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ANO 1 - Ediªo 01 - 2015 `gua, saneamento e qualidade de vida Conhea as principais autarquias do Rio Grande do Sul COMUSA | DAE | DAEB | DMAE SAMAE | SANEP | SEMAE

Revista da ASSEMAE RS (Edição 1)

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Publicação da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE) Regional Rio Grande do Sul.

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ANO 1 - Edição 01 - 2015

Água, saneamento e qualidade de vidaConheça as principais autarquias do Rio Grande do Sul

COMUSA | DAE | DAEB | DMAE

SAMAE | SANEP | SEMAE

ASSEMAE Regional Rio Grande do Sul 04

COMUSA | Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo 06

DAE | Departamento de Água e Esgotos (Santana do Livramento) 08

DAEB | Departamento de Água e Esgotos de Bagé 10

SAMAE | Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Caxias do Sul) 14

SANEP | Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas 16

DMAE | Departamento Municipal de Água e Esgotos (Porto Alegre) 12

SEMAE | Serviço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo 18

Apresentação e Expediente 03

Foto: Andréia Copini

Fotos da capa: Ricardo Stricher, Andréia Copini e Cristiane Pereira

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Expediente

Apresentação

A ASSEMAE RS, represen-tante no Rio Grande do Sul da As-sociação Nacional dos Serviços Mu-nicipais de Saneamento � ASSEMAE, tem pautado sua ação na organização e mobilização dos serviços munici-pais de saneamento, presentes nas principais cidades gaúchas. Trocando experiências e conhecimentos, bus-camos eficiência e modernização dos serviços, valorizando a gestão pública municipal. Como o relevo gaúcho é bastante variado, com um planalto ao norte, depressões no centro e planícies costeiras, o abastecimento de água nos 497 municípios do Rio Grande do Sul, se reveste de grande

complexidade, exigindo das autar-quias superar desafios e melhorias constantes para levar à população água de qualidade, sem descuidar da tarefa não menos importante de tra-tamento de seus esgotos. A ASSEMAE Regional Rio Grande do Sul, atuando fortemente no fortalecimento dos serviços públi-cos municipais de saneamento básico, lança sua primeira revista na 45ª As-sembleia Nacional da ASSEMAE, em Poços de Calda (Minas Gerais). Com a intenção de aproximar e explanar seus projetos e ações, a publicação apresenta as principais autarquias gaú-chas, o avanço nos serviços de sane-amento e os projetos desenvolvidos

por cada uma delas. Nesta primeira edição você conhecerá os serviços prestados e a atuação das autarquias presentes nas cidades de Bagé, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Pelotas, Porto Alegre, Santana do Livramento e São Leopol-do. Boa leitura!

Edio Elói FrizzoPresidente da ASSEMAE Regional RS

Presidente Nacional da ASSEMAESílvio José MarquesVice-presidente Nacional da ASSEMAETânia Maria Duarte Presidente da ASSEMAE Regional RSEdio Elói Frizzo Vice-presidente da ASSEMAE Regional RSMozar Artur Dietrich

Jornalista ResponsávelAndréia Copini Mtb 16.741DiagramaçãoRodolfo CeminImpressãoOficinas Litográficas do DMAETiragem1.000 unidades

Publicação da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSEMAE)Regional Rio Grande do Sul

Foto: Luiz Chaves

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COMUSAServiços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo

População: 248.251 habitantes*

Nº de ligações de água: 81.283 ligações

Nº de Estações de Tratamento de Água (ETA): 1 estação

Nº de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE): 14 estaçõesMozar Artur Dietrich Diretor-geral da COMUSA(51) 3036-1100 | [email protected]

DAEDepartamento de Água e Esgotos

(Santana do Livramento)

População: 83.324 habitantes*

Nº de ligações de água: 27.698 ligações

Nº de Estações de Tratamento de Água (ETA): 18 estações

Nº de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE): 4 estaçõesHoracio Dávila Diretor-presidente do DAE(55) 3242-4440 | [email protected]

DAEBDepartamento de Água e Esgotos de Bagé

População: 121.500 habitantes*

Nº de ligações de água: 39.721 ligações

Nº de estações de Tratamento de Água (ETA): 1 estação

Nº de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE): 20 estaçõesAntônio Kiwal Parera Diretor-geral do DAEB(53) 3240-7800 | [email protected]

A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (ASSE-

MAE) é uma sociedade civil brasileira, sem fins lucrativos, com sede nacional em

Brasília, organizada em diretorias regionais. A ASSEMAE Regional RS reúne os prin-

cipais municípios gaúchos que administram de forma direta e pública os serviços de

abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial, resíduos sólidos

e controle de vetores. O objetivo da ASSEMAE é fortalecer a capacidade técnica,

administrativa e financeira dos serviços públicos de saneamento municipais e pro-

mover o desenvolvimento dos serviços mencionados. Confira a seguir as principais

autarquias municipais que integram a ASSEMAE Regional RS.

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DMAEDepartamento Municipal de Água e Esgotos

(Porto Alegre)

População: 1.472.482 habitantes*

Nº de ligações de água: 308.692 ligações

Nº de Estações de Tratamento de Água (ETA): 6 estações

Nº de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE): 11 estaçõesAntônio Elisandro de Oliveira Diretor-geral do DMAE(51) 3289-9701 | [email protected]

SAMAEServiço Autônomo Municipal de Água e Esgoto

(Caxias do Sul)

População: 470.223 habitantes*

Nº de ligações de água: 128.355 ligações

Nº de Estações de Tratamento de Água (ETA): 8 estações

Nº de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE): 10 estaçõesEdio Elói Frizzo Diretor-presidente do SAMAE(54) 3220-8600 | [email protected]

SANEPServiço Autônomo de Saneamento de Pelotas

População: 342.053 habitantes*

Nº de ligações de água: 89.233 ligações

Nºde Estações de Tratamento de Água (ETA): 4 estações

Nº de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE): 3 estaçõesJacques Reydams Diretor-presidente do SANEP(53) 3026.1100 | [email protected]

SEMAEServiço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo

População: 226.988 habitantes*

Nº de ligações de água: 60.400 ligações

Nº de Estações de Tratamento de Água (ETA): 2 estações

Nº de Estações de Tratamento de Esgoto (ETE): 3 estaçõesMarcio Rubert Diretor-geral do SEMAE(51) 3590-6000 | [email protected]

* População Estimada 2014 - IBGE

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A COMUSA tem a missão de cuidar do saneamento da comu-nidade de Novo Hamburgo. Apesar de criada desde 1991, somente em 3 de dezembro de 1998 é que a COMUSA recebeu do poder públi-co municipal a tarefa de prover água e tratar o esgoto gerado. O volume de trabalho se desenvolve durante 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano, ininterruptamente, mediante tarefas e sistemas, todos muito complexos, que exigem muita compreensão. Operar mais de 15 potentes bombas e motores que conduzem água do Rio dos Sinos e a distribuem para 23 reservatórios da cidade, tra-tar a água de um rio que possui uma qualidade muito baixa e entregá-la limpa e saudável em mais de 80 mil economias (casas, apartamentos, es-tabelecimentos comerciais, educacio-nais e industriais), consertar e manter diuturnamente uma malha de mais de 840 km de redes subterrâneas, ope-rar 26 válvulas redutoras de pressão, mais de 10 bombas de aumento de pressão (booster), 106 pontos fixos de controle de qualidade (PCQs) e realizar milhares de análises físicos-químicas mensalmente são algumas das gigantescas tarefas que exigem

equipes preparadas, motivadas e sempre em operação 24 horas por dia. Não pode faltar água, e de qua-lidade, nas casas da população ham-burguense.

Ampliação e modernização do Sistema de Abastecimento de Água: no que se refere à água, a autarquia atende 98% da população urbana. Obras de ampliação e mo-dernização do Sistema de Abasteci-mento de Água (SAA) estão em pleno andamento, sendo investidos R$ 29,3 milhões. Dessa forma, a COMUSA passará a bombear 26% mais água do Rio dos Sinos para que seja tratada, passando de 740 para 950 litros por segundo. Isso oferecerá mais segu-rança e robustez no processo, garan-tindo mais qualidade no serviço. As obras compreendem a nova Estação de Captação de Água Bruta (EAB) junto ao Rio dos Sinos, que será três vezes maior que a atual unidade, além de ter motores mais modernos e uma torre de captação mais profunda e mais alta, prevendo períodos de estiagem ou de cheias. A ampliação e a modernização ainda passam pela construção de uma nova adutora de 5,5 km, da nova EAB até a Estação de Tratamento de Água

(ETA), unidade que também recebe-rá um novo tanque para tratamento.

Sistema de Esgotamento Sa-nitário (SES): quanto ao esgoto, a COMUSA ainda engatinha, possuin-do e operando apenas 14 pequenas estações e unidades de tratamento de efluentes, as quais tratam 4,5% dos resíduos gerados. Porém, gran-des projetos e obras estão em pleno desenvolvimento, projetando um ce-nário que colocará Novo Hamburgo entre as poucas cidades do planeta que tratam 100% de seu esgoto pro-duzido. Desde 2011, a autarquia está trabalhando pesado para implantar o Sistema de Esgotamento Sanitário. As principais intervenções se darão nos maiores arroios que cortam a cida-de, o Luiz Rau e o Pampa, onde são despejados 80% do esgoto sanitário gerado em Novo Hamburgo. Redes interceptoras coletarão os resíduos e conduzirão até a Esta-ção de Tratamento Luiz Rau/Pampa, que está com projeto em elaboração, e utilizará a tecnologia de plantas ma-crófitas em flutuação, no objetivo de gerar menos gastos com um sistema sustentável e econômico.

COMUSAServiços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo

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Responsabilidade com o Meio Ambiente: a COMUSA trabalha dia a dia com a comunidade questões relacionadas à responsabilidade so-cioambiental. Diversos projetos que envolvem crianças e adultos, empre-sas e entidadess públicas, promovem a sustentabilidade e a preocupação com o presente e o futuro.

Projeto Guarde a Chuva: a ini-ciativa tem como objetivo incentivar a população a reservar a água da chuva para fins não-potáveis, como lavar o carro, regar plantas, no uso da des-carga do vaso sanitário, entre outros. A COMUSA instrui as pessoas a fazer a coleta da água de diversas manei-

ras, desde a simples cisternas ou até captando água com baldes e demais recipientes.

Campanha de Uso Racional da Água: antes considerada uma !campanha de verão", quando o ní-vel do Rio dos Sinos historicamente

fica mais baixo, a medida incentiva a população a fazer um consumo cons-ciente, sem desperdícios. Em 2015, a campanha recebeu o slogan !Feche Com a Gente".

Obras do Sistema de Esgotamento Sanitário ETE Novo Mundo

Nova Estação de Captação de Água BrutaEstação de Tratamento de Água

Fotos: Arquivo COMUSA

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DAEDepartamento de Água e Esgotos (Santana do Livramento)

O Departamento de Água e Esgotos (DAE) é uma autarquia do município de Santana do Livramento no Estado do Rio Grande do Sul, que faz parte da Região da Fronteira Oes-te, na divisa com o Uruguai. A cidade destaca-se na pecu-ária (bovinos e ovinos) e na produção de arroz e soja. Mais recentemente, vem ampliando a produção frutífera, com destaque para a vitivinicultura. Em 2009, foi declarada oficialmente pelo governo brasileiro como a ci-dade-símbolo da integração brasileira com os países membros do Merco-sul. Um município com 192 anos de história, e aproximadamente 83 mil habitantes, tem seu serviço de abastecimento de água potável e co-leta de esgoto coordenado pelo De-partamento de Água e Esgotos (DAE). Criado em 23 de setembro de 1969 através do Decreto-Lei n° 23, o DAE tem como finalidade estudar, projetar e executar, direta ou indiretamente, todos os assuntos relacionados ao abastecimento de água potável e co-leta de esgotos em Santana do Livra-mento. Desde sua inauguração, o DAE tem muitas melhorias para se-rem comemoradas, principalmente

durante a atual administração, que ini-ciou em janeiro de 2013. Atualmen-te, o Diretor-Presidente, é o Gestor Público, Horacio Dávila Rodriguez. Uma questão que merece destaque é que Sant�Ana do Livra-mento está situada na Zona de Recar-ga do Aquífero Guarani. Essa posição privilegiada permite ao DAE abaste-cer o município com 100% de água subterrânea, captada através de po-ços tubulares profundos que variam entre 40 e 200 metros. Atualmente, o DAE possui 46 poços ativos dividi-dos em 18 sistemas de abatecimento, o que garante água tratada a 27 mil economias, incluindo as Zonas Urba-na e Rural. No que tange ao saneamen-to, hoje, o DAE coleta e trata 37,34% do esgoto do município, tendo em andamento duas importantes obras na cidade, que elevarão este índi-ce para aproximadamente 75% dos efluentes tratados. Somente durante a atual ges-tão, já foram perfurados seis novos poços e instalados cinco novos reser-vatórios, aumentando a capacidade de armazenamento em 1.465 m³. Meio ambiente e preservação da água: no caminho da educação

ambiental, onde a preservação dos mananciais e o uso racional da água é de suma importância, a autarquia criou o projeto designado !O DAE e a Escola � Unindo Ideias#, em par-ceria com o Departamento de Meio Ambiente (DEMA) e a Secretaria Mu-nicipal de Educação. O projeto leva às escolas palestras sobre a importân-cia de preservar o meio ambiente e como os órgãos municipais responsá-veis por esse trabalho atuam 24 horas por dia para garantir o saneamento básico à população, preservando sua saúde e melhorando a qualidade de vida. O projeto tem seu próprio mas-cote; o DAEzito, que faz muito suces-so entre o público e ajuda a divulgar a importância do consumo consciente da água através da revistinha de colo-rir da autarquia. Parceria com Funasa: em 2014, na busca de integração com a co-munidade santanense e fronteiriça, o DAE articulou uma parceria com a Fundação Nacional de Saneamento (Funasa) e com representantes e téc-nicos do Ministério das Cidades, para garantir que Livramento sediasse o Seminário de Saneamento em Áreas de Fronteira, realizado no auditório do IFSul e voltado para o público lo-

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cal (Livramento-Rivera), bem como dos municípios da fronteira-oeste, da campanha e da capital do Estado. Além disso, o DAE partici-pa efetivamente na ASSEMAE e no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Santa Maria, onde é membro titular nas categorias �água� e �esgoto�.

45 anos do DAE: ao longo de seus

45 anos, comemorados em 2014 através de cursos de aperfeiçoamen-to de servidores e outras atividades, o DAE apresentou grandes avanços os quais, segundo a atual Gestão, são mérito do corpo de funcionários que, dia após dia, trabalha para que a co-munidade santanense receba em seus lares água de qualidade e tenha os re-síduos sólidos coletados e tratados. O

principal objetivo da atual Administra-ção é trabalhar para que a autarquia se torne uma referência estadual, qui-çá federal, em termos de prestação de serviços de qualidade nas áreas de água e esgoto.

Instalação de rede distribuidora de água

Implementação de ramal de esgoto

Fotos: Arquivo DAE

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DAEBDepartamento de Água e Esgotos de Bagé

Nos últimos anos, a cidade de Bagé tem avançado na coleta e trata-mento de esgoto. As obras já realiza-das, em conjunto com as que estão em andamento, buscam alcançar o índice de 80% de efluentes coletados e 59% tratados. Atualmente, 14 bairros con-tam com Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Nos próximos meses, um novo sistema centralizado, que está em fase de conclusão, entrará em funcionamento. É uma grande obra de saneamento, com recursos do Programa de Aceleração do Cres-cimento (PAC), e com contrapartida do município. A iniciativa beneficiará mais de 30 mil pessoas e tem como objetivo coletar e tratar os efluentes dos esgotos que, atualmente, desá-guam nos leitos dos arroios Bagé e Gontan, transportando-os até uma Estação Elevatória de Esgoto e, por fim, a uma Estação de Tratamen-to Central. Assim, ao todo, são três ações:

1. Instalação de interceptores das Bacias dos Arroios Gontan e Bagé: são mais de 9.000 metros de tubulação. A implantação está 90% concluída, restando apenas as travessias dos arroios, com tubulação

de ferro fundido, que serão licitadas separadamente. O investimento nes-sa obra é R$ 4.592.313,95.

2. Construção da Estação Ele-vatória de Esgoto: sua função é conduzir o esgoto de um terreno de nível baixo para um nível mais alto, até a Estação de Tratamento de Esgoto Central. A obra está 34% concluída e é orçada em R$ 3.932.437,72.

3. Construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Central: a Estação prevê o trata-mento dos esgotos pelo processo de tratamento biológico do tipo lodos, ativados com aeração prolongada. A obra, orçada em R$ 8.948.837,54, está concluída e aguarda o término das outras fases para entrar em fun-cionamento.

Trabalho Social: em conjunto com as obras de saneamento do PAC, é realizado um trabalho técnico-social. O projeto visa trabalhar a conscien-tização ambiental e a importância daquela iniciativa para a qualidade de vida da população beneficiada. Assim, equipes do DAEB atuam, junto a ins-tituições parceiras e outras secretarias municipais, diretamente nas comuni-

dades que receberão a obra de coleta e tratamento de esgoto. Além disso, o DAEB conta com um Centro de Educação Am-biental que, anualmente, recebe mais de mil pessoas, principalmente estu-dantes da rede pública e privada da cidade. No local, diversas atividades são promovidas a fim de conscientizar sobre as questões ambientais.

Sobre o DAEB: o Departamento de Água e Esgotos de Bagé (DAEB) é a autarquia responsável pelo sanea-mento básico do município, localizado na região da campanha do Rio Gran-de do Sul. Criado em 24 de março de 1969, é composto por cerca de 200 funcionários que prestam serviços de qualidade para a Zona Urbana, aten-dendo cerca de 100 mil habitantes. O DAEB possui uma sede administrativa, no Centro da cidade, e uma Estação de Tratamento de Água (ETA), situada no bairro Narci-so Suñe. Lá, é realizado todo o tra-tamento da água bruta que vem das três barragens que abastecem Bagé; Piraí, Sanga Rasa e Emergencial. Anu-almente, mais de dez milhões de m³ de água são distribuídos para a popu-lação. A coleta e tratamento de es-

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goto é outra tarefa. Em Bagé, existem dois tipos de rede de coleta. A pri-meira, denominada mista, recebe a água da chuva e a do esgoto sanitá-rio. A outra é uma rede separadora absoluta para esgoto sanitário, que é levado às Estações de Tratamento de Esgotos (ETEs). Atualmente, 77% do esgoto é coletado e 21% tratado. Futura Estação de Tratamento de Esgoto Central

Sede Administrativa do DAEB

Futura Estação de Tratamento de Esgoto Central

Fotos: Cristiane Pereira

Foto: Antônio Augusto Sapper

DMAEDepartamento Municipal de Água e Esgotos (Porto Alegre)

O Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE) é uma autarquia da Prefeitura de Porto Ale-gre, capital do Estado do Rio Gran-de do Sul, Brasil. Fundado em 15 de dezembro de 1961, tem a missão de prestar serviços públicos de abaste-cimento de água e esgotamento sa-nitário, com garantia de qualidade e de modicidade tarifária, contribuindo para uma gestão sustentável dos re-cursos hídricos, sendo social e am-bientalmente responsável. Para realizar suas atividades, o DMAE conta com cerca de dois mil servidores na força de trabalho. Vi-sando a preparação para o cenário geral do setor de saneamento e cum-prir sua missão, em 2006 o DMAE investiu na implantação de um Siste-ma de Gestão, que é o conjunto de projetos destinados a modernizar a administração por meio de lideranças e equipes, do aperfeiçoamento dos padrões de trabalho e dos mecanis-mos de controle de resultados, para melhorar continuamente o desempe-nho dos processos mais importantes. Desde então teve reconhecimen-tos públicos importantes:1. Prêmio Gaúcho de Qualidade e Produtividade do RS (PGQP) nas ca-tegorias bronze e prata nos anos de

2007, 2008 e 2009;2. Prêmio ESARH 35 anos na modali-dade Gestão de Pessoas, com o case �A gestão por competências como ferramenta para o desenvolvimento de líderes em instituições públicas�, em 2012;3. Top Ser Humano 2012, concedido pela Associação Brasileira de Recur-sos Humanos (ABRH) Seccional RS (única instituição pública vencedora);4. Top Cidadania 2013, Prêmio da ABRH-RS;5. Prêmio Ser Humano Oswal-do Checchia 2014, concedido pela ABRH Nacional pelo �Trabalho Social em Saneamento. Uma experiência comunitária�. O DMAE mantém as certificações ABNT NBR ISO 9001:2008 gestão da água e do esgoto, Certificação OHSAS 18001.

Lago Guaíba e a qualidade da água: o Lago Guaíba é a fonte de água em Porto Alegre. Dele são reti-rados 6 m³ (seis mil litros) por segun-do para levar as seis estações de tra-tamento: apenas 0,5% da vazão total do lago, que é formado basicamente por quatro rios diferentes (Gravataí, Caí, Sinos e Jacuí). Isto afasta o pro-blema de falta de água no manancial

e dirige as principais preocupações do DMAE para a questão da qualidade da água captada. Situações críticas de poluição nos municípios de maior contingente po-pulacional e concentração industrial, como a região metropolitana de Por-to Alegre, refletem os principais pro-blemas ambientais da região, que são os esgotos domésticos, os resíduos industriais e o lixo domiciliar. Com uma bacia hidrográfica que abrange uma área de 85.950 km², o Guaíba merecidamente recebeu este nome dos índios Tupis-Guaranis, que signifi-ca #baia de todas as águas�. Para controlar o problema da poluição no lago, é necessário o es-forço de diversas cidades no entor-no, mas Porto Alegre tem feito a sua parte. Com um investimento total de R& 672,9 milhões, sendo R& 480 milhões para as obras específicas de saneamento, foi concluído em 2014 o Programa Integrado Socioambien-tal (PISA), o maior conjunto de obras de saneamento da história da capi-tal gaúcha. E neste contexto, com a construção da ETE Serraria, que tem capacidade para tratar 4,1 mil litros de esgoto por segundo em nível ter-ciário, combinando o processo que resulta em elevada capacidade de re-

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moção dos poluentes, aliada ao baixo consumo de energia, o Pisa encami-nha a ampliação para 80% na capa-cidade de tratamento de esgotos de Porto Alegre, assim contribuindo sig-nificativamente para melhorar a quali-dade da água no Lago Guaíba.

Consumo Responsável e Edu-cação Ambiental: no comba-te permanente às perdas e sempre atento à qualidade da água, o DMAE atua por meio do setor de educação ambiental na sensibilização dos cida-dãos quanto à disposição correta dos resíduos, importância das ligações do-mésticas de esgoto e uso racional da água. Mais especificamente, porém, existe a preocupação com as regiões da cidade menos favorecidas social-mente. E para atendê-las foi criado o Programa Consumo Responsável.

Esse programa prevê a instalação de redes alternativas provisórias, mas de qualidade, em áreas irregulares já consolidadas e que estão em proces-so de regularização. Seus principais objetivos são oferecer melhores con-dições de saúde à população, dotan-do as áreas carentes de condições mínimas de infraestrutura quanto ao abastecimento de água, e assim, evi-tar as doenças de veiculação hídrica. Além disso, o programa visa obter uma contrapartida formal da comu-nidade quanto ao serviço prestado, seja via eliminação de ligações irregu-lares e vazamentos que geram gran-des desperdícios, seja via pagamento da tarifa social, o que ajuda a evitar o mau uso, diminui as perdas físicas e contribui com o meio ambiente. A última pesquisa do Sistema Nacional de Informações de Sanea-

mento (Snis), vinculado ao Ministério das Cidades, mostra que a Capital gaúcha tem um índice de perdas de 26,2%, bem melhor que as médias nacional (36%) e gaúcha (36,2%), mas ainda longe de uma meta factível de 20%, que segue sendo persegui-da. Por refletir diretamente na vida das pessoas, tratar e distribuir água são processos que exigem muito trabalho e responsabilidade. O controle do esgotamento sanitário, a redução das perdas e o investimento em recursos humanos e tecnologia são importan-tes fatores considerados pelo DMAE na sua trajetória planejada rumo à universalização dos serviços de sane-amento em Porto Alegre, que está prevista para 2030.

Capital gaúcha Visita à ETA Moinhos de Vento

ETA Moinhos de Vento Extensão de rede de água (Programa Consumo Responsável)

Fotos: Vera PetersenFoto: Ricardo Stricher

Foto: Arquivo DMAE

SAMAEServiço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Caxias do Sul)

O Serviço Autônomo Muni-cipal de Água e Esgoto (SAMAE) foi fundado em 5 de janeiro de 1966, por meio da Lei 1.474. Em 2016, o SAMAE completa 50 anos de serviços prestados à comunidade caxiense. A autarquia é responsável por 100% do abastecimento da população urbana e abastece 98% da população total (urbana e rural) do município. Atual-mente, o SAMAE atende mais de 190 mil economias, em um universo de mais de 129 mil ligações, e também é responsável pela coleta, afastamento e tratamento do esgoto.

Sistema de Abastecimento Dal Bó: entrou em funcionamento em 1928. É formado pelas represas São Pedro, São Paulo e São Miguel. Abas-tece 6% da população da cidade e tem vazão de 80 litros por segundo.

Sistema Samuara: entrou em funcionamento em 1967. Abastece 3% da população da cidade e tem va-zão de 45 litros por segundo.

Sistema de Abastecimento Maestra: entrou em funcionamento em 1968. Abastece 20% da popu-lação da cidade e tem vazão de 300 litros por segundo.

Sistema de Abastecimento Faxinal: entrou em funcionamento em 1982. Abastece 65% da popula-ção da cidade e tem vazão de 1.100 litros por segundo.

Sistema de Abastecimento Marrecas: entrou em funcionamen-to em 2014 e garante o abastecimen-to do município pelos próximos 25 anos. O lago do sistema tem volume para armazenar 33 bilhões de litros de água e vazão de 900 litros por se-gundo. A barragem possui 435 me-tros de comprimento e 50 metros de altura.

Sistema de Abastecimento Ga-lópolis: entrou em funcionamento em 1967. Abastece 1% da população da cidade e tem vazão de 5 litros por segundo.

Poços Artesianos: localizados em distritos e comunidades rurais, aten-dem 2% da população.

Plano Diretor de Esgotos: o SAMAE está implantando o Plano Diretor de Esgotamento Sanitário, previsto na Lei Complementar nº 189 de 2002, que visa universalizar o tratamento do esgoto sanitário do

município de Caxias do Sul, prevenin-do, assim, doenças e trazendo mais qualidade de vida aos caxienses. Fa-zem parte do Plano Diretor 10 siste-mas que tratam cerca de 1.100 litros de esgoto por segundo, beneficiando aproximadamente 500 mil morado-res da cidade. Os sistemas, juntos, possuem aproximadamente 140 km de redes coletoras e interceptadoras.

PROAG: o SAMAE lançou em 22 de março de 2013, Dia Mundial da Água, o Programa de Ampliação do Abas-tecimento e Consumo Consciente da Água (PROAG). Os principais obje-tivos são reduzir os problemas rela-cionados às perdas de água tratada e buscar, através do diálogo, um bom relacionamento entre a autarquia e a comunidade, atuando diretamente nos casos de regularização. A equipe do PROAG realiza reuniões em bairros, loteamentos e localidades do interior de Caxias. A partir desses encontros, cada comu-nidade elege seus Agentes Voluntá-rios da Água, que formam os Comitês Locais de Consumo Consciente. Es-ses agentes são capacitados por meio de cursos de formação, ministrados por técnicos do SAMAE, e certificados em um seminário. Os Comitês Locais

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de Consumo Consciente auxiliam o SAMAE nas ações educativas junto à população, expandindo as ações de conscientização para toda a cidade.

Educação Ambiental: por meio desse setor, é possível agendar pa-lestras, apresentações do Coro do SAMAE, visitas a represas e estações de tratamento de água e esgoto e

ainda participar do roteiro Caminho das Águas. A equipe de Educação Ambiental tem atuado principalmente junto a instituições de ensino, desde a educação infantil até o nível superior. Também atende entidades com foco sócio-educativo e comunitário. As atividades são direciona-das de acordo com a faixa etária e ministradas por profissionais da área

da Biologia, com apoio de técnicos e engenheiros da autarquia. No ro-teiro Caminho das Águas, além de aprender como é feito o tratamento da água e do esgoto, crianças, ado-lescentes, jovens e a comunidade em geral recebem informações sobre o uso consciente e a importância da água, bem como a preservação dos recursos hídricos.

Roteiro Caminho das ÁguasSistema de Abastecimento Faxinal

ETE Tega

Sistema de Abastecimento Marrecas

Registro da implementação de adutoras

Fotos: Andréia Copini

Foto: Luiz Chaves Foto: Luiz Chaves

SANEPServiço Autônomo de Saneamento de Pelotas

O SANEP atende o município de Pelotas e com abastecimento de água atende aproximadamente 328 mil pessoas, o que corresponde a 99,8% da população urbana total do município. Em relação aos serviços de coleta de esgoto, o SANEP atende cerca de 197 mil pessoas, o que cor-responde a 60,3% da população ur-bana do município. O SANEP possui 860 funcionários próprios que atuam nas diferentes áreas de atendimento; água, esgoto, drenagem urbana e re-síduos sólidos. Diariamente, o SANEP trata cerca de 86.000 m³ de água, o que corresponde a uma média mensal de 2.580.000 m³ e média anual de 31.390.000 m³. A rede de abaste-cimento de água tem uma extensão de aproximadamente 932 km, o que totaliza 117.764 economias ligadas à tubulação. Nesta data, a tarifa média de água era de R$ 48,81 e de esgoto era de R$ 49,00. Os sistemas de captação de água e Estações de Tratamento de Água são quatro: ETA Santa Bárbara: a barragem do arroio Santa Bárbara, possui 352 hectares inundados e 359 hectares de proteção. O volume de água es-

timado é de 10 bilhões de litros. A ETA tem como finalidade fornecer água bruta por gravidade para a planta de tratamento da ETA Santa Bárbara e para a Zona Industrial, através de bombeamento. Sua capacidade total de produção de água é de 40 milhões de litros por dia.

ETA Moreira: a represa do arroio Moreira consiste em uma barragem com uma pequena bacia de acu-mulação de água bruta, que serve unicamente para prover a estação, passando a água por filtros e trata-mento convencional completo. O complexo, atualmente composto por uma represa de captação e adução, decantadores, filtros horizontais, casa de tratamento, reservatório de água tratada e outros instrumentos, forne-ce 7 milhões de litros de água tratada por dia à cidade.

ETA Sinnott: a Estação de Trata-mento de Água do Sinnott fornece cerca de 39 milhões de litros de água tratada por dia e é a única que recebe água bruta de dois arroios; Quilombo e Pelotas.

ETA Quilombo: localizada junto ao arroio Quilombo, é uma Estação de

Tratamento de Água que utiliza mé-todos de tratamento convencionais completos. De porte reduzido, a ETA trata 7,5 litros de água por segundo, mas o projeto contempla a duplicação da produção. Em relação ao esgotamen-to sanitário, o volume de efluentes coletados é de aproximadamen-te 7.734.091 m³/ano sendo trata-do aproximadamente 3.093.636 m³/ano. A extensão da rede coletora é de aproximadamente 408 km, ha-vendo um total de 68.186 economias ligadas na tubulação. As Estações de Tratamento de Esgoto são: Lagoa de Estabilização, Reator Anaeróbio de Leito Fluidizado (RALF) e ETE Laran-jal. Desde 1984, o SANEP atua também na área de resíduos sólidos, sendo o responsável pelo recolhi-mento e destinação final dos mesmos. Através de uma empresa contratada, ocorre a coleta dos resíduos sólidos domiciliares encaminhando-os a um aterro sanitário localizado em municí-pio vizinho. O serviço alcança 100% da população urbana e, desde abril de 2012, também serve parte da po-pulação rural com coleta de resíduos domiciliares. Em 2003, foi iniciado um

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processo de coleta e tratamento dos Resíduos Sólidos do Serviço de Saúde (RSSS), cujo gerador é o poder públi-co. O SANEP é responsável pela co-leta, tratamento e destinação final dos RSSS da rede pública, urbana e rural. Depois de tratados em autoclave, os resíduos já inertes são levados para o aterro sanitário sem risco de contami-nação. Em 2009, o SANEP implan-tou a coleta conteinerizada em alguns bairros com grande geração de re-síduos. Esse sistema de coleta utiliza contêineres que atendem critérios de higiene ambiental e eficiência. A coleta é efetuada por um caminhão compactador automatizado e um caminhão lava-contêineres que faz a higienização periódica. Em fevereiro de 2012 o sistema foi ampliado tota-lizando 750 contêineres destinados a receber o resíduo orgânico. Em 2012, foi dado início à Co-leta Seletiva Porta a Porta. Resíduos recicláveis limpos, secos e acondicio-nados são recolhidos por caminhões da Coleta Seletiva que atendem os principais bairros da cidade, abran-

gendo 65% da Zona Urbana. A cole-ta seletiva ocorre em dias e horários diferentes da coleta convencional de resíduos orgânicos. Os resíduos reci-cláveis são encaminhados para as co-operativas de coletores do município, conveniadas com o SANEP, para tria-gem e comercialização. A comunidade de Pelotas entrega diariamente, um volume de aproximadamente 180 toneladas de resíduos sólidos, ou cerca de 750 m³/dia. A coleta de resíduos sólidos do-miciliares atinge 100% da área urbana e 65% da área rural do município. O destino final dos resíduos coletados é o aterro sanitário da cida-de de Candiota, chamado Aterro Me-tade Sul. Entre os principais projetos em implantação estão:

ETA São Gonçalo: prevê execu-ção da tomada de água bruta no canal São Gonçalo, estação de tratamento de água, adutora de água tratada e su-badutoras interligando o sistema exis-tente. Beneficiará 180 mil habitantes e tem investimento estimado em R$ 45 milhões. A licitação para a construção

da ETA foi realizada e o contrato assi-nado em junho de 2014. Hoje aguar-da a liberação da licença pelo IPHAN para o início das obras.

Sistema de Esgotos Laranjal: são 36,7 km de rede e duas estações elevatórias. O investimento será de R$ 4,47 milhões e está incluído no PAC 1. Está sendo elaborada uma nova licitação a fim de dar continuida-de ao trabalho.

Plano Municipal de Sanea-mento: através de licitação foi con-tratado um consórcio de empresas que elaborou o Plano Municipal de Saneamento, com vigência de duas décadas, de acordo com a política nacional. O Plano prevê a expansão do sistema de saneamento da cidade às áreas de água, esgoto, drenagem e limpeza urbana. Foi apresentado em audiência pública e já está encerra-do o prazo para a avaliação popular. A publicação está prevista ainda para 2015.

Fotos: Arquivo Prefeitura Municipal de Pelotas

ETA Moreira Limpeza de canal de drenagem

SEMAEServiço Municipal de Água e Esgotos de São Leopoldo

São Leopoldo está localizada na região metropolitana de Porto Ale-gre. É o berço da colonização alemã no Rio Grande do Sul e possui cerca de 226.988 habitantes, segundo a es-timativa de população 2014 do IBGE. O Serviço Municipal de Água e Esgotos (SEMAE) é uma autarquia municipal de São Leopoldo com au-tonomia financeira, econômica e ad-ministrativa, criada pela lei nº 1.648 em 30 de dezembro de 1971, que extinguiu a Diretoria de Saneamento. O SEMAE visa a oferecer abasteci-mento de água tratada, coleta e tra-tamento de esgotos e operação de sistema de macro e microdrenagem. O Diretor-Geral do SEMAE é Marcio Rubert. A água: quando os primeiros imi-grantes habitaram a região, o forne-cimento de água provinha de poços artesianos e do Rio dos Sinos. Os chamados �aguadeiros� extraiam água do rio, enchiam pipas e vendiam nas ruas, tudo isso sem um cuidado es-pecífico com o meio ambiente. Em dezembro de 1896, o governo mu-nicipal determinou que os aguadeiros só poderiam encher suas pipas na bomba hidráulica mediante pagamen-to de cem réis por pipa. Em 26 de

novembro de 1926 foi inaugurada a Hidráulica de São Leopoldo, a Esta-ção de Tratamento de Água São José. E no dia 12 de maio de 1981, a Esta-ção de Tratamento de Água Impera-triz Leopoldina, a ETA 2. Atualmente, o SEMAE está realizando duas grandes obras para ampliação da captação e tratamento de água que beneficiará a cidade por pelo menos 30 anos:

1. Ampliação da captação de água bruta na Elevatória de Água Bruta (EAB): prevista para ser concluída no primeiro semestre de 2015, a obra duplicará a captação de água. Atualmente, está sendo fina-lizada a construção da torre de grade-amento e comportas. Concluída, será feita a abertura do canal de entrada de água. Foram instaladas mais 3 bom-bas e já começaram os testes com a adutora que levará água até a Estação de Tratamento de Água da Imperatriz Leopoldina, ETA 2. A obra é finan-ciada pela Caixa Econômica Federal, através do PAC 2 com o Orçamento Geral da União. 2. Ampliação da Estação de Tratamento de Água Impera-triz Leopoldina (ETA 2): a obra

de ampliação da ETA 2 está na sua fase final e deve ser concluída ainda no primeiro semestre de 2015. Com sua conclusão, a ETA passará a produ-zir o dobro de água/dia. Atualmente a produção é de 600 litros por segundo e, após a expansão, passará a ser de 1.200 litros por segundo.

Novo Reservatório: desde a se-gunda semana de dezembro está em funcionamento o reservatório de 2.500 m³ do SEMAE. Somado ao já existente no local, os dois reservató-rios aumentam para 6 mil m³ a capa-cidade de reservação, proporcionan-do melhoria na distribuição de água.

O esgoto: São Leopoldo possui sis-tema de coleta e tratamento de es-goto cloacal desde 1941. Em 10 de julho daquele ano iniciou a obra de esgoto na cidade. O município cons-truiu as redes coletoras do Centro, Estação Elevatória e o tanque Imhoff, localizado na Estação de Tratamento de Esgoto Vicentina. Inicialmente, o sistema atendia apenas os moradores da região Central. O tanque Imhoff realizava um tratamento simples, ca-paz de reduzir a carga orgânica em cerca de 40% a 50%. Entre 1993 e 1995 foi cons-

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truída a ETE Vicentina. O esgoto pas-sa por vários tratamentos até ficar livre de impurezas, com redução de 80% das características do esgoto sanitário. O sistema de esgotamento sanitário inclui, ainda, a ETE Tancredo Neves.

Estação de Tratamento de Es-goto da Vicentina (ETE Vicen-tina): com término previsto para o segundo semestre de 2015, a obra da ETE Vicentina vai ampliar o sistema de

tratamento fazendo com que a água residual que retorna para o rio tenha 98% menos impurezas. Concluída a ampliação, o sistema tratará em mé-dia 100 litros de esgoto por segundo, reduzindo o excesso de fósforo e hi-drogênio, presentes em grande quan-tidade no esgoto sem tratamento.Dentro do projeto está em fase de conclusão a implantação de um novo reator anaeróbio com volume de 1800.00 m³ que servirá para aumen-

tar a capacidade atual de tratamento de efluentes. São Leopoldo é uma das poucas cidades que não despeja o esgoto hospitalar diretamente no rio, passando por um tratamento especia-lizado. No total serão investidos mais de R$ 9 milhões na obra.

Ampliação da Estação de Captação de Água Bruta Novo reservatório de 2.500 m³

ETA 2 Rio dos Sinos

Foto: Carla Dal Ri Fotos: Caroline Rick

Foto: Arquivo ASCOM/SEMAE

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