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COLÉGIO ESTADUAL “CARLOS DE ALMEIDA” - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Florestópolis, 457 - Conj. Lindóia - Fone/Fax: (43)3321-5950 Londrina-Pr
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MARCO SITUACIONAL
1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
1.1 Identificação, localização e mantenedora
O Colégio Estadual “Carlos de Almeida”, fica situado à Rua
Florestópolis, nº 457, no Conjunto Lindóia - Londrina, Paraná, sendo mantido pelo
Governo do Estado do Paraná.
1.2 Histórico da Instituição
O Colégio Estadual “Carlos de Almeida” - Ensino Fundamental e
Médio localiza-se em região urbana, na zona leste da cidade de Londrina atendendo
uma extensa comunidade da qual faz parte os seguintes bairros: Conjunto Lindóia,
Misther Thomas, Jesualdo Garcia, Vila Isabel, Eucaliptos, Conjunto Jose Mauricio
Barroso, Três Figueiras, Indusville, Parque das Indústrias Leves, Parque Waldemar
Hauer.
Situado no Conjunto Lindóia, à rua Florestópolis, n.º 457, com área
de 8.607.00m², tendo como mantenedor o Governo do Estado do Paraná.
Atualmente possui em média 1.500 ( um mil e quinhentos), alunos matriculados, no
período matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total geral de 34 turmas,
sendo 22 turmas de 5ª a 8ª séries (Ensino Fundamental) e 12 turmas de Ensino
Médio.
Algum tempo após a instalação do Conjunto Habitacional Lindóia, no
início do ano de 1984, organizou-se a comunidade do bairro para reivindicar à
Prefeitura Municipal a implantação de uma Escola para atender as séries iniciais do
1º Grau (1ª à 4ª séries) no próprio bairro, pois o ensino pretendido era ofertado por
uma escola Municipal em local bastante distante do Conjunto Habitacional. Atendida
a pretensão, instalou-se a Escola Municipal do conjunto Habitacional Lindóia,
iniciando-se o funcionamento no dia 01 de Fevereiro de 1984, sob tutela da
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Prefeitura Municipal de Londrina, com nove (9) turmas.
No dia 02 de Abril de 1984 a Escola foi oficialmente inaugurada.
Com a consolidação do Bairro e aparecimento de vários outros bairros nas
adjacências, no ano seguinte, fez-se necessário a implantação das séries finais do
1º grau – 5ª a 8ª séries, ficando então a Escola sob dupla administração: 1ª a 4ª
séries sob responsabilidade do Município, com denominação inicial e 5ª à 8ª séries
sob responsabilidade do Estado, com o nome de Escola Estadual do Conjunto
Habitacional Lindóia – Ensino de 1º grau. Autorizada para funcionamento simultâneo
de 5ª à 8ª séries do 1º Grau pela Resolução Secretarial n.º 8.091/84 de 07/12/84.
A escola funcionou com dualidade administrativa até o ano de 1987.
Através da Resolução Secretarial nº 4.551/87 datada de 02/12/87 a Escola passou
para a responsabilidade total do Estado, oferecendo o 1º grau completo, 1ª à 8ª
séries.
A mesma Resolução alterou o nome da instituição para Escola
Estadual “CARLOS DE ALMEIDA” – Ensino de 1º grau. O Patrono da Escola, Sr.
Carlos de Almeida, foi pioneiro do Município de Londrina e prestou relevantes
serviços á comunidade, residindo por mais de quarenta anos na região e exercendo
diversos cargos públicos, entre os quais o de delegado. O pioneiro veio a falecer em
1974 e a comunidade escolar resolveu por bem homenageá-lo, adotando seu nome
para o Patrono da Escola.
A primeira Diretora da Escola Municipal do Conjunto Habitacional
Lindóia, foi a Professora Valdete Montresor Inácio, que também era professora
municipal. A segunda Diretora foi a professora Luzinete Alves Lima Ribeiro, que
respondeu durante alguns meses pelo cargo, sendo a seguir substituída pelo
professor Deusdedith Santos de Oliveira, que dirigiu a Escola até o ano de 1989.
Em 1990 assumiu a Direção Maria Salete Lupatini Krijanowsky,
posteriormente em 1995 assumiu a direção José Kennedy Fajardo, que permaneceu
até 1997.
A escola Estadual Carlos de Almeida, de 1988 a 1994 ofereceu o 1º
grau em quatro turnos, devido ao sempre elevado número de alunos.
No ano de 1998, assumiu a direção do Estabelecimento, o Professor
Deusdedith Santos de Oliveira, eleito pela comunidade escolar em outubro de 1997.
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Sendo seu mandato de três anos. Em sua gestão, foi firmado convênio com a
FUNDEPAR, procedendo-se a reforma e ampliação do Estabelecimento,
aumentando a área construída. As novas instalações contam com: biblioteca ampla,
laboratório de informática devidamente informatizado com 11 computadores, uma
impressora e quadra poliesportiva, “sem cobertura”, para a prática de Educação
Física. Os módulos reformados deram origem a uma sala de aula, viodeteca e
secretaria. Ainda no ano de 1994, atendendo a insistentes pedidos da comunidade, a
Direção solicitou a autorização de Funcionamento para o Ensino de 2º Grau.
No ano de 1999, foi implantado o Ensino Médio, de forma gradativa
seguindo argumentos referenciados nos Parâmetros Curriculares Nacionais, (PCN) e
na Lei 9394/96, de que a carga horária do Ensino Médio diurno perfaz um total de
2633 horas e o noturno de 2200 horas, mais 200 horas de estudos complementares,
divididos em três anos.
A Direção ainda empenhou-se com grande dedicação para
possibilitar a oferta de curso profissionalizante. O Núcleo Regional de Educação,
após análise do projeto de Implantação, deu parecer favorável e a Resolução de
n.º5.403/94 de 07/11/94, autorizou o curso de Auxiliar de Contabilidade, com a
possibilidade de conversão na 4ª série para Técnico em Contabilidade.
Após a análise do Conselho Escolar foi decidido que a partir de
1997, seria implantado o PROEM (Programa Expansão, Melhoria e Inovação no
Ensino Médio do Paraná) e devendo ser extinto o Curso de Auxiliar de Contabilidade
a partir de 1998.
A partir do ano 2000, implantaram-se no Colégio vários projetos de
ensino desenvolvidos pelos professores das diferentes disciplinas.
Nos anos posteriores com a reeleição do então diretor Deusdedith
Santos de Oliveira, foi dado sequência na ampliação e reforma do espaço físico com
a construção de mais três salas de aula, laboratórios de Química e Física,
construção de uma casa para o caseiro, construção de pátio, estacionamento,
alambrado e muro ao redor da escola. Além de ampliação da videoteca com
armários para fitas de vídeo, ampliação do acervo da biblioteca e memorial (fotos),
resgatando a história de Londrina.
Assumiu a direção do colégio no final do ano de 2005, após eleição
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realizada com participação da comunidade escolar, o professor Enio Rodrigues
Gonçalves e como vice diretor o professor Edmir Berzotti. Durante o primeiro
semestre de seu mandato, ocorreram mudanças no colégio, relacionadas a
questões de ordem prática que permitiram maior organização da rotina da escola e
melhora no comportamento dos alunos. Posteriormente o professor Enio foi
aprovado em outro concurso público, deixando seu cargo em aberto.Houve uma
nova eleição, na qual assumiu a direção o professor Edmir Berzotti e como vice
diretor assumiu o professor José Kennedy Fajardo, dando continuidade à proposta
de trabalho elaborada anteriormente pela comunidade escolar. A partir do mês de
julho do ano de 2008, assumiu a direção do Colégio, após o processo eleitoral, o
professor José Kennedy Fajardo e como vice diretor o professor Antonio Luis Alves.
Durante o ano de 2009 o Colégio Carlos de Almeida, iniciou a oferta
do Programa de Complementação Curricular de atividades pedagógicas – Programa
Viva a Escola. Aprovado pela Resolução n.°3683/2008, este programa visa a
expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como complementação
curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender às
especificidades da formação do aluno e de sua realidade. É nessa perspectiva que o
Colégio Carlos de Almeida propôs duas atividades: “A realidade indígena no
Paraná”, a qual contribuirá pedagogicamente para melhor desempenho dos alunos,
pois o espaço permite o conhecimento e a divulgação de informações coletadas
cientificamente, através da pesquisa de campo, observação e entrevista sobre a
cultura do povo indígena, o quê também pode contribuir com o rompimento da
discriminação e o preconceito social e a atividade e o “O brincar e o aprender” que
se justifica pela grande importância do jogo no desenvolvimento cognitivo, afetivo e
social do educando, visto que o jogo/brincadeira estimulam o raciocínio e a
imaginação, e permitem que a criança explore diferentes comportamentos,
situações, capacidades e limites.
No ano de 2010, deu-se continuidade as duas atividades de
complementação curricular e teve início a terceira atividade, “O Uso da Mídia na
Geografia” que tem como proposta inserir as novas tecnologias no processo de
aprendizagem da Geografia enquanto área do conhecimento socialmente necessária
para formação da cidadania.
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Também no ano de 2009 o Colégio foi inserido no Programa PDE-
Plano de Desenvolvimento Escolar, ligado ao FUNDESCOLA. Tal programa auxilia
na manutenção integral das escolas públicas, cujo papel social é garantir a todos o
direito à apropriação do conhecimento historicamente construído. (PDE, 2009, p.07).
Dessa forma o coletivo da instituição foi mobilizado para avaliar suas práticas,
buscando evidenciar suas fragilidades e prioridades com o intuito de elaborar e
executar ações financiáveis que auxiliem na melhoria da aprendizagem dos alunos
e superação de dificuldades diversas. Cabe destacar que embora o PDE esteja
voltado para o Ensino Fundamental, a escola deverá também contemplar ações
ligadas ao Ensino Médio. Dentre as melhorias reivindicadas foram aprovadas a
reforma da estrutura física do colégio, a cobertura da quadra esportiva, aquisição de
materiais diversos, mobiliário, entre outros. Para o ano de 2010, a comunidade
escolar aprovou a implantação do Ensino Médio Blocado e o CELEM que
disponibilizará à comunidade o Curso de Espanhol.
1.3 Histórico e perfil da comunidade escolar
Os alunos atendidos pelo Colégio Estadual “Carlos de Almeida”, ,
são oriundos dos bairros adjacentes ao conjunto Lindóia, tais como: Vila Izabel, Vila
Romana, Jardim Indusvile, Jardim Alemanha, Parque Waldemar Hauer, Conjunto
Jesualdo, Conjunto Farid Libos, Conjunto Eucaliptos, Bairro Três Fugueiras,
Residencial Urca e Bairro Esplanada. Também ocorre a frequência de alunos que
residem em chácaras, localizadas nas imediações, estes usam o transporte rural
cedido por convênio com o mantenedor e a prefeitura local.
Trata-se de uma clientela diversificada quanto ao nível sócio-
econômico, porém predomina alunos de famílias detendoras de baixa renda e
desfavorecidas economicamente.
Os alunos na sua maioria possuem carência de atenção familiar,
afetiva e quanto ao seu acompanhamento escolar. Buscam na própria escola, na
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maioria das vezes o apoio que necessitam.
E bastante comum nos depararmos com situações nos quais os
alunos se encontram adoentados o que prejudica o processo ensino aprendizagem,
havendo também alguns casos de discentes com alterações de comportamento
devido ao uso de entrorpecentes e bebidas alcóolicas.
Alguns alunos (mais carentes ou em situação de risco) após uma
triagem, envolvendo perfil sócio-econômico e idade, entre outros, são indicados,
em horário oposto ao escolar, para participar de atividades ligadas a projetos
envolvendo instituições ou empresas da região tais como: Milênia, Epesmel e
Rondopar. Como intervenção, nesses projetos, recebem conhecimentos voltados
para Cidadania, Direitos Humanos, Meio Ambiente, Curso Profissionalizante e uma
ajuda de custo, (bolsa auxilio). Outros alunos, apoiados pela própria família (carente,
com pessoas desempregadas) trabalham desde a infância em serviços diversos tais
como: catador de papel, reciclagem de lixo, auxiliar de pedreiro, babá, ajudante em
lanchonete, entre outros, recebendo baixa remuneração. Tal quadro lhes permite
apenas a reprodução de forma alienada dos atos da sociedade em questão.
Quanto aos funcionários, os Agentes Educacionais I, são todas do
sexo feminino, grande parte reside nos bairros próximos ao colégio e trabalham aqui
a mais de 2 anos, a maioria tem Ensino Médio Completo ou está cursando. Todos
participam de reuniões e dos cursos de capacitação desenvolvidos na escola,
ofertados pela Secretaria de Estado da Educação, como a semana pedagógica e os
Grupos de Estudos Tem representatividade na APMF e no Conselho Escolar, sendo
a participação ativa e concreta. Muitas tem filhos que estudam ou estudaram no
colégio. Buscam, através da formação continuada, exercer suas atribuições
conforme descritas no Regimento escolar, contribuindo desta forma, para o bom
andamento do processo de ensino e aprendizagem e a formação dos alunos. O
Agentes Educacionais II, é composto por 9 servidores, sendo que apenas uma
minoria residem próximo ao colégio e os demais são provenientes de diversas
localidades da cidade. Tendo a função de Técnicos Administrativos, atuando nas
áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de informática do estabelecimento de
ensino, seguindo as atribuições decorrentes do Regimento Escolar. Participam e
buscam na Formação Continuada, oferecida pela Secretaria da Educação do
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Estado, como: Semana Pedagógica, Grupo de Estudos e Programa Profuncionário e
buscam através de estudos e reflexões efetivar sua participação e
representatividade nas instâncias colegiadas, contribuindo para uma gestão
democrática e participativa.
A equipe docente é constituída de professores regentes,
devidamente habilitados, todos com licenciatura plena, a grande maioria tem
especialização (pós-graduação) e mais de 10 anos de profissão. Elaboram seu
Plano de Trabalho Docente seguindo as orientações da SEED, buscando auxílio na
Equipe pedagógica da escola e tendo em vista os estudos e reflexões dos cursos de
capacitação. Consideram a formação continuada uma oportunidade para aprimorar e
melhorar as práticas pedagógicas buscando dinamizar o processo ensino
aprendizagem envolvendo toda a comunidade escolar. A equipe também tem como
meta buscar concretizar as propostas que constam no presente projeto político
pedagógico.
A Equipe Pedagógica é composta de 1 Diretor Geral, 2 diretores
auxiliares e 7 Pedagogas. Sendo a formação de diretores para docência, 6
pedagogas são habilitadas na sua área de atuação e 1 habilitada em história com
especialização na área de Supervisão, Orientação e Administração Escolar, sendo
que esta serve a mantenedora através do Convênio entre Prefeitura e Estado. A
implementação das atividades propostas estão de acordo com as atribuições
contidas no Edital 10/2008.
A comunidade escolar, através de estudos e reflexões nas
formações continuadas, vem buscando uma gestão democrática e participativa que
propicie uma formação de qualidade a todos os educandos.
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22.. TTAABBEELLAA EE AANNÁÁLLIISSEE DDOO ÍÍNNDDIICCEE DDEE RREEPPRROOVVAAÇÇÃÃOO EE EEVVAASSÃÃOO NNOO AANNOO DDEE
22000088//22000099..
RREENNDDIIMMEENNTTOO EESSCCOOLLAARR 22000088
PERÍODO MATUTINO
ENSINO FUNDAMENTAL
SERIE TOTAL REPROVADO % DESISTENTE %
7ª SÉRIE 206 32 15,53 7 3,40
8ª SÉRIE 146 14 9,59 7 4,79
ENSINO MÉDIO
1ª ANO 103 18 17,48 5 4,85
2ª ANO 59 7 11,86 6 10,17
3ª ANO 35 3 8,57 2 5,71
PERÍODO VESPERTINO
ENSINO FUNDAMENTAL
SERIE TOTAL REPROVADO % DESISTENTE %
5ª SÉRIE 213 29 13,62 6 2,82
6ª SÉRIE 251 39 15,54 14 5,58
PERÍODO NOTURNO
ENSINO MÉDIO
SERIE TOTAL REPROVADO % DESISTENTE %
1ª ANO 109 11 10,09 15 13,76
2ª ANO 109 12 11,01 15 13,76
3ª ANO 81 8 9,88 13 16,05
RREENNDDIIMMEENNTTOO EESSCCOOLLAARR 22000099
PERÍODO MATUTINO
SERIE TOTAL REPROVADO % DESISTENTE %
ENSINO FUNDAMENTAL
7ª SÉRIE 151 28 18,5 4 2,65
8ª SÉRIE 192 25 13,0 5 2,60
ENSINO MÉDIO
1ª ANO 117 27 23,1 8 6,84
2ª ANO 67 11 16,4 11 16,42
3ª ANO 29 4 13,8 3 10,34
ENSINO FUNDAMENTAL
PERÍODO VESPERTINO SERIE TOTAL REPROVADO % DESISTENTE %
5ª SÉRIE 281 31 11,0 10 3,56
6ª SÉRIE 210 28 13,3 3 1,43
7ª SÉRIE 79 12 15,2 2 2,53
PERÍODO NOTURNO
SERIE TOTAL REPROVADO % DESISTENTE %
ENSINO MÉDIO
1ª ANO 78 25 32,1 15 19,23
2ª ANO 80 11 13,8 19 23,75
3ª ANO 104 6 5,8 13 12,50
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Quanto aos índices de aprovação, podemos observar que ainda há
muito que avançar, já que parte dos alunos aprovados o são pelo Conselho de
Classe. O que indica dificuldades em uma, duas ou mais disciplinas. Diante de tal
fato, fica evidente o desafio que temos e a necessidade de propor ações e reflexões
no coletivo escolar.
Com relação à distorção idade-série, observa-se que tem diminuído
consistentemente a cada ano, devido a ações propostas pelo coletivo escolar como:
acompanhamento sistematizado dos alunos com multirepetência e o processo de
reclassificação.
Já em relação aos índices de reprovação, nota-se que são mais
elevados no Ensino Médio noturno, por consequência das dificuldades encontradas
pelos discentes em conciliar estudo e trabalho.
Os dados relativos a taxa de abandono tem diminuído consistentemente a
cada ano no ensino fundamental, sendo preocupante no ensino médio noturno,
onde a frequência do alunado refere-se às dificuldades encontradas para estudar e
trabalhar.
3. RECURSOS
3.1 Recursos Físicos
16 Salas de aula
01 Laboratório de Informática – Programa Proinfo e Programa Paraná Digital
01 Laboratório de Biologia e Química
01 Sala para Equipe Pedagógica
01 Sala para Secretaria
01 Biblioteca
01 Quadra de esporte coberta
01 Cozinha
01 Área Coberta
09 Banheiros (alunos, professores e funcionários)
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01 Sala dos professores
01 Sala de apoio a aprendizagem
3.2 Recursos Materiais
3 caixas de som amplificador
3 copiadoras
44 computadores
Um mimeógrafo a álcool
01 mimeógrafo a tinta
01 antena parabólica
15 TVs Pendrive
01 aparelho de fax
02 bebedouros
10 armários de madeira
16 carteiras do professor
8 armários de aço
30 estantes de aço
02 fogões semi-industrial com duas
portas
02 freezer
05 arquivos de aço
02 geladeiras domésticas
3 linhas telefônicas, 2 com Internet
Duas máquinas de calcular elétrica
07 mesas de refeitório
01 mesa de reunião
15 mesas escrivaninhas
25 poltronas giratória
21 ventiladores
03 relógios
01 bomba a jato para limpeza
02 retro projetores
01 projetor de Slaid
02 microscópios
01 Spin light
02 Aparelhos Mini Systen
Videoscópio
Torso Bissexual
Globo Terrestre
Kits de Construção Geométrica
para professores
Tela Portátil
12 Mapas
10 Lâminas para Spin Light
Acervo de Fitas TV Escola
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3.3 Recursos humanos
DIREÇÃO
Nome Função Formação Acadêmica Carga
Horária Vínculo
José Kennedy Fajardo Diretor Geral Graduação em Matemática 40 QPM
Alesandro Antunes Ribeiro
Diretor Auxiliar Grad. Geografia/Espec. Ensino Geografia
20
QPM
Antonio Luiz Alves Diretor Auxiliar Graduação em Matemática 20 QPM
EQUIPE PEDAGÓGICA
Nome Função Formação Acadêmica Carga
horária Vínculo
Maria Sonia Lopes B. Paiva
Pedagoga Grad. Pedagogia/Espec. em Psicopedagogia
40 QPM
Marina Shizue Xavier Pedagoga Grad. Pedagogia/Espec.em Psicopedagogia Institucional
20 QPM
Marlene Ribeiro de Castro Munhoz
Pedagoga/ Tutora EaD
Grad.Pedagogia/Espec. Adm.,Supervisão e Or.Educ.
40 QPM
Nubia Maria Aparecida Miguel Silva
Pedagoga Grad. História/Espec. Adm., Adm,Supervisão e Or.Educ.
20 MUN.
Patricia Frioli Nicolau Pedagoga Grad. Pedagogia/Espec. Adm,Supervisão e Or.Educ.
20 QPM
Rosana Acassia Bezerra de Lima
Pedagoga Grad. Pedagogia/Espec. em Metod. Ens. Superior
20 QPM
CORPO DOCENTE
Nome Disciplina Formação Acadêmica
Carga horária
Vínculo
Airton Marques de Oliveira Língua Portuguesa Grad. Letras 32 SC02
Aparecida Alves Nogueira Língua Portuguesa Grad.Letras/Espec. Descrição Ensino
4 SCO2
Elza da Silva Língua Portuguesa Graduação Letras 34 QPM
Flavia Yoshitani Ferreira Língua Portuguesa Grad. Letras 16 REPR
Ledy Alves Pereira Língua Portuguesa Grad. Letras 12 REPR
Maria Margarete F.Cossiolo
Língua Portuguesa Grad. Letras/Esp. Didática
32 QPM
Marilda Aparecida de Oliveira
Língua Portuguesa Grad. Letras 4 REPR
Michelly Maria Morais Língua Portuguesa Grad. Letras/Esp. Téc. L. Estrangeira
4 REPR
Nivea Maria Haggi Faver Língua Portuguesa Grad. Letras 16 QPM
Rosangela Monteiro Língua Portuguesa Grad. Letras/Esp.Ed. Esp/Def. Mental
16 QPM
Tereza de Fatima Rodrigues
Língua Portuguesa Grad. Letras 12 REPR
Liliane Pereira Sala de Apoio-Port.
Grad. Letras/Esp. Est. da Linguagem
8 REPR
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Carolina Mainardes U.da Silva
Matemática Grad. Matemática 32 QPM
Cleyze Grazieli Nobrega Matemática Grad. Matemática 20 REPR
Edmir Berzotti Matemática Grad.Matemática/Esp. Ensino de Física
28 QPM
Gaudêncio M. Dantas Jr Matemática Grad.Matemática/Esp. Gestão Escolar
8 REPR
José Nunes da Silva Matemática Grad. Matemática/Esp. Psicopedagogia
18 QPM
Marco Antonio Lombardi Matemática Grad. Matemática 8 REPR
Marly Gomes dos Santos Matemática Grad. Matemática/Esp. Metodologia Ensino
4 REPR
Mirian Martins Stábile Matemática Grad.Ciências/Esp. Orient.Sup. Gestão
16 QPM
Nelson Antonio da Silva Matemática Grad. Matemática 4 QPM
Viviane Swistak Andrade Matemática Grad. Matemática 10 REPR
Flavia Vertuan Sala de Apoio-Mat. Grad. Matem./Esp. Ed. Inclusiva de Necessidades Especiais
8
REPR
Mariana Closs Salvador Ciencias Grad. Ciências/Mestr. Entologia Agrícola
10 REPR
Marilda Evangelina Nunes Ciências Grad. Ciências/Esp. Or. Superv. Educ.
33 QPM
Marly Gomes dos Santos Ciências Grad. Matemática/Esp. Metodologia Ensino
12 REPR
Mirian Martins Stábile Ciências Grad.Ciências/Esp. Orient.Sup. Gestão
17 QPM
Zenilda de Souza Oliveira Ciências Grad.Ciências/Esp. Ed. Esp./Matemática
19 REPR
Alesandro Antunes Ribeiro Geografia Grad.Geografia/ Esp.Ensino de Geografia
16 QPM
Alessandra Sotratti Bellini Geografia Grad.Geografia/Esp.Educação Ambiental
4 REPR
Eduardo Santa Rosa Geografia Grad. Geografia 3 REPR
Lika Konno Geografia Grad.Geog./Esp. Uso Inform.Ed. Ambiental
18 QPM
Marçal de Souza Oliveira Geografia Grad. Geografia 18 REPR
Mariely Heloisa Ferreira Geografia Grad.Geog./Esp.Análise Ambiental./Ed. Especial
9 REPR
Neusa Aparecida Tortura Geografia Grad. Estudos Sociais/Geografia
6 REPR
Shirlei Gomes de Freitas Geografia Grad.Geografia/Esp. Ensino de Geografia
31 REPR
Abigail Ferreira de Lima História Grad. História 31 QPM
Marcia Maria de Souza História Grad.História/Esp.Met.e Tec.Educacional
18 QPM
Marina Pires Sardinha História Grad. História 34 QPM
Nubia Maria Ap. Miguel Silva
História Grad.Est.Sociais/Geog.Esp. Superv.Or.Educ.
32 QPM
Silmara da Silva Patricio História Grad. História/Espec. História Social
3 REPR
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13
Delma Ap. Vicente Gandara
Educação Física Grad. Ed. Física 32 QPM
Leonice Cantaruti P. Lissi Educação Física Grad. Ed. Física/Esp. Recr.e Lazer
18 REPR
Marcia Maria Coutinho Educação Física Grad.Ed.Física/Esp. Superv..Or.Educ.
32 QPM
Paulo Sérgio Cavalcanti Educação Física Grad. Ed. /Esp. em Psicopedagogia
4 REPR
Pedro Ribeiro Bueno Junior
Educação Física Grad. Ed. Física 4 QPM
Silvana Tripode Educação Física Grad. Ed. Física 6 REPR
Terezinha Elizabet Ribeiro Educação Física Grad. Ed. Física/Esp.Educ. Especial
32
REPR
Claudilene Goibara Parra Artes Grad.Artes Plást./ Esp.Comun. Visual em Mídias Interativas
4 REPR
Maria de Fátima Carvalho Artes Grad. Artes Plásticas 16 SCO2
Nilda Munhoz Albano C.Silva
Artes Grad. Ed. Artística 16 REPR
Verginia Maria Murino Artes Grad.Ed.Artística/Esp.Mídias Interativas
32 QPM
Verônica Brenzan da Silva Artes Grad. Ed.Artística 32 QPM
Ana Maria Bonfim Inglês Grad. Letras 24 QPM
Andrea Marcia Gomes Piovesana
Inglês
Grad.Letras/Espec. Est. da Linguagem
18
REPR
Cristiane Cardozo Inglês Grad. Letras/Esp. Met. em Língua Estrangeira
16 REPR
Marilda Machado Miranda Inglês Grad. Letras/Esp. Educ. Especial
18 REPR
Renata Trentini Inglês Grad. Letras 4 REPR
Vanderlene C. Barros Inglês Grad. Letras/ 16 QPM
Rubens Floro da Silva Química Grad. Química 16 QPM
Gaudencio M. Dantas Junior
Física Grad.Matemática/Esp.Gestão Escolar
12 REPR
Rosely de Lima Andrade Física Grad. Física 16 QPM
Maria Edenar Bortura Thomaz
Biologia Grad. Ciências Biológicas/Esp.Biologia Lig. à Saúde
12 REPR
Silmara Brasília Monteiro Biologia Grad.Biologia/Esp. Superv.Escolar
16 QPM
Bruna Maria Ribeiro Filosofia Grad. Filosofia/Esp. Metod. Ação Docente
9 REPR
José de Melo Filosofia Grad.Filosofia/Esp. Filos.Política e Jurídica
12 REPR
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14
Arthur Apostolo de Oliveira Sociologia Grad. Sociologia/Esp. Avaliação Educ./Admin.Pública
9 REPR
Rogerio Nunes da Silva Sociologia Grad. Sociologia 12 QPM/SCO2
Cintia Lopes Viotto Proj. Viva Escola Grad. Geografia 4
REPR
Elaine Querino dos Santos Proj.Viva Escola Grad. Ed. Física/Esp. Educ. Especial
4 REPR
Lika Konno Proj. Viva Escola Grad.Geografia/Esp. Uso da Inform. na Ed. Ambiental
4 QPM
Osvaldino de Jesus R. Junior
Prog. Seg. Tempo Grad. Ed. Física/Esp. Gestão Escolar
20 REPR
Karla Braun de Lorenzo Líng.Espanhola-CELEM
Grad. Letras/Esp. Ens.de Língua Estrangeira
8 REPR
AGENTE EDUCACIONAL II
Nome Função Formação
Acadêmica/Grau de Escolaridade
Carga horária
Vínculo
Suzy Corso Fernandes Secretária Grad. em Pedagogia 40 QFEB
Andréia Alves da Silva Mamede Feliciano
Téc.Administrativo Ensino Médio Completo
20
QFEB
Cleuza Alves de Oliveira Téc.Administrativo Grad. em Pedagogia 40 QFEB
José Barros da Silva Téc.Administrativo Superior Incompleto (Pedagogia)_
40 QFEB
Leni TiekoMurata Vieira Téc.Administrativo Grad. em Pedagogia 40 QFEB
Marcia Cristina Scarpim Camargo
Téc.Administrativo Grad. em Pedagogia 40 QFEB
Maria Tereza M. de Paula Téc.Administrativo Grad. em Ed. Física
40 QFEB
Sergio Aparecido Nabarro Téc.Administrativo Grad. em Geografia, Espec. em Educação e Ens. De Geog/Mest. Geog. Humana
40 QFEB
Suze Jacintho de Oliveira Téc.Administrativo Grad. Ciênc.Contábeis 40 QFEB
AGENTE EDUCACIONAL I
Nome Função Grau de
escolaridade Carga horária
Vínculo
Gracenil Ferreira de Miranda
Aux. Operaciona Geral
Ensino Médio Incompleto 40 QFEB
Ilma Theodoro da Silva Aux. Serv. Gerais Ensino Médio Completo 40 PEAD
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15
Izabel Aparecida Borges Prado
Aux. Operacional Geral
Ensino Médio Completo 40 QFEB
Izaucira Costa Gonçalves da Silva
Aux. Operacional Geral
Ensino Médio Completo 40 QFEB
Maria Aparecida B. Guaguini
Aux. Serv. Gerais
Ensino Médio Incompleto 40 CLAD
Maria de Sá Oliveira Aux. Operacional Geral
Ensino Médio Incompleto 40 QFEB
Maria Helena de Souza Aux. Serv.Gerais Ensino Médio Incompleto 40 PEAD
Maria Rodrigues da S.Fávaro
Aux. Serv. Gerais Ensino Médio Incompleto 20 PEAD
Nilza Conte Ferreira Aux. Serv. Gerais Ensino Médio Completo 40 PEAD
Rosana Fagundes da Mota Aux. Serv. Gerais Ensino Médio Completo 40 PEAD
Sonia Mª Araújo dos Santos Aux. Serv. Gerais Ensino Fundam. Completo
40 PEAD
Tereza Ferreira Ramalho de Alcântara
Aux. Serv. Gerais Ensino Médio Completo 40 PEAD
4. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O funcionamento do Colégio Carlos de Almeida, compreende os
períodos: matutino, vespertino e noturno. Os horários de funcionamento a serem
seguidos, respectivos a cada período, estão pré-estabelecidos da seguinte forma:
Tabela 1 – Horário de funcionamento do estabelecimento:
Períodos: Horários:
Matutino 7h30min às 11h55min
Vespertino 13h30min às 17h55min
Noturno 19h00min às 23h15min
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Tabela 2 – Horário das aulas:
Tabela 3 – Distribuição das séries em turmas: ano 2010
Períodos Séries
Ensino Fundamental
Matutino 5 turmas de7ª série
5 turmas de 8ª série
Vespertino 8 turmas de 5ª série
7 turmas de 6ª série
1 turma de 7ª série
Noturno 1 turma de 7ª série
1 turma de 8ª série
Sub total de turmas 28 turmas
Ensino Médio
Matutino
3 turmas de 1º ano
2 turmas de 2º ano
1 turma de 3º ano
Noturno
3 turmas de 1º ano
2 turmas de 2º ano
3 turmas de 3º ano
Sub total de turmas 14 turmas
Total de turmas 42 turmas
Aulas Matutino: Vespertino: Noturno:
1ª 7h30min às 8h20min 13h30min às 14h20min 19h às 19h50min
2ª 8h20min às 9h10min 14h20min às 15h10min 19h50min às 20h40min
3ª 9h10min às 10h 15h10min às 16h 20h40min às 21h30min
4ª 10h15 às 11h05min 16h15min às 17h05min 21h45min às 22h30min
5ª 11h05min às 11h55min 17h05min às 17h55min 22h30min às 23h15min
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Quanto ao horário das disciplinas, aprovado anteriormente em
Calendário Escolar, segue a carga horária mínima contemplada na LDB 9394/96 e a
escola tem o compromisso de procurar segui-lo com rigor. Quando não cumprida
em sua íntegra, durante o bimestre, deve ser reposta . Fica sob responsabilidade
do professor a elaboração de um plano de trabalho docente que contemple o
conteúdo pendente, devendo este ser analisado pela equipe pedagógica e direção.
Quadro demonstrativo do nº de alunos matriculados no ano de 2010:
ENSINO FUNDAMENTAL
PERÍODO MATUTINO
SÉRIE TURMA NÚMERO DE ALUNOS
7ª A 37
7ª B 37
7ª C 36
7ª D 38
7ª E 39
8ª A 37
8ª B 39
8ª C 38
8ª D 41
8ª E 37
PERÍODO VESPERTINO
SÉRIE TURMA NÚMERO DE ALUNOS
5ª A 31
5ª B 33
5ª C 33
5ª D 33
5ª E 31
5ª F 33
5ª G 32
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5ª H 37
6ª A 43
6ª B 39
6ª C 40
6ª D 40
6ª E 39
6ª F 42
6ª G 43
7ª A 38
PERÍODO VESPERTINO
SÉRIE TURMA NÚMERO DE ALUNOS
7ª A 33
8ª A 49
ENSINO MÉDIO ORGANIZADO EM BLOCOS DE
DISCIPLINAS SEMESTRAIS
PERÍODO MATUTINO
SÉRIE TURMA NÚMERO DE ALUNOS
1° A 47
1° B 47
1° C 47
2° A 42
2° B 41
3° A 42
PERÍODO NOTURNO
SÉRIE TURMA NÚMERO DE ALUNOS
1° A 28
1° B 32
1° C 27
2° A 34
2° B 36
3° A 25
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3° B 25
3° C 21
5. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Para uma gestão escolar democrática em que todos os envolvidos
no processo são fundamentais para a tomada de decisões e desenvolvimento de
ações, a avaliação institucional é instrumento de análise da rotina escolar, no estudo
sobre o desenvolvimento de atividades, no trabalho de toda a equipe pedagógica,
bem como o de professores e funcionários. E para tanto, faz-se necessário
avaliarmos nosso trabalho um olhar reflexivo sobre as diferentes instâncias de
trabalho do colégio, como instituição pública, a fim de que possamos melhorar
nossas práticas e consequentemente a qualidade da educação.
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MARCO CONCEITUAL
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
6.1 Princípios Filosóficos do Colégio
O Colégio Estadual “Carlos de Almeida” tem como filosofia formar
sujeitos atuantes, de modo emancipatório e humanizador, críticos com sua realidade,
com desejo de mudança social e garantia de uma sociedade mais justa e igualitária.
E para tanto, se deve garantir a igualdade de acesso e permanência,
democratizando o saber científico, sistematizado e historicamente construído,
valorizando a formação para o mundo do trabalho e das relações sociais. Neste
contexto, almejamos educar para a formação humana em sua dimensão histórico,
cultural, social, com a finalidade da transformação da sociedade. Pretende-se formar
para a transformação social, buscando a escola como um espaço de contradições e
enfrentamento dos problemas sociais, valorizando-a como espaço de apropriação do
saber erudito, cientifico e historicamente construído. Nessa perspectiva, a escola
que buscamos defende a socialização do saber e acolhe os anseios da classe
trabalhadora, a qual atende.
Os princípios filosóficos que atendem a escola pública que
defendemos e queremos está fundamentada no materialismo histórico dialético,
fundamentado em Marx, o qual interpreta a história como sendo – não a história da
ideia, do absoluto, do plano divino, mas sim, como – fruto da ação do homem
concreto, e a base de todas as relações humanas que tecem a história, é material,
ou seja, são as relações de produção que brotam de maneira concreta através das
forças produtivas, (Lara, p.85). Assim, forças produtivas e relações de produção
constituem a estrutura social, enquanto todas as outras relações se firmam nessa,
constituindo a superestrutura. Dessa forma, a tese do materialismo histórico é a de
que a história configura-se como luta de classes. A luta de classes torna-se
expressão da dialética, quando uma classe opõe-se a outra. Portanto, a concepção
que melhor atende as necessidades da escola pública de hoje deve estar a
favor da emancipação, não a serviço da manutenção da ideologia imposta
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pela classe dominante, pelo contrário, deve formar para a luta contra esta ideologia;
por isso, não deve defender aptidões e talentos individuais em detrimento do
coletivo, ou mesmo com caráter de preparo para o mercado de trabalho, atendendo
desta forma os interesses da elite. Não deve, esta concepção, promover uma
educação escolar que acredite que as oportunidades são dadas a todos, porém,
alguns não sabem aproveitar, que coloque a capacidade individual como único
requisito para a ascensão social, vislumbrando a escola como instrumento de
superação das condições materiais, não eduque para a manutenção e alienação,
reproduzindo os mecanismos de discriminação da ordem sócio-econômica na
escola, rotulando o aluno e atribuindo seu sucesso ou fracasso, unicamente a ele.
Diante do exposto entendemos que somente o materialismo dialético atende a esses
anseios, já que entende o homem como ser concreto, social e histórico e por não
estar a serviço de interesses de grupos privilegiados e sim na busca da
emancipação dos filhos da classe trabalhadora, num processo dialético, preocupada
com o desenvolvimento humano, onde se tem clareza do método dialético, método
este que mais se aproxima do real, levando em conta todas as contradições postas
na sociedade, e exercendo a função social da escola.
Desta forma, após análise de referencial teórico, apresentamos o
entendimento que o coletivo (de professores, funcionários, pais, alunos equipe
pedagógica, órgãos colegiados e direção), atuantes na instituição possui a respeito
das variadas temáticas que envolvem o trabalho na escola e para tanto, o Colégio
Estadual Carlos de Almeida defende como concepção de:
HOMEM: Um cidadão crítico e atuante, capaz de transformar, intervir ou
modificar a sociedade em que vive, lutando contra a ideologia vigente,
legitimando as lutas sociais, buscando assim, intervir e transformar a
sociedade em que vive, de forma responsável, tornando-a uma sociedade
mais justa e igualitária.
MUNDO E SOCIEDADE: Vivemos num mundo globalizado, num sistema
capitalista, que inclui e exclue conforme a conveniência de lucro e cabe a
escola formar sujeitos que possam lutar intelectualmente contra a ordem
social imposta. A escola está inserida numa sociedade dividida em classes
e com uma ideologia dominante e buscamos formar cidadãos que lutem por
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uma sociedade mais justa, igualitária, que respeite à diversidade, que busque
a ética como principio para enfrentar e resolução os problemas sociais, uma
sociedade mais politizada, na perspectiva humana.
EDUCAÇÃO: A educação que almejamos é uma educação para a vida, que
busque através da formação humana em sua dimensão histórica, cultural e
social. Buscando desta forma, o engajamento de todos e desenvolvendo o
sentimento de „pertença‟, que é essencial para que se desenvolva a
verdadeira participação. Esta, que deve estar pautada na mobilização, para a
emancipação dos sujeitos, tornando-os autônomos, com desejo de mudança
social.
GESTÃO: A gestão que o Colégio Estadual Carlos de Almeida defende é
uma gestão democrática e participativa, que busque gestionar com a
participação efetiva de todas as instâncias colegiadas, fortificando a criação
de uma cultura da participação, num processo de reflexão/ação/reflexão sobre
a realidade. Refletindo sobre o papel da escola pública sob a perspectiva da
universalização, fortalecendo os segmentos para que estes exerçam a
cidadania e a função do controle social e conquista de políticas públicas, num
processo de tomada de decisão com o compromisso coletivo com e para o
coletivo. A escola deve se tornar dinâmica, democrática, reflexiva e mobilizar
toda a comunidade escolar para enfrentar e resolver os problemas através da
análise da real situação, identificando as prioridades e propondo metas a
curto, médio e longo prazo, definindo desta forma, ações educativas com o
compromisso de formar cidadão.
TRABALHO E TECNOLOGIA: O trabalho faz parte da história da
humanidade, é uma atividade que está “na base de todas as relações
humanas, condicionando e determinando a vida. È (...) uma atividade humana
intencional que envolve forma de organização, objetivando a produção dos
bens necessários à vida” (Andery, 1998, p, 13). A função da escola é preparar
para o mundo do trabalho, tendo como principio e entendimento a
construção histórico-social, integrado a ciência e a cultura. Buscando unir
tecnologia e humanização para melhorar a vida em sociedade, enfrentando os
problemas sociais e reconhecendo a legitimidade das lutas contra a ideologia
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vigente. As tecnologias fazem parte do nosso dia-a-dia, na nossa vida pessoal
e profissional. As novas tecnologias geram novas linguagens,
comportamentos, culturas, novos desafios e necessidades para toda a
sociedade. Hoje aluno e professor sentem cada dia mais a necessidade de
utilizar as tecnologias a seu favor. Embora seja apenas um recurso, seu uso
correto, pode transformar-se num princípio pedagógico que vai dinamizar a
ação, a interatividade e o prazer dos indivíduos envolvidos na educação em
usá-las e, se possível dominá-las.
CONHECIMENTO E CULTURA – Cabe a escolar propiciar aos seus
educandos os conhecimentos universais, o saber elaborado, cientifico, erudito
e historicamente construído. Socializar os bens culturais através do processo
escolar. A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani,
“para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e
intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o
processo de transformação da natureza, criando um mundo da cultura” (1992,
p, 19). A cultura possui caráter social, é instrumento de coesão social e
pressupõe uma linguagem. O conhecimento é construído em meio à cultura
existente, tanto no que compete à cultura popular como o que compete à
cultura erudita. A escola, enquanto instituição do saber, participa na produção
e difusão da cultura erudita, mas também repassa a cultura popular. Cabe a
escola, assumir seu papel enquanto instituição nesse processo. Dessa forma,
não podemos nos omitir frente ao papel socializador que a escola possui,
assumindo o compromisso de difundir a cultura erudita, respeitando e
valorizando a cultura popular como expressão do nosso povo, na certeza de
atender à diversidade cultural que nos envolve.
CURRÍCULO - A seleção de conhecimentos que o ser humano necessita para
ser um verdadeiro cidadão, tendo como base a história, política, sociedade e
ciência é o currículo. E é pelo currículo que a escola deve levar seus alunos
a se emanciparem e a se tornarem autônomos e cidadãos. Mas para isto,
deve buscar entender as relações de poder existentes e ser critico para com a
ordem social vigente. Segundo Gouveia (2001) "Caberia à escola, pela
mediação do currículo, possibilitar a tomada de consciência a respeito das
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relações de poder e de controle presentes nas instituições. Esta finalidade
converter-se-ia na condição fundamental para a realização de um projeto
pedagógico que tivesse como alvo a emancipação humana" É preciso
compreender e analisar a escola pela via do currículo, compreendendo as
relações de poder e a busca da emancipação humana.
TEMPO E ESPAÇO ESCOLAR: É fundamental entendermos que toda e
qualquer ação dentro do contexto escolar deve estar pautada em caráter
pedagógico. Portanto a escola deve distribuir e organizar seus tempos e
espaços de modo a garantir o efetivo processo de ensino e aprendizagem,
com vistas a legitimar seu principal papel, o de ensinar.
CIDADANIA: Para que a escola forme para a cidadania é preciso que ela
esteja vinculada a um projeto de escola democrática, igualitária, participativa,
formativa e crítica, pois a formação para cidadania consciente acontecerá
quando o indivíduo conseguir sair da zona do conforto em que se encontra,
para assumir responsabilidades de mudança e busca de uma sociedade justa
através do conhecimento, do respeito, da dignidade e preocupação com a
vida humana. Em 1882, Rui Barbosa já afirmava que "a instrução do povo tem
especialmente em mira habilitá-lo a governar a si mesmo." Ou seja, torná-lo
um cidadão.
FORMAÇÃO CONTINUADA: A proposta da SEED-PR para a formação
continuada está pautada na democratização da educação e a busca de novas
formas de formação continuada, se preocupando com as necessidades reais
da escola pública, garantindo assim a efetivação da educação e
consequentemente buscando a melhoria da qualidade desta Educação, assim
como valorização de tais profissionais. No Colégio Carlos de Almeida a
formação continuada merece destaque nestes últimos anos, pois tanto a
equipe pedagógica, quanto o corpo docente, e demais funcionários
participaram de alguma forma, de cursos ou grupos de estudos, na forma
presencial ou na modalidade a distância, para complementação de sua
formação inicial. A utilização dos laboratórios, biblioteca, sala de vídeo e
demais materiais pedagógicos são feitos de forma coletiva e interdisciplinar,
oportunizando a aprendizagem efetiva dos educandos.
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DIFICULDADE DE ENSINO-APRENDIZAGEM: Sabe-se da importância do
entendimento global do aluno em formação para um desenvolvimento
satisfatório em termos emocionais, cognitivos, pedagógicos e sociais. As
crianças passam grande parte de suas vidas na escola e lá desenvolvem e
demonstram muitas de suas habilidades e limitações. Torna-se provável que
fragilidades emocionais fiquem à mostra na escola. É comum que problemas
extra-classe enfrentados pela criança interfiram em seu rendimento escolar
cabendo ao professor quando possível, detectar e denunciar que algo não
esteja bem. Gilda Luck (2002) afirma que a escola elitista rotula, discrimina e
estigmatiza alguns alunos como: especiais, excepcionais, carentes,
deficientes, privados culturalmente, para justificar freqüentes insucessos. Ao
mesmo tempo em que os prepara para um fracasso internalizado como culpa
para justificar as desigualdades da sociedade de classes. Às deficiências
diagnosticadas, a escola responde tentando compensar as carências que
existem, a partir da comparação entre alunos reais que chegam à escola e os
alunos ideais, relembrados por todos com nostalgia. Bem sabemos, que
anteriormente os conteúdos transmitidos eram muito distantes do
conhecimento que os alunos tinham e a prática docente arcaica certamente
responsável pelo insucesso escolar dos alunos. Hoje, observações e
reflexões servem para compor a prática pedagógica. Sendo assim, a
avaliação diagnóstica subsidia o planejamento docente e as intervenções
realizadas pela direção, corpo docente, equipe pedagógica e demais
funcionários. E cabe a todos os envolvidos no processo perceber as
dificuldades de ensino e aprendizagem e procurar saná-las. Contudo, o papel
da escola só será alcançado se toda a comunidade escolar (alunos, família,
professores, equipe pedagógica, equipe de direção, agentes educacionais) se
sentirem responsáveis pela escola e buscarem juntos, através de debates e
reflexões propor ações, considerando os fatores internos e externos.
Reconhecendo que a educação, que o ser humano é um ser inacabado,
sendo este um ser social e histórico. Finalizando segue um pensamento de
Joaquim Severino: ( 1999 )
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“Para que o indivíduo possa se humanizar, tornando-se, pois efetivamente cidadão, é preciso que as mediações de sua existência ocorram no plano concreto, histórico e real. Mas este não é um processo automático que decorreria do simples fato dos homens estarem vivos e de serem sujeitos equipados com a consciência. Com efeito, a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva podem estar efetivando não uma forma mais adequada de existência, mas antes formas de despersonalização individual e coletiva”.
Em síntese: O Projeto Político Pedagógico da nossa escola, nos
indica que temos por função tornar acessível o domínio do conhecimento e dos
princípios que estão na base da emancipação da classe trabalhadora, que são: os
princípios científicos, na totalidade de relações que os determinam, (sejam de nível
econômico, cultural, ético, político, ou de qualquer outra área), proporcionando aos
alunos à consciência crítica e a mobilização a favor da transformação da prática
social, numa perspectiva humanizadora das relações.
6.2 Concepção histórico crítica
Para compreendermos a concepção que melhor atende aos anseios
e necessidades da escola pública, de hoje, é necessário compreendermos o
surgimento da escola e sua trajetória histórica. Segundo Saviani 1996, p. 152. “Se
antes, no comunismo primitivo, a educação coincidia com o próprio processo de
trabalho, a partir do advento da sociedade de classes com o aparecimento de uma
classe que não precisava trabalhar para viver, surge uma educação diferenciada. E é
aí que esta localizada a origem da escola. A palavra escola em grego significa o
lugar do ócio”.
Durante a Idade Média, com a origem das propriedades privadas, o
homem passou a separar o trabalho manual do trabalho intelectual, e assim, surge a
escola para atender a esta nova classe. Partindo desse princípio é importante
refletirmos sobre a população que a escola pública de hoje atende e para quê serve
esta escola, pois ao recorrermos à história veremos que para cada tipo de sociedade
foi se constituído um novo modelo de educação.
Partindo desse pressuposto, podemos analisar que a condução histórica
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da educação, nos remete as várias concepções pedagógicas e podemos perceber
que todas elas têm uma intencionalidade diretamente relacionada com as questões
políticas e econômicas, com bases nos interesses das classes dominantes. Para
tanto, se faz necessário compreender os fundamentos filosóficos que dão base
teórica as concepções, bem como os interesses das classes dominantes que lutam
para a manutenção do status quo, compreendendo desta forma, a importância da
superação dessas concepções para emancipação humana e consequentemente a
superação da ideologia imposta.
O materialismo afirma que tudo é matéria, que as coisas acontecem no
plano real e não no mundo das ideias e que a única coisa da qual se pode afirmar a
existência é a matéria, sendo contrário, ao pensamento de que a verdadeira
realidade está no mundo das ideias. O materialismo indica que o conhecimento
humano atinge a realidade material, o palpável. Assim, por materialismo histórico se
designa a concepção que afirma ser todo o processo histórico decorrente dos
fatores materiais: forças produtivas e relações de produção. O materialismo brotou
da atitude de valorização da razão humana e da natureza (Lara, p.78). O
materialismo passa a ser entendido não como um mistério a ser contemplado, mas
como um desafio a ser superado - a fé e o místico, o sobrenatural, o idealismo e a
religião presentes na ordem medieval, contestada pela burguesia aprimora a
descoberta do método científico-experimental, da razão, e das invenções
tecnológicas. O homem, com sua razão penetra os segredos, reconhecendo as leis,
colocando-as a seu serviço. A razão torna-se o tribunal para qual o homem apela
quando necessita encontrar explicações. A natureza se transforma em objeto de
estudo, de pesquisa e de ação transformadora. Na Idade Moderna, a ciência passou
a ser o saber por excelência. Somente aquilo que o homem atinge através do
método científico é real. A ciência se transforma em fonte válida do conhecimento.
De acordo com Lara (1999, p. 81)“Três grandes versões materialista se impõem: o
positivismo, o materialismo histórico e dialético e o materialismo cientista e
evolucionista”.
No materialismo positivista buscou-se sistematizar e justificar o
conhecimento através da ciência, das quais Comte admitia seis, sendo elas:
matemática, astronomia, física, química, biologia e sociologia e através das mesmas
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tenta-se explicar e resolver os problemas do mundo e da humanidade. Entretanto, os
direitos e a liberdade do homem são ignorados, devendo este, mesmo sem
compreender tais ciências, aceitar e se submeter cegamente as conclusões
científicas. Nesta época, há um grande progresso nas ciências e o homem inicia um
processo de superação das explicações divinas para as científicas. Para o
positivismo o princípio básico se resume em legitimar os fatos pela razão e pela
ciência e os demais dados culturais, religiosos, sociais ficariam fora dos interesses
de pesquisa, já que não eram conhecimento científico. Todo o conhecimento vem do
mundo material e da comprovação científica e é somente neste conhecimento que o
pesquisador deve se ater e todo o conhecimento que transcende a razão, a lógica
deve ser descartado. Porém a crítica a esta versão vem de que o mundo não pode
ser governado somente pela ciência, ignorando assim o conhecimento histórico e
social, e ignorando também a relação entre conhecimento cientifico e classes
sociais, desqualificando desta forma, a história da humanidade e a história das lutas
sociais.
No materialismo cientista ou evolucionista o fundamento principal é o
critério cientifico, através do qual se questionam toda e qualquer interpretação fixista
da realidade. Com o positivismo há um grande progresso nas ciências e diante
dessas discussões e reflexões surge no campo filosófico o evolucionismo que busca
explicar segundo Lara, p. 89 que “a evolução seria a explicação última de tudo o que
existe, a partir de um primeiro princípio indiferenciado.”. Para os evolucionistas, o
espírito não passa de matéria e a multiplicidade dos seres é somente resultado da
evolução. A crítica a esta versão é baseada no fato de que a mesma não se sustenta
apenas no critério científico já que precisa da metafísica para compreender o
processo evolucionário. Alguns pressupostos do evolucionismo dizem respeito à
origem hereditária e a seleção dos indivíduos. Para tanto, não podemos acreditar
que tais aspectos se sobressaiam aos aspectos do processo de aprendizagem de
sujeitos sociais e históricos, sujeitos esses, que precisam garantir as lutas sociais a
favor da classe trabalhadora. Ao tratar o materialismo histórico dialético,
fundamentado em Marx, (Lara, p. 84), argumenta que Marx faz da história o objeto
de suas reflexões, choca-se com as situações de miséria criadas pela revolução
industrial. Para ele, a história com seus efeitos torna-se brutal diante da classe
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burguesa empenhada em justificar a nova ordem sócio-econômica, enquanto
camufla o real processo histórico. Marx interpreta a história como sendo – não a
história da ideia, do absoluto, do plano divino, mas sim, como – fruto da ação do
homem concreto, e a base de todas as relações humanas que tecem a história é
material, ou seja, são as relações de produção que brotam de maneira concreta
através das forças produtivas, (Lara, p.85). Assim, forças produtivas e relações de
produção constituem a estrutura social, enquanto todas as outras relações se firmam
nessa, constituindo a superestrutura. Assim quando o processo histórico e as
relações de produção, sempre em mãos de uma determinada classe, não espelham
mais a realidade das forças produtivas, gera a propensão de surgimento da crise.
Dessa forma, a tese do materialismo histórico é a de que a história configura-se
como luta de classes. A luta de classes torna-se expressão da dialética, quando uma
classe opõe-se a outra. Portanto, a concepção que melhor atende as necessidades
da escola pública de hoje é a do materialismo histórico e dialético, fundamentado
em Marx que se configura na Pedagogia Histórico Critica.
O trabalho pedagógico, em todos os tempos e espaços, precisa
possibilitar aos sujeitos nele envolvidos, compreender a totalidade da prática social
humana, do trabalho humano em sua unidade de ação e reflexão. Compreendam
ainda o processo sócio-histórico da humanidade como processo produzido pelos
homens, que não está dado, mas que é realizado na prática social, que se
transforma e se supera continuamente no dia a dia na vida social, fazendo e
recriando a história.
Buscar o real significado do aluno concreto é de fundamental
importância nesta perspectiva de trabalho, visto que, ela fornece elementos para
compreender o aluno como sujeito histórico, superando uma visão limitada e
classificatória, que restringe a existência desse aluno à sua dimensão cotidiana,
interpretando-o por suas características visíveis, aparentes, empíricas, perdendo-se
a dimensão essencial do vir-a-ser. Nesta perspectiva o ser humano, o sujeito, o
aluno concreto é uma síntese de múltiplas determinações sociais.
Nesta perspectiva cabe conceber a concepção Histórico Critica
como a pedagogia que pretende resgatar a verdadeira função da escola publica,
reconhecendo seu público alvo e atendendo seus anseios, lutando para a
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transformação social, através de uma educação que esteja a favor da emancipação,
de forma a garantir a igualdade de acesso e permanência, uma educação
democrática, com vistas a formar cidadãos críticos para atuar na sua realidade,
sujeitos emancipados, críticos diante desta sociedade que se caracteriza pelo modo
de produção capitalista, para que com a apropriação do saber os sujeitos possam
ter condições para efetivamente participar nas lutas sociais, propondo a
transformação social e superando a ordem imposta pelos dominantes. A Pedagogia
Histórico crítica assumi o posicionamento sobre o que é educação e o que
significa educar seres humanos. Segundo Saviani, (1991, p.103):
"A Pedagogia Crítica implica a clareza dos determinantes sociais a educação, a compreensão do grau em que as contradições da sociedade marcam a educação e, consequentemente como é preciso se posicionar diante dessas contradições e desenreda a educação das visões ambíguas, para perceber claramente qual é a direção que cabe imprimir a questão educacional".
É preciso ter clareza que as contradições existentes na sociedade
interfere na educação, que não há prática neutra, já que a escola está inserida numa
sociedade, impregnada de intenções, valores e ideologias. Cabe portanto, a
educação libertar o homem através da formação escolar, do conhecimento
científico. Apoiado em Gramsci, Saviani (1991, p. 103) define a escola como
"uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber elaborado, e não do
saber espontâneo, do saber sistematizado e não do saber fragmentado, da cultura
erudita e não da cultura popular".
Desta forma, somente a apropriação deste conhecimento que
libertará da alienação os sujeitos e estes terão o compromisso não apenas de
manter a sociedade, mas de transformá-la a partir da compreensão dos
condicionantes sociais e da sua formação intelectual e critica. E para tanto, a
Pedagogia Histórico crítica defende o método dialético, Saviani (1985, p 77)
valoriza e conceitua a educação como "uma atividade mediadora no seio da
prática social global". Mediação que deve pautar a prática pedagógica, num
processo dialético. E Saviani, seguindo, ainda, esta lógica, propôs para o método de
ensino os seguintes passos: a prática social, como ponto de partida; a
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problematização; a instrumentalização; a catarse; e a prática social, como ponto de
chegada. Deste modo pode-se elencar os passos do método de ensino:
1º- A Prática Social – Ponto de partida – Neste momento a
compreensão do professor é sintética e com possibilidade de superação , já que é
possível de superação e do aluno é uma compreensão sincrética, ou seja pautada
no senso comum e de forma fragmentada da prática social. Segundo Saviani
(2007b, p. 70-71): “A compreensão do professor é sintética porque implica uma
certa articulação dos conhecimentos e das experiências que detém relativamente à
prática social”.
2º – A problematização – É neste momento que são levantadas as
questões, ou seja, as problemáticas a serem solucionadas no campo da prática
social através da sistematização dos conhecimentos.
3º- A Instrumentalização – É o momento de se apropriar dos
conhecimentos teóricos sistematizados, historicamente cientificamente elaborados,
para que pela apropriação intelectual possam compreender os problemas
detectados na pratica social, a fim de se libertar das condições de exploração em
que vivem.
4º – A Catarse – É o momento da aprendizagem efetiva. Segundo
Saviani (2007, p.71), “trata-se da efetiva incorporação dos instrumentos culturais,
transformados agora em elementos ativos de transformação social”.
5º – O ponto de chegada – Entendida como a própria prática social.
Conforme Saviani (1991:82), a prática social inicial e final é a mesma, embora não o
seja. É a mesma enquanto se constitui "o suporte e o contexto, o pressuposto e o
alvo, o fundamento e a finalidade da prática pedagógica. E não é a mesma, se
considerarmos que o modo de nos situarmos em seu interior se alterou
qualitativamente pela mediação da ação pedagógica...".
Portanto durante o processo de aprendizagem os alunos se
modificam tanto intelectual quanto em relação as suas concepções, atingindo uma
melhor compreensão social, histórica e científica, com uma nova mentalidade frente
aos conteúdos estudados para a partir deste, tornarem-se conscientes da realidade
em que vivem e sujeitos no processo histórico e social e desta forma, propor ações
na construção de uma nova sociedade.
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Nesta perspectiva, a relação professor/aluno deve partir do principio
que professor e aluno são seres concretos, sociais e históricos e cabe ao professor
direcionar e mediar o processo ensino-aprendizagem. Tendo como direcionamento a
prática emancipadora e buscando através da avaliação diagnóstica, que deve ser
permanente e contínua, obter informações que auxiliem na prática educativa,
propondo intervenções a partir dos dados, para que assim, o aluno possa tomar
conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e propor as modificações que se
fizerem necessárias para a garantia da aprendizagem. E a reflexão sobre o que nos
fala Freire (1997), p. 58-59
“...Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade em face dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e, finalmente, de intervir no mundo.”
6.3 Princípios Didático-Pedagógicos
A educação proposta tem como objetivo estimular o
desenvolvimento e a aprendizagem como um todo. Tal proposta deve valorizar o
desenvolvimento do aluno em seus aspectos cognitivo, social, moral, afetivo e físico.
A concepção de criança historicamente construída não se apresenta de forma
homogênea no interior da sociedade, muito menos no interior da sala de aula. A
natureza que as caracterizam como seres sociais apresenta individualidades que
devem ser respeitadas. Essas constroem o conhecimento a partir de interações que
vão sendo estabelecidas com seu meio. Assim, o conhecimento não se constitui em
cópia da realidade, mas sim significação dessa realidade. Com esse entendimento o
trabalho deve ser organizado de modo a enfatizar igualmente todos esses aspectos,
visto que se pretende o desenvolvimento integral do aluno. Essa concepção deve se
refletir na formulação dos objetivos, na metodologia e demais atividades a serem
planejadas por toda a comunidade escolar.
A elaboração desta análise representa um esforço coletivo de buscar
nas ações, novos significados que contemple uma nova práxis educativa, condição
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essencial para a tentativa de tornar os envolvidos mais conscientes das finalidades
históricas da trajetória humana e da contribuição que a escola pública pode dar a
essa trajetória. As contradições de sua dinâmica, de seu movimento complexo
exigem também maior profundidade e propriedade de nossa ação e interpretação da
realidade.
Isto posto, ainda cabe ressaltar que a prática pedagógica a partir
deste olhar mais abrangente possibilita a incorporação de uma nova concepção da
relação teoria e prática, fortalecendo todo o coletivo e cada um, no plano da
individualidade, para o enfrentamento das novas questões que a realidade social e
escolar oferece constantemente.
Com o objetivo de contribuir para uma intervenção coletiva sobre a
escola que temos na direção da escola que queremos, tomou-se como referência
norteadora os marcos teóricos metodológicos da Pedagogia Histórico-Crítica,
defendida por Saviani (1994), cuja fonte é o Materialismo Histórico-Dialético.
A partir dessa teoria exige que se busque coerência teórico-
metodológica, o que será garantido através das experiências e conhecimentos
acumulados, sistematizados pela Filosofia – Epistemologia, Ética, Política, Estética,
e pelas várias Ciências – História, Sociologia, Antropologia, Psicologia, e pelas
Artes. Conceitos que buscam compreender o homem em seus propósitos de
hominização e humanização, aprendizagem e desenvolvimento, sempre em relação
com a natureza, com os outros homens e consigo mesmo. Ou seja, o homem às
voltas com o mundo da natureza e da cultura, como ser social e histórico, forjado na
práxis, isto é, através do trabalho.
Ainda, o processo de hominização e humanização, ultrapassa limites
naturais, quando entendido como fruto do trabalho social, construído pelo homem de
forma consciente através da criação social de instrumentos teóricos e práticos, ou
seja, ferramentas, instrumentos, signos, símbolos, linguagem etc, necessários para
dar conta da realidade objetiva. Realidade esta que vai sendo transformada ao
mesmo tempo em que transforma.
Para a Pedagogia Histórico-Crítica a especificidade do trabalho
educativo que tem como objeto o saber escolar sistematizado que a educação
escolar deve promover, envolvendo a dialeticidade e a historicidade, parte do
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pressuposto de que é imprescindível considerar as condições sociais objetivas,
concretas, reais e suas múltiplas determinantes como referência fundamental, sob
pena de a Escola trabalhar com o conhecimento fragmentado, sem sentido e sem
finalidade. Para os diversos segmentos que compõem a comunidade escolar, isso
significaria prejuízo na sua compreensão da historicidade e dinamicidade da
realidade e do sujeito. Limitaria sua concepção do sujeito como ser passível de
transformar a realidade social, objetivamente dada, plena de contradições, e de ser
por ela, transformado.
Assim, esta proposta representa um esforço significativo na
demarcação da especificidade da educação escolar, cujo objeto é a formação do
sujeito no sentido da apropriação histórico-crítica do conhecimento sistematizado,
conhecimento esse que foi e vem sendo produzido ao longo da história e de
diferentes contextos.
Assim, cabe ao Projeto Político Pedagógico a partir do pressuposto
fundamental da concreticidade do aluno, subsidiar as decisões de cada ato
educativo, sobre a escolha de conteúdo e forma, sobre a definição de processos
avaliativos, o envolvimento de órgãos colegiados e da comunidade nas ações da
escola, entre outros, enfim, o subsidie as decisões tomadas pelo coletivo da escola.
6.4 Princípios Legais
O Projeto Político Pedagógico é uma conquista das escolas
públicas, sendo um princípio constitucional, que abrange as dimensões
administrativa, pedagógica e financeira. Sua construção requer a participação do
coletivo, numa gestão democrática, comprometido com interesses e anseios das
camadas populares.
O Projeto expressa uma dimensão Pedagógica por expressar como
“Finalidade da educação/ escola: formação do cidadão crítico, responsável, criativo e
participativo e expressa uma dimensão Política por pressupor a opção e
compromisso com a formação do cidadão para um determinado tipo de sociedade,
além de definir ações educativas e características necessárias às escolas de
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cumprirem seus propósitos e intencionalidades”.
Com relação aos Princípios e Fins da Educação Nacional a Lei LDB
nº 9394/96, art. 12º preconiza que os estabelecimentos de ensino, respeitadas as
normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: “I - elaborar
e executar sua proposta pedagógica”. As escolas do estado do Paraná, em
cumprimento a LDB e a deliberação 014/99 do Conselho Estadual de Educação do
Paraná, elaboram seu Projeto Pedagógico, respeitando a LDB, que trata da
participação coletiva na construção do Projeto Político Pedagógico quando confere
em seus Art. 13° e 14°, a participação dos docentes e dos profissionais da
educação:
Art. 13 “I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino”. Art. 14 “I - participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola”.
Segue a presente lei discorrendo sobre os princípios norteadores do
Projeto, Lei nº 9.394/96, art. 3º. :
I. igualdade de condições para acesso e permanência na escola; II. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; III. pluralismo de idéias e concepções pedagógicas; IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância; V. coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI. gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII. valorização do profissional da educação escolar; VIII. gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do sistema de ensino; IX. garantia de padrão de qualidade; X. valorização da experiência extra-curricular; XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Ainda no art. 22 ° deliberando sobre as finalidades da Educação
Básica:
“desenvolver o educando, assegurar- lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores.” (BRASIL, 1996)
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O artigo 35 da LDB nº 9394/96 estabelece que o Ensino Médio é a
etapa final da educação básica e tem como finalidades:
I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos internalizados no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II- a preparação e a orientação básica, continuada e diversificada para o trabalho e para o exercício ético da cidadania do educando, para que seja capaz de se adaptar com flexibilidade às novas condições de ocupação ou de aperfeiçoamento posteriores e integrar uma equipe; III- aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e religiosa, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, bem como da definição e da avaliação de metas para um aprendizado duradouro; IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. (BRASIL, 1996)
A mesma Lei tem como principio uma educação que é:
(...) dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e
nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1996)
Seguindo ainda as orientações legais, o Colégio Estadual Carlos de
Almeida, introduziu em seu currículo a História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
conforme lei 10.639/03 e a Lei 11.645/08, com amparo legal para sua
implementação da Deliberação 04/2006 – CEE e a Instrução 017/06 – SUED, que
trata das normas e orientações da temática: História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”.
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é trabalhado
em todas as disciplinas, assegurando igualdade de condições, respeito e valorização
da cultura do outro, sendo também trabalhado a cultura indígena, a européia, latino-
americana e a asiática na construção da cultura brasileira. Compreendendo que a
sociedade brasileira é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais
distintos, que possuem cultura e história próprias, e igualmente valiosas e que em
conjunto constroem, na nação brasileira, sua história. Cabendo a escola conduzir o
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educando ao conhecimento sistematizado e a valorização da história construída ao
longo dos anos dos povos africanos, indígenas, asiáticos, latinos-americanas
europeus e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira.
Em conformidade com a Lei nº 11.788/08, a Deliberação 02/2009 do
CEE e a instrução 006/10, que trata das normas e orienta para a organização e a
realização de Estágio obrigatório e não obrigatório dos estudantes do Ensino Médio.
Entendendo o estágio, conforme consta em seu Art. 1º do Capítulo I – Lei nº
11.788/08, como ato educativo escolar supervisionado e no Parecer nº 02/09 que
dispõe sobre o Estágio de estudantes e dá providências para normatização do
estágio a ser implementado no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, concebendo
este como “atividade curricular e Ato Educativo intencional da escola”, devendo ser
desenvolvido no ambiente de trabalho produtivo dos educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de Ensino Médio. Sendo este
obrigatório ou não-abrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da
etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso e descrito no
Plano de estágio.
O Estágio Curricular não-obrigatório, constitui-se em atividade
complementar à formação acadêmico e/ou profissional realizada por opção do
educando e ainda que tenha por objetivo a preparação para o trabalho, deve
articular-se para a formação da pessoa humana, com a valorização para o mundo do
trabalho, voltado para uma educação comprometida com a formação humana, que
entende o homem como ser concreto, social e histórico e que não está a serviço de
interesses de grupos privilegiados, da elite, e sim na busca da emancipação dos
filhos da classe trabalhadora, num processo dialético, preocupada com o
desenvolvimento humano e na busca de uma sociedade com desejo de mudança
social e mudança da ideologia imposta, assim consequentemente na garantia de
uma sociedade mais justa e igualitária.
Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando
a conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de
conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a
formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas que
favoreçam a aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos
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que possam ser integrados a prática do Estágio e permitam a utilização do estágio
para além da escola, para a formação integral do sujeito.
No ano de 2010, tornou-se obrigatório o ensino de Filosofia e de
Sociologia nos três anos do Ensino Médio, fazendo desta forma, parte integrante na
matriz curricular do Ensino Médio contemplado a Lei nº 11.684/08, Lei esta que tem
o intuito de contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico. Atendendo
ainda, a Lei n° 13.381/2001 que torna obrigatório no Ensino Fundamental e Médio
da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina História do Paraná,
deliberado no Art. 1º. Com o objetivo de formar cidadãos conscientes da identidade,
potencial e valorização do nosso Estado. E para tanto, trata ainda no Art. 1° inciso §
1º.que “A disciplina História do Paraná deverá permanecer, como parte diversificada,
no currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus conteúdos em outras
matérias, baseada em bibliografia especializada.”
No ano de 2010, o Colégio implantou o Ensino Médio em Blocos,
seguindo a Instrução n° 004/2009, que regimenta o Ensino Médio Organizado em
Blocos de Disciplinas Semestrais. Proposta esta que tem como princípio garantir o
direito do aluno à continuidade dos estudos e aproveitamento dos estudos parciais.
7. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICO
77..11 CCaalleennddáárriioo EEssccoollaarr
O calendário oficial do Colégio Estadual “Carlos de Almeida” foi
discutido no coletivo e seguindo a instrução n° 014/2009, que dispõe sobre o
Calendário escolar da Rede Pública Estadual de Educação Básica, para o ano de
2010, aprovado pela Resolução n.º 3587/2009, está embasado na LDBEN n.º
9.394/96, que determina o mínimo de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo
de duzentos dias de efetivo trabalho escolar. Após encaminhamento para o NRE –
Londrina foi aprovação e homologação e somente poderá sofrer alterações com
autorização da Superintendência da Educação. (vide anexo 1).
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77..22 LLiivvrroo RReeggiissttrroo ddee CCllaassssee
O Livro Registro de Classe é um instrumento de escrituração escolar
diária e manual, documento que registra o processo ensino-aprendizagem e serve
para comprovar a qualquer tempo as decisões tomadas a respeito da vida escolar do
aluno, documentando a frequência, conteúdos, aproveitamento escolar, avaliação e
recuperação concomitante.
É de competência do Diretor e a Equipe Pedagógica orientar e
conscientizar os professores sobre a importância de registrar, com fidegnidade,
todas as informações no Livro Registro de Classe, seguindo a instrução nº 14/08,
DAE/CDE, que normatiza o preenchimento do Livro de Registro de Classe na Rede
Estadual de Ensino, com o intuito de registrar de forma perfeita a escrituração da
vida escolar do aluno e garantindo assim a qualquer tempo a integridade das
informações.
O Livro de Registro de Classe é documento oficial da escola, e deve
permanecer na Secretaria Escolar, de forma a garantir sua consulta, quando
necessária, para comprovação de atividades escolares realizadas e resguardar
direitos de docentes e discentes. (Vide anexo 2)
7.3 Matriz Curricular
A organização Curricular deverá assegurar formação básica comum,
respeitando as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, optando pela
organização que melhor se adapta a sua realidade seguindo seus diferentes e
entrelaçados eixos. Qualquer que seja a opção é importante discriminar:
metodologia adotada, objetivos e conteúdos e atividades a serem desenvolvidas.
De acordo com instruções n.º 011/2009-sued/seed, Os
estabelecimentos da Rede Pública Estadual deverão elaborar nova Matriz Curricular
para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio com implantação
SIMULTÂNEA, para o ano letivo de 2010. . As Matrizes Curriculares para os anos
finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio deverão prever 25 (vinte e
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cinco) horas-aula semanais, em todos os turnos de atuação. Deverão ser
ministradas diariamente, no diurno, 05 aulas de 50 minutos e, no noturno, 03 aulas
de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.
No ensino fundamental – anos finais - a Base Nacional Comum das
Matrizes Curriculares deverá ser composta, obrigatoriamente, pelas disciplinas de
Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e
Matemática, em todas as séries, e da disciplina de Ensino Religioso nas 5ª e 6ª
séries. Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá estar especificada uma
Língua Estrangeira, como disciplina obrigatória, definida pela comunidade escolar,
observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as características da
comunidade atendida.
No ensino médio - organização por blocos de disciplinas
semestrais- O estabelecimento que optar pela Organização por Blocos de
Disciplinas Semestrais deverá atender a Resolução nº. 5590/08 e seguir a Matriz
Curricular única, implantada pela Instrução nº. 021/08 – SUED/SEED, na Matriz
Curricular deverá estar especificada uma Língua Estrangeira, como disciplina
obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, observando-se a disponibilidade de
professor habilitado e as características da comunidade atendida.
Fundamentada na legislação educacional e instruções da SEED e
NRE de Londrina, após estudo e análise pela comunidade escolar, o Ensino Médio
agora passa a ser disponibilizado de forma Blocada, ou seja com carga horária e
conteúdo das disciplinas, concentradas em um único semestre. A proposta de
Ensino Médio Blocado foi aprovada pela comunidade escolar, como possibilidade de
enfrentamento da evasão e repetência. Assim, a Matriz Curricular passa a ser
organizada por Blocos de Disciplinas Semestrais. Os blocos de disciplinas passam a
ser ofertadas de forma concomitante, em turmas pares, durante o semestre. Cada
bloco de disciplinas, de forma alternada em todas as turmas, deverá ser cumprido
em, no mínimo 100 dias letivos, previstos no calendário escolar. Nessa nova
perspectiva a matrícula do aluno, ocorre de forma semestral, obedecendo o disposto
na Deliberação nº 09/01 – CEE.
De acordo com a proposta apresentada pela SEED/NRE, o ensino
médio seriado por blocos, ofertado a comunidade, segue a seguinte organização:
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Disciplinas do Bloco 1 Biologia
Educação Física Filosofia História
Lem Língua Portuguesa
Total Semanal
H.A 04 04 03 04 04 06 25
Disciplinas do Bloco 2 Arte
Física Geografia
Matemática Sociologia Química
Total Semanal
H.A 04 04 04 06 03 04 25
Dentre os autores utilizados para reflexão sobre o tema, podemos
citar Kuenzer (2005), ao destacar que atualmente é preciso levar em conta que a
melhoria dos índices de atendimento da população, na faixa etária de 15 a 19 anos
na escola, não depende apenas da expansão de vagas, mas da diminuição da
evasão e repetência. Assim tal aprovação visa propiciar ao aluno, “de acordo com
documentação disponibilizada”, “o direito à continuidade dos estudos”, bem como o
aproveitamento dos estudos parciais realizados anteriormente.
7.4 Avaliação
A avaliação ainda é um entrave na educação. Sabemos bem que
avaliar é preciso, avaliamos tudo em nossa vida, para termos um parâmetro do que
precisamos, queremos e podemos, modificamos pensamentos, atitudes e ações
diante da nossa avaliação. E de acordo com o caderno ( )"A avaliação objetiva
identificar em que medida os resultados alcançados até então estão próximos ou
distantes dos objetivos propostos e, se possível, descobrir as razões desta
proximidade ou distanciamento, para permitir que o novo planejamento a ser
realizado possa resolver os problemas com mais precisão." Diante disso podemos
observar que nem sempre o que esta instituído no PPP e no regimento interno,
realmente acontece. É logico que devemos respeitar a legislação vigente que
estabelece a média 6,0 (seis) para aprovação, porém não devemos nos prender a
um número e sim ao processo de aprendizagem do aluno. Retomando e revendo
praticas e metodologias, focando sempre no sujeito histórico e social que é o aluno,
buscando cumprir sempre com o compromisso de educador e tendo discernimento
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entre o emocional e o racional. Após analise nas atas do conselho de classe
observa-se que o conselho se reuni para analisar o processo de aprendizagem dos
alunos, buscando melhoria e intervenções necessárias para o alcance dos objetivos
educacionais
O sistema de Avaliação do desempenho do aluno e de seu
Rendimento Escolar do Ensino Fundamental, deverá ser contínuo e cumulativo, com
prevalência dos aspectos qualitativos de acordo com o Currículo e objetivos
propostos pelo estabelecimento de Ensino e os resultados expressos em notas de
0,0 à 10,0 (zero a dez vírgula zero). A nota do bimestre será resultante da somatória
dos valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos
em várias aferições, na sequência e ordem de conteúdos. A avaliação deve ser
diagnóstica, ou seja, tendo como objetivo identificar as dificuldades dos alunos para
que o professor possa rever sua metodologia e intervir no processo de ensino e
aprendizagem. Os objetivos deverão partir das necessidades concretas do aluno no
contexto histórico-cultural, a fim de que através da socialização do saber, possa-se
desvendar os mecanismos de dominação existente, instrumentalizar as camadas
populares do conteúdo para que participem da transformação social.
É necessário dar ênfase à avaliação diagnóstica e qualitativa,
contínua, formativa, gradual e constante. Valorizando sua função que consiste em
informar ao professor e aos alunos a trajetória do progresso. Ainda possibilita ao
professor avaliar seu próprio desempenho, sua proposta pedagógica, bem como a
intervenções que se fizer necessária no processo de ensino e na reformulação dos
objetivos educacionais. As técnicas e os instrumentos utilizados na avaliação
deverão ser diversificados, a fim de atender as peculiaridades dos alunos e
oportunizar uma avaliação adequada aos diferentes objetivos.
De acordo com o Regimento Escolar “a avaliação é uma prática
pedagógica intrínseca ao processo ensino e aprendizagem, com a função de
diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo aluno.” E é vetado
submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de
avaliação. Se utilizando do resultado da avaliação para refletir sobre a prática
pedagógica, contribuindo assim para observar e intervir nas necessidades
estabelecendo novas ações para superação das dificuldades e consequentemente o
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efetivo aprendizado.
A Avaliação no Ensino Médio Organizado em Blocos de Disciplinas
Semestrais a ser adotado deverá respeitar as normas vigentes no Sistema Estadual
de Ensino no que diz respeito: aos resultados de avaliação expressos ao final de
cada Bloco de Disciplinas, assiduidade mínima de 75% de frequência, estudos de
recuperação e aproveitamento de estudos.
O aluno terá garantia de continuidade de seus estudos quando concluir
cada Bloco de Disciplinas. A conclusão da série ocorrerá quando o aluno cumprir os
dois blocos de disciplinas ofertados em cada série. Quando a conclusão da série
ocorrer no 1º semestre do ano letivo, o aluno poderá realizar a matrícula na série
seguinte, no 2º semestre do mesmo ano letivo.
7.5 Recuperação de Estudos
A recuperação de estudos é um direito do aluno garantido na LDB,
Será proporcionada aos alunos de baixo rendimento escolar, de forma paralela, ao
longo da série ou período letivo.
A recuperação de estudos será planejada constituindo-se num
conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos
alunos.
A carga horária da Recuperação de Estudos não será inserida no
cômputo das 800 (oitocentas) horas anuais.
Na Recuperação de Estudos o professor avaliará a aprendizagem do
aluno no decorrer do processo e para aferição do bimestre, entre a nota da
Avaliação e da Recuperação, prevalecerá a maior.
Após a apuração dos resultados finais de aproveitamento e
freqüência, serão definidas as situações de aprovação ou reprovação dos alunos.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar: freqüência igual
ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período
letivo e média anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da média
aritmética dos bimestres, nas respectivas disciplinas, como segue:
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1º B. + 2º B. + 3º B. + 4º B = 6,0 4
Será considerado reprovado o aluno que apresentar:
a) freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da
carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula
zero).
b) freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da
carga horária do período letivo, com qualquer média anual.
Será considerado aprovado o aluno que apresentar:
a) média final mínima de 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina.
b) frequência mínima de 75% do total de horas letivas.
O aluno que ao final do período letivo não atingir a média mínima
exigida por lei de 6,0 (seis virgula zero) em cada disciplina, inclusive após
recuperação de estudos, será analisado em Conselho de Classe seu rendimento
escolar, bem como, suas condições para dar continuidade aos estudos na serie
posterior, decidindo assim pela aprovação ou reprovação do aluno.
7.6 Conselho de Classe
O Conselho atua com critérios consultivos, normativos e
deliberativos em assuntos didáticos-pedagógicos e disciplinares. Proporciona
encontros entre professores de mesma turma, visando à realização de estudo da
turma como um todo, incluindo análise dos educandos em seus aspectos sócio
afetivo, psicomotor e cognitivo. Decide sobre medidas a serem tomadas para
solucionar os problemas constatados além de decidir sobre a aprovação, estudando
caso por caso, com base nos resultados das observações registradas pelos
professores, equipe pedagógica e Direção. O regimento escolar delibera que “O
Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em
assuntos didático-pedagógicos, com a responsabilidade de analisar as ações
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educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.” p. 7
Sendo o Conselho de Classe um momento de avaliação coletiva e
reflexão sobre os resultados que a escola vem alcançando com os alunos deve este
mobilizar toda a comunidade escolar no sentido de definir as ações para a melhoria
dos resultados, devendo ser valorizadas as recomendações de intervenções
pedagógicas, das quais o professor pode se utilizar para resgate da aprendizagem.
O Conselho de Classe deve ser formado pelo Diretor, pelos
Pedagogos, pela Secretária e por todos os professores que atuam em uma mesma
série. Será realizado a cada bimestre, em datas previstas no Calendário Escolar ou
sempre que se fizer necessário.
O Conselho de Classe deve ter como plano de ação conforme o
regimento escolar:
analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao
processo ensino e aprendizagem;
propor encaminhamentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos
para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;
estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes ao
processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos
alunos, em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;
acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo debater e
analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e
aprendizagem;
atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de
avanço do aluno para série/etapa subseqüente ou retenção, após a
apuração dos resultados finais, levando-se em consideração o
desenvolvimento integral do aluno;
analisar pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria
do estabelecimento, no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após
sua divulgação em edital.
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O Conselho de Classe Final decidirá pela aprovação ou reprovação
do aluno que não atingir/alcançar média final 6,0 – (seis vírgula zero), refletindo e
embasado no progresso e na aprendizagem do aluno.
Todas as reuniões do conselho de Classe será registrada em fichas
próprias e o Conselho de Classe Final será lavrada ata, em livro próprio, para
registro, divulgação ou comunicação aos interessados.
7.7 Promoção
O resultado da avaliação da aprendizagem juntamente com a
freqüência, constitue a promoção que considerará para promoção ou certificação
freqüência mínima exigida por lei (75% do total de horas letivas) e a média final
mínima exigida de 6,0 (seis vírgula zero), que será calculado com a fórmula abaixo:
1º B + 2º B + 3º B + 4º B = 6,0 4
O aluno que apresentar média inferior a 6,0 (seis vírgula zero),
mesmo após os estudos de Recuperação de Estudos, ao longo da série, será
submetido à análise do Conselho de Classe para tomada de decisão quanto as
condições de aprovação ou de reprovação. Será analisado sua aprendizagem, bem
como suas condições para prosseguir os estudos na etapa seguinte
7.8 Classificação e Reclassificação
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem é
o procedimento que se realizado quando o aluno não apresentar a documentação de
escolaridade comprovando a etapa anterior ou esteja há muito tempo fora do
processo escolar, para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a
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idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou informais.
Pode ser realizada por promoção, transferência ou mediante avaliação feita pela
escola, desde que respeitada à idade do aluno para cursar a série, não sendo
mecanismo para aprovação de aluno reprovado.
A classificação exige as seguintes ações para resguardar os direitos
dos alunos, das escolas e dos profissionais:
comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser
iniciado, para obter o respectivo consentimento;
organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da
escola para efetivar o processo;
proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou
equipe pedagógica;
arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
A Reclassificação também tem caráter pedagógico centrado na
aprendizagem é o processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do
aluno matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do
nível da Educação Básica. Podendo o aluno, quando maior, ou seus responsáveis,
poderão solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
O processo contará com uma que registrará todos os procedimentos
e elaborará relatórios dos assuntos tratados nas reuniões, bem como os
procedimentos avaliativos e estes serão arquivados na pasta individual do aluno.
Juntamente com a ata com o resultado do processo, Quando aprovado e
reclassificado o aluno deverá ser acompanhado durante 2 (dois) anos pela Equipe
pedagógica.
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7.9 Temas contemporâneos
Os Desafios Educacionais Contemporâneos atende as demandas
de Educação Ambiental, Prevenção ao uso indevido de drogas, Relações Étnico-
Raciais, Sexualidade e Violência na escola e para tanto, a Coordenação de Desafios
Educacionais Contemporâneos, da Secretaria de Estado da Educação produziu
juntamente com o Departamento da Diversidade os Cadernos Temáticos, com o
objetivos de dar suporte teórico-prático, na formação continuada e na prática
docente. Desta forma, busca-se dar subsídios teóricos e práticos aos educadores,
com o intuito de valorizar os conhecimentos historicamente construídos e
sistematizados, cumprindo assim a função social da escola pública e dando
condições aos educandos de participarem e atuarem na sociedade em que vivem de
modo emancipador. Portanto, os temas contemporâneos devem fazer parte da
prática pedagógica, se configurando como conteúdo histórico e coletivo, tendo estes
à necessidade de serem compreendidos como fatos social, tendo caráter de
conhecimento sistematizado e cabe a escola refletir e ter clareza da intencionalidade
de se trabalhar com tais questões, para que assim não advoguem a favor da
educação como redentora dos problemas sociais e econômicos e sim na
sistematização de tais temas em sua totalidade, compreendendo-os numa
perspectiva progressista e de democratizar o conhecimento científico as camadas
populares, com vista a transformação social.
8. PROJETOS, PROGRAMAS E ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO
CURRICULAR DESENVOLVIDAS NO COLÉGIO
O Colégio oferta atividades ligadas a Sala de Apoio durante o
Contraturno para alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, como alternativa para
elevar a aprendizagem dos alunos, superando as defasagens apresentadas.
Principalmente os que apresentam dificuldades no decorrer do ano letivo. O trabalho
com atividades diferenciadas da sala de aula é desenvolvido no contraturno. Essas
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atividades devem ser elaboradas e planejadas a partir da avaliação individual
mostrando de forma efetiva quais dificuldades cada aluno apresenta e quais
situações didáticas devem ser promovidas.
8.1 Sala de Apoio a Aprendizagem - Matemática
OBJETIVOS: Ampliar o significado de número natural pelo seu uso em situações-
problema e pelo reconhecimento de relações e regularidades. Compreender a
evolução dos números e ter a capacidade de também criar próprios métodos de
contagem. Compreender adequadamente os valores posicionais que permitem
expressar e representar quantidades limitadas. Perceber não apenas uma limitação
da escrita decimal com vírgula. Mas que pode haver outros números. Ler, escrever,
comparar e retornar números naturais pela interpretação do valor posicional de cada
uma das ordens. Compreender a escrita decimal com vírgula, o uso dos números
decimais e os processos de cálculos com eles.
CONTEÚDOS: Números e álgebras, grandezas e medidas, geometria e tratamento
de informação
METODOLOGIA: Deve privilegiar uma metodologia diferenciada, dinâmica que
proporcione o desenvolvimento da criatividade dos sujeitos envolvidos no processo
ensino/aprendizagem. Conceituando a resolução de problemas, oportunizando a
criança que busque através da combinação entre seus conhecimentos e o modo de
usá-lo para a busca da melhor solução. Criando várias oportunidades para que os
alunos raciocinem, descubram e expressem suas idéias. Desenvolvendo conteúdos
significativos para que o mesmo reconheça-os como úteis e interessantes, através
de atividades lúdicas necessárias: jogos, brincadeiras, quebra-cabeça, com o uso
de materiais concretos e alternativos.
AVALIAÇÃO: A avaliação dos alunos da sala de apoio a aprendizagem deve
fornecer subsídios para que o professor elabore novas estratégias com o objetivo de
superar as defasagens/dificuldades apresentadas pelo aluno. Quando estas forem
sanadas, o aluno será dispensado do programa, continuando a estudar matemática
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apenas na turma regular, disponibilizando sua vaga para outros alunos.
8.2 Sala de Apoio a Aprendizagem - Língua portuguesa
CONTEÚDOS: Discurso como prática social: Leitura, Oralidade, Escrita
Gêneros textuais: Autobiografia, biografia, piadas, fábulas, conto de fadas,
adivinhas, dramatização, história em quadrinhos, poemas, bilhetes, lendas, cantigas
de rodas, aviso, horóscopo, comercial para TV, causos, e-mail, regras de jogo, entre
outros.
METODOLOGIA: O trabalho na sala de apoio a aprendizagem em Língua
Portuguesa deve ser pautado na defasagem/dificuldade apresentada pelo aluno.
Assim sendo, o professor deve propor um trabalho através de leituras diversificadas,
explorando a oralidade e subsidiando a produção de textos, com práticas individuais
e coletivas, buscando propiciar momentos de diálogo, possibilitando novas leituras
do texto e reprodução dos mesmos. Desta forma, sob a mediação do professor o
trabalho deve partir de uma diversidade de gêneros textuais com encaminhamentos
metodológicos diferenciados induzindo o aluno a reconhecer a diferenciação entre a
oralidade e a escrita. Percebendo através das leituras coletivas e individuais a idéia
principal do texto, fazendo suas inferências, escrevendo textos com clareza,
coerência e sendo critico em relação aos mesmos.
AVALIAÇÃO: A avaliação na sala de apoio a aprendizagem necessita subsidiar ao
professor novas práticas e situações para superação das dificuldades e lacunas
apresentadas pelo aluno ao longo de sua aprendizagem escolar. Para tanto, o
professor necessita estar atento aos avanços apresentados na aprendizagem pelo
aluno e propiciar momentos envolvendo a oralidade, a escrita e a leitura.
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9. ATIVIDADE DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR – VIVA A ESCOLA
O Programa Viva a Escola, foi instituído pela Resolução no 3683/08
e regulamentada pela instrução Normativa no 10/09, concebe como política pública
as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular.
O Programa VIVA a ESCOLA, deve compor o conjunto de ações
operacionais como atividade curricular de complementação das atividades
desenvolvidas nas diversas disciplinas curriculares. As atividades devem priorizar
recortes de conteúdo disciplinar, previstos no Projeto Político Pedagógico da escola
distribuídos e organizados em quatro núcleos de conhecimento a saber:
Expressivo Corporal;
Científico Cultural;
Apoio à Aprendizagem;
Integração Comunidade e Escola.
OBJETIVOS
Dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública
Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas
no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar.
Viabilizar o acesso, permanência e participação dos alunos;
Possibilitar maior integração na comunidade escolar (colegas, professores e
comunidade).
O Colégio Estadual Carlos de Almeida no ano de 2010, propôs três
atividades de complementação curricular, a conhecer:
9.1 A Realidade Indígena no Paraná
JUSTIFICATIVA: A presente atividade de complementação curricular justifica-se
pelo fato da comunidade educativa ter ganhos reais, pois vem satisfazer antiga
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reivindicação dos alunos e professores que não participam de trabalho de campo
desse porte, há mais de oito anos. Até então é considerada como dificuldade
presente para a realização do trabalho de campo, a falta de verba para o
desenvolvimento das atividades, haja vista ser uma escola de periferia que atende
população carente tanto financeira quanto emocionalmente. A atividade contribuirá
pedagogicamente para melhor desempenho dos alunos, pois o espaço permite o
conhecimento e a divulgação de informações coletadas cientificamente, através da
pesquisa de campo, observação e entrevista sobre a cultura do povo indígena, o quê
também pode contribuir com o rompimento da discriminação e o preconceito social.
A princípio mesmo com as aulas de geografia e história nossos alunos imaginavam
encontrar “na tribo, índios nús, na floresta, caçando com arco e flecha e falando e
escrevendo diferente”. Assim justifica-se esse trabalho que permite ao aluno
conhecer, descrever e respeitar a cultura do outro, bem como procurar entendê-la
sem discriminação e preconceito. Dessa maneira, o presente trabalho deve levar o
aluno a compreender a importância do respeito ao diferente, a outras culturas e
novos modos de viver, bem como de propor atividades de campo e debates a partir
da vivencia do aluno, que serão utilizados como recurso didático rico de
possibilidades. A atividade ainda estabelece relações diretas com as Diretrizes
Curriculares e os Cadernos Temáticos enviados às escolas propondo estudos e
debates sobre o tema, com o objetivo de orientar e auxiliar o professor em sua
prática educativa.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Quando da primeira visita dos alunos de Ensino
Médio do Colégio Carlos de Almeida à Reserva Indígena, em São Jerônimo da
Serra/Pr., muito nos surpreendeu, mesmo sendo tratado o tema anteriormente em
sala de aula, os alunos durante a viagem nos perguntar se estávamos indo para a
floresta, se os índios estariam nús e se sua alimentação seria baseada na caça e
pesca tendo como instrumentos o arco e a flecha. Isso nos fez refletir sobre a
proposta das Diretrizes Curriculares da educação escolar indígena (2006, p. 16) que
nos permite reconhecer-nos como participantes de uma sociedade plural, multiétnica
e plurilíngüe, além de permitir o entendimento de que as culturas indígenas são
patrimônio cultural da nação brasileira e que nosso sistema educacional deve se
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reorganizar para a educação que privilegie reflexões sobre direitos humanos e
respeito às diferenças culturais. A proposta também apresenta a iniciativa de a partir
do reconhecimento e valorização da sociodiversidade buscar implementação de
políticas educacionais que façam a mediação entre sociedade, cultura e escola Tais
desafios propostos pelas DCNs, enfatizam a pesquisa, a transformação das práticas
pedagógicas e produção de material pedagógico que contemple discussões
específicas sobre o assunto, ou seja, que tome por base a diversidade sociocultural
indígena e suas relações com a educação escolar, o quê viria a proporcionar a
disseminação de saberes, respeito e fortalecimento de costumes, tradições, língua,
processos próprios de aprendizagem além do reconhecimento das organizações
sociais estabelecidas pelos povos indígenas. Tais propostas são amparadas
legalmente pela Constituição de 1988, que esclarece e assegura os direitos
constitucionais dos povos indígenas: ou seja, o reconhecimento e a garantia de seus
territórios, de suas formas de organização social e de sua produção sociocultural, o
ensino ministrado nas línguas indígenas além do reconhecimento dos processos
próprios de aprendizagem. Amparados legalmente os povos indígenas possuem
“maior segurança” para buscar formas de valorizar suas tradições, sua identidade
própria, sem a preocupação exacerbada de que deverão assimilar a cultura
dominante através de argumento autoritário e humilhante, imposto por alguns,
inclusive no espaço escolar. Necessário se faz a desconstrução de concepções
ultrapassadas presentes em nosso processo histórico para a criação de um novo
entendimento sobre as questões indígenas. Já as relações humanas produzidas a
partir desse trabalho pode ser definida como base para as novas estruturas sócio-
históricas, ou seja, as formas de agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de
imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.
Através da pesquisa pode ser considerado como objeto de estudos, dessa área de
conhecimento, as relações dos indígenas com os fenômenos naturais, tais como as
condições geográficas, físicas, biológicas de uma determinada época, bem como as
relações atuais. Os acontecimentos históricos construídos pelas diferentes ações
humanas e sentidos humanos em determinado local e tempo, produzem relações
humanas diversas que poderão tornarem-se explícitas através da pesquisa. As
relações acabam por construir novas ações humanas. Sendo assim, os processos
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históricos são marcados por vários acontecimentos distintos que produzem uma
nova relação enquanto diversas relações convergem para um novo acontecimento
histórico. Tal proposta surge como tentativa de dar voz aos excluídos, aos povos
sem história, iletrados, valorizando os vencidos, os marginais e as minorias. Ao
propor a cultura como uma das dimensões desse estudo, permite-se conhecer os
conjuntos de significados que diferentes tribos conferiram à sua realidade para
explicar o mundo. Quando articulada às outras dimensões amplia-se as
possibilidades de explicação do passado e a construção de novas interpretações
históricas na escola. Tais dimensões, tomadas em conjunto, articulam os conteúdos
específicos e permitem a busca da totalidade das ações humanas no tempo e no
espaço.
OBJETIVOS
Investigar a cultura regional, mais especificamente a cultura indígena com o
objetivo de socializar o conhecimento histórico-científico.
Conhecer as formas de pensar, imaginar e se expressar das comunidades
indígenas,
Identificar a importância do Cacique para a organização da tribo,
Reconhecer normas, regras, padrões e atitudes necessárias para a
convivência harmoniosa na tribo,
Historicizar a importância do índio na colonização da região
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: Esta atividade deverá se utilizar do
trabalho em conjunto entre os professores das diferentes disciplinas com
representantes das reservas indígenas e sua memória, permitindo participação,
produção e/ou troca de experiências entre os sujeitos participantes, bem como suas
diferentes manifestações culturais. No que concerne a geografia, o tema ligado às
discussões sobre a questão indígena possui várias perspectivas de análise, Dentre
elas pode-se trabalhar o significado da natureza para o indígena e para a sociedade
nacional, bem como a relação que cada sociedade mantém com a natureza e sua
determinação histórica. A atividade contribuirá pedagogicamente para melhor
desempenho dos alunos, pois o espaço permite o conhecimento e a divulgação de
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informações coletadas cientificamente, através da pesquisa de campo, observação e
entrevista sobre a cultura do povo indígena, pertencentes à tribo Kaingang, Xetá e
Guarani. A proposta também pode contribuir com o rompimento da discriminação e
o preconceito social. A princípio mesmo com as aulas de geografia e história nossos
alunos imaginavam encontrar “na tribo, índios nús, na floresta, caçando com arco e
flecha e falando e escrevendo diferente”. Objetiva-se com o processo de ensino e
aprendizagem possibilitar a construção junto aos alunos de uma consciência crítica e
histórica que materialize a compreensão da realidade contemporânea e as
implicações do passado em sua constituição. Vale ressaltar, que o desenvolvimento
dessa proposta de trabalho, nas diferentes séries do Ensino Fundamental e Médio,
deve ser processual. Também permite ser inserida nas discussões de diferentes
disciplinas, a qualquer momento do ano letivo, em articulação com os demais
conteúdos, para que o aluno adquira o hábito de problematizar o que lhe é
apresentado como dado ou natural, com vistas a contribuir para a formação da
consciência crítica. Tais apontamentos não esgotam todos os aspectos a serem
analisados no processo de ensino e aprendizagem, deve sim ser entendido como
indicativos que poderão ser enriquecidos pelo professor.Complementando, as
atividades realizadas junto a comunidade educativa poderá ter ganhos reais, pois
vem satisfazer antiga reivindicação dos alunos e professores que não participam de
trabalho de campo desse porte, há mais de oito anos. Até então é considerada como
dificuldade premente para a realização do trabalho de campo, a falta de verba para o
desenvolvimento das atividades, haja vista ser uma escola de periferia que atende
população carente tanto financeira quanto emocionalmente. Assim justifica-se esse
trabalho que permite ao aluno descrever e respeitar a cultura do outro, bem como
procurar entendê-la sem discriminação e preconceito. A atividade estabelece
relações diretas com as Diretrizes Curriculares e os Cadernos Temáticos enviados
às escolas propondo estudos e debates sobre o tema, com o objetivo de orientar e
auxiliar o professor em sua prática educativa. Tal proposta apresenta-se coerente
com o desafio indicado e a docente, coordenadora do projeto, enquanto aluna da
UEL, já desenvolveu pesquisa na área durante dois anos.
INFRAESTRUTURA: As atividades serão desenvolvidas no ambiente escolar,
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preferencialmente em sala estruturada para o desenvolvimento das atividades ou em
sala de aula e com visitas ao município de São Jerônimo da Serra, com locação de
ônibus.
RECURSOS MATERIAIS: Tv Pendrive, CDs, Dvds, computador, impressora, toner,
papel sulfite, câmera digital, filmadora, materiais diversos, ônibus para pelo menos
quatro visitas à aldeia. Duas visitas já foram feitas pela escola à Reserva indígena
em São Jerônimo da Serra, (uma no ano de 2006 e uma no ano de 2008) com
passagem e alimentação para os alunos, perfazendo um total de R$ 600,00 para o
ônibus e R$ 250,00 para alimentação (cada viagem).
RESULTADO ESPERADO: Ao concluir a atividade de complementação curricular
espera-se que os alunos reconheçam a cultura indígena, seus costumes, hábitos e
crenças. Bem como, socializem sua vivência e conhecimento sobre a comunidade
indígena com sua comunidade escolar e saiba historicizar a importância do índio
para a colonização da nossa região. Diante disso, que o aluno compreenda a
importância de se respeitar o diferente, outras culturas e principalmente de
reconhecer a importância do povo indígena na nossa história, reconhecendo suas
influências na nossa vida e desmistificando mitos e preconceitos a respeito do povo
indígena.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Será utilizado como critério de participação o
interesse do aluno em participar e se envolver com as atividades idealizadas. Tais
atividades serão estruturadas à partir das curiosidades expressas pelos alunos.
Como ponto de partida a problematização e teorização das questões expostas pelos
alunos, à princípio oriundas do senso comum, serão, num segundo momento
desveladas cientificamente ou seja, através da pesquisa em diferentes obras e
autores como também durante a pesquisa de campo.
CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E AVALIAÇÃO: Serão utilizados como critérios de
avaliação dos participantes e para a auto avaliação do professor: o desempenho dos
alunos, sua produção individual e em grupo, apresentações aos demais alunos da
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escola, o comportamento dos alunos diante de diferentes situações reais em que se
possa transformar valores pessoais, ligados à discriminação, preconceito,
participação política, dentre outros.
CRONOGRAMA DA ATIVIDADE: Período de desenvolvimento – 2009 – 2010
BIBLIOGRAFIA
Cadernos Temáticos da SEED. Educação Indígena, 2006
SEED, Resolução nº 3683/08
SEED, Instrução nº 017/08 – SUED/SEED
SUED/SEED. Instrução nº 017/08
KUENZER, Acacia Zeneida. Ensino médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2006
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED,
2008.
9.2 O brincar e o Aprender
JUSTIFICATIVA PEDAGÓGICA: É de fundamental importância considerar as
necessidades locais, bem como privilegiar a convivência e socialização dos
educandos, buscando através das brincadeiras/jogos diminuir o preconceito,
discriminação e favorecimento da cooperação além de valorizar a auto-estima, o
respeito, o cumprimento de regras, criação e adaptação de novas regras
estimulando a capacidade criadora de cada aluno. A presente atividade é justificada
pela grande importância do jogo no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do
educando, visto que o jogo/brincadeira estimulam o raciocínio e a imaginação, e
permitem que a criança explore diferentes comportamentos, situações, capacidades
e limites. Diante disso, faz-se necessário, então, promover a diversidade dos jogos e
brincadeiras para que se amplie a oportunidade que os brinquedos podem oferecer.
São múltiplas as possibilidades de auto conhecimento que são alcançadas através
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das brincadeiras, pois elas contribuem para tornar a criança mais segura, auto
confiante, consciente de seu potencial e de suas limitações e desta forma é de
fundamental importância propor atividades prazerosas para estimular e contribuir
para o desenvolvimento integral do cidadão. Os jogos e brincadeiras realmente
contribuem para a construção da inteligência, desde que sejam usados em atividade
lúdica prazerosa e com questionamentos do professor, respeitando as etapas de
desenvolvimento intelectual da criança. Desta maneira legitima-se a inclusão dos
jogos/brincadeiras, por serem importantes aliados, visto que, favorece o
desenvolvimento da capacidade expressiva e artística, exercita o senso de
cooperação, o diálogo, o respeito mútuo e a reflexão, torna as crianças mais
flexíveis para aceitar as diferenças, se relacionar, falar, ouvir, observar, atuar e
praticar a liberdade e solidariedade enquanto se diverte.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Desde os tempos imemoriais, as crianças
procuram decifrar o mundo, através das brincadeiras, toda criança brinca e dessa
forma elabora e organiza o pensamento, evolui seus sentidos perante o mundo e
transforma a realidade, sendo assim, brincar é uma atividade dinâmica, ou seja,
recebe o status de linguagem, como forma de expressão, não dita em palavras, mas
em gestos e comportamentos. Segundo Áries (1981), na antiguidade crianças e
adultos participavam de atividades lúdicas, e isso representava um aspecto
essencial na vida dos indivíduos. Com o passar dos tempos, muitos autores, reviram
conceitos sobre o brincar, percebendo que realmente o brincar tem um significado
relevante na vida do ser humano, assim o brincar passou a ser reconhecido como
comportamento espontâneo em uma sociedade, correspondendo as possibilidades
de auto-educação, uma vez que não é um comportamento isento, mas sim, processo
de assimilação do real a propósito de objetos que refletem a vida num grupo
humano em dimensões variadas. (Piaget, 1974).Isso nos leva a pensar sobre
quando a criança relaciona-se com o mundo dos adultos sem compreender a
realidade. Para Fontana e Cruz (1997) a brincadeira é uma experiência que permite
às crianças tomar decisões, assumir papéis a serem representados. Os jogos e
brincadeiras possibilitam desafios, levantam questões sobre comportamento, regras,
levando a criança a compreensão da realidade. Os jogos, desenvolvem o respeito
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às regras claras, simples e diretas e também a autonomia, levando a criança a tomar
decisões, aprender a pesquisar, desenvolver a atenção e a concentração,
extravasando a energia. Para Lima (1994, p.64). O brincar desenvolve a iniciativa,
imaginação, intelecto, curiosidade e interesse, reforçam a estrutura psíquica e
também o senso de responsabilidade individual e coletiva, leva a criança a cooperar,
colocar-se na perspectiva do outro, estimula a capacidade de lidar com problemas,
limites e estimulam a memória, atenção e concentração.
OBJETIVOS
Possibilitar maior integração entre os alunos e professores durante realização
de atividades pedagógicas (brinquedos e brincadeiras) além do turno escolar,
Favorecer o desenvolvimento da capacidade criadora do aluno diante da
proposta de confecção de brinquedos e brincadeiras
Valorizar acesso, permanência e participação dos alunos nas atividades
escolares
Privilegiar o raciocínio lógico quando da utilização de jogos e brincadeiras
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: A metodologia deverá privilegiar
atividades que favoreçam a Oficina de criação de brinquedos confeccionados pelos
alunos, também utilizando materiais recicláveis, exemplos: produção de dinossauro,
boneca de pano, fantoches, peteca, bilboquê, pipa, carrinhos, pião, telefone sem fio,
boliche, bambolê, jogos de memória, entre outros. E para tanto durante a confecção
dos jogos, a professora fará a intervenção com propostas de atividades que levem
os alunos a entender o processo de construção do próprio jogo, bem como das
regras para o sucesso do mesmo. Essas atividades estarão ligadas de forma
interdisciplinar, de modo que os alunos façam pesquisas, leituras e debates sobre os
brinquedos e brincadeiras propostas. Assim sendo será proposto a brincadeira/jogos
e depois (até mesmo num outro dia) organizar uma roda de conversa sobre a
brincadeira realizada, de modo descontraído, onde as crianças possam expressar o
seus sentimentos, idéias e sugestões, verbalizando assim seus pensamentos Serão
também desenvolvidos atividades com jogos, como forma de estimular o raciocínio
e desta forma possibilitar desafios, levantar questões sobre comportamento, regras,
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levando a criança a compreensão da realidade, desenvolvendo assim, a iniciativa,
imaginação, intelecto, curiosidade e interesse, reforçando a estrutura psíquica e
também o senso de responsabilidade individual e coletiva, levando a criança a
cooperar, colocar-se na perspectiva do outro, estimulando a capacidade de lidar com
problemas, limites e estimulando a memória, atenção e concentração. Essas
atividades com jogos também poderão ser desenvolvidas através do prazer pelo
jogar/brincar, estimulando as crianças a participarem e vencer desafios, buscando
sempre superar seus limites. Não com a proposta de competição, mas sim de
superação e socialização.Tais atividades estarão pautadas em dinâmicas que
priorizem aspectos estéticos, históricos, culturais, regionais e locais. Ainda com a
apropriação de elementos que estruturem e organizem atividades visando a atuação
do aluno em sua realidade social. Será disponibilizado também jogos diversos para
os alunos, com leituras e debates sobre as regras e momentos coletivos de
reestruturação das regras pré estabelecidos, cuja intenção é levar o aluno a
entender e discutir sobre as várias possibilidades e nossa autonomia enquanto
cidadãos inseridos na sociedade. A justificativa para a escolha desta metodologia
deve-se ao fato deste tipo de estratégia visar a descoberta, a interpretação do
contexto, por buscar a realidade completa e profunda sobre o tema abordado dentro
do seu contexto atual, buscando desenvolver e despertar nas crianças o interesse
em brincar e a capacidade de criar seu próprio jogo, interpretando assim as
situações reais do convívio coletivo.
INFRAESTRUTURA: As atividades serão desenvolvidas no ambiente escolar,
preferencialmente em sala estruturada para o desenvolvimento das atividades ou em
sala de aula.
RECURSOS MATERIAIS: Jogos diversos como: Quebra-cabeça, Batalha Naval,
Passa e Repassa, Banco Imobiliário, Dominó, Jogo da Memória, Jogo do Mico, Jogo
da Velha, Jogos educativos, Pega Varetas, Bugalha, entre outros. Serão necessários
investimentos na compra de jogos já citados acima e arrecadação de materiais
recicláveis para confecção dos demais brinquedos e brincadeiras.
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RESULTADO ESPERADO: Ao final espera-se ter motivado o aluno, já que o jogo é
motivacional, pois possibilita interação entre os alunos e professores e a motivação é
um elemento de grande importância na aprendizagem. Diante disso, poder-se-á
trabalhar os outros pré requisitos para a aprendizagem efetiva, como: atenção,
responsabilidade, autonomia, tomada de decisão e ainda possibilitar ao aluno
aprender a lidar com os descontentamentos pela não realização de todos os seus
desejos, colaborando assim, para construção do equilíbrio emocional dos mesmos.
E com isso, desenvolver em sala de aula um espírito de cooperação, onde as brigas
darão lugar as discussões críticas e saudáveis, favorecendo para um bom ambiente
escolar, onde os alunos respeitem um ao outro, compreendendo e seguindo as
regras pré estabelecidas, desta forma se socializando melhor, sendo participativo e
crítico diante de situações adversas, expressando seus sentimentos, desejos e
idéias, fazendo-se respeitar pela discussão de idéias.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Podem participar da atividade de
complementação curricular o aluno que efetivamente demonstrar interesse para com
a proposta. Também será tido como meio de seleção para os alunos, aqueles cujo o
baixo rendimento seja decorrente da falta de concentração, interesse e atenção.
CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E AVALIAÇÃO: Como critérios e estratégias de
avaliação os alunos participantes serão observados durante a realização de todas as
fases de desenvolvimento das atividades. Seu envolvimento, socialização, resolução
de problemas, construção de regras, confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras.
Será também realizada através de debates, auto avaliação, construção coletiva de
regras e cumprimento das mesmas. Observando o desenvolvimento cognitivo,
afetivo e social do educando e da troca de idéias com os participantes O
acompanhamento do trabalho docente será realizado através da auto avaliação
sempre levando em conta os interesses e saberes dos alunos, afetividade e
aprendizagem dos mesmos. Sendo a avaliação um instrumento para orientar a ação
pedagógica e detectar como melhorar o ensino será proposto momento de interação
entre aluno e professor, para que assim possam socializar suas conquistas, idéias,
desejos e anseios, visando sempre contribuir para a melhora no processo ensino
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aprendizagem.
CRONOGRAMA DA ATIVIDADE: As atividades serão desenvolvidas em aulas
presenciais teóricas e práticas, durante dois dias da semana, no período de contra-
turno, com participação de 40 alunos do ensino regular, sendo 20 alunos da 5ª série
e 20 alunos da 6ª série do Ensino Fundamental.
BIBLIOGRAFIA:
SEED, Resolução nº 3683/08
SEED, Instrução nº 017/08 – SUED/SEED
SUED/SEED. Instrução nº 017/08
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba:
SEED/SUED, 2008.
9.3 O uso da Mídia na Geografia
JUSTIFICATIVA PEDAGÓGICA: Entendendo que a organização do trabalho na
escola deve partir das necessidades pedagógicas e sociais dos educandos e que a
escola é o ambiente ideal para o aprendizado de novos conceitos, o uso das novas
tecnologias educacionais não pode se ignorado pela mesma. É interessante
destacar, que a introdução da informática no ambiente escolar desafia
pedagogicamente a escola não apenas quanto à formação dos alunos, mas também
dos professores. Através do uso dos diferentes tipos de mídias cabe a escola no
atual contexto da globalização, criar mecanismos eficientes para seu uso e
disseminação entre os alunos e no sentido de despertar e complementar o interesse
do aluno pelas diversas disciplinas estudadas dando uma nova perspectiva de
aprendizado escolar. A proposta pedagógica ligada ao núcleo de conhecimento
científico-cultural, terá como atividade a possibilidade de utilização de recursos
midiáticos para produção do conhecimento no âmbito escolar, com o objetivo de
socializar o conhecimento científico, artístico, filosófico, entre outros de interesse da
comunidade escolar. Também é sugerido como possibilidade de acesso e
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permanência dos educandos que, em turno contrário, participarão de atividades
pedagógicas complementares. O uso da tecnologia midiática no ensino se torna
cada vez mais importante e deve ser estimulado, porém sabe-se que ainda existem
barreiras a serem vencidas tanto para educadores, quanto para educandos. O
governo do Paraná vem investindo nesse aspecto com a implantação de laboratórios
de Informática e da TV Pendrive em todas as escolas da rede estadual de ensino.
Mas faz-se necessário incentivar o uso das mídias educacionais no ambiente
escolar.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: De acordo com material disponibilizado pela SEED
(2000, p. 19), Informática na educação é um novo domínio da ciência que em seu
próprio conceito traz embutida a idéia de pluralidade. Por ser uma concepção que
atualmente apresenta várias perspectivas de inovação torna-se importante valer-se
de teorias fundamentadas em visões de homem e de mundo coerentes como
proposição para a observância e análise dos diferentes fatos, eventos e fenômenos
que nos cerca rotineiramente. O uso de novas tecnologias como ferramenta
pedagógica vem apresentando crescimento constante e efetivo. A facilidade no
acesso à informação e a comunicação dinâmica são algumas dessas características
que têm sido também utilizadas no âmbito escolar ao socializar os diferentes
conhecimentos ligados às diversas áreas do saber. Esse projeto nessa perspectiva
surge como possibilidade de tornar o processo educacional mais interativo e/ou
dinâmico. Surge também como estímulo para pesquisa a partir de temas
previamente definidos ou a partir da curiosidade dos próprios alunos. De acordo
com Oliveira, Costa e Moreira (2001, p. 12), a possibilidade de interação com a
máquina, e de gerar estruturas que possibilitem efeitos de simulação levam o
usuário a tomar contato com experiências até então inviáveis na prática. A
possibilidade de interação entre professor e aluno mediante essa proposta
pedagógica de atividade, permite que o professor esclareça ao aluno a definição de
um caminho mais adequado para a aprendizagem midiática. A navegação a partir de
textos, imagens, vídeos e quaisquer outros elementos que permitam acesso a novas
informações de forma interativa ou direta, permite que cada aluno possa seguir
caminhos diferentes dentro de um mesmo assunto, chegando a resultados
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semelhantes, de forma individualizada, respeitando assim, sua individualidade,
especificidade e particularidades. Os recursos midiáticos possibilitam ao aluno uma
navegação mais atrativa e interessante ao agregar imagem, som, animação, vídeos
entre outros. Outro fator relevante na defesa do uso da Internet em processos
educacionais é a possibilidade de maior facilidade na comunicação entre os
personagens do processo. Alunos, professores e pais podem conseguir através do
e-mail, uma comunicação mais efetiva, rápida e eficaz do que a conseguida através
dos meios de comunicação tradicional, como telefone, bilhetes e recados. A
interação entre computador, internet e atividades programadas geram interatividade
como também pode permitir aos alunos a geração de mudanças significativas na sua
forma de entender o mundo e a realidade que o cerca.
OBJETIVOS:
Socializar o conhecimento científico, artístico, filosófico, entre outros de
interesse da comunidade escolar através da utilização de recursos midiáticos.
Incentivar e estimular a criatividade e novas idéias no uso das mídias,
Promover a inclusão digital,
Despertar o interesse pelas disciplinas através do uso das novas tecnologias.
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS: O encaminhamento metodológico
inicialmente deve prever o uso criativo da máquina, permitindo que os alunos
familiarizem-se com os procedimentos e o conjunto de atividades básicas de
programação. As atividades deverão ser desenvolvidas no período de contra-turno,
durante duas horas permeadas por aulas teóricas e práticas sobre as mídias
audiovisuais e suas utilizações.
INFRAESTRUTURA: Utilização do Laboratório de Informática, local que conta
atualmente com vinte computadores instalados e em funcionamento, conectados em
rede à Internet. Utilização da TV Pendrive, entre outros.
RECURSOS MATERIAIS: Uso da TV Pendrive, uso do laboratório de informática,
produção e conversão de vídeos, elaboração de apresentações multimídia, trabalho
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com imagens e a utilização da Internet como recurso de pesquisa para elaboração
dos trabalhos, uma filmadora, uma câmera digital, CD, DVD, papel sulfite,
impressora, toner, manutenção das máquinas, Pendrive, materiais de expediente em
geral. Possivelmente o professor necessitará de ajuda de profissionais do
CRTE/NRE de Londrina.
RESULTADO ESPERADO: Espera-se que ao final da atividade os alunos tenham
mais motivação para os estudos, bem como para a busca de novos conhecimentos,
que sistematizem e socializem seus novos conhecimentos, sendo multiplicadores e
com isso promovam, juntamente com a instituição escolar a inclusão digital. Espera-
se também que os alunos se sintam mais motivados, que sua auto estima melhore e
se sinta estimulado a criar e recriar através da utilização de recursos midiáticos, se
utilizando deste recurso para as mais várias situações, assim como nas diversas
áreas do conhecimento.
CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO: Será dada preferência a alunos participantes das
séries finais do ensino fundamental e médio, que apresentem dificuldades diversas
com relação a relacionamento professor e aluno e que ainda não possuem muito
contato com as novas mídias, destacada no caso, a utilização do computador, bem
como o domínio básico das novas tecnologias.
CRITÉRIOS, ESTRATÉGIAS E AVALIAÇÃO: Como estratégia e instrumento de
avaliação será observado o envolvimento e a participação do aluno diante das
diferentes propostas sugeridas pelo professor. Será observado e valorizado o
potencial do aluno, suas tendências, habilidades e conhecimento que cada um traz
consigo advindo de seu espaço familiar e outros diferentes contextos freqüentados
por ele para ser socializado com os demais. Será observado se a utilização das
mídias e os trabalhos produzidos permitiram ao aluno a reorganização e construção
de novos significados, além do estímulo à compreensão da realidade e a valorização
da produção individual e coletiva. O professor irá observar como o aluno soluciona
as problematizações apresentadas e como se relaciona com os colegas nas
discussões e consensos de grupo. O desempenho do professor será avaliado
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através dos resultados apresentados pelos alunos. Quanto a participação da
SEED/NRE, será observado e registrado a colaboração, sugestão, entre outros,
durante a efetivação do trabalho. Também poderão ser elaborados instrumentos
avaliativos, tais como, questionamentos, entrevistas, de acordo com as
necessidades, durante o processo ou como finalização das atividades.
CRONOGRAMA DA ATIVIDADE: As atividades serão desenvolvidas no período de
contra-turno, durante duas horas, duas vezes por semana. Serão atendidos os
alunos das séries finais do Ensino Fundamental e Médio, num total de 30 alunos. As
atividades cumprirão carga horária de 100 horas que serão distribuídas durante o
ano letivo de 2009 e 2010.
BIBLIOGRAFIA:
BRASIL,. Proinfo: Informática e formação de professores. Secretaria de Educação a
Distância. Brasilia: Ministério da Educação, Seed, 2000.
KUENZER, Acacia Zeneida (org.) Ensino médio: construindo uma proposta para os
que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez,2005.
SEED, Resolução nº 3683/08
SEED, Instrução nº 017/08 – SUED/SEED
SEED/SEED. Instrução nº 017/08
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED,
2008.
10. O CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS - CELEM
DISCIPLINA: ESPANHOL
Apresentação da Disciplina:
A relação entre língua estrangeira e língua materna na
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aprendizagem proporciona o aumento do conhecimento sobre a linguagem que o
aluno construiu sobre a língua materna, por meio de comparação com a Língua
Estrangeira. Também apresenta a possibilidade que o aluno, ao se envolver nos
processos de construir significados, se constitua em um ser discursivo.
Em uma política de pluralismo linguístico, devemos considerar para
inclusão de uma língua estrangeira no currículo escolar os fatores relativos a
história, em que o ensino de uma Língua Estrangeira adquire maior importância
quando serve de apoio para compreender fatos históricos e atuais da prática social,
associado ao engajamento discursivo. No ensino de uma Língua Estrangeira a
aprendizagem é colocada de forma padrão (gramática, ortografia...), contudo
existem várias diferenças na maneira de expressar-se de acordo com os grupos
sociais, região, etnia, gênero etc. A pluralidade cultural torna-se extremamente
significativa no sentido de expor ao aluno a compreensão real e a percepção crítica
das tradições de um país.
Nessa perspectiva o Centro de Línguas Estrangeira Moderna é uma
oferta extracurricular e gratuita, de ensino de Língua Estrangeira, disponibilizado
para as escolas da rede estadual no Estado do Paraná fundamentada na Lei Federal
nº 11.161/05 que dispõe sobre a Língua Espanhola. O Parecer nº 331/09 – CEE, a
Resolução nº 3904/2008 e a Instrução n°019/2008 – SUED/SEED, que refere à
oferta de Língua Espanhola nas instituições de ensino.
10.1 Proposta Pedagógica Curricular Espanhol / CELEM
OBJETIVOS
experimentar, na aula de LEM, formas de participação que lhe possibilitem
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
compreender que os significados são social e historicamente construídos e,
portanto passíveis de transformação na prática social;
ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
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reconheçer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: De acordo com as Diretrizes Curriculares da
Língua Estrangeira, os conteúdos estruturantes deverão contemplar:
1º - O discurso como prática social – leitura – escrita e oralidade, noções de
intradiscurso e o interdiscurso e produção de texto, formas linguisticas tratadas
de modo contextualizado.
2º - Língua Estrangeira e a Inclusão social,
3º - O reconhecimento da diversidade cultural,
4º - O processo de construção de identidades sociais transformadoras,
5º - O desenvolvimento da consciência do papel da língua na sociedade,
Dentre os Conteúdos estruturantes destacam-se:
A importância da Língua Estrangeira – Espanhol
Cultura Latinoamericana
Contextualização Sócio- Cultural
A arte da Gastronomia
Direitos humanos e responsabilidade social
Ética e Estética
Diferenças regionais
Leitura e interpretação do mundo visual da imagem
METODOLOGIA
A metodologia utilizada deverá oportunizar o Letramento Crítico, e o
entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação. Deve dar ao aluno a possibilidade de
interpretar, entender, falar, ler e escrever a partir do domínio do sistema formal da
língua, buscando a utilização do idioma em situações reais de comunicação,
transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Os alunos
nessa abordagem deverão ser encorajados a construir uma postura crítica frente aos
textos, envolvendo questionamentos acerca de diferentes temáticas e visões de
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mundo. Essa correlação deve cooperar para trocas interacionais nos campos da
convivência, cultura, ciência e trabalho, valores, crenças, respeito às diferenças,
entre outros Como possibilidade real de comunicação sugere-se o contato com
publicações, filmes, músicas, correspondências, textos, dramatizações, visando
garantia de interação com as mais variadas expressões linguisticas.
Leitura e interpretação de textos selecionados em livros didáticos, jornais,
revistas, propaganda e internet
Trabalhos em grupo
Seminário
Filmes
Atividades escritas de compreensão e interpretação
Atividades de escuta
Atividades orais
AVALIAÇÃO
De acordo com o Projeto Político Pedagógico da instituição, o
sistema de Avaliação do desempenho do aluno e de seu Rendimento Escolar,
deverá ser contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos qualitativos. Os
resultados deverão ser expressos em notas de 0,0 à 10,0 (zero a dez virgula zero). A
nota do bimestre, mínima para aprovação (6,0), será resultante da somatória dos
valores atribuídos em cada instrumento de avaliação, sendo valores cumulativos em
várias aferições, na seqüência e ordem de conteúdos. A avaliação deve ser
diagnóstica, ou seja, tendo como objetivo identificar as dificuldades dos alunos para
que o professor possa rever sua metodologia e intervir no processo de ensino e
aprendizagem. Os objetivos deverão partir das necessidades concretas do aluno no
contexto histórico-cultural, a fim de que através da socialização do saber, possa-se
desvendar os mecanismos de dominação existente, instrumentalizar as camadas
populares do conteúdo para que participem da transformação social.
É necessário dar ênfase à avaliação diagnóstica e qualitativa,
contínua, gradual e constante. Valorizando sua função que consiste em informar ao
professor e aos alunos a trajetória do progresso. Ainda possibilita ao professor
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avaliar seu próprio desempenho, sua proposta pedagógica, bem como a correção
que se fizer necessária no processo de ensino e na reformulação dos objetivos
educacionais. As técnicas e os instrumentos utilizados na avaliação deverão ser
diversificados, a fim de atender as peculiaridades dos alunos e oportunizar uma
avaliação adequada aos diferentes objetivos.
Diante dessa perspectiva o aluno participante no CELEM, será
avaliado de acordo com sua aprendizagem. Serão consideradas as diferentes
naturezas da avaliação diagnóstica, somativa e formativa que se articulam com os
objetivos específicos selecionados.
REFERÊNCIAS
ALONSO, Encina. Como ser professor y querer seguir siéndolo. Ed. Edelsa, Madrid,
2006
BRASIL. LEI nº9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional. Diário Oficial da União, 23 de dezembro de 1996.
PARANÁ, SEED/SUED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino
Fundamental, 2008.
LEFA, Vilson. O professor de línguas. Universidade Católica de Pelotas. Rio Grande
do Sul, 2006.
LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.
PICANÇO, D.C.L. História, memória e ensino de espanhol (1942-1990). Curitiba:
Editora UFPR, 2003.
Sites úteis para o Curso de Espanhol
www.diaadia.pr.gov.br/celem
www.wordreference.com.br . Dicionário on line
www.rae.es. site da Real Academia Espanhola
www.aurora.patrick-nieto.fr Retirar dúvidas sobre a Língua Espanhola
www.avc.cervantes.es. Instituto Cervantes na Espanha
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10. PROPOSTA CURRICULAR
10.1 Disciplina: Arte
EMENTA
O ensino da Arte tem a preocupação de conscientizar o aluno, da
importância da Arte no dia-a-dia, levando em conta os grandes registros deixados
por civilizações antigas e que estão presentes até hoje na nossa história. E também
capacitar o aluno na visualização e identificação de obras e registros da arte com
seu contexto histórico e sua capacidade de criação.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ensino Fundamental: Elementos formais, composição, movimentos e períodos.
Ensino Médio: Elementos formais, composição, movimentos e períodos.
OBJETIVOS
Realizar produções artísticas individuais ou coletivas, nas diferentes
linguagens, refletindo e compreendendo os diferentes processos produtivos,
como manifestações sócio culturais e históricas.
Apreciar produções de artes em suas várias linguagens, desenvolvendo a
análise estética em conhecimento a fim de compreender o caráter filosófico,
histórico, sociológico, antropológico, psicológico e tecnológico, entre outros.
Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações de arte em
suas múltiplas linguagens,
Possibilitar manifestações musicais, incluindo músicas de outras culturas
Adotar atitudes de respeito mútuo, justiça e solidariedade e diálogo entre as
pessoas.
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Conhecer de modo integrado as noções básicas sobre o meio ambiente do
ponto de vista local, regional, nacional e internacional.
Reeducar as relações étnicas raciais e decidir que sociedade queremos
construir e desfazer mentalidade racista e discriminadora.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS 5ª SÉRIE Área – Artes Visuais.
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Ponto
- Linha
- Textura
- Forma
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
- Bidimensional
- Figurativa
- Geométrica
- Simetria
- Técnicas: Desenho,
pintura, escultura,
arquitetura.
- Gêneros: Cenas da
mitologia.
- Arte Greco romana.
- Arte Africana
- Arte Oriental
- Arte Pré Histórica
Área – Música.
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
- Ritmo
- Melodia
- Escalas: Diatônica,
Pentatômica, Cromática
- Improvisação
- Greco Romana
- Oriental
- Ocidental
- Africana
- Personagem:
- Expressões:
- Corporais
- Vocais
- Gestuais
- Faciais
- Ação
- Espaço
- Enredo, roteiro
- Espaço, cênico
- Adereço
- Técnicas: jogos
teatrais, teatro indireto
e direto, improvisação,
manipulação, mascara.
- Gênero: Tragédia,
comedia e circo
- Greco Romano
- Teatro Oriental
- Teatro Medieval
- Renascimento
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73
Área – Dança
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Movimento corporal - Tempo - Espaço
- Kinesfera - Eixo - Ponto de apoio - Movimentos Circulares - Fluxo - Rápido/ lento - Formação Níveis - Técnica de Improvisação
- Pré Histórico - Greco Romana - Renascimento - Dança clássica
6ª Série
Área - Artes Visuais
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Ponto - Linha - Forma - Textura - Superfície - Volume - Cor - Luz
- Composição abstrata - Perspectiva - Técnica de pintura, escultura e gravura - Tridimensional - Abstrata - Gêneros: paisagem e natureza morta.
- Arte Indígena - Arte Popular
Área – Musica.
- Altura - Duração - Timbre - Intensidade - Densidade - Densidade
- Escalas - Gêneros: - Folclórico - Indígena - Ritmo - Melodia - Técnica: vocal e instrumental - Escalas: - Gêneros: instrumental, mista, improvisação. - Gêneros: Popular e Étnica - Improvisação
- Musica Popular - Oriental e Ocidental - Musica Étnica - Popular e Étnica - Africana
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Área – Teatro.
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Personagem - Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais - Espaço - Ação
- Representação - Gêneros: Rua e Arena - Técnicas: Jogos teatrais, mímica - Cenográfica - Técnica: Formas animada -Gênero: Caracterização -Leitura dramática
- Comédia Dell‟Arte - Teatro popular brasileiro - Dança popular Africana e Indígena - Teatro paranaense e brasileiro
Área – Dança
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Movimento corporal - Espaço - Tempo
- Ponto de apoio - Rotação - Coreografia - Salto e queda - Peso (leve e pesado) - Fluxo livre interrompido e conduzido - Formação: níveis alto, médio e baixo. - Direção - Gênero: folclórica popular Étnica - Rápido, lendo e moderado.
- Dança popular brasileira - Dança Africana e Indígena
- Dança Clássica.
7ª Série
Área – Artes Visuais
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
- Semelhanças - Contrastes - Técnica: Desenho - Deformação - Desenho - Estilização - Técnica: mista desenho - Contrastes
- Fotografia - Técnica: Áudio visual
- Arte no século XX
- Indústria cultural
- Arte Contemporânea
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Área – Música.
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
- Melodia:
- Escala tonal e modal
- Ritmo
- Técnicas: Vocal e
instrumental
- Harmonia
- Técnica: Instrumental
e mista
- Indústria Cultural
- Eletrônica
- Minimalista
- Rap
- Rock
- Techno
Área – Teatro.
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Personagem
- Expressões
corporais, vocais,
gestuais e faciais
- Ação
- Espaço
- Texto dramático
- Técnica: jogos teatrais
-Maquiagem, sonoplastia
e texto dramático.
- Representação no
cinema e mídias.
-Técnicas: Adaptação
cênica
- Roteiro
- Indústria cultural
- Realismo
- Cinema novo
- Expressionismo
Área – Dança
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Movimento corporal
- Tempo
- Espaço
- Rolamento e saltos
- Gênero: indústria
cultura
-Improvisação
- Gênero: Espetáculo
- Aceleração
- Desaceleração
- Direções: frente,
atrás, direita e
esquerda.
- Coreografia
- Expressionismo
- Indústria cultura e musical
- Dança moderna e musical
- Hip hop
- Músicas
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8ª Série
Área – Artes Visuais
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Linha
- Forma
- Textura
- Superfície
- Volume
- Cor
- Luz
- Bidimensional
- Tridimensional
- Figura – fundo
- Ritmo visual
- Técnica: pintura,
grafitte, performance
- Gêneros: paisagem
urbana, cenas do
cotidiano.
- Realismo
- Vanguardas
- Muralismo e arte Latino-
Americana
- Hip Hop
Área – Música.
- Altura
- Duração
- Timbre
- Intensidade
- Densidade
- Ritmo
- Melodia
- Harmonia
- Técnicas: Vocal,
instrumental e mista.
Gêneros: Popular,
folclórico e Étnico
- Musica Engajada
- Musica Popular Brasileira
- Musica contemporânea
Área – Teatro.
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Personagem:
Expressões
corporais, vocais,
faciais e gestuais.
- Ações
- Espaço
- Técnicas: Monólogo,
Jogos teatrais, direção,
ensaio,
- Teatro Fórum
- Dramaturgia
- Cenografia
- Sonoplastia
- Iluminação
- Figurino
- Teatro Engajado
- Teatro do Oprimido
- Teatro Pobre
- Teatro do Absurdo
- Vanguardas
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Área – Dança
Elementos Formais Composição Movimentos e Períodos
- Movimento corporal - Tempo - Espaço
- Kinesfera - Ponto de Apoio - Peso - Fluxo - Quedas - Saltos - Giros - Rolamentos - Extensão (perto e longe) - Coreografia - Deslocamento - Gênero: Performance e moderna
- Vanguardas - Dança Moderna - Dança Contemporânea
METODOLOGIA :
O encaminhamento metodológico contemplará as manifestações e
produções artísticas através de elementos básicos, contidos em cada linguagem
artística priorizando e valorizando o conhecimento nas aulas de arte.
Artes visuais: O professor abordará a análise e produção de trabalhos
artísticos relacionados à composição.
Dança: Desenvolvimento dos aspectos cognitivos que, possibilitam uma
melhor compreensão estética da Arte.
Música: Contextualiza - lá, apresentando suas características específicas,
Mostrando que as influências de regiões e povos, misturam-se em diversas
composições musicais.
Teatro: O professor irá proporcionar momentos para teorizar, sentir e
perceber. Não reduzindo-o ao mero fazer.
AVALIAÇÃO
É um processo contínuo que envolve professor e alunos, através da
observação e a análise de produção feita por artistas ou pelos próprios alunos, em
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conjunto. Pela avaliação verifica-se o grau de apreensão de conteúdos abordados. A
avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre
os conhecimentos em Arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo quanto
na produção individual e coletiva desenvolvida a partir desses saberes.
As propostas podem ser socializadas em sala de aula, possibilitando
oportunidades para o aluno apresentar refletir e discutir a sua produção e a dos
colegas sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de
aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas. A avaliação almeja o
desenvolvimento formativo e cultural do aluno e deve levar em consideração a
capacidade individual, o desempenho e sua participação nas atividades realizadas,
bem como a auto-avaliação dos alunos.
Conteúdos Estruturantes / Básicos _ Ensino Médio
ÁREA MÚSICA
CONTEÚDO ESTRUTURANTES ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO AVALIAÇÃO
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE Altura Duração Timbre Intensidade Densidade
Ritmo Melodia Harmonia Modal, Tonal e fusão de ambos. Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação
1º 2º 3º Percepção da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e erudita), dos modos de fazer música e sua função social.
Teoria da Música. Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.Apropriação prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.
X Música Popular Brasileira
X Paranaense
X Indústria Cultural
X Engajada
X Vanguarda
X Ocidental
X Oriental
X Africana
X Latino-Americano
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ÁREA ARTES VISUAIS
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E
PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Ponto Linha Forma Textura Superfície Volume Cor Luz
Bidimensional Tridimensional Figurativo Abstrato Perspectiva Semelhanças Contrastes Ritmo Visual Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas. Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos.
1º 2º 3º Percepção dos modos de fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias.
Teoria das artes visuais.
Produção de trabalhos de artes visuais com os modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.
X Arte Ocidental
X Arte Oriental
X X X Arte Africana
X Arte Brasileira
X Arte Paranaense
X
Arte Popular
X X Arte de Vanguarda
X Indústria Cultural
X Arte Engajada
X Arte Contemporânea
X Arte Digital
X Arte Latino-Americano
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ÁREA TEATRO
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais Ação Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum Roteiro Encenação, leitura dramática Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico Dramaturgia Representação nas mídias Caracterização Cenografia, sonoplastia, figurino, iluminação Direção Produção
1º 2º 3º Estudo da personagem, ação dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos do teatro.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Teorias do teatro.
Produção de trabalhos com teatro em diferentes espaços.
Percepção dos modos de fazer teatro e sua função social.
Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral com enfoque na Arte Engajada.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e sua relação com o movimento artístico no qual se originou.
Compreensão da dimensão do teatro enquanto fator de transformação social.
Produção de trabalhos teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.
Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
X Teatro Greco-Romano
X Teatro Medieval
X Teatro Brasileiro
X Teatro Paranaense
X Teatro Popular
X Indústria Cultural
X Teatro Engajado
X Teatro Dialético
X Teatro Essencial
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X
Teatro do Oprimido
X Teatro Pobre
X Teatro de Vanguarda
X Teatro Renascentista
X
Teatro Latino Americano
X Teatro Realista
X Teatro Simbolista
ÁREA DANÇA
CONTEÚDO ESTRUTURANTES
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO ELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS E PERÍODOS
CONTEÚDOS BÁSICOS PARA A SÉRIE
Movimento Corporal Tempo Espaço
Eixo Dinâmica Aceleração Ponto de Apoio Salto e Queda Rotação Formação Deslocamento Improvisação Coreografia Gêneros:
1º 2º 3º Estudo do movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de composição e movimentos e períodos da dança.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e sua relação com o movimento artístico no qual se originou. Compreensão das diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
X Pré-história
X Greco Romano
X Medieval
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Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares, salão, moderna, contemporânea...
X Renascimento
Percepção dos modos de fazer dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada. Teorias da dança. Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos tecnológicos. Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de composição.
contemporâneas. Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema, musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo. Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança. Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo. Produção de trabalhos com dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
X Dança Clássica
X Dança Popular
X Brasileira
X Paranaense
X Africana
X Indígena
X Hip Hop
X Expressionismo
X Indústria Cultural
X Dança Moderna
X Arte Engajada
X Vanguardas
Dança Contemporânea
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METODOLOGIA:
Na metodologia do Ensino da Arte é necessário que o educador
priorize três momentos, que consistem em teorizar o conhecimento o qual vem a ser
a apreensão dos conhecimentos historicamente produzidos sobre a arte, sendo que
estes conhecimentos só podem ser alcaçados pelo trabalho com os conteúdos
estruturantes, enfatizando-se a contextualização dos mesmos levando em
consideração a origem cultural dos educandos , bem como o grupo social dos
mesmos. Sentir e o perceber seria o segundo momento da abordagem pedagógica
que consiste na apreciação, fruição, leitura e acesso à obra de arte e por fim o
trabalho artístico que vem a ser a parte criativa, a efetivação dos exercícios com os
elementos que compõem uma obra de arte. A aula poderá começar por quaisquer
um dos três momentos ou por todos ao mesmo tempo e ao final da aula espera-se
que os educandos tenham vivenciado todas as abordagens metodológicas.
No que se refere a área da musica deve-se dar ênfase a percepção
da paisagem sonora como constitutiva da música contemporânea (popular e
erudita), dos modos de fazer música e sua função social. Abordar a Teoria da
Música. Realizar a produção de trabalhos com os modos de organização e
composição musical, com enfoque na música de diversas culturas.
No que concerne a área das Artes visuais Percepção dos modos de
fazer trabalhos com artes visuais nas diferentes culturas e mídias. Desenvolver um
estudos da Teoria das artes visuais.Produção de trabalhos de artes visuais com os
modos de organização e composição, com enfoque nas diversas culturas
Na área do Teatro desenvolver um estudo da personagem, ação
dramática e do espaço cênico e sua articulação com os elementos de composição e
movimentos e períodos do teatro.Percepção dos modos de fazer teatro e sua função
social.Teorias do teatro.Produção de trabalhos com teatro em diferentes
espaços..Produção de trabalhos com os modos de organização e composição teatral
com enfoque na Arte Engajada.
No que concerne a área da Dança desenvolver o estudo do
movimento corporal, tempo, espaço e sua articulação com os elementos de
composição e movimentos e períodos da dança.Percepção dos modos de fazer
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dança, através de diferentes espaços onde é elaborada e executada.Teorias da
dança.Produção de trabalhos de dança utilizando equipamentos e recursos
tecnológicos.Produção de trabalhos com dança utilizando diferentes modos de
composição.
AVALIAÇÃO :
A avaliação na disciplina de Arte deve ser diagnóstica e processual.
Deve esta proporcionar a compreensão dos elementos que estruturam e organizam
a música e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos
musicais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social. Apropriação
prática e teórica dos modos de composição musical das diversas culturas e mídias,
relacionadas a produção, divulgação e consumo.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam as artes
visuais e sua relação com a sociedade contemporânea. Produção de trabalhos de
artes visuais visando a atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Apropriação prática e teórica dos modos de composição das artes visuais nas
diversas culturas e mídias, relacionadas a produção, divulgação e consumo.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam o teatro e
sua relação com o movimento artístico no qual se originou. Compreensão da
dimensão do teatro enquanto fator de transformação social. Produção de trabalhos
teatrais, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.Apropriação
prática e teórica das tecnologias e modos de composição da representação nas
mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.Apropriação prática e
teórica de técnicas e modos de composição teatrais.
Compreensão dos elementos que estruturam e organizam a dança e
sua relação com o movimento artístico no qual se originou.Compreensão das
diferentes formas de dança popular, suas origens e práticas
contemporâneas.Compreensão da dimensão da dança enquanto fator de
transformação social. Compreensão das diferentes formas de dança no Cinema,
musicais e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e consumo
.Apropriação prática e teórica de técnicas e modos de composição da dança.
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Apropriação prática e teórica das tecnologias e modos de composição da dança nas
mídias; relacionadas a produção, divulgação e consumo.Produção de trabalhos com
dança, visando atuação do sujeito em sua realidade singular e social.
Para tanto é necessário que sejam utilizados vários instrumentos
avaliativos , tais como trabalhos artísticos realizados individualmente ou em grupos,
pesquisas bibliográficas e de campo, debates em forma de seminários e simpósios,
provas teóricas e práticas, relatórios, portifólios entre outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2005.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.PARANÁ. Secretaria
de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes Curriculares de
Arte para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED, 2008.
GOMBRICH, Ernst. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
MARQUES, Isabel. Dançando na escola. São Paulo: Cortez, 2005.
NETO, Manoel J. de S. (Org.). A (des)construção da Música na Cultura
Paranaense. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2004.
OSTROWER, Fayga. Universos da arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PEIXOTO, Maria Inês Hamann. Arte e grande público: a distância a ser extinta.
Campinas: Autores Associados, 2003.
10.2 Biologia
EMENTA
A Biologia se constitui como conhecimento e percebe-se que o objeto
de estudo disciplinar sempre esteve pautado pelo fenômeno vida, influenciado pelo
pensamento historicamente construído, correspondente a concepção de ciência de
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cada época e a maneira de como conhecer a natureza. Através de suas implicações
sociais, políticas, econômicas e ambientais, que envolvem a apropriação desse
conhecimento biológico pela sociedade, sendo capaz de relacionar diversos
conhecimentos específicos entre si e com outras áreas de conhecimento priorizando
o desenvolvimento de conceitos cientificamente produzidos e propiciando reflexão
constante sobre as mudanças e tais conceitos em decorrência de questões
emergentes.
OBJETO DE ESTUDO DA DISCIPLINA
O Fenômeno da vida: Pensamento biológico descritivo, pensamento
biológico mecanicista, pensamento biológico evolutivo, pensamento biológico de
manipulação genética.
OBJETIVO
Pretende-se que os conteúdos sejam abordados de forma integrada
destacando os aspectos essenciais do objeto de estudo e relacionando-os a
conceitos oriundos das diversas ciências de referência da biologia com um
aprofundamento conceitual e reflexivo para significado dos referidos conteúdos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Organização dos seres vivos, Biodversidade, Mecanismos
Biológicos, Manipulação Genética.
BBIIOOLLOOGGIIAA -- EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
1º 2º 3º
ORGANIZAÇÃO DOS SERES
x 1-Classificação dos seres vivos:
Em concordância
Espera-se que o aluno:
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VIVOS critérios taxonômicos e filogenéticos.
com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia a abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos estruturantes de modo que ao introduzir a classificação dos seres vivos como tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os, seja possível também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres vivos não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
- Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos; - Estabeleça as características específicas dos microrganismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; - Classifique os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); - Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos. - Compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,
MECANISMOS BIOLÓGICOS
x x
2-Sistemas
biológicos:
anatomia,
morfologia,
fisiologia.
BIODIVERSIDADE X X X
3. Mecanismos
de
desenvolviment
o embriológico.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
X
4-Teoria celular;
mecanismos
celulares
biofísicos e
bioquímicos.
ORGANIZAÇÃO DOS SERES
VIVOS X
5-Teorias
evolutivas.
MECANISMOS BIOLÓGICOS
X X
6-Transmissão
das
características
hereditárias.
BIODIVERSIDADE X X X
7-Dinâmica dos
ecossistemas:
relações entre os
seres vivos e a
interdependência
com o ambiente.
MANIPULAÇÃO GENÉTICA
X 8-Organismos Geneticamente
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Modificados. pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico organismos geneticamente modificados, partindo-se da compreensão das técnicas de manipulação do DNA comparando-as com os processos naturais que determinam a diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.
Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos estruturantes.
Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos incluindo-se o
esquelético, excretor, sensorial e nervoso); - Identifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas; – Reconheça a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; – Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; - Compare e estabelece diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais freqüentes nos sistemas biológicos (histologia). - Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies; - Reconheça a importância da estrutura genética para manutenção da diversidade dos
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89
conteúdo estruturante
Organização dos Seres Vivos que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo inclusive a célula, seus componentes e respectivas funções.
Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos quanto um elemento que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante
Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade,
seres vivos; – Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; - Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes; – Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; – Reconheça as relações de interdependência entre os seres vivos e destes como meio em que vivem. – Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação/utilização; – Compreenda a evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à solução de
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envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as produzidas pelo homem.
problemas sócio-ambientais; - Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica; – Analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia a
abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos
estruturantes de modo que ao introduzir a classificação dos seres vivos como
tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e
categorizando-os, seja possível também, discutir o mecanismo de funcionamento, o
processo evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de
novos seres vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres
vivos não se restringe a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem
pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico organismos
geneticamente modificados, partindo-se da compreensão das técnicas de
manipulação do DNA comparando-as com os processos naturais que determinam a
diversidade biológica, chegando à classificação dos Seres Vivos.
Portanto, é imprescindível que se perceba a interdependência entre
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os quatro conteúdos estruturantes.
Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que
constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante
Mecanismos Biológicos incluindo-se o conteúdo estruturante
Organização dos Seres Vivos que per a integração dos quatro
conteúdos estruturantes de modo mitirá estabelecer a comparação entre os
sistemas, envolvendo inclusive a célula, seus componentes e respectivas funções.
Neste contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode
ser compreendida como elemento da estrutura dos seres vivos quanto um elemento
que permite observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma
forma, a abordagem do conteúdo estruturante .
Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos
diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade,
envolvendo a variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles
e o meio ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido
modificações naturais e as produzidas pelo homem.
AVALIAÇÃO:
Espera-se que o aluno Identifique e compare as características dos
diferentes grupos de seres vivos;estabeleça as características específicas dos
microrganismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;classifique os seres
vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização
celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e
heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada);reconheça e compreenda
a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;
compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos
(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético,
excretor, sensorial e nervoso); identifique a estrutura e o funcionamento das
organelas citoplasmáticas; reconheça a importância e identifique os mecanismos
bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células; compreenda os
mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução, respiração,
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excreção, sensorial, transporte de substâncias; compare e estabelece diferenças
morfológicas entre os tipos celulares mais freqüentes nos sistemas biológicos
(histologia); reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a
evolução das espécies; reconheça a importância da estrutura genética para
manutenção da diversidade dos seres vivos;compreenda o processo de transmissão
das características hereditárias entre os seres vivos;identifique os fatores bióticos e
abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes entre estes;
compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para manutenção do
equilíbrio dos ecossistemas; reconheça as relações de interdependência entre os
seres vivos e destes como meio em que vivem; identifique algumas técnicas de
manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua
aplicação/utilização; compreenda a evolução histórica da construção dos
conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da
população e à solução de problemas sócio-ambientais; relacione os conhecimentos
biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na diversidade biológica;
analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da
pesquisa científica que envolvem a manipulação genética. Avaliação deve portanto
consistir num momento de reflexão da prática pedagógica e do conhecimento
adquirido pelo aluno para que esta possa ser reorganizada afim de garantir a
aprendizagem de qualidade a todos os educandos envolvidos no processo ensino-
aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba:
SEED/SUED, 2008.
DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão histórico –
epistemológica. In: SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências:
subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livrarias da Física, 2006.
FUTUYMA, D.J. Biologia evolutiva. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de
Genética/CNPq, 1993.
___________________. Prática de ensino de biologia. São Paulo: EDUSP, 2004.
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LOPES, Sônia. Biologia – volume único / Sônia Lopes, Sérgio Rosso. - 1. ed. - São
Paulo: Saraiva, 2005.
KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EDUSP,
1987.
GASPARIN, J. L. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. Campinas:
Autores Associados, 2002.
ODUM, E. P. Ecologia. São Paulo, EDUSP, 1969.
GRIFFITH, et all. Introdução a genética. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.
MOORE, K. L. & PERSANO, T. V. N. Embriologia Básica, Rio de Janeiro. Guanabara
Koogan, 2000.
FEIJÓ, R. Metodologia e filosofia da ciência. São Paulo: Atlas, 2003.
FERNANDES, J.A.B. Ensino de ciências: a biologia na disciplina de ciências.
Revista da Sociedade Brasileira de Ensino de Biologia, São Paulo, v.1, n.0, ago
2005.
KUHN, T. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2005.
Carvalho, Wanderley. Biologia em Foco, volume único.2.ed.São Paulo.
Favareto, José Arnaldo; Mercadante Clarinda. Biologia, Volume único.São
Paulo.ed. Moderna,2003.
Amabis e Martho. Biologia dos Organismos.2.ed.São Paulo. Ed. Moderna,2004.
10.3 Ciência
EMENTA
O objeto de estudo da disciplina de Ciências são os fenômenos
naturais (físicos, químicos e biológicos). O currículo de Ciências permite aos alunos
estabelecer relações entre o mundo natural (conteúdo e ciência), o mundo
construído pelo homem (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICO: Astronomia, Matéria, Energia,
Biodiversidade, Sistemas biológicos.
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CONTEÚDOS ESTRUTURANTE/BÁSICOS
5ª série
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
Astronomia Universo
Sistema Solar
Movimentos Terrestres
Movimentos Celestes
Astros
Matéria Constituição da Matéria
Sistemas Biológicos Níveis de organização celular
Energia Formas de energia
Conversão de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Organização dos seres vivos
Ecossistema
Evolução dos seres vivos
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Astronomia Astros
Movimentos terrestres
Movimentos celestes
Matéria Constituição da Matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
Energia Formas de energia
Transmissão de energia
Biodiversidade Origem da vida
Organização dos seres vivos
Sistemática
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7ª série
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
Astronomia Origem e evolução do universo
Matéria Constituição da matéria
Sistemas Biológicos Célula
Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Energia Formas de Energia
Biodiversidade Evolução dos seres vivos
8ª série
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
Astronomia Astros
Gravitação universal
Matéria Propriedades da matéria
Sistemas Biológicos Morfologia e fisiologia dos seres vivos
Mecanismos de herança genética
Energia Formas de energia
Conservação de energia
Biodiversidade Interações ecológicas
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Compreender a constituição e origem do universo
Conhecer as característica dos seres vivos
Distinguir as adaptações dos seres vivos e suas estratégias
reprodutivas e de comunicação
Utilizar os conceitos sobre saúde, sexualidade e ambiente em
beneficio próprio e da coletividade
Diminar os conceitos sobre energia, matéria e sua relações diretas com
a existência da vida
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Entender as mudanças corporais e comportamentais da adolescência.
Compreender que todos os seres vivos são constituídos por uma ou
mais células, identificando suas partes e diferenciando a célula animal
do vegetal
Compreender os diferentes níveis de organização dos seres vivos
Conhecer as características básicas e comuns aos seres vivos
Entender a reprodução como garantia da perpetuação da espécie,
diferenciando os tipos de reprodução
Compreender o conceito de gene como responsável nas transmissões
hereditárias
Conhecer o desenvolvimento das teorias evolucionistas de Darwin
Lamarck
Identificar as variações do ambiente como fatores do processo
evolutivo
Reconhecer os fósseis como instrumento para o estudo da evolução
Conhecer o desenvolvimento das teorias da Abiogenese e Biogenese
Conhecer os cinco reinos dos seres vivos e o processo de classificação
para agrupá-los
Conhecer a estrutura de um vírus, as principais doenças causadas por
vírus e as vacinas usadas para evitar as viroses
Conhecer as características básicas dos seres vivos que constituem os
reinos: monera, protista e fungi
Conhecer as principais doenças causadas por bactérias, fungos e
protozoários
Conhecer as características básicas dos filos que compoem os
invertebrados e vertebrados
Conhecer os diferentes (digestório, respiratório, excretor e etc) dos
animais, através de estudo comparativo
Compreender o ciclo vital, a transmissão e a profilaxia das doenças
causadas por platelmintos e nematelmintos
Identificar as características dos vegetais em seus diferentes grupos
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Distinguir angiospermas e gimnospermas
Identificar vegetais menos complexos ( briófitas e pteridófitas )
Conhecer os principais grupos de algas e sua importância nos
ecossistemas aquáticos
Reconhecer as adaptações morfológicas e fisiológicas dos vegetais,
entendendo a importância de suas principais funções (fotossíntese,
respiração, transpiração , gustação e seus processos reprodutivos).
Identificar as diferenças entre os diversos ecossistemas terrestres.
Identificar as diferenças entre os ambientes marinhos e de água doce.
Compreender a importância dos elementos do ecossistema e a
importância da preservação do meio ambiente.
METODOLOGIA
Atividades práticas de sala de aula e de laboratório, vídeos, mostra
de trabalhos, pesquisa, feira de ciências, discussão dos temas, resolução de
exercícios, trabalho dirigido individual ou em grupo, jogos ,tabela, gráficos, produção
de cartazes.
Os alunos aprendem melhor conteúdos relacionados ao seu dia-a-
dia que envolvem conceitos de medicina, tecnologia, meio ambiente, saúde pública,
sexualidade, entre outros.
As Diretrizes Curriculares propõe que os conteúdos e as práticas
educativas da disciplina contemple os aspectos éticos, sociais, morais, econômicos,
políticos, ambientais, tecnológicos, históricos, religiosos e culturais, de modo que o
aluno construa seu conhecimento científico, tornando-o capaz de interferir na
construção de uma sociedade mais democrática.
A importância de se ensinar a disciplina encontra-se presente na
promoção da alfabetização científica, ou seja, aquisição de conhecimentos que
possibilite ao aluno tornar-se um cidadão crítico, reflexivo, agente transformador da
realidade que o cerca.
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AVALIAÇÃO
A avaliação ocorre durante todo processo de ensino e aprendizagem
e coerente com as ações pedagógicas e encaminhamento metodológico. A utilização
de métodos avaliativos diversificados, desde a interação diária professor-aluno e
todas as atividades desenvolvidas previamente estabelecidas, considerando o aluno
como sujeito histórico do processo, permitindo verificar o avanço da aprendizagem
bem como a apropriação dos conteúdos específicos trabalhados.
O processo de avaliação objetivará também rever a prática
pedagógica, fazer intervenções e retomar conteúdos oportunizando a recuperação
concomitante.
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED,
2008.
GOWDAK, Demetrio. Ciências novo pensar. Renovada.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Projeto Araribá, componentes curriculares, Moderna.
VALLE, Cecilia. Coleção Ciências, Ensino Fundamental. Positivo.
10.4 Educação Física
EMENTA
A escola pública brasileira, nas últimas décadas, passou a atender
um número cada vez maior de estudantes oriundos das classes populares. Ao
assumir essa função, que historicamente justifica a existência da escola pública,
intensificou-se a necessidade de discussões contínuas sobre o papel do ensino
básico no projeto de sociedade que se quer para o país. A depender das políticas
públicas em vigor, o papel da escola define-se de formas muito diferenciadas. Da
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perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se
apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que
referências sociais e culturais trazem para a escola?
Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em
que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do
modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. Ao definir qual
formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o
tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre
currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.
As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná propõem uma
reorientação na política curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa,
onde as oportunidades sejam iguais para todos. Para isso, os sujeitos da Educação
Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das classes assalariadas,
urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes origens étnicas e culturais
(FRIGOTTO, 2004), devem ter acesso ao conhecimento produzido pela humanidade
que, na escola, é veiculado pelos conteúdos das disciplinas escolares. Portanto,
assumir pedagogicamente um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola
como lugar de socialização do conhecimento, pois essa função da instituição escolar
é especialmente importante para os estudantes das classes menos favorecidas, que
têm nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de acesso ao mundo letrado,
do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato com a arte.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola, de modo
contextualizado, estabelecendo-se, entre eles, relações interdisciplinares e
colocando sob suspeita tanto a rigidez com que tradicionalmente se apresentam
quanto o estatuto de verdade atemporal dado a eles. Desta perspectiva, propõe-se
que tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e
econômicas presentes nas estruturas da sociedade contemporânea e propiciem
compreender a produção científica, a reflexão filosófica, a criação artística, nos
contextos em que elas se constituem.
Ao falarmos da disciplina Educação Física, é preciso entender sua
especificidade e seu objeto de estudo, que diferem das práticas passadas. O termo
Educação Física é utilizado para designar tanto o conjunto de atividades físicas não-
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competitivas e esportes com fins recreativos quanto à ciência que fundamenta a
correta prática destas atividades, resultado de uma série de pesquisas e
procedimentos estabelecidos. Existe grande diferença entre Educação Física (que
diz respeito a uma disciplina escolar/campo acadêmico) e o Desporto de
Rendimento (aqui entendido como as diversas modalidades olímpicas), salientando
que tal diferença é muito importante, pois ainda persiste o entendimento comum que
ambas são sinônimas. Segundo o artigo 3º da Resolução CNE/CES 7, de 31 de
Março de 2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação em Educação Física, em nível superior de graduação plena:
“A Educação Física é uma área de conhecimento e de intervenção acadêmico-profissional que tem como objeto de estudo e de aplicação o movimento humano, com foco nas diferentes formas e modalidades do exercício físico, da ginástica, do jogo, do esporte, da luta/arte marcial, da dança, nas perspectivas da prevenção de problemas de agravo da saúde, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural, da educação e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer, da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, além de outros campos que oportunizem ou venham a oportunizar a prática de atividades físicas, recreativas e esportivas.” (grifo nosso).
No decorrer dos últimos vinte anos, após muitas reflexões,
construções, pesquisas e contribuições, busca-se, ainda, o entendimento que no
campo de estudos da Educação Física, o ser humano é um ser social, com
características do movimento. Portanto, ele é corpo e se comunica com o corpo,
através de um movimento num todo, não isolado por áreas de conhecimento ou
fragmentado nas concepções. Para PALMA (2006), esse movimentar oportuniza a
transcendência, o entendimento na construção da autonomia pela criança. O ser
humano começa por um saber-fazer (técnica espontânea) anterior ao próprio saber,
pela ação (adaptação ativa) antes do conhecimento (teoria); o conhecimento é um
esclarecimento progressivo da ação, que, de espontânea, vai passando a refletida e
motivando novas formas de conhecimento, e assim sucessivamente.
Especificamente, os conteúdos devem possibilitar a análise critica
dos valores sociais, tais como padrões de beleza e saúde, que se tornem
dominantes na sociedade, seu papel como instrumento de exclusão e discriminação
social e a dos meios de comunicação em produzi-los, transmiti-los e impô-los; uma
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discussão sobre ética no esporte profissional, pode favorecer as considerações da
estética do ponto de vista do bem-estar, as posturas não-consumistas, não
preconceituosas e valores coerentes com a ética democrática. Por conseguinte, a
escola, com o seu corpo docente, direção, supervisão e funcionários, é uma
instituição que faz uma diferença significativa na vida da comunidade onde está
inserida e, portanto, tem a responsabilidade de contribuir para o enfrentamento das
desigualdades sociais, reconhecendo os alunos como realmente são e assim
atendê-los nas suas necessidades.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ensino Fundamental: Esporte, jogos e brincadeiras, dança, ginástica e lutas
Ensino Médio: Esporte, jogos e brincadeiras e dança.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Contribuir na formação integral do aluno nos aspectos físico, motor, cognitivo,
afetivo e social.
Operacionalizar a reflexão crítica da ação motora.
Conscientizar sobre os benefícios da atividade física na promoção da saúde e
do bem estar, bem como adequação dos hábitos alimentares
Promover a participação dos educandos em atividades corporais,
reconhecendo e respeitando as características físicas e desempenho motor
sem discriminar características e aptidões físicas de si e dos outros
Conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de
cultural corporal do Brasil e do mundo, percebendo como recurso valioso
Adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
lúdicas e esportivas repudiando qualquer espécie de violência.
Adotar hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais,
relacionando sobre sua própria saúde e melhoria da qualidade de vida
Reconhecer condições de trabalho que comprometam o processo de
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crescimento e desenvolvimento
Conhecer diversidade de padrões de beleza e estética corporal que existem
nos diversos grupos sociais, analisando criticamente tais padrões divulgados
pela mídia, evitando assim o consumismo e o preconceito.
Participar de atividades esportiva, reconhecendo como uma necessidade
básica e direito do cidadão.
Reconhecer a importância da atividade motora frente a possibilidade de
redução do risco de aparecimento das doenças degenerativas
Distinguir efeitos gerais e específicos sobre o organismo aos diferentes
esforços físicos, reconhecendo limites
Abordar questões como orientação sexual, ética, saúde, violência, exclusão,
preconceitos,
efeitos no organismo
Identificar os efeitos causados no organismo causados pelo consumo de
álcool, fumo e drogas.
Reconhecer conceitos básicos relacionados a nutrição e saúde.
Identificar a etiologia da obesidade, nutrição, controle do peso.
.
CONTEÚDOS BÁSICOS/ESTRUTURANTES
5ª SÉRIE CONTEÚDO
ESTRUTURANTE CONTEÚDOS
BÁSICOS ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO AVALIAÇÃO
Esporte
Coletivos e individuais
Estudo da origem/histórico dos esportes.
Realização de atividades pré desportivas com fundamentos e regras adaptadas. Fundamentos básicos.
Participação em torneios desportivos internos e externos ao ambiente escolar.
A avaliação deverá ser contínua , permanente e cumulativa, onde o trabalho pedagógico se dará nas diversas práticas corporais , observando o envolvimento e comprometimento dos educandos . Deverão ser utilizados vários instrumentos avaliativos , tais como:dinâmicas em grupo, seminários,
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A influência das mulheres no mundo do esporte.
As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.
debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico, entre outros ( isto para todas as séries do ensino fundamental e médio, diferindo o grau de complexidade dos conteúdos aborados e bem como distinção na abordagem metodológica dos mesmos ) . Espera-se que o aluno possa conhecer, na origem dos diferentes esportes:
- o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;
- sua relação com jogos populares.
Experimentar e vivenciar diferentes esportes com regras adaptadas.
Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a felicidade.
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Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro Jogos
cooperativos
Origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.
Construção dos Brinquedos.
Disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brinquedos e brincadeiras, bem como experimentar e vivenciar, ou seja, se apropriar efetivamente das diferentes formas de jogar;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.
Dança Danças folclóricas
Danças de rua Danças criativas
Origem e histórico das danças.
Contextualização da dança.
Atividades de criação e adaptados.
Movimentos de experimentação corporal (seqüencia de movimentos).
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das danças circulares;
Experimentação, criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto diferentes seqüencias de movimentos.
Ginástica
Ginástica rítmica Ginástica circense
Ginástica geral
Movimentos
Básicos (ex: rolamento, parada de mão, roda).
Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas.
Cultura do Circo. Consciência
Corporal.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica artística e das práticas corporais circenses;
Experimentar e vivenciar os fundamentos básicos da ginástica:
- Saltar; - Equilibrar; - rolar/girar; - trepar; - balançar/embalar. Reconhecer as
possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos.
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Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
Origem e histórico
das lutas. Atividades que
utilizem materiais alternativos.
Jogos de oposição.
Musicalização. Ginga, esquiva e
golpes.
Conhecer a história da
esgrima e da capoeira; Reconhecer as
possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos
Individuais
Origem dos diferentes esportes e mudanças no decorrer da história.
Noções das regras e elementos básicos.
Prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Sentido da competição esportiva.
Participação em torneios despotivos internos e externos ao ambiente escolar.
As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.
A avaliação deverá ser contínua , permanente e cumulativa, onde o trabalho pedagógico se dará nas diversas práticas corporais , observando o envolvimento e comprometimento dos educandos . Deverão ser utilizados vários instrumentos avaliativos , tais como:dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico, entre outros ( isto para todas as séries do ensino fundamental e médio, diferindo o grau de complexidade dos conteúdos aborados e bem como distinção na abordagem metodológica dos mesmos ) .
Espera-se que o aluno possa
Conhecer a difusão e diferenças de cada esporte relacionando-a
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com as mudanças do contexto histórico brasileiro.
Reconhecer e se apropriar dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.
Tenham noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a felicidade.
Jogos e Brincadeiras
Jogos e
brincadeiras populares
Brincadeiras e cantigas de roda
Jogos de tabuleiro Jogos
cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Diferença entre brincadeira, jogo e esporte.
A construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos.
Os Jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
Difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro.
Conhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos.
Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Dança
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Desenvolvimento de formas corporais rítmico/expressivas.
Criação e adaptação de coreografias.
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, frevo e maracatu;
Vivenciar as diferentes manifestações rítmicas e expressivas, por meio da criação e adaptação de coreografias.
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Danças folclóricas Danças de rua
Danças criativas Danças circulares
Construção de instrumentos musicais.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o pandeiro e o chocalho.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica
circense Ginástica geral
Aspectos históricos e culturais da ginástica.
Noções de posturas e elementos ginásticos.
Cultura do Circo.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);
Experimentar e vivenciar outras formas de movimentos e os elementos da GR como:
- saltos; - piruetas; - equilíbrios;
Lutas Lutas de aproximação e capoeira
Origem das lutas, mudanças no decorrer da história jogos de oposição.
Ginga, esquiva e golpes.
Rolamentos e quedas.
Conhecer a história do judô e alguns movimentos básicos como as quedas e os rolamentos;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
7ª série
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
Esporte
Coletivos Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.
Possibilidade do esporte como atividade corporal: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico.
Esporte e mídia. Esporte: benefícios
e malefícios à saúde. Prática dos
fundamentos das
A avaliação deverá ser contínua , permanente e cumulativa, onde o trabalho pedagógico se dará nas diversas práticas corporais , observando o envolvimento e comprometimento dos educandos . Deverão ser utilizados vários instrumentos avaliativos , tais como:dinâmicas em
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diversas modalidades esportivas.
Discutir e refletir noções de ética nas competições esportivas.
Participação em torneios desportivos internos e externos ao ambiente escolar.
A influência das mulheres no mundo dos esportes.
As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.
grupo, seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico, entre outros ( isto para todas as séries do ensino fundamental e médio, diferindo o grau de complexidade dos conteúdos aborados e bem como distinção na abordagem metodológica dos mesmos ) .
Entender que tais práticas podem ser vivenciadas no tempo/espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como aptidão física e saúde.
Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.
Reconhecer os benefícios e os malefícios que as práticas esportivas proporcionam a seus praticantes.
Conhecer e vivenciar diferentes modalidades esportivas.
Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a felicidade.
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Jogos e Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos, brincadeiras e brinquedos.
Festivais. Estratégias de jogo.
Desenvolver festivais a partir dos diferentes jogos sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, brincadeiras e brinquedos.
Dança Danças
criativas Danças
circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Hip Hop: apresentação dos elementos de forma crítica (DJ, RAP E BREAK).
Elementos e técnicas de dança.
Esquetes (são pequenas seqüências cômicas).
Conhecer e compreender os diferentes elementos das danças a partir do contexto histórico.
Conhecer e compreender os diferentes elementos do Hip-Hop a partir do contexto histórico.
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças.
Montar pequenas composições coreográficas.
Ginástica Ginástica
rítmica Ginástica
circense Ginástica Geral
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.
Noções de postura e elementos ginásticos.
Origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.
Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica.Movimentos acrobáticos.
Manusear os diferentes elementos da GR como:
- corda; - fita; - bola; - maças; - arco. Reconhecer as
possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
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Lutas Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Roda de capoeira. Projeção e
imobilização. Jogos de oposição.
Conhecer os aspectos históricos,filosóficos e as características das diferentes formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.
Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda.
Conhecer as diferentes projeções e imobilizações do judô.
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
Esporte Coletivos Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.
Organização de festivais esportivos
Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
Regras oficiais e sistemas táticos.
A prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Súmulas, noções e preenchimento.
Participação em torneios despotivos internos e externos ao ambiente escolar.
A influência das mulheres no mundo do esporte.
As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.
A avaliação deverá ser contínua , permanente e cumulativa, onde o trabalho pedagógico se dará nas diversas práticas corporais , observando o envolvimento e comprometimento dos educandos . Deverão ser utilizados vários instrumentos avaliativos , tais como:dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico, entre outros ( isto para todas as séries do ensino fundamental e médio, diferindo o grau de complexidade dos conteúdos aborados e bem como distinção na abordagem metodológica dos mesmos ) .
Vivenciar festivais esportivos, trabalhando
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com arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.
Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.
Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas durante os jogos, como a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria e a felicidade.
Jogos e Brincadeiras
Jogos de
tabuleiro Jogos dramáticos Jogos
cooperativos
Organização e
criação de gincanas e RPG (Role-Playing Game, Jogo de Interpretação de Personagem), é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios.
Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
Reconhecer a
importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.
Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:
- Visão do jogo; - Objetivo; - O outro; - Relação; - Resultado; - Conseqüência;
Motivação.
Dança Danças criativas Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Organização de festivais.
Elementos e
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico.
Conhecer os
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técnicas de dança. diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças africanas.
Criar e vivenciar festivais de dança, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
Ginástica Ginástica rítmica Ginástica geral
Origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da Educação Física.
Construção de coreografias.
Análise sobre o modismo.
Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas.
Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais.
Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo.
A influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
Lutas Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Origens e aspectos históricos.
Conhecer os aspectos históricos das diferentes lutas e se possível vivenciar algumas manifestações.
EEDDUUCCAAÇÇÂÂOO FFÍÍSSIICCAA -- EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
ESPORTE
Coletivos
Individuais
Radicais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços. Esporte de rendimento X qualidade de vida. Análise dos diferentes esportes
Organizar e vivenciar festivais e campeonatos esportivos, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções
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JOGOS E BRINCADEIRAS
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
no contexto social e econômico. Regras oficiais e sistemas táticos. Súmulas, noções e preenchimento. Conhecimento popular X conhecimento científico. Relação Esporte e Lazer. Função social. Esporte e mídia. Esporte e ciência. Nutrição, saúde e prática esportiva.Organização de campeonatos, montagem de tabelas, formas de disputa. Apropriação do Esporte pela Indústria Cultural. A influência das mulheres no mundo do esporte. Participação em torneios desportivos internos e externos ao ambiente escolar. As diferenças no desenvolvimento desportivo entre meninos e meninas.Convite a organizações e instituições para apresentações. Ex:Roda de capoeira,circo, dança, etc Dinâmica de grupo. Jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços
de preenchimento. Aprofundar e
compreender as diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.
Compreender a função social do esporte.
Reconhecer a influencia da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.
Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e nutrição.
Possibilitar através da prática desportiva, a vivência e a consciência das emoções humanas durante os jogos,como: a agressividade, a competição, a inveja, a depressão, o orgulho, a vaidade, a humilhação, a amizade, o fingimento, a traição, a solidariedade, a alegria, a felicidade. Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação. Organizar eventos e diferentes dinâmicas de grupos que possibilitem também uma aproximação maior entre os
DANÇA
Danças folclóricas
Danças de salão
Danças de rua
Ginástica Lutas
Ginástica artística /olímpica Ginástica de Condicio- namento Físico Ginástica geral
Lutas com aproximação Lutas que mantêm à distancia Lutas com instrumento mediador Capoeira
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e tempos de lazer.Recorte histórico delimitando tempo e espaço.Dança e expressão corporal e diversidade de culturas.Diversas manifestações, ritmos, dramatização, danças temáticas.Interpretação e criação coreográfica.Alongamento, relaxamento e consciência corporal.Apropriação da Dança pela Indústria Cultural.Diferentes tipos de dança.Fundamentos da ginástica.Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.Correções posturais.Grupos musculares, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas.Diferentes métodos de avaliação e análise com testes físicos e planejamento de treinos.Festival de ginástica.Freqüência cardíaca.Fonte metabólica e gasto energético.Composição corporal.Ergonomia, DORT e Lesão por Esforço Repetitivo
estudantes, considerando suas individualidades. Conheceros diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança. Discutir e aprofundar a forma de apropriação das danças pela indústria cultural. Vivenciar a organização e participação de festivais, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos. Organizar eventos de ginásticas, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequencia de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos. Aprofundar e compreender as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginásticas. Compreender a função social da ginástica. Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria
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(LER).Construção cultural do corpo.Desvios posturais.Apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural.Histórico, filosofia e características das diferentes artes marciais.Lutas X Artes Marciais.Histórico, estilos de jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda etc.Artes marciais,
cultural na ginástica. Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho. Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas e se possível vivenciar algumas manifestações. Discutir a questão que se refere à diferença entre lutas e artes marciais. Vivenciar os diferentes estilos de jogo/luta/dança. Discutir e aprofundar sobre a forma de apropriação das lutas pela indústria cultural.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Educação Física para a Educação Básica. Curitiba:
SEED/SUED, 2008.
CASTELLANI FILHO, Lino. Educação Física no Brasil: história que não se conta.
4 ed. Campinas: Papirus, 1994.
CORDEIRO, Jr., Orozimbo. Proposta teórico-metodológica do ensino do judô
escolar a partir dos princípios da pedagogia crítico-superadora: uma construção
possível. Goiás: UFG, 1999. Memórias de Licenciatura.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar.2 ed. São Paulo:
Cortez, 1995.
RAMOS, M. N. A contextualização no currículo de ensino médio: a necessidade
da crítica na construção do saber científico. Mimeo, Sem data.
SACRISTÁN, J. G. A Educação Obrigatória: seu sentido educativo e social. Porto
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Alegre: Artmed Editora, 2001.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Trad. Ernani F. da
F. Rosa, Potro Alegre: Artmed, 2000.
DAOLIO, J.. Educação Física e o conceito de cultura: , Campinas, SP: Autores
Associados, 2004.
FERREIRA, N. T.. Cidadania: uma questão para a educação, Rio de Janeiro,
Brasil, Editora Nova Fronteira, 1993.
FREIRE, P.. Pedagogia da autonomia – saberes necessários à prática
educativa, São Paulo, Editora Paz e Terra, 1996.
GANDIN, D. ; GANDIN, L. A.. Temas para um projeto político-pedagógico,
Petrópolis, Vozes, 1999.
GARCIA, C. M.. Formação de professores – para uma mudança educativa.
Porto: Editora Porto, 1999.
HOFFMANN, J.. Avaliar para promover: as setas do caminho, Porto Alegre,
Editora Mediação, 2001
LIBÂNEO, J. C.. Didática , São Paulo, Cortez, 1991.
____________.. Adeus professor, adeus professora? Novas exigências
educacionais e profissão docente, São Paulo, Cortez, 1998, 2ª. edição..
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (Brasil).. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional no. 9.394/96, de 20 de Dezembro, Brasília: MEC.
10.5 Ensino Religioso
EMENTA
A disciplina de Ensino Religioso permitirá que os alunos possam
refletir e entender como os grupos sociais se constituem e como se relacionam com
o sagrado. A escola deverá fornecer instrumentos de leitura da realidade e criar
condições para a melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento.
Deverá ainda oportunizar aos educandos informações sobre as diversas
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manifestações religiosas presentes na sociedade que se encontra inserido. Assim,
será capaz de compreender ,bem como respeitar a diversidade cultural religiosa.
OBJETIVOS
Possibilitar ao aluno a compreensão da maneira pela qual se forma e se
registra uma mensagem religiosa.
Descobrir a presença divina nas realidades do mundo. Como resultado das
relações sociais que se completam e se conflitam de modo que se perceba
nelas um elemento ativo;
Proporcionar a concepção de cidadania como uma prática transformadora, a
partir da tolerância e respeito ao diferente.
Conscientizar da importância do entendimento da totalidade da diversidade
religiosas, e que o objeto de estudo do ensino religiosos é o conhecimento e
as possíveis explicações dos fenômenos religiosos.
Entender que todas as religiões, bem como todos os sujeitos, são portadores
de uma cosmo visão e essa é responsável pela maneira de ser e de agir das
instituições e das pessoas no mundo. Da forma como entendemos Deus ,
depende nossa compreensão de religião, tradições religiosas ou religiosidade,
Valorizar autenticidade no relacionamento com as pessoas em sua fé pessoal.
Estabelecer um esquema básico de interpretação das simbologias religiosas.
Despertar a consciência da existência de multiplicidade no sagrado e no
divino.
Perceber que a vida do ser humano vai além do físico.
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CONTEÚDOS
5ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Paisagem religiosa Organizações religiosas
Universo simbólico religioso Lugares sagrados
Texto sagrado Textos sagrados orais ou escritos
Símbolos religiosos
6ª série
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos
Paisagem religiosa Temporalidade sagrada
Universo simbólico religioso Festas religiosas
Texto sagrado Ritos
Vida e morte
METODOLOGIA
A linguagem utilizada deverá ser científica e não de cunho religioso,
a fim de superar as tradicionais aulas de religião, bem como tratar os conteúdos
enquanto conhecimento da diversidade sócio-político e cultural. Nesta perspectiva
serão realizadas análise e discussão de documentários e de filmes, entrevistas,
leitura e análise de texto, aulas expositivas, dramatizações , confecção de
desenhos e cartazes , pesquisa bibliográfica, entre outros .
AVALIAÇÃO
Espera-se que os educandos estabeleçam discussões entre o
sagrado e o laico, que desenvolvam uma cultura de respeito a diversidade religiosa
e cultural e reconheçam que o fenômeno religioso é um dado de uma determinado
grupo social. Serão avaliados de forma contínua, durante as aulas dadas através
de instrumentos escritos variados , bem como na participação oral dos mesmos.
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119
BIBLIOGRAFIA BRASIL, Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil, 1934.
______, Constituição da República Federativa do Brasil, 1967.
______, Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961.
______, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
______, Lei nº 9.475, de 22 de julho de 1997.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica. Curitiba:
SEED/SUED, 2008.
SEED - Cartilha: Diversidade Religiosa e Direitos Humano
10.6 Filosofia
EMENTA
O ensino da filosofia, como disciplina de Ensino Médio nas escolas
públicas do Estado do Paraná, tem sido amplamente discutido, principalmente a
partir de 1996. A sua necessidade como disciplina autônoma, e não mais como
conteúdo transversal, faz-se sentir principalmente em função do intento de
possibilitar ao estudante o desenvolvimento não apenas da sua capacidade de fixar
conteúdos, mas principalmente de desenvolver um estilo próprio de pensamento,
priorizando a criação e a capacidade de elaborar e ressignificar conceitos.
O estudante é um sujeito ativo no processo de conhecimento, e a
disciplina de filosofia pretende, a partir da análise de problemas filosóficos e da
história da filosofia, oferecer a este estudante subsídios para que opere seu senso
crítico acima daquilo que se conhece por senso comum, capacitando o estudante
para exercer sua cidadania de forma plena.
Os valores da sociedade, tanto no sentido ético, como no político,
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120
estético ou epistemológico, são tratados e discutidos na disciplina de filosofia,
contribuindo como forma de investigação de problemas e possibilitando que com
base nessas investigações, surjam opções para ações transformadoras da
sociedade.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento, Ética, Filosofia Política,
Filosofia da Ciência e Estética.
OBJETIVOS
Pretende-se, a partir do ensino da disciplina de Filosofia, munir os
estudantes de elementos para que possam exercer uma cidadania plena, dominando
o uso da razão como forma de elaborar um pensamento lógico, priorizando a
capacidade de formação e ressignificação de conceitos, a capacidade crítica e
comparativa, além de instigar o estudante a buscar por si mesmo a continuidade das
reflexões fora da sala de aula.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS
1º ano do Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Mito e Filosofia e Teoria do Conhecimento
CONTEÚDOS BÁSICOS
Saber mítico, saber filosófico, relação mito e filosofia, atualidade do
mito, relação mito e filosofia , possibilidade do conhecimento, as formas de
conhecimento, o problema da verdade, a questão do método.
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121
2º ano do Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Ética e Filosofia política
CONTEÚDOS BÁSICOS
Ética e moral, pluralidade ética, ética e violência, razão, desejo e
vontade, relações entre comunidade e poder, liberdade e igualdade política, política
e ideologia, esfera pública e privada e cidadania participativa.
3º ano do Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Filosofia da Ciência e Estética
CONTEÚDOS BÁSICOS
Concepções de ciência, a questão do método científico, contribuições e
limites da ciência, ciência e ideologia, natureza da arte, filosofia e arte, categorias
estéticas: feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc, estética e
sociedade .
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O ensino de Filosofia não se confunde apenas com o ensino de
conteúdos. Os conteúdos são elementos mediadores fundamentais para que se
possa desenvolver o ensino da Filosofia por meio da sensibilização,
problematização, investigação e criação/recriação de conceitos.
A diferenciação clássica apontada por Kant entre a filosofia e o
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filosofar guiam o educador em seu método de ensino. O ensino da filosofia enquanto
história do pensamento humano é um ensino parcial da filosofia, pois, acima de tudo,
ensina-se a filosofar. Para que se atinja isso, a filosofia é tratada através de
problemas ou temas, e estes temas são trabalhados historicamente.
O estudante, por sua vez, não recebe passivamente o conhecimento
do educador. Este, outrossim, instiga o estudante a participar do processo de ensino,
sendo incentivado a discutir, refletir, comparar, criticar, conceituar e ressignificar as
mais importantes questões da história da filosofia. As aulas, deste modo, não se
resumem ao expositivo, mas também ao diálogo, ao debate sobre temas
contemporâneos, a trabalhos de interpretação de textos filosóficos e inclusive não
filosóficos, demonstrando ao estudante a possibilidade de analisar de forma
filosófica elementos de seu cotidiano, como filmes, revistas, Internet, entre outros.
AVALIAÇÃO
Mais importante que a capacidade de „absorção‟ do conhecimento, é
a capacidade de refletir, criticar e problematizar o conhecimento adquirido. As
avaliações, assim, pretendem analisar essa competência do estudante
conjuntamente com o conhecimento mais objetivo. Serão aplicadas provas com
questões objetivas e subjetivas, estas últimas instigando os alunos à reflexão. Os
trabalhos também apresentarão este viés reflexivo e crítico, sendo avaliadas a
construção dos argumentos e a problematização dos temas. Além dessas avaliações
escritas, será também avaliada a participação dos alunos nos debates e discussões.
BIBLIOGRAFIA
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando:
introdução à filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Filosofia. Curitiba: SEED/SUED, 2008.
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2001.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos de filosofia: história e grandes temas. São Paulo:
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123
Saraiva, 2004.
GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. João Azenha Jr. São Paulo: Cia das
Letras, 1996.
JAEGER, Werner. Paidéia. Trad. Artur M. Pereira. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MONDOLFO, Rodolfo. O pensamento antigo: história da filosofia greco-romana. 3.
ed. São Paulo: Mestre Jou, 1973.
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de filosofia. Trad. Guilhermo de la Cruz
Coronado. São Paulo: Mestre Jou
10.7 Física
EMENTA
Devemos considerar a Física como um campo estruturado de
conhecimentos que permite a compreensão dos fenômenos físicos que cercam o
mundo macroscópico.
O universo como objeto de estudo da Física: sua evolução, suas
transformações e as interações que nele se apresentam.
Quadro conceitual da Física: Movimento, Termodinâmica e
Eletromagnetismo.
Conceitos fundamentais: espaço, tempo, massa; calor, entropia,
carga elétrica, pólos magnéticos e campos.
OBJETIVOS
Refletir sobre o mundo das ciências – perspectiva de que o mundo não é
apenas fruto da pura racionalidade científica.
Contribuir para a formação do sujeito crítico capaz de admirar a beleza da
produção científica.
Compreender a necessidade do conhecimento científico para entender os
fenômenos que o cerca.
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Perceber influência dos aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais na
ciência física.
FFÍÍSSIICCAA -- EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : MOVIMENTO
CONTEÚDOS BÁSICOS SÉRIES ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO AVALIAÇÃO
Momentum e inércia Conservação de
quantidade de movimento (momentum)
Variação da quantidade de movimento = Impulso
2ª Lei de Newton 3ª Lei de Newton e
condições de equilíbrio
1º X
2º 3º Os conteúdos básicos devem ser abordados considerando-se:
- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;
- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma de trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, da compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc;
- o reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos
Do ponto de vista clássico, o conceito de momentum implica na concepção de intervalo de tempo, deslocamento, referenciais e o conceito de velocidade.
Espera-se que o estudante:
- formule uma visão geral da ciência (Física), presente no final do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente;
- compreenda a limitação do modelo clássico no estudo dos movimentos de partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e, outros princípios (entre eles o da Incerteza);
- perceba (do ponto de vista relativistico e quântico) a necessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempo e, como conseqüência, um conceito básico da mecânica clássica:
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125
X
fundamentais que dão sustentação à teoria dos movimentos, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem próprias da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- o contexto social dos estudantes, seu cotidiano e os jogos e brincadeiras que fazem parte deste cotidiano;
- as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;
- que a ciência dos movimentos não se esgota em Newton e seus sucessores, propõe-se uma
trajetória; - compreenda o conceito
de massa (nas translações) como uma construção científica ligada a concepção de força entendendo-a (do ponto de vista clássico) como uma resistência à variação do movimento, ou seja, uma constante de movimento e, o momentum como uma medida dessa resistência (translação);
- compreenda o conceito de momento de inércia (nas rotações) como a dificuldade apresentada pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto e, a distribuição dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminução do momento de inércia implica num aumento de velocidade de giro, e vice-versa;
- associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um sistema (impulso), à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à concepção de massa e inércia;
- entenda as medidas das
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discussão em conjunto sobre o quadro teórico da Física no final do século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam os cientistas a respeito de algumas questões que envolviam o eletromagnetismo, as tentativas de adaptar o eletromagnetismo à mecância, o surgimento do Princípio da Incerteza e as consequências para a física clássica;
- textos de divulgação científica, literários, etc.
grandezas (velocidade, quantidade de movimento, etc.) como dependentes do referencial e, de natureza vetorial;
- perceba em seu cotidiano movimentos simples que acontecem devido a conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da quantidade de movimento translacional ou linear;
- compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para os movimentos rotacionais;
- perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros, tanto os translacionais como os rotacionais;
- perceba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a aplicação de uma força em pontos diferentes deste corpo;
- aproprie-se da noção de condições de equilíbrio estático, identificado na 1ª lei de Newton, e as noções de equilíbrio estável e instável.
- reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações.
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127
Gravidade
X X
Os conteúdos básicos devem ter uma abordagem que considere:
- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;
- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma da trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados;
- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;
- textos de divulgação
Espera-se que o estudante compreenda a Lei da Gravitação Universal como uma construção científca importante, pois unificou a compreensão dos fênomenos celestes e terrestres, cujo resultado sintetiza uma concepção de espaço, matéria e movimento, desde que os primeiros estudos sobre a natureza, até Newton.
Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:
- associe a gravitação com as leis de Kepler;
- identifique a massa gravitacional diferenciando-a da massa inercial, do ponto de vista clássico.
- compreenda o contexto e os limites do modelo newtoniano tendo em vista a Teoria da Relatividade Geral.
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científica, literários, etc;
- o modelo científico presente na gravitação newtoniana a contemporâneidade da gravitação através da Teoria da Relatividade Geral.
Energia e o Princípio da Conservação da energia
Variação/transformação da energia de parte de um sistema – trabalho e potência
X
O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos adotará uma abordagem pedagógica que considere:
- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;
- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma da trabalhar é a utilização de textos originais traduzidos para o português pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreesnão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados, etc.
- o campo teórico da física no qual a
Espera-se que o estudante perceba a idéia de conservação de energia como uma construção humana, originalmente concebida no contexto da Termodinâmica, como um dos princípios fundamentais da Física e, a amplitude do Princípio da Conservação da Energia, aplicado a todos os campos de estudo da física, bem como outros campos externos à física.
Assim, ao se avaliar o estudante espera-se que ele:
- conceba a energia como uma entidade física que pode se manifestar de diversas formas e, no caso da energia mecânica, em energias cinética, potencial elástica e potencial gravitacional;
- perceba o trabalho como uma grandeza física relacionada à transformação/variação de energia;
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energia tem um lugar fundamental, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem próprias da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- textos de divulgação científica, literários, etc;
- o cotidiano, o contexto social, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;
- compreenda a potência como uma medida de eficiência de um sistema físico. Ou seja, é importante entender com que rapidez no tempo ocorrem as transformações de energia, indicada pela grandeza física potência.
Fluidos X
A abordagem teórico-metodológica deste conteúdo básico deve considerar:
- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da
O estudo dos fluídos e da mecância dos fluídos é importante para compreender a evolução das idéias que levaram a formulação do conceito de calor.
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cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;
- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma possível é o uso de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados, etc;
- as relações da Física com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- textos de divulgação científica, literários, etc;
- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações.
Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:
- identifique algumas propriedades físicas inerentes aos materiais como a massa específica, a viscosidade e a tensão superficial, associando-as com as interações elétricas;
- formule o conceito de pressão de um fluido, seja ele um líquido ou um gás, e extrapole o conceito a outras aplicações físicas;
- entenda a densidade como uma medida relativa em relação a massa específica da água;
- compreenda as relações entre volume, peso e empuxo e, entre densidade e empuxo.
Oscilações X
A abordagem teórico-metodológica deste conteúdo básico deve considerar:
- o contexto histórico-social, discutindo a
Na natureza, muitos eventos apresentam, em algum momento ou aspecto, características ondulatórias o que
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construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;
- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma possível é o uso de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreesnão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados, etc;
- as relações da Fisica com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- textos de divulgação científica, literários, etc;
- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;
- que o estudo da ondulatória debe começar pelas ondas mecâncias,
torna seu estudo importante para a compreensão do universo físico.
Assim, ao se avaliar o estudante, espera-se que ele:
- conheça o modelo clássico de onda, seus limites e possibilidades, percebendo as grandezas físicas identificaforas dos processos ondulatórios, ou seja, a velocidade, a freqüência e o comprimento da onda;
- associe a produção de pulsos de onda a alguma forma de transferência ou transformação de energia, da fonte produtora para o meio de propagação da onda;
- associe os fenômenos da refração, reflexão, difração e interferência ao movimento ondulatório;
- compreenda fenômenos típicos ondulatórios como: efeito Doppler, ressonância e superposição de ondas;
- identifique uma onda mecânica presente no cotidiano, explicando o seu comportamento;
- entenda a natureza das oscilações, ou seja, diferencie as ondas mecânicas das
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pois são mais “visíveis” ou perceptíveis no cotidiano. No entanto, as ondas eletromagnéticas, entre elas a luz visível, também estão presentes no dia-a-dia, porém o modelo matemático para ondas não encontra uma correspondência direta com este fenômeno, sendo ótimo para mostrar a diferença entre modelo e fenômeno, diferenciando real do abstrato.
eletromagnéticas; - perceba em alguns
fenômenos luminosos características ondulatórias, compreendendo-os a partir da interação da luz com a matéria, o que envolve relação com o eletromagnetismo;
- identifique, nos diversos materiais, propriedade mecância ligada a elasticidade, por exemplo a constante elástica de uma mola em um sistema massa-mola.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: TERMODINÂMICA
CONTEÚDOS BÁSICOS SÉRIES ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO AVALIAÇÃO
Leis da TermodinâmicaLei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
3ª Lei da Termodinâmica
1º
2º X
3º
A abordagem teórico-metodológica para estes conteúdos básicos deve considerar:
- o contexto histórico-social, discutindo a construção científica como um produto da cultura humana, sujeita ao contexto de cada época;
- a Epistemologia, a História e a Filosofia da Ciência – uma forma será a utilização de textos originais traduzidos para o português (ou não) pois entende-
Tem-se como expectativa que o estudante compreenda o quadro teórico da termodinâmica composto por idéias expressas nas suas leis e em seus conceitos fundamentais: temperatura, calor e entropia.
Assim, ao se avaliar o estudante,espera-se que ele:
- entenda o conceito de temperatura como um modelo baseado nas propriedades de um material, não uma medida, de fato, do grau de agitação molecular em um sistema;
- compreenda a Teoria
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X
se que eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científca, a compreessão dos conceitos formulados pelos cientistas, os obstáculos epistemológicos encontrados, etc;
- o reconhecimento da Física como um campo teórico, ou seja, considera-se prioritário os conceitos e idéias fundamentais que dão sustentação ao corpo teórico da termodinâmica, pois entende-se que para ensinar uma teoria científica é necessário o domínio e a utilização de linguagem própria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência. Portanto, é fundamental o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
- as relações da Física
Cinética dos Gases como um modelo construído e válido para o contexto dos sistemas gasosos com comportamento definido como ideal e, fundamental para o desenvolvimento das idéias em termodinâmcia;
- diferencie e conceitue calor e temperatura, entendendo o calor como uma das formas de energia, o que é fundamental para a compreensão do quadro teórico da termodinâmica;
- entenda o processo de construção das escalas termométricas, associando essas escalas as propriedades térmicas do material utilizado na sua construção;
- compreeenda a primeira lei como a manifestação do Princípio da Conservação de Energia, bem como a sua construção no contexto da termodinâmica e a sua importância para a Revolução Industrial a partir do entendimento do calor como forma de energia;
- associe a primeira lei à idéia de produzir trabalho a partir de um fluxo de calor.
- compreenda os conceitos de capacidade calorífica
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com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- o cotidiano, as concepções dos estudantes e a história da evolução dos conceitos e idéias em Física como possíveis pontos de partida para problematizações;
- utilização de experimentação para formulação e discussão de conceitos e idéias;
- textos de divulgação científica, literários, etc.
e calor específico como propriedade de um material identificável no processo de transferência de calor. Da mesma forma, o conceito de calor latente;
- identifique dois processos físicos: a) os reversíveis e, b) os irreversíveis, que vêm acompanhados de uma degradação de energia enunciada pela segunda lei. Esse princípio físico deve ser compreendido como tão universal quanto o de conservação de energia e sugere um estudo da entropia;
- compreenda a entropia, uma grandeza que pode variar em processos espontâneos e artificiais, como uma medida de desordem e, probabilidade;
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: ELETROMAGNETISMO
CONTEÚDOS BÁSICOS SÉRIES ENCAMINHAMENTO
METODOLÓGICO AVALIAÇÃO
Carga, corrente elétrica, campo
Força eletromagnética Equações de Maxwell: (lei de Gauss
( lei de Coulomb para eletrostática), lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday)
1º 2º 3º
O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos deverá considerar:
- o contexto histórico-social da construção científica entendida como um produto da cultura humana, sujeita aos determinantes de cada época;
- a Epistemologia, a História e a
Espera-se que o estudante - compreenda a teoria
eletromagnética, suas idéias, definições, leis e conceitos que a fundamentam.
- compreenda a carga elétrica como um conceito central no eletromagnetismo, pois todos os efeitos eletromagnéticos estão ligados a alguma propriedade da carga.
- compreenda que a carga tanto cria quanto sente o
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X X
Filosofia da Ciência – utilização de textos originais que contribuam para aproximar estudantes e professores da produção científca, da compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc;
- o reconhecimento da Física como um campo teórico com conceitos fundamentais que dão sustentação ao eletromagnetismo, bem como o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
- as relações da Fisica com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- o contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos de partida para problematizações;
- textos de divulgação
campo de outra carga, mas o campo de uma carga não se altera na presença de outra carga. Assim, a idéia de campo deve ser entendida como um ente que é inseparável da carga. Deseja-se que o estudante entenda esse conceito, uma entidade teórica criado para o eletromagnetismo, é bádico para a teoria e mediador da interação ente cargas;
- compreenda as leis de Maxwell como um conjunto de leis que fornecem a base para a explicação dos fenomênos eletromagnéticos;
- entenda o campo como uma entidade física dotado de energia;
- apreenda o modelo teórico utilizado para explicar a carga e o seu movimento (a corrente elétrica), a partir das propriedades elétricas dos materiais;
- associe a carga elétrica elementar à quantização da carga elétrica;
- conheça as propriedades elétricas dos materiais, como por exemplo, a resistividade e a condutividade;
- conheça as propriedades magnéticas dos materiais;
- entenda corrente elétrica e força como entes físicos que aparecem
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científica, literários, etc;
- experimentação para discussão das idéias e conceitos do eletromagnetismo.
associados ao campo; - reconheça as interações
elétricas como as responsáveis pela coesão dos sólidos, pelas propriedades apresentadas pelos líquidos (viscosidade, tensão superficial) e propriedades dos gases;
- compreenda a força magnética como o resultado da ação do campo magnético sobre a corrente elétrica;
- entenda o funcionamento de um circuito elétrico, identificando os seus elementos constituintes;
- conceba a energia potencial elétrica como uma das muitas formas de manifestação de energia, como a nuclear, a eólica, etc;
- compreenda a potência elétrica como uma medida de eficiência de um sistema elétrico;
- perceba o trabalho elétrico como uma grandeza física relacionada à transformação/ variação de energia elétrica.
Óptica X
O tratamento pedagógico destes conteúdos básicos deverá considerar:
- o contexto histórico-social da construção científica entendida como um produto da cultura humana, sujeita aos determinantes de
A partir da formulação das equações de Maxwell e, a comprovação experimental de Hertz, a luz passou a ser entendida como uma entidade eletromagnética. No entanto, estudos realizados no final do século XIX e início do século XX levaram ao estabelecimento da
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cada época; - a Epistemologia, a
História e a Filosofia da Ciência – utilização de textos originais que contribuam para aproximar estudantes e professores da produção científca, da compreensão dos conceitos formulados pelos cientistas, dos obstáculos epistemológicos encontrados, etc;
- o reconhecimento da Física como um campo teórico com conceitos fundamentais que dão sustentação ao eletromagnetismo, bem como o domínio das idéias, das leis, dos conceitos e definições presentes na teoria e sua linguagem científica;
- as relações da Fisica com a Física e, com outros campos do conhecimento;
- o contexto social dos estudantes, suas concepções, seu cotidiano, possíveis pontos
natureza corcuspular da luz (os quanta).
Isso contribue para a apresentação da física como uma ciência construída e em construção. Dessa forma, ao se avaliar o estudante espera-se que ele:
- entenda o propósito do estudo da luz no contexto do eletromagnetismo;
- conceba a luz como parte da radiação elétromagnética, localizada entre as radiações de alta e baixa energia, que manifesta dois comportamentos, o ondulatório e o de partícula, dependendo do tipo de interação com a matéria;
- entenda os processos de desvio da luz, a refração que pode ocorrer tanto com a mudança do meio quanto com a alteração da densidade do meio, além do processo de reflexão, no qual a luz é desviada sem mudança de meio;
- entenda os fenômenos luminosos como os de reflexão total, reflexão difusa, dispersão e absorsão da luz, dentre outros, importantes para a compreensão de fenômenos cotidianos que ocorrem simultâneamente na natureza, porém, às vezes um ou outro se
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de partida para problematizações;
- textos de divulgação científica, literários, etc;
- experimentação para discussão das idéias e conceitos do eletromagnetismo.
Em todos os conteúdos estruturantes e básicos a serem abordados deverão ser trabalhados inicialmente através dos conhecimentos prévios dos educandos para se atingir a concepção científica, através da utilização de materiais diversos como o computador, a TV multimídia, rede Web, livros didáticos, pesquisas, a resolução de problemas , procurando evitar a matematização da disciplina, pois o primordial é que os educandos façam a relação entre os vários conceitos físicos e propor atividades experimentais sempre que o conteúdo abordado o permitir.
sobressae; - associe fenômenos
cotidianos relacionados à luz como por exemplo: a formação do arco-íris, a percepção das cores, a cor do céu dentre outros, aos fenômenos luminosos estudados;
- compreenda a luz como energia quantizada, que ao interagir com a matéria apresenta alguns comportamentos que são típicos de partículas (por exemplo, o efeito fotoelétrico) e outros de ondas (por exemplo, a interferência luminosa), ou seja, entenda a luz a partir do comportamento dual;
- extrapole o conhecimento da dualidade onda-partícula à matéria, como por exemplo ao elétron.
A avaliação deve ser diagnóstica, processual e formativa . Tendo como maior objetivo o percurso para a construção do processo ensino-aprendizagem, onde o professor poderá avaliar sua prática educativa , bem como o desempenho dos educandos durante o processo para diagnosticar as falhas e propor alternativas de soluções para as mesmas.
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BIBLIOGRAFIA
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Física. Curitiba: SEED/SUED, 2008.
MENEZES, L. C. A matéria – uma Aventura do Espírito: Fundamentos e Fronteiras
do Conhecimento Físico. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2005.
STUDART, N.; ZYLBERSZTAJN (Orgs.) Física: Ensino Médio. v. 7. Brasília:
Ministério da Educação – Secretaria da Educação Básica, 2006.
GASPAR, Alberto. Física, volume único / Alberto Gaspar; ilustradores Sidnei
Moura, Exata, Paulo Manzi. -- 1. ed. -- São Paulo : Ática, 2005.
10.8 Geografia
EMENTA
Ter conhecimentos básicos de geografia é importante para a vida em
sociedade. Ao identificar as características sociais, culturais e naturais do lugar onde
vive, o cidadão é capaz de conhecer a si mesmo, fazer comparações, distinguir
similaridades e contrariedades, buscar explicações e compreender as múltiplas
relações que diferentes sociedades estabelecem com a natureza na construção de
seu espaço geográfico. Com essas noções, é possível adquirir consciência do
espaço em que vive e atua, que vai delinear suas noções individual e coletiva dentro
dessa sociedade. O ensino da Geografia fornece subsídios para que os alunos
compreendam a realidade que os cerca, em sua dimensão espacial, tanto física
quanto humana, desde o cotidiano, no âmbito local até o global, regional e nacional.
Espera-se portanto, que os educandos ampliem suas noções espaciais e que
desenvolva a capacidade de analisar os fenômenos geográficos e relacioná-los
quando possível entre si.
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OBJETIVOS DA DISCIPLINA
Compreender que os elementos da natureza existem interligados e formando
paisagens específicas.
Analisar a degradação ambiental decorrente do modelo de desenvolvimento
do país.
Analisar as diferenças entre as divisões regionais proposta para o Brasil para
o mundo.
Analisar as desigualdades regionais e mundiais
Analisar os complexos econômicos regionais sem esquecer o âmbito mundial
Analisar o processo de ocupação do espaço brasileiro, relacionando a
dinâmica, composição e mobilidade populacional, juntamente com as
transformações do espaço.
Contribuir decisivamente para que os alunos venham a ser sujeitos de si e da
história, portanto agentes geográficos criativos, ou seja, participes,
conscientes do processo de produção coletiva do espaço.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
Dimensão econômica do espaço geográfico
Dimensão politica no espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
Dinâmicas da a natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais .
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141
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
A evolução demográfica , a distribuição espacial da população e os indicadores
estatísticos .
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
A formação e a mobilidade das fronteiras e a reconfiguraçaão do território
brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro
As maniofestações ssocioespaciais da diversidade cultural .
A evolução demografica da população , sua distribuição espacial e indicadores
estatísticos.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinãmica dos espaçosurbanos e a
urbanização .
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganizaçaão do espaço
geográfico.
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
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7ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico .
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio e suas implicações socioespaciais.
A circulação de mão-de-obra , do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas , a reorganização do espaço
geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A evolução de geográfica da população , sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural
Formação , localização , exploração e utilização dos recursos naturais.
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS BÁSICOS
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial , os territórios supracionais e o papel do Estado.
A revolução técnico científico informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação , mobilidade de fronteiras e a reconfiguração de territórios .
A evolução demográfica da população , sua distribuição espacial e os
indicadores estatísticos.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Os movimento migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a
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reorganização do espaço geográfico .
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego das tecnologias de
exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
METODOLOGIA
Trabalhos escritos, aulas expositivas, discussões, debates,
seminários, apresentações de telejornais, teatro, paródia, painéis e murais, pesquisa
de opinião, mapas, maquetes, trabalhos de campo, prova escrita, produção de textos
e outros instrumentos e meios que se fizerem necessários.
AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação devem contemplar tanto a
operacionalização dos conceitos como procedimentos, valores e atitudes. A
observação constante permite verificar o grau de comprometimento de cada aluno
com as tarefas propostas, sua participação ativa nas aulas , não para comparar os
alunos entre si e atribuir valores, mas para verificar a evolução individual de cada
discente.
CCOONNTTEEÚÚDDOOSS EESSTTRRUUTTUURRAANNTTEESS // BBÁÁSSIICCOOSS DDEE GGEEOOGGRRAAFFIIAA -- EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
1º 2º 3º
Dimensão econômica do espaço geográfico. Dimensão política do espaço geográfica
X 1) A formação transformação das paisagens.
Os conteúdos estruturantes deverão fundamentar a abordagem dos conteúdos básicos;
Os conceitos
A avaliação será feita
de forma contínua,
processual e
investigadora,
contemplando as
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144
Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico Dimensão socioambiental do espaço geográfico
fundamentais da Geografia - paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade – serão apresentados de uma perspectiva crítica;
A compreensão do objeto da Geografia – espaço geográfico – é a finalidade do ensino dessa disciplina.
As categorias de análise da Geografia – as relações sociedade-natureza e as relações espaço-temporal são fundamentais para a compreensão dos conteúdos.
A realidade local e paranaense deverá ser considerada sempre que possível.
Os conteúdos devem ser especializados e tratados em diferentes escalas geográficas com uso da
observações durante
o processo ensino
aprendizagem e os
momentos de auto
avaliação e avaliação
em grupo e de forma
individual.
A avaliação
implicará ainda na
verificação via
aplicação de provas
Objetivas e
Subjetivas,
apresentação de
Seminários,
confecção de
trabalhos pré-
determinados e a
participação do aluno
em qualquer atividade
proposta, que é
imprescindível na
aprendizagem.
A forma como o aluno compreende e se relaciona com o espaço geográfico, também deve ser contemplado na avaliação. Esta deve estar voltada aos aspectos qualitativos do processo ensino aprendizagem em
X 2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
X 3) A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re) organização do espaço geográfico
X 4) A formação, localização e exploração dos recursos naturais.
x 5) A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção;
X 6) O espaço rural e a modernização da agricultura.
X 7) O espaço em
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rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
linguagem cartográfica - signos, escala, orientação,
A cultura afro-brasileira e indígena deverá ser considerada no desenvolvimento dos conteúdos.
A metodologia ainda deverá contar com trabalhos escritos, aulas expositivas, discussões, debates, seminários, apresentações de trabalhos, paródias, painéis e murais, pesquisa de opinião, mapas, maquetes, trabalhos de campo, prova escrita, produção de textos e outros instrumentos e meios que se fizerem necessários.
detrimento a quantificação objetivando desta forma uma educação de qualidade.
Espera-se que o aluno:
Aproprie -se dos conceitos de região, território, paisagem, natureza e lugar.
Faça a leitura do espaço através dos instrumentos da cartografia -mapas, tabelas, gráficos e imagens. Compreenda a formação natural e transformação das diferentes paisagens pela ação humana e sua utilização em diferentes escalas na sociedade capitalista.
Analise a importância dos recursos naturais nas atividades produtivas.
Compreenda o uso da tecnologia na alteração da dinâmica da natureza e nas atividade produtivas.
Estabeleça relação entre a exploração dos recursos naturais e o uso de fontes de energia na sociedade industrializada.
Identifique os problemas ambientais globais decorrentes daorma de exploração e uso dos recursos naturais.
X 8) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações
X 9) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
X 10) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
X 11) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
X 12) Os movimentos sociais, urbanos e rurais, e a apropriação do espaço.
X 13) A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores
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estatísticos. Evidencie a importância das atividades extrativistas para a produção de matérias primas e a organização espacial
Reconheça as influências das manifestações culturais dos diferentes grupos étnicos no processo de configuração do espaço geográfico.
Compreenda as ações internacionais da proteção aos recursos naturais frente a sua importância estratégica.
Compreenda o processo de formação dos recursos minerais e sua importância política, estratégica e econômica.
Reconheça a influência dos avanços tecnológicos na distribuição das atividades produtivas , nos deslocamentos de população e na distribuição da população.
Compreenda a importância da revolução técnico-científica informacional em sua relação com os espaços de produção, circulação de mercadorias, e nas
X 14) Os movimentos migratórios e suas motivações.
X 15) A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
X 16) O comércio e as implicações socioespaciais.
X 17) As diversas regionalizações do espaço geográfico.
X 18) As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
X 19) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
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formas de consumo. Entenda como as
guerras fiscais atuam na reorganização espacial das regiões onde as industriais se instalam.
Compreenda que os espaços de lazer são também espaços de trabalho, consumo e de produção.
Discuta a ação dos movimentos sociais na disputa do espaço urbano e rural.
Compreenda a espacialização das desigualdades sociais evidenciadas nos indicadores sociais.
Reconheça as relações entre os índices demográficos e as políticas de planejamento familiar.
Entenda como se constitui a dinâmica populacional em diferentes países.
Estabeleça a relação entre impactos culturais e demográficos e o processo de expansão das fronteiras agrícolas.
Reconheça o caráter das políticas migratórias internacionais referentes aos fatores de estímulo dos deslocamentos populacionais.
Compreenda o conceito de lugar e
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dos processos de identidade que os grupos estabelecem com o espaço geográfico, na organização das atividades sociais e produtivas.
Identifique os conflitos étnicos e religiosos existentes e sua repercussão na configuração do espaço mundial.
Diferencie as formas de regionalização do espaço mundial, considerando a divisão norte-sul e a formação dos blocos econômicos.
Analise a formação dos territórios supranacionais decorrente das relações econômicas e de poder na nova ordem mundial.
Compreenda a regionalização do espaço mundial e a importância das relações de poder na configuração das fronteiras e territórios.
Entenda o papel da ONU na mediação de conflitos internacionais.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Lúcia marina de. Geografia novo ensino médio. Vol. Único. Ática
Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED,
2008.
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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
MOREIRA, João Carlos e SENE, Eustácio de. Geografia ensino médio. Vol. Único.
Scipione, FNDE.
10.9 História
EMENTA
O ensino de história tem a preocupação de favorecer a construção do
valor da cidadania e a tomada de consciência do aluno sobre seu papel na
sociedade, refletindo e problematizando os vários significados historicamente
construídos em torno da participação ativa dos indivíduos em cada lugar, a cada
tempo.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ensino Fundamental: Relações de trabalho, relações de poder, relações
culturais
Ensino Médio: Relações de trabalho, relações de poder, relações culturais
OBJETIVOS
Perceber o processo histórico na sua totalidade
Entender que o processo histórico é resultado de fatores econômicos, sociais,
políticos e culturais.
Relacionar as estruturas econômicas e sociais das diferentes épocas
históricas Identificar a terminologia básica necessária à compreensão do
processo histórico
Desenvolver a capacidade de perceber as raízes históricas dos fatos
contemporâneos e as futuras perspectivas do presente
Desenvolver a capacidade de interpretar e de criticar fatos e situações reais
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150
da sua região, do país e do mundo
Desenvolver a capacidade de percepção de si mesmo como ser histórico e a
sua integração na sociedade
Compreender a relação passado-presente, relacionando-a sempre que
possível à sua vivência.
Desenvolver no educando a capacidade de percepção de si como ser
histórico e sua integração na sociedade
Compreender que a sociedade brasileira é formada por pessoas que
pertencem a grupos étnico-raciais distintos, que possuem cultura e história
próprias, e igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação
brasileira, sua história.
Conduzir ao conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e
da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira.
Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, artes, filosofia,
religião, ciências, tecnologias e outras – nos contextos históricos de sua
constituição e significação
Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel do individuo nos processos históricos
simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.
Levar ao conhecimento e a valorização da história dos povos africanos e da
cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira, bem como,
a desconstrução, por meio de questionamentos e análises criticas do
preconceito existente entre negros e brancos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICO DA DISCIPLINA
5ª SÉRIE
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
Relações de poder Relações de trabalho
A experiência humana no tempo. Os sujeitos e suas relações com o
A produção do conhecimento histórico: O surgimento da História. Ciências que auxiliam o estudo da história. O papel do historiador. Fontes históricas. Periodização histórica. Temporalidades.
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Relações culturais outro no tempo. A cultura local e a cultura comum.
História e memória: Documentos familiares e locais. A origem do universo: Teorias criacionista e evolucionista. Surgimento do homem e sua evolução. A organização das primeiras sociedades nos continentes Áfricano, Asiático Europeu e Americano: Egípcios, Mesopotâmicos, Fenícios, Hebreus, Chineses, Indianos, povos pré-colombianos, Gregos e Romanos. Cultura, economia, política e relações sociais. Brasil e Paraná: Comunidades indígenas, vestígios arqueológicos, pinturas rupestres, sambaquis, urnas funerárias, artefatos cerâmicos, culinária, habitação, costumes e rituais.
6ª SÉRIE
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
Relações de poder Relações de trabalho Relações culturais
As relações de propriedade: a propriedade coletiva; a propriedade pública; a propriedade privada; a terra. O mundo do campo e o mundo da cidade. As relações entre campo e a cidade. Conflitos, resistência e produção cultural
Ruralização da Europa Desestruturação do Império Romano e surgimento do sistema feudal. Relações de poder e trabalho entre senhor e servo, colonato, instituições religiosas e descentralização política. Renascimento comercial e cultural na Europa: Desenvolvimento das técnicas agrícolas, organização dos burgos e das manufaturas, mudanças nas estrutura sociais e políticas (surgimento da burguesia, centralização do poder na figura monárquica e da Igreja), burocratização do Estado, Renascimento, Reforma Protestante e Contra-Reforma, Mercantilismo, expansionismo (cruzadas e grandes navegações). O encontro de dois mundos: A chegada dos portugueses e espanhóis na América. Ocupação territorial. Conflitos de valores e costumes entre europeus e os povos ameríndios (Asteca e Inca). Mecanismos de
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campo/cidade. dominação e resistência, antagonismos, violência e opressão. Estrutura colonial espanhola e portuguesa: Tratado de Tordesilhas, estrutura administrativa colonial, missões jesuíticas, ciclos de exploração econômica (pau-brasil, cana-de-açúcar, gado, metais preciosos e drogas do sertão. Escravidão indígena e negra, a estrutura do engenho, sociedade patriarcal, conflitos socioculturais (religião, costumes, linguagem e valores), dominação e resistência (quilombos e reduções).
7ª SÉRIE
Conteúdos
Estruturantes
Conteúdos
Básicos
Conteúdos Específicos
Relações de poder Relações de trabalho Relações culturais
História das relações humanas com o trabalho. O trabalho e a vida em sociedade. O mundo do trabalho. As resistências e as conquistas de direito.
Absolutismo:: A formação dos Estados absolutistas (Inglaterra, Portugal, França, Alemanha e Espanha) e sua organização sociocultural (nobres, clero, burgueses e reis), processo civilizador, mercantilismo e os primeiros conflitos (Revolução Puritana e Revolução Gloriosa). A colonização da América do Norte: colônia de povoamento e colônia de exploração, escravidão negra e indígena, conflito e resistência dos Nativos Norte Americanos. A economia e o trabalho no Brasil colônia: O trabalho nas sociedades indígenas – com ênfase nas sociedades indígenas do Paraná. O latifúndio, trabalho escravo e o trabalho livre. A exploração do ouro, trabalho escravo, trabalho livre e os grupos socioculturais. A vida cotidiana do trabalhador (escravo e livre) no Brasil colônia. Conflitos (Guerra dos Emboabas e Revolta dos impostos) e as formas de resistência dos escravos (quilombos e mocambos). Iluminismo, Revolução Industrial e Revoluções Liberais: O pensamento iluministas (ciência, economia e artes) e a oposição ao Antigo Regime. Surgimento e
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características da revolução industrial (avanços tecnológicos, a produção e a organização socioeconômica do capitalismo). O nascimento das fábricas e a vida cultural ao seu redor (homem vs. máquina, cultura operária vs. cultura burguesa). Experiência, consciência e a resistência operaria (cartismo e luddismo). A revolução Francesa e Independência dos Estados Unidos da América, os grupos socioculturais (Coroa, nobres, clero, burgueses e “povo”) e os interesses em oposição. O Império Napoleônico, as ideias revolucionárias e a fuga da família Real. A América Latina e o processo de independência: O trabalho e a economia na América espanhola (mita, encomienda, etc.), revoluções e independência. O Brasil e o pacto colonial; as formas econômicas e de trabalho (latifúndio, agro-exportação, escravismo e trabalho livre), os limites da exploração e as revoltas (Conjuração Mineira e Baiana). A independência do Brasil: revolução do porto, proclamação da independência e sua consolidação; como resultantes dos conflitos entre as elites portuguesa e brasileira. Revoluções Capitalistas: As ondas revolucionárias (liberais, nacionalistas e operárias) do século XIX e o revide absolutista. As consequências dos conflitos e problemas socioculturais, unificação da Alemanha e Itália, Guerra de Secessão nos EUA, secularização, socialismo utópico, marxismo, anarquismo, movimentos sufragista e o direito universal. O Brasil Independente: O trabalho e a economia no Brasil independente, permanências e mudanças. O período regencial e o segundo reinado; reformas, golpes, rebeliões, revoltas e guerras, como resultado dos conflitos entre grupos socioculturais (nobres, liberais, moderados, trabalhadores livres, escravos, etc.). Da economia cafeeira e o trabalho escravo, à abolição da escravatura e a introdução de imigrantes assalariados.
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8ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Relações de poder Relações de trabalho Relações culturais
A formação das instituições sociais: políticas, econômicas, religiosas, culturais e civis. A formação do Estado. Movimentos sociais, guerras e revoluções.
A Era do Imperialismo: Segunda revolução industrial: a expansão capitalista e as novas tecnologias. Os impérios e as colônias: organização socioeconômica, imposições e conflitos. Primeira República no Brasil: As questões escravista e militar. Da República da Espada à República dos Oligarcas. Industrialização e movimento operário no Brasil. Revoltas e Reformas na Primeira República. A semana de 22 e o repensar do nacionalismo. Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa: A cultura pré-guerra (Belle Époque). A Primeira Guerra Mundial: motivos, características do combate, países envolvidos e resultados. O Brasil na Primeira Guerra Mundial. A recuperação cultural e econômica da Guerra, no Brasil e no mundo. A revolução Russa: motivos, características da revolução, grupos socioculturais envolvidos e resultados. A crise do capitalismo e a Segunda Guerra Mundial: A crise de 29 e o New Deal. O totalitarismo (nazi-fascismo). A Segunda Guerra Mundial: características do combate, países envolvidos e resultados. O Brasil na Segunda Guerra Mundial. O mundo bipolar: A Guerra Fria: condições históricas do pós 2ª G. M., motivos da Guerra Fria, características do combate, países envolvidos e resultados. Independência das colônias Afro-Asiáticas. Revoluções na Ásia: socialismo chinês, independência da Indochina e a Guerra do Vietnã. A Era Vargas no Brasil: A construção do Norte do Paraná e sua relação com condições históricas nacionais. A revolução de 1930. A constituição de 1934. Entre integralistas e comunistas. O golpe de 1937. Nacionalização e a estatização. Organização sindical e leis
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trabalhistas. A estratégia populista: educação e propaganda. O fim da Era Vargas. Ditaduras e Democracias: O regime militar no Paraná, no Brasil e na América Latina. Movimentos de contestação. A redemocratização. A nova ordem mundial: O fim da bipolarização mundial e da União Soviética. O mundo multipolar e a globalização: Paraná, Brasil, África e América Latina no contexto atual
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:
A metodologia do ensino de História, prioriza métodos de
investigação histórica, articulando as reflexões dos alunos e professores, as fontes
históricas e os textos historiográficos. Não perdendo de vista a contextualização
social, política e cultural dos fatos em estudo; bem como, a relação do local com o
global, do conhecimento do aluno com o conhecimento universal.
Como fontes de estudo e pesquisa serão utilizados textos, imagens,
filmes, canções, palestras, relatos de memória, entre outros. Ainda, como recursos
didáticos, serão utilizados, exposição oral, lousa, livros, exercícios de interpretação e
de fixação, “TVPENDRIVE”, internet, jogos, mapas, etc.
Desta forma, esperamos que o aluno termine a Educação Básica,
com a consciência que não existe uma verdade histórica absoluta, mas múltiplas
formas de interpretar a história (versões históricas), que variam de acordo com a
leitura dos grupos socioculturais, das condições históricas contemporâneas e das
fontes históricas disponíveis. Entendendo que o trabalho do historiador – e o seu
processo de aprendizagem – é o resultado da crítica/interpretação das fontes
históricas, fundada na produção historiográfica anterior e nas questões elaboradas
pela sociedade contemporânea.
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AVALIAÇÃO :
A avaliação deve acontecer ao longo do processo de ensino-
aprendizagem, fundamentada em encaminhamentos metodológicos que abram
espaço para a interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o
conteúdo trabalhado, os significados pré-existentes e atribuídos e, por fim, a
compreensão alcançada.
A finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas
oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio
trabalho, bem como fornecer dados para as intervenções futuras, mediante as
dificuldades de aprendizado apresentadas pelos alunos. Neste sentido, também se
faz necessário que fique claro aos alunos os critérios de avaliação a serem
observados pelo professor, estes devem consistir em verificar se o aluno é capaz de
comunicar e argumentar seus conhecimentos e reflexos sobre História – constituídos
durante o processo de aprendizagem – por meio oral e escrito.
Os instrumentos de avaliação serão: prova escrita e oral – objetiva e
subjetiva, elaboração de trabalhos de pesquisa e interpretação de textos, imagens,
filmes, relatos, músicas etc, apresentação oral de trabalhos, entre outros que se
fizerem necessários.
HHIISSTTÓÓRRIIAA -- EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
AVALIAÇÃO
RELAÇÕES TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
1º 2º 3º
Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre O conceito de trabalho – livre e explorado O mundo do trabalho em diferentes sociedades no tempo: trabalho explorado escravo e servil (teocráticas, greco-romanas, medievais e africanas
Os conteúdos
serão
ministrados
através de
aulas
expositivas,
discussão dos
temas, textos
informativos,
A Avaliação será
contínua. Serão
avaliados toadas
as atividades
propostas,
levando-se em
consideração a
participação e o
interesse do aluno,
X X
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Transição do trabalho escravo, servil e artesanal para o trabalho assalariado O trabalho livre: as sociedades do consumo produtivo: as primeiras sociedades humanas, as sociedades nômades e semi-nômades, as etnias indígenas e africanas As experiências do trabalho livre em sociedades revolucionárias: a Comuna de Paris, os sovietes russos, associações húngaras, os círculos bolivarianos
estudo
dirigido, fontes
documentais,
pesquisa,
recursos áudio
visuais,
entrevistas,
dramatizações
, debates,
seminários e
trabalho em
grupo. A
metodologia
deverá auxiliar
na construção
da
consciência
histórica e
compreensão
do processo
de construção
do
conhecimento
histórico.
Problematizaç
ão dos temas
e conteúdos
trabalhados.
Discussões
motivadas por
bem como seu
desempenho no
processo de
ensino e
aprendizagem.
RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
X
Urbanização e industrialização As cidades na História: cidades neolíticas, da antiguidade greco-romanas, da Europa medieval, pré-colombianas, africanas e asiáticas Urbanização e industrialização no Brasil Urbanização e industrialização nas sociedades ocidentais, africanas e orientais Urbanização e industrialização no Paraná no contexto da expansão do capitalismo A arquitetura das cidades brasileiras em diferentes épocas
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158
e espaços análises
documentais
de fontes
variadas.
Sistematizaçã
o do
conhecimento
histórico.
Organização a
partir do
trabalho
investigativo
no processo
do
conhecimento
bem como o
desenvolvime
nto do
pensamento
crítico.
RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
X X
3. O Estado e as relações de poder Os Estados teocráticos Os Estados na Antiguidade Clássica O Estado e a Igreja medievais A formação dos Estados Nacionais As metrópoles européias, as relações de poder sobre as colônias e a expansão do capitalismo O Paraná no contexto da sua emancipação O Estado e as doutrinas sociais (anarquismo, socialismo, positivismo) O nacionalismo nos Estados ocidentais O populismo e as ditaduras na América Latina Os sistemas capitalista e socialista Estados da América Latina e o neoliberalismo
RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
X X X
4. Os sujeitos, as revoltas e as guerras Relações de dominação e resistência nas sociedades grega e romana na Antiguidade grega e
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romana: mulheres, crianças, estrangeiros e escravos Guerras e Revoltas na Antiguidade Clássica: Grécia e Roma Relações de dominação e resistência na sociedade medieval: camponeses, artesãos, mulheres, hereges e doentes Relações de resistência na sociedade ocidental moderna As revoltas indígenas, africanas na América portuguesa Os quilombos e comunidades quilombolas no território brasileiro As revoltas sociais na América portuguesa
RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
X X
5 . Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções As revoluções democrática-liberais no Ocidente: Inglaterra, França e EUA) Movimentos sociais no mundo do trabalho nos séculos XVIII e XIX: o surgimento do sindicalismo A América portuguesa e as revoltas pela independência As revoltas federalistas no Brasil
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imperial e republicano As guerras mundiais no século XX e a Guerra Fria As revoluções socialistas na Ásia , África e América Latina Os movimentos de resistência no contexto das ditaduras da América Latina Os Estados africanos e as guerras étnicas A luta pela terra e a organização de movimentos pela conquista do direito a terra na América Latina A mulher e suas conquistas de direitos nas sociedades contemporâneas
RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS
X X X
6. Cultura e religiosidade A formação das religiosidades dos povos africanos, americanos, asiáticos e europeus neolíticos: xamanismo, totens, animismo os mitos e a arte greco-romanos e a formação das grandes religiões: hinduísmo, budismo, confuncionismo, judaísmo, cristianismo, islamismo Teocentrismo versus antropocentrismo na Europa renascentista Reforma e Contra-Reforma seus os desdobramentos
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culturais O modernismo brasileiro Cultura e ideologia no governo Vargas Representação dos movimentos sociais, políticos e culturais por meio da arte brasileira As etnias indígenas e africanas e suas manifestações artísticas, culturais e religiosas As manifestações populares: congadas, cavalhadas, fandango, folia de reis, boi de mamão, romaria de São Gonçalo
BIBLIOGRAFIA
Diretrizes Curriculares de História para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED,
2008.
DREGUER, Carlos e TOLEDO Eliete. História Cotidiano e mentalidades
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
PETTA, Nicolina Luiza e BAEZ, Eduardo Aparício. Historia – uma abordagem
integrada
VICENTINO Cláudio. Viver a historia
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10.10 Língua Estrangeira Moderna
EMENTA
A Língua Estrangeira ajuda na construção de significado buscando a
identidade do sujeito cultural e ideológica, independentemente do grau de
proficiência atingida. O ensino e aprendizagem desta língua é essencial para a
formação cidadã do discente.
OBJETIVOS
experenciar na aula de LEM, formas de participação que possibilite
estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
compreender que os significados são social e historicamente construídos e,
portanto passíveis de transformação na prática social;
ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, constatando
seus benefícios o desenvolvimento cultural do país.
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade do
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade do
Pronuncia
Papel do locutor e
interlocutor
Elementos
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texto
Informatividade;
Elementos
composicionais
do gênero;
Léxico;
Repetição
proposital de
palavras;
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência, função
das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
( como aspas,
travessão e
negrito), figuras
de linguagem.
texto
Informatividade;
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos ( como
aspas, travessão e
negrito), figuras de
linguagem.
Ortografia;
Concordância
verbal/nominal
extralingüísticos:
entonação, pausas,
gestos.
Adequação do discurso
ao gênero
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas:
Coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos
semânticos.
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: História em
quadrinho, piada, poemas, exposição oral (diálogos), comercial de TV, diário,
quadrinhas, bilhetes, fotos, horóscopo, carta, textos midiáticos, e-mail, cartaz, lista
de compras, avisos, música, etc.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
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CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade do
texto
Informatividade;
Elementos
composicionais do
gênero;
Léxico;
Repetição
proposital de
palavras;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos (
como aspas,
travessão e
negrito), figuras de
linguagem.
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade do
texto
Informatividade;
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas
linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos (
como aspas,
travessão e
negrito), figuras de
linguagem.
Ortografia;
Concordância
verbal/nominal
Turnos da fala
Pronuncia
Elementos
extralingüísticos:
entonação, pausas,
gestos.
Adequação do discurso
ao gênero
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas:
Coesão, coerência,
gírias, repetição, recursos
semânticos.
SUGESTÕES DE GÊNEROS PARA A 6ª SÉRIE: Entrevista,notícia, música,
tiras,textos midiáticos, propaganda, charges, provérbios, diário, cartoon, narrativa,
música, etc.
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7ªSÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do
texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais
presentes no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos ( como aspas,
travessão e negrito),
figuras de linguagem;
Semântica:
_ operadores
argumentativos;
_ ambiguidade;
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do
texto;
Informatividade;
Situcionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais
presentes no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos ( como aspas,
travessão e negrito),
figuras de linguagem;
Concordância
verbal e nominal;
Semântica:
_ Operadores
Conteúdo temático;
informatividade;
Elementos
extralingüísticos: entonação,
expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,gírias e
repetições
Adequação da fala ao
contexto
Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e escrito.
Adequação do discurso
ao gênero
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_ sentido conotativo e
denotativo das palavras
no texto:
_ expressões que
denotam ironia e humor
no texto.
Léxico
argumentativos;
_ ambiguidade;
_significado das
palavras;
_ figuras de linguagem:
_ sentido conotativo e
denotativo das
palavras no texto:
_ expressões que
denotam ironia e
humor no texto
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 7ª SÉRIE: Reportagem,
slogan,sinopse de filme, textos midiáticos, anúncio publicitário, outdoor, blog, etc.
8ªSÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade do texto
Aceitabilidade do
texto
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade do texto
Aceitabilidade do
texto
Informatividade
Situacionalidade
Interpretatividade
Temporalidade
Discurso direto /
Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gestos ...;
Adequação do discurso
ao gênero
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas:
Coesão, coerência, gírias,
repetição, recursos semânticos.
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indireto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas lingüísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos ( como aspas,
travessão e negrito),
figuras de linguagem.
Emprego do
sentido denotativo,
conotativo no texto.
Palavras e
expressões que
denotam ironia e humor
no texto.
indireto
Elementos
composicionais do
gênero;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos ( como aspas,
travessão e negrito),
figuras de linguagem.
Ortografia;
Concordância
verbal/nominal
Emprego do sentido
denotativo, conotativo
no texto.
Relação entre
causa e consequência
entre as partes e
elementos do texto.
Informatividade
Adequação da fala ao contexto.
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 8ª SÉRIE: Reportagem oral e
escrita, textos midiáticos, histórias de humor, músicas, charges,
entrevistas,depoimentos, narrativa, imagens,etc.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Exploração da linguagem oral e escrita através de leitura de texto
com diferentes gêneros, ampliando também o léxico. interpretações de textos ,
músicas , filmes, dinâmicas, trabalhos individuais, em grupo e atividades extraclasse.
Propiciar ao aluno discussões sobre tema e intenções,
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contextualização da produção: suporte/ fonte, interlocutores, finalidade. Utilização de
textos verbais diversos que dialoguem com não verbais como: gráficos, fotos,
imagens, mapas e outros.
Oportunizar a socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
Produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da
finalidade. Ampliação de leituras sobre gêneros e temas propostos. Análise da
produção textual: coerência, coesão, continuidade temática, se atende a finalidade,
linguagem adequada ao contexto.
Apresentações orais de textos produzidos pelos alunos. Preparação
de apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em uso
recursos da oralidade, como cenas de desenhos formal e informal. Orientação sobre
contexto social de uso do gênero selecionado.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos conteúdos trabalhados, em Língua Inglesa, deverá
ser contínua e diagnóstica, a fim de permitir ao professor não só verificar o
aproveitamento do aluno, como a eficácia da metodologia utilizada em suas aulas.
Se os resultados não forem satisfatórios, caberá ao educador refazer sua prática,
retomando os conteúdos não apropriados pelos educandos , de forma a permitir ao
mesmo refazer e melhorar os estudos.
Com vistas ao alcance de um processo educativo da estirpe supra
citada, a avaliação de Língua Inglesa se dá por meio dos seguintes critérios:
LEITURA
Localizar informações explícitas ;
Ampliar seu horizonte de expectativas;
Ampliar seu léxico;
Perceber o ambiente no qual circula o gênero;
Identificar a ideia principal do texto;
Identificar o tema;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
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ESCRITA
Expressar suas ideias com clareza;
Elaborar textos atendendo:as situações de produção propostas (gênero,
interlocutor, finalidade...);
Diferenciar o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Usar recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade, etc;
Utilizar adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função
do artigo, pronome, substantivo,etc.
ORALIDADE
Utilizar o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
Apresentar suas ideias com clareza;
Compreender os argumentos no discurso do outro;
Organizar a sequência de sua fala;
Respeitar os turnos de fala;
Analisar dos argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
Participar ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário
em língua materna.
LL..EE..MM -- IINNGGLLÊÊSS -- EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE SÉRIES
CONTEÚDOS
BÁSICOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO
Discurso como prática social
1º 2º 3º Leitura Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros. Relevância dos conhecimentos prévio dos alunos.
Realizar leitura compreensiva do texto, considerando a construção de significados possíveis e a sua condição de
X X x
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X X x
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.
Inferências de informações implícitas. Utilização de materiais diversos ( fotos, gráficos, quadrinhos...)para interpretação de textos. Análise dos textos, levando em consideração o grau de complexidade dos mesmos. Questões que levam o aluno a interpretar , compreender e refletir sobre o texto. Leitura de outros textos, através de pesquisa, para a observação das relações dialógicas.
produção. Perceber informações explícitas e implícitas no texto. Argumentar a respeito do que leu. Ampliar, no indivíduo, o seu horizonte de expectativas. Estabelecer relações dialógicas entre os diferentes textos. Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros Grupos sociais.
X X x Linguagem não- verbal.
X X x
As particularidades do texto em registro formal e informal.
X X x Finalidades do texto.
X X x Estética do texto literário.
X X x
Realização de leitura não linear dos diversos textos.
X X x
Oralidade Variedades lingüísticas.
Apresentação de textos produzidos pelos alunos. Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagens, recortes de filmes, documentários, etc. Análise dos recursos próprios da oralidade. Dramatização de textos.
Reconhecer as variantes lexicais. Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção(formal , informal). Apresentar clareza nas idéias. Desenvolver a oralidade através da sua prática
X X x Intencionalidade do texto.
X X x
Particularidade de pronúncias da língua estudada em diferentes países.
X X x Finalidade do texto oral.
X X
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos.
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X X X
Escrita Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas lingüísticas.
Discussão sobre o tema a ser produzido. Leitura de textos sobre o tema. Produção textual. Revisão textual. Reestrutura e reescrita textual.
Produzir e demonstrar na produção textual, a construção de significados. Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta. Diferenciar a linguagem formal da informal. Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições.
X X X Paragrafação. Clareza de idéias.
X X X
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
X X X
Análise Lingüística Coesão e coerência.
Estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir: - de gêneros selecionados para leitura ou escrita. - de textos produzidos pelos alunos. - das dificuldades apresentadas pela turma. Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
Utilizar, adequadamente recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes, etc. Ampliar o vocabulário. Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.
X X X
Função dos pronomes, artigos,adjetivos, numerais preposições, advérbios, locuções adverbiais, conjunções, verbos, palavras interrogativas, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, falsos cognatos, discurso direto e indireto, vozes verbais, verbos modais, concordância
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verbal e nominal, orações condicionais, phrasal verbs e outras categorias como elementos do texto.
X X X Vocabulário.
X X X
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS :A diversidade de gêneros discursivos
deve estar contemplada em todas as séries do Ensino Médio. Devemos
comtemplar o trabalho com os diversos gêneros literários , nas diversas esferas
sociais de circulação como: cotidiana, leterária, científica , escolar, impresnsa,
publicitária, política, jurídica, de produção e consumo e midiática. Ressalta-se que a
diferença significativa entre as séries está no grau de complexidade dos textos e
de sua abordagem. A partir do texto escolhido para desenvolver as práticas
discursivas, define-se os conteúdos específicos a serem estudados, norteados pelo
gênero do texto. A cultura Afro-brasileira e Africana e a Cultura Indígena deve ser
contemplada em diversos momentos.
BIBLIOGRAFIA BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para a Educação Básica.
Curitiba: SEED/SUED, 2008.
ENCONTRO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 11, Londrina,
2003. Anais. Londrina: Midiograf, 2003.
GIMENEZ, T. Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga:
espaços para reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. In:
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173
________, T. Ensino de línguas estrangeiras no ensino fundamental: questões
para debate. Londrina, 2004. Mimeo.
________, T. Inovação educacional e o ensino de línguas estrangeiras
modernas: o caso do Paraná. Revista Signum, v.2, p. 169-183, 1999.
JORDÃO, C. M. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba, 2004a.
Mimeo.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1989a.
10.11. Língua Portuguesa
EMENTA
A disciplina oferece ao aluno uma compreensão maior da Língua
Portuguesa, ampliando seus horizontes lingüísticos para maior desenvolvimento do
universo da comunicação, da expressão oral, leitura e escrita.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social
OBJETIVO
Utilizar a língua oral e desenvolver a língua escrita nas mais diferentes
situações, adequando-a aos contextos, desvendando as intenções implícitas
nos discursos e na escrita, observando as práticas discursivas.Desenvolver a
reflexão através dos textos lidos, ouvidos e produzidos bem como,
estabelecer paralelos entre os mesmos através de discussões em grupos e
na sala de aula.
Propiciar, através de filmes, documentários, romances e outros, a capacitação
de crítica elaborada e contextualizada de acordo com as informações
recebidas
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Desenvolver a sensibilidade relacionada à estética, construir diálogos e
trabalhos de forma lúdica
Expressar-se em diferentes situações: formal e informal usando
adequadamente as classes gramaticais
Conhecer e respeitar as variedades lingüisticas do português falado
Saber distinguir e compreender o que dizem diferentes gêneros literários
Expressar sentimentos , experiências idéias e opções individuais
Ser capaz de identificar e analisar criticamente os usos da língua enquanto
instrumento de divulgação de valores e preconceitos de raça, etnia, gênero,
credo ou classe.
Reconhecer os elementos gramaticais utilizados na organização dos textos, a
tipologia dos textos
Distinguir os gêneros apresentados nas obras literárias
CONTEÚDOS ESTRUTURANTE /BÁSICOS
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso Como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade do texto
Informatividade;
Elementos
composicionais do
gênero;
Tema do texto;
Interlocutor
Finalidade
Aceitabilidade do texto
Informatividade;
Elementos composicionais
do gênero;
Marcas linguísticas:
Pronuncia
Papel do locutor e interlocutor
Elementos extralingüísticos:
entonação, pausas, gestos ...;
Adequação do discurso ao
gênero
Turnos da fala;
Variações linguísticas;
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Léxico;
Repetição proposital de
palavras;
Marcas linguísticas:
coesão, coerência,
função das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos ( como aspas,
travessão e negrito),
figuras de linguagem.
coesão, coerência, função
das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos
gráficos ( como aspas,
travessão e negrito),
figuras de linguagem.
Ortografia;
Concordância
verbal/nominal
Marcas linguísticas:
Coesão, coerência, gírias,
repetição, recursos semânticos.
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 5ª SÉRIE: história em
quadrinho, piadas, adivinhas, lendas, fábulas, contos de fadas, poemas, narrativa de
enigma, narrativa de aventura, dramatização, exposição oral, comercial para TV,
causos, carta pessoal, carta de solicitação, e-mail, receita, convite, autobiografia,
cartaz, carta do leitor, classificados, verbete, quadrinhas, cantigas de roda, bilhetes,
fotos, mapas, aviso, horóscopo, regras de jogo, anedotas, entre outros.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso Como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Aceitabilidade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos, etc;
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Informações explícitas e implícitas;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Ambiguidade;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem.
gênero;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação,
recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
Processo de formação de palavras;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição,
semântica, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao
contexto;
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 6ª SÉRIE: entrevista (oral e
escrita), crônica de ficção, música, notícia, estatutos, narrativa mítica, tiras,
propaganda, exposição oral, mapas, paródia, chat, provérbios, torpedos, álbum de
família, literatura de cordel, carta de reclamação, diário, carta ao leitor, instruções de
uso, cartum, história em quadrinhos, placas, pinturas, provérbios, entre outros.
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Conteúdo
temático;
Interlocutor;
Finalidade do
texto;
Aceitabilidade do
texto;
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e
interlocutor;
Elementos
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Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais
presentes no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Relação de causa
e
consequência
entre as partes e
elementos do texto;
Marcas
linguísticas: coesão,
coerência, função
das classes gramaticais
no texto, pontuação,
recursos gráficos como:
(aspas, travessão,
negrito).
Semântica:
-operadores
argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e
denotativo das palavras
no texto;
-expressões que
denotam ironia
e humor no texto.
presentes no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Relação de causa e
consequência entre
as partes e elementos
do texto;
Marcas linguísticas:
coesão,
coerência, função
das classes gramaticais
no texto, pontuação,
recursos gráficos (como
aspas, travessão,
negrito);
Concordância verbal
e nominal;
Papel sintático e
estilístico dos pronomes
na organização,
retomadas e
sequenciação do texto;
Semântica:
operadores
argumentativos;
ambiguidade;
significado das
palavras;
sentido conotativo e
denotativo;
expressões que
denotam ironia e humor
no texto.
extralinguísticos:
entonação, expressões
facial,
corporal e gestual, pausas
...;
Adequação do discurso
ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
(lexicais,
semânticas, prosódicas,
entre
outras);
Marcas linguísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao
contexto
(uso de conectivos, gírias,
repetições, etc);
Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral e o
escrito.
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 7ª SÉRIE: regimento,
slogan, telejornal, telenovela, reportagem (oral e escrita), pesquisa, conto fantástico,
narrativa de terror, charge, narrativa de humor, crônica jornalística, paródia, resumo,
anúncio publicitário, sinopse de filme, poema, biografia, narrativa de ficção científica,
relato pessoal, outdoor, blog, haicai, júri simulado, discurso de defesa e acusação,
mesa redonda, dissertação escolar, regulamentos, caricatura, escultura, entre
outros.
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8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Discurso Como Prática Social
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
Conteúdo
temático;
Interlocutor;
Finalidade do
texto;
Aceitabilidade
do texto;
Informatividade;
Situacionalidad
e;
Intertextualidad
e;
Temporalidade;
Discurso
ideológico
presente no
texto;
Vozes sociais
presentes no
texto;
Elementos
composicionais
do gênero;
Relação de
causa e
consequência
entre as partes e
elementos do
texto;
Partículas
conectivas do
texto;
Progressão
referencial no
Conteúdo
temático;
Interlocutor;
Finalidade do
texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Vozes sociais
presentes no texto;
Elementos
composicionais do
gênero;
Relação de causa
e
consequência
entre as partes e
elementos do texto;
Partículas
conectivas do texto;
Progressão
referencial no texto;
Marcas
linguísticas: coesão,
coerência, função
das classes
gramaticais no texto,
pontuação, recursos
gráficos (como
aspas,
travessão, negrito,
etc.);
Sintaxe de
Conteúdo temático ;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e
interlocutor;
Elementos
extralinguísticos:
entonação, expressões
facial,
corporal e gestual,
pausas ...;
Adequação do discurso
ao
gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas
(lexicais, semânticas,
prosódicas entre outras);
Marcas linguísticas:
coesão,
coerência, gírias,
repetição,
conectivos;
Semântica;
Adequação da fala ao
contexto
(uso de conectivos,
gírias,
repetições, etc);
Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e o escrito
(aceitabilidade,
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texto;
Marcas
linguísticas:
coesão,
coerência,
função das
classes
gramaticais no
texto, pontuação,
recursos gráficos
(como aspas,
travessão,
negrito);
Semântica:
operadores
argumentativos;
polissemia;
sentido
conotativo e
denotativo;
expressões que
denotam ironia e
humor no texto
concordância;
Sintaxe de
regência;
Processo de
formação de
palavras;
Vícios de
linguagem;
Semântica:
operadores
argumentativos;
modalizadores;
polissemia.
informatividade,
situacionalidade
finalidade do texto)
SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA A 8ª SÉRIE: artigo de opinião,
debate, reportagem oral e escrita, manifesto, seminário, relatório científico, resenha
crítica, narrativa fantástica, romance, histórias de humor, contos, música, charges,
editorial, curriculum vitae, entrevista oral e escrita, assembléia, agenda cultural,
reality show, novela fantástica, conferência, palestra, fotoblog, depoimento, imagens,
instruções, entre outros.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Exploração da linguagem oral através de apresentações literárias,
interpretação de textos e música, filmes, dinâmicas, trabalhos individuais, em grupo
e atividades extraclasse. Propiciar ao aluno condições de fazer relatos, comentários
e debates sobre assuntos diversos. Leitura e interpretação escrita de textos
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diversos.
Produção de textos trabalhando a coesão e coerência, acentuação,
pontuação, ortografia, sinais gráficos e tempos verbais.
Produção de histórias em quadrinhos, paródias, cartas, textos
publicitários, classificados, cartazes, nos quais os aspectos gramaticais sejam
trabalhados de acordo com a necessidade apresentada no momento de reflexão e
operação sobre a linguagem.
Utilização de filmes com temas discutidos ou assuntos abordados
dentro do conteúdo para auxiliar o aluno a desenvolver uma opinião crítica e
expressar-se de forma clara e objetiva.
Reestruturar textos para observação do processo de coesão e
coerência.
Percepção das variações linguísticas, de acordo com situações
formais e informais, tendo como elementos de reflexão análise de textos diversos.
Estudo gramatical através de leitura e análise de textos de gêneros
variados, bem como dos textos produzidos pelos próprios alunos.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos conteúdos trabalhados, em Língua Portuguesa,
deve ser contínua e diagnóstica, a fim de permitir ao professor não só verificar o
aproveitamento do aluno, como eficácia da metodologia usada em suas aulas. Se
os resultados não forem satisfatórios, caberá ao professor reorientar a sua prática
pedagógica, retomando os conteúdos não apropriados pelos alunos , de forma a
permitir ao mesmo progredir nos estudos.
Com vistas ao alcance de um processo educativo de qualidade , a
avaliação de Língua Portuguesa se dá por meio de diversos instrumentos :
Atividades diárias;
Avaliação gramatical de forma contextualizada e interpretação textual;
Trabalhos de pesquisa;
Apresentação de trabalhos em forma de seminários;
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Dramatização;
Leitura de obras literárias infanto-juvenis;
Produção de textos variados;
Debates, relatos e demais produções orais;
Na linguagem oral e escrita será avaliada a coesão, coerência de ideias, a
interpretação critica a criatividade e a utilização da norma culta.
Entre outros que se fizerem necessários.
CCOONNTTEEÚÚDDOO EESSTTRRUUTTUURRAANNTTEE//BBÁÁSSIICCOOSS DDEE LLÍÍNNGGUUAA PPOORRTTUUGGUUEESSAA -- EENNSSIINNOO
MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
SÉRIES CONTEÚDOS
BÁSICOS METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL (*)
1º 2º 3º LEITURA Interpretação textual, observando: - conteúdo temático - interlocutores - fonte - intencionalidade - ideologia - informatividade - situacionalidade -marcas lingüísticas
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros Considerar os conhecimentos prévios dos alunos Leitura de informações implícitas nos textos Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor... Referente à literatura, selecionar obras que contemplem os diversos movimentos literários Leitura de vários textos para a observação das relações dialógicas
Espera-se que o aluno: Identifique o tema e a finalidade do texto Estabeleça relações dialógicas entre diferentes textos Reconheça diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, considerando as condições de produção e recepção Interprete textos com o auxílio de material gráfico diverso (propaganda, gráficos, mapas, infográficos, fotos...) Identifique informações implícitas nos textos Identifique informações em textos com alta complexidade lingüística Espera-se que o aluno: Utilize seu discurso de acordo com a situação de produção (formal
X X X
X X X
Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.
X X X Inferências
X X X
As particularidades (lexicais, sintáticas e composicionais) do texto em registro formal e informal
X X X As vozes sociais presentes no texto
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X X X Relações dialógicas entre textos
Apresentação de textos produzidos pelos alunos Dramatização de textos Narração de fatos reais ou fictícios Seleção de discurso de outros, como: filme, entrevista, cena de novela/programa, debate, mesa redonda, reportagem. Análise dos recursos próprios da oralidade Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado. Discussão sobre o tema a ser produzido Seleção do gênero, finalidade, interlocutores Orientação sobre o contexto social de uso do gênero trabalhado
informal). Reconheça a intenção do discurso do outro Elabore argumentos convincentes para defender suas idéias Identifique as marcas lingüísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto oral Espera-se que o aluno: Produza textos atendendo as circunstâncias de produção proposta (gênero, interlocutor, finalidade...) Adequar à linguagem de acordo com o contexto exigido: formal ou informal Elabore argumentos consistentes Produza textos respeitando o tema Estabeleça relações entre partes dos textos, identificando repetições ou substituições Estabeleça relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la. Espera-se que o aluno: Distingüa o sentido metafórico do literal nos textos orais e escritos Utilize adequadamente, recursos lingüísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes... Identifique marcas de coloquialidade em textos que usa a variação lingüística como recurso estilístico
X X X Textos verbais, não-verbais, midiáticos, etc.
X X X Estética do texto literário
X X X Contexto de produção da obra literária
X X X Diálogo da literatura com outras áreas
X X X
ORALIDADE Adequação ao gênero: - conteúdo temático - elementos composicionais - marcas lingüísticas
X X X Variedades lingüísticas
X X X Intencionalidade do texto
X X X
Papel do locutor e do interlocutor: - participação e cooperação - turnos de fala
X X X Particularidades de pronúncia de algumas palavras
X X X
Procedimentos e marcas lingüísticas típicas da conversação (entonação, repetições, pausas...)
X X X Finalidade do texto oral
X X X Materialidade fônica dos textos poéticos.
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X
ESCRITA Adequação ao gênero: - conteúdo temático - elementos composicionais - marcas lingüísticas
Produção textual Revisão textual Reestrutura e reescrita textual Estudo dos conhecimentos lingüísticos a partir: - de gêneros selecionados para leitura ou escuta - de textos produzidos pelos alunos - das dificuldades apresentadas pela turma.
Estabeleça relações semânticas entre as partes do texto (de causa, de tempo, de comparação...) Reconheça a relação lógico-discursiva estabelecida por conjunções e preposições argumentativas Amplie o horizonte de expectativas.
X X Argumentação
X X X Coesão e coerência textual
X X X Finalidade do texto
X X X Paragrafação
X X X Paráfrase de textos
X X X Resumos
X X X Diálogos textuais
X X X Refacção textual
X
ANÁLISE LINGÜÍSTICA perpassando as práticas de leitura, escrita e oralidade: Conotação e denotação
x Figuras de pensamento e linguagem
X Vícios de linguagem
X X
Operadores argumentativos e os efeitos de sentido
X X X
Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...
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X X X Semântica
X X
Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto
X
Expressividade dos substantivos e sua função referencial no texto
X X X Progressão referencial no texto
X
Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto
X
Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto
X
Coordenação e subordinação nas orações do texto
X X X
A pontuação e seus efeitos de sentido no texto
X X X
Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico
X Acentuação gráfica
X
Gírias, neologismos, estrangeirismos
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X
Procedimentos de concordância verbal e nominal
X X X Particularidades de grafia de algumas palavras
(*) SUGESTÕES DE GÊNEROS DISCURSIVOS PARA O ENSINO MÉDIO : Textos
dramáticos, romance, novela fantástica, crônica, conto, poema, contos de fada
contemporâneo, fábulas, diários, testemunhos, biografia, debate regrado, artigos de
opinião, editorial, classificados, notícia, reportagem, entrevista, anúncio, carta de
leitor, carta ao leitor, carta de reclamação, tomada de notas, resumo, resenha,
relatório científico, dissertação escolar, seminário, conferência, palestra, pesquisa e
defesa de trabalho acadêmico, mesa redonda, instruções, regras em geral, leis,
estatutos, lendas, mitos, piadas, histórias de humor, tiras, cartum, charge,
caricaturas, paródia, propagandas, placas, outdoor, chats, e-mail, folder, blogs,
fotoblog, orkut, fotos, pinturas, esculturas, debate, depoimento, folhetos, mapas,
croqui, explicação, horóscopo, provérbios, e outros. Salientamos que caberá ao
professor fazer a seleção dos gêneros, nas diferentes esferas, de acordo com o com
o nível de complexidade adequado a cada uma das séries.
BIBLIOGRAFIA
BECHARA. Moderna Gramática de Língua Portuguesa.
CANDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. São
Paulo, Vol. 4, n. 9, PP. 803-809, set/1972.
CEREJA, William Roberto. Português: linguagens: volume 3: ensino médio/
William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. - 5.ed. - São Paulo: Atual,
2005.
________. Unidades básicas do ensino de português. In: João W. (org.). O texto na
sala de aula. 3. ed. São Paulo: Ática, 2004.
DANTE, Moreira Leite – O amor romântico e outros temas. Citelli, Adilson – O
Romantismo.
Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba:
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SEED/SUED, 2008.
FARACO, Carlos Emílio. Linguagem Nova. São Paulo: Ática, 2002
_______, Carlos Emílio & MOURA, Marto Francisco. Português – Novo Ensino
Médio . São Paulo: Ática, 2004
_______, Carlos Alberto. Português – Língua e cultura. Curitiba: Base, 2005
GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: O texto
na sala de aula. 5. ed. São Paulo: Ática, 2004.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto.2.ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
_____ Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2003.
LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática,
2001.
MELO NETO, João Cabral de. Rios sem discurso. In: A educação pela pedra. Rio
de Janeiro: José Olympio, 1979.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de
gramática no 1º e 2º graus.5.ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
_____________. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da
Educação. Diretrizes Curriculares de Literatura para a Educação Básica. Curitiba:
SEED/SUED, 2008.
10.12 Matemática
EMENTA
A matemática tem por objetivo o desenvolvimento das estruturas de
pensamento e do raciocínio lógico utilizando a linguagem oral e escrita como meio
de entender os aspectos práticos da vida, concorrendo para a formação de uma
consciência sólida, ao que tange à observância das leis naturais e físicas,
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desenvolvendo a consciência de que a ordem e a precisão são as qualidades do
criador.
O ensino da matemática, contribui para as transformações sociais
não apenas através da socialização do conteúdo matemático, mas também através
de uma dimensão política que é intrínseca a essa socialização.
A matemática também tem um valor formativo, que ajuda a
estruturar o pensamento e o raciocínio dedutivo, porém desempenha um papel
instrumental, pois é uma ferramenta que serve para a vida cotidiana e para muitas
tarefas específicas em quase todas as atividades humanas. Possibilitando assim, a
formação cidadã dos educandos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ensino Fundamental: Números, operações e álgebra, grandezas e medidas,
geometria, funções e tratamento da informação
Ensino Médio: Números e Álgebra, Funções, Geometria, Grandezas e Medidas e
Tratamento da Informação.
OBJETIVOS
Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da humanidade.
Ler e interpretar e utilizar textos e representações matemáticas
Compreender as necessidades práticas que levaram à criação dos números,
relacionando o desenvolvimento dos sistemas de numeração com a história
da humanidade.
Reconhecer e explorar os números naturais em diferentes contextos.
Retomar e ampliar os conhecimentos sobre as operações.
Resolver situações-problema envolvendo números naturais aplicando
corretamente técnicas de cálculos.
Calcular o valor numérico de uma expressão envolvendo adição, subtração,
multiplicação e divisão com números naturais.
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Buscar relacionar idéias: ser divisível por ser múltiplo de e ser divisor de,,
Utilizar as operações com números decimais na resolução de problemas,
Reconhecer múltiplos, divisores e estabelecer relações entre eles.
Resolver situações-problema do cotidiano que envolvam a noção de múltiplos
Reconhecer números primos, números compostos,
Utilizar representação geométrica para trabalhar com frações
Aplicar o conceito de fração no cálculo de porcentagem
Interpretar gráficos e tabelas
Identificar números decimais e fracionários estabelecendo associações entre
eles
Conceituar e nomear questões ligadas a cálculos geométricos
Calcular perímetro e área de figuras planas
Enumerar elementos da geometria
Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumento de
medição e de desenho
Instrumentalizar o educando de forma que utilize-se da matemática como
ferramenta para resolver problemas em seu cotidiano.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS
Conteúdo
Estruturante 5ª SÉRIE 6ª SÉRIE 7ª SÉRIE 8ª SÉRIE
NÚMEROS E
ÁLGEBRA
Sistema de
numeração
Números
Naturais
Múltiplos e
divisores
Potenciação e
radiciação
Números
fracionários
Números
Inteiros
Números
Racionais
Equações e
Inequação do 1º
grau.
Razão e
proporção
Regra de três
Números
Racionais e
Irracionais
Sistema de
Equações do 1º
grau
Potencia
Monômio e
Polinômio
Produtos
Números Reais
Propriedade dos
radicais
Equações do 2º
grau
Teorema de
Pitágoras
Equação Irracionais
Equações
Biquadrada
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Números
decimais
simples
Notáveis Regra de três
composta.
GRANDEZA E
MEDIDAS
Medidas de
comprimento
Medidas de
massa
Medidas de
área
Medidas de
volume
Medidas de
tempo
Medidas de
ângulos
Sistema
Monetário
Medidas de
temperatura
Medida de
ângulos
Medidas de
comprimento
Medidas de
área
Medidas de
volume
Medidas de
ângulos
Relação Métrica no
triangulo Retângulo
Trigonometria
Trigonometria no
Triangulo Retângulo
FUNÇÕES
Noção intuitiva de
Função Afim
Noção intuitiva de
Função Quadrática
GEOMETRIAS
Geometria Plana
Geometria
Espacial
Geometria
Plana
Geometria
Espacial
Geometria não-
euclidianas
Geometria
Plana
Geometria
Espacial
Geometria
Analítica
Geometria não-
euclidianas
Geometria Plana
Geometria Espacial
Geometria Analítica
Geometria não-
euclidianas
Dados, tabelas e
gráficos
Pesquisa
Estatística
Gráfico e
informação
Noções de análise
combinatória e de
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190
TRATAMENTO
DA
INFORMAÇÃO
Porcentagem
História e Cultura
Afro Brasileira e
Africana
História e Cultura
dos Povos
indígenas
Educação
Ambiental
Media
aritmética
Moda e
mediana
Juros simples
História e
Cultura Afro
Brasileira e
Africana
História e
Cultura dos
Povos
indígenas
Educação
Ambiental
População e
amostra
História e
Cultura Afro
Brasileira e
Africana
História e
Cultura dos
Povos
indígenas
Educação
Ambiental
pobabilidade
Estatística
Juros compostos.
História e Cultura
Afro Brasileira e
Africana
História e Cultura
dos Povos
indígenas
Educação
Ambiental
METODOLOGIA
Aulas expositivas, trabalhos em grupos, exercícios , construção do
ábaco, aula prática (construção civil), , recursos audio-visuais, aula prática em feira e
supermercado, laboratório de informática, material dourado, receitas culinárias, aula
prática de transformação das unidades de medidas, juros e descontos no comércio,
construção de figuras (programa no computador), jogo de xadrez, tirar fotos de
formas geométricas encontradas no cotidiano, jogo batalha naval, cálculo de área e
perímetro de objetos, construção do ábaco, juros compostos, combinação de jogos,
uso de calculadora, jogos envolvendo as quatro operações, desafios, associar
teorias a situações reais, utilização de materiais concretos.
AVALIAÇÃO
Avaliação deverá ser contínua cumprindo um papel de mediação no
processo de ensino e aprendizagem, ou seja, o ensino e a aprendizagem devem ser
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vistos como integrantes de um mesmo processo. A avaliação deve ser uma
orientação para o professor na condução de sua prática docente e jamais um
instrumento para reprovar ou reter alunos na construção de seus esquemas de
conhecimento teórico e prático.
Conteúdos a serem retomados serão organizados com novas
situações que favoreçam a aprendizagem do aluno, buscando soluções e utilizando
o conhecimento matemático, com isso valorizar o progresso do aluno como um todo,
visando sempre a aprendizagem significativa.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS DO ENSINO MÉDIO -MATEMÁTICA
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTE SÉRIES
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
NÚMEROS E ÁLGEBRA
1º 2º 3º avaliação deverá ser formativa , possibilitando intervenções pedagógicas ao longo do processo educativo.Para tanto é necessário elencar alguns critérios avaliativos, desta forma espera-se que o aluno: Amplie a idéia de conjuntos numéricos e o transponha em diferentes contextos; - Compreenda os números complexos e suas operações; - Conceitue e interprete Matrizes e suas operações; - Conheça e domine o conceito e as soluções de problemas que se realizam por meio de determinante; - Identifique e realize operações com polinômios; - Identifique e resolva equações, sistemas de equações e inequações inclusive as exponenciais, logarítmicas e modulares.
X - Números reais;
X - Números complexos;
X - Sistemas lineares;
X - Matrizes e Determinantes;
X - Polinômios;
X - Equações e Inequações Exponenciais;
X
- Logarítmicas e Modulares.
GRANDEZAS E MEDIDAS
X - Medidas de área;
- Perceba que as unidades de medidas são utilizadas para a determinação de diferentes grandezas;
- Compreenda a relações matemáticas existentes nas unidades de medida de diversas grandezas; - Aplique a lei dos senos e a lei dos cossenos de um triângulo qualquer para determinar elementos desconhecidos.
X - Medidas de volume
X - Medidas de Grandezas Vetoriais;
X - Medidas de Informática;
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X - Medidas de Energia;
X - Trigonometria
FUNÇÕES
X - Função Afim; - Identifique diferentes funções; - Realize cálculos envolvendo diferentes
funções; - Aplique os conhecimentos sobre
funções para resolver situações-problema; - Realize análise gráfica de diferentes
funções; - Reconheça nas sequências numéricas,
particularidades que remetem ao conceito das progressões aritméticas e geométricas; - Generalize cálculos para a determinação de termos de uma seqüên cia numérica.
X - Função Quadrática;
X - Função Polinomial;
X - Função Exponencial;
X - Função Logarítmica;
X - Função Trigonométrica;
X - Função Modular;
X - Progressão Aritmética;
X - Progressão Geométrica.
GEOMETRIAS
X - Geometria Plana;
- Amplie aprofunde nos conceitos geométricos em um nível abstrato mais complexo;
- Realize análise dos elementos que estruturam as geometrias;
- Perceba a necessidade das geometrias não-Euclidianas para a compreensão de conceitos geométricos, quando analisados em planos diferentes do plano de Euclides;
- Compreenda a necessidade das geometrias não-Euclidianas para o avanço das teorias científicas;
- Articule idéias geométricas em planos de curvatura nula, positiva e negativa;
- Conheça os conceitos básicos da Geometria Elíptica, da Geometria Hiperbólica e da Geometria Fractal.
X - Geometria Espacial;
X - Geometria Analítica;
X - Geometrias Não-Euclidianas.
TRATAMENTO DA
INFORMAÇÃO
X - Análise Combinatória;
- Manuseie dados desde sua coleta até os cálculos que permitirão tirar conclusões e a formulação de opiniões; - Domine os conceitos do conteúdo Binômio de Newton; - Saiba tratar a informações e compreenda a idéia de probabilidade; - Realize
X - Binômio de Newton;
X - Estudo das Probabilidades;
X - Estatística;
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X - Matemática Financeira.
estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas; - Compreenda a Matemática Financeira aplicada ao diversos ramos da atividade humana; - Perceba, através da leitura, construção e interpretação de gráficos, a transição da álgebra para a representação gráfica e vice-versa.
METODOLOGIA
Aulas expositivas, trabalhos em grupos, exercícios , construção do
ábaco, aula prática (construção civil), , recursos audio-visuais, aula prática em feira e
supermercado, laboratório de informática, material dourado, receitas culinárias, aula
prática de transformação das unidades de medidas, juros e descontos no comércio,
construção de figuras (programa no computador), jogo de xadrez, tirar fotos de
formas geométricas encontradas no cotidiano, jogo batalha naval, cálculo de área e
perímetro de objetos, construção do ábaco, juros compostos, combinação de jogos,
uso de calculadora, jogos envolvendo as quatro operações, desafios, associar
teorias a situações reais, utilização de materiais concretos.
BIBLIOGRAFIA
BOYER, C.B. História da matemática. São Paulo: Edgard Blücher, 1966.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba:
SEED/SUED, 2008.
DANTE, L.R. Didática da Resolução de Problemas da Matemática. São Paulo:
Editora Ática, 2003.
SAVIANI, D. Escola e Democracia, 31 ed. Campinas: Autores Associados, 1997.
XAVIER E BARRETO, Matemática – Aula por Aula. FTD, 2005.
EVES, H. Tópicos de história da matemática para uso em sala de aula:
geometria. São Paulo: Atual, 1992.
HOGBEN, L. Maravilhas da matemática: influência e função da matemática nos
conhecimentos humanos. Porto Alegre: Editora Globo, 1950.
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194
MACHADO, N.J. Interdisciplinaridade e Matemática. Revista Quadrimestral da
Faculdade de Educação – Unicamp- Proposições. Campinas, n.1 [ 10 ], P. 25-34,
mar. 1993.
10.13 Química
EMENTA
Segundo a DCE de Química para nos remeter a importância do
ensino da Química é necessário retomar alguns fatos históricos , pois estes são
determinantes para o desenvolvimento dos estudos e os progressos neste campo de
conhecimento científico.
A Química enquanto ciência teve seu berço na Europa no cenário do
modo de produção capitalista , percebe-se que o avanço do conhecimento nesta
área se deve as investigações sobre a composição e estrutura da matéria e
descoberta de novos elementos químicos , neste sentido os avanços nesta área
foram muito significativos para atender aos interesses industriais e das relações de
poder.
Segundo Hébrard ( 2000) o percurso histórico do saber químico
contribui para a construção da Química como disciplina escolar .No Brasil as
primeiras atividades de caráter educativo em Química surgiram no início do século
XIX.
Atualmente O que se pretende com o ensino de Química é a
formação de conceitos científicos, sob o foco da atividade humana articulado com
análise e experimento ligados ao estudo numa perspectiva crítica, com objetivo de
formar alunos críticos que saibam refletir sobre o meio em que estão inseridos.
OBJETIVOS
Propiciar um aprendizado que tenha significado para a vida do
educando. Possibilitar ao aluno a compreensão dos processos químicos e da
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construção de um conhecimento científico em estrita relação com as aplicações e
suas implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas .
QQUUÍÍMMIICCAA –– EENNSSIINNOO MMÉÉDDIIOO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
SÉRIES CONTEÚDOS BÁSICOS
ABORDAGEM PEDAGÓGICA
EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM
1º 2º 3°
MATÉRIA E SUA NATUREZA
X MATÉRIA *Constituição da Matéria; Estados de agregação; Natureza Elétrica da matéria; Modelos atômicos (Rutherford, Thomson, Dalton, Bohr,...). Tabela Periódica
A abordagem teórica metodológica mobilizará para o estudo da Química presente no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma repetição de fórmulas, números e unidades de medida. Sendo assim, quando a abordagem for com o conteúdo estruturante Biogeoquímica é preciso dialogar com a atmosfera, hidrosfera e litosfera; na abordagem com o conteúdo estruturante Química Sintética o foco
Espera-se que o aluno: - Entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química; - Construa e Reconstrua o significado dos conceitos químicos; - Problematize a construção dos conceitos químicos; - Tome posições frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico.
BIOGEOQUÍMICA QUÍMICA SINTÉTICA
X SOLUÇÃO Substâncias: simples e composta; Misturas;
X Forças intermoleculares;
X Métodos de separação;
X Temperatura e pressão; Densidade; Dispersão e suspensão; Tabela periódica.
X Solubilidade; Concentração;
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196
X VELOCIDADE DAS REAÇÕES Reações químicas; Lei das reações químicas; Representação das reações químicas; Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas (natureza dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria de colisão) Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato, temperatura, catalisador, concentração dos reagentes); Lei da velocidade das reações químicas; Inibidores das reações químicas; Tabela Periódica.
é a produção de novos materiais e com o conteúdo estruturante Matéria e sua natureza deve-se relacionar o comportamento macroscópico e microscópico da matéria. Para os conteúdos estruturante Biogeoquímica e Químicos Sintética a sistematização dos conceitos acontecerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental, representacional e experimental dos conteúdos químicos. Mas para o conteúdo estruturante matéria e sua natureza tais abordagens são limitadas, pois pela sua origem, apenas a abordagem representacional como as fórmulas químicas, modelos
X EQUILÍBRIO QUÍMICO Reações químicas reversíveis; Concentração; Relações matemáticas e o
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197
equilíbrio químico (constante de equilíbrio); Deslocamento de equilíbrio (princípio de Le Chatelier): concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalizadores; Equilíbrio químico em meio aquoso (pH, constante de ionização, Ks ). Tabela Periódica
podem ser exploradas amplamente.
X LIGAÇÃO QUÍMICA Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipos de ligações químicas em relação às propriedades dos materiais; Solubilidade e as ligações químicas; Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligações de Hidrogênio; Ligação metálica; Ligações sigma e PI; Ligações polares
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198
e apolares; Alotropia.
X REAÇÕES QUÍMICAS
X X FUNÇÕES QUÍMICAS
X Princípios da termodinâmicas; Calorias; Reações exotérmicas e endotérmicas; Variação de entalpia; Equações termoquímicas; Lei de Hess; Entropia e energia livre; Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas; Calorimetria; Tabela Periódica.
X RADIOATIVIDADE Modelos Atômicos (Rutherford); Elementos químicos (radioativos); Tabela Periódica; Reações químicas; Velocidades das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade; Cinética das reações
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químicas; Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
X ÓXIDO-
REDUÇÃO Estudo dos metais (tabela periódica, propriedades...); Ligações metálicas (elétrons semi-livres); Reações Químicas; Número de oxidação; Balanceamento de reações de óxido-redução; Reações de óxido-redução: Bafômetro de dicromato, fotografia em preto e branco (redução da prata e oxidação do ânion presente. Tabela Periódica. GASES Tabela Periódica; Misturas Gasosas.
OBSERVAÇÃO: Todos os conteúdos deverão ser trabalhados em todos os anos do
Ensino Médio, diferenciando o grau de complexidade , bem como a abordagem , os
itens assinalados em cada ano nas tabelas acima deverão ser abordados com
maior ênfase.
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200
METODOLOGIA
Aulas expositivas, aulas práticas no laboratório, utilização da TV
Pendrive, leitura de textos, resolução de exercícios , entre outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob
os condicionantes diagnósticos e da continuidade, Deverão ser utilizados como
instrumentos avaliativos leitura e interpretação de textos, produção de textos,
pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratórios, apresentação de
seminários e provas escritas.
BIBLIOGRAFIA
NOBREGA, Olimpio Salgado. Química. Vol. Único
USBERCO, João. Química essencial. Vol. Único
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Química para a Educação Básica. Curitiba: SEED/SUED,
2008.
10.14 Sociologia
EMENTA
O ensino da Disciplina de Sociologia objetiva a compreensão das
transformações sociais, políticas, culturais, econômicas e ecológicas que envolve a
sociedade capitalista. Capacitando assim, os educandos quanto ao seu
entendimento para possível reflexão a cerca dos fatos e acontecimentos
ressignificações de conceitos.
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201
METAS COMUNS
Oralidade: O aluno deve expor suas idéias com coerência, clareza, objetividade e
lógica de pensamento.
Leitura: O aluno deve ler com clareza e pontuação, compreendendo o conteúdo do
texto.
Escrita: O aluno deve escrever textos empregando a ortografia, pontuação e
concordância corretas e que estejam em consonância com os conteúdos abordados.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Processo de socialização e as Instituições Sociais, Cultura e indústria cultural,
Trabalho, produção e Classes Sociais, Poder, Política e Ideologia. Direitos,
Cidadania e Movimentos Sociais.
OBJETIVOS
Conceituar a Sociologia
Desenvolver no aluno a criticidade (acesso as reflexões sócio-político-
antropológicas) através da Sociologia.
Possibilitar a problematização, a investigação e a ressignificação de conceitos
(paradigmas teóricos e senso comum).
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS :
1º ano – Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Processo de Socialização e as Instituições Sociais
- Processo de Socialização; - Grupos sociais; - Instituições sociais: Familiares;
Escolares; Religiosas; - Instituições de Ressocialização: prisões,
manicômios, educandários, asilos, etc.;
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202
Cultura e Indústria Cultural
- Desenvolvimento antropológico do
conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;
- Diversidade cultural; - Identidade; - Indústria cultural; - Meios de comunicação de massa; - Sociedade de consumo; - Indústria cultural no Brasil; - Preconceito;
Questões de gênero;
Cultura afro-brasileira e africana;
Cultura indígena.
2 º Ano – Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
O Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas
- Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do pensamento social;
- Pensamento científico e senso comum; - Teorias sociológicas clássicas: Comte,
Durkheim, Engels e Marx, Weber. - O desenvolvimento da sociologia no
Brasil. Sociologia Brasileira.
3º ano – Ensino Médio
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS
Trabalho, Produção e Classes Sociais
- O conceito de trabalho e o trabalho nas
diferentes sociedades; - Desigualdades sociais: estamentos,
castas, classes sociais - Trabalho nas sociedades capitalistas e
suas contradições; - Globalização; - Relações de trabalho; - Neoliberalismo;
Trabalho no Brasil;
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203
Poder, Política e Ideologia
- Formação e desenvolvimento do Estado
Moderno; - Democracia, autoritarismo, totalitarismo - Estado no Brasil; - Conceitos de Poder; - Conceitos de Ideologia; - Conceitos de dominação e legitimidade;
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direito, Cidadania e Movimentos Sociais
- Direitos: civis, políticos e sociais; - Direitos Humanos; - Conceito de cidadania; - Conceito de Movimentos Sociais; - Movimentos Sociais urbanos e rurais; - Movimentos Sociais no Brasil; - Movimentos ambientalistas;
ONGs;
METODOLOGIA
O trabalho pedagógico deverá priorizar problematizações, contextualizações
e análises através de diversos recursos como leitura de textos sociológicos,
didáticos, jornalísticos e obras literárias, bem como através de debates, produções
de textos , pesquisas , charges, atividades investigativas , vídeos expositivos com o
auxílio da TV Pen-drive entre outros.
AVALIAÇÃO
A Avaliação deve possuir função diagnóstica como possibilidade do professor
e aluno redimensionarem seu pensamento crítico e sua capacidade de
argumentação, identificando os limites de suas idéias e disposição para rever
posicionamentos. Neste sentido a avaliação também deverá assumir caráter
contínuo e formativo , com a finalidade de retomada do processo ensino-
aprendizagem, no intuito que os educandos se apropriem dos conhecimentos
sistematizados.
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204
BIBLIOGRAFIA
BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. 11.ed.
Petrópolis: Vozes, 1994.
BORDIEU, Pierre. O poder simbólico. Lisboa: DIFEL; Rio de Janeiro: Editora
Bertrand Brasil, 1989.
_________. O suicídio: estudo sociológico. Lisboa: Editorial Presença, 1973b.
________. As regras do método sociológico. 14 ed. São paulo: Editora Nacional,
1990.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Sociologia. Curitiba: SEED/SUED, 2008.
GRAMSCI, Antônio. Os intelectuais e a organização da cultura. 2.ed. Rio de
Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1978.
MILLS, Charles W. A imaginação sociológica. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1972.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo:
Pioneira, 1967.
1100..1155 Celem/Espanhol
EMENTA
Muitos linguistas aplicados têm estudado e pesquisado novos
referenciais teóricos que correspondam às demandas da sociedade brasileira e,
dessa forma, colaborem para a formação de uma consciência crítica da
aprendizagem de uma Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM). Tais trabalhos
analisam a função da LEM com o objetivo de um ensino que contribua para reduzir
desigualdades sociais. Muitos desses estudos servem de subsídios para a
elaboração das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para Língua Estrangeira
Moderna (DCE).
O conhecimento de uma língua estrangeira é hoje considerado um
direito, um requisito para o exercício de uma cidadania plena, não apenas para os
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205
alunos em fase escolar, mas também para a maioria da população. O ensino de
língua estrangeira propicia ao aluno a oportunidade desse engajamento e interação
social, fazendo-o entrar em contato com outras civilizações e inteirar-se dos valores
que norteiam outras culturas.
Cabe à escola e, particularmente, às disciplinas relacionadas ao
estudo de Línguas, proporcionarem ao aluno um maior número possível de
situações em que ele a utilize significativamente, para que aprenda e possa, através
dos conhecimentos necessários, participar ativamente da sociedade e, com isso,
exercer plenamente sua cidadania. Também visa mostrar ao aprendiz as diversas
janelas que os gêneros textuais são capazes de abrir para aqueles que percorrem o
caminho da compreensão dos diversos usos da linguagem e, assim, descobrir um
mundo mais interessante e instrutivo, podendo descrevê-lo, narrar situações nele
ambientadas e fazer inferências através de suas opiniões. Pois, segundo as DCE,
a língua se apresenta como espaço de construções discursivas,
indissociável dos contextos em que adquire sua materialidade e
adquire uma carga ideológica intensa (...) carregada de significados
culturais (2008, p.23).
Como a LEM é instrumento de comunicação entre os povos,
assume funções de inserir o sujeito em um contexto global, contribuindo para seu
próprio desenvolvimento e o da comunidade.
Entende-se a importância que a aprendizagem de LEM representa
no desenvolvimento do ser humano quanto à formação de um posicionamento crítico
e a aquisição de diversos conhecimentos linguísticos e culturais, bem como seus
benefícios para o próprio desenvolvimento cultural do ser.
Ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de construir sentidos, é formar subjetividades,
independentemente do grau de proficiência atingido. O ensino de língua estrangeira
amplia as perspectivas de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e cria
novas possibilidades de construir sentidos do e no mundo. Além disso, a língua
estrangeira apresenta-se como espaço para ampliar o contato com outras formas de
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206
conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção da realidade.
A partir das reflexões em torno da língua como discurso, entende-se
que o ensino da LEM deve considerar as relações que podem ser estabelecidas
entre a língua estudada e inclusão social, com vistas ao desenvolvimento da
consciência do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade
cultural. Partindo dos princípios já mencionados, identificou-se na pedagogia crítica,
o referencial teórico que sustenta a valorização da escola como espaço social,
responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento como meio de
compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.
Pretende-se contemplar os discursos sociais que compõem a Língua
Estrangeira, manifestados em forma de textos diversos efetivados nas práticas
discursivas. Concorda-se com Lugli (2005, p.205) a qual destaca que trabalhar a
leitura com os gêneros textuais, limitando a atividade de leitura à extração de
informações, significa trabalhar com textos de um modo artificial, sem que haja uma
relação entre tais gêneros e sua importância na rotina social. Nesse sentido, para o
sujeito ser crítico em leitura é necessário, além de extrair informações do texto,
saber atribuir outras informações que estejam relacionadas a ele; significa também
estar apto a realizar atividades necessárias à boa convivência histórica e cultural;
significa ter sua própria opinião sobre os diferentes pontos de vista defendidos por
autores diversos e ser capaz, ainda, de aprender com as mensagens escritas,
reconstruindo-as a partir de seu próprio modo de conceber as coisas.
Nesse sentido, conforme Bakhtin (1992), é perceber a língua como
“arena de conflitos”. Assim, analisar e criticar as relações entre texto, língua, poder,
grupos e práticas sociais.
Ressalta-se, também, a importância das demais práticas de uso da
língua – escrita e oralidade – no processo de ensino-aprendizagem, visando ampliar
a transmissão de significados, pautados em princípios gramaticais e culturais.
Destaca-se que:
“a aula de LEM deve ser constituída como um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive (DCE, 2008, p. 22).
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Assim, por meio do ensino da língua, dar-se-á o acesso a
conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e sociopragmáticas, oportunizando
o discurso, a percepção de possibilidades de construção de significados sociais e
historicamente construídos e passíveis de transformação na prática social.
1º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
conforme suas esferas sociais de circulação de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano de Trabalho
Docente, ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível
de complexidade adequado a cada um dos anos. Segue relação dos gêneros na
apresentação da metodologia.
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Tema e finalidade do texto;
Interlocutor;
Aceitabilidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Informações explícitas
Elementos composicionais do gênero;
Discurso direto e indireto
Léxico;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
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ESCRITA
Tema e finalidade do texto;
Interlocutor;
Discurso direto e indireto
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal / nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos,
ABORDAGEM TEÓRICO-METODOLÓGICA
LEITURA
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;
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Inferências sobre informações explícitas do texto;
Discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
Contextualização da produção: suporte / fonte, interlocutores, finalidade,
época;
Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, imagens, mapas, e
outros;) para interpretação de textos;
Socialização das ideias dos alunos sobre o texto.
ESCRITA
Produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,
da finalidade;
Reestrutura e reescrita textual;
Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos.
ORALIDADE
Apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Contações de histórias reais ou fictícias;
Seleção de discurso de outros, como: entrevista, cenas de
desenhos/programas infanto-juvenis, reportagens;
Análise dos recursos próprios da oralidade;
Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Reflexão sobre os argumentos utilizados nas exposições orais.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
LEITURA
Identifique o tema;
Realize leitura compreensiva do texto;
Localize informações explícitas no texto;
Amplie seu horizonte de expectativas;
Amplie seu léxico;
Identifique a ideia principal do texto;
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Perceba o ambiente no qual o gênero circula;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
Emita opiniões a respeito do que foi lido.
ESCRITA
Expresse as ideias com clareza;
Elabore / reelaborar textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo: às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...); à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão e coerência, informatividade;
Utilize adequadamente recursos linguísticos.
ORALIDADE
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
Apresente suas ideias com clareza;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Organize a sequência de sua fala;
Respeite os turnos de fala;
Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário,
em língua materna.
2º ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
GÊNEROS DISCURSIVOS
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise
linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos
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conforme suas esferas sociais de circulação de acordo com o Projeto Político
Pedagógico, com a Proposta Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente,
ou seja, em conformidade com as características da escola e com o nível de
complexidade adequado a cada um dos anos.
Segue relação dos gêneros na apresentação da metodologia .
CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Temporalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Discurso direto e indireto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos como: (aspas, travessão, negrito), figuras
de linguagem.
Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
- Léxico;
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ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos composicionais do gênero;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Concordância verbal e nominal;
Semântica:
- operadores argumentativos;
- ambiguidade;
- significado das palavras;
- figuras de linguagem;
- sentido conotativo e denotativo;
- expressões que denotam ironia e humor no texto.
Acentuação gráfica;
Ortografia.
ORALIDADE
Conteúdo temático;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
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gestual, pausas;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;
Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
METODOLOGIA
LEITURA
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;
Inferências sobre informações explícitas do texto;
Discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; aceitabilidade,
informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
Contextualização da produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade,
época;
Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, imagens, mapas, e
outros;) para interpretação de textos;
Relações dialógicas;
Socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
Identificação e reflexão das diferenças decorridas do uso de palavras e/ou
expressões no sentido conotativo e denotativo, bem como de expressões que
denotam ironia e humor;
Percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência
entre as partes do texto;
Reconhecimento do estilo dos diferentes gêneros.
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ESCRITA
Produção textual a partir: da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,
da finalidade, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade,
situacionalidade, temporalidade e ideologia;
Reestrutura e reescrita textual;
Reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
Uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como de expressões que denotam ironia e humor.
ORALIDADE
Apresentações de textos produzidos pelos alunos; levando-se em
consideração a aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade
do texto;
Contações de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos recursos
extralingüísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
Seleção de discurso de outros para análise dos recursos de oralidade, como:
entrevista, cenas de desenhos/programas infanto-juvenis, reportagens;
Análise dos recursos próprias da oralidade em seu uso formal e informal;
Orientação sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
Reflexão sobre os argumentos utilizados nas exposições orais.
AVALIAÇÃO
LEITURA
Identifique o tema;
Realize leitura compreensiva do texto;
Localize informações explícitas e implícitas no texto;
Amplie seu horizonte de expectativas;
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Amplie seu léxico;
Identifique a ideia principal do texto;
Perceba o ambiente no qual o gênero circula;
Posicione-se argumentativamente;
Reconheça palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto;
Compreenda as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões no
sentido conotativo e denotativo;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
ESCRITA
Expresse as ideias com clareza;
Elabore / reelaborar textos de acordo com o encaminhamento do professor,
atendendo:
- às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade...);
- à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais (coesão e coerência, informatividade, dentre outros);
Utilize adequadamente recursos linguísticos;
Empregue palavras ou expressões no sentido conotativo e denotativo, bem
como expressões que indicam ironia e humor, em conformidade com o
gênero proposto.
ORALIDADE
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
Apresente suas ideias com clareza;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Organize a sequencia de sua fala;
Respeite os turnos de fala;
Analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
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apresentações e/ou nos gêneros orais trabalhados;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões, quando necessário em
língua materna.
Exponha seus argumentos objetivamente;
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Utilize conscientemente expressões faciais corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, entre outros elementos linguísticos;
Analise recursos da oralidade em cenas de desenhos, programas infanto-
juvenis, entrevistas, reportagem, entre outros.
METODOLOGIA
Os conteúdos estruturantes abordam as questões linguísticas, as
sociopragmáticas, culturais e discursivas, assim como as práticas de uso da língua:
leitura, escrita e oralidade. Sendo assim, os conteúdos específicos a serem
desdobrados a partir dos conteúdos estruturantes serão estabelecidos com
referência aos textos de diferentes tipos destacando seus elementos linguístico-
discursivos como indica as DCEs.
Esses textos devem abordar uma prática reflexiva e crítica,
desenvolvendo conhecimentos linguísticos, percebendo as implicações sociais,
históricas e ideológicas presentes nos mesmos.
Segundo as DCEs (2008, p.33) “o ponto de partida da aula de
Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de
linguagem em uso”. Sendo assim, o professor fará uso de um material selecionado
que inclui atividades de leitura e interpretação de textos de diversos gêneros,
escritos ou orais. Serão realizadas discussões, pesquisas em sites, revistas, livros,
trabalhos em grupos e leitura reflexiva de textos, instigando assim a reflexão e o
reconhecimento do estilo próprio de diferentes gêneros.
Os recursos utilizados deverão ser variados como: internet,
datashow, vídeo clips, músicas, textos literários ou práticos com a intenção de
despertar uma participação ativa dos aprendizes.
Nesse sentido e a partir de uma seleção de textos e outros recursos
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audiovisuais já citados que reproduzam cenas cotidianas, temas atuais e de
interesse geral, que são capazes de traduzir os conteúdos culturais e gramaticais
necessários buscar-se-á um satisfatório desempenho do estudante como emissor e
receptor de mensagens e como um ser eminentemente cultural. Acredita-se que ao
trabalhar com as diferentes culturas, é importante que o aluno, ao contrastar a sua
cultura com a do outro, perceba-se como sujeito histórico e socialmente constituído
e assim elabore a consciência da própria identidade.
Os textos literários serão apresentados aos alunos de modo que
provoquem reflexão e façam com que os mesmos o percebam como uma prática
social de um determinado contexto sócio-cultural particular. Destaca-se que as
reflexões discursivas e ideológicas dependem de uma interação primeira com o
texto. Isso não representa privilegiar a prática da leitura em detrimento às demais no
trabalho em sala de aula, visto que na interação com o texto, há uma simultânea
utilização de todas as práticas discursivas: leitura, escrita e oralidade.
Com relação à escrita, entende-se que ela deve ser vista como uma
atividade sócio-interacional, ou seja, significativa.
Os conhecimentos linguísticos serão trabalhados dependendo do
grau de conhecimento dos alunos e estarão voltados para a interação que tenha por
finalidade o uso efetivo da linguagem e não da memorização de conceitos.
O ensino de língua estrangeira estará articulando com as demais
disciplinas do currículo, objetivando relacionar os vários conhecimentos. Isso não
significa obrigatoriamente, desenvolver projetos envolvendo inúmeras disciplinas,
mas fazer com que o aluno perceba que conteúdos de disciplinas distintas podem
muitas vezes estar relacionados entre si.
A língua estrangeira será trabalhada de maneira a proporcionar: a
inclusão social, o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na
sociedade, o reconhecimento da diversidade cultural e o processo de construção
das identidades transformadoras. Os alunos, nesta abordagem de ensino são
encorajados a reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural aos
textos que lhe são apresentados, envolvendo-os em atividades críticas e
problematizadoras, que se concretizam por meio da língua como prática social.
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula precisa partir
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do entendimento do papel das línguas nas sociedades como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação. A Língua Estrangeira Moderna possibilita
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e de construir
significados.
Salienta-se que, para desenvolver as práticas de uso da língua,
serão adotados os gêneros discursivos conforme suas esferas sociais de circulação
de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta Pedagógica
Curricular, com o Plano de Trabalho Docente, ou seja, em conformidade com as
características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada um dos
anos.
Gêneros discursivos
ESFERAS SOCIAIS DE CIRCULAÇÃO EXEMPLOS DE GÊNEROS
COTIDIANA
Adivinhas Bilhetes Carta Pessoal Cartão Cartão Postal Convites Exposição Oral Fotos Músicas Piadas Provérbios Receitas Relatos de Experiências Vividas Trava-Línguas
LITERÁRIA / ARTÍSTICA
Autobiografia Biografias Contos Fábulas Histórias em Quadrinhos Letras de Músicas Narrativas de Aventura Narrativas de Humor Paródias Poemas
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CIENTÍFICA
Artigos Conferência Debate Palestra Pesquisas Resumo
ESCOLAR
Cartazes Diálogo/Discussão Argumentativa Resenha Exposição Oral Júri Simulado Mapas Palestra Pesquisas Resumo Seminário Texto Argumentativo
IMPRENSA
Agenda Cultural Anúncio de Emprego Artigo de Opinião Classificados Entrevista (oral e escrita) Fotos Horóscopo Mapas Mesa Redonda Notícia Sinopses de Filmes Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncio Cartazes Comercial para TV Folder Fotos Slogan Músicas Outdoor Paródia Placas
POLÍTICA
Abaixo-Assinado Carta de Emprego Carta de Reclamação Carta de Solicitação Debate Mesa Redonda Panfleto
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JURÍDICA
Depoimentos Discurso de Acusação Discurso de Defesa Requerimentos
PRODUÇÃO E CONSUMO
Bulas Manual Técnico Placas Regras de jogo Rótulos/Embalagens
MIDIÁTICA
Desenho Animado E-mail Entrevista Filmes
RECURSOS DIDÁTICOS
- Livros didáticos e paradidáticos;
- Dicionários (biblioteca da escola);
- TV pen-drive;
- TV Paulo Freire;
- Portal Dia-a-Dia Educação;
- OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativa);
- Revistas e jornais;
- DVDs (músicas e filmes);
- CDs (músicas e diálogos);
- Dramatização;
- Jogos;
- Usos da Internet (Laboratório- Dicionários);
- Revistas e jornais (biblioteca da escola);
- Usos da Internet (laboratório);
- Gravação de diálogos.
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AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino
pelo qual o professor analisa e interpreta os dados da aprendizagem e de seu
próprio trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
ensino-aprendizagem. Deve, também, ser de caráter processual, avaliando o
crescimento do aluno desde uma compreensão mais simples até a abstração e
formulação de possíveis conceitos.
A avaliação dos conteúdos trabalhados em língua espanhola será
contínua e diagnóstica a fim de permitir ao professor não só verificar o
aproveitamento do aluno, mas a eficácia da proposta pedagógica usada em suas
aulas. Se os resultados não forem satisfatórios, cabe ao professor rever sua prática,
retomando os conteúdos não apropriados de forma a permitir ao aluno refazer e
melhorar seu estudo.
O professor não avaliará somente um momento e com um único
instrumento. A participação efetiva do aluno nas aulas e atividades servirão para que
o professor observe as práticas de uso da língua que os alunos desenvolveram.
Seguindo esses critérios, a avaliação deverá ser:
Qualitativa, observando o interesse, a participação e a integração do aluno no
decorrer da aula.
Quantitativa, por meio de avaliações contínuas, através de exercícios e
atividades que serão propostos para os alunos, além de aplicações de provas
bimestrais.
Para obter-se a nota bimestral, somar-se-ão as notas parciais obtidas, através
dos diversos instrumentos já mencionados.
Os critérios para aprovação / reprovação estão descritos no Projeto Político
Pedagógico e no Regimento Interno.
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REFERÊNCIAS
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_________. Lenguas parecidas, no obstante, diferentes. El estado de la cuestión
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lengua del futuro. Toledo, 20-23. 03-2005.
ERES FERNÁNDEZ, Gretel M. La producción de materiales didácticos de español
lengua extranjera en Brasil. Anuario Brasileño de Estudios Hispánicos – ABEH.
Suplemento: El hispanismo en Brasil. 2000.
GIMENEZ, T. Eles comem cornflakes, nós comemos pão com manteiga:
espaços para reflexão sobre cultura na aula de língua estrangeira. In:
ENCONTRO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, 9., Londrina,
2002. Anais: Londrina: APLIEPAR, 2002, p. 107-114.
JORDÃO, C. M. O ensino de Línguas Estrangeiras – de código a discurso. In:
KARWORSKI, A. M.; VAZ BONI, V. de F. (orgs) Tendências Contemporâneas no
ensino de línguas. União da Vitória (PR): Kaygangue, 2006. p. 26-32.
LUGLI, Viviane Cristina Poletto. Los gêneros textuales y el desarrollo de la
competencia en lectura. In: DURÃO, A.B. A. B.; DOS REIS, M. A. O. B.; DE
ANDRADE, O. G. (Orgs). Vários olhares sobre o espanhol: considerações sobre a
língua e a literatura. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2005. p. 205-220.
MARCUSCHI, L. A. Gêneros Textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A.
P,; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (orgs.). Gêneros Textuais & Ensino. 2 ed.
Rio de Janeiro: Lucema, 2003. p. 19-36.
MORENO FERNÁNDEZ, Francisco. Passado, Presente e Futuro do Espanhol: a
importância de Alcalá de Henares. In: DURÃO, Adja Balbino de Amorim Barbieri;
REIS, Marta Aparecida de Oliveira Balbino dos; ANDRADE, Otávio Goes de (orgs).
Vários olhares sobre o espanhol: considerações sobre a língua e a literatura.
Londrina: Moriá, 2005. p. 1-20.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
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Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superientendência de Educação
Departamento de Educação. Departamento de Educação Básica. Livro Didático
Público de Língua Estrangeira Moderna: Espanhol e Inglês. 2 ed. Curitiba: SEED-
PR, 2006. p. 256
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MARCO OPERACIONAL
1122.. AATTRRIIBBUUIIÇÇÕÕEESS DDAASS FFUUNNÇÇÕÕEESS
12.1 . Atribuições da Direção e Direção Auxiliar
Ao diretor compete: cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;
coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-
Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho Escolar;
coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da Educação;
implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino em observância
às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais; coordenar a elaboração do Plano
de Ação do estabelecimento de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho
Escolar; convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente; elaborar os planos de
aplicação financeira sob sua responsabilidade, consultando a comunidade e
colocando-os em edital público; prestar contas dos recursos recebidos,
submetendo-os à aprovação do Conselho Escolar e fixando-os em edital público;
coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao Núcleo Regional de Educação para a devida aprovação; garantir o
fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os órgãos da
administração estadual; encaminhar aos órgãos competentes as propostas de
modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho
Escolar; deferir os requerimentos de matrícula; elaborar, juntamente com a equipe
pedagógica, o calendário escolar, de acordo com às orientações da Secretaria de
Estado da Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo
ao Núcleo Regional de Educação para homologação; acompanhar, juntamente com
a equipe pedagógica, o trabalho docente e o cumprimento das reposições de dias
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letivos, carga horário, conteúdos aos discentes e estágios; assegurar o cumprimento
dos dias letivos, horas-aula e horas-atividades estabelecidos; promover grupos de
trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e propor alternativas para
atender aos problemas de natureza pedagógica-administrativa no âmbito escolar;
propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação, após
aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura ou
fechamento de cursos; participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos
e encaminhá-lo ao Conselho Escolar para aprovação; supervisionar a cantina
comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao cumprimento das normas
estabelecidas na legislação vigente relativamente a exigências sanitárias e padrões
de qualidade nutricional; presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às
decisões tomadas coletivamente; definir horário e escalas de trabalho da equipe
técnico-administrativa e equipe auxiliar operacional; articular processos de
integração da escola com a comunidade; solicitar ao Núcleo Regional de Educação
suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e professores do
estabelecimento, observando as instruções emanadas da Secretaria de Estado da
Educação; organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos
Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,
correspondendo a 50% (cinquante por cento) da carga horária da Prática
Profissional Supervisionada, conforme orientação da Secretaria de Estado da
Educação, contida no Plano de Curso; participar, com a equipe pedagógica, da
análise e definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino, juntamente com a comunidade escolar; cooperar com o
cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;
viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extra-curricular plurilinguística
da língua estrangeira moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras Modernas-
CELEM; assegurar a realização do processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo
de trabalho com seus colegas, com alunos, pais e com demais segmentos da
comunidade escolar; assegurar o cumprimento dos programas mantidos e
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implantados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
organizar e acompanhar juntamente com a Equipe Pedagógica, os horários para o
desenvolvimento das Atividades de Complementação Curricular, de acordo com as
determinações da instrução específica da Secretaria de Estado da Educação,
respeitando o calendário escolar; cumprir e fazer cumprir o disposto no presente
regimento escolar;
Compete ao (à) Diretor(a) Auxiliar assessorar o(a) Diretor(a) em
todas as suas atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
12.2 Plano de Ação da Direção e Direção Auxiliar - para 2010
Ao Diretor e Diretor Auxiliar compete desenvolver o trabalho de
acordo com o proposto pela Gestão Democrática, buscando aperfeiçoar o
funcionamento da escola e melhorar a qualidade do ensino, diminuir as taxas de
evasão e reprovação, reduzir a indisciplina, com o auxílio da equipe pedagógica,
corpo docente e comunidade; reedistribuir de funcionários para melhor organização
do trabalho na escola; reunir periodicamente os funcionários dos diversos setores da
escola para reflexão e busca de alternativas diante de futuros problemas que
possam surgir; considerar a ação do Pedagogo-pesquisador, para que este possa
estruturar seu trabalho visando maior apoio aos professores e alunos, dando
priorizando as turmas/alunos de 5ª séries; reunir-se com professores sempre que se
fizer necessário; melhorias na cozinha e reestruturação da cantina; investir em
melhorias para o Laboratório de Ciências, de maneira que se torne um lugar atraente
para os alunos; melhorar os recursos físicos e materiais da escola: através de
parcerias e investimentos governamentais; melhoria das salas de aula, do quadro-
negro, troca de lâmpadas, ventiladores, cortinas e portas com fechaduras; implantar
projeto cultural aos sábados envolvendo a comunidade, pais, alunos em diversos
cursos. Procurar incentivar os pais para uma melhor participação na educação e
formação do educando dentro do espaço escolar; envolver o Conselho Escolar,
APMF, nas decisões e promoções para melhorias e soluções de problemas
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referentes à escola; incentivar os alunos a efetivarem participação no Grêmio
Estudantil; providenciar computador com impressora para uso dos professores;
melhorar o atendimento e a qualidade dos produtos da cantina. Aumento do espaço
físico da cantina e implantação da “Cantina Saudável”.
12.3 Atribuições da Equipe Pedagógica
Compete a Equipe Pedagógica: coordenar a elaboração coletiva e
acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico e do Plano de Ação do
estabelecimento de ensino; orientar a comunidade escolar na construção de um
processo pedagógico, em uma perspectiva democrática; participar e intervir, junto à
direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a
função social e a especificidade da educação escolar; coordenar a construção
coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular da escola, a partir das
políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes
Curriculares Nacionais e Estaduais; orientar o processo de elaboração dos Planos
de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores da escola; promover e
coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando a elaboração de
propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos; participar da
elaboração do projeto de formação continuada dos profissionais da escola, que
tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico
escolar; organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação
sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino; coordenar
a elaboração e acompanhar e efetivação de propostas de intervenção decorrentes
das decisões do Conselho de Classe; subsidiar o aprimoramento teórico-
metodológico do coletivo de professores da escola, promovendo estudos
sistemáticos, trocas de experiência, debates, oficinas pedagógicas; organizar a hora-
atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que
esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico; proceder a análise dos
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dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão
sobre os mesmos, junto à comunidade escolar, com vistas à promover a
aprendizagem de todos os alunos; coordenar o processo coletivo de elaboração e
aprimoramento do Regimento Escola, garantindo a participação democrática de toda
a comunidade escolar; participar do Conselho Escolar, quando representante do seu
segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões
acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; orientar e
acompanhar a distribuição, conservação e utilização dos livros e demais materiais
pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE; coordenar a elaboração de critérios
para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso
didático-pedagógico, a partir do Projeto-Pedagógico do estabelecimento de ensino;
participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino,
assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e
projetos de incentivo à leitura; acompanhar as atividades desenvolvidas nos
Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática; propiciar o
desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua participação nos
diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola; coordenar o processo
democrático de representação docente de cada turma; colaborar com a direção na
distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;
coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir
de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino; acompanhar o desenvolvimento do Programa Nacional
de Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, tanto na
organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional
Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades
escolares; promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social; coordenar a
análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino; acompanhar o processo de avaliação institucional do
estabelecimento de ensino; participar na elaboração do Regulamento de uso dos
espaços pedagógicos; orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de
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procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e dos
processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e
progressão parcial, conforme legislação em vigor; organizar e acompanhar,
juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos
discentes; orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registros de
Classe; organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno; organizar
registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais do
estabelecimento de ensino; solicitar autorização dos pais ou responsáveis para
realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar
possíveis necessidades educacionais especiais; coordenar e acompanhar o
processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os alunos com
dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e
apoios especializados da Educação Especial, se necessário.acompanhar os
aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos, realizando contato com a
família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;
acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando as famílias e
encaminhando para os órgãos competentes quando necessário; acionar serviços de
proteção à criança e adolescente, sempre que houver necessidade de
encaminhamentos; orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos
com necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações
físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola; manter contato com os
professores dos serviços e apoios especializados de alunos com necessidades
educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências,
visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e Ensino
Regular; assessorar os professores do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas e
acompanhamento as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino
extracurricular plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna; – assegurar a
realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, alunos,
pais e demais segmentos da comunidade escolar; zelar pelo sigilo de informações
pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias; elaborar seu Plano de
Ação; organizar e acompanhar juntamente com a Direção, os horários para o
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desenvolvimento das Atividades de Complementação Curricular, de acordo com as
determinações da instrução específica da Secretaria de Estado da Educação,
respeitando o calendário escolar; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento
Escolar.
12.4 Plano de Ação da Equipe Pedagógica - 2010
Ao Pedagogo de acordo com o Edital da Secretaria Estadual de
Educação, às especificidades de suas habilitações lhe discrimina e atribui como
tarefa sua atuação junto à escola num caráter de orientação e implementação de
atividades que vão ao encontro da seguinte propostas: elaborar coletivamente e
acompanhar o desenvolvimento do Projeto-Político-Pedagógico da Escola em que
atuar; assumir a responsabilidade pela orientação do processo pedagógico,
direcionando-o para finalidades formativas, na tarefa de fornecer subsídios ao
professor referentes aos processos específicos de ensino/aprendizagem; contribuir
para o desenvolvimento de uma postura reflexiva, crítica e questionadora para a
formação de um cidadão emancipado; coordenar a reformulação e efetivação da
proposta curricular, orientando o professor na elaboração dos planejamentos das
diversas áreas do conhecimento, tendo como princípios norteadores as políticas da
SEED e as Diretrizes Curriculares Nacionais; promover ações direcionadas para
formação continuada dos docentes, as reuniões pedagógicas, semana pedagógica,
grupos de estudo e assessoramentos pedagógicos, visando a qualidade das ações
educativas; orientar o processo de avaliação da aprendizagem, propiciando as
intervenções pedagógicas necessárias, para que o processo de aprendizagem seja
garantido a todos os alunos; promover a construção de estratégias pedagógicas que
visem superar a rotulação, discriminação e exclusão de qualquer membro da
comunidade escolar; coordenar os Conselhos de Classe na análise dos resultados
do processo de aprendizagem, propondo ações coletivas que promovam a qualidade
da prática docente, propondo momentos de estudos e reflexões acerca do Conselho
de Classe; acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores,
alunos e pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem propondo
estratégias de superação das dificuldades encontradas; assumir compromisso com
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sua própria formação continuada, participando dos programas de capacitação
ofertados pela mantenedora e/ou outras instituições, com a finalidade de
desenvolver postura permanente de estudo e pesquisa; assessorar e avaliar a
implementação da proposta pedagógica desenvolvida pela Escola, conforme
diretrizes estabelecidas pela SEED; observar os preceitos constitucionais, a
legislação educacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamento
da prática educativa; subsidiar a direção da Escola com critérios pedagógicos para
definição do Calendário Escolar, organização das classes, do horário semanal, da
distribuição de aulas, da organização da hora/atividade dos docentes, sempre em
consonância com a proposta pedagógica da escola; coordenar o processo de
seleção dos livros didáticos adotados pelo Estabelecimento, observando às
diretrizes e os critérios estabelecidos pela SEED/MEC; subsidiar o Conselho Escolar
com dados e informações didático/pedagógicas referentes ao Projeto Político-
Pedagógico encaminhando decisões coletivas sobre aspectos necessários a sua
efetivação; realizar planejamento que contemple a organização pedagógica do
trabalho dos profissionais (educadores) do Colégio; orientar os docentes quanto a
elaboração das avaliações; organizar cronograma juntamente com direção e corpo
docente, referente a semana cultural; elaboração do caderno de orientações do livro
registro de classe; procurar maior desempenho no cumprimento de suas funções;
propiciar junto aos professores momentos de reflexão quanto aos órgãos colegiados
(palestras e materiais para estudo) e incentivar a leitura pelos professores do acervo
da biblioteca dos professores.
12.5 Atribuições dos Docentes
Compete aos docentes: participar da elaboração, implementação e
avaliação do Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído
de forma coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar; elaborar com a equipe
pedagógica, a Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, em
consonância com o Projeto Político-Pedagógico e as Diretrizes Curriculares
Nacionais e Estaduais; participar do processo de escolha, juntamente com a equipe
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pedagógica, dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino; elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do
conhecimento pelo aluno; proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou
dias letivos aos alunos, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário
escolar, resguardando prioritariamente o direito do aluno; proceder à avaliação
contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-se de instrumentos e
formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto Político-Pedagógico do
estabelecimento de ensino; promover processo de recuperação concomitante de
estudos para os alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo; participar do processo de avaliação
educacional no contexto escolar dos alunos com dificuldades acentuadas de
aprendizagem, sob coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à
identificação de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se
necessário; participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
escola, com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;
participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; assegurar que, no
âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em decorrência de diferenças
físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-
cultural, entre outras; viabilizar a igualdade de condições para a permanência do
aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural, e as
peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem; participar de
reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento, junto ao professor de
Serviços e Apoios Especializados, da Sala de Apoio à Aprendizagem, da Sala de
Recursos e de Contraturno, a fim de realizar ajustes ou modificações no processo
de intervenção educativa; estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino,
cultura, pesquisa e criação artística; participar ativamente dos Pré- Conselhos e
Conselhos de Classe, na busca de alternativas pedagógicas que visem ao
aprimoramento do processo educacional, responsabilizando-se pelas informações
prestadas e decisões tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e
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do pensamento crítico, visando o exercício consciente da cidadania; zelar pela
freqüência do aluno à escola, comunicando qualquer irregularidade à equipe
pedagógica; cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e
horas-atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; cumprir
suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos, pesquisas e
planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe pedagógica,
conforme determinações da Secretaria de Estado da Educação; manter atualizados
os Registros de Classe, conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria
escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de ensino; participar do
planejamento e da realização das atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade; desempenhar o papel de representante de turma,
contribuindo para o desenvolvimento do processo educativo; dar cumprimento aos
preceitos constitucionais, à legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança
e do Adolescente, como princípios da prática profissional e educativa; participar,
com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a serem inseridos no
Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino; comparecer ao
estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias que lhe forem atribuídas
e nas extraordinárias, quando convocado; zelar pelo sigilo de informações pessoais
de alunos, professores, funcionário e famílias; manter e promover relacionamento
cooperativo de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais
segmentos da comunidade escolar; participar da avaliação institucional, conforme
orientação da Secretaria de Estado da Educação; cumprir, fazer cumprir e
acompanhar o desenvolvimento das Atividades de Complementação Curricular,
respeitando o calendário escolar; cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento
Escolar.
12.6 Plano de Ação dos Docentes - 2010
Os professores em uma ação conjunta com objetivos comuns
empenhar-se-ão em alcançar uma prática pedagógica condizente com o que
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determina o presente Projeto Político Pedagógico.
A participação da Comunidade na Escola e o envolvimento dos pais
com a vida escolar de seus filhos propiciarão aos professores a oportunidade de
aproximação da realidade extra-escolar em que vivem seus alunos. Com isso será
propiciado a estes, espaço para reflexão ao mesmo tempo em que poderão buscar
novas formas de envolvimento e participação de todos vislumbrando o exercício da
cidadania como participação social e política.
Ainda caberá aos professores participar de forma responsável do
desenvolvimento de uma linha de trabalho comum aos docentes visando a:
elaboração de materiais didáticos e planejamento das atividades a serem
desenvolvidas, com antecedência; tornar o ambiente da sala de aula atrativo; ter
bom relacionamento com os alunos e pais de alunos; ter bom relacionamento entre
os professores, supervisores, secretaria, administração e serviços gerais; atualizar-
se através de leituras e grupos de estudo; motivar o interesse, o esforço e a
responsabilidade dos alunos; disciplinar os alunos para um bom relacionamento
entre professores, funcionários e alunos; complementar os conteúdos através de
atividades extra-classe, passeios, visitas, entre outros; procurar acompanhar a
situação familiar dos alunos problemáticos encaminhando-o ou buscando sugestões
caso necessário; desenvolver por meio de debates o senso crítico, a criatividade e a
curiosidade das crianças; diagnosticar o nível de cada criança dentro do processo
ensino-aprendizagem, tendo em vista sua evolução e manter a ética profissional;
desenvolver a criatividade e a livre expressão; por em prática as ações segundo o
que consta no Projeto Político Pedagógico; dinamizar o processo ensino
aprendizagem envolvendo toda a comunidade; diminuir os índices de evasão e
repetência, através das práticas pedagógicas; incentivar a participação dos alunos
em concursos regionais, estaduais e nacionais; desenvolver a cultura na construção
do conhecimento e a formação do cidadão critico; desenvolver novas metodologias,
buscando melhorar a aprendizagem e disciplina em sala de aula; valorizar as datas
comemorativas para ampliar o conhecimento do aluno, manter bom relacionamento
ético entre os profissionais, incentivar a participação dos pais na escola, respeitar os
direitos do aluno segundo o ECA, incentivar a participação dos alunos em jogos
escolares, fazer cumprir o regulamento escolar e outros.
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12.7 Atribuições dos Agentes Educacionais II - Secretaria
Compete ao Secretário Escolar: conhecer o Projeto Político-
Pedagógico do estabelecimento de ensino; cumprir a legislação em vigor e as
instruções normativas emanadas da Secretaria de Estado da Educação, que regem
o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino; distribuir as
tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos administrativos;
receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada; organizar e
manter atualizado a coletânea de legislação, resoluções, instruções normativas,
ordens de serviço, ofícios e demais documentos; efetivar e coordenar as atividades
administrativas referentes à matrícula, transferência e conclusão de curso; elaborar
relatórios e processos de ordem administrativa, a serem encaminhados às
autoridades competentes; encaminhar à Direção, em tempo hábil, todos os
documentos que devem ser assinados; organizar e manter atualizado o arquivo
escolar ativo e conservar o inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno e da
autenticidade dos documentos escolares; responsabilizar-se pela guarda e
expedição da documentação escolar do aluno, respondendo por qualquer
irregularidade; manter atualizado os registros escolares dos alunos no sistema
informatizado; organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida
legal da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento; atender a comunidade
escolar, na área de sua competência, prestando informações e orientações sobre a
legislação vigente e da organização e funcionamento do estabelecimento de ensino,
conforme disposições do Regimento Escolar; zelar pelo uso adequado e
conservação dos materiais e equipamentos da secretaria; orientar os professores
quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe com os resultados da
freqüência e do aproveitamento escolar dos alunos; cumprir e fazer cumprir as
obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro
escolar do aluno referente à documentação comprobatória, de adaptação,
aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação, reclassificação e
regularização de vida escolar; organizar o livro-ponto de professores e funcionários,
encaminhando ao setor competente a sua freqüência, em formulário próprio;
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secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas;
conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; comunicar
imediatamente à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na Secretaria da
escola; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela Direção, visando o aprimoramento
profissional da sua função; organizar a documentação dos alunos matriculados no
ensino extra-curricular e pluringuístico de Língua Estrangeira Moderna, Atividades
Complementares no Contraturno – CAICs, quando desta oferta no estabelecimento
de ensino; auxiliar a equipe pedagógica e direção para manter atualizados os dados
no Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos; fornecer dados
estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando solicitado;
participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar; participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e
exercer as específicas da sua função.
12.8 Atribuições dos Agentes Educacionais II - Técnicos Administrativos
Compete aos técnicos administrativos que atuam na secretaria do
estabelecimento de ensino, sob coordenação do (a) secretário(a): cumprir as
obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria, quanto ao registro
escolar do aluno referente à documentação comprobatória, necessidades de
adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial, classificação,
reclassificação e regularização de vida escolar; atender a comunidade escolar e
demais interessados, prestando informações e orientações; cumprir a escala de
trabalho que lhe for previamente estabelecida; participar de eventos, cursos,
reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa própria, desde que autorizado
pela direção, visando ao aprimoramento profissional de sua função; controlar a
entrada e saída de documentos escolares, prestando informações sobre os mesmos
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a quem de direito; organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os
serviços do seu setor; efetivar os registros na documentação oficial como Ficha
Individual, Histórico Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo
sua idoneidade; organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo
inativo da escola; classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências,
registrando a movimentação de expedientes; executar serviços auxiliares relativos à
parte financeira, contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado;
coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e
atualizando o sistema informatizado; executar trabalho de mecanografia, reprografia
e digitação; participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo
de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
12.9 Plano de Ação dos Agentes Educacionais II
Os serviços dos técnicos administrativos que atuam na
secretaria do estabelecimento de ensino serão realizados sob coordenação do(a)
secretário(a) e subordinados pela Direção que buscarão em equipe: o cumprimento
às obrigações relacionadas às atividades administrativas da secretaria quanto ao
registro da documentação, referentes a adaptação, aproveitamento de estudos,
progressão parcial, classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;
atender a comunidade escolar na área de sua competência, prestando informações
e orientações; organizar e manter arquivados instruções, resoluções,deliberações,
pareceres ofícios e demais documentos; emitir dentro dos prazos determinados a
documentação relacionada à Vida Escolar dos alunos (ficha individual, histórico
escolar, transferência, declarações e outros); protocolar saída de Históricos de
conclusão e Transferências; registrar dados cadastrais, lançamentos de notas,
dados estatísticos referentes à Vida Escolar do aluno no Sistema-escola (sere web),
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mantendo sua atualização, de forma que permita em qualquer época sua verificação
e garantia de idoneidade;organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o
arquivo inativo da escola; executar serviços auxiliares relativos à parte financeira,
contábil e patrimonial do estabelecimento, sempre que solicitado; executar trabalho
de mecanografia, reprografia e digitação; organizar e manter atualizado dados
referentes às(aos) beneficiárias(os) e efetivar o fechamento do relatório mensal do
Programa Leite das Crianças; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo
de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais seguimentos
da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que correspondem à especificidade de sua função;Obediência às
ordens superiores, exceto quando manifestante ilegais, ou seja, de acordo com a
legislação vigente.
12.10 Atribuições dos Agentes Educacionais II - Biblioteca Escolar
Compete ao Técnico Administrativo que atua na biblioteca escolar,
indicado pela direção do estabelecimento de ensino: cumprir e fazer cumprir o
Regulamento de uso da biblioteca, assegurando organização e funcionamento;–
atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de
livros, de acordo com o Regulamento próprio; auxiliar na implementação de projetos
de leitura previstos na Proposta Pedagógica Curricular da escola; auxiliar na
organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre outros;
encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das necessidades
indicadas pelos usuários; zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;
registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário; receber,
organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da biblioteca;
manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela sua
manutenção; participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por
iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional d sua função; auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;
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participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado
da Educação; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,
funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho
com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
12.11 Plano de Ação do Agente Educacional II – Biblioteca Escolar
O horário de atendimento da biblioteca deverá contemplar as
necessidades da comunidade e em especial do professor e do aluno da instituição
escolar. Para isso, o atendimento ao público deverá ocorrer no período das 7:30 às
12:00 horas, com intervalo para o almoço, reabrindo das 13:30 às 17:00 horas.
O professor deverá utilizar o espaço da biblioteca regularmente,
buscando obras que favoreçam seu crescimento intelectual e aprimoramento de sua
prática pedagógica, servindo também de exemplo aos seus alunos.
O espaço da biblioteca poderá ser utilizado pelo público para o
aprendizado com atividades que incentivem o gosto pela leitura. Exemplo: A hora do
Conto, Roda de Notícias, Promoção de eventos culturais que incentivem e integrem
leitura, poesia, desenho, dobradura, além de divulgação de datas comemorativas,
Concursos e Feiras culturais e científicas, entre outros.
12.12 Atribuições dos Agentes Educacionais I
Caberá aos funcionários locados no espaço da Biblioteca: prestar
apoio pedagógico aos professores e alunos quando necessário; incentivar os alunos
à freqüentarem a biblioteca de forma ordeira e respeitosa; incentivar os alunos à
tornarem-se sócios do acervo, auxiliando no cuidado e manuseio dos livros e
periódicos; imputar-lhe a responsabilidade de retirada e devolução de livros em data
correta. integrar corpo discente, docente, funcionários e comunidade com ações que
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promovam a divulgação do aspecto cultural na escola; tornar o ambiente agradável e
acolhedor; atender alunos, professores e comunidade com atenção e cortesia; zelar
pela ordem e disciplina no recinto; elaboração do Regimento Interno da Biblioteca;
registro do acervo, restauração e conservação de livros da Biblioteca; organização
das estantes de livros didáticos e de literatura; controle de revistas, jornais e demais
periódicos; registro e controle de empréstimos do acervo; horparui específico para
desenvolver livro na biblioteca; cuidar do SISCORT; organização das estantes de
livros e arquivo de documentos referentes a biblioteca;
12.13 Plano de Ação dos Agentes Educacionais I
Compete ao auxiliar operacional que atua na limpeza, organização e
preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações: zelar pelo
ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas estabelecidas
na legislação sanitária vigente; utilizar o material de limpeza sem desperdícios e
comunicar à direção, com antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;
zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer irregularidade
à direção; auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio,
no início e término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,
quando solicitado pela direção; atender adequadamente aos alunos com
necessidades educacionais especiais temporárias ou permanentes, que demandam
apoio de locomoção, de higiene e de alimentação; auxiliar na locomoção dos alunos
que fazem uso de cadeira de rodas, andadores, muletas, e outros facilitadores,
viabilizando a acessibilidade e a participação no ambiente escolar; auxiliar os alunos
com necessidades educacionais especiais quanto à alimentação durante o recreio,
atendimento às necessidades básicas de higiene e as correspondentes ao uso do
banheiro; auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas
atividades escolares; cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas
previstas, respeitado o seu período de férias; participar de eventos, cursos, reuniões
sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção,
visando ao aprimoramento profissional; coletar lixo de todos os ambientes do
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estabelecimento de ensino, dando-lhe o devido destino, conforme exigências
sanitárias; participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo
de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar; exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento
Escolar e aquelas que concernem à especificidade de sua função.
São atribuições do Auxiliar Operacional, que atua na cozinha do
estabelecimento de ensino: zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e
utensílios, cumprindo as normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;
selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de
qualidade nutricional; servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de
higiene e segurança; informar ao diretor do estabelecimento de ensino da
necessidade de reposição do estoque da merenda escolar; conservar o local de
preparação, manuseio e armazenamento da merenda escolar, conforme legislação
sanitária em vigor; zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do
depósito da merenda escolar; receber, armazenar e prestar contas de todo material
adquirido para a cozinha e da merenda escolar; cumprir integralmente seu horário de
trabalho e as escalas previstas, respeitado o seu período de férias; participar de
eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa própria, desde
que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional; auxiliar os
demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer necessário; respeitar
as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de preparação ou
manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração; participar da avaliação
institucional, conforme orientações da Secretaria de Estado da Educação; zelar pelo
sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e famílias;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas, com
alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar; exercer as
demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que concernem à
especificidade de sua função.
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São atribuições do auxiliar operacional que atua na área de vigilância
da movimentação dos alunos nos espaços escolares: coordenar e orientar a
movimentação dos alunos desde o início até o término dos períodos de atividades
escolares; zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as
normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes no estabelecimento de
ensino; comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à
segurança dos alunos; percorrer as diversas dependências do estabelecimento,
observando os alunos quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações
irregulares; encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino os
alunos que necessitarem de orientação ou atendimento; observar a entrada e a
saída dos alunos para prevenir acidentes e irregularidades; acompanhar as turmas
de alunos em atividades escolares externas, quando se fizer necessário; auxiliar a
direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de comunicados no
âmbito escolar; cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,
respeitado o seu período de férias; participar de eventos, cursos, reuniões sempre
que convocado ou por iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando
ao aprimoramento profissional; zelar pela preservação do ambiente físico,
instalações, equipamentos e materiais didático-pedagógicos; auxiliar a equipe
pedagógica no remanejamento, organização e instalação de equipamentos e
materiais didático-pedagógicos; atender e identificar visitantes, prestando
informações e orientações quanto à estrutura física e setores do estabelecimento
de ensino; participar da avaliação institucional, conforme orientações da Secretaria
de Estado da Educação; zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,
professores, funcionários e famílias; manter e promover relacionamento cooperativo
de trabalho com seus colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos
da comunidade escolar; participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar
e exercer as específicas da sua função.
As atribuições do permissionário, caseiro ou zelador e seus direitos e
deveres de uso e ocupação de residência no estabelecimento de ensino estão
dispostos e ordenados juridicamente em estatuto próprio, com observância às
normas do Programa de Segurança Escolar.
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12.14 Plano de Ação do Agente Educacional I - 2010
Os agentes educacionais I, tanto os que desenvolvem seu trabalho
na limpeza, organização e preservação do ambiente escolar e de seus utensílios e
instalações, na cozinha e na área de vigilância da movimentação dos alunos nos
espaços escolares tem como plano de ação contribuir diariamente com a limpeza e
manutenção do colégio, incluindo salas de aulas, banheiros, corredores, pátio e
outros espaços utilizados pelos estudantes; manter a ordem e o bom andamento do
momento do recreio, entrada e saída dos alunos, garantindo acomodação
necessária aos turnos existentes na escola; ao agente da cozinha cabe armazenar e
prestar conta da merenda; manter e zelar pela limpeza e organização da mesma; dar
continuidade aos serviços prestados com responsabilidade, pontualidade com seu
horário estabelecido pela direção; apresentar comprometimento e dedicação no
trabalho, mantendo sempre uma boa comunicação entre os funcionários,
professores, direção; ter maior contribuição com a formação dos alunos e manter os
serviços prestados com boa qualidade mediante a nossa capacitação.
12.15 Atribuições dos pais ou responsáveis
Aos pais e/ou responsáveis, além de outras atribuições legais,
compete: matricular o aluno no estabelecimento de ensino, de acordo com a
legislação vigente; exigir que o estabelecimento de ensino cumpra a sua função;
manter relações cooperativas no âmbito escolar; assumir junto à escola ações de
co-responsabilidade que assegurem a formação educativa do aluno; propiciar
condições para o comparecimento e permanência do aluno no estabelecimento de
ensino; respeitar os horários estabelecidos pelo estabelecimento de ensino para o
bom andamento das atividades escolares;- requerer transferência quando
responsável pelo aluno menor; identificar-se na secretaria do estabelecimento de
ensino, para que seja encaminhado ao setor competente, o qual tomará as devidas
providências; comparecer às reuniões e demais convocações do setor pedagógico e
administrativo da escola, sempre que se fizer necessário; comparecer às reuniões
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do Conselho Escolar de que, por força do Regimento Escolar, for membro inerente;
acompanhar o desenvolvimento escolar do aluno pelo qual é responsável;
encaminhar e acompanhar o aluno pelo qual é responsável aos atendimentos
especializados solicitados pela escola e ofertados pelas instituições públicas;
respeitar e fazer cumprir as decisões tomadas nas assembléias de pais ou
responsáveis para as quais for convocado; cumprir as disposições do Regimento
Escolar, no que lhe couber.
12.16 Plano de ação direcionado aos pais – 2010
Compete aos pais dos alunos matriculados no referido colégio:
comparecer periodicamente à escola para verificação do desempenho escolar do
filho, demonstrando assim interesse e participação no processo ensino-
aprendizagem; procurar respeitar as datas de reunião de pais para a entrega de
boletins; os pais têm livre acesso à escola, procurando o serviço de apoio
pedagógico, quando necessário; é dever dos pais acompanhar o desenvolvimento
das atividades de casa; qualquer dúvida ou problema que possa eventualmente
surgir em primeiro momento recorrer ao colégio para que possamos juntos tentar
resolvê-los; colaborar com os educadores cobrando de seus filhos a entrega em data
determinada de tarefas, trabalhos e outras atividades solicitadas, bem como
acompanhar de perto as dificuldades ou defasagem apresentadas nas várias
disciplinas que compõem o currículo escolar; pais/responsáveis devem se
responsabilizar para que os filhos organizem e tragam para o colégio o material
necessário para a aula de cada dia. Não é permitido trazer objetos alheios aos
escolares tais como celular, rádio, games, brinquedos, entre outros; participar na
responsabilidade da educação dos filhos, ou seja, na transmissão de valores morais
e éticos; estabelecer limites: horário diário para estudo em casa no intuito de não
acumular tarefas trabalhos e conteúdo a ser estudado para as avaliações; tomar
ciência e assinar termo de compromisso e de responsabilidade quando necessário;
respeitar o trabalho desenvolvido pelos educadores das diferentes áreas do
conhecimento, inclusive em caso de adoção de uma metodologia diferenciada.
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12.17 Atribuições dos alunos
São deveres dos alunos: manter e promover relações de cooperação
no ambiente escolar; realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes; atender
às determinações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, nos
respectivos âmbitos de competência; participar de todas as atividades curriculares
programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino; comparecer às
reuniões do Conselho Escolar, quando membro representante do seu segmento;
cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações escolares;
compensar, junto com os pais, os prejuízos que vier a causar ao patrimônio da
escola, quando comprovada a sua autoria; cumprir as ações disciplinares do
estabelecimento de ensino; providenciar e dispor, sempre que possível, do material
solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares; tratar com
respeito e sem discriminação professores, funcionários e colegas; comunicar aos
pais ou responsáveis sobre reuniões, convocações e avisos gerais, sempre que lhe
for solicitado; comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;
manter-se em sala durante o período das aulas; apresentar os trabalhos e tarefas
nas datas previstas; comunicar qualquer irregularidade de que tiver conhecimento ao
setor competente; apresentar justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança
ou adolescente, para poder entrar após o horário de início das aulas; apresentar
atestado médico e/ou justificativa dos pais ou responsáveis, quando criança ou
adolescente, em caso de falta às aulas; responsabilizar-se pelo zelo e devolução dos
livros didáticos recebidos e os pertencentes à biblioteca escolar; observar os
critérios estabelecidos na organização do horário semanal, deslocando-se para as
atividades e locais determinados, dentro do prazo estabelecido para o seu
deslocamento; respeitar o professor em sala de aula, observando as normas e
critérios estabelecidos; cumprir as disposições do Regimento Escolar no que lhe
couber.
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12.18 Plano de ação dos alunos – 2010
Plano de ação a ser cumprido pelos alunos da escola: cumprir as
determinações da Direção, Equipe Pedagógica, dos Professores e dos Funcionários,
nos respectivos âmbitos de competência; comparecer pontualmente as aulas e
demais atividades escolares; comparecer e participar de todas as atividades
programadas e desenvolvidas pelo estabelecimento; cooperar na manutenção da
higiene e conservação das instalações escolares, responsabilizando–se ao
patrimônio do Estabelecimento, que vier causar; nos diferentes períodos apresentar–
se as aulas e outras atividades vestidas adequadamente de acordo com as
condições estabelecidas pelo estabelecimento, sendo que no período diurno o aluno
deve comparecer trajando uniforme completo, calça e camiseta com o emblema do
colégio; providenciar e dispor de todo o material solicitado e necessário ao
desenvolvido das atividades escolares; ficar atento às explicações do professor e
empenhar-se; permanecer no lugar determinado pelo conselheiro ou professor em
sala de aula; aguardar em seu lugar a chegada do professor com comportamento
adequado; trazer tarefas completas no prazo determinado; contribuir, em sua esfera
de atuação para o prestigio da escola; ter comportamentos sociais adequado,
tratando servidores da escola e colegas com civilidade e respeito; não portar
material que represente perigo para a saúde, segurança e integridade física e moral,
sua ordem ou de outrem; observar rigorosa probidade da execução de quaisquer
provas ou trabalhos escolares; não participar de movimentos de indisciplina;
comportar-se de modo a fortalecer o espírito patriótico e a responsabilidade
democrática, informar a escola sempre que precisar ausentar-se das matérias do dia
em que não compareceu a aula;
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13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1989.
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oprimido.1997, Paz e Terra. São Paulo.
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GOUVEIA, Andréa B.& SOUZA, Ângelo R. O FUNDEF e a democratização da
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ANEXOS
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ANEXO I – Calendário Escolar – Ensino Fundamental e Médio - Ano 2010
COLÉGIO ESTADUAL CARLOS DE ALMEIDA - ENS. FUND. E MÉDIO Municipio : Londrina Curso: Ensino Fundamental e Médio
Turno: Matutino: 07:30 às 11:55 hs - Vespertino: 13:30 às 17:55 hs - Noturno: 19:00 às 23:15 hs.
Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15 7 8 9 10 11 12 13 23
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
311 Dia Mundial da Paz
Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5 20
4 5 6 7 8 9 10 20 2 3 4 5 6 7 8 21 6 7 8 9 10 11 12 dias
11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 E.M
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 21
30 31 dias
2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi
21 Tiradentes
Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S D S T Q Q S S
1 2 3 12 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 15 5 6 7 8 9 10 11 21
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
18 19 20 21 22 23 24 E.M 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 02 + 10 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 19 7 8 9 10 11 12 13 20 5 6 7 8 9 10 11 16
10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
31
12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
20 Dia Nacional da Consciência Negra
Dias letivos Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes
E.F E.M janeiro 31 janeiro / férias 301° semestre 111 102 fevereiro 7 julho/agost./reces. 232º semestre 91 101 julho/agosto 28 dez/reces. 9
subtotal 202 203 dezembro 9 Total 62Feriado Municipal 1 1 Total 75Conselho Classe 4 4NRE It inerante 2 2
Sábado let ivo 1 1Total 202 203
Início/Término – Ensino Médio Conselho de Classe - Ensino Médio
Início/Término – Ensino Fundamental Conselho de Classe - Ensino Fundamental
Planejamento e Replanejamento Reunião Pedagógica
Férias Feriado Municipal
Formação Continuada Semana Cultural Londrina, 08/12/2009.
Sábado letivo
CALENDÁRIO ESCOLAR – 2010
E.F
8 OBMEP – 1ª fase
E.F
2 Finados
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ANEXO II – Calendário Escolar – CELEM – Ano 2010
COLÉGIO ESTADUAL CARLOS DE ALMEIDA – ENS. FUND. E MÉDIO
Anexo da Resolução N º 3587/09 – GS/SEED
Considerados como dias letivos: Formação Continuada (06 dias); Replanejamento (01 dia);
Reuniões Pedagógicas (03 dias) – Delib. 02/02-CEE
Turno: Noturno: 19:00 as 22:50hs
Janeiro Fevereiro Março
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 5 6
3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 4 7 8 9 10 11 12 13 10
10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 21 22 23 24 25 26 27
24 25 26 27 28 29 30 28 28 29 30 31
31
1 Dia Mundial da Paz
Abril Maio Junho
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 1 1 2 3 4 5
4 5 6 7 8 9 10 7 2 3 4 5 6 7 8 9 6 7 8 9 10 11 12 9
11 12 13 14 15 16 17 dias 9 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias
18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26
25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30
30 31
2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi
21 Tiradentes
Julho Agosto Setembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 3 4 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4
4 5 6 7 8 9 10 dias 8 9 10 11 12 13 14 5 5 6 7 8 9 10 11 9
11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 dias 12 13 14 1 16 17 18 dias
18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25
25 26 27 28 29 30 31 29 30 31 26 27 28 29 30
7 Independência
11 OBMEP – 2ª fase
Outubro Novembro Dezembro
D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S
1 2 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
3 4 5 6 7 8 9 7 7 8 9 10 11 12 13 8 5 6 7 8 9 10 11 7
10 11 12 13 14 15 16 dias 14 15 16 17 18 19 20 dias 12 13 14 15 16 17 18 dias
17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 19 20 21 22 23 24 25
24 25 26 27 28 29 30 28 29 30 26 27 28 29 30 31
31
12 N. S. Aparecida 19 Emancipação Política do PR
15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal
Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes
Feriado Municipal 1 dia janeiro 31 janeiro / férias 30
NRE Itinerante 2 dias fevereiro 7 julho/agost./reces. 23
Dias letivos 200 julho/agosto 28 dez/reces. 9
dezembro 9
Total 75 Total 62Início/Términoo
Planejamento e Replanejamento Aulas do Curso CELEMFérias Feriado Municipal
CALENDÁRIO ESCOLAR CELEM – 2010
8 OBMEP – 1ª fase
2 Finados
20 Dia Nacional da Consciência Negra
COLÉGIO ESTADUAL “CARLOS DE ALMEIDA” - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO Rua Florestópolis, 457 - Conj. Lindóia - Fone/Fax: (43)3321-5950 Londrina-Pr
253
ANEXO III- Calendário Escolar – Ensino Médio Blocado - Ano 2010