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FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte

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CompetênciaO FGTS, o INSS e o IRRF são de

competência da União.

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DIREITOS DOS TRABALHADORES – CF, art. 7º FGTS; Décimo Terceiro Salário; Férias anuais, remuneradas com um

terço a mais do que o salário normal; Seguro contra Acidentes do Trabalho

(SAT), a cargo do empregador.

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Financiamento da Seguridade Social – CF, art. 195A seguridade social será financiada (...) com

recursos provenientes:I) Do empregador, incidentes sobre: a) rendimentos do trabalho assalariado ou

não (INSS Patronal); b) a receita ou o faturamento (COFINS); c) o lucro (CSLL)II) Do trabalhador (INSS empregado)

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CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO - CLTPraticamente todos os direitos e

obrigações dos empregados estão contidos na CLT que foi regulamentada pelo Decreto-Lei 5.452, de 01/05/1943.

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INSS – Seguridade Social – Decreto 3048/99, art. 1ºA seguridade social compreende um

conjunto integrado de ações de iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, destinado a assegurar o direito à saúde, à previdência e à assistência social.

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INSS - Contribuições Sociais -Decreto 3048/99, art. 195, § únicoSão constituídas com contribuições:I) das empresas: incidentes sobre a

remuneração paga com e sem vínculo empregatício;

II) ....;III) dos trabalhadores: incidentes sobre seu

salário-de-contribuição;

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INSS – Salário Família - Portaria 348/03, art. 8ºÉ pago por filho de até 14 anos incompletos ou

inválidos.Se a mãe e o pai estão nas categorias e faixa

salarial que têm direito ao salário-família, os dois recebem o benefício.

O valor da quota será proporcional aos meses de admissão e demissão do empregado.

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INSS – Salário Família - Portaria 342/06Salário-de-contribuiçãoSalário-de-contribuição Salário-famíliaSalário-família

até R$ 435,56até R$ 435,56 R$ 22,34R$ 22,34

de R$ R$ 435,57 até 654,67de R$ R$ 435,57 até 654,67 R$ 15,74R$ 15,74

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INSS – Salário Família - Portaria nº 142/07 Salário-de-contribuiçãoSalário-de-contribuição Salário-famíliaSalário-família

até R$ até R$ 449,93449,93 R$ R$ 23,0823,08

de R$ de R$ 449,94 até 676,27449,94 até 676,27 R$ R$ 16,2616,26

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INSS - Alíquota de Contribuição das Empresas - Decreto 3048/99, art. 201É de 20% sobre o total das

remunerações devidas aos segurados empregados, empresário e trabalhador autônomo ...

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INSS - SAT - Decreto 3048/99, art. 202 -A empresa contribui, também, segundo o

risco de acidente do trabalho de sua atividade preponderante, sobre o total da remuneração devida ao empregado:

1% para o risco considerado leve; 2% para o risco considerado médio, ou; 3% para o risco considerado grave.

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INSS – Contribuições para TerceirosAs empresas efetuam, ainda,

Contribuições para Terceiros, tais como: Sebrae (0,6%), Senai ou Senac (1%), Incra (0,2%), Salário-Educação (2,5%), Sesi ou Sesc (1,5%), totalizando uma incidência de 5,8% sobre a folha de pagamento dos empregados.

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INSS – Salário de Contribuição - Decreto 3048/99, art. 3º e 214 Para o empregado = total dos

rendimentos; Para o contribuinte individual (trabalhador

autônomo, empresário e facultativo) = rendimentos auferidos no mês, em uma ou mais empresas, observados os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição.

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INSS – Salário de Contribuição – Limites Mínimo e MáximoPara segurados contribuinte

individual a partir de 1º de agosto de 2006:

Valor mínimo = 350,00 Valor máximo = 2.801,82

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INSS – Salário de Contribuição – Limites Mínimo e MáximoPara segurados contribuinte

individual a partir de 1º de abril de 2007:

Salário-de-contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

380,00 (valor mínimo) * 11 de 380,01 (valor mínimo)

até 2.894,28 (valor máximo) 20*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autônomo), sem

relação de trabalho com empresa ou equiparada

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INSS – Contribuição do Empregado - Decreto 3048/99, art. 198Será calculada mediante a aplicação de

alíquota, de forma não cumulativa, sobre o salário-de-contribuição mensal, de acordo com tabela publicada anualmente pela Previdência Social.

Fonte: http://www.mpas.gov.br/

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INSS – Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/08/06 - Portaria INSS 342/06

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO %até R$ 840,55

de R$ 840,56 a R$ 1.050,00 de R$ 1.050,01 a R$ 1.400,91 de R$ 1.400,92 até R$ 2.801,82

7,65 %8,65 %9,00%

11,00%

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INSS – Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de abril de 2007

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO %até R$ 868,29 de R$ 868,30 a R$ 1.140,00 de R$ 1.140,01 a R$ 1.447,14de R$ 1.447,15 até R$ 2.894,28

7,65 %8,65 %9,00%

11,00%

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INSS – Alíquota de Contribuição dos Contribuintes Individuais - Decreto 3048/99, art. 199

A alíquota de contribuição do segurado empresário e trabalhador autônomo, que deve ser aplicada sobre o respectivo salário-de-contribuição, é de 20%.

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INSS – Alíquota de Contribuição dos Contribuintes Individuais - Portaria 348/03, art. 4º, § únicoO contribuinte individual que prestar

serviço a empresas, poderá deduzir, da sua contribuição mensal, 45% da contribuição da empresa, efetivamente recolhida ou declarada, incidente sobre a remuneração que esta lhe tenha pago ou creditado, no respectivo mês, limitada a 9% do respectivo salário-de-contribuição.

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INSS – Contribuição dos Contribuintes Individuais - Portaria 348/03, art. 5ºA partir de 01/04/2003, a empresa é

obrigada a descontar da remuneração devida ao contribuinte individual a seu serviço, e recolher ao INSS, a respectiva contribuição.

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INSS – Contribuição dos Contribuintes Individuais - Portaria 348/03, art. 5º, § 1ºA contribuição a ser descontada e

recolhida pela empresa é de 11% sobre o correspondente salário-de-contribuição, no caso das empresas em geral, em virtude da dedução de 45% da contribuição da empresa permitida ao contribuinte individual.

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INSS – Contribuição dos Contribuintes Individuais - Portaria 348/03, art. 5º, § 1ºQuando se tratar de entidade

beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais patronais, a contribuição a ser descontada e recolhida pela empresa é de 20% da remuneração devida ao contribuinte individual.

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INSS – Contribuição dos Contribuintes Individuais - Portaria 348/03, art. 5º, § 2º Cabe ao próprio contribuinte individual

que prestar serviços, no mesmo mês, a mais de uma empresa, cuja soma das remunerações superar o limite mensal do salário-de-contribuição, comprovar às que sucederem à primeira o valor ou valores sobre os quais já tenha incidido o desconto da contribuição, de forma a ser observado o limite máximo do salário-de-contribuição

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INSS – Contribuição dos Contribuintes Individuais

O segurado contribuinte individual que prestar serviço a empresas e, concomitantemente, exercer atividade como empregado, para efeito da observância do limite máximo do salário-de-contribuição, deverá apresentar à empresa na qual exerce a atividade de empregado o comprovante de pagamento fornecido pelas empresas às quais prestou serviços.

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INSS – Contribuição dos Contribuintes Individuais – Portaria 348/03, art. 6ºO contribuinte individual contratado por

pessoa jurídica e receber remuneração no mês, por serviços prestados a ela, inferior ao limite mínimo do salário-de-contribuição, é obrigado a complementar sua contribuição mensal, diretamente, na base de 20% sobre a diferença entre o valor das remunerações recebidas das pessoas jurídicas e o valor mínimo do salário-de-contribuição mensal.

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INSS – Documento de Arrecadação Previdenciária – Resolução INSS/DC 39/2000Desde 01/12/2000, está vedada a

utilização de documento de arrecadação previdenciária de valor inferior a R$ 29,00.

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INSS – Documento de Arrecadação Previdenciária – Resolução INSS/DC 39/2000A contribuição previdenciária devida

que, no período de apuração, resultar valor inferior a R$ 29,00, deverá ser adicionada à contribuição correspondente aos períodos posteriores, até que o total seja igual ou superior a R$ 29,00, quando então deverá ser recolhido no prazo de vencimento estabelecido para este último período de apuração.

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FGTSFoi instituído pela Lei 5.107/1966 e

alterado pela Lei 8.036, de 11/05/1990.

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FGTSOs empregadores devem depositar, mensalmente,

em conta bancária vinculada (FGTS), os seguintes percentuais sobre o total da remuneração devida aos seus empregados:

8%, no caso de empregadores domésticos e empresas inscritas no SIMPLES FEDERAL;

8,5%, no caso das demais empresas (em virtude da LC 110/01).

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FGTSEm caso de rescisão sem justa causa, o

empregador deve depositar os seguintes percentuais sobre o saldo da conta vinculada atualizada, relativo ao período que o empregado trabalhou na empresa:

40%, no caso de empregadores domésticos;

50%, no caso dos demais empregadores (em virtude da LC 110/01).

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FGTSA Lei Complementar 110, de 29/06/01,

regulamentada pelo Decreto 3.914, de 11/09/01, instituiu as seguintes contribuições sociais a cargo das empresas:

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FGTSa) contribuição de 10% sobre o

montante de todos os depósitos devidos ou efetuados ao FGTS, durante a vigência do contrato de trabalho, devidamente atualizados, no caso de despedida de empregado sem justa causa (em relação às despedidas que ocorrerem a partir de 28/09/01, inclusive)

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FGTSb) contribuição de 0,5% sobre a

remuneração devida no mês anterior, com vigor durante 60 meses a contar de sua exigibilidade (vigor até a remuneração relativa ao mês 09/2006).

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FGTSAs empresas inscritas no SIMPLES

(FEDERAL) estão isentas da contribuição de 0,5% sobre a remuneração dos trabalhadores.

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IRRF – Responsáveis pela retenção e recolhimento As PJ que pagarem rendimentos a PF

decorrentes do trabalho assalariado, sem vínculo empregatício, pró labore, aluguéis ...

As pessoas físicas que pagarem rendimentos do trabalho assalariado.

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IRRF – Responsáveis pela retenção e recolhimento As PJ que pagarem ou creditarem

rendimentos a outras PJ pela prestação de serviços profissionais (ver relação), comissões e corretagens, serviços de limpeza e conservação de imóveis, serviços de segurança e vigilância e locação de mão-de-obra;

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IRRF – Fato GeradorBeneficiário PF: quando do pagamento

do rendimento;

Beneficiário PJ: quando do pagamento ou crédito do rendimento, o que ocorrer primeiro

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IRRF – Base de CálculoRendimentos pagos a PF = rendimento

bruto mensal pago (-) dependentes (-) pensões alimentícias pagas pelo contribuinte em cumprimento de sentença judicial (-) contribuição previdenciária oficial, e no caso de rendimentos do trabalho assalariado ou de administradores, (-) contribuição para entidades de previdência privada domiciliadas no país.

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IRRF – Base de CálculoRendimentos pagos a PJ: a base de

cálculo é o rendimento bruto pago ou creditado.

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IRRF – AlíquotasRendimentos pagos a PF: aplica-se a

tabela progressiva vigente no mês do pagamento.

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IRRF – AlíquotasRendimentos pagos a PJ: 5% nos casos de juros e indenizações por

lucros cessantes decorrentes de sentença judicial;

1,5% nos casos de serviços profissionais, comissões e corretagens e serviços de propaganda e publicidade;

1% nos casos de prestação de serviços de limpeza e conservação de bens imóveis, segurança e vigilância e locação de mão-de-obra.

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IRRF – Dispensa de RetençãoÉ dispensada a retenção do IRRF de

valor igual ou inferior a R$ 10,00, incidentes sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do IRPF e IRPJ.

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IRRF – Tabela de Incidência a partir de 01/02/06BASE DE CÁLCULO (R$)

ALÍQUOTA (%)

PARCELA A DEDUZIR (R$)

Até 1.257,12De 1.257,13 a 2.512,08

Acima de 2.512,08

Dedução por dependente: R$ 126,36

Isento15%

27,5 %

----188,57

502,58

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IRRF – Tabela de Incidência a partir de 01/02/06BASE DE CÁLCULO (R$)

ALÍQUOTA (%)

PARCELA A DEDUZIR (R$)

Até 1.313,69

De 1.313,70 a 2.625,12

Acima de 2.625,12

Dedução por dependente: R$ 132,05

Isento15%

27,5 %

----197,05

525,19

Fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/MPS/2006/MP340.htm

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TABELA PRÁTICA DE INCIDÊNCIAS

Rubricas INSS FGTS IRFAbono pecuniário de férias N N SAviso prévio trabalhado S S SAviso prévio indenizado N S N13º salário – adiantamento N S N13º salário – complemento/ rescisão (2ª. Parcela)

S S S

Férias normais S S SFérias indenizadas N N SServ. prestados por autônomo inscrito na Prev. Soc. S N S

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Legislação Lei 5.107 de 13/09/1966: Institui o FGTS. Constituição Federal do Brasil. 1988. Lei 8.036, de 11/05/1990: Altera a Lei 5.107/66 que instituiu o FGTS. Lei 8.212 de 24/07/1991: Dispõe sobre a Organização da Seguridade

Social e institui seu Plano de Custeio. Lei 8.213, de 24/07/1991: Dispõe sobre o Plano de Benefícios da

Previdência Social. Decreto 3.048 de 06/05/1999: Regulamenta a Previdência Social. Lei Complementar 110, de 29/06/2001: Instituiu contribuições

sociais a cargo das empresas. Decreto 3.914, de 11/09/2001: Regulamenta a LC 110/2001 que

instituiu contribuições sociais a cargo das empresas. Portaria MPS 348, de 08/04/2003: Dispõe sobre a retenção e

recolhimento do INSS do contribuinte individual pela empresa.

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Bibliografia AMED, F.J.; NEGREIROS, P.J.L.C. – História dos

tributos no Brasil, 1a. Ed., Edições SINAFRESP, São Paulo: 2000

FABRETTI, L. C. – Contabilidade tributária, 9a. Ed., Ed. Atlas, São Paulo: 2005

MELO, J.E.S. – Curso de Direito Tributário, 2a. Ed., Ed. Dialética, São Paulo: 2001

PÊGAS, P.H. – Manual de Contabilidade Tributária, 4a. Ed., Freitas Bastos Editora, Rio de Janeiro: 2006