48
1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

1

IV – LINHAS OU ROTAS

TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS

CURITIBA

Page 2: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

2

Índice

• A)INTRODUÇÃO• B)TIPOS DE LINHAS – CLASSIFICAÇÃO;• C)LINHAS ESPECIAIS DE TP;• D)CARACTERÍSTICAS E CRITÉRIOS PARA

PROJETO;• E)LINHAS NA ÁREA CENTRAL;• F)PROJETO DE LINHAS NOS BAIRROS;• G) MELHORIAS DA OPERAÇÃO;• H) AVALIAÇÃO DE LINHAS.

Page 3: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

3

A) INTRODUÇÃO

• -Mercado cativo – pode justificar subsídios –utiliza TP todas as horas do dia;

• -Mercado optativo –(quase exclusivamente p/viagens ao trabalho na área central);

• Objetivos – cobertura; no. de passageiros; reduzir tempos de viagem, distâncias à pé; integração p/servir aos desejos múltiplos.

• Conveniência: Conforto, segurança, confiabilidade

•-TP semelhante a vendas por atacado – é necessário agrupar os usuários em tempo e espaço

1)Quais são os dois “mercados” dos transportes públicos?

Page 4: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

4

B)TIPOS DE LINHAS - Classificação

-p/tipo de serviço – locais; -paradas limitadas (expressas); -escolares; -especiais (turismo, funcionários); -chamadas (função da demanda).

-p/tipo de rede – radiais; diametrais; em grelha; circulares; -alimentadoras (de paradas, de terminais, de pontos de concentração); -corredores (principais)

-pela hierarquia – (importância –no. de passageiros, nível de serviço, horas de serviço): -Linhas de corredores –Troncais (serviços inclusive noturnos, pode ter ramais e serviços expressos); - Principais (operam 7 dias por semana, podem não ter serviço noturno, ramais e serviços expressos). -Linhas secundárias – operam cerca de 15 horas p/dia, podem não operar todos os dias da semana; -Locais – atendem bairros ou pequenas áreas (centro); -Alimentadoras de um ponto; -Alimentadoras de múltiplos pontos.

2)Uma Linha de Coletivos pode ter mais de uma denominação?

Page 5: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE DE CURITIBA E

RMC

Page 6: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

MAPA DA RIT

Page 7: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Características da RIT

• A Rede Integrada de Transporte (RIT) permite ao usuário a utilização de mais de uma linha de ônibus com o pagamento de apenas uma tarifa. O processo de integração ocorre a partir de terminais de integração onde o cidadão pode desembarcar de uma linha e embarcar em qualquer outra dentro daquele espaço sem um novo pagamento. Assim, o usuário pode compor o seu próprio trajeto para se deslocar por diversos bairros de Curitiba e  municípios da Região Metropolitana. Ao todo, são 14 cidades interligadas por esta rede de linhas que proporciona ampla mobilidade a mais de 2 milhões de pessoas diariamente. 

Page 8: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Características da RIT

Page 9: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Terminais de Integração

Terminais de Integração

Page 10: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

CRITÉRIOS TÉCNICOS USADOS PELA URBS PARA DIMENSIONAMENTO DA FROTA

• A URBS realiza avaliações periódicas verificando a quantidade de passageiros que se utilizam das linhas do transporte coletivo, por tipo de dia, útil, sábado e domingo, e por faixa horária de picos e entre picos. A definição do número de viagens ocorre a partir deste comparativo entre a oferta e o número de passageiros no período mínimo de uma hora. Com estes critérios, consideramos as seguintes capacidades máximas para os veículos:

 

 

• Exemplo; Para uma demanda de 1.100 (um mil e cem) passageiros/hora, utilizando-se de um veículo Padron cuja capacidade é de 110 passageiros, precisaremos de 10 viagens/hora. Este critério é aplicado para definir o número de viagens nos horários de pico. Fora desses horários, o critério é flexibilizado de modo a  manter uma frequência mínima de ônibus.

 

 

 

 

 

Page 11: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA
Page 12: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA
Page 13: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA
Page 14: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Gratuidades e Descontos Legais

Page 15: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA
Page 16: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

16

C) TIPOS ESPECIAIS DE LINHAS

• -Linhas escolares (universidades, escolas);• (podem operar em rotas fixas e serem utilizadas por todos os tipos de

passageiros, são diferentes dos serviços fretados privados);• -Linhas de Centros Comerciais (hotéis – Lima);• -Linhas de Indústrias (turmas de serviços);• -Linhas de Hora de Pico (horários devem estar fixados em todas as paradas);• -Linhas de Funcionários de uma empresa específica;• -Linhas de Funcionários de várias empresas (fretados) – definidas ou não pela

municipalidade;• -Linhas de Turismo (só feriados e fins de semana), Zoológico, Graciosa, Festa

de Uva;• -Linhas de Eventos Especiais (Futebol, Corridas Cavalo, Feiras);• -Linhas sem ponto de parada fixos (subúrbios de baixa densidade

populacional, linhas noturnas);• -Linhas de ônibus ou veículos menores chamados;• -Linhas de coleta e distribuição na área central;• -Mini-linhas de acesso (aeroportos, parques, exposições – micro-ônibus);• -Linhas p/aeroporto –ônibus especiais, linhas expressas (separar de táxis);• -Linhas de estacionamentos – pode ser só em horas de pico (Ex. Estádio da

Fonte Nova – Salvador; Disneylândia).

3)Quando podem ser utilizadas as linhas sem pontos específicos de paradas?

5)Cite 5 (cinco) tipos de linhas especiais de transportes públicos.

Page 17: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

17

Page 18: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

18

D)CARACTERÍSTICAS E CRITÉRIOS P/PROJETO – Perguntas:

• 4)Qual a frequência mínima de uma linha de TP?• 6)Pelos critérios normativos, qual a distância máxima

admissível entre uma residência e o local de passagem da linha de TP?

• 7)Uma linha de TP fornece cobertura primária à população situada até que distância da linha?

• 8)Qual a distância recomendada entre linhas paralelas de TP em áreas adensadas?

• 9)Como se define a sinuosidade de uma linha? Em que parte da linha é desejável que a maior sinuosidade ocorra?

Page 19: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

19

D)CARACTERÍSTICAS E CRITÉRIOS NORMATIVOS

P/PROJETO 1-Características Normativas – p/áreas continuamente urbanizadas a-Distância da população – 0,8km – 100% da população -0,5km – 80 a 100% 0,4km – 60 a 80% b-Frequência mínima: mais de 1 por hora e se possível 2 por hora c-Horários de Funcionamento: –Troncais -18 horas + a cada hora de madrugada -Principais – 18horas – 7 dias por semana -Secundárias -12 a 16 horas – 5 a 7 dias

2-Área de Cobertura -primária até 400m de cada parada ou 300m da linha -secundária até 800m de cada parada ou 600m da linha Menores distâncias na falta de calçadas, greides, idosos, deficientes, escolares, áreas muito adensadas (250m e 500m das paradas)

3-Distância entre paradas – cada quadra se maiores que 180m -cada 2 quadras se menores que 180m -preferência próximas das esquinas.

Page 20: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

20

0 5 10 15min 400 800 1200m Tempo de Acesso ou Distância a Pé (valores médios por pessoa).

% de usuários dos T

P em

potencial

100

75

50

25

0

Cobertura

Primária

Cobertura

Secundária

Utilização dos Transportes Públicos em Função do Tempo ou Distância à pé até o Ponto de Ônibus (Mercado Optativo)

Page 21: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

21

Exemplo de Passagens para pedestres para melhorar o acesso aos TP

Page 22: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

22

• 4-Distância entre Linhas:• -Função das freqüências relativas, distâncias à pé e

demandas;• -Preferível menor no. de vias com maior freqüência;• -Linhas paralelas a menos de 800m = duplicação e menor

qualidade do serviço;• -Distância de 800m c/distâncias á pé de até 400m é

aconselhável;• -Disponibilidade de vias e de eixos adensados influem;• -Para distâncias superiores a 800m é preferível ter + linhas e

menores freqüências (divulgar horários p/freq. Baixas).

5-Sinuosidade: -Sinuosidade x cobertura; -Sinuosidade maior só no final da linha em áreas de baixa densidade; -Seguir linhas de maior desejo, ligar grandes pontos de geração de usuários.

Page 23: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

23

Para L=800m e H=5min

A)Tempo a pé = 200m/4,8km/h =2,5min

Espera no ponto = 5/2 = 2,5 mim

Tempo Total = 5 min

C)Tempo a pé = 70m/4,8km/h =1min

Espera no ponto = 15/2 = 7,5 mim

Tempo Total = 8,5 min

B)Tempo a pé = 100m/4,8km/h =1,25min

Espera no ponto = 10/2 = 5 mim

Tempo Total = 6,25 min

L/2

L

L/2L/4L/4

L/6L/6L/3

L/3

F

F/2 F/2

F/3 F/3 F/3

RELAÇÃO ENTRE FREQUÊNCIA DOS SERVIÇOS; DISTÂNCIA ENTRE LINHAS E DISTÂNCIAS DE ACESSO

A)Um Linha no Corredor

B)Duas Linhas no Corredor

C)Três Linhas no Corredor

Page 24: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

24

CONFIGURAÇÃO DAS LINHAS – ESTUDO DE SINUOSIDADES

CENTRO

CENTRO

CENTRO

CENTRO

CENTRO

CENTRO

SUBÚRBIOS

SUBÚRBIOS

SUBÚRBIOS

SUBÚRBIOS

SUBÚRBIOS

SUBÚRBIOS

A)Desvios no meio da linha não são aceitos mesmo se não forem utilizados pelos serviços extras de paradas limitadas nas horas de pico.

B)Terminais com voltas (loop) são aceitos mas não preferidos.

C)Linhas diretas de dois sentidos, são as preferidas.

D)Área intermediária atendida por uma linha com ramal.

E)Área intermediária atendida por uma linha alimentadora.

F) Linha transversal ou que se dirija a ponto de concentração dos subúrbios.

Page 25: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

25

D)CARACTERÍSTICAS E CRITÉRIOS P/PROJETO – Perguntas (cont.):

10)Porque não é desejável a operação das linhas de TP de um só sentido?

11)Quando é aconselhável empregar pontos finais ou de ajustes de horários variáveis conforme as horas do dia?

12)Em que tipo de frequência é aconselhavel fazer com que os intervalos coincidam com números inteiros?

13)O retorno antecipado dos ônibus pode ser aconselhável em que situações?

Page 26: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

26

6-Um sentido x 2 sentidos -2 sentidos apresenta maior área de influência; -só no final pequenos “loops” (alças) podem ser aceitos em 1 sentido (pode-se mudar a posição dos pontos de ajustes de horários (finais) – observar hora do almoço) ou nas áreas centrais conforme os sentidos de tráfego (vias de mão única).

7-Ponto Final -Área de cobertura desejada; -Requisitos de serviço (não incomodar residentes – ruídos); -Local adequado para voltas e estacionamento (terminais-banheiros); -Tempo de viagem (para intervalos>15minutos usar horários inteiros); -Linhas longas com demandas homogêneas são mais lucrativas, pode-se dividir em seções com entrada e saída de veículos em vários pontos; -Tarifas por zonas (sem pagamentos em dinheiro).

8-Retornos Antecipados -Demanda variável – uso em horas de pico ou em todas as horas; -Viagens em toda a extensão da linha podem reduzir no. de paradas ou usar veículos de retornos antecipados saindo antes dos terminais; -Podem ocorrer somente para corrigir atrasos a critério do largador; a identificação deve ser muito clara para não confundir os passageiros (chamar de Extras, usar outro número, outro nome de linha).

Page 27: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

27

COBERTURA DAS LINHAS DE UM E DE DOIS SENTIDOS

A)Linha de 2 sentidos – a cobertura global líquida é de 6 quarteirões.

B)Linhas de 1 sentido espaçadas de 2 quarteirões – a cobertura global líquida é de 4 quarteirões.

C)Linhas de 1 sentido espaçadas de 3 quarteirões – a cobertura global líquida é de apenas 3 quarteirões.

Obs. Assumida uma distância a percorrer à pé, máxima de 3 quarteirões.

Page 28: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

28

LINHAS COM VARIAÇÃO DE SENTIDO NOS TRECHOS FINAIS CONFORME HORAS DO DIA – Kamloops, Bristish Columbia - Canadá

Dallas 17 – Linha pela manhã

Barnhartvale 18 – Linha da tarde

Áreas Adensadas

Ponto Final

“Chukar”

“Chukar”

Page 29: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

29

LINHAS COM VARIAÇÃO NO LOCAL DO PONTO FINAL CONFORME HORAS DO DIA – Kamloops, Bristish Columbia - Canadá

Ponto Final - Tarde

Ponto Final - Manhã

Linhas Combinadas de Gleneagles e Summit

Page 30: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

30

E)LINHAS NA ÁREA CENTRAL – Perguntas:

• 14)Qual o tipo de operação de ônibus mais aconselhável na área central das grandes cidades? Porque o mesmo nem sempre pode ser utilizado?

• 15)Porque pequenas linhas circulares ou de distribuição não são aconselháveis nas áreas centrais das grandes cidades?

• 16)Qual a vantagem de não serem cobradas tarifas no interior dos veículos na área central?

• 17)Cite 3 (três) vantagens da reunião das linhas de TP em poucas ruas na área central das cidades.

Page 31: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

31

D)LINHAS NA ÁREA CENTRAL 1-Velocidade menor -> minimizar extensão em ruas e interseções congestionadas, provendo contudo adequado acesso.2-Linhas diametrais ->reduz no. de veículos necessários, evita terminais -> de forma ideal atender lados opostos, equilibrar a demanda.3-Terminais –> se possível após cruzar o centro, haverá maior tarifa que no caso anterior.4-Laços –> melhor distribuição, pode aumentar as distâncias à pé, confunde os passageiros irregulares, não deve ter terminais ou pontos de ajuste de horários; exige mais transferências na área central para viagens aos bairros.5-Integração Física –> se possível linhas com mesmo ponto de parada, ou paradas antes e após nas interseções de linhas (função do fluxo de transferência entre as linhas). -Linhas especiais na área central, tem custo elevado sobretudo no pico (3x1); -Preferível linhas fora do pico até as lojas comerciais; -Cobrar tarifa na entrada no veículo ao dirigir-se ao centro e na saída do veículo no retorno; usar na área central todas as portas para embarque e desembarque dos passageiros. Ex. Seattle e Portland.

Page 32: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

32

F)PROJETO DE LINHAS NOS BAIRROS – Perguntas:

• 18)Porque em cada parada só devem parar até 2 ou 3 ônibus no máximo, ao mesmo tempo?

• 19)Que tipo de dispositivos podem colaborar com a fiscalização dos trechos de via de uso exclusivo pelos coletivos?

• 20)No projeto de novos bairros das grandes cidades, como devem ser localizados os centros de atividade? Por que?

Page 33: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

33

F)PROJETO DE LINHAS NA PERIFERIA (Bairros)

• - Buscar equilíbrio entre Linhas diretas x Linhas convencionais com melhor acesso;

• - Podem haver pequenos trechos que só permitam a passagem de veículos do TP – Ex. Calgary – Canadá

• -Projeto de novos bairros – concentrar centros comerciais, centros • comunitários, centros de diversão, centros • médicos, escolas;• Criar áreas ambientais – áreas de alta densidade• populacional próximas às paradas de TP.

Page 34: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

34

LINHA DE SUBÚRBIO COM DESVIOS X LINHA DIRETA COM MELHOR COBERTURA

Situação mais comum (com sinuosidade)

Posição Desejável para linha de TP

Page 35: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

35

Sistema Viário do Bairro Existente

O sistema viário do bairro pode impedir as linhas diretas de boa cobertura. A adição de trechos exclusivos para ônibus durante o projeto ou mais tarde permite linhas melhores.

Revisado

Ligações Necessárias Nova Linha

de Ônibus

Page 36: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA
Page 37: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA
Page 38: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

38

G) MELHORIAS DA OPERAÇÃO – Perguntas:

• 21)Os responsáveis pelos TP (planejadores) devem procurar evitar que os engenheiros de tráfego cometam que erro bastante comum em seus projetos?

• 22)Como devem ser dispostos os pontos de parada, no caso de vias com semáforos sincronizados?

• 23)Como pode-se aumentar a utilização das faixas exclusivas dos coletivos no caso do volume dos mesmos por hora ser reduzido?

• 24)Porque em algumas áreas muito suburbanas ou rurais as “bainhas” não são aconselháveis?

• 25)Como podem ser reduzidos os tempos dos coletivos nas paradas?

Page 39: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

39

G) MELHORIAS DA OPERAÇÃO• 1-Dar Prioridade nos projetos ao número de pessoas e não ao número de veículos

equivalentes.• 2-Interseções• a)Não semaforizadas – Placas de “Pare” nas transversais;• b)Semáforos – minimizar demora de pessoas não de veículos;• - ciclos coordenados – paradas alternadas;• -semáforos acionados pelos coletivos no caso de baixa frequência;• c)Faixas especiais de virada.• 3-Faixas Exclusivas: (Ver Cap. VIII)• -Mínimo 60 coletivos por hora p/mesmo sentido;• -Mínimo 40 “ “ “ p/contra-fluxo;• -Permissão p/taxis e/ou transporte solidário no caso de baixos volumes de

coletivos.• 4-Paradas: • -Alguns casos bloquear tráfego geral – avançar meio-fio;• -Dar prioridade ao ônibus na saída das paradas;• -Usar tarifas inteiras ou pagas antecipadamente (embarque por• todas as portas).• 5 –Veículos:• -Portas mais largas;• -Degraus mais baixos, se possível eliminar escadas;• -Parar mais próximo do meio-fio;• -Reduzir no. de pass. em pé para conforto e até melhoria da velocidade.

Page 40: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Vantagens da Velocidade

Fonte: Avaliação Comparativa das Modalidades de TPUEscritório Jaime Lerner – 07/2009

Page 41: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

41

Comparação do tempo de percurso para TP, considerando paradas antes da interseção; após e paradas alternativas numa via arterial

com semáforos sincronizados

Page 42: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

42 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 Tempo (mín.)

9

8

7

6

5

4

3

2

1

Distância

Quadras

Interseções

Paradas Alternadas

Paradas no Lado Distante

Paradas no Lado Próximo

Tempos de Viagem:

4`03” Pontos Alternados

5`24” Pontos antes ou após

33s

12s (tempos gastos com veículo parado), ocorrem mais perdas de tempo com desaceleração e aceleração(12s)

Sem parada

23s

8s

23s

33s

10s

Page 43: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

43

H) AVALIAÇÃO DE LINHAS – Perguntas:

• 26)Qual o motivo principal pelo qual pode haver dificuldades em convencer as autoridades a implantarem prioridades para os coletivos?

• 27)Cite alguns benefícios proporcionados pelas linhas de TP difíceis de serem avaliados?

Page 44: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

44

H) AVALIAÇÃO DE LINHAS• -Mesmos critérios da avaliação de redes (no. de usuários,

viagens per capita, IPK).

• -Difícil obter dados isolados por linha p/poder avaliar:• - Valores da comunidade:• .Atendimento aos idosos;• .Redução de congestionamentos;• .Redução de investimentos;• .Conexões da rede;• .Redução do uso de carros privados.• -Obter receitas isoladas por linhas pode ser difícil no caso de

passes e integração tarifária. (Curitiba veículos pagos por Km rodado).

• -Custos de operação variam conforme horas do dia (velocidades diferentes).

• -Iniciar com o exame das piores linhas (25%).

Page 45: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

45

Fatores Propostos pela Comissão de TP de Toronto/Canadá para a Avaliação de Linhas de ônibus

Fatores Avaliados

Medida de Desempenho Limites Máximos

Economia (R$) da Linha

Alocação das Receitas: 50% variável com o no. de passageiros por linha 50% variável com o no. de passageiros/km por linha Alocação dos custos somente de linhas existentes (sem novas construções) Custos médios operacionais ajustados com as velocidades Mudanças Propostas: Estimar os custos considerando mais o “overhead (administração)”.

Perdas (Subsídios) excedendo a 40 centavos por passageiro/km

Acesso Tempo Total de Acesso = Populaçãox[(Distância/Velocidade à pé) + (Headway)0,5]

Tempo Total de Acesso deve ser menor do que 40.000 pessoas x minutos

Dependência dos TP

Proporção de Idosos e Deficientes Físicos que utilizam TP

----

Tempo de Viagem

--- ----

Planejamento do Uso do Solo

---- ----

Restrições Físicas

Padrões das Vias: Segurança; Geometria; Restrições de suporte para passagem de Veículos pesados.

----

Fonte: Ref.1

Page 46: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Avaliação Econômica de Dois Eixos de BRT – Custos e Benefíciosa) Investimentos20 km de via (concreto) R$ 60 milhões6 terminais de integração R$ 60 milhões30 estações intermediárias R$ 16 milhõesControle e sinalização R$ 4 milhõesTotal do investimento público R$ 140 milhõesTotal do investimento privado R$ 80 milhões (80 biarticulados ou 134 articulados)b) BenefíciosPassageiros beneficiados 300.000 viagens (150.000 pessoas)Capacidade inicial por eixo 15.000 pass/hIntervalo 2 minutos (parador), 2 minutos (direto)Velocidade Operacional 20 km/h (parador), 35 km/h (direto) –média de 27,5 km/hVelocidade sistema convencional 17 km/h, tendendo a diminuir pelo crescentecongestionamento das viasBenefícios Ganho Médio de 26 minutos por dia por pessoa = 65 mil h/diaGanho custo operacional R$ 280.000,00/dia ou R$ 100 milhões/ano, em relação a um sistema convencional

EXEMPLO DE AVALIAÇÃO DE MELHORIA EM LINHAS

Fonte: Avaliação Comparativa das Modalidades de TPUEscritório Jaime Lerner – 07/2009

Page 47: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

Fonte: Avaliação Comparativa das Modalidades de TPUEscritório Jaime Lerner – 07/2009

Page 48: 1 IV – LINHAS OU ROTAS TERMINAIS E EIXOS ESTRUTURAIS CURITIBA

48

Fim – Linhas de TP

A)INTRODUÇÃOB)TIPOS DE LINHAS – CLASSIFICAÇÃO;C)LINHAS ESPECIAIS DE TP;D)CARACTERÍSTICAS E CRITÉRIOS P/PROJETO;E)LINHAS NA ÁREA CENTRAL;F)PROJETO DE LINHAS SUBURBANAS;G) MELHORIAS DA OPERAÇÃO;H) AVALIAÇÃO DE LINHAS.

Obrigado pela Atenção!