57
1 1 SUMÁRIO 1 SUMÁRIO ........................................................................................................... 1 2 APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 3 Informações Contratuais .......................................................................... 3 Volumes Integrantes ................................................................................. 4 3 MAPA DE LOCALIZAÇÃO E MAPA SITUAÇÃO ............................................... 5 4 ESTRUTURA DO VOLUME .................................................................................. 8 5 INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO ................................................................ 9 Introdução ................................................................................................. 9 6 MEMÓRIA DE CÁLCULO ................................................................................ 10 Normas e referências bibliográficas...................................................... 10 Ferramentas computacionais ................................................................ 10 Materiais admitidos ................................................................................. 11 Ponte 1: Ponte rodoviária sobre o Córrego São Salvador.................. 11 6.4.1 Dados iniciais e considerações de projeto .................................... 11 6.4.2 Seção transversal típica ................................................................... 13 6.4.3 Seção longitudinal típica ................................................................. 13 6.4.4 Distribuição transversal de cargas .................................................. 13 6.4.5 Dimensionamento da laje do tabuleiro.......................................... 15 6.4.6 Dimensionamento das longarinas ................................................... 18 6.4.7 Lançamento das longarinas ............................................................ 27 6.4.8 Dimensionamento da meso e infra-estrutura................................. 27 Ponte 2: Ponte rodoviária sobre o Córrego Campo Novo................. 31 6.5.1 Dados iniciais e considerações de projeto .................................... 31 6.5.2 Seção transversal típica ................................................................... 32 6.5.3 Seção longitudinal típica ................................................................. 32 6.5.4 Distribuição transversal de cargas .................................................. 33 6.5.5 Dimensionamento da laje do tabuleiro.......................................... 34 6.5.6 Dimensionamento das longarinas ................................................... 37 6.5.7 Lançamento das longarinas ............................................................ 46 6.5.8 Dimensionamento da meso e infra-estrutura................................. 46

1 SUMÁRIO - Presidente Kennedy, Espírito Santo · NBR-6123/88 – Versão corrigida 2013: Forças Devidas ao Vento em Edificações; NBR-6497/83: Levantamento Geotécnico; NBR-8681/2003

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1

1 SUMÁRIO

1 SUMÁRIO ........................................................................................................... 1

2 APRESENTAÇÃO ............................................................................................... 3

Informações Contratuais .......................................................................... 3

Volumes Integrantes ................................................................................. 4

3 MAPA DE LOCALIZAÇÃO E MAPA SITUAÇÃO ............................................... 5

4 ESTRUTURA DO VOLUME .................................................................................. 8

5 INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO ................................................................ 9

Introdução ................................................................................................. 9

6 MEMÓRIA DE CÁLCULO ................................................................................ 10

Normas e referências bibliográficas...................................................... 10

Ferramentas computacionais ................................................................ 10

Materiais admitidos ................................................................................. 11

Ponte 1: Ponte rodoviária sobre o Córrego São Salvador .................. 11

6.4.1 Dados iniciais e considerações de projeto .................................... 11

6.4.2 Seção transversal típica ................................................................... 13

6.4.3 Seção longitudinal típica ................................................................. 13

6.4.4 Distribuição transversal de cargas .................................................. 13

6.4.5 Dimensionamento da laje do tabuleiro .......................................... 15

6.4.6 Dimensionamento das longarinas ................................................... 18

6.4.7 Lançamento das longarinas ............................................................ 27

6.4.8 Dimensionamento da meso e infra-estrutura ................................. 27

Ponte 2: Ponte rodoviária sobre o Córrego Campo Novo ................. 31

6.5.1 Dados iniciais e considerações de projeto .................................... 31

6.5.2 Seção transversal típica ................................................................... 32

6.5.3 Seção longitudinal típica ................................................................. 32

6.5.4 Distribuição transversal de cargas .................................................. 33

6.5.5 Dimensionamento da laje do tabuleiro .......................................... 34

6.5.6 Dimensionamento das longarinas ................................................... 37

6.5.7 Lançamento das longarinas ............................................................ 46

6.5.8 Dimensionamento da meso e infra-estrutura ................................. 46

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2

7 ESPECIFICAÇÕES GERAIS EXECUTIVAS ......................................................... 50

Concreto Armado ................................................................................... 50

Fundações ............................................................................................... 53

7.2.1 Ponte 1: Ponte rodoviária sobre o Córrego São Salvador ............ 53

7.2.2 Ponte 2: Ponte rodoviária sobre o Córrego Campo Novo ........... 54

8 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA ............................................ 56

9 TERMO DE ENCERRAMENTO .......................................................................... 57

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3

2 APRESENTAÇÃO

A Lugare Engenharia Ltda - EPP., detentora do contrato de prestação de

serviço Nº 113/2015, referente ao Edital de Concorrência nº 03/2014, tendo por

objetivo: PROJETOS EXECUTIVOS DE ENGENHARIA CIVIL PARA MELHORIAS

OPERACIONAIS E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS VICINAIS MUNICIPAIS

LOCALIZADAS NOS SEGUINTES TRECHOS: ES-060 – LOTEAMENTO NOVO MAR

(MAROBÁ), JAQUEIRA – SANTO EDUARDO, JAQUEIRA – AREINHA, AVENIDA

PRINCIPAL DE SANTO EDUARDO, ES-060 – JAQUEIRA, ES-162 – CACIMBINHA, DOIS

CORAÇÕES – COMISSÃO, SÃO SALVADOR – SANTANA FELIZ, SANTANA FELIZ – ES-

060, ES-162 – SÃO SALVADOR – DIVISA COM ITAPEMIRIM (NOVA CANAÃ)”,

apresenta o Projeto Final do trecho 06 – ES-162 – São Salvador – Divisa com

Itapemirim (Nova Canaã).

A presente etapa foi elaborada em consonância com o termo de referência

para desenvolvimento dos estudos e projetos de engenharia, cujo objetivo é

consubstanciar as decisões que nortearão a elaboração do Projeto Final.

Informações Contratuais

Contrato Edital Processo Assinatura Ordem de Serviço

113/2015 CP 03/2014 003956/2013 07/05/2015 18/05/2015

Objeto Projetos Executivos de Engenharia Civil para Melhorias Operacionais e Pavimentação de Rodovias Vicinais Municipais Localizados nos trechos: ES-060 – Loteamento Novo Mar (Marobá), Jaqueira – Santo Eduardo, Jaqueira - Areinha, Av. Principal de Santo Eduardo, ES 060 - Jaqueira, ES-162 – Cacimbinha, Dois Corações - Comissão, São Salvador – Santana Feliz, Santana Feliz – ES-060, ES-162 – São Salvador – Divisa com Itapemirim (Nova Canaã).

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4

Volumes Integrantes

Volume 1 – Relatório de Projeto; Volume 2 – Projeto de Execução; Volume 2A – Projeto de Execução de Obras de Arte Especiais; Volume 3 – Memória Justificativa; Volume 3A – Estudos e Projetos Ambientais; Volume 3B - Estudos Geotécnicos; Volume 3C - Memória de Cálculo de Estruturas; Volume 3D - Notas de Serviços e Cálculo de Volumes; Volume 3E - Cadastro para Desapropriação; Volume 4 – Orçamento e Plano de Execução da Obra.

Vitória(ES), 10 de setembro de 2017.

_______________________________________ Regiovilson Angelo da Silva

Engº Coordenador (27) 98489281 / (27) 33173850

[email protected]

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5

3 MAPA DE LOCALIZAÇÃO E MAPA SITUAÇÃO

A seguir estão apresentados o mapa de localização e o mapa situação do

trecho em estudo.

O mapa de localização destaca a localização do segmento em estudo no

contexto nacional e estadual. O mapa de situação destaca a região de inserção,

principais localidades e a rede de transporte no entorno.

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MOROBÁ

Jibóia

S. Salvador

Recreio

Cacimbinha

Chaminé

Faz. Comissão

Faz. Leonel

Faz. Morobá

Faz. Presidente Kennedy

Faz. Pesqueiro

Faz. Desejo

Faz. Santa Feliz

Faz. Morobá

Sít. Pesqueira

Faz. Caetana

Faz.Pesqueiro

Faz. DoisCorações

Igr. MetodistaCapela N.S. da Penha

S. Sebastião

PESQUEIRO

MOROBÁ

TRECHO 06

Nova Canaã

RIO GRANDE

O C E A N O

A T

L Â

N T

I C

O

AMAZONAS

ACRE

RORAIMA

AMAPÁ

PARÁ

RONDONIA

MATO GROSSO

MATO GROSSO DO SUL

MINAS GERAIS

SÃO PAULO

PARANA

RIO DEJANEIRO

BAHIA

TOCANTINS

GOIAS

MARANHÃO

PIAUÍ

CEARÁ

PARAÍBA

PERNANBUCO

ALAGOAS

SERGIPE

DO NORTE

SANTACATARINA

RIO GRANDE DO SUL

MARILÂNDIA

PANCAS

ALTORIO

NOVO

SÃO DOMINGOS

DO NORTE

RIO BANANAL

LINHARES

SOORETAMA

JAGUARÉ

VILAVALÉRIO

SÃO GABRIELDA PALHA

SÃO MATEUSNOVA VENÉCIA

CONCEIÇÃODA BARRA

VILA PAVÃO

BOA ESPERANÇA

PINHEIROS

PEDROCANÁRIO

MONTANHAPONTOBELO

MUCURICI

ECOPORANGA

MANTENÓPOLIS

BARRA DESÃO FRANCISCO

ÁGUA DOCEDO NORTE

ÁGUIABRANCA

BAIXO

MG

A T

L Â

N T

I C

OSERRA

VITÓRIA

VILA VELHAVIANA

ALFREDOCHAVESVARGEM

ALTA

CASTELO

VENDANOVA

DO IMIGRANTE

PIÚMARIO NOVO

DO SUL

GUARAPARI

PRESIDENTEKENNEDY

MARATAIZESITAPEMIRIMATÍLIO

VIVACQUAMUQUI

MIMOSO DO SULAPIACA

BOM JESUSDO NORTE

SÃOJOSÉ DOCALÇADO

GUAÇUÍ

DORES DORIO PRETO

ALEGREJERÔNIMOMONTEIRO

CACHOEIRODE

ITAPEMIRIM

DIVINO DESÃO

LOURENÇO

IBITIRAMA

MUNIZFREIRE

IÚNA

IBATIBACONCEIÇÃO

DO CASTELO

SANTA MARIADE JETIBÁ

AFONSOCLAÚDIOBREJETUBA

LARANJADA TERRA

ITARANA

SANTATERESA

IBIRAÇU

FUNDÃO

ARACRUZ

JOÃO NEIVASÃO ROQUEDO CANAÃ

GUANDU COLATINA

MARECHALFLORIANO

ICONHA

LEOPOLDINASANTA

BA

CARIACICA

ANCHIETA

O C

E A

N O

DOMINGOSMARTINS

IRUPI

ITAGUAÇU

Folha n°:

Desenhista:

Data:

Escala:

INTRODUÇÃO

Projeto Final de Pavimentação e Implantação

Visto:

REVISÕES

DATA APROVAÇÃO N°

LEGENDA:

SISTEMA DE REFERÊNCIA GEOCÊNTRICO PARA AS AMÉRICAS

SIRGAS 2000 - CONFORME SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL

LUG REEngenharia

S/ESCALA

Eng° Responsável

Nome: Regiovilson Angelo da Silva

Crea: ES - 008578/D

ART n°: 082 015 008 5629

PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY

Eng° Coordenador

Nome: João Henrique Fardin

Crea: ES - 005820/D

ART n°: 082 015 013 3756 Visto:

AGOSTO 2017

Angelo Altoé

Rodovia: ESTRADAS VICINAIS

Trecho: ES-162 - SÃO SALVADOR - DIVISA ITAPEMIRIM (CANAÃ)

Subtrecho: -

Extensão: 10,37 Km

06

MAPA DE LOCALIZAÇÃO

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S. Salvador

Jerusalém

São João

Chaminé

Faz. Comissão

Faz. Leonel

Faz. Morobá

Faz. Presidente Kennedy

Sít. Batalha

Faz. Pesqueiro

Faz. Desejo

Faz. Santa FelizFaz. S. Madalena do Amparo

Faz. DoisCorações

Igr. MetodistaCapela N.S. da Penha

Cem.

CapelaS. Sebastião

PESQUEIRO

Presidente Kennedy

TRECHO 06

Nova Canaã

Folha n°:

Desenhista:

Data:

Escala:

INTRODUÇÃO

Projeto Final de Pavimentação e Implantação

Visto:

REVISÕES

DATA APROVAÇÃO N°

LEGENDA:

SISTEMA DE REFERÊNCIA GEOCÊNTRICO PARA AS AMÉRICAS

SIRGAS 2000 - CONFORME SISTEMA CARTOGRÁFICO NACIONAL

LUG REEngenharia

S/ESCALA

Eng° Responsável

Nome: Regiovilson Angelo da Silva

Crea: ES - 008578/D

ART n°: 082 015 008 5629

PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE KENNEDY

Eng° Coordenador

Nome: João Henrique Fardin

Crea: ES - 005820/D

ART n°: 082 015 013 3756 Visto:

AGOSTO 2017

Angelo Altoé

Rodovia: ESTRADAS VICINAIS

Trecho: ES-162 - SÃO SALVADOR - DIVISA ITAPEMIRIM (CANAÃ)

Subtrecho: -

Extensão: 10,37 Km

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MAPA DE SITUAÇÃO

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8

4 ESTRUTURA DO VOLUME

O presente volume apresenta o seguinte conteúdo:

Informações Sobre o Projeto;

Memórias de Cálculo;

o Dados iniciais e considerações de projeto;

o Materiais Admitidos;

o Ferramentas Computacionais;

Detalhamento da Ponte;

o Seção transversal típica;

o Seção longitudinal típica;

o Distribuição transversal de cargas;

o Dimensionamento da laje do tabuleiro;

o Dimensionamento das longarinas;

o Dimensionamento da meso e infra-estrutura.

Detalhamento da Ponte;

o Seção transversal típica;

o Seção longitudinal típica;

o Distribuição transversal de cargas;

o Dimensionamento da laje do tabuleiro;

o Dimensionamento das longarinas;

o Dimensionamento da meso e infra-estrutura.

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5 INFORMAÇÕES SOBRE O PROJETO

Introdução

Serão projetadas duas pontes (OAE) no trecho em estudo, nas estacas

342+0,00 e 536+0,00, aproximadamente. As OAEs servirão para transposição de

componentes hidrológicos da região, conforme descrito abaixo:

Ponte 1: Ponte rodoviária sobre o Córrego São Salvador, Distrito de

São Salvador, Município de Presidente Kennedy, Estado do Espírito

Santo. Coordenadas de localização da OAE: 294163 E / 7665690 S.

Estaca do projeto: E342.

Ponte 2: Ponte rodoviária sobre o Córrego Campo Novo, Distrito de

Campo Novo, Município de Presidente Kennedy, Estado do Espírito

Santo. Coordenadas de localização da OAE: 296551 E / 7667761 S.

Rodovia que interliga o distrito de São Salvador ao Distrito de Nova

Canaã. Estaca do projeto: E536.

O projeto segue as exigências do DER-ES observando atender às

necessidades econômicas e de segurança.

A solução adotada para o sistema estrutural da OAE foi de vigas metálicas

com colaboração da mesa de concreto à flexão, solidarizadas. Esta se justifica por

alguns motivos listados abaixo:

Distância dos centros fornecedores de materiais, especialmente

concreto usinado e guindastes de maior porte;

Poucas OAEs (duas) no trecho;

Grau de agressividade ambiental tipo I – fraca, rural, conforme tabela

6.1 da NBR 6118.

As vigas metálicas serão fabricadas em ambiente controlado e poderão

ser transportadas para o local da sua instalação definitiva em uma única

operação devido ao baixo peso da estrutura.

Os guindastes disponíveis na macro região sul do estado não necessitam

de maiores cuidados em relação ao local de patolagem e da capacidade

máxima de lançamento.

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10

6 MEMÓRIA DE CÁLCULO

Normas e referências bibliográficas

A elaboração do projeto de OAE obedeceu às condições gerais prescritas

nas Normas Brasileiras em vigor, relacionadas a seguir, e por normas estrangeiras

de confiabilidade notória quando não há similar nacional.

NBR-6118/2007: Projeto de Estruturas de Concreto;

NBR-7187/2003: Projeto Pontes de Concreto Armado e de Concreto

Protendido;

NBR-7188/84: Carga Móvel em Ponte Rodoviária e Passarela de

Pedestres;

NBR-8800/2008: Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de

Aço e Concreto de Edifícios;

NBR-7191/82: Execução de Desenhos Para Obras de Concreto Simples

ou Armado;

NBR-6123/88 – Versão corrigida 2013: Forças Devidas ao Vento em

Edificações;

NBR-6497/83: Levantamento Geotécnico;

NBR-8681/2003 – Versão corrigida 2004: Ações e Segurança nas

Estruturas;

NBR-10839/89: Execução de Obras de arte Especiais em Concreto

Armado e Concreto Protendido;

NBR-6122/2010: Projeto e Execução de Fundações;

DIN EN 1993-2:2010 – Eurocode 3 Design of Steel Structures – Part 2:

Steel Bridges;

Manual de projeto de OAE – DNER: 1996;

Pontes e Viadutos em Viga Mista, Fernando Ottoboni Pinho / Ildony

Hélio Bellei. Rio de Janeiro. IBS/CBCA: 2007.

Ferramentas computacionais

A análise estrutural das OAE foi executada com o auxílio dos softwares:

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11

Vigamix 2.08 – Cálculo de vigas mistas;

Ftool Versão 3.0 – Análise estrutural – fase pré-dimensionamento.

TQS versão 16.8 – Análise estrutural e dimensionamento de estruturas

de concreto armado e protendido;

Planilhas eletrônicas elaboradas pelo Eng. Civil Fabio Poltronieri.

Todas ferramentas devidamente legalizadas.

Materiais admitidos

Concreto estrutural para todos os fins:

o Fck: 35 Mpa

o Ec: 28.000 MPa

Aço estrutural para longarinas e transversinas:

o Histar 460: (Fy = 460 MPa Fu = 530 MPa)

Aço estrutural para Chapas de ligação e nervuras:

o USI SAC 350: (Fy = 345 MPa Fu = 450 MPa)

Aço estrutural para conectores de cisalhamento:

o ASTM A36: (Fy = 250 MPa Fu = 380 MPa)

Aço estrutural para concreto armado:

o CA50 A: (Fy = 500 MPa)

Aparelho de apoio:

o Neoprene dureza Shore 60;

o Módulo G = 0,09 kN/cm2;

o Aço: CG-24

Ponte 1: Ponte rodoviária sobre o Córrego São Salvador

6.4.1 Dados iniciais e considerações de projeto

Dimensões da OAE: 15,40 x 16,00 (comprimento x largura) metros;

Ações devido ao peso próprio:

o Densidade do concreto armado = 25 kN/m3;

o Densidade do revestimento asfáltico = 21 kN/m3;

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12

o Densidade do aço estrutural = 78,5 kN/m3;

Ações permanentes:

o Considerou-se 5 cm de pavimentação asfáltica conforme

especificação do projeto. Para efeito de recapeamento, foi

considerada uma sobre espessura de mais 5 cm como opção para

futuras recuperações do trecho;

Ações variáveis:

o Sobrecarga de multidão sobre o tabuleiro = 5,0 kN/m²;

Ações dinâmicas:

o Trem-tipo de 450 kN – padrão ABNT;

o Ação de frenagem = 30% do trem-tipo;

o Pressão da água nos encontros = 9,5 kN/m² (atua nas alas de entrada

a 90 graus. Velocidade da água de acordo com estudo hidrológico =

2,18 m/s);

o Ação do vento – Pressão dinâmica considerada como carga

horizontal no topo dos pilares a partir da respectiva área de influência.

Carga de pressão dinâmica considerada = 0,6 kN/m2. Como a OAE

está no nível zero de uma longa planície e a meso estrutura se

confunde com a infraestrutura, a ação do vento será

desconsiderada;

Coeficiente de impacto = 1,30;

Ausência de força centrífuga devido à colinearidade do eixo da rodovia

sobre o tabuleiro;

Variação de temperatura = 30 graus C;

Rodovia rural: ciclo de carregamento III – 100.000 ciclos;

Faixa de tensão admissível à fadiga – Categoria “B’”.

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13

6.4.2 Seção transversal típica

Figura 1 - Seção transversal típica - Ponte 1.

6.4.3 Seção longitudinal típica

Figura 2 - Seção longitudinal típica - Ponte 1.

Para informações mais detalhadas, vide desenhos de projeto.

6.4.4 Distribuição transversal de cargas

A distribuição transversal de cargas foi obtida através da linha de influência

do trem-tipo na transversal, a considerar:

Figura 3 - Trem-tipo transversal ao eixo da Ponte 01.

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14

Os apoios correspondem à posição das longarinas. A distância entre o eixo

das longarinas é de 290 cm. Valor máximo da envoltória para vigas = 296 kN.

6.4.4.1 Distribuição de cargas longitudinal - sobrecarga e carga móvel (TT)

Considerando o trem-tipo na longitudinal, temos o resultado da LI

transversal divididos em três cargas de igual módulo -98,7 kN, conforme

distribuição proposta em norma, cargas afastadas de 1,5 metros.

Figura 4 - Distribuição do carregamento de trem-tipo com sobrecarga de multidão – Ponte 1.

Nas cargas descritas acima, não está multiplicado o coeficiente de

impacto para o trem-tipo, igual a 1,30. Porém, eles estão considerados nos

resultados.

6.4.4.2 Envoltória de momentos – carga móvel (TT)

Momento máximo devido ao carregamento de trem-tipo = 1357,6 kN.m.

Figura 5 – Envoltória dos momentos, carga móvel (TT). Valores expressos em kN.m – passo a cada

1,0 metro – Ponte 1.

6.4.4.3 Envoltória de cortantes – carga móvel (TT)

Cortante máximo devido ao carregamento de trem-tipo = 351,5 kN.

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15

Figura 6 - Envoltória de cortantes, carga móvel (TT). Valores expressos em kN – passo a cada 1,0

metro – Ponte 1.

6.4.5 Dimensionamento da laje do tabuleiro

Para o cálculo da laje do tabuleiro foram consideradas as seguintes ações:

6.4.5.1 Cargas permanentes

Figura 7 - Distribuição das cargas de peso próprio, permanentes e sobrecarga para 1,0 metro

linear de laje – Ponte 1.

Carga permanente da laje = 15,95 kN/m

Carga permanente da pavimentação = 6,1 kN/m (5 cm + 5 cm

considerando recapeamento)

Sobrecarga = 5,0 kN/m

Cargas nas extremidades do balanço devido a barreiras = 0,625 kN/m

linear de OAE x 1,5 = 0,94 kN/m

A laje do tabuleiro foi considerada como “armada em uma direção”.

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16

6.4.5.2 Cargas móveis (TT) – Transversal

Figura 8 - Carregamento móvel para 1,0 metro linear de laje – Ponte 1.

Coeficiente de impacto = 1,30.

6.4.5.3 Envoltória de momentos

Figura 9 - Envoltória de momentos – Ponte 1.

6.4.5.4 Dimensionamento da laje

Máximo momento Positivo = 70,5 kN.m;

Máximo momento negativo sobre vigas internas = -35,6 kN.m;

6.4.5.4.1 Dimensionamento ao momento máximo positivo

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Armação adotada = CA50 12,5 mm c/10 incorporado às pré-lajes, por metro

linear de laje.

6.4.5.4.2 Dimensionamento ao momento máximo negativo – vigas internas

Armação adotada = CA50 10 mm c/10 no tabuleiro, por metro linear de laje.

bw 100 cm Ec 309037 kg/cm2

h 22 cm fcd 250 kg/cm2

Mk 705000 kg.cm fyd 4348 kg/cm2

fck 350 kg/cm2 Md 987000 kg.cm

fyk 5000 kg/cm2 kxlim 0,63

cobrim. 3 cm kzlim 0,75

d" 0 cm kmdlim 0,32

d 19 cm kmd 0,11

gama c 1,4 kx 0,17

gama s 1,15 kz 0,93

gama f 1,4 Vk 0 kg

Vd 0 kg

Verificação 01 - Armadura simples ou dupla

Área de aço de armadura simples As = 12,84 cm2

Armadura simples

bw 100 cm Ec 309037 kg/cm2

h 22 cm fcd 250 kg/cm2

Mk 356000 kg.cm fyd 4348 kg/cm2

fck 350 kg/cm2 Md 498400 kg.cm

fyk 5000 kg/cm2 kxlim 0,63

cobrim. 3 cm kzlim 0,75

d" 0 cm kmdlim 0,32

d 19 cm kmd 0,06

gama c 1,4 kx 0,08

gama s 1,15 kz 0,97

gama f 1,4 Vk 0 kg

Vd 0 kg

Verificação 01 - Armadura simples ou dupla

Área de aço de armadura simples As = 6,24 cm2

Armadura simples

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As armaduras longitudinais respeitam as armaduras mínimas de acordo com

a área da seção = 3 cm2/m.

6.4.6 Dimensionamento das longarinas

A verificação das longarinas será feita utilizando dois métodos distintos

de cálculo. O primeiro, NBR 8800 com os coeficientes de ponderação para

pontes em geral da NBR 8681 – MEL. O segundo, DIN 1073 - MTA.

Vigamix 2.09 Viga V001 _______________________________________________________________________________________________________________________________

1. Dados de entrada

1.1. Parâmetros Globais

- Cálculo como viga mista

- Construção não escorada

- Viga interna

- Vão = 1600,00 cm

- Comprimento sem contenção lateral = 300,00 cm

1.2. Perfil Metálico

Aço: HISTAR 460

fy = 46,00 kN/cm² fu = 54,00 kN/cm² E = 20500 kN/cm²

Designação: W840X176 Tipo: Laminado

d = 835,0 mm bfs = 292,0 mm bfi = 292,0 mm r = 18,0 mm

tw = 14,0 mm tfs = 18,8 mm tfi = 18,8 mm

1.3. Laje de Concreto

Concreto: Classe 35

fck = 3,50 kN/cm² Ec = 3105,94 kN/cm² c = 25,00 kN/m³

Tipo: Laje maciça

tc = 22,00 cm d1 = 290,00 cm d2 = 290,00 cm bef = 290,00 cm

1.4. Conectores de cisalhamento

Aço: ASTM A-36

fy = 25,00 kN/cm² fu = 40,00 kN/cm² E = 20500 kN/cm²

Designação: U 152,4x12,2 Tipo: U laminado

du = 152,40 mm tf = 8,71 mm tw = 5,08 mm Lcs = 100,00 mm

1.5. Carregamentos

CP1 - Carga permanente antes da cura do concreto (seção de aço)

SC1 - Carga acidental antes da cura do concreto (seção de aço)

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CP2 - Acréscimo de carga permanente após a cura do concreto (seção mista)

SC2 - Carga acidental após a cura do concreto (seção mista)

Cargas concentradas XN(cm) CP1(kN) SC1(kN) CP2(kN) SC2(kN)

650,00 0,00 0,00 0,00 121,00

800,00 0,00 0,00 0,00 121,00

950,00 0,00 0,00 0,00 121,00

Cargas distribuídas XBi(cm) XBf(cm) CP1(kN/m) SC1(kN/m) CP2(kN/m) SC2(kN/m)

0,00 1600,00 18,70 5,00 12,40 14,50

1.6. Vinculações

Vínculo esquerdo: apoio

Vínculo direito: apoio

2. Modelagem para análise

2.1. Coordenadas e restrições nodais

Nó X(cm) Y(cm) JR1 JR2 JR3

1 0,00 0,00 1 1 0

2 650,00 0,00 0 0 0

3 800,00 0,00 0 0 0

4 950,00 0,00 0 0 0

5 1600,00 0,00 1 1 0

2.2. Informações das barras para análise da viga de aço isolada

Barra NóJ NóK Ag(cm2) Iz(cm4) L(cm)

1 1 2 224,21 246379,81 650,00

2 2 3 224,21 246379,81 150,00

3 3 4 224,21 246379,81 150,00

4 4 5 224,21 246379,81 650,00

2.3. Informações das barras para análise da viga mista

Barra NóJ NóK Ag(cm2) Iz(cm4) L(cm)

1 1 2 1142,95 647802,55 650,00

2 2 3 1142,95 647802,55 150,00

3 3 4 1142,95 647802,55 150,00

4 4 5 1142,95 647802,55 650,00

2.4. Cargas aplicadas nos nós

Nó CP1(kN) SC1(kN) CP2(kN) SC2(kN)

2 0,00 0,00 0,00 121,00

3 0,00 0,00 0,00 121,00

4 0,00 0,00 0,00 121,00

2.5. Cargas aplicadas nas barras

Barra CP1(kN/m) SC1(kN/m) CP2(kN/m) SC2(kN/m)

1 18,70 5,00 12,40 14,50

2 18,70 5,00 12,40 14,50

3 18,70 5,00 12,40 14,50

4 18,70 5,00 12,40 14,50

3. Deslocamentos

3.1. Deslocamentos devido a CP1

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Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,006319

2 650,00 0,000000 3,089514 0,001756

3 800,00 0,000000 3,224302 0,000000

4 950,00 0,000000 3,089514 -0,001756

5 1600,00 0,000000 0,000000 -0,006319

3.2. Deslocamentos devido a SC1

Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,001690

2 650,00 0,000000 0,826073 0,000470

3 800,00 0,000000 0,862113 0,000000

4 950,00 0,000000 0,826073 -0,000470

5 1600,00 0,000000 0,000000 -0,001690

3.3. Deslocamentos devido a CP2

Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,001594

2 650,00 0,000000 0,804911 0,000443

3 800,00 0,000000 0,839842 0,000000

4 950,00 0,000000 0,804911 -0,000443

5 1600,00 0,000000 0,000000 -0,001594

3.4. Deslocamentos devido a SC2

Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,006134

2 650,00 0,000000 3,219821 0,001902

3 800,00 0,000000 3,375581 0,000000

4 950,00 0,000000 3,219821 -0,001902

5 1600,00 0,000000 0,000000 -0,006134

3.5. Deslocamentos máximos combinados

Combinação X(cm) Flecha(cm)

CP1 797,51 3,22426

SC1 797,51 0,86210

CP2 797,51 0,83983

SC2 797,51 3,37553

CP1+SC1 797,51 4,08636

CP1+CP2+SC2 797,51 7,43962

3.6. Frequência Natural de Vibração

f = 3,4 Hz

4. Esforços

4.1. Esforços devido a CP1

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -149,600 0,000 0,000 28,050 -57736,250

2 0,000 -28,050 57736,250 0,000 0,000 -59840,000

3 0,000 0,000 59840,000 0,000 -28,050 -57736,250

4 0,000 28,050 57736,250 0,000 -149,600 0,000

4.2. Esforços devido a SC1

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -40,000 0,000 0,000 7,500 -15437,500

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2 0,000 -7,500 15437,500 0,000 0,000 -16000,000

3 0,000 0,000 16000,000 0,000 -7,500 -15437,500

4 0,000 7,500 15437,500 0,000 -40,000 0,000

4.3. Esforços devido a CP2

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -99,200 0,000 0,000 18,600 -38285,000

2 0,000 -18,600 38285,000 0,000 0,000 -39680,000

3 0,000 0,000 39680,000 0,000 -18,600 -38285,000

4 0,000 18,600 38285,000 0,000 -99,200 0,000

4.4. Esforços devido a SC2

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -297,500 0,000 0,000 203,250 -162743,750

2 0,000 -82,250 162743,750 0,000 60,500 -173450,000

3 0,000 60,500 173450,000 0,000 -82,250 -162743,750

4 0,000 203,250 162743,750 0,000 -297,500 0,000

4.5. Esforços máximos combinados

Combinação Momento Positivo Momento Negativo Esforço Cortante

x(cm) M(kN.cm) x(cm) M(kN.cm) x(cm) V(kN)

CP1 800 77792,00 1600 0,00 1600 194,48

SC1 800 20800,00 1600 0,00 1600 52,00

CP2 800 55552,00 0 0,00 0 138,88

SC2 800 260175,00 0 0,00 1600 446,25

CP1+SC1 800 98592,00 1600 0,00 1600 246,48

CP1+CP2+SC2 800 399503,00 0 0,00 1600 794,57

5. Dimensionamento das seções críticas

5.1. Verificação da Seção de Aço Isolada

Combinação utilizada: 1,30 CP1 + 1,30 SC1

Momento Fletor Positivo x (Mmax) = 800 cm (ponto de momento máximo)

Md = 98592,00 kN.cm

0,90 Mn = 260626,08 kN.cm Sd / Rd = 0,38 OK !

Esforço Cortante x (Vmax) = 1600 cm (ponto de cortante máximo)

Vd = 246,48 kN

0,90 Vn = 2686,03 kN Sd / Rd = 0,09 OK !

5.2. Verificação da Seção Mista (NBR8800 - 6.2.3.1.1)

Combinação utilizada: 1,40 (CP1+CP2) + 1,50 SC2

Momento Fletor Positivo x (Mmax) = 800 cm (ponto de momento máximo)

Md = 399503,00 kN.cm

0,90 Mn = 473495,46 kN.cm Sd / Rd = 0,84 OK !

Esforço Cortante x (Vmax) = 1600 cm (ponto de cortante máximo)

Vd = 794,57 kN

0,90 Vn = 2686,03 kN Sd / Rd = 0,30 OK !

5.3. Limitação de tensões (NBR 8800 - 6.2.3.2.2)

MG = 75840,00 kN.cm

ML = 213130,00 kN.cm

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MG / Wxi + ML / Wef = 38,08 kN/cm²

0,90 fy = 41,40 kN/cm² Sd / Rd = 0,92 OK !

6. Detalhamento dos conectores de cisalhamento

6.1. Fluxo de Cisalhamento

Qn = 5587,368 kN

Vh = 10313,862 kN

Grau de interação = Qn/Vh = 54,17 %

6.2. Propriedades da seção homogeneizada

Para interação total Para interação de 54,17 %

ytr = 84,590 cm Ief = 647802,55 cm4

Itr = 791772,13 cm4 Wef = 8447,08 cm3

Wtr = 9360,11 cm3

6.3. Cálculo dos conectores

qn1 = 242,93 kN

Número total de conectores = 2 x 23 = 46 conectores

6.4. Diagrama de distribuição dos conectores

Viga

V001 Perfil

W840X176

Número total de conectores

46

Laje maciça

7. Peso Total Estimado Peso do perfil: 1600,00 cm x 176,01 kg/m = 2816,13 kg

Peso dos conectores: 46 x 1,21 kg = 55,46 kg

Peso total: 2816,13 kg + 55,46 kg = 2871,59 kg

8. Observações e recomendações - Recomenda-se aplicar contraflecha.

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6.4.7 Lançamento das longarinas

Para lançamento das longarinas recomenda-se a utilização de guindaste

auto propelido com as seguintes características:

Figura 10 - Lançamento das longarinas – Ponte 1.

6.4.8 Dimensionamento da meso e infra-estrutura

A meso estrutura é composta por uma cortina frontal tipo travessa sobre

o bloco de fundação, que trabalha transmitindo as cargas verticais e

horizontais simultaneamente.

Para a análise e dimensionamento dos elementos de concreto armado

da meso e infraestrutura, foram aplicadas as cargas descritas no próximo

tópico: empuxos, cargas permanentes, peso próprio, cargas móveis e

sobrecarga.

As cargas oriundas da superestrutura, horizontal e vertical, transmitidas

pelo apoio das longarinas, estão na projeção vertical dos subgrupos de duas

estacas consideradas inicialmente.

6.4.8.1 Dados para o cálculo dos esforços de terra

Densidade do aterro compactado a 95% PN = 20 kN/m3;

Coesão do material do aterro = zero;

Ângulo de atrito interno do aterro a 95% PN = 30o;

Sobrecarga equivalente ao trem-tipo no pavimento = 11 kN/m2;

Coeficiente de empuxo ativo Ka = 0,32;

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Altura total considerada para efeito de cálculo do empuxo = 450 cm;

6.4.8.2 Cálculo do empuxo de terras

Empuxo gerado pelo equivalente Trem-tipo (correspondente a um aterro

com 0,67 m de altura).

Ea = ½ x Ka x γs x (h1 + h2)2 = 66,7 kN/m

Considerando o empuxo absorvido na totalidade pelas cortinas, para

efeito de estabilidade, temos: 66,7 x 2,9 (área de influência por pilar) = 194 kN

atuando a 150 cm da interface cortina x bloco.

Momento M0 na base da cortina = 291,0 kN.m

Peso próprio da cortina = 2,35 m2 x 25 kN/m3 x 2,9 m = 170,3 kN

Peso próprio do bloco de fundações = 1,84 m2 x 25 kN/m3 x 2,9 =

134 kN

Peso do lastro de aterro sobre o bloco de fundação = 5,6 m2 x 20

kN/m3 x 2,9 = 215 kN

Carga normal distribuída para 2 estacas = 170,3 + 134,0 + 215 =

519,3 kN / 2 = 260 kN p/ estaca.

Momento devido ao empuxo de terra = 166,8 x 1,45 = 291,0 kN.m

Momento devido a frenagem = 81 x 3,00 = 243 kN.m

Binário nas estacas = (291 + 243) / 2,0 = ± 242,4 kN

6.4.8.3 Reações de apoio com hipótese de carregamento da condição de contorno 1

Re1: Fv = 433,9 + 242,4 = 676,3 kN Fh = 123,9 kN

Re2: Fv = 433,9 – 242,4 = 191,5 kN Fh = 123,9 kN

Ângulo das bielas = 500

Área das bielas em função da seção das estacas = 943 cm2

Tensão máxima nas bielas = (1,4 x 0,85 x 250) / 1,4 = 21,2 MPa (Método de

Blèvot)

Tensão na biela mais comprimida = 676,3 kN / 943 cm2 = 7,2 MPa – Ok !

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6.4.8.4 Dimensionamento das Estacas

Profundidade de paralização assinalada na planilha correspondente à cota de

execução do ensaio SPT. Comprimento em serviço compreendido entre 4 e 21

metros de profundidade.

Carga de trabalho para estacas isoladas - VELOSO / AOKI SPT 7

D Diâmetro da estaca 20 x 15 cm

Fs Fator de segurança 2

F1 Fator função tipo de estaca 1,75

F2 Fator função tipo de estaca 3,50

Al Área lateral 7000 cm2

Ap Área transversal 25 cm2

K

Areia 1,00 Franki Aço Premo Escavada

Areia siltosa 0,80 F1 2,50 1,75 1,75 3,00

Areia silto-argilosa 0,70 F2 5,00 3,50 3,50 6,00

Areia argilosa 0,60

Areia argilo-siltosa 0,50 W estaca 36 kg/m

Silte 0,40 Peso martelo 700 Kg

Silte arenoso 0,55 Altura queda 0,6 M

Silte areno-argiloso 0,45 Prof Estimada 18 M

Silte argiloso 0,23 W total estaca 648 Kg

Silte argilo-arenoso 0,25 Wp/We 1,080246914 Entre 0,7 e 1,2

Argila 0,20 H sugerido 0,648 M

Argila arenosa 0,35

Argila areno-siltosa 0,30

Argila siltosa 0,22

Argila silto-arenosa 0,30

Em toneladas

Prof k spt Res Lat Res lat acum R Ponta P rup P adm (T) Nega (mm)

1 0,23 1 0,46 0,46 0,00 0,46 0,23 421,74

2 0,23 1 0,46 0,92 0,00 0,92 0,46 384,69

3 0,23 1 0,46 1,38 0,00 1,38 0,69 351,59

4 0,35 4 2,80 4,18 0,02 4,20 2,10 141,51

5 0,50 5 5,00 9,18 0,04 9,22 4,61 74,15

6 0,50 4 4,00 13,18 0,03 13,21 6,60 57,30

7 0,50 6 6,00 19,18 0,04 19,22 9,61 42,53

8 0,50 7 7,00 26,18 0,05 26,23 13,12 33,07

9 0,50 8 8,00 34,18 0,06 34,24 17,12 26,53

10 0,50 11 11,00 45,18 0,08 45,26 22,63 20,81

11 0,50 9 9,00 54,18 0,06 54,24 27,12 17,87

12 0,50 9 9,00 63,18 0,06 63,24 31,62 15,67

13 0,50 10 10,00 73,18 0,07 73,25 36,63 13,77

14 0,50 8 8,00 81,18 0,06 81,24 40,62 12,58

15 0,50 11 11,00 92,18 0,08 92,26 46,13 11,19

16 0,50 12 12,00 104,18 0,09 104,27 52,13 9,98

17 0,50 10 10,00 114,18 0,07 114,25 57,13 9,15

18 0,50 12 12,00 126,18 0,09 126,27 63,13 8,30

19 0,50 20 20,00 146,18 0,14 146,32 73,16 7,17

20 0,50 33 33,00 179,18 0,24 179,42 89,71 5,85

21 0,50 39 39,00 218,18 0,28 218,46 109,23 4,80

Solo

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30

Profundidade de paralização assinalada na planilha correspondente à cota

de execução do ensaio SPT. Comprimento de serviço compreendido entre 6 e 21

metros de profundidade.

Carga de trabalho para estacas isoladas - VELOSO / AOKI SPT 8

D Diâmetro da estaca 20 x 15 cm

Fs Fator de segurança 2

F1 Fator função tipo de estaca 1,75

F2 Fator função tipo de estaca 3,50

Al Área lateral 7000 cm2

Ap Área transversal 25 cm2

K

Areia 1,00 Franki Aço Premo Escavada

Areia siltosa 0,80 F1 2,50 1,75 1,75 3,00

Areia silto-argilosa 0,70 F2 5,00 3,50 3,50 6,00

Areia argilosa 0,60

Areia argilo-siltosa 0,50 W estaca 36 kg/m

Silte 0,40 Peso martelo 700 Kg

Silte arenoso 0,55 Altura queda 0,7 M

Silte areno-argiloso 0,45 Prof Estimada 21 M

Silte argiloso 0,23 W total estaca 756 Kg

Silte argilo-arenoso 0,25 Wp/We 0,925925926 Entre 0,7 e 1,2

Argila 0,20 H sugerido 0,756 M

Argila arenosa 0,35

Argila areno-siltosa 0,30

Argila siltosa 0,22

Argila silto-arenosa 0,30

Em toneladas

Prof k spt Res Lat Res lat acum R Ponta P rup P adm (T) Nega (mm)

1 0,23 1 0,46 0,46 0,00 0,46 0,23 492,03

2 0,23 1 0,46 0,92 0,00 0,92 0,46 448,80

3 0,23 1 0,46 1,38 0,00 1,38 0,69 410,19

4 0,35 1 0,70 2,08 0,01 2,09 1,04 332,56

5 0,50 1 1,00 3,08 0,01 3,09 1,54 258,25

6 0,50 6 6,00 9,08 0,04 9,12 4,56 96,79

7 0,50 7 7,00 16,08 0,05 16,13 8,07 59,13

8 0,50 10 10,00 26,08 0,07 26,15 13,08 38,70

9 0,50 6 6,00 32,08 0,04 32,12 16,06 32,99

10 0,50 6 6,00 38,08 0,04 38,12 19,06 28,83

11 0,50 6 6,00 44,08 0,04 44,12 22,06 25,63

12 0,50 5 5,00 49,08 0,04 49,12 24,56 23,54

13 0,50 4 4,00 53,08 0,03 53,11 26,55 22,16

14 0,50 5 5,00 58,08 0,04 58,12 29,06 20,52

15 0,50 6 6,00 64,08 0,04 64,12 32,06 18,79

16 0,50 7 7,00 71,08 0,05 71,13 35,57 17,06

17 0,50 9 9,00 80,08 0,06 80,14 40,07 15,22

18 0,50 12 12,00 92,08 0,09 92,17 46,08 13,27

19 0,50 40 40,00 132,08 0,29 132,37 66,18 9,25

20 0,50 40 40,00 172,08 0,29 172,37 86,18 7,11

21 0,50 37 37,00 209,08 0,26 209,34 104,67 5,84

Solo

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31

Ponte 2: Ponte rodoviária sobre o Córrego Campo Novo

6.5.1 Dados iniciais e considerações de projeto

Dimensões da OAE: 15,40 x 10,00 (comprimento x largura) metros;

Ações devido ao peso próprio:

o Densidade do concreto armado = 25 kN/m3;

o Densidade do revestimento asfáltico = 21 kN/m3;

o Densidade do aço estrutural = 78,5 kN/m3;

Ações permanentes:

o Considerou-se 5 cm de pavimentação asfáltica conforme

especificação do projeto. Para efeito de recapeamento, foi

considerada uma sobre espessura de mais 5 cm como opção para

futuras recuperações do trecho;

Ações variáveis:

o Sobrecarga de multidão sobre o tabuleiro = 5,0 kN/m²;

Ações dinâmicas:

o Trem-tipo de 450 kN – padrão ABNT;

o Ação de frenagem = 30% do trem-tipo;

o Pressão da água nos encontros = 4,0 kN/m² (atua nas alas de entrada

a 90 graus. Velocidade da água de acordo com estudo hidrológico =

0,85 m/s);

o Ação do vento – Pressão dinâmica considerada como carga

horizontal no topo dos pilares a partir da respectiva área de influência.

Carga de pressão dinâmica considerada = 0,6 kN/m2. Como a OAE

está no nível zero de uma longa planície e a meso estrutura se

confunde com a infraestrutura, a ação do vento será

desconsiderada;

Coeficiente de impacto = 1,33;

Ausência de força centrífuga devido à colinearidade do eixo da rodovia

sobre o tabuleiro;

Variação de temperatura = 30 graus C;

Rodovia rural: ciclo de carregamento III – 100.000 ciclos;

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32

Faixa de tensão admissível à fadiga – Categoria “B’”.

6.5.2 Seção transversal típica

Figura 11 - Seção transversal típica - Ponte 2.

6.5.3 Seção longitudinal típica

Figura 12 - Seção longitudinal típica - Ponte 2.

Para informações mais detalhadas, vide desenhos de projeto.

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33

6.5.4 Distribuição transversal de cargas

A distribuição transversal de cargas foi obtida através da linha de influência

do trem-tipo na transversal, a considerar:

Figura 13 - Trem-tipo transversal ao eixo da OAE – Ponte 2.

Os apoios correspondem à posição das longarinas. A distância entre o eixo

das longarinas é de 290 cm. Valor máximo da envoltória para vigas = 296 kN.

6.5.4.1 Distribuição de cargas longitudinal – sobrecarga e carga móvel (TT)

Considerando o trem-tipo na longitudinal, temos o resultado da LI

transversal divididos em três cargas de igual módulo -98,7 kN, conforme

distribuição proposta em norma, cargas afastadas de 1,5 metros.

Figura 14 - Distribuição do carregamento de trem-tipo com sobrecarga de multidão – Ponte 2.

Nas cargas descritas acima, não está multiplicado o coeficiente de impacto

para o trem-tipo, igual a 1,33. Porém, eles estão considerados nos resultados.

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34

6.5.4.2 Envoltória dos momentos – carga móvel (TT)

Figura 15 - Envoltória dos momentos, carga móvel (TT). Valores expressos em kN.m – passo a cada

1,3 metro – Ponte 2.

Momento máximo devido ao carregamento de trem-tipo = 787,6 kN.m.

6.5.4.3 Envoltória de cortantes – carga móvel (TT)

Figura 16 - Envoltória de cortantes, carga móvel (TT). Valores expressos em kN – passo a cada 1,0

metro – Ponte 2.

Cortante máximo devido ao carregamento de trem-tipo = 334,7 kN.

6.5.5 Dimensionamento da laje do tabuleiro

Para o cálculo da laje do tabuleiro foram consideradas as seguintes

ações:

6.5.5.1 Cargas permanentes e sobrecargas

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35

Figura 17 - Distribuição das cargas de peso próprio, permanentes e sobrecarga para 1,0 metro

linear de laje – Ponte 2.

Carga permanente da laje = 15,95 kN/m

Carga permanente da pavimentação = 6,1 kN/m (5 cm + 5 cm

considerando recapeamento)

Sobrecarga = 5,0 kN/m

Cargas nas extremidades do balanço devido a barreiras = 0,625 kN/m

linear de OAE x 1,5 = 0,94 kN/m

A laje do tabuleiro foi considerada como “armada em uma direção”.

6.5.5.2 Cargas móveis (TT) – Transversal

Figura 18 - Carregamento móvel para 1,0 metro linear de laje – Ponte 2.

Coeficiente de impacto = 1,3.

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36

6.5.5.3 Envoltória dos momentos

Figura 19 - Envoltória dos momentos – Ponte 2.

6.5.5.4 Dimensionamento da laje

Máximo momento Positivo = 70,5 kN.m

Máximo momento negativo sobre vigas internas = -35,6 kN.m

6.5.5.4.1 Dimensionamento ao momento máximo positivo

Armação adotada = CA50 12,5 mm c/10 incorporado às pré-lajes, por metro

linear de laje.

bw 100 cm Ec 309037 kg/cm2

h 22 cm fcd 250 kg/cm2

Mk 705000 kg.cm fyd 4348 kg/cm2

fck 350 kg/cm2 Md 987000 kg.cm

fyk 5000 kg/cm2 kxlim 0,63

cobrim. 3 cm kzlim 0,75

d" 0 cm kmdlim 0,32

d 19 cm kmd 0,11

gama c 1,4 kx 0,17

gama s 1,15 kz 0,93

gama f 1,4 Vk 0 kg

Vd 0 kg

Verificação 01 - Armadura simples ou dupla

Área de aço de armadura simples As = 12,84 cm2

Armadura simples

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37

6.5.5.4.2 Dimensionamento ao momento máximo negativo – vigas internas

Armação adotada = CA50 10 mm c/10 no tabuleiro, por metro linear de laje.

As armaduras longitudinais respeitam as armaduras mínimas de acordo com

a área da seção = 3 cm2/m.

6.5.6 Dimensionamento das longarinas

A verificação das longarinas será feita utilizando dois métodos distintos

de cálculo. O primeiro, NBR 8800 com os coeficientes de ponderação para

pontes em geral da NBR 8681 – MEL. O segundo, DIN 1073 - MTA.

Vigamix 2.09 _______________________________________________________________________________________________________________________________

1. Dados de entrada

1.1. Parâmetros Globais

- Cálculo como viga mista

- Construção não escorada

- Viga interna

- Vão = 1000,00 cm

- Comprimento sem contenção lateral = 300,00 cm

bw 100 cm Ec 309037 kg/cm2

h 22 cm fcd 250 kg/cm2

Mk 356000 kg.cm fyd 4348 kg/cm2

fck 350 kg/cm2 Md 498400 kg.cm

fyk 5000 kg/cm2 kxlim 0,63

cobrim. 3 cm kzlim 0,75

d" 0 cm kmdlim 0,32

d 19 cm kmd 0,06

gama c 1,4 kx 0,08

gama s 1,15 kz 0,97

gama f 1,4 Vk 0 kg

Vd 0 kg

Verificação 01 - Armadura simples ou dupla

Área de aço de armadura simples As = 6,24 cm2

Armadura simples

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38

1.2. Perfil Metálico

Aço: HISTAR 460

fy = 46,00 kN/cm² fu = 54,00 kN/cm² E = 20500 kN/cm²

Designação: W 610x155,0 Tipo: Laminado

d = 611,0 mm bfs = 324,0 mm bfi = 324,0 mm r=16,0 mm

tw = 12,7 mm tfs = 19,0 mm tfi = 19,0 mm

1.3. Laje de Concreto

Concreto: Classe 28

fck = 2,80 kN/cm² Ec = 2778,04 kN/cm² c = 25,00 kN/m³

Tipo: Laje maciça

tc = 22,00 cm d1 = 240,00 cm d2=240,00cm bef=240,00 cm

1.4. Conectores de cisalhamento

Aço: ASTM A-108

fy = 34,50 kN/cm² fu = 41,50 kN/cm² E = 20500 kN/cm²

Designação: Ciser 22x208 Tipo: Pino com cabeça

hcs = 208,00 mm dcs = 22,00 mm

1.5. Carregamentos

CP1 - Carga permanente antes da cura do concreto (seção de aço)

SC1 - Carga acidental antes da cura do concreto (seção de aço)

CP2 - Acréscimo de carga permanente após a cura do concreto (seção

mista)

SC2 - Carga acidental após a cura do concreto (seção mista)

Cargas concentradas

XN(cm) CP1(kN) SC1(kN) CP2(kN) SC2(kN)

350,00 0,00 0,00 0,00 128,60

500,00 0,00 0,00 0,00 128,60

650,00 0,00 0,00 0,00 128,60

Cargas distribuídas

XBi(cm) XBf(cm) CP1(kN/m) SC1(kN/m) CP2(kN/m) SC2(kN/m)

0,00 1000,00 15,80 1,00 11,30 12,00

1.6. Vinculações

Vínculo esquerdo: apoio

Vínculo direito: apoio

2. Modelagem para análise

2.1. Coordenadas e restrições nodais

Nó X(cm) Y(cm) JR1 JR2 JR3

1 0,00 0,00 1 1 0

2 350,00 0,00 0 0 0

3 500,00 0,00 0 0 0

4 650,00 0,00 0 0 0

5 1000,00 0,00 1 1 0

2.2. Informações das barras para análise da viga de aço isolada

Barra NóJ NóK Ag(cm2) Iz(cm4) L(cm)

1 1 2 198,09 129583,14 350,00

2 2 3 198,09 129583,14 150,00

3 3 4 198,09 129583,14 150,00

4 4 5 198,09 129583,14 350,00

2.3. Informações das barras para análise da viga mista

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39

Barra NóJ NóK Ag(cm2) Iz(cm4) L(cm)

1 1 2 846,38 339745,93 350,00

2 2 3 846,38 339745,93 150,00

3 3 4 846,38 339745,93 150,00

4 4 5 846,38 339745,93 350,00

2.4. Cargas aplicadas nos nós

Nó CP1(kN) SC1(kN) CP2(kN) SC2(kN)

2 0,00 0,00 0,00 128,60

3 0,00 0,00 0,00 128,60

4 0,00 0,00 0,00 128,60

2.5. Cargas aplicadas nas barras

Barra CP1(kN/m) SC1(kN/m) CP2(kN/m) SC2(kN/m)

1 15,80 1,00 11,30 12,00

2 15,80 1,00 11,30 12,00

3 15,80 1,00 11,30 12,00

4 15,80 1,00 11,30 12,00

3. Deslocamentos

3.1. Deslocamentos devido a CP1

Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,002478

2 350,00 0,000000 0,721441 0,001082

3 500,00 0,000000 0,806732 0,000000

4 650,00 0,000000 0,721441 -0,001082

5 1000,00 0,000000 0,000000 -0,002478

3.2. Deslocamentos devido a SC1

Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,000157

2 350,00 0,000000 0,045661 0,000068

3 500,00 0,000000 0,051059 0,000000

4 650,00 0,000000 0,045661 -0,000068

5 1000,00 0,000000 0,000000 -0,000157

3.3. Deslocamentos devido a CP2

Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,000676

2 350,00 0,000000 0,209792 0,000295

3 500,00 0,000000 0,234344 0,000000

4 650,00 0,000000 0,209792 -0,000295

5 1000,00 0,000000 0,000000 -0,000676

3.4. Deslocamentos devido a SC2

Nó X(cm) dx(cm) dy(cm) rz(rad)

1 0,00 0,000000 0,000000 0,003972

2 350,00 0,000000 1,274246 0,001871

3 500,00 0,000000 1,435524 0,000000

4 650,00 0,000000 1,274246 -0,001871

5 1000,00 0,000000 0,000000 -0,003972

3.5. Deslocamentos máximos combinados

Combinação X(cm) Flecha(cm)

CP1 497,51 0,80671

SC1 497,51 0,05106

CP2 497,51 0,23434

SC2 497,51 1,43547

CP1+SC1 497,51 0,85776

CP1+CP2+SC2 497,51 2,47651

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40

3.6. Freqüência Natural de Vibração

f = 6,117 Hz

4. Esforços

4.1. Esforços devido a CP1

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -79,000 0,000 0,000 23,700 -17972,500

2 0,000 -23,700 17972,500 0,000 0,000 -19750,000

3 0,000 0,000 19750,000 0,000 -23,700 -17972,500

4 0,000 23,700 17972,500 0,000 -79,000 0,000

4.2. Esforços devido a SC1

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -5,000 0,000 0,000 1,500 -1137,500

2 0,000 -1,500 1137,500 0,000 0,000 -1250,000

3 0,000 0,000 1250,000 0,000 -1,500 -1137,500

4 0,000 1,500 1137,500 0,000 -5,000 0,000

4.3. Esforços devido a CP2

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -56,500 0,000 0,000 16,950 -12853,750

2 0,000 -16,950 12853,750 0,000 0,000 -14125,000

3 0,000 0,000 14125,000 0,000 -16,950 -12853,750

4 0,000 16,950 12853,750 0,000 -56,500 0,000

4.4. Esforços devido a SC2

Barra Nó inicial Nó final

Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm) Fx(kN) Fy(kN) Mz(kN.cm)

1 0,000 -252,900 0,000 0,000 210,900 -81165,000

2 0,000 -82,300 81165,000 0,000 64,300 -92160,000

3 0,000 64,300 92160,000 0,000 -82,300 -81165,000

4 0,000 210,900 81165,000 0,000 -252,900 0,000

4.5. Esforços máximos combinados

Combinação Momento Positivo Momento Negativo Esforço Cortante

x(cm) M(kN.cm) x(cm) M(kN.cm) x(cm) V(kN)

CP1 500 25675,00 0 0,00 1000 102,70

SC1 500 1625,00 0 0,00 0 6,50

CP2 500 19775,00 0 0,00 0 79,10

SC2 500 138240,00 0 0,00 0 379,35

CP1+SC1 500 27300,00 0 0,00 1000 109,20

CP1+CP2+SC2 500 185665,00 0 0,00 0 569,05

5. Dimensionamento das seções críticas

5.1. Verificação da Seção de Aço Isolada

Combinação utilizada: 1,30 CP1 + 1,30 SC1

Momento Fletor Positivo

x (Mmax) = 500 cm (ponto de momento máximo)

Md = 27300,00 kN.cm

0,90 Mn = 192696,47 kN.cm Sd / Rd = 0,14 OK !

Esforço Cortante

x (Vmax) = 1000 cm (ponto de cortante máximo)

Vd = 109,20 kN

0,90 Vn = 1927,51 kN Sd / Rd = 0,06 OK !

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41

5.2. Verificação da Seção Mista (NBR8800 - 6.2.3.1.1)

Combinação utilizada: 1,40 (CP1+CP2) + 1,50 SC2

Momento Fletor Positivo

x (Mmax) = 500 cm (ponto de momento máximo)

Md = 185665,00 kN.cm

0,90 Mn = 316816,72 kN.cm Sd / Rd = 0,59 OK !

Esforço Cortante

x (Vmax) = 0 cm (ponto de cortante máximo)

Vd = 569,05 kN

0,90 Vn = 1927,51 kN Sd / Rd = 0,30 OK !

5.3. Limitação de tensões (NBR 8800 - 6.2.3.2.2)

MG = 21000,00 kN.cm

ML = 106285,00 kN.cm

MG / Wxi + ML / Wef = 22,62 kN/cm²

0,90 fy = 41,40 kN/cm² Sd / Rd = 0,55 OK !

6. Detalhamento dos conectores de cisalhamento

6.1. Fluxo de Cisalhamento

Qn = 4574,897 kN

Vh = 9112,260 kN

Grau de interação = Qn/Vh = 50,21 %

6.2. Propriedades da seção homogeneizada

Para interação total Para interação de 50,21 %

ytr = 63,167 cm Ief = 339745,93 cm4

Itr = 426187,96 cm4 Wef = 6016,86 cm3

Wtr = 6747,01 cm3

6.3. Cálculo dos conectores

CRed para 1 conector por nervura = 1,000

qn1 = 157,76 kN

Número total de conectores = 2 x 29 = 58 conectores

6.4. Diagrama de distribuição dos conectores

Viga

V001 Perfil

W 610x155,0

Número total de conectores

58

Laje maciça

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7. Peso Total Estimado Peso do perfil: 1000,00 cm x 155,50 kg/m = 1555,03 kg

Peso dos conectores: 58 x 0,62 kg = 36,00 kg

Peso total: 1555,03 kg + 36,00 kg = 1591,03 kg

8. Observações e recomendações - Nenhuma observação a ser feita.

1. Dados iniciais

Nome da OAE: Ponte 01 - 15 m - Pres. Kennedy

Largura total da seção transversal: 15,40 m

Comprimento total da OAE: 10,00 m

Distância entre longarinas: 2,90 cm

Espessura média do tabuleiro: 22,00 cm

Trem- tipo: 450,00 kN

Coeficiente de impacto: 1,33

Vão da viga: 10,00 m

2. Materiais

2.1 Aço 2.2 Concreto

Tipo: HISTAR 460 (Opção: HISTAR 460) fck = 3,50 kN/cm2

fy = 46,00 kN/cm2Ec = 2866,49 kN/cm2

fu = 52,00 kN/cm2

Ea = 20500,00 kN/cm2

2.3 Perfil metálico

perfil P S 611 154

d = 61,10 cm A a = 195,89 cm2

bfs = 32,40 cm peso = 1,54 kN/m

tfs = 1,90 cm J a = 127821 cm4

bfi = 32,40 cm y as = 30,55 cm

tfi = 1,90 cm y ai = 30,55 cm

tw = 1,27 cm W aas = 4183,98 cm3

h = 57,30 cm W aai = 4183,98 cm3

2.4 Conector de cisalhamento

perfil U Lam 254 x 23

D 100,00 mm Largura

h 254,00 mm Altura

3. Parâmetros dos materiais

f = 2,00 ( coeficiente de fluência do concreto )

e r = 2,55E-04 ( coeficiente de retração do concreto )

a = 1,20E-05 ( coeficiente de dilatação térmica do aço e do concreto )

h o = 7,152 ( rel. entre módulos de elasticidade aço / concreto tempo t =0 )

h f = 22,89 ( rel. entre módulos de elasticidade aço / concreto tempo t = )

h r = 14,59 ( rel. entre módulos de elasticidade aço / concreto p/ retração )

Memória de Cálculo(Norma DIN 1073 - tensões admissíveis)

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43

4. Parâmetros da seção mista

4.1 Largura efetiva

b ef = 290 cm Largura de contribuição da mesa de concreto

4.2 Seção de concreto

A c = 6380 cm2a = 52,55 cm

J c = 257326,6667 cm4

y ac = 22,00 cm (dist. entre interface e c.g. da seção de concreto)

t c = 22,00 cm (espessura da laje sobre o perfil de aço)

4.3 Inércia homogeneizada

As homog. 892 cm2

h homog. 8,23 cm

Bef homog. 108,44 cm

Razão escala 0,374

Ixh = 480496 cm4 Inércia homogeneizada seção aço x concreto - para aço.

Ky = 47281 kN/m Coeficiente de reação para a longarina em L/2

Kt = 1770 kN.m/rad Coeficiente de torção

5. Cargas

5.1 Carga permanente A

peso próprio da laje: 15,95 kN/m (0,22m * 2,9 m * 25 kN/m3)

peso da viga de aço: 1,54 kN/m

peso do escoramento: 0,50 kN/m

peso do contraventamento: 0,50 kN/m

total: 18,49 kN/m

MCPA = 23110 kN.cm

VCPA = 92,44 kN

5.2 Carga permanente B

defensa: 6,25 kN/m (0,25 m2 * 25 kN/m3)

pavimentação: 3,05 kN/m (0,05m * 2,4 m * 21 kN/m3)

recapeamento: 3,05 kN/m (0,05m * 2,4 m * 21 kN/m3)

outras cargas: 0,00 kN/m

total: 12,34 kN/m

MCPB = 15425 kN.cm

VCPB = 61,70 kN

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5.3 Carga móvel

Trem-tipo equivalente = 296,0 kN

Carga por eixo = 98,7 kN

Momento TT 78760 kN.cm

Cortante TT 334,7 kN

Sobrecarga multidão = 5,0 kN/m2

Área de influencia = 2,90 m

Carga multidão / m linear 14,5 kN/m

MCM = 96885 kN.cm TT + SC

VCM = 407,20 kN TT + SC

6.7 Quadro resumo de tensões

tempo s cs s c

i s as s a

i

t = 0 -5,52 5,52

t = t = 0 -0,03 0,04 0,32 1,87

t = -0,03 0,00 0,01 2,07

t = 0 -0,21 0,28 2,00 11,75

t = -0,21 0,28 2,00 11,75

t = 0,03 0,08 -4,02 1,18

t = 0 0,05 0,37 4,77 1,50

t = 0,05 0,37 4,77 1,50

t = 0 -0,29 0,69 -7,97 20,64

t = -0,26 0,73 -12,30 22,02

6.8 Tensão de cisalhamento 6.9 Tensões adm. nos materiais

Vcp = 154,14 kN

Vtotal = 561,34 kN concreto

t max = 7,71 kN/cm2fck = 3,50 kN/cm2

s cc = -1,40 kN/cm2

s ct = 0,28 kN/cm2

aço HISTAR 460

fy = 46,00 kN/cm2

s ac = -27,60 kN/cm2

s at = 32,2 kN/cm2

t a = 17,71 kN/cm2

7. Outras verificações

7.1 Enrijecedores transversais intermediários - Verificação da necessidade

Fy/3 15,33 kN/cm2 Fv 25,75

Fve 24,81 kN/cm2 h/tw 45,12

Não há necessidade de enrijecedores transversais para efeito de cálculo C 1,68

d0 475,0 cm Espaçamento entre o primeiro enrij interm e o enrij de apoio

k 5,1

Retração

Temperatura

Tensões

Máximas

Carga

permanente A

Carga

permanente B

Carga

móvel

Tipo de Concreto Aço

solicitação

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45

7.2 Espessura da chapa da alma - Verificação das espessuras mínimas admissíveis

Esp. Mínima admissível I 3,37 mm Ok

Esp. Mínima admissível II 4,80 mm Ok

Não há necessidade de enrijecedores longitudinais

7.3 Flechas calculadas

CP I 0,8 cm Flecha peso próprio da viga + laje

CP II 0,23 cm Flecha demais cargas permanentes

SC 1,45 cm Flecha multidão + trem-tipo

Flecha total 2,48 cm

Contraflecha recomendada 0 cm

Rotação devido a SC 0,006 rad

7.4 Efeitos dinâmicos

Frequencia de vibração 6,01 Hz

7.5 Diafragmas intermediários

N Diafr 3 linhas

Considerando as transversinas de apoio, sempre obrigatórias

Funcionam somente para travamento das longarinas durante a concretagem, evitando flambagem lateral

Os perfis são adotados em função da esbeltez mínima, de acordo com a geometria adotada

7.7 Verificação das soldas de composição dos perfis

Sr Superior 17,85 kN/cm Força cisalham. horizontal superior

Sr Inferior -1235,05 kN/cm Força cisalham. horizontal inferior

Fvs 14,0 kN/cm2 Tensão admissível na solda

R filete 0,82 (kN/cm)/mm Para 1 cm de filete de 1 mm

Fs superior calculado 10,9 mm

Fs inferior calculado -753,1 mm

Usar espessura mínima de filete conforme recomendação AASHTO 17/2002 - 10.19 1 10.32

Fs superior 10,9 mm

Fs inferior 8,0 mm

T adm a fadiga 11,2 kN/cm P/ ciclos > 2,0E6

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46

6.5.7 Lançamento das longarinas

Para lançamento das longarinas recomenda-se a utilização de guindaste

auto propelido com as seguintes características:

Figura 20 - Lançamento das longarinas – Ponte 2.

6.5.8 Dimensionamento da meso e infra-estrutura

A meso estrutura é composta por uma cortina frontal tipo travessa sobre

o bloco de fundação, que trabalha transmitindo as cargas verticais e

horizontais simultaneamente.

Para a análise e dimensionamento dos elementos de concreto armado

da meso e infraestrutura, foram aplicadas as cargas descritas no próximo

tópico: empuxos, cargas permanentes, peso próprio, cargas móveis e

sobrecarga.

As cargas oriundas da superestrutura, horizontal e vertical, transmitidas

pelo apoio das longarinas, estão na projeção vertical dos subgrupos de duas

estacas consideradas inicialmente.

6.5.8.1 Dados para o cálculo dos esforços de terra

Densidade do aterro compactado a 95% PN = 20 kN/m3;

Coesão do material do aterro = zero;

Ângulo de atrito interno do aterro a 95% PN = 300;

Sobrecarga equivalente ao trem-tipo no pavimento = 11 kN/m2;

Coeficiente de empuxo ativo Ka = 0,32;

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47

Altura total considerada para efeito de cálculo do empuxo = 520 cm;

6.5.8.2 Cálculo do empuxo de terras

Empuxo gerado pelo equivalente Trem-tipo (correspondente a um aterro

com 0,67 m de altura).

Ea = ½ x Ka x γs x (h1 + h2)2 = 110,3 kN/m

Considerando o empuxo absorvido na totalidade pelas cortinas, para

efeito de estabilidade, temos: 110,3 x 2,9 (área de influência por pilar) = 320 kN

atuando a 150 cm da interface cortina x bloco.

Momento M0 na base da cortina = 480,0 kN.m

Peso próprio da cortina = 2,35 m2 x 25 kN/m3 x 5,2 m = 305,5 kN

Peso próprio do bloco de fundações = 1,84 m2 x 25 kN/m3 x 2,9 = 134 kN

Peso do lastro de aterro sobre o bloco de fundação = 5,6 m2 x 20 kN/m3

x 5,2 = 582,4 kN

Carga normal distribuída para 2 estacas = 305,5 + 134,0 + 582,4 = 519,3 kN

/ 2 = 510,95 kN p/ estaca.

Momento devido ao empuxo de terra = 320 * 1,5 = 480,0 kN.m

Momento devido a frenagem = 81 x 3,00 = 243 kN.m

Binário nas estacas = (480 + 243) / 2,0 = ± 361,5 kN

6.5.8.3 Reações de apoio cm hipótese de carregamento da condição de contorno 1

Re1: Fv = 510,95 + 361,5 = 872,5 kN Fh = 123,9 kN

Re2: Fv = 510,95 - 361,5 = 149,5 kN Fh = 123,9 kN

Ângulo das bielas = 500

Área das bielas em função da seção das estacas = 943 cm2

Tensão máxima nas bielas = (1,4 x 0,85 x 250) / 1,4 = 21,2 MPa (Método de

Blèvot)

Tensão na biela mais comprimida = 875,5 kN / 943 cm2 = 10,3 MPa – Ok!

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48

6.5.8.4 Dimensionamento das estacas

Profundidade de paralização assinalada na planilha correspondente à cota

de execução do ensaio SPT. Comprimento em serviço compreendido entre 1 e 20

metros de profundidade.

Profundidade de paralização assinalada na planilha correspondente à cota

de execução do ensaio SPT. Comprimento de serviço compreendido entre 1 e 12

metros de profundidade.

Carga de trabalho para estacas isoladas - VELOSO / AOKI SPT 4

D Diâmetro da estaca 20 x 15 cm

Fs Fator de segurança 2

F1 Fator função tipo de estaca 1,75

F2 Fator função tipo de estaca 3,50

Al Área lateral 7000 cm2

Ap Área transversal 25 cm2

K

Areia 1,00 Franki Aço Premo Escavada

Areia siltosa 0,80 F1 2,50 1,75 1,75 3,00

Areia silto-argilosa 0,70 F2 5,00 3,50 3,50 6,00

Areia argilosa 0,60

Areia argilo-siltosa 0,50 W estaca 36 kg/m

Silte 0,40 Peso martelo 700 Kg

Silte arenoso 0,55 Altura queda 0,5 M

Silte areno-argiloso 0,45 Prof Estimada 17 M

Silte argiloso 0,23 W total estaca 612 Kg

Silte argilo-arenoso 0,25 Wp/We 1,14379085 Entre 0,7 e 1,2

Argila 0,20 H sugerido 0,612 M

Argila arenosa 0,35

Argila areno-siltosa 0,30

Argila siltosa 0,22

Argila silto-arenosa 0,30

Em toneladas

Prof k spt Res Lat Res lat acum R Ponta P rup P adm (T) Nega (mm)

1 0,30 12 7,20 7,20 0,05 7,25 3,63 22,45

2 0,60 4 4,80 12,00 0,03 12,03 6,02 24,59

3 0,60 4 4,80 16,80 0,03 16,83 8,42 24,08

4 0,60 6 7,20 24,00 0,05 24,05 12,03 20,59

5 0,60 9 10,80 34,80 0,08 34,88 17,44 16,33

6 0,60 12 14,40 49,20 0,10 49,30 24,65 12,79

7 0,35 9 6,30 55,50 0,05 55,55 27,77 12,26

8 0,35 7 4,90 60,40 0,04 60,44 30,22 11,96

9 0,35 8 5,60 66,00 0,04 66,04 33,02 11,46

10 0,35 10 7,00 73,00 0,05 73,05 36,53 10,75

11 0,60 13 15,60 88,60 0,11 88,71 44,36 9,10

12 0,60 15 18,00 106,60 0,13 106,73 53,36 7,74

13 0,35 28 19,60 126,20 0,14 126,34 63,17 6,65

14 0,35 32 22,40 148,60 0,16 148,76 74,38 5,73

15 0,35 30 21,00 169,60 0,15 169,75 84,88 5,07

16 0,35 36 25,20 194,80 0,18 194,98 97,49 4,45

17 0,35 28 19,60 214,40 0,14 214,54 107,27 4,06

18 0,35 38 26,60 241,00 0,19 241,19 120,60 3,62

19 0,35 37 25,90 266,90 0,19 267,09 133,54 3,28

20 0,35 37 25,90 292,80 0,19 292,99 146,49 2,99

Solo

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49

Carga de trabalho para estacas isoladas - VELOSO / AOKI SPT 6

D Diâmetro da estaca 20 x 15 cm

Fs Fator de segurança 2

F1 Fator função tipo de estaca 1,75

F2 Fator função tipo de estaca 3,50

Al Área lateral 7000 cm2

Ap Área transversal 25 cm2

K

Areia 1,00 Franki Aço Premo Escavada

Areia siltosa 0,80 F1 2,50 1,75 1,75 3,00

Areia silto-argilosa 0,70 F2 5,00 3,50 3,50 6,00

Areia argilosa 0,60

Areia argilo-siltosa 0,50 W estaca 36 kg/m

Silte 0,40 Peso martelo 500 Kg

Silte arenoso 0,55 Altura queda 0,5 M

Silte areno-argiloso 0,45 Prof Estimada 13 M

Silte argiloso 0,23 W total estaca 468 Kg

Silte argilo-arenoso 0,25 Wp/We 1,068376068 Entre 0,7 e 1,2

Argila 0,20 H sugerido 0,6552 M

Argila arenosa 0,35

Argila areno-siltosa 0,30

Argila siltosa 0,22

Argila silto-arenosa 0,30

Em toneladas

Prof k spt Res Lat Res lat acum R Ponta P rup P adm (T) Nega (mm)

1 0,35 11 7,70 7,70 0,06 7,76 3,88 20,20

2 0,35 2 1,40 9,10 0,01 9,11 4,56 30,19

3 0,35 2 1,40 10,50 0,01 10,51 5,26 34,75

4 0,60 6 7,20 17,70 0,05 17,75 8,88 24,45

5 0,60 11 13,20 30,90 0,09 30,99 15,50 15,70

6 0,60 31 37,20 68,10 0,27 68,37 34,18 7,70

7 0,35 10 7,00 75,10 0,05 75,15 37,58 7,41

8 0,35 7 4,90 80,00 0,04 80,04 40,02 7,24

9 0,35 8 5,60 85,60 0,04 85,64 42,82 6,97

10 0,35 35 24,50 110,10 0,18 110,28 55,14 5,52

11 0,60 32 38,40 148,50 0,27 148,77 74,39 4,14

12 0,60 36 43,20 191,70 0,31 192,01 96,00 3,24

13 0,35 38 26,60 218,30 0,19 218,49 109,25 2,86

14 0,35 40 28,00 246,30 0,20 246,50 123,25 2,54

15 0,35 38 26,60 272,90 0,19 273,09 136,55 2,29

16 0,35 40 28,00 300,90 0,20 301,10 150,55 2,07

Solo

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7 ESPECIFICAÇÕES GERAIS EXECUTIVAS

Concreto Armado

1. Fck para cortinas, blocos de fundações, alas, tabuleiro e prelajes = 35

MPa (Ec = 28000 MPa);

2. Fck para complemento de passeio = 20 MPa (Ec = 23000 MPa);

3. O concreto deverá ser obrigatoriamente dosado com aditivo

plastificante e retardador de pega, para melhorar as condições de

lançamento e adensamento, bem como garantir o tempo em aberto

da mistura antes e durante a execução da concretagem;

4. Recomenda-se a utilização de cimentos "CP III E40 RS", " CP III E32 RS"

ou "CP II E32 RS" devido ao seu baixo calor de hidratação, reduzindo

as trincas originadas pela retração. Para os pré-moldados

recomenda-se a utilização de CP V ARI, para desforma precoce;

5. Recomenda-se o início das atividades de concretagem antes das 9:00

h da manhã em dias quentes de sol a pino para evitar perda de água

de amassamento;

6. Nunca concretar em dias chuvosos, especialmente pré-fabricados e

laje do tabuleiro;

7. O concreto deverá ser vibrado mecanicamente;

8. Diâmetro máximo característico do agregado graúdo = 12,5mm/

19mm (brita zero / brita um 50% / 50%) para Fck 35 MPa;

9. Diâmetro máximo característico do agregado graúdo = 19mm (brita

um) para Fck 20 MPa.

10. Os fios e barras de aço CA50 e CA60 deverão atender às seguintes

normas: NBR 7480, NBR 7477, NBR 6152 e NBR 6153.

11. Consumo mínimo de cimento por m3 para concreto estrutural Fck 35

MPa = 350 kg.

12. Consumo mínimo de cimento por m3 para concreto estrutural Fck 20

MPa = 300 kg.

13. O limite de tolerância para cobrimento das armaduras do concreto

armado é de 5mm, sendo que os cobrimentos nominais estão,

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sempre, referidos à superfície da armadura externa, em geral a face

externa das barras.

14. Aço estrutural CA50/CA60 – fy = 500 MPa – fy = 600 MPa marca

Gerdau, Belgo mineira ou similar.

15. No preparo, controle e recebimento do concreto deverá ser

obedecido o disposto na NBR 12655/1996.

16. Relação água/cimento máxima = 0,45.

17. Após a verificação do início da pega do concreto, as peças deverão

estar sempre molhadas, e se possível cobertas.

18. No controle tecnológico dos materiais componentes do concreto

deverá ser obedecido o disposto na NBR 12654/1992.

19. O controle tecnológico do concreto deverá ser do tipo rigoroso.

20. Não usar aditivos a base de cloretos.

21. Abatimento (slump) do concreto:

a. = 100 ± 20mm (bombeável) todas as peças.

22. As formas e escoramentos deverão ser dimensionadas e executadas

de acordo com as prescrições da NB-11 e NB-14, de modo que não

sofram deformações prejudiciais, quer sob a ação dos fatores

ambientais, quer sob a carga, especialmente a do concreto antes do

início do tempo de pega.

23. Toda peça em contato direto com o solo deverá ter base em

concreto de regularização com espessura de 10 cm.

24. Antes do lançamento do concreto, deverá ser verificada a exatidão

dimensional das formas em relação ao projeto de OAE afim de

assegurar a geometria da estrutura.

25. Todo o terreno deverá ser apiloado a 95% PN antes da aplicação da

camada de regularização.

26. Caso se utilize desmoldantes nas formas, estes deverão ser aplicados

antes da disposição das armaduras.

27. Em nenhuma hipótese o lançamento do concreto poderá ser feito

após o início da pega.

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28. As formas de madeira deverão ser molhadas até o encharcamento

instantes antes da concretagem.

29. Deverão ser usados espaçadores plásticos para garantir o cobrimento

das armaduras especificada.

30. Após a retirada das formas deverá ser feita vistoria minuciosa para

averiguar a existência de nichos de concretagem. Caso sejam

detectadas falhas, a fiscalização deverá ser informada para tomar as

providencias.

31. Para concreto fornecido por usina, deverá constar obrigatoriamente

no contrato de fornecimento:

a. Módulo de elasticidade

b. Resistência característica do concreto (Fck)

c. Consumo de cimento por m3

d. Especificações do tipo de cimento e fabricante

e. Abatimento (slump)

f. Marca e dosagem dos aditivos para concretos

g. Relação água/cimento mínima

h. Dimensão máxima característica da brita

32. Esta estrutura foi dimensionada conforme a recomendação da NBR

6118/2014, NBR 8800/2008 e Eurocode 4 en 1994-2 part 2. A sua vida

útil, baseado nas diretrizes de durabilidade, é de 50 anos ressaltando

que a cada dez anos a estrutura deverá passar por uma vistoria

minuciosa conduzida por um profissional devidamente habilitado

para tal, onde serão previstas as ações de manutenção preventiva e

corretiva quando necessário.

33. As quantidades apresentadas neste projeto devem ser conferidas

pelo executor da obra. Os materiais levantados são, tão somente,

inerentes à "estrutura da obra". Sendo assim, recomenda-se

considerar, de acordo com o critério particular de cada um, as perdas

de execução.

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Fundações

7.2.1 Ponte 1: Ponte rodoviária sobre o Córrego São Salvador

1. Medidas em centímetros;

2. Os eixos dos pilares deverão ser locados com base na planta de

locação - por coordenadas;

3. O centro de gravidade de cada grupo de estacas deverá coincidir

com o centro de carga de cada pilar;

4. As estacas serão de perfis metálicos com capacidade de carga e

nega máxima para as três últimas dezenas de golpes, conforme a

tabela abaixo:

Tabela 1 - Comprimento estimado de cravação – Ponte 1.

5. A cravação deve ser feita por martelo de queda livre. A relação entre

o peso do martelo e o da estaca deve ser no mínimo 0,7;

6. Os comprimentos de cravação estão estimados conforme Tabela 1, a

partir do nível do terreno, prof. De referência = relatório de sondagem;

7. Documentos de referência: relatórios de sondagem geotécnica

realizados pela empresa Parâmetro Ambiental Ltda;

8. Na hipótese de ocorrerem divergências tais como profundidade e/ou

nega in- compatíveis com as especificadas, paralisar a cravação e

comunicar imediatamente ao fiscal da obra;

9. As emendas serão feitas utilizando cortes oriundos do próprio perfil de

cravação, com solda elétrica, filete contínuo de espessura mínima de

10 mm - mínimo 3 passes - e eletrodo e7018 - ver detalhe;

10. O detalhamento estrutural de blocos e vigas de fundação poderá

sofrer alterações devido a necessidade de considerar eventuais

excentricidades e/ou perda de estaca durante a cravação.

Recomenda-se não providenciar formas e armação dos blocos antes

da liberação da fiscalização;

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11. As estacas não deverão ser pintadas;

12. Como as estacas ficarão com as suas cotas de arrasamento muito

abaixo da cota do primitivo, recomendamos o uso de complementos

de cravação para economizar perfis;

13. Deve-se observar a retilinidade das estacas. Não serão admitidos

perfis com mais de 0,2% de flecha máxima em relação ao seu

comprimento total;

14. Todas as estacas deverão ser ensaiadas por método dinâmico, com

medição de nega e repique em todas as estacas. Elaborar diagrama

de cravação para 100% das estacas;

15. Estas especificações seguem de uma forma geral a NBR 6122/2010

ABNT, projeto e execução de fundações, a qual deve ser seguida nos

casos omissos.

7.2.2 Ponte 2: Ponte rodoviária sobre o Córrego Campo Novo

1. Medidas em centímetros;

2. Os eixos dos pilares deverão ser locados com base na planta de

locação - por coordenadas;

3. O centro de gravidade de cada grupo de estacas deverá coincidir

com o centro de carga de cada pilar;

4. As estacas serão de perfis metálicos com capacidade de carga e

nega máxima para as três últimas dezenas de golpes, conforme a

tabela abaixo:

Tabela 2 - Comprimento estimado de cravação - Ponte 2.

5. A cravação deve ser feita por martelo de queda livre. A relação entre

o peso do martelo e o da estaca deve ser no mínimo 0,7;

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6. Os comprimentos de cravação estão estimados conforme Tabela 2, a

partir do nível do terreno, prof. De referência = relatório de sondagem;

7. Documentos de referência: relatórios de sondagem geotécnica

realizados pela empresa Parâmetro Ambiental Ltda;

8. Na hipótese de ocorrerem divergências tais como profundidade e/ou

nega in- compatíveis com as especificadas, paralisar a cravação e

comunicar imediatamente ao fiscal da obra;

9. As emendas serão feitas utilizando cortes oriundos do próprio perfil de

cravação, com solda elétrica, filete contínuo de espessura mínima de

10 mm - mínimo 3 passes - e eletrodo e7018 - ver detalhe;

10. O detalhamento estrutural de blocos e vigas de fundação poderá

sofrer alterações devido a necessidade de considerar eventuais

excentricidades e/ou perda de estaca durante a cravação.

Recomenda-se não providenciar formas e armação dos blocos antes

da liberação da fiscalização;

11. As estacas não deverão ser pintadas;

12. Como as estacas ficarão com as suas cotas de arrasamento muito

abaixo da cota do primitivo, recomendamos o uso de complementos

de cravação para economizar perfis;

13. Deve-se observar a retilinidade das estacas. Não serão admitidos

perfis com mais de 0,2% de flecha máxima em relação ao seu

comprimento total;

14. Todas as estacas deverão ser ensaiadas por método dinâmico, com

medição de nega e repique em todas as estacas. Elaborar diagrama

de cravação para 100% das estacas;

15. Estas especificações seguem de uma forma geral a NBR 6122/2010

ABNT, projeto e execução de fundações, a qual deve ser seguida nos

casos omissos.

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8 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

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9 TERMO DE ENCERRAMENTO

O presente volume contém 57 (cinquenta e sete) folhas, numericamente

ordenadas, em ordem crescente, incluindo esta.

Vitória(ES), 10 de setembro de 2017.

_______________________________________

Regiovilson Angelo da Silva

Engº Coordenador

(27) 998489281

[email protected]