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1 São Sebastião do Paraiso-MG 14 de junho de 2006 WORKSHOP SOBRE COMUNICAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

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São Sebastião do Paraiso-MG

14 de junho de 2006

WORKSHOP SOBRE COMUNICAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

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COMUNICAÇÃO PARA TRANSFERÊNCIA DE

TECNOLOGIA

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NOVO CENÁRIO• Inserção de novos atores nas cadeias produtivas

do agronegócio alterou a dinâmica do meio rural:– arranjos organizacionais de instituições e empresas que

buscam parcerias do tipo consórcios para atender à escassez ou demanda de tecnologia

– redes de cooperação não apenas para a geração de inovações, mas para colaboração e solidariedade

– os produtores rurais passam a ter papel mais ativo na adoção de novas tecnologias, devendo ter capacidade de identificar necessidades, localizar fontes de informação, compreende-las e adaptá-la as suas circunstâncias para usar aquelas que lhe forem convenientes.

– também exige-se maior envolvimento do agricultor junto às fontes de informação, seja isoladamente, seja por meio de entidades representativas ou organizações da qual faça parte.

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TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

• Em um ambiente de inovação, a oferta de tecnologia por empresas de pesquisa exige:

– desenvolvimento de processos, equipamentos, instrumentos e produtos úteis ao setor agrícola

– estímulo ao treinamento de pessoal, reprocessamento e oferta de conhecimento disponível para facilitar sua utilização,

– apoio à formação de redes de cooperação para busca e uso de informação tecnológica.

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TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

• Transferência de tecnologia não significa apenas introduzir inovações, mas possibilitar o aumento de conhecimentos sobre tecnologias disponíveis, de maneira a capacitar os produtores rurais a tomar decisões mais adequadas às suas necessidades e apresentar demandas à

instituição de pesquisa.

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TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA

• Conceito tradicional:– relação de troca , em que a tecnologia é oferecida ao

mercado e, na existência de um usuário interessado, é adquirida e paga mediante um dado valor ou simplesmente pelo beneficio social causado pela introdução da tecnologia no mercado.

• Conceito atual:– tida como a movimentação de idéias e informações e

das possíveis contrapartidas entre os que têm o domínio de uma tecnologia e os que dela necessitam a partir de um objetivo econômico e/ou social, formando um ambiente de inovação.

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PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO

• Não basta gerar tecnologia. É preciso promover a interação para disseminá-las (inclusive porque isto também se refletirá no desenvolvimento de novas tecnologias).

• O relacionamento e o fluxo de informação entre

geradores e usuários criam ambiente que capacita o pesquisador a aperfeiçoar sua prática e atender as demandas mais facilmente.

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PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO• É fundamental estabelecer estratégias e instrumentos

de comunicação que possibilitem a interação das instituições de P&D com os diversos atores da cadeia agrícola (fluxo de informação sobre tecnologia nos dois sentidos)– comunicação rural - conjunto de fluxos de informação, de

diálogo e de influência recíproca existentes entre os componentes do setor rural e entre eles e os demais setores do país afetados pelo funcionamento da agricultura, ou interessados no melhoramento da vida rural

• inclui não apenas agricultores e população, mas também o Estado e empresas relacionadas com o segmento.

• não trata apenas do processo de difusão de tecnologias (como enfatizado nas décadas de 60 e 70) mas de todos os fluxos entre grupos sociais que de alguma maneira estão ligados à produção agropecuária e ao agronegócio, de forma geral.

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PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO• As novas tecnologias da comunicação

têm permitido: – aproximação entre os diferentes

componentes do negócio agrícola– surgimento de novas formas de geração,

tratamento e distribuição da informação • alterando o relacionamento entre organizações

envolvidas com inovação, • acelerando o processo de mudança tecnológica, • estimulando a colaboração, mesmo dos grandes

conglomerados• exigindo uma “crescente articulação dentro das

empresas e entre estas e outras organizações, em especial, as instituições de pesquisa”

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PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO• As novas tecnologias da comunicação têm

permitido: – Mudanças nos sistemas de comunicação que envolvem

o produtor rural. • A internet está mudando as condições de acesso à

informação. Redes permitem ao agricultor ter acesso a conhecimento disponível em qualquer lugar do planeta.

– Fortalecimento do mercado agrícola (nos últimos anos elas têm reforçado as estratégias das empresas interessadas na agricultura como negócio.)

– Surgimento de novos agentes que passaram a incorporar, ou dar mais ênfase em sua ação, a novas estratégias de transferência de tecnologia para o agricultor, direta ou indiretamente. Entre eles estão cooperativas, associações, sindicatos, fundações, prestadores de serviços, empresas de insumos etc

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PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃOREDES (economia digital)

• Surgimento das redes dinâmicas de cooperação – colaboração entre empresas ou organizações através de redes de computadores– constituem-se em uma alternativa quanto à forma de se

organizar o processo de produção de bens e/ou serviços e que pode ser utilizada pelas empresas na busca de melhoria de sua competitividade

– têm sido consideradas como o formato organizacional mais adequado para promover o aprendizado intensivo e para a geração, comunicação e transferência de conhecimento e inovações.

• Tendência crescente de constituição de redes de cooperação entre diferentes tipos de agentes sociais e econômicos, em ambientes propícios para a geração de inovações, envolvendo desde etapas de pesquisa, desenvolvimento e produção até comercialização

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PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO

• As redes interligam as diversas unidades dentro de uma empresa e articulam diferentes empresas e outros agentes visando aperfeiçoar processos de pesquisa, produção e comercialização, aumentar a competitividade e explorar novas oportunidades de mercado

– instituições de ensino e pesquisa, organismos de infra-estrutura, apoio e prestação de serviços e informações tecnológicas, governos locais, regionais e nacionais, agências financiadoras, associações de classe, fornecedores de insumos e clientes

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PESQUISA & TT & COMUNICAÇÃO• Estes novos formatos são vistos como a forma mais

completa para permitir a interação e o aprendizado, assim, como a geração e troca de conhecimento.

• Este tipo de rede é particularmente importante para a cadeia produtiva do café tendo em vista as características deste segmento:– perfil dos cafeicultores brasileiros – dos quais mais de 90%

são pequenos produtores com baixo nível de escolaridade e baixo acesso à informação;

– dispersão territorial e diversidade das regiões de cultivos,– variação dos níveis tecnológicos, de infra-estrutura e de

gestão das propriedades, – ausência de uma relação mais sólida dos produtores com

cooperativas e associações e – sistema de assistência técnica e extensão rural em fase de

reestruturação/ modernização

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Rede de Colaboração, Conhecimento e Negócios do CNC

Objetivo Geral

Viabilizar o intercâmbio de experiências e a identificação de demandas comuns e soluções compartilhadas

Objetivos específicos Promover a interação entre as cooperativas e entre estas e o

CNC Fortalecer a interação entre as cooperativas e seus cooperados; Agilizar e intensificar o trabalho de transferência de tecnologias

geradas pelas instituições de pesquisa do CBP&D/Café aos técnicos das cooperativas e cafeicultores;

Capacitar técnicos e cooperados; Melhorar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos pelas

cooperativas; Estimular e viabilizar parcerias institucionais; Ampliar o relacionamento com fornecedores; Fomentar novos negócios.

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Rede de Colaboração, Conhecimento e Negócios do CNC

• Foco inicial: – Cooperativas de produtores de café,– Instituições de pesquisa que compõe

o CBP&D/Café

• Sub-redes da Rede do CNC:– sub-rede das cooperativas – sub-rede dos pesquisadores.

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GOVERNANÇA

Operação AtualSUB-REDES

REDE DE COLABORAÇAO, CONHECIMENTO E NEGOCIOS DO CNC

GOVERNANÇA

PRODUTORES

COMERCIALIZ. REC.HUMANOS SUPRIMENTOS DIFUS.TECN. MKT. E COM. DES.PRODUTOS PROD. E OPER.

LEGISLAÇAO FINANCEIRO GESTAO LOGISTICA

PESQUISADORES

??????

ENTIDADES E FORNECEDORES PARCEIROS DA REDE

COMUNIDADES E

MEDIADORES

GOVERNANÇA