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10 2. APRESENTAÇÃO Este Projeto, respaldado e no cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9394/96 artigos - 12, 13 e 14 e no Estatuto da Criança e do Adolescente representa o conjunto de esforços e o empenho de todos os segmentos de nossa escola, na construção de um mundo mais justo e humano. No desenvolvimento do P.P.P. a escola vai adquirindo sua identidade, pois é nesse momento que ela irá pensar e repensar sua filosofia, sua política, suas regras, seus objetivos e metodologias, suas utopias, é quando vai discernir o que deseja e espera de seus alunos, pais, professores e todo o colegiado. Neste momento a escola irá diagnosticar a sua realidade, suas condições físicas, materiais, financeiras e humanas. Identificará seus limites para traçar seus sonhos e metas. Ao elaborar a Projeto Político Pedagógico a escola dispõe: de forma clara os valores coletivos, delimita prioridades, define os resultados desejados e incorpora a auto-avaliação em seu trabalho. Em função do conhecimento da comunidade em que atua e de sua responsabilidade para com ela, precisamos conhecer que cada escola possui e desenvolve uma cultura própria permeada por valores, expectativas, costumes, tradições, condições, historicamente construídos a partir de contribuições individuais e coletivas, vemos assim que no interior das escolas, diferentes realidades econômicas, sociais e características culturais estão presentes e lhe conferem uma identidade absolutamente peculiar. Como iniciamos em nossa apresentação, a LDB em seu artigo 12, inciso primeiro, diz que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua “proposta pedagógica” vemos assim que a instituição escolar tem nesse momento histórico a oportunidade de refletir sobre sua intencionalidade educativa, planejando e executando mudanças que melhor respondam ás suas necessidades colaborando

1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO · II – Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

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2. APRESENTAÇÃO

Este Projeto, respaldado e no cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, 9394/96 artigos - 12, 13 e 14 e no Estatuto da Criança e do

Adolescente representa o conjunto de esforços e o empenho de todos os segmentos

de nossa escola, na construção de um mundo mais justo e humano.

No desenvolvimento do P.P.P. a escola vai adquirindo sua identidade, pois é

nesse momento que ela irá pensar e repensar sua filosofia, sua política, suas

regras, seus objetivos e metodologias, suas utopias, é quando vai discernir o que

deseja e espera de seus alunos, pais, professores e todo o colegiado. Neste

momento a escola irá diagnosticar a sua realidade, suas condições físicas,

materiais, financeiras e humanas. Identificará seus limites para traçar seus sonhos e

metas.

Ao elaborar a Projeto Político Pedagógico a escola dispõe: de forma clara

os valores coletivos, delimita prioridades, define os resultados desejados e

incorpora a auto-avaliação em seu trabalho. Em função do conhecimento da

comunidade em que atua e de sua responsabilidade para com ela, precisamos

conhecer que cada escola possui e desenvolve uma cultura própria permeada por

valores, expectativas, costumes, tradições, condições, historicamente construídos a

partir de contribuições individuais e coletivas, vemos assim que no interior das

escolas, diferentes realidades econômicas, sociais e características culturais estão

presentes e lhe conferem uma identidade absolutamente peculiar.

Como iniciamos em nossa apresentação, a LDB em seu artigo 12, inciso

primeiro, diz que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e

as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua

“proposta pedagógica” vemos assim que a instituição escolar tem nesse momento

histórico a oportunidade de refletir sobre sua intencionalidade educativa, planejando

e executando mudanças que melhor respondam ás suas necessidades colaborando

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tanto para a educação geral quanto para a educação em cada instituição com suas

realidades e especificidades.

O contexto educacional inserido no meio sócio-econômico, político e cultural

determina a construção de um projeto político pedagógico que atinja as finalidades

da escola, definindo seu papel de forma clara, suas formas operacionais e os

caminhos que pretende seguir.

Seu processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos

da comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em

compromisso político e pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base

nas diferenças existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe

técnico-administrativa, pais, alunos e representantes da comunidade local. É

portanto, fruto de reflexão e investigação. (VEIGA, 1998, p. 9-32).

O mundo está em processo de contínua mudança. De modo geral pode-se

dizer há contínua transformação no padrão tecnológico, nas informações e na

organização do trabalho. As escolas devem modernizar-se na mesma velocidade

destas transformações e adaptarem-se as mudanças.

Sendo assim, para um resultado mais eficaz a ser alcançado a comunidade

escolar necessita planejar seus desejos e suas ideias para que suas ações sejam

interrelacionadas e/ou integradas na direção de um objetivo maior que será o projeto

político-pedagógico da escola.

GANDIN (1999, p. 38) ressalta que "o planejamento é uma ferramenta. Não

devemos dar-lhe mais importância do que damos a um martelo". Entretanto, a seguir

(p.39) afirma que "investir no planejamento traz como resultado um crescimento da

instituição [...] em termos de ideais, mormente se o instrumento utilizado for o

planejamento participativo". Afirma que “para as instituições que tem como propósito

mais importante a participação na construção da sociedade” (p. 44) o planejamento

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participativo é o mais indicado. Concordando com GANDIN, escolhemos o

planejamento participativo como referência.

3 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

3.1 Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EF - Código n° 0050-5

3.2 Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

3.3 Fone: 43 3525 0290

3.4 Fax: 43 3525 0290

3.5 Jacarezinho / Paraná - Código nº 1190

3.6 Dependência Administrativa Estadual - Código 00430

3.7 Núcleo Regional de Educação de Jacarezinho - Código nº 17

3.8 Governo do Estado do Paraná

3.9 Ato de Autorização/Resolução nº 298/1993

3.10 Ato de Reconhecimento/Resolução nº 3627 de 25/09/1987

3.11 Ato de Renovação de Reconhecimento

Ensino Fundamental/Resolução nº 7268 de 29 de novembro de 2012

Ensino Médio/Resolução nº 6131/2014 de 20/11/2014

3.12 Regimento Escolar – Ato Administrativo n° 029/08 de 13/02/2008

3.13 Distanciamento do NRE: 4,5 K

3.14 Zona Urbana

3.15 site: [email protected]

3.16 email: [email protected]

4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O projeto político pedagógico objetiva a construção de um referencial

norteador, elaborado na escola como um instrumento para consolidar as novas

diretrizes da nova legislação da educação. (LDB 9394/96, DCN, DCEs, ECA...)

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Também numa construção coletiva, objetiva propiciar condições de todos os

segmentos escolares pensarem e repensarem o “fazer escolar”. Um auto conhecer

importantíssimo para uma prática democrática.

Ao elaborar o Projeto a escola confere a si uma identidade única formada

por uma reflexão conjunta do que se deseja e se espera da instituição.

Portanto objetiva:

Auto conhecimento

Organizar e sistematizar os processos escolares

Fundamentar a proposta pedagógica da escola

Democratização da gestão escolar

Estar em constante reflexão da prática escolar

Tudo em prol de uma escola de qualidade em busca da transformação social

por iniciativa de um sujeito, crítico, atuante e politizado.

5. MARCO SITUACIONAL

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para

o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um

país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o

Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser

feito. A escola torna-se local de grande importância para a ascensão social e muitas

famílias tem investido muito neste setor.

Pesquisas na área educacional apontam que houve um crescimento no nível

de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do

nível de desenvolvimento de nosso país.

No entanto, é preciso que se redefina claramente o papel da escola na

sociedade brasileira, e que os objetivos devem ser buscados nos nove anos do

Ensino Fundamental como ficou estruturado a partir da reformulação da Lei

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11.275/06 e de acordo com o Artigo 23 da LDB 9394/96, o qual indica a organização

da organização básica.

Portanto, o relacionamento entre funcionários, professores, equipe

pedagógica e direção é de constante debate numa evolução de comportamentos

tanto em equipe como na equivalência dos trabalhos pertinentes a cada um,

tentando formar um todo o que na realidade é muito difícil.

Nas reuniões trimestrais de entrega de boletins contamos com a

participação dos pais, assim como nas reuniões da APMF e toda ação que

necessitamos convocá-los.

Devido ao número de alunos reprovados e evadidos apresentados em

nossos levantamentos, anterior a 2007, este estabelecimento esteve inserido no

PDE Escola em 2008/2009, como escola de superação de defasagem educativa. A

partir destas datas apresentamos melhoras significativas em nossos índices de

aprovação. No entanto, no ano de 2014, sofremos queda no IDEB, principalmente

devido a pouca participação dos alunos na Prova Brasil.

Acrescentamos que tais problemas surgiram frente a grande dificuldade da

realidade de nosso município, estado e país. Temos a consciência de que devemos

resgatar o valor dos conteúdos científicos no ensino-aprendizagem de nossa

comunidade, no qual já obtivemos algum êxito, visto a importância dos mesmos para

a vida acadêmica e cotidiana dos nossos educandos.

A avaliação é trimestral, serve como diagnóstico para a ação pedagógica e

efetiva construção de conhecimento.

Os conselhos de classe são realizados em nosso colégio como deliberam os

artigos que compõem o Capítulo I da Seção V da Subseção I Conselho de Classe do

Regimento Escolar em vigor.

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O Grêmio Estudantil “Show de Educação” foi empossado em 2017, sendo

uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e

que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite E.F.M. localizado no bairro

Aeroporto, a comunidade em que o colégio está inserido é de baixa renda, situada

num bairro de periferia. Observamos que a organização social não ocorre de forma

justa pois o índice de desemprego e sub-emprego é alto. Temos, em uma maioria

significativa, famílias organizadas de diferentes formas. A má distribuição de renda

gera o domínio de poucos sobre a grande maioria oprimida – tema em grande

destaque nos discursos de Paulo Freire. Esse estado em que se encontra, de uma

forma geral, a nossa sociedade, serve apenas para aumentar o desemprego, a

violência, desestruturar as famílias, o que torna o indivíduo sem perspectiva de vida.

O analfabetismo, a gravidez precoce, a violência, as drogas são problemas de

índices consideráveis no bairro. Muitos são os indivíduos da comunidade, ex-

alunos, familiares de alunos, vizinhos e até mesmo alunos, envolvidos em roubos,

assassinatos, tráfico e outros.

A faixa etária de atendimento está entre 10 (dez) e 26 (vinte e seis) anos de

idade, a maioria vindo de famílias de pouca escolaridade.

A escola tem como prioridade diminuir a evasão e a repetência orientando

os alunos no comportamento social, no lazer, na religiosidade, na conduta familiar,

na educação sexual através de debates, palestras, vídeos educativos em parceria

com profissionais especializados, direção, equipe técnico pedagógica e docentes.

Nossa escola também considera a educação como processo de interagir

para o desenvolvimento integral do ser humano, respeitando a individualidade, as

crenças, os valores morais, culturais e éticos, os princípios que regem a dignidade

humana, propiciando atitudes reflexivas que possibilitem a transformação da

realidade. No entanto é preciso manter nas aulas os limites e cientificidade da

educação para que tenhamos avanço em nosso trabalho.

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Nesse propósito, pretende-se uma escola que contribua, não só para leitura

crítica de mundo, mas que eduque para a reflexão, a ação e a transformação, a

partir do entendimento dos acontecimentos sociais, econômicos, culturais e políticos,

tendo como base os princípios éticos e políticos, expressos nas Diretrizes

Curriculares Nacionais.

Dessa forma, as diretrizes, objetivos e metas aqui apresentadas têm o

propósito de contribuir para a efetivação desse princípio, assegurando a qualidade

na oferta do ensino.

Os problemas estruturais aparecem também em grande escala como por

exemplo, a estrutura física das salas de aula onde o ruído de uma sala prejudica as

atividades da outra; espaço inadequado para hora-atividade dos professores, já que

o mesmo encontra-se junto com o laboratório de informática.

De um modo geral, no que se refere as relações de trabalho todos buscam o

equilíbrio do não conflito, respeitando as opiniões alheias, mantendo a cordialidade

sempre. Tudo com vistas a uma boa convivência.

O desafio é aprender a lidar com as diferenças, que são muitas: gênero,

raça, classe social, maneira de pensar... Olhando para o nosso país, vemos tantas

maneiras diferentes de viver e que precisam ser respeitadas. A riqueza não está em

um indivíduo saber muito, mas em saber partilhar e também aprender com o outro.

Ou seja, o saber relacionar-se. É nesse aprender com o outro que a nossa Escola

vem praticando o exercício da cidadania e da democracia.

5.1 Organização da Entidade Escolar

5.1.1 Modalidade de Ensino

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O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM oferece o Ensino

Fundamental dos anos finais e Ensino Médio.

5.1.2 Dados Quantitativos

Tal organização está baseada na Lei 9394/96, nos seus artigos 25 e 26

referentes ao Ensino Fundamental, suas finalidades, seu Currículo e Diretrizes. A

flexibilidade é a garantia para alcançar os objetivos da Educação Básica.

Para isso, o Ensino Fundamental será organizado em anos, áreas e

disciplinas.

Número de turmas (total): 22

Número de alunos (total): 612

Número de professores (total): 52

Número de Pedagogos (total): 05

Número de Funcionários (total): 14

Diretor: 01

Diretor Auxiliar: 01

5.1.3 Turnos de funcionamento

O Colégio funciona em três turnos:

Matutino: das 07:20 às 11:45 h

Vespertino: das 13:00 às 17:20 h

Noturno: das 19:00 às 23:10 h

No turno matutino oferece-se o segundo segmento do Ensino Fundamental e

Ensino Médio, distribuído no total de10 turmas.

7º ano - 02 turmas - 48 alunos

8° ano – 02 turmas - 67 alunos

9° ano – 02 turmas - 54 alunos

1º EM – 01 turma - 29 alunos

2º EM – 02 turmas - 46 alunos

3º EM – 01 turma - 20 alunos

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Número de alunos: 264

No turno vespertino oferecemos o segundo segmento do Ensino

Fundamental distribuído no total de 09 turmas.

6° ano – 04 turmas – 121 alunos

7° ano – 02 turmas – 53 alunos

8° ano – 02 turmas – 54 alunos

9° ano – 01 turma – 25 alunos

Número de alunos: 253

No turno noturno oferecemos o Ensino Médio, distribuído no total de 03

turmas.

1º EM – 01 turma – 25 alunos

2º EM – 01 turma – 39 alunos

3º EM – 01 turma – 31 alunos

Número de alunos: 157

Total Geral: 612 alunos

5.1.4 Ambientes Pedagógicos

Total de salas de aula: 10

Número de salas de aula por turno:

Manhã: 10

Tarde: 10

Noite: 03

Sala de Recurso: 02

Biblioteca: 01

Laboratório de Ciências: 01

Laboratório de Informática: 20 computadores com rede de internet

Quadra: coberta 01

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5.2 Histórico da Realidade

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para

o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um

país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o

Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser

feito. A escola torna-se local de grande importância para a ascensão social e muitas

famílias tem investido muito neste setor.

No entanto dados apontam queda no índice de analfabetismo, este fato

deve-se, principalmente aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos

últimos anos. Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção

especial a esta área. Programas de bolsa educação tem tirado milhares de crianças

do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação

de Jovens e Adultos (EJAs), Paraná Alfabetizados também têm favorecido este

avanço educacional.

Outro dado importante é a queda no índice de repetência escolar, que tem

diminuído nos últimos anos. A repetência acaba tirando muitos jovens da escola,

pois estes desistem.

Este quadro tem mudado com reformas no sistema de ensino, que está

valorizando cada vez mais o aluno e dando oportunidades de recuperação.

A LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação ), aprovada em

1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa

tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o

respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e

mais significado para os estudantes.

No início do século XXI, toda a sociedade brasileira se depara com a urgente

necessidade de mudar a realidade da educação no país. Fato que explicita essa

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necessidade é a persistência do analfabetismo. Isso expressa o atraso do Brasil

marginalizando milhões de cidadãos.

Como explicar que um país que se coloca entre as maiores economias do

mundo, não consegue resolver esta problemática?

Em todo o mundo, o desempenho da educação/ escolaridade depende, em

parte, das características da escola, dos professores, do ensino que os alunos

recebem, das condições econômicas, sociais, históricas e culturais. Há uma

interdependência entre o processo educativo e o desenvolvimento social de um país,

pois este implica na melhoria da qualidade de vida para a população,

independentemente do desenvolvimento econômico. O país pode ser uma grande

economia e não ser desenvolvido socialmente. Nesse caso, sua população não

desfruta dos direitos que deveriam ser assegurados pelo Estado, como saúde,

moradia, transporte, segurança, e é claro, educação.

Tal situação se constata no Brasil: temos uma economia consolidada, aberta

para o mercado internacional, com um grande parque industrial e uma fabulosa

produtividade no campo (com super-safra), mas, contraditoriamente, existem

milhões de miseráveis; os desprovidos de políticas públicas sociais resultado da

absurda concentração de renda no país.

A preocupação com as políticas educacionais trouxeram mudanças na forma

de gestão, na formação de professores, no estabelecimento de sistemas de

avaliação centralizada nos resultados, de programas de educação à distância e de

distribuição do livro didático para o nível fundamental e médio, bem como mudanças

na forma de financiamento da educação.

As políticas educacionais até então adotadas, induziram os Sistemas

Estaduais à municipalização e à nuclearização do ensino.

Educação no Paraná

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Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental, segunda etapa da Educação Básica, conforme a

LDB nº. 9394/96:

- terá a duração mínima de nove anos, sendo de oferta obrigatória e gratuita

na escola pública, inclusive para os que não tiveram acesso na idade própria.

- será de responsabilidade dos Estados e Municípios, os quais deverão

definir formas de colaboração que garantam a sua oferta;

- incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo

progressivamente ampliado o período de permanência dos estudantes na escola,

ressalvados os casos do ensino noturno;

- será ministrado progressivamente em tempo integral.

Este nível de ensino tem como princípio fundamental o desenvolvimento

integral do educando, voltando-se à sua inserção social e ao atendimento da

diversidade cultural, o multiculturalismo e a solidariedade humana, citados na

referida Lei:

I – O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em

vista a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Os preceitos legais expressam a importância do Ensino Fundamental no

processo de escolarização da população brasileira, exigindo dos Estados e

Municípios a definição de políticas educacionais que tenham o compromisso com a

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qualidade do ensino, de forma a contribuir com a redução das profundas

desigualdades sociais e da melhoria das condições de vida da população brasileira.

É no espaço escolar que se legitimam esses princípios, à medida que o

comprometimento político educacional reconhece a educação como direito de todo

cidadão, valorizando os professores e todos os profissionais da educação,

garantindo possibilidades de trabalho coletivo pautado nos princípios da gestão

democrática. Nesse processo a reflexão, a criação e o reconhecimento da

diversidade cultural no espaço escolar devem tornar-se elementos fundamentais do

seu objeto: o conhecimento.

As especificidades de cada espaço de escolarização, o respeito à

diversidade de atendimento, com suas metodologias específicas e as orientações

político-pedagógicas devem voltar-se para mudanças pedagógicas e estruturais,

necessitando reconhecer, em seus encaminhamentos, o dispositivo da Constituição

Federal para o Ensino Fundamental (Art. 208) que garante, a esse nível de ensino, a

gratuidade e a obrigatoriedade como dever do Estado.

Assim sendo, no processo de ensino e de aprendizagem há que se ter como

princípio o conhecimento sobre o educando, em seus aspectos biológicos,

psicológicos, culturais, emocionais, espirituais e sociais, a partir do reconhecimento

de que o indivíduo é múltiplo; todos são aprendentes em potencial e se diferenciam

nas formas e tempos da aprendizagem, que ocorre de forma processual, contínua e

sistêmica.

Dessa forma, as diretrizes, objetivos e metas aqui apresentadas têm o

propósito de contribuir para a efetivação desse princípio, assegurando a qualidade

na oferta do Ensino Fundamental.

Com isso, a formação continuada, a valorização dos trabalhadores em

educação, as condições pedagógicas e de infraestrutura foram contempladas, tendo

em vista:

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- a necessidade de redução de número de alunos em sala de aula,

respeitando-se as especificidades do primeiro e segundo segmento do Ensino

Fundamental;

- a relevância do processo de construção coletiva do Projeto Pedagógico, de

acordo com as características da comunidade atendida;

- a importância de espaços físicos adequados à realização de atividades

pedagógicas, artístico-culturais e esportivas;

- a relevância das bibliotecas escolares como espaços privilegiados de

acesso aos bens culturais;

- a criação e manutenção de equipamentos culturais em todos os municípios

paranaenses que permitam a ampliação dos espaços de aprendizagem e de acesso

aos bens e equipamentos culturais.

Para que se possa responder as demandas apontadas, é importante pensar

a escola que se quer ter, que se quer oferecer, ou que se precisa ter, e, a partir daí

definir o que é necessário de fato, para criá-las, mantê-las e qualificá-las.

Assim, faz-se necessário apontar caminhos para que se objetive uma escola

comprometida com a socialização do conhecimento historicamente produzido, em

que as contradições de uma prática social excludente sejam enfrentadas, a fim de

que se possa vislumbrar uma sociedade mais justa. Para tanto, é preciso que os

diferentes segmentos sociais estejam engajados nas discussões e no processo de

implantação do Plano Estadual de Educação.

Cabe, portanto, a toda sociedade, às gestões públicas e aos trabalhadores

da educação, o compromisso em garantir o Ensino Fundamental público, obrigatório

e gratuito com qualidade para todos.

O Paraná, um dos pioneiros a assumir as reformas propostas pelo governo

federal, induziu a que os municípios se responsabilizassem pela Educação Infantil e

Ensino de 1ª a 4ª série, hoje devido reformas do 1º ao 5º ano. Por outro lado, os

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municípios não dispunham de infraestrutura suficiente para dar suporte a uma

educação de qualidade. O processo de municipalização incluiu, como medida

administrativa de economia, a nuclearização das escolas. Isso descaracterizou as

comunidades rurais estimulando a migração, da população do campo para a cidade.

Como a reforma educacional, priorizou pela autonomia de currículo

utilizando–se de Parâmetros Curriculares Nacionais, esta não atendeu a diversidade

sociocultural brasileira. Quanto mais se falou em qualidade de ensino, mais se

fragilizaram as aprendizagens. As novidades organizacionais, curriculares e

pedagógicas não atenderam aos objetivos prioritários da escola.

Pelas pesquisas, ou pela observação direta do que acontece nas escolas,

vem crianças e jovens concluindo as várias fases da escolarização, sem uma

mudança perceptível na qualidade das aprendizagens escolares e na sua formação

geral.

Alunos do Ensino Fundamental ainda chegam ao 6° ano sem os

conhecimentos básicos de leitura, escrita e cálculos. Essa realidade se faz presente

devido a um conjunto complexo de fatores, entre eles: as condições de trabalho, a

formação e remuneração dos professores, a difusão de teorias e práticas

pedagógicas com precário vínculo com as necessidades e demandas da realidade

escolar e a flexibilidade das práticas avaliativas.

Índices apontam melhoria no ensino fundamental, em relação ao ensino

médio os resultados ainda são insatisfatórios.

Ensino Médio

Desde a consolidação do modelo agrário-comercial exportador dependente,

que sequer estendeu a instrução primária a toda a população, a ascensão social era

buscada na educação, pois esta representava uma oportunidade de ingresso nos

poucos cursos superiores que existiam, concretizando uma forte dualidade estrutural

que ainda hoje se apresenta entre formação humana e propedêutica.

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Para que se entenda essa dualidade estrutural, presente na educação

escolar brasileira, do qual o Ensino Médio é a sua maior expressão, faz-se

necessário que se tenha uma visão global do contexto social do qual ela faz parte,

enquanto fenômeno social, e suas relações permanentes com a sociedade brasileira

e as relações desta com os sistemas: econômico, político e social capitalista

mundial.

Na verdade, essa situação é um reflexo da organização da sociedade

brasileira, de origem escravocrata, formalizada numa educação para a classe

dominante (educação secundária e educação superior), e outra para o povo (escola

primária ou profissional). Estas duas possibilidades determinavam, para os

diferentes indivíduos, a posição a eles reservada, na divisão social e técnica do

trabalho. Aquela dualidade, portanto, vem identificando historicamente o Ensino

Médio, mantendo-o atrelado com a organização e a permanência da sociedade de

classes.

O dualismo toma um caráter estrutural mais acentuado especialmente a

partir dos anos 40, quando a educação nacional foi organizada pelas leis orgânicas

e o ensino técnico foi regulamentado como um sistema paralelo ao ensino clássico,

não havendo nenhuma equivalência entre os dois sistemas. O ingresso na

universidade só era possível àqueles que tivessem concluído os cursos

propedêuticos, geralmente alunos não trabalhadores.

Entre os anos 1940 e 1960 o contexto político brasileiro era dominado por

um nacionalismo liberal, em que os diversos setores nacionais queriam a

industrialização do Brasil e cujas orientações se dividiam entre duas posições

políticas: a defesa da industrialização pela substituição das importações e a defesa

da industrialização pela desnacionalização da economia. Neste contexto, foi

discutida e aprovada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação, lei 4.024/61,

que garante a equivalência entre os cursos técnicos e os secundários propedêuticos,

para efeitos de ingresso nos cursos superiores, embora mantenha a dualidade.

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Após 1964, com a tomada do poder pelos militares e intenção dos mesmos

de internacionalizar a economia, o Brasil tem um rápido crescimento, especialmente

entre 1968 e 1973, período chamado por muitos de milagre econômico.

No plano educacional, o governo brasileiro passa a moldar a educação

brasileira segundo acordos firmados com a Agência de Desenvolvimento

Internacional, acordos MEC/USAID, objetivando adequar o sistema educacional ao

modelo de desenvolvimento implantado no País, quando são adotadas políticas

educacionais voltadas para a formação de mão-de-obra qualificada e acelerada,

visando aumentar a produtividade e mantendo a divisão técnica e social do trabalho.

Com o aumento pela procura de empregos, acarretada, inclusive, pela

rápida urbanização, os empregadores passaram a exigir o nível de escolaridade

cada vez maior como modo de seleção preliminar, aumentando a demanda também

pela educação superior. Neste contexto é aprovada a Lei 5.692/71 que institui a

profissionalização compulsória para a educação secundária que passa a ser

“Ensino de 2º Grau”, independentemente da classe social, surgindo com um duplo

propósito: o de atender à demanda por técnicos de nível médio e o de conter a

pressão sobre o ensino superior.

Na verdade, o país conseguiu instalar um parque industrial considerável,

sem que fosse preciso recorrer à escola unitária de qualidade para todos, sendo

necessária, apenas, uma base estreita de mão-de-obra qualificada, acrescida de um

contingente enorme de trabalhadores pouco educados e mal preparados para

enfrentar os desafios impostos por sistemas mais complexos.

Por outro lado, as resistências da classe média, que desejava para seus

filhos o acesso à universidade, pressionam mudanças na lei. Diante das pressões, o

Parecer 76/75 dá nova orientação, flexibilizando a lei e, finalmente, a Lei 7.044/82

põe fim a compulsoriedade obrigatória no 2º Grau sem, no entanto acabar com a

dualidade.

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Nos anos de 1980, a mobilização pela reconquista das liberdades políticas,

num contexto de mudanças com a instalação da Nova República, leva a

promulgação da Constituição de 1988, que incorpora o direito à educação pública e

democrática, e cujas diretrizes fundamentais estão expostas no artigo 205.

Na década de 1990, as mudanças na política educacional evidenciaram

outra orientação política e econômica para o Brasil. A LDB 9394/96 incorpora o

Ensino Médio à educação básica, generalizando o propedêutico, considerado mais

adequado e menos dispendioso diante da rapidez com que o desenvolvimento

tecnológico defasava os cursos técnicos específicos. Assim, todos teriam uma

formação geral, de no mínimo 2400 horas,

No Paraná, antecipando-se às reformas, é criado o Programa Expansão,

Melhoria e Inovação do Ensino Médio no Paraná - PROEM, financiado pelo Banco

Interamericano de Desenvolvimento (BID) através do contrato nº. 950/OC-BR,

assinado em dezembro de 1997, na paridade 60% para o Estado e 40% para o

Banco. As negociações com o Banco iniciaram-se em 1994 e os acertos finais

aconteceram em agosto de 1996, antes, portanto, da promulgação da LDBEN

9394/96 em 20 de dezembro de 1996. Por este Programa são, praticamente,

suprimidos os cursos profissionalizantes em nível médio, que têm sua oferta

reorganizada. A Rede passa a oferecer o Ensino Médio regular, de natureza

propedêutica, e o ensino profissional, subsequente ao regular, denominado de

Ensino Pós-Médio.

A partir do Decreto 2.208/97, novas orientações são postas para a educação

profissional e o PROEM passa a financiar apenas o ensino médio regular, uma vez

que os cursos profissionais passam a ser financiados pelo Programa de Expansão

da Educação Profissional - PROEP, também com financiamento parcial do BID.

O Decreto 2.208/97, assim como a política adotada para a educação

profissional no Estado, contraria a proposta de Ensino Médio da LDB 9.394/96, uma

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vez que a profissionalização poderia ser desenvolvida paralelamente ou

posteriormente ao Ensino Médio, rompendo qualquer perspectiva de integração

entre formação geral e formação para o trabalho, contrariando a concepção de

escola unitária, tecnológica ou politécnica e pública. Assim, constitui-se uma

regressão, uma oficialização da dualidade, que mantém duas redes bem

diferenciadas de ensino: a propedêutica e a profissional, destruindo a equivalência e

a integração entre elas.

O projeto de Ensino Médio, apresentado nas reformas estadual e nacional,

centrou-se no mercado de trabalho e não na pessoa humana, naturalizando o que

chamamos de dualismo, pois integra.

“(...) os princípios da perspectiva produtivista, baseada numa

concepção prática de ensino dualista e fragmentário. A

profissionalização se resume ao processo de escolarização

necessário ao trabalho, de qualificação para o emprego e o

desenvolvimento de habilidades e competências, em função de

resultados esperados pelo mercado. Por isso ele [O Projeto de

Ensino Médio] pode ser reduzido a um ensino modular, uma

vez que tem como perspectiva não a formação humana, mas a

obtenção do lucro" (APP-Sindicato. Em defesa da Escola

Pública).

No período de 1985 a 1995, o número de matrículas praticamente dobrou no

Estado. Esse acréscimo é absorvido pela Rede Estadual Pública, que passa de

135.675 estudantes, em 1985, para 302.017, em 1995, correspondendo a um

aumento de 122,60%, aumentando sua participação percentual no total estadual,

enquanto as redes particular e federal diminuem essa participação quase pela

metade, e a municipal mantém-se praticamente estável.

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No período de 1995 a 1999, continua a tendência de expansão, porém,

agora, mais modesta. Nesse período, acentua-se a participação percentual no total

estadual, a rede particular mantém-se estável, apesar de um aumento considerável

no número de matrículas. A Rede Federal mantém a tendência de queda na

participação e, a Rede Municipal, vai deixando de ter participação, nesse nível de

ensino.

A partir de 1999, inicia-se uma tendência de queda no total estadual, mas a

Rede Pública mantém sua participação percentual em torno de 88%. Percebe-se,

ainda, um ligeiro aumento na participação da rede particular.

Neste contexto da educação brasileira e paranaense localiza-se a educação

no município de Jacarezinho.

O município está situado no extremo norte do Estado do Paraná, na faixa de

transição entre o 2º e o 3º planalto paranaense, ocupando uma área de 587,679 Km²

segundo o IAP.

Historicamente, Jacarezinho, foi um município que teve uma atuação forte

na área da educação, motivo de ter sido considerado a “capital estudantil do

Paraná”, a exemplo do extinto Colégio Cristo Rei, inaugurado em 14 de maio de

1933 em cujas dependências estudaram várias pessoas ilustres, dentre elas Dom

Luiz Gastom de Orleans e Bragança, descendente direto de D. Pedro I. Outra escola

histórica é a Escola Imaculada Conceição, inaugurada em 14 de junho de 1930.

Hoje a Educação em Jacarezinho conta com sete Colégios Estaduais, que

atendem alunos do 2º segmento do Ensino Fundamental, Ensino Médio, Pós Médio,

Ensino Técnico e EJA. Na rede Municipal a cidade conta com dez Escolas que

oferecem atendimento do 1º segmento do Ensino Fundamental e as creches que

atendem crianças de 0 a 4 anos. E na rede privada conta com escolas que ofertam

educação infantil e o 1° segmento do Ensino Fundamental e Ensino Fundamental e

Ensino Médio.

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Embora a Educação Especial, por ser uma modalidade da Educação Básica,

permeie todos os graus de ensino e seja contemplada em todas as instituições, a

cidade de Jacarezinho conta ainda com duas instituições privadas especializadas

que atendem as pessoas deficientes, sendo a APAE (Deficiência Mental), e

AJADAVI (deficiência auditiva e visual).

O município ainda conta com a Universidade (UENP): Filosofia, Educação

Física, Odontologia, Fisioterapia e Direito. Contamos também com o IFE que

oferece cursos técnicos presenciais e à distância.

Jacarezinho é sede do Núcleo Regional de Educação, vinculado à Secretaria

de Estado da Educação, que é responsável pela Assessoria Pedagógica dos

Estabelecimentos de 13 municípios da região.

5.3 Histórico da Instituição Escolar

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – Ensino Fundamental e Médio

foi criado e autorizado a funcionar em 18 de fevereiro de 1983, conforme Resolução

Secretarial nº 298/83, publicado no Diário oficial n 1478 de 18 de fevereiro de 1983

ofertando as quatro primeiras séries do Ensino de 1º grau, com o nome de Escola

Estadual “Anésio de Almeida leite”, para atender a comunidade do Conjunto

Habitacional Aeroporto, onde está localizado às margens da BR 153, do município

de Jacarezinho.

O Colégio é mantido pelo Governo do Estado do Paraná, e a partir de 21 de

fevereiro de 1984, conforme Resolução Secretaria nº. 572/84 de 21 de fevereiro de

1984 publicado no Diário Oficial de 11 de maio de 1985, fica autorizado o

funcionamento gradativo de 6ª a 8ª séries do Ensino de 1º grau regular a partir de

1985.

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31

Em 18 de setembro, foi reconhecido o curso de 1º Grau Regular conforme

Resolução Secretaria nº. 3.627/87 de 25 de setembro de 1987, publicada no Diário

Oficial nº. 2616 de 25 de setembro de 1987.

Foi autorizado o funcionamento de Classe Especial para portadores de

Deficientes Mentais a partir de 06 de julho de 1987.

Em 12 de novembro de 1990 é implantado o Ensino de 2º Grau Regular com

habilitação em Assistente de Administração e o Colégio passa a chamar-se “Colégio

Estadual Anésio de Almeida Leite” Ensino de 1º e 2º Grau Regular.

Em 1994 foi implantado o curso técnico de Administração, cessando a

habilitação em Assistente de Administração. Ainda em 1994 fica autorizada a

implantação de habilitação em Magistério no período noturno.

Em 1997 foi autorizada a implantação do curso de 2º grau – Educação

Geral.

O Colégio fundado em 1983 teve como primeira diretora a Professora Maria

das Graças Figueiredo Saad e atualmente tem como diretor o Professor Antonio

César de Souza.

O Colégio funciona nos três períodos e atende 612 alunos ofertando o

ensino das Séries Finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio.

A partir da municipalização do ensino das Séries Iniciais do Ensino

Fundamental, no ano de 2000, o Colégio foi desmembrado passando a acolher a

“Escola Municipal Professor Johan Probst” que atende os alunos de 1ª a 4ª séries,

no mesmo prédio. Em 2009 a escola desocupou as dependências do colégio,

alojando-se em prédio próprio (municipal).

5.4 Caracterizações da Comunidade Escolar

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A comunidade em que o colégio está inserido é de baixa renda, situada num

bairro de periferia. Observamos que a organização social não ocorre de forma justa,

pois o índice de desemprego e subemprego é alto. Temos, em uma maioria

significativa, famílias organizadas de diferentes formas. A má distribuição de renda

gera o domínio de poucos sobre a grande maioria oprimida – tema em grande

destaque nos discursos de Paulo Freire. Esse estado em que se encontra, de uma

forma geral, a nossa sociedade, serve apenas para aumentar o desemprego, a

violência, desestruturar as famílias, o que torna o indivíduo sem perspectiva de vida.

O analfabetismo, a gravidez precoce, a violência, as drogas são problemas

de índices consideráveis no bairro. Muitos são os indivíduos da comunidade, ex-

alunos, familiares de alunos, vizinhos e até mesmo alunos, envolvidos em roubos,

assassinatos, tráfico e outros.

5.5 Escolas de Superação

Devido a realidade social em que a escola está inserida, o grande número

de evasão e repetências repercutiu de forma negativa em nossos relatórios finais

nos anos anteriores a 2007 motivo pelo qual o Colégio Estadual Anésio de Almeida

Leite – EFM esteve entre as escolas de superação, ou seja recebeu uma maior

atenção do Governo na busca de resolver os problemas apresentados.

Vale a pena acrescentar que tivemos uma melhora qualitativa do

desempenho pedagógico de nossos educandos nos anos posteriores. No entanto,

em 2013, o índice do IDEB voltou a cair, podemos concluir que devido à evasão do

período noturno e a baixa participação na Prova Brasil.

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5.6 PDE Escola

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite contou com apoio de recursos

do PDE Escola nos anos 2008/2009 com o objetivo de melhor desenvolver a ação

pedagógica.

Este Programa (PDE Escola) surgiu devido ao baixo índice apresentados em

anos anteriores em escolas públicas visando melhoria na qualidade de ensino, o

qual dispõe de recursos financeiros e ações pedagógicas para investimento em

materiais didáticos e demais materiais que visem facilitar e enriquecer a ação

educativa.

5.7 Porte da Escola

O porte da escola é determinado pelo número de alunos da matrícula inicial

do na letivo.

5.8 Regime Escolar

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite possui um conjunto de normas

e regras que regulam a sua atividade, estabelecendo direitos e deveres. Tal

documento denomina-se Regimento Escolar e reúne as normas básicas

descrevendo as regras de funcionamento da instituição para convivência das

pessoas que nela atuam.

Enquanto documento administrativo e normativo, fundamenta-se nos

propósitos, princípios e diretrizes definidos na legislação geral do País e,

especificamente, na Legislação Educacional.

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5.9 Classificação

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo

critérios próprios, para posicionar o aluno em ano, série, fase, período, ciclo ou

etapa compatível com a idade, experiência e desempenho adquiridos por meios

formais ou informais.

A classificação pode ser realizada:

I. por promoção, para estudantes que cursaram, com aproveitamento,

ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco ou fase anterior, na própria instituição

de ensino;

II. por transferência, para os estudantes procedentes de outras instituições de

ensino, do país ou do exterior, considerando a classificação na instituição de ensino

de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para

posicionar o estudante no ano/série/período/etapa/ciclo/semestre/bloco compatível

ao seu grau de desenvolvimento e experiência.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem e exige as

seguintes ações, para resguardar os direitos dos estudantes, das instituições de

ensino e dos profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

instituição de ensino para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o estudante ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar atas e avaliações que deverão ser elaboradas de acordo com

Instrução Normativa específica da SEED/DEB/CEJA;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do estudante.

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5.10 Promoção

Quanto à promoção adotada pela escola serão considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a

incorporá-los expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomada na

melhor forma.

Serão expressas através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a

10,0 (dez vírgula zero) e uma frequência mínima de 75% da carga horária anual.

1° T + 2° T + 3° T = 6,0

3

5.11 Dependências

Conforme o Artigo 102, do Regimento Escolar não ofertamos progressão

parcial, somente serão aceitas transferências recebidas de alunos com

dependências em até 3 (três) disciplinas.

5.12 Regimes de Progressão Parcial

Conforme o Artigo 103, do Regimento Escolar não ofertamos progressão

parcial, somente serão aceitas transferências recebidas de alunos com

dependências em até 3 (três) disciplinas.

Quando ficar comprovada a impossibilidade do aluno cursar a disciplina em

horário compatível ao da série que o aluno estiver cursando, será estabelecido um

plano especial de estudo registrado em relatório que deverá integrar a pasta

individual do aluno.

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O plano especial de estudo a que se refere o parágrafo anterior, deverá ser

elaborado pelo respectivo professor da disciplina juntamente com a equipe

pedagógica, bem como todo acompanhamento necessário para que seja realizado

com êxito, o referido plano de estudo será realizado através de estudos de

pesquisas sobre a disciplina em que o aluno ficou retido e uma avaliação referente

ao assunto que foi pesquisado.

Fica vetada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência

no Ensino Fundamental.

A expedição de certificado (ou diploma) de conclusão de curso, só se dará

após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária,

observados os mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao

longo do curso.

5.13 Quantidade de profissionais em cada setor

Serviços gerais: 09

Apoio Técnico Administrativo: 03

Biblioteca: 01

Laboratório de Informática: 01

5.14 Formação dos Profissionais de Educação

Profissionais total Graduação Especialização PDE

Pedagogos 05 05 05 01

Docentes 52 52 48 15

Direção/Vice 2 2 2 01

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5.15 Análise Crítica

5.15.1 Índice de Aproveitamento Escolar

Número de Alunos

Ano 2014 2015 2016

6º 77,86 75,3 66,30

7º 62,82 76,36 83,20

8º 58,1 51,32 69,30

9º 68,13 72,53 84,90

1º 58,14 59,09 69,60

2º 81,25 80,00 66,10

3º 81,63 71,15 85,70

Índices de Evasão

Ano 2014 2015 2016

6º 4,58 5,19 1,60

7º 10,26 2,73 1,60

8º 15,24 26,32 14,80

9º 13,19 26,37 7,50

1º 18,6 26,14 13,90

2º 14,58 7,27 8,00

3º 12,24 26,92 10,20

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Índices de Repetência

Ano 2014 2015 2016

6º 17,56 19,48 31,90

7º 26,92 20,91 15,20

8º 26,67 22,37 15,80

9º 18,68 1,10 7,50

1º 23,26 14,77 16,40

2º 4,17 12,73 25,80

3º 6,12 1,92 4,00

Índices de Aprovação por Conselho

Ano 2014 2015 2016

6º 11,76 10,34 12,60

7º 14,29 16,67 4,80

8º 21,31 7,69 4,20

9º 14,52 10,61 15,50

1º 24 28,85 9,00

2º 12,82 15,91 12,10

3º 10 21,62 7,10

Índices do IDEB

2007 2009 2011 2013 2015

2,7 3,3 3,4 2,7 3,0

Ao analisarmos os índices do IDEB, constatamos melhoras significativas em

nosso estabelecimento de ensino, nos anos de 2009 e 2011, Em 2013

apresentamos queda, segundo dados informativos, tivemos pouca participação dos

alunos na Prova Brasil, não tendo o desempenho calculado, assim como

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apresentamos sempre um considerável número de evasão do período noturno, já

em 2015 houve melhora indo para 3,0.

5.15.2 Contradição e conflitos presentes na prática docente

Por mais que nos esforcemos, sempre haverá certa distância entre teoria e

prática, (práxis pedagógicas), num ir e vir necessário e benéfico, pois um não pode

existir sem o outro.

Nossos professores buscam, ao máximo propiciar condições para que seus

alunos realmente aprendam. A realidade dos professores: carga horária

sobrecarregada, grande número de alunos por sala, prestação de serviços em várias

instituições escolares e outros, colaboram para a prevalência em estratégias de

aulas mais expositivas.

5.15.3 Formação Inicial e Continuada

Adjetivar como "continuado" um processo educacional é já admitir certa

concepção de educação. Para aqueles que compreendem – e reduzem – a

educação à formação intelectual, e concebem esta como o domínio do conjunto de

conhecimentos – ou ao menos parte dele – relativo a uma área, trata-se de estar

sempre a atualizar os sujeitos, informando-os sobre os novos descobrimentos da

ciência e suas consequências para a ação no mundo do trabalho (no caso dos

professores, no seu mundo de trabalho, aquele do ensino).

Radicalizando a divisão social do trabalho, aprofundada a distância entre a

produção de conhecimentos, sua transmissão e sua transformação em senso

comum no mundo do trabalho e da vida, tratam-se, no mundo da ciência, de produzir

e acumular conhecimentos sobre a natureza das coisas. Por outro lado, trata-se de

transferir esse "corpo sólido" àqueles que usam esses conhecimentos e os

transformam em instrumentos de produção de outros bens, aí incluídos os bens

culturais.

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A essa separação corresponde outra: aquela entre conhecimentos e

saberes, que graficamente elege a barra como símbolo de tal separação

[conhecimentos/saberes]. No universo simbólico do exercício de qualquer profissão,

há um conjunto de conceitos, referências, signos que resultam da prática

transformadora do trabalho em busca de soluções para as questões postas pelo

cotidiano. Considerando esse conjunto de respostas como saberes produzidos na

prática, a educação continuada que mantém a separação entre produção e

utilização de conhecimentos, entre sujeitos e conhecimentos, não só desvaloriza os

saberes, mas também os sujeitos que os produzem.

No caso da "capacitação" ou "qualificação" de profissionais do ensino, a

história de numerosos programas, sustentados em tais perspectivas, mostra que

acabam agindo como se o exercício da docência fosse sempre um tempo de

desgaste, de esvaziamento.

A prática da capacitação está ligada à concepção da própria prática docente.

Essa concepção, hoje, de que o docente é aquele que tem uma série de

conhecimentos ou que, pelo menos, deveria ter, e tem como função passar esses

conhecimentos para o aluno. Então, a prática de capacitação vem a ser você passar,

para esse docente, esses conhecimentos, o que equivale a "encher a cabeça" dele

desses conhecimentos, para que ele os repasse ao aluno. Essa concepção tem o

conceito de “educação bancária”, para o educador Paulo Freire. O professor é uma

vasilha onde o capacitador deposita o conhecimento. Quando o professor passa

esse conhecimento para o aluno, é como se ele estivesse esvaziando a cabeça.

Então, ele tem de voltar à capacitação para receber, encher a cabeça de novo, para

depois despejar o que ele já aprendeu em cima do aluno.

Embora a expressão "continuada" recoloque a questão do tempo – e nesse

sentido poderia enganosamente remeter à irreversibilidade e à história –, pratica-se

uma educação continuada em que o tempo de vida e de trabalho é concebido como

um "tempo zero". Zero porque se substitui o conhecimento obsoleto pelo novo

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conhecimento e recomeça-se o mesmo processo como se não houvesse história;

zero porque o tempo transcorrido de exercício profissional parece nada ensinar. A

cada ano letivo, uma nova turma, um novo livro didático, um novo caderno intacto.

Zerado o tempo, está-se condenado à eterna repetição, recomeçando sempre do

mesmo marco inicial.

No entanto, são os saberes produzidos na escola, junto com outros colegas

e alunos, que iluminam e dirigem as práticas mais significativas do processo de

formação social e intelectual a que se dedicam professores e alunos.

É aproximando conhecimentos apreendidos – na formação inicial ou ao

terminada pelo tempo zero, contrapusermos o tempo de vida como a

irreversibilidade de um fluir constante em que nos acontecem experiências,

podemos romper com o passado sem que o tempo anterior deixe de existir e

informar o novo que se constrói. Se aparentemente a noção de "educação

continuada", inclui o tempo, de fato reafirma a exclusão do tempo real. Em contraste,

o sentido que queremos dar a tempo é de tempo de produção, tempo de vida – o

que inclui, na continuidade, a ruptura. A estabilidade superficial do viver é produto da

desordem entre continuidades e rupturas. Sem estas não existe aquela.

Em geral se crê que a formação inicial opera com conhecimentos (teoria) e a

educação continuada extrai da experiência profissional saberes (prática), quando

efetivamente conhecimentos e saberes são concomitantes a ambos os momentos

da vida dos sujeitos. A separação comumente posta entre esses momentos é

consequência do fato de se imaginar que, na formação inicial, nos cursos de

graduação, os sujeitos envolvidos – professores e alunos – não produzem saberes,

quando pesquisas sobre o ensino superior vêm apontando os inúmeros saberes que

perpassam a formação universitária.

É preciso cobrar dos estudos pedagógicos que não limitem seu objeto de

pesquisa à atividade do aluno e do professor, sem um sólido quadro teórico que leve

em conta qual é e qual deve ser o conteúdo do ensino e, portanto, o conteúdo da

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formação do professor e da aprendizagem do aluno. Esse viés, responsável por um

ativismo pedagógico que ilusoriamente induz a pensar que o ensino é moderno

porque "ativo", baseia-se num conceito limitado da didática. De fato, desde Erasmo

na Idade Média, didática não é a escolha do método ou técnica de ensino, ainda que

essa etapa final seja muito importante, mas o que a antecede: o estudo da relação

entre aquilo que o professor sabe ou deve saber e aquilo que precisa ser aprendido

pelo aluno.

No Brasil, está bastante disseminada a concepção de que o conhecimento

se constrói, e se constrói em situações socialmente determinadas. Essa teoria, que

é em princípio benéfica para a educação, não deve, no entanto, substituir os estudos

sobre como se organiza a situação de aprendizagem para que o aluno construa ou

reconstrua o conhecimento. A ausência dessa segunda parte leva à falsa noção de

que a situação de ensino precisa ser desestruturada para ser construtivista, o que

seria a negação da didática.

A escola deve oferecer ao professor e como colorário aos seus alunos a

oportunidade de discutirem sobre essas teorias que a didática traz à tona nesta

época em que vivemos.

O governo do Paraná, através da SEED, oferece momentos aos professores

e funcionários, para que, durante o ano letivo se organizem para estudos e

discussões coletivas. Algumas vezes acontece fora da escola, no próprio município

ou em outros espaços de capacitação.

Acreditamos que o melhor espaço para a formação continuada seja a

própria escola. Ela deveria ser um centro de capacitação dos educandos, dos

professores e dos funcionários.

Temos encontros no início e no meio do ano letivo. Além destes trabalhos

coletivos o professor, dentro de sua jornada de trabalho, tem a hora atividade. Neste

momento ele deve ser agrupado por disciplina e com orientação do pedagogo da

escola, desenvolver estudos pertinentes à sua necessidade.

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A realidade particular de cada estabelecimento de ensino permite organizar

processos diferentes de formação continuada. O Colégio Estadual Anésio de

Almeida Leite desenvolve seus trabalhos coletivos de início e meio de ano de acordo

com o proposto pela SEED. Alguns professores e funcionários participam

isoladamente de encontros promovidos pela SEED.

5.15.4 Organização do Tempo e do Espaço

O tempo e o espaço pedagógico não podem ser desperdiçados, sob pena

de se assistir ao esvaziamento da prática pedagógica que impulsiona o estudante

para atingir novos patamares de aprendizagem.

O Colégio Estadual "Anésio de Almeida Leite" Ensino Fundamental e Médio,

funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno.

Nossa organização se dá por anos no Ensino Fundamental e, por séries

(três) no Ensino Médio. Em contra turno oferecemos, Atendimento Educacional

Especializado com Sala de Recursos.

Devido ao georeferenciamento chegamos a contar com turmas de 39 (trinta

e nove) alunos, mas em uma média geral não ultrapassa 35 (trinta e cinco) alunos.

Cabe a equipe pedagógica orientar as atividades pedagógicas em conjunto

com os professores.

5.15.5 Equipamentos Físicos e Pedagógicos

O espaço físico do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite necessita de

reformas: uma nova construção da cozinha e refeitório, pois este encontra-se em

local destinado a pátio coberto o qual tem as saídas dos banheiros.

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O espaço é insuficiente para realização da hora-atividade do professor; ao

deslocarem-se da sala de aula para a quadra os alunos não contam com cobertura

no trajeto para os dias de chuva.

Quanto aos materiais necessitamos de carteiras e cadeiras para alunos,

visto as que usamos já estarem bastante danificadas.

Quanto ao material pedagógico, em vista da verba recebida pelo projeto

PDE Escola buscamos suprir as necessidades.

No que se refere ao laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia

necessita de adequações principalmente no que se refere a materiais pedagógicos e

armários para organização dos mesmos.

5.15.6 Relações humanas de trabalho na escola

De um modo geral todos buscam o equilíbrio do não conflito, respeitando as

opiniões alheias, mantendo a cordialidade sempre. Tudo com vistas a uma boa

convivência.

O desafio é aprender a lidar com as diferenças, que são muitas: gênero,

raça, classe social, maneira de pensar... Olhando para o nosso país, vemos tantas

maneiras diferentes de viver e que precisam ser respeitadas. A riqueza não está em

um indivíduo saber muito, mas em saber partilhar e também aprender com o outro.

Ou seja, o saber relacionar-se. É nesse aprender com o outro que a nossa Escola

vem praticando o exercício da cidadania e da democracia.

5.15.7 Organização da hora atividade

Segundo a Resolução nº 113/2017 – SEED, que regulamenta a distribuição

de aulas regulamenta a distribuição de aulas e funções aos professores do Quadro

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Próprio do Magistério – QPM, do Quadro Único de Pessoal – QUP e aos professores

contratados em Regime Especial nas Instituições Estaduais de Ensino do Paraná.

Seguindo a Instrução n° 06/2017 – SUED/SEED, deverá ser realizada no mesmo

turno, obedecendo a um cronograma elaborado pela Equipe Pedagógica com

colaboração do Corpo Docente na Semana Pedagógica.

Devido as diferentes jornadas de trabalhos de nossos docentes, os quais

prestam serviços em outros estabelecimentos de ensino não foi possível organizar a

hora atividade concentrada utilizando os critérios por disciplina.

Os docentes realizam a hora atividade na sala dos professores, no

laboratório de informática ou na biblioteca, pois não contamos com espaço

adequado para tal.

5.15.8 Inclusão

Quando nos referimos à inclusão, de uma forma mais ampla: respeito às

diferenças étnico-raciais e culturais, respeito as diferentes condições

socioeconômicas, que interferem no processo ensino-aprendizagem é claro que

estamos promovendo-a em nossa escola.

Não recebemos ainda nenhum aluno com deficiência física, motora, auditiva,

visual ou mental grave, mas temos alunos que apresentam deficiência intelectual e

distúrbio de aprendizagem, atendidos pela Sala de Recursos, muitos em distorção

idade/série que requerem atendimento especial que nossa escola tem se esforçado

para oferecer.

Entendemos que não é o simples fato da ocupação do espaço “sala de aula”

que faz da inclusão uma realidade. Precisamos de mudanças no aspecto físico da

escola para estarmos preparados para recebê-los de acordo com as normas de

acessibilidade.

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A inclusão é com certeza um grande desafio, pois seria ideal que todas as

ideias se fundissem entre todas as disciplinas no caminho de um mesmo objetivo o

de dar atendimento a todas as pessoas com necessidades educacionais especiais.

Com certeza, sabemos dessa responsabilidade, mas, estamos longe de atingir este

objetivo, pois temos carência de uma estrutura física adequada, de um preparo

maior nas questões científicas no que se refere às várias necessidades especiais,

de cada caso em particular.

Sabemos que a escola deve se organizar dentro de sua própria estrutura e

nos vários segmentos, no que diz respeito a atender as necessidades especiais de

seus alunos, seja de caráter transitório ou permanente, mas, para que isto seja

verdadeiramente efetuado, não basta só a boa vontade dos profissionais que atuam

nos estabelecimentos de ensino, o apoio maciço e interessado nestas questões, terá

de ser prioridade da política governamental.

Portanto, precisamos nos adequar para cumprir os princípios dos seguintes

documentos: Lei Federal nº 7853/89 (dispõe sobre a Política Nacional para a

Integração da Pessoa Portadora de Deficiência); Lei nº 9394/96 (LDB); Decreto

Federal nº 3298/99 (regulamenta a Lei 7853/89 e institui a Política Nacional para a

Integração da Pessoa Portadora de Deficiência); Lei nº10172 de 09 de janeiro de

2001 (aprova o Plano Nacional de Educação); Resolução CNE nº 02 de 11 de

setembro de 2001 (institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na

Educação Básica).

5.16 Gestão Democrática

A Gestão Democrática é o processo que rege o funcionamento da Escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,

envolvendo a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

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A gestão democrática, como decorrência do princípio constitucional da

democracia e colegialidade, que envolve toda a comunidade escolar que é o

conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e

funcionários que protagonizam a ação educativa da escola, terá como órgão máximo

de direção o Conselho Escolar.

Falando propriamente sobre o processo de gestão democrática, em nossa

Escola, é uma utopia que temos conquistado pouco a pouco, entendendo utopia,

como nos diz Vítor Henrique Paro em seu livro “Gestão Democrática da Escola

Pública”, não como algo impossível de se conseguir, mas como algo que almejamos

conquistar.

5.16.1 Conselho de Classe

O conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe do

estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso, assim como reflexão sobre a prática pedagógica.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Supervisor de Ensino,

pelo Orientador Educacional, pelo Secretário(a) e por todos os professores que

atuam numa mesma classe, assim como representantes de turmas e pais de alunos.

Tal momento permite uma análise individual de cada educando, seus

progressos e dificuldades na busca de medidas que visem sanar os problemas

detectados.

5.16.2 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é o órgão que representa a Comunidade Escolar, ele

delibera consulta e avalia sobre concretização dos trabalhos pedagógicos e

administrativos dentro da instituição escolar para que tudo fique de acordo com as

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Políticas Educacionais, levando em conta sempre: A Constituição Federal, Estadual

ou Municipal, a LDB 9394/96, o ECA e o Regimento Escolar para cumprir a principal

função específica da escola que é o Social. Tem como objetivo, realizar

democraticamente a gestão escolar, presenteando a coletividade em conformidade

com o Projeto-Político Pedagógico, promover a participação da Comunidade Escolar

nas decisões específicas do trabalho pedagógico escolar. Promover desafios de

cidadania fazendo com que a escola pública tenha apesar de gratuita, boa qualidade

no seu propósito. Também organiza trabalhos pedagógicos na Escola de acordo

com interesses específicos e legais. Avalia trabalhos pedagógicos elaborados pela

escola junto à Comunidade Escolar. Garante a função social na qual a Escola se

propõe pautados nos ideais do mandato democrático.

Adota-se a expressão Conselho Escolar seguindo a tradição educacional.

No setor educacional, a tradição consagrou o termo conselho seguido da

especificação da área institucional de abrangência – no caso, conselho nacional,

estadual e municipal de educação – para distinguir das demais áreas de ação

governamental. Seguindo essa tradição, a LDB 9394/96 e a maioria dos sistemas de

ensino adotaram o termo Conselho Escolar, simplesmente. O acréscimo da

especificidade – conselho escolar de educação ou de ensino – seria redundante,

uma vez que esta é a especificidade da instituição escola.

O conselho tem um significado próprio, inerente à própria natureza da

escola. Em certo sentido, é retomada a concepção original dos conselhos, que se

constituíam em instrumentos de tomada de decisões coletivas e era a própria

expressão do Estado e da comunidade. Ou seja: o Conselho Escolar se constitui na

própria expressão da escola, como seu instrumento de tomada de decisão. O

Conselho escolar representa a própria escola, sendo a expressão e o veículo do

poder da cidadania, da comunidade a quem a escola efetivamente pertence.

Os Conselhos Escolares na educação básica, concebidos pela LDB 9394/96

como uma das estratégias de gestão democrática da escola pública, tem como

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pressuposto o exercício de poder, pela participação, das “comunidades escolar e

local” (LDB 9394/96, art.14).

5.16.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é uma representação do corpo discente da escola, deve

ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes. Tem um papel

importante na formação e no desenvolvimento educacional, cultural e esportivo da

nossa juventude, representam os primeiros passos na vida social, cultural e política.

A Lei Federal nº 7.398 de 04 /11/1985, no seu artigo 1º, assegura a

organização de Grêmio Estudantil como entidade autônoma de representação dos

estudantes. A organização, o funcionamento e as atividades dos grêmios serão

estabelecidos nos seus estatutos, aprovados em assembleia geral do corpo discente

de cada estabelecimento de ensino particular ou público, para esse fim.

Os conselhos da escola deverão providenciar a divulgação da Lei nº

7398/85, para que todos tenham conhecimento do direito dos alunos de organizar e

construir o grêmio como entidade autônoma e representativa de seus interesses.

O mesmo terá a colaboração da direção do colégio para a realização de

suas atividades, assim como será parte integrante do Conselho Escolar.

5.16.4 APMF

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários, pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários deste

estabelecimento de ensino, não tendo caráter partidário, racial, nem fins lucrativos,

cuja finalidade é a integração entre a escola, família e a comunidade para o

aprimoramento do processo ensino-aprendizagem, através de aproximação entre os

educadores, pais e educandos.

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A Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Anésio

de Almeida Leite – Ensino Fundamental foi fundada em 17/09/1984 foi registrada no

Serviço Social Escolar sob n.º 1869, n.º 62 livro A/01 fls. 193.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários deste estabelecimento possui

estatuto próprio, onde estão explicitados sua organização, funcionamento e

atribuições dos responsáveis.

Tem o papel de promover integração entre família, escola e comunidade,

prestar auxílio aos professores, educandos e funcionários assegurando a total

eficiência da Escola.

Promover integração dos diversos segmentos da sociedade organizada

visando sempre à realidade da Comunidade Escolar. Facilita ao educando

condições de participar dos processos decisórios na escola, representar interesses

da comunidade, fazer ou promover entrosamento entre os segmentos escolares.

Administrar finanças, acompanhar o cumprimento da Proposta Pedagógica,

promover encontros onde envolva professores, alunos, funcionários e comunidade

escolar, promovendo uma real integração com a finalidade de melhorar a união entre

os vários segmentos da Escola Pública.

5.16.5 Participação dos Pais

A escola é aberta a comunidade escolar, os pais ou responsáveis têm direito

ao conhecimento do processo pedagógico, bem como de participar da definição das

propostas educacionais; por si mesmos ou por seus representantes do Conselho

Escolar e de requerer cancelamento de matrícula ou transferência nos termos do

Regimento Escolar.

As informações referentes a aprendizagem escolar é feita bimestralmente

através dos boletins escolares e reuniões pedagógicas.

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5.16.6 Critérios de Organização e Distribuição de Turmas

Período Matutino

7° A 7° B 8° A 8° B 9° A

9° B 1° A 2° A 2° C 3° A

Sala de

Recursos

Período Vespertino

6° A 6° B 6° C 6° D 7° C

7° D 8° C 8° D 9° C Sala de

Recursos

Período Noturno

1° B 2° B 3° B

5.17 Desafios Educacionais Contemporâneos ( Cidadania e Educação

Fiscal, Educação Ambiental, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção

ao uso indevido de drogas, História e Cultura Afro Brasileira, Africana e

Indígena, Sexualidade)

Um dos maiores desafios contemporâneos da educação talvez seja o trato

com as diferenças e com os problemas enfrentados na sociedade atual.

Os desafios educacionais contemporâneos visam trabalhar com os

problemas contemporâneos de forma a desenvolvermos valores de solidariedade,

ética, informações e novos saberes. Trata-se de buscar a preocupação com o

companheiro, com a humanidade em si.

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A escola, numa nova perspectiva passa a ter um papel muito mais forte, um

papel significativo na formação de parte da personalidade do individuo enquanto ser

social.

5.18 Diversidade ( Paraná Alfabetizado, Educação Escolar Indígena,

Educação do Campo, Relações Étnicos-Racial e Afrodescendência, Gênero e

Diversidade Sexual)

Devido as diferenças de raças , condições sócio econômica e cultural do

Brasil e conseqüentemente do Paraná a Secretaria de Estado da Educação na

busca de suprir as necessidades de tal heterogeneidade criou meios de atingir essa

clientela respeitando a individualidade e a riqueza proporcionada pela diversidade.

5.19 PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE do Paraná. Trata-se

de uma política educacional de formação continuada de professoras e professores

da rede pública de educação do Estado. Para executar esta política, o PDE do

Paraná promove uma interlocução entre a escola pública e a universidade visando à

melhoria da qualidade da Educação Básica no Estado.

O Programa propõe materializar o plano de carreira do magistério, aprovado

no ano de 2004, e abre inscrições para selecionar professores/as a ingressar no

PDE a fim de progredir na carreira. Entretanto, o PDE vai além da simples

progressão, porque visa a realização de uma ampla melhoria na qualidade da

educação oferecida as crianças, aos jovens e aos adultos das escolas públicas do

Estado.

5.20 Equipe Multidisciplinar

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Vivemos em uma sociedade injusta, organizada em classes desiguais,

acreditamos que a escola é um local onde essas desigualdades podem ser

discutidas e até mesmo superadas por meio de um trabalho coletivo que venha

valorizar e respeitar tanto a cultura que o aluno traz, bem com, outras culturas,

incluindo a diversidade.

As Equipes Multidisciplinares no Estado do Paraná foram criadas com o

intuito de orientar o desenvolvimento, no espaço escolar e nos Núcleos Regionais de

Educação, de ações relativas à Educação das Relações Étnico-Raciais e ao ensino

de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.

Com total seriedade e compromisso que a Coordenação da Educação das

Relações da Diversidade Étnico-racial (CERDE), o Departamento da Diversidade

(DEDI) e a Secretaria de Estado da Educação do Paraná entendem que o real

trabalho das Equipes Multidisciplinares, equipes estas que buscam conhecer

profundamente as leis e outros textos que contribuam para disseminar práticas

racistas, preconceituosas e excludentes para com a diversidade.

5.21 Programa CONECTADOS

O Projeto CONECTADOS tem por objetivo estimular a diversificação da

prática pedagógica na escola, por meio de tablets educacionais, de maneira a

contribuir com o processo de ensino e aprendizagem, com a organização escolar

trazendo a tecnologia cada vez mais presente na prática pedagógica.

5.22 Sala de Recurso Multifuncional

Sala de Recursos é um serviço especializado, de natureza pedagógica, que

apoia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns,

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regulamentada pela Instrução Nº 013/2008. São indicadas para alunos regularmente

matriculados ( egressos da educação especial ) ou aqueles que apresentam

problemas de aprendizagem, com atraso acadêmico significativo, transtornos

funcionais específicos e deficiência intelectual e que necessitam de apoio

especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na

classe comum.

5.23 PROEMI – Programa Ensino Médio Inovador

O Ensino Médio tem se constituído na etapa que apresenta maior grau de

complexidade no que diz respeito à estruturação e ao desenvolvimento de ações

que respondam efetivamente às necessidades e expectativas estabelecidas pela

sociedade para os jovens e adultos. Na busca de ações fortalecedores para

encontrar resultados positivos o Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite aderiu ao

Programa, ofertado pela SEED em parceria com o Governo Federal, com início em

2015. No ano de 2014, alguns professores do Ensino Médio receberam formação

continuada, composta por grupos de estudo na escola para aprofundamento e

atualização de conceitos fundamentais que permeiam a modalidade em questão. Tal

formação denominou-se Pacto Nacional pelo Ensino Médio.

5.24 - Leitura, Problematização e Resolução de Problemas

A carência do hábito de leitura vem se tornando um fator complicador no

processo ensino-aprendizagem, formar leitores na atualidade tem sido um grande

desafio. Podemos observar não só no ambiente escolar, mas que a sociedade está

perdendo o hábito da prática da leitura. A interpretação de textos é uma deficiência

apresentada pela grande maioria dos alunos, tendo um fator de culpa importante na

dificuldade que os alunos mostram para conseguirem resolver problemas

necessitando de grande esforço intelectual para conseguirem decifrar uma operação

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matemática adequada para a resolução do problema. Este é um problema que

demonstra uma deficiência interdisciplinar, afetando consideravelmente o processo

de ensino- aprendizagem em todas as áreas: humanas, biológicas e exatas. A

metodologia da problematização também é um recurso necessário, pois permite

induzir o aluno à reflexão, à curiosidade, à busca partindo do senso comum para o

saber científico.

6. MARCO CONCEITUAL

6.1 Fundamentação Teórica do Colégio

O Marco Conceitual é a referência para a construção de um ideário que

norteia o caminho para onde vamos e o que pretendemos em relação ao ideal de ser

humano, de sociedade, de educação e sustentado em princípios éticos.

A construção do Ato Conceitual possibilita vislumbrar a utopia do ser

humano e da sociedade. A visão ideal de ser humano é aquela que o vê como um

ser singular com capacidade de amar, questionar, refletir, aprender, transformar e

interagir com a realidade que o rodeia. Um ser humano, com possibilidades para

desenvolver as suas capacidades e superar seus próprios limites numa vida em

harmonia com a natureza, família e sociedade. O seu desenvolvimento acontece

alicerçado em valores de justiça, lealdade, dignidade, bondade e solidariedade,

tornando-o um ser ético.

Queremos formar sujeitos compromissados com a comunidade em que

vivem, capazes de refletir sobre os conflitos que enfrentam na busca de soluções e

dialogar de maneira respeitosa e crítica; pessoas conscientes e capazes de resolver

problemas do dia-a-dia, desenvolvendo o espírito crítico de cidadania. Uma

formação mais humana.

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Queremos esta sociedade justa e coerente com a realidade, para que o

nosso trabalho tenha êxito, visto que nossos educandos são frutos de uma

sociedade problemática, portanto, é de extrema importância que a mesma venha

refletir sobre o futuro de nossos jovens e adultos. Desejamos um ambiente mais

fraterno, cooperativo, com igualdade de oportunidades e que tenha sempre incentivo

coletivo. Nosso sonho é uma sociedade mais justa, democrática, solidária, inclusiva

e consciente.

Vivemos em uma época em que novos temas devem ser abordados,

oriundos de uma necessidade social global. Nas últimas décadas presenciamos o

surgimento de discussões sobre o meio ambiente, ética, orientação sexual,

pluralidade cultural e trabalho e consumo. Ao discutirmos os saberes necessários

prevemos a sociedade que queremos para viver.

Quando falamos que a ética seria o saber necessário, entendemos que seus

conteúdos ditam uma sociedade ideal, com justiça, solidariedade, diálogo e respeito

mútuo. São saberes aplicáveis as práticas do cotidiano, construídos historicamente

pela humanidade e/ou pela comunidade local. Observamos que temos

conhecimentos essenciais à formação do indivíduo que aliados aos conhecimentos

já existentes façam diferença em sua vida. Assim educando passa do não domínio

ao domínio do saber sistematizado. E que, esses saberes sejam relevantes ao seu

desenvolvimento.

E que papel específico a escola precisa exercer em relação ao saber? O de

incorporar as diferenças combatendo a desigualdade; o de assegurar – no plano

social e cultural – a posse do conhecimento, como defendo no plano econômico e

político social a posse da terra, pois o que possibilita a superação da particularidade

é o conhecimento universal e sobretudo, a compreensão da história. Vejam vocês

que, ao falar de conhecimento, acabo falando de cidadania e esse é um ponto

básico a ser reafirmado, [...] o trabalho básico da escola – de ensinar, de assegurar

a reapropriação do conhecimento – é um serviço que ela presta na (e para a)

construção da cidadania. (KRAMER, 1997, p. 17)

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Precisamos de uma escola, cuja educação priorize os valores culturais de

sua clientela, como preconiza a Deliberação nº 04/06, que institui normas

complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana e Lei

nº 11645 de 10 de março de 2008 que altera a Lei 9394/96 modificada pela Lei nº

10639 de 09 de janeiro de 2003 que trata da obrigatoriedade da temática “ História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena, presença concreta em nossa

sociedade sendo esta o ponto de partida para o desenvolvimento das atividades

curriculares. Trabalhando com estes conhecimentos podemos prever mecanismos

que estimulem a participação de todos no processo de tomada de decisão; sem

autoritarismo, rigidez hierárquica, individualismo e comodismo e estimulando o

respeito às diversidades. Assim como os temas abordados como Desafios

Educacionais Contemporâneos, visto tratar de assuntos que afligem claramente

nossa clientela. Fragilidades essas já contempladas nas páginas anteriores.

Uma escola assim, de qualidade, com participação ativa da comunidade

poderá acompanhar melhor as mudanças de informações e valores. Quem sabe

pode até conseguir sua autonomia. Para sair do pensamento e se tornar realidade, a

escola precisa de condições básicas para atender, de maneira eficiente, as

necessidades peculiares de seus educandos.

[...] a primeira ação que me parece fundamental para nortear a

organização do trabalho da escola é a construção do projeto

político pedagógico Assentado na concepção de sociedade,

educação e escola que vise a emancipação humana. Ao ser

claramente delineado, discutido e assumido coletivamente ele

se constitui como processo. E, ao se constituir como processo,

o projeto político-pedagógico reforça o trabalho integrado e a

organização da equipe escolar, enaltecendo a sua função

primordial de coordenar a ação educativa da escola para que

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ela atinja o seu objetivo político-pedagógico (VEIGA, 1996 p.

157)

Sendo fundamental para a ação educativa, o projeto político-pedagógico

revela qual processo interativo deverá existir entre professores e alunos. Auxiliando

este trabalho, temos como apoio o livro de Paulo Freire, Pedagogia da autonomia –

saberes necessários à prática educativa (1996). No Capítulo 1 “Não há docência

sem discência” observa que:

É preciso que, pelo contrário, desde os começos do processo,

vá ficando cada vez mais claro que, embora diferentes entre si,

quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado

formar-se-a ao ser formado. [...] Não há docência sem

discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das

diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de

objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem

aprende ensina ao aprender. (FREIRE, 1996, p.25)

No cotidiano da escola, o professor deve perceber o aluno como possuidor

de valores e de necessidades que podem ser muito diferentes das suas. Ajudá-lo,

considerando em si mesmo as limitações de conhecimentos e da sua visão de

mundo, requer desse professor uma postura de aprendiz desejoso de conhecer e

compreender o universo do outro.

A comunidade escolar buscará a motivação para o compromisso ético e

social com os usuários do com o serviço público, assumindo o papel de protagonista

na transformação social. Neste sentido, a formação de professores na e para a

escola, poderá influenciar decisivamente no modelo dos serviços educacionais

prestados a população.

Ancorado nas discussões de grupo, norteada no processo educativo em

desenvolvimento, (DCES) e fundamentada na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da

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Educação), ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e Constituição Brasileira, o

Colégio Anésio de Almeida Leite – Ensino Fundamental e Médio considera a

educação como o processo do viver humano de forma subjetiva e objetiva nos

indivíduos e na comunidade, na harmonia com a natureza, na livre expressão do

pensamento e no bem-estar físico e psicossocial.

6.1.1 Filosofia do Colégio

O Colégio Anésio de Almeida Leite – Ensino Fundamental e Médio, tem em

sua base filosófica uma concepção de ser humano que possui consciência de si

mesmo, que se caracteriza como um ser crítico, com autoestima elevada, justo e leal

aos princípios da ética e da moral que delineiam a conduta humana. O homem é

capaz de pensar sobre seu existir, fazer uma análise do passado e projetar seu

futuro.

A liberdade é inerente ao ser humano e permeia suas ações quando não

impedida por atitudes externas que, no seu pleno gozo, faz prevalecer o direito ao

exercício da cidadania.

Enfim, o modelo de sociedade que se pretende é aquela que tenha uma

atuação participativa, menos alienada, capaz de fazer reflexões críticas, e de

apontar soluções para os problemas. Que seja igualitária e ofereça oportunidade a

todos. Pautada em valores de igualdade, liberdade, solidariedade, respeito, lealdade

e justiça.

A construção de uma sociedade ética, participativa e atuante em que a

população seja verdadeiramente o ator do palco social, tem por base o envolvimento

e o comprometimento de todos os segmentos da sociedade num efetivo exercício de

cidadania.

É filosofia de nossa Escola promover a Inclusão de todo e qualquer

cidadão. O acesso, como garante a lei, de todos os cidadãos que a ela recorrerem.

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E não pensamos a inclusão apenas como direito de acesso à educação, mas, como

falamos anteriormente, um direito verdadeiro, do acesso e também da permanência

do indivíduo, em uma escola de qualidade. Isso para pessoas advindas das mais

diversas condições de aprendizagem e das diferentes situações socioeconômicas,

pois acreditamos ser essa uma das grandes riquezas da escola: a possibilidade de

conviver e aprender com as diferenças, no exercício do amor, da tolerância e do

respeito uns com os outros. Uma riqueza social enorme que deve ser explorada para

o bem comum.

A Inclusão Educacional que queremos não é só do indivíduo deficiente, mas

também de todos os indivíduos com necessidades educacionais especiais. Isso

quer dizer, tanto as pessoas com alguma deficiência: física, auditiva, visual, da fala

ou mental; (em cumprimento a lei 9394/96 Art. 4o), como também aquelas com

necessidades educacionais especiais, de caráter transitório ou permanente, que

qualquer indivíduo pode ter em decorrência de um acidente, cirurgia, doença,

instabilidade emocional, mudança de escola, dificuldade em aprender um conceito

ou ainda devido a condições socioeconômicas e culturais.

Precisamos promover a inclusão também dos alunos pertencentes as mais

diferentes culturas, etnias e raças, valorizando-as e respeitando-as, para que essas

diferenças não sejam motivos de repetências, evasões, discriminações e sim de

riquezas a serem trabalhadas. Desta forma, a participação dos eventos propostos

pela SEED, no qual envolve educandos do nosso Estado, torna-se enriquecedor,

permitindo a interação entre culturas diferentes, ampliação de conhecimentos, a

socialização.

Dentro dessa perspectiva é que a nossa escola faz opção por uma

pedagogia progressista, acreditando na construção de uma sociedade justa e

democrática. “A pedagogia Histórico-Crítica” da qual nos fala Gasparin, em seu livro

“Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica”, e Saviani no livro” Escola e

Democracia”. Ela não desconsidera nenhuma outra pedagogia, mas as incorpora a

si, construindo conhecimento. O principal fundamento dessa pedagogia é a teoria da

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Curvatura da Vara, da qual nos fala Saviani, também em seu livro, “Escola e

Democracia”, (1994, p. 48), teoria que consiste na ideia de viajar entre todas as

pedagogias para então incorporar a si, tudo aquilo que foi válido e deu certo no

processo ensino-aprendizagem ao longo dos tempos e nas diferentes abordagens

pedagógicas. Assim respeita todas as diferenças, inclusive os diferentes tempos em

que o indivíduo aprende.

Diante dessa busca a Escola concebe Educação como um direito de todos,

garantido em lei, que visa o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da

cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Constituição Federal, 1988, Art. 205).

Assim procura desenvolver um trabalho que de condições às diferentes camadas

socioeconômicas de se apossarem do conhecimento científico, que lhes permitirão

proceder à crítica dos mecanismos sociais de dominação com intenção de

desmascarar as desigualdades sociais, explicitando a ligação entre educação e

realidade social com o papel da escola na sociedade. Cumprindo nossa função

social e atendendo a determinação da SEED no interesse de alfabetizar os cidadãos

que não foram contemplados na idade devida, abre-se espaço para o Paraná

Alfabetizado, atendendo assim o anseio de muitos.

Concluindo este texto, fica registrado aqui o que Paulo Freire observa:

A professora democrática, coerente, competente, que

testemunha seu gosto pela vida, sua esperança no mundo

melhor, que atesta sua capacidade de luta, seu respeito às

diferenças, sabe cada vez mais o valor que tem para a

modificação da realidade, a maneira consistente com que vive

sua presença no mundo, de que sua experiência na escola é

apenas um momento importante que precisa de ser

autenticamente vivido.” (FREIRE, 1996, p.127)

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6.1.2 Concepção Educacional

Todo bom ensino começa, caminha e termina com a avaliação da

aprendizagem, sem a qual não se constrói uma boa escola e, sem uma boa escola

não se constrói bons cidadãos.

A avaliação deve ser contínua e permear todo o processo ensino

aprendizagem. Não com caráter de mera constatação ou classificação, mas com

caráter transformador, comprometida com a promoção da aprendizagem e

desenvolvimento abrangendo todos os alunos.

6.1.3 Princípios Norteadores da Educação

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, em seu artigo

segundo e terceiro, a Educação, dever da família e do Estado, inspiradas nos

princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o

pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e

sua qualificação para o trabalho e será ministrado com base nos seguintes

princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a

arte e o saber;

III – pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

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VII – valorização do profissional da educação escolar;

VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

IX – garantia de padrão de qualidade;

X – valorização da experiência extra-escolar;

XI – vinculação entre a experiência escolar, o trabalho e as práticas sociais.

6.1.4 Objetivos da Escola

Expressos na LDB e nas Diretrizes Curriculares, o Ensino Fundamental no

Brasil tem por objetivo, no texto da Lei, no seu artigo 32, de modo geral, que este

nível de ensino deva dar ao cidadão a formação básica. Os objetivos se definem em

termos de capacidades de ordem cognitiva, física, afetiva, de relação interpessoal e

inserção social, ética e estética, tendo em vista uma formação ampla.

“O Objetivo Geral do Ensino Fundamental é utilizar diferentes linguagens –

verbal, matemática, gráfica, plástica, corporal – como meio para expressar suas

ideias, interpretar e usufruir das produções da cultura.”

Os objetivos mencionados abaixo, concretizam as intenções educativas:

I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição

de conhecimentos e habilidade e a formação de atitudes e valores;

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IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca em que se assenta a vida social” .

6.1.5 Fins Educativos

A missão da Escola é criar condições físicas, materiais, afetivas,

psicológicas e sociais para que os indivíduos adquiram instrumentos culturais

necessários para a garantia e o desenvolvimento da luta por uma sociedade

igualitária para todos os seres humanos. A Escola precisa propiciar situações onde

os seus alunos adquiram bons, adequados e saudáveis hábitos de convivência, de

luta, de trabalho, de aprendizagem, de conquista, tanto individual quanto coletiva.

Sabemos ser necessário dar novo significado à unidade entre

aprendizagem-ensino, uma vez que, em última instância, sem aprendizagem o

ensino não se realiza.

Nada pode substituir a atuação do próprio aluno na tarefa de construir

significados sobre os conteúdos da aprendizagem. O aluno deve construir seu

próprio conhecimento, sendo o professor o mediador desse processo.

Assim assentada nos princípios de uma gestão democrática: participação,

autonomia e liberdade e desenvolvida na relação dialógica, da qual nos fala Paulo

Freire, é que a instituição escolar Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite,

pretende numa ação conjunta lutar por uma sociedade mais justa e humana, que

ofereça condições a todos de se desenvolver e tomar posse de seu papel de

cidadão, usufruindo de todos os direitos e comprometendo-se com seus deveres.

6.1.6 Concepções norteadas pela Lei de Diretrizes de Bases da

Educação Nacional

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Todo bom ensino começa, caminha e termina com a avaliação da

aprendizagem, sem a qual não se constrói uma boa escola, e sem uma boa escola

não se constrói bons cidadãos.

A avaliação deve ser contínua e permear todo o processo ensino-

aprendizagem. Não com caráter de mera constatação ou classificação, mas com

caráter transformador, comprometida com a promoção da aprendizagem e

desenvolvimento abrangendo todos os alunos.

6.1.7 Diretrizes Curriculares que norteiam a ação do colégio

Assumir um currículo disciplinar, significa dar ênfase à escola como lugar de

socialização de conhecimento, pois essa função da instituição escolar é

essencialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que

têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Desta forma, o Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM utilizam

para nortear seu trabalho pedagógico as Diretrizes Curriculares Estaduais com o

objetivo de recuperar a função da escola favorecendo aos alunos um projeto de

futuro, cidadania e uma vida digna.

6.1.8 Concepção do Estatuto da Criança e do Adolescente

O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8069 de 13/07/1990, tem por

objetivo legitimar e fazer valer os direitos das crianças e adolescentes dentro das

normas da lei, em obediência à Constituição Federal.

Em nossa escola, a maioria dos alunos pertencem a faixa etária que os

classificam como crianças e/ou adolescentes, portanto trata-se de um recurso a

mais que ampara nossa ação.

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6.1.9 Concepção das Capacitações Continuadas

Segundo Libâneo a formação teórica e prática dos professores envolve

obviamente a formação inicial, mas será necessário um investimento maciço na

formação continuada através de um programa de requalificação profissional.

O professor, assim como os demais funcionários da escola, devem estar em

constante capacitação.

6.1.10 Concepção de homem, sociedade, cultura, mundo, educação,

escola, conhecimento, tecnologia, ensino aprendizagem, cidadania/cidadão.

Dando início a este aporte teórico:

A dimensão política contida em toda a ação educacional é

resultado de uma consequência lógica expressa pela imagem

de Homem e Mundo que fundamenta toda a teoria educacional

(Ibid, p. 136). (...) Para a superação (de uma educação através

de um sistema „bancário‟, citado por Freire) é necessário uma

leitura crítica da Realidade Social, que no campo pedagógico é

possível pelo processo dialético da Ação Comunicativa entre

Educador/educando, na medida em que a Compreensão de

Mundo dos participantes passa a ser analisada e entendida

como objeto de conhecimento da ação educativa (Ibid, p. 145).

(...) Uma formação de consciência no sentido crítico e dialético,

o que quer dizer: Consciência e Mundo como Subjetividade de

Objetividade são inseparáveis (Ibid, p. 154-155). (...) “A

consciência e o Mundo se dão ao mesmo tempo: exterior por

essência à consciência, o Mundo é por essência, relativo a ela”

(SARTE apud KUNZ, 2001a, p. 155).

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O homem por sua própria natureza é um ser em constante transformação.

Está constantemente envolvido na sociedade, buscando sempre algo para completá-

lo, recriando seu futuro e suas razões de existência. Só ele é capaz de enfrentar

angústias e as diversidades na construção de sua própria vida, como escola

estaremos buscando desenvolver o senso crítico do aluno para que ele possa

interagir com autonomia na sociedade transformando-a para melhor, que seja capaz

de conviver em harmonia com a natureza e o seu semelhante.

Aquilo que mais difere na escola atual em relação a outros tempos é a forma

de olhar para o educando. Ao conceito de escola que apenas deposita

conhecimentos opõe-se, o conceito de escola que ensina o que fazer com tais

conhecimentos. Portanto, o objetivo da escola é transmitir conhecimentos como

forma de perpetuar cultura, desenvolver a personalidade e estimular a sociedade.

O conhecimento é construído através das relações sociais, em suprimento

das necessidades individuais pensadas coletivamente e revestidas de

intencionalidade. Uma atitude interdisciplinar estabelece uma nova relação entre

currículo, conteúdos e realidade. Desta forma o processo de ensino e aprendizagem

pode ser definido como modo, como os indivíduos adquirem seus conhecimentos e

mudam comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode

ser explicada através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está,

invariavelmente, impregnada de pressupostos políticos-ideológicos, relacionados

com a visão de homem, sociedade e saber.

A educação preconizada na escola deve ser coerente com as concepções

de homem, mundo e sociedade. É preciso definia ações educacionais, defendendo a

ideia de que a escola não é um lugar para domesticar, mas um espaço especial para

a construção da cidadania, esta por sua vez não tem um fim, mas é uma forma

contínua, pois novos desafios na vida social surgem a cada dia. Vivemos numa

sociedade em que os homens privilegiam alguns princípios e ideias que nos

desafiam a constantemente refletir e repensar o cotidiano.

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O mundo enquanto uma dimensão histórico-cultural e, portanto inacabado,

encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado

que transformando e sendo transformado pelo mundo, sofre os efeitos de sua

própria transformação.

Cada indivíduo, em seu respectivo mundo vivido, pertence a

um determinado grupo social, no qual um processo de

interações se desenvolve, ou seja, se estruturam a intensidade

e a regularidade das experiências interacionais, que se vão

estabilizando por condicionamentos de antecipações

recíprocas. Assim se forma a „Identidade Social‟ para cada

indivíduo. Pedagogicamente são extremamente, neste

processo, as instâncias da Primeira Socialização, que são base

para a formação desta identidade social do Educando (KUNZ,

2001a, p. 141).

É preciso desenvolver no educando uma postura de engajamento,

compromisso e participação que os sensibilize para a sua dimensão humana.

6.1.11 Concepção de Escola de Superação

Supera-se aquilo que está em defasagem, o termo Escola de Superação

surgiu devido aos baixos índices de aprovação e altos índices de reprovação e

evasão apresentado em várias entidades escolares. Desta forma espera-se que as

escolas classificadas enquanto Escola de Superação consigam avanços positivos e

significativos em seu processo educativo, contando com o apoio de políticas

educacionais.

6.1.12 PDE Escola

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O Plano de Desenvolvimento da Escola, PDE Escola faz parte de um leque

de programas originalmente ligado a um fundo especial de financiamento gerido pelo

FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) ,a partir de recursos do

BIRD, denominado Fundescola (Fundo de Fortalecimento da Escola).

O programa está em fase final de execução e, em face das mudanças da

orientação político institucional do Governo Brasileiro, o MEC vem tratando o PDE

Escola como parte integrante do rol de ações do Plano de Desenvolvimento de

Educação (PDE) Nacional.

6.1.13 Concepção de Tempo e Espaço na Escola

O Tempo e o Espaço Escolar, é um local em dado momento da vida do

indivíduo que ele deveria ter a oportunidade de compreender a relação dialética

entre o homem e a natureza e a cultura de seu tempo. Para que isso se efetive faz-

se necessário um pensar pedagógico consciente por parte da Escola. O tempo

escolar compreendido é a vivência pedagógica dos alunos no ambiente escolar que

servirá de base de aprendizagem para toda a vida.

A Escola funciona como mediadora entre o aluno e o conhecimento

científico, isso quer dizer que ela não pode achar-se dona do conhecimento mas de

uma forma interdisciplinar e contextualizada, aproveitando as experiências dos

alunos, e respeitando suas individualidades: ritmo, tempo de aprendizagem,

conhecimento que traz consigo, cultura...etc., promover condições para a

aprendizagem dos conteúdos historicamente acumulados pela sociedade e

principalmente para o exercício da democracia.

Exigir que todos aprendam como se fossem iguais é um dos pontos de

ancoragem da exclusão na Escola pois aprendemos de acordo com as experiências

individuais. Segundo Freitas (2004), além de ser respeitado o ritmo e o tempo de

cada aluno é preciso que ele tenha ajuda diferenciada para compreender um

conteúdo.

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70

A Escola precisa atentar para uma organização curricular que privilegie as

relações recíprocas entre vivência, conteúdo e realidade.

6.1.14 Concepção e princípios da Gestão Democrática

A Gestão Democrática é o processo que rege o funcionamento da Escola,

compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,

envolvendo a participação de todos os segmentos da comunidade escolar.

A gestão democrática, como decorrência do princípio constitucional da

democracia e colegialidade, que envolve toda a comunidade escolar que é o

conjunto constituído pelos profissionais da educação, alunos, pais ou responsáveis e

funcionários que protagonizam a ação educativa da escola, terá como órgão máximo

de direção o Conselho Escolar.

Falando propriamente sobre o processo de gestão democrática, em nossa

Escola, é uma utopia que temos conquistado pouco a pouco, entendendo utopia,

como nos diz Vítor Henrique Paro em seu livro “Gestão Democrática da Escola

Pública”, não como algo impossível de se conseguir, mas como algo que almejamos

conquistar.

6.1.15 Administração Colegiada

O plano de avaliação do Projeto Político Pedagógico será feito através de

pesquisas, questionários, respondidos por todos os segmentos do espaço escolar.

Desta forma, Direção, Equipe Pedagógica, Professores, funcionários e colegiados:

Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APMF poderão criar condições para

realimentar o Projeto Político Pedagógico do Colégio, sempre que assim for

necessário.

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6.1.16 Concepção de Formação Continuada

Umas das funções primordial de uma escola, é qualificar não apenas os que

nela estudam, mas também os que nela ensinam. Aperfeiçoamento, estudo e

reflexão é tarefa de todos.

A formação continuada é uma estratégia que visa qualificação pedagógica,

estimula o profissional a sair da acomodação para ir em buscas de novos caminhos.

É de dupla responsabilidade: do profissional que não pode acomodar-se e

estacionar no tempo e da mantenedora, que precisa ampliar o seu campo de ação e

encarar como missão que lhe é própria as formações continuadas, gerando

mecanismos que facilitem a capacitação dos profissionais em atividade.

Buscamos desenvolver em nosso estabelecimento de ensino, um projeto

sistemático de formação continuada de professores e funcionários como ação

estratégica, visando, além da qualificação pedagógica o estímulo e busca do

profissionalismo.

6.1.17 Concepção da Hora-Atividade

A hora-atividade foi uma reivindicação da comunidade escolar para que o

docente pudesse refletir, replanejar e encaminhar sua prática, conforme Instrução

N.º 010/2016 – SUED/SEED - Organização da hora-atividade nas instituições de

ensino da Rede Estadual do Paraná, nos anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio, na Educação de Jovens e Adultos e Educação

Profissional e, para as Escolas Conveniadas

Um momento que deve ser de estudos reflexivos em busca de

aprimoramento. É a oportunidade de o pedagogo intervir junto ao professor dando-

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lhe subsídios e avaliando se as metodologias empregadas estão em consonância

com o projeto da escola e seu plano de trabalho docente.

Nesses horários os professores ainda fazem estudos individuais, correções

de avaliações, planejamentos e registro de classe.

6.1.18 Concepção de Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente faz parte da Proposta Pedagógica Curricular;

organiza o ensino aprendizagem em sala de aula; é apresentação sistematizada e

justificada das decisões tomadas; orienta/direciona o trabalho docente; pressupõe a

reflexão sistemática da prática educativa; registra o que se pensa fazer, como fazer,

quando fazer, com que fazer e com quem fazer; antecipação do professor,

organizando tempo e material de forma adequada.

6.1.19 Concepção da Reunião Pedagógica

Na medida do possível e nas datas previstas em calendário escolar a escola

se reúne para discutir textos encaminhados pelo NRE e outros que a Equipe

Pedagógica, juntamente com a direção e o conjunto de professores, julga

necessários.

Ela é um momento extremamente importante para o corpo docente e equipe

pedagógica se reunirem para estudos, reflexões e análise da prática em sala de aula

a fim de avaliar o sistema de aprendizagem e aprimorá-lo atendendo da melhor

forma possível as necessidades dos alunos. Portanto ela deve acontecer pelo

menos ao fim de cada semestre.

A escola não quer deixar de exercer o seu papel, quanto à formação

contínua de seus professores, mas ao mesmo tempo não tem condições para

executá-la totalmente, da forma prevista pelo estado.

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6.1.20 Concepção de Conselho de Classe

O Conselho de Classe, enquanto mecanismo previsto na organização da

escola, reflete em realidade, como vem sendo concebida e vivenciada a educação

escolar, suscitando, portanto, diversas e complexas dimensões que podem ser

tomadas como foco de análise.

O Conselho de Classe apresenta como características principais, a forma de

participação direta de todos os profissionais que atuam no processo pedagógico,

assim como pais e alunos; uma organização interdisciplinar e apresenta como centro

do trabalho os resultados da ação pedagógica.

6.2 Concepção de Tempo Escolar

O Tempo e o Espaço Escolar, é um local em dado momento da vida do

indivíduo que ele deveria ter a oportunidade de compreender a relação dialética

entre o homem e a natureza e a cultura de seu tempo. Para que isso se efetive faz-

se necessário um pensar pedagógico consciente por parte da Escola. O tempo

escolar compreendido é a vivência pedagógica dos alunos no ambiente escolar que

servirá de base de aprendizagem para toda a vida.

A Escola funciona como mediadora entre o aluno e o conhecimento

científico, isso quer dizer que ela não pode achar-se dona do conhecimento mas de

uma forma interdisciplinar e contextualizada, aproveitando as experiências dos

alunos, e respeitando suas individualidades: ritmo, tempo de aprendizagem,

conhecimento que traz consigo, cultura...etc., promover condições para a

aprendizagem dos conteúdos historicamente acumulados pela sociedade e

principalmente para o exercício da democracia.

Exigir que todos aprendam como se fossem iguais é um dos pontos de

ancoragem da exclusão na Escola pois aprendemos de acordo com as experiências

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individuais. Segundo Freitas (2004), além de ser respeitado o ritmo e o tempo de

cada aluno é preciso que ele tenha ajuda diferenciada para compreender um

conteúdo.

A Escola precisa atentar para uma organização curricular que privilegie as

relações recíprocas entre vivência, conteúdo e realidade.

6.3 Organização Curricular

A organização curricular de nosso Estabelecimento de Ensino se dá através

de disciplinas, onde o professor de forma contextualizada procura atender as

individualidades, as diferenças étnico-raciais, (deliberação 04/06) e necessidades

educacionais especiais de seus alunos, com aulas de 50 minutos distribuídas de

acordo com a Matriz Curricular proposta pelo Colégio respeitando tanto a base

comum quanto a parte diversificada.

O Conselho Estadual de Educação, por meio da deliberação N.º4 de 1999,

determina: base comum 75% da carga horária, parte diversificada 25% da carga

horária de escolha do estabelecimento de ensino.

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6.4 Matriz Curricular

COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000 Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br E-mail: [email protected] / [email protected] JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 – JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE - EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

TELEFONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6°/9° Ano

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS/ANOS 6° 7° 8° 9°

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI- CADA

L.E.M. Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96 *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

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COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000 Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br E-mail: [email protected] / [email protected] JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 – JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE - EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

TELEFONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6°/9° Ano

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE NACIONAL COMUM

DISCIPLINAS/ANOS 6° 7° 8° 9°

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1 - -

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

Subtotal 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFI- CADA

L.E.M. Inglês 2 2 2 2

Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96 *Ensino Religioso – Disciplina de matrícula facultativa

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COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000 Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br E-mail: [email protected] / [email protected] JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR PÁRA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 – JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE - EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

TELEFONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO:2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

Disciplinas SÉRIES

1° 2° 3°

Arte 2 2 -

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 3

História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 2 3

Matemática 2 3 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUBTOTAL 23 23 23

PARTE DIVERSI- FICADA

L.E.M. Espanhol* 4 4 4

L.E.M. Inglês 2 2 2

SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29 Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96 *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

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COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE – EFM Rua Fernando Botarelli, nº 100 – Bairro Aeroporto Fone/Fax: (43) 3525-0290 – CEP: 86400-000 Site: www.jzoanesio.seed.pr.gov.br E-mail: [email protected] / [email protected] JACAREZINHO – PARANÁ

MATRIZ CURRICULAR PÁRA O ENSINO MÉDIO

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 17 – JACAREZINHO MUNICÍPIO: 1190 – JACAREZINHO

ESTABELECIMENTO: 0505 – COLÉGIO ESTADUAL ANÉSIO DE ALMEIDA LEITE - EFM

ENDEREÇO: Rua Fernando Botarelli, 100 – Bairro Aeroporto

TELEFONE: (43) 3525-0290

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009-ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO:2011

FORMA: SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

BASE NACIONAL COMUM

Disciplinas SÉRIES

1° 2° 3°

Arte 2 2 -

Biologia 2 2 2

Educação Física 2 2 2

Filosofia 2 2 2

Física 2 2 2

Geografia 2 2 3

História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 2 3

Matemática 2 3 3

Química 2 2 2

Sociologia 2 2 2

SUBTOTAL 23 23 23

PARTE DIVERSI- FICADA

L.E.M. Espanhol* 4 4 4

L.E.M. Inglês 2 2 2

SUBTOTAL 6 6 6

TOTAL GERAL 29 29 29 Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96 Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos. *Disciplina de matrícula facultativa ofertada no turno contrário no CELEM

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6.5 Diretrizes Curriculares Orientadoras para a Educação das relações

étnicos raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e

Indígena

Sobre uma perspectiva de inclusão social as Diretrizes Curriculares

Estaduais consideram a diversidade cultural: o cumprimento da Lei nº 10.639/03 que

inclui no currículo Oficial a obrigatoriedade da História e Cultura Afro-Brasileira,

seguida das Diretrizes Curriculares Nacionais, para a Educação das relações étnico-

raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; o

cumprimento da Lei nº 11.645/08 que inclui no Currículo Oficial a obrigatoriedade do

ensino da História e cultura dos povos Indígenas do Brasil.

6.6 Ensino da História do Paraná

Com o objetivo de preservar a memória paranaense, assim como os seus

movimentos sociais organizados a Lei nº 13.381/01 torna obrigatório no Ensino

fundamental e Médio da Rede Pública da Rede Estadual os conteúdos de História

do Paraná.

6.7 Lei do Estágio não obrigatório

Segundo a Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, Artigo 1º “Estágio e

Ato Educativo Escolar Supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que

visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

frequentando o Ensino Regular em instituições de Educação Superior, de Educação

Profissional, de Ensino Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino

Fundamental, na modalidade profissional de Jovens e Adultos”.

O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação

das Diretrizes Curriculares da etapa, modalidade e área de ensino da Proposta

Pedagógica do Curso.

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80

Não oferecemos cursos onde nossos alunos devam cumprir a

obrigatoriedade do estágio, no entanto recebemos acadêmicos estagiários da

Universidade.

6.8 Ensino de Filosofia e Sociologia

O Ensino de Filosofia e Sociologia no Colégio Estadual Anésio de Almeida

Leite – EFM é ministrado em disciplinas específicas no Ensino Médio e tem como

referência as Diretrizes Curriculares na sua aplicação, sendo assim, optou –se por

um currículo disciplinar, o qual significa dar ênfase à escola como lugar de

socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar é

especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que

têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado, do

conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.

Caso o estabelecimento de ensino receba alunos que não tenham sido

contemplados com conteúdos das disciplinas de Filosofia e Sociologia, os

professores juntamente com a equipe pedagógica realizarão projetos de

complementação de conteúdos para que os alunos não sejam prejudicados em seu

conhecimento.

6.9 Concepções de Ações Didático- Pedagógicas

A proposta das atividades e ações didático-pedagógica desenvolvidas

consta com a colaboração de Diretores, equipe pedagógica, professores e

funcionários em geral. Faz-se necessário propiciar aos educandos a liberdade de

criar e desenvolver suas aptidões:

Jogos Escolares do Paraná

História e Cultura Afro Brasileira e Indígena / Consciência Negra

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Feira do Conhecimento

6.10 Concepção de Educação Tributária – Decreto n° 1143/99

O tema Educação Tributária vem sendo discutido, no país, no sentido de

vencer a resistência do brasileiro à função do Estado de arrecadar tributos e o

consequente dever dos cidadãos contribuintes de pagar tributos.

Atualmente, a Educação Tributária ganha espaços importantes na mídia e nos

meios escolares. O estudo do tema tem culminado com a implementação, em alguns

estados brasileiros, de programas de educação tributária nas escolas, e campanhas

educativas junto à sociedade, chamando atenção para o cumprimento das

obrigações tributárias pelos cidadãos contribuintes.

Entretanto, o que se observa é que a inserção do tema tributário na vida

profissional dos funcionários públicos, em especial dos servidores dos fiscos, nos

currículos escolares de algumas disciplinas, e no dia a dia das empresas, das

entidades de classe e associações, não tem sido suficiente formadora de opiniões,

na sociedade, para romper com a premissa: defesa dos “sonegadores de impostos”

e crítica ao papel arrecadador do Estado.

Entender a Educação Tributária como uma luta contra resistências não é a

melhor forma de encará-la. Ressalte-se que já à época da “Inconfidência Mineira”,

as lutas travadas pelos homens de Vila Rica, não se caracterizavam como mera

resistência à exigência de tributos, mas como a defesa de nossos potenciais

econômicos e do uso racional de recursos pelo Estado.

Educação Tributária é sim, um desafio, quando se trata de um processo de

inserção de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da formação de

futuros cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações

tributárias, e do seu direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da

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coerente destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo

Estado.

A realidade econômica que ora se delineia, com a forte tendência de inversão

do papel do Estado, de executor para coordenador, requer uma constante

demonstração de contas e satisfação de atos do Estado para a população. As

pessoas necessitam de informações, para conhecer melhor o trabalho dos que

arrecadam e aplicam recursos no fornecimento dos serviços públicos.

A Educação Tributária deve caminhar nesse sentido: informar, para que todos

conheçam; educar, para que todos pratiquem. O Estado deve exercer, além do

papel de fornecedor de condições sociais básicas, o de provedor de informações e

valores, na missão de promover o exercício da cidadania por cada membro da

sociedade

6.11 Concepção de Desafios Educacionais Contemporâneos

Os Desafios educacionais serão trabalhados à medida que forem

necessários. Na medida em que os conteúdos oportunizem serão problematizados

os desafios Educacionais Contemporâneos. Tais desafios podem ser abordados sob

diversas maneiras, como leitura de reportagem de jornais, revistas, livros, vídeos,

filmes, pesquisas, entrevistas, palestras e debates, etc.

Será proposto aos alunos a reflexão e a análise sobre a Diversidade Cultural

Nacional, evidenciando diferenças e refletindo sobre seus contrastes e contradições.

6.12 Concepção de Diversidade ( Paraná Alfabetizado, Educação

Escolar Indígena, Educação do Campo, Relações Etnicos-racial e

Afrodescendência, Gênero e Diversidade Sexual )

A Diversidade é percebida, com frequência, uma disparidade, uma variação,

uma pluralidade, o contrário da uniformidade e da homogeneidade. Nos dias de hoje

ela é sinônimo de diálogo e de valores compartilhados.

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83

O conceito de Diversidade Cultural vai mais além naquilo que a

multiplicidade de culturas contempla, em uma perspectiva sistêmica na qual cada

cultura se desenvolve e evolui em contato com outras culturas.

Tendo em vista temos:

Programa Paraná Alfabetizado – Mobilizou a sociedade e tem por objetivo

promover a alfabetização e resgatar a cidadania de milhares de Paranaenses.

Educação Escolar Indígena – A Constituição Federal assegura às

comunidades indígenas o direito de uma educação escolar diferenciada e a

utilização de suas línguas maternas e processos próprios de aprendizagem. Os

indígenas deixaram de ser considerados uma categoria social em vias de extinção e

passaram a ser respeitados como grupos étnicos diferenciados. Também a LDB

9394/96 garantiu aos povos indígenas a oferta de educação escolar intercultural e

bilíngue.

Educação do Campo - Trata-se de uma política pública nacional, que na

última década se concretizou no Paraná assim como em todo país com o objetivo de

resgatar a dívida histórica aos sujeitos do campo com uma educação de qualidade,

vinculada à sua cultura e necessidades.

Relações Étnicos-Racial e Afrodescendência – A Lei 10.639/03, traz a tona

os debates sobre o multiculturalismo e suas implicações num cenário social

brasileiro, numa tentativa de tornar a discriminação racial e o preconceito mais

amenos em nossa sociedade. Focalizar então as dimensões multiculturais num

contexto educacional, juntamente com as leis de combate ao racismo e promoção

da consciência racial, vem contribuir para a construção da identidade e promoção

das relações étnicos-raciais.

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Gênero e Diversidade Sexual – As preocupações em torno das

sexualidades, das homossexualidades e das identidades e expressões de gênero

também não são novas no espaço escolar. No entanto, no Brasil, só a partir da

segunda metade dos anos de 1980, elas começaram a ser discutidas mais

abertamente no interior de diversos espaços sociais – entre eles, a escola e a

universidade.

Segundo a perspectiva adotada hoje pela Secretaria de Educação

Básica/MEC, o conceito de qualidade social da educação guarda vínculos com o

desenvolvimento integrado do país e com o campo dos Direitos Humanos. A

Secad/MEC entende que a legitimidade da pluralidade de gênero, das identidades

de gêneros e da livre expressão afetiva e sexual integram os direitos humanos.

Assim, a função social da escola volta-se a inclusão social.

6.13 Concepção Curricular / de Currículo

Currículo é muito mais do que o conteúdo a ser aprendido, significa todos os

processos da vida escolar. Tudo aquilo que contribui para a construção de melhores

comunidades e um futuro melhor.

O currículo existe na vivência das pessoas: As relações humanas na sala de

aula, os métodos de ensino, as relações entre os conteúdos /

contextualização/interdisciplinaridade e as avaliações que permeiam o processo,

constroem o currículo. Ele deve visar à melhoria na vida do indivíduo e da

comunidade.

Faz parte da construção e desenvolvimento do currículo definir que

conteúdos serão abordados, mas imprescindível que se avalie em que esses

ajudarão o aluno, qual sua implicância prática e social. E importante ainda, através

dos conteúdos abordar questões éticas, raciais, sociais, econômicas, respaldado e

em cumprimento às leis que regem a Educação, desenvolvendo o senso crítico, a

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consciência dos alunos e respeitando seu ritmo, prevenindo a exclusão e a

repetência.

Com essa abordagem asseguramos o respeito e a tolerância às diferenças

individuais. Tomando então por desafio a luta pelas desigualdades e o

reconhecimento das diferenças. E centralizando nossos esforços, não na deficiência,

mas nas possibilidades de aprendizagens do educando e nas estratégias que vamos

lançar mão para alcançar nossos objetivos, como nos diz CARVALHO,

“É importante destacar que „especiais‟ devem ser consideradas

as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve

assumir para remover barreiras para a aprendizagem e a

participação de todos os alunos”. (2000, p17).

O processo de inclusão educacional exige planejamento e mudanças

sistêmicas, político-administrativas na gestão educacional, que envolvem desde a

alocação de recursos governamentais até a flexibilização curricular que ocorre em

sala de aula, conforme é preceituado na Deliberação n.º 02/03, os seguintes artigos.

Art. 11. Para assegurar o atendimento educacional especializado os

estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:

I. flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta

pedagógica da escola.

II. Art. 22. A organização da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares

nacionais e estaduais atendendo ao princípio da flexibilização.

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& 1O. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização

curricular e o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades

educacionais especiais de seus alunos.

O currículo deve ser entendido como instrumento de compreensão do

mundo, de transformação social e de cunho político pedagógico, ou seja, a cultura e

o saber da comunidade fazem parte da vida do estudante a ponto de constituírem a

educação com a qual ele chega à escola. Falar em conhecimento, cultura e

educação é também refletir sobre qual a concepção de currículo dentro da nova

proposta que iremos trabalhar.

O currículo deverá ser descrito como um projeto educacional planejado e

desenvolvido a partir de uma seleção da cultura e das experiências das quais

deseja-se que as novas gerações participem, a fim de socializá-las e capacitá-las

para ser cidadãos solidários, responsáveis e democráticos. Toda instituição escolar

quer estimular e ajudar os alunos a compreender e comprometer-se com a

experiência acumulada pela humanidade e, mais concretamente, com a sociedade

na qual vivem.

Alguns princípios que poderão embasar nossas reflexões na

construção curricular são os seguintes:

- propiciar ferramentas teóricas e práticas, através dos conteúdos das

diversas áreas do conhecimento, que capacitem não apenas os educandos como

também os demais sujeitos escolares (docentes, funcionários, comunidade) a ler a

realidade, interpretar, se posicionar e influenciar sobre ela, respeitar e incentivar a

liberdade de pensamento, a discussão, a capacidade argumentativa, o gosto e o

reconhecimento da importância do debate no interior da escola,

- organizar os programas através de conteúdos socialmente significativos,

permitindo compreender a dinâmica e as relações existentes entre os diversos

aspectos da realidade, numa interpretação dialética, com base nos estudos

marxistas, atentando para as diferenças vertentes herdeira da tradição marxista, que

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abriram diferentes formas de compreender o mundo, tendo em vista a construção de

uma sociedade socialista, que possibilite praticar a resistência à sociedade

capitalista e aos seus valores desumanizadores de consumo, competição,

desrespeito à vida e à natureza. Que possibilite reconhecer e praticar a resistência

aos valores dos países imperialistas e hegemônicos, colocando os sujeitos

escolares em movimento, mostrando a necessidade de participar dos movimentos

sociais e políticos, para além dos muros escolares, criando o entendimento sobre a

necessidade de estudo permanente e de formação contínua e atualizada - o gosto e

o hábito de pesquisar e de aprender - para desenvolver a autonomia intelectual e

superar a dependência das informações e das elaborações da dominação cultural

burguesa, permitindo aos sujeitos escolares o domínio do conhecimento,

- o acesso e a fruição das conquistas da humanidade, no campo das artes,

das ciências, das letras e da tecnologia, permitindo aos sujeitos escolares

conhecerem, valorizarem e vivenciarem as manifestações populares,

compreendendo as relações de interdependência entre as culturas e sem qualificar

uma delas como superior, trazendo para a sala de aula os conhecimentos e as

experiências vividas, que possibilite ao aluno a prática da solidariedade, respeitando

e incentivando a diversidade cultural, para lutar contra a discriminação de raça,

gênero, geração, orientação sexual, contra as pessoas com necessidades especiais,

entre outras,

- incentivar também a auto-organização dos sujeitos escolares, trabalhando

a participação coletiva nos processos de estudo, trabalho e gestão da escola,

incentivando os órgãos de representação e a participação efetiva de todos,

assegurando assim as alegrias do presente ( e não apenas pensar a promessas do

futuro) pois quando a escola consegue proporcionar o prazer de se aprender no

momento atual, as crianças e os jovens irão pressentir o prazer de aprender sempre.

6.13.1 Relação entre conteúdo, método, contexto sócio-cultural e fins

da educação

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Segundo as DCE's o currículo é o configurador da prática, produto de ampla

discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e como

organização disciplinar, e assim priorizem diferentes formas de ensinar, de aprender

e de avaliar. Considera-se também várias dimensões do conhecimento: científica,

filosófica e artística.

Para a seleção do conhecimento concorrem tanto fatores ditos externos,

como aqueles determinados pelo regime sócio-político, religião, família, trabalho

quanto as características sociais e culturais do público escolar, além dos fatores

específicos do sistema como os níveis de ensino, entre outros. Além desses fatores,

estão os saberes acadêmicos, trazidos para os currículos escolares e neles tomando

diferentes formas e abordagens em função de suas permanências e transformações.

Todo o desenvolvimento dos conteúdos deve estar embasado numa

concepção de escola pública que tenha o objetivo de construir uma sociedade justa,

onde as oportunidades sejam iguais para todos.

6.13.2 Relações entre as concepções de homem, sociedade, mundo,

educação, aprendizagem e finalidade dos conteúdos.

Como já dito anteriormente o mundo enquanto uma dimensão histórico

cultural, encontra-se em uma relação permanente com o homem, e este por sua

própria natureza é um ser em constante transformação. Enquanto ser social, ao

transformar busca o conhecimento construído através das relações sociais desde os

primórdios. Tais conhecimentos culturais são transmitidos de geração a geração

através da educação formal e informal, esta por sua vez define suas ações

educacionais buscando em seus conteúdos disciplinares a mediação entre o saber

científico adquirido no decorres de anos possibilitando então ema constante

transformação.

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89

6.13.3 Respeito à identidade do aluno na perspectiva da diversidade

cultural

No Brasil existe “um mito da democracia social” que tem como objetivo

propagar que não existem diferenças raciais no país e que todos aqui vivem de

forma harmoniosa, sem conflito. A disseminação desse mito permitiu esconder as

desigualdades que é constatada nas práticas discriminatórias de acesso ao

emprego, por exemplo.

O nosso cotidiano escolar traz vários exemplos do mito da democracia

social. O aspecto da cultura da classe dominante não deve ser privilegiado nas

escolas pois reflete apenas uma parte e não a totalidade da população.

Nós como educadores devemos ter uma proposta educacional voltada para

a diversidade junto as variações de cultura, temos a obrigação não só de conhecer

os mecanismos e os conceitos da dominação cultural, econômica, social e política,

mas também de perceber as diferenças etno culturais sobre essa realidade cruel e

desumana.

A educação escolar é o espaço privilegiado para que as camadas populares

possam ter acesso ao conhecimento cientifico e cultural em geral.

6.13.4 Articulação desses saberes das áreas de conhecimento, do

aluno, do contexto histórico-social e a mediação de mediação do professor

Na sociedade do conhecimento da tecnologia, torna-se necessária repensar

o papel da escola, mais especificamente as questões relacionadas ao ensino e a

aprendizagem. O ensino organizado de forma fragmentada não atende as

exigências deste novo paradigma, o momento requer uma nova forma de pensar e

agir, criando situações que exijam um posicionamento crítico e reflexivo do indivíduo

para fazer suas escolhas e definir suas prioridades.

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O envolvimento do aluno no processo de aprendizagem é fundamental. Para

isso, a escola deve encontrar sentido e funcionalidade naquilo que constitui como

foco dos estudos em cada situação em sala de aula. O ensino contextualizado

permite ao aluno relacionar aspectos presentes da vida pessoal, social e cultural.

O conhecimento da tecnologia é o que permite ao professor integrá-la a sua

prática pedagógica, já que a mesma se faz presente em praticamente em todos os

ambientes sociais. Cabe ao professor conhecer as especificidades dos recursos

utilizados para que possa enriquecer a aprendizagem do aluno. A possibilidade de o

aluno poder diversificar a representação do conhecimento, a aplicação de conceitos

e estratégias e de utilizar diferentes formas de linguagens e estruturas de

pensamentos redimensiona o papel da escola e de seus protagonistas.

6.13.5 Relação professor / aluno

As relações humanas, embora complexas são fundamentais na realização

comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma o relacionamento entre

professor/aluno envolve interesses e intenções, pois a educação é uma das fontes

mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores em

membros da espécie humana.

Segundo Freire (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto

fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é

assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem.

Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem

suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas.”

Ainda segundo o autor, “o professor autoritário, o professor licencioso, o

professor competente, sério, o professor incompetente, irresponsável, o professor

amoroso da vida e das gentes, o professor mal-amado, sempre com raiva do mundo

e das pessoas, frio, burocrático, racionalista, nenhum deles passa pelos alunos sem

deixar sua marca”.

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Apesar da importância da existência de afetividade, confiança, empatia e

respeito entre professores e alunos para que haja o processo de aprendizagem tais

sentimentos não devem interferir no cumprimento ético do professor.

Buscamos então mudanças para autonomia, para assimilação dos

conhecimentos, não permitindo que sentimentos interfiram no processo ensino e

aprendizagem de forma subjetiva. O papel do professor consiste em agir como

mediador entre os conteúdos de aprendizagem e atividade construtiva para

assimilação.

6.13.6 Recursos didáticos-pedagógicos facilitadores da aprendizagem

Com objetivo de que o processo ensino/aprendizagem realmente se efetive,

torna-se necessário a busca de vários recursos didáticos, como por exemplo: os

vínculos afetivos, multimídia, ilustrações, charges, jornais, revistas, dvds, livros

didáticos, todo e qualquer material que busque acrescentar a ação pedagógica.

6.13.7 Intervenção constante do professor no processo ensino

aprendizagem

O processo de intervenção se dá durante toda a ação pedagógica. No

desenvolvimento das aulas, durante as atividades realizadas pelos alunos acontece

de forma voluntária a avaliação diagnóstica, desta forma, o docente busca intervir

nas dificuldades apresentadas pelo educando, assim como observação dos

progressos alcançados que favorecem rever sua prática.

6.13.8 Relação entre a formação continuada do professor e sua prática

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92

Segundo Sacristán (1998), o plano de formação continuada significa

profissionalmente um tempo para dar oportunidade de pensar a prática,

representando-a antes de realizá-la num esquema que inclua os elementos mais

importantes para intervirem nas mesmas.

Mediante tal conceito torna-se importante levarmos em conta a evolução do

mundo moderno, torna-se imprescindível a qualificação do profissional em

educação.

Através dos conhecimentos adquiridos as formações continuadas o

professor estará sempre renovando sua prática, pois a interação com outros

profissionais e a fundamentação teórica recebida o habilita a promover mudanças

qualitativas no desenvolvimento de suas funções.

A formação continuada dos docentes é oferecida por cursos muitas vezes

oferecidos pela própria SEED, na hora – atividade, em cursos de outras entidades

custeados muitas vezes pelos próprios docentes.

6.13.9 Interdisciplinaridade e Contextualização

A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização

sócio histórica como princípio integrador do currículo. O processo de

ensino/aprendizagem contextualizado é um importante meio de estimular a

curiosidade e fortalecer a confiança do aluno.

É preciso ter claro que esse processo de ensino fundamenta-se em uma

cognição situada, ou seja, as ideias prévias dos estudantes e dos professores

advindas do contexto de suas experiências e de seus valores culturais. O contexto

dá significado ao conteúdo e deve basear-se na vida social, no cotidiano, na

convivência do aluno.

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93

Desta forma a interdisciplinaridade torna-se um saber útil, é a integração de

saberes, o que gera um maior interesse para a aprendizagem tornando-a mais

significativa.

Em nossa escola procuramos uma prática interdisciplinar e contextualizada

adequado ao mundo globalizado e que exige que o professor seja atualizado,

criativo, orientador e facilitador da aprendizagem.

6.13.10 CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Enquanto alfabetização se ocupa da aquisição da escrita por um indivíduo, ou

grupos de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição

de uma sociedade (TFOUNI, 1995,p.20). Alfabetização consiste no aprendizado do

alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. A alfabetização promove

a socialização já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas

simbólicas, acesso a bens culturais. Alfabetizar é promover o indivíduo na

socialização da gramática, suas variações, codificação e decodificação. Um dos

maiores desafios da escola é a superação da fragmentação do ensino. Neste

sentido, a escola busca a qualidade e a apropriação dos conteúdos básicos e a

consequente aquisição dos conhecimentos representados na capacidade do aluno

em processar a leitura, a escrita e o raciocínio lógico-matemático para a resolução

de problemas. Essa proposta pedagógica contempla um enfoque histórico-cultural,

que vai além da teoria da aquisição da língua escrita, mas abrange um conjunto de

pressupostos teóricos que representam uma nova postura diante do conhecimento e

da relação professor-aluno.

Não basta apropriar-se da tecnologia - saber ler e escrever apenas como um

processo de codificação e decodificação (...), é necessário também saber usar a

tecnologia – apropriar-se das habilidades que possibilitem ler e escrever de forma

adequada e eficiente, nas diversas situações em que precisamos ou queremos ler e

escrever: ler e escrever diferentes gêneros e tipos de textos, em diferentes suportes,

para diferentes objetivos, em interação com diferentes interlocutores, para diferentes

funções: para informar ou informar-se, para interagir, para imergir no imaginário, no

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94

estético, para ampliar conhecimento, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para

orientar-se, para o apoio à memória, para a catarse...(SEED, 2010, p.22) Nessa

perspectiva, o ensino deve pautar-se na concepção do reconhecimento da

importância da participação do aluno no processo de construção do conhecimento,

mas também e, simultaneamente, incluir-se como sujeito fundamental desse

processo, e a tarefa do professor é intervir pedagogicamente de modo a promover o

desenvolvimento das capacidades cognitivas do aluno. Isso requer da escola e de

seus agentes o investimento em um espaço de formação e informação real no

desenvolvimento das capacidades do aluno de maneira a torná-lo cidadão capaz de

refletir, interagir e promover mudanças na realidade vivenciada. Portando nossa

escola está procurando a melhor forma para acolher os alunos que virão para o 6º

ano, as pedagogas da escola participam do Conselho de classe dos anos iniciais,

para conhecer a realidade na qual o aluno estava inserido, fazendo uma sondagem

de suas dificuldades e proporciona encontros para uma interação entre os

professores dos anos iniciais e finais, tornando -se mais fácil a adaptação do aluno a

nova escola.

6.13.11 CONCEPÇÃO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE

As ações educacionais estão fundamentadas na concepção de criança e

adolescente como um ser humano completo, com características necessárias para

ser considerado como tal: constituição física, formas de agir, pensar e sentir. É um

ser em desenvolvimento porque estas características estão em permanente

transformação, e um ser em crescimento porque seu corpo está continuamente

aumentando no peso e altura.(Oliveira, 2002) Nas obras de Piaget, Wallon e

Vygotsky encontram-se as bases epistemológicas que fundamentam uma pedagogia

voltada para garantir a inserção e a integração das crianças e adolescentes em

espaços coletivos que valorizam o saber e as interações sociais. Da interpretação do

que pode ser conhecido da obra de Vygotsky (1991), resultou uma perspectiva que

define o sujeito como ser histórico, competente para interagir e produzir cultura no

meio em que se encontra. Na perspectiva das interações sociais, quanto maior a

diversidade de parceiros e experiências, mais enriquecido torna-se o seu

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desenvolvimento. Num contexto mais geral, temos a estratificação da sociedade

criando relações sociais que irão exercer influência sobre o sujeito, por outro lado,

num contexto mais restrito, temos a atuação direta das relações familiares e é

justamente nessa relação que ele irá se constituir na sua individualidade. A partir

desse entendimento o Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite passa a se

constituir num espaço de acolhimento para as diferenças sócio-culturais de crianças

e adolescentes. Por outro lado cria-se um ambiente facilitador de possíveis

transformações sociais, pois é nessa sociedade que crianças e adolescentes irão

interagir, e, quem sabe, como idealizava Paulo Freire (1997), provocar mudanças

que levem ao bem viver coletivo.

6.13.12 Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente / Combate

ao Abandono Escolar

A Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente, preconizada através

das disposições legais (Art. 227, da CF de 1988, Art. 86 da Lei nº. 8069/90,

Resolução nº. 113 do CONANDA), pressupõe a ação integrada, intersetorial e

articulada de várias instituições da área social para prevenir e intervir diante das

várias situações de violação dos direitos de crianças e adolescentes, dentre os quais

se inclui, por exemplo, o abandono escolar.

O abandono escolar constitui-se como uma grave forma de violência contra a

criança e o adolescente, sendo fundamental que a comunidade escolar e a Rede de

Proteção Social da Criança e do Adolescente articulem-se para evitar sua ocorrência

e/ou para promover a reintegração escolar dos(as) estudantes infrequentes,

conforme Constituição Federal, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

Estatuto da Criança e do Adolescente e outras leis vigentes. Para tanto, cada escola

conta com aliados da Rede de Proteção Social da Criança e do Adolescente para

buscar o(a) estudante que está em situação de abandono escolar.

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96

6.14 Concepção de Avaliação

6.14.1 Conceito

A avaliação é considerada uma orientação do processo educativo devido a

sua importância no aperfeiçoamento da ação pedagógica e das interações dos

envolvidos.

A avaliação será feita, continuamente, é uma ação permanente e seus

resultados cumulativos. Dando prevalência aos aspectos qualitativos e não aos

quantitativos.

A avaliação é o termômetro do processo escolar. Não pode ser o momento

de simplesmente classificar o aluno e acusar os seus erros, mas sim a oportunidade

de detectar onde o aluno ainda não compreendeu para que o professor possa

modificar seu plano, suas estratégias para melhor ajudar o aluno a reconstruir o

conhecimento.

É necessário que a escola, retome com mais clareza e atenção o princípio

da avaliação que é o de contribuir para melhorar as condições de natureza escolar:

ensino, aprendizagem, planejamento, desenvolvimento curricular... Etc.

A avaliação é o conjunto das várias sínteses embasando a tomada de

decisões quanto à promoção do aluno; é o instrumento que permite visão geral do

trabalho desenvolvido. Norteia a escolha de procedimentos favoráveis ao avanço

dos alunos ao mesmo tempo permite acompanhar a aprendizagem, organizar,

estimular, sistematizar, facilitar a aprendizagem do aluno e também permite

acompanhar o trabalho do professor.

Comumente a avaliação é entendida como resultado de testes, provas e

trabalhos ou pesquisas dadas aos alunos e aos quais se atribui uma nota ou

conceito, que aprova ou reprova, é um instrumento didático-pedagógico utilizado

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para reflexão da prática dos professores e alunos num processo contínuo e

dinâmico.

As primeiras ideias de avaliação da aprendizagem estavam vinculadas ao

conceito de verificação e de medidas. A necessidade de medir surgiu tão cedo, que

é no corpo que o homem foi buscar as primeiras unidades de comparação como no

pé, no palmo etc. Todos os instrumentos de medida e avaliação são eficientes

quando usados criteriosamente e de acordo com os objetivos previstos.

Até o século XIX com uso da prova escrita tornou-se possível registrar os

aspectos e economizar tempo, pois todos eram avaliados simultaneamente.

Hoje a avaliação é objeto de constantes pesquisas como: político, filosófico,

tecnológico e sociológico.

Luckesi se refere à avaliação como juízo de valores sobre dados relevantes

para uma tomada de decisão.

Portanto, "O sentido da avaliação está em fornecer informações ao aluno

que o ajudem a progredir até a autoaprendizagem, oferecendo-lhe notícias do

estado em que se encontra e as razões do mesmo, para que utilize esse dado como

guia de auto direção, meta da educação".

Avaliar é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho do

docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e

aprendizagem e com isso ter como indicadores dar condições para que seja possível

ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de

aprendizagem, proporcionando dados que permitam ao Estabelecimento de ensino

promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino, deve-se incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de

aprendizagem, utilizando procedimentos que assegurem a comparação dos alunos

entre si, devendo preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem e a

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capacidade de elaboração pessoal com a finalidade educativa que deverá ser

contínua, permanente e cumulativa.

6.14.2 Indicadores da Aprendizagem

O período avaliativo consta de provas trimestrais devendo ser

obrigatoriamente proporcionada a estudante no mínimo 2 (dois) instrumentos de

avaliação e 2 (dois) instrumentos de recuperação de estudo, podendo chegar ao

máximo de 10 (dez) instrumentos de avaliação e de 10 (dez) instrumentos de

recuperação, não havendo necessariamente a vinculação de um instrumento de

recuperação para cada instrumento de avaliação.

É estabelecido para fins de aprovação do estudante, média final igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero).

6.14.3 Critérios de Promoção

Quanto à promoção adotada pela escola serão considerados os resultados

obtidos durante o período letivo, num processo contínuo cujo resultado final venha a

incorporá-los expressando a totalidade do aproveitamento escolar, tomada na

melhor forma.

Serão expressas através de notas numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) a

10,0 (dez vírgulas zero) e uma frequência mínima de 75% da carga horária anual.

6.14.4 Periodicidade do Registro da Avaliação

A avaliação acontece durante todo o trimestre, pois o professor utiliza de

vários instrumentos durante todo o processo de ensino/aprendizagem, atribuindo

valores nestes instrumentos que resultam da média trimestral.

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99

6.14.5 Resultado da Avaliação

Uso do resultado da avaliação e encaminhamento permeia todo o processo

ensino-aprendizagem, é um instrumento de pesquisa que não terá um fim em si

mesmo, mas será um meio de obter dados sobre o que o aluno já sabe para então

planejar partindo do seu real. Também é um meio de observar até onde alcançamos

nossos objetivos para então detectando as falhas intervir com uma nova

metodologia, se necessário encaminhá-lo para o reforço na sala de apoio.

O uso dos resultados da avaliação para reformular e aperfeiçoar o Ensino é

necessário. E um dos procedimentos adquiridos é a recuperação de estudos

concomitantes, ou seja, as ações paralelas que são concomitantes de retomada ao

longo do período letivo. Os estudos de recuperação são inerentes a uma prática

avaliativa mediadora com intenção de subsidiar, provocar e promover a evolução do

aluno em todas as áreas de seu desenvolvimento quer seja em forma de trabalho,

pesquisas, relatórios, exercícios diversos, jogos, estudos em grupo, testes, sempre

que forem constatadas dificuldades na aprendizagem.

Todo processo deverá ser registrado no Registro Diário de Classe

procurando recuperá-los durante todo o ano letivo não existindo assim recuperação

final.

6.14.6 Encaminhamentos e ações concretas

O processo ensino-aprendizagem, é um instrumento de pesquisa que não

terá um fim em si mesmo, mas será um meio de obter dados sobre o que o aluno já

sabe para então planejar partindo do seu real. Também é um meio de observar até

onde alcançamos nossos objetivos para então detectando as falhas intervir com uma

nova metodologia, se necessário encaminhá-lo para o reforço no contra-turno, sala

de recurso, ou de apoio, o que tiver disponível na escola, fazendo a recuperação

paralela, ou ainda encaminhando para outros profissionais aqueles alunos que

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100

apresentam dificuldades de aprendizagens e necessitam de atendimentos

específicos.

6.14.7 Procedimento de Recuperação de Estudos

A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

Para os estudantes de baixo rendimento escolar, a recuperação de estudos

deve oportunizar apropriação dos conhecimentos básicos, possibilitando superação

do seu rendimento escolar. A recuperação de estudos dar-se-á de forma

permanente e concomitante ao processo ensino-aprendizagem, será organizada

com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-metodológicos

diversificados. Deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina.

É vedado oportunizar um único momento de recuperação de estudo ao longo

do período de avaliação (Trimestral), considerando que o processo visa recuperar

100% (cem por cento), ou seja a totalidade dos conteúdos.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe

Online, conforme o sistema de avaliação da Instituição de Ensino.

6.15 Plano de Avaliação

6.15.1 Adaptação Curricular

Adaptação é o conjunto de atividades didático-pedagógica desenvolvidas

sem prejuízo das atividades normais da série ou período em que o aluno se

matricular, para que possa seguir, com proveito o novo currículo.

A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum.

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101

A adaptação de Estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou

entre eles através de programa especial ministrado pelo professor da disciplina.

Para efetivação do processo de Adaptação, o setor pedagógico do

estabelecimento de ensino, deverá comparar o currículo, especificar as Adaptações

a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e com a participação

do professor da disciplina, adequando a cada caso e, ao final do processo, elaborar

a Ata de resultados e registrá-los no histórico do aluno e no Relatório Final que será

encaminhado à SEED.

A adaptação poderá ser feita por compromisso, caso o aluno esteja

impossibilitado de cursá-la em outro turno.

O terno de compromisso deverá ser assinado pelo aluno tomando ciência da

adaptação e comprometendo-se em realizá-la.

No processo da adaptação por compromisso, o aluno cumprirá atividades

elaboradas pelo professor da disciplina, que lhe serão atribuídas, tendo por base o

conteúdo programático do planejamento da série em que a disciplina constar.

As atividades serão elaboradas pelo próprio professor e poderão

compreender em roteiro de tarefas realizadas pelo aluno: leitura de livros, pesquisas

de determinados assuntos, resolução de exercícios, estudo de módulos e outras

atividades julgadas necessárias pelo professor da disciplina.

As atividades quanto ao conteúdo, deverão dar ênfase a pré-requisitos

necessários nas séries posteriores.

As atividades serão acompanhadas pelo professor da disciplina, no caso de

impedimento deste, deverá ser pela Equipe Técnico-Pedagógica do

estabelecimento.

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102

6.15.2 Dependência

Conforme o Artigo 103 de nosso Regimento Escolar, não ofertamos

progressão parcial, somente serão aceitas transferências recebidas de alunos com

dependências em até 3 (três) disciplinas.

Quando ficar comprovada a impossibilidade do aluno cursar a disciplina em

horário compatível ao da série que o aluno estiver cursando, será estabelecido um

plano especial de estudo registrado em relatório que deverá integrar a pasta

individual do aluno.

O plano especial de estudo a que se refere ao parágrafo anterior, deverá

ser elaborado pelo respectivo professor da disciplina juntamente com a equipe

pedagógica, bem como todo acompanhamento necessário para que seja realizado

com êxito, o referido plano de estudo será realizado através de estudos de

pesquisas sobre a disciplina em que o aluno ficou retido e uma avaliação referente

ao assunto que foi pesquisado.

Fica vetada a matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência

no Ensino Fundamental.

A expedição de certificado (ou diploma) de conclusão de curso, só se dará

após o atendimento integral do currículo pleno e da respectiva carga horária,

observados os mínimos exigidos por lei e eliminadas as dependências ocorridas ao

longo do curso.

6.15.3 Progressão Parcial

Nosso estabelecimento de ensino não oferece progressão parcial, apenas

nos casos de recebermos alunos transferidos com dependência.

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103

6.15.4 Recuperação

A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos do processo

ensino-aprendizagem pelo qual o(a) docente reorganizará sua metodologia em

função dos resultados de aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes. Deve

acontecer de forma permanente e concomitante ao processo de ensino-

aprendizagem, realizada ao longo do período avaliativo (trimestre), assegurando a

todos os estudantes novas oportunidades de aprendizagem.

A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva

apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as)

os(as) estudantes, independente de estarem ou não com o rendimento acima da

média. Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois

momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando vetada a

aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos conteúdos:

a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno

desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de estudos visa

recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é vetado oportunizar

um único momento de recuperação de estudos ao longo do período avaliativo

(trimestre);

b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.

Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor

acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez que

o maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em relação à

aprendizagem dos conteúdos.

Os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma e

registrados no Livro Registro de Classe (LRC) ou Livro Registro de Classe Online

(RCO).

A recuperação de estudos deverá contemplar os conteúdos da

disciplina/componente curricular a serem retomados, utilizando-se de procedimentos

didáticos-metodológicos diversificados e de novos instrumentos avaliativos, com a

finalidade de atender aos critérios de aprendizagem de cada conteúdo.

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6.15.5 Classificação

Classificação é o procedimento que o estabelecimento adota segundo

critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou etapa

compatível com a idade, experiência e desempenho adquiridos por meios formais ou

informais.

A classificação pode ser realizada:

I- por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série,

etapa, ciclo, período ou etapa anterior na própria escola;

II- por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país

ou do exterior considerando a classificação da escola de origem;

III- independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação feita

pela escola que destina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e

permita sua inserção na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada a sua idade.

Fica vetada a classificação para o ingresso na 1° ano do Ensino

Fundamental, conforme Artigo 24, Inciso II da LDB 9394/96.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos das

escolas e dos profissionais.

I- proceder a avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou

equipe pedagógica;

II- comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser

iniciado para obter deste o respectivo consentimento;

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105

II- organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola

para efetivar o processo;

III- arquivar Atas, Provas, Trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

IV- registrar resultados no histórico escolar do aluno.

O aluno que ingressar no estabelecimento por meio de classificação, terá

seu controle de frequência computado a partir da data efetiva de sua matrícula.

6.15.6 Reclassificação

Reclassificar é o processo pelo qual a escola avalia o grau de

desenvolvimento, experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas

curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com

sua experiência e desempenho, independentemente do que registra o seu histórico

escolar.

Ficam vedadas a classificação e/ou reclassificação para etapa, ciclo, fase ou

período inferior a anteriormente cursada.

6.15.7 Avaliação Final

Para a avaliação final serão considerados os resultados obtidos durante o

período letivo, cujo o resultado final venha incorporá-los, expressando a totalidade

do aproveitamento escolar, tomado a sua melhor forma, sendo ela, diagnóstica,

formativa e somativa, dando preponderância aos aspectos qualitativos da

aprendizagem realizada.

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Serão considerados aprovados os alunos com frequência superior a 75 % e

média igual ou superior a 6,0, seguindo a seguinte fórmula:

MA =1º T + 2º T + 3º T = 6,0

3

6.15.8 Procedimento de informação aos pais

Os pais ou responsáveis têm direito ao conhecimento do processo

pedagógico, bem como de participar da definição das propostas educacionais; por si

mesmos ou por seus representantes do Conselho Escolar e de requerer

cancelamento de matrícula ou transferência nos termos do Regimento Escolar.

As informações referentes a aprendizagem escolar são feitas

trimestralmente através dos boletins escolares e reuniões pedagógicas.

Tendo em vista a educação dos filhos, visando ao pleno desenvolvimento de

suas pessoas, preparo para a cidadania e qualificação para o trabalho, constitui

deveres dos pais ou responsáveis impostos na lei:

I. matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a

legislação vigente;

II. exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;

III. manter relações cooperativas no âmbito escolar;

IV. assumir junto à escola ações de co-responsabilidade que assegurem a

formação educativa do aluno;

V. propiciar condições para o comparecimento e a permanência do aluno

no estabelecimento de ensino;

VI. respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino

para o bom andamento das atividades escolares;

VII. requerer transferência ou cancelamento de matrícula quando

responsável pelo aluno menor;

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107

VIII. identificar-se na secretaria do estabelecimento de ensino, para que

seja encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas providências;

IX. comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e

administrativo da escola, sempre que se fizer necessário;

X. comparecer às reuniões do Conselho Escolar de que, por força do

Regimento Escolar, for membro inerente;

XI. acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é

responsável;

XII. encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos

atendimentos especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições

públicas;

XIII. respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais

ou responsáveis para as quais for convocado;

XIV. cumprir as disposições do Regimento Escolar, no que lhe couber.

6.16 PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

Resultado de parceria entre a Secretaria da Educação (SEED) e a

Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), o PDE – Programa de

Desenvolvimento Educacional é uma política educacional pioneira de formação

continuada para os professores com duração de dois anos.

No primeiro ano, os professores se dedicam exclusivamente aos trabalhos

acadêmicos. No segundo, eles ficam afastados em 25% da carga horária de suas

atividades. Cada professor do PDE elabora um Plano de Trabalho, uma proposta de

intervenção prática na realidade escolar. Além da elaboração e aplicação do projeto

de intervenção pedagógica, o programa proporciona interação entre o professor

PDE e os demais professores por meio do Grupo de Trabalho em Rede (GTR) que

acontece em ambiente virtual.

No Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite, os docentes participantes do

PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional do Paraná, com o diagnóstico da

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realidade do estabelecimento, atuam de forma clara com o roteiro detalhado de suas

ações para que se consiga atingir os objetivos propostos de modo a melhorar a ação

pedagógica.

6.17 Equipe Multidisciplinar

A escola é responsável pelo processo de socialização desde a infância no

qual se estabelecem relações com crianças de diferentes núcleos familiares. Esse

contato diversificado poderá fazer da escola o primeiro espaço de vivência das

tensões raciais. A exclusão simbólica pode ser manifestada pelo discurso do outro,

tomando forma a partir da observação do cotidiano escolar. Este poderá ser uma via

de disseminação do preconceito por meio da linguagem, na qual estão contidos

termos pejorativos que em geral desvalorizam a imagem.

Dessa forma, compreendemos que a escola tanto pode ser um espaço de

disseminação quanto um meio eficaz de prevenção e diminuição do preconceito.

Acreditamos que não há raças superiores ou inferiores.

Desde a aprovação da Lei no 10639/03 que obriga a inclusão no currículo

da Historia e Cultura Afro-Brasileira e Africana, com objetivo de tratar da Educação

das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e

Africana, que o colégio vem buscando desenvolver ações que combatam a

discriminação de origem racial, de superação das desigualdades sócio-econômicas

que atingem a população negra e comunidades indígenas. Estas ações buscam

caminhar em direção ao enfrentamento do racismo e demais formas de preconceitos

que se fazem presentes na sociedade e acabam sendo difundidos no espaço da

escola, que luta pela concretização da democracia e respeito a diversidade. Tornou-

se comum e natural, tratar a história do negro apenas na perspectiva da escravidão

e aceitar padrões culturais e estéticos que colocam a raça branca como

supostamente superior.

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Os professores que atuam neste Colégio procuram aproveitar

acontecimentos que ocorrem no dia-a-dia para serem trabalhados nas diferentes

disciplinas, incluindo sempre que possível em suas aulas, os temas

contemporâneos, a história e a cultura afro-brasileira, africana, indígena e seus

respectivos estudos. Assim, todas as turmas são contempladas.

6.18 SAREH – Lei 1044/69 Atendimento Domiciliar

O Ministério da Educação, por meio de sua Secretaria de Educação

Especial, tendo em vista a necessidade de estruturar ações políticas de organização

do sistema de atendimento educacional em ambientes e instituições outros que não

a escola, resolveu elaborar um documento de estratégias e orientações que viessem

promover a oferta do atendimento pedagógico em ambientes hospitalares e

domiciliares de forma a assegurar o acesso à educação básica e à atenção às

necessidades educacionais especiais de modo a promover o desenvolvimento e

contribuir para a construção do conhecimento desses educandos.

O direito à educação se expressa como direito à aprendizagem e à

escolarização, traduzido, fundamental e prioritariamente, pelo acesso à escola de

educação básica, considerada como ensino obrigatório, de acordo com a

Constituição Federal Brasileira.

Cumpre às classes hospitalares e ao atendimento pedagógico domiciliar

elaborar estratégias e orientações para possibilitar o acompanhamento pedagógico-

educacional do processo de desenvolvimento e construção do conhecimento de

crianças, jovens e adultos matriculados ou não nos sistemas de ensino regular, no

âmbito da educação básica e que encontram-se impossibilitados de frequentar

escola, temporária ou permanentemente e, garantir a manutenção do vínculo com as

escolas por meio de um currículo flexibilizado e/ou adaptado, favorecendo seu

ingresso, retorno ou adequada integração ao seu grupo escolar correspondente,

como parte do direito de atenção integral.

Denomina-se classe hospitalar o atendimento pedagógico-educacional que

ocorre em ambientes de tratamento de saúde, seja na circunstância de internação,

como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital-

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dia e hospital-semana ou em serviços de atenção integral à saúde mental.

Atendimento pedagógico domiciliar é o atendimento educacional que ocorre em

ambiente domiciliar, decorrente de problema de saúde que impossibilite o educando

de frequentar a escola ou esteja ele em casas de passagem, casas de apoio, casas-

lar e/ou outras estruturas de apoio da sociedade.

6.19 Lei 6202/75 – Sobre a Gestante

Atribui à estudante em estado de gestação o regime de exercícios

domiciliares instituído pelo Decreto-lei nº 1.044, de 1969, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o CONGRESSO NACIONAL

decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante em

estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares instituído

pelo Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de 1969.

Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o afastamento

serão determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.

Art. 2º Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado

médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.

Parágrafo único. Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado de

gravidez o direito à prestação dos exames finais.

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

Brasília, 17 de abril de 1975; 154º da Independência e 87º da República.

6.20 – Lei 18118/14 – Sobre o uso de aparelhos/equipamentos

eletrônicos

Publicado no Diário Oficial nº 9233 de 25 de junho de 2014.

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111

Súmula: Dispõe sobre a proibição do uso de aparelhos/equipamentos eletrônicos

em salas de aula para fins não pedagógicos no Estado do Paraná.

A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná decretou e eu sanciono a seguinte

lei:

Art. 1º Proíbe o uso de qualquer tipo de aparelhos/equipamentos eletrônicos durante

o horário de aulas nos estabelecimentos de educação de ensino fundamental e

médio no Estado do Paraná.

Parágrafo único. A utilização dos aparelhos/equipamentos mencionados no caput

deste artigo será permitida desde que para fins pedagógicos, sob orientação e

supervisão do profissional de ensino.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio do Governo, em 24 de junho de 2014.

6.21 – Lei nº 17.335/2012 – Institui o Programa de Combate ao Bullyng,

de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas públicas e

privadas do Estado do Paraná.

A Lei 17335/2012 tem por objetivo eliminar do âmbito escolar qualquer tipo de

violência física ou psicológica, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de

intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima. Cabendo às equipes

interdisciplinares das escolas comunicar quando da ocorrência de assédio e ou

violência para que se tomem as providências necessárias.

6.22 - Lei 9795/99 e Lei Lei nº 17.505/13 e Resolução CNE/CP nº

02/12 – Lei da Educação Ambiental

A educação ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N°

9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma: "A educação

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ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional,

devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades

do processo educativo, em caráter formal e não-formal. Sua principal função é

conscientizar à preservação do meio ambiente e a utilização de forma

sustentável dos recursos naturais.

6.23 – Lei 10741/03 – Estatuto do Idoso

O ex - presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou em 1º de outubro de

2003 o Estatuto do Idoso, que define medidas de proteção às pessoas com idade

igual ou superior aos 60 anos. O texto regulamenta os direitos dos idosos, determina

obrigações das entidades assistenciais e estabelece penalidades para uma série de

situações de desrespeito aos idosos.

6.24 Direitos Humanos

“No ano de 2012, o Ministério da Educação, com o intuito de restabelecer as

discussões de Educação em Direitos Humanos deu continuidade às ações com a

SEED/PR. Para tanto, em maio do corrente ano, os interlocutores de Educação em

Direitos Humanos foram chamados para a homologação dos documentos que

embasam estas discussões, a saber: o Parecer nº. 08/2012 do Conselho Nacional

de Educação/Conselho Pleno e a Resolução nº. 01/2012, a qual estabelece as

Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos Humanos.

Estes documentos representam a essência das reflexões teóricas acerca da

Educação em Direitos Humanos, sendo homologados pelo Ministro do Estado da

Educação e o Presidente do Conselho Nacional de Educação.

Neste contexto a SEED/PR, com vistas a articular e fomentar as discussões

de Educação em Direitos Humanos promoveu vários momentos visando o

conhecimento sobre os documentos que fundamentam as reflexões. As reuniões

foram organizadas com os Técnicos Pedagógicos de todos os departamentos e

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diretorias com o propósito de apresentar os principais documentos que embasam a

Educação em Direitos Humanos.

Estes encontros objetivaram a contemplação das especificidades e

contribuições de cada departamento e diretoria, considerando as áreas de atuação

dos setores envolvidos.”

“...a apresentação dos documentos referentes a esta temática, bem como

informações gerais sobre a realização do I Seminário Interno “Implementando as

Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos Humanos na Educação Básica do

Paraná”.” (SEED, 2016).

6.25 Lei n° 11340 de 07 de agosto de 2006 - Maria da Penha

De acordo com a legislação, configura violência doméstica e familiar contra a

mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão,

sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial.

Hoje essa lei é a principal ferramenta legislativa na questão da violência

doméstica e familiar contra as mulheres no Brasil. Ela também é considerada pela

Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três mais avançadas do

mundo. Com a Lei Maria da Penha, a violência contra a mulher torna-se visível e

deixa de ser interpretada como um problema individual da mulher e passa a ser

reconhecida como problema social e do Estado, que deve prever assistência,

prevenção e punição para esses casos.

6.26 Educação para o Trânsito – Lei n° 9503/97

A Lei nº 9503/97, institui o Código de Trânsito Brasileiro, para orientar e

adotar medidas de prevenção e de educação. A educação para o trânsito é

essencial para a sociedade atual, para que todos possam transitar com tranquilidade

e segurança, ordenando o fluxo das ruas e avenidas facilitando assim a locomoção

de todos. Dados estatísticos mostram índices preocupantes, sobre os graves

acidentes de trânsito, levando pessoas à morte. Segundo as Diretrizes Nacionais

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para Educação no Trânsito, a inclusão desse tema como abordagem transversal às

áreas curriculares, valorizam o desenvolvimento da formação integral do aluno no

convívio social, locomoção, comunicação e segurança do motorista, pedestre. A

Educação para o Trânsito é um desafio, pois mudar comportamentos humanos,

exige paciência, conscientização dos usuários e intencionalidade.

6.27 Educação Alimentar e Nutricional – Lei 11947/2009

A Educação Alimentar e Nutricional é uma estratégia de promoção da saúde e

de hábitos alimentares saudáveis. O ambiente escolar surge como um local

adequado para desenvolver estas ações, assim existe a necessidade de abordagens

que permitam tratar os problemas alimentares de modo mais amplo na escola, por

intermédio de metodologias que superem a mera transmissão de informação.

6.28 Educação para o Consumo

A educação é um direito de todos, atualmente, num mundo plural e

polifônico, a educação também se torna um fenômeno complexo. Os sujeitos

interagem sob os mais variados aspectos, e um deles, é o consumo. Assim, a

educação do cidadão consumidor deve ser um dos pontos da educação

compreendendo o consumo como prática social e uma necessidade para uma

sobrevivência mais igualitária e sustentável.

6.29 Educação para o Trabalho, Ciência e Tecnologia

O diálogo entre Educação, Trabalho, Ciência e Tecnologia é primordial e

deve se pautar numa educação para o trabalho, que reconhece a

multidimensionalidade das expressões humanas. Nesse sentido os processos que

envolvem educação, trabalho, ciência e tecnologia devem se comprometer não só

com as questões de ordem técnica, mas também com a definição de novos marcos

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éticos, políticos e sociais. Isso pressupõe, dentre outros aspectos, a defesa da

utilização eficiente dos recursos naturais, a partir de uma visão comprometida com a

precedência do aprimoramento da qualidade social da formação dos educandos

futuros trabalhadores/as em uma perspectiva emancipadora.

6.30 Educação para a Diversidade Cultural

Analisando a melhor maneira de intervir como educadores para apaziguar o

conflito de culturas existentes, propomos soluções reais para assim melhorar a

prática educacional exercida, atribuindo à escola uma grande influência e

responsabilidade ao usar uma educação libertadora como meio que irá eliminar

paradigmas preconceituosos estabelecidos pela sociedade, defendendo assim de

forma harmoniosa as interações dentro do ambiente escolar, a valorização da

culturas existentes e o incentivo ao respeito a todas as diversidades, igualmente,

sem práticas equivocadas ou preconceituosas

6.31 Programa CONECTADOS

O Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite buscando a atualização no

processo ensino aprendizagem a partir da proposta do programa Conectados faz

uso em sua prática pedagógica da tecnologia através dos tablets, de forma a

garantir: a) a utilização destes equipamentos para fins pedagógicos, exclusivamente

com os alunos e professores; b) a participação de professores e agentes em

formação continuada ofertada para o projeto; c) o acesso à escola das equipes

pedagógica e técnica de suporte dos NRE para acompanhar o desenvolvimento de

atividades e a manutenção dos equipamentos, respectivamente. d) local para

armazenamento dos equipamentos, seguro e adequado.

6.32 Sala de Recurso Multifuncional

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Com o objetivo de somar às atividades educativas já proporcionadas pela

escola, buscou-se junto à SEED a abertura da sala de recurso multifuncional com

vistas a atender os alunos que tem direito a tal apoio pedagógico.

6.33 PROEMI – Programa Ensino Médio Inovador

O PROEMI - Programa Ensino Médio Inovador foi instituído pela Portaria nº

971, de 9 de outubro de 2009, integra as ações do PDE - Plano de Desenvolvimento

da Educação, de responsabilidade do Governo Federal visa induzir a reestruturação

dos currículos do Ensino Médio.

O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas

curriculares inovadoras nas Escolas de Ensino Médio, ampliando o tempo dos

estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de

atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as

expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da sociedade

contemporânea.

6.34 - Leitura, Problematização e Resolução de Problemas

A leitura é uma atividade absolutamente humana e dinâmica que permite ao

leitor amplas possibilidades de relação como a realidade e com o mundo, além de

inseri-lo no mundo cultural em que vive.

A capacidade de interpretação desenvolvida pelo hábito da leitura permite que

o indivíduo compreenda as várias áreas de conhecimento presentes no ambiente

escolar, devemos considerar de grande importância a capacidade de interpretação

no momento de solucionar também problemas matemáticos, que exigem além de

tudo a capacidade de interpretação para que não haja uma aprendizagem apenas

técnica mas sim, uma aprendizagem significativa. A metodologia da problematização

tem uma orientação geral como todo método, dirigida por etapas distintas e

encadeadas a partir de um problema detectado. Encontra uma fundamentação

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teórica na concepção de educação histórico-critica e constitui-se uma verdadeira

metodologia entendida esta como um propósito maior que é preparar o

estudante/ser humano, para tomar consciência de seu mundo e atuar também

intencionalmente no mesmo, sempre pra melhor, para um mundo e uma sociedade

que permitam uma vida mais digna para o próprio homem.

7. MARCO OPERACIONAL

7.1 Plano de Ação

7.1.1 Objetivos, metas, ações administrativas, financeiras e políticas

pedagógicas

A Direção e equipe pedagógica da Escola terá sua atuação voltada para:

- Mediação entre o corpo docente e o discente, para que as propostas

pedagógicas e curriculares possam ser desenvolvidas de forma eficaz;

- Fornecer os meios de para o entrosamento entre a Escola e a

comunidade;

- Trabalhar na criação de condições para que haja um processo de

ensino/aprendizagem adequado à realidade do educando, bem como adequá-lo às

suas necessidades;

- Atuar junto aos Conselhos de Classe, detectando problemas e auxiliando

em possíveis soluções;

- Reuniões pedagógicas voltadas para a troca de experiências e

informações, onde os docentes possam aproveitar a teoria, aplicando-a no exercício

do cotidiano;

- Verificar a regularidade, variedade e quantidade de merenda fornecida aos

alunos;

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- Elaboração dos planos de trabalho docente de acordo com a Proposta

Pedagógica;

- Dar cumprimento a Proposta Pedagógica da escola tendo em vista a

finalidade do Ensino Fundamental e Médio, oferecendo conhecimentos necessários

que permitam a continuidade de estudos e efetiva inserção na sociedade;

- Usufruir dos recursos financeiros de modo a buscar melhorias e manutenção

da escola;

Em síntese: desenvolver atividades que garantam o bom funcionamento

da Escola, em todos os segmentos: zelando pela melhor consecução possível da

tarefa de toda a equipe escolar.

Metas

-Diminuição dos itens de evasão escolar;

-Aumento nos índices de promoção;

-Conscientização e implantação da cidadania e da dimensão política;

-Envolvimento e interação da comunidade, com vistas a uma participação ativa;

-Adequação da elevação da qualidade de ensino;

-Envolvimento dos docentes com as normas regimentais e disciplinares;

-Diminuição da evasão nos primeiros anos do Ensino Médio;

-Preparar para a construção do conhecimento;

-Saber respeitar o "próximo", em seus bens materiais e morais;

-Formar e não apenas informar;

-Dominar os conteúdos básicos programáticos;

-Internalizar seu papel como cidadão do mundo;

-Conscientizar sobre a importância da sua contribuição para o bem estar da

comunidade;

-Conscientização sobre a importância do estudo para o crescimento interior e auto-

realização;

-Formar cidadãos críticos e conscientes;

-Aplicar os recursos de forma a buscar resultados satisfatórios.

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Ações

-Capacitação profissional dos docentes através de palestras, dinâmicas de

grupo, troca de experiências, além de estimulá-los a estar sempre em busca de

novos conhecimentos;

-Projeto recuperação/reforço;

-Implantação de projetos;

-Através de reuniões pedagógicas, conscientizar os professores da

necessidade de encontrar caminhos adequados e prazerosos para a concretização

do processo ensino-aprendizagem, construindo, dessa forma, um ambiente

estimulador e agradável;

-Conscientizar os docentes da importância do trabalho em equipe para

obtenção de um funcionamento integral da Escola, estimulando uma relação de

igualdade, respeito e consideração mútuos;

-Conscientizar os docentes do valor da avaliação como parâmetro diário

para um replanejar constante e não como medida de valor inexorável;

-Através de reuniões, manter contato direto e transparente com a

comunidade, construindo um relacionamento harmonioso de forma a que os pais

percebam a importância de sua participação para a concretização de uma Escola de

qualidade;

-Utilização da biblioteca (estímulo à leitura) e do laboratório de informática;

-Estudo detalhado dos temas pertinentes aos desafios educacionais

contemporâneos;

-Avaliar e controlar a qualidade do ensino-aprendizagem;

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-Revitalização das atividades do Grêmio Estudantil;

-Palestras dirigidas aos alunos do período noturno para que os mesmos

possam, através de informações atuais, sentir-se estimulados a frequentar as aulas,

percebendo que os conhecimentos adquiridos na Escola serão necessários para que

possam enfrentar um mundo globalizado onde a mudança se faz diariamente;

-Administrar, com a participação de professores, pais, funcionários e direção,

as verbas recebidas, de forma a atingir o objetivo maior que é a construção de uma

escola pública de qualidade.

-Adquirir dentro do possível o material necessário para bom desempenho

escolar.

7.1.2 Facilitadores da aprendizagem

Quando o professor ministra uma aula, na verdade, facilitando a

aprendizagem dos alunos estimula-os na busca de dados, informações e conteúdo,

na expectativa de que eles próprios os utilizem na construção de seu conhecimento.

A disciplina deve ser contextualizada com exemplos de tal forma que o aluno

perceba seu significado, pois é natural que ele rejeite as informações que julgue sem

utilidades.

Todo aluno aprende quando percebe o significado de determinado assunto.

É importante que todo corpo docente motive os alunos para não estudarem apenas

com avaliações mas com aquisições do conhecimento.

7.1.3 Discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica

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É indispensável, para que tenhamos um resultado satisfatório da prática

pedagógica a organização de reuniões pedagógicas mensais, para exposição de

problemas enfrentados, apresentação de atividades práticas que deram resultados

positivos, promoção da união do grupo de professores.

7.1.4 Intervenção constante do professor no processo de aprendizagem

do aluno

O principal papel do professor na promoção de uma aprendizagem

significativa é desafiar os conceitos já aprendidos, para que eles se reconstruam

mais ampliados e consistentes, tornando-se assim mais inclusivos com relação a

novos conceitos.

O papel docente de desafiar deve ser insistentemente aperfeiçoado: buscar

diferentes formas de provocar instabilidade cognitiva.

Quando problematizamos, abrimos as possibilidades de aprendizagens, uma

vez que os conteúdos não são tidos como fins em si mesmos mas como meios

essenciais na busca de respostas.

7.1.5 Relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica

de sua prática em sala de aula

Para Shon (2000, p.65) e Perrenoud (2001, p.18), “Através da experiência o

profissional constrói o seu conhecimento, definido como conjunto de esquemas de

pensamento e de ação de que dispõe um ator”.

Esse processo determinará suas percepções, interpretações e as

direcionará nas tomadas de decisão que lhe permitirão enfrentar os problemas

encontrados no cotidiano do trabalho. Para que o conhecimento gere competências,

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é necessário que os saberes sejam mobilizados através de esquemas de ação,

decorrentes de esquemas de percepção, avaliação e decisão, e desenvolvidos na

prática.

7.1.6 Mudanças significativas a serem alcançadas

Segundo o dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (2003), democracia quer

dizer “governo do povo; soberania popular. Doutrina ou regime político baseado nos

princípios da soberania popular e na distribuição equitativa do poder.” A partir desse

conceito entende-se que a escola democrática vem romper os paradigmas de uma

educação tradicional que não foi construída para participar das decisões coletivas e

respeitar as diversidades de opiniões.

Assim, nos dias atuais a educação tem um papel fundamental na vida dos

sujeitos e necessita tornar-se verdadeiramente democrática, quer dizer, formar

cidadãos preparados para assumir seu papel em uma sociedade em toda sua

plenitude, ou seja, o Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite tem por objetivo

oferecer cada vez mais um ensino de qualidade que respeita o indivíduo em suas

diferenças e limitações.

7.1.7 Organização da Hora Atividade, Reuniões Pedagógicas e

Conselho de Classe

Conforme a Instrução Nº 06/2017 – SUED, a Resolução nº 113/2017 –

SEED, que regulamenta a distribuição de aulas nos estabelecimentos de ensino da

rede Estadual de Educação Básica do Estado do Paraná, estabelece normas para a

atribuição da hora atividade.

Seguindo instruções do NRE, deverá ser realizada no mesmo turno,

obedecendo a um cronograma elaborado pela Equipe Pedagógica com colaboração

do Corpo Docente na Semana Pedagógica.

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As diferentes jornadas de trabalhos de nossos docentes, os quais prestam

serviços em outros estabelecimentos de ensino não foi possível organizar a hora

atividade utilizando os critérios por disciplina.

Os docentes realizam a hora atividade na sala dos professores, no

laboratório de informática ou na biblioteca, pois não contamos com espaço

adequado para tal.

Na medida do possível e nas datas previstas em calendário escolar a escola

se reúne para discutir textos encaminhados pelo NRE e outros que a Equipe

Pedagógica, juntamente com a direção e o conjunto de professores, julga

necessários.

Ela é um momento extremamente importante para o corpo docente e equipe

pedagógica se reunirem para estudos, reflexões e análise da prática em sala de aula

a fim de avaliar o sistema de aprendizagem e aprimorá-lo atendendo da melhor

forma possível as necessidades dos alunos. Portanto ela deve acontecer pelo

menos ao fim de cada semestre.

A escola não quer deixar de exercer o seu papel, quanto à formação

contínua de seus professores, mas ao mesmo tempo não tem condições para

executá-la totalmente, da forma prevista pelo estado.

O Conselho de Classe, enquanto mecanismo previsto na organização da

escola, reflete em realidade, como vem sendo concebida e vivenciada a educação

escolar, suscitando, portanto, diversas e complexas dimensões que podem ser

tomadas como foco de análise.

O Conselho de Classe apresenta como características principais, a forma de

participação direta de todos os profissionais que atuam no processo pedagógico,

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assim como pais e alunos; uma organização interdisciplinar e apresenta como centro

do trabalho os resultados da ação pedagógica.

7.1.8 Recuperação de Estudos e Recuperação parcial

Nosso estabelecimento de ensino conta com Sala de Recursos - AEE para

atendimento de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem e/ou

deficiências, demais educandos realizam recuperação concomitante.

Nosso estabelecimento de ensino não oferece progressão parcial, apenas

nos casos de recebermos alunos transferidos com dependência.

7.1.9 Plano de Trabalho Docente

O Plano de Trabalho Docente deve ser realizado de acordo com as

Diretrizes Curriculares Estaduais, a Proposta Política Pedagógica Curricular e

Proposta Pedagógica Curricular.

Trata-se de um documento indispensável e obrigatório em nossa escola

devido sua grande importância:

-Organiza o ensino-aprendizagem em sala de aula;

-É a apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas;

-Permite uma avaliação do processo de ensino aprendizagem;

-Possibilita compreender a concepção de ensino e aprendizagem e

avaliação do professor;

-Orienta/direciona o trabalho docente.;

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-Pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa;

-É um documento que registra o que se pensa fazer, como fazer, quando

fazer com que fazer e com quem fazer;

-Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor;

-Antecipa a ação do professor, organizando o tempo e o material de forma

adequada.

7.1.10 Diretrizes para avaliação geral de desempenho

Neste processo, será acompanhado e avaliado o desempenho dos

docentes, Pedagogos e Funcionários , para que todos compreendam que é

coletivamente, que se constroem ações significativas na escola, cabendo a gestão

informar à comunidade sobre o que foi proposto e que está sendo implementada,

para este trabalho deverá contar com participação das instâncias colegiadas da

escola.

7.1.11 Ações envolvendo outras instituições

Contamos com a parceria do SESC com a atividade complementar “Futuro

Integral”.

7.1.12 Recursos Financeiros

A entrada e saída de dinheiro será acompanhada por toda a comunidade

escolar, pois a prestação de contas, conforme determina a lei, ficará a disposição

para conferências dos documentos comprobatórios das despesas.

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Os recursos financeiros destinados ao estabelecimento (FUNDEPAR,

PDDE/FNDE, PDE Escola) são aplicados de acordo com as necessidades e

orientações recebidas, com o gerenciamento da Direção e Presidente da APMF

mediante aprovação do Conselho Escolar.

7.1.13 Funções Específicas (Organização Interna do Colégio)

Direção

A direção cabe a gestão dos serviços escolares no sentido de garantir o

alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos no

Projeto Político Pedagógico.

Compete ao diretor:

I. cumprir e fazer cumprir a legislação vigente;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

III. organizar o processo de distribuição de aulas e disciplinas a partir de

critérios legais e pedagógicos;

IV. gerir a elaboração e implementação do Projeto Político Pedagógico /

Proposta Pedagógica;

V. orientar a construção coletiva do Regimento Escolar em consonância

com a legislação vigente, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,

encaminhando-o ao Núcleo Regional de Educação - NRE;

VI. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais em

exercício na instituição de ensino;

VII. implementar a Proposta Pedagógica Curricular da instituição de ensino,

em observância à legislação vigente;

VIII. organizar a elaboração do Plano de Ação da instituição de ensino e

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar;

IX. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

X. convocar os profissionais em exercício na instituição de ensino, quando

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necessário, para participação de capacitações, eventos, reuniões, com antecedência

de 48 (quarenta e oito) horas.

XI. elaborar coletivamente os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, tornando-os públicos;

XII. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo sua aplicação e

utilização à aprovação do Conselho Escolar e fixando-a em edital público;

XIII. garantir o fluxo de comunicação na instituição de ensino, e desta com os

órgãos da administração estadual;

XIV. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XV. deferir os requerimentos de matrícula;

XVI. acompanhar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o

trabalho docente, assegurando o cumprimento dos dias letivos e da carga-horária,

previstos em Calendário Escolar;

XVII. propor à Secretaria de Estado da Educação – SEED, via NRE, após

apreciação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou

fechamento de cursos/ensinos, se necessário;

XVIII. planejar com a equipe pedagógica e coordenação de cursos, o

Calendário Escolar de acordo com as orientações da SEED, submetendo-o à

apreciação do Conselho Escolar e encaminhando-o ao NRE para homologação;

XIX. constituir grupos de trabalho visando promover ações para atender

problemas de natureza pedagógico-administrativa;

XX. participar da elaboração dos regulamentos internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

XXI. supervisionar a merenda escolar/almoço e a cantina comercial, quanto

ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente, atendendo às

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXII. presidir o Conselho de Classe dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

XXIII. definir horário e escalas de trabalho dos funcionários - agente

educacional I e II;

XXIV. promover a integração da instituição de ensino com a comunidade;

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XXV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento da demanda de

funcionários e professores em exercício na instituição de ensino, observando as

instruções emanadas da SEED;

XXVI. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser

transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de

acordo com a legislação vigente;

XXVII. organizar com a equipe pedagógica e disponibilizar armários

individuais ou coletivos para a guarda do excesso de material dos estudantes, de

acordo com a legislação vigente;

XXVIII. disponibilizar espaço físico e horário adequados para a realização dos

encontros presenciais e hora-atividade dos professores;

XXIX. viabilizar horário adequado à PPS, dos participantes do ProFuncionário,

no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga

horária da PPS, conforme contida no Plano de Curso e orientação da SEED;

XXX. participar com a equipe pedagógica, coordenação e comunidade

escolar, da análise e definição de tópicos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica, regulamentados no Regimento Escolar da

instituição de ensino;

XXXI. cumprir as orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;

XXXII. disponibilizar espaço físico adequado com adaptações arquitetônicas e

ergonômicas para a oferta do Atendimento Educacional Especializado - AEE, no

turno e contraturno;

XXXIII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional;

XXXIV disponibilizar no Ensino Médio, a oferta de uma segunda opção de

Língua Estrangeira Moderna – LEM, de matrícula facultativa para os estudantes;

XXXV. possibilitar e acompanhar o desenvolvimento dos Programas Federais

e Estaduais no âmbito escolar;

XXXVI. viabilizar a composição da Equipe Multidisciplinar, acompanhando sua

atuação educativa no que se refere à Educação das Relações Étnico-Raciais,

conforme legislação vigente;

XXXVII. acompanhar o processo de atendimento pedagógico domiciliar

destinado aos estudantes impossibilitados de frequentar as aulas por problemas de

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saúde ou por licença maternidade, devidamente comprovado por atestado/laudo

médico, conforme dispositivos legais;

XXXVIII. fornecer informações sobre os estudantes em atendimento

hospitalar, ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização

Hospitalar – SAREH no NRE e ao pedagogo que presta serviço na entidade

conveniada, sempre que solicitado;

XXXIX. possibilitar a implementação e o cumprimento do “Programa Brigada

Escolar – Defesa Civil na instituição de ensino”, indicando profissionais em exercício

na instituição de ensino para compor o grupo da Brigada Escolar;

XL. acompanhar o desenvolvimento do Programa Brigada Escolar e de suas

ações, bem como o processo orientador de proteção, assegurando a formação

integral dos estudantes e de suas responsabilidades individuais e coletivas;

XLI. viabilizar o cumprimento do Plano da Brigada Escolar como processo

orientador de proteção, assegurando a formação integral e de responsabilidade

individual e coletiva;

XLII. viabilizar a organização pedagógica e administrativa das atividades de

ampliação de jornada, conforme orientações da SEED;

XLIII. participar com a equipe pedagógica e docentes, na construção de

estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de violências,

discriminação, preconceito e exclusão social, atendendo às Diretrizes Nacionais para

a Educação em Direitos

Humanos e legislação vigente;

XLIV. promover o respeito às especificidades culturais, regionais, religiosas,

étnicas e raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,

indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas

e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros,

bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, possibilitando as

condições necessárias para a aprendizagem destes estudantes;

XLV. cumprir e fazer cumprir os prazos relativos ao registro da frequência

escolar dos beneficiários do “Programa Bolsa Família na Educação”, conforme

legislação vigente;

XLVI. informar sobre a assiduidade de crianças e adolescentes com

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deficiência, de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, atendidos pelo Programa Benefício de

Prestação Continuada da Assistência Social - conhecido como “Programa BPC na

Escola”;

XLVII. estabelecer ações que possibilitem a efetivação dos princípios de

Educação em Direitos Humanos e de gestão democrática em casos de indisciplina

escolar;

XLVIII. comunicar a autoridade policial quando verificado ato infracional

cometido por criança ou adolescente, tal como contra criança ou adolescente;

XLIX. mobilizar a comunidade escolar a fim de propor medidas de prevenção

às violências;

L. contemplar no Plano de Ação da instituição de ensino, ações de prevenção

às situações de “bullying”, estabelecendo medidas que promovam a cultura de

Educação em Direitos Humanos;

LI. assessorar tecnicamente a APMF;

LII. encaminhar, após eleição da APMF, a documentação da diretoria ao NRE

para atualização junto ao Portal Dia a Dia Educação;

LIII. acompanhar com a APMF a regularidade dos dados referentes ao

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ, junto à Receita Federal; a Relação

Anual de Informações Sociais - RAIS, junto ao Ministério do Trabalho; a Certidão

Negativa de Débitos do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS; o cadastro da

APMF, junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná para a solicitação de

Certidões Negativas e outros documentos da legislação vigente; a Declaração de

Imposto de Renda; a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais - DCTF

(1º e 2º semestre); a Lei de Utilidade Pública; e o registro da ata em cartório, após

processo de eleição ou alteração no estatuto;

LIV. encaminhar, após eleição, a documentação da diretoria do Grêmio

Estudantil ao NRE para atualização;

LV. propiciar aos estudantes a participação nas instâncias colegiadas.

Compete ao diretor auxiliar assessorar o diretor em todas as suas atribuições

e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.

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131

Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é o órgão responsável pela coordenação, implantação

e implementação no estabelecimento de ensino, das diretrizes pedagógicas

emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica, mencionada é composta pelo Supervisor de Ensino,

Orientador Educacional e Corpo Docente.

Compete aos Professores Pedagogos:

I. coordenar a construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da SEED e

legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;

II. elaborar o Plano de Ação da Equipe Pedagógica articulado ao Projeto

Político- Pedagógico/Proposta Pedagógica;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico,

no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação;

IV. coordenar a análise de projetos e programas a serem inseridos no Projeto

Político-Pedagógico/Proposta Pedagógica;

V. orientar para que a legislação vigente referente às Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais, Diretrizes Nacionais para

Educação em Direitos Humanos, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação

Ambiental, Estatuto da Criança e do Adolescente, Estatuto do Idoso, Estatuto da

Juventude e Estatuto da Pessoa com Deficiência, entre outros, esteja contemplada

na elaboração da Proposta Pedagógica Curricular e/ou Plano de Curso;

VI. elaborar, com os docentes, as Propostas Pedagógicas Curriculares da

instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e participar da sua regulamentação no Regimento Escolar, em

consonância com a legislação vigente;

VII. subsidiar, orientar e acompanhar a elaboração do Plano de Trabalho

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Docente – PTD e sua efetivação;

VIII. promover e coordenar, com a direção, reuniões pedagógicas e grupos de

estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico;

IX. organizar e acompanhar, com a direção, os Pré-Conselhos de Classe, os

Conselhos de Classe em todas as modalidades de ensino, de forma a garantir um

processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido;

X. coordenar a elaboração de proposta de intervenção pedagógica e de

recuperação de estudos, decorrentes das decisões do Conselho de Classe, do

Conselho Participativo e acompanhar a sua efetivação;

XI. acompanhar a hora-atividade dos professores, garantindo que esse espaço-

tempo seja utilizado em função do processo pedagógico desenvolvido em sala de

aula, subsidiando o aprimoramento teórico-metodológico do corpo docente;

XII. participar do Conselho Escolar, subsidiando teórica e metodologicamente

as reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XIII. acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais

materiais pedagógicos;

XIV. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção

de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico;

XV. planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos

espaços da biblioteca;

XVI. participar da organização pedagógica da biblioteca e acompanhar ações e

projetos de incentivo à leitura;

XVII. acompanhar todas as atividades pedagógicas desenvolvidas;

XVIII. incentivar e orientar os estudantes à participação nas instâncias

colegiadas;

XIX. coordenar o processo democrático de representação docente e discente

de cada turma;

XX. cumprir, no que lhe compete, a legislação vigente referente aos estágios

obrigatórios e não obrigatórios;

XXI. acompanhar a frequência escolar dos estudantes beneficiários do

Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada da Assistência

Social;

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133

XXII. acompanhar o desenvolvimento da PPS prevista no(s) Curso(s)

Técnico(s) em nível médio do ProFuncionário a ser realizada pelos funcionários

cursistas da instituição de ensino e de outras unidades escolares;

XXIII. coordenar o coletivo escolar na construção de estratégias pedagógicas

de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXIV. acompanhar o processo de avaliação institucional;

XXV. participar na elaboração dos regulamentos internos que estabelecem o

uso dos espaços pedagógicos;

XXVI. organizar e acompanhar, com a direção, as reposições de dias letivos,

horas e conteúdos aos estudantes;

XXVII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didático- pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão

parcial, conforme legislação vigente;

XXVIII. orientar os docentes quanto ao preenchimento dos Registro de Classe

Online conforme legislação vigente;

XXIX. acompanhar e vistar periodicamente os Registros de Classe Online;

XXX. acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e os aspectos de

sociabilização dos estudantes, promovendo ações para o seu desenvolvimento

integral;

XXXI. acompanhar a realização da prática pedagógica dos docentes;

XXXII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis legais para realização da

Avaliação Psicoeducacional, no contexto e fora do contexto, se necessário, a fim de

atender às necessidades educacionais dos estudantes da Educação Especial;

XXXIII. acompanhar o processo de Avaliação Pedagógica dos estudantes

encaminhados ao AEE em Sala de Recursos Multifuncional;

XXXIV. subsidiar os professores do AEE para elaboração do cronograma das

Salas de Recursos Multifuncionais;

XXXV. mediar o trabalho colaborativo entre os professores do AEE, turno e

contraturno, e professores das disciplinas no planejamento para acesso ao currículo

e demais aspectos pedagógicos;

XXXVI. acompanhar a frequência escolar dos estudantes e promover ações

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134

preventivas de combate ao abandono/evasão escolar,

XXXVII. notificar os órgãos competentes, em caso de infrequência dos

estudantes, por motivos não previstos na legislação vigente;

XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

XXXIX. promover aos estudantes condições de igualdade no acesso,

permanência, inclusão e sucesso, respeitando a diversidade no processo de ensino-

aprendizagem;

XL. participar da Equipe Multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-

Raciais, subsidiando professores, funcionários e estudantes;

XLI. coordenar a equipe docente no atendimento, nas intervenções

pedagógicas, na elaboração do material didático, no processo de avaliação e formas

de registro aos estudantes impossibilitados de frequentar a instituição de ensino por

problemas de saúde ou licença maternidade, comprovados por atestado/laudo

médico;

XLII. acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos estudantes

atendidos pelo SAREH e domiciliar.

XLVIII. comunicar semestralmente ao NRE e à SEED, por meio de planilha

própria, informações sobre todos os estudantes afastados da instituição de ensino,

por motivo de tratamento de saúde hospitalar e domiciliar;

XLIV. prever com a direção, as datas no Calendário Escolar, em que serão

realizados os exercícios do Plano de Abandono das Edificações da Instituição de

Ensino;

XLV. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar

medidas de prevenção a todas as formas de violências;

XLVI. proporcionar ações pedagógicas para atendimento dos estudantes que

praticaram atos de indisciplina e/ou infracionais;

XLVII. orientar a comunidade escolar quanto ao peso do material escolar a ser

transportado diariamente pelos estudantes, compatível com o peso e idade, de

acordo com a legislação vigente;

XLVIII. organizar e disponibilizar armários individuais ou coletivos para a guarda

do excesso de material dos estudantes, de acordo com a legislação vigente;

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135

XLVIX. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a

valorização do Povo Romani ciganos na história da imigração do Brasil, por meio de

sua identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;

L. orientar o corpo docente no desenvolvimento de estratégias pedagógicas

adequadas às necessidades de aprendizagem dos estudantes das populações em

situação de itinerância: ciganos, indígenas, povos nômades, trabalhadores

itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou trabalhadores de parques de

diversão, de teatro mambembe, dentre outros;

LI. promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas, de

orientação sexual e identidade de gênero, étnico-raciais, dos estudantes das

populações em situação de itinerância (tais como ciganos, indígenas, povos

nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses, artistas e/ou

trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre outros), bem

como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo com a

legislação vigente;

LII. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para promover o

respeito, coibir a violência, a discriminação e o preconceito;

LIII. reconhecer e valorizar a diversidade sexual, bem como a igualdade de

gênero;

LIV. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando sua

identidade de gênero;

LV. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos,

conforme legislação vigente;

LVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ao Professor Pedagogo indicado para compor o grupo da Brigada

Escolar:

I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da

instituição de ensino;

II. indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar à

direção;

Page 127: 1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO · II – Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

136

III. garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar.

Corpo Docente

Compete ao Corpo Docente:

I. participar da construção coletiva do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e do Regimento Escolar, a partir das políticas educacionais da SEED e

legislação vigente, bem como acompanhar sua efetiva implementação;

II. elaborar, com a equipe pedagógica, as Propostas Pedagógicas

Curriculares da instituição de ensino, integradas ao seu Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica e participar da sua regulamentação no Regimento

Escolar, em consonância com a legislação vigente;

III. participar do processo de escolha dos livros e materiais didáticos, com a

equipe pedagógica, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica da instituição de ensino;

IV. elaborar seu plano de trabalho docente;

V. repor conteúdos, carga horária e dias letivos, quando se fizer necessário, a

fim de cumprir o calendário e o currículo escolar, resguardando o direito dos

estudantes;

VI. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes,

utilizando-se de instrumentos diversificados previstos no Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica e Regimento Escolar;

VII. promover a recuperação de estudos em concomitância com o processo

ensino-aprendizagem, estabelecendo estratégias diferenciadas no decorrer do

período letivo;

VIII. participar do processo de avaliação psicoeducacional, dos estudantes

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, para encaminhamento aos serviços

e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

IX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

X. participar de reuniões, sempre que convocados pela equipe gestora, NRE

ou SEED;

XI. participar da Equipe Multidisciplinar;

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137

XII. promover, no desenvolvimento do trabalho pedagógico, na abordagem de

conteúdos e na relação professor – estudante, o respeito às diferenças físicas,

étnico-raciais, orientação sexual, identidade de gênero, religião, condição social-

econômica e cultural;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência dos estudantes

na instituição de ensino, respeitando a diversidade e a pluralidade cultural no

processo de ensino-aprendizagem;

XIV. planejar e acompanhar, com o PAEE e outros, as intervenções para

ajustes ou modificações, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem;

XV. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe,

propondo alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo

educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões

tomadas, que serão registradas e assinadas em ata;

XVI. zelar pela frequência dos estudantes à instituição de ensino,

comunicando qualquer irregularidade à equipe pedagógica;

XVII. realizar a hora-atividade no âmbito escolar, para fins de estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica;

XVIII. cumprir o Calendário Escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e

horas- atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos

dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XIX. manter atualizados os Registros de Classe On-line, conforme legislação

vigente, deixando-os disponíveis na instituição de ensino;

XX. participar de atividades que envolvam a instituição de ensino e a

comunidade escolar;

XXI. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXII. participar com a direção, equipe pedagógica e comunidade escolar, na

análise e definição de programas/atividades de ampliação de jornada ou educação

em tempo integral, em turno único.

XXIII. acompanhar, quando em exercício nas casas familiares rurais, os

estudantes nas suas propriedades, conforme previsto na Pedagogia da Alternância;

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138

XXIV. contemplar no plano de trabalho docente, a legislação vigente referente

à temática da Educação das Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Estatuto do Idoso, Estatuto da

Juventude, entre outras;

XXV. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes, respeitando

sua identidade de gênero;

XXVI. utilizar o nome social de estudantes nos registros escolares internos,

conforme legislação vigente;

XXVII. atuar na instituição de ensino sede, nas organizações coletiva e

individual, como também nas APEDs autorizadas pela SEED;

XXVIII. comunicar à equipe pedagógica ou secretário escolar, as faltas dos

estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família e/ou do Benefício de Prestação

Continuada da Assistência Social;

XXIX. comunicar a equipe pedagógica a infrequência escolar dos estudantes

de acordo com o Programa de Combate ao Abandono Escolar;

XXX. identificar atos de indisciplina escolar, dando os devidos

encaminhamentos conforme legislação vigente;

XXXI. elaborar e avaliar atividades diferenciadas, sob orientação da equipe

pedagógica, aos estudantes afastados da instituição de ensino por enfermidade ou

licença maternidade, comprovada por atestado/laudo médico, conforme legislação

vigente;

XXXII. elaborar, sob orientação da equipe pedagógica, a Proposta

Pedagógica Curricular, integrada ao Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e em consonância à legislação vigente;

XXXIII. articular com o currículo escolar, as ações pedagógicas para a

valorização do Povo Romani (ciganos, na história da imigração do Brasil, por meio

de sua identidade histórica, artística e cultural, em todas etapas de ensino;

XXXIV. promover o respeito às particularidades culturais, regionais, religiosas,

étnicas e raciais dos estudantes das populações em situação de itinerância: ciganos,

indígenas, povos nômades, trabalhadores itinerantes, acampados, circenses,

artistas e/ou trabalhadores de parques de diversão, de teatro mambembe, dentre

outros, bem como o tratamento pedagógico, ético e não discriminatório, de acordo

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139

com a legislação vigente;

XXXV. promover a cultura de Educação em Direitos Humanos, e apresentar

medidas de prevenção a todas as formas de violências;

XXXVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

A hora-atividade constitui-se, aos docentes em exercício na instituição de

ensino, no tempo reservado voltado para estudos, planejamento, avaliação e outras

atividades de caráter pedagógico, incluídas na carga horária de trabalho. Compete

ao docente:

I. cumprir integralmente a hora-atividade no mesmo local de trabalho e

período das aulas;

II. planejar as ações de intervenção com base no diagnóstico da realidade

escolar;

III. participar da Formação Continuada e contribuir para a melhoria da

qualidade do processo educativo;

IV. discutir os encaminhamentos teórico-metodológicos que embasam a

prática pedagógica do ensino da disciplina.

Compete ao docente indicado para compor o grupo da Brigada Escolar:

I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos nas edificações da

instituição de ensino;

II. apontar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar e comunicar

à direção;

III. garantir a execução do exercício do Plano de Abandono Escolar;

IV. promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, apontando

as necessidades de mudanças, tanto na edificação como na conduta da comunidade

escolar, visando o aprimoramento;

V. verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de

ensino, em busca de situações que ofereçam riscos à comunidade escolar,

comunicando-as imediatamente à direção escolar;

VI. participar das capacitações das Brigadas Escolares na modalidade de

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140

ensino a distância e também presencial;

VII. apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na

conduta da comunidade escolar, visando ao aprimoramento do plano de abandono;

VIII. observar em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado

pela instituição de ensino.

Do agente educacional I

Os agentes educacionais I desempenham suas funções na área de

concentração: Manutenção de Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio

Ambiente, Alimentação Escolar, Interação com o Educando e Apoio Operacional,

sendo coordenado e supervisionado pela direção da instituição de ensino.

Compete aos agentes educacionais I, na função de manutenção de

infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente:

I. garantir a segurança e atuar nos serviços de conservação, manutenção e

preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações;

II. zelar pelo ambiente físico da instituição de ensino e de suas instalações,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

III. utilizar o material de limpeza, sem desperdícios, e comunicar à direção,

com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

IV. cuidar da conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção;

V. auxiliar no acompanhamento da movimentação dos estudantes em

horários de recreio, de início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a

segurança dos estudantes, quando solicitado pela direção;

VI. atender adequadamente aos estudantes e professores com deficiência

neuromotora, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de alimentação;

VII. auxiliar na locomoção dos estudantes que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

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141

VIII. ajudar nos serviços correlatos a sua função, participando das diversas

atividades escolares;

IX. coletar lixo de todos os ambientes da instituição de ensino, dando-lhe o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

X. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XI. participar da Equipe Multidisciplinar;

XII. garantir a preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

XIII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e

instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIV. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações

quanto à estrutura física e setores da instituição de ensino;

XV. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

XVI. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XVII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XVIII. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais

atribuições inerentes ao cargo.

XIX. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

São atribuições dos agentes educacionais I, na função da área da

alimentação escolar:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios,

cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões

de qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

IV. informar à equipe gestora da necessidade de reposição do estoque da

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142

merenda escolar;

V. receber, armazenar e responsabilizar-se por todo material adquirido para a

cozinha e merenda escolar;

VI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

VII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

VIII. participar da Equipe Multidisciplinar;

IX. colaborar na mediação de conflitos quando da ocorrência de situações que

perturbem o bom andamento escolar;

X. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XI. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

XII. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

XIII. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocado.

XIV. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XV. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XVI. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

São atribuições dos agentes educacionais I, na função de interação com os

estudantes:

I. coordenar e orientar a movimentação dos estudantes, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os estudantes sobre

as normas disciplinares, para manter a ordem e prevenir acidentes na instituição de

ensino;

III. comunicar imediatamente à direção, situações que evidenciem riscos à

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segurança dos estudantes;

IV. percorrer as diversas dependências da instituição, observando os

estudantes quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V. encaminhar à equipe gestora os estudantes que necessitarem de

orientação ou atendimento;

VI. auxiliar a equipe gestora, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

VII. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

VIII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e

instalação de equipamentos e materiais didático pedagógicos;

IX. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações

quanto à estrutura física e setores da instituição de ensino;

X. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XI. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

XII. participar da Equipe Multidisciplinar;

XIII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XIV. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XV. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

XVI. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

Do agente educacional II

Os agentes educacionais II desempenham suas funções na área de

concentração: administração e operação de multimeios escolares, sendo

coordenado e supervisionado pela direção da instituição de ensino.

Os agentes educacionais II que desempenham sua função como secretário

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escolar é indicado pela direção da instituição de ensino e designado por ato oficial,

conforme normas da SEED.

Compete aos agentes educacionais II, na função de secretário escolar:

I. participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica e Regimento Escolar da instituição de ensino;

II. realizar serviços auxiliares relativos às áreas, financeira, contábil e

patrimonial da instituição de ensino, sempre que solicitado;

III. cumprir a legislação vigente que rege o registro escolar dos estudantes e a

vida legal da instituição de ensino;

IV. receber, redigir e expedir documentos que lhe forem confiados;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, deliberações,

resoluções, instruções normativas e demais documentos administrativos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso de todos os estudantes matriculados na

instituição de ensino;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem

ser assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo, inclusive dos

estudantes matriculados no ensino extracurricular e plurilinguístico de LEM,

Atividades Complementares no Contraturno, e conservar o inativo, de forma a

permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade da vida

escolar dos estudantes e da autenticidade dos documentos escolares;

X. manter atualizados os dados funcionais de todos os servidores da

instituição de ensino em sistema específico da SEED;

XI. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar dos

estudante, respondendo por qualquer irregularidade;

XII. manter atualizados os registros escolares dos estudantes no sistema

específico;

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145

XIII. colaborar na organização dos documentos referentes à estrutura e

funcionamento da instituição de ensino;

XIV. organizar e disponibilizar o Livro Ponto a todos os servidores da

instituição de ensino;

XV. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da

secretaria, quanto ao registro escolar do estudante, referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVI. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas

atas;

XVII. comunicar imediatamente à direção, toda irregularidade que venha

ocorrer na secretaria da instituição de ensino;

XVIII. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria

escolar, quando solicitado;

XIX. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XX. conferir, registrar e patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XXI. organizar a documentação escolar do estudante afastado da instituição

de ensino por problema de saúde ou por licença maternidade, comprovados por

atestado/laudo médico, conforme legislação vigente;

XXII. no ato da matrícula utilizar o nome social, quando houver, nos registros

escolares internos, mediante solicitação por escrito, conforme legislação vigente;

XXIII. assegurar o sigilo do nome de registro civil de estudantes/travestis ou

transexuais, bem como o respeito a sua identidade de gênero, conforme a

orientação pedagógica em observância à legislação vigente;

XXIV. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

XXV. cumprir os prazos para inserção da frequência no Sistema Presença

disponibilizado pelo Ministério de Educação, os dados sobre a frequência escolar

dos estudantes beneficiários do Programa Bolsa Família, conforme instrução

operacional do Ministério de Desenvolvimento Social;

XXVI. informar a direção da instituição de ensino sobre a assiduidade de

crianças e adolescentes de 0 (zero) a 18 (dezoito) anos, com deficiência, assistidos

pelo Programa Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social - BPC na

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146

Escola;

XXVII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XXVIII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em

Direitos Humanos;

XXIX. participar da Equipe Multidisciplinar;

XXX. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais

atribuições inerentes ao cargo.

XXXI. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocado.

Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na

secretaria da instituição de ensino:

I. organizar e colaborar com as atividades administrativas da secretaria;

II. prestar informações e orientações à comunidade escolar e demais

interessados;

III. cumprir a escala de trabalho previamente estabelecida;

IV. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando

informações sobre os mesmos;

V. efetivar os registros em documentos oficiais como Ficha Individual,

Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua

idoneidade;

VI. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o inativo da

instituição de ensino;

VII. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,

registrando a movimentação de expedientes;

VIII. realizar serviços auxiliares relativos às áreas financeira, contábil e

patrimonial da instituição de ensino, sempre que solicitado;

IX. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, atualizando

o sistema;

X. executar trabalho, por meio de mecanografia, reprografia e equipamentos

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147

de multimeios;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XII. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

XIII. participar da Equipe Multidisciplinar;

XIV. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

XV. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XVI. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XVII. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções na

biblioteca escolar, indicado pela direção da instituição de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso da biblioteca, assegurando

sua organização e funcionamento;

II. atender os leitores;

III. orientar os leitores no manuseio dos fichários e localização de livros e

publicações, para auxiliá-los em suas consultas;

IV. efetuar o registro dos livros retirados por empréstimo;

V. controlar a entrada dos livros devolvidos, registrando a data de devolução

dos mesmos;

VI. enviar lembretes referentes a livros cuja data de devolução esteja vencida,

preenchendo formulários apropriados para possibilitar a recuperação dos volumes

não devolvidos;

VII. repor, nas estantes, os livros utilizados pelos leitores, posicionando-os

nas prateleiras de acordo com o sistema de classificação adotados na biblioteca,

para mantê- los ordenados e possibilitar novas consultas e registros;

VIII. manter atualizados os dados no Sistema de Controle e Remanejamento

dos Livros Didáticos e fichários da biblioteca, completando-os e ordenando suas

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148

fichas de consulta, para assegurar a pronta localização dos livros e publicações;

IX. digitar ou datilografar fichas e etiquetas;

X. localizar livros nas estantes, para colocá-los à disposição dos leitores;

XI. higienizar ou supervisionar a higienização dos livros e demais acervos da

biblioteca;

XII. carimbar e conferir documentos referentes à biblioteca;

XIII. digitar lista de material bibliográfico para aquisição;

XIV. zelar pela preservação, conservação e restauração do acervo;

XV. organizar o espaço físico da biblioteca;

XVI. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na Proposta

Pedagógica Curricular/Plano de Curso da instituição de ensino;

XVII. organizar o acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros;

XVIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos

da biblioteca;

XIX. distribuir e recolher os livros didáticos;

XX. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXI. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

XXII. participar da Equipe Multidisciplinar;

XXIII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XXIV. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XXV. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

Compete aos agentes educacionais II, que desempenham suas funções no

Laboratório de Informática da instituição de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso do laboratório de informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de

materiais e equipamentos de informática;

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149

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. dar assistência aos professores e estudantes durante a aula de informática

no laboratório;

V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

VII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

VIII. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

IX. participar da Equipe Multidisciplinar;

X. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo;

XI. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XIII. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

Compete aos agentes educacionais II que desempenham suas funções no

Laboratório de Ciências, Biologia, Física e Química e no laboratório específico dos

cursos técnicos da instituição de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o regulamento de uso dos laboratórios;

II. aplicar, em regime de cooperação e de corresponsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para a

realização de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

V. dar assistência aos professores e estudantes, durante as aulas práticas do

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150

laboratório;

VI. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente ou

acidente ocorridos no laboratório;

VII. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas,

equipamentos, solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

IX. respeitar a identidade de gênero de travestis e transexuais;

X. participar da Equipe Multidisciplinar;

XI. exercer sua função e, quando necessário, auxiliar nas demais atribuições

inerentes ao cargo.

XII. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

XIII. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XIV. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

Compete aos agentes educacionais II indicados para compor o grupo da Brigada

Escolar:

I. acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e nas

condutas rotineiras da comunidade escolar;

II. garantir a implementação do Plano de Abandono Escolar, que consiste na

retirada, de forma segura, dos estudantes, professores e funcionários das

edificações escolares, por meio da realização de, no mínimo, um exercício simulado

por semestre, a ser registrado em Calendário Escolar;

III. promover revisões periódicas do Plano de Abandono Escolar, junto aos

integrantes da Brigada Escolar;

IV. apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, como na

conduta da comunidade escolar, visando ao aprimoramento do Plano de Abandono

Escolar;

V. promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

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151

discutir assuntos referentes à segurança da instituição de ensino, com registro em

ata específica do Programa;

VI. verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da instituição de

ensino, para prevenir situações que ofereçam riscos à comunidade escolar,

comunicando, imediatamente, a equipe gestora;

VII. observar, em caso de sinistro e/ou simulações, o organograma elaborado

pela instituição de ensino;

VIII. participar das formações para a Brigada Escolar, na modalidade de

ensino a distância e presencial;

IX. colaborar nas ações de prevenção a todas as formas de violências,

quando da ocorrência de situações que perturbem o bom andamento escolar;

X. participar das ações que promovam a cultura de Educação em Direitos

Humanos;

XI. comparecer e participar de eventos, cursos e reuniões, quando

convocados.

Vigia / Caseiro

Compete ao vigia e/ou caseiro:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o

término dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre

as normas disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no

estabelecimento de ensino;

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando

os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os

alunos que necessitarem de orientação ou atendimento;

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152

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas,

quando se fizer necessário;

VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na

divulgação de comunicados no âmbito escolar;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e

instalação de equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações

quanto à estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer

as específicas da sua função.

7.1.14 Relações entre aspectos administrativos e pedagógicos

Cabe ao gestor escolar assegurar que a escola realize sua missão: ser um

local de educação, entendida como elaboração do conhecimento, aquisição de

habilidades e formação de valores. O gestor deverá animar e articular a comunidade

educativa na execução do projeto educacional, incrementando a gestão participativa

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153

da ação pedagógico-administrativa, conduzindo a administração da escola em seus

aspectos administrativos, econômicos, jurídicos e sociais.

Considera-se a gestão pedagógica o lado mais importante e significativo da

gestão escolar. Estabelece objetivos gerais e específicos para o ensino; define as

linhas de atuação de acordo com os objetivos e perfil da comunidade dos alunos;

propõe metas a serem atingidas e elabora os conteúdos curriculares.

A escola é o local de centralizar profissionais que tenham capacidade para

coordenar esforços coletivos.

7.1.15 Qualificação dos equipamentos pedagógicos (salas, biblioteca,

laboratório, pátio)

O espaço físico do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite necessita de

reformas: uma nova construção da cozinha e refeitório, pois este encontra-se em

local destinado a pátio coberto o qual tem as saídas dos banheiros. Estes, por sua

vez não estão adaptados para o recebimento de pessoas portadoras de

necessidades especiais.

O espaço é insuficiente para realização da hora-atividade do professor; ao

deslocarem-se da sala de aula para a quadra os alunos não contam com cobertura

no trajeto para os dias de chuva.

Quanto aos materiais necessitamos de carteiras e cadeiras para alunos,

visto as que usamos já estarem bastante danificadas.

Quanto ao material pedagógico, em vista da verba recebida pelo projeto

PDE Escola buscamos suprir as necessidades.

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154

No que se refere ao laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia

necessita de adequações principalmente no que se refere a materiais pedagógicos e

armários para organização dos mesmos.

7.1.16 Família e Comunidade

Para que haja a participação dos pais e para estreitar relações de parceria

com a tríade Escola X Família X Comunidade realizaremos:

- Reuniões de pais.

- Eventos sociais promovidos pela escola.

- Entrega de boletins.

- Confraternização com os pais com objetivo de divulgar as atividades

escolares.

- Projetos envolvendo alunos e comunidade: Projeto Festa Junina, Projeto

Halloween, Projeto Folclore, Projeto Consciência Negra, Projeto Feira do

Conhecimento.

- Jogos inter-séries.

- Reuniões da APMF.

- Reuniões com o Grêmio Estudantil.

- Eu acompanho a avaliação do meu filho na escola. E você? – Reuniões

com os pais trimestralmente para verificação da ficha de acompanhamento do aluno.

Quanto às atividades pedagógicas complementares, fora do ambiente escolar

deverá ser seguida a Orientação Conjunta nº 30/2017 – SUED/AJ-SEED, que

determina a apresentação de proposta contendo informações sobre a atividade,

assim como número de envolvidos, considerando até mesmo o número de

servidores que acompanharão garantindo a segurança dos educandos.

Quando tratar-se de viagem fora do município deverá a escola providenciar

junto aos pais termo de ciência e autorização pelo estudante menor de idade.

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155

7.1.17 Organização do trabalho pedagógico e a prática docente (a partir

do currículo enquanto núcleo do PPP)

Compreendido numa perspectiva democrática, o trabalho pedagógico

consiste no coletivo da comunidade escolar, conforme a LDB 9394/96 e Legislação

do Sistema Estadual de Ensino, pois fundamenta-se no processo de participação e

co-responsabilidade da comunidade escolar na tomada de decisões coletivas, para

elaboração, implementação e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico. E

compreende também as atividades teórico práticas desenvolvidas pelos profissionais

do estabelecimento de ensino para a realização do processo educativo escolar.

Constitui-se por: Conselho Escolar, Direção, Instâncias Colegiadas,

Conselho de Classe, Equipe Pedagógica e Docente, Equipe Técnico-Administrativa,

Assistente de Execução e Equipe Auxiliar Operacional.

O Currículo Escolar se organiza a partir do PPP e se legitima no Regimento

Escolar e se expressa no plano do trabalho docente. Sendo organizado de acordo

com tais princípios tem-se uma gestão democrática, onde todos expressam suas

necessidades e identidades o que é indispensável para que se dê a socialização do

conhecimento.

7.2 Redimensionamentos da Gestão Democrática

7.2.1 Conselho Escolar

Consta de um Estatuto com base e amparos legais, sendo um órgão

colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa,

consultiva e avaliativa, sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes

educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA e o Regimento

Escolar, para o cumprimento da função social e específica da escola.

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156

O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de gestão

colegiada e de participação da comunidade escolar numa perspectiva de

democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção

do Estabelecimento de Ensino.

E, enquanto órgão colegiado deverá ser constituído pelos princípios da

representatividade democrática, da legitimidade e da coletividade, sem os quais o

conselho perde sua finalidade e função político-pedagógica na gestão escolar.

A ação do Conselho Escolar deverá estar fundamentada nos seguintes

pressupostos:

1. Educação é um direito inalienável de todo cidadão;

2. A escola deve garantir acesso e permanência a todos que pretendem

ingressar no ensino público;

3. A universalização e a gratuidade do ensino nos seus diferentes níveis e

modalidades é um dever constitucional;

4. A construção contínua e permanente da qualidade da educação e

competência político-pedagógica.

5. A democratização da gestão escolar é responsabilidade de todos os

sujeitos que constituem a comunidade escolar, bem como privilegia a legitimidade, a

transparência, a cooperação, a responsabilidade, o respeito, o diálogo e a interação,

em todos os aspectos pedagógicos, administrativos e financeiros da organização do

trabalho escolar.

As reuniões serão lavradas em livro próprio para divulgação.

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157

7.2.2 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe

do estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-

aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada

caso.

Será constituído pelo Professor Pedagogo, pelo Secretário e por todos os

professores que atuam numa mesma classe e deverá ser presidido pelo Diretor do

Estabelecimento.

São muitas as finalidades do Conselho de Classe:

a) tem a finalidade de estudar e interpretar a aprendizagem na sua relação

com o trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposta

pelo plano curricular; para ter embasamento para emitir parecer sobre assuntos

referentes ao processo ensino-aprendizagem, respondendo as consultas feitas pelo

Diretor e pela Equipe Pedagógica;

b) realizar Pré-Conselho de classe com o objetivo de diagnosticar problemas

previamente detectados;

c) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores;

d) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho

da turma com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

e) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros

indicados pelos conteúdos necessários de ensino evitando a comparação dos

alunos entre si;

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158

f) realizar pós conselho com objetivo de informar pais de alunos dos

progressos, dificuldades e resultados averiguados bimestralmente.

O Conselho de Classe tem inúmeras atribuições tais como:

a) analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento

escolar;

b) propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,

visando a integração e relacionamento com alunos na classe;

c) estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, como forma de

colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

d) decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno, levando-se em

consideração o desenvolvimento do aluno.

e) haverá tantos Conselhos de Classe quantas turmas existirem no

estabelecimento;

f) as reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata pelo secretário

do estabelecimento e em livro próprio para registro, divulgação ou comunicação aos

interessados.

7.2.3 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil sendo uma representação do corpo discente o qual

expressa a vontade coletiva dos estudantes tem como função realizar campanhas

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159

estudantis, projetos junto à escola e comunidade, incentivar a participação dos

demais educandos em projetos e em jogos colegiais, participar de todas as

atividades escolares, inclusive no Conselho de Classe e promover a conscientização

de todos no que se refere a valorização dos direitos humanos.

7.2.4 Eleição do aluno representante de turma

Buscando atuar junto à Direção, à Equipe Pedagógica, ao Professor e ao

Conselho Escolar deste estabelecimento de ensino na organização, participação e

representando o pensamento da maioria dos alunos da turma, o representante de

sala é o aluno que, eleito democraticamente por sua turma cumpre com suas

atribuições:

• Acolher e levar sugestões votadas pela maioria dos alunos da sala para o

Conselho Escolar, os Professores, Direção e Equipe Pedagógica, de acordo com o

teor da questão votada;

• Manter o bom relacionamento com todos os alunos de sua turma;

• Participar das reuniões de Representantes de Turma sempre que

convocado pela Direção, pela Equipe Pedagógica.

7.2.5 APMF

A APMF do Colégio será regida por Estatuto e dispositivos legais aprovados

pelo N.R.E. de Jacarezinho-PR Esta associação não tem caráter político-partidário,

religioso, racial e sem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros, sendo constituído por prazo determinado.

O quadro social da APMF será constituído com número ilimitado das

seguintes categorias de integrantes: efetivos, colaboradores e honorários:

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160

- Serão integrantes efetivos todos os Pais, ou responsáveis legais, Mestres

e Funcionários da Unidade Escolar;

- Serão integrantes honorários, por indicação dos integrantes efetivos, com

a aprovação da Assembleia Geral, todos aqueles que tenham prestado relevantes

serviços à Educação e à APMF;

Serão integrantes colaboradores, ex - alunos, pais de ex - alunos, ex -

professores, ex - funcionários e membros da comunidade que manifestarem o

desejo de participar;

- Como toda e qualquer associação ou Instituição alguns objetivos são

necessários, tais como:

- Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando,

de aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando

sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do

Conselho Escolar e equipe pedagógica administrativa;

- Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários,

assegurando - lhes melhores condições de eficiência escolar, em consonância com

a Proposta Pedagógica do Colégio, assim como buscar a integração dos vários

segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar, discutindo a política

educacional visando sempre à realidade dessa comunidade;

- Proporcionar condições ao educando para participar de todo o processo

escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e

do Conselho Escolar, como forma de atender os reais interesses da comunidade

escolar, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade de ensino e

transparência de todo processo educacional visando sempre uma escola pública,

gratuita e universal;

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161

- Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas

coletivamente com o Conselho Escolar com registro em livro ata;

- Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância da ação e

da preservação do bem público.

É de suma importância a APMF não só pelos objetivos já elencados, mas

suas atribuições e competências:

- Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento para

deferimento ou não;

- Observar as disposições legais e regulamentadas vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estrado e Educação, no que concerne à

utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de eventos

próprios do estabelecimento de Ensino;

- Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais, alunos,

professores, funcionários, assim como para a comunidade após a análise do

Conselho Escolar, bem como promover palestras, conferências e grupos de estudos

envolvendo pais, professores, funcionários e comunidade, assim que surgir

necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido

certificado de acordo com os critérios da SEED;

- Colaborar de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com

as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

- Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os integrantes

da comunidade escolar, com no mínimo 2 (dois) dias úteis de antecedência, para a

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162

Assembleia Geral Ordinária, e com no mínimo 1 (um) dia útil para a Assembleia

Geral Extraordinária, em horário compatível com o da maioria da comunidade

escolar, com pauta claramente definida na convocatória;

- Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação, bem

como reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro em Ata;

- Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar,

através de editais e em Assembleia Geral;

- Registrar em livro ata da APMF, com as assinaturas presentes, as

reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal, preferencialmente com a

participação do Conselho Escolar, também deverão ser registradas as Assembleias

Gerais Ordinárias e Extraordinárias, em livro ata próprio e com as assinaturas dos

parentes, no livro de presença (ambos livros da APMF).

- Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo

recibo preenchido em 02 vias; assim como enviar cópia da prestação de contas da

Associação Direção do Estabelecimento de Ensino, depois de aprovada pelo

Conselho Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública, assim como

apresentar, para aprovação, em Assembleia Geral Extraordinária, atividades com

ônus para os pais, alunos, professores, funcionários e demais membros da APMF,

ouvido o Conselho Escolar do Estabelecimento de Ensino.

Para que se efetive verdadeiramente a gestão democrática em nossa

escola, estaremos prevendo em calendário escolar:

- Momentos para trabalharmos e despertarmos em nossos alunos o senso

de participação;

- Na sequência, e após estarem conscientes da importância de sua

representação e participação, faremos as eleições para representante de classe;

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163

- Estudos sobre o funcionamento do grêmio escolar e sua

implementação;

Dar continuidade a que todos os segmentos possam estar

representados no conselho de classe e demais instâncias colegiadas.

7.3 Formação Continuada

Implica numa reflexão sobre o significado do processo educativo, no

desenvolvimento do ser humano.

A rede pública estadual de ensino do Paraná oferece a todos os

profissionais formação continuada, sob as formas centralizada e

descentralizada, presencial e a distância, por meio de cursos, simpósios, seminários,

grupos de estudos, com a utilização de diferentes recursos tecnológicos e com apoio

de materiais impressos, uso de mídias como a WEB, TV Paulo Freire, Portal Dia-a-

dia Educação, etc.

Cabe a Direção divulgar e incentivar professores e funcionários para

participar das capacitações. Podemos perceber uma melhora significativa na

realização do trabalho docente e dos demais funcionários.

7.4 Atividades escolares em geral, e as ações didático-pedagógicos a

serem desenvolvidas durante o tempo escolar:

Os encaminhamentos didático-pedagógicos são fundamentais para se

pensar a escola em sua dimensão includente. Devemos considera-la como local de

ensino e aprendizagem a todos os seus alunos, vinculando os recursos didático-

pedagógicos à intencionalidade da formação, às necessidades dos

sujeitos e às condições estruturais e pedagógicas disponibilizadas pela e para a

escola.

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164

As atividades escolares devem proporcionar aos educandos a liberdade de

criar e desenvolver suas aptidões nas Artes, Esporte e Ciências.

7.5 Desafios Educacionais Contemporâneos

Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados nas diversas

disciplinas, utilizando como material de apoio as sugestões contidas nos cadernos

Temáticos, e também o desenvolvimento de atividades.

7.6 Diversidade

A questão da diversidade, leva a reflexão sobre quem são os sujeitos

educandos e educadores, suas origens e suas expectativas, bem como os mesmos

têm se expressado no ambiente escolar.

Cabe ao processo educativo provocar a libertação e a emancipação dos

sujeitos em respeito à sua cultura, gênero e sexo. Permitir que a heterogeneidade e

complexidade do ser humano sejam vistos como meios enriquecedores do processo

ensino aprendizagem.

7.7 PDE – Programa de Desenvolvimento Educacional

Os professores que concluíram o Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE, desenvolveram as atividades previstas de acordo com o

cronograma definido para as execuções das ações do Projeto. Nesta etapa foi

fundamental o envolvimento da Direção e Equipe Pedagógica da escola para que as

intenções do professor fossem legitimadas desde o seu início.

7.8 Equipe Multidisciplinar

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165

De acordo com a Instrução n° 010/2010 da SUED/SEED o qual estabelece a

obrigatoriedade das equipes multidisciplinares para tratar da Educação Étnico-

raciais e para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena o

Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite, a partir da composição de sua equipe

multidisciplinar e na elaboração de seu Plano de Ação, foca suas ações que visam

lançar um novo olhar para as questões étnico-raciais.

7.9 – Programa Conectados

Com a adesão ao presente projeto a escola recebeu: um kit contendo 60

tablets, 04 roteadores, cartões de memória, HD externo. Estes equipamentos foram

recebidos em novembro e estão sendo checados pelo ADM local para dar início às

atividades em dezembro.

Com o projeto conectados o Colégio passou a ter o Registro de Classe online,

a partir de 2016. Os professores participantes receberam treinamento,

acompanhamento e assessoria das equipes pedagógicas e técnicos de suporte do

NRE. O Projeto Político-Pedagógico da Escola (PPP), contempla o conceito de

utilização das tecnologias para fins pedagógicos, sendo este um dos requisitos para

a adesão ao projeto.

Atualmente os professores realizam a Formação Conectados 2.0 onde a

escola receberá suporte técnico para o mesmo.

7.10 - Sala de Recurso Multifuncional

A sala de recurso do Colégio Estadual Anésio de Almeida Leite – EFM atende

aos alunos do Ensino Fundamental, em contraturno, sendo um número de 20 (vinte)

alunos por turno de forma a atender as necessidades por ele apresentadas.

7.11 – PROEMI – Programa Ensino Médio Inovador

Para participar do ProEMI, a escola deverá organizar o currículo a partir de

oito macrocampos, três deles obrigatórios e dois selecionados de acordo com os

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interesses da equipe pedagógica, dos professores e, principalmente, dos

estudantes. São obrigatórios: Acompanhamento Pedagógico , Leitura e Letramento

e Participação Estudantil. A escola optou também por Cultura Corporal e Iniciação

Científica

O Programa se desenvolverá conforme determinação da SEED apenas no

período noturno.

7.12 - Leitura, Problematização e Resolução de Problemas

A prática da leitura favorece o conhecimento e, através dela a aquisição da

capacidade de interpretar e consequentemente da resolução de problemas.

Portanto, investir de forma efetiva na leitura, na metodologia da problematização é

uma das metas de nossa escola, acreditando que, certamente teremos um retorno

significativo no processo ensino- aprendizagem em todas as áreas do conhecimento.

Compreendendo que, a leitura apesar de ser conteúdo estruturante da área de

Língua Portuguesa, não deve ser fragmentada, mas permear todas as áreas do

conhecimento, ou seja, as grades disciplinares. Que a metodologia da

problematização facilita a aprendizagem se os novos conhecimentos são

associados aos conhecimentos anteriores. Essa associação é possível de ser feita

porque partimos de um ponto real, do pensamento e do conhecimento já existente.

8. PLANO DE AÇÃO/EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Componentes da Equipe Multidisciplinar:

- Silvana Siqueira Lima – Pedagoga / Coordenadora

- Naif Aparecida Nassar Ferreira – Pedagoga.

- Luciléia de Lima– Agente Educacional.

- Silvana Benedita da Silva – Agente Educacional.

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- Renata Soares Silva – Agente Educacional.

- Antônio César de Souza; Elisângela Côco – Área de Ciências da Natureza

- Gisele Athanásio Rosa Ribeiro – Área de Humanas

- Ângela Maria Zerger – Área da Matemática.

Introdução:

Ainda nos dias de hoje, a educação das relações étnico raciais é vista como

um desafio. Profissionais da educação muitas vezes sentem-se despreparados para

o desenvolvimento da temática. No entanto, em conformidade com as Leis

10.639/03 e 11.645/08 todo o processo educativo deve estar envolvido e

comprometido com as relações étnico-raciais. Para tal a SEED instituiu a formação

das Equipes Multidisciplinares em todas as escolas do Paraná, visando o

desenvolvimento e o fortalecimento da temática tendo como subsídios as Leis acima

citadas e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

Justificativa:

A constituição das equipes multidisciplinares atende ao que preconiza a

Constituição Federal Brasileira, o artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, o Parecer 004/2004 do Conselho Nacional da Educação e a

Deliberação 004/2006 do Conselho Estadual de Educação, que tornam obrigatório o

ensino da História e Cultural Afro-Brasileira, Africana e Indígena em todos os

estabelecimentos de ensino no Brasil e no Paraná.

Objetivos:

Mobilizar e sensibilizar os profissionais da educação e discentes para a

reeducação do olhar sobre as contribuições próprias da História e Cultura Africana,

Afrobrasileira e Indígena as quais contribuem para o desenvolvimento de uma

sociedade democrática, multicultural e pluriétnico,.

Garantir nos documentos próprios dos Estabelecimentos de Ensino (PPP, PPC,

PTD, Regimento Escolar e Plano de Ação da Direção) práticas pedagógicas

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concretas e aplicáveis que possibilitem a operacionalização das ações e políticas

afirmativas que integrem os diferentes sujeitos histórico e o direito de oportunidade

que deve ser estendido a todos, indiscriminadamente.

Temas discutidos Ações desenvolvidas Período

Apresentação e orientações devidas

Tomar conhecimento da formação, função e importância da Equipe Multidisciplinar. Análise dos resultados do trabalho realizado o biênio anterior para elaboração do novo Plano de Ação.

Julho de 2017/2018

Diagnóstico Análise qualitativa e quantitativa de profissionais e clientela da escola

Julho de 2017/2018

Plano de ação Elaboração do plano de ação

Julho de 2017/2018

Legislação da cultura Afrobrasileira, africana e indígena Legislaçao referente a questões etnicorraciais.

Estudo da Lei 10639/03; Deliberação 04/06; Lei 11645/08; Decreto 65810/69; Lei 7437/85; Lei 7616/89; Lei 12288/2010; Lei 8072/1990; Lei 8069/1990; Lei 11340/2006; Declaração das Nações Unidas sobre os Povos Indígenas.

Agosto de 2017/2018

Resgatando o Folclore e a Cultura Afro Brasileira; Resgatando o Folclore e a Cultura Indígena.

Traçar um paralelo entre as lendas e a cultura Afro brasileira; Traçar um paralelo entre as lendas e a cultura Indígena.

Agosto de 2017/2018

Inserção da temática etnicorracial

Semana Pedagógica: Sensibilização dos docentes, garantindo práticas pedagógicas que possibilite ações e políticas afirmativas da temática.

Setembro de 2017/2018

Religiosidade Afro A herança religiosa no Outubro de 2017/2018

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Brasileira e Africana

Brasil de hoje.

Indígenas Conflitos atuais, etnofobia, ausência da representação indígena na política Nacional.

Outubro de 2017/2018

Semana da Consciência Negra.

Beleza Negra – Desfile; demonstração de capoeira; painel dos grandes personagens afrodescendentes do mundo.

Novembro de 2017/2018

Seminário: Síntese das atividades realizadas pela Equipe Multidisciplinar.

Memorial descritivo. Dezembro de 2017/2018

Procedimento de informação aos pais

Bilhetes / edital na escola

No decorrer dos trabalhos.

9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

Considerando que o Projeto Político Pedagógico é um plano em contínuo

processo de construção e que deve ser revisto, reestruturado e realimentado

constantemente, faremos observações, juntamente com todos os colegiados, se as

medidas propostas e postas em ação surtiram os efeitos desejados e se ouve o

envolvimento dos alunos, professores, funcionários, familiares e comunidade em

geral. Colocando todos a par dos acontecimentos.

Essa avaliação será feita em reuniões bimestrais e/ou semestrais, nas

reuniões, de pais, alunos, professores, equipe técnica, contando com o Grêmio

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170

Estudantil, Conselho Escolar, APMF, enfim, toda a comunidade escolar, onde

buscaremos momentos de reflexão para análise do cumprimento do projeto.

10. REFERÊNCIAS

APP – Sindicato, Em defesa da Escola Pública.

BRASIL, Lei nº 10741 de 1º de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso.

Presidência da República:2003.

_______. Ministério da Educação. Classe hospitalar e atendimento pedagógico

domiciliar: estratégias e orientações. Brasília: MEC/SEESP,2002l.

_____. Ministério da Educação. Grupo de Trabalho Interministerial. Contribuições

para a Implementação da Lei 10639/2003: Proposta de Plano Nacional de

Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações

Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana – Lei

10639/2003. Brasília, 2008. Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/contribuicoes.pdf.

__________ Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Brasília: Secretaria

Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, 2010.

___________. Presidência da República. Secretaria Especial de Direitos Humanos.

Decreto nº 7.177 de 12 de Maio de 2010.

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171

_____. Ministério da Educação. Lei nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996 . Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa

do Brasil, 23-12-96.

_____. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional

de Educação Especial. Brasília, 2008.

BRASIL. Ministério da Justiça (2002), Programa Nacional dos Direitos Humanos II.

Brasília: Ministério da Justiça.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação/Câmara de Ensino Básico. Resolução

CNE/CEB nº. 2, de 11 de fevereiro de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001.

BRASIL. (1997). Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de

Trânsito Brasileiro.

CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000.

CONSTITUIÇÃO, República Federativa do Brasil, 1988.

DECRETO Nº 1.143/99, PORTARIA Nº 413/02, que trata da Educação Tributária.

SEED/PR. Implementando as Diretrizes Nacionais de Educação em Direitos

Humanos na Educação Básica do Paraná. Curitiba, 2016.

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172

Deliberação n° 007/99 – Normas Gerais para Avaliação do Aproveitamento Escolar,

Recuperação de Estudos e Promoção de Alunos do Sistema Estadual de Ensino –

Ensino Fundamental e Médio.

DIRETRIZES CURRICULARES ESTADUAIS.

ESTATUTO DA APMF/SEED

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – Aspectos relevantes – Trabalho

elaborado por Ana Maria Guimarães Travagin.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. 23ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra

1997.

GASPARIM, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 3

edição. Autores Associados, 2005.

GARCIA, R. M. C. Políticas de inclusão e currículo: transformação ou adaptação

da escola? Trajetórias e processos de ensinar e aprender: lugares, memórias e

culturas - livro 3. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007, v. 3, p. 582-594.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, Lei 9394/96.

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173

LEI Nº 11.645 DE 10 DE MARÇO DE 2008. Estabelece as diretrizes e base da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Brasília: Presidência da República, 2008.

LEI Nº 11.788 DE 25 DE SETEMBRO DE 2008. Estágio não obrigatório para

alunos do Ensino Médio. Brasília: Presidência da República, 2008.

LEI Nº 10.639/2003, que trata da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

LEI FEDERAL Nº 9.795/99 e LEI ESTADUAL Nº 17505/13 e RESOLUÇÃO

CNE/CP Nº 02/2012 - que trata da Educação Ambiental.

LEI Nº 18.118 de 24/6/2014 – Dispõe sobre a proibição do uso de

aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não

pedagógicos no Estado do Paraná.

.

LEI FEDERAL 9795/99 e LEI ESTADUAL Nº 17.505 de 2013 e RESOLUÇÃO

CNE/CP Nº 02/2012. Dispõe sobre a Educação Ambiental.

LEI Nº 13.381/2001 – História do Paraná.

LEI FEDERAL Nº 11.525/07, que trata do Direito das Crianças e Adolescentes.

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LEI ESTADUAL Nº 17.335 de 10/10/2012 – Programa de combate ao bullying –

Dispõe sobre o Programa de combate ao bullying nas redes públicas e privadas de

ensino do Paraná.

LEI FEDERAL Nº 11.769/08 – Dispõe sobre o ensino da Música nos currículos.

LEI 120/99 – Sexualidade Humana

LEI 8069/90 – Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente.

LEI 11343/06 – que dispõe sobre Prevenção ao Uso indevido de drogas

Lei 11.947 de 16/06/2009 – Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

2010/2009/lei/l11947.htm. Acessado em: junho de 2017.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1991.

MEC, SEED, 2004, cadernos 2, 3, 4 e 5.

MONROE, Paul. História da Educação. 3ª edição. São Paulo: Nacional, 1983.

NAVARRO, Ignez Pinto. Conselho Escolar e a Aprendizagem na Escola. Brasília:

NÉRICE, Imídeo Giuseppe. Didática Geral – Dinâmica na Escola.3 ed. Fundo de

Cultura S. A., 1965.

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PARANÁ, Lei nº 18118 de 24 de junho de 2014. Dispõe sobre a proibição do uso

de aparelhos/equipamentos eletrônicos em salas de aula para fins não pedagógicos

no Estado do Paraná. Palácio do Governo:2014.

PARANÁ, Lei 17.335 de 10 de outubro de 2012. Institui o Programa de Combate

ao Bullyng, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas

Públicas e Privadas do Estado do Paraná.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica.

_________, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras

para a Rede Estadual de Educação do Paraná. Curitiba, 2008.

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Pedagógico. Superintendência da Educação. Coordenação de Gestão Escolar.

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PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola. Porto Alegre:

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PILETTI, Claudino. Filosofia e História da Educação. 10 edição. São Paulo: Ática,

1989.

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REGIMENTO ESCOLAR/2008

RESOLUÇÃO Nº 04/2010- CEB/CNE que define Diretrizes Curriculares Nacionais

Gerais Educação Básica.

RESOLUÇÃO Nº 07/2010 – CEB/CNE – Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Fundamental de 9 anos.

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