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PSICOLOGIA ANALÍTICA Prof. Eduardo Prado Aula 01

1° sem (aula 01-Jung)

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PSICOLOGIA ANALTICA

PSICOLOGIA ANALTICAProf. Eduardo PradoAula 01Nascimento: 26-07-1875 (Sua);Aos 4 anos: mudana familiar para os arredores da Basilia onde Jung elaborou todos seus estudos;reas de interesse: Cincias Naturais, Filosofia, Arqueologia. Por questes prticas ($), cursa Medicina e se especializa em Psiquiatria.CARL GUSTAV JUNG1900: assume o cargo de segundo assistente (sob a superviso de Eugen Bleuer) no Hospital Psiquitrico de Burgholzli em Zurique;Trata-se de uma tentativa de Bleuer e Jung de elaborar uma Psiquiatria de base dinmica;

Psiquiatria dinmica: designa o conjunto das escolas que se interessam pela descrio e pela terapia das doenas da alma fazendo intervir um tratamento psquico, privilegiando a psicognese e no a organognese dessas doenas (ROUDINESCO, 1997).A Psiquiatria dinmica relaciona-se com a tradio dos antigos curandeiros, da qual pde emergir a prpria idia de uma cura transferencial (ROUDINESCO, 1997).

Teste criado por Jung e Bleuer na tentativa de acessar aspectos inconscientes do testando;O teste pode ser descrito da seguinte forma:a) o experimentador organizava uma lista de aproximadamente 50 palavras isoladas (denominadas palavras indutoras) sem qualquer conexo aparente entre si;

TESTE DE ASSOCIAO DE PALAVRASb) o examinado deve reagir a cada palavra indutora pronunciando a primeira palavra-associao (denominada palavra induzida) que lhe vem mente;c) o experimentador mede o tempo decorrido entre a palavra indutora e a palavra induzida (denominado tempo de reao).

Jung passa a se interessar pelos diferentes incidentes at ento desprezados pela psicologia clssica que decorriam no tempo de reao: risos, repeties, hesitaes...Para Jung, todas essas perturbaes indicariam que a palavra indutora havia atingido um contedo emocional, oculto no inconsciente do examinando.

Esses contedos seriam complexos de idias dotadas de forte carga afetiva. Jung denominou-os complexos afetivos ou simplesmente complexos.Nas mos de Jung, o teste de associao de palavras se transformou em um mtodo de explorao do inconscienteDefinio:i. Os complexos so agrupamentos de contedos psquicos carregados de afetividade. So contedos psquicos originados de conflitos vividos no plano individual, cujas razes podem se encontrar tanto na primeira infncia como em problemas atuais. OS COMPLEXOSii. Posteriormente, Jung ressalta que como o contedo dos complexos no podem variar ad infinitum suas bases so arquetpicas, ou seja, h sempre uma ligao entre as vivncias individuais e as grandes experincias da humanidade.Caractersticas dos complexos:a) Os complexos so contedos inconscientes que formam verdadeiras unidades vivas, capazes de existncia autnoma.b) O caminho de ingresso no inconsciente feito inicialmente atravs da emoo e do afeto. c) Um complexo ativo d-se a conhecer atravs da perturbao do ego com um afeto. Isso uma compensao proveniente do inconsciente e oferece potencial para crescimento. Descentralizao do sujeito:A autonomia do complexo depender das conexes maiores ou menores que mantenha com a totalidade da organizao psquica. Desta forma, os complexos obriga-nos a perder a iluso de que somos senhores absolutos em nossa prpria casa.

Dos complexos depende o mal-estar ou o bem-estar da vida do indivduo;Um passo importante para que um indivduo possa vir a conhecer a si prprio se d por meio da assimilao dos complexos. Trata-se de um processo que visa trazer conscincia os complexos inconscientes;AUTOCONHECIMENTOInsight cognitivo x insight afetivo:Def. insight: viso interna; compreenso ou soluo de um problema pela sbita captao mental dos elementos e relaes adequados soluo (HOUAISS, 2001);Insight cognitivo: somente a tomada de conscincia no plano intelectual no suficiente para modificar uma possvel influncia nociva do complexo;Insight afetivo: para que se d a assimilao de um complexo, ser necessrio, junto sua compreenso em termos intelectuais, que os afetos nele condensados sejam ab-reagidos, isto , exteriorizem-se por meio de descargas emocionais.

HOUAISS, A. Dicionrio Houaiss da Lngua Portuguesa. 1 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.MAGALHES, L.M.A. Teoria da personalidade em Carl Gustav Jung. In: RAPPAPORT, C. R. (Org.). Teorias da Personalidade em Freud, Reich e Jung. So Paulo: EPU, 1984, p.123-166.ROUDINESCO, E; PLON, M. Dicionrio de Psicanlise. 1.ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS