, temos o encerramento do ano agrícola é o período

em que se planta, colhe e, normalmente, comercializa a safra

agrícola.

-Não existe melhor momento para medir o resultado do período,

senão logo após a colheita e sua respectiva comercialização.

J.C.Marion

-Na atividade agrícola a receita concentra-se, normalmente,

durante ou logo após a colheita.

-A produção agrícola, essencialmente sazonal, concentra-se em

determinado período .

-Ao término da colheita e, quase sempre, da comercialização

dessa colheita, temos o encerramento do ano agrícola é o período

em que se planta, colhe e, normalmente, comercializa a safra

agrícola.

-Não existe melhor momento para medir o resultado do período,

senão logo após a colheita e sua respectiva comercialização.

J.C.Marion

Atividade Agrícola Atividade Agrícola

Page 11: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

11

Forma Jurídica de Exploração Forma Jurídica de Exploração

LtdaLtda

S.A./LtdaS.A./LtdaArrendamento

Arrendamento

Comod

ato

Comod

atoC

ondo

mín

io

Con

dom

ínio

ParceriaParceria

01

proprietário

01

proprietário

Diversos proprietários

Diversos proprietários

J.C.MarionJ.C.Marion

Page 12: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

12

Forma Societária/OrganizaçãoForma Societária/Organização

D = 10%D = 10%

C = 04%C = 04%

B = 30%

B = 30%

A = 18%

A = 18%

E = 34%

E = 34%

F = 04%F = 04%

A - Firma Individual 18%A - Firma Individual 18%

B - Sociedade Familiar [ marido e/ou esposa e/ou filhos (s) 1 30%B - Sociedade Familiar [ marido e/ou esposa e/ou filhos (s) 1 30%

C - Sociedade Limitada 04%C - Sociedade Limitada 04%

D - Sociedade “S” [ acionistas declaram sua parte separadamente ] 10%D - Sociedade “S” [ acionistas declaram sua parte separadamente ] 10%

E - Sociedade Anônima fechada 34%E - Sociedade Anônima fechada 34%

F - Outros tipos de societários 04%F - Outros tipos de societários 04%

J.C.MarionJ.C.Marion

Page 13: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

13

Depreciação na AgropecuáriaDepreciação na Agropecuária

Reduções de Sentido Contabilidade

Ativo Fixo Genérico Rural

Reduções de Sentido Contabilidade

Ativo Fixo Genérico Rural

Amortização

No sentido amplo

( qualquer ativo

fixo de duração

limitada

Amortização

No sentido amplo

( qualquer ativo

fixo de duração

limitada

Depreciação

Bens Tangíveis

Depreciação

Bens Tangíveis

Exaustão

Recursos Naturais

Exauríveis

Exaustão

Recursos Naturais

Exauríveis

Amortização

Recursos Naturais

(Sentido Restrito)

Bens Intangíveis

Amortização

Recursos Naturais

(Sentido Restrito)

Bens Intangíveis

Depreciação

Culturas Permanentes que serão extraídos frutos

Depreciação

Culturas Permanentes que serão extraídos frutos

Exaustão

Culturas Permanentes ceifadas, seus recursos são esgotáveis

Reflorestamento, cana-de-açucar, pastagem

Exaustão

Culturas Permanentes ceifadas, seus recursos são esgotáveis

Reflorestamento, cana-de-açucar, pastagem

Amortização

Aquisição de direitos sobre empreendimentos de propriedades de terceiros

Contrato para exploração

Patentes

Amortização

Aquisição de direitos sobre empreendimentos de propriedades de terceiros

Contrato para exploração

Patentes

J.C.MarionJ.C.Marion

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14

Depreciação de TratorDepreciação de Trator

Valor do equipamento * *

Número estimado de horas de trabalho

Valor do equipamento * *

Número estimado de horas de trabalho = $ Depreciação p / hora= $ Depreciação p / hora

Depreciação =Depreciação = Valor do trator

8.000 horas (9.000 horas - esteira)

Valor do trator

8.000 horas (9.000 horas - esteira) = $ ----------------= $ ----------------

Manutenção e reparos (para não sobrecarregar as culturas específicas, recomenda-se estimar esse dado). Dados aproximados

Manutenção e reparos (para não sobrecarregar as culturas específicas, recomenda-se estimar esse dado). Dados aproximados

TratorTrator

Pneus: 1,0 x 1 hora

de depreciação

Esteira: 0,8 x 1 hora

de depreciação

Pneus: 1,0 x 1 hora

de depreciação

Esteira: 0,8 x 1 hora

de depreciação

= $ ----------------= $ ----------------

por horapor hora

Combustível - nº de litros por hora x $ ----por litro Combustível - nº de litros por hora x $ ----por litro = $ ----------------= $ ----------------

Outros custos indiretos (lubrificação, seguro, depreciação da oficina...).

Calcula-se um percentual sobre a depreciação ou a soma dos custos até o momento

Outros custos indiretos (lubrificação, seguro, depreciação da oficina...).

Calcula-se um percentual sobre a depreciação ou a soma dos custos até o momento

Salário por hora do tratorista + encargos sociais

Total do custo por hora

Salário por hora do tratorista + encargos sociais

Total do custo por hora

= $ ----------------= $ ----------------

= $ ----------------= $ ----------------

= $ ----------------= $ ----------------

J.C.MarionJ.C.Marion

Page 15: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

15

Depreciação Touros / MatrizesDepreciação Touros / Matrizes

CrescimentoCrescimento Período DepreciávelPeríodo Depreciável Venda ao Frigorifico

Venda ao Frigorifico

Agrega ao Ativo

Imobilizado

Agrega ao Ativo

Imobilizado

Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano

1 2 3 4 5 6 ---

Ano Ano Ano Ano Ano Ano Ano

1 2 3 4 5 6 ---

De Acordo com o VeterinárioDe Acordo com o Veterinário

Valor

residual

Valor

residual

NascimentoNascimento 1ª Monta 1ª Prenhez

1ª Monta 1ª Prenhez DescarteDescarte Apuração

de Resultado

Apuraçãode

Resultado

Depreciação do 1º anoDepreciação do 1º ano

Valor Contábil $ 5.000

(-) Valor residual $ (1.000)

Valor Depreciavel $ 4.000

Taxa de Depreciação x 10%

Depreciação $ 400

Valor Contábil $ 5.000

(-) Valor residual $ (1.000)

Valor Depreciavel $ 4.000

Taxa de Depreciação x 10%

Depreciação $ 400

Ativo Permanente

Imobilizado

Touro 5.000

(-) Deprec. Acumulada (400)

Valor Líquido 4.600

Ativo Permanente

Imobilizado

Touro 5.000

(-) Deprec. Acumulada (400)

Valor Líquido 4.600

J.C.MarionJ.C.Marion

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16

Tipos de atividade pecuáriaTipos de atividade pecuária

Existem três fases distintas, na atividade pecuária de corte, pelas quais passa o animal que se destina ao abate:

a) Cria: a atividade básica é a produção de bezerros que só serão vendidos após o desmame. Normalmente, a matriz (de boa fertilidade) produz um bezerro por ano.

b) Recria: a atividade básica é, a partir do bezerro adquirido, a produção e a venda do novilho magro para engorda.

c) Engorda: a atividade básica é, a partir do novilho magro adquirido, a produção e a venda do novilho gordo.

Existem três fases distintas, na atividade pecuária de corte, pelas quais passa o animal que se destina ao abate:

a) Cria: a atividade básica é a produção de bezerros que só serão vendidos após o desmame. Normalmente, a matriz (de boa fertilidade) produz um bezerro por ano.

b) Recria: a atividade básica é, a partir do bezerro adquirido, a produção e a venda do novilho magro para engorda.

c) Engorda: a atividade básica é, a partir do novilho magro adquirido, a produção e a venda do novilho gordo.

Há empresas que, pelo processo de combinação das várias fases, obtêm até seis alternativas de produção (especializações):

• cria;

• recria;

• cria-recria;

• cria-recria-engorda;

• recria-engorda;

•engorda.

Há empresas que, pelo processo de combinação das várias fases, obtêm até seis alternativas de produção (especializações):

• cria;

• recria;

• cria-recria;

• cria-recria-engorda;

• recria-engorda;

•engorda. J.C.MarionJ.C.Marion

Page 17: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

17

Plano de ContasPlano de Contas

Balanço patrimonialBalanço patrimonial

1 ATIVO1 ATIVO

1.1 Ativo Circulante1.1 Ativo Circulante

1.1.1 Disponível

1.1.2 Clientes e títulos

1.1.3 Estoques vivos

1.1.3.1 Bezerros de 0 a 12 meses

1.1.3.2 Bezerros de 0 a 12 meses

1.1.3.3 Novilhos de 13 a 24 meses

1.1.3.4 Novilhos de 13 a 24 meses

1.1.3.5 Novilhos de 25 a 36 meses

1.1.3.6 Novilhos acima de 37 meses

1.1.3.7 Novilhas acima de 25 meses ( em experimentação)

1.1.3.8 Garrotes (tourinhos) acima de 25 meses (em experimentação)

1.1.3.9 ------------------

1.1.1 Disponível

1.1.2 Clientes e títulos

1.1.3 Estoques vivos

1.1.3.1 Bezerros de 0 a 12 meses

1.1.3.2 Bezerros de 0 a 12 meses

1.1.3.3 Novilhos de 13 a 24 meses

1.1.3.4 Novilhos de 13 a 24 meses

1.1.3.5 Novilhos de 25 a 36 meses

1.1.3.6 Novilhos acima de 37 meses

1.1.3.7 Novilhas acima de 25 meses ( em experimentação)

1.1.3.8 Garrotes (tourinhos) acima de 25 meses (em experimentação)

1.1.3.9 ------------------

J.C.MarionJ.C.Marion

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18

Page 19: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

19

Plano de ContasPlano de Contas

Balanço patrimonialBalanço patrimonial

1 ATIVO1 ATIVO

1.3 Permanente1.3 Permanente

1.3.1 Investimentos ----------------1.3.2 Imobilizado1.3.2.1 Terras1.3.2.2 Rebanhos Reprodutores

Matrizes 1.3.2.3. Cultura Permanente Formada 1.3.2.3.01 – Café 1.3.2.3.02 – Seringueira1.3.2.4 Cultura Permanente em Formação 1.3.2.4.01 – Café 1.3.2.4.03 - Laranja1.3.2.5 Pastagens

Pastagens em formação --------------------------- Pastagens artificiais formada Pastagens naturais formadas

1.3.1 Investimentos ----------------1.3.2 Imobilizado1.3.2.1 Terras1.3.2.2 Rebanhos Reprodutores

Matrizes 1.3.2.3. Cultura Permanente Formada 1.3.2.3.01 – Café 1.3.2.3.02 – Seringueira1.3.2.4 Cultura Permanente em Formação 1.3.2.4.01 – Café 1.3.2.4.03 - Laranja1.3.2.5 Pastagens

Pastagens em formação --------------------------- Pastagens artificiais formada Pastagens naturais formadas J.C.Marion

J.C.Marion J.C.MarionJ.C.Marion

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20

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21

Page 22: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

22

Demonstração do resultado do exercícioDemonstração do resultado do exercício

4. Receita Bruta 4.1 Receita do gado bovino

4.1.1 Venda do gado bovino4.1.2 Variação Patrimonial Líquida (a ser utilizada

no método de valor de mercado) 4.2 Outros Receitas

4.2.1 Leite ----------------- ----------------- -----------------

5 Custo/Despesa/Deduções5.1 Custo do gado vendido (método de custo)5.2 Custo de rebanho no período (método de valor de

mercado)5.3 Despesas operacionais e outros itens

4. Receita Bruta 4.1 Receita do gado bovino

4.1.1 Venda do gado bovino4.1.2 Variação Patrimonial Líquida (a ser utilizada

no método de valor de mercado) 4.2 Outros Receitas

4.2.1 Leite ----------------- ----------------- -----------------

5 Custo/Despesa/Deduções5.1 Custo do gado vendido (método de custo)5.2 Custo de rebanho no período (método de valor de

mercado)5.3 Despesas operacionais e outros itens

J.C.MarionJ.C.Marion

Page 23: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

23

Método de CustoMétodo de Custo

Método de CustoMétodo de Custo

O método de custo assemelha-se a uma empresa industrial: todo o custo da formação do rebanho é acumulado ao plantel e destacado no “estoque”. Por ocasião da venda do plantel, dá-se baixa no estoque, debitando-se o “Custo do Gado Vendido”. Portanto, a apuração do lucro será no momento da venda.

O método de custo assemelha-se a uma empresa industrial: todo o custo da formação do rebanho é acumulado ao plantel e destacado no “estoque”. Por ocasião da venda do plantel, dá-se baixa no estoque, debitando-se o “Custo do Gado Vendido”. Portanto, a apuração do lucro será no momento da venda.

Balanço PatrimonialBalanço Patrimonial Demonstração do Resultado do exercício

Demonstração do Resultado do exercício

Ativo Circulante

Estoque

Plantel

Ativo Circulante

Estoque

Plantel

(Preço Real de Custo)(Preço Real de Custo)

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

Custo de formação de

rebanho

Custo de formação de

rebanho

XXXXXXXXXX

Receita BrutaReceita Bruta

VendaGado Vendido

VendaGado Vendido

(-) Custo de Gado vendido (-) Custo de Gado vendido

-------

(-----)

------

-------

(-----)

------

Na vendaNa venda

J.C.MarionJ.C.Marion

Page 24: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

24

Método a valor de mercadoMétodo a valor de mercado

• O método a valor de mercado considera o preço de mercado do plantel,

normalmente maior que o custo.

• Reconhece o ganho econômico periodicamente ( uma vez por ano), em virtude

do crescimento natural do rebanho.

• O gado fica destacado na conta “Estoque” pelo seu valor de mercado (e não de

custo), e no resultado é reconhecido o ganho econômico do período, ou seja, a

diferença a maior do valor de mercado atual sobre o valor no período anterior.

• Denomina-se ganho econômico, uma vez que não houve entrada de dinheiro,

mas valorização do plantel.

• No ano seguinte, o rebanho será avaliado com o novo preço no mercado. O

acréscimo no preço de mercado de um ano para outro será adicionado no Estoque

creditado como Variação Patrimonial Líquida (Superveniências Ativas).

• Da Variação Patrimonial Líquida será subtraído o custo do rebanho no período

para se apurar o novo lucro econômico.

• O método a valor de mercado considera o preço de mercado do plantel,

normalmente maior que o custo.

• Reconhece o ganho econômico periodicamente ( uma vez por ano), em virtude

do crescimento natural do rebanho.

• O gado fica destacado na conta “Estoque” pelo seu valor de mercado (e não de

custo), e no resultado é reconhecido o ganho econômico do período, ou seja, a

diferença a maior do valor de mercado atual sobre o valor no período anterior.

• Denomina-se ganho econômico, uma vez que não houve entrada de dinheiro,

mas valorização do plantel.

• No ano seguinte, o rebanho será avaliado com o novo preço no mercado. O

acréscimo no preço de mercado de um ano para outro será adicionado no Estoque

creditado como Variação Patrimonial Líquida (Superveniências Ativas).

• Da Variação Patrimonial Líquida será subtraído o custo do rebanho no período

para se apurar o novo lucro econômico.

J.C.MarionJ.C.Marion

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25J.C.Marion

J.C.Marion

Exemplo simples diferenciando ambos os métodosExemplo simples diferenciando ambos os métodos

No início de 20x1 A Fazenda Modelo possui em seu estoque, 10 cabeças de gado registradas a $ 900, totalizando $ 9.000.

Durante o ano de 20x1 nada se vendeu, nada se comprou em termos de plantel bovino.

Constatou-se durante esse ano um custo de manutenção do rebanho de $ 10.600.

O valor de mercado de cada cabeça no final do ano era de $ 2.100, totalizando $ 21.000.

No início de 20x1 A Fazenda Modelo possui em seu estoque, 10 cabeças de gado registradas a $ 900, totalizando $ 9.000.

Durante o ano de 20x1 nada se vendeu, nada se comprou em termos de plantel bovino.

Constatou-se durante esse ano um custo de manutenção do rebanho de $ 10.600.

O valor de mercado de cada cabeça no final do ano era de $ 2.100, totalizando $ 21.000.

Método de custoMétodo de custo Método a valor de MercadoMétodo a valor de Mercado

BalançoPatrimonial

BalançoPatrimonial DREDRE Balanço

Patrimonial

BalançoPatrimonial DREDRE

Ativo Circulante

Estoque

(plantel) ... 9.000

+ Custo

Acumul. ... 10.600

19.600

Ativo Circulante

Estoque

(plantel) ... 9.000

+ Custo

Acumul. ... 10.600

19.600

Nada se registra,

pois não houve

venda do gado;

portanto, não

se apura o resultado

Nada se registra,

pois não houve

venda do gado;

portanto, não

se apura o resultado

Ativo Circulante

Estoque

(plantel) ... 9.000

+ Custo

Acumul ... 12.000

21.000

Ativo Circulante

Estoque

(plantel) ... 9.000

+ Custo

Acumul ... 12.000

21.000

Ativo Circulante

Estoque

(Líquidas ... 12.000

C. Prod. ... (10.600)

L. Econô-

mico ... 1.400

Ativo Circulante

Estoque

(Líquidas ... 12.000

C. Prod. ... (10.600)

L. Econô-

mico ... 1.400

O crescimento biológico e o ganhode peso não são reconhecidos comoganho econômico.

O crescimento biológico e o ganhode peso não são reconhecidos comoganho econômico.

Reconhece o ganho econômico mostrando aos usuários que valeu a pena manter o rebanho no ano, já que já trouxe lucro econômico para a empresa

Reconhece o ganho econômico mostrando aos usuários que valeu a pena manter o rebanho no ano, já que já trouxe lucro econômico para a empresa

Page 26: 1 CONTABILIDADE RURAL - TÉCNICAS CONTÁBEIS - PROFA. SONIA SEGATTI

26

CAIXA ATIVIDADE RURAL – IN.SRF.383/04CAIXA ATIVIDADE RURAL – IN.SRF.383/04

Ultrapassado o limite de R$56.000,00 a escrituração do livro Caixa é obrigatória,

O livro Caixa independe de registro ou autenticação em qualquer órgão, A Atividade Exercida no Brasil e no Exterior,

A escrituração do livro Caixa deve ser baseada em documentos que comprovem tanto a receita quanto as despesas,

O resultado da atividade rural produzido em bens comuns ao casal, em decorrência do regime de casamento, deve ser apurado e tributado pelos cônjuges relativamente à sua parte,

Não são consideradas como receitas da atividade rural:

a) aluguel ou arrendamento de imóvel rural, pastos ou máquinas e instrumentos agrícolas,

b) prestação de serviços de transporte de produtos de terceiros,

c) compra e venda de rebanho com permanência em poder do contribuinte por prazo inferior a 52 dias, quando em regime de confinamento, ou 138 dias, nos demais casos,

Ultrapassado o limite de R$56.000,00 a escrituração do livro Caixa é obrigatória,

O livro Caixa independe de registro ou autenticação em qualquer órgão, A Atividade Exercida no Brasil e no Exterior,

A escrituração do livro Caixa deve ser baseada em documentos que comprovem tanto a receita quanto as despesas,

O resultado da atividade rural produzido em bens comuns ao casal, em decorrência do regime de casamento, deve ser apurado e tributado pelos cônjuges relativamente à sua parte,

Não são consideradas como receitas da atividade rural:

a) aluguel ou arrendamento de imóvel rural, pastos ou máquinas e instrumentos agrícolas,

b) prestação de serviços de transporte de produtos de terceiros,

c) compra e venda de rebanho com permanência em poder do contribuinte por prazo inferior a 52 dias, quando em regime de confinamento, ou 138 dias, nos demais casos,

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Serão escriturados os rendimentos recebidos individualmente, em parceria rural ou em

condomínio, relativamente à exploração das seguintes atividades:

a) criação, recriação ou engorda de animais de qualquer espécie;

b) cultura do solo, seja qual for a natureza do produto cultivado;

c) apicultura, avicultura, cunicultura, piscicultura, sericicultura, ou quaisquer outras

culturas animais inclusive da captura e venda in natura de pescado;

d) indústrias extrativas animal e vegetal;

e) transformação de produtos agrícolas ou pecuários, sem que sejam alteradas a

composição e as características do produto in natura (exemplo: transformar grãos em

farinha ou farelo; pasteurização e o acondicionamento do leite de produção própria,

transformação do leite em queijo, manteiga ou requeijão; produção de suco de laranja

acondicionado em embalagem de apresentação; frutas em doces etc.), quando feita pelo

próprio agricultor ou criador e seus familiares e empregados, dentro do imóvel rural,

com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades agropastoris,

utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na propriedade rural explorada.

Serão escriturados os rendimentos recebidos individualmente, em parceria rural ou em

condomínio, relativamente à exploração das seguintes atividades:

a) criação, recriação ou engorda de animais de qualquer espécie;

b) cultura do solo, seja qual for a natureza do produto cultivado;

c) apicultura, avicultura, cunicultura, piscicultura, sericicultura, ou quaisquer outras

culturas animais inclusive da captura e venda in natura de pescado;

d) indústrias extrativas animal e vegetal;

e) transformação de produtos agrícolas ou pecuários, sem que sejam alteradas a

composição e as características do produto in natura (exemplo: transformar grãos em

farinha ou farelo; pasteurização e o acondicionamento do leite de produção própria,

transformação do leite em queijo, manteiga ou requeijão; produção de suco de laranja

acondicionado em embalagem de apresentação; frutas em doces etc.), quando feita pelo

próprio agricultor ou criador e seus familiares e empregados, dentro do imóvel rural,

com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades agropastoris,

utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na propriedade rural explorada.

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Exemplo 1: Faturamento de $ 1.000.000,00 proveniente da venda de bois para abate, distribuído por todos os meses do ano 20x3. 

Exemplo 1: Faturamento de $ 1.000.000,00 proveniente da venda de bois para abate, distribuído por todos os meses do ano 20x3. 

Descrição P.FÍSICA P.JURÍDICA% Valor % Valor

Cofins - - 3% 30.000PIS - - 0,65% 6.500Funrural 2,3% * 23.000 2,85% 28.500CSLL - - 1,08% ** 10.800I.Renda 4,99% *** 49.923 1,2% **** 12.000Total................................. 7,29% 72.923 8,78% 87.800 * O Funrural na P.Física incide somente na venda do gado para abate ou venda para consumidor final, quando animais de trabalho como eqüinos. ** A CSLL na atividade rural é tributada em 9% sobre a base de cálculo de 12%.*** O I.Renda P.Física é tributado neste caso em 27,5% sobre a base de cálculo de 20%, deduzido a parcela de $ 5.076,90.**** O I.Renda P.Jurídica na atividade rural é tributado em 15% sobre a base de cálculo de 8%.

Descrição P.FÍSICA P.JURÍDICA% Valor % Valor

Cofins - - 3% 30.000PIS - - 0,65% 6.500Funrural 2,3% * 23.000 2,85% 28.500CSLL - - 1,08% ** 10.800I.Renda 4,99% *** 49.923 1,2% **** 12.000Total................................. 7,29% 72.923 8,78% 87.800 * O Funrural na P.Física incide somente na venda do gado para abate ou venda para consumidor final, quando animais de trabalho como eqüinos. ** A CSLL na atividade rural é tributada em 9% sobre a base de cálculo de 12%.*** O I.Renda P.Física é tributado neste caso em 27,5% sobre a base de cálculo de 20%, deduzido a parcela de $ 5.076,90.**** O I.Renda P.Jurídica na atividade rural é tributado em 15% sobre a base de cálculo de 8%.

  

P. FÍSICA X P.JURÍDICAP. FÍSICA X P.JURÍDICA

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O Senhor é mais poderoso que as crises, do que o desemprego, do que a enfermidade, do que qualquer tipo de problema.

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão”(Isaias, 40:31).

O Senhor é mais poderoso que as crises, do que o desemprego, do que a enfermidade, do que qualquer tipo de problema.

“Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão”(Isaias, 40:31).

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LIVROS PROPOSTOS: 1. Contabilidade Rural – José Carlos Marion – Ed. Atla

2. Contabilidade da Pecuária – José Carlos Marion – Ed.

3. Adm. Custos na Agropecuária – Gilberto J.Santos, J.C.Marion e Sonia Segatti

LIVROS PROPOSTOS: 1. Contabilidade Rural – José Carlos Marion – Ed. Atla

2. Contabilidade da Pecuária – José Carlos Marion – Ed.

3. Adm. Custos na Agropecuária – Gilberto J.Santos, J.C.Marion e Sonia Segatti

CONSAGRO CONTABILIDADE RURAL LTDA

Sonia Segatti.

Fones: (18) 3821.3215 e 821.6287 / Dracena-SP.

[email protected]

CONSAGRO CONTABILIDADE RURAL LTDA

Sonia Segatti.

Fones: (18) 3821.3215 e 821.6287 / Dracena-SP.

[email protected]