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1 Semestre

1 Semestre Worx, LPI 2006 WMarket Review ‘09 - 1 ºS Introdução Mercado com nível de maturidade elevado e com um ritmo de crescimento e consolidação acelerado ao longo da última

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1 Semestre

WMarket Review ‘09 - 1ºS

1-Prime CBD

3-Avenidas Novas

4-Zona Histórica

5-Parque das Nações

7-Outras

6-Corredor Oeste

2-CBD

A2

A5

Monsanto

PonteVasco

da Gama

Ponte25 de Abril

Areeiro

Parquedas Nações

Av. 24 de Julho

BenficaCampoGrande

Algés Chiado

Alvalade

Cais do Sodré

Rato

Baixa

Av. Marechal Gomes da Costa

Av. Alm

iran

te G

ago

Cou

tinh

o

Marquêsde

Pombal

CampoPequeno

Av. da Liberdade

Campolide

Stock e Nova Oferta em Lisboa

3.700.000

3.800.000

3.900.000

4.000.000

4.100.000

0

10.000

20.000

50.000

4.200.000

4.300.000

30.000

40.000

60.000

Nova Oferta

Stock

Fonte: Worx, LPI

Sto

ck d

e Esc

ritó

rios

(m

²)

4.400.000

70.000

80.000

Nov

a O

fert

a de

Esc

ritó

rios

(m

²)

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009-1ºS

90.000

60%

50%

40%

30%

20%

10%

0%

2004

Fonte: Worx, LPI

2005 2006 2007 2008 2009-1ºS

Nova Oferta nas Zonas 5 e 6 e Restantes Zonas de Lisboa

100%

90%

80%

70%

Zona 5 Zona 6 Resto Lisboa

Introdução

Mercado maduro e profissional

Performance do mercado fortemente marcada pela conjunturaeconómico-financeira com restrições e abrandamento da actividade

Tendência para a redução de espaços por parte das empresasnuma lógica de contenção de custos, a suspensão de estratégiasde relocalização e a renegociação de contratos de arrendamento

Proprietários mais receptivos à revisão de rendas para evitarcorrerem o risco de ficar com espaços devolutos .

Poucos impactos da certificação energética no valor e comercializaçãodos activos

Oferta

O stock de escritórios de Lisboa é de cerca de 4,3 milhões de m²no 1º semestre de 2009, tendo crescido 1,4% desde o final de 2008

Os três últimos anos têm vindo a registar níveis de oferta entreos 70.000 e os 80.000 m², sendo as Zonas 5 e 6 as maisimportantes ao nível da nova oferta, embora neste semestre aentrada no mercado de novos edifícios se tenha concentrado nasrestantes zonas de Lisboa

Tendência para a subida da taxa de desocupação do mercadoque ronda actualmente os 8,26%

A oferta futura de Lisboa encontra-se estimada em cerca de 163mil m² sendo o Parque das Nações e o Corredor Oeste responsáveispor mais de 50% da oferta futura

4%

6%

8%

10%

12%

14%

0%

2%

2004 2005 2006 2007 2008 2009-1ºS.

Evolução da Taxa de Desocupação em Lisboa

Fonte: Worx, LPI

WMarket Review ‘09 - 1ºS

Take-up de cerca de 37.000 m² no 1º Semestre de 2009, valormuito abaixo (-65%) do registado no 1º semestre de 2008 .

A manutenção deste nível de actividade terá como resultado apior performance do mercado nos últimos 5 anos em termos denovas ocupações de espaços de escritórios

Tendência para a diminuição das áreas médias dos negócios,assumindo os de área inferior a 300 m² um peso superior a 70%

Os Outros Serviços, as TMT’s & Utilities e os Consultores e Advogadosforam os sectores mais dinâmicos no 1º semestre deste ano .

Procura

Absorção por Semestre

50.000

0

100.000

150.000

200.000

250.000

2005 2006 2007 2008 2009

1ºSem.2ºSem.

Fonte: Worx, LPI

Continuação do abrandamento do nível de actividade do mercado

Libertação de espaços usados que se tornam de difícil colocaçãono mercado face à oferta nova a preços competitivos .

Decréscimo do volume de edifícios em pipeline decorrente doadiamento de projectos por parte dos promotores e à exigênciade um contrato de pré-arrendamento antes do início da construção

Redução significativa da construção especulativa

Redução generalizada do nível de rendas em todas as zonas emboracom diferenças significativas entre o CBD e as áreas out-of-town

Aumento da procura de espaços flexíveis, “verdes” e com soluçõestécnicas de topo

Tendências

Valores de Mercado

Fase de reajustamento do mercado com um abrandamentogeneralizado do nível de actividade - este aspecto traduz-se numaprudência estatística na análise dos números e expectativa nodesempenho do mercado no 2º semestre do ano .

Pressão descendente das rendas fruto da actual conjuntura,renegociação de contratos e maior abertura por parte dosproprietários em detrimento de ficarem com espaços devolutos

Evolução da Prime Rent

0

4

8

12

16

20

24

€/m

²/m

ês

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

22

18

14

10

6

2

20092007 2008

Fonte: Worx

Oferta Procura Rendas Yields

<300

[300-800[

[800-1.500[

[1.500-3.000[

[3.000-5.000[>5.000

TOTAL

Área(m²)

26.566

44.708

15.787

39.607

15.515

19.492

161.675

Negócios por Dimensão

Nº Trans.

174

96

15

19

4

3

311

2007

Classe de Áreas Área(m²)

27.010

46.318

27.845

26.577

18.842

54.840

201.432

Nº Trans.

187

91

27

13

5

7

330

Área(m²)

27.892

32.884

26.174

18.813

23.185

103.951

232.899

Nº Trans.

194

67

20

9

6

6

302

Área(m²)

13.408

9.682

9.990

3.772

0

0

36.851

Nº Trans.

87

22

11

3

0

0

123

2008 2009-1ºS.

Fonte: Worx, LPI

2006

WMarket Review ‘09 - 1ºS

Introdução

Mercado com nível de maturidade elevado e com um ritmo decrescimento e consolidação acelerado ao longo da última década

Actual conjuntura económico-financeira assume-se comodepuradora dos projectos de retalho, tornando o mercado maisselectivo

Entrada em vigor do novo regime do licenciamento comercialque, se por um lado simplifica o regime anterior, por outro integraalguns constrangimentos, destacando-se a eliminação de prazosem momentos-chave dos processos e o deferimento tácito, bemcomo a submissão ao regime de autorização qualquer modificaçãodos conjuntos comerciais o que imporá condicionantes burocráticase temporais a modificações de menor relevância .

Superfícies Comerciais

Área bruta locável atingiu no 1º Semestre de 2009 os cerca de3,3 milhões de m²

Entraram no mercado 3 novos centros comerciais, registou-sea inauguração do Spacio Shopping, fruto da ampliação eremodelação do Olivais Shopping, e 3 retail parks num total de197.000 m²

Destaque para a inauguração do Dolce Vita Tejo na Amadora com122.000 m², sendo a maior abertura desde o Centro ComercialColombo em 1997 e com um peso de 60% no total de ABLinaugurada no 1º Semestre do ano

Área Bruta Locável por Ano

0

50

100

150

200

0

500

1.000

2.500

250

300

1.500

2.000

3.000Outros Formatos de Retalho

Stock

Fonte: APCC, Worx

350

3.500

Tota

l ABL

(m²)

2000 2002 2003 2004 2005 2006

400

2001 2007 2008 2009

Centros Comerciais

Cen

tros

Com

erci

ais

Spacio Shopping(ex-Olivais Shopping)*

Ria Shopping

Dolce Vita Tejo

Gran Plaza Tavira

TOTAL

Portimão Retail Center

Focus Park

In Guarda Retail Park

TOTAL

Inaugurações 1º Semestre 2009

Lisboa

Olhão

Amadora

Tavira

Portimão

V. N. Gaia

Guarda

Mundicenter

Sans Frontiers

Chamartin Inmobiliaria

Martifer

BouyguesImobiliária/Lança SGPS

Parkridge

Banif Gestão de Activos

3.833

14.500

120.000

26.732

165.065

11.946

8.300

11.800

32.046

197.111

Promotor ABL (m²)LocalizaçãoNomeTipo

Ret

ail

Park

s

TOTAL ABL

* Ampliação do Centro Comercial em 3.833m² num total de 20.800m²

Fonte: Worx

7%3% 7%

11%

29%

24%

19%

Dispersão da oferta comercial por todo o país com predominânciana Grande Lisboa e Grande Porto que concentram mais de 50%da ABL existente

Área Bruta Locável por Região

Norte

Grande Porto

Centro

Grande Lisboa

Península de Setúbal

Sul

Regiões Autónomas

Fonte: Worx

Oferta Futura Prevista

100.000

0

200.000

300.000

400.000

500.000

2009 2010 2011 2012

Centros Comerciais

Outros Formatos de Retalho

600.000

A oferta futura estimada de retalho ascende a cerca de 1,2milhões de m² de ABL entre 2009 e 2012

Existem no entanto, um conjunto de projectos cuja situação semantém indefinida dada a actual conjuntura, pelo que poderãoser adiados ou mesmo cancelados

Efectivamente, a maioria dos players encontra-se a reavaliar osprojectos em carteira, sendo mais selectivos no avançar dos mesmos

Simultaneamente, promotores com menor experiência ou queentraram no mercado numa fase mais tardia, tendem a termaiores dificuldades em consolidar a sua presença pelo que sãoos primeiros a cancelar projectos anunciados

Fonte: Worx

Cre

scim

ento

ABL

(10^

³m²)

WMarket Review ‘09 - 1ºS

Comércio de Rua

Crescente dinamismo do comércio local que continua o seupercurso de afirmação no contexto do consumo

A presença de novas insígnias com uma postura de maior aberturae de proximidade ao Cliente vem dar um novo pulso a áreasespecíficas da cidade

Necessidade das zonas de Lisboa funcionarem enquanto superfíciescomerciais a céu aberto com horários de funcionamento alargadose com sinergias de complementaridade e de vivência urbana .

Uma iniciativa positiva neste contexto são os guias ConVida, jácom 5 anos, roteiros de lojas, restaurantes, lazer e cultura,novidades e história dos principais bairros de Lisboa, funcionandocomo um verdadeiro cartão de visita dos mesmos .

A recuperação de antigos quiosques desactivados em Lisboa eo seu novo conceito são exemplos do dinamismo e dasoportunidades de investimento que o comércio local encerra edo seu papel crucial na vivência do espaço público .

Problemas de licenciamento são o principal entrave pela morosidadee burocracia inerente a estes processos

A maturidade do mercado de retalho, o crescimento da oferta ea partilha de áreas de influência conduz à revisão em baixa dasrendas praticadas nas superfícies comerciais que entraram nomercado nos 2 últimos anos

Esta situação é ainda agravada pela actual conjuntura económica,diminuição do poder de compra e consequentemente diminuiçãodo volume de vendas

Assiste-se à renegociação dos valores de arrendamento, sendoa redução dos mesmos da ordem dos 10-15%

Valores de Mercado

Grande Lisboa

Grande Porto

Cidades Médias

Grande Lisboa

Grande Porto

Cidades Médias

Lisboa (Av. Liberdade/Chiado)

Lisboa (Av. Novas)

Lisboa (Parque das Nações)

Porto (Sta Catarina)

Porto (Boavista)

Valores de Mercado

35-70

25-60

20-40

8-11

7-10

8-10

50-85

25-45

25-35

35-55

20-40

Renda (€/m²/mês)LocalizaçãoTipo

Centro Comerciais(Lojas Média Dimensão)

Retail Parks

Comércio de Rua

Fonte: Worx

Reavaliação e possível adiamento/cancelamento de projectos emlocalizações secundárias e com oferta concorrencial já implementada

Crescimento preferencial em nichos de mercado sobretudo emprojectos diferenciadores, qualificados e de conveniência localizadosem áreas com poder de compra

Consolidação do comércio local e manutenção dos níveis deprocura por localizações prime

Revisão em baixa dos valores de arrendamento sobretudo emsuperfícies comerciais secundárias

Maior tentativa de integração dos novos projectos na malhaurbana numa lógica de continuidade urbanística e prolongamentoda vivência citadina

Reposicionamento dos investidores nacionais e internacionaisface ao risco associado ao investimento em retalho; procura deprojectos diferenciadores e ao encontro de clusters de mercado

Tendências

Oferta Procura Rendas Yields

WMarket Review ‘09 - 1ºS

Introdução

Evolução da Prime Rent

0

2

4

6

7

1994

5

3

1

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Mercado de indústria e logística apresenta sinais de estagnaçãoressentindo-se da actual situação económico-financeira quecolocou entraves ao desenvolvimento e expansão das empresase consequentemente, condicionou as operações logísticas

A dinamização do sector encontra-se ancorada no desenvolvimentodo Projecto Portugal Logístico que procura a nível nacionalestruturar a função logística e tornar o país mais competitivo.Embora de importância estratégica, a sua implementação, passados3 anos desde a sua apresentação, resume-se às duas plataformasda Grande Lisboa – Castanheira do Ribatejo e Poceirão .

Redução da construção especulativa e tendência crescente paraa construção “fato à medida” com os promotores a construíremapós garantia de pré-arrendamento de acordo com as exigênciasdos proprietários

No entanto, a maior dificuldade de acesso ao crédito e o custodo financiamento têm impactes significativos nestes projectosna medida em que dada a dimensão dos mesmos, estão envolvidosmontantes consideráveis o que restringe algumas opções deexpansão/relocalização

Exigência de maiores garantias por parte dos investidores (boaslocalizações, edifícios flexíveis, inquilinos sólidos e contratos delonga duração)

Valores de Mercado

Os valores de arrendamento prime do mercado mantêm-serelativamente estáveis rondando os 5€/m²/mês para áreas médiasentre os 1.000 e os 1.500 m²

No actual cenário de retracção da procura, o número de transacçõesneste mercado é relativamente reduzido. Neste contexto, duranteo primeiro semestre de 2009, destaca-se o arrendamento de14.000 m² dos armazéns em Pousos-Leiria, propriedade daImopólis a uma empresa do ramo alimentar e de 900 m² noAbrunheira Park do fundo TDF a uma empresa de marketing

Em termos de desocupação, a oferta mais antiga e desqualificadatem tendência a ficar devoluta pela dificuldade de colocação nomercado face à oferta nova e concorrencial existente com preçosapelativos

Simultaneamente, na Margem Norte do Tejo e em particular noeixo Alverca-Carregado-Azambuja, a disponibilidade é muitomenor quando comparada com a Margem Sul onde a construçãopara fins logísticos qualificados se concentra num conjuntoreduzido de empreendimentos e existe oferta de espaços obsoletosde difícil escoamento

Embora apresentando sinais de estagnação, o mercado temcrescido em maturidade e sofisticação existindo uma cada vezmaior preocupação pela qualidade das estruturas construídas,pela eficiência e operacionalidade dos espaços

Oferta e Procura

Mercado com sinais de estabilização em que o stock se mantémem cerca de 2,4 milhões de m², embora com perspectivas decrescimento no curto prazo devido à concretização de um conjuntode projectos em pipeline

Durante o 1º semestre do ano destaca-se a conclusão da 1ª fasedo LogPLace Azambuja, desenvolvido pela Turiprojecto, para aFCC Logística num total de 22.790 m², estando a conclusão da2ª fase prevista para o final do ano

Encontram-se em pipeline cerca de 260.000 m² de novas áreaslogísticas entre 2009 e 2010, aos quais acrescem as primeirasunidades da Plataforma Logística de Castanheira do Ribatejoprevistas para 2010

Azambuja 4

Log Place Azambuja (2ªfase)

Log Place Póvoa (lote 5 e 6)

2ª Fase Leziria Park

2ª Fase do NEAV

Eco Park da Azambuja

Aveiras 3

TOTAL

Azambuja e Carregado

Azambuja e Carregado

Alverca e Póvoa de Sta Iria

Azambuja e Carregado

Arruda dos Vinhos

Azambuja e Carregado

Azambuja e Carregado

Oferta em Pipeline

5.000

52.210

19.000

9.000

10.000

110.000

56.000

261.210

Tiner

ESAF

Turiprojecto

Teixeira Duarte

Turiprojecto

Turiprojecto

Banif

2009

2009

2009

2009

2009

2010

2010

Promotor ConclusãoÁrea (m²)LocalizaçãoEmpreendimento

Fonte: Worx

€/m

²/m

ês

Fonte: Worx

WMarket Review ‘09 - 1ºS

De igual modo, a análise por zona revela a estabilidade domercado não se registando alterações significativas desde o finaldo ano passado, variando o intervalo de rendas de acordo coma qualificação da oferta existente e a disponibilidade de áreasem cada uma das zonas

Tendências

Aumento da actividade no sector dependente da recuperaçãoeconómica e dos sectores económicos que se encontram amontante da actividade logística

Aumento da oferta de espaços logísticos, alguns de naturezaespeculativa, como as plataformas logísticas de Castanheira doRibatejo e do Poceirão, sendo previsível o aumento da concorrênciaentre projectos, o possível aumento das taxas de desocupaçãoe um maior pacote de incentivos concedidos aos inquilinos dadoo valor aceitável de rendas praticadas no mercado .

Potencial de crescimento dos eixos Montijo-Alcochete e Alverca-Azambuja fruto da relocalização do Novo Aeroporto de Lisboa.O primeiro pelo impulso que a nova cidade aeroportuária traráe ao conjunto de actividades satélites que pode impulsionar; osegundo pela libertação das áreas de edificabilidade condicionadaimpostas pelas medidas preventivas do Aeroporto da Ota .

Lisboa - Centro

Amadora - Sintra - Cascais

Azambuja - Alverca

Loures

Almada - Setúbal

Montijo - Alcochete

Rendas por Zonas (Grande Lisboa)

4,5 - 6,5

3,5 - 5,0

3,5 - 5,0

4,0 - 5,0

3,0 - 4,5

3,5 - 4,25

Renda (€/m²/mês)Mercado Industrial e Logística

Fonte: Worx

Oferta Procura Rendas Yields

WMarket Review ‘09 - 1ºS

Introdução

0%

-5%

-10%

-15%

-20%

-25%

-30%

Jan.

Fonte: Turismo de Portugal, Junho 2009

Fev. Mar. Abr. Mai. Jun.

Variação das Taxas de Ocupação (2008-2009)

10%

5%

Taxa de Ocupação/Quarto Taxa de Ocupação/Cama

Consolidação do sector turístico em Portugal, que tem vindo aganhar cada vez maior projecção nacional e internacional .

Retracção dos principais dados estatísticos referentes ao turismocomo resultado da actual conjuntura económico-financeira .

Projectos de turismo residencial em fase de ponderação e deadiamento de fases subsequentes devido à diminuição da procurae aos condicionalismos dos mercados alvos destes empreendimentos

Hotelaria

Decréscimo do número de passageiros desembarcados nosaeroportos portugueses no primeiro semestre de 2009 quandocomparado com igual período no ano passado (-5,7%) devido àquebra acentuada dos desembarques internacionais (-8,4%)

Redução das dormidas e da taxa de ocupação e consequentemente,dos proveitos globais (-13,2%) e por aposento (-12,8%) noprimeiro semestre de 2009

Os mercados do Reino Unido, Alemanha e Espanha continuama ser os maiores emissores de turistas para o nosso paísrepresentando cerca de 35% das dormidas em Portugal .

Lisboa continua a ser um dos destinos principais do investimentoem hotelaria existindo um conjunto alargado de hotéis previstospara esta cidade

Tendência para os projectos de charme/design, de menor dimensãoe com serviço personalizado, resultado da reconversão/reabilitaçãode edifícios antigos muitos dos quais com uma raiz histórica importante

CS Vintage Lisboa Hotel

CS Palace Belém Hotel

Hotel (Palácio Silva Amado)

Inspira Santa Marta Hotel

LA Hotel

Memmo Unforgettable Hotels Alfama

CS Palace da Glória Hotel

Vincci Av. da Liberdade

Sana Vasco da Gama Royal Hotel

Eurostars Cais de Santarém

Eurostar Parque Expo

Novos Hotéis Previstos em Lisboa (2009-2010)

R. Barata Salgueiro 55

Largo da Princesa, Belém

Campo Mártires da Pátria

R. Santa Marta 48

Av. da Liberdade 164

Travessa das Merceeiras 27

R. S. Pedro de Alcântara 27

Av. da Liberdade

Cais das Naus, Torre Vasco da Gama

Campo das Cebolas

Parque das Nações

Grupo CS/Hersal

Grupo CS/Hersal

Rafael Hotels

Blandy/Investoc (Familia Osório de Castro)

Lanidor

TEG

Grupo CS/Hersal

Vincci Hotels

Sana Hotels

Hotusa Hotels

Hotusa Hotels

2009

2009

2009

2009

2010

2010

2010

2010

2010

2010

2010

Promotor AberturaLocalizaçãoDesignação Categoria

5

5

5

4

4

4

5

5

5

5

4

Fonte: Worx

Fonte: Observatório do Turismo de Lisboa, Julho 2009

51,79

68,46

135,27

75,62

Preço Médio por Quarto Vendido € (acumulado Jan. Jun)

2008 €200954,63

75,11

1453,37

83,59Síntese

-5,2%

-8,9%

-11,8%

-9,50%

-2,84

-6,65

-18,09

-7,97

%

Variação 09/08

65,54%

60,60%

39,83%

56,69%

Ocupação Quarto (acumulado Jan. Jun)

2008 PP200976,10%

69,70%

53,70%

67,61%Síntese

-13,80%

-13,10%

-25,90%

16,21%

-0,11

-9,12

-13,91

-10,94

%

Variação 09/08

WMarket Review ‘09 - 1ºS

Turismo Residencial

O Turismo Residencial tem sido um dos sectores mais dinâmicosno mercado imobiliário português e tem vindo a afirmar-se comouma das principais apostas de um conjunto de promotoresnacionais e internacionais

A oferta actual de resorts em Portugal ascende a cerca de 45projectos em diferentes estados de desenvolvimento, estandoanunciados aproximadamente 40 outros projectos .

Em termos de localização, assiste-se à concentração da maioriadestes projectos no Algarve (53%), seguido da Costa Oeste(16%) embora com tendência crescente para a descentralização

4%

16%

4%

7%

5%

11%

53%

Oferta de Resorts por Região

Alentejo

Algarve

Costa Azul

Douro

Madeira

Oeste

Ribatejo

Fonte: Worx

Consolidação do mercado hoteleiro em Portugal e em especialna cidade de Lisboa cuja oferta se tem vindo a diversificarapostando na exclusividade e no prestígio através do número deunidades de charme/design ou boutique hotéis

Crescimento do mercado interno como resultado das sucessivascampanhas do Turismo de Portugal, da qualificação da ofertaexistente e de uma maior apetência para turismo de natureza,gastronómicas (gourmet e vinicultura) com recursos importantesno País

Sustentabilidade como conceito base de todos os resorts a seremconstruídos no sentido mais lato do termo: respeito pelo meioambiente, construção com base em princípios de sustentabilidade,práticas “verdes” na gestão hoteleira e imobiliária, melhoria dosskills e apetências da população da região, criação de empregolocal e dinamização da economia e dos produtos autóctones .

Tendências

Os investidores nacionais com maior relevância neste segmentosão a Sonae Turismo, o Grupo Imocom, Grupo CS, Grupo Pestana,Grupo Atlântica e Pelicano

Os mercados emissores de maior relevância para Portugal sãoo Reino Unido, a Alemanha, a Irlanda e a Holanda. Dada a actualsituação económico-financeira destes países tem-se vindo aassistir à retracção da procura destes mercados sendo importanteconsolidar o destino Portugal noutros países

Simultaneamente, importará rever alguns dos projectos empipeline, perceber a sua vocação e target de forma a que oconceito se adapte à procura potencial e se adeqúe igualmenteao mercado interno

Tendência para o ajustamento em baixa dos valores de mercadodada a actual situação económica, o aumento da ofertaconcorrencial e a retracção da procura dos principais paísesemissores de turistas para Portugal

Oferta Procura Receitas

WMarket Review ‘09 - 1ºS

Fonte: Knight Frank

Varsóvia

Praga

Paris

Munique

Moscovo

Madrid

Londres

Frankfurt

Dublin

Bruxelas

Amsterdão

0 2 4 6 8 10 12 14 %

Evolução das Prime Yield de Escritórios nas Principais Cidades Europeias

2009-Primavera 2008-Outono 2008-Primavera 2007-Outono 2007-Primavera 2006-Outono 2006-Primavera

Introdução

Abrandamento significativo da actividade do mercado com volumesde investimento consideravelmente abaixo dos registados nosúltimos anos

Retorno à essência do mercado: localizações prime, activos core,bons inquilinos e contratos de longo termo

Inexistência de stock de oportunidades de investimento queresponda aos actuais requisitos dos investidores .

Tendência generalizada de subida das yields em todos os segmentos

O volume de investimento continuou a decrescer na Europa no1º Semestre de 2009. Em 2008 o volume total de investimentofoi cerca de metade do registado em 2007, estimando-se no 1ºsemestre de 2009 uma contracção de cerca de 30% quandocomparado com igual período do ano passado

Sinais de aumento da actividade em Londres e Paris no 2º Trimestrede 2009

Incremento da actividade dos investidores alemães devido àdebilidade da economia nacional e ao desajustamento dos valoresdos activos que tornaram os activos internacionais muito maisapelativos. Neste contexto, os Fundos Abertos Alemães, após acrise que atravessaram no ano passado, estão a “reabrir”novamente ao mercado sendo expectável que se tornem maisactivos no 2º semestre deste ano

Crescimento das prime yields na maioria dos mercados durantea primeira metade do ano, embora a um ritmo menor do que oregistado no último semestre do ano passado

Variações significativas no comportamento das yields pela Europa:se na Europa Central e de Leste se regista uma subida significativadas yields, no Reino Unido assiste-se aos primeiros sinais derecuperação das prime yields de escritórios e retalho .

Contracção das rendas praticadas, tendo-se assumido como oprincipal driver para o declínio do valor dos activos

Perspectiva Internacional

WMarket Review ‘09 - 1ºS

O Mercado Nacional

2007 2008

11

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

%

9

8

7

6

5

Industrial

Retalho

Escritórios

Evolução das Prime Yields por Sector

2009-1ºS.

A conjuntura actual conduziu a uma mudança da preferência dosprincipais investidores para prime locations, activos core, cominquilinos financeiramente sólidos e com contratos de longaduração, tentando desta forma reduzir o risco do investimentoe aproveitar a descida de valor de algum destes activos nomercado

O tempo associado à concretização de uma transacção tende acrescer pela postura mais cautelosa dos investidores que seencontram igualmente mais selectivos. É assim expectável quealgumas da operações que tenham vindo a ser preparadas duranteo 1º semestre de 2009 se concretizem durante o segundosemestre. Um dos exemplos desta situação é a aquisição porparte do FII Maxirent de dois edifícios de escritórios na Av. FontesPereira de Melo anteriormente sedeados na carteira do FII VisionEscritórios

As prime yields têm vindo a ajustar-se gradualmente, apresentandouma tendência de subida em todos os sectores que se prevê quese mantenha no curto prazo

Os valores apresentados são fruto do reajustamento do mercadobem como do número reduzido de transacções que têm ocorridopelo que importa perceber o comportamento futuro do mercadoe quais os níveis de estabilização para que o mesmo aponta .

O investimento nacional no 1º semestre de 2009 ascendeu acerca de 180 milhões de €, valor bastante aquém do registadoem anos anteriores (2008: cerca de 730 milhões de €; 2007:cerca de 1,2 mil milhões de €)

Esta forte contracção do investimento imobiliário deve-se àconjuntura económico-financeira global, à grande incerteza domercado e a uma postura mais cautelosa dos investidores naselecção das oportunidades de investimento que possam surgiràs quais associam um risco superior o que, consequentemente,pressiona a subida das yields

Simultaneamente, o ajustamento dos preços no mercado emPortugal tem-se feito sentir de forma mais lenta e tem havidoalguma dificuldade no “encontro” de quem quer vender e dequem quer comprar o que se traduz num conjunto reduzido detransacções

Os fundos de investimento imobiliário continuam a ser os principaisplayers de mercado tendo o seu Volume sob Gestão (VLG) atingidoos 10,936 milhões de Euros, distribuídos por 238 fundos, o querepresenta um acréscimo de cerca de 2,8% face ao final do anopassado

12.000

10.000

8.000

6.000

4.000

2.000

0

2002

Fonte: CMVM

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009-1ºS

Evolução do VLG (milhões de €) dos FII (2002-1ºS 2009)

Tendências

Manutenção do abrandamento da actividade do mercado deinvestimento nacional

Investidores internacionais com tendência a investir em mercadosconsolidados com níveis de yields atractivos

Manutenção da falta de liquidez no mercado agravado pelo adiarde decisões de investimento e pela maior selectividade dasoperações realizadas

Reduzida rotatividade das carteiras dos FII e dificuldade emdepurar alguns dos imóveis dos fundos adquiridos quando omercado estava “em alta” e que se revelam pouco atractivos econsequentemente de difícil alienação

Carência de stock de investimento adequado e tendência paraos investidores considerarem oportunidades de investimentonoutros activos menos tradicionais como residências assistidas,edifícios públicos, residências de estudantes entre outros mesmotendo que subir na escala de risco/retorno

Fonte: Worx