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P_r^g3lilSliâ^"~ IMWMÉWJiuiiiii^ i___^_i_íBa_ü I.MI^^^MIHKIilipi 1 >^ ,w'" ^ ' ri A EXCLUSÃO dos réos de delictos de imprensa do líeri#cio dqf sur- £* sis" é-para o professor Cândido Mendes, que foi o autor, da lei que creou o instituto da suspensão da execução da pena entre nos - um retrocesso prejudicial á sociedade" e, "sesentificamente falando, um triste u.T"|documenío de inferioridade technica deante da situa- Ê...-_.«•¦______æB__ JL. _—¦_ _#-*5.' _rv-/"""V fi I v^ n V T _f*% V^ _C? __f^V¥ íf efe/i Revo* ção actual da legislação penal em todo o Universo I ..............**»•. ²--•-•••-•"•••• 1 Hl ao >•¦•¦-.»•?..,.....-.-..»., RIO, 20 3 1931 L*-" Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA,ANNO V - N. 979 Não ha como negar que o grande, o principal, o ma- ximo problema, com que depara, hoje, o Brasil, é o da defesa da Revolução. De nada vale, todavia, que se lhe consagrem as mais dispostas, as mais resolutas energias, si se não decidir primeiro o que se deve de considerar como tendo sido ou sendo essa Revolução que se quer defender. Si ella é, apenas, a obra de caudilhismo, a que ha pouco alludiu com a superioridade da sua visão rectili- nea das coisas, dos homens e dos factos, o ministro da G-uerra, comprehende-se que lhe baste o programma re- thorico das "legiões". De facto, as phrases feitas e os chavões retumbantes sempre foram esplendidos cartazes para dourar a pilula das competições pessoaes e das disputas subalternas. Os grandes crimes da Republica Velha foram sem- pre commettidos em nome da Ordem, da Autoridade e da Lei. A Inquisição matava em nome de Deus... Si a Revoíução, no emtanto, foi, para os brasileiros, mais do que o caudilhismo das derrubadas e das reposi- ções, a reintegração da Republica na sua finalidade poli- tica e social, como a entenderam os evangelizadores de 70, os realizadores de 89 e os organizadores de 91, a obra de sua defesa, de sua consolidação exige muito mais que manifestos e telegrammas de adhesões exige, antes que tudo, rigorosa "folha corrida" no passado e insophis- mavel identificação com as directrizes doutrinárias que terão de reger os destinos da Pátria renovada. Ora, feitas algumas raras excepções, os que se têm apresentado até agora perante a opinião publica como possíveis defensores da Revolução, quando consigam sa- tisfazer a um dos requisitos alludidos, falham estrepi- tosamente, escandalosamente, ao outro. Ou são políticos compromettidos em toda sorte ^e misérias e de vilanias anteriores ou mysticos serodios, que, embora immunes por emquanto do "vírus" da po- liticagem, têm a visão assustadoramente deformada pe- los antólhos da rotina e do preconceito. Quem poderá admittir que uns ou outros consigam servir, honestamente, á obra da Revolução? Que sinceridade haverá nos que se insurgem contra o que porventura houvesse de menos republicano num partido politico como o P. R. M., si foi a sombra das suas virtudes ou dos seus defeitos que elles se crearam ? Por outro lado, quem pôde ter como sincera a colla- boracão que á obra revolucionaria prometta, por exem- -pio um doutrinador catholico, si o catholicismo foi sem- pre um adversário notório, declarado, confesso de todos os princípios que a Legalidade defunta anmquilou na carta de 91 e que a Revolução justamente reivindica para reajustar o regimen na integridade e na pureza em que o sonharam os seus primeiros servidores? Que confiança pôde merecer dos verdadeiros revo- ^cioíarios os velhos "leaders" do. reaccionarismo os íroxenetas de todas as situações, os commensaes de to- CoGovernoscuja rehabilitação não tem outra cre- dencW que â daS suas Ma.es e compromett.te.mas ""Tos'eternos ttaribularios do Poder Constituído, os s^temaücos incensadores da Autoridade, por mais usurpíE e desmoralizada ,«e seja, os que pregavam como o bispo de Campinas, na primeira quinzena de ou- So o dever que a mocidade tinha de morrer pelo sr. Washington Luis, os que telegraphavam como o car- wasnmgw, *iprestes. chamando-o de S£& daPa«a"?qua.mo uão investiam furmsos em artigos estipendiados pela verba secreta da -P°llcia»^ tra o "separatismo" e a "ambição fratncidai' doa «ias- iorqueiros sem pátria e sem fé' donorte e do sul? Não' A defesa da Revolução nao pode ser coníiaüa nem a uns nem a outros, desses "legionarios" caricatos da ultima hora.«i04ro« n concur- vv* nnpr ella exige, para as suas fileiras, o concui Ella quer, eiid **'&>*' , ue nmica souberam so dos seus soldados de sempre, aos que ' o que fossem outras posições senão a somora ntUitdtr-mpSnir a su, marcha as dire- ctóí ^defanuos L servem de pro„.es* leccionam pelo esforço, pela dedicação e pelo sacrifício os seus authenticos defensores. Fora dahi, nada.„_^__-_—--——- A viagem do príncipe de Galles 0 trem real seguirá até a estação da Luz i»_»«_»ü__^ ² ___B. I, | .____. _M~--*~~~~~~~~~~~~~~~~~~~.. -=,.———- -.. lir^OiOy}/ Y____________ ,* •<'£'•''Kt •'B______| ___________________riV-»- '_.¦¦¦_¦ mtmmmmmílmMãlMtMmi^B^HIH »§_|_f'$S$§Kliétm^im. I PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA."A KOUERDA wwio.*_**r.ár..**w*'*»»»^'^^ RED.; ADMIK3BTRAÇÂO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 O responsável João Dantas ,o assassíno_ do inol- vidavcl João Pessoa. uenlor ifiieiRi Cüifri i iif AGORA, E' 0 JORNALISTA HILDEBRANDO FALCÃO QUE SE OBRIGADO A DEIXAR MACEIÓ', POR CAUSA DO DELEGADO MANOEL CÂNDIDO E o sr. Freitas Meiro, seu ve- lho correligionário, cruza os braços, resignadamente... Sl t A NAÇÃO SABE QUEM | i FOI QUE INSTIGOU O t 1 ASSASS1NI0 DE JOÁO I _PESSOA1 Lf Tniciou-re em Roclfc a formação üc culpa aos responsáveis pelo assas cinlo do presidente; João Pessoa. Mortos que foram os autores cio clima innominavel, por oceasião do movimento de Outubro, comparecem, agora, perante a justiça pernambu- cana tres figurantes da sangrenta tragédia, entre os quaes o antigo "chauffeuv" do mallogrado estadis- ta. hoje tenente da policia parahy- bana e cuja condueta, n0 momento o recommendou a<_, apreço dos seus concidadãos. Emquanto nas audiências se inter- rogam, de novo. testemunhas, e se tomam, outra vez, depoimentos rea- 'crivando detalhes de um episódio cui- mlnanta. r^ .»:hi6%;ia;.í ,.ie_)jiWicana„ -emquanto' õs chamados "responsa- veis" são envolvidos num processo decorrente de inquérito instaurado ainda nos dias podres da Republica Velha; o responsável, o único respon- savel está, na Europa, sorrindo .dessas audiências, desses depoimen- tos. dessas testemunhas. Porque, de facto, pode ser estricta- mente jurídico, obedecer a normas intangíveis esse processo; mas. tora. tlesse pont0 de vista; chega a ser ir- risorio... Acaso tombaria sem vida o heróico João Pessoa, si o braço assassino nao se sentisse, mais do que amparado —estmulado. instigado, armado, pelo presidente deposto? Ha-via, da parte do facínora, a certeza-, não apenas da impunidade, mas da recompensa do seu acto ne- diondo. Iria correr, ligeiro, sem du- vida. o "julgamento", do qual seria' desfecho uma absolvição infallivel. E, depois, o assassino teria como pre- mio... o que escolhesss! Não existem, portanto, responsa- vais a- punir. Ha, repetimos, um responsável. A Nação toda o aponta e o condemna, fora dos autos. A Justiça ]iode deixal-o em liberdade, mas a sentença está lavrada pelo po- vo, tribunal irrecorrivel. Ministro Leoni Ramos VICTIMA DE UM ATAQUE DE UREMIA, ENCOMKA- SE EM ESTADO GRAVISSI- MO ESTE DISTÍNCTO JUIZ DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL •• O sr. Antônio Carlos e a Legião de Outubro 1 *$ S_,HBHBMnHHMl Minis1.ro JUeoni Kamos Pela manhã de hoje circulou a noticia de que o ministro Leoni Ramos, um dos mais destacados elementos do Supremo Tribunal Federal, que se achava âcama- do'ha dias, cm conseqüência do um violento ataque de uremia, ha- via peorado. Procurando colher informes a respeito do eslado de saúde do il- lustre enTei-mo, conseguimos saber na sua residência, da Praia de Icarahy numero 185, que infeliz- mente, aggravarani-sc os padeci- menlos do ministro Leoni Ramos. Pela manhã de hoje os médicos as- sistentes de s. exa., srs. drs. Octavio Lenbruber, Pedro da Cunha e Sylvio Muniz, no ultimo boletim assigr.ado, consideravam aquelle notável juiz em eslado des- esperador. \ 0 EX-PRESIDENTE NÃO j .QUER EXPLORAÇÕES j I MAS SE PERMITTE I _FAZEL-AS..} I& k_,„,..,.........•••••••.............:¦¦—.'.¦¦. O sv. Antônio Carlos, na carta que enviou aos promotores de uma mani- festa ção de apreço á sua pessoa, em Psllo Horizonte, declarou desejar con- duzir-se "de fôrma a evitar explora- ções, a que a paixão política é sem- pre propensa... Cra, não ha quem, lendo tal carta, não se convença de que o liberal apo- sentado, contrariamente ao seu pro- clamado desejo, fez uma refinada cx- ploração. Como sabe todo mundo, o manifes- to da Legião de Outubro não inclue a pratica do voto entre as finallda- des da nova organização rubro- .Jiegra Crevoluciona-rio-fascista). O siv. Francisco Campos não desceu das ai- turas das abstracções a essas mate- rialidades de nomes, cabos eleitoras.3, actas falsas e outras baboseiras demo- cratieaa. Conforme diz o povo, "a esçripta é outra"... Kaki, fusil, ete., etc. Pois, o sr. Antônio Carlos, recusan- do, desconfio do, a projectada "con- sagração", depois de entoar loas á Le- gião, do ministro da Saúde Publisa, com a qual se affirma solidário, passa a enaltecer o "voto consciente e livre", "base da organização legiti- ma e do funecionamento regular das democracias". Assim, cedendo ao seu velho habito de dizer "perfeitamente" quando dis- cordava, o homem que encalacrou Minas faz, á margem do manifesto, a sua exploraçãozinha politica, parti- daria, eleitoral. E' um "legionario" de mão cheia, integrado no programma salvador da Patiía com a pequena resalva de que considera basilar alguma coisa que não consta daquelle programma! O sr. Antônio Carlos quer evitar explorações, mas. por outro lado, pre- tende o monopólio dellas... gr. àx. Antônio Carlos,,v| H|| 1 .teçio licelra1 is Bia . -..,1 ²$m '.W_i ATRAVE\S DE UMA EN- TREV1STA COM 0 SECRE- TARIO DA FAZENDA DA PRIMEIRA 1NTERVEN- TORIA Fala a "A ESQUERDA", ò dr. Vülobaldo Campos Um dos redactores da "Agencia Ve- ritas" teve ensejo de obter para A ESQUERDA uma interessante entre- vista com o dr. Vülobaldo Machado de Souza Campos, recom-chegado da Bahia onde exerceu com brilho as funeções de secretario da Fazenda no m Cento e setenta e oito crianças condem- nadas a morier de fome pelo cav. Bagamini ® A DESHUMANA RESOLUÇÃO TOMADA CONTRA 0 ASYLO N. S. DA PENHA Acha-se nn estação de bngenlio de Dentro, aguardando as deter- ...inações do Protocollo do Mm- terio do Exterior.^sobre a fo.in. ,;ão da composição o trem ;. que deverá conduzir S. A. o 1 un- cipé de Galles a S. Paulo. O trem especial será formado de carros de Estado e da administra, cão, carros esses que serviram íransporle do Rei Alberto, quando cm sua visita ao Brasil, A S. Paulo Railway permiuui que o trem re;il nlcanc-.e a estação da Luz, em São Paulo, nao adnnt- lindo, porém, o prosegüimentp (ia viagem até Campinas, devendo es- ta para isso organizar um trem es- pòciali POR CONTJÜ A estação D. Pedro 11 forneceu honlcui, i>or conta dos diversos Hildcbrando Falcã» A permanência (lo sv. Freitas Mel- ro, á testa do governo revolucionário do' Alagoas, continua a suscitar os mais desfavoráveis eòmineritarids da opi- nião publica naquelle Estado nordesU- no.... Jfais do uma vez nos temos referido a varias violências cqmmetticiás:-pelos auxiliares da sua immediata confiança.; dentro os quaes se destaca o sr. Al- fredo de Maia, que era um prestista dos quatro costados, aceusado até de enviar armamentos para o cangaço de Princeza. Agora, quem se queixa desse estado do coisas, é u jornalista Hilclébrando Falcão cujos soryiço.s á causa liberal j são conhecidos de quantos milharam na, imprensa desta capital durante to- das as pliases da campanha. Falcão foi incumbido pela AUiança Liberal de dirigir uni jornal de pro- paganua no interior de Alagoas. E, além do ter as machinas do jornal apprehendUlas e çlainnificaúas pelos agentes do Lloyd Brasileiro, que então serviam no Estado, foi victima, de vn- rias violências pessoaes por parte da policia, do ar. Álvaro Paes, como do tudo deu conhecimento á Justiça, em [ <•.; x:::':^::x:v..':':í^,::'.:;:v:::Ox'"" t.ã ¦'4 ¦ m Um numeroso 6*r apo de crianças internadas no Asylo da Penha Ministérios e outras repartições "habeas-corpus" impetrado ao Supre publicas, '.!H'2 passagens, mi ""P1" i lanciu lotai de 4:'i33|õ00, Ha annos que ftinccionsawá rua de Catumby uma instituição funda- mentalmente humanitária. Trata-se do Asylo N. Senhora da Penha, destinado a recolher crían- ças desprotegidas, evitando o seu fa- tal transviamento, pois ali são obri- gadas a receber educação, instrucção p outros ensinamentos tornando-os úteis. Esse Asylo não é e nunca foi sub- vencionado pelo governo, quer fe- deral, quer municipal, vivendo ex- clusivamente de donativos públicos. A' medida que se tornou conhecido o Asylo N. S. da Penha, foi pro- srecündo, isto é. aiigmcntando a sua , efficiericia, tornando-se um instituto (CONCLUE NA 6* PAG ) ' cte real utilidade pelos seus fins ai- truisticos, de sorte que actualmente geral, o interventor Bergamini ne- abriga cerca de duzentas crianças Ora »ara manter, vestir e calçar tão elevado numero de pequenos uni- camente á custa do favor publico são necessários esforços ingentes e esses nunca falharam á directora e demais auxiliares do Asylo que procuraram pôr todas os meios obter os recursos I necessários ás despezas com as cri- ancinhas. Para tanto, na governo passado, obtiveram as senhoras do Asylo N. S. da Penha, a necessária, autoriza- efio das autoridades policiaes e mu- nieipaes para promoverem collectas publicas, trocando balas por um obu- lo qualquer. Agora, entretanto, com surpveza gou a prorogação daquella, autoriza ção, prohibindo as moças do Asylo N. S. da Penha, de continuarem a solicitar do publico as esmolas para auxiliar a manutenção das 178 crian- ças, tantas quantas abriga actual- mente áquella instituição. A directora do Asylo procurou fa- lar com o cav. Bergamini e. depois de ter ido varias vezes ã Prefeitura, onde foi recebida pelo sr. Diniz Ju- nior, que lhe declarava sempre, que p. licença seria concedida, perdeu seu tempo, pois agora, o secretario do prefeito disse-lhe que absolutamen- te não lhe seria concedida áquella permissão. Sr. Viíio*;aMo Campos "¦cverno revolucionário do sr. Leo- poldo Amaral. O dr. Vülobaldo Cam- pos é, sem favor, uma das persona- lidades do maior destaque na vida politica do grande Estado nordesti- no Mcco ainda, enérgico, decidido, intelligente e culto, o dr. Vülobaldo Campos pertence á corrente partida- ria chefiada ali pelo grande José Joa- quim Seabra. Servindo embora a por litica, sem ter descido nunca ás mi*- nebras e aos baixos recursos que; as... más paixões justificam e impõem,, o antigo correligionário do Partido. De- mecrata soube conservar impeççayel . linha de condueta, mantendo-sé':fiel aos seus companheiros e amigos"-no. momento em que outros, seduzidos^ pelo poder que despontava, tudo abandonavam e esqueciam. Na his- toria do exilio do sr. Seabra, em que foram conhecidas verdadeiras abne- gacões pessoaes, o nome do secretario da' Fazenda do primeiro período in- tervencionista tem um relevo incou- fundivel. Por tudo isso e pela posição de destaque que desfruta na Bahia, de cuja alta sociedade é ornamento dos mais apreciáveis, o dr. Vülobaldo Campes goza de um prestigio exce- pcional. Sabendo da excellente impressão deixada em todos os círculos políticos e sociaes da Bahia pela administra- ção proveitosa que realizou na secre- taria das Finanças, o redactor da Agencia Veritas íoi procurai-o. Aco- lhido gentilmente, o dr. Vülobaldo Campos não se negou a falar a A (CONCLUE NA 8* PAd,»,

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A EXCLUSÃO dos réos de delictos de imprensa do líeri#cio dqf sur-£* sis" é-para o professor Cândido Mendes, que foi o autor, da lei quecreou o instituto da suspensão da execução da pena entre nos - umretrocesso prejudicial á sociedade" e, "sesentificamente falando, um triste

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RIO, 20 — 3 — 1931*- "

Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA, ANNO V - N. 979

Não ha como negar que o grande, o principal, o ma-ximo problema, com que depara, hoje, o Brasil, é o dadefesa da Revolução.

De nada vale, todavia, que se lhe consagrem as maisdispostas, as mais resolutas energias, si se não decidirprimeiro o que se deve de considerar como tendo sidoou sendo essa Revolução que se quer defender.

Si ella é, apenas, a obra de caudilhismo, a que hapouco alludiu com a superioridade da sua visão rectili-nea das coisas, dos homens e dos factos, o ministro daG-uerra, comprehende-se que lhe baste o programma re-thorico das "legiões".

De facto, as phrases feitas e os chavões retumbantessempre foram esplendidos cartazes para dourar a piluladas competições pessoaes e das disputas subalternas.

Os grandes crimes da Republica Velha foram sem-pre commettidos em nome da Ordem, da Autoridade eda Lei.

A Inquisição matava em nome de Deus...Si a Revoíução, no emtanto, foi, para os brasileiros,

mais do que o caudilhismo das derrubadas e das reposi-ções, a reintegração da Republica na sua finalidade poli-tica e social, como a entenderam os evangelizadores de70, os realizadores de 89 e os organizadores de 91, a obrade sua defesa, de sua consolidação exige muito mais quemanifestos e telegrammas de adhesões — exige, antesque tudo, rigorosa "folha corrida" no passado e insophis-mavel identificação com as directrizes doutrinárias queterão de reger os destinos da Pátria renovada.

Ora, feitas algumas raras excepções, os que se têmapresentado até agora perante a opinião publica comopossíveis defensores da Revolução, quando consigam sa-tisfazer a um dos requisitos alludidos, falham estrepi-tosamente, escandalosamente, ao outro.

Ou são políticos compromettidos em toda sorte ^emisérias e de vilanias anteriores — ou mysticos serodios,que, embora immunes por emquanto do "vírus" da po-liticagem, têm a visão assustadoramente deformada pe-los antólhos da rotina e do preconceito.

Quem poderá admittir que uns ou outros consigamservir, honestamente, á obra da Revolução?

Que sinceridade haverá nos que se insurgem contrao que porventura houvesse de menos republicano num

partido politico como o P. R. M., si foi a sombra dassuas virtudes ou dos seus defeitos que elles se crearam ?

Por outro lado, quem pôde ter como sincera a colla-boracão que á obra revolucionaria prometta, por exem--pio um doutrinador catholico, si o catholicismo foi sem-pre um adversário notório, declarado, confesso de todosos princípios que a Legalidade defunta anmquilou nacarta de 91 e que a Revolução justamente reivindicapara reajustar o regimen na integridade e na pureza emque o sonharam os seus primeiros servidores?

Que confiança pôde merecer dos verdadeiros revo-

^cioíarios os velhos "leaders" do. reaccionarismo osíroxenetas de todas as situações, os commensaes de to-

CoGovernoscuja rehabilitação não tem outra cre-

dencW que â daS suas Ma.es e compromett.te.mas

""Tos'eternos ttaribularios do Poder Constituído,os s^temaücos incensadores da Autoridade, por mais

usurpíE e desmoralizada ,«e seja, os que pregavamcomo o bispo de Campinas, na primeira quinzena de ou-

So o dever que a mocidade tinha de morrer pelo sr.

Washington Luis, os que telegraphavam como o car-wasnmgw , *i prestes.

chamando-o deS£& daPa«a"?qua.mo uão investiam furmsos em

artigos estipendiados pela verba secreta da -P°llcia»^tra o "separatismo" e a "ambição fratncidai' doa «ias-

iorqueiros sem pátria e sem fé' donorte e do sul?Não' A defesa da Revolução nao pode ser coníiaüa

nem a uns nem a outros, desses "legionarios" caricatosda ultima hora. «i04ro« n concur-vv* nnpr ella exige, para as suas fileiras, o concui

Ella quer, eiid **'&>*' , ue nmica souberamso dos seus soldados de sempre, aos que 'o que fossem outras posições senão a somora

ntUitdtr-mpSnir a su, marcha as dire-ctóí ^defanuos L servem de pro„.es*leccionam pelo esforço, pela dedicação e pelo sacrifícioos seus authenticos defensores.

Fora dahi, nada. „_^__-_—--——-

A viagem do príncipe de Galles0 trem real seguirá até a estação da Luz

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PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA."A KOUERDAwwio.*_**r.ár..**w*'*»»»^'^^

RED.; ADMIK3BTRAÇÂO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

O responsável

João Dantas ,o assassíno_ do inol-vidavcl João Pessoa.

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Cüifri i iif

AGORA, E' 0 JORNALISTAHILDEBRANDO FALCÃO

QUE SE VÊ OBRIGADO ADEIXAR MACEIÓ', PORCAUSA DO DELEGADO

MANOEL CÂNDIDO

E o sr. Freitas Meiro, seu ve-lho correligionário, cruza os

braços, resignadamente...

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t A NAÇÃO SABE QUEM |i FOI QUE INSTIGOU O t1 ASSASS1NI0 DE JOÁO I

PESSOA 1fTniciou-re em Roclfc a formação üc

culpa aos responsáveis pelo assascinlo do presidente; João Pessoa.

Mortos que foram os autores cioclima innominavel, por oceasião domovimento de Outubro, comparecem,agora, perante a justiça pernambu-cana tres figurantes da sangrentatragédia, entre os quaes o antigo"chauffeuv" do mallogrado estadis-ta. hoje tenente da policia parahy-bana e cuja condueta, n0 momento orecommendou a<_, apreço dos seusconcidadãos.

Emquanto nas audiências se inter-rogam, de novo. testemunhas, e setomam, outra vez, depoimentos rea-

'crivando detalhes de um episódio cui-mlnanta. r^ .»:hi6%;ia;.í ,.ie_)jiWicana„

-emquanto' õs chamados "responsa-veis" são envolvidos num processodecorrente de inquérito instauradoainda nos dias podres da RepublicaVelha; o responsável, o único respon-savel lá está, na Europa, sorrindo.dessas audiências, desses depoimen-tos. dessas testemunhas.

Porque, de facto, pode ser estricta-mente jurídico, obedecer a normasintangíveis esse processo; mas. tora.tlesse pont0 de vista; chega a ser ir-risorio...

Acaso tombaria sem vida o heróicoJoão Pessoa, si o braço assassino naose sentisse, mais do que amparado—estmulado. instigado, armado, pelopresidente deposto?

Ha-via, da parte do facínora, acerteza-, não apenas da impunidade,mas da recompensa do seu acto ne-diondo. Iria correr, ligeiro, sem du-vida. o "julgamento", do qual seria'desfecho uma absolvição infallivel.E, depois, o assassino teria como pre-mio... o que escolhesss!

Não existem, portanto, responsa-vais a- punir. Ha, repetimos, um sóresponsável. A Nação toda o apontae o condemna, fora dos autos. AJustiça ]iode deixal-o em liberdade,mas a sentença está lavrada pelo po-vo, tribunal irrecorrivel.

Ministro LeoniRamos

VICTIMA DE UM ATAQUEDE UREMIA, ENCOMKA-SE EM ESTADO GRAVISSI-MO ESTE DISTÍNCTO JUIZDO SUPREMO TRIBUNAL

FEDERAL ••

O sr. Antônio Carlose a Legião de Outubro

1

*$ S_,HBHBMnHHMlMinis1.ro JUeoni Kamos

Pela manhã de hoje circulou anoticia de que o ministro LeoniRamos, um dos mais destacadoselementos do Supremo TribunalFederal, que já se achava âcama-do'ha dias, cm conseqüência doum violento ataque de uremia, ha-via peorado.

Procurando colher informes arespeito do eslado de saúde do il-lustre enTei-mo, conseguimos saberna sua residência, da Praia deIcarahy numero 185, que infeliz-mente, aggravarani-sc os padeci-menlos do ministro Leoni Ramos.Pela manhã de hoje os médicos as-sistentes de s. exa., srs. drs.Octavio Lenbruber, Pedro daCunha e Sylvio Muniz, no ultimoboletim assigr.ado, consideravamaquelle notável juiz em eslado des-esperador.

\ 0 EX-PRESIDENTE NÃO j.QUER EXPLORAÇÕES jI MAS SE PERMITTE I

FAZEL-AS.. }&

k_ ,„,..,......... ••••••• .............:¦¦—.'.¦¦.

O sv. Antônio Carlos, na carta queenviou aos promotores de uma mani-festa ção de apreço á sua pessoa, emPsllo Horizonte, declarou desejar con-duzir-se "de fôrma a evitar explora-ções, a que a paixão política é sem-pre propensa...

Cra, não ha quem, lendo tal carta,não se convença de que o liberal apo-sentado, contrariamente ao seu pro-clamado desejo, fez uma refinada cx-ploração.

Como sabe todo mundo, o manifes-to da Legião de Outubro não inclue a

pratica do voto entre as finallda-des da nova organização rubro-

.Jiegra Crevoluciona-rio-fascista). O siv.Francisco Campos não desceu das ai-turas das abstracções a essas mate-rialidades de nomes, cabos eleitoras.3,actas falsas e outras baboseiras demo-cratieaa.

Conforme diz o povo, "a esçripta éoutra"... Kaki, fusil, ete., etc.

Pois, o sr. Antônio Carlos, recusan-do, desconfio do, a projectada "con-

sagração", depois de entoar loas á Le-gião, do ministro da Saúde Publisa,com a qual se affirma solidário, passaa enaltecer o "voto consciente elivre", "base da organização legiti-ma e do funecionamento regular dasdemocracias".

Assim, cedendo ao seu velho habitode dizer "perfeitamente" quando dis-cordava, o homem que encalacrouMinas faz, á margem do manifesto,a sua exploraçãozinha politica, parti-daria, eleitoral.

E' um "legionario" de mão cheia,integrado no programma salvador daPatiía — com a pequena resalva deque considera basilar alguma coisa quenão consta daquelle programma!

O sr. Antônio Carlos quer evitarexplorações, mas. por outro lado, pre-tende o monopólio dellas...

gr. àx. Antônio Carlos ,,v| H||

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TREV1STA COM 0 SECRE-TARIO DA FAZENDA DA

PRIMEIRA 1NTERVEN-TORIA

Fala a "A ESQUERDA", òdr. Vülobaldo Campos

Um dos redactores da "Agencia Ve-ritas" teve ensejo de obter para AESQUERDA uma interessante entre-vista com o dr. Vülobaldo Machadode Souza Campos, recom-chegado daBahia onde exerceu com brilho asfuneções de secretario da Fazenda no m

Cento e setenta e oito crianças condem-nadas a morier de fome pelo cav. Bagamini

®

A DESHUMANA RESOLUÇÃO TOMADA CONTRA 0 ASYLO N. S. DA PENHA

Acha-se nn estação de bngenlio

de Dentro, aguardando as deter-

...inações do Protocollo do Mm-

terio do Exterior.^sobre a fo.in.

,;ão da composição o trem ;.

que deverá conduzir S. A. o 1 un-

cipé de Galles a S. Paulo.

O trem especial será formado de

carros de Estado e da administra,cão, carros esses que serviram •

íransporle do Rei Alberto, quandocm sua visita ao Brasil,

A S. Paulo Railway permiuui

que o trem re;il nlcanc-.e a estaçãoda Luz, em São Paulo, nao adnnt-

lindo, porém, o prosegüimentp (ia

viagem até Campinas, devendo es-

ta para isso organizar um trem es-

pòciali

POR CONTJÜA estação D. Pedro 11 forneceu

honlcui, i>or conta dos diversos

Hildcbrando Falcã»

A permanência (lo sv. Freitas Mel-ro, á testa do governo revolucionáriodo' Alagoas, continua a suscitar os maisdesfavoráveis eòmineritarids da opi-nião publica naquelle Estado nordesU-no. ...

Jfais do uma vez nos temos referidoa varias violências cqmmetticiás:-pelosauxiliares da sua immediata confiança.;dentro os quaes se destaca o sr. Al-fredo de Maia, que era um prestistados quatro costados, aceusado até deenviar armamentos para o cangaço dePrinceza.

Agora, quem se queixa desse estadodo coisas, é u jornalista HilclébrandoFalcão cujos soryiço.s á causa liberal

j são conhecidos de quantos milharamna, imprensa desta capital durante to-das as pliases da campanha.

Falcão foi incumbido pela AUiançaLiberal de dirigir uni jornal de pro-paganua no interior de Alagoas. E,além do ter as machinas do jornalapprehendUlas e çlainnificaúas pelosagentes do Lloyd Brasileiro, que entãoserviam no Estado, foi victima, de vn-rias violências pessoaes por parte dapolicia, do ar. Álvaro Paes, como dotudo deu conhecimento á Justiça, em

[ <•.; x:::':^::x:v..':':í^,::'.:;:v:::Ox '""

t.ã¦'4

¦ m

Um numeroso 6*r apo de crianças internadas no Asylo da Penha

Ministérios e outras repartições "habeas-corpus" impetrado ao Supre

publicas, '.!H'2 passagens, mi ""P1" i

lanciu lotai de 4:'i33|õ00,

Ha annos já que ftinccionsawá ruade Catumby uma instituição funda-mentalmente humanitária.

Trata-se do Asylo N. Senhora daPenha, destinado a recolher crían-ças desprotegidas, evitando o seu fa-tal transviamento, pois ali são obri-gadas a receber educação, instrucçãop outros ensinamentos tornando-osúteis.

Esse Asylo não é e nunca foi sub-vencionado pelo governo, quer fe-

deral, quer municipal, vivendo ex-clusivamente de donativos públicos.

A' medida que se tornou conhecidoo Asylo N. S. da Penha, foi pro-srecündo, isto é. aiigmcntando a sua

, efficiericia, tornando-se um instituto(CONCLUE NA 6* PAG ) ' cte real utilidade pelos seus fins ai-

truisticos, de sorte que actualmente geral, o interventor Bergamini ne-abriga cerca de duzentas crianças

Ora »ara manter, vestir e calçartão elevado numero de pequenos uni-camente á custa do favor publico sãonecessários esforços ingentes e essesnunca falharam á directora e demaisauxiliares do Asylo que procurarampôr todas os meios obter os recursos

I necessários ás despezas com as cri-ancinhas.

Para tanto, na governo passado,obtiveram as senhoras do Asylo N.S. da Penha, a necessária, autoriza-efio das autoridades policiaes e mu-nieipaes para promoverem collectaspublicas, trocando balas por um obu-lo qualquer.

Agora, entretanto, com surpveza

gou a prorogação daquella, autorização, prohibindo as moças do AsyloN. S. da Penha, de continuarem asolicitar do publico as esmolas paraauxiliar a manutenção das 178 crian-ças, tantas quantas abriga actual-mente áquella instituição.

A directora do Asylo procurou fa-lar com o cav. Bergamini e. depoisde ter ido varias vezes ã Prefeitura,onde foi recebida pelo sr. Diniz Ju-nior, que lhe declarava sempre, quep. licença seria concedida, perdeu seutempo, pois agora, o secretario doprefeito disse-lhe que absolutamen-te não lhe seria concedida áquellapermissão.

Sr. Viíio*;aMo Campos

"¦cverno revolucionário do sr. Leo-poldo Amaral. O dr. Vülobaldo Cam-pos é, sem favor, uma das persona-lidades do maior destaque na vidapolitica do grande Estado nordesti-no Mcco ainda, enérgico, decidido,intelligente e culto, o dr. VülobaldoCampos pertence á corrente partida-ria chefiada ali pelo grande José Joa-quim Seabra. Servindo embora a porlitica, sem ter descido nunca ás mi*-nebras e aos baixos recursos que; as...más paixões justificam e impõem,, oantigo correligionário do Partido. De-mecrata soube conservar impeççayel .linha de condueta, mantendo-sé':fielaos seus companheiros e amigos"-no.momento em que outros, seduzidos^pelo poder que despontava, tudoabandonavam e esqueciam. Na his-toria do exilio do sr. Seabra, em queforam conhecidas verdadeiras abne-gacões pessoaes, o nome do secretarioda' Fazenda do primeiro período in-tervencionista tem um relevo incou-fundivel. Por tudo isso e pela posiçãode destaque que desfruta na Bahia, decuja alta sociedade é ornamento dosmais apreciáveis, o dr. VülobaldoCampes goza de um prestigio exce-pcional.

Sabendo da excellente impressãodeixada em todos os círculos políticose sociaes da Bahia pela administra-ção proveitosa que realizou na secre-taria das Finanças, o redactor daAgencia Veritas íoi procurai-o. Aco-lhido gentilmente, o dr. VülobaldoCampos não se negou a falar a A

(CONCLUE NA 8* PAd,»,

Page 2: 1 /í efe/imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00979.pdf · A viagem do príncipe de Galles 0 trem real seguirá até a estação da Luz ... cana tres figurantes da sangrenta

A ESQUERDA SEXTA-FEIRA, 20 — 3 — 1931

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da mui Esírenho ioÉ-oiir flos iradalhaúores do marPodemos nos regenerar...

PABTiDA DBXADREZUltimas noticias a respeito do ma-

Ich:Lampe&o — em Cariiu, município

de São Paulo, Sergipe.Capitão Juarez Tavora — no Rio

eom embarque marcado para o dia10 para Recife.

Capitão Chevaller no Rio, com par-lida fixada na semana vindourapara São Salvador.

Lampeão joga com as brancas, porqiií! já fez a abertura ao sul do SãoBlrancisco, entrando por terras ser-glpanas com sua horda errante.

Peão do i"ei ou peão da dama?O que parece 6 que o choque dos

peões no taboleiro já principiou.O capitão Maynard, interventor em

Sergipe determinou Incontlnenti queps destacamentos do exercito o dapolicia destacados no interior mar-chem sobre o município de São Pau-lo.

Poi1 outro lado a estratégia daspretas se afigura definitivamente as-sentada, devendo desencadear a con-tra offensiva das peças nobres —torres, cavallos bispos e dama — pelointerior da Bahia, de sorte a tomarde enfiada o taboleiro do sul para onorte.

A abertura das brancas foi nuda-ciosa. Vieram collocar o rei... docangaço nos quadrados por ondo sedesencadeará o ataque das pretas —-a margem sul do São Francisco.

Prenunclos de uma partida vlolen-ta e rápida?

Que responda o Alekine deste sa-drez nordestino...

O QUADRO DOS18 DO FORTE

No 2o regimento de artilharia deBanta Cruz, foi inaugurado, na salado commando, o quadro representan-do a arrancada luminosa dos 18 doForte de Copacabana. No quadro,que toda gente conhece, vêem-se,sob um céo claro, om marcha desor-denada sobre os passeios aristocrati-cos da praia, as figuras de SiqueiraCampos, Newton Prado. Eduardo Go-mes e outros militares, e entre estesum único paisano, aquelle destemidogaúcho que morreu no seu posto dehonra.

Como os tempos mudam ! Antesda revolução, o quadro dos 18 doForte não se expunha em logar ne-nhum, á vista do publico. Aquellesquo o possuíam, guardavam-no emcasa e assim mesmo escondido nofundo de uma mala. Era um quadroamaldiçoado.

A maior façanha da revolução bra-sileira. que alguns teimam em affir-mar que começou no governo do sr,Washington Luis, quando a verdadeé que o seu inicio se deu em 1922, vi-via, apenas, na esperança dos verda-delros revolucionários, que ansiavampela victoria da causa, fracassada nodia 5 de julho, e só tornada umarealidade na manhã de 24 de outu-bro do anno passado.

Hoje, não. O quadro famoso, áscentenas, anda espalhado pelas mon-tias das lojas, e, nas paredes das ca-sas particulares, apparece como umexemplo de abnegação e de heróis-mo ás gerações que se vão forman-do, além de representar uma com-movida homenagem aquelles dezoitomilagres da bravura.

E essa homenagem culminou noreconhecimento que o 2o regimentode Artilharia vem de dar aos souscompanheiros de armas desappareci-dos nas areias de Copacabana. Oquadro, que só era perigoso ao receiodos governos autocratas, sustentadospela força, mas divorciados da opi-nião publica, tornou-se o quadrohistórico de mais viva lembrança naactualidade brasileira.

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Males sociaes I11

Baixa orientação de Iu-cros praticada por empre-zas e armadores de nave-

gação de cabotagemQUE INTERESSE TERÁ' EM TAL MESQUINHARIA A

DIRECTORIA DE PORTOS E COSTAS ?

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A ACTIVIDADE DOS ANTIGOS "PERREPISTAS" EM TORNO DO PARTIDO DE<MOCRATICO

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"Serra Grande", um dos navios qu e fazem a cabotagem ent« o Rio eos portos do sul

Como oceorreu o desastrecom o rápido Paris-Bordéos

PARIS, 20. (Havas) — São já co-nhecidos alguns detalhes do desas-tre ferroviário hontem occorridoem Etampes com o ra.pido Paris-Eordéos.

O rápido passava pela estação emvelocidade normal, e ao deixal-a,teve o ultimo dos vagões descarrila-do. Esse vagão, que era o de restau-rante, foi de encontro, a um tremde pequeno percurso que se achavaparado, e que felizmente estava va-sio. Era a hora do jantar e os pas-sageiros que oecupavam as duas pri-meiras filas de mezes foram os quemais soffrescam, havendo muitosoutros que se feriram com os esti-lhaços dos vidros das janellas.

O trem continuou sua marcha epouco adeante descarrilou um tutrovagão, e só então o comboio parou.

Ainda nâo foi apurada a causa dodescarrilamento, que uns attribuema defeitos de engate, e outros a al-gum erro na manobra das agulhas.

Os serviços de soecorro e de des-embaraço da linha foram logo ini-ciados oom presteza, mas exigiramque fosse dçsligada a corrente ele-ctrica, razão pela qual houve gran-des atrazos para os outros trens.

Este jornal teve hontem occasi-ão de divulgar uma irregularidadegrave.

A directoria de Portos e Costas,onde aLuda não foi dado substitu-lo ao chefe demissionário almi-rante Rájà Gabaglia, acumplicia-secom as empresas e os armadoresde cabotagem na violação das leisda navegação costeira.

E' o caso que o regulamento dascapitanias exige o minimo de doispilotos em cada navio que faz otrafego litloranco, de sorte que,com o commandante e o immedia-to, não pode navegar vapor que te-nha menos de quatro officiaes dcconvés.

O tempo dc trabalho na navega-ção é, como todos sabem, tradic-cional, mundialmente dividido cmquartos, ou sejam períodos de qua-tro horas, de sorte que em cadavinte e quatro horas os dois pilo-tos e o immediato dão oito horasde serviço, uma vez que o com.mandante, em virtude mesmo desua funeção dirigente plena deresponsabilidade a todos os mo-menlos, não faz quarlo.

Dahi aquelle minimo de offici-nes de convés fixado pelo regula-mento das capitanias.

E' o minimo compatível com asegurança technica da navegação,que não pôde deixar de dependergrandemente da bôa saude dos en.carregados dá pilotagem, efficien-cia physica que o regime do su.per-trabalho fatalmente compro-mette.

E' impossível encontrar argu-mento de ordem administrativa,ou qualquer outro, que explique acumplicidade da Directoria dePortos e Costas numa violação dalei que visa, evidentemente, au-gmentar os lucros das empresasque desrepeitam o regulamento.

E' aliás corriqueiro em eco-nomia politica que o super.traba-lho não tem outro fim que au-gmentar o ganho do locador deserviços.

A este aspecto francamente des-honesto da questão, aceresce outro

deshumano, (pie representa umaparcella do maletar do paiz.~

Na classe dos marítimos não cpequeno o numero dc desempre-gados, e o estranho "lock.out"

acima detalhado conlribu'c paraque quantidade de pilotos, nãopoucos com responsabilidade demanutenção de familia, vejam.seiinpiedosamente encurralados nobecco dos "sem trabahlo"...

Incessantemente os officiaes mer-cantes assim prejudicados dirigemsuas reclamações ao capitão doporto, cominandanle AdalbertoNunes, cuja acção, entretanto, nosentido de fazer cumprir o regula-mento, esbarra na protecção in-vencivel que a directoria de Por-tos c Costas dispensa aos indus-triaes das equipagens reduzidas epor isso mesmo "abaixo do eus.to", que outros não são os despa-.chantes das empresas de navega-ção e dos armadores violadores dalei.

Entre os beneficiários do "lock-out" deslacam-se a CompanhiaHoepeck, de Santa Catharina, comos navios Anna, "Karl Hoepeck",e "Etha", e os armadores dos va-pores :Amarante", "Alice", "Jupi.ter", "Laguna", "Venus", "SerraGrande", e outros que viajam aléPorlo Alegre.

Follioamlo-so os jornaes do SuoPuulo, fucilmento su obsorvu quo oassumpto predominante, ali, 6 a mo-vimontação do antigo» politicos "per-repistns" desejosos do retornar á acti-vidade.

Falou-se, a principio, quo alguns ele-nientus ão extineto P. It. P. estavamdispostos a reerguer o partido duspróprias ruínas. Outra noticia correu,om seguida, dando-nos a nova do quoos srs. Altino Arantes, Padua Salloso outros, roconliecondo os orros da po-dorosa organização eleitoral quo a ro-volução poz abaixo, haviuni delineadoformar um novo partido sob a orieu-tuç.flo do uma nova mcntnlidado. For-oojavam os antigos senhores absolutosde Suo Paulo, por npparoccr, mettido»numa fátióta moderna, com ares doregenorudos ou do airropondidos ro-tardatarios.

A attitude que ameaçavam assumir

Feminismo brasileiroRealizou mais uma reunião sema-

nal a Federação Brasileira pelo Pro-gresso Feminino, orientadora da cam-panha feminista nacional.

Do expediente constaram: offlciose telegramrnas de varias flliaes dosEstados, relativos ao Congresso Fe-minista e á proclamação de Caxam-bu', do dr. Baptista Luzardo sobre aconcessão do voto feminino.

A sra. Alice de Toledo Tibiriçá,prestigiosa "leader" da campanhaontra a Lepra e membro da AUian-ça Cívica Feminina, de S. .Paulo,escreveu, assegurando a collaboraçaodaquella associação e das Socieda-des de Assistência aos Lázaros á Fe.deração, orientadora autorizada do

movimento feminista nacional.A si'a4 Benenice Martins Prates,

elemento feminino de destaque emBello Horizonte, promptificou-se aauxiliar a campanha em prol daPolicia Feminina. A sra. Antoniettadc Souza approvou o programmá da1* reunião de sócias.

Foram tomadas varias providen-cias referentes ao Congresso Femi-nista, sendo approvados cm suas li-nhas geraes o programmá apresen-tado pelas dras. Bertha Lutz e Car-men Portinho.

fl

dos, na Ise expande nos GSlÜS

nilerra II emanlme naoue eslão d vanguarda do progresso

i da üivlHSlIliuU

Foi lançado ao mar, em Ge-nova, um navio de guerra

para a TurquiaROMA, 30 (Havas) — Foi lançado

nes estaleiros de Gênova um contra-torpedeiro destinado aos serviços damarinha de guerra turca..

I ESIUBRD1EXPEDIENTE

Redacção e Administração —Ouvidor 18J-189.

Endereço telegraphico — ES-QUERDA.

Director:CARLOS SUSSEKtND DE

MENTDONÇAGerente: E PINHO

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ASSIGNATURASPARA O BRASIL

Anno 32S000Semestre 20$000

PARA O ESTRANGEIROSemestre 35$000

Numero avulso: Capital. Nicthe-roy c Interior: 100 réis.

Toda a correspondência com.mcrcial deve ser endereçada a

Gerencia.Succursal em NicUioroy:

RUA CONCEIÇÃO, 58 (sobrado)Tolcph 3149

A ESQUEKOA tem como unteocobrador nesta praça o at Cario.'Bastos, que possue além das cm-denciacs. desta folha, carteira dcIdentidade

Directoria d eMeteorologia

Pobres funecionarios que ío-ram dispensados em dezem-bro e até hoje não recebe-ram os seus vencimentos !

Quantos funecionarios pobres, quenão dispunham de outro qualquer re-curso que não o ordenado, foram por-vorsamento dispensados da Directoriado Meteorologia, em dezembro do mi-no passado, (diaristas, monsalistas,contratados, ou quo outra classifica-ção tenha), não conseguiram, até ho-jo, receber os dois mezes do ordenadoque o governo autorizou, lhes fossempagos.

O caso dessa inalsinada repartiçãoenvolvo, nesto particular, um caractertodo especial, pois, como 6 sabido, amaioria delles merece a pena deexoneração, por ódio, por vingançamosquinha, do sr. Joaquim do SampaioFerraz, tambom a essa hora exonera-do para bem da moralidade adminis-trativn...

A' nossa reducção têm chegado,constantemente, queixas e mais quei-xas,— sobrosaindo, dontro essas a domodesto casal Ambrosio Damasio-Bo-nedicta Damasio, cuja situação do po-broza é a mais extrema.

E, emquanto essas pobres victimnsvão carpindo a mais crua miséria, nsmais duras necessidades, o substitutodo sr. Ferraz, o respectivo séquito deengrossadores, com o sr. Avelar áfrente, vão attribuindo a responsnbi-lidado da demora, do atrazo desse pa-gatnonto, ú. Directoria Gorai do Con-tabilidade do Ministério da Agrlcultu-ra, o esta, por sua voz, descarregandoa culpa imquollal E o sr. Mario Car-neiro. que foi, como encarregado doexpediente dessa socrotaria de Bata-do, na ausonsia do sr. Assis Brasil,quom sancionou as misorins adminis-trativas do sr. Sampaio Ferraz, quedirá sobre o facto í

Bem so pôde, desde jft, concluir qualsoja a sna opiuião...Urge, porém, 'umn medida, senão

por dever, por obrigação, ao menospor piedado!

"A ESQUERDA" ENTREVISTA A DRA. AMÉLIA DEGODOY E A SRA. AMANDA FINCH

mas problemas

provocou o riso e a mofa. Desistiram*Ou [íór outra, tomaram rumo diverso.

Agora) anseiam por ingressar nas fi-

^*^y I

Sr. Sylvio de Campos

1«ímh do Partido Democrático. E jftse tom como certo que os srs. AltinoArantes, Almirio de Campos e PaduaSalles, logo quo sejam ailmittidos co-mo simples soldados, lançarão ura ma-nifesto, explicando os motivos daadhcsiio.,

O "Correio da Tarde", dc SãoPaulo, confirma essa nota.. Levandomais longo a sun reportagem sobre opalpitante assumpto, o mesmo jornalrovoltl quo tem havido confabulaçõesoutro os prócereg democráticos e al-guns figurões da politica decaída a 24do outubro, "afim do concertarem omeio melhor para a fusão dos doispartidos" — o extineto P. K.; V., eo victorioso P. D.,

... . ........... ....................... -•%•;-.__ . _. : •\.\-v.nr.*

como uma organização séria o respei-tavol pala força dos seus ideaes, con-substanciados num admirável progrnm-nia do acção.

O sr. Francisco Morato ao lado dosr.- Sylvio do Campos... Quo dispa-rate!

Quanto aos srs.. Altino Arantes,Almirio do Cnmpos, Padua Salles eoutros, quo querem trocar do roupa,acreditarão os domocraticos quo ellesso tenlfam, realmente, regenerado, numespaço do cinco mozes do dictadura re-voluciouaria?

Podemos nos regenorar...-.- Nom co-mo soldados rasos nas fileiras de umpartido, cujas idéas lhes são antago-nicas, j podem os democráticos paulis-tas confiar nesses opportunistas.

Emfim, como a política é cheia docontrndicções o do absurdos, esporo-mos o manifesto dos "regenerados por-repistas"....

SYLVIA SERAFIMSob o titulo "Malles sooinos ,,,,»

ó ipreòiso combater", "Brasiii!],,do", o órgão da mooidade niu't>pendente do Brasil, oonfornieintitula, publica um violentoligo, encerrando aceusações «userem verdadeiras, merecemso apoio da imprensa [UlUcomo attenção muito seria

íir-'• anQo

ssmn.

!U9

IA dra. Amélia de Godoy, medicade nomeada e secretaria da Allian-ça Nacional de Mulheres, ouvida pe-Ia A ESQUERDA, deu-nos liontema sua opinião sobre a concessão dosdireitos políticos á mulher.

— Antes de mais nada, —i de-

0 funecionalismo publicoportuguez. pede melhoria de

situaçãoLISBOA, 20 (Havas) — A com-

missão administrativa do Syndicatodos Funecionarios do Estado entre,gou ao presidente do conselho ummemorial pedindo melhoria de situa-ção. O chefe do governo prometteuchamar para o caso a attenção dosseus collegas na próxima reunião mi-nisterial.

Woodrow Wilson, eleito pela se-gunrta vez, presidente dos EstadosUnidos, com os suffraglos do fc-

minismo da Califórniaclarou-nos a dra. Amélia de Godoy,— devo dizer que merece os meusmelhores applausos a "enquête" daA ESQUERDA em torno das aspira-ções políticas das nossas feministas,salientando assim o interesse que opalpitante problema da conoessãodo voto está despertando entre asmulheres brasileiras.

NSo me surprehendeu a attitudedo governo, dundo apoio á conces-são dos direitos femininos, pois ou-tra coisa não se podia esperar deum governo liberal como esle.

Devo dizer-lhe ainda que, enca-rando o direito do voto sou contra-ria ás restricções e, portanto, pelosuffragio integral."

O VOTO FEMININO NOSESTADOS UNIDOS

A sra. Armanda Finch, norte-americana, da Califórnia, residentenesta capital e associada á Federa-ção Brasileira Pelo Progresso Fe-minino, íaleu também a A ESQUER-DA sobre a questão em foco.

— "Considero o voto femininonão apenas a concessão de um legi-tlmo direito, mas uma necessidadesocial, pois existe um grande nu-mero dc importantes problemas quenão serão facilmente resolvidos se-não com a collaboraçao da mulher.Entre esses problemas, estão mclul-dos a obra do pacifismo, as leis deprotecção á infância e sobre o traba-lho das crianças nas industrias.

Nos Estados Unidos, o feminismotem conseguido muitas leis oppor-tunas, muitos benefícios para a so-ciedade. Até mesmo &s problemasde economia domestica, como o ba-íateamcnto do custo da energia ele-ctrica, para o consumo dos lares.Estou oerta de que, orientado porespíritos intelligentes, o feminismobrasileiro se constituirá uma forçaapreciável, capaz de encaminhar asolução dos grandes problemas so-•jaes do momento, que não são pro- DA

blemas brasileiros,universaes.

Actualmente existem no Congressodo meu paiz nove deputadas e oPartido Republicano de Nova Yorké ohefiado por uma senhora.

A Inglaterra tem um numero dedeputadas considerável e a umamulher foi confiada, proveltosamen-te, a direcção do Ministério do Tra-balho.

Na Allemanha, ha mais de quarenta representantes feministas noParlamento Nacional.

Como se vê, o feminismo progri-de, desenvolve-se justamente ti^s pai-zes que, neste momento, se encontramá vanguarda do progresso mundial.

Como um exemplo de moralizaçãopolitico do feminismo posso citar-lhe a maneira discreta pela qual éfeita a campanha eleitoral nos Esta-dos Unidos.

As agremiações feministas não en-veredam pejo caminho das aggres-sões aos seus adversários, nem doendeusamento aos seus partidários.Limitam-se a publicar um boletim,com o resumo dos actos politicos detodos os candidatos, sem o menorcommentario.

Por exemplo :Mr. Smith — Batau-se pela lei

que regulamenta o trabalho dos me-nores.

Mr. Sterwenson — Combateu odesarmamento.

Mr. Clark —Adversário do exer-cicio da magistratura pelas mulheres.

Depois de enumerar, por essa íór-ma, a actuação política de cada um,o boletim declara apenas — "VOTEMDE ACCORDO COM A CONSCIEN-CIA."

Terminando, congratulo-me com asmulheres de todo o Brasil pela gran—de victoria que acabam de alcançar."UMA NOVA "ENQUETE" D'"A ES-

QUERDA" ENTRE AS FE-MINISTAS

A ESQUERDA publicok, na suaedição de ante-hontem, um artigo doeminente estadista sul-americano Bai-thazar Brum, encarecendo a collabo-ração da mulher na obra em prol dapacificação e do desarmamento mun-tíial.

Sobre o mesmo assumpto, estampa-mos hontem uma nota sobre o appel-lo da Liga Internacional de Mulhe-res para a Paz e a Liberdade com osmesmos intuitos de pacifismo.

Julgamos opportuno o momentopara realizar uma "enquête" em tor-no do choque de opiniões que suppo-mos existir no feminismo, pois, sepor um lado se organiza uma cam-panha em prol da paz, por outro ladoverifica-se a instituição de corpora-ções militares feministas de caracterbellico.

A ESQUERDA lança, desse modo, asua "enquête" em torno da seguintepergunta:"O esforço do feminismo deve sernorteado para a paz ou para a guer-ra? Deve a mulher ser pacifista ouguerreira?"

Assim poderemos saber, através dasopiniões colhidas, a tendência dofeminismo nacional com relação aoproblema máximo da humanidade.

Aqui deixamos a perguifta, emtorno da qual vamos começar a co-lher respostas entre as nossas femi-nistas. Tortas as mulheres que dese-jarem se manifestar sobre o assumptopodem se dirfeir, por carta, ou pes-soalmente, & redação d'A ESQUER-

Sr. Francisco Morato

Custa-nos crCr nessas actividades. OPartido Democrático possuo elementospara viver independente e impôr-so

0 encarregado do expedientedo M. da Agricultura »:olici-

ta pagamentos ao T. deContas

Pelo sr. encarregjado do expedi-ente do Ministério da Agriculturaforam solicitados os seguintes paga-mentos, ao Tribunal de Contas:

De 712$950, á. Cia. Nacional de Na-vegação Costeira, proveniente defornecimento de passagens, em 1930,sino Profissional Technico; de réisem proveito da Remodelação do En-15:478$950, a Bromberg & Cia., pro-veniente de fornecimento de machí-nas e ferramentas ás Escolas deAprendizes Artífices, em 1930; de9:600$ (distribuição de credito) paraattender ao pagamento de OduvaldoNascimento Matta, contractado paraservir como technico encarregado delevantamento da carta agrogeologicada zona canavieira de Campos, noperiodo de 1 de janeiro a 31 de de-zembro do corrente anno, á razão de800$ mensaes; de 8:500$, á Cia. Lo-cativa e Constructora, proveniente detrabalhos de reparos e concertos nacupola do edificio da Secretaria deEstado.

Ao Ministério da Fazenda:De 6:19$700 á Cia. Viação Fen-rea

do Rio Grande do Sul, proveniente depassagens e transportes effectuados.em 1929, em proveito do Serviço dePovoamento.

A festa do padroeiro na De-voção Beneficente "Santo

Expedito"A' Detloção Beneficente "Santo

Expedito", realizará, grandioso fes-tlval em 22 do corrente, precedidode uma sessão solenne para entregada Imagem de Santo Expedito, áDirectoria do Lyrio Club, com sedeá rua S. Clemente n. 104, cujo actoterá logar ás 15 horas, dando-se im-mediatãmente inicio a matinée queterminará impreterivelmente ás 20horas. Para esta solennidade, serãoconvidados todos os irmãos e fiéisdevotos de "Santo Expedito".

A Commissgo de Recepção: Felip-pe Mario de Souza, Fortunato Eliasda Silva, José Pires, Bernardino Au-gusto Rodrigues e Manoel EvaristoDias.

I a pise ío ioralo"O magnífico programmá que o sr. Arthur Kato, que vem

de assumir a sua direcção se propõe executar para sa-tisfazer a selecta assistência que freqüenta essa grande

casa de diversões da AvenidaO Cinema "Eldorado" acaba de

entrar numa nova phase de trans.formações.

Assumindo, como vem de assu-niir a sua direcção, o sr. ArthurKalo quiz, num requinte de genti.leza para com os jornalistas cario-cas, proporcionar-lhes ensejo paraassistirem a exhibição especial dogrande film "Tempestade", offere.cendo-lhes, antes, uni aperitivocordial, amistoso, no halt do pn-viniento superior da confortávelcasa de diversões da Avenida.

A festd decorreu num ambientede maior cordialidade com a pre-sença de representantes de quasitodos os jornaes do Rio, entro osquaes deslacamos: Bica de Ahnei.da, Amorim Netto, Carivaldo Li-ma, Hugo Auler, Alcino Bahia,Luiz Silva, Vital Bezerra de Frei-tas, Nelson Paixão, Ivo Arruda,Annibal Bomfim, Mario Lacombe,Walfredo Machado e Mario Bran-dão.

A apresentação do sr. ArthurKato aos jornalistas cariocas foifeila pelo nosso brilhante collegada imprensa paulistana, o escri.pior Moacyr Deabreu, director doDepartamento do Cinemas e Thea-tros da "Folha dá Manhã" e "Fo-lha da Noite".

O sr. Arthur Kato é um cinema-tographista novo, mas de grandevalor e larga visão de negócios.

Dahi, pois, a certeza, de que ohldorado, o maior e o mais conforlavei dos Cinemas da Avenida RioBranco passará a despertar, maisque nunca, a attenção dos seus nu.morosos freqüentadores.

O sr.

o seu

Iara que se possa avaliar quãolargos sãos os projectos do sr.Kato, bnsla ter.se em vislaprogrammá., Bis, depois de interpelado pelosjornalistas como se expressouneste sentido o sr. Arlhur Kato:— O meu programmá, ou me-lhor, o programmá do "Eldora.do , e simples: A base do meuprograniina resume-se nisto: Ser.vir bem ao publico. Do publico éque dòpende o successo de todosos negócios, Não illudil.o nunca

Arthur Rato, o novo gercu-te do "Eldorado"

apresentando como grandes ülnis,films de nenhum valor. O publiconão gosta e não deve ser engana-do. A minha publicidade será leal.Não prometterei ao publico maisdo que possa dal-o. Para mim, ofracasso de todas as empresas ébaseado nos seus erros de publici-dade. Que vale annunciar comogrande, como gigantesca, uma pei-licula do nenhum valor ou de pou.co valor? Faremos um successo debilheteria no primeiro dia e perderemos a confiança dos nossosfreguezes. Pretendo fazer variasmodificações nos programmas denosso cinema. Elias não podemser feitas no momento, natural-mente. Resumindo: o que desejo,o que espero, é que o publico saiacontente do "Eldorado",

sentindoque o espectaculo valeu o dinheiroque gastou%

pto.Denuncia o jornal em qut

a empresa das Lojas Americancomo culpadas de explorações in!dignas o até indecorosas contrasuas empregadas. Declara que :<,,'tas, em sua quasi totalidade, mo'cinhas do familia, trabalham das7 da manhã ás 20 horas, gaulian-do um salário ínfimo do 160SOOOa 200$000, alimentando-se pèssj.mamente, pois que residindo -.V.ralmenle nos subúrbios nãn n0*dem ir almoçar em suas residiu-cias, sendo obrigadas pela esca?.se/, de ordenado, a fazerem n ;¦•feição em restaurantes baratos, oua alimentarem-se de "frios",

püo ¦>f ruelas.

Refere.se lambem o artigo iiconslantes paradas de ambnlaii-cias da Assistência Publica, ;-,ufrente ás "Lojas Americanas',para soecorrer empregadas, ci.';.'fallccidas pola fome o pelo cansa,ço. E, facto mais gravo aindiimputa aos directores e gerentesdessa empresa, ignóbeis manejosde seducção em torno da pobre?»honesta das jovens empregadas.;Reproduzo, nesta altura, as paln-vras textuaes do órgão da nio.-i.dade brasileira."Basta dizer.se que são esco-Iludas, nas diversas filiaes dn;"Lojas", as jovens do physico mauattrahente para trabalharem ntescriptorio central situado no 15,'andar do edificio d'"A Noite". Sias moças, ahi, obrigadas pela ncessidade, consentem em obedeceiás insinuações indecorosas do!seus chefes, têm melhorados u-seus vencimentos, presenles e outrás vantagens. Em caso contrario, si ellas ropellem, pundonoro.sas, essas propostas, indignas, entao no fim do 15 dias são dispo,sadas, sondo ainda obrigadas a nssignar determinados papeis forjados pelos chefes".

Como se vô, as aceusações cottidas clara e accinlosamente na;linhas acima são as mais gravopossíveis.

Raciocinemos. Com poucos mo-zes apenas de tirocinio nn ini-prensa, fui forçada pelo destino atravar conhecimento de muito pro-ximo oom um gênero de jorna.lismo que o publico felizmente javao distinguindo: o:> que vive dp"hangar" — segundo se expres?acerto especialista no assumpto -

quantos lhe parecem aptos paratal emprehondimento. Si a victi-ma se esquiva logo a conseqüênciasurge em artigos de.scabellados.Manuseei longos mezes o pro! otvpo dessa raça de pasquins"Critica" — empenhada na lultititanica que nenhum brásiléiruignora. Conheço-lhes o feitio es-candaloso, ameaçador, o phraseádopomposo e repugnante. Sincera,mente, percorrendo

"Brasilidade",

nada em suas paginas recordou.me o característico máo cheirfida tinta da arruinada redacção daRua do Carmo.

Ora, pois, não creio que obedeçaa tao vil directriz o artigo oue madeu assumpto para este. Quandomuito admrtto tratar.se cie ainexaggero. Acho indispensável quese defenda a apontada companhia.

Mas. Chama o articulista a at-tenção do dr. Belisario Penna pa-ra o caso.

Penso que a re^ulamentaçãndas horas do trabalho mais com-pote ao dr. Lindolfo Collor. Noque se refere aos ordenados, nãosou de opinião que estes possamser fixados, pois certo gênero dacommercio não permitle na ver-dade, empregos de elevado sala-rio. Também não creio muiio pre-judicial para a saude o almoço depão o fruetas. A procedência riaaccusação das freqüentes chama-rias rle ambulâncias é fácil de soraveriguada no Prompto Soccm-ro..

Para eása e para a delicalissi-ma questão do revoltante snbot-ilindicado, chamo a alenção da rlort-tora Natercia da Silveira coir1»crondora è presidente da AlliançaNacional de Mulheres que se pro.põe-amparar em Iodas as circums-laneias a mulher que trabalha.Era caso de serem feitas em tor-no do caso rigorosas syndiçancj.ii*cujos resultados seriam levados aoconhecimento dns a ut o r idadescompel entes.

Minha penna está ao dispor dacausa dessas meninas pobres <i

desamparadas á mercê de todas astentações e misérias.

Transferido um saldo sonega-do na prestação de contas,

para o credito do ThesouroVerificando-se que existe na con!'.

especial do engenheiro Jayme Lopesdo Couto, inspector Federal de Nsvegação, aberta no Banco do Brasil,o saldo de 31:2005000, do adeanta -mento de 200:0003000 que lhe foi en-tregue em virtude de um aviso (i-kministro da Viação. de 17 de outubro de 1930, do qual já foi prestadocontas, o ministro da Fazenda solic;tou providencias no sentido de ti"'7seja aquelle saldo transfetri-do parncredito do Thesouro, na conta — AEntecipação da Receita, em que foidebitada a referida importância de200:0005000, encerrando-se, assim, sconta corrente do supra-oitado enge-nheiro.

Mappas das estradas de ro-dagem Rio-São Paulo e Ri»-

PetropolisDo Automóvel Club do Brasil, ti-

veram a gentileza de eiíviar-nos o!mappas das estradas de fodngenRio-São Paulo e Rio-Petropoli;-.' •"sua organizaçfio,

Esse trabalho c um optimo S'upara 0s turtotas rodoviários.

¦¦^w**-^jrt*-A-*..i>r*i^tMi&m^ i in ii i ii •twmmrmmrrrrmmmr' - ¦ ¦ "'-fWWwitliifcWi ~ht hí ifni .

Page 3: 1 /í efe/imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00979.pdf · A viagem do príncipe de Galles 0 trem real seguirá até a estação da Luz ... cana tres figurantes da sangrenta

'• ¦'."«•'M*-'..

SEXTA-FEIRA, 20 — 3 — 1931 A ESQUER D A

Uma grande obra de divulgação histórica sobrea vida de Giuseppe Garibaldi

"O mal do ensino profissionaé o próprio ensino profissional

**¦ ——:o:

OUTRA VEZ — MEU DEUS DO CE'0 ! - A UNIVER-SIDADE DO TRABALHO _

lima cloquenle representação Vopa actual, verificamos, desde lo-

, rhnftt» Carioca acaba de rocia**,'go, que ella será, no Brasil, um

ía. a criaçüô dc uniu Universi. | g.slo descompassado de meflnlo-

-®®-

flcaba de apparecen o primeiro volume de "Ba-

nbaldi na fimerica", em edição portuguezavolveu a sua ncyão

UTILIDADESDepois da grippe

Tópico Paulista

A villa «Je Giuscppc Garibalili.ogrande soldado italiano, que tantolulou pela liberdade do nosso paiz,

c

rlade do TrabalhoO Globo, em 1.* pagina, esparra-

madamehte, por tres ou quatro ço.

luiniias, tanibcm reclama a crua.

ção de uma Universidade do Ira-

liiilho.''

Ora' 'eraY

1924i''!/simultaneamentonas Nolas Pcdagogicus do Correio

,la Manhã e no numero de íanciroà>A Educação, eu publiquei um av-

tigo do qual transcrevo, a seguir,

os trechos seguintes: . •"Ena artigo publacado n_4 Noite,

dc 3 dc janeiro do unno passado,fazendo una balanço geral das con-

clições do nosso ensino, eu mos-

Irava a necessidade de una reme-

«üo, indicado coan urgência pelosaldo que apurei.

Logo adeante, porem, eu ac

crescentava: "Mas cuidado com o

remédio !" ...E' que a lherapeutiea applaca-

da gcralmenlc ás situações mor-bidas nacionaes, é ás vezes »do ge-nci-o daqucllas curas de que se

morre» ,.Não se trata, como certos poli-

ticos affiranam, de una caso deiusurficieneia collecliva de naca-

pacidade irremediável, mas umasimples questão de temperamentodescompassado.

Delle são causas inamcdiatas onosso nervosismo soffrcgo de po-vo moço c trefego, que se agilanum ambiente de exhitberancia ede largucza que lhe traz syncopesde inércia, torpores de cansaço,como alguém que se esgotasse debracejar no vácuo ou dentro dcuma corrente forte demais para oseu esforço physico cm através,sal-á.

Dahi o dianicti-alisiaio oppo-

sitivo da nossa actividade, que,

para empregar o populansmo ilc

termo. - ..Isso explica ale

muitos phciionienos da

mm§mmã§e sumptuosidades de

raslacuèra, pelaL-itante entre o

certo ponto,nossa phy

,iolo,ia";;H;-;:uVa:Ou'nósJmamosnorudimentarlogo galasunia evidencia(Icsconforniidade gr

movimentoena favor dade uma Uni-

or.teúdo e o continente"Está nesse caso o

iliie ora desponta""Sc^o^alho, como so

lS,d ' roblema do ensino .pro

respcatavei,

111U oitenta deste tamanhei, um

oitenta de arromba, ^^ifo fei

nrlestissimo oilo do men.velhq

ver1ução ao prlissional, um oitenta

deste

modestissimc deputadomieriilo Fidelis Reis, o»fe;__MMdiurna patriótica iniciativa que

èViüaiã aspiração nacaonal^'-•Universidade quea- dizei para

nós toda uma grandeza Pe(^S°;i ir-1 lão importante aos nossos

&, ql iá Smoé ™*J™Ztsiste por si. só apenas pela enor

midade do seu nomeCoaaa effeito, que e a nossa rc

,-ein-nascida Universidade do Rio

dc Janeiro '? -imi-ico

— Uni grande e largo pedaço

dc coisa nenhuma, onde escreve-

mos, com pouco menos do que na

da, esse ostentoso rotulo.A gente chega, vae-

gjc encontra atraznada mais, nem um M^^«a mesmos velhos institutos de en-"no

Já creados, já existentes, co aa

n mesmo caruncho, a mesma cauc

de todos os tempos.Mas lá está o termo mágico, ei-

niido como um estandarte decora-

tivo, cnpunhado hieraticamenle,S êxtase imponente d^sua^.tude de retrato a oleo de sacias-

Ua por um Reitor, titulo de sono-

Sdade arredondada e gmM(.vocados de um augusto passado

pedagógico que o ^^cop^da

distancia, apagando ¦•*•»»''« d.g

pressões, nos apresenta ?»•* s*-

piente, transaustero, archa-midito.Universidade!... que,1 ella fa-

claadaí Reitor!... que titulo mu

P°"Ora. descansemos una P°u_c0._d°

mania insensata.Nem sequer de recursos para

montar e manter tão custoso ap-

purclho'pode dispor o Estado.Leia-se, no próprio Buyse, o que

são o .Instituto de Prall, de Massa-chussete e outros que taes, so pos-siveis, aliás, mesmo nos EstadosUnidos, graças á. generosidade mi-llioiuu-ia dos plulocratas; veja-se o

que é o Instituto de Ctaarleroi...Vejam.se, depois, a attitude da

obra orçamentaria cada fim deanno e as mensagens de cada prin-cipio dc governo...""O, exemplo recente da outraUniversidade, essa brilhante espe-cie de coisa nenhuma pedagógica,apesar de muito menos dispendio-sa, dc muito menos nova, e ate, demuito mais em accórdo com anossa tradição clássica, é bem in-,sante, para se antever o que seriaa do Trabalho. |

Se as nossas instituições são emgeral fachadas, por força do nos-so temperamento decorativo, estao seria por mais- outra razão; afalta de recursos para o qüe exi-gem a sua montagem c a sua ma-nutenção-

Da sua inadaptação do estadoaptual de nossa industria e do nos-so ensino, é prova o Instituto Pa-robé, de Porto Alegre, cujo cursotechnico profissional praticamen-te não tem procura, segundo meaffirmam os números de seus re-latorios^que tenho c leio, desde ode 1009.

O seu curso se subdivide emdois, o elementar e o technico pro-fissional, o primeiro constando deuma formação propedêutica tech-nica integral, o segundo dc espe-cialização. Pois bem: do ultimoanno do curso elementar para o

primeiro do technico profissional,a matricula ene bruscamente, numtombo de mais de dez andares, oque prova ser o, primeiro suffi-ciente e o segundo supérfluo e de-masiado. E não se diga que issoassim é devido á evidente'incom-potência integral do seu directornominal, o dr. João Luderitz, queha quasi quatro annos chefia aquiuma comanissão que se tem pro-posto teimosamente a remodelar oensino technico-profissional doMinistério da Agricultura.

Esse director tem estado, noque affirmam os relatórios doInstituto, quasi sempre fora do seucargo, cm viagens de instrucção ede compras.

Façamos um esforço para nosredimir do vicio que na nossa vi-da collectiva implantou esse gor.-ducho apparentemente inoffensi-vo que foi o calamitoso D. JoãoVI, de lamentável e coitadissimamemória, o vicio de evoluir do fim

para o principio, enchendo o paizde instituições superiores, parafins superiores, sobretudo no ensi-no, emquanto a educação popular,o ensino primário, só encontravaacolhimento nos joelhos matei*-naes da igreja, sob a dedicaçãodesinteressada dos jesuítas".

Em 192!), o meu presado amigoVicente Licinio Cardoso, grandephilosopho e educador que muitoadmiro, convidou-me a contribuirpara o Inquérito sobre o Proble-ma Universitário Brasileiro.

Grato á honra e á distineçao daconvite, respondi-lhe. que eu co-meçava por desconhecer a exis-Icncia dc um "Problema Unaver-sitario Brasileiro" e que, porlan-lo seria insólito que o aneu depoa-mento ahi' figurasse negando a

própria existência do problema, o

que a minha incorrigivel sincera-dade me levaria a fazer, infalli-velmentc

Mas Licinio insistiu mostrando

como chefe da insurreição republicana dos Pampas, c a quem a

llalia deve a obra gigantesca üu

unificação, ainda não foi estuda-da com o carinho e o ínleressi*

que a sua figura histórica e a suaacção fecunda mereciam.

Inspirado pelos mais generososideaes, amando a liberdade e porcila se batendo ardorosamente, a

acçüo de Giuscppc Garibaldi nonosso paiz se assemelha a de La-fayette nos Estados Unidos.

Nobre e desinteressado, nrris-cou a própria vida, milhares devezes, cm prol.da liberdade de um

paiz que não era o seu, mas o aco-lhêra e vivia sob um regime deoppressões e violências.

Assim como os italianos consi-deram Giuscppc Garibaldi unaheróc nacional, também nós tu-mos o dever de assim considcral-o.

A vida do grande paladino daliberdade vae ter, agora,á proje-cção merecida, graças á iniciativade sua nela, a escriptora italianaque tem o nome dessa mulher ex-traordinaria que foi a heroina bra-sileira Annita Garibaldi, que pa-gou com o seu sangue, na campa-nha da unificação, o concurso

Sra Annita Garibaldi

que o valoroso soldado italiano

presiára á causa da liberdade do

Brasil.A escriptora Annila Garibaldi se

encontra presentemente no Brasil,fazendo investigações históricascm torno da vida dc Garibaldi.Tem perlustrailo os archivos c bi-bliothecas c visitado as regiões on-dc o bravo "condotticri" desen-

de necordo,.,„„ as indicações colhidas no

próprio "dossier" de Garibaldi.

Com os frnclos dessas pesquisas,com os elementos recolhidos des-sas laboriosas e pacientes investi-

gnçõesi u i-scriplora Annila Gari-baldi esclarecerá, cm uma grandeobra dc absoluta verdade hislori.ca, a vida do seu illustre asecndente, não só na America como nullalia. .

O primeiro volume dessa obraacaba de apparcccr, sob o titulo"Garibaldi nn America", em traducção do nosso brilhante contra-dc Renato Travassos

E' uma obra que revela o meri-lo literário da sua autora c o equi-librio e a segurança com que foi

gerido o assumpto.Verifica-se, pelo volume publi-

cado, quão proveitosa vae ser aobra ciuprchcndida pela illustreescriptora. I

>A obra da sra. Annila Garibal-di será publicada simultaneamentecm portuguez, hcspanhol, italiano,francez e allemão, o que vale dizer

que terão a mais ampla divulga-

ção em todo o mundo os gloriososfeitos de Giuscppc Garibaldi, bemcomo da heroina brasileira AnnataGaribaldi.

Nenhum official poderá rece-ber mais de uma ajuda de

custaAo director geral de Fazenda do

seu ministério, o titular da pasta daMarinha declarou que nenhum oíli-ciai poderá receber mais. de umaajuda de custa de um Estado paraoutro ou para a Capital Federal, nomesmo anno, salvo por motivo nepromoção e de transferencia. Sa-lienta que náo haverá aquelle auxi-lio para as localidades da CapitalFederal e do Estado do Rio de Ja-neiro, a não ser que o official des-ignado tenha de fixar residênciaali concluindo por declarar aue osaída de navios ou divisão para osmencionados Estados, não dará di-reito ao citado abono.

Quanto aos officiaes, no desempe-nho de commissão temporária, seabonará, quando embarcados em na-vios de* guerra, a ajuda de custaigual á de offlciaes das guarniçoesdos navios.

Apresentou-se o general Syl-vestre Rocha

Apresentou-se ao chefe D. G. ogeneral reformado Sylvestre Rocha,por ter sido nomeado para uma com-missão.

Fornecimento de rações pre-paradas no Exercito

O sr director da Secretaria daGuerra,'cm officio n. 599, de 12/10corrente, communlcou que no otticiodo commandante do 2." Ril-..a°f"*1 • RIM., consultando se o mesmoRegimento tendo contracto para ofornecimento de rações PrePayadas,está comprehendido no abastscrmen-to nr>u reeimen d. subsistencias em^oPr na T" R!M.. de conformidadecom as instrucções publicadas no Bo-letim do Exercito n. 14, de 31 oeSezembro de 1930. o sr. "jlnirtro. «nm rio corrente, exarou no mesmoofficio Seguinte despacho:: "Deda-

ro aue a ordem referida neste otli-ri abrange os corpos que tem con-

trackH*£ ° fornecimento de ra-

çfcsV%ár?das e portanto, o 2."

Regimento de Infantaria .

Sociedade U. dos FoguistasEm sua sede á rua ÇS^-^S^

peu, n. 125, a Sociedade União dosFoguistas, realiza amanhã, sabbado,21 do corrente, ás 19 horas, uma

assembléa geral extraordinária, em 1

convocação, sendo a ordem do_ dialeitura da acta da sessão anterior erjarecer da commmissão de contas aomez de fevereiro p. passado e outrosassumptos de inteí-esse social.

JOÃO NEVESADVOGADO

Quitanda, 47-4° andar- Phone 4-4973

daque

ímpeto enthusiastico com que ins

cravemos esse titulo novo e ve-

jarnos como será posáivel reaU£8Jt-o a tres dimensões e, por mais quenos esforcemos, não aremos_ altin

decepcionante verificação ae

apenas conseguimos traduzirdo francez o nome de uma insta-tuição belga, creada pelo sr.Um.ciBuyse, que não soube tirar dc suaexcellente reportagem pedagoga-ca nos Estados Unidos, as conclu-sões integraes a que devia ser le-vado, se não perdesse de vista oaspecto sociológico que

' toda a

questão pedagógica encerra cmsi"."Começamos apenas a organa-zar o nosso ensino primário.

Aquillo a que chamamos ensino

profissional não existe ainda, pra-ticamente, tão poucas e isoladassão as iniciativas realmente bemorientadas que existem. .

Como de um salto acrobatico, Ivamos adoptar esse apparelho,C[ue, mesmo justificado, pontoa discutir, representaria uma for-naidavel solução de continuidadena marcha progressivamente evo-lutiva que devem ter todas as ins.tituições que se desenvolvem ra-cional e normalmente ?

Adiando para outra opportiini-dade a discussão da these teclam-ca e sociológica que é ii justifica-tiva. ou não. de uma instituição«io feitio da Universidade do Tra-balho de Charleroi. mesmo na Lu-

me que a these,. do inquérito, so-bro Criação de focos de brasih-dade, me proporcionaria oppor-Umidade de relatar a obra da Boi-sa Escolar Irineu Marinho que0 Globo me permittiu realizar,emquanto pertenci á sua redacçao,até G de dezembro do anno passa-do, dentro do máximo de familia-ridade que a uma instituição des.sa natureza, pode proporcionar amultiplicidade de centros de inte-jr_ss.es diversos dc uma folha dia-"a- ...

Ainda reluetei, entricheirando-me na razão dolorosamente ver-dadeira de não poder dispor daquota de 50$0Ü0 a que se obrigavacada depoente, do Inquérito, por15 paginas impressas do depoi-mento.

Licinio Cardoso remiu-me gene-rosamente da despeza e eu tive

que transigir, pois eu não era obri-gado a reconhecer a existênciaque eu negava, e ainda nego, deum "Problema Universitário Bra-sileiro".

Eis alguns trechos da minhacontribuição divulgada em volu-me e pelo Jornal do Brasil.

"Com o formidável porcento deanalphabetos guc temos, não meparece haver, ainda, no Brasil, umproblema universitário a resolver,preferentemente"."Olhando e vendo de perto oscentros e as capitães, esquecem-sedo resto do Brasil, do Brasilmaior, que começa na ultima es-tação de subúrbios e sobe pelohinterland.

Esse mundão de terra e gente,salvo alguns focos de cultura, éque c realmente o Brasil, pois asexpressões de civilização forma-das nas capitães, a começar pelaFederal, representam uma civili-zação artificial, de adaptação esem características verdadeira-mente brasileiras"."O Brasil social c, quando digo

Centro ParahybanoOs dlrectores dessa Agremiação« w-

unem-se amanhã, das 17 ás *M»«*em sua sede social a Avenida Mem deSá 10, 1". andar, para tratarem deassumptos importantes. _„ .

Recebemos do mesmo Centic o

exemplar de um discurw pronunciadopelo dr. Cunha Vasconcellos, na rec.-

pção do regresso do dr. Epitacio Fe.-soa, -

A Secretaria da Agricultura,do E. de S. Paulo, foi

attendidaTendo a Secretaria da Agricultura

dc Sdo de São Paulo. »adodêdesembaraço, no porto de Santos ae1.000 mudas de abacati e «ementesáp "Tung", importados pela comP?nnla Jaloiieza.

"Tozan» ef doados

SpffiKSS5 ^raEtppeedr™'do|Íln^i*_f1S Agrieaütura. .respond^nada ter a oppôr á solicitaçae^tobque as alludidas mudas e sentes,depois de soffrerem o exame dos te-

chnicos federaes do Serviço de Vigi-laiicia Sanitária Vegetal, sejam plan-tados, em quarentena, em, un^ dostw_M-_i_rw arrronomicos do EStaau.

0s padeiros de Berlim, amea-çam elevar o preço do pão

BE/tf-IM, 20. (A. B.) — A popu-lação está apreensiva com a amea-ça de augmento do preço Uo pao.pelos padeiros de todo o paiz. Re-clamam os proprietários de padaria.-,o augmento do preço do pão ou adiminuição do preço da farinha.

O governo está agindo na bolsade c.---eaes afim de resolver a situa-ção pela baixa do preço do trigo.Caso os produetores nacionaes rete-nham os seus produetos em stock, ogoverno estará disposto a reduzir osimpostos de importação do pro-dueto.

AS EXIGÊNCIAS DA PRE-FEITURA, EM BANGU'

Foram apprehender a cabradentro de um quintal e paraa sua entrega exigem o pa-

gamento de uma multa de353000

' Os funecionarios da Agencia da

Prefeitura dc Bangú} praticaramante-hontem á tarde, uma arbitrariedade que revoltou a quantos a

presenciaram. _Na rua dos Tintureiros n. \h

daquella localidade, reside a viu-va Ernestina Lopes Monsouresque tem um filho ainda lactante.

Como Ernestina não estivessecm condições de amamentar o pe-

queno, pessoas amigas deram-lheuma cabra para auxiliar a alimen-tação do garotinho.

A pobre mulher tratou com mui.to cuidado o animal c poKo noseu quintal afim de evitar com-

plicações com os representantesda Prefeitura.

De nada lhe valeu à cautela,

porque hontem aquelles funccio-narios municipaes, invadiram-lhea casa e foram appreender a cabrano quintal.

A mulher pediu, rogou e afinalnão foi attendida, pois, na agen-cia da Prefeitura local, lhe disse-ram que a entrega da cabra, só se.ria feita mediante o pagamento de358000 de multa.

Ernestina Monsoures que mal

possue para a sua subsistência.ven-do o seu filho na imminencia depassar fome, por nosso intermédiofaz um appello para os homens daPrefeitura, afim de lhe ser entre-guc a cabra, independente dc qual.quer pagamento, uma vez que asua apprcensão resultou dc umamedida arbitraria-

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dos os seus modos de ser como

nação, dá-me a impressão de um

Sht construído segundo os planosde um architecto maluco .

"O edificio social do Biasn cs-

tava com os seus alicerces em

principio de lançamento, quandosoiareveio um accidente históricooue interrompeu as fundações, pa-™se

empreender, e até a pressa,o lançamento da cumieira, a lor-

mação da cupola. _Este accidente histórico deu-se

cm 1808 e já tive oceasaao de ta-

xal-o na memória que enviei ao

Congresso Americano da Criança,reunido em Buenos Aires, em1Ü16""A fundação da independênciafoi também outro factor com o la-mentavel erro de psychologiacommcttido por José Bonifácio •

"Foi ahi também que se deu a

fundação do absolutismo politicoque é ainda a realidade do nossoapparente regime conslatucaonalrepresentativo"."Data dahi (de 1808) esse cias-sico aspecto scenographico, fan-tasmagorico e irreal de que se re-sentem as nossas instituições, en-tre ellas o próprio ensino".

Ora, eis que se volta a falar,com renovado enthusiasmo, na talUniversidade do Trabalho, sem

que o chamado ensino profissio-nal tenha evoluído senão na des-peza.

Com franqueza, meus amigos.As vezes eu tenho a impressão de

que vivo num paiz orientado poruma elite toda composta de ona-nistas menlaes !

pio, 18 de março de 19.31.Corinlho da FONSECA

A'S 2 1|2 HORAS POSSUÍAO BILHETE 14246 QUE CUS-TOU SO'lVrENTE RE'IS 45500:A'S 2 e 35, TINHA 10 CON-TOS. FOI O QUE ACONTE-CEU AO SR. ARTHUR DIA-r.MORADOR A' RUA A-.-.1KABRANDÃO, 50, que teve essafeliz surpresa, quando assisuaao sorteio da LOTERIA FEDE-RAL, na sala de extracçoes, arna Visconde de Itaborahy. -~

Foram pagos ainda: mais osseguintes:

8221—50 CONTOS, em fia-ecões aos seguintes Siars. Apri-gio Nunes, á rua S. Luiz Gon-zaga, 295; Adriano Soeiro. arua Anna Nery, 582; ManoelFonseca, á aua Dr. Garnlcr,69; Waldemar Moreira de Sou-za, á rua Barão Bom RetiroM16435-20'

CONTOS, cin Re-cife, a Alfredo José de Moura,negociante na mesma cidade.

61152-20 CONTOS, ao BancoNacional Ultramarino.18M7-Í0 CONTOS, cm *>aoPaulo, a Luiz de Roque, resi-dC4n40C29e-^0J£CONTOS, em São

Paulo, a Sebastião «-Phai-maceutico em a. >>oí,cdc Collina.

35542—20 CONTOS, em SaoPaulo. 1|2 a Luiz Savincula, àrua Dr. Theodoro Sampaio,129 e 1|2 a José Francisco, jar-dinciro na mesma rua 229.

2760—20 CONTOS, em PonteNova ao Banco do Brasil.

22017—50 CONTOS, em SaoPaulo, a Octavio Januzzi, nc-goeiante cm Santos.

52060—20 CONTOS, a Anto-nio Mendes, sitiante em Gua-rujá.

SABBADO 21

Escola Superior de Agricul-tura e Medicina Veterinária

Ccmmunicam-nos da Secretaria daEscola Superior de Agricultura e Medi-cina Veterinária, que estão abei-tas asmatrículas' para os tres cursos da Es-cola, até o dia 31 do corrente, os candidatos ás matrículas devem apresentar os seus documentos devidamen-te legalisados'.

Realizou-se no dia 15 do correnteo exame vestibular para o Curso deEngenheiros Agrônomos tendo sidoconsiderados habilitados 21 dos can-didatos, deixou de comparecer um efoi inhabilitado outro.

Terá logar no dia 24 do corrente aomeio dia o exame vestibular para oCurso de Chimica Industrial, devemcomparecer todos os candidatos ins-criptos.

Voluntários para a 4" RegiãoMilitar

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O JORNAL publicam, diária-mente, uma reproducção plioto-graphica da lista official tiaLOTERIA FEDERAL, extra-cção do dia anterior.

FEIRA DE AMOSTRAS DEPETROPOLIS

Apasar do tempo incerto de do-mingo. grande foi o numero de vi-sitantes que accorreram ao brilhantecertame do Palácio de Crystal, sem-pre cheio de novidades e attracções.

Durante a semana passada o mo-vimento de vendas. no recinto daFeira foi bastante animador, tendo-se approximado do total e vendasdas outras semanas, o que é um ia-dicio comprovativo do grande valorcommercial da 1." Feira de Amos-trás da cidade de Petropolis.

Também das attracções e festasnão se tem descurado o Oommissa-riado «Geral, devendo realisar-se estasemana, entre outras, o grande con-curso de Jazz-Band que o mao tem-IX) impediu que se realisasse quinta-feira passada. .

Está em exposição no recinto aaFeira a valiosa taça que será offe-recida ao vencedor deste concursoque promette revestir-se do máximobrilhantismo.

Foi convidada para visitar a 1.Fsira de Amostras de Petropolis odr. Getulio Vargas, chefe «io Go-verno Provisório, que desde hontemestá nessa cidade.

Poderá assim o chefe do GovernoProvisório conhecer de visu maisalgumas industrias brasileiras que.com seus produetos aperfeiçoados,rivalisam em belleza e qualidade comas similares extrangeiras.

E a 1 " Feira de Amostras da cl-dade de Petronolis. terá mais um diacheio que concorrerá ainda maispara que ella alcance o elevado ob-jectivo que se destinn-

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EM TORNO DAS ACCUMU-LAÇÕES REMUNERADAS

Uma consulta resolvida peloministro do Trabalho

Resolvendo sobre uma consulta, omhaistro do Trabalho, pelo órgão deseu delegado dr. Affonso Costa, odirector geral de Expediente e Con-tabllidade, declarou ao director ge-ral do Departamento Nacional de Es-tatistica que não se deve consideraraccumulação, para os effeitos do De-creto, n. 19.576, de 8 de Janeiro de1931, o serviço prestado na Reparti-ção, fora das horas de expediente,por funecionarios desse Departamen-to, quer em proveito a administraçãodos Estados, quer' para a execuçãoextraordinária da estatística de ca--botagem e do oommercio exterior .nem,tampouco, o exercício, por emprega-dos públicos ou particulares, dasfuncções de delegado desse Departa-mento nos Estados, mediante grati-ficação mensal, para a remessa deinformações sobre preços de merca-dorias exportadas, pautas, direitos es-tadoaes e outros dados, nem, ainda,a execução, mediante tarefa ou sala-rio mensal, por pensionistas de mon-tepio ou meio soldo, de trabalhosdesse Departamento.

COLLEGIO MILITAR

ínspecçáo de saúdeDeverão comparecer neste Collegio,

hoie ás 8 horas da manha, paraPffeiro, de inspecção de saúde os se-_$*___ candidatos: Antônio Geral-

lo Bastos Antônio Vicent*iSavinoFilh" Antônio Felix de Bulhões Na-Kl Antônio" Fontes Pitanga, AntônioSíp5 de Andrader Aylton.Coe-lho Chaves, Adolpho França, Aloy-sio Mende. Lopes. Alclo Gurgel,Altino Bittencourt An]o Coutinho,Ari ndo Soriano Cupi Filho AmauryBarroso da Conceição Alvar o da

Silveira- Motta Filho, Ary da SilvaGrlça. Almir J^&^íffiAyrton Gomez Perena Leitão. Alfre-do Benedicto Bueno, Arykerne Car-reiro Ribeiro, Armando do Valle,sendo que os dez primeiros serãoinspeccionados á hora acima referi-

,da e os demais só o serao_ a umahora da tarde, quando deverão com-parecer a este Collegio.

O director do Collegio Militar doRio de Janeiro, previne aos mteres-»ados que os alumnos que nao seacharem quites para com o estabe-cimento até o dia 22 do mez correra-te serão desligados impretertvel-mente no dia 24 do corrente.

**_>*^ •^emm«mÊÊm«^^^ ¦ ..-

Page 4: 1 /í efe/imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00979.pdf · A viagem do príncipe de Galles 0 trem real seguirá até a estação da Luz ... cana tres figurantes da sangrenta

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A ESQUERDA SEXTA-FEIRA, 20 — 3 — 1931

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SÉS PQ& DWmOEPO/èfOJ&AGENTE DE THEATRO

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1BMBNIÂ. DOS SANTOS

Pigura das mais graciosas do nos.sos tlioatros do chamado gcnero li-geiro. Passa, hoje, seu annivcrsa-rio natalicio, o isto servirá paraquo possa, mais uma vez, verificar

o quando ó verdadeiramenteestimada

KO TRIANOíC,"O MARIDO DE

MINHA NOIVA"Procopio Ferreiia eslá marcando, no

momento, um dos mais lindos suecos-sos artísticos.. O mudo por que com-prolicndcii, epmpoz e desempenha oprincipal papel cômico d'"O mandodo minha noiva", ora em scena noT.ia.ioi., bastaria para sagral-o cxccl-luiite artista, so o publico ,iá não ps-tivesse disso convencido, lin muitotempo. E por isso e, mais, porquo acompanhia ilá á peça magnífico des-empenho, o Trianon tem estado, todasas noites, absolutamente repleto.."A MORENINHA

DE PAQUET A'%C O N S E R V A-S KNO CARTAZ

¦ Não tem necessidade o São José demudar, tão cedo. de cartaz. A peça deFreire .luiiior. de noite para noite,melhores casas vae dando. .Hoje, repo-te-se. Novo suecesso; novos applau-sos.,OS ESPECTACULOS

DO JOÃO CAETANOHoje, "Montmartre", com Yvettc

Iíosolen o Vicente Celestino, nos doisprincipaes papeis.

Para siicccdci* o "Montmartre", en-saia-se "Ben-Hur'!, quo 6 bem umaaudaciosa concepção theatral.

Inspirada nas lendas e nas tndiçõesdo christianismo, vale como um do-çümentò histórico de grando valia pa-ra os estudiosos.

Posta em scena pela. CompanhiaBras|lèira /dé Operetas, obedecendo árubrica do autor, transportará a pia-téa, do João Caetano á época da Cam-pánliá Santa, que culminou na trage-«lia do GolgO-lia.

"Bcn-Hm'", além de lindos scomi-rios de Jayme Silva, Hypolito Co-loinb, Casalcgno e Arnnld Ttesen-muyer, apresentará os mais ricos ves-t narios, desenhados especialmente paraa peca, o nma partitura do maestroG. Gtianetti, soT.ro motivos da época.,A ES TRE' A, HOJE.

DA COMPANHIA.. ABI G A IL-ODUVALDO

Viliija de São Paulo, onde fez bri-llianto temporada, estrêár-sp-á, hoje,no Lyrico, a, Companhia de ComediaBrasileira, que Oduváldo Vianna ulti-íiinmcnte, organizou, seguindo logo j>a-ra aquella capital.

A apresentação do afinado conjuu-to, será com a peça "Um tostãozinhode felicidade", o mais recente traba-lho do Oduváldo, qne lhe deu, ao quonos informam, um feitio absolutamentenovo.,

Accresce quo o elenco é homogêneoo aceusa nomes dos mais festejados emnosso meio artistiteo.,

CENTROARTÍSTICO

REGIONAL.NO RIALTO

Teremos, hoje, finalmente, a estréado Contro Artístico Regional, no Rial-to. Depois de nma semana de ruidosostriumphos no Cino Eldorado, a ompre-sa daquella agremiação musical, fir-mou contrato com os proprietários dn-quelle elegante theatro da Avenida,para a realização do uma ferio de cs-poctaculos, que serão sem duvida ai-guina, a continuação de seus anterioressuecessos.B O O D Y, FARÁ'

HOJE A MALAMYSTERIOSA

Os espectaculos do ntemado illnsio--lista Roody, no Casino, proseguom in-toressantissimos. As exporiencias quotillo faz, como se diz nagyria, comextraordinária limpeza, têm provocadograndes applausos da platéa semprecheia. Hojo, apresentará a celebreMala Mystcriosn, quo elle executa, aprimor. ,A COMPANHIA

DO REPUBLICAA SEU DIRECTOR

Quinta-feira próxima, haverá, noRepublica, nm espectaculo extraordi-navio. A companhia, qno ali está tra-

filhando, homenageará a V.iz d'Aln.n-dn, seu organizador e sou director ar-tisitico. O programma está sendo or-",'inizndo a capricho.,ELENCO E

F. EPERTORIO DACOMPANHIA

PORTUGUEZAJOSÉ' CLIMACO

I.' este o elenco da companhia quoaqui 'leve ostréàr-go, com a revista" Rosas do Portugal", nos primeirosàias do mez próximo:

adelina Fornandes, Ánzcnda de Oli-"Veira, Elizà Carreira, Beatriz Bcl-

ni:ir, Dora Vieira, Judith do Souza,Joaquim Prata, Santos Carvalho, Jov-go ílentil, Adolpho Sampaio, Arman-do Nascimento (tenor) o Miguel Om-co (barytono), director artístico dacompanhia e empresário, José Clima-co, director musical, maestro VascoMacedo.

O repertório quo vne sor dado noTheatro .Republica, pelo cxcsllente con-junto, compõo-so das seguintes peças:"Rosas de Portugal", "Torro de can-tigas", "Cabaz de morangos", "Noitedo cstrellns", "Tejo o Douro" o o"Dia das romarias", revistas e as ope-retas "Flor do bairro" o "Severa".

"O MARTYR L OCALVÁRIO",

NO SAO^JOSE-No Intuito do acompanhar o senti-

monto religioso do nosso povo o con,-fortãndo-0 mesmo, nos dias em quo aFgre.jfí Ciilliolicá cob.C-80 do crépo omc.ommoinnrnoão aos episódios admira-veiu que hu constituíram no sacrlfioio,na. Paixão o Rosurroição, do DivinoMestre, a empresa Paschoal Segreto,quo não so desonra do menor detalhoque so possa tornar mais agradável aoseu grando publico, resolveu montaroxncta o luxuosamente, fiizendo-o ro-presentar, com fidelidade o miigesta-de do quo 6 merecedor, o grande « sym-bolico drama saoro "O Mnrtyr doCalvário", de Eduardo Garrido, a nordesempenhado polo oxccllcnto o bri-lhánte elenco do Theatro São José,tendo como principaes interpretes osartistas Lucilia Pores o Antônio Sum-paio.PRIMEIRAS"RE' MYSTERIOSA",

NO REPUBLICAA Companhia Brasileira de Decla-

mação, apresentou hontem, a "Ré Mys-toriosa", o emocionanlo drama do Ale-xandre Bissou.

Sabe toda gento quo nesta peça, Ita-lia Fausta tem uma do suas melhoresereações.

Hontem, o Republica enchou-se © neminente artista encarnando, comosempre, fortemente, a platéa, delia,mereceu inúmeros " e justíssimos ap-piausos.

Os demais artistas, acompanha-nh.'uam-n'a do perto. Hoje, repetir-se-á o mesmo espectaculo."E' AQUELLA AGUA...",

NO RECREIOSc o titulo da revista quo foi hon-

tem no Recreio é da.gyria popular,confesso quo não o ouvi ainda, sequer,na plataforma dos bondes.. E conti.nuo quasi Isempre viajar no ultimobanco.

Sé a revista pretendo lançar o ditoque os bons densos o ajudem.

So o conseguir, terá triumphado.,Victor Pujol. que, como se declara nofinal da, peçu, .apenas, pretendeu apre-sentar um trabalho que divirta.

I)e facto, tem ella números inferes-santos e dos sketchs nlgnns que satis-fazem, isto a par do outros qno de-vem, sem fazer falta, ser corta-dos.

Dado porém, um balanço entro oquo a peça tem do fneto, a verdademanda dizer quo mereço ser vista, ten-to mais quando a musica é boa e a om-presa dou-lho cnsconnção digníssima.

Quanto ao desempenho, registro-soquo Araoy Cortes, ainda uma vez, bri-lliou, multiplicando-so cm vnrios pa.pois, cantando e desempenhando to-dos muito •bem..

Itnla. Ferreira, excellente acquisiçãoquo o Recreio foz, estrfiou-so com sue-cesso, colhendo muitos applausos, prin-eipnlmente qnando dansou a nimbo me-xicana. Aeonsclho-a, porém, a quo nãocanto tantos tangos, como aconteceuhontom. Apenas, dois em cada sessão.B quem quiser ouvil-os em maior nu-mero quo volte no dia seguinte, senãona sessão immediata. Bom molhor pa-ra o empresário e tambem para a ar-tisla quo não gastará, tão ligeiro, orepertório quo trouxe desso gênero^

Edith Falcão, Henriqtieta Briebn,Luiza Fonsoca, o Olga Bastos, poucotêm que fazer, mas, no quo lhes coube,souberam ninnter seus credites.

Mosquitinhn, cngraçndissimo; Fi-gueiredo e Stuart fizeram as despezascômicas da noite. Não vi João Mar-tins ncmGuy Martinolli. Terão dei-x.ido o elenco do Recreio? As girls exe-eutaram snas marcas a tempo e coma precisa elegância.

O publico riu, bastante e saiu satis-foito. E' do esperar, por isso, quovolte.. — Alvarenga Fonseca.

S KW N0 palcoO. -J-UOIC A,s 3 4() e g 3|4A MORENINHA DE PAQUETA'de Freire Júnior.

NA TELA?PROVA DE AMO»

__¦__¦_____¦__¦

Uma obra de benemerenciasocial

O PROFESSOR ESTELLITA LINSCRIOU CM SERVIÇO ESPECIALPARA OS POBRES NA CASA DE

SAÚDE "SAO SEBASTIÃO"O conceituado urqlogista professor

Estelllta Lins, attendendo ás difficul-dades do momento, resolveu Instai-lar _ia casa de Saúde "São Sebastião",um serviço de vias urinarias e gyne-cologicas.

AU attenderá com seus dedicadosassistentes, diariamente, das 8 ás 11horas da manhã,, a todos aquellesque não disponham de recursos queos habilitem a tratamento em con-sul torio.

Além de uma installaçáo de ambu-latorio, possue, tambem, o alludidoserviço, uma secção de internamen-to, desti-nada aos quo necessitaremoperar-se.

Com essas medidas altamente phl-lantrcpicas, o professor Estelllta Lins,colloca-se ao par dos grandes bene-flciadores do povo.

Os jornalistas norte-americanos encantados com a hospi

talidade recebidaDo sr. Paulo Einhorn, represen-

tante da Panair' do- Brasil, rece-beu a Associaçãço Brasileira deimprensa o seguinte telegramma,subscriplo pelos jornalistas ame-ricanos que ha pouco estiveramno Rio e enviado de bordo doavião em (pie deixaram esta cida-de, ás (i.20 horas de ante-hontem:

"A Associação Brasileira de Im-prensa e a todos os que fizeramde nossa visita uma experiênciamaravilhosa, expressamos a nossamais profunda satisfação pela es-plcndida hospitalidade recebida.Essas novas amizades subsistirãona gloriosa recordação da feliz einteressante permanência numgrande pniz c numa cidade ma-gnilica, cercados de amigos; re.cordação que será sempre precio-sa e cuja feliz âctualidade muilasvezes despertará de futuro nossamais sincera esperança de quepossamos apresentar-vos voios deboas vindas, quando visitardes arepublica irmã dos Estados Unidosda America do Norte, (an.) Kicran,Vanduzeii, Morchouse"'.

jfStoâH&eMiSkrANNIVUHSAIUUS

Transcorreu, hontem, a data natalicia do dr. Bartelctt James, escrivãoda 1» Vara Cível desta capital.

Pm* esse motivo, om Petropolis onde se encontra o conhecido políticorecebeu Innumcros cumprimentos dosaeus amigos >c admiradores.

Transcorro hoje o anniversario na-talicio da exma. sra. d. Rosn Tra-vossos Serra Pinto, viuva do saudosoalmirante Arthur da Serra Pinto, emãe do nosso collega J. T. SerraPinto.

Na data de hontem viu passarmais um anniversario natalicio a dis-tlncta sra. d. Maria José Ferreira.

A annlver.sariante, que é possuído-ra de um coração acerudo, leve op-portunidade de ver o quanto é es-limada mus felicitações que recebeudas pessoas de suas relações.

Faz annos hoje a interessantemenina Lucinda de Souza Cruz, fi-lha dllecta do sr, Ramlro de SouzaCruz, nosso collega de trabalho, e ded. Haydée de Souza Cruz,

A annlversariante, que aPesar dassuas cinco primaveras já cursa asprimeiras letras, receberá hoje dlver-sos brindes, e ! de entre elles um Uri-do estojo para desenho.

Completa hoje mais um annl-versario natalicio o sr. Arthur deCastro, operoso e estimado chefe dapublicidade da Fox Film do. BrasilS. Anonyma.

Decorreu na data de hontem oanniversario natalicio do joven JosóMilton de Almeida Campos, dedicadoauxiliar do Instituto Physioplasticodesta capital.

Por este motivo, o anniversariantefoi muito cumprimentado pelos seusinnumeroj. amigos e collegas.

A data de amanhã é de júbilop&ra os que trabalham no Juizo Elei-teral. E' que assignala o annivcrsa-rio natalicio de Germano Bento Fl-gueira, estimado e zeloso funcciona-rio deste Juízo. Intelligente e culto,possuindo raras qualidades de cora-ção e de caracter, Bento Figueiraconquistou um grande circulo de ami-gos e admiradores, nâo só na Justi-ça local, como em toda nossa socie-dade. Ao annlversariante será feitacarinhosa manifestação de sympathiapelos seus collegas e amigos.NOIVADOS

Com a senhorita Brandina DuarteFaria, neta do marechal Caetano deFaria, contratou casamento o capitãodo Exercito Nery Mendes de Moraes,íiiho do general Mendes de Moraes.CASAMENTOS

Realizou-se hontem o enlace ma-t.imonlal da senhorita Beatriz Sa-raiva, com o sr. José Oliveira Mar-quês, funecionario da Light.

PALMYRA PIMENTEL —ALTINOXAVIER — Na maior intimidade,será realizado, no dia 30 do corren-te, na residência dos pães da noiva,é. rua Esperança, 14, o casamento dasenhorita Palmyra Pimentel, professo-i*a diplomada pela Escola Normal, efilha do velho e querido collega deimprensa, Osmundo Pimentel, e ded. Palmyra Pinheiro Pimentel, como'sr. Altivo Xavier Dias. do commer-cio, e "ilho do sr. Altino Xavier ede d. Anna Xavier Dias.

Os noivos pertencem a duas fami-lias distinetas. A ceremonia civil serárealizada na residência do nosso col-lega, e a religiosa na igreja de Nos-

sa Senhora Appnrecldn, em S. Pau-Io, para onde seguirão, em automo-vel, os nubentes, após a ceremoniacivil.

Serão padrinhos, da noiva, os seuspaes, e do noivo, o sr. José de An-drade c d. Nalr Nabuco.FESTAS

O Club Internacional cie Regataslevará a effeito, no sabbado de Alie-iuin, em seus magníficos salões, umgrande baile a fantasia, devendo nes-se bailo ser homenageada toda a lm-prensa desta capital. Haverá fartadistribuição de mimosos brindes, re-centemente chegados da Euroça, ten-do tambem prêmios para as nielho-res fantasias, para a moça mais sym-pathica da festa, etc.

O traje será a rigor. Tocará umaexcellnete Jazz band, composta de 'Jfiguras. O inicio dessa festa será ás22 horas, sendo annunciada por umabanda de clarins.

¦ Será, por certo, a nota chie daelite carioca esse baile do Interna-nacional.

— O Orfeão Portuguez, a queridaagremiação da rua dos Andradas, estápreparando uma imponente "soirée-Dansante", para o sabbado de Alie-lula, • dia 4 de abril proxmio, das 22horas em deante, abrilhantada poruma grande Jazz band.

Haverá finíssimo serviço de buffete os salões apresentar-se-ão artistl-camente ornamentados.

Traje: casaca, smoking ou linhobranco, a rigor, sendo tambem per-mittida a fantasia de luxo.

— E' amanhã que se realizará agrande festo de arte do Grêmio 11de Junho.

Dado o lindo programma organiza-do, a noite de amanhã vae ser degrande êxito para o elegante ciub darua 24 de Maio.MANIFESTAOES

Realizou-se hontem, no restauran-te "Touriste", o almoço que os func-cionarios do Instituto Sete de Setem-bro offereceram ao dr. Renato Mo-raes, por motivo do seu anniversarionatallclo e sua promoção ao cargo desecretario do referido Instituto.

O homenageado, saudado pelo ama-nuense João Udefnoso, fez uso dapalavra, agradecendo a solidariedadeprestada.

Em seguida, o nosso collega de im-prensa César da Cunha levantou umbrinde de honra ao dr. BernardoPiffero. que numa bella allocuçãoagradeceu a gentileza.VIAJANTES

Pelo paquete "Itnlté" chegou aesta capital o dr. Aristides Novis, di-rector da Faculdade de Medicina daBahia.FALLEC:jMENTOS

Falleceu ante-hontem. em sua re-sidencia, á rua Haddock Lobo n. 52,o sr. John do Paço Williams, caixado Banco do Brasil.

O extincto, que deixa viuva a exma.sra. d. Zelia de Paula Barros Wil-liams, era cunhado dos srs. mlnis-tro Edmundo Muniz Barreto, capitãocie mar e guerra Horacio de PaulaBarros, capitão-tenente Annibal dePaula Barros e drs. Olegario Tavarese Raul Xavier.

O seu enterramento realizou - sehontem, á tarde, no cemitério de SãoJoão Baptista. tendo o cortejo fune-bre grande acompanhamento.

"A "MUSICA EM CASA

O maior deposito da TECELAC. EM DE SI5UA AURORA. R. BilV-lLeme. 7, s. Paulo, e na RUA DA ALFÂNDEGA. 313, Telephone 4—2U._

^**.^í*^í«ís**>S-«i-S«*©€s-^^•89 -~©í.

S® ... aJ'*i*-'>*,'>*$*S'*S*3*-**S*'5*'»-9,S-*^^

Os bailes de amanhã, no Oríeão Portugal e no Lord ClubOutras notas\

ORFEÃO PORTUGALMais um imponente baile será rea-

lizado amanhã nos amplos salões des-ta confortável sociedade, promovidopela Ala "Tudo pelo Orfeáo", o po-deroso grupo de ardorosos recreati-vistas, que não poudando esforços,vem proporcionando aos consocios esuas famílias, algumas horas de ele-gante convivio e bem estar.

Das 21 ás 4 horas da manhã toca-rá a Yankee Jazz-Ba-nd, sendo exi-xidos o traje completo, convite for-necido pela Ala e a carteira social,reservando-se a commissão de portavedar a entrada a menores de 12 an-

nos e a quem julgar conveniente.Em breve terão inicio os preparati-

vos para o grandioso baile de Alie-lula. Tcda a confortável seda. inter-na e exetrnamente, receberá

"artisti-ca ornamentação e profusa illumina-ção.

¦ •••••••¦«•<••.•...

EM PROL DO MONUMEN-TO AOS 18D0 FORTE

A tombola de um "bunga-low" na Exposição Techni*

ca dè ConstrucçÕes — Ainauguração do Pavilhão Si-

queira CamposCom a presença do príncipe de Gal-

les, realizar-se-á no dia 25 do cor-rente, a inauguração, na ExposiçãoTechnica de ConstrucçÕes, de umbusto de Siqueira Campos, no pavi-lhão que terá o nome desse bravo emallogrado revolucionário.

A inauguração do Pavilhão SiqueiraCampos, organizado pela commissãodo monumento aos 18 de Copacabana,e destinado a angariar donativos pa-ra essa nobre iniciativa, será presidi-da pela formosa seniiorita YolandaPereira, Miss Universo.

O dr. Fernando Barreto, que é umdos mais esforçados membros daquel-Ia commissão, conseguiu de um dosexpositores um lindo "bungalow" pa-ra fazer uma tombola em favor domonumento aos bravos do Forte.

Para a inauguração do Pavilhão Si-queira Campos, além do príncipe deGalles e de Miss Universo, serão con-viciadas as altas autoridades da Repu-blica e do Districto Federal e bem

LORD CLUBA próxima festa do Grupo "Quem

não pôde fala"Promette ter bello transcurso a fes-

ta que se realiza amanhã, no LordClub, de iniciativa do grupo "Quemnão pode fala".

Basta que se accentue a circum-stancia de ter essa festa as figurasde maior projecção nacmelle ciub:Alberto Ferreira Costa. Seraphim deAlmeida, Mario Teixeira Bahia, Al-varo Machado e Alfredo Alvarez.

Haverá farto serviço de buffet e asdansas serão dirigidas por excellentejazz-band.

BANDA PORTUGALA próxima assembléa geral paraeleição da nova directoriaNo próximo dia 24 do corrente

mez, será realizada importante assem-blea geral na Banda Portulga, afimde ser eleita a nova directoria.

Na conceituada agremiação forma-ram-se duas correntes, sondo umacontra a chapa que tem as preferen-cias da directoria.

A maioria, no emtanto, approvaesta ultima e tudo leva a crer que adissidência só ficará no terreno elei-toral.ANDARAHY CLUB OARNAVA-

LESCO"Pincel Dirigivel", o artista patri-cio que tantos louros tem conquistado

na sua nobre arte, acaba de tomaruma resolução que veiu encher dealegria todos aquelles que no bairrodo Andarahy se interessam pelo nessoCarnaval.

Trata-se da instituição da "Mi-Carême", que elle vae levar a effeitocom o cuidado de sempre. Excèllen-te programma foi organizado e bre-yemente se tornará conhecido. Desdeja podemos assegurar que a festatera o fecho no Jardim Zoológico,onde será realizado o julgamento,presidido por um artista e completa-do pelos representantes da imprensa.

RADIO EDUCADORA DO BRASILOnda de 350 metros — Polen-

cia 500 WProjrapima para hojo: — Das 14

rts 15 horas, discos variados; Uno 18horas ás is.au, iIIkcoh -olooolonadoajdu» 18.110 rtB 18.-15, cllH-OH Oiloon daCasa Uldlfloni dns 18,46 íih 10 lioniH,boloflra notloloso; iI».m HO honit. i'ib80.30, discos da C«hh iln Disco; das20.-0 As 20.,15, aula do oorrosponden-cia oommorolal lnffloi-a polo prof.Tylcr: rtaa 20.45 íih 21 horas, discosvariados; das 21 horas As 81.80, pro-grrnmma Pnrlophon; dim 21.80 umdiante, IransmlSBfiò do studio da lia.dio Educadora du um progranima domúsicas populares no qual tomiirttoparte a sra. Alzira N. S. Uulomnlcaom hoIoh Uo piano, acompanhada dobateria o flauta.

Duranto o Intervãllo serftn trans-mlttldas a provlstío do tempo, horacerta o notas do Interesso fforul.

O studio e a secretaria CuricclonarriA rua Senador Dantas n. 82, para Ótí-do devo sei* enviada toda a correa-pniu.onciu.IRRADIAÇÃO DO RADIO CLUB DO

BRASILOnda de 320 metros

Irradiação de hoje: —' As 10 horas,Radio Jornal do llartio Club <lo Bra-sil coro o rosinno das noticias doajornaes da manl.il; das 13 As 14 ho-rus, discos .seleccionados; das 18 As17 horas, discos selecolonauos; das17 A» 17.15 horas, Radio Jornal doRadio Club (Secção da tarde); das IIIás 20 horas, discos seleccionados: das20 As 20.ÜO horas, proiíramma onpe-ciai da, casa 13. 1\ Pereira; das 20.S0dio Club para o Interior do paiz; dasAs 20.15 horas, Radio Jornal do Ra-20.45 As 21 horas, discos selecc|onn-dos; das 21 i'is 21.15 horas, palestrasolontKlca pelo dr. Leonel GonxaKn;das 21.15 horas cm diante, Concertoespecial de musicas de ca mera dostudio do Radio Club do Brasil, pelosartistas Tomai Teran, pianista; Os-car Horgerth, violinista o Iberê Go-nica Grosso, violoncolUsta. A compa-nhamontos por Arnold Gluel.mann,pianista do Radio Club do Brasil.

 nacional-sação do trabalhoO sr, Paulino da Rocha Lima,

presidente da Associção dos Em-pregados no Coninicrcio do Riode Janeiro, recebeu da "Obra deAssistência aos Porluguezes Des.amparados" o seguinte officio:"A "Obra aos Porluguezes Des-amparados" congralula-se com v.ex. peln novre e brilhante altilu-ile. assumida na Associação Com.mercial do Rio de Janeiro cm fa.vor da reciprocidade de trata**mento a ser dispensada aos portu-guezes no Brasil na questão da leide nacionalização do trabalho.

Attitude desta natureza não po.d iam deixar de calar profunda-mente no seio de unia collectivi-dade como a que lenho a honra derepresentar, onde se refleetem asiníclicidadès dos vencidos, portu-guezes, a quem ella procura mino.rar o.s soffriinentos na medida dopossivol, e qiie a execução de tallei, nos lermos em que se conhe-cem até agora, virá tornar aindamais precária.

Aproveito o ensejo para apre-sentar a v. ex. os protestos de mi-nha muilo distincta consideração,(a.) Antônio Luiz Ribeiro, 1." se-crelario".

Uma collecção de moedasantigas para ser vendida em

favor dos pobresPessoa generosa, que não quiz

revelar seu nome, fez entrega aonosso jornal, de uma bella colle-ção de moedas antigas para seremvendidas e o produeto distribuídopelos pobres. As moedas poderãoser examinadas pelos collecciona-dores na gerencia de "A Batalha"c A ESQUERDA onde lambem se-rão recebidas offerlas para a suaacquisição.

Vae ser obrigatória a fre-quencia escolar no ParáBELÉM, 20 (A. B.) — O Inter.

veritor Magalhães Barata vae man-ter a obrigatoriedade da frequen.cia escolar, de accordo com a novareforma do ensino. Nesse sentidoo Governo porá em pratica as pro-videncias necessárias..

DESAPPARECIDODesde o dia 20 do corrente que osr. José Francisco Pinto, de 33 an-nos de idade, de côr parda, saiu decasa a procura de emprego e não

mais appareceu. O seu irmão Alimentario Pinto, muito afílicto portao prolongada ausência, já procurouas autoridades policiaes par,—a contaro facto e pede quem souber do pa-assim as representações diplomáticas; eetaTedacção.*0' QUe commullitíue a

hDücrmando°CruzlADVOGADO

RUA DA ASSEMBLÉIA, 27 RIO

NOTAS ESPIRITASCURSO POPULAR DE

ESPIRITISMOO Conselho da Liga Espirita do

Brasil, bem encarando a difficuldadedo momento por que passa o paiz, dospentes de vista politico-administra-tivo, economico-financeiro, moral-so-ciai, de tudo brotando sentimentos, deum lado dissolventes, e de outro ladoabsorventes até das coisas patrimo-niaes, não poupará esforços 110 senti-do de orientair e conduzir a quantos,espontaneamente procuram melhoraro índice de sua cultura para, con-..ciente e raciocinadamente, firmar ospegões de sua crença, de sua fé.

Neste propósito, o Curso Popular deEspiritismo, que instituiu e vemfunecionando regularmente na Casados Espiritas, no segundo andar darua do Ouvidor, n. 15, todos os do-mingos, ás 18 horas, é a demonstra-cção cabnl de suas aspirações com ointuito de attingir-se mais amplosconhecimentos.

Domingo próximo, realizando-se aprimeira semanal, no mez corrente,da Liga Espirita do Brasil, da ordemdo dia dos trabalhos do curso consta-rá, para estudos,, o quarto capituloda primeira parte do "Livro dos Me-diums" — Systemas —que deverá serdesdobrado nas palestras entre os as-sistentes inteirados do contexto doponto, previamente inscrevendo-se noinicio da reunião.

Para evitar-se dissertações dísper-sivas de esforços, confusões annulla-doras da objectivação disseminadorados ensinamentos doutrinários, nosseus aspetcos vários, o Conselho daLiga Espirita do Brasil communicaque só poderão tomar parte nas pa-lestras aquelles que se consideraremcom inteiro conhecimento do pontoconstante da ordem do dia.

A entrada na Casa dos Espiritas éj-empre franca.

GRUPO ESPIRITA GABRIELCarinhosa e festivamente solenni

zou a directoria do Grupo EspirtiaGabriel, cem sedo na rua Voluntáriosda Pátria, n. 324, a data anniversa.ria da desencarnação do espirito deGabriel, patrono deste núcleo de estu-dos da doutrina e pratica do Esplri<tismo.

Muito concorrido o acto, tanto deassociações co-irmãs, foi presidido peloconsocios como de representantes desr. commandante João Torres, presidente da Liga Espirita do Brasil, acujo organismo federativo é o G. EGabriel aggregado.

CENTRO ESPIRITA CARIDADEISMAEL

CONFERÊNCIAAmanhã, ás 20 horas, na sede

deste Centro, fará uma conferênciadoutrinaria, a nossa querida confreira e escriptora, Mme. Rocha Vaz.Thema: Lições Espiritas. São' todo.

j convidados. Entrada franca.

1 mwí _H_r '"*'•

TURFJockoy- Cuiti

Para a reunião de domingo estfioem vigor as seguintes cotações:

Promio "Yenrllng" — 1.300 metros4:O00S:

Gcrmunln, 35; Callcorre 30; L. Jack25; Eplnard 50; Gavião, 30; Vence-dor 40.

Prêmio "Neptuno" — 1.400 metros4:0003000:

Ulyses 40; Riachuelo 35; Ultimatum, 30; Tea Service 40; Sei Lá «25;Solitário 30. .

Prêmio "Dolly" — 1.500 metros —4:0005000:

Turyassú 30; Garibaldi 40; Dolly25; Loctus 50; Chuco 50; Tosca 30;Umbu 25 e Mapncaré 35.

Prêmio "Valdivla" — 1.500 metros4:0005000:

Bozó 30; Andallck 25; Mayfair 40;Yearling 35; Javory 25; Ventania 22.

Prêmio "Kermesse" — 1.600 metros4:000$OOQ:

Kermesse 30; Tops 35; Tropeiro35; Excelsior 40; Tuyuty 40; Ebro 25;Gravafcá 35; Viola Dana 30; Tyta 30.

Prêmio "Bollohero" — 1.60O mitros _ 4:000$000:

Florida 25; Le Grand Mome 30;Palospavos 35; Xaréo 30; Frivolo 40;Uadi 22.

Prêmio "Aracaju" — 1.600 metros4:0005000:

Ouricury 35; Aracaju 25; Orgia 20;Valente 30; Vicliy 35.

Prêmio "Enitram" — 2.000 metros5:000S000:

Dynamite 40; Servando 25; Ulisses40; Códe 40; Itararé 30; Uberaba25.

DERBY CLUBNa Bolsa do Turf, estão vigorando

as seguintes cotações, para a corri-da de domingo:

Pareô "Cosmos"' — 1.609 metros —3:000$ — Itamaraty, 40 — Figuritn.25; Canchero, 25; Piyuyo, 30; Cava-dor, 35. ,

Pareô "6 de Março" — 1.500 me-tros — 3:000$ — Illiada, 35; Havana,40; Yara, 20; Jucá Tigre, 25; Gávea.30; Drussilia, 40; Mazüiha, 40; In-vernal, 50; Loreley, 35.

Pareô "Nacional" — 1.609 metros3:000$ — Aisca, 25; Encantadora,

20; Iso, 22; Itablra, 30; Feiticeira,35; Vallombrosa, 30.

Pareô "Brasil" — 1.609 metros —3:500$ — Itan, 25; Kerensky, 35;Xingu', 30; Torino, 30; Rovetta, 40;Florista, 35.

Pareô "Internacional" — 1.609 me-tros — 3:500$ — Ben Hur, 30: Poli-tico, 25; Boyero, 35; T1*ento, 25; Sil-les, 40; Fragor, 35.

Pareô "Derby Nacional" — 1.609metros — 3:500$ — Lambary. 22; Pi-rajá, 40; Crepúsculo, 30; H. P., 40:Tacada, 35; Ginete, 30; Caminito, 25.Zézé, 25; Pardal. 25; Ccnsul, 35; Ca-lepino ,30; Sem Temor, 22; Hiate, 40.

Pareô "17 de Setembro" — 1.800metros — 4:000$ — Gentleman, 25;Cardito, 30; Yago, 20; Bôa Vida, 22;Azulado, 35.

A directoria do Derby Olub, reuni-da. hontem, em sessão, resolveu:

«) abrir inquérito para apurar ¦¦Irregularidades havidas nas sairia,!,,dos 1° e 5" pareôs da ultima corrid.e substituir o starter emqunnto cs ,dirootorla não solucionar o caso u. •ma.

JOCKEY CLUBA corrida cm homenagem ao Prui.

clpo de Galles — O projeotoPROJECTO DA 1," REUNI [O lREALISAR-SE EM 27 DE MAE. .

DE 1931Grande prêmio "Príncipe de G.;.

les" — 2.400 metros — réis30:000$ — Para animaes de

"q[_a._

quer paiz — pesos da tabelln — ...trimestre).

Grande prêmio "Principo u.ge" — 1.800 metros — I5:0üu$Para animaes nacionaes de 3 ani...'

Pesos da tabeliã.Prêmio "Almirante Lord o •

ckrane" — 1.200 metros animaesItararé, 56 kilos; Uberaba, 55: Tlv ¦balde, 55; Code, 55; Ramunteho, 6Servando, 54 Ugollno, 53; Tingi.52; Ullses, 52; Enitram, 51; Dynamte, 50; Bollchero, 49; Puritano, ••Ibérico, 48; Spahis, 48; Callipoii, ',Hlemal, 46; Caruaru', 46 — Sob;.carga de 2 kilos ao veneedor do pr,mo "Enitram" da reunião du ao-mingo. Descarga de 1 kHo ao 3.» co*.locado e de 2 kilos aos quo tiver;..:tomado parte no mesmo prêmio, semobter collocação.

Promio "Ascot" — 1.000 meti¦&.5:000$ — Para animaes flo qim.

quer paiz quo tenham corrido tres o,mais vezes no "corrente anno, noHippodromo Brasileiro sem mais deuma victoria nesta temporada e qiwnão tenham victoria em prova cias-sica desde 1930 ou não sejam vencedores de 100:000$ em prêmio, aspaiz.

Prêmio "Lord Canning" — 1.501)metros — 5:000$ — Para animaesnacionaes de 3 annos sem mais ri;uma veitoria no paiz — Pesos: ca-vallos 54 kilos e éguas 52, tendo _Kilos de vantagem os animaes somvictoria.

Prêmio "Sir Charles Stuart" —1.600 metros — 5:000$ — Para osseguintes animaes nacionaes: Ro-dney, 56 kilos; Tuyuty, 56; Valois,56; Romance, 54; Gravata, 54; Ebro,54; Kermesse, 54; Viola Dana. fl:i:Ubaia 53; Valence 52; Ultramar, SO:Tops., 50; Pirata, 50; Clarim. 50;Neptuno, 51; Tyta, 49; Uiriri e Tio-peiro, 48. Sobrecarga de 2 kilos a»vencedor do prêmio "Kermesse" dareunião de domingo. Descarga de 1kilo ao 3o collocado e de 2 kilos aosque tiverem tomado parte no mesmoprêmio, sem obter collocação.

NOTASOs pesos do prêmio "Ascor" se-

rão os da tabeliã (2o trimestre).Nas provas de pesos especiaes

estes subirão de fôrma que o maxi-mo não seja inferior ao estipuladopara as provas.

As Inscripções serão encerrada.'!amanhã, sabbado, 21 de março, ás18 horas.

GrandeConcursoSportivo de

A Batalha"

i

á á

Bases e condiçõesdo interessantecertame

Damos, hoje, novamente, com algumas alterações, as toa-ses e condições do Grande Concurso Sportivo, promovido pela"A BATALHA", visando o campeonato carioca de football,lançpdo por este jornal em sua edição de terça-feira ultima:

— "A BATALHA" publicará, diariamente, desde já,até a véspera do primeiro jogo de cada mez um "coupon"que será trocado, em grupos de vinte, por uma formula quedará direito, gratuitamente, á elaboração dos palpites paratodos os jogos a serem realizados durante o referido mez.

— Essa formula constará de:a) nomes dos clubs concorrentes e local para o lança-

mento dos scores;b) local para que o leitor dê o seu palpite, abordando

os seguintes pontos:— Qual será o campeão carioca de 1931 ?

II — Oom quantos pontos ganhos levantará elle o cam.peonato ?

III — Qual será o vice-campeão carioca, de 1931 ?IV — Com quantos pontos será elle vice-campeão ?As formulas deverão ser assignadas, tendo a indicação

da residência do concorrente.— Não serão computadas formulas com emendas, ra.

zuras, borrões ou vicios que, por qualquer fôrma, possamtrazer duvidas quanto aos scores exarados,— A contagem dos pontos, para os scores, obedecerá

o mesmo critério usado pela Associação dos Ohronistas Des.portivos para concursos semelhantes.

— Para a apuração da collocação dos candidatos, emcaso de empate, será contado um ponto para cada uma dasperguntas que constituem a essência do Concurso.

— Se persistir ainda o empate, haverá um sorteia,promovido, directamente, entre as partes interessadas.

— Será considerado vencedor do Concurso aquelle queacertar no campeão da temporada, dando, o mais approxi.madamente possivel, o numero de pontos por elle oonquis-tado.

— 0 disposto nos números 5 e 6 só será applicado,havendo um vencedor de accordo com o numero 7, para asdemais collocações.— Os resultados parciaes do Concurso serão publica-dos mensalmente.

10 — Um concorrente não poderá assignar, com o mes-mo nome, mais de uma formula.

A relação dos valiosos prêmios a serem distribuídos aosvencedores do Concurso será feita nos primeiros dias deabril.

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Page 5: 1 /í efe/imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00979.pdf · A viagem do príncipe de Galles 0 trem real seguirá até a estação da Luz ... cana tres figurantes da sangrenta

QÊsmmwmmmmmm aiiBl^iBPwwtww*******!**!^.!*"' ¦¦¦¦"¦» ' . ¦

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A E S Q U E R P ASEXTA-FEIRA, 20 - 3 -1931 "T .¦ ^ \^„* in-t-arn-Sl

As chuvas violentas de hontem não permittitam a realização do Õm^jogo .interna-

cional entre ^^y^^r^^u^dú o mesmo adiadoparadorowp^mo, alarde

íÜwtwipw

«^ /um / -W|W|s3^^

Nau ha exagero nenhum, di-ücndo-sc ([ne nunca u water-pp-lo carioca soffreu crise egual áHiie, no presente, o anniquillacompletamente. '

Desappàrècéndó de lodo aconfiança e o respeito ás auto-ridades, já se não realizammais as partidas de maior in-terésse, porque ou não se en-

contra juiz que queira acceitara incumbência de Qirigil-as ounão são elles acceitos pelos clu-bes. |

E' o que se está lamentável-1mente verificando, como ag-,gravainento doloroso de criseantiga, que affectava o wnter-polo.

Seria ingenuidade tentar ne-

..im ¦¦—ii ii¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦-- ' l — "¦' ¦ ¦ ¦¦ "

ismael, o novo kee-per do Flamengo

gar que desde muito esse sportvem sendo abalado por casosmais ou menos escandalosos,que deram muito trabalho ásautoridades.

Mas, até então, as scenas qua"si que só tinham por theatro

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Adiado para domingopróximo, por causa domáo tempo, o grande jo-

go internacional uru-guayos e cariocas

As fortes chuvas caldas hon-tem á noite, pouco antes dahora marcada para a realizaçãodo sensacional encontro inter-nacional de football, entre oscariocas e os uruguayos do sui-America, forçou o adiamentoda partida, para domingo pro-ximo, á tarde.

Assim, por um motivo íelc-vante o publico terá de re-frear

' por mais alguns dias a

jus'a impaciência que o osso-b*rba, de ver, em luta revanche,os gloriosos representantes dofootball da cidade, pelejandocom os seus vencedores do P«-meiro jogo. •

Os teams serão os mesmos,dando, porém opportunidadepara melhor apuro de algunsplayers destreinados, pela pra-tlca methodlzada dos exercíciosindividuaes. ,

Estivemos hontem a tarde naCosa Campos, á rua Sete deSetembro, onde tivemos cppoi-Umidade de apreciar o movi-men'o intenso que se fazia, aprocura de Ingressos para ogrande jogo que a chuva naodeixou que fosse realizado.

Acreditamos que mais estesdois dias de espera, terão a

propriedade de augmentar na

população o desejo de apreciaraquelle momento em que NiloCarvalho Leite e Paulinho,_— operigoso tiro atacante do Bota-fogo - hão de experimentaras possibilidades de resistênciade Sposito, o grande keeper dafama de Ballesteros.

o campo du lutu e sempre senotava das autoridades o dose-jo de acertar uas medidas re-pressivas indispensáveis.

Havia, assim, confiança que,hoje, não existe mais.

È' que do palco da praça tiossports ou do mar, a ihdiscipli-na encontrou agasalho nas sa-Ias da Federação, onde foi

amadriulnuia por decisões, ca-pazes de infundir a maior des-confiança.

A crise está no auge.Kxige mão de ferro para re-

solvel-a favoravelmente.Não ha só a indisciplina dos

amadores a reprimir, ha, tam-bem, a acção de autoridades amoralisar.

A abertura da temporadacie remo carioca

No próximo dia 10 de maio, .RinBotafogo, será realizada a primeiracompetição do remo carioca, tunaosido pela Federação crganlssado 0 se-guinte programma:

1" parco - A's 13 horas - "Dr.

Renato Pacheco" - Yoles-fraiicl-.esa 2 remos — Novíssimos.

2» pareô — A's 13,15 — "Dr. An-tonio M. de Oliveira Castro —Ycles-íranches a 4 rsmos — Princi-plantes. „„,, ;¦_

3- parco — A's 13,30 — "Alberto

Mendonça" — Yoles-franches a 2reníos — Principalmente que aindanão correram. •*i,*,**

4" pareô — A's 13.45 — "Dr. Fia-vio Vieira" — Canoes a 1 remador— Novíssimas.

5» pareô — A's 14 horas — "Dr.

João Noronha Santos" - Yoles-gigsa 2 remos — Novíssimos.

6" pareô - A's 14,15 - "Presidcn-

te da Liga de S. da Marinha — Re-servado ú L. S. Marinha.

7" parco - A*s 14.30 — "Dr. Os-waldo Palhares" - Yoles-franches a8 remos — Principiante-; que ameianão correram.

3o parco — A's 14,45 — "Cel. Jo-sé Ferreira de Aguiar — Yoles-gigsa 4 remos — Novíssimos.

9" pareô — A*S 15 horas - Dr.Antônio Antunes Figueiredo —

Double-scull — Novíssimos.10" pareô — A's l|,lj*;r ° '

Antônio do Souza Mendes - .}"•les-tranches a 2 remos - Punci-^Tl^pareo - A's 15,30 - '-Annibal

AHhur. Peixoto" - YOleS-íranchesa 8 remas — Novíssimos.

12" pareô — A's 15.45 — "Dr. Jo-sé de Oliveira Santos" — Yoles-tranches a 4 remos — Novíssimos.

13" pareô — A's 16 horas — "Com-mandante Jnir de Albuquerque" —-Canoes a 1 remador — Prineipian-tes.

14" pareô — A's 10.15 — "Com-

mandante Olavo Viartna" — Yoles-tranches a 4 remos — Principal-mente que ainda não correram.

15" parco — A's 16.30 — "Clubs

Federados" — Yoles-franches a 8reinos — Novíssimos.

16" páreo — A's 10.45 — "Comte.

Mathias Costa — Reservado & L. S.Marinha.

De accordo com o Código de Re-gatas as inscripções serão encerra-das no dia 25 de abril de 1931. as16 30 horas, na Secretaria desta Fe-duração, sendo todos oS pareôs dispu-lados na distancia de 1.000 metros.

CASA VIEIRA NUNESA PREFERIDA DOS SPORTMEN

Av. Rio Branoo n. 142

Victoria F. ClubDe ordem do sr. presidente, con-

vido 'aos dignos cor-socios que einvistas de não ter havido numero suf-flcisnte não se realisou a assembléageral, marcada para 13 do correntetendo esta sido adiada para o pro-ximo dia 20 do corrente para as8 1|2 horas, na sede a Rua dos Ar-tistas 6 em Aldeia Campista. --

Álvaro Duarte Alves. 1." secretario.

0 C. R- do Flamen-go é o club dos gran-des keeprs. Mal des-apparece o rumordas façanhas deAmado, íá surge Is-mael, o valoroso kee-per que até entãoprestava o seu con-curso ao Syrio Liba-nez. Optima acquisi- ,;?cão, íez o rubro- |negro

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Será realisaflo inihi, m siifilnii üo violento constate fle RolrliesM

BALTHAZAR CARDOSO E BIANCHIJÀOfI^SEMI - FINAL DO PRO

fililBIli í I aí M S11

Vamos shootar... ji

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io*>cr;cx3C3>cr>cDO|"Tanque Athletico Club

Para os jogas do próximo domin-ao cm as primeira e segunda equipedo Fiinos de Iguassú F. C, a dlreo-cção sportiva do Tanque A. C. pe-de, por nosso intermédio, os seguin-tes amadores: _ , .Claudionor, Allemão, Onofre, Fadei-ro Nico, sOastão. Rogério. Sylvio,Othon, Valença, Lyrio, Rlvar, Per-car-ha. Agenor, Avelino, Lõla, Atali-ba Cbsaína, Manequlnho, Heraldo,Mátheus, Nono e demais amadoresdo Club aqui não especificados.

"A ESQUERDA", aclama-da órgão oíficial do S. C.

VenezaGraças ao esforço de alguns rapa-

zes do bairro de Catumby resurjlüo S O. Veneza, tendo sido A to-QUERDA acclamada, em assembléageral, para seu órgão official.

li! csrtitsle sensação

Associação A. Portugueza

O grandioso espectaculo pugilista-co de amanhã, certamente ha dealcançar o mesmo suceesso exce-

pcional dos anteriores. Tudo con-correrá para que o espectaculo seja

' brilhantíssimo. O programma é es-

plendido, attrahente, o local é ex-cellente e a organização será per-feita tendo merecido os mesmas at-tenções das anteriores.BRASILEIRO EM CHOQUE COM

PORTUGUEZAs competições sportivas entre

portuguezes e brasileiros sempredespertam grande interesse e at-traem assistências enormes, umavez que todos sabem que serão en-contros renhidamente disputados eemocionantes. Os combates de box,que têm como disputantes portu-guezes e brasileiros, são sempresensacionaes, são lutas violentissi-mas em que os pugilistas se empre-gam com grande ardor, gastando assuas ultimas energias para obter avictoria. Unidos por tantos laços deamizade, portuguezes e brasileirosno ring, se transformam em ndver-

ÍNOTA OFFICIAL)A directoria em sessão de 17 do

corrente, resolveu: . . ..¦.,;a) Approvar as actas de 4 e 11 ao

corrente. „„ob) Acceitar as propostas paia a

classe de sócias contribuintes os srs.Armando Lopes Rodrigues, WcenteFilipelli, Manoel Felix Coelho Mi-

guel Maése, Mario Biscardi, Walde-mar da Silva Oliveira, José de Mello,e o sr Bernardino Rodrigues Corrêa,de accordo com o que ficou resolvidoem sessão. Para a classe de Afchletaso sr. Joel Ferreira Baldomero.

c) Officio do Jardim F. C. nao

podendo ser acceite o do sr. Ber-nardino Rodrigues Corrêa, enviar athesouraria.

d Avisar os srs, associados de quenão haverá expediente no próximosabbado. «—,',;& i*

BAILE MENU? ALE' mais uma soberbs, tarde-dan-

^^lSloS|^SS|põÍ8 de amanha, no Collegiorealizar no próximo domingo.

Não resta duvida que b suceessodessa festa será mais uma victoria

sarios encarniçados, impetuosos,dando grande realce as suas lutas.

Amanhã, teremos mais um sensacional combate pugilistico entre umuortuguez e um brasileiro. Será umencontro interessantíssimo, que en-thusiasmará o publico com os seuslances impressionantes, com as suasphases de grande sensação.

0 vesperal sportivo de de-

F. Club

_J::,:;,,-.¦¦¦ P*MfPl WMM II I

IiüCAffluJllÜjAJtfí -¦' ¦ ' ír3rT£v&9& vMÍÍiPv^í,¦ V&^^VÍv->v> • •^•^-l,' ¦ '•$', rit3^anES£wS&: : ,.^Gtm3ER&-8Bm!ívfSmxvnimK

para o pavilhão tricolor.E para que esse êxito se verifique,

estão os dirigentes da Portuguezatrabalhando acüvamente.

As dansas terão o concurso de umaexcellente "jazz", que executara osou excellente reportorio, sendo o in:gresso dos srs. associados, far.se-amediante o recibo n. 3 (março e car-teira social e é obrigado o traje com-pleto.

Embaixada VicenHna do Vi**cente de Carvalho F. C.

A embaixada Vicentina, formadapor membros da directoria do Vicen-te de Carvalho F. C. dsssjfmdo so-lemnizar ccndig'*amente o 1" num-versario do Club, prestarão grandehomenagem aos chronistas snortivosda Imprensa Carioca, dando umerande baile á Veneziana, no dia 19tfó Abril próximo, na nittoresen se-de do club. Avenida Automóvel Club.n 22. das 18 és 24 horas,

i A directoria da embaixada Vicen-tina nos distribue o seguinte convi-te á. Imprensa Carioca:

A embaixada Vicentina do Vicentede Carvalho F. C, desejando prestarsolenne homenagem aos nobres redn

C.

x José

x Col-

Depois de amahhã, domingo, serálevado a effeito mais um esplendidovesperal e cujo programma esta or-ganizado da seguinte fôrma.

12,45 —- 2o do José Clemente F. Cx 2"' do Collegio.

13 45 _ Bandeirantes F.Collegio "extra".

lfiilo _ Brasil Itália F. CClemente F. C.

16,45 — Belfort Roxo F. Clegio Club. ,. - ..

O interventor sportivo para estedia escalou o team abaixo, 2o, as 12

inicio; Eeto e Diano; Laureano,Pinto e Nicolau; Salvador, Honorio,Serrâo. Rubens e Jacy.

Io ÉLs 15 30 *DaVidí Adalberto e Gallego; Mo-

, aes, Oswaldo e Eduardo; Sovat. Al-tamiro, Cezar, Eugênio e Monteuo.

Reservas: todos os amadores in-scriptos.

Procurando a mancheO boxeur Adão Santas, attribuhi-

do que fora victima de um golpe fe-llz de Manoel Conceição, que o ven-ceu por espectocular knock-out. estaresolvido a conseguir uma revanche

do 1" anniversario do Club, tem »'

.TOSE' ANTÔNIO RODRIGUES,é o peso médio portuguez que co-mo alumno de Celestino (aver-zaalo vae. amanhã, a noite, nostáSlillh de football do Flumi-nense. empolgar o publico com omatch que desenvolvera frent? aVirgollno de Oliveira. O c?mbaleMttft- está estipulado en. l*W*f»será desenvolvido com ltt*« '"«-

l onças

honra, de ccnvldav a v. ex. e exmafpmilia para no dia 13 de Abril proximo. tomarem parte no srante bqiieá Veneziana, que se TcaliZfra na nn-toresen. chácara da Bôa Vista sedeIo Club. Avenida Automóvel Ctub. aídas 16 ás 24 hodns, - logo após teiacabando o festival no seu campo es-portivo.

Magnas das estradas Rio-SãoPaulo e Rio-Petropolis

Recebemos um exemplar dos tnap-nas das estradas de rodagem Rio-São Paulo e Rio-Petronoljs oiganl-zn dos pelo Automóvel Club do Bra-sil. E' um bello trabalho, que mui-tos bons serviços prestaria a™.;3"cursionistas, pois dãn }°dfJas

™™f.cações, cara o tra.lecto desta capital a São Paulo e Petrc-polla.

Apostando em Antônio Ro-drigues

Celestino Caverzasio está dispostoa apostar 1:0005000 nas punhos deseu pupilo Antônio Rodrigues, mé-dio portuguez. contra Virgolmo deOliveira no match que se realizaamanhã, á noite, no stadium defootball do Fluminense.

ANTARCTIC&Tels. í—5301 Ir—5302, 3—5J03.

t—SS0*GOARANA' E CERVEJA

Jogando uno cor-|| seria |

i

IOSE' ANTÔNIO RODRIGUESvae amanhã, á noite, no ring doFluminense, empolgar o publico como combate que desenvolvera trentea Virgolino de Oliveira. Rottriguesiá conseguiu uma legião de admira-dores nesta capital que não deixamde applaudil-o como a revelaçãoportugueza na categoria dos médios.O ESPLENDIDO PROGRAMMA DE

AMANHAE' o seguinte^ o attráente program-

ma de amanhã:Combates de amadores em cinco

rounds. _., T .Nathanael de Araújo x Sid LingsRoch-igues Lima. x Joaquim Luiz

de Araújo.Combates de profissionaes:Mario Francisco x Emílio Pales-

tine — Sete rounds.Semi-final — Balthazar Cardoso

x Attilio Bianchi — Oito rounds.Final. Sensacional combate em

dez rounds. entre Antônio Rodriguesportuguez x Virgolino de Oliveira,brasileiro.

Nilo e Carvalho, duas grandes esperanças dos ca-riocas, em cima dos uruguayos, no jogo de domingo.

Andarahy A. ClubARRENDAMENTO DO BAR

Na secretaria do Andarahy A. O'.,acha-se aberta a concorrência para io arrendamento do bar do Club,,para a leporada de 1931. devendo osinteressados apresentar as suas pro-postas até sabbado, 21 do corrente.

Victoria F. ClubTendo este club que tomar parte

no festival do Soberano F. C. a rea-Usar-se no próximo domingo 22 nocorrente no campo do Fundição Na-.cional, enfrentando na prova dehonra, o forte conjuneto do Combi-nado Torneio, o director sportivo dss-te pede por intermédio deste 0 ccm"poreciment odos jogadores abaixo nasedo ás 13 horas.

Octavio, Decio, Luiz. Sylvio, Cai-linhos Appolinario, Byra. Antônio,Talles,' Ary. Alvinho, ledo. Paulinho eFernando.

Festival sportivo do Athleti-co Club Bento Ribeiro

No próximo domingo, 22 do i-Ot-,¦aia cto flamengo sonem.. por «»-, fonte o Athletico Club Bento Ribei-intermédio o pontual compareci, ro, fará realizar um interessante fes-

¦ '¦¦¦¦' -- li.-...- Uva], em homenagem aos nossos cot-legas da "A Batalha", para o qualfoi confeccionado o seguinte pro-gramma: ¦¦1,1 prova, ás 11 horas. Fundos F.C. x Profundos F. C; 2» prova, ás12 horas. Infantil Royal x InfantilTira Teimas; 3» prova, ás 13 horas,Combinado Gaveão x Vasquinho F.C: 4" prova, ás 14 horas, União Faza Forca x Combinado Piedade; 5'preva, ás 15 horas. Mangueira x Pa-raiso das Flores; 6" prova, (Honra)Bento Ribeiro x Piedade F. C.

Os clubs disputantes deverão com.parecer ao campo 15 minutos antesdo inicio das suas respetivas provas.

, Para a prova de honra, o BentoI Ribeiro apresentará o seguinte

team: Euclydes; Oswaldo e Anesio;Federa, Doca e Euclydes I; Baliiano,Ce.*ilde, Nicticio, Cresctincio e Age-nor. Reservas: Zizinho, Genaro, Ma-rio, Dolla e Walter.

0 treino de hoje, do Fia-mengo

O director de Fcotball do Club deRegata do Flamengo solicita por nosso intermédio o pontual comparecimento de tedos os amadores abaixoescalados, hoje, sexta-feira, 20 demarço corrente, ás 3,30 horas nocampo do Club para um rigorosotreino de conjuneto:

Team branc—Ismatl, Pereira, Léo,Darcy, Flavio. Ponha, Adelino, Alva-ro, Rochinlin, Nelson, Rollinha. Bo.qoe. Machado e Oswaldo.

Team rdbro-negro —Floriano. Aris-tes, Saes. Fonseca, Sá Filho Laran-io, Simas Francisco. Soares, Donga.Marcondes. Segreto. Frniiklin, Maz-zeu. Secundino e Fortes.

Convite para o concursoaquático de domingo

Da directoria da Federação do Re-mo recebemos um convite para as-sistir o concurso aquático de depoisde amanhã, que o C. Natação e Re-gatas promove, sob seu patrocínio.

PROGRAMMA OFFICIAL DA li» REUNIÃO. EM 23 DE MAR-CO DE 1R31

PARA JN-PARA ! iN! -SANAGRYPE fujenza eCONSTIPAÇOES.

A's 13.45 — 1" carreira — PrêmioYEARLING — 1.300 metros —Pre-mios: 4:000$ e 800SO0O.

Kilos

Little Jáck 52Calicorre ....:•-- g*

Vencedor •"Gavião f\

Epinard ., *><*Germania Dl-

A's 14.15 —NEPTUNO

Festival sportivo do S. C.Subúrbio

Realisa-se depois de amanhã, nocampo do Tupy F. C, em Madurei-ia um festival sportivo. em homena-

Jgem a0 sr. Geraldo Rocha, director-j presidente da "A Noite' e dedicado

distribuidor

mios: 4:000$ e 800S000:

Tea ServiceUltimatum .Ulyssçs .. .Riachuelo..

Sei Lá .. ,Solitário ..

carreira — Prêmio1.400 metros —Pre-

Kilos

JOSÉ' SANTA, o "Gigante Ada-mastor", vae, hoje. á noite, nosEstados Unitlos. jogar uma carta-'da séria. Trata-se da sensacionalrevanche que fará com o seu rc-cente vencedor Salvatoríí Rugglc-rcllo. Sc for vencedor. Santa es-tara plenamente reliabilitatlo uopaiz dos dollares, se perde, ficarácom o seu prestigio mais abalado

ao sr. Vicente Perrota,de nossa folha. !

A penúltima prova, qua os con.iun-ctos do Venancio Ribeiro F. O. ePalmeiras F. C. disputarão, será emhomenagem a A ESQUERDA.

O programma do festival é o se-§U9n

horas: Morgado F. Ò| x PadariaModerna F. C.

10 horas: Faria F. C. x PortellaF C'll

horas: Marechal Hermes È. O.•c Faisca F. C.

12 horas: Morena F. C. x VascoSuburbano A. 0. „,,,-. «

13 horas: S. C. 3.» Batalhão x ü.C Brasileiro*.

14 horas: Rio Paulistano F. C_ xCasa Nil?n F C. ,

15 horas: Venancio Ribeiro F. t .x Palmeiras A. O.

16 horas: Combinado lmiierlo F.C. v Combinado Guaranv F. O.

A-s 14 45 — 3" carreiraDOLLY — 1.300 metrosmios: 4:000$ f 800$000:

DOll.v .. .Lotus.. ..Turyassu'HepacaréTosca ..Umbu' ..

t Chuck ..8 Garibaldi

,. .. 53

— PrêmioPre-

A's 15 45 — 5" Carreira — PrêmioBOLÍCHERO — 1.600 metros —Prêmios: 4:000$ e 800S00O.

kilosPalospavos »• •• |5

Le Granel Móme ...... oiUiicii °5Florida %Xaréo • •• •• aòFrivolo • •• ^

A's 16 15 — 6' Carreira — PrêmiokERMESSE — 1.G0O metros —Prêmios: 4:000S0OO e 800S000.

kilos......••• 54

4854' 5053

.. .. 48.. .. ... ..' 54

5649

Carreira — Prêmio• 1.600 metros --•

iiols

Kermesse ..Excelsior ..

EbroTops . . ..Viola DanaTropeiro ¦ •Gravata ..Tuyuty .. .

!i Tyta .. .. .A'S 16.45 -- 1

ARACAJU'Prêmios: 4:0003000 e 800SOOO.

A's 15 15 — 4" carreira — Prêmio 'VALDIVIA — 1.500 metros —Pre-'mios: 4:000$ é 800$000:

Kilos

BozàAndáiickMayfairVentaniaJavary •¦Yearling

Orgia .. •Valente ..Ourlcury .Vichy .. .Aracaju' .

A's 17.20 —ENITRAMPrêmios: 5:0005000 e

Dynamile .. .. ..Servando ., .. ..UberabaCodeItararéUlises

Rio de1931. —Corridas.

kilos 52

.. .. 54 .. .. 54 54 54

Carreira — Prêmio- 2.000 metros —

l:000$000.kilos

50,. ii .. 54

55 55

.. .. .. 56 52

dede

Janeiro. 19 de Março\ Conunlssão Directora

Page 6: 1 /í efe/imemoria.bn.br/pdf/297984/per297984_1931_00979.pdf · A viagem do príncipe de Galles 0 trem real seguirá até a estação da Luz ... cana tres figurantes da sangrenta

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Klo, 20—II—1!)31 Drectcr: CARLOS ftüaSEKIND DE MENDOJNÇA anno v - n. oto

9 ?Lffi?5VENT0R' ENTRETANTO, NÃO SE DISPÕEA ypü!5A.R DE VEZ COM ESSAS IMMORALIDADES,ík^RJSSí9S' A DESP ACHAR UM REQUERIMEN-TO DE CONCESSÃO QUE L HE FOI DIRIGIDO EM JA.

NE! RO

Um outro requerimento queCampai eiro...

"empaca" nas mãos do sr-

monstrem o quanto tem soffrldo aFeira com a falta dessa orientaçãoeconômica, não será demais enume-rar outros factos conhecidos.

Paia a Feira de 1929, foram con-struldas 60 barracas de madeira, pro-priás para serem desarmadas c apro-veitadas em certames futuros, no va-Ior de GO contos de réis. — Terminadaa Feira, achando o prefeito que nãohavia em todas as dependências daPrefeitura, um local onde pudessemser guardadas as partes desarmadas,foram todas desmontadas, as taboasarrancadas e entregues ao Almoxarl-indo Geral, o que teria trazido para a3» Feira uma economia de 60 contosde réis, numa área útil total de 540metros quadrados."UM BARRACÃO POR CENTO E

SESSENTA CONTOS DE RÉIS!A historia da construcção do gran-'le barracão central merece ser devi-

d;imente contada. Eis como ao mesmose refere, nesse requerimento, o sr.Dias:"Na Feira de 1930, é construído umbarracão de lona. com parte de Ceio-ter, no valor de 160 contos. Vindo tudocom todo o sigillo de S. Paulo paraser armado aqui, sem a mínima con-currencia. Barracão esse, cuja partecentral, medindo 440 metros quadra-dos, foi aproveitada da estructura evigamento do barracão existente naFeira de 1929, o que vários constru-ctcres, scientificados do seu custo,têm se mostrado surprehendidos, de-clarando que a mesma obra poderia tersido aqui executada por quantia beminferior a 100 contos de réis."

A iiquifdiCruzada confra bam peão

A situação financeirda Bahia

â

-® ef) —A PRESSÃO MORAL PRECEDENDO A ACÇÃO MATERIAL ENÉRGICA

O- s:\ Víijm-iro F<ci;k', de fluemse dizem, coisas sérias, em (ornodas famosas feiras Ue amostras,..

. As Feiras de Amostras do Districtoliderai, conforme ainda ha pouco1.vemos ensejo de dizer, constituíramuma das mais iridecorosas "cava-çoes';' dos amigos do sr. Prado Ju-mor. quando o emérito commendadorera o prefeito desta formosa Sebas-t:a*nppoJis...

Em torno.dellas giraram muitos in-¦leresses inconfessáveis e o resultadoloi, como está devidamente inovado,ter a Prefeitura de arcar com o pre-juízo de varias centenas de contosde réis.

Ora, já outro dia- dissemos que osr. Bergamini. a quem cabia extin-guir. acabar de vez com semelhanteimmoralidade. conservou-a. Tantomais grave nos parece esse facto po-sitivo, quando é certo que o inter-ven tor. municipal conservou dois dosantigos membros da Commissão Exe-cutiva.

UMA PROPOSTA QUE NAO ME-RKCE A ATTENÇÂO ÜO

INTERVENTORFrizánios, então, oue um commer-

ç:ante de nossa praça havia apresen-indo uma proposta, no sentido deobter a concessão para o desenvolvi-mento, pelo prazo de tres annos,desses certames.

Essa proposta até hoje não mere-ceu do sr. Bergamini a menor atten-Ção...

E foi em virtude disso que o pro-ponente, mais uma vez. ao mesmose dirigiu, a 9 do corrente, nos ter-mp.-i seguintes'•Exmo. si-, dr. Adolpho Bergami-m _ m. D. interventor do DistrictoFederal.

Paulo Dias. brasileiro, estabelecidoá praça Maná (edifício d'-'A Noite").7" andar, sala 710. com escriptoriocommercial de representações nacio-naes e estrangeiras, tem á honra depassar ás mãos de v. ex. a cópia ciaproposta, em que pede por tre.s annosa concessão das Feiras de Amostrascia cidade do Rio de Janeiro, propôs-ta essa entregue ;i v. ex. em janei-ro do corrente anno. polo dr. LuizSimões Lopes, na Secretaria do pa-lacio do Cattete.

Pelo que- vem respeitosamente so-licitar a v. ex. . como bom brasílei-ro e revolucionário, o despacho damesma.

Nestes termos, pede deferimento.Rio, 9-3-31. — ta.) Paulo Dias "

UMA ATTITUDE ESTRANHAQuando, naquelle dia. o interessa-

do procurou encaminhar o requeri-mento em apreço, chegou á conclu-são de que o mesmo não podia ser..sequer, protocollado na Prefeitura,pois que a tanto se oppuzera o sr.Campineiro, director da Secretaria doprefeito, allegando, que o mesmo de-veria ser encaminhado ao sr. Guima-rães. na Feira de Amostras.

Não concordando o requerente, vistoque o referido documento constitueuma aceusação á Commissão Executi-va e por, não ser o Sr. Guimarães"persona. grata',', o sr. Campineiroacabou ficando com o. mesmo, allegan-do.que lavaria.o seu objectivo ao co-nhecimento do prefeito.

Mas, que historia será essa?Por que razão não podia, ou não

pode, uma petição, de tal ordem, serdevidamente protocollada na Prefei-tura?

O •primitivo • requerimento do sr.Paulo' Dias. tia parte "Consideraçõese E.-íposições de Factos", contémasserções 'desta natureza:

— "A 'proposta que tenho a oppor-

tünidade' de apresentar a v. ex. paraa' Concessão das Feiras de Amostras,ó oriunda de Um estudo consciencio-so da orientação dada pelo governopassado á organização desses certa-mes, cotejamento de dados e do ba-lanço das 3 Feiras realizadas, assimcomo o conhecimento intimo de factos, queime.julgo na obrigação de ex-pôr a v. ex, . ..

Encarando o .ponto fundamental dasFeiras, que é a parte financeira, pro-curemos analysar as razões porqueellas têm dado "déficit".

Segue-se a historia da construcçãodo famoso portão principal, que os lei-tores já conhecem.

E, mais adiante:•' — "For estas razões e muitas outrasimpõe-se a substituição da Commissãopor Um Commissario, dirigente uni-co, que possa dedicar todo o seu tem-po á organização e desenvolvimentoda Feira, interessado, assim como osseus auxiliares, no saldo a ser apre-.sentado, por uma orientação honesta,esforçada e intelligente.

Para citar outros factos que de-

A 0E'STE DE MINAS PER-TURBA 0 TRAFEGO DACENTRAL

Difficuldades sobre o desem-barque do carvão

A administração da Central do Bra-sil levo conhecimento de que a Oestedu Minas não tem feito descarga decarvão dos carros da Central, cstnn-do na estação de Barra Mansa, cercade 14 carros impedidos de entrar eincirculação.¦

A administração da Estrada enten-deu-se com a direcção da Oeste de Mi-nas ficando resolvido que esta ferro-via despacharia, por dia, dois carros.

Assim, combinado, a Central doBrasil também remotterá dois carrosde cavvão por dia, para aquella es-trada, evitando maiores prejuizos coma paralisação do seu material rodan-te.,

r>: fr*r *' r^~^'**"7T*^^*\r^»~ *^r~~ ^v-^^ ,¦ . n „

Um grupo tirado do bando de I. ampeáo, Verifica-se na gravuracarabinas militares l

que os bandidos estãommsmmmarmados de

a

AS PROEZAS DE UM LA-RAPIO IMPENITENTE

Quando furtava dinheiro nu-ma banca de jornaes "Cobri-nha", foi preso em flagrante

O individuo Álvaro Pereira, que sediz electricista e resido á rua Gene-ral Câmara n.. 168, mais conhecidopela autononíasia de "Cobrinha", énm larapio impèriitente.• Por issomesmo, "Cobrinha", quo já é "esclia-chado'' na 4a delegacia auxiliax, comoperigoso " (lescuidista ", não perde umasó opportunidade, para pôr á provaa sua habilidade de ratoneiro, não es-colhendo, dia, logar ou hora, paratal...

Hoje pela manhã, quiz o "Cobrinha"fazer mais uma das suas, e> vae dahiter avançado em G5$000 que lhe fi.caram ao alcanço das mãos.

A victima da sua ligeireza, porém,o .jornaleii-o Francisco Cullo, que tembanca do jornaes no largo do SãoFrancisco, pilhou-o em flagrante e oentregou ao investigador n. 221, queuo momento passava polo local.

"Cobrinha*' foi conduzido para a dc-jogacin do .1" districto e ali autuadoom flagrante pelo commissario EdgardMachado que, a pós, mandou recolhol-oao xadrez,,

Inspectoria de VehiculosIvslão sendo intimados a compa.

recer ;i Inspectoria de Vehiculos,para responderem pelas infracçõesque (•oininetlernin, os motoristas(los autos seguintes:

Uso de phnróes; — P, (5820.Estacionar em logar não permit-

tido: — P. 2820 — G. 20040 —4286 — 4G78.

Contra mão: — P. 79 — 42024678-12336.

Interromper o transito — P.8650 — 14008.

Abandonados: —- P. 4078 — .,14098.,

Não diminuir a marcha no cru-zamento: — P. 7785.

Excesso de velocidade: — P.2173 — 2881 — 5049 — 6743.

Desobediência ao sighal: — P.3566 —3600 — 4415 — 5019 —6161 — 6365 — 6488 — 7639 —7715 —8028 - 8284 — 10004 —10302 — 11030 — 13225.

é coivhécidp em seus mini-mos detalhes o plano de campa,nha contra o perigoso cavalheiroVirgolino Ferreira.

Esse pequeno exercito de mil ho-mens e cincoenta officiaes, incluiindo, além dos technicos do com-mando, especialistas em cirurgia,radio, e geographia do sertão —pode bem ser chamado Cruzadacontra Lampeão, uma vez que noenthirsiasmo do movimento de re-pressão se alistaram cariocas, ba-hianòs, sergipanos, alagoanos, per-nambucanos, parahybanos, poty-guarás e cearenses, pois contin-gentes da policia dessas oito cir-cumscripçõès da Republica se ir-manarao na caçada ao tigre deóculos da Caatinga.

Como da acção fazem parle des.

tacamentos do Exercito, e estes serecrutam por todo o paiz, c licitoacreditar que brasileiros de todasas zonas e climas formarão entreos mil caçadores que partem a li-quidar o Terror do Nordeste.

Póde-se dizer que a expediçãoChevalier leva todos os trunfos pa-ra o suecesso. '

Vae armada dos melhores recur-sos materiaes — inclusive o apoioresoluto do governo central e dasadministrações dos Estados asso.lados pela horda sanguinária — emarcha para o campo da luta ins-truida com preciosas informa-ções, desde as mais litteraria?,até ás mais praticas, como sejamos nomes dos coronelões sertane-jos que financiam o bandido tei.moso e incorrigivel, suprindo-o

de armas e munições, cavallos cespiões, e comprando-lhc para re.vender, o produeto da rapina depopulações sertanejas espalhadaspor uma área maior que váriospaizes reunidos do oceidenté eu-ropeu.

Sem duvida o precipuo factorda Cruzada contra Lampeão é amobilisação das consciências, dasconciencias nordestinas até aquiinertes em face do cangaço pelacumplicidade systematica dos só-los e sub.sólos a quem a politiqui-ce da Republica de 89 enfeudárao Nordeste a titulo vitalício.

Essa pressão moral contra Vir-golino Ferreira, seguida iminedia-lamente de acção material eriergi-ca, dá quasi a certeza do sueces-so.

I Continuação üa Ia pagina,)ESQUERDA, jornal que considera di-gno da estima de todos os brasileirospela sinceridade com que se collo-ceu, desde a primeira hora, ao ladodas aspirações revolucionárias dopaiz. E como aquelle redactor allu-disse, inicialmente, á repercussão queteve sua actuação de administradormoderno, inspirado pelo vivo desejode acertar, assim se exprimiu o Jo-ven e vigoroso político da Bahia :PARODIANDO O KEINADO

DOS CEM DIAS, _— A' semelhança do "Reinado dosCem Dias", de Bonaparte, o seu se-cretariado na pasta da Fazenda doJ üsiado da Bahia também foi ephe-mero, _ de 99 dias apenas. — jus-tamente o período comprahéndido en-ire 13 de novembro de 1930 a 19 dsfevereiro de 193?.. Mas, se breve essagestão, pelo decurso de tempo, toda-via. árdua, e febricitante foi a suaactuação, em meio a um turbilhãode coisas árduas, felizmente supe-ladas pela inquebrantavel energiaque assessorou a orientação de queme forrei, para tamanha investidura.As eventualidades que advieram. de-

Í«Í n • idf5. ° rneu afastamento docargo, inhlbiram-mo de executar oPlano íinanceiro-eccnomico que afa.Sh«JSesm°( tapuz' traCad0 ™Ãr-mnnfwme'nte nas conveniências doSS22JÍ0, na períeita adaptação doProgramma revolucionário de oueSí?

fUÍ •ardoroso e destemido pa-P0Duía'rna

imprensa °U ™ tribunavE' fácil comprehender.se as condi-çoes ambientes, -de transição ino-pinada de absoluto antagonismo, ciei.agrante solução de continuidade, üeuma situação político-social arraigada

n,»neiSpU!lt0 2e dirigentes e dirigidos,pienhe de abusas e falhas inconcebi-veis, ae desatinos e desacertos inciua-lificaveis, que tudo reduziam a func-cao administrativa a um brinquedoom mãos de crianças inconscientes etravessas e a dignidade politica auma orgia do pândegos desregra-dos. Foi sob tal conjunetura que as-sumi a direcção das finanças publi-cas na Bahia. Evidentemente, naopastava ine eu me forrasse apenasoo propósito de moralisar é corrip-irEra preciso muito mais. Era indis-pensavel que eu ali entrasse com oanimo de quem ia receber o acervode uma casa de loucos. O primeirocuidado deveria ser. portanto, o dsrestabelecer 0 equilíbrio, restabele-cendo a saúde moral e mental Pre-liminarmente.devn accehtuar não contiahi novos empréstimos, não tive oauxilio da União e nem emitti apa-lices.

.. •-*•.••.• ..»..¦„ «,,«, ,f *.,«.,«,.«..«..¦„«..»,.«..("•••V*--"—--"O CAMBIO

MERCADO — FROUXOReabriu hoje o mercado de cam-bio em condições bastante desfavo-raveis, com os bancos retrahidos eas taxas em declínio.O Banco do Brasil abandonou acasa dos 4 —, iniciando os negócios

a 3 31J32 e 3 15|16 para libras a 900|V. e a|v. sobre Londres.Os outros trabalhavam com as ta-xas de 3 15)16, 3 29[32 e 3 718 respe-cuivamente a 90 dias de vista, a vis-ta e cabo sobre Londres. O dollarbancário era cotado a 12$640 e 12$650em saque a|v. sobre Nova York.Para o papel particular havia di-nheiro a 3 63|64 e 3 31132 para librasa. 90 d|v. e 12S420 e 12$460 para dol-lares á vista.As taxas do Banco do Brasil, para'"""" moedas eram as seguin-as diversas

tes:Londres 90 d|v 3 31(32Londres av 3 WiiaN* York90d|v CTN. York 90 ajv 12 "i^OParis 90 d|v

'490Paris a|v '¦ 493Suissa a|y. . .',' 2.420Allemanha a|V.Itália a|vPortugal a|v. ..Heapanha a|v.Bélgica a|v. .. .B. Ayres a|v. .,Montevidéo ajv.

Os vales-ouro

Ameaçados os interesses e osliiHfn is substituas f?í es to!

-:o:-

Acabado o Senado, acabou a Lei, acabou o Direito, aca-bou tudo — 0 snspector escolar Costa Senna, lançador

-7-^ da má nova

eram cotados á

3.000660568

1.3381.7354.3809.380

ra-

Levou uma forte queda nocampo do Flamengo, em

Nictheroy, O «rapíiicò Jáyine Portugal Af.

fouso, brasileiro, pardo, com 28annos do idade, morador á tra-vossa Oliveira n. 48, em Nicthe-roy, foi hontem victima de umaqueda . no campo do Flamengo,por oceasião do treino de football.

A victima com fractura sub-cutenea do terço médio da pernadireita foi transportado para oposto do Serviço de Prompto Soe-corro, onde recebeu os primeiroscurativos, sendo dahi removidapara o hospital de São João Ba.ptista, onde, em vista da gravidadedo seu estado, ficou internada

zao de 6$881 papel por mil réis ouro.

Continuam as queixascontra o interventor em

Alagoas(Continuação da 1" pagina)

nio Tribunal Federal, de qiie íoi re-lator o ministro Edmundo Lins.

Victoriosn a revolução, seria de es-perar quo essas agruras

'fossem final-

monto compensailag com o prestigio aque fez jus um lidaclor da sua

"tem-

pera.,Mas o que está sueeedendo em Ma-

ceio é coisa muito differonte.O sr.. Hildébranáo Falcão se sento

victima da mesma má vontade que ocercava no regimen passado, tendo si-do até, ha, dias, obrigado a aggredirpliysieamonto em plena rua um sr..Da Costa Aguiar. qu0 ousou dizer-lhelem rosto uma série de calumnias.

33 foi para isso que se fez a líevo-lui-ão. ..,

V

Aggrediram-se a páo e abarra de ferro, em Nictheroy

João Pinherio Alves, de nacionali-dade portugueza, com 44 annos deidade, solteiro, residente na rua daAtalaya, sem numero, em Nictheroy,teve uma desavença com Amilcar Lo-quete, brasileiro, com 24 annos de ida-de, solteiro, sapateiro, morador á ruaMartins Torres, n. 328, também navizinha capital.

A scena de pugilato, que se verifi-cou na rua da Atalaya, esquina deSanta Rosa. por motivos futeis,, ces-seu, graças á intervenção de terceiros,depois dos contendores terem se es-bordoado a pau e a barra de ferro.

Amilcar c João Pinheiro foram de-pois medicar-se no posto do Serviçode Prompto Soecorro de Nictheroy. deonde se retiraram mais tarde.

As substitutas effectivas andam Jáha dias num alvoroço de susto e derevolta, com a abusada noticia que a"A Batalha" consignou no seu nu-mero de hoje.

A Prefeitura pretende, nada maisnada menos, cortar a gratificação de5$000 por aula Cm referencia de cias-se vaga, que lhes foi amparada porlei do Conselho, vetada pelo PrefeitoPrado Júnior e mantida pelo Sena-do que rejeitou o veto.

Embora não havendo informaçõespositivas na Directoria de Instrucçâo,sobre o caso, o boato, era certo, corre.ra.

Não ha fumj sem fogo, disse "ABatalha", e com razão.

Por isso fomos procurar de ondepartira o fumo.

DA ESCOLA AFFONSO PENNAE conseguimos sabei-o. Fora daEscola Affonso Penna e, para issodecidimos ir a essa escola situada narua, Barão de Mesquita n. 485.La fomos, partindo do EngenhoNovo, onde nos esperava um bondede Uruguay, mas era "taióba"..Tanto melhor. Tomamos o reboque

para fazer uma viagem segundo orythmo do estylo do dr. Bricio Pi-mo, tao acertadamente classificadopela "A Batalha" de hoje, para ef.'feitos de uma fijtura historia da lit-teratura brasileira, de estylo "reboque de taióba". E' tal e qual. Fe?'rügen,u' desenvemizado, rebolante echocalhado.

E para melhor nos "ambientar"como lá dis o altíssimo cavador dosDiários Associadas, abrimos o "Jor-nal do Brasil". Ahi, entramos a lero tópico no qual o "Jornal do Bra-sil condomna a attitude do minis-tro José Américo, pretendendo de-mittir uma turma de engenheiros daCentral aceusados de fraudarem ser-viço publico em proveito próprio edo faccionlsmo politico. Estas faltassao, para o tópico do "Jornal doBrasil", não merecedoras d-ção.

Deste modo, sendo o "Jornal tíoBrasil" órgão official da Prefeitura eido forçadamente pelo professorado,ahi temos uma salutar licção de mo-ral para as professoras darem aosseus alumnos e alumnas.O INSPECTOR COSTA SENNALANÇOU O "BALÃO DE ENSAIO"

O reboliço era grande, na EscolaAffonso Penna.

A directora? — perguntamos.Não está.A sub-directora?Só chega ao meio dia. Telepho-

nei agora mesmo para a casa deliapara saber deste negocio e ella tam-bem não estava.

Eram 9 l|2 e as aulas já - tinhamcomeçado ha muito.

Não nos faltaram, porém, a.s in-formações sobre o caso, que vamosresumir.

Ha dias o inspeetor Costa Sennaavisara á sub-directora que a Pre-feitura resolvera cortar a verba des-Mnacla a pagar a diária devida por

puni-

lei ás substitutas effectivas que lec-cionassem classes vagas.Mas a lei as garante...Creio que não, pois parece queo inspeetor Senna disse que não por-que o Senado acabou.Como assim ?

E' simples. O Conselho votou alei, o prefeito vetou-a, o Senado re-jeitou o veto. Mas como o Senadoacabou, acabou tudo.A lei também ?

Parece...! ! í

Só com estes tres pontos de admira-ção poderão commenta; esta esdrúxulasituação de um prefeito revoluciona-rio que está remexendo nas Irregu-laridades e patifarias do prefeito de-posto, que todavia restabelece a suasolidariedade com elle, contra uma leie contra direitos e iateresses sagra-des 1!!

O Senado acabou. Tudo acabou I

TRENS DE EXCÜRSIONIS-TAS PARA BARRA E PATYSerão iniciadas as viagens

domingoPara melhor attender á popula-

ção cjue deseja se recrear aos do-mingos e feriados, viajando paraas localidades próximas desta ca-pitai, a Central do Brasil resolveuiniciar viagens, com abatimentopara Barra do Pirahy e Paty doAlferes.

Dessa forma, a partir de domin.go, correrão os seguintes trens:

S 11, parte de D. Pedro II, ás7 horas e 30 minutos chegando aBarra do Pirahy ás 10 horas e 30minutos; e S 12 que parle de Bar-ra do Pirahy ás 19 horas e 30 mi-nulos e chega a D, Pedro II ás22 horas e 24 minutos.

Esses trens terão correspondemcia com o trem S A õ que parte deBelém, ás 8 horas e 45 minutos echega a Paty do Alferes, ás 10 ho.ras e 50 minutos e o trem S A 6que parte de Paty, ás 19 horas c 3minutos e chega em Belém, ás 20horas e 57 minutos.

A nacionalização do trabalhoO sr. Domingos J. Robolmlá, pre-¦sidente do Contro da Industria deCalçados e Commercio de Couros en-viou ao ministro do Trabalho

'umarelação das firmas commerciaes quese encontram rigorosamente dentroda le; de nacionalização do trabalho.

A divida fluetuante de Por-tugal. diminuiu

LISBOA, 20. (Havas) — O resgatede bônus, do Thesouro em fevereiropassado, attingiu a somma do 9 347contos ficando a divida fluetuantediminuída da mesma quantia.

TRABALHANDO COM ESPIRITOSERENO E RESOLUTO

Não vendo no exercicio de tão es-pinhoso cargo o meio de fazer ia-voíes políticos nem o de exercer per-seguições contra os adversários, con-venci-me desde logo que estava aliexclusivamente para administrar.

E com espirito de justiça, vendo tãosomente os interesses da Bahia e in-spirado exclusivamente no programmarevolucionário, oue me absorvia iutei-ramente. entrei resolutamente acomprimir despesas, a cortar abusos,a diminuir verbas, a rever concessõese contractos, a desmontar inteiramentea antiga machina burocrática, paraque em seu logar surgisse o EstadoNovo, symbolo da experiência bemavisada e do senso construetor. Nãoperdi de vista o menor detalhe da, ad-ministraeão financeira. Acsim fizsupprimir a parte noticiosa do "Dia-rio Official". obrigando-o a voltar aser órgão exclusivo da publicidade dosactos officiaes. Restringi a correspon-dencia telegraphica ás necessidades daadministração e do Governo, regula-mentando também o uso dos auto-moveis officiaes. Administrei á luzsolar, sem mysterios. sem segundasintenções, não distinguindo entre ami-gos e adversários toda a vez que medeparava o interesse do Estado ou aconveniência do serviço publico. Tra-balhei de portas abertas, absoluta-mente accessivel a todos, sem retárdar a solução de um papel. Náo fizcaso do meu socego nem do meu re-pouso. Todas as minhas horas foramda Bahia. Todas as minhas energiaspertenceram á obra da sua recon-strucção sob o novo regime que. se im-plantou no paiz.

OS PAGAMENTOS DOTHESOURO— Apezar das difficuldades detoaa a ordem que surgiram paraentravar a marcha normal da ad-mimstração, pela exiguidade dos re-cursos do Thesouro, pela precarie-dade das rendas, pelo decréscimoconstante das arrecadações, consegui

pagar no curto periodo de minhagestão a cifra considerável de vintemu contos de réis. Na parcella daSecretaria da Fazenda se contémcerca de 4.800 contos de réis prove-niente de remessas para a Europa,feitas por concurrencia publica en-tre corretores da praça, por contaao serviço da divida externa que en-contrei atrazada e deixei 'rigorosa-mente em dia; de 3.900 contos dereis, approximadamente, de jurosresgate .amortização e prêmios." peru(iialmenté satisfeitos. Das apólicesoos empréstimos de Unificação deObras Publicas, das denominadas

Populares" e outras; no fim dedezembro paguei a quantia de 345contos de juros das contas corren-tes que 3 Estado mantém com osBancos do Brasil e Econômico da Ba-,^LC mi*is um semestre adeantado• 290 contos), de todos os contractosexistentes no Estado, com vencimen-cos antes da minha gestão, de com-promissos anteriormente feitos porantecipação da Receita de 1930. pro-rogando-lhes os prazos, reduzindo asrespectivas taxas de 18 °|° para 12 °|°e para 10 °|°, com manifesta vanta-gem pra o erário de 250 conto Ac-crescente-se também, o pagamentode 1.300 contos ao professorado e osfeitos ao pessoal das differentes se-cretarias, do material, bem como doprocessado de obras, fornecimentos,etc. numa somma superior a dez milcontos de réis e eis a resenha de umaadministração que nada ou quasinada encontrou em cofres, mas amor-tizou algo da divida do Estado.

O plano de reducção de despeza.sterá de ser seguido á risca pelo meuillustre suecessor na pasta das Fi-tmnças, se quizer elie enfrentar a do-lorosa perspectiva que, infelizmentese apresenta para. a Bahia, de umadepressão ainda maior nas suas ren-aas. pois a julgar pela differençaverificada no primeiro bi-mestre deisuo, a Receita do corrente annocffererá surprezas desagradáveis anao ser que se verifique a hypothese.toda problemática, da alta de todosor, produetos do Estacio.A REVISÃO DOS CONTRACTOS

ONEROSOS— Restabeleci no Contracto dotíSSEte íde UnificaÇão a amor-tizaçao fixada no projecto de emis-

são. Acabei com o luxo dc um.i pro.dlgalldade criminosa. O depositodiário no Banco, dos rèndlraentcjque constituem a "garantia" do 7.ludldo empréstimo, tem de ser :|,.productlvo, inerte, sem auferir juro-para não infligir disposições co.:.tractuaes e que são o penhor parainteira regularidade e rpontualldaclàdo serviço, o Jurídico, o legal, o ve.-ciudeli-o é»a immobilldade do capitalcm deposito, como compensação doprivilegio do credito a elle attrlbu:-do. Preferi, por estas razões, abo':-as alterações introduzidas cm addUtamentos nos últimos annos, delxan-tío o Contracto tal qual foi elabora-do em 1922. approvado e acceito , •-los credores do Estado. Por julgarcontrario ao interesse publico niloinsisti em tirar proveito para o E -tado, transformando em conta co -rente esse deposito, no que estivo-rum inteiramente accordes os nomeseminentes dos illustres bahianos, (Odilon Santos, sr. José Antônio r-Silva Costa, dr. Euvald.i Lu?, bemcomo o integro dr. Leopoldo Amaipelo que resolvi pleitear, o qu-2 cor,-segui, o augmento da taxa de juro?de 5 % para 8 %, do saldo qur oBanco Econômico mantém con; aEstado, em conta corrente.MINHA rOLITICA H.VI RELAÇÃO

AO FUNCCIONALISMO— Não criei logares novos 111-..exonerei os funectenarios existemnem procurei conhecer a opinião po-nuca desses serventuários Demore-me na observação da fé de officio decada um, preoecupando-me, tão só-mente, a observância do regulamentoNao transigi com os relapsos, coni odesnonestos. Acabei com os lhaotlvosfazendo uma verdadeira mobiliza.-: otio trabalho. Extingui os extra-.it--merarios, os addidos, os contractado-

e os disponíveis e, inspirado no maielementar espirito de justiça ordeneique fossem substituídas por' elles avagas que fossem occorrendo nos qus -dros normaes do funceionalismo Re-organizei as collectorias estaduae-lazendo voltar aos seus postos collecto-res e escrivães que, negligentementese deixaram ficar na capital ás ordensdos dominadores da passada situa-çao Fui implacável para com os collectores e escrivães que, chamados aprestar contas dentro de um prazolegal, nao o fizeram nem vieram re-lorçar as fianças existentes. Fiz ins-taurar o processo competente e exer-ei severa fiscalização das rendas edo emprego dos dinheiros públicosCombati e neguei a concessão deJU ".. aos atacadistas, privilegio quenao sei como poude durar tanto tem-po e com o qual era a Receita per-^anenfcemente desfalcada de 4.600?™s de réis annualmente em favor2L*5.a ^termlnada classe do com-mercio. Neguei meu apoio e só re-ferendei. vencido, o decreto que do-ava com 4.500 contes a Escala Po-lyteehnica, por entender que o Esta-maníLV5rÍa a?ual'dar o restabeleci-mento das suovenções federaes parao ensino officializado. a visão de™a Umversidade. cue inspirou aquel-À rtJ£!ao e q^e determinou o empre-cántS

aP°hces' era malmente en-cnmn nP,

'"aS eu Pellsava e anidavidencia mopportuuicM>de da pro-

AS NECESSIDADES IMPERIOSASDA BAHIA

rmLw carece de uma reforma2

ta "o s?u mechanismo eco-nomico. Na0 tive tempo de pôr »vnexecução diversas providencias qíieao meu espirito pareceram aconse-Saw .i ta!s como: a reforma da,psn^de^ercad0rias' con- a institui-Çao da Caixa de Registro, ampliadaa uma secção de verificação e classi-ncaçao das mercadorias exportável.-,providencia que virá incrementar avida econômica do Estado, facilitai;-do e desenvolvendo as transacçôe:;commerciaes. A creação do Banco doestado da Bahia e „ estabelecimen-t? de Armazéns Geraes é outra me-dida que se impõe. Não será dlíflcita execução desse plano econômico-financeiro, podendo a organisação doBanc0 ser feita nos moldes da legis-laçap federal que tem o numero 370.de 2 de Maio de 1890. legislação pas-sadísta. e certo, mas innegavelmente«ma das mais bem avisadas que te-nno lido e examinado. De aualquerforma, — accrescentou o dr. Villobal-do Campos. — a Bahia precisa sairdn anachronismo econômico que tementravado o seu progresso e retarda-do a sua prosperidade. Desenvolva-

se o credito agrícola e dê-se formamais racional a0 credito hypofheea-rio. Estimule-se a producção, ani-mando o produetor pelo barr.tea-mento dos fretes. Intensifique-se aconstrucção de boas estradas, agin-do-se em harmonia com os munici-pios mais importantes do Estado,acabe-se de vez com a mania desuppôr que só ha um meio de fazei*renda publica — extorquindo o corn-mercio, premindo a industria e es-folandn a lavoura. Faça-se uma po-litica larga, de trabalho honesto, ciesenso nos menores como nos maio-res actos administrativos e a Baniacom os seus 17 produetos exporta-veis, com os seus rios immensos ecaudaloscs. com as riquezas extraor-dinarias que possue se transformavaradicalmente, saindo da pobreza emque afogou um secuio de tradições ede glorias para o esplendor de umaopulencia em que reconquistará o seulogar na Federação.

A CONFIANÇA NA REVOLU-ÇAO E NO SEU PROGRAMMA

Como sabe, retorquiu o dr. Villo-baldo Campos a uma pergunta dojornalista sobre o seu pensamentoacerca da Revolução e dos seus ho-mens — Sou dos que têm a conscien-cia do dever cumprido. Tinha dei-xado a Bahia perseguido pelos meusimpenitentes adversários, ainda nopoder aquella época. Os meus recur-sos tinham quasi desapparecido. Aquime achava para tentar a vida ho-nestamente, numa banca de advoga-do. Mas o dr. Leopoldo Amaral, quee meu amigo e que considero um ho-mem de bem na acespção do vocabu-lo, exigiu que eu fosse prestar á Ba-ma cs meus serviços. Fui e não' te-nho de que me arrepender. Pensoque não detsmereci da confiança dósmeus conterrâneos e que alguma cou-sa pude fazer em proveito do meu Es-tado.

E concluindo, sempre cem aquellatiçtalguia de maneiras que faz do dr.VUlobaldo Campos um perfeito "gen-üemen", assim se exprüne sobre aRevolução e os sues homens: — ARevolução salvou o Brasil e os ho.mes illustres que dirigem o paiz fa-zem esforço heróico por restabelecera ordem dentro do canos que encon-traram. Os primeiros resultados —e elles existem em teda a parte' —asseguram a esperança, num Brasilmaior e melhor, num Brasil que finalmente, atteste a grandeza do'seuST0

e ° ,valor d!' sua resnonsa.bilidade perante o mundo.

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