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'-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152 f? ASSIGN ATURA Doze mezes.. . 50°,ooo Seis mezes. . . ió^ooo Um mez .... ;-?ooo NUMERO AVULSO 100 RS. '1 '^í m^M ANNO XXXIII- N. 11.915 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 1917 **» V# Jornnl iinlo|>.eii(lein^j», .jiolitloof lUoi-iicio.Q. uobfqrl.(>-ii> 1 Illi II íll attenção, ou com saudação, com o riso falso, a alegria, a dissimulação, o enleio, o rancor, a malícia e todos os outros sen- tiuvcntos. A alegria dilata os ritusculos, abre a f;i'cc, fal-a rutilar illuminada de risos; a dôr, porém, contrae os músculos, torna differemaação do <|iic a mascara; a cara angulosa e aggressiva. Cada sentimento uma expressão dif- ferente á physionomia-, caracterizando-a: ale a e tornando-a inconfundivel. Se oi actor não j Vivemos liuni paiz desapparelha- Se conimove com os sentimentos dos seus ^Q fo instrumento mais efficaz para personagens c declama, mais ou menos | a n.fcriçO.0 exacta (lo desenvolvinien- Xa longa evolução da arte dc .rqirescn- tar, nenhum detalhe soffrcu, por certo, maior desde aS velhas mascaras gregas mo- táclps artificiacs de impressão inerte <|ue os àcíòrcs enfiavam na cabeça mascara dc hoje, direitamente impressa na face ih> actor. O (j O espirito da nossa raça, cm regra , kie com a sua inesgotável fectmdi- i(1a nova tabela para o serviço de car- repousado c confiante exclusivaiiien- | dade compensador.! c o homem com i Ras e descargas nos tiapicnes. te na cooperação do tempo c dos a sua itilelligencia, o seu trabalho c f' o Dr. Getulio das Neves foi hon- pheiiomeiios estranhos á vontade do ' o seu dinheiro não dcsonkla dc colhi- i tem ao palácio do Cattete agradecer resa borar com a liberdade do nosso solo ; Sr. prçsM.ente da Republica a da """' homem, sentiu-se como que a pn de um choque súbito e teve surtos e abençoado na obra' patriótica d sensações que soube nnignif icamente j emancipação econômica, financeira empregar na empreza patriótica do industrial do Brasil. progresso do paiz, intimamente as- sociado á riqueza individual. dcclam mas- pomposamente, com a indifferença dc aves tQ matérial, com a notificação do amestradas, a physionomia ou resulta pa-1 qUe cumpre fazer em beneficio col- rada, ou os seus traços se desencontram, lectivo. Não temos estatísticas senão com as expressões, falseando a verdade | em relação a 11111 reduzido numero de coisas praticas; mas ainda assim hão é demais avançar que em menos distingue principalmente cara moderna modelada cm carne, das an- tigas modeladas em arteíactos, é a mo- hifelade. A' expressão parada c impaSsi- vel das mascaras artificiacs, suecedeu-sc a mascara viva, dolorosa, apaixonada, re- fleçtindo o tumulto da vida, ou sejam os desejos da carne c as aneicda.les da alma. A mascam; hoje, è*caracteristicainentc individual e mais real, ao contrario da uniíií.-i. toda impessoal e abstracta, e, em vez ile fixar como oulr'ora syiitbolos iner- tes, cinzcln creãturás vivas. A mascara será agora c para sem- pr.. na infinita mobilidade das linhas vi-j Quem se der a observar facilmente pôde' deiranicntc e sem 0 menor exaggeíò, vas. a summa expressão dos sentimentos j vcr como resultam as multiplas tonalida- colossaes e dos pensamentos. Da palavra ainda se; ,i,,s d0 scll exuberante jogo physiononiico pódc dizer, como desde Tayllerand tantas! e conl0l mml relâmpago de suggestão, a vezrs s.- tem repelido, oue "foi dada ao rnâscafá humana sc agita c torce c vibra homem para encobrir o pensamento"; não | numa ampla ondulação, encerrando na sua da mascara, imagem fiel de tudo o que' ha di tenebroso ou de translúcido, dc mes- aninho ou dc augusto no coração humano. Unia das mascaras mais notáveis da sec- na contemporânea é a do grande actorha f]e ^ -^^ c ,llysterioso no portuguez Augusto Rosa, a quem faltou, para ser um nome mundial, não qualquer requisito d'arte, que todos possue em na sua harmonia com o ideal, atraiçor.n- do a art< O primeiro cuidado dc Augusto Rosa j de (|0js anllos | muitas, muitissimas é fazer reviver em sua alma não a i fortunas particulares se vão con- alma, do personagem, mas também a alma' stíüilldò sobre as bases de industrias do autor, pois que destas tres almas dis- ¦ inteiramente novas para o Brasil e tinetas do personagem, do autor e do | sobre a transformação quasi mágica ; setor é quê sc faz uma alma verdade!- j de industrias existentes e a que ] ra... verdadeiramente artistica—a creação j vamos dando proporções, cm refe- theatral.I rencia á algumas pelo menos, verda- vivacidade, a angustia, o sarcasmo, a co- lera ou o riso. •Dc mascara a mascara, elle sc differen- cia, porque, em cada uma deltas, vinca o ab-.m.lancia, mas tão .simplesmente o ter representado cm francez ou italiano. Com rara sensibilidade, poderosa de aualyse e dc evocação, interpreta elle ai- mas bem 'heterogêneas e distantes, por mais simples on complicadas que sejam. Nem importa que nenhuma iifíinidadc exis- ta entre a alma snbtil do cardeal Mont- ntorency e a alma tortuosa de Simão Pe- res; ou entre a alma òfíeniinadá de Hen- rique Ul c a alma super-iuascula de Na- polcãd ! Como um mago estranho, e com a varinha mágica do seu talento, cllc os faz reviver, não no «eu espirito, mas até nn taiiglbilidadè da sua corporização. Médium poderoso, na sala das suas ses- sões", que é o palco, elle domina todos os poderes oceultos e arrasta para a vida, para o turbilhão da vida, todo um remoto mundo extineto que novamente é sacudi- do pelo amor, pela ambição, pelo ódio, pela vingança, pela dor, cinfim, por toda a giimnia dos sentimentos. Xesse cortejo dc almas alheias que elle anima c galvaniza com o ta- lento poderoso da sua enérgica perso- nalidade, nós vemos passar a alma evan- gelica dc B.cdouiri c a alma pérfida de l.ictotirnelles, a alma pegajosa de frei lJa.;o, c a alma balofa do sargento Bar- ros. li ainda nossos olhos não se habitua- ram ao deslumbramento desse imprevisto milagre dc resunréiçãc lão facilmente .pra- licado pelo estranho thaiimaturgo que é Augusto Rosa, c da sua inércia surgem redivivas a alma. odiosa de Beltrão c a alma ingênua de Vasco Affonso, a alma sceptica do duque dc Septnvtons, e a alma incerta de Affonso VI, a alma orgulhosa de D. César dc Bazan e a alma de aço de conde dc Avranches I E todas.essas almas diversas e inten- sas se amoldam, como branda cera, á alma do grande comediante, não se confundin- do nunca, isoladas no seu tempo e no seu caracter, mas sempre proniptas a surgi- retn obedientes ao mando imperioso desse extraordinário dominador de almas e evo- cador de épocas. Rm cada papel novo. a sua mascara tão expressiva na mobilidade das linhas, na impressão dos rictos, na luz inquieta do oMiar, fiel espelho do .pensamento, re- vela n instineto perfeito da anatomia e da natureza dc que resulta sempre a belleza suprema a seducção do imprevisto. O que transpira no crispamenlo da sua mascara é a própria vida no que cila tem tem «le mais intenso: lyrico ou dramático, As suas creaçõos são exemplares defini- livos, perfeitos no conjunto, e no detalhe perfeitos, tal é nelle a anciã dc perfeição, quasi dolorosa, e de aualyse insaciada. Caracteriza-se a sua maneira de re-pre- sentar por um estranho, mas equilibrado mixto dc realismo e idealismo, de ver- dade c de sonho, o que torna os seus personagens tão humanos e maleaveis, sem aquella seccúra hirta que o excesso de rea- lismo lhes dá, e sem aquelle tom falso que lhes o excesso de idealismo. E' sem duvida o mais exuberante dos actores portuguezes, e se não tem a se- renidade perfeita que* tinha seu irmão, nem a vivacidade cômica de Brazão, na comedia, é-lhe superior em outras quali- dades, por exemplo: na pompa decorativa e no ardor imaginativo. Possue o conhecimento exacto da côr, das atitudes esctilpturaes, dos gestos plásticos, a sciencia do decorativo; desce ua sua minuciosa aualyse até ao detalhe mínimo, á particularidade minúscula, mas sem nunca se dispersar, sem nunca per- der a força de synthese necessária para recompor depois o personagem era toda a sua plenitude. Os músculos da sua face são por si lés todo um systema perfeito de pontua- ção. desde a reticência maliciosa, ao pon- to admirativo, á interrogação, ao sublinha- do, ao parenthesis... Ha (piem se admire fundo dos seus heterogêneos personagens. E' tão poderoso o sortilegio do talento que a psychologia das suas creações sc define ás vezes completamente num traço, numa ruga, cm um nada. Basta- lhe, para revelar uma alma, qualquer co- missura dos lábios desdenhosos, qualquer franzir da testa pensativa, ou a contra- ção alvar do ricto facial, o estremecimento felino das pupilas, a avidez íflas maxilláa distendidas... iüifficilmcnte se poderia ultrapassar rt intensidade de expressão que irradia de suas mascaras. E não a intensidade, mas também a diversidade. Ora se lhe endurece a physionomia e se petrifica num riso sardonico, como no duque dc Scptnions, a quem o cynismo endureceu c petrificou o coração; ora o rosto sc lhe torna tuictuoso e lusidio, quasi babosp, na figura de Frei Paço, esse hypocrita, -todo mesuras c lisonjas; logo o aspecto se lhe torna austero e nobre, representando Napoleão, c, apesar cia dissimilhança, tal é o poder da sua mas- cara que chega a dar a illusão do gran- de corso; logo a/ boca se lhe distende em Brachart, numa guclla de fera, ao expio- dir numa gargalhada trágica de amarga alegria a vingança que, como a Sansão, também o ha dc esmagar.¦-. - . Diminuindo-lhe com a idade o poder de movimentação geral, cresceu-lhe a mo- bilidade physionomica, assim como, tendo- lhe diminuido o poder de expressão ver- bal, lhe cresceu o poder expressivo da mascara. E' que, se o corpo envelheceu a Au- gusto Rosa, a alma continúa-lhe sempre moça c a mascara é o reflexo da alma! Alexandre de Albuquerque. O ultimo relatório do Centro In- dustrial merece attenção particular de quantos sc preoccupani com o desen- volvimento material do Brasil. Essa publicação encerra dados interessai]- tissimos c constitue tuna demoiis' a- ção confortadora de oue no Brasil o grupo dos que trabalham pelo seu progresso cada vez mais augnieiua de numero e de actividade na acç".o. Certa vez, defendendo-se de ac- cttsações que lhe eram feitas pela imprensa sensacional, o Sr. Lauro Miiller, ministro da viação do inol- vidavel governo Rodrigues Alves, declarava, na inauguração da illumi- nação electrica das estações subur- banas, que no Brasil havia dois par- tidos: dos que trabalhavam e dos ociosos que criticavam c insultavam os que trabalham. Poder-se-hia di- zer que o esforço mal receberá entre nós o apoio e estimulo que em todos os paizes se prestam aquelles que produzem. Em regra a recompensa do trabalho entre nós consiste numa critica pedante e pérfida inspirada na audácia da ignorância c na in- veja dos despeitados. Ainda assim e a despeito de tudo, o Brasil vai caminhando a passos largos pelo caminho que o conduzirá em menos dc meio século a uma si- tuação sob todos os aspectos lison- jeira e grandiosa. Em qualquer ramo da actividade vamos obtendo conquistas cada vez mais animadoras. Apesar da crise se manifestar por todas as modalidades e no gráo mais intensivo, comtudo pudemos reunir c desdobrar encr- gias que farão honra á nossa raça e ! hão de coroar do maior exito o des- | assombro das nossas iniciativas ar- i rojadas. Augusto Rosa. não sendo um ana- V.stados comoS. Paulo, que se de- tomico, um pintor, um esculptor. remia na j dicavani exclusivamente a uma so sua mimica a sciencia e a arte que a esses I cultura, constituem hoje celeiros pertence. Illusão 1 Para reproduzir ana- j abundantes de toda espécie de CC- tomia na matéria inanimada é realmente! reaCS e VÍTO collocando na vail- preciso, sobre ser esculptor ou pintor, ser guarda dos paizes onde a industria lambem versado em anatomia; mas, para j pastoril absorve todos OS Capitães e todo o trabalho nacional. O ultimo relatório do Centro In- dustrial, publicação preciosíssima, contendo dados de uma exactidão perfeita, dá-nos uma prova de que não ha o menor exagero em af firmar que a industria fabril no paiz vai marchando pari passa ao lado da in- dustria agricola e pastoril. A industria de tecidos particular- mente merece referencias especiaes. O Centro Industrial abriu, ha tem- pos, um inquérito a respeito dessa in- dustria em todos os Estados do Bra- sil. Pelos resultados obtidos, verifi- ca-se existirem presentemente no Brasil 51.134 teares e 1.512.626 fusos de algodão. A média do consumo é calculada em 40 kilos por fuso e, por esse critério, temos que esses teares e fusos das nossas fabricas consumi- ram, o anno passado, 60.505.040 kilos de algodão. Quasi todo esse algodão foi empre- gado nas nossas fabricas e infeliz- mente não lhes chega aos depósitos em condições análogas ao do estran- geiro, quer quanto ao processo de enfardamento, quer quanto ás quali- dades e fibras, differentes timas e dc tamanhos diversos outras. O relatório informa, entretanto, que os produetos obtidos nas nossas fabricas são os mais perfeitos e pro- duzem ellas desde os pannos com- muns até os tecidos mais finos. Para se ter uma idéa do gráo de desenvolvimento da industria de te- cidos no Brasil basta ler as seguintes informações do relatório: Em 1905 existiam no Brasil 110 fabricas de tecidos de algodão. Em 1915 fce «levavam a 240. Em 1905 possuiain 734.928 fusos e 26.420 tea- resi hoje empregam 51.134 teares e 1.512.626 fusos. Em 1905 empregavam 39.19S opc- rarios; hoje empregam 82.257. No mesmo anno o capital empre- gado nas nossas fabricas, inclusive reservas e empréstimos, era de réis 193.708:128$; em 1915 subiu a réis 402.850:820$ooo. Em 1905 o valor da producção das fabricas nacionaes podia ser avalia- do em 121.043:39o$5oo. Presente- mente, esse valor se eleva a réis 272.566 :j90$ooo. Em 1905 a nossa producção annual em metros era de 242.087.181 me- tros; agora vai a mais de 450.000.000. Em 1912 importávamos algodão no valor papel, 56.294:960$ e ouro réis 24.730:566$; em 1915 essa importa- ção'desceu a 25.195:725$ papel c réis 11.558:013$ ouro. Ò que mais recciaram os cconomis- Ias nacionaes. sempre que abordavam o problema da industria no paiz, é que cila não tivesse senão uma vida artificial e, portanto, instável, vindo a prejudicar a industria pastoril e agricola, de que principalmente de- via cuidar uma nação com a vastidão •dc território do Brasil e com uma população tão diminuta quanto dis- persa e afastados os núcleos populo- sos uns dos outros. Sempre se disse que 110 Brasil ha- via apenas um subterfúgio usado es- pertameiitc pelos industriaes que procuravam enriquecer-se á sombra dc uma protecção fiscal inaceitável e prejudicial aos interesses collcctivos. O povo era obrigado a supportar a carga pesadíssima de uma carestia dc gêneros verdadeiramente intolerável, pelo prazer de fazer crer que pos- sitiamos uma industria real, quando importávamos tudo, desde a matéria prima até os operários. Durante muito tempo as industrias soffrerain os exageros dessa lueta contra os seus capitães e suas inicia- tivas. Supportaram com resignação e coragem. O inquérito do Centro, porém, veiu provar que, em relação a muitas in- dustrias, essa campanha era injusta O tempo. Continua- a atormentar-nos a incerteza meteorológica. Hontein, por exemplo, dc manhã, gar rantia-se que teríamos iodo o dia tle sol. Dcsillusãol Não tardou ,y.e o céo fosse pouco e pouco escurecendo, até ennegre- cer de todo. á tarde, e cair a mais aborre- cida das clinvinhas/'.:.. A temperatura, aliás, que começara com a mnima de i8",4, «í 7 horas, terminou com a máxima de 22",6, ás 13 horas c 1 minuto. B—-——- EDIÇÃO DIS HOJK: OITO PAGINAS ²—• -'"-* Eslevo hontem couferenciando com o Sr. presidente da Rei>'ublieíi o Dr. Aurelino Leal, chefe dãgpollcia. sua nomeaoão para director da car- teira cambial do Banco do Brasil. Esteve hontem 110 .palácio da. Cat- tete o Dr. Amaro Cavalcanti, prefeito do Districto íFederal, que foi agrade- cer ao Sr. presidente da Republica a visita que S. Ex. lhe mandou fazer ipor motivo da suà enfermidade, O Sr. presidente da Republica in- cunibiu hontem o seu secretario, co- onel Maggl Salomão, de visitar o Dr. Nilo Peçanha, que se acha ligeira- mente enfermo. Tos"p©di© dl J rg"XS ¦ ta tu 13 /fSt* ÔSt» ¦¦ ^-t b ¦ pi ti n í 1$ ü l£w # O senador Soares dos Santos, os deputados A^espucio de Abreu e Bar- bosa Gonçalves e o Dr. Gomes do Carmo, foram, hontem.. no palácio do Cattete, agradecer hp Sr. iprcsi- dente da Republica o seu- comparo- cimento á inaüguraçao"#ío mostrua- rio riograndense na exposição de pecuária. -': O Sr. presidente da Republica as- signou hontem uma mensagem, que será enviada hoje' ao Congresso, snhmetteri- do á apreciação do poder legislativo ft conveniência de ser revogado o decreto de 25 de abril próximo findo, que esta- bcleccu a neutralidade do Brasil cm face do conflicto entre a Allemanha c os Es- tados Unidos.; " •.¦¦ .. 'V''1" Nafliora reservada aos congressis- tas, foram recebidos hontem, .pelo Sr; 'presidente da Repuhlica, os se- «adores Bernardo Monteiro, Ribeiro Gonçalves, Soares dos Santos, Joao Luiz Alves, Lopes Gonçalves e Eplta- cio Pessoa, e os deputados Vespucio de Abreu, Barbosa Gonçalves, Pas- bos de Miranda, Ephygehio Salles, Paulo de Mello é Pereira Braga. Ficou adiada pura quinta-feira, is 21 horas, a ceremonia da entrega de credenciaes ao Sr. presidente da Republica pelo novo nuncio aposto- lico, Revmo. monsenhor Scapardini. OOP ? Político, muvaiiliense. K' corrente nas altas csphcr.-is políticas que o illustrc Sr. Urbano Santos deixará a vicc-presidcncia da Republica para ir em junho ao seu Estado, onde os ele- mentos partidários da maior relevância resolveram a sua eleição ao cargo dc governador do Maranhão. Do nosso antigo eori-espoiiüviite i*>- pecial cm Lisboa, quo 6, como sc siihe, pessoa muito chegada aos meios officiaes da politica iioi-tiiguo/.u, ve. echemos hontein, A ultima lioi-a, o tclcgiiuimui -urgente, <iuc abaixo pu- blicamos. Próciuühdo saber tia veracidade (Ii-ssii noticia no Itanuu-at.v, não con- seguimos alcançar nem a sua nega- Uva, nom clara coiifii-iiiacãi). O 3Il« nisterio d**r, Relações K-itei-ioros, po. í-éin. ilépoia de asslg-nnda n niensii- gem quo hoje será (iii-iglila ao Con«! grosso, coniihictrlcpu-s.0 hontein ú hòl« te repetidas ver.es oom o Sr. présl-i dente da Republica. O tclogi-iüiiiiin u quo nos l'ol'oi-ini09 ó como Beg-iie: LISBOA, 21 Um telegraiiima urgente, expedido de Londres, e consta que receíaido pelo Ministério dos Estrangeiros, noticia o torpe deamento do vapor brasi- Ieiro 4<Tijuca". Por se achar adoentado o Sr. ml- nistro das relações exteriores, foi transferida de amanhã para quinta- feira próxima a audiência de entrega de credenciaes do nuncio apostólico. O Sr. presidente da Republica man- dou hontem o coronel Maggl Saio- mão, secretario da presidência, visi- tar o Sr. ministro das relações exte- rlores, que se acha adoentado. ªO Sr. ministro das relaçOes exterio- res teve communicação da nossa em- baixada em Washington do que, além das 00.0.00 toneladas de carvão que nos foram promettidas até setembro, a casa Berwlnd Whlte avisou que quatro vapores americanos devcrào zarpar de 25 de maio a 15 de junho, com destino a este porto, conduzindo 19.000 toneladas daquelle mineral. Mliller dos Reis, director do Lloyd Brasileiro, quo foi passado no agente dessa empreza de navegação cm Nova York o seguinte telegramma: "O paquete "Puros" ' devera fazer escalas por Cearfl, onde descarregará 7.000 saccas de farinha, devendo des- carregar om Recife 8.000, dns qua.es 2.000 serão destinadas u Natal e 2.000 a Parahyba. O paquete. "Rio de Janeiro" deverá descarregar em Recife 10.000, das quites 2.000 des- tlnadns a Natal e 3.000 a Cabcdcllo o o restante (15.000) no Rio do Ja- neiro. O paquete "Minas Gcrnes" de- verá descarregar em Recife 5.000 e as restantes 15,000 no Rio de Ja- neiro." A' falta da gravata, •> í . Quando grassava, nesta '«pitai, a pes- te bubônica, e o hospital de S. Sebastião estava, repleto de doentes,- via-se, todofi os dias, frei Diogo, guaídião do convento de Santo Antonio, e um <Jos sacerdotes mais iili-stres e virtuosos do clero brasi- leiro, ir duas vezes por dia aquelle logar dc soffrimcnto c, com a inaior caridade christã, soecorrer os - •movibundos, minis- trando.-lhes ps.-Bacraní^jpi^^la, Igreja e consolar 'os -crtfermosíHunmíndC-os, cot\- fortando-os e incutindo-lhes coufiança na misericórdia divina. ;- .Pela manhã e á tarde, frei Diogo faria a heróica peregrinação, e como é francisca- no e pobre, tomava o bond de S. Luiz Durão, que era de ioo réis, para evitar o do Caju, de soo réis, que o levaria pertlc nho, preferindo, porém, lindar um gran- de pedaço a para poupar um tostão, que seria útil aos pobres do seu convento. Uma vez, voltava frei iDiogo dc uma dessas excursões de amor ao próximo, e ia tomar o bond de S. 'Luiz Durão, quando o conduetor, para fazer espirito, o impediu de embarcar, dizendo-lhe que não estava devidamente calçado e, sobretudo, por lhe faltar a gravata!... O bom do frade não protestou c, humil- demente, esperou por um bond dc 2* classe. O conduetor não se continha cm si, de contente, pelo exito da pilhéria. A cada um dos passageiros ipedia approvação do seu "bello gcslo", até que chegou n um dos ul- timos bancos, onde se achavam sentados j tantes absorvem quasi totalmente um jornalista e um official do exercito, que I dessa casa do Parlamento, restringindo o paizano ffnorava quem fosse c mais | os direitos dos deputados e oppondo di- tarde veiu a saber ser o hoje major Oli- | tjUes ás caudaes .oratórias, compU.iveis, veira Junqueira, ajudante dc ordens que I aliás, com o regimen parlamentar, ¦foi depois do presidente Hermes.| A reforma regimental elaborada pelos Ao chegar ao jornalista, disse-lhe o con- Srs. Carlos Peixoto e Josino de Araujo, duetor:com o ampliar o raio de acção da com- Que azar! Sem meias e sem gra- missão dc finanças, em matéria de orça- vata, sem gravata! e a querer entrar num mentos, aproximou, até certo ponto, os carro de ia! Raios partam o diabo do ! methodos de trabalho da nossa Câmara frade! Não acha que fiz bem? dos processos que regem os trabalhos da O jornalista não tinha verificado o in- Câmara americana. Sabe-se, no entanto, | cidente que se dera sem bulha, porque o i quanto essa reforma tem sido nialsinada frade, falando baixo, não reçlaniara. Dir-! pelos que não se conformam cum a gra- Para que 15 ? A Câmara deve votar hoje a indicação mandando elevar a 15 o numero dos membros de sua commis-são de finanças. Prevê-se que essa indicação será appro- vada. E é lamentável que tal aconteça. Cora 11 anembr.os, a commissão tem gente de mais. Sobram-lhe relatores. Pa- ra que, pois, o augmento proposto ? O motivo conhecido dessa iniciativa é indefensável. Realmente, não se compre- hende que a Câmara esteja a fazer re- formas em sua organização interna, para servir incontidas ambições pessoaes. Re- leva notar que, a prevalecer o critério adoptado na escolha dos membros dessa commissão, as bancadas «cila mão con teropladas terão o direito de protestar contra a desconsideração de que são vi- ctimas. Sim, porque, não se coniprehc»de que alguns Estados tenham dois repre- sentantes na commissão e outros -sejam delia impertinentemente cxehiidos. Do mesmo modo i esquisito que o Piauhy Üê um deputado .para a commissão de finanças e que o Ceará, cuja .bancada é muito mais numerosa do que a sua, não abiscoite também uni Jogar. iDiz-.se que a commissão de (finanças é a mais importante da Câmara. lE' uma escala fácil para o ministério e para as presidências estadoaes. Talvez isso seja verdade, embora factos recentes suggiram opinião diversa... Mas, o que não é me- nos verdade é que a commissão de fi- nanças é a mais desejada, porque é .1 unlca que sc integrou na funeção que o regimen presidencial determina, dentro dos corpos legislativos, ás conimissões permanentes. Nos Estados Unidos, segundo é fácil verificar, pela conheoida e excellente obra do Sr. Woodroiv Wilson, sobre o governo congressional, as commissões .permanentes da Câmara dos Represen- acção bondo nos que se julgarem prejinli- ctulos recorrer pura. a respectiva; junta. Ó Sr. ministro do interior, 0111 re- sposta a uma consulta do juiz dn di- reito da comarca de Cnetité ilecla- r.ou-lho quo o emolumento que eom- pote aa escrivão do alistamento, por titulo quo entregar ao eleitor, esto, reduzido a quinhentos réis. O Dr. Pires e Albuquerque, ve- centeniente nomeado para o .eaago de ministro do Supremo Tribunal T¦?- deral, esteve hontem' no gabinete ao Sr. ministro do interior, onde foi agradecer a S. Ex. a sua nomoaijão. Cnsus pnra logacõca. Entre as singularidades dos últimos or- çamentos do Ministério do Exterior, tc- salta a diversidade das verbas consignadas para alugutel e para expediente das le- gaçfícs. Aiitògameute,, aquella lera, invariável- mente, dc 2 :ooo$ e a segunda, apenas dc 500$, cc-m excepção das legações em Lan- dres, Paris e Lisboa. O grande ministro, o sempre lembrado Rio Branco, entendeu, e muito bem, que, por exemplo, a nossa representação diplo- «tática em Buenos Aires e Washington não podia contentar-se oom o mesmo aiu- guel de casa que o orçamento attnbuia ás nossas Jcgações em Berna c Quito. Aos poucos, foi habilitando as .nossas missões diplomáticas a terem sedes mais condi- gnas com o prestigio brasileiro, que ctle queria "sempre crescente; infelizmente, não teve tempo dc levar a cabo medida tão razoável, e o resultado foi que, hoje cm dia, ha legações de vida caríssima e de grande exigência de representação que' têm para aluguel dc casa -os mesmos réis 2 ;ooo$ consignailos .para postos onde as moradias são baratas e os diplomatas são relativãmente dispensados dc certo brilho no seu modo dc viver. Capitães como Petrogrado, Haya e Ma- drid, têm apenas 2 :ooo$ para aluguel de oasa e 500$ para expediente, ao passo que Lima « Assuumpção têm, para os mesmos fins, verbas tres vezes superiores. Se na America o ministro do Brasil está mais 0111 evidencia, nem por isso passará des- percebida na Europa a mediocridade das casas onde se acham instaladas as nossas legações. Seja na America, seja na Eu- rapa, o ¦ministro do Brasil é sempre um diplomata como os demais; tanto se cs- pera do nosso representante, como do seu collega beJga ou sueco ; a única differença está 11a categoria do agente, isto c, sc elle é embaixador ou ministro. Não se pôde razoavelmente, nem pos- íivel seria, exigir dos nossos representan- tes, aliás geralmente sem fortuna, -resi- dencias Slimptuòsas, como a do nosso il- !u=trc ministro em Taris, que de aiu- guel paga o que percebe do governo como totalidade de seus vencimentos; entre- taribo, impõe-se uma cquitativa dotação orçamentaria, de modo a evitar que os nossos diplomatas s-e vejam forçados a viver em hotéis ou a alojar-se cm mo- destos apartamentos. No mundo diplomático liga-se tanta im- poi-tancia a este assumpto, que, não as grandes potências, como outros paizes, têm prédios seus em differentes capitães para sede de suas .embaixadas e legações. Com esta permanência de instalação evita-se para os diplomatas pobres o vexame dc procurarem casa menos dispendiosa do que as dos seus antecessores Os lxms frutos.^ . É'¦.¦''¦¦: Sn? úirf cm sua residência. Indagámos. O Sr. Bueno dc Paiva cral felicitado pela maioração de uma filha,, filha politica e ditosa, a lei eleitoral, quo na véspera se ensaiou. De facto, o illustrc senador mineiro não fora o pai legitimo da lei eleitoral. S. Ex foi, sim, o pai adoptivo. Mas, com tanto carinho elle a tratou, tão superior- mente a defendeu d.i fúria infanticidal de mais de um João Brandão, que toda ,ii eente passou a ver no Sr. Bueno de Pai- va o príncipe da balada que salvou a in- nceente, collocando-a na torre dc líiarJ lim Recordemos que a lei hoje em vigor, nasceu de uma commissão mixta, presi- dida pelo inolvidavel Glyccrio, que fez, de vários projectos, trabalho de sclecção intelligente, resumindo todas as virtude» que nelles se continham; excluídas todas as incoherencias que pudessem conter, 110 projecto n. 23, dc-1013, •^íij'- Mas, como tudo que é ufif custa a vcn« ctr o indiflerentismo c a rotina, o pro- jecto entrou logo cm catalepsia. Ej si quando o Sr. Bueno de Paiva, desejando servir aos justos reclamos da opinião, que reclamava uma reforma moralizadora, o amparai com o seu prestigio e a sua1 palavra, no seio da commissão e no pie- nario da Câmara maior, o projecto so pôde converter eni lei. Não foi, porem, sem custo. Por isso, os cumprimentos honteni levados dc Ioda pafle ao illustrc homem publico, pelos re- sultados cia lei eleitoral, foram justissi- mos. .0 rebocador "Atlantique", da nos- sa marinha de guerra, passou a Cha-* mar-se "Tenente ^larin Couto". > ';¦'-"¦ iPoi nomeada uma commissão cam- posta, do capitão de fragata Domin- gos Rodrigues Marques de Azevedo, o dos capitâes-ténontes Henrique MelclikulPs Cavalcanti o Azevedo Mi- láríez, pura dar .parecei- sobre o pro- jeeto de uma mina submarina. Bem '•"-er anatomia viva, basta viver. E desde (pie Augusto Rosa se compenetra dos sen- tunenlos que deviam ter agitado os síus personagens, e os vive, identificando a sua alma e a alma delles numa harmonia perfeita, a sua mimica será fatalmente a mimica exacta e correspondente li-esses sentimentos. "***" Quiiwto faz alguma exclamação não es- teve a estudar antes o traço physiono- mico que convém a unia exclamação, achou melhor estudar a |>ro;>ria exclamação no ella tem de indignada ou dc adnii- ! E o (íue se eom a exclama- que rativa ção dá-se com todas as outras expressões, sej a com a reflexão profunda, seja com Estados ha que, em menos de cin- co annos, decuplicaram a sua produ- cção agricola. As colheitas ahi têm sido tão abundantes e de tal modo ultrapassado todos os cálculos que os lavradores tiveram dc deixar apo- drecer nos campos uma grande par- te de produetos para os quaes não havia transportes e nem mesmo paioes dc deposito. Industrias de que nunca cogita- mos surgiram cm poucos mezes, e, ao cabo de um anno apenas, figuravam brilhantemente na pauta do nosso commercio de exportação. sc-hia apenas que houvesse pedido uma | ve amputação que soffrcu o direito de | perto de nós temos um exemplo frisante: informação ao conduetor, e este respon- dera com máos modos. Sabendo do que se tratava, o jornalis- la, muito sério, fez ao conduetor: ²Então, o frade não podia embarcar? O senhor não sabe que o costume dos frades franciscanos era aquelle mesmo? ²E a gravata ? Ah! Acha o senhor indispensável a cada deputado collaborar, a seu bel pra- zer, na confecção das leis animas. Em dezembro do anno passado, a Câmara in- teira insurgiu-se contra a reforma regi- mental, em uma evidente manifestação as Jcgações da Argentina em Roma e no Rio funecionam cm casa própria. Bem lastimável foi que, "quando di- ¦nheiro havia", não tivesse o Brasil âdqui- rido para as nossas principaes missões di- de revolta contra o que «negou a ser I ploinalicas casas convenientes. Mas, J.i chamado de " oppressão draconiana", por | que tal não c possivel, por emquanto, que alguns deputados. Isso significou que a maioria, que não tinha a honra dc figu- gravata? Então ponha d'aqui para fora' rar rio poderoso conselho dos 11, não estava disposta a tolerar as innovações da reforma, apesar de que essas innova- ções attendiam ao espirito do presiden- cialismo, que não se coaduna com a feição O Sr. ministro da marinha no- meou unia commissão composta doa engenheiros navaes capitão de mar o guerra Octavio Tavares Jardim o cn- pitão de fragata ICmilio Julio Ilesse, du capitão-tenente engenheiro ma- chinista Luiz .Margarldo, para apu- rar as causas das nvurias verifica- das nos motores dos liyároplàiiõs da, Escola de Aviação da Armada. ——*P> <4lfct"^>" ¦ ¦— - A verdade eleitoral. Está, finalmente, realizada a primeira experiência completa da nova lei deito- ral; c convém notar que, tendo ella sido realizada nesta capita.!, onde sempre ca:n- pearain dcsalmsuiamení»; .todas as fraude.; possíveis e impossíveis, deve esse ensaio ser tido como verdadeiro resultado da utilidade e do beneficio da lei. Não su pôde negar que, na technica, a lei deixa a desejar, sobretudo pela ex- hausliva demora dos trabalhos eleitoraes ¦¦yy -êu esse official que está sem gravata. O official concordou com o jornalista, c, ambos, passaram no atrevido a descom- postura que elle bem merecia. O jornalista representou contra o con- e, a respeito da de tecidos, a mais im-1 duetor e, como a directoria da antiga Vil- portante dc todas, completamente im- . Ia Isabel quizésse despvdil-o, por muito I roe, dc apaiar as azas aos olympicos dis- procedente.favor obteve que a pena máxima , fosse tribuidores das verbas orçamentarias. A matéria prima, o algodão, é todo convertida em 15 dias de suspensão, produzido pelo Brasil, OS operários Vem-nos á memória este episódio re- todos nacionaes c os capitães total- moto, a propósito do absurdo boato que I torno da infeliz lembrança de augmentar mente nacionalizados. Existem 83.OOO ' sc espalha, de pretenderem allcgar con- j de quatro cadeiras o cenaculo das finan- operários representando dezenas dc I tra o Dr. Paulo dc Frontin uma engraça-' ças, para contentar vaidades irreprimi- milhares de famílias vivendo exclusi- da incompatibilidade oriunda do cargo que I veis e caprichos ridículos. Vai surgir, vãmente do.s salários das fabricas dc exerce, de director da Polytechnica, quan- j outra vez, o desaguizado do qual nem tecidos, C, no caminho em que vamos, ; do esse cargo é de simples designação do ' a commissão sairá diminuída cm sua esse llÜmero, acompanhando O da in- | governo, mas, dc facto, dependente uni- autoridade *: arranhada nos melindres nas diversas secções, algumas das quaes durante aS horas arrastaram penosamente as fuás funcções. Estes d( feitos podem ser c, dc cerio, «serão co:'iij;idos convenientemente, sendo sc attenue o defeito consignando taxativa- mente 110 orçamento verbas para todas as nossas legações, atlcndendo criteriosa- mente á carestia da vida e ás exigências , peculiares dc cada posto. Como, além da directriz dc uma melhor ( mesmo possível quê alguns delles powani politica internacional que o Dr. X:!o Pb- j ser lèva-áps á conta Ja circivnistanci-i de flagrantemente parlamentarista da nossa I çanha adaptará, a sua acção de admi- | ser uraa prjrncka applicação pratica da Câmara. Viu-se que se cogitava, 110 Mon-j iiistrador se revela pela preoccupnção \ iei de reorganizar os complexos serviços da . y\.s irregularidades, cs vícios c as frau- sua pasta, é de esperar que a S. Ex. não J jL,s je tC(]a a sor|e> as scenas degradai!- escape a necessidade que perfunetoria- j te3: tofo 0 amontoado dc misérias a quê mente deixamos aqui apontada.J estávamos acostumado?, sempre que havia | uma eleição nesta ca:.i:al, não sc reprodu- Esteve hontem no gabinete do Sr. ; Gf.,,,^ M,\,,rjalle ãüor ministro do interior o Dr. Cândido..... Motta, secretario da agricultura de : <"»e isto se conseguiu graças a influencia S. Paulo, que foi retribuir a visita j moralizadora da nova lei. Por outro Afinal, tudo ficou como dantes. E este anno a celeuma de novo se esboça em stâlãçãò de novas fabricas, será ain- da muito maior. O governo, por sua vez, vai ser camente da congregação da escola c do conselho superior dc ensino. Francamente, excluil-o do Senado, so forçado a crear entre nós e em gran- j por esse motivo, esquecendo o péssimo de escala de producção, fabricas po-' derosas dc artefactos bellicos. Más, o que cumpre, sobretudo, no- tar, é que, ao lado desse maravilhoso desenvolvimento industrial, não des- cuidamos da terra e procuramos a sua cooperação 11a riqueza nacional, com o mesmo ardor e com a mesma | gação dc que não traz gravata I com que empregamos na industria fabril consideráveis capitães. Assim, o nosso progresso material sc vai realizando, sem quebra do cffcilo que causaria semelhante attenta- do contra a vontade popular: cxc!uil-o, fazendo á gente descrer da efiicacia -do voto livre nas umas; excluil-o, por essa nusga seria um absurdo maior do que não consentir no embarque de um padre num bond de S. l.uiz Durão, sob a alie- dos seus membros .Também o leader da maioria, que é, no caso, o "pai da crian- ça", soffrerá... Se ao menos o Sr. Antônio Carlos se convencesse, por fim, de que todos esses dissabores são effeitos da terrivcl "meu- dinha" que lhe pegou O cabuloso "inte- gral e perobico" da rua da Quitanda... O Sr. presidente da Republica re- ceberft' hoje, em audiência marcada para ás 1G l|2 horas-, uma commis- .,., . . são de cofnmerclantes desta praqa, 1 equilíbrio econômico. A terra contri- que vai tratar com S. Ex. da questão O Sr. ministro das relações exte- rlores fez-se representar pelo Dr. Pes- soa de Queiroz no enterro do tenente- coronel Augusto JosG Ferrari, so- gro do Sr. Raul Adalberto de Campos, chefe da contabilidade do Ministério das Relações Exteriores. Ao Ministério das Relações Exte- rlores communicou o commandante que S. Ex. lhe mandou íazec pelo seu | jar;o. é justo assjgnálar que, tanto quanto official ' de gabinete Dr. Arthur ¦ Obino. O Sr. ministro do interior foi pro- curado hontem em seu gabinete do trabalho, por uma commisãso de commerciantes que eonferenciou com S. Ex. sobre a questão existen- te entre o commercio e os trabalha- dores de estiva. Xessa conferência a referida com- missão participou a S. Ex. que iria hoje ao palácio do Cattete conferen- ciar com o Sr. presidente da Repu- blica e entregar ao Dr. Wencesláo Braz um memorial sobre o caso. Repondendo a uma consulta do juiz de direito da comarca da capi- tal do Estado do Espirito Santo, o Sr. ministro declarou-lhe que aos i Juizes de direito cabe resolver sobre a validade dos doermentos apresen- tados para alistamento eleitoral, ca- se pôde julgar até agotáj as apurações o- nliecidas constituem resultados reues de votos verdadeiros dados por eleitores au- Ihetitícos. A ausência dc reclamações serias c de impügnáções aos actos eleitoraes corro- bora esta convicção. E, com todos os seus possíveis senões c mais com r. morosidade verdadeiramente excessiva do processo; não c possivel es- conder a boa impressão deixada 110 espi- rito publico pela morclidad.; do pleito e de felicitar te-ios quantos con- correram para esra proveitosa revo.lela- ção no 110.-.S0 Eipparciho eleitoral. O 2" ti-iieiite Luiz de Araujo Cor- rela Lima foi transferido, na arma de artllheria, do 17" srupo a cavallo para o 5" grupo Uu obuzes. _iâktaMrt»^MM k. >ur4»*e*s3 '-':"" '*&*'¦—- ^-JI***}Jla,W^iL

1 Illi II íllmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11915.pdf · '-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152

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SEDE SOCIALMA

Avenida Rio Brancoid8. no, 152

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ASSIGN ATURADoze mezes.. . 50°,oooSeis mezes. . . ió^oooUm mez .... ;-?oooNUMERO AVULSO 100 RS.

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ANNO XXXIII- N. 11.915 RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 1917 **» V# Jornnl iinlo|>.eii(lein^j», .jiolitlooflUoi-iicio.Q. uobfqrl.(>-ii>

1 Illi II íll attenção, ou com saudação, com o risofalso, a alegria, a dissimulação, o enleio,o rancor, a malícia e todos os outros sen-tiuvcntos.

A alegria dilata os ritusculos, abre af;i'cc, fal-a rutilar illuminada de risos; adôr, porém, contrae os músculos, torna

differemaação do <|iic a mascara; a cara angulosa e aggressiva.Cada sentimento dá uma expressão dif-

ferente á physionomia-, caracterizando-a:ale a e tornando-a inconfundivel. Se oi actor não

j Vivemos liuni paiz desapparelha-Se conimove com os sentimentos dos seus ^Q fo instrumento mais efficaz parapersonagens c declama, mais ou menos | a n.fcriçO.0 exacta (lo desenvolvinien-

Xa longa evolução da arte dc .rqirescn-tar, nenhum detalhe soffrcu, por certo,maiordesde aS velhas mascaras gregas — mo-táclps artificiacs de impressão inerte <|ueos àcíòrcs enfiavam na cabeçamascara dc hoje, direitamente impressana face ih> actor.

O (j

O espirito da nossa raça, cm regra , kie com a sua inesgotável fectmdi- i(1a nova tabela para o serviço de car-repousado c confiante exclusivaiiien- | dade compensador.! c o homem com i Ras e descargas nos tiapicnes.te na cooperação do tempo c dos a sua itilelligencia, o seu trabalho c f' o Dr. Getulio das Neves foi hon-pheiiomeiios estranhos á vontade do ' o seu dinheiro não dcsonkla dc colhi- i tem ao palácio do Cattete agradecer

resa borar com a liberdade do nosso solo ; aú Sr. prçsM.ente da Republica ada

""" 'homem, sentiu-se como que a pnde um choque súbito e teve surtos e abençoado na obra' patriótica dsensações que soube nnignif icamente j emancipação econômica, financeiraempregar na empreza patriótica do industrial do Brasil.progresso do paiz, intimamente as-sociado á riqueza individual.

dcclammas- pomposamente, com a indifferença dc aves tQ matérial, com a notificação do

amestradas, a physionomia ou resulta pa-1 qUe cumpre fazer em beneficio col-rada, ou os seus traços se desencontram, lectivo. Não temos estatísticas senãocom as expressões, falseando a verdade | em relação a 11111 reduzido numero

de coisas praticas; mas ainda assimhão é demais avançar que em menos

distingue principalmentecara moderna modelada cm carne, das an-tigas modeladas em arteíactos, é a mo-hifelade. A' expressão parada c impaSsi-vel das mascaras artificiacs, suecedeu-sca mascara viva, dolorosa, apaixonada, re-fleçtindo o tumulto da vida, ou sejam osdesejos da carne c as aneicda.les da alma.

A mascam; hoje, è*caracteristicainentcindividual e mais real, ao contrario dauniíií.-i. toda impessoal e abstracta, e, emvez ile fixar como oulr'ora syiitbolos iner-tes, cinzcln creãturás vivas.

A mascara será já agora c para sem-

pr.. na infinita mobilidade das linhas vi-j Quem se der a observar facilmente pôde' deiranicntc e sem 0 menor exaggeíò,vas. a summa expressão dos sentimentos j vcr como resultam as multiplas tonalida- colossaese dos pensamentos. Da palavra ainda se; ,i,,s d0 scll exuberante jogo physiononiicopódc dizer, como desde Tayllerand tantas! e conl0l mml relâmpago de suggestão, avezrs s.- tem repelido, oue "foi dada ao rnâscafá humana sc agita c torce c vibrahomem para encobrir o pensamento"; não | numa ampla ondulação, encerrando na suada mascara, imagem fiel de tudo o que'ha di tenebroso ou de translúcido, dc mes-aninho ou dc augusto no coração humano.

Unia das mascaras mais notáveis da sec-na contemporânea é a do grande actor ha f]e ^

-^^ c ,llysterioso no

portuguez Augusto Rosa, a quem faltou,para ser um nome mundial, não qualquerrequisito d'arte, que todos possue em

na sua harmonia com o ideal, atraiçor.n-do a art<

O primeiro cuidado dc Augusto Rosa j de (|0js anllos | muitas, muitissimas

é fazer reviver em sua alma não só a i fortunas particulares se vão con-alma, do personagem, mas também a alma' stíüilldò sobre as bases de industriasdo autor, pois que destas tres almas dis- ¦ inteiramente novas para o Brasil etinetas — do personagem, do autor e do

| sobre a transformação quasi mágica; setor é quê sc faz uma só alma verdade!- j de industrias já existentes e a que] ra... verdadeiramente artistica—a creação j vamos dando proporções, cm refe-theatral. I rencia á algumas pelo menos, verda-

vivacidade, a angustia, o sarcasmo, a co-lera ou o riso.

•Dc mascara a mascara, elle sc differen-cia, porque, em cada uma deltas, vinca o

ab-.m.lancia, mas tão .simplesmente o terrepresentado cm francez ou italiano.

Com rara sensibilidade, poderosa deaualyse e dc evocação, interpreta elle ai-mas bem 'heterogêneas e distantes, pormais simples on complicadas que sejam.Nem importa que nenhuma iifíinidadc exis-ta entre a alma snbtil do cardeal Mont-ntorency e a alma tortuosa de Simão Pe-res; ou entre a alma òfíeniinadá de Hen-rique Ul c a alma super-iuascula de Na-polcãd ! Como um mago estranho, e coma varinha mágica do seu talento, cllc osfaz reviver, não só no «eu espirito, masaté nn taiiglbilidadè da sua corporização.

Médium poderoso, na sala das suas ses-sões", que é o palco, elle domina todos ospoderes oceultos e arrasta para a vida,para o turbilhão da vida, todo um remotomundo extineto que novamente é sacudi-do pelo amor, pela ambição, pelo ódio, pelavingança, pela dor, cinfim, por toda agiimnia dos sentimentos.

Xesse cortejo dc almas alheias queelle anima c galvaniza com o ta-lento poderoso da sua enérgica perso-nalidade, nós vemos passar a alma evan-gelica dc B.cdouiri c a alma pérfida del.ictotirnelles, a alma pegajosa de freilJa.;o, c a alma balofa do sargento Bar-ros. li ainda nossos olhos não se habitua-ram ao deslumbramento desse imprevistomilagre dc resunréiçãc lão facilmente .pra-licado pelo estranho thaiimaturgo que éAugusto Rosa, c já da sua inércia surgemredivivas a alma. odiosa de Beltrão c aalma ingênua de Vasco Affonso, a almasceptica do duque dc Septnvtons, e a almaincerta de Affonso VI, a alma orgulhosade D. César dc Bazan e a alma de açode conde dc Avranches I

E todas.essas almas diversas e inten-sas se amoldam, como branda cera, á almado grande comediante, não se confundin-do nunca, isoladas no seu tempo e no seucaracter, mas sempre proniptas a surgi-retn obedientes ao mando imperioso desseextraordinário dominador de almas e evo-cador de épocas.

Rm cada papel novo. a sua mascaratão expressiva na mobilidade das linhas,na impressão dos rictos, na luz inquietado oMiar, fiel espelho do .pensamento, re-vela n instineto perfeito da anatomia e danatureza dc que resulta sempre a bellezasuprema — a seducção do imprevisto.

O que transpira no crispamenlo da suamascara é a própria vida no que cila temtem «le mais intenso: lyrico ou dramático,

As suas creaçõos são exemplares defini-livos, perfeitos no conjunto, e no detalheperfeitos, tal é nelle a anciã dc perfeição,quasi dolorosa, e de aualyse insaciada.

Caracteriza-se a sua maneira de re-pre-sentar por um estranho, mas equilibradomixto dc realismo e idealismo, de ver-dade c de sonho, o que torna os seuspersonagens tão humanos e maleaveis, semaquella seccúra hirta que o excesso de rea-lismo lhes dá, e sem aquelle tom falsoque lhes dá o excesso de idealismo.

E' sem duvida o mais exuberante dosactores portuguezes, e se não tem a se-renidade perfeita que* tinha seu irmão,nem a vivacidade cômica de Brazão, nacomedia, é-lhe superior em outras quali-dades, por exemplo: na pompa decorativae no ardor imaginativo.

Possue o conhecimento exacto da côr,das atitudes esctilpturaes, dos gestosplásticos, a sciencia do decorativo; desceua sua minuciosa aualyse até ao detalhemínimo, á particularidade minúscula, massem nunca se dispersar, sem nunca per-der a força de synthese necessária pararecompor depois o personagem era toda asua plenitude.

Os músculos da sua face são por silés todo um systema perfeito de pontua-ção. desde a reticência maliciosa, ao pon-to admirativo, á interrogação, ao sublinha-do, ao parenthesis... Ha (piem se admire

fundo dos seus heterogêneos personagens.E' tão poderoso o sortilegio do talento

que a psychologia das suas creaçõessc define ás vezes completamente só numtraço, numa ruga, cm um nada. Basta-lhe, para revelar uma alma, qualquer co-missura dos lábios desdenhosos, qualquerfranzir da testa pensativa, ou a contra-ção alvar do ricto facial, o estremecimentofelino das pupilas, a avidez íflas maxilláadistendidas...

iüifficilmcnte se poderia ultrapassar rtintensidade de expressão que irradia desuas mascaras.

E não só a intensidade, mas também adiversidade.

Ora se lhe endurece a physionomiae se petrifica num riso sardonico, como noduque dc Scptnions, a quem o cynismoendureceu c petrificou o coração; orao rosto sc lhe torna tuictuoso e lusidio,quasi babosp, na figura de Frei Paço,esse hypocrita, -todo mesuras c lisonjas;logo o aspecto se lhe torna austero e nobre,representando Napoleão, c, apesar ciadissimilhança, tal é o poder da sua mas-cara que chega a dar a illusão do gran-de corso; logo a/ boca se lhe distende emBrachart, numa guclla de fera, ao expio-dir numa gargalhada trágica de amargaalegria a vingança que, como a Sansão,também o ha dc esmagar. ¦-. - .

Diminuindo-lhe com a idade o poderde movimentação geral, cresceu-lhe a mo-bilidade physionomica, assim como, tendo-lhe diminuido o poder de expressão ver-bal, lhe cresceu o poder expressivo damascara.

E' que, se o corpo envelheceu a Au-gusto Rosa, a alma continúa-lhe sempremoça c a mascara é o reflexo da alma!

Alexandre de Albuquerque.

O ultimo relatório do Centro In-dustrial merece attenção particular dequantos sc preoccupani com o desen-volvimento material do Brasil. Essapublicação encerra dados interessai]-tissimos c constitue tuna demoiis' a-ção confortadora de oue no Brasilo grupo dos que trabalham pelo seuprogresso cada vez mais augnieiuade numero e de actividade na acç".o.

Certa vez, defendendo-se de ac-cttsações que lhe eram feitas pelaimprensa sensacional, o Sr. LauroMiiller, ministro da viação do inol-vidavel governo Rodrigues Alves,declarava, na inauguração da illumi-nação electrica das estações subur-banas, que no Brasil havia dois par-tidos: dos que trabalhavam e dosociosos que criticavam c insultavamos que trabalham. Poder-se-hia di-zer que o esforço mal receberá entrenós o apoio e estimulo que em todosos paizes se prestam aquelles queproduzem. Em regra a recompensado trabalho entre nós consiste numacritica pedante e pérfida inspiradana audácia da ignorância c na in-veja dos despeitados.

Ainda assim e a despeito de tudo,o Brasil vai caminhando a passoslargos pelo caminho que o conduziráem menos dc meio século a uma si-tuação sob todos os aspectos lison-jeira e grandiosa.

Em qualquer ramo da actividadevamos obtendo conquistas cada vezmais animadoras. Apesar da crise semanifestar por todas as modalidadese no gráo mais intensivo, comtudopudemos reunir c desdobrar encr-gias que farão honra á nossa raça e

! hão de coroar do maior exito o des-| assombro das nossas iniciativas ar-i rojadas.

Augusto Rosa. não sendo um ana- V.stados comoS. Paulo, que se de-tomico, um pintor, um esculptor. remia na j dicavani exclusivamente a uma sosua mimica a sciencia e a arte que a esses I cultura, constituem hoje celeiros

pertence. Illusão 1 Para reproduzir ana- j abundantes de toda espécie de CC-tomia na matéria inanimada é realmente! reaCS e VÍTO SÇ collocando na vail-

preciso, sobre ser esculptor ou pintor, ser guarda dos paizes onde a industrialambem versado em anatomia; mas, para j pastoril absorve todos OS Capitães e

todo o trabalho nacional.

O ultimo relatório do Centro In-dustrial, publicação preciosíssima,contendo dados de uma exactidãoperfeita, dá-nos uma prova de quenão ha o menor exagero em af firmarque a industria fabril no paiz vaimarchando pari passa ao lado da in-dustria agricola e pastoril.

A industria de tecidos particular-mente merece referencias especiaes.

O Centro Industrial abriu, ha tem-pos, um inquérito a respeito dessa in-dustria em todos os Estados do Bra-sil. Pelos resultados obtidos, verifi-ca-se existirem presentemente noBrasil 51.134 teares e 1.512.626 fusosde algodão. A média do consumo écalculada em 40 kilos por fuso e, poresse critério, temos que esses teares efusos das nossas fabricas consumi-ram, o anno passado, 60.505.040 kilosde algodão.

Quasi todo esse algodão foi empre-gado nas nossas fabricas e infeliz-mente não lhes chega aos depósitosem condições análogas ao do estran-geiro, quer quanto ao processo deenfardamento, quer quanto ás quali-dades e fibras, differentes timas e dctamanhos diversos outras.

O relatório informa, entretanto,que os produetos obtidos nas nossasfabricas são os mais perfeitos e pro-duzem ellas desde os pannos com-muns até os tecidos mais finos.

Para se ter uma idéa do gráo dedesenvolvimento da industria de te-cidos no Brasil basta ler as seguintesinformações do relatório:

Em 1905 existiam no Brasil 110fabricas de tecidos de algodão. Em1915 já fce «levavam a 240. Em 1905possuiain 734.928 fusos e 26.420 tea-resi hoje empregam 51.134 teares e1.512.626 fusos.

Em 1905 empregavam 39.19S opc-rarios; hoje empregam 82.257.

No mesmo anno o capital empre-gado nas nossas fabricas, inclusivereservas e empréstimos, era de réis193.708:128$; em 1915 subiu a réis402.850:820$ooo.

Em 1905 o valor da producção dasfabricas nacionaes podia ser avalia-do em 121.043:39o$5oo. Presente-mente, esse valor se eleva a réis272.566 :j90$ooo.

Em 1905 a nossa producção annualem metros era de 242.087.181 me-tros; agora vai a mais de 450.000.000.

Em 1912 importávamos algodão novalor papel, 56.294:960$ e ouro réis24.730:566$; em 1915 essa importa-ção'desceu a 25.195:725$ papel c réis11.558:013$ ouro.

Ò que mais recciaram os cconomis-Ias nacionaes. sempre que abordavamo problema da industria no paiz, éque cila não tivesse senão uma vidaartificial e, portanto, instável, vindoa prejudicar a industria pastoril eagricola, de que principalmente de-via cuidar uma nação com a vastidão•dc território do Brasil e com umapopulação tão diminuta quanto dis-persa e afastados os núcleos populo-sos uns dos outros.

Sempre se disse que 110 Brasil ha-via apenas um subterfúgio usado es-pertameiitc pelos industriaes queprocuravam enriquecer-se á sombradc uma protecção fiscal inaceitável eprejudicial aos interesses collcctivos.

O povo era obrigado a supportar acarga pesadíssima de uma carestia dcgêneros verdadeiramente intolerável,só pelo prazer de fazer crer que pos-sitiamos uma industria real, quandoimportávamos tudo, desde a matériaprima até os operários.

Durante muito tempo as industriassoffrerain os exageros dessa luetacontra os seus capitães e suas inicia-tivas. Supportaram com resignação ecoragem.

O inquérito do Centro, porém, veiuprovar que, em relação a muitas in-dustrias, essa campanha era injusta

O tempo.

Continua- a atormentar-nos a incertezameteorológica.

Hontein, por exemplo, dc manhã, garrantia-se que teríamos iodo o dia tle sol.Dcsillusãol Não tardou ,y.e o céo fossepouco e pouco escurecendo, até ennegre-cer de todo. á tarde, e cair a mais aborre-cida das clinvinhas/'.:.. A temperatura,aliás, que começara com a mnima dei8",4, «í 7 horas, terminou com a máximade 22",6, ás 13 horas c 1 minuto.

—-——-EDIÇÃO DIS HOJK: OITO PAGINAS

—• -'"-*Eslevo hontem couferenciando com

o Sr. presidente da Rei>'ublieíi o Dr.Aurelino Leal, chefe dãgpollcia.

sua nomeaoão para director da car-teira cambial do Banco do Brasil.

Esteve hontem 110 .palácio da. Cat-tete o Dr. Amaro Cavalcanti, prefeitodo Districto íFederal, que foi agrade-cer ao Sr. presidente da Republica avisita que S. Ex. lhe mandou fazeripor motivo da suà enfermidade,

O Sr. presidente da Republica in-cunibiu hontem o seu secretario, co-

onel Maggl Salomão, de visitar o Dr.Nilo Peçanha, que se acha ligeira-mente enfermo.

Tos"p©di©dl

J rg"XS ¦ ta tu 13 /fSt* ÔSt» ¦¦^-t b ¦ pi ti n í 1$ ü l£w #

O senador Soares dos Santos, osdeputados A^espucio de Abreu e Bar-bosa Gonçalves e o Dr. Gomes doCarmo, foram, hontem.. no paláciodo Cattete, agradecer hp Sr. iprcsi-dente da Republica o seu- comparo-cimento á inaüguraçao"#ío mostrua-rio riograndense na exposição depecuária. -':

O Sr. presidente da Republica as-signou hontem uma mensagem, que seráenviada hoje' ao Congresso, snhmetteri-do á apreciação do poder legislativo ftconveniência de ser revogado o decretode 25 de abril próximo findo, que esta-bcleccu a neutralidade do Brasil cm facedo conflicto entre a Allemanha c os Es-tados Unidos. ; "

•. ¦¦ .. 'V''1"

Nafliora reservada aos congressis-tas, foram recebidos hontem, .peloSr;

'presidente da Repuhlica, os se-

«adores Bernardo Monteiro, RibeiroGonçalves, Soares dos Santos, JoaoLuiz Alves, Lopes Gonçalves e Eplta-cio Pessoa, e os deputados Vespuciode Abreu, Barbosa Gonçalves, Pas-bos de Miranda, Ephygehio Salles,Paulo de Mello é Pereira Braga.

Ficou adiada pura quinta-feira, is21 horas, a ceremonia da entrega decredenciaes ao Sr. presidente daRepublica pelo novo nuncio aposto-lico, Revmo. monsenhor Scapardini.

OOP ?

Político, muvaiiliense.

K' corrente nas altas csphcr.-is políticasque o illustrc Sr. Urbano Santos deixaráa vicc-presidcncia da Republica para irem junho ao seu Estado, onde os ele-mentos partidários da maior relevânciajá resolveram a sua eleição ao cargo dcgovernador do Maranhão.

Do nosso antigo eori-espoiiüviite i*>-pecial cm Lisboa, quo 6, como scsiihe, pessoa muito chegada aos meiosofficiaes da politica iioi-tiiguo/.u, ve.echemos hontein, A ultima lioi-a, otclcgiiuimui -urgente, <iuc abaixo pu-blicamos.

Próciuühdo saber tia veracidade(Ii-ssii noticia no Itanuu-at.v, não con-seguimos alcançar nem a sua nega-

Uva, nom clara coiifii-iiiacãi). O 3Il«nisterio d**r, Relações K-itei-ioros, po.í-éin. jú ilépoia de asslg-nnda n niensii-gem quo hoje será (iii-iglila ao Con«!grosso, coniihictrlcpu-s.0 hontein ú hòl«te repetidas ver.es oom o Sr. présl-idente da Republica.

O tclogi-iüiiiiin u quo nos l'ol'oi-ini09ó como Beg-iie:

LISBOA, 21 — Um telegraiiima urgente, expedidode Londres, e consta que receíaido pelo Ministério dosEstrangeiros, noticia o torpe deamento do vapor brasi-Ieiro 4<Tijuca".

Por se achar adoentado o Sr. ml-nistro das relações exteriores, foitransferida de amanhã para quinta-feira próxima a audiência de entregade credenciaes do nuncio apostólico.

O Sr. presidente da Republica man-dou hontem o coronel Maggl Saio-mão, secretario da presidência, visi-tar o Sr. ministro das relações exte-rlores, que se acha adoentado.

—O Sr. ministro das relaçOes exterio-

res teve communicação da nossa em-baixada em Washington do que, alémdas 00.0.00 toneladas de carvão quenos foram promettidas até setembro,a casa Berwlnd Whlte avisou quequatro vapores americanos devcràozarpar de 25 de maio a 15 de junho,com destino a este porto, conduzindo19.000 toneladas daquelle mineral.

Mliller dos Reis, director do LloydBrasileiro, quo foi passado no agentedessa empreza de navegação cm NovaYork o seguinte telegramma:

"O paquete "Puros" ' devera fazer

escalas por Cearfl, onde descarregará7.000 saccas de farinha, devendo des-carregar om Recife 8.000, dns qua.es2.000 serão destinadas u Natal e2.000 a Parahyba. O paquete. "Riode Janeiro" deverá descarregar emRecife 10.000, das quites 2.000 des-tlnadns a Natal e 3.000 a Cabcdclloo o restante (15.000) no Rio do Ja-neiro. O paquete "Minas Gcrnes" de-verá descarregar em Recife 5.000 eas restantes 15,000 no Rio de Ja-neiro."

A' falta da gravata, •> í

. Quando grassava, nesta '«pitai, a pes-

te bubônica, e o hospital de S. Sebastiãoestava, repleto de doentes,- via-se, todofios dias, frei Diogo, guaídião do conventode Santo Antonio, e um <Jos sacerdotesmais iili-stres e virtuosos do clero brasi-leiro, ir duas vezes por dia aquelle logardc soffrimcnto c, com a inaior caridadechristã, soecorrer os - •movibundos, minis-trando.-lhes ps.-Bacraní^jpi^^la, Igreja econsolar 'os -crtfermosíHunmíndC-os, cot\-fortando-os e incutindo-lhes coufiança namisericórdia divina. ;-

.Pela manhã e á tarde, frei Diogo fariaa heróica peregrinação, e como é francisca-no e pobre, tomava o bond de S. LuizDurão, que era de ioo réis, para evitaro do Caju, de soo réis, que o levaria pertlcnho, preferindo, porém, lindar um gran-de pedaço a pé para poupar um tostão,que seria útil aos pobres do seu convento.

Uma vez, voltava frei iDiogo dc umadessas excursões de amor ao próximo, e iatomar o bond de S. 'Luiz Durão, quandoo conduetor, para fazer espirito, o impediude embarcar, dizendo-lhe que não estavadevidamente calçado e, sobretudo, por lhefaltar a gravata!...

O bom do frade não protestou c, humil-demente, esperou por um bond dc 2*classe.

O conduetor não se continha cm si, decontente, pelo exito da pilhéria. A cada umdos passageiros ipedia approvação do seu"bello gcslo", até que chegou n um dos ul-timos bancos, onde se achavam sentados j tantes absorvem quasi totalmenteum jornalista e um official do exercito, que I dessa casa do Parlamento, restringindoo paizano ffnorava quem fosse c só mais | os direitos dos deputados e oppondo di-tarde veiu a saber ser o hoje major Oli- | tjUes ás caudaes .oratórias, só compU.iveis,veira Junqueira, ajudante dc ordens que I aliás, com o regimen parlamentar,¦foi depois do presidente Hermes. | A reforma regimental elaborada pelos

Ao chegar ao jornalista, disse-lhe o con- Srs. Carlos Peixoto e Josino de Araujo,duetor: com o ampliar o raio de acção da com-

— Que azar! Sem meias e sem gra- missão dc finanças, em matéria de orça-vata, sem gravata! e a querer entrar num mentos, aproximou, até certo ponto, oscarro de ia! Raios partam o diabo do ! methodos de trabalho da nossa Câmarafrade! Não acha que fiz bem? dos processos que regem os trabalhos da

O jornalista não tinha verificado o in- Câmara americana. Sabe-se, no entanto,|cidente que se dera sem bulha, porque o i quanto essa reforma tem sido nialsinadafrade, falando baixo, não reçlaniara. Dir-! pelos que não se conformam cum a gra-

Para que 15 ?

A Câmara deve votar hoje a indicaçãomandando elevar a 15 o numero dosmembros de sua commis-são de finanças.

Prevê-se que essa indicação será appro-vada. E é lamentável que tal aconteça.Cora 11 anembr.os, já a commissão temgente de mais. Sobram-lhe relatores. Pa-ra que, pois, o augmento proposto ?

O motivo conhecido dessa iniciativa éindefensável. Realmente, não se compre-hende que a Câmara esteja a fazer re-formas em sua organização interna, paraservir incontidas ambições pessoaes. Re-leva notar que, a prevalecer o critérioadoptado na escolha dos membros dessacommissão, as bancadas «cila mão conteropladas terão o direito de protestarcontra a desconsideração de que são vi-ctimas. Sim, porque, não se coniprehc»deque alguns Estados tenham dois repre-sentantes na commissão e outros -sejamdelia impertinentemente cxehiidos. Domesmo modo i esquisito que o PiauhyÜê um deputado .para a commissão definanças e que o Ceará, cuja .bancada émuito mais numerosa do que a sua, nãoabiscoite também uni Jogar.

iDiz-.se que a commissão de (finançasé a mais importante da Câmara. lE' umaescala fácil para o ministério e para aspresidências estadoaes. Talvez isso sejaverdade, embora factos recentes suggiramopinião diversa... Mas, o que não é me-nos verdade é que a commissão de fi-nanças é a mais desejada, porque é .1unlca que sc integrou na funeção queo regimen presidencial determina, dentrodos corpos legislativos, ás conimissõespermanentes.

Nos Estados Unidos, segundo é fácilverificar, pela conheoida e excellenteobra do Sr. Woodroiv Wilson, sobre ogoverno congressional, as commissões.permanentes da Câmara dos Represen-

acção

bondo nos que se julgarem prejinli-ctulos recorrer pura. a respectiva;junta.

Ó Sr. ministro do interior, 0111 re-sposta a uma consulta do juiz dn di-reito da comarca de Cnetité ilecla-r.ou-lho quo o emolumento que eom-pote aa escrivão do alistamento, portitulo quo entregar ao eleitor, esto,reduzido a quinhentos réis.

O Dr. Pires e Albuquerque, ve-centeniente nomeado para o .eaagode ministro do Supremo Tribunal T¦?-deral, esteve hontem' no gabinete aoSr. ministro do interior, onde foiagradecer a S. Ex. a sua nomoaijão.

Cnsus pnra logacõca.

Entre as singularidades dos últimos or-çamentos do Ministério do Exterior, tc-salta a diversidade das verbas consignadaspara alugutel e para expediente das le-gaçfícs.

Aiitògameute,, aquella lera, invariável-mente, dc 2 :ooo$ e a segunda, apenas dc500$, cc-m excepção das legações em Lan-dres, Paris e Lisboa.

O grande ministro, o sempre lembradoRio Branco, entendeu, e muito bem, que,por exemplo, a nossa representação diplo-«tática em Buenos Aires e Washingtonnão podia contentar-se oom o mesmo aiu-guel de casa que o orçamento attnbuia ásnossas Jcgações em Berna c Quito. Aospoucos, foi habilitando as .nossas missõesdiplomáticas a terem sedes mais condi-gnas com o prestigio brasileiro, que ctlequeria "sempre crescente; infelizmente,não teve tempo dc levar a cabo medidatão razoável, e o resultado foi que, hojecm dia, ha legações de vida caríssima ede grande exigência de representação que'têm para aluguel dc casa -os mesmos réis2 ;ooo$ consignailos .para postos onde asmoradias são baratas e os diplomatas sãorelativãmente dispensados dc certo brilhono seu modo dc viver.

Capitães como Petrogrado, Haya e Ma-drid, têm apenas 2 :ooo$ para aluguel deoasa e 500$ para expediente, ao passo queLima « Assuumpção têm, para os mesmosfins, verbas tres vezes superiores. Se naAmerica o ministro do Brasil está mais0111 evidencia, nem por isso passará des-percebida na Europa a mediocridade dascasas onde se acham instaladas as nossaslegações. Seja na America, seja na Eu-rapa, o ¦ministro do Brasil é sempre umdiplomata como os demais; tanto se cs-pera do nosso representante, como do seucollega beJga ou sueco ; a única differençaestá 11a categoria do agente, isto c, sc elleé embaixador ou ministro.

Não se pôde razoavelmente, nem pos-íivel seria, exigir dos nossos representan-tes, aliás geralmente sem fortuna, -resi-dencias Slimptuòsas, como a do nosso il-!u=trc ministro em Taris, que SÓ de aiu-guel paga o que percebe do governo comototalidade de seus vencimentos; entre-taribo, impõe-se uma cquitativa dotaçãoorçamentaria, de modo a evitar que osnossos diplomatas s-e vejam forçados aviver em hotéis ou a alojar-se cm mo-destos apartamentos.

No mundo diplomático liga-se tanta im-poi-tancia a este assumpto, que, não só asgrandes potências, como outros paizes, têmprédios seus em differentes capitães parasede de suas .embaixadas e legações. Comesta permanência de instalação evita-separa os diplomatas pobres o vexame dcprocurarem casa menos dispendiosa do

que as dos seus antecessores

Os lxms frutos. ^ .

É'¦.¦''¦¦:

Sn?úirf

cm sua residência.Indagámos. O Sr. Bueno dc Paiva cral

felicitado pela maioração de uma filha,,filha politica e ditosa, a lei eleitoral, quona véspera se ensaiou.

De facto, o illustrc senador mineironão fora o pai legitimo da lei eleitoral.S. Ex foi, sim, o pai adoptivo. Mas, comtanto carinho elle a tratou, tão superior-mente a defendeu d.i fúria infanticidalde mais de um João Brandão, que toda ,iieente passou a ver no Sr. Bueno de Pai-va o príncipe da balada que salvou a in-nceente, collocando-a na torre dc líiarJlim

Recordemos que a lei hoje em vigor,nasceu de uma commissão mixta, presi-dida pelo inolvidavel Glyccrio, que fez,de vários projectos, trabalho de sclecçãointelligente, resumindo todas as virtude»que nelles se continham; excluídas todasas incoherencias que pudessem conter,110 projecto n. 23, dc-1013, •^íij'-

Mas, como tudo que é ufif custa a vcn«ctr o indiflerentismo c a rotina, o pro-jecto entrou logo cm catalepsia. Ej siquando o Sr. Bueno de Paiva, desejandoservir aos justos reclamos da opinião, quereclamava uma reforma moralizadora,o amparai com o seu prestigio e a sua1palavra, no seio da commissão e no pie-nario da Câmara maior, o projecto sopôde converter eni lei.

Não foi, porem, sem custo. Por isso,os cumprimentos honteni levados dc Iodapafle ao illustrc homem publico, pelos re-sultados cia lei eleitoral, foram justissi-mos.

.0 rebocador "Atlantique", da nos-sa marinha de guerra, passou a Cha-*mar-se "Tenente ^larin Couto". >

';¦'-"¦

iPoi nomeada uma commissão cam-posta, do capitão de fragata Domin-gos Rodrigues Marques de Azevedo,o dos capitâes-ténontes HenriqueMelclikulPs Cavalcanti o Azevedo Mi-láríez, pura dar .parecei- sobre o pro-jeeto de uma mina submarina.

Bem

'•"-er anatomia viva, basta viver. E desde(pie Augusto Rosa se compenetra dos sen-tunenlos que deviam ter agitado os síuspersonagens, e os vive, identificando asua alma e a alma delles numa harmoniaperfeita, a sua mimica será fatalmente amimica exacta e correspondente li-essessentimentos.

"***" Quiiwto faz alguma exclamação não es-teve a estudar antes o traço physiono-mico que convém a unia exclamação, achoumelhor estudar a |>ro;>ria exclamação no

ella tem de indignada ou dc adnii-! E o (íue se dá eom a exclama-que

rativação dá-se com todas as outras expressões,

sej a com a reflexão profunda, seja com

Estados ha que, em menos de cin-co annos, decuplicaram a sua produ-cção agricola. As colheitas ahi têmsido tão abundantes e de tal modoultrapassado todos os cálculos queos lavradores tiveram dc deixar apo-drecer nos campos uma grande par-te de produetos para os quaes nãohavia transportes e nem mesmopaioes dc deposito.

Industrias de que nunca cogita-mos surgiram cm poucos mezes, e, aocabo de um anno apenas, figuravambrilhantemente na pauta do nossocommercio de exportação.

sc-hia apenas que houvesse pedido uma | ve amputação que soffrcu o direito de | perto de nós temos um exemplo frisante:informação ao conduetor, e este respon-dera com máos modos.

Sabendo do que se tratava, o jornalis-la, muito sério, fez ao conduetor:

Então, o frade não podia embarcar?O senhor não sabe que o costume dosfrades franciscanos era aquelle mesmo?

E a gravata ?Ah! Acha o senhor indispensável a

cada deputado collaborar, a seu bel pra-zer, na confecção das leis animas. Emdezembro do anno passado, a Câmara in-teira insurgiu-se contra a reforma regi-mental, em uma evidente manifestação

as Jcgações da Argentina em Roma e noRio funecionam cm casa própria.

Bem lastimável foi que, "quando di-¦nheiro havia", não tivesse o Brasil âdqui-rido para as nossas principaes missões di-

de revolta contra o que «negou a ser I ploinalicas casas convenientes. Mas, J.ichamado de " oppressão draconiana", por | que tal não c possivel, por emquanto, quealguns deputados. Isso significou que amaioria, que não tinha a honra dc figu-

gravata? Então ponha já d'aqui para fora' rar rio poderoso conselho dos 11, nãoestava disposta a tolerar as innovaçõesda reforma, apesar de que essas innova-ções attendiam ao espirito do presiden-cialismo, que não se coaduna com a feição

O Sr. ministro da marinha no-meou unia commissão composta doaengenheiros navaes capitão de mar oguerra Octavio Tavares Jardim o cn-pitão de fragata ICmilio Julio Ilesse,du capitão-tenente engenheiro ma-chinista Luiz .Margarldo, para apu-rar as causas das nvurias verifica-das nos motores dos liyároplàiiõs da,Escola de Aviação da Armada.

—— *P> <4lfct"^>" ¦ ¦— - —

A verdade eleitoral.

Está, finalmente, realizada a primeiraexperiência completa da nova lei deito-ral; c convém notar que, tendo ella sidorealizada nesta capita.!, onde sempre ca:n-pearain dcsalmsuiamení»; .todas as fraude.;possíveis e impossíveis, deve esse ensaioser tido como verdadeiro resultadoda utilidade e do beneficio da lei.

Não su pôde negar que, na technica, alei deixa a desejar, sobretudo pela ex-hausliva demora dos trabalhos eleitoraes

¦¦yy

-êu

esse official que está sem gravata.O official concordou com o jornalista,

c, ambos, passaram no atrevido a descom-postura que elle bem merecia.

O jornalista representou contra o con-e, a respeito da de tecidos, a mais im-1 duetor e, como a directoria da antiga Vil-

portante dc todas, completamente im- . Ia Isabel quizésse despvdil-o, por muito I roe, dc apaiar as azas aos olympicos dis-

procedente. favor obteve que a pena máxima , fosse tribuidores das verbas orçamentarias.A matéria prima, o algodão, é todo convertida em 15 dias de suspensão,

produzido pelo Brasil, OS operários Vem-nos á memória este episódio re-todos nacionaes c os capitães total- moto, a propósito do absurdo boato que I torno da infeliz lembrança de augmentarmente nacionalizados. Existem 83.OOO ' sc espalha, de pretenderem allcgar con- j de quatro cadeiras o cenaculo das finan-operários representando dezenas dc I tra o Dr. Paulo dc Frontin uma engraça-' ças, para contentar vaidades irreprimi-milhares de famílias vivendo exclusi- da incompatibilidade oriunda do cargo que I veis e caprichos ridículos. Vai surgir,vãmente do.s salários das fabricas dc exerce, de director da Polytechnica, quan- j outra vez, o desaguizado do qual nemtecidos, C, no caminho em que vamos, ; do esse cargo é de simples designação do ' só a commissão sairá diminuída cm suaesse llÜmero, acompanhando O da in- | governo, mas, dc facto, dependente uni- autoridade *: arranhada nos melindres

nas diversas secções, algumas das quaesdurante aS horas arrastaram penosamenteas fuás funcções.

Estes d( feitos podem ser c, dc cerio,«serão co:'iij;idos convenientemente, sendo

sc attenue o defeito consignando taxativa-mente 110 orçamento verbas para todas asnossas legações, atlcndendo criteriosa-mente á carestia da vida e ás exigências ,peculiares dc cada posto.

Como, além da directriz dc uma melhor ( mesmo possível quê alguns delles powanipolitica internacional que o Dr. X:!o Pb- j ser lèva-áps á conta Ja circivnistanci-i de

flagrantemente parlamentarista da nossa I çanha adaptará, a sua acção de admi- | ser uraa prjrncka applicação pratica daCâmara. Viu-se que se cogitava, 110 Mon-j iiistrador já se revela pela preoccupnção \ iei

de reorganizar os complexos serviços da . y\.s irregularidades, cs vícios c as frau-sua pasta, é de esperar que a S. Ex. não

J jL,s je tC(]a a sor|e> as scenas degradai!-escape a necessidade que perfunetoria- j te3: tofo 0 amontoado dc misérias a quêmente deixamos aqui apontada. J estávamos acostumado?, sempre que havia

| uma eleição nesta ca:.i:al, não sc reprodu-Esteve hontem no gabinete do Sr. ; f.,,,^ M,\,,rjalle ãüorministro do interior o Dr. Cândido .....

Motta, secretario da agricultura de : <"»e isto se conseguiu graças a influenciaS. Paulo, que foi retribuir a visita j moralizadora da nova lei. Por outro

Afinal, tudo ficou como dantes. E esteanno a celeuma de novo se esboça em

stâlãçãò de novas fabricas, será ain-da muito maior.

O governo, por sua vez, vai ser

camente da congregação da escola c doconselho superior dc ensino.

Francamente, excluil-o do Senado, soforçado a crear entre nós e em gran- j por esse motivo, esquecendo o péssimode escala de producção, fabricas po-'derosas dc artefactos bellicos.

Más, o que cumpre, sobretudo, no-tar, é que, ao lado desse maravilhosodesenvolvimento industrial, não des-cuidamos da terra e procuramos asua cooperação 11a riqueza nacional,com o mesmo ardor e com a mesma | gação dc que não traz gravata Ifé com que empregamos na industriafabril consideráveis capitães.

Assim, o nosso progresso materialsc vai realizando, sem quebra do

cffcilo que causaria semelhante attenta-do contra a vontade popular: cxc!uil-o,fazendo á gente descrer da efiicacia -dovoto livre nas umas; excluil-o, por essanusga seria um absurdo maior do quenão consentir no embarque de um padrenum bond de S. l.uiz Durão, sob a alie-

dos seus membros .Também o leader damaioria, que é, no caso, o "pai da crian-ça", soffrerá...

Se ao menos o Sr. Antônio Carlos seconvencesse, por fim, de que todos essesdissabores são effeitos da terrivcl "meu-dinha" que lhe pegou O cabuloso "inte-

gral e perobico" da rua da Quitanda...

O Sr. presidente da Republica re-ceberft' hoje, em audiência marcadapara ás 1G l|2 horas-, uma commis-

.,., . . são de cofnmerclantes desta praqa,1 equilíbrio econômico. A terra contri- que vai tratar com S. Ex. da questão

O Sr. ministro das relações exte-rlores fez-se representar pelo Dr. Pes-soa de Queiroz no enterro do tenente-coronel Augusto JosG Ferrari, so-gro do Sr. Raul Adalberto de Campos,chefe da contabilidade do Ministériodas Relações Exteriores.

Ao Ministério das Relações Exte-rlores communicou o commandante

que S. Ex. lhe mandou íazec pelo seu | jar;o. é justo assjgnálar que, tanto quantoofficial

' de gabinete Dr. Arthur ¦

Obino.

O Sr. ministro do interior foi pro-curado hontem em seu gabinete dotrabalho, por uma commisãso decommerciantes que eonferencioucom S. Ex. sobre a questão existen-te entre o commercio e os trabalha-dores de estiva.

Xessa conferência a referida com-missão participou a S. Ex. que iriahoje ao palácio do Cattete conferen-ciar com o Sr. presidente da Repu-blica e entregar ao Dr. WencesláoBraz um memorial sobre o caso.

Repondendo a uma consulta dojuiz de direito da comarca da capi-tal do Estado do Espirito Santo, oSr. ministro declarou-lhe que aos

i Juizes de direito cabe resolver sobrea validade dos doermentos apresen-tados para alistamento eleitoral, ca-

se pôde julgar até agotáj as apurações o-nliecidas constituem resultados reues devotos verdadeiros dados por eleitores au-Ihetitícos.

A ausência dc reclamações serias c deimpügnáções aos actos eleitoraes corro-bora esta convicção.

E, com todos os seus possíveis senões •c mais com r. morosidade verdadeiramenteexcessiva do processo; não c possivel es-conder a boa impressão deixada 110 espi-rito publico pela morclidad.; do pleitoe de felicitar te-ios quantos con-correram para esra proveitosa revo.lela-ção no 110.-.S0 Eipparciho eleitoral.

O 2" ti-iieiite Luiz de Araujo Cor-rela Lima foi transferido, na arma deartllheria, do 17" srupo a cavallopara o 5" grupo Uu obuzes.

_iâktaMrt»^MM k. >ur4»*e*s3 '-':"" '*&*'¦—- ^-JI***}Jla,W^iL

Page 2: 1 Illi II íllmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11915.pdf · '-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152

-J~e-»o>«n j ,«|^.pil _|j,a

a O PAIZ — TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 1917

Ainda a questão dos írans*- '^.^rs^M.

,f ct*t.Otí

'9$iJ.&B

O resultado obtlilo.com c nova lei elrit..ralno ploit i do hontúm, <'• n prova íimls ovídéutode que no Brasil tambem ê possível Cnzer liaselelçüts uma coisa séria e garantir a vcrdildo

la dolar o

n^.ãüo, ....linunci guerra engenheiro machinlsia Ernos-portos ui Danos -v» BaT-"°rio,m!i aa bu** **&&*•v | de machinas du Arsenal dc Marinha

A commissao do Centro dc Commercio , , c' '-¦btlu'':' ' '* _*^_____g

-

Srf \^Mm^s^ \ irfe^^feg^^ L «*..-te^T» Sotas sobre -da^ ™ .;* -[g^ £ mt I «*« "-"i,^ S&t £5dc material para a empreza de transpor- njsu.0- da „^eml niru.,]nL1 orítani_jar h1"'1 It«'™"1'. 0"" posteriormente cift todas us !tes, telegramma de applausos da Associação {1í,.vtinL,rto a riithlstfar aos sargentos ; s"!,íi «wnsagens no Congresso Nacional, mostrouCommercial da NataPô attit-.vle uo com-1 dessa arma oa ,.,mlH..-imentos necossa- !u vivo empenho que tinha em dignificar a Iieim-mercio i; ;>lt-c:o 'Ia .Assoei: '.¦:." Hos-Jim-\Tr0S ,_.,-.. toriial-ns hábeis instrueto- !'''''•'"• morallzaiidu os pleitos eleltornes e fa-' res, ficando >> referido curso sob ,a |

Z,'"<|0 ct'm lue a vontade popular-so manlfcs-autoridade do chefe do estado-maior ;

'"S5t! oXfecllvamonto nus iirniis, pela csòrupu"' do exercito.

inspecção de saúde, convindo que a,mesma seja effectuada no HospitalNacional de Alienados, onde se achaem tratamento o alludido funeciona-rio.

O Tribunal de Contas julgou ido.nea e surflòlèrite a fiança de AdolphoFerreira dos Santos, pagador do The-souro Nacional; na importância de¦-'0:000$,

constituída por 26 apólicesda divida publica, de 1:000? cadauma.

n li 11 íi

-S-65SX»—

pregados no Commercio, protestando fran-camente o seu concurso liara o ròstabele-cimento dp fivre commercio, c da Socie-dai»íp União Commercial düs Varejistas dcScccos c Molhados, apresentando, emcoirftiissfto, os seus directoréiü

O Sr. Domingos Pinho satmou os seuseollegas da directoria dos Varejistas,1 edeu a palavra ao Sr. Dias Tavares, o*'<juat.| leiloeiros — quasi sempre o popular Vir-declarou, «iesde logo, que estão fazendo ... . , , , •questão «io sen nome, quando ha apenas j «,Uo ~ a venda :iü martelo de objectosreclamações do commercio. Asseverou que ; qua pertenceram á banida familia impe-se comprometera com o ,Sr. Medeiros c i rial do Brasil.Albuquerque a

'-provar que tudo quanto g. rea!<ncnte iàstintavei nue não hajatem artionlHo representa a verdade dos , . 4UC au " '

factos, f, ?er isso, requeria que aa decla- | no orçamento do uilenor verba ou au-

Museu histórico.

De tempos a tempos, annunciamin

gilio

rações dos Srs. Lebiío & C. e da Com- torização que habilite o governo a adqui- | Uonespanhia d« Cies d».Porto fossem não só r_r i1a 0],raa ye arte lc interes9em aentregues a cs*- jornalista, como tam-'bem a Ioda imprensa, afim de serem julgadas as razões que levam o commercioa fazer suas reclamações.

Essas declarações contêm a affirmativa,"\,.feita pelo Sr. Kiehl, de que o apparelho

, ganstalado' no cies do porto, para ènrbàrqu»•;;_/do café, não sòffreia avaria, por isso qtie¦<$r nunca ftihccionara.

Adianta o Sr. Kiehl que esse aipparelhonão chegou a funecionar porque, no diada inauguração, os exportadores, comsurpresa geral, declaravam aos assistentesque a inauguração não poderia ser levadaa effeito porque os trabalhadores nos tra-piches e armazéns de café se declarariamem greve.

Em outro dnCumen'o, o Sr. AntônioRibeiro frança declarava, em nome de•Lebrão & C, que no serviço de carga, des-carga e estiva dos produetos do seu com-mercio, não podia empregar o seu pessoal,porque a isso se opnoz o da Resistência.

15 terminou com as seguintes palavras:"Sr. presidente, Muito propósiládamen-te, a Sociedade de Resistência e o Centrodos Proprietários de Veliiculos .procurambaralhar os factos, torcer-lhes a verdade,envrntnando-lltes o sentido, espalhandoboatos que nos intrirain eom a opinião .pu-blica c mesmo allegando que nos batemospor questão dc raça... Já não escolhemmeios para que se oceulte a apnarcpciareal, ou, melhor, a evidente illegalklade, oclaro absurdo de suas imposições, c, por.fim, se lembram de recorrer a essa allega-eão graciosa de raças diffcrenteS. quan-do, para nis, petico nos importa que t»trabalhador tenha a mais civilizada ori-gem on nos yertha dos mais bárbaros re-cantos africanos.

Pond«-sc ic lado eisa allegação, quepouca ref<-re»cia merece, resume-se no se-guinte o ftw «faoremos:

" LnVewlado «ie_ trabalho"—«Queremos¦ g -empregar na 'serviço de- carga e descar-

jussiw mercadorias -um pessoal áíc»B«. ihi nossa confiança, pouconi» fjcrtcrrça elle a alguma socie-_ e a 'Resistência não se opponha,ii*aça» rn por qualquer meio, ao

ÍMroaHes que não queiram serKs setrs. Que o serviço de lios-T» seja superint;ndido por encarre-

gados prsprrfl.) e não pelos fiscaes dessa'íesistencia. Kcn snmma, queremos a ra-zão e o direito de mandarmos cm nossapropriedade, em nosso serviço.

O que elres «fucrem—Que não transitenenhum vehicuTo sem pertencer á sua so-ciedade. Que nenhum serviço de carga edescarga, mesmo em nossas casas, sejafeito e fiscalizado, a não ser por pessoal ofiscaes seus. Que nenhum trabalhadornão filiado á Resistência possa ser empre-gado nesse serviço. Que nenhum volume,embarque ou desembarque sem lhes pagarnma taxa, Emfirn, querem o monopóliodo trabalho, e nós queremos a liberdadedesse trabalho. Qmi se comparem as duasintenções. "

Falou, depois, o Sr. Narciso firM*a,para explicar a representação da Sociedadedos Varejistas de Scccos e Molhados, asituação do commercio em face das ex-igencias das sociedades de resistência, quec a" mais humilhante eme é crivei imaginar,

boi explicada á assembléa a conferênciaque havia lido a commissao cem o Sr.Maltoso Maia Forte, secretario geral -doEstado do Rio que declarou que as ex-ígencins das Rctistencias já se fizeramcom elle próprio, quando fazia embarcarpara, Nitheroy volumes de pequeno lama-ulio.^ não ii cargo tle qualquer trabalhador.

_ Disso dá 6 seu testemunho nas condi-çucs que a.irouver á commissao do com-llleiTlo.

Depois <Ie ter convocada nova reuiiikopara amanhã, passou a assembléa a trabaIhnr rir -

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sessão Si creta.

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"Prõpaganüa çlvlon.

¦A«a'>ii dc ser fundada em Vassouras aí iça fluminense de Propaganda Civica,destinada v despertar e diffui-dir a idéae o sentimento dc civismo, principalmentetn'rc as camadas incullas da populaçãodo Estado. São fundadores dessa syinpa-'liiica íigreni''aeãn patriótica os Srs. Drs.Joi,c Monteiro Soares Filho, Arthur Paulodo Souza, Rodolpho Jacyntho MaltoscCii-uara, Toaquim Pinheiro de Souza Pri-mo, capitão Alberto Nnbretra da Silva cManoel Sampaio Torres Filho, que con-Mituem a primeira commissao central di-rector.i.

A '-iga exercer.-! immediatamente a suaacção por ir.cio de conferencios de educa-ção poptfjar e de publicações difusamente.çsoalhadas entre a.s difíerentes cla«#e3socihes.

Os -'nluitos a que obedeceu a creação•tia T.iga Fluminense de Propaganda Ci-

Vioa são inneeavolniente dos mais nobrese 0 de osparar que essa feliz >• opporlunaniiciajiva seia nrolhidã em todo o Esladodo Rio com enthusiasmo per quantos seinteressam Ho progresso da nossa lerra.

Educar o povo. dando-lhe bciii niiida-mente a noção dos seus direitos e a con-sciencia dns seus devores políticos, è umtrabalho que se impõe em nossr, paiz, poi*a^ verdade é nue a maioria das populaçõesvivo inteiramente alhciàdti desses assum-pios e posta á mar<rem do curso da vtd inacional

F', pois, digno do iodo o appIau?o o ge-neioso esforço do grupo de patriotas quocm Vassoura»! acata dc instituir a novaliga de civismo.

historia nacionalMuitas das alfaias que decoravam o

antigo palácio imperial e algumas pre-eiosiidades históricas, passaram já parao estrangeiro, de onde certamente nãovoltarão; outras acham-se em mãos debrasileiros, que as guardam cultualmcn-te, até que as vicissitudes da vida os for-cem a desfazer-se dellas. Tal é o caso doleilão, hontem realizado, de vários obje-ctos que já foram dos imperantes doBrasil e que 'faziam parte d.i colkxçãodo conhecido educador Dr. Abilio Borgesr

A religião do passado e o amor dastradições manifestam-se, entre nós, ape-nas c raramente petos livros de certoseruditos e historiadores, entre os quaes,na geração actual, se destaca o illustreSr. Oliveira iLima; entretanto, peio querespeita ás manifestações da arte, atra-vés dos vários cyclos da vida brasileira,o desinteresse é -lamentável. Numa de-mc-cracia irriquieta como a nossa, ondea anciã do lucro rápido sobrepuja outraspreoecupações, poucos, rarissinios sãoaquelles que téni tompo e amor para oque, quasi todos, reputam velharias; as-sim se explica a predilecção pelo que évistoso c impressionante e por esses re-qninties de conforto moderno que a ek-ctrifcMakie, o vapor e outros inventosfavorecem.

Como, ha mezes, aqui salientámos, osactos dc benemerencia»dos nossos philan-thropos são quasi invariavelmente «m pio-voito de obras pias c de bibliothecas cnão om prol do estimulo e desenvolvi.-mento do nosso gosto artístico.

A creação de um museu histórico,reunindo relíquias do passado c o que serefira à aiossa formação nacional, deve-ria ser, como tambem já sugger.imos, tunadas maneiras mais syrapathicas e profi-otias da celebração do primeiro cente-uario da nossa independência.

iEm alguns paizes, esse apego á histo-ria é tão acendrado, que ha museus re-gionaes, verdadeiros relicarios do pa^sa-do de determinadas zonas. No Brasil,apesar das características tão diffcren-ciaes das nossas cx-provincias entre sibastaria um único museu histórico defeição nacional c de organização e custeiofederaes.

Se, como até aqui, a arte tem sidoapenas fomentada c amparada pelo go-verno, deve tambem caber-lhe a inicia-tiva desse gesto, cuja realização será,mais ta«*de, certamente auxiliada pelasdoações particulares.

Nos Estados Unidos, dia a dia accen-túa-se o respeito e apego a tudo queinteressa a historia da grande Republicaamericana; ás vezes esse amor pelo pas-SHdo vai á ingenuidades como a exhibi-ção 'dos convites para jantar aceites eexpedidos por Washington. No México,ha, no Museu Nacional, uma exposiçãodc cochos, baixclas, gravuras e toda asorte de objoclos relativos ao ephcmeroreinado dc Maxi-.nüiano.

Ii entre nós ? Apenas em S. Paulo, noYipiranga, um modestíssimo tcr.tamen demuseu histórico.

Não é só de pão que vive o homem.A' premente necessidade de medidas' que.incrementem a nossa riqueza e assegu-ram a nossa integridade ba a juntaraquellas que favoreçam a cultura de unipovo que se tem por civilizado.

E entre estas, a creação dc um museuhistórico, ensinamento plástico do nossopassado, seria certamente uma das mais

I lusa upiiraea» dos sufCrnglos.Im.I devido i tenacidade de S. Ex. quo o

poder legislativo votou a lei hontem pela pri-meira v>/. postn em pratica, com mu suecessoinesperado;

Mais do quo nos autores Úií loi, devemos lou-vur o Sr. YVouceslío Ilruz, nüo só porque ella6 o resultado de uma Uonradii Iniciativa deS. I5x., como principalmente, porque as deter-mlnnçúcii do governo furam de moldo u permlt-tir quo cila fosso cserupulosameute executada.

Em toda u parte, e principalmente entre nós,ns leis silo péssimas porque nio süo cumpridascoai seriedade q com o propósito de obedecer

tamentq ás suas determinações, sendosempre fruslrado o olijecllro que o kstsludor

A thesouraria da Alfândega arre-cadou hontem a renda na importan-cia de 2ll:771f!)32, sendo em ouro10S:S11$325 e em papol 102:DG0$807.

De 1 até 21 a ronda arrecadadaimportou em 2.742:143$206, e emigual período do anno passado em3.327:795*345, sendo a ditferençapara menos, no corrente anno, d»585:G52$139.

LUJ

O Dr. PáuSo a3e Frontin eBesio senador e ostOrSi Azureen Furada e *&ristides Cairedeputados.

teve cm vista, pela chicana e pela fraude, postas cm pratica com a cumplicidade do poder pu-blieo.

do tempo do Império, principalmente cm mate-ria dp natureza eleitoral.

At6 boje permanece na memória de to-dos u esccllcncla da chamada lei Saraiva, cujaredacçHo 6 devida ao conselheiro Huy Barbosa,que conserva em original o precioso autographodelia, mas que passou ã historia glorlficuudoo nome do s'u primeiro executor.

Intor_iret<?g da lei.

Um espirito assás malicioso affirmouque a lei foi feita para ser sophismada.E' possível. Dc um modo geraJ, porém,querem

' os juristas que a lei tenha sido

feita para ser interpretada. Ha mesmo,entre os phitosophantes da complexa

Nilo é de agora que no Brasil se observa I sciencia, das doutrinas coercitivas do es-esse plicuunit.no, pois esse inveterado vicio vem ! *-,!„ „.„: .1 taao social, quem entenda ser mais no-tavel o trabalho dó interprete da lei queo do legislador.

E é razoável. Bnsta que se confronte,na ordem mental, um. e outro, para quese Veja que, se apparecem entre oscommcntadones as mais altas capacida-

Isso nílo representa uma Injustiça pfffa. çom IJ.«I^dicas, dentre OS legisladores SUT-o brasileiro Illustre que redigiu us suns dispo- | __.„„_. ___, .„_,„„' ._ _^_.. . j ,slijfles, mas ê devido A erciu.-a gorai do ijue aJel sfl foi boa porque foi posta em pratica porura governo serio, como era o do, Stfralvn, queestava lealmente empenhado em moralizar asurnas o tornar uniu realidade a verdade dospleitos elclloracs.

10 que essa crença era fundada, prova-o ofacto tle quo n nicima lei, executada per outrogoverno, foi uma poria aberta pura todu a os-pecle de tranqulbcrulaa e dc fraudes;

No quntrionnio actual, podemos contar cnma severa vigilância_ do Sr. WencesUo Ilruz, quebem merece ser considerado o .Saraiva da ltepu-blica.

Faço votos para que, pelo menos na capitaldo Brasil, de ora avante as eleições sejam pelomenos líio limpas e sírias como foi a de liou-tem.

S1MÃO DE NANTÜA.

gem-os typos maus norinaes da sociedade.Por iísso, ha muito qu»» passou o tempo

da applicação mecânica da lei, sem quea intelligencia e a consciência pudessementrar cm acção.

Quantas sentenças têm sido proferidas,hoje em dia, desprezando a paflavra seceados códigos, com exame e analyse dacondição individual c circutnstancial 1

Com as eleições de ante-hon1'em veri-fica-se (pie nem todos os juizes compro-hendem a moderna significação da ex-pressão—applicar. a lei.

O senador Antônio Azeredo, viíce-prcsi-dente do Senado Federal, chefe politico

tão discutido que impossível 6eria negar-O 2o tenente Alberto Dias dos San- 'hc nomeada, e, mais do que isso, ha-

tos foi nomeado ajudante de ordens i mem de sociedade, onde tem um dos maisdo director do Collegio Militar do Riode Janeiro.

O Dr. Pandiâ Calogeras, ministroda fazenda, mandou o seu official degabineto, Sr. Manoel do Carvalho, vi-íiitar o Dr. Cândido Motta, secretario,da agricultura do Estado de S. Paulo,que tom estado nesta capital.

Hontem mesmo o Dr. Cândido Mot.ta esteve no Ministério da Fazenda,retribuindo a visita ao Dr. PandiâCálogeras e despedindo-se de S. Ex.

A íteeebodoria do Districto Federalarrecadou hontem a quantia de réis178:42'2$890 e desde o começo do' mezde 2.470:S00$501.

Em igual periodo do anno passa-do a renda importou em.-l.G21:06-i$170.

»» uífx

Um novo jornal italiano,

louváveis.

1'arn o conselho de inquirição quetem de tomar os depoimentos dastestemunhas capitães José Ozorio eUlysses Teixeira da Silva Sarmento,e Sargento-ajudaiito Ntcepíioro Nica-nor Bezerra d:i Trindade, em vista dadepreenda expedida pelo conselho deguerra a que responde, em Coritiba. o1" tenente Donodicto dè Assis Correia,foram nomeados o major graduadoFrancisco Perelrn da Silvo Reis, ca-pitão Raymundo Dias de Freitas e oauditor do departamento do pessoalda guerra. .

y

O Sr. ministro .7a marinha, tendoem vista :t dotado orçamentaria, re-fcolveu, õ-? accordo eom ns nècessida-des do serviço, fn~cr várias alteraçõesnas commissCes actualmente desem-pcuhitdas por altas patentes. Assim,íi provarei que brevemento sejam fei-tas an seguinte:-' nome-aç&eè:

Dos capitães de mar o guerra AllYe-do Plnti de Vasconcellos, para òapi-tão do porto do listado da Bahia; M*a-noel Theodorico Machado Dutra, vi-co-inspeclor rio. Arsenal de Marinhado Rio do Janeiro- Francisco do Bar-ros Barreto, capitão do porlo do Ks-lado do Rio Orando do Sul; Henrique'i*. Saddock de Sã, capitão Jo porto üeSantos Antônio Julio t1.» OliveiraSampaio, capitão do iporto dé Per-nambuco: Arthur r.opes de ílello, vi-ce-director da Escola Naval <ie Ouer-ra; ÍI oro cio Coelliõ Lopes, eápltao doporto du fí\c> fle jãnetroi Felinto Per-ry, director das Escolas Pronsslbháes;Gentil A. de Paiva Meira. administra-dor da barra do Uio Grande dn Sul;Augusto Cordovil Petit. vice -inspectorde marinha; Alherto Fontoura Freiredo Andrade, director do deposito na-'al do Itlo de Jantiro .í AugustoTheotonlo Pereira, inspector do Arse-nal de Marinha do Kstado <Iu Para;dos capitãef do fragata Julio César deKoronlia Santos, para capitão do por-to do Estado dà Santa Catharina; Jo-fié Maria P'-nido, commandante docouraçado "Minai Geraes"; AristidcsVieira Mascarénlíás, commandante do

A reforma constitucionaldo Uruguay

MOXTEVn>E'0, 2i (A.) — O ac-cordo para ã icfoiin.i constitucional. r°a-líziúlo entre o.s delegados dos partidoscolorado e '.i-.nco, or iia.ionaüsía, cau-ison intensa satisfação cm todas as rodase em iodas as classes sociaes.

O dito acordo permittirá que a Con-stituição seja apoiada e votada pelo paizinteiro, pois que tambem conta comapprovaçSo dos catholicos, uma vez quesc não declaram nem a favor nem contra,alem de que os seus principais membrosdirigentes têm se manifestado em proldo accordo, accresccntandò-se ainda queo deputado Callina, delegado do partidonacionalista, é lambem uma dns columnasprincipaes do partido catholico.

O tpic diz respeito ao partido sócia-lisla, segundo declarações dos seus ele-mentos dirigentes, o mesmo c tambemEavorovçl ao accordo.

As primeiras informações recebidasdo interior demonstram tpic a noticia doaccordo foi recebida com júbilo.

Amanhã se dei eni reunir novamenteos negociadores, para proseguirem naordenação e coordenação da reforma pro-jeet.ida. Por esse acordo fica e.-tabele-cido que só depois de decorrido oitoannos poderá ser reeleito o cidadão pre-si-.k.'1'tc da Repiílilica. Em conseqüência,a candidatura Rn'!lr y Ordonez fica cli-minada dc facto, embora o mesmo emi-n-Mlte estadista já tivesse recusado, parafavorecer a conciliação e devido a issoos elementos colorados preparam-se paraproclamar a candidatura do Dr. Baltha-zar Brunt, que terá logar nestes dias .

Segundo alguns jornaes, essa cândida-tura conta já com 75 votos, o qu" lhegarante a maioria da assembléa eleitora,.icredilando-sc que esse numero augnien-tr.rá, devido ao prestigio de que goza.não só no seio do sea partido como tam-bem nas fileiras rios partidos dissiden-tes.

Está annunciado para amanhã La Stam-pa, um novo matutino italiano, que serádirigido pelo conhecido jornalista c ho-mem de letras Sr. Altilio Tar;:hi.

Pelos seus romances, como pela sua lon-ga e brilhante acção nos mais importan-tes órgãos da imprensa italiana, o Sr. At-tilin Tafchi fez, no seu paiz, um nome dosmais acatados,

O Sr. Atlilio Tarchi se encontra no Ura-sil desde 1010, tendo aqui vindo especial-mente para exercer o cargo de chronista-capo do Fánflllla, o magnífico órgão ita-üano (pie se publica eni S. Paulo.

Entrevistado por um 'redactor da Tfnn,o Sr. Tarchi assim esboçou o seu pro-gramma:

" O programma está traçado de per si:a. defesa tios interesses italianos no Bra-sil e o fomentarmos e estreitarmos cadavez mais .1 união entre a nossa pátria eeste hospitaleiro solo que nos acolhe noseu seio uberrimo. Precisamos mostrar,a| i-eseutir bem nítido e bem claro o iiro-bleliia de que os no?=os' interesses com-nivins, brasileiros c italianos, marcham pare passo na mesma directriz. A Itália ne-cessitá expandir-se, temos um excesso depopulação. O Brasil necessita povoar-se,tem, para desenvolver e para iprogíedir,dc chamar a si as correntes immigrato-rias. O emigrante italiano é uni bom, umoptimo, um dos melhores elementos quepodem vir para o Brasil. Trabalhador, re-fistentc, moderado, elle tem dado magni-ficos resultados, Fixa-se na terra, criaamor ao p:.iz que o recebeu, constrtuc aquia sua familia, os seus filhos são brasilei-ros, e raramente, embora rico, elle voltapara sua pátria. Aqui se doixa ficar. E' es-cusado encarecer-lhe a optima qualidadede um emigrante desta natureza. Mão mecabe a mim, por modéstia, repelir-lhe oque da iniciativa e do trabalho italianotêm. dito os mais eminentes e iüust.es bra-sileiros, valendo-se do exemplo vivo queé S. Paulo.

Pelo lado italiano, V. compreh.nde agrande necessidade dc um paiz como é aItfrlia, em plena e florescentissimo eclosão,commercial e industrial, de crear mercado-;para os seus produetos. Ora, o melhormeio de crear esses mercados é conse-guindo mandar adiante os consumidores »propagandistas dos seus artigos. O emi-grante italiano preferirá sempre: o azeiteitaliano; o vinho italiano j ns conservasitalianas; os automóveis italianos: as ma-chinas italianas, emfirn, tudo o que o seupaiz produzir em competição eom os ou-tros. A Itália e o Brasil marcham, pois,pelo mesmo trilho. Marcham de mãos da-das. O sentimento latino anima as dun9almas. E' preciso unicamente fomentaressa união, mostrar as grandes e enor-mes vantagens; que sc compensam, perfei-tamente de um C outro iado, vantagensderivadas do estreitamento dessa união.E' isto o que eu oretendo e hei dc fazer'•as coliimnas de Cn Strmpa, contando coma lhaneza e coadjuvação. derivada de umacommunhão dc vistas, da imprensa brasi-lei ri." .

Não ha duvida que isso, como program-ma. é admirável. Assim seja elle plena-mente cumprido. Os interesses italo-brasi-leiros tèm nm caracter reciproco e, nãosó são de alta magnitude, como tendem adesenvolver-se cada vez mais.

formosos renomes, coanpareoeu a uma se-cção eleitoral... « não pôde votar. Porque ? Por não ter apresentado a sua car-teira de identidade.

Isto é, ou não é puno bysantlnismo diejuiz moço, que quer ver o nome noa joc-naes, com elogios, á sua feroz escravidãoá lei ?

Porque, ninguém de boa fé negará quea lexigcncia da carteira de identidade' tra-ga o intuito claro de ficar o eíeitor per-feitamente identificado. .

Ora, k> juiz conhece o senador Azerc-do, toda a gente que se achava na secçãoeleitoral conhecia o senador Azeredo, so-bre a identidade do senador Azeredo nãohavia a menor duvida da parte de nin-guem. Por que, então, exigir uma provade sua identidade ?

Responderão—p,orqiíe--a lei exige. Mas,a lei tem que ser interpretada, c nenhumamaisfacilde interpretação que a exigen-cia de uma carteira official d*e identidade.

Estes .casos, porém, são tão esporadi-cos, que não nos lembramos senão dedois outros, no já longo decurso do regi-men republ.caino.' :

Uma vc% foi o desembargador'feérnan-des Pinheiro, que foi excluído do alista-mento eleitoral por não ,tor privado a•sua maioridadé.^'it^^'jl>óc'c^reü' com onotável i&sdlcoTDiv óòsta Fcri<àz, que,por indolí, «ra um espírito vio-lento.

Ao ser classificado,' pèrguntou-lhc oescrivão,

^ quem já havia, «do reconhe-cida a siià' quali»j»4«mde^ii«iait»,ise ellesabia ler e escrever. Indignado, o illustremedico, que, ás vezes, perdia a compôs-tura, fez-lhe um violento protesto mudo.

E só. O terceiro caso acaba de oceor-rer com o senador Azeredo, que tranqui-lamcirtc se retirou da secção.

Sam. o menor intuito dc irreverênciapara com o integro juiz que presidia amesa, essa teimosia cm obedecer á lei,som exame e <sem acuidade, faz recordaras velhas aneedotas de seutinelas obtusasdo tempo do primeiro Napolcão, e uin ve-ridico incidente de ciiicoenta annos atrás.Era um guarda urbano, que, á esquina darua do Ouvidor c Prinreiro de Março, ti-nha ordens de u?o d.;;x.tr "iitrar 1 . ,-tcI-la primeira rua vehiculo de rspecie a»-guma. N'isto apparece a carruagem doimperador, precedida dos batedores.

O guarda, cumpridor impcccavel da lei,embarga a passagem:

—Por aqui não passa carro algum. Sãoordens «J»

—Mas, é a carruagem de sua magestadeo imperador.,.

—Pois, nem que fosse a da Suzana,não passava. São ordens !...

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Or. Paulo de Frontin — 6.61J5 votos.Dr. Azevedo Sodré — 3.8J4.

INTEiXüENTiES

Damos, a seguir, o resultado que nosfoi possível _obter, faltando algúlnas secções, inclusive as de Santa Cruz, cujostrabalhos se prolongaram até tarde danoite, tendo começado a apuração ás 6horas e 30 minutos da tarde.

1" DISTRICTO

•Pio .Dutra, 2.926 votos; Silva Brandão,2.Soo; José Azurcm Furtado, 2.4S1); I.au-rentine. 2.131 ; Ernesto Garcez, 1.876;Raul Madureira, 1.778; Marinho, 1.705;Jacintho Rocha,* 1.560; Rodrigues Alves',1.55S; Nogueira Penido, 1.513; Ozor.ode .Almeida, 1.351 ; Color, 1.2S0; H. Gui-inarães,- 1.272; -Gonçalves Amori-n, 1.268;Jeronymo Berela, 1.256; Gastão Mara-nhão, 1.20S; Zoroastro Cunha, 1.017;Brenno dos Santos, 956; monsenhor Pe-tra, 042; tenente Limoeiro, 693; Guará-ny Goulart, 622, c outros menos votados.

2° DISTRICTO

Ladgen, 2.178: Alberico de Mofaes,1.080; Arthur 'Menezes, 1.958: Honoiit,Pimentel, 1.903; Cesario de Mello. 1.862;Eduardo Xavier, 1.849; Campos ,Sobri-nho, 1.794; Azevedo I.iiua, 1.772; Men-des Tavares, 1.747; Nestor Arêas, 1.720:'Mendes Diniz, 1.609; Oliveira Alcântara,1.616; Teixeira, 1.512; Gereinaro, 1.405;Fonseca Telles. 1.489; Benjainin Maga-lhães, 1.306, e muitos outros menos vo-tados.

O Sr. ministro da fazenda deu pro-vlmcnto, por equidade, ao recurso :n-terposto pela firma desta praça Ftu.seca Vaz & C, da decisão da A!fun-dega desta capital negando-lhe o aba-timento de flO o|o nos direitos deconsumo da mercadoria proposta adespacho pela nota n. 7.U52.-¦¦-"

Por iportaria do lionit&ni foi^'etelarraldb addido, ina fôrma dalei, a 'partir de 1» õ*© janisdro •desteanno, o leseripturario da exbinctalestiação seiriciicola de Bonito Gonqal-ves Armando Fernig-em.

DR. PAUI.O DB FRONTIN

Em resposta ao officio do Sr. chefede policia desta capital, consultandose em face da lei n. 11.458, de 27de janeiro de 1915, os guardas civisde reserva estão sujeitos á taxa doimposto sobre vencimento, uma vezque só trabalham

Está, afinal, conhecido o resultado daeleição do dia 20. E é grato assignalar queesse resultado correspondeu plenamenteás esperanças despertadas pela ultima re-forma .eleitoral.

O pleito foi, sob todos os pontos devista, apreciador. Compareceu uma per-centagem elevada do eleitorado: mais detres quintas partes. As secções, na suaquasi totalidade, funecionaram sem a me-nor irregularidade, sob a presidência dosmagistrados designados para essa impor-tante funeção. A ralé que, nessas ocea-siões, sc cxhibia em passes de capoeira-gem e cm attitudes facanhudas, omitriu-'se inteiramente, graças, não só -ás cxcel-lentes medidas preventivas da policia,como, tambem, á attitude criteriosa dospolíticos em competição. E a população,que antes se desinteressava das eleições,tanto se habituara a ver campear a frau-de mais desenvolta e impudente, destavez acompanhou com suggestivo interesseo desenrolar do pleito.

Todos esses factos depõem grandeman-te em favor da lei ora auspiciosamente cs-treada. São agradáveis symploiuas de quec mais possível do que se poderia pensaro saneamento do nosso meio político.Mostram que, para isso, é bastante que aapplicação da lei seja confiada a homensÍntegros è desapaixonados. E nesse casose acham os dignos magistrados que presi-diram o pleito, não se poupando a esfor-ços para que tudo corresse regularmente.

O eleitorado cumpriu o seu dever, A.pc-sar da morosidade do processo eleitoral,não arredoti pé das secções emquanto nãodepositou nas urnas o seu voto. Resistiuimpavidamente ao cansaço e ao sonmo...E lem razão .por estar satisfeito, pois assuns escolhas foram geralmente boas.

Saiu victorioso das urnas, para a sena-toria, o Sr. Dr. Paulo de Frontin.

Raras vezes o eleitorado do DistrictoFederal tem sido tão feliz na designaçãodos seus mandatários. O novo senadorvai honrar a representação carioca noCongresso. E' um brasileiro por muitostítulos notável, cheio de relevantes servi-ços ao seu paiz, ao qual serve com brilhan-te#efficiencia desde a sua , mocidade.Como homem <'e sciencia, como adminis

trabalhar o novo órgão, dirigido, comoserá, por quem os conhece a fundo.

A directoria da despeza publicaconcedou os seguintes créditos:

Do 50:000?, ü. delegacia fiscal emPernambuco, para as despezas coro aconservação da estrada de rodagementre Escada e Prazeres, no referidoEstado.

Do 1:42S?5-M, ft delegacia fiscalom S. Paulo, para pagamento a DonaAnna Jaguaribo Maldonados.

no impedimento,aos ettectivos, bem assim, se o guar.

' trador, como politico, como homem de

inni^6**'™ <|Ue vencer men°s de '.sociedade, o Sr. Dr. Paulo dc Frontin estámu* cie diárias, por mez, tambem está. • • 1 j .j . t~.

sujeito ao pagamento da referida ta- "° -lnmeiro 1,lano da Vlda '"acionai. E*xa, o Sr. ministro da fazenda declarou I unm fogosa mentalidade e um coraçãoque, tratando-se de diaristas, tanto os 'boníssimo. A sua eleição deve ser assi-

«1™™!^ C('m° °.S

Ia res£T'" ' 2»al»<la como um acontecimento realmenteva, de\em pagar o imposto de 5 olo. i> • ••' .... »

qualquer que ,-eja a importância meru I ,,sonJelTO lPara, os «"ditos da nossa opi-

£«*d. " 1 nião politica, tão sujeita a erros clamoro-_ , ..

**" | sos na escolha dos seus representantes noPela directoria da despeza publicai Congressoforam concedidos os seguintes cre-j Pi • n t. 1 aditos: I A grande maioria que o Dr. Paulo deDe 24$785, ouro, e 35$!)00, papel, | Frontin alcançou sobre o seu competidor

LlLf^ndeBaT,J,rsta ca')ita'. 'Para. pa- : Krou á sua victoria a feição propriamentegamento a Luiz Augusto de Masa- J ,-j , . , » ,,lhães & C; *•"«*¦* I partidária que poderia ter. Deu-lhe a si-De 4:983S605. & delegacia fiscal no I Sn'^c?Çã° dc legitima consagração popa-

Amazonas, idem, idem, á iManáos' lar. E esta era devida ao illustre enge-Harbour Ltd.; 1 v jDo 7««Q9i> * j.i nheiro, que c um benemérito da nossaue_ <s?923, á delegacia fiscal no1: :j j

O Districto Federal conseguiu, final-mente, eleger para as duas casas do Cor

as modificações que a experiência acon-

scihou, tornando o processo eleitoral maii

rápido.SENADOR E DEPUTADO

1° DISTRICTO

Gávea — Secção única — Senador:Frontin, 198, e Sodré, 93; deputado: Fi-gueiredo Rocha, 132, e Azurem, 175.

Copacabana — Secção única — Sena-dor: Frontin, 62, c Sodré, 25; deputado;Azurem, 72, e Figueiredo 'Rocha, 8.

Lagoa — i* secção — Senador: Fron-tin, 207, e .Sodré, 106; deputado: Azurem,204, c Figueiredo Bocha, 112; 2* secção—Senador, Frontin, 123, e Sodré, 571 depu-tado: Azurem, 147, e Rocha, 202.

Gloria — 1° secção — Senador: Fron-tin, i'78, e Sodré, ifio: deputado: Azurem,253, e Rocha, 90; 3? secção — Frontin: >212. e Sodré, 89; deputado: Azurem,'234; F. Rocha, 82; 3o secção — Frontin,296, e Sodré, 118; Azurem, 309, e F. Ro-dia, 109.

S. José — 1* secção — Senador i Fron-tin, 157, e Sodré, 104; deputado: Azu-rem, 212, e F. Rocha, 40; 2" secção —Frontin, 167, e Sodré, 164; Azurem, 263e F. Rocha, 63.

Candelária — secção única — Senador,Frontin, 68, e Sodré, 115; deputado: Azu-rem, 164, e F. Rocha, 18.

Santa Rita — Secção única — Senador:Frontin, 80, e Sodré, 157; deputado: Azu-rem, 204, c F. Rocha, 41.

Ilhas — i' secção — Senador: Fron-tin, 19, e Sodré, 268; deputado: Azurem,281, e F. Rocha, 5; 2" secção — Frontin,12, e Sodré. 81; Azurem. 87, e Rocha, 6.

Sacramento — 1* secção — Senador;Frontin, 271, c Sodré, 24; deputado: Azu-rém, 120, e F. Rocha, 178; 2" secção —¦Frontin, 278, e Sodré, 2a ; Azurem, 148,e F. Rocha, 130.

Santo Antônio — 1" secção — Senador;Frontin, 237, e Sodré, 84; deputado: Fl-gueiredo Rocha, 168, e Azurem, 133; 2*secção — Frontin, 170, c Sodré, 76; Azu-rém, 115, e F. Rocha, 136.

¦Santa Thereza — Scccão única — Se-nador: Frontin, 150, o Sodré, 63; depu-tado: Azurem. 136, e F. Rocha, 73.

Sant'Anna — 1* secção — Senador:Frontin, 34S. e Sodré, o; deputado: Azu-rém, 23, e iF. Rocha, 334; 2" secção —Frontin, 222, c Sodré, 7; Azurem, 14, eRocha, 215.

Gamboa — Secção única — Senador:Frontin, 218, e Sodré. 46; deputado:Azurem, 82, e F. Rocha, 1S0.

No ireqtuerimicinto em que Ali pioCarlos sollcitoiu transporte gratuitoipaa-a mm ideseairoçaidor cl.e algodão o¦aeeessoirlos irespeicMvos, o. Sr. minis-*ro 'da agricultura deu <o seguinte'diespac.ho': "Prove i-wr agricultor".

-» -O-S» *m-u\m. -'¦ ¦ ¦ —

0 crime cm S. PauloS. PAULO, 21 (A.) — Pela manhã

de hoje, José do Nascimento, morador árua Joaquim Carlos, indo para o trabalho.ao dobrar a esquina da rua Cachoeiracom a dos Amores, viu dentro de umavaleta um indivíduo deitado. Aproximan-do-se e observando bem, verificou estarna presença de um cadáver. Immediatamente partiu d'ali, afim de còmmünicaro facto á autoridade policial, dirigindo-se ao local o Dr. Bandeira de Mello, quedeu as necessárias providencias que ocaso requeria, fazendo-se o levantamentodo morto. Um rapazote, que assistiu ádiligencia, reconheceu ser o cadáver dopreto Lindolpho de tal, trabalhador emPary, a quem tinha visto sair, de madru-gada, da casa de sua tia Idalina de Al-meida, á travessa Catumby, em compa'-nhia de Alfredo Rodrigues dos Santos,Tose Chrispim, vulgo Pinga, c Bernardode Souza.

Procedendo ao exame cadaverico, con-sratou-sc a existência de um ferimentofeito por bala, do lado esquerdo do ven-tre. Lindolpho apresentava tatuagens nosbraços, vendo-se no braço direito um co-ração trespassado por dois púnhaes, emais abaixo os dizeres: " Nascido emBragança em 1895 ", c no braço esquerdoliam-se as iniciaes L. F. Debaixo docorpo foiam encontradas uma latinha,algumas moedas em nickel e uma facastm bainha.

Durante todo o dia entregou-se a au-toridade policial em varias diligenciascin differcnlcs logares, afim de esclarecerainda o mysterioso crime.

Na residência de Idalina de Almeidafoi encontrado uin revólver, tendo umacápsula deronada. losé Pinga, descoberto,fbi recolhido ao xadrez.

A autoridade policial conta em bre-vc doscobrk os outros companheiros davictima, soiVe as quaes se levantam sus-peitas de terem sido os autores do as-sassinato.

Pagam-se hoje, na Prefeitura, asfolhas de vencimentos Un mez passa-do, dos professores elementorr-s, expe-diente do.s mesmos, àddldos, e profes-sores em disponibilidade1.

A PECUAErACONFERÊNCIA

Ficaram assim determinadas as re-t:niõe:- das commissõe.s parciaes da Cort-ferencia Nacional de Pecuária:' ;a commissã' hoje. ás 4 horia, tu ".li-ficio da Sociedade Nacional dc Agricu'-tura; 2* coniniis-são, amanhã, ás 3 horas.no edificio da Bibliotlicca Nacional; 3"coniniissão, hoje, ás 3 horas da tarde, naEscola Polytechnica; 4a commissao, hoje,ás 3 horas, no edificio do Centro Itidus-tr.ial do Brasil;.5a commissao, hoje, ás 4ihoras, no edificio do Club de Engenharia ;6a commissao, hoje. ás 3 horas, 110 edifi-cio da Bibliotheca Nacional; 7a commis-são, hoje, ás 3 i|2 horas, no edificio daSociedade Nacional de Agricultura; 8"commissao, hoje, ás 4 horas, na Biblin-th oca Nacional; 9" commissao, amanhã,23, ás 5 horas, na Bibliotheca Nacional;in' comniissào, dia 25, ás 3 horas, na Bi-

ibliothcca Nacional: 11" conimissãò; dia2.i. ás 3 'horas, na Bibliotheca Nacional:12a commissao, hoje. ás 2 horas, na Bi-bliolheca Nacional: 13a commissao, hoje,ás 4 horas, na Sociedade Nacional deAgricultura: 14" commissao, lioie. ás

' 3

horas, na Bibliotheca Nacional: 1 n" eom-missão, hoje, ás 3 1I2 horas, na Bibliothe-ca Nacional: 16" romniissão, hoje, ás 3horas, no Club de Engenharia e 17™ eom-missão, amanhã 2^. ás 4 horas, na Biblio-

Total

Para senador — Frontin, 3.772, c So-dré, 1.867.

Para deputado — Azurem, 3.376, e Fi-gueiredo Rocha, 2.252.

2° DTSTRTCTO

I Espirito Santo — 1" secção — Senador:Frontin. 115, e Sodré, 125; deputado:Taire, 45, e Salles, 198; 2" secção —j theca Nacional,Fro.ntin, 72, e Sodré, 105; Cnirc, 29, e —'No edificio da Bibliotneca Nacional

E .por elles decisiva e utilmente pôde Rio GrandTâò Nóríe^e^.ldeltt aJoão Viriato F. Netto;De l:066$665, 260$208, 214J357,

10i>$480 e 70$, a delegacia fiscal emMinas Geraes, idem. idem, ás pensio. i gresso e para o Conselho Municipal ho-

Na Ia pagaüoTla do Tfteosuro Na-cional pagam-se hoje iir seguintes fo.lhas:

Montepio da viação, de letras T, aZ c novos contribuintes do tnesmi

nistas menores Anna, Alice e Manade Oliveira, D. Maria Rita BurnicrPessoa de Mello, Antônio AugustoMaiard: D. Stella de Araujo Noronhada Luz e Jeronymo de Souza Po-nido;

De 7fi7$ngl, ouro, e 1:424*581 pa-pel, e 213*750, papel, á delegacia fis-cal em S. Paulo, idem, idem, á Socióte Financiére et Commcrcialè Fran-co Brêsillènne e Sancho ue AguiarBotto de Barros;De 39*500, & delegacia fiscal noParaná, idem, idem, á Surm-abana

Railway Coinpany;Do 190*400, á delegacia fiseal emSanta Catharina, idem, idem, á Fm-

preza de Navegação Hoepcke & C..—¦-— ¦¦ ¦¦ m '. _..__

A's delegacias fiscaes em S. Pauloe Sergipe remetteu a directoria dadéspota publica 00 titulo:; de monte-pio e o de mei<> soldo que competemao;- menores Mauro, Kv mdro e Jre.ne, filhos do contribuinte Josô Do-¦nto da Aliaiidegaj minsues de Andrade e de n Maria

mens que representam, effectivamcnte, asvarias correntes que trabalham a suaactualidade partidária. Não se assistiu,como era costume, ao tripudio dc deter-minada facção sobre os direitos espesi-nhados dos seus antagonistas. Todos osgrupos que disputaram a eleição elegeramalguns candidatos. Isso quer dizer que opleito foi verdadeiramente 'livre.

O governo absteve-sc de influir cm fa-vor de qualquer candidatura. Não tivemoscandidatos officiaes. Foi outro elorjuentesymptoma de que os nossos-costumes po-liticos tendem a melhorar, reagindo con-tra a tendência que havia para impor no-mes que só se recoiiimciidariam pelo ba-fejo do poder.

A eleição do dia 20 indicou os ligeirossenões de que se resente a lei. Já alludi-

.,.. ,. ,... ., Vl v , mos hontem ás reclamações contra a mo-Cenrft Edmundo do ReRo ISárrosjila Silva Carijô, viuva do major .)0'-j rosida'Je do pleito. São justas, essas re

O Sr. ministro da fazenda conimu-nicou ao1 director tia Hecehedmia doDistricto Federal, para os devidosfins, que fica prorogado por 30 diaso prazo concedido polo artigo 18 doregulamento approvado pelo decreton. 12.437, de 11 de ahril findo, paraquê as sociedades unonynias, agenciase fillaes, que se adiavam funceionaiudo na data da publicação do mesmodecreto, preencham as formalidadesde matricula exigidas no capitulo IVdo referido regulamento.

Tendo

Vieira' MascaVenhas. ^mandante'db Z é novos contribuintes & -mrsmZ -«te? por s* J_,e" V ' °

W "^ "'

couraçado "S. Paulo'; Pedro Vieira mlnlstorio. api.St»nt..dorf., ,! *i iiU^-Z \il\].TC^dilL^t7l^s^ «oncedon. o ciamaçoes. E, se para atiend.-l-as, for «-

de Mello Pinna, commandante tio ba- B na 2a pagailnrin os ségulntOÁ d!>- ' unda p.-iiu aí. ,lt.-,.fS.r ,l;. --a,'. ,. ! em^^uio «Km àeli-sMla. 1 .'i^cnsavcl a acção do poder legislativo

talhao naval .-Raul Oscar do Faria Ra- ' trlctoa de obras PúWlCás: »' 4", 5-, PuWMn .^..videnei.-,., ,,,r9 que ...ja o ia cni^^SspÍIÍbÍ 3f'ÀmMm \° C°W*>- We ora se acha reunido,inos ou Severino da Costa Oliveira 6' e V, « amanha, o p* e 2". o reícridu tuuccíoimrío subiuottldo a pauameatM respectlvoa iu,rüíil,2=r 1U k.

Salles, 144.S. Christovão — i* secção

Frontin. 135, e Sodré, 16:Cairc, 120, c Salles, 17*9: 2a secção^rontin, 05, e Sodré, 117; Caire, 76, eSàllcs, wi.' Enpf-nho Velho — Senador: Frontin,73, e Sodré, 105; deputado 1 Caire, 5J,e Salles, 121.

Andarahy — i" secção — Senador:Frontin, 06 e Sodré. 205: deputado: Cai-re, 62 e Salles, 2.16; i* secção — Fron-tin, 30. e Sodré, 58; Caire, 16, e SaUes,"0.

Tijuca — Única — Senador- Frontin,t.iS. e Sodré, 134; deputado: Caire, 113,e Salles. tSz..Engenho Novo — Única — St nador:

Frontin, 00, e Sodré, 93; dtputado: Cai-rc, 93, e Salles, 98.

. Meyer — t" secção — Senador: .Pron-tin, 218 e Sodré, 54: deputado: Caire,

17. e Salles, .,4: 2' secção — Frontin,'^6, e Sodré, 26: Caire. 103. e Salles. 25.

Tnhaúina — i« secção — Senador:Frontin, 292. e Sodré, 4.1: deputado: Cal-re. 277, c Salles. S2; 2* secção — Fron-tm, 223, c Sodré, 12: Cair-, 213, e Sai-les. 17: 3" secção — Frontin, 217, e So-dr». 30; Caire. 229, e Sallrs. 44: 4» sc--ção —¦ Frontin, 356, e Sodré, 88; Cai-re, 24_s\ e Salles, 96.

Traja — Única — Senador: Frontm,?02. _e Sodr». 61; deputado: Caire. 2t8.e Salles, 91.Jacarépaguá — Única —- Frontin, 1 vi,e Sodre. 52: deputado: Caire. 131, e Sal-'es. 5;f.

_ Campo Grande _ Única — Srnaitor:l-rontin. 82, e Sodré, 209: deputado: C:d-re. 05, e Salles, 227.Santa Cruz — Duas secções — c.,,

do»-: Frontin, 211, e Sodré. 287;lado: Caire, 32B. e Salles, 287,

Guaratiba — Não houve eleição.

TotalPara senador — .Frontin. 2.923,

dré, 1.967.Para deputado — Aristides

2.678, c SsllM Filho, 2.285.

Para senador, o resultado dos dois dis-tnetos é o seguinte;

ás 9 horas da noite, após a sessão plenaSenador: I dos membros da P-inicira Conferência

dcouljido : j Nacional dc Pecuária, o Sr. EuclydcsM-onro fará uma conferência sobre othema' "O passado e o futuro da indus-tria bovina".

Não haverá convites espeçiaíís para essaconferência, como para a sessão.

- —Têm telegrammas ria secretaria, daPrimeira Conferência' Kscionnl de Pectia-ria os Srs. -Mario Maldonado e Alfredo13*nna.

A KXPOStIJÃO

A Primeira F.yposição Nacional deGado e Industria* Annexas. instalada nostrrrrcnos e edificio da antign Escola Su-periíir de Agricultura e Veterinária, á ruaGeneral Canaliarro, que (auto interesse

I tem causado, deve encerrar-se, ainda em| pleno sticcessò, no próximo dia 2S doi corrente.i —O #Sr. niiniMro da agricultura, presi-] dente da cr,ini"issão perniaiientc de èxpo-

sições. oferecerá amanhã um gardenParty aos delegados estrangeiros, no re-cinto tia exposição.

—0= membros do jury de recompensasdos anhnacs vivos, composto dos delega-dos dos governos dos Fitados Unidos daAmerica do Norte, <!o Urilguav e da Re-nublica Argentina, visitarão lioie o PostoZootecbnico Federal de Pinheiro, partin-do da Central do Brasli ás 7 horas.

A' noite, o Dr. Miguel Calmou offcre-ecrá. em srúa residência, 11111 jantar aosnos=os hospedes.

Só amanhã ó jury terminará o julga-mento dos caprinos, caninos c aves.

—O jury dc recompensas das industriasannexas r-nnir-sc-ha hoje. ás 14 horas,no recintes^da exuosição. Esse jury é com-po-to dis Srs. 'ir.

Çcraldo Rocha, Tei-xeira Leite e Wilbelm Mix.

—'Os leilõi-s rios aninaes expostos-íoue nos respectivos boletins de inseri-pção não trouxeram a indicação de r^ser-Vltdo. contimnrão rnnanhã, ás 14 hora»pelo leiloeiro Sr. Virgílio T.opes Rodri-gues

O Wlãn 1!,. hontem foi iniciado pelosanimaes da fazenda Santa Monica, nãolendo 0= lances coberto os preços mini-mos lixados.

depu-

e So-

Caire,

WKU.-iaaBaryfri.Tjff-.TT;^

i?-a-T.n?a!sr«gfj ¦KMN

Page 3: 1 Illi II íllmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11915.pdf · '-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152

.->!¦-¦, —>iíC« •¦ -•¦ ¦ ¦"

O PAIZ — TERCA-FEISA, 22 DS MAIO DE 1017

«*? &

ÁcéitóSf«j •iiimunciadci recital Chopin, que O »l»-

plinidido pianista francez Sr. Maurice

Dumcsnil devia realizar esta semana, fi-

cou transferido para a próxima semana,

por ter o Si'. Dumcsnil partido hontem

para S. Paulo, onde se demorará alguns

Conferências.Depois de amanhã, ás 20 1.2 horas, no

salão do Club Militar, o nosso confrade

dc- imprensa Dr. Gustavo Barroso, depu-

nulo federal pelo Ceará, íairá uma inter-

essante conferência sobre a tradição no

uniforme do exercito nacional, com o ti-

tulo: Dragões da independência.

Pic-nics.Festejando o seu 4" -anniversario, a re-

clacção do Jornal das Moças levou a ei-feito ainte-hontem, na Quinta dai Boa Vis-ta, uni elegante convescote.

A's 11 horas seguiram os convidadospara a praça 15 de Novembro, onde, á di-sposição dos convivas, estacionavam bondsespeciaes, que, compltamente cheios, par-tiram a caminho da Quinta.

Oepois dc alegre «passeio, escolhido o lo-cal, foi dado inicio, ás 12 i|a horas, aopie-nic, tendo sido amtes taradas variaspliowigraphias.

Ao lunclt, saudando as collaboradoras dasua revista e offerecendo-Jhes a festa, «fa-iou o nosso collega Jonathas de Carvalho,ilirectcir dos Jornal das Moças.

Logo após foram iniciadas as dansas,que correram alegremente até o cair datarde. , .

Rio de Janeiro, foi S. Ex. mcoumulaido demerecida» gentilezas e distineções, sendovisitado por um representante do Sr. pre-sidente da Republica, ministros, senado-res, deputados e «outras personalidades dedestaque no meio social carioca.

. O Dr. CanlMo'Motta retribuiu hontem,

pessoalmente, em «companhia do Dr. LuizSilveira, um dos chefes dai sua secretariae «osso collega do Correio Paulistano,çuusi todas as visitas, Hoje, S. Ex, des-

pedir-se-ha do Sr. presidente da Repu-bliica, fazendo parte da sua comitiva eoregresso a S. Paulo os Drs. CândidoMoita Filho, seu official de gabinete;Luiz Silveira e Mario Maldonado.

*E' esperado depois dc amanhã, pelo pa-

quetc Itassucê, de regresso dc sua viagemao Rio- Grande do Sul, onde foi buscarsua Exma. progenitora, que vem residirnestai capital, o Sr. Affonso Vizeu, con?ceituado industriai e negociante nestapraça.

Partiu hontem, pelo nocturno mineiro,para Bello Horizonte, com destino ao sulde Minas, o,Dr. Álvaro Tavares Paes,«clinico em Silvianopofe.

Vindo de Barbaccna, chega hoje a estacapital, acompanhado de sua Exma. fa-milia, o «deputado federal por Minas Ge-raes Dr. José Bonifácio..

Nascimentos.O Sr. Celestino Nunes da Silveira e

sua esposa, D. Engracia Barata da Sil-veira, têm o scu lar enriquecido ¦ com onascimento de uma menina, que na piabaptismal receberá o nome de Zelia.

Almoços.Os delegados uruguayos e argentinos á

Exposição de Pecuária fizeram -Iiontem

um passeio a Pctropolis, subindo pelo tremdas 8 c 30, em carro reservado. Naquellacidade foram o* illustres viajantes, queseguiram acompanhados pelo Sr, Isaac

"El-

bas, representando o Sr. ministro da agri-íctiltura Dr. José Bezerra, recebidos .peloSr. Oscar Weinschcnck, prefeito; senadorLeopoldo de Bulhões e coronel ArthurBarbosa, vice-presidente da Câmara Muni-cipal.

Depois dc uin passeio pela cidade foranios delegados das Republicas irmãs obsc-

quiados com um almoço, offerecido pelaMunicipalidade c servido no Palace-Hotel.

Foi servido o seguinte wciiii:(leufs froids á Ia iMoscovit-e. filet de ro-

lialo cardinal, boucJliés de volaille á Ia rei-ne, cote dc veau renaissance, jambon deYiirtc, salade, Gateatix St.-lHonorc, Glaccpaijachéc, mignardises, petits fours, bon-lions, marrons, vins: Madere, Xérez, Por-to, Barsac, St.-Julien e Champagne, cafée liqueurs.

Ao champagne, o senador Leopoldo deBulhões, brindando os nossos illustres hos-pedes, fez ao mesmo tempo um discursosobre pecuária.

Respondeu, agradecendo, o Sr. HaldoSuarez, delegado uruguayo, tendo 0 Dr. SáEarp feito uso dn palavra para brindaras senhoras «presentes.

No almoço tomaram parte também o Dr.Joaquim Moreira de Sá Earp, coronel Do-iiiingos de Souza Nogueira e Roldão Bar-liosa.

Banquetes.O Dr. Josc Carlos Rodrigues, desejan-

do homenagear o embaixador norte-ameri-cano c dar-lhe uma prova das sympathiascom que o acoíhc a sociedade brasileira,offerccerá amanhã ao Sr. Edwin Morgan11111 banquete, que se realizará 110 palacetcdo amphytrião.

Para essa homenagem ao representantedos listados Unidos estão sendo convida-das altas personalidades nacionaes, de mo-do que tal manifestação de apreço e ami-sade tenha o maior brilho e a maior si-gni-ficaçãi .

Commemorações.Sob os auspícios cio Comitê Feminino

Italiano Pro-Pntria e outras personalida-des da colônia italiana, depois dc amanhã,Segundo anniversario da entrada da Itáliana guerra, ás 10 horas, na igreja da Can-delarin, ceiebrar-se-ha missa solemne 111memoriam dos soldados italianos mortosna guerra,

O núncio apostólico, monsenhor Giacin-tho Scapardiiii, assistirá pontificalinetite.

A missa será cantada á missa sacra,com vozes, dirigida pelo maestro profes-sor Ccrnicliiaro, e a ornamentação daigreja das mais majestosas.

Serão convidadas as autoridades eccle-siasticas, civis e militares brasileiras, osrepresentantes das nações aluadas c neu-trás e as clireetorias das principaes asso-ciações do Rio.

Nesse dia as casas italianas e aluadashastearão suas bandeiras e fecharão seusestabelecimentos das 10 ás 11 horas, du-rante a solemnjdade,

Anniuersarios,A data de hoje é duplamente «feliz para

o Dr. Ubaldino do Amaral, pois, além de

ser o dia «natalicio do illustre político

paranaense, faz também annos sua Exma,

esposa, a Sra. D. Rosa Cândida do

Amaral.O illustre casal, muito querido na nos-

sa sociedade, onde conta as mais since-

ras affeições e sympathias, terá ensejo

dc receber, .pela data de hoje, as mais ex-

pressivas manifestações dc estima c ca-

rinho.

Passa hoje o anniversario natalicio doSr. Mario Guaraná, distineto funeciona-rio 'da fazenda, actualmente inspector daAlfândega de «Corumbá.

*Passa hoje a data do anniversarioi na-

talicio do general Agnello Petr* dc Al-meida.

*Faz annos hoje o capitão-tenente «Ray-

mundo Coriolano Correia.*

Festeja hoje a sua data natalrcia asenhorita -Déii Leite Bcrgamini, filha donosso collega do Jornal -do CommercioAdolpho Bcrgamini.

Passa hoje o anniversario natalicio doSr. Luiz A. da Cunha Porto, escreventeda 1" vara federal

*Faz annos hoje a menina Dalva Es-

trella, filha do Dr. Ltúz F-ortunato 'de

Menezes, 1° delegado auxiliar da policiadc Nitheroy.

Passa hoje o anniversario natalicio doSr. Arthur Bulcão, acadêmico de direitoe funecionario do Ministério da Viação.

*O Sr. Joaquim Leão, fiscal do imposto

de sal em Araruama, faz annos hoje.*

Completa hoje mais um anniversarionatalicio a senhorita Clelia Carneiro, fi-lha do Sr. Manoel Gomes «Carneiro, ne-goeiante nesta praça.

*Faz annos hoje a senhorita Helena

Fagundes Varella da Silva, filha de•D. Luiza Fagundes Varella, professoracathedratica municipal.

*A professora publica fluminense sc-

nhorita Judith Briggs faz annos hoje.

Passa hoje a data natalicia do capitão-tenente Carlos Américo Lassance.

*Festeja hoje o scu anniversario nata-

licio o menino Pedro, filho do capitãoPedro Pereira Rangel.

*Faz annos hoje o Dr, Luiz Cândido

Paranbos de Macedo.tPassa hoje o anniversario natalicio do

Dr. Theophilo Gonçalves Pereira.*

Festeja hoje o seu anniversario nata-licio a menina Yára, filha do Sr. A. Car-doso de Almeida e de D. Cecy Almeida.

*«Completa hoje mais uni anniversario

natalicio o Dr. Frederico Curió de Car-valho.

riá, solemnlzaram nontem o 25* ftnniver-sario de seu casamento.

«Para festejar as bodas de prata de seus

pais, os filhos do casal mandaram ceie-brar missa em acção de graças, namatriz de Santa Rita, e organizaram paraa noite uma recepção nos salões dc sua

residência, que foi grandemente concor-rida.

Bodas de ouio,.Solemnizaram hontem o 50o anniver-

sario dc scu feliz consórcio o comman-«dante José Antônio Affonso e sua es-

posa, D. Maria Thereza Affonso, «que

por esse motivo foram muito cumprimen-tados.

i

Faiiecimentos.Falleceu hontem, pela manhã, sendo

sepultado, á tarde, no cemitério de Inha-úma. o major Bernardino José dos San-tos Moreira, i° escripturario aposentadoilo Thesouro Nacional.

Por serviços reles antes prestados úNação, no tempo do-império, fora agra-ciado com as coinmendas das ordens deChristo e da Roía.

*Falleceu hontem cm Bello Horizonte,

na avançada idade de 76 annos, D. MariaMendes Pimentel, progenitora do Dr.

Mendes Pimentel.Embora esperado o lucliioso acontecl-

mento, a morte da veneranda senhoracausou intenso pesar naquella capital,onde gozava de geral estima. A extineta

era viuva do desembargador Prestes Pi-rnentel. A ceremonia do enterramentorcalizar-se-ha amanhã, ao meio dia.

Falleceu ante-hontem, na referida et-dade, sendo sepultado hontem com

grande acompanhamento, o coronel Iri-neu Riieiro Silva, procurador dc partesdo depositário publico da comarca c chefedc numerosa familia,

*Segundo telegramma da Agencia Ame-

ricana, falleceu ante-hontem na capitaldo Ceará „a baroneza de Camocim.

para a 1* mixta blènVeniar, J0 iS" distri-cto; lucilia Ferraz Teixeira, 2", para a4* mixta do 2" distrieto: Maria ChaJréò,substituída para a C" mixta do i" dis-tricto, e Ilildrgarda Almerinda Barroso,2*, para a ;" mixta elementar do 20" dis-tricto. ."". .

Effectuar-se-ha amanhã a visita dosalumnos do Curso -Propedêutico á Escolade Bella9 Artes. •!•

O concurso de anatomia e physiologtaartística da Esccla Nacional de BellasArtes foi transferido para hoje, ás 11lioras da manhã.

ACTUALIDADESA* venda «nas .livrarias Garnier,

Castilho, Braz Eauria, em todas as li-vrarios:

No tempo do WencesláoUltimo livro dc João do Rio.

1 volume de 313 paginas, comcapa illustrada, do Calixto 4$000Do mesmo autor, mus mesmas li-

vrarias:"Chronicas e Frases de Godofrcdo

de Alencar".2" millvíiro: "Pall-Mall-Rio", 5"

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ARTES E ARTISTASTheatro Recreio.

Fátima Miris faz esta noite, pela pri-meira vez, no Recreio, a celebre operetadc Franz Lchar A viuva alegre, interprè-tando, além da Anna de Galavay; todosos outros papeis. F.' um trabalho dessaextraordinária artista, que ninguém devedeixar de ir ver. A peça está posta emscena com rigor dc misc-cn-sccne. Quemfor cs*a noite ao Recreio pódc ir conven-cido de que vai assistir a um agradávelespectãculo. Além da Viuva alegre, Fa-«tirna Miris fará também, pela primeiravez, a Gran-Via, fazendo o " Cavalheiroda graça", os tres.ratos c Guarda.

No seu "tlieatro dc variedades" apre-sentará novos e exóticos typos de sue-cesso.

Brevemente leremos por Fátima Mi-ris a Duqunca do Bal-Tabàrin. Fátimasabe organizar o seu repertório de ac-cordo com o gosto do publico, razão pelaqual os seus espéctaculos são sempre con-corridissimos.

dc parecer que ha muitos annos sc nãoapresenta no Rio uma opereta com ta-nianho c tão justificado êxito.

Aida Arce, no papel de protagonista,tem uma notável creação artística,'- can-lando com grande expressão e sentimen-to c representando com graciosidade.

Essa opereta será .retirada de scj?namuito brevemente, porque a companhiatendo ainda um vasto repertório para ex-piorar, quer, antes da sua partida pariS. Paulo, mostrar outras novidades e pri-meiras representações de suecesso garan-lido, corro a de Geisha, que talvez aindaísta semana vejamos.

dNEMATOGRAriIOSPathó.Está em foco e com o mais merecido

suecesso a modernissima peça, cm seisacto?, Verdade amarga,' editada pelo ce-lebre fabrica Fox-Film.

Feita com o maior cuidado e apuro,com entrecho empolgante, está, além dis-so, interpretada, por artistas notáveis, en-tre os quaes sc dcslaca Virgínia Pearson,

que se distingue não só pelo talento sce-nico, como pela gentileza.

O salão do Pathé, assim, tem tido en-c-hentes sobre enchentes, que ainda hojose reproduzirão e por quantos dias maissc repetir a linda peça.

Parisiense.A empreza Gustavo Senna teve a feliz

idéa de adquirir a posse do assombroso"rilin" Oi cstrangntadorcs dc NovaYork, que é rio é".ran o mesmo que o Ro-tam'<ole no romance. Uma coisa fantas-tica dc situações inesperadas, de desen-laces imprevistos, que se complicam deepisódio cm episódio. Agora é a vez do5° e C", até que outros appareçam, o mienâo tardará, igualmente extraordináriosde desdobramento è conclusão. Colossala peça!...

Odeon.A Empreza Çiricmn-tpgraphicn cumpriu

Iiontem o proniettido e o desejado. Exlii-binde Jòú-jnu, deu aos seus freqüentado-res un' brinde regio, pnis na pVça se ai-liam a graça, a arte fina e o luxo, tudorealçado pela irresistível attracção daBella Ilespííia, a genial protagonista dapeça. Ás sessões foram au grana ccmplctt hoje do mesmo modo.

10* <Io.l2"; Carmelita Bastos, ipara a4o mixta do 12"; Alexii.o MagalliS.esPinto, .para a IS" mixta do :."; JosinaGuimarães; para a 3" mixta do ti", oliuiza F. Silva, «para a 3» do 12° dis-tricto.

*O movimento de hontem, na Pre-

feitura, foi diminuto, em virtude daseleições.

O Dr. Amaro Cavalcanti, resentm-do-se ainda da grippe de que, ha dias,foi atacado, compareceu ao seu gabi-nete, demorando-se, porém, muitopouco tempo.

O Sr. prefeito mandou expedir, hon-tem, aos chefes das repartições ge-raes da Prefeitura, circular, re-commendando que, até o dia 4 do mezde "Junho, sejam remcttidas 6. secreta-ria do seu gabinete tabelas contendoa receita de 1916, a dos primeiros qua-tro mezes deste anno, bem como a des-peza a ser orçada para ò anno de1918.

Nessa circular lambem foi alvitra-do quo esses tunccionai-ios exponhamas suas idéas sobre o melhor meio dearrecadar asaugmental-os.

rendas municipaes, e

Enterros.Depois de enconimcndado pelo _Rev.

monsenhor lsauro, foi dado hontem, á tar-de, á sepultura, no cemitério dc S. Fran-cisco Xavier, o corpo dc «D. Áurea No-gucira Carneiro.

Assistiram ao saimento c acompanha-ram o enterro, entre outras cujos nomesnos escapam, as seguintes pessoas:

Sra. Adelaide rrazorcH, Oentillnn de Albu-querque (Pltusn), Issaurn Correia, EsmenildnMagulliilos, Mariii da Gloria, JosepUimi Valle,Isaliel Flscenelo, Genovevn Pussanl, EmS l'ar-relras, Ollvla Cabral, Tnte GonflalvcH, Adeleln-ila Herdy Alves, Antônio de Aniujo Cunha, Ma-rlana Pinto, presidente; Anua de Mattos, tlie-Boui-i-lra, c Maria Josí Caruclro e Irene Relc-rc, daniati de caridade da Assoclaçüo de S. VI-eenle do Paula; Mnrla Isabel Druminond Fran-klin, Miiltillde Waígcr, Fcquonlna Ptuto, Marie-ta Fonseca Pimentel Barbosa, Marieta B;lloPimentel Barbosa, Doralice Barbosa da Costa,Elisa Fonseca, Maria Josí nenly Alves Onrnel-ro, NlninliS Robello, Latira Seassl, Miloca Xa-vier, Aurora Xavier, Idalina de Barros o filha,Sra. Josí Bastos, Sra. Bruce, Dr. BuflnoMotta, Ve. Paulo Fonseca, Vital Cavalcanti,Dr. Salomilo dc Vaseoncellos, Oscar Parreiras,Francisco de Abreu, Josí Ignacio de Souza,Nelson Barbosa Pinto, Joaquim N. M. do Bri-to, Scbastiüo do Magalhães, Josí Cavalcanti,Plitilo Barbosa Tinto, Rodolpho Gomes, A. Oar-doso da Silva, Afrunio Curty, Sabino Lima,Antônio de Avellar Medeiros, Josí Maria Vil-legas, por J. Ferreira & O.; Arthur Chelles,Luiz Barbosa, Elyslo Simões, tenente OnofrcPinheiro, Josí da Silva Bastos, Álvaro Freitas,Teixeira Borges & O., Josí Teixeira, J0S0 Al-ves da Costa, Joilo Molusco, por si c por sentio SanfAnna; Adof Kellcy, pela CompanhiaBrnhuia; Jacob Augusto V. Menezes, Benedictoda Silva Guerra, Francisco Cabral Peixoto.Abi-lio nenly Alves, Alberto n«dy Alves Motta,nelflm & O.j Theophilo Mosquelra, napliucl-Gonçalves, Dr. lalr Ounha, Eugênio Xavier,Eduardo Costu, Alfredo ltebouças, Álvaro Lima,Albano Couto, V. dos Santos Machado, JosíCunha, Albano Josí Machado, Martins & Ra-bello, Ftãnclcso Barbosa Pinto, Dr. Pódio deAlcântara ressoa de Mello, Francisco BentoRodrigues, Cabral & Irmilo, Francisco ' VieiraGoulart, Josí Bastos, Dr. Raul Bcrgallo, mon-senhor lsauro c G. Pires & O.

Enviaram coroas, palmas n flores: Abilionerdy Alvos e iamllln, Alberto Hcrdy Alves,Mario Carneiro, empregados dn Hotel Globo,Maria José e Carnelrlnlio, Adelaide e Pltnsa,Joiú Souza C lllallna, seus pais o irmãos, Sa-bino Lima e senhora, viuva Teixeira, Carneiroe filhos, Anehises c llerellia, Cabral o Olivia,Humberto o Donilelana, Raphnel Gonçalves esenliora, Mnrla Paixão Gomes Farla.Vital Deo-lindo Cavalcanti, Dcsldcrata e filha e AureliuaBranca rito.

Viajantes,Pelo nocturno de luxo partiu hontem

para S. Paulo o Dr. Olavo Egydio, ex-Secretario da.s finanças e illustre membroda courmissão-directora do partido repu-blicano daquelle Estado.

*Vindo dc S. Paulo, chegou hontem a

e^ta capital o illustre senador paulistaDt. Lacerda Franco, membro da conimiis-são-directora do partido retpublicano doEstado.

Vindo de Bello Horizonte, chegou hon-tem a esta capital o Dr. Francisco Salles,senador federal por Minas Geraes.

Na gare da Central recebeu o illustrepolítico os cumprimentos dc boas vindasdc iiuv.ios collegas, deputados e amigosparticulares.

*Pelo paquete Brasil, parte amanhã para

:« capital <lo Estado da Parahyba o Dr.Joaquim llaiclman, chefe do serviço ile

iiurpia da Santa Casa de Misericórdiadaipitlla capital,

*Vindo de r.clio Horizonte» acha-se na

cepital, hospedado em casa do coronelM.igiii Siilomão, secretario da presidênciada Republica, o advogado Borg«'s Ele-muiS, funecionario do Estado de Minas.

*Depois de alguns dias de estadia nesta

cidade, onde veiu visitar a «ece.ão paulistachi exposição pecuária, regressa hoje aS ''nulo, acompanhado de sua familia, o

Dr: Cundido Motta. secretario ila agri-

cultura.Nestes poucos dias de permanência M

mehL

ÍHwi«M«y^'W«i>&í<<-£i

Casamentos.

Missas.

Realiza-se amanhã o enlace malrimo-nial do Sr. Octavio de Souza Leite, filhodo barão dc Águas Claras, com a senho-riIa Odette Iglesias, filha do leiloeiro Sr.Alberto Iglesias.

Foram lidos, na cáthedral Metropulita-na, os seguintes proclamas para casamen-tos:

Oscar Costa o Antoiilota Ford, Jorge Santoso I.t.dllii Cnmplhtn, Itnul tle Souza Almeida cStella Correia Pinto, Alfredo Banheira e MnrlaAmalln de Ávila, Carlos Oastrloto Figueiredodo Mello n Armarirta r^ojies ,.<> Castro, ManoelFerreira o Constância de Souza Alves, JoaquimVnrt.-lln de Almeida Santos o ZII1.1 Bittencourt,Jpllo Baptista Pardollniia c Sara de Assum-pçiíu, Américo Josí c Anua Mondes, Manuel Au-gusto il<» Anmral c Âtlellfl Bspevadca Reis fleAlbuquerque, Antônio Ferreiro de Vasconcellose Ouviu do Jesns Silva, Mari<> Ferreiro üe Fa-ria o Djfllnm Costa do Almeida, Francisco Knil-lio 1'acs Barreto e Fclismlna Resina Ciivalcall-ti, Arthur Soares Lima e Corlna de OliveiraPereira, l)r. Celso 1'ciTolni N'unes e Maria lsa-hei Quintelln ltiliciro, Ariluir José Una o Ma-ria Bahia Miiualhilos, Cyro Vieira Machado oEvangellns do Alencar, Dr. Henrique Mcndnn-ça do I.iioa Barreto c .Maria Angélica Barreto,Jacob Bdniu o Jeubrht Salcba, Nemetalo Fetcne Said Dan, Mario 1-Vloiiiciio Ferreira nomes eJdlletu da Fròtfl PcsVõti, Álvaro I.ulz Caldas POrlniiilliiu Carneiro Soares, Arllnir José Lopese Irlaniliiia Maria l^iuiliert doa Santos, Bcnc-illcio de Azevedo Mala o Kulmlra Noronha, Dr.Anlonio Pires Ferreira Leite e Vlrglnln de Ma-c«lo Aranjo.

*No Juizo da 4a pretoria eivei e?t5o so liabl-

litaiiilo pira casar: Carlos de Freitas Lima eomGracloln Teixeira Mendes, Henrique Torres deOliveira 1 Mr.thlldo do Lima Cardo.-o, Pedrolunacio Xuucs com Adella de Oliveira, Anloniol*erelr« Campos com Iitaura Marques lírito.Saturnino de. Oliveira Campos com KleiiteriaKeguoz, Armando dos Santos Pinto Belleza eom.luliu de ll.urc Ili-Illrnl '-e Jorge Santos coraLucila Campista.

for alma do saudoso chefe políticomineiro senador Bias Fortes, a represen-tação mineira 110 ConRicsso Federalmandou celebrar hontem, ns 10 horas,missa de 7° dia, na igreja do S. Franciscod;- Paula.

Fssc acto de religião c dc homenagemao illustre cxtinelq foi grandemente con-cnrriclo pelos representantes da politicic cia nossa sociedade.

Taml cm eni liarbacena, com extraor-dinaria r.fflücncia dc povo c a presençadó representantes de todas as classes so-ciacs, directores das repartições publicas,ccnunissõês e representantes do Senado ccollegips locaes, foram realizadas sole-nüies exéquias cm suffragio da alma dosaudoso Dr. Eias Fortes, mandadas ce-librar pela Câmara Municipal.

*Em suffragio da alma do Dr. Francisco

I.uiz Soares de Souza Mello, será rezada,missa amanhã, ás g horas, na matriz doSantíssimo Sacramento da Candelária.

Por alma dc Djalma Ferraz Guerreiro,cclchia sc missa de 7" dia hoje, ás 8 1 Jahoras, no altar de S. Geraldo, da igrejade Santo Affonso, á rua Major Ávila.

Pelas escolas.\Ta Faculdade dc Sciencias Jurídicas e

Sociaes rrossitmc hoje a sua cadeira dedireito civil do 2'J atino o cathedraticoDr. Prudente dc Moraes Filho, cpte dar'tas suas aulas das lu ás 11 horas.

Bodas de prata,O Sr. Alfredo Estacio Je Faria c sua

techora, D. Alice Viannn Barbosa de Fa-

Terão logar*na primeira quinzena dejunho os primeiros exames parciais naFaculdade de Sciencias Jurídicas c So-ciaes

lisses exames constarão dc uma provaesc-ipt-. sohre nm ponto do programmaate enl"o expliodo, sorteado pelo pro-f( ssor no momento, dentre cinco pelomenos.

Iara sc prestar cs^e exame, o alumnodev.r-i estar quite cem a taxa de fre-ciiifiiLÍa c para prestar os exames finaesJc primeira .'moca c necessário que o alu-nnio unha ri tido nos exames parciaes deji nho e agosto e com a freqüência, quevalerá tres pontos, quando houver dadoapenas 10 faltas, uma somma de seUponlos, nn mínimo.»I*

T'or neios dc hortem, n director da in-8tiucç5o !c?. as seguintes designações:

Alice de Vasconcellos Abrantes, i»,

"Mercado dé muolmclms".

A companhia Henrique Alves continuaa obter suecesso, cm S. Paulo, com asrepresentações da linda opereta de Ja-coby Mercado de inuehachas. peça tra-ãlizida pelos eseriptores theatraes RegoBarros, 1 uiz Palmcirini c Carlos Bitten-çóvrt; A opinião da imprensa paulista foimuilo favorável.

"Ailno õ Era».

Oecupa ainda hoje o cartaz do popil-lar theatro S. José a interessante fantasiaAdão c liva, que, em uma hora feliz, oDr Avelino de Andrade escreveu para omais querido dos theatros da emprezaPaschoal Segreto.

Quem tem acompanhado de perto a car-reira que tem feito essa peça c qne pôdeavaliar o seu extraordinário suecesso eo alto gráo dc synipathia que lhe devotaa platca carioca.

Mesmo depois dc ter completado o seumeio centenário, a Adão c Eva não tevediminuição dc applausos c dc enchentes,sendo no' contrario, cada vez mais bafe-jada pelo carinho popular.—Amanhã, Adão e Eva.

Compunliia Dramática. Fraiiçcza.

Está sendo anciosamente esperada ipe-Ios freqüentadores di» Municipal a estróada Companhia 'Dramática .Franceza, quetraz como principaes figuras os artistasAndré Brtllé c Regina Badet.

O ex.it o da assignatura, aberta «para arecita official, tem sido enorme, pois hon-tem já estavam tomados todas as frisas ccamarotes e mais da metade da platéa.

.A estréa da companhia far-sc-ha defi-nitivamenle na primeira quinzena do mez

próximo com Le coeur dlspose ou comLa Rafale.

Compafiiiic Frnne-nipo «le RcvucsMòntiunvtroises.

Eram dc esperar o interesse c a ctiriosi-dade que tem despertado no nosso publi-co elegante c "smart" a noticia eiue de-mos da organização entre nós <lc umacompanhia franceza, destinada a exploraro gênero das authenticas e legitimas rc-vistas da Coluna Sagrada da Bohemia, daarte e da alegria gaulezas, Essa curiosi-dr.de começou a ser satisfeita com a boanova de que o primeiro trabalho saiu dasatyirca e humorística penna do poetechansohier André Diininiíqir, já muito ex-perimentado nesse g-enerp de theatro.

•Os espéctaculos da Cotnpagnie Fran-çaise dc Revues Montmartroises são com-plctos, e começarão ás o horas da noite.Antes da revista, a exemplo do que se faziios theatro? congêneres dc toda a partedo mundo, haverá um ou dois númerosele variedades, isto pira dar teinno a oueo publico entre e não venha depois in-terromper o espectãculo. *

Pheni.v.O impagável Bofoy, o esnirititoso Bõby

da pequenada, faz "a

sua festa artísticaamanhã. Bpby é c contrario dos artistas;cm ver de receber presentes. Bohy offe-rece aos seus pequenos a d 111 ira cio rer, tloismeios bilhetes da grande lífteria de SãoJoão. Para esta noite, Bflby promette fa-zer coisas dn arco da velha.

A "trocipe" Bell, seciihdarido os de.= e-jo« de Bóby, está organizando um pro-gramma de sensação.

Pnlnee Tlieatro.

A companhia it.iUam -Cario Anntinziatadá-nos lmie uma' hilariante comedia:Una sqniarelle napolitana.

Fita cn-neilia U-vnrá por certo ao Pala-ce, hoje á noite, uma extraordinária con-

çurrencia.

O festlvnl <ln Cruz Vormcllm llriisi-leiru 110 Tlionix.

Ainda esla «emana se realiza, no Phe-rix. n novo festival da Cruz VermelhaBrasileira, ¦promovido pelo mesmo grupoele senhoras cpic br>. ouinze dins. com tan-to luzim^nlo, organizou a bella festadc caridade. •

T nrocrrnnma dessa fes'a constara eleum " iornal falado" sénsacionalissimo,pin que temam p.-.rte os jornalistas Mc-cb-iros e Álhiiqiierqiie, Oscar T.oncs, Her-tie- Fontes. Tcão do Rin. João Luso, Se-bafliãri Srvnpaíe. Maniucs Pinheiro c osearicatnristíis Raul. Julião Machado e J-Carln=.

Mr. Duplos repetirá as suas ChailsonSnncíennes, que t.intn agradaram r.a ulti-na festa, e estreará lambem tuna ceie-bre bailarina, grend. succé.s do Olympta,de Paris. ....

Vo intervalo será rifada uma linda jar-limeira, trnnn.hò executado por Mme.Scuza P.anthirn e pn< ella offerecido áCr.iz Vermelha Brasileira, e no final doespectãculo haverá uma ceia volante, comacompanhamento de nunieros de ceharete (binsas, no nreço de ;>.$, reservando-selogares desde iá.

Os bilhetes estão á venda na bilhete-ria do Phenix, ao preço dc: camarotes efrizas. 20%: cadeiras e varandas, 5$. Oespecticulo começara ás 8 3I4 da noite.

Republica."Esta

noite representa a companhia Ai-da Arce. no theatro Republica, a engra-çadissima opereta cm tres artos, A se-nhorita TrAIálà, verdadeiro êxito de gar-gaibada t em que a companhia tem lo-grado noites de authent;co suecesso c àeenchentes. Os tres r.ctos decorri 111 poi

CASOS DE POLICIADivido á sua imprudência, o menor

de côr parda Octanilio de Azevedo,residente no morro da Favellu, foiviutlinii de um desastre, na praça daRepublica.

Octaeilio; que tem 14 minou deidade, ao descer do uni bond, com esteem movimento, foi apanhado por umautomóvel, do que lhe resultaram fo-rimcntoH e contusões pelo corpo.

O menor imprudente foi recolhidoao hospital da Misericórdia, depois elesoccoiTido pelu Assistência Munici-pai.

Vindo da estação dn Estrella, Ma-rio Justino, preto, de 31 annos deidade, foi recolhido ao hospital da Ml-serieordla.

Justino foi ferido naquella locali-dade, a foice, tendo os golpes lhe ai-cangado a cabeça e o corpo.

Montando uma blcyoleta, passavahontem pela praç«a TiradenteB, o me-nor Joaquim Gomes, de 18 annos deidade, quando foi atropelado por umcaminhão, guiado por João Antu-nes.

Medicado pela Assistência Munici-pai, recolheu-se á sua residência, árua dos Inválidos ri. 14 7, tendo a po-licia do 4" distrieto tomado conheci-mento do facto.•!»

0 auto n. 160 atropela e fogePassando, em célere corrida pela

rua Hümayta, 6 automóvel n. ICOatropelou o transeunte Roque Cosa-rone, de 40 annos de Idade, solteiroo italiano, produzindo-lhe varias con-tusões pelo corpo.

O auto desastrado, augmentando avelocidade, logrou escapar a pri-sao.

A policia do 21" distrieto tez soe-correr o ferido, que so recolheu ásua residência fi. travessa S. João nu-mero 28.

Menor que prometteFoi preso hontem na praça Gene-

ral Ozorio, pelo guarda civil n. 919,ali de ronda, o menor Carlos Duarte,de 10 nnnos de idade, e que furtaraa carteira que se achava aflvelada ácarroça, contendo as licenças e do-comentos do cnrrocelro Antônio deAlmeida.

Na delegacia do 3o distrieto, paraondo foi levado, declarou o pequenoter tirado ;i carteira em questão, jul-gundo que continha dinheiro.

Promette, o tal menor!...<t <i>»mi- »

A DENTES...POR FALTA DE ARMASJosé Pereira da Costa e Josó Car-

doso, dois portuguezes desabusados,encontraram-se hontem, na praça Ge-nernl Ozorio, e travaram-se de ra-zões.. „

Pereira, mais resoluto quo o «-ai-doso, como nfio tivesse armas para re-agir contra a força musculosa do con-tendor, com quem se achava atra-cado, passou-lhe os dentes 110 nariz,applicando-lhe uma dentada valente.

O mordido, com o nariz a escorrersangue, clamou por soccorro, sendoalfim acudido pela policia do 3" dis-tricto que o fez soecorrer pela Assis-tencia Municipal, e logrou prender omordedor.

m oa»*( *¦

AS PR3EZAS DO "MlflülBBA"

TJM VALENTÃOA policia «lo 9° distrieto conseguiu

prender hontem o valentão OlegariòAntônio iloreira, que Invadira a casan. 43 ela. travessa da Paa, no intuitode aggiédir duas indefesas senhoras,que ali residem em companhia dapraça n. 24», do 4o batalhão da briga-da policial.

Contra o valentão foi instaurado•processo", ficando guardado no xadreada delegacia, para ulterior providen-cia.

¦»—^,m—*—;

AINDA 0 INCÊNDIO DO"DIÁRIO DO RIO"Está. quasi concluído o inquérito, na

delegacia do Io distrieto, sobre o In-cendio oceorrido ante-hontem nasofficinas do "Deutsche Tugeblat.t"(o "Diário do Rio"), jornal allemão,que sc publica nesta capital e situadono «predlc n. 95 da rua Theophilo Ot-loni.

Todas ns testemunhas que depuzo-ram no inquérito affirmam a casua-lidade cio sinistro o o prompto soecor-ro do corpo de bombeiros, que impe-diu se propagassem as chammas aopredio todo,

Hontem, os peritos nomeados pelodelegado do distrieto estiveram 110local, procedendo a exaino, estandoapenas dependendo desse laudo o on-ccrrámefíto do inquérito.

TRIBIMES E JÜIZOSContrabando —O juiz federal da

1* vara conderiinou Eucl.vtle.s Pei.vr-ra da Kooha e Joaquim H-oclnguo,processados por crime de contrnluin-do. a vinte o seis mexes de prisão.Os ao.eusaclos foram presos em 2!lde janeiro ultimo, quando conduziampara terra, num, esoalòr do vapor"Minas Geraes", tres amarrados ctbmercadorias sujeitas a direitos íis-cães.

Quer haver <> quo |i«aãou — A CilyImprovements Íoi condemnada a In-demnizar a Manoel Josí da Silveiraos damnos que lhe causou fazendopassar por terreno de propriedade i7i>mesmo . o esgoto de varias casas tsu,rua Honorio.

Essa indeminlzação montou ii. im-portancia Ae 23:7S1$9!>3, que a Citvpretende haver agora da Unlilo, pu'-'.ra o que propoü hontem a respecth.iacçilo no juízo federal ela 1* vara. '

Uma acção contra a Triiiusoifar.:-,ca — No juizo federal da 1* vara,,propoz Guilherme. Mario Pinto üoVasconcellos, domiciliado em Nithe-Iroy, uma acção eni que reclama da,companhia elo viagens A Transueou-'nica a restituição <le 1:430?, totaldas prestações pagas pnra concorrerao sorteio de uma viagem de ida nvolta a Europa e mais uma cambialdo 30 libras.

Allega o autor que a companhiapretendeu, sem sua ucquiescencia.modificar .0 contrato que com elle ce-lebrara.

Anniillação do decreto — O juizofederal da 1* vam julgou ilmprocc-«dente a acção om que ,0 Dr. Godo-fredo Barbosa Lago Moretzshon,pretendia a unniillaçiio do -decretoque extinguiu as escolas theorico-praticas de agricultura e o stibse-quente acto quo o considerou addido-.

O juiz assim decidiu sob o funda-mento de que, sendo -o autor prop'a-1irador-irepetidor da 1* cadeira ida e>s-|cola annexa a du Pinheiros, não tom,o direito que allega fl. vltatlcíedaoe,'visto que o seu cargo de preparador-'repetidor não pt>âe ser •equiparadoao de lente.

ça-!

ap-Dr.

E' um larapio audacioso, affcitoaos roubos ousados, o preto Álvaro deFaria, vulgo "Miquimba", o que jfltem sido processado varias vezes ealgumas' sentenças já tem cumprido,apesar de seus lli annos, apenas, deIdade.

Iiontem, "Miquimba" penetrou noestabelecimento! commercial da ruacios Andradas n. S2, que 6 uma modos-Ia chapelaria e furtou um guarda-chuva com eastão de ouro, no valorde 50S00H.

No mesmo instante, provando suasagacidade, barafustou pela porta dosobrado o foi até ao primeiro andar,penetrando em um dos commodos,onde calmamente se apossou de duascalças de casimira, no valor de SOíç;de um relógio de prata e :le uma car-teira contendo documentos.

Quando ia sair, foi presontido pelodono da. casa, que deu o alarme ecorreu em perseguição do larapiei.

Na rua, já perseguido por váriospopulares, foi preso O larapio o levadoü delegacia do 3o distrieto, onde foiautuado e mettido no xadrez.

<. «¦¦» -—

ENTRE AMANTESEm um barracão, no morro de São

Carlos, residem Roca Ignacio e JuliaBarcellos de Oliveira, amantes, halongos mezes, e que se dc-gladiainconstantemente, numa lueta perenne.

Hontem, Julia foi fl delegacia do9o distrieto -pedir providencias fl au-toridade contra seu amante, que, alêrilde a maltratar, ainda hontem a feri-ra em um braço com uma faca, de quese achava armado.

Julia foi mandada a corpo de de-licto e foram dadas providencias paraser capturado o máo amante.

EM ABANDONOPais desnaturados, entes sem. en-

tranhas; capazes de todas as infa-mia, capazes até de abandonar aodedttmparo es próprios filhos, en-contram-se ainda nesta heróica Se-bastianopcilis.

«São constantes os .encontros de fe-tos abandonados; de crianças .recém-natas atiradas ao acaso da sorte,nos corredores das casas; factos qu».representam a situação precária dospais, forçados a abandonarem seusfilhos peia difflculdade de suslen-tal-os ou a perversidade humana.como interesse unico de oceultar amoresillicitos; frutos de crimes, levianda-des e baixezas.

Tsso quanto aos fetos «e aos recém-natos. Mas, agora, ,com a criançaide cerca de tres annos, hontem en-contraída em abandono, completa-•mente nua, em uma avenida daavenida Salvador de Sá?

Poir que seus pais abandonaramessa criancinha, cujas primeiras pa-lavras agora começa a balbuciar?

Seria a necessidade? Seria a mlse-ria?

Teriam sido mesmo uns pais des-naturados que abandonaram a Indi-tosa .criança, ou teriam sido mãosmercenárias que, furtas do trabalhode zelar pela criança, a atiraram ú.rua como um mísero cão leproso?

A criança, um menino «mioireno, defeições sympathicas, não sabe dizer,sequer seu nome, e, levado para adelegacia do 9U distrieto, pela praçan. 377 da brigada policial, lá ficou,estando a policia de Catumby emdiligencias para descobrir quem tevetão bárbaro «o inqualificável procedi-mento.

¦ «em»' «¦

FORAM NO ARRASTÃONão ha quem não conheça, entre

os npelreclios ele caça, a celebre redede arrastão, rede enorme, de malhaspequenas e que tudo pega, tudo pesca,11S0 deixando escapar, nem os peixesmeudos, ainda em pleno desenvolvi-mento. ..

Tal rede não e somente usada pe-Ios pescadores arrojados e temerários;a policia muitas vezes faz uso deilas,quando arma em peseadora e tripu-lando "canoas", tendo quasi semprenm delegado por timoneiro, atira-seá pescaria, singrando pontos escusos,enseadas perigosas.

Hontem, á noite, foi o delegado do23" distrioto que armou em pescadore pegando a canna do leme, fez sin-grara "canoa" por D. Clara e Ma-dureira, atirando a enorme e granderede ele arrastão.

Quando os pescadores voltaram aoporto ele saida e de aneorudouro, queneste caso e a delegacia da rua D. Ca-rolina Machado, tinham ido no arras-tão vinte e oito desbecupados, entrehomens e mulheres, companheirasquasi todas das celebres farras da fi-nada "Maria Sapeca".

Na escolha do peixe ê que foi odiabo. . , . ,.

Era peixe todo ruim, de má cibali-dade, e que só servia para caldeirada;por isso o delegado dividiu-o pelossexos e allrou-o para o xadrez, onde,com a temperatura baixa que faz,não ha perigo de ficar moldo.

CORTE DF, APPELIjAÇAO

Julgamentos de hontem da 1*mara;

Appcllnção cível — N. 2.115,pellante, ,T. M. Dias, appellado,Agenor Augusto da Silva Moreira.Negaram provimento;

N. 2.116, appellante, o Juízo; ap-pellado, Dr. Saul de Avllez' Cu.iva-lho e sua mulher — Idem.

o roubo na centrai;Têm proseguddo as diligencias ef-

fcotuadas pelo corpo de Segurança'e pela policia do 27" distrieto sobroo .roubo de 10:940$, praticado, emum trem do ramal de Santa Cruz, deonde «lesapiiarecçu toda. a ferJáMdaavaTias estações, confiada ao ,c3iel'ade trem, emquanto o comboio etltevo-parado na estação do Matadouro. ,

Essas 'diligencias, porôm, nenhum«resultado satisfatório trouxeram,I.nada conseguindo a policia apurar 1sobre o autoir do mystérlosp ronb". •'

Entretanto, um facto bastante sin-guiar e que põe em evidencia o d<=s-'caso que reina na Central do Brasil,foi hontem apurado.

O cofre desse íniesmo trem, de un-do desapjiareiC'31'ám os 10:940?, já!por tires vezes foi forçado com umachave que ha tempos foi perdida aque á directoria prevenida do oc.cor-rido, nenhuma providencia tomou. |

Varias pessoas continuam aindadetidas, e as diligencias prosegiiem. .

ACADEMIA DE ALTOS ESTUDOSAcham-se abertas na Academia de Al-

tos Estudos as iriscriRçéíes para a nmtri-cuia no curso dc philosdph.iti e letras, quecomeçará hievèmiiife; . .

As cadeiras do primeiro anuo dessacurso serão regidas pelos professores Drs.Latideüno Freire, psychólógiá e Ingira;Victor Viana, historia da •philosophia;Alfredo Gomes-, literatura antiga, e nit.lie»rvalc iBetim Paes l.cmc, historia dn arte*

-««»«»<

MORREU SOB O TREMUm infeliz maltrapilho, talvez men--

digo, ao atravessar hontem, a linhacia Central do Brasil, na estação deRiachuelo, foi colhido «pelo tremSU 14, que lhe fracturou as pernas,braços c ate o craneo.

Passado o comboio, verificaram ospessoas que se achavam na "gare ,que do infeliz desconhecido, nada maisrestava que um cadáver.

A policia do IS" distrieto fel-o remo-ver para o Necrotério.

COM UM TIJOLODepois de rápida discussão com o

operário Eugênio Ksteves, na avenidaiUom de SA, José Maria Felix alve-jou-o cora um tijolo, ferindo-o na ca-beca.

O cabo 11. 2."i3, do 4° esquadrão decavallaria. da brigada policial, pren-deu o ággressor, levou-o para a dele-gacia do 12" distrieto e retirou-se.

Felix, na impossibilidade dü ser au-toado en: flagrante, foi recolhido aoxadrez.

O ferido, depois de medicado pelaAssistência Municipal, retirou-se tam-bem.

-»—-«jixua. »

O Dr. Cícero Peregrino designouhontem as seguintes professoras:Alice A. Abrantes. para a 1* escolainixta do 18" distrieto; Lucilia FerrazTeixeira, para a 4" mixta, do ""; Ma-ria Chalrío, para a 6" do 1"; Hilde-gruda Almerinda. tle Barros, para a

enlre gargalhadas continuas

r

e todos são P do lü'; Dinorali li. lmeny, para a

^SS^M

R&TRETASPrograirmia da que realizará a fanfarra

do regimento de cavallaria da policia,hoje, das io ás -'2 horas, na praça dafclarmonia:

C. Junior, .*>. Jnsé, marcha; N. N.,Graciosa, valsa; N. N., Saryta, polka;P. X, Çocádrilõ, dobrado; V. Marino,Albá, marcha svniphonica: N. N., Ba-ejiarelanSó, «chottisch: A. Lyra, Akis»,011 stepe; Guedes, Libertário, dobrado;Dubois. Maritana, selectiòn; Candinho,Acerta o passo, polka; N. N., (7el Un-der. on-step, e O. Medeiros, Zebú, do-brado.

¦'ficas

AssÒelncão Paullsui de CirurgiõesDentistas.

O Dr. Frederico Èyer, «professor ele cli-nica odontologica da Itaculdadc dc Medi-cina do Rio de Janeiro, foi eleito sóciocorrespondente dessa associação.

Associação Mcdlco-Cirurglca.

Com ioda a soleinnidade, soh _.a presi-dencia do professor Rocha Faria, reali-nor-fe n ceremonia da posse da novadi-rectoria da Associação Medico-Cinii'í;>ca,tendo ciiiiiparecitlo, por seus -presidentes,Iodas as nossas associações médicas.

Estiveram -presentes os Drs. ClarinsSeidl, Cie-ero Peregrino,Paulino Werneck,c Morethzsohn Barbosa, respectivamente,director de saude publica,director geral eleinstrucção, director ele hygiene municipale chefe do serviço medico legal, além demuitos professores da nossa Facilidadede Medicina e crescido numero de clini-cos.

Foram recebidos como sócios hniiora-rios os Drs, José de Mendonça e AraújoLima. I

O primeiro leu um interessante traba-lho, onde salienta o perifio da gota mili-tar. principalmente no casamento.

O Dr. Oscar Clark fez uma conferência-sobre hygiene inedico-eseolar.

O Dr. Oliveira Aguiar, ao ser cirpos-sado como presidente, fez um' discursoem que aponta as vantagens da inspecçãòtnedico-eseolar e da assistência ao vciicreo.Traça seu iproiçramnia de administraçãoque resume em trabalho, união e toleran-cia, sendo muito applaudido.

O Dr. Guedes dc Mello refere-se aomesmo problema, encarado sob o pontode vista da assistência dentaria.

Foram enviados muitos telegrammas d_econgratulações á nova directoria, cpte fi-cou assim constituída:

Presidente, Dr. Oliveira Aguiar; 1" vi-ce--presidente, Dr. A. Pamplona; 2" vice-presidente,

'Dr. Mario de Gouveia; 1" se-cretario, Dr. Octavio Pinto; 2" secretario,Dr. Mario Reis; thesoureiro, Dr. VargasDantas; orador, Dr. Ramiro Mr.galhães;hihliothecario, Dr. Emilio Dcsone e pre-sidente das commissões technicas,Dr. Ma-rio Reis.

» «jj»0«B>

Confereneiã MÉria-1Por motivo da eleição de domingo, _era

que trabalharam durante mais ele vintvsc cuiatro horas juizes e autoridades po-Hci.ics, membros da Conferência Judicia-ria-Policial, deixou dc se reunir hontema segunda secção da mesma conferência

Hoje, porém, haverá sessão, ás 4 horasda tardc; no salão dc honra do palácio dapob'cia, devenclo-sc discutir as seguintestheses: Liberdades irdividuaes, rel«it.:dapelo ministro Viveiros de Castro: Policildos estrangeiros, relatada pelo Dr. Uo-drir/o Octavio; Vigilância das sociedadesoperárias, pelo Dr. Galdinò Siqueira.;Manutenção de posse, pelo Dr. AstolphoRezende, c Satvo-cov.duclo nos casos de" habeas-corpus", p.-lo desçintilrgadorCaetano .Montenegro.

f«ão estas as ultimas theses do pròpram-ma ela 2* secção da conferência, que j:i•votou ate hoje quatro.

¦"nuvem lembrar aqui qur, embora nãofazendo parte ela_ secção, qualquer incni-bro da conferência pódc assistir a <s:asreuniões parciaes, com direito de palavrae dc voto. Assim, magistrados_e áutqri-dades polieiaes podem desde já .levar áconferência a preciosa contribuição «lesua opinião c voto, reduzindo, dest'nr'fe,o trabalho nas sessões plenas, em uueiserão discutidas e votadas as conclusõesvencedoras no seio das secções.

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Page 4: 1 Illi II íllmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11915.pdf · '-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152

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O PAIZ — -TEBpV-FpHA. 22 DE BÍAIO DS 1017

_{_! fiã

NAOs Estados

*

ERSCAUnidos vão

construir 3.500 aeropla-nos.WASHINGTON, 21 (P.) —- O

coriy?lho «lo (tetCcsa nacional annun-cia que -o .n<H»rt> iprograuima aéreo«.-enip-.-i-.iiiJfj-.t-e, -paira o cor-reml/è an-oo,« cO-nâ.ttnrtíçtU) do 3.T.00 aeroplanos,no nitómo, o a instrucçao de sois miliüviúdoires.

Estas c Mirins aerâo elevadas «o uo-bro .no üp.kuoiOo aiuno ide execiução do_)i'».i;'iM-!iirvia.

a. conferência dos neutros¦JÜEINOS AIRES, 21 (A.) — A

ch.-uie.-.lhuiüa nacional, segundo infor-máçõieá rotluclas .pelos jornaes, do-cliw-a .jau) 1-5 rjmizes amorica.n>os to-nuiriki piant» Jio .próximo 'Congresso.r,.- iNiouJKífjs, a íreaUaair-se wetsta capi-tu-1.Os germanophilos suissos e o

presidente WilsonNOVA iÓlRK, 21 (A.) — An-

aiunoiswn idia Gen-ôbra que os jornaesid'aH im>íh*;-iti, tòdig>nados, os ata->qt.-es .» i.tiKiniitii;."')*.»' dos joMi-aes frer-irianoplíllós su&os contra o presi-dcimúa Wilsoui, irioslvamdo qne oa Ha-¦tados IM-idoe da Ameirlca entraramlio cónfliotr* .utiicanKinte «im defesa.i!" sou-s ink-T-esees, taratoa veaew ile-ij.i-ecladKis .n-la Allemanha.

Chega aos Estados Unidos amissão italiana

NOVA •JORIs, 21 (l\) — Chega-tram riod» a caba elidaiâie o printoipo <l«?UditVe, o WJHajdor Guilhci-nie Marco;üi c («irfcroH .moniibros ida missão quoo governo ita.liia>no cinviou aos lEsta-ei.s Uríldos.

O deputado Moniz Sodré nãoquer a intervenção do Bra-' silBAHIA, »1 (P.) — O deputado

Moniz. SoílrC concedeu longa entre-vista ao jornal a "Cidade", a propo-Sito da sltuaç.&« internacional, Inter-rogado se devíamos entrar na guer-ra, lU-clnrou quo felizmente aindanão pordetnois o senso commum paranão verniog bom claro que seria su.pi-êmo infortúnio- para o nosso paiz'envolvei mo-nofl nesta sangrenta e, ca-Vimit.fls;.. aventura.

Ooplàroa que asmi gnci-ra, .se naobulas; p»;lo menose ai-ruinaüas.

A fílrriioii quc a nossa, participaçãoii.-i guerra traria <i nossa ruína total,sem qne nem ao monos fosse efficazd nosaò o.sfprço' para a victoria des.ses pi-iiu-.ipins de liberdade pelosquaes sb batem os paizescontra o despotismo damilitarismo prussiano.

Dir, que, os impérios centraes t6inpraticado actos condomnados, nâoliO-nstiUiliiOQ porem offonsa dlrecta aoBrasil, porquanto nao visa -a, elle ex-eltisivamoute.

Diz mnln que* no momento actualnao vascilla erii affirmar (íue a honranacional nos força, a não nos introdu-ztrmos na guorra, porque este acto- se-rla interpretado d-e modo deprimenteda nossa dignidade.

Conclua fcwcndo votos pelo restal.eleeimenl.i da paz nopossível

nações envolvidasse acham auiqui-estão moribundas

aluados i

sütfragio universal para todos osliomoiu. oom mais do vinlo o run an-nos. A baso jura o registro consistonu oooupação <lo resistência omodiflcio commercial por um »praa>não inferior a seis mezes.

Xonliiun uloltor i>ódo ter nnais dedois votos. A proiwsbi C8ta.bclece odireito do voto ás mulheres com maisdo 30 annos, quo já sejam eleitoraslocaes. mas esta cláusula ó deixadano oriterlo da Câmara.

O presidente do conselho dirigiuuma «u*ta. nos chefes dos partidos,nn qual elle esboçava, as propostasdo govoniò r«ra o ajusto da questãoii-lamio/a..

O "Homo Rulo aet" sobro o gover-no autônomo, devo entrar en» e.x*couç.ão can 20 paizes. Os seis do nor-destu serão excluídos por um períodode cinco annos.

Será croado uni conselho irlnudcz,consistindo do represoritaiUics dasáreas excluídas do 'parlamento impe-rial como uma delegação do mesmonumero, do parlamento irlandez, Oconselho terá podea-es i«w»a estendera legalização irluiidczu a toda a(Irea evoluída e tratar «Ias leis priva-das. Fa«-so um ajuste em nma esca-lu generosa. Os conselhos terão oj.ulcr de rcconuneiiulai» a ndopeno «lo"Homo Bule aet" á área excluída.No caso do plano do governo não serticeltavel, o preshlent.» do conselhoinsistirá junto aos 'Meaders" parase reunirem numa convenção nacio-nal do lrtaiidozcs, afim de combina-rem um ajuste«molorinl.

í) "l.»iulei'" dos unionlstas respon-«leu que o seu partido subníctreria nspropostas do governo ao conselho«los nnionistas, o teor geral tia car-t:u. sendo favorável e conciliatório.

O Sr. Kcdniond, pelos naclonalLs-tas, respondeu que o seu i.irüdo de-sujava «ma divisão du Irlanda, aluda«iliei-nalJva du proposta do runa con-vuiinão.

O oliunceller allemão recuson-so,no Iteiclistag, a definir os objóctivosda guerra e suggeriu u pòssibilldudo«le «ma pa/. com a Rússia cm separa-do, no caso da ltussia desistir de. to-«Ias us suas conquistas. Kilo decla-ron também quo estava de inteiroaccordo com os chefes militares ul-leinães com relueão ao objéctivo daguerra. O discurso «leixu entenderque o ehancellcr esperara Inflir/Ar osrnesos n fazerem «i pa/. «mii sci.M-ado,depois «Io quc elle poderia conduziruma guerra extravagante com r»s'demais aluados. <>s pan-nllcníncsclai»ani«nte ligam a sua esperunçta.no suecesso (le sua campanha sul)-mar!nu...

I.ín-d li. <!<»(»11, nti OamaraDeputados, esboçou as vistas doverno britannico eom relação anexacões. indicando claramentenão «'• seu pcnsainento que a *'Armênia, Syrlajáina.is sujeitas

mais breve

NA EUROPAConimunicados offieiaesPAltIS, at CP..) — Conimun.ic4tdo

oVfictal «Ias 23 h.fras de hontahi:••O ii.üu'KO dceieuvolveà desde a

meia noite, em Cliembi des Damos,violciiti» a«üvidadc (le artilheria,que uitgincnlou im> amuiüicccir.

ISittrü a l.crdade de Heurtpblso c apiii-id noj-te «Us ('erny, os iilleinãesilii-lgiraih iwolongudo tiroteio contraas nossas (wsleões, nlvcjando-as tam-liem <!«un obnzcs de grosso ««librec projectls asphyxiant«*s.

O podei» da nossa contra-]vepnrfi»«jão fe» abortar o assalto gemi quosc pre^Kirava.

O Inimigo, quo se concentrava «»mmns--.is <»«!rríwtas iwra o ataque, não j_.'¦.!.•. sair das suas trincheiras na .jualoi' iw-rte da frente ameaçada 0nos lugar»1* onde conseguiu abordar ,as nossas, linhas travou-se unia luctà 'vivissijua que sc decidiu a nosso *t'iv»

,vor.

ds ;iJllcniã«»« soffnergm t-levadis- \sinins |K».r(!aw devido aos tiros «to"namtgeín o aos contra-ataques dastrtq.ás íi-uiice-Aiis.

: 1'utlo.rani, comtudo, tomai» _>ó cmttlgims dos nossos elementos avança-dos it nordeste de Cerny, numa íreu- ,to «te duzentos metros. Em todos <:soutros postes ivrosimos mantivemosintegralnionte as nossas posições."

PABIS, 21 (P.) — Communlcadohi.i.ie «is op«u*a«:ões no Oriente, emdata «Ic ti» «U> corrente:

¦'Cailhonèié «lo ambos*'os lados a«icsie do Vai*dar'.

Os aviudoivs ingic/.cs bomlwrtleá-i-am os acampamentos e depósitosinimigos na região de. Uraina o nolago do Oob*an."

I.OMHIES, 21 (P.) — Comiuuiii-cado «lo estado-maior do oxerclto dooceictente:kÇnittn rcaoltwlo do nosso ataquedesta (imidiã, ost«ibeleceino-jios omoutro sector «Ia linha de Ilindcn-lu.i;í. iiimiui i:xt«'iisão de mais dounia millitk. «ãltre Fontaines-lw-L'1-oisUlcs o Uutlccourti O inimigoIr/, varias tentativas hifrutiferas |wranos expulsar «Ias novas poslijõus.seguiii-so «uu renhido combate nas] r<o.\imU!adcs do locíU, durante todoo di;i. Oaugámos ao inimigo elevadasperdas o fizemos bastantes prlsio-nel ros. O «mtbate continua comvantagem para as nossas tropas.

•Num combato aéreo travado hon-tem, abatemos tres aeroplanos alio»mães, iun «los quaes veiu cair sobreas nossas ItnJr.us, Outros quatro ap-purelhos inimigos foram _K>stos fora<le combato. Dos nossos aviões, fui-«um quatro."

LONDRES, 18 (P.)pelo consulado inglez) —minha vísiiarum a partonordeste «lo paiz, numa extensa ex-cursa.», comprchondeiulo os diques odocas do Iteiltcnhead e Barrons,e as «locas d<> Masey, Manchester e3.i-.i!*f»"'il, ondo elles inspetKilonaraniis. guardas «lus docas, butuliMies emultas fabricas de munições, ondo

.falavam pessoalmente por toda api-i-tc, com os operários o receberamorações notáveis pela grandeza «Ioenthusiasmo.

sír Kdward Carson, na Oamarados Deputados, uninuu-lou alguma».>!cl'i>rtuas no almlrantado. em vistaila • quaes o almirante Jelllcoe rece-ben i> titulo addioionnl de cJiefc docstmlo-nutlor naval. Sir Kric Geddesj. ¦-:i a fazer pnrtc da commissão,i-óitto "controller" da marinha mer-(nulo. o objéctivo da mudança foimudar o t" lord naval para os traba-lhos administrativos nfljt do per-miiiii- li coucüntração dus suas i>re-iicciipacões nos acontecimentos comni-ii-ão á condueta du guerra. Istofm-tàlecerá também o estado-maiornu vai pela entrada de um officialri-, ij.i-viiido do serviço actlvo.-, ('amara dos Deputados discutiuuma reforma de lei eleitoral, pela,:,,::;! n iirincipal medida oooaiste lio

dosgo-an-(<ue

ibla.e a Paicstina sejamao lugo turco, óom

relação á África Oec-ldon.tal, elleolhava com horror a iflda do se res-tituir os naturaes libertados ao jugodos allemães, que tinham perpetra-do crueldades sem nome contra elles.

Da mesma róriiin era lm_v>sslvelcorrente do I comprometter-se com relação u uma

Itália não libertada: c mais ainda,(pie era certamente <le acreditar quea Alsaoltt e Lorena não flcarium cmpoder da Allemanha. listavam todosde accordo quanto á eonvoulencia deuma Volonla independente.

Os fins da gueira. segundo o go-vorho, inchiiam a restauração e ninaindeninização oura a Bélgica, norteda Fiuuçii o Servia.

Sem «uo « espirito quo caracterl-•/ou o discurso do clianceller tenhadesapnnrceitlo. será ridículo, nlémde falta de dignidade, discutir condi-ções de paz t»oni a Allemanha.

As forças nnvaos ingloras puzerampor terra o "zeppelin T. 22"n oincoen-ta milhas da costa holhuidezn, des-appurecendo a tripulação com amassa om chammas.

Em Potrognulo o Conselho dosOperários concordou em formar nmgoverno oolligado com a Duma. Opríncipe Ivoy será o presidente oministro tio interior. O conselhooonfcro.nclou com Brusiloff. G-nrke eoutros gencn»ties, que retiraram osseus pedidos de demlssãol

O conseHio publicou nm manifestodirigido no exercito, insistindo inntoaos soldados 'Vira que assumam oataque, declarando que a paz seráininosslvel s«?m a victoria.

Ix>rd Cur/.om anntinclou que o im-jicrial gabinete da anerra tinha tidoO mesmo tinha decidido reunir umaconferência annualmente ou quandouma questão Importante necessitassedo discussão.

Os dados publicados pelo almlrnn-tado para a semana, terminou a 29de abril, demonstram que a médiat«»m sido mantida. Entraram 2.5(18navios, saíram 2.552: navios afun-«lados, com menos de l.OflO toncla-das. 18: com menos de l.COO. cinco;barcos de pesca postos a plouc, tres.

T'iiiii flotllha de "dcstroyers"americanos clt.'»goii re'"entementc áságuas brltunuicas c está ooor. >randoeom os navios inglezes. O contra-al-uiirunto Slma, da marinha nmerica**na, coinmnnda os navios americanos,«íue estão já prestando á causa al-liada serviços de grande valor.

O niaior-gciicral Vanide Venter,que acaba de s(»e nomeado para eom-mandar nn África Occidental, foiun. !>»<ti<»-o e emhientc •>—><»»;_l bôer.

PARIS. 21 (P.) — Communlcadodas 15 horas:

"Xo Ohinln-des-Dam.es, a lucta deartilheria. prosegulti durante n noite,prlnclpnlmeute na região a noroestedo Braye-oiuLnonnóis e na frente cn-tro Cerny e Hurtebise. TTm ataqueallemão pronunciado na« <lii'(><»(»ão daherdade de Proldmont foi quebrado Iantes que us vagas de assaltantes nt- jtingissem os pnrapeitos doa nossas li- ;nhas. o inimigo não fez nenhuma nu. jtra tentativa depois do fracasso com- ipielo quc soffrcn «o atacar hontem '«ie manhã toda a nossa linha naqucl- ;Ia frente. Houve cúrias, mas violou- I(as noções de artilheria entre o Aisne |« o sector a noroeste (le Ueims. Xa Iregião do CheVreux progreritimos li- !gciramente c fizemos prisioneiros.

X'a Cliampagno effcctuamoq liou-!tem, ao cair do dlu, nos dois sectores 'do mnssiço do Moronvillores, umaoperação \>vm importante e quo foi ;brilhantemente levada a effeito. Apo- I«loramo.nog de varias linhas dc trin-cheiras inimigas nas encostas nortedo Monte Copnlllet. de uma parte, edo cume e do saliente rochoso, dc ou- jtra parte, odos os observatórios im- iportantes «lesta região estão agora'nas nossas mãos. Os contra-ataques!aliciiiãcs foram tomados sob o nos-jo jfogo. sondo as vagas inimigas obri- ;gadas a refluir para as suas trlnchel. |ras com pordus ninito pesadas. Onptu- !ramos nessas noções ceix*a «le 800 prl- |sionelros. Encontramos nos abrigos;abatidos pela nossa artilheria nume-rosns cadáveres."

LONDRES, 21 (P.) — Communl-cado du manhã:

"As nossas operações da linha dellimienburg. entre Bullccoiirt c Fon.taiiic-lcs-Crolsilles, continuaram comsuecesso durante a noite. As nossas jtropas, quc liontem dc manhã capta-rarnm unia trincheira na frente dalinha dc THiuTcnhurg, rcpelliram oscontra-ataques Inimigos e renovaramdc tarde o ataque. Depois dc um com.bate corpo a corpo, as nossas tropascapturaram igualmente uma trinchei-ra do apoio.

Os contra-ataques inimigos foramde novo rechaçados com pesadas p«»r-das para os allemães. As tropas Ini-niigas empenhadas na acção fornmannlqulladas _>ela nosso artilheria.Encontramos grande numero dc mor.tos nas posições capturadas. ,Tá con-tamos cento o cincoenta prisioffcirogpertencentes a duas divisões allcmãse que combatiam naquelle ponto des-

A situação na RússiaPETROGRADO, 21 (P.)—O presi-

dente" do governo provisório, príncipeIvoff, declarou que o novo gabineteconsidera que é seu primeiro deverfortificar o poder offenslvo da Rus-sia. O ministro dos negócios eslran-geiros, Sr. Teranchenko, insistiu nanecessidade de uma união indissolu-vel com as democracias do mundo eacerescentou quo só uma paz Inter-nacional deve terminar a guerra In-tcrnacional.

_0 ministro da. guerra, Sr. Kerensky,6 de opinião que o principio essencialda existência do novo regimen é asua completa união com os alliados.

Na frente occidentalPARIS, 21 (P.)—As tropas fran-

cezas tomaram varias linhas do trin-cheiras em Mont-Cornillet, fazendooitocentos prisioneiros.

PARIS, 21 (P.) — Os allle-mãe3empenharam-se hontem encarniçada-mente contra as posifiões conquista,das pelos francezes ao norte do Aisnee preparam uma contra-offensiva ge-ral numa frente de 20 kilometros.

Durante todo o dia e noite do ante-hontem, o inimigo cobriu as nossaslinhas com um bombardeio de umaenorme densidade, empregando pro-joctis de todos os calibres, mas osfrancezes fizeram-lhes sentir estaremapparelhados de sufficeinte materialpara uma resposta satisfatória. Comoos observadores aéreos houvessemdado aviso de grandes concentrações¦de tropas, foram para logo tomadasas disposições para ser proporcionadoao inimigo um acolhimento caloroso.Quando se aplacou o fogo da artilho-ria inimiga, os canhões francezes co-brlram as primeiras o-bras defensivasinimigas com um verdadeiro furacãode ferro e fogo, desorganizando asunidades concentradas. Ao mesmotempo, formidáveis tiros de barragemcollocavam uma cortina intransponi-vel entre as tropas allemãs de pri-meira linha e as de reforço.

.Sob um-dilúvio de explosivos, agranda tentativa allemã .abortou. Emcertos pontos, porfem, aeçõós de ata.que, não destruídas, lograram sair dastrincheiras. Na sua maior parte, fo-ram destruídas pelas barragens dos7551111)1., e das metralhadoras. Algunscontingentes quo chegaram até aosnossos parápéitos foram rechassados& baiuneta. Um unico regimento ini-migo1 coneguiu tomar pé numa trin-cheira aVõrnçada franceza, da exten-são de 200 metros, na encosta septen.Irional da crista de Chemin-cles-Da-mes, num ponto a oriente da frentede cumbatc.

O ataque geral eoffreu assim umrevez terrivelmente dispendioso.

E' multo interessante observar queos communioados allemães não fazemsenão passageiras referencias a estasoperações em grande escala.

No momento actual, a lucta do ar-tilheria continua extremamente vio.lenta. Uma ordem do dia do generalvon •Schwesalor explica os furiososcontra-ataques allemães pela necessl-dade de recuperar a linha do Hinden-burg, já quebrada om vários pontospelos ataques franco-inglezes, e evitar

O clero allemão e a pazNOVA YORK, 21 (A.) — TelegTa-

pham de Munich dlaendo que o j»r-nal clertcal "Deutsche Kivchen Zet-tung", que ali se put.lioa, declaraestar Jnfonr«ado Ue que o clero a'lle-mão iniciou um movimento pacifistaem grande escala, sobre a bandeirada Santa Bucharlstia.

Accrtócenlta quc eerít loTganizadauma liga universal, apoiada pelospadres catiudicos, com o mesmo fim,¦inclusive nos paizes inimigos.

0 poeta Marinetti feridoROMA. 21 (A.) — Telegrammas

ao.ui recebidos da linha de frente an-nunciam que o famoso poe^a futuris-ta Marinetti foi ferido nas pernas-, nosbraços o no rosto, sendo bastante, gra-vo o seu estado.

Essa noticia causou aqui dolorosaimpressão.

A conferência de StockolmoROMA, 21 (A.) — Os directores do

partido socialista publicarão no jor-nal "Avaini" uma declaração expli-cundo ca motivos por que resolveramnão comparecer á Conferência Paci-fisla de Stockolmo.

COPENHAGUE, 21 í.*> ¦ — Tnfor-roam de Budapest que '->"'»-••• cbnçèdi-dos passaportes a cinen <!<>-opr,<;,iq hun-jjaros, que vão tomar parte na cnnfe-rencia a favor da paz, que deve reunir-se om Stockolmo.

gfpCONClSSO NACIONAL-^

SENADO

"S. LOUREXÇO". cigarros popula-res de fumo Rio Novo, em carteirase maços. Verifica! a sua legitimidade,recusai as imitafcões.

ELEIÇÃO IIUICIPALA' ultima hora o resiiltudó .geral

dá .eleição para I-ntendcntee pelo 1°disOri-c-to desta capital dura comomais votados os seguintes eaiidid.i-tos: "Votos

AzuriMn ÍPuntaido 2.9tílCowm-ôl Brandão 2.8HSIHo Dutra. 2.7U2Raul Ma-dm-eira 2.73'iLaiuren-tmo Pinto 2.01S.Ernesto G-arpra 1.8ÍSManoel Marinho 1.6S7Rodrigues Alves 1.559Jacintho Rocha 1.551

10 Jeronymo Iieretta 1.39911 H. Guimarães 1.35G12 Lindolpho Collor 1.333

Antônio Penido 1.307Gastão Maranhão 1.269Osório do Almeida 1.251

Pinheiro, ioü jotas a cauMi.13 -tjMonte Boccorro, condi-

Coes especiaes: 45 tí 47, L.UÍ3 de Ca-mões.eas» Gonthier.fundada em 1S8U

-*«I&*-í!>—*¦*-

aguaiular com a maior tranqüilidadeo desenrolar dos acontecimentos,

A guerra no mar

que estes se renovem.

^X0^^t^^%eVaâõ OS DESPACHANTES DA CENTRALcommando permittem, entretanto, . ,,..... <• ,i, r,.„t..,iA sub-directona do trafego da Central

do Brasil distribuiu hontem, á tarde, oregulamento para despachantes approvadopelo director da estrada.

Nesse regulamento a estrada estabele-ce as obrigações dos despachantes e ascondições exigida9 para as respccüvaefunecões. Os despachantes serão noroea-dos pela directoria, mediante requeri-mento do candidato cin quc venham jun-tos 03 seguintes documentos: attestad-osde vaccina e de saude, carteira de identi-dade ou attestado das autoridades locaes,quando sc tratar de candidato do inte-rior. Só poderão exercer esses logare-s ei-dadãos brasileiros, compreheiidendo-seque a nomeação aerá feita individual-mente.

Cada despachante prestará fiança detres contos dc réis. por negociante ouproprietário dc provada idoneidade oucaução de apólices ou caderneta da CaixaEconômica.

O numero de despachantes ècrá dc 29,distribuídos do modo seguinte: Mariti-ma, 15; S. Diogo, 5; Alfredo Maia, 1;Norte, 6; Bello Horizonte, 1, e .uiz deFora, 1.

As disposições do regulamento nãorestringem a liberdade que cada, expeditorpôde ter para promover por si, por inter-medio de seus empregados ou de tercei-nos, os despachos dc suas mercadorias,bagagens, etc.

(RecebidoO rei o a

norto e

de liontem de manha.'

PARIS, 21 (P.) —- Uma patrulhacomposta de quatro torpedeiros fran-cezes, surprehendett de manhã umaflotilha do contra-torpedeiros alie-mães, que regressava á sua base. De-pois de um curto combate, a flotllhainimiga retirou a toda a velocidade.Os torpedeiros francezes, um dosquaes soffreu-avarias, regressaram to-dos ao ponto de partida,

NOVA YORK, 21 (A.)—Uma pa-trulha composta de quatro torpedeirosfrancezes encontrou-se com uma fio-tilha de contra-torpedeiros allemães.

Travou-se logo forte canhoneio, ini-ciado pelas unidades françezas, po-rém, os navios allemães retiraram-seapressadamente, havendo indícios deque alguns delles foram attingidospelos tiros dos canhões francezes.

Um torpedei ro francez ficou llgel-ramente avariado.

NOVA YORK, 21 (A,)—Confirmamde Stockholmo que os vapores suecos"Nestesland", "Aspen" e *'Viken", quetraziam da Inglaterra Importante car-regamento de ecreaes, foram afunda-dos por um submarino allemão.

Tanto o povo como a imprensa ma-nifestam a sua Indignação por esseauto de hostilidade contra um paizneutro. O jornal "Tidingen" diz queo afundamento desses vapores é maisum crime, sangrento e friamente cal-culado e executado pelos allemães,que não pôde ficar impune,

NOVA YORK, 21 (A.)— Communl-cações telegraphicas aqui recebidasdo CUrlstlania, annunciam quo o va-por "Thorum", que foi aprisionado emáguas norueguezas, parece, dará mo-tivo a sérias complicações entre aAllemanha e a Noruega.

Um "destroyer" norueguês*, tentouimpedir -áquelle aprislonamento, nãousando, porém, de seus canhões. t

Empréstimo da LiberdadeNOVA YORK, 21 (A.)—Vai tendo

grande aceitação o novo empréstimoda Liberdade, lanQado pela Rússia.

Mil e setscentos jornaes fazem asua propaganda, apparecendo por to-das as ruas grandes cartazes, escri-ptos em trinta e tres idiomas, com omesmo fim.

Explosão em uma fabrica demunições

T.ONORIÍS. 21 (P.) — Official—Em conseqüência «le uma violentatro voada, deu-se unia explosão _cmuma pequena fabrica dc munições.Os prejuízos são importantes. Treshomens ficaram feridos ligeiramente;

Uma explosão em ViennaNOVA YORK, 21 (A.) — Infoi-

mara de Copenhague que foi destrui-do, por uma explosão o InstitutoI-Iouseitekbaum, de Vienna. onde sefabricavam1 explosivos. O edifício tr-cou reduzido a um montão >de esr.combros, morrendo nove pessoas e fi-carido feridas gravemente muitas ou-Iras, cujo numero ainda não C» co-nhecido.

A constituição da PolôniaNOVA YORK, 21 (A.) — Annun-

ciam de Amsterdaivr que os re-presen-tantes allemães, quo fazem parte doconselho de estado polaco, de Var-sovlá, dizem que foram reatadas ul-timamente as conferências no quar-tc'1-general allemão, entre o impera-dor Guilherme, o rei da Uaviera, oehancellcr Bethmann-IIoiVweg, ochanceller austríaco, Sr. Czernln, osecretario das relações exteriores daAllemanha, Sr. Zimmennann e o£tr. Helferich, a respeito da proje-ctada constituição do reino da Po-lonia.

..O Sr. von Beseler, governador daPolônia, também Informou o conse-lho de Estado, que tanto 03 dois mo-narchas como os chance'lleres alie-mão e austríaco e demais personati-dades que tomam parte nas alludidàsconferências, estão no firme propo-sito de cunvprlr as disposições do re-scrlpto de 11 de mato.

0 príncipe D. Miguel promo-vido

NOVA YORK, 21 (A) — Tele-erammas d? Berlim informam que opríncipe D. Miguel de Bragança foipromovido ao posto de capiUo deaKnniobilisiaj..

Presidência do Sr, Urbano San-tos.

Presentes 33 senadores, foi abertaa sessão o approvada a neta.

EXPEDIENTE

O expediente lido não leve impor-taneia.

Politica dos Alagoas

O Sr. Raymundo de Miranda fezvarias considerações sobre o acto doCongresso Alagoano adiando as suassessões para setembro próximo.

S. Ex., que havia formulado um re-querimento nesse sentido, o retirou,promettendo apresentar na sessão dehoje uma Indicação tendente a pro-vocar um pronunciamento da com-missão de constituição e ¦ diplomaciasobre o assumpto.

ordem: DO DIAPassando-se fã ordem do dia, foram

approvados:Em 3" discussão, a proposição da

Câmara dos Deputados, que releva aD. Maria Constança da Cunha Mo-reira, a prescripção em que incorreu6 seu fallecido marido, Francisco Mo-

1 reira ex-escrivão do juizo seccionaldo Amazonas, para o fim de hablll-tar-se ao montepio;

Em 3" discussão, a proposição daCâmara dos Deputados, concedendoum anno de licença, com o ordenadoe em prorogação, para tratamento dosaude, a Jayme Rosemburg, 3o escri-pturario da directoria de estatísticacommercial;

O veto do prefeito do Districto Fe-dcral, n. 1, de 1913, á resolução do

[ Conselho Municipal, quo concede ao| engenheiro civil Amadeu Fajardo ouempreza quo organizar, o uso e gozode um "tramway" electrico, com otraçado e condições que estabelece;

Em 3" discussão, a proposição daCâmara dos Deputados, autorizando opresidente da Republica a concederum anno de licença, com dois ter-ços da diária que lhe compete, emprorogação, para tratamento de sau-de. a Antônio Gonçalves Parada, tra-balhador da Estrada do Ferro Centraldo Brasil;

Em 3* discussão, a proposição daCâmara dos Deputados, que concedea Oscar Martins da Veiga Júnior, con-

j certudor dc 4" classe da 4" divisão dalistrada de Ferro Central do Brasil,

j um anno de licença a contar de 3 dej inalo do corrente anno, com dois ter-| ços Ua diária que lhe competir, em' prorogação, para tratamento de sau-de ;

Em 3" discussão, a proposição daCâmara dos Deputados, que reconhecede utilidade publica a instituição doregistro marítimo brasileiro;

Em 3* discussão, a proposição daCâmara dos Deputados, que concedeao Dr. Sylvio Gonçalves, 3" escrlptu-rarlo do Thesouro Nacional, um annode licença eom o ordenado para tra-tamento de saude;

Em 3" discussão, a proposição daCâmara dos Deputados, que abre, peloMinistério da Guerra, o credito es-peclal de 800;., para oceorrer ao pa-gainento da gratificação devida a Pau-Uno Francisco Paes Barreto, mestrede gymnaslica da extineta companhiade aprendizes marinheiros do Arse-nal Ue Guerra desta capital;

Foi rejeitado o veto do prefeito doDistricto Federal, n. 1, de 191G, íi re-solução do Conselho Municipal, per-mlttindo aos guardas municipaes cou-signarem mensalmente â Caixa Bene-ficente dos Guardas Municipaes atfium terço dos seus ordenados, parapagamento das contiríbuições a quese obrigarem com a mesma caixa.

E nada mais havendo, foi levantadaa sessão.

COMMISSÃO DE PODERES

Reunc-se hoje esta commissão, para.proceder fi, eleição do seu presidenteo fazer distribuição dos Estados pelosrespectivos relatores.

AAÀAÀÀíAÀAÀàAààAÀAàAAAAAAAÀÀÀAÀÀ^AAAAÀÀAAAAAAAÀAAAA

Para senhoras e crianças, costumesmodernos de inverno e toda à espéciede agasalhos.

GRANDES ARMAZÉNS BRAZIL _RUA DA ASSEMBLÉA, S$4 í

GAMAEA

A MOBILIADORAMoveis simples e de luxoa prestações. S. JOSE'm

—«sac-*s»—o*—

KEKSHI.EI AO CAHDEAL ARCOVERDEUma conunissão do Club de Engenharia,

composta dos Srs. aíniirante José Cario»de Carvalho, Niemcyer e ArMiur Geluliodas N.eves, foi hontem ao palac-io arçiii-episcopal entregar ao cardeal Arcovcrdeuma mensagem de cShgràtulações que ¦>mesmo club dirigiu a S. Em. pela

'111-

poilante circular do» arcebispos biasik-i-•ros a respeito da acção .lo clero nacionalneste momento de graves respónsabili-dades para o paiz.

KEUNIA0 DO MUN-DO ELEGANTE

Dincr <;e.ii(»ci»tPi ix 5S.DOOtop

-—¦»•* m— — ¦-

Do Sr. Gabriel 'cte hi Campa yCuflfi, encarregado dos, nitgcoios deCuba junto ao igovenreo do Brasil,recebemos um c-i.ri'ão de agra-avei-mentos, pelas Tiafóreaiolas, alias jue-tas >e irniàreoldára, que tfiàerhos á R-e.pu-blica do Cuba, .por oecasiã-o do anni-versaria -dc sua independência.

. m> aoo ?

PIAS VICTIMAS DO "PARANÁ"Inteirados de que (-.ironia èavtna. o

commercio desta praga, uma sub-seripção em favor dos tripulantes,mortos e sobreviventes, do vapor"Paraná-", apressa m-o-nos :e.m didcla-rar quc nenhuma participarão temcata companhia no movimento qucnesse sentido se opera.

Conscia de si;.us d<eiveres, a com pi-nhia ter cercado ile todos os cuida-dos os aeua .dedicados auxiliares,,pondo-os ao abrigo de quaisquervicissitudes desde quc teve noticiado lameivtavel sinistro até o momon-to de seu embarque, de regresso á¦patnia, vicu-iíiçado já -em Lisboa, a 15do corrente, pelo ipaquete- "Liger".

Todas as suas sojuadas estão ven-condo, livres de ta-es gastos, com -.-saivgmentos rfloem-convencionados; e,quanto aos ifaílecldos. a companhiaestá. igualmente cumprindo o devera que voluntariamente se impoz, le--vando ãs respectivas famílias o con-forto da sua assistência espiritual e•material.

A iniciativa da subseripção, porser mobre e favorecer os nossos pres-timosüs aiuxiliares, nos .pe-nhora so-bnemodo; moa nou por isso nosobata ao devor deatv necessária re-salva.

A DIR.ECTORIA.

da Janeiro, 19 de Maio J-Rio1917.

A sessão de hontem da Câmara foiaberta com a presença de 70 depu-tados.

Foi lida e sem debate approvada aacta da sessão anterior.

Presidente, o .Sr. Astolpho Dutra, e!secretários os Srs. Costa Ribeiro o Ju-venal Lamartiiie.

N" expediente foi lido um ofliciodo Sr. ministro da viação, enviundodocumentos e cópias concernentes aospedidos de augmento de subvençãoda Empreza Fluvial Piauhyense.

Falou 0 Sr. Astolpho Dutra. (S. Ex. queria agradecer a gênero.- |

sidade dos seus collegas que nova- 1monte o investiram das altas funecões j, da presidência da Câmara dos Srs. I

! Deputados. Aproveitava o inslqnte jI para dirigir um appello aos seus col- j] legas —*¦ para que trabalhassem cri- !

teriosn, ponderada e patriotieamente, 1em obediência aos precedentes conhe- |1 cidos.

; O momento universal colloeaya o: Brasil cm uma situação excepcional.; Mais do que nunca os representantesj da nação deviam proceder superior-, mente, por actos que os elevassemi ainda mais no conceito nacional. Era: isso, em verdade, o que S. Ex. espe- Ii rava dos Srs. deputados.'

Em seguida, foi sein debate, oncer- 'rada a. discussão de um requerimento jdo Sr. Esperldlao Monteiro, pedindo ju publlcagün de papeis da commissão jde constituição e justiça, Adiada a vo- ;tação por falta de numero.

Sendo annunclaua a continuação j, da discussão do requerimento do Sr. ;i Maurício de Lacerda sobre operários, j¦ falou sobro o mesmo o Sr. Antônio 1

Carlos, "ler.der" da maioria, quc- co-moça declarando que não pretenderalar cobro o requerimento apresen- jta.lr. lia dias pelo Sr. Maurício dc La- 'ccvdit; quer apenas evitar quo possa

pairar, por instantes que seja, a mi- jcima suspeita sobre a atmosphera ;respeitosa de direito o de justiça de !

1 que o Sr. presidente da Republica |I envolve seus concidadãos. Ninguém,I porém, -jue haja acompanhado òs ul- I

ti mos factos occòrrldos entre ri, poli- 1cia e o operariado poderíi negar que |após o dia 1 de maio, fracassados os 1intuitus do "meeling" monstro, um |grupo de aharohistas da Federação IOperaria viseu perturbar a ordem, co- 1

; meçandó a provocar reuniões ao lado 1das fabricas, principalmente daquellas |da Gávea. A policia, qne acompanha-va essas reuniões, não teve difficül-dade ern registrar que eram seus des-Ignios a ôppresSão dos operários quequizesseni comparecer ao trabalho ea provocação de sérias perturbações daordem. Ante esta situação', a direeto-ria de uma das fabricas, receosa pelaintegridade de'suas offiçlntis, por issoque em "meetings" anteriores se as-sentara o propósito dc destruil-as, re-clamou providencias do -Sr. chefe depoiicia. Houve requisições dc força e,Iniciado o "meeting", como a policiaverificasse o propósito de aggressãoá referida fabrica, teve que. lançarmão ce meios enérgicos, estabeleceu-do-se um conflicto onde os revolverae as pedradas bem denunciavam nãoser apenas o espirito de Inaubmlssão portaria!que reinava na reunião, senão tam- , r:-i'criobem o de aggressão. FqJ então iiueo Sr. chefe de policia resolveu prohl-bir os "meetings" dos anUrchlstas queoperam ria Federação Operaria.

Quanto? forem versados no espiritodo direito publico não poderão Igno-rar que, embora sc-mio uma conquistademocrática o direito dc reunião, nempor isso deixa de soffrer as restricçõesimpostas pela manutenção da ordemjuridico-social, sendo o governo for-ejado, já pela sua acção preventiva,já pela sua a. ção repressiva, a evitara consuminação de verdadeiros planoscriminosos tramados á sombra dã-quella liberdade fecunda.

E' um engano em que só podemcair quantos desconhecem as quall-dades que exornam :i individualidade1Í0 Sr. presidente da Republica uttri-buir n S. Ex. inclinações de violênciaou injustiça para <om os seue conci-

dadãos, mormente em se tratando dasclasses operárias, que têm encontradono Sr. Wcnccsláo Draz o mais pre-cioso dos amparos. •

O orador passou, então, a historiaro movimento operário, affirmandoque realmente o Sr. presidente daF.epublica recusou-«o a receber acommissão da Federação, mas jus-tificando èsso acto em face dos pre-cedentes creados pelos próprios ope-rarios em reuniões anteriores, cujaoratória pejorativa e affrontosa & ad-ministração do paiz, foi fartamenteresumida pela imprensa (liaria. O Sr.AVencesláo Braz não poderia ser le-vado sob capa de ameaças, nem tole-rar, sem o sacrificio do decoro docargo, o que seria inadmissível, asáttitudes irritantes de um grupo des-respeitoso de operários.

Não houve no gesto do Sr. presi-dente da Republica nada de censura-vel e sim razões de applausos ge-raes. Para se ver que não ha exageronesta affirmativa, basta recordar quo

1 o Sr. Wenoesláo desde o inicio de seugoverno tem dispensado carinhos es-peciaes para o operariado. Ahi estáa historia do movimento dos operáriosde trapiches do café; ahi estão osprojectos dc accidentes do trabalho,defendidos pelo governo, e, recente-mente, o caso da Federação Marítima,que conta mais de 20.000 operários,solucionado com agradecimento tletodos pelo Sr. presidente da Repu-

: blica.| infeliz do governo quc at tendesse! aos seus concidadãos receoso de amea-

ças! Ainda está bem vivo na lembran-ça do todos o que se passou em rela-ção ao commercio,'no anno passado,

I por occaslão da votação dos orça-1 mentos. Oradores de institutos com-I mèrciaes fizeram discursos ameaça-dores de fechamento de portas, justa-

i mente quando o Sr. presidente daRepublica havia concedido audiência

| para os reclamantes. S. Ex., porém,fez logo chegar ao conhecimento dareferida classe que não receberia com-

• missão alguma se esta endossasse aspalavras do leviano orador. E assimtem sempre acontecido, não sendodemais se dizer que agora o governotem entro as mãos uma representaçãodos trabalhadores de vehléulos, more-cedora de seu rcflectido estudo.

Não ba nada que recear da acçãodo Sr. YVeucesláo Draz, e todos devemter a convicção de que a situação In-terna do paiz é do engraudeeimento,o mesmo s.uccédorido com a externa,a respeito da qual não pôde o oradorhoje se referir, bastando apenas afíir-mar quc á smi testa estão dois esta-distas: o Sr. Wenoesláo Braz e o Sr.Nilo Peçanha.

O Sr. Antônio Carlos terminou, pro-mettendo tratar, a propósito dos re-querimentos do Sr. Maurício do La-cerda, da nossa situação Internaçio-nal.

O Sr. Justlniano Serpa justificou aausência do Sr. Castello Branco, depu-tado pelo Pará.

Havendo numero, passou-se á or-dem do dia. Foi posta a votos a re-nu nela do Sr. Souza o Silva, da com-missão do diplomacia o traUidos.

O -Sr. Souza e Silva pediu a pala-vra.

Disso o deputado fluminense qucdesejava dar explicações á Câmarasobre os motivos que tinham deter-minado sua renuncia do logar demembro da commissão do diploma-cia o tratados. Não o solicitara; aocontrario, logo no dia seguhite aoda instalação da presente sessão, sa-bondo que o critério das reeleiçõesia orientar a composição das com-missõe-H .permanentes, declarara aoSr. Antônio Carlos, "leader" da Ca-mara, que abria mão do sua reelei-ção, para não crear dificuldades ácomposição da commissão de diplo-macia e tratados. O Sr. Antônio Car-los lhe respondera quo a sua reelei-ção era coisa assentada, quo nuncaíõra tposta em duvida, salvo se o ora-dor preferisse outra commissão.

O Sr. -Souza, e Silva confirmou ao"leader" sua primeira declaração.Dias após, commentarios feitos emtorno da sua continuação na com-missão do diplomacia e tratados, einsinuações directas para sua exclu-são, delia, o levaram a declarar en-tão ao "leader" que, comquanto man-tivesse o sou propósito de não piei-tear sua reeleição, considerava quo odever .le zelar pelo decoro de seu

j mandato o ilo sua dignidade pessoal,exigiam que a sua não reeleição não

! pudesse sor considerada como sobj um ponto de vista desairoso.! 0 Sr. Antônio Carlos reiterou-lhe1 ns declarações anteriores, uccrescen-| tando que o próprio '-leader" da ban-cada fluminense-, Sr. Paul Fernandes,quando consultado sobro a represen-

I tação do Estado do Kio na commis-j são de diplomacia e tratados, lhe

•Fez re-fore-ncias á sua falta decompetência, sendo alvo das hiaiorc.-.•dicfnío-nsu-ações dos seus collcvps.Explicou que .minea .foi .porlãmeiular,mas admiira os ipartarnieJltares qui:sabem angiairiuii- .populari-ade com as-ua eloqüência. Nã-o tem ge'Ro \<>-aaisso. Depois -d:e cónstoltirações maisou menos .perversas, nánurnoia o cur-go para vl> qual o cle»gera «1 Çamata,Fal-o com 'firmeza, o espera ser ai-tendido.

E termina assim:—Muito obrigado ao motel»} O/e-

putado pelo moiio delicado ipor quem]e íoi buscar Ja nos fundos. . .

O presidiuate põe, eaiião, a. votos oróqüiariméniOo da renuncia â-o deputado Souza o 'Silva, que ê irejeitad.j.Põo cm seguida cm votação o do Sr.Maurício de Laucxda, o Éurinu-aola«. sua rejeição. O Sr. iMaua-icio lie-.quer verificação do votação. Fei.ru.¦esiLa, o presidente conta os votos;ctuatiro a favor ie. 7f> cotttau.

iNão 'haviia, iportanto, numero ie-gal ipaina. u votação, .que, 110 anlnimo,6 d'e 107 .deiputwdos.

iSão. -então, adiadas as 'votuçõetdos iroqucrimeiiiitos dos iSrs. iMu.iirich!do Lacerda o Coelho Neitto.

Possa-se á mu teria, em discussão,constanta cia. ordieon do dia.

O 'Sr. Vicente Pinaglbo 'pediu aipala.vra paira, 'declarar qu© ©stá mui-.to .coiVrcnite com »os a»esuH'adi>s idaeleição .do dia 20. Nunca pensouquie fossètm tão magníficos os f-rulosda aio\iai lei eleitoral. Sente-aè taatomais á vontade poro'-'fazer essa tio-claraçáo quando reconhece qain okôu .partido .foi dianrotad.o mo 2" dis-•tricto. Te.rmtoa oss-ignula.nd-o qüe £0-nanu eleitos os Srs. Pauto de Fronriiie. Azarem Furtado e ifeJiiiitanâb oSr. presidente d-a 'Rep-uibllca

jwlos•resultados do .pleito.Seguiu-so com a .palavra, «o-bre o

mesmo assumpto, o Sr. Nicanor doNíiscimcnito, quo também se co-ngra-tuleiiu com o ©r. pnesidente ela Repu-blica .paios oresuliUdoíi 'da eleição dcdomingo.

.Em seguida, foi .leva.trtada a ses-são.

Reninlu-so lvooitcm a oom missãodo finanças ida Camaira.

PresM'onte, o Er. Antônio Carlos.iPirseehitrta, os Srs. .lustiniano de Ser-pa, Alfoprto Marainhão, Coleão Car-vol.hul, r.ar.bosa Limai, Raul 'Fera.ian-id'ea -o Aiigusto Petítana.

Foi, lida « appró*.va'd{£ a acta ilasessão anterior, havendo o 'Sr. pre.-sidcnli? distribuído os serviços pelosseus collegas, do seguinte anodo: re-ceifa, ao Sr, Carlos Peixoto; Interior,ao Sr. Alb-erí-o Ma.ra,nhão; ext.rior,ão Sr, 'ltauii EenvAnirtes; niai-.ínha, aoHr. Antônio Carlos; gtuitirxa, ao Sr.Galeão üarvalhal; ag-rictiltura, í-oSr. Ciàcihato Hraiga; viação, ao Sr.Augusto Pestana; fazenda, <vo Sr.Barbosa Lima; ordditos, ao Sr. Jus-tSníiàino de Seir.pa; tariifas, au. Sr. Mo-niz Sodré.

O Sr. Banlxiaai Lima foi díisXff-riatIopola conrmisisão iKira ergainizar umprojecto. atürinldenvo ás reclaniaçõeisobre a cariestia dia vida, e que .le-verá ser suibuiertido ¦op.iurtuituain.tMitcao estudo da mesma isomimissãio. Fo-í-arn depois distrlbuWos os ,pap?i»que se encontravam na paatia idacommissão.• Nos serviços a cargo da c*o'mmis-são, como se vê, a -única 'modifica-ção que houve sobre, a do aano ante-rior, foi a da designação do Sr. RaulFeirnandea para relatar o oírçjíütriiSin-•to do exterior, que, irio ainriol.assado,esteve «uccessivamiciwbe a «ait-go dorsS-rs. Balthazar Poreira, Moniz So-dré 19 Arlinde Loone.

Quanto ao orçamento da marinha,que cabia ao Sr. Octavio Mumsabeirarelatar, o Sr. Antônio Carlos cha-mou-o a si ipara, opportnnani^.nteidistiribuil-o ao BlaferlfliQ deputado,iato é, espeina que seja 'augmiMitadco numero .des unenvbros ;díi cem mis-são de flnaniç.us.

Figura ma ordem do dia de1 hoje,d'a Camoira, a indicação ámgrrientah-do o inumeiro do mie^mbros diai eom-missão 'de (finanças de i 1 paru 1 5,¦deveiide o Sr. Antunes Maciel apre-sentar uma enicmda arigmentaiitio onumero 'die vice-pi-esidieinitiÉs d-e doisliara, tres; o numero de soórêt&rl'.s.diá quatro .pana, seis, • e lèxtinguindoos suppliEintes dc seótlcltáirlos". Umaemenila, a.pi.arec(»rá tamliem, umaverba die 000$ .paira as despezas :: .111a eomniissão tüss ftnàilèas.

-«»?«»--

communicara, apôs pronunciar-se so-bro 11 representação do situaclonismofluir.'»»"'"'» que a bancada tinha todaa satisfação que o Sr. 'Souza e Silvacontinuasse como membro ela com-missão, e que igual declaração lhefizera o Sr. ministro do exterior. Dis-'•e-lhc o Sr. Antônio Carlos que as-sim, pois, não via motivo algum paraa sua não reeleição, a menos quo o.Sr. Souza e Silva não preferisse ou-!r-i commissão.

Resonridéu o Sr. Souza e Silva de-,1 r.larandò nue não desejava fazer par- ,i te õc qualquer dus commissões, mas

nue. se a Câmara quizessp hpnral-o _! cum um mandai.) em qualquer dei-i lus, preferia a tle diplomacia o tra-pados*, pelos motivos jâ expostos.

Não mais tratou do caso. Dadaesta exspücacão, deve, entretanto, di-zer .1 Câmara ny.c nSo considera des-

] airoso vara um deputado o manifes-I lar desejo dc pretender a uma dadacomthissão, pois. se o deputado temvontade de» trabalhar o de collabo-rar na, ac.tivldado da ("amara, nada

j mais natural » que prefira a fôrma, dessa collaboração. escolhendo umlocar nas commissões que so lhe afl-

j goram mais conforme suu e-ompeten-: cia ou 'lo seu agrado. Elle. porém,i não o fez. NSo agiu, levado peloI desejo de» figurar em uma commis-'1 são, não buscou proventos ou vau-i !.-.gens. ..essoaes, nem procurou .satls-j facão á vaidade. Limitou-se a zelar| o'»r reu bom nome e Sll!1, dignidade,

A Câmara, reelegendo, renovotí^hegenerosamente sua confiança, issolhe basta. E' por isso (pie vem con-firmar o seu requerimento de rei-nuncia. 011c acaba dc ser submetlidoao voto da Câmara, a quem reiterad»> coração es seus agradecimentos.

Usa. então, da palavra o Sr. MacielJúnior, que concorda com os reque-rimenlos de renuncia dos Srs. Sou-za o Silva c Maurício de Lacerda.Faz varias considerações sobre a im-

da eoriimlssSo. o critica otdoptado pelo "leader" da

ir»:''or:-> sobre a sua organização,Diz que uão concorda que façam

JJtelier de alfaiais \para senhoras I

li, 1UJA DA CAIU MIA, li

Costumes, vestidos e casacos,feitos e confeccionados pormedida ¦Os mais clcjiuntes iikmícIoi;= aos mais liaixos preços ==

iiar*'?- da couimissão íols deputadosdos rr>-'-»('; assíduos a esta casa. .OSr. C :""» Netto, ainda uma voz ouoij-I:¦-. aqui a.ppaivpee. mas o outronãa v.-.-m ná e,. quando vem, chíga amamttar rlssar o seu nome da listada porta. Esr? nobre debutado, in.çolie-.vc-a psi.-ri neclinar o n-me. é oSr. .los* Tok •ino. AÍndoi ante-•bocem ?'.'.:< mandou IC.rair o sen nomeda lista i.orc-»»». com elle, '..erfazla onumero d • 107 dcwiloíos. o suffi-eioiite i--it-.-i ha». ?-,%votações!

í)ii:in:'.» r. Sr. Maciel terminou or-ífu disc.!'--o, o i*r. Coelho Netto r>?~dlu a pahvra e exulVou que a Oa-mítrH nníuiíi preci-s^n tlns s&usi s*2T-vicos *xi«r. .»_ não tive-sse. Julgavanrsç »ni.i-.e-ito a commissão para.'¦'cito.

A professora Elvira Antunes S. Al-vea foi designada pelo director deinstrucçao para reger interinamentea 1" escola mixta do 18" districto.

-¦»¦» <a f •»¦'

FACTURAS CONSULARESO Sr. Paula c Silva, inspector da Al-

fandega, baixou liontem uma portaria re-commcndando acs funecionarios dcss-irepartição o exacto cumprimento da seguinte circular, expedida pelo Ministérioda Fapenda, sobre o^ecreto relativo á^facturas consubires:"Tendo-se suscitado duvidas c verifi-cando-se efkctivamenlc elifficuldaeles naexecução do decreto n. 12.363, <lc 16 c!-.'janeiro do corrente .anno, relativo ás fa-cturas consulares, declaro aos chefe»das r/partições subordinadas a este ministerio que, emquanto não for pelo Co-ilftresso Nacional definitivamente resolvi-do o assumpto, se observará o seguinte

1", a factura pb '- -í ser aceita para cfim de isentar o importador da nen.-ili-dade- por f:u.a Ic ictura, desde que.te-nha sido apreseutatla para " aullien;ica-ção consular", cm data iintèriõr-_ á daentrada do navio que tiver conduzido arespectiva mercadoria;

2", a multa pela divergência. entre ;.mercadoria facturada e a verificada nevolume-, no acto da conferência, só' í applicavel quando (L-ssa divergência resulteter a parte de pagar acerescimo de direitos;

3", os volumes compondo uma partia:terão, sempre que for possível, numera-ção seguida, e, no caso contrario, virou.sempre numerados, mas sem repciição d.números, "

»«.-»-

ano

Í)-L VRG!) l>.\ CAKIOdt-.} _

(Junto ao portão da OvdeinjMoveis a prestações, de fabrlcaçü

artística de Gustavo Gros. Capas narmobília, nove peças, 60$. Cortina-sanefas, stores, oleaúcs, capachos, iapetes e outros artigoj. Grande e ví.;-:jdo "stock".

SOUSiA. BAPTISTA & C

•__________¦£_;____________-èL. ... ,.

Page 5: 1 Illi II íllmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11915.pdf · '-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152

.¦•^t-aB»BBI«Cf.a «¦-'.- ¦•?'*_:-_ ' ¦->.-, -.. ¦ l.,,..,1». .,.,*W)

O PAIZ — TEBÇA-FEIRA, 22 BE MAIO D23 IS17

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a

\í §:&%0W//%târ^'^ xi"^/ ^SV\ ' .KnMt.is' Dantas 1008000. Directoria Presidente, Dr. Hei- ,,,._ .n . ' ' c" ores

_e 1S as tes, industi-iacs, proprietários c cniii- llll IMIlIlil III !IVlitrÍI']

\ %Ê2^Wyy/ír \ >^/ \t_ Ti-h.-i.iiK. ívv*v miro Pegas; vice-presidente, José tla Subscripcâo Popular entregasse, _.__,;__;___, „_,;„ ,,„,,„';.,„„ _„ ,,.,_"í.„ llll llll IIIlVlllll lllii

OS PORTUGUEZES NOPelas victimas da guerra

SULB' bastante numerosa-a colônia

portugueza, na importante cidadegulicha dc Pelotas. Numerosos e bonspatriotas, não nossos patrícios que alimourejam, lendo feito uma bella obra,.Ht solidariedade patriótica, depoisda bruta! aggressão da Allemanha aPortugal. Coirio aqui, no Rio, comoem toda a parte onde se viu bem agravidade da situação creada pelaguerra'. *¦ colônia portugueza de Te-lotas uniu-se, esquecendo volhosodiou poliUctw, áigseníjõee perigosasiU, [inssado.

Para avaliar da Importância dessenúcleo colonial portuguez basta di-zer, quo possue a!i quatro importan-te»* associacOes de auxilio mutuo, to-dus éllas de grande nome e prospe-i-idade — «Taixa de Soocorros Marque-/.de l'omitia!, Congresso Portuguez,lireinio Republicano Portuguez e So-ctedadé Portugueza de Beneficência.

N'o commercio, na industria e mes-mos nas artes liberaes, é importante<. numero de portuguezes que alcan-çíiriun alta» posições, mereperulo amaior consideração da melhor socle.dado da formosa cidade riogranden-iif. 'JM-aballiadores e honestos, pro-Hressi.stas a bons, ali, como em todo¦o intuído onde nossa colônia têmvulto, conseguiram os portuguezesconquista;- amis-ades á medida quehtm eonimistamlo com trabalho fortotlistl notas -posições, o collaborandocom amor ivo progresso da terra ondet> exílio os trouxe.

Ha poucos dias realizou-se cm Pe-lotas um bando precatório om favordos 'portuguezes victimas da guerra.Foi lim bello gesto que encontrou oapoio d.» maioria dos habitantes dacidade c produziu os melhores resul-t-nlos.

a'h *i horas da tarde, pouco mais oumenos, iniciou-se a sessão, no thoa-Iro Sete 3e Abril. A sala doespectacu-16 achàva-se repleta do quehá de mais distineto na sociedade pe-tnt.-n.--t., yéndo-se também largarhonterepresentada a colônia portugueza,No palco, tendo ao fundo um trophéocomposto das bandeiras das naçõesadiadas, i-stavarn os membros daCommi&Bãô Bre-Patrla e os das di-

¦ verta.-* colleetlvidàdes epie, Impunhan-tio seus peiidüçSj davam ao acto umalinda persjnectivn. Assumindo a presi-

dencia, o conde de S. Mamede, la-dcado pelo prestimoso e digno repre-sentante de Portugal Sr. Lino Sarai-va c mais pessoas referidas, concedeua palavra ao illustre advogado e aba-Iizado jurisconsulto, Dr. Álvaro daSilva, irmilo do Sr. Arthur Brandão-,lilre.ctor-gerentc da "Revista da Se-mana", quo durante üma hora pren-deu a attenção da assembléa com osfulgores da sua eloqüência. O .dis-curso foi tão bello, quanto perfeita ecompleta a sua peça oratória: umsuave hymno de amor á pátria quenos foi berço o um solido de-bate de defesa jurídica, dos moti-vos que levaram Portugal á guerra.Ao terminar o discurso, o Dr. Álvaroda Silva recebeu da assembléa as ma-nifestações do seu applauso em si-gnal de approvaçB.0, e da Commis-são Pró-Patria um bouquet de fio-res, symbolo do seu muito reconheci-mento.

Km seguida a este acto, organizou-se o bando precatório. Abriam o cor-tejo as bandeiras de Portugal eBrasil.

Tomaram parto no prestito con-ceituados membros da colônia lust-tann local, com o respectivo cônsul,a grande co-mmissão Pró-Patria,commissões do Club Diam-anti-nos, Caixa de Soocorros Marquezde Pombal, Sociedade Beneficeti-to União, Sociedade Recreio dosArtistas, Sociedade Feliz Lembrança,Congresso Portuguez, SociedadeUnião Humanitária, Grêmio Republl-cano Portuguez, Sociedade Portugue-za do Beneficência, Banda MusicalUnião Democrata, representantes daimprensa, multas senhoritas e cava-lhciros.

O bando precatório percorreu ape-nus as tres ruas principaes da cida-do, «t falta de tempo- paia maior tra-jecto, encarregando-se do peditoriodistinetas sonlioritaa da sociedade pe-lotensc, as quaes encontraram o me-lhor acolhimento possivel, por parteda população em geral,

De regresso, a piedosa romaria dis-solveü-so defronto ao tlieatro Sete deAbril, fazendo ontão uso da palavrao provecto advogado Dr. Álvaro1 daSilva, que agradeceu a solidariedadedo povo brasileiro,

tini ex-portupez,eapifio austríaco

NOVA YOKK, 21 (A.)—Tele*-gra-niuas do Berlim informam<tue o princlpe D. Miguel deBrn-giinca. i'»l promovido ao posto dócapitão de automoliillsttts.

Quem 6 e.Ato príncipe D. Manoel deBragança d qiio .se. refere o tele-gntmma'.'

Bxlstem »l«-.is •príncipes com estoii";u»'. pai a filho. D. Miguel de Ura-BMnçii, o p.ii, ê um dos pretendentesao tlii-ono de Portugal e chefe do par-tido nilgiieiista. D. Miguel de Bra-gança, filho, «ira o primogênito da-quellc. mas, tendo casado com uma(•'ande milionária americana de orl-gem irhtixleza, renunciou aos seus. di-feitos, como sttccesspr que era de seupai.

Os ramos de Bragança, são actual-mente tre;=: o de D. Manoel, o de1). Miguel e o de D, Luiz, aquelles<Io:h pretendentes ao throno de Por-tugal o este uttimp ao throno doBrasil.

Quando rebentou a grande confia-«ração, D. Manoel e D. Luiz ficaramao lado dos aluados; D. Manoel, co-mo representante do» reis que tinhamfeito a afliança de Portugal com aInglaterra; alliança que a Republicamanteve wn todos os seus elementos;D. Luiz, como filho do conde d'Eu,intt, é, como filho do fr.-yicez.

Vo contrario, D. Miguel, que eraofftci.il austríaco reformado, alistou-ne na cruz vermelha austríaca.

B os filhos? D. Duarte 6 uma cri-anqa, de D. Francisco José não ha no-ticia.*- e D. Miguel alistou-se no exer-cito allemao. Mais tarde, a Allemanhadeclarou a guerra a Portugal,

Correu então, com a celeridade te-legraphica, a noti-cia de que D. Mi-suei, o pai, tinha abandonado o ser-viço da cru/, vermelha austríaca, masnunca se pôde averiguar sô nísimsuecedeu on não.

E us filhos? D. Duarte continuavaa ser criança; de D. Francisco Josécontinuava a não saber nada, em-nua nio que D. Miguel continuava no«wereltn allem&o. ..

\'ãn pôde, pois. haver duvida que¦"• .1 D. Miguel de Bragança, filho, quese refere ¦> telegrámma e, portanto,f.ii ellu quem foi promovido a capitãod. ixerc'.! allemao.

"¦Cascido na Áustria,, esse homemi Ia lei portugueza, portuguez.

que assim considera os filhos dos ba-nidos que nascerem em terra estran-geira.

Bra portuguez, mas ja não é...Depois de ter renunciado aos seus di-rei los na familia para casar rico, re-nunciou aos seus direitos de portu-guez paia alcançar postos.

Não admira muito que não tenhao senso patriótico, quem não tem osenso familiar, pois que a familia 6a base da pátria,

Esse príncipe de Bragança não fcmais um portuguez, porque, assimcomo atraiçoou a sua causa por amorao dinheiro, atraiçoou a sua pátria,por amor aos galões.

Nesta hora de provações para apátria, só têm o direito de considerar-

| se portuguez aquelles que estão aolado de Portugal, dando-lhe a suasolidariedade, quer nos combates, po-gando cm armas pela sua causa, querconcorrendo por outros meios para oseu triumpho. ,

. —•»—******

Subscripcâo mensalQuantia já publicada,

*56:488$000.

Lista n. 160*:Andrade, Lima & C. 20, Bernardi-

no do Andrade 10$, Joaquim lt. Li-ma -Ferreira 10$, Antônio JoaquimNogueira 10$, Henrique de PassosCorreia 5$, José da Silva Estrada 5$,Carlos Coelho de Souza 5$, e Anto-nio da Conceição r>$. Somma 70.

Lista n. 199:Casa Cruz (J. Teixeira de Carvalho

& C.) 100, Joaquim Teixeira de Car-valho 50$, Antônio dos Santos Car-neiro 50$, Antônio Rodrigues Sal-guoiro 20, JosC; Teixeira de Carvalho20, Amadeu Pereira de Albuquerque20$. Amadeu Pereira de Albuquerque20$, Antônio Barroso Caxneiro 10$,Sectindino Mó 10$, Bernardino Ro-cha 5$, Joaquim Norberto Alves daSilva 5?, Josoé Soares Posas Júnior5$, Francisco Mendes Martins 5$, Ju-lio Miranda 5$ José Mendes Ferreira5$, Jacy Barbosa Rodrigues 5$, JoséPoixoto 5$, José Moreira dos Santos5$, Carlos Barbosa Uodrlgues 5$, Da-mião P. de Magalhães 5$, Oscar Vel-loso 5$, Antônio Rodrigues Coutinho10$. João de Carvalho 5$, AnnibalCampos Borba 5$, Luiz Silva Filho,Somma UG5Í00O,.

Lista n. 328:Augusto Ferro 5$, Theodoro Bra-

ga da Costa 5$. Antônio Ricardo Bra-ga da Costa 5$, Álvaro G. Lage 5$,Oswaldo Fernandes de Valle 3$, RaulSantos 5$, José M. Pereira 5$, JosCCosta Mendes 5$, Antônio AugustoTeixeira 5$, e Adolfo José da Silva-*$'. Somma 1.SÍ000.

Lista n. 332:Arthur do Castro 20.?, José Dias

Teixeira 5$, Augusto Gonçalves Correia Sft 10$. Somma 35*000. •

Lista n. 375:

Seabra Rodrigues & C. 001000.Lista n. 392:(Freitas Dantas 100$000.Lista n. 415: _„,_ .;'.„„José Alves de Carvalho 10$, Alfre-

do Pinto de Madureira 10$, ManoelCardoso 3$, 'fobias Lázaro dos San-tos 5$, Adelino José .Martins 4$. An-tonio Pinto de Madureira (brasileiro);:$ Manoel Monteiro 2$, José (losSantos (brasileiro) 2$. Nltton Jacin-tho de Araújo 2$, José Laranjeira o$,Jeremias -Moreira de Sá 2$, Ezequleldos Santos 2$, Jeronymo Pinto Ma-dureira 2$ José Coelho 2$, Antôniode Oliveira 2$, José Ferreira 2$, eManoel Soares; 3$J)00. Somma G15000.

J,SFerhandes Alves & C. 50$, JoséFernandes Alves 20$, A. FernandesAl"es 5$, Manoel Gonçalves Martins5$, Antônio Rodrigues Ferreira 5$,Antônio Augusto da Silva 10$, Arthurda Costa Leite 5$, A. .Meirelles 7$,José Fernandes Alves Filho r>$, An-tonio Augusto da Silva 5$500. Fran-cisco do Rosário 5$, Eduardo Mes-quita 3$, Gregorio Pinto 2$, AlfredoH. Norberto 3$, Mario B. Alves 6$,Jorge P. Felíciano 3$, Joaquim 1 e-reira Cerqueira 7$500, José Sabbado5$ Álvaro M. B. de Leão 5$, Anto-hio da Silva Ferreira 3?5ü0, LincolnBento Alves 3$ e Angenor da Silva3íU00. Somma, lt!7$500.

Lista n. 457:J. Queiroz & C, 100?000.Lista n. 458:José Cardoso de Cerqueira .Marques

5$, P. Nobrega de Assumpçao (brasl-lelro) 3$, José Luiz Machado' 2$, C.Borgim (brasileiro) 2$, Joaquim Pe-reira dos Santos 4$, Rocha Costa(brasileiro) 1$, Eduardo Borges Ju-nior (brasileiro) 2$, Ananias Clomen-te \morim 2$, Manoel Silva (brasi-loiro1) 3$, Pompeu Marques Albu-duerque (portuguez) 1$, José AlvesGarcia 1$ e Gaspar da Costa Ray-mundo. 3?000. Somma, 27$000.

Lista n. 463: .'¦-_¦"¦,Américo da Silva Araújo 5$, Lage

Medeiros 1$, Antônio José Dias Por-tella 1$, Antônio Rodrigues 1$, Anto-•nio Gonçalves Prefeito 1$, João aaSilva Regato 1$, Francisco Dias 1$,José Paliitno Loureiro 2$, José Mo-reira Simões 1$, Mathetis do Bitton-.court 1$, Alberto- da Fonseca 1$, I*>-mingos dn Fonseca 1$, Arthur Fer-

'nandes Bastos 2$, José A. M. Bastos,5$ E. Gomes 1$ o Theophilo de Be-thêncourt 1$000. Somma, 26$000.

Lista n. 492: • nnJosé Vicente da Costa 30$000.Lista n. 516: ... ,A. Rodrigues Pereira 10, Hygino

da Silva Ramal lio 5$, Joiáé Soares u$,Figueiredo & Faria 20$, ChristovãoFeliclo 10$, Serafim Vieira dos San-tos 2$, Francisco do Souza 5$, Manoelda C. Salema 2$, Albort LourençoFerreira 3$ e Tsldro Fernandes 5$000.

Lista n. 525: -•••- „Pereira, Almeida & C, 100$, Ho-

racio da Fonseca Almeida 10$. Ven-tura Gomes da Fonseca 10$, AlbinoNogueira Fernandes 5$, José de Fi-eueiredo Loureiro Júnior 10$, Ma-noel Fernandes Thomaz 5$, José daCunha Marques 5$, Antônio BarbosaGomes 5$, Antônio Joaquim de Frei-tas 3$, Joaquim Fernandes 3$, An-tonio Willmann 10$, Cyrlllo Silva,10$e Manoel Soares de Almeida ^4$00«.Somma, 200$000., Lista n. 504: _

Adriano Jeronymo Monteiro •>$,Luiz Ferreira da. Cruz 50$ e Alfredode Sá C. de Araújo 10$000. Somma,65$000.

Antônio' Moreira B. Leão 20$000.Lista n. 5S9: ..___Gonçalves Senra & C. 50$000.Lista n. 610:Oliveira Vaz & C. e seus emprega-

dos portuguezes e brasileiros, réis250$000.

Lista n. 615:Basilio Constantino Guerra 20$,

Antônio Duarte flo Magalhães 5$ eMaria Guorra Balsellos 5$000. Som-ma, 30$000 Total, 38:182$500.

Presidente das assembléas geraes,Manoel Pereira Braga;

Directoria — Presidente, Dr. Bel-miro Pegas; vice-presidente, JoséMoreira Magalhães; l" secretario, Al-bertino José de Moraes; 2" secretario,Serafim Martins das Neves; 1" tbe-soureiro, José Pereira .da Silva;2" the-souréil'0, Leopoldino Joaquim da Sil-va; Io blbllothecarlo, Antônio Duar-te da. Silva; 2o bililiothecario, Anto-nio da Silva Barbosa, e procurador,João1 Augusto Iglezias.

Oommijstto de contas — AntônioRodrigues Correia, Conçalo PinhoSapata. Delfim Nunes de Figueiredo.

Charutos COROXAS E "LISBOETAS,recommendani-se pela sua qualidade.

As conferências da Câmaradc Conimercio Porta-.peza.

Communira-nos a secretaria daçamaira o seguinte:

Despertou grande Interesse no seloda colônia portugueza a conferênciado Dr. Alexandre do Albuquerque;annunciada para o próximo dia 29do corrento, no «alão nolire do "Jor-nal do Gom.iwerc.io".

"Os portuguezes, sua energia indi-vldual e sua energia collectiva", ihe-.ma escolhido pelo ox-deputado danação portugueza o hole distineto ad-vogado do Wro brasileiro, è dos maissuggestiyo e lUvo pôde passar desper-cebido por aqvrolles que Sc interes-sam pelo futuro de Portugal e pelarenovação das suas grandezas pas-sadas, assim como das suas gloriosastradições e da 1'idalgula cavalheiros-ca, apanágio da raça luzitana e quea historia de Portugal encena nassuas mais bellas e fulgurantes pagi-nas.

Aposar de mediarem . ainda bas-tantos dias para a realização da no-tavel conferência, os pedidos de con-vites têm uffluido em quantidade âsede da Câmara Portugueza de Com-mercio ,o Industria.

RESTAITRANTE ALEXANDRERefeições sem vinho, 1$200; 60 car-

tOes, 60$. Rua Sete de Setembro n. 174.

Nessa reunião <3oliberou-se quecada um dos Srs. detentores de listasda Subscripcâo Popular entregasse,mensalmente, a começar no fim demaio corrente, o pt-odjtipto arrecada-do ao Sr. vogai, que dónfioi. a listaao • sou patriotismo; produeto esteque os Srs. vogaes, por seu turno, en-tregarão ao thesoureiro da sub-com-missão, Sr. Antônio Gomes Soares, árua do Ouvidor n. 24.

Para regularidade deste Importan-le serviço, e para evitar deapezas decobradores e outras, os Srs. vogaesdeclararão, na própria lista, as quan-tias que recebem, o darão ao Sr. the-soureiro o "numero da lista" e aquantia recebida do "cada tun", daqual o Sr. thesoureiro darã o compe-tente recibo.

As listas continuam em mão dosdignos patrícios detentores das mes-mas, até ficarem cheias de assigntvtu-ras; sé então sendo recolhidas, pãrrse arcliivarem.

Desta fôrma, poderão ec.r dada;mensalmente ã publicidade, não só aiquantias arrecadadas, como os no-mes dos dignos patrícios que as anga.riaram e o numero das respectiva-Ustas; organizando assim um serviçocompleto do arrecadação e publici-dade.

Esperando qu© o nosso distlnctcamigo o patrício ee dignara, auxiliaresta stib-commissão, executando asesoluções tomadas naquella reunião,

de-sde jã agradecemos o seu pàtriòtí.co concurso, e, bem -assim, em nomedos Orphãos dos Soldados Portugue-zes mortos na guorra, o esforço queV. S. nobremente está fazendo, paraque esta benemérita subscripcâo cor-responda, em seus resultados, ao no-me glorioso da colônia portugueza noBrasil.

Rio de Janeiro, 20 de maio de1917—Carnãra Portugueza de Com-mercio e Industria — Adriano deCastro Guidão, presidente, rua Pri-meiro de Março n. 7; A. J. GomesBarbosa, secretario, Câmara l*ortu-gueza de Cominercio, Avenida RioBranco n. 117, 3o andar, e AntônioGomes Soares, thesoureiro, rua doOuvidor n. 24,"

os vogues daqueila snb-commissão cos seus amigos ou collegits, iiegocian-tos, iiulustrincs, proprietários c capl.talistas, o.-itiibelwidos ou residentesnos lUTimmcntos ondo sejam tambémestabeleoldos, ou residentes, aquellesa quem n çoinmissno enviou as respc>ctivas- listas.

Multas (lestas listas iiimlu uão fo-ram recolhidas, c, por isso, n commis-são pede a t«xlos os seus dignos vo-gnes o obséquio de o fazerem com npoSstvcl brevidade, afim ile serem ul-limados os trabalhos relativos a estasubsci-ijM.'ão e apurado o (ptul du mes-ma.

As listas da "Siiliscripçãò Pátrio,tica" devem ser cnvliulns:

Ao ,sr. Albino do Souza Cruz, the-soureiro, em seu escriptorio eoiiimer-oiul, ú rua Gonçalves Dias n. 26, t"indav, flo 1 á.s -1 horas da tarde,u-iiiiiimiihlHins, ila i*espectiva impor-anciã.

A Sccretavla da Commissão Pró-Pátria funcciona ua séile da CâmaraPortugueza do Commercio e JikIus-ria do Rio de Janeiro, á Avenida Kio'intrico n.117, 3 andai- (edifício do•Jornal ilo Couhiuu-cío"), todos oslias utels. das 10 horas ila manhã ás> da tarde.

O secrelario geral é enoontriKlo rioliiesmo local, das 5 ás O lioras dutarde.

A correspondência pôde ser dirigidaá caixa postal n. 1.565.

ão

Se V. Ex. desejaadquirir arWgos de inverno, nós te-mos uma grande variedade de teci-dos e confecções „-> todas eus qualida-d.es c preços—A" Americana—GO ruaUruguayana 60.

i m»»x* *•

Assoeiaçocs portugaezasASSOCIAÇÃO MARQUE'/. DE

POMIiAD

Realizou-se terça-feira, 8 do cor-rente, na sede da sociedade beneti-cente Marquez (le Pombal, a sessãopara coramemorar o 35" anniversariode sua fundação e dar posse a novadirectoria.

Os trabalhos foram presididos peloSr. Annibal do Espirito Santo- Rocha,6endo lida a acta, relatório da presi-.dencia, balancete da thesouraria eparecer de contas.

Após* foram empossados os novos•eleitos, debaixo dc calorosas palmas.

A assembléa conferiu diplomas desócios bemfeitores aos Srs. Annibaldo Espirito Santo Rocha e AdrianoPinto de Figueiredo.

O sócio benemérito -Sr. Luiz Fran-cisco de Oliveira Carvalho propozque fosse collocado na galerfa' dohonra o retrato do Dr. Francisco Car-los de Araújo Brusque, que foi ap-provado.

Usaram da palavra os Srs. Adria-no Pinto Figueiredo, .Tos6 Alves Au-gusto, Antônio Conrado, Manoel 1.0-pes de Jesus* e Manoel Nunes de 011-veira, sendo erguidos vivas ao 35"anniversario da útil associação, ásdirec.torias passadas e actual, ao lira-sil, Pelotas e á imprensa.

Estiveram presentes á festa, alémde grande numero de sócios e convl-dados, commissõp.s das sociedades be-neficontes União Humanitária o FelizLembrança.

Durante a reunião procedeu-se auma collecta que produziu elevadasomma. , ,_.-•*,.

A* ultima hora foi 'recelfido 'deBagé o seguinte telegrámma, dirigi-do pelo actual vice-presidente:

"Sociedade Marquez de Pombal —Felicito illustre directoria pela me-moravel data — Francisco Santos."

CENTRO PvEPUBLICANO PORTÜ-GUEZ DO P.IO GRANDE

Em assembléa geral, realizada nodia 7 do mez de abril findo, foi elei-ta a seguinte directoria que tem dedirigir os destinos do centro duranteo anno de 1917:

"Nos dois ultlmoa dias tf-m aldo -pou-cas áa assignaturas recebidas pelas lis-tas da subscripcâo popular, a nossocargo.

Ao assumirmos a responsabilidadedessas listas, dissemos que o fazíamospara sabermos quem 'eram os amigosda secção .portugueza do "Paiz", paraavaliarmos como tinha sido recebidono seio da colônia o nosso esforço dia-rio. Seria um plebiscito original, por-que linha a vantagem de ir favorecera admirável obra de protecção aos or-phãos Ja guerra. Eslava, demais, aoalcance de todos. Para nuUor Igual-dade não publicaríamos quantias eassim não haveria margem para des-culpas, por motivos de ordem eco-r.omlca.

Vimos felizmente que o nosso tra-balho fatigantu o isento do interessescu vaidades, foi oompreliondido porbom numero de portuguezes, desdeos de maior responsabilidade e nomeno seio da colônia, até aos mais mo-ílestos. Satisfaz-nos essa certeza.

Muitos faltam ainda; muitos virão,certamente, porque nos parece quonão podo sei* indifíerento á maioriada colônia a nossa obra jornalística.

Hoje, inscreveu-se o Sr. Américo deiTeitas Lopes. Para preencher umalista, faltam só IS nomes.

¦_»--««¦.>•«¦«¦"»-

'<T'«i**•¦'¦¦<íi o bahiana — Hoje, no Res-

larUrU taiir-mlol-arls -Uru*-., 41.

«^ ¦*# «f-pri» m—'

Subscripcâo popularAinda hoje publicamos esta cir-

eular, que precisa ser conhecida detodos para a boa ordem dos trabalhosda sub-commissão encarregada dasubscripcâo popular. Como dissemos,a directoria desta sub-com missão",dando cumprimento ás deliberaçõostomadas na reunião que se effectuouem 9 do corrente, vai dirigir a todosos Srs. vogaes e a todos ps cavalhel-ros que, patrioticamente, aceitaramlistas para angariar assignaturas, aseguinte circular, de que damos pu-blicidade, para conhecimento de to-dos os Srs. detentores de listas:

Eis a circular:-Illmo. Sr.—A directoria da sub-

commissão encarregada da Subscri-pção Popular tem a satisfação dedirigir-se a V. S., afim de dar-lhe co-nhecimento das resoluções tomadas,por unanimidade, na reunião de vo-gaes, effectuada em 9 de maio cor-rente, presidida pelo Exmo. Sr. Dr.Alberto de Oliveira, digníssimo con-sul geral de Tortugal.

CORTICITE "CONSTANTE"Mnleriiil Jo Isoliimonto tio oulor, (lo fi-lo c An

som em chapas, tijolos, torro de tubos, pnvl-iiii>nt.w ooiilliiuos, etc. /«olomottio» frigorífico»,laoUiinnitox th. vafor. vhün de corlicite, revesti-menlo mntinuo, impermeável o incombuntivelpara pavhncntoft.

JOSB" CONSTANTE * O.Kun da Alfnnilpgn, ""O, eserlptorlo; telciihone

N. t.BBÍ. Una JSarcellod, 20, fabrica.

Os portuguezes no "front"O nosso collega "Jornal do Com-

mercio" (edição da tarde), em um doseus "tópicos", referia-se hontem aosnossos soldados, que combatem no"front", com palavras que pedimosvenida para transcrever:

"Estão causando excellentè impres-são nesta cidade as noticias vindas dafrente de batalha occldentál sobre aattitude das tropos portuguezas.

Os correspondentes do guerra nãopoupam adjeetivos economiastlcos.nãosô ao preparo e condueta, como aindaá apparencla do soldado lusitano,cujo equipamento perfeito está c.lia-mando a attenção.

.Neste particular, o soldado brasi-loiro é bem desnendenlo dos heróesdas guerras peninsulares. Também emnossas praças se nota um especial cui-•dado com o uniforme o ácdetjsorlof*,sempre trazidos no mais alto grão deasseio.

•Sendo baixa a módla da estaturaIndígena, não pôde a nossa tropaapresentar a Imponência dos bata-lliões do norte da Europa ou dos Es-tados Unidos.

Entretanto, a todos os estrangeirosque observam os desfiles militaresnas ruas do llio, Ipreislòna a escru-pulnsa limpeza do nosso soldado, cujoaspecto logo denúncia um faceiro ca-rinbò pela farda.

Pena 6 qué ainda estejamos tãoãesappárelhadôs em mnteria de equi-pamento. Itelerimo-nos ao equipa-mento moderno, no gênero do que, hadÍE,s, apresentava ao ptibllco o ".Tom-

my" iiue, graças á iniciativa üo-illus-tre Sr. 1 >r. .T. C. Rodrigues, pôde Sf rexposto im Avenida.

Oxalá mio demore muito maisessa Indispensável modernização datropa nacional, no sentido de dar a*>soldado um equipamento que, per-mittlndo-lhe trazer comslgo objectosde uso essencial, como os de curativo;facilitanilo-lhe os movimentos pelomenur peso e melhor c.illocação das

peças, augmente "ipso facto" o seu

poder do resistência e a sua capacl-dade de ataque."

AOS POliTUGÜEZES

CASA FERRE1R1NHA

Depurativo semmercúrio — Curaradicalmente SI-

lhe u ma lis mo e impureia do«nnue. DepoaiUrio»: Granado A O.

BRANDÃO, COMES & C. LJMITADA I a ,f M_ _íncheco. ¦Ue B»puUio—firtus-l

" No fim tle contas, os melhores Azeite "Brandão Gomes" |T|7ufJA RC fÂDíl

y ¦ r, 11os do porlo são cia ........])fm preferencia a este excellentè.produeto de | PHILIb,

_. «ar-o«*> a

V __u .. t Ji

KX PIjÍOAÇõES necéssa_rias_ "Subsei'lp-*ão" qne n Grânflê

Conimissno Portoguezn Pró-Patriaabriu, l«!;o nó inicio dos -eus traiJa-llios, e qne se acha a cargo da sua

primeira siibrconunissãp, compostados Srs. coiniuentfáilor Manoel Auto-nio da Cosln Pei-círn, có-mucnfláflor.Tosé Autouio da sil-.a o Aiiiiuo dcSou/u Cru*-;, c .imui subsci-ipção semlimile dc qitantia, promovida entre

La.Vililo, o mais suave o sem nicotina»Especialidade du

CHAUUTAHIA HAVANEZARua do Ouvidor c largo de S. Francisco

m «¦>!>-—» »

Novos typos de pãoO "Diário do Governo", publicou

a seguinte portaria:"Attendendo ao dislfiosto (tio kmmoro 1, do art. 2", do decreto numero2.263, de i dc. março de 1916, e noart. 4", do decreto 2.9U7, de 22 defevereiro ultimo o em virtude do re-solução do conselho de. ministros:

Manda o governo da RepublicaPortugueza, pelo ministério do tra-balho e previdência social, que nacidade do Lisboa, a partir de 22 docorrente mez, o typo de pão fixado naportaria n. C87, de 21! de, fevereiroultimo, seja substituído pelos se-guintes:

a) Pão de trigo estreme, de pesonunca excedente a 2S0 grammas.queserá vendido nas padarias ao preçode $14 por Itllogramnia, não- .podendoas ipeSadas ser exigidas em (mantida-do inferior a 500 gramrhas,

b) Pão de mistura, fabricado ex-clusivamente com farinhas do trigo ode milho, em partes Iguaés, com opeso de 500 ou 1.000 grammas, queserá vendido nas padarias e nos do-micilios, respectivamente, aos preçosde $10 e $11, por kllogramma, e de$05 e $0-5,5 por meio kilogramma.

As fabricas de moagcn, ás quaes fordistribuído tritro exótico são obriga-das, .pari os effeitos das alíneas ante-riores, ;i produzir um único typo defarinha de trigo com a percentagemoo extracção de 80, ao preço de $15,5,bem como um sô tjipo de farinha demilho, com a percentagem de extra-ecüo de 00, ao preço de $0,6 por kilo-gramma. quando igual peso deste ul-timo cereal lhes seja entregue a $01.Estes dois typos de farinha só podemser vendidos aos industi-laes de pada-ria, que são obrigartou a utillzal-os es-clusivamente na sua industria:, depen-ú.c-ndo de licença do novel nador civila venda e circulação das '.'arinlias su-pramencionadas, produzidas nas fa-bricas situadas fora de Lisboa, masperteficendo ao mesmo dísüicto.

Outrosim, determina que os typosde pão estabelecidos neste diplomar-ódem ser ad optados em qualquer lo-ealidade, nos termos drs §*; ."i" e G",!lo-art. 0°, do iK-crcto n..,2.G*"l, de 23de outubro do 1910, não se permittlli-do, porém, que entro na cidade de'.;>-l-oa, ou dolln saia, ,pão d,e qualquertypo ou farinhas de trigo ou dn milhoícíii o vi.-io (i-i jgovernador civil."

p "Século", trasladando, a, seguia-aiieste commentarlo:

•Nio sabemos bem qua.ntos ilecro-tos vieram já ;i publico nestes ulti-mos P.1Ú.ZCJ*, )iara so-lu-cionar esta mo-nióikfcisâ q.uêi^ão*. Térn-se itel-to re-petúdas cx|ífi*Ui.icias •_• . aião só sdibeso a solução i|íí.;. a i)*reá;*r.i.*8 .po.rtariaesta-betece d-ãirá inteira, isitisfação áselaifi.w rn-a:s direciairiente ínfíeriessa-ú.1,-;, coniò a Iiioaigem n- iianificação,e. tobii-tu.lo. ai) p.u.V.ieo-,

,tfc o góveirra-o so não julga habili-tado a resolver derinitivamente oa-v;".l,;in|:io, pa::lr;;-.-uo.-i t-u;- o melh.ii-.' c-.d-o:* o logar a quem o faça commais óp-mpílixiricia,

O pubi'i...i> coasumidor não pôde,uieni devie, estar á merc** diesta co<n-üi-afiausa do typoa de pão" pão u-.il-co, .pão -de 'niilhu e ü-igo, pão só d •irigo, pão .de pobres, pão de lu-xo", icttc, etc."

Transcrevo .do "-*¦;.c-ulo", de hontem. acerca do appairçielmitsntdrecepção do typo do pão-de tri:;.nas padarias, app'arecIrni:-nto que tf*t:,eu _a (iu"lhi'.a.-'fcirá:'*... algumas . padarias, como docostume, abu.-.aiam do publico, o cptedeu em resultado alguns incidentes epequenoí- conflictos. As cozeduras damanhã fr.iam esc.ia'ias, de fôrma queo pão faltou; á tarde também muitaspadarias não tinham pflpi Accresceque varias padarias entenderam ven-der o pio a lG_e a IS centavos, sen-do muitas as queixas feitas á policia.No Campo Grande quizeram vender¦.fio a 18 centavos, mas os popularesassaltaram a padaria e levaram todos• s pães sem pagar. Xa rua os padei-.13 vendiam os pães pequenos a 10centavos õ em alguns estabeleclmen..o.-; do Alto do Pina vend!am-nos rháls:::i ros.

Numa padaria da rua Pedro DiasJeu-ce também um conflicto por can-¦:.\ da aglomeração do £rcguezc-s. Umamulher, que estava c**iti*e estes, foiaggreãida c ainda por cima lhe rou-

22 de maio de 1733UM PHENOMENO ItARO

E' costume dizer que a velhice 6uma segiuida meninice. Como quese dá nos velhos uma espécie de'des-materialização que os reveste da gra-ça da criança,

Mas a semelhança, As vezes, vaimais longe. A natureza parece ter,do quando em quando, as suas velei-dades de fantasia. E 6 talvez por isso(iuo, em alguns velhos, se renova adentlção e, depois de terem visto cairpeia segunda vez todos us dentes dabo.eu encai-quilliadii, de novo lhessurgem outros, como se do um .'•iir-dlm mirrado renascessem subitobrancos lyrios",

Esso c-aso, -embora seja -raro, tem-se observado om. varias occasiõis.Não 6 lão vulgar o que e deu comAntônio de Siqueira, no anno do1733.

Era Antônio de Siqueira eonego daSô Cathedral da Cluiurda. Homemmorigerado, de bons costumes, derija tempera, daqueila forte raça bel-rã, que parece resistir aos vendava.esdo tempo tanto como os castanho!-dos dos seus soutos. Orçava já peloscento e tres annos, idade muito rara.

A sua velhice eonsUtutia a admira-ção do todos os conhecidos, nula mui-to mais admiração causou que os ca-bellps que desde os setenta annoseram brancos de neve e tinham re-s-istido ao tempo, formando uma Íin-da cabellelra, começassem a es-cirrecer até se tornarem completa-mente negros. Não eram pintados,mas naturaes.

Por graça, diziam-lho os amigos,qw? era a natureza que o estava re-novando, mas elle .respondeu que eraantes a natureza que o estava ves-tindo dtí 'Iticto, e com effeito, ummez depois deste rairo acontecimen-to, falleciu-* Eram 22 de maio do1733.

baram um cordão de ouro, ho valorde 57$00.

Na padaria da rua General Tabor.da, a Cam polido, a policia appiehen-deu hontem ao- começo da tarde, 32•pães do novo typo, magnlfleamentofabricados, tendo o facto causado sen-sação naquelle local,"•

A Nova Companhia Nacional deMoagem entregou ao governo umarepresentação, declarando que a si-Inação que lhe é creada pela portariali'. 906 (o ultimo documento sobro opão), não pôde prolongar-se sem tra-zer inevitavelmente a ruina daquelleindustria. PrOmette submetter-se aindustria, patrlotlcanienté, pelo tem-po indispensável para se evitar umgrave prejuízo publico, mas quer quesejam esclarecidos o paiz e b gover-no e discriminadas as responsabilida-dos.

O "Século", de hontem, dando estanoticia, acorescenta:

Esta companhia enviou-nos umaamostra do milho* que lhe é forneci-do pela Manutenção Militar, para fá-rinar. Esse milho é simplesmente de-testavel, apodrecido e sujo.

mia* «qg-fr-Q-^1- ¦tam

SERVIÇO TELEGRAPHIGOChega a Lisboa o "Tupy"LISBOA, 21 (A.) — Arribou aqui,

com avarias nas machinas, o vaporbrasileiro "Tupy", pertencente áCompanhia Commercio e Navegação.

O Senado e a Câmara sem"quorum"LISBOA, 21 (A.) — Por falta do

numero, deixaram de reunir a Cama-ra c o Senado.

PEQUENASJOTICIASFaz annos hoje o Sr. Manoel Bor-

ges Coelho, distineto moço emprega-do no commwcio.

Vindo de S. Paulo, de regresso desua longa viagem pelos Estados dosul, chegou lioje a esta cidade o e>-timado commerciante Sr. Abílio LuísMadureira.

Afim de submottor-pe a uma me-ündrosa intervenção cirúrgica, reco-lheu á Beneficência Portugueza oconhecido commerciante desta praçaSr. Joaquim Monteiro.

,7á se encontra completamente re-stabelecido da pertinaz doença quopor muito tempo o reteve no leito* cestimado commerciante Sr. Herme-riegildó Dias Pinto.

3Sfaz annos hoje a graciosa peque-

nita Mariasinha, filha do conhecidoindustrial Sr. Jps6 Antônio Gonça»-ves.

Continua 'experimentando sensl-vels melhoras o cotnmcndador Vasco•migão. ^

Viaja amanhã para Minas, a tra-tar de assumptos commerciaes, o Sr.Vnnibal de Oliveira, industrial nesta•>rnça.

Também amanhar com demora (7calgumas semanas, segue para S. Pau-!o, o Sr. Luiz Pereira Vinhus; digneagente commercial

3*'

Faz annos hoje o moço empregadonb commercio S-r. João Franciscor.opes.

,«!.

enlevo ilus

1.C1

Até :

ííl. SIS3 C,

«Ins movuln;«» nicze.-*:

ii presi D«çot*sS.-ns ilailoc t

íiíiâ 5.13SE, 53 - Ua

BOUQU ET : íijaiMifuraX 'mn ti ti liei u

.l.i c.isii VIÇADO

300 FiF*^íí_?

5=>OB-.Si--!tlMACse e será patriota, po. preferir um

produeto portuguez. O melhor Un—pa metaes. A' venda. França Comes,ltua do Ouvidor ti. 21. Representanteno Brasil, A. Pcrslra PiUta.

Page 6: 1 Illi II íllmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11915.pdf · '-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152

6 O PAIZ — TERÇA-FEIRA, 22 DE MAIO DE 1917

¦iii i ' ¦" ¦ - ¦ _-¦!;

vMarinha.

O 1" tenente coniiiilss.irlo Jós6 Juiiqulin Soa-tes fi i iiiiiíiilnilu ilcsfiiilini-cai' ilo Tirattcntct.

—ImiI Uosiguado pura .servir na flotlltia do'Aiiinz-jii-s <> -" tenente cunnnissiifío HeitorUrúíiiliíijBli d» Oliveira.. --Xo FJurlauo rui minutado i-iuliiirc-r o 1» te-Bi-nti.'. Alvuio AuáUílo -liuuia- liuiujali-eí.

Guerra.do-Do.boletim de hontem ío di-pnrtiuncnto

Pushiii! i"jnsta o KPjrtiInte:Vrtiraiiileftó ue praço « imtgnii<;ãu—Tendo o

conselho ile iíiuti-ii a <iue rcspoiiilo o 1" tenenteint.'iiiliiili' Guilherme I.uiz de Aranjo Simisa euu-teillilo-llio iiiiilH 10 dias ile pi-iizo puni tratar«lc sua defesa', t por tal motivo designado o1" lenenfc Floriano llmnes nu Crua para iicoin-paiiUar, no illn 2:1 do corrente, aquelle offi-ciai, que ae adiu em tratamento rio HospitalCmilr.il do Exercito; devendo se encontrar nes-te estabelecimento fis 11 horas.

—Passai/cm—O Sr. ministro duclar» qne«'iineeile unia passagem dc -• classe, para des-como dentro dò corrente anno, desta capital nPorto Alegrei u« sãrgóíitb amauuense deste dc-parlamento Arlliur Alberto Caetano de Faria.

—nceiunaçâo tio sargentos «./iirftfiitei—Sujamdesignados pura exercerem ns funcijOcs de ama-ínücnses, dc accordo com o aviso n. 1.184, do

• 2 de dezembro de 1018, o» seguintes sargentosajudantes: na directoria de engenharia, os dl-tos Jonathas Menezes, aggregado no 4° bata-luSo de artilheria, c Raul do Amaral Heurl-quês, aggregado ao 8a regimento dc cavallaria.

E' igualmente designado para exercer as fun-cções de iimanueuso, de accordo nom o aviso•eiinii, o sargento ajudante JosC Miguel Aires,«ggregado ao 8» batalhão de artilheria, einmibutltiilçilo ao sargento ajudante, aggregadotambem a esse batalhão, Carlos dc Almeida,que havia sido anteriormente designado parapreeueber » vaga deixada uo çstado-nialot doexercito pelo actual lio tenente Intendente Age.nor llego.

—Dis/Kiui!—K' dispensado das íunecões donuiiuiuciiso, qne exercia na directoria de enge-nhai-la, o sargento ajudante do 8" regimentode Infanteria Alexalidie .Magno de Atho.vde.

—Transferencias— Pelo Sr. ministro foramtransferidos; do quadro ordinário pura o sup-plementar, o 1» tenente do 10» regimento deInfanteria Alfredo Jnder de Carvalho Neves;du 54" para o 00° batalbüo de caçadores, o2" tenente Nelson Bandeira Moreira, c deite

- faatitliiiio paru aquelle, o 2» teiieulo Paulo I'ln-to du Silva Valle; do 4» regimento de infante-ria paro a 2a companliia de metralhadoras, o2» tenente DJalmn 1'oly Coelho; do 2» regi-menlu ilo Infanteria paia o 10» da niesmu ar-mn, o 1" tenente JoSo Danrasceiio MarquesDias, e do S». regimento para o 13", o 1° te-uenlu .loaquim Cuuilldo Pinheiro Kego; nn ar-,na dc cavallaria, do 11» regimento para o 2»

; curpo de trem, o 1" tenente JoSo PropicioMeniiii liurrclo; do 18» regimento para o 11»,o l» tenente .loilo Ferreira .lulison, c do 2»corpn do trem paia o 18» regimento, o 1» te-nenle lteiiulii da Veiga Abreu, e do 5» regi-mento paru o .'!», o I" tenente Eilgurd de Mat-tos l.Unii.

Por esln chefia; do 1» regimento de artilhe-ria para n -I" biiterla cstucloiiàdu nu Parahybailo Norte, o cubo Bento JosC- do Aragilo, e da1» eompnnlilii de metralhadoras pura um doscorpos du 2" reglíò nillilnr, do aeeordo com asdls]ii.sli:íies em vigor o transporto por contaprópria, ao 2» sargento ilitendeute .loao Augus-.'il ile Siqueira.

—Itrqucrlmeiitos despachados—Pelo Sr. ml-Mí-íro: dn 2" sargento do 1» regimento dc ar-'.lllieriu l.ula Pinto de Amorim, pedindo serlonslderado como engajado—Como pede, cmilsla dns Infoi-ninções prestadas, e do cabo d«isquadrn do 13» regimento de Infanteria addidolo ;i» regimento da mesma arma Edezlo de Ma-(alhiles, pedindo exclusão das fileiras do exer-

. .ito—Seja excluído das fileiras do exercito.

Paulo, tem a subida honra de levarao seu conhecimento uue, em sessãorealizada em 2 do corrente, foi eleitaa sua seguinte directoria:

Presidente, Dr. Belfort Duarte;vice-presidente, D. Ernesto Nogueira;1 secretário; Cromwell de Azevedo;.» secretario, Dr. Pedro Arrizabale-za; 1" thefloureiro, lOtto Wltte; 2°thesoureiro, Agenor 'Martins; directorsportivo, Dr, Eduardo Shalders.

Conselho fiscal — Laureano de Me-deiros e Câmara, Dr. Lino Moreira eHenrique Vanorden.

Cordiaes saudações — Cromwell deAzevedo, 1" secretario."

Campeonato paulistaSobre os jogos realizados domingo

na capital paulista, o "Estadp deS. Paulo" da a seguinte noticio;"Floresto — Se o conselheiro Aca-cio fosse chronisto sportivo, começa-ria a sua noticio sobre o match quehontem houve na Floresta, dizendoque ho derrotas quo eqüivalem a vi-ctorins. TIo-as, de facto. A. quo hon-tem soffren o Mackenzie, por exem-pio, é dessas. Era esperada, mas nãonas condições eni que se verificou.

Desde que so entrou no campeonatodeste anno, o club da camiseta ver.molha tem-se revelado um conjuntofraco, e não o que tanta, sympathiadespertava em nossas rodas BportI-vas pelos seus bellos feitos em tem-pos que vão muito perto. Que a de.cadência do Mackenzie tinha-se ini-ciado e era patente, ouvia-se por ahia cada passo. Entretanto, o Macken-z\a, enfrentando hontem o gloriosocampeão do anno passado portcu.sede maneira inesperada e brilhante.

Iniciado o jogo, ja no esforço quedesenvolveu para se oppor às pri--meiras investidas do Paulistano, oiMackenzle mostrou a resolução comque tinha entrado no campo, de re-conquistar, no- match de hontem aparcela de prestigio que havia perdidonos anteriores. Assim, a sua linha deforwards, muito unida, agia Intelli-gentemente: os halves secundavamesse esforço, cs baoks defendiam ef-íicazmente e Casemlro, não perdia aspouoas oceasiões que se lhe oífere-ciam para defender o seu posto.

Marcado o primeiro goal por Mari-nho, os mackenzistas não ee deram•por achcdos.nem se deixaram impres.sionar pelos applausos estrepitososcom que os admiradores do veteranoPaulistano coroavam esse feito. Pas-saram.se alguns momentos e o mes-mo jogador marcou mais um ponto.Os jogadores de camiseta vermelhacontinuaram calmos, a agir com pru-dencia.

Graças a isso, logo depois Heitor,nm bello shoot enviado da extremadireita, conseguiu abrir o score doseu club. Esse feito augmentou o in-teresse da peleja, que se tornava ca-da vez mais renhida.

Alguns minutos mais e o Macken-zie empatava o jogo com o segundogool, conquistado por Cassiano.

Terminou assim o primeiro half-time.

A segunda parto do jogo foi bemmenos interessante que a primeira,sendo o Mackenzie, logo depois dosprimeiros minutos, dominado pelo-Paulistano.

Mariano, que já havia marcado oadois primeiros goals do primeirotempo-, marcou o terceiro; Cassiano,que ja tinha conquistado o segundoponto do Mackenzie, batendo um pe-nalty, conquistou o terceiro e Mario,alguns minutos antes de finalizar otempo, enviou mais uma vez a es-phera ao goal de Caeimlro, augmen-tando o score do Paulistano.

Assim, o jogo terminou com o se-guinte resultado; Paulistano, 4 goale,e Mackenzie, 8.

—No encontro dos segundos teamshouve empate de 2 a 2.

Antarctica — Foi deveras interes-sante o encontro realizado hontemna Antarctlca entre o- Yplranga e oSantos Foot-ball Club.

corners. contra a Ipiranga e dois con-•trà o Santos.

No segundo halí-time o Santos ata-cou muito, e .passados dole minuto»de jogo, devido a um furo- de Dario,Ary conseguiu empatai1 a partidacom forte shoot.

Depois de alguns ataques da linh*Iplranguieta, a defesa do Santos oo-casiona mais um penalty.

Coube a Friendenrelch conquistar-esse novo ponto para a sua equipe.

O Santos não desanimou e conti-nuou a atacar o posto sob a defesade Dionysio. Millon envia dois IUckspor cima da trave.

Peres escapa pela esquerda e fazum centro magistral que foi bemaproveitado por Friendenrelch, quemarcou o quarto e ultimo goal dodia. Dahi por diante o jogo perdeuo interesse, terminando com a.victo-ria do Ipiranga por quatro goals adois.

Dionysio precisa modificar o seujogo, evitando abandonar o seu posto,como hontem fez por varias vezes.

A linha do Santos jogou bem, po-rém, sem sorte.

Friéhdõnrèlch; que foi o heroe -dodia, fez intelligente distribuição dejogo aos seus companheiros de avan-te.—Nos segundos teams venceu oSantos por 2 a 1.

Congregadas Santa Ignez. •Na igreja do S. Gonçalo Garcia e S. Jorge

reolluou-se hontem, âs 0 horas, a primeira mis-sa preparatória sm honra & gloriosa Tlrgcmmartyr Santa Ignez. O celebrante, Ber. pro-commissarlo padre Nicoláo Navaslo, ao Evan-gelho, fez o elogio sacro da gloriosa Tlrgemmartyr, e em phrases paternaes agradeceu Hecongregações presentes _ sua assistência noacto, terminando por pedir que continuassemcom n mesma devoção «i cultuar a excelea cs-posa do Jesus.

A ceremonia religiosa estevo Imponente, com-parecondo 112 congregadas, que, com bello» ecaros ramlIhetcR, engulnnaram o altar onde soacha - virgem martyr Santa Ignez, protectoradas moços solteiras.

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DECIFIIAÇÕEB DO DIA 11

Problemas ns. 22, de Cadeus-; Lameoo-Lago; 23, dc _. U. X.: Zkugma; 24, deUasec: Iciioiiosa.

Rascc, decifrou todos; Onofrc, I^griur,Isaac, Xandú, Trabuco e Typuo, o» ns. *2 01493 e 91495.,e23.

Aos plinrmaccutlcom Prompto será preciso ter oSanatogen ii venda na sua pharmacia. PegaHOJE pregoB e informações aos representantesjferaes.

No. 61

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Segundo anniversario da entradazz da Itália oa p;« zz

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200500010ÜSOOO

Problema n. 43CHA1IADA CASAL .

(fartty.)2—Do um fruto é qne »e ex-

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Problema n. _<5EN1GUA FITTOR-SCO

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2$ c os terminados cm 3 lèin 18, exceptu-ando-se os terminados cm 33.

O fiscal do governo da União, ManoelCosmc Pinto—O director-presidente, Al-berto Saraiva da Fonseca—O director-assistente, Dr. Antônio Olyntho dos San-los Pires, vicc-prcsidcntc — O escrivão,Firmino de Cantuaria.

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kfítâtz^TURF

Derby Club.Serão encerradas hoje, ág 16 1|2 ho-

ras, as inscripções para o "meetlngie domingo próximo, no hippodromoflo Itamaraty,

O projecto acha-se affixado na se-crclaria ila sociedade, a disposição dosinteressadas.

CORRiESPONDiENCIA

A. Franco — A sua carta cetfl. mui-to forte. Mande-nos outra, que nãotiremos duvida em dar-lhe publicl-daüe.

Gratos pelas referencias.Quanto íl ultima parte da sua car-

ta, estamos de perfeito accordo, c bre-io, muito breve, falaremos sobre es-«as "ratoeiras".

FOOT-BALLLiga Metropolitana

OüNSIíLUO DIVISIONAL DA 3* DI-VISÃO

O Conselho Divislonal da 3* Divi-lão, em sua ultima reunião approvouj.s uniformeis apresentados pelo S. C.kiieUen-ie e pelo Esperança F. C.

Ü mesmo conselho designou umajoinmissão composta dos Srs. Dr. An-iotiio Ferreira Vianna Nctto, Alfredo

. Coelho da Silva e Guilherme Pastor,para verificarem o campo do S. C.rirasileiro X rua Itapirtl.

O Conselho Divislonal da 2* ap-provou o uniforme novo do CatteteF. C, assim como a tabela para osjogos do campeonato deste anno.

Korãm tambem designados peloconselho da 2" os seguintes Srs. para«èrvireni de juizes nos jogos fle 27:

Rlver versus Brasil, 1° "team',,1oão de Miranda, 2U team, Arman-üo Câmara; representante, Astrogildodo Carvalho.

lcurahy versus Vasco da Gama,1"" teams Oscar Garcia, 2"° teams,Roberto Ferreira.TORAM ESCATjLAWOS os .TTJIZHSPARA OS JOGOS DE DOMINGO

O Conselho Divislonal da 1" desi-inou em sua ultima reunião os se-

. juirites Srs. para servirem de juizesnos jogos que deverão realizar-se a• !7 do corrente:

Fluminense versus Flamengo, Ioteam, Guilherme Pastor, 2° team, R.U Ti.od; representante, Heitor Luz.

Carioca versus Andarahy, 1° team,Ouilherme Wltte: 2", J. F. de PaulaRamos; representante, I.uiz F. Lebre.

Yillu Isabel versus Botafogo, 1"team, Maximiano Gomes de Paiva;;-•, Joaquim 'Marques; representante,Amadeu .Macedo.

Ilaligú versus S. Christovâo, 1°ii-iii, Antônio Skibin; 2°, J. Thomé;

representante, Carlos Lebre.

America. F. C. de S. PauloDa secretaria do America F. C,

de S. Paulo, recebemos a seguinte_ò)htfHtnicttt,-o: M••Sr. rédactor sportivo do Pair ,— O America B'08t-B«ll Cruh, íe Bl9

Ambos possuem um Io quadro ho-mogeneo, com elementos de valor e,o que é mais, regularmento trena-dos.

O Ipiranga jogou este anno quatromtttchs, sendo derrotado apenas noprimeiro, em que se bateu com oCorinthians. Ainda assim, desenvol-vou nessa pugna um jogo apreciável,apesar de ter jogado sem Frienden-relch. Dahl para cá a "éleven" deFormiga melhorou bem e conseguiusair vlctoriosa nos outros Jogos.

O Santos jogou apenas dois ma-tchs, conseguindo empatar um — ojogado com o Paulistano — e ven-cer outro. O team santista jogou de-pois contra o S. Christovâo, derro-tundo o club carioca nos dois matchsdisputados na vizinha cidade que lheda o nome.

Se o Ipiranga tem bom jogo' deconjunto, o Santos nada lhe fica adever. Dado o equilíbrio dos doisteams esperava-se que o resultado1final fostiu um empate.

Iniciada a partida ás 16,30, coubea saida ao Ipiranga, que jogou nestemeio tempo contra o sol.

Aos seis minutos de jogo, o ataquesantista obriga a uefesa contraria aproporcionar o primeiro comer con-tra o Ipiranga, de resultado nullo.Prosegula o jogo com ataques e de-fesas do.s teams, atô que aos III mi-nulos Friendenrelch, recebendo umpasse alto de Formiga, vasa o goalsantista.

Novo cõrner contra o Ipiranga,sem resultado. A linha ipiranguistaescapa e ao chegar na área da pena-lldude Friendenrelch, de posse dabola, shoota forte em goal; antes dechegar a perota á rede, Américopõe a mão na bola, oceasionandiodesse modo um penalty, quo batidopor Friendenrelch, produziu o seguiudo ponto para o seu team.

9.. 9

Problema n. 45CHARADA APIIORISADA

(Proxeneta.)22 — Cuvnllo pequeno, mas ro*

busto, não perde a perfeição,sendo marcado com a cruz deSanto Antônio —1.

CorrespondênciaXisgaravis — Recebido.

D, Siglas.

LOTERIA NACIONALResume dos prêmios da loteria da

Capital Federal extraida hontem.rnKMios nn 15:0008 a 2008000 i

7033...91494...777-)!)...89780...63794...' jjuiHu \n>\x u, *j «j«- w fc_.w.... (MIMO

Ary, center santista, envia um kick »*_«-••«cm goal, bem defendido por Diony- d_í^{'"sio. Seguirum-sc dois corners contra '•_*}£» ••o Santos, sem resultado. Ary corre 47/oJ...com a bola c passa a Jarb.os, que.oubO...shoota forte contra o goal de Dio-nysio. Ferreira querendo interceptar Ia bola, desvia-a da direcção- seguida,fazendo-a aninhar-se na rede do Ipl-ranga.

Arnaldo perdeu boa oceasião de au-gmentar o score mandando a bolapor cima da trave e o mesmo su-ccede a Ary. Ate finalizar o primeirohalf-time o ataque das duas óqulpesprosegula, registrando-se ainda tres

15:0008000 18787... 20080002:0008000 52075... 20080001:5008000.99183... 20080001:0008000 21185... 200SOOO1:0008000 24075... 201)8000

500SOOO 20901... 20080005008000 G9777... 200800050080001 91905... 20080005008000 3U2Õ3... 20080002008000 I

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S!" convocaçãoDe ordem do Sr. presidente, são

convidados iodos os Srs. associados aso reunirem eni assembléa geral, .pu-ra tratarem de interesses sociaes, ama-nlifl, 23 do corrente, as 20 horas —LUIZ PEREIRA DA ROSA, 1" secre-tario.

PARTICiPflÇDES TIMBRESDr. Francisco Luiz Soares do Souza Mello

t

Adelaide dos Santos Rodriguese sua filha Luiza dos Santos Ro-drigues, profundamente reconhe-cidas íi memória dc sou primo, Dr.

FRANCISCO LUIZ SOARES DE SOU-ZA MELLO, mandam celebrar missaem suffragio de sua alina, ama-nhã, qtiartia-feira, 23 do corrente,9C mez de seu fallecimento, na ma-triz do Santíssimo Sacramento daCandelária, as 9 horas, c convidam atodos os .parentes o pessoas de ami-sade.para assistirem a esse acto de reli-gião; pelo que desde já agradecem atodos.

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Velloso Pederneiras, senhora efllihos, agradecem a todas as

• .pessoas de suas. relações, ami-gos, collegas, camaradas ie. corpora-ções, que rrianifesraram os senti-mentos dc p ar por oceasião do fal-lecimento de seu pranteado Jrmilo,cunhado ia tio, eóròmtel . ACniLLESVELLOSO PEDERNEIRAS. Usamdeste melo por ser úe tode- impôs-sivel satisfazer os seus desejosem agradecer .pessoalmente ou porcartas, cm -vista do grande numeroe das diMiouldades .do neiter d'omemória as residências de todos,podendo isso leval-os ao commetti-mento de faltas.

tOjalma Ferraz Guerreiro

Semiramis Ferraz de Brito,Luiz Herculano da Costa Brito,Ary Ferraz Guerreiro, RisoletaFerra? Guerreiro, Paulo Fer-

raz Guerreiro, Maria Ferraz deBrito e Sérgio Ferraz de Brito, pe-nhorados, agradecem âs pessoas deamlsadn que compareceram ao actodo enterrumento de seu filho, entoa-do e irmão, DJALMA FERRAZGUERREIRO, e de novo as convi-dam a assistirem X missa de7" dia, quo será rezada no altar deS, Geraldo, da igreja de Santo Affon-so, a rua Maijor Ávila, .hoje, terça-feira, 22 do corrente, fis 8 1|2 horas;pelo que desde já se confessam éter-r.amentD gratos. ,.

udclScioiiiies ou exlrnor-din:>-*<»s* sobre i»s cma«HzsvyõVs respectivas oalterar ou reconstruiras já existentes» solt |»e«na «le multa e demoliçãoiiitiue«li:it:i, a expensasdo inlraetor, dns obr-sclan<les(iu:is, maiornien*te as que aircclarvm ahygiene <la habitação.

I»or meio de petiçõesconvento» tem ente se Ila-«Ias, os proprietário» c_uedesejarem quaesquerserviços «lessa naliire/adeverão «iirifiir-a© á sededa Inspectoria, ã rua I».Manoel 11. IO, ou no es-criptorio da companhia,ú ma de S.-uila ' uír.ia11.OO, .-<;.-»sas de maclii-nas, ã praia da Saudade,cm uot.ifoKo; rua Melloo Aous.a n. !>_', em f?»ã«»«Chris ovãn $ rua moro-so Uma ii..S»íiinGida(leKov.-i; rua «Ia Alegria n. V4'ajú, e escriptorio á ruaJosé Btonifacio n. IV8,em Vodos os Santos, erua itnrceiSos, esquinada rua Marinho, em < o-pacabana.

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Page 7: 1 Illi II íllmemoria.bn.br/pdf/178691/per178691_1917_11915.pdf · '-'¦¦¦¦¦¦¦" ^^^M-g-S&yiãi1-''-í^r&^iFsslsiSgff Sg^jg-Sl SEDE SOCIAL MA Avenida Rio Branco id8. no, 152

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sa.ben'd'0 fu-ohceá,.-Ingiciz; co-nluce al cida-d-e: (íaí-ias còm a kiicial X, nol e.-cvi.ptoTio -dbsta ÉóJha.

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^dar. .

ALlT...-í_í:J, iód-epcin-J-i-n-te, '.r.-.i_'om •(jk.ot.ó •iiiobth-.i.io: na rua liarãode Giuassiillba. n. 27, Calli/u.-.

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ao Theatro iPiVí-aix.

ALUGA-SE'o:cf).-_a ti. .23 .da ruaAl1 .igre, fim Aldeia Cam pi,.Ia. eom 2' c.'.a-, -düis iiua-i-to---, entrada ao lado c

| fogS o a s'-oz.' -I. -V ;r*-7.a_.-.V^- .r.OK- s:n H_«Wi:--> .^.'V.TtK-M .tV..-!:'_ÍM

Pi-cclsíu-wo elo perfeitas eorpi-;nhei-.ii.-.e aiiiilaiil«'« qua tctilianipi-.ií.ii'!) dis In.a-, i.fí.ciiian; na rua«l.i.M.-ai.>;-. ..ias n. 19, sobrado.,.!nie. __,«.i_ii(|0.

KREC.ISA-SE de um moço até ?.5j cT-aios, dc .proil:c-.iiw_l£Í, ,po.ríi-s'.ifcz. e| quo saüba ler o tóàrevey*, po.va dlviar-

.-os si.rviç-os '..-•v-"'(.; a.a l.lrusiur.víi.iian. 7S. 1" andar.

EM casa dc familia rcspella-vel rtln-íra-sii um quarto, com pensão o direi-to a toda a (ii.a, a um casal do pro-bidude. No bairro da Fubricil da-:Chitas, perto da praça Sncnz 1'ciía;cartas a esla u(b__iuisli'awãp, a D. I*.

1_Í_5XJ£.SA--SE .-a-Otr o paradeiw deAl.bí.v-r,», liliia de _ila..-ia Cuüher-mina -da Silva, |)a.ra intenisses de i'-i-milia; cartas a. Ti.to ¦ Llvio da Silva.,•r.-o 'Dsci.lpto.rio -c!_.-.:.__ ifõiha.

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BRASILsaeno dia 23 do correu li-, ás 10 horas, pnrnVictorin, Bahia, Miioeió, Recite,Cabcdcllo,Nnlal, Ceará,'luloyá; Mai-aiiliíio, fará.San-lariini, übidos, Puriiiliiis,Ilacout.i<ira e Mu-mios.

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bordo telcpropliia sem fio.

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Saiu dc Las Palmas

9 -Entrou e sairá depois da indispensável

demora para Marselha

CAMPEIRO(Com telegrapho Marconi)

Saiu de Pernambuco

:ei pra o Brasil

(Com telegrapho Marconi)Esperado uo dia 23 do corrente

CAMPM(Com telegrapho Marconi)

Entrou

Saiu de TeucriUc par* o Rio

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il -^ gh 8 I

-4;

RIO, 22 de maio.

NOTÍCIAS DIVERSASAlfândega.

A thesooraTia arrecadou hontem a ren-da na importância de 21: :7/iÇ<i3-. sendoem ouro ioS:Kii$3_>j c cm papel réis-io2:g6o$tío7.

Un dia i" do corrente até liontem a-4-ida «TTCcadad. importou _m réis-¦". i:i.|.ií-'i(i e em igual período do annopassado cm 3.3.7 :795?345. sendo a diííe-r.sça, para m_no_, no cor.rente anno, de. ". :fi5-'SU(>.

—l'*oi baixada hontem a seguinte por-ia ria:" O iii'ipecT.1- ttm^ por muito recommen-dado o exacto cununintentg da scgi.ii.:ecircular do Ministério da fazenda, n. 4C, |-!r trás-ante-hontem:"Tendo-se suscitado duvidas c verifi- |càntlo-sc effectivaiiiente difficuldades naexecução do decreto 11. 1 -. J(j3. de 16 de |janeiro -ài corrente anuo, relativo ás fa- :cturas consulares, declaro aos chefes í.1. ropartiçôes snbordinpdas a este minis-ti rio que, cmijuanlo não íor pelo Con-!M_.so Náciona. deKnitivamon.c rc-solví-.lou assumpto, ?e observará o seguinte:

i\ A factara poderá ser aceita para orim de istntar o inipor.Iador da penaü-iladc, por fatia de íactura, desde que te-liha sido apresentada para authenticação:onsidar, em data anterior a d< entradaío navio qne tiver conduzido a respectiva. i..'c_«!r>ri:i;

-". A multa pela -divergência entre amercadoria facturada e a verificada nololume, no acto da conferência, só é•--ipl.es.vel quando dessa «Uvergencia re-.vi!«.e ler a parte de psgar acerescimo de

i.reitos;.'-. Os volumes corr-porulo uma partida'-•rái), swnpre «pie for possível, numera-

:ã_ seguida, devendo, no caso contrario,••ir sempre numerados, mas sem repetiçãoic. numenos. "

—l'"oi negado deferimento ao requeri--aento de Wilson Sons & C, referente a. .na parlada de volumes (|iie -importaram.0 vapnr llc.mmcrshus, entrado cm janei-¦ ¦• ultimo.

- -Foram intimadas as firmas A. Vas-.-nncellos e A. J. Garcia & C. a apre-lentar, dentro de 48 horas, as fa--turas| n.ulares referentes ás mercadorias queiiiportaram, respectivamente, nos vapores•anuirá, entrado em Setembro, e Hollàh-• em marco do anno findo, visto já< lar rsyc ,•___.. o prazo que üies havia sido

pcedido, meliante assÍKiia:ura de termorespon_iibirdadc, para apresentação de'••«.. documentos.

—l.raan deferidos os requerimentos de.mão Maduriiia Clia\-e>. Jose llardclli,l.-Mi-,panhia de Rendas e Tiras Bordadas,

Frcniin e Vlaivloii Fnei-matic Tynepídiudo mais »-) «lias de prazo, cm

.rogai;*»*, par*- aprescaitarem as factu-'s consulares, por falta «Lis quaes assi-liaram termo «ie responsabilidade.

Ao Ministério «Ia I .zenda foi enca-ilibado •-. wJfcurso de I.milio Schnoor, en-ctihiâro civil e-contratante «lis obras donual ò- Estrada dc Ferro Oeste dc Mi-

nas, ei.trc Bello Horizonte e AlbertoIsaacson, interposto do acto da inspe-ctoria .(iie Mie negou baixa do termo dcresponsabilidade que assinou para des-pachar diversos volumes de mercadorias,livres dc direitos.

Assemblcas geraes.Moinho Santa Cruz, ás 13 horas de

23, para reorganização.M. Progresso de itajubâ, na sede,

ás 12 horas dc zo, para contas e eleições,Vieiras Mattos, ás 14 horas dc 2(1,

para contas e eleições.E. F. Noroeste, ás 14 horas de 26,

para contas e el_ições.M. S. Jeronymo, ás 13 horas de 30,

para contas c eleições.Siderúrgica Brasileira, ás 13 horas

dc 30, para contas e eleições.Lacticinios Moa.lia, ás 14 horas dc

31, para contas e elciçõc-s.Industria Fliuniui n.c, ás 12 horas

de 31, para contas e c-lcicões.A Liberal, ás 14 ho.a_ de 26, para

prestação de contas.Seguros Confiança, á.. 14 horas de

2, para alterar os trabalhos. *—industrial de Itacoloir.y. ás :._ horas

de _,i, para eleição dc directores.—C. P.. Club Naval, ás <S ü horas de

25, liara eleição da directoria.—Amo Avenida, ás 14 horas dc 2 ,

paia conlas c eleições.—Propriedade Fluminense, ás 13 horas

dc 4, para contas c eleições.—N. Seguros Mútuos Contra rogo, ás

13 horas dc 0. para prestação de contas.

Pagamentos,Apólices municipaes dc £ 20 ao por-

:ador,_ ás terças, quintas e sabbado. _ no-ninativas ás segundas, quartas «¦• sextas-(tiras.

Apólices do Espirito Santo, os ju-ros dc ; ojo e 6 o|o, no Banco do Brasil.

Tecidos Esperança, os juros dc seuslebentures.

—Mercado Municipal, o 6o dividendo de-.?ooo.

—• Confiança Industrial, o coupon ven-:ivel a 31 do correnic.

Companhia Almada, o rateio ultima-mente distribuído'.

Prefeitura dc Nitberoy, os juros doseu empréstimo.

Jardim Botânico, o 1.10° dividendoic .',$500 e _?.ic... dc 27 a 2..).

—America Fabril, de 2 de abril emiiante, o coupon n. 8.

Jockey Club, de 2 em diante, os ju-ros de Pí.oo.

Apólices municipaes _ dc 1906, osjuros de 6 o|o de 10 em diante.

Cervejaria Bra!ma, os juros dasdebentures, de 2 cm diante.

E. F. Minas do S. Jeronymo, des-dc já, os juros de 7 l-Jà o|o.

Propaganda Universal, de 2 cmdiante, o coupon n. .:.

V. Ordem 3* dc M'nimos de SãoFrancisco, os juros do 2' semestre.

Tecidos Tijuca, de «j a 14, o 6o cou-pon dos debentures.

Tecidos Santo Aleixo, de 12 a 14,o coupon 11. 11,

Argos Flumin&o&e, de io em _.i«n.e,o dividendo dc 30$ por acção.

—Agua.. de Caxanihú, dc 16 em diante,o 1" coupon de seus debentures,

Cinema Brasileira, o -j- dividendo de6?. por acção.• — S. A. B. Lcontdas Moreira, os ju-ros dos debentures e os títulos sorteados,

Paulista de Força e Luz, o 8" cou-pon, desde já.

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Tecidos Magéense, de 15 cm diante,os juro: dos debentures.

-Cotnmeroio e Navegação, o dividen-do de iã$ooo.'

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America, o 39" dividendo,desde ja.Morro Ia Mina, o 27o dividendo,desde já.•— Cooperativa Militar, de 26 em dian-te, o 25o dividendo de 2So<.o.

«¦

finSKCADO »K)MiTfl KIOO cambio.

Decki-o-u-se o mercado novamente cmaltitude de alta, desse estado ü.-.njeiroresultando o iv:ra:m-iiio dos tomadores.^ Com effeito, havia pouca procura dobancário, todos aguardando preços sueces-sivamente melhores para a • ...lização d<-novas remessas dc dinheiro.

F.nv-ianto i.-_o, üe.en\-òlriam-se a,, of-feitas de letras dc cabermra; mas, fun-c.-onaiuio os baucoa pouco procurados,não necessitavam iirr.ses papeis, que, as-sim, sc tornaram cada vez mais exce.-sivos.

Na abertura regulava o mercado muitofirme, a 13 5ls.d.. com o Rivcr Plate sa-candó a 13 Jij,..- d., mas, logo depois,subiram e...;. taxas a 13 31I32 e 13 u|i6d., conlra o partictiiar, na aha deli -'3!,j2 a 13 ,>|4 d., sem compradores.

Ainda no correr du dia subiram as le-iras bancarias a 13 u|i6 e 13 23I32 d.,contra o particular, a 13 25I33 e 13 13I16;mas, á tarde, o mercado tornou-se os-ciüante, descendo o bancário a 13 n|i6<-' 13 5|8 d., contra o panicu.ar, a13 3U d., sem papeis offerecidos.

TA»t-.L.(3 OPPICIAK3I/milresParteQauibucgoLondresl'_rl.HamiiurgoItallnIV -.tus-ilN-.va T.irkHt»spaa1taSul.*-*;:.Anstrin-Hungria....BelgtcnTurquia

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Tjías $:xti:..m.-_.

,-ieai-lo '.. 1:1 ''11» 11 I" 23111iv.i msti-l-! 1.3 3)S 11 13 UO

Os sirbttraii»-,

A principio regulavam na baixa essasic.fy.-as; mas, no corçar no dia lornaram-se tensas.*>ia bc!-sa f-j-rain iVcl.alas a I9$6oo oíxs bancos a i-)•-:.'30, ficando na mercadoa (9$_..oo, ver.;lc(_.òrç'_1'.e i_?$ioò, compra-dores.

Os IKIIÚIS.

Nenhum interesse rlcf.pr-rtii.cani essaslctras.1 qi'.: c-.iil.nuaran-. in-alberadas, aij ',. e ri '/,, veird-doresj _ de 10 '/, a12 '/(, compradores, serii j u rcs e sem mo-vimento.

Fi.roos PJJBLIOO-.

Fuaócioltoli a '•-'._a cem baslanle ani-inação, sc:.is_ r-_ a-pplicpÉ gc-raes negocia-das n--.is prc."ú--sn'."Jte dc (ju_ até agora.

As antigas, __tradas de fewo e coinpr-:.-mi-Sos dr, Tlipauro, priniipaV.cr.lc, re-Bularam ;:ulm_ i- "."', mus os preços nãor...ci'.saia:i. aité-ií.—o pí.tt_ melhor. re;;ii-Ia ndo até tun 170UC0 fracas.

A.s de Minas e as mnr,,V-:.p:;cs estiveramfii.rtes, rcgalár.io bem oóvlCcadasi com ai-gciiia |):'ocuik; quanta aos papeis de jogo,subindo as du Terra.", e Colctvizàçãô a 8$e as da lo'crias a 12$, mas sem opera-ções realizadas.

«<-ií_l_... d,'» Motsa.

Àrotll tH '-£KAEílt

Antiga», .!.• ' :().-"$: 1, 1. « o 3.0 n SH«5. 2.2. .. 4. !i- -• II .. S!2í . 10 11 813$: de 20.._ :1 .1 7S&J000.

!'.--tr_.il. - -!'• tecro; Bi I, 20. 10, 40. I. S; 12.15. 20. _"'. 13 e :**_ 11 802$, 22 c 23 11 VOS e1 :i tO.-íii.!.).

JniHdàrliui- •': » 7...-.-()--..)..:iix:iil.i: 111 .1 795?li00' '(\.;ni>. di 0_.-..n..>, ilo 1:000$: 1. (I. s. 2...

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a 1 7$: i.i-m 4. 1!>mi Iport.): 4 _ 15>i$: ij-mdn l-.)i:j ip.r'.i: 3 c 50 _ ::i.-.i>.i>.

Pret ils Xlllicn.y: 10. 17 e 20 n TT$500 o0 a TT$000.

1'ref. de Bello Hürlzonlc: 10 a 16í$000,

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Soberanos: 3.oro a lii?0(i(f.Af«--r.. b:r__i_Ai:

Industrial Mineira: 45 a 100$000.nra_ll Ilnlustrlnl: 100 n 181$000.Mioas ile S. J.runymo: 1(H> a 2:ifiKK).

DKBBNTDBRtt niTKBSAfl :

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Arrecadação do dia 21 7:2S3$944Mem do *u 21 1|4 :__21|.<4Tr.n. l(iiàl período de 1010 '' 1-3:001ÍSS"

OITEKSOS SCERCADOSO café.

Abriu-se o nosso mercado so!) a impre..-são dc alguma aíta em Nova York; ocambio, porém, declarou-se de novo emc.-ca'a asc.uden.e.

Os compradores de gênero para a Eu-ropa ínarrtmham-sc retirados, á espera depraça p.ra remessas, por isso sendo pe-líf.cna a .procura para esse fim.

Para -outro, cfícitog. porém, notara-s;algum movimento, por esse motivo os ven-dodores sustentando idéas de alta.

Não havia gen.ro a-mericanista, peloqtve os respectivos negócios regulavamparalisados, sendo também reíluzido osi-.pjirinientn .to gênero «Ic éstylo, assimnao podendo as vendas se reanimarem.

Mm tod.í> o eafo. tivemos o mercadobastante firme.«com alguma procura, dan-do os vendedoras os .preços de g$20o e9í-dOo, a «pie permaneceram bem collo-cados.

O movimento verificado conslou devendas de 1.700 saccas, entradas dc4.741 e embarques de i.sfiy, sendo ostock de í's.0ii ditas.

I.NTI-.ADA»IWradn de V. Cenlral do V.ra.llCsii-ada de Perro l_-opoldinaCabutfiiíüiu o burra doutro

T.,1.11Dcsdé 1 do correnteMCitliiDcmIc 1 do jul.mMédialüxtra-ltlo

VK_«)_.3 AiDUADASFlontè-liohtemAnte-búiitcniDosile l do correnteDesde 1 de jiilliu

o o,"*)ã!._b

4.74170.2733.S14

íl. 152.-04O.lil.3

1.7002.0ÜO

27;3007*3.3(10

EIÍBAIKJDESK_.tii.to_ rjuWf. —I .'.uv.pn 1.409(tio dn Prata —

i'.í>\r- —Ctibo tagciu 1*00

Tut_l 1.5(_9!• .-le l do «irreiibü 7S.!):__Desde 1 de Jiilbo 2.2S3.840

Ko mercado _-5.fi 13

Pauta íciuánalj (fi21~'.YTt>çcM ron ArtnoíiA

_'.vpe 1). 4 ....n. n. r>....n. "....71. 8....n. 9....

P$R00IlífiPOÍ)$4l'l0í>$2('.0S$!HK)H$l.-.00

9$90O:i$7oo0-5000Í30O9$000S$700

SU SANTOSRegulava esse mercado a 5$..oo, mas

sem attitude de baixa, com veadas redu-zkias;

As entradas forani dc 8.436 saccas, osem!)ar(|iies de 8.242, sem saidas, e a3vendas de 2.,00, ,sendo o stock de1.330.080 e tendo passado .por Jundiahy12.700 ditas.

IIKXTRO-» DE CONSUMONova York—Achava-se iu alta esta

bolsa, quc aocusou os preços dc 8,18 c,para julho, e 8,26 c, para setembro.

Foram fechadas 5.000 saccas, no en-cerramenlo. c-uando subiu de 3 a 5 pon-lei. subindo c e descendo 2 na abertura.

Havre—Tivemos esta bolsa paralysada.tendo regalado os preços de 86 frs. e75 c, para julho, c 85 frs. e 50 c, parasetembro, nominaes.

Não houve negócios, regulando para odisponível os preces dc 93 e 94 francos.

Londres—Careceu . de interesse o mer-cado, correndo os preces de 52 sh. e 6 d.,liara julho, e 54 sh., para setembro.

O algodão.Continuava ma! collocado o mercado

desse produeto. ctijo estado de baixaaccentuava-sc cada vez mais.

Em Nova York, porém, verificou-seuma alta de 36 a 43 c, cotando-se, paraiullio, a 20,73 c, e para outubro a20,53 c. O mercado dt Liverpool conti-miava fechado.

lím Pernambuco entraram 700 fardos esaíram 3.100, sendo o stock de 9.500 di-tos e regulava o preço de 29$ por 15 kilos.

O nosso mercado ficou frouxo e coraunia depreciação de $500 em 10 l_Ho_;não houve entradas c saíram 493 fardos,sendo o stock de 18.509 ditos.

Leilão de penhoresCAfôPELLO & c.

Rua Luiz de Camões n. 36Fazem Ieililo no dia 23 de niiiio do

11)17 (Ias cautelas c previnem ios Srs. mu-liinrios que poderão reformai-as ou res-^atai-as aló a hora rlc comeyar o leilão.

Regulavam as seguintes cotações:Pernambuco, scrliló 2„$00Ò. n 2il.<5fl.oOutras [iroc, 1» Bortõ;., 2$$00_>'.a 20$00O

(i Mssucur.iísse mercado fuü.ccionava sem altera-

ção apreciável e com os possuidores re-Siil:.riiient._ sustentados.

Fm PernambiTco boinve c.utradas dtio.ooo saccas e não se verificeu saidas.sendo o stock d-e 176.400 ditos. Nessemé-cadó os preços desceram, regulandosobre os cri-.laes o limite de <)$ioo, sebrea 3" sorte, dc 7$o5o _ so.menos, de 6^050a. arroba,

Em nosso morcadò o movimento foi pe-(iiicno e constou de 3.3r8 saccos de en-tradas e .8.371 de saidas, sendo o slockde 226.063 ditos. O mcrcalo .fico.11 frouxo.

Regularam 03 seguintes preços:tlu./((_-.-_ Pnr Wi.¦^¦-•.••.rn. n-mn „, —.

Branco cristal ,Dito _í» -.01 teDito, 2» JáctOÀill.l-_)0 erlítalUáacnrllibòM-Ü-lMVO ,..,

iteJIttQãot iia2«3> ..'.'

$6SO $700$1100 $0-0

Não ha$540 $500$450 $5110$3.0 $400

$780$700$080

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Nova Tork e wealaa. nacional Acre; SalnlXiiRaire, nacional Oopax; Taiverpuol • eiculaa,Inglez htichurn,

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Porto* do stil, Florianopolit*Blo da PraU. 7.eoit .T/7/.Inulat.-rra e eícalí», Orlega.Portoa do norte, í/«p _t_r._M.Portos do norte, llagilxt.Genora e escalaa, Delem.Nora York, Pleiaiet.Nora Torlc, Sej».Portos do sul, Sirlo.Portoa do norte, Ceará.Tortos do sul, Servulo -.ourado,

JUNHO:Yokobama, íocoma-lfarn'.Coriiaba e eaealaa, Delftani.Nora York, Tennyion.latrlaterra, Dorro.Rio da Prata, Vanbtn.Intlaterra, Dcscado.

VaDoreB a sair.Santos, Urano.Aracajo' e «.calas, J.alpa.»,Porto» do norte, Broail.Ouararnba e escalaa, OjwpoefcBllbio e escalas, Leon XIII,Alonteridéo e esealm, Ilatinf*.Portos do sul, (.opinar..Portos do sul, Pfauíif.Porta* do snl, Jí_i'__i_.Ceari e escalaa, tblapaba,Itio do Prata, Borboreino.Santos, S. P.iulo.Rio da Prata, Orteaa.Iteeif* e escalas, Àymorê*Nova York. Pl-iaic».Recife • e.enlaH, Itattuci.1'ortus do sul, tttujiba.Eeelfe c eícalil-, Sargento ÁTbuipierqM,I.iiiuna e escalas, iMguna.Saut.:.. itaga..Portos do Dorte, Ruy Barbon.

.IUN HO:Itio da Prata, Del/land. ,Tortos do sorte, 8IW0.Rio da Prata, Tenwjton.RIO da Prata, Darro.Nora York. FfhibanlIti'^ ús Prata, inscado.Purto« do sul, .lera.

2323242424252628313131

3377

1214

22232323232424242124242424202fi2728292930

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Pede a caridade aos bons

curas em casos desesperados, obti-das com o emprego elo QuiniumLabarraque, a Academia de Medi-cina de Paris não hesitou em ap-provar a fórmula deste preparado,rarissirnà distinccão e que recom-metida este produeto á confiançados doentes de todos os paizes.Nenhum outro vinho tônico foihonrado com tal approvação.

Por isto, as pessoas fracas, debi-litadas pelas moléstias, pelo traba-lho ou pelos excessos; os adultosfatigados pelo mui rápido cresci-mento, as meninas que custam a seformar e a se desenvolver, as sc-nhoras paridas, os velhos enfia.

quecidos pela idade, os anêmicoselevem tomar vinho de QuiniumLabarraque. E' particularmente re-commeiidado para os convalesceu-tes. Acha-se o Quinium Labarra-que em todas as pharmacias.

Deposito: Casa Frcres, rua Ja-cob n. 19, em Paris.

P. S.—0 vinho de Quinium La-barraque é francamente amargo aopaladar; mas é bom lembrar quêa própria quina é muito amarga;eis porque o amargo do vinho deQuinium é a melhor garantia dagrande quantidade de quina quecontém, é por conseqüência, da suaefficacia.

coraçõesXtua Frei Caneca n. 333, quarto nu-

mero 6. Arnao do Hollanda Cavalcan-li, com 75 annos de idade, doento daspernas, e uma filha doente, não po-dendo trabalhar, passando neeessida-dos, pede aos bons filhos de Deus umaesmola, que o bondosa Deus pagará

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HOJE. Terça-feira, 22 de maio HOJETres sessões — A"S 7, 8 3/4 E 10 1/2 - Tres sessões

68", 59. e 6011 representações ela fanlasia em dois aclos c 10 quadros, originaldo Dr. Avelino Ue Andrade, musica do maestro José NunesEm caminho do centenário,

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O Trovão, ASI>nUUAL UE MIK.WDAA seguir-OS LOBOS BO MAU, traducçao de Azeredo Coulinho. inu-

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Sabbado, 26, o drama marilimo, ornadode musica

FILHADO iARA seguir-O poiler «Io ouro e Os

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Portuguezes na guerra —A Águia Preta

Seis actos

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Pi!.,***lv* "-». mt ¦ . _\__Z-AYT-*

ceifo J_;.3e aponta o Gaminho bifus*cado

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