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Gestão da PescaGestão Econômica de Recursos Naturais e

Política Ambiental

Prof. Rogério CésarPRODEMA/UFC

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Ementa e Referências

Ementa:

Gestão da pesca: alocações eficientes; adequabilidade e soluções de mercado; política pública para a pesca; cotas individuais transferíveis (CIT).

Referências:

PERMAN et al. (2003). Cap. 17 - Renewable resources (pp. 555-597).

TIETENBERG, T. (1996). Cap. 12 - Renewable common-property resources: fisheries and other species (pp. 271-298).

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Sumário

1. Alocação Eficiente A dimensão biológica Produção sustentável de eficiência estática Produção sustentável de eficiência dinâmica

2. Apropriação e Solução de Mercado

1. Política Pública para a Pesca Aqüicultura Elevando o custo real do peixe Cotas e transferências individuais A economia da fiscalização Extinção de outras espécies

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Introdução

Mesmo sendo recursos renováveis, as populações de seres vivos – plantas e animais – podem se exaurir quando não administrados efetivamente.

Fatores que podem concorrer para extinção das espécies: tamanho da população, as atividades humanas e episódios ambientais extremos (era glacial).

Recursos interativos: são recursos renováveis cujo tamanho do estoque da população (biológica) é determinado conjuntamente por considerações biológicas e pelas decisões tomadas pela sociedade.

Portanto, as ações humanas determinam o fluxo desses recursos ao longo do tempo, exigindo portanto uma taxa ótima de uso ao longo do tempo e através das gerações.

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Decisões da Sociedade

Recursos Renováveis Interativos

(animais e plantas)

Condições Ambientais

Extinção Perpetuação

Recursos Renováveis Interativos

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A Dimensão Biológica

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A Dimensão Biológica

Baseado no modelo biológico proposto por Schaefer (1975): caracteriza a pesca em termos médios onde as influências dos vários fatores aleatórios (temperatura da água por exemplo) se contrabalançam entre si.

S1S2

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A Dimensão Biológica

População mínima viável (S1): é o tamanho da população abaixo do qual o crescimento populacional é negativo (mortalidade e emigração excedem nascimentos e imigração), sendo portanto um ponto de equilíbrio instável.

S > S1 crescimento positivo e um aumento do estoque na direção de S2.

S < S1 declínio da população até eventual extinção.

Estoque de equilíbrio natural (S2): é o tamanho da população (estoque) que persistiria na ausência de influências externas, sendo portanto um ponto de equilíbrio estável.

S > S2 aumento da taxa de mortalidade e emigração fazendo com que o estoque volte novamente ao nível S2;

S < S2 o crescimento da população faz com que o estoque aumente até o nível S2.

Equilíbrio estável: é aquele cujos movimentos para distante do nível da população estabelece forças contrárias para restaurá-la.

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A Dimensão Biológica

S1S2

SS S S

Instável Estável

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A Dimensão Biológica

Produção Máxima Sustentável (PMS, S*): É a população onde se obtém o crescimento máximo e representa o nível de maior captura que pode ser sustentada perpetuamente:

Crescimento Máximo = Produção Máxima Sustentável

Produção sustentável (S): É o nível de produção onde a captura é igual à taxa de crescimento para qualquer tamanho da população (entre S1 e S2). Por exemplo:

G(S0) é a produção sustentável para o tamanho da população S0;

G(S*) é a produção máxima sustentável.

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Produção Sustentável de Eficiência Estática

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Produção Sustentável de Eficiência Estática Eficiência: Está associada à maximização do

benefício líquido por se usar o recurso, portanto envolve os benefícios e custos de explorar o recurso.

Produção sustentável de eficiência estática: É o nível de captura que, se mantida perpetuamente, produz o maior benefício líquido anual.

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Modelo de Produção Sustentável de Eficiência Estática Pressupostos do Modelo:

O preço do peixe (P) constante e independente da quantidade vendida;

O custo marginal do esforço de pesca (CMaE) constante;

A quantidade da captura de pescado (Y) por unidade de esforço aplicado é proporcional ao tamanho da população de peixe: quanto menor a população, menor a captura de peixe por unidade do esforço;

Para qualquer nível de produção sustentável, a captura (Y), população (S), nível de esforço (E), e benefício líquido (BL) permanecem constantes ao longo do tempo;

A alocação da produção sustentável de eficiência estática (Y*) maximiza o benefício líquido constante.

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Produção Sustentável de Eficiência Estática

Benefícios ou Receita

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Produção Sustentável de Eficiência Estática

Função de esforço de pesca (E): pode ser medida em número de embarcação, horas de pesca, ou alguma outra medida métrica.

Em é o nível de esforço para a produção máxima sustentável;

Função receita (R): é obtida multiplicando-se o nível de captura (Y) pelo preço de peixe (P), que assume a mesma forma da função de crescimento da população.

R = P . Y

Benefício líquido (BL): é obtido pela diferença (distância vertical) entre os benefícios (preços vezes a quantidade capturada) e os custos (o custo marginal constante do esforço vezes as unidades de esforço aplicado);

BL = R – C = P.Y – CMaE.E

Ee é o nível eficiente de esforço onde a distância vertical entre os benefícios e custos são maximizados.

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Produção Sustentável de Eficiência Estática

A produção máxima sustentável (PMS) não é um nível de alocação eficiente.

A produção máxima sustentável seria eficiente somente se o custo marginal do esforço de pesca fosse zero.

O nível de eficiência estática conduz a uma população de peixe maior do que o nível de estoque que produz a produção máxima sustentável.

Efeito de uma mudança tecnológica, reduzindo o custo marginal de pesca (CMaE), sobre a produção sustentável de eficiência estática:

Curva de custo total gira para direita implicando em:

↑E => ↓ S => ↑ Y => ↑ BL

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Produção Sustentável de Eficiência Estática

Benefícios ou Receita

CMaE’

E’

C’R(E’)

C(E’)

BL’ BL0

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Produção Sustentável de Eficiência Dinâmica

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Produção Sustentável de Eficiência Dinâmica

Produção sustentável de eficiência dinâmica: É o nível de captura que, se mantida perpetuamente, produz o maior valor presente do benefício líquido que é calculado descontando os benefícios e custos futuros.

A produção sustentável de eficiência estática, onde a taxa de desconto é igual a zero, é um caso especial da produção sustentável de eficiência dinâmica.

O efeito de uma taxa de desconto positiva (r > 0) para a gestão da pesca:

Quanto maior a taxa de desconto, maior o custo de oportunidade para o dono do recurso em manter intocável qualquer estoque.

Maior nível eficiente de esforço do que aquele aplicado para a produção sustentável de eficiência estática (E’ > Ee);

Diminuição no nível da população de equilíbrio (↓ S).

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Produção Sustentável de Eficiência Dinâmica

Casos Especiais:

Taxa de desconto infinita:

Nível de eficiência dinâmica do esforço igual a Ec: BLc = 0 (zero);

CMU = 0;

CME = DAP = P (constante).

Probabilidade de S > S* (nível referente a PMS):

Depende do valor da taxa de desconto (r);

Quanto menor o CMaE e quanto maior r => maior a probabilidade de E0 > EM (PMS)

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Produção Sustentável de Eficiência Dinâmica

Benefícios ou Receita

BLC = RC – CC = 0

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Apropriação e Solução de Mercado Direito de propriedade privada:

Assume-se que um único proprietário gerencia o setor pesqueiro em regime competitivo;

Aplica-se um nível de esforço Ee, onde a RMae = CMae;

O Lucro é calculado por:

Le = R(Ee) – C(Ee)

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Apropriação e Solução de Mercado Regime de Livre Acesso:

Externalidades originadas a partir do regime de livre acesso:

Externalidade contemporânea: recai sobre as gerações presentes causada pela sobre-exploração dos recursos pesqueiros, resultando em uma taxa de retorno consideravelmente baixa pelo esforço aplicado;

Externalidade intergeracional: recai sobre as gerações futuras devido a sobre-exploração exercida no presente, resultando na redução dos estoques, que por sua vez reduz os lucros futuros da pesca.

Nível de eficiência dinâmica do esforço que faz BL = 0 (R = C) (equivalente à produção sustentável de eficiência dinâmica para uma taxa de desconto infinita).

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Dinâmica da Externalidade Contemporânea

Benefícios ou Receita(1) Ee: cada barco recebe um lucro

igual a sua parcela de remuneração de escassez

(4) O pescador individual tem um incentivo para aplicar mais esforço até o nível de Ec, onde BMe = CMe, fazendo L = 0 (zero)

(3) Com E > Ee, o lucro diminui para o setor pesqueiro como um todo; embora alguns pescadores individuais obtenham lucro

(2) Entrada de novos pescadores no setor motivados pela remuneração de escassez

(5) Ec: eleva os custos e reduz a produtividade da pesca

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Apropriação e Solução de Mercado Tragédia dos Comuns:

A tragédia dos comuns se estabelece pois a busca pela apropriação da remuneração de escassez, provoca a perda de lucratividade do setor que recai sobre os outros pescadores;

A tragédia dos comuns

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Gestão da Pesca:

Aqüicultura

Elevação do custo da pesca

Taxa aplicada sobre o esforço de pesca

Cotas de transferências individuais

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Aqüicultura Aqüicultura, que é comumente chamada cultivo de organismos

aqüáticos, ou maricultura, é a criação de peixe, moluscos, e algumas plantas aquáticas, sob condições controladas ou semi-controladas, para obtenção de lucro e/ou consumo humano.

O desenvolvimento da aqüicultura visa reduzir a pressão sobre os recursos pesqueiros;

Visa permitir que os recursos pesqueiros sejam mantidos em regime de exploração privada, ao invés de regime de direito de propriedade comum;

Incentiva o proprietário a investir nos recursos e empregar medidas que aumentem a produtividade da pesca.

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Elevação do Custo da Pesca Mecanismos para elevação dos custos:

Proibição de tecnologias de pesca de elevado desempenho; Estabelecimento de períodos de defeso; Proibição da pesca em determinadas áreas.

Conseqüências da elevação dos custos:

A curva de custos totais (CT) gire para a esquerda até interceptar a curva de benefício total no nível de esforço Ee.

Causas de ineficiência dessas políticas:

Excessiva elevação dos custos para alcançar a produção desejável de peixe;

Eficiência implica não apenas que a captura seja feita no nível eficiente, mas também deve ser extraída a um custo menor possível.

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Taxação sobre o Esforço de Pesca Instrumento fiscal que procura oferecer incentivos para redução

de custos enquanto se assegura que a produção alcance o nível eficiente;

Precisa-se conceituar dois tipos de custos:

Custos diretos ou reais: custos que envolvem a utilização do recurso;

Custos de transferência: consiste na transferência de recursos financeiros de uma parte da sociedade para outra (por exemplo, do setor privado para o governo), e que representam custos para aqueles que pagam. Para a sociedade como um todo, esses custos são retido como parte dos benefícios líquidos da sociedade.

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Cotas de Transferências Individuais (CTI): Instrumento econômico que procura restringir o nível de produção

(capturas) e manter a remuneração dos pescadores;

Política que determina uma cota propriamente estabelecida para a quantidade de peixe que podem ser capturados durante certo período de tempo;

Características de um sistema de cotas eficientes:

Estabelecimento de cotas que asseguram ao pescador o direito de capturar uma certa quantidade de uma certa espécie de peixe;

Produção total de peixe autorizado pelas cotas iguala ao nível de captura eficiente para o setor pesqueiro; e

Permissão para efetuar transferências de cotas entre os pescadores.

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Cotas de Transferências Individuais (CTI):

Questões relacionadas a eficiência das CTIs:

Porque definir cotas para direito de posse de barco de pesca ao invés da quantidade capturada não é um sistema eficiente?

Quais as vantagens oferecidas por um sistema de transferências de costas?

Qual é o efeito do sistema de costas transferíveis na distribuição da remuneração?

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Leituras Recomendadas OECD – The use of individual quotas in fisheries management (www.oecd.org)

GRAFTON, R.Q. et al. A guide to the economic evaluation of individual transferable quota fisheries. Institute of the Environment, University of Ottawa, 2000.

PARZIVAL, C. et al. Socioeconomics of individual transferable quotas and community-based fishery management, Agricultural and Resource Economics Review, Oct, 2002.

GRAFTON, R.Q. Individual transferable quotas: theory and practice. Review in Fish Biology and Fisheries, july, 1995.

ROSE, R. Efficiency of individual transferable quotas in fisheries management. ABARE, Setember, 2002.

FOOD&WATERWATCH. Individual Fishing Quotas – A failure in fisheries management. Fact Sheet.

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Problema: Modelo de Gordon & Schaefer

A. Preencha a tabela, considerando que a função de crescimento G(P) é dada por: G(P) = a.P.[1 - (P / K)]

Sabendo que:

G(P): Função de crescimento;P: Estoque ou população de peixe;A: Taxa de crescimento intrínseca;K: Capacidade de suporte ambiental;F: Esforço de pesca;C: Custo por unidade de esforço;Y: Produção ou captura de peixe.

Os valores para essas variáveis são:

a = 0,07K = 25 milhões de toneladasp = R$ 10 por ton de peixec = R$ 100.000 por barcoF = (Y/P) em milhares de barcos necessários para capturar H.

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Problema: Modelo de Gordon & Schaefer

B. Plote as seguintes figurar:

1. P e G(P) em milhões de tons (esta é a primeira das duas colunas).

2. Receita total e custo total vs. Barcos totais.3. Receita Marginal, Receita Média, e Custo Marginal vs.

Barcos totais.

C. Mostre os seguintes pontos nos gráficos:

Equilíbrio de Lucro Máximo, PMS, Equilíbrio de Livre Acesso.

D. Para cada um dos itens em (C), quais os valores? Número de barcos; nível de estoque, pesca anual, e lucro;

E. Quais políticas você introduziria para eliminar o problema de livre acesso se ele existisse na pesca?

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Problema: Modelo de Gordon & Schaefer

E. Suponha que a pesca está ao nível de produção máxima sustentável (PMS). A agência reguladora é inicialmente capaz de limitar o número de barcos no setor pesqueiro para 20. Qual será o novo nível de equilíbrio do estoque, crescimento anual e captura? Faça uma representação gráfica para esta nova situação.

F. Suponha que há uma pressão política intensa sobre o governo para aumentar o número de barcos que podem operar no setor pesqueiro. O gestor concorda em permitir quatro novos barcos entrarem no mercado. Descreva em palavras o que acontecerá com a captura total, crescimento anual, e o estoque quando estes quatro novos barcos entrarem no setor pesqueiro.

G. Agora suponha que um novo gestor, que é forte o suficiente para evitar a pressão política, é apontado para gerenciar este setor pesqueiro. Este gestor decide que ao invés de regular o número de barcos de pesca, prefere regular o nível de captura total. Será esta a melhor forma de regular a pesca? Descreva as diferenças econômicas entre regular barcos e regular captura. Qual destes será melhor em ajudar o gestor em aumentar o estoque acima do nível de estoque para o PMS? Porque?

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Problema: Modelo de Gordon & Schaefer

(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10)

P G(P) Y F F CT CMg RT RMg RMe

Milhões de tons

Milhões de tons

Ton Milhares de Barcos

Total de

Barcos

Milhões de R$

Milhõesde

R$/Barco

Milhões de R$

Milhões de R$/Barco

Milhões de R$/Barco

0

2,5

5

7,5

10

12,5

15

17,5

20

22,5

25