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Gestão e Gerenciamento do Lixo Eletrônico no Âmbito da UFRN: Desafios e Perspectivas Dacifran Cavalcanti Carvalho Orientadora: Profa. Dra. Ione Diniz R. Morais UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Pública: instrumentos para promover o desenvolvimento sustentável nas instituições federais Linha de Pesquisa: Cultura e Desenvolvimento Exame de Qualificação: 18 set. 2014

Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Pública [...] (Qualificação PRODEMA/UFRN)

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Gestão e Gerenciamento do Lixo Eletrônico no Âmbito da UFRN: Desafios e Perspectivas

Dacifran Cavalcanti CarvalhoOrientadora: Profa. Dra. Ione Diniz R. Morais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTEPRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO

PROGRAMA REGIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO EMDESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE

Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Pública:

instrumentos para promover o desenvolvimento sustentável nas instituições federais

Linha de Pesquisa: Cultura e DesenvolvimentoExame de Qualificação: 18 set. 2014

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1. Justificativa2. Objetivo Geral/ Específicos 3. Hipótese4. Lei 12305/2010 (PNRS)5. Agenda Ambiental A3P (conceito)6. Instrumentos/ Conceitos (EA, CS, LR, AS, DS)7. Gestão/ Gerenciamento RS (conceitos)8. Metodologia/ Métodos (1º artigo e 2º artigo)9. Síntese do lixo orgânico ao eletrônico / consequências 10. Novo desafio11. A PNRS como ato regulatório12. A ordem de prioridade no gerenciamento dos RS13. Os eixos temáticos da A3P e seus objetivos14. Considerações sobre a PNRS/A3P (1º artigo)

15. Gestão/ Gerenciamento RS no âmbito da UFRN16. Recomendação (2º artigo)

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Sumário

Síntese do Resultado da pesquisa “in loco”

Referências

Conteúdo submetido a qualificação

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o sistema de gestão e gerenciamento de resíduos eletrônicos na Instituição Federal de Ensino Superior “UFRN”.

1. Justificativa:

O artigo se justifica

fundamentação teórica

para pesquisa posterior

que se dispõe a analisar

3

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Acordo setorial

Logística

reversaColeta seletiva

2. Objetivo Geral:

Objetivo Específico:

Educação

ambiental Desenvolvimento

sustentável

Apresentar/introdutória

Gestão/Gerenciamento RS

reflexões teóricas

contribuições PNRS/A3P prática ações/DS

Embasar estudo de caso compreensão

conceitos/instrumentos

4

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3. Hipótese:

PNRS / A3P instrumentos

ruptura adventoparadigma capitalismo neoliberal

paradigma do desenv. sustentável

contribuem

5

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4. Lei 12.305/2010:

“A Lei 12.305/2010 em seu art. 1º institui a PNRS, dispondo sobre [...] as diretrizes relativas à gestão [...] e ao gerenciamento de resíduos sólidos – incluso os perigosos, e sobre a responsabilidade dos geradores [...]”. (BRASIL, 2010). 

6

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Programa / MMA¹

objetivo

internalizar / SGA

Administ. pública

5. Agenda Ambiental da Administração Publica

¹ Ministério do Meio Ambiente

7

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Educação Ambiental:

6. Instrumentos e seus conceitos

A PNRS preconiza em seu texto que os programas e ações de educação ambiental devem promover a “não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.

(Lei 12.305/10. Art. 19, X)

Processo Desenv./Consciência crítica

estimular

enfrentamento/questões socioambientais

Essencial / incorporá-la

formação/ indivíduos

contribuir / ações e políticas sustent.

(MOUSINHO, 2003)

(VILCHES, MACIAS E PÉREZ, 2009)

8

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9

(Lei 12.305/10. Art. 3º, V)

Coleta Seletiva:

Orgânico Não Orgânico

Coleta / Resíduos sólidos

Previamente segregados na fonte geradora /

conforme

constituição

ou composição

Instrumentos e seus conceitos

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10

em seu ciclo produtivo

Instrumento desenv. socioeconômico

destinado/viabilizar

setor empresarialcoleta/restituição/RS

p/ reaproveitamento

(Lei 12.305/10. Art. 3º, XII)

destinação final adequada

Instrumentos e seus conceitosLogística Reversa:

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Acordo Setorial:

(L.12.305/10. Art. 3º, I)

¹ Comitê Orientador para Implementação de Sistema de Logística Reversa

Ato de natureza contratual

firmado entre poder público

fabricantes/importadores/ distribuidores/comerciantes

a responsabilidade compartilhada pelo ciclo

de vida do produto

visando implantar

O CORI¹ está negociando com o setor empresarial a proposta de acordo setorial da logística reversa dos eletroeletrônicos. A proposta final será submetida à consulta pública, possibilitando a sociedade contribuir com o aperfeiçoamento do seu texto (CORI, 2014).

Instrumentos e seus conceitos

11

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12

“O desenvolvimento para ser

sustentável deve ser

ambientalmente responsável,

socialmente justo, e

economicamente inclusivo

[...]”. (Cortez , 2014)

Desenvolvimento

Sustentável:

Instrumentos e seus conceitos

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Dimensão Ecológica

Preservação Restrição Autolimitação

do potencial do capital

natural renovável

do uso dos recursos naturais

não renováveis

no consumo de materiais em todo o

mundo

Definição

de normas para o

cumprimento de uma

adequada proteção ambiental

Maior equidade na distribuição de renda e de bens (SACHS, 1993)

Igualdade no acesso aos recursos e serviços sociais (SACHS, 2009)

Dimensão Social

Pilares do Desenvolvimento Sustentável: (Sachs, 1993, 2009)

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(Sachs, 1993, 2009)

Dimensão Econômica

Incorporar técnicas que reduzam o desperdício

Fomentar a educação

ambiental, e a consciência dos impactos

oriundos do uso desenfreado dos recursos naturais

Potencializar a produtividade dos

recursos

modificando

padrões de

produção

transformando padrões de consumo

Introduzindo a prática da

reutilização, remanufatura, e

reciclagem

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abrange

12. Gestão de Resíduos Sólidos

a instituição,

a tomada de decisões

estratégicasa organização do setor para esse fim,

envolvendo

políticas de incentivo, instrumentos e meios.

(SCHALCH, 2010).

Gerenciamento de Resíduos Sólidos

refere-se

abrangendo

aspectos tecnológicos e operacionais,

relaciona-se à

fatores administrativos, gerenciais, econômicos, ambientais e de desempenho

prevenção, redução, reutilização, acondicionamento, coleta, transporte e destinação final. (SCHALCH, 2010).

Conceitos

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Fazendo uso das referidas fontes, buscou-se conhecimento prévio (fundamentação teórica) para embasar a análise e as conclusões de estudo de caso posterior.

A pesquisa bibliográfica tem um caráter de discussão teórica (ROESCH, 2009), onde se procura identificar, localizar e obter documentos pertinentes ao estudo de um tema delimitado (MACEDO, 1994).

7. Metodologia & Método de Coleta de Dados (1º artigo)

Bibliográfica Telematizada

Pesquisa Qualitativa

(Fontes Secundárias)livros, dissertações, artigo, legislação

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Metodologia & Método de Coleta de Dados (2º artigo)

Pesquisa Explorat. Qualitativa

Bibliográfica Telematizada Documental

(Fontes Secund.) livros, dissertações, artigos, legislação

(Fontes Primárias)Dados da

Instituições

Em campo

Formulário, Registro

fotográfico, Gravação

(Fontes Primárias)Dados da InstituiçõesPesquisa Quantitativa

A consulta as referidas fontes, objetivou:

a fim de embasar a análise do estudo de caso sobre “Gestão e Gerenciamento do Lixo Eletrônico no Âmbito da UFRN”.

enriquecer a fundamentação teórica

A análise permite o entendimento de determinada situação (ROESCH, 2009).

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8. A História do Lixo¹(Do Lixo Orgânico ao Eletrônico: Breve Histórico)

¹ Lixo

É qualquer material sólido originário de trabalhos domésticos ou industriais que já não tem utilidade e é descartado.

(KATAOKA, 2014).

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História do Lixo

O “lixo” produzido pelo homem primitivo

eram dejetos de composição:

estritamente orgânica,

facilmente decompostos,

reincorporados ao ciclo da natureza,

provinha dos restos das atividades

não se acumulando não gerava problemas ao

ambiente, a segurança e a saúde das pessoas.

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História do Lixo

Na idade média, época do feudalismo, e nos séculos que sucederam

o acréscimo

aumentaram os vetores e doenças

decorrentes da decomposição desse lixo

na quantidade de lixo depositado nas ruas

na densidade populacional

deu-se a crise do séc. XIV com o declínio do feudalismo

e, posteriormente, séc.

XV, o

desenvolvimento do

capitalismo.

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História do Lixo

No decorrer da sua evolução

passa a produzir

utensílios de cerâmica,

Elementos que

instrumentos para o plantio,

roupas mais elaboradas.

embora não fossem facilmente decompostos

eram gerados em pequenas quantidades

assim, não representavam problema ao

ecossistema, a segurança e a saúde das pessoas.

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dar-se início ao consumismo

c/ REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (Séc. XVIII)

Os problemas/produção de lixo se agravam

ele passou a ser destinado

os produtos/produzidos de forma

mais rápida em maior variedade

desencadeou/maior qy de lixo produzido.

acumulando-se e degradando o meio ambiente(KATAOKA, 2014).

periferias das cidades

depositado nas encostas e nos rios

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A Cultura do Consumismo

Consequências

Final da déc. 1970

impulsionaram as tecnologias de informação e comunicação

qualidade

internacionalização

da economia

(DUPAS, 1999 )

variedade

quantidade

intensas modificações socioeconômicas

incitando a sociedade do consumo.

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Consequências

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ii) e os riscos de contaminação e degradação do ambiente, devido a destinação inadequada dos resíduos gerados, considerados perigosos em razão dos elementos tóxicos em sua composição.

A degradação do ambiente passa a afetar o equilíbrio ecológico e a diversidade biológica, ameaçando à qualidade de vida, a segurança e a saúde humana.

i) elevou o consumo dos recursos naturais empregados na sua fabricação

Aumento produção/consumo eletrônicos

(GOLDEMBERG, 2003)

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Degradações ao ecossistema impeliram cientistas, movimentos ambientalistas, organismos não governamentais, e a população a reivindicar ações preventivas que mitigassem a deterioração do meio ambiente e os riscos a segurança e a saúde da humanidade.

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Reivindicações que se materializaram em políticas e programas, como a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS) e o Programa da Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P).

As consequências do aumento e da

rapidez na produção e no consumo

impõe novo desafio a humanidade:

GERIR E GERENCIAR DE FORMA SUSTENTÁVEL

OS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS

9.

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10. Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

Diante dessa conjuntura, a fim de mitigar a quantidade de rejeitos lançados indevidamente no ambiente e colocar o planeta no curso de um novo paradigma de desenvolvimento, a PNRS surge como ato regulatório a estabelecer padrões de uso e descarte sustentáveis dos rejeitos oriundos da produção e do consumo.

Dispondo sobre diretrizes relativas a gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos a PNRS estabelece uma ordem de prioridade padrão quanto ao gerenciamento desse tipo de resíduo (BRASIL, 2014 ).

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11. Ordem de Prioridade na Gestão e no Gerenciamento dos Resíduos Sólidos

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13. Agenda Ambiental da Administração Pública

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o uso racional de recursos

a inclusão de critérios ambientais nas atividades públicas

a gestão ambiental adequada de resíduos

a melhoria no ambiente de trabalho

a capacitação continuada

objetivando orientar(SOUZA et al., 2009)

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14. Considerações:

Percebe-se que os instrumentos instituídos pela política compreendem as dimensões social, econômica e ambiental, contribuindo, assim, para o desenvolvimento sustentável.

» A PNRS surge após discussões sobre desenvolvimento sustentável, devido à necessidade de se normatizar e instituir instrumentos reguladores no tocante às questões ambientais – sobretudo no que refere-se à gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos (Lei 12.305/10, Art. 33).

» Os eixos temáticos da A3P visam orientar a administração pública e demais instituições que a ela aderirem quanto a(o): (i) projeto de fortalecimento da gestão adequada do resíduos sólidos gerados, (ii) uso do seu poder de compra (aquisições sustentáveis), (iii) qualidade de vida no ambiente de trabalho, (iv) sensibilização e capacitação ambiental dos servidores, (v) incentivo ao uso racional dos recursos naturais e dos bens públicos. Percebe-se, assim, que tanto a PNRS quanto a A3P configuram-

se em instrumentos que visam a contribuir para o advento do novo paradigma de um desenvolvimento sustentável.

14. Considerações sobre a PNRS e a A3P:

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Gestão e Gerenciamento do Lixo Eletrônico no Âmbito da UFRN: Desafios e Perspectivas

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15. Resultados da Pesquisa “in Loco”

Analisar o atual sistema de gestão e gerenciamento do lixo eletrônico no âmbito do Campus Central da UFRN.

Objetivo Geral

I) avaliar as condições de acondicionamento do lixo eletrônico gerado no âmbito da UFRN, com base nas unidades selecionadas.

Objetivos Específicos

Resultado

Atualmente inexiste um local reservado para o lixo eletrônico.

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II) identificar o processo de recolha nas unidades amostrais, a fim de conhecer a forma de recolhimento desse tipo de resíduo.

Resultado

O processo de recolha das unidades ao Setor de

Patrimônio fica condicionado a

disponibilidade de veículo e espaço no

galpão34

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Resultado

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Redução:

desde 2011 a SINFO

orienta a CPL / exigências

técnicas sustentáveis /

inseridas aos editais de

licitação para aquisição de

equipamentos eletrônicos.

autorizado novas aquisições apenas após justificativa do demandante.

1º Reduzir

2º Reutilizar

3º Reciclar

III) identificar a existência de uma política efetiva de incentivo aos processos de redução, reutilização e reciclagem (3Rs) preconizada na A3P e na PNRS, respeitando a sua ordem de prioridade.

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Prescinde estabelecer uma política efetiva de incentivo as condições de recuperação dos eletrônicos, estendendo-lhes a vida útil e reduzindo o “e-lixo” gerado.

Resultado

III) identificar a existência de uma política efetiva de incentivo aos processos de redução, reutilização e reciclagem (3Rs) preconizada na A3P e na PNRS, respeitando a sua ordem de prioridade.

Recuperação/Reciclagem:

ações pontuais visando a recuperação de computadores

X equipamentos seguem para recolhimento

(alienação/reciclagem) antes da análise e recuperação, devido a deficiência de:

• ferramentas • infraestrutura adequada

p/ acondicionamento, triagem e

restauração. 36

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IV) examinar o acondicionamento e a disposição do lixo eletrônico a ser alienado. Procurou-se observar se o acondicionamento e o espaço para disposição final do lixo eletrônico no setor de patrimônio são adequados, possibilitando que os equipamentos possam ser triados e recuperados para fins de reutilização.

Resultado

Atualmente as condições de acondicionamento e disposição do lixo eletrônico inviabiliza o aproveitamento de seus componentes em outros equipamentos passíveis recuperação.

37

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Resultado

A responsabilidade pelo processo de disposição final dos rejeitos eletrônicos é transferida no momento em que a UFRN adjudica os resíduos eletrônicos com o licitante vencedor (sucateiros).

V) analisar a exigência pela CPL e de controle pelo DMP da apresentação de certificação da disposição final ambientalmente correta do lixo eletrônico pelos participantes dos certames licitatórios.

Contudo, percebeu-se a inexistência no documento convocatório (carta-convite) de clausula que especificasse a apresentação pelo adjudicado de certificação de destinação final ambientalmente adequada. Processo que precisa ser repensado.

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Implantação de uma política de incentivo voltada para a criação de um Centro de deposito, triagem e recuperação do “e-lixo”, nos moldes do case de sucesso “CEDIR-USP”.

16. Recomendação

O apoio a prática da reutilização cria condições favoráveis à redução do lixo eletrônico, conforme preconizado pela PNRS e A3P.

Provido com: infraestrutura, pessoal e ferramentas necessárias.

Possibilitando um acondicionamento que:

favoreça um manejo seguro e eficiente dos equipamentos eletrônicos e de seus componentes, e

facilite a sua triagem, análise e recuperação, visando a sua reutilizado por setores da própria instituição ou empréstimos a ONGs, escolas públicas, assentamentos, objetivando a inclusão digital e socioeconômica dos beneficiados.

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Professoras Responsáveis pelo Case de Sucesso CEDIR/USP A equipe do CEDIR

recupera computadores, ajuda projetos sociais e capacita catadores.

TEREZA CRISTINA CARVALHO Coordenadora LASSU & CEDIR

E-mail: <[email protected]>USP: (11) 3091-1092,

 Celular: (11) 99603-3790.

NEUCI BICOV FRADE Especialista em Gestão

Ambiental do CEDIR<[email protected]> / <

[email protected]>USP: (11) 3091-8237,

Celular: (11) 97646-1513

40<http://youtu.be/igxbnQ8hBs0>

(dimensão ambiental) (dimensão social) (dimensão econômica)

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ABIPLAST. Seminário discute a implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos: [...] o “Seminário de Gestão Sustentável de Resíduos Sólidos: Cidade Bem Tratada”. Noticias Online. 14 Jun. 2013. Disponível em: <http://www.abiplast.org.br/noticias/seminario-discute-a-implantacao-da-politica-nacional-de-residuos-solidos/20130614104103_W_303>. Acesso em: 12 jul. 2014. ALTAFIN, Iara Guimarães. Sem vontade política, Brasil recicla apenas 3% do lixo urbano. Portal de Notícias do Senado Online. 23 abr 2014. Disponível em: <http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2014/04/23/sem-vontade-politica-brasil-recicla-apenas-3-do-lixo-urbano>. Acesso em: 24 abr. 2014. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento Sustentável Regional e Municipal: Conceitos, Problemas e Pontos de Partidas. FGV e FECAP. ISSN: 1517-7912. v. 1, n. 4 – out./nov./dez., 2000. Disponível em: <http://www.fecap.br/adm_online/art14/barbieri.htm>. Acesso em: 16 jun. 2014. BOFF apud GADOTTI, Moacir. Educar para a sustentabilidade: uma contribuição à educação para o desenvolvimento sustentável, São Paulo: Editora e Livraria Instituto Paulo Freire, 2008. – (Série Unifreira; 2). ISBN.: 978-85-61910-03-7. BRASEMB. Desenvolvimento Industrial. A indústria brasileira: breve histórico. Embaixada do Brasil em Tóquio – Portal do Ministério da Educação. [21--?]. Disponível em: <http://www.brasemb.or.jp/portugues/info/industry.php>. Acesso em:  BRASIL. Adesão a A3P. Portal do Ministério do Meio Ambiente Online. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/ades%C3%A3o-%C3%A0-a3p>. Acesso: 16 set. 2013 BRASIL, Agenda Ambiental da Administração Pública – A3P [Cartilha]. CRESPO, Samyra Brollo de Serpa; MATOS, Karla Monteiro; ABREU, Geraldo Vitor de. [Coord.] Brasília-DF, 2009, 5ª Edição. p.52. BRASIL. Coleta Seletiva Solidaria. Portal da Presidência da República Online. Disponível em: <http://www.coletasolidaria.gov.br/>. Acesso em: 21 abr. 2014. BRASIL. Decreto nº 5.940 de 25 de outubro de 2006. Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências. Brasília: DOU de 26/10/2006. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Decreto/D5940.htm >. Acesso em: 27 abr. 2014. BRASIL. Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Brasília: DOU de 3/8/2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 29 abr. 2014. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 Global. Capítulo 21, 21.4. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global/item/681>. Acesso em: 25 abr 2014.  BRASIL (2014). Ministério do Meio Ambiente. Agenda 21 Global. Capítulo 36. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/agenda-21/agenda-21-global/item/716>. Acesso em: 25 abr. 2014. BRASIL.Ministério do Meio Ambiente. Logística Reversa. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-perigosos/logistica-reversa>. Acesso em: 22 abr. 2014. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Vamos Cuidar do Brasil. 4ª Conferência Nacional do Meio Ambiente: Resíduos Sólidos. Texto Orientador [Cartilha]. Brasília, mai. 2013, 2ª edição.

[...]

17. Referências:

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42

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Obrigada a todos!

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Dacifran Cavalcanti Carvalho

<[email protected]>