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Silvano Silvério da CostaPresidente da ASSEMAE e
Diretor de Manutenção e Operação do SAAE Guarulhos
O que acontecerá com a promulgação da Lei 11.445 em 5 de
janeiro de 2007 na visão da ASSEMAE?
A gestão associada e controle social02 de Março de 2007
Seminário: Saneamento Básico – Lei 11.445 de 2007
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A ASSEMAE 1.700 municípios autônomos de água e esgotos;
5.561 municípios com coleta de lixo e drenagem urbana;
fundada em 1.984;
conta com “ilhas de excelência” de gestão municipal de saneamento (citar);
defende o saneamento público e a titularidade municipal dos serviços;
Integra a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA;
Prêmio UN HABITAT/2003.
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A gestão dos Serviços de Saneamento Ambiental
I – Abastecimento de água71% dos Municípios – têm os serviços concedidos, regular ou irregularmente e sem qualquer sistema de regulação e controle, a Companhias Estaduais;
(+) de 28% dos Municípios – têm os serviços prestados diretamente por entidades municipais;
(-) de 1% dos Municípios – têm os serviços concedidos total ou parcialmente a empresas privadas.
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A gestão dos Serviços de Saneamento Ambiental
II – Esgotamento sanitário(+) de 84,5% dos Municípios – têm serviços, predominantemente só coleta, prestados diretamente por entidades municipais ou não têm os serviços prestados regularmente;
14,5% dos Municípios – têm os serviços concedidos, regular ou irregularmente e sem qualquer sistema de regulação e controle, a Companhias Estaduais;
(-) de 1% dos Municípios – têm serviços concedidos a empresas privadas.
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O PAC traz boas notícias ao saneamento brasileiro
•40 bilhões disponibilizados para investimento em saneamento entre 2007 e 2010
•12 bilhões de reais do OGU• •20 bilhões do FGTS/FA e
•8 bilhões de reais investidos pelos Estados, municípios e prestadores dos serviços.
•Espera-se que sejam incluídos 24,5 milhões de brasileiros com água encanada, 25,4 milhões com coleta e tratamento de esgotos e 31,1 milhões com coleta e destinação adequada de resíduos sólidos.
O PAC e o saneamento
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•Fundamental diagnosticar o aumento da participação dos municípios atendidos por serviços municipais na distribuição dos recursos do FGTS/FAT dos últimos anos.
•Se antes os recursos eram utilizados majoritariamente pelas Companhias Estaduais, hoje pelo menos 50% destes recursos são compartilhados com municípios autônomos. •Por traz desta realidade estão os esforços dos municípios em acessar tais recursos por um lado e por outro a transparência nos critérios para concorrer às Consultas Públicas, dignas também de elogios ao Governo Federal.
O PAC e o saneamento
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O Decreto nº 6.017 de 17 de janeiro de 2007 regulamentou a chamada “Lei de Consórcios”, Lei nº 11.107 de 2005.
• É possível praticar a gestão associada de serviços de saneamento básico. Isso irá viabilizar várias ações conjuntas de municípios entre si, com ou sem a participação do Estado e da União.
• A ASSEMAE vem participando de variadas iniciativas no Brasil para fomentar a formação de consórcios em diversos estados brasileiros.
• Queremos criar a possibilidade de juntar pequenos e médios municípios para permitir que seja feito em conjunto o que não é possível fazer sozinho.
• Será possível viabilizar os projetos, planos, compras em escala, controle de qualidade da água e diversas outras ações que compõem a gestão associada de serviços. Até mesmo a regulação e a fiscalização, porque não?
A regulamentação da Gestão Associada
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O processo de discussão
• Foi rico o processo que garantiu a discussão e as defesas dos diversos interesses que transitam adjacentes e no centro do saneamento brasileiro..
• A ASSEMAE participou de diversos seminários (mais de 12 em todo Brasil); de diversos debates no Congresso Nacional: na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que discutiu o PL 5296/2005; na Comissão do Senado que discutiu o PLS 155/2005; e na Comissão Mista que resultou no PL 7361/06.
• A Lei 11.445/07 é a resultante dos diversos interesses que o saneamento abriga. É preciso reconhecer que não houveram vencidos e vencedores e que a Lei traduz o consenso possível de uma área complexa e de difícil conciliação.
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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O saneamento básico conceituado de forma ampla e integral
• Na nova Lei o os serviços de saneamento básico são compreendidos como o conjunto de todas as atividades e componentes dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos e de águas pluviais;
• em articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde e outras de relevante interesse social voltadas para a melhoria da qualidade de vida.
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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a indução à gestão associada, ao planejamento, à regulação, à fiscalização, à participação e ao
controle social
• De maneira harmônica com a Lei de consórcios e convênios, recentemente regulamentada, a Lei 11.445/07 cria instrumentos para que os entes federados possam exercer a gestão associada.
• A partir da vigência desta Lei e da regulamentação da Lei de consórcios serão experimentados arranjos institucionais, com as mais diversas combinações, de forma a maximizar escala e escopo dentre estes serviços.
• Com isso a ASSEMAE conta com a possibilidade de que sejam criados tantos consórcios, quantos sejam desejados para permitir a elaboração de ações fundamentais para a prática dos serviços de saneamento, nos moldes definidos pelas diretrizes da presente Lei.
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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a indução à gestão associada, ao planejamento, à regulação, à fiscalização, à participação e ao
controle social
• No tocante ao planejamento identificamos aqui o maior desafio que nós, prestadores de serviços de saneamento haveremos de assumir. Teremos de aprender a praticar planos municipais e regionais, integrando os diversos serviços públicos que compõem o saneamento básico e de maneira participativa, escutando os anseios da população que deve ser alvo de tais serviços.
• Existem práticas de planos municipais elaborados de forma participativa que devem ser difundidos entre os gestores de serviços municipais de saneamento. Para tanto a ASSEMAE pretende realizar várias oficinas de capacitação para que esta cultura seja incorporada nestes serviços.
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a indução à gestão associada, ao planejamento, à regulação, à fiscalização, à participação e ao
controle social
• A ASSEMAE defende que a regulação e fiscalização dos serviços de saneamento são essenciais para o controle social e por isso entende ser fundamental praticar este instrumento de gestão.
• Neste sentido a entidade tratará da difusão da regulação e da fiscalização dos serviços de saneamento mesmo para serviços prestados diretamente, sempre buscando o exercício deste instrumento de gestão com a participação e o controle social
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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A Lei de Saneamento trará novos recursos para investimentos no setor?
• A Lei não trata da alocação explícita de recursos para o setor, mas cria os instrumentos e as diretrizes fundamentais para um ambiente estável que com certeza irá induzir aos prestadores a prática da gestão dos serviços de forma plena. Como conseqüência os investimentos se darão a partir de serviços sustentáveis garantidos via receita tarifária.
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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Novos desafios
No entanto sancionar a Lei de Saneamento não é suficiente. A ASSEMAE ainda trabalhará no ano de 2007 e nos próximos anos em conjunto com a Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental para alcançar os seguintes desafios:
• Garantir a criação de uma Política e de um Sistema Nacional de Saneamento e do Sistema Nacional de Saneamento Básico, de forma a garantir de forma estruturada e articulada nos níveis federal, estadual, regional e municipal as ações da ´Política Federal de Saneamento Básico;
• diligenciar para que sejam criados nos Estados e Municípios Brasileiros Conselhos e Conferências das Cidades para implantar e implementar Políticas e Sistemas Estaduais e Municipais de Saneamento;
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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Novos desafios
• capacitar lideranças para atuar no controle social seja na regulação, no planejamento, fiscalização e na prestação dos serviços de saneamento para os níveis municipal, estadual e nacional;
• estabelecer debates técnicos para discussão a respeito da prática que se seguirá em relação à regulação, da fiscalização e do planejamento em serviços de saneamento básico;
• que não haja contingenciamento de recursos do OGU destinados à contratação de obras de saneamento;
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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Novos desafios
• que seja criado um programa, pelo Governo Federal, de recuperação, revitalização e apoio aos operadores públicos de saneamento com vistas a melhorar a sua eficiência e eficácia; inclusive com aporte de recursos do OGU;
• que as autarquias com capacidade de endividamento possam acessar operações de créditos do FGTS/FAT
A promulgação da Lei 11.445 de 2007
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Obrigado!!!www.assemae.org.br
0 xx 61 3322 5911
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