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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO MAXIMILIANO CERETTA ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim Social CEP: 85.960-000 - Marechal Candido Rondon – Paraná Fone Fax (0xx45) 3254-1878 E-mail: [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 Marechal Cândido Rondon – Paraná

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 · 2012-02-10 · 1 1 APRESENTAÇÃO O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica deste estabelecimento

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COLÉGIO ESTADUAL ANTONIO MAXIMILIANO CERETTAENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL

Rua Presidente Costa e Silva, 1350 - Jardim SocialCEP: 85.960-000 - Marechal Candido Rondon – Paraná

Fone Fax (0xx45) 3254-1878E-mail: [email protected]

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

2010

Marechal Cândido Rondon – Paraná

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Sumário

SUMÁRIO..........................................................................................................................................................2

1 APRESENTAÇÃO........................................................................................................................................1

2 IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................................................................2

2.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS.....................................................................................3

3 ASPECTOS HISTÓRICOS...........................................................................................................................3

3.1 DA CRIAÇÃO..........................................................................................................................................43.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA........................................................................4

4 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA.......................5

4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA..................................................................................................................64.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS...........................................................................................7

5 OBJETIVOS GERAIS..................................................................................................................................8

5.1 LEGAIS....................................................................................................................................................85.2 SOCIAIS...................................................................................................................................................8

6 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL........................................................................................................10

6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................106.1.1 Materiais de Apoio Didático.........................................................................................................116.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual...................................................................................................116.1.3 Laboratório....................................................................................................................................126.1.4 Recursos Tecnológicos..................................................................................................................12

6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA................................................................136.3 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES...........................................................................................14

6.3.1 Ensino Fundamental – Anos Finais...............................................................................................146.3.2 Ensino Médio por Blocos...............................................................................................................146.3.3 Educação Profissional....................................................................................................................146.3.4 Educação Especial: Sala de Recurso e Sala de Apoio...................................................................156.3.5 Programa Viva a Escola.................................................................................................................176.3.6 CELEM – Centro de língua Estrangeira Moderna........................................................................17

7 MARCO SITUACIONAL..........................................................................................................................17

7.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA...............................................................................187.1.1 Realidade da Escola.......................................................................................................................187.1.2 Perfil dos Alunos............................................................................................................................217.1.3 Moradia..........................................................................................................................................217.1.4 Composição familiar......................................................................................................................217.1.5 Escolaridade...................................................................................................................................227.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais................................................................227.1.7 Cultura – Convívio e informação...................................................................................................227.1.8 Religião...........................................................................................................................................227.1.9 Perfil dos Educadores....................................................................................................................22

7.2 HORA-ATIVIDADE..............................................................................................................................23

8 MARCO CONCEITUAL............................................................................................................................23

8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA..............................248.1.1 Conselho Escolar ...........................................................................................................................248.1.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários................................................................................248.1.3 Concepção de Avaliação................................................................................................................258.1.4 Conselho De Classe.......................................................................................................................258.1.5 Grêmio Estudantil...........................................................................................................................268.1.6 Representantes de Turma/ Alunos Colaboradores.........................................................................27

8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES.....................................................................27

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8.2.1 Educação do Campo.....................................................................................................................298.2.2 Educação Ambiental.......................................................................................................................318.2.3 Educação Indígena.........................................................................................................................318.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência...............................................................................328.2.5 Gênero e Diversidade na Escola....................................................................................................348.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas..........................................................................................358.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola............................................................................................36

8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA............................................................................................................378.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO.............39

8.4.1 Propostas da SEED........................................................................................................................408.5 CURRÍCULO.........................................................................................................................................42

8.5.1 As Reformulações Curriculares nas Escolas Públicas do Paraná e a Construção do Projeto Político Pedagógico.................................................................................................................................428.5.2 Matrizes Curriculares.....................................................................................................................44

8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM................................................................................488.6.1 Procedimentos E Critérios Para Atribuição De Notas..................................................................518.6.2 Recuperação de estudos.................................................................................................................528.6.3 Aproveitamento de estudos.............................................................................................................538.6.4 Classificação..................................................................................................................................538.6.5 Avaliação Institucional...................................................................................................................53

9 MARCO OPERACIONAL..........................................................................................................................55

9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009/2011...............................................................................................559.2 RECURSOS HUMANOS......................................................................................................................62

9.2.1 Equipe Pedagógica.........................................................................................................................639. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS................................................................................63

9.3.1 Direção..........................................................................................................................................639.3.2 Professor Pedagogo......................................................................................................................649.3.3 Coordenador de Curso...................................................................................................................659.3.4 Docentes.........................................................................................................................................679.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo..................................................................................................69

9. 4 PROFESSORES – 2010.......................................................................................................................709. 5 FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS – 2010................................................................................739. 6 PRINCÍPIOS ORIENTADORES..........................................................................................................749. 7 OBJETIVOS GERAIS...........................................................................................................................759.8 LINHAS DE AÇÃO...............................................................................................................................75

9.8. 1 Conselho Escolar...........................................................................................................................759.8.2 Conselho de Classe.........................................................................................................................769.8.3 Professor Chefe de Classe..............................................................................................................799.8.4 Aluno Líder....................................................................................................................................799.8.5 Grêmio Estudantil...........................................................................................................................809.8.6 APMF..............................................................................................................................................819.8.7 Práticas Avaliativas X Recuperação de Estudos............................................................................829.8.8 Reuniões Pedagógicas...................................................................................................................839.8.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos..........................839.8.10 Mostra de Trabalhos....................................................................................................................849.8.11 Jogos Escolares............................................................................................................................859.8.12 Fera e Com Ciência....................................................................................................................859.8.13 Celem............................................................................................................................................86

10 PROGRAMA VIVA ESCOLA .................................................................................................................87

10.1 RENASCER..........................................................................................................................................8710.1.1 Justificativa...................................................................................................................................8710.1.2 Fundamentação Teórica...............................................................................................................8710.1.3 Objetivos.......................................................................................................................................8810.1.4 Encaminhamentos Metodológicos................................................................................................8910.1.5 Infra-Estrutura..............................................................................................................................89101.6 Recursos Materiais........................................................................................................................9010.1.7 Resultados Esperados...................................................................................................................90

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10.1.8 Critérios De Participação............................................................................................................9010.1.9 Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pela Escola..........................90

10.2 FARMÁCIA VIVA.............................................................................................................................9010.2.1 Justificativa...................................................................................................................................9010.2.2 Conteúdos.....................................................................................................................................9110.2.3 Objetivos.......................................................................................................................................9110.2.4 Encaminhamentos Metodológicos................................................................................................9210.2.5 Infra-Estrutura..............................................................................................................................9210.2.6 Resultados Esperados...................................................................................................................9310.2.7 Critérios De Participação............................................................................................................93

10.3 JOGOS MATEMÁTICOS...................................................................................................................9310.3.1 Justificativa...................................................................................................................................9310.3.2 Conteúdos.....................................................................................................................................9410.3.3 Objetivos.......................................................................................................................................9410.3.4 Encaminhamentos Metodológicos................................................................................................9410.3.5 Infra Estrutura..............................................................................................................................9510.3.6 Resultados Esperados...................................................................................................................9610.3.7 Critérios De Participação............................................................................................................96

11 PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA - PEP...................................................................................96

11.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA.......................................................9611.1.1 Coordenação de Bloco ou Pavimento (Pedagogo):....................................................................96

11.2 PROFESSORES REGENTES E AGENTES EDUCACIONAIS I E II:.............................................9611.3 AGENTES EDUCACIONAIS I E II....................................................................................................9711.4 EQUIPE DE COMBATE INICIAL À EMERGÊNCIA (AGENTES EDUCACIONAIS I E II).......................9711.5 DIREÇÃO E DIREÇÃO-AUXILIAR..................................................................................................9811.6 SECRETÁRIA OU EQUIPE DE SECRETARIA DA ESCOLA..........................................................98

12. CONVENÇÕES ........................................................................................................................................98

12.1 SINAIS DE ALARME.........................................................................................................................9812.1.1 Sinal sonoro único .......................................................................................................................9812.1.2 Sinal Contínuo..............................................................................................................................9912.1.3 Sinal Intermitente.........................................................................................................................9912.1.4 Sinal Complementar....................................................................................................................99

12.2 FORMAÇÃO DE FILA........................................................................................................................9912.2.1 Organização.................................................................................................................................9912.2.2 Saída e Deslocamento................................................................................................................99

12.3 SINALIZAÇÃO..................................................................................................................................10012.3.1 Identificação...............................................................................................................................10012.3.2 Ponto de Encontro - PE (NÃO BRIGADISTAS)........................................................................10012.3.3 Ponto de Encontro - PE (BRIGADISTAS).................................................................................101

12.4 CASOS ESPECIAIS...........................................................................................................................10112.5 EXERCÍCIOS E TREINAMENTOS SIMULADOS..................................................................................................101

12.6 INFORMAÇÕES, CHAVES E CONTATOS.....................................................................................102

12.6.1 INFORMAÇÕES ...................................................................................................................................10212.6.2 CHAVES E CONTATOS ..........................................................................................................................102

ANEXO ..........................................................................................................................................................103

FLUXOGRAMA DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA.............................................................................103

EM CASO DE INCÊNDIO...........................................................................................................................103

13 ESTÁGIOS................................................................................................................................................103

14 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO....................................................................................105

14.1 ENSINO MÉDIO................................................................................................................................10514.1.1 Identificação da Instituição de Ensino:......................................................................................105

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14.1.2 Identificação do curso:...............................................................................................................10514.1.3 Nome do Professor Orientador de estágio:................................................................................10514.1.4 Justificativa.................................................................................................................................10514.1.5 Objetivos do Estágio...................................................................................................................10614.1.6 Objetivos Específicos do Estágio................................................................................................10614.1.7 Local (ais) de realização do Estágio..........................................................................................10614.1.8 Distribuição da Carga Horária .................................................................................................106

14.2 ATIVIDADES DO ESTÁGIO..........................................................................................................................10714.3 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO ..................................................................10714.4 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO RESPONSÁVEL.................................................................................................10814.5 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO....................................................................10914.6 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO...................................................................................................................10914.7 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO...............................................................................................11014.8 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO.........................................................................................................................11015.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:...............................................................................................11115.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:........................................................................................................................11115.3 NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO:.........................................................................................11115.4 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................................11115.5 OBJETIVOS DO ESTÁGIO...........................................................................................................................11215.6.OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO.........................................................................................................11215.7 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO...................................................................................................11215.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ..........................................................................................................11315.9 ATIVIDADES DO ESTÁGIO..........................................................................................................................11315.10 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO ..............................................................11315.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO...........................................................................11415.12 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO.................................................................11515.13 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO..................................................................................................................11615.14 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO..............................................................................................11615.15 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO........................................................................................................................116

16 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO.................................................................................117

16.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:...............................................................................................11716.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:........................................................................................................................11716.3 JUSTIFICATIVA.........................................................................................................................................11716.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO...........................................................................................................................11816.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO.........................................................................................................11816.6 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO...................................................................................................11816.7 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA ..........................................................................................................11916.8 ATIVIDADES DO ESTÁGIO..........................................................................................................................11916.9 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO .................................................................12016.10 ATRIBUIÇÕES COORDENADOR DE CURSO....................................................................................................12016.11 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO..................................................................12116.12 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO..................................................................................................................12216.13 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO..............................................................................................12216.14 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO........................................................................................................................123

17 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE. .123

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................................................124

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11 APRESENTAÇÃO

O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica deste estabelecimento de ensino com base nos aspectos legais e nas dimensões que lhe são inerentes – Projeto Político e Pedagógico.

Conforme a Lei 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 12, inciso I, cabe aos estabelecimentos de ensino “elaborar e executar sua proposta pedagógica”.

O Projeto Político Pedagógico é elaborado com vistas às suas dimensões: Projeto, Político e Pedagógico.

Projeto, ideia de lançar adiante, construção coletiva na perspectiva de realização do que se almeja; Político, porque pressupõe a opção e compromisso com a formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade; a dimensão política se cumpre na medida em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica; a dimensão pedagógica reside na possibilidade de efetivação da finalidade da educação escolar: formação do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo e Pedagógico. Identificação dos elementos naturais e culturais necessários à constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das formas adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos necessários à assimilação do SABER.

Político e Pedagógico: são dimensões indissociáveis, porque propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da comunidade escolar e ao exercício da cidadania. E a escola comprometida com o objetivo de desenvolver cidadãos sintonizados com os avanços científicos e tecnológicos e com as transformações estruturais que alteram a produção e organização da sociedade, tem o compromisso político e a competência administrativa e pedagógica baseado no princípio de democratização, quando juntos buscamos os princípios norteadores:

Que sujeitos queremos formar; Que saberes queremos discutir; Que conhecimentos queremos trabalhar; Que sociedade queremos para viver; Que escola temos e que queremos; Que educação queremos priorizar; Que cultura queremos valorizar.

A finalidade deste projeto é colocar em prática os estudos teóricos e as discussões que estão sendo elaborados desde 2003, numa retomada do curso de uma educação transformadora e continuada nas escolas públicas do Paraná, empreendendo ações no sentido de criar e ampliar os espaços de participação na definição das políticas públicas de educação e na gestão democrática da escola.

Desta forma, este Projeto Político Pedagógico constitui-se de uma Introdução que identifica a instituição, aborda os aspectos históricos, físicos, a oferta de cursos e os recursos humanos; na sequência temos os Objetivos estabelecidos em seus aspectos legais e sociais; o Perfil da comunidade escolar frente a realidade brasileira, estadual e local; apresentamos então um capítulo com o Marco Conceitual no qual delineamos a escola/educação que nos propomos a construir e os princípios que a permeiam; e as ações de cada setor para garantir a eficiência e eficácia deste projeto.

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22 IDENTIFICAÇÃO

Identificação da instituição Formulário 01

1 – Denominação da instituição Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino Fundamental, Médio e Profissional

2 – Endereço completo Rua Presidente Costa e Silva, 13503 – Bairro/Distrito Jardim Social

4 – MunicípioMarechal Cândido Rondon

5 – NREToledo

6 – CEP 85960-000

7 – Caixa Postal 8 – DDD45

9 – Telefone3254-1878

10 – Fax 3254-1878

11 – [email protected]

12 – Sitemrhantonioceretta.seed.pr.gov.br

13 – Entidade MantenedoraGoverno do Estado do Paraná

14 – CGC/MF76.416.965/0001-21

15 – Local e data

Marechal Cândido Rondon, 14 de junho de 2010.

16 – Assinatura

direção

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32.1 CURSOS AUTORIZADOS/RECONHECIDOS

Cursos autorizados / reconhecidos Formulário 02

1 – Cursos autorizadosCurso autorizado Número da autorizaçãoEnsino Fundamental 5a a 8a Séries Decreto Governamental 6338 – DOE 28/02/1979 Ensino Médio Res. 141/93 – DOE 28/01/1993Educação Profissional Res 2020/09 04/06/2009

2 – Curso reconhecidoCurso reconhecido Número do reconhecimentoEnsino Fundamental (anos finais) Res. 2974/81 – DOE 12/01/1982Ensino Médio Res. 3755/97 – DOE 05/11/1997Técnico em Enfermagem Res. 2020/09 - 04/06/2009Técnico em Segurança no Trabalho Em Processo

3 – ObservaçõesDe acordo com a Resolução 2020/09, a partir de 22 de junho de 2009, o

estabelecimento passou a denominar-se – Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.

3 ASPECTOS HISTÓRICOS

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3.1 DA CRIAÇÃO

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante foi edificado com recursos da FUNDEPAR, sito à Rua Presidente Costa e Silva, 1350, bairro Jardim Social, no Município de Marechal Cândido Rondon, Estado do Paraná.

O Colégio foi inaugurado em outubro de 1978, criado e autorizado a funcionar pelo Decreto Governamental nº. 6.338 de 12 de fevereiro de 1979, publicado no Diário Oficial no dia 28 de fevereiro de 1979 e reconhecido pela Resolução nº 2.974/81, publicada no Diário Oficial de 12 de janeiro de 1982, com a designação Escola Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau, atendendo 383 alunos que frequentavam de 1ª a 8ª séries, sendo que em 1983 passou a denominar-se Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º Grau.

No ano de 1991, através da Resolução nº 4.321/91 publicada em Diário Oficial na data de 20 de dezembro de 1991, ficou suspensa as atividades escolares referentes a 1ª a 4ª série por parte da Escola Estadual, uma vez que a Prefeitura Municipal de Marechal Cândido Rondon assumiu esse encargo, passando a Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta a funcionar de 5ª a 8ª séries.

Através da Resolução nº. 141/93, de 08 de janeiro de 1993, publicada no Diário Oficial de 28 de janeiro de 1993, foi autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o Curso de 2º Grau – Educação Geral (Preparação Universal), Reconhecido pela Resolução nº. 3.755/97 de 05 de novembro de 1997, e pelo Parecer 419/97 do Conselho Estadual de Educação, passando a denominar-se Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino de 1º e 2º Graus.

De acordo com a Resolução 3120/98, publicada no Diário Oficial 53222 de 11 de setembro de 1998, o estabelecimento passou a denominar-se – Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.

3.2 O PATRONO ANTÔNIO MAXIMILIANO CERETTA

O patrono da Escola, Antônio Maximiliano Ceretta, nasceu aos 08 dias do mês de dezembro de 1916, na cidade de Cachoeira – RS. Iniciou sua atividade profissional em 1936, como professor municipal em sua cidade natal onde foi vereador e presidente da Câmara de Vereadores.

Radialista, destacando-se como redator e comentarista político e desportivo. Dedicou boa parte de sua vida a campanhas comunitárias em favor de menores carentes.

Chegou em Marechal Cândido Rondon em 1963 e muito contribuiu com o desenvolvimento do município. Destacou-se como vereador em 1965 e foi presidente da Câmara de Vereadores em 1966 e 1967.

Foi o primeiro diretor de comunicação da Rádio Difusora do Paraná, inaugurada em 1966. Ainda, foi membro ativo do Rotary Clube local. Veio a falecer em 1971.

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54 FILOSOFIA E PROPOSTA POLÍTICO-PEDAGÓGICA DO COLÉGIO CERETTA

A palavra chave para este século é: EDUCAÇÃO. É ela que dá aos cidadãos as ferramentas para ingressar com serenidade no século XXI, e sem dúvidas, a moeda deste século é a do CONHECIMENTO, que envolve informação, tecnologia, ética, cidadania, relações interpessoais e intrapessoais entre outros.

A Escola, inserida neste contexto, vê-se na obrigação de adaptar-se às mudanças que ocorrem com muita rapidez e em todas as direções numa perspectiva de desenvolver no aluno a capacidade que lhe dê condições de atender a padrões de qualidade que estejam de acordo com as exigências da sociedade.

O nosso objetivo, portanto, é formar um homem politizado, preparado para o trabalho profissional ou acadêmico, participante, engajado, comprometido, crítico, criativo, solidário, livre, autodeterminado, responsável pelo seu destino e sensível também ao destino da humanidade, equilibrado e transformador. Enfim, que esta seja uma geração inserida na comunidade com compromisso de transformação democrática e transparente, com conhecimentos intelectuais e tecnológicos, afinada as necessidades de seu tempo e capaz de enfrentar desafios.

Pretende-se fazer da nossa Escola um lugar onde os estudantes sintam prazer em estar, em permanecer, estudar e socializar-se, que eles não larguem a Escola, pois “ninguém abandona o que é seu, o que gosta.”

Por isto, procura-se desenvolver a educação integral do aluno sob as dimensões

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6intelectual, moral, política, ética, afetiva, física e estudantil - visando a transformação da sociedade democrática e solidária na qual está inserido.

4.1 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA

Proporcionar educação de qualidade significa percorrer vários caminhos, dentre os quais: envolvimento da comunidade e dos pais, participação dos alunos, professores comprometidos com seus trabalhos, transparências na gestão administrativa, APMF e Conselho Escolar atuantes, organização, preocupação com todos os aspectos didáticos e pedagógicos e tecnológicos, cuidado com a segurança e com um ambiente escolar limpo e acolhedor.

Buscar qualidade na educação é atender necessidades presentes e futuras dos alunos. Assim, faz-se necessário trabalhar por melhorias contínuas, avaliando o que foi realizado, estabelecendo novos objetivos e enfrentando novos desafios com serenidade e perseverança. Ideais compartilhados e ações conjuntas levam a realizações que proporciona satisfação por constatar que a luta compensa e fortalece.

Há muitos espaços de formação na vida cotidiana. Aprende-se coisas na convivência com a família, na Igreja, no Clube, no trabalho, na televisão, na Internet, no sindicato, nas entidades de classe, Grêmio estudantil, associação de moradores, clubes de serviço, creches, centros de convivência, meios de comunicação, com os amigos, os instrumentos e pessoas com os quais e com quem podemos aprender, mas existe um lugar especial, a Escola, cuja função primordial é educar e trabalhar com a formação dos seres humanos. Na escola se passa grande parte da vida, como alunos, como professores, diretor etc. O que espera-se dela? Paulo Freire, em sua obra Pedagogia da Autonomia, afirma:

“É incrível que não imaginemos a significação do discurso formador que faz uma Escola respeitada em seu espaço. (...) na limpeza do chão, na boniteza das salas, na higiene dos sanitários, nas flores que adornam. Há uma pedagogicidade indiscutível na materialidade do espaço.” ( FREIRE, Paulo, 1996 p. 50).

Qual nossa preocupação com a organização de espaços favoráveis à participação dos alunos e comunidade escolar?

A comunidade escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino Fundamental e Médio pretende formar os educandos para serem sujeitos responsáveis, disciplinados, autônomos, capazes de distinguir o que é melhor para si e para seu relacionamento com os outros, de forma igualitária, despertando assim a solidariedade como um todo. Cidadãos felizes e curiosos, que se compreendam e compreendam os outros, respeitando as diferenças e as individualidades, podendo assim interagir sempre positivamente.

Desta forma este estabelecimento tem como finalidade e objetivos o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.

Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação na qual

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7os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos. (KUENZER, 2000, p. 40)

Assim, o aluno deve ser capaz de exercer plenamente a sua cidadania, participando da sociedade, sabendo interpretar e posicionar-se diante dos fatos do cotidiano, sabendo organizar os seus próprios pensamentos e expressar-se com eloquência. É necessário também que o aluno saiba reconhecer e zelar pelo patrimônio público, recebendo noções sobre o mundo do trabalho, da economia, de psicologia, de vida familiar e social.

Os conteúdos a serem trabalhados deverão ser apropriados para desenvolver o potencial do aluno. Focalizando-se nos conhecimentos historicamente acumulados pela sociedade - saber científico - e na formação humana cultivando valores como a ética, a moral, a honestidade, a solidariedade, o amor, o respeito, a paz, a cooperação.

A ação dos sujeitos envolvidos na atividade educativa deve buscar a transformação da sociedade visando torná-la mais justa e igualitária, inclusiva e não excludente, mais cooperativa que competitiva, sem corrupção e fundamentalmente democrática.

Para tornar possível este trabalho, os professores e toda equipe pedagógica, reivindicam redução do número de alunos por sala de aula, conforme legislação, constante capacitação profissional com novos recursos nos estudos de cada área, acesso a materiais didático-pedagógicos e tecnológicos e a valorização profissional através de salários dignos.

A avaliação na escola deve possibilitar retomada, permitir observar se os objetivos propostos estão sendo alcançados para que então as estratégias de ensino sejam mantidas ou aprimoradas. Ao avaliar, o professor deve levar em consideração todo o processo e não apenas o produto final (prova/trabalho) e sobre tudo a bagagem cultural trazida pelo educando.

4.2 PRINCÍPIOS DIDÁTICO PEDAGÓGICOS

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, como instituição pública, gratuita e autônoma, orientará suas atividades segundo os princípios da moral, da ética, da democracia e da estética, com base na igualdade de direitos à educação de qualidade a todas as pessoas sem distinção de cor, raça, sexo, credo ou posição social, visando a promoção do ser humano e melhores condições de vida aos cidadãos, em conformidade com a Constituição Brasileira, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

A meta deste Projeto Político Pedagógico é construir a inclusão social respeitando as diferenças sociais, étnicas e profissionais, através da cooperação entre a equipe administrativa, pedagógica, professores, alunos, funcionários, pais e a comunidade em geral, uma escola com infra-estrutura em espaço físico adequado também aos portadores de necessidades especiais , material didático, equipamentos e recursos audiovisuais, tecnológicos e laboratoriais visando ao bom desempenho das atividades de ensino, com base nas indicações propostas no Plano Estadual de Educação e nos seguintes princípios:

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8 Levar o aluno a conhecer seu direitos e deveres como ser humano e cidadão; Atentar para as qualidades e potencialidades individuais dos educandos; Adquirir conhecimentos intelectuais e tecnológicos que possibilitem a

continuidade dos estudos; Possibilitar a vivência de valores como solidariedade, cooperação, respeito,

responsabilidade, organização, união, paz, amor, dignidade...; Possibilitar a utilização dos conhecimentos adquiridos no cotidiano, na prática

social do educando; Promover o conhecimento e a valorização do próprio corpo incentivando a

adoção de hábitos saudáveis para a melhoria da qualidade de vida; Orientar as atividades baseadas em práticas docentes, alunos e funcionários

como agentes transformadores da sociedade, interagindo, através dos conhecimentos adquiridos e a prática social, na transformação da realidade histórico-social;

Atentar para a diversidade lingüística e cultural da clientela escolar e da comunidade regional;

Promover a permanente valorização e qualificação do corpo docente, técnico-administrativo e de apoio em geral.

Com base nestes princípios e práticas pedagógicas a escola procurará desenvolver a educação integral do educando e a transformação da sociedade na qual este está inserido.

Portanto, almeja-se uma escola de qualidade que atinja a todos, que atenda a pluralidade, a diversidade, ou seja, uma escola como elemento básico da vida social e de cultura.

Na formação cultural, tem-se o comprometimento com a cidadania e com a democracia. Tendo assim, o conhecimento como direito de todos, pois conhecimento e cidadania caminham juntos.

5 OBJETIVOS GERAIS

5.1 LEGAIS

A educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. (LDB, 9394/96 Art.22).

5.2 SOCIAIS

A escola atual deve formar cidadãos conscientes, críticos e participativos para o verdadeiro exercício da cidadania e de posse de conhecimentos intelectuais para a continuidade nos estudos, de forma a oportunizar o acesso ao mercado de trabalho.

O papel da escola está subordinado às diretrizes estabelecidas pelo sistema estadual de ensino, cabendo à escola:

Elaborar e executar sua proposta pedagógica (sua proposta de desenvolvimento do ensino);

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9 Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros; Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas aulas; Supervisionar o trabalho docente; Estabelecer meios de recuperação dos alunos com baixo rendimento; Promover a integração da sociedade com a escola; Informar os pais e responsáveis sobre o desempenho do aluno e as propostas

pedagógicas da escola (LDB, art. 12, I a VII)

De acordo com a LDB, art. 13, I a VI, e art. 14, I, o docente deve: Participar da elaboração da proposta pedagógica e do plano de trabalho da

escola; Cuidar da aprendizagem do aluno; Estabelecer maneiras de recuperar o aluno de baixo rendimento; Cumprir o ano letivo; Participar do planejamento e da avaliação da escola; Participar das atividades de desenvolvimento profissional; Colaborar na aproximação da escola com as famílias e a comunidade (LDB, art.

13, III a VI).

Diante disto, busca-se preparar o educando para a vida, ou seja, habilitá-lo para a vida profissional, social, intelectual, política e cultural, desenvolvendo a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o conhecimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32, I, II, III e IV)

Quando define-se o Ensino Médio, como o coroamento da educação básica, a LDB (art. 35) consolida a idéia de continuidade entre os três níveis de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio) determinando as finalidades do ensino médio:

Consolidar e aprofundar o que foi aprendido no ensino fundamental; Preparar o aluno para o trabalho e a cidadania, para que ele continue

aprendendo no decorrer da sua vida; Aprimorar o aluno como pessoa humana, através da formação ética, da

independência intelectual e do pensamento crítico; Proporcionar a compreensão dos fundamentos da ciência e da técnica,

relacionando a teoria e a prática em cada disciplina.

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106 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

6.1 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio, sempre teve como entidade mantenedora o Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado da Educação com o apoio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF. É de propriedade do Estado a área do terreno que perfaz um total de 10.000 m2 (dez mil metros quadrados), divididos em área da quadra de esportes coberta de 1.118 m2, área livre de 7.273,73 m2 e área construída de 1.608,27 m2, com:

13 - Salas de aula; 01 - Secretaria; 01 - Biblioteca; 01 - Banheiro Feminino com opção para cadeirante; 01 - Banheiro Masculino com opção para cadeirante; 01 - Sala do Diretor e Diretor Auxiliar; 02 - Salas para Equipe Pedagógica; 01 - Sala de Professores; 01 - Sala de acervo bibliográfico e computador para professores utilizarem na

hora atividade;

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11 01 - Sala de Recursos áudio visuais; 01 - Sala de Apoio Português e Matemática; 01 - Cozinha equipada; 01 - Dispensa; 01- Laboratório de Química, Física, Biologia e Ciências 01 - Laboratório de Informática; 01 - Lavanderia; 01 - Sala para depósito/Almoxarifado; 04 - Banheiros (sanitários 8 masculino e 9 feminino) 01 - Sala para servir a merenda 01 - Sala adaptada para sala de recursos; 02 - Banheiros dos Professores (1 feminino e 1 masculino) 01 - Quadra Poliesportiva coberta 01- Quadra Poliesportiva não coberta 01- Laboratório de Anatomia ( sendo equipado); 01- Sala Multiuso (material de Educação Física e Fanfarra). 02- Banheiro Feminino e Masculino para portadores de necessidades especiais 01 - Banheiro de Funcionário.

6.1.1 Materiais de Apoio Didático

Serão adotados os livros didáticos escolhidos por consenso dos professores, enviados pelo MEC, e materiais indicados pela mantenedora, Secretaria de Estado da Educação do Paraná, como material básico.

Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, poderão utilizar outros recursos didáticos, como: textos complementares e montagem de apostilas adquiridas pelos alunos.

6.1.2 Biblioteca Escolar e Audiovisual

A biblioteca não mais deve ser pensada como um espaço onde apenas o aluno é frequentador, mas também professores e a própria comunidade. Para entender melhor o conceito de biblioteca escolar é preciso entendê-la com um local privilegiado para a prática pedagógica.

Para que a Biblioteca Escolar exista, todos deverão cooperar, no sentido de garantir seu espaço e seu acervo. Com isto garantido, relevante se faz a atuação do professor dinamizador, transformando a Biblioteca num espaço dinâmico de trabalho.

Os audiovisuais são recursos que auxiliam na compreensão e assimilação dos conteúdos trabalhados de forma dinâmica e interessante. Devem ser utilizados com objetivos claros e com o máximo proveito da atividade realizada.

A Biblioteca e os Audiovisuais são responsáveis pela execução de atividades que busquem a identidade cultural de nossa escola, e que priorizem aspectos significativos da estética, da sensibilidade, da ética e da igualdade dos educandos.

Os professores desse estabelecimento atuarão em conjunto na implementação de ações que dinamizem a biblioteca e a utilização dos recursos audiovisuais.

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12Serão atribuições do profissional dinamizador da biblioteca: agilizar, em cooperação com o corpo docente, atividades que estimulem a

cultura com incremento da videoteca, cinemateca, grupo de teatro, clube de leitores e outros;

constituir um espaço de contato com a leitura e a pesquisa para professores e alunos, além de local de acesso fácil à Comunidade;

viabilizar o empréstimo de livros para os alunos através da criação de sistema integrado.

dinamizar o projeto Hora de Leitura na escola;

6.1.3 Laboratório

Ciência e tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de informações muito maior do que em qualquer época do passado, quer seja para o acesso ao mercado de trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para as atividades do cotidiano.

A apropriação significativa do conhecimento científico, de modo a contribuir para a compreensão dos fenômenos do mundo natural, em diferentes espaços e tempos do planeta, como um todo dinâmico, como elementos em permanente interação, do corpo humano e sua integridade, da saúde como dimensão pessoal e social, do desenvolvimento tecnológico e das transformações ambientais causadas pelo ser humano, são os resultados esperados na área de Ciências do Ensino Fundamental e Médio.

As atividades de laboratório, quando bem implementadas, assumem papel de suma importância, auxiliando o professor no encaminhamento metodológico de temas ou assuntos em estudos, propiciando a participação ativa dos educandos, potencializando as atividades experimentais e facilitando a compreensão de conceitos ou fenômenos.

Todas as disciplinas afins poderão fazer uso do laboratório, havendo uma parceria entre o professor e o laboratorista, ou mesmo no laboratório de informática este utilizado para pesquisas cunho acadêmico.

Assim, segundo o entendimento do Conselho Estadual de Educação, expresso no parecer nº. 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o espaço denominado laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço que passará a incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça pública...” explicitam a não obrigatoriedade de espaço específico e materiais pré-determinados, para a concretização de experimentos nos estabelecimentos de ensino, reforçando o princípio pedagógico da contextualização, que se quer implementar neste Colégio.

6.1.4 Recursos Tecnológicos

A utilização dos recursos tecnológicos na prática pedagógica é de suma importância, pois as tecnologias da informação e comunicação possibilitam o acesso a diversas fontes de pesquisa e conhecimento: televisão, vídeo, DVD, Cd-rom, internet, jornais, revistas, aparelho de som, TV Pendrives entre outros. Atualmente, valer-se dos recursos tecnológicos são requisitos de inserção social para todas as pessoas e,

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13evidentemente, para os educandos.

A escola é o lugar da organização dos conhecimentos. E é preciso que os adolescentes e jovens sejam preparados para lidar com a informação. O desenvolvimento de tal capacidade só poderá ocorrer se a escola oferecer a oportunidade que, provavelmente, os educandos não têm em outros espaços sociais. Nesse sentido, contamos com a Secretaria de Estado da Educação no importante papel de prover os recursos necessários ao trabalho pedagógico.

É preciso ensinar o aluno a trabalhar a informação, utilizando-a na compreensão e solução dos problemas da realidade. Dessa forma, o uso da tecnologia possibilita ensinar de formas diferentes, transformando a aula em investigação.

A informática na escola é outra possibilidade de construir estratégias e habilidades necessárias para compreensão e inserção no mundo atual com novas formas de expressão e comunicação. Neste enfoque será tratada como um recurso e estratégia para garantir e ampliar a qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Com a implantação do laboratório de informática, os recursos tecnológicos estarão auxiliando a prática pedagógica do docente e as necessidades da escola. Há a necessidade de adquirir um Data-Show para utilização nas atividades escolares, como nas reuniões de pais, conselhos de classe, encontros pedagógicos. Devido ao grande número de alunos dos terceiros anos do EM, há a necessidade de se colocar uma plataforma próximo ao quadro e um microfone.

6.2 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

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14O Colégio oferece Educação Básica - Ensino Fundamental - (5ª a 8ª séries) nos

turnos vespertino e matutino e Ensino Médio, nos três turnos. Atualmente com um total de 31 turmas, sendo: 13 turmas no período matutino; 13 turmas no período vespertino e 5 turmas no período noturno perfazendo um total de 970 alunos aproximadamente, nesse ano de 2009. O colégio disponibiliza aos alunos atendimento na modalidade de Educação Especial com duas Salas de Recurso no período matutino e outra no vespertino, atendendo em torno de 15 alunos por turno, e também conta com Salas de Apoio de Aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática, em ambos os turnos atendendo uma média de 15 alunos em cada disciplina e turno, para alunos de 5as séries que apresentam dificuldades de aprendizagem devido a lacunas nos conteúdos básicos das séries iniciais do Ensino Fundamental

Continua-se aguardando a construção de uma sala de recursos, uma sala apropriada para laboratório de ciências e uma sala para as aulas de apoio.

O estabelecimento oferece ainda, o CELEM (Centro de Ensino de Língua Estrangeira Moderna), com turmas de alemão e de espanhol.

Atualmente o Colégio conta com um total de 63 Professores, 21 Funcionários, 03 pedagogos compondo a Equipe Pedagógica, 1 Diretora e 1 Diretora Auxiliar.

6.3 NÍVEIS DE ENSINO E MODALIDADES

6.3.1 Ensino Fundamental – Anos Finais

Ao se ofertar o Ensino Fundamental – anos finais, este estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, que consideram os conteúdos como meios para que os educandos possam produzir bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.

Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.

6.3.2 Ensino Médio por Blocos

O Ensino Médio por Blocos no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio por Blocos – Deliberação nº 09/01 – CEE e Resolução n.º 5590/08-GS/SEED.

O Ensino Médio por Blocos de Disciplinas Semestrais está estruturado por séries, organizadas em Blocos I e II, com duração de três anos letivos, divididos em seis semestres.

6.3.3 Educação Profissional

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta oferta Educação profissional

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15Eixo Tecnológico: Ambiente, Saúde e Segurança. Tem como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais.

6.3.3.1 Curso Técnico em Enfermagem

O curso em técnico em enfermagem visa o aperfeiçoamento na concepção de uma formação técnica que articule o trabalho, a cultura a ciência e tecnologia com princípios que sintetizam todo o processo formativo. O plano de estagio apresenta-se como eixo orientador na perspectiva de uma formação profissional constituinte da integralidade do processo educativo. Os estágios serão realizados de forma concomitante a partir do primeiro semestre no contra turno. O curso Técnico em Enfermagem é subseqüente ao Ensino Médio. Com duração de 4 semestres.

6.3.3.2 Curso Técnico em Segurança do Trabalho

O curso técnico em Segurança visa a apropriação do saber que alicerça a pratica, o que implica na aquisição das habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional. O estagio tem por finalidade complementar e proporcionar iniciação e integração no mercado de trabalho, mediante treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-científico cultural e relacionamento profissional. Os estágios serão realizados de forma concomitante, em contra turno, nos dois últimos semestres.

O curso Técnico em Segurança no Trabalho é subseqüente ao Ensino Médio com duração de 3 semestre.

6.3.4 Educação Especial: Sala de Recurso e Sala de Apoio

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta contempla atendimento a educandos com necessidades educativas especiais através de intérprete na sala de aula onde temos alunos com deficiência auditiva e Sala de Recursos com Professor Especializado, como também salas de apoio de português e matemática, com professores habilitados na área.

Preceitos legais que regem a Educação Especial: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n 9394/96; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Parecer n

17/01 do Conselho Nacional de Educação; Resolução 02/01 do Conselho Nacional de Educação; Deliberação 02/03 do Conselho Estadual de Educação do Paraná; Instrução n 05/04 da Secretaria de Estado da Educação que estabelece critérios

para o funcionamento da Sala de Recursos. Resolução 208/04 - SEED Instrução 05/2005 – SUED/DEF Resolução 371/2008 Instrução 001/2008 - SUED/SEED

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A Sala de Recursos é um serviço especializado de natureza pedagógica que apóia e complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, na área de Deficiência mental e Distúrbios de Aprendizagem.

Os alunos atendidos na Sala de Recursos são os que estão regularmente matriculados no Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries, egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na classe comum.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos deve partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

A programação elaborada observa as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora, socio-afetiva e emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum.

Os conteúdos pedagógicos defasados das séries iniciais, devem ser trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.

No acompanhamento pedagógico do aluno devem ser observados qualitativamente os avanços acadêmicos bem como a reavaliação dos processos de intervenção educativa, propostos para cada aluno, com a finalidade de realizar ajustes ou modificações no processo de ensino e de aprendizagem.

Faz-se necessário destacar que “especiais” devem ser consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos (CARVALHO, 2001).

Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também, de condições socioculturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação escolar.

Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se, assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas singularidades.

Sala de apoio refere-se ao ensino regular para alunos matriculados de 5ª série do ensino fundamental que apresentem dificuldades de aprendizagem na leitura e escrita e ou em cálculos essenciais. O cronograma atende os alunos em contra turnos ao horário de aula, a carga horária disponível para cada uma das disciplinas será de 04 horas semanais nas disciplinas de português e matemática, tendo por turma no máximo 15 alunos. O encaminhamento do aluno é feito a partir de avaliação diagnostica realizada pelo próprio professor de sala de aula. Esse programa visa estender o tempo escolar dos alunos de 5ª série com defasagem de aprendizagem na leitura, escrita e cálculos. Os avanços obtidos pelos alunos se refletem diretamente em sala de aula em seu aprendizado e o registro das avaliações acontece em ficha própria para melhor acompanhamento.

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6.3.5 Programa Viva a Escola

O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade. Resolução nº 3683/2008 resolve:

Art. 1.o Instituir a partir de 2008, em caráter permanente, o Programa Viva a Escola na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino.

1.° O Programa Viva a Escola visa à expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola, como complementação curricular, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.

§ 2.o O Programa vincula as atividades pedagógicas de complementação curricular ao Projeto Político-Pedagógico da Escola.

§ 3.o Compreende quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-Corporal, Científico-Cultural, Apoio à Aprendizagem e Integração Comunidade e Escola.

6.3.6 CELEM – Centro de língua Estrangeira Moderna

O Curso CELEM oportuniza aos alunos e comunidade escolar a cursar conforme

interesse curso básico de língua Estrangeira Moderna: Espanhol, Alemão e Inglês. No contra-turno e que não esteja contemplado na matriz curricular em curso.

7 MARCO SITUACIONAL

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187.1 A REALIDADE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola ou a faculdade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor.

O índice de analfabetismo diminuiu consideravelmente e isto deve-se, principalmente, aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Governos municipais, estaduais e federais, tem dedicado uma atenção especial a esta área. Programas de bolsa educação, tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAS) também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado as políticas de valorização dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação ), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.

Apesar da perspectiva de queda na evolução da taxa de analfabetismo nas últimas décadas, a meta de erradicação do analfabetismo no Brasil nos próximos dez anos exigirá políticas públicas focalizadas para um contingente populacional mais difícil de ser atingido, dadas as suas características socioeconômicas.

A dispersão da população rural, onde o analfabetismo atingia um percentual elevado das pessoas que compõem o grupo de 50 anos ou mais de idade, representa um desafio à adoção de políticas dirigidas para atender este grupo etário. Entretanto, é necessário concentrar esforços na erradicação do analfabetismo para grupos jovens, priorizando a faixa etária de 15 a 29 anos. Trata-se de uma diretriz inadiável, com o sentido de promover a inclusão social de segmentos que se encontram totalmente impedidos de participar autonomamente da vida democrática e do mercado de trabalho.

7.1.1 Realidade da Escola

O grande quadro de exclusão que hoje marca a educação, gera a necessidade de ser repensada a função social da educação, ressaltando a contribuição do ensino fundamental, da elevação da escolaridade e do nível cultural da população visando uma melhor qualidade de vida.

A etapa final da educação básica (arts. 35 e 36), tratam de uma etapa fundamental do processo educativo a ser trabalhado junto aos jovens que vivem momentos de transição entre a adolescência e a fase adulta, necessitando de um forte apoio para maior estruturação de suas ideias, de suas relações pessoais e sociais, envolvendo a necessidade de diálogo, orientação visando a construção coletiva e individual de rumos para inserir-se na sociedade.

Para o ensino médio, no atual texto da lei, o objetivo é preservar o caráter unitário, partindo da proposta de educação geral, onde se possibilita a esses jovens, acesso à

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19educação profissionalizante, ou o ingresso a faculdades.

A par da definição de prioridades e decisões políticas, no sentido de garantir condições para o pleno funcionamento do sistema de Ensino – seja quanto à manutenção e aperfeiçoamento de seus quadros, seja quanto a provisão de toda a infra-estrutura exigida, pela ampliação e melhoria das ações educativas – do ponto de vista quantitativo e qualitativo coloca-se como uma das condições de atendimento a disponibilidade de recursos financeiros para a educação pública.

No Título III – Do Direito a Educação e do Dever de Educar – em seu artigo 4º item IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e a quantidade mínimas, por aluno de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem evidenciando que a questão do “insumos indispensáveis” destaca que a estrutura física adequada também é importante para possibilitar o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

De acordo com o Título - Dos Recursos Financeiros – art. 70 em seu item aquisição, manutenção, construção e conservação de instalações e equipamentos necessários ao ensino nos mostra novamente que na medida em que a administração seja entendida como a utilização racional dos recursos para a realização de determinados fins, as determinações constantes na atual LDB que diz respeitos as condições de trabalho na escola nos mostra alguns pontos como:

Art. 4 – O dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:

(...)IX- Padrões mínimos de qualidade de ensino definidos como a variedade e

quantidade mínimas, por alunos, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem.

(...) Art. 25 – Ser objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançarem relação

adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as condições materiais do estabelecimento.

Parágrafo único. Cabe ao respectivo sistema de ensino, à vistas das condições disponíveis e das características regionais e locais, estabelecer parâmetros para atendimento do disposto neste artigo. (LDB 9394/96)

Esses dispositivos têm a ver com a gestão democrática da escola na medida em que dizem respeito à necessária adequação de recursos e pessoal para dar conta dos objetivos da escola pública. Sua presença na LDB pode servir de importante apoio legal para reivindicações importantíssimas nesse sentido, como por exemplo, a de supressão das classes abarrotadas de nossas escolas e de sua substituição por uma relação professor/aluno pelo menos minimamente condizente com a natureza do trabalho docente na escola básica.

Parece ter-se generalizado nos meios políticos e administrativos do país, com amplo apoio da mídia, o discurso segundo o qual, em termos de atendimento à demanda por ensino fundamental, já chegamos ao atendimento em termos quantitativos, posto que praticamente todos os jovens e crianças tenham acesso a esse nível de ensino. O que faltaria seria a permanência desses alunos na escola e a melhoria da qualidade do ensino oferecido.

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20Com respeito a essa necessária compatibilidade entre o número de alunos e “a

quantidade mínima de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem” de que fala o Art. 4 da LDB, não deixa de ser surpreendente a ausência de um movimento mais incisivo de pressão por parte dos educadores com respeito à exigência de um número de alunos por sala mais condizente pelo menos com as mínimas exigências didático-pedagógicas. Como admitir que, nas condições de trabalho de nossas escolas públicas, um professor do ensino fundamental, por exemplo, possa dar conta integralmente de sua missão educativa, tendo que lidar com classes de mais de 40 e às vezes de 50 alunos, como é a regra em nosso sistema público de ensino, quando um mínimo de bom senso recomendaria classes bem menores, com 25 ou 30 alunos?

É por essa razão que não se pode ignorar a importância dos dispositivos constantes nos Artigos 4 e 25 da LDB, acima anunciados, como base legal para reivindicações nesse sentido.

A Escola Estadual Antônio Maximiliano Ceretta inaugurado em outubro de 1978, é uma escola que marca a História de Marechal Cândido Rondon. Este colégio iniciou muito timidamente suas atividades, inicialmente com apenas com oito salas de aula, dependência administrativa, depósito, cozinha e banheiros.

Suas atividades deram início com 388 alunos, distribuídos em 11 turmas, de 1ª a 6ª séries com funcionamento de três turnos, tendo 25 professores e 11 funcionários atuantes.

Desde 1998, devido a mudanças ocorridas na Legislação, o nome do estabelecimento passa ser Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio.

Responderam pela direção do estabelecimento os seguintes professores:

Odete Lucheta Bedin – 1979- 1983 Shirley Augusta de Sousa Piccioni – 1983 – 1986 Regina Catarina Capristo Peres – 1986 –1991 Shirley Augusta de Sousa Piccioni –1992 Néldi Dalposso – 1993 – 2000 Janete Schamne Pasetti – 2001 até 2005 Londi Beatriz Markus - 2006 até 2008 Londi Beatriz Markus – 2009...

O tempo de atuação desta escola na comunidade permitiu esta ser destaque em desfiles, olimpíadas estudantis, festivais culturais, concurso Miss Rondon, feira de Ciências, exposição de trabalhos artísticos, mostras de trabalhos científicos, festas juninas.

Mantém ainda os projetos CELEM - Centro de Língua Estrangeira Moderna nas modalidades de Alemão e Espanhol, Amor exigente para jovens; Pais na Escola; Hora da Leitura; Hora Cívica; Reciclagem de lixo; Prevenção da Gravidez na Adolescência; Fanfarra; FERA, Com Ciência. Em 2005 a escola também se destacou pela seleção de dois trabalhos que em março de 2006 foram apresentados na Feira Brasileira de Ciência e Engenharia – FEBRACE na USP – São Paulo, como a única escola Pública do Paraná selecionada a participar. Em 2009 a escola contempla o programa de governo Viva Escola com mais três projetos, sendo eles: Plantando Conhecimento, Renascer e Amo Fanfarra.

A escola tem se ocupado com a questão do processo ensino aprendizagem, que vai consolidando o conhecimento ao longo do processo. Perguntas como: O que o professor deve ensinar? O que o aluno deve aprender? O que deve saber? O que se deve saber fazer?

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21E como se deve ser? Com o fim de alcançar as capacidades propostas nas finalidades educacionais. Direção, professores e equipe pedagógica têm se questionado frequentemente sobre estas questões, afim de, com estas perguntas construir um caminho que leve a um ensino e a uma escola de qualidade, onde todos são educadores. A avaliação que se faz deste compromisso com a educação escolar é que no início de 2006 os funcionários técnico administrativos passaram a ser funcionários concursados. Já quem pertence ao quadro dos serviços gerais, há um número significativo de funcionários contratados, não sendo efetivadas no seu trabalho.

Destaca-se que a participação dos pais na escola é significativa. O diálogo dos pais com a direção e Equipe Pedagógica é permanente e produz bons frutos. A grande maioria dos pais quando convidados a vir para a escola, comparecem e atendem as solicitações. Entende-se que a escola tem por função o ensino dos conteúdos científicos, não podendo esperar que os pais venham a substituir o papel do professor quanto a isto, mas sim exigir que o aluno cumpra com suas obrigações.

A família é uma importante parceira da escola, no entanto cada instituição deve cumprir a sua função.

7.1.2 Perfil dos Alunos

Através de questionários encaminhados às famílias que compõem a comunidade escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio – obteve-se um levantamento do perfil dos alunos. Utilizou-se 675 questionários para caracterizar o perfil dos alunos, sendo este o número de questionários completos respondidos.

7.1.3 Moradia

Os dados analisados revelam que em torno de 50% dos alunos reside em bairros da zona urbana, 30% no centro e apenas 20% moram na zona rural, sendo que 70 das famílias possuem casa própria, 20% moram de aluguel e 10% em casa cedida.

Dos alunos residentes no campo uma média de 20% das famílias , são proprietárias e trabalhadoras na agricultura familiar, arrendatários ou empregados, necessitando de transporte escolar para vir até a escola e dependendo da oferta deste para a escolha de seu turno para estudar.

7.1.4 Composição familiar

A diferente configuração familiar constata-se que, 75% são compostas por família nuclear, chamando atenção que o sexo feminino é tido como referência nos casos de separação ou mães solteiras. Somente 1% dos filhos de pais separados mora com o pai, enquanto que 24% estão sob a responsabilidade das mães, ou avós.

Constatou-se que o número de filhos por família varia de um a três filhos, sendo que poucas ultrapassam estes números.

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227.1.5 Escolaridade

Independente da escolaridade dos pais tem se observado que muitos alunos têm acompanhamento dos estudos em casa, e isto se mostra na qualidade dos trabalhados apresentados e no compromisso dos pais com a escola. No período vespertino, os alunos são provenientes de famílias mais carentes, isto porque muitos destes alunos, principalmente as meninas auxiliam em casa, nas atividades domésticas e nos cuidados com os irmãos. Alguns destes alunos têm mais problemas com a disciplina escolar, são mais desmotivados e tem um rendimento escolar mais comprometido. Esta realidade é diferente no período matutino, onde a grande maioria dos alunos apenas estuda e tem condições econômicas e culturais mais favoráveis na família, embora no ensino médio há alunos que trabalham no contra turno. Os alunos do noturno, a maioria são trabalhadores, pais de família, exigem por isso um ensino mais dinâmico e um professor mais preparado e criativo, pois muitos saem do serviço e vem direto para escola.

7.1.6 Condição Econômica e Vínculo Empregatício dos Pais

Segundo os dados analisados, observa-se que a maioria das famílias vivem com renda mensal entre 2 a 4 salários mínimos, e 18% vivem com renda mensal acima de 5 salários mínimos. Das famílias com baixa renda encontram-se as que entram no programa do leite, recebendo leite do Governo do Estado. Além desses outros estão inscritos e são contemplados por outros programas sociais do Governo Federal em função da renda.

7.1.7 Cultura – Convívio e informação

No que se refere ao acesso às informações, a televisão está em primeiro lugar como meio de obter informações seguida pelo rádio, jornal, revistas, internet. A televisão se constitui também como maior fonte de lazer. As visitas aos amigos e parentes também são apontadas como programas de lazer, além da prática de esportes como o futebol ou espectadores do mesmo.

7.1.8 Religião

É próprio da comunidade rondonense uma forte característica religiosa. Em relação ao credo religioso dos entrevistados, aproximadamente 50% são católicos, 30% de evangélicos e o 20% de outras religiões. Apesar de na cidade encontramos uma grande diversidade de igrejas, os fiéis das mesmas tem um convívio bastante ecumênico não se observando conflitos ou discriminações religiosas. Este espírito ecumênico também é reforçado nas aulas e na disciplina de Ensino Religioso na escola.

7.1.9 Perfil dos Educadores

Em 2009 o quadro de professores compõem-se por profissionais do Quadro Próprio

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23do Magistério aprovados em concurso público que fixaram seus padrões nesta escola e outros que pertencem ao Processo Simplificado de Seleção –PSS.

Quanto ao grau de escolaridade dos professores todos possuem graduação superior, com curso de pós-graduação completo ou ainda estão cursando a pós-graduação/mestrado/e ou PDE.

7.2 HORA-ATIVIDADE

A hora atividade foi uma conquista dos docentes dando condições e tempo para o planejamento das aulas, estudar, trocar ideias, contribuindo para a qualidade do ensino nas escolas. A Secretaria de Estado de Educação do Paraná – SEED/PR lançou no ano de (2007) um desafio aos Núcleos de todo o Estado, criando um projeto de Hora-Atividade Concentrada. Com o propósito de responder a este desafio, e atender a um anseio dos professores, no sentido de oportunizar um momento em que os docentes possam reunir-se com os seus pares para trocar experiências e realizar atividades inerentes ao trabalho pedagógico, a equipe do NRE elaborou “Projeto da Hora-Atividade Concentrada”, e encaminhou para as Escolas/Colégios por meio de ofício nº 379/2007.

A Hora-Atividade concentrada constitui-se em uma oportunidade para que os docentes participem de Programas de Formação Continuada, promovidos pelos Coordenadores das disciplinas no NRE e ou parcerias com Instituições de Ensino Superior.

Questionados sobre como utilizam o tempo das horas-atividades, os professores responderam que usam para planejar e preparar as aulas, elaborar e corrigir atividades, e também utilizam a hora-atividade para ler textos indicados pela Secretaria Estadual de Educação, no sentido de contribuir para a formação continuada dos docentes.

Muitos docentes alegam que a hora-atividade não é suficiente para as atividades extra classe que o professor precisa desenvolver, sendo uma das lutas da classe é a conquista de maior carga horária para a hora-atividade.

Os professores do Colégio Antônio Maximiliano Ceretta, utilizam o livro didático, revistas, jornais, Internet, como fonte de pesquisa para planejar suas aulas. O índice de leitura entre os professores vem aumentando, bem como o uso da internet, isto verificado nas bibliografias indicadas nos Planos de Ensino e no da biblioteca da escola pela grande maioria, há indicação de sites de pesquisa nos mesmos planos de ensino.

A maioria dos professores pesquisados possuem computador, sendo que todos têm acesso a Internet em casa ou no colégio. O acesso a Internet vem ampliando a pesquisa e a leitura.

Quanto às atividades sócio culturais, os docentes destacam a preferência de estar com a família e as atividades ligadas à profissão, como a leitura. A maioria dos professores possuem assinatura de jornal, revistas, TV por assinatura. A escola também oferece aos professores opções de leitura como assinaturas de jornais, revistas, livros, etc.

8 MARCO CONCEITUAL

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248.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA.

8.1.1 Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, mobilizadora e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação, observando a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento do Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola.

As atribuições do Conselho Escolar do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta constam no seu Estatuto constituído segundo as disposições contidas na Resolução 2124/05 da Secretaria Estadual de Educação e no Parecer nº. 186/05 homologado pelo Ato Administrativo nº. 316, do Núcleo Regional de Educação de Toledo.

A função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função deliberativa decide sobre o projeto político – pedagógico e outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a elaboração de normas internas e o cumprimento de normas dos sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas, propondo à direção as ações a serem desenvolvidas.

A função consultiva quando têm um caráter de assessoramento, analisando as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões ou soluções, que poderão ou não ser acatadas pelas direções das unidades escolares.

Função mobilizadora quando promovem a participação, de forma integrada, dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da educação.

A função fiscalizadora refere-se ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.

O conselho escolar não tem finalidade e/ou vínculo político - partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no seu Projeto Político-Pedagógico.

O Conselho Escolar, que tem como presidente nato o diretor em exercício, é composto por dois representantes de cada segmento da comunidade escolar eleitos pelos seus pares: da equipe pedagógica, da equipe administrativa, do corpo docente, do corpo discente, dos pais, do grêmio estudantil, dos serviços gerais e representantes dos segmentos organizados da sociedade. Os membros deste Conselho não receberão qualquer tipo de remuneração ou benefício pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.

8.1.2. Associação de Pais, Mestres e Funcionários

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25A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão de representação

formado por pais, mestres e funcionários, com a participação de toda a comunidade escolar, sem caráter político-partidário, religioso, racial e sem fins lucrativos, com o objetivo de dar apoio à direção da escola, primando pelo entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.

Uma de suas grandes responsabilidades é discutir, colaborar e participar das decisões coletivas sobre as ações da equipe pedagógico-administrativa e do Conselho Escolar, visando a assistência ao educando, o aprimoramento do ensino e a integração família-escola-comunidade.

A APMF que se constitui em pessoa jurídica de direito privado, regido por estatuto próprio, pode contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, garantindo uma escola pública, gratuita e universal.

A Associação de Pais e Funcionários do Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental e Médio – está devidamente registrado em Cartório sob n 1.682, fls. 108 do livro A-9, no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas da Comarca de Marechal Cândido Rondon.

8.1.3 Concepção de Avaliação

A avaliação é compreendida como uma prática que orienta a intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta pedagógica.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.

8.1.4 Conselho De Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado, que se constitui num espaço democrático do qual faz parte a direção, os professores, a equipe pedagógica, e também pais e alunos.

O Conselho de Classe, dentro da concepção progressista, é um espaço de grande valor, se considerar que é neste momento que se processa a avaliação dos encaminhamentos tomados no período escolar. É quando o conjunto de professores da turma/série emitem um juízo sobre a realidade do aluno, - sua busca de identidade, seu esforço, participação, seu modo de pensar, fazer e agir, e da realidade do professor – sua relação interpessoal com a turma, a metodologia utilizada e outros aspectos significativos. E este juízo, permitirá que se identifiquem as causas do sucesso ou insucesso, das falhas atribuídas à sua atuação e na atuação dos alunos. É um o momento de análise da interação professor/aluno, aluno/professor e como foram desenvolvidas as ações educativas no período escolar.

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26O que se busca no Conselho de Classe é identificar o porquê do insucesso de alguns

alunos, como atitudes de apatia, desinteresse, descaso, omissão e outros sintomas demonstrados durante o bimestre. É importante avaliar onde a ação do professor, ou a linha de trabalho, ou até mesmo a estrutura da escola podem estar sendo geradores dos problemas.

É neste momento que os profissionais devem avaliar seu trabalho e atuação, propondo novas ações, atitudes, roteiros e regras para o próximo período fazendo o registro das ações e propostas indicadas, como: “contrato didático” com os alunos e para o professor, como “ação didática” incluindo no plano de aula do professor que está sendo desenvolvido.

Dentro desta perspectiva o Conselho de Classe tem por objetivo a análise, reflexão e avaliação do processo ensino-aprendizagem e da prática docente.

A participação no Conselho de Classe inclui a Direção, Equipe Pedagógica, Alunos representantes de turma, membros da Associação de Pais Mestres e Funcionários (APMF) e do Conselho Escolar.

Tem por finalidade: acompanhar e aperfeiçoar o processo ensino e aprendizagem; diagnosticar

resultados, analisar e interpretar dados de aprendizagem, desempenho da turma, com a organização dos conteúdos e o procedimento metodológico;

Propor medidas e procedimentos para a melhoria do aproveitamento escolar, adequando planos curriculares e encaminhamentos metodológicos para obter um resultado mais positivo.

Trata-se de um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, portanto, soberano, tem o poder de decidir sobre a aprovação ou reprovação de alunos, que após apuração dos resultados finais não atinja o mínimo estabelecido pela instituição, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno até então.

8.1.5 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é a representação máxima do corpo discente da escola. È um órgão colegiado que expressa a vontade coletiva dos estudantes, assegurada pela lei Federal nº. 7.398 de 04 de novembro de l985.

Artigo 1º, que explicita a criação e organização do Grêmio Estudantil como direito dos alunos “com finalidades educacionais, culturais, cívicas e sociais” e conforme a Lei Estadual nº. 14.436 de 22 de junho de 2004,

Art. 1º, que assegura a organização do grêmio estudantil, como entidade autônoma, representativa dos interesses dos estudantes.

Portanto este é um órgão independente da direção da escola ou de qualquer outra instância de controle e tutela que possa ser reivindicado pela instituição, serve de elo entre a direção e equipe técnica da escola, numa organização na qual se cultive os interesses dos estudantes e eles tenham a possibilidade de democratizar decisões e formar sentimento de responsabilidade para além da sala de aula.

Sendo assim, o Grêmio Estudantil é de fundamental importância na democratização das relações escolares colaborando no dia-a-dia da escola, sendo regido por estatuto próprio.

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8.1.6 Representantes de Turma/ Alunos Colaboradores

Os representantes de turma estabelecem um elo de liderança da turma com o professor chefe de classe, professores regentes, equipe pedagógica, direção e demais alunos.

As funções dos representantes de turma são: Participação em reuniões quando convocado; Apresentar sugestões da classe, relatório das atividades ou ocorrências do

bimestre ao professor de turma; Convidar os colegas a rejeitarem qualquer manifesto estranho à direção, sem

prévia consulta ao professor de turma; Manter sempre presente o objetivo da classe que é crescerem juntos. Zelar pelo cumprimento das regras do regimento interno da escola; Criar a consciência de unidade e crescimento da turma. Colaborar nas diversas atividades da escola e em sala de aula. Evitar apelidos ou alusões constrangedoras para com os colegas, professores e

funcionários; Tomar decisões democraticamente, consultando os colegas antes de fazê-lo; Apresentar ao professor de turma dificuldades encontradas para resolvê-las em

conjunto. Quando da falta de algum professor, comunicar na secretaria ou à equipe

pedagógica; Dirigir-se ao professor de turma ou à orientação escolar, quando não conseguir

resolver algum problema em relação à turma; Informar ao Serviço de Orientação Escolar os alunos faltosos; Zelar pela sala de aula com os demais alunos mantendo um ambiente tranqüilo,

e adequado para estudar; Verificar se há alunos sem uniforme na sala e informar à Orientação; Não deixar que os colegas se retirem da sala na troca de professores e nem que

fiquem parados na porta; Promover uma liderança positiva entre os colegas;

8.2 DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS E DIVERSIDADES

A Lei 10639, que estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira nos sistemas de ensino, foi uma das primeiras leis assinadas pelo Presidente Lula. Isto significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação na agenda brasileira de redução das desigualdades. O Parecer do Cne03/2004 e a resolução 01/2004 são instrumentos legais que orientam ampla e claramente as instituições educacionais quanto a suas atribuições. No entanto, considerando que sua adoção ainda não se universalizou nos sistemas de ensino,

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28há o entendimento de que é necessário fortalecer e institucionalizar essas orientações, sob mobilização e esforços de muitas instituições, como a UNESCO, o CONSED, a UNDIME, de nossos Ministérios e também da contribuição de intelectuais, movimentos sociais e organizações da sociedade civil.

Posteriormente, a Lei 11645, que dá a mesma orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à discriminação. São também Leis afirmativas, no sentido de que reconhecem a escola como lugar da formação de cidadãos e afirmam a relevância de a escola promover a necessária valorização das matrizes culturais que fizeram do Brasil o país rico, múltiplo e plural que somos.

Os desafios da qualidade e da equidade na educação só serão superados se a escola for um ambiente acolhedor, que reconheça e valorize as diferenças e não as transforme em fatores de desigualdade. Garantir o direito de aprender implica em fazer da escola um lugar em que todos e todas sintam-se valorizados e reconhecidos como sujeitos de direito em sua singularidade e identidade.

Segundo o art. 8o da LDB, a educação formal brasileira é integrada por sistemas de ensino de responsabilidade da União, Estados, Distrito Federal e municípios e dotados de autonomia. A Resolução CNE/CP No 01/2004 compartilha responsabilidades e atribui ações específicas para a consecução das leis.

No art 1o da Resolução, é atribuído aos sistemas de ensino a consecução de “condições materiais e financeiras” assim como prover as escolas, professores e alunos de materiais adequados à educação para as relações etnicorraciais. Deve ser dada especial atenção à necessidade de articulação entre a formação de professores e a produção de material didático, ações que se encontram articuladas no planejamento estabelecido pelo Ministério da Educação, no Plano de Ações Articuladas. Nesse sentido, faz-se necessário:

a) Incorporar os conteúdos previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana em todos os níveis, etapas e modalidades de todos os sistemas de ensino.

b) Criar Programas de Formação Continuada Presencial e à distância de Profissionais da Educação, com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Sintonizada com este pressuposto, a Resolução CNE/CP no 1/2004, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 22/6/2004, instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. O Parecer CNE/CP no 003/2004, homologado em 19 de maio de 2004 pelo Ministro da Educação, expressa em seu texto que as políticas de ações afirmativas, no campo educacional, buscam garantir o direito de negros e negras e de todos os cidadãos brasileiros ao acesso em todos os níveis e modalidades de ensino, em ambiente escolar com infra-estrutura adequada, professores e profissionais da educação qualificados para as demandas contemporâneas da sociedade brasileira, e em especial capacitados para identificar e superar as manifestações de preconceitos, racismos e discriminações, produzindo na escola uma nova relação entre os diferentes grupos etnicorraciais, que propicie efetiva mudança comportamental na busca de uma sociedade democrática e plural.

O parecer procura oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas, isto é, de políticas de reparações, e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura, identidade. Trata, ele, de política curricular, fundada em

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29dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, e busca combater o racismo e as discriminações que atingem particularmente os negros. Nesta perspectiva, propõe à divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento Etnicorracial - descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos – para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos, igualmente, tenham seus direitos garantidos e sua identidade valorizada. (Parecer CNE/CP no 03/2004) .

Dos direitos básicos garantidos pela Constituição, a educação é o mais acessível inclusive por aqueles socialmente marginalizados, o que torna o ambiente escolar importante espaço de promoção da cidadania. A Escola, como espaço primário de educação formal e para além do seu papel, que é da ordem do conhecimento, tem como desafio articular e executar as políticas públicas, discutir e repensar valores culturais e permitir a desconstrução de normas rigidamente estabelecidas.

A fim de garantir que esses princípios sejam alcançados, é preciso expandir a abrangência de ações inclusivas, que possibilitem a expressão das diferenças de todas as ordens – étnicas, religiosas, de orientação afetivo-sexual, políticas, ideológicas, econômicas – e que levem o sujeito a compreendê-las como indispensáveis para sua existência plena, de direitos e de deveres, em sociedade.

Diversidade sexual na escola e a homofobia: a capacitação de professores como estratégia de intervenção .

A Escola tem importante função no processo de conscientização, orientação e instrumentalização dos corpos da criança e do adolescente. A instituição escolar, ao classificar os sujeitos pela classe social, etnia e sexo, tem historicamente contribuído para (re)produzir e hierarquizar as diferenças. Essa tradição deixa à margem aqueles que não estão em conformidade com a norma hegemônica e, desta forma, não contempla a inclusão da diversidade sexual, proposta na atualidade.

8.2.1 Educação do Campo

Historicamente, a educação esteve presente em todas as Constituições brasileiras. Entretanto, mesmo o país sendo essencialmente agrário, desde a sua origem, a educação rural não foi mencionada nos textos constitucionais de 1824 e 1891.

Marcou esse período da história uma gradativa substituição de poder de uma elite agrária para as emergentes elites industriais. A grande preocupação do período foi com o movimento migratório campo-cidade (êxodo rural) e com a elevação da produtividade do campo, numa conjuntura em que a industrialização e a urbanização deram seus primeiros e concretos passos. Então, a cidade se consolidava como referência da modernização e do progresso, enquanto o campo representava o antigo e o rústico.

A fome, a miséria, a exclusão, a exploração são condições que exigem projetos políticos nacionais e internacionais de enfrentamento para sua superação. O Brasil é um exemplo de país contraditório, com imenso potencial humano e de biodiversidade, mas com excessiva concentração de renda e altos níveis de pobreza.

Por sua vez, a educação do campo tem conquistado espaço político na conjuntura atual, em função da atuação dos movimentos sociais e das iniciativas governamentais que foram impulsionadas pela sociedade civil organizada.

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30Neste sentido, a escola do campo deve corresponder à necessidade da formação

integral dos povos do campo. Para tal, precisa garantir o acesso a todos os níveis e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial), de acordo com o artigo 6.° das Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo, e não apenas se restringir, como usualmente, aos anos iniciais do Ensino Fundamental.

A perspectiva da educação do campo se articula a um projeto político e econômico de desenvolvimento local e sustentável, a partir da perspectiva dos interesses dos povos que nele vivem.

O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas, mediante mão-de-obra dos membros da família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo com uma rotina de trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.

Portanto, entender o campo como um modo de vida social contribui para auto-afirmar a identidade dos povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua história, o seu jeito de ser, os seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como 'ser' da natureza. Trata-se de uma valorização que deve se dar pelos próprios povos do campo, numa atitude de recriação da história.

Em síntese, o campo retrata uma diversidade sociocultural, que se dá a partir dos povos que nele habitam: assalariados rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados, reassentados atingidos por barragens1, pequenos proprietários, 'vileiros' rurais, povos das florestas, etnias indígenas, comunidades negras rurais (quilombolas), pescadores, ribeirinhos e outros mais. Entre estes, há os que estão vinculados a alguma forma de organização popular, outros não. São diferentes gerações, etnias, gêneros, crenças e diferentes modos de trabalhar, de viver, de se organizar, de resolver os problemas, de lutar, de ver o mundo e de resistir no campo.

Eis por que a educação do campo deve ter como fundamento o interesse por um modelo cujo foco seja o desenvolvimento humano. Como afirma Fernandes (apud. DIRETRIZES, 2006, pág. 27), que seja um debate da questão agrária mediante o princípio da superação, portanto, da luta contra o capital e da perspectiva de construção de experiências para a transformação da sociedade. Na educação do campo, devem emergir conteúdos e debates, entre outros, sobre:

a diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso de recursos naturais; a agroecologia e o uso das sementes crioulas; a questão agrária e as demandas históricas por reforma agrária; os trabalhadores assalariados rurais e suas demandas por melhores condições de

trabalho; a pesca ecologicamente sustentável; o preparo do solo.Nossa realidade escolar temos aproximadamente 20% de alunos oriundos do

Campo, por se tratar de uma região agrícola a temática é abordada em diferentes disciplinas.

1 Este grupo em particular forma o denominado Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e que, como o MST, encontra ramificações por todo o Brasil.

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318.2.2 Educação Ambiental

A atual crise, com seus respectivos problemas pela degradação socioambiental é fruto da fragilidade dos valores que orientam a relação ser humano e natureza, se intensifica ao longo do tempo e de forma cada vez mais acentuada resultando na miséria, no consumismo e na exclusão social e econômica. Os valores que predominam na nossa sociedade são na realidade anti-valores. O capitalismo coloca o lucro acima de tudo e, para isso, estimula cada vez mais o consumo e a destruição do meio ambiente, seja na forma de poluição dos rios, desmatamento, emissão de gases resultantes da queima do petróleo, etc. Essa “cultura” do lucro e do consumo está levando a uma crise ambiental sem precedentes e colocando em risco o futuro da humanidade.

Para mudar os valores que dominam na nossa sociedade, é preciso questionar o processo econômico que leva a tamanha destruição e questionar o governo que estão a serviço desses interesses econômicos.

É necessário estimular um processo de reflexão e tomada de consciência. Reconhecer a importância de trabalhar por uma nova mentalidade, que produz atitudes diferentes, que eduque e modifique hábitos e valores, no sentido de buscar uma relação de harmonia com a natureza e não a sua destruição. É preciso transformar velhos paradigmas, criando uma forma mais responsável de relacionar-se com o meio ambiente.

O problema da destruição ambiental não é mais responsabilidade apenas dos países desenvolvidos. No Brasil a situação também é grave. A devastação da Amazônia segue a passos largos, inclusive nos últimos governos. Grandes usinas estão sendo construídas como a de Belo Monte, que terão enormes impactos ambientais e sociais.

A Região Oeste do Paraná não está fora desse quadro geral. Aqui temos o grave problema dos defensivos agrícolas, utilizados em escala cada vez maior. O desmatamento e o assoreamento dos rios é outro problema ambiental de nossa região. A industrialização tem avançado bastante nos últimos anos no Oeste do Paraná, com frigoríficos, indústrias têxteis, laticínios e outros. Além da grande exploração a que os trabalhadores são submetidos, os impactos ambientais dessa industrialização são cada vez maiores. Os transgênicos também estão presentes nas lavouras da região. No colégio Ceretta trabalha-se a conscientização dos alunos visando à mudança de atitudes em relação aos cuidados com o meio ambiente. Iniciando com o cuidado com o ambiente escolar: coleta seletiva de lixo, limpeza do pátio e sala de aula, evitar o desperdício de água e alimentos.

Os cuidados com o meio ambiente precisam envolver toda a comunidade escolar e ir além do ambiente escolar, atingindo o ambiente doméstico e outros espaços da vida em sociedade. É muito importante que a escola trabalhe no sentido de questionar a atual forma de organização econômica, que é responsável pela destruição ambiental. Já que o problema ambiental é global não é possível ficar restrito a soluções locais.

8.2.3 Educação Indígena

As políticas educacionais atuais para realidade indígena partem dos fundamentos legais e conceituais presentes na constituição de 1988 que colocou sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais dos povos indígenas o reconhecimento e a

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32garantia de seus territórios, de suas formas de organização social e de sua produção sociocultural, o ensino ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos próprios de aprendizagem.

Dentro deste contexto temos então a interculturalidade que significa abranger a diversidade cultural do processo de ensino e aprendizagem da cultura indígena. Isto significa dizer que a escola deve dar um tratamento aos valores, saberes e conhecimentos tradicionais, às práticas sociais de cada cultura indígena e garantir assim o acesso de conhecimentos e tecnologias da sociedade nacional relevantes para o processo de interação e participação cidadã na sociedade nacional.

Com isso, as atividades curriculares indígenas devem ser significativas e contextualizadas às experiências dos educandos e educandas de suas comunidades. A nova escola indígena propõe ser espaço intercultural, onde se debatem e se constroem conhecimentos e estratégias sociais sobre a situação de contato interétnico. Podem ser conceituadas ainda nesta concepção as Escolas de Fronteira, ou seja, espaços públicos em que situações de ensino e aprendizagem estão relacionadas às políticas identitárias e culturais de cada povo indígena.

Deste modo ações de práticas pedagógicas que têm como objetivo o fortalecimento das identidades étnicas por meio da valorização e recuperação da memória indígena, com relação aos processos históricos vividos, às lutas empreendidas pela garantia do território e pela resistência às situações de dominação.

Também é importante desenvolver processos de revitalização lingüística, criando itens lexicais que deem conta de novas realidades, pesquisando com seus alunos junto às pessoas mais velhas seus conhecimentos sobre sua língua materna, exercitando assim uma política linguística que fortaleça o uso e a interpretação da língua materna indígena.

Outra característica dentro da cultura indígena se relaciona aos hábitos alimentares dos mesmos, oportunizando dessa forma com que todos os alunos sendo indígenas ou não, fossem incentivados a consumir alimentos próprios da cultura indígena, além de pesquisarem seus hábitos alimentares, a forma como produzem esse alimento e todo ritual religioso de agradecimento de seus alimentos. Ainda dentro dessa interculturalidade está presente a ação dos professores junto com os professores indígenas de expressarem suas perspectivas e anseios em relação ao ensino fundamental e médio em suas escolas que atenda às demandas de formação profissional com foco na sustentabilidade ambiental e cultural em seus territórios.

Abrem-se assim perspectivas de novas conexões entre saberes diferentes, formuladas a partir deste contexto de diversidade sociocultural, e de um diálogo intercultural. Esta organização pedagógica curricular vai se delineando e também se tornara um importante exercício de autonomia das escolas em conduzir seus processos educativos.

8.2.4 Relações Étnico Raciais e Afro Descendência

A construção da história da educação brasileira está fundamentada em moldes europeus, adotando uma política de exclusão. Os modelos que não se enquadram neste molde dessas práticas didáticas pedagógicas, tem se manifestado de diferentes maneiras para buscar soluções para a promoção de igualdade.

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33A adoção de políticas afirmativas e de reconhecimento destinadas aos afro-

descendentes, figura entre os temas de discussão dos movimentos sociais organizados há muitos anos. Tais reivindicações têm levado o país a assumir posturas e compromissos internacionais que visam combater as desigualdades, descriminações e racismo que ainda permeiam a sociedade brasileira, historicamente construída e sobre os pilares da chamada “democracia racial”.

A secretaria de Estado e de Educação do Paraná tem como um dos princípios o respeito a diversidade. Neste sentido, a aprovação da lei 10.639/2003 e a aprovação das diretrizes Curriculares para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de História e Cultura Afro - brasileira e Africana foram de maneira imediata incorporados ás discussões das equipes pedagógicas das escolas sob sua jurisdição.

Conforme a lei número 9394 de 20 de dez/1996.Através da alteração feita na LDB no que se refere ao estudo da história e cultura

afro-brasileira e o torna obrigatório no currículo escolar do ensino fundamental e médio das escolas brasileiras, portanto podemos afirmar que:

A intenção do legislador define em não se tratar simplesmente de excluir os negros e integrá-los numa sociedade que secularmente os exclui e desqualifica, mas oferecer uma educação que lhes permita assumir-se como cidadãos autônomos, críticos e participativos.

Os conteúdos explicitados nos incisos do artigo 26 da LDB como a história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes a história do Brasil, visam efetivamente valorizar e adotar a cultura afro e os indivíduos desta origem, como cidadãos formadores de nossa sociedade contemporânea.

A lei no inciso 2 do artigo 26 elenca as áreas da educação artística, literatura e história brasileira como ferramentas para trabalhar os temas afro, além de consolidar no artigo 79 alínea B – o dia 20 de novembro como dia nacional da consciência negra.

Os dispositivos legais impõem o respeito à diversidade cultural e racial para aqueles que relutavam em aceitar a cultura afro, no entanto, a lei por si só não poderá garantir uma prática efetiva na educação, é preciso que o conhecimento desta cultura seja ampliado e aplicado pela educação brasileira.

No que se refere ao Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta, verifica-se que suas práticas pedagógicas voltam-se para a recuperação do orgulho de ser negro buscando resgatar sua história e elevar sua auto- estima e reconhecendo sua existência na constituição da sociedade brasileira como sujeitos. A escola compreende que somente com organização, força, intenção, gesto, coesão e movimento poderão transformar a lei em realidade completa.

Deve-se ressaltar que o grupo escolar procura mostrar o sofrimento dos negros durante a escravidão, porem acima desse aspecto procura-se realçar a luta legítima e a contribuição dos negros para todos os campos da cultura brasileira, no passado e no presente. Considera-se que eles possuem historia, cultura, memória e valores que devem ser considerados dentro do cotidiano da escola.

Além disso, procura-se promover o respeito diante das diversidades, não apenas considerando a cultura afro-brasileira, mas englobando todas as etnias buscando uma sociedade multicultural e pluriétnica.

Compreende-se que os professores não irão substituir um enfoque eurocêntrico por um africano, mas “de ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural,

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34racial, social e econômica brasileira”.

Atividades promovidas pela escola.( equipe multidisciplinar ) Trabalho com a culinária africana; Trabalho na área de ciências com desmistificação do negro, buscando eliminar

o racismo. Trabalho com folclore de todas as culturas.

8.2.5 Gênero e Diversidade na Escola

Diante de uma sociedade moderna e globalizada que se perfaz mediante as divergências mudanças ao longo das ultimas décadas, temos um novo molde de sociedade. Consequentemente a diversidade de valores culturais, sócios, religiosos e fundamentalmente de linhas de pensamentos e ideais que norteiam a vida social e humana em um estado democrático. De fato a essência do desenvolvimento da sociedade se dá apenas pelas mudanças, mas na manutenção ao respeito a vida, em relação a qualquer violação que o auto fira.

Deste modo o conceito da homossexualidade, presente na diversidade social, atualmente e que perpassa por uma série de indagações concertivas culturalmente que negligenciam para com a liberdade do ser cidadão, em sua liberdade de expressão e de bem viver, na criação de um universo de diferenças e consequentemente preconceituoso, convergente a discriminação.

Entretanto, na busca de uma sociedade organizada e conceptiva aos direitos humanos, a orientação sob tal situação problema, contempla pela educação das massas sociais para com a consciência humana e política e a escola vem como efetiva instituição formadora de carácter civil para a adequação da diversidade de sua própria sociedade, no qual a homossexualidade vem a ser a temática a ser tratada em prescrição e vigência do estado democrático.

Discutir a opção sexual é algo muito complexo, pois nem mesmo a ciência chegou a um consenso. Existem pesquisas, mas nenhuma comprovação.

O homossexualismo não fere a legislação, e sim a cultura e a religiosidade.Precisamos trabalhar a diversidade no contexto total da escola. Isto quer dizer que

temos que fazer um exercício de reflexão a respeito dos nossos próprios conceitos. Aqueles com os quais crescemos e aprendemos de nossos pais como certos, e que diante dos novos comportamentos nos causam revolta e estranheza.

A diversidade na escola deve ser trabalhada de forma interdisciplinar, para que se contemple sempre entre os alunos a flexibilidade e o respeito as opções sexuais de todos os cidadãos, privilegiando a sociabilidade na escola e na sociedade.

Poderá ser solicitar o desenvolvimento de pesquisas, onde o aluno poderá formular conceitos e a partir deles sua formação intelectual.

Em relação ao desenvolvimento precoce da sexualidade poderemos solicitar apoio com pessoas especializadas para realização de palestra sobre o assunto com pais, e alunos.

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358.2.6 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

A necessidade de que ações de prevenção ao uso de drogas sejam realizadas nos diferentes âmbitos da sociedade, é uma prioridade cada vez mais debatida no mundo atual. O consumo de drogas lícitas e ilícitas está atrelado a problemas sociais críticos, como violência, defasagem escolar e a crescente busca por poderio econômico, gerando um círculo que estimula a busca por um poder aquisitivo rápido e fácil. Além das consequências geradas para a sociedade existem aquelas que se direcionam ao indivíduo em si, aquele que consome drogas, delas não recebe retorno considerado favorável, por atingirem sua capacidade intelectual e social.

O consumo do álcool e do cigarro, apesar de serem drogas lícitas, também está ligado a fatores preocupantes, visto que, este tipo de drogas tem certo amparo por parte da sociedade, são tão comuns e presentes no âmbito social, que são toleradas por seus constituintes. Isso tem levado a um ciclo vicioso, no qual a cada dia há mais consumidores, devido ao estímulo recebido na sociedade e mesmo no seio familiar. Essa aceitação deste tipo de drogas induz ao uso daquelas que são ilícitas, que trazem consequências desastrosas para o indivíduo.

Diante disso, o Governo do Estado já demonstrou preocupação no que se refere a este fator, conforme apresentado por Basílio e Garcia no Caderno Temático de Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

[…] Essa ampla variação de modos de relacionamento com o álcool implicam um grande desafio para as autoridades responsáveis pela elaboração das políticas públicas de saúde em todo o mundo (Kingdon, 1995). Afinal, o que se deve fazer para controlar os problemas gerados por uma substância que ao mesmo tempo em que traz dados alarmantes de prejuízos para a saúde pública, por outro lado está associada a pontos que estão arraigados em nossas culturas? […] (GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, 2008, pg. 83)

Considerando que o problema gerado pelo elevado consumo de drogas cresce a cada dia, é necessário que sejam realizadas ações de conscientização. A escola possui papel importante na formação do cidadão, por conta disso, é uma porta aberta para a busca da prevenção e conscientização acerca do uso de drogas, que ajuda o educando a optar em favor de uma vida mais saudável.

Entretanto, existem muitas dificuldades, dúvidas e anseios por parte da escola e seus educadores, tendo por base que este problema vai além dos muros escolares. Há a necessidade de um trabalho conjunto entre escola, sociedade, poder público e família, para que se encontrem soluções flexíveis e plausíveis ao problema.

Nesse sentido, se deve buscar observar os educandos, para que se consiga obter um parâmetro do problema na escola e, a partir disso, realizar projetos e trabalhos que visem um aluno consciente, porém de forma constante, para que a problemática das drogas possa ser trabalhada de maneira mais tranquila e sensibilizadora por parte dos educadores sempre relacionando com os conteúdos curriculares de forma a buscar diferentes práticas e conhecimentos, assim como afirmam Malheiros e Alves no Caderno Temático de Prevenção ao Uso de Drogas.

[...] é preciso buscar constantemente conhecimentos científicos e práticas preventivas que possam, de fato, fazer sentido para os sujeitos envolvidos. Dessa

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36maneira, professores podem minimizar a insegurança ao lidarem com o complexo assunto das drogas, trazendo maior tranquilidade e qualidade pedagógica na prevenção ao uso indevido de drogas nas escolas. [...] (GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, 2008, pg. 110)

Portanto, as questões relacionadas às drogas precisam ser trabalhadas pedagogicamente, envolvendo ações preventivas permanentes e integradas ao currículo e cotidiano da escola, ou seja, ser trabalhado em todo ano letivo e não apenas em determinado período ou alguma data específica. Neste sentido, há a necessidade de se inserir o assunto sobre drogas tanto lícitas, quanto ilícitas, no currículo escolar dentro das diversas disciplinas da educação básica. Visto que o assunto enquadra-se no âmbito dos temas transversais propostos nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008) e, por ser um tema com engajamento em várias áreas e disciplinas da educação pode, portanto, ser trabalhado e desenvolvido de diferentes formas dentro de cada disciplina e de acordo com a seriação dos alunos.

A participação do educando no processo de socialização da problemática das drogas é algo que se faz necessário, tendo por base o contexto em que crianças, jovens e adultos se encontram, uma crescente marginalização das drogas e participação destas na sociedade, mesmo que essa participação ocorra de forma indesejada pela maior parte dos indivíduos. Tal consideração nos leva a realização de ações por parte de todos os professores como: debates, análises críticas de filmes e textos, levando o aluno a repensar e valorizar sua identidade, suas relações familiares e sociais sempre enfatizando e contrapondo ao uso de drogas. Tendo em conta também, que é necessária a observação dos resultados em todos os alunos, principalmente aqueles em que se observa o consumo e comercialização das drogas, ou seja, em que se observa o contato direto com drogas, com estes se deve desenvolver um trabalho mais aprofundado e, quando necessário, o encaminhamento a órgãos competentes.

A escola é apenas um elo da corrente que envolve a problemática da prevenção as drogas, ou seja, ela não consegue resolver o problema, mas deve e pode dar a sua contribuição na busca por hábitos mais saudáveis pelo educando e sociedade. Buscando sempre a união de forças entre escola, família, sociedade e poder público para que realmente ocorram resultados e estes possam ser vistos e tomados por exemplos para a continuidade do trabalho.

8.2.7 Enfrentamento à Violência na Escola

O tema da violência escolar tem sido uma preocupação de diversos segmentos sociais, sendo tratados em debates nas Instituições de Ensino Superior, nos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, Conselhos Tutelares, Ministério Público, Juizados da Infância e Juventude e nos últimos anos está presente de forma reincidente na mídia.

Os jovens declaram que “Violência é tudo que machuca por dentro e por fora”, “A omissão é uma violência” e apesar da maioria dizer nunca ter sofrido violência, contraditoriamente, citam episódios em que sofreram xingamentos, preconceitos, ameaças, assaltos e assédios. De forma geral, os adolescentes consideram que o Brasil é um país violento e apontam como algumas razões para isso a desigualdade social, o uso de drogas e

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37a banalização dos episódios de violência no cotidiano.

Outra dimensão apontada é a da violência da escola: esta se apresentaria na forma da discriminação (por sexo, raça, bulling, condição social, opção sexual, padrões de beleza); no não ensinar, criando o espaço sem sentido, espaço vazio, espaço cercado, assemelhando-se a prisões. Revela-se na indiferença, na confusão entre o comportamento privado e o comportamento público. È praticada tanto por alunos entre si como entre alunos e professores. È uma dimensão institucional, pois reproduz a pobreza e a desigualdade.

Aparece na escola, também, e é importante chamar a atenção, questões que são reflexos da violência na casa. Violência na família, maus tratos, negligência, abandono, abuso sexual, assim como disputas que refletem a violência da localidade. Detectam-se padrões de vitimização que interferem no cotidiano escolar e exigem uma atenção redobrada.

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta procura desenvolver um trabalho que objetiva superar a violência com ênfase na interação escolar e comunitária. Busca, desta forma, resgatar o espaço coletivo dentre os seus, de maneira a desenvolver a consciência de limites e responsabilidades, possibilidades e crescimento em direção a uma convivência socialmente construtiva.

Em relação aos tipos de violências citados anteriormente a Comunidade Escolar determinou práticas pedagógicas para diminuir a violência no ambiente escolar, tais como:

Diagnosticar o tipo de violência; Encaminhar a Equipe Pedagógica; Convocação dos pais ou responsáveis, quando necessário; Convocação dos pais e patrulha escolar; Buscar parceria junto ao Conselho Tutelar e demais órgãos citados

anteriormente conforme a gravidade da situação. Procurar auxilio junto ao órgão de Assistência Social do município.

8.3 A AUTONOMIA DA ESCOLA

“O significado de Autonomia remete-nos para regras e orientações criada pelos próprios sujeitos das ações educativas, sem imposições externas”. (Veiga, 1997, p.19).

A autonomia da escola pública é de natureza administrativa, jurídica, financeira e pedagógica (LDB, artigo 15). A Escola deve discutir e estabelecer suas metas, executando-as e avaliando-as frente às necessidades sociais, políticas e culturais da comunidade escolar.

Segundo Rios (1993, p. 18, apud Veiga), isto requer dos educadores competência, técnica, ética e política, o domínio seguro dos conhecimentos trabalhados, uma metodologia eficaz, consciência crítica e o firme propósito de ir ao encontro das necessidades da comunidade.

A autonomia administrativa nos possibilita elaborar e executar projetos, planos de ação, adequar a estrutura organizacional de trabalho escolar, escolha de diretor, conselhos, líderes e outros segmentos através de processo eleitoral.

A direção assume um papel articulador nas relações internas e com a comunidade

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38visando o bem estar da instituição.

A administração engloba: formas de gestão; controles normativo-burocráticos; relações internas; administração de pessoal; administração de material e controle de natureza social.

A autonomia jurídica possibilita à escola elaborar suas próprias normas e orientações escolares, como: matricula, transferência, regimento. Embora esteja vinculada à legislação dos Órgãos Centrais – Resoluções, Deliberações e Instruções – a escola deve ter o cuidado de não se transformar numa instancia burocrática.

A autonomia financeira acontece em relação à existência de recursos financeiros geridos pela escola e que favorecem o funcionamento efetivo do estabelecimento. A educação pública é financiada pelo Governo Federal e Estadual e a escola administra parte dos recursos repassados, mantendo-se no órgão central do sistema educativo (SEED) a gestão de pessoal e das despesas de capital.

Conforme contemplado na LDB (Lei 9394/96, art. 12, II) a escola tem a responsabilidade em “administrar seu pessoal e seus recursos financeiros.” Portanto, cabe à escola “elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo o planejamento e a execução das atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou categorias de despesas sem prejuízos dos órgãos externos competentes” (Veiga), cabe frisar a importância da participação da APMF, através de promoções e parcerias com a comunidade, e também a contribuição voluntária dos pais. Vemos, então, duas vertentes: dependência financeira do Poder Público, controle e previsão de contas por parte da escola e APMF.

A autonomia da escola aparece de forma muito controlada, onde os recursos disponíveis à utilização, referentes ao patrimônio estrutural físico ou móvel, não demandam com as necessidades reais, a escola deveria ter maior abertura quanto aos recursos financeiros e estar aplicando conforme suas necessidades.

A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino que está diretamente ligada à identidade escolar, função social, clientela, organização curricular, avaliação, aos resultados e, portanto, a essência do projeto pedagógico da escola.

Em nossa escola podemos verificar um desenvolvimento eficiente às ações que nos permitem maior autonomia, envolvendo a todos da comunidade escolar. Dentre elas estão desde atividades extra classe como mostra de trabalhos, projetos que são desenvolvidos dentro e fora do ambiente escolar. No entanto, quando se faz necessário em nossas ações, da anuência de demais órgãos superiores, para projetos a serem aprovados gerando uma demora podendo acarretar a impossibilidade de sua execução a tempo de suprir nossas necessidades. Como por exemplo: a reforma e construção de salas para suprir nossa demanda de alunos que desejam ingressar em nossa escola, bem como uma reforma do laboratório de ciências, auditório, sala de multiuso, banheiros dos alunos e de uso dos professores, roll de entrada, etc.

Segundo Veiga, embora guarde relações com as outras três dimensões, a autonomia pedagógica diz respeito às medidas essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de elaboração, desenvolvimento e avaliação do Projeto Político Pedagógico, em consonância com as políticas públicas vigentes e as orientações do sistema de ensino.

Assim cabe à escola: Delinear objetivos filosóficos, pedagógicos, científicos, tecnológicos, artísticos

e culturais;

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39 Selecionar e organizar os conhecimentos curriculares, observar as Diretrizes

Curriculares Estaduais, bem como orientar ao professor a inclusão no seu plano de trabalho docente dos Desafios Educacionais Contemporâneos

Introduzir metodologias inovadoras que instiguem o educando a buscar conhecimento;

Avaliar desempenhos docentes e discentes; Tomar decisões relativas à concepção, à execução e à avaliação do currículo; Organizar a pesquisa; Estabelecer cronogramas, calendários, horários; Capacitar docentes e técnicos por meio de cursos, seminários, atividades, etc.; Implantar sistemas de acompanhamento de egressos; Estabelecer critérios e normas de relação, admissão e promoção de seus alunos

e da matrícula dos transferidos; Conferir graus, diplomas, certificados e outros títulos escolares; Fazer articulação com outras instituições como: associações Culturais,

cientificas e sindicais a fim de garantir aos professores e grupos de pesquisa a liberdade de elaborar projetos;

Definir os problemas relevantes, sujeitos à avaliação dos seus pares da comunidade interna;

Analisar o impacto das ações previstas e desencadeadas.

A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório referente a melhoria do processo ensino – aprendizagem, adoção de critérios próprios de organização da vida escolar e de pessoal docente e celebração de acordos e convênios de cooperação técnica.

8.4 PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

Segundo a LDB nº. 9294/96, o professor é um profissional que deve ter o plano de carreira, acesso a formação inicial e continuada e condições adequadas de trabalho. É preciso admitir a formação inicial, por mais indispensável que seja e por melhor qualidade que tenha, é intrinsecamente inacabada e dos primeiros anos de exercício profissional envolvem importantes novas aprendizagem, que vão além da simples aplicação do que foi aprendido na universidade.

A relação entre a pesquisa universitária e o trabalho docente deve ser uma relação contínua, cujas práticas são portadoras e transmissoras de saberes.

Além da formação inicial e continuada, se propõem diretrizes e metas que incluem melhorias físicas nas escolas; participação docente na formulação das propostas pedagógicas; formulação e efetivação dos planos de carreira e remuneração do magistério e do pessoal administrativo e de apoio.

A Formação Continuada dos Profissionais da Educação tornou-se uma meta de políticas educacionais nos últimos 20 anos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ao tratar dos “Profissionais da Educação”, estabelece no art. 67 que:

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40Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação,

assegurando-lhes, inclusive nos termos do estatuto e dos planos de carreira do magistério público: (...)

II- Aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para este fim;

IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação do desempenho;

V – período reservado a estudos, planejando e avaliação, incluído na carga de trabalho.

O Plano Nacional de Educação, por sua vez, reforça como diretrizes para a formação dos profissionais da educação e sua valorização que a formação continuada do magistério é parte essencial da estratégia de melhoria permanente da qualidade da educação, e visará a abertura de novos horizontes na atuação profissional. Quando feita na modalidade de Educação à Distancia, sua realização incluirá sempre uma parte essencial, constituída, entre outras formas, de encontros coletivos, organizados a partir das necessidade expressas pelos professores. Essa formação terá como finalidade a reflexão sobre a prática educacional e a busca de seu aperfeiçoamento técnico, ético e político.A Formação Continuada dos Profissionais da Educação Pública deverá ser garantida pelas secretarias estaduais e municipais da Educação, cuja atuação incluirá a Coordenação, o financiamento e a manutenção dos programas como ação permanente e a busca de parcerias com Universidades e instituições de ensino superior. Aquela relativa aos professores que atuam na esfera privada será de responsabilidade das respectivas instituições.

8.4.1 Propostas da SEED

A secretaria de Estado da Educação do Paraná, ao se debruçar na proposta político-pedagógica que vem norteando a condução do processo educacional do Estado, estabelece como uma de suas metas a “Valorização dos Profissionais da Educação” e, neste propósito, um “Programa de Formação Continuada dos Professores e Profissionais da Educação”.

A Atividade de Ensino é, sem dúvida, a atividade principal do profissional do magistério. A formação inicial e o aprimoramento teórico do profissional, são muito importantes e se apresentarão como auxiliadoras para que o professor exerça a sua profissão. Mas é a prática docente, a experiência e as reflexões constantes para o exercício do magistério que apontam o caminho mais adequado ao êxito docente.

O avanço tecnológico observado nas últimas décadas aponta para caminhos de adequação profissional a essas novas requisições que se fazem presentes em todas as áreas do conhecimento. O professor profissional, que está a frente do processo de formação de cidadãos comprometidos com a transformação, “é, antes de tudo, um profissional da interação das significações partilhadas” (Perrenoud, 2001, p. 24). Sendo assim, não pode estar à margem na busca por instrumentos que colaborem com a sua função, mas para isso precisa conhecer e compreender os processos que conduzem a sociedade, tornando-se responsáveis por eles. Hoje, é imprescindível transformar a consciência do educador perante as mudanças inevitáveis na condição da escola pública com a inserção das tecnologias da informação e comunicação em seu contexto. Porém, ao se investigar meios para essa transformação, não se deve desprezar as aspirações intrínsecas do docente como

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41ser trabalhador, como ser social, que se motiva com a força do trabalho quando lhe dá condição para plena satisfação.

O acesso à informação é fundamental, imprescindível para o desenvolvimento de um estado democrático, e caberá à educação um papel fundamental nesse sentido... jamais chegaremos a uma sociedade informatizada desenvolvida se o conhecimento dos códigos instrumentais e as operações em redes se mantiverem nas mãos de poucos iniciados. É portanto uma questão de sobrevivência das sociedades que todos os indivíduos saibam operar as novas tecnologias da informação” Moraes, 1987, p. 189.

O investimento na formação do professor é um dos componentes da transformação social, mas é importante esclarecer que a função da escola só será mudada se as relações sociais também forem transformadas.

Na medida em que as mudanças sociais, culturais, políticas e econômicas exigem novas posturas perante a realidade, cabe à Secretaria de Educação, ao Conselho Estadual de Educação, às Universidades Públicas e Privadas, às Associações e Sindicatos, e aos demais órgãos da Sociedade Civil, caminhar, lado a lado com os profissionais da Educação, na construção de referenciais dignos e éticos, expressados em projetos coletivos que favorecem a ação consciente da ciência a favor da cidadania.

Até o final de 2002 o Programa de Capacitação dos Profissionais da Educação vinha sendo gerenciado pela Universidade do professor – UP com uma maior concentração em Faxinal do Céu. Com a nova gestão da Secretaria de Estado da Educação o estado assume esta tarefa e reorganiza esta atividade sob sua tutela.

Assim sendo, em 2003 foi desenvolvido pela Celepar um sistema que está em fase de implantação, pelo quais os NRE efetuam as inscrições dos participantes “on-line”, possibilitando uma agilização e um controle de freqüência para posterior emissão de certificados.

A Resolução nº. 1457/2004, institui a Coordenação de Capacitação dos Profissionais da Educação – CCPE/SUED tendo como objetivo principal viabilizar a realização dos eventos de capacitação.

Os procedimentos adotados quando um determinado processo de evento chega à CCPE, são:

Antes do evento: Cadastro. Análise (planejamento, alterações, devolução ao proponente...). Aprovação – SUED e DG. Cadastro no sistema “on-line, momento em que estão disponibilizadas as

inscrições”.Monitoramento – coleta de informações sobre o evento (curso e/ou seminários

tema, carga horária, número de participantes, vagas planejadas, bem como nome, formação, área de atuação, local de trabalho dos participantes.

Encaminhamento para o GAS – Grupo Administrativo Setorial, GPS – Grupo de Planejamento Setorial e GFS – Grupo Financeiro Setorial, para as providencias a serem tomadas para a realização do evento.

Às vésperas do evento são impressas as fichas de frequência e encaminhadas à coordenação do evento, bem como os instrumentos de avaliação.

Após o evento:

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42 Coleta das fichas de frequência e dos instrumentos de avaliação. Registro da frequência dos participantes no sistema “on-line” (para certificação

pagamento de bolsa - auxilio quando for o caso). Encaminhamento das fichas de frequência ao GFS. Categorização das respostas dos instrumentos de avaliação. Elaboração do relatório. Encaminhamento do relatório ao proponente. Emissão de certificado.

8.5 CURRÍCULO

8.5.1 As Reformulações Curriculares nas Escolas Públicas do Paraná e a Construção do Projeto Político Pedagógico

Desde o inicio desta Gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha de ação prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo, como produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-se na sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de ensino.

O processo começou a ser implementado a partir de março de 2004, com a realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi representado pelo Grupo Permanente de Trabalho (GP). Este grupo, formado por professores das Disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira Moderna, Geografia, História, Língua Portuguesa, Educação Artística, Educação Física e representantes dos NREs, oriundo do primeiro e segundo segmento do Ensino Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.

A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas também regionalmente, envolvendo, além de professores do GP, professores representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo retomou as discussões iniciadas em seminários centralizados e organizou os Encontros Descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino Fundamental da rede pública estadual foram convidados a participar, além de professores representantes da rede municipal.

O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao Departamento de Ensino Fundamental, juntamente com o relatório-síntese elaborado pelas equipes de ensino dos NREs e após sistematização pela equipe do DEF e assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs para o ensino fundamental.

Vale destacar que, ao optar pelo envolvimento do coletivo dos professores das diferentes áreas do conhecimento e da organização deste trabalho de forma disciplinar, os textos de cada um dos componentes curricular tem características próprias. Porém todos apresentam uma concepção de área, explicitam o valor educativo da Disciplina, apresentam princípios, pressupostos e ou eixos norteadores/conteúdos estruturantes a serem observados no tratamento dos conteúdos escolares.

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43A proposta curricular do Estado do Paraná terá, a partir desta discussão, a base

disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares das disciplinas que compõem a Matriz Curricular. Tal discussão já foi devidamente realizada e registrada em documentos encaminhados pela SEED para todas as Escolas (versão preliminar) em Fevereiro/2005, para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da rede pública estadual.

Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na capacitação de julho de 2005, a discussão girou em torno do P.P.P. e concepção de escola, sociedade, entre outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos momentos anteriores.

No Ensino Médio: Primeiro Encontro das Diretrizes, em 2003, em Curitiba. Segundo encontro: Faxinal do Céu, 2004. em Fevereiro de 2005, os professores de todas as disciplinas do ensino médio se reuniram para leituras de textos que discutem a identidade do ensino médio, as concepções curriculares. Já no terceiro encontro: em 2005, tendo como local Curitiba, foram discutidos os conteúdo estruturantes das doze disciplinas de tradição curricular no ensino médio. Em julho de 2005 na semana pedagógica os professores do ensino médio estudaram a versão preliminar das orientações curriculares, conforme o documento Orientações Curriculares enviado para as escolas. O quarto evento das discussões das diretrizes, ocorreu nos dias 14 e 15/09/05, com professores representantes das disciplinas da base nacional comum dos colégios de todos os Núcleos Regionais de Educação. Neste momento discutiu-se a versão preliminar das diretrizes do ensino médio com o apoio das fundamentações teórico-metodológicas e os resultados dos estudos dos professores na semana de julho/05 finalizando o processo de discussão.

Em paralelo a organização curricular foi discutido, avaliado, re-elaborado o Projeto Político Pedagógico das Escolas da Rede Pública de Ensino do Paraná. Procedendo-se assim anualmente.

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8.5.2 Matrizes Curriculares

8.5.2.1 Ensino Fundamental Regular de 5ª a 8ª Série

MATRIZ CURRICULARENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE

NRE: Toledo Município: 1470 – Marechal Cândido RondonEstabelecimento:

Colégio Estadual Antônio M. Ceretta Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Entidade Mantenedora:

Governo do Estado do Paraná

Curso: 4000 – Ensino Fundamental 5/8 Série Turno: Matutino / VespertinoAno de Implantação: 2006 – Simultânea Módulo: 40 Semanas

BASENACIONALCOMUM

Disciplinas / Série 5ª 6ª 7ª 8ª

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 4

Educação Física 3 3 3 3

Ensino Religioso * 1 1 - -

Geografia 3 3 3 3

História 3 3 4 3

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

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45Sub Total 23 23 23 23

PARTEDIVERSIFICADA

Língua Estrangeira – Inglês 2 2 2 2Sub-Total 02 02 02 02Total Geral 25 25 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.

8.5.2.2 Ensino Médio Regular De 1ª A 3ª Série

MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª A 3ª SÉRIE

NRE: Toledo Município: 1470 – Marechal Cândido RondonEstabelecimento:

Colégio Estadual Antônio M. Ceretta Ensino Fundamental, Médio e Profissional

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Curso: 0009 – Ensino Médio por Blocos Turno: Matutino, vespertino e noturnoAno de Implantação: 2010 – Simultânea Módulo: 40 semanas

Nº DISCIPLINAS / SÉRIEComposição Curricular

1ª Série 2ª Série3ª

Série

1 2 1 2 1 2

1 Biologia BNC 4 0 4 0 4 0

2 Educação Física BNC 4 0 4 0 4 0

3 Filosofia BNC 3 0 3 0 3 0

4 História BNC 4 0 4 0 4 0

5 Língua Portuguesa BNC 6 0 6 0 6 0

6 Arte BNC 0 4 0 4 0 4

7 Física BNC 0 4 0 4 0 4

8 Geografia BNC 0 4 0 4 0 4

9 Matemática BNC 0 6 0 6 0 6

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10 Sociologia BNC 0 3 0 3 0 3

11 Química BNC 0 4 0 4 0 4

12 LEM-Espanhol PD 4 0 4 0 4 0

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96

8.5.2.3 Técnico Em Enfermagem

MATRIZ CURRICULARESTABELECIMENTO:Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta – Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalMUNICÍPIO: Marechal Cândido Rondon NRE: ToledoCURSO: TÉCNICO EM ENFERMAGEMFORMA: SUBSEQÜENTE IMPLANTAÇÃO GRADATIVA A PARTIR DO ANOTURNO: Noite C H: 1440 Hora/aula 1200 horas mais 633 horas de Estágio SupervisionadoMÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Nº Disciplinas

SEMESTRES

Hora Aula

Ho ras

Estágio Supervisionado

Auxiliar de Enfermagem

Técnico em

Enferma gem

Auxiliar de Enfermagem

Téc-nico

em en- ferma gem1º S 2º S 3º S 4º S

T P T P T P T P 1º S 2º S 3º S 4º S

1Anatomia e Fisiologia Aplicada à Enfermagem

4 80 67

2Assistência de Enfermagem à Criança e ao Adolescente

4 2 120 100 3

3Assistência de Enfermagem a Pacientes Críticos

4 1 100 83 5

4Assistência de Enfermagem à Saúde da Mulher

4 1 100 83 3

5 Assistência de Enfermagem Cirúrgica 4 1 100 83 4 6 Assistência de Enfermagem Clinica 4 2 120 100 5

7Assistência de Enfermagem em Saúde Coletiva

4 80 67 4

8Assistência de Enfermagem em Saúde Mental

3 60 50 1

9Assistência em Enfermagem em Urgências e Emergências

4 1 100 83 5

10 Biossegurança e Processamento de 3 1 80 67

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47Artigos

11 Enfermagem na Vigilância em Saúde 3 1 80 67 212 Fundamentos de Enfermagem 3 60 50 13 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

14Introdução à Assistência em Enfermagem

3 4 140 117 6

15Processo de Comunicação e Informação em Enfermagem

3 60 50

16 Processo de Trabalho em Saúde 3 60 50 17 Processo Saúde Doença 3 60 50

Total do Carga Horária do Curso 20 17 18 17 1440 1200 6 10 10 12Carga Horária do Estágio Supervisionado 760 633TOTAL GERAL DO CURSO - Carga Horária Disciplinas + Estágio 2200 1833

8.5.2.4 Técnico Em Segurança Do Trabalho

MATRIZ CURRICULARESTABELECIMENTO:Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta - Ensino Fundamental, Médio e ProfissionalMUNICÍPIO:Marechal Cândido Rondon

CURSO: TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHOFORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: Noturno C H: 1.500 h/a 1.250 horas mais 167 horas de Estágio Supervisionado

MÓDULO: 20 ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS

SEMESTRESHoras Aula

Horas1° 2° 3°

T P T P T P

1Administração em Segurança do Tra-balho

3 60 50

2Comunicação e Educação em Segu-rança do Trabalho

2 1 1 80 67

3Desenho Arquitetônico em Seguran-ça do Trabalho

1 1 40 33

4 Doenças Ocupacionais 3 60 50

5 Ergonomia 3 1 80 67

6 Fundamentos do Trabalho 2 40 33

7 Higiene do Trabalho 2 2 2 120 100

8Informática em Segurança do Traba-lho

1 2 60 50

9Legislação em Segurança do Traba-lho

2 3 2 140 117

10Prevenção e Controle de Riscos e Perdas

3 60 50

11 Prevenção a Sinistros com Fogo 3 1 80 67

12 Primeiros Socorros 2 1 60 50

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4813 Processo Industrial e Segurança 4 80 67

14Programas de Controle e Monitora-mento

2 2 80 67

15 Psicologia do Trabalho 2 40 33

16 Saúde do Trabalhador 3 60 50

17 Segurança do Trabalho 4 3 1 3 1 240 200

18Técnicas de Utilização de Equipa-mentos de Medição

2 2 1 1 120 100

Total 25 25 25 1500 1250

Estágio Profissional Supervisionado 5 5 200 167

8.6 AVALIAÇÃO DO ENSINO-APRENDIZAGEM

A avaliação nesse Estabelecimento Escolar, segue orientações contidas na Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, artigo 24, inciso V, alínea a e e, que prevê:

a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

E compreende os seguintes princípios:

investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

contínua: permite a observação permanente do processo ensino-aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-escola do educando;

permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho pedagógico da escola.

Conforme a Deliberação n.º 007/99, Capítulo I, Art. 1º, a Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o Professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

§ 1º - A Avaliação deve dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de aprendizagem.

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49§ 2º - A Avaliação deve proporcionar dados que permitam ao estabelecimento

promover a reformulação do currículo com a adequação dos conteúdos e métodos de ensino.

§ 3º - A Avaliação deve possibilitar novas alternativas para o planejamento do estabelecimento de ensino e do sistema de ensino como um todo.

§ 4º - A avaliação deve ser diferenciada a todos os alunos, especialmente aqueles que necessitem de um acompanhamento especial, a partir de laudo médico que diagnostique suas dificuldades de aprendizagem ou mesmo por encaminhamento pedagógico.

§ 5º - A avaliação deve ser proporcionada ao aluno com metodologias diversificada e aplicada paralelamente a ação didática do professor.

Desta forma, consideramos a Avaliação, um processo de construção coletiva de caráter diagnóstico e contínuo, com o propósito de desenvolver no educando uma formação global e integradora, indispensável para o exercício da cidadania. Portanto, a avaliação deve ser transparente observando os aspectos cognitivos, afetivos e de sociabilidade do educando. Esta, além de verificar o aproveitamento escolar do educando, deve oportunizar a realimentação necessária de conteúdos, em tempo hábil, também como, verificar a eficácia ou não da proposta pedagógica desenvolvida pelo professor, pois avaliação também como termômetro da prática pedagógica do Professor.

Segundo LUCKESI (1995), “a avaliação deverá ser assumida como instrumento de compreensão do estágio de aprendiz em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem”, e no dizer de VASCONCELOS (1998), “avaliar é localizar necessidades e se comprometer com sua superação...... No sentido escolar, a avaliação só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino e aprendizagem”.

Assim, para se ter uma avaliação de qualidade os professores das disciplinas que compõem cada uma das áreas do conhecimento, precisam discutir, planejar, elaborar, relacionar propósitos comuns, criando espaço para que a aprendizagem aconteça e caminhe com o aluno no processo de novas descobertas. Considerando que a formação do cidadão deve ser garantida através da apropriação de conteúdos estruturantes propostas nas áreas do conhecimento e em cada uma das disciplinas que são avaliados.

Entendendo a avaliação, como ação política, precisa estar comprometida com a qualidade social, constituindo-se como prática educativa libertadora, que combate a exclusão, o sofrimento, o preconceito e discriminação em geral. O compromisso do Professor em avaliar para a promoção do aluno, portanto, propomos uma avaliação que produz vida, compartilhada, dialógica, onde professores e alunos são sujeitos co-participantes, que contribui com o processo de construção do conhecimento, que conduz o seu aperfeiçoamento contínuo, ao ensino de melhor qualidade, condenando todo tipo de violência, armadilha, que humilha, destrói e exclui.

Porém, ressaltamos aí, que se faz necessário também que o aluno esteja comprometido com o estudo e a escola, não esperando a avaliação tradicional (avaliação de uns poucos momentos/provas) para mostrar conhecimento, e sim, se preocupar com a avaliação diária, contínua, ou seja, em todas as atividades propostas e desenvolvidas, que o professor deve fazer baseado no interesse, comprometimento, participação e capacidade de entender e compreender, fazendo o seu melhor.

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50

Cabe, portanto ao professor:

definir os componentes avaliativos na sua área ou disciplina, como, por unidade de estudo, Projeto ou bimestre, conforme proposta de trabalho/Plano de ensino.

diversificar as atividades avaliativas atendendo assim também a diversificação de habilidades e interesses da clientela.

informar aos educandos os conteúdos estruturantes a atingir, bem como os critérios avaliativos previstos a cada bimestre, e traçar um contrato didático/combinado a ser cumprido pelo professor e aluno.

proporcionar momentos de revisão de conteúdos antes das avaliações/provas, bem como, na devolução das mesmas e outras atividades, fazendo um Feedbach/realimentação, efetuando assim reforço pedagógico necessário.

devolver todas as atividades avaliativas, corrigidas com as devidas observações, contemplando o resultado obtido, compreendendo os seus acertos, erros e equívocos, em tempo hábil. (e de direito do aluno receber suas avaliações, seja provas ou trabalhos).

Proporcionar momentos de reflexão e análise para suas turmas:

informando sobre os resultados atingidos, inclusive revertidos em notas, para cada vez mais construir uma autonomia crítica na produção de novos conhecimentos, “NOTA é ridículo. Mas também pode ser democrática, se for pega como um indicador de situação”. (Vasconcelos)

Ouvindo e adaptando aspectos positivos das suas aulas, detectando as possíveis falhas do educador e educandos, fazendo dos “erros” momentos de crescimento, oportunizando a Auto-Avaliação e aprendizagem, culminando com um contrato didático para o bimestre seguinte,

Registrar com controle rigoroso valores/notas e parecer descritivo conforme o caso, para fins de acompanhamento e informação, no livro do Professor, bem como, as oportunidades de Recuperação optadas e realizadas.

Lembre-se:

“A Avaliação sempre informará muito menos do que o aluno realmente sabe fazer/aprendeu”. (HADJI, Charles. 2001).

Assim, a atribuição de notas será bimestral e a promoção dos alunos se dará através do resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, conforme critérios e formas contratadas entre os interessados, baseada na fórmula.

Para o Ensino Fundamental:

MF= 1ºBim. + 2ºBim. + 3ºBim. + 4ºBim.= ou maior que 6,0. 4Para Ensino Médio e Educação Profissional: MF= 1ºBIm. + 2ºBim = ou maior que 6,0

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51 2Considerando para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o

período letivo, incluída a Recuperação Paralela de estudos, bem como, apresentar frequência igual ou superior a 75% da carga horária previstos e calendário escolar e amparada pela LDB, Lei n.º 9394/96.

A avaliação da aprendizagem deverá ser feita, principalmente, com base em aspectos qualitativos (desempenho em sala de aula). Os aspectos quantitativos (notas de provas e exames) assumem um valor secundário.

Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao longo da carga horária total estabelecida, conforme a matriz curricular, sendo avaliados presencialmente ao longo do processo ensino-aprendizagem.

A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor, que possam elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.

É vetada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.

8.6.1 Procedimentos E Critérios Para Atribuição De Notas

Os professores através das avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com finalidade educativa, entre elas uma prova individual sem consulta durante o bimestre;

Para fins de promoção ou certificação serão utilizados vários instrumentos avaliativos adotados durante o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do professor, conforme descrito no regimento escolar;

Toda e qualquer avaliação realizada no bimestre, terá peso 100 (cem), e os resultados do processo ensino aprendizagem serão expressos de 0 (zero) a 100 (cem);

Para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 60 (sessenta), de acordo com a Resolução n.º794/04 – SEED;

Educando deverá atingir pelo menos a nota 60 (sessenta) em cada registro da avaliação processual. Caso contrário terá direito à recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;

A média final corresponderá à média aritmética das notas bimestrais, devendo os mesmos atingir a nota 60 (sessenta);

Os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados no diário de classe, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;

Educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado

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52não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.

Alunos poderão ser avaliados por diferentes instrumentos segundo o entendimento do professor da disciplina, em caso de dúvida sobre os instrumentos aplicados à turma: isto é, poderá fazer prova oral, avaliação discursiva oral ou escrita entre outras formas de avaliação, como também ao se tratar de alunos com dificuldades de aprendizagem ou distúrbios.

8.6.2 Recuperação de estudos

A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos, independentemente do nível de apropriação dos mesmos.

A Deliberação 07/99, cap. II, prevê:Art. 10- O aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente poderá obter a

aprovação mediante a recuperação de estudos proporcionados, obrigatoriamente, pelo estabelecimento.

Parágrafo único - A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

Art. 11- A recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento contínuo, pelo qual o aluno, com aproveitamento insuficiente dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Portanto, é compromisso da mantenedora e do estabelecimento de ensino viabilizar a recuperação de estudos, criando condições para que a mesma se torne exequível e eficiente.

Propomos a recuperação paralela, entendida como uma recuperação pedagógica, que acontece simultâneo ao processo ensino-aprendizagem, fornecendo dados/informações para avançar com os conteúdos.

A recuperação será também individualizada, organizada com atividades significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.

Nesta compreensão propomos que:

Todo aluno tem direito a recuperação, portanto o professor deve oportunizar possibilidades a todos, através de:

trabalhos de pesquisa com a finalidade de complementar o conteúdo trabalhado em classe, assimilado de forma insuficiente, com apresentação oral;

oportunizar a diversificação de atividades avaliativas, atendendo a diversidade de habilidades;

corrigir todas as atividades e/ou exercícios realizados em sala de aula ou em casa;

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53 revisão dos conteúdos trabalhados, antes da avaliação/provas; revisão com realimentação após correção de avaliação, na devolução da mesma; refazer atividades avaliativas quando o rendimento/produção não estiver a

contento.

Todo aluno que tiver aproveitamento escolar insuficiente terá a oferta de recuperação eos resultados integrarão a nota bimestral da avaliação, cabendo ao professor:

oportunizar durante o bimestre atividades programadas conforme as necessidades do educando, podendo estas serem extra-classe, individuais, ou por monitoria em pequenos grupos, sob a orientação do educador da disciplina e turma;

responsabilizar o aluno a cumprir com a atividade e a data estabelecida; aplicação de prova substitutiva quando necessário.

O compromisso da recuperação paralela será registrada pelo professor em seu Diário de Classe e/ou controle próprio, a cada atividade proporcionada para este fim. Tal registro será assinado pelo educando, ciente de que a mesma lhe foi oportunizada.

Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.

8.6.3 Aproveitamento de estudos

O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito equivalente ao ofertado neste Estabelecimento Escolar, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial, transferência e prosseguimento de estudos.

8.6.4 Classificação

Para a classificação este estabelecimento de ensino utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar.

8.6.5 Avaliação Institucional

A avaliação institucional nos leva a refletir sobre o cumprimento das exigências de reorganização e renovação das ações educacionais de condicionamento ético de todos os sujeitos envolvidos com a educação, ouvindo a comunidade escolar, representantes da sociedade civil e universidades.

Neste sentido, a avaliação não se restringe às escolas, mas inclui também os gestores da SEED e dos Núcleos Regionais de Educação, ou seja, possibilita a todos a

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54identificação dos fatores que facilitam e aqueles que dificultam a oferta, o acesso e a permanência dos educandos numa educação pública de qualidade.

Aliado a identificação destes fatores deve estar, obrigatoriamente, o compromisso e a efetiva implementação das mudanças necessárias.

Assim, a avaliação das políticas e das práticas educacionais, enquanto responsabilidade coletiva, pressupõe a clareza das finalidades essenciais da educação, dos seus impactos sociais, econômicos, culturais e políticos, bem como a re-elaboração e a implementação de novos rumos que garantam suas finalidades e impactos positivos à população que demanda escolarização.

A avaliação institucional, vinculada a esta proposta pedagógico-curricular, abrange todas as escolas, ou seja, tanto a construção dos instrumentos de avaliação quanto os indicadores dele resultantes envolverão, obrigatoriamente, porém de formas distintas, todos os sujeitos que fazem a educação na Rede Pública Estadual. Na escola – professores, educandos, direção, equipe pedagógica e administrativa, de serviços gerais e demais membros da comunidade escolar. Na SEED, de forma mais direta, a equipe do Departamento de Ensino Fundamental e do Departamento de Ensino Médio e dos respectivos NRE’s.

A mantenedora se apropriará dos resultados da implementação destes instrumentos para avaliar e reavaliar as políticas desenvolvidas, principalmente aquelas relacionadas à capacitação continuada dos profissionais da educação, bem como estabelecer o diálogo com as escolas no sentido de contribuir para a reflexão e as mudanças necessárias na prática pedagógica.

Esta avaliação institucional da proposta pedagógico-curricular implementada, deverá servir para a reflexão permanente sobre a prática pedagógica e administrativa das escolas.

Como se afirma no Caderno Temático “Avaliação Institucional”,

“cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade, ainda que relativa, mas dinâmica, única, interdependente e inserida num sistema maior de educação. Todo o esforço de melhoria da qualidade da educação empreendido por cada escola deve estar conectado com o esforço empreendido pelo sistema ao qual pertence. (SEED, 2005, p.17)

Em síntese, repensar a práxis educativa da escola e da rede como um todo, pressupõe responder à função social da educação na oferta qualitativa da escolarização.

Aplicando ações administrativas e de caráter pedagógico, para a transformação do ensino público e da gestão educacional de qualidade, com melhorias significativas para a organização do sistema e o bom desempenho do processo educativo. A escola faz parte da sociedade, portanto a educação é centrada na formação humana, no saber historicamente produzido e na construção da cidadania.

A avaliação institucional começa muito antes que esteja pronto o seu desenho, que estejam elaborados os seus instrumentos e se levantem os primeiros dados da realidade a ser avaliada. Ela principia pela decisão da instituição, não importa que no começo seja somente através de um grupo pequeno, em geral da administração superior (...) o mais importante é que aos poucos uma parcela considerável da comunidade (...) assuma este empreendimento como essencial a melhoria da instituição (Dias Sobrinho, 1997).

“A Avaliação Institucional deve ser construída de forma coletiva, sendo capaz de

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55identificar as qualidades e fragilidades da instituição e do sistema. Ela deve ser fundamentada nos aspectos políticos (das relações de poder existentes), técnicos (das metodologias que dão suportes a sua implementação); sociais (dos sujeitos que a produzem e suas relações com a instituição e com o sistema educacional ao qual pertencem) e simbólicos (dos valores e significados que assume, tanto para a instituição quanto para a sociedade).” (cadernos Temáticos, p. 11)

É necessário que o sistema educacional nos leve a reflexão, abre espaço para a re-elaboração de seus rumos, avanços em propostas, ações e perspectivas, promovendo, assim a melhoria do trabalho e das condições ambientais e pedagógicas, de modo a criar experiências educacionais estimulantes e mobilizadoras que oportunizem a comunidade escolar o aprendizado e a promoção humana.

A avaliação do PPP é feita na elaboração do Plano de Ação no início do ano. Com a participação da comunidade escolar.

Durante as paradas pedagógicas verifica-se junto aos seus pares a necessidades de alterações no PPP.

9 MARCO OPERACIONAL

9.1 PLANO DE AÇÃO – GESTÃO 2009/2011

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOSUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃODEPARTAMENTO DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAISCOORDENAÇÃO DE GESTÃO ESCOLAR

PLANO DE AÇÃO DOS CANDIDATOS À DIREÇÃO

GESTÃO 2009 - 2011

Os candidatos à Direção e Direção Auxiliar devem identificar os problemas do(a) colégio/escola e propor ações plausíveis sobre os principais elementos que interferem no processo pedagógico do estabelecimento de ensino, conforme os indicadores abaixo:

OBSERVAÇÃO: Os candidatos poderão dividir a tabela e fazer uma proposta detalhada de cada subitem proposto.

1.1 Participação das instâncias colegiadas na gestão democrática do estabelecimento de ensino:

INDICADORES DE GESTÃO ESCOLAR

SITUAÇÃO ATUAL PROPOSIÇÃO DO CANDIDATO

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a) Conselho Escolar (atuação, criação e estatuto)

Participação e atuação conforme Estatuto.

Reuniões ordinárias conforme o estatuto do Conselho escolar e extraordinária quando se fizer necessário.Execução das ações conforme plano de ação do Projeto Político Pedagógico. Eleição em novembro de 2009.

b) APMF (atuação, criação e estatuto)

Atuante e comprometido com o Colégio.

Auxiliar a Direção na administração dos recursos recebidos do Governo do Estado, do Governo Federal, assegurando assim juntamente com o Conselho Escolar a transparên-cia na aplicação de todos os recursos.

c) Grêmio Estudantil (atuação, criação e estatuto)

Restabelecida suas atuações nas atividades escolares em 2008.

Como Órgão representativo do corpo discente o grêmio Estudantil atua diretamente com os alunos sob a orientação da Direção e do Professor Colaborador seguindo o estatuto próprio.Incentivar a participação de todos os alunos, conhecendo a atuação do Grêmio em seu ambiente Escolar.

1.2 Relações da Direção com a Comunidade Externa:

a) Associações e movimentos sociais da comunidade (moradores/bairros/outras)

Sabemos da existência, portanto não atua diretamente.

Conhecer as Associações do entorno e buscar parcerias.

b) Conselho Tutelar

Com relação o estatuto a escola mantêm uma parceria, buscando auxilio quando necessário e informações a respeito de sua atuação, através de Palestras a comunidade escolar.

Reforçar a Parceria.

c) Promotoria PúblicaAtende as solicitações, solicitadas por este órgão.

Buscar uma parceria mais participativa com: Palestras, reuniões, para pais, alunos , professores e funcionários.

d) Conselho de Saúde Não ParticipaBuscar conhecer a atuação e participar das reuniões.

e) Conselho de Segurança

Não Participa.Buscar conhecer a atuação e participar das reuniões.

f) Clube de Mães Não Participa.Buscar conhecer a atuação e participar das reuniões.

g) Pastoral da Criança Não Participa.Buscar conhecer a atuação e participar das reuniões.

h) Pastoral da Terra Não Participa.Buscar conhecer a atuação e participar das reuniões.

i) Pastoral do Idoso Não Participa. Buscar conhecer a atuação e participar

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57das reuniões.

j) Centro Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

Não Participa.Buscar conhecer a atuação e participar das reuniões.

k) Rede de Proteção Não Participa.Buscar conhecer a atuação e participar das reuniões.

l) Outros

1.3 Relações da Direção com a Comunidade Interna:

Professores e Equipe Pedagógica (organização da hora-atividade e outras)Área do Conhecimento, pressupostos teóricos – metodológicos e práticas avaliativas.

Toda a organização didático-pedagógica referente aos estudos sobre a área do conhecimento, os pressupostos teórico-metodológicos e as práticas avaliativas como (concepção, critérios, instrumentos, comunicação de resultados aos alunos e pais e a recuperação de estudos) estará sendo cumprida e previsto através do Projeto Político Pedagógico que orienta e instrumentaliza os professores e equipe pedagógica, garantindo assim o desenvolvimento do trabalho que foi organizado por todos.

Dar continuidade durante todo o período letivo.

Conselho de Classe

Realizado a cada bimestre conforme previsto no P.P.P.Neste momento se verifica o rendimento escolar e/ou estratégias e procedimentos a serem tomados para recuperar, analisando o seu empenho como um todo.

Dar continuidade ao que esta previsto no PPP.

Planejamento

Com apoio e orientação da equipe pedagógica todo o corpo docente estará realizando o planejamento de suas atividades escolares para o ano letivo.

Dar continuidade durante todo o período letivo.

Hora - Atividade

Com espaço adequado, horários estabelecidos os professores estarão realizando a sua hora atividade conforme o previsto na Instrução do NRE - Toledo

Dar continuidade durante todo o período letivo.

Reuniões pedagógicasConforme calendário escolar as reuniões pedagógicas estarão previstas para o ano letivo.

Dar continuidade durante todo o período letivo.

Corpo Docente

Acompanhar e incentivar a capacitação e qualificação dos docentesOportunizar a participação dos

Dar continuidade ao desenvolvimento profissional e pessoal.

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58docentes em programas de desenvolvimento referentes à atuação pedagógica com: simpósios, palestras, seminários, cursos, teleconferências, parcerias e viagem.

b) Equipe Técnico Administrativo e Assistentes de Execução.

Valorizar, Orientar e Apoiar acompanhando a capacitação e qualificação do corpo técnico-administrativo com: treinamentos (principalmente tecnológico) Palestras com temas relacionados aos setores de atuação, atendimento ao público e telefone, ética, etiqueta, legislações.

Incentivar a qualificação em capacitações, cursos, treinamentos, para um melhor desempenho profissional e pessoal.

c)Equipe Auxiliar Operacional

Valorizar, Orientar e Apoiar acompanhando a capacitação e qualificação dos profissionais com: treinamentos e Palestras com temas relacionados aos setores de atuação: Manutenções, Cardápios, atendimentos e ética profissional.

Dar condições para que possam participar das capacitações para um melhor aprimoramento profissional e pessoal.

d) Alunos

Como centro e elemento principal da instituição escolar o aluno precisa estar representado nos órgãos colegiados da escola. Como representante de turma atua como elo entre o corpo discente e a direção. É escolhido através de eleição em sala de aula com orientação do serviço de orientação, e o escolhido deverá atuar conforme o regimento.

Apoiar as iniciativas dos alunos, a que se refere a melhoria de sua representatividade diante da comunidade escolar.

e) Pais e/ou responsáveis

A Escola de Pais estará oportunizando aos pais de alunos receberem através de encontros e palestras a orientação necessária para a sua formação como pai de alunos interessados e atuantes nas questões da comunidade escolar.

Efetivamente fazer acontecer com que os pais conheçam seus direitos e deveres, atuando com responsabilidade em suas ações para um melhor desenvolvimento cognitivo e pessoal de seus filhos.

f) Atualização do Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico (PPP), da Proposta Pedagógica Curricular (PPC) e do Plano de Trabalho Docente (PTD)

Devida às necessidades de atualização, quanto às instruções normativas, deliberações e pareceres da secretaria de estado da educação, com suas devidas aprovações.

Continuar as atualizações sempre que necessárias.

1.4 Relações com o NRE e SEED:

a) Formação Continuada As capacitações são Atender as solicitações da SEED.

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para o corpo docente

proporcionadas de acordo com os calendários escolares e instruções estabelecidas pela SEED.

b) Eventos com pais e alunos

São realizadas de acordo com as necessidades.

Atribuir condições para que cada vez mais pais e alunos possam participar dos eventos promovidos pela SEED e NRE.

c) Formação Continuada para Equipe Técnico Administrativo e Assistentes de Execução

Participam efetivamente por todos os cursos oferecidos pela SEED.

Estimular a participação e o envolvimento em todos os eventos de formação continuada.Palestra e treinamentos dentro das funções desempenhadas.

d) Formação Continuada para Equipe Auxiliar Operacional

Participam efetivamente por todos os cursos oferecidos pela SEED.

Estimular a participação e o envolvimento em todos os eventos de formação continuada.Palestra e treinamentos dentro das funções desempenhadas.

e) Participação da direção e direção auxiliar em Cursos de Formação Continuada

Participam efetivamente por todos os cursos oferecidos pela SEED.

Para o melhor aprimoramento profissional adequado, continuaremos ativos nas capacitações.

1.5 Relação com Programas e Projetos do Governo Federal

a) Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE)

Está sendo executada de acordo com as instruções pré-estabelecidas.

Manter o programa de acordo com as instruções.

b) Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE-Escola)

O estabelecimento atende a resolução do programa com: dois professores com 25% de afastamento (2007) e um com 100% de afastamento (2008)

Prosseguir conforme instruções do PDE.

c) Programa Escola Aberta

Não Participa.

Fazer reuniões com as instâncias colegiadas, para a divulgação do programa e possibilidade da participação da escola.

d) Projeto Segundo Tempo

Não Participa.

Fazer reuniões com as instâncias colegiadas, para a divulgação do programa e possibilidade da participação da escola.

e) Programa Nacional de Informática na Educação (PROINFO)

Não temos.Aguardar que a escola seja atendida pelo programa.

f) Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares

Não Participa.Grupos de estudos com a participação da comunidade escolar para conhecer a função do programa.

g) Programa Bolsa Família

A escola informa a frequência escolar no relatório, que enviado a prefeitura municipal.

Continuidade ao que estabelece a instrução.

h) Programa de Erradicação do Trabalho

Não Participa.Fazer reuniões com as instâncias colegiadas, para a divulgação do

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Infantil (PETI)programa e possibilidade da participação da escola.

i) Outros

1.6 Relação com Programas e Projetos do Governo Estadual

a) Fera Com CiênciaA escola participa efetivamente, deste a primeira edição.

Continuará participando e realizando o Ferinha no estabelecimento.

b) Jogos Escolares Participa efetivamente.Continuará incentivando aos alunos e professores a participação no evento.

c) SAREH Não participa.Estará participando quando houver a necessidade do mesmo.

d) Patrulha EscolarAtuação muito importante na escola, sendo atendida todas as solicitações.

Trabalhar em parceria com os mesmos.

e) Viva a Escola Participará em 2009Nossa escola contará com 5 projetos, sendo amplamente divulgado e apoiado.

f) Programa Superação Não participa.Trabalhar a questão pedagógica intensamente, para que não haja necessidade deste programa.

g) Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE)

O estabelecimento atende a resolução do programa com: dois professores com 25% de afastamento (2007) e um com 100% de afastamento (2008)

Prosseguir conforme instruções do PDE.

h) Outros

1.7 Programas e Parcerias com outras instituições

Treinamento Desportivo Já acontece na escola.

Envolver alunos do estabelecimento e estar oportunizando o treinamento nas modalidades de: Futsal, Voleibol e Basquetebol. Com parcerias de acadêmicos da Unioeste.

Projeto Companheiro Já está acontecendo na escola.

Considerando que a alegria de partilhar a construção do futuro é envolvente e gratificante e muito importante em nossas escolas, buscamos agentes da sociedade para o exercício de parceria seja concreto e eficaz. Como fazer?Selecionar projetos mais relevantes no interesse da comunidade escolar;Firmar convênios e parcerias com empresas: SESC, CIEE, ACIMACAR, AMPARO.Incentivar a realização de projetos com instituições de ensino superior: ISEPE, UNIOESTE, FALURB;Propor programas de mobilização em benefício social.

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1.8 Outros

Mostra de Trabalho Realizado em 2008

Exposição de trabalhos dos alunos baseado em regulamento específico, com amplas discussões para modificações que se fazem necessárias.

Mostra Cultural e de Talentos

Não esta previsto no cronograma de atividades.

Noite cultural com apresentação por parte dos alunos de diversas modalidades como: Poesia, teatros, canto, declamações, dança e mímica.

Projeto da ConvivênciaO projeto está em desenvolvimento.

Com o slogan, ”Gente, quando se encontra com gente, se torna gente”, este com objetivo de fortalecer a união entre os Cerettanos e buscar a riqueza da ternura e do amor fraterno, propomos a realização de grupos que se reunirão (combinar) para conviver.O grupo poderá escolher um tema a ser debatido, ou conversa livre, escolher local ( de preferência diversificada), e que possa acontecer intercâmbio entre os grupos.

Projeto Valores Não esta sendo executado

Amor ExigenteVivendo Valores na EscolaViagem com alunos, professores e Agentes Educacionais I e II.

Projeto de LeituraEm desenvolvimento no Estabelecimento de Ensino.

Realizado a cada quinzena, teremos uma pessoa responsável para a divulgação antecipadamente sendo realizado através de escalas: Professores, Alunos e agentes educacionais I e II.

Projeto Hora CívicaEm desenvolvimento no Estabelecimento de Ensino.

Hasteamento da Bandeira do Brasil, de segunda a sexta por uma turma do turno matutino e arriamento por uma turma do vespertino.Como fazer?Cronograma por turmas e se realiza o ato cantando Hinos Pátrios.

Projeto Ceretta “Luz, Câmara e Ação”

Acontece em diferentes momentos no decorrer do ano letivo.

Com o objetivo de consolidar a imagem institucional do CERETTA estaremos ao longo de 2009/2011 divulgando ações direcionadas a comunidade através de out-door, revistas, jornais, televisão, rádio, convênios e parcerias.

Fanfarra Foi realizado ensaios e apresentações conforme cronograma.

Ampliar e o número de instrumentos para que possamos dar oportunidade de incluir mais alunos no projeto que valoriza o potencial do aluno fora da

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62sala de aula e eleva a auto estima, desenvolvendo a ordem, coordenação e a responsabilidade.

Instalações Gerais – Infra – estrutura.

No aguardo de liberação de recursos pela SEED.

A reforma do espaço físico escolar é necessária e urgente para que possamos manter o compromisso de ofertar uma educação de qualidade em escolas públicas e para isso contamos com a participação efetiva do poder público (Estado)

SecretariaNo aguardo de liberação de recursos pela SEED.

Facilitar o acesso da comunidade fazendo alterações estruturais para que aumente a eficiência dos serviços prestados, bem como a manutenção e dos equipamentos necessários.

Sala da Equipe pedagógica

Não há informatizaçãoInformatizar o setor aumentando a qualidade no atendimento.

BibliotecaMelhoria dos equipamentos (prateleiras, armários, computador e ampliação do acervo).

Assegurar a manutenção, ampliação e atualização do acervo;Implantar o plano de ação da biblioteca escolar;Proporcionar maior segurança no acervo e equipamentos instalando um sistema de segurança para evitar rasuras no acervo;Disponibilizar o acesso ao acervo completo da biblioteca, alterando disposições no regulamento interno;Incrementar o acesso às informações da biblioteca, transformando-a num sistema de difusão de conhecimento;Instalar programa específico para o gerenciamento da biblioteca ( acervo e alunos);Incentivar a leitura e pesquisa

Material EsportivoFornecido material esportivo necessário para o bom desempenho das aulas.

Será adquirido de forma gradativa e de acordo com a necessidade, todo o material necessário para o bom andamento das aulas.

Cozinha

Melhorias nas instalações (Pintura das paredes, cerâmico e mobiliário), com recursos da APMF.

Melhorar o mobiliário e os utensílios.

9.2 RECURSOS HUMANOS

A Equipe De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico neste Estabelecimento Escolar, exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e da função social da educação, do perfil de seus educandos, das

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63Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; bem como das legislações e suas regulamentações inerentes à Educação.

9.2.1 Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica da escola para esta gestão tem a seguinte composição:

Diretora: Londi Beatriz Markus Vice-diretora: Eliane Liecheski

Pedagogas:

Andréia Gema BesenElisangela da Silva CelestinoJosiane Alves MoraisLeni Luíza Stülp

9. 3 ATRIBUIÇÕES DOS RECURSOS HUMANOS

9.3.1 Direção

Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, a Direção será exercida pelo Diretor e Diretor Auxiliar, escolhidos dentre os ocupantes de cargos vinculados ao magistério da rede pública estadual, de acordo com a legislação, com designação por ato próprio. A ele cabe a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino definidos na Proposta Pedagógica, eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida pelo Estabelecimento.

O diretor exercerá a função de liderança na escola, com base no modelo participativo, e deverá ser capaz de dividir o poder de decisão dos assuntos escolares com toda a equipe, criando e estimulando a participação de todos, o que requer um profissional que possua:

• Comunicação intrapessoal e interpessoal;• Ética;• Empreendedorismo;• Capacidade de reunir, analisar e socializar informações;• Acessibilidade;• Capacidade de construção de cadeias de relacionamentos;• Motivação;• Compromisso;• Agilidade.• Capacidade de administração de conflitos;• Capacidade de desenvolvimento de trabalho coletivo.

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Compete ao Diretor: Convocar integrantes da comunidade escolar para a elaboração do Plano Anual

de Trabalho do estabelecimento, submetendo-o à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

Elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas e submeter à apreciação do Conselho Escolar;

Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes específicas de administração deste estabelecimento, em consonância com as normas e orientações gerais da Secretaria de Estado da Educação;

Coordenar a implementação das Diretrizes Pedagógicas, aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas, de acordo com instruções da Secretaria de Estado da Educação;

Supervisionar as atividades dos órgãos de apoio, administrativo e pedagógico do estabelecimento;

Coordenar e supervisionar os serviços da secretaria escolar; Deferir as matrículas, no prazo estipulado pela legislação; Abrir espaço para discussão, avaliação e intercâmbio, interno e externo das

práticas escolares; Implementar uma gestão participativa, estimulando o desenvolvimento das

responsabilidades individuais e promovendo o trabalho coletivo do Estabelecimento de Ensino;

Coordenar toda a equipe escolar, tendo em vista o cumprimento dos objetivos propostos para a Proposta Pedagógica.

Coordenar a equipe pedagógica (direção auxiliar, professores pedagogos e professores) para a elaboração e implementação do plano de trabalho;

Administrar os serviços de apoio às atividades escolares, de modo a estimular a participação desses serviços nos processos decisórios da escola;

Negociar, com competência, para harmonizar interesses divergentes, levando em conta as necessidades de todos os envolvidos direta ou indiretamente;

Solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do estabelecimento, observando a legislação vigente;

Administrar os recursos financeiros; Controlar a frequência de professores e funcionários; Adquirir e controlar material de consumo e permanente; Executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

Compete ao Diretor Auxiliar: Assessorar o diretor em todas as suas atribuições; Substituir o diretor em suas faltas e impedimentos.

9.3.2 Professor Pedagogo

Conforme o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o Professor Pedagogo deve buscar a efetivação do currículo escolar, num processo dinâmico, contínuo, sistemático e integrado aos demais profissionais envolvidos, o desenvolvimento de um

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65trabalho coletivo, envolvendo toda a equipe pedagógica para planejar, implementar e avaliar programa de Educação Continuada para os docentes, a partir das necessidades pedagógicas apresentadas. Deverá proporcionar aos educandos reflexão sobre a realidade social na qual estão inseridos, de tal forma que compreendam os limites e possibilidades existentes, favorecendo-lhes assim, o pleno desenvolvimento.

Cabe ao Professor Pedagogo: discutir com toda equipe pedagógica alternativas de trabalho, que motivem os

educandos durante o seu processo escolar; planejar alternativas de trabalho a partir de indicadores educacionais (evasão,

repetência, transferências expedidas e recebidas e outros); subsidiar na elaboração de plano de trabalho e ensino, a partir de diagnóstico

estabelecido; acompanhar e avaliar a implementação das ações estabelecidas nos planos de

trabalho; buscar aprimoramento profissional constante, seja nas oportunidades oferecidas

pela mantenedora, pelo Estabelecimento ou por iniciativa própria; coordenar estudos para definição de apoio aos educandos que apresentem

dificuldade de aprendizagem, para que a escola ofereça todas as alternativas possíveis de atendimento;

coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula, transferência, classificação, aproveitamento de estudos e conclusão de cursos;

participar de análise e discussão dos critérios de avaliação e suas consequências no desempenho dos educandos;

promover a participação do Estabelecimento de Ensino nas atividades comunitárias;

pesquisar e investigar a realidade concreta do educando historicamente situado, oferecendo suporte ao trabalho permanente do currículo escolar;

integrar a presidência do Conselho Escolar, em caso da ausência do Diretor e Diretor Auxiliar.

coordenar reuniões sistemáticas de estudos junto à equipe; subsidiar a Direção, com critérios, para definição do Calendário Escolar, de

acordo com as orientações do NRE; participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, encontros e grupos de

estudos; coordenar a elaboração e execução da Proposta Pedagógica da escola; acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores e educandos,

no sentido de analisar os resultados da aprendizagem e traçar planos de recuperação;

executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

9.3.3 Coordenador de Curso

Atribuições do coordenador:

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Acompanhar a efetivação da Proposta Curricular do Curso para a consolidação do processo de formação integrada.

Em conjunto com os Docentes de aulas teóricas, Coordenador de Curso e Coordenador de Estágio, elaborar normas e atividades de estágio;

Manter disponível a Proposta Curricular do Curso e o Projeto Político Pedagógico(PPP) do Estabelecimento;

Orientar, analisar e acompanhar com o Pedagogo o processo de elaboração do Plano de Trabalho Docente;

Indicar e sugerir aos Docentes, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo) metodologias de ensino adequadas à concepção do curso e recursos didáticos apropriados e atualizados;

Possibilitar e incentivar os docentes quanto à promoção de atividades complementares extra-curriculares do curso como: palestras, seminários, debates, visitas técnicas, etc.;

Participar da (re)organização da biblioteca verificando a disponibilidade de bibliografias para pesquisas e a necessidade de aquisição de livros, periódicos, etc;

Promover e coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo) reuniões pedagógicas e grupos de estudos para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico, visando a elaboração de propostas de intervenção para aperfeiçoar a proposta do curso;

Proceder, em articulação com a equipe pedagógica (Pedagogo), à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem dos alunos;

organizar, em articulação com a equipe pedagógica(Pedagogo), a hora-atividade dos Docentes do curso,de maneira a garantir que esse espaço/tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

Estimular e acompanhar a frequência dos Docentes, negociando antecipadamente sua substituição( troca de horário) e reposição de aulas;

Organizar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o Pré Conselho e o Conselho de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico, bem como, acompanhar a efetivação de propostas de intervenção de decorrentes das decisões;

orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica(pedagogo), através do Livro de Registro de Classe a frequência, faltas, desepenho, recuperação paralela, evasão dos alunos;

Manter um relacionamento de cordialidade, estímulo e atenção aos alunos; Acompanhar o processo de Matrículas, transferências, remanejamentos de

alunos; Organizar reuniões com os alunos para: incentivá-los quanto à permanência do

curso mostrando a importância do mesmo; informação quanto à diversidade do mundo do trabalho e a profissionalização que o curso oferece;

Elaborar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), junto aos professores o regulamento de uso dos espaços pedagógicas;

Apoiar e facilitar o acesso à biblioteca, laboratórios, internet;

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67 Orientar alunos quanto às dúvidas em relação aos conteúdos, horários de aula,

dentre outros; Promover a intermediação com o mundo do trabalho(estágio,práticas); Coordenar a elaboração ou reelaboração de normas ou critérios específicos para

a operacionalização dos estágios, junto ao Professor Orientador de Estágio e os docentes do curso;

Assessorar o Professor Orientador de Estágio nas questões pedagógicas e práticas do estágio;

Articular junto à Coordenação de Estágio, novas parcerias para firmar cooperação técnica;

Promover intercâmbio com outras instituições formadoras afins ao Curso; Acompanhamento ao planejamento e a execução dos Trabalhos de Conclusão de

Curso – TCC (quando houver) junto aos professores encarregados da orientação dos alunos;

Participar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), do processo decisório e ações referentes à infra-estrutura e recursos materiais (salas de aulas, laboratórios, biblioteca, ambientes especiais, instalações e equipamentos gerais e específicos);

Orientar e acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a distribuição, conservação e utilização dos livros, periódicos, equipamentos pedagógicos e de laboratórios;

Coordenar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos de laboratórios do curso;

Dominar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), os pressupostos teóricos da Educação Profissional (fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional), do Curso e do PPP do Colégio;

Acompanhar, em articulação com a equipe pedagógica (pedagogo), o processo de avaliação institucional do Curso e do Estabelecimento;

Comparecer às reuniões convocadas pelo Colégio; Conhecer o campo de trabalho para o qual o trabalho se destina e encaminhar o

aluno a empresa; Providenciar o credencial de apresentação do estagiário para o ingresso nas

empresas; Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso; Avaliar as competências adquiridas pelos alunos no processo ensino

aprendizagem, tomando como referência o âmbito da promoção desenvolvidas.

9.3.4 Docentes

Em consonância com o Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino, o Corpo Docente será composto por profissionais qualificados, admitidos para atuarem na rede pública estadual de ensino segundo critérios estabelecidos pela entidade mantenedora, responsáveis por disciplinas constantes na matriz curricular.

O docente será consciente de que precisa de ações educativas inovadoras, que responda às novas exigências de uma sociedade em transformação, e requer um educador

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68que garanta a inter-relação personalizada e contínua do educando com o sistema de ensino.

Os docentes deste estabelecimento deverão apresentar perfil que contemple: compromisso com a Proposta Pedagógica da escola; visão global do currículo e dos princípios de sua organização; postura interdisciplinar e contextualizada; planejamento de estratégias pedagógicas; conhecimento da função social da escola; buscar aprimoramento profissional constante, seja por meio de oportunidades

oferecidas pela mantenedora, pelo Estabelecimento de Ensino ou por iniciativa própria.

espírito de coletividade; compromisso com as ações desenvolvidas regularmente e extra curriculares

pelo Estabelecimento de Ensino; disponibilidade de horário de acordo com sua carga horária docente; disposição para o trabalho coletivo.

Cabe aos docentes: elaborar, definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das

Diretrizes Curriculares Nacionais, das Diretrizes Curriculares Estaduais e da Proposta Pedagógica deste Estabelecimento de Ensino;

conhecer o perfil dos educandos (idade, ocupação, nível sócio-econômico, expectativas, hábitos de estudo);

Comprometer-se com o Regimento Interno da escola; utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos

disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de ensino, que respeite o processo de ensino-aprendizagem de cada educando deste Estabelecimento;

organizar os conteúdos a serem abordados de forma interdisciplinar; estabelecer um processo de avaliação, a respeito do desempenho dos educandos,

tendo como princípio o acompanhamento contínuo da aprendizagem; analisar sistematicamente o resultado do desempenho do educando, obtido no

processo de avaliação, para fins de planejamento; realizar a recuperação de conteúdos concomitante ao processo ensino-

aprendizagem; utilizar as tecnologias de informação e comunicação disponível; elaborar, junto com a equipe de professores pedagogos, a Proposta Pedagógica

do Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes Curriculares Estaduais e com a Proposta Pedagógica Curricular;

manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com educandos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola, tendo em vista uma avaliação reflexiva sobre o processo ensino e aprendizagem;

participar da realização de atividades extracurriculares do Estabelecimento de Ensino;

utilizar técnicas e instrumentos diversificados de avaliação;

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69 executar a Avaliação Institucional conforme orientação da mantenedora.

9.3.5 Secretaria e Apoio Administrativo

A secretaria é o setor que tem a seu encargo, todo registro de escrituração escolar e correspondência do Estabelecimento de Ensino. Portanto, o cargo de Secretário(a) será exercido por um profissional devidamente qualificado para o exercício desta função que será auxiliado por funcionários do quadro de apoio administrativo.

O serviço da secretaria é coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.

Compete ao Secretário: distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da Secretaria aos seus auxiliares; organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens

de serviço, circulares, resoluções e demais documentos; rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor; apresentar ao diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados; executar os registros na documentação escolar referentes a matrícula,

transferência, classificação e conclusão de cursos; manter organizado o arquivo ativo e inativo da vida escolar do educando; comunicar à Direção toda a irregularidade que venha ocorrer na Secretaria; manter atualizados os registros escolares dos educandos no sistema

informatizado, considerando a organização prevista nesta proposta.

A organização, a minúcia, a seriedade daqueles que ocupam este ambiente têm, obrigatoriamente, que fazer parte de todas a suas ações.

Aos profissionais que executam esta função, secretários e apoio administrativo, cabe a tarefa de:

conhecer a proposta pedagógica, regimento escolar e a legislação que rege o registro de documentação escolar do educando;

efetuar os registros sobre o processo escolar e arquivar a documentação em pastas individualizadas, expedindo toda a documentação: declarações; fichas de controle de notas e frequência; certificados; históricos escolares; transferências; relatórios finais; estatísticas; e outros documentos, sempre que necessário;

atender os educandos, professores e o público em geral informando sobre o processo educativo, veiculado pelo Estabelecimento de Ensino;

utilizar somente as matrizes curriculares autorizadas pelo órgão competente; participar de reuniões, encontros e/ou cursos, sempre que convocados e por

iniciativa própria, com o intuito de aprimoramento profissional; auxiliar em todas atividades desenvolvidas pela escola; atender às solicitações do Diretor. providenciar o material utilizado nos recursos materiais (computadores,

impressoras, fotocopiadora, entre outros) e conservá-los em bom estado; providenciar, quando necessário, serviços de artes gráficas, impressão e

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70reprodução de materiais, com a devida autorização da Direção;

racionalizar os serviços sob sua responsabilidade para uma melhor produtividade;

não permitir o uso de material e/ou máquinas por pessoas estranhas a esse setor; receber, estocar e controlar o material de consumo, de limpeza e equipamento; solicitar à secretaria a reposição de material de consumo e de peças de

equipamentos.

A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o expediente da Secretaria conte sempre com a presença de um responsável; independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento do Estabelecimento de Ensino.

A autorização ou não da confecção dos materiais didático-pedagógicos, de acordo com as normas administrativas que regem o setor, ditadas pela direção, será emanada pelos Professores Pedagogos.

O Serviço de Recursos Audiovisuais constitui o setor que tem a seu encargo o atendimento aos educandos do Estabelecimento de Ensino e/ou elementos interessados em aprender ou fixar conteúdos apresentados em material ali existentes. Está sob a supervisão de operadores e/ou técnicos em equipamentos e recursos audiovisuais qualificados para a função. Do Serviço de Recursos Audiovisuais faz parte o acervo de Materiais de Ensino e Aprendizagem, Equipamentos e Recursos Audiovisuais.

Compete aos operadores e/ou técnicos: registrar, tombar, codificar e classificar os equipamentos e materiais do setor; manusear e operar os equipamentos e materiais da sala de Recursos

Audiovisuais; atender com cortesia a educandos e interessados que ali se dirigem para receber

orientações; zelar pelo bom uso e manutenção dos equipamentos e materiais; controlar a produtividade do setor, frequência, tempo e material; fazer previsão de estoque de peças de reposição; sugerir aquisição de outros equipamentos e de novos audiovisuais, bem como,

montar slides, executar gravações e outros; fornecer aos diversos setores do estabelecimento de ensino a relação dos

Recursos Audiovisuais existentes; manter intercâmbio, por meio da Direção, com entidades públicas e particulares

envolvidas com audiovisuais; elaborar relatório sobre as atividades do setor; operar os equipamentos da sala de projeção

9. 4 PROFESSORES – 2010

NOME ÁREA VÍNCULO

Ademar Bennemann Educação Física QPM

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71

Andréia Gema Besen Pedagoga QPM

Andreia Guissardi Enfermagem/Seg. do Trabalho PSS

Angelita T. L. Taffarel Enfermagem/Seg. do trabalho PSS

Arlete Terezinha S. Czui Enfermagem PSS

Celi de Fátima Nunes Fey Língua Inglesa QPM

Célia de Sá Steim Língua Inglesa PSS

Cíntia Zingano Bischoff Professora readaptada QPM

Clarice Welzel Karnopp Geografia QPM

Cristiane dos Santos F. Sezerino Sociologia PSS

Diego D. L. Bosco Gallian Sala de Apoio de Matemática PSS

Dirse M. Martiny Professora readaptada QPM

Edvaldo Oliveira de Sousa Educação Física QPM

Eliane Liecheski Direção Auxiliar QPM

Luciane Benitez Geografia QPM/SCO2

Elisangela da Silva Celestino Pedagoga QPM

Eneas Jung Tec. Seg do Trabalho PSS

Estela M. Z Bolzan Matemática SCO2

Ezequiel C. Correia Língua Portuguesa e Inglesa PSS

Fátima Aparecida Braga Língua Portuguesa QPM

Fátima Orlierte Cardoso Química QPM

Franciele D.S. Ruver Espanhol PSS

Gilberto Guimarães Teixeira Ensino Religioso PSS

Eliane Bik Arte PSS

Guilherme Felipe Kotz Geografia QPM

Heiderose Liessem Meyer Historia SCO2

Helena Aparecida Gualtieri PratesLíngua PortuguesaSala de Apoio

QPM

Irineo Englert Física, ciências QPM

Jacinta Luzia Unfried Arte PSS

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72

Jaime Farherr Filosofia QPM

Jandir Qeveha CELEM/Alemão PSS

Jandira Gonçalves Língua Portuguesa PSS

Janete Maragno Madureira Psicologia PSS

Jheyssy Schellyn Carvalho Legislação PSS

Josiane Alves de Morais Pedagoga QPM

Juliano West Walker Arte PSS

Karine Rhissae Nakaruma Enfermagem PSS

Karine Rodrigues da Silva Sala de Recurso QPM

Lení Luíza Stülp Pedagoga QPM

Londi Beatriz Markus Direção QPM

Lucas R. B. Schaedler Arte PSS

Luciana Grespan Zago História, Geografia- PDE QPM

Lucinéia Chultes Marchese Intérprete PSS

Luiza Kazumi Schmidt Matemática/Viva Escola QPM

Magda Gisele Hermann Turmina Arte/Perícia Médica QPM

Magda Gonçalves Ferreira Arte PSS

Marcelo Gomes Gimenes Matemática SCO2

Márcia Granado da Silva Biologia QPM

Marcia R. De M. Branco Educação Física SCO2

Marcia Rosana Bartolomeu Estágio de Enfermagem PSS

Marciane Maria Specht Enfermagem PSS

Marco Jr. Xavier Telles Educação Física/Viva Escola QPM

Marcus Guenther Biologia PSS

Maria Conceição Apª. HoflingCiênciasBiologia, Readaptada

QPM

Maria Cristina G. de Souza História PSS

Maria de Fátima dos S. Erlich Geografia- PDE QPM

Maria de Lurdes Regiane de Andrade Matemática PSS

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73

Maria Regina Casa Santo Elias Matemática, Ciências QPM

Maria Teresa Drummond Xavier Teles Matemática QPM

Marlene Scherer Língua Portuguesa QPM

Marli Gomes Beatto Ciências QPM

Marli S. De L. Koakovski Estágio/Enfermagem PSS

Marlise Lisete SturmFísica,Matemática / Sala de Apoio

PSS

Miriam Regina S. Zachow Philippsen História PSS

Mônica Alaídes Borchaert Química QPM

Patricia de Matos História PSS

Patrícia Massing Meotti Química PSS

Paula Luiza Schäfer Karpinski Educação FísicaQPM

Renate Saatkamp Hensel Enfermagem/Coordenação PSS

Rosane Lewandowski Espanhol PSS

Rosane Lindner Ost Enfermagem/Tec. Seg. do Trabalho

PSS

Rosecler Klein Prof. Educação Especial QPM

Roseli T. Lorenzett Faria Geografia QPM

Roselita B.L.Lang Espanhol/ L. Portuguesa QPM

Scheila Specht Arte PSS

Silvana de Oliveira Ingles/ Sala de Apoio de Português

PSS

Telmo Roque Kuhn História QPM

9. 5 FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS – 2010

NOME FUNÇÃO VÍNCULO

Adelma Griep Voigt Agente Educacional I QFEB

Albertina Beltran Soares Agente Educacional I QFEB

Almiro Model Auxiliar de Serviços Gerais PEAD

Andrea Cristina Iurkiw Agente Educacional II QFEB

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74

Carmem Alice Schneider Agente Educacional II QFEB

Célia Hoffman Agente Educacional I QFEB

Dejanira Pereira Oliveira Serviços Gerais CLAD

Dulci Kramer Serviço de Apoio PSS

Elisa Bernadete Schuh Serviço de Apoio CLAD

Ingrid B. V. dos Santos Agente Educacional II QFEB

Ivete BundchenServiços Gerais, Inspetora de Alunos

QFEB

Janete M. Hech Agente Educacional II QFEB

Jaqueline Quasne Agente Educacional II QFEB

Loini Seli Schwaab Serviços Gerais, Merendeira QFEB

Luciana Rohde Bauermann Agente Educacional II QFEB

Luciano Egidio Palagano Agente Educacional II QFEB

Nilda de Azeredo Coutinho Agente Educacional II QFEB

Noeli Ana InhoattoServiços Gerais, Inspetora de Alunos

PEAD

Noemia Cichock Serviços Gerais QPPE

Roseli Neres de S. Gouveia Agente Educacional II QFEB

Sirley Luciana Zart Della Giustina Agente Educacional II QFEB

9. 6 PRINCÍPIOS ORIENTADORES

O Colégio Estadual Antônio Maximiliano Ceretta terá como princípios orientadores:

A igualdade de condições de acesso e permanência na escola;A garantia de vagas para quem a procurar, de acordo com o porte da escola e a

disponibilidade de vagas.A gestão democrática, que possibilita a participação e tomada de decisões por todos

os profissionais e comunidade escolar, através da elaboração e execução do projeto Político-Pedagógico da escola.

A qualidade política-pedagógica do ensino, visando a superar privilégios econômicos e sociais, através da articulação de instrumentos, técnicas e métodos que possibilitem a participação de toda comunidade escolar e local.

Educação de qualidade à todos, primando sempre pela efetiva aprendizagem de qualidade por todos os alunos.

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75Valorização dos profissionais da educação (professores, equipes pedagógicas,

direção e demais funcionários) em sua formação básica e continuada, carreira e salários.Construção de uma sociedade que tenha condições de arcar com suas

responsabilidades, seus atos e a capacidade de responder por eles, se comprometendo com a preservação do ambiente, garantindo um futuro melhor, tendo consciência da sua condição de ser humano em sociedade.

Da escola, espera-se que ela promova a capacidade de discernir, de distinguir, de pensar que supõem assumir o mundo, a realidade histórica como uma matéria perceptível e com objetividade que nos permita sua maior compreensão e intervenções deliberadas. Da escola se espera o fortalecimento de sujeitos que, capazes de elaborar conhecimentos, contingências e estruturas, possam imaginar outros mundos ainda não concretizados e neles investir com paixão para construir tempos e lugares que ampliem as alternativas da realização humana e social. Linhares (1986, p.16)

9. 7 OBJETIVOS GERAIS

Elevar o nível de escolaridade, através do ensino público gratuito e de qualidade;Promover a inclusão de alunos com defasagem série/idade, e alunos com

necessidades especiais;Criar planos de ação que visem diminuir a evasão escolar e a repetência,

incentivando a permanência do aluno na escola;Incentivar a formação continuada dos diretores, equipes pedagógicas, assistentes

administrativos, auxiliares de serviços gerais, representantes de turmas, grêmios estudantis, Conselhos Escolares e APMF;

Proporcionar uma educação de qualidade a todos, garantindo em conjunto com a SEED as salas de apoio à aprendizagem aos alunos das 5ª séries e as salas de recurso aos alunos que delas necessitarem;

Promover a permanente discussão e a reflexão dos processos avaliativos na escola.Fazer da escola um espaço de discussão e de construção de aprendizagem, onde

todos tem espaço e onde a construção do saber seja permanente.

9.8 LINHAS DE AÇÃO

9.8. 1 Conselho Escolar

AçãoElaborar o Regimento Interno do Conselho Escolar;Coordenar o processo de discussão, elaboração ou alteração do Regimento Escolar;Garantir a participação das comunidades escolar e local na definição do Projeto

Político Pedagógico;Acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono escolar,

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76aprovação, aprendizagem, entre outros) propondo, quando se fizerem necessárias, intervenções pedagógicas e/ ou medidas sócio-educativas visando à melhoria da qualidade social da educação escolar;

Organização do Calendário de reuniões ordinárias do Conselho Escolar e elaboração do Plano de Ação anual;

Participação nos conselhos de Classe;

ObjetivoInstrumentalizar os membros do Conselho Escolar a fim de que exerçam sua função

pedagógica de forma consciente para que possam deliberar e agir de acordo com a realidade da comunidade escolar e os preceitos legais do estatuto.

Definir ações de intervenção objetivando o bom andamento dos trabalhos do Conselho Escolar e da escola;

Atuar dentro dos princípios da lei vigente;Contribuir para a efetivação do Projeto Político Pedagógico do Colégio;Sugerir alterações, quando necessário, para o aprimoramento do Projeto Político

Pedagógico, de acordo com a legislação;

Detalhamento da AçãoNo início de cada nova gestão promover o estudo, análise e reflexão do Estatuto do

Conselho Escolar e do Projeto Político Pedagógico do Colégio, bem como de textos sobre as funções e o papel do Conselho Escolar no contexto de atuação pedagógica, e na garantia da gestão democrática;

Elaborar no início de cada ano letivo, após conhecimento do diagnóstico da realidade escolar, plano de ação para intervir na realidade detectada, bem como organizar o calendário das reuniões previstas no estatuto;

Participar dos Pré-conselhos e Conselhos de Classe.Convocar os pais para as palestras;

Condições / RecursosEstatuto do Conselho escolar;Projeto político pedagógico e Plano de Ação da Escola;Sala equipada para as reuniões;Cópias de documentos;Textos da coletânea do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos

Escolares;

ResponsávelDiretor, Equipe Pedagógica e membros do Conselho Escolar.

Cronograma Durante o ano letivo

9.8.2 Conselho de Classe

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77Ação Processo do Conselho de Classe

ObjetivoFavorecer uma avaliação mais completa do estudante e do próprio trabalho docente,

proporcionando um espaço de reflexão sobre o trabalho que está sendo realizado e possibilitando a tomada de decisão para um novo fazer pedagógico, favorecendo mudanças para estratégias mais adequadas à aprendizagem de cada turma e/ou aluno.

Compartilhar informações sobre a classe e sobre cada aluno para embasar a tomada de decisões para a melhoria do processo ensino-aprendizagem;

Detalhamento da AçãoLevantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos

registros das informações;Análise dos problemas e tomada de decisões;Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe para as turmas;Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;

Procedimento à cada bimestre Fica sob responsabilidade de cada professor e ou estes, por disciplina estabelecer

pré-requisitos básicos de cada série e disciplina, bem como ter clareza dos mesmos para estar acompanhando e registrando o parecer do rendimento do aluno.

Professor deve realizar à cada bimestre o seu pré-conselho com as suas turmas, preferencialmente antes do fechamento das notas/bimestre, reavaliando os critérios avaliativos, resultados obtidos/alcançados, oportunizando a auto-avaliação (professor e aluno), ouvindo e apontando aspectos positivos e negativos, detectando as possíveis falhas e fazendo novos acordos, estabelecendo o contrato didático para o bimestre seguinte.

Critérios adotados para o Ensino Fundamental: É realizado bimestralmente com a presença dos representantes de Classe,

Professores, Equipe e Direção; Após a realização de cada Conselho de Classe cabe ao professor de turma, dar o

devido retorno e possíveis encaminhamentos para a sua classe; A Coordenação Pedagógica, o repasse coletivo e individual de cada turma e

aluno, orientando-os quanto ao rendimento e procedimentos necessários, bem como valorizar o bom rendimento.

Primeiro Bimestre Conselho de Classe no fechamento do primeiro bimestre, para diagnosticar e

analisar o rendimento entre as áreas do conhecimento da turma no geral e em casos individuais, para possíveis intervenções necessárias e encaminhamentos.

Segundo Bimestre Conselho de Classe no final do segundo bimestre com a analise geral das

turmas, aspectos positivos e negativos, levantamento dos casos individuais de baixo rendimento e as possíveis causas e intervenções necessárias; análise

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78individual com a Coordenação Pedagógica.

Terceiro Bimestre Professor realiza o seu conselho de classe com as suas turmas para fins de

acompanhamento do rendimento do processo de ensino e aprendizagem, analisando o aproveitamento global e individualizado das turmas e alunos, principalmente casos e causas de baixo rendimento escolar. Procedendo com os contatos e orientações na tentativa de recuperar o aluno.

Quarto Bimestre Pré-conselho de classe, 45 (quarenta e cinco) dias antes do término do ano

letivo para fins de acompanhamento e alertas necessários, oportunizando atividades paralelas e trabalhos extras de recuperação aos alunos que se encontram com o rendimento comprometido; Conselho de Classe Final com notas fechadas e entregues na secretaria. Entram em análise os alunos que não obtiveram nota insuficiente para a promoção, ou seja, que não atingiram a média 60 (sessenta), podendo estes ser ou não ser aprovados pelo Conselho de Classe, considerando o critério: Desempenho do aluno ao longo do processo de ensino e aprendizagem.

Critérios adotados para Ensino Médio organizado por blocos e Educação Profissional:

Primeiro momento após 45 dias de início de aula, denominado pré Conselho em sala de aula, com alunos, professores, direção, pedagogos e coordenação de curso para analise do processo de ensino aprendizagem;

Segundo momento fecho do bimestre: Profe e Alunos análise do rendimento obtido e entrega das notas bimestrais, bem como encaminhamento para o bimestre seguinte e entrega do boletim;

Terceiro momento após 30 dias de trabalho no segundo bimestre, pré conselho com toda equipe, professores e alunos, analisando os avanços e rendimentos, alertando para o fecho do semestre.

Conselho de Classe final, fecho do semestre.

Condições/RecursosDisponibilidade do horário;Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar e legislações.Participação de representantes de Pais e Alunos no Conselho.

ResponsávelDiretor, equipe pedagógica e professores.

Cronograma Nos bimestres do ano letivo;Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar;Convocação sempre que necessário.

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799.8.3 Professor Chefe de Classe

AçãoEleição de professor Chefe de Classe;

ObjetivoPossibilitar aos professores exercerem juntamente com os alunos a prática da

cidadania, oportunizando aos mesmos um maior envolvimento com as turmas, e consequentemente ampliar seu conhecimento sobre os mesmos, desenvolvendo ações que visem um maior aprendizado dos alunos, convivência democrática, a prática da solidariedade.

Detalhamento da AçãoRealizar a eleição do professor chefe de classe;Preparar o professor sobre o seu papel enquanto chefe de classe;Participar das reuniões de avaliação realizadas pelos alunos – antes do Conselho de Classe - quando solicitado;Acompanhar os alunos nas atividades extra-classe e programações da escola;

Condições/RecursosSala para reuniões; Material necessário para cursos, e de expediente.Disponibilidade de tempo durante a Hora-atividade.

ResponsávelEquipe Pedagógica, grêmio estudantil e corpo docente.

Cronograma No início e durante cada ano letivo.

9.8.4 Aluno Líder

AçãoEscolha do aluno líder;

ObjetivoPreparar e oportunizar os alunos para o exercício de liderança, através da vivência e

o exercício democrático de suas funções, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da prática cidadã.

Detalhamento da AçãoEsclarecer a todas as turmas/séries sobre a importância das eleições dos alunos

lideres, seu papel democrático na escola e a necessidade da consciência política para escolha de seus representantes;

Promover eleições democráticas, de representantes de todas as turmas da escola através do voto;

Os alunos candidatos devem apresentar seu plano de ação a partir do conhecimento

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80das atribuições para tal, contidas no PPP;

Preparar os alunos eleitos para o exercício da liderança positiva, através de cursos para formação de líderes, enfatizando os conceitos de liderança e democracia.

Oportunizar a cada ano letivo a reformulação e elaboração conjunta das funções dos alunos representantes de cada turma, quando necessário;

Envolvimento e participação direta com os integrantes do grêmio estudantil.Participação dos conselhos de Classe;Reuniões com as turmas para avaliação de cada bimestre, formulando junto com a

equipe pedagógica, se necessário, as questões para avaliar o progresso, rendimento de cada turma, trazendo para as reuniões de Conselho de Classe;

Reuniões bimestrais (1 semana) antes do conselho de Classe, para avaliar o rendimento da turma;

Condições/RecursosSala equipada para cursos;Pessoal preparado para oferecer cursos de liderança;Material necessário para as eleições;

ResponsávelEquipe Pedagógica, grêmio estudantil e Professor Chefe de Classe.

Cronograma Início e durante o ano letivo.

9.8.5 Grêmio Estudantil

AçãoEstudo analise e reflexão do Projeto Político Pedagógico e Estatuto do Grêmio

Estudantil;Formação continuada sobre liderança e processo da instituiçãoElaboração da proposta de trabalho do grêmio Estudantil;Mobilização para o desenvolvimento de projetos como Jornal da Escola, meio

ambiente. E participação em atos cívicos, sociais, culturais e esportivos.

ObjetivosEstudar, analisar e refletir sobre o estatuto do Grêmio estudantil, e suas funções;Incentivar os estudantes a participarem das discussões junto aos representantes do

conselho deliberativo da comunidade escolar, nas definições da política pedagógica da escola, além de promover e incentivar projetos dos estudantes e professores nas questões sociais, culturais, esportivas, comunitária, que possa reverter-se em efetivo ganho educacional;

Orientar os alunos integrantes do Grêmio Estudantil para que realizem um diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre outros;

Despertar nos estudantes o sentimento de participação, solidariedade, colaboração, dando a conhecer os direitos e deveres como cidadãos;

Incentivar a realização de atividades que sejam de interesse do estudante,

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81oportunizando a discussão coletiva, a participação e o ganho no aprendizado pedagógico e social.

Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebam a importância de suas ações para a escola.

Detalhamento da AçãoParticipação do Grêmio Estudantil na divulgação e esclarecimento sobre a

importância e a eleição de líder, vice-líder;Eleição de representantes do Grêmio Estudantil;Curso de liderança e estudo do Estatuto do Grêmio Estudantil;Diagnosticar através de pesquisa as reais necessidades de projetos na área social,

ambiental, educacional, esportiva, etc.Elaboração do plano de ação, mobilizando toda a comunidade escolar para

participação do mesmo;

Condições/RecursosSala equipada com material necessário para o desenvolvimento de cursos;Sala com material de expediente para utilização do Grêmio;

ResponsávelIntegrantes do Grêmio Estudantil (diretoria)Direção e Equipe Pedagógica e um Professor responsável;

CromogramaDurante o ano letivo, no contra-turno escolar e em horário de aula quando

necessário e planejado;

9.8.6 APMF

AçãoEstudo do Estatuto da APMF;Mobilização dos membros para conhecer o Projeto Político Pedagógico da escola;

Mobilização para auxiliar a escola na manutenção e garantia de um espaço adequado para aprendizagem

ObjetivoIntegrar a comunidade – escola - pais com o intuito de efetivar as ações propostas

no PPP e maior relacionamento entre a comunidade escolar.Encaminhar juntamente aos pais, ações que ajudem a manter as condições físicas da

escola, com qualidade e modernidade.

Detalhamento da AçãoPalestras e discussões com os pais sobre assuntos educativos relativos a educação;Reunião com outras instâncias colegiadas para definição do plano de ação da

APMF durante sua gestão;Encaminhamento de uma taxa de contribuição que aprovada em assembléia cada

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82família colaborará com uma pequena taxa, que será revertida para o próprio aluno, através da aquisição de livros, manutenção de equipamentos, materiais pedagógicos, vídeos, ar condicionado, equipamentos de laboratório, recursos áudio visuais;

Condições/RecursosEstatuto da APMF, Palestrante; Salas, transparências, cópias de documentos e textos.

ResponsávelDiretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF

Cronograma Ano Letivo;

9.8.7 Práticas Avaliativas X Recuperação de Estudos

AçãoLeitura ,estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação e recuperação

de estudos, combinar coletivamente a sistematização;Discutir e conscientizar-se, procurando clarear a concepção de avaliação e de

recuperação que o professores têm.

ObjetivoRepensar e aperfeiçoar o processo avaliativo da prática pedagógica;Desenvolver um plano de recuperação de estudos proporcionando aos alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagens, avanços diferenciados dos conteúdos defasados;

Detalhamento da AçãoLeitura e reflexão do sistema de avaliação proposto no PPP, procurando enriquecê-

lo conforme as necessidades da escola dos alunos e professores;Estudo do texto de avaliação presente no PPP respondendo: para que serve? Como

avaliar? Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no PPP e as

práticas de avaliar com relato de experiências bem sucedidas ou que precisam ser reforçadas e integradas entre os professores nas mesmas disciplinas e outras;

Entendemos que a recuperação paralela é uma caminhada que o professor precisa se comprometer com a avaliação e com o aluno. Enquanto o professor não tiver uma concepção clara sobre aprendizagem, avaliação e construção de conhecimento, ele terá dificuldade de trabalhar a recuperação paralela. A recuperação paralela não é uma técnica, ela envolve postura de professor e compromisso com a aprendizagem do aluno. Recuperar não é fazer “de novo”, o que não conseguiu fazer antes, e sim avançar naquilo que ele já sabe, para construir o processo.

A retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas antes de cada aplicação da prova bimestral; após a correção das avaliações fazer uma realimentação quando necessário; aplicação da prova substitutiva quando convier.

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Condições/RecursosTextos do PPP sobre avaliação;Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.Atividades diversificadas;Refazer atividades avaliativas com baixo aproveitamento;Sistema de monitoria;

ResponsávelDireção, equipe pedagógica e professores.

CronogramaReunião Pedagógica no inicio do ano letivo, a cada Conselho de Classe e prever

outras datas no decorrer do ano conforme necessidade.9.8.8 Reuniões Pedagógicas

Ação Socialização de conhecimentos, informações e Planejamento e Escolar

ObjetivoLer, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores

novas possibilidades de adquirir conhecimentos, compartilhar experiências e planejar, afim de melhorar as ações educativas.

Detalhamento da AçãoRelatos e depoimentos da experiência educativaRegistro das informações:Tomar conhecimento da construção da sua vida profissional e da construção da

caminhada educacional da própria escola.

Condições/RecursosUm local para acontecer os encontros.

ResponsávelDireção e equipe pedagógica;

Cronograma Conforme datas previstas no calendário.

9.8.9 Formação Continuada: Participação em Cursos/Eventos e Grupos de Estudos

AçãoGrupo de Estudos.

Objetivo Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,

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84levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade e conhecimento.

Detalhamento da Ação e Condições/Recursos Inscrição nos grupos de acordo com a área de conhecimento, e participação dos

estudos propostos pelo Núcleo Regional de Educação. Salas de aula de escolas públicas.

ResponsávelProfessores participantes

Cronograma Os docentes aos sábados se reunirão e em áreas afins estudarão os textos propostos

pela SEED através do NRE.

9.8.10 Mostra de Trabalhos

AçãoExposição: Mostra de Trabalhos

ObjetivoDemonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do

conhecimento;

Detalhamento da AçãoEnvolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e na

avaliação dos resultados. Contemplar a metodologia cientifica e a cientificidade na abordagem dos temas,

desenvolvendo-os no decorrer dos três bimestres, culminando com a apresentação dos trabalhos para a comunidade escolar.

Condições/RecursosPossibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca,

materiais didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades

ResponsávelToda a comunidade escolar

Cronograma 1º Bimestre – Pesquisa bibliográfica e levantamento de dados;2º Bimestre – Elaboração, organização e apresentação dos trabalhos dentro da

metodologia cientifica;3º Bimestre – Apresentação para a comunidade escolarEste evento acontece a cada dois anos.

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9.8.11 Jogos Escolares

Ação Treinar para os jogos escolares e outros eventos esportivos.

ObjetivoDesenvolver no aluno as habilidades motoras, equilíbrio, noções de espaço-

temporal e lateralidade;Desenvolver a socialização, integração entre os alunos, união, responsabilidade,

espírito de equipe, confiança, etc.Preparar os alunos para participarem dos jogos escolares.

Detalhamento da AçãoReunião com alunos para definir, local, data e professor (a) para os treinos;Solicitar ajuda ao comércio local para financiamento dos uniformes;Solicitar aos pais que acompanhem os treinos;Reuniões bimestrais para avaliação do projeto e realimentação do mesmo;Participação dos jogos escolares.

Condições/RecursosQuadra de esportes, bola, apito, cartão, bomba, e outros materiais esportivos que se

fizerem necessários;Professores e pais.

Responsável Grêmio Estudantil, APMF, professor de educação física, direção e equipe

pedagógica.

Cronograma Início do primeiro bimestre;Data prevista para os jogos escolares.

9.8.12 Fera e Com Ciência

Ação Reunião e organização dos projetos a serem apresentados no Fera e Com Ciência e

em outras datas comemorativas na escola;Formar comissão para escolha dos trabalhos que irão representar a Escola no FERA

e COM CIÊNCIA.

Objetivo Desenvolver atividades culturais no contra-turno escolar;Oportunizar o desenvolvimento de atividades entre alunos e pais;Estimular os alunos a participarem dos programas FERA e COM CIÊNCIA;Oportunizar o desenvolvimento de atividades culturais, artísticas e enriquecer o

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86ambiente escolar.

Valorizar os trabalhos realizados pelos alunos na Mostra de Trabalhos;

Detalhamento da AçãoDefinir os ritmos ou tipo de danças de preferência e horários disponíveis do

instrutor e encaminhar os ensaios;Divulgar e projeto nas salas e solicitar que os interessados façam as inscrições no

prazo pré-determinado;Oportunizar a socialização dos conhecimentos adquiridos;Oportunizar a troca de experiências e a vivência em grupo.

Condições/RecursosEspaços dentro do Estabelecimento e quando necessário buscar junto a

comunidade;

Responsável Toda a Comunidade Escolar;

Cronograma Determinado pela SEED

9.8.13 Celem

AçãoCurso de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, Alemão e Inglês

ObjetivoOfertar cursos de espanhol e alemão para os alunos do Colégio em contra turno

escolar;Oportunizar aos alunos interessados aprenderem outra língua estrangeira moderna.

Detalhamento da AçãoVerificar no início do ano os alunos com interesse em aprender o Espanhol, Inglês e

Alemão,Formar as turmas.

Condições/RecursosSala com carteiras e cadeiras, lousa, giz, material didático. Professor de Espanhol,

Inglês e Alemão.

ResponsávelDiretor e SEED

CronogramaDurante o ano letivo, de acordo com o calendário escolar – aula 2 vezes por

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87semana.

10 PROGRAMA VIVA ESCOLA

10.1 RENASCER

10.1.1 Justificativa

Cabe a nós, como educadores, sermos facilitadores, orientadores a descobrir caminhos, pensar alternativas e revelar significados. Criando um vínculo com educador, através da troca e do afeto, os limites podem ser mais facilmente aceitos e os espaços, internos e externos, ganham contornos e formas. É preciso saber a história de vida do adolescente para conhecer suas potencialidades e dificuldades, entendendo assim o sentido e significado de suas ações e atitudes. A convivência com grupos de adolescentes criará o vínculo, fundamentados na confiança e no respeito.

Existem alguns aspectos que devem ser observados como: auto-estima rebaixada; auto-imagem preconceituosa (diferenças sociais e culturais); medo de expressão; ataque como forma de defesa; falta de perspectiva; falta de oportunidades e privacidades; ausência da relação familiar ...

Com tantas desigualdades e contradições, a educação e oportunidades apresentam como um fator de esperança e transformação de construir sua cidadania.

Com este projeto desenvolveremos e descobriremos as habilidades de crianças e adolescentes , oportunizando há muitos a sociabilidade, a integração, o conhecimento de muitas modalidades desportivas, bem como os benefícios das atividades físicas para o desenvolvimento intelectual e social.

O presente projeto tem como finalidade descobrir novos talentos, bem como proporcionar a prática de uma modalidade esportiva, objetivando a inclusão. Da mesma forma criar uma característica de sociabilidade entre os mesmos.

10.1.2 Fundamentação Teórica

O voleibol caracteriza-se pela presença constante de movimentações, onde as ações rápidas e as manifestações ocorrem sem permitir intervalos para recuperação. Dessa forma, TEIXEIRA et alli (1998), ressalta que o aperfeiçoamento das capacidades físicas e atividades musculares.

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88"É por meio do movimento que a criança vivência novas experiências,, desenvolve

suas habilidades motoras que podem auxiliar na aprendizagem, na criatividade e socialização" (FRANCO, 2002)

O tênis desenvolve tanto a coordenação grossa como a fina dos membros inferiores e superiores. Desenvolve a coordenação óculo-manual e a resistência cardiorrespiratória em níveis espetaculares

Os alongamentos propiciam condições para melhoria da agilidade, força e velocidade, reduzindo a deteriorização física associada com a idade.

Os processos de alongamento e relaxamento são essenciais para a busca da harmonia e dos equilíbrios físico, emocional e mental. Deveriam ser praticados diariamente, mesmo na ausência de esforço físico, por serem atividades que agregam muito valor à vida humana.

São cada vez mais reconhecidos os benefícios das brincadeiras infantis tradicionais por pais, educadores e psicólogos. Assim, vem aumentando nos últimos tempos, a inclusão de atividades lúdicas nos currículos escolares infantis, favorecendo a preservação das culturas das nossas comunidades.

Além do prazer, favorece o seu desenvolvimento integral; controla a agressividade; proporciona a realização de desejos; a adaptação ao grupo social de convívio, a afetividade entre os (as) companheiros (as); experimenta sentimentos diferentes (amor, confiança, solidariedade, união e também frustração, raiva e inveja); estimula a curiosidade e a competição; incentiva a busca de soluções e a descoberta de caminhos. Enfim, contribui decisivamente para o seu pleno desenvolvimento como ser social, inteligente e livre.

10.1.3 Objetivos

Desde os mais antigos tempos da humanidade, o homem aprendeu a preparar a terra para o plantio. É preciso revolver (remexer) o solo, para que nele entre o ar, com oxigênio. Isso facilita a germinação das sementes plantadas. A própria natureza procura espontaneamente oferecer às plantas uma condição de melhor arejamento das raízes pela ação lenta, silenciosa e despercebida das minhocas.

Como os vegetais absorvem a água e os sais do solo, ao fim de certo tempo, o solo pode ficar esgotado. Há necessidades de renovação do estoque de material nutritivo do terreno. Aí é que entra a necessidade de adubar.

A saúde do homem está ligada à boa alimentação. O organismo humano necessita de uma variedade muito grande de alimentos que contenham substâncias capazes de:

promover o crescimento; fornecer energia para o trabalho; regular e manter o bom funcionamento dos órgãos; aumentar a resistência contra as doenças.As hortaliças constituem um grupo de plantas alimentares que se caracterizam pelo

alto teor nutritivo, principalmente por conterem vitaminas e minerais e pelo seu delicado sabor.

A alimentação saudável está ocupando cada vez mais um lugar de destaque, uma vez que hábitos alimentares errados têm provocado transtornos, gerando preocupação principalmente para os pais, pois adolescentes e crianças estão se tornando obesas, tendo problemas de saúde e também de auto estima.

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89Através da horta orgânica pretende-se mostrar a necessidade de se ter alimentos à

base de produtos sem agrotóxicos, conhecer o valor nutritivo de cada produto e as doenças que o uso dos mesmos pode prevenir. É também na horta que se pode verificar os conceitos básicos do solo, suas propriedades, conservação e manejo do mesmo.

Facilitar o adolescente na construção de sua cidadania através da mudança de relação do jovem consigo mesmo, com o outro, com os grupos dos quais participa e com o ambiente no qual está inserido. Permitindo melhor estabelecimento de suas relações interpessoais, e o conhecimento de seus direitos e deveres. Respeitando acima de tudo as diferenças individuais, expressando suas emoções e sentimentos, tendo consciência de limite estabelecido pelo meio social;

Recreação e superação de barreiras; Vivência de grupo e trabalho em conjunto; Educação para saber ouvir e valorizar o outro. Propiciar integração junto ao grupo e demais colaboradores; Desenvolver a capacidade de expressão verbal e não verbal;

10.1.4 Encaminhamentos Metodológicos

No desenvolvimento deste projeto será oportunizado aos participantes, pesquisa em livros, revistas e internet (Laboratório do Paraná digital), estudando-se as regras das modalidades (Voleibol, futebol e tênis), a história de cada modalidade, como a pesquisa de hábitos alimentares saudáveis, para um maior conhecimento sobre alimentação e funcionamentos do corpo humano,bem como as atividades práticas, A forma como serão abordado esses esportes, ocorrerá simultaneamente em todos os quatro bimestres juntamente com jogos recreativos e brincadeiras, onde os com maiores habilidades, ajudaram aos outros a superar as suas dificuldades, em questão de coordenação motora, lateralidade, sociabilidade dentre outras.

Observando assim a carga horária, os dias da semana e a clientela.A relação professor-aluno e aluno-professor através da co-participação do aluno em

decisões. Respeita-se e valoriza-se o aprendiz (como gente) e seu conhecimento prévio. Acredita-se então na capacidade dos alunos em resolver problemas.

Para “a “metodologia será usada a “descoberta dirigida” (orientada), junto com a” resolução de problemas”, são formas conjugadas (onde acontecem questionamentos, dicas, desafios), sendo as mais adequadas para a aula.

Levando em consideração o desenvolvimento destas atividades esportivas, objetivando a sua vivencia e a experimentação integrando todos como seres únicos.

10.1.5 Infra-Estrutura

Quadra poliesportiva coberta; Quadra semi esportiva; Campo de futebol (Cedida pela Unioeste);

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90101.6 Recursos Materiais

Bolas de voleibol,futebol e Tênis; Redes de voleibol, mini-voleibol,futebol e tênis; Postes de sustentação para redes; Cones; Coletes; Raquetes de tênis de campo; Colchonetes.

10.1.7 Resultados Esperados

Proporcionar a prática de todas as modalidade para as faixas etárias específica;Ministrar aulas que desenvolvam o conhecimento sobre o voleibol, futebol, tênis,

jogos recreativos e brincadeiras;Promover a prática de exercícios físicos através do esporte bem como os benefícios

para uma vida saudável;Trabalhar com atividades de alongamentos, aquecimentos, grandes jogos e o jogo

propriamente dito do voleibol.

10.1.8 Critérios De Participação

Os alunos serão selecionados de acordo com o interesse dos mesmos, levando em consideração os com maiores dificuldades de interação e sociabilização bem como os mais agitados e que necessitam de atividades físicas.

10.1.9 Critérios, Estratégias e Instrumentos de Avaliação Estabelecidos pela Escola

As aulas serão organizadas conforme a atividade de proposta, podendo ser em grupo, duplas, colunas, fileiras ou em círculos.

Para a avaliação, serão feitos de forma de observação e anotações, como os alunos estão desenvolvendo a atividade, se estão fazendo os movimentos corretos, se conseguiram aprender aquilo que foi proposto na aula, se estão usando sua criatividade nas aulas, se estão dando opiniões criativas, se estão participando da aula, se estão superando suas dificuldades de movimentos, sua melhora nas atividades e suas progressões.

10.2 FARMÁCIA VIVA

10.2.1 Justificativa

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91O antigo desejo de entender e utilizar a natureza como recurso terapêutico para

diversas doenças tem sido, desde a antiguidade, uma manifestação do ser humano, que vê nos vegetais fontes curativas.

Embora essa prática de utilização das plantas como meio de cura de doenças aconteça desde os tempos mais remotos e tenha sofrido quase nenhuma mudança, nem todas as pessoas, nos dias de hoje, sabem utilizar as plantas para consumo próprio por falta de informações.

O conhecimento das propriedades terapêuticas das plantas faz parte da cultura oral, que tem sido transmitida de geração para geração.

O uso das plantas medicinais tem que ser feito cuidadosamente, com muito critério, pois as mesmas não fazem milagres e podem levar à intoxicação daqueles indivíduos que desconhecem precauções e contra-indicações destas plantas. Às vezes se imagina que o produto, por ser natural, faz bem à saúde, mas a ignorância do conhecimento sobre os efeitos desejados ou não, pode ser desastrosa.

Neste trabalho serão abordados os cuidados no cultivo, manipulação e consumo das plantas medicinais, juntamente com os erros e problemas mais comuns na sua utilização, visando um maior conhecimento das pessoas em relação ao modo adequado de plantá-las, colhê-las e usá-las para o bem estar comum.

Outro ponto importante é o resgate do conhecimento tradicional de uso das plantas medicinais. Através do estímulo à curiosidade dos estudantes e envolvimento com os seus familiares pode-se difundir a utilização destas plantas, como uma forma de diminuir gastos e até de evitar o agravamento de algumas doenças, aumentando a qualidade de vida da família, e do próprio aluno.

10.2.2 Conteúdos

Conteúdos Estruturantes: Biodiversidade Conteúdos específicos: Plantas Conteúdos Básicos: Organização dos seres vivos Sistemáticas Ecossistemas Interações ecológicas Origem da Vida Evolução do seres vivos.

10.2.3 Objetivos

Estimular os alunos, para a conscientização da preservação ambiental, através da valorização dos recursos naturais, conhecendo e aprendendo sobre plantas medicinais e sua importância na descoberta de novos medicamentos.

Despertar o interesse dos alunos pelas plantas medicinais, resgatar o conhecimento popular, incentivar o seu cultivo e alertar para os cuidados do uso correto.

Desenvolver noções de cooperação, responsabilidade e consciência ambiental.

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92Identificar, estudar e cultivar plantas medicinais na horta do colégio.Fabricar no laboratório de ciências xampu e sabonetes com plantas medicinais.

10.2.4 Encaminhamentos Metodológicos

Neste projeto, os alunos participaram de oficinas, abordando o saber popular e a importância do conhecimento e processos científicos para validação dos efeitos fisioterápicos das plantas medicinais.

Conversar com os alunos sobre o que eles conhecem do recurso terapêutico das plantas;

Debater sobre a importância de registrar as descobertas, de como esses registros são úteis. Ex.: descoberta da penicilina. Para isso o professor pode utilizar livros e revistas como exemplo;

Elaborar, de forma coletiva, utilizando um editor de texto, uma ficha de registro. Esta deverá conter alguns dados básicos: foto e desenho, nome cientifico, origem, indicação, modo de preparar e contra-indicação. Outros dados poderão ser acrescentados pelo grupo;

Pesquisar em sites, livros, revistas ou em campo os tipos de plantas medicinais, buscando completar as informações da ficha de registro;

Desenhar as plantas utilizando um editor gráfico (Paint Brush, por exemplo). Durante a execução do projeto, os estudantes confeccionaram livros contendo

amostras das plantas e receitas populares, com possíveis efeitos de cada uma. Eles também participaram de palestras.

Os alunos ainda realizaram oficinas na escola mostrando para os demais estudantes os métodos ideais de preparação dos chás, a forma adequada de coleta, desidratação e confecção das exsicatas (plantas desidratadas para identificação científica e análise) e a diferença entre as plantas nativas e exóticas. Eles também ficaram responsáveis pela criação do “cantinho das plantas medicinais”, sendo estas separadas em dois canteiros, de acordo com a classificação.

Usaram o laboratório de ciências para fazer as experiências necessárias de desidratação das plantas, chás , sabonetes e xampus.

Serão realizadas compostagens e o cultivo orgânico. Na escola, as plantas medicinais serão cultivadas na horta da escola a qual já tem espaço próprio, pelos alunos e com supervisão do professor responsável pelo programa Com o que forem plantados, os alunos poderão fabricar sabonetes e xampus com plantas medicinais, que são distribuídos para os alunos participantes do programa e a quem necessite.

Os alunos aprenderão a identificar e catalogar plantas, montando livros que ficaram na biblioteca para que todos os alunos, professores e comunidade escolar em geral possa ter acesso ao conhecimento sobre plantas medicinais e sua propriedades.

10.2.5 Infra-Estrutura

Para reuniões usaremos as salas de aula no colégio e para a execução das aulas práticas será utilizada a horta do colégio. Também estará disponível o laboratório de informática e de ciências para as pesquisas e aulas práticas.

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9310.2.6 Resultados Esperados

Que o aluno saiba identificar as plantas medicinais, aprenda a cultivá-la na horta do colégio, desenvolva o hábito da pesquisa.

Listar espécies e divulgar as plantas usadas na medicina caseira.Desenvolver livros com catalogação das plantas medicinais, suas propriedades,

como usar e para que benefício do nosso organismo seja recomendável.

10.2.7 Critérios De Participação

A participação será para alunos que tenham interesse em participar do programa e

que estejam matriculados regularmente no colégio.

10.3 JOGOS MATEMÁTICOS

10.3.1 Justificativa

O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com que os adolescentes gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, palavras cruzadas, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e até divertido. Para isso, eles devem ser utilizados para sanar as lacunas que se produzem na atividade escolar diária. Neste sentido verificamos que há três aspectos que por si só justificam a incorporação do jogo nas aulas. São estes: o caráter lúdico, o desenvolvimento de técnicas intelectuais e a formação de relações sociais.

A matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna. Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribuindo para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho, das reações sociais, culturais e políticas. Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar comparar, medir, calcular analisar e interpretar criticamente as informações.

Compreender e usar as idéias básicas de matemática no seu dia a dia é um direito de todos os alunos e não apenas daqueles que tem mais afinidade com o raciocínio lógico.

Isso para nos, é o que significa construir a matemática com o aluno. É transformar o ato educativo em ato de pesquisa. Dessa forma, o ensino da matemática não pode ser visto como processo e sim como um projeto um lançar-se para o futuro, para que os resultados desse ensino não sejam apenas aprendizagem de algoritmos (que é processo), mas sejam por compreensão.

Outro motivo para a introdução de jogos nas aulas de matemática é a possibilidade de diminuir bloqueios apresentados por muitos de nossos alunos que temem a Matemática e sentem-se incapacitados para aprendê-la.

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9410.3.2 Conteúdos

Números e Álgebra Números, operações; Grandezas e Medidas; Geometria; Tratamento da Informação.

10.3.3 Objetivos

A interação, a comunicação com outros colegas tornará a linguagem cotidiana e a linguagem matemática uma ponte de diálogo entre os alunos e entre eles e o professor. A comunicação entre eles, a identificação, a relação do jogo com o conteúdo matemático tornará mais fácil e acessível a compreensão dos pontos importantes para uma perfeita comunicação matemática que são:

Compreender enunciados orais e escritos. Exprimir oralmente e por escrito enunciados de problemas e conclusões. Utilizar a nomenclatura adequada. Interpretar e utilizar representações matemáticas. Transcrever mensagens matemáticas da língua materna para a linguagem

simbólica e vice-versa. Operacionalizar a construção de jogos didáticos, objetivando o

desenvolvimento do raciocínio lógico matemático. Orientar à confecção e utilização de jogos matemáticos em diferentes níveis de

ensino, Mobilizar de forma lúdica, o desejo de aprender, a curiosidade e o prazer,

auxiliando os desenvolvimento cognitivos.

10.3.4 Encaminhamentos Metodológicos

Os jogos trabalhados em sala de aula devem ter regras, esses são classificados em três tipos:

jogos estratégicos, onde são trabalhadas as habilidades que compõem o raciocínio lógico. Com eles, os alunos leem as regras e buscam caminhos para atingirem o objetivo final, utilizando estratégias para isso. O fator sorte não interfere no resultado;

jogos de treinamento, os quais são utilizados quando o professor percebe que alguns alunos precisam de reforço num determinado conteúdo e quer substituir as cansativas listas de exercícios. Neles, quase sempre o fator sorte exerce um papel preponderante e interfere nos resultados finais, o que pode frustrar as idéias anteriormente colocadas;

jogos geométricos, que têm como objetivo desenvolver a habilidade de

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95observação e o pensamento lógico.

Com eles conseguimos trabalhar figuras geométricas, semelhança de figuras, ângulos e polígonos.

Portanto o aluno poderá desenvolver ainda o raciocínio lógico na confecção de alguns jogos, orientados pela professora responsável pelo programa, como quebra cabeças, tangram, as peças de xadrez, damas, dominós de tabuadas, frações, entre outros, estes jogos serão confeccionados e depois utilizados pelos alunos durante o desenvolvimento do programa e também auxiliaram na futura sala de jogos de nosso estabelecimento.

Bem como também terá jogos prontos como dominó, xadrez, memória, banco imobiliário, tangram, entre outros.

As regras dos jogos são importantes para o desenvolvimento do pensamento lógico, pois a aplicação sistemática das mesmas encaminha a deduções. São mais adequados para o desenvolvimento de habilidades de pensamento do que para o trabalho com algum conteúdo específico. As regras e os procedimentos devem ser apresentados aos jogadores antes da partida e preestabelecer os limites e possibilidades de ação de cada jogador. A responsabilidade de cumprir normas e zelar pelo seu cumprimento encoraja o desenvolvimento da iniciativa, da mente alerta e da confiança em dizer honestamente o que pensa.

Durante a aplicação do jogo o professor deve estar atento às reações dos alunos, se realmente estão mentalmente envolvidos, se conseguem identificar e interpretar as regras, se estão superando as dificuldades ou procurando uma estratégia. Esses são pontos identificadores para o professor avaliar se realmente o jogo aplicado está sendo aceito.

O jogo deve ser visto pelo professor como uma das várias estratégias pedagógicas e o sucesso da sua aplicação está diretamente ligada ao planejamento (como o conteúdo será abordado).

O professor deve estar sempre atento às novas formas de ensino, sempre focando o ensino na realidade de vida e aprendizado do seu aluno.

Os jogos poderão ser utilizados pra introduzir, amadurecer conteúdos e preparar o aluno para aprofundar os itens já trabalhados. Deveram ser escolhidos e preparados com cuidado para levar o estudante a adquirir conceitos matemáticos de importância.

Devemos utilizá-los não como instrumentos recreativos na aprendizagem, mas como facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação a alguns conteúdos matemáticos.

10.3.5 Infra Estrutura

Para reuniões usaremos as salas de aula no colégio e para a execução das aulas será utilizada uma sala de aula com carteiras e quadro de giz, com armário para guardar os jogos que serão aplicados no programa.

Será também utilizada a TV multimídia, laboratório Paraná Digital.A escola possui alguns jogos educativos e precisamos adquirir mais alguns para que

o trabalho se torne satisfeito.

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9610.3.6 Resultados Esperados

Através do desenvolvimento desses jogos pelos alunos, a escola espera uma melhora significativa nos conteúdos estudados na disciplina de matemática e em todas as outras, pois além do aluno sentir prazer em jogar, se distrair, estará aprendendo e superando as dificuldades dos conteúdos, com interpretação, registros de resultados, pois estimular a inteligência lógico-matemática através de jogos e a coordenação manual parece ser a forma como o cérebro busca materializar e operacionalizar.

10.3.7 Critérios De Participação

A participação será para os alunos matriculados no estabelecimento de ensino e que tenham interesse em participar deste programa.

11 PRONTIDÃO ESCOLAR PREVENTIVA - PEP

11.1 ATRIBUIÇÕES GERAIS DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

11.1.1 Coordenação de Bloco ou Pavimento (Pedagogo):

É responsável por um BLOCO ou PAVIMENTO (os blocos ou pavimentos serão identificados por letras e cores).

Ações Recebe informação de possível emergência; Verifica com a Direção a situação da Emergência; Comunica aos Professores Regentes/Agentes Educacionais I e II; Coopera na organização e condução da fila da área de emergência; Verifica se alguém, por qualquer motivo, ficou para trás, considerando que:

Em caso positivo – avisa-o para seguir para o ponto de encontro, pedindo apoio quando necessário;

Em caso negativo – segue para o Ponto de Encontro ocupando a última posição da fila dos Blocos.

11.2 PROFESSORES REGENTES E AGENTES EDUCACIONAIS I E II:

São os responsáveis pelas salas de aula e outros ambientes da escola, identificadas

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97nos blocos por números, bem como por sua respectiva população interna.

Ações • Fica atento a possíveis indicativos de emergências;• Comunica possíveis emergências ao Coordenador de Bloco ou Pavimento;• Caso a emergência seja:• Em sua Sala – decide e procede ao Abandono imediato de local;• Em outro local – aguarda informação pelo Coordenador de Bloco ou Pavimento,

sem deixar de permanecer atento aos possíveis imprevistos e às falhas de comunicação;

• Após a determinação do Abandono, via sinais convencionados ou através do Coordenador do respectivo bloco ou pavimento, dá voz de comando para saída.

• Desliga equipamentos eletro-eletrônicos (se for o caso);• Realiza a Formação de Fila com os alunos (o abre-fila é o aluno líder da turma); • Solicita apoio (se for o caso) para deslocar portadores de necessidades especiais

e crianças menores;• O professor é o cerra-fila, se posiciona por último e procede a saída seguindo a

rota pré-definida até o “Ponto de Encontro” (Concentração).

11.3 AGENTES EDUCACIONAIS I e II

Possuem acesso a todos os espaços na escola. Estão sempre circulando pelos ambientes externos realizando o monitoramento de possíveis emergências.

Ações

Verifica indicativo(s) de possível emergência; Comunica imediatamente ao Líder de Turno (diretor ou diretor-auxiliar); Na falta do diretor, informa à Secretária da escola; Após autorização, a Secreária emite sinal de alerta convencionado e aciona o(s)

órgão(s) de emergência, através dos telefones 190, 193, 199. Verifica sinalização externa das Rotas de Fuga e do Ponto de Encontro; Libera passagens e controla portões de acesso; Sinaliza Ponto de Encontro na área externa.

11.4 EQUIPE DE COMBATE INICIAL À EMERGÊNCIA (Agentes Educacionais I e II)

São os que respondem à emergência, buscando conter o seu princípio ou evitar maiores danos, procurando controlar o agente causador da emergência até a realização da saída em segurança.

Ações Em caso de princípio de emergência, realiza verificação local;

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98 Realiza ações de combate e socorro, buscando evitar ampliação dos efeitos

negativos da emergência;

Avalia e comunica necessidade de abandono de local à Direção; Realiza o bloqueio e orientação de trânsito quando necessários; Recebe e orienta órgãos externos de combate e socorro, quando estes chegam na

escola.

11.5 DIREÇÃO E DIREÇÃO-AUXILIAR

A Direção e a Direção-Auxiliar são responsáveis pela coordenação geral do PBE da escola e pelo procedimento de abandono convencionado.

Ações Elabora e coordena treinamento do plano de emergências locais (PBE), sob

orientação da Defesa Civil; Coordena a atuação das equipes da escola em situações emergenciais; Define necessidade de ativação do PBE; Determina abandono parcial ou total de local sob emergência; Autoriza emissão do sinal de alerta convencionado; Coordena a realização do abandono, avaliando necessidade de deslocamento

para local de concentração externo (Ponto de Encontro). Avalia possibilidade de retorno para a escola, sob orientação de órgãos

competentes. Representa a escola nas informações à mídia e à comunidade circunvizinha.

11.6 SECRETÁRIA ou EQUIPE DE SECRETARIA DA ESCOLA

Emite sinal de alerta convencionado. Aciona órgãos externos de socorro em emergências (Corpo de Bombeiros,

Policia Militar, Defesa Civil, Ambulância, etc.), pelos telefones 190, 193, 199. Repassa as informações iniciais sobre a situação; Recepciona a equipe dos órgãos de emergência.

12. CONVENÇÕES

12.1 SINAIS DE ALARME

12.1.1 Sinal sonoro único

Será o sinal de alerta da escola (“sinal escolhido”- sugestões:sirene contínua de ar comprimido ou sistema interno de som);

Será acionado de forma contínua ou intermitente sob determinação da Direção,

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99quando da constatação de emergência;

A emissão do sinal significará que foi verificada alguma alteração e que todos devem permanecer em alerta, interrompendo o que estão fazendo e aguardando o comando da Direção;

12.1.2 Sinal Contínuo

Aproximadamente 15’ (quinze segundos) de duração, em um único toque;

12.1.3 Sinal Intermitente

Aproximadamente a cada 02’(dois segundos), em vários toques. O responsável pelo Sinal de Alarme deverá certificar-se que todos tenham

ouvido o alarme. Caso contrário, o sinal deverá ser acionado novamente.

12.1.4 Sinal Complementar

Será realizado por contato visual e verbal pelos Coordenadores de Blocos ou Pavimentos responsáveis, após o sinal sonoro ou na impossibilidade deste ser acionado;

O coordenador de Bloco ou Pavimento chamará o Professor para fora da sala de aula e repassará as informações, visando evitar pânico.

12.2 FORMAÇÃO DE FILA

12.2.1 Organização

A fila de alunos será montada considerando a disposição dos alunos em sala; Deverá ser marcada a distância, bem como, mantido o silêncio na fila; Os alunos deverão permanecer sempre na mesma localização na fila, sendo

incentivado a gravar quem é o colega da frente e o colega logo atrás, para facilitar aos Professores Regentes o controle da presença dos mesmos.

12.2.2 Saída e Deslocamento

• A fila passará por portas, corredores, escadas, rampas e portões sempre pelo lado DIREITO;

• Será realizada a caminhada rápida (evitando-se as corridas);• A formação, saída e deslocamento da fila no local da emergência deverá ser

imediata, sendo que nos demais locais dependerá dos sinais de alarme;• A ordem de saída será:

• Local da Emergência constatada;• Local imediatamente ao lado que esteja mais distante em relação à saída;

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100• Local que esteja imediatamente do outro lado;• Outra ordem a ser definida pela Direção, de acordo com cada situação

emergencial. • A fila deverá seguir a rota pré-definida, conforme layout elaborado pela escola,

procurando a rota mais segura, preferencialmente que não passe próximo ao local de emergência.

12.3 SINALIZAÇÃO

12.3.1 Identificação

Os conjuntos construídos serão chamados de BLOCOS ou PAVIMENTOS e receberão a identificação por cores e letras alfabéticas (de “A” até... ), enquanto as salas e outros ambientes internos de estudo serão identificadas por números (de 01 até... ),conforme layout elaborado;

Os extintores, mangueiras, hidrantes (internos ou externos) serão dispostos e sinalizados, conforme legislação e orientação técnica;

As rotas, saídas, passagens e portões receberão sinalização por faixas, setas e placas;

Os quadros de energia (sala, corredor, bloco e geral), a central de gás, hidrante público e o registro da água receberão cartazes ou placas de identificação;

Áreas de risco (escadas, rampas, almoxarifados, central de gás, alta tensão, etc.) receberão cartazes ou placas de advertência.

12.3.2 Ponto de Encontro - PE (NÃO BRIGADISTAS)

O local que servirá como PONTO DE ENCONTRO será: (a ser escolhido pela escola); poderá haver mais de um PE a ser definido, conforme a situação emergencial e deve constar do Plano.

Todos de cada BLOCO ou PAVIMENTO se encontrarão nele depois da saída das salas e outros ambientes, inclusive os externos;

As pessoas pertencerão ao BLOCO ou PAVIMENTO em que se encontrarem no momento do Sinal de Alarme e com seus ocupantes deverão se deslocar até o PONTO DE ENCONTRO;

O Ponto de Encontro será sinalizado no piso e/ou por placa e/ou bandeiras com as cores dos blocos identificando onde deverão permanecer as respectivas turmas dos BLOCOS ou PAVIMENTOS.

Cada Coordenador levará consigo até o PONTO DE ENCONTRO a bandeira com a respectiva cor do Bloco ou Pavimento pelo qual é responsável, onde os respectivos desocupantes deverão permanecer até anunciado o próximo procedimento.

Os moradores serão expressamente avisados da possível utilização do espaço externos em casos emergenciais;

Todos deverão permanecer no local até autorização (da Direção) de retorno ou outra ordem;

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101 A Equipe de Apoio fará cordão de isolamento no final do Ponto de Encontro e

quando todos estiverem no local, outro cordão será feito na frente do grupo concentrado, mantendo a população coesa.

No Ponto de Encontro haverá previsão de espaço para permanência e atendimento de possíveis vítimas do incidente, onde receberão os primeiros socorros até a chegada do socorro emergencial.

12.3.3 Ponto de Encontro - PE (BRIGADISTAS)

• Definir Ponto de Encontro, de acordo com o número de Blocos/Pavimentos, para recebimento de orientações iniciais do Líder de Combate;

• Após cumpridas as orientações iniciais os brigadistas deverão retornar a este ponto para novas orientações.

12.4 CASOS ESPECIAIS

Idosos e gestantes seguirão na fila da sala/bloco em que se encontrarem; Todos os visitantes receberão informação da existência do PBE e explicação

prévia de como agir em momentos emergenciais; Quem por ventura venha a se ferir em treinamentos ou emergências reais,

receberá os primeiros socorros possíveis e, se a situação permitir ou exigir, será cuidadosamente deslocado até o espaço especialmente destinado no Ponto de Encontro, em caso contrário, deverá aguardar atendimento médico no local em que se encontrar;

Todos os fatos especiais, acidentes e outros imprevistos serão informados à Direção.

12.5 EXERCÍCIOS E TREINAMENTOS SIMULADOS

Será realizado nas Salas de Aula o treinamento de formação de fila com os respectivos alunos;

Haverá treinamento (com apoio do professor de Educação Física) de deslocamento, em passo apressado, até o Ponto de Encontro, seguindo respectiva rota, ao menos uma vez por mês;

Exercícios de Alerta Simulados deverão ser realizados, no mínimo, uma vez por bimestre.

Os Professores Regentes poderão oferecer atividades de reconhecimento dos espaços físicos in loco e através da planta baixa da escola (croqui);

Estabelecer calendário de verificação periódica do Sistema de Iluminação e Hidrantes;

Por ocasião da recarga dos Extintores, prever o treinamento dos funcionários utilizando os extintores.

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102

12.6 INFORMAÇÕES, CHAVES E CONTATOS

12.6.1 Informações

Haverá espaços, no interior das salas e dos outros ambientes, bem como no pátio, especialmente separados para colocação de informações sobre o PBE, contendo layout e outros dados importantes do PBE;

Todos os funcionários e professores não poderão alegar desconhecimento do PBE, a partir das reuniões de Partida;

Os pais e responsáveis deverão dar ciência do conteúdo do PBE;

Os vizinhos deverão ser informados do PBE, bem como dos dias em que haverá treinamento e/ou exercícios simulados.

12.6.2 Chaves e Contatos

As chaves serão devidamente identificadas (por cores de Blocos ou Pavimentos e números de Salas) e terão cópia em claviculário em localização de comum conhecimento e acesso em emergências;

Haverá lista simplificada de nome, endereço e telefones de contato dos alunos por Bloco ou Pavimento com os professores e funcionários da secretaria.

Será elaborado cartaz contendo contatos dos principais órgãos externos de atuação em emergências e será exposto em local visível na secretaria;

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103

ANEXO

FLUXOGRAMA DA BRIGADA DE EMERGÊNCIA

Em caso de Incêndio

13 ESTÁGIOS

Ação

DIRETORCoordenação Geral da Brigada de Emergência

SECRETÁRIAResponsável pela Comunicação e

Recepção

Líder de Turno

Coordenador de Bloco ou

Pavimento

Professor Regente

Executar o Plano conforme o sinal

sonoro

Identifica a situação

Aciona o alarmeLiga para 193

Recepção e repasse de

informações ao Corpo de

Bombeiros

Líder de combate

Aciona o grupo de apoio

Aciona Primeiros Socorros

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104O estágio supervisionado baseado no sistema de parceria, empresa/escola, CIEE e

instituição de ensino, estagiários acadêmicos e quando da implantação do curso profissionalizante previsto para este ano letivo este consta integrante do currículo pleno do curso, constará de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho, sem vinculo empregatício.

ObjetivoAs atividades de estágio devem ser preponderantemente práticas, ensejando aos

estagiários a participação em situações reais da vida e do trabalho.O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e

à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

Celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino;

Compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso.

Proporcionar o aperfeiçoamento técnico, cultural, cientifico e social compatíveis com o contexto básico da profissão a qual se refiram seus cursos.

Atividades que sejam vinculadas à sua área de formação, buscando a integração entre ensino, pesquisa e extensão;

Detalhamento da AçãoCabe as instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos celebrar

termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades em se tratar CIEE; bem como, zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;

No constante do curso Profissionalizante, para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no currículo do curso, podendo-se nela incluir horas destinadas ao planejamento, orientação paralela e avaliação das atividades.

Condições / RecursoEspaço físico destinado e adequado a prática do estágio conforme o caso.

ResponsávelSão responsáveis pelo planejamento, organização, realização e avaliação do estágio

supervisionado:I – Coordenação de cada curso;II – Coordenação da central de estágios;III – Professores Orientadores;IV – Professor Regente;

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105V – Aluno.

Cronograma Durante todo ano letivo, cumprindo com a carga horária estabelecida pelo curso.

14 PLANO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

14.1 ENSINO MÉDIO

14.1.1 Identificação da Instituição de Ensino:

Entidade mantenedora: SEED/PREndereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350Município: Marechal Cândido RondonNRE: Toledo

14.1.2 Identificação do curso:

Curso: Ensino MédioCarga horária total: 2.400

14.1.3 Nome do Professor Orientador de estágio:

Matutino: Professora Pedagoga Josiane Alves MoraisVespertino: Professora Pedagoga Lení Luiza StulpNoturno: Professora Pedagoga Lení Luiza Stulp

14.1.4 Justificativa

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam freqüentando o Ensino Médio.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16 (dezesseis) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades

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106educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

• a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;• a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;• a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,

em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando;

• o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

• a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação • A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

14.1.5 Objetivos do Estágio

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

14.1.6 Objetivos Específicos do Estágio

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

14.1.7 Local (ais) de realização do Estágio

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e depois de firmado os termos de convênio.

14.1.8 Distribuição da Carga Horária

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio poderá ter a seguinte carga horária:• Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais;• Seis(6) horas diárias e trinta (30) horas semanais;A carga horária do estágio não pode comprometer a freqüência às aulas e o

cumprimento dos demais compromissos escolares.

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107A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá

exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

14.2 ATIVIDADES DO ESTÁGIO

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades:

• incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;• noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;• realizadas em locais que atentem contra sua formação física,

psíquica e moral;• perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:• atividades de integração social;• o uso das novas tecnologias;• produção de textos;• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;• aperfeiçoamento da oralidade;• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação comercial e rotinas afins.

14.3 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador pedagogo da equipe pedagógica, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:

• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;• regimentar o estágio não-obrigatório;• indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades de estágio;

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108• zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;• celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente

após firmado o Termo de Convênio assinado.

14.4 ATRIBUIÇÕES DO PEDAGOGO RESPONSÁVEL

Compete ao professor orientador:

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades.

• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes.

• Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.

• Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório.

• Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

• Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.• Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação

técnica e Termo de Compromisso;• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

condições de funcionamento do estágio;• Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo

estágio na parte concedente;• Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano

de estágio obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;• Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;• Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização

do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;

• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;• Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;• Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às

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109normas de realização do estágio;

• Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; • Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

condições de funcionamento do estágio;

Orientar previamente o estagiário quanto:• às exigências da empresa;• às normas de estágio;• aos relatórios que fará durante o estágio;• aos direitos e deveres do estagiário.

14.5 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância

com o Plano de Estágio; Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

14.6 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

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110O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:• Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;• Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;• Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;• Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;• Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;• Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;• Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder

por eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.

14.7 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador;

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

14.8 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio , faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno;

• rendimento e aproveitamento escolar;• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente • relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação,

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111deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

15 TÉCNICO EM ENFERMAGEM

15.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano CerettaEntidade mantenedora: SEED/PREndereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350Município: Marechal Cândido RondonNRE: Toledo

15.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:

Curso: Técnico em EnfermagemEixo Tecnológico: SaúdeCarga horária total: 1833

15.3 NOME DO PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO: Coordenadora de Curso: Renate Saatkamp Hensel

15.4 JUSTIFICATIVA

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam frequentando o ensino na instituição do Curso Técnico em Enfermagem.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

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112• a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação

Nacional;• a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;• a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do

Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando;

• o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

• a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação • A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

15.5 OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

15.6.OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

15.7 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio e/ou parcerias com o setor produtivo da área de Saúde.

Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso Técnico em Enfermagem só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do curso, deve ser voltado à atividades auxiliares na área da Saúde. Entende-se por auxiliar a função em que haja um profissional responsável, que os acompanhe e oriente.

• Em Hospitais e Clínicas Especializadas• Unidades Básicas de Saúde;• Laboratórios;• Farmácias;• Clínicas Odontológicas

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113

15.8 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e trinta

(30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional do Curso Técnico em Enfermagem, modalidade subsequente;

A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

15.9 ATIVIDADES DO ESTÁGIO

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades:

• incompatíveis com o desenvolvimento do estudante;• noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas

horas de um dia às cinco horas do outro dia;• realizadas em locais que atentem contra sua formação física,

psíquica e moral;• perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:• domínio de procedimentos próprios da categoria; • atividades de integração social;• o uso das novas tecnologias;• produção de textos/registros específicos no prontuário• aperfeiçoamento do domínio do cálculo (diluições);• aperfeiçoamento da oralidade;• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

planejamento, organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa, documentação e rotinas afins.

15.10 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino,

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114sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador de curso, o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados:• Incluir o estágio não-obrigatório no PPP;• regimentar o estágio não-obrigatório;• indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e

avaliação das atividades de estágio;• zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio;• celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente

após firmado o Termo de Convênio assinado.

15.11 ATRIBUIÇÕES DO RESPONSÁVEL/COORDENADOR DE CURSO

Compete ao professor orientador:

• Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

• Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

• Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades.

• Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes.

• Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.

• Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório.

• Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

• Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.• Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação

técnica e Termo de Compromisso;• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

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115condições de funcionamento do estágio;

• Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte concedente;

• Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;

• Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividade a serem realizadas pelo estagiário;

• Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;

• Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;• Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;• Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às

normas de realização do estágio;• Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno;• Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as

condições de funcionamento do estágio; • Orientar previamente o estagiário quanto:• às exigências da empresa;• às normas de estágio;• aos relatórios que fará durante o estágio;• aos direitos e deveres do estagiário.

15.12 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

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116Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância

com o Plano de Estágio; Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

15.13 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.;

15.14 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador Coordenador do Curso.

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

15.15 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio , faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do

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117aluno;

• rendimento e aproveitamento escolar;• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte

concedente • relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

16 TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

16.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO:

Estabelecimento: Colégio Estadual Antônio Maximiliano CerettaEntidade mantenedora: SEED/PREndereço: Rua Presidente Costa e Silva, 1350Município: Marechal Cândido RondonNRE: Toledo

16.2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO:

Curso: Técnico em Segurança do TrabalhoEixo Tecnológico: SaúdeCarga horária total: 1250

Nome do Professor Orientador de estágio: Fátima Orliete Cardoso

16.3 JUSTIFICATIVA

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo”.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam frequentando o ensino na instituição Curso Técnico em Segurança do Trabalho,

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118modalidade Subsequente.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 18 (dezoito) anos.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente,

em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção ao educando;

o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do trabalho;

a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

16.4 OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato educativo.

16.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação

integral do educando. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de

estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.

16.6 LOCAL (AIS) DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio:

Observação: O estágio não-obrigatório de alunos matriculados no Curso de Técnico em Segurança do Trabalho-Subsequente só poderá ocorrer a partir do 2º semestre do

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119curso, deve ser voltado à atividades auxiliares do processo de formação de prevenção, bem-estar, eficiência, segurança e saúde no trabalho. Entende-se por auxiliar a função em que haja um profissional ou responsável pelo planejamento e orientação na execução da atividade.

16.7 DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA

A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares sem ônus a ela.

A jornada de estágio terá, no máximo, a seguinte duração:• Quatro(4) horas diárias e vinte (20) horas semanais, ou Seis(6) horas diárias e

trinta (30) horas semanais, no caso de estudantes de Educação Profissional Curso Técnico em Segurança do Trabalho, modalidade Subsequente.

• A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos demais compromissos escolares.

• A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência.

16.8 ATIVIDADES DO ESTÁGIO

As atividades de estágio desenvolvidas pelos alunos são consideradas como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular dos cursos.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao estudante, vedadas atividades:

incompatíveis com o desenvolvimento do educando; noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas de

um dia às cinco horas do outro dia; realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e moral; perigosas, insalubres e penosas.

As atividades que podem ser realizadas:• aquisição de habilidades, conhecimentos e desenvolvimento profissional;• atividades de integração social;• o uso das novas tecnologias;• produção de textos (Laudos Técnicos, Memorandos, Ofícios, Requerimentos,

Pareceres, Relatórios);• aperfeiçoamento do domínio do cálculo;• aperfeiçoamento da oralidade;• compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,

organização e realizações de atividades que envolvam gerenciamento preventivo e políticas de segurança do trabalho, meio ambiente e saúde,

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120processos produtivos e rotinas afins.

16.9 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estágio Obrigatório, concebido como procedimento didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico e descritos no Plano de Estágio.

O estágio deve ser desenvolvido com mediação de professor orientador coordenador de curso o qual é responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

O professor orientador do estágio deverá aferir, mediante relatório, as condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Convênio.

A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio, observados: Incluir o estágio não-obrigatório no PPP; regimentar o estágio não-obrigatório; indicar professor orientador responsável pelo acompanhamento e avaliação das

atividades de estágio; zelar pelo cumprimento do Plano de Estágio; celebrar Termo de Compromisso com Alunos e Parte concedente após firmado o

Termo de Convênio assinado.

16.10 ATRIBUIÇÕES COORDENADOR DE CURSO

Compete ao professor orientador/coordenador de cursoSolicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso,

sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período.

Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório de atividades.

Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes.

Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar.Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio

estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório.

Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de

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121Compromisso.

Elaborar o plano de estágio e orientar sua execução.Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação técnica e

Termo de Compromisso;Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio;Manter permanente contato com os supervisores responsáveis pelo estágio na parte

concedente;Explicitar a proposta pedagógica da Instituição de Ensino e do plano de estágio

obrigatório e não-obrigatório a parte concedente;Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de

atividade a serem realizadas pelo estagiário;Realizar avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão

de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;Orientar a parte concedente e o aluno sobre a finalidade do estágio;Orientar a parte concedente quanto à legislação educacional e às normas de

realização do estágio;Solicitar relatórios de estágios da parte concedente e do aluno; Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de

funcionamento do estágio; Orientar previamente o estagiário quanto:• às exigências da empresa;• às normas de estágio;• aos relatórios que fará durante o estágio;• aos direitos e deveres do estagiário.

16.11 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o estudante;Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de ensino;A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou experiência

profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;

Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de Compromisso de Estágio.

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos

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122períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.Manter contato com o Professor Orientador de estágio da escola;Orientar e avaliar as atividades desenvolvidas pelos estagiários em consonância

com o Plano de Estágio; Propiciar instalações e ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do

estágio.Preencher os relatórios de estágio e encaminhar à instituição de ensino;Encaminhar relatório de atividades, com prévia e obrigatória vista do estagiário, à

instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 meses.

16.12 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte

concedente como a instituição de ensino;Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição de

ensino;Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas não

previstas no plano de estágio;Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e responder por

eventuais danos pessoais e materiais causados se comprovado relapso deliberado.;

16.13 FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições Públicas e/ou Privadas , pelo professor orientador coordenador de curso.

1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a Escola e o local de realização do Estágio.

2 – O responsável pela supervisão do aluno na parte concedente deverá zelar para que as atividades de estágio estejam em consonância com o plano de Estágio;

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos, documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.

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12316.14 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio está sendo cumprido.

a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio , faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o desempenho escolar do aluno;

• rendimento e aproveitamento escolar;• relatório de desempenho das atividades encaminhado pela parte concedente • relatório elaborado pelo aluno.

b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.

17 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS E ATENDIMENTO À DIVERSIDADE

AçãoAtender a demanda oriundo de anseios sociais e a sua diversidade cultural,

relevantes a comunidade escolar presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos e educadores.

ObjetivosTrabalhar disciplinarmente e inter disciplinarmente os temas dos Desafios

Educacionais Contemporâneos, a fim de atingir as necessidades culturais, sociais e a realidade das escolas públicas da Rede Estadual de Educação do Paraná.

Ampliação do acesso a informações sobre a diversidade brasileira e sobre a recriação das identidades, provocada por relações étnico-raciais.

Promoção de condições de formação e de instrução que precisam ser oferecidas, nos diferentes níveis e modalidades de ensino.

Detalhamento da AçãoO professor deverá incluir no Plano de Trabalho Docente - PTD e na pratica

docente do dia a dia os diferentes temas que tratam dos Desafios Educacionais

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124Contemporâneos, como: Educação Ambiental, Educação Fiscal; Sexualidade; Prevenção ao Uso indevido de Drogas e Enfrentamento à Violência na Escola; bem como: Educação do Campo, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena e Fortalecimento de Identidades e de Direitos. Trabalhando estes temas de forma planejada disciplinarmente e em momentos e situações oportunas, ou mesmo de forma interdisciplinar por projetos. Culminando com exposições, apresentações, Mural, Painéis, etc.

ResponsáveisProfessores e equipe pedagógica

CronogramaDurante todo ano letivo

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

_____. _____. Resolução n. 1, de 17 de junho de 2004. Brasília: MEC, 2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf>.

_____. _____. Secretaria de Educação Continuada Alfabetização e Diversidade. Balanço da ação do MEC para a implementação da Lei 10639/03, Brasília, 2008. Brasília: MEC/ Secad, 2008.

_____. Lei no 10639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro- Brasileira”, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 9 jan.2003.

_____. Lei no 9.394, de 20 de dezembro 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 20 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/l9394.htm>. (Conhecida como Lei de Diretrizes e Bases da Educaçã – LDB).

_____. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações Etnicorraciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC, [s.d.]. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/>.

ARROYO, M. G. et. al. (orgs.) Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2005. 2ª. ed.BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/>.

Page 130: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 · 2012-02-10 · 1 1 APRESENTAÇÃO O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica deste estabelecimento

125BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997.

CARNEIRO, Moacir Alves. LDBEN fácil. Petrópolis: Vozes, 1998.

Claudiene Santos; Maria Eveline Cascardo Ramos; Flávia Bascuñan Timm; Daniela Gontijo Cabral; Tainah Dourado de Miranda Lobo Instituição: Universidade Católica de Brasília Palavras-chave: Homofobia; Educação; Direitos Humanos ST 05 – Cidadania x violência na educação: questões de corpo e gênero Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade ECAD/MEC Subsecretaria de Políticas de Ações Afirmativas

SEPPIR

Constituição Brasileira – Artigo 205.

Deliberação 005/98 –CEE.

Deliberação 008/00 – CEE.

Deliberação 011/99 – CEE.

Deliberação 014/99 – CEE.

DELORS, J. Educação. Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.

DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997.

DIRETRIZES Curriculares da Educação do Campo. Curitiba: SEED/SUED, 2006.Educação ambiental/Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. - Curitiba: SEED – Pr. , 2008 – 112p – (Cadernos Temáticos da Diversidades, 1). Educação Escolar Indigena/Secretaria de Estado da Educação. Superitendencia de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Coordenação da Educação Escolar Indígena. - Curitiba: SEED – Pr., 2006. - 88p. - (cadernos Temáticos).

Enfrentamento à violência /Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais contemporâneos. - Curitiba: SEED /Pr., 2008. - 93p – (Cadernos Temáticos dos Desafios Educacionais Contemporâneos, 4).

FERNANDES, B. M. et. al. Primeira Conferência Nacional: “por uma educação básica do campo. IN: ARROYO, M. G. et. al. (orgs.) Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2005. 2ª. ed.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia.1996. EGA. p.50.

Page 131: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2010 · 2012-02-10 · 1 1 APRESENTAÇÃO O presente documento faz-se necessário uma vez que fundamenta a prática pedagógica deste estabelecimento

126História e cultura Afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais/Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Ensino Fundamental. - Curitiba: SEED – Pr., 2006. - 110p. - (cadernos Temáticos).Indicação 004/96 – CEE.

KUENZER. Acácia Zeneida. Ensino Médio: Construindo uma Proposta para os que Vivem do Trabalho. São Paulo: Cortez. 2000. p.40.

LDBEN nº 9394/96.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1995.

OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004.

Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas Educacionais. Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos. Prevenção ao uso indevido de drogas. Curitiba: SEED – Pr., 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares para a educação pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED – Pr., 2008. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA.

Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).

Plano Nacional de Educação

Resolução 03/98 – CEB.

SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.

SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.

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127VASCONCELOS, Celso dos S. Superação da lógica classificatória e excludente da avaliação do “é proibido reprovar” ao é preciso garantir a aprendizagem. São Paulo: Libertad, 1998.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Perspectivas para reflexão em torno do Projeto Político-Pedagógico. In: ESCOLA: Espaço do Projeto Político Pedagógico.