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1 1. QUESTIONAMENTOS ESCRITOS AUDIÊNCIA PÚBLICA FAIXA DE INFRAESTRUTURA EM PONTAL DO PARANÁ (23/01/2017) RESPONDIDAS PELA EMPRESA ENGEMIN 1.1 Ficha n.º 30 NOME: Andrielli RG/CPF: 4.871.787 ENTIDADE: Moradora CONTATO: Ilegível O que garante que não haverá expansão de ocupações com a abertura da via? Por que o aumento da violência, doenças, e necessidade de infraestrutura e serviços básicos não é citado no RIMA, visto que a via irá aumentar muito a população e veranistas? Resposta: O empreendimento inclui a previsão de bloqueio à oeste da Faixa, sendo que o EIA propôs a criação de uma APA entre a Faixa e outras áreas protegidas a oeste para evitar a ocupação desordenada. Também está prevista a implantação de uma cerca ao longo da Faixa. Outra barreira física é o próprio canal de macrodrenagem que será ampliado, dificultando assim o acesso para o lado oeste. Essas medidas dificultarão a ocupação irregular desta área. As ações relacionadas ao controle das ocupações estão previstas nos instrumentos das políticas públicas municipais e estaduais, como o Plano Diretor Municipal e Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE, assim como a fiscalização será de responsabilidade destes órgãos. O Município de Pontal do Paraná possui Plano Diretor Municipal instituído pela Lei Complementar n.º 008, de 24 de outubro de 2014, e aprovado pelo Decreto Estadual n.º 5.980/2017. O Plano Diretor, entre diversos temas, versa sobre ordenamento e direcionamento da expansão urbana, e estabelece diretrizes a serem seguidas quanto a esta temática. Quanto à questão da violência, doenças e necessidade de infraestrutura, relacionados a implantação do empreendimento, estes temas foram avaliados e discutidos no EIA, e apresentados de forma sucinta no RIMA. Para mitigá-los são previstos medidas e programas.

1. QUESTIONAMENTOS ESCRITOS AUDIÊNCIA PÚBLICA FAIXA DE ... · trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à preservação da

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1. QUESTIONAMENTOS ESCRITOS – AUDIÊNCIA PÚBLICA FAIXA DE

INFRAESTRUTURA EM PONTAL DO PARANÁ (23/01/2017)

RESPONDIDAS PELA EMPRESA ENGEMIN

1.1 Ficha n.º 30

NOME: Andrielli RG/CPF: 4.871.787

ENTIDADE: Moradora CONTATO: Ilegível

O que garante que não haverá expansão de ocupações com a abertura da via? Por que o aumento da violência, doenças, e necessidade de infraestrutura e serviços básicos não é citado no RIMA, visto que a via irá aumentar muito a população e veranistas?

Resposta: O empreendimento inclui a previsão de bloqueio à oeste da Faixa,

sendo que o EIA propôs a criação de uma APA entre a Faixa e outras áreas protegidas

a oeste para evitar a ocupação desordenada. Também está prevista a implantação de

uma cerca ao longo da Faixa. Outra barreira física é o próprio canal de macrodrenagem

que será ampliado, dificultando assim o acesso para o lado oeste. Essas medidas

dificultarão a ocupação irregular desta área.

As ações relacionadas ao controle das ocupações estão previstas nos

instrumentos das políticas públicas municipais e estaduais, como o Plano Diretor

Municipal e Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE, assim como a fiscalização será

de responsabilidade destes órgãos. O Município de Pontal do Paraná possui Plano

Diretor Municipal instituído pela Lei Complementar n.º 008, de 24 de outubro de 2014, e

aprovado pelo Decreto Estadual n.º 5.980/2017. O Plano Diretor, entre diversos temas,

versa sobre ordenamento e direcionamento da expansão urbana, e estabelece diretrizes

a serem seguidas quanto a esta temática.

Quanto à questão da violência, doenças e necessidade de infraestrutura,

relacionados a implantação do empreendimento, estes temas foram avaliados e

discutidos no EIA, e apresentados de forma sucinta no RIMA. Para mitigá-los são

previstos medidas e programas.

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1.2 Ficha n.º 33

NOME: Sonia Marangon RG/CPF: 1.245.303-5 PR

ENTIDADE: Moradora CONTATO: (41) 9258-2501

Pelo exposto, o que está em jogo não é simplesmente a construção de uma nova rodovia. Quando deixarão claro para a população, como serão enfrentados os impactos sociais, decorrentes da construção dessa estrada, que é para servir, acima de tudo, ao porto, e não necessariamente a população?

Resposta: Os impactos sociais decorrentes da implantação da Faixa de

Infraestrutura estão previstos no EIA (item 7.2.4), bem como nas medidas e programas.

Com relação a demanda pela estrada, de acordo com os levantamentos efetuados em

campo, bem como demandas e anseios da população conforme, inclusive, vários relatos

existentes nas mídias, um dos objetivos da rodovia, que é um dos componentes da

Faixa, é sem dúvida para atender a demanda de ter uma nova possiblidade de acesso

à região, assim como reduzir acidentes e transtornos atualmente existentes na rodovia

PR-412. Conforme entrevistas realizadas sobre a implantação da Faixa de Infraestrutura

(dados apresentados no item 6.3.8 do EIA), obteve-se 76% das respostas favoráveis ao

empreendimento. Grande parte citou como vantagens: a melhoria do acesso, o

desenvolvimento econômico e a geração de renda. Desta maneira, não se trata de um

empreendimento para atender ao porto, mas sim à toda uma demanda regional.

1.3 Ficha n.º 35

NOME: Liliani Tiepolo RG/CPF: 5.159.636-6

ENTIDADE: UFPR CONTATO: [email protected]

Se a população vai aumentar mais de 300%, de que manancial virá a água? Solicito complementação ao EIA/RIMA exclusiva sobre recursos hídricos bem como medidas compensatórias sobre o excesso de uso do recurso devido ao aumento populacional.

Resposta: Cabe esclarecer que o EIA-RIMA não apresenta em nenhum item a

informação de um crescimento populacional de 300%. Conforme dados apresentado no

EIA, segundo análise da disponibilidade hídrica para os usos projetados, a maior

demanda se deve ao saneamento básico, no entanto, as informações do Plano

Municipal de Saneamento Básico de Pontal do Paraná dão conta de que as demandas

já outorgadas são suficientes para atender às necessidades futuras, até o ano de 2043.

A implantação da Faixa de Infraestrutura em si não acarretará em aumento significativo

da demanda. O que ocorrerá será o aumento devido a possíveis demais

empreendimentos assim como o incremente do turismo, o que poderá acarretar no

aumento pela demanda hídrica. Para tanto, o município deverá prever as ações

necessárias para atendimento desta demanda. Os investimentos neste setor ficam sob

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competência de outras secretarias e companhias públicas, de acordo com as políticas

públicas estaduais e municipais para melhoria da oferta destes serviços.

1.4 Ficha n.º 36

NOME: Liliani Tiepolo RG/CPF: 5.159.636-6

ENTIDADE: UFPR CONTATO: [email protected]

Complementação aos estudos com cenários sobre o uso dos recursos hídricos e captação de água para o município, bem como medidas compensatórias e PBA equivalentes.

Resposta: Mesma resposta do item anterior. Com relação ao PBA, o mesmo

será objeto de próxima etapa do processo de licenciamento ambiental (fase de pedido

de Licença de Instalação), cabendo para a fase atual (Licença Prévia) a apresentação

da proposição dos programas ambientais em formato conceitual, conforme resolução

CONAMA n.º 237/97 que indica:

“Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua

competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar

do planejamento do empreendimento ou atividade

aprovando sua localização e concepção, atestando a

viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos

básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas

fases de sua implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação

do empreendimento ou atividade de acordo com as

especificações constantes dos planos, programas e

projetos aprovados, incluindo as medidas de controle

ambiental e demais condicionantes, da qual constituem

motivo determinante;

....”

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1.5 Ficha n.º 37

NOME: Ana Lúcia RG/CPF: 3.182.917-6

ENTIDADE: Não preenchido CONTATO: Não preenchido

Com a construção da faixa de infraestrutura haverá instalações de indústrias e junto uma grande degradação do meio ambiente, destruição do mangue, comprometendo o corredor de biodiversidade (o único no nosso litoral), além da destruição social com o crescimento da prostituição e degradação da paisagem. Esta paisagem me lembra Cubatão. Gostaria de saber quais são as medidas compensatórias?

Resposta: As medidas ambientais para os impactos gerados com a instalação

e operação da Faixa de Infraestrutura são apresentadas nos itens 7.3 e 7.4 do EIA. O

documento encontra-se disponível para consulta na página inicial dos sites das

seguintes instituições: Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná –

SEIL/PR e Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Paraná – DER/PR,

por meio do link

http://www.infraestrutura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=544.

1.6 Ficha n.º 39

NOME: Edina Pereira RG/CPF: Não lembra

ENTIDADE: Moradora CONTATO: (41) 99524-4074

Tenho um terreno no bairro Itatiaia. No que essa vai me afetar? Sou a favor da rodovia.

Resposta: Na fase atual do licenciamento ambiental (Licença Prévia), são

obtidas informações básicas quanto às áreas a serem atingidas pelo traçado do

empreendimento, tendo em vista que a licença ora pleiteada autoriza somente a

viabilidade locacional e tecnológica do empreendimento, não autorizando nenhuma obra

efetiva.

Após aprovação por parte do órgão ambiental da alternativa locacional de

implantação da Faixa, com a emissão da LP, os imóveis que estiverem dentro da área

destinada para implantação passarão por processo de cadastro da propriedade, onde

serão basicamente realizadas as seguintes etapas: identificação da propriedade; cálculo

da área de interferência da faixa com relação á área total da propriedade; contato com

o ocupante/proprietário; levantamento documental; negociação com o

ocupante/proprietário; acordo administrativo ou processo judicial; registro no cartório de

imóveis, além da execução dos Programas Ambientais Indicados no EIA, sendo:

Programa de Negociação e Aquisição de Terras (Item 8.21), Programa de Assistência

Social (Item 8.22) e Programa de Comunicação Social (Item 8.23), os quais propõem o

acompanhamento das ações visando garantir uma compensação justa e adequada para

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aqueles que serão desapropriados, bem como das ações de informação e

acompanhamento das famílias.

1.7 Ficha n.º 40

NOME: Humberto Gerum RG/CPF: 922.437.899-49

ENTIDADE: Pescador CONTATO: (41) 9674-4454

Quais os impactos causados na desembocadura do canal e como lidar com os conflitos entre marinas e embarcação de pescadores?

Resposta: Os impactos diretos e indiretos relacionados ao canal são descritos

no item 7.2 do EIA (número dos impactos: 5; 6; 7; 8; 9; 10; 13; 18; 23; 24; 39; 43; 45 e

46). As medidas para os eventuais conflitos entre marinas e embarcações de

pescadores, monitoramento e fiscalização serão tratados no Programa de

Implementação do Turismo na Área de Influência Direta (Item 8.20), proposto no EIA,

quando da elaboração dos Programas Básicos Ambientais que subsidiarão o

requerimento da Licença de Instalação - LI.

1.8 Ficha n.º 42

NOME: Maria Fernanda Cherem RG/CPF: 6.329.549-3

ENTIDADE: Canoa CONTATO: 99666-8457

No presente EIA/RIMA as principais preocupações apontadas nos benefícios para a população se referem ao tráfego da PR-412, melhoria com a diminuição de acidentes, alta do turismo. Neste sentido, quais são os benefícios para as populações tradicionais como cipozeiros, pescadores artesanais e indígenas que utilizam as áreas e recursos naturais o ano todo e não somente na época de veraneio?

Resposta: Como apontado na descrição do impacto n.º 39 “Fortalecimento da

economia local pelo crescimento do turismo”, páginas 7-76 e 7-77: “O avanço do turismo

deverá provocar, também, uma valorização do artesanato local, via agregação de

valores: muitas famílias deverão ter seus rendimentos aumentados em razão da

especialização da produção.”, ou seja, a dinamização da economia deverá afetar de

forma positiva e indireta as comunidades tradicionais, tanto na venda de artesanatos

(cipozeiras e indígenas), os produtos coloniais e os pescados. O levantamento do

diagnóstico das comunidades indígenas (Estudo de Componente Indígena – ECI) está

sendo elaborado em processo específico, de acordo com exigências da FUNAI.

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1.9 Ficha n.º 43

NOME: Ariane Pigosso RG/CPF: 44968674-7

ENTIDADE: UFPR CONTATO: (41) 99694-1658

Que medidas referentes à saúde pública serão realizadas? Especialmente relacionadas à prostituição e prostituição infantil? Solicito complementações.

Resposta: A implantação em si da Faixa proporcionará incremento às medidas

relacionadas à saúde pública, principalmente nos quesitos relacionados a drenagem e

esgotamento sanitário. Também são previstos no âmbito do Subprograma de Educação

Ambiental para os Trabalhadores Diretos, Indiretos e Terceirizados (Item 8.18.2),

palestras que abordarão temas como prostituição, doenças sexualmente transmissíveis

(DST), uso de drogas e alcoolismo. O detalhamento do Programa se dará no âmbito da

elaboração dos PBAs.

Para a fase de obras, onde ocorrerá o maior aumento da população decorrente

das obras, as empreiteiras contratadas deverão seguir normativas específicas dos

empreendedores, além das necessidades do atendimento às recomendações do

Ministério do Trabalho conforme suas normas regulamentadoras (inclusive citado no

EIA no item 2.1.8): NR-9 (que estabelece a obrigatoriedade da elaboração e

implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam

trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais -

PPRA, visando à preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da

antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos

ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho); NR-7 (que

estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os

empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO) e NR-18.

1.10 Ficha n.º 44

NOME: Ariane Pigosso RG/CPF: 44.968.674-7

ENTIDADE: UFPR CONTATO: (41) 99694-1658

No estudo afirma-se que a estrada servirá de barreira para a expansão urbana. Com base em que pode-se afirmar isso, haja visto que estradas são precursoras da expansão urbana por natureza? Solicito complementações do estudo denotando de que maneira isso acontecerá.

Resposta: O empreendimento inclui a previsão de bloqueio à oeste da Faixa e

o EIA propôs a criação de uma APA entre a Faixa e outras áreas protegidas a oeste

para evitar a ocupação desordenada. Também está prevista a implantação de uma

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cerca ao longo da Faixa. Outra barreira física é o próprio canal de macrodrenagem que

será ampliado, dificultando assim o acesso para o lado oeste. Essas medidas

dificultarão a ocupação irregular desta área.

As ações relacionadas ao controle das ocupações estão previstas nos

instrumentos das políticas públicas municipais e estaduais, como o Plano Diretor

Municipal e Zoneamento Ecológico Econômico - ZEE, assim como a fiscalização será

de responsabilidade destes órgãos. O Município de Pontal do Paraná possui Plano

Diretor Municipal instituído pela Lei Complementar n.º 008 de 24 de outubro de 2014 e

aprovado pelo Decreto Estadual n.º 5.980/2017. O Plano Diretor, entre diversos temas,

versa sobre ordenamento e direcionamento da expansão urbana, e estabelece diretrizes

a serem seguidas quanto a esta temática

1.11 Ficha n.º 45

NOME: Ariane Pigosso RG/CPF: 44968674-7

ENTIDADE: UFPR CONTATO: (41) 99694-1658

Segundo o SNUC para empreendimentos de significativo impacto ambiental a unidade de conservação a ser criada como compensação deve ser de proteção integral e não de uso sustentável. Com base em que foi determinado uma de uso sustentável? Solicito complementações do estudo.

Resposta: A proposta de criação de uma APA trata-se de uma das medidas

compensatórias, pensada para, além de proteger a Mata Atlântica remanescente à

oeste da Faixa, não desapropriar a população que reside legalmente extra faixa, na

localidade denominada Chácara Dois Rios. Assim, o Plano de Manejo que definirá o

zoneamento da APA proposta, também deverá restringir as áreas florestadas e criar o

uso restrito nas áreas atualmente ocupadas legalmente.

Outras medidas compensatórias também são indicadas no EIA, conforme item

7.4.

Além disso, o inciso 2.º do Art. 36 da Lei Federal n.º 9.985/2000, determina: “Ao

órgão ambiental licenciador compete definir as unidades de conservação a serem

beneficiadas, considerando as propostas apresentadas no EIA/RIMA e ouvido o

empreendedor, podendo inclusive ser contemplada a criação de novas unidades de

conservação.”

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1.12 Ficha n.º 46

NOME: Ariane Pigosso RG/CPF: 44.968.674-7

ENTIDADE: UFPR CONTATO: (41) 99694-1658

Os estudos referentes às passagens de fauna não preveem os prováveis alagamentos das mesmas. Solicito complementações referente à engenharia dessas passagens, que incluam outros modelos.

Resposta: Em relação aos projetos de engenharia das passagens de fauna,

estes serão apresentados apenas na fase do projeto executivo, ou seja, após emissão

da Licença Prévia pelo Órgão Ambiental. Na fase de Licença de Instalação - LI, será

observada a necessidade e a viabilidade das obras de arte especiais, como é o caso

das passagens de fauna. De qualquer modo, presume-se que as espécies ocorrentes

na área de estudo encontram-se relativamente bem adaptadas à sazonalidade de seu

meio natural, convivendo anualmente com os períodos de cheias na Planície de

Inundação, se deslocando por áreas alagadas e transpondo rios. Complementarmente,

no EIA está proposto o Programa de Monitoramento e Mitigação de Atropelamento de

Fauna (Item 8.12), que acontecerá na fase de operação do empreendimento, e que

promoverá o acompanhamento e monitoramento das estruturas e proposição de ações

e medidas.

1.13 Ficha n.º 47

NOME: Liliani Tiepolo RG/CPF: 5.159.636-6

ENTIDADE: UFPR CONTATO: [email protected]

Não há estudos suficientes sobre as espécies ameaçadas de extinção da fauna e flora. Solicito estudos complementares sobre espécies raras, endêmicas e ameaçadas, bem como descrições de impactos exclusivas para elas e planos de conservação como medidas compensatórias, além de PBA.

Resposta: As espécies da flora e da fauna foram estudas e apresentadas no

Estudo de Impacto Ambiental nos tópicos relativos a esta questão (item 6.2 e seus

subitens do EIA), seguindo o Termo de Referência e demais legislações e instruções

correlatas, assim como foram apresentados nos quadros demonstrativos as espécies

ocorrentes e registradas em campo. As medidas compensatórias estão apresentadas

nos itens 7.3 e 7.4 do referido estudo.

Com relação ao PBA, o mesmo será objeto de próxima etapa do processo de

licenciamento ambiental (fase de requerimento de Licença de Instalação), cabendo para

a fase atual em que se encontra o empreendimento (Licença Prévia), a apresentação

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da proposição dos programas ambientais em formato conceitual, conforme resolução

CONAMA n.º 237/97 que indica:

“Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua

competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar

do planejamento do empreendimento ou atividade

aprovando sua localização e concepção, atestando a

viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos

básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas

fases de sua implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação

do empreendimento ou atividade de acordo com as

especificações constantes dos planos, programas e

projetos aprovados, incluindo as medidas de controle

ambiental e demais condicionantes, da qual constituem

motivo determinante;

....”

1.14 Ficha n.º 48

NOME: Liliani Tiepolo RG/CPF: 5.159.636-6

ENTIDADE: UFPR CONTATO: [email protected]

Com a retirada excessiva de Mata Atlântica de um dos maiores hotspots de biodiversidade do planeta exigimos estudos para a criação de unidade de conservação de proteção integral, atendendo a lei do SNUC, como medida compensatória.

Resposta: Em atendimento ao SNUC, estão previstas como medidas

compensatórias em unidades de proteção integral as elencadas na página 7-163, itens

(a); (b); (c) e (f). Além dessas, o IAP poderá determinar outras medidas de

compensação.

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1.15 Ficha n.º 50

NOME: Ricardo Matos RG/CPF: 950.290.490-12

ENTIDADE: Morador CONTATO: (11) 2124-6274

01. Serão realizadas duas licitações distintas para as obras da rodovia e canal? 02. Foram realizadas sondagens ao longo do canal para verificar se o material a ser removido atende as necessidades do aterro da rodovia?

Resposta: A possibilidade de licitações distintas para as obras da rodovia e

canal será avaliada e definida oportunamente. Contudo, devido à sinergia entre as

componentes, conforme detalha o item 3.1.1 do Estudo de Impacto Ambiental, tende-se

a realizar uma única licitação.

No que se refere ao item 2, ao longo do Canal, foram executadas 32 sondagens

a percussão e 83 sondagens a trado com ensaios de caracterização do material. O

material de escavação é adequado para a composição dos aterros. Ainda, no item 6.1.7

do EIA, consta a Descrição dos Sedimentos de Fundo do Canal DNOS.

1.16 Ficha n.º 51

NOME: Andrea Regina dos Santos RG/CPF: 5968338-5

ENTIDADE: Moradora CONTATO: (41) 9841-7315

Quero saber como podemos nos informar sobre andamentos das obras, visto que tem muita especulação. Como ficarão as pessoas que estão nessa faixa de impacto direto, indenizações? Recolocação?

Resposta: Conforme medidas apontadas no EIA/RIMA, está previsto o

Programa de Comunicação Social (Item 8.23), que tem como papel garantir que a

interferência da implantação do empreendimento no cotidiano da população seja

amenizada e se restrinja ao mínimo possível, assegurando à população afetada pelo

empreendimento, que ela esteja ciente do andamento das obras e de seus impactos

positivos e negativos e suas consequências para a coletividade. Os canais de

comunicação serão estabelecidos anteriormente ao início das obras (ainda na fase de

planejamento, após a aprovação do EIA), visando garantir esta transparência aos

interessados.

Após aprovação por parte do órgão ambiental da alternativa locacional de

implantação da Faixa, com a emissão da Licença Prévia, os imóveis que estiverem

dentro da área destinada para implantação passarão por processo de cadastro da

propriedade onde serão basicamente realizadas as seguintes etapas: identificação da

propriedade; cálculo da área de interferência da Faixa com relação à área total

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propriedade; contato com o ocupante/proprietário; levantamento documental;

negociação com o ocupante/proprietário; acordo administrativo ou processo judicial;

registro no cartório de imóveis, além da execução do Programa de Negociação e

Aquisição de Terras (Item 8.21), Programa de Assistência Social (Item 8.22) e Programa

de Comunicação Social (Item 8.23) indicados no EIA, e que propõem o

acompanhamento das ações visando garantir uma compensação justa e adequada para

aqueles que serão desapropriados, bem como das ações de informação e

acompanhamento das famílias.

Ainda, o canal de Ouvidoria das Instituições também poderá ser utilizado.

1.17 Ficha n.º 52

NOME: Juliana Quadros RG/CPF: 910.857.729-34

ENTIDADE: UFPR CONTATO: 99912-6385

Como a faixa de infraestrutura e seus impactos interagem com outros empreendimentos projetados para a região? Potencializam impactos negativos?

Resposta: O EIA-RIMA contempla a implantação de empreendimentos que já

se encontram em processo de licenciamento, onde foram previstos a geração de tráfego

futuro para o dimensionamento do componente rodovia da Faixa de Infraestrutura, e

consequentemente seus impactos, bem como o impacto do desenvolvimento

econômico regional, se concretizada a implantação de todos esses empreendimentos.

1.18 Ficha n.º 53

NOME: Juliana Quadros RG/CPF: 910.857.729-34

ENTIDADE: UFPR CONTATO: 99912-6385

Considerando o desmatamento de Mata Atlântica preservada em 4 milhões de m² devendo se expandir para 15 milhões, porque não consta a criação de UC de proteção integral? Não consideram justificável?

Resposta: A exigência do Sistema Nacional de Unidade de Conservação para

que seja criada uma Unidade de Conservação de Proteção Integral como medida

compensatória para empreendimentos como o em questão, está determinada na Lei

Federal n.º 9.985/2000. Entretanto, o Decreto Federal n.º 6.848/2009, em seu Art. 32

define:

“Será instituída câmara de compensação ambiental

no âmbito do Ministério do Meio Ambiente, com a

finalidade de:

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I - estabelecer prioridades e diretrizes para aplicação

da compensação ambiental;

II - avaliar e auditar, periodicamente, a metodologia

e os procedimentos de cálculo da compensação

ambiental, de acordo com estudos ambientais realizados e

percentuais definidos;

III - propor diretrizes necessárias para agilizar a

regularização fundiária das unidades de conservação; e

IV - estabelecer diretrizes para elaboração e

implantação dos planos de manejo das unidades de

conservação.” (NR) pra responder à questão da

obrigatoriedade de implantação de UC de proteção

integral”

E o Art. 33 do Decreto Federal n.º 4.340/2002 diz:

“A aplicação dos recursos da compensação

ambiental de que trata o art. 36 da Lei n.º 9.985, de 2000,

nas unidades de conservação, existentes ou a serem

criadas, deve obedecer à seguinte ordem de prioridade:

I - regularização fundiária e demarcação das terras;

II - elaboração, revisão ou implantação de plano de

manejo;

III - aquisição de bens e serviços necessários à

implantação, gestão, monitoramento e proteção da

unidade, compreendendo sua área de amortecimento;

IV - desenvolvimento de estudos necessários à

criação de nova unidade de conservação; e

V - desenvolvimento de pesquisas necessárias para

o manejo da unidade de conservação e área de

amortecimento.”

Portanto, a criação de uma UC de uso sustentável, no caso uma Área de

Proteção Ambiental acompanhando a Faixa de Infraestrutura de Pontal do Paraná é

uma proposta do Estudo de Impacto Ambiental. Esta UC serviria como uma “zona

tampão”, formando uma barreira espacial para impedir o avanço da ocupação

desordenada a Oeste da faixa, protegendo a Zona de Expansão para Unidades de

Conservação de Proteção Integral (ZEPI), na qual sim devem ser implantadas UCs da

categoria de proteção integral.

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A recomendação pela implantação de uma APA lindeira à Faixa de Infraestrutura

e conforme descritivo apresentado no item 7.4 do EIA, se deu, principalmente, à questão

fundiária, pelo fato da existência de loteamentos regulares, o que exigiria muitas

desapropriações, fato que poderia inviabilizar a implantação da UC.

Por fim, cabe salientar que a decisão final pela criação e implantação de UCs,

bem como qual será a categoria, cabe ao órgão responsável, no caso, o Instituto

Ambiental do Paraná, segundo estabelece o Art. 2.º da Resolução CONAMA n.º

371/2006: “O órgão ambiental licenciador estabelecerá o grau de impacto ambiental

causado pela implantação de cada empreendimento, fundamentado em base técnica

específica que possa avaliar os impactos negativos e não mitigáveis aos recursos

ambientais identificados no processo de licenciamento, de acordo com o EIA/RIMA, e

respeitado o princípio da publicidade”.

1.19 Ficha n.º 54

NOME: Juliana Quadros RG/CPF: 910.857.729-34

ENTIDADE: UFPR CONTATO: 99912-6385

Considerando o aumento populacional de 300%, a demanda de um polo industrial e que Pontal é abastecida por nascentes de outros municípios, de onde virá a água para abastecer a população? Não vai faltar água?

Resposta: Cabe esclarecer que o EIA-RIMA não apresenta em nenhum item a

informação de um crescimento populacional de 300%. Conforme dados apresentado no

EIA, segundo análise da disponibilidade hídrica para os usos projetados, a maior

demanda se deve ao saneamento básico, no entanto, as informações do Plano

Municipal de Saneamento Básico de Pontal do Paraná dão conta de que as demandas

já outorgadas são suficientes para atender às necessidades futuras, até o ano de 2043.

A implantação em si da Faixa de Infraestrutura não acarretará em aumento significativo

da demanda. O que ocorrerá será o aumento devido a possíveis demais

empreendimentos assim como o incremente do turismo, o que poderá acarretar no

aumento pela demanda hídrica. Para tanto, o município deverá prever as ações

necessárias para atendimento desta demanda. Os investimentos neste setor ficam sob

competência de outras secretarias e companhias públicas, de acordo com as políticas

públicas estaduais e municipais para melhoria da oferta destes serviços.

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1.20 Ficha n.º 55

NOME: Liliani Tiepolo RG/CPF: 5.159.636-6

ENTIDADE: UFPR CONTATO: [email protected]

Considerando que trata-se de um EIA-RIMA para atender o setor industrial, solicito complementação ao EIA/RIMA em relação ao plano de gerenciamento de riscos, bem como medidas compensatórias e programas básicos ambientais.

Resposta: O empreendimento avaliado pelo EIA/RIMA em questão tem como

um dos objetivos melhorar a infraestrutura regional e beneficiar os moradores,

veranistas, e futuras instalações comerciais, industriais e logísticas na região, não se

tratando de um estudo específico para atender o setor industrial.

Os estudos propõem diretrizes gerais para a elaboração e execução de

atividades de gerenciamento de riscos, tanto para a implantação e operação da Faixa

de Infraestrutura, assim como descreve metodologias a serem seguidas no caso da

implantação de empreendimentos comerciais, de logística e industriais na região.

Com relação ao Programa Básico Ambiental - PBA, incluindo o Plano de

Gerenciamento de Risco, estes serão detalhados posteriormente à emissão da Licença

Prévia, quando do atendimento das condicionantes da referida Licença Prévia para o

pedido de Licença de Instalação. Conforme resolução CONAMA 237/97:

“Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua

competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar

do planejamento do empreendimento ou atividade

aprovando sua localização e concepção, atestando a

viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos

básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas

fases de sua implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação

do empreendimento ou atividade de acordo com as

especificações constantes dos planos, programas e

projetos aprovados, incluindo as medidas de controle

ambiental e demais condicionantes, da qual constituem

motivo determinante;

....”

15

1.21 Ficha n.º 56

NOME: Felipe Foroni RG/CPF: 9.718.790-8

ENTIDADE: UFPR CONTATO: 99504-1012

Gostaria de ter/saber sobre os riscos ambientais e sociais referente a presença e atividade do gasoduto no litoral do Paraná? Questão não abordada na apresentação.

Resposta: O EIA propõe diretrizes gerais para a elaboração e execução de

atividades de gerenciamento de riscos, tanto para a implantação e operação da Faixa

de Infraestrutura, assim como descreve metodologias a serem seguidas no caso da

implantação de empreendimentos comerciais, de logística e industriais na região (Item

8.8 do EIA).

Com relação ao Programa Básico Ambiental - PBA, incluindo o Plano de

Gerenciamento de Risco, estes serão detalhados posteriormente à emissão da Licença

Prévia, quando do atendimento das condicionantes da referida Licença Prévia para o

pedido de Licença de Instalação. Conforme resolução CONAMA n.º 237/97:

“Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua

competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar

do planejamento do empreendimento ou atividade

aprovando sua localização e concepção, atestando a

viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos

básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas

fases de sua implementação;

II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação

do empreendimento ou atividade de acordo com as

especificações constantes dos planos, programas e

projetos aprovados, incluindo as medidas de controle

ambiental e demais condicionantes, da qual constituem

motivo determinante;

....”

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1.22 Ficha n.º 57

NOME: Hugo Juliano Hermógenes RG/CPF: 8.672.707-2

ENTIDADE: Instituto Canoa CONTATO: (41) 98445-0737

Além da necessidade de complementação de estudos para outras obras de infraestrutura na rodovia, o EIA/RIMA não deveria abranger um estudo sinérgico com os empreendimentos portuários e industriais previstos em Pontal do Sul?

Resposta: O EIA-RIMA contempla a implantação de empreendimentos que já

se encontram em processo de licenciamento, onde foram contemplados a geração de

tráfego futuro para o dimensionamento do componente rodovia da Faixa de

Infraestrutura, bem como o impacto do desenvolvimento econômico regional se

concretizada a implantação de todos esses empreendimentos.

1.23 Ficha n.º 58

NOME: Giselle S. Bachsteir RG/CPF: 3083295-7

ENTIDADE: Instituto Canoa CONTATO: Não informado

Qual a estrutura, além dos dutos de água e esgoto, para “melhorar” o saneamento?

Resposta: No tocante a previsão de investimentos e melhoria na infraestrutura

de saneamento da região, é previsto pela SANEPAR a implantação da adutora de água

tratada o valor de R$ 75.900.000,00, para linha de recalque de esgoto R$

52.800.000,00, e para a construção da elevatória de esgoto para transporte ETE Pontal

o custo é de cerca de R$ 2.000.000,00, totalizando para o saneamento um investimento

de R$ 130.700.00,00 (Ofício DP 697/2016 - Anexo 14.14 Ofícios Concessionárias –

Estimativas de Custos para Implantação das Componentes – 14.14.2 SANEPAR –

Companhia de Saneamento do Paraná).

Além disso o canal de macrodrenagem, integrante da Faixa de Infraestrutura,

refletirá na melhora da saúde pública local.

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1.24 Ficha n.º 59

NOME: Hugo Juliano Hermógenes RG/CPF: 8.672.707-2

ENTIDADE: Instituto Canoa CONTATO: (41) 98445-0737

A população pesqueira foi deslocada pela pressão imobiliária de balneabilidade com a ampliação do canal, é previsto uma nova pressão imobiliária que poderá deslocar as comunidades dependentes do canal pela ação de novas residências e marinas. Qual o plano para atender essa população que já é marginalizada pelas políticas públicas e de desenvolvimento econômico?

Resposta: No EIA são indicados os impactos (41; 42 e 43) e programas

associados à população pesqueira (Programa de Capacitação Ambiental – item 8.19;

Programa de Assistência Social – item 8.22), além das medidas previstas de fiscalização

e monitoramento durante o processo de execução de obras e operação.

1.25 Ficha n.º 61

NOME: Hugo Juliano Hermógenes RG/CPF: 8.672.707-2

ENTIDADE: Instituto Canoa CONTATO: (41) 98445-0737

Qual o plano de mitigação para desapropriação de residências em áreas de ocupação não regulamentadas na área de impacto direto e indireto?

Resposta: Na fase atual do licenciamento ambiental (Licença Prévia), são

obtidas informações básicas quanto às áreas a serem atingidas pelo traçado do

empreendimento, tendo em vista que a licença ora pleiteada autoriza somente a

viabilidade locacional e tecnológica do empreendimento, não autorizando nenhuma obra

efetiva.

Após aprovação por parte do órgão ambiental da alternativa locacional de

implantação da Faixa, com a emissão da LP, os imóveis que estiverem dentro da área

destinada para implantação passarão por processo de cadastro da propriedade, onde

serão basicamente realizadas as seguintes etapas: identificação da propriedade; cálculo

da área de interferência da faixa com relação á área total da propriedade; contato com

o ocupante / proprietário; levantamento documental; negociação com o ocupante /

proprietário; acordo administrativo ou processo judicial; registro no cartório de imóveis,

além da execução dos Programas Ambientais Indicados no EIA, sendo: Programa de

Negociação e Aquisição de Terras (Item 8.21), Programa de Assistência Social (Item

8.22) e Programa de Comunicação Social (Item 8.23), os quais propõem o

acompanhamento das ações visando garantir uma compensação justa e adequada para

aqueles que serão desapropriados, bem como das ações de informação e

acompanhamento das famílias.

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1.26 Ficha n.º 62

NOME: Humberto Gerum RG/CPF: 922.437.899-49

ENTIDADE: Pescador CONTATO: (41) 99674-4454

Porque não consideraram as vilas de pescadores de Pontal do Sul e Pontal II no estudo e porque as medidas compensatórias se resumem em criação de unidades de conservação? Pescadores serão duplamente impactados, além dos impactos no ambiente os outros locais serão proibidos para pesca.

Resposta: Os estudos contemplaram as vilas dos pescadores, conforme pode

ser verificado no item 6.3.6.1.3 do EIA. No EIA também são indicados os impactos (41;

42 e 43) e programas associados à população pesqueira (Programa de Capacitação

Ambiental – item 8.19; Programa de Assistência Social – item 8.22), além das medidas

previstas de fiscalização e monitoramento durante o processo de execução de obras e

operação.

1.27 Ficha n.º 63

NOME: Andrielli RG/CPF: 4871787

ENTIDADE: Moradora CONTATO: Ilegível

Porque o estudo não cita o impacto negativo aos comerciantes locais, que com a expansão local, terão prejuízos com a chegada de grandes comércios e redes de comércio?

Resposta: Atualmente existem dois supermercados instalados no município

(Super Rede e Bravesco), e a implantação de um novo empreendimento do mesmo

ramo estaria relacionada a um crescimento tanto populacional, quanto de renda, muito

além do previsto com a implantação da Faixa de Infraestrutura. Ainda cabe ressaltar

que a configuração geográfica do município, linear, com 23 km de extensão, sem

apresentar um núcleo concentrado de população, favorece aos pequenos comerciantes

locais, tendo em vista a dificuldade de deslocamento pela distância.