25

1 PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA FICHA PARA … · Sabemos que este esporte tem cunho educacional e que se reflete sobre o aspecto pedagógico e não ao esporte espetáculo (competitivo)

Embed Size (px)

Citation preview

1 FICHA PARA CATÁLOGO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Título: Métodos de ensino das técnicas e táticas no handebol

Autor Paulo Cesar dos Santos Zanoni

Escola de Atuação Colégio Estadual Prof. Paulo Freire – Ensino Fundamental e Médio

Município da escola Londrina

Núcleo Regional de Educação

Londrina

Orientador Jeane Barcelos Soriano

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual de Londrina - UEL

Disciplina/Área (entrada no PDE)

Educação Física

Produção Didático-pedagógica

Unidade Didática

Relação Interdisciplinar

(indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Público Alvo

(indicar o grupo com o qual o professor PDE desenvolveu o trabalho: professores, alunos, comunidade...)

Alunos de 7ª série.

Localização

(identificar nome e endereço da escola de implementação)

Colégio Estadual Prof. Paulo Freire – Ensino Fundamental e Médio

Rua Veneza nº 115, Jardim Piza, CEP 86.041-250 Londrina PR

Apresentação:

(descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo

O handebol é uma modalidade esportiva vivenciada na escola através do conteúdo Esporte, por isso deverá estar inserida no processo ensino aprendizagem, incorporando a participação e inclusão do aluno. O Professor de Educação Física deve ter conhecimento de que suas aulas não

2

1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

poderão privilegiar apenas os alunos mais habilidosos e, sim, assegurar a participação de todos com determinado sucesso. Tendo como objetivo principal estudar os métodos de ensino das técnicas e táticas para fundamentar a prática pedagógica do Professor. Durante o processo de ensino aprendizagem a orientação metodológica deverá ser na redução das dificuldades para simplificar a tomada de decisões, partindo dos movimentos mais fáceis para os mais difíceis, nestas perspectivas as aulas devem começar com o método parcial, onde o aluno deverá fazer exercícios até o conhecimento de suas limitações, dificuldades e habilidades dos gestos técnicos, após um conjunto de aulas o Professor deverá conduzir a sua metodologia para o método situacional, ou seja, tática, atividades que fazem partes de um jogo, por exemplo, três contra três, e terminar com jogo onde o aluno irá demonstrar o que aprendeu e utilizar o jogo como atividade física em benefício da saúde, como meio de recreação e lazer, pois é do jogo que os alunos gostam.

Palavras-chave (3 a 5 palavras) Esporte, Handebol, Métodos, Técnicas e Táticas.

2 APRESENTAÇÃO

Temos como estudo a organização do trabalho pedagógico na educação

física escolar no conteúdo esporte: O handebol vivenciado na escola com suas

técnicas e táticas como esporte de transformação educacional, deverá estar inserida

no processo ensino aprendizagem incorporando a participação e inclusão do aluno.

O Professor de Educação Física deve ter conhecimento de que as aulas não

poderão privilegiar os alunos mais habilidosos e sim assegurar a participação de

todos. Para as DCEs (2008, p. 72) “O professor de Educação Física tem, assim, a

responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas

corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas”.

Em um programa de esportes devemos incluir regras simplificadas e regras

oficiais do handebol. Além disso, devemos ensinar técnicas dos fundamentos e

táticas. Porém, o ensino dessa modalidade esportiva não deve limitar-se em regras

e nem esgotar nos gestos técnicos, pois o aluno para possuir conhecimento de um

3

determinado esporte não é necessário que ele domine o gesto técnico. O livro

Coletivo de Autores (1992, p. 71) relata que “colocar um limite para o ensino dos

gestos técnicos, contudo, não significa retirá-los das aulas de Educação Física”.

Estudos realizados por Kunz (2004, p. 141) diz que para adquirir uma técnica

é preciso treinar para poder melhorar a execução, isto é, através de repetições de

atividades, onde o professor irá corrigir eventuais deficiências técnicas.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná (2008, p. 58):

Os aspectos técnicos e táticos são elementos que estão presentes nas mais diversas manifestações corporais, especificamente naquelas que constituem os conteúdos da Educação Física na escola. A técnica é, nesse sentido, fundamento central para pensar os diferentes conteúdos da Educação Física, fruto do rigor científico e do desejo humano em criar estratégias e métodos mais eficientes para educar e padronizar gestos das diversas práticas corporais.

Tais considerações nos levam a fazer um estudo sobre as técnicas e táticas

do handebol, discutindo qual a melhor maneira de utilizá-las para um melhor

desempenho e entendimento dos alunos não só nas aulas práticas, mas também

nas aulas de teoria, conduzindo estes alunos a uma postura inclusiva de

cooperação. Com o intuito de propiciar uma melhor aprendizagem aos alunos

utilizando a modalidade esportiva handebol com suas técnicas e táticas de jogo,

adequando este aluno ao convívio social e possibilitando a realização de um plano

básico de trabalho que dará qualidade e consistência ao planejamento.

Os alunos de 7ª série a que se destina esse estudo em sua maioria tem

pouca motivação para participar de aulas de handebol por estarem em uma fase de

rebeldia da adolescência e por falta de domínio das habilidades. Alguns preferem o

jogo de futsal e bola queimada por serem mais fáceis de serem jogados, o aluno em

geral sente-se mais à vontade perante esses jogos, pois, fazem parte do seu dia a

dia o que facilita a compreensão de suas regras.

Objetivo Geral

Esquematizar os métodos para o ensino das habilidades do handebol

aplicando-os em aulas práticas e teóricas.

Objetivos Específicos:

Definir os métodos de ensino das técnicas e táticas do handebol;

4

Auxiliar o entendimento do aluno no avanço das atividades técnicas e

táticas do handebol para o desenvolvimento do jogo;

Propor aulas motivadoras através da prática do handebol

Criar um ambiente escolar agradável, de respeito às individualidades

de cada um;

Proporcionar um ambiente estimulador para o desenvolvimento da

personalidade esportiva dos alunos;

Incentivar o aluno a conhecer e praticar o esporte;

Proporcionar o desenvolvimento das habilidades motoras.

Usar as regras do esporte para a melhoria da convivência social;

Ter mais uma opção de lazer saudável no seu cotidiano.

3 PROCEDIMENTOS

3.1 Aprendizagens dos Esportes

O ensino dos esportes nas escolas é mais complexo que se imagina, na

literatura não se acha claramente qual é o método mais conveniente para o ensino

da técnica e da tática, cada autor tem sua opinião de qual é o melhor método para

determinada idade. Greco (2007, p. 36) coloca que não é “favorável à adoção de um

único método de ensino-aprendizagem-treinamento, seja este qual for, analítico,

global, etc”.

O ensino dos esportes, nas aulas de Educação Física, deve estar voltado

para uma ação pedagógica que respeite as individualidades, sendo mais importante

a tentativa de fazer, do que o fazer tecnicamente correto. As aulas não podem ser

ministradas como sendo o momento de treinamento dos alunos mais aptos, no qual

os menos habilidosos ficam desassistidos e, conseqüentemente, com o passar das

aulas desmotivados.

Durante o processo de ensino-aprendizagem a orientação metodológica

deverá ser na redução das dificuldades buscando simplificar a tomada de decisões,

partindo dos movimentos mais fáceis para o mais difíceis.

5

Na aprendizagem das técnicas devemos começar com o método parcial, onde

o aluno deverá fazer tais atividades até o conhecimento de suas dificuldades e

habilidades melhorando os gestos técnicos, que após um conjunto de aulas o

Professor deverá conduzir a sua metodologia para a organização tática utilizando o

método situacional, realizando atividades que fazem partes de um jogo.

3.2 Aprendizagens das habilidades do Handebol

O handebol é uma modalidade esportiva muito fácil de ser jogado, mas requer

algumas habilidades: como andar, correr, saltar, arremessar, receber a bola; entre

outras, sendo que estas habilidades os alunos utilizam nos seus jogos e brincadeiras

do dia a dia. O handebol se torna fácil de ser jogado devido ao fato de poder utilizar

poucas regras sendo de fácil entendimento pelos alunos. Tomando como objetivo

principal fazer gol, onde o handebol assemelha-se ao futebol, tornando um atrativo.

Sabemos que este esporte tem cunho educacional e que se reflete sobre o

aspecto pedagógico e não ao esporte espetáculo (competitivo). Desta maneira

acreditamos que a prática do handebol irá contribuir na formação do aluno, no

desenvolvimento cognitivo, afetivo e social que são essenciais para a formação

integral de uma pessoa.

O handebol como conteúdo da Educação Física deve ter uma reflexão crítica

nas aulas, para que o aluno possa diferenciar que o jogo é coletivo e não individual,

sendo que ele precisa do companheiro e do adversário para poder jogar. E para que

isso ocorra o aluno deverá ter atitudes de cooperação, colaboração, solidariedade,

respeito aos participantes e seguir as regras e as normas estabelecidas durante as

aulas, pois uma das características mais marcantes da modalidade esportiva

handebol é a articulação entre os jogadores .

3.3 Aprendizagem de habilidades do handebol para o aprimoramento da

técnica e tática

6

O domínio da técnica e tática será possível através do ensino: prática e

aprendizagem, isto significa que o aluno aprenderá o jogo pelo entendimento dos

fundamentos técnicos construído durante as aulas. Adquirindo o conhecimento

técnico é possível dispor de mais tempo para a percepção periférica do

posicionamento dos colegas e adversários, sendo possível assim uma ação com

mais êxito na tática pelo entendimento e compreensão do jogo.

Nas aulas práticas os alunos devem aprender as técnicas e táticas

proporcionando exercícios que possibilitem a automação e desenvolvimento das

habilidades como domínio de bola, deslocamentos, arremessos, passes, etc.,

sobretudo nas aulas teóricas a história e os conceitos para poderem adquirir melhor

entendimento e compreensão do esporte. Greco (2007, p. 24) coloca que “entre 13 e

14 anos de idade dos alunos é que podemos estabelecer contatos de forma

sistemática, planejada e consciente com o processo de desenvolvimento das

capacidades técnicas paralelo à iniciação tática”.

3.4 Aprendizagem da Técnica

Entendemos como aprendizagem da técnica o controle da atenção e

automatização do movimento controlado pelo cérebro, após isso a estabilização do

movimento e em seguida a variação da técnica, isto é variação de movimentos

durante o jogo, sendo gestos específicos do esporte e que serão utilizados durante o

jogo tanto quanto no ataque ou na defesa.

Para Barbanti (1979, p. 34) “Técnica é um conjunto de movimentos

executados com base na biomecânica. A técnica corresponde a uma sequência de

movimentos de um determinado exercício”.

A aprendizagem da técnica dos fundamentos deverá ser realizada no inicio de

cada aula e deverá ser executada por algum tempo, até que o aluno coordene e

entenda a ação dos movimentos, passando a realizar outra técnica (movimentos) na

mesma aula. Devendo a cada aula repetir as técnicas (movimentos) da aula anterior

e em seguida ser ensinando uma nova técnica. Durante todo este processo o aluno

terá uma melhor assimilação da técnica.

Segundo Greco (2007, p. 16) “ainda não se tem uma proposta convincente

em relação a um modelo ideal de treinamento técnico”. No que propõem Greco

7

(2007) tomarei como referência básica para a compreensão de minha proposta para

o treinamento técnico os princípios do ABC da metodologia do treinamento técnico

sugeridas por Roth (1991, 1993) citada por Greco (2007, p. 25)

Técnicas do tipo A São aquelas cujos programas motores são básicos e podem ser reproduzidos em situações cujas condições de execução são constantes e estáveis (tarefas fechadas). Técnicas do tipo B Implicam a necessidade do padrão básico, porém, principalmente a capacidade do esportista de variar, modificar e combinar a execução das mesmas, sem requisitar tempo para a sua escolha ou atenção na realização (variação e combinação da técnica). Técnicas do tipo C Nela existem o fator tomada de decisão: o que fazer na situação de jogo e como fazê-lo (adaptação da técnica às exigências táticas).

Durante o aprendizado da técnica os alunos que não conseguirem realizar as

atividades, para facilitar a aprendizagem deve-se dividir a técnica ou exercícios em

partes, visando desenvolver a autonomia para solucionar questões motoras

específicas do esporte.

O aluno deverá realizar atividades conjuntas ao movimento a ser executado,

por exemplo, antes de fazer um arremesso a gol deverá fazer uma corrida em zigue-

zague pelos cones, receber a bola e arremessar, ou seja, o que chamamos de

exercícios combinados dos fundamentos.

Dando exemplo de como trabalhar a técnica, os alunos podem realizar a

progressão dos três passos de qualquer maneira, desde que não façam mais de três

passadas. Ritmo trifásico é a execução dos três passos tecnicamente correto,

esquerda-direita-esquerda e arremesso com o braço direito, caracterizando o

tecnicismo de ensino. Quando colocamos pára o aluno que poderá fazer os três

passos de qualquer maneira, pois não irá infringir a regra do jogo, trabalhamos a

reflexão sobre o movimento indo ao encontro de que Kunz (p. 30) coloca, que “a

teoria tem a capacidade de antecipar ações práticas”.

3.4.1 Propostas de Atividade 1 Objetivos: Dominar as técnicas dos fundamentos do drible, passe e recepção.

Procedimentos Metodológicos: O método desta aula será o parcial.

Conteúdo: Aquecimento físico, drible, passes e recepção.

Material: Quadra, 8 cones e 8 bolas de Handebol.

Atividades:

8

a) Aquecimento físico:

Corrida lenta, rápida, para frente, trás, lados, diagonal, em zigue-zague com

movimentos variados de braços;

Saltos e saltitos para frente, cima, lados, trás com movimentos variados de

braços;

Alongamento.

b) Técnica dos fundamentos:

Progressão do drible:

Drible com variação de direção e velocidade: em linha reta, zigue-

zague passando pelos cones, à frente, à trás, à lateral e alto, médio e baixo;

Dois a dois, executar o drible evitando que o colega tome a bola.

Passes e recepção:

Filas de frente uma para a outra, os alunos deverão estar parados

executar os passes e a recepção de ombro, picado, parabólico e por

baixo em relação à distância curta, média e longa;

Filas de frente uma para a outra, os alunos em deslocamento para frente

e para trás, executar os passes e recepção de ombro, picado, parabólico

e por baixo;

Duas filas uma do lado da outra, os alunos em deslocamento para

frente, andando, executar os passes e recepção de ombro, picado,

parabólico e pronação.

Avaliação: Será realizada através da observação e participação nas atividades.

3.4.2 Propostas de Atividade 2 Objetivos: Entender a importância do aquecimento e das técnicas dos

arremessos.

Procedimentos Metodológicos: O método desta aula será o parcial.

Conteúdo: Aquecimento e arremessos.

Material: Quadra, 8 cones e 8 bolas de Handebol

Atividades:

a) Aquecimento físico:

Corrida lenta, rápida, para frente, trás, lados, diagonal, em zigue-zague com

movimentos variados de braços;

9

Saltos e saltitos para frente, cima, lados, trás com movimentos variados de

braços;

Alongamento.

b) Aquecimento técnico utilizando:

Drible com variação de velocidade indo de um lado a outro da quadra.

Passes e recepção em deslocamento para frente indo de um lado a outro da

quadra.

c) Técnica do fundamento: Arremesso

Filas de frente uma para a outra, arremesso com apoio parado de ombro,

vaselina e 7 metros.

Filas de frente uma para a outra, arremesso com apoio em deslocamento

ombro e vaselina.

Filas de frente uma para a outra, arremesso em suspensão.

Duas filas de frente para cada gol arremessado.

Avaliação: Será realizada através da observação e participação nas atividades.

3.5 Aprendizagem Tática

Entendemos como tática o posicionamento de um ou vários jogadores na

quadra, onde temos a tática individual e tática coletiva. São as estratégias que um

aluno ou um grupo realizam nas execuções das ações individuais ou coletivas para

resolver problemas que possam aparecer durante o jogo, tendo como objetivo

defender ou atacar procurando sempre fazer gol.

Para Barbanti (1979, p. 34) “Tática é o planejamento de procedimentos para

alcançar um objetivo sob determinadas circunstâncias. Ela depende tanto da

capacidade do próprio atleta como dos adversários”.

A capacidade de aprendizagem da tática está relacionada com o

desenvolvimento técnico, cognitivo e físico do aluno. Quando o aluno aprende a

execução da técnica correta de um movimento e automatiza esse movimento,

durante um jogo pode desviar sua atenção para outros aspectos, como por exemplo,

o posicionamento tático dos demais jogadores. Segundo Greco (2007, p. 50) “os

principiantes costumam ter uma grande dificuldade quanto aos processos de

10

percepção, antecipação e tomada de decisão”, se esse aluno automatizou o

movimento técnico terá uma maior participação no jogo, devido ter mais tempo em

se concentrar na escolha da ação para resolver a situação problema. Ressaltamos

que este tempo para tomar decisões cada vez mais complexas podem ocorrer

durante um jogo e não só no ato de receber e passar a bola, podendo com isso

evitar lesões por ter uma participação mais ativa e segura no jogo.

Através de jogos e exercícios que proporcionam o entendimento de sistemas

defensivos e combinações ofensivas tomaremos como base as atividades propostas

por Greco (2007) e sugerimos como exemplo de atividades para desenvolvimento de

táticas, o ataque contra defesa, sendo os defensores um goleiro e dois linhas contra

três linhas (três contra três) e terminar a aula com jogo onde o aluno irá demonstrar

o que entendeu, aprendeu e utilizar o jogo como atividade física em benefício da

saúde, como meio de recreação e lazer.

Para facilitar o entendimento das atividades temos a legenda a seguir:

seguir:

Atacante

Defensor

Arremesso a gol

Passes

Deslocamento do jogador com bola

Deslocamento do jogador sem bola

3.5.1 Propostas de Atividade 3

Objetivos: Superar o adversário através da cortina e arremesso.

Procedimentos Metodológicos: O método desta aula será o situacional.

Conteúdo: Tática de grupo através da cortina e sistema 5X1.

Material: Quadra, 8 cones e 8 bolas de Handebol

Atividades:

11

a) Aquecimento:

Seis alunos de cada vez, posicionados na linha de 6 metros, ao sinal deverão

se posicionar no sistema ofensivo 6X0.

b) Tática coletiva:

Formar 4 grupos de alunos, cada grupo em uma ponta da quadra,

posicionados fora da linha de tiro livre, um defensor fixo e dois atacantes, um

ponta e um armador, que trocarão dois a três passes, o armador cortina o

defensor e o ponta de posse da bola passa por trás do seu companheiro e

arremessa;

Desenho: Paulo C. S. Zanoni

Formar grupos de três alunos, três defensores sendo um goleiro e três

atacantes, os atacantes sairão da sua área e deverão se movimentar para o

ataque tentando o arremesso e os defensores tentarão impedir o ataque,

após concluir a jogada os atacantes serão os defensores e entra um novo

grupo como atacantes;

Saída da defesa para o ataque sistema ofensivo 5X1 contra sistema

defensivo 5X1.

12

Desenho: Paulo C. S. Zanoni

Jogo propriamente dito.

Avaliação: Será realizada através da observação e participação nas atividades.

3.5.2 Propostas de Atividade 4

Objetivos: Reconhecer os espaços de jogo para realizar o cruzamento e finta

Procedimentos Metodológicos: O método desta aula será o situacional.

Conteúdo: Tática de grupo e cruzamento de ponta sobre o armador.

Material: Quadra, 8 cones e 8 bolas de Handebol

13

Atividades:

a) Aquecimento:

Seis alunos de cada vez, posicionados na linha de 6 metros, ao sinal deverão

se posicionar no sistema ofensivo 5X1.

b) Tática coletiva:

Formar 4 grupos de alunos, cada grupo em uma ponta da quadra,

posicionados fora da linha de tiro livre, um defensor fixo e dois atacantes, um

ponta e um armador fixo, o ponta passa a bola para o armador que

devolverá do outro lado quando o ponta cruzar, este deverá arremessar a

gol;

Desenho: Paulo C. S. Zanoni

Formar grupos de quatro alunos, quatro defensores sendo um goleiro e quatro

atacantes, os atacantes sairão da sua área e deverão se movimentar para o

ataque tentando o arremesso e os defensores tentarão impedir o ataque,

após concluir a jogada os atacantes serão os defensores e entra um novo

grupo como atacantes;

Jogo, os alunos quem escolherão o sistema defensivo e ofensivo.

14

Avaliação: Será realizada através da observação e participação dos alunos com

o objetivo de demonstrarem o respeito, a solidariedade e o conhecimento técnico e

tático adquiridos.

4 CONTEÚDOS DE ESTUDO

Segundo nossas leis, entendemos a Educação Física como sendo a área do

conhecimento da cultura que introduz e integra os alunos na cultura corporal do

movimento, com a finalidade de lazer e de manutenção e melhoria da saúde. Os

PCNs (1998, p. 15) “trazem uma proposta que procura democratizar, humanizar e

diversificar a prática pedagógica, buscando ampliar, de uma visão biológica, para um

trabalho que incorpore as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos

alunos”.

Nas DCEs (2008, p. 63)

O esporte é entendido como uma atividade teórico-prática e um fenômeno social que, em suas várias manifestações e abordagens, pode ser uma ferramenta de aprendizado para o lazer, para o aprimoramento da saúde e para integrar os sujeitos em suas relações sociais. Portanto, o ensino do esporte nas aulas de Educação Física deve contemplar o aprendizado das técnicas, táticas e regras básicas das modalidades esportivas, mas não se limitar a isso.

Na LDB (1996) Artigo 26 § 3º diz:

A Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.

Os conteúdos curriculares da LDB (1996) colocam a promoção do desporto

educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

Nos anexos das DCEs (2008, p. 90) relata como Conteúdo Estruturante:

Esporte, Conteúdo Básico: Coletivos e Conteúdo Específico: Handebol.

No Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Professor Paulo Freire,

de acordo com os princípios pedagógicos e filosóficos que norteiam sua ação

educativa, tem como filosofia realizar um trabalho respeitando as diferenças

individuais, proporcionando o desenvolvimento, moral e intelectual de seus

15

educandos, valorizando a consciência crítica para que seus alunos exerçam a

cidadania consciente, proporcionando a toda comunidade escolar a interação e a

participação democrática.

O fazer pedagógico desse estabelecimento de ensino está voltado para a

construção e socialização de conhecimentos, valores e atitudes, possibilitando ao

aluno fazer uma tradução crítica das vivências que traz, mostrando-lhe novas

possibilidades de leitura de si e do mundo. Sendo assim, é de competência da

escola garantir o acesso ao esporte escolar, ficando claro a legalidade e a

importância do conteúdo de handebol, para o Professor de Educação Física ensinar

o referido conteúdo.

Entendemos que Educação Física Escolar é uma prática pedagógica onde

tem como eixo de estudo: esportes, jogos e brincadeiras, danças, ginástica e lutas,

formas estas que podemos chamar de cultura corporal, constituindo assim, o seu

conteúdo. Não podemos aplicar só um de seus conteúdos, mas sim diversificar para

melhorar o ensino/aprendizagem da parte motora, cognitiva e afetiva, o que

contribuirá para que o aluno seja autônomo e que entenda o processo histórico que

está inserido. Portanto, este conteúdo é o agente auxiliador na formação do aluno

que vai repercutir em benefício da melhoria da qualidade de vida.

A DCEs (2008, p. 63) relata que “a prática pedagógica de Educação Física

não deve limitar-se ao fazer corporal, isto é, ao aprendizado única e exclusivamente

das habilidades físicas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras”.

Além da discussão sobre o que trata a Educação Física, é preocupação

constante dos autores o processo como se dá o ensino e a prática pedagógica do

professor, ou seja, como ele deverá conduz sua prática para poder resgatar o aluno

de forma a incluí-lo no processo de aprendizagem, na DCE (2008, p. 72) “[...] a

Educação Física tem a função social de contribuir para que os alunos se tornem

sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade

corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais”. Sendo assim,

o papel pedagógico da Educação Física deve ser concomitantemente o de qualquer

outra disciplina da escola, sendo vista e utilizada como meio de socialização e

formação integral do educando.

A Educação Física deve preparar os alunos para sua hora de lazer na

adolescência e na idade adulta. Para que o homem pratique o esporte durante a sua

vida, é necessário que na fase escolar tenha adquirido o hábito e o prazer de

16

praticá-lo. Nahas (2010, p. 158) coloca que “[...] os currículos devem enfatizar os

objetivos da Educação Física: o desenvolvimento de habilidades motoras e a

promoção de atividades físicas relacionadas à saúde”.

Compete ao professor de educação física, adaptar os seus programas e sua

pedagogia de forma que permaneçam profundamente enraizados o gosto pelo

exercício físico, tendo a finalidade de favorecer um desenvolvimento diversificado,

completo e harmonioso do ser humano, criando o hábito da prática esportiva regular,

não desenvolvendo só os esportes de competição, mas sim de lazer e de saúde,

dando-lhe condições de perceber os valores desta prática como um fator de bem-

estar.

Os esportes são praticados de diferentes maneiras por todo o mundo e

possuem uma variedade tão grande que fica inviável relatarmos um a um, é uma

necessidade individual e social, também fonte de saúde e de distração.

Podemos identificar o esporte como o de rendimento ou competição, o

esporte de lazer, o esporte de saúde e o esporte escolar, sendo este último o de

nosso estudo e pesquisa, promovendo conhecimento em diferentes contextos,

visando um trabalho teórico e prático de suas causas e efeitos para uma prática

condizente com a realidade dos alunos, tendo também a preocupação com os

aspectos afetivo-sociais dentro e fora do ambiente escolar. Para o Coletivo de

Autores (1992, p. 70) o esporte “deve ser analisado nos seus vários aspectos, para

determinar a forma em que deve ser abordado pedagogicamente no sentido de

esporte “da” escola e não como o esporte “na” escola”, como diz Kunz (2004, p. 36)

“não deve ser algo apenas para ser praticado, mas sim estudado (Afinal, para que

se vai à escola?), o que passa a ser uma exigência um pouco mais “pesada” do que

a simples prática”.

O esporte escolar tem que ser reorganizado e estruturado trazendo como

base a compreensão à cultura corporal que ele proporciona, através de uma

teorização e prática mais condizente com a atualidade. Segundo Kunz (2004, p. 36)

isto “permite aos alunos melhor organizar a sua realidade de esporte, movimentos e

jogos de acordo com as suas possibilidades e necessidades”. Sendo este esporte

praticado na escola como atividade de lazer e saúde, todavia aqueles mais

habilidosos poderão ser encaminhados para clubes e escolinhas esportivas.

Quando estudamos metodologias de ensino deparamos com várias pesquisa

entre elas a de Coutinho e Silva (2009), que Professores de cursos de Educação

17

Física em Licenciatura de São Paulo de universidades privadas, relatam que o

método tradicional tecnicista é o que mais conhecem e que quando questionados

sobre outros métodos ficam confusos, não deixando clareza nas suas explicações e

atitudes como professores. Marize Reis (1993) relata que licenciandos de Educação

Física e de outras áreas da Educação da Universidade Federal de Pernambuco

entendem de forma semelhante os temas educação, função da escola, função do

professor e aluno. E que a perspectiva pedagógica tradicional esteve muito mais

presente nesse entendimento dos licenciandos do que a perspectiva intermediária e,

principalmente, do que na perspectiva do novo.

O que fica claro a partir de Coutinho e Silva (2009) e Reis (1993) é que

precisamos de maior clareza e estudos referentes às metodologias que podem ser

aplicadas em diferentes níveis de ensino.

O ensino dos esportes coletivos tem revelado o predomínio das abordagens

tradicionais, o que nos leva a contrapor as abordagens tradicionais com as novas

tendências, fazendo com que os professores tenham um conhecimento crítico e

reflexível perante as novas abordagens no ensino do esporte escolar. Essas novas

abordagens têm a preocupação com o ensino da técnica e da tática. Quando se

objetiva o ensino da técnica, temos que ter a preocupação com a tática, para garantir

que o aluno aprenda a solucionar problemas que possam ocorrer durante o jogo.

O que nos lembra em nossas reuniões pedagógicas na escola e em

conversas informais com colegas de Educação Física e de outras áreas de ensino,

que o método tradicional tecnicista é o mais conhecido entre os professores e

supõe-se que seja também o mais utilizado. Os professores demonstram ter

interesse em trabalhar com metodologias diferenciadas para um melhor

desenvolvimento dos alunos no processo ensino/aprendizagem, mas acabam

esbarrando na falta de conhecimento por inúmeros motivos, entre eles a falta de

capacitação permanente no que diz respeito às novas metodologias de ensino, com

isso ocorrendo dificuldades em melhorar a educação. Veremos a seguir alguns

métodos de ensino:

4.1 Método Global

Segundo estudos em autores como (Costa e Nascimento, 2008; Greco, 2007;

Leonardo, 2008; Tenroller, 2008) entendo que o método global apresenta-se uma

situação de jogo, onde os elementos técnicos e táticos são evidenciados, aborda o

18

ensino do jogo através de atividades que respeitam os princípios da série de

exercícios procurando formar jogadas, com espaços reduzidos, regras simplificadas,

variação do número de participantes e tendo como principal característica a

manutenção da lógica do jogo, ou pelo menos a idéia central do jogo. A

aprendizagem é encarada como a apreensão do todo, concentrando na tática e no

deixar jogar, sendo que o envolvimento do aluno com as atividades proporciona um

elevado nível de motivação, é indicado para 7 a 18 anos para os fundamentos.

4.2 Método Parcial

Segundo estudos em autores como (Costa e Nascimento, 2008; Coutinho e

Silva, 2009; Greco, 2007; Leonardo, 2008; Lobo e Borges; Reis, 2006; Tenroller,

2008) entendo que o método parcial que compreende a metodologia analítico-

sintética está centrado na técnica e na repetição, é um dos mais conhecidos na

prática dos professores, baseado em conceitos tecnicistas e desenvolvimentistas

onde consiste em ensinar destrezas motoras por partes distintas com séries de

exercícios que podem ser fundamentos técnicos e táticos, através dos fundamentos

como o drible, passes, arremessos, entre outros para um melhor entendimento

técnico do movimento, seguindo para a aprendizagem da união das partes e após

adquirir este conhecimento técnico específico inicia-se o jogo.

4.3 Método Misto

Segundo estudos em autores como (Costa e Nascimento, 2008; Tenroller,

2008) entendo que o método misto é a junção dos métodos global e parcial,

exemplificando, primeiro o aluno executa os gestos técnicos através do método

global e em um segundo momento através do método parcial com as devidas

correções técnicas nos gestos e em um terceiro momento volta ao método global em

forma de jogo.

4.4 Método de Confrontação

Segundo estudos em autores como (Greco, 2007; Lobo e Borges; Tenroller,

2008) o método de confrontação ou global em forma de jogo é caracterizado pelo

“jogar-jogar-jogar”, se forma equipes que se confrontarão, jogando com poucas

explicações e com regras simplificadas, entendendo que se aprende um esporte

através do próprio jogo.

19

4.5 Método Recreativo

Segundo estudos em autores como (Costa e Nascimento, 2008; Greco, 2007;

Lobo e Borges; Tenroller, 2008), no método recreativo tem a pratica constante do

jogo e a sua construção passo a passo de forma lúdica, partindo do mais fácil para o

mais difícil, do geral para o específico.

4.6 Método Situacional

O método situacional proposto por Greco (2007) pode ser aplicado em alunos

de 12 a 14 anos de idade, e ser utilizado na aprendizagem da tática, realizando

situações de jogo que expressão o desenvolvimento tanto da tática individual como

a coletiva, compondo jogadas extraídas de situações de jogo ou mesmo criadas pelo

professor e alunos. Os fundamentos podem aparecer de forma isolada ou

combinada com outras técnicas, sendo que o aluno relaciona as capacidades

técnicas, táticas e cognitivas na solução de dificuldades em situação de jogo, pois se

não tiver um conhecimento da técnica ficará difícil realizar uma tática.

4.7 Outro Métodos

Segundo Tenroller (2008) temos outros métodos com especificidades

diferentes como o método em série de jogos que é indicado para professores que

irão fazer “peineirão”, o método transfert que trabalha mais de uma modalidade

esportiva na mesma atividade, associando gestos técnicos dos esportes e o da

cooperação-oposição que da ênfase aos valores de cooperação entre os

praticantes.

Assim concluímos que o Professor ao escolher um método, deverá facilitar o

ensino aprendizagem do aluno, sem tornar a aula cansativa e desmotivada, devendo

propor exercícios que sejam de capacidade de execução de todos os alunos, com

isso acontecerá momentos de alegria e prazer em realizar as atividades. Nós

Professores devemos ter o conhecimento dos métodos para podermos escolher e

utilizar nas nossas aulas, facilitando assim a aprendizagem dos alunos.

20

5 ORIENTAÇÕES

O ensino das técnicas para alunos de 7ª série, a aula deverá ser dirigida pelo

Professor, devendo elaborar séries de exercícios educativos organizados partindo

dos mais fáceis para os mais difíceis. Para o aperfeiçoamento destes gestos

técnicos, elaborar exercícios que simulem situações de jogo, com o objetivo do

aluno automatizar os movimento técnicos. Um bom domínio da técnica facilita ao

aluno fazer um bom jogo, o que lhe vai proporcionar momentos de satisfação e

prazer nas aulas.

Para o ensino dos sistemas ofensivo e defensivo temos que entender

algumas ações táticas de ataque e defesa que são as maneiras pela qual são

organizadas as jogadas, com o objetivo de superar o adversário.

Existem vários tipos de táticas de ataque, as mais usadas são os sistemas

5X1 e o 4X2, esses sistemas permitem o posicionamento dos jogadores de forma

adequada em relação às suas características, como altura, força, nível de habilidade

técnica, sendo que estas características no esporte escolar devemos deixar de lado,

pois o que importa é a participação dos alunos nas aulas com seu entendimento

tático e não o rendimento. No sistema de ataque 5X1 a equipe terá um pivô que

jogará próximo dos defensores, é o mais utilizado. E o sistema 4X2 terá dois pivôs, é

utilizado para segurar os defensores mais próximos da área do goleiro.

Para se ter um bom ataque o aluno precisa ter uma série de entendimentos

com relação ao desenvolvimento do jogo:

Entender que todos os seus companheiros têm a mesma importância durante

o jogo, mesmo aqueles que não estão de posse da bola, pois podem abrir

espaços movimentando-se na quadra;

Ter visão periférica para perceber os jogadores em melhor posição de

finalização;

Entender que jogar pelas pontas abre espaço pelo meio, possibilitando

confundir a defesa;

Perceber e ocupar os espaços vazios;

Valorizar a posse da bola, evitando erros de passes e recepção;

Sempre estar em movimento com bola ou sem bola.

21

As táticas de defesa são a individual em que cada jogador marca um

adversário por toda a quadra, meia quadra ou 1/3 da quadra, procurando tirar

espaço do adversário, induzindo ao erro. Este sistema cansa muito os alunos,

possibilitando contra ataques, onde pode ocasionar jogo individual ou de pequenos

grupos, deixando outros alunos sem participação mais ativa no jogo. Por zona cada

jogador defende um determinado espaço da quadra, onde temos o sistema 6X0

posicionando os defensores próximos da área do goleiro. É o mais básico e usado

por ser fácil de aprender, requer pouco preparo físico, entre outros itens técnicos. O

5X1 adiantando um jogador para dificultar o ataque do adversário e o 4X2 adiantado

dois jogadores. Combinada ou mista que é a junção da individual e por zona.

Para se ter uma boa defesa o aluno precisa ter uma série de entendimentos

com relação ao desenvolvimento do jogo:

Os alunos precisam se ajudar, dando cobertura e tentando corrigir o erro do

colega;

O aluno deverá estar em constante movimento, para dificultar o ataque;

Cada aluno deve cuidar do atacante que está sob sua responsabilidade;

Dificultar os arremessos, fechando a defesa;

Tentar tirar a posse de bola do adversário;

Ficar entre o adversário e a baliza;

Não perder de vista a bola nem o seu adversário.

Todos os sistemas ofensivos e defensivos são sujeitos a modificações e

recriações de novas estratégias pelo Professor ou mesmo pelos alunos, podendo

acontecer durante a aula ou ser discutido a nova proposta para ser aplicada em

outra oportunidade.

Utilizando as técnicas e táticas como meio de incentivar a participação dos

alunos nas aulas que são momentos de atividades, um espaço aberto para estudo e

reflexão do conteúdo, destacando a importância do handebol no contexto escolar,

pois os alunos poderão interferir no que foi ensinado, modificando a maneira de

jogar, com essa vivência, adquirindo conhecimento e tendo prazer em praticar

durante a sua fase adulta.

22

6 PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação segundo a DCEs (2008, p. 31) tem como objetivo proporcionar

aos Professores “as decisões a serem tomadas a respeito do processo educativo

que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento”.

A avaliação é necessária para exercer a função diagnóstica e formativa,

sendo um instrumento para acompanhar a construção da aprendizagem, habilidades

e valores, devendo ser um processo contínuo, permanente e cumulativo para que

possa cumprir sua finalidade educativa.

Como nos orienta o Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, os

critérios de avaliação obedecem à legislação vigente, incidindo sobre o desempenho

do aluno em diferentes situações de aprendizagem e utilizando técnicas e

instrumentos diversificados, independente do tratamento metodológico.

O processo de avaliação deve possibilitar que o aluno reflita o conhecimento

adquirido, devendo expressar seu comportamento e atitudes durante as aulas, onde

o professor irá situar o aluno perante os conteúdos estudados.

A avaliação deve dar condições ao professor para tomar decisões quanto ao

aperfeiçoamento das situações de aprendizagem, reformulação e adequação dos

conteúdos aos métodos de ensino e possibilitar novas alternativas para o

planejamento do ensino como um todo.

A avaliação desta Unidade Didática adotará procedimentos próprios, visando

o desenvolvimento formativo e cultural do aluno, levando em consideração a

capacidade individual, o comprometimento e envolvimento dos alunos no processo

ensino aprendizagem, tendo como instrumentos avaliativos, pesquisas em grupos,

inventário do processo pedagógico (participação nas atividades, organização para o

trabalho cooperativo, respeito aos materiais e aos colegas), recriação de jogos e

provas teóricas.

23

7 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

BARBANTI, José Valdir. Teoria e pratica do treinamento desportivo. São Paulo: Edgard Blucher, 1979.

BRASIL, MEC. Lei de diretrizes e bases da educação nacional: Lei n.º 9.394 de20/12/96. Saraiva, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Educação Física / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. 114 p.

COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1992.

COSTA, Luciane Cristina Arantes da. NASCIMENTO, Juarez Vieira do. O ensino da técnica e da tática: novas abordagens metodológicas. Revista da Educação Física/UEM, Brasil, 15 mai. 2008. Disponível em: <http://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevEducFis/article/view/3421/2445>. Acesso em: 18 set. 2010.

COUTINHO, Nilton Ferreira. SILVA, Sheila Aparecida Pereira dos Santos. Conhecimento e Aplicação de Métodos de Ensino para os Jogos Esportivos Coletivos na Formação Profissional em Educação Física. Revista Movimento. Porto Alegre, v. 15, n. 01, p. 123-150 janeiro/março de 2009. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/Movimento acesso em: 13 de nov. 2010.

GRECO, Pablo Juan (org.). Iniciação esportiva universal 2 metodologia da iniciação esportiva na escola e no clube. Belo Horizonte: UFMG, 2007.

KUNZ, Elenor. Trasnformação didático-pedagógica do esporte. 6. ed. Ijuí, RS: Unijuí, 2004.

LEONARDO, Lucas. O grau de complexidade e o jogador - uma relação interdependente. 11 de fevereiro 2008 Disponível em: http://pedagogiadohandebol.wordpress.com/2008/02/11/a-complexidade-e-o-jogador-uma-relação-interdependente/. Acesso em: 18 set. 2010.

LOBO, Antônio Severino de Rezende. BORGES, Emanuela Leonor. Metodologia usada no ensino do handebol nas escolas municipais de conselheiro Lafaeite. Universidade Presidente Antônio Carlos (UNIPAC-Lafaiete). Disponível em: <www.ligahand.com.br/brasilhandebol/downloads/metodologia.doc>. Acesso em: 26 set. 2010.

NAHAS, Markus Vinicius. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 5 ed. Londrina: Midiograf, 2010.

PARANÁ. Secretária Estadual da Educação, DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA: Educação Física, Paraná, 2008. 90 p.

REIS, Marize Cisneiros da Costa. O entendimento da instituição escola apresentado por licenciandos em educação física e comparado ao de licenciandos em outros componentes curriculares. 1993. 94 f. Dissertação (Mestrado em educação Física) – Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo, São Paulo, 1993.

24

REIS, Heloisa Helena dos. O ensino do handebol utilizando-se do método parcial. Revista Digital - Buenos Aires - Año 10 - N° 93 - Febrero de 2006. Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd93/handebol.htm. Acesso em: Acesso em: 26 set. 2010.

TENROLLER, Carlos Alberto. Handebol: teoria e prática. 3 ed. Rio de Janeiros: Sprint, 2008.