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1. Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica –turma 2016

Título: A perspectiva CTSA: Radioatividade e suas interfaces

Autora: Neusa Maria Vandresen Santana

Disciplina/ Área: Química

Escola de Implementação do Projeto: Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia

Município da escola: Maringá

Núcleo Regional de Educação: Maringá

Professora Orientadora: Profª Mestre Débora Piai Cedran

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Maringá

Resumo: Esta produção-didático pedagógica procura oportunizar conhecimentos referentes à radioatividade, proporcionando aos alunos a compreensão das relações entre Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). A radioatividade é um tema controverso, que está ligado diretamente às orientações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). Apesar dessas orientações e de possibilitar a compreensão de fenômenos cotidianos, seu estudo é complexo e de difícil compreensão, o que gera falta de interesse por parte dos alunos e possíveis lacunas na aprendizagem. Perante esse contexto, trabalhar esse conteúdo com o enfoque na interação social, atrelando os aspectos da ciência e da tecnologia, poderá proporcionar ao aluno uma aprendizagem mais concreta e significativa, ajudando na formação do cidadão. Assim esta proposta de trabalho foi desenvolvida por meio de uma Unidade Didática, contendo cinco atividades com diferentes estratégias, tais como: questionários investigativos, textos, vídeos, imagens, pesquisas, debates, uma estratégia baseada na aprendizagem cooperativa e a construção de um mapa conceitual. Esta proposta será aplicada aos alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia de Maringá, totalizando 16 encontros semanais, com duas horas aulas cada, totalizando 32 horas. Relação Interdisciplinar: Física e biologia

Palavras-chave: Ensino de Química; Cidadania; CTSA; Radioatividade; Estratégias

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Alunos do 3º ano do Ensino Médio

2. APRESENTAÇÃO

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e as Leis de Diretrizes e bases

(LDB) têm destacados a importância do ensino de química, na formação do cidadão.

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De acordo com os Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) e os

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM) para que isso

ocorra, é necessário que o ensino de Química aconteça por meio da abordagem de

temas sociais e situações reais, junto aos conteúdos e aos conceitos de Química

(BRASIL, 2002).

A abordagem por meio dos aspectos sociocientíficos, articulados aos

conteúdos químicos e aos contextos, é fundamental para proporcionar aos alunos

uma compreensão social na qual eles estão inseridos e possam desenvolver a

capacidade de tomadas de decisões na qualidade de cidadãos, referentes a

questões da Química e à tecnologia (BRASIL, 2002).

Como professora de Química em escolas públicas há muitos anos, vejo uma

grande dificuldade na compreensão de determinados conhecimentos químicos e a

radioatividade é um deles. Os conteúdos são enfatizados por meio da transmissão

de informações, sem que os alunos possam elaborar hipóteses e construir conceitos

mais significativos. As abordagens normalmente não são associadas a ciência,

tecnologia, sociedade e ambiente (CTSA).

A radioatividade é um tema controverso, que está ligado diretamente às

Orientações para o Ensino Médio (BRASIL, 2006). Apesar dessas orientações e de

possibilitar a compreensão de fenômenos cotidianos, seu estudo é complexo e de

difícil compreensão. Assim, desmotivados pela forma que o ensino desse tema é

conduzido os alunos acabam memorizando conceitos, fórmulas químicas e leis da

radioatividade, apenas com o objetivo de não reprovarem.

Trabalhar esse conteúdo com o foco na interação social, com os aspectos da

ciência e da tecnologia, poderá proporcionar ao aluno uma aprendizagem mais

concreta, ajudando a formação do cidadão, já que o tema pode ser desmistificado, e

assim, a radiação não será mais compreendida, só, como energia prejudicial, mas

que pode ser utilizada oportunamente, e que são fenômenos também naturais aos

quais estamos expostos diariamente.

Assim, para que ocorram mudanças no ensino em geral, mas especificamente

nos conceitos e visões sobre a radioatividade que é o tema norteador deste projeto,

este, deve ser abordado de maneira contextualizada e com atividades

complementares que coloque os alunos em contato com questões no contexto da

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Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA) de maneira que a abordagem

dos conteúdos científicos contribua para formação da cidadania (SANTOS;

MORTIMER, 2002).

Especificamente referente ao conteúdo radioatividade, com relação às

questões sociais, são utilizados apenas exemplos para ilustração final ou inicial do

conteúdo, sem serem propostas situações-problemas reais como busca do

conhecimento necessário para entendê-las e então solucioná-las (BRASIL, 2002).

Trazer a radioatividade para o cotidiano dos alunos como uma fonte de

energia de suma importância, com diversas aplicações, nas diversas áreas do

conhecimento, pode contribuir para a formação de alunos com pensamentos e

atitudes críticos, refletindo sobre esses aspectos na ciência, tecnologia, sociedade e

ambiente.

Assim, além de compreender os fenômenos radioativos, como problematizar o

ensino e aprendizagem voltado à química cidadã, pautado nas relações entre a

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente?

Tentando responder esse questionamento, esse projeto tem como objetivo

geral oportunizar conhecimentos referente à radioatividade, proporcionando aos

alunos a compreensão entre as relações da Ciência, Tecnologia, Sociedade e

Ambiente.

E tem como objetivos específicos:

● Subsidiar a construção de conceitos científicos para a desmistificar a

aplicação da radioatividade.

● Capacitar o aluno a entender o fenômeno da radioatividade e caracterizar as

partículas alfa, beta e a radiação gama, aplicadas na alimentação e na

medicina.

● Proporcionar a compreensão da diferença entre radioatividade e radiação.

● Estabelecer as diferentes aplicações da decomposição radioativa dos

elementos e seus usos na tecnologia dentro da sociedade.

● Promover o debate sobre os usos da radioatividade no contexto social.

Essa proposta de Produção Didático-Pedagógico de Desenvolvimento

Educacional (PDE) do Estado do Paraná será aplicada aos alunos do terceiro ano do

Ensino Médio do Colégio Estadual Dirce de Aguiar Maia, na cidade de Maringá no

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estado do Paraná, com a elaboração do aprofundamento do tema radioatividade por

meio de uma unidade didática formada de cinco atividades.

3 MATERIAL DIDÁTICO E ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Unidade Didática que se propõe, são estudos referentes a radioatividade

em sala de aula na perspectiva CTSA. Os alunos deverão trabalhar de forma

interativa, já que esta estratégia de ensino é contemplada de forma a proporcionar

discussões, análises e pensamentos referentes às questões científicas que os

cercam. Para alcançar os objetivos propostos, serão promovidos, debates, leituras

de textos, questionários investigativos, por meio da apresentação de vídeos,

observações e interpretações de imagens, aprendizagem cooperativa e a construção

de um mapa conceitual.

A carga horária total da Unidade Didática será de 32 horas aulas,

apresentadas em cinco atividades.

3.1 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

1ª Atividade (6 H/A)

Nesta atividade haverá o primeiro contato com os alunos, com a apresentação

da proposta de trabalho no primeiro semestre. Após a apresentação e

esclarecimentos de conhecimentos de química que serão estudados a partir desse

tema, será aplicado um pré-teste para diagnosticar os conhecimentos referentes ao

conteúdo radioatividade dos alunos. A atividade terá continuidade com a

apresentação de um vídeo sobre alimentos naturalmente radioativos. E depois uma

pesquisa em grupo sobre alguns conceitos para a construção do conhecimento

específico.

Objetivos de ensino e aprendizagem:

Apresentar a proposta do projeto didático pedagógico;

Oportunizar reflexões sobre o tema radioatividade;

Identificar elementos radioativos presentes nos alimentos;

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Diferenciar elemento químico de elemento químico radioativo;

Compreender o que seja isótopo radioativo.

Desenvolvimento:

A apresentação da proposta de trabalho será feita pelo professor por meio de

Power Point e por discussões.

Após a apresentação e discussão, os alunos individualmente responderão ao

questionário investigativo para a avaliação dos conhecimentos prévio.

Questionário investigativo

a) Você já ouviu falar em radioatividade? O que você entende por isso?

b) Qual a diferença entre radioatividade e radiação?

c) Você acha que a radioatividade é uma invenção humana? Por quê?

d) Você acha que a ciência usa a radioatividade para quais fins?

e) Como você acha que a radioatividade está presente em nosso dia a dia?

f) Cite pelo menos três aplicações da radioatividade no cotidiano.

g) A radioatividade é um fenômeno natural, artificial ou os dois? Como você

explica isso?

h) Você entende a radioatividade como algo benéfico, maléfico ou os dois? Por

quê?

i) Você comeria um alimento irradiado?

j) Você acha que existem alimentos naturalmente radioativos?

Depois de respondidas as questões acima, será o momento de discussão e

análise das respostas com todos os alunos.

Após análise e discussão do questionário, os alunos irão assistir ao vídeo:

“Alimentos Radioativos podem te matar”? Disponibilizado no link

https://www.youtube.com/watch?v=4z4IRwpboXg acesso 24 de agosto 2016, vídeo

de 4:58 minutos que mostra a radioatividade natural dos alimentos. Antes da

exibição do vídeo, para melhor compreensão dos assuntos, os alunos irão receber

as questões abaixo para que sejam respondidas durante a exibição.

As questões abaixo de interpretação do vídeo deverão ser feitas em dupla.

a) Vocês sabiam sobre a existência de alimentos naturalmente radioativos?

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b) Cite exemplos de alimentos naturalmente radioativos.

c) Porque alguns alimentos são naturalmente radioativos?

d) O que faz a diferença entre elementos químicos dos elementos químicos

radioativos?

e) A alimentação naturalmente radioativa pode matar? Por quê?

As questões acima depois de respondidas, serão corrigidas e discutidas com

os alunos.

Ainda em dupla, como continuação dessa atividade, os alunos deverão ir ao

laboratório de informática pesquisar os conceitos de elementos químicos, elementos

químicos radioativos, radiação, isótopos e radioisótopos. Essa pesquisa deve ser

formal e registrada no caderno, para que se torne mais fácil a construção dos

conhecimentos. Como mediadora dessa construção, a professora deverá fazer os

questionamentos necessários aos alunos para verificação de apropriação dos

conceitos. Para o fechamento da atividade, o professor deverá fazer com os alunos

um resumo das ideias e conceitos estudados esquematizando-os no quadro.

2ª Atividade (4H/A)

Nesta atividade, os alunos irão formar equipes de quatro ou mais alunos, em

sala de aula. As equipes realizarão leituras, interpretações e responderão a

questionamentos sobre três textos a respeitos de conservação de alimentos por

irradiação.

Objetivos de ensino e aprendizagem:

Leitura e interpretação dos textos;

Discussão e reflexão sobre os textos;

Conhecer a tecnologia envolvida na conservação de alimentos pela

irradiação;

Possibilitar a reflexão sobre as escolhas na compra de alimentos que usam a

técnica da irradiação, ou usam técnicas convencionais;

Diferenciar contaminação de irradiação.

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Desenvolvimento:

Começar esta atividade retomando a pergunta: Você comeria um alimento

irradiado? Por quê? As respostas deverão ser orais e anotadas no quadro para a

socialização.

Logo após, os alunos formarão as equipes, e será solicitado que façam as

leituras e as interpretações dos três textos abaixo. Formar uma roda de alunos, e em

seguida, organizar uma discussão sobre estas técnicas de conservação de

alimentos, propondo aos alunos lerem os trechos dos textos que mais interessaram.

Texto 1: Adaptado

O USO DE IRRADIAÇÃO NOS ALIMENTOS

Na hora de fazer a “feira”, a aparência de frutas, verduras e legumes é que

determina a compra. Se as mesmas estiverem com aspecto murcho, escurecido e

sem viço, fica difícil saírem das prateleiras. Mas com as tecnologias da

modernidade, esse já não é um problema, graças às técnicas de irradiação

podemos consumir alimentos fresquinhos em qualquer estação.

Sabemos que os alimentos se degradam naturalmente em virtude de

processos fisiológicos, como brotamento, maturação e envelhecimento. Mas fatores

externos como o ataque de microorganismos (parasitas, pragas, bactérias, fungos

etc.) também contribuem na degradação.

O uso da radiação é um método eficiente usado por Indústrias alimentícias,

onde os alimentos são submetidos a uma quantidade controlada de radiação

ionizante, por um período predeterminado. As radiações ionizantes usadas em

alimentos são os raios X, raios gama ou feixe de elétrons.

O principal objetivo do método por irradiação é inibir a maturação de algumas

frutas e legumes através de alterações no processo fisiológico dos tecidos vegetais

presentes. A irradiação ainda impede a multiplicação de microrganismos que

causam a deterioração do alimento, pela alteração de sua estrutura molecular, o

que permite prolongar a validade de alguns produtos.

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Figura 1- Demonstração de cebolas não irradiadas e irradiadas

Fonte:<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/uso-radiacao-alimentos.htm>Acesso em 03/03/2016

Cebola sem radiação: a cebola se degrada rapidamente, obedecendo a seu

ciclo de perdas naturais.

Cebola com radiação: a tecnologia permite conservar as propriedades físicas

e prolonga o tempo de prateleira do produto.

Importante: o método não torna o alimento radioativo.

O período de exposição à radiação é breve, desta forma, não causa qualquer

prejuízo ao produto, pelo contrário, torna-o mais seguro ao consumidor. Para saber

se o alimento foi irradiado, procure o selo abaixo conhecido como radura.

Figura 2- Selo indicativo de alimento irradiado

.

Fonte:<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/uso-radiacao-alimentos.htm>Acesso em 03/03/2016

Por: SOUZA, Líria Alves De. "Uso de radiação em alimentos"; Brasil Escola . Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/uso-radiacao-alimentos.htm>. Acesso em 03/08/2016.

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Texto 2

UM POUCO DA HISTÓRIA SOBRE OS ALIMENTOS IRRADIADOS

Após a descoberta da radioatividade, na última década do século XIX,

verificou-se em laboratório que as irradiações ionizantes afetavam os sistemas

biológicos. Por meio delas, era possível exterminar organismos vivos e alterar a

estruturas dos tecidos. Na década de 50, a Comissão de Energia Atômica e o

Exército dos Estados Unidos financiaram pesquisas sobre o uso de radiações

ionizantes na preservação dos alimentos. Em 1963, a FDA (Food and Drug

Administration – similar à Anvisa no Brasil) permitiu seu uso no trigo e derivados e

no bacon.

O Brasil faz pesquisas sobre alimentos irradiados desde 1975.

Gradativamente, o leque de alimentos que poderiam ser irradiados foi aumentando.

Entre os mais comumente irradiados estão a carne de vaca, porco e aves, nozes,

batata, trigo, farinha de trigo, frutas, verduras e variados tipos de chás, ervas e

condimentos. No Brasil irradiam-se principalmente cebolas, batatas, peixes, trigo e

farinhas, papaia, morango, arroz e carne de porco.

O que isso significa?

O processo de irradiação expõe o alimento a uma carga equivalente à

necessária para realizar cerca de 30 a 150 milhões de radiografias de tórax. Os

níveis de radiação envolvidos compreendem uma faixa entre 5 mil a 4 milhões de

rádios (medida-padrão para mensurar a radiação absorvida). Para se ter uma ideia

dessa radiação, os aparelhos de raios X emitem menos que um rádio por sessão.

Como nos demais métodos de conservação de alimentos (pasteurização e

congelamento, por exemplo), a irradiação ocasiona perdas de macro e

micronutrientes, bem como variações na cor, sabor, textura e odor. Muitas

vitaminas são praticamente extintas do alimento: até 90% da vitamina A na carne

de frango, 86% da vitamina B em aveia e 70% da vitamina C em suco de frutas. À

medida que o tempo de estocagem aumenta, outros nutrientes são perdidos:

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proteínas são desnaturadas e as vitaminas A, B12, C, E e K sofrem alterações

semelhantes às do processo térmico (pasteurização).

No entanto, o Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA/USP)

defende que, apesar da perda nutricional, as alterações químicas não são nocivas

ou perigosas. Em entrevista ao site da Unicamp, um físico do Centro de

Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN) da Universidade atribui o receio

que a população tem de consumir esses alimentos à constituição de um “imaginário

negativo” ligado à questão nuclear. A não aceitação por parte das pessoas decorre,

entre outros fatores, da relação que se faz entre irradiação e radioatividade.

Segundo ele, a contaminação radioativa pressupõe o contato físico com uma fonte

radioativa, enquanto a irradiação é a energia emitida de uma fonte de radiação.

Desta forma, os alimentos irradiados não se tornam radioativos, pois não contêm a

fonte de radiação (apenas recebem a energia).

Elaine de Azevedo diz que “apesar de os especialistas afirmarem não ser

sua intenção a utilização de radiações de alta energia (como a dos nêutrons, que

tornariam os alimentos radioativos), é fundamental uma análise crítica em relação

ao seu uso, pois até o momento não existem estudos suficientes que garantem sua

inocuidade em seres humanos. E, por si só, é suficiente para avaliação da relação

risco/benefício”.

por: Lydia Cintra Atualizado em 13/12/2013 <http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/o-que-e-irradiacao-de-alimentos/> acesso 05/09/2016

Texto 3: Adaptado

IRRADIAÇÃO DE ALIMENTOS: SAIBA TUDO SOBRE CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS

A Conservação de Alimentos por Irradiação é utilizada em vários lugares do

mundo, principalmente nos países desenvolvidos, aqui no Brasil a ANVISA já

aprova a irradiação em quase 40 tipos diferentes de alimentos.

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A tecnologia de irradiação de alimentos é considerada segura ao ambiente e

a saúde dos seres humanos, regulada por instituições mundiais como a OMS e a

FDA (é a sigla de Food and Drug Administration, que significa Administração de

Comidas e Remédios), durante o processo são realizados testes de controle de

qualidade e também pesquisas científicas sobre o tema.

A conservação de alimentos por irradiação é dividida em três tipos:

radurização, radiciação ou radiopasteurização e radapertização.

RADURIZAÇÃO

Nesta técnica o alimento é submetido a doses baixas de radiação, o

processo é indicado para inibir o brotamento da cebola, da batata e do alho, desta

forma o tempo de maturação natural de frutas e verduras diminui. A fruta que

passam por esse processo podem ser exportadas para longas distâncias sem

problemas de estar madura e apodrecer no meio da viagem.

RADICIAÇÃO OU RADIOPASTEURIZAÇÃO

O processo de radiciação é utilizado com doses intermediárias de radiação, a

técnica tem a finalidade de controlar a população de bactérias e fungos na

superfície de alimentos, neste processo de irradiação as bactérias não são

totalmente eliminadas porque algumas são importantes para determinados

alimentos como peixes e carnes.

RADAPERTIZAÇÃO

Neste terceiro tipo de processo, o alimento é exposto às doses maiores de

radiação, sua finalidade é eliminar todos os micro-organismos que podem

decompor os alimentos. Esse processo é similar a uma esterilização pois o alimento

fica livre de qualquer bactéria contaminante.

Os alimentos mais comumente irradiados são batata, cebola, frutas frescas

ou secas, carne de vaca, carne de porco, peixe fresco, carne de frango, dieta

hospitalar, frutos do mar e até ração militar.

Todos os alimentos conservados com irradiação devem exibir um selo em

sua embalagem, neste selo tem o símbolo internacional de irradiação de alimentos,

chamado de radura.

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Por: Rubens Thiago <http://radiologia.blog.br/radiologia-industrial/irradiacao-de-alimentos-saiba-tudo-sobre-o-processo-de-conservacao-de-alimentos> acesso 05/09/2016

Após as reflexões e discussões sobre os três textos, as equipes deverão

responder as questões abaixo e apresentar uma síntese de 10 a 15 linhas no

máximo por escrito e entregar a professora a respeito desses textos. A síntese

deverá ser lida por um aluno de cada equipe.

a) Você comeria um alimento irradiado? Você conhecia essa técnica de

conservação de alimentos?

b) Como é utilizada essa técnica na conservação dos alimentos?

c) Quais são os tipos de radiações utilizadas nesta técnica?

d) Você acha que são nocivos a saúde as alterações químicas que são

produzidas nos alimentos irradiados? Por quê?

e) Se você tivesse que escolher entre um alimento irradiado que tem seu

tempo de decomposição aumentado e um alimento orgânico que mantém

seus macro e micronutrientes, qual seria sua opção? Por que essa

escolha?

f) Em sua opinião, esse método de conservação de alimentos deve substituir

a refrigeração, convencionalmente utilizada na conservação de frutas e

carnes?

g) Como sabemos se estamos comendo um alimento irradiado?

h) Quais são as instituições que regulam a técnica de irradiação nos

alimentos?

i) Esquematize, por meio de desenhos, ou palavras, o processo de irradiação

dos alimentos, partindo do alimento sem a irradiação até o produto final.

j) Porque você acha que essa técnica é rejeitada por muitas pessoas?

k) Após a irradiação os alimentos tornam-se radioativos? Você comeria esse

alimento depois desse processo?

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Ao terminar a atividade, a professora com os alunos fará o fechamento da

atividades através do resumo das ideias e conteúdos estudados. Esta

sistematização deverá ser feita no quadro sob mediação da professora por um aluno

de cada equipe.

3ª Atividade (10H/A)

Nesta atividade, a estratégia de ensino será baseada na aprendizagem

cooperativa no formato jigsaw, como ferramenta facilitadora, para o desenvolvimento

de uma proposta de estudo mais aprofundada sobre os tipos de radiações

ionizantes. Para Johnson e cols. (1999), cooperar é trabalhar juntos em busca de

benefícios para si mesmo e, também para todos os membros do grupo.

Objetivos de ensino e aprendizagem:

Estimular a leitura e desenvolver habilidades sociais;

Explorar as questões tecnológicas ligadas às radiações ionizantes;

Conceituar radiação ionizante e não ionizante;

Reconhecer que a radioatividade é um fenômeno nuclear;

Conhecer e diferenciar os tipos de radiações ionizantes;

Entender a natureza das radiações;

Relacionar desintegrações com emissões radioativas;

Conceituar tempo de meia vida;

Equacionar emissões radioativas.

Desenvolvimento:

O desenvolvimento desta atividade foi baseado no artigo: Método Cooperativo

de Aprendizagem Jigsaw no Ensino de Cinética Química (FATARELI, et al ., 2010).

Inicialmente haverá a explicação sobre o método da aprendizagem

cooperativa e a formação dos grupos de base, cada um deles com cinco alunos. A

quantidade de grupos de base vai depender da quantidade de alunos na turma.

Após a formação dos grupos de base, será atribuído um papel para cada

aluno, como: redator (responsável por anotar as discussões realizadas pelo grupo),

mediador (organiza as discussões no grupo), porta voz (tira as dúvidas com o

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professor), relator (relatar as discussões realizadas em seu grupo de base). É

importante que cada aluno tenha o conhecimento de seu papel no grupo, sendo

essencial a concordância dos papéis exercidos por eles, para que haja um bom

desempenho da atividade.

Ainda no grupo de base os alunos deverão discutir e responder no caderno

os seguintes questionamentos: É possível transformar átomos de um metal em

átomos de outro metal? Vocês já ouviram falar da pedra filosofal? Porque um

elemento químico radioativo emite radiação? Qual a diferença entre radioatividade e

radiação? As emissões radioativas são transformações físicas ou químicas? No

átomo qual é a região responsável pela radioatividade? A estabilidade dos núcleos

atômicos depende de que fator?

Depois das discussões referentes aos questionamentos acima, que devem

ser sistematizado pela professora, os alunos do grupos de base irão receber cinco

textos diferentes. Cada integrante dos grupos, irá escolher um dos cincos textos

contendo um subtópico do tema central, que são as radiações ionizantes.

Em um segundo momento, os alunos que possuem o mesmo texto, vão se

reunir, estudar e discutir com membros dos outros grupos que têm o mesmo texto,

respondendo também às questões indicada pelo professor, formando assim o grupo

dos especialistas. Os estudos e discussões serão em sala de aula.

No terceiro momento, depois da discussão nos grupos, cada aluno retorna ao

seu grupo de base e apresenta o que aprendeu sobre seu subtópico aos outros

membros do seu grupo. A aprendizagem deve ser efetiva, uma vez que todos irão

ser avaliados sobre os conteúdos estudados.

A figura 3 abaixo representa o esquema da formação do grupo de base e dos

especialistas.

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Figura 3 - Representação esquemática da formação de Grupos de Base (GB) e Grupos de Especialistas (GE).

Fonte: <http://www.abq.org.br/simpequi/2015/trabalhos/90/6725-20451html> acesso 20/11/2016

A seguir, estão disponíveis os cincos textos e seus respectivos questionários

que irão ser distribuídos com alunos para a formação dos grupos de especialistas.

Texto 1 : Adaptado

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES E IONIZANTES

A radiação não ionizante tem menos energia do que a radiação ionizante e

inclui formas como microondas ou ondas de rádio e televisão. Seu efeito

geralmente é limitado à geração de luz ou calor.

Campos eletromagnéticos estão presentes em todos os lugares em nosso

ambiente, embora eles sejam invisíveis ao olho humano. Como os nomes sugerem,

os campos eletromagnéticos são criados por ondas elétricas e magnéticas. Campos

elétricos são, por exemplo, produzidos pelo acúmulo local de cargas elétricas na

atmosfera associadas às tempestades. O campo magnético da Terra, que faz com

que a agulha de uma bússola oriente no sentido Norte-Sul, é também usado por

aves e peixes para navegação.

Os campos eletromagnéticos (figura 4) surgem sempre que a energia elétrica

é usada. Por exemplo, eles são emitidos dos eletrodomésticos na cozinha (por

exemplo: micro-ondas) e de telefones celulares, rádio, TV, antenas wireless e

dispositivos de detecção de segurança.

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Figura 4- Espectro de ondas eletromagnéticas

Fonte: < http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAJLsAI/radiacao> acesso 22/11/2016

RADIAÇÃO IONIZANTE

A radiação ionizante consiste em ondas eletromagnéticas com energia

suficiente para fazer com que os elétrons se desprende de átomos e moléculas,

alterando sua estrutura – num processo conhecido como ionização. Como

resultado, tornam-se eletricamente carregados (Fig 5. abaixo).

Como parte do nosso ambiente, tanto das fontes naturais presentes na terra

(terrestres) quanto do espaço (cósmico), estamos permanentemente expostos às

radiações ionizantes. Além disso, fontes artificiais Também contribuem para nossa

exposição. Figura 5- Ionização é o processo onde um elétron é ejetado do átomo, que em seguida,

torna-se eletricamente carregado

Fonte:<http://www.radiacao-medica.com.br/dados-sobre-radiacao/o-que-e-radiacao/radiacao-ionizante/>

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Existem vários tipos de radiação ionizante e cada um tem um poder diferente

de penetração e causa diferentes graus de ionização na matéria. Os tipos de

radiações ionizantes mais conhecidos são os raios X, usados em equipamento

radiológico para fins médicos, como por exemplo, no diagnóstico e tratamento. A

radiação alfa (α), beta (β) e gama (γ) produzidas por núcleos de átomos instáveis

são outros tipos de radiações ionizantes.

A radiação ionizante penetra de acordo com seu tipo e energia. Enquanto

partículas alfa podem ser bloqueadas por uma folha de papel, partículas beta

requerem alguns milímetros de, por exemplo, alumínio, para bloqueá-las, enquanto

a radiação gama de alta energia requer materiais densos para bloqueá-la, como por

exemplo, chumbo ou concreto.

A radiação ionizante ocorre naturalmente, por exemplo, pela decomposição

de substâncias radioativas naturais como o gás radônio. A taxa na qual um

radionuclídeo se decompõe (torna-se menos radioativo) é definida por sua “meia

vida”, ou seja, pelo tempo que leva para um material radioativo reduzir sua atividade

em 50%. Dependendo do radionuclídeo, isso pode variar de frações de segundo a

milhões de anos.

É possível medir a radiação em materiais, mesmo em níveis muito baixos,

devido à ionização resultante. A quantidade de material radioativo encontrado no ar,

água, solo, grama, alimentos, etc., podem ser detectados, e a quantidade de

radioatividade medida é expressa como uma concentração.No Sistema

Internacional de Unidades, a dose é medida em unidades chamadas sieverts (Sv) e

milisieverts (mSv).

Modificado de acordo com a: http://www.lbl.gov/MicroWorlds/ALSTool/EMSpec/EMSpec2.html (Última visita 12 de Agosto de 2011) Ultima atualização: Dec 6, 2012 <http://www.radiacao-medica.com.br/dados-sobre-radiacao/o-que-e-radiacao/radiacao-ionizante/ > acesso 08/09/2016

Questionário a ser respondido pelos especialistas referente ao texto 1.

a) Cite três radiações não ionizantes.

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b) Analise a figura 4 e explique por que não é aconselhável a utilização de

invólucros metálicos para envolver os alimentos em forno de micro-ondas.

c) O que é radiação ionizante?

d) Explique o processo de ionização.

e) Qual a principal diferença entre radiações ionizantes e não ionizantes?

Justifique

f) Quais são os principais tipos de radiações ionizantes? Pode-se determinar

o tempo de atividade de elemento radioativo? Como?

Texto 2 : Adaptado

RAIOS X

O raio X é um tipo de radiação eletromagnética com frequências superiores

às radiações ultravioletas, ou seja, maiores que 1018 Hz. A Descoberta do raio X e a

primeira radiografia da história ocorreram em 1895, pelo físico alemão Wilheelm

Conrad Roentgen, fato esse que lhe rendeu o prêmio Nobel de física em 1901. Foi

durante o estudo da luminescência por raios catódicos num tubo de Crookes que

Conrad descobriu esse raio.

A denominação “raio X” foi usada por Conrad porque ele não conhecia a

natureza da luz que ele tinha acabado de descobrir, ou seja, para ele tratava-se de

um raio desconhecido.

Os raios X são obtidos através de um aparelho chamado de Tubo de

Coolidge. Esse é um tubo oco, evacuado e que contém um cátodo em seu interior.

Quando esse cátodo é aquecido por uma corrente elétrica, que é fornecida por um

gerador, ele emite grande quantidade de elétrons que são fortemente atraídos pelo

ânodo, chegando a este com grande energia cinética. Quando eles se chocam com

o ânodo, transferem energia para os elétrons que estão nos átomos dos ânodos. Os

elétrons com energia são acelerados e então emitem ondas eletromagnéticas que

são os raios X.

Page 20: 1. Ficha para identificação da Produção Didático ...€¦ · Palavras-chave: Ensino de Química; Cidadania; CTSA; Radioatividade; Estratégias Formato do Material Didático:

Figura 6 :esquema sobre a produção de raios- X

Fonte: Por KIWANGA, Christopher Amelye - Professor Associado de Física - Universidade Aberta da

Tanzânia (ver arquivo fonte - página 132). Carregado por Thepalerider 2012. - http://pt.scribd.com/doc/48312717/ Fisica-Atomica, CC BY-SA 3.0,

https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=27864979

Através de estudos sobre os raios X, Rontgen verificou que os mesmos têm

a propriedade de atravessar materiais de baixa densidade, como os músculos, por

exemplo, e são absorvidos por materiais com densidades mais elevadas como, por

exemplo, os ossos. Foi em razão dessa descoberta que esses raios passaram a ser

largamente utilizados para realização de radiografias.

Hoje o raio X possui vasto campo de aplicação, além da aplicação nas

radiografias. São utilizados, por exemplo, no tratamento de câncer, na pesquisa de

estrutura cristalina dos sólidos, na indústria e em muitos outros campos das

ciências da tecnologia.

Os raios X propagam-se com a velocidade da luz e, como qualquer outra

onda eletromagnética, esses raios estão sempre sujeitos aos fenômenos da

refração, reflexão, difração, polarização e interferência.

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Figura 7: espectro electromagnetico com comprimentos de ondas.

Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Raios_X Acesso 03/10/2016

Os raios X compõem o espectro eletromagnético, com comprimentos de onda

menores que a luz visível. Como mostra a figura 7, diferentes tipos de aplicações

utilizam diferentes partes do espectro de raios X.

Vale lembrar que, assim como outras coisas, esse raio possui ações benéficas

e maléficas. A exposição demorada desse raio no corpo humano pode causar

sérios danos à saúde como, por exemplo, lesões cancerígenas, morte de células,

leucemia, entre outros.

Por: Marco Aurélio da Silva SANTOS, Marco Aurélio Da Silva. "Raios X"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/fisica/raios-x.htm>. Acesso em 01/11/2016.

Questionário a ser respondido pelos especialistas referente ao texto 2.

a) Por quem e quando foram descobertos os raios X?

b) Analisando a figura que representa o aparelho que produz o raio X, qual é o

cátodo e qual é o ânodo?

c) Por que os raios X foram assim chamados?

d) Que propriedade dos raios X permite que eles sejam tão utilizados na

Medicina?

e) Como são produzidos os raios X?

Page 22: 1. Ficha para identificação da Produção Didático ...€¦ · Palavras-chave: Ensino de Química; Cidadania; CTSA; Radioatividade; Estratégias Formato do Material Didático:

f) Qual a natureza dos raios produzidos no interior da ampola de Raios X?

g) É possível haver contaminação em uma sala de radiodiagnostica?

Justifique.

h) As diferentes tecnologías, como a cristalografia, a mamografia, a tomografia

e a segurança de aeroporto (figura 7), são utilizadas a partir dos raios x.

Como vocês explicam a relação entre os comprimentos de ondas

envolvidos nesse tipo de radiação, e as diferentes aplicações dessa

tecnologia?

Texto 3

RADIAÇÃO ALFA (α)

A radiação alfa é positiva, sendo constituída de dois prótons e dois nêutrons.

Seu poder de penetração é baixo, causando pequenos danos ao ser humano.

Essas partículas positivas são, na verdade, formadas por dois prótons e dois

nêutrons (42α2+), isto é, iguais a um núcleo de hélio (42He). Além disso, são

partículas pesadas, de massa elevada, pois sofreram desvio pelo campo

eletromagnético.

A emissão de radiação é um processo que acontece a partir do núcleo – daí

o termo reações nucleares. Portanto, envolve uma variação da carga nuclear

(positiva), causando alterações na substância.

No caso da emissão de uma partícula alfa (42α2+), o número atômico

(quantidade de prótons) do átomo diminui duas unidades (porque perdeu dois

prótons) e seu número de massa (quantidade de prótons e nêutrons no núcleo)

diminui quatro unidades.

Page 23: 1. Ficha para identificação da Produção Didático ...€¦ · Palavras-chave: Ensino de Química; Cidadania; CTSA; Radioatividade; Estratégias Formato do Material Didático:

Figura 8 - Reação de fissão nuclear

Fonte: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-alfa.htm>. Acesso 01/09/16

A radiação alfa também tem um poder de ionização alto, podendo capturar dois

elétrons e se tornar um átomo de hélio: 4

2α2+ + 2 e- → 42He

Por ser lenta, a radiação alfa tem um poder de penetração muito baixo, não

atravessando nem mesmo uma folha de papel, roupas ou pele.

Figura 9: Poder de penetração entre as emissões.

Fonte: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-alfa.htm>. Acesso 01/09/16

Em razão do seu baixo poder de penetração, os danos que as partículas alfas

causam ao ser humano são pequenos. Quando incidem sobre o nosso corpo, elas

são detidas pela camada de células mortas da pele, podendo, no máximo, causar

queimaduras.

Por Jennifer Fogaça FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Emissão alfa (α)"; Brasil Escola . Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-alfa.htm>. Acesso em 01/09/2016.

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Questionário a ser respondido pelos especialistas referente ao texto 3.

a) De que são constituídas as emissões alfa ? E como são representadas?

b) Quando um átomo emite uma partícula alfa é um processo físico ou

químico? Justifique.

c) O que acontece com um átomo que emite uma partícula alfa?

d) Após todos os átomos de uma substância químicas emitirem uma partícula

alfa, suas propriedades químicas continuarão a mesma?

e) Explique como são afetados o número atômico e o número de massa após a

emissão de uma partícula alfa.

f) Explique por que o poder de penetração da partícula alfa é menor, se

comparado ao poder da partícula beta.

g) O que significa dizer que um átomo sofreu um decaimento radioativo?

Fonte: Perguntas retiradas do livro: Química Cidadã. V. 2, 2º ed. 2013.

Texto 4 - Adaptado

EMISSÃO BETA (β)

As emissões betas são formadas por elétrons emitidos com alta velocidade

e, portanto, com alta energia, pelos núcleos.

A emissão de uma partícula beta (0-1β) é resultado do rearranjo do núcleo

instável do átomo radioativo de modo a adquirir estabilidade. Para tanto, ocorre um

fenômeno no núcleo, no qual um nêutron se decompõe originando três novas

partículas: um próton, um elétron (partícula β) e um neutrino. O neutrino e o elétron

são emitidos; o próton, no entanto, permanece no núcleo. 1

0n →11p + 0-1e + 00ν

nêutron próton elétron neutrino

Dessa forma, quando um átomo emite uma partícula beta, ele se transforma

em um novo elemento com o mesmo número de massa (porque o nêutron que

havia antes foi “substituído” pelo próton), mas o seu número atômico (Z = prótons

no núcleo) aumenta uma unidade.

Veja a seguir como isso ocorre de modo genérico:

Page 25: 1. Ficha para identificação da Produção Didático ...€¦ · Palavras-chave: Ensino de Química; Cidadania; CTSA; Radioatividade; Estratégias Formato do Material Didático:

Figura 10 - Representação genérica da emissão beta

Fonte: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-beta.htm>Acesso 20/09/16

Veja um exemplo de decaimento beta que ocorre com o isótopo 14 do elemento

carbono: Figura 11 - Decaimento beta

Fonte:<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-beta.htm>Acesso 20/09/16

Seu poder de penetração é médio, sendo de 50 a 100 vezes mais penetrante

que as partículas alfas. Estas podem atravessar uma folha de papel, mas são

detidas por uma chapa de chumbo de apenas 2 mm ou de alumínio de 2 cm.

Quando incidem no corpo humano, podem penetrar até 2 cm.

Visto que seu poder de penetração sobre o corpo humano é de apenas 2 cm,

as partículas β podem penetrar na pele, causando queimaduras, mas são barradas

antes de atingir órgãos mais internos do corpo.

Page 26: 1. Ficha para identificação da Produção Didático ...€¦ · Palavras-chave: Ensino de Química; Cidadania; CTSA; Radioatividade; Estratégias Formato do Material Didático:

Figura 12- Poder de penetração das emissões

Fonte: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-beta.htm>Acesso 20/09/16

Por Jennifer Fogaça FOGAçA, Jennifer Rocha Vargas. "Emissão beta (β)"; Brasil Escola . Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-beta.htm>. Acesso em 20/09/2016.

Questionário a ser respondido pelos especialistas referente ao texto 4

a) De que são constituídas as emissões beta? E como são representadas?

b) Quando um átomo emite uma partícula beta é um processo físico ou

químico? Justifique.

c) O que acontece com um átomo que emite uma partícula beta?

d) Após todos os átomos de uma substância químicas emitir uma partícula

beta, suas propriedades químicas continuarão a mesma? Explique.

e) Explique como são afetados o número atômico e o número de massa após

a emissão de uma partícula beta.

f) As emissões betas são capazes de provocar maiores danos ao ser humano

que as emissões alfas. Por quê?

g) O que significa dizer que um átomo radioativo sofreu decaimento?

Fonte: Perguntas retiradas do livro: Química Cidadã. V. 2, 2º ed. 2013.

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Texto 5 - Adaptado

EMISSÕES GAMA (γ)

As radiações gama representada pela letra grega γ são ondas

eletromagnéticas com alto poder de penetração, podendo atravessar o corpo

humano e causar vários danos.

Elas são semelhantes aos raios X, não possuindo carga elétrica e nem

massa. Porém, são mais energéticas que os raios X, porque seu comprimento de

onda é bem menor, ficando entre 0,1 Å e 0,001Å. Elas são capazes de atravessar

milhares de metros no ar, folhas de papel, placas de madeira, 15 cm de aço e

somente são detidas por placas de chumbo ou por mais de 5 cm de paredes

grossas de concreto.

Além disso, seu alto poder de penetração também se deve ao fato de que,

como não possui carga elétrica, não sofre interferência dos elétrons e prótons dos

átomos dos materiais que atravessa.

Em razão disso, as emissões gama podem atravessar um corpo humano e

causar danos irreparáveis. Quando passa através da matéria, essa radiação

interage com as moléculas, resultando em íons e radicais livres, sendo que esses

últimos são prejudiciais às células vivas. Algumas células se mostram mais

sensíveis, como as do tecido linfático, as da medula, as das membranas mucosas

intestinais, as das gônadas e as do cristalino dos olhos.

Veja a seguir o seu poder de penetração em comparação às radiações alfa e

beta:

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Figura 13- Comparação do poder de penetração das emissões alfa, beta e gama

Fonte: <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissoes-gama.htm>Acesso 05/09/16

Elas são emitidas pelo núcleo imediatamente após a saída das partículas α ou β.

Por isso, mesmo um elemento emissor de partículas alfa pode ser perigoso, pois

também emite raios γ. Figura 14 - Cobalto - 60 emitindo partícula beta (β)

Fone:<http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissoes-gama.htm> Acesso 05/09/16

Referência Por Jennifer Fogaça FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "Emissões gama"; Brasil Escola . Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissoes-gama.htm>. Acesso em 05/09/2016.

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Questionário a ser respondido pelos especialistas referente ao texto 5

a) De que são constituídas as emissões gamas? E como são representadas?

b) O que acontece com um átomo que emite apenas emissão gama?

c) A emissão gama é um processo físico ou químico? Justifique.

d) A que se deve o maior poder de penetração da matéria da emissão gama?

e) Por que dentre as três emissões radioativas naturais (alfa, beta e gama), a

radiação gama é a mais perigosa?

f) As radiações gama atravessam todas as barreiras que as radiações alfa e

beta não conseguem atravessar, como elas podem ser contidas?

g) Qual é a semelhança entre os raios x e a radiação gama?

Fonte: Perguntas retiradas do livro: Química Cidadã. V. 2, 2º ed. 2013.

Após o retorno dos especialistas aos grupos de base e apresentação de seus

subtópico aos colegas, a professora finaliza a atividade fazendo no quadro um

esquema dos conceitos estudados nesta atividade.

Para esta atividade a avaliação se dará de forma individual e em grupo. A

avaliação individual será dividida de forma a contemplar a apresentação oral dos

especialistas aos colegas dos grupos de base, que deve ter, clareza, vocabulário,

postura e conteúdo específicos. A avaliação do grupo será através do comprimento

dos prazos, e da apresentação do trabalho escrito pelo grupo que deverá ser um

texto síntese. A produção do texto síntese deverá ser elaborado obedecendo a

seguinte problemática: após as leituras e discussões sobre os tipos de radiações,

produzam um texto que nele contenha todos os tipos de radiações e suas

aplicações. Para o fechamento da produção, expliquem, para quais outros fins

podem ser usados a radiação, e se sempre são para o bem da sociedade.

Para a obtenção da nota será a valorização do trabalho coletivo e individual.

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4ª Atividade (8H/A)

Essa atividade foi desenvolvida pensando na utilização da energia nuclear, no

uso da tecnologia, e suas influências na sociedade e vice-versa. Através do

contexto histórico sobre as histórias dos acidentes de Chernobyl, do Césio 137 em

Goiânia e do acidente da usina nuclear de Fukushima e a “Bomba atômica de

Hiroshima e Nagasaki”, problematizar a existência de riscos ou perigos através da

radioatividade não conhecidos, que podem ocorrer com o desenvolvido tecnológico.

Objetivos de ensino e aprendizagem:

Refletir as consequências do uso da energia nuclear;

Desenvolver a habilidade argumentativa;

Produzir questionamentos sobre a utilização de tecnologias com poder de

destruição em massa;

Mostrar a importância do papel dos cientistas na tomada de decisões da

sociedade;

Reconhecer os aspectos positivos e negativos da utilização da energia

nuclear;

Entender como a energia nuclear é obtida pelos processos de fissão e fusão;

Calcular tempo de meia - vida de um nuclídeo.

Desenvolvimento:

Esta atividade será iniciada com a formação de equipes e orientados pela

professora, os alunos farão uma leitura do livro didático da escola, Química Cidadã

volume 2, p.306 e 307, sobre as histórias dos acidentes de Chernobyl, do Césio 137

em Goiânia e do acidente da usina nuclear de Fukushima.

Depois da leitura sobre os acidentes vamos debater a seguinte questão:

Diante do que já foi estudado, por meio das atividades anteriores, e dos acidentes

mencionados através dos textos , é possível justificar o uso da energia nuclear ? Por

quê? Entre os três acidentes mencionados qual é o ponto comum? Após 30 anos do

acidente ocorrido em Chernobyl, o parque de diversões é uma das áreas que ainda

tem grande quantidade de radiação, sendo assim, porque até hoje se encontram

radiações nestes locais? O Césio (Cs) 137 apresenta uma meia- vida de cerca de

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30 anos, o que você entende por esse termo meia-vida? O que ocorre com a

substância após um período de meia-vida? Na continuação da atividade apresentar

as seguintes imagens.

Fig. 17: Bombardeamento de Hiroshima em 6/08/1945 e Nagasaki em 09/08/1945 respectivamente

Fonte:wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_de_Hiroshima_e_Nagasaki Acesso 10/10/2016

Entregar uma cópia do trecho do poema :

[...] Pensem nas meninas cegas, inexatas

Pensem nas mulheres rotas, alteradas

Pensem nas feridas como rosas cálidas

Mas só não se esqueça da rosa, da rosa

[...] A rosa radioativa estúpida e inválida

[...] Sem cor sem perfume sem rosa, sem nada

Poema "Rosa de Hiroshima", de Vinícius de Moraes (1960).

Depois da observação das imagens e leitura do trecho do poema, os alunos

deverão refletir sobre as seguintes questões: O que significam as imagens? A que

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fato histórico elas se referem? Em sua opinião, elas têm algo a ver com a energia

nuclear? Quais as relações entre as imagens e o trecho do poema?

Mediar uma socialização dos grupos, e conforme os alunos falarem, a

professora irá fazer síntese das discussões na lousa.

Na sequência, apresentação de um documentário, com duração de 8:42

minutos, que conta a história da bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki,

disponibilizado no link: https://www.youtube.com/watch?v=Yvo0dyW1vTE, acesso

em 06/12/2016.

Após alunos assistirem ao documentário, serão desafiados e orientados a

refletirem e responderem no caderno sobre as seguintes questões:

a) Einstein foi o idealizador da bomba atômica, e ao tomar consciência da

tragédia provocada pela bomba atômica, proferiu a seguinte frase: “Tudo

havia mudado...menos o espírito humano”. O que ele quis dizer com essa

frase?

b) Porque os Estados Unidos lançaram a bomba atômica no Japão mesmo

sabendo que já estavam bastante enfraquecidos? O que levou o governo a

tomar tal decisão?

c) Após a explosão da bomba atômica o mundo viveu o período da guerra fria

que envolveu o desenvolvimento de um arsenal nuclear muito poderoso, o

qual foi desenvolvido sempre com a presença dos cientistas. É ético a

participação de cientistas em projetos militares de armas? Por quê acha

isso? (fonte: adaptação do livro Química Cidadã v.2. 2013).

d) Opine sobre de quem é a responsabilidade do uso de armas nucleares.

(fonte: adaptação do livro Química Cidadã v.2. 2013).

e) O que significa dizer urânio enriquecido? E qual a sua utilidade?

f) O que acontece com o urânio enriquecido quando utilizado na fabricação de

bombas atômicas?

g) Já vimos que a energia nuclear tem várias utilidades, como na medicina, na

conservação de alimentos e também na produção de energia elétrica

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através das usinas nucleares e outras. O que você acha que diferencia uma

bomba atômica de uma usina nuclear?

Após a resolução e reflexão das questões acima os alunos deverão elaborar

uma matéria sobre a bomba, podendo ser um jornal ou vídeo (fica a escolha da

equipe), e ficando livre para colocarem o que quiserem a respeito do que foi

estudado. Essa produção visa o estabelecimento de relações entre os aspectos da

Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente no contexto da bomba atômica.

Com o término da atividade, haverá o fechamento com um esquema feito no

quadro referente ao que foi estudado nesta atividade.

5ª Atividade (4H/A)

Esta atividade está voltada para a produção de um mapa conceitual, tendo

como objetivo, iniciar os primeiros contatos dos alunos com essa ferramenta,

podendo contribuir na aprendizagem significativa, e também como instrumento de

avaliação e sistematização dos conhecimentos adquiridos no decorrer desta unidade

didática.

Os Mapas conceituais foram fundamentados na teoria de aprendizagem

significativa de David Ausubel e definidas segundo Novak e Gowin (1999, p.31)

como, “ um mapa conceitual é um recurso esquemático para representar um

conjunto de significados conceituais incluídos numa estrutura de proposições”.

Para (Farias, 1995), as representações gráficas dos mapas, indicam as

ligações existente entre as palavras-chaves e as relações com os conceitos.

Objetivos de ensino e aprendizagem:

Proporcionar o desenvolvimento,organização de ideias e conceitos;

Interpretar mapas conceituais;

Possibilitar a elaboração de um mapa conceitual;

Avaliar os conhecimentos adquiridos no decorrer desta unidade didática.

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Desenvolvimento:

A atividade será iniciada através de uma demonstração aos alunos de como

é estruturado um mapa conceitual. É necessário que os alunos compreendam o

significado de mapa conceitual. No decorrer das atividades foi feito um fechamento

pela professora sendo sistematizado no quadro um resumo dos conhecimento

discutidos. A professora deve deixar bem claro o uso das palavras-chaves

conectado aos conceitos.

Os alunos deverão formar uma equipe de cinco alunos, organizar os

conteúdos estudados nas atividades anteriores através da sistematização

organizada pela professora no final de cada atividade. Cada equipe vai elaborar o

seu mapa conceitual utilizando os conhecimentos químicos, destacando-os nas

relações existentes entre esse conceitos, a tecnologia, a sociedade e o ambiente,

aspectos estes discutidos no decorrer desta implementação didática.

Esta produção será feita em rascunhos para depois serem passados para a

cartolina ou sulfitão, no decorrer das quatro aulas reservadas para esta atividade.

Para que não haja cópias entre equipes a produção permanecerá na escola no

término das aulas.

Após a produção dos mapas, cada equipe vai apresentar e explicar a

produção, evidenciando os significados atribuídos aos conceitos no contexto

estudado, já que, segundo Moreira (2010), as ligações entre as

palavras-chaves/frases não o torna explicativo.

A equipe deve também comentar sobre as dificuldades encontradas para a

elaboração do mapa, e se foi válido esta atividade para o aprendizado se tornar mais

significativo. Terminada a atividade os alunos deverão entregar os mapas para a

professora.

4 REFERÊNCIAS

Alimentos Radioativos podem te matar? Vídeo de 4:58 minutos;disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=4z4IRwpboXg >Acesso em 24/08/2016.

BRASIL. Ministério da Educação – MEC, Secretaria de Educação Média e tecnológica – Semtec; PCN + Ensino Médio: orientações educacionais

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complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/ Semtec, 2002 BRASIL. Ministério da Educação – MEC, Secretaria de Educação Média e tecnológica – Semtec; PCN + Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/ Semtec, 2006. Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeamentos_de_Hiroshima_e_Nagasaki Acesso em 10/10/2016. CINTRA, Lydia. O que é irradiação de alimentos? Superinteressante. Disponível em<http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/o-que-e-irradiacao-de-alimentos/> Acesso em 05/09/2016.

Como funciona a radiação: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAJLsAI/radiacao> acesso em 22/11/ 2016.

Fantástico - História da bomba atômica. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=Yvo0dyW1vTE > Acesso em 16/12/2016. Vídeo publicado em 29 de janeiro de 2009 com duração de 8:42 minutos. Matéria feita pelo fantástico em 2005 no aniversário de 60 anos das bombas jogadas no Japão. FATARELI, Elton. F.; FERREIRA, Luciana N. de A.; FERREIRA, Jerino. Q. Método cooperativo de aprendizagem Jigsaw no ensino de cinética química. Química Nova na Escola , v. 32, n. 3, p. 161-168,agosto 2010. FARIA, de Wilson. Mapas Conceituais: aplicações ao ensino, currículo e avaliação. São Paulo: EPU - Temas Básicos de Educação e Ensino, 1995 FERREIRA, F.C.S. (ifma/campus codó) ; CANTANHEDE, L.B.(UFMA/campus Codó); CANTANHEDE, S.C.S. (UFMA/Campus Codó) <http://www.abq.org.br/simpequi/2015/trabalhos/90/6725-20451html> acesso em 20/11/2016. FOGAÇA, Jennifer R. V.Emissão alfa (α). Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-alfa.htm>. Acesso em 01/09/2016. _____. Emissão beta (β); Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissao-beta.htm>. Acesso em 20/09/2016. _____. Emissões gama. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/quimica/emissoes-gama.htm>. Acesso em 05/09/2016.

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