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1.

2

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae

Unidade de Gestão Estratégica

Perfil do Microempreendedor Individual 2017

Brasília-DF

2017

3

© 2017. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Todos os direitos reservados. A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte, constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610). INFORMAÇÕES E CONTATO Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae Unidade de Gestão Estratégica SGAS 605 – Conjunto A – Asa Sul – 70.200–904 – Brasília–DF Telefone: (61) 3348–7180 www.sebrae.com.br Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Robson Braga de Andrade Diretoria Executiva do Sebrae Guilherme Afif Domingos Diretor- Presidente Heloísa Regina Guimarães de Menezes Diretora Técnica Vinícius Lages Diretor de Administração e Finanças

Unidade de Gestão Estratégica Pio Cortizo Gerente Elizis Maria de Faria Gerente-adjunta Equipe Técnica:

Kennyston Costa Lago (coordenação) Dênis Pedro Nunes Luiz Hissashi da Rocha Alexandre Vasconcelos Lima

Unidade de Gestão Estratégica – Núcleo de Estudos e Pesquisas Execução da Pesquisa de Campo: Checon

4

Sumário

1. Introdução ............................................................................................................................. 7

2. Sumário Executivo ................................................................................................................. 9

3. Metodologia do Estudo ....................................................................................................... 11

3.1. Universo da Pesquisa Quantitativa ............................................................................. 11

3.2. Amostra da Pesquisa Quantitativa .............................................................................. 11

3.3. Técnica de Coleta de Dados e Período de Realização da Pesquisa Quantitativa ........ 13

3.4. Margem de Erro e Intervalo de Confiança da Pesquisa Quantitativa ......................... 13

3.5. Dados do Cadastro do Portal do Empreendedor ........................................................ 13

4. Perfil do Microempreendedor Individual ............................................................................ 15

4.1. Evolução recente ......................................................................................................... 15

4.2. Distribuição por setores e atividades .......................................................................... 27

4.3. Perfil do empreendedor .............................................................................................. 30

5. Resultados Nacionais da Pesquisa ...................................................................................... 36

5.1. Pergunta de controle – Atividade ............................................................................... 36

5.2. Escolaridade ................................................................................................................ 40

5.3. Classe Socioeconômica ............................................................................................... 42

5.4. Raça/Cor ...................................................................................................................... 44

5.5. Local do Negócio ......................................................................................................... 45

5.6. Ocupação antes de se formalizar ................................................................................ 46

5.7. Impactos da Formalização ........................................................................................... 49

5.7.1. Aumento geral das vendas .................................................................................. 49

5.7.2. Condições de compra .......................................................................................... 50

5.7.3. Vendas para outras empresas ............................................................................. 51

5.7.4. Vendas para o governo ....................................................................................... 52

5

5.7.5. Acesso a crédito .................................................................................................. 53

5.8. Outras fontes de renda ............................................................................................... 57

5.9. Principal motivo para formalização............................................................................. 59

5.10. Apoio na formalização ............................................................................................. 60

5.11. Principais dificuldades enfrentadas ........................................................................ 61

5.12. Demanda por capacitação ....................................................................................... 64

5.13. Perspectiva de crescimento .................................................................................... 67

5.14. Recomendação de formalização ............................................................................. 68

6. Considerações Finais ........................................................................................................... 71

Anexo – Questionário da pesquisa .............................................................................................. 74

6

1. Introdução

7

1. Introdução

Depois de mais de 7 anos da existência do Microempreendedor Individual (MEI), é evidente o

tamanho e a importância desse fenômeno para o empreendedorismo brasileiro. De julho de

2009 a dezembro de 2016, o número de MEI saltou de zero para 6.649.896, mantendo uma

média de quase 1 milhão de registro por ano.

Em dezembro de 2016, havia 22 milhões de trabalhadores por conta própria no Brasil e o MEI

registrava 6,6 milhões de inscritos. Dividindo-se o número de MEI pelo de conta própria, chega-

se ao indicador do “grau de cobertura” do MEI. Nesse período “grau de cobertura” do MEI saiu

de 9,5% para 30,1%. Ou seja, em 4 anos, o nível de formalização triplicou.

Para compreender melhor o fenômeno e conhecer mais a fundo as características e

necessidades desses microempreendedores, é preciso um trabalho constante de pesquisa sobre

este público. Portanto, este é uma continuação de um processo contínuo de pesquisa sobre o

MEI, iniciado antes mesmo da criação de sua figura. Este trabalho tem servido de insumo para

a tomada de decisões quanto a mudanças em estratégias de atendimento do Sebrae e melhorias

de políticas públicas para o MEI.

O MEI já é o maior público do Sebrae, e, já em 2011, a instituição criou uma linha específica de

produtos para atender ao Microempreendedor Individual, chamada de “Sebrae para o

Empreendedor Individual”, ou SEI. Na última pesquisa de impacto realizada, em 2017, os

microempreendedores individuais participantes das oficinas SEI deram uma nota média de 9,2

para o programa. Além disso, 62% afirmaram que o lucro de seu negócio aumentou após terem

participado das oficinas.

Como os resultados a seguir mostram, o perfil do MEI é heterogêneo e tem se modificado.

Portanto, a leitura deste relatório pode ser de extrema valia para seguir aperfeiçoando

estratégias voltadas para este público.

Após esta seção, segue o sumário executivo. Na terceira seção, apresenta-se a metodologia do

estudo. Em seguida, apresentam-se os dados de perfil do microempreendedor individual. A

quinta seção expõe os resultados da pesquisa de campo. A sexta seção traz as considerações

finais.

8

2. Sumário Executivo

9

2. Sumário Executivo

A presente pesquisa pretendeu analisar o perfil dos mais de seis milhões de

microempreendedores individuais registrados no Brasil até dezembro de 2016. Sempre que

possível, foram mantidas as mesmas questões das últimas pesquisas, realizada em 2013 e 2015,

para permitir a maior comparabilidade possível.

Cada vez mais, percebe-se que o perfil do microempreendedor individual é multifacetado,

heterogêneo e está em mutação. Os resultados mostram que, enquanto 34% não têm o ensino

médio completo, 33% têm ensino superior (pós, completo ou incompleto). Outro aspecto que

demonstra a heterogeneidade desse público é que enquanto 50% tinham um emprego com

carteira assinada antes de se tornar MEI, 23% eram empreendedores informais e 13% eram

empregados informais.

Com relação à classe socioeconômica desses empreendedores, enquanto 30% poderiam ser

considerados de classe alta, outros 11% são classificados como de classe baixa e 59% de classe

média.

Enquanto um terço dos MEI afirmaram que o principal motivo para o registro como MEI foi o

acesso a benefícios do INSS, 61% citaram benefícios relacionados a ter um negócio formal, como

a possibilidade de emitir nota fiscal, crescer mais como empresa e o simples fato de ser formal.

Ou seja, há vários segmentos distintos de MEI, com características e necessidades diversas.

O que parece ser generalizado é o grau de satisfação com a formalização. Oito em cada dez

microempreendedores individuais afirmam que recomendariam fortemente o registro formal

para outros empreendedores que ainda estejam na informalidade. Além disso, entre os MEI que

eram empreendedores informais anteriormente, dois terços afirmaram que a formalização os

ajudou a vender mais e 78% declararam que ter um CNPJ deu melhores condições para comprar

de seus fornecedores.

Resumidamente, esta pesquisa demonstra que, no geral, a criação da figura do

Microempreendedor Individual é um avanço no que tange a formalização, ao mesmo tempo que

dá insumos para uma melhor atuação junto a esse público.

10

3. Metodologia de Estudo

11

3. Metodologia do Estudo

Os elementos que integram as ações operacionais planejadas para o Estudo de Perfil do

Microempreendedor Individual foram:

• Pesquisa nacional quantitativa aplicada por telefone e com representatividade

estadual.

• Análise dos dados da base de cadastro do Portal do Empreendedor, fornecida pela

Receita Federal do Brasil.

3.1. Universo da Pesquisa Quantitativa

A pesquisa quantitativa via telefone teve como universo o conjunto de 6.649.896

microempreendedores individuais de todo o território nacional que se formalizaram entre 01 de

julho de 2009 a 31 de dezembro de 2016.

3.2. Amostra da Pesquisa Quantitativa

A pesquisa considerou uma amostragem aleatória estratificada por estado que envolveu 10.328

microempreendedores individuais, selecionados do Cadastro de Microempreendedores

Individuais da Receita Federal do Brasil. A amostra selecionou cerca de 380 MEI por unidade

federativa, abrangendo os 26 estados do Brasil e o Distrito Federal. Após selecionada a amostra,

os resultados nacionais foram ponderados de acordo com a participação de cada UF no universo

total de MEI. Abaixo, seguem os números das amostras estaduais.

12

Tabela 1 – Ponderação da pesquisa.

UF Número

de entrevistas

População de MEI

em 31/12/2016

Nº %

AC 378 16.282 0,2%

AL 383 73.285 1,1%

AM 383 60.827 0,9%

AP 375 13.740 0,2%

BA 384 395.692 6,0%

CE 385 215.198 3,2%

DF 383 123.769 1,9%

ES 384 174.250 2,6%

GO 384 238.150 3,6%

MA 383 89.430 1,3%

MG 384 729.746 11,0%

MS 383 95.890 1,4%

MT 383 121.633 1,8%

PA 384 163.375 2,5%

PB 383 92.606 1,4%

PE 384 217.606 3,3%

PI 382 56.992 0,9%

PR 384 376.750 5,7%

RJ 384 816.607 12,3%

RN 384 88.161 1,3%

RO 381 43.300 0,7%

RR 374 11.726 0,2%

RS 384 389.857 5,9%

SC 384 241.262 3,6%

SE 381 42.574 0,6%

SP 385 1.711.010 25,7%

TO 382 50.178 0,8%

TOTAL 10.328 6.649.896 100,0%

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal

13

3.3. Técnica de Coleta de Dados e Período de Realização da Pesquisa

Quantitativa

A pesquisa quantitativa foi realizada no período compreendido entre 17/02/2017 a 11/04/2017,

e por meio telefônico auxiliado com sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interview) e

executada por empresa licitada. Utilizou-se, para isso, questionário com questões objetivas.

3.4. Margem de Erro e Intervalo de Confiança da Pesquisa Quantitativa

Os resultados apresentados na pesquisa possuem uma margem de erro de 1% para os resultados

nacionais e 5% para os resultados estaduais, considerando um intervalo de confiança de 95%.

Para corrigir distorções do tamanho da amostra em relação ao universo a base de dados foi

ponderada de acordo com a participação de cada UF no total de MEI do Brasil.

3.5. Dados do Cadastro do Portal do Empreendedor

Para a elaboração do perfil (sexo, idade, tempo de constituição, município, setor e CNAE) foram

utilizados os dados de cadastro dos 6.649.896 microempreendedores individuais formalizados

entre 1 de julho de 2009 e 31 de dezembro de 2016 e dados do Portal Sinac.

14

4. Perfil do Microempreendedor Individual

15

4. Perfil do Microempreendedor Individual

A partir da base de registros da Receita Federal do Brasil, analisou-se o perfil do

microempreendedor individual quanto à data de sua formalização, localidade, gênero, idade e

setor econômico.

4.1. Evolução recente

A formalização do MEI teve início em julho de 2009. Desde então, tem havido um movimento

intenso de novos empreendedores registrados. De julho de 2009 a 31 de dezembro de 2016,

foram registrados no Brasil, 6.649.896 Microempreendedores Individuais (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Total de microempreendedores individuais (acumulado) – dezembro de 2010 a

dezembro de 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

77

1.7

15 1.6

56

.953

2.6

65

.60

5

3.6

59

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4.6

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4

6.6

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6

-

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

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4A

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5D

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6A

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16

DEZ

/16

16

De 2010 (primeiro ano completo de formalização) a 2016, o número de microempreendedores

individuais cresceu em uma média de 943.673 ao ano. O ano de 2015 foi o de maior saldo já

registrado, 1.027.534 novos negócios (ver Gráfico 2). Este número foi 3,4% maior que o

resultado de 2014, 993.299.

Até dezembro de 2016, o mês com o maior saldo de novos MEI foi o de janeiro de 2014, com

153.106 novos negócios. Em 2016, o mês com maior saldo de registros de

microempreendedores individuais foi agosto, com 99.970 novas empresas abertas (ver Gráfico

3). Esse número foi 20% superior à média do ano, de 80.774 MEI por mês.

Gráfico 2 – Saldo anual de microempreendedores individuais – 2009 a 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

44.188

727.527

885.238

1.008.652 994.176 993.299 1.027.534 969.282

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

17

Gráfico 3 – Saldo de MEI registrados, por mês – janeiro de 2011 a dezembro de 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Como será apresentado mais adiante, as motivações e origens dos microempreendedores é

variada. Porém, parte considerável dos MEI eram empreendedores informais, antes de se

registrarem como microempreendedores individuais. A Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada mensalmente, traz o número de trabalhadores

por conta própria existentes no Brasil.

Pela definição do IBGE, o trabalhador por conta própria é a pessoa que trabalha explorando seu

próprio empreendimento, sozinha ou com sócio, sem ter empregado e contando, ou não, com

a ajuda de trabalhador familiar auxiliar1. Portanto, como a maioria dos MEI não têm

1 Ver Notas Metodológicas da PNAD Contínua, disponíveis em: ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_por_Amostra_de_Domicilios_continua/Notas_metodologicas/notas_metodologicas.pdf

99

.40

4

11

3.4

41

10

1.9

45

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3.1

06

12

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97

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.97

0

73.770

…82.848

82.775

85.628 80.774

-

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

jan

/11

mar

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11

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2

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3

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5

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/16

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16

set/

16

no

v/1

6

Saldo mensal de microempreendedores individuais - jan/11 a dez/16

Saldo Mensal Média do ano

18

empregados, a quase totalidade dos MEI seria classificada como conta própria pelo IBGE. Ao

mesmo tempo, aqueles trabalhadores por conta própria que não têm CNPJ e nem sócios seriam

candidatos a virarem MEI.

Em dezembro de 2016, havia 22 milhões de trabalhadores por conta própria no Brasil; no mesmo

mês, o MEI registrava 6,6 milhões de negócios (ver Gráfico 4). Por esses números, vê-se que

ainda há espaço considerável para o crescimento no número de microempreendedores

individuais.

Gráfico 4 – Total de Trabalhadores por Conta Própria e Microempreendedores Individuais –

março de 2012 a dezembro de 2016*

*Para os dados de trabalhadores por conta própria, foram utilizados os números das pesquisas com

coleta encerrada no mês de referência.

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal e PNAD Contínua (IBGE).

Dividindo-se o número de MEI pelo de conta própria, chega-se a um indicador de “grau de

cobertura” do MEI. Quanto maior esse percentual, maior é o grau de formalização do

empreendedor por conta própria brasileiro. Por essa métrica, é possível ver que a formalização

avançou consideravelmente nos últimos anos. De março de 2012 (primeiro mês disponível com

dados da PNAD Contínua) a dezembro de 2016, o grau de cobertura do MEI saiu de 9,5% para

30,1% (ver Gráfico 5). Ou seja, em 4 anos, o nível de formalização triplicou.

20.593 20.615 21.288 21.765 22.474 22.129

1.950 2.666

3.660 4.607

5.546 6.650

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

mar

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6

Milh

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s

Trabalhadores por Conta-Própria Microempreendedores Individuais

19

Gráfico 5 – Grau de Cobertura do MEI em relação ao total de trabalhadores por conta própria*

– março de 2012 a dezembro de 2016**

*((Nº de MEI)/(Nº de conta própria). **Para os dados de trabalhadores por conta própria, foram

utilizados os números das pesquisas com coleta encerrada no mês de referência.

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal e PNAD Contínua (IBGE).

Na Tabela 2, é apresentada a distribuição do número de MEI e seu crescimento de dezembro de

2012 a dezembro de 2016, por Unidade da Federação (UF). Assim como em 2014 e 2013, os

cinco estados com maior número de MEI foram São Paulo (1.711.010), Rio de Janeiro (816.607),

Minas Gerais (729.746), Bahia (395.692) e Rio Grande do Sul (389.857) (ver Tabela 2 e Mapa 1).

As cinco UF respondem, sozinhas, por 60% de todos os microempreendedores individuais. Entre

2013 e 2016, Santa Catarina (94,8%), Paraná (94,5%), São Paulo (89,1%) e Minas Gerais (87,8%),

foram os estados que apresentaram maior crescimento. Acre (41,8%), Amapá (48,7%), e

Roraima (52,1%) foram as UF de menor crescimento no período (ver Tabela 2 e Mapa 2).

9,5

%

12

,9%

17

,2%

21

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24

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30

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Tabela 2 – Número de MEI, participação e crescimento, por UF – dez/2013 a dez/2016

Nº de

MEI em

dez/12

Nº MEI

em

dez/13

Nº de

MEI em

dez/14

Nº de

MEI em

dez/15

Nº de

MEI em

dez/16

Participa

ção em

dez/16

Crescimento

acumulado de

dez/13 a dez/16

AC 9.168 11.484 13.190 14.852 16.282 0,2% 41,8%

AL 35.600 46.234 55.724 65.483 73.285 1,1% 58,5%

AM 28.954 37.520 45.191 53.734 60.827 0,9% 62,1%

AP 7.793 9.242 10.541 12.170 13.740 0,2% 48,7%

BA 192.924 246.910 300.160 352.440 395.692 6,0% 60,3%

CE 82.968 120.362 154.800 188.008 215.198 3,2% 78,8%

DF 50.815 68.614 86.980 107.077 123.769 1,9% 80,4%

ES 68.806 95.023 121.839 148.740 174.250 2,6% 83,4%

GO 98.644 138.517 175.241 208.403 238.150 3,6% 71,9%

MA 37.778 51.492 65.464 79.093 89.430 1,3% 73,7%

MG 274.550 388.497 502.724 620.101 729.746 11,0% 87,8%

MS 42.906 56.252 69.707 82.517 95.890 1,4% 70,5%

MT 52.718 71.795 88.891 105.912 121.633 1,8% 69,4%

PA 73.485 97.730 120.388 142.739 163.375 2,5% 67,2%

PB 36.950 49.715 64.729 78.989 92.606 1,4% 86,3%

PE 91.316 124.313 156.829 189.536 217.606 3,3% 75,0%

PI 23.339 32.269 40.501 49.745 56.992 0,9% 76,6%

PR 136.848 193.670 252.646 315.556 376.750 5,7% 94,5%

RJ 327.206 438.478 555.851 690.106 816.607 12,3% 86,2%

RN 37.204 50.133 62.511 76.264 88.161 1,3% 75,9%

RO 21.320 27.760 33.135 38.258 43.300 0,7% 56,0%

RR 5.815 7.707 9.145 10.637 11.726 0,2% 52,1%

RS 152.152 212.350 269.988 329.987 389.857 5,9% 83,6%

SC 88.155 123.861 159.682 199.555 241.262 3,6% 94,8%

SE 19.268 24.926 30.741 36.918 42.574 0,6% 70,8%

SP 647.064 905.043 1.169.225 1.439.272 1.711.010 25,7% 89,1%

TO 21.859 29.884 37.257 44.522 50.178 0,8% 67,9%

Brasil 2.665.605 3.659.781 4.653.080 5.680.614 6.649.896 100,0% 81,7%

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

21

Como apresentado no Gráfico 6, as regiões mais populosas são as que mais contribuem com o

número de MEI. A região que mais concentra microempreendedores individuais é o Sudeste

(51,6%), seguido do Nordeste (19,1%), Sul (15,2%), Centro-Oeste (8,7%) e Norte (5,4%). Apesar

de um movimento bastante gradual, as regiões Sudeste e Sul têm aumentado sua participação,

enquanto que as restantes registram pequena queda na sua contribuição para o total de MEI.

Por ser um fenômeno predominantemente urbano, o MEI se concentra principalmente nas

grandes capitais e em suas regiões metropolitanas. Como é possível ver na Tabela 3, as 20

cidades com maior número de MEI são todas capitais ou fazem ou fazem parte de regiões

metropolitanas delas.

22

Mapa 1 – Número de MEI, por UF, em dezembro de 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Os municípios com maior número de microempreendedores individuais são São Paulo

(523.743), com 7,9% do total; Rio de Janeiro (339.102; 5,1%); Salvador (132.723; 2,0%); Belo

Horizonte (130.532; 1,9%); e Brasília (123.769; 1,8%). Os 20 maiores munícipios em número de

MEI concentram 2.015.421microempreendedores e respondem por 30,3% do total (ver Tabela

3).

Não obstante a concentração em grandes centros urbanos, o Mapa 3 demonstra que o MEI é

um fenômeno nacional, estando presente em municípios de todos os portes, incluindo aqueles

distantes das capitais de seus estados.

23

Mapa 2 – Crescimento no Número de MEI, por UF, entre dezembro de 2013 e dezembro de

2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

24

Mapa 3 – Distribuição de MEI por municípios, em Dezembro de 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

25

Gráfico 6 – Distribuição do total de MEI, por região – 2012 a 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

6,3

%

20

,9%

9,2

%

49

,4%

14

,1%

6,0

%

20

,4%

9,2

%

49

,9%

14

,5%

5,8

%

20

,0%

9,0

%

50

,5%

14

,7%

5,6

%

19

,7%

8,9

%

51

,0%

14

,9%

5,4

%

19

,1%

8,7

%

51

,6%

15

,2%

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

2012 2013 2014 2015 2016

26

Tabela 3 – Número de MEI, nos 20 municípios com maior concentração de MEI, em dezembro

de 2016

Posição Município Quantidade de MEI Participação no total

1 SAO PAULO 523.743 7,88%

2 RIO DE JANEIRO 339.102 5,10%

3 SALVADOR 132.723 2,00%

4 BELO HORIZONTE 130.532 1,96%

5 BRASILIA 123.769 1,86%

6 FORTALEZA 98.732 1,48%

7 CURITIBA 74.883 1,13%

8 GOIANIA 65.433 0,98%

9 RECIFE 56.565 0,85%

10 PORTO ALEGRE 52.446 0,79%

11 GUARULHOS 49.403 0,74%

12 CAMPINAS 49.315 0,74%

13 BELEM 49.287 0,74%

14 SAO GONCALO 44.063 0,66%

15 DUQUE DE CAXIAS 42.556 0,64%

16 CAMPO GRANDE 40.765 0,61%

17 NOVA IGUACU 38.491 0,58%

18 MANAUS 37.570 0,56%

19 MACEIO 34.686 0,52%

20 NATAL 31.357 0,47%

Total dos 20 municípios 2.015.421 30,3%

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

27

4.2. Distribuição por setores e atividades

Conforme demonstrado no gráfico 7, os setores com maior número de microempreendedores

individuais é o de comércio (37,4%), seguido de serviços (37,2%), indústria (15,3%), construção

civil (9,5%) e agropecuária (0,6%).

No gráfico 8, vê-se a distribuição do MEI por grande setor ao longo dos anos. Apesar de ser um

movimento gradual, percebe-se que os setores de serviços e da construção civil têm aumentado

sua participação no total de negócios. Paralelamente, comércio e indústria têm diminuído sua

contribuição para o número total de microempreendedores individuais.

Na tabela 4, são apresentadas as vinte atividades com maior número de microempreendedores

individuais. Destas, seis são atividades do comércio, nove de serviços, dois são da indústria e

três da construção civil. As cinco atividades mais frequentes são comércio varejista de vestuário

e acessórios (710.942; 9,8% do total); cabeleireiros (535.277; 7,3%); obras de alvenaria (297.049;

4,1%); lanchonetes e similares (205.555; 2,8). As 20 maiores atividades em número de MEI

concentram 51,9% do total.

Gráfico 7 – Distribuição de MEI por grande setor, em dezembro de 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Comércio36,4%

Serviços38,3%

Indústria15,2%

Construção Civil9,5%

Agropecuária0,6%

28

Gráfico 8 – Distribuição de MEI por grande setor, de 2011 a 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

40

,3%

35

,5%

15

,9%

7,7

%

0,6

%

39

,9%

35

,8%

15

,5%

8,2

%

0,6

%

39

,5%

36

,10

%

15

,30

%

8,5

%

0,6

%

38

,7%

36

,6%

15

,0%

9,2

%

0,6

%

37

,4%

37

,2%

15

,3%

9,5

%

0,6

%

36

,4%

38

,3%

15

,2%

9,5

%

0,6

%

COMÉRCIO SERVIÇOS INDÚSTRIA CONSTRUÇÃO CIVIL

AGROPECUÁRIA

2011 2012 2013 2014 2015 2016

29

Tabela 4 – Atividades mais frequentes entre os MEI, em dezembro de 2016

Posição Código CNAE

Descrição* Setor Nº de MEI

% do total

1 4781400 Comércio varejista de artigos do vestuário e

acessórios

Comércio 710.942 9,8%

2 9602501 Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de

beleza

Serviços 535.277 7,3%

3 4399103 Serviços especializados para construção não

especificados anteriormente

Construção

Civil

297.049 4,1%

4 5611203 Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços

de alimentação e bebidas

Serviços 205.555 2,8%

5 5620104 Serviços de catering, bufê e outros serviços de

comida preparada

Serviços 164.883 2,3%

6 4712100 Comércio varejista de mercadorias em geral,

minimercados, mercearias e armazéns

Comércio 163.469 2,2%

7 9602502 Cabeleireiros e outras atividades de tratamento de

beleza

Serviços 160.690 2,2%

8 5611202 Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços

de alimentação e bebidas

Serviços 157.146 2,2%

9 4321500 Instalações elétricas Construção

Civil

150.308 2,1%

10 5612100 Serviços ambulantes de alimentação Serviços 145.464 2,0%

11 4772500 Comércio varejista de cosméticos, produtos de

perfumaria e de higiene pessoal

Comércio 145.282 2,0%

12 7319002 Atividades de publicidade não especificadas

anteriormente

Serviços 139.551 1,9%

13 4723700 Comércio varejista de bebidas Comércio 136.537 1,9%

14 4330404 Obras de acabamento Construção

Civil

111.240 1,5%

15 8230001 Atividades de organização de eventos, exceto

culturais e esportivos

Serviços 108.325 1,5%

16 9511800 Reparação e manutenção de computadores e de

equipamentos periféricos

Serviços 99.532 1,4%

17 4729699 Comércio varejista de produtos alimentícios em geral Comércio 91.641 1,3%

18 1412601 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas

Indústria 85.157 1,2%

19 1412602 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas

íntimas

Indústria 85.025 1,2%

20 4520001 Manutenção e reparação de veículos automotores Comércio 84.624 1,2%

Total das 20 maiores atividades 3.777.697 51,9%

*Algumas descrições de códigos CNAE foram simplificadas.

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

30

4.3. Perfil do empreendedor

Do total de MEI registrados no Brasil, 52,4% são do sexo masculino e 47,6% do sexo feminino

(Gráfico 9). O percentual de mulheres entre os microempreendedores individuais apresentou

um leve aumento de 2010 a 2014, mas seguiu estagnado em 47% em 2016.

Gráfico 9 – Distribuição de MEI por gênero – 2010 a 2016.

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Essa distribuição por sexo varia entre os diferentes setores e atividades. Como apresentado no

gráfico 10, as mulheres são maioria entre os microempreendedores individuais da indústria

(55%), serviços (52%) e comércio (51%). Em compensação, os homens são quase a totalidade

dos MEI da construção civil (93%) e constituem considerável maioria dos microempreendedores

da agropecuária (82%).

Do total de microempreendedores individuais do sexo masculino, 34,4% se encontram no setor

de comércio, 34,8% no setor de serviços, 17,0% na construção civil, 13,0% na indústria e 0,9%

na agropecuária (ver gráfico 11). A distribuição é distinta entre as mulheres: 38,7% delas se

concentram no comércio, 42,1% nos serviços, 1,3% na construção civil e 0,2% na agropecuária.

54,8% 54,0% 53,5% 53,0% 52,6% 52,6%52,4%

45,2% 46,0% 46,5% 47,0% 47,4% 47,4%47,6%

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Masculino Feminino

31

Gráfico 10 – Distribuição de MEI por sexo dentro dos setores, em dezembro de 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Gráfico 11 – Distribuição de MEI entre setores, por sexo, em dezembro de 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Assim como ocorre entre os setores, a participação das mulheres varia consideravelmente entre

as atividades econômicas. Ao se analisar a distribuição de MEI para as 20 atividades com maior

participação de mulheres (tabela 5), fica evidente a proporção maior nos setores de serviços e

comércio, conforme evidenciado também no gráfico 11.

82%

49%

93%

45% 48%52%

18%

51%

7%

55% 52%48%

AGROPECUÁRIA COMÉRCIO CONSTRUÇÃO CIVIL

INDÚSTRIA SERVIÇOS TOTAL

Masculino Feminino

0,9%

34,4%

16,9%13,0%

34,8%

Masculino

0,2%

38,7%

1,3%

17,6%

42,1%

Feminino

Agropecuária

Comércio

ConstruçãoCivil

Indústria

Serviços

32

As 20 atividades com maior participação do público feminino concentram 98% do total de MEI

mulheres e 47% do total geral de MEI. Entre os homens, as 20 atividades mais frequentes (tabela

6) concentram 89% do total de MEI do sexo masculino e 47% do total de MEI.

Tabela 5 – Atividades mais frequentes entre os MEI do sexo feminino, em dezembro de 2016

*Algumas descrições de códigos CNAE foram simplificadas.

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Código CNAE

Descrição* Setor Nº de MEI mulheres

% de MEI mulheres

Total de MEI

4781400 Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios Comércio 539.956 76% 710.942

9602501 Cabeleireiros Serviços 422.795 79% 535.277

9602502 Outras atividades de tratamento de beleza Serviços 154.094 96% 160.690

5620104 Fornecimento de alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar

Indústria 123.209 75% 164.883

5611203 Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares Serviços 116.870 57% 205.555

4772500 Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

Comércio 106.318 73% 145.282

4712100 Comércio varejista de mercadorias em geral, minimercados, mercearias e armazéns

Comércio 78.871 48% 163.469

1412602 Confecção, sob medida, de peças do vestuário, exceto roupas íntimas

Indústria 76.222 90% 85.025

1412601 Confecção de peças do vestuário, exceto roupas íntimas e as confeccionadas sob medida

Indústria 71.998 85% 85.157

5611202 Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas

Serviços 71.525 46% 157.146

5612100 Serviços ambulantes de alimentação Serviços 65.844 45% 145.464

7319002 Promoção de vendas Serviços 62.628 45% 139.551

8230001 Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas

Serviços 56.087 52% 108.325

3299099 Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente

Indústria 54.863 81% 67.404

4723700 Comércio varejista de bebidas Comércio 53.241 39% 136.537

4729699 Comércio varejista de produtos alimentícios em geral ou especializado em produtos alimentícios

Comércio 47.377 52% 91.641

5611201 Restaurantes e similares Serviços 46.710 57% 81.793

4755502 Comercio varejista de artigos de armarinho Comércio 44.318 63% 69.945

4789099 Comércio varejista de outros produtos Comércio 40.478 60% 67.304

8599699 Outras atividades de ensino Serviços 40.377 56% 72.715

33

Tabela 6 – Atividades mais frequentes entre os MEI do sexo masculino, em dezembro de 2016

Código CNAE

Descrição* Setor Nº de MEI homens

% de MEI homens

Total de MEI

4399103 Obras de alvenaria Construção Civil 287.068 97% 55.214

4781400 Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios Comércio 170.986 24% 51.946

4321500 Instalação e manutenção elétrica Construção Civil 135.975 90% 150.308

9602501 Cabeleireiros Serviços 112.482 21% 111.240

4330404 Serviços de pintura de edifícios em geral Construção Civil 105.498 95% 297.049

5611203 Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares Serviços 88.685 43% 84.624

9511800 Reparação e manutenção de computadores e de equipamentos periféricos

Serviços 86.945 87% 58.443

5611202 Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas

Serviços 85.621 54% 163.469

4712100 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns

Comércio 84.598 52% 136.537

4723700 Comércio varejista de bebidas Comércio 83.296 61% 710.942

5612100 Serviços ambulantes de alimentação Serviços 79.620 55% 53.920

7319002 Promoção de vendas Serviços 76.923 55% 82.088

4520001 Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores

Comércio 75.412 89% 50.556

4930201 Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, municipal

Serviços 69.717 85% 157.146

8230001 Serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas

Serviços 52.238 48% 205.555

4923001 Serviço de táxi Serviços 50.836 94% 145.464

2542000 Fabricação de artigos de serralheria, exceto esquadrias Indústria 49.282 89% 139.551

3101200 Fabricação de móveis com predominância de madeira Indústria 46.713 90% 108.325

4520005 Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automotores

Comércio 46.713 80% 99.532

5320202 Serviços de entrega rápida Serviços 45.796 91% 535.277

*Algumas descrições de códigos CNAE foram simplificadas.

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

Com relação à idade do MEI, mantem-se uma leve tendência ao envelhecimento. A média de

idade do MEI em 2016 foi de 39,1 em 2015 era de 38,2 anos, versus 37,3 anos em 2013. A faixa

etária com maior concentração de MEI é a de 30 a 39 anos, que responde por 33,1% (32,9% em

2015) desses microempreendedores (ver Gráfico 12). A segunda faixa etária mais expressiva é a

de 40 a 49 anos, com 23,7% dos empreendedores, seguida pelas faixas etárias de 50 a 64 anos

e de 25 a 29 anos com 18,0% e 14,3%, respectivamente.

34

Gráfico 12 – Distribuição de MEI por faixa etária - 2013 e 2016

Fonte: Sebrae a partir de dados da Receita Federal.

.

..

.

.

.

.

.

.

.

..

0,1%

10,5%

15,5%

33,5%

23,4%

15,4%

1,6%

0,1%

10,3%

15,1%

32,9%

23,7%

16,4%

1,5%

0,0%

8,7%

14,3%

33,1%

23,7%

18,0%

2,2%

10 A 17 ANOS

18 A 24 ANOS

25 A 29 ANOS

30 A 39 ANOS

40 A 49 ANOS

50 A 64 ANOS

65 ANOS OU MAIS

2016 2015 2013

35

5. Resultados Nacionais da Pesquisa

36

5. Resultados Nacionais da Pesquisa

5.1. Pergunta de controle – Atividade

Para se obter um dado mais claro quanto ao perfil do Microempreendedor Individual, foi feita,

antes de se iniciar a entrevista, uma pergunta de controle, “O(A) Sr(a) está em atividade como

microempreendedor individual?”. Os que responderam “não” foram direcionados a perguntas

específicas. Esse dado é interessante não apenas para se obter informações mais precisas a

respeito daqueles microempreendedores ainda em atividade, mas também para saber o nível

de inatividade desse público – mesmo que esses não tenham efetivamente dado baixa na

Receita Federal.

O dado obtido mostra que 70% dos microempreendedores individuais registrados na Receita

Federal declararam estar em atividade (ver Gráfico 13). Outros 30% disseram não estar em

atividade, seja porque já encerraram suas atividades (22%), seja porque ainda não iniciaram suas

atividades (6%), ou porque se tornaram microempresas (1%).

Gráfico 13 – Proporção de MEI em atividade – Brasil

Fonte: Sebrae.

Sim70%

Não30%

37

Entre as regiões Centro-Oeste e Sudeste, não há diferença na proporção de MEI ativos.

Entretanto, na região Norte, nota-se uma proporção maior de inativos, e nas regiões Nordeste

e Sul um percentual um pouco maior de MEI que se encontram em atividade. (Ver gráfico 14).

Gráfico 14 – Proporção de MEI em atividade - Região

Fonte: Sebrae.

Entre os estados, é possível observar também variação das respostas. Acre (56%), Amazonas

(58%) e Amapá (59%) são os estados com menor percentual de atividade. Já Piauí (79%), Rio

Grande do Norte (77%) e Paraíba (77%) são os estados de maior percentual de

microempreendedores individuais que declararam estar em atividade (ver Tabela 7). Nas

próximas seções, serão utilizados apenas os dados daqueles microempreendedores que

declararam estar em atividade.

65% 72% 69% 69% 75% 70%

35% 28% 31% 31% 25% 30%

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Brasil

Sim Não

38

Tabela 7 – Distribuição de MEI por UF e declaração de atividade

UF Em atividade Encerraram a

atividade Ainda não iniciaram Viraram ME

AC 56% 33% 11% 1%

AL 68% 24% 6% 2%

AM 58% 30% 10% 2%

AP 59% 30% 9% 2%

BA 71% 21% 7% 1%

CE 69% 23% 6% 3%

DF 68% 22% 8% 2%

ES 72% 20% 7% 1%

GO 70% 21% 8% 1%

MA 68% 24% 6% 2%

MG 73% 21% 4% 2%

MS 70% 21% 7% 2%

MT 69% 20% 9% 1%

PA 67% 24% 7% 2%

PB 77% 18% 4% 1%

PE 73% 21% 5% 1%

PI 79% 14% 4% 3%

PR 74% 20% 4% 2%

RJ 64% 27% 8% 2%

RN 77% 19% 3% 2%

RO 67% 23% 8% 2%

RR 63% 27% 9% 2%

RS 76% 20% 4% 1%

SC 73% 20% 4% 3%

SE 75% 21% 4% 1%

SP 69% 23% 7% 1%

TO 68% 22% 8% 1%

Brasil 70% 22% 6% 1%

Fonte: Sebrae.

39

Levando em conta a proporção de MEI em atividade, mensurados a partir das pesquisas de

campo, é possível fazer uma estimativa do universo de MEI inscritos que estão em atividade.

Em 2013 os MEI totalizavam 3.6 milhões, a pesquisa apontou que 83% estavam em atividade,

portanto, dos 3.6 milhões de escritos, é possível estimar que 3 milhões estavam em atividade.

Nota-se que apesar do crescimento constante no número de inscritos, a proporção de MEI ativos

reduziu, diminuindo consequentemente a quantidade de MEI ativos. Em 2017 estima-se que a

proporção de MEI ativos esteja semelhante à aquela observada em 2015, ou seja, 4.9 milhões.

Gráfico 15 – Estimativa da quantidade de MEI em atividade

Fonte: Sebrae.

*Em 2014 e 2016 não houve realização de pesquisa. Valores estimados considerando uma progressão linear.

40

5.2. Escolaridade

Ao analisar a escolaridade dos microempreendedores individuais, percebe-se que a maioria tem

nível médio ou técnico completo ou mais (68%). Observando mais detalhadamente, temos: 1%

sem instrução formal; 16% com fundamental incompleto; 8% com fundamental completo; 9,4%

com médio ou técnico incompleto; 34,% com ensino médio ou técnico completo; 9% com

superior incompleto; outros 20% com superior completo e 4% com pós-graduação (ver Gráfico

16).

Gráfico 16 – Escolaridade MEI – Detalhado

Fonte: Sebrae.

Ao se observar a evolução dessa variável percebe-se um movimento interessante. No período

de 2011 a 2017, cai a participação do nível intermediário de escolaridade (ensino médio ou

técnico completo), que foi de 47% para 34%, assim como dos níveis baixos de escolaridade que

foram de 36% para 33%.

1%

16%

8%

9%

32%

0,4%

2%

9%

20%

4%

analfabeto/ sem instrução formal

fundamental incompleto

fundamental completo

médio incompleto

médio completo

técnico incompleto

técnico completo

superior incompleto

superior completo

pós-graduação

41

Em compensação de 2011 a 2017, a proporção de microempreendedores individuais com ensino

superior incompleto ou mais saiu de 17% para 32%, um aumento de 88%. (ver Gráfico 16).

Gráfico 17– Escolaridade MEI – 2011 a 2017.

Fonte: Sebrae.

Esse fenômeno é parcialmente explicado pelo aumento da escolaridade da população em geral.

Dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD) Contínua mostram que a proporção

da população com 14 anos ou mais com pelo menos ensino superior incompleto passou de 14%

para 17% entre 2012 e 2017 (ver Gráfico 18). Porém, parte considerável do aumento da

participação dos extremos de escolaridade se deu pelo aumento dos MEI que eram empregados

formais e informais. Tal quadro será mostrado em seção seguinte. De maneira geral, observa-se

que os microempreendedores individuais são mais escolarizados que a média da população.

36% 36%37%

38%

33%

47%48%

44%

42%

34%

17%16%

19%20%

32%

2011 2012 2013 2015 2017

Até médio ou técnico incompleto Médio ou técnico completo Superior incompleto ou mais

42

Gráfico 18 – Escolaridade da população em idade ativa (14 a 65 anos) x MEI.

Fonte: Sebrae & IBGE (PNAD Contínua, 2017).

5.3. Classe Socioeconômica

No intuito de identificar qual classe social que os microempreendedores individuais pertencem,

foi feita pergunta buscando auferir a somatória de todas as rendas de todas as pessoas que

moram na casa do MEI, incluindo salários, “bicos”, aposentadorias e outros. Para análise de

comparação, foi utilizada classificação elaborada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE

da Presidência da República, atualizada para valores em R$ de maio de 2017, pelo INP-C2 (ver

tabela 8).

2 A classificação da SAE utiliza valores em R$ de abril de 2012. De abril de 2012 a maio de 2017, o INP-C já havia acumulado 42%. Os limites aqui utilizados corrigem para esse percentual.

43

Tabela 8 – Classificação SAE - classe socioeconômica

Classificação* Limite inferior Limite superior

Renda familiar per capita

Classe baixa

Extremamente pobre R$ - R$ 115,00

Pobre, mas não extremamente pobre R$ 115,01 R$ 230,00

Vulnerável R$ 230,01 R$ 412,00

Classe média

Baixa classe média R$ 412,01 R$ 625,00

Média classe média R$ 625,01 R$ 908,00

Alta classe média R$ 908,01 R$ 1.444,00

Classe alta Baixa classe alta R$ 1.444,01 R$ 3.515,00

Alta classe alta R$ 3.515,01 -

Fonte: Sebrae, a partir de definição da Secretaria de Assuntos Estratégicos – Presidência da República.

Mediante a classificação da Secretaria de Assuntos Estratégicos – SAE observa-se uma

concentração de MEI nas classes médias e altas, com 88,8% do total. Mais detalhadamente: 5%

são da “alta classe alta”, 25% da “baixa classe alta”, 27% da “alta classe média”, 17% da “média

classe média”, 15% da “baixa classe média”, 9% da “vulnerável”, 2% “pobre, mas não

extremamente pobre” e cerca de 0,1% “extremamente pobre” (ver Gráfico 19).

Gráfico 19 – Proporção de MEI por classe socioeconômica

Fonte: Sebrae.

0,1%

2%

9%

15%

17%

27%

25%

5%

Extremamente pobre

Pobre, mas não extremamente pobre

Vulnerável

Baixa classe média

Média classe média

Alta classe média

Baixa classe alta

Alta classe alta

44

5.4. Raça/Cor

Para identificar a raça/cor, foi perguntado ao MEI em qual ele se enquadrava. As respostas

revelam predominância de brancos (43%) e pardos (42%). Na sequência há os pretos (11%),

orientais (2%) e indígenas (1%). Com relação a 2015, as mudanças mais significativas foram a

redução da participação dos brancos, e aumento do percentual de pretos (ver Gráfico 20).

Gráfico 20 – Distribuição do MEI por raça/cor – 2013 a 2017.

Fonte: Sebrae.

42%

46%43%

46%

42% 42%

8% 9%11%

3% 2% 2%

1% 1% 1%

2013 2015 2017

Raça/Cor

Branco(a) Pardo(a) Preto(a) Oriental Indígena

45

5.5. Local do Negócio

Com relação ao local do negócio do MEI, nota-se que 45% operam em sua própria residência,

30% em estabelecimento comercial, 15% trabalham na rua, 9% na casa ou empresa do cliente,

e 1% em shoppings ou feiras populares. Destaca-se o fato que a maior parte dos

microempreendedores individuais, 75%, trabalham em local fixo, seja em casa ou em

estabelecimento comercial (ver Gráfico 21).

Comparando-se os resultados de 2017 com os dos anos anteriores, vê-se uma clara redução na

participação dos MEI que trabalham em casa, e um aumento na proporção daqueles que

trabalham em estabelecimento comercial, na rua ou na casa ou empresa do cliente. Cabe uma

pequena ressalva aos dados de 2012, que não incluíam a opção “em feira ou shopping popular”

e que, portanto não são inteiramente comparáveis com os dos demais períodos. Entretanto,

como a opção citada teve baixa representatividade nos demais anos, é possível alguma

comparabilidade.

Gráfico 21 - Local onde opera o negócio

Fonte: Sebrae. *Em 2012, não havia a opção “em feira ou shopping popular”, por isso os dados desse

ano são apenas parcialmente comparáveis.

43%

49%

53%

45%

34%30%

28%30%

11% 9%

12%9%

12%11%

7%

15%

2% 1% 1%

2012* 2013 2015 2017

Em casa Em estabelecimento comercial

Na rua/ambulante Na casa ou empresa do cliente

Em feira ou shopping popular

46

No sentido de verificar se diferentes perfis de empreendedores operam em locais diferentes, foi

elaborado cruzamento entre grau de escolaridade e local de negócio. Observa-se que, entre os

empreendedores menos escolarizados (Médio/técnico incompleto ou menos) há menor

predominância de MEI que trabalham em um estabelecimento comercial e maior percentual

entre os que trabalham como ambulantes (ver gráfico 22).

Gráfico 22 – Local de operação do negócio por escolaridade

Fonte: Sebrae.

5.6. Ocupação antes de se formalizar

Assim como em 2013 e 2015, o MEI foi perguntado sobre sua profissão anterior, de modo a

visualizar a diferença na participação de diferentes grupos de empreendedores. Esta informação

é importante, pois é provável que um MEI que era um empreendedor informal tenha perfil,

necessidades e dificuldades distintas de outro que era empregado com carteira assinada.

47

Os resultados mostram que a principal ocupação anterior do MEI segue sendo a de empregado

formal (50%), seguido de empreendedor informal (23%), empregado informal (13%), dono de

casa (6%), servidor público (3%), estudante (2%), empreendedor formal (2%), desempregado

(1%) e aposentado (1%) (ver gráfico 23).

Comparando-se os resultados de 2015 com os de 2017, percebe-se que não houve uma

alteração significativa da participação dos MEI que eram empreendedores informais, de 22%

para 23%. No sentido oposto, o percentual de microempreendedores individuais que

anteriormente eram empregados com carteira subiu de 45% para 50%. Se compararmos 2013

com 2017 notamos um aumento de 22% na proporção de empregados com carteira.

Gráfico 23 – Ocupação antes de se formalizar – 2013 a 2017

Fonte: Sebrae.

41%

31%

16%

6%

2%

2%

1%

1%

%

45%

22%

16%

8%

3%

3%

2%

1%

1%

50%

23%

13%

6%

3%

2%

2%

1%

1%

Empregado c/ carteira

Empreendedor informal

Empregado informal

Dono de casa

Servidor público

Estudante

Empreendedor formal

Desempregado

Aposentado

2013 2015 2017

48

Dentre aqueles MEI que afirmaram terem sido empreendedores informais, 54% o foram por 10

anos ou mais, 18% entre 5 e 9 anos, 21% entre 2 e 4 anos e 7% por menos de 2 anos (ver gráfico

24). Comparando-se com 2015, vê-se um aumento da participação daqueles que tinham mais

de 10 anos na informalidade (de 48% para 54%).

Gráfico 24 – Tempo de empreendedorismo informal antes de tornar-se MEI – 2013 a 2017

Fonte: Sebrae.

Nota-se que 76% dos microempreendedores individuais afirmaram não estar envolvidos em

atividades empreendedoras antes de se registrar. Esse dado mostra que mais de 3/4 dos MEI

provavelmente não tinham experiência prévia à frente de um negócio.

Para ir mais a fundo no estudo dos diferentes perfis dos MEI, abaixo é apresentado o cruzamento

entre a informação de escolaridade e ocupação anterior. Vê-se que, quanto maior a

escolaridade, maior a participação dos MEI que eram empregados formais ou estudantes. Por

outro lado, quanto menor a escolaridade, maior a participação dos MEI que eram

empreendedores ou empregados informais (ver gráfico 25).

13% 13%

7%

19% 18%

21%

24%

21%

18%

44%

48%

54%

2014 2015 2017

Menos de 2 anos Entre 2 e 4 anos Entre 5 e 9 anos Por 10 anos ou mais

49

Gráfico 25 – Escolaridade e ocupação anterior

Fonte: Sebrae. *A categoria “Outros” compreende os aposentados, estudantes e outro.

5.7. Impactos da Formalização

Com a finalidade de se investigar o impacto da formalização no negócio daqueles que possuíam

um negócio informal anteriormente, perguntou-se a esses microempreendedores se, após a

formalização houve mudança em quatro aspectos ligados ao seu negócio: aumento das vendas,

condições de compra, vendas para governo, frequência de vendas para outras empresas e

tomada de empréstimos.

5.7.1. Aumento geral das vendas

O primeiro questionamento foi voltado para as vendas após a formalização como

microempreendedor individual. A maioria dos microempreendedores, 78%, afirmou que houve

um aumento neste quesito. Já 22% afirmaram que não houve mudança (ver gráfico 26).

31%

20%

15%

43%

53%

53%

0%

2%

8%

14%

12%

10%

1%

1%

2%

7%

6%

3%

3%

6%

9%

Médio/técnico incompleto ou menos

Médio/técnico completo

Superior incompleto ou mais

empreendedor informal (sem CNPJ) empregado(a) com carteira

servidor público empregado(a) sem carteira

desempregado(a) dona(o) de casa

Outros

50

Comparando 2015 com 2017, nota-se que apesar da crise econômica e a piora no ambiente

interno, houve um aumento importante na proporção de MEI que afirmaram que houve

aumento neste quesito em consequência da formalização.

Gráfico 26 – Vendas após a formalização

Fonte: Sebrae.

5.7.2. Condições de compra

Quando questionados se acreditam que ter um CNPJ permitiu melhores condições para comprar

de seus fornecedores, 78% dos MEI afirmaram positivamente em contraposição a 22% que

acreditam que a formalização não contribui para melhorar suas condições de compra (ver

gráfico 27).

Gráfico 27 – Condições de compra após a formalização

Fonte: Sebrae.

68% 66%

78%

32% 34%

22%

2013 2015 2017

Sim Não

78%72%

78%

22%28%

22%

2013 2015 2017

Sim Não

51

5.7.3. Vendas para outras empresas

Uma importante vantagem de se formalizar é poder emitir nota fiscal. Empresas formais têm

maiores exigências do que pessoas físicas quanto à compra e venda de produtos e serviços e

necessitam manter um maior controle financeiro. Por isso, a formalização como

microempreendedor individual dá mais possibilidade de vender para outras empresas.

Porém, os números parecem mostrar que ainda há muitas oportunidades a serem aproveitadas,

já que apenas 29% dos microempreendedores individuais afirmaram que, após a formalização,

vendem sempre e 17% informaram vender às vezes para outras empresas. Registra-se que 54%

dos MEI nunca venderam para outras empresas (ver gráfico 28).

Comparando os resultados de 2015 com os de 2017, no entanto, nota-se um aumento

significativo na proporção de MEI que afirmam, que após a formalização, vendem sempre para

outras empresas.

Gráfico 28 – Vendas para outras empresas

Fonte: Sebrae.

22%

15%

29%28%25%

17%

50%

60%

54%

2013 2015 2017

Sempre Às vezes Nunca

52

5.7.4. Vendas para o governo

Outro benefício de se formalizar como microempreendedor individual é a possibilidade de se

vender para governos e prefeituras. Um dos mecanismos da Lei Geral da Micro e Pequena

Empresa (LC 123/2006), que abarca os microempreendedores individuais, é a preferência em

licitações. Porém, os números indicam que esse benefício parece ainda pouco utilizado pelo MEI.

Dos entrevistados, 86% afirmaram que nunca venderam produtos ou serviços para a prefeitura

ou governo. Outros 14% afirmaram já ter vendido para a prefeitura ou governo (ver gráfico 29).

Analisando o histórico dos resultados, nota-se que esse aspecto não tem apresentado alterações

significativas no decorrer do tempo.

Gráfico 29 – Vendas para a prefeitura ou governo

Fonte: Sebrae.

11% 13% 14%

89% 87% 86%

2013 2015 2017

Sim Não

53

5.7.5. Acesso a crédito

Questionados sobre o acesso ao crédito, a maioria dos microempreendedores individuais

afirmou não ter buscado por empréstimos como pessoa jurídica após a sua formalização. O

percentual dos que fizeram essa afirmação reduziu em relação à pesquisa anterior, passando de

84% para 79% (ver gráfico 30). Outros 9% buscaram mas não conseguiram empréstimo,

enquanto que 11% declararam terem buscado e conseguido empréstimo. Esses números

parecem mostrar que ainda há espaço para avançar com relação ao acesso a crédito por parte

dos microempreendedores, dado que, segundo os próprios empreendedores, apenas 20%

buscaram e 88% nunca conseguiram um empréstimo em nome de sua empresa.

Gráfico 30 – Busca por empréstimo em nome da empresa – 2012 a 2017.

Fonte: Sebrae.

A participação dos MEI que buscam empréstimo diminuiu de 2013 para 2015, em 2017, a

proporção voltou a crescer. Analisando apenas os dados dos empreendedores que afirmaram

terem buscado empréstimo, nota-se que 55% conseguiram um empréstimo, mesma proporção

verificada em 2015 (ver gráfico 31).

90%77% 84% 79%

5%

10%9% 11%

5%13% 7% 9%

2012 2013 2015 2017

Não buscou Buscou e conseguiu empréstimo Buscou e não conseguiu empréstimo

54

Gráfico 31 – Obtenção de empréstimo (considerando apenas os que buscaram) – 2012 a

2017.

Fonte: Sebrae.

Aos MEI que afirmaram ter buscado por empréstimo como empresa – tendo eles conseguido ou

não – foi perguntado onde se deu essa busca. A instituição financeira mais citada foi a Caixa

Econômica Federal, onde 33% dos MEI buscaram empréstimo. O Banco do Brasil foi procurado

por 21% deles, o Banco do Povo por 12% e o Bradesco por 6%. Importante destacar que o “Banco

do Povo” é o nome fantasia para diversos programas estaduais de microcrédito. (Ver Gráfico

32).

48% 45%

55% 55%52%

55%

45% 45%

2012 2013 2015 2017

Conseguiram crédito Não conseguiram crédito

55

Gráfico 32 – Instituições mais procuradas para obtenção de empréstimo*

*A soma é superior a 100% pois um indivíduo pode ter buscado empréstimo em mais de uma fonte.

Fonte: Sebrae.

Fazendo-se uma análise quanto à natureza da fonte de empréstimo que o empreendedor

buscou, foi possível dividi-las em quatro categorias: bancos públicos; bancos privados;

cooperativas de crédito; e instituições ou programas de microcrédito. De todos os

microempreendedores individuais que buscaram empréstimo para sua empresa (ou seja, 16%

do total), 67% foram a bancos públicos; 20% a bancos privados; 8% a instituições e programas

de microcrédito (ver gráfico 33).

33%

21%

12%

6%

6%

6%

4%

3%

2%

2%

2%

1%

14%

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

BANCO DO BRASIL

BANCO DO POVO

BRADESCO

ITAÚ/ UNIBANCO

BANCO DO NORDESTE

BANCO REAL/ SANTANDER

COOPERATIVA DE CRÉDITO

INSTITUIÇÃO DE MICROCRÉDITO

BANRISUL

BANCO DA AMAZÔNIA

SICOOB

OUTRO

56

Gráfico 33 – Categorias de instituições mais procuradas para obtenção de empréstimo (entre

aqueles que procuraram) *

*A soma é superior a 100% pois um indivíduo pode ter buscado empréstimo em mais de uma fonte.

Fonte: Sebrae.

Por fim, foram cruzados os dados de categorias de instituição de crédito e obtenção de

empréstimo. Dessa forma, foi possível levantar que tipo de instituição tem maior taxa de

obtenção de empréstimo, de acordo com os empreendedores. Entre os MEI que buscaram

empréstimo em bancos públicos, 45% tiveram sucesso, versus 58% entre os que buscaram em

bancos privados, e 64% entre os que buscaram em instituições ou programas de microcrédito e

72% entre os que buscaram em cooperativas de crédito (ver gráfico 34).

67%

20%

8%

6%

7%

64%

17%

15%

4%

14%

BANCOS PÚBLICOS

BANCOS PRIVADOS

MICROCRÉDITO

COOPERATIVAS DE CRÉDITO

OUTROS

2015 2017

57

Gráfico 34 – Sucesso na obtenção de empréstimo (entre os que buscaram) – por categoria de

instituição.

Fonte: Sebrae.

5.8. Outras fontes de renda

Como maneira de averiguar a importância do negócio para a geração de renda, os MEI foram

perguntados se possuíam outras fontes de renda, além do seu negócio como

microempreendedor individual. Os resultados revelaram que, assim como no ano passado, a

maior parte dos MEI tem em seu negócio a sua principal fonte de renda – 77% deles afirmaram

não possuir outra fonte de renda.

Comparando-se estes aos resultados de 2015, não houve alteração no percentual de

empreendedores que afirmaram não ter nenhuma outra fonte de renda (ver gráfico 35). Esse

resultado confirma a importância do empreendedorismo como gerador de renda.

45%

58%

64%

72%

55%

42%

36%

28%

Bancos públicos

Bancos privados

Microcrédito

Cooperativas de crédito

Concedido Negado

58

Gráfico 35 – Outras fontes de renda – 2012 a 2017.

Fonte: Sebrae.

Apresentando os resultados de maneira menos agregada, é possível observar que 6% dos MEI

possuem um emprego formal, 7% um emprego informal, 5% recebem aposentadoria ou pensão,

2% possuem outro negócio por conta própria, 3% recebem aluguel de imóveis (ver gráfico 36).

Gráfico 36– Outras fontes de renda – Detalhado.

Fonte: Sebrae.

74% 76% 77% 77%

26% 24% 23% 23%

2012 2013 2015 2017

Não possui outra fonte de renda Possui outra fonte de renda

77%

7%

6%

5%

3%

2%

não possuo nenhuma outra fonte de renda

tenho um emprego informal (semcarteira/bico)

tenho um emprego formal

recebo aposentadoria/pensão

aluguel de imóvel

tenho outro negócio por conta própria

59

5.9. Principal motivo para formalização

Questionados sobre o principal motivo que os levaram a se tornar microempreendedores

individuais, assim como nos anos anteriores, as respostas foram variadas (ver Gráfico 37). Porém

as mais citadas foram “ter uma empresa formal” (26%); “benefícios do INSS” (26%) e a

“possibilidade de emitir nota fiscal (12%).

Agrupando-se as respostas, percebe-se que 61% dos empreendedores citaram como motivo

principal para a formalização fatores relacionados diretamente ao negócio formal, e não apenas

ao indivíduo (ver gráfico 38).

Gráfico 37 – Principais motivos para formalização.

Fonte: Sebrae.

26%

26%

12%

8%

3%

3%

2%

2%

2%

2%

2%

1%

11%

ter uma empresa formal

benefícios do INSS

possibilidade de emitir nota fiscal

possibilidade de fazer compras mais baratas/melhores

possibilidade de crescer mais como empresa

conseguir empréstimo como empresa

evitar problemas com a fiscalização/prefeitura

facilidade de abrir a empresa

indicação/recomendação do meu empregador

custo de formalizar é muito barato/de graça

possibilidade de vender para outras empresas

possibilidade de aceitar cartão de crédito/débito

outro

60

Gráfico 38 – Principais motivos para formalização 2015 e 2017 (resultados agrupados).

Fonte: Sebrae.

5.10. Apoio na formalização

Foi perguntado se os microempreendedores haviam recebido alguma ajuda para se formalizar

como MEI. Provavelmente pela facilidade do processo de abertura, que pode ser completado

online em menos de 15 minutos, 51% dos MEI declararam não ter recebido nenhum apoio na

hora da formalização. Em seguida, 15% tiveram apoio de contadores; 12% de amigos ou

familiares; 16% do Sebrae; 5% de prefeitura, associação ou de outras instituições; 1% tiveram

apoio de outra empresa; e 1% receberam outros tipos de apoio (ver gráfico 39).

Apesar da facilidade do processo de abertura, chama atenção o aumento na proporção de MEI

que declararam não ter recebido apoio algum no momento da formalização. Por mais que o

processo seja simples, a existência de atores que possam dar alguma orientação, esclarecer

eventuais dúvidas, é uma variável importante no sentido de reduzir a proporção de

inadimplência e de inatividade.

63%61%

32%

26%

5%

13%

2015 2017

Benefícios do registro formal Benefícios do INSS Outros

61

Gráfico 39 – Apoio na formalização.

Fonte: Sebrae.

5.11. Principais dificuldades enfrentadas

Em todo o processo de gestão de um negócio, o empreendedor se depara com dificuldades. No

intuito de identificá-las, foi questionado qual a principal dificuldade enfrentada no seu negócio.

Cerca de três em cada dez (26%) MEI declararam não ter dificuldade. Entre os 74% que citaram

alguma dificuldade, os fatores mais mencionados foram conquistar clientes (31%), e crédito

(7%). (ver Gráfico 40)

Por conta da heterogeneidade de características do MEI, é interessante comparar distintos

grupos de MEI, principalmente no que se refere às suas dificuldades. No Gráfico 41, as

dificuldades de dois grupos de escolaridade distinta (até ensino médio ou técnico completo e

superior incompleto ou mais) são comparadas.

51%

15%

12%

16%

5%

1%

1%

41%

19%

17%

17%

1%

1%

3%

Não teve apoio

Contador

Amigo ou familiar

Sebrae

Prefeitura/Associação/Outras instituições

Outra empresa

Outros

2017 2015

62

Gráfico 40 – Dificuldades enfrentadas 2015 e 2017.

Fonte: Sebrae.

Quando comparamos os resultados, podemos notar que de forma geral, diferente do ano

anterior, não é possível notar diferenças significativas entre o público mais escolarizado e o

público menos escolarizado. A única categoria de resposta onde é possível ver uma pequena

diferença é no que se refere a dificuldade em conquistar clientes. O público menos escolarizado

declara ter mais dificuldade em conquistar clientes/vender mais (ver gráfico 41).

No gráfico 42, a comparação é feita com relação à principal ocupação anterior dos

empreendedores. Para ressaltar os contrastes, foram comparados os dois maiores grupos:

aqueles que eram empregados formais (empregados com carteira e servidores públicos) e os

que eram empreendedores informais.

29%

11%

11%

9%

7%

5%

4%

1%

25%

26%

31%

7%

3%

6%

3%

3%

2%

19%

Não sentiu dificuldade

Conquistar clientes

Crédito

Gestão do negócio

Concorrência

Compras

Ponto comercial

Obrigações legais

Outros

2015 2017

63

Há poucas diferenças nos percentuais das dificuldades citadas entre os dois grupos.

Aparentemente, os empreendedores informais sentem um pouco menos de dificuldade do que

aqueles que vieram de um emprego com carteira assinada.

Gráfico 41 – Dificuldades enfrentadas, por nível de escolaridade.

Fonte: Sebrae.

Gráfico 42 – Dificuldades enfrentadas, por principal ocupação anterior.

Fonte: Sebrae.

64

5.12. Demanda por capacitação

Após serem questionados a respeito das dificuldades, os empreendedores foram perguntados

sobre as áreas em que mais sentem necessidade de capacitação, cursos ou consultoria no

momento. Apenas 17% dos MEI responderam não terem necessidade de capacitação (ver

gráfico 43). A segunda resposta mais frequente foi a de empreendedores com necessidade de

capacitação em controle financeiro (53%); seguido de orientação para crédito (52%);

propaganda/marketing (47%); qualidade de produto ou serviço (46%).

Gráfico 43 – Áreas em que há mais necessidade de capacitação, curso ou consultoria*.

Fonte: Sebrae.

* A soma é superior a 100% pois um indivíduo pode ter mais de duas fontes de renda.

Fonte: Sebrae.

Para ter uma visão mais detalhada, foram cruzados os resultados acima com os de escolaridade

e ocupação. Comparando-se o grupo menos escolarizado (até médio/técnico incompleto) com

o mais escolarizado (superior incompleto ou mais), percebe-se que um percentual maior do

primeiro grupo afirma não necessitar de capacitação – 18% a 12%. Das demais respostas,

destaca-se o fato dos mais escolarizados declararem mais frequentemente necessidade de

capacitações em propaganda e marketing e uso de redes sociais (ver Gráfico 44).

53%

52%

47%

46%

37%

36%

17%

1%

controles financeiros

orientação para o crédito/financiamento

propaganda/marketing

melhoria da qualidade produto/serviço

uso de redes sociais

atendimento ao cliente

não tem necessidade

outra

65

Gráfico 44 – Áreas em que há mais necessidade de capacitação, curso ou consultoria, por nível

de escolaridade*.

Fonte: Sebrae.

* A soma é superior a 100% pois um indivíduo pode ter mais de duas fontes de renda.

Fonte: Sebrae.

Comparando-se dois grupos distintos de ocupação anterior, algumas diferenças em necessidade

de capacitação (ver Gráfico 45). Aqueles que possuíam um emprego formal antes de se tornarem

empreendedores relatam mais necessidade de capacitação de “controles financeiros” e

“orientação para o crédito/financiamento”.

52%

53%

45%

47%

37%

36%

18%

1%

53%

49%

52%

41%

35%

41%

12%

2%

controles financeiros

orientação para o crédito/financiamento

propaganda/marketing

melhoria da qualidade produto/serviço

atendimento ao cliente

uso de redes sociais

não tem necessidade

outra

até Médio/técnico completo Superior incompleto ou mais

66

Gráfico 45 – Áreas em que há mais necessidade de capacitação, curso ou consultoria, por

principal ocupação anterior.

Fonte: Sebrae.

44%

46%

48%

49%

36%

38%

19%

0%

47%

46%

53%

55%

36%

37%

16%

1%

propaganda/marketing

melhoria da qualidade produto/serviço

controles financeiros

orientação para o crédito/financiamento

atendimento ao cliente

uso de redes sociais

não tem necessidade

outra

Empreendedor(a) informal Empregado(a) formal

67

5.13. Perspectiva de crescimento

Foi questionado se o MEI pretende, nos próximos anos, faturar mais de 60 mil reais por ano,

teto de faturamento permitido para o MEI, com sua empresa. Diante dessa pergunta, em 2012,

70% afirmaram positivamente, aumentando para 84% em 2013, caindo novamente para 77%

em 2015 e caindo novamente em 2017 para 52%. (Ver Gráficos 46 e 47).

Gráfico 46 – Perspectiva de crescimento.

Fonte: Sebrae.

Gráfico 47 – Perspectiva de crescimento.

Fonte: Sebrae.

Sim52%

Não48%

70%

84%77%

52%

30%

16%23%

48%

2012 2013 2015 2017

Sim Não

68

5.14. Recomendação de formalização

Por fim, investigou-se o grau de satisfação do microempreendedor individual com a sua

formalização. Para tanto, foi perguntado se recomendaria o registro como microempreendedor

individual para alguém que tenha um negócio informal (sem CNPJ), solicitando que desse um

nota de zero a dez, onde zero significa “com certeza não recomendaria” e dez “com certeza

recomendaria”.

Assim como na pesquisa anterior, A quase totalidade dos entrevistados, 94% deram notas altas

ou medianas. Mais especificamente, as notas altas (9 e 10) foram dadas por 78% dos MEI, notas

medianas (7 e 8) por 16% e notas baixas (0 a 6) por 6% (ver gráfico 48). Calculando o índice de

recomendação (NPS) obtemos um valor de 72%. Valor que coloca o programa dentro da zona

de qualidade (de acordo com parâmetros internacionais).

Em comparação com 2015, houve um aumento no percentual de notas altas (de 72% para 78%)

e um decrescimento na proporção de notas medianas (20% para 16%) e baixas (7% para 6%).

Gráfico 48 – Recomendação de formalização.

Fonte: Sebrae.

5%15%

80%

7%

20%

72%

6%16%

78%

Notas baixas (0 a 6) Notas medianas (7 e 8) Notas altas (9 e 10)

2013 2015 2017

69

Ainda assim, o alto grau de recomendação apresentado parece indicar que a maior parte dos

microempreendedores individuais está satisfeita com a sua situação. Além disso, vê-se que há

um indicativo de divulgação espontânea pelos próprios microempreendedores, recomendando

a formalização para os seus pares informais.

70

6. Considerações Finais

71

6. Considerações Finais

De modo geral, o Perfil do Microempreendedor Individual 2017 continua reforçando quatro

aspectos sobre o MEI. O primeiro deles é que a criação da figura do Microempreendedor

Individual mudou o cenário do empreendedorismo no Brasil. A rápida evolução no número de

registrados, o grau de satisfação dos empreendedores e o impacto relatado da formalização nos

negócios reforçam essa conclusão.

Ademais, o perfil dos MEI, seja quanto à escolaridade, seja com relação às ocupações anteriores,

mostra que o programa é uma ferramenta tanto para o incentivo ao empreendedorismo e à

abertura de empresas, quanto na promoção da formalização da economia. Dados aqui

apresentados mostram que a participação dos microempreendedores individuais no total de

trabalhadores por conta própria mais que dobrou entre 2012 e 2015, e que em 2016 manteve a

trajetória ascendente.

O segundo ponto é que o Microempreendedor Individual parece mais escolarizado e tem mais

visão de empresário do que se demonstra à primeira vista. Três em cada dez desses

empreendedores pelo menos iniciaram o ensino superior.

O terceiro aspecto se refere à heterogeneidade desse público. Apesar de, na média, ele ser mais

escolarizado do que a população brasileira, é importante ressaltar que quase 34% deles não

completaram o ensino médio. Enquanto 77% possivelmente não têm experiência como

empreendedores, por serem ex-empregados, ex-donos de casa, estudantes, aposentados ou

desempregados, outros 23% eram empreendedores informais.

Esses números demonstram que, ao se pensar em soluções, sejam de capacitações, sejam de

políticas públicas, para o Microempreendedor Individual, é preciso levar em consideração os

distintos perfis desses empreendedores.

72

O quarto e último ponto está relacionado aos desafios que ainda precisam ser superados por

instituições de apoio e atores dos setores público e privado. A pesquisa mostra que hoje mais

da metade dos MEI se formaliza sozinho (51%), sem receber ajuda de ninguém. Apenas 16%

afirmaram que receberam ajuda do Sebrae na hora de se registrar. Quatro anos atrás, esse

percentual era maior (19%). Isso significa dizer que hoje o Sebrae é quase tão presente no

momento do registro do MEI quanto os contadores (15% afirmaram terem recebido a ajuda de

um contador).

A pesquisa apontou que hoje 70% dos MEI estão em atividade, sendo que em 2015 eram 88% e

em 2013, 83%. Esse resultado indica que, apesar do crescimento expressivo do número de MEI

inscritos, a proporção de inativos também vem aumentando em ritmo considerável e pode se

acentuar ainda mais.

Apesar de todos os avanços não há dúvidas que há muito a ser feito por instituições de apoio e

atores dos setores público e privado. Se por um lado, o crescimento exponencial desse público

é um forte indicativo do sucesso, acompanhar esse ritmo de crescimento torna-se um grande

desafio para essas instituições.

Esse é o nosso desafio, conseguir atender um público tão heterogênico quanto o Brasil, e tão

grande quanto o nosso histórico de informalidade.

73

Anexos

74

Anexo – Questionário da pesquisa3

PERGUNTAS INICIAIS

P1. Atualmente o(a) Sr.(a) está em atividade como Microempreendedor Individual? (ESP-RU)

(1) Sim [Vá p/ P7]

(2) Não, encerrou as atividades [Vá p/ P2]

(3) Não, formalizou, mas ainda não iniciou as atividades [Vá p/ P3]

(4) Não, deixei de ser MEI (virou microempresa/ Empresa de pequeno/ Médio) [Vá p/ P7] [não

responde P32]

PARA OS QUE NÃO ESTÃO EM ATIVIDADE

P2. Por que o(a) Sr.(a) encerrou suas atividades? (ESP-RM)

(1) Não dava dinheiro

(2) Não tinha tempo

(3) Não tenho perfil de empresário/empreendedor

(4) Não tinha clientes

(5) Não tinha dinheiro para investir/pagar fornecedores

(6) Não tive apoio

(7) Muita burocracia/impostos

(8) Concorrência muito forte

(9) Consegui um emprego

(10) Dificuldades com o ponto comercial (Infraestrutura, aluguel, localização, etc.)

(97) Outro

(99) Sem resposta

3 ESP = Pergunta espontânea. EST = Pergunta estimulada. RU = Resposta única. RM = Respostas múltiplas.

75

P3. (se (2) na P.1) O(A) Sr.(a) pretende reiniciar suas atividades como microempreendedor

individual? (ESP-RU)

P3. (se (3) na P1.) O(A) Sr.(a) ainda pretende iniciar suas atividades como microempreendedor

individual? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não (Vá p/ P5)

(3) Não sabe/ sem resposta (Vá p/ P5)

P4. (se (2) na P.1) O que falta para o(a) Sr.(a) reiniciar suas atividades? (ESP-RU)

P4. (se (3) na P1.) O que falta para o(a) Sr.(a) iniciar suas atividades? (ESP-RU)

(1) Ajuda/Apoio

(2) Dinheiro

(3) Informação

(4) Licenças/documentação

(5) Local

(6) Tempo

(97) Outro

P5. Qual a sua escolaridade? (ESP-RU)

(1) Analfabeto/Sem instrução formal

(2) Ensino Fundamental (Alfabetização a 8ª Série) - Incompleto

(3) Ensino Fundamental (Alfabetização a 8ª Série) - Completo

(4) Ensino Médio Incompleto

(5) Ensino Médio Completo

(6) Ensino Técnico Incompleto

(7) Ensino Técnico Completo

(8) Ensino Superior Incompleto

(9) Ensino Superior Completo

(10) Pós-graduação

(99) Sem resposta (prefere não responder)

76

P6. Em termos de raça, como o(a) Sr.(a) se classificaria? (EST-RU)

(1) Branco(a)

(2) Pardo(a) (inclui moreno, mulato, mestiço, cafuzo, caboclo, ou outros)

(3) Preto(a) (inclui negro)

(4) Amarelo(a) (oriental, chinês, japonês, asiático, etc.)

(5) Indígena

(99) Sem resposta

AGRADECER E ENCERRAR

SOBRE O MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

P7. Onde funciona o seu negócio? (EST-RU)

(1) Em casa

(2) Em um estabelecimento comercial

(3) Na rua (ambulante)

(4) Na casa ou na empresa do cliente

(5) Em feira ou Shopping popular

(6) Outro

P8. Agora eu gostaria de saber o que levou o(a) Sr.(a) a se tornar um(a) empreendedor(a). Eu

vou citar alguns motivos que levam as pessoas a se tornarem empreendedores e eu gostaria

que o(a) Sr.(a) indicasse aquele que mais se assemelha à sua situação: (EST-RU)

(1) Queria ser independente

(2) Tinha o dinheiro para começar um negócio e encontrou oportunidade

(3) Queria praticar seus conhecimentos profissionais

(4) Não conseguiu um emprego com um salário bom

(5) Não conseguiu um emprego na área em que queria trabalhar

(6) Precisava de uma fonte de renda

(7) Outro

77

P9. Qual era a sua principal ocupação antes de se registrar como Microempreendedor

Individual? (ESP-RU)

(1) Empreendedor informal (sem CNPJ)

(2) Empregado(a) com carteira (Vá p/P11)

(3) Servidor público (Vá p/P11)

(4) Empregado(a) sem carteira (Vá p/P11)

(5) Desempregado(a) (Vá p/P11)

(6) Dona(o) de casa (Vá p/P11)

(7) Empreendedor formal (com CNPJ) (Vá p/P11)

(8) Aposentado(a) (Vá p/P11)

(9) Estudante (Vá p/P11)

(10) Outro (Vá p/P11)

P10. Por quanto tempo o(a) Sr.(a) teve um negócio sem CNPJ? (ESP-RU

(1) _______anos

(2) Menos de 1 ano

(3) Sem resposta

P11. Na sua visão, a formalização como microempreendedor individual ajudou o(a) Sr.(a) a

vender mais? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não

(3) Não sabe/ sem resposta

P12. O(A) Sr.(a) acredita que ter um CNPJ deu melhores condições para comprar de seus

fornecedores? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não

(3) Não sabe/ sem resposta

78

P13. O(A) Sr.(a) já vendeu produtos ou serviços para a prefeitura ou governo? (ESP-RU)

(1) Sim (Vá p/P15)

(2) Não

P14. O(A) Sr.(a) tem interesse em vender para a prefeitura ou governo? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não

P15. Com que frequência o(a) Sr.(a) vende produtos ou serviços para outras empresas? (EST-

RU)

(1) Sempre

(2) Às vezes

(3) Nunca

P16. Após ter se registrado como Microempreendedor Individual, o(a) Sr.(a) tentou pegar um

empréstimo em nome de sua empresa? (ESP-RU)

(1) Não (Vá p/P18)

(2) Sim, busquei, mas não consegui

(3) Sim, busquei e consegui

(4) Não sabe/ não lembra (Vá p/P18)

P17. Onde o(a) Sr.(a) buscou empréstimo? (ESP-RM)

(1) Agiota

(2) Amigo ou familiar

(3) Banco da Amazônia

(4) Banco do Brasil

(5) Banco do Nordeste

(6) Banco do Povo

(7) Banco Real/Santander

(8) Banrisul

(9) Bradesco

(10) Caixa Econômica Federal

(11) Cooperativa de crédito

(12) HSBC

79

(13) Instituição de microcrédito

(14) Itaú/Unibanco

(15) Sicoob

(97) Outro (APENAS PARA O PRÉ-TESTE): _______

P18. O(A) Sr.(a) tem outra fonte de renda, além da sua atividade como Microempreendedor

Individual/ Microempreendedor/ Empreendedor? (ESP-RM)

(1) Não possuo nenhuma outra fonte de renda

(2) Tenho um emprego formal

(3) Tenho um emprego informal (sem carteira/bico)

(4) Tenho outro negócio por conta própria

(5) Recebo Bolsa-Família

(6) Recebo Aposentadoria/Pensão

(7) Recebo ajuda financeira de parentes ou amigos

(8) Aluguel de imóvel

(99) Sem resposta (prefere não responder)

P19. Qual foi o principal motivo que levou o(a) Sr.(a) a se registrar como Microempreendedor

Individual? (ESP-RU)

(1) Benefícios do INSS (aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade, pensão, etc)

(2) Conseguir empréstimo como empresa

(3) Custo de formalizar é muito barato/de graça

(4) Evitar problemas com a fiscalização/prefeitura

(5) Facilidade de abrir a empresa

(6) Possibilidade de aceitar cartão de crédito/débito

(7) Possibilidade de crescer mais como empresa

(8) Possibilidade de emitir nota fiscal

(9) Possibilidade de fazer compras mais baratas/ melhores

(10) Possibilidade de vender para o governo

(11) Possibilidade de vender para outras empresas

(12) Ter uma empresa formal

(13) Indicação/Recomendação do meu empregador

(14) Outro

80

P20. O(A) Sr.(a) recebeu ajuda para se registrar como Microempreendedor Individual? (ESP-

RU)

(1) Não

(2) Sim, de um contador

(3) Sim, de um amigo ou familiar

(4) Sim, do Sebrae

(5) Sim, de uma empresa

(6) Sim, da prefeitura/associação/outras instituições

(97)Outro

P21. Qual a principal dificuldade que o(a) Sr.(a) enfrenta no dia a dia do seu negócio? (ESP-RU)

(1) Comprar bem, comprar barato

(2) Conquistar clientes, vender mais

(3) Conseguir crédito ou dinheiro emprestado

(4) Controlar o dinheiro da empresa

(5) Entender, cumprir as obrigações legais

(6) Competir com concorrentes

(7) Dificuldades com o ponto comercial (Infraestrutura, aluguel, localização, etc.)

(8) Não senti dificuldade

(97) Outra

P22. Quais são as áreas em que sente mais necessidade de capacitação, cursos ou consultoria

atualmente? Eu vou citar algumas áreas e eu gostaria que o(a) Sr.(a) indicasse quais são

aquelas em que o(a) Sr.(a) sente mais necessidade. EST – RM –RANDOM

(1) Propaganda /Marketing

(2) Melhoria da qualidade produto/serviço

(3) Controles financeiros

(4) Orientação para o Crédito/financiamento

(5) Atendimento ao cliente

(6) Uso de redes sociais (facebook, instagram, etc)

(7) Não tem necessidade (Vá p/ P25)

(8) Outra

81

P23. O(A) Sr.(a) prefere fazer um curso, uma capacitação que seja: (EST-RU)

(1) Online

(2) Presencial

(3) Online com alguns encontros presenciais

(4) Não tenho interesse (Não estimular) (vá p/ P25)

P24. Quantas horas por semana o(a) Sr.(a) teria disponível para realizar um cursos, uma

capacitação? (EST-RU)

(1) até 4 hs por semana

(2) 4hrs por semana

(2) 6hrs por semana

(3) 8hrs por semana

(4) Mais de 8 horas por semana

P25. O(A) Sr.(a) já deixou de pagar algum boleto mensal do Microempreendedor Individual?

(ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não (Vá p/P27)

(3) Não sabe avaliar (Vá p/P27)

(4) Meu contador que faz isso pra mim (Vá p/P27)

P26. E hoje o(a) Sr.(a) está em dia com os boletos mensais do Microempreendedor individual?

(ESP-RU)

(1) Sim (NÃO APLICAR QUESTÕES P28, P29)

(2) Não (APLICAR QUESTÕES P28, P29)

(3) Não sabe avaliar (NÃO APLICAR QUESTÕES P28, P29)

(4) Meu contador que faz isso pra mim (NÃO APLICAR QUESTÕES P28, P29)

82

P27. O que acontece com quem NÃO está em dia com os boletos mensais do

Microempreendedor individual? (ESP-RM)

(1) Perde os benefícios previdenciários (aposentadoria, auxílio-doença, salário-maternidade,

pensão, etc)

(2) Não consegue emitir nota fiscal

(3) Nome negativado Serasa/SPC

(4) Tem problemas com a fiscalização/prefeitura

(5) Não consegue vender para o governo/prefeitura

(6) Não consegue ter máquina de cartão de crédito/débito

(7) Tem problemas com a Receita Federal

(8) Não acontece nada

(99) não sabe/ sem resposta

(97) Outro

P28. O(A) Sr.(a) acredita que teria condições de renegociar a sua dívida? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não (Vá p/ P30)

(3) Não sabe avaliar (Vá p/ P30)

P29. Quanto o(a) Sr.(a) conseguiria pagar por mês caso viesse a renegociar a sua dívida?

(1) R$______

(98) Não sabe avaliar

P30. Caso fosse possível pagar o boleto mensal de outras formas, qual seria a forma que o(a)

Sr.(a) preferiria? (EST-RU)

(1) Receber o número do código de barra por SMS

(2) Poder gerar o boleto por meio de um aplicativo instalado no celular

(3) Programar Débito automático em conta

(4) Receber um carnê em casa

(5) Receber boleto por e-mail

(6) Outros

83

Quem respondeu (4) na P1 pula a P32

P31. O(A) Sr.(a) acredita que nos próximos anos vai faturar mais do que 60 mil reais por ano

com a sua empresa? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não

(3) Não sabe/ sem resposta

P32. Em junho do ano passado foram aprovadas alterações nas regras do Simples Nacional.

Com isso, no ano que vem, o limite do faturamento do MEI passará dos atuais R$ 60 mil, para

R$ 81 mil. O(A) Sr.(a) sabia dessa alteração? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não

P33. O(A) Sr.(a) já ouviu falar da semana do MEI? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não (Vá p/ P35)

P34. O(A) Sr.(a) já participou da Semana do MEI? (ESP-RU)

(1) Sim

(2) Não

P35. Dê uma nota de 0 a 10 para o quanto o(a) Sr.(a) recomendaria o registro como

Microempreendedor Individual para alguém que tenha um negócio informal (sem CNPJ), onde

0 significa “com certeza não recomendaria” e 10 significa “com certeza recomendaria” (ESP-

RU)

(1)______

(98) Não sabe

(99) Sem resposta

84

Agora para encerrar, eu gostaria de fazer mais 4 perguntas para traçar o seu perfil e da sua

família.

P36. Qual a sua escolaridade? (ESP-RU)

(1) Analfabeto/Sem instrução formal

(2) Ensino Fundamental (Alfabetização a 8ª Série) - Incompleto

(3) Ensino Fundamental (Alfabetização a 8ª Série) - Completo

(4) Ensino Médio Incompleto

(5) Ensino Médio Completo

(6) Ensino Técnico Incompleto

(7) Ensino Técnico Completo

(8) Ensino Superior Incompleto

(9) Ensino Superior Completo

(10) Pós-graduação

(99) Sem resposta (prefere não responder)

P37. Em termos de raça, como o(a) Sr.(a) se classificaria? (EST-RU)

(1) Branco(a)

(2) Pardo(a) (inclui moreno, mulato, mestiço, cafuzo, caboclo, ou outros)

(3) Preto(a) (inclui negro)

(4) Amarelo(a) (oriental, chinês, japonês, asiático, etc)

(5) Indígena

(99) Não quis responder

P38. Somando todas as rendas de todas as pessoas que moram na sua casa, o(a) Sr.(a) diria

que a sua renda familiar mensal, incluindo salários, ‘bicos’, aposentadorias etc. é de quanto,

aproximadamente? (COM ESTÍMULO – ABERTA – EM CASO DE NÃO RESPOSTA, PEDIR

APROXIMAÇÃO)

(1)____

(99) Sem resposta

P39. Quantas pessoas moram na sua casa, incluindo filhos e parentes (Incluindo o(a)

entrevistado(a))? (ESP-RU)

Quantidade de pessoas:______

85

(99) Sem resposta