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SGTES
Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na
Saúde
Departamento de Gestão da Educação na Saúde
Ministério da Saúde
Oficina Pró e PET-SaúdeBrasília - DF
10 de agosto de 2012
CONTEXTO
O Plano Nacional de Saúde aponta para o SUS a necessidade de: contribuir para a adequada formação, alocação, qualificação, valorização e democratização das relações de trabalho dos profissionais e trabalhadores da saúde;
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IDSUS aponta problemas no acesso e na qualidade da atenção à saúde;
Concentração de profissionais em algumas regiões e escassez em outras;
Abertura de novos cursos e programas de residência de
forma espontânea, sem estudo de necessidade ou indução;
SITUAÇÃO ATUAL
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Formação centrada em procedimentos e precária integração com o SUS;
Desarticulação do trabalho multiprofissional nos serviços de saúde para o atendimento das necessidades de saúde da população.
SITUAÇÃO ATUAL
ALGUNS DESAFIOS DO SUS
Garantir acesso com qualidade em tempo oportuno a todos os cidadãos brasileiros
Produzir a integralidade da atenção e do cuidado em saúde
Ter profissionais suficientes e qualificados para o atendimento das necessidades de saúde da população 5
Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
Hoje, mais de 3,7 milhões de pessoas trabalham no setor saúde (setor público e privado).*dados da AMS – IBGE – 2010
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BRASIL: 1,95 médicos para cada 1.000 habitantes no país
Inglaterra: 2,74* Espanha: 3,96*
Portugal: 3,87* Argentina: 3,16**
* Relatório ONU**Global Health Observatory Data Repository (OMS, 2012)
Evolução das admissões por primeiro emprego e salário real* de MÉDICOS no mercado formal e egressos de MEDICINA no ano anterior – Brasil, 1998/99 – 2009/10
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Fonte: Estação de Pesquisa de Sinais de Mercado (EPSM/NESCON/FM/UFMG) a partir do Censo da Educação Superior do INEP/MEC e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS).
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Política da Gestão da Educação na Saúde
Objeto : necessidades de saúde da população
Objetivo : educação voltada para a transformação da realidade
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Estratégias da Gestão da Educação :
Educação Permanente como eixo transversal e transformador desta realidade
Regulação da formação conforme a necessidade do SUS
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Educação Permanente - Propósitos
Propor no espaço do trabalho uma reflexão sobre o processo de trabalho possibilitando a identificação da realidade, problematização, a intervenção e mudança desta realidade
Formação e de qualificação dos trabalhadores do SUS, voltada para os serviços de saúde e necessidades do SUS;
Desenvolvimento de novas competências que contribuam para a mudança da realidade sanitária.
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Educação Permanente - Propósitos
Deve articular os vários eixos das políticas e programas indutores
Buscar promover a autonomia e responsabilização das equipes de trabalho, na busca de soluções compartilhadas para produzir mudanças no processo de trabalho e nas práticas assistenciais e de gestão.
Envolvimento da comunidade e valorização do trabalhador.
Contexto do ServiçoSeu valor de uso está baseado na
medida em que responde às necessidades em saúde das pessoas
Prioridade para assistência (pela sua missão e por diversas pressões)
Contexto do ServiçoPapel de educação permanente, pesquisa e
participação da comunidade acaba periférico
Resultado: preocupação com a produção de procedimentos. Atores “externos” úteis quando servem para este fim
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Contexto do Ensino Planejamento pedagógico feito somente pelos
professores
Produção de conhecimento de forma fragmentada
Metodologia tradicional baseada somente na transmissão
Inserção esporádica frente à realidade do Serviço
Como promover o diálogo?
CUIDADO FRAGMENTADO
PRODUÇÃO DE PROCEDIMENTOS
METODOLOGIA DA TRANSMISSÃO
VISÃO PARCIAL DA REALIDADE
Promover o diálogoCLÍNICA
AMPLIADA
CUIDADO INTEGRAL
EDUCAÇÃO PERMANENTE
PROBLEMATIZAÇÃO DA REALIDADE
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Promover o diálogoCONSTRUÇÃO DA CLÍNICA AMPLIADA
MODELO DE ATENÇÃO INTEGRAL CENTRADO NO USUÁRIO
EDUCAÇÃO PERMANENTEPROBLEMATIZAÇÃO DA REALIDADE
PARTICIPAÇÃO SOCIAL
Como promover o diálogo Necessidade de processos de planejamento e
avaliação conjuntos, com gestão compartilhada
Valorização do potencial de produção de conhecimento do serviço
Diálogo da formação com o mundo do trabalho
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Regulação da formação e do trabalho
Papel das profissões e do Estado na regulação do trabalho e da formação
Papel da saúde por definição constitucional
Regulação da formação profissional – diretrizes para a formação e educação na saúde
De que cenários estamos falando? Aumento da incidência e prevalência de doenças
crônicas
Maior perspectiva de avanços na integralidade e na construção de vínculos
Custos crescentes no tratamento das doenças
Necessidade de trabalhar em REDE
De que cenários estamos falando?Transição epidemiológica brasileira:
1. População jovem, alta mortalidade infantil e predomínio de carências nutricionais e doenças infecto-contagiosas. Modelo de atenção à saúde: “PA”. 2. População envelhecendo, coexistência do padrão anterior com o aumento das DCNT (HAS, DM, obesidade, etc). Modelo de atenção à saúde: cuidados longitudinais – ambulatório – APS.
De que cenários estamos falando?ALTA COMPLEXIDADE
MÉDIA COMPLEXIDADE
ATENÇÃO BÁSICA
Fonte: Mendes, 2007
De que cenários estamos falando?Hospital
Geral
UPAHU
CAPS
CAIS
APS
Fonte: Mendes, 2007
Redes de Atenção à Saúde
• As Redes de Atenção à Saúde são arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado
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As Redes de Atenção à Saúde - RAS• Rede Cegonha• Rede de Atenção Psicossocial• Rede de Atenção às U/E• Rede de Atenção às Doenças e Condições
Crônicas• Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência• Atenção Básica
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EIXOS QUE SE ARTICULAM COM A ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE
1. Formação : Graduação e Formação Técnica Profissional
2. Pós - Graduação
3. Provimento e Fixação
4. Tecnologias de Educação na Saúde
Articular a Universidade com a rede de atenção do SUS, consolidando os serviços de saúde como espaços de formação, fortalecendo as estratégias como o PRO e PET-Saúde;
Ampliar o VERSUS como estratégia de vivência e reflexão crítica da realidade de saúde.
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1 – FORMAÇÃO : GRADUAÇÃO
PRO-SAÚDE - Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde: desenvolve-se na perspectiva de que a reorientação da formação dos trabalhadores da saúde. cursos de graduação da área de saúde de Instituições de Educação Superior (IES) públicas ou privadas sem fins lucrativos, em parceria com secretarias municipais ou estaduais de saúde, que tenham concorrido aos editais do programa. PET-SAÚDE - Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde: Dirigido aos profissionais de Saúde do SUS, docentes e estudantes de graduação da área da saúde. Visa promover a formação de grupos de aprendizagem tutorial para desenvolvimento de atividades em áreas estratégicas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Situação AtualPró-Saúde I89 (oitenta e nove) projetos em fase de implementação na 3ª (última)
fase;
Pró-Saúde II65 (sessenta e cinco) projetos em execução (convênio IES e repasse
fundo a fundo para Secretarias de Saúde);
Pró-Saúde Amazônia9 (nove) projetos em execução (convênio IES);
Distribuição dos projetos Pró-Saúde por estado do Brasil - 2011
1 4
1
0
2
1
8
15
12
33
24
1
5
2
1
4
2
2 1
RN 4 PB 4 PE 7
AL 4
2
7
ES 2
SE 0
RJ 16
Região Norte – 12 projetos Região Nordeste – 34 projetos Região Centro-Oeste – 7 projetos Região Sudeste – 75 projetos Região Sul – 35 projetos TOTAL - 163 projetos
Total de cursos participantes do Pró-Saúde I, II e N/NE (n=379)
biomedicina1%
c. biológicas2%
ed. Física5%
enfermagem21%farmácia
9%
fisioterapia7%
fonoaudiologia4%
med. Veterinária1%
medicina17%
nutrição9%
odontologia13% psicologia
6%s. social
3%T. Ocupacional
2%
No final de 2011, a SGTES decidiu-se por um edital conjunto Pró-Saúde e PET-Saúde, considerando o planejamento da saúde segundo as regiões de saúde e as redes de atenção à saúde.
O edital incentivou apresentação de propostas que contemplassem as políticas e prioridades do Ministério da Saúde como: Rede Cegonha; Rede de Urgência e Emergência; Rede de Atenção Psicossocial; Ações de Prevenção e Qualificação do Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e Mama; Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas não Transmissíveis; considerando, sempre, as necessidades loco-regionais definidas de forma articulada entre instituições de ensino e secretarias municipais/estaduais de saúde.
Foram selecionadas 119 propostas das 148 recebidas
Distribuição das propostas Pro-Saúde e PET-Saúde aprovadas segundo as regiões do país (n=119)
Fonte: Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Ministério da Saúde, abril de 2010.
Norte8%
Nordeste27%
Centro-Oeste6%
Sudeste38%
Sul22%
Distribuição das propostas aprovadas segundo as categorias administrativas da instituição de ensino (n=119)
Fonte: DEGES/SGTES/MS
Privada sem fins lucrativos 24%
Estadual25%
Federal48%
Municipal 3%
Distribuição dos cursos da área da saúde envolvidos nas propostas aprovadas (n=709)
Fonte: DEGES/SGTES/MSBiomedicin
a
Ciência
s Biológic
as
Educaç
ão Fí
sica
Enfer
magem
Farm
ácia
Fisioter
apia
Fonoau
diologia
Medicin
a
Medicin
a Vete
rinári
a
Nutrição
Odontologia
Psicologia
Servi
ço So
cial
Terap
ia Ocu
pacional
1520
60
110
63 64
27
96
12
6456
62
36
24
35
Total de cursos participantes do Pró-Saúde III (n=709)
Pontos importantes• Fortalecimento da CGAL e gestão
compartilhada• Interdisciplinariedade• Estímulo para mudanças curriculares• Produção de conhecimento no serviço• Integração com demais iniciativas de Educação
Permanente36
Possibilidades
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• Utilizar ferramentas que estimulem a comunicação entre os serviços
• Inserção dos atores na perspectiva de linha de cuidado
• Grupos compostos com preceptores de diferentes serviços
Possibilidades
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Apoiar iniciativas de atenção domiciliar
Discussão conjunta de Projetos Terapêuticos Singulares
Matriciamento de serviços
OBRIGADO!
Ministério da SaúdeSecretaria de Gestão do Trabalho
e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da
Educação na Saúde
saude.gov.br/sgtes