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5 1 INTRODUÇÃO Um dos fenômenos da modernidade diz respeito à penetração da arte em múltiplas atividades, artefatos, produtos e tecnologias, o que demonstrou seu potencial enquanto fonte de conhecimento e ocasionou sua inclusão na educação formal. Data de 1956 a recomendação da UNESCO às nações em desenvolvimento quanto à inserção da arte como matéria do currículo escolar. No Brasil, isso aconteceu de maneira mais lenta e gradual, pois o país não contava com uma política articuladora dos vários níveis de escolaridade. Em decorrência da demanda verificada no ensino primário, ginasial e secundário, por volta dos anos 30, foram surgindo as primeiras licenciaturas em Arte sobrepostas às infra-estruturas dos conservatórios musicais ou escolas de belas Artes, seguindo o esquema tradicional de preparação do educador formação pedagógica após conclusão do bacharelado. Até fins de 1950 eram raras as instituições que ofertavam esse tipo de oportunidade, ficando a formação dos professores de Arte à mercê de iniciativas isoladas, a exemplo dos convênios firmados entre algumas secretarias estaduais de educação e as Escolinhas de Arte, como a de Augusto Rodrigues no Rio de Janeiro durante muito tempo iniciativas como essas constituíram únicos centros especializados no ensino da arte. Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas educativas constituídas de atividades voltadas para o atendimento das “necessidades dos adolescentes de ordem física, artística, cívica, moral e religiosa” (Parecer 133/62 – CEF), acentuando-se a necessidade de ampliar a formação docente. Todavia, antes de serem estabelecidas as regras que habilitavam os estabelecimentos a criar os cursos de Licenciatura em Educação Artística, o que se viu foi a improvisação de professores junto ao ensino de 1º e 2º graus, no que se refere a enfoque pedagógicos, de técnicas e materiais didáticos, sem que o conhecimento inerente às linguagens da Arte pudesse contribuir para a construção da cidadania, através de uma educação de qualidade. O quadro do ensino superior de Artes no Brasil contava com apenas trinta cursos em 1970, ao passo que atualmente encontra-se em expansão. Segundo SANTANA (2000), esta alteração deve-se a alguns motivos: Expansão do ensino superior que se deu em todas as áreas, em decorrência da lei 5540/68, que tratou da reforma universitária;

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1 INTRODUÇÃO

Um dos fenômenos da modernidade diz respeito à penetração da arte em múltiplas

atividades, artefatos, produtos e tecnologias, o que demonstrou seu potencial enquanto fonte

de conhecimento e ocasionou sua inclusão na educação formal. Data de 1956 a recomendação

da UNESCO às nações em desenvolvimento quanto à inserção da arte como matéria do

currículo escolar.

No Brasil, isso aconteceu de maneira mais lenta e gradual, pois o país não contava

com uma política articuladora dos vários níveis de escolaridade. Em decorrência da demanda

verificada no ensino primário, ginasial e secundário, por volta dos anos 30, foram surgindo as

primeiras licenciaturas em Arte sobrepostas às infra-estruturas dos conservatórios musicais ou

escolas de belas Artes, seguindo o esquema tradicional de preparação do educador – formação

pedagógica após conclusão do bacharelado.

Até fins de 1950 eram raras as instituições que ofertavam esse tipo de

oportunidade, ficando a formação dos professores de Arte à mercê de iniciativas isoladas, a

exemplo dos convênios firmados entre algumas secretarias estaduais de educação e as

Escolinhas de Arte, como a de Augusto Rodrigues no Rio de Janeiro – durante muito tempo

iniciativas como essas constituíram únicos centros especializados no ensino da arte.

Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042,

de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas educativas constituídas

de atividades voltadas para o atendimento das “necessidades dos adolescentes de ordem física,

artística, cívica, moral e religiosa” (Parecer 133/62 – CEF), acentuando-se a necessidade de

ampliar a formação docente. Todavia, antes de serem estabelecidas as regras que habilitavam

os estabelecimentos a criar os cursos de Licenciatura em Educação Artística, o que se viu foi a

improvisação de professores junto ao ensino de 1º e 2º graus, no que se refere a enfoque

pedagógicos, de técnicas e materiais didáticos, sem que o conhecimento inerente às

linguagens da Arte pudesse contribuir para a construção da cidadania, através de uma

educação de qualidade.

O quadro do ensino superior de Artes no Brasil contava com apenas trinta cursos

em 1970, ao passo que atualmente encontra-se em expansão. Segundo SANTANA (2000),

esta alteração deve-se a alguns motivos:

Expansão do ensino superior que se deu em todas as áreas, em decorrência da

lei 5540/68, que tratou da reforma universitária;

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Advento das escolas, conservatórios e centros de Arte e em numero substantivo

de cidades;

Implementação da Educação Artística no ensino de 1º e 2º graus, por força da

lei 5692/71.

O modelo curricular da Licenciatura em Educação Artística, implementado

através da resolução 23/73-CEF, que estabeleceu os mínimos de conteúdo e duração para as

versões curta e plena, esta última com habilitações em Artes Plásticas, Desenho, Artes

Cênicas e Música – visava à formação de profissionais portadores de conhecimentos

múltiplos e diversificados – a chamada “polivalência”, que embora tenha resistido por mais de

20 anos, sempre foi duramente criticada. Os conhecimentos artísticos repassados nesses

cursos assumiam feição fragmentada e aligeirada, e o profissional que dele egressava

raramente assumia na escola a polivalência preconizada pela sua formação; embora com

informações múltiplas sobre Artes Plásticas, Artes Cênicas e Música, ele acabava se tornando

o professor de Desenho, de Teatro ou de Música – conforme atestam os estudos e documentos

oficiais (PIMENTEL, 1999; RIBEIRO, 1999: SANTANA, 2000):

De maneira geral, entre os anos 70 e 80, os antigos professores de Artes plásticas,

desenho, música, artes industriais, artes cênicas e os recém formados em Educação

Artística viram-se responsabilizados por educar os alunos em todas as linguagens

artísticas, configurando-se a formação do professor polivalente em Arte. Essa

tendência implicou a diminuição qualitativa dos saberes referentes às especificidades

de cada uma das formas de Arte, e no lugar destas, desenvolveu-se a crença de que o

ensino das Artes poderia ser reduzido a propostas de atividades variadas que

combinassem as várias linguagens, sem aprofundamentos dos saberes referentes a

cada uma delas. (BRASIL, 1998, p.27)

Observe-se que as universidades onde já existiam cursos de Artes anteriores à

Resolução 23/73 CEF não seguiram o modelo oficial, mas as instituições menores, sem

tradição no ensino superior da Arte copiaram este padrão. A partir da década de 1990 os

cursos superiores de Licenciatura em Arte começaram a ser re-estruturados de maneira

específica em suas várias linguagens (música, dança, artes visuais e teatro), donde egressam

profissionais altamente especializados. Com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação nacional, nº 9394/96, especialmente após a implementação das legislações

decorrentes (BRASIL, 1997; 1998; 1999), a Arte passou a se constituir numa das áreas que

compõem o currículo obrigatório da escola básica, a ser ministrado através de quatro

linguagens – Artes Visuais, Dança, Música e Teatro – da Pré-Escola ao Ensino Médio, o que

requer o repensar urgente da preparação dos professores, principalmente se considerarmos a

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necessidade de aprofundar os conhecimentos por linguagem específica, tendo em vista o

esvaziamento do conhecimento pela proposta dos cursos polivalentes, como reconhece o

parecer CNE/CES 280/20071.

1.1 Histórico do Curso

A UFMA oferecia o curso de Licenciatura em Desenho e Plástica desde 1970 e

passou a adotar o modelo da Educação Artística polivalente em 1981. Inicialmente existiam

as licenciaturas de curta e longa duração, sendo que a primeira foi abandonada quando se

verificou a impossibilidade de habilitar profissionais para o ensino das várias linguagens

artísticas num curso que tinha apenas 1500 horas de duração. Contudo, o currículo pleno

continuou a vigorar com uma primeira parte de cunho polivalente, vindo a seguir o esquema

das habilitações isoladas, nas opções Desenho e Artes plásticas. A partir de 1988, com a

reforma curricular que foi homologada nos Colegiados Superiores, implantou-se também a

habilitação Artes Cênicas. Apesar do empenho da UFMA em diplomar 517 alunos desde a

criação do primeiro curso de Artes, e da repercussão positiva que se faz notar no sistema de

ensino de São Luis, o antigo curso de Licenciatura em Educação Artística viu-se também em

uma encruzilhada histórica e epistemológica.

Em atenção aos problemas sumariados nos parágrafos precedentes, a UFMA vem

buscando se antenar com os novos paradigmas, visando à melhoria da formação dos seus

professores de Artes. O Departamento de Artes e a Coordenação do Curso de Licenciatura em

Educação Artística vêm, há alguns anos, realizando estudos para delinear não só uma reforma

curricular do curso vigente, mas também uma nova configuração de cursos, coordenações e de

todo ensino de Arte na UFMA. Formaram-se comissões de estudo e elaborações de projetos,

realizaram-se encontros, seminários e debates. O consenso final foi o de manter unido o

Departamento de Artes, mas transformar as habilitações Artes Plásticas e Artes Cênicas em

cursos de graduação independentes, eliminando a habilitação Desenho.

1 “O ensino das Artes na educação básica só se tornou obrigatório com a Lei nº 5.692/71, que instituiu a

disciplina Educação Artística nos currículos de 1º e 2º Graus. Tal obrigatoriedade fez crescer a oferta de

graduações(sobretudo licenciatura) com habilitações em Artes Plásticas, Artes Cênicas, Música e Desenho,

descentralizando a oferta de cursos na área, antes praticamente restrita aos centros tradicionais. Entretanto,

aquela Lei também instituiu a polivalência, sob o princípio de que o professor de Artes deveria ser um

generalista e não um especialista em cada linguagem artística. A criação das associações estaduais de Arte-

Educadores e sua conseqüente reunião em torno da Federação de Arte-Educadores do Brasil (FAEB) teve como

conseqüência a ampliação e o aprofundamento do debate, em congressos e seminários realizados em todo o país,

sobre a especificidade da formação do profissional da Arte (bacharel e licenciado),culminando com uma intensa

mobilização quando das discussões em torno da LDB/96”. Ministério da Educação/Conselho Federal de

Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais. Parecer 280/2007.

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Assim, o antigo curso de Licenciatura em Educação Artística foi desmembrado

em duas novas Licenciaturas (Música e Teatro) e a presente proposta é a da criação de uma

terceira, a Licenciatura em Artes Visuais. As Licenciaturas em Teatro e Música foram

estruturadas nessa nova modalidade de ensino por linguagem artística, sendo o Curso de

Teatro o primeiro a entrar em funcionamento (conta nesta data com cinco anos de existência,

tendo formado a primeira turma em julho-2009/1; o Curso de Música completou três anos de

funcionamento).

Ao privilegiar a formação de docentes, em detrimento da adoção de bacharelado e

outros modelos de cursos existentes na área de Artes Visuais, pretende-se manter uma

tradição antiga da UFMA – até hoje, única instituição maranhense de ensino superior onde se

formam professores de Arte – ao mesmo tempo em que aproveita ao máximo toda infra-

estrutura e material humano já existente. Embora a cidade se ressinta da falta de curso de

bacharelado em Artes, na área das Artes Visuais hoje isso requereria a contratação de um

corpo docente quase totalmente novo.

Por outro lado, o campo das Artes Visuais dilatou-se demasiado nas últimas

décadas, com o advento das novas tecnologias (vídeos, computadores, projetores, imagens de

alta definição), muitas delas prontamente absorvidas pelas escolas, na busca da otimização do

processo de ensino/aprendizagem. Hoje mais do que nunca, há uma necessidade urgente de

uma alfabetização visual sofisticada, haja vista a significativa parcela da realidade que nos

chega através de imagens, enfatizando a emergência específica da Licenciatura em Artes

Visuais, pelo muito que pode contribuir para a decodificação da visualidade do mundo na

educação escolar. O cotidiano escolar se constrói por meio das linguagens verbal e visual,

onde é perceptível o despreparo dos educadores para trabalharem com o poder da informação

imagética, supervalorizando a linguagem escrita. Nesse panorama, a formação de educadores

na linguagem das Artes Visuais desempenhará papel ímpar na formação de educadores para o

âmbito da educação formal e informal no estado do Maranhão.

Desta forma, o que se propõem é a criação do Curso de Licenciatura em Artes Visuais,

em substituição ao antigo curso de Licenciatura em Educação Artística com habilitações em

Artes Plásticas e Desenho, trazendo reformulações estruturais, com um currículo que inclua às

novas mídias contemporâneas, mantendo sua base de sustentação docente no Departamento

de Artes da UFMA. A Comissão Elaboradora esclarece de pronto que se trata de um curso

novo, e não da reestruturação do curso antigo – desta forma a supressão ou inclusão de

algumas disciplinas e a redução drástica da carga horária de outras, deve ser encarada como

um esforço de conferir novo perfil ao currículo.

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2 JUSTIFICATIVA

Muitos cursos de Licenciatura em Educação Artística oferecidos pelas

Universidades brasileiras estão ou já passaram por processos de reformulação curricular,

especialmente seguiu-se à risca o modelo preconizado pela Resolução 23/73 CEF.

Desencadeado em âmbito nacional, no decorrer dos últimos trinta anos, esse movimento de

transformação das licenciaturas sensibilizou o MEC e demais órgãos oficiais responsáveis

pela educação brasileira quanto à necessidade de elaboração de propostas para a reformulação

do ensino superior em Artes, processo que culminou na aprovação dos seguintes documentos

normativos:

Parecer CNE/CES 280/2007 que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Artes Visuais, bacharelado e licenciatura.

Resolução CNE/CES 1/2009, que aprova as diretrizes curriculares nacionais do Curso de

graduação em Artes Visuais.

A Comissão de autorização de funcionamento e reconhecimento dos cursos

recém-criados em Artes Visuais, designadas pelo INEP e SESU-MEC, está exigindo que se

promova a reestruturação dos currículos de acordo com as novas diretrizes curriculares. Na

UFMA, discute-se há algum tempo a necessidade de dar novos rumos ao curso de

Licenciatura em Educação Artística, seja no âmbito da coordenação, colegiado de curso ou do

Departamento de Artes.

Embora tenha analisado várias propostas das universidades na elaboração deste

projeto, a comissão espelhou-se também na estrutura de vários projetos de curso a que teve

acesso. Tendo em vista consolidar o processo de mudança curricular, o egrégio Colegiado do

Curso elegeu uma estratégia com fito conclusivo, que se constituiu na realização de plenárias

temáticas, devidamente registradas em ata. Tais encontros tiveram o propósito de debater a

situação do ensino de Arte na Universidade e na educação básica, objetivando analisar

criticamente os seguintes aspectos:

Depoimentos de quem participou das etapas anteriores de reformulação curricular

no curso da UFMA, visando diagnosticar os anseios mais relevantes;

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Literatura para obter um embasamento mais acurado dos assuntos que envolvem a

questão;

Mudanças instauradas pela lei 9394/96 no que se refere ao ensino da Arte;

Parâmetros Curriculares Nacionais relativos à área de Arte (Artes Visuais, Dança,

Música e Teatro) para a educação básica;

Diretrizes para o Ensino Superior, elaboradas no âmbito da SESU-MEC, para as

áreas de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro (1999), na legislação promulgada

em 2002 (Resolução CNE-CES 146/2002, Resolução CNE-CP 1/2002; Resolução

CNE-CP 2/2002); e finalmente no PARECER CNE/CES Nº:280/2007 – Diretrizes

Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais, bacharelado e

licenciatura e na RESOLUÇÂO nº1 de 16/01/2009 que aprova essas diretrizes.

Documento da Avaliação Qualitativa e Quantitativa do Curso de Educação

Artística da UFMA, resultante de pesquisa desenvolvida pela PROEN e

Coordenação do Curso de Licenciatura em Educação Artística.

A formação do professor de Arte no Brasil sempre foi um problema a ser

repensado, a despeito da dificuldade de se implementar algo novo, próprio ao momento de

mudança, “especialmente quando os modelos que se apresentam aos sujeitos participantes da

ação continuam a refletir anacronicamente, os critérios e os padrões de uma realidade social

que não existe mais” ( Cf. SILVA, 1995, p. 185).

Contudo, se o desafio presta-se à tentativa de melhorar a qualidade de ensino,

levando-se em consideração a realidade social, cultural e educacional maranhense, há que se

estabelecer alguns critérios que sirvam de leito ao delineamento dessas mudanças,

sobressaindo-se no contexto de uma formação mais eficiente do professorado, a

reconfiguração daquilo que se constituiu na sua atividade cotidiana: o currículo (Cf. GIMENO

SACRISTAN, 1998, p. 10).

Para aprimorar a formação de professores para o ensino de Arte na Educação

Básica, como requer a prerrogativa constitucional, há que se possibilitar um conhecimento

amplo dessa área de saber, enfatizando o aprofundamento de estudos, pesquisas e práticas das

linguagens que lhe dão substância – nesse caso, o complexo mundo das Artes Visuais neste

início do séc. XXI, já preconizado por muitos como “uma nova era da imagem”, riquíssima

em possibilidades de aprendizagem e trabalho.

Sabendo que a experiência da formação polivalente em Educação Artística foi

considerada inoperante pelas instituições, entidades acadêmicas e círculo de especialistas,

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busca-se um perfil de profissional mais especializado que atenda às necessidades da escola e

possa intervir na realidade social. Como não foi possível propor uma escolaridade sem fim,

que habilite profissionais a atuarem em ramos tão diferentes quanto diversos da Arte – Artes

Visuais, Dança, Música e Teatro, conforme prescrevem os PCN‟s – torna-se necessário

selecionar os componentes do currículo e redimensionar a forma de desenvolvê-lo.

As experiências bem sucedidas indicam a necessidade do trabalho integrador

pautado nas contribuições de especialistas das diferentes linguagens da Arte. O importante é

que o conhecimento artístico seja experimentado e produzido na escola, argumento que, por

sinal, consta do discurso oficial:

É necessário que a escola planeje para cada modalidade artística no mínimo duas

aulas semanais e que a área de Arte esteja presente em todos os níveis de ensino.

Para tanto, sugere-se, que, por exemplo, se Artes visuais e teatro forem eleitos

respectivamente em duas das séries de um ciclo, as demais formas de Arte poderão

ser abordas por meio de projetos interdisciplinares com visitas a espetáculos,

apresentação ou apreciação de produções em vídeos, pôsteres, etc. A mesma escola

trabalhará com Dança e música nas demais séries, invertendo a opção pelos projetos

interdisciplinares. (BRASIL, 1998, p. 55)

Visando a uma formação estético-pedagógica consciente, que instigue nos sujeitos

envolvidos a busca do aprimoramento constante, almeja-se um curso de graduação pautado na

unidade e identidade da docência das Artes Visuais, articulando-o a um projeto de

desenvolvimento profissional de amplo escopo.

Para concretização destes propósitos, buscar-se-á, na concepção e

desenvolvimento do currículo, promover um relacionamento complementar entre teoria e

prática, que tenha como princípio, origem e finalidade, a articulação entre ensino, pesquisa e

extensão, favorecendo do lado interno, ao intercâmbio de conhecimentos e experiências entre

as unidades administrativas da UFMA diretamente envolvidas no curso, e externamente, ao

diálogo permanente com os artistas e professores egressos e de maneira mais ampla, a

população da cidade de São Luís.

A decisão desta comissão em recomendar a transformação da Habilitação em

Artes Plásticas em Licenciatura em Artes Visuais busca propiciar uma compreensão mais

aprofundada acerca do saber Arte, com vistas a uma melhor preparação daqueles que

assumirão a responsabilidade de ensinar Arte (Cf. FUSARI & FERRAZ, 1992). Considerando

que as transformações paradigmáticas do mundo contemporâneo assentam-se em conceitos

orgânicos, dinâmicos e não lineares acerca do currículo, não cabem medidas prescritivas,

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entretanto, convém levar em consideração alguns pressupostos de natureza metodológica, a

saber:

Estabelecimento de um conceito de currículo que articule a parte escrita (conteúdos,

disciplinas, duração e outros aspectos) ao desenvolvimento do ensino, à avaliação do

curso e à reelaboração do projeto pedagógico;

Seqüenciação dos conhecimentos conforme o grau de aprofundamento, articulando-os

em campos de saber intercomplementares;

Estruturação do currículo através de um corpo de conhecimentos considerado

fundamental para as áreas envolvidas, contemplando disciplinas vinculadas à

linguagem artística, à formação humanística, pedagógica e à interação entre elas;

Distribuição eqüitativa da carga horária entre campos de saber, enfatizando os

conteúdos ligados à formação específica e pedagógica;

Configuração de uma relação prático-teórica-reflexiva entre ensino, pesquisa e

extensão, registrando-se sempre que possível, esse princípio nas ementas das

disciplinas e na descrição das atividades;

Articulação entre as disciplinas e atividades, propiciando ao aluno aprofundar certos

conhecimentos a partir de escolha própria;

Experimentação do conhecimento prático ao longo do processo formativo seja em

termos artísticos ou pedagógicos;

Proposição de uma estrutura curricular que favoreça a iniciação profissional no

decorrer do curso;

Inclusão de trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo

do curso, particularmente como requisito final à graduação;

Estabelecimento de um sistema de créditos semestral, uma vez que atualmente é

aquele que melhor se apresenta dentro da estrutura institucional;

Atendimento à orientação oficial quanto à duração mínima de 2800 horas, a serem

integralizadas em no mínimo, 08 (oito) semestres e no máximo em 12 (doze)

semestres, incluindo-se o estágio obrigatório2.

2 Há orientações distintas quanto ao mínimo de horas de cursos de formação de professores para a educação

básica. A proposta de diretrizes elaborada pela Comissão de Especialistas de Ensino de Artes Visuais da

SESu/MEC estabelece o patamar mínimo de 2700 horas; as diretrizes elaboradas pela Comissão de Especialistas

em Formação de Professores, 3.200 horas; o Parecer CNE-CP nº 21/2001, 2800 horas. Levamos em

consideração a última referência, a Resolução CNE-CP 2/2002, que institui a duração da carga horária dos

cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível Superior.

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3 OBJETIVOS DO CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

3.1 Geral

Formar profissionais prioritariamente para o magistério em Artes Visuais na

educação básica, bem como para o exercício em atividades inerentes à produção artística e

execução de serviços especializados em instituições de natureza cultural e educacional,

habilitando educadores para manipular, compreender e transformar a realidade social, cultural

e educacional brasileira, através dos códigos e ferramentas das Linguagens Visuais.

3.2 Específicos

Capacitar profissionais para desenvolverem propostas/atividades artísticas viáveis para

a região/mercado de trabalho, no âmbito formal (escola) e informal (instituições

culturais públicas e privadas);

Analisar criticamente a história do ensino das Artes visuais, principais metodologias e

propostas de ensino, bem como conhecer e discutir as etapas do processo de produção

gráfico-visual: motivação, produção, apresentação, apreciação e reflexão;

Fornecer subsídios teórico-metodológicos para compreensão de várias formas de

comunicação visual;

Formar o Arte-Educador como sujeito propositor crítico do processo ensino-

aprendizagem, um analista dos processos de globalização cultural-econômica e suas

conseqüências no âmbito regional;

Desenvolver o pensamento investigativo como permanente processo de pesquisa e

produção cientifica, a fim de compreender a problemática que envolve o universo

artístico-estético;

Desenvolver projetos transdisciplinares visando uma maior integração entre a

academia e a comunidade local (sociedade maranhense);

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4 PERFIL DOS EGRESSOS

O licenciado em Artes Visuais é um profissional habilitado para produção, em

ensino, pesquisa, extensão e crítica no campo das Artes visuais, possuindo formação voltada

para o desenvolvimento da percepção, reflexão e potencial criativo, dentro da especialidade

do pensamento visual, bem como em áreas complementares e afins. Ao aprender com grau de

proficiência elevado sobre os elementos constitutivos da linguagem visual e as novas mídias

disponíveis como suporte para tal (foto, tevê, vídeo, computadores, etc.), além de suas

relações com outras formas artísticas, o futuro professor poderá contribuir para elevação do

nível de qualidade do ensino básico no plano concreto.

Deverá contribuir no desenvolvimento educacional, artístico e cultural da sua

região e país, no exercício do ensino e da pesquisa em Artes visuais, seja em estabelecimentos

formais e/ou informais, públicos e/ou privados. Pode ainda contribuir com instituições

vinculadas aos setores da administração e planejamento de educação e cultura. Por ter

acumulado uma considerável bagagem cultural e intelectual e vivencial, o licenciado em Artes

visuais está apto para socializar seus conhecimentos e habilidades por meio de seu trabalho

concreto, enquanto agente de transformação social. De forma a sedimentar esse perfil, serão

consideradas as seguintes competências e habilidades:

Domínio dos conteúdos a serem socializados em cada nível/etapa da educação básica;

Domínio dos processos pedagógicos e das metodologias adequadas ao ensino e à

aprendizagem das Artes Visuais.

Domínio das novas ferramentas para produção, mediação e fruição das Artes Visuais;

Conhecimento dos processos investigativos que possibilitem o aperfeiçoamento das

praticas artístico-pedagógicas;

Gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional;

Compreensão crítica da história das Artes visuais e sua relação com outras linguagens

artísticas;

Compreensão crítica dos fenômenos pertinentes à produção grafo-visual, na escola e

na sociedade.

Tais preceitos parecem estar em total sintonia com o que preconiza o parecer CNE/CES

280/2007 3.

3 “Perfil desejado do formando: os cursos de graduação em Artes Visuais, segundo a proposta sistematizada pela

Comissão de Especialistas de Ensino de Artes Visuais da SESu/MEC, "devem formar profissionais habilitados

para a produção, a pesquisa, a crítica e o ensino das Artes Visuais" e sua formação deve contemplar "o

desenvolvimento da percepção, da reflexão e do potencial criativo, dentro da especificidade do pensamento

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4.1 Mercado de Trabalho

O licenciado em Artes Visuais atuará como professor de Arte/Artes visuais (em

conformidade com os Parâmetros Curriculares Nacionais e a LDB 9394/96) em instituições

de ensino particulares e públicas da rede federal, estadual e municipal, na educação infantil,

no ensino fundamental e médio, ou ainda em instituições de ensino superior, caso haja

prosseguimento de estudos em nível de pós-graduação. Poderá também atuar em órgãos

públicos e privados especializados na área da cultura, como centros culturais, museus,

galerias, agências de treinamento, secretarias de cultura, dentre outros.

5 CARACTERÍSTICAS DO CURSO

QUADRO 01

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

01 Nome: Licenciatura em Artes Visuais

02 Modalidade: Licenciatura presencial

03 Grau conferido: Licenciado em Artes Visuais

04 Vagas anuais: 60 (sessenta)

05 Turno de funcionamento: Matutino

06 Local de oferta: Campus da UFMA/São Luís.

07 Regime letivo: Créditos semestrais

08 Carga horária total: 2.895h

09 Duração: 04 anos

10 Período mínimo de integralização: 08 períodos (04 anos)

11 Período máximo de integralização: 12 períodos (06 anos)

12 Coordenador do Curso:

5.2 Funcionamento

A procura por vagas no curso de Licenciatura em Educação Artística tem

aumentado nos últimos anos. Em fins de 1970, cerca de 50 alunos candidatavam-se

anualmente, ao passo que, nos últimos anos a média registrou mais de 250 candidatos por

visual". Tal perfil considera, portanto, que o profissional das Artes Visuais trabalha com um modo de percepção

e conhecimento específico, qual seja, o visual, certamente em interação com outras formas de percepção e

conhecimento, como o verbal e o sonoro. Essa especificidade, por si só, já esclarece a peculiaridade do campo de

formação do egresso diante de outras linguagens artísticas”.

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semestre. Analisando-se a série 1998-2000, observa-se que foram aprovados cerca de 80

alunos em cada um dos vestibulares semestrais, e como eram oferecidas apenas 35 vagas a

cada entrada, o percentual de excedentes foi significativo.

Acredita-se que a criação de cursos de licenciatura em três linguagens artísticas –

música, teatro, artes visuais e o conseqüente aumento do número de vagas, na universidade

estão respondendo aos anseios da sociedade maranhense. Inicialmente, resolveu-se manter o

mesmo quantitativo de vagas do curso de Licenciatura em Educação Artística para o curso de

Licenciatura em Artes Visuais – são previstas 60 vagas por ano, sendo 30 entradas em cada

semestre.

5.3 Sistema de matrícula

Considerando que a experiência no curso de Licenciatura em Educação Artística,

propõe-se a manutenção do sistema de créditos no regime semestral para a Licenciatura em

Artes Visuais. Para assegurar essa estratégia, outros departamentos acadêmicos deverão

ofertar as disciplinas sob sua responsabilidade, a saber, Educação I e II, Psicologia, Filosofia e

Ciências Sociais, embora a reforma curricular tenha promovido uma significativa redução na

carga horária sob a responsabilidade destes departamentos, optando sempre por privilegiar o

conhecimento específico e aplicado em Arte-Educação, em vez de um conhecimento genérico

fragmentado em cada um destes campos do saber.

A negociação efetivada até o momento com os Departamentos Acadêmicos

resultou no compromisso por parte da maioria deles quanto à oferta anual de disciplinas, à

exceção do departamento de Educação I e II, bem como de Filosofia, embora não se tenha

afirmado também uma posição definitiva; os demais se comprometeram a seguir a

recomendação.

5.4 Ingresso do aluno e perfil do Ingressante

O candidato a uma vaga no novo Curso de Artes Visuais deverá ser submetido, a

uma prova de conhecimentos específicos a ser aplicada logo após o resultado do ENEM. Esta

prova é de caráter eliminatória, tal exigência se justifica face à necessidade de traçar um perfil

do público discente ingressante, verificando suas afinidades, familiaridade e interesse pelo o

universo das artes visuais. Dessa forma busca-se evitar e monitorar a entrada de alunos que

gostariam de ter ingressado em outros cursos, mas optam por cursos que julguem menos

concorridos, entre eles os de Arte. Há muito tempo, essa “clientela flutuante” que não tem

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grande interesse pelo curso e espera apenas uma oportunidade de migração é uma realidade

incômoda para os cursos de arte.

Assim, no sentido de monitorar o processo seletivo, impõe-se a necessidade de uma

prova de “Habilidade Específica”. Considerando a experiência anterior do curso de

Licenciatura em Educação Artística/UFMA nas suas provas do conteúdo Artes para o

vestibular tradicional até o ano de 2009, propõem-se uma prova específica com o conteúdo de

Artes do Ensino Médio, que constará das seguintes partes:

1. Prova de habilidade manual: execução de desenho a lápis – o aluno deverá ser capaz

de fazer um desenho a lápis grafite em formato A4, demonstrando domínio efetivo do

material utilizado e produzindo uma composição visual harmônica; O aluno deverá ser

capaz de desenvolver pelo menos 70% do que foi pedido.

2. Prova objetiva de conhecimentos específicos com 10 (dez) questões sobre História da

Arte e Elementos da Linguagem Visual – o aluno deverá ser capaz de responder

corretamente pelo menos 70% das questões, verificando-se assim seu nível de domínio

histórico e teórico sobre o campo das artes visuais;

3. 1 (uma) questão subjetiva de Leitura de Imagens – o aluno deverá ser capaz de

descrever e analisar sucintamente uma imagem, fazendo relações entre forma e

conteúdo, significante e significado, através dos elementos da linguagem visual. O

aluno deverá ser capaz dissertar pelo menos 70% da imagem mostrada.

4. Se o candidato não atingir essas médias ele não estar apto a ingressar no curso

5.5 Conteúdos Curriculares

O parecer CNE/CES 280/2007 indica que os conteúdos curriculares dos cursos de

artes visuais devem se estruturar em 03 (três) níveis:

I - nível básico: estudos de fundamentação teórico-práticos relativos à

especificidade da percepção, criação e reflexão sobre o fenômeno visual;

II - nível de desenvolvimento: estudos e processos de interação com outras áreas

do conhecimento, tais como filosofia, estética, sociologia, comunicação e teorias

do conhecimento, com o objetivo de fazer emergir e amadurecer a linguagem

pessoal do formando através da elaboração e execução de seus projetos;

III - nível de aprofundamento: desenvolvimento do trabalho do formando sob

orientação de um professor, buscando vínculos de qualificação técnica e conceitual

compatíveis com a realidade mais ampla no contexto da arte4.

4PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes Visuais,

bacharelado e licenciatura.

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A partir dessas premissas, foi concebido um currículo estruturado em Núcleos de

Conhecimento, visando assegurar a independência de cada um deles, mas também a

articulação efetiva entre os conteúdos provenientes de diferentes campos do saber. Por um

lado há que se priorizar o conhecimento sobre educação infantil e juvenil, o conhecimento

histórico e estético sobre Arte e cultura, a experimentação artística e pedagógica, como

também o exercício da pesquisa no campo da Arte, cultura e educação. Por outro lado, com

esta abordagem, pretende-se tornar possível o trânsito entre as várias disciplinas e atividades,

estimulando o trabalho interdisciplinar e integrado dos conteúdos, bem como propiciando

níveis mais avançados de compreensão dos fenômenos e processos educativos, artísticos e

estéticos. Sendo assim, foram estabelecidas as seguintes correspondências:

1. Nível Básico: Núcleo IV– História da Arte, V – Linguagem Visual e VI –

Núcleo da Cultura Visual Contemporânea.

2. Nível de Desenvolvimento: Núcleo I – Núcleo da Compreensão da Sociedade

e da Produção Artística, II – Núcleo da Formação Pedagógica e VI – Núcleo das Atividades

Complementares.

3. Nível de Aprofundamento: III – Núcleo dos Processos Pedagógicos e VI –

Núcleo da Produção Científica.

O tempo mínimo de integralização do curso é de 8 (oito) semestres, sendo o

máximo de 12 (doze) semestres, totalizando 04 (quatro) anos. As disciplinas estão separadas

por Núcleos, distribuídas em oito semestres letivos, perfazendo um total de 2.895 horas e 175

créditos correspondentes, conforme descrição dos núcleos a seguir:

QUADRO 2A

I Núcleo de Estudos da Sociedade e da

Produção Artística

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Estudo dos fundamentos teóricos que relacionam arte e sociedade, a contribuição artística

das várias culturas, e sua relação com a educação.

1 Grafismo Infantil 60h 4

3 Fundamentos da Arte na Educação 60h 4

4 Matrizes da Produção Cultural brasileira 60h 4

5 Fundamentos Sócio-Antropológicos da Arte 60h 4

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19

6 Estética 60h 4

TOTAL 300h 20

QUADRO 2B

II Núcleo de Formação Pedagógica

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Estudo dos fundamentos teóricos das principais teorias da educação e sua relação com

a Arte-Educação.

1 Didática 90h 6

3 Política Educacional 60h 4

4 Psicologia da Educação 90h 6

5 Sociedade, Estado e Educação 60h 4

6 Educação Especial 45h 3

7 Libras 45h 3

TOTAL 390h 26

QUADRO 2C

III Núcleo dos Processos Pedagógicos

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Estudos sobre os espaços onde se exerce a educação através da Arte, a saber escolas formais

(a partir dos ciclos Ensino Infantil, Ensino Fundamental Inicial e Final, Ensino Médio),

escolas informais (escolas comunitárias, ONG‟s, centros culturais, casas de cultura, etc.) e

ambientes virtuais (Educação à distancia). Verificação, diagnóstico e propostas de

redimensionamento da atividade artística nestes ambientes.

1 Laboratório Pedagógico I (Educação Infantil) 60h 4

3 Laboratório Pedagógico II (Ensino Fund./Séries Iniciais) 60h 4

4 Laboratório Pedagógico III (Ensino Fund./Séries Finais) 60h 4

5 Laboratório Pedagógico IV (Ensino Médio) 75h 5

6 Laboratório Pedagógico V (Ensino informal) 75h 5

7 Laboratório Pedagógico VI (Educação à Distância) 75h 5

8 Estágio Curricular na Educação Infantil 135h 3

9 Estágio Curricular no Ensino Fundamental 135h 3

10 Estágio Curricular no Ensino Médio 135h 3

TOTAL 810h 36

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QUADRO 2D

IV Núcleo da Linguagem Visual

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Estudo teórico e prático das linguagens artísticas visuais, vinculadas à dimensão da formação

do artista e da experimentação de materiais e técnicas de produção.

1 Elementos da Linguagem Visual 60h 4

3 Desenho I 60h 4

4 Desenho II 60h 4

5 Pintura 60h 4

6 Tridimensionalidade 90h 6

7 Disciplina Eletiva 60h 4

TOTAL 390h 26

QUADRO 2E

V Núcleo da História da Arte

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Estudos históricos e estéticos do fenômeno das artes visuais ao longo do tempo.

Constitui uma das mais importantes áreas do curso.

1 História da Arte I (Pré-hist à Idade Média) 60h 4

3 História da Arte II (Renascimento. ao Neoclacissimo.) 60h 4

4 História da Arte III (Realismo à Arte Contemporânea.) 60h 4

5 História da Arte IV (Arte no Brasil) 60h 4

6 Teoria e Crítica da Arte 45h 3

TOTAL 285h 19

QUADRO 2F

VI Núcleo da Cultura Visual Contemporânea

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Complemento ao núcleo anterior, neste campo serão feitos estudos específicos sobre Arte

contemporânea e o papel das novas mídias no campo das artes visuais.

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1 Fotografia e Cinema 60h 4

3 Audiovisual 60h 4

4 Mídias digitais 60h 4

5 Educação e Multimeios 60h 4

6 TOTAL 240h 16

QUADRO 2G

VI Núcleo de Produção Científica

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Iniciação à pesquisa e integração dos conteúdos de todos os outros campos, através da

produção monográfica ou produção de evento artístico (exposição, instalação, performance).

1 Metodologia Científica 45h 3

3 Produção Textual Científica 45h 3

4 Projeto de Pesquisa em Arte-Educação (TCCI) 60h 4

5 Seminário de Pesquisa (TCC II) 60h 4

6 Monografia ou Apresentação de Trabalho Artístico(TCCIII) 60h 4

TOTAL 270h 18

QUADRO 2H3

VI Núcleo das Atividades Complementares

Componentes Curriculares

Carga

Horária

Créditos

Estudo e desenvolvimento de atividades centradas na escolha do aluno, tendo em vista

alargar a formação geral bem como a articulação interdisciplinar com os conteúdos do curso

como um todo, a partir das Atividades Complementares.

1 Atividades Complementares 210h 14

TOTAL 210h 14

TOTAL GERAL

Carga Horária 2.895h

Créditos 175

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5.6 Seqüência Recomendada de Disciplinas por Semestre Letivo e Carga Horária

QUADRO 3

Disciplina / Atividades CH Créditos

1º ANO LETIVO T P E

01

02

03

04

05

06

Per.

Sociedade, Estado, Educação

Fundamentos da Arte para a Educação

Matrizes da produção cultural brasileira

Fundamentos Sócio-antropológicos da Arte

Metodologia Científica

Produção Textual Científica

60h

60h

60h

60h

45h

45h

4

4

4

4

3

3

TOTAL 330h 22

01

02

03

04

05

Per.

História da Arte I (Pré-História à Idade Média)

Elementos da Linguagem Visual

Política Educacional

Psicologia da Educação

Laboratório pedagógico I

60h

60h

60h

90h

60h

4

4

4

6

4

TOTAL 330h 22

2º ANO LETIVO

01

02

03

04

05

06

3ºPer

.

Didática

História da Arte II (Renasci. ao Romantismo.)

Desenho I

Pintura

Laboratório pedagógico II

Estética

90h

60h

60h

60h

60h

60 h

6

4

4

4

4

4

TOTAL 390 h 26

01

02

03

04

05

06

4ºPer.

História da Arte III ( Realismo à Arte Contemp.)

Desenho II

Fotografia e Cinema

Mídias Digitais

Teoria Crítica da Arte

Laboratório pedagógico III

60h

60h

60h

60h

45h

60h

4

4

4

4

3

4

TOTAL 345h 23

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3º ANO LETIVO

01

02

03

04

05

06

5ºPer.

História da Arte IV (Arte no Brasil)

Audiovisual

Educação e Multimeios

Tridimensionalidade

Grafismo Infantil

Laboratório Pedagógico IV

60h

60h

60h

90h

60h

75h

4

4

4

6

4

5

TOTAL 405h 27

01

02

03

04

6ºPer..

Estágio Curricular na Educação Infantil

Educação Especial

Projeto de Pesquisa em Arte-Educação (TCC I)

Laboratório Pedagógico V

135h

45h

60h

75h

3

4

5

3

TOTAL 315h 15

4º ANO LETIVO

01

02

03

04

05

7ºPer.

Disciplina Eletiva

Estágio Curricular no Ensino Fundamental

Seminário de Pesquisa (TCCII)

Laboratório Pedagógico VI

Libras

60h

135h

60h

75h

45h

4

4

5

3

3

TOTAL 375h 19

01

02

03

8ºPer.

Estagio Curricular no Ensino Médio

Monografia ( TCC III)

Atividades Complementares

135h

60h

210h

4

14

3

TOTAL 405h 21

TOTAL GERAL 2.895 175

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5.7 Da Transição do Currículo Vigente do Curso de Licenciatura em Educação Artística

para o Currículo do Curso Licenciatura em Artes Visuais e parâmetros de migração dos

alunos

A desativação do currículo vigente e implementação do currículo do curso de Artes

Visuais estão previstas no quadro da página seguinte.

Farão migração de forma automática para o novo curso de Licenciatura em Artes

Visuais, os alunos do antigo curso de Licenciatura em Educação Artística/Habilitação Artes

Plásticas, que se encontrarem no início ou que tenham integralizado até 50% (cinquenta por

cento) da carga horária. O aluno que tenha completado mais de 50% (cinqüenta por cento) da

carga horária do curso supracitado poderá dar continuidade ao currículo em vigência e

concluí-lo.

Não é vedada ao aluno a migração para o novo curso, mas caso opte por isso, deverá

ser observado o tempo máximo de integralização de 12 (doze) semestres; o mesmo poderá

sofrer algum prejuízo no que diz respeito ao aproveitamento de disciplinas, já que muitas

delas não têm correspondente no novo currículo, o que deve aumentar seu tempo de

integralização (para efeito de migração, o tempo de integralização não deverá ser ultrapassado

e aqueles alunos que migrarem deverão assinar termo de adesão diante da Coordenação).

Todos que migrarem para o novo curso deverão solicitar o aproveitamento de

disciplinas, para o qual será usada a tabela de equivalências, apresentada em anexo. Os casos

omissos deverão ser analisados pelo Colegiado do Curso.

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QUADRO 4ular

Período de transição entre o Currículo Vigente e o Currículo Proposto

ANO/PERÍODOS

2010/1 2010/2 2011/1 2012/2 2013/1 2013/2 2014/1 2014/2 2015/1

2006/1

Períodos

Ativos

Transição

Curric do

Currículo

Vigente

(Lic. Ed.

Art.)

2006/2 8

2007/1 7 8

2007/2 6 7 8

2008/1 5 6 7 8

2008/2 4 5 6 7 8

2009/1 3 4 5 6 7 8

2009/2 2 3 4 5 6 7 8

2010/1 Sem entrada para Lic.

Educação Artística

2010/2 Primeira turma da Licenciatura em

Artes Visuais

1º período

2º período

3º período

4º período

5º período

6º período

7º período

8º período

2011/1

Períodos ativos do

Currículo Proposto

(Lic. Artes Visuais)

1 2 3 4 5 6 7

2011/2 1 2 3 4 5 6

2012/1 1 2 3 4 5

2013/1 1 2 3 4

2014/1 1 2 3

2014/2 1 2

2015/1 1

Ano e

semestre

do ingresso

Período de transição do Currículo vigente

Para o Currículo Proposto

Desativação do

Currículo Vigente

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5.8 Conteúdos Específicos

Os alunos da Licenciatura em Artes Visuais devem desenvolver uma série de

competências consideradas essenciais que devem embasar e orientar sua atuação profissional

no campo educativo. Essas competências são construções progressivas e cumulativas, que

envolvem tanto o domínio da evolução histórica quanto o aprendizado técnico baseado no

treinamento manual.

O aprendizado tradicional das Artes plásticas é reconhecido como um processo

muito solitário que depende, em grande parte do esforço individual, ao contrário do

aprendizado do teatro, que depende do trabalho coletivo. No entanto, uma nova visão do

ensino das Artes Visuais procura ultrapassar essa situação com equilíbrio mais elaborado

entre tarefas executadas individual e coletivamente. Nada impede que uma obra de arte

plástica como um desenho, uma pintura, um painel ou escultura sejam planejados e

executados em grupo, preparando o futuro professor para as adversidades da realidade

educacional brasileira. Há ganhos bem visíveis nesta estratégia, como o apelo à cooperação, a

minimização do tempo e do gasto com materiais.

Considerando que o currículo deve propiciar tanto a iniciação quanto o

aprofundamento de conhecimentos pertinentes à linguagem das Artes Visuais, o rol de

disciplinas elencadas para a Licenciatura em Artes Visuais busca contemplar a compreensão

teórica, a experimentação e a reflexão sobre essas definições do trabalho educativo, conforme

descrição a seguir.

O atual curso de Licenciatura em Educação Artística conta apenas com duas

disciplinas de História da Arte (num total de apenas 120h), que têm se mostrado insuficientes

para a formação do jovem professor, quando se sabe que este será um dos principais

conteúdos exigidos.

No séc. XX, inúmeros movimentos artísticos surgiram, demandando mais tempo

para seu estudo. Assim, a Comissão de Elaboração do presente projeto resolveu dobrar a

carga horária da disciplina História da Arte, sendo a última delas (História da Arte IV)

inteiramente dedicada ao estudo da Arte no Brasil e no Maranhão, lacuna notável no currículo

do antigo curso – a ausência de disciplinas de teor histórico que se debruçassem sobre a

produção visual brasileira sempre foi motivo de reclamações entre alunos. As disciplinas

História das Artes Visuais I, II, III e IV têm como meta o estudo paulatino do fenômeno da

arte visual, desde a pré-história até os nossos dias, com ênfase nas condições sócio-

econômicas de produção, nos estilos e escolas resultantes, na evolução e transformação das

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artes ao longo da linha do tempo. O currículo também abrangerá a produção artística dos

povos indígenas e dos afro-descendentes, contemplada na disciplina Matrizes da Produção

Cultural Brasileira – uma exigência recente do MEC, segundo PARECER CNE/CP

003/20045.

Tendo em vista caracterizar as Artes Visuais como fenômeno que relaciona o

erudito, o popular e as formas de representação e cognição particulares de cada sociedade, a

comissão resolveu reformular disciplinas antigas como Sociologia, Antropologia, Filosofia

(pretensamente “puras”) transformando-as em Fundamentos Sócios Antropológicos da Arte

e Estética, cuja finalidade é abordar a atividade artística enquanto trabalho coletivo, de vários

grupos sociais (artistas, patronos, divulgadores, expositores, consumidores, etc.)

estabelecendo conexões entre a produção mundial, brasileira e maranhense. A disciplina

Estética deve se preocupar com um levantamento epistemológico dos estudos sobre arte e

artistas, traçando um painel histórico sobre a abordagem filosófica da arte, mas concentrando

seus esforços nas teorias contemporâneas, onde ressalta a importância dos agentes sociais e

dos processos simbolizadores.

As disciplinas Fundamentos da Linguagem Visual, Tridimensionalidade,

Pintura, Desenho I e II, Fotografia e Cinema, Mídias Digitais, Educação e Multimeios e

Audiovisual, formam dois núcleos que contribuem para a produção teórico-prática do curso.

Base do aprendizado e treinamento de qualquer estudante de artes visuais, o aluno terá contato

com boa parte do conhecimento técnico disponível, sempre fundamentado em pressupostos

teóricos. Os trabalhos práticos devem ser motivados e fundamentados em estudos teóricos

e/ou históricos sobre uma produção correlata. Assim, estudos da linguagem visual implicam

em análise de imagens e estudos da obra de pintores que a forjaram; estudos de desenho,

5 “A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz

respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10.639/2003, que alterou a

Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. (...)

Assim sendo, sistemas de ensino e estabelecimentos de diferentes níveis converterão as demandas dos afro-

brasileiros em políticas públicas de Estado ou institucionais, ao tomarem decisões e iniciativas com vistas a

reparações, reconhecimento e valorização da história e cultura dos afro-brasileiros, à constituição de programas

de ações afirmativas (...). O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das relações

étnico-raciais, tal como explicita o presente parecer, se desenvolverão no cotidiano das escolas, nos diferentes

níveis e modalidades de ensino, como conteúdo de disciplinas,(3) particularmente, Educação Artística, Literatura

e História do Brasil, sem prejuízo das demais (4), em atividades curriculares ou não, trabalhos em salas de aula,

nos laboratórios de ciências e de informática...” PARECER N.º:CNE/CP 003/2004. Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. RESOLUÇÃO Nº 1, de 17 de junho de 2004, LEI Nº

10.639, de 9 de janeiro de 2003. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais

e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

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28

anatomia e desenho de observação implicam o estudo dos artistas/cientistas que

desenvolveram tais técnicas; estudos de pintura implicam o estudo correlato dos grandes

pintores e suas obras, etc. Este grupo de disciplinas terá sempre uma contraparte prática que

estimula o aluno para produção e experimentação.

Algumas disciplinas novas não encontram equivalência no currículo atual, a

exemplo de Mídias Digitais, Educação e Multimeios e Audiovisual. Já não é viável para o

estudante e professor de artes visuais passarem ao largo do campo da informática e das novas

tecnologias uma vez que o advento da computação trouxe mudanças na configuração das artes

visuais, no perfil do artista gráfico, no campo de trabalho e aprendizagem. Um curso que se

pretenda atual, deve oferecer aos alunos o mínimo de condições de manipulação dessas

ferramentas, através do computador, das novas mídias e dos programas para área de

produção/programação visual. Complementando esse quadro, novas Disciplinas Eletivas

passam a constar do currículo, devido ao crescente interesse por estes campos de

conhecimento e pela proximidade e parceria com o curso de Licenciatura em Teatro, a saber:

QUADRO 5

DISCIPLINAS ELETIVAS C. horária Créditos

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

Animação Digital

Arte e Sociedade

Cenografia

Cerâmica

Coreografia

Gravura

Indumentária

Laboratório de Criatividade no Ensino

Museologia

Semiótica Visual

Fotografia

Cinema

Escultura

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

4

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5.9 Formação pedagógica integradora

Sobre este ponto, o PARECER 280/2007 preconiza:

Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Artes Visuais, na modalidade

licenciatura, devem satisfazer também ao disposto na Resolução CNE/CP nº

1/2002, publicada em 9/4/2002, ipsis litteris:

I - o ensino visando à aprendizagem do aluno;

II - o acolhimento e o trato da diversidade;

III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural;

IV - o aprimoramento em práticas investigativas;

V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos

curriculares;

VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,

estratégias e materiais de apoio inovadores;

VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe6.

A tendência prescritiva dos currículos tradicionais separa como coisas distintas os

programas, as propostas e as práticas de ensino, fazendo com que, no caso das licenciaturas

não ocorra uma integração efetiva entre os saberes específicos e os conteúdos de formação

geral e pedagógica. O currículo atual de Licenciatura em Educação Artística da UFMA oferta

quatro blocos de disciplinas: as da área de Arte, as da habilitação específica, as da parte

pedagógica e as de formação geral. A rigor, a abordagem que caracteriza a formação

pedagógica tem um cunho notadamente generalista, sem articulação com os outros conteúdos.

Em face dessas ponderações, a Comissão Elaboradora propõe um currículo

integrador que permite amplo leque de manipulação por alunos e professores, visando a

multiplicidade de atuações. As relações entre cada disciplina, seus objetivos, os campos de

saber, os núcleos de conhecimento já vistos e as exigências do PARECER 280/2007, parecem

chegar a bom termo a partir das descrições e justificativas que se seguem nos itens abaixo

(5.9, 5.10, 5.11)

A disciplina Fundamentos Sócio Antropológicos da Arte objetivam assegurar

aos professores de Artes visuais uma base teórica sólida que lhes permitam entender a

produção artística e cultural enquanto construção social. Destaca-se a necessidade de

contemplar os estudos referentes aos fundamentos psicológicos, históricos, sociológicos e

filosóficos da arte na perspectiva da educação, além da compreensão das tendências estético-

pedagógicas do ensino da arte através da disciplina Fundamentos da Arte na Educação.

6 PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes

Visuais, bacharelado e licenciatura.

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Ambas, configuram uma base sólida de conhecimento sobre Arte e sociedade que se relaciona

diretamente com as disciplinas abaixo.

Sociedade, Estado e Educação, Política Educacional, Psicologia da Educação,

Didática visam contemplar o estudo dos processos do desenvolvimento humano com ênfase

na infância e adolescência, a compreensão da realidade educacional brasileira numa

perspectiva filosófica, política e administrativa, bem como o domínio do planejamento

didático, o que inclui a fundamentação, para a elaboração, execução e avaliação das

atividades de ensino.

A exigência das Práticas Pedagógicas desde o início do curso é atendida através

dos Laboratórios Pedagógicos I, II, III, IV, V e VI, desenvolvidos através do trabalho de

observação, pesquisa e propostas de atividades, nos níveis da Educação Infantil, Ensino

Fundamental e Ensino Médio, tanto no âmbito da educação formal, no ambiente escolar,

quanto na educação informal (ONG‟s, escolas comunitárias) e da educação através das novas

tecnologias (cursos de arte à distância).

Os Laboratórios Pedagógicos serão desenvolvidos nos locais onde futuramente o

aluno exercerá sua profissão, como escolas da rede pública e/ou particular, escolas

comunitárias e ONG”s, projetos culturais e casas de cultura. O objetivo é aproximá-lo da

realidade do campo profissional e fazê-lo detectar desde cedo as formas tradicionais de ação

educativa em Arte, fazendo-o refletir sobre necessidade de mudanças e adaptações, no sentido

da melhoria e melhor aproveitamento dos conteúdos. Também são pensadas como

subsidiadoras dos processos de pesquisa, podendo suscitar temas de investigação, bem como

oferecer campo prático para ela.

5.10 Articulação Ensino, Pesquisa e Extensão

A integração entre os procedimentos de ensino, a investigação e a difusão de

conhecimentos junto à comunidade – um ponto-problema da preparação de educadores – é um

dos pilares sobre o qual se assenta o presente projeto pedagógico. Além da preocupação de

âmbito geral, quanto aos conceitos e pressupostos metodológicos, há orientações explícitas

nas ementas das disciplinas quanto à colaboração dos programas didáticos do currículo pleno.

Considerando-se as dificuldades que os alunos têm quanto à compreensão teórica

e prática do conceito de pesquisa, o currículo contará com disciplinas relativas ao campo de

conhecimento em pesquisa para atender a tais finalidades. Voltadas para o estudo da

produção científica com ênfase nos processos da produção acadêmica (leitura, manipulação e

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interpretação de textos acadêmicos), constam as disciplinas Metodologia Científica e

Produção Textual Científica.

Em relação aos Projetos de Extensão, o Curso de Licenciatura em Artes visuais

pretende inicialmente dar continuidade aos projetos já em curso (08 no total) no curso de

Licenciatura em Educação Artística, bem como sofisticar suas atividades de extensão com

iniciativas cada vez mais adequadas à realidade circundante e ao novo perfil do curso de

Licenciatura em Artes Visuais.

Outra lacuna do currículo vigente consiste em não relacionar a produção

monográfica como atividade relacionada com disciplinas do curso, permanecendo a atividade

de pesquisa isolada e descontextualizada – via de regra, o aluno só começava a fazer sua

monografia depois de concluir todas as disciplinas. A Comissão de Elaboração pretende

reintegrar o processo de pesquisa ao currículo através das disciplinas Projeto de Pesquisa,

Seminário de Pesquisa e Monografia/Apresentação de Trabalho Artístico, que procuram

contemplar todas as etapas do Trabalho de Conclusão de Curso/TCC: elaboração do

projeto de pesquisa, apresentação de resultados parciais (espécie de Qualificação) e

finalmente conclusão do trabalho final.

Espera-se desta forma, poder otimizar o processo de monitoramento do aluno

enquanto executa seu TCC, minimizando os índices de retenção.

O PARECER 280/2007 diferencia entre cursos de bacharelado e licenciatura em

Artes através do Trabalho de Conclusão de Curso: monografia e projetos de curso para as

Licenciaturas e Apresentação de Trabalho Artístico para o bacharelado:

Além do cumprimento dos créditos regulamentares, ao bacharelando será exigido: a)

apresentar uma reflexão escrita sobre o processo de desenvolvimento de um

trabalho; b) fazer uma exposição individual ou coletiva, em espaço público; e c)

submeter o resultado dos trabalhos a uma banca de professores e profissionais da

área, organizada e convidada pelo professor orientador. Além do cumprimento dos

créditos regulamentares, ao licenciando será exigido: a) apresentar uma monografia

sobre um tema das Artes Visuais; b) elaborar um projeto de curso a ser ministrado

sobre esse tema; e c) submeter o resultado a uma banca de professores e

profissionais da área, organizada e convidada pelo professor orientador7.

A presente Comissão Elaboradora compreende e reconhece tal dicotomia. Mas

acredita que ela deve ser analisada de acordo com o contexto sócio-cultural de cada cidade

onde se instalam os cursos de artes. São Luís do Maranhão ainda é uma cidade sem qualquer

bacharelado em Artes. Todos os cursos recém-criados na área artística são licenciaturas. No

7 PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes

Visuais, bacharelado e licenciatura.

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entanto, existe uma clientela ansiosa pelos cursos de bacharelado, artistas já reconhecidos e

estudantes de arte, que optam por fazer os cursos de licenciatura pela proximidade de

conteúdo, para obterem o diploma de nível superior.

A presente Comissão Elaboradora acredita ser uma estratégia legítima oferecer

aos alunos também a oportunidade de desenvolver mais profundamente suas linguagens

artísticas – função que o atual curso de Licenciatura em Educação Artística/habilitação Artes

Plásticas já cumpre – mas, desta vez de forma oficial, estendendo aos alunos da Licenciatura

em Artes Visuais a opção de apresentar como TCC, um trabalho artístico, acadêmica e

cientificamente justificado. O Trabalho de Conclusão de Curso de Licenciatura em Artes

Visuais/UFMA pode, assim, configurar-se de duas maneiras:

5.10.1 Monografia de Conclusão de Curso

Trabalho de pesquisa científica a ser realizado pelo aluno individualmente, de acordo

com as linhas de pesquisa traçadas pelo curso de Licenciatura em Artes Visuais, sob a

orientação de um professor de comprovada competência.

5.10.2 Apresentação de Trabalho Artístico

Como já acontece em vários cursos de Graduação e mesmo Pós-Graduação em Artes

Visuais8, o aluno poderá propor ao Colegiado como trabalho de conclusão de curso, sua

própria produção e/ou atividade no campo artístico da visualidade.

Isso resultará em exposições de caráter acadêmico, das quais a vida cultural de São

Luís muito sente falta, dinamizando o campo artístico da cidade em parceria com galerias e

centro culturais. Tal atividade deverá ser precedida por criterioso trabalho de pesquisa e

justificada através de uma contraparte escrita (Memorial) onde o aluno fundamentará

teoricamente seu trabalho, devendo ainda propor a aplicação pedagógica do mesmo: como

aquela produção poderia ser utilizada no processo educativo, através de palestras, exposições

em escolas, visitas guiadas para estudantes, etc . Os custos da produção e montagem das

exposições correm por conta de cada aluno.

Ambos, Monografia de Conclusão de Curso e Apresentação de Trabalho

Artístico, deverão ser regulamentados através das “Normas Complementares dos Trabalhos

8 Em 2006, o recém criado Curso de Licenciatura em Teatro/UFMA reformulou suas normas de Trabalho de

Conclusão de Curso encampando a produção artística do aluno como TCC, desde que academicamente

produzida, com monitoramento de professor orientador. A vida teatral da cidade enriqueceu-se com um novo

tipo de espetáculo teatral: espetáculos de pesquisa, espetáculos-tese, teatro-hipótese. Esse fenômeno vem

causando uma nova reordenação no campo cultura da cidade, bem como despertando o interesse de novos alunos

pela produção teatral e pelo curso em si.

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de Conclusão de Curso”, a serem elaboradas pelo Colegiado do Curso, onde deverão constar

as linhas de pesquisa do curso.

5.11 Flexibilização

A inexistência de vínculos entre os conteúdos da formação básica e os estudos

independentes é outro obstáculo a ser suplantado na configuração do novo curso. As

avaliações feitas pelos diversos segmentos do curso de Licenciatura em Educação Artística

indicam a necessidade de se possibilitar uma formação cultural mais abrangente, assegurando

a consolidação de um perfil profissiográfico mais diversificado, contribuindo, por

conseguinte, para a inserção do alunado no mercado de trabalho. A disciplina Teoria e

Crítica da Arte visa efetuar de modo mais concreto essa ponte entre o mundo acadêmico e a

realidade concreta da cidade, consistindo na crítica formal da produção artística da cidade,

através de parcerias com periódicos de grande circulação, nos quais serão publicados “colunas

de crítica” – estamos contemplando aqui não apenas a flexibilização (já que o aluno poderá

escolher uma instituição ou a produção de um artista ou fato estético qualquer a ser criticado),

mas também a extensão e a pesquisa9.

Por outro lado o Parecer 280/2007 preconiza que

As IES deverão criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos adquiridos

pelo estudante através de estudos e práticas independentes, presenciais e/ou a

distância, desde que atendido o prazo mínimo estabelecido pela instituição para a

conclusão do curso. Essas atividades complementares podem incluir intra ou extra-

instituição:- Projetos de pesquisa; - Projetos de extensão; - Monitorias e estágios;

Programas de iniciação científica; - Módulos temáticos; - Seminários, simpósios,

congressos e conferências; - Cursos ou disciplinas realizados em outras áreas afins; -

Integração com cursos seqüenciais correlatos à área10

.

Em consonância, é previsto o aproveitamento de atividades que buscam favorecer

o enriquecimento intelectual e profissional do licenciando, a saber: Atividades

Complementares, conforme o quadro a seguir:

9 Deve-se ressaltar a falta que tal atividade de critica vem fazendo numa cidade como São Luís, onde a atividade

artística ainda é cercada de certo misticismo. No campo das Artes plásticas, sobretudo, deu-se uma espécie de

explosão, desde a década de 1990, quando surgiram uma plêiade de novos artistas plásticos, em sua maioria

autodidatas, que nunca tiveram suas obras analisadas por critérios acadêmicos pertinentes. Por outro lado, a

cidade em si, como fato estético total, e as políticas culturais oferecem muito subsídios para o exercício da

critica, que deve ser estimulada no aluno, como forma de atuação positiva na sociedade, através da publicação de

artigos. 10

PARECER CNE/CES Nº:280/2007 Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes

Visuais, bacharelado e licenciatura.

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QUADRO 06

ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ATIVIDADE Carga Horária

Aproveitada

I EXTENSÃO

Carga horária máxima – 100h

01 Participação como OUVINTE eventos da área, como

Palestras, Seminários, Simpósios, Congressos,

Conferências, Oficinas, Cursos, Mini-cursos, Semanas,

Debates, Encontros e Workshops

20h cada

02 Participação como ORGANIZADOR em eventos da área

como Palestras, Seminários, Simpósios, Congressos,

Conferencias, Oficinas, Cursos, Mini-cursos, Semanas,

Debates, Encontros e Workshops

50 h cada

03 Curso livre de idioma ou informática interno ou externo à

instituição.

20h/semestre

04 Participação em projeto como bolsista, Monitor ou

Voluntário

20h/semestre

05 Participação em Grupo de Estudos aprovado pelo

Departamento

30h/semestre

II ATIVIDADES SÓCIO-POLITICO-CULTURAIS

Carga horária máxima – 100h

01 Participação efetiva em Diretório Acadêmico 25h/semestre

02 Representação Estudantil em Órgão da Instituição 20h cada

03 Representação Estudantil em Comisssão da Instituição 20h cada

04 Representação em Congresso Estudantil 20h cada

05 Membro de Comissão organizadora de Congresso

Estudantil

40h cada

06 Participação em atividade cultural 10h cada

07 Organizador de atividade cultural 30h cada

08 Participação em Ação Social 10h cada

09 Participação em Entidade de Classe 20h/semestre

III ATIVIDADE DE ENSINO

Carga horária máxima –100h

01 Exercer monitorias em Disciplinas 20h/semestre

02 Disciplina cursada em outra Graduação 20h cada

03 Ouvinte em disciplina de curso de graduação (com

declaração do professor)

20h cada

04 Ouvinte em disciplina de pós-graduação (com declaração

do professor)

40h cada

05 Exercer atividade docente em cursos, mini-curso, oficinas,

workshops

30h/cada

06 Estágio não-obrigatório 50h/semestre

IV ATIVIDADE DE PESQUISA

Carga horária máxima –100h

Participação em Grupo/Projeto de Pesquisa como Iniciação

Científica

40h/semestre

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Artigo publicado em periódicos locais 20h cada

Artigo publicado em periódicos acadêmico-científicos 60h cada

Artigo publicado em Anais de eventos técnico-científico 40h cada

Apresentação de trabalho em evento científico 20h cada

5.12 Estágio Curricular Obrigatório em Artes Visuais

O Estágio Curricular Obrigatório em Artes Visuais I, II e III configuram a ligação

efetiva entre o campo acadêmico e da atividade prática em Arte-Educação, nas quais o aluno

terá oportunidade de atuar em escolas da rede pública. Compreendem as disciplinas de

Estágio Curricular na Educação Infantil, Estágio Curricular no Ensino Fundamental e Estágio

Curricular no Ensino Médio, cada um com 135h, num total de 405 (quatrocentas e cinco)

horas de atividades desenvolvidas a partir do 6º período do curso em instituições de ensino

formal.

O Estágio Curricular é o conjunto de atividades de aprendizagem profissional, parte

integrante do curso que possibilita ao acadêmico a aplicação de seus conhecimentos

adquiridos garantindo não somente a capacitação de profissionais, mas, sobretudo, uma

formação integral do indivíduo para atender especificamente as ocupações que se apresentam

no mercado atual. Pretende garantir que alunos do Curso de Artes Visuais, possuam completo

domínio das reais competências e habilidades necessárias ao desempenho prático de sua

profissão, sejam voltados ao atendimento do público e a aplicação dos conhecimentos

exigidos pela função.

Durante seu exercício o aluno/estagiário deverá exercer atividades de regência de

classe e planejamento, sendo supervisionado por um docente do curso de Licenciatura em

Artes Visuais e um professor ligado à instituição onde estagia. A avaliação feita por estes

professores deverá considerar seu potencial de planejamento e execução das atividades, sua

capacidade de adaptação à situações práticas, bem como o resultado final das atividades

desenvolvidas com os alunos. O Estágio Curricular Obrigatório será regido pelas “Normas

Complementares de Estágio Curricular Obrigatório em Artes Visuais”, a serem

elaboradas pelo Colegiado do Curso de acordo com a RESOLUÇÃO nº 684/CONSEPE de

07/05/2009, que regulamenta o Estágio Obrigatório e Não Obrigatório para os cursos de

graduação da UFMA.

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5.13 Sistemas de Avaliação

5.13.1 Do Corpo Discente:

A avaliação da aprendizagem implica na utilização de procedimentos,

instrumentos e critérios vinculados a valores culturais e sociais, ou seja, a concepções de

educação, escola e sociedade (DIAS SOBRINHO, 2002). Além das dificuldades relacionadas

à subjetividade do curso de Artes, o processo avaliativo agrega questões atinentes ao conteúdo

e valor artístico dos trabalhos, considerando processo (desenvolvimento do aluno) e produto

(produção artística). Tais dificuldades tornam-se complexas na Universidade, uma vez que

profissionais formados difundem, para os demais níveis de ensino, suas concepções de Arte,

ensino e avaliação.

Propõe-se então, de acordo com o sistema vigente na UFMA (Resolução 90/99),

um processo avaliativo por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento,

ambos eliminatórios. As avaliações são traduzidas em notas que variam de zero a cem,

permitidas a frações em décimos e vedado o arredondamento. O aluno será aprovado pro

freqüência se alcançar o mínimo de 75% de presenças nas atividades das disciplinas. O aluno

será aprovado por aproveitamento se obtiver nas três etapas (1ª, 2ª e 3ª notas), rendimento

igual ou superior à 7,0 a sete, totalizando no mínimo, 21 pontos no final do processo. Caso

não obtenha coeficiente 7,0 em uma das notas, o aluno tem direito a 01 (uma) “Avaliação de

Reposição” (4ª Avalição). Caso ainda não obtenha o total de 21 pontos, o aluno ainda terá

direito à uma 5ª Avaliação. Tal sistema avaliativo está previsto detalhadamente na Resolução

n¦º 90/99 – CONSEPE, à qual devem recorrer tanto alunos quanto professores para dirimir

dúvidas.

5.12.2 Do Curso e do Corpo Docente:

A avaliação do Curso será feita bienalmente através de um “Seminário de Avaliação

Pedagógica”, com participação do corpo docente, discente e dos técnicos administrativos em

atuação no curso. Na oportunidade devem ser discutidos a funcionalidade e grau de

aproveitamento das disciplinas, bem como desempenho de professores e demais envolvidos

nas atividades desenvolvidas pelo curso. Especificamente para avaliação do desempenho dos

professores em cada disciplina, a Coordenação do Curso elaborará questionário objetivo a ser

preenchido pelos alunos que cursaram a disciplina, obtendo assim uma avaliação objetiva do

corpo discente sobre a atuação do professor, seus métodos e estratégias de ensino, bem como

sua atitude ética e profissional.

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6 INFRAESTRUTURA ACADÊMICA

6.1 Recursos Humanos

O Departamento de Artes permanecerá como célula agregadora do corpo docente

dos Cursos de Licenciatura em Música Teatro e a nova Licenciatura em Artes Visuais. Sendo

assim, não se faz necessária uma reforma administrativa a nível departamental, que conta

atualmente com 11 professores efetivos da área de Artes Visuais. Em termos de titulação o

quadro apresenta o seguinte perfil:

QUADRO 07

PROFESSOR

TITULAÇÃO

ÁREA DE

ATIVIDADE

Regim

e de

Traba

lho

01 Antonio Eugenio Araújo Ferreira Doutor Artes Visuais DE

02 Donato Fonseca Filho Especialista Artes Visuais DE

03 José João Santos Lobato Graduado Artes Visuais DE

04 Gersino dos Santos Martins Especialista Artes Visuais 40h

05 Maria Mirtes dos Santos Barros Doutora Arte Educação DE

06 Isabel Mota Costa Mestre Arte Educação DE

07 Paulo César Alves de Carvalho Especialista Artes Visuais DE

08 José Murilo Moraes dos Santos Especialista Artes Visuais DE

09 José Marcelo do Espírito Santo Mestre Artes Visuais 40h

10 Luisa Maria Pereira Osório da

Fonseca

Mestre Artes Visuais DE

11 Mércia Maria Ferreira Antunes Mestre Arte-Educação DE

Em termos da distribuição das disciplinas por professor, apresentamos o quadro

12 nos anexos. Quanto à necessidade de contratações para implementação do novo curso,

acredita-se que, de imediato, há necessidade professores 05 (cinco) novos para as disciplinas

abaixo relacionadas:

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QUADRO 08

Disciplina

01 Educação e Multimeios

02 Mídias Digitais

03 História da Arte III e IV

04 Audiovisual

05 Laboratórios Pedagógicos IV, V e VI

No entanto, reformas administrativas se fazem necessárias em nível das

coordenações de curso. Inicialmente, convém registrar a necessidade de criação do cargo de

Coordenador do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, a ser exercido por um professor do

Departamento de Artes. Faz-se necessário a contratação de um novo Secretário (nível

superior) para as atividades burocráticas do novo curso; e também de um secretário (nível

médio) para auxiliar na administração das oficinas e ateliês específicos das disciplinas com

muita atividade prática, como Atelier de Cerâmica, Gravura e Pintura e Escultura, que

deverão funcionar da maneira descrita abaixo; um técnico em informática – nível médio, além

de dois estagiários para atender as necessidades da secretaria do curso, dando suporte junto

aos demais secretários

6.2 Espaço Físico

O projeto de construção do prédio para o curso de Arte nas Linguagens de

Música, Teatro e Artes Visuais encontra-se em fase de execução do projeto definitivo.

Acredita-se que se executado o projeto na sua íntegra, atenderá as necessidades do curso de

Artes Visuais.

6.2.1 Ateliês, Oficinas, Equipamentos

A avaliação do funcionamento do curso de Licenciatura em Educação Artística

quanto a laboratórios, equipamentos e acervo bibliográfico demonstra uma situação

insustentável de total improvisação, a qual tem comprometido a qualidade do trabalho docente

e discente. Para a criação do novo curso há de se dar atenção especial a esses problemas,

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tendo em vista a inversão do quadro e a implementação de condições pedagógicas favoráveis

ao pleno desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.11

Observa-se, que quando foi projetado o prédio que atualmente sedia o

CCH/UFMA, uma das áreas privilegiadas foi a de artes, com a distribuição de salas em

número bem superior ao que é praticado no momento, pois muitas das salas que eram

destinadas originalmente ao DEART foram indevidamente ocupadas por outros

departamentos. Isso impediu a estruturação dos ateliês e oficinas e dificultou a instalação de

equipamentos pesados como fornos e prensas.

Embora sabendo de todas as dificuldades orçamentárias por que passa a

universidade brasileira, em especial a UFMA, a implementação do novo curso de Licenciatura

em Artes Visuais não pode prescindir de pelo menos a instalação de 05 (cinco) novos espaços.

Entrementes, considerando o momento de dificuldades porque passa a

universidade brasileira atual, há que se prever um processo de melhoramento gradual para a

implementação de políticas eficazes em termos dos itens aqui considerados, o que significa

destinação de um maior aporte de verbas.

Esclarecemos que as argumentações acima descritas são consideradas idéias por

esta comissão, devendo receber atenção especial ao longo da implementação do novo curso,

atribuindo-se igual importância à contratação de docentes e outras pertinentes à política

institucional.

6.2.3 Acervo Bibliográfico

Registre-se ainda que o acervo bibliográfico da nossa Biblioteca Central nunca

chegou a solidificar-se no campo da Arte, o que levou à criação da Biblioteca Setorial de

Artes, que hoje cumpre melhor o papel de disponibilizar uma bibliografia mais atualizada aos

estudantes de arte da UFMA, a partir da doação de professores e instituições. O acervo

bibliográfico deverá constituir-se pela bibliografia sugerida nas ementas de cada disciplina

que compõem a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Arte Visuais.

11

Na história do curso de Licenciatura em Educação Artística há ocorrência de inúmeros diagnósticos realizados

pelos professores quanto à necessidade de implantação de salas de trabalho adequadas – a exemplo da

implantação de ateliês e oficinas específicas para cada linguagem artística, com os equipamentos adequados, sem

os quais, a produção e a aprendizagem resultam pífias – sem que a administração central tenha encaminhado as

soluções devidas. No ano de 1999, quando a discussão acerca da avaliação do curso, citado nesse relatório,

vários depoimentos indicaram que, caso o MEC viesse inspecionar hoje, as instalações físicas do CCH, DEART

e Biblioteca Central, possivelmente recomendaria o fechamento do curso existente e não recomendaria a criação

de novos cursos.

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7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Cortez, 1992.

GIMENO SACRISTAN, J. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1998.

HAINAUX, René. Srage design through the world. New York: Theatre Art Books, 1976.

HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1978.

INEP. Escolinha de Arte do Brasil. Brasília: INEP, 1980.

MICHALSKI, Yan. Os cursos de arte e a estrutura universitária. In: Semana de Arte e

ensino, USP, 1980, mimeo.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. PARECER

CNE/CES Nº:280/2007. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Artes

Visuais, bacharelado e licenciatura.

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41

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/ CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. PARECER

N.º: CNE/CP 003/2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

PELEGRINO, Yara R. et al. Da camiseta ao museu: o ensino das artes na democratização da

cultura. João Pessoa: ed. Universitária da UFPB, 1995.

PIAGET, Jean. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e

representação. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.

PIMENTEL, Lucia Gouveia. Licenciatura em Artes Visuais – limites em expansão. 1999.

Tese: Doutorado em Artes. Universidade de São Paulo, São Paulo.

RIBEIRO, Sônia Tereza S. Licenciatura em Música: elementos da cultura e da ideologia

para pensar o currículo. 1999. Tese: Doutorado em Sociologia da Cultura. Universidade

Estadual de São Paulo, Araraquara.

SANTANA, Arão P. Teatro e formação de professores. São Luís: EDUFMA, 2000.

SAVIANI, Demerval. Uma estratégia para reformulação dos cursos de pedagogia e

licenciatura: formar o especialista e o professor educador. In: A formação do educador. São

Paulo: ANDE, 1981.

SILVA, Tomaz & MOREIRA, A. F. (orgs.). Territórios contestados: o currículo e os novos

mapas culturais. Petrópolis, Vozes, 1995.

UFAL. Projeto Pedagógico: artes cênicas – Licenciatura em Teatro. Maceió: Departamento

de Artes, 1997.

UFMA. Manual de orientação para elaboração do projeto acadêmico (série Ensino de

Graduação). São Luís: PROEN/DEDEG/DCG, 1999.

______. Proposta de Reforma Curricular. São Luís: UFMA/Colegiado do curso de

Educação Artística, 1998, cópia impressa.

______. Proposta de Reformulação Curricular de Pedagogia. Brasília: UFMA, 2001.

_____. RESOLUÇÃO nº 684/CONSEPE de 07/05/2009. Regulamenta as atividades de

estágio obrigatório e não-obrigatório desenvolvidas como parte do currículo dos cursos de

graduação, e sua realização junto às instituições concedentes.

_____.RESOLUÇÃO nº 90/99/CONSEPE de09/02/1999. Aprova as normas

regulamentadas do sistema de registro e controle acadêmico dos curso de graduação da

UFMA.

UNB. Diretrizes Curriculares para os Cursos de Licenciatura. Brasília: Grupo

Permanente de Acompanhamento das Licenciaturas, 1998.

UFPB. Parâmetros Curriculares Nacionais: uma „medida‟ para prática pedagógica?. In:

Cadernos de Textos, CCLH, Nº 15, 1997.

USP. Fórum de Licenciatura. São Paulo: Pró-Reitoria de Graduação, 1992.

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42

ANEXOS

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43

ANEXO 01

Fluxograma do Curso de Licenciatura em Artes Visuais

1º sem. 2º sem 3º sem 4º sem 5º sem 6º sem 7º sem 8º sem

Sociedade,

Estado,

Educação

História da

Arte I

História da

Arte II

História da

Arte III

História da

Arte IV

Educação

Especial

Libras

Fundament

os da Arte-

educação

Elementos

da

Linguagem

Visual

Desenho I

Desenho II

Grafismo

Infantil

Estágio

Supervision

ado na

Educação

Infantil

Estágio

Supervision

ado no

Ensino

Fundament

al

Estágio

Supervision

ado no

Ensino

Médio

Matrizes da

produção

cultural

brasileira

Política

Educaciona

Pintura

Fotografia

e Cinema

Áudiovisua

l

Disciplina

Eletiva

Atividades

Compleme

ntares

Fundament

os Sócio-

antropológi

cos da arte

Psicologia

da

Educação

Estética Mídias

Digitais

Educação e

Multimeios

Projeto de

Pesquisa

(TCC I)

Seminário

de Pesquisa

(TCCII)

Monografia

(TCCIII)

Metodologi

a científica

Laboratório

pedagógico

I

(Diagnóstic

o Escolar)

Didática

Teoria

Crítica da

Arte

Tridimensi

onalidade

Produção

Textual

Científica

Laboratório

Pedagógico

II

Laboratório

pedagógico

III

Laboratório

pedagógico

IV

Laboratório

Pedagógico

V

Laboratório

Pedagógico

VI

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44

ANEXO 02

EQUIVALÊNCIA DE CONTEÚDOS: CURRÍCULO PROPOSTO E RESOLUÇÃO CNE-CES

146/2002 – ARTIGO 9º, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E

DESCRIÇÃO

DOS CONTEÚDOS

DISCIPLINAS E ATIVIDADES DO

CURRÍCULO LICENCIATURA EM

ARTES VISUAIS UFMA

1. Conhecimento da Linguagem Visual, suas

especificidades e desdobramentos; conceitos e métodos

fundamentais à reflexão crítica dos diferentes elementos

da linguagem visual.

Fundamentos da Linguagem Visual

2. Conhecimento da História das Artes Visuais, no

exterior e no Brasil; os maiores teóricos do campo da

historiografia da arte.

História da Arte I, II, III e IV.

3. Domínio dos códigos e convenções próprios da

linguagem visual na concepção, produção e consumo da

obra de arte.

Estética, Fundamentos Sócio-

Antropológicos da Arte, Matrizes da

Produção Cultural Brasileira, Teoria

Crítica da Arte.

4. Domínio técnico e expressivo de materiais e

ferramentas tradicionais para a produção artística.

Desenho I e II, Pintura, Cerâmica,

Escultura

5. Domínio técnico e expressivo de materiais e

ferramentas de nova tecnologia para produção artística.

Fotografia e Cinema, Mídias Digitais,

Educação e Multimeios e Audiovisual.

6. Conhecimentos de princípios gerais da educação e

dos processos pedagógicos referentes à aprendizagem e

ao desenvolvimento do ser humano como subsidio para

o trabalho educacional direcionado para as Artes

Visuais e suas manifestações.

Fundamentos da Arte Educação,

Metodologia do ensino das Artes

Visuais, Psicologia da Educação

Didática

7. Capacidade de coordenar o processo educacional de

conhecimentos teóricos e práticos sob a linguagem

grafo-visual, no exercício do ensino das artes visuais,

tanto no âmbito formal, quanto em práticas não formais

de ensino.

Estágio Supervisionado I, II e III,

Grafismo Infantil

Laboratório Pedagógico I, II, III, IV, V e

VI.

8. Capacidade de auto-aprendizado contínuo,

exercitando procedimentos de investigação, analise e

critica dos diversos elementos e processos estéticos da

arte visual.

Metodologia do Trabalho Científico,

Produção Textual Científica,

Projeto de Pesquisa, Seminário de

Pesquisa e Monografia.

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45

ANEXO 03

EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS ENTRE O CURRÍCULO VIGENTE E O

CURRÍCULO PROPOSTO

Disciplinas Do Currículo

Vigente

Carga

Horária

Disciplinas do Currículo

Proposto

Carga

Horária

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

História da Arte I

Historia da Arte II

Evolução das Artes Visuais

História da Música

Historia do Teatro

Introd. Ed. Artística

Filosofia

Estética

Fundamentos de Psicologia.

Sociologia

Antropologia

Exp. em Artes Plásticas I

Exp. em Artes Plásticas II

Expressão em Música I

Expressão em Música II

Exp. Desenho I

Exp. em Desenho II

Exp. Artes Cênicas I

Exp. Artes Cênicas II

Folclore e Cultura Popular I

Folclore e Cultura Popular II

Introdução ao Desenho

Desenho Artístico

Oficina Integrada Exp. Art.

Analise de Mat. Expressivos

Didática

Fund. da Ling. Visual

Psicologia da Educação I

Psicologia da Educação II

Programação Visual

Metod. Ens. Artes plást.

Estrut. 1º e 2º graus

Oficina de Artes Plásticas

Estágio Supervi. I

Estágio Supervisionado II

TECV Arte Mural

TECV Fotografia

TECV Pintura

TECV Cerâmica

TECV Gravura

TECV Escultura

TECV Cinema

60h

60h

60h

45h

45h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

90h

60h

90h

60h

60h

90h

125h

125h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

História da Arte I

História da Arte II

História da Arte III

História da Arte IV

Fund. da Arte na Educ.

Estética

Sociedade, Estado, Educação

Fund. Socio-antrop. Arte

Desenho I

Mat. da Prod. Cult. Bras.

Desenho II

Didática

Elementos da Ling. Visual

Psicologia da Educação

Laboratório Pedagógico I

Laboratório Pedagógico II

Laboratório Pedagógico III

Laboratório Pedagógico IV

Laboratório Pedagógico V

Laboratório Pedagógico VI

Política Educacional

Estágio Curric. Ens. Infantil

Estágio Curric. Ens. Fund.

Estagio Curric. Ens. Médio

Eletiva Fotografia

Eletiva Cerâmica

Eletiva Gravura

Eletiva Escultura

Eletiva Cinema

Tridimensionalidade

Metodologia Científica

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

90h

60h

90h

135h

135h

135h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

45h

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46

53

54

55

56

57

58

59

60

61

62

63

64

65

66

Produção Textual Científica

Mídias digitais

Educação e Multimeios

Audiovisual

Educação Especial

Libras

Projeto de Pesquisa

Seminário de Pesquisa

Monografia

Eletiva Museologia

Eletiva Cenografia

Eletiva Escultura

Eletiva Arte Contemporânea

Eletiva Coreografia

Eletiva Semiótica Visual

Eletiva Semin. de Criatividade

45h

60h

60h

60h

45h

45h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

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47

ANEXO 04 – Disciplinas do curso antigo com equivalência no novo Curso

Disciplinas do Currículo

Vigente

Carga

Horária

Disciplinas do Currículo

Proposto

Carga

Horária

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

História da Arte I

Historia da Arte II

Evolução das Artes Visuais

Introd. Ed. Artística

Estética

Sociologia

Exp. em Artes Plásticas I

Introdução ao Desenho

Desenho Artístico

Folclore e Cultura Popul. II

Fund. da Ling. Visual

Psicologia da Educação II

Estrut. 1º e 2º graus

TECV Escultura

TECV Gravura

TECV Cerâmica

TECV Cinema

TECV Fotografia

Metod. do Ens. Art. Plást.

Antropologia

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

90h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

69h

90h

60h

História da Arte I

História da Arte II

História da Arte III

Fund. da Arte na Educ.

Estética

Sociedade, Est. e Educa.

Pintura

Desenho I

Desenho II

Mat. da Prod. Cult. Bras.

Elementos da Ling. Visual

Psicologia da Educação

Política Educacional

Eletiva Escultura

Eletiva Gravura

Eletiva Cerâmica

Eletiva Cinema

Eletiva Fotografia

Lab. Pedagógico III

Fund. Socio-antrop. Arte

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

60h

75h

60h

60h

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48

ANEXO 05

DEMONSTRATIVO DO PESSOAL DOCENTE POR ÁREA DE CONHECIMENTO E

DISCIPLINAS

Área de Conhecimento / Disciplinas Docentes Habilitados

01 Conhecimento teórico e Prático em Arte-educação

Fundamentos da Arte na Educação

Grafismo Infantil

Met. Ens. Artes Visuais

Estágio Supervisionado Ed. Infantil

Estágio Supervisionado Ens. Fundamental

Estágio supervisionado Ens. Médio

Laboratório pedagógico I

Laboratório pedagógico II

Laboratório pedagógico III

Laboratório pedagógico IV

Laboratório pedagógico V

Laboratório Pedagógico VI

Educação Especial

Libras

Prof. Mércia Antunes

Prof. Isabel Costa

Prof. Mércia Antunes

Prof. Mirtes/Isabel/Luisa

Prof. Mirtes/Mércia/Isabel

Prof. Lobato/Mirtes

Prof. Donato

Prof. Donato

Prof. Luisa Fonseca

Prof. Murilo

Departamento de Educação I e II

A definir

02 Formação Pedagógica

Política Educacional

Psicologia da Educação

Didática

Sociedade Estado e Educação

Departamento de Educação I e II

A definir

03 Fundamentação e Investigação Teórica

História da Arte I

História da Arte II

Historia da Arte III

Historia da Arte IV

Elementos da Ling. Visual

Fund. Sócio-antropológicos da Arte

Matrizes de Produção Cultural Brasileira

Teoria Crítica da Arte

Prof. Marcelo

Prof. Marcelo

Prof. Marcelo

Prof. Paulo César

Depto. de Ciências Sociais

Dep. Ciências Sociais

Profª. Luisa Fonseca

04 Experimentação e Desenvolvimento da Linguagem Visual

Tridimensionalidade

Pintura

Desenho I

Desenho II

Fotografia e Cinema

Audiovisual

Mídias Digitais

Educação e Multimeios

Eletivas

Prof. Paulo César

Prof. José Lobato

Prof. Gersino

Prof. Gersino

Prof. Murilo

Prof. Murilo

A definir

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49

05 Pesquisa Aplicada

Metodologia Científica

Monografia I

Monografia II

Monografia III

Produção Textual Científica

Dep. Biblioteconomia

Prof. Eugênio

Prof. Eugênio

Prof. Eugênio

Depto. de Letras

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50

ANEXO 06

DEMONSTRATIVO DE SALAS E APARELHAGENS NECESSÁRIAS AO

FUNCIONAMENTO DO NOVO CURSO

QUANT. TIPO DE SALA

10 Salas de Aula Comuns (35 alunos)

Equipamento 10 quadros brancos

10 mesas de professor

10 armários de aço com chave

10 estantes de aço

350 cadeiras de estudante

10 Salas de Professores

Equipamento

10 mesas de professor

10 armários e aço

10 estantes de aço

20 cadeiras

01

Atelier de Pintura

Equipamento

35 cavaletes

10 expositores

1 mesa de professor

35 bancos

1 praticavel para modelo

10 bonecos articulados

02 armário de aço

05 spots de luz branca

01

Atelier de Tridimensionalidade

Equipamento

10 tornos para escultor

1 jogo de paquímetro

10 jogos de formões

10 maços de madeira

5 martelos de carpinteiro

5 marretas

3 alicates p/ corte de arame

1sargento carpinteiro

1torno de carpinteiro

03 armário de aço

3 prateleiras

1arco de serra e sena

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51

01 Atelier de Multimídia

20 Computadores

20 monitores 22”

03 Câmera fotográfica digitais;

03 Câmeras fotográficas analógicas

02 Impressoras coloridas

02 Impressoras multileser

01 Kit de iluminação

01 Scanner;

05 Data-show;

01 Telão;

06 Nobreak;

20 Filtro de linha;

02 Mesas digitalizadoras;

06 Placas de vídeos;

06 Memórias para computador 400gb;

01 Aparelho de Ar condicionado 32btus

01

Ateliê de Foto, Cinema e Vídeo

Equipamento

10 – câmeras HDV

10 - HD para câmera

10 – Tripés para câmera

10 – Microfones direcionais

10 – Lentes grande angular compatível com as câmeras

10 – Vara Boom com dispositivo de montagem de microfone e anti-

vento

10 – Microfones de lapela

20 – Cabos com conectores XLR (6m)

12 – luminárias (1000 w)

12 – Tripés de alumínio para luminárias

06 – Monitores LCD para gravação (10 polegadas ou similar)

10 – Ilhas de edição Matrox RTX2 ou similar

10 – Sistema de amplificação de som para a ilha de edição

01 – Bancada com divisórias para a instalação das ilhas

80 – Fitas DVCAM

04 – Microfones de estúdio (condensado)

04 – tripés para microfone

04 – Suporte e anti-vento para microfone de studio

10 – Câmera fotográfica profissional 15 megapixels de resolução

01 – Ar condicionado 32 Btus

01

Ateliê de Cerâmica

03 armários de aço

10 baldes de 5 litros

01 torno elétrico

05 tornos manuais

05 Kits para cerâmica

05 Compasso de Madeira

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52

ANEXO 07

EMENTAS DE DISCIPLINAS

Disciplina: SOCIEDADE, ESTADO, EDUCAÇÃO – 60h

Ementa: O estado e seu papel político na sociedade. Contextualízação histórico-política das

abordagens clássicas do estado moderno: suas diferentes tendências e implicações na

educação.

Bibliografia Básica:

BILHÃO, Isabel (org.). Visões do Brasil: realidade e perspectivas. Caxias do Sul: EDUCS,

2003.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2001.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no Brasil (1930-1973).

Petrópolis/RJ, Vozes, 2002.

Bibliografia Complementar:

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 1999.

PAIVA, Vanilda. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: Edições Loyola,

1987.

RIBEIRO, Maria Luísa S. História da educação brasileira: a organização escolar.

Campinas/SP, Autores Associados, 2001.

XAVIER, Maria Elizabete. História da educação – a escola no Brasil. São Paulo: FTD,

1994.

Disciplina: FUNDAMENTOS DA ARTE NA EDUCAÇÃO - 60h

Ementa: Conceito de Arte-Educação. Funções da Arte. Leitura da obra de arte. Classificação

das Artes. História da Arte Educação. Princípios pedagógicos decorrentes do pensamento

educacional moderno. O professor de arte: formação, especializações e campos de trabalho.

Bibliografia Básica:

FISHER, E. A necessidade da arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da Estética. Rio de Janeiro, Martins Fontes, 1999.

PORCHER, Louis. Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1982.

READ, H. A Educação pela Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1982

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, A. M. & SALES, H. M. (org). O Ensino da Arte e sua História. São Paulo:

MAC/USP, 2007.

BARBOSA, Ana Mae. (org). Ensino da Arte:Memória e História. São Paulo. Perspectiva:

2008.

BIASOLI, Carmem Lúcia Abadie. A Formação do Professor de arte: Do ensaio à

encenação. Campinas SP: Papirus, 1999.

DUARTE-JÚNIOR, J. F. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: criar

edições, 2001.

Page 49: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

53

MARTINS, R. Valor educacional da arte. In: Porto Arte – Revista do Instituto de Artes da

UFRGS, Nº 1, Ano 1, Maio 1990.

ROSA, Maria Cristina da. A formação de professores de Arte:diversidade e complexidade

pedagógica. Florianópolis: Insular, 2005

TOURINHO, I. Educação e Filosofia. Uberlândia: UFU,V.9, N.18, Jul/Dez.1995.

Disciplina: MATRIZES DA PRODUÇÃO CULTURAL BRASILEIRA – 60h

Ementa: Estudo das influências nas manifestações artísticas das matrizes africanas e

indígenas no Brasil. História da África. História do tráfico negreiro: a diáspora africana. A

recriação da cultura africana no Brasil: geografia e características. Cultura afro-brasileira

moderna. História do índio brasileiro. Principais etnias: geografia e características. Cultura

Ameríndia moderna. Conceito e compreensão de hibridismo cultural.

Bibliografia Básica:

AGUILAR, Nelson (org)/ Fundação Bienal de São Paulo. Mostra do descobrimento: negro

de corpo e alma. São Paulo, Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.

AGUILAR, Nelson (org)/ Fundação Bienal de São Paulo. Arte Afro-brasileira. São Paulo,

Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.

AGUILAR, Nelson (org)/ Fundação Bienal de São Paulo. Arte Indígena brasileira. São

Paulo, Associação Brasil 500 anos Artes Visuais, 2000.

ARAÚJO, E. (org.) A mão afro-brasileira: significado da contribuição artística e

histórica. São Paulo, Câmara brasileira do livro, 1988.

ZANINI, W. (org.). História Geral da Arte no Brasil. São Paulo, Fundação Moreira Salles,

1983.

Bibliografia Complementar:

BALONGUN, O. Introdução à Cultura Africana. Lisboa:Edições 1997

COMISÃO PRO-INDIO DO ACRE. Shenipabu Miyui: História dos antigos. UNICEF e

assessoria de educação indígena do Ministério de Educação.

LODY, R. O negro no museu brasileiro: Construindo Identidades. Rio de Janeiro:

Bertand Brasil, 2005

LOPES, A. L. Currículo, Escola e relações étnico-raciais, coleção: Educação africanidade,

Brasil.

MOURA, C. E. M. Arte e religiosidade afro-brasileira. São paulo, Câmara brasileira do

livro, 1994.

MUNANGA. Kabengele. África Negra. A criação Artística Negro-africano – uma arte

situada na fronteira entre a contemplação e a utilidade. São Paulo: Currupio, 1998

RODRIGUES, Nina. Os africanos no Brasil. São APulo, Companhia Editorial Nacional,

1977.

SILVA, DM. CALAÇA, M.CF. Arte Africana e Afro-brasileira. São Paulo: Terceira

Margem, 2006.

Disciplina: FUNDAMENTOS SÓCIO-ANTROPOLÓGICO DA ARTE – 60h

Ementa: Antropologia e Sociologia da arte. Arte e cultura material. Arte como produção

material e simbólica dos povos. Arte e classes sociais: arte erudita, arte popular, arte média,

arte de massa. Arte e Status. Arte e consumo distintinvo. Métodos de pesquisa em sociologia

e antropologia da arte.

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Bibliografia Básica:

CANCLINI, Néstor Garcia. As Cultura Populares no Capitalismo. São Paulo: Brasiliense.

1983.

LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1991.

VELHO, Gilberto (org). Sociologia da Arte. Rio de Janeiro, Vozes, 1980.

Bibliografia Complementar:

BOURDIEU, P. & DARBEL, Alain. O amor pela arte: os museus de arte na europa e seu público.

São APulo, Edusp/Zouk,2003.

BOURDIEU. As regras da arte: gênese estrutura do campo literário. São Paulo, Companhia das

letras, 1996.

DUVIGNAUD. Jean. Sociologia da Arte. Rio de Janeiro-São Paulo: Forense, 1970.

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro, DP&A, 2000.

MATTA, Roberto da. Relativizando: uma introdução à antropologia. Petrópolis: Vozes,

1991.

Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA – 45h

Ementa: Conceito de ciência e conhecimento científico. Os métodos da pesquisa científica.

Lógica. Tese e Antítese. O método dialético. Organização e orientação da pesquisa científica.

Análise do texto científico.

Bibliografia Básica:

BARROS, A.J.P. DE.; LEHFELD. N.A.S. Fundamentos de metodologia. Um guia para a

iniciação científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.

CERVO, A.L.; BERVIAN, P.A. Metodologia científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.

CORRÊA DA SILVA, J.G. Pesquisa Científica, Versão Preliminar. Instituto de Física e

Matemática, Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 1994.

Bibliografia Complementar:

BASTOS, L.R.; PAIXÃO, L.; FERNANDES, L.M.; DELUIZ, N. Manual para a

elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses, dissertações e monografias. Rio de

Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995.

Disciplina: PRODUÇÃO TEXTUAL CIENTÍFICA – 45h

Ementa: O texto científico: conceito, características, funções. Forma e conteúdo no texto

científico. Lógica. Sistematização e organização textual. Leitura acadêmica. Fichamento.

Resumo. Citações. Notas. Resenha. Referências Bibliográficas. Produção de textos.

Bibliografia Básica:

BOOTH, W.; COLOMB, G; WILLIAMS, J. A arte da pesquisa. São Paulo: Martins Fontes,

2005.

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1983

HENRIQUES, Cláudio César & SIMOES, Darcilia Marindir P. A redação de trabalhos

acadêmicos. Rio de Janeiro, Eduerj, 2003.

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Bibliografia Complementar:

TARGINO, Maria das Graças. O óbvio da informação científica: acesso e uso.

Transformação, 2007.

Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE I - 60h

Ementa:

Conceito de História da Arte. Elementos e conceitos básicos para a compreensão do

fenômeno artístico (pintura, escultura e arquitetura) no contexto cultural dos diferentes

períodos históricos. A Arte Pré-Histórica, Egito Antigo, Oriente Próximo

(Assíria/Babilônia/Creta/Fenícia), Arte Grega Arcaica, Clássica e Helenística, Arte Romana e

Arte Bizantina, Arte na Idade Média (Românico e Gótico).

Bibliografia Básica:

GOMBRICH, Ernst H. A História da arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 1999.

HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

JANSON, H.W. História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Bibliografia Complementar:

ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

BAUMGART, Fritz. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FAURE, Élie. A Arte antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

FAURE, Élie. A Arte medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

WALTHER, Ingo F., org. Obras-primas da pintura ocidental. Lisboa: Taschen, 2005.

Disciplina: ELEMENTOS DA LINGUAGEM VISUAL – 90h

Ementa: Estudo dos elementos da linguagem visual: ponto, linha, plano/forma/superfície,

volume/profundidade, luz e sombra, cor luz e cor pigmento, composição. Características e

funções de cada elemento, uso de cada elemento em períodos históricos diversos. Linguagem

Visual e estilo.

Bibliografia Básica:

ARNHEIN, Rudolf. Art and Visual Perception. Berkeley, Calif.: University of California

Press, USA, 1954.

DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. Editora Martins Fontes, 2ª edição, São

Paulo,1997.

OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus. 3ª edição, 1996.

Bibliografia Complementar:

KANDINSKY, Wasily. Ponto, linha, plano. Rio de Janeiro, Martins Fontes 1995.

PEDROSA, I. Da cor à cor inexistente. Brasília. Universidade de Brasília, 1982.

PARRAMON, J. M. Assim se compõe um quadro. Barcelona: Parramon Ediciones, 1996.

PARRAMON, J. M. Assim se pinta. Parramon: Intitute Parramon, 1975.

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Disciplina: POLÍTICA EDUCACIONAL – 60h

Ementa: História da educação no Brasil. Determinantes políticos, históricos e sociais do

planejamento educacional e das políticas governamentais para a educação. Evolução da

estrutura administrativa e da nomeclatura: os ciclos educacionais. A formação do professor no

Brasil.

Bibliografia Básica:

CALAZANS, M.J. ET alli. Planejamento e Educação no Brasil. São Paulo, Cortez, 1990.

CUNHA, Luiz Antônio. Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de Janeiro,

Livraria Francisco Alves Editora, 1978.

FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo. Ed. Moraes, 1986.

Bibliografia Complementar:

CUNHA, Luiz Antônio. Estado Democracia e Educação no Brasil. São Paulo:Cortez, 1991.

HORTA, José Silvério Baía. Liberalismo, Tecnocracia e Planejamento Educacional no

Brasil. São Paulo, Cortez/Autores, 1982.

ROMANELLI, O. História da Educação no Brasil (1930-1973). Petrópolis, Vozes, 1978.

SAVIANI, Demerval ET alli. Filosofia da Educação Brasileira. Rio de Janeiro, Civilização

Brasileira, 1985.

SAVIANI, D. Políticas e Educação no Brasil. São Paulo. Cortez/Autores Associados, 1988.

SAVIANI, D. Educação: Do Senso comum a consciência filosófica. Campinas(SP), Autores

Associados, 1993.

XAVIER, Maria Elizabete ET alli. História da Educação – A Escola no Brasil. São Paulo,

FTD, 1994.

XAVIER, Maria Elizabete. Capitalismo e Escola no Brasil. Campinas, Papirus, 1990.

Disciplina: PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 90h

Ementa:

O homem, a ciência psicológica e a educação; o desenvolvimento humano; hereditariedade x

ambiente; a psicologia do desenvolvimento; teorias do desenvolvimento; caracterização da

infância; psicologia do desenvolvimento e realidade brasileira. O Homem e sua herança sócio-

cultural, a ciência psicológica e a aprendizagem; teorias da aprendizagem e suas implicações

nas abordagens do conhecimento; o contexto sócio-histórico e econômico-cultural da

aprendizagem e escola, a partir das diferentes correntes pedagógicas, e suas implicações para

o educando, a escola e a sociedade.

Bibliografia Básica:

CAMPOS, Dinah Martins de Sousa. Psicologia do Desenvolvimento Humano. Rio de

Janeiro, Vozes, 1997.

DAVIS, Claudia; OLIVEIRA, Zilma. Psicologia na Educação. Cortez Editora, c. 1.

VYGOTSKY, L. S. Formação Social da Mente. Martins Fontes Editora LTDA, 1991.

Bibliografia Complementar:

COLL, César & MARCHESI, Álvaro & PALACIOS Jesús. Desenvolvimento Psicológico e

Educação. Artes Médicas, 1996.

FERREIRA, Berta Weil. O cotidiano do Adolescente. Rio de Janeiro, Vozes, 1995.

FITZGERALD, Hiram. Psicologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Campus, 1997.

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MARCONDES, Eduardo. Desenvolvimento da Criança. Sociedade Brasileira de Pediatria,

1994.

WADSWORTH, Barry J. Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget. Ed.

Pioneira, 1997.

ALENCAR, Eunice Soriano, Novas Contribuições da Psicologia aos Processos de Ensino e

Aprendizagem. São Paulo Ed. Ática, 1994.

CAMPOS, Dinah Martins de Sousa. Psicologia da Aprendizagem, Petropólis: Vozes, 1970.

CÓRIA-SABINI, Maria Aparecida. Fundamentos da Psicologia Educacional. São Paulo:

Ática, 1990.

Disciplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO I – 75h

Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte na educação infantil. Estudos dos espaços,

percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de ensino e das técnicas artísticas

aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua aplicabilidade no processo de Ensino

e aprendizagem.

Bibliografia Básica:

LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:

Ed. Mestre Jou, 1970.

LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954

GARDNER. Howard. A Criança Pré-Escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

Bibliografia Complementar:

KRAMER, Sonia e LEITE, Maria Isabel Leite (orgs.). Infância: Fios e Desafios Da

Pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São

Paulo: Cortez Editora, 2002.

OSTETTO. Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.

São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.

Disciplina: DIDÁTICA - 90h

Ementa: Dimensões históricas, estatuto epistemológico; campo de conhecimento e

ressignificações; categorias básicas da didática; relações entre ensino e aprendizagem;

diferentes dimensões do aprender; a razão pedagógica; o ensino do pensar e do aprender;

trabalho e educação no campo da teoria pedagógica. Cultura, conhecimento científico e saber

escolar. A didática e a formação do professor da Educação Básica: currículo e didática.

Currículo: concepções e tendências. Saberes da docência: compromisso e ética.

Bibliografia Básica:

CANDAU, Vera Maria (org). Didática, currículo e saberes escolares. Rio de Janeiro:

DP&A, 2002.

CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis/RJ: Vozes, 2004.

GUILHARDELLI JR. Didática e teorias educacionais. Coleção “O que você precisa saber

sobre”. Rio de Janeiro, DP&A, 2000.

MARIN, Alda Junqueira (coord.) Didática e trabalho docente. Araraquara: JM, 1996.

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Bibliografia Complementar:

CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. Petrópolis/RJ: Vozes, 1993.

DELORS. J..(org). Educação: um tesouro a descobrir. Brasília/DF: MEC/São Paulo,

Cortez, 1998.

FREIRE, Paulo & SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro:

Paz e Terra, 1987.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São

Paulo: Paz e Terra, 1996.

FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da Organização do trabalho pedagógico e da didática.

Campinas, SP: Papirus. 1995.

GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. Coleção “Polêmicas do nosso

tempo”. Campinas/SP: Autores Associados, 2001.

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. São Paulo, Ática, 1997.

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para prover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação,

2001.

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2000.

MARTINS, Pura Lúcia Oliver. A didática e as contradições da prática. Coleção

“Magistério: formação e trabalho pedagógico”. Campinas, SP: Papirus 2003.

Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE II - 60h

Ementa: Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico (pintura,

escultura e arquitetura) no contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Estudo da obra

dos principais artistas de cada período. O Renascimento na Itália. O Renascimento na Europa.

Maneirismo. O Barroco na Itália. O Barroco na Europa protestante. Rococó. Neoclassicismo e

Romantismo.

Bibliografia Básica:

GOMBRICH, Ernst H. A História da arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 1999.

HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

JANSON, H.W. História da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

Bibliografia Complementar:

ARGAN, Giulio Carlo. História da arte italiana. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

BAZIN, Germain. Barroco e Rococó. São Paulo, Martins Fontes, 1993.

CHILVERS, Ian. Dicionário Oxford de arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

WALTHER, Ingo F., org. Obras-primas da pintura ocidental. Lisboa: Taschen, 2005. 2v.

WÖLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da história da arte: o problema da

evolução dos estilos na arte mais recente. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

Disicplina: DESENHO I – 60h

Ementa: Materiais básicos para a representação gráfica. O papel: história, tipos,

características. Os formatos Padrões. Elementos da linguagem gráfica. Técnicas e exercícios

de coordenação motora extra-fina para representação bidimensional: linhas, luz e sombra,

volume. Hachura. Gradiente Tonal. Desenho dos sólidos geométricos. Perspectiva.

Profundidade. Desenho de Observação: objetos e Natureza Morta.

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Bibliografia Básica:

DERDIK, Edith. Formas de Pensar o Desenho. São Paulo: Ed. Scipione,

HALLWELL, Philip Charles. À mão livre: A linguagem do Desenho. São Paulo:

Companhia Melhoramentos, 1994.

PARRAMON, J. M. Assim se desenha. Madrid, Fuentes, 1987.

Bibliografia Complementar:

ARNHEIM, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo - SP. EDUSP. 1980.

BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa. Edições 70. 1987.

DESENHE E PINTE – Curso Globo de Desenho e Pintura. São Paulo: Editora Globo S/A,

1985.

HARRISON, Hazel. Técnicas de desenho e pintura: desenho, aquarela, pintura a óleo,

acrílica pastel. RS: Edelbra, 1994.

HARRISON, Hazel. Desenho e Pintura. RS: Edelbra.1994.

HAYES, Colin. Guia Completo de Pintura Y Dibujo, Técnicas Y Materiales. Barcelona.

H. Blume Ediciones. 1980.

HERLING, André, Yajima, Eiji. Desenho – Educação Artística. São Paulo:IBEP, 1994.

KANDINSKY, Wassily. Ponto e Linha sobre Plano. Lisboa, Edições 70. 1992.

OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. Rio de Janeiro: Editora Campos, 1983.

Disciplina: PINTURA – 60h

Ementa: Materiais, ferramentas e técnica da pintura. Estudo dos pigmentos e das tintas.

Estudo dos suportes. Estudo e aplicação da teoria da cor. A pintura a guache, acrílica e óleo.

Textura, massa e composição. Técnicas mistas de pintura. Veladura. Experimentação com

tintas de baixa e alta tecnologia.

Bibliografia Básica:

PARRAMON, J. M. Assim se pinta. Barcelona: Institute Parramon, 1975.

PARRAMON, J. M. Assim se compoe um quadro. Rio de Janeiro: Livro Ibero Americano,

1986.

PARRAMON, J. M. Assim se pinta a óleo. Rio de Janeiro: Livro Ibero Americano, 1985.

PEDROSA, Israel. Da Cor à Cor Inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1980.

Paulo; ed. Nobel, 1987.

Bibliografia Complementar:

FABRIS, Germani. Color. Barcelona: Ediciones D. Bosco, 1973.

FRANCASTEL, Pierre. Pintura e Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

HAYES, Colin. Guia Completo de Pintura e Dibujo. Madri, Ed. Blume, 1980.

LÉGER, Fernand. Funções da Pintura. São Paulo: Nobel, 1989.

Disciplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO II – 75h

Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte no Ensino Fundamental (Séries Iniciais).

Estudos dos espaços, percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de ensino e

das técnicas artísticas aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua aplicabilidade

no processo de Ensino e aprendizagem.

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Bibliografia Básica:

LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:

Ed. Mestre Jou, 1970.

LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954

MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São

Paulo: Cortez Editora, 2002.

Bibliografia Complementar:

ARNHEIM, Rodolf. Para uma Psicologia da Arte. Lisboa: dinalivro, 1997.

BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação: Conflitos / acertos. São Paulo: Ed. Max Limonad

Ltda.

BARBOSA, Ana Mae ((org.). Arte/Educação Contemporânea: consonâncias

internacionais. São Paulo: Cortez Editora, 2005.

BARBOSA, Ana Mae. (org.) Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte. 1998.

KRAMER, Sonia e LEITE, Maria Isabel Leite (orgs.). Infância: Fios e Desafios Da

Pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

IAVELBERG, Rosa. Para gostar de aprender arte: Porto Alegre:Artmed, 2003.

OSTETTO, Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.

São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.

Disciplina: ESTÉTICA – 45h

Ementa: Conceito de estética. Arte e filosofia: aproximações e autonomia. Arte e natureza:

criação e mimesis. Funções da arte. Forma e conteúdo. Leitura da obra de arte. Estudo dos

agentes envolvidos na experiência estética: o artista produtor, os mediadores, os públicos

consumidores. O conceito de belo e suas interpretações. O trágico, o cômico e o feio. O

moderno sistema das artes. Obra de arte e reprodutibilidade técnica. Tradição e inovação:

modernidade e vanguarda. Modernidade e pós-modernidade.

Bibliografia Básica:

JIMENEZ, Marc. O Que É Estética? São Leopoldo, Ed. Unisinos, 2000.

PAREYSON, Luigi. Os Problemas da Estética. 2ª ed. São Paulo. Martins Fontes, 1989.

VASQUEZ, Adolfo Sanchéz. Convite à estética. Rio de Janeiro, Civilização brasileira, 1999.

Bibliografia Complementar:

BARILLI, Renato. Curso de Estética. Lisboa, Editorial Estampa, 1992.

Horizonte, UFMG, 1997.

OSBORNE, Harold. Estética e Teoria Da Arte. 3ª ed. São Paulo, Cultrix, 1978.

LACOSTE, Jean. A Filosofia da Arte. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1986.

NUNES, Benedito. Introdução à filosofia da arte. São Paulo, Ática, 1991.

RIBON, Michel. A arte e a natureza. Campinas/SP, Papirus, 1991.

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Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE III - 60H

Ementa: Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico (pintura,

escultura e arquitetura) no contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Manifestações

Artísticas do Realismo, Impressionismo, Pontilhismo, Vanguardas Modernas Européias

(Fauvismo / Cubismo / Expressionismo / Abstracionismo / Futurismo / Dadaísmo /

Surrealismo), Arte Contemporânea (Expressionismo Abstrato / Arte Pop / Cinética / Arte Op /

Minimalismo / Arte Conceitual) e Circuito Internacional de Exposições (Bienal de São Paulo

/ Documenta de Kassel / Bienal de Veneza).

Bibliografia Básica:

ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 1992.

GOMBRICH, Ernst H. A História da arte. 16ª ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos, 1999.

STANGOS, Nikos. Conceito da Arte Moderna. Rio de Janeiro. Editora Perspectiva. 1991.

Bibliografia Complementar:

ARCHER, Michael. Arte contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes,

2001.

CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1993. (Coleção a)

DEMPSEY, Amy. Estilos, escolas e movimentos: guia enciclopédico da arte moderna.

São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

READ, Herbert. Uma história da pintura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

WALTHER, Ingo F., org. Obras-primas da pintura ocidental. Lisboa: Taschen, 2005.

Disciplina: DESENHO II – 60h

Ementa: Estudo das técnicas representacionais da figura humana, flora e fauna. O cânone

clássico: proporção. Gênero: figura masculina e feminina. Estudo da anatomia humana:

cabeça, tronco e membros. Estudo das vistas clássicas da figura: frente, perfil e ¾.

Bibliografia Básica:

PERARD, Victor. Desenho e anatomia. Rio de Janeiro, Ediouro, 1990.

SIMBLET, Sarah. Anatomia para el artista. Barcelona, Naturat/Blume, 2005.

SZUNYOGHY, András. Anatomy drawing school. Slovakia, Könemann, 2006.

Bibliografia Complementar:

DERDIK, Edith. O Desenho da Figura Humana. São Paulo: Editora Scipione, 1990.

HAYES, Colin. Guia Completo de Pintura Y Dibujo, Técnicas Y Materiales. Barcelona.

H. Blume Ediciones. 1980.

Disciplina: FOTOGRAFIA E CINEMA – 90h

Ementa: História da fotografia. Linguagem fotográfica. Processos técnicos de captação e

processamento da imagem fotográfica do analógico ao digital. A fotografia como forma de

expressão artística. História do cinema. Linguagem cinematográfica. Estrutura narrativa e

gêneros cinematográficos. Elementos de análise fílmica. Escolas, movimentos e tendências no

cinema mundial e brasileiro. Cinema no Maranhão.

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Bibliografia Básica:

DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. São Paulo: Ed. Papyrus, 1994.

MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo, Brasiliense, 2003.

MAGALHAES, Ângela & PEREGRINO, Nadja Fonseca. Fotografia no Brasil: um olhar

das origens ao contemporâneo. Rio de Janeiro, Funarte, 2004.

XAVIER, Ismael. O discurso Cnematográfico: opacidade e transparência. São Paulo, Paz

e terra, 2005.

DARIN, Silvio. Espelho partido: tradição e transformação do documentário. Rio de

Janeiro, Azougue, 2004.

Bibliografia Complementar:

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, Papirus, 1993.

BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janero, Nova Fronteira, 1984.

BUSSELE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Ed. Pioneira.

CANEVACCI, Massimo. Antropologia do Cinema. São Paulo: Editora brasiliense, 1990.

CONSUELO, Lins. Filmar o real: sobre o documentário brasileiro contemporâneo. Rio de

Janeiro, Jorge Zahar, 2008.

GOMES, João Carlos Teixeira. Glauber Rocha: esse vulcão. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,

1997.

MATTOS, A. C. de Gomes de. Publique-se a lenda: a história do western. Rio de Janeiro,

Rocco, 2004.

MATTOS, A. C. de Gomes de. A outra face de Hollywood: o filme B. Rio de JAneir,

Rocco, 2003.

MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa, Moraes, 1970.

MACHADO, Arlindo. Pré & pós cinemas. São Paulo: Brasiliense, 1995.

MACHADO, Arlindo. A ilusão especular: introdução à fotografia. São Paulo, Brasiliense,

1984.

ROUILLE, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São APulo,

Senac, 2009.

RAMOS, Fernão Pessoa (org.). Teoria contemporânea do cinema: Documentário e

narrativa ficcional. São APulo, SENAC, 2005.

SARAIVA, Leandro & CANNITO, Newton. Manual de roteiro ou Manuel, o primo pobre

dos manuais de cinema e tv. São Paulo, Conrad do Brasil, 2004.

SABADIN, Celso. Vocês ainda não ouviram nada: a barulhenta história do cinema

mudo. São Paulo, Lemos, 2000.

SHISLER, Millard. Revelação em preto e branco. São Paulo: Martins fontes. 1995.

VASQUEZ, Pedro. Como fazer fotografia. Petrolpolis/RJ, Vozes, 1986.

VASQUEZ, Pedro. Fotografia: reflexos e reflexões. Porto Alegre, L&PM, 1986.

VENTURA, Tereza. A poética polytica de Glauber Rocha. Rio de Janeiro, Funarte, 2000.

Disciplina: MÍDIAS DIGITAIS - 60h

Ementa: Transições tecnológicas – do analógico ao digital. As tecnologias digitais e os

modos de interagir, criar e comunicar. Apropriação e utilização das tecnologias digitais no

desenvolvimento de produtos culturais no ambiente digital.

Bibliografia Básica:

GREENFIELD, Patrícia. O desenvolvimento do raciocínio na era da eletrônica: os efeitos

da TV, computadores e videogames. São Paulo: Summus, 1988.

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LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da

informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993.

MACHADO, Arlindo. Máquinas e imaginário – o desafio das poéticas tecnológicas. São

Paulo: EDUSP, 1993.

NUNES DOS SANTOS, A. M. Arte e tecnologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,

1993.

Disciplina: TEORIA CRÍTICA DA ARTE - 45h

Ementa: Conceitos para apreciação critica do objeto de arte. Analises social e estética da

historia da critica da arte, focada não so no objeto, como também nos produtores, públicos

consumidores e sobretudo nos colecionadores e estudiosos da arte.

Bibliografia Básica:

GARDNER, James. Arte ou lixo – uma visão provocativa da arte contemporânea. Rio de

Janeiro, Civilização Brasileira, 1997.

FERREIRA, Glória. Critica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro,

Funarte, 2006.

NAVES, Rodrigo. A forma difícil. São Paulo, Atica, 1997.

Bibliografia Complementar: SATNGOS, Nikos, Conceitos da Arte Moderna. Rio de Janeiro, Zahar, 2000.

JOLY, Martine. A imagem e sua Interpretação. Lisboa, Edições 70, 2002.

WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos fundamentais da historia da arte. São Paulo, Martins

Fontes, 1989.

HAUSER, Arnold. Historia Social da Literatura e da Arte. São Paulo, Mestre Jou, 1992.

CARR-GOMM, Sarah. Dicionário dos Símbolos da Arte. Bauru SP, Edusc, 2004.

JANSON, H.W. Historia da Arte. Lisboa, Calouste Goulbekian, 1977.

Disicplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO III – 75h

Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte na Educação Fundamental (Séries

Finais). Estudos dos espaços, percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de

ensino e das técnicas artísticas aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua

aplicabilidade no processo de Ensino e aprendizagem.

Bibliografia Básica:

LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:

Ed. Mestre Jou, 1990.

LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1990.

BARBOSA, Ana Mae. (org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São

Paulo:Cortez, 2002.

BibliografiaComplementar:

ARNHEIN, Rodolf. Para uma Psicologia da Arte. Lisboa: Dinalivro, 1997.

FERREIRA, Sueli.(org). O Ensino da Artes: construindo caminhos. Campinas, SP:

Papirus, 2001

MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São

Paulo: Cortez Editora, 2002.

Page 60: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

64

OSTETTO. Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.

São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.

Disciplina: HISTÓRIA DA ARTE IV - 60h

Ementa: Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no Brasil

(pintura, escultura e arquitetura) no contexto cultural brasileiro dos diferentes períodos

históricos. O Período Colonial (Barroco e suas derivações), Missão Artística Francesa, Arte

Acadêmica, Semana de Arte Moderna de 1922, Desdobramentos do Modernismo (anos 30 e

40), Movimentos do Pós-Guerra (Arte Concreta e neo-Concreta / Abstracionismo Informal /

Arte Pop) até Arte Contemporânea brasileira. Arte maranhense dos diferentes períodos

históricos, estabelecendo convergências e divergências com o panorama artístico nacional e

internacional, com ênfase na formação do conjunto arquitetônico Patrimônio Cultural da

Humanidade.

Bibliografia Básica:

AMARAL, Aracy. Artes plásticas na semana de 22. São Paulo: Editora 34, 1998.

BANCO DO ESTADO DO MARANHÃO. Arte do Maranhão: 1940-1990. São Luís: BEM, 1994.

GARCEZ, Lucília, OLIVEIRA, Jô. Explicando a arte brasileira. Rio de Janeiro: Ediouro,

2003.

BURY, John. Arquitetura e arte no Brasil colonial. São Paulo: Nobel, 1991.

CHIARELLI, Tadeu. Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos-Editorial, 1999.

MICELI, Sergio. Nacional estrangeiro: história social e cultural do modernismo artístico

em São Paulo. São Paulo: Companhia das Letras, 2003.

ZANINI, Walter (org.). História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walter

Moreira Salles, 1983.

Bibliografia Complementar:

BEUTTENMÜLLER, Alberto. Viagem pela arte brasileira. São Paulo: Aquariana, 2002.

CANTON, Katia. Novíssima arte brasileira: um guia de tendências. São Paulo: Iluminuras,

2001.

COLI, Jorge. Como estudar a arte brasileira do século XIX? São Paulo: Senac, 2005.

(Série Livre Pensar, 17)

FARIAS, Agnaldo. Arte brasileira hoje. São Paulo: Publifolha, 2002.

OLIVEIRA, Myriam A. Ribeiro de. O Rococó religioso no Brasil e seus antecedentes

europeus. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.

SALA, Dalton. Ensaios sobre arte colonial luso-brasileira. São Paulo: Landy, 2002.

Arte no Maranhão: uma visão de 100 anos. São Luís: Secretaria de Cultura do Maranhão,

1985.

BANCO DO ESTADO DO MARANHÃO. 50 Anos de arte maranhense: guia de pesquisa.

São Luís: BEM, 1995.

BANCO DO ESTADO DO MARANHÃO. Arte da cidade: pinacoteca Banco do Estado

do Maranhão. São Luís: BEM, 2000.

CUNHA, Carlos. A Páscoa das gaivotas: panorama maranhense contemporâneo das

artes plásticas. São Luís: Edições Mirante, 1987.

FORTES, Raimunda, org. Arte maranhense: produção e ensino. São Luís: R. Fortes, 2005.

Page 61: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

65

FORTES, Raimunda. A Obra escultórica de Newton Sá. São Paulo: Siciliano, 2001.

(Coleção Maranhão Sempre)

FORTES, Raimunda. Os “Descobertos” e os descobridores do Brasil: da visão pictórica

européia do século XVI ao registro escultórico maranhense do século XX. São Luís:

Prefeitura de São Luís/Fundação Municipal de Cultura, 2001.

MELLO, Luiz de. Cronologia das artes plásticas no Maranhão (1842-1930): pesquisa

histórica. São Luís: Secretaria de Estado da Cultura, 2004.

MELLO, Luiz de. Os Pintores Domingos e Horácio Tribuzi. São Luís: SIOGE, 1989.

MELLO, Luiz de. Pintores maranhenses do século XIX: pesquisa histórica (1842-1880).

São Luís: Lithograf, 2002.

Disciplina: AUDIOVISUAL 60h

Ementa: Conceitos, métodos e técnicas de produção audiovisual. Linguagens e suportes

tecnológicos do audiovisual- televisão, cinema, internet e outros. História da Televisão.

Produção de audiovisual e gêneros – ficção, documentários, entretenimento, informacional.

Vídeo-arte. Interatividade. Instalações.

Bibliografia Básica:

BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

FILHO, Daniel. O circo eletrônico: fazendo TV no Brasil. Rio de Janeiro, Jorge Zahar,

2001.

SERRA, Floriano. A Arte e a Técnica do Vídeo: Do roteiro à Edição. São Paulo: Summus,

1986.

SILVA JUNIOR, Gonçalo. O país da TV: a história da televisão brasileira contada por

Gonçalo Silva Junior. São Paulo, Conrad do Brasil, 2001.

Bibliografia Complementar:

GOMES, Laura Graziela Figueiredo Fernandes. Novela e sociedade no Brasil. Niterói/RJ,

EDUFF, 1998.

FERRÈS. Joan. Televisão e Educação. Porto Alegre. Artes Médicas, 1996.

MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. São Paulo: Senac, 2003.

MATTELART, Michele. O carnaval das imagens: a ficção na TV. São Paulo, Brasiliense,

1998.

PALLOTINI, Renata. Dramaturgia de Televisão. São Paulo, Moderna, 1998.

RUSH, Michael. Novas Mídias na Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006.

Disciplina: EDUCAÇÃO E MULTIMEIOS – 60h

Ementa: Midiatização da sociedade e dimensão multicultural da contemporaneidade.

Experiência pedagógica, inteligência coletiva e midiatização do ensino. Educação

intercultural como prática de intervenção educativa. Estratégias e tecnologias de produção

colaborativa, participativa e compartilhadas de conhecimentos. Concepção e utilização de

sítios eletrônicos, webdesigner. Trabalho cooperativo on-line: o usuário como fornecedor de

informações. Estudo do processo de ensino/aprendizagem a partir de recursos da Internet e

outras mídias eletrônicas.

Bibliografia Básica:

FERRÈS. Joan. Vídeo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.

Page 62: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

66

FREINET, Célestin. Pedagogia do Bom Senso. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

PARENTE, André (org.) Imagem Máquina: A Era das Tecnologias do Virtual. Rio de

Janeiro: Editora 34, 1993.

CAPISANI, Dulcimira (org.). Educação e Arte no Mundo Digital. Campo Grande:

AEAD/UFMS, 2000.

Bibliografia Complementar:

FREIRE, C. Poéticas do Processo. São Paulo: Iluminuras/MAC-USP, 1999.

FREINET, Elise. O Etinerário de Célestin Freinet: Expressão na Pedagoigia Freinet. São

Paulo, Francisco Alves, 1979.

MACHADO, Arlindo. Pré-Cinemas & Pós-Cinemas. Campinas: Papirus

Editora, 1997.

PRADO, Gilbertto. Cronologia de Experiências Artísticas nas Redes de

Telecomunicações. Campinas/SP, Papirus, 2000.

Disciplina: TRIDIMENSIONALIDADE – 90h

Ementa: História da escultura. Elementos formais da tridimensionalidade: plano, massa,

volume, peso, equilíbrio, ritmo, movimento, simetria e assimetria. Semântica dos materiais:

textura, resistência e rigidez. Modelagem. Baixo relevo e alto relevo: fôrmas e entalhe.

Gessaria. Projetos e desdobramentos volumétricos com a utilização diversificada de materiais.

Bibliografia Básica:

KRAUSS, Rosalind E. Caminhos da Escultura moderna. São Paulo, Martins Fontes, 1998.

MIDGLEY, Barry. Guia Completo de Escultura Modelado Y Ceramica; Tecnicas e

Materias. Barcelona: Herman Blune,1982.

VIGUÉ, Jordi. A Cerâmica. Lisboa: Editoria Estampa.1997

WONG, W. Princípios de Forma e Desenho. São Paulo: Martins Fontes. 1996

Disicplina: GRAFISMO INFANTIL – 45h

Ementa: A produção gráfica da criança e dos adolescentes. Fases de evolução do

desenvolvimento psicossocial. Etapas do grafismo infantil segundo novas correntes da

psicologia. Usos do desenho e da pintura na escola: diagnóstico, exercícios e

experimentações. Produção gráfica e alfabetização.

Bibliografia Básica:

LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:

Ed. Mestre Jou, 1970.

LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954

GREIS. Philippe. A criança e seu desenho. Porto Alegre: Artemed Editora, 2004

FERREIRA, Sueli. Imaginação e Linguagem no Desenho da Criança. Campinas/São

Paulo: Papirus, 1998.

Bibliografia Complementar:

GARDNER. Howard. A Criança Pré-Escolar: como pensa e como a escola pode ensiná-la.

Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.

Page 63: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

67

MACHADO, Maria Lúcia de A. Encontros e Desencontros em Educação Infantil. São

Paulo: Cortez Editora, 2002.

OSTETTO. Luciana Esmeralda (org.). Encontros e Encantamento na Educação Infantil.

São Paulo: Campinas SP: Papirus, 2000.

VIGOTSKI, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fonte, 1998

MOYLES. Janet R. Só Brincar? O papel do brincar na educação Infantil. Porto Alegre.

Artemed Editora Ltda. 2002

BROUGÈRE. Gilles. Brinquedos e Companhia. São Paulo: Cortez Editora, 2004

Disciplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO IV

Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte no Ensino Médio). Estudos dos espaços,

percepção geral dos ambientes escolares, das metodologias de ensino e das técnicas artísticas

aplicadas. Elaboração de propostas metodológicas e sua aplicabilidade no processo de Ensino

e aprendizagem.

Bibliografia Básica:

ARNHEIM, Rodolf. Para uma Psicologia da Arte. Lisboa: Dinalivro, 1997.

BARBOSA, Ana Mae.(org.) Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo:Cortez,

2002.

FERREIRA, Sueli.(org). O Ensino da Artes: construindo caminhos. Campinas, SP:

Papirus, 2001

LOWENFELD, V. BRITAIN, W.L. Desenvolvimento da Capacidade Criadora. São Paulo:

Ed. Mestre Jou, 1970.

LOWENFELD, V. A Criança e sua Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1954

Disciplinas: ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL – 90h

Ementa: Prática pedagógica como prática social. Objetivos e procedimentos de análise de

práticas pedagógicas em artes visuais no contexto da educação infantil. Estruturação do

trabalho docente, através da construção de novas propostas pedagógicas.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, Ana Mae (org.). Inquietações e mudanças no Ensino da Arte – São Paulo:

Cortez, 2002.

BUORO, Anamélia Bueno. O Olhar em Construção – São Paulo: Cortez, 2001.

FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo – Relato de uma professora. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1983.

Bibliografia Complementar:

ROSSI, Maria Helena Wagner. Imagens que falam – leitura da arte na escola. Porto

Alegre: mediação, 2003.

TINOCO, Eliane (org.) Possibilidades e encantamentos: trajetória de professores do

ensino de arte. Uberlândia: E. F. Tinoco, 2003.

Page 64: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

68

Disciplina: EDUCAÇÃO ESPECIAL – 45h

Ementa: Estudo introdutório sobre a evolução conceitual, características, princípios,

legislação e políticas na educação especial. Abordagem sobre os aspectos relevantes da

educação dos alunos com necessidades educacionais especiais como: dicas de relacionamento,

intervenção pedagógica, recursos, equipamentos e modalidades de atendimento. Principais

cuidados no âmbito da prevenção, diagnóstico, classificação e etiologia das deficiências. São

destacados os direitos sociais e o papel da família, da escola e da comunidade frente ao

indivíduo com necessidades educacionais especiais.

Bibliografia Básica:

CARVALHO, Rosita Edler. Temas em Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, Ed, 1998.

MAGALHÃES, Rita de Cássia Barbosa Paiva. Reflexões sobre a diferença: uma

introdução à educação especial. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha: 2002.

WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de

Janeiro: WVA, 1997.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Parâmetros Curriculares Nacionais:

adaptações curriculares: estratégias para a educação de alunos com necessidades

educacionais especiais. Brasília: MEC/SEESP, 1999.

___________________. Conjunto de Materiais para Capacitação de Professores:

necessidades na sala de aula. Brasília: MEC/SEESP, 1998.

___________________. Desenvolvendo Competências para o Atendimentos às

Necessidades Educacionais Especiais de Alunos Cegos e de Alunos com Baixa Visão. Brasília: MEC/SEESP, 2005.

___________________. Saberes e Prática da Inclusão: deficiência auditiva. Brasília:

MEC/SEESP, 2005.

___________________. Orientação e Mobilidade: conhecimentos básicos para inclusão

do deficiente visual. Brasília: MEC/SEESP, 2003.

___________________. Deficiência Mental, deficiência física: cadernos da tv escola:

educação especial. Brasília: MEC/SEESP, 1998.

___________________. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre:

Mediação, 2004.

FLEMING, J. W. A criança excepcional: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro:

Francisco Alves, 1978.

NILSSON, Inger. Temas sobre desenvolvimento: a educação de pessoas com desordens

do aspecto autístico e dificuldades semelhantes de aprendizagens. São Paulo: Memnon,

2003.

Disciplina: PROJETO DE PESQUISA TCC I

Ementa: A pesquisa no campo da arte: conceitos, especificidades, métodos, resultados. A

contribuição das ciências sociais para a pesquisa em arte. Temas de investigação: abordagens

tradicionais e novas perspectivas. O método triangular de investigação: produção, mediação e

recepção. Os agentes sociais implicados no sistema de arte – artistas, mediadores e públicos.

Escolha do tema de pesquisa. Elaboração de projeto de pesquisa monográfica.

Bibliografia Básica:

LUDKE, M. (Coord.). O Professor e a Pesquisa. Campinas: Papirus, 2001.

Page 65: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

69

GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999.

Bibliografia Complementar:

ANDRÉ. M. (Org.). O Papel da Pesquisa na formação e na Prática dos Professores.

Campinas: Papirus, 2002.

CANDAU, V. M. Ensinar e Aprender: Sujeitos Saberes e Pesquisa. Rio de Janeiro:

DP&A, 2002.

DEMO, P. Pesquisa e Informação Qualitativa. Campinas: Papirus, 2001.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São

Paulo: Atlas, 1991.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis,/RJ: Vozes,

2007.

TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho

acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2003.

Disicplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO V

Ementa: Percepção e estudo do ensino da arte na Educação Informal (ONG‟s, escolas

comunitárias. Centros Culturais, museus, etc). Estudos dos espaços, percepção geral dos

ambientes, das metodologias de ensino e das técnicas artísticas aplicadas. Elaboração de

propostas metodológicas e sua aplicabilidade no processo de produção, mediação e fruição

cultural.

Bibliografia Básica:

ABONG. Associação brasileira das Organizações não Governamentais. O que é ONG?

Disponível em www.abong.com.br.

BARBOSA, Ana Mãe & COUTINHO, Rejane Galvão (org.) Arte/Educação como

mediação Cultural e Social. São Paulo: Editora UNESP, 2009.

CRIMP. Douglas. Sobre As ruínas do museu. Rio de Janeiro, Martins Fontes, 2006.

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Ana Mãe. Inquietações e mudanças no ensino da arte. Ana Mae Barbosa

(Org.). São Paulo: Cortez.

Centro de Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária. ONG: espaço de convivência.

São Paulo, CENPEC, 2001.

Centro de Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária. ONG: a arte ampliando

possibilidades. São Paulo, CENPEC, 2001.

Centro de Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária. ONG: tendências e

necesssidades. São Paulo, CENPEC, 2001.

GARCIA, Margarida Bosh. ONG’s: sua função social. São Paulo, CENPEC, 2001.

JOLY, M. Introdução à análise da imagem. Campinas: Papirus, 2000.

RICHER, Ivone Mendes. Interculturalidade e Estética do cotidiano no ensino das Artes

Visuais. Campinas SP: Mercado das Letras,2003.

ROSSI, M. H. Imagens Que Falam – Leitura Da Arte Na Escola. Porto Alegre: Editora

Mediação, 2003.

SOARES, José Arlindo. ONG: identidade em mutação. São Paulo, CENPEC, 2001.

Page 66: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

70

Disicplina: LABORATÓRIO PEDAGÓGICO VI

Ementa: Estudo dos ambientes virtuais de aprendizagem sob a perspectiva da construção de

conhecimento de arte com ênfase nos processos de autopoieses, circularidade complexa,

autonomia, interatividade e interdependência. Estudo histórico dos processos do ensino da

arte à distância.

Bibliografia Básica:

LÉVY, Pierre. (1997). As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da

informática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora 34.

PEÑA, Maria de los Dolores. (2006) Educação a distância: desenho pedagógico e

potencialidade dos recursos midiáticos. Barcelona: Universidade de Barcelona. Tese, Pós-

doutorado em Educação.

SANTAELLA, Lucia. Navegar no ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo. São

Paulo, Paulus, 2004.

Bibliografia Complementar:

AGUIAR, Roberto. (2000) Os filhos da flecha do tempo: pertinência e rupturas. Brasília:

Letraviva.

DEMO, Pedro. (2001). Conhecimento e aprendizagem na nova mídia. Brasília: Editora

Plano.

GIUSTA, Agnela & FRANCO, Iara Melo. (org.). (2002). Educação à distância: uma

articulação entre a teoria e a prática. Belo Horizonte/ PUC Minas: PUC Minas Virtual.

MATURANA, Humberto. (1998). Emoções e linguagem na educação e na política. Trad. J.

F. Campos fortes. Belo Horizonte: Editora da UFMD.

MEISTER, Izabel. (2008) Da cultura Local a Oralidade Global: O caráter transitório na

internet. Dissertação de Mestrado, UPM.

PENA, M.D J. & SANCHEZ, A. (2008) Entornos virtuales de aprendizaje y acción docente:

una experiencia de trabajo colaborativo y metacognición en un curso de postgrado In V

CIDUI, Lheida. PESCE, Lucila. (2000a). Site e abordagem sistêmica: considerações

iniciais. PUC/SP.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL – 90h

Ementa: A implicações pedagógicas do processo de estruturação da prática de ensino em

artes visuais. Relação entre teoria e prática nas aulas de arte. Observação do cotidiano escolar:

características, funções, limites e procedimentos. A observação como instrumento para a

reflexão sobre práticas de ensino e processos de aprendizagem em arte. Planejamento,

regência de aulas e desenvolvimento de projetos interdisiplinares.

Bibliografia Básica:

BARBOSA, Ana Mãe. Arte Educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1978.

FERRAZ, Maria H. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino de Arte.

São Paulo: Cortez, 1999.

TINOCO, Eliane (org.) Possibilidades e encantamentos: trajetória de professores do

ensino de arte. Uberlândia: E. F. Tinoco, 2003.

Page 67: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

71

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Ana Mãe. John Dewey e o ensino da Arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001.

GUIMARAES, Leda B. Desenho, desígnio, desejo – sobre o ensino de desenho. Teresina:

EDUFPI, 1996.

OLIVEIRA, Inês B. de & SGARBI, Paulo (Orgs.). Redes Culturais, Diversidade E

Educação. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2002.

Disciplina: LIBRAS – 45h

Ementa: Introdução: aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A

Língua de Sinais Brasileira - LIBRAS: características básicas da fonologia. Noções básicas de

léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audio-visuais; Noções de variação.

Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial.

Bibliografia Básica:

FELIPE, Tanya; MONTEIRO, Myr na. LIBRAS em Contexto: Curso Básico: Livro do

Professor.Rio de Janeiro: LIBRAS, 2005.

PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – vol. I Básico. Rio de Janeiro: Regional, ,

2000.

PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – vol. II Intermediário. Rio de Janeiro:

Regional, , 2000.

PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – vol. III Avançado. Rio de Janeiro:

Regional, , 2001.

PIMENTA, Nelson. Coleção Aprendendo LSB – volumeIV Complementação. Rio de

Janeiro: Regional, 2004.

Bibliografia Complementar:

FERNANDES, Eulália (Org.). Surdez e Bilingüismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.

LANE, Harlan. A Máscara da Benevolência. Lisboa: Instituto Piaget, 1992.

LACERDA, Cristina B.F. de; GÓES, Maria Cecília R. de; (Orgs.) Surdez: processos

educativos e subjetividade. São Paulo: Lovise, 2000.

MOURA, Maria Cecília de. O surdo, caminhos para uma nova Identidade . Rio de Janeiro:

Revinter, 2000.

QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir. Língua de Sinais Brasileira: Estudos

Lingüísticos. Porto Alegre: Editor a Artmed, 2004.

THOMA, Adriana; LOPES, Maura (Orgs). A invenção da surdez: cultura, alteridade,

identidades e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004.

Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO ENSINO MÉDIO – 90h

Ementa: A implicações pedagógicas do processo de estruturação da prática de ensino em

artes visuais. Relação entre teoria e prática nas aulas de arte. Observação do cotidiano escolar:

características, funções, limites e procedimentos. A observação como instrumento para a

reflexão sobre práticas de ensino e processos de aprendizagem em arte. Planejamento e

regência de aulas.

Page 68: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

72

Bibliografia Básica:

BARBOSA, Ana Mãe. Arte Educação no Brasil – São Paulo: Perspectiva, 1978.

FERRAZ, Maria H. de T. e FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino de Arte

– São Paulo: Cortez, 1999.

TINOCO, Eliane (org.) Possibilidades e encantamentos: trajetória de professores do

ensino de arte. Uberlândia: E. F. Tinoco, 2003

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Ana Mãe. John Dewey e o ensino da Arte no Brasil – São Paulo: Cortez, 2001.

GUIMARAES, Leda B. Desenho, desígnio, desejo – sobre o ensino de desenho. Teresina:

EDUFPI, 1996.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC II – 60h

Ementa: Seminário de pesquisa. Apresentação de resultados parciais da pesquisa

monográfica ou artístico-pedagógico. O trabalho da pesquisa de campo. Discussões e

Avaliação sobre o andamento da pesquisa. Critica e reflexão no trabalho de pesquisa. Cortes e

redirecionamento da pesquisa.

Bibliografia Básica:

GIL, Antonio C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record, 1999.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São

Paulo: Atlas, 1991.

Bibliografia Complementar:

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis,/RJ: Vozes,

2007.

TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho

acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 2003.

Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC III - 60H

Ementa: Elaboração de monografia final de curso com base em projeto anteriormente

elaborado, considerando as exigências teórico-metodológicas e relacionado com as

respectivas linhas de pesquisa do Departamento de Serviço Social, sob a orientação de

professor.

Bibliografia Básica:

RUIZ, João Álvaro. Metodologia Científica: guia para eficiência nos estudos. 3 ed. São

Paulo: Atlas, 1991.

RUDIO, Franz Victor. Introdução ao Projeto de Pesquisa Científica. Petrópolis,/RJ: Vozes,

2007.

LOURENÇO, Eva; MARCONI, Maria. Ensino Superior. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,

2002.

TAFNER, Malcon Anderson; TAFNER, José; FISHER, Juliane. Metodologia do trabalho

acadêmico. Curitiba: Juruá, 1998.

Page 69: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

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DISCIPLINAS ELETIVAS

Disciplina: GRAVURA – 60h

Ementa: Introdução à gravura – fundamentos das diferentes técnicas de impressão.

Xilogravura, Litogravura, Gravura em metal e Linoleogravura. História da gravura no Brasil.

Principais gravadores brasileiros. Impressões com materiais alternativos. Aspectos

metodológicos dos métodos de impressão na educação básica.

Bibliografia Básica:

CATAFAL, Jorge & OLIVA, Clara. A gravura. Rio de Janeiro, Estampa, 2003. COSTELA,

Antonio. Introdução à gravura e historia da xilogravura. Campos do Jordão: Mantiqueira,

1984.

FERREIRA, Clodo. J. Borges por J. Borges: gravura e cordel no Brasil. Brasília, UNB,

2007.

JORGE, Alice & Grabiel, Mara. Técnicas de gravura artística – xilogravuras, linóleo,

autografia e litografia. Lisboa: Livros Horizonte, 1984.

KUNTOWITZ, Jacob. Maria Bonami: gravadora. São Paulo, Ed. De Cultura, 2001.

REGO, Lilia. Gravura: conhecendo o ateliê do artista. Rio de Janeiro, Ed. Moderna, 2008.

Disciplina: CERÂMICA – 60h

Ementa: Conhecimentos sobre Cerâmica e sua História, reflexões sobre suas transformações

através do tempo; A linguagem da Cerâmica; Origem da argila; classificação e propriedades

da argila; Matérias primas; Pastas e Cerâmica; Processo de desidratação; Cerâmica artística,

popular e utilitária; Ferramentas; Técnicas de Construção (acordelado, placa, tiras,

esvaziamento e bola).Técnicas decorativas; Auto e baixo relevo; Revestimento; Engobe e

Esmalte; Texturas; Queima. Aspectos metodológicos da Cerâmica na Educação Básica.

Bibliografia Básica:

CHAVARRIA, Joaquim. Modelagem. 1. ed. Lisboa - Portugal: Editorial Estampa Ltda.,1999.

FRICKE, Johann. A cerâmica . 4 ed. Lisboa: Presença, 1992

PILEGGI, Aristides. Cerâmica no Brasil e no Mundo. São Paulo: S/A, 1958

Bibliografia Complementar:

IORIO, Mary Di; TARDITTI, Gustavo A. E. Artes Cerâmicas no Ensino. 1 ed. Minas

Gerais, 1981.

BRENNAND, Francisco. Francisco Brennand : por ele mesmo. 1 ed. São Paulo: Fundarpe,

1995.

GABBAI, B. Birmann. Cerâmica arte da terra. 1 ed. São Paulo: Callis, 1987.

HAMPEL, Christa. Creaciones em cerâmica. 3 ed. Espanha: Parramón Ediciones, S.ª, 1997.

PILLOTTO S., SCHRAMM M. Reflexões sobre o ensino das artes. Joinville: SC, Univille

2001.

Page 70: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

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Disciplina: ARTE e SOCIEDADE- 60h

Ementa: A arte nas relações sociais. A arte e as ciências sociais: abordagens sócio-

antropológicas. Artistas, mediadores e públicos consumidores. Campos artísticos: cooperação,

concorrência, domínio e exclusão. A arte como instrumento de pesquisa social.

Bibliografia Básica:

BURKE, Peter. A cultura popular na Idade Moderna. São Paulo, Companhia das Letras,

1989.

BOURDIEU, Pierre. As regras da Arte. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2004.

ELIAS, Norbert. A sociedade de corte. Rio de Janeiro, Zahar, 2001.

VELHO, Gilberto (org.) Sociologia da Arte. Rio de Janeiro, Vozes, 1980.

Bibliografia Complementar:

ANDRADE, Rosane de. Fotografia e antropologia: Olhares fora do tempo. Soa Paulo,

Estação Liberdade/EDUC, 2002.

BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru/SP, Edusc, 2004.

BOTTOMORE, T. B. As elites e a sociedade. Rio de Janeiro, Zahar, 1974.

CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos – conflitos multiculturais da

globalização. Rio de Janeiro, Ed. UFRJ, 1999.

CANCLINI, Néstor Garcia. As Cultura Populares no Capitalismo. São Paulo: Brasiliense.

1983.

COLLIER JR, John. Antropologia visual: a fotografia como método de pesquisa. São

Paulo, EUSP, 1973.

DUCAN, Ronald J. & DUCAN, Gloria S. Multimeios aplicados à ciência: A fotografia

como técnica da antropologia visual. Revista Colombiana de Antropologia, Bogotá, 1974.

DUVIGNAUD. Jean. Sociologia da Arte. Rio de Janeiro-São Paulo: Forense, 1970.

FRANCE, Claudine. Cinema e antropologia. São Paulo, Unicamp, 1998.

FREUND, Gisele. La fotografia como documento social. Barcelona, Gustavo Gili, 1974.

JEZEQUEL, Hervé. A fotografia nas festas populares. Cadernos de antropologia, n.2.

Antropologia e fotografia. Rio de Janeiro: Programa de pós-graduação em Ciências

Sociais/Núcleo de Antropologia da Imagem, 1996.

KOSSOY, Boris. Fotografia e história. São Paulo, Ática, 1989.

MATTA, Roberto da. Carnavais, Malandros e Heróis. Para uma sociologia do dilema

brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar. 1979.

Disciplina: LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE NO ENSINO – 60h

Ementa: Estudo teórico prático das correntes psicológicas e psicanalíticas sobre criatividade.

Técnicas e procedimentos de ensino criativo.

Bibliografia Básica:

DE BONO, Edward. Criatividade levada a sério: como gerar idéias produtivas através do

pensamento lateral. São Paulo: Pioneira, 1997.

BAXTER, Mike. Projeto de Produto. São Paulo: E. Blucher, 1998.

VON OECH, Roger. Toc na cuca: tecnicas para quem quer ter mais criatividade na vida.

Traducao de Virgilio Freire. Sao Paulo: Cultura, 1995. 153 p.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criacao. 15. ed. Petropolis: Vozes, 2001.

187 p.

ROSA, Velcy S. da. Design gráfico e criatividade. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993. 80 p.

Page 71: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

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ALENCAR, Eunice M.L.Soriano de. CRIATIVIDADE Editora Universidade de Brasília -

1993.

Disciplina: INDUMENTÁRIA 60h

Ementa: A roupa e a cultural material. História da indumentária Ocidental. História da Moda.

Relações entre Roupa e Moda: criação, produção industrial e consumo. Moda e comunicação.

Os ciclos da moda. Alta costura e prêt-a-porter. A indumentária de teatro e o carnaval:

Figurino e Fantasia. O figurino de tevê.

Bibliografia Básica:

BOUCHER, François. Histoire de Costume – em occident de l’antiqueté a nos jours.

Paris, Flammarion, 1990.

INSTITUTO DE INDUMENTARIA DE KIOTO. Moda: uma historia desde el siglo XVIII

ao siglo XX. Taschen, 2003.

RACINET, Albert. The historical encyclopédia of costume. Studio Editions, 1995.

Bibliografia Complementar:

BARTHES, Roland. O sistema da moda. São Paulo, Nacional/EDUSP, 1979.

BEAULIEU, Michele. Lê costume anticle e medieval. Paris, Presses Universitaire de

France, 1951.

BONADIO, Maria Claudia. Moda e sociabilidade: mulheres e consumo na São Paulo dos

anos 1920. São Paulo, Senac, 2007.[

CASTILHO, Kathia. Moda e linguagem. São Paulo, Anhembi Morumbi, 2004.

CARNEIRO, Marilia; MUHLHAUS, Carla. Marilia Carneiro no camarim das oito. Rio de

Janeiro: SENAC, 2003.

CIDREIRA, Renata Pitombo. Os sentidos da moda. São Paulo, Annablume, 2005.

COSTA, Francisco Araujo da. O figurino como elemento essencial da narrativa. Porto

Alegre. 2002

DIAS, Mauro mendes. Moda divina decadência: ensaio piscanalitico. São Paulo,

Hacker/Cespuc, 1997.

BRAGA, João. Reflexões sobre a moda. São Paulo, Anhembi Morumbi, 2006.

GARCIA, Carol. Moda e Comunicação: experiências memórias, vínculos. Os sentidos da

moda. São Paulo, Annablume, 2004.

JONES, Sue Jenkyn. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo, Cosac naif, 2005.

KÖLLER, Carl. História do vestuário. São Paulo, Martins Fontes, 1993.

LEITE, Adriana; GUERRA, Lisette. Figurino: uma experiência na televisão. São Paulo:

Paz e Terra, 2002.

LEHNERT, Gertrud. História da Moda do séc. XX. Colonia, Könemann, 2001.

MENDES, Valerie & HAYE, Amy de la. A moda do séc. XX. São Paulo, Martins Fontes,

2003.

MOUTINHO, Maria Rita et alli. A moda do séc. XX. Rio de Janeiro, SENAC, 2000.

PEACOCK, John. The cronicle of western costume. London, Thames & Hudson, 2003.

PHILLIPS, Clare. Jewelry: from antiquity to the present. London, Thames and Hudson,

1996.

SOUZA, Gilda Melo. O espírito das roupas. São Paulo, Cia das Letras, 1987.

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Disciplina: ARTE CONTEMPORÂNEA 60h

Ementa: A arte a partir dos anos 1970. Arte e Pós-modernismo. Relações entre as novas

mídias e as artes visuais. A linguagem a vídeo-art e das instalações. Projeto e Experimentação

na arte contemporânea.

Bibliografia Básica:

ARANTES, Priscila. Arte e mídia: perspectivas da estética digital.São Paulo, Senac, 2005.

RUSH, Michael. Novas mídias na arte contemporânea. São Paulo, Martins Fontes, 2006.

TRIBE, Mark & JANA, Reena. New media art. Taschen, 2009.

Bibliografia Complementar:

BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo/RS, Unisinos, 2003.

CANEVACCI, Massimo. Sincretismos: uma exploração das hibridações culturais. São

Paulo, Studio Nobel/Instituto Cultural Ítalo brasileiro de cultura, 1996.

CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas. São Paulo, Brasiliense, 1998.

RIEMSCHNEIDER, Buckhard & GROSENICK, Uta. Arte Actual. Taschen, 2002.

WOOD, Paul. Arte Conceitual. São Paulo, Cosac & Naif, 2002.

HEARTNEY, Eleanor. Pós-modernismo. São Paulo, Cosac & Naif, 2002.

BATCHELOR, David. Minimalismo. São Paulo, Cosac & Naif, 2002.

FERREIRA, Glória. Critica de arte no Brasil: temáticas contemporâneas. Rio de Janeiro,

Funarte, 2006.

Disciplina: SEMIÓTICA VISUAL 60h

Ementa: Semiologia e semiótica: origens, relações e contradições. O signo visual: ícone,

índice e símbolo. A interpretação da imagem. A semiótica visual:Leitura de imagens –

iconografia e iconologia. Principais estudiosos. História e imagem. Pós-modernidade e

imagem. Educação e imagem. Semiótica visual como instrumento de analise das artes visuais.

Pesquisa em semiótica.

Bibliografia Básica:

AUMONT, Jacques. A imagem. 3ª ed. Campinas, Papirus, 1999.

BARTHES, Roland. Elementos de Semiologia. São Paulo, Cultrix, 1990.

JOLY, Martine. A imagem e sua interpretação. Lisboa/Port., Edições 70, 2002.

Bibliografia Complementar:

BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. São Paulo, Perspectiva, 1997.

BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso: ensaios críticos. Rio de Janeiro, Nova Fronteira,

19990.

BELLOUR, Raymond. Entre-imagens. Campinas, Papirus, 1997.

BROSSO, Rubens & VALENTE, Nelson. Elementos de Semiótica: comunicação verbal e

alfabeto visual. São Paulo, Panorama, 1999.

BURKE, Peter. Testemunha ocular: historia e imagem. Bauru/SP, EDUSC, 2004.

CARR-GOMM, Sarah. Dicionário dos símbolos da arte: guia ilustrado da pintura e da

escultura ocidentais. Bauru, SP: EDUSC, 2004.

Page 73: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

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DURAND, Gilbert. O imaginário: ensaio acerca das ciências e da filosofia da imagem.

Rio de Janeiro, DIFEL, 1998.

JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Campinas/SP, Papirus, 1996.

MOLES, Abraham. O kitsch. São Paulo, Perspectiva, 2001.

SANTAELLA, Lucia & NOTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia. São Paulo,

iluminuras, 1998.

PIERCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo, Perspectiva, 2003.

SAUSSURE, Ferdinand. Curso de lingüística geral. São Paulo, Cultrix, 2002.

SAUSSURE, Ferdinand. Elementos de semiologia. Rio de Janeiro, Moderna, 1987.

Disciplina: CENOGRAFIA 60h

Ementa: Teatro e visualidade. O espaço cenográfico: arquitetura, características, usos e

evolução. Elementos de cenografia. A cenografia como meio de expressão artística. História

da cenografia. A cenografia no Brasil. A imagem no palco italiano: usos e possibilidades.

Cenário e novas tecnologias. Projeto: pesquisa, experimentação e produção cenográfica.

Bibliografia Básica:

FUNARTE. 100 termos básicos de cenotécnica. Rio de Janeiro, Funarte, 2003.

FUNARTE. Oficina Arquitetura cênica. Rio de Janeiro, Funarte, 2003.

FUNARTE. Oficina cenotécnica. Rio de Janeiro, Funarte, 2004.

Bibliografia Complementar:

SESC. Cenografia - Um novo Olhar. São Paulo: SESC. Pompéia, 1995.

APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa, Arcádia, s/d.

CRAIG, E. G. Da arte do teatro. Lisboa, Arcádia, s/d.

ALMEIDA, Antonio José Alves de. Cenografia e Maquinaria Teatral. Recife, Fundação

Cultural da cidade de Recife, 1999.

MANTOVANI, Anna. Cenografia. São Paulo, Ática (Série Princípios), 1989.

Disciplina: FOTOGRAFIA

Ementa: A fotografia como meio de expressão artística. Técnicas e métodos de captação e

manipulação da imagem fotográfica. Composição. O espaço fotográfico. A foto em preto e

branco. Foto analógica e foto digital. Revelação. Produção de exposição.

Bibliografia Básica:

BUSSELE, Michael. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Ed. Pioneira.

DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico. São Paulo: Ed. Papyrus, 1994.

MACHADO, Arlindo. A ilusão especular: introdução à fotografia. São Paulo, Brasiliense,

1984.

Page 74: 1 INTRODUÇÃO - ufma.br · Com a promulgação da lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 4042, de 1961, verificou-se a carência de pessoal para ministrar as práticas

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Bibliografia Complementar:

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, Papirus, 1993.

BARTHES, Roland. A câmara clara. Rio de Janero, Nova Fronteira, 1984.

MAGALHAES, Ângela & PEREGRINO, Nadja Fonseca. Fotografia no Brasil: um olhar

das origens ao contemporâneo. Rio de Janeiro, Funarte, 2004.

ROUILLE, André. A fotografia: entre documento e arte contemporânea. São APulo,

Senac, 2009.

SHISLER, Millard. Revelação em preto e branco. São Paulo: Martins fontes. 1995.

VASQUEZ, Pedro. Como fazer fotografia. Petrolpolis/RJ, Vozes, 1986.

VASQUEZ, Pedro. Fotografia: reflexos e reflexões. Porto Alegre, L&PM, 1986.

Disciplina: CINEMA

Ementa: O cinema como meio de expressão artística. Técnicas e métodos de captação e

manipulação da imagem cinematográfica. O espaço cinematográfico: Composição e

Iluminação, Cenário e figurino para cinema. Cinema e vídeo digital. Roteiro, locação, edição.

Experimentação: ficção e documentário em curta-metragem. Processos de produção:

argumento, roteiro, filmagens, edição e sonorização. Edição e pós-edição.

Bibliografia Básica:

CANEVACCI, Massimo. Antropologia do Cinema. São Paulo: Editora brasiliense, 1990.

CONSUELO, Lins. Filmar o real: sobre o documentário brasileiro contemporâneo. Rio de

Janeiro, Jorge Zahar, 2008.

XAVIER, Ismael. O discurso Cinematográfico: opacidade e transparência. São Paulo,

Paz e terra, 2005.

MACHADO, Arlindo. Pré & pós cinemas. São Paulo: Brasiliense, 1995.

Bibliografia Complementar:

AUMONT, Jacques. A imagem. Campinas, Papirus, 1993.

DARIN, Silvio. Espelho partido: tradição e transformação do documentário. Rio de

Janeiro, Azougue, 2004.

MARTIN, Marcel. A linguagem cinematográfica. São Paulo, Brasiliense, 2003.

MORIN, Edgar. O cinema ou o homem imaginário. Lisboa, Moraes, 1970.

RAMOS, Fernão Pessoa (org.). Teoria contemporânea do cinema: Documentário e

narrativa ficcional. São APulo, SENAC, 2005.

SARAIVA, Leandro & CANNITO, Newton. Manual de roteiro ou Manuel, o primo pobre

dos manuais de cinema e tv. São Paulo, Conrad do Brasil, 2004.

SABADIN, Celso. Vocês ainda não ouviram nada: a barulhenta história do cinema

mudo. São Paulo, Lemos, 2000.

Disciplina: ESCULTURA

Ementa: A escultura como meio de expressão artística. Técnicas e métodos de produção da

obra escultórica: modelagem, adição e subtração. Alto relevo e baixo relevo. Composição. O

espaço escultórico. Escultura em argila. Escultura em gesso: fôrmas e decupagem. Escultura

em isopor. |Escultura em ferro. Escultura em madeira: entalhe. Produção de exposição

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Bilbiografia Básica:

KRAUSS, Rosalind. Caminhos da escultura moderna. Rio de Janeiro, Martins Fontes,

2007.

WITTKOWER, Rudolf. Escultura. Rio de Janeiro, Martins Fontes, 2007.

TUCKER, William. A linguagem da escultura. Riode janeiro, Cosac Naif, 1999.

Bibliografia Complementar:

ARAÚJO, Olívio Tavares de. Escultores esculturas. São Paulo, Pinakotek, 2003.

CAMI, Santamera. A escultura em pedra. São Paulo, Estampa, s/d.

PLOVMAN, John. Directório de escultura: efectos de superfície y como conseguirlos.

Madrid, Acanto, 2007.

ROCA, Nuria. Arte é... Pintura escultura. São Paulo, Escala Educacional, 2008.

Disciplina: COREOGRAFIA

Ementa: A dança como arte visual. Corpo, forma, movimento e espaço. Harmonia e contraste

formal na dança. Elementos de coreografia. História da dança. A dança moderna: principais

coreógrafos. Métodos de grafia e notação coreográfica. A dança popular e seus elementos

coreográficos.

Bibliografia Básica:

BRIKMAN, L. As linguagens do movimento corporal . São Paulo, Summus, 1989.

FERNANDES, Ciane. O Corpo em movimento: O Sistema Laban-Bartenieff na

Formação e Pesquisa em Artes Cênicas. São Paulo Annablume, 2002.

CORTES, Gustavo. Dança Brasil! Festas e danças populares. São Paulo, Leitura, 2000.

VIANNA, Klauss. A Dança . São Paulo, Siciliano, 1980.

Bibliografia Complementar:

BERGE, Ivone. Viver seu corpo. São Paulo, Martins fontes, 1986.

BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo, Martins, 2005.

CALAIS-GERMAN, Blaudine. Anatomia para o movimento: Introdução à analise das

técnicas corporais. São Paulo, Manole, 1992.

DAOLIO, Jocimar. Da Cultura do Corpo. Campinas/SP, Papirus ,1995.

DIAS, Lineu e NAVAS, Cássia. Dança Moderna. São Paulo: Secretaria Municipal de

Cultura de São Paulo, 1992.

FARO, Antonio José. Pequena história da dança. Rio de Janeiro, Zahar, 2004.

FERNANDES, Ciane. Pina Bausch e o Wuppertal Dança-Teatro: Repetição e

Tranformação, São Paulo, Hucitec, 2003.

GAIARSA, José Ângelo. O que é Corpo. São Paulo, Ed. Brasiliense,1986.

GONÇALVES, Maria Augusta. Sentir, Pensar e Agir: Corporeidade e Educação. São

Paulo, 1994.

LABAN, Rudof. O Domínio do movimento. São Paulo, Summus, 1978.

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LABAN, Rudolf . Dança Educacional Moderna. São Paulo, Icone ,1990.

MENDES, M. A Dança. São Paulo, Ática, 1985.

MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro, Funarte,1979.

MONTEIRO, G. A. & ARTAXO. Ritmo e Movimento. Guarulhos -I. Phorte Editora

NANNI, Dionísia. Dança educação - Da Pré-Escola à Universidade - SPRINT.

OSSONA, Paulina. A educação pela dança, Summus, São Paulo, 1988.