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Avaliação da Aprendizagem em Processo
Caderno do Professor
1ª Série do Ensino Médio
Língua Portuguesa
São Paulo
Agosto de 2015
9ª Edição
Avaliação da Aprendizagem em Processo Língua Portuguesa – Gabarito de Prova 1ª série do Ensino Médio
QUESTÕES A B C D
1 X
2 X
3 X
4 X
5 X
6 X
7 X
8 X
9 X
10 X
11 X
12 X
13 X
14 X
15 X
16 X
17 X
18 X
19 X
20 X
21 X
22 X
23 X
24 X
No Caderno do Professor há dois itens comentados com o objetivo de subsidiar o professor na análise reflexiva, no Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio.
Questões Comentadas – Ensino Fundamental – Anos Finais
Série/Ano Habilidade Questões
5ª Série/6º Ano
Reconhecer os
elementos da narrativa
(personagem, enredo,
tempo, espaço ou foco
narrativo).
07 e 24
Identificar o uso
adequado dos modos
verbais em
funcionamento no texto
(modos indicativo,
subjuntivo e imperativo).
6ª Série/7º Ano
Identificar relações
lógico-discursivas
decorrentes do uso de
elementos de
referenciação (pronome
relativo, indefinido ou
interrogativo) em
notícias, relatos de
experiência, crônicas ou
contos.
05 e 07
Identificar tema/assunto
principal em um texto
(relato de experiência).
7ª Série/8º Ano Identificar marcas de
variação linguística em
textos do ponto de vista
do léxico, da morfologia
ou da sintaxe.
Reconhecer diferentes
formas de tratar uma
informação na
comparação de textos
que se referem ao
mesmo tema.
05 e 19
8ª Série/9º Ano
Identificar recursos
semânticos expressivos
(figuras de linguagem:
metáfora ou
comparação).
Estabelecer relações
entre textos verbais e
não verbais.
13 e 20
No Caderno do Professor há dois itens comentados com o objetivo de subsidiar o professor na análise reflexiva, no Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio.
Questões Comentadas – Ensino Médio
Série/Ano Habilidade Questões
1ª Série
Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (textos informativos: o convite de casamento e o folheto de divulgação).
Inferir informações implícitas em um texto
(tema/assunto principal).
06 e 20
2ª Série
Identificar recursos semânticos expressivos em um texto – figuras de linguagem: metáfora/metonímia/personificação/gradação/antítese.
Estabelecer relações entre a tese e os argumentos
para sustentá-la.
05 e 17
3ª Série
Identificar os argumentos em um texto.
Reconhecer o efeito de sentido produzido pela
exploração de recursos morfossintáticos (advérbios e
diminutivos).
06 e 20
Matriz de Referência para Avaliação de Língua Portuguesa - 2º bimestre
1ª Série do Ensino Médio
Questões Descrição da Habilidade
1 e 9 Localizar informações explícitas em um texto.
2 e 15 Estabelecer relações entre textos verbais e não verbais.
3 e 21 Reconhecer os tipos de discurso (direto, indireto, indireto livre) em um texto.
4 e 14 Identificar os elementos que constroem a narrativa (personagem, espaço, enredo, foco narrativo, tempo).
5 e 16 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
6 e 11 Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (textos informativos: o convite de casamento e o folheto de divulgação).
7 e 23 Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos morfossintáticos (tempos verbais: presente e pretérito do modo indicativo, subjuntivo e imperativo).
8 e 24 Identificar vocábulos ou expressões que substituem, por sinonímia, outros vocábulos ou expressões presentes no texto.
10 e 22 Identificar marcas linguísticas em textos, do ponto de vista do léxico, da morfologia ou da sintaxe.
12 e 17 Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos morfossintáticos (advérbio e locução adverbial).
13 e 20 Inferir informações implícitas em um texto (tema/assunto principal).
18 e 19 Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um gênero textual (texto teatral).
Leia os textos e responda às questões 01, 02 e 03.
TEXTO I
O sonho do feijão
Carlos Eduardo Novaes
Dona Abigail sentou-se na cama, sobressaltada, acordou o marido e
disse que havia sonhado que iria faltar feijão. Não era a primeira vez que esta
cena ocorria.
Dona Abigail consciente de seus afazeres de dona-de-casa vivia
constantemente atormentada por pesadelos desse gênero. E de outros
gêneros, quase todos alimentícios. Ainda bêbado de sono o marido esticou o
braço e apanhou a carteira sobre a mesinha de cabeceira: “Quanto é que você
quer?” [...]
NOVAES, Carlos Eduardo. Para Gostar de Ler. Crônicas 6. 18. ed. São Paulo: Ática, 2002, v. 7, p. 11.
TEXTO II
Angústia (1950), de David Alfaro Siqueiros. Disponível em:
<http://masp.art.br/masp2010/acervo_detalheobra.php?id=525>. Acesso em: 10 de junho de 2015.
Habilidade Localizar informações explícitas em um
texto. Questões 01 e 09
Questão 01
Dona Abigail vivia constantemente atormentada porque
(A) sofria de forte insônia.
(B) falava enquanto dormia.
(C) tinha pesadelos com alimentos.
(D) dormia com um marido bêbado.
Habilidade Estabelecer relações entre textos
verbais e não verbais. Questões 02 e 15
Questão 02
Os textos I e II tratam do mesmo tema, pois
(A) criticam aspectos físicos da mulher.
(B) apresentam as noites da dona de casa.
(C) revelam a fragilidade feminina.
(D) retratam a angústia da mulher.
Habilidade Reconhecer os tipos de discurso (direto,
indireto, indireto livre) em um texto. Questões 03 e 21
Questão 03
No texto, o discurso direto acontece em
(A) “ ‘Quanto é que você quer?’ [...] ”.
(B) “Dona Abigail sentou-se na cama [...]”.
(C) “[...] havia sonhado que iria faltar feijão.”
(D) “Não era a primeira vez que esta cena ocorria [...]”.
Leia o texto e responda à questão 04.
A outra noite
Rubem Braga
Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul
e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um
amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das
nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam
a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma
paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou o sinal
fechado para voltar-se para mim:
− O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem
mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia
uma outra – pura, perfeita e linda.
− Mas, que coisa...
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de
chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser
aviador ou pensava em outra coisa.
− Ora, sim senhor...
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um “boa noite” e um
“muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe
tivesse feito um presente de rei.
BRAGA, Rubem. A outra noite. In: Para gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1979, v.2. s/p.
Habilidade
Identificar os elementos que constroem
a narrativa (personagem, espaço,
enredo, foco narrativo, tempo).
Questões 04 e 14
Questão 04
No texto, o foco narrativo em 1ª pessoa está expresso em:
(A) "o chofer aproveitou o sinal fechado".
(B) "Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro".
(C) "Depois continuou gritando mais lentamente".
(D) "Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite".
Leia o texto e responda à questão 05.
Ismália
Alphonsus de Guimarães
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar..
GUIMARAENS, Alphonsus de. Ismália. In: MORICONI, Ítalo (Org.). Os cem melhores poemas
brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 45.
Habilidade Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão. Questões 05 e 16
Questão 05
Os versos “E como um anjo pendeu/As asas para voar...” significam
(A) a queda de Ismália.
(B) a distância até a Lua.
(C) o devaneio de Ismália.
(C) o sonho que se perdeu.
Leia o texto e responda às questões 06 e 07.
Disponível em: <http://www.agencia.se.gov.br/noticias/educacao/alunos-da-rede-publica-poderao-participar-de-concurso-de-redacao-do-senado>. Acesso em: 10 de junho de 2015.
Habilidade
Reconhecer os elementos constitutivos
da organização de um gênero textual
(textos informativos: o convite de
casamento e o folheto de divulgação).
Questões 06 e 11
Questão 06
No folheto, a disposição das palavras e imagens serve para
(A) solicitar a produção de um poema sobre um Jovem Senador.
(B) chamar a atenção do leitor para escrever uma redação.
(C) convencer o estudante a curtir a página de um concurso.
(D) informar o valor da premiação do concurso de redação.
Comentários e Recomendações Pedagógicas
Os textos publicitários são produzidos a partir de estudos que envolvem,
entre outros, recursos artísticos, linguísticos, técnicas de manipulação
(pesquisas, análises de mercado, estudos sobre o público-alvo), técnicas de
persuasão, buscando agregar valores ao produto oferecido, para seduzir o
interlocutor.
A habilidade de interpretar texto com o auxílio de recursos gráfico-visuais
implica compreender o uso de desenhos, imagens e outros elementos não
verbais, como apoio à construção do sentido do texto, cuja leitura significativa
depende do todo, ou seja, do conjunto formado por palavras, linhas, traços,
suportes, cores, imagens etc. Os textos imagéticos, quando aliados aos textos
verbais, como no folheto de propaganda da campanha, contribuem para a
criação de novos significados, enriquecendo-os.
Assim, para compreender globalmente o texto, interpretar
adequadamente a mensagem veiculada e responder adequadamente à
questão proposta, assinalando a alternativa (B), é necessário considerar os
elementos que constituem o folheto que são textos verbais e não verbais, ou
seja, compreender as relações estabelecidas entre eles. Quanto aos demais
distratores, eles não devem ser assinalados como corretos, pois o gênero
textual solicitado no folheto não é uma poesia e sim, um texto de opinião -
distrator (A); também não há nenhum apelo para se “curtir” a página de um
concurso - distrator (C) e, finalmente, o valor da premiação do concurso de
redação sequer é mencionado - distrator (D).
O convite feito pelo título: “Participe, esse é o seu papel”, juntamente
com o subtítulo: “Escreva uma redação e seja um Jovem Senador”, são
detalhados no quadro explicativo que se encontra na parte inferior do desenho.
Os “emoticons”, símbolos utilizados na internet em atos de comunicação, que
circulam o papel e a caneta, transmitem a ideia de ação, de juventude, de
participação, de engajamento político. A faixa com os dizeres: “Ordem e
Progresso” e a figura dos prédios que simbolizam a Praça dos Três Poderes,
em Brasília acentuam o caráter político do convite feito aos estudantes.
Um recurso característico do gênero em estudo é o uso da linguagem
conativa ou apelativa, que utiliza verbos no imperativo, como os que aparecem
na ilustração: “Participe”, “escreva”, com a intenção de exortar o interlocutor a
fazer parte do Projeto Jovem Senador 2015.
O professor deve contribuir para que os alunos ampliem seu repertório,
por meio de outros textos publicitários presentes em jornais, revistas, outdoors,
e outros meios midiáticos, trabalhando as possibilidades de construção de
sentido e os demais aspectos que envolvem esse gênero textual. Pode sugerir
também, aos alunos, a observação das diferentes formas de comunicação
contidas nas placas, outdoors, fachadas comerciais etc., durante o percurso da
sua casa até a escola e, na aula seguinte, pode promover uma discussão sobre
o que observaram e, em seguida, solicitar a criação de novos textos, utilizando
recursos verbais e imagéticos com finalidades propagandísticas.
Os seguintes sites podem ser consultados sobre o assunto. Neles, há
exercícios diversos que podem ser usados ou adaptados pelo professor:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=49142 >
Acesso em: 29 de julho de 2015.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=21174 > Acesso
em 29 de julho de 2015.
Habilidade
Reconhecer o efeito de sentido
produzido pela exploração de recursos
morfossintáticos (modos verbais:
indicativo, subjuntivo e imperativo)
Questões 07 e 23
Questão 07
Assinale a alternativa em que o verbo no imperativo expressa um convite.
(A) "Escreva sua redação e seja um Jovem Senador".
(B) "Se você é estudante do Ensino Médio de escola pública".
(C) "Participação política: no parlamento, nas ruas e nas redes sociais".
(D) "O vencedor do concurso de cada estado e do DF participará do Projeto".
Leia o texto e responda à questão 08.
Espetáculo previsível
Mídia Ninja
O fotojornalismo – sobretudo a fotografia de guerra, considerada o seu ramo
mais prestigioso – transformou-se em um “espetáculo previsível”. “As imagens
parecem estar mais homogêneas e, como resultado, demandam menos
escrutínio. Os espectadores resistem porque as consideram muito estilizadas.”
Um camponês no Peru e um na China provavelmente vão ser representados
de maneira similar. Se quiserem que eles atendam às expectativas, eles terão
de simbolizar resiliência e opressão.
Disponível em: <http://revistazum.com.br/revista-zum_6/fotojornalismo-em-crise/>. Acesso em: 26 de maio
de 2015.
Habilidade
Identificar vocábulos ou expressões que
substituem, por sinonímia, outros
vocábulos ou expressões presentes no
texto.
Questões 08 e 24
Questão 08
No trecho “Um camponês no Peru e um na China provavelmente vão ser
representados de maneira similar”, a palavra em destaque pode ser
substituída por
(A) diferenciada.
(B) simples.
(C) informal.
(D) semelhante.
Leia o texto e responda à questão 09.
Há vários anos surgiu nos Estados Unidos uma dessas modas esquisitas: sapatos e bolsas de pele de sapo! É claro que o Brasil, país que abriga diversas espécies desses animais, logo iniciou a matança de sapos e a exportação de suas peles. Em alguns lugares, principalmente no Nordeste, o sapo tornou-se uma verdadeira raridade, tal a intensidade de seu extermínio. O resultado, na forma de desequilíbrio ecológico, não se fez esperar. Várias regiões começaram a ser invadidas por milhões e milhões de besouros ou mariposas. Isso não apenas incomodou terrivelmente seus habitantes – porque esses insetos entravam nas casas ou se acumulavam nas ruas, principalmente em volta dos postes de iluminação - como também causou enorme prejuízo às plantações, pois as larvas dos besouros são brocas1 de árvore, e as lagartas das mariposas devoram folhas. Por causa disso, foi decretada a proibição da matança e exportação de sapos no Brasil. BRANCO, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 1997. In: EJA 7º ano –
Volume 2, 2. ed. – São Paulo: IBEP, 2009. p. 330. (Coleção Tempo de Aprender. Vários autores).
1 Broca: Toda larva de inseto que se nutre no interior de qualquer parte de um vegetal, mas
principalmente aquelas que devoram o lenho dos troncos de árvores, onde cavam profundas galerias. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/broca%20_919064.html>. Acesso em: 11 de setembro de 2014.
Habilidade Localizar informações explícitas em um
texto. Questões 01 e 09
Questão 09
A proibição da matança e da exportação de sapos no Brasil foi decretada para
(A) evitar o desequilíbrio ecológico.
(B) causar pouco prejuízo às plantações.
(C) transformar os sapos numa verdadeira raridade.
(D) acabar com a moda dos sapatos de pele de sapo.
Leia o texto e responda à questão 10.
Fala
Secos e Molhados
Eu não sei dizer Nada por dizer Então eu escuto Se você disser Tudo o que quiser Então eu escuto Fala lá, lá, lá, lá, lá, lá. lá, lá, lá Fala Se eu não entender Não vou responder Então eu escuto Eu só vou falar Na hora de falar Então eu escuto Fala lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá Fala
Disponível em: <http://letras.mus.br/secos-molhados/81175/>. Acesso em: 27 de maio de 2015.
Habilidade
Identificar marcas linguísticas em textos,
do ponto de vista do léxico, da morfologia
ou da sintaxe.
Questões 10 e 22
Questão 10
Os verbos “falar”, “dizer”, “escutar”, “responder”, selecionados pelo poeta,
remetem à ideia da
(A) relevância de escutar a si próprio.
(B) importância de falar sem ouvir o outro.
(C) facilidade de entendimento entre pessoas.
(D) necessidade de diálogo na comunicação.
Leia os textos e responda às questões 11 e 12.
Disponível em: <http://www.getninjas.com.br/guia/design-e-tecnologia/confira-alguns-modelos-de-convite-de-casamento/>. Acesso em: 03 de junho de 2015. (adaptado).
Habilidade
Reconhecer os elementos constitutivos
da organização de um gênero textual
(textos informativos: o convite de
casamento e o folheto de divulgação).
Questões 06 e 11
Questão 11
Dentre os elementos que constituem um convite de casamento, como o
apresentado acima, é indispensável
(A) os endereços dos pais.
(B) os nomes dos noivos.
(C) as ilustrações bem humoradas.
(D) as imagens do casal.
Habilidade
Reconhecer o efeito de sentido
produzido pela exploração de recursos
morfossintáticos (advérbio e locução
adverbial).
Questões 12 e 17
Questão 12
No texto, a expressão "pela última vez" é usada para indicar uma circunstância
de
(A) dúvida.
(B) modo.
(C) tempo.
(D) lugar.
Leia o texto e responda à questão 13.
[...]
(Leonardo) Prometeu, pois sinceramente emendar-se e tratar de ver um
arranjo em que estivesse ao abrigo de qualquer capricho policial do terrível
major. Achar porém ocupação para quem nunca cuidou nela até certa idade, e
assim de pé para mão, não era das coisas mais fáceis.
Entretanto o zelo da comadre pôs-se em atividade, e poucos dias depois
entrou ela muito contente e veio participar ao Leonardo que lhe tinha achado
um excelente arranjo que o habilitava, segundo pensava, a um grande futuro, e
o punha perfeitamente a coberto das iras do Vidigal; era o arranjo de servidor
da Ucharia Real. Deixando de parte o substantivo ucharia, e atendendo só ao
adjetivo real, todos os interessados e o próprio Leonardo regalaram os olhos
com o achado da comadre. Empregado da Casa Real?! oh! isso não era coisa
que se recusasse; e então empregado na Ucharia! essa mina inesgotável, tão
farta e tão rica!... A proposta da comadre foi aceita sem uma só reflexão contra,
da parte de quem quer que fosse.
Almeida, Manuel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. 4 ed. São Paulo, FTD, 1999. p.
137.
Habilidade Inferir informações implícitas em um
texto (tema/assunto principal). Questões 13 e 20
Questão 13
O texto tem como assunto principal a
(A) promessa do herói em procurar uma ocupação que garanta seu futuro.
(B) capacidade de trabalho do herói que lhe trará “um grande futuro”.
(C) pouca preocupação com o trabalho e um caráter interesseiro.
(D) dedicação do personagem no trabalho na Ucharia da Casa Real.
Leia os textos e responda às questões 14, 15 e 16.
TEXTO I
Dois velhinhos
Dalton Trevisan
Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo. Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora. Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro: — Um cachorro ergue a perninha no poste. Mais tarde: — Uma menina de vestido branco pulando corda. Ou ainda: — Agora é um enterro de luxo. Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela. Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo. Cochilou um instante — era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.
TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. Editora Record. Rio de Janeiro, 1979, p. 110.
TEXTO II
VAN GOGH. À espera da eternidade. 1882. Óleo sobre tela. 80 cm x 64 cm. Kroller-Muller
Museum. Disponível em: <http://linguaemevidencia.blogspot.com.br/>. Acesso em: 10 de junho de 2015.
Habilidade
Identificar os elementos que constroem
a narrativa (personagem, espaço,
enredo, foco narrativo, tempo).
Questões 04 e 14
Questão 14
No texto I, para um dos personagens, seu espaço na cela do asilo era
(A) o canto do quarto.
(B) ao lado da janela.
(C) o beco, entre os muros.
(D) junto à porta, na cama.
Habilidade Estabelecer relações entre textos
verbais e não verbais. Questões 02 e 15
Questão 15
Os textos I e II representam
(A) a solidão da velhice.
(B) o desespero diante do futuro.
(C) a tristeza de nada poder ver.
(D) o medo da morte.
Habilidade Inferir o sentido de uma palavra ou
expressão. Questões 05 e 16
Questão 16
Em "Não dorme, antegozando a manhã", a expressão em destaque quer dizer
(A) esperar pelo amanhecer.
(B) acreditar no acontecimento.
(C) aguardar uma surpresa inesperada.
(D) desfrutar de algo que vai acontecer.
Leia o texto e responda à questão 17.
[...]
E mirou-o lentamente, fartou-se de vê-lo, com a cabeça inclinada, o
braço caído, mas ao mesmo tempo que o achava criança, achava-o bonito,
muito mais bonito que acordado, e uma dessas ideias corrigia ou corrompia a
outra.
De repente estremeceu e recuou assustada: ouvira um ruído ao pé, na
saleta do engomado; foi ver, era um gato que deitara uma tigela ao chão.
Voltando devagarinho a espiá-lo, viu que dormia profundamente. Tinha o sono
duro a criança! O rumor que a abalara tanto, não o fez sequer mudar de
posição. E ela continuou a vê-lo dormir, - dormir e talvez sonhar.
Que não possamos ver os sonhos uns dos outros! D. Severina ter-se-ia
visto a si mesma na imaginação do rapaz; ter-se-ia visto diante da rede,
risonha e parada; depois inclinar-se, pegar-lhe nas mãos, levá-las ao peito,
cruzando ali os braços, os famosos braços. Inácio, namorado deles, ainda
assim ouvia as palavras dela, que eram lindas, cálidas, principalmente novas, -
ou, pelo menos, pertenciam a algum idioma que ele não conhecia, posto que o
entendesse. [...]
ASSIS, Machado de. Uns braços. In: Várias histórias. Obra completa, vol. II, Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 1994. Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf>. Acesso em: 08 de fevereiro de 2014.
Habilidade
Reconhecer o efeito de sentido
produzido pela exploração de recursos
morfossintáticos (advérbio e locução
adverbial).
Questões 12 e 17
Questão 17
Em “Voltando devagarinho a espiá-lo, viu que dormia profundamente”, o
emprego do advérbio “devagarinho”
(A) exprime ação que acontece sem a intenção de D. Severina.
(B) intensifica a ideia de que a ação acontece muito lentamente.
(C) acentua o caráter muito profundo do sono do rapaz.
(D) expressa a aproximação entre D. Severina e Inácio.
Leia o texto e responda às questões 18 e 19.
[...]
APRESENTADOR − Sua perguntinha, minha querida.
CANTORA − Castro Alves, onde e quando você nasceu?
CASTRO ALVES − Sou baiano. Nasci às 10 horas da manhã, de um domingo,
dia 14 de março de 1847, na fazenda Cabaceiras, à margem
do Rio Paraguaçu, sete léguas distante de Curralinhos, hoje
cidade que tem meu nome.
APRESENTADOR − O representante dos jornalistas (Palmas). Rápido, por favor.
JORNALISTA − Castro Alves, você se considera mais um poeta lírico do que
um poeta engajado, ou vice-versa?
CASTRO ALVES − Considero-me um poeta. Integrado no meu tempo. Cantei a
natureza, a mulher, o amor e vivi a causa do meu século:
entreguei-me inteiro à causa dos escravos.
APRESENTADOR − Muito bem... O representante dos cantores da juventude
(Palmas, gritos).
CANTOR JOVEM − Bicho. Você continua curtindo essa de sentir o borbulhar do
gênio?
CASTRO ALVES − Não, bicho. A chama se apagou. Com ela a vida e a minha
poesia... Há outros, muitos outros, com suas estórias, sua arte,
seu amor. O meu foi feito, ficou.
CANTOR JOVEM − Você acha, então, bicho, que sua poesia já era?
CASTRO ALVES − Minha poesia é. Morre o poeta, não morre a poesia. Esta
continua, canto feito, no canto sendo feito, no canto futuro...
Na tua guitarra, quem sabe?
[...]
GUARNIERI, Gianfrancesco. Castro Alves pede passagem. São Paulo: Palco + Plateia Editora, 1971. p.
12.
Habilidade
Reconhecer os elementos constitutivos
da organização de um gênero textual
(texto teatral).
Questões 18 e 19
Questão 18
As recomendações entre parênteses
(A) sugerem o agradecimento da plateia.
(B) representam as indicações de cena.
(C) mostram o encerramento da peça.
(D) indicam a entrada do poeta.
Habilidade
Reconhecer os elementos constitutivos
da organização de um gênero textual
(texto teatral).
Questões 18 e 19
Questão 19
No texto, as palavras e expressões que aparecem entre parênteses indicam a
reação que deve ter
(A) o leitor. (B) o cantor (C) a plateia. (D) o poeta.
Leia o texto e responda à questão 20.
[...]
− É verdade – confirma Silvia. – Eu tenho um professor na faculdade
que quando está em sala de aula parece uma gramática de carne e osso, de
tão caprichado que fala. Mas quando sai com a gente depois da aula para
beber num barzinho, ele fica descontraído e fala igualzinho ao caipira mais
caipira que se possa imaginar. Ele nasceu e cresceu num sítio no interior do
estado.
− Pois é – retoma Irene. O que caracteriza um falante culto é justamente
essa facilidade que ele tem de mudar de registro, como se diz em Linguística.
Ele pode passear tranquilamente por todo o espectro de variedades, por todo o
continuum, conforme lhe pareça mais adequado às suas intenções
comunicativas. Por isso é tão importante permitir a todos os falantes o acesso à
escola e à norma-padrão. Esse conhecimento permitirá que a pessoa escolha a
variedade ou o estilo que quer usar num dado contexto, numa dada situação
[...].
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2013.
p.165.
Vocabulário2: Registro. S.m. 1. Ato ou efeito de registrar. Continuum – (Latim) S.m. Conjunto contínuo.
2 FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa. 4. ed.
Curitiba: Positivo, 2009.
Habilidade Inferir informações implícitas em um
texto (tema/assunto principal). Questões 13 e 20
Questão 20
O assunto principal do texto é:
(A) O uso da norma-padrão que caracteriza um falante da língua.
(B) O falante que usa a norma-padrão da língua em todos os contextos.
(C) O professor de faculdade que sabe alterar o registro da comunicação.
(D) A adequação da língua que se faz em diferentes situações de uso.
Comentários e Recomendações Pedagógicas
A tarefa de leitura proposta consiste em inferir o tema, ou assunto
principal nesse excerto de A língua de Eulália. A habilidade avaliada por esse
descritor requer que o aluno o relacione as diferentes informações contidas no texto,
construindo seu sentido global.
Nesse caso, o autor deixa claro que os falantes que têm acesso à
norma-padrão na escola adquirem conhecimentos que os capacitam a
utilizar a variante linguística e/ou o estilo mais apropriado a cada situação
social de interlocução em que se encontram. Assim, por exemplo, numa
entrevista para emprego, o falante deverá usar a variante linguística
apropriada a esse contexto; da mesma maneira, o professor universitário,
nascido no interior, utiliza vocábulos e jargões próprios da localidade que
habita, quando está em ambiente descontraído, entre amigos interioranos.
Portanto, a alternativa correta é a (D) A adequação da língua que se
faz em diferentes situações de uso, o que se confirma na frase final do
texto: “Esse conhecimento permitirá que a pessoa escolha a variedade ou o
estilo que quer usar num dado contexto, numa dada situação.”
Os distratores (A) e (C) não podem ser considerados corretos, pois não
são assuntos centrais do texto. Já a alternativa (B) é incorreta porque o
professor descrito por Silvia, não “usa a norma-padrão da língua em todos os
contextos”; muito pelo contrário, trata-se de um falante que sabe utilizar as
variantes linguísticas, de acordo com o contexto e a situação em que ele se
encontra.
Mais informações em:
BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela sociolinguística. 17. ed. São Paulo: Contexto, 2013. p.165. PRETI, Dino. Sociolinguística: os níveis de fala. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 1994. http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=44004 Acesso em 29 de julho de 2015.
Leia o texto e responda à questão 21.
Maria Moura
Raquel de Queiroz
Fiz uma reunião com o pessoal para apresentar o Duarte. Antes já tinha
falado com o João Rufo, que achou a ideia boa: “Aqui estava faltando mesmo
um feitor, sangue novo.” João estava se sentindo cansado, como eu já disse,
não era mais como dantes. E ia recomeçar a lenga-lenga de todo dia, mas eu
cortei:
- Já sei disso tudo, João. Por isso mesmo quis saber o que você acha do
Duarte.
E na hora da reunião, para explicar de saída o motivo de Duarte
começar pelo alto, em posição de confiança, ataquei logo de frente:
- Acho que vocês todos conhecem ele – ou pelo menos sabem quem é:
o meu primo Duarte, filho do meu tio Xandó das Marias Pretas. [...]
Olhei a cara de todos. Não tinha nenhum emburrado; estava se vendo
que eu não contava novidade e João Rufo já devia ter dado o serviço.
O Duarte então se levantou, estendeu a mão para eles; de um em um os
cabras lhe apertaram a mão. Eu mandei servir um dedal de jerebita, para
festejar.
[...]
QUEIROZ, Raquel de. Memorial de Maria Moura. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010. p. 304.
Habilidade Reconhecer os tipos de discurso (direto,
indireto, indireto livre) em um texto. Questões 03 e 21
Questão 21
No texto, há discurso indireto em
(A) “[...] ou pelo menos sabem quem é”
(B) “ − Já sei disso tudo, João.”
(C) “[...] que achou a ideia boa”.
(D) “Olhei a cara de todos".
Leia o texto e responda à questão 22.
Antigamente
Carlos Drummond de Andrade
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas
mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em
geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé-de-
alferes, arrastando a asa, mas ficava longos meses debaixo do balaio. E
levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra
freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era de tirar o pai da forca,
e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e
sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse
entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam
alguém que lhes passava manta e azulava, dando às de vila-diogo. Os mais
idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar a fresca; e também
tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao
animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. Ou
sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em
camisa de onze varas, e até em calças pardas; não admira que dessem com os
burros n'água.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Seleta em prosa e verso. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1971. p. 3.
Habilidade
Identificar marcas linguísticas em textos,
do ponto de vista do léxico, da morfologia
ou da sintaxe.
Questões 10 e 22
Questão 22
No texto, as palavras em destaque (A) recomendam o uso da linguagem culta.
(B) mostram que a língua deve ser preservada com o tempo.
(C) retratam que a língua permanece a mesma com o tempo.
(D) caracterizam uma época pelo uso da linguagem.
Leia o texto e responda à questão 23.
Quadrilha Carlos Drummond de Andrade
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. 12 ed. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1978. p. 136.
Habilidade
Reconhecer o efeito de sentido
produzido pela exploração de recursos
morfossintáticos (tempos verbais:
presente e pretérito do modo indicativo,
subjuntivo e imperativo).
Questões 07 e 23
Questão 23
No trecho do texto, o verbo que indica uma ação já terminada, mas que se
repete no passado é
(A) “Lili casou com J. Pinto Fernandes”.
(B) "João foi para os Estados Unidos".
(C) "Raimundo morreu de desastre".
(D) “que não amava ninguém”.
Leia o texto e responda à questão 24.
Projeto para criar dicionário etimológico de língua portuguesa é lançado
Pesquisa FAPESP
Ao longo dos séculos, uma palavra latina transmitida pela boca do povo,
sem interferências da norma culta, transformou o som “T” em “D” quando entre
vogais. Assim, “Civitatem” virou “Cidade” e “Mutum”, “Mudo”. Em outros casos,
muitas palavras não seguiram o curso regular e acabaram tendo interferência
de outras palavras. Como no caso da fruta chamada “Bilancia”, que se
assemelhava a um melão e que acabou se transformando em “Melancia”.
Essas e muitas outras informações linguísticas podem, em breve, estar
disponíveis em um dicionário etimológico da língua portuguesa aberto ao
público.
O núcleo de apoio à pesquisa em Etimologia e História da Língua
Portuguesa (NEHiLP) da Universidade de São Paulo (USP) lançou na última
quinta-feira, 26, um projeto voltado ao desenvolvimento de um dicionário, de
acordo com os padrões internacionais, com o propósito de auxiliar
pesquisadores que se dedicam a aspectos históricos, fenômenos ou fatos
linguísticos ligados ao idioma — assim como os dicionários etimológicos
Oxford, para a língua inglesa, e Le Robert, para a francesa — com datações
precisas, abonações referentes à primeira ocorrência das palavras, suas
flexões e múltiplos significados e ortografias.
Disponível em: <http://revistapesquisa.fapesp.br/2015/03/03/projeto-para-criar-de-dicionario-etimologico-de-lingua-portuguesa-e-lancado/>. Acesso em: 10 de junho de 2015.
Habilidade
Identificar vocábulos ou expressões que
substituem, por sinonímia, outros
vocábulos ou expressões presentes no
texto.
Questões 08 e 24
Questão 24
Em “[...] com datações precisas, abonações referentes à primeira ocorrência
das palavras, suas flexões e múltiplos significados e ortografias.” a
expressão em destaque quer dizer
(A) com muitos sentidos.
(B) com diferentes formas.
(C) com várias relações.
(D) com diversas flexões.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional
Coordenador: Olavo Nogueira Batista Filho
Departamento de Avaliação Educacional
Diretor: William Massei
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira
Centro de Aplicação de Avaliações
Diretora: Cyntia Lemes da Silva
Equipe Técnica DAVED participante da AAP
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Isabelle Regina de Amorim Mesquita, Juvenal de Gouveia, Patricia Barros Monteiro, Silvio Santos
de Almeida, Soraia Calderoni Statonato
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
Coordenadora: Ghisleine Trigo Silveira
Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica
Diretora: Regina Aparecida Resek Santiago
Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio - CEFAF
Diretora: Valéria Tarantello de Georgel
Equipe Curricular de Língua Portuguesa
Angela Maria Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Marcos Rodrigues Ferreira, Roseli
Cordeiro Cardoso, Rozeli Frasca Bueno Alves